REVISTA DA
Pascom
EDIÇÃO Nº 1 / ANO I OUTUBRO DE 2013
PUBLICAÇÃO DA PASTORAL DA COMUNICAÇÃO DA ARQUIDIOCESE DE BELÉM-PA
SOMOS SERES COMUNITÁRIOS PRODUÇÃO
COMUNICAR
MARIA ENSINA
Pastoral da Comunicação
O comunicador e a espiritualidade
iNSTRUMENTO TORNA AS ATIVIDADES PASTORAIS MAIS FORTES E EFICAZES
É PRECISO CONHECER A PALAVRA DE DEUS PARA VIVER A EXPERIÊNCIA COMUNITÁRIA
APOIO
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EDITORIAL
Pe. Cláudio Pighin
Coordenador da Pascom Arquidiocesana
Formação e intercâmbio
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nova revista da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Belém, que orgulhosamente apresentamos ao público, foi criada com o objetivo de colaborar com a formação de nossos agentes nas diferentes paróquias da região. Ao mesmo tempo, ela é um veículo para estreitar laços e partilhar experiências pastorais. Formação e intercâmbio caracterizam a Pascom. Bimensalmente, a revista publicará vários artigos, notícias e uma mensagem do Santo Padre, o Papa Francisco, e de nosso arcebispo, Dom Alberto Taveira, que enriquecerão a dimensão da comunicação da Igreja. Todos nós sabemos que essa pastoral é importante. No entanto, nem sempre conseguimos torná-la efetiva e eficaz na vida de nossas comunidades nem na vida de cada um em ser Igreja. Por falta de capacidade de comunicar, nossa ação evangelizadora e pastoral sofre tristezas, insatisfações e desilusões. Repito sempre que somos ricos em
REVISTA DA
Pascom EDIÇÃO Nº 1 / ANO I OUTUBRO DE 2013
conteúdo, documentos e ensino da Igreja, mas, infelizmente, temos dificuldade em saber comunicá-los. E comunicar não é somente falar e emitir mensagens. É preciso, sim, conhecer e executar o processo que constitui a Pastoral da Comunicação. Esse processo não cai das nuvens. Exige dedicação e competência para se familiarizar. A Revista da Pascom ambiciona proporcionar uma comunicação profissional aos líderes pastorais para superar as dificuldades que esmorecem os nossos fiéis. Por exemplo, nos dias atuais, as pessoas são chamadas não somente ao esforço conceitual, mas também ao visual, porque são chamadas a enxergar. Como nós tentamos realizar tudo isso, se ainda não o fizemos? Esta é uma das tantas perguntas que fazem parte desse caminho de Pascom e queremos com competência resolvê-las. Portanto, a revista deseja ser uma promoção tanto das comunidades quanto de seus integrantes.
EQUIPE PASCOM - Vera Arruda, Roberto Barbosa, Nazaré Barbosa, Pe. Cláudio Pighin e Maria José Banecha
Somos ricos em conteúdos, documentos e ensino da Igreja, mas, infelizmente, temos dificuldade em saber comunicá-los. E comunicar não é somente falar e emitir mensagens. É preciso, sim, conhecer e executar o processo que constitui a Pastoral da Comunicação.
EXPEDIENTE Publicação bimensal da Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Belém-Pará Circulação Interna: Nas paróquias de Belém Distribuição: Gratuita Coordenação: Pe. Cláudio Pighin Redação: Tábita Oliveira - Jornalista e diagramadora (DRT-2498/13); Roberto Barbosa (DRT-1099). Marketing: Tábita Oliveira Telefone: (91) 3223-6004 / 8823-0814
PRODUÇÃO
APOIO
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PALAVRA
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitano de Belém
Deus se fez comunicação
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Palavra de Deus se fez Carne! Deus se fez comunicação, entrando em nossa vida, falando nossa língua, assumindo o que é nosso, fazendo de nosso mundo o espaço para se realizar a salvação de todos os homens e mulheres, por ele mesmo destinados à felicidade completa. Todos os instrumentos inspirados pelo Espírito Santo em vista da comunicação da Boa Nova de Jesus encontram seu espaço na Igreja. E as equipes paroquiais da Pastoral da Comunicação, já organizadas ou em organização, correspondem a esse projeto de anúncio! A Palavra de Deus deve chegar a todos! Que a iniciativa agora tomada pelo padre Cláudio Pighin e sua equipe possa produzir muitos frutos, suscitando o envolvimento cada vez maior de pessoas abertas a serem missionárias, dentro do grande projeto da Arquidiocese, Belém em Missão. O horizonte é levar as boas notícias até os confins da Terra, que podem estar bem próximos de nós! Há muitas pessoas que estão ou se sentem marginalizadas da vida da Igreja, ansiosas pelo conhecimento da verdade, cujo direito ao Evangelho se torna dever de todos nós. A Revista da Pascom pode contribuir para envolver mais e mais filhos amados de Deus!
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DESTAQUE
Paraense experimenta a cadeira do Papa
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edro Paulo Ribeiro: jornalista, radialista, relações públicas e coordenador da Pastoral de Comunicação da Paróquia de São Jorge, no bairro da Marambaia, participou da Jornada Mundial da Juventude, ocorrida entre 23 e 28 de julho deste ano, no Rio de Janeiro. Ele recebeu um presente inusitado: dentre milhares de pessoas, foi escolhido pelo Papa Francisco para sentar-se na cadeira do pontífice, logo após a missa do dia 26. A notícia correu o mundo após ter sido exibida no Jornal Nacional do dia seguinte e, claro, pela TV Canção Nova. O jornalista afirma que o fato é uma dádiva de Deus e de Nossa Senhora de Nazaré, a quem atribui o “milagre” conseguido, pois missa era fechada ao público e à imprensa (só poderiam participar religiosos, militares, políticos e convidados especiais). Ao chegar no local do evento o jornalista foi proibido de entrar, mas conversou com os seguranças e disse que era de Belém do Pará. Um deles afirmou que não tinha noção de onde ficava a cidade, entretanto quando Pedro Paulo disse “é onde acontece o Círio de Nossa Senhora de Nazaré!”, as coisas ficaram mais fáceis. Então, os seguranças o levaram para dentro a Catedral, onde depois da bênção do papa Francisco, o jornalista recebeu a graça de sentar-se na cadeira do pontífice.
Ao anunciar que era da cidade que promove o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, Pedro recebeu a graça de sentar-se na cadeira do Papa.
MENSAGEM
Papa Francisco
O Papa nos fala Trechos da homilia da posse na Santa Missa no início do ministério petrino do papa Francisco, dia 19.03.2013
Queridos irmãos e irmãs!
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gradeço ao Senhor por poder celebrar esta Santa Missa de início do ministério petrino na solenidade de São José, esposo da Virgem Maria e patrono da Igreja universal. Ouvimos ao ler, no Evangelho, que “José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor e recebeu sua esposa” (Mt 1, 24). Nestas palavras, encerra-se já a missão que Deus confia a José: ser guardião. Guardião de quem? De Maria e de Jesus, mas é uma guarda que depois se alarga à Igreja. Como realiza José esta guarda? Com discrição, com humildade, no silêncio, mas com uma presença constante e uma fidelidade total, mesmo quando não consegue entender. (...) Guardar Jesus com Maria, guardar a criação inteira, guardar toda a pessoa, especialmente a mais pobre, guardarmonos a nós mesmos: eis um serviço que o Bispo de Roma está chamado a cumprir, mas para o qual todos nós estamos chamados, fazendo resplandecer a estrela da esperança: Guardemos com amor aquilo que Deus nos deu! Queria pedir, por favor, aos quantos ocupam cargos de responsabilidade em âmbito econômico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa
vontade: sejamos “guardiões” da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo! Mas, para “guardar”, devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então, guardar quer dizer vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não devemos ter medo de bondade, ou mesmo de ternura. A propósito, deixai-me acrescentar mais uma observação: cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com ternura. Nos Evangelhos, São José aparece como um homem forte, corajoso, trabalhador, mas, no seu íntimo, sobressai uma grande ternura, que não é a virtude dos fracos, antes pelo contrário, denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude, de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de amor. Não devemos ter medo da bondade, da ternura! Hoje, juntamente com a festa de São José, celebramos o início do ministério do novo Bispo de Roma,
Sucessor de Pedro, que inclui também um poder. É certo que Jesus Cristo deu um poder a Pedro, mas de que poder se trata? À tríplice pergunta de Jesus a Pedro sobre o amor, seguese o tríplice convite: apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas. Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio Papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afeto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão (cf. Mt 25, 31-46). Apenas aqueles que servem com amor capaz de proteger.(...) Peço a intercessão da Virgem Maria, de São José, de São Pedro e São Paulo, de São Francisco, para que o Espírito Santo acompanhe o meu ministério, e, a todos vós, digo: rezai por mim! Amém.
Queria pedir, por favor, a quantos ocupam cargos de responsabilidade em âmbito econômico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos “guardiões” da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo!
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COMUNICAR
O que é a Pastoral da Comunicação? INICIATIVA COMUNITÁRIA EDUCA COMUNICADORES SOCIAIS NAS PARÓQUIAS COMPROMETIDOS COM A VERDADE
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Pe. Cláudio Pighin Pastoral da Comunicação (Pascom) é um instrumento de evangelização bem concreto e indispensável. Ela nasceu para educar para um correto uso dos meios de comunicação e para melhorar e render mais eficaz o processo de comunicação entre as pessoas. Isto nos ajuda a entender que a comunicação envolve todos os âmbitos e não pode se limitar somente a uns setores da nossa vida eclesial. Portanto, pensar em investir energia somente nos meios de comunicação não alcançará plenamente os objetivos do processo de comunicação. É preciso muito mais; e a Pascom, neste sentido, nos ajuda. De fato, não podemos considerá-la somente uma ati-vidade pastoral que se acrescenta as outras inúmeras atividades, para enriquecer a nossa ação evangelizadora. Ela é um especial instrumento que se insere em todas as atividades pastorais para rendê-las mais eficazes e fortes. Não serve a nada ter muitas atividades pastorais sem ter uma capacidade comunicativa. Pode se compreender melhor tudo isso, pensando a quanto muitas vezes constatamos um certo desânimo, incapacidade e tristeza da nossa atividade pastoral evangelizadora. Várias vezes, encontrei pessoas se sentindo derrotadas e aflitas porque perceberam a ineficácia das suas atividades pastorais e não enxergavam nenhuma so-
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lução a respeito. Isto era devido à própria incapacidade de comunicar. Com isto, temos uma certeza: que não é a pastoral ou a evangelização a serem colocadas em discussão, mas, sim, a nossa capacidade comunicativa. Portanto, uma comunidade sem a Pascom coloca em risco a atividade pastoral e a evangelização. A comunicação é a alma de tudo. Naturalmente, isso não é nunca uma ação individual, mas a realização em um contexto de participação comunitária. Ela exige uma constante formação, sendo uma ciência em contínua evolução. É uma estratégia que exige um planejamento capaz de identificar os pontos fortes e frágeis da comunicação atual e, portanto, precisa de pessoas preparadas, capazes de dialogar e, sobretudo, disponíveis para aprender. Requer, além do mais, uma responsabilidade ética que possa ajudar as pessoas a ter um justo equilíbrio na conduta intelectual deles. É, enfim, a única estrada a percorrer, porque é movida da mensagem de Jesus, que nos pede para anunciar a todas as pessoas o evangelho da salvação. Quem pode fazer parte da Pascom? Tantos os leigos quantos os religiosos podem e devem se sentir atraídos pelo grande desejo de poder perfeccionar a comunicação, por meio do testemunho cristão de suas atividades pastorais. O que é que faz a Pascom? Educa
comunicadores sociais comprometidos com a verdade. Ajuda as pessoas, inseridas na pastoral e profissionais da área, a fazer o uso prudente dos meios como o rádio, a televisão, o jornal, a internet e outros. Desenvolve uma ação de acolhida das pessoas na comunidade para fazê-las sentir a vontade como irmãos e irmãs. Organiza atividades formativas de comunicação e promoção humana em favor da comunidade, para que haja uma maior identidade entre o comunicador e o receptor. Empenhase em desenvolver atividades de ação comunitária e de produção, por meio de jornais, audiovisuais, rádios, internet, fotografias, banners e outros.
A comunicação é a alma de tudo. Naturalmente, isso não é nunca uma ação individual, mas a realização em um contexto de participação comunitária.
MARIA ENSINA
O comunicador e a espiritualidade
A esfera da espiritualidade requer, entre outros elementos, um aprofundamento da palavra de Deus, testemunho e experiência comunitária. É tentar a partir desta experiência uma busca de Deus.
Pe. Cláudio Pighin
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omo é difícil comunicar! Todos os dias, nós experimentamos o quanto é complicado se fazer entender. Alguém pode se perguntar: “por que não me entendem? Parecia ter sido tão claro na minha comunicação? O que perturba a nossa vida, afinal?” O que sustenta o dia a dia do ser humano é a sua capacidade de comunicar ou não. Para nós, da Pastoral da Comunicação (Pascom), tem um ingrediente a mais, que é a fé; e isto é mais uma garantia para a nossa comunicação. Significa que uma comunicação sem a fé se torna uma simples profissão, que, além da técnica e do estudo, não sabe garantir a perfeita comunicação. Poderíamos dizer que é uma comunicação incompleta. Vejamos, portanto, que somos pessoas privilegiadas, enquanto temos a fé como garantia de uma melhor comunicação, projetada além do nosso simples entender. Para nós, um comunicador tem de ter a preparação tanto científica quanto espiritual. A dimensão científica demanda um aprofundamento teórico e uma vivência empírica. São todos os cursos que a gente realiza constantemente a fim de aprimorar a nossa tecnicidade para um bom sucesso de comunicação. A esfera da espiritualidade requer, entre outros elementos, um aprofundamento da palavra de Deus, testemunho e
experiência comunitária. É tentar a partir desta experiência uma busca de Deus. Neste sentido, a experiência da mãe de Jesus, Maria, ajuda-nos a encontrar caminhos. O verdadeiro comunicador de fé tem de ser capaz de agir e, ao mesmo tempo, de contemplar. Ação e contemplação andam juntas. Todos nós lembramos quando Maria se achava em um profundo silêncio contemplativo e, de repente, foi alcançada pelas palavras do anjo Gabriel. Nós vimos como Maria conseguiu dialogar com o anjo. Saem palavras simples mais exaustivas. No começa até que ela ficou perturbada e refletiu sobre aquilo que estava acontecendo. Aqui surge espontaneamente a pergunta: como podemos perceber a presença de Deus na nossa vida, se a gente não consegue fazer um momento de silêncio no nosso dia a dia? Até as nossas liturgias, às vezes, não favorecem a dimensão do silêncio evangélico. Imagino Maria totalmente absolvida nesta ação para tentar entender. De fato, isto acontece também conosco, quando não sabemos o que fazer? Qual a nossa reação perante tudo isso? Maria nos orienta neste sentido. Ela procurou escutar atentamente o enviado de Deus e, com isso, consegue dialogar. Nós conseguimos reconhecer o enviado de Deus na nossa vida cotidiana? Deus não falou só naquele tempo e a uma só pessoa,
mas em toda a história da humanidade. E, assim sendo, também no nosso tempo. Estamos percebendo tudo isso? Para poder dialogar, temos que saber escutar. Como vivemos a nossa dimensão de saber ouvir os outros? Maria consegue dar um sentido a sua vida, por meio do diálogo com o anjo que interveio na vida histórica dela. Portanto, Deus não pode ser encontrado fora da nossa realidade, da nossa vida e dos nossos acontecimentos. Toda a bíblia nos confirma que Deus toma a iniciativa da sua presença na vida do ser humano. Maria demonstrou que tem consciência disso reconhecendo-O na sua história, dando aquela sublime resposta de confiança: “faça-se em mim segundo a tua palavra!” O ato contemplativo de Maria leva a perscrutar a sua própria vida, a se encontrar e a descobrir a sua própria pessoa. Isto signifi-ca que uma comunicação verdadeira deve considerar, necessariamente, a dimensão contemplativa. Como podemos comunicar se não somos capazes de ir além daquilo que normalmente a gente entende? Se tivermos uma visão restringida ao nosso saber e a nossa experiência? Comunicação é também servir ao outro e reconhecer algo de importante que nos pode revelar. A verdadeira comunicação é aberta para descobrir algo sempre de novo. É isto que torna cada vez mais vivo o ser humano.
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NOTÍCIAS PAROQUIAIS
TESTEMUNHO Equipe da Pascom com o professor Celso Maia e Pe. Cláudio Barradas
Somos seres comunitários
fazem a comunidade paroquial em torno de objetivos pastorais comuns. Fazer com que não fiquemos fechados em nossas forças vivas. Que possamos partilhar nossa vivência pastoral dando a conhecer a todos o que fazemos. Gerar comunhão. Esses são os grandes desafios da PASCOM. Partimos então para a ação. O primeiro passo, pensamos, foi fazer um planejamento. Era imprescindível saber onde queríamos chegar enquanto Pastoral. Fazer um regimento para que a PASCOM tivesse suas normas definidas sobre a execução de suas atividades, seus membros, suas responsabilidades, foi o segundo passo. Definidas as funções regimentalmente, partimos para a eleição dos membros que as iriam ocupar pelo período de dois anos. Importante definição a nosso ver foi a não possibilidade de reeleição da função de coordenador a fim de evitar que uma pessoa fique na coordenação por períodos indefinidos. Da mesma, isso possibilita a outras pessoas oportunidade de exercer a coordenação, renovando a forma de atuar da pastoral. Dentre as várias ações inclusas em nosso planejamento demos prioridade a apresentação da PASCOM para comunidade paroquial. Destarte, fizemos uma noite de apresentação, onde foi mostrado o que é a PASCOM e qual seu objetivo pastoral. Também foram apresentados o
É preciso gerar a comunhão na vida paroquial Ricardo Acácio Oliveira dos Santos, coordenador da Pascom Jesus Ressuscitado
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ra domingo, não me lembro exatamente o dia, mas era o mês de janeiro de 2012 quando o Pe. Cláudio Barradas após uma celebração e convidoume para implantar a Pascom – Pastoral da Comunicação na paróquia de Jesus Ressuscitado. Pedi um tempo para pensar, pois gosto de saber exatamente o que vou fazer antes de dar meu sim. Mesmo para as coisas de Deus acredito que é necessário certa afinidade com a atividade que iremos realizar para que o trabalho flua como Ele quer. Após alguns dias de pesquisa sobre o que fazia a Pascom tive a certeza que aquele convite tinha sido um convite de Deus na minha vida. Conversei novamente com o Pe. Cláudio e dei meu sim a ele. Avidamente, comecei a pesquisar ainda mais sobre a Pascom e cada vez mais fui descobrindo a grande missão que Deus tinha designado para mim. Mas em nossa igreja, nada fazemos sozinhos. Somos seres comunitários. Então convidei outras nove pessoas para juntos enfrentarmos o desafio de
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implantar a Pascom em nossa paróquia. Nossa pastoral hoje é formada por dez pessoas: Eu, minha esposa Sheila, Valdenice, João Batista, Alexandre, Elaine, Ivanildo, Fátima, Irair e Socorro. Reunimos os principais documentos da Igreja que falavam sobre Comunicação para que pudéssemos estudar mais a fundo o que Ela quer de nós enquanto Pastoral da Comunicação. Mesmo assim, ainda restaram dúvidas sobre como ser Pascom, por isso, convidamos o coordenador da PASCOM arquidiocesana, Pe. Cláudio Pighin, para uma conversa a fim de que fossem dirimidas todas as dúvidas que ainda pairavam. Esta conversa de fato foi um divisor de águas. A partir deste momento ficou mais claro nosso papel na igreja. Entendemos que a PASCOM não é a pastoral dos meios, da mídia. Eles são necessários sim, mas não são a sua essência. Entendemos que a PASCOM gerar comunhão dentro da comunidade paroquial e não se faz somente através dos meios de comunicação, mas principalmente através da reunião das pessoas que
PASCOM Entrega do boletim informativo O Correio Paroquial para dom Teodoro
O primeiro passo, pensamos, foi fazer um planejamento. Era imprescindível saber onde queríamos chegar enquanto Pastoral. Fazer um regimento para que a Pascom tivesse suas normas definidas sobre a execução de suas atividades, seus membros, suas responsabilidades.
planejamento e o regimento da PASCOM paroquial, bem como seus membros e as funções que iriam exercer a partir daquele momento. Seguindo o que foi planejado em abril de 2012 entrou no ar o site, o facebook e o twiter da paróquia. Em junho saiu a primeira edição do informativo o Correio Paroquial que teve seu nome escolhido através de concurso com a participação dos membros das forças vivas da paróquia. Neste mesmo mês foi realizada pela PASCOM, com apoio e colaboração das forças vivas da paróquia a Feira das Pastorais e Serviços, que inclusive terá sua segunda edição no dia 22/09/13. No mês de julho, ousamos ir para águas mais profundas e fizemos a primeira edição do programa de rádio A VOZ DO RESSUSCITADO. Começamos timidamente, mas com ajuda de nosso irmão Leno Carmo que, com seus anos de experiência no rádio, ministrou uma oficina sobre rádio, fomos adiante e em julho deste ano completamos um ano no ar com cinco agentes da PASCOM se revezando na locução no programa. Ainda fruto do que foi planejado, no segundo semestre realizamos duas turmas do curso de informática básica para agentes de pastorais. Tínhamos implantado os meios de comunicação na paróquia, no entanto, era necessário que as pessoas soubessem utilizá-los. Nesse
sentido, o curso de informática básica para agentes de pastorais tinha o objetivo de fazer com que as pessoas ao tomarem contato com os princípios básicos da informática se sentissem estimuladas a acessarem o site, o facebook e o twitter da paróquia. Todas essas ações que foram realizadas puderam nos fazer constatar que de fato a PASCOM não é a pastoral dos meios. O espaço midiático não pode substituir o contato físico com as pessoas que fazem parte da comunidade. Ainda há muito a aprender e a fazer em nossa comunidade paroquial no quer diz respeito a comunicação, mas acreditamos que com a graça de Deus e com a ajuda e apoio das forças vivas da paróquia conseguiremos cada vez mais comunicar a pessoa de Jesus Cristo. e sem a Pascom coloca em risco a atividade pastoral e a evangelização. A comunicação é a alma de tudo. Natural-mente, isso não é nunca uma ação individual, mas a realização em um contexto de participação comunitária. Ela exi-ge uma constante formação, sendo uma ciência em contínua evolução. É uma estratégia que exige um planejamento capaz de identificar os pontos fortes e frágeis da comunicação atual e, portanto, precisa de pessoas preparadas, capazes de dialogar e, sobretudo, disponíveis para aprender.
Requer, além do mais, uma responsabilidade ética que possa ajudar as pessoas a ter um justo equilíbrio na conduta intelectual deles. É, enfim, a única estrada a percorrer, porque é movida da mensagem de Jesus, que nos pede para anunciar a todas as pessoas o evangelho da salvação. Quem pode fazer parte da Pascom? Tantos os leigos quantos os religiosos podem e devem se sentir atraídos pelo grande desejo de poder perfeccionar a comunicação, por meio do testemunho cristão de suas atividades pastorais. O que é que faz a Pascom? Educa comunicadores sociais comprometidos com a verdade. Ajuda as pes-soas, inseridas na pastoral e profissionais da área, a fazer o uso prudente dos meios como o rádio, a televisão, o jornal, a internt e outros. Desenvolve uma ação de acolhida das pessoas na comunidade para fazê-las sentir a vontade como irmãos e irmãs. Organiza atividades formativas de comunicação e pro-moção humana em favor da comunidade, para que haja uma maior identidade entre o comunicador e o receptor. Empenhase em desenvolver atividades de ação comunitária e de produção, por meio de jornais, audiovisuais, rádios, internet, fotografias, banners e outros.
Dom Alberto inaugura a Escola de Comunicação Papa Francisco
O Novo prédio da Escola de Comunicação Papa Francisco
arcebispo metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, vai inaugurar no próximo dia 16/10/2013, a Escola de Comunicação Papa Francisco, da organização não governamental Missão Friuli Amazônia. Na oportunidade, o Padre Cláudio Pighin apresenta aos benfeitores o novo prédio da Missão e da escola que ministra o curso técnico de Comunicação Social em Rádio e TV ao senhor arcebispo, bem como, aos benfeitores da ONG, entre eles o jornalista e empresário Ronaldo Maiorana, que integra a Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Belém. A nova sede da Escola Papa Francisco já está funcionando na Travessa Lomas Valentina, Passagem São Francisco, 198, entre à Avenida Duque de Caxias e Avenida Rômulo Maiorana. CURSO TÉCNICO Para quem é interessado pela área de Comunicação Social, a Missão Friuli Amazônia promove o Curso Técnico
em Rádio, cujas aulas acontecem de segunda a sexta-feira, no horário de 14h às 18:20h. O objetivo do curso é proporcionar aos jovens, a oportunidade de se organizarem, pensarem, refletirem e terem acesso a uma formação específica que sirva para o crescimento pessoal, mas que possibilite uma formação que lhes garanta um futuro melhor. O curso, que tem como diretor Padre Cláudio Pighin, missionário do Pontifício Instituto das Missões para o Exterior (PIME), funciona através de doações, não tem renda própria e não cobra nada de seus alunos, é gratuito e direcionado a jovens de baixa renda. No prédio existem laboratório de informática, sala de aula, laboratório de rádio e televisão, com diversos equipamentos, que têm alto custo mensal, precisando de ajuda de todos que se disponha a colaborar com esta iniciativa.
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NOTÍCIAS PAROQUIAIS
Grupo da Caju comunica a Alegria da Ressurreição
A SERVIÇOS Dezenas de pessoas conheceram os trabalhos de evangelização da paróquia Jesus
Paróquia promove a Feira das Pastorais Ricardo Acácio Oliveira dos Santos, coordenador da Pascom Jesus Ressuscitado
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paróquia de Jesus Ressuscitado realizou pela primeira vez em 2012 a Feira das Pastorais e Serviços. O objetivo foi mostrar o trabalho de evangelização das forças vivas da igreja à comunicade. Houve premiação dos vencedores do concurso do nome do informativo da paróquia, do concurso literário e do stand mais criativo. O vencedor do concurso nome do informativo da paróquia, que se chama Correio Paroquial e cuja primeira edição já circulou desde a missa do dia 16/06, à noite, trazendo um histórico da paróquia desde a sua criação, foi Cláudio Viégas que pertence a Guarda da Paróquia. Já no concurso literário o vencedor foi o Sr. José Antonio com o
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poema intitulado A Maior Lição. Também houve premiação para três estandes: o mais criativo, o mais dinâmico, e o revelação. A Pastoral Familiar foi escolhida como o estande mais criativo. Já a Catequese levou o prêmio de estand e mais dinâmico, tendo apresentado um belo teatro de bonecos que encantou crianças e adultos. Os Coroinhas ficaram com o prêmio do estande revelação, por apresentarem uma elogiada maquete da igreja, com a qual explicavam sua atuação. Durante toda a feira houve o show do Ministério de Música, que, de forma impecável, apresentou vários novos talentos que já animam as celebrações. A II Feira das Pastorais e Serviços foi realizada dia 22/09/2013.
nunciar o Evangelho a toda criatura, por meio das atividades da comunidade e testemunhos dos fiéis que vivem o carisma da Alegria da Ressurreição: este é o principal objetivo do grupo de Comunicação da Comunidade Católica Casa da Juventude (Caju). O grupo é responsável pela produção de reportagens e notas para o site (www.comunidadecaju.com.br) e redes sociais da comunidade (Twitter, Fanpage, grupo no Facebook e um canal no YouTube); por fazer e enviar releases e notas para a imprensa; por registrar as principais ações, fotografando e filmando; criação de artes e campanhas de comunicação para encontros da Caju; por fazer clipping das notícias da comunidade na imprensa, além de mensurar a visibilidade e alcance da comunidade nas redes sociais. A equipe de Comunicação se reúne toda quarta-feira, às 19h30, na Caju, e é aberto a todos. As reuniões focam em formações sobre Comunicação e Igreja; momentos de espiritualidade; oficinas com técnicas da comunicação; além da distribuição de demandas para o grupo. Atualmente, as coordenadoras desse grupo são Edenice Pereira e Mara Chagas, sob a supervisão de Lena Jane. Conheça os grupos de serviço da Caju: Apoio Logístico; Assistência Missionária; Brocaju; Encontros; Espaço Raulzinho; Eventos; Finanças e Dízimo; Formação; Intercessão; Liturgia; Música; Pastoral Universitária e Patrimônio. Venha conhecer a Caju, fica na avenida Almirante Barroso, entre Vileta e Humaitá.
NOTÍCIAS PAROQUIAIS
Santa Clara de Assis, a padroeira da televisão
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hiara D’Offreducci nasceu no ano de 1193 na cidade de Assis, Itália. Filha do Conde Offreduccio Favaronne Scifi e de Ortolana Fiuni. Era uma jovem alta, loira e de uma grande beleza, esteve prometida em casamento a grandes senhores feudais. A jovem Clara promoveu a “profunda inquietação religiosa” dos séculos XII e XIII por sua recusa ao casamento, pois ela era de uma imensa exigência para consigo própria na sua escolha por uma vida ascética e desprovida de bens materiais. Um ano antes de sua morte, em 11 de agosto de 1253, Santa Clara queria muito participar de uma missa na Igreja de São Francisco de Assis, e não tendo condições de ir por está doente, irmã Clara entrou em profunda oração e com o beneplácito do Pai conseguiu assistir toda a celebração na cama em seu humilde quarto no convento. Esta missa que parecia para ela como em uma tela de cinema. A Santa conseguiu ver e ouvir toda a celebração como se estivesse presente, após a narração detalhada do sermão do celebrante por Clara, algumas pessoas que participaram da missa confirmaram as palavras narradas pela santa. Por este acontecimento o Papa Pio XII proclamou oficialmente que Santa Clara de Assis é a padroeira da televisão. A comunidade Santa Clara situada no Guamá, pertencente a paróquia São Francisco de Assis – Capuchinhos, celebrou sua padroeira, com momentos fortes de oração e de encontro entres os fieis, culminando os festejos com a procissão e celebração da eucaristia no dia 11 de agosto.
SANTO AFONSO Patrono dos confessores e teólogos de doutrina moral é venerado no Perpétuo Socorro
Solenidade em honra a Santo Afonso Maria de Ligório
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anto Afonso Maria de Ligório, Bispo e Doutor da Igreja, “Patrono dos confessores e teólogos de doutrina moral”, colocou todos os seus dons a serviço do Reino dos Céus. Como sacerdote, desenvolveu várias missões entre os mendigos até fundar a Congregação do Santíssimo Redentor, mais conhecidos como Padres Redentoristas. A Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que congrega os Redentoristas de Porto Alegre, celebrou no dia 1º de agosto uma Missa Solene, presidida por padre Radamés,
concelebrada por Pe. Benedito e seus confrades Pe. Ezequiel, Pe. Hélio e Pe. Léo, e os convidados Pe. Paulo e Pe. Edmilson, em memória aos ensinamentos e exemplos de Santo Afonso. Ao final foram acolhidos os jovens peregrinos que estiveram na JMJ Rio 2013 com o Papa Francisco. A pastoral do Menor apresentou danças folclóricas durante a confraternização. ATENÇÃO! Participe das novenas em honra a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, todas as terças-feiras das 6h às 21h. Missas às 5h30, 6h30 e 17h30. Confissões durante todo o dia.
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NOTÍCIAS PAROQUIAIS
Santa Rita de Cássia A padroeira das causas impossíveis mostra que mesmo nos momentos difíceis é possível promover a paz PASCOM da Paróquia Santa Rita de Cássia
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Paróquia de Santa Rita de Cássia, localizada na Cidade Nova V – travessa WE 32 – Nº. 642, no município de Ananindeua, no estado do Pará desde 1994 realiza a Festividade de sua Padroeira Santa Rita de Cássia, conhecida como a “Santa das Causas Impossíveis”. Esta devoção tornou-se cada vez mais crescente e atualmente já ultrapassa os limites da Paróquia, da mesma forma que, à época da vida de Santa Rita rapidamente a notícia de sua santidade espalhou-se em Cássia e outros países. Foi então que se viu o quanto Deus amava sua fiel serva que através de sua intercessão junto ao Pai atendia aos mais difíceis pedidos. Rita nos mostra, através de seu exemplo, que mesmo nos momentos difíceis, é possível promover a Paz, haja vista que como esposa, mãe e viúva soube aceitar seus sofrimentos, sempre com o coração voltado para o Cristo Ressuscitado, perdoando e fazendo tudo para a dignificação de sua vida. A sua vida nos ensina a ter fé e caridade, basta lembrar que durante sua vida, principalmente nos momentos de dor, quando da morte de seu esposo e de seus filhos, Rita recordava as palavras do Mestre: “Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis à montanha: Levantate e atitara-te ao mar; e a montanha vos obedecerá”. Todas as quintas-feiras e no dia 22 de cada mês a Paróquia de Santa Rita celebra a memória de Santa Rita onde os devotos lotam o Santuário levando botões de rosas e outros objetos de piedade cristã que são abençoados e levados aos doentes, aos hospitais que, de acordo com a fé de cada um, obtêm de Deus, por intercessão de Santa Rita inúmeras graças.
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DEVOÇÃO Fiéis lotam o Santuário e levam rosas e outros objetos para serem abençoados durante a celebração
O Santuário de Santa Rita de Cássia encontra-se sempre repleto de fiéis mais por ocasião da Festividade esse número aumenta muito mais, pois é o momento em que os devotos de todos os lugares aproveitam para agradecer e testemunhar as inúmeras graças alcançadas através da intersessão da Santa Padroeira. Neste ano, a festividade teve como tema: Santa Rita de Cássia, A Rosa de Deus, Um Exemplo de Fé e como lema: Fé e Missão e aconteceu no período de 16 a 26 de maio de 2013. Dentro da programação da Festividade houve a Romaria dos Ribeirinhos, quando os fiéis se deslocaram de barco até uma determinada comunidade levando doações de roupas e alimentos; a Caminhada da Juventude que saiu da Paróquia de Queluz rumo a Paróquia Santa Rita de Cássia; a Carreata que este ano saiu da Paróquia da Transfiguração. Outra romaria é a Trasladação da Imagem de Santa Rita para a Paróquia de Guadalupe de onde saiu, no domingo, a
Procissão das Rosas que é o ponto alto da Festividade. É um momento muito forte a Procissão das Rosas, quando as pessoas irmanadas num espírito de fé muito grande, passam por várias ruas da Cidade Nova homenageando a Santa Padroeira. E ainda temos a Procissão das Crianças. Durante os dias de Festividade temos uma programação litúrgica intensa e, no dia 22 de maio, dia de Santa Rita, a Celebração é realizada pelo Arcebispo Metropolitano Dom Alberto Taveira e transmitida pela TV Nazaré. Além da programação na Paróquia e este ano aconteceram dois eventos fora da Paróquia intitulada “Rita vai à Praça”, que foram realizados na Praça de Batista Campos em Belém e no Complexo da Cidade Nova VIII. Houve uma programação cultural com diversão para todos os paroquianos. A festividade terminou com um sorteio de vários prêmios e a queima de fogos. Aproveitamos para convidar todos a conhecerem nossa Paróquia de Santa Rita de Cássia, na Cidade Nova.
NOTÍCIAS PAROQUIAIS
Pastoral da Catequese
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catequese tem importância fundamental na vida da Igreja e enquanto pastoral, trabalha no processo de educação na fé dos fiéis católicos, devendose à sua ação, o merecido reconhecimento acompanhado de igual zelo e cuidado pelas coisas sagradas. Na Paróquia de Santa Rita de Cássia (Cidade Nova V, WE 32, s/ nº), a Catequese está presente desde o início da história da comunidade e colabora expressivamente na formação dos agentes de pastorais, vocacionados, religiosos e sacerdotes. Na Paróquia, há atualmente 30 catequistas distribuídos da seguinte forma: na pré-catequese (uma turma), 1ª Eucaristia (cinco turmas, sendo duas de segundo ano), Perseverança (uma turma), Crisma (três turmas, sendo uma de segundo ano), Catequese de adulto (uma turma ). São 250 catequizados no total.
Missa campal retorna em São Jorge
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s missas campais na Paróquia de São Jorge ocorrem toda quarta-feira do mês, independente de chuva, calor ou frio, quando a comunidade convoca o pároco, padre Gilvan. A missa de retorno aconteceu, 14/08, com a participação da Comunidade Aparecida, uma das 9 da paróquia. A comunidade rezou e adorou entorno do canal Água Cristal, onde a coordenadora da C.N. Srª Aparecida vive, a D. Lusete Serrão. O que chamou atenção nessa, além do retorno das missas, foi a participação massiva de moradores e de guardas da paróquia. O clima de festa já surgia desde do domingo do Dia dos pais. A paróquia realizou esse ano o 2º Café da Manhã dos pais. Em meio a sorteios e muita comida, pais e filhos festejaram a data.
Campanha Belém Casa do Pão – Supermercados Líder
Doar é amar
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Pastoral Social da Paróquia São Francisco Xavier integra, junto com outros setores, a dimensão sóciotransformadora da ação evangelizadora da igreja. Por sua vez, tem como objetivo desenvolver atividades concretas que viabilizem essa transformação em situações específicas, tais como: Arrecadação de alimentos para doação a famílias carentes, através das Campanhas “Belém Casa do Pão” e “Doar é Amar”.
Formação na Terra Firme
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Pastoral da Comunicação da Paróquia São Domingos de Gusmão, na Terra Firme, ainda está em processo de formação. Mas já consta no calendário de atividades pastorais da paróquia oficiais de textos jornalísticos, fotojornalismo, e filmagem, agendadas para acontecerem na Semana da Comunicação, em novembro. Nosso principal meio de comunicação é o Informativo Pastoral, já na 3a edição. Nosso pároco, padre Bruno Sechi, não dispensa apoio ao nosso trabalho, que está sob a coordenação do jornalista Josué Costa.
Através dos cursos oferecidos: Informática Básica, Manutenção de computadores, Artesanato e outros cujo o objetivo é a inserção no mercado de trabalho. A campanha “Doar é Amar”, é a continuação do trabalho do Pe. Bruno, em conjunto com outras Pastorais, Movimentos e Serviços. Foi implantada a “Árvore da Doação” que está sendo um sucesso graças a nossa comunidade que abraçou a ideia.
Pastorais da Comunicação! Aproveitem este espaço para divulgar as atividades de suas paróquias
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ARTIGO
A Igreja católica dentro do continente digital O uso das redes sociais como desafios para a propagação do Evangelho Artigo vencedor do concurso para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, dia 12.05.2013 Maria das Graças Afonso de Oliveira – Pascom Santa Rita de Cássia
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desenvolvimento veloz das novas tecnologias digitais, com o surgimento da internet, e o seu uso crescente em todo mundo, como rede para troca de informações, discussão de ideias, trabalho e lazer, trouxe inúmeros desafios para o mundo como todo. Frente a eles, devemos refletir para que possamos nos utilizar desses espaços num processo de permanente compartilhamento, à luz da verdade e da fé, e como instrumento mirífico de evangelização no mundo. Desde o invento da imprensa móvel por Gutemberg, na Europa do século XV, que criou a moderna comunicação de massas, não havia uma transformação tão profunda na maneira como a circulação do conhecimento poderia ser potencializada para o bem comum. A comunicação no mundo contemporâneo através do salto de seis séculos, passando pela invenção de tantos outros meios de comunicação a exemplo do rádio e da televisão, ganhou um maior alcance e importância nos nossos dias, através das redes sociais no espaço virtual do ambiente digital da internet. Para compreendermos um fenômeno acredito ser necessário uma exploração na sua conceituação. Segundo Recupero (2004), as redes sociais são como sistemas “que funcionam com o primado fundamental da interação social, ou seja, buscando conectar pessoas e proporcionar sua comunicação. O fenômeno das Redes Sociais é bem mais antigo do que imaginamos apesar de somente uns anos pra cá as Redes de Relacionamento (ou sociais) estarem nos dias atuais associadas à Internet. Deparamo-nos constantemente com diversas frases retransmitidas de forma viral pela rede, cuja autoria não se pode verificar. A Igreja Católica Apostólica Romana também hoje já aderiu ao poder das redes e mídias sociais. Em 2009 “Novas Tecnologias, Novas Relações”
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foi o tema para o Dia Mundial das Comunicações Sociais”. Na ocasião, a Igreja apresentou dossiê contendo diferentes experiências relacionadas com o uso das novas tecnologias. As Redes Sociais são espaços de importância vital, onde a Igreja e seus seguidores, veiculam mensagens de Jesus e os valores da dignidade humana promovidos pela doutrina, como possibilidade de conhecimento para todas as pessoas conectadas nesse ambiente público, sempre com respeito e reverência à diversidade religiosa e cultural; além, da interação entre os fiéis nessa nova e dinâmica ferramenta de evangelização mundial. O uso das redes sociais aumentou o processo de evangelização da Igreja Católica. Agora temos presente uma igreja que nos fala, além dos encontros dominicais, está atenta a outros setores onde as pessoas não estão presentes nos espaços físicos e sim nos virtuais. Esta procura por aqueles que precisam ser escutados. Hoje a presença da Igreja neste “Continente Digital” já é desafiadora para a propagação do Evangelho. Nas redes sociais também há a presença de conteúdos que ferem a dignidade humana e atentam contra a vida: desde a intolerância religiosa, racial, de gênero, e contra crianças, jovens, mulheres, idosos e as chamadas minorias. Por isso, faz-se necessário reafirmar um compromisso de evangelização que tenha plena capacidade de se utilizar dessas novas linguagens, para levar aos corações e mentes o sempre renovado valor do Evangelho, na possibilidade de uma vivência imersa no amor ao próximo e ao meio ambiente, expresso em todas as formas de vida existentes no planeta que coabitamos. Evangelizar nas redes sociais significa perceber uma nova realidade, que requer uma nova compreensão e nova prática somadas a outras existentes no trabalho
da Igreja. A palavra de Jesus continua sendo nova e não perde a importância sublime para a humanidade, e inspirados nele, que foi o maior comunicador que existiu, e na sua mensagem eterna, é que somamos nossos esforços perante os desafios do presente, com os olhos cuidadosos no futuro, reafirmando à luz da verdade a nossa fé. Sigamos espalhando o Evangelho como ele ensinou; a sua mensagem continua comunicando a verdade do seu amor; não há como não fazer um paralelo entre as redes sociais e as redes dos apóstolos pescadores, Pedro, André, Tiago e João, e o que Jesus disse-lhes que fizessem: “Lançai vossas redes para pescar” (Lc 5:4), e “Não temais: doravante serás pescadores de homens”(Lc 5:10-11).
O uso das redes sociais aumentou o processo de evangelização da Igreja Católica. Agora temos presente uma igreja que nos fala. Além dos encontros dominicais, está atenta a outros setores onde as pessoas não estão presentes nos espaços físicos e sim nos virtuais.
JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
Valeu demais ter vivido tudo! Evelyn Cruz, Jovens Anunciando - Igreja dos Capuchinhos
V FÉ E ALEGRIA Paróquia de Santa Teresinha levou 30 jovens para a Jornada Mundial da Juventude
Nossa missão é evangelizar Lucas Trindade
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osso tempo de viver uma jornada, perceber o tamanho de um mundo em um local, e nesse local de várias festas nos é apresentado um convidado e ele nos diz “deixe-me bater em tua porta e trazer o que me foi dado de mais precioso: Jesus Cristo” (Papa Francisco). A visão de um jovem que quer viver mais intensamente cada momento, por vezes a intensidade se volta por prazeres momentâneos, vale ressaltar o exemplo de uma pergunta do Papa Francisco se queremos ser jovens empachados ou jovens que buscam intensidade na vida da igreja. Ainda tropeçamos quando colocamos à nossa frente os nossos defeitos, sabendo que nesse mesmo tempo deveríamos nos preparar logo, para receber todos que vieram e vêm em busca desta experiência ímpar. Foi também na dificuldade que nosso maior exemplo, Jesus Cristo, evangelizava e tornava a Palavra de Deus concreta em seu tempo de missão. Não é
novidade nosso país ser alvo de críticas quanto às políticas e gestões, mas ainda assim com grandes dificuldades é possível concretizar um trabalho missionário, contando sempre com a busca do bem comum por pessoas humanizadas com Fé. Quantos compromissos um jovem assume nos dias de hoje... O maior dever hoje é auxiliar nossos sacerdotes a cumprir uma missão de formar discípulos, através da formação da juventude, atividades pastorais, encontros, ministérios e movimentos... A conversão para uma vida de servidores da comunhão, esta é a cultura do encontro proposta pela nossa Igreja, a mesma que busca agregar cooperadores e cooperados. Agora irmãos, temos o nosso tempo, nossa missão é evangelizar! Devemos pensar em buscar todos, principalmente os que não freqüentam nossa casa, todos estes são convidados para a mesa do Senhor.
iver uma Jornada Mundial da Juventude não é nada fácil, além da fé também é preciso força de vontade, resistência física e muita dedicação. Depois de meses de trabalho árduo e incansável tivemos nossa viagem toda paga. E naquele momento queríamos aproveitar. Sabíamos que seria diferente de tudo que estávamos acostumados a ver. E tudo que víamos e vivíamos superavam as nossas expectativas a cada dia que passava. Tudo era muito intenso, cada momento valia por anos vividos. Dez dias acordando e anoitecendo juntos, fazendo parte do cotidiano do outro que até então era apenas só o amigo que via aos sábados (na maioria das vezes), vivíamos como irmãos, aceitando ou não os erros do próximo, estávamos sempre ali para recomeçar, afinal de contas estávamos juntos na mesma fé. As catequeses e carismática fazia-nos esquecer do frio e louvar a Deus com toda a alegria e juventude de nossos corações... E dentre todos esses acontecimentos, eis que vem o maior deles, vimos o Santo Papa tão pertinho, que parecia sonho! Era tão inacreditável que tínhamos que voltar no outro dia para vê-lo novamente, e não nos cansávamos! Todo o aprendizado que ele nos passou, toda a simpatia e sorrisos derramados em nós, todas as bênçãos que recebemos durante toda a Jornada nos valeu muito, eu diria o bastante para esperar até a próxima em Cracóvia, Polônia. Valeu demais ter vivido tudo! Aprendemos mais do que podem imaginar e podemos ter certeza que foi um divisor de águas na vida de todos nós. E fica a dica para os jovens que pretendem ir a uma JMJ: tenha fé e persistência que tudo vai dar certo, não percam a oportunidade de ir, pois vale muito a pena tudo que é vivido lá!
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