Mood Conceito 62

Nº62 maio R$12,90

Conceito Cultura

Mergulhamos na arte dos quadrinhos e fomos atrás das pessoas que fazem essas histórias

Mais

Saúde

Alimentação industrializada traz diversos malefícios para a saúde. Saiba como pequenas mudanças podem fazer diferença.

Estilo deVida

Fazer teatro no MS ainda é um desafio, mas atores e diretores não deixam de promover espetáculos.

Décor

Mostramos um espaço de trabalho colorido e com diversas soluções criativas, vai te fazer repensar seu escritório.

márcia

tavares

De Angola para Mato Grosso do Sul, a advogada e empresária conta como é conciliar carreira, empresa, filhas e sobretudo não desistir das metas até ter êxito.

CALÇADOS, ROUPAS E ACESSÓRIOS AIX-EN-PROVENCE BUENOS AIRES CANNES JOHANNESBURGO HOLYWOOD LAS VEGAS NICE ORLANDO PUNTA DEL ESTE RIO DE JANEIRO SÃO PAULO SHOPPING CAMPO GRANDE - SHOPPING BOSQUE DOS IPÊS

505 LOJAS - 18 PAÍSES

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Editorial

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árcia Tavares é capa e entrevistada da Mood Conceito do mês de maio. Advogada, empresária e atuante nos setores da saúde e da beleza, Márcia nasceu   em Angola, morou em Portugal, Salvador (BA) e está  em Mato Grosso do Sul há mais de dezessete anos.  Márcia Tavares fala sobre o dia a dia da mulher que trabalha e concilia os afazeres de empresária, mãe e  dona de casa. Seu mais recente investimento é o Studio  de Belezza Márcia Tavares, cujo objetivo é realizar sonhos, deixar as pessoas mais bonitas e consequentemente  elevar a autoestima. “É aquele momento de cuidado   consigo mesma, onde resgatamos detalhes, atenuamos   imperfeições, momento em  que vemos luz nos olhos  das pessoas ao sair do salão. Considero-me numa  excelente fase hoje, feliz com as minhas escolhas!”.         A Mood Conceito inicia uma nova abordagem de temas diversos e atuais, que chegam até você por meio de colunas interativas.    Na editoria de Cultura vamos falar de quadrinhos,   e saber quais são os passos para a criação de quadro a quadro que dão  vida a uma história.     Para garantir o equilíbrio do corpo, vamos    Capa Márcia Tavares conferir os benefícios dos alimentos orgânicos.    Foto: Gabriel Gabino   Produção Executiva: Vanusa Menegazzi Braga Fazer teatro em MS ainda é um desafio, mas mesmo     com dificuldades financeiras, o espetáculo não para.  5.000 exemplares impressos Já pensou em mudar o estilo da decoração do     seu ambiente de trabalho? Que tal abusar das cores     para garantir melhor desempenho?

Você vai ler estes   e outros assuntos na Mood Conceito deste mês!    

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Revista Mood Conceito é uma publicação mensal da Conceito Comunicação Ltda.

Rua Travessa Dona Sabina, 243. Centro.Campo Grande/MS CEP 79003-090. Não nos responsabilizamos pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. As pessoas que não constam no expediente não tem autorização para falar em nome da Revista Mood Conceito.

Impressão e acabamento Gráfica Alvorada.  

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diretora EXECUTIVA Roberta Bastos

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Expediente  Editora - Jornalista Responsável Vanusa Menegazzi Braga (DRT 21.395 MTB/SP) Equipe editorial: Vanusa Menegazzi Braga, Michelle Lumy Akamine, Ana Lívia Tavares.

Designer editorial - Guilherme Marconato   Fotógrafos - Cido Frota, Estúdio Sim e Gabriel Gabino.  Revisão - Dáfini Lisboa dafini.lis@gmail.com  Colaboraram nesta edição - André Nardo, Antônio Meira Jr., Antônio Carlos Bandeira, Carla Cecarello, Diogo Wendling, Jerry Espíndola, Liana Maksoud, Paulo Cruz, Rafael Belo, Rodrigo Messa Puerta, Thereza Christina Silva, Vitor de Freitas, Walter Gonçalves e Willian Cica.

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Conteúdo

márcia tavares

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De Angola para Mato Grosso do Sul, a advogada e empresária conta como é conciliar carreira, empresa, filhas e sobretudo não desistir das metas até ter êxito..

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Cultura

Mergulhamos na arte dos quadrinhos e fomos atrás de quem faz essas histórias.

Equilíbrio

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Estilo de Vida

Fazer teatro é um desafio, mas atores e diretores não deixam a arte morrer.

Décor

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Gastronomia

Separamos seis estabelecimentos com sabores incríveis.

Entrevista

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Negócios

O coaching já está muito presente nas empresas e tem ótimos resultados.

Mood In

Saiba como pequenas mudanças podem fazer diferença na sua alimentação.

Mostramos um espaço de trabalho colorido que te faz repensar o escritório.

Nana Queiroz, da revista AzMina, fala com mulheres sem estereótipos.

O Brô MC’s, que canta a causa indígena, vai virar série de TV. Confira!

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MoodConceito

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Cultura Por Thaís Pimenta

Ilustração Gabriel Magalhães

Esquadrinhando

talentos

A

publicação de histórias em quadrinhos no Brasil começou no início do século XX, mas foi no dia 30 de janeiro de 1869 que o desenhista Angelo Agostini publicou o que é considerada a primeira história em quadrinho (HQ) genuinamente brasileira, “As Aventuras de NhôQuim ou Impressões de uma Viagem à Corte”, iniciando a tradição de colocar quadrinhos no jornal, e criou o personagem Zé Caipora. Já a revista infantil “O Tico Tico” foi a primeira a publicar HQs por aqui.

De lá pra cá muita coisa mudou.

Em 90, a história em quadrinhos ganha o empurrão da 1ª e 2ª Bienal de Quadrinhos do Rio de Janeiro em 1991 e 1993, e em 1997 a 3ª em Belo Horizonte, eventos que contaram

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Com a internet, os quadrinistas brasileiros puderam se destacar no cenário mundial de HQ

com a participação de grandes quadrinistas internacionais, debates, filmes, cursos e também grandes nomes de cartunistas nacionais.

Desde o início da década de 2010, o cenário de quadrinhos brasileiro tem se desenvolvido rapidamente, em quantidade e qualidade do material publicado.

Para se ter uma ideia, a edição de 2015 do FIQ (Festival Internacional dos Quadrinhos), que acontece a cada dois anos, em Belo Horizonte, contou com o lançamento de mais de 250 obras feitas por brasileiros.

A editora Abril tem participação importante na divulgação de HQs por aqui. Ela lançava no Brasil tudo que o bombava lá fora, como a série Vertigo, e até um kit com todas as

publicações da Morte do Superman.

O surgimento da internet e sua popularização foram os principais fatores para facilitar o trabalho de todos os profissionais envolvidos na produção das HQ’S, além de ajudar na divulgação dos trabalhos.

Atualmente, qualquer pessoa pode fazer quadrinhos e publicar, não existe nada para proibir ou selecionar. Isso acaba abrindo um leque gigantesco de possibilidades de leitura, e dá a liberdade para o público escolher o que quer ler e quem quer acompanhar. O salto de qualidade e importância que as HQs tiveram foi por conta justamente da internet.

Mario Cau*, quadrinista, professor e ilustrador, explica que foi justamente com a internet que seu trabalho começou a ser visto, “a internet, quando bem utilizada, é uma ferramenta incrível! Primeiramente, a possibilidade de pesquisar, sejam imagens, referências, artistas ou informações. Depois, o contato com os leitores e outros artistas ficou muito mais fácil e com isso nosso repertório e networking cresce sempre mais. E para divulgar o meu trabalho, a internet é rápida, fácil e geralmente gratuita. Tenho

vários perfis em redes e portfolios on-line. Sendo um autor de HQ e um ilustrador freelancer, dependo que meu trabalho seja visto”.

O estilo que atualmente predomina no nosso país é o comics, dos super-heróis americanos, mas vem perdendo espaço para uma expansão muito rápida dos quadrinhos japoneses, os Mangás. Artistas brasileiros têm trabalhado com ambos os estilos, além das tradicionais histórias em quadrinhos infantis, como a Turma da Mônica, de Maurício de Souza.

*Mario Cau é ilustrador freelance desde 2004, atendendo agências, produtoras, editoras e clientes particulares.

Além disso, é professor na Pandora Escola de Arte, em Campinas (www. escolapandora.com. br) desde 2007.

Produz quadrinhos desde 2002.

Também ministra palestras, workshops e minicursos ocasionalmente

A HQ Terapia, criação da parceria entre Mario Cau, Rob Gordon e Marina Kurcis foi financiada via Catarse e venceu o HQ Mix em 2011, 2013 e 2014, na categoria Melhor Web Quadrinho

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Cultura

© 2015 The Paladin - Created by Chris Antzoulis and Fabio Valle - All Rights Reserved

Por Thaís Pimenta

O ilustrador mineiro radicado em São Paulo, Fabio Valle (acima), tem um vasto know-how, que o fez abrir o próprio estúdio, o Fabvalle Studios, que atende grandes selos. Sua trajetória começa em 2005, quando trabalhou no filme de animação “Asterix e os Vikings”, para M6 Films (França). Ele também se juntou a uma das maiores agências de publicidade do Brasil, DPZ Propaganda, para trabalhar em direção de arte e ilustração durante sete anos.

Hoje, Fábio tem o Instagram como principal canal para divulgar seus trabalhos mundo afora, além de

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ajudar outros artistas com dicas e vídeos de desenho. “The Paladin” é a sua estreia no mundo dos quadrinhos e, juntamente com o escritor americano Chris Antzoulis, fez o lançamento da revista na Comic Con de Nova York, em outubro de 2014.

“O fato de a internet ter esse estigma de que tudo é de graça, não torna meu trabalho de graça, pois como profissional, sou contratado para fazer trabalhos via internet”, explicou ele.

Dependendo do tamanho do trabalho, uma HQ pode envolver até seis profissionais. A colorista Cris

Peter*** explica as diferenças de mercado e de processo de criação no Brasil e no exterior. “No nosso mercado, muitas vezes o processo de produção dos quadrinhos não tem uma equipe muito grande.

Nas produções independentes, muitas vezes, uma pessoa faz tudo, desde o roteiro até a balonização. Às vezes, um roteiriza, o outro desenha e coloriza, e outro faz a diagramação. Ainda não temos um padrão. Já no mercado norteamericano, que tem uma cultura muito forte de leitura, a produção é tão insana e volumosa que tudo

Colorização Cris Peter

é setorizado: temos a editora, o roteirista, o desenhista, o colorista, o letrista e o diagramador”, detalha.

Engana-se quem pensa que essas publicações não são admiradas pelos brasileiros, o que acontece muitas vezes é que as editoras do país não apostam no gênero.

Para driblar esse empasse, existem ferramentas, como o Catarse e o Kickante, que estão se tornando cada vez mais essenciais na vida dos artistas e permitem que muita coisa boa chegue às ruas, sem depender da boa vontade de editoras, que, muitas vezes, relutam em apostar num novo talento. Para os fãs, existe o Social Comics, que funciona como a Netflix dos quadrinhos e também reverte renda para os autores.

***Cris Peter tem sua própria empresa de colorização para editoras, em sua maioria, norteamericanas, como Marvel, DC Comics, Dark Horse, entre outras. Atualmente trabalha em mensais que estão sendo publicadas pela editora Image Comics. Para saber mais acesse crispeterdigitalcolors.com

Em Campo Grande tem gente ensinando a fazer HQ! Gabriel Magalhães, responsável pelo estúdio Bermudas (a ilustração que abre a matéria é obra dele), ministrou recentemente um curso no Museu da Imagem e do Som (MIS) que abordou fundamentos do desenho de anatomia e enquadramentos, e explorou a criatividade, diagramação de páginas e a narrativa específica dos quadrinhos. A oficina tem previsão para acontecer mais vezes. Para saber mais acesse facebook.com/estudiobermudas.

www.MoodConceito.com.br 13

Kids

kids

functional V

_ WILLIAN CICA

Formado em Educação Física pela UCDB, Pós-graduado em reabilitação cardíaca e grupos especiais. Trabalha com exercícios físicos voltados para crianças.

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ocê sabia que o exercício físico faz nosso sangue bombear, fazendo com que o cérebro funcione ao máximo?

Pois é, no mundo de hoje, movido a tecnologia e tela de plasma, é fácil nos esquecermos de que nascemos para nos movimentar.

Logo, buscando desenvolver o exercício de forma prazerosa, criamos o Functional Kids: treinamento específico para crianças. Nas aulas, realizamos exercícios físicos e brincadeiras, sempre pensando no bem-estar do aluno e no conhecimento de novas experiências. O treinamento funcional desenvolve as habilidades motoras e coordenativas, como marcha, corrida, saltos, equilíbrio, trazendo também a melhora da qualidade de vida, incluindose o sono e o desempenho escolar, por meio da atenção e da concentração. Trazemos também jogos e brincadeiras tradicionais (ou “antigas”).

Os benefícios e os objetivos dos exercícios físicos e das brincadeiras são melhorar a aptidão cardiorrespiratória e muscular, a saúde óssea e metabólica da criança, além de aumentar seu vínculo e sua inclusão social. Para

as crianças, as aulas têm que ser dinâmicas, com brincadeiras, exercícios desafiadores e competitivos, atividades esporádicas na quadra de areia e jogos participativos com o próximo.

Nossas aulas acontecem diariamente em Campo GrandeMS, no Parque das Nações Indígenas (entrada próxima ao lago, pela rua Ivan Fernandes Pereira), local incomum do dia a dia das crianças.

O contato direto com a natureza desperta nelas o interesse pela paisagem composta pelo próprio lago, os animais, as pessoas praticando diversas atividades físicas e até mesmo o sol, a lua e as estrelas.

Tragam seus filhos para uma aula experimental conosco, eles terão um momento de diversão, melhorando a qualidade de vida e criando hábitos saudáveis.

Hoje contamos com profissionais formados e pósgraduados em Educação Física.

Professor: Willian Cica Ana Luiza Stuhrk Hiris Morais Lozano

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Motor Por Paulo Cruz

Salão do MiniAutomóvel

reúne preciosidades sobre rodas

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ntre fevereiro e março, Campo Grande recebeu o I Salão do MiniAutomóvel, no Shopping Bosque dos Ipês, em que milhares de miniaturas e carros clássicos foram expostos ao público. O evento reuniu preciosidades sobre rodas, em diferentes tamanhos. No centro da exposição, esteve uma rara miniatura, com cerca de 30 centímetros e muito rica em detalhes, do Benz Patent-Motorwagen 1886, primeiro automóvel com motor a combustão construído no mundo. Em torno dela, espaços temáticos contam a história do mundo automotivo.

A exposição, que se espalha por quatro áreas do shopping, é dividida em dez temas: Carros de Cinema; Clássicos do Mundo; Clássicos Nacionais; Veículos de Trabalho; Hot Rod e Muscle Car; Carros de Corrida;

Destaques Entre o acervo da exposição, alguns modelos foram destaque.

O menor dos carrinhos veio da Alemanha, um pequeno Fusca, com menos de um centímetro, feito todo de chumbo. O espaço das motos também foi outra atração.

Com mais de 500 exemplares, contou com dezenas de lambretas, a coleção de motos do piloto Valentino Rossi e outras customizadas que chamaram muito atenção.

Um painel com dois mil carrinhos da Hot Wheels foi um dos mais procurados pelas crianças, que gastaram um bom tempo tentando ver todos os expostos. A parte dos

Fotos Divulgação

Motocicletas; Picapes; Veículos Militares; e Carros Esportivos. Ao lado de cada um desses espaços, há um modelo de verdade relacionado às miniaturas. Além disso, há um painel de carrinhos da Hot Wheels, com duas mil miniaturas, e espaço para brincadeiras das crianças, com uma pista de brinquedo, desenhos para colorir, oficina de robótica e jogos de videogames.

A idealização do evento foi do jornalista e colecionador de miniaturas Paulo Cruz, que escreve sobre veículos há 22 anos. “A ideia com o Salão do MiniAutomóvel foi reunir o acervo de colecionadores de Mato Grosso do Sul, misturá-lo com carros de verdade e, ainda, promover eventos automotivos.

Fizemos o ‘mês do automóvel’ em Campo Grande. A reação do público foi ótima. Vimos famílias inteiras visitando a exposição. O difícil foi controlar as crianças, que ficaram fascinadas com os carrinhos. Tivemos até que montar uma loja para atendê-las”, comenta Paulo Cruz. veículos militares, além de contar com centenas de tanques, aviões e helicópteros, teve uma representação da Batalha de Kursk, uma das mais importantes da 2ª Guerra Mundial, considerada a maior batalha de blindados de todos os tempos. No espaço dedicado aos nacionais, além de uma coleção completa dos carros que marcaram época no Brasil, foi exposta uma Kombi de 1957, com 40 centímetros de comprimento e que impressiona pelos detalhes. Calotas e rodas podem ser desmontadas e até o bocal do tanque de combustível abre.

Uma réplica em tamanho real do Relâmpago McQueen, personagem principal do filme “Carros”, foi outra atração para os visitantes do evento.

O Salão do MiniAutomóvel é uma exposição itinerante, que percorrerá diversas cidades do país. “Queremos sempre integrar os colecionadores das cidades visitadas, para que eles possam expor suas miniaturas junto das nossas. Colecionar esses pequenos carros é muito divertido e saudável, e poder mostrar esse acervo com segurança, para o público, é uma ótima oportunidade para divulgar essa paixão”, finaliza Paulo Cruz.

As próximas edições acontecem em Cuiabá, Florianópolis e Uberlândia, ainda sem datas confirmadas.

www.MoodConceito.com.br 17

Auto Teste

Fotos Antônio Meira Jr.

Por Antônio Meira Jr.

CHARME, COM OU SEM TETO Versão conversível do S5 foi testada na Flórida. Confira nossas impressões sobre esse Audi equipado com um motor de 333 cv e tração integral

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estrada que leva até Key West, o ponto mais ao sul dos Estados Unidos, é uma das mais deslumbrantes do mundo. Formada por diversas pontes construídas sobre o mar, em que do lado leste fica o oceano Atlântico e a oeste o Golfo do México. Nesse trajeto estão cinco ilhas maiores, chamadas de Flórida Keys: Key West, Key Largo, Islamorada, Marathon e Big Pine.

A estrada que liga Miami até esse balneário - onde o escritor Ernest Hemingway residiu entre 1931 e 1939 - é a US1, e o ideal para curtir as belas paisagens é estar a bordo de um carro conversível, principalmente no início da manhã ou no final da tarde, quando a temperatura

está amena. A nossa escolha foi por um modelo que une aspectos esportivos com a flexibilidade dos conversíveis: o Audi S5 Cabriolet.

A Audi é reconhecida pela esportividade geral de seus modelos, que ainda possuem dois graus a mais neste quesito: S e RS. Neste caso, o A5 se tornou um S5 e com isso ganhou rodas mais largas (de 19 polegadas no carro avaliado), bancos dianteiros tipo concha, volante com a parte inferior reta e um motor mais potente, entre outros itens.

Mas o destaque é a capota elétrica, que tem quatro opções de cores (preto, marrom, vermelho e cinza) e é totalmente automática.

Feita com um tecido especial, ela pode ser aberta ou fechada

O volante tem ótima empunhadura e base reta, como em modelos de competição, o console central reúne os comandos do sistema multimídia e de ajustes do carro.

em apenas 15 segundos - e pode ser acionada com o carro em movimento, desde que o carro não ultrapasse 50 km/h.

