Edição n.º 32 Inverno | Winter | 2016
Ana Moura
Fado & Soul “Missão: CRIAR RIQUEZA!” Feliz Natal & Próspero Ano Novo
InveSTImenToS AlTeRnATvoS em “BenS ReAIS” com segurança
* Disponibilidade: Dinheiro, RRSPs, TFSAs, etc. (no Canadá) * Disponibilidade: Só a dinheiro (Investidores Internacionais) * Juro mínimo anual a 8% (contratual) e quando disponível até 12%.
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Próspero Ano de 2017
We are Financial Advisors, not just financial reporters
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►Comunidade
12 Teleton & Radioton Angariação de Fundos para a Luso Charities 16 Bolsas de Estudos Liuna Local 183 entregou bolsas a 64 estudantes 32 Aniversários Várias associações celebraram os seus aniversários
► Política
6 Democracia disfuncional Eleião de Donald Trump nos EUA?
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► Entrevista
26 Ana Moura A fadista à conversa connosco
58 Júlio Isidro Biografia aos 71 anos
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stamos a chegar ao fim de 2016. Mais um natal, mais uma passagem de ano. Festas, música, banquetes, famílias reunidas para trocas de presentes e confraternização. No entanto, para além de tudo isso, este é um momento de muita reflexão. Um momento para o olhar solidário a quem não tem motivos para comemorar ou não tem sequer uma companhia para as festas. Uma oportunidade para avaliar o que foi feito e o que podemos planear para o novo ano que se inicia. 2016 foi um ano de grandes desafios, muitas dores, mas também muitas alegrias e agora o que precisamos é tão simples quanto entregarmo-nos ao pensamento positivo de que 2017 há de ser melhor! Devemos deixar no passado o que foi os maus momentos e carregar connosco apenas o que nos acrescentou, o que nos trouxe boas lições e aprendizagens. A esperança que nos impulsiona e nos dá forças para novos projetos, para escolher outros caminhos ou prosseguir com determinação o que já iniciámos. Neste espírito de harmonia, solidariedade e confiança num futuro promissor, Jack Prazeres, Eduardo Vieira e toda a equipa da Revista Senso desejam à comunidade luso-canadiana um Santo e Feliz Natal e um Ano Novo de muitas realizações e sucesso!
► Natal
34 Parada do Pai Natal Toronto e Brampton
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► Looks Fim De Ano
66 Várias opções de looks e maquilhagem Entre em 2017 cheia de estilo
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Directors: Jack Prazeres | Eduardo Vieira Publisher: EFC Publishers & Promotions INC. Creative Director: Mónica Fernandes Sales: Marta Almeida | Catarina Balça Contributing Writters: Aida Batista | Alireza Nouri | António Esteves | Carina Freitas | Catarina Balça | Fernando Gonçalves | José Bento Rodrigues | Luís Aparício | Mário Silva | Marta Almeida | Mónica Fernandes | Peter Ferreira | Rui Martins | Vitor Ferreira A Division of Portuguese Post Ltd. Edição n.º 32 - Inverno 32nd Edition - Winter - 2016
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A FORÇA DE UM VOLVO PRETO
Uma vida não se compõe de factos e de usos mas de logro e lenda. Aida Batista
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me causava. Aproveitei para lhe contar o que um carro, naquela época, podia fazer pela ideia que tínhamos umas das outras. Eu, que levava o ano inteiro a desejar dos meus pais apenas um, insisto, um presente de natal, não podia compreender como é que uma colega de 16 anos, apenas um ano mais velha do que eu, pudesse ter recebido um carro de presente dos pais, para com ele se deslocar às aulas do 6º ano do liceu (o colégio só lecionava até ao 5º ano). Sempre que entrava no colégio e me deparava com aquele Volvo preto de matrícula ABD-10-04, estacionado do lado direito do portão da entrada, imaginava como seria grande a fortuna dos pais da Jacinta! De facto, o Volvo ganhara a força de uma fronteira a marcar a diferença entre as meninas ricas e as remediadas. Assim que acabei, ouvi uma sonora gargalhada a apagar a aura de riqueza que à sua volta eu desenhara. De forma muito simples, confessou: - Nada disso! Os meus pais viviam bem, mas eram uns meros comerciantes ligados à camionagem, que tinham apostado tudo na educação da filha única. Como não havia transportes púbicos, a única maneira de eu me poder deslocar era de carro. Foi por isso que os meus pais mo compraram e assinaram a declaração para eu poder tirar a carta. Depois de mais umas gargalhadas, ficou esbatida a nossa diferença social. Hoje somos ambas ricas, porque a maior riqueza está nesta oportunidade que ainda temos de desfazer mitos, e de nos rirmos a recordar episódios há meio século guardados no mais profundo das nossas memórias.
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o contrário do ano passado em que chovia bastante, desta vez, entre um verão que se despede e um outono que se anuncia, S. Pedro ofereceu-nos com um belo dia de sol. Quando cheguei ao restaurante, já lá estava um grupinho. Apressei-me a abraçá-las para depois ir assistindo à chegada lenta de rostos e nomes, nem sempre fáceis de identificar à primeira. Falo do almoço das alunas do Colégio das Doroteias de Benguela - Colégio Beata Paula Frassinetti, mais conhecido como colégio das madres - que anualmente se realiza para, em ruidoso convívio, recordarmos tempos idos. Da mesma leva que eu, encontro regularmente duas colegas de turma, da 1ª classe ao sétimo ano, ou seja com onze anos de escolaridade partilhada. Uma lembra-se de certas coisas; outra, de outras, e é assim que conseguimos refazer o mural de memórias de um passado comum. Este colégio feminino, à semelhança de outros, funcionava em regime de internato e de externato, porque satisfazia não só as necessidades de uma burguesia residente na cidade, mas ainda a dos empresários, fazendeiros e comerciantes abastados do interior, que tinham necessidade de dar às filhas um ensino de qualidade num ambiente digno. Eu, que vivia ainda na periferia da cidade, com a carga negativa que tal representava no período colonial, apenas lá fui parar porque os meus pais, católicos praticantes e militantes convictos, achavam que uma educação religiosa seria a mais adequada para a sua filha primogénita. Sofri as humilhações de quem se sente uma carta fora do baralho, mas depressa aprendi a destrunfar os colegas de jogo, quando dava por cartas viciadas antes mesmo dele começar. Isso não me impediu de fazer amigas para a vida e de, mais tarde, me reconciliar com as injustiças por que passei. De repente, chega mais uma aluna e oiço gritar: “Jacinta!” Peço à Filomena Bento que me esclareça: “Esta é a Jacinta que tinha um carro preto?” Responde-me que sim. Meu Deus, há mais de 50 anos que não a via, mas nunca esqueci a impressão que
José Tolentino Mendonça
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Comunidade | Community
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Comunidade | Community
A democracia é disfuncional
- eleição de Donald Trump nos EUA?
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emocracia, de acordo com os gregos antigos significava “poder do povo”, é hoje um sistema de governação onde os cidadãos elegem representantes para formarem um governo. Durante a fundação dos Estado unidos da América, o povo tinha uma desconfiança generalizada no governo, tendo então decidido criar um sistema de eleição Dr. Mário Silva, do presidente (Colégio Eleitoral). A eleição geral que PhD (law) decorreu a 8 de Novembro de 2016 foi indireta, onde Distinto professor convidado os eleitores votam secretamente numa lista de memRyerson University bros do Colégio Eleitoral; estes eleitores, por sua vez, irão eleger o Presidente e o Vice-Presidente. Apesar de alguns eruditos terem discutido acerca deste sistema disfuncional, a ideia por trás do príncipio de eleição indireta seria a de garantir que todos os estados, independentemente do tamanho da população, teria um papel decisivo sobre quem deveria ser o próximo presidente. De acordo com as leis de eleição da Constituição dos Estados unidos, o Colégio Eleitoral reune na segunda-feira após a segunda quarta-feira de dezembro e lança os seus votos eleitorais para presidente e vice-presidente. Os eleitores nunca se reúnem como um só corpo quando votam nas respetivas capitais. O candidato que recebe 270 votos do Colégio Eleitoral de 538 é declarado vencedor e, de acordo com os resultados eleitorais, Donald Trump recebeu 306 delegados “comprometidos” para a reunião do 12 de dezembro de 2016 do Colégio Eleitoral que autenticará os resultados eleitorais e proclamá-lo-á como o próximo Presidente dos Estados Unidos. É importante salientar isto, pois a 8 de Novembro de 2016, Hillary Clinton teve aproximadamente mais um milhão de votos que Donald Trump, mas perdeu o voto do Colégio Eleitoral. Trump tornou-se no 4.º candidato dos Estado Unidos a ganhar o Colégio Eleitoral apesar d e
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receber menos votos dos populares que o seu adversário. Na eleição presidencial tode 2000, George W. Bush emergiu virioso apesar de ter tido menos votos populares que Al Gore. Donald John Trump será o 45º presidente dos Estados Unidos da América; é um homem de negócios americano e uma personalidade televisiva. Hillary Clinton é inteligente e tem experiência, mas faltou-lhe o carisma e foi interpretado como sendo parte do sistema. A vitória de Trump foi de muitas maneiras, um voto contra o sistema. No Canadá, temos um sistema de governação monárquico parlamentar onde o poder executivo deriva da sua legitimidade democrática no parlamento. Num sistema parlamentário, o chefe de estado é uma pessoa diferente do chefe de governo. Este sistema é contrastante com o sispema presidencial numa democracia, onde o chefe de estado também é o chefe do governo. O sistema canadiano não é perfeito; elegemos a maioria parlamentar do governo com menos de 40% dos votos da população. De momento, o Governo do Canadá está à procura de mudar a forma como os canadianos elegem Membros do Parlamento a tempo da próxima eleição. A democracia está a passar por tempos conturbados. Até em democracias estabelecidas, falhas no sistema têm-se tornado visivelmente preocupantes e a desilusão política é corrente. De modo a que a democracia funcione, as pessoas precisam de confiar nas instituições políticas e na decisão de progredir. A nossa democracia ocidental é construída em torno da confiança no governo em ser responsável e as instituições ofereçam salvaguardas contra ações ditatoriais. O que estamos a presenciar em todo o mundo ocidental são estes pilares de confiança a serem destruídos e o crescimento de políticos populistas. Estes prometem respostas simples a um problema complexo e ignoram ou negam o facto de que há interesses diferentes e concorrentes na sociedade, e não apenas os da maioria. Não existe em lugar nenhum da Terra a “forma perfeita de governo”, mas qualquer outra forma de governo produz resultados ainda menos desejáveis do que a democracia. Até hoje ainda não foi inventada nenhuma outra forma de governo.
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Peter Ferreira
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plano de imigração anunciado para 2017 foi divulgado no dia 31 de Outubro num comunicado do Ministro da Imigração. O Governo do Canadá está a manter o seu compromisso com um programa de imigração que vai acolher 300,000 imigrantes em 2017. Como a maioria está ciente que a imigração desempenha um papel importante em manter o Canadá competitivo numa economia global, o Governo Federal continua a defender que esta estratégia ajuda a compensar os impactos do envelhecimento da população, tendo em conta que o número de pessoas na força de trabalho do Canadá em breve entrará em declínio. Na verdade, a imigração em breve será responsável por assegurar uma força de trabalho sólida dado que o número de reformas supera o número de jovens canadianos que ingressam no mercado de trabalho. Por estas razões, o Governo Federal estabeleceu uma nova linha de base para admissões de residentes permanentes ( 300,000), sendo a maioria destes selecionados considerados imigrantes económicos. No âmbito deste plano, o número de residentes permanentes selecionados em programas económicos irá aumentar. Embora o número de admissões planeadas para refugiados reinstalados vá diminuir se compararmos com a meta extraordinária em 2016, estes vão continuar a manter-se entre a maior da história do Canadá e será mais do que o dobro da meta em 2015. O que se mantém é o compromisso do Governo no que diz respeito ao reagrupamento familiar: o plano de 2017 também vê um aumento para níveis na classe da família, o que ajudará a reduzir os tempos de processamento e reunir mais famílias.
• Económico: Inclui candidatos e acompanhantes em programas federais no sistema Express Entry; O Programa de Nomeação Provincial; Imigrantes empresariais; cuidadores em domicílios particulares; trabalhadores qualificados e empresários selecionados por Quebec- 172,500 • Família: Inclui cônjuges, parceiros, filhos, pais e avós - 84,000 • Refugiados e Pessoas Protegidas: Inclui refugiados reassentados (apoiados pelo governo e patrocinados privadamente), bem como pessoas protegidas que se tornam residentes permanentes - 40,000 • Humanitário e Compaixão e Outros: Inclui as pessoas selecionadas por razões humanitárias e de compaixão, por razões de ordem pública e na classe de titulares de permissão Ministerial - 3,500 Num outro comunicado de dia 14 de Novembro, o governo Federal divulgou a sua posição sobre o programa de Imigração. Algumas dessas alterações são relativas ao Programa de Entrada Expresso que entrarão em vigor a 19 de Novembro, fazem parte do desenvolvimento de um sistema de imigração mais justo e responsivo que atenderá às necessidades emergentes e garantir a longo prazo o crescimento eco-
nómico para a classe média. Esta é a posição do governo e a crença que irá evoluir ao longo do tempo. As alterações incluem a atribuição de “pontos” para ofertas de emprego a candidatos elegíveis já no Canada com autorizações de trabalho (o chamado contrato de trabalho) ou isenção de Impacto no Mercado de Trabalho (LMIA) e para estudantes internacionais que concluíram os seus estudos no Canadá. Além disso, será concedido mais tempo aos candidatos para apresentarem um pedido de residência permanente depois de receber um convite para candidatar-se. Para o Governo, estas alterações – relativas à Entrada Expresso apoiam a estratégia global de competências, contribuem para o crescimento económico do Canadá, impulsionam a inovação levando a novos negócios e ajudam empresas que procuram empregar pessoas que atendam às necessidades do mercado de trabalho ajudando a fortalecer a competitividade do Canadá no mercado global. Os leitores podem estar a querer saber como é que estas mudanças ajudam a normalizar a posição legal daqueles entre nós que estão sem estatuto legal ou sem ensino superior? Na realidade, estas modificações não avançam a sua posição e acabam de ser dececionantes para muitos que tinham desejado uma solução para a sua situação jurídica. Quanto tempo mais terão eles que esperar?
Jason G. Ferreira B.Comm.e RCIC. Consultant-Immigration & Citizenship Commissioner for Taking Affidavits
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BAhRAIn
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Donald Trump e o aquecimento global Fernando Gonçalves
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A nova administração americana e as alterações climáticas
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urante a campanha eleitoral, Donald Trump disse que os Estados Unidos sairiam do Acordo de Paris (o primeiro pacto de redução de emissões dióxido de carbono a nível global, acordo negociado durante a COP-21 realizada, em Dezembro de 2015, em Paris, e já ratificado por mais de 100 países onde se incluem os Estados Unidos e que entrou em vigor a 4 de Novembro último). Com estas declarações do recém-eleito Presidente, confirmadas pelas medidas para os primeiros 100 dias de mandato, a comunidade científica e o Mundo estão em choque. Na minha perspectiva os Estados Unidos estão metidos num grande imbróglio global a vários níveis; político, jurídico, diplomático, ambiental, social, etc. Segundo o artigo 28, do Acordo de Paris os Estados Unidos não podem retirar-se do acordo até ao dia 4 de Novembro de 2019. Tecnicamente terão de participar durante, pelo menos 3 anos, pelo que a saída, a ocorrer, só surtiria efeito a partir de Novembro de 2020, quando terminará o mandato presidencial de Trump. No entanto, este pretende usar todas as formas legais para antecipar estes prazos para um ano. Tendo em conta as repercussões mundiais desta decisão há quem acredite que a nova administração vai simplesmente, por inércia, abandonar as regras, os incentivos e os programas estabelecidos para
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reduzir a emissão de gases com efeito estufa, ignorando o acordado. As intenções do presidente eleito dos EUA agitaram a 22.ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP22), que decorreu no passado mês de Novembro, na cidade marroquina de Marraquexe, e que teve como principal objectivo colocar no terreno o acordado em França em 2015. Trump chegou a dizer que este acordo foi realizado para enfraquecer a economia americana e favorecer a chinesa pelo que retiraria todo o apoio financeiro às Nações Unidas para o combate contra as alterações climáticas. Como é conhecido, o supremo tribunal Americano, tem por tradição fazer valer as leis americanas sobre o direito internacional, pelo que o Congresso de maioria republicano facilitará a vida a Donald Trump a nível interno. Recentemente, Al Gore, antigo vice-presidente dos EUA, referiu que os problemas climáticos, não podem estar dependentes da política, ideologia ou de eleições, mas sim da forma como devemos defender a saúde do nosso planeta, criando condições para um desenvolvimento sustentável, afirmando que as alterações climáticas são a maior ameaça para a nação americana. Um dos principais compromissos que os países assumiram, na capital francesa, visa limitar a subida da temperatura “bem abaixo dos 2 graus Celsius” relativos à era pré-industrial e a “continuar os esforços
para limitar o aumento da temperatura a 1,5 graus Celsius”. Espero que a nova administração americana reflicta sobre o futuro da humanidade e que, conjuntamente com os maiores emissores de dióxido de carbono, apliquem as medidas preconizadas no ACORDO DE PARIS. A humanidade agradece.
