PAULO FUJIOKA | TOMÁS MOREIRA
JOÃO MARCELO BARBOSA
MARIA LINA ARICÓ
MONALIZA GONÇALVES
VITOR PORTO
VITÓRIA SERAFIM GRUPORESPONSÁVEL
CIDADE DO MÉXICO: CONTEXTO E FORMAÇÃO CIDADE DO MÉXICO MODERNA
BIOGRAFIA DO ARQUITETO LINHA DO TEMPO
LEGADO DE SUAS OBRAS
PANORAMA GERAL E RELAÇÃO COM A CIDADE INFLUÊNCIAS NA OBRA
Durante o império asteca a cidade do méxico, como é conhecida hoje, era chamada de Tenochtitlán e foi fundada no ano de 1325 através uma profecia dos antigos povos nômades astecas, os Aztlán.
Segunda a profecia de seu Deus guia Huitzilopochtli, deveriam caminhar até encontrarem uma águia com um serpente ao bico em cima de cacto, e lá seria o local para consrtrução da cidade que properaria.
Após muitos anos de procura, o lugar prometido para construir a cidade, foi encontrado, localizava-se nos limites do lago de Texcoco, e foi fundada com cerca de 15 km² e 300 mil habitantes (
primeiro mapa enviado por Hérnan Cortés ao rei da espanha 1520. Fonte UNAM Ilustração mostrando a grande praça dos astecas.Fonte : UNAM Gravura astecas .Fonte: UNAM
A chegada dos europeus na então Tenochtitlán ocorreu por volta de 1519, eles ficaram impressionados com a tamanha grandiozidade das contruções desenvolvidas por aquele povo, sua aproximação do império asteca e seu imperador foi passivo em primeiro momento mas logo tornou-se violenta.
Hernán Cotés, o responsável pela vitória espanhola e destruição de Tenochtitlán, conseguiu aliar-se a povos que eram submetidos aos astecas e fazendo assim com que seu exercito fosse bem sucedido.
13 de agosto de 1521 ocorreu então a queda da cidade prometida dos povos astecas e junto com ela o grandioso imperio asteca.
Cortés ordenou que a cidade fosse demolid eque seu nome fosse muddo para cidade do méxico,possuia agora o mesmo traçado porém seu conceeito urbano e arquitetonico eram referente a uma cidade europeia construida atraves dos blocos da destruição asteca.
O mapa a cima demosntra a evolução a pos tres decadas da conquista de Hernán cortes, os espanhóis substituiram os templos astecas com predios tipicamente europeus, ja estava consolidados as divisoes sociais do espaço urbano e como eram divididas a vida social e o local de trbalho dos habitantes.
Além disso ja é possivel notar a presença de estradas e canais, em tinta marrom, que estavam sendo feitos na época.
O mapa de Flandes foi inspirado em outro mapa de 1524, onde é possivel percceber que já havia ocorridoa transformação da antiga cidade asteca em uma tipica cidade europeia. Nesse mapa é possível perceber as ligaçoes entre a costa e a cidade, a divisão das moradias e o modo de viver também é notado juntamento com a grande praça ao centro, que antes abrigava o tempo do imperador, agora abriga a catedral da cidade.
José Antonio de Villaseñor y Sanchez criou o mapa " De la nobre y leal ciudade del México" com parte de uma obra maior para demostrar como eram os edificiois da cidade. É possível perceber como a distribuição da cidade se mantem em uma quadricula distruibuidas com presição ao logo dos quarteiros criados para essa função, é indicado ja nesse mapa um conjunto de escolas, igrejas, hospitais e outros edificios que contribuem para a vida urbana em desesnvolvimento.
elaborado pelo Tenente Coronel de Dragões Don Diego García Conde, o mapa do plano geral é um dos mais importantes planos da cidade do mexico, foi usado como referencia de eleaboração de cidade em varios paises da europa e américa. a cidade aqui é dividida em 8 quadrantes, que sao numerados através da ordem alfabética, o projeto mostra possiveis conceções que seriam passveis de se realizar a meio de expandir a cidade.
