Revista Mood Life 22

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LifI

Uma revis ta do seu mod o Decoração Estilo Gourmet Viagem Consumo Nº 22 Fevereiro 2012 R$ 10,00

Comportamento A ROUPA QUE HABITAMOS. UMA MATÉRIA QUE QUESTIONA: SOMOS O QUE VESTIMOS?

26 Estilo AS TENDÊNCIAS DO PRÓXIMO INVERNO, SEGUNDO O SPFW E FASHION RIO 48

Trend Beauty SUGESTÕES PARA QUEM PROCURA MUITO GLAMOUR 60

Viagem ALPES FRANCESES, UM DESTINO DE LUXO PARA ESQUIAR 100

Diogo Nogueira INTEGRANTE DA NOVA LINHAGEM DE SAMBISTAS, O CANTOR E COMPOSITOR CARIOCA FALA SOBRE MÚSICA E SUAS VIVÊNCIAS

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Realização

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MOOD

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Arquitetura • Design • Paisagismo • Decoração MM RJ | Fabiane Pracownik, Carolina Gayoso e Alejandra Kahn

MM RJ | Patrícia Causin e Erik Matsumoto

mais por menos

sustentabilidade

brasilidade

inclusão social

tecnologia e inovação

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vendas


Estilo As últimas tendências dos eventos que ditam a moda no país. Acessórios que arrancam suspiros e dão um up no visual feminino

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errata Na edição 21, publicamos na matéria “Eles vão de moto”, que o jornalista Paulo Ricardo Gomes morava em Cuiabá (MT), sendo o correto, a cidade de Rondonópolis (MT). Na declaração “vim junto com a moto no caminhão que a estava transportando”, ocorreu um erro de interpretação do jornalista, sendo o fato inexistente.

20 Tome Nota Literatura, teatro, música. Uma fina seleção de cultura e entretimento 8 Feira Hype Ideias para vestir sua casa 14 Design Bernardo Senna cria produtos com elemento surpresa 20 Casa e Estilo Casa Cor Punta Del Este. O evento abre o calendário de mostras de decoração 22 Comportamento Uma matéria que questiona: “Você é o que você veste?” 26

64 Mistura Fina As novidades que fazem nosso desejo de consumo 30 Capa Um dos cantores que apresenta o samba para a nova geração, o carioca Diogo Nogueira fala de suas vivências e carreira 38 Perfil A arte do ilustrador e cineasta Alê Abreu 64 Eu sou Vanessa Figueiró fala de sua rotina e interesses 68 Vox Gian Crivellente fala da importância de uma empresa ter sua marca registrada 70

DECORAÇÃO | ESTILO | GOURMET | VIAGEM | CONSUMO

100 Vox Prefeito Nelson Trad Filho fala dos desafios do último ano de sua gestão. O principal deles? Superar as enchentes 72 Portfólio Proprietário da franquia Dell Anno em Campo Grande, Othon Barbosa define seu momento profissional 76 Lounge Juliana Zorzo e o prazer de viajar 78 Vida de Artista Thiago de Barros: um novo nome das artes plásticas em MS 94

Na seção Viagem, a localização correta do resort Kenoa é Barra de São Miguel e não em São Miguel do Gostoso, como informamos.

CONTATO Envie comentários e sugestões para a seção informando o seu nome completo. A revista MOOD Life se reserva o direito de resumir e adaptar os textos publicados, sem alterar o conteúdo. editor@moodlife.com.br www.twitter.com/revistamoodlife www.moodlife.com.br


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diretores Iara Diniz iara@moodlife.com.br Josué Sanches josue@moodlife.com.br Luis Pedro Scalise luispedro@moodlife.com.br Conselho Editorial Alexis Prappas Iara Diniz Josué Sanches Linda Benites Luis Pedro Scalise Melissa Tamaciro Jornalista responsável Cidiana Pellegrin (MTB 687/MS) redacao@moodlife.com.br Editor Odirley Deotti editor@moodlife.com.br Editor de Imagem Alexis Prappas alexis@prappas.com.br