MORE THAN JUST A UNION!
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Working Hard for Working Families
Happy Holidays to all of our members and their families! EXECUTIVE BOARD CARMEN PRINCIPATO BUSINESS MANAGER
LUIS PIMENTEL VICE-PRESIDENT
TONY DO VALE
ROLY BERNARDINI
SECRETARY-TREASURER
PRESIDENT
NICK REPOLE
PETER GLAZE
JACK EUSTAQUIO
RECORDING-SECRETARY EXECUTIVE BOARD MEMBER EXECUTIVE BOARD MEMBER
SENIOR LEGAL COUNSEL MICHAEL HANCOCK
REGIONAL ORGANIZING CO-ORDINATOR ELIO TOPPAN
OFFICE MANAGER ISABELLA COSTANZO
LEGAL COUNSEL ALEXIS MANTELLO-CLEMENT
COMPLIANCE CONTROL OFFICER RENATO TAGLIONE
BUSINESS REPRESENTATIVE MIKE BETTENCOURT MAMADOU BAH JOE INACIO SAVERIO REPOLE FABRIZZIO MASSARI JOE FURTADO JOHN WALKER
SUPPORT STAFF PAULA CARDOSO MARY MAURO PATRICIA LUM MONIQUE SERINO VICKY HILL NATALIY KRASKOVSKY CHRISTINA COLELLA DE PAOLA SARAH AH LIM MISHEL BIRFIR
DISPATCHER HARDY JALLOH ORGANIZERS CARLO RICCI TONY CASBARRO PIERRE PRIMERANO BRANDEN LEWIS MATIAS MARROCCHI ROMAN ROZMUS
3750 Chesswood Drive, Toronto, ON M3J 2W6 Tel: 416.638.0506 • Fax: 416.638.1334 • Website: www.local506.ca
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Comunidade | Community
A West Neighbourhood House agradeceu o apoio do Ontário no «Newcomer Settlement Program»
Ministra da Cidadania e Imigração Laura Albanese fez anúncio na West Neighbourhood House
Investimento em 117 projetos de integração de novos imigrantes no Ontário
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Ontário está a ajudar os recém-chegados a ter sucesso ao investir em 117 projetos de assentamento em toda a província, oferecidos por 98 agências, que apoiam os novos imigrantes e suas famílias, ao mesmo tempo que eles procuram adaptar-se à vida no Ontário. Investimento ao longo de dois anos ascende a mais de 22 milhões de dólares. A ministra da Cidadania e Imigração Laura Albanese esteve na manhã de terça-feira na West Neighbourhood House, em Toronto, para fazer o anúncio. A West Neighbourhood House está a receber 417.186 dólares em financiamento para apoiar os recém-chegados a se estabelecer no país. O «Newcomer Settlement Program» apoia agências que ajudam os recém-chegados e refugiados a encontrar moradia, matricular os seus filhos na escola, aprender sobre a vida no Ontário, encontrar emprego e apoios de formação linguística e a desenvolver contactos sociais. Os serviços de assentamento são oferecidos gratuitamente em muitas 10 Dezembro2016
comunidades e estão disponíveis em vários idiomas para disponibilizar aos recém-chegados informações, recursos e apoios comunitários, no que se pretende seja uma integração de sucesso. “Ao dar aos recém-chegados o apoio que precisam para começar as suas novas vidas no Ontário, estamos a ajudar a garantir a futura prosperidade económica do Ontário e a enriquecer o tecido social da nossa província para as gerações vindouras”, disse Laura Albanese. A ministra foi acompanhada no anúncio pelo deputado provincial Han Dong (Trinity-Spadina). A diretora executiva da West Neighbourhood House, Maureen Fair, defendeu que o apoio do Ontário garante que estas instituições possam disponibilizar serviços orientados para satisfazer as necessidades dos milhares de recém-chegados que optam por residir na província. “Louvamos a província
no seu compromisso com o trabalho vital de agências de assentamento em toda a província.” Integrado na iniciativa “It’s Never Okay” (Nunca está bem): Um plano de ação para acabar com a violência e assédio sexual, uma parte deste investimento vai apoiar uma campanha multilingue de sensibilização orientada para os recém-chegados e refugiados para ajudar a prevenir a violência sexual e tráfico humano, bem como assegurar a formação dos funcionários de assentamento no reconhecimento da violência sexual. Numa reação após o anúncio da ministra, a luso-canadiana Margaret Pereira, um dos membros da direção da West Neighbourhood House sublinhou que o anúncio era bem-vindo, observando que a comunidade portuguesa que frequenta a casa vai beneficiar imenso com esta ajuda. “Quanto mais o governo ajuda, melhor é para nós, porque os programas são caros e precisamos de muito financiamento para os programas que temos.”
Comunidade | Community
Alcohol Use - How Much Is OK
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Dr. Rui Martins Alcoholic beverages have been drunk for thousands of years and predate the Romans. They have been used as a means of sustenance and also to celebrate events. In some countries they are a significant part of the culture, diet and the economy. Many experts believe that alcohol can also have positive health benefits. With the holidays approaching and the frequent number of parties, the abundance of drinking can become a problem. So what is the problem with alcohol abuse? Canadian experts say that the weekly limits to alcohol for women are 10 drinks and for men 14 drinks. Standard drinks are 5oz of wine (12% alcohol content), 12oz of beer (5% content), and 1.5oz of distilled alcohol (40% alcohol). On special occasions up to 3 drinks for women and 4 drinks for men may be consumed. Binge drinking is considered when more than 4 drinks for women and 5 drinks for men are consumed over the course of a few hours. Problems arising from alcohol abuse include health, social and legal concerns. Health
risks include alcohol dependence; cardiovascular disease such as hypertension and stroke; liver diseases; digestive problems; mental health problems such depression, anxiety, and suicide; damage to the fetus if consumed during pregnancy; injuries such as from falls, violence, and motor vehicle accidents; and many others. Social consequences include family and work-related conflict. Legal issues usually arise from impaired driving and violence. Alcohol dependence occurs in individuals who regularly and excessively consume alcohol and become physically and or psychological dependent on it. Alcohol withdrawal occurs in those with physical dependence when drinking is interrupted but not just in “alcoholics”. It can occur after a session of heavy drinking. Symptoms begin within hours of the drinking episode include anxiety, insomnia, nausea and abdominal pain and may progress to fever, hallucinations and death in severe cases. I believe the custom of having aguardente in the morning “para matar o bicho” (kill the insect or bug) comes from having alcohol in the morning to stop the alcohol withdrawal symptoms. So what should we do? Individuals who drink should ask themselves if they have a problem with alcohol. Are you craving that drink at the end of the day? Can you stop from drinking? Are you having family problems or work productivity problems that may be related to alcohol? There are self-assessment questionnaires such as the CAGE or AUDIT available on-line to help. What can you do to help yourself? Talk to your family doctor. Cut down on your intake and set limits. Drink non-alcoholic drinks also when at home or at social gatherings. Some individuals are genetically predisposed to misusing alcohol and alcohol dependence and probably should not drink at all. Enjoy the Holidays... But in moderation.
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Comunidade | Community Luso Peel Support Centre, que vai servir as comunidades de Mississauga e Brampton, deverá estar pronto a funcionar a partir de janeiro de 2017
Maratona de Rádio e TV ajuda novo centro da Luso Charities
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Luso Charities, CIRV RÁDIO e FPTV deram as mãos para mais uma grande iniciativa de solidariedade que vai ajudar as pessoas com deficiência física e/ou de desenvolvimento. Jack Prazeres, presidente da Luso Canadian Charitable Society (LCCS), e Frank Alvarez, presidente do grupo CIRV FM, organizaram uma maratona radiofónica e televisiva de sete horas em direto para angariar fundos para um novo Centro da Luso Charities que vai servir as comunidades de Mississauga e Brampton. A maratona radiofónica e televisiva aconteceu a 15 de outubro, no novo centro, localizado no 6245 Mississauga Road, em Mississauga. Os canais comunitários da ROGERS CABLE em Mississauga e Brampton transmitiram em direto, conjuntamente com a FPTV, canal português que nesse dia esteve em sinal aberto, quer na Rogers, quer na Bell, para todos os portugueses que têm uma caixa digital, mesmo que não sejam assinantes do canal. Os responsáveis tinham como objetivo dar a conhecer o projeto e sensibilizar a comunidade portuguesa, principalmente o setor empresarial, porque inicialmente o foco era a angariação de 950 mil dólares, um montante equivalente ao pagamento de entrada que a Luso Charities teria de
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desembolsar no ato de finalização do negócio (a rondar os 4 milhões de dólares) – Acontece que a Luso Canadian Charitable Society recebeu uma importante ajuda da Liuna Local 183: o montante total das doações foi de 530 mil dólares, sendo que 100 mil foram arrecadados pelos 50 mil associados da local, que fizeram doações individuais de dois dólares. Desta forma, e com o restante dinheiro angariado pela maratona promovida pela CIRV Radio e FTPV, esse valor de entrada foi conseguido. “Esta vai ser uma daquelas obras em que a comunidade portuguesa vai ter orgulho”, salientou Jack Prazeres, durante a conferência de imprensa realizada na
Jack Prazeres e Frank Alvarez .
sede da LCCS em Toronto. Um comité da Luso Charities, entretanto, está a tentar angariar os fundos necessários para algumas obras de renovação que serão feitas antes do prédio estar pronto a funcionar em pleno, muito provavelmente já a partir de janeiro de 2017. Segundo os responsáveis, todos os donativos serão acompanhados por um recibo para a declaração de IRS, que a Luso Charities enviará a cada doador, independentemente do valor oferecido. Haverá também oportunidades de patrocínio que terão direito a uma placa no Building Fund Wall, bem como outros reconhecimentos e honras no edifício, para donativos
Entrega do cheque com o valor doado pela Liuna Local 183
a partir de 10 mil dólares, até um máximo de 100 mil dólares. Com uma área de 17 mil pés quadrados e dois andares, o prédio moderno permite à Luso alargar o âmbito das suas atividades e servir um maior número de clientes. O parque de estacionamento terá capacidade para cerca de 65 lugares. Depois de um primeiro centro de apoio em Toronto, que abriu em 2007, e um segundo em Hamilton, em 2012, este será o terceiro centro da LCCS, que procura responder à forte procura de serviços de apoio para indivíduos com deficiências físicas e/ ou de desenvolvimento na região de Peel.
ChurrasqueiraMartins & GrillHouse Comunidade | Community
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Comunidade | Community CEO da SATA Paulo Menezes dá a conhecer plano de exploração para o Canadá
Azores Airlines promoveu workshop em Toronto
Francisco Coelho e Paulo Menezes em perfeita sintonia
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presidente do conselho de administração da SATA, Paulo Menezes, esteve na Casa dos Açores do Ontário, em Toron-
to, para participar num workshop direcionado aos operadores turísticos e agentes de viagem, na sua maioria portugueses, mas também al-
guns canadianos, e falar sobre o futuro da Azores Airlines no mercado canadiano. Segundo Paulo Menezes, o workshop, com muita adesão e com apresentações em inglês, teve como principais objetivos apresentar o plano de exploração da companhia aérea açoriana para o Canadá e fazer a promoção dos Açores e das novas rotas, no âmbito da revisão do plano operacional da empresa. O CEO sublinha que o grupo SATA está “a trabalhar para criar uma empresa sólida e que tenha futuro”, investindo em mercados que representam, no seu todo, um potencial para expansão. Incluído no processo de posicionamento num mercado global competitivo e de maior exigência, está o anunciado lançamento de três novas rotas no próximo Verão, designadamente entre Santa Maria e Lisboa, entre Ponta Delgada e Barcelona e entre Ponta Delgada e Praia – aqui, a companhia reforça a sua posição no mercado da Macaronésia (Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verde). E
Local 675
Tony Iannuzzi - President
BOAS FESTAS O executivo e staff da local 675 deseja a todos os seus associados e suas familias um feliz Natal e prospero ano novo.
John DeLuca - Financial Secretary, Business Representative Joe Sleva - Treasurer, Business Representative Dario Moreira - Warden, Business Representative Gord Webster - Recording Secretary, Business Representative Aldo Buccitti - Conductor, Business Representative Jozo Krizanac - Trustee, Business Representative Julio Da Silva - Trustee, Business Representative Nick Pistilli- Trustee, Business Representative Jeff Coulton - Business Representative Gary Moore - Business Representative
Local 675 222 Rowntree Dairy Rd Woodbrige, ON L4L 9T2 Telephone: 905-652-4140 Fax: 905-652-4149
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Claudio Mazzotta - Vice President, Local Union Coordinator
Rob Richards - Business Representative Scott Broome - Business Representative Zoltan Kiraly - Business Representative Sandi Sarra - Executive Assistant ssarra@thecarpentersunion.ca
Novos aviões
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o ambicioso projeto de renovação da frota de aviões. Na comitiva que acompanhou Paulo Menezes no workshop, estavam Francisco Coelho, presidente e CEO da Turismo dos Açores, que ressalvou que os Açores se afirmam cada vez mais na América do Norte, nomeadamente nos EUA e Canadá; e ainda Rui Amen, Gestor de Produto da Turismo dos Açores (que fez uma apresentação sobre a região), Duarte Carreiro, Managing Director da Azores Airlines (EUA), Sandro Raposo, diretor de rede e receita da SATA, e Paulo Limão, Diretor Comercial da SATA, estes últimos com duas apresentações mais técnicas. Carlos Botelho, entretanto, acompanhou a comitiva a Montreal para a feira de turismo internacional e programa de viagem, onde a empresa teve um stand para promover a Azores Airlines, juntamente com a Turismo dos Açores.