Para assegurar a esportividade, sob o capô, que é completamente revestido com uma manta acústica para garantir um maior conforto sonoro, a marca alemã instalou um propulsor de seis cilindros. Com o bloco disposto em forma de V, esse motor de 3 litros chega aos 333 cv de potência entre 5.500 e 6.500 rotações por minuto. O torque máximo, disponível entre 2.900 e 5.300 giros, é de 44,8 kgfm.

Apesar do S5 trazer nos paralamas a inscrição V6T, o propulsor conta com um compressor mecânica ao invés de um turbo. Esse último é um compressor de ar movido pela energia dos gases de escapamento, o que na prática é desperdiçada ao serem expelidos para a atmosfera. Já um compressor, também conhecido como supercharger em inglês ou kompressor em alemão, é acionado por correia ligada ao motor, o que significa que rouba potência do motor para seu acionamento, mas proporciona uma resposta muito mais linear desde as baixas rotações.

O motor trabalha associado a uma transmissão automática de sete

velocidades que pode ser operada manualmente pela alavanca no console central ou por borboletas instaladas atrás do volante. Para garantir o controle, esse Audi conta com a segurança e a tecnologia da tração integral quattro de série, que, em situações normais, distribui o torque para as rodas em 40% para o eixo dianteiro e 60% para o traseiro, aumentando a eficiência dinâmica do veículo. Além disso, o modelo vem equipado, de série, com suspensão esportiva e direção dinâmica.

Com 1.880 kg essa configuração do S5 acelera de 0 a 100 km/h em 5,4 segundos e chega aos 250 km/h de velocidade máxima, limitada eletronicamente. É possível ajustar o modelo para um estilo de condução mais arrojado (Dynamic), econômico (Efficiency), confortável (Comfort) ou ainda optar pelo automático, onde o veículo irá identificar quais os parâmetros mais utilizados pelo motorista, ou optar pelos ajustes individuais para cada direção, câmbio e motor.

Vida a Bordo Entre os equipamentos de entretenimento, o S5 oferece o Audi Music Interface, um sistema que conta com DVD Player, navegador GPS, Bluetooth, rádio via satélite e caixas de som da conceituada Bang & Olufsen, que proporciona uma experiência auditiva única aos

ocupantes do carro. O motorista pode optar por utiliza os mapas do Google quando utiliza um SIN Card.

Com isso o veículo funciona também como um roteador de dados para internet, o que é bastante útil para conectar smartphones, por exemplo.

Quem viaja nesse Audi vai confortavelmente instalado em bons bancos de couro, onde os dianteiros possuem ajustes elétricos. Com a capota fechada se ouve o ruído do vento e o isolamento acústico sob o capô também é eficiente.

Mas se o motorista apertar o pé e quiser uma condução esportiva o motor vai se fazer notar.

Mercado Nos Estados Unidos o S5 Cabriolet tem preço inicial de US$ 61.100, o equivalente a R$ 246.251. A unidade testada pelo AUTOS, a opção Prestige, custa US$ 68.725, o que corresponde a R$ 276.982.

No Brasil o S5 não está no catálogo da marca, mas empresa aceita encomendas. O preço fica próximo de R$ 400 mil. No entanto a Audi oferece outras opções de conversíveis no país, como o A3, que é vendido a partir de R$ 169.190. O A5 é oferecido com motor 2.0 por R$ 248.190, mesmo valor cobrado pela configuração roadster do TT. Para completar, é oferecido o R8 Spyder, que custa R$ 912.190.

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Gadgets Por Odirley Deotti

Luxo

Desde o lançamento dos primeiros smartwatches, o design dos aparelhos vem sofrendo mudanças constantes para agradar ao público, principalmente para se aproximar mais do visual dos relógios de pulso tradicionais, mas sem deixar de lado toda a funcionalidade dos acessórios inteligentes. Um desses novos aparelhos que merece destaque é o smartwatch feminino da Isaac Mizrahi, em parceria com a HP. Com acabamento em cristais Swarovski, ele é bonito, elegante e, por trás, conta com um sistema compatível com iOS e Android, que traz notificações e outras ações, com discrição.

A partir de US$ 249,99, no site goo.gl/TdVmmB.

Fotos Divulgação

e funcionalidade

Alta potência Os games fazem parte do dia a dia, seja no smartphone, tablet, laptop ou em outras plataformas existentes, e o mercado não para de crescer, seja com novas versões dos jogos ou equipamentos para melhorar a performance e jogabilidade. Um desses novos acessórios, lançado recentemente pela MSI, é o laptop de alto desempenho GT72S Tobii, que, além de uma configuração estratosférica, conta com leitor de movimentos do globo ocular para movimentação em ambientes de jogos (que tenham essa tecnologia). Isso mesmo, algumas ações são realizadas apenas olhando.

Mas, para ter isso, prepare o bolso, pois ele custa nada menos que US$ 2.599. O alto preço da máquina é em razão da configuração poderosa: tela de 17,3 polegadas (1920x1080 pixels), processador Intel Core i7 de 6ª geração (6820HK de 2,7 GHz), memória RAM de 32 GB, placa de vídeo NVIDIA GeForce GTX 980M 8 GB GDDR5, armazenamento interno 1 TB HDD + 256 GB SSD e, claro, o sensor de rastreamento do Olho Tobii.

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ALIMENTAR Dietas Especiais DESDE 2003

“Fiz reeducação alimentar, como de tudo sem passar vontade.”

Conheci a Alimentar em 2014. Estava incomodada com a aparência e sentia que precisava mudar. Um ano e meio depois, atingi minha meta de peso, já são 12 quilos a menos. Descobri que não preciso fazer uma dieta restritiva para perder peso e ter saúde. Adoro saber que posso fazer isso comendo até docinhos, a parte da dieta que mais amo! Não passo vontade, a Laís (nutri da Alimentar) mudou minha maneira de pensar sobre "como é fazer dieta". Se ela conseguiu comigo, consegue com qualquer pessoa.

Viviane Ayub

AlimentarDietasEspeciais

@alimentardietas

3025-6364 / 8408-4437

VEM VIVER SAUDÁVEL

#VemSerAlimentar

R u a A n tô n i o M a r i a C o e l h o, 3 63 5 - J d . d o s E s ta d o s

Mistura Fina Por Thaís Pimenta

Amarelão Bolsa Petit Diana Princess, da Les Petits Joueurs, por R$ 3.865. Bolsa de mão luxo, confeccionada em couro, detalhada por recorte e com lego na parte superior.

Disponível na loja on-line goo.gl/MSllfQ.

Fotos Divulgação

Blusa Feminina Cropped Mangão, da Farm, por R$ 94.

Este modelo passeia do casual ao formal facilmente. Feito com viscose, sua modelagem é autêntica! Disponível no link e nas lojas físicas da marca goo.gl/b9UxDO.

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A nova cor da moda é o amarelo ovo! O tom ousado tem tudo a ver com o momento atual de ousadia e redescoberta de mixes e estilos. Parece que a moda tem deixado de ser certinha e está cada vez mais democrática. Então, se você está com vontade de ousar, abuse de peças na tonalidade do momento. Selecionamos algumas opções de roupas e acessórios nesta edição, confira!

Óculos de sol retrô estilo gatinho, da Zero UV, por $ 9,99. Parece que o modelo gatinho nunca sai de moda, não é? Aposte no tom amarelo para uma peça totalmente versátil. Disponível no link goo.gl/SUzHRu.

Tênis Colorful Canário, da Schultz, por R$ 238. Um tênis cheio de estilo, inteirinho na cor da moda, quer mais o quê? Feito de couro, é um investimento que vale a pena. Disponível no link a seguir e nas lojas da marca goo.gl/IHqNcC.

River Island Yellow Palazzo, da Asos, por £17.50. Peça desejo, de design elegante, ideal para o trabalho!

Arremate com um blazer para ficar perfeito. Disponível aqui goo.gl/quNM5L.

Saia Sarja Sol, da Mixed, por R$ 712. Taí um modelo que voltou com tudo, a saia com botões, estilo anos 70! Aposte na peça, aliando com batinhas e chapéus. Disponível aqui goo.gl/a5X8pT.

Sandália Monique Amarelo, da Carmin, preço sob consulta. Com salto estampado, esta peça com certeza vai atrair olhares!

Disponível nas lojas que revendem a marca e no site goo.gl/BnHjxF.

Vestido Janete Amarelo, da Loft 747, por R$ 414,50. Feito de poliéster, o vestido é rendado e é ideal pra ocasiões formais. Com decote e mangas ¾, o fechamento lateral é por zíper. Disponível no site goo.gl/9lsiq5.

Sandália Feminina Ibiza Nobuck, da Chiringuitas, por R$ 183,54. Conforto para o dia a dia é uma das coisas que as mulheres mais prezam; por isso, selecionamos esta sandália que, além de confortável, é fresca! Para adquirir, acesse goo.gl/DNyOKg.

Saia Bordado Daisy, da Animale, por R$ 347,90. Peçachave para tornar o visual do trabalho ainda mais feminino! A modelagem reta permite ousar na peça de cima, sem tornar o look vulgar.

Disponível aqui goo.gl/E9BxJi.

Vestido tricô GIG Beach, da GIG, por R$ 949. Feito em tricô encorpado com leve textura, recortes nas laterais e shape justo no corpo, a peça é exclusiva e sensual.

Disponível aqui goo.gl/iLQev0.

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Beauty Por Thaís Pimenta

Wish Deo

Lady Emblem Da Mont Blanc, por R$ 554 (75 ml). Essa fragrância foi inspirada no diamante da marca, pedra preciosa com corte que deriva da estrela de cinco pontas da marca, a qual reflete sensualidade e delicadeza. O aroma revela a energia luminosa das simbologias do diamante, como o amor, a beleza, a riqueza e a força, uma delícia! Disponível no link goo.gl/pA6w2V.

Colônia, da Mary Kay, por R$ 109 (60 ml). Wish tem o poder de te transportar a um lugar encantado, mágico, onde todo e qualquer sonho pode ser realizado. A explosão de frescor e diversão da maçã verde estimula os sentidos para a descoberta de um mundo encantado.

Já o lírio stargazer faz florescer no seu coração uma princesa cheia de graça e personalidade, que dança ao som de cores vivas. Disponível com as revendedoras da Mary Kay.

Intense Cats Desodorante Colônia 70 ml, de O Boticário, por R$ 79. Nova linha da marca, a Cats reforça a personalidade jovem, ousada e prática da linha Intense. O perfume tem família olfativa de floriental ambarado e saída de bergamota, mandarina e folhas verdes. Disponível nas lojas físicas da marca e no site.

Fotos Assesoria de Imprensa

Edição Especial My Burberry

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Da Burberry, por R$ 699 (90 ml) e R$ 525 (50 ml). A fragrância é a mesma do My Burberry tradicional, mas vem com embalagem especial e pequenos flocos dourados na parte interna.

O perfume foi lançado para as festas de fim de ano, mas ainda é possível encontrar esse lançamento nas lojas que vendem a marca e no site goo.gl/QL5PJK.

Natura Amó Feminino

Natura Amó Masculino

Da Natura, por R$ 109,80 (100ml). Marcada pela sensualidade das madeiras com um acorde licoroso, o novo Amó traz a feminilidade do bouquet floral de rosa, jasmim e muguet, combinadas às notas gourmand, que dão um caráter surpresa e encantador a esta fragrância. Disponível com as revendedoras da marca

Da Natura, por R$ 109,80 (100 ml). Um encontro inusitado de especiarias, desperta a curiosidade por meio do contraste entre o frescor cítrico e a sensualidade amadeirada e ambarada, que conferem uma assinatura masculina e única. Disponível com as revendedoras Natura.

Poison Girl Da Dior, por R$ 645 (100 ml). Poison foi uma revolução em 1985, um sucesso na Europa (com uma fragrância vendida a cada 50 segundos) e um choque nos EUA. Uma chamada dos sentidos, tão forte como sedutora e perturbadora! Para os fãs, enfim, uma nova fragrância icônica da marca!

Disponível no link goo.gl/ZVJoNu.

Body Splash Mojito Da The Body Shop, por R$ 71. A fragrância do mojito no seu corpo, com folhas de hortelã e o frescor do limão. São 300 ml de body splash! Veja mais em goo.gl/S41teo.

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Intimidade

Do que os homens se queixam

e as mulheres se ressentem

A

comparação entre as queixas mais comuns que homens e mulheres fazem aos terapeutas proporciona algum entendimento real da razão pela qual os cônjuges se sentem, muitas vezes, tão incompreendidos e, finalmente, alienados um do outro sexualmente.

A queixa mais comum do homem é que sua mulher o critica demais.

Ele se sente zangado e ressentido, porque parece nunca ser capaz de agradá-la. Além disso, as críticas dela são dolorosas e não são facilmente descartadas ou esquecidas.

Outra queixa comum de muitos maridos é que suas mulheres não valorizam aquilo que eles realmente fazem no relacionamento. Em vez disso, focalizam constantemente o que não fazem.

Os homens também se queixam de que as mulheres sempre querem discutir, analisar e dissecar o

_ CARLA CECCARELLO

É psicóloga e sexóloga CRP-06/35.812-0 apresentadora de rádio e TV www.carlacecarello.com.br Tel.: 11 3887.5123

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relacionamento. E, nessa dissecação, é o homem que ouve o “sermão” e se transforma no bandido.

Muitos homens querem fazer sexo pela manhã, quando seu nível de testosterona está de 30% a 35% mais alto do que à noite. A maioria das mulheres acha que deve antes terminar as tarefas domésticas, para depois poder relaxar e fazer sexo. Portanto, a mulher tem maior probabilidade de querer fazer sexo à noite.

Além disso, muitos homens relatam que se sentem mais próximos de suas parceiras depois do sexo. O ato sexual também é, frequentemente, a maneira de o homem se sentir emocionalmente íntimo. As mulheres querem sentir-se emocionalmente próximas antes de fazerem sexo.

Conversar e compartilhar são, muitas vezes, a forma de a mulher sentir-se emocionalmente íntima.

As necessidades emocionais da maior parte dos homens são constantemente satisfeitas por suas mulheres, porque elas fazem deles o centro das atenções. É raro, portanto, que um homem focalize o casamento e pense a respeito daquilo que precisa ser mudado ou como ele poderia ser melhorado.

Por outro lado, as necessidades de intimidade da maioria das mulheres não são satisfeitas por seus parceiros, e como consequência é tipicamente a mulher quem está sempre tentando melhorar e ajustar o casamento.

Para ter uma perspectiva de quanto as mulheres focalizam seus relacionamentos, em comparação com os homens, tudo o que se tem a fazer é comparar o número

de revistas femininas que tem artigos sobre “Como melhorar seu relacionamento” com o número de revistas masculinas contendo tais artigos.

A queixa mais frequente da mulher é que seu marido não cuida dela emocionalmente. Ela não se sente o centro da atenção dele, ou como uma alta prioridade em sua vida. Ela se queixa de que seu marido não conversa com ela, nem a abraça, nem diz que a ama.

Também não a faz se sentir especial.

Ele não leva em conta os desejos e as necessidades dela antes de tomar a decisão de fazer alguma coisa.

Além disso, a mulher se queixa de que ela é quem executa a maior parte das tarefas domésticas. E é ela quem proporciona a maior parte dos cuidados emocionais. Por exemplo, se o seu marido chega em casa de mau humor, ela tenta fazê-lo sentir-se melhor. Porém, se ela chega em casa de mau humor, ele provavelmente nem perceberá.

E, se ela arriscar a contar-lhe a respeito do mau dia que teve, ele provavelmente a dispensará com um rápido comentário do tipo “Você vai ver; no fim, tudo vai dar certo”.

As mulheres também se queixam de que seus maridos, com frequência, não fazem aquilo que disseram que fariam. Em vez disso, eles fazem o que bem entendem.

E, por fim, outro grande grupo de mulheres queixa-se de que seus maridos são demasiadamente passivos. Embora sejam bons sujeitos, carecem de motivação, não tomam decisões nem assumem responsabilidades no relacionamento.

Música

Música autoral

ms

do

O

_ jerry espíndola

Jerry Espíndola, nasceu em Campo Grande, em setembro de 1964. Caçula dos irmãos Espíndola, com trinta anos de carreira, o músico sul-mato-grossense tem trabalhos autorais no estilo regional, além do pop e rock.

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lá, caro leitor da Mood Conceito, é com prazer que venho preencher este espaço para falar sobre a nossa música, a música autoral de Mato Grosso do Sul. Desde Zacarias Mourão, nos anos 1950, temos sido contemplados com uma série incrível de compositores que vêm migrando do “sertanejo raiz”, como Délio e Delinha, Aurélio Miranda e muitos outros, para uma “música regional”, que amadureceu nos anos 1980, com a geração de ícones como Almir Sater, Geraldo Espíndola e Paulo Simões.

Nossa composição brilha em vários estilos. Renato Fernandes, por exemplo, é um dos maiores autores de blues “brasileiro” na opinião de muita gente que conhece a fundo o ritmo. Já a “polca-rock”, abastecida de músicas minhas e de parceiros da minha geração, tornou-se uma informação inédita na MPB pela inclusão de ritmos fronteiriços na música pop.

Neste começo de século, grandes compositores também vêm surgindo no estado trazendo uma “pegada” de composição mais urbana, refletindo o crescimento das nossas

cidades, e essa música também chegou com força ao público.

Em 2003, por exemplo, o duo Filho dos Livres, apostando num trabalho autoral, conquistou grande público que lotava os shows, e a partir de 2007, uma sequência de bandas de muita qualidade, como Curimba, Dombraz, Chá Noise, e mais recentemente a cantora e compositora Marina Peralta, também formaram um público amplo que canta e se identifica com suas canções, letras e mensagens.

Ainda temos os vários compositores no estilo “sertanejo universitário”, gravados por artistas nacionais que merecem nosso respeito, e outros talentos em todos os estilos, que também engrossam o caldo do nosso repertório com canções de alto nível.

A nossa música é e sempre foi uma das mais bonitas do Brasil. Há ainda muita gente nova chegando!

Vamos conhecer melhor os nossos novos e antigos compositores, não só os mais conhecidos, mas com certeza os mais talentosos. Só vai ser difícil escolher porque é muita gente boa na música autoral de MS.

Equilíbrio Por Thaís Pimenta

Você pode

substituir...

Foto Gabriel Gabino

Sua alimentação industrializada por uma mais natural, com um pouco de cuidado e organização

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D

izem que você é o que você come. A premissa faz sentido quando refletimos sobre ela. Se pudesse escolher, você preferiria ser um vegetal orgânico ou uma lasanha congelada, cheia de conservantes e corantes?

Como consumidora, fui surpreendida ao escrever esta reportagem, pois me vi mudada.

Era adepta da alimentação mais “porcaria” disponível no momento. Se tivesse a possibilidade de escolher entre uma comida caseira e um sanduíche do McDonald’s, com certeza, ficaria com a segunda opção. Mas foi durante uma pesquisa para escrever sobre alimentação natural que me deparei com a verdade. Cada vez mais pessoas adoecem por conta do consumo de industrializados.

O câncer, considerado epidemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), é a segunda causa de morte entre as doenças crônicas e mata sete milhões de pessoas a cada ano, no planeta.

Intolerância ao glúten e à lactose não é frescura. O glúten, por exemplo, foi modificado geneticamente, na tentativa de render e de durar mais. É o que explica a nutricionista funcional

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Equilíbrio Por Thaís Pimenta

Elizabete Pinheiro. “Antes, ele tinha seis cromossomos. Agora, ele tem 46. Fizeram a modificação, viram que fizeram errado; porém, uma vez que é feito, não tem como voltar atrás. As doenças autoimunes que a gente vê muito aí, como artrite, artrose, reumatismo, vitiligo, lúpus, hipotireoidismo, além da depressão e do autismo, estão muito relacionadas à questão do trigo”. Já a lactose, o leite em si, não é algo necessário ao organismo humano. O cálcio pode ser encontrado em outros alimentos que não sejam de origem animal.

E a lista dos vilões é grande.

Agrotóxicos, corantes, acidulantes, conservantes, uns de nomes estranhos, como o glutamato monossódico e o salitre. Tudo isso a gente consegue encontrar nos refrigerantes, nos alimentos pré-prontos, nos caldos de carne, sorvetes, gelatinas saborizadas, bolachas recheadas e por aí vai.

“Digo sempre o seguinte para os meus pacientes: evite o açúcar. Ele é o grande vilão para várias doenças.

O tumor do câncer se alimenta de açúcar, inclusive. Ele está na Coca-

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Cola, nas bolachas e nos doces em geral. Evite também o sal, que está relacionado às doenças do coração, e não coma, de jeito nenhum, as frituras”, ressaltou Elizabete.

Parece impossível não consumir esses alimentos, mas a primeira dica da nutricionista é voltar a se alimentar daquela comidinha caseira, do tipo que nossa avó servia.

“Cozinhe pra você, corte os temperos, abuse deles pra se livrar do sal. Se não tiver acesso aos orgânicos, lave bastante os legumes que for usar com casca, esse é o primeiro passo para uma vida saudável”, diz.

Também adicione grãos e cereais integrais a sua dieta. Eles lideram entre os alimentos ricos em fibras, vitaminas, minerais e substâncias bioativas originais, além da vantagem de não conterem aditivos químicos.

Ainda colaboram na prevenção e no tratamento de diversas doenças crônicas, causadas, em sua maioria, pela alimentação errada.

“Por mais que a preguiça seja grande, não se renda aos industrializados. Na hora, são mais práticos; mas, no futuro, quem vai precisar de atenção é a sua saúde”, finaliza a nutricionista.

Feiras orgânicas ainda não fazem parte da realidade sul-mato-grossense, mas em Campo Grande você consegue, sim, encontrar alimentos orgânicos.

Acontecem feiras de orgânicos às quartas, na Praça do Rádio Clube, a partir das sete horas, e aos sábados, no paço da Prefeitura de Campo Grande, também de manhã. No Espaço Ahara, tem feira aos sábados (mais informações aqui: www.espacoahara.com.br) e, na Kitanda da Jé, o serviço é delivery, é só ligar para o telefone (67) 98018811 ou acessar www.instagram.com/kitandadaje.

Fotos Gabriel Gabino

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Infectologia

Vírus

o que "adormecia"

_ DR. ANTÔNIO CARLOS BANDEIRA

Médico infectologista, professor de Infectologia da Faculdade de Medicina e Tecnologia, em Salvador; Preceptor da Residência Médica em Infectologia, e Coordenador Médico do Hospital Aliança, em Salvador, Bahia. Para mais informações: antoniobandeira@gmail.com

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Zika vírus foi descoberto em 1947, dentro da Floresta de Zika, na Uganda. Nessa mesma época, a ciência explorava os vetores da Febre Amarela e as regiões afetadas.

Para realizar essa pesquisa, colocavam macacos em gaiolas, no alto das árvores, e todos os dias os animais eram trazidos para o laboratório, mediam a temperatura, os que estivessem com febre eram sacrificados, para verificar o contágio do vírus.

Durante a pesquisa, o macaco marcado com o número 766 estava com febre, foi sacrificado para a confirmação do vírus da Febre Amarela, porém o exame não apontou nada. Entretanto, havia um novo vírus ali, batizado de Zika vírus, justamente por ter sido identificado na região.

Desde então, o vírus foi identificado em vários países da África, e infelizmente não gerou interesse dos cientistas e nem do setor da saúde para pesquisar profundamente já que acreditavam que era somente uma síndrome febril entre os animais, sem nenhuma consequência para humanos.

Aos poucos, o Zika disseminou ao Leste da África, em seguida Oeste da Ásia, Índia, e depois Sudeste Asiático. No ano de 2007, Zika chegou na Micronésia, provocando pelo primeiro grande surto.

Em 2013, quando o vírus afetou a Polinésia Francesa, os pesquisadores do Instituto Pasteur passam a estudá-lo, descobrindo que além da

doença, poderia causar a Sindrome de Guillain-Barré. E as gestantes?

Pois é, nessa época teve casos de microcefalia, mas os médicos não relacionaram com o Zika.

Zika vírus desembarca no Brasil Desde janeiro de 2015, a cidade de Camaçari, na Bahia, a 70km de Salvador, estava vivendo um surto de uma doença misteriosa, chamada de Síndrome de Camaçari.

Centenas de pessoas enchiam as emergências da cidade diariamente.

Fiquei impressionado com o que vi, chamei meu colega e parceiro Gubio Campos para descobrirmos o que estava acontecendo. Disse a ele: “Gubio, isso é um novo vírus transmitido por mosquitos – um Arbovirus“.

Após coletarmos sangue dos pacientes no final de março de 2015, descobrimos, pela primeira vez no Continente Americano, a presença do Zika e ficamos perplexes pela descoberta incrível!

Graças ao trabalho dos grandes pesquisadores brasileiros, logo em seguida conseguiu comprovar que esse vírus de bom, não tem nada, e é causador da Microcefalia em fetos de mães contaminadas durante a gestação.

Lá na Polinésia Francesa eles então foram rever os casos e viram que eles tiveram vários casos de microcefalia e confirmaram que foi causada também pelo virus Zika.

Fim da acne

AcneLux traz a solução para o problema sem a necessidade de medicamentos, com resultados rápidos e duradouros AcneLux é um aparelho moderno que chega na Dr Laser de Campo Grande como opção de tratamento da acne para quem tem contra-indicação aos medicamentos ou simplesmente não quer fazer uso de remédios. O tratamento com AcneLux é indolor, não tem efeitos colaterais e os resultados são visíveis desde a primeira sessão. A novidade tecnológica evita o sofrimento da pele inflamada com a acne e, principalmente, as terríveis cicatrizes que elas podem gerar. O aparelho inovador utiliza o laser em diferentes energias associado à radiofrequência para tratar desde a oleosidade daquela pele que só apresenta poros abertos até casos mais graves de acnes com nódulos císticos, sem restrição de tonalidades de pele, com resultados clínicos seguros e duradouros.

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Capa

Fotos Gabriel Gabino

Por Vanusa Menegazzi Braga

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márcia

Tavares

M

árcia Tavares, a capa e entrevistada da Mood Conceito do mês de maio.

Advogada e empresária atuante nos setores da saúde e da beleza, Márcia nasceu em Angola em 1974, caçula de uma família de classe alta e estruturada, onde a mãe é engenheira química e o pai analista de sistemas, hoje aposentado.

Em 1975, ano da Revolução que marcou a história de Angola, perderam tudo e tiveram que deixar o país às pressas, com praticamente a roupa do corpo, com os avós maternos rumo a Portugal, onde viveu até os três anos de idade.

Na Europa a situação da família não prosperou frente à crise econômica e desemprego, o que

obrigou os pais de Márcia a virem para o Brasil tentarem a sorte.

Desembarcaram em Salvador (BA) e por lá acabaram se estabelecendo.

Neste período conturbado de estruturação financeira da família, Márcia e a irmã, Claudia Oliveira, quatro anos mais velha, continuaram por três anos em Portugal sob os cuidados dos avós maternos até voltar a ver os pais, quando puderam vir visita-los no Brasil.

Na Capital Baiana Márcia cresceu, estudou, formou-se em Direito e em 1996 retornou a Portugal para fazer Mestrado na Faculdade de Coimbra,onde conheceu o pai de suas três filhas.

Em 1999 casou-se em Portugal e no final do mesmo ano mudou-se

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Capa Por Vanusa Menegazzi Braga

para Campo Grande (MS), onde se estabeleceu profissionalmente e criou raízes sul-mato-grossenses.

Ao se mudar para a Capital iniciou atuação na área de Direito de Família, período de adaptações em que a vontade de ser mãe aflorou, mas teve de recorrer a medicina, pois a gravidez não acontecia espontaneamente. Conheça a partir de agora um pouco da história de Márcia Tavares, que entre lutas e sucessos, retrata a realidade e o dia a dia da mulher que trabalha e concilia os afazeres de empresária, mãe e dona de casa.

Administrar o tempo você consegue?

Sempre ouvi minha avó dizer que se você quer saber se sua vida está organizada é só abrir e olhar suas gavetas! Organizar e administrar sempre fez parte do meu dia a dia. Acho até que tenho TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) por organização, mas confesso que me policio e tenho melhorado muito, mas minhas roupas são organizadas e dispostas no guardaroupa pelos tons e os sapatos sempre em colunas, isso facilita na hora de encontrar e poupa tempo.

Gosto de colocar regras para as coisas funcionarem, eu acredito que tem de ter ritmo para qualquer tipo de trabalho fluir bem.

Em 2003 decidi enfrentar o desafio de ingressar no setor administrativo na área da saúde, para montar o serviço de exames laboratoriais do Hospital Sírio

42 MoodConceito

Libanês na época, e três anos depois o serviço de Hemodinâmica, no mesmo local, juntamente com meus dois sócios: Omar Kadri e Eduardo Elias. E lá se vão 12 anos dedicados a esta área, investindo em equipamentos de ponta, atualmente voltados a exames e procedimentos cardíacos, ecom uma grande equipe terceirizamos este serviço no El Kadri com a EmpresaAngiocor.

Ser mãe mudou alguma coisa em você?

Ser mãe mudou tudo. Depois de mais de um ano tentando engravidar, onde fui submetida a duas intervenções frustradas, naterceira veio minha primeira filha, a tão esperada Ana Catarina que

hoje está com 13 anos. Em seguida espontaneamente e sem esperarmos, chegaram em nossas vidas Maria Rafaella (12 anos) e Giulia Isabella (10 anos). Desde então tive que amadurecer na marra. Morando longe da família, que reside em Salvador, sempre trabalhei na área jurídica e só respeitava o tempo da licença para retomar meu trabalho.

Tudo que lida com emocional é importante, mas é preciso entender para lidar. Ensino e, sobretudo aprendo muito com minhas filhas. A criança tem necessidade de limites e saber que quem impõe limites é por que se importa com elas. O amor passa pelo não, mesmo que isso cause dor. Adoro brincar de zumbi com as meninas à noite! Pareço

uma criança correndo atrás delas para pegar e morder (risos). Mas cobro muito e explico com exemplos que nada cai do céu! Tem que batalhar para sentir que tem valor.

Teve alguma dificuldade ao ingressar no setor de beleza?

Há quatro anos, quando resolvi investir, montei o Centro de Beleza Hurbanos, localizado na Barão do Rio Branco e em agosto de 2013 inaugurei a filial no Shopping Bosque dos Ipês. Tive dificuldade no comprometimento das pessoas no início do Projeto, dificuldades em manter o Projeto novo do Shopping, enfim no final do ano passado precisei renovar e fazer novas e importantes escolhas.

Comecei do zero, só que com mais experiência e mais vivência. Vivi um momento de depressão, sensação de fracasso, momentos de isolamento, e finalmente virei a página e montei o Studio de Belezza Márcia Tavares, com espaço voltado para atender noivas e festas. É bem localizado amplo e confortável onde os clientes são recebidos de forma especial, com uma equipe de profissionais excelente, escolhida a dedo.

Equipe é tudo dentro de qualquer trabalho. Prezo pessoas inteligentes, capacitadas e qualificadas. Considero-me numa excelente fase hoje, feliz com as minhas escolhas! Creio que não havia local mais adequado para fazer as fotos para a Mood Conceito, do que neste meu novo empreendimento, ao qual tenho me dedicado muito em cada detalhe.

Como o salão entrou na sua vida?

Há quatro anos, conversando com um amigo profissional do setor de beleza, vislumbrei um horizonte para investimento nesta área que também gosto muito, principalmente por que temos a chance de realizar sonhos, deixar as pessoas mais bonitas e consequentemente elevar sua autoestima. Literalmente a oportunidade de ver brilho nas pessoas – Aquele momento de cuidado consigo mesmo, onde resgatamos detalhes, atenuamos imperfeiçoes faz a gente ver luz nos olhos das pessoas ao sair do salão.

Isso para mim é o que mais importa, pois tenho essa sensibilidade e sempre tive o exemplo em casa das mulheres de minha família que se cuidam.

Fotos Gabriel Gabino

Desafios?

Desafio é dar conta de tudo. Ser boa profissional, boa mãe e cuidar de mim como mulher. Representar para minhas filhas o que minha avó e minha mãe representam para mim, mulheres guerreiras, batalhadoras, sem frescuras ou tempo para depressões.

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Capa Por Vanusa Menegazzi Braga

Lutar faz parte, investir faz parte e perder é uma questão de ponto de vista.

Mesmo na perda agregamos algum tipo de valor, o do aprendizado, da persistência.

O que realmente tem valor?

Saber avaliar e ponderar o valor das “coisas” é fundamental. Nesta lista de prioridades para mim o primeiro item é Família, a qual sempre foi minha base e socorro para todos os momentos.

Ser referência em termos de honestidade e passar sempre uma imagem real de que a pessoa vale pelo que é, e não pelo que possui.

Lembro-me sempre da história de meus pais. Eles chegaram a Salvador com duzentos dólares. Ela e meu pai passaram meses desempregados e quando estavam quase desistindo, pensando em regressar a Portugal, minha mãe, que é engenheira química, ingressou na Coca-Cola onde galgou os mais diversos cargos na empresa durante 40 anos e se aposentou como diretora há um mês.

Um dia, me sentindo impotente diante de alguns problemas, eu chorei ao relatá-los a minha mãe e ela me disse: “Márcia eu já comecei do zero quase com a sua idade e começaria

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tudo novamente. Você tem outras fontes de renda e não tem por que chorar”. Daquele dia em diante percebi que devemos avaliar melhor a importância e grandiosidade que aferimos às pequenas derrotas.

Lutar faz parte, investir faz parte e perder é uma questão de ponto de vista. Mesmo na perda agregamos algum tipo de valor, o do aprendizado, da persistência. Não é fácil abrirmos mão de um projeto e sonho, mas temos que saber a hora do basta. Daí a importância da família e de todas as pessoas que fazem parte do nosso círculo.

Sou uma pessoa que não gosto de ostentação. Gosto de coisas boas, de me vestir e me arrumar bem, por que trabalho duro para ter as coisas, mas sobrevivo com o essencial tranquilamente. Quero ser referência para minhas três pequenas, de que uma mulher deve sempre se cuidar, ter seus próprios recursos e ser independente.

Como você viu respondo qualquer

questionamento sem censura. Por mais que não aparente, a vida real de qualquer pessoa tem flores e espinhos. É importante que cada um assuma seu jardim como é. Muitos acham que o meu é feito apenas de rosas, mas não é mesmo!

Propostas pessoais para 2016 Trabalhar, ter cabeça boa e seguir!

A meta é desenvolver e ampliar toda minha parte profissional, tanto na Angiocor, que administro, quanto no Studio de Belezza Márcia Tavares.

Passar mais tempo com minhas filhas e curti-las ao máximo.

Quais são as expectativas da cidadã Márcia Tavares?

Gostaria que o Brasil fosse mais justo, que tivéssemos mais resultados.

Poder usufruir de uma dignidade proporcional ao preço dos impostos que pagamos. Os reflexos da ingerência na economia atingem todas as classes sociais, quer seja na fome ou no aumento da violência.

Me considero brasileira e questiono muito como será meu futuro, das minhas filhas e dos meus netos?

Desejo ter orgulho do dever de votar.

Vejo que é essa consciência da população que começa a despertar.

Tenho expectativa de que consigam estabilizar o país, para resgatar a confiança em investir dos empresários com a criação de vagas e frentes de trabalho. É preciso acreditar e fazer com que torne viável.

Existe receita para acertar?

Tentar. Tentar sempre, até acertar e nunca desistir!

Fotos Gabriel Gabino

AGRADECIMENTO Maison Volpe, por ceder os vestidos para a sessão fotográfica.

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Seﾃｧﾃ｣o DIA DAS MﾃウS Especial

Fotos Acervo Pessoal

Por Vanusa Autor Menegazzi Braga

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A incrível experiência de ser

mãe

A maternidade é uma das maneiras de exercitar o amor, o cuidado, o desapego a si mesma e, sobretudo ceder o corpo e o tempo ao milagre da natureza, que inicia no encontro de célula masculina com feminina para gerar uma nova vida.

Nem sempre a gravidez é desejada, e quando isso acontece muitas dúvidas surgem em mantêla ou interrompê-la. Outras vezes ser mãe é um desejo tão profundo que pode virar uma meta de vida e se não acontecer, daí surge a necessidade de ser mãe de outra forma, mesmo que o feto não passe pelo útero: a adoção, um amor redobrado que vem do coração, da alma.

Durante a vida ganhamos várias mães que não são de sangue, mas são mulheres que admiramos e passam a ser referência. Na infância e adolescência as professoras participam de maneira ativa da educação e da afetividade, estabelecendo regras, impondo

limites e participando da educação.

Em tempos modernos as avós também desempenham papel de mãe em agregar obrigações como levar e buscar na escola, cuidar enquanto a mãe trabalha ou estuda; como se fosse uma segunda chance de corrigir os erros ou uma nova oportunidade de acertar.

Madrinhas e amigas próximas também se tornam importante referência. É a maternidade exercida de diferentes maneiras, mas movidas por um sentimento único que é o amor!

E neste emaranhado de emoções a maternidade pode chegar bem cedo ou mais tarde, com a interferência da medicina ou espontaneamente.

Um fato é inquestionável: amor de mãe é diferente!

A jornalista Roberta Bastos se casou com 18 anos. Aos 19 engravidou pela primeira vez e perdeu o bebê em aborto espontâneo com 3 meses de gestação. Na época foi alertada pelo médico que deveria aguardar pelo menos seis meses para tentar novamente. Mas uma nova gravidez ocorreu neste meio tempo e nasceram os gêmeos Mariana e Marcos. Prematuros aos 8 meses, pesaram mais de 4 kg cada um e não ficaram na incubadora. “Foi uma gravidez tranquila, pois me preparei para recebê-los com uma grande estrutura, que contou com duas enfermeiras. Não consegui

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Especial DIA DAS MÃES

Fotos Acervo Pessoal

Por Vanusa Menegazzi Braga

amamentar, pois o leite não era suficiente e também não parei de trabalhar. Os gêmeos cresceram e ainda sentia necessidade de ser mãe novamente. Me casei de novo, e dez anos mais tarde, aos 30, e bem mais madura decidi que estava na hora.

Desta vez decidi parar de trabalhar para poder curtir um bebê. Mesmo com estrutura e organização, ser mãe de gêmeos é tumultuado: um chora, outro chora, quando dorme um acorda o outro, inúmeras mamadeiras e fraldas.

Enfim é um turbilhão de coisas que não nos permite curtir cada fase.

Engravidei novamente e com três meses descobri que era outra gravidez múltipla. Me desesperei.

Maria Eduarda e Vitória nasceram

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com 7 meses, baixo peso e ficaram longos 37 dias na UTI, onde eu passava o dia todo com medo de perde-las. Tiveram alta e me organizei para trabalhar meio período durante um ano, e assim foi.

Hoje elas vão completar 10 anos e Mariana e Marcos fizeram 20.

Para mim, a parte mais difícil em ser mãe é conseguir estar presente no dia a dia por conta da vida profissional atribulada, outro desafio é manter uma comunicação aberta para conseguir estar a par de tudo e poder orientar sempre.

Dentro do contexto atual, a instabilidade política e econômica do Brasil me preocupa, bem como os índices crescentes de violência.

Penso em como será o amanhã

que meus filhos vão enfrentar.

Se eu seria mãe de novo? Não.

Já passei pela minha realização pessoal, hoje meus filhos já estão em fases muito distintas.

Com os mais velhos temos uma relação que transcende mãe e filhos, somos amigos confidentes. Já as de 10 anos, estou me preparando para enfrentar a adolescência das duas.

E hoje quero dedicar mais tempo aos trabalhos voluntários. E se pensar bem, não demora muito, terei alguns bebês para ajudar a cuidar na condição de vovó (risos)”!

Dicas de Presentes Por Michelle Akamine

COM AMOR PARA MAMÃE Maio é um mês dedicado às mães. Já escolheu um presente para agradá-la? Selecionamos alguns produtos que com certeza farão sucesso para demonstrar seu amor.

MÃE

São três letras apenas, As desse nome bendito: Três letrinhas, nada mais...

E nelas cabe o infinito E palavra tão pequena-confessam mesmo os ateusÉs do tamanho do céu E apenas menor do que Deus!

Mario Quintana

Chique: Badulaque Óculos Solar Ray-Ban Érika, confortável, delicado e resistente. As lentes redondas dão um ar retrô, que remete à década de 1970.

Disponível nas lojaspor R$375,00 e pelo site: www. badulaqueacessorios.com.br

Beleza: G & J Consult Instantly Ageless Jeunesse, creme efeito botox em sachês, duração de 8 horas, caixa com 50 unidades, por R$ 390,00 mais frete. Vendas pelo site: gejconsulting. jeunesseglobal.com

Perfumada: O Boticário Kit Elysée: contém 1 Elysée O Boticário Eau De Parfum(50ml), 1 Make B. Batom Perfeito Cremoso cor Elysée (3,6g), 1 Elysée Creme Hidratante para Mãos (75g) e 1 Frasqueira cobre, por R$ 255,00.

Caixa especial Dia das Mães, feita de chocolate ao leite belga, contém quatro trufas de chocolate belga por R$25,00. Outros produtos disponíveis no site: www. andreadoces.com.br

Brilhante: Inel Classic Relógio Feminino analógico “Lince Urban Prata”.

Disponível nas lojas: Centro (673382-7000), Shopping Norte Sul Plaza (67-30457041), em Campo Grande (MS).

Conforto: Chinelos Pantaneiras Chinelo da com estampa fauna e flora do Pantanal, porR$30,00. Pontos de venda: Tereré shop, Casa do Artesão, Shopping Bosque dos Ipês e Aeroporto Internacional de Campo Grande.

Fotos Assessoria de Divulgação

Doceira:Andrea Doces

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Estilo de vida Por Luciana Petelinkar

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Emcena

Foto Gabriel Gabino

Se você pensar em gente que vive de arte, com certeza vai pular na sua mente atores, atrizes e diretores do eixo Rio-São Paulo.

Mas aqui no estado tem muita gente que se mantém da profissão que escolheu e mais: fomenta o mercado com ótimas produções.

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Estilo de vida Por Luciana Petelinkar

Nós temos muitos profissionais trabalhando com arte no Mato Grosso do Sul. Bons profissionais.

Com as dificuldades que enfrentam, desafios para conseguir se manter com a profissão que escolheram, todos demonstraram imenso e profundo amor às artes durante as entrevistas.

Leandro Faria e Philipe Faria apresentaram novamente a peça Subcutâneo no Teatro Aracy Balabanian dois meses após a estreia. Conseguiram montar a peça de maneira independente.

Leandro escreveu, Philipe montou a trilha, os dois se ajudaram e revezaram em todas as fases de produção, além de ficarem, também, à frente da divulgação.

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“Montamos na cara e na coragem, trabalhamos dentro do viável. Fomos atrás de tornar a coisa a mais barata possível. Então, o custo de produção foi superbarato. A gente não ganhou, mas também não tivemos prejuízo, e para os figurinos tiramos do bolso. Compramos uma coisa aqui, conseguimos outra ali”, explica Leandro.

Segundo Philipe, o espetáculo já foi pensado para ser fácil de ser levado para qualquer lugar.

“O acesso ao teatro muitas vezes é difícil. Temos só cinco teatros no Estado todo, o resto são salas, anfiteatros... Nosso cenário é fácil de movimentar e podemos improvisar sem atrapalhar a execução”, afirma.

Para a divulgação, redes sociais

e o famoso boca a boca dos amigos são as estrelas principais, já que inserções em televisões e publicidade são inviáveis. “Às vezes, conseguimos parceria com alguma rádio universitária e aí tem divulgação”, conta Leandro.

Basicamente, os teatros e festivais existentes no Estado são dependentes de verbas públicas, através de editais governamentais. Porém, essa dependência é arriscada. Em 2015 a prefeitura não pagou os editais selecionados e o Governo do Estado não lançou editais, deixando um grande espaço em branco na cultura regional. Assim, profissionais da área se viram com as facetas que a profissão permite. Philipe e Leandro dão aulas de teatro, fazem

parceria com outras, ela abriu a própria empresa. No ano passado conseguiu aprovar três projetos, mas com a falta de pagamento teve que se virar dando aulas de inglês para pagar as contas. “Agora, eu consegui passar um projeto meu num edital nacional para desenvolver um longa-metragem. O texto será do Roberto Leite e eu vou fazer a produção executiva”, conta.

Nadja é do time que acredita que o artista deve trabalhar em várias frentes, ser um profissional multifacetado, e investe sua formação aqui no Estado. “Eu penso que aqui existe um mercado que ainda precisa ser construído, e a minha experiência ajuda nisso, porque eu trago um olhar de fora e

Fotos Gabriel Gabino

trilhas, cenografia, produção, dirigem, escrevem, além de trabalharem com publicidade, produção de elenco e cinema. “Eu acho que o interessante é tentar se manter sempre dentro do teatro, da arte, senão, acaba virando hobby. E esse é o maior desafio, e onde a gente acaba pecando”, afirma Philipe.

Nadja Mitidiero é uma das atrizes que concorda que viver de arte aqui é um desafio. Além de sua formação como atriz e da bagagem que trouxe de Londres, onde estudou, ela investiu no curso de produção executiva e buscou nessa área a forma de trabalhar com o que gosta.

Depois de trabalhar em uma produtora independente de graça para ter experiência e fazer

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Estilo de vida Por Luciana Petelinkar

estou encontrando pessoas com esse mesmo olhar para fazer parcerias”.

Os próximos passos são produzir no Estado para vender para o Brasil. “Existe um mercado lá fora e acredito que para viver disso temos que enxergar como produto, também”, afirma.

Nadja fez recentemente parte do elenco da peça “Três vírgula quatro graus na Escala Richter”, dirigida por Nill Amaral, da Companhia

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OFIT, que está há mais de 10 anos em atividade. Nill acredita que é preciso ser feito um trabalho para formação de público e temporadas no Estado, mas ele mesmo não tem do que reclamar. “Nós estreamos no Carnaval e enchemos o teatro nos três dias de apresentação”, relembra ele, que afirma que consegue reunir um público diversificado, além da comunidade artística e intelectual.

Luciana Kreutzer, atriz, acredita

que a maior questão no Mato Grosso do Sul ainda é o público, “eles acreditarem nos artistas locais, porque acontece a supervalorização de qualquer artista que vem de fora, independente se ele tenha um trabalho ou não”.

Uma questão levantada pelos entrevistados é a falta de temporada.

São meses ensaiando a peça que será apresentada por alguns dias ou pontualmente. “Infelizmente não

Fotos Helton Pérez/VacaAzul

tem, e eu fico me perguntando muitas vezes como chegar em determinado projeto, por vemos muitas vezes um espetáculo estreando no Rio e no outro dia está em São Paulo, ou que estão com a agenda cheia e eu me pergunto como conseguem fazer isso”, questiona Nill, que afirma que nessas cidades, muitas vezes o espetáculo é comprado para estar no teatro, coisa que não acontece por aqui.

“Mas às vezes, o produto não é bom e não se deve jogar no colo de ninguém a responsabilidade de manter isso”, alega Nill, que acrescenta que muitos produtores alegam que Campo Grande ainda tem teatro amador. “Eu não sei até que ponto isso não seja verdade.

Não diria amador, mas frágil, principalmente na dramaturgia”.

O diretor gosta de trabalhar com textos contemporâneos, e investe

nas conversas e reuniões para afinar o texto, a perspectiva que será trabalhada e os melhores atores. “Eu não acredito naquilo de ‘fomos tocados pela magia do teatro’, eu acredito no trabalho árduo, diário; noites e noites contornando os problemas para apresentar um resultado satisfatório, e tudo isso é uma delícia”.

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Na estrada Por Vitor de Freitas

viagem à Terra-Média A

cho que como a grande maioria dos jovens brasileiros, já sonhei em viajar para outro país, mas nunca soube quando ou como a oportunidade viria, e creio que isto se dá principalmente por motivos financeiros. Passagens são caras, o custo de vida em outros países é alto e a nossa moeda não anda forte em comparação com outros países, e este último quadro não parece tender a melhorar tão cedo.

Bem, por sorte, a oportunidade

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veio, e veio logo! Foi aberto em 2014 um edital para um programa de concessão de bolsas de estudos integrais (incluindo auxílios financeiros) para alunos de graduação de universidades federais, com duração de até dois semestres, e ele incluía minha área!

Não tive muito a considerar, não é? O sonho chegou, o obstáculo financeiro estava resolvido, a oportunidade estava na minha porta, e eu agarrei ela! Não tinha como ser uma experiência ruim!

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Na estrada Por Vitor de Freitas

Apesar de deixar muitas coisas me esperando no Brasil (namorada, família, universidade, amigos, oportunidades, metas...), eu saía de casa com isso na cabeça: “Não tem como não ser bom!”. O que não sabia era o quanto podia ser maravilhoso!

Minha primeira surpresa foi, sem dúvidas, a diversidade que o país tinha dentro de si. Vindo de um país como o Brasil, onde ouvimos e vemos o tempo todo como temos diversidade étnica e cultural latentes, de início não entendi o que me surpreendeu tanto. Na verdade, não havia sido a existência da diversidade, mas sim, a harmonia com a qual ela se dava em um espaço tão pequeno.

Diferentemente do Brasil, que é enorme e onde a diversidade pode ser percebida de rua em rua, de bairro em bairro, de cidade em cidade, de estado em estado e assim por diante, lá ela se apresentava toda no mesmo lugar ao mesmo tempo!

Em um mesmo quarteirão havia um restaurante japonês, um coreano, um

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chinês, um francês, uma tabacaria indiana, uma barraquinha de churros, o fish n’ chips (peixe e batatas fritas) britânico e os taxistas árabes. Todos pertencentes a imigrantes e com letreiros e nomes em suas línguas de origem. De uma cidade a outra a atividade sísmica e vulcânica agem de forma diferente sobre a paisagem e tornam cada quilômetro uma novidade. E mais: aqueles que frequentavam estes locais eram de etnias ainda mais diversas!

Na minha estadia de aproximadamente seis meses no país, fiquei instalado em um hostel para mochileiros em Auckland.

Tudo acontecia sempre em um ambiente de muita espontaneidade.

Nos meus primeiros 20 minutos no hostel, enquanto organizava minhas coisas no quarto, sem sair da cama, falei da minha vida e ouvi duas pessoas interessadas (a Book, chinesa que estava chegando da Austrália, e Patrick, americano que estava procurando comprar um carro para viajar o país).

Já na primeira semana fui convidado a dividir o aluguel de um carro e viajar para um lugar a 250 quilômetros dali.

Waiotapu: as águas sagradas Maori Waiotapu é uma área geotérmica protegida desde 1931, ao sul da cidade de Rotorua, que cobre 18 km². Lá funciona o Wai-O-Tapu, parque termal com três atrações principais: as piscinas de lama, resquício de um vulcão de lama destruído por erosão nos anos 20; o gêiser Lady Knox, que todos os dias às 10h15 libera um jato de água quente de 10 a 20 metros de altura; e as trilhas geotermais, que tem de 1,5 a 3 km, com a duração da caminhada de até 75 minutos, por uma paisagem com 25 paradas em terrenos e lagos coloridos, quentes e de formas incríveis e inimagináveis.

O cheiro do local não é agradável, mas isto é por causa da liberação de enxofre pela ação vulcânica e

a montanhas nevadas passando por morros tortuosos com florestas místicas. Não foi à toa que o país foi escolhido para ser set de filmagens da terra mágica da saga “O Senhor dos Anéis”.

Floresta de Waipoua

faz parte da natureza de Waiotapu.

Pedro, um amigo de Maiorca (ilha da Catalunha, Espanha) que tinha acabado de comprar uma van de 7 lugares (posteriormente batizada de Betsy), decidiu que jogaria dois dos assentos fora e transformaria o espaço em um porta-malas gigante (que também se convertia em uma cama que podia ser montada dentro do carro). Nos dias que antecediam o feriado de páscoa, montou um roteiro de viagem que duraria quatro dias, até o ponto mais ao norte do país, e convidou a mim e mais três moradores do hostel. Aceitamos.

Viagem por The Far North Em uma van com uma alemã, dois espanhóis, um irlandês e um brasileiro, vivemos um feriado com praias, acampamentos, cavernas, risadas, paisagens, aprendizados e apertos.

Afinal, é a vida de mochileiro... não tem planejamento que evite todos os contratempos que podem surgir.

Viajar pela Nova Zelândia é lindo por si só. A paisagem vista na estrada vai de campos verdes

Como a imensa maioria dos lugares no país, esta é uma trilha gratuita. Tudo o que se pede é que o ambiente seja respeitado e preservado, então, logo na entrada calçados devem ser higienizados com um fungicida que protege a vegetação local. Pra que isso tudo?

Um trecho demarcado dentro dessa floresta garante que o turista conheça as Kauri. As Kauri são árvores gigantescas em extinção, com idade estimada em até 3000 anos, mas com raízes extremamente sensíveis e são parte importante das crenças dos Māori, o povo natural do país. As duas maiores: Te Matua Ngahere e Tāne Mahuta, o “Senhor da Floresta”, têm 30 e 51.5 metros de altura respectivamente. Para comparação: O Cristo Redentor mede 38 metros de altura.

Te Paki Este é um lugar que tem à beira de estrada um deserto de dunas gigantes onde, por um preço muito barato, é possível alugar pranchas de bodyboard e passar o tempo que quiser descendo as dunas (e aguentar subir). Adoramos tanto que ficamos até o anoitecer.

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Na estrada Por Vitor de Freitas

Cape Reigna Nosso destino final antes de retornarmos a Auckland, o Cabo Reigna é o final norte da Península Aupouri, parte norte da Nova Zelândia. Não é à toa que o local é sagrado para o povo Māori... ao fundo de um farol, o Mar de Tasman encontra o Oceano Pacífico no que deve ser uma das mais belas visões “do infinito”. Não se vê qualquer ponto de terra para qualquer lado do Cabo que se olhe. A sensação de poder contemplar o oceano de um lugar tão alto e não ver sequer um ponto de terra é algo inenarrável. Na crença Māori, Te Rerenga Wairua (O Fluxo Espiritual), como é chamado o Cabo, é para onde viajam os espíritos daqueles que morrem em sua jornada para

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a vida após a morte, onde escalam as raízes da árvore Pohutukawa pelo Caminho dos Espíritos (Te Ara Wairua). Esta é provavelmente a minha melhor maneira de passar, em palavras, um vislumbre da sensação transmitida pelo local.

A caminho de Tongariro Desta vez “substituímos” o irlandês e a alemã por um italiano e Aline, uma brasileira que estava lá através do mesmo programa de bolsas. Recolhemos nossos mantimentos e fomos para o sul, a 350 km de distância de Auckland, onde morávamos. Escolhemos um camping próximo do local que queríamos visitar e lá nos dividimos entre dormir na barraca que levamos, ou na cama montada

dentro da Betsy. E bem cedo no dia seguinte nos dirigimos ao Parque Nacional Tongariro, nosso destino.

Tongariro Alpine Crossing O Parque Nacional Tongariro (onde grande parte dos cenários da saga de O Senhor dos Anéis e O Hobbit foram gravados) é uma área com três vulcões ativos (a última erupção aconteceu em 2012) dividida em uma trilha de livre acesso, desde que respeitada a sinalização que alerta sobre perigos de atividade vulcânica, e uma estação de esqui, aberta quando o relevo está coberto de neve. Fomos uma semana antes de a neve chegar, o que nos deixava apenas uma opção, que era a trilha.

No parque há um trecho de 19,4 quilômetros de caminhada/ escalada com o ponto mais alto em 1.886 metros de altitude. A trilha é aberta com ou sem neve.

Cruzar Tongariro não é para qualquer um. Constantemente o

caminho exige grande preparo físico e cuidado extremo, mas não é obrigatório percorrê-lo de ponta a ponta. Levamos 9 horas para completar todo o percurso.

O esforço e o tempo gastos são recompensados a cada minuto.

A trilha, apesar de difícil, leva o visitante por um trajeto com vulcões, paisagens vistas de mais de 1.500 metros de altitude, lagos imensos e coloridos pela química do local, e uma descida que eu elejo como a coisa mais bela que já vi em toda a minha vida. No fim da trilha, um serviço de ônibus do parque está disponível para levar os visitantes ao local de início, onde estacionaram seus carros.

Se há algo tão incontestável quanto a diversidade no país, sem dúvida são suas belezas naturais.

O acesso à grande maioria destes locais é extremamente simples e facilitado por estacionamentos também gratuitos.

Por fim...

Meu tempo no país foi curto e muito atarefado, tendo em vista que fui para me dedicar à universidade.

Creio não ter conhecido sequer 1% do que a maravilhosa Nova Zelândia tem a apresentar de seu povo, cultura e belezas naturais.

Com um roteiro bem planejado é possível viajar e conhecer lugares ainda mais mágicos dos que eu tentei relatar aqui, como a ilha sul, segunda metade do país, que é, em grande parte do tempo, coberta por neve e, pelo que ouvi de amigos, incrivelmente mais bonita que a ilha norte, onde vivi.

Não há nada que já tenha vivenciado na Terra que eu recomende mais do que viajar pela Nova Zelândia. Se a oportunidade surgir, não pense duas, sequer uma vez. Apenas vá! Mochila nas costas, esperando adversidades e sabendo que, mesmo com elas, a jornada vai ser perfeita.

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Feira Hype Por Thaís Pimenta

Rusticidade

moderna

Não tem como negar que o rústico nunca sai de moda. O legal é que cada designer, à sua maneira, consegue dar um quê moderno a materiais que têm tudo a ver com o tradicional, o bucólico, como a madeira. Confira uma seleção de móveis no estilo.

Rosewood Sofá, design de Jorge Zalszupin, preço sob consulta.

Grande sofá de quatro lugares, projetado em 1960, pelo arquiteto e designer Jorge Zalszupin, em jacarandá brasileiro e tapeçaria cinza. Disponível no link goo.gl/OCpGdM.

Fotos Divulgação

Aparador Alva Ap, da Arquivo Contemporâneo, designer Marcelo Alvarenga e Susana Bastos, preço sob consulta. Em parceria com a Etel, a dupla de irmãos designers lançou a Linha Alva, composta por gaveteiros e aparadores lúdicos, modernos e criativos, entre eles, este modelo, cheio de estilo.

Disponível aqui goo.gl/VMdvou.

Castiçal Lanterna, da Seletti, por R$ 350. O design lembra aquelas antigas lanternas de metal. Só que nesta aqui, criada pelo italiano Antonio Aricò para a marca Seletti, a roupagem é bem mais moderna. A base e o abafador são feitos em porcelana. Já o corpo é de vidro. Uma proposta contemporânea, que acrescenta charme extra ao tradicional objeto. Disponível no site goo.gl/zd3ELp.

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Poltrona Adirondack Demolição, da Meu Móvel do Meu Jeito, por R$ 473. Poltrona produzida com madeira maciça de floresta renovável e ecologicamente correta. Ideal para varanda, jardim, churrasqueira, ou até mesmo para a sala de estar, onde se destaca por seu acabamento, o qual é inspirado no estilo demolição, dando ao produto o charme e aconchego das casas do interior. Disponível no link goo.gl/OOV4o1.

Fruteira Balsa, design de Francisco Fanucci e Paulo Alves, preço sob consulta.

O formato é diferente das fruteiras tradicionais, ela passeia bem num ambiente mais rústico e até em um mais moderno. Disponível aqui goo.gl/1EsZed.

Poltrona Gaivota Rocking, da Objekto, por £ 935. A tradicional poltrona rocking ganhou uma nova versão.

Material que remete à rusticidade, peça ideal para colocar na sala de estar!

Para adquirir, acesse goo.gl/wM1IOs.

Gaveteiro Numbers, da Desmobilia, por R$ 2.200. Gaveteiro em lâmina natural de freijó e base em metal, uma edição da Desmobilia.

Disponível no link goo.gl/iF0YSn.

Carrinho de Chá JZ, design de Jorge Zalszupin, preço não disponível.

Elegância é a palavra que traduz o design desta peça, que pode servir também como carrinho para bar!

Disponível aqui goo.gl/hGulVk.

Sofá Mimo - Sherlock, da WestWing, por R$ 3299. Mais do que um sofá, um mimo. Foi com este conceito a marca criou essa campanha, que agora ganhou uma versão especial repaginada para encantar ao universo masculino.

Os pés palito, o revestimento exclusivo e as curvas atemporais se encontram com o estilo retrô, resultando em uma personalidade elegante.

Disponível aqui goo.gl/Nli9Le.

Poltrona Kilin, design de Sergio Rodrigues, por R$ 550. A poltrona Kilin, de 1973, é uma das peças de Sergio Rodrigues mais copiadas e mais especificadas por arquitetos e decoradores. A peça nasceu da vontade de Sergio de fazer uma cadeira mais econômica, simples. Foi lançada por outra empresa dele, a Meia-Pataca, que produzia móveis com madeiras mais simples e semisseriados, o que barateava o valor do produto final. Disponível aqui goo.gl/ajQMBU.

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IT Decor

Fotos Assessoria de Divulgação

TENDÊNCIAS MILÃO

C

_ DAIANA CAPUCI

Graduada em 2012 pela Uniderp, Daiana Capuci está à frente da Associação Brasileira de Designer de Interiores do MS. Homenageada pelo Portal Construção em Honra (2013); recebeu prêmio em Milão pela Todeschini e Portal Construção (2014); participou da Mostra de Decoração Morar mais por Menos (2014).

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onsiderado o maior e mais importante evento do setor no mundo, a Feira de Design de Móveis, realizada anualmente no moderno centro de exposições de Rho, em Milão, é responsável pelo lançamento de diversas tendências.

Em sua última edição, realizada em 2015, contou com 3.230 expositores, tornando-se um grande encontro entre designers, além de ser um excelente veículo de promoção, recebendo 310.840 visitantes.

Fundada em 1961, com o objetivo de promover a exportação italiana de móveis e complementos, compromisso alcançado mediante a divulgação no mundo pela qualidade dos produtos, continua inovando, atraindo e satisfazendo o público.

O Salão do Móvel é o ponto de referência em âmbito mundial do setor de casa, mobiliário e equipamentos para a indústria de móveis. Apresenta o que existe de mais moderno e sofisticado nessa área e exibe novos produtos de nomes famosos do segmento. Em razão do prestígio conquistado, há mais de 10 anos a Câmara ÍtaloBrasileira organiza delegações de empresários, arquitetos e designers brasileiros para marcar presença nesta grande exposição.

Classificados por tipos, os artigos incluem de desenhos a objetos de antiquário, reproduções a peças únicas e coordenadas, do clássico ao moderno, do étnico à fusão. Graças ao fluxo de ofertas comerciais, variedade de produtos novos, cenografias dos stands e aos serviços impecáveis, visitar a feira é agregar valores culturais e funcionais de maneira agradável e interessante.

Este ano, o Salão chega à sua 56ª edição, afirmando-se como a principal feira do mobiliário mundial e englobando, além dos componentes para decoração, a Eurocucina – móveis para cozinha - e o Salão Internacional do Banheiro, em uma área expositiva de 144.229,00 m² distribuída entre 1.363 expositores, dos quais 989 são italianos e 374 estrangeiros.

A cidade conta ainda com múltiplos projetos de cultura e abre as portas de alguns de seus locais históricos para numerosos eventos que ocorrem paralelamente ao Salão do Móvel, chamado Fuorisalone.

Do arrojado ao simples e ecologicamente correto destacamos a criatividade voltada ao bem-estar das crianças.

DĂŠcor

Fotos Gabriel Gabino

Por Luciana Petelinkar

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+

COR,

por favor

As palavras de ordem são inovação e inspiração. Os sinais estão no formato do serviço oferecido pelo escritório Conectivo Coworking e no projeto cheio de cor, texturas e estilos.

C

ompartilhar o espaço e recursos, conectar pessoas e ideias. Essa é a função do escritório que reúne profissionais de diferentes áreas em um prédio comercial no centro da cidade.

Josué Sanches, idealizador do projeto, queria um espaço funcional, agradável e descolado. Logo na entrada a criatividade dá o tom do ambiente, que é recheado de saídas econômicas e espertas.

Pranchetas informam quais empresas usufruem do espaço; uma estante vazada amarela, além de dividir os ambientes descontraidamente, expõe livros, impressora, brinquedos, uma coleção de garrafinhas vintage da Coca-Cola, além de outras coisinhas descoladas.

A única parede branca do local, de básica não tem nada. São 1080 quadrados de papel dobrados em seis vezes que dão um visual incrível.

Me segurei para não passar a mão de uma ponta a outra (de novo e de novo), só para sentir. Foi Josué quem dobrou e colou, e em cada canto é possível ver quanto empenho e esmero foi colocado no espaço.

Assim que você sai da recepção um espaço fantástico se abre. Como não reparar no incrível teto azul que se estende até as janelas e emenda em um armário logo abaixo? Ao lado, um cantinho amarelo chama a atenção, assim como as paredes pretas com desenhos da designer Paula Bueno e, do lado oposto, um painel de inspiração com o trabalho do artista digital Denis Feliz.

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Décor

Fotos Gabriel Gabino

Por Luciana Petelinkar

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Com o propósito da interação, a sala conta com quatro bancadas que recebem, confortavelmente, três pessoas cada. Com base de ferro sob medida para proporcionar praticidade, cada dupla tem outlets mais que suficientes para os usuários ligarem seus gadgets e trabalharem tranquilamente.

As cadeiras DKR Wood complementam as bancadas com

modernidade. Assinadas por Charles Eames, além de lindas, oferecem o conforto necessário para quem passar horas trabalhando.

As eletrocalhas foram uma solução útil e agradável para Josué.

“Eu já tinhas as luzes cênicas e queria usá-las de alguma forma, então colocamos a eletrocalha cruzando todo a salão e as luzes alternando os lados”, conta. Além de servir para

as luzes, pelas eletrocalhas passam os fios dos ares-condicionados e para os outros ambientes.

Soluções criativas estão em cada canto: Armários individuais de ferro guardam os pertences dos coworkers com segurança e descontração; o espaço relax +5 Minutinhos oferece rede laranja, que compõe o tom divertido do lugar, além da chaise e uma poltrona

confortável para momentos de descanso, e apresenta um carretel de fio como mesa de centro.

Na copa, uma bancada disponibiliza água, dois tipos de cafeteiras, chaleira elétrica, microondas, pipoqueira, comidinhas e um barril para apoio – ideia genial que traz o estilo industrial para o ambiente.

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Décor

Fotos Gabriel Gabino

Por Luciana Petelinkar

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De frente, uma porta mantém a privacidade da sala de reuniões.

Com quatro lugares e muitas janelas, o ambiente é ideal para explorar boas ideias. Placas de compensado forram a parede do quadro branco, perfeita para dar um descanso do amarelão e focar no que está sendo apresentado.

Nos banheiros, soluções criativas criaram ambientes incríveis. “Os pisos estavam bem feios e eu não queria mexer com mais isso, então tivemos a ideia de modificar de outra maneira”, explica. No feminino, pedras brancas e um deck de madeira, além de paredes rosa e ilustrações de moda de Arturo Elena. No masculino, um adesivo vinílico dá o aspecto de ferro, e as paredes roxas receberam quadrinhos divertidos.

Parceria

Conceito www.MoodLife.com.br

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maracutaia boteco Pense num lugar charmoso, simples e acolhedor... O boteco ganhou o coração dos campograndenses, com seus sabores inigualáveis. O destaque deste mês é o incrível pão cremoso.

Com um corte especial, recheado com crocante de bacon e calabresa, maionese de alho e muito queijo, é ideal para dividir com os amigos, pois serve de 3 a 4 pessoas.

Rua 7 de Setembro, 1971.

Tel: 3222-2404 goo.gl/wNalKP.

água doce cachaçaria A Cachaçaria já é bem tradicional na cidade, não tem quem não conheça. O prato do mês tem origem no período colonial: o feijão-tropeiro é típico da culinária mineira, desde os tempos em que o transporte das mercadorias era feito por tropas a cavalo ou no lombo de burros.

Feijão, farinha e linguiça são os ingredientes básicos desta delícia.

Rua José Antônio, 194.

Tel: 3321-6978 goo.gl/DeAprT.

Legenda de Preços: ATÉ R$ 90,00 E ACIMA ATÉ R$ 90,00 ATÉ R$ 60,00 ATÉ R$ 30,00

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maison cheesecake Um pedacinho da França em Campo Grande, o espaço combina decoração retrô com cardápio francês. Lugar ideal para um almoço, café da tarde ou bate-papo entre amigos no final do dia, a Maison conta com mais de 25 sabores de cheesecakes, além de quiches, saladas e crepes feitos “à francesa”, como na região da Bretanha, onde surgiu o prato.

Para acompanhar as iguarias, são várias as opções de cafés, chás, vinhos, espumantes, cervejas artesanais e sidras irlandesas.

Rua 15 de Novembro, 2621.

Tel: 3305-3122 goo.gl/R9bD7H.

sUSHI YA

BOCADITOS

ESTAÇÃO XV RESTAURANTE Há mais de cinco anos em um ponto estratégico na cidade, o restaurante oferece amplo bufê, com 12 tipos de salada e 14 tipos de prato quente.

Toda quarta-feira e sábado, a feijoada é a estrela da casa, assim como as parmegianas, o arroz com quiabo e o feijãotropeiro causam frisson entre os clientes durante a semana. O restaurante faz ainda marmitex para retirada ou entrega.

Aberto há um ano em Campo Grande, o Bocaditos oferece mais de 20 sabores de empanadas doces e salgadas, inspiradas nas tradicionais empanadas argentinas. A de sabor sobá é inspirada na cidade, com recheio de carne com um toque de shoyu, cebolinha e omelete. Além das empanadas, as porções de frango no balde e batata frita são sucesso entre os clientes.

Inaugurado em abril de 2013, o principal atrativo do restaurante é, com certeza, o rodízio de sushi, com mais de 30 variedades. Além do rodízio, a casa também oferece pratos à la carte, como sobá, yakisoba, porções e combinados.

Rua José Antônio, 770.

Tel: 3305-6418 goo.gl/UJbb7w.

Rua 15 de Novembro, 520.

Tel: 3253-6852 goo.gl/8wvndT.

Rua 15 de Novembro, 1664.

Tel: 3026-5878 goo.gl/XPXBa1.

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Seção Por Autor

Conheça

também aratama restaurante Av. Duque de Caxias.

Tel. 3368-6079 goo.gl/8e8wWz.

casa beltrão R. Cassilândia, 34.

Tel. 3352-4565 goo.gl/ibFLtB

Barrica R. Dom Aquino, 2331.

Tel. 3204-3674 goo.gl/DLlr5s.

CASA DO CUPIM R. Odila Cabral Tavares.

Tel. 3222-2111 goo.gl/htnDKg.

BISCOITO FINO MIMOS GASTRONÔMICOS R Sergipe.

Tel. 3305-1226 goo.gl/C2sW8N.

click sushi Av. Sete de Setembro, 1089.

Tel. 3384-3566 goo.gl/eQ1quh.

Boloteria Av. Ricardo Brandão, 1626.

Tel. 3204-1354 goo.gl/akOHjZ.

DIVINO PRATO R. Brilhante, 2702.

Tel. 3044-6190 goo.gl/xeNX6V.

Bom almoço R. Pedro Celestino, 1513.

Tel. 3321-2123 goo.gl/G7WOSp.

Doces Momentos R. Abrão Júlio Rahe, 795.

Tel: 67 3311.3400 goo.gl/eoccJ9.

bom pastor lanches Av. Bom Pastor, 255.

Tel. 3341-0010 goo.gl/Ez1ILn.

DOM PAULIGI R. Arthur Jorge, 933.

Tel. 3325-7885 goo.gl/4Wygy8.

BURGER & CO. Av. Bom Pastor, 328.

Tel. 3042-9292 goo.gl/12vUcy.

exceler restaurante Av. Afonso Pena, 444.

Tel. 3312-2800 goo.gl/f55orj.

cantina romana R. da Paz, 237.

Tel: 3324-9777 goo.gl/TX3Ejn.

FIGUEIRA CHURRASCARIA Av. Coronel Antonino, 3514.

Tel: 3358-5013 goo.gl/hE25m4.

Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, é uma entidade nacional, presente em 27 estados, criada há mais de 29 anos e dirigida por empresários de bares e restaurantes que concluíram que os grandes problemas de seus estabelecimentos e os demais do país podem ser resolvidos com qualidade, produtividade e associativismo. Representa hoje mais de um milhão de empresas, contribui com 6 milhões de empregos, tem uma participação de 26% da alimentação fora do lar.

fb.com/abraselms 76 MoodConceito

@abraselms

fogo caipira R. José Antônio, 145.

Tel: 3324-1641 goo.gl/DlX49Z.

recanto das ervas R. 13 de junho, 1592.

Tel: 3027-2080 goo.gl/0Zw6Sa.

THOMAZ LANCHES Av. Sete de Setembro, 744.

Tel. 3321-3676 goo.gl/RK0rBA.

Gaúcho gastão R. Dr Zerbini, 38.

Tel: 3028-4326 goo.gl/WwXh9a.

retirinho R. Antônio Maria Coelho, 3315.

Tel. 3222-4007 goo.gl/YYgQzP.

TIBATATA Av. Afonso Pena, 5668.

Tel. 3326-0707 goo.gl/P4Fwsk.

JACK MUSIC PUB R 15 de Novembro, 2098.

Tel. 3043-7464 goo.gl/advmRZ.

Rocha's - Caldos e Sopas Av. Senhor do Bonfim, 810.

Tel: 3026-2675 goo.gl/l8Sd26.

tOMATE R. Dom Aquino, 1231.

Tel. (67) 3201-2673 goo.gl/gAJomy.

la gondola pizzaria R. Antonio Maria Coelho, 2109. Tel. 3382-8586 goo.gl/HKjnhj.

sabor de minas R. Padre João Cripa, 2304.

Tel. 3029-0906 goo.gl/vJ8e14.

Twist Bar R. Antônio Maria Coelho, 3297.

Tel: 3324-1144 goo.gl/U92yuD.

Lagoa da prata R. 25 de setembro, 73.

Tel: 3029-4846 goo.gl/eQUCnK.

sabor em ilhas Av. Eduardo Elias Zahran, 1257.

Tel. 3323-4500 goo.gl/h7bv3I.

UNIVERSO DO CREPE R. Conde de São Joaquim, 684.

Tel. 3027-2277 goo.gl/XGm9cM

les amis R. José Antônio Pereira, 644.

Tel: 3026-6444 goo.gl/mPEClh.

Safari hamburgueria R. José Antônio Pereira, 1870.

Tel. 3044-0010 goo.gl/hUay6j.

VELFARRE R. José Antônio, 1002.

Tel. 3026-2653 goo.gl/BRXIHk.

Mercearia R. 15 de Novembro, 1064.

Tel. 3204-3674 goo.gl/5PsFqH.

SHAWARMA DA BRIMA Av. Bom Pastor, 1231.

Tel. (67) 3045-4547 goo.gl/mTcHti.

VERMELHO GRILL Av. Afonso Pena, 6078.

Tel. 3326-7813 goo.gl/6fVGA3.

navarro R. Dom Aquino, 2055.

Tel. 3382-9839 goo.gl/ebYohf.

Sudarê - Gastronomia Oriental R. Princesa Izabel, 390.

Tel: 3306-7713 goo.gl/heZQ4n.

VILLA DA PIZZA Av. Afonso Pena, 4909.

Tel. 3042-3344 goo.gl/JSebP8.

PIETRO I MARIA R, Euclides da Cunha, 88.

Tel. 3321-3306 goo.gl/3v515z.

sushimania R. Barão do Rio Branco, 2192.

Tel. 3213-4442 goo.gl/mmvnJ9.

VIVA A VIDA R. Barão de Melgaço 380.

Tel. 3384-6524 goo.gl/v3v3wU.

PIZZARIA ROMANA R, Bahia, 463.

Tel. 3222-6700 goo.gl/HpwwX8.

sweet confeitaria R. Catumbi, 159.

Tel. 3349-4441 goo.gl/aAnZD8.

Quiosque da Brahma Av. Afonso Pena, 4909.

Tel: 3326-7327 goo.gl/ZTwcMc.

TEMAKERIA R. Marechal Rondon, 2322.

Tel. 3042-2679 goo.gl/i3JECT. www.MoodConceito.com.br 77

Seção Vinhos Autor Wendling Por Diogo

Portugal

do vinho verde e de outras cores.

A

_ diogo wendling

É enólogo especialista em Viticultura e Enologia com Ênfase em Marketing do Vinho pela Universidade de Napa Valey da Califórnia, especialista em Negócios do Vinho pela Fundação Getúlio Vargas e proprietário do Território do Vinho.

78 MoodConceito

tradição de comer um belo prato de bacalhau na Páscoa vem sempre acompanhada de uma pergunta: qual o vinho adequado para harmonização?

A resposta é sempre a seguinte: depende do paladar de cada um. Mas, uma coisa é certa, os portugueses ficam sempre em primeiro lugar. Um deles é o conhecido vinho verde, produzido no noroeste de Portugal, que é naturalmente leve e fresco. O vinho, na verdade, é da colheita do ano imediatamente anterior.

Porém, ao contrário do que se imagina, os vinhos verdes não são necessariamente brancos.

Eles podem ser brancos e tintos.

A palavra “verde”, aliás, não tem nenhuma ligação com o estado de maturação das uvas, que são obviamente sempre colhidas maduras ou com a cor do vinho.

Em decorrência das características daquela região, os vinhos produzidos têm uma concentração maior

de ácido málico, o que faz com que a fermentação não termine na vinificação. Um dos produtos desta fermentação é o ácido carbônico, que faz com que o vinho verde fique com a chamada “agulha”, algo parecido com a sensação de bolhas na boca. O resultado é um vinho com baixo teor alcoólico e, portanto, menos calórico. O vinho verde é um vinho frutado, fácil de beber, além da sensação "gasosa".

Combina com o quê?

Além de bacalhau, o vinho verde combina com muitos pratos que os outros vinhos não combinam. É ótimo como aperitivo ou em harmonização com refeições leves e equilibradas: saladas, peixes, mariscos, carnes brancas, tapas, sushi, sashimi e outros pratos internacionais. Em geral, quando pensar no vinho verde, pense na acidez, no frescor e nos pratos que podem combinar com estas características.

Sugestões do Sommelier No Brasil, um dos vinhos verdes mais conhecidos é o Casal Garcia. É refrescante, suave e, apesar de não ser apreciado em Portugal, os brasileiros geralmente gostam do sabor. E, claro, do preço. Mas, para quem quer conhecer melhor este vinho e experimentar novas sensações, aqui vão duas sugestões para surpreender o paladar e deixar o seu bacalhau ainda mais apetitoso. Para quem prefere combinações mais tradicionais, aí vão opções de tinto e branco, para uma harmonização perfeita.

Alvarinho Portal do Fidalgo Aroma e sabor intenso, com notas cítricas, florais e minerais. Sedutor e refrescante, ótima acidez, marcante e muito agradável.

Alvarinho Muros de Melgaço

Pêra Manca branco – 2010

Aromas muito interessantes e, ao mesmo tempo, discretos.

Encontramos abacaxi e pêssego, de uma elegância sem fim.

Deliciosa companhia para frutos do mar frescos. Seguramente, entre os melhores vinhos brancos portugueses.

A qualidade deste vinho é referência no mercado português e também nos mercados internacionais. Ótima expressão aromática, muitos citrinos, notas de fruta madura e ervas aromáticas. Um vinho complexo e longevo, de muito volume na boca, cheio e com garra. A presença da madeira é muito discreta, uma boa acidez aviva o final de boca.

Quinta dos Murças Reserva

Quinta do Crasto vinhas velhas

Feito no Douro, com as uvas Tinta Roriz, Tinta Amarela, Tinta Barroca, Tinta Miúda, Touriga Nacional, Touriga Francesa e Sousão. Isso mesmo, esse monte de uvas (o que nem é tanto, se pensarmos em vinhos portugueses, porque por lá o que eles mais gostam e fazem bem é misturar uvas).

É um vinho elegante e intenso ao mesmo tempo, que, no nariz, tem muita complexidade, com aromas de frutos negros e vermelhos, um toque de pimentas e tudo passando por um aroma de carvalho e fumo. Na boca, tem muito corpo e taninos muito bem amaciados, deixando o vinho potente, mas sem ser agressivo.

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Seção do Chef Coluna Por Autor André Nardo

A hora dos

Restaurantes H

á muito tempo que só o que vemos (e lemos), em todos os veículos de comunicação, são notícias e mais notícias sobre corrupção, desvios de obscenas quantias e a crise financeira que assola nossas cidades, nossos estados e nosso país.

Vejo pessoas favoráveis à volta da ditadura, outros falando em todo tipo de manifestações, e até gente querendo pegar em armas. Mas nada disso nos levará a lugar algum! Devemos, sim, usar bem nosso voto, cobrar e, principalmente, fazer a nossa parte.

_ andré nardo

É chef de cozinha formado pela escola Le Cordon Bleu de Londres, proprietário do restaurante Divino Prato e da cafeteria Letras Du Café e membro da ABRASELMS, Slow Food Conviviun Campo Grande e ACPP – Associaçao dos Cozinheiros Profissionais do Pantanal.

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Justamente nesse assunto, acredito verdadeiramente que, diante de todo esse caos, podemos nos reerguer muito mais fortes. Precisamos, mesmo, é arregaçar as mangas e trabalhar ainda mais, observando quais os erros e acertos cometidos, para poder corrigir os pontos falhos e aperfeiçoar os pontos fortes.

Especificamente falando sobre bares e restaurantes, este está sendo um grande momento de reestruturação dos mais variados processos internos, desde a parte de compras, passando por treinamentos aos funcionários e, finalmente, investindo em marketing e outras mídias.

Digo que é o grande momento dos restaurantes, pois quem fizer a “lição de casa” direitinho, e sobreviver a essa grande turbulência atual, conseguirá manter tais medidas quando as coisas melhorarem; aumentando, assim, a lucratividade do seu negócio, sem ter de aumentar em nada os preços para o consumidor final.

Voltam à mente dos empresários do setor os grandes mantras que sempre escutamos desde a faculdade, treinamentos e/ou consultorias realizadas: “Você tem que comprar produtos sazonais”, “Estoque é dinheiro parado”,

“Procure produtos mais ecléticos, que possam ser usados em diversas preparações”, “Crie e reinvente receitas”... Isso só pra citar algumas.

Como em qualquer setor, temos que estudar constantemente, atualizando-nos para nos manter competitivos, tanto no ambiente interno como em relação aos nossos concorrentes.

A forma mais simples de fazer isso é conversando com nossos clientes, perguntando se gostaram da comida, falando sobre a economia e o quanto os insumos estão absurdamente caros.

Limão, tomate e cebola, apenas para citar itens fundamentais na preparação de qualquer alimento, têm tido oscilações astronômicas de preço, e os restaurantes não podem repassar esse aumento de custos ao cliente; afinal, precisamos manter um preço decente para que todos tenham acesso.

Dia desses, escutei uma frase brilhante, em um treinamento que estava fazendo: “Enquanto uns choram, outros vendem lenço”.

Essa frase resume o que temos de fazer no momento: simplesmente trabalhar direitinho, para esperar o mau momento passar, e nos qualificar para vivermos dias de prosperidade lá na frente.

Cervejas Por Odirley Deotti

TOP10 R a t e B ee r O RateBeer (www.ratebeer.com) é o maior site de avaliação pública de cervejas do mundo. Nele, os usuários podem dar notas e fazer as considerações sobre as cervejas que experimentam em suas casas, em bares e outros estabelecimentos.

Cada um do seu jeito e com sua percepção. Democrático, não?

Falei rapidamente do RateBeer, pois, nesta edição, vou listar as cervejas com maiores pontuações do site (não quer dizer que sejam “as melhores”; afinal, gosto é pessoal e há quem se adapte melhor a cervejas leves, e outros que prefiram Stouts ou IPAs). Pretendia listar aqui apenas as nacionais, porém, a maioria delas já indiquei na revista.

AleSmith Speedway Stout – Bourbon Barrel Aged Imperial Stout estadunidense, com 12% de teor alcoólico.

Pontuação 4.33

Westvleteren XII Quadrupel belga com 10,2% de teor alcoólico Pontuação 4.43

Three Floyds Dark Lord Russian Imperial Stout (Bourbon Barrel Aged) Outra Imperial Stout estadunidense, esta com 15% de teTor alcoólico.

Pontuação 4.36

Kormoran Imperium Prunum Baltic Porter polonesa, com 11% de teor alcoólico.

Pontuação 4.33

Toppling Goliath Mornin’ Delight Imperial Stout estadunidense, 12% de teor alcoólico.

Pontuação 4.40

Russian River Pliny the Younger Imperial IPA produzida nos Estados Unidos, com 11% de teor alcoólico.

Pontuação 4.35

Three Floyds Dark Lord Russian Imperial Stout (Bourbon Vanilla Bean) Imperial Stout estadunidense, com 14% de teor alcoólico.

Pontuação 4.32

Artezan Samiec Alfa BA

Bells Black Note Stout

Founders Backstage Series # 2: CBS

Imperial Stout polonesa, com 11% de teor alcoólico.

Pontuação 4.32

Mais uma Imperial Stout estadunidense, com 10,5% de teor alcoólico.

Pontuação 4.32

E, por fim, outra Imperial Stout, com 10,6% de teor alcoólico.

Pontuação 4.31

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Entrevista Por Thaís Pìmenta

AzMina!

Respeita

N

ana Queiroz é, desde o princípio, uma mulher feminista.

Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP), foi na faculdade que descobriu ser militante. Sempre envolvida nas causas sociais de gênero dentro da universidade, já era claro que seu futuro reservava muita luta. Escritora, viu que poderia ajudar as mulheres carcerárias, contando sobre suas árduas rotinas dentro da Penitenciária Feminina da Capital de São Paulo (vulgo Carandiru Feminino), ao escrever o livro “Presos que Menstruam”, publicação que se tornou a primeira a abordar a realidade do sistema carcerário feminino no Brasil.

Paralelamente a isso, Nana constatou, ao conversar com outras mulheres, que não se sentia representada na mídia, ou ao menos não era bem representada. “Abria as revistas femininas e só via aquelas manchetes sobre dietas e conquiste um amor em dez dias, como se

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fossem essas as prioridades da mulher”, conta. Daí surgiu a vontade de criar uma revista que tratasse de temas que rondam a realidade feminina, mas sem objetificá-las. A partir de então, nasceu a primeira publicação feminista mensal do Brasil, a revista AzMina. Tivemos o prazer de bater um papo com ela, e você confere esta conversa aqui: Qual é a história da revista AzMina?

Bom, a história d’AzMina começa em 2014, quando conheci os resultados da pesquisa “Tolerância Social à Violência contra as Mulheres”, do Ipea [Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada], que concluiu que, para 26% dos brasileiros, mulheres que mostram o corpo merecem ser atacadas. Fui até o Congresso Nacional, tirei a camisa e escrevi no corpo “Eu Não Mereço Ser Estuprada”, usando a nudez política para simbolizar que, mesmo sem roupa, as mulheres merecem dignidade e proteção

da publicação de vocês?

Não só achamos, como sabemos disso (risos). Eles são 20%, mais ou menos, de nossos leitores, segundo dados do Google Analytics. Alguns homens fazem parte do nosso conselho editorial, são nossos doadores generosos e compartilham e comentam muita coisa que postamos. Eles têm uma postura muito grande de autocrítica e de aprender com as mulheres, sabe? Esse diálogo é possível.

Muito bom saber disso! Às vezes, lemos uns comentários tão machistas, que acabamos generalizando, né?

Exato, mas é pra transformar machismos que estamos aí, né? (Risos). Às vezes, com diálogo; outras, com briga.

contra a violência sexual. Somaramse centenas de milhares de mulheres no Brasil ao protesto. A campanha ganhou todas as redes de televisão nacional, páginas de jornais e revistas, e foi mostrada por veículos internacionais, como The Washington Post, BBC, Cosmopolitan International e The New Internationalist, chegando até à TV japonesa, no outro lado do mundo. Essa foi a primeira vez que milhares de mulheres puderam falar sobre a violência sexual que haviam sofrido e encontrar na internet o apoio de outras mulheres.

Desde então, percebi o poder da quebra do silêncio e quis formar uma associação com objetivo de usar a informação, o jornalismo investigativo, a cultura, as redes sociais e o diálogo para empoderar mulheres contra as diversas violências

que enfrentam em seu dia a dia: institucional, doméstica, profissional, sexual, racista, contra sua liberdade de orientação sexual, entre outras.

Quando foi que você percebeu que a revista AzMina teria leitoras?

Nós sempre soubemos, na verdade, e sabe por quê? Porque nós éramos mulheres reais que conheciam outras mulheres reais, e ninguém que a gente conhecia se sentia representada pelas revistas femininas tradicionais, que nos rotulam de fúteis e superficiais e nos vendem um padrão de beleza tão inalcançável, que só o Photoshop para garantir! Sou uma dessas minas!

Ainda sobre leitores, você acredita que os homens também se interessam pela linha editorial

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Entrevista Por Thaís Pìmenta

Por que vocês decidiram disponibilizar a publicação gratuitamente?

A revista é gratuita porque acreditamos que é possível financiar jornalismo com novos formatos e que todas as mulheres, de todos os padrões sociais, merecem ter acesso à informação de qualidade e empoderadora.

“Não tem como, pra gente, ter uma revista que não seja feminista, isso seria injusto e preconceituoso.

Os outros é que ainda não se deram conta” E vocês têm homens na equipe editorial??

A maioria é mulher. Temos só um designer assistente e um programador, o resto é mulher, advogadas colaboradoras, colunistas, repórteres, editoras, diretoras. Todo mundo.

Mas isso foi uma escolha de vocês ou aconteceu naturalmente?

Foi escolha, sempre quisemos que a direção da nossa revista

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fosse totalmente feminina, porque existem muitas mulheres capazes, e já somos minoria na liderança em outros ramos no mundo.

A ideia de rentabilizar a revista por meio do crowdfunding sempre esteve nos planos?

O crowdfunding foi proposital, porque queríamos que o leitor fosse presente na revista, de maneira forte, desde a criação. E, doando, todos se sentiriam também donos da revista.

Você define a AzMina como uma publicação feminista ou feminina?

AzMina é uma revista feminina e feminista ao mesmo tempo. Ela está mergulhada numa convicção de que o feminismo não é só um movimento social e político, ele é a única verdade possível. Feminismo não é o oposto de machismo. Feminismo é a ideia de que, como seres humanos, as mulheres têm dignidade à altura da masculina. Nem mais, nem menos.

Reconhecer isso é libertador não só para as mulheres, mas para a sociedade, que destrava 50% de seu potencial de curar, transformar, criar, gerar renda, fazer arte. Quem ganha é a humanidade. Não tem como, pra gente, ter uma revista que não seja feminista, isso seria injusto e preconceituoso. Os outros é que ainda não se deram conta.

Os editoriais de moda de vocês trazem modelos fora dos “padrões” e sem retoque nenhum.

Além disso, as peças são sempre acessíveis. Entrando um pouco no viés da moda, vocês têm preocupação também com a origem daquela roupa, com o processo de produção dela?

Sim, desde a primeira edição, tivemos essa preocupação e só colocamos roupas de marcas que não estão na lista negra do trabalho escravo, organizada pela ONG Repórter Brasil. (Fotos na página ao lado).

A revista tem também uma editoria que trata sobre o feminismo fora do Brasil, não é? Como funciona esse intercâmbio de informações?

Temos uma seção que se chama "Telefone sem fio", para falar com mulheres de outros países, entender os problemas que enfrentam e, quem sabe, aprender com elas.

Nossa equipe é muito conectada, então, esse contato é sempre fácil de ser feito, e as mulheres de outros países ficam sempre honradas em participar do projeto.

Ver a revista bombando assim é de encher os olhinhos d’água? É claro que é de encher os olhinhos d'água! Nascemos há 5 meses e já temos 25 mil curtidas e quase 300 mil pageviews por mês! Como não se emocionar?

De onde surgiu a ideia de escrever sobre o sistema carcerário das mulheres*?

Ele é resultado daquela magia que as mulheres fortes têm em outras

Fotos Anna Urbieta

Sites que antes tinham uma outra postura, como o Catraca Livre e outros, vêm adotando uma atitude cada vez mais, digamos assim, problema. Em vez de pautarem coisas bacanas, soltam aquele mesmo conteúdo sensacionalista que denuncia quilos a mais e celulites à mostra.

Como escapar desse bombardeio de sensacionalismo na internet?

As notícias ruins também são necessárias, mas precisamos balanceá-las com notícias positivas e propositivas. Há muitos pensadores e pensadoras por aí, produzindo ideias maravilhosas pra mudar o mundo, e isso também é pauta. Estamos sempre de olho nisso pra equilibrar as coisas.

Este ensaio faz parte da terceira edição da AzMina e tem inspiração nas dykes, mulheres que gostam de aderir a um visual mais andrógino, sem gênero, sempre com roupas socialmente corretas

mulheres. Ele foi inspirado numa grande mulher, chamada Rosália Naves, que, num jantar, me contou sobre sua experiência trabalhando por anos no sistema carcerário feminino. Eu fiquei hipnotizada.

Tentei ler mais sobre o tema depois do jantar; mas, quando comecei a pesquisar na internet, não tinha nenhum livro, não havia nenhum artigo, nada sobre as mulheres presas: elas eram completamente invisíveis.

Eu tinha que quebrar esse silêncio.

A pesquisa começou em 2010, e todo o processo de criação do livro durou pouco menos de cinco anos.

Mas não posso dizer que minha relação com o feminismo tenha começado ali. Eu nasci feminista porque, como disse, feminismo é o estado natural das coisas.

*É possível comprar o livro na Amazon, e-book e livro físico, e em algumas livrarias espalhadas pelo Brasil

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Parcerias de Sucesso Por Ana Lívia Tavares

EXPERIÊNCIA GASTRONÔMICA

COMPLETA

Foto Gustavo Zazu

Parceria entre Cervejaria e Rede brasileira de restaurantes traz novidades para o mercado.

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Heineken Brasil fechou parceria com a rede de restaurantes Madero, para distribuição de Chopp e cervejas, nas quase 70 unidades da franquia espalhadas em diversas cidades do país. A variedade no cardápio chama atenção dos amantes da bebida fermentada.

No portfólio, além do tradicional Chopp Heineken e Amstel, cervejas como SOL Premium, Xingu Black, Dos Equis, Birra Moretti e Edelweiss.

O objetivo da parceria é proporcionar ao consumidor uma experiência gastronômica completa, com um leque de opções. “A empresa está sempre em busca de parceiros que estejam expandindo seus negócios nacionalmente de forma consistente e, assim, como as marcas da companhia, tenham foco na qualidade e em proporcionar ao público uma experiência de consumo esplêndida”, comenta Maurício Giamellaro, vice-presidente de vendas da HEINEKEN Brasil.

A marca de cerveja chegou ao Brasil em 2010, atualmente é a maior cervejaria da Europa, com 165 unidades em mais de 70 países.

O chef Junior Durski, presidente do grupo Madero, destaca que para se manter no mercado é preciso

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renovar e buscar parcerias de credibilidade. “Escolhemos parceiros que possam contribuir com a melhoria constante da qualidade do que servimos aos nossos clientes, e agora temos cervejas com muito mais sabor e sem aditivos. Vamos inaugurar 33 novos restaurantes este ano e precisamos de empresas assim ao nosso lado, reconhecidamente uma das maiores e melhores cervejarias do mundo”, afirma.

A Trajetória Em 2005, o chef Junior Durski inaugurou o primeiro restaurante no centro histórico de Curitiba, com a intenção de oferecer uma comida saudável e saborosa, além de investir em um atendimento diferenciado. Hoje, a rede Madero atende nos estados de Santa Catarina, Distrito Federal, Paraná, São Paulo, Goiás, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Rio de Janeiro. E conta ainda com um restaurante internacional em Miami, nos Estados Unidos da América.

Novidades do mercado A principal novidade no cardápio de bebidas é uma cerveja produzida com ingredientes 100% naturais, sem aditivos. A Super Premium foi

criada na Holanda, em 1873, e está presente em mais de 180 países, tornou-se a cerveja "número 1" na Europa. Sua fórmula é referência em cerveja de alta qualidade: puro malte, lúpulo e água cristalina.

Com sabor marcante, está conquistando cada vez mais o paladar dos brasileiros, que verdadeiramente sabem apreciar a bebida. Com teor alcoólico médio, de 5,0%, permanece 35 dias em processo de maturação e fermentação, ou seja, mais do dobro de tempo da maioria das cervejas. Todo esse cuidado reflete no equilíbrio de sabores e aromas.

Outra cerveja que ganhou notoriedade no mercado é a Amstel, lager de receita europeia, que surgiu em 1870, por dois amigos que compartilhavam a paixão de produzir bebida de qualidade. No processo também estão ingredientes naturais, livre de aditivos. Ela já está presente em mais de 90 países, e começou a ser produzida no Brasil em 2014, atualmente disponível no Madero em versão Chopp. Uma cerveja holandesa, leve, que une a tradição e modernidade de sua cidade de origem, Amsterdam.

Negócios Por Walter Gonçalves

Coaching: C

despertador de lideranças

Formado na melhor escola do ramo, nos EUA, Tom Almeida desenvolve talentos

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ada vez mais, empresas estão se valendo do coaching para criar lideranças em seus times de funcionários e, com isso, despertarem nelas a criatividade.

Profissionais, em particular, também estão buscando esse treinamento para impulsionar as suas vidas pessoal e profissional. Os resultados para quem procura esse serviço têm sido bastante significativos.

Tom Almeida, 45 anos, é um dos profissionais mais conceituados no país, como treinador em coaching, com clientes em São Paulo, Rio de Janeiro e no Nordeste. Também atua nos EUA e na França. Sua formação como treinador se deu nos Estados Unidos, na mais antiga e conceituada organização no ramo, o CTI-

Coaching Training Institute. Antes, como publicitário, ele trabalhou por 15 anos em multinacionais, como a Unilever, entre outras atividades profissionais. Para executar o trabalho com coaching, Tom só precisa de um bom sinal de internet ou telefonia.

Como viaja muito, ele concedeu esta entrevista à Mood Life de um ponto qualquer do planeta.

Cada vez mais, empresas e profissionais têm buscado o suporte do coaching para desenvolverem o espírito de liderança em seus funcionários e times; e, individualmente, as pessoas têm procurado melhorar as suas vidas profissional ou pessoal. Inicialmente, o que vem a ser esse serviço, o coaching?

O CTI- Coaching Training Institute, com sede nos EUA, onde fiz minha formação, define coaching primordialmente como um processo de descoberta, de despertar consciência, de fazer escolhas e de colocá-las em ação. É uma forma efetiva de empoderamento e suporte necessário em momentos importantes da vida, sejam eles pessoais ou profissionais. O CTI é a maior e mais antiga organização do mundo nesta área e, também, a mais reconhecida pelo seu rigor de treinamento. No trabalho que desenvolvo com meus clientes, uso todo o conhecimento que adquiri sobre coaching e liderança, como também minha experiência de 15 anos como executivo em multinacionais e 8 anos como empreendedor, em que o meu foco é liderança. Estimulo e encorajo meus clientes a promoverem um processo ativo de criação de oportunidades.

De que forma o coaching pode acrescentar a trabalhadores de uma empresa? Qual seria o reflexo desse treinamento no rendimento desses profissionais?

Ele traz aos clientes consciência dos seus talentos, valores, velhas crenças, sabotadores e desejos, e cria ação. Eu desafio meus clientes a avaliarem suas zonas de conforto e entrarem em um estado efetivo de ação e criação de futuro, sempre alinhado a um propósito. Isso é uma característica empreendedora, que é o processo de agir e criar valor, seja ele dentro ou fora de uma empresa.

Em relação às empresas, como é desenvolvido esse trabalho?

On-line ou de forma presencial?

Estamos em um mundo cada vez mais conectado e sem fronteiras.

Eu utilizo o máximo de recursos disponíveis para amplificar o impacto do meu trabalho. O trabalho individual é feito principalmente online, e isto me proporciona liberdade, que é um dos meus principais valores. Não importa em que lugar do mundo eu esteja – desde que exista um bom sinal de internet ou telefonia, eu consigo atender os meus clientes. O trabalho com times é feito primordialmente por meio de workshops ou treinamentos presenciais, que podem ou não ter uma sequência de acompanhamento on-line. Um exemplo interessante deste modelo flexível e atual é que, neste momento, estou sendo treinado por um importante banco americano em Washington, para ser um dos seus facilitadores de cursos de Liderança, os quais eles irão começar a oferecer no Brasil. Isso já acontece em outros lugares do mundo. São módulos presenciais e on-line.

E qual tem sido o reflexo desse trabalho com as empresas?

São diversos benefícios, sempre alinhados com o objetivo do cliente e do negócio. E os principais pontos são consciência – de valores, talentos e limitadores, por exemplo – e apropriação de responsabilidade – sair de um estado reativo, passivo, e entrar em um estado de criação de oportunidades. No trabalho com times, vemos equipes mais engajadas, pensando de forma mais criativa e inovadora, e com alinhamento de visão e propósito.

No caso de coaching individual, o conceito e o processo do treinamento são diferentes do das empresas?

Posso dizer que este é um bom exemplo de paradoxo, pois, sim, os processos são os mesmos, tanto para o individual quanto para empresas. E, ao mesmo tempo, são totalmente diferentes, pois cada indivíduo é único, assim como o desenrolar de cada processo.

Em quais situações uma pessoa necessita do coaching para direcionar melhor tanto a sua vida profissional como pessoal?

Para ser bem honesto, eu acredito que ninguém necessariamente “precisa” de coaching. Eu não trabalho com pessoas que “precisam” de coaching. Eu trabalho com pessoas que queiram algo maior, que queiram romper com as suas zonas de conforto e criar algo muito maior do que poderiam fazer se estivessem sozinhas. O coach não vai dar as respostas, mas ajuda o cliente a encontrá-las, criando autoconfiança para evoluir e tomar decisões que talvez não tomaria sozinho, sem a ajuda de um profissional.

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Negócios Por Walter Gonçalves

Coaching não se confunde com autoajuda, não é? Ótima pergunta! Muitas fontes de autoajuda vêm de conhecimentos originários do coaching. A literatura de autoajuda pode ser um primeiro passo no autoconhecimento, por isso também é válida. É importante dizer que o processo de coaching é profundo, promove consciência e superação. A chave é a qualificação do profissional que oferece o serviço e a disponibilidade do cliente, para colocar em prática as descobertas e os desejos de aplicar o impacto que criar no seu mundo.

Você é um profissional que se considera nômade, pois pode atuar onde quer que esteja.

Seu trabalho é quase todo on-line ou, em determinados casos, quando de treinamento, esse trabalho é presencial?

Estamos em mundo em profunda transformação, e todas as fronteiras estão sendo quebradas. Eu busco utilizar o que for possível da tecnologia, para diminuir distâncias e chegar até o meu cliente. Existem alguns trabalhos desenvolvidos 100% on-line, outros 100% presenciais, e outros de forma mista. Isto, hoje em dia, já não é uma barreira.

Tom, você é o único brasileiro credenciado como treinador do workshop “Play Your Bigger Game”. Explique como funciona esse trabalho e para que público, especificamente, ele é dirigido.

O “Bigger Game” é uma ferramenta capaz de trazer o espírito e a energia de uma start-up para dentro das empresas. É uma metodologia que alinha trabalho e propósito. É um trabalho individual e de equipe, ao mesmo tempo. O “Play Your Bigger Game”, ou “Jogue o Seu Grande Jogo”, é uma filosofia e metodologia criada por Rick Tamlyn, um dos melhores profissionais americanos em Liderança, que promove workshops em diversos lugares do mundo e o qual tive a honra de ter como mestre em alguns treinamentos.

No “Bigger Game”, utilizamos um tabuleiro de jogo que explora nove áreas de nossas vidas. São elas: Desejo, Propósito, Zonas de Conforto, Ações Arrojadas, Frio na Barriga, Investimento, Aliados, Sustentabilidade e Avaliação. A partir do momento que o cliente toma consciência de onde está, ou de onde seu projeto ou equipe estão, ele imediatamente sabe o próximo passo que deve dar.

O “Bigger Game” cria consciência e ação de uma forma lúdica e criativa.

Ele instantaneamente promove uma nova forma de diálogo – as pessoas

passam a nomear onde estão e para onde devem ir no seu dia a dia.

Na sua essência, o “Bigger Game” ajuda as pessoas a encontrar o seu propósito e a colocá-lo em prática.

Um jovem se gradua na faculdade, faz MBA para se qualificar, mas ainda tem dificuldade em encontrar o seu espaço na carreira ou na empresa em que atua. Com sua experiência de treinador, você tem se deparado com muitos casos assim? E aí, o coaching pode ser um caminho para ele se direcionar?

Estamos passando por um momento de transformação muito importante, nas esferas econômica, política e social, e isto gera um impacto muito forte na vida das pessoas e das empresas. É um período de grande questionamento, pois as possibilidades são infinitas. Hoje, mais do que nunca, as pessoas querem dar um sentindo para o seu trabalho; existe um desejo de criar um impacto positivo na sociedade, e não existe mais tanto comprometimento de seguir a mesma carreira pelo resto da vida.

O coaching, quando feito com um bom profissional, oferece um suporte essencial neste processo. Desde que, efetivamente, exista um desejo de mudança por parte do cliente.

"Hoje, mais do que nunca, as pessoas querem dar um sentindo para o seu trabalho; existe um desejo de criar um impacto positivo na sociedade".

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O coaching já chegou às populações periféricas. Você também tem se direcionado para esse público em seus treinamentos. Como se dá isso, o método é diferente?

Sim! Somos pioneiros. Este é um projeto que tenho muito orgulho e que foi desenvolvido em parceria com a Rede DoLadoDeCá. Demos o nome de “Coaching na Quebrada”, uma iniciativa que tem como foco potencializar empreendedores sociais e culturais da periferia de São Paulo. O projeto tem como

objetivo ampliar o impacto social e econômico destes empreendedores que se encontram em um momento importante da sua trajetória profissional e estão dispostos a serem desafiados. Num modelo pioneiro de atuação em rede, cada empreendedor, ao final do processo, irá contribuir com a indicação de outros talentos da periferia e vão ajudar a custear o processo da segunda fase, uma contrapartida que viabiliza o progresso do próximo, criando e fomentando uma rede de conhecimento.

Qual tem sido a resposta a essa iniciativa?

Estamos trabalhando com empreendedores da periferia de São Paulo, por enquanto. E os resultados têm sido muito positivos. É impressionante ver a garra com que estes clientes abraçam esta oportunidade, com muita vontade de evoluir e de se superar.

O impacto é evidente, pois se tornam profissionais mais seguros, focados e comprometidos.

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Impostos

Elisão Fiscal:

livre-se de impostos já!

Mesmo empresas no Simples Nacional têm pago impostos que não são obrigadas a pagar.

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ão existe lei mais isonômica, porém parcial do que a tributária. Como é possível ser isonômico e parcial ao mesmo tempo? A isonomia se aplica aos contribuintes, pois, seja você homem, mulher, adulto ou criança, funcionário ou patrão, sempre que você comprar ou vender algo será obrigado a pagar impostos, e se você escapar de um, será pego por mais dez! A parcialidade fica por conta do governo, pois, sendo o recebedor dos impostos pagos pelos contribuintes, é difícil não gerir as leis de forma a beneficiar-se delas. No dia a dia, os impostos se traduzem em aumento de custos, ou seja, aquele telefonema que você daria a 0,80 centavos o minuto, acaba custando mais de 1 real, o preço que você paga num carro popular seria suficiente para você andar num importado premium, recheado de itens de conforto e segurança.

_ Rodrigo Messa Puerta

É paulistano, mas escolheu viver no Mato Grosso do Sul; é empresário na área educacional EAD e no desenvolvimento de alianças de sinergia e negócios entre empresas privadas e organizações não governamentais.

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Quem já compra o carro premium poderia, quem sabe, estar voando de helicóptero. Daí você indaga: “Poxa, que sacanagem! Mas é a vida, fazer o quê?”. Não pague impostos que você não é obrigado a pagar! Você sabia que um escritório contábil aqui de MS identificou que, dentre todos os clientes que contrataram os serviços dele em 2015, somente um não vinha pagando impostos a mais do que deveria. Repito: somente UM! E esse um só escapou por trabalhar em regime de substituição tributária.

O que tinha de empresa pagando ICMS a mais... O empreendedor abre um negócio, pequeno ou grande, e coloca seu produto ou serviço no mercado, daí percebe que, por mais que economize até na conta de luz da empresa e que negocie as melhores condições com seu fornecedor, o preço de venda não traz o lucro necessário para manter seu negócio vivo. Então o que ele faz? Aumenta o preço e arrisca perder clientela? Sonega impostos?

Fecha as portas? Muitos empresários se encontram nesta dúvida: arriscar subir o preço, fechar a empresa ou tentar sonegar para não falir. Mesmo que você possa subir o preço, se você consegue vender algo por um valor maior do que seu concorrente, significa que seu cliente prefere adquirir mais caro com você por valores que você agregou ao seu produto ou serviço, então isso é sua margem de lucro, não deveria ser um capital desperdiçado para amortizar impostos que, a princípio, você nem deveria pagar. A empresa, pagando imposto que o governo não a obriga pagar, e o empresário, sem saber

disso, diz que a carga tributária é abusiva, decide fechar as portas ou sonega para não falir. Ao sonegar, o empresário coloca a si mesmo e a empresa em grande risco, pois, além das questões sociais, a sonegação resulta em uma fragilização jurídica da empresa, ela fica sujeita a multas e sanções legais e, atualmente, com as tecnologias de fiscalização, é muito difícil não ser pego na sonegação. Se escapar hoje, pode ser pego amanhã. Outro fator que os empresários costumam ignorar é que, quando você sonega ocultando suas operações reais, você não demonstra ao mercado financeiro o real valor da sua empresa, ou seja: se você precisar se capitalizar para se manter no mercado ou para investir e crescer, será muito difícil conseguir um crédito a juros acessíveis, ou até mesmo um bom sócio investidor. E se um dia, você quiser vender sua empresa, daí nem se fala, pois como você vai provar que ela vale realmente o que você gostaria de receber?

Então eu alerto: seja qual for o porte do seu negócio, do micro ao macro empreendedor, não ignore o valor do contador para que seu empreendimento dê certo. Sou testemunha de excelentes cases em que o bom serviço contábil resolveu a vida de muita gente. Busque ser assessorado por um contador que realmente vá promover a solidez do seu negócio. Aumente assim sua margem de lucro e cresça com ritmo e segurança! Se você precisar de orientações gratuitas a respeito dessa questão, fale comigo! rodrigo.messapuerta@gmail.com.

Conselho Tutelar

Atribuições e competências dos

Conselhos Tutelares

_ LIANA MAKSOUD

Pedagoga e bióloga atuando no Conselho Tutelar Norte de Campo Grande - MS.

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O Conselho Tutelar é um órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado de zelar pelos direitos da criança e do adolescente, suas ações não estão subordinadas a nenhuma outra instituição, tendo respaldo legal.

Mas sim, ao texto do ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente.

A criança e adolescente são pessoas em condições peculiares de desenvolvimento, detentoras de todos os direitos dos adultos, porém aplicáveis à sua idade. Por isso, precisam de um órgão para atender suas necessidades.

Entre as atribuições do Conselho Tutelar estão atender crianças e adolescentes ameaçados ou que tiveram seus direitos violados e aplicar medidas de proteção; atender e aconselhar pais ou responsável; levar ao conhecimento do Ministério Público fatos que o estatuto tenha como infração administrativa ou penal; como também casos que demandem ações judiciais de perda ou suspensão do pátrio poder; encaminhar a justiça os casos que à ela são pertinentes; requisitar certidões de nascimento e óbito de crianças e adolescentes, quando necessário.

O Conselheiro é um servidor público, mas não um servidor público de carreira e deve sempre estar atento à lógica de seu trabalho e seu papel dentro da estrutura do Sistema de Garantia de Direitos que é zelar pela garantia dos direitos humanos infanto-juvenis. Para isso é necessário

não somente o trabalho provido de conhecimentos técnicos, mas o engajamento social e, principalmente, de respeito à condição humana de toda criança e de todo adolescente, sem qualquer distinção.

O Poder Judiciário e o Conselho Tutelar trabalham com questões jurídicas que antes competiam a uma só autoridade: o antigo juiz de menores. Agora, o ECA desjudicializou parte dessas antigas funções, transferindo algumas atribuições ao Conselho Tutelar.

O Conselho tem o poder de aplicar sete tipos de medidas: encaminhamento aos pais ou responsável, mediante o termo de responsabilidade; orientação, apoio e acompanhamentos temporários; matriculas e frequências obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental, inclusão em programas comunitários ou oficiais de auxílio a família; a criança e ao adolescente; requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial; inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento de alcoolistas e toxicômanos; e abrigo em entidade.

O trabalho desenvolvido pelo Conselho Tutelar é de grande importância para a sociedade, pois zela pelas crianças e adolescentes e é um instrumento da comunidade para garantir os direitos previsto no ECA.

Especial ANAURILÂNDIA Por Walter Gonçalves

Anaurilândia se estrutura para o futuro Prefeito Vagner Guirado investe na infraestrutura para atrair negócios

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geração de empregos por meio de atração de empresas para o município é o que planeja, para as próximas décadas, o prefeito de Anaurilândia (distante 372 quilômetros de Campo Grande), Vagner Guirado (PR), 45 anos. Como em inúmeras cidades do país, a criação de postos de trabalho também é uma prioridade da atual administração do município, o qual está localizado na região leste do Estado, na microrregião de Nova Andradina.

“Temos que criar empregos e, para isso, é necessária uma política de atração de empresas para a cidade”, explica o prefeito.

Atualmente, Anaurilândia conta com uma pequena usina de açúcar e álcool, mas é preciso mais, conforme Guirado.

Estrategicamente, o município de 8,7 mil habitantes está bem situado. Encontra-se na divisa com São Paulo e Paraná, dois grandes centros de consumo. Além disso, a

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cidade é banhada pelo Rio Paraná e, ainda, conta com o lago formado pela usina de Porto Primavera.

A principal característica da economia de Anaurilândia é a pecuária, com um rebanho de cerca de 400 mil cabeças de gado para o corte. Mas a produção leiteira local também é intensa, segundo o prefeito. E a agricultura começa a desenvolver-se, com a cultura de soja.

Entretanto, mesmo com todo esse escopo, é preciso dotar a cidade de infraestrutura, para atingir as metas planejadas. De olho no futuro e na qualidade de vida da população de Anaurilândia, o Executivo está lançando um pacote de obras que vai contemplar todas as áreas do município. Serão investidos R$ 12 milhões, com recursos próprios da prefeitura.

No programa, obras de asfaltamento, de recapeamento e de drenagem, tanto na sede do município como no distrito de Quebracho. “Vamos asfaltar

100% das vias de Anaurilândia e do distrito”, assinala Vagner.

Na área da Saúde, o pacote de obras prevê reformas das Unidades Básicas de Saúde (UBS) existentes, além da compra de equipamentos e veículos. Serão adquiridas uma van nova e duas ambulâncias.

Na Educação, os recursos do pacote serão destinados à aquisição de veículos. Para a Secretaria de Serviços Urbanos, a prefeitura pretende adquirir um caminhão compactador de lixo.

No cronograma de obras, está programada, ainda, a revitalização das praças Dom Bosco e Diocleciano Paes, e das avenidas Brasil e Mato Grosso. As licitações para as obras do pacote já se iniciaram e, à medida que cada um dos certames vai sendo concluído, os trabalhos começam em seguida.

O Balneário Municipal, principal ponto turístico da cidade, também receberá melhorias; para tanto, a prefeitura pretende comprar uma patrulha mecanizada. O balneário, banhado pelo lago da Usina de Porto Primavera, é dotado de toda a infraestrutura para receber os turistas, com pousadas, área de camping e equipamentos para a prática de esportes. Outra atração do local é o turismo de pesca.

Aliás, é no turismo do balneário e de eventos que o prefeito Vagner Guirado igualmente aposta suas fichas para desenvolver Anaurilândia.

Prioridades Educação e Saúde têm prioridade máxima, desde o início da atual gestão. Na primeira área, um projeto importante marca a administração.

O do transporte escolar, que atende estudantes da zona rural,

Fotos Assessoria de Imprensa

ANAURILĂ‚NDIA

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Especial ANAURILÂNDIA Por Walter Gonçalves

especialmente dos seis assentamentos existentes no município. Esse serviço era deficitário.

Foi então que, em 2013, o prefeito terceirizou o transporte escolar e, como contrapartida, exigiu da empresa vencedora a renovação da frota de ônibus. Ao todo, são 32 linhas. Vinte e duas destas são terceirizadas (20 para o transporte de crianças do Ensino Fundamental, para as escolas polos; e duas que levam estudantes universitários para Nova Andradina). As outras dez linhas do transporte escolar são da prefeitura, das quais oito têm ônibus novos. Esse transporte trafega, por dia, 3,5 mil quilômetros.

Em função disso e para que a

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produção agrícola local escoe sem problemas, está em desenvolvimento o trabalho de recuperação das estradas vicinais, utilizando motoniveladoras, retroescavadeiras e caminhão-caçamba, equipamentos adquiridos pelo Executivo.

Ainda no setor de Educação, além de obras de melhorias em escolas da rede municipal, o Poder Executivo valoriza os professores e remunera 5% acima do valor do piso salarial nacional. Neste quesito, Anaurilândia pulou da 49ª posição para a 15ª que melhor paga salário aos professores no Estado.

Na Saúde, a administração está construindo duas grandes UBS: uma na sede e outra no distrito

Fotos Assessoria de Imprensa

ANAURILÂNDIA

de Quebracho. As obras deverão ser concluídas em meados deste ano. O número de médicos na rede municipal de saúde pública aumentou de cinco para sete profissionais. Também, o município conta com uma UTI móvel e mais dois veículos para atendimento a pacientes. Vagner Guirado destaca que, no ano passado, sua gestão promoveu um mutirão que realizou mais de 150 cirurgias, de diferentes tipos, em pacientes que aguardavam há anos por esses procedimentos.

“Menina dos olhos” Uma iniciativa que deu muito certo e é considerada um destaque

dessa gestão é o Programa de Aquisição de Alimento (PAA), voltado para os assentamentos e adotado pela prefeitura, em parceria com o governo federal.

O programa, em 2012, abrangia apenas 18 famílias e comercializava em torno de R$ 130 mil. Em 2015, na atual administração, esse número cresceu para 140 famílias cadastradas, que comercializaram, no ano passado, R$ 1 milhão. Elas produzem verduras, legumes e frutas.

Conforme o programa, a Conab paga R$ 8 mil a cada assentado, por sete meses (o que dá uma média de R$ 1,1 mil por mês). Em vez de ficar com a produção, o órgão federal repassa para a

prefeitura, que distribui os alimentos para entidades beneficentes do município e para 350 famílias carentes cadastradas no Centro de Referência de Assistência Social (Cras). De acordo com o Cras, no total, o PAA beneficia cerca de 1,5 mil famílias pobres em Anaurilândia.

Conforme o prefeito, o Executivo investe, ainda, R$ 8 mil na aquisição do mel produzido no município, que também é distribuído para famílias de baixa renda.

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Cultura

Foto Higor Lobo

Por Walter Gonçalves

Rap de aldeia vira série de TV Trajetória do grupo Brô MC’s, da reserva de Dourados, será contada em cinco capítulos

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Vai virar série para TV a trajetória do grupo indígena de rap Brô MC’s, de Dourados, que existe desde 2009.

As filmagens começaram no dia 31 de janeiro e se encerraram no início de março. A série irá ao ar pela rede de emissoras de TV públicas, em 2017.

A produção e a direção são de Thiago Rotta, 31 anos.

Ele explica que a série tem cinco capítulos, com duração de 27 minutos cada um. Segundo Rotta, a ideia é mostrar, de forma ficcional, como surgiu o grupo, as dificuldades que enfrentam, pelo fato de serem indígenas, e toda a história de superação desses jovens guaranis-kaiowás.

O Brô MC’s é formado por duas duplas de irmãos: Bruno Veron, 23, e Clemerson Veron, 22, da aldeia Jaguapiru; e Kelvin Peixoto, 22, e Charlie Peixoto, 23, ambos da aldeia Bororó.

De acordo com o produtor-diretor, o projeto da série nasceu quando a TV Pública Centro-Oeste possibilitou que produtoras regionais, fora do eixo RioSão Paulo, pudessem apresentar trabalhos audiovisuais.

“Foi então que lembrei desse grupo indígena de rap,

DOURADOS

que eu conheci por meio do produtor deles, o Higor Lobo, 36. A história deles é de muita luta, e resolvi criar a série, em que conto, usando a ficção, a trajetória do grupo, em um misto de drama e comédia”, explica Rotta.

Os capítulos foram rodados na aldeia Jaguapiru e em áreas urbanas de Dourados. A produção contou com 30 a 40 atores da região, incluindo os quatro personagens e alguns de seus familiares, e cerca de duzentos figurantes.

A produção custou R$ 650 mil, segundo Thiago, verba liberada pelo Fundo Setorial de Áudio Visual, da Agência Nacional de Cinema (Ancine). De acordo com Rotta, caso a TV Pública Centro-Oeste abra novas oportunidades, ele pensa em produzir uma segunda temporada para a série sobre os indígenas do rap.

O grupo

Fotos PB Goldemberg Fonseca

O Brô MC’s nasceu em 2009, após os seus quatro integrantes terem participado de oficinas sobre rap e break dance, ministradas por Higor Lobo, que depois assumiu a produção deles. Mas Higor conta que, antes das oficinas, os rapazes já haviam tido contato com o estilo musical, ouvindo programas de rádio.

“O Bruno Veron também já escrevia algumas rimas. Sete meses após as oficinas, surgiu o grupo”, conta o produtor do Brô MC’s. Em dezembro daquele ano, saiu o primeiro CD. E, até o fim deste ano, estará na praça o segundo álbum, que será gravado em uma produtora de Cuiabá (MT).

As letras das músicas são cantadas em português e guarani. Os temas giram em torno da questão da terra e dos dramas indígenas. “Mas eles cantam também sobre o lado bom da aldeia”, ressalta Lobo.

Nesses quase sete anos de atividades, o Brô MC’s se apresentou em programas de TV, como o da Xuxa e o “Altas Horas”, ambos na Rede Globo.

Atualmente, conforme o produtor, os meninos têm feito shows em várias regiões do país. “Mais até que em Dourados”, assinala Lobo. Divulgam a cultura de sua gente, por meio do rap.

A série da TV sobre os indígenas do rap deverá trazer uma visibilidade ainda maior aos rapazes, no entendimento do produtor.

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IMAGENS MERAMENTE ILUSTRATIVAS.

Negócios

TRÊSLAGOAS

Foto Divulgação

Por Walter Gonçalves

Workshops para atrair investimentos Para Três Lagoas, ser o maior polo de celulose do mundo não basta. A cidade quer mais. Um dos maiores centros industriais do país, o município não pensa em dormir em berço esplêndido. A política é a de expandir o seu parque industrial, por meio de atração de investimentos.

Para isso, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico criou o programa “Três Lagoas: Capital das Oportunidades”, para divulgar as potencialidades de Três Lagoas nas principais regiões brasileiras e, com isso, “despertar novos empreendedores a investirem na cidade”, segundo o secretário André Milton Denys Pereira, 37 anos.

De acordo com o secretário, o programa nasceu como uma medida proativa para enfrentar os possíveis efeitos da atual crise econômica nacional e internacional.

As potencialidades trêslagoenses serão mostradas a novos mercados, por meio de Workshops de Desenvolvimento Industrial. Entre os principais atributos do município e

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da região a serem divulgados, estão: logística, disponibilidade hídrica e energética, mão de obra qualificada e parque industrial consolidado.

Os municípios de outras regiões que receberão os Workshops de Desenvolvimento Industrial são aqueles com setores industriais dinâmicos, ou seja, potenciais investidores na economia de Três Lagoas. Este é o objetivo.

A contrapartida da prefeitura virá na forma de concessão de benefícios fiscais aos interessados.

Ao longo deste ano, serão promovidos seis workshops,dos quais três serão no primeiro semestre. A cidade paulista de Ribeirão Preto foi a primeira a receber o evento, que aconteceu no dia 10 de março.

Depois, no dia 17, foi a vez de Ipatinga (MG). O terceiro workshop está previsto para acontecer até abril (a data ainda está sendo acertada), na cidade de Telêmaco Borba (PR).

Fertilizantes Outra frente de atuação do secretário André Milton diz respeito à retomada das obras de construção da fábrica de fertilizantes da Petrobras no município, que foram paralisadas no ano passado, após ter eclodido o escândalo sobre desvio de recursos na estatal, envolvendo diretores, empresários e políticos – crise que se arrasta até agora, alvo de investigação pela Operação LavaJato. Com a crise, a direção da petrolífera suspendeu os investimentos.

Ciente da importância dessa unidade para a economia de Três Lagoas, o secretário articula negociação com a direção da Petrobras, para que reinicie os trabalhos de construção. Para isso, faz gestões junto ao governo do Estado, a fim de que este também encampe essa luta. Conforme André Milton, há um grupo de investidores interessados em assumir o empreendimento. Porém, é necessária uma negociação com a Petrobras.

Cultura

PONTAPORÃ

Por Walter Gonçalves

Encontro de Harpas anima fronteira Evento é promoção conjunta das prefeituras de Ponta Porã e Pedro Juan Desde meados de janeiro deste ano, a Secretaria de Indústria, Comércio, Turismo e Meio Ambiente de Ponta Porã está sob nova direção. Eduardo Gaúna, 43 anos, presidente da Associação Comercial e Empresarial do município, é o novo titular da pasta. Até abril, ele acumulará os dois cargos, mês em que deixará a entidade empresarial, para se dedicar exclusivamente à secretaria.

Em virtude do recesso de janeiro edo Carnaval, Gaúna ainda está se inteirando sobre a estrutura da pasta, para então anunciar projetos. Mesmo assim, de acordo com o novo secretário, o Departamento de Turismo da secretaria, em parceria com a prefeitura de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia considerada alma gêmea de Ponta Porã, vai realizar, nos dias 1º e 2 de abril, o Encontro de Harpas, tendo como principal objetivo a valorização de artistas da Terceira Idade.

A iniciativa contará com a participação especial do músico sul-mato-grossense Marcelo Loureiro.

No dia 1º, o evento será no Centro de Convenções, em Ponta Porã; e, no dia seguinte, em Pedro Juan.

No encontro do lado brasileiro, além de Loureiro, haverá atrações como o Projeto Acordes, Banda Municipal Isaac Borges e Grupo Conviver.

No evento do lado paraguaio, as seguintes apresentações: de harpas, pelo grupo da Terceira Idade, da Banda Municipal e do Balé David Sanches, todos de Pedro Juan, no espaço da Governación.

Restauro Conforme Eduardo Gaúna, o Departamento de Meio Ambiente da secretaria está promovendo a restauração da cuia, símbolo da principal mania na fronteira, que é o tereré, cujo monumento está localizado na entrada da cidade. No local, estão sendo realizados também o trabalho de jardinagem.

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Apresentação

Grupo Conceito A partir de junho, o Grupo Conceito de Comunicação estará presente no dia a dia do sul mato-grossense, trazendo informações por meio da TV Conceito, TV Web e Revista Mood Conceito. A apresentação foi realizada no dia 11 de abril, no Espaço Gourmet da Plaenge, onde cem convidados, entre eles dezenas de apresentadores, acompanharam as novidades desta Programação Regional, que será exibida pelo canal 24 da NET. O evento foi realizado em parceria com Pantanal Garden, Buffet Parks Burguer, Andrea Doces e DJ Marcelo Natureza. Ao som da dupla Aurélio e Rafael, a advogada e cantora lírica Laura Elena animou os convidados.

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Lançamento

CasaCor 2016 As franqueadas Tatiana Ratier, Dilma Bernardes e Luciane Mamoré reuniram empresários e profissionais do segmento de arquitetura, paisagismo e decoração para apresentar o local onde acontecerá a quarta edição da Casa Cor MS, uma residência projetada por Rubens Gil de Camillo. Quem esteve presente pôde explorar o local e conhecer o projeto da mostra que acontecerá no segundo semestre de 2016.

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Prêmio Blink

Criação para Rádio

Em sua 4ª edição houve um crescimento de 22% no número de inscritos com relação ao ano passado.

4 universidades e 22 agências de publicidade participaram do maior prêmio do rádio brasileiro.

Isso mostra a consagração do prêmio e o aumento na qualidade criativa dos spots. A festa terminou com super show da Banda de Ontem que colocou todos os convidados para dançar.

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Tv Architecture no ar!

O Portal Construção, com o patrocínio da Cerâmica Portinari e da JV Butique, lançou no último dia 14 de abril na capital, a TV Architecture, elaborada e produzida por jornalistas, arquitetos, designers de interiores, em parceria com o Grupo Conceito de Comunicação.

O programa que reúne 16 arquitetos renomados tem espaço reservado para expor as novidades do mercado, passa a veicular a partir de junho, no canal 24 da NET, sob direção geral da jornalista Roberta Bastos.

Com 12 quadros e três apresentadores: Helbio Castello Branco, colunista social, Gisele Romero, designer de interiores, e o engenheiro civil Aroldo Abussafi Figueiró, o Programa traz todas as novidades do mundo da arquitetura e designer.

O Architecture vai ao ar às terças e quintasfeiras, com uma hora e meia de duração, reprisado aos domingos.

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O SUCESSO DO SEU EVENTO, DO Início AO FIM. CINTIA PROMOÇÕES E EVENTOS é uma agência de marketing promocional com mais de 18 anos de existência no mercado. Especialista em Live Marketing, visa a qualidade dos serviços, satisfação de nossos clientes e consolidação de sua marca e produtos.

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Feijoada do Dácio Tradicional Feijoada promovida pelo colunista

Dácio Corrêa foi realizada no sábado (16/4), nomeada"Medalha de Ouro", em homenagemaos Jogos Olímpicos Rio 2016.Sucesso absoluto e inquestionável! Com ar de sofisticação, os convidados admiraram a decoração de Maria Inês Martinusso.

Para quem estava de regime, saladas com baixas calorias e frutas ao molho de nata, para comer sem culpa. Outro aperitivo servido foi a linguiça de Maracaju com o arroz de guariroba, além dos leitões assados com abacaxi e caldo à pururuca, tudo isso com a Feijoada que foi de comer rezando.Um arraso de Evento!

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1º Wine & Dinner

Os apreciadores do vinho e da boa gastronomia puderam provar rótulos de qualidade ímpar e todo potencial de criatividade e arte expressada pelo Chef Gustavo Helney nos pratos servidos com exclusividade no 1º Wine&Dinner Cia Gourmet – Cantu Importadora no Bahamas Apart Hotel.

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Kids

Kids

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Feijoada Real

CDL Jovem

No dia 9 de abril, a Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem organizou a Feijoada Real, no espaço Z Garden, em prol do Recanto São João Bosco. Os convidados contribuíram com doação de alimentos não perecíveis e prestigiaram a feijoada com open bar, ao som de Dieguinho e o grupo Pegada do Macaco. No dia 20, os 210 quilos de alimentos arrecadados foram entregues no local, que está prestes a completar 93 anos. Atualmente o Recanto abriga 88 idosos, e conta com apoio de 105 funcionários, profissionais da saúde e voluntários.

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Astral

TOURO C

omida é pasto, bebida é água, Você tem sede de que?

Você tem fome de que? Toda vez que ouço essa música me lembro de um taurino. Touro, elemento Terra, regido por Vênus, é o signo que usa com toda potência, os cincos sentidos. Ele tem tudo à flor da pele: olfato, visão, paladar, audição e tato.

Não conheço outro signo que coma tão bem quanto os taurinos.

Eles apreciam um bom prato e de preferência bem cheio. É a turma que aprecia um bom filet com arroz e fritas. Petisco é coisa geminiana, taurino senta à mesa para comer. Portanto para eles fome é sinal de cara feia. Não discuta com um se ele estiver faminto.

E tem um nariz que tudo cheira, sentem tudo a distancia. Se você está em dúvida de qual perfume comprar, pergunte a um taurino, você nunca erra com eles. Estão sempre alinhados, bem vestidos, na moda sem exageros. É a Tuma do bom gosto, não compram réplicas

_ teca silva

É astróloga e taróloga.

Twitter: teca_astro facebook.com/tecaemaju tecaemaju@hotmail.com

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nunca, usam sempre o original.

Possessivos, é a turma da pegada. É Meu: é a sua frase predileta. Para eles não há mais ou menos, é entrega inteira. Eles são de terra, então manter território é fundamental.

No romance costumam ser fiéis, até porque eles só se entregam em terrenos que consideram seguros.

Não perdem tempo com indecisos.

Teimosos, uma vez que acreditam naquilo nem tente demover seu pensamento. O pescoço costuma ser seu ponto fraco justamento por isso, não tem flexibilidade. Se um taurino disser que pau é pedra, concorde seria a maior perda de tempo tentar mudar a opinião deles.

Amorosos, sensuais, doces, porém, são touros e não os enfureça porque costumam atacar com grande força e raiva. Não provoque um, se tem uma coisa que todo taurino possui é força física e uma vez que começam algo, até mesmo uma briga só para depois de exauridos.

Cuidado, enxergam tudo vermelho.

Conceito

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Pensando Bem

Olhar o outro C

aminhar e observar parados e movimentos ao seu redor é fundamental para respirar melhor, da mesma forma, respeitar o próximo é essencial para a vida. Até antes do carnaval eu me remoía ao utilizar o coletivo e olhar para a quantidade de idosos em pé porque algum jovem fingia dormir, mexia no celular sem ninguém teclando com ele ou simplesmente ignorava. Algumas vezes eu encarava, balançada a cabeça da esquerda para direita enfaticamente, mas com o ônibus cheio só apelando para as raras pessoas de boa vontade...

Revoltava-me mais mesmo porque minha mãe - mais para 70 anos a 65 anos - não podia ficar em pé sujeita a todos os males à própria saúde, porém era obrigada a passar por esta humilhação... Egoísmo e ego se confrontam no humilde espaço para se equilibrar e tentar chegar de um ponto ao outro da cidade sem se importar em ser gentil, caridoso ou - pelo menos – educado. Isto porque todos ali estão dependentes de um transporte público abusivo de todas as formas, ou seja, na mesma situação.

_ rafael belo

É jornalista, escreve desde criança e passou a postar fotos e textos de sua autoria em 2008 no blog olharesdoavesso.blogspot.com que completa sete anos.

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Sem falar dos portadores de necessidade especiais, das mães com seus filhos pequenos, grávidas, das mulheres em geral e do assédio que suportam diariamente perante a sociedade machista, sexista e paternalista na qual seguimos vivendo ainda somos obrigados a enfrentar outros tipos de desrespeito. Também temos os assaltos que invariavelmente vêm assustando e tirando as conquistas suadas diariamente do cidadão e nós, passageiros, vamos pagando muito por quase nada.

No entanto, dirigir no trânsito da nossa bela Cidade Morena também não está longe de ser assustador. É tanto a ponto de pensarmos constantemente: quantos destes motoristas possuem habilitação.

Acredito, porém, se tratar do mesmo problema do transporte público: as pessoas. Falta boa vontade, gentileza, caridade e educação, mas principalmente a capacidade de se enxergar na pele do outro...

Cada pessoa poderia se acalmar e sorrir mais diante de um pouco de generosidade diária e muito bom senso suavizando e melhorando nossa passagem por aqui.

#vem aí O primeiro canal com 24hs de programação local do MS.