VESTIR · Nº 80 · MODATEX · Centro de Formação Profissional da Indústria Têxtil, Vestuário, Confecção e Lanifícios · Diretor: José Manuel Castro · 2018 · Distribuição Gratuita
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Editorial José Manuel Castro Presidente do Conselho de Administração do Modatex
Num tom quase profético, Tolentino de Mendonça (Elogio da Sede) cita Saint-Exupéry para propor uma outra leitura acerca do que nos move para um projeto e da força que nos anima na busca de sentido(s) no impulso de viver “Se quiseres construir um navio, não comeces por dizer aos operários para juntar madeira ou preparar as ferramentas; não comeces por distribuir tarefas ou por organizar a atividade: Em vez disso, detém-te a acordar neles o desejo do mar distante e sem fim. Quando estiver viva esta sede meter-se-ão ao trabalho para construir o navio”. Este porto de partida, este lugar de trabalho, (re)marca o desejo da revista VESTIR: aproximar saberes, evidenciar percursos, revelar projetos, enunciar perspetivas, partilhar informações, através dos contributos apurados na mescla dos variados contextos da ação do MODATEX. Este número da VESTIR procura dar um enfoque particular ao valor do trabalho/emprego no âmbito da indústria do vestuário e confeção, contributo essencial para o desenvolvimento económico e progresso das empresas do sector, suportado nas capacidades e competências dos seus recursos humanos e afirmação essencial de dignidade na construção de projetos de vida. Este número da VESTIR anuncia também a partida da Sónia Pinto para outros projetos profissionais. Os sete anos de existência do (e no) MODATEX estão profundamente marcados pela forma como conseguiu manter viva esta “sede” de construção de um novo centro, assente na herança do(s) passado(s), mas voltado para os desafios incertos e exigentes do futuro. Nem sempre o tempo cronológico é juiz fiável na avaliação das mudanças, mas seguramente hoje, no MODATEX, todos abraçamos a missão, a visão de Liderar na Qualificação para o Sector do Têxtil e Vestuário! Brilhante trabalho, pois, Sónia Pinto.
3 Formação, emprego e empregabilidade: aprender a dançar com as músicas deste tempo? 5 Rumo aos novos perfis profissionais 8 CENIT: Comércio externo português de têxteis e vestuário Junho/2018 11 Feiras Internacionais Plano 2018 12 Inquérito a ex-formandos 2011-2016 ·
18 Projetos transnacionais · Modatex aumenta atividade no âmbito do Erasmus + 22 Open Day Modatex 23 Fórum da Indústria Têxtil · Respostas rápidas para desafios constantes 24 EuroSkills · Modatex dominou Campeonato Nacional 25 Breves
Empregabilidade e Qualidade distinguem
28 Visitas Institucionais
Modatex
30 Plano de Formação · 2º Semestre 2018
14 Relatório de Execução Física e Financeira IEFP 2017 15 “Sector Têxtil: Constrangimentos vs. Potencialidades” · A importante batalha das qualificações 16 Responsabilidade Social · Projeto Ciano no Modatex Porto
34 Encontro Intercolor · maio 2018 38 42ª edição do Portugal Fashion 44 ModaLisboa · Prémios distinguem a formação do Modatex 50 Trabalho de equipa cria coordenados para desfile · I Mostra Internacional de Rendas de Bilros Serra D’El Rei
Design do coordenado: Ágata Gonçalvres · Fotografia: MODATEX
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Formação, emprego e empregabilidade: aprender a dançar com as músicas deste tempo? José Manuel Castro Presidente do Conselho de Administração do Modatex
Certa é a certeza da incerta estabilidade dos cenários que vêm sendo construídos sobre o futuro do trabalho e as suas interações com os processos de formação/qualificação profissional. A estruturação do mercado de trabalho também parece não ter uma relação direta e consistente com os sistemas de Educação e Formação Profissional, mesmo que influencie, indubitavelmente, a transição dos jovens e adultos para um emprego. Ao longo dos (seus) tempos a formação profissional sempre nos pareceu uma bússola segura na compreensão dos mapas onde se entrecruzavam os percursos de aprendizagem/qualificação e o trabalho/emprego. Formação profissional que Luís Imaginário (2011) define como uma intervenção educativa que visa intencionalmente gerar qualificações profissionais; enquanto modo de capacitação para o desempenho do papel de trabalhador, os percursos de formação sempre destacaram a relevância dos múltiplos papeis sociais que interligam a totalidade da nossa existência. Esta visão confronta-se hoje com discursos contrastantes que afirmam o trabalho ora como direito ora como responsabilidade, onde na sua aparente descentração face aos projetos de vida e ao primado do pleno emprego (ou emprego pleno?) se anuncia a promessa da plena empregabilidade. No esfarelar da confiança num emprego para a vida, garante-se agora a expectativa da empregabilidade ao longo da vida. No horizonte do ano 2025 (daqui a 6 anos…), e na perspetiva do Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional (CEDEFOP) a proporção de
trabalhadores que exercem profissões altamente qualificadas irá aumentar: 44,1% da população empregada exercerá um trabalho altamente qualificado, face aos 41,9% em 2010 e 36,5% em 2000. Porém, também a percentagem de empregos não qualificados registará um aumento, mesmo que incipiente, situando-se nos 11,2% face aos 9,8% em 2000 e 10,2% em 2010. Este incremento ligeiro (e inesperado?) dos empregos “não qualificados” (tradicionalmente com um baixo nível de qualificação ou nenhuma formação), implicarão ainda assim um conjunto de tarefas cada vez mais exigentes, onde mais do que o nível de qualificação exigido, terá de se ter em conta a evolução do grau de complexidade da rotina nas funções a desempenhar. Todavia e de forma expressiva, até ao ano de 2025 (CEDEFOP), irão destacar-se os empregos que não possam ser facilmente substituídos por via da tecnologia, das mudanças organizacionais ou da externalização de funções. Então que “proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol?” (Ec3:9) No trilho de perplexidades deste futuro, a exigência do direito a um trabalho digno e com direitos, confrontar-se-á inevitavelmente com a inadiável necessidade de sustentabilidade do nosso planeta, única forma de assegurar trabalho para as gerações futuras. Exigente desafio será a agenda do trabalho sustentável, face às mudanças na natureza do trabalho, as alterações climáticas, acesso a recursos naturais, a longevidade e envelhecimento da população ativa. A frágil e fragmentada representação so-
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cial dos sistemas de educação/formação profissional em Portugal tem caminhado a par da sua “invisível” relação com o desenvolvimento económico e coesão social. Ainda assim os modelos que parecem funcionar com melhores níveis de desempenho, evidenciam um elevado nível de desenvolvimento “ecológico” e coordenação/cooperação entre o estado, as entidades formadoras, os empregadores, outros parceiros sociais e a própria comunidade. O investimento em competências deverá ser visto pelas empresas como sendo estrategicamente importante para a sua competitividade, produtividade e capacidade de atrair talento. Neste campo as pequenas e médias empresas precisarão de apoio e incentivos para investir nas competências dos seus trabalhadores e serão necessárias medidas específicas para garantir oportunidades de formação e de desenvolvimento abrangendo quer os jovens e adultos pouco qualificados quer os altamente qualificados. No atual contexto demográfico português acentua a visibilidade acerca da situação dos jovens que não estudam, não trabalham nem estão em formação (NEETs) em contraponto com o progressivo envelhecimento da população ativa (onde cerca de 47% tem idades compreendidas entre os 45 e 65 anos) Neste milénio este foi um dos focos das intervenções de educação de adultos e de aprendizagem ao longo da vida. Em Portugal, 62% das pessoas entre os 25 e os 64 anos de idade não concluíram o ensino secundário e a maioria destes adultos fará parte da população ativa durante muitos anos, sendo por isso essencial dar-lhes oportunidades para participar em atividades de aprendi-
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zagem permanente e para melhorar as suas competências de base. Daí a importância na utilização da experiência acumulada pelos trabalhadores seniores e preservação de uma força de trabalho idosa (mas não envelhecida…) que raramente está nas prioridades estratégicas dos responsáveis dos recursos humanos das empresas; os desafios do “reskilling” (atualização de competências) dos atuais empregados serão obrigatoriamente parte do processo de mudança da mão-de-obra e esforços de planeamento futuro (o mais difícil desafio estratégico!). Ao mesmo tempo nos jovens NEETs, importa assegurar que os programas de apoio sejam atrativos e coerentes, a par de um sistema de informação e de orientação profissional bem estruturado, visando essencialmente promover o incremento da qualificação e competências da população jovem de Portugal. Os jovens NEET, filhos da incerteza líquida dos nossos tempos, são quem mais nos angustiam face à aparente imprevisibilidade do seu “encaixe” profissional (histórico lugar da certeza da orientação…) nas (atuais) oportunidades de trabalho/emprego. Saberão eles dançar as (novas) músicas deste tempo? Face à incerteza do “emprego certo” vale a pena então voar arriscadamente nas asas da esperança na empregabilidade? Tradicionalmente a empregabilidade costuma ser percebida com um conceito unidimensional, com base na capacidade para obter e manter empregos (tanto dentro como entre organizações). Como processo individual, pressupõe (por parte da pessoa) uma ação amplamente flexível, num mercado de emprego desregulado. Hoje importa destacar a importância de três dimensões associadas a este constructo: a identidade vocacional (conjunto de representações acerca das experiências e aspirações vocacionais - formação e trabalho -), a adaptabilidade pessoal (otimismo, Locus de controlo interno, autoeficácia generalizada, abertura/flexibilidade, propensão/predisposição para aprender) e o capital humano e social (nível educacional, a experiência profissional de um indivíduo e a rede de conhecimentos e o poder de influência). Será o somatório pessoal da construção experien-
cial e investimento nessas dimensões que assegurará aos indivíduos uma maior confiança no confronto com duas perspetivas de empregabilidade: a empregabilidade de iniciativa e a empregabilidade interativa. A empregabilidade de iniciativa considera que as carreiras individuais são um produto da capacidade dos indivíduos em mudar de papel no interior das organizações, seja porque surgiu uma oportunidade seja porque a isso é obrigado por via das reestruturações internas; considera que uma carreira bem-sucedida requer o desenvolvimento de competências transferíveis e que permitam a mobilidade entre papéis profissionais. A empregabilidade interativa acrescenta a esta lógica individualista uma dimensão interdependente e coletiva na determinação da empregabilidade, considerando que a empregabilidade individual é condicionada pelas regras de funcionamento do mercado de trabalho, pelas dinâmicas dos ciclos económicos; neste caso, chama a atenção para a sua relação/articulação com a empregabilidade dos restantes membros do grupo profissional de pertença e com as oportunidades, instituições e regras que regulam o mercado de emprego. Músicas difíceis as destes tempos: com que competências competiremos, como distinguir o imediato do emergente, a necessidade da perenidade, a urgência da tendência, o essencial do acessório, a premência da permanência, o fim da finalidade? Exigem-se formas de visibilidade e inteligibilidade da confluência entre sistemas de formação profissional de qualidade, cujo reconhecimento social e profissional permita o desenvolvimento de percursos, processos e modalidades de qualificação que assegurem o desenvolvimento humano holístico e inclusivo. A Educação/Formação não deverá servir apenas para fornecer pessoas qualificadas para o mundo da economia, nem se destina unicamente ao ser humano enquanto agente económico: na sua essência visa a realização completa do homem, na sua riqueza e complexidade de expressões: “individuo, membro de uma família e de uma coletividade, cidadão, produtor, inventor de técnicas, criador de sonhos.” (F.Mayor Zaragoza)
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Rumo aos novos perfis profissionais Pedro Guimarães Chefe de Unidade da Qualificação e Planeamento Estratégico do Modatex
Desde a criação do Modatex em 2011 e no passado, nas três instituições que o antecederam, os perfis profissionais tiveram no mercado constante evolução, sempre enquadrada com os sistemas conjunturais, bem como com os modelos de negócios das empresas, quer ao nível do perfil dos candidatos disponíveis para formação, quer ao nível do referencial formativo e saída profissional.
rota internacional dos têxteis e que tem incrementado a forte imagem do setor têxtil e vestuário no mercado, junto das pessoas, das famílias e de quem trabalha no setor, há hoje uma forte notoriedade no setor têxtil e vestuário, com suporte na moda, mas também em todo o envolvimento das empresas do setor e de todos os que nelas trabalham.
Nos princípios pedagógicos do Modatex está incluído o desenvolvimento de atividades formativas como o modelo de incorporação e desenvolvimento de competências, com atividades tão próximas quanto possível às da realidade da indústria, na simulação efetiva dos cenários das várias áreas das empresas do setor têxtil e vestuário. Os modelos formativos do Modatex, assentes em aprendizagem significativa dos formandos, tiveram, desde o passado mais longínquo até ao mais recente, procura pelo mercado nas áreas de caráter mais produtivo. Atualmente verifica-se maior procura pela evolução na capacidade criativa e de desenvolvimento de produto, na força de vendas no contexto internacional, no marketing orientado para o marketing digital de moda, gestão eficaz dos processos, acabamentos têxteis, logística da distribuição, gestão global e gestão financeira. O setor têxtil e vestuário tem tido como fator de competitividade o “Time to Market”, a capacidade de resposta rápida entre a criação e desenvolvimento de produto e a entrega das encomendas ao cliente, com suporte numa dinâmica “Just in Time” de elevados graus de desempenho em todos os segmentos de trabalho das empresas. Os modelos formativos acompanham a evolução dos modelos de negócios das empresas, assentes atualmente muito no modelo B2B por via do “Private label”, assim como dos negócios entre a rede de fornecimento do setor têxtil e vestuário, em toda a sua fileira, no modelo em fase de crescimento na gestão de marca e moda e distribuição em B2C, assim como no modelo dos têxteis de aplicação técnica. Por força dos modelos de negócios das empresas pelo natural desenvolvimento do posicionamento do “made in Portugal” na
As novas necessidades de especialização dos colaboradores das empresas, a que o Modatex não é alheio, pela parceria e proximidade às empresas do setor e necessariamente pela intervenção formativa nas empresas que é hoje 40% da atividade do centro, induzem também os novos perfis para a qualificação profissional dos novos recursos para o setor. Face à necessidade de especialização dos atuais colaboradores das empresas, acrescida dos novos recursos qualificados procurados no território nacional, o Modatex desenvolveu, a partir da evolução dos já existentes, novos perfis profissionais, incorporando as seguintes áreas formativas: ·· Modelação de vestuário com CAD integrado ·· Marketing digital de Moda ·· Comércio internacional têxtil e vestuário ·· Logística e distribuição na ITV ·· Sistemas informáticos de suporte ao desenvolvimento de produto nas áreas de estamparia, tecelagem e malhas, assim como aos produtos e processos produtivos ·· Merchandising de Moda ·· Gestão eficaz dos processos ·· Métodos e tempos de trabalho aplicado à ITV ·· Informática Aplicada ao Design ·· Processos operativos na fileira têxtil e vestuário ·· Técnicas de costura ·· Design Moda ·· Coaching & PNL
Novas necessidades, novos perfis
A Modelação de vestuário com CAD integrado responde à necessidade crescente de desenvolvimento de produto, que por via de empresas com marca própria e desenvolvimento de coleções ou de empresas no siste-
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ma “Private Label”, carece de recursos qualificados para o desenvolvimento de moldes de base, bem como em rápidas adaptações com recurso aos sistemas CAD. O Marketing Digital de Moda surge como o contributo do Modatex para o crescimento da economia digital, na qualificação de recursos para a vertente comercial e marketing que privilegie a promoção, o relacionamento e a negociação por sistemas digitais assentes no marketing relacional. O comércio internacional têxtil e vestuário centra-se na pesquisa, prospeção e penetração em novos mercados, acrescidas do estabelecimento de novas relações comerciais, assim como nos sistemas de logística internacional de transportes, Incoterms e sistemas de seguros, crédito e pagamento. A Logística e a distribuição na ITV foca-se não só na lógica interna de gestão de armazéns e materiais intermédios da produção, mas também na distribuição ao ponto de venda e no sistema de transportes. No âmbito da indústria 4.0, o desenvolvimento criativo de produto têxtil, assim como a interação com o cliente até à aprovação da amostra, tem hoje enfoque em sistemas informáticos, com controlo online de situação de encomendas, no garante e resposta rápida ao cliente. O merchandising de moda abrange a gestão da apresentação de produto, a organização de eventos e participação em feiras internacionais, assim como a gestão do ponto de venda. A gestão eficaz dos processos, com base no planeamento e gestão de produto adequado, tem como objetivo a minimização de custos de produção. Os métodos e tempos de trabalho são uma ferramenta da gestão eficaz dos fluxos produtivos no garante da eficiência dos sistemas. A informática aplicada ao design usa ferramentas para o desenvolvimento criativo de produto têxtil e moda, assim como a sua apresentação e comunicação. Os processos operativos em toda a fileira têxtil e vestuário são desenvolvidos com base no conhecimento tecnológico, na experiência e aptidão, mas também no trabalho em equipa. A área profissional mais
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Formar para Empregar na Valérius Têxteis
procurada, dependente muito da expansão das empresas pelo crescimento das exportações no setor do vestuário, é a área da costura industrial. Nesta área o Modatex tem desenvolvido o novo perfil de técnicas de costura, assentes em competências de materiais têxteis, de modelação, de métodos de trabalho, croqui técnico e fichas técnicas, língua inglesa e trabalho em equipa, acrescido das competências técnicas de costura na composição dos mais diversos artigos de tecido e malha, refletindo assim a nova abordagem à costura industrial. Por fim, o Design de Moda como o perfil criativo do produto vestuário, propicia notáveis níveis de comunicação pelo impacto público da moda por todo o mundo, dando destaque à moda portuguesa por excelência, pela inovação e competência técnica de criação conceptual de coleções, nos conceitos modernos do marketing de moda. O Design de Moda do Modatex possui, assim, um perfil distintivo, tendo por base o modelo técnico e pedagógico desta formação, assente em projeto e no desenvolvimento de produto. O Coaching & PNL não sendo uma área de perfil profissional, é uma competência transversal a todos os perfis profissionais. Para além do domínio de competências tecnológicas de um formando, são efetivamente as competências comportamentais, assentes na gestão emocional, na comunicação horizontal e vertical e no trabalho em equipa, que diferenciam o maior valor dos perfis profissionais. O Modatex dá relevância a estas competências no desenvolvimento de todos os perfis profissionais. O Modatex apresenta assim as suas inovações incrementais, desenvolvidas ao longo dos anos, e que constituem hoje o desafio e a resposta do centro a toda a fileira têxtil e vestuário nos novos perfis, adequados às necessidades expressas pelas empresas.