Azores Airlines assinou com a Air Lease Corporation um contrato para integrar na sua frota seis aviões A321neo, incluindo quatro da versão A321LR, para voos de longo curso, que, face à atual frota de A310 reduzem em 35% o consumo de combustível por lugar. “Os novos aviões dão à empresa outras condições, porque são mais rentáveis, têm menores custos de manutenção e de consumo, portanto acho que vai ser uma aposta ganha”, confia Paulo Menezes. Os novos aviões – que deverão ser entregues entre o quarto trimestre de 2017 e o início de 2021 - vão ligar Portugal e os Açores aos Estados Unidos e ao Canadá, incluindo cidades como Boston, Oakland, Providence, Toronto e Montreal, além de outras cidades da Europa Ocidental. As aeronaves vão substituir a frota de A310 da Azores Airlines e vão permitir acrescentar frequências aos seus voos. Francisco Coelho, Paulo Menezes, Carlos Botelho, Duarte Carreiro, Sandro Raposo e Paulo Limão
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Dezembro2016 15
Comunidade | Community
LIUNA 183 ENTREGA BOLSAS DE ESTUDO
Evento anual contemplou 64 estu
Ao final da cerimónia, todos os bolsistas com a direção da Local 183 posam para a foto oficial
Famílias acompanharam os estudantes na hora de receber a bolsa
MPP Mike Colle (Eglinton-Lawrence), MPP Granville Anderson (Durham) e MPP Cristina Martins (Davenport)”
Jack Oliveira lembra que apostar nos jovens é apostar nos líderes de amanhã
O Vereador Martin Medeiros de Brampton
Merry Christmas & Happy New Year
16 Dezembro2016
udantes
Joseph Mancinelli enalteceu a visão e coragem dos membros no apoio ao programa de Bolsas de Estudo
A presidente da Câmara de Mississauga Bonnie Crombie
U
ma noite marcada pelo orgulho e a recompensa pelo esforço e dedicação. Assim foi o 18th Annual Liuna 183 Scholarship Trust Fund Dinner a 14 de outubro. No salão de festas da Local em Toronto, famílias inteiras prestigiaram a entrega de bolsas de estudos a 64 estudantes selecionados no programa desenvolvido na Liuna 183 há cinco anos. “Isto para mim representa um dia de sucesso para os filhos dos nossos sócios ativos e pensionados. E como pai, tenho 3 filhos, eu consigo sentir e consigo ver o que é o sacrifício que a família faz para dar um futuro aos filhos. Esta é uma ajuda muito importante e os nossos membros merecem isso, pois eles trabalham muito duro,” ressaltou Jack Oliveira, Business Manager. Cada estudante receberá ao longo de 4 anos um valor total de $ 10,000 ($ 2,500 por ano) para ajudar a pagar o College ou Universidade. Todos foram selecionados por uma comissão que avaliou as notas, o envolvimento em trabalhos comunitários e também uma redação. Quem já está na Universidade recebe $ 5,000 ($ 2,500 por ano). Gratidão e respeito às raízes Joseph S. Mancinelli, vice-president and Central and Eastern Canada Regional Manager da Liuna International, fez um emocionado pronunciamento na cerimónia de entrega das bolsas ao destacar que os estudantes precisam sobretudo valorizar o esforço dos seus pais e familiares para lhes garantir um futuro melhor com o investimento nos estudos. “Eu gosto de lembrar aos estudantes que mesmo que os seus pais sejam empregados de limpeza, operários da construção ou façam tantos trabalhos diferentes, eles precisam de ter orgulho deles. Muitas vezes os filhos pensam que os seus pais não são muito inteligentes,
por isso nós temos que lembrá-los que os pais se sacrificaram para que os filhos alcancem o sucesso. E mesmo que se tornem médicos ou advogados, contabilistas ou jornalistas, estes estudantes não podem esquecer de onde vieram,” disse. Filhos felizes, pais orgulhosos Vanessa Pereira, filha de portugueses, sonha em fazer mestrado em Business. A bolsa de estudo que recebeu vai ajudá-la a concretizar os seus planos. “Os meus pais já pagaram os estudos da minha irmã, então este dinheiro será muito importante para que eu também conquiste meu diploma,” comemorava ao lado do pai que estava cheio de orgulho: “A universidade é bastante cara e esta ajuda veio no momento certo. Quero dar às minhas filhas o que eu não tive,” disse Manuel que é carpinteiro. Rachel Rego, outra luso-canadiana, quer se formar na área de Animal Care e com a bolsa que recebeu acredita que o seu objetivo será atingido: “Esta bolsa significa que poderei seguir com o programa que eu escolhi. Eu amo cuidar de animais e este dinheiro vai me ajudar a construir uma carreira na área em que eu quero trabalhar. Eu agradeço esta ajuda e também o esforço da minha família.” Para o pai de Rachel, Arnaldo Rego, a iniciativa da Liuna 183 é das mais importantes: “Esta ajuda traz muito alívio à minha família. Esta iniciativa é uma coisa muito boa por parte da Local 183, principalmente para os nossos filhos.” Desde que o programa foi implantado pela Local 183, a cada ano o número de bolsas distribuídas é maior. Para o vice-president da Local 183, Bernardino Ferreira, a proposta é aumentar ainda mais o número de estudantes bolseiros: “Começamos em 2011 com 32 bolsas, já estamos este ano em 64, e pretendemos chegar a 100. Portanto esta é para nós uma das noites mais importantes ao longo do ano. É um orgulho para nós construirmos isto.”
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Comunidade | Community
10ª edição da Gala anual de angariação de fundos sob o tema “Preto e Branco
Comunidade vestiu-se a rigor para ajudar a Luso Canadian Charitable Society
Chris Fonseca, Charles Sousa, Jack Prazeres, Bonnie Crombie e Peter Fonseca
Amigos e clientes de Victor Ferreira, ao centro, solidários com a iniciativa
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18 Dezembro2016
M
ais de quatro centenas de pessoas marcaram presença na 10ª Gala anual da Luso Canadian Charitable Society, para juntas mostrarem o seu apoio a uma causa de beneficência que visa ajudar aqueles que mais precisam. Este é apontado como um dos mais importantes eventos de angariação de fundos para o centro de Toronto para portadores de deficiência. Para a edição deste ano, o comité escolheu o tema “Preto e Branco”, com os convidados a adotar um estilo clássico, a condizer com a decoração da sala do Le Tréport Banquet Hall, em Mississauga. “Uma casa cheia de amigos, daqueles que nos querem apoiar. Estamos muito contentes”, sublinhou Jack Prazeres, o presidente da LCCS, acrescentando que isso é um sinal claro de que as pessoas, em particular o empresariado português, compreendem a missão do centro e a importância do seu contributo. “Tinha que vir cá esta noite e mostrar o nosso apoio, porque isto é uma boa causa”, disse Joe Botelho, diretor da LCCS em Hamilton. Charles Sousa, ministro das Finanças do Ontário, Laura Albanese,
ministra da Cidadania e Imigração do Ontário, o deputado federal Peter Fonseca, a presidente de Mississauga, Bonnie Crombie, e as vereadoras municipais Frances Nunziata e Chris Fonseca, foram algumas das figuras políticas presentes no evento. “Estou entusiasmada por estar aqui esta noite para podermos angariar mais dinheiro para a Luso Charities e para financiar o novo centro de Mississauga”, disse Crombie. Depois de um primeiro centro em Toronto, que abriu em 2007, e um segundo em Hamilton, em 2012, o terceiro centro da LCCS, com abertura oficial prevista para janeiro de 2017, é uma resposta à forte procura de serviços de apoio para indivíduos portadores de deficiência, em toda a região de Peel. Vestida a rigor, Michelle Madeira, que iria dividir a parte do entretenimento com Andy de Campos, deixou rasgados elogios à LCCS, afirmando sentir-se honrada por fazer parte de uma comunidade portuguesa que responde positivamente a iniciativas de solidariedade. Um leilão silencioso e um outro ao vivo, ajudaram no propósito de angariação de fundos.
Visita aos EUA e Canadá permite estreitar as relações afetivas e económicas com a comunidade lusodescendente
Presidente Miguel Albuquerque promove a Madeira em Toronto
O
presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, aproveitou a passagem por Toronto para reafirmar o compromisso em estreitar as relações afetivas com a comunidade portuguesa, em particular a madeirense, e fomentar o intercâmbio comercial com a Madeira, aproveitando o setor empresarial local para estabelecer parcerias e entrar no mercado do Canadá. A maior cidade e capital financeira do Canadá foi a última paragem de uma visita de mais de uma semana preenchida com contatos oficiais, que começou na parte leste dos Estados Unidos (Boston/Massachusetts, Rhode Island/New Bedford/ Newport) e incluiu também a cidade de Montreal, Québec. Uma oportunidade para o presidente do executivo madeirense se encontrar com a comunidade madeirense, falar à comunidade local sobre a realidade da região e reunir-se com empresários e operadores turísticos portugueses e canadianos para debaterem o tema «Oportunidades de negócio e o setor turístico da Madeira». A acompanhá-lo nesta missão empresarial, uma comitiva que incluía o administrador do Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM), o presidente de uma das empresas mais desenvolvidas tecnologicamente da Europa, sediada na Madeira, responsáveis por uma empresa imobiliária, o chefe
de gabinete Rui Abreu e o Secretário Regional da Economia, Turismo e Cultura, Eduardo Jesus. Durante um encontro com empresários, no Consulado de Portugal em Toronto, na passada sexta-feira, Miguel Albuquerque reafirmou que Portugal é um país pluricontinental que se afirma no mundo através do trabalho e das suas comunidades emigrantes. E que, tal como a região da Madeira, não deve ter complexos em mostrar tudo o que tem de bom, ao mesmo tempo que procura estreitar as relações económicas das empresas com o Canadá e com a comunidade lusodescendente. “Nós temos vantagens competitivas em muitos setores e temos que aproveitar, na nossa comunidade, os empresários luso-canadianos para estabelecermos parcerias e entrarmos neste mercado”, disse. O secretário Regional Eduardo Jesus, entretanto, fez uma apresentação sobre o potencial económico e turístico da Madeira, uma região que trabalha fundamentalmente com mercados europeus, mas pretende incluir nos mercados principais os EUA e o Canadá. A apresentação incluiu alguns vídeos de promoção da região. O embaixador português Fernando Moreira da Cunha e o Cônsul-geral de Portugal Luís Barros, em Toronto, acompanharam a comitiva liderada pelo presidente Miguel Albuquerque que foi recebida na Assembleia Legislativa do Ontário - Queen’s
Park, na sexta-feira, pelo Ministro das Finanças, Charles Sousa, a Ministra de Imigração e Cidadania, Laura Albanese, e a deputada provincial por Davenport, Cristina Martins. No sábado, o presidente da Região Autónoma da Madeira visitou a galeria dos Pioneiros, património da comunidade portuguesa, fundada em 2003 por dois madeirenses, Bernardete Gouveia e José Mário Coelho, com o intuito de perpetuar a memória e as histórias dos pioneiros da emigração portuguesa. Miguel Albuquerque recebeu no local a Medalha Comemorativa das Celebrações do Cinquentenário da Comunidade Portuguesa no Canadá. À noite houve um encontro com a comunidade portuguesa na sede da Casa da Madeira de Toronto, instituição fundada em junho de 1963.
O presidente Miguel Albuquerque e o Cônsul Luís Barros, ao centro, com uma representação da Federação de Empresários e Profissionais Luso-Canadianos (FPCBP)
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Comunidade | Community
Together Helping Women A Together Helping Women é uma instituição de caridade para ajudar mulheres com cancro. Surgiu da experiência da fundadora Ana Pereira, que há três anos atrás foi diagnosticada com cancro e é hoje uma sobrevivente. Ana explica que durante todo o processo se apercebeu de necessidade de ajuda em três tipos de mulher: 1) aquela que não tem seguros - Ana conta que levou seis injeções, cada uma depois de cada sessão de quimioterapia e custaram 20 mil dólares pagas com o apoio da união do marido -,2) aquela que tem um rendimento baixo e 3) quem não é imigrante no Canadá – esses são os casos em que se foca esta instituição, porque são essas as mulheres com mais necessidade.
A
Together Helping Women, neste momento, dá principalmente apoio psicológico, porque financeiramente a ajuda ainda não é possível. O objetivo será, depois de angariar mais fundos, oferecer vários tipos de serviços como: limpeza e compras (essencialmente comida) para casa, massagens, oferta de acessórios como mamas postiças para os casos de cancro da mama, sutiãs, perucas para quem perde o cabelo durante as sessões de quimioterapia, etc. A ajuda passa por estes pequenos serviços, mas que podem fazer a diferença. “Fizemos o nosso primeiro jantar de angariação de fundos no dia 23 de novembro, foi a nossa forma de começar para dar a conhecer a Charity um pouco mais – vai ser o nosso jantar anual, uma vez que este projeto começou precisamente em outubro há dois anos atrás, nos meus 50 anos, quando a minha família me quis fazer uma festa surpresa e eu, sendo uma sobrevivente, não quis uma surpresa, eu achava que já tinha tido todas e por isso pedi a toda a gente que desse uma oferta para ajudar mulheres com cancro. Eu não sabia o que ia sair dessa oferta de maneira nenhuma e, depois de uns meses de reflexão, decidi usar esse dinheiro na criação de uma Charity. Muitas portas se fecharam, mas finalmente uma se abriu e conseguimos levantar este projeto.” Neste momento a instituição está num processo ainda de angariação de fundos para que possa oferecer os serviços da melhor forma possível. A Together Helping Women não ajuda só mulheres da comunidade portuguesa: “Claro que somos por-
20 Dezembro2016
por Catarina Balça
tuguesas, é a nossa língua e nós queremos abraçar os “nossos”, mas a Charity está aberta para ajudar mulheres, não importa a raça, a nação, no que elas acreditam, se são amarelas, azuis, verdes - se é mulher, precisa de ajuda e está dentro dos requisitos da instituição: nós aqui estamos.” Este projeto tem três pessoas envolvidas: Ana Pereira (fundadora), Kelly Malavassi e Maria Lopes (também sobrevivente de cancro), que estão disponíveis para esclarecer qualquer questão caso alguém queira fazer um donativo - podem contactar o número 416-702-6220 e todas as informações serão dadas. “Contamos com o apoio das pessoas, estamos aqui nesta luta junto dessas mulheres, todos juntos podemos vencer”, afirma Ana, que garante que este apoio é ainda mais importante que o dinheiro, principalmente a partilha de experiências por parte de sobreviventes, essas têm um impacto fundamental no processo de tratamento desta doença – “As pessoas pensam assim: Se elas conseguiram, eu também consigo”. E é aqui que Ana Pereira pede a colaboração de voluntários, não só aos sobreviventes de cancro, mas esses serão realmente uma ajuda essencial – transmitir a força necessária, a compreensão necessária e, acima de tudo, a esperança necessária. E por isso Ana pede que se juntem à Together Helping Women para que unidos façam a diferença na vida destas mulheres. Para mais informações: www.togetherhelpingwomen.com
Comunidade | Community
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Dezembro2016 21
Comunidade | Community
Meu Fado
Um fado de vida que venceu a doença
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m público em apoteose acarinhou a artista, fadista no coração, numa noite em que as emoções falaram mais alto no palco da emblemática sala da Casa do Alentejo de Toronto. O lançamento de “Meu Fado”, trabalho discográfico inspirado pelos artistas e temas que mais tocaram a Carmen Moscatel, foi o instrumento de convite, mas a história de vida, um capítulo menos feliz da personagem principal, foi o tempero final para uma grande noite de Fado. “Estou feliz, porque consegui ultrapassar a doença e toda a fase de tratamento. Eu venci!”, confessava a fadista da comunidade. Para trás, ficou um tempo de muita ansiedade, em resultado de uma infeção bacteriana que a atacou subitamente, um tempo que a própria definiu como cruel e implacável, que lhe roubou a voz e lhe prendeu os movimentos. No entanto, e porque o sonho é uma constante da vida, Carmen Moscatel sacudiu o mal e o medo e rumou de encontro a um novo horizonte, qual fénix renascida das cinzas, com uma voz mais rouca, é certo, mas revigorada na
“
Estou feliz, porque consegui ultrapassar a doença e toda a fase de tratamento. Eu venci!
vontade de viver e no desejo ardente de dar a conhecer o seu novo trabalho, cuja gravação ficou, na realidade, finalizada em finais de novembro de 2014. Neste seu segundo trabalho, que se segue a “Nós e o Fado”, título lançado em fevereiro de 2006, é possível encontrar influências de destacadas fadistas que adora, como Maria da Nazaré, Ada de Castro e Maria Valejo, a sua preferida, que durante duas décadas foi um dos nomes mais altos do fado-canção, embora tenha uma reputação a defender no fado Castiço. A Amália também está lá, bem como dois temas escritos por Euclides Cavaco, um poeta incondicionalmente apaixonado pelo Fado, radicado no Canadá desde o início dos anos 70. Para a artista da noite, a apresentação do 2º CD só poderia ter lugar na Casa do Alentejo, um espaço que lhe é muito querido e um local onde ela começou a cantar.