A

pós muitas festas, formaturas e férias, eis que começa 2012! E nós iniciamos o novo ano trazendo Diogo Nogueira como estrela da nossa capa. Ele, que já se apresentou em Campo Grande, conta como abandonou o sonho de ser jogador de futebol e conquistou destaque entre os sambistas da nova geração. Filho de João Nogueira, um nobre compositor na década de 1970, o jovem talento falou com a Mood sobre sua carreira e vida pessoal. Diogo também é exemplo de charme, repleto de tatuagens e dono de um visual moderno. E por falar em estilo, apresentamos um balanço do que rolou em janeiro nas passarelas dos maiores eventos de moda do país: o SPFW e o Fashion Rio. A consultora de imagem Adriana Estivalet dá dicas para aplicar as tendências desse universo no seu dia a dia. No ensaio principal, acessórios que arrancam suspiros e dão aquele up no visual feminino. Ainda embalados pela moda, trazemos um delicioso e divertido texto sobre como a roupa revela o que somos. Em Viagem, fizemos o caminho inverso do alto verão brasileiro e indicamos um destino luxuoso de esqui. Nos Alpes Franceses, o Hotel Le Strato imprime elegância, exclusividade e conforto – tudo o que um bon vivant aprecia. Já da nossa terra, páginas da Mood reservam perfis e entrevistas interessantes, como a do artista plástico Thiago de Barros, que expõe telas no Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul. É só virar a página e aproveitar mais uma edição feita ao seu modo!

CAPA Diogo Nogueira Foto: Alexis Prappas (Prappas Imagens) Produção Executiva: Cidiana Pellegrin

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Fotógrafos Alexis Prappas, Jean Vollkopf, Marcos Vollkopf Revisão Dáfini Lisboa dafini.lis@gmail.com Holder Gestão Comercial PARA ANUNCIAR LIGUE (67) 3029-3426 comercial@moodlife.com.br Colaboraram nesta edição Texto Adriana Estivalet , Carla Gavilan, Cidiana Pellegrin, Mário Salgado e Thiago Andrade. Ilustração Efe de Queiroz Revista MOOD Life é uma publicação mensal integrante do grupo DNZ Participações e Negócios Ltda. Rua da Paz, 1584 – Santa Fé. Campo Grande/MS CEP 79021220. A Revista MOOD Life não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. As pessoas que não constam no expediente não tem autorização para falar em nome da Revista MOOD Life. Impressão e acabamento Idealiza Gráfica e Editora.



t o me nota uma fina seleção de cultura e entretenimento

festival

Alternativos gringos O Lollapalooza se consolidou nos Estados Unidos como um dos principais festivais de música indie, tendo se iniciado em 1991. Passadas duas décadas, o festival ganha sua primeira edição nacional, que será realizada em São Paulo, nos dias 7 e 8 de abril. Mantêm-se os shows dos queridinhos alternativos do momento – como MGMT, Arctic Monkeys, Friendly Fires, Calvin Harris, Skrillex, Manchester Orchestra, entre outros – a nomes de peso do rock contemporâneo – como Foo Fighters, TV on the Radio e Joan Jett and the Blackhearts. Os ingressos estão à venda pelo site do festival, com preços entre R$ 300 e R$ 500. A festa acontecerá no Jockey Club de São Paulo e serão mais de 24 horas de música. www.lollapaloozabr.com

ilustração

Mestres do desenho Nos dias 10 e 14 de fevereiro, três grandes nomes da criação de personagens e cenários para quadrinhos e animações realizam workshop em São Paulo, por meio de parceria entre a revista Zupi, a escola Melies e a Schoolism Live. Serão quatro workshops, cada um com duração de três horas. Bob Chiu é o grande destaque do evento, tendo sido o concept artist de “Alice no País das Maravilhas”, de Tim Burton. Ele ministrará aula de desenho e pintura digital. Outros convidados são Francisco Herrera, que já trabalhou para a Dreamworks, e Stephen Silver, responsável pelas animações de Kim Possible e Danny Phantom. O valor de cada oficina varia entre R$ 350 e R$ 400. As inscrições devem ser feitas pelo (11) 5573-1095.