O Modatex e o Grupo Valérius têm já uma longa parceria em termos de formação. O seu mais recente projeto conjunto teve como destinatários os ex-colaboradores da Empresa Ricon, que foram entretanto contratados pela unidade de Ribeirão do Grupo Valérius. Em Abril, a Valérius fez uma parceria com o Modatex no sentido de desenvolver um projeto de Formar para Empregar. Foram desenvolvidas quatro ações de formação, que envolveram um total de 102 formandos. Cada ação de formação teve um total de 420 horas, tendo sido distribuídas da seguinte forma: 25 horas de formação em trabalho de equipa, 25 horas de materiais têxteis, 50 horas de confeção e 320 horas de Formação Prática em Contexto de Trabalho. No final, todos os formandos ficaram empregados. Foi também desenvolvido, em paralelo, o processo de RVCC PRO que permitirá a certificação de todos os formandos envolvidos. Em entrevista à VESTIR, José Manuel Vilas Boas Ferreira, Presidente de Valérius Têxteis, falou sobre esta parceria. Como surgiu a ideia desta formação para as ex-colaboradoras da Ricon? No âmbito da aquisição dos ativos de algumas das empresas do Universo Ricon e no desenrolar do projeto de contratação de cerca de 150 trabalhadores, na sua maioria provenientes do ex-Grupo Ricon, detetou-se a necessidade de romper com o passado, de valorizar a vertente humana e os relacionamentos interpessoais, assim como sensibilizar para a importância e incentivar a qualificação profissional dos trabalhadores. Todo o período conturbado e de extrema exposição social em que se viram envolvidos trouxe desconfianças e agudizou alguns conflitos entre os ex-trabalhadores da Ricon. Por tudo isso, entendeu-se que um período de formação, com uma forte componente relacional, permitiria alicerçar e facilitar a reentrada desses trabalhadores no mercado de trabalho, bem como desenvolver e potenciar as suas capacidades profissionais.
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Em que medida o Modatex foi importante para este projeto? O Modatex foi e continua a ser um parceiro de extrema importância em todo este projeto. O Modatex acompanhou-nos desde o primeiro momento, vivendo as nossas dificuldades e partilhando connosco soluções eficazes. Atendendo a que os ex-trabalhadores do Grupo Ricon provinham de diferentes unidades, o Modatex fez a devida articulação e foi a maior fonte de motivação entre todos. Adaptou os conteúdos formativos às necessidades concretas e ajustou-se à visão pretendida para este projeto. Das parcerias que têm desenvolvido com o Modatex – não só nesta ação – mas também em ações anteriores, qual a vossa opinião sobre a formação do centro? O Modatex é um parceiro de extrema importância. É admirável a forma como o Modatex procura corresponder às necessidades concretas das empresas e ajustar-se à cultura de cada uma. Com muito rigor e empenho, o Modatex tem partilhado connosco soluções eficientes e com elevado grau de sucesso. Avaliando o Modatex, numa escala de 01 a 10, onde 01 é muito mau e 10 é excelente, atribuiria ao Modatex a pontuação de 8,5.
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Micaela Larisch
Um exemplo da empregabilidade de jovens através da Formação Prática em Contexto de Trabalho (FPCT)
DR
A empresa Micaela Larisch, tendo o Modatex como parceiro, continua a apostar numa formação diferenciadora e que prepara os jovens para o mercado de trabalho.
A parceria entre a empresa Micaela Larisch e o Modatex é um caso de sucesso envolvendo a formação de jovens e a sua preparação para o mercado de trabalho. O Modatex, no âmbito da formação de jovens, desenvolve formação na modalidade da Aprendizagem, enquadrada com o Catálogo Nacional de Qualificações em cursos de dupla Certificação (Certificação Escolar do 12º ano e Certificação Profissional na respetiva saída profissional do curso). Estes cursos contemplam formação em alternância, entre o centro e as empresas de realização de estágios (formação em contexto de trabalho), durante os 3 períodos do curso. A carga de estágio - consubstanciado na formação escolar e tecnológica com prática simulada realizada no Modatex - é crescente ao longo do curso, por forma a garantir uma maior permanência dos formandos nas empresas. Esta modalidade, por estar orientada para jovens (até aos 24 anos) e por ter uma componente de formação nas empresas com tutoria, contribui para o rejuvenescimento dos quadros técnicos do setor têxtil e vestuário. Neste sentido, o Modatex, entre as inúmeras empresas disponíveis para o acolhimento de formandos em estágio, procura as que têm boa preparação pedagógica de enquadramento de jovens em estágio, no sentido de encontrar uma tutoria mobilizadora de motivações e capaz de gerar novas aprendizagens no contexto do trabalho.
Fazer passar os formandos pelas diversas áreas da empresa, enquadrá-los no trabalho em equipa e identificar os seus pontos fortes e fracos como oportunidades para o desenvolvimento estruturado de competências, são conceitos pedagógicos desenvolvidos pelo Modatex em articulação com as empresas e adequados a cada caso.
Entrevista com Micaela Larisch, administradora da empresa Micaela Larisch Há quanto tempo recebem formandos do Modatex? Somos parceiros do Modatex, com uma cadência regular, desde 2012. Quais são as principais qualidades destes formandos? Terem formação específica de áreas em que a nossa empresa consegue complementar a sua formação. A formação do Modatex prepara os alunos para ingressarem no mercado de trabalho? O Modatex prepara os formandos em termos técnicos, para a sua inserção no mercado de trabalho, mas muitas vezes se evidencia que as bases que os formandos têm em termos sociais são uma barreira à inserção; é um campo de atuação difícil para quem intervém no processo formativo, mas o Modatex demonstra empenho para ajudar a ultrapassar essa questão.
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O facto de esta empresa trabalhar um tipo de vestuário muito específico é desafiante para os formandos ou, por outro lado, causa maior dificuldade? A meu ver, é especialmente enriquecedor, porque o nosso trabalho envolve imensos materiais de diferentes características, com um tratamento de moldes e técnicas que raramente se conseguem encontrar todas numa só empresa. Temos uma grande preocupação na formação que damos, no sentido de fornecer instrumentos que possam servir no futuro desempenho de funções, ainda que venham a ser totalmente diferentes dos praticados connosco. Qual a principal vantagem no acolhimento destes estagiários? Para os formandos, é o complemento da formação que não é possível terem em aula e a possibilidade de passarem por diversas secções, dado que a nossa empresa é uma marca e tem o circuito completo, desde a criação até ao produto acabado. Para nós, tem vários sentidos: em primeiro lugar, vemos como uma missão, como complemento à necessidade do mercado formativo, sendo uma espécie de laboratório, em que vamos evoluindo e aperfeiçoando a passagem de testemunho ao longo dos anos. Em última instância, é uma forma de captação de talentos que poderão vir a engrossar a nossa equipa técnica, na medida da necessidade. Por outro lado, é enriquecedor termos elementos novos na nossa equipa (ainda que por pouco tempo), que nos obrigam a repensar alguns métodos já implementados.
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CENIT
Comércio externo português de têxteis e vestuário Junho/2018
Os produtos têxteis e de vestuário representaram, no primeiro trimestre de 2018, uma proporção de 9,5% do total das exportações portuguesas de bens, apresentando um valor na ordem dos 1.363,85 milhões de euros. A quota anual dos produtos têxteis e vestuário no total das exportações de bens registou uma evolução negativa em 2017, sendo verificada uma proporção de 9,5%, abaixo dos 10,1% observados no ano anterior, bem como dos 10,3% verificados em 2010 e dos 13,2% em 2005. De referir que as exportações totais de bens cresceram 47,8% entre 2010 e 2017, enquanto as exportações de têxteis e vestuário registaram uma subida de 36,1% em igual período.
Exportações de têxteis e vestuário
De acordo com os dados do INE, o valor das exportações portuguesas de têxteis e vestuário evidenciou uma descida de 0,2% entre janeiro e março de 2018, relativamente ao período homólogo do ano passado. Este resultado surge da descida de 0,7% nas exportações destinadas ao mercado Intra-UE e da subida de 2,4% nas exportações Extra-UE. As exportações destinadas ao mercado Intra-UE representaram 84% do valor exportado, ficando cifradas nos 1.138,95 milhões de euros, enquanto as exportações Extra-UE representaram 16% do valor ex-
portado e ficaram cifradas nos 224,90 milhões de euros. De referir que o valor das exportações portuguesas de têxteis e vestuário registou uma evolução positiva ao longo de 2017 (para 5.231,24 milhões de euros), evidenciando uma subida de 3,9% relativamente ao ano anterior. Este resultado vem na sequência de uma subida de 2,2% nas exportações para o mercado Intra-UE, enquanto as exportações para o mercado Extra-UE conheceram um aumento de 13,1%. Analisando a evolução ao longo dos primeiros três meses do corrente ano das duas principais categorias de produtos (com uma quota conjunta acima dos 60% das exportações), verifica-se que as exportações de vestuário de malha (categoria 61) decresceram 0,6%, enquanto as exportações de vestuário exceto malha (categoria 62) registaram uma quebra de 4,0%. No caso do vestuário de malha, o mercado Intra-UE caiu 0,4% (representou 93% do total exportado, para 520,24 milhões de euros) e o mercado Extra-UE registou uma descida na ordem dos 3,3% (representou 7% do total, para 40,40 milhões de euros) no primeiro trimestre de 2018, relativamente a igual período do ano transato. As exportações de vestuário exceto malha (vestuário em tecido) destinadas ao mercado Intra-UE diminuíram 5,4% (repre-
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sentou 87% do total, para 230,70 milhões de euros), enquanto as exportações Extra-UE cresceram 6,7% (representou 13% do total, para 33,68 milhões de euros). Relativamente ao desempenho das duas principais categorias no ano 2017, verificou-se uma subida de 2,7% nas exportações de vestuário de malha (categoria 61), para 2.157,84 milhões de euros, enquanto as exportações de vestuário exceto malha (categoria 62) registaram uma subida de 1,5%, para 1.001,96 milhões de euros. No caso do vestuário de malha, o mercado Intra-UE evidenciou uma subida na ordem de 2,0%, enquanto o mercado Extra-UE cresceu 12,5%. As exportações de vestuário exceto malha para o mercado Intra-UE aumentaram 1,0% em 2017, enquanto as exportações Extra-UE subiram 5,3%. No que se refere às exportações de outros têxteis confecionados (categoria 63, terceira principal com uma quota acima de 10% das exportações), que incluem a grande proporção dos têxteis-lar, foi registada uma subida de 0,2% nos primeiros três meses de 2018, resultante de um aumento de 1,1% no mercado Intra-UE (representou 74% do total, para 112,22 milhões de euros) e uma diminuição de 2,4% no mercado Extra-UE (representou 26% do total, para 39,63 milhões de euros).
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Portugal: exportações de têxteis e vestuário (valor, 1.000.000 EUR) 6,000 5,000 4,000 3,000 2,000 1,000 0
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Têxtil (M€)
Exportações (€) de bens por Local de destino e Tipo de bens (Nomenclatura combinada - NC8); Anual (1) Local de destino: Mundo Tipo de bens (Nomenclatura combinada - NC8) €
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Matérias têxteis e suas obras
4 097 353 759 4 229 078 550 4 352 314 964 4 087 790 958 3 501 234 149 3 843 827 669 4 166 848 470 4 126 658 190 4 288 147 151 4 617 235 287 4 810 727 436 5 035 792 328 5 231 241 161
Vestuário e seus acessórios, de malha
1 690 392 263 1 753 637 878 1 763 951 959 1 666 681 468 1 468 228 783 1 537 816 786 1 627 024 854 1 589 679 614 1 699 457 568 1 841 347 879 1 881 151 491 2 100 277 196 2 157 841 869
Vestuário e seus acessórios, exceto de malha M€
851 973 947 2005
843 793 660 2006
871 944 968 2007
817 417 314 2008
687 858 334 2009
763 694 317 2010
831 454 596 2011
883 136 744 2012
849 768 200 2013
939 135 652 2014
990 110 274 2015
987 178 604 1 001 958 356 2016
2017
Vestuário (M€)
2 542
2 597
2 636
2 484
2 156
2 302
2 458
2 473
2 549
2 780
2 871
3 087
3 160
Têxtil (M€)
1 555
1 632
1 716
1 604
1 345
1 542
1 708
1 654
1 739
1 837
1 939
1 948
2 071
Portugal: exportações de têxteis e vestuário (valor, 1.000.000 EUR) 6,000 5,000
Durante 2017, as exportações de outros têxteis confecionados (categoria 63) evidenciaram um crescimento de 0,4%, para 631,72 milhões de euros, resultante de uma descida de 3,7% no mercado intracomunitário e uma subida de 10,4% no mercado extracomunitário. Para além das três principais categorias de produtos, salienta-se no primeiro trimestre do ano, entre as categorias com maior representatividade (quota na ordem de 3% do valor total das exportações de têxteis e vestuário), o desempenho dos tecidos impregnados e revestidos (categoria 59) com uma subida de 14,9%, das fibras sintéticas ou artificiais descontínuas (categoria 55) com uma subida de 9,6% e dos artigos de algodão (categoria 52) com uma subida de 1,8%. Pela negativa, o destaque vai para os tecidos de malha (categoria 60) com uma descida de 14,8% e as pastas, feltros, falsos tecidos e cordoaria (categoria 56) com uma descida de 6,3%.
Principais mercados de destino
Considerando o conjunto das exportações portuguesas de têxteis e vestuário de janeiro a março de 2018, verifica-se que o principal mercado de destino é a Espanha, com uma proporção de 30,2% e um valor na ordem dos 412,10 milhões de euros. Na segun-
4,000
da posição encontra-se a França, com uma 3,000 proporção de 14,2% e um valor na ordem 2,000 dos 193,86 milhões de euros. Nas posições 1,000 seguintes surgem a Alemanha com uma 0 proporção de 9,3% e valor de 127,32 milhões 2005 2006 2007 2008 de euros, o Reino Unido com 7,6% e valor de 103,42 milhões de euros e a Itália com uma proporção de 5,8% e valor de 79,56 milhões de euros. A listagem dos principais destinos das exportações de têxteis durante os primeiros três meses de 2018 é encabeçada pela Espanha, com uma quota de 18,1% e um valor de 97,34 milhões de euros (registou uma descida de 2,3% em relação a igual período de 2017). Nas posições seguintes encontram-se França com uma quota de 13,9% e um valor de 74,85 milhões de euros (subida de 4,6% em relação ao período homólogo), Alemanha com uma quota de 9,1% e um valor de 49,22 milhões de euros (subida de 4,3% em relação ao período homólogo), Estados Unidos com uma quota de 8,6% e um valor de 46,56 milhões de euros (descida de 1,2% em relação ao período homólogo) e Reino Unido com uma quota de 6,3% e um valor de 34,07 milhões de euros (subida de 1,7% em relação ao período homólogo). Relativamente à listagem dos principais destinos das exportações de vestuário durante os primeiros três meses de 2018, esta
9
é também encabeçada pela Espanha, com uma quota de 38,2% e um valor de 314,76 milhões de euros (registou uma descida de 9,5% em relação a igual período de 2017). Nas posições seguintes aparecem Fran2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 ça com uma quota de 14,4% e um valor de Vestuário (M€) Têxtil (M€) 119,01 milhões de euros (subida de 6,4% em relação ao período homólogo), Alemanha com uma quota de 9,5% e um valor de 78,11 milhões de euros (descida de 1,9% em relação ao período homólogo), Reino Unido com uma quota de 8,4% e um valor de 69,36 milhões de euros (descida de 11,3% em relação ao período homólogo) e Itália com uma quota de 5,8% e um valor de 47,46 milhões de euros (subida de 47,7% em relação ao período homólogo).
Importações de têxteis e vestuário
A balança comercial portuguesa é tradicionalmente excedentária no conjunto das matérias têxteis e suas obras, tendo apresentado nos primeiros três meses do corrente ano uma taxa de cobertura de 138%. De referir que, ao longo do período de 2005 a 2017, a taxa anual de cobertura nas matérias têxteis e suas obras registou a proporção mínima em 2010 (112%) e a máxima em 2005 (136%). De acordo com os dados do INE, observou-se de janeiro a março uma descida de 0,5% no valor das importações portuguesas
VESTIR 80
HS2
Descritivo
50
Seda (fios e tecidos)
51
Exportações de matérias têxteis e suas obras JAN-MAR 2017
JAN-MAR 2018
Importações de matérias têxteis e suas obras
Δ% 2017/18
JAN-MAR 2017
JAN-MAR 2018
Δ% 2017/18
51 215
13 261
-74,1%
2 602 650
2 478 317
-4,8%
Lã (fibras, fios e tecidos)
16 923 531
17 754 401
4,9%
24 127 961
26 651 922
10,5%
52
Algodão (fibras, fios e tecidos)
44 998 001
45 806 063
1,8%
147 053 321
132 844 547
-9,7%
53
Outras fibras vegetais (fibras, fios e tec.)
1 204 886
1 714 194
42,3%
12 978 974
16 640 184
28,2%
54
Filamentos sintéticos ou artificiais
22 614 781
23 696 340
4,8%
89 019 782
87 937 314
-1,2%
55
Fibras sintéticas ou artificiais, desc.
63 044 472
69 111 265
9,6%
68 858 791
69 908 956
1,5%
56
Pastas, feltros e cordoaria
72 072 896
67 549 258
-6,3%
24 473 983
26 406 268
7,9%
57
Tapetes e outros revestimentos
19 916 636
20 018 910
0,5%
17 182 605
18 294 536
6,5%
58
Tecidos especiais e tufados
26 301 917
28 838 870
9,6%
12 161 408
12 684 076
4,3%
59
Tecidos impregnados e revestidos
65 821 315
75 642 684
14,9%
33 763 410
33 743 901
-0,1%
60
Tecidos de malha
43 257 680
36 841 707
-14,8%
28 944 572
29 207 593
0,9%
61
Vestuário e seus acessórios, de malha
563 859 941
560 637 323
-0,6%
237 736 317
230 997 733
-2,8%
62
Vestuário e seus acessórios, exc. malha
275 342 408
264 373 572
-4,0%
257 076 107
262 237 878
2,0%
63
Outros têxteis confecionados
151 604 285
151 850 371
0,2%
39 351 220
40 021 771
1,7%
1 367 013 964
1 363 848 219
-0,2%
995 331 101
990 054 996
-0,5%
:
Total
de produtos têxteis e vestuário, ficando estas cifradas nos 990,05 milhões de euros. Esta descida foi o resultado da quebra de 0,9% observada nas importações provenientes de origens Intra-UE (representaram 76% do total, para 754,09 milhões de euros) e do aumento de 0,7% nas importações de origens Extra-UE (representaram 24% do total, para 235,97 milhões de euros). De referir que o valor das importações portuguesas de têxteis e vestuário registou uma evolução positiva em 2017 (ficou cifrado nos 4.138,07 milhões de euros), evidenciando uma subida de 5,0% relativamente ao ano anterior. Este resultado surgiu na sequência de uma subida de 3,0% nas importações provenientes do mercado Intra-UE, para 3.178,27 milhões de euros, enquanto as importações Extra-UE evidenciaram um aumento de 12,2%, para 959,80 milhões de euros. A representatividade das importações nos primeiros três meses do ano foi composta, por ordem decrescente, pelas seguintes categorias de produtos: vestuário exceto malha, que representou 26,5% do valor total das importações; vestuário de malha, que representou 23,3%; artigos de algodão, que representou 13,4%; filamentos sintéticos ou artificiais, que representou 8,9%; e fibras sintéticas ou artificiais descontínuas, que representou 7,1%.