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Banda do Senhor Santo Cristo 50 anos ao serviço da música
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Banda do Senhor Santo Cristo, a mais antiga das bandas filarmónicas no Canadá, comemora este ano o seu 50º aniversário. No dia 16 abril de 1966, um pequeno grupo de imigrantes vindos das mais diversas regiões de Portugal – orientados pelo Sr. José de Medeiros - decidiram unir o gosto que tinham por bandas filarmónicas e fundar a Banda do Senhor Santo Cristo. No ano anterior, D. Maria Pereira e filha, no final de uma missa de domingo, conversaram com o Padre Alberto Cunha – pároco da primeira igreja da comunidade portuguesa de Toronto, e que viria a ser o Presidente da Assembleia Geral – sobre a possibilidade de se ter uma banda a acompanhar as primeiras festividades em honra do Sr. Santo Cristo dos Milagres em Toronto. Foi a partir daí que tudo se desencadeou. O Maestro Sr. José Brasil orientou a banda na sua estreia, a 10 de junho de 1966, nas comemorações do dia de Portugal, percorrendo a Bathrust Street & Portugal Square até ao Exhibition Place. Durante todos estes anos, esta banda tem feito parte de festas religiosas, para-
das, concertos, etc, percorrendo o sul do Ontário, Quebec, Estados Unidos e São Miguel, nos Açores. A Banda do Senhor Santo Cristo, conta com 67 elementos – entre os 10 e os 78 anos (de realçar que este último número se refere ao Sr. José Luís da Silva, membro deste a data de fundação da banda!) - e já editou três trabalhos discográficos. Prevê-se novo lançamento na comemoração dos 50 anos. No evento de celebração estiveram presentes representantes do governo, entre eles Hon. Dipika Demerla – MPP Mississauga East – Cooksville, Minister Responsible for Seniors Issues – que foi porta-voz de uma mensagem da Premier Kathleen Wynne. Todos os elementos da Banda do Senhor Santo Cristo e respetivos membros da direção se mostraram profundamente gratos pelo apoio por parte das bandas presentes: Sagrado Coração de Jesus - Sta Helena, Lira Portuguesa de Brampton, Lira Nossa Senhora de Fátima - Gatineau, QC, Lira Nossa Senhora de Fátima - Sta Inês, Lira Divino Espírito Santo de London e Lira Bom Jesus de Oakville.
FESTAS FELIZES! Mike Julião • Manuel Julião (Julio) Tel.: 416.588.5567 • Fax: 416.588.7115 www.ontariokitchens.com 11 Dublin Street, Toronto, ON M6H 1J4
24 Dezembro2016
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How To Overcome The Challenges In The Construction Industry
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C
onstruction is one of the fundamental industries in Canada when regarding economic growth. When assessing the construction industry in 2010, data from Statistics Canada shows that “residential, non-residential and engineering, repair and other construction services accounted for 6.0% of Canada’s gross domestic product (GDP), contributing $73.8 billion.” Having examined the current forecasts for the construction industry, the future looks very promising as Media Planet Industry and Business suggests that “by 2020 Canada will represent the fifth largest construction market in the world.” Although the current forecast depicts a bright future for the construction industry, the latest numbers released in September 2016 show that new construction growth in Ontario is beginning to stagnate, slowing down to just over one percent. According to Media Planet Industry and Business this data represents the slowest year-over-year gain since 2009, however, the over growth of Ontario as a whole will keep the industry a float. With the current status of the construction industry it is important for businesses to take the extra steps to secure their place in the industry by taking preparative measures in order to stay on top of their profitable growth. This can be done by implementing a business plan, which will help organize their business, allowing them to grow healthy and be equipped to face these current challenges.
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A significant challenge I have discovered within the industry is a lack of proper systems being installed in the organization. These systems are critical for tracking all costs, while generating regular financial analysis for both projects and contract jobs. The systems will also benefit them by accurately evaluating their profitability and deficiencies to improve their bottom line. Secondly, through my lengthy experience working with the construction industry I believe it is vital to incorporate both a corporate structure for tax planning and a corporate finance structure. Implementing these structures will protect the assets of the corporate owners, which is especially important if they are looking to retire within the next five to ten years. Finally, many construction business owners are needlessly paying penalties and interest to CRA for late payments or by missing filing deadlines. These fees are often occurring not because of a business’s inability to pay the CRA, but simply due to delinquency of complying with the deadlines. This is another reason why systems are so valuable to business owners because missing deadlines will cause CRA to double-dip in your well-earned profits, since penalties and interest fees are not deductible for tax purposes. This means you are responsible for paying the taxes on top of those fees you have accumulated and is why keeping records accurate, planning your growth, and implementing corporate structures are the keys to a successful business.
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Comunidade | Community
O fado e a soul music sĂŁo dois gĂŠneros que vivem da alma. Eu acho que tenho isso dentro de mim.
26 Dezembro2016
Comunidade | Community
Ana Moura
A fadista que se assume fiel a si própria Por Catarina Balça
Senso: Houve um tempo em que a Ana ainda não sabia se queria assumir-se como fadista. Sabia que queria cantar, estudou canto, mas não tinha certeza que era fadista até ler o que Miguel Esteves Cardoso escreveu sobre si. Devemos ao Miguel Esteves Cardoso termos hoje Ana Moura? Ana Moura: Acho que sim. Ao Miguel Esteves Cardoso e também à Maria da Fé, que na altura quando o Miguel Esteves Cardoso escreveu isso, eu já estava naquela fase da Maria da Fé a cantar fado, mas foi uma ajuda muito grande para eu perceber, tomar a consciência. Ou seja, eu já estava no meio, já estava a cantar fado, mas ainda não tinha tomado consciência que, de facto, ser fadista iria ser o meu futuro. Era uma coisa que estava dentro de mim, desde sempre, eu sempre cantei fado, mas não sabia que era isto que ia fazer para o resto da vida. Essencialmente sim, essa tomada de consciência foi graças ao Miguel Esteves Cardoso. S: A música, no entanto, faz parte das suas memórias mais profundas. O som da guitarra tocada pelo seu pai, o fado cantado pela sua mãe, acabaram por ser o “caldo” certo para o seu lado de artista se desenvolver? A.M.: Sim, os meus pais adoram música, embora tenham as suas profissões, juntavam-se muito com os amigos quando eram mais novos, o meu pai levava sempre a guitarra para onde ia, e cantavam os dois, entre outros géneros, cantavam muito fado, e vem daí sim... Eu lembro-me, era pequenina, e a minha mãe estava constantemente a cantar um fado, em casa a fazer as suas coisas, sempre a cantarolar fado. S: A Ana Moura tem sido responsável por muita da inovação que tem marcado o fado nos últimos anos. Foi difícil assumir-se como diferente e verdadeiramente inovadora, num meio tão marcado pela tradição? A.M.: Eu fui arrastada por uma felicidade enorme, que foi estar a gravar o Desfado – o primeiro disco mais arrojado que eu fiz – e realmente, aquela felicidade enorme de estar a gravar aquele disco, de estar a fazer aquilo que eu verdadeiramente queria, deu-me uma segurança muito grande. Mas houve ali uns momentos, quando as pessoas começaram a saber o nome do disco, quando começou a ser falado antes de o ouvirem, houve muita gente que percebeu logo que ia ser diferente, que ofereceu logo algumas reticências, mas depois de o ouvirem foi realmente muito bem recebido. Ainda há bem pouco tempo estive a fazer umas filmagens no bairro de Alfama e ouvia-se naquelas
casas – que é o núcleo puro e duro do fado, as pessoas ali gostam mesmo do fado tradicional – e eu ia a caminhar por aquelas ruas e ouvia-se imenso o Desfado... É engraçado porque realmente acabou por ser muito bem aceite, embora tenha sido um risco... S: E foi a partir do Desfado que passou a fazer o que realmente queria? A.M.: Sim, é verdade. Porque ganhei uma liberdade tão grande... E não há nada que seja superior a isso. Mesmo que a aceitação não seja igual. Eu, por exemplo, no próximo disco gostava de arriscar novamente e fazer outra coisa. Realmente não há nada como sermos fieis a nós próprios e seguirmos aquilo que faz sentido para nós. S: É essa liberdade que tem permitido “misturar” o fado ou o lado fadista com outros registos? A.M.: Exatamente. Seguindo o meu próprio percurso, porque cada pessoa tem a sua própria história. Eu tenho me cruzado com outros músicos, seja do jazz, da pop, do rock e tenho tido a oportunidade de juntar o meu estilo fadista com outros instrumentos que não são habituais no fado e isso também me desperta a vontade de querer explorar diferentes universos e não fazer sempre a mesma coisa. Cada um tem, realmente, a sua própria história e se formos levados por ela naturalmente as pessoas acabam por pressentir essa verdade. S: Falou-me agora da sua relação com outras figuras do pop, rock etc. A sua relação com nomes da música como Mick Jagger e Prince o que acrescentou a Ana Moura, tanto como pessoa, como como artista? A.M.: Eu acho que eles foram fundamentais para o rumo que a minha carreira tomou. Como pessoa – que acaba também por estar ligado à minha parte artística – eles deram-me muita segurança. Essa segurança foi fundamental para que eu conseguisse arriscar e seguir com liberdade o meu percurso, como falávamos há pouco. As experiências com eles, o facto de terem gostado da minha música, deu-me realmente confiança e fez com que eu começasse a querer explorar outros universos. S: É uma apaixonada pela Soul Music. Que ponte encontra e até quem sabe explora, entre o fado e a Soul Music? A.M.: São dois géneros que vivem da alma. Vivem da força da alma e de muiDezembro2016 27
Entrevista | Interview
ta emoção. Eu acho que tenho isso dentro de mim. A soul sempre fez parte das minhas influências. Eu acho que a maior particularidade que têm é, de facto, essa característica de serem as músicas que vêm e que vivem da força da alma e daquilo que as nossas emoções espelham. S: Uma das características da Ana Moura é a sua abertura a novas experiências. É por isso que os seus álbuns, principalmente a partir do Desfado, têm a participação de tantos outros músicos que não são do meio fadista? A.M.: Sim, sim exatamente. Aliás, eu acho que isto isto já vem do primeiro disco – no primeiro disco eu convidei o Pedro Joia para tocar comigo e também o Zé Pato dos Ciganos de Ouro para cantar um fado comigo. Convidei também o vocalista dos Blind Zero, que é uma banda rock portuguesa, para escrever para um fado tradicional... Ou seja, esta vontade, este rasgo, esta coisa de querer fazer um bocadinho diferente já vem desde sempre, agora acabou por se acentuar por causa do percurso da minha história. S: Como é a Ana Moura para lá dos palcos? O que gosta de fazer nos seus poucos tempos livres? A.M.: Eu tenho pouco tempo para estar em casa, mas quando estou adoro estar a cuidar da minha horta e dos meus dois gatos. Isto porque não posso ter outros animais, os gatos são muito independentes, então eles fazem companhia um ao outro e são a minha companhia também quando eu chego. Mas eu adoro estar na horta, na companhia dos meus gatos, é das coisas que me dá mais gozo, adoro! S: Sei que é ansiosa e muito tímida... Como consegue superar tudo isso e enfrentar o público que enche casas como o Meo Arena ou Carnegie Hall? A.M.: É verdade, realmente... Eu acho que é a “estrada” que nos vai dando segurança, vai nos ensinando a saber lidar com as características da nossa personalidade e a saber usa-las da melhor forma. E eu aprendi a lidar com a minha timidez, aliás a minha timidez está presente nas minhas músicas, na minha interpretação, na minha forma de estar no palco. Mas acho que foi realmente a estrada que me deu essa “estaleca”. S: Outra particularidade da Ana Moura é apresentar-se sempre muito bem. Esse lado da preocupação com a imagem é apenas um sinal de profissionalismo ou é mesmo uma característica da sua personalidade? A.M.: É uma característica da minha personalidade. A minha avó tem 92 anos, não sai de casa neste momento, vive com as filhas, um mês em cada casa, porque somos todas muito ligadas e não queremos que ela vá para um lar – e ela também não quer – e ela, mesmo não saindo de casa, põe sempre os seus brincos, o seu batom, e a minha mãe é a mesma coisa! Lembro-me quando era pequena, ao domingo – que era o dia para nós descansarmos, normalmente as pessoas vestem um fato de treino, uma coisa mais descontraída – a minha mãe arranjava-se sempre mesmo que não saísse de casa! A minha mãe estava 28 Dezembro2016
sempre bonita... Herdou isso da minha avó! E eu acho que acabei por herdar esse lado também. Agora, por exemplo, tenho uns vestidos com bastante movimento, que contam também a história das músicas que eu canto. Também está relacionado com isso... Portanto este lado de associar a estética à música também me dá muito gozo! Talvez por ter mesmo herdado esse lado mais vaidoso delas! (risos) S: Ouvi-a dizer (em mais do que uma entrevista) que quer muito ser mãe, e de muitos filhos. Do que está à espera? A.M.: Oh.. Pois! Estou à espera do parceiro! (risos) E pronto, estou à espera de ter uma vida que me proporcione. Só que a conclusão a que chego é que nunca há uma altura em que uma pessoa se sente totalmente preparada, pelo menos pela experiência de pessoas amigas, acho que tem que ser uma coisa que acontece e pronto! Porque eu acho sempre que nunca chegou a altura, porque tenho a minha carreira e tenho que andar de um lado para o outro em viagem... E eu vejo como sou com os meus gatos! Sofro imenso, gosto de estar sempre com eles, agarrada a eles! Já até posso imaginar como é que será ser mãe! Ter muitos filhos se calhar já não vou muito a tempo não é... Mas gostava muito de ser mãe! S: Daqui a muitos anos... Como gostaria de ser recordada? A.M.: Como uma pessoa que fez parte da história da música portuguesa e que de alguma forma tenha marcado um percurso próprio, uma identidade própria na música portuguesa.
“... a minha timidez está presente nas minhas músicas, na minha interpretação, na minha forma de estar no palco.”
Dezembro2016 29
Comunidade | Community
Cônsul-geral de Portugal em Toronto defende papel social do First Portuguese em Toronto:
60º aniversário Do First Portuguese Os representantes políticos participaram no corte do bolo com Pedro Silva e Celina de Melo do First Portuguese
O
Cônsul-geral de Portugal Luís Barros defendeu em Toronto que o First Portuguese Canadian Cultural Centre soube evoluir com o tempo, desempenhando hoje um papel social multifacetado que vai ao encontro das necessidades da comunidade. Para o diplomata, essa capacidade de adaptação do First foi fundamental para sua a sobrevivência, em contraste com outras associações que não conseguiram fazê-lo e acabaram por desaparecer. “O clube soube evoluir conforme a comunidade evo-
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Luís Barros defende que o First Portuguese soube evoluir conforme a comunidade evoluiu
luiu”, disse Luís Barros, na passada sexta-feira, durante a receção e Porto de Honra em celebração do 60º aniversário do First Portuguese. No próximo dia 22 de outubro, tem lugar o jantar de Gala, em Toronto. O diplomata reconheceu a importância do movimento associativo na altura da formação do clube, nos anos 50, bem como o papel fundamental que os clubes, todos eles, tiveram no sentido de pertença, de apoio e de ajuda áqueles que chegavam, facilitando a sua integração no país. Mas observou
“Clube soube evoluir conforme a comunidade” que as circunstâncias mudaram e o caminho terá de ser outro. “O nosso movimento associativo está a aperceberse que tem de evoluir, porque as necessidades da comunidade são naturalmente diferentes. São diferentes para os membros mais antigos, que têm necessidades que quando eram jovens não tinham, obviamente, e são diferentes para os mais jovens, os luso-canadianos de 2ª e 3ª gerações, que ainda que se sintam portugueses são inevitavelmente canadianos como os outros canadianos da sociedade a que pertencem.”
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30 Dezembro2016
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Comunidade | Community
GRANDE GALA DO FADO NO CCPM Homenagem a Amália Rodrigues por Cláudia Madur
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32 Dezembro2016
Cláudia Madur com os seus músicos
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Grande Gala do Fado do Centro Cultural Português de Mississauga homenageia a grande voz do fado, Amália Rodrigues todos os anos desde a sua morte. Este ano a artista convidada foi Cláudia Madur, que se fez acompanhar por três músicos – Mário Henriques (guitarra portuguesa), Nuno Brás (viola de fado) e Luís Lumini (viola baixo). Cláudia é ainda um nome desconhecido da comunidade luso-canadiana, no entanto, depois de uma atuação tão memorável ganhou a admiração do público. Nascida em
Baião – Porto, iniciou a sua carreira em 2006 e desde então tem vindo a conquistar um lugar no mundo do fado. O famoso locutor Joaquim Maralhas apresentou o espetáculo começando com uma breve biografia da Amália Rodrigues. Os fadistas Tony Gouveia e Elizabete Gouveia foram acompanhados pelos músicos Hernâni Raposo (guitarra portuguesa), Eduardo Câmara (viola do fado) e Pedro Joel (contra baixo). Os artistas e o presidente da coletividade, Tony de Sousa, foram chamados ao palco para agradecer a presença do público.