literatura

As editoras perceberam que o contato com o público é fundamental na hora de gerar lucro. Para tanto, a Companhia das Letras criou um espaço para que alguns escritores escrevam sobre o que gostam, divulguem suas ideias e mostrem que produzir literatura não está tão afastado do consumo literário. Desde novatos, como Carol Bensimon e Joca Reiners Terron, aos consagrados, como Tony Bellotto e o próprio editor Luiz Schwarcz, os blogs servem como um canal interessante para se conhecer mais sobre o que é ser escritor. www.blogdacia.com.br

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MOOD

Textos thiago andrade / fotos Divulgação

Letras comentadas



t o me nota

Textos thiago andrade / fotos Divulgação

uma fina seleção de cultura e entretenimento

artes cênicas

Música e paixão Cláudia Raia estrela o musical “Cabaret”, em cartaz no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo. O trabalho dirigido por José Possi Neto narra a história de uma prostituta que se envolve com um escritor norteamericano na Berlim dos anos 1930. O espetáculo nasceu nos anos 1960, na Broadway, e ganhou versões pelo mundo inteiro. Primando por números musicais pontuados por muita dança, o trabalho é uma boa pedida para quem gosta de arte para encantar os olhos. O teatro fica na rua Augusta, 2823, Jardim América, e funciona de quinta-feira a domingo. Ingressos custam entre R$ 40 e R$ 200.

gastronomia

glamour das telas Da época de ouro do cinema aos filmes B de Hollywood, o restaurante Universal Diner, em Brasília, sempre buscou na sétima arte suas referências e acabou tornando-se um ponto descolado da capital federal. Sob o comando da chef de cozinha Mara Alcamim, os pratos brincam com a culinária contemporânea, enquanto o ambiente carrega um ar retrô, mas kitsch, onde se amontoam pôsteres antigos, discos de vinil, bichos de pelúcia e todos os tipos de cacarecos. Fica na CLS 210, Bloco B, Loja 30. Reservas e informações: (61) 3443-2089. www.universaldiner.com.br

artes plásticas

diálogos contemporâneos Quatro artistas participam da exposição coletiva “Exigências do Presente”. Os trabalhos das brasileiras Leda Catunda, Jac Leiner e Carmela Gross se juntam ao do argentino Jorge Macchi para construir uma visão plural da arte dos dias atuais. Cada artista com seu estilo, mas atrelados pelo contexto histórico e pelas inovações tecnológicas, eles apontam para questões intrínsecas ao fazer artístico. A exposição segue até o dia 19 de fevereiro, no Centro Universitário Maria Antônia, da Universidade de São Paulo (USP). Fica na rua Maria Antônia, 258 e 294, Vila Buarque.

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A melhor opção na Via Park

Nada melhor que morar próximo ao parque. Ou melhor, bem ao lado dele.

Imagem ilustrativa

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Ampla área de lazer ao lado do Parque Sóter e de 4 mil m2 de área verde.

Suítes 2 Quartos e Demi Suítes

Perspectiva Ilustrada Panorâmica Perspectiva Ilustrada do Living

Perspectiva Ilustrada da Fogueira e Jogos

Perspectiva Ilustrada da Piscina Adulto com Borda Infinita

Perspectiva Ilustrada do Solarium

109 e 134 m2 Varanda Gourmet Grand Club

Mais de 35 itens de Lazer

Próximo ao Parque Sóter

67

CJ: 830

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Próximo ao Parque das Nações Indígenas

Próximo ao Clube Estoril

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VISITE DECORADO: VIA PARK – EM FRENTE AO PARQUE SÓTER – 8 ÀS 20 HORAS

Memorial de Incorporação registrado sob o R-04, em 24/10/2011, na matrícula n o 221.842, junto ao Registro de Imóveis da 1 a Circunscrição da Comarca de Campo Grande-MS. As áreas comuns serão entregues equipadas e mobiliadas conforme Memorial Descritivo, as cores, materiais, vegetações e mobiliário poderão sofrer pequenas alterações conforme disponibilidade do mercado. Impresso em fevereiro/2012.