Principais mercados de origem
Considerando o conjunto das importações portuguesas de têxteis e vestuário nos primeiros três meses de 2018, verifica-se que o principal mercado de origem é a Espanha, com uma proporção de 36,3% e um valor na ordem dos 359,36 milhões de euros. Na segunda posição surge a Itália, com uma proporção de 11,3% e um valor na ordem dos 111,51 milhões de euros. Nas posições seguintes encontram-se Alemanha com uma proporção de 7,7% e valor de 75,76 milhões de euros, França com 7,2% e valor de 71,08 milhões de euros e China com 5,6% e valor de 55,34 milhões de euros. A listagem das principais origens das importações de têxteis durante o primeiro trimestre do ano é encabeçada pela Espanha, com uma quota de 19,9% e um valor de 99,00 milhões de euros (registou uma descida de 2,1% em relação a igual período de 2017). As posições seguintes são ocupadas por Itália com uma quota de 12,9% e um valor de 63,87 milhões de euros (descida de 2,5% em relação ao período homólogo), Alemanha com uma quota de 10,2% e um valor de 50,64 milhões de euros (subida de 14,3% em relação ao período homólogo), Índia com uma quota de 8,9% e um valor de 44,09 milhões de euros (descida de 12,9% em relação ao período homólogo) e China com uma quota
10
de 7,2% e um valor de 35,90 milhões de euros (subida de 16,0% em relação ao período homólogo). Relativamente à listagem das principais origens das importações de vestuário entre janeiro e maço, esta é também encabeçada pela Espanha com uma quota de 52,8% e um valor de 260,36 milhões de euros (registou uma descida de 0,9% em relação a igual período de 2017). Nas posições seguintes aparecem França com uma quota de 10,3% e um valor de 50,64 milhões de euros (subida de 0,1% em relação ao período homólogo), Itália com uma quota de 9,7% e um valor de 47,64 milhões de euros (subida de 1,7% em relação ao período homólogo), Alemanha com uma quota de 5,1% e um valor de 25,12 milhões de euros (descida de 15,9% em relação ao período homólogo) e China com uma quota de 3,9% e um valor de 19,44 milhões de euros (descida de 7,3% em relação ao período homólogo).
VESTIR 80
Feiras Internacionais
© MODATEX
Plano 2018
FEIRAS DE MODA · ADULTO ·· Pitti Uomo · Florença · 12 a 15 de Junho ·· Edition Showroom · Paris · 20 a 24 de Junho ·· Berlin Fashion Week · Berlim · 3 a 5 de Julho: ·· Premium ·· Seek ·· Bright ·· Show&Order ·· Ethical Fashion Show ·· Panorama ·· !!Mode City · 7 a 9 de Julho ·· Pure London · 22 a 24 de Julho ·· Gallery · Dusseldorf · 21 a 23 Julho ·· ColombiaModa · Medellin · 24 a 26 de Julho ·· MODA UK · Birmingham – 5 a 7 de Agosto ·· CIFF · Copenhaga · 8 a 10 de Agosto ·· Magic · Las Vegas · 12 a 15 de Agosto ·· CPM Moscow · 4 a 7 de Setembro ·· Who’s Next · Paris · 7 a 10 de Setembro ·· Momad · Madrid · 7 a 9 de Setembro ·· Modtissimo · 26 e 27 de Setembro FEIRAS DE MODA · CRIANÇA ·· Pitti Bimbo · Florença · 21 a 23 de Junho ·· FIMI · Madrid · 22 a 24 de Junho ·· Playtime Paris · 30 de Junho a 2 de Julho ·· Indx · Birmingham · 1 e 2 de Julho ·· ColombiaModa · Medellin · 24 a 26 de Julho ·· Children’s Club · Nova Iorque · 5 a 7 de Agosto ·· CIFF · Copenhaga · 8 a 10 de Agosto ·· Magic · Las Vegas · 12 a 15 de Agosto ·· CPM Moscow · 4 a 7 de Setembro ·· Kind+Jugend · 20 a 23 de Setembro ·· Modtissimo · 26 e 27 de Setembro
PRIVATE LABEL / SOURCING ·· Fashion SVP · Londres · 26 e 27 de Junho ·· Pure Origin · Londres · 22 a 24 de Julho ·· Munich Apparel Source · 4 a 6 de Setembro ·· Première Vision Manufacturing · Paris · 19 a 21 de Setembro ·· Modtissimo · 26 e 27 de Setembro ·· Mare di Moda · Cannes · 6 a 8 de Novembro FEIRAS TÊXTEIS (FIOS, TECIDOS, ACABAMENTOS E ACESSÓRIOS) ·· Milano Unica · 10 a 12 de Julho ·· Première Vision New York · 17 e 18 de Julho ·· The London Textile Fair · 18 e 19 de Julho ·· ColombiaModa · Medellin · 24 a 26 de Julho ·· Munich Fabric Start · 4 a 6 de Setembro ·· Première Vision · Paris · 19 a 21 de Setembro ·· PV Fabrics ·· PV Yarns ·· PV Accessories ·· Knitwear Solutions ·· Modtissimo · 26 e 27 de Setembro ·· Intertextile Shanghai Apparel Fabrics · Xanghai 27 a 29 Setembro ·· Jitac · Toquio · 16 a 18 de Outubro ·· Mare di Moda · Cannes · 6 a 8 de Novembro FEIRAS DE FILEIRA TÊXTIL ·· Baltic Textile & Leather · Vilnius · 18 a 20 de Outubro ·· Expotextil Peru · Lima · 8 a 11 de Novembro ·· IATF DUBAI · Novembro
11
FEIRAS TÊXTEIS-LAR E DECORAÇÃO ·· ColombiaModa · Medellin · 24 a 26 de Julho ·· NY Now · 12 a 15 de Agosto ·· Formex · Estocolmo · 21 a 24 de Agosto ·· Intertextile Shanghai Home Textiles · Xanghai · 27 a 30 Agosto ·· Maison & Objet · Paris · 7 a 11 de Setembro ·· Top Drawer · Londres · 9 a 11 de Setembro ·· Intergift · Madrid · 12 a 16 de Setembro ·· 100% Design London · 21 a 24 de Setembro ·· Interior Lifesyle Living Tokyo · 14 a 16 de Novembro FEIRAS TÊXTEIS TÉCNICOS ·· Automotive Interiors Expo · Estugarda- 5 a 7 de Junho ·· Performance Days · Nova Iorque · 23 e 24 de Julho ·· Febratex · Blumenau · 21 a 24 de Agosto ·· Performance Days · Munique · Novembro ·· Medica · Dusseldorf · 12 a 15 de Novembro A participação das empresas portuguesas nestas feiras é uma iniciativa promovida pela Selectiva Moda e pela ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, que visa promover a internacionalização das empresas portuguesas da área da Moda. O projeto From Portugal é co-financiado pelo Portugal 2020, no âmbito do Compete 2020 – Programa Operacional da Competitividade e Internacionalização, tendo um montante de apoio elegível de 12.118.285,17€, dos quais 6.695.352,55€ são provenientes da União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
VESTIR 80
Inquérito a ex-formandos 2011-2016
Empregabilidade e Qualidade distinguem Modatex
DR
O trabalho de pesquisa e de análise estatística foi realizado por duas alunas da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP), que estagiaram no Modatex. Foram efetuadas mais de 1500 chamadas telefónicas, abrangendo ex-formandos divididos pelos seguintes períodos: 2011-2014, 2015 e 2016. Uma das primeiras conclusões diz respeito à evolução positiva ao nível de satisfação com os serviços prestados pelo Modatex, registando-se também um aumento da empregabilidade. A primeira questão colocada dizia respeito à forma como tinham tido conhecimento da existência o Modatex. No primeiro bloco de anos (2011-2014) uma grande percentagem de formandos conheceu o centro através do IEFP; nos últimos anos, porém, a tendência é terem conhecimento através da empresa onde trabalham. Os ex-formandos foram também questionados sobre o grau de satisfação, nomeadamente no que diz respeito ao atendimento e seleção, aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos, qualidade da formação ou integração no mercado de trabalho. Segundo as autoras desta análise, a satisfação reportada pelos ex-formandos tem vindo a aumentar progressivamente. O item em que se observa uma evolução mais significativa é a satisfação com a (Re)Integração no Mercado de Trabalho após formação, sendo que numa escala de cinco pontos a média aumenta de 3,15 (2011-2014) para 4,52 (2016). Neste último ano observado, 58% dos inquiridos pontuaram este item com o valor mais elevado (cinco pontos).
DR
Mais de 90% dos formandos que frequentaram o Modatex entre 2011 e 2016 recomendam o centro. Esta é uma das principais conclusões de um trabalho de pesquisa que analisou também dados relacionados com a empregabilidade.
nuir. Em 2011-2014 cerca de um terço encontrava-se nesta condição, em 2015 cerca de 16,7% e no último ano (2016) apenas 15,9% dos inquiridos. Outro indicador altamente positivo é o facto de, quando questionados se recomendariam o Modatex, os ex-formandos terem respondido maioritariamente que sim, sendo que no caso dos ex-formandos do ano de 2015 todos os inquiridos responderam afirmativamente. As últimas questões estavam relacionadas com o acompanhamento que fazem da atividade do Modatex. A percentagem de ex-formandos inquiridos que seguem o Modatex nas redes sociais é de 22,3% no primeiro período, 11,1% no segundo período e de 19% no terceiro. O número de inquiridos que pretende receber a newsletter sofreu uma diminuição em 2015 e um aumento no último ano (2016) comparativamente ao primeiro bloco analisado (2011-2014).
Empregabilidade a subir
A terceira questão estava relacionada com a empregabilidade. Os ex-formandos eram questionados sobre se estavam a trabalhar e onde (empresa onde efetuou Formação Prática em Contexto de Trabalho, outra empresa do sector ITV ou empresa de outro sector). Os valores relativos aos níveis de empregabilidade tendem a aumentar ao longo dos anos: 52,6% dos ex-formandos do período 2011-2014 estavam a trabalhar; nos ex-formandos de 2015 o valor subia para 66,7% e no último para 71,4%. No que respeita ao tipo de situação que se encontram empregados, o número ex-formandos que ficaram no local onde frequentaram a FPCT tem vindo a aumentar ao longo dos anos, com a exceção de 2015, em que nenhum inquirido ficou no mesmo local. O número de formandos inquiridos que, à data do questionário, se encontravam a colaborar em empresas do setor têxtil e vestuário tem vindo também a aumentar ao longo dos anos. O crescimento mais significativo verifica-se entre o primeiro período em análise (2011-2014) e o segundo (2015); no terceiro período apenas se mantêm os valores. No que respeita ao número de ex-formandos que, após formação, se empregam em empresas de outro setor, os dados revelam que tem vindo a dimi-
Nota: Trabalho desenvolvido por Cristina Maria Alves Marçal Mestrado Integrado em Psicologia - Área de Intervenção Psicológica, Educação e Desenvolvimento Humano na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP) e Ana Isabel Sousa Fidalgo - Licenciatura na Universidade Católica Portuguesa (UCP) e Mestrado em Intervenção Psicológica, Educação e Desenvolvimento Humano na FPCEUP.
Metodologia: O trabalho foi desenvolvido via contacto digital por plataforma e contacto direto via telefone, para o seguinte universo: Contacto digital via plataforma, realizado em dezembro de 2017: ·· 204 ex-formandos contactados e com resposta (de 2011 a 2016) no universo de 4546 contactados Contacto direto via telefone, realizado em janeiro e fevereiro de 2018 não coincidindo com respostas via plataforma: ·· 1641 contactos telefónicos a ex-formandos (de 2011 a 2016), no universo de 6472, com o sucesso de resposta em 257 contactos
12
VESTIR 80
As macrotendências para a competitividade
Os eixos prioritários: a continuidade e a mudança. Caminhos e cenários de evolução (platina, ouro, prata e bronze) Paulo Vaz Diretor Geral da ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal
intensiva e de menor valor acrescentado, que podem (e devem) ser deslocalizadas para onde faça mais sentido. 5. Imagem: Reforço na promoção da imagem interna e externa da nova indústria têxtil, vestuário e moda portuguesa, valorizada pelos “drives” do design, da tecnologia, do serviço e da internacionalização, de forma a que, internamente, seja um argumento de atração de novos talentos, destinados a enriquecer e regenerar o setor, e, externamente, a sedimentar a perceção positiva da etiqueta “made in Portugal”, sinónimo de excelência, desempenho industrial e no serviço, tradição, bom-gosto, design e tecnologia.
De 2009 até à data, abre-se um novo ciclo de recuperação e de sólido e sustentado crescimento, em que o volume de negócios e as exportações se aproximam dos recordes absolutos, alcançados em 2001, e em que, a partir de 2014, se começa a gerar novamente emprego. Assim, face às prioridades estratégicas que foram destacadas no anterior Plano Estratégico, que não deixam de ter a sua pertinência, haverá que definir que o grande objetivo da Indústria Têxtil e Vestuário portuguesa para 2025 é tornar-se a líder mundial na conceção, desenvolvimento e produção de artigos de valor acrescentado e de nicho, no domínio da moda e da inovação tecnológica aplicada ao setor. Para tanto, há que realizar apostas em 5 grandes eixos, a saber:
Face a esta construção conceptual, os caminhos definidos no Plano Estratégico 2013-2020 mantêm-se com algumas nuances: 1. O “private label” continuará a ser uma atividade dominante na indústria, mas tenderá progressivamente a diminuir, admitindo-se que, em 2025, não represente sequer 40% da atividade industrial na fileira; 2. Os têxteis de alta tecnicidade sobressairão nesta recomposição de equilíbrios, sendo de admitir que, penetrando a tecnologia em todos os segmentos industriais, incluindo a moda “casualwear” e “city”, tal como sucedeu antes com o desporto, estes venham a ganhar um peso acrescido e possam chegar a representar cerca de 40% de toda a produção; 3. As marcas “made in Portugal” fixar-se-ão entre os 20 e os 25% do total da atividade da fileira, suportadas agora por um mercado doméstico mais estabilizado economicamente e por uma expansão internacional menos exigente de recursos, essencialmente focada no comércio eletrónico, de que hoje já existem exemplos muito interessantes realizados no país e possíveis de emular. Finalmente, é possível avançar 4 cenários de evolução até 2025, com base nos pressupostos desenvolvidos precedentemente:
1. Pessoas: Na educação e na formação, incluindo o empreendedorismo (jovem, sénior ou corporativo), de modo a obter profissionais mais qualificados e mais produtivos, assim como novos empreendedores no negócio da moda (na indústria transformadora, nas marcas e nos serviços que compõem o sistema moda), capazes de garantir uma regeneração permanente e mais valorizada da fileira têxtil nacional; 2. Tecnologia: Desenvolver a I&D (investigação e desenvolvimento) nas empresas e na relação entre estas e o sistema científico e tecnológico (universidades e centros tecnológicos), de modo a continuar a transportar valor acrescentado para o negócio do têxtil, vestuário e moda, através da transferência de conhecimento e tecnologia, orientada às necessidades das empresas e do mercado. Inscreve-se aqui o fomento ao subsetor dos têxteis de alta tecnicidade, diversificando o tecido empresarial, o desenvolvimento (engenharia) de novos materiais, produtos, processos e funcionalidades, assim como a Indústria 4.0 e todas as suas manifestações. 3. Design: Competências completas no domínio do design, seja para a marca própria seja no “private label”, de modo a capturar em pleno estas competências que as grandes marcas estão a transferir para os fornecedores mais sofisticados e qualificados, fidelizando clientes de valor e capturando novos, em mercados e nichos cada vez mais sofisticados e com maior margem, afastando-nos de vez da competição pelo preço e dominando a concorrência pelos fatores distintivos ou diferenciadores. 4. Internacionalização: A matriz exportadora deverá ser reforçada, apesar de o setor já vender ao exterior praticamente 80% de tudo o que fabrica, seja aumentando as quotas das empresas que já o realizam, seja por acréscimo no valor acrescentado nos produtos e serviços transacionados, seja, finalmente, alargando a base exportadora, trazendo ao comércio internacional empresas que ainda não estão aí ou o realizam de forma insuficiente. Inclui-se neste domínio o desenvolvimento de competências no “sourcing” internacional, nomeadamente no Norte de África e Leste Europeu, indispensáveis para compensar a perda esperada de partes de cadeia de valor mais dependentes de mão-de-obra
1. Cenário Bronze: Declínio da atividade, determinada pela perda de competitividade da indústria e enquadrada num contexto de crise política e económica, nacional e internacional, conjugada com um acréscimo da concorrência internacional e pela emergência de modelos de negócio na indústria de moda, não compatíveis com as características e capacidades da ITV portuguesa. Perda no volume de negócios que cai para os 6 mil milhões euros; quebra nas exportações, que recuam para 4 mil milhões de euros e na balança comercial incapaz de superar os 500 milhões de euros positivos; nova perda maciça de empresas e postos de trabalho, que se fixam abaixo dos 4 mil e dos 100 mil efetivos, respetivamente. O setor deixa de ser considerado estratégico para o país, voltando ao estigma da obsolescência e do declínio, afastando novos profissionais e empreendedores, gerando-se um ciclo vicioso, tendencialmente fatal a prazo. Probabilidade fraca de suceder: inferior a 10%. 2. Cenário Prata: Estabilização da situação atual, por perda de dinamismo no crescimento, determinada pelo ambiente político e
13
VESTIR 80
Relatório de Execução Física e Financeira
Fonte: Roadmap para a especialização e competitividade global da ITV portuguesa
IEFP 2017
Modatex lidera ranking no número de formandos
social e/ou pela conjuntura pouco amiga dos negócios, incluindo a procura externa que estagna ou que não apresenta alternativas de mercado na esfera internacional. O volume de negócios não supera os 7 mil milhões de euros: continuação de quebra acentuada na atividade produtiva; exportações a fixarem-se nos 5 mil milhões de euros e com dificuldades de crescimento; perda de empresas e de emprego, resultantes de novos processos de reestruturação em busca de competitividade empresarial; balança comercial abaixo dos mil milhões de euros, afetada pelo crescimento mais rápido das importações, essencialmente de vestuário; número de empresas e de trabalhadores na casa das 5.000 e dos 110 mil efetivos, respetivamente. Setor importante para o país, mas em perda de relevância, relativamente a outros de crescimento mais rápido, colocando em causa a sua perceção pública como estratégico. Probabilidade moderadamente fraca de suceder: inferior a 35%. 3. Cenário Ouro: Continuação da tendência de crescimento atual, assente em novos “drives” diferenciadores, como a moda, o design, a inovação tecnológica e a intensidade de serviço fortemente orientado ao cliente. Incremento da presença internacional, em mercados tradicionais e emergentes, através de produtos mais elaborados e de maior valor acrescentado. Volume de negócios rondará os 9 mil milhões de euros e as exportações atingirão os 6.5 mil milhões, com uma balança comercial a superar os 1.5 mil milhões. O número de empresas e trabalhadores ao serviço estabilizará nas 5.500 e nos 130 mil, respetivamente. Setor manter-se-á estratégico e contribuirá decisivamente para a saúde das contas externas do país. Probabilidade de suceder elevada, superando os 50%. 4. Cenário Platina: Este cenário é uma novidade que foi originada pelo facto de a realidade positiva que sucedeu nos últimos anos, ter pulverizado os melhores prognósticos e obrigando a antecipar em 4 anos os objetivos traçados no anterior Plano Estratégico desenhado para o setor. Neste cenário até 2025, forçosamente otimista, quando não mesmo eufórico, o volume de negócios atingiria a mítica meta dos 10 mil milhões e as exportações chegariam aos 7 mil milhões, mesmo que a produção continue a cair significativamente, atendendo à perda continuada de capacidade instalada ou insuficiente utilização da mesma, apresentando-se uma balança comercial superavitária superior a 2 mil milhões de euros. O número de empresas (em dinâmica renovação) fixar-se-ia nas 6 mil e o número de trabalhadores nos 135 mil. O setor será mais do que estratégico e será apresentado, interna e externamente, como um modelo a seguir e um “case study” de sucesso global relativo a uma indústria tradicional que se modernizou, incorporando os fatores críticos de competitividade, como a moda, design, inovação e serviço, na criação continuada de valor, regenerando-se, atraindo talentos e novas empresas, na construção de um sistema mais moderno e complexo, entre criatividade, indústria, serviços e distribuição, com afirmação internacional. Probabilidade baixa: inferior a 15%
Em 2017 o Modatex foi o Centro de Gestão Participada (CGP) com o maior número de formandos, revela o Relatório de Execução Física e Financeira do IEFP, divulgado em maio deste ano. Este primeiro lugar no ranking demonstra não só o bom desempenho do centro em termos de captação de alunos, mas também o dinamismo das empresas e de um sector com uma necessidade crescente de recursos humanos especializados. Assim, e de acordo com os dados que constam deste relatório, no universo dos Centros de Gestão Participada, o maior número de abrangidos pertence ao Modatex, com 15435, o equivalente a 12,8% do total da execução física realizada pelos CGP. Dos mais de 15 mil formandos do Modatex, 172 frequentavam cursos de aprendizagem e de especialização tecnológica. A maioria dos alunos (14093) estava inscrita em cursos de Qualificação de Adultos (abrangendo Cursos EFA, Formação Modular, Português para Todos e RVCC). A formação de formadores teve 18 formandos e 1152 participaram noutras atividades. O segundo lugar deste ranking foi ocupado pelo CENFIM, com 10573 formandos. Já no que refere ao grau de execução das metas, o Modatex ocupou o 5º lugar do ranking, com uma taxa de 128%, bastante superior ao grau de execução médio dos CGP, que foi de 101,2%.