Comunidade | Community
The Canadian Construction Workers Union is a proud representative of the hard working men and women in the Canadian Construction Industry.
President: Joel Filipe Vice-President: Victor Ferreira Financial Secretary: João Dias Recording Secretary: Luís Torres Trustee: Ana Aguiar
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Comunidade | Community
É
aquela época do ano em que o São Nicolau deixa temporariamente o Pólo Norte para fazer a sua aparição na cidade e deliciar todos os amantes do imaginário natalício, principalmente os mais novos. À sua espera em Toronto, milhares de pessoas que enchiam as ruas, resistindo estoicamente ao frio e ao vento de norte que trazia consigo alguns flocos de neve. Muitos trouxeram mantas e cobertores e roupas bem quentes para acompanhar o desfile. Já as crianças pareciam imunes ao frio de tão entusiasmadas com a passagem dos carros alegóricos e a mensagem de Feliz Natal dos participantes na marcha. O maior desfile infantil na América do Norte, na sua 112ª edição, percorreu um longo caminho desde os inícios, em 1905, quando o Pai Natal atravessou pela primeira vez as ruas da Union Station até ao Eaton Centre. Nos tempos de hoje, o desfile inclui mais de duas dezenas de carros alegóricos e de bandas de música, palhaços, mais de 1 500 voluntários, e claro, o homem mais esperado, o Pai Natal. Nos últimos anos, a figura do Pai Natal tem aparecido nas ruas de Toronto acompanhado pela Mãe Natal, uma dupla dose de alegria para os milhares de crianças. O Pai Natal é sempre a atração principal, mas este ano houve novamente uma representação forte de parceiros do desfile, com o grupo Maple Leaf Sports and Entertainment a apresentar os carros alegóricos dos Maple Leafs, Toronto FC e Raptors. Não faltou também o imaginário da Disney com destaque para o filme de animação “Moana” (“Vaiana”, em Portugal), a estrear no Canadá, dia 23 de novembro. E ainda um carro alegórico a lembrar que o Canadá vai celebrar 150 anos em 2017. Como vem sendo habitual, o desfile começou no Christie Pits Park, passando por espaços identificadores da cultura Torontense, casos do ROM e do Eaton Centre, antes de terminar no St. Lawrence Market. 34 Dezembro2016
Parada do Pai Natal de 2016 do Brampton Board of Trade
N
a noite de 19 de Novembro, desceram ao centro da cidade milhares de pessoas para ver o desfile do cortejo do Pai Natal. Muitos foram cedo e esperaram ao frio mais de três horas para ver passar no seu trenó o Pai Natal. A presidente da Câmara, Linda Jeffrey desfilou a pé vestida a rigor para a época festiva de mãe Natal, enquanto o vereador das áreas 3 e 4, Martin Medeiros, seguia sentado no cortejo em cima de uma carruagem vermelha puxada por cavalos mais alguns colegas e familiares.
Comunidade | Community
Desejo a toda a comunidade Portuguesa um Feliz Natal & um Prรณspero 2017
Dezembro2016 35
Laurentino Esteves, Linda Correia e Aires Pereira cortam o bolo de aniversário. No palco, o grupo de cantares da Póvoa de Varzim
30.º aniversário da Casa dos Poveiros
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36 Dezembro2016
vinda do presidente da Câmara da Póvoa de Varzim a Toronto representa o apoio que o município quer dar para que a Casa dos Poveiros continue a fazer o trabalho de divulgação da cultura poveira no Canadá. Num gesto muito aplaudido, Aires Pereira entregou à presidente do executivo Linda Correia um cheque de cinco mil euros (cerca de sete mil dólares canadianos). Aires Pereira, que está na Câmara há cerca de 27 anos, em diferentes funções, respondeu assim de forma positiva ao pedido de ajuda da direção poveira, num momento particularmente difícil para a Casa dos Poveiros. Apesar desta ser a sua primeira visita a Toronto, para participar na festa do 30º aniversário da Casa dos Poveiros de Toronto, Ontário, Aires Pereira disse que tem tido a preocupação de visitar as comunidades, nomeadamente de São Paulo e Rio de Janeiro, Brasil, para que as pessoas saibam que o município se interessa por elas e está atento aquilo que são as suas preocupações relativamente à Póvoa do Varzim. O autarca informou ainda que o município tem um Gabinete do Emigrante – com um serviço de apoio gratuito - que funciona com uma grande relação de proximidade com os emigrantes. E deixou o convite para que visitem a Póvoa, “hoje uma cidade completamente diferente, cosmopolita, com grandes oportunidades de negócio e virada para o Turismo e para a modernidade”. Aires Pereira veio acompanhado pela esposa e por um grupo de cantares poveiros que trouxeram um bocadinho daquilo que é a música e tradições da região. António Moreira Pontes, o presidente da Junta de Freguesia de Laúndos, concelho da Póvoa de Varzim, acompanhou a comitiva que veio de Portugal. O deputado da Assembleia da República pelo Círculo Fora da Europa, José Cesário, enalteceu em nome dos deputados portugueses da Assembleia o trabalho desenvolvido pelos poveiros na afirmação da cultura e tradições portuguesas.
Comunidade | Community
40 anos de OPERÁRIO SPORTS CLUB
F
ez 40 anos que um numeroso grupo de naturais da Lagoa, Ilha de São Miguel, deu “vida” a um “sonho coletivo” dos naturais daquela região dos Açores residentes aqui, nesta grande zona metropolitana de Toronto e não só. Estava assim realizado um desejo de confraternização e prática do desporto-rei, o futebol, dando continuidade às cores do Clube Operário Desportivo e ao seu emblemático distintivo – a Cruz de Cristo – cuja instituição foi fundada no ano de 1948. Esta efeméride foi realizada, com um Porto-de -honra, na sede da Casa dos Açores do Ontário. Foram dezenas os sócios e amigos deste clube. A finalidade desta cerimónia de abertura das festividades foi dar as boas-vindas aos convidados vindos de Portugal e abrir as festividades natalícias que contou com a presença, além do Cônsul-geral de Portugal, Dr. Luís Barros e do Presidente da Aliança dos Clubes Portugueses do Ontário, José Eustáquio, do Vice-Presidente da autarquia daquela cidade açoriana, Fernando Jorge Moniz, do
Presidente da agremiação desportiva da Lagoa (há mais de 15 anos), Gilberto Branquinho, do Padre João Mendonça pelas palavras e apresentações dos dirigentes deste nosso clube local, o Edgar Soares (Presidente da AG); Norberto Vital (Presidente do Executivo) e de outros diretores também presentes. Este ano, como foi prometido no convívio do ano passado pelo presidente do Executivo, Norberto Vital, a presente comemoração dos 40 anos contou com a presença de uma caravana de convidados mais alargada, da Cidade da Lagoa, Ilha de São Miguel, deslocando-se, deste modo, a Toronto, 23 convidados dos quais incluiu 16 ex-jogadores e os já mencionados autarca e presidente do Operário Desportivo da Lagoa bem como da apresentadora da RTP/Açores, Graça Moniz Almeida, cujo avô Dorvalino Barreto é o sócio número 1, e honorário também, do Operário Desportivo e do Rui Almeida coordenador dum programa televisivo de língua portuguesa na África do Sul.
Esta efeméride foi realizada, com Porto-de -honra, na sede da Casa dos Açores do Ontário.
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Dezembro2016 37
Comunidade | Community LIUNA Local 506 investe cerca de 20 milhões de dólares | Projeto deve estar concluído em ano e meio
Lançamento da primeira pedra sinaliza arranque das obras de expansão do Centro de Formação
38 Dezembro2016
O executivo da Local 506 com um grupo de candidatos a frequentar um curso de formação
Fotos: ALBERTO NOGUEIRA
O ministro do Trabalho Kevin Flynn disse que “este novo e moderno edifício vai, literalmente, salvar vidas no futuro”.
Fotos: ALBERTO NOGUEIRA
A
s obras de construção de uma nova área de estacionamento e expansão do atual edifício do centro de formação do sindicato LIUNA Local 506 vão finalmente arrancar. O ato oficial do lançamento da primeira pedra contou com a presença de representantes de sindicatos filiados na LIUNA e, a nível político, do deputado federal Francesco Sorbara, do ministro do Trabalho do governo provincial Kevin Flynn e do vereador municipal Cesar Palacio. “Este novo e moderno edifício vai, literalmente, salvar vidas no futuro”, salientou Flynn, que centrou o seu discurso na questão da segurança e o impacto que o trabalho desenvolvido pela LIUNA tem nos números bem mais animadores quanto à taxa de acidentes no local de trabalho. Com um investimento estimado em cerca de 20 milhões de dólares, e um prazo de conclusão de pelo menos ano e meio, o projeto é apontado pelos responsáveis como prioritário para expandir a atual instalação que tinha ultrapassado a sua capacidade máxima. “E vai dar-nos a flexibilidade de oferecer uma formação de aprendizagem de competências moderna e formação imediata para o tempo presente e os anos futuros.” A Bogdan Newman Caranci Inc., um estúdio de design urbano e arquitetura estabelecido que evoluiu desde a sua fundação em Toronto, em 1969, foi a empresa responsável pela criação de uma adição moderna e acolhedora. O projeto de construção contemporânea promove o design sustentável, através de ferramentas como o planeamento do espaço, tratamento paisagístico, sombreamento e controle solar, gestão de águas pluviais, utilização de materiais sustentáveis e sistemas de construção energeticamente eficientes.
Os representantes dos três níveis de governo juntaram-se aos membros sindicais para o ato de lançamento da primeira pedra
Comunidade | Community
Direção do PCCV festeja aniversário dos ranchos folclóricos «Os Antigos» e «As Estrelas»
O
rancho folclórico adulto “Os Antigos”, com existência desde 1998, e o grupo infantil “As Estrelas”, mais recente, celebraram conjuntamente mais um aniversário, ambos agora sob a direção do Portuguese Cultural Club de Vaughan (PCCV), clube que vai completar seis anos de existência, em março de 2017. O clube da cidade a norte de Toronto decidiu convidar o artista Chris Ribeiro, um autêntico “Filho do Minho” e um verdadeiro apaixonado pela concertina. Valter Ferreira fez um balanço globalmente positivo de 2016, com o grupo a registar atuações em outros locais.
Organização disponibiliza ajuda financeira para incêndios na Madeira e Casa do Gaiato de Maputo
Academia do Bacalhau de Toronto solidária em noite de aniversário
A Academia do Bacalhau de Toronto continua a apadrinhar causas humanitárias e a incentivar o ensino do português entre os mais jovens. Este ano, a organização sem fins lucrativos, disponibilizou uma ajuda financeira, num total de 10 mil dólares (entre os quais, seis angariados pela jovem Academia do Bacalhau de Kitchener) para os incêndios que assolaram a região da Madeira no passado verão e ainda para a Casa do Gaiato de Maputo, Moçambique – serão enviados dois mil dólares. Entregou também um donativo à escola do First Portuguese, para Bolsas de Estudo e um outro à Coordenação do Programa de Estudos Luso-Brasileiros da Universidade de York. Ambas as instituições receberam um cheque de 1.800 dólares. A iniciativa aconteceu durante a festa Ana Costa quer fortalecer Grupo Folclórico Transmontano de Toronto: do 18.º aniversário, contando com a presença da deputada provincial Cristina Martins e de Ana Lélia Benincá Beltrame, Em 1981, o Comendador Professor Damião Patacho da Costa tinha um sonho que foi realizado. Cônsul-Geral do Consulado Geral do A formação de um “Grupo Folclórico Transmontano”, em Toronto. Com muito sacrifício e ajudas nasceu Brasil em Toronto, agraciada com o o grupo representativo do norte de Portugal, situado na província de Trás-os-Montes e Alto Douro. diploma de comadre da Representa trajes de trabalho, feira, romaria, ricos e os famosos Pauliteiros e Pauliteiras de Miranda do Douro. Academia do Bacalhau. Trinta e cinco anos depois, o grupo folclórico continua vivo e com vontade de crescer na comunidade portuguesa. Durante a festa de comemoração do 35.º aniversário, realizada em Mississauga, a presidente Ana Costa afirma estar “cansada, mas feliz... e convicta de que valeu a pena”, garantindo ainda que o objetivo será “aumentar o grupo, continuando com grandes projetos”. Vários representantes de clubes e associações da comunidade marcaram presença na festa para saudar o grupo folclórico por mais um aniversário.
“Cansada, mas feliz... E convicta de que valeu a pena”
42º ANIVERSÁRIO DO CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS DE MISSISSAUGA
Diretores do Centro Cultural Português de Mississauga
O
Centro Cultural Português de Mississauga realizou nas suas instalações um jantar de gala para assinalar o seu 42º aniversário. A festa contou com a presença de distintos convidados como o Monsenhor Eduardo Resendes e Hazel McCallian, a antiga presidente da câmara municipal da cidade. O deputado federal Gigan Sikand fez-se representar por Laura e Lindsey Reese. Nos diversos discursos, o CCPM foi elogiado pelas atividades que tem desenvolvido ao longo dos anos e pelo papel que tem desempenhado na cidade de Mississauga, representado e defendendo a cultura portuguesa. Tony de Sousa, presidente da direção, realçou que o todo seu trabalho não seria possível sem a ajuda de todos os outros membros da direção. Reforçou ainda que toda a entrega e dedicação dos voluntários que dão muitas horas do seu tempo ao CCPM tem sido indispensável. Uma festa conduzida por Lena Barreto, com música a cargo do conjunto Tabu.
29º Aniversário Rancho Folclórico do CCPM
Tony de Sousa, presidente do PCCM e Horácio Domingos, padrinho do Rancho
O
Rancho Folclórico do Centro Cultural Português de Mississauga comemorou a 15 de outubro o 29º Aniversário da sua fundação com um jantar e a presença do Rancho Folclórico Camponeses do Minho do Sport Club Português de Newark, New Jersey dos Estados Unidos da América. Antes do jantar foi chamado a discursar o convidado especial Monsenhor Eduardo Resendes que dirigiu algumas palavras aos responsáveis do Rancho e à direção do CCPM, terminando com uma oração de graças. Logo a seguir o presidente da colectividade Tony de Sousa, chamou o padrinho do rancho, Hóracio Domingos, para o Porto de Honra da efeméride com o simbólico corte do bolo de aniversário, com o Monsenhor Resendes e o padrinho do rancho, ladeados por Andrew Câmara (grupo da juventude), Angie Câmara (diretora do RF), Tony de Sousa (presidente) e Nancy Vieira (vice-presidente e ensaiadora do RF). Após o jantar foi a vez da Tony Silveira Band dar início ao baile para animar o grande número de pessoas e familiares presentes. Seguiu-se a entrada no salão de festas do Rancho Folclórico Camponeses do Minho de Newark que dançaram para a plateia temas originais da região do Minho. No final houve a cerimónia de entrega de uma fita comemorativa, que foi colocada no topo do mastro da bandeira do rancho aniversariante pelo diretor do rancho que veio dos Estados Unidos, Alberto Veloso, seguido da troca de lembranças com a Angie Câmara diretora do R.F.PCCM, entre livros e placas comemorativas da data. Dezembro2016 41
Comunidade | Community
Terry O’Sullivan e Joseph Mancinelli com o executivo de Jack Oliveira
O O Business Manager da Local 183, Jack Oliveira
presidente geral da LIUNA foi a grande surpresa da noite e não se poupou em elogios ao trabalho que Jack Oliveira tem feito enquanto Business Manager da Local 183. Inevitável, foi a nota de regozijo por este sindicato ter ultrapassado a marca de 50 mil membros, reforçando o estatuto de maior sindicato da LIUNA, em toda a América do Norte. “Jack, tenho de dizer isto, em frente dos teus membros: não há melhor Business Manager, não há melhor líder do que Jack Oliveira e todo o seu Conselho Executivo. Obrigado pelo vosso trabalho”, sublinhou O’Sullivan. O presidente geral falava durante o Shop Steward & Health and Safety Representative Holiday Dinner, um jantar a evocar o espírito natalício, num salão de
festas da Local 183 esgotado com mais de mil membros. Esse foi aliás um dos pontos ressalvados por O’Sullivan, recuando na história da fundação do Sindicato Internacional de Trabalhadores da América do Norte (LIUNA), em 1903, e lembrando um grupo de imigrantes, uma minoria de trabalhadores cansados da exploração e abuso, que se uniram, sem medos, para criar aquela organização sindical. Um começo humilde e difícil de uma organização sindical que garantiu a sua continuidade com a luta dos membros agora aposentados: “Os que vieram depois deles não teriam tido a oportunidade de estar aqui se não fosse pela coragem e convicção de todos aqueles que vieram antes”, reconheceu publicamente O’Sullivan.