CJ 799

Próximo ao Shopping Campo Grande


t o me nota uma fina seleção de cultura e entretenimento espetáculo

Riso descompromissado Suely Franco e Tuca Andrada protagonizam o espetáculo “Seis Aulas de Dança em Seis Semanas”, com texto do dramaturgo norte-americano Richard Alfieri. Na peça, Lily é uma vaidosa senhora que decide contratar um professor para lhe dar aulas de dança, atividade pela qual nutre grande paixão. Michel, por sua vez, é atrevido e, logo, tem de enfrentar atritos com a nova aluna, principalmente por causa das diferentes visões de cada um sobre a vida. O espetáculo conta com ótimas avaliações pela Folha de S. Paulo e pela revista Bravo!. Será apresentado nos dias 11 e 12 de fevereiro, às 21h e 20h, respectivamente, no Teatro Glauce Rocha. Ingressos à venda no Shopping Campo Grande, 1º piso. Informações: (67) 3326-0105

CINEMA

Durante todo o mês de fevereiro, o Museu da Imagem e do Som de Mato Grosso do Sul (MIS/MS) realizará exibições gratuitas de filmes nacionais. O projeto CineMIS ganhou edição especial de férias e, diariamente, sempre às 14h, exibirá uma produção brasileira. Seguindo o preceito de Henri Langlois, antigo diretor da Cinémathèque Française, que dizia que todos os filmes deviam ser exibidos – independentemente de serem ruins, bons, dramas ou comédias – o museu selecionou os mais diversos longas-metragens. Ainda serão exibidos este mês “Meu Tio Matou um Cara”, “Cidade Baixa” e “Benjamim”. A programação completa está em www.fundacaodecultura.gov.ms.br. O MIS fica na avenida Fernando Corrêa da Costa, 559, 3º andar. Informações: (67) 3316-9174

Textos thiago andrade / fotos Divulgação

Filmes brasileiros

MÚSICA

JAZZ de qualidade Todas as quintas-feiras acontece no Barbaquá Botequim e Mercearia, a partir das 22h, o projeto Jazz de Quinta. A banda, que conta com músicos como Adriel Santos, Alex Cavalheri, Sandro Moreno, Junior Negrete, entre outros, toca repertório variado em versões próprias, pontuadas por instrumentos de sopro e improvisações características do ritmo norte-americano. Além da boa música, o espaço também oferece ambiente descolado para um público seleto e inteligente. Uma ótima pedida para quem gosta de dançar. Não é cobrada entrada, mas o couvert artístico é de R$ 10. O Barbaquá fica na rua Rio Grande do Sul, 382. Informações: (67) 3321-8576

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Ideias para você vestir sua casa

Urbano e clássico

Textos cidiana pellegrin / fotos Divulgação

Considerado no mercado internacional como “joalheiro de móveis”, o estúdio Boca do Lobo foi fundado em 2005, pelos designers Amândio Pereira e Ricardo Magalhães. Desde então, a marca portuguesa cria objetos luxuosos para vestir a casa. A empresa se inspira em elementos tradicionais da decoração lusitana e produz algo com design contemporâneo, utilizando trabalho manual especializado. O resultado são peças únicas, feitas em quantidade limitada. Preço sob consulta www.bocadolobo.com

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Ideias para você vestir sua casa

Limpeza pontual Intitulado como “príncipe do plástico” pela revista Time Magazine, o egípcio Karim Rashid lançou, em parceria com a Brastemp, o aspirador do pó portátil Spot B7H07. Além de prático, o aspirador facilita a limpeza em pequenas superfícies. O produto tem designer limpo e elegante e pode ser usado como objeto decorativo. Por R$ 299 www.magazineluiza.com.br

de brinquedo Você passou a infância brincando com carrinhos ou bonecas. O tempo passou, e os amigos da diversão foram parar no lixo ou em caixas de sapato no fundo de algum armário. O estúdio Evil Robot Designs teve a ideia de resgatar essas memórias transformando seu acervo de brinquedos em luminárias muito originais. Todas são feitas sob medida e a empresa europeia envia internacionalmente. Por £ 700 www.evilrobotdesigns.com

Irreverente Desenhada pelo estúdio mineiro Notus Design, a cadeira Elíptica vai dar um visual pop à sala. A peça, que tem estrutura em metal forrada com espuma de poliuretano, faz uma brincadeira com a forma de sentar, podendo ser usada em duas posições. O móvel participou da II Bienal Brasileira de Design. Produção sob encomenda direta no estúdio. Por R$ 3.800 www.notusdesign.com

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Precisão em persianas

Cortina Mystique A rolô dupla com regulagem individual da luminosidade. Fornecida em ampla coleção de tecidos, conta com duas larguras de faixas. Suas cores neutras proporcionam iluminação suave com elegância e estilo. A linha com tramas naturais exclusivas, oferece diferentes níveis de iluminação, com naturalidade e muita personalidade. Sua aparência delicada esconde a avançada tecnologia que não deixa nada a desejar. Através de um leve toque na correia, ou no controle remoto, ela permite a regulagem da luz natural e proporciona desde transparência e luz filtrada, até privacidade total.