Bons indicadores em 2018
O Modatex iniciou o ano de 2018 em linha com a excelente performance de 2017, tendo vindo a evidenciar um crescimento sustentado ao longo do primeiro semestre. De acordo com os dados apresentados nos relatórios mensais do IEFP, o Modatex registou uma evolução crescente desde o início do ano, passando de 1387 formandos em janeiro para 6819 em junho. A partir de abril, com 5024 formandos registados, o Modatex atingiu a posição de liderança no ranking dos Centros de Gestão Participada, posição que mantem no final do segundo trimestre de 2018, registando 6819 formandos e um grau de execução médio de 49,2%.
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Conferência
“Sector Têxtil: Constrangimentos vs. Potencialidades”
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A importante batalha das qualificações
Os constrangimentos e potencialidades da ITV foram analisados na Conferência “Sector Têxtil – Constrangimentos vs. Potencialidades”, que decorreu no passado dia 14 de junho nos Paços do Concelho, em Barcelos.
indústria: “Temos de desenvolver esforços para dar a conhecer aos jovens, às suas famílias e à população em geral a indústria”, sublinhou. A formação/requalificação profissional foi apontada por vários intervenientes como uma das principais medidas para ultrapassar estes constrangimentos. João Costa, vice-presidente da ATP, lembrou que “nunca a formação das pessoas se colocou com tanta evidência”. “Os trabalhadores com qualificações têm hoje mais possibilidade de escolher a sua remuneração e a empresa onde querem trabalhar”, garantiu. Ainda assim, e dado que a escassez de mão-de-obra persiste, reforçou a necessidade de apostar ainda mais na formação: “Há insuficiência, não só no têxtil mas noutros sectores, de pessoas para trabalhar com qualificações adequadas. Quer dizer que a batalha das qualificações é uma batalha importante a que o país tem que responder”. O papel do Modatex neste processo foi destacado pelo representante do IEFP, que lembrou que no último ano o centro “deu formação a quase 18.500 pessoas”. Nesta conferência foram também abordadas questões como os novos desafios colocados pela crescente digitalização da indústria: funcionários e empresários têm de ajustar-se a esta nova realidade, mas a formação terá igualmente de ser dinâmica, de forma a adaptar-se às necessidades das empresas. O Secretário-geral da UGT considerou: “É essencial fazer do ensino profissional uma grande janela de oportunidades e não um anátema. Isso é uma questão social: é uma questão do IEFP, mas também é uma questão dos patrões, dos trabalhadores e também da política”.
Esta conferência promovida pela UGT-Braga reuniu empresários e entidades públicas, abordando temas como o emprego e a formação num contexto marcado pela escassez de recursos humanos e pelos desafios lançados pela digitalização. A escassez de mão-de-obra foi, aliás, um dos temas mais abordados nesta discussão que contou com a presença de João Costa, da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal e membro do Conselho de Administração do Modatex. César Campos, presidente da UGT Braga referiu, na abertura da conferência, que “não pode haver bons trabalhadores se não houver boas empresas. E, da mesma forma, não há boas empresas sem bons trabalhadores”. A questão da falta de recursos humanos, que se verifica igualmente noutros sectores tem, na opinião de António Leite, delegado regional do Norte do IEFP, várias razões. Para além das questões demográficas, existirão também, no seu entender, fatores psicossociológicos, como o facto de o sector ter ainda dificuldade em atrair jovens. Esta é uma questão que Ana Teresa Lehmann, Secretária de Estado da Indústria, espera ver ultrapassada quando, ainda no decorrer deste ano, for lançada uma campanha de aproximação dos jovens à
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Responsabilidade Social
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Projeto Ciano no Modatex Porto
O projeto Ciano Design resulta de uma parceria entre o Modatex e a ANARP (Associação Nova Aurora na Reabilitação e Reintegração Psicossocial) e tem como objetivo constituir uma resposta social para a capacitação e respetiva integração socioprofissional de pessoas com doença mental em risco de exclusão social. Esta iniciativa, integrada na política de responsabilidade social do Modatex, decorreu entre janeiro e julho deste ano no Modatex Porto, contando com a participação de 13 formandos, que apreenderam a técnica de Cianotipia. O projeto contou ainda com a colaboração da Faculdade de Belas Artes e da Faculdade de Engenharia, da Universidade do Porto. Esta formação teve como objetivo que os formandos aprendessem a aplicação prática desta técnica em material têxtil, para intervirem posteriormente no laboratório da ANARP e desenvolverem um projeto profissional remunerado nas áreas do merchandising e turismo. Luísa Pereira (Assistente Social) e Liliana Silva (Psicóloga), responsáveis pelo Serviço de Qualificação e Emprego da ANARP, explicaram à VESTIR alguns detalhes do projeto.
Como e porque surgiu esta parceria com o Modatex? A Associação Nova Aurora desenhou um projeto de empregabilidade na área da cianotipia para pessoas com experiência de doença mental, após interesse demonstrado num workshop realizado pela nossa instituição com a FBAUP (Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto). Tendo nós conhecimento que o Modatex é um centro de formação especializado na área têxtil, já com vários anos de trabalho de qualidade comprovado na área, consideramos que esta seria a melhor escolha para assegurar a capacitação das pessoas que estarão envolvidas neste projeto. Qual a importância deste projeto para a ANARP e, mais concretamente, para os formandos envolvidos? Consideramos que o projeto de cianotipia, com o apoio da EDP Solidária, permitirá constituir uma resposta de empregabilidade para alguns destes formandos e, por conseguinte, uma fonte de rendimento importante dadas as carências económicas em que muitos se encontram. Para outros, um contexto onde poderão melhorar, treinar ou adquirir competências essenciais que lhes possibilitem futuramente a inclusão numa outra resposta profissional. Relativamente à importância deste projeto para a ANARP, dadas as dificuldades ainda presentes na obtenção de respostas de inserção profissional na comunidade ajus-
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tadas ao perfil de pessoas com experiência de doença mental, este projeto permite criá-las internamente, proporcionando um contexto real de trabalho que poderá servir como alavanca para futuras respostas comunitárias. Qual tem sido a recetividade e evolução dos formandos a este projeto? Os formandos foram dando ao longo do tempo um feedback positivo da formação. Ressalvam a disponibilidade do formador, as condições do espaço e os conhecimentos/competências adquiridos/as. A presença nesta formação permitiu a aquisição de competências mais técnicas na área da estampagem, área têxtil e cianotipia, bem como no que diz respeito ao desenvolvimento e treino de competências mais transversais, fundamentais para o processo de integração profissional dos mesmos. A curto e a médio prazo, em que medida os conhecimentos adquiridos nesta formação poderão ser importantes para a inserção social e profissional dos envolvidos? A curto/médio prazo, com o arranque do negócio social, as capacidades desenvolvidas no decorrer da formação (quer ao nível dos conhecimentos técnicos, quer ao nível das competências transversais) serão fundamentais para garantir o sucesso profissional de cada formando, bem como o sucesso e sustentabilidade do projeto.
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Projetos transnacionais
Modatex aumenta atividade no âmbito do Erasmus +
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O Modatex, no âmbito da sua atividade transnacional, participa neste momento em quatro projetos aprovados no âmbito do programa Erasmus +. No início de 2018 foram submetidas mais três candidaturas em parceria.
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Entre os projetos já a decorrer encontra-se o EDTEX, que pretende proporcionar competências aos trabalhadores na reestruturação da indústria têxtil europeia, criar um equilíbrio entre as necessidades do empregador e as competências dos trabalhadores através de programas educacionais das escolas secundárias e centros de formação profissional, aumentar as oportunidades de emprego, promovendo a mobilidade de adultos/ jovens qualificados; apoiar e promover a cooperação entre o setor educativo e o setor empresarial através da promoção da indústria têxtil e do vestuário como perspetiva que oferece novos desafios e oportunidades no mercado de trabalho em toda a Europa. O Modatex e a ATP são os parceiros portugueses. A coordenação do projeto pertence à ATOK – Asociace Textilniho – Odevniho Kozedelneho Prumyslu (Associação da Indústria Têxtil, Vestuário e Couro da República Checa). O EDTEX conta também com a participação da TZU – Textile Testing Institute (República Checa), SPST – Stredni prumyslova skola textilni (Textile Secondary School) – (República Checa), PIOT – Federation of Apparels & Textiles Industry Employers (Polónia), CKZIU (Polónia – Sosnowiec), ASECOM – Asocación de Empresas de Confección y Moda de la Comunidad de Madrid (Espanha) e FUENLLANA – Centro Cultural Pedralta, SA (Espanha). Assim, e até à conclusão deste projeto, em dezembro de 2018, devem ser desenvolvidos trabalhos com vista à obtenção de quatro resultados: 1: Estudo comparativo dos quadros nacionais de qualificação dos países envolvidos tendo por base o Quadro Europeu de Qualificações; 2: Estudo comparativo dos programas educativos/formativos dos parceiros escolas/ centros de formação; 3: Conjunto de 4 unidades de aprendizagem para apoiar o futuro da mobilidade entre escolas/centros parceiros. As unidades de aprendizagem serão desenvolvidas de acordo com os princípios do ECVET; 4: Elaboração de um Acordo Internacional Multilateral, que apoia a parceria estratégica entre escolas/centros de formação e associações do projeto, bem como 5 empresas do setor têxtil e do vestuário de cada país parceiro, num total de 20 empresas. O 6º e último encontro terá lugar no Porto, em novembro de 2018, que culminará com a apresentação pública dos resultados finais do projeto.
Também enquadrado no Erasmus +, decorre até ao final de 2018 o projeto MODATOP (Moda Training on Practice), que pretende envolver diretamente cerca de 150 stakeholders que ajudarão a promover os resultados durante a sua vigência, com o objetivo de chegar a 2.500 representantes de três grupos alvo: formadores e formandos de escolas de educação e formação profissional participantes em sistemas de dupla certificação no setor têxtil e moda, empresas do setor que recebam ou estejam interessadas em receber formandos de educação e formação profissional, legisladores e instituições que concebam e implementem sistemas de educação e formação profissional que incorporem componente prática nas empresas. Na reunião realizada em março, em Praga, foram analisados os progressos e os resultados do projeto. Neste encontro, os parceiros decidiram as últimas modificações e os elementos a incluir de forma a finalizar as versões definitivas nos próximos meses. No dia 19 de junho decorreu, na sede do Modatex, no Porto, uma sessão prática para dar a conhecer todas as potencialidades e vantagens de utilização destas ferramentas de apoio à Formação em Contexto de Trabalho nas Empresas. Nesta sessão, que contou com mais de 50 participantes, foram desenvolvidos os seguintes temas: identificação do tema, outputs e parceiros internacionais do projeto Modatop; dados e estatísticas do setor têxtil e Vestuário Português e Europeu; conclusões do Focus Group realizado em Portugal e do agregado realizado pelos quatro países acerca da formação prática de estágio, realizada nas empresas; apresentação de Guia de Recomendações para Tutores das empresas e Formadores; apresentação da Ferramenta de Reconhecimento, dos resultados da aprendizagem dos formandos em estágio; apresentação vídeo de testemunhos de formandos, formadores e tutores das empresas, dos cursos de aplicação de estudo do projeto Modatex, nomeadamente da Aprendizagem em Modelista de Vestuário na sede do Modatex no Porto e no Polo de Barcelos; avaliação, pelos participantes, da Ferramenta de Reconhecimento, dos resultados da aprendizagem dos formandos em estágio nas empresas. O 5º e último encontro terá lugar em Madrid, em novembro de 2018, com a apresentação pública dos resultados finais do projeto. O Fashion and Performance, outros dos projetos em que o Modatex participa, tem como objetivo manter em contacto alunos e professores durante os três anos do projeto,
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com o objetivo de trabalhar a relação entre a moda e o espetáculo nas suas diferentes manifestações: circo, cabaret, cinema, dança, teatro, music hall, burlesco, etc. Este tema será abordado em workshops e seminários, culminando na execução de um conjunto de coordenados a apresentar em desfile no final da iniciativa. Este é um projeto essencialmente prático, que integra também as seguintes entidades formadoras: LP Octave Feuillet (Paris, França), Liceo Artistico Enzo Rossi (Roma, Itália), Lycée Turquetil (Paris, França), Ins Anna Gironella de Mundet (Barcelona, Espanha), IPSIA Primo Levi (Parma, Itália), OSZ Bekleidung und Mode (Berlim, Alemanha) e The Billericay School (Billericay, Reino Unido).
Novos projetos
Em Setembro de 2017 foi aprovada a participação em mais um projeto, o Textile Mode Cuir Design. Orientado para a mobilidade de formadores e aprendentes integrados na formação específica para a indústria têxtil, vestuário, couro e moda, oferece oportunidade para que os indivíduos possam melhorar as suas competências, aumentar a sua empregabilidade e ganhar consciência cultural, promovendo a mobilidade entre centros de educação e formação, empresas e outros atores deste sector, de diferentes países europeus. No âmbito deste projeto, uma delegação da Académie de Lyon esteve em Portugal em fevereiro, tendo visitado o Modatex e o CITEVE, entidades com as quais tem parceria. Estiveram igualmente em empresas do sector. Foram ainda apresentadas três candidaturas a outros três projetos: BTEX, CosTUme e CONFYE, estando os 3 aprovados desde julho de 2018, contudo apenas os 2 primeiros com financiamento. O Modatex tem vido igualmente a desenvolver contactos com outras entidades transnacionais, externas aos seus parceiros de projeto Erasmus +, como meio de reforçar ligações com outras escolas/centros dedicados ao setor e estabelecimento de potenciais colaborações. Nesse sentido, foi assinado um Memorando de Entendimento com várias escolas finlandesas, com o objetivo de criar um quadro de cooperação e reconhecimento de créditos no âmbito do sistema ECVET, focado na mobilidade de jovens aprendentes nas áreas técnicas de Modelação e Alfaiataria. Foram igualmente apresentadas candidaturas às iniciativas transnacionais FashionFactoryEmpreend e Living Skills.
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Receção – Acorfato S.A.
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PRECISÃO NO PLANEAMENTO GARANTE MAIOR RENTABILIDADE O Software de planeamento da ordem de corte – AccuPlan é desde a sua implementação, uma ferramenta analítica essencial para o cálculo rigoroso de consumos e análise de desvios que permite otimizar a gestão de stocks e propor assim uma política de preços mais atrativa e precisa ao cliente. 20
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Departamento de CAD a inserir ordem de corte no AccuPlan
Sede Acorfato S.A. em Tábua, distrito de Coimbra
A Acorfato, Indústria de Confeções S.A., situada em Tábua num envolvimento paisagístico idílico e inspirador, foi fundada em 1989 por António Correia, alfaiate de profissão, com uma vasta experiência na sua arte com apenas um objetivo: a total satisfação do cliente, primando pela qualidade e inovação através de uma resposta eficaz e de maior rapidez ao cliente. A empresa de cariz familiar dedicada à confeção de calças e casacos para homem começou como muitas outras empresas da região numa garagem com apenas 28 colaboradores. Foi passando por várias fases de reestruturação, mudanças de instalações e superando com mestria, algumas crises no setor têxtil através da subcontratação de algumas empresas da localidade. Foi desta forma que foi consecutivamente aumentando os quadros de pessoal, crescendo através dos grandes investimentos feitos em novas tecnologias e equipamentos essenciais para dar resposta à política de internacionalização para novos mercados como França, Alemanha e Espanha. Com o intuito de levar os seus artigos a novos mercados, a empresa conta atualmente com 247 funcionários e tem uma capacidade diária de 400 peças. A Acorfato que conta com a Gerber Technology como seu parceiro tecnológico desde 1997, investiu cerca de 1 milhão de euros em equipamentos de apoio à equipa de desenvolvimento de coleções, modelagem, CAD, planeamento e sala de corte. NECESSIDADE DO CLIENTE A abertura de novos mercados como é atualmente o caso do mercado americano e mais recentemente o holandês, ambos ainda em estado embrionário, colocam novos desafios em termos de análise de consumos, desperdícios, otimização de stocks e apoio ao departamento comercial. Para dar resposta a esta exigência dos clientes, a Acorfato necessitava de um software de planeamento e análise que ajudasse a planificar e a otimizar antecipadamente a quantidade de matéria-prima necessária para determinado pedido, de forma a evitar o máximo desperdício possível. Na maior parte das vezes, o planeamento da ordem de corte com o Accuplan permite uma redução da margem de corte entre 3 a 5% e ajuda o departamento comercial a determinar o preço, fazendo face ao rigor do cliente no corte, no ato de encomendar os tecidos. O DESAFIO Antes da implementação do AccuPlan na Acorfato, todo o processo era efetuado de forma manual, sendo por isso mais moroso, dando origem a uma maior margem de erro no cálculo por parte do utilizador, requerendo pessoal mais qualificado e tornando o acesso à análise de consumos mais difícil.
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SOLUÇÃO A implementação do software de planeamento da ordem de corte Accuplan da Gerber, permitiu à Acorfato analisar ao pormenor os consumos de matéria-prima que iriam necessitar para produzir um determinado pedido, apoiando assim a gestão de stocks, eliminando desperdícios e apoiando a política comercial da empresa. Os relatórios emitidos pelo Accuplan conseguem reduzir a margem de corte até 5%, dando resposta ao rigor do cliente no ato de encomenda dos tecidos, propondo também a melhor opção de corte, o que em termos de planeamento é bastante rápido e eficaz. Estes relatórios facultam também a possibilidade de saber com precisão quais os consumos exatos antes ou depois da encomenda com posterior análise dos desvios. Uma vez que a Acorfato dispõe de várias soluções de CAD e CAM da Gerber, a integração e o encadeamento do AccuPlan em todos os outros programas contribui para um aumento da transparência no processo de produção e consequentemente um aumento da produtividade e qualidade dos artigos confecionados. PRINCIPAIS VANTAGENS: ·· Com o AccuPlan da Gerber a Acorfato conseguiu uma maior precisão e rigor na otimização de consumos. ·· Redução de 3% a 5% da margem de corte, permitindo uma melhor gestão de stocks e consequente economia da matéria-prima. ·· Maior celeridade na entrada e execução das ordens através da sugestão de vários planos de corte, o que em termos de planeamento é bastante eficaz. ·· Aumento de produtividade através da aceleração de todo o processo. ·· Fluxo de trabalho melhorado devido à integração entre programas o que evita duplicação de trabalho e elimina o recurso a programas externos. ·· Emissão de relatórios dos planos de corte para simulação ou análise de resultados por parte das chefias. ·· Permite aos quadros da direção não estar dependente do CAD para obter a informação dos consumos. TESTEMUNHO DO CLIENTE “A mais-valia do Accuplan encontra-se no apoio prestado à otimização de consumos, dando sequência em termos de tempo e custos em toda a empresa”, referiu Filipe Pinto, ceo DA Acorfato S.A.. O CEO da Acorfato referiu ainda: “Com um grande rigor nos consumos em função dos tamanhos, vai de encontro às exigências dos clientes que não pretendem gerar stock de tecidos. O AccuPlan complementa a nossa política de digitalizar toda a fábrica e impulsionar novas formas de trabalho mais produtivas e eficientes dando assim resposta aos clientes mais exigentes nos vários mercados”.
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Open Day Modatex
O Modatex continua a abrir periodicamente as suas instalações para divulgação da oferta formativa e de saídas profissionais em que a empregabilidade é praticamente certa.
mara Municipal do Cadaval e a Leader Oeste- Associação para o Desenvolvimento Local e está a decorrer no Mercado do Cadaval desde março. Tem a duração de 1170 horas, terminando em fevereiro de 2019. Ainda durante o mês de junho, o Modatex Porto recebeu o Open Day de Design de Moda, uma iniciativa que permitiu que os visitantes ficassem a conhecer um pouco melhor este curso. Os participantes tiveram também oportunidade de conhecer o espaço físico onde decorrem outras formações, bem como toda a oferta formativa do centro. Para além de trocarem impressões com professores e alunos, puderam também usar a criatividade no desenvolvimento de uma ilustração de moda.
Em abril, a delegação do Modatex na Covilhã recebeu cerca de 50 participantes no Open Day de Fiação e Tecelagem, que conheceram as condições de acesso e duração dos cursos, bem como as opções de emprego pós-formação. Este Open Day teve duas sessões: a primeira sessão focou-se na saída profissional de Operador de Fiação, enquanto a segunda esteve centrada nos cursos de Tecelagem, Operações de Urdissagem, Operador de fiação e Metedeiras de fios. Em maio teve lugar uma iniciativa semelhante, mas dedicada apenas à Tecelagem. Em junho, o Open Day Modatex chegou também ao Cadaval. Integrado na Feira Dia do Emprego e Oportunidades do Oeste, o Open Day de Modelação e Confeção contou com a presença da Vice-Presidente da Câmara Municipal do Cadaval, representantes da Leader Oeste- Associação para o Desenvolvimento Local e do Modatex. A iniciativa “Aula Aberta” teve como finalidade dar a conhecer à comunidade a ação de formação Costureiro/a Modista, permitindo que os participantes pudessem interagir com os formandos e formadores em contexto de sala de formação. Esta ação é desenvolvida pelo Modatex, em parceria com da Câ-
Próximas datas Open Day: Barcelos Open Day Modelação + Confeção – 14 de setembro Porto Open Day de Confeção + Estamparia + Modelação – 14 de setembro Open Day Design de Moda – 12 de outubro Open Day de Confeção + Estamparia + Modelação – 9 de novembro Lisboa Open Day Ciclo de Vida de Produto – 24 de outubro
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Fórum da Indústria Têxtil
Respostas rápidas para desafios constantes
Mais do que olhar o futuro como algo distante, a indústria têxtil tem de adaptar-se, com urgência, às exigências de um presente marcado pela digitalização, mas também pela sustentabilidade e responsabilidade social. Esta foi umas das conclusões do 20º Fórum da Indústria Têxtil, que decorreu no dia 4 de julho (Dia do Profissional Têxtil), no Citeve, em Famalicão.
bastante elogiado, foi reforçada a ideia de que, mais do que olhar para o passado ou tentar olhar para o futuro, é importante estar consciente das exigências atuais. E elas passam, como sublinhou o economista Daniel Bessa, por perceber que “a receita que funcionou até agora não vai funcionar para sempre”. Já Jorge Vasconcelos e Sá sublinhou que, “na luta pela sobrevivência, não se ser competitivo é ser-se culpado”. Apostar na diferenciação e diversificação do negócio, conhecer os consumidores e os seus valores e acompanhar permanentemente as novas tecnologias são princípios fundamentais para quem quer manter-se competitivo num sector em constante transformação. Paulo Melo, presidente da ATP, destacou o “momento positivo” da ITV nacional, que a torna num caso de sucesso mundial, mas lembrou também que, apesar de todos os indicadores positivos, subsistem ainda problemas como o custo da energia, a fiscalidade, a subida do salário mínimo nacional ou o financiamento das empresas.
Este evento organizado pela ATP discutiu temas como a Economia Digital e a Indústria 4.0, as novas tecnologias, o recurso à automação e as próximas macrotendências. O fórum contou com a presença do ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, que anunciou a criação de uma linha de apoio às exportações no valor de 600 milhões de euros. Na sua intervenção, que abriu o fórum, o ministro elogiou a forma como a ITV aliou a tradição com a inovação, destacando o peso que este sector tem na criação de emprego e nas exportações. Numa iniciativa em que o excelente desempenho do sector nos últimos anos foi
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Modatex dominou Campeonato Nacional
Beatriz Soares e o Bruno Feliciano asseguraram a presença nesta prova europeia depois de terem vencido, em março, o Campeonato Nacional das Profissões, realizado no Centro de Emprego e Formação Profissional de Beja. O Modatex participou nesse campeonato com cinco equipas e conquistou as medalhas de ouro, prata e bronze. Diogo Peixoto e Sílvia Rocha, alunos de Desenho de Vestuário no Modatex Porto, conquistaram o segundo lugar; a medalha de bronze foi atribuída a Filipe Vieira e João Coutinho, formandos do mesmo curso. A prova de Tecnologias da Moda era composta por 5 módulos e todos os alunos do Modatex que participaram neste campeonato tiveram 100 horas de preparação, aperfeiçoando competências em áreas como modelação, corte ou confeção.
Equipa do Modatex prepara o EuroSkills
Formandos do Modatex voltam a representar Portugal no EuroSkills. A preparação para o campeonato europeu que vai decorrer em Budapeste, na Hungria, já começou. Beatriz Soares e o Bruno Feliciano, formandos do curso de Técnicos de Desenho de Vestuário, serão os representantes portugueses na prova Moda e Tecnologia, competindo com jovens de outros países europeus no campeonato que decorre de 27 a 29 de setembro. “Raincoat” será o tema de uma prova em que os detalhes, a capacidade de trabalhar sob pressão e em equipa e a criatividade serão determinantes para o sucesso. Os dois formandos terão de conseguir destacar-se em cada um dos cinco módulos: Pesquisa, Desenho, Modelação, Corte e confeção e Caixa mistério (embelezamento). No final, todos os pormenores serão avaliados, pelo que cada hora de trabalho e cada decisão
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são determinantes para somar pontos e obter o melhor resultado. Tal como tem acontecido com todos os formandos do Modatex que têm estado presentes nestas provas internacionais, a preparação começa vários meses antes da realização do campeonato. Assim, e para além das muitas horas em que têm treinado com os formadores do Modatex, os dois jovens participam também em iniciativas promovidas pelo IEFP. No início de julho, Beatriz Soares e o Bruno Feliciano estiveram a aperfeiçoar as suas capacidades no Centro de Formação Profissional do Porto, no Cerco do Porto, onde decorreu uma semana de preparação para o EuroSkills, que contou com a presença de outros jovens portugueses que vão participar na mesma competição. Entre 2 e 7 de setembro, os concorrentes nacionais voltaram a juntar-se em Setúbal para mais uma semana de treino.
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Breves
Denim Young Contest: 3º lugar para formanda do Modatex Ana Carvalho de Sousa, finalista do curso de Design de Moda no Modatex Porto, conquistou o 3º lugar no Denim Young Contest, um concurso da Troficolor com o objetivo de promover a utilização do denim, estimulando a criatividade e inovação de novos talentos do design de moda. Foram recebidas mais de 100 inscrições, tendo sido escolhidos 20 finalistas que apresentaram os seus trabalhos num desfile no passado dia 29 de junho. Os candidatos deveriam desenvolver um coordenado composto por duas a quatro peças, usando tecido denim oferecido pela empresa. Em 2016, após uma concluir a licenciatura em Design e Marketing de Moda na Universidade do Minho, Ana Carvalho de Sousa iniciou a formação em Design de Moda no Modatex - Porto. Integrou o grupo de formandas responsável pelo desenvolvimento do guarda-roupa do bailado “La Fille Mal Gardée” para Escola de Ballet do Porto, participou no projeto Bilros em 2017 e obteve o 2º lugar no concurso PFN da feira ModTissimo em fevereiro de 2018. Para o Denim Young Contest criou um coordenado masculino que teve como inspiração a Revolução e o 25 de abril, composto por calças, camisa e um casaco com parte inferior amovível, unida ao blusão através de botões metálicos. Modatex Lisboa mostra “Projeto de Camisas” Teve lugar no Modatex - Delegação de Lisboa a exposição “Projeto de Camisas”, constituída por trabalhos dos formandos do curso de Técnicos de Design de Vestuário. Este projeto foi executado no módulo de Desenho Vetorial - Criação de Imagens, tendo sido dada total liberdade no desenvolvimento do tema e escolha de materiais e cores. O projeto decorreu em parceria com os módulos de Modelação de Componentes de Vestuário camisas e blusas e de Confeção de Componentes de Vestuário.
Covilhã: Ação de Operador de Tecelagem com 100% de empregabilidade Terminou em março o percurso formativo de Operador de Tecelagem, promovido pelo Modatex – Delegação da Covilhã, que tinha começado em julho de 2017. Constituída por várias ações, incluindo a Formação Prática em Contexto de Trabalho, esta ação teve a duração total de 1020 horas. 13 formandos concluíram este percurso com aproveitamento, realizando a FPCT no Grupo Paulo de Oliveira. No final do estágio foram imediatamente integrados nas empresas deste grupo.
le, formanda do curso de Técnico de Design de Moda que venceu o prémio The Feeting Room do concurso Sangue Novo da ModaLisboa. A coleção “I’m in the wrong joke”, que tem o vermelho como cor dominante, é composta por justaposições e contrastes fortes, tendo os puffy jackets oversized como um dos elementos chave. Projeto MODATOP apresentado em Famalicão O projeto MODATOP foi apresentado pela ATP e pelo Modatex na conferência “As pessoas e o sucesso no Século XXI - Desafios e Oportunidades”, promovida pela Câmara Municipal de Famalicão. Este evento decorreu no âmbito da Feira da Formação, Qualificação e Emprego 2018, no dia 26 de Abril, no Lago Discount, Associação para a Inovação Empresarial do Norte.
Modatex e Câmara de Sesimbra assinam protocolo O Modatex e a Câmara Municipal de Sesimbra formalizaram no dia 13 de abril um protocolo que prevê a realização de ações de formação, seminários, conferências, workshops e iniciativas similares neste concelho. Na ocasião da assinatura do protocolo foi efetuada uma visita às salas de formação, tendo sido estabelecido um primeiro contacto com os formandos. A primeira ação de formação, na saída profissional de Costureira Modista, já se encontra a decorrer no Centro de Formação Eagle Intuition, na Quinta do Conde, devendo estar concluída em janeiro do próximo ano.
Modatex participou na I Mostra de Educação e Formação de Santo Tirso O Modatex marcou presença na I Mostra de Educação e Formação de Santo Tirso, que decorreu entre 18 e 21 de abril, na Fábrica de Santo Thyrso. A iniciativa, promovida pela Câmara Municipal de Santo Tirso, procurou divulgar as diferentes ofertas educativas e formativas e contou com a presença de cerca de 40 instituições, tendo sido visitada por alunos de escolas do concelho. Para além de um stand, onde deu a conhecer as formações e saídas profissionais relacionadas com o sector, o Modatex dinamizou um workshop com o tema “Cria o teu porta-chaves”.
Covilhã: Assiduidade premiada Para incentivar a assiduidade, foram atribuídos, a formandos do Modatex Covilhã que concluíram a ação de Operador de Tecelagem, certificados de Mérito Formativo, que podem ser associados ao Curriculum Vitae. Adriana Filipa de Jesus Almeida (98.68% de assiduidade), João Paulo Fonseca Abrantes (98.14%) e Sandra Maria Jesus Santos Silva (98.53%) foram os formandos que se distinguiram neste campo.
Covilhã: Jovem refugiado etíope formou-se no Modatex É um caso de sucesso, quer a nível de integração social, quer em termos de sucesso formativo e consequente empregabilidade. Siraj Ibrahim Salih, de 21 anos, foi acolhido em 2016 pela Santa Casa de Misericórdia da Covilhã, tendo ficado com o estatuto de refugiado. Foi nesta instituição que tomou conhecimento da oferta formativa do Modatex e que foi direcionado para
Coordenados de Inês Nunes do Valle no Modatex Lisboa A delegação do Modatex em Lisboa recebeu uma exposição com coordenados de Inês Nunes do Val-
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a ação de Operador de Tecelagem, que teve início em julho de 2017. Sem laços familiares no nosso país e ainda em fase de aprendizagem do Português, o jovem contou com o apoio de formadores e colegas durante todo o percurso formativo. O estágio terminou em março e no dia seguinte Siraj assinou contrato de trabalho com a empresa Paulo Oliveira, onde tinha já realizado a Formação em Contexto de Trabalho. Operadores de Fiação em ação solidária A Ação EFA de Operadores de Fiação desenvolveu uma atividade no âmbito do Tema de Vida, que consistiu em angariar fundos e géneros para a Instinto – Associação Protetora de Animais da Covilhã. Os formandos produziram porta-chaves, ímãs, brinquedos para animais, mantas ou camas, reutilizando alguns dos materiais e matérias-primas da fiação. Estes artigos foram vendidos para ajudar a angariar verbas. Para a recolha de bens alimentares e outro tipo de bens, foi colocado um pote na receção da delegação do Modatex, apelando também aos donativos de colaboradores e formandos. Os donativos angariados foram entregues no dia 9 de abril a um dos elementos da direção da Instituto, que esteve no Modatex para agradecer pessoalmente a todos os intervenientes nesta iniciativa. Modatex associa-se ao mês de prevenção de maus tratos da infância O Modatex associou-se ao mês de prevenção de maus tratos na infância. Numa ação de sensibilização para esta causa, colaboradores e formandos de todas as unidades orgânicas foram desafiados a vestir uma peça de roupa azul no dia 27 de abril.
VESTIR 80
Breves
Confeção de sacos para Minicurso do ICBAS O Modatex apoiou a 1ª edição do Minicurso de Medicina Tradicional Chinesa, organizado pelo departamento de Medicina Veterinária da Associação de Estudantes do ICBAS, no Porto. O apoio do Modatex a esta iniciativa traduziu-se na confeção e entrega de 55 sacos que foram utilizados como pastas de congresso e distribuídos a todos os participantes e oradores. Lisboa: exposição de Jeanswear O Modatex Lisboa mostrou os trabalhos dos formandos da ação Técnicos Design de Moda realizados no âmbito do Projeto de Jeanswear, que teve como ponto de partida a reciclagem de calças e blusões de ganga. Cada formando desenvolveu o seu trabalho partindo da história dos jeans e passando pela sua desconstrução, o que permitiu fazer o mapeamento dos seus componentes e a posterior reconstrução. Visita de estudo a Paris A turma de Técnico/a de Desenho de Moda 1501 do Modatex Lisboa deslocou-se a Paris no âmbito da unidade de formação de Planeamento de coleção individual. Esta visita teve como principal objetivo a visita às exposições “Margiela / Galliera, 1989-2009” e “Margiela, les années Hermès”. Formar para Empregar na empresa Be Claw, Lda. No âmbito do projeto “Formar para Empregar”, teve início no dia 1 de junho uma ação de formação de Confeção Industrial, integrando 16 formandos, na empresa Be Claw, Lda., em Sintra. Esta iniciativa foi promovida pelo Modatex-Delegação de Lisboa em parceria com a empresa, tendo como objetivo a formação de profissionais qualificados que possam ser integrados profissionalmente depois de concluída a formação. A ação é composta por três percursos, com a duração total de 770h, incluindo a Formação Prática em Contexto de Trabalho.
Lousada: começou a formação em Máquinas de Confeção A extensão do Modatex em Lousada está a receber o primeiro percurso formativo de Máquinas de Confeção, tendo como objetivo formar técnicos afinadores de máquinas de costura. Esta ação tem a duração de cerca de um ano e meio e está a ser frequentada por 15 formandos. Durante o curso serão adquiridos conhecimentos relacionados com a afinação de todo o tipo de máquinas de costura, mas também de serralharia, eletricidade-eletrónica e pneumática. No âmbito das UFCD de Serralharia, os formandos, para além dos conteúdos programáticos inerentes a esta área, decidiram, por iniciativa própria, e num gesto muito apreciado pelos formadores e gestão do centro, restaurar também todos os equipamentos e espaços da sala de aulas práticas.
ção das rendas de bilros a nível nacional. O protocolo foi assinado pelo Presidente do Conselho de Administração do Modatex e pelo Presidente da Junta de Freguesia de Serra D’el Rei. O objetivo é que os formandos do Modatex desenvolvam criações de moda em que sejam aplicadas rendas de bilros. Estas peças serão depois mostradas ao público durante a Mostra Internacional de Rendas de Bilros Serra D’El Rei. Pinhel: formandas confecionam trajes das marchas populares O Modatex foi parceiro em mais uma iniciativa conjunta entre o Município de Pinhel e o Agrupamento de Escolas de Pinhel. As formandas da ação de Costureira Modista, que está a decorrer na Extensão de Pinhel, confecionaram os trajes para as marchas populares que tiveram lugar no dia 13 de junho. Através de uma parceria com o Centro de Desporto, Cultura e Solidariedade Social do Pinheiro, o Modatex também marcou presença nas marchas populares que desfilaram no dia 23 de junho, em Pinhel. As formandas da ação Costureira Modista confecionaram os trajes que foram usados pelo padrinho, madrinha e restantes participantes desta instituição.
Fundão: Modatex esteve presente na “Vem Comigo” O Modatex esteve presente na “Vem Comigo”, uma atividade promovida pelo IEFP que decorreu no dia 22 de maio no Centro de Formação Avançada do Fundão, contando também com a participação de várias empresas e representantes autárquicos. Está a decorrer, no Centro de Formação Avançada do Fundão, uma ação de Confeção Industrial e três formandas estão já a realizar Formação Prática em Contexto de Trabalho na empresa Twintex.
Covilhã: Modatex abre portas a crianças e jovens A delegação do Modatex na Covilhã recebeu, no dia 26 de junho, dois grupos de crianças e jovens da Casa do Menino Jesus Lar Residencial e da Academia de Saber a Arte. Os visitantes ficaram a conhecer as diversas áreas do centro, com demonstração prática do funcionamento da fiação, tecelagem, laboratório, modelagem, corte e confeção. De seguida, realizou-se uma atividade prática, em que tiveram a oportunidade de personalizar uma t-shirt e um saco Modatex, estimulando assim a criatividade destas crianças e jovens e dando-lhes a conhecer o sector têxtil.
Lisboa: exposição de corpetes A delegação do Modatex em Lisboa expôs os projetos finais dos 15 formandos que participaram na ação de Corpetes. Esta ação decorreu entre novembro de 2017 e final de maio de 2018, em horário pós-laboral, tendo uma duração total de 125 horas. Modatex e Serra D’El Rei assinam protocolo O Modatex e a Junta de Freguesia de Serra D’el Rei estabeleceram no dia 20 de junho um protocolo de colaboração com vista à divulga-
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Formar para Empregar na empresa Ribeiro & Campos, Lda. Teve início no dia 19 de março uma ação de formação de Confeção de Peças de Vestuário com 17 formandos na empresa Ribeiro & Campos, Lda., no concelho de Barcelos. Este projeto resultou do trabalho sinérgico entre o Modatex – polo de Barcelos, o Centro de Emprego de Barcelos e a empresa Ribeiro e Campos, Lda. É composto por três percursos modulares, com um total de 845 horas de formação e estágio integrado. Modatex esteve presente no Viana Vaidosa O Modatex, através dos seus polos em Barcelos e Vila das Aves, esteve presente no Viana Vaidosa, um evento que decorreu nos dias 11 e 12 de março no Centro Cultural de Viana do Castelo, tendo como objetivo homenagear a área da moda na cidade, através da descoberta de novos talentos e da promoção do comércio local. O centro de formação divulgou a sua oferta formativa junto de jovens e adultos, dando a conhecer os cursos e saídas profissionais relacionados com o sector ITV. Covilhã: formandas confecionam vestuário para o Abrigo de S. José As formandas da ação de Confeção de Peças de Vestuário, promovida pelo Modatex-Delegação da Covilhã na empresa Twintex, foram mais um exemplo da forma como o centro promove e incentiva a responsabilidade social entre colaboradores, formadores e formandos. As formandas desta ação confecionaram 13 canadianas para crianças/jovens do Abrigo de S. José, instituição situada na freguesia onde decorre a formação. A concretização deste projeto culminou com a entrega, no passado 23 de fevereiro, das peças de vestuário aos responsáveis e jovens desta instituição.
VESTIR 80
Breves
Pinhel: Modatex esteve presente na Feira das Tradições O Modatex participou na XXIII edição da Feira das Tradições e Atividades Económicas, que teve lugar em Pinhel, em fevereiro, tendo como tema central a música e os instrumentos. Durante o evento, que decorreu durante três dias, o Modatex divulgou a oferta formativa prevista para a extensão de Pinhel. Ao longo deste ano, em horário laboral e pós-laboral, o Modatex vai realizar ações de formação em áreas como Costureira Modista, Língua Inglesa - atendimento, Socorrismo, Ambiente, Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho – Conceitos Básicos, Legislação Laboral e Iniciação à Costura. Lisboa: delegação romena em formação no âmbito do Erasmus A delegação do Modatex em Lisboa recebeu, em março, uma formação em contexto prático destinada a um grupo de formandos e professores do Liceu Tecnológico Anghel Saligny, da Roménia. Resultando de uma parceria entre a Casa da Educação Sapere Aude, Lda. e o Modatex, esta formação no âmbito do programa Erasmus durou 52 horas e teve como objetivo a obtenção de competências técnicas ao nível da tecnologia das máquinas, modelagem, corte e confeção de acessórios e elaboração de diferentes peças de vestuário. Modatex presente na Futurália O Modatex esteve na presente na Futurália, evento dedicado à oferta formativa, formação e empregabilidade que decorreu em março na FIL, em Lisboa. Durante quatro dias, os visitantes puderam conhecer instituições portuguesas e estrangeiras que deram a conhecer as suas ofertas formativas, bem como empresas de equipamento escolar e tecnologias educativas, empresas de recrutamento, ONGs e entidades financiadoras. O Modatex, para além de divulgar a sua oferta formativa, promoveu um Concurso de Ilustração Criativa.
Santo Tirso: trabalhos de formandos com mensagem ambiental No âmbito do módulo de Ambiente, os formandos dos cursos de Técnicas de Costura e Modelação de Vestuário da Fábrica de Santo Thyrso foram levados a refletir sobre vários temas e preocupações ambientais da atualidade. Com base em vários aspetos abordados e em trabalho de pesquisa, os formandos, trabalhando em grupos, manifestaram a sua “Mensagem Ambiental”. Assim, cada grupo vestiu um manequim utilizando apenas resíduos. Nos trabalhos desenvolvidos foram retratados os seguintes temas: Upcycling (a arte de aproveitar), Excesso de Consumo Têxtil (Indústria têxtil poluidora), Desflorestação, Reciclagem do plástico, As redes de pesca e a vida na água, Reciclagem do papel e Reciclagem do alumínio.
João Feitor, aluno de Design de Moda no Modatex Lisboa, também representou o Modatex no PFN. Lisboa: exposição de acessórios de moda Acessórios da autoria de formandos do curso de Técnicos de Desenho de Moda estiveram expostos na delegação de Lisboa do Modatex. Estes trabalhos foram realizados no módulo de Técnicas de Execução de Acessórios de Moda, tendo sido usadas várias técnicas e utilizados diferentes materiais, como metais, peles, acrílicos e tecidos na confeção de sacos, pulseiras e complementos de vestuário. Modtissimo contou com a presença do Modatex O Modatex esteve presente no Modtissimo, no Aeroporto do Porto. Para além de um stand na zona destinada a expositores, para divulgar a sua oferta formativa, o Modatex esteve também representado pelos seus formandos, que participaram no Concurso Jovens Criadores Portuguese Fashion News (PFN).
Modatex promoveu concursos na Qualifica O Modatex participou na Qualifica, evento que divulga ofertas de ensino, emprego e formação e que decorreu em março na Exponor, em Matosinhos. Para além de um stand para divulgação da oferta formativa do centro, foram realizadas duas atividades que apelaram à criatividade dos visitantes: um concurso de ilustração de moda e a construção de joaninhas em máquina de confeção industrial.
Lisboa: Assiduidade premiada com Certificados de Mérito O Modatex procura incutir, nos seus formandos, o princípio de que a assiduidade nas ações de formação que frequentam é essencial não só para que obtenham um bom aproveitamento, como para que, no futuro, possam ser bem-sucedidos profissionalmente. Assim, a delegação de Lisboa distinguiu, com certificados de mérito, as 31 formandas que, no ano passado, concluíram o seu percurso de formação com uma taxa de assiduidade igual ou superior a 98%.
Formanda do Modatex em 2º lugar no PFN Ana Carvalho Sousa, aluna do 3º ano do curso de Design Moda no Modatex, Porto, conquistou o 2º lugar no Concurso Jovens Criadores Portuguese Fashion News (PFN), que decorreu no âmbito do Modtissimo. Este concurso foi dividido em duas categorias, ensino superior politécnico e ensino técnico-profissional. A formanda do Modatex, que competiu na primeira categoria, trabalhou com materiais da empresa Paulo Oliveira.
Covilhã: Formandos visitam Museu da Seda e Museu dos Têxteis Formandos das ações de Operador de Fiação e Operador de Tecelagem da Delegação da Covilhã, acompanhados por formadores e responsáveis das ações visitaram, em janeiro, o Museu da Seda, em Castelo Branco, e o Museu dos Têxteis, em Cebolais.
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No Museu da Seda foram abordadas questões relacionadas com a descoberta e utilização desta fibra, bem como nos procedimentos para obtenção dos filamentos e suas aplicações e importância da seda para a região, para o país e para a APPACDM, que gere o museu e o centro sericícola. No Museu do Têxteis os formandos ficaram a conhecer as diferenças entre o processo cardado e penteado, bem como a forma como se trabalhava, durante os anos 50, na antiga Fábrica da Corga, que deu origem ao museu. Centros Qualifica do Norte Litoral estabelecem rede de cooperação A cerimónia de assinatura do protocolo da Rede Integrada de Qualificação do Norte Litoral (RIQNL), em que o Modatex está inserido enquanto Centro Qualifica, teve lugar no dia 18 de janeiro, nas instalações do IPCA, em Barcelos. Assim, e de acordo com este protocolo, os 23 Centros Qualifica comprometeram-se a colaborar na partilha de metodologias de intervenção, procedimentos, formação contínua das equipas técnicas e pedagógicas, na elaboração de diagnóstico de necessidades de qualificação do território e no desenvolvimento de iniciativas, programas e projetos de interesse à comunidade. O protocolo estabelece também uma política de reciprocidade entre os centros, que devem contactar-se para entreajuda em caso de temporária incapacidade de resposta.
VESTIR 80
Visitas Institucionais
Vereadora da Cultura na delegação da Covilhã No dia 7 de junho, a delegação do Modatex na Covilhã recebeu a vereadora Regina Gouveia, responsável pelos pelouros da Saúde, Cultura, Educação e Escolas, Ações de Apoio à Juventude e Ação Social na Câmara Municipal da Covilhã. A vereadora teve oportunidade de conhecer as salas, cursos e equipamentos existentes. No final da visita, a responsável autárquica abordou a possibilidade de alargamento da parceria entre o centro e o Município, para que sejam desenvolvidos projetos em ações de cariz social. Delegação da IES Santa Engracia visitou sede Rosario Mateus Vicente, responsável pelo Departamento de Têxtil e Confeção, e o professor Francisco Javier, do ciclo superior de Modelação e Moda, representantes da IES Santa Engracia de Madrid (Instituto de Educación Secundaria Santa Engracia), escola espanhola integra, tal como o Modatex, o projeto MODATOP, visitaram no dia 10 de abril a sede do Modatex, no Porto. Esta escola desenvolve cursos nas áreas de Design Moda, Modelação e Organização da Produção na Confeção. Nesta visita alargada ao Modatex foi possível tomar contacto com as diversas ações de formação.
Delegação russa no Porto No dia 21 de fevereiro, e no seguimento de contacto promovido pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) em Moscovo, teve lugar uma visita à sede do Modatex. O representante do AICEP, Evgeny Andrushenko, esteve acompanhado por Svetlana Molchanova, Diretora da Associação Empresarial União dos Fabricantes da Indústria Ligeira de S. Petersburgo e de Valentina Mironova, Diretora Geral da Firma Sharm, uma empresa russa que confeciona vestuário para senhora. Para além da visita às instalações, com a consequente interação com formandos de diversos cursos - para conhecerem as práticas portuguesas de formação profissional na Indústria Têxtil e Vestuário - foram analisadas possibilidades de cooperação entre a referida associação empresarial e o Modatex na área da Formação Profissional.
participaram num dos painéis da conferência sobre Educação, Formação e Emprego, que decorreu na sede da representação da Comissão Europeia em Lisboa. Académie de Lyon esteve em Portugal Uma delegação da Académie de Lyon esteve em Portugal em fevereiro no âmbito do projeto Erasmus+, tendo visitado o Modatex e o CITEVE, entidades com as quais tem parceria. No dia 26 de fevereiro visitaram o CITEVE e a empresa Têxteis Penedo, SA. No dia seguinte os representantes da Académie de Lyon estiveram na sede do Modatex, no Porto, onde decorreu uma mesa redonda entre equipas dos cursos de Design de Moda das duas escolas. Seguiu-se uma visita à Petratex Confecções SA.
Lisboa: instituições europeias conheceram formação A delegação do Modatex em Lisboa recebeu em março a visita de representantes do Comité Económico e Social Europeu e do CEDEFOP (Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional). No âmbito deste encontro, no dia 23 de março o presidente do Conselho de Administração do Modatex, José Manuel Castro, e o ex-formando e atual formador, Leandro Costa,
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VESTIR 80
Plano de Formação 2º Semestre 2018
BARCELOS Curso
Modalidade
Nível
Destinatários
Duração (H)
Início
Técnicas de Tinturaria e Acabamentos - Laboratório
Formação Modular Certificada - Vida Ativa
4
Desempregados >= 18 anos >= 9º ano escolaridade
1 120
jul/18
Técnicas de Comércio Externo Têxtil e Vestuário
Formação Modular Certificada - Vida Ativa
4
Desempregados >= 18 anos 12º escolaridade
1 770
set/18
Métodos e Tempos de Trabalho
Formação Modular Certificada - Vida Ativa
4
Desempregados >= 18 anos >= 9º ano escolaridade
1 395
set/18
Confeção de Peças de Vestuário
Formação Modular Certificada - Vida Ativa
4
Desempregados >= 18 anos >= 6º ano escolaridade
845
set/18
Modelista de Vestuário
Formação Modular Certificada - Vida Ativa
4
Desempregados >= 18 anos >= 9º ano escolaridade
1 880
nov/18
Marketing de Moda
Formação Modular Certificada
4
>= 18 anos >= 9º ano escolaridade
100
jul/18
Modelação de Vestuário
Formação Modular Certificada
4
>= 18 anos >= 9º ano escolaridade
1 200
jul/18
Técnicas de Tinturaria - Avançado
Formação Modular Certificada
4
>= 18 anos >= 9º ano escolaridade
50
set/18
Iniciação às Artes Têxteis
Formação Modular Certificada
4
>= 18 anos >= 9º ano escolaridade
200
set/18
Colorimetria
Formação Modular Certificada
4
>= 18 anos >= 9º ano escolaridade
100
set/18
Introdução ao Corte
Formação Modular Certificada
4
>= 18 anos >= 6º ano escolaridade
25
out/18
CAD - Modelação Assistida por Computador
Formação Modular Certificada
4
>= 18 anos >= 9º ano escolaridade
300
out/18
Introdução aos Métodos e Tempos de Trabalho
Formação Modular Certificada
4
>= 18 anos >= 9º ano escolaridade
300
out/18
Técnicas de Tinturaria - Iniciação
Formação Modular Certificada
4
>= 18 anos >= 9º ano escolaridade
150
nov/18
Controlo de Qualidade Laboratorial
Formação Modular Certificada
4
>= 18 anos >= 9º ano escolaridade
50
nov/18
30
VESTIR 80
COVILHÃ Curso
Modalidade
Nível
Destinatários
Duração (H)
Início
Técnico/a de máquinas de confeção
Formação Modular Certificada - Vida Ativa
4
Desempregados >= 18 anos >= 9º ano escolaridade
1 460
jul/18
Costureiro/a modista
EFA
2
>=23 anos >=4º ano de escolaridade
1 910
jul/18
Eletricista de instalações - Viseu
Formação Modular Certificada - Vida Ativa
2
Desempregados >= 18 anos >= 4º ano escolaridade
825
jul/18
Modelista de vestuário
Formação Modular Certificada - Vida Ativa
4
Desempregados >= 18 anos >= 9º ano escolaridade
1 820
jul/18
Operador/a de informática
EFA
2
>=23 anos >=4º ano de escolaridade
1 935
jul/18
Prevenção e combate a incêndios
Formação Modular Certificada
2
≥ 18 anos, ≥ 4º ano escolaridade
25
jul/18
Primeiros socorros
Formação Modular Certificada
2
≥ 18 anos, ≥ 4º ano escolaridade
25
jul/18
Formação Pedagógica inicial de formadores
Formação Modular Certificada
N/A
>= 18 anos
90
set/18
Francês
Formação Modular Certificada
4
>= 18 anos >= 9º ano escolaridade
100
set/18
CAD-iniciação
Formação Modular Certificada
4
>= 18 anos >= 9º ano escolaridade
50
set/18
Relacionamento interpessoal
Formação Modular Certificada
2
≥ 18 anos, ≥ 4º ano escolaridade
25
nov/18
Photoshop
Formação Modular Certificada
4
>= 18 anos >= 9º ano escolaridade
50
out/18
Curso
Modalidade
Nível
Destinatários
Duração (H)
Início
Costureiro/a Modista - dupla certificação
EFA
2
>= 23 anos , ≥ 6º ano escolaridade e < 9º ano escolaridade
1 910
jul/18
Alfaiataria Casacos
Formação Modular Certificada
N/A
>= 18 anos >= 9º ano escolaridade
300
set/18
Informática
Formação Modular Certificada - Vida Ativa
N/A
Desempregados ≥ 18 anos
225
set/18
Coleção de Moda
Formação Modular Certificada
N/A
Estudantes ou Profissional da área ≥ 18 anos ≥ 9º ano escolaridade
275
set/18
Design de Moda Digital
Formação Modular Certificada
N/A
Estudantes ou Profissional da área ≥ 18 anos ≥ 9º ano escolaridade
125
set/18
Modista de Atelier
Formação Modular extra CNQ
N/A
>= 18 anos
610
set/18
Marketing e Mercado de Moda
Formação Modular Certificada
N/A
Estudantes ou Profissional da área ≥ 18 anos ≥ 9º ano escolaridade
150
set/18
Modelagem I
Formação Modular Certificada
N/A
>= 18 anos
175
set/18
Curso
Modalidade
Nível
Destinatários
Duração (H)
Início
Modelação de Vestuário
Formação Modular Certificada - Vida Ativa
N/A
>= 18 anos
1 820
Set/18
LISBOA
LOUSADA
31
VESTIR 80
PORTO Curso
Modalidade
Nível
Destinatários
Duração (H)
Início
Modelista de Vestuário
Aprendizagem
4
Jovens, entre 19 e 24 anos, 9º ano de escolaridade ou superior, sem conclusão do 12º ano
3 660
Jul/18
Logística e Distribuição aplicado à ITV
Formação Modular Certificada - Vida Ativa
N/A
>= 18 anos
1 525
Jul/18
Técnicas de Comunicação e Marketing Digital aplicado à ITV
Formação Modular Certificada - Vida Ativa
N/A
>= 18 anos
1 525
Jul/18
Empreendedorismo / Criação de micro negócios
Formação Modular Certificada
N/A
>= 18 anos
75
Jul/18
Finanças para não Financeiros
Formação Modular Certificada
N/A
>= 18 anos
100
Jul/18
Eletricidade e Eletrónica
Formação Modular Certificada
N/A
>= 18 anos
150
Jul/18
Vitrinismo e Merchandising aplicado à ITV
Formação Modular Certificada - Vida Ativa
N/A
>= 18 anos
1 525
Set/18
Confeção de Peças de Vestuário
Formação Modular Certificada - Vida Ativa
N/A
>= 18 anos
1 195
Set/18
Costureiro/a modista
EFA
2
>= 18 anos >= 9º ano escolaridade
970
Set/18
Métodos e Tempos de Trabalho Aplicado à ITV
Formação Modular Certificada - Vida Ativa
N/A
>= 18 anos
1 395
Set/18
Técnicas de Comércio Externo Têxtil e Vestuário
Formação Modular Certificada - Vida Ativa
N/A
>= 18 anos
1 770
Set/18
Técnicas Comerciais
Formação Modular Certificada
N/A
>= 18 anos
150
Set/18
Logística / Supply Chain Management
Formação Modular Certificada
N/A
>= 18 anos
50
Set/18
Modelista de Vestuário
Formação Modular Certificada
N/A
>= 18 anos
1 200
Set/18
Mandarim
Formação Modular extra CNQ
N/A
>= 18 anos
100
Set/18
Illustrator 360º
Formação Modular Certificada
N/A
>= 18 anos
50
Set/18
Língua Inglesa aplicada à ITV
Formação Modular Certificada
N/A
>= 18 anos
50
Set/18
Técnico/a Especialista em Design Têxtil para Estamparia
CET
5
>= 12º ano de escolaridade / <= 35 anos
1 560
Out/18
Design Moda
Formação Modular Certificada - Vida Ativa
N/A
>= 12º ano de escolaridade
4 595
Out/18
Determinação de custos de produção de vestuário
Formação Modular Certificada
N/A
>= 18 anos
50
Out/18
InDesign
Formação Modular Certificada
N/A
>= 18 anos
50
Out/18
Marketing Digital de Moda
Formação Modular Certificada
N/A
>= 18 anos
100
Out/18
Lean Six Sigma - Management
Formação Modular Certificada
N/A
>= 18 anos
175
Out/18
Planeamento e Gestão da Produção (Lean Manufacturing)
Formação Modular Certificada
N/A
>= 18 anos
75
Out/18
Alemão
Formação Modular Certificada
N/A
>= 18 anos
100
Out/18
Automação Industrial
Formação Modular Certificada
N/A
>= 18 anos
100
Nov/18
32
VESTIR 80
MARCO DE CANAVESES Curso
Modalidade
Nível
Destinatários
Duração (H)
Início
Máquinas Rectas (Estruturas de Malhas)
Formação Modular Certificada
N/A
>= 18 anos
125
Set/18
Máquinas Rectas (Máquinas STOLL)
Formação Modular Certificada
N/A
>= 18 anos
75
Nov/18
Máquinas Rectas (Máquinas SHIMA)
Formação Modular Certificada
N/A
>= 18 anos
75
Nov/18
Curso
Modalidade
Nível
Destinatários
Duração (H)
Início
Técnicas de Tinturaria e Acabamentos - Laboratório
Formação Modular Certificada - Vida Ativa
4
Desempregados >= 18 anos >= 9º ano escolaridade
1 120
jul/18
Modelista de Vestuário
Aprendizagem
4
Jovens entre 14 e 24 anos, 9º ano de escolaridade ou superior, sem conclusão do 12º ano
3 625
jul/18
Técnico/a de Enobrecimento Têxtil
Aprendizagem
4
Jovens entre 14 e 24 anos, 9º ano de escolaridade ou superior, sem conclusão do 12º ano
3 675
jul/18
Controlo de Qualidade Laboratorial
Formação Modular Certificada
4
>= 18 anos >= 9º ano escolaridade
50
jul/18
Técnicas de Tinturaria - Iniciação
Formação Modular Certificada
4
>= 18 anos >= 9º ano escolaridade
150
jul/18
Modelação de Vestuário
Formação Modular Certificada - Vida Ativa
4
Desempregados >= 18 anos >= 9º ano escolaridade
1 820
set/18
Operador/a de Tecelagem
Formação Modular Certificada - Vida Ativa
2
Desempregados >= 18 anos >= 6º ano escolaridade
520
set/18
Introdução ao Corte
Formação Modular Certificada
4
Desempregados >= 18 anos >= 9º ano escolaridade
25
set/18
Língua Inglesa Aplicada à ITV
Formação Modular Certificada
4
Desempregados >= 18 anos >= 9º ano escolaridade
100
set/18
CAD - Modelação assistida por computador
Formação Modular Certificada
4
>= 18 anos >= 9º ano escolaridade
200
set/18
Técnico/a de Logística
EFA
4
>= 18 anos >= 9º ano escolaridade
2 045
out/18
Costura Industrial
Formação Modular Certificada - Vida Ativa
2
Desempregados >= 18 anos >= 6º ano escolaridade
1 170
out/18
Empreendedorismo/Micronegócio
Formação Modular Certificada
4
>= 18 anos >= 9º ano escolaridade
75
out/18
Marketing de Moda
Formação Modular Certificada
4
>= 18 anos >= 9º ano escolaridade
75
out/18
Técnico/a de Tecelagem
Formação Modular Certificada - Vida Ativa
4
>= 18 anos >= 9º ano escolaridade
1 200
nov/18
Máquinas de Costura Iniciação
Formação Modular Certificada
4
>= 18 anos >= 9º ano escolaridade
300
nov/18
VILA DAS AVES
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VESTIR 80
(IN) TRANS (IT)
TRANSCULTURAL
Encontro Intercolor maio 2018
Os temas e respetivas paletas de cor são desenvolvidos com base na análise do contexto macroeconómico português, bem como nos valores nacionais e estilos de vida. A equipa transdisciplinar responsável pela proposta é coordenada por Isabel Moutinho e Luís Parada. Nesta edição integraram o grupo: Fátima Leite (Trend Watcher e Artista Plástica), Nuno Gregório (Designer de Moda), Joana Campos Silva (Creative Manager), Ana Vaz (Area Manager), Mónica Santos (Product Designer) e Miguel C. Tavares (Vídeo Editor). Entre os dias 23 e 25 de maio, foram apresentadas por Isabel Moutinho & Luís Parada, na cidade de Marselha, a proposta de cor para a estação Primavera/Verão 2020. O anfitrião desta edição foi o Comité Français de la Couleur (CFC) em parceria com a Maison Mode Mediterranée (MMM).
A Intercolor é uma organização internacional sem fins lucrativos, cujo interesse incide na pesquisa e desenvolvimento da cor. Criada em 1963, é atualmente constituída por 16 países: Alemanha, China, Coreia do Sul, Dinamarca, Espanha, EUA, Finlândia, França, Itália, Japão, Portugal, Reino Unido, Suíça, Tailândia, Turquia e Hungria. A ANIVEC/ APIV é o membro oficial português e o Modatex a instituição que elabora a proposta portuguesa. Sazonalmente é realizado um congresso, proporcionando aos membros a oportunidade de conhecer, partilhar e debater diversas visões sobre cor. O Modatex representa a ANIVEC/ APIV nesses encontros, apresentando e promovendo a proposta de cor nacional.
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VESTIR 80
Conceito apresentado por Portugal para a estação primavera/verão 2020 (IN) TRANS (IT)
(IN) TRANS (IT)
TRANSFORMING
danos incompreensíveis e onde se apela à transparência, assiste-se a acontecimentos que inevitavelmente nos conduzirão aos limites do atual modelo de consumo. A segunda década do séc. XXI marcará certamente um ponto de inflexão no perfil étnico/religioso/racial das maiorias. Habitamos um território social, mas também local e somos os atores da 4ª revolução industrial. É premente entrar em contato com as coisas que nos tocam, quer emocionalmente quer fisicamente, incluindo a sexualidade, o humor, os micróbios… Enquanto procuramos soluções e formas de estar mais conscienciosas, os conceitos acessíveis e descomplicados vão ganhando terreno. Até lá, teremos um percurso que se faz pela e para a diferença e caberá à consciência individual agir ou não.
Muito embora o futuro se nos apresente em fragmentos fugazes e efémeros, vislumbra-se já o quotidiano em permanente transgressão. Ansiamos pela liberdade das normas sociais e buscamos hábitos flexíveis, quer seja na forma, ou em conceitos híbridos que desafiam género, época e classe. Paralelamente expandem-se os modelos impostos, as obsessões, os cultos, as conveniências pessoais e egos inflamados. Contribuímos para uma sociedade quase a transbordar de informação, na qual se oscila entre o rastreamento obsessivo dos dados pessoais e a restrição dos mesmos. Apercebemo-nos que as culturas próprias de cada povo e os traços da identidade pessoal são cada vez menos distintos e a estão cada vez mais interconectados. Neste cenário que parece alimentado por
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Proposta de cor apresentada por Portugal para a estação outono/inverno 2019/2020 Beautiful Collapse
O Encontro Intercolor outono/inverno 2019/2020 realizou-se entre os dias 29 de novembro e 1 de dezembro de 2017, em Itália, na cidade de Milão. Especialistas em cor oriundos de vários países e três continentes (Europa, Ásia e América) representaram o seu país, apresentando os conceitos e respetivas
propostas de cores para a estação, bem como as referências e ambientes que influenciaram as suas escolhas. O trabalho desenvolvido durante estes dias foi resumido numa proposta de cor (constituída por paletas e respetivos conceitos), devidamente concertada entre os países participantes. Sem
vínculo a qualquer mercado ou produto e apenas com o objetivo de ser uma inspiração e orientar. A proposta portuguesa para a outono/ inverno 2019/2020 segue essa matriz de construção, propondo cores e temáticas que deverão ser sempre ajustadas ao produto quando utilizadas pela ITV.
Vivemos num planeta onde quase metade da população vive nas cidades. Os mapas estão permanentemente a ser redesenhados e as populações não param de mudar. À medida que os países são remodelados por esses movimentos, levantam-se questões de classificação/identificação. Será que são as fronteiras que definem a identidade do individuo ou de um povo? E os limites geográficos de um país?
Ao longo da história as sociedades transformaram a natureza em paisagens culturais, caracterizadas por valores materiais e imateriais. A atualidade oferece a possibilidade de perceber essas paisagens a partir de outros ângulos. Nomeadamente, a fotografia aérea da paisagem possibilita visões alternativas dos lugares que, só por os habitarmos, julgamos conhecer. É uma oportunidade para ver o mundo em miniatura, onde a paisagem, apa-
rentemente plana e infinita, se transforma numa tela de patchwork. Inspiração para uma gama de cores que terá de passar inevitavelmente pelo conjunto das existentes na envolvente urbana e natural. Uma variada mistura de matizes, que muito embora nos remeta para os 70s, apresenta-se como alternativa.
Uma tempestade, água contaminada, poluição atmosférica, o ruído, a poluição visual, toxicidade…são representações que preconizam um momento peculiar e que teremos em breve oportunidade de testemunhar, o da reconstrução do conceito de beleza. Há uma simplicidade quase pura nestes acontecimentos que vai direta ao coração doente da condição humana; à falha fatal do nosso relacionamento
com os materiais, com os objetos, com a instrumentação e instrumentalidade e ainda com o mundo. A paleta deste tema é composta quase exclusivamente por tons neutros empoeirados, pontuada apenas por raros acentos dissonantes. Cores vindas das rochas e de metais como estanho são animadas por um rosado tóxico. Entre um tom de areia e um de alumínio está um verde ácido
A pausa que vem dos compassos de espera e que será abraçada com prazer, cujos principais agentes são o indivíduo e a passagem do tempo. A relação com a Natureza, onde o espaço é tratado como uma cenografia da memória, constituído, pelos lugares e paisagens de uma vida. Um mapa identitário, individual e único. A paleta nasce do conceito de essência e simplicidade.
São pigmentos genuínos e tímidos, impregnados de tatilidade. Um conjunto de cores quentes e aconchegantes, que convivem com escuros profundos e bases muito claras de aspeto rudes e crocante. Um tributo à perseverança para a criação do futuro.
Há beleza nas marcas do corpo que registam a história de uma vida. São traços exteriores únicos que permitem o reconhecimento dos sujeitos, indo além da sua Identificação e filiação. As marcas, embora estejam geralmente relacionadas com experiências dolorosas, também relatam episódios positivos a que o corpo sobreviveu; daí a importância de as exibir como símbolos do triunfo e assim perpetuar
a vontade de celebrar. O estigma que o corpo suporta parece estar a transformar-se em veículo libertador de fraquezas que, por nada temerem, se revelam. A superfície da pele e da massa física servem como suporte de escrita aos carateres de uma nova linguagem. Inspira cores parceiras de acontecimentos passados e futuros, que funcionam como ensaio interpretativo. Roxos apaixonantes, azuis que servem
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Blur a contaminar o ambiente. Um inusitado amarelo limpo e pálido e outro mais intenso permitem ainda que por breves instantes se vislumbre uma névoa azul, que logo se desvanece.
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Sign de abrigo e um suave tom de pele. Os iridescentes são cores metafóricas da consciência e os rosados queimados da aceitação e resignação.
Outono/inverno 19/20 · Beautiful Collapse
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17-1505 TPX
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© PORTUGAL FASHION
Nuno Baltazar
A 42ª edição do Portugal Fashion mostrou, mais uma vez, o talento de várias gerações de designers formados no Modatex. No Terminal de Cruzeiros de Lisboa e no Parque da Cidade, no Porto, foram apresentadas as propostas para o outono/inverno. linhas e blocos assimétricos. A coleção alude a estruturas rígidas e volumosas, dando a ideia de proteção e o alcance e fluidez. Sara Maia, que terminou em 2011 a formação em Design de Moda no Modatex, criou uma coleção que teve como ponto de partida agitadores e influenciadores tão diferentes como Le Corbusier e ASAP Rocky. Na passerelle do Portugal Fashion optou pelo conceito de instalação e não pelo tradicional desfile de moda. Apresentou looks simples com cortes rígidos e influência militar, mantendo uma estética contemporânea e andrógina. “Sound” foi o tema das propostas de Carla Pontes, ex-formanda e atual formadora do Modatex. O ponto de partida para esta coleção, que pretende reforçar a identidade individual, foi a exposição “No Limiar da Visibilidade” de Wolfgang Tillmans. Materializando essa individualidade, foram criados para esta coleção materiais texturados e irregulares de algodões e lãs compactas. Os pretos e o cinzento-escuro contrastam com tonalidades vibrantes de vermelho, azul e menta. A versatilidade é visível também nas silhuetas, com fitas que dão liberdade na construção dos looks, tornando-os soltos ou cintados, consoante o gosto ou o estado de espírito de quem os usa. São exploradas as volumetrias oversized, detalhes asiáticos, clássicos e desportivos, formas bicudas e contrastes de cor.
Em Lisboa, Susana Bettencourt, formadora no Modatex, apresentou “Machine after machine”, uma coleção que recorda os jogos Arcade e o momento em que a amizade e os períodos de lazer reais passaram a ser cada vez mais virtuais. Dado que o conceito passava pela mudança dos hábitos das crianças, a designer entendeu que este foi o momento certo para apresentar propostas para os mais pequenos. As texturas e fios únicos e personalizados permitiram dar corpo à sua visão, transmitida também pelas malhas tricotadas grossas, fundindo-se com bombazine brilhante; os volumes são criados com fitas de malhas e franzidos. “O brilho dúbio do Chenil em conjunto com os jacquards de padrões fortes trazem a esta coleção profundidade e complexidade na combinação de cores”, realça a memória descritiva. Já no Porto, o arranque dos desfiles foi assinalado com o Concurso Bloom, que contou com a participação da marca Inna Studio, criada por Patrícia Augusta, ex-formanda de Design de Moda do Modatex. Depois de ter participado enquanto finalista, a jovem regressou na última edição à plataforma Bloom com uma coleção que “aborda a busca da espiritualidade através do que nos rodeia”, tendo como objetivo encontrar a verdade. Para transmitir a ideia que a verdade é, por vezes, falaciosa, Patrícia Augusta apostou em
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“Pé de Chumbo”, marca da ex-formanda Alexandra Oliveira, também esteve na passerelle do Portugal Fashion, com uma coleção inspirada nos tartãs tradicionais. Streetwear, casual e festa foram os três temas de propostas em que os brilhos metálicos se misturam com as lãs e o xadrez, construídos em texturas abertas com formas volumosas em tons gráficos, como o preto, cinza, branco e vermelho (para um ambiente urbano) ou tons bucólicos como beges, verdes e azuis. As formas cheias, texturas plastificadas e folhos dão forma a brilhos metálicos em fios pesados e lãs.
Susana Bettencourt FOTOGRAFIAS: © PORTUGAL FASHION
Hugo Costa, formador no Modatex, apresentou “(A)way of Punk”, tendo como premissa que o punk não morreu, apenas se transformou. “Está implícito na coleção, que se reflete como reação. Através do uso da cor e das combinações de matérias mais agressivas e coordenados justapostos de forma não convencional, apostando sempre no movimento no gender. A coleção foge do color block e trabalha numa explosão cromática”, justifica o designer na memória descritiva. Em “Night Drive”, Luís Buchinho, ex-formando e formador no Modatex, explora a atração das imagens computadorizadas e a estética computacional do final dos anos 60. Os desenhos dos padrões foram inspirados pela pixelização gerada pelo ritmo da música sintetizada e pela abstração gráfica daí decorrente. A seleção de materiais e silhuetas foi inspirada pelo universo Blade Runner 2049, em que a roupa tem uma função e proteção, mas também de facilitar a mobilidade: mangas raglan, cinturas definidas e sublinhadas, punhos e ombros alongados em ribs canelados, escapulários compridos que cobrem toda a zona do peito, bolsos de chapa amplos e acolchoados matelassé são detalhes que contribuem para esta dupla função. A paleta é dominada pelo preto com diferentes tons e brilhos, mas inclui também o azul primário, verde azeitona e laranja puro. O multicolorido ponteado dos estampados remete para a pixelização das imagens computadorizadas e imprime ritmo às peças. Katty Xiomara, formadora e ex-formanda do Modatex, criou uma coleção que “apresenta um retrato abstrato do imaginário gestual, interpretando, de certa forma, a atual linha de pensamento baseada numa mistura de incerteza, alarmismo e otimismo”. Formas orgânicas, em peças com assimetrias e contrastes, com diferentes texturas, volumes e janelas inesperadas de cor desconstroem obras do cubismo e do abstracionismo lírico para criar estampados extensos e cheios de cor. A palete de cores é composta por cores como o preto e o azul-escuro, que contrastam com rosa-choque, vermelho “tandoori spice”, rosa barroco, laranja, rosa-pálido, azul brilhante e azul-celeste. Os materiais usados vão desde a seda, renda e algodão leve a camurça, veludo, tecido duplamente acolchoado, pelo sintético e burel. Pela passerelle do Portugal Fashion passaram mais uma vez as criações de Nuno Baltazar, ex-formando do Modatex, que apresentou uma coleção marcada pelos contrastes de volumes e pela escolha de materiais nobres, como sedas, lãs e algodão. Os vestidos românticos são criados para serem usados no quotidiano. Os brocados conferem textura a peças em tons como dourados, cinzas, pretos, tijolo, castanhos, bege ou azulão. Nos desfiles dedicados às marcas, destaque para a Dielmar, empresa onde Rita Gaspar, ex-formanda de Design de Moda, é uma das diretoras criativas. A coleção Outono/Inverno, intitulada “The Jouney”, apresenta uma nova perspetiva sobre a moda masculina, recuperando padrões tradicionais como o príncipe de gales, pied poule, riscas e espinhado. Laranja ferrugem, verde seco, cinza betão, azul elétrico são as paletas predominantes.
Susana Bettencourt
Punk, Blade Runner e burel
FOTOGRAFIAS: © PORTUGAL FASHION
Patrícia Augusta
Hugo Costa
FOTOGRAFIAS: © PORTUGAL FASHION
Luís Buchinho
FOTOGRAFIAS: © PORTUGAL FASHION
Sara Maia
Katty Xiomara
FOTOGRAFIAS: © PORTUGAL FASHION
Carla Pontes
Nuno Baltazar
ModaLisboa FW18/19
Dois formandos do Modatex foram premiados na última edição da ModaLisboa, dando assim seguimento ao reconhecimento que a formação do centro tem conseguido neste e noutros eventos da moda nacional e internacional.
de uma reflexão sobre a sociedade atual, caraterizada pelo hipertexto e pela justaposição. A obra Untitled Joke (Prince R.,1987) é a referência utilizada para este exercício de reflexão. “Fake it until you make it” é o tema da coleção OPIAR, marca unissexo da autoria de Artur Dias e Vera Gomes, alunos de Design de Moda no Modatex Porto. Apostando em tons pastel, como o rosa, mas também em tecidos metalizados, esta coleção reflete sobre as aparências e a “fama” procurada através das redes sociais. Esta realidade é abordada “através da mistura entre uma linguagem romântica e delicada aliada a uma abordagem mais desportiva e robusta do sportswear, contrastando a vida que queremos mostrar com a vida que na verdade vivemos”. Isidro Paiva, ex-formando de Técnicas de Desenho de Vestuário no Modatex Lisboa, apresentou “Beauty of Misfit”, uma coleção que usa técnicas como os tricotados, drapeados, aplicação de missangas e pintura com borracha sobre tecido, apostando em cores como branco, verde militar, verde oliva, verde-garrafa, antracite, preto praliné e castanho avelã. O merino, bombazina, pele de pêssego, pelo de carneiro, denim, chenille, malha de tule e malha de algodão foram os materiais escolhidos. Já na plataforma LAB, destaque para “Let me Breathe”, uma coleção de Patrick de Pádua, ex-formando do curso de Design de Moda no Modatex Lisboa. Inspirada no imaginário coletivo dos anos 70, dá ênfase às cores vibrantes, padrões e a uma silhueta mais oversized. A paleta de cores retoma o preto e branco, já habituais no designer, a que se juntam tonalidades de castanho e laranja. Materiais mais clássicos, como a fazenda e a bombazine, misturam-se com neoprenes.
A plataforma Sangue Novo, destinada a novos talentos da moda portuguesa, contou com a presença de vários alunos e ex-alunos e dois deles foram premiados. Filipe Augusto, formando de Design de Moda no Modatex Porto, recebeu o prémio Sangue Novo. O júri, constituído por Eduarda Abbondanza (presidente da Associação ModaLisboa), Lidija Kolovrat (designer de moda), Paulo Macedo (stylist), Miguel Flor (diretor criativo da revista Principal) e Myra Postolache (fundadora da TSCOF Agency x New Talents), distinguiu a coleção do jovem designer com uma bolsa de 5000 euros, um summer course numa academia de moda italiana e entrada direta na próxima edição de Sangue Novo. A coleção “Colheitas” foi inspirada no Douro e em “personagens reais” que, vestidas com trajes aleatórios, criam “de forma involuntária uma identidade visual própria, única e de certa forma irreal”. Uma coleção masculina feita de memórias, já que Filipe Augusto nasceu em Peso da Régua. Concluiu a formação em outubro de 2016 e em abril de 2017 conquistou o segundo lugar no concurso I-com Global. Em outubro desse ano, com a coleção “7 saias” tinha conquistado uma menção honrosa no concurso Sangue Novo. Inês Nunes do Valle, formanda de Design de Moda no Modatex Lisboa, foi a vencedora do prémio The Feeting Room, pelo que a sua coleção “I’m in the wrong joke” vai ser vendida nas lojas da marca em Lisboa e Porto. Embora tenha frequentado o curso de Arquitetura, sempre teve uma grande paixão pela área têxtil e em 2015 inscreveu-se no curso de Design de Moda no Modatex Lisboa. A sua estreia no Sangue Novo da ModaLisboa foi, assim, coroada de êxito. “I’m in the wrong joke” é uma coleção que resulta
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© LOUIE THAIN (MODALISBOA)
Prémios distinguem a formação do Modatex
© MODALISBOA
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Filipe Augusto
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Inês Nunes do Valle
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Isidro Paiva
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OPIAR · Artur Dias + Vera Gomes
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Patrick de Pádua
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Trabalho de equipa cria coordenados para desfile
I Mostra Internacional de Rendas de Bilros Serra D’El Rei
FOTOGRAFIAS: © MODATEX
Os coordenados apresentados na 1.ª Mostra Internacional de Rendas de Bilros, que decorreu nos dias 19 e 20 de maio em Serra D’El Rei, Peniche, foram resultado de um verdadeiro trabalho de equipa, envolvendo formandos de vários cursos do Modatex Porto. Para esta mostra, que contou com 18 delegações nacionais e internacionais, foram elaborados 13 coordenados, mostrando, uma vez mais, que a tradição das rendas pode ser incorporada em peças atuais e modernas. A criação foi da responsabilidade dos formandos de Design de Moda, enquanto a modelação foi feita pelos formandos de Modelação de Vestuário. A confeção dos coordenados esteve a cargo dos alunos do curso de Costureiro/ Modista. As rendas, aplicadas em vestidos, calças, jumpsuits, saias e camisolas, foram feitas pelas rendilheiras de Peniche.
Nádia Mattos
Boémia
FOTOGRAFIAS: © MODATEX
Aqui se desenvolve a narrativa de uma mulher que abraça o seu carisma boémio nos seus momentos de lazer. A sua imagem salienta ousadia, elegância e feminilidade. O padrão florido e geométrico em Rendas de Bilros realça a sua segurança e a sua afirmação.
Ana Rita de Sousa
(anti) ARTE
FOTOGRAFIAS: © MODATEX
O tema escolhido para o desenvolvimento do coordenado foi o Dadaísmo, especificamente 2 obras escultóricas de Marcel Duchamp: a Fonte e a Roda da Bicicleta. Destas obras foram retiradas formas, e inspiração para a Renda de Bilros.
Pedro Ari
Audrey Hepburn
FOTOGRAFIAS: © MODATEX
Audrey Hepburn é o nome de uma actriz norte-americana que, com a sua beleza e elegância, se tornou um ícone do cinema e da Moda. Foi uma musa inspiradora de Hubert de Givenchy, fundador da casa Givenchy. Audrey Hepburn foi também a inspiração para a criação de uma rosa, e é essa rosa que serve de ponto de partida para o desenvolvimento deste coordenado, onde a Renda representa a silhueta das pétalas e a camisola, com o seu volume, dá vida ao conjunto.
Diogo Van der Sandt
CleanSight
FOTOGRAFIAS: © MODATEX
Inspirado na arquitetura do Museu do Louvre em Abu Dabi, o coordenado usa uma silhueta simples e feminina, conjugando cortes e texturas, para realçar o jogo de interior e exterior, claro e escuro do edifício. A Renda de Bilros, num padrão retirado de um detalhe da abóboda, ajuda a reforçar os jogos de estrutura.
João Coutinho
Simplicar
FOTOGRAFIAS: © MODATEX
A tentativa de simplificação da Natureza, da sua riqueza de formas e cores, é obtida através de jogos de camadas. A Renda de Bilros sobrepõe-se a todas as camadas, trazendo a textura que nos relembra da complexidade que o Natural encerra em si.
Susana Raimundo
Bond
FOTOGRAFIAS: © MODATEX
Quando falamos na junção entre Punk Rock, Anarquismo e Moda é impensável não nos lembrarmos da inigualável Vivienne Westwood inspiração para este coordenado. A Renda de Bilros, aplicada em detalhes, reforça a feminilidade do vestido.
Mariana Charme
Ónix
FOTOGRAFIAS: © MODATEX
A pedra ónix é uma pedra que por muitos é considerada como elemento de proteção, por outros torna-se actrativa devido às cores em que se encontra: preto e branco. Foi através destas duas observações que o coordenado apresentado foi desenvolvido. A Renda de Bilros serpenteia no vestido, destacando, distraindo e abraçando o corpo.
Daniela Carvalho
Nunca se fala do mar a qualquer pessoa...
FOTOGRAFIAS: © MODATEX
A faina na história e nas estórias de Peniche. As memórias dos pescadores e das suas mulheres contadas pelos seus trajes e a Renda como elemento de tradição e ocupação são as inspirações para este coordenado.
Sara Venda
Complexidade
FOTOGRAFIAS: © MODATEX
A complexidade dos movimentos realizados pelas Rendilheiras conta-nos estórias, mas também aludem ao passar dos tempos. Mas os tempos são outros, e a complexidade tem que ser conjugada com o despojamento, com a simplicidade. Neste coordenado procura-se conjugar estes dois universos, onde a complexidade da Renda conta uma estória de assimetria, rigor e densidade, enquanto que o vestido sweat simplifica a estória apresentada.
Catarina Moura
Yellow Talks
FOTOGRAFIAS: © MODATEX
A Renda de Bilros sugere leveza e delicadeza que inevitavelmente se mistura com feminilidade, doçura e fantasia. Levam-nos a viagens interiores onde o passado é despertado e memórias despenteadas e libertas do seu véu de transparências.
Ana Luís Silva
tangled
FOTOGRAFIAS: © MODATEX
Até na desorganização da mente se encontra o equilíbrio. Neste coordenado a Renda de Bilros torna as formas retas e arquitetónicas menos rígidas e forma um equilíbrio entre o recto e limpo com a confusão. Uma combinação de intensidade emocional com a rigidez das formas.
Sílvia Rocha
Redes
FOTOGRAFIAS: © MODATEX
Focando-se nas redes de pesca e na sua ligação às Rendas de Bilros, este coordenado brinca com as texturas e padrões das redes num detalhe das costas do Jumpsuit.
Rita Machado
Filigrana
FOTOGRAFIAS: © MODATEX
A fonte inspiração utilizada foi a tradicional filigrana Portuguesa, mas numa vertente mais contemporânea. A imagem escolhida para ponto de partida foi uma folha, em ouro, em que os veios foram obtidos através da técnica de filigrana. O resultado final é uma peça que transmite a dualidade leve / pesado. Esta dualidade foi trazida para o coordenado, jogando-se com o peso e densidade do material com a leveza obtida na Renda, reforçada pelo jogo com o preto e dourado.
Estatuto Editorial
1 · A revista VESTIR é uma publicação periódica semestral do MODATEX · Centro de Formação Profissional da Indústria Têxtil, Vestuário, Confecção e Lanifícios, com uma tiragem de 2200 exemplares por número. 2 · A revista é publicada em português, mas poderá contemplar edições especiais ou suplementos em língua inglesa. 3 · A VESTIR pretende ser uma publicação de referência para o cluster Têxtil e Vestuário e para a Indústria da Moda (indústria, distribuição e retalho), oferecer valor e desenvolver o relacionamento com todos os stakeholders, inclusive na cocriação de conteúdos com os agentes do sector.
pretende-se ao nível do design de comunicação não só oferecer um produto com a qualidade inerente ao “ Bom Design”, mas também soluções distintas, tais como: ·· A utilização de um formato não tradicional (23,2 x 29,7, por exemplo); ·· Opção pela alternância de papéis de características diferentes; (por exemplo, papel poroso e mate vs. papel lustroso para que o produto surpreenda pelo aspeto visual e táctil; ·· Utilização de cores tendência, em bloco, que conferem emoção e simultaneamente expressam modernidade. 7 · A VESTIR garante-se o direito de convidar entidades parceiras para colaborar com conteúdos para as diferentes secções da publicação.
4 · Esta publicação apresenta-se ainda como um veículo de divulgação de conhecimento técnico e científico, de projetos de arte e de design, mesmo que experimentais, mas também de informação atual sobre e/ou com relevância para os seus públicos, considerando os micro e macro ambientes.
8 · A VESTIR reserva-se o direito de convidar não só autores de mérito reconhecido, mas também jovens autores para publicarem / divulgarem os seus projetos na publicação, contribuindo assim para a divulgação de jovens talentos em diferentes domínios (científico, técnico, criativo).
5 · A revista VESTIR estrutura-se em 3 grandes secções que incluem genericamente as seguintes propostas de valor:
9 · A revista VESTIR não publicará artigos que vinculem opiniões de orientação política, religiosa ou com julgamentos éticos.
Atual Oferecer uma visão macro e de carácter global do ambiente da Indústria da Moda, do Sector Têxtil e Vestuário. Organizacional Partilhar uma mensagem institucional sobre um tema de atualidade; fazer comunicações que a organização considere significativas; partilhar valores com o público e através disso criar um espaço de identidade MODATEX/ leitores e estreitar relacionamentos; divulgar os serviços/ benefícios que tem para oferecer ao público em geral mas especialmente às empresas, através dos seus serviços de formação e/ ou outros; dar a conhecer as iniciativas da entidade e os projetos cápsula dos formandos. Inspiracional Secção que pretende ser inspiradora e/ou mesmo influenciadora através de conteúdos que relatam casos de sucesso, de informação com carácter prospetivo, da difusão de tudo o que possa ser novo/ emergente e de itens que se consideram “belos”. 6 · Ambiciona-se que a imagem da Revista seja um dos focos diferenciadores. Considerando que os conteúdos devem ser acessíveis (não demasiado especializados e/ ou com linguagem mais hermética) · “Help the Reader”-
10 · A publicação aceita a introdução de publicidade, desde que esta esteja em consonância com a linha editorial e descrições técnicas disponibilizadas pela Coordenação da Revista. Estas inserções serão pagas pelos anunciantes conforme tabela a divulgar, anualmente. 11 · Às entidades protocolares do MODATEX é disponibilizado um espaço publicitário, com dimensões pré-identificadas. 12 · A Direção e Subdireção da revista VESTIR são da responsabilidade do Diretor(a) e do Presidente do Conselho de Administração do MODATEX, respetivamente. 13 · Ao diretor(a) da Revista, compete convidar e nomear o/a Coordenador Editorial da Publicação. 14 · A Revista VESTIR possui um Conselho Editorial que integra Diretor(a), Subdiretor(a), Coordenador(a) Editorial da Revista, bem como, especialistas convidados. 15 · A Revista VESTIR poderá eventualmente constituir um Fórum Consultivo de carácter flexível e eventual, com recurso a membros dos órgãos sociais e de administração, bem como, a colaboradores da Organização. Estatuto editorial disponível em: www.modatex.pt
Centro de Formação Profissional da Indústria Têxtil, Vestuário, Confecção e Lanifícios
Propriedade MODATEX Centro de FormaçãoProfissional da Indústria Têxtil, Vestuário, Confecção e Lanifícios
Diretor José Manuel Castro
Sede do Editor / Sede da Redação Rua Professor Augusto Nobre, 483 4150-119 Porto
Conselho Editorial José Manuel Castro, João Costa, José Robalo, Jaime Regojo, Américo Paulino
Registo ERC Inscrição Nº 113412 NIPC (509906478) Editor MODATEX · Centro de Formação Profissional da Indústria Têxtil, Vestuário,Confecção e Lanifícios
Coordenação técnica José Manuel Castro, Rosário Lourenço, Ricardo Moura e Porto de Ideias
Redação e Publicidade Porto de Ideias Design gráfico Ricardo Moura
Colaboração Porto de Ideias, CENIT, técnicos e formandos do Modatex. Publicação Periódica Periodicidade Semestral Tiragem 2.200 Exemplares Impressão Multitema Comunicação Digital, Lda. Rua do Cerco do Porto, 365 4300-119 Porto Depósito Legal 345913/12