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Presidente geral Terry O’Sullivan elogia líder da LIUNA Local 183 e todo o seu Conselho Executivo:
“Não há melhor Business Manager do que Jack Oliveira” Uma grande equipa Um dos rostos fortes da LIUNA, Joseph Mancinelli, vice-presidente e diretor regional para o Centro e Leste do Canadá, sublinhou que a presença do presidente geral mostra o respeito existente por uma organização que tem vindo a fazer um bom trabalho. “E a LIUNA Local 183 tem feito um excelente trabalho. E o meu bom amigo Jack Oliveira merece muito desse crédito, pela liderança que ele mostra nesta organização. Ele preocupa-se com os membros.” Sem passar ao lado da boa notícia de que a Local 183 tem agora mais de 50 mil membros, Mancinelli destacou que isso não acontece por acaso, não é uma mera coincidência, mas antes um indicador de crescimento e que mostra a capacidade de uma organização se erguer de um período de dificuldades e conflitos, superar tudo isso, e fazer um extraordinário trabalho para chegar a este ponto. Para Mancinelli o segredo passa pela união e por todo um trabalho de uma grande equipa: “Nenhum de nós pode ter o crédito, exclusivamente”, frisa. Brincando um pouco com a presença de tantas figuras políticas dos três níveis de governo, entre as quais MaryAnn Mihychuk, Ministra do Emprego, da Força de Trabalho e do Trabalho, Mancinelli salientou que isso é um sinal de respeito pelos membros da LIUNA.
Continuar a crescer Na sua mensagem, Jack Oliveira recuperou o tema do trabalho e dedicação dos reformados que ao longo dos anos lutaram pelos direitos dos trabalhadores, em períodos difíceis, e transmitiram uma identidade que o atual executivo quer preservar e fortalecer. Atingida a marca dos 50 mil membros, quase duplicando o seu tamanho nos últimos cinco anos, sinónimo de uma voz poderosa e toda uma equipa a trabalhar pelo mesmo objetivo, Oliveira aponta agora para o objetivo de chegar a 2020, se não antes, com um número superior a 55 mil. “Este sindicato tem uma potência enorme para continuar a crescer”, garante Jack Oliveira, prevendo um futuro brilhante para a Local 183, em termos de bons empregos com boa remuneração. Isso, associado ao compromisso do governo federal de um forte investimento na infraestrutura do país, na ordem dos milhares de milhões de dólares, nos próximos 10 anos, significando mais trabalho para os membros. Sem esquecer o forte investimento do governo provincial do Ontário na infraestrutura e sistema de transporte público. “Mas é preciso continuar a melhorar as competências dos trabalhadores, reforçando a aposta na formação contínua, através dos Centros de Formação”, aponta.
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FUNDAÇÃO SCRF ENTREGA 107 MIL DÓLARES PARA LUTA CONTRA O CANCRO
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Support Cancer Research Foundation (SCRF) entregou um total de 107 mil dólares, a duas organizações que trabalham no campo da luta contra o cancro. O montante final é o resultado da angariação de fundos promovida pelo comité organizador da quinta edição do torneio de golfe anual “Tee -up” contra o cancro, que teve lugar no Royal Ontario Golf Club, no passado dia 9 de setembro. A Princess Margaret Cancer Foundation recebeu um montante de 80 mil dólares e o Camp Trillium 27 mil dólares, mais dois mil dólares em relação a 2015. Stephanie Skouros, Coordenadora, Eventos Especiais, da PMCF, e Carrie Arnold, Diretora de Eventos Especiais do Camp Trillium receberam em mãos os respetivos cheques. Stephanie Skouros admitiu que se sentiu parte da família do torneio de golfe. “A organização SCRF fez um trabalho espantoso. ” Para David Clementino, copresidente da edição deste ano, juntamente com Denise Smith, o
(Da esquerda para a direita): Denise Smith, Manuel Clementino, Stephanie Skouros, Dhaman Kissoon e David Clementino, durante a entrega do cheque de 80 mil dólares para a PMCF
sucesso do torneio de golfe só é possível porque “a comunidade vem e ajuda esta iniciativa”. De alma e coração no projeto, desde a primeira edição, Dhaman Kissoon observa que o torneio continua a crescer e este ano tiveram, a certo ponto, que cortar o número de golfistas participantes, face à capacidade do campo de golfe (máximo de 144). Este ano, houve um total de 152 partici-
pantes. “Todos os que participam, entendem e apoiam o que estamos a fazer”, salienta Kissoon, um dos principais rostos do comité organizador que inclui ainda Manuel J. Clementino, Júlio Santos, David Clementino, Ryan Santos e Denise Smith. A entrega dos cheques teve lugar nas instalações da Hallmark Housekeeping Services Inc., em Toronto.
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Festa de Natal das Crianças entusiasma filhos e netos dos membros da Local 675
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ambiente era de festa e não era para menos: o sindicato Local 675 – Drywall Acoustic Lathing and Insulation, integrado na United Brotherhood of Carpenters and Joiners of America, realizou a habitual festa de Natal anual. Uma tradição que acontece desde o princípio dos anos 90 e que tem vindo a crescer com o passar dos anos. “É um evento que está a crescer de ano para ano”, confirma Tony Iannuzzi, presidente do Conselho Executivo da Local 675. “Razão pela qual tivemos que montar uma tenda exterior, à entrada, e talvez para o próximo ano teremos de ter uma tenda ainda maior.” A “Oficina de Trabalho do Pai Natal” era o ponto de entrada onde as crianças podia ir buscar o presente antes de se dirigirem para o interior do salão de festas (222 Rowntree Dairy Rd), em Woodbridge. Já lá dentro, as pessoas percorriam os vários pontos de comida, com as crianças inquietas para entrar na área de diversões, apanhar um balão personalizado preparado por palhaços e, claro, tirar uma foto com o Pai Natal, confortavelmente sentado no cadeirão para receber as crianças e tomar nota dos seus últimos pedidos. Mas havia quem também não resistisse a tirar uma foto com dois 46 Dezembro2016
“Minions” (Mínimos), personagens populares que deram origem a uma animação computorizada, um spin-off do filme Gru - O Maldisposto, lançado em 2015, um verdadeiro sucesso de bilheteira mundial. “A atmosfera é fantástica. E ainda é melhor quando os membros vêm até mim e dizem: ‘Tony, os meus filhos mal podem esperar por esta festa de Natal”, observa Tony Iannuzzi. Falando de um ano de 2016 globalmente positivo, com muito trabalho e um crescimento do número de membros, Iannuzzi mostra-se confiante para 2017 e acredita que “vamos ter, pelo menos, mais uns três bons anos pela frente”. O representante luso-canadiano da Local 675, Júlio da Silva (Trustee), dava conta que a festa deste ano era a maior até agora realizada. Ao todo, terão passado pelo local perto de seis mil pessoas, entre membros do sindicato e respetivas famílias. Depois de um período difícil, com uma greve de seis semanas pelo meio, e o processo de negociação dos contratos coletivos de trabalho, Júlio da Silva faz um balanço positivo do corrente ano e perspetiva um 2017 bom para os membros e respetivas famílias. “Que seja um ano em que haja muita segurança e trabalho para toda esta gente”, deseja.
Júlio da Silva, ao centro, a receber as pessoas à entrada da “Oficina de Trabalho do Pai Natal”
Tony Iannuzzi na entrega dos presentes às crianças
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Sacrificados em vida, Gomes Lane Branca respeitados na morte XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
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Ex-combatentes lembram companheiros de guerra falecidos junto ao memorial em Oakville, Ontário
á quatro anos atrás, o vínculo luso-canadiano ficava mais forte com a inauguração da estátua em memória dos combatentes portugueses e canadianos desaparecidos nos campos de batalha, numa cerimónia realizada no terreno designado Our Lady of Fatima Memorial Garden, no cemitério Glen Oak Memorial Garden, em Oakville. Agora, sempre no mês de outubro, a Ontario Association of Portuguese Veterans - Liga dos Combatentes, Núcleo do Ontário (OAPV) regressa ao local para celebrar esse acontecimento. Na manhã de domingo, um grupo de familiares e amigos juntou-se aos excombatentes para uma homenagem aos companheiros que já partiram. “É um dever que temos para com eles”, disse Luís Vieira, o presidente da Associação. “Como companheiros e cidadãos, fazer com que eles sejam lembrados. É para isso, para apoiar os vivos, que temos a Liga dos Combatentes e os seus núcleos espalhados por todo o país e no estrangeiro.” Luís Vieira indicou ainda que a Associação decidiu colocar pequenas placas
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nos degraus do monumento para, à medida que os associados vão morrendo, recordar o nome da pessoa e a data de falecimento. O Monsenhor Eduardo Resendes, convidado para presidir à cerimónia, lembrou que apesar da morte, a memória e o espírito dos que partiram permanecem vivos. Não obstante, observou o monsenhor, em contraste com o exemplo de Jesus Cristo que voluntariamente aceitou a morte, “eles não aceitaram voluntariamente, mas aceitaram pela sua pátria e isto é extremamente valioso”. Durante a breve cerimónia, houve lugar à entoação dos hinos do Canadá e de Portugal, numa interpretação original ao som da harmónica do ex-soldado J.G. “Desconhecido”, como prefere ser identificado. Seguindo-se a simbólica imposição de três coroas de flores junto ao monumento. Com dois metros de altura, a estátua é constituída por vários elementos, dos quais se destacam uma Cruz de Cristo e um capacete de um soldado, tendo ainda a inscrição: “Sacrificados em vida, respeitados na morte”.
Momento da imposição de três coroas de flores junto ao monumento
Um ano muito especial
Monsenhor Eduardo Resendes foi convidado para presidir à cerimónia
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A cantora e atriz esteve em Toronto e esteve à conversa connosco. por Catarina Balça
Senso: A música surgiu na sua vida desde muito cedo. Aos oito anos começa a cantar, e logo em espetáculos, e aos nove grava o seu primeiro single. Quando é que percebeu que essa paixão pela música era suficiente para lhe dedicar a vida? Anabela: Pois é uma pergunta engraçada, mas à qual eu não sei bem responder. De facto eu começo a cantar muito cedo, inicialmente em casa, para os amigos e familiares , mas era sempre muito por gosto que eu cantava, nem sequer tinha aquela coisa “ Ah eu quero ser cantora quando for crescida” não tinha esse sonho. Mas o que é facto é que eu começo a cantar e a fazer espetáculos aos oito anos, gravo o meu primeiro single aos nove e as coisas foram acontecendo muito naturalmente. Sem programar muito. Começo inclusivamente a representar Portugal aos 12 anos, depois aos 14, mas o sonho que eu tinha realmente era ir ao Festival da Canção, porque eu acompanhava aquilo de uma maneira... E aí sim, talvez aos 14/15 anos, foi quando eu realmente percebi que queria mesmo seguir esta carreira. Fui então ao Festival da Canção, já com um background de espetáculos, de discos - não só esse single aos nove anos –, já tinha gravado um disco de fados e dois LP’s na altura e pronto, as coisas foram acontecendo de uma forma muito positiva.
ados Fotos: Direitos Reserv
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Comunidade | Community S.: Representou Portugal em vários festivais internacionais, mas vencer o Festival da Canção foi talvez o maior trampolim da sua carreira. Que memórias tem desse dia? A.: Foi o maior. Sem dúvida que sim. Porque aos 16 anos, apesar de já ser conhecida nalgumas partes do país, que já acompanhavam a minha carreira, onde eu ia já cantar e era contratada para espetáculos, foi mesmo a partir do Festival da Canção que o país inteiro me passou a conhecer, e mesmo os fãs da Eurovisão, muitos milhões de pessoas viram o Festival e na altura acho que ficaram com essa imagem minha e é giro porque às vezes vou ao Luxemburgo ou a outros lugares e há pessoas que fazem ainda essa associação. Mas, respondendo à pergunta, tenho memórias muito boas... Foi mesmo “Será que está mesmo a acontecer? Eu queria tanto vir, era um sonho tão grande, isto é mesmo possível... Que bom, que alegria.” Foi uma grande transformação na minha vida. Realmente o Festival da Canção na altura era um grande acontecimento. E depois fui à Eurovisão e foi espetacular. Foi mesmo muito, muito bom. Tenho muito boas recordações. S.: Há uns anos atrás brincou dizendo que passou da “menina Eurovisão” para a “menina La Féria”. Os musicais são, de facto, uma constante no seu percurso. Juntar a música ao teatro é uma combinação especial para si? A.: É. É a combinação perfeita. Eu de facto já gostava de representar antes de começar a cantar profissionalmente, mas foi o Filipe La Féria que pegou em mim e que puxou por esta veia de atriz e que eu não sabia muito bem se tinha. Tinha algum jeito, mas de facto foi com ele e com todos os colegas com quem trabalhei, que aprendi e descobri através do teatro musical que era muito feliz a fazer musicais, é muito gratificante poder representar papeis, ser várias pessoas, ter várias personalidades... Representar é de facto isso, é uma bênção, é um grande privilégio podermos assumir várias pessoas e várias maneiras de ser... E depois é dar voz, que é uma coisa que eu adoro, poder cantar, poder representar através da minha voz, através do meu corpo, da minha emoção. Portanto isso tudo combinado num espetáculo musical é perfeito. S.: Vários foram os papeis interpretados para peças de Filipe La Féria. Há algum que tenha um lugar especial na sua memória? Porquê? A.: Eu gostei muito de fazer todos os papeis que fiz até hoje, mas é óbvio que o primeiro que me salta é o My Fair Lady. Foi o meu primeiro grande desafio. Muito, muito, muito grande. Esse foi um espetáculo muito difícil. Eu tinha que trocar os R’s pelos G’s, tive que aprender a fazer isso, tinha músicas muito difíceis, tinha que dançar, tinha que representar, tinha que gritar... Portanto aquilo eram duas horas de espetáculo muito intensas, muito exigentes, mas foi dos espetáculos mais bonitos que o Filipe La Féria fez e eu tenho uma grande honra de ter feito parte dele e tenho muitas saudades desse musical também. É um privilégio poder fazer parte dos elencos do My Fair Lady. C.B.: A Anabela é uma das vozes portuguesas mais solicitadas para dobragens das músicas em filmes animação. Milhares de crianças portuguesas crescem mais felizes também graças a sua voz. A Anabela marca-lhes a infância. Sente-se bem com esta ligação aos mais novos através da música? A.: ( “Que giro..”. ) Sim, muito. E fico muito feliz quando ouço pessoas a dizerem isso. Vêm abraçar-me e ficam tão felizes... “ Tu é que és a voz da Pequena Sereia? Da Mulan? . Ainda agora, pessoas com quem eu estou a trabalhar, que não sabiam exatamente quem era, me perguntam e eu fico tão feliz. No outro dia no avião um comandante de bordo veio dizer-me “ Ah você não tem noção do quanto me fez sonhar”... Isto é tão especial, porque eu acho que realmente é o mais bonito que eu posso ouvir, que qualquer artista pode ouvir, e deu-me muito prazer fazer dobragens, poder cantar aquelas músicas tão, tão bonitas da Disney e não só, da Warner também, que realmente são incríveis e eu tenho noção do quão importantes foram e são para as crianças.
S.: É muito acarinhada pelo público português. Para lá do talento, esta constante popularidade conquista-se como? Com profissionalismo? A.: No meu caso, porque só posso falar por mim, eu acho que se conquista com humildade, muito profissionalismo, levar as coisas muito a sério, com muita responsabilidade, mas também com muita paixão, porque se não houver paixão nas coisas, não há emoção e não passamos nada às pessoas. Eu acho que é sobretudo isso. S.: Depois de 30 anos de carreira... Quando cai a noite na cidade... Qual é o sonho com mais magia? A.: (risos) O sonho... Não é fácil... Porque eu não tenho assim um grande sonho profissional. Quer dizer, eu gostaria, por exemplo, de continuar nesta minha área de fazer musicais, televisão – fiz Os Nossos Dias e adorei – gostava de voltar a repetir a experiência. Gostava, se calhar, de voltar a ter um êxito, tão grande quanto foi a Cidade Até Ser Dia... Acho que isso era importante para a minha carreira, afirmar-me a nível de sucesso musical, ter um sucesso tão grande ou maior que a Cidade Até Ser Dia. E depois, o meu sonho é continuar a ser realmente feliz naquilo que eu gosto de fazer e não fazer fretes, continuar a fazer coisas, projetos, discos, projetos musicais dos quais eu me continue a orgulhar e que continuem a agradar ao público.
Anabela esteve em Toronto, no Lisbon by Night, para dois concertos no mês de Novembro. Com casa cheia, a cantora encheu a alma de quem a ouvia. Incrivelmente bem preparada, Anabela não deixou dúvidas em relação ao seu talento. Estes foram dois espetáculos que despertaram em todos a vontade de a receber novamente. Dezembro2016 51
Comunidade | Community
Martin Medeiros (Brampton) e a presidente de Mississauga, Bonnie Crombie, passaram pelo local
Carpinteiros e parceiros da indústria celebram ano positivo no setor
O
Carpenters District Council of Ontario juntou os sindicatos afiliados de toda a província do Ontário, empreiteiros e parceiros da indústria, para o habitual convívio anual de Natal de forma a expressar o seu reconhecimento e gratidão. Ao mesmo tempo, celebrar um ano positivo para o setor da construção na área metropolitana de Toronto.
Júlio da Silva e Joe Botelho
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Comunidade | Community No geral, a confiança permanece em alta, com todas as partes interessadas a apontar para um ano de 2017 tão bom ou melhor que o anterior. Mike Yorke, presidente da Local 27 e membro do conselho administrativo do College of Carpenters and Allied Trades, salienta que o Carpenters District Council of Ontario representa perto de 23 mil trabalhadores no Ontário. Por isso, afirma que a festa não só valoriza o papel que esses trabalhadores desempenham na indústria, mas é também uma maneira de celebrar com todos aqueles com quem trabalham todos os dias, nomeadamente “(...) outros sindicatos, uma comunidade ligada a construção, os clientes, os políticos, todos os parceiros da indústria, todas as
Durval Terceira e Jaime Melo
partes interessadas”, especifica. Presente estiveram tambem as presidentes de Brampton e Mississauga, Linda Jeffrey e Bonnie Crombie, respetivamente, e o vereador Martin Medeiros (Brampton) - “Eles também precisam do nosso apoio e vêm reconhecer o trabalho feito pelo sindicato”, observa Carlos Pimentel, um dos delegados do Carpenters District Council of Ontario. Apesar da total confiança de que 2017 será um bom ano, Pimentel reconhece que é preciso continuar a lutar por mais trabalho e oportunidades para os membros, procurando também acrescentar mais mão de obra qualificada ao setor.
Júlio da Silva e Dário Moreira, da Local 675, com Linda Jeffrey e Martin Medeiros
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Portugal no topo do mundo Direitos Reservados
António Guterres é o nono secretário-geral da história das Nações Unidas. Cristiano Ronaldo venceu a quarta Bola de Ouro da sua carreira
54 Dezembro2016
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R7 ganhou a sua quarta Bola de Ouro, prémio atribuído pela revista ‘France Football’ ao melhor jogador do mundo. Após a vitória na Liga dos Campeões com o Real Madrid e o título europeu com a Seleção Portuguesa, o nosso capitão fecha esta época com chave de ouro (ou melhor, bola). António Guterres alcançou um dos mais importantes e prestigiados cargos do planeta a
nível político. Foi escolhido por aclamação para secretário-geral das Nações Unidas, tornandose sucessor de Ban Ki-moon e o nono neste posto. A liderança das Nações Unidas é o corolário de uma carreira ímpar e de um trajeto que tem recolhido elogios provenientes dos quatro cantos do mundo. Duas personalidades sem paralelo que elevam a alma lusa. Parabéns!
Comunidade | Community
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Comunidade | Community Comunidade angolana de Toronto comemora Dia da Independência do país
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associação cultural Comunidade Angolana do Ontário não deixou passar a data em branco, organizando mais uma cerimónia do Içar da Bandeira para assinalar o 41º aniversário da independência de Angola, alcançada em 1975. O adido de imprensa Ladislau Silva representou o embaixador angolano Edgar Gaspar Martins, no ato oficial realizado na tarde de sábado, no Member’s Lounge da Câmara Municipal de Toronto. A bandeira de Angola, essa, foi hasteada no exterior, no denominado Podium Green Roof. Além de felicitar a direção cessante da associação, liderada por Rui da Silva, pela realização de um ato importante para os angolanos e todos aqueles que expressam uma língua comum, o adido disse que é importante reforçar a ideia de lusofonia, dentro e fora do contexto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Ladislau Silva, no entanto, alertou os angolanos para a fase difícil que o país vive,
Unidos por uma
Angola desenvolvida O mundo lusófono em Toronto reforça a união
devido à queda do preço do petróleo, a principal fonte de receita de Angola. E deixou o apelo para que se promova a unidade e seja fomentado um esforço conjunto com vista a desenvolver o país em termos económicos, sociais, políticos e reforçar a democracia, ainda bem jovem. A comunidade portuguesa esteve representada a nível político e diplomático, através
da deputada provincial Cristina Martins, da vereadora municipal Ana Bailão, e ainda o Cônsul-geral de Portugal em Toronto, Luís Barros, que manifestou os seus laços afetivos e familiares com Angola. Rui da Silva sai satisfeito com o trabalho desenvolvido à frente da associação e sublinha que a comunidade angolana soube evoluir e integrar-se no tecido social de Toronto.
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Luso Support Centre reconhece mecenas e patrocinadores
Jack Prazeres, presidente da Luso Canadian Charitable Society e Joe Botelho, presidente da Luso Support Centre de Hamilton.
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o mês de novembro, foi celebrado o descerramento da Placa de Reconhecimento da Luso Hamilton Centre – esse foi um momento que serviu de corolário a um evento que teve como objetivo principal reconhecer todos os que, ao longo da última década, acreditaram que era possível realizar este projeto. A cerimónia contou com a presença de diversas individualidades, entre as quais, os deputados federais Peter Fonseca (MP Mississauga East, Cooksville) e David Christopherson (Hamilton Centre), os Comendadores Frank Alvarez (presidente da CIRV FM e da FPTV) e Jack Prazeres (presidente da Luso Canadian Charitable Society, LCCS), Lena Barreto (vice-presidente da LCCS), Joe Botelho (presidente do Luso Support Centre de Hamilton), Helena Medeiros (PSSQL), do arquiteto Paul DaCunha, Joe Mancinelli (vice-presidente e diretor Regional para o centro e este do Canadá da LiUNA Internacional) e de Manuel Bastos (Business Manager da LiUNA Local 837), além de diversos elementos das direções escolares de Hamilton e Toronto. Joe Botelho lembrou que “este evento levou alguns anos até ser uma realidade, mas o mais
importante é que estamos aqui hoje para reconhecer e agradecer a todos aqueles que nos ajudaram a transformar o sonho em realidade”. A oportunidade foi ainda aproveitada para destacar todos os indivíduos e empresas que, entre 2003 e 2013, apoiaram e ajudaram a criar aquela que é hoje reconhecida como uma importante instituição de solidariedade social. O presidente da LCCS, Jack Prazeres, referiu os apoios essenciais e continuados que a instituição tem recebido dos governos provincial e federal, dos sindicatos e de muitas empresas, entre as quais se inclui a do arquiteto Paul DaCunha, que construiu o Luso Centre de Hamilton, agradecendo a todos pelo empenho demonstrado perante tão relevante causa. A dinâmica tem vindo a crescer e, a título de exemplo, mencionou o novo centro em Mississauga. O Luso Support Centre de Hamilton funciona em horário diurno, apoiando 78 pessoas com necessidades de apoio especial, havendo neste momento 23 em lista de espera. Para a realização das tarefas inerentes ao tipo de apoios e cuidados prestados, este Centro tem neste momento 17 funcionários.
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o say that construction accounting is complex is an understatement. Even when you work with a firm like ours, it’s important to understand the basic principles, as their use can significantly impact your ability to raise financing, obtain bonding, and the taxes you’ll pay, which in turn affects cash flow – and therefore your ability to operate your business effectively and efficiently.
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1. Percentage of Completion In most service industries, once a service is complete, revenue for that service is considered to have been earned. Construction companies, however, are often faced with long-term contracts that straddle more than one tax year, so it isn’t that straightforward. We use the Percentage of Completion method of accounting to recognize revenue for work that has been completed, but for which payment has not yet been received. To calculate, we take the actual costs to date and figure out what percentage that is of the total estimated costs. The percent complete is then applied to the total estimated revenue for the project to determine earned revenue to date. 2. Deferred Revenue/Work in Progress In construction, contract revenues are tied to costs, but billings on contracts are not. Sometimes elements of a contract are billed in advance, or sometimes they are delayed by
mutual agreement (or disagreement). When this happens, an adjusting entry is required in the form of an over/under statement of revenue. An understatement of revenue is referred to as Work in Progress whereas an overstatement of revenue is referred to as ‘deferred revenue’. Work in progress is disclosed as an asset on the financial statement, which is a positive. The amount of the revenue is also deductible for tax purposes. Deferred revenue, on the other hand is considered a liability. It’s important to account for this revenue, as banks and bonding companies will check to ensure your financial statements are in accordance with applicable accounting standards.
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Comunidade | Community Tax and accounting implications of real estate investments Real estate can be an excellent business investment. But the tax and accounting implications vary greatly depending on how you plan to use that real estate so it’s important to understand the three categories of intended use and the rules that go along with them. Here’s an overview. The three categories of intended use for real estate assets are: 1. Rental income 2. Operating a business, and 3. Inventory (buying with the goal of re-selling) For accounting and tax purposes, inventory is treated very differently than capital property (which includes rental income and any buildings from which you operate a business). Capital property is taxed at 50% of capital gain. Which means, if you were to sell a rental asset, or a building you were using for business purposes, it would be treated as a capital gain and taxable at only 50% of that gain. Inventory, on the other hand, is treated as regular
business income, which is taxable at 100%. But it’s not all bad news - there are some tax advantages. For example, while an inventory property is under development, certain “soft costs” are considered capital for accounting but deducted as an expense for income tax purposes. This can amount to a major write-off which can be applied against other income, and a loss can be carried forward to use against income in a future year. Bottom line: it’s important to be aware of the accounting and tax rules for the type of real estate investment(s) you are considering, as they could impact you significantly. We would be happy to discuss your plans, or explain this information to you in more detail at any time. Please feel free to reach out to your I&A contact if you’d like to schedule a meeting.
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Comunidade | Community
o programa segue dent Júlio Isidro lança autobiografia aos 71 anos por Catarina Balça
Júlio José de Pinho Isidro do Carmo, nasce a 5 de janeiro de 1945 para ficar para sempre na história da televisão e rádio portuguesas. As suas mãos habilidosas abriram-lhe as portas do maravilhoso mundo da comunicação. O sorriso fácil, a extraordinária capacidade de improviso, a sua cultura e um sentido de humor aguçado e muito inteligente fizeram o resto... Júlio Isidro é hoje, 56 anos depois, uma das maiores referências da comunicação em Portugal. Nem sempre com o merecido reconhecimento. Nas páginas do seu novo livro, “O programa segue dentro e momentos”, podemos ler a vida de alguém que merece todos os aplausos que ainda não recebeu. Com ele aprendemos muito. A ele devemos muito. Júlio Isidro expõe a sua vida numa autobiografia depois de 56 de carreira. Foi bom visitar o passado? Quando se tem um presente tranquilo, com a noção de que muito se fez e a consciência de que se contribuiu para o enriquecimento espiritual de outros, a visita é saborosa. Aos 15 anos, depois do seu primeiro dia de trabalho, tinha na mesa de cabeceira uma nota muito especial à sua espera. Acredita que o incentivo dos seus pais teve um papel fundamental na sua carreira? Os meus pais não me incentivaram directamente, nem pensavam que aquela estreia iria durar mais de meio século. Não me recusaram a iniciativa e sempre senti que se orgulhavam do que fui fazendo. Ouviu-o dizer numa entrevista que desde pequeno produzia espetáculos para a família... Estava a germinar o seu dom para o entretenimento? Não o fazia a pensar no futuro, mas a minha cabeça não parava de germinar ideias, cinema em casa, um teatrinho, um castelo fantasma no jardim e até experiências de química bastante mal cheirosas. O Júlio Isidro acabou por começar a sua vida na comunicação, graças a uma outra paixão - o aeromodelismo. Continua a competir e a construir os seus modelos. É na sua oficina de construção dos seus aviões que encontra a paz para contrabalançar o stress do dia-a-dia? Costumo dizer que as primeiras vedetas na minha profissão foram as minhas mãos. Continuo a construir os meus modelos de aviões,compito muito no Reino Unido, em Itália e Espanha. Em vez de calmantes ou ansiolíticos gasto um par de horas na minha oficina e saio de lá como novo. 60 Dezembro2016
Este hobbie reflete também uma das suas maiores marcas de personalidade - a criatividade. Todos sabemos que o Júlio Isidro é um grande comunicador, mas se calhar devemos agradecer muito da sua carreira à sua enorme criatividade. Concorda? O apresentador ou comunicador é só a ponta do iceberg que eu sou. Considero-me um criador ,ou fazedor para ser mais modesto,de programas de rádio e de televisão. 90% do que tenho apresentado ao longo da vida é da minha autoria. Como conseguiu num livro de “apenas” 384 páginas, escrever uma vida tão cheia como a sua? Não escrevendo nem descrevendo uma boa parte da vida. O que está publicado não está amputado nem sequer resumido. Preferi dar um grande salto no tempo e deixar ficar maravilhosas estórias da minha vida de adolescente e jovem, a par de programas que também para mim, são história. Podemos afirmar que, tal como disse o Sr. Presidente da República, este livro mais do que uma história da sua vida é uma homenagem à televisão portuguesa? O senhor Presidente da República surpreendeu-me como seu gesto de grande elegância. As suas palavras emocionaram-me e responsabilizaram-me para o que resta da minha carreira. Na recente apresentação do seu livro “O programa segue dentro de momentos” disse que “o que é importante é que haja gente dentro da televisão para chegar gente a casa das pessoas”. A televisão de hoje está mais vazia, com menos “gente”? Do meu ponto de vista tem havido uma grande perda no
lado humano de fazer televisão, aliás na linha da desumanização das relações em todas as outras áreas de actividade. A competição é tão agressiva, o tempo passou a comandar tanto os nossos gestos como se tudo acabasse amanhã. Defendo até que a informação também pode ser feita com algum afecto. Já sei que alguém dirá que a notícia não pode ser lamecha porque o que conta é a eficácia, o murro no estômago,o choque,a surpresa, logo ,a audiência. As audiências também se conquistam com o coração.
“
Ainda não perdi a esperança de retomar um projecto com a mesma intenção: Abrir portas à criatividade e ao talento.
Comunidade | Community
ntro de momentos Fotos: Direitos Reservados
É reconhecido o seu enorme contributo para o nascimento para a música de muitos dos que hoje têm já um lugar cativo na história da música portuguesa. Na altura tinha noção do impacto que o seu trabalho, nessa área de divulgação de novos artistas, viria a alcançar? Nunca previ o futuro e tenho pena. Sabia que não era não sou nem ninguém deve ser dono dos programas que faz e muito menos da estação que os transmite. Fui portanto
um abridor de portas para todos aqueles que eu acreditva que tinham talento. Quase todos ainda aí estão para meu orgulho. Por vezes uma sombra de tristeza por alguns atacados de amnésia. Ainda não perdi a esperança de retomar um projecto com a mesma intenção: Abrir portas à criatividade e ao talento. Dos 56 anos que reviveu agora mais profundamente para escrever este livro, o que é para si verdadeiramente inesquecível? O dia em que nasci! Se não tivesse sido esse acto sublime da minha querida mãe, o menino Julinho nunca teria
chegado a viver esta vida, apesar de tudo feliz, que tenho vivido. E agora Júlio? O que podemos esperar dos próximos capítulos da sua vida? Não faço planos mas tenho sonhos. Fiz muita coisa, trabalhei muitas horas, coisa que ainda persisto em fazer, mas prometo que se me continuarem a dar tempo de antena, ainda tentarei mais um par de novidades. Quanto ao livro, é quase certo que outro programa seguirá dentro de momentos.
Dezembro2016 61
Comunidade | Community
UMA NOITE INESQUECÍVEL COM FAFÁ DE BELÉM Correio da Manhã Canadá comemorou o 4º aniversário e presenteou a comunidade luso-canadiana com um grande espetáculo
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úsica da melhor qualidade, uma voz poderosa, carisma e muita diversão. A noite de 5 de novembro foi muito especial para quem participou na comemoração dos quatro anos do jornal luso-canadiano Correio da Manhã Canadá. O Pearson Convention Center estava cheio, com uma decoração lindíssima e um clima muito acolhedor. Foi servido um jantar delicioso e a festa começou com algumas homenagens especiais aos patrocinadores, colaboradores e à equipa do jornal, que tem hoje uma das principais publicações semanais em português no Canadá. Orgulhosos, os diretores Eduardo Vieira e Jorge Passarinho agradeceram aos presentes e entregaram os “awards”: “São quatro anos muito positivos, cada vez estamos a fazer mais para a comunidade e temos muito ainda
Eduardo Vieira e Jorge Passarinho
para dar. Agradecemos imenso aos nossos leitores pelo apoio, aos nossos patrocinadores, parceiros e equipa,” disse Eduardo Vieira. Passarinho, que atua em Portugal, veio exclusivamente para a festa e também fez uma apreciação positiva: “Estes primeiros quatro anos foram de avaliação e afirmação de um projeto que pretendia ser líder no Canadá, ao mesmo tempo que se propunha contribuir para a valorização de toda a comunidade portuguesa aqui residente. Neste momento, cremos ter também um projeto mais ambicioso no âmbito da lusofonia, isto é, não nos queremos cingir somente à comunidade portuguesa, mas queremos também abraçar outras comunidades que falem a língua portuguesa, nomeadamente os muitos brasileiros e africanos aqui residentes.“
Mateus Oliveira
Com um repertório eclético, o público divertiu-se e relembrou canções como “Nuvem de lágrimas” e “É o amor”
Otília e Jack Prazeres com a artista da noite
62 Dezembro2016
Fafá de Belém com Victor Ferreira e esposa
Luís Leite, SDA - Building Services, INC
Saúde | Health Flu Shot
Vacina contra a gripe
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om as temperaturas mais baixas e uma maior concentração de pessoas em ambientes fechados, o vírus da gripe é uma ameaça. A forma mais eficaz de evitar os aborrecimentos desta doença é tomar a vacina. Disponível em clínicas e farmácias, a vacina é gratuita para quem tem cobertura do Ohip – Ontario Health Insurance Plan. No Canadá, a gripe ocorre todos os anos nos meses de outono e inverno. Os sintomas geralmente incluem o início súbito de febre alta, calafrios, dor de garganta, tosse e dores musculares. Outros sintomas comuns são dor de cabeça, perda de apetite, fadiga e congestionamento nasal. Nas crianças, principalmente, ainda podem ocorrer náuseas, vômitos e diarreia. Este ano, os médicos norte-americanos preparam-se para uma maior circulação de quatro vírus: H1N1 / Cali, H3N2 Hong Kong, B-Brisbane e B-Phuket. Todos estão cobertos pela vacina. A preocupação é grande com o H3N2, uma vez que este é o vírus que mais afeta os idosos, levando a complicações graves e taxas elevadas de hospitalizações. A vacina pode provocar gripe? Não. Esta é a resposta dos especialistas. No Canadá as vacinas autorizadas para a vacinação podem ser inativadas ou vivas
atenuadas. Mas todas são consideradas seguras e não podem causar a doença porque as vacinas inativadas, como o próprio nome diz, têm o vírus inativo e as vacinas vivas atenuadas têm o vírus enfraquecido o suficiente para não causar a gripe. Enfim, a vacina contra influenza é segura e bem tolerada e é recomendada para todos os indivíduos com seis meses ou mais, incluindo mulheres grávidas. Como se proteger Para além de tomar a vacina, alguns cuidados são importantes para evitar a contaminação. Use máscaras em locais públicos ou cubra a boca com o cachecol. Lave as mãos sempre que se lembrar durante pelo menos 30 segundos e nunca as use para proteger o rosto quando espirrar ou tossir. Cubra a boca com a parte interna do braço, na altura do cotovelo. Evite ambientes fechados com muitas pessoas e se ficar engripado, fique em casa: nada de escola ou trabalho para evitar a transmissão do vírus. Beba muitos líquidos e procure orientação médica o quanto antes.
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Dezembro2016 63
| Community | BEAUTY Comunidade BELEZA
Pele bonita e saudável no inverno
por Marta Almeida
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izem que no Canadá existem 3 invernos: um chamado também de primavera, outro conhecido como outono e por fim o inverno real, que está a chegar em força com as suas temperaturas congelantes. Anedotas à parte, o facto é que o inverno longo que avança em outras estações no Canadá, podem trazer muitos prejuízos à nossa pele. Para enfrentar os dias gelados do longo inverno canadiano com uma pele radiante, é preciso que sejam tomados cuidados diários. Destacamos portanto algumas dicas fundamentais.
Fotos: Direitos Reservados
Banhos Mesmo que seja difícil, até mesmo quase impossível, evite banhos longos e com água demasiadamente quente no inverno. A temperatura ideal da água para que a pele não sofra deve ficar entre 29 a 37 graus. Banhos muito quentes e prolongados retiram a camada natural de gordura e deixa a pele ressecada. Sabonetes hidratantes e neutros são aliados indispensáveis. Esponjas devem ser usadas apenas nos pés, joelhos e cotovelos onde a pele é mais grossa. Óleos para banho são mais do que indicados para esta época do ano.
Lábios Os lábios gretados são um grande problema durante o inverno. A pele dos lábios é muito sensível e, com a exposição a temperaturas muito baixas, podem aparecer fissuras dolorosas. Tenha sempre por perto um baton hidratante com FPS. Aplique várias vezes e evitará aborrecimentos.
Rosto Após o banho diário e antes de sair de casa, não se esqueça de hidratar a pele. O rosto merece atenção especial devido à exposição aos ventos gelados. Use o hidratante correto para o seu tipo de pele, protetor solar (mesmo que o sol não seja forte ou frequente) e não esqueça o creme especial para a área dos olhos. Leve sempre consigo um hidratante para usar durante o dia. Para os tratamentos de rejuvenecimento facil, o inverno é a estação mais indicada. Converse com o seu dermatologista sobre os tratamentos a base de ácidos que combatem as rugas e podem ser feitos sem grandes risco de manchas provocadas pelo sol nesta época do ano.
64 DEZEMBRO2016 Dezembro2016
| Community BELEZA | BEAUTY Comunidade Hidratação Por fim, mas não menos importante: pode não estar a morrer de sede por causa do frio, no entanto não deixe de beber água porque não está quente. Beba água, mesmo que não seja fria. Pelo menos uma chávena de chá quente ajuda a manter o corpo hidratado e, com certeza, deixará a sua pele mais saudável.
Pés e mãos O uso de luvas, sapatos fechados, botas e meias durante muito tempo afeta a pele das mãos e pés, que fica ressecada e gretada. Problemas que podem ser evitados com o uso de bons hidratantes diariamente. Carregue sempre consigo um hidratante específico para as mãos. Para os pés prefira meias de fibras naturais e não deixe de fazer esfoliação . Uma boa dica é passar hidratante ou mesmo vaselina em abundância principalmente nos calcanhares e colocar meias para dormir. Maquilhagem Como a pele tende a ficar ressecada com o frio, prefira usar cosméticos com fórmulas hidratantes. Um primário facilita a aplicação da maquilhagem e ajuda a manter a pele hidratada. Blushes cremosos e base líquidas são os mais adequados. Também é importante que se renove os produtos a cada estação, inclusive cremes de limpeza da pele e desmaquilhantes.
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Famosos | Celebrities
Harry faz visita romântica a Meghan markle
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s “mentirinhas” contadas acerca do desvio por Toronto do jovem principe da Casa Real Britânica, fizeram despoletar o radar da imprensa. Harry, de 32 anos, apareceu num evento de caridade em Londres com um sorriso rasgado que não conseguiu esconder. Vindo de uma viagem pelas Caraíbas, o príncipe tinha aterrado cedo nessa manhã. Fez um desvio até Toronto, onde Meghan Markle, de 35 anos, se encontra a gravar a série de televisão ‘Suits’. Estes gestos românticos incendeiam as redes sociais e a imprensa, pois equacionam-se as consequências que este romance trará à Coroa.
A atriz Meghan Markle foi fotografada em Toronto com um colar dourado que mostrava umas discretas iniciais ‘M’ e ‘H’ (Meghan e Harry) enquanto comprava flores. Direitos Reservados Direitos Reservados
Aquário 2017 será um período de mudança radical. O Sol e Mercúrio delinearão meses pouco brilhantes no âmbito familiar, com alguns compromissos a mais.
Gémeos Durante o ano de 2017 será preciso levar em conta os pontos de vista dos outros, já que poderão ser muito valiosos. Mercúrio vai focar este assunto e especialmente nos relacionamentos.
BALANçA Durante 2017, descobrirá a beleza de apreciar com calma as coisas que acontecem, sem a habitual necessidade de ir rápido.
Leão O Sol e Marte são uma energia que darão um pouco de tensão aos nativos durante o ano de 2017, mas por sorte não será de maneira contínua.
CApricórnio Os recursos de Capricórnio serão estimulados ao longo de 2017 e terá uma energia que, bem utilizada, poderá garantir momentos interessantes e de abertura para futuros resultados.
Peixes Em 2017,dará um grande salto de qualidade, em alguns casos de maturidade e maior consciência. Em outros casos, no plano prático, econômico e espiritual.
CARanguejo No ano de 2017 persistem aspetos favoráveis e a energia do elemento Água, que empurrará a uma vida muito ativa. Todos os processos sociais e comunicativos melhorarão.
Sagitário Uma energia dinâmica acarretada a Marte e Venus fará manter a autoestima bem alta durante todo o ano de 2017. Os momentos favoráveis tornar-se-ão numerosos.
CARNEIRO 2017 começará com alguns dias tensos devido à posição de Marte. Mas mesmo assim sentir-se-ão orgulhosos e nunca baixarão a cabeça.
Touro O ano de 2017 será interessante tirando alguns contratempos que poderão chegar pelo Sol e por Mercúrio como forma de falta de concentração.
escorpião Grande mudança em 2017, já que Júpiter exercerá uma influência muito importante. Indicará sempre sucesso e ganhos nas atividades nas quais mostrar compromisso.
Virgem O ano de 2017 será muito produtivo sempre e quando agir com a devida cautela. Nos primeiros meses do ano, Saturno fá-lo-á trabalhar a reflexão.
66 Dezembro2016
Mendes vence rival Bieber em gala da MTV
S
hawn Mendes, o jovem lusocanadiano foi eleito o Melhor Artista Masculino de 2016 na gala dos MTV Europe Music Awards, que teve lugar em Roterdão, Holanda. A vitória teve um sabor especial para
gigi hadid | modelo do ano
Reserva dos
Gigi Hadid, foi eleita como a modelo do ano. A modelo recebeu o título no Fashion Awards 2016, premiação que homenageia as personalidades do mundo da moda.
Direitos
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o cantor de 18 anos que venceu o conterrâneo Justin Bieber – que não esteve presente no evento - na mesma categoria. Em palco, Mendes, que também ganhou o prémio para Melhor Artista Internacional, interpretou o single ‘Mercy’ ao piano. A cerimónia ficou marcada pelos galardões serem roxos, em homenagem a ‘Purple Rain’, de Prince que faleceu este ano.
Hollywood
Dornan | mais sexy 2017
Jamie Dornan, o astro de “50 Sombras”, foi eleito o homem mais sexy de 2017, segundo a revista Glamour UK. Por votação online, as leitoras elegeram os 100 homens mais sensuais do próximo ano.
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DESIGN Dezembro2016 67
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Looks de RĂŠveillon Inspire-se nestas sugestĂľes e entre em 2017 com glamour Fotos: Direitos Reservados / Fonte : Pinterest.com
68 Dezembro2016
Comunidade | Community
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Comunidade | Community
Sugestões do Chef Adelino Costa Poderá degustar destas e outras iguarias no restaurante Ilhas de Bruma - 1136 College St, Toronto, ON M6H 1B6. Teremos o maior gosto em recebê-lo e proporcionar-lhe uma experiência gastronómica que o deixará rendido à nossa culinária. Reserve a sua mesa, traga família e amigos e deixe o resto connosco - (416) 538-2015.
Bacalhau da COnsoada
Ingredientes
• 4 Postas grossas de bacalhau demolhado • 2Kg de Batatas • 2 Couves pencas (couve portuguesa) • 4 cenouras • 5 Ovos • 4 Dentes de alho • Sal e vinagre Cozem-se as batatas, previamente lavadas e com pele, ou descascadas e cortadas a meio. Lavam-se as couves pencas, separando as suas folhas. Entretanto, cozem-se as postas de bacalhau juntamente com as pencas (ambos colocados só quando a água estiver a ferver). À parte cozem-se os ovos. Prepara-se o molho, levando ao
lume o azeite e os alhos, abertos ao meio ou esmagados. Quando levantar fervura, retirar do lume e juntar um pouco de vinagre. Manter quente. Quando tudo estiver cozido, descascar os ovos, pelar as batatas, se for esse o caso, e dispor todos os ingredientes numa travessa. Coloca-se o molho na molheira e serve-se quente.
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Rabanadas Preparação
Ingredientes • 8 fatias com 2 cm de espessura de pão de cacete • 600 ml de leite gordo • 3 casquinhas de limão • 1 pau de canela • 3 colheres de sopa bem cheias de açúcar • 3 ovos batidos • Açúcar misturada com canela em pó • Óleo de girassol para fritar
70 Dezembro2016
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Num tacho coloque leite com açúcar a gosto, uma casca de limão e o pau de canela, deixe ferver e reserve. Bata os ovos. Quando estiver morno, demolhe as fatias de pão. esprema um pouco o pão e passe bem pelo ovo batido. Frite em óleo bem quente, virando-as de modo a que fiquem bem douradinhas dos dois lados. Depois de fritas, escorra e polvilhe bem com açúcar e canela.
Nesta quadra natalícia, desejamos a toda a comun Nesta quadra natalícia, desejamos a toda portuguesa, Boas Festas e um Próspero 2017 a comunidade portuguesa,
Boas Festas e um Próspero 2017!
Yvan Baker
Cristina Martins
MPP Davenport Suite 106, 4800 Dundas St W Toronto, ON M9A 1B1 1199 Bloor St. West Toronto, ON M6H 1N4 Tel: 416-235-2800 Tel 416-535-3158 Fax: Fax 416-234-2276 416-535-6587 cmartins.mpp.co@liberal.ola.org ybaker.mpp.co@liberal.ola.org www.cristinamartins.onmpp.ca www.yvanbaker.onmpp.ca
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Comunidade | Community
72 Dezembro2016