Santa Fé R. Nortelândia c/ Antônio M. Coelho, 4350 Loja 1 e 2 | Santa Fé | 79021– 170 Campo Grande / MS Tel + 55 67 3027 1202 Fax + 55 67 3027 2025


Ideias para você vestir sua casa

toque de classe O espaço de trabalho merece conforto e boa apresentação. Uma das formas de promover isso é dar um toque de classe com poltronas em tons sóbrios e masculinos. Os modelos apresentados têm design funcional e atmosfera elegante para o office. O Coliseu é estofado e tem estrutura de alumínio polido. Ômega e Polo, na cor preta, são revestidos em couríssimo e têm base giratória. Preço sob consulta na Office Formmato Rua 25 de dezembro, 92 Tel.: 3384.3900

nostalgia O modelo Icebox Side By Side tem a cara dos refrigeradores da cozinha das avós. Por fora, uma customização de antiguinha que promete agregar charme ao ambiente. Por dentro, a tecnologia dos tempos atuais que facilita a nossa vida, como o sistema Frost Free. R$ 10.800 www.sdonline.com.br

suave forma A penteadeira do designer inglês John Reeves tem aspecto retrô e curvas limpas que dão um toque surreal à peça. Feito totalmente de alumínio reciclado, o item integra a coleção Sketch, com aparadores e mesas de vários tamanhos no portfólio. Por R$ 25.545 www.benedixt.com.br

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Elemento surpresa O designer Bernardo Senna cria peças simples, mas que sempre impressionam o público nos quesitos função, forma ou visual Por Cidiana Pellegrin

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Série BS para Allê Design

uando Bernardo Senna era criança, tinha o hábito de desenhar como a sua principal fonte de diversão, e isso se estendeu até o ensino médio. Em seus cadernos, carros, aviões, naves e edifícios ganhavam o fino traço de um futuro designer. Na adolescência, revelava sua veia criativa também na confecção de brinquedos com sucata. Por vezes, inventava porta-lápis e luminárias com latas de refrigerante e bobinas de fax. Ele estudou design de produto na Universidade Federal do Rio de Janeiro e se formou em 1997. Ao longo da carreira, focou seu desenho no mobiliário e, em 2005, representou o jovem design brasileiro no Salão Maison et Objet, em Paris. Dois anos depois, já era considerado um dos mais importantes designers contemporâneos do país, segundo a publicação Design Brasil - volume 2. O reconhecimento, segundo ele, veio por iniciativa própria. “Comecei a escrever briefings e enviá-los com fotos para revistas e jornais brasileiros e estrangeiros. Penso que a repercussão abriu oportunidades,” confidencia. Hoje, ele assina linhas para empresas como Componenti, Schuster, Madesol, Tok & Stok, Trama Fhina e Maze (Suécia).

fotos Divulgação

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Mesa de centro em mármore para a Moltec

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“A meu ver, seria interessante se as pessoas questionassem seus hábitos e agissem com um pouco mais de razão”

No portfólio, estão produtos que prezam pela simplicidade. Bernardo procura desenhar produtos fáceis de serem fabricados, mas que carreguem algum elemento inesperado pelo público. A estante Torta, lançada pela Tok & Stok (acima), é um exemplo. Feita só com encaixes e mão de obra mínima, possui forma e montagem que surpreendem, provando “que sempre é possível criar algo mais eficiente e interessante, ainda que com custo competitivo” « Acessórios para casa feitos para a empresa sueca Maze.