O imperador Maxiliano I do México chegou ao pais em 1864 com o respaldo das tropas francesas que ocuparam parte do território nacional incluisivea cidade do México,junto com ele Maximiliano trouxe sua grande apreciação pelos planos urbanísticos de reforma porposto por Haussmann em Paris , o que fez com que fosse implantado planos medidas urbanisticas e arquitetonicas influenciadas por esse pensamento como avenida Paseo de la Reforma inspirada na Champs-Elyséees .
A influencia francesa é algo muito presente na arquitetura e no traçado urbano da cidade do México, poém sua maior implantação foi devido ao Porfírio Díaz, que esteve no poder por cerca de três décadas, a influencia francesa foi tao presente em seu mandato que onde realizou diversas obras com insiraçoes francesas como el castillo de chapuletec, El anjo de la Independecia
Durante a revolução mexicana, ocorreu uma crise urbana na cidade do mexico que doi ocupada alternadamente pelos exércitos revolucionários, a cidade nao estava preparada para lidar com tamanha demanda, entao ocrreram crise de abastecimento, encarecimento dos alimentos, falta de emprego e crise econômica. esses fatores fizeram com que os morados conseguissem par as areas centrais de moradias e por meio disso as periferias foram aumentando cada vez mais.
Inicial depressão da atividade econômica pela revolução de 10 Crescimento lento e gadual da população, alcançando 1 milhão de habitantes Expansão da ocupação urbana para norte e oeste (alem da La Reforma)
Mobilização da industria interna durante os períodos das Guerras Intensificação da migração rural-urbana
Formação de identidade e representação com referenciais originários do território Desenvolvimento nacional liderada por Mario Pani, compondo com expressões das particulariedades regionais Influência dos movimentos funcionalistas (em especial Gropius e Corbusier)
Vários conjuntos habitacionais para diversas classe foram desenhados e executados
A expasão urbana se consilida a sul, próximo ao campus recém fundado da Universidad Nacional
Modernização produtiva dado a substituição de importações e maior oferta de empregos Aumento crescente na população dado ao constânte êxodo rural Ampliação de programas e projetos de habitação, para dimiuir o rápio aumento de ocupações informais e instáveis
O crescimento da cidade ocupa limites com municipios vizinhos, como Tlalnepantla e chega a mais de 5 milhões de habitantes Grande densidade e pouca infraestrutura acabam gerando grandes alagamentos e congestionamenrtos Legislação para alocação de novas industrias em subúrbios e regiões periféricas, com análise de todos os municípios do Distrito Federal
Redesenho nas delegações e consolidação de instituições para gestão pública do área urbana Planos para novas expasões são realizadas, propondo reestruturação viária e de usos, como da Ciudad Satélite
Debates sobre abordagem do planejamento propõe a priorização no estabelecimento de infraestrutura e educação, como levanta Carlos Lazo
São iniciadas grandes obras de transporte e saneamento, como o metrô e o sistema de drenagem profunda Novos projetos urbanos incluem diferentes usos para aproximar o morador aos serviços básicos Diversas políticas de bem-estar social são pautadas e testadas
Primeira regulamentação geral, em 1976, com o Plano de Desenolvimento Urbano do Distrito Federal Execução do viário automotivo como prioridade no transporte entre áreas antigas e novas da cidade
Continuação da descentralização da industria, principalmente para norte e leste Crescimento populacional médio-acelerado, chegando a quase 15 milhões de habitantes
Presença de urbanização popular com processos de regularização direcionados por lideres comunitários e políticos Conurbação em toda o território do Distrito Federal leva a expanção de seus limites e reorganização das delegações
Com a disseminação das praticas neo-liberais decorre um processo de desregulamentação e reestruturação na construção do espaço Grandes centros de consumo, como shoppings, lojas de departamento e supermercados, se multiplicam na cidade Projetos de recuperação e valorização de áreas em parcerias entre setor público e privado, como o de Santa Fé
Com o aumeto continuo e a atração de sedes de grandes empresas para a megalopole é formado em 1997 uma instância executiva exclusivamente para o DF, antes sob a gestão federal Diversos projetos e ações de reabiliação do centro antigo, culminando na Autoridade do Centro Histórico em 2007
Também foram executados reformas urbanas com o objetivo de tornar o espaço livre mais convidativo para o pedestre, como o remodelo do Paseo de la Reforma
Estabelecido o caráter de cidade global, a região metropolitana da Cidade do México conta com mais de 20 milhões de habitantes Ainda apresenta multiplas fazes e formas de seu desenvolvimento do desenho urbano
Disputa contemporânea pelo patrimônio, memória e cultura na destinação ou preservação do território, como no Templo Mayor, sítio arqueológico recuperado ao lado da praça da Consituição Discuções e proposições para lidar com condições ambientais e climáticas, dado a expansão da área urbana nas serras próximas e a diminuição da umidade em toda a bacia do México
PRIMEIRAFASE(1927-1935)
Quando Luis Barragán nasceu, o México passava pelo regime político de Porfírio Díaz que durou mais de três décadas entre 1877 a 1880 e 1884 a 1911. Período que foi marcado por uma estabilidade política e crescimento econômico
O discurso político de Diaz promovia a modernização do país, em que "A cultura oficial promovia uma aristocracia mexicana, com a pintura e a arquitetura a serviço da ideologia do Estado" (ANDA, 1995, p.149) e de certo modo "as técnicas construtivas europeias foram incorporadas na construção desses edificios resultando em uma arquitetura sob moldes europeus." (ANDA, 1995, p.155)
Este periodo reconhecido pelo ínicio da modernização do país com apropriação de padrões europeus coloca em questão a identidade nacional, de modo que a busca da tradição local culmina com o neocolonial como movimento arquitetônico daquele período (ANDA, 1995, p. 164)
PRIMEIRAFASE(1927-1935)
Luis Barragán nasceu em 9 de Março de 1902 na cidade de Guadajara, no estado de Jalisco, no México. Embora tenha passado grande parte da vida na Cidade do México, a primeira fase retoma a paisagens de sua infância, em que a fazenda Corrales de sua família, as construções dos povoados mexicanos e sua matéria, a paisagem de Jalisco, lugar onde nasceu, transparecem nos traços de sua produção.
Mas ressalta-se que, ao mesmo tempo em que busca uma narrativa a partir do passado, se mantém atento à vida moderna e reinventa as suas próprias bases para poder projetar (CANHADAS, 2018, p.28)
Em 1919 Luis Barragán entra na Escola Livre de Engenharia de Guadajara. Barragán obtem o título de engenheiro civil especializado em obras hidráulicas em 1923 e então inicia os estudos para a obtenção do título de arquiteto sob a orientação de Agustin Basave.
Entre 1924 e 1925 viaja para a Europa, onde Luis Barragán tem seu primeiro contato com a arquitetura moderna, ao visitar a Exposição de Artes Decorativas em Paris (Exposition Internationale des Arts Decoratifs et Industrials Modernes) em 1925.
Na viagem o interesse de Luis Barragán por jardins e pelo desenho de paisagem é despertatdo, após ser apresentado a alguns jardins através do paisagista, ilustrador e escritor Ferdindando Bac (1859-1952).
Ao retornar ao México, Luis Barragán inicia seus primeiros projetos de casas unifamiliares em Guadajara, em que seus projetos correspondem às demandas dos clientes incorporando elementos arquitetônicos tradicionais e a relação entre os espaços internos com as áreas externas.
Sua visita a Alhambra, na cidade de Granada, na Espanha, em que Barragán reconhece a relação com a paisagem, a relação entre os espaços internos com áreas externas, a presença constante da água através das fontes e espelhos d’água e utiliza essas relações posteriormente em sua própria produção.
Casa González Luna, Luis Barragán, 1928 1929
Em 1930 Luis Barragán viaja à Chicago, se deparando com uma cidade moderna, verticalizada e com aplicação de técnicas com uso de estrutura em aço e concreto armado.
Após o retorno para o México, Barragán muda-se para a Cidade do México,onde abre um escritório em associação com José Creixell e contratação de Max Cetto, colaborações que foram riquissimas no processo da produção arquitetônica de Barragán.
Em 1931 viaja para Nova Iorque, onde estabelece amizade com o pinto José Clemente Orozco (18831949) e o arquiteto Frederik Kiesler (1890-1965) que influencia fortemente os projetos de Barragán posteriormente.
Este período também é marcado pela construção de uma série de edíficios habitacionais pelo escritório de Barragán, os quais pode-se encontrar características do pensamento moderno, como terraços-jardim e caixilharia em ferro, por exemplo.
Em 1931 retorna a Europa, onde conhece pessoalmente Le Corbusier Nestes deslocamentos, atento aos acontecimentos e às novas construções no exterior, Luis Barragán se depara com uma cultura externa que o leva ao olhar interno. Este estranhamento com o moderno, ao mesmo tempo encanta, faz com que Barragán entre uma nova fase de sua produção arquitetônica. (CANHADAS, 2018, p. 75)
Luis Barragán in Majahua, 1950s.
Foto Armando Salas Portugal
As décadas de 1940 e 1950 no México foram marcadas por uma série de transformações políticas e ideológicas. A consolidação da economia deu-se através de medidas políticas que proporcionaram a abertura de investimentos estrangeiros para a industrialização (ANDA, 1995, p. 190)
Assim, o Governo propôs diversos programas para a implementação de escolas, hospitais, habitação coletiva etc, ao mesmo tempo que a iniciativa provada tinha carta braca para investir e construir nas cidades. Cenário que dá grande importãncia para os arquitetos no desenvolvimento do país.
Com a Segunda Guerra Mundial, muitos arquitetos estrangeiros chegam ao México, os quais rende a Barragán importantes interlocutores para sua carreira.
Em meados da década de 1940, é lançado um concurso para a construção da Cidade Universitária localizada no sul da Cidade do México, conformando um dos conjuntos arquitetônicos mais significativos e expressivos da história da arquitetura moderna no México. Onde em sua construção participam cerca de 60 arquitetos, dentre eles Luis Barragán como engheiro responsável pelas áreas ajardinadas.
Em meados da década de 1940, Luis Barrigán compra uma área de seis milhões de metros quadrados junto com seus sócios Luis e José Alberto Bustamante, com a intenção de realizar um loteamento residencial através do audacioso plano urbanístico e paisagísto que respeitasse ao máximo as características na turais existentes. Surgindo a partir do local o Jardines del El Pedregal. Barragán entende o espírito do lugar, com habilidade de criar seus significados através de suas construções, texturas e cores. (NORBERGSCHULZ, 1976, p. 459).
Entre 1952 e 1953 Luis Barragán realiza uma viagem para o Norte da África, a qual ele vai para Marrocos e se impressiona com as construções e cultura local. . Desta viagem, se vê presente nas obras de Barragán o uso de objetos de arte da cultura africana. Logo após o retorno ao México, Barragán inicia o projeto da Capela e Ampliação do Convento de Tlalpan. (CANHADAS, 2018, p.147)
É possível identificar no conjunto de obras da terceira fase a recorrência dos seguintes procedimentos: o desenho da luz, a presença da água, traços de Le Corbusier, a dimensão cromática, o uso de elementos vernáculos, a relação com a topografia nos projetos de Luis Barragán.
Luis Barragán fez parte do movimento modernista ao criar seus projetos à base de linhas retas e simples. com espaços com pouca poluição visual, mas que se destacavam por suas colorações vibrantes, o que virou característica do arquiteto.
Ao longo de sua carreira, Barragán concebeu que uma casa não deveria ser uma “máquina de morar”, se opondo ao funcionalismo alemão e suas casas impessoais. O arquiteto, a partir daí, começou a buscar uma arquitetura emocional, pois acreditava que “qualquer obra arquitetônica que não expressa serenidade é um erro”.
"[...] Eu acredito que os arquitetos devem projetar jardins para serem usados, tanto quanto as casas que construam, para desenvolver um senso de Beleza e gosto e inclinação para as belas artes e outros valores espirituais."
A "Escola Tapatío" (“Tapatío” é o termo mexicano para o povo de Guadalajara) foi consolidada por Luis Barragán Morfín, Ignacio Díaz Morales, Pedro Castellanos Lambley e Rafael Urzúa Arias, estudantes que se formaram na Escuela Libre de Engenieros, e se tornou um dos principais legados intelectuais e arquitetônicos de Barradàn na atualidade. Juntos, encheram os novos bairros de Guadalajara com vilas mediterrâneas embelezadas com floreios de cromo ou terraço. Isso se deu, entre outros fatores, de uma tentativa de dialogar com a sociedade conservadora e católica de Guadalajara algo que se estendia, também, para a aparência das edificações na cidade.
"[...] uma arquitetura que pudesse se aproximar mais dos tempos sem quebrar a tradição"
AMBASZ, Emilio. The Architecture of Luis Barragan. p. 118.
Premio Nacional de Las Artes (México)
Pritzker Architecture Prize, pelo conjunto de sua obra
Membro honorário da Academia e Instituto Americano de Artes e Letras, em Nova York
Título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Guadalajara
Prêmio Anual de Arquitetura Jalisco
Construída entre 1947 e 1948, a Casa e Estúdio Luis Barragán localizada em um subúrbio da classe trabalhadora da Cidade do México chamada Colônia Ampliación Daniel Garza, que surgiu em meados do século XX, quando os antigos e ricos moradores da Villa de Tacubaya mudaram-se para áreas como Las Lomas de Chapultepec; Polanco e Condesa, pessoas da classe trabalhadora se estabeleceram lá, tornando-se um lugar cercado por serrarias, oficinas, lojas e pousadas; por essa razão, em algum momento a Avenida Constituyentes era conhecida como Calzada Madereros.
Colagem e Isométrica da Casa Barragan, onde podemos observar a confluências dos espaços. FONTE: Grupo Responsável
A casa representa um excelente exemplo do trabalho criativo do arquiteto no período pósSegunda Guerra Mundial. No bairro onde se localiza,acasapoderiapassardespercebidajáque suaescalacontrastaperfeitamentecomosprédios do bairro. A fachada de concreto cinza dá lugar a infinitas cores do lobby ao terraço. A composição da fachada da casa contém linhas sóbrias e austeras. Respeita o alinhamento da rua e adaptaseaogestodasconstruçõesadjacentes.Afachada é uma grande parede de cimento cinza áspero, com janelas de diferentes dimensões e profundidadesquegeramumafachadaassimétrica e interessante. Austera em suas formas, sem ornamentos ou elementos decorativos. Ele cativa por sua simplicidade e desperta interesse e intriga paraaprendermaissobresuaessênciainterior.
Na casa, é possível perceber uma integração harmoniosa do design moderno com elementos vernáculos mexicanos tradicionais, que se faz presente em todos os cômodos. Não somente influência Moderna, mas em sua obra também possível identificar influência mediterrânea e islâmica, principalmentenousodaáguacomoobjeto.
A casa e o estúdio de Luis Barragán devem sua singularidade a ser um reflexo pessoal e, portanto, únicodeseudesigner.Essefundoautobiográficonão impediu que este manifesto do artista fosse muito além de seu tempo e seu meio cultural e se tornasse uma referência distinta na bela arte e arquitetura do séculoXX.Destaca-se,odiálogoprofundoentrealuz e o espaço construído e a forma como a cor é substancial para compor o espaço. É uma casa que apela a todos os sentidos e reavalia as formas pelas quais a arquitetura pode ser percebida e apreciada por seus habitantes. Muitos de seus materiais foram encontrados na arquitetura tradicionaL, com elementosvernáculosmexicanos.
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"Arquiteturaéumaartequandoalguémconscientementeouinconscientementecriaumaemoção estéticanaatmosferaequandoesteambienteproduzbem-estar."
LUIS BARRAGÁN | 1902 - 1988