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Aparador Prit para a empresa gaúcha Schuster

Sua inspiração está no cotidiano. E o momento de criar vem acompanhado da seguinte pergunta: Como posso fazer algo que já existe de maneira diferente? “O mundo faz muito pouco sentido, a meu ver, seria interessante se as pessoas questionassem seus hábitos e agissem com um pouco mais de razão,” declara Bernardo. Pensando assim, o designer, que atua como freelancer, já trabalha em muitos projetos para 2012: está finalizando junto com a Satsumi Murakami e outro designer – Eduardo Baroni – uma série de coleções de móveis populares para empresas do polo de Ubá, interior de Minas Gerais. Além disso, elabora produtos em mármore recortado para a Moltec, do Rio de Janeiro, e traça novas coleções com a Schuster, Brasil Post, Trama Fhina e Maze, que serão lançadas ainda este ano.

”Aos 16, fiz um teste vocacional que indicou design” revela o carioca

Contato Tel.: (21) 9753.7938 Praça Hilda 8 - A01 - Rio de Janeiro bernardosenna@gmail.com

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Décor de identidades Em versão uruguaia, Casa Cor abre o calendário da maior mostra de decoração das Américas

fotos Divulgação

Por Cidiana Pellegrin

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À

beira mar, junto ao núcleo de lojas de design e restaurantes conceituados em Punta del Este, está o antigo Centro Cultural Pueblo Blanco, uma imponente construção de estilo mediterrâneo. Ali, arquitetos, paisagistas e designers de interiores do Uruguai, Argentina e Brasil reuniram-se para mostrar propostas e ideias de decoração na segunda edição da Casa Cor na cidade. São 27 ambientes, distribuídos em 2 mil metros de área construída. O evento abre o calendário de exposições da Casa Cor, a maior mostra de decoração das Américas, que, além do Brasil, já está presente no México, Panamá, Peru e Chile. A edição uruguaia segue aberta até 21 de fevereiro e também oferece ao público uma programação de atrações culturais e gastronômicas.

Onde Antigo Centro Cultural Pueblo Blanco Av. de los Médanos, esquina de Av. Pedragosa Sierra (El Bosque) - Punta del Este - UY 7 de janeiro a 21 de fevereiro Das horas de 19h às 1h

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A roupa que habitamos Além dos cortes, das cores e etiquetas, a moda contemporânea se reinventa, ressignifica e desfila pelo século 21 com mais perguntas que respostas Por Carla Gavilan

“M

as mãe, você vai assim?!” É a pergunta que já fiz inúmeras vezes em diferentes situações para ela. Minha mãe é o tipo de pessoa que não tem problema com o amor-próprio, autores de autoajuda iriam à falência se dependessem dela. Ela usa verde e alaranjado muito antes do Restart; usa colar de lacinhos extravagantes e a renda sempre esteve no seu guardaroupa, assim como os sapatos coloridos, anéis com flu-flu e as pulseiras de tecido. E nunca, realmente, nunca a vi preocupada com o que os outros vão pensar. Ao contrário disso, faz sucesso, perguntam onde comprou. O que eu costumava achar “bafão” é, para ela, simplesmente, um estilo de vida. Nos dias atuais, entendo que sempre usou o que tem a ver com ela, e não com o tamanho, tonalidade da pele, estatura, mas com o espírito alegre, leveza da voz, determinação nos ideais, a alegria com a família e, até mesmo, com os momentos difíceis. Por mais sóbrio que for o conjunto

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de calça e blusa, ela vai estar com um par de brincos cheguei. “Por que está na moda, mãe?”, pergunto. “Não, porque está em mim”, ela responde. Não tinha exemplo mais feliz para começar a discutir nossa relação com o que vestimos, do que com minha mãe, porque vejo nela um caso de quem diz muito de si, por meio do que veste. E você que está lendo, você é o que você veste? Pode até considerar uma pergunta fora de moda, batida. Mas responda, é ou não é? Acha que às vezes sim e outras não? A questão é rotulada como clichê, mas sobreviveu a muitas revoluções e criações, e a muitos movimentos no vestuário, atravessou o século e nunca esteve tão em voga. No guarda-roupa, histórias e revoluções Por mais excêntrica que seja uma marca, ela está na constante busca por saber como, o quê e em quais circunstâncias as pessoas usam as roupas. Grifes de todos os portes que

se prezem têm em seu quadro de profissionais ao menos um cool hunter para avaliar o que tem sido consumido, o que “pegou” ou não, o que poucos usam, mas pode bombar, o que tem sido visto apenas entre os homens – mas que, com alguma alteração, pode cair no gosto das mulheres – o mal arrumado que tem viés para o cool, e, por aí vai. A ideia – de que usamos o que os estilistas jogam nas passarelas, e a mídia nas revistas, como ratinhos de laboratório – não cabe mais. O próprio termo “tendência” tem sido utilizado cheio de dedos no meio fashion, já que, por mais que uma coleção seja prestigiada, estará sempre sujeita ao emprego individual. Mary Quant, estilista que, em 1962, encolheu as saias da vovó para criar a minissaia, deixou registrado que a vedete feminina virou moda em decorrência da própria época, anos 1960 e 1970, com os movimentos jovens que desejavam se diferenciar do conservadorismo dos pais. “Não


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Ilustração Efe de Queiroz


“Hoje, falamos em ressignificações, reapropriações, reinvenção. A moda, por ter esse papel cíclico e modular, também é oferta e interação. É o estilo de ontem, com as características e funções do contemporâneo”. Julián Medina, produtor de moda Epiderme da alma

fui eu quem a inventou, foram as garotas na rua", explicou Quant. Antes da minissaia, outra revolução na moda foi criada tendo o conforto como espinha dorsal: a calça jeans para as mulheres. Também, por influência do período, a Primeira Guerra Mundial, Coco Chanel modela os primeiros números do que foi o uniforme da geração feminina, que teve de trocar os serviços domésticos pelo trabalho assalariado, enquanto seus maridos, pais ou/e irmãos estavam na trincheira. O uso do guarda-roupa masculino pelas mulheres não se limitou a uma adequação de funções no mercado de trabalho. Tempos depois, foi de lá que saiu outra peça adaptada, o terninho. Dessa vez, como um ícone de resistência usado para reivindicar igualdade de gênero, direitos e equiparação salarial. Atento à emergência da época, com muita elegância, Yves Saint Laurent adequou o modelo masculino à silhueta feminina.

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Tabitha Molina, colega que sempre chama atenção por ter um visual impecável, confessa: “É engraçado, porque é comum dizer que nunca usaria calça verde com laranja, mas, aí, a moda vem com tudo, e lá está você de calça verde com laranja”, ela explica, sorrindo. A afirmação é por desacreditar em uma vestimenta sem intenção. “Não acredito que alguém se vista de forma isenta, sem propósito. Nos vestimos para nós e para os outros. É uma questão de autoestima. Gosto quando as pessoas reparam e comentam o que uso ”, declara a professora. A roupa é comumente associada a “uma segunda pele”, por guardar uma parte pessoal, ao representar um momento, sentimento, religião; e outra, profissional, quando desejamos comunicar um lado sério, comprometido, responsável. “Aquilo que vestimos é parte daquilo que somos, mas apenas uma parte, e não o todo”, observa a psicóloga e profissional em self coach Tatiana Samper. Como não há uma segunda chance para a primeira impressão, podemos ter mais cuidado com as mensagens que temos circulado por aí, tanto quanto apurar de forma proveitosa a imagem de outra pessoa. “Um vendedor e um negociante bem atentos podem utilizar positivamente as informações que a roupa de um potencial cliente traz. Em uma situação de flerte, a maneira como uma mulher se veste e se maquia pode ajudar o pretendente a compreender o

que poderá agradá-la”, analisa Tatiana. Entre os modelos que devem vestir o verão 2012, conforme a passarela do SPFW, estão: estampas de flores e animais, cinturas marcadas, saias rodadas e transparências. Alguma novidade? Não, já que alguns desses modelos marcaram, inclusive, a adolescência de nossas avós. Basta olhar os registros dos Anos Dourados, que, segundo explica Julián Medina, são releituras. “Hoje, falamos em ressignificações, reapropriações, reinvenção. A moda, por ter esse papel cíclico e modular, também é oferta e interação. É o estilo de ontem, com as características e funções do contemporâneo”, comenta. Sobre os cuidados com a aparência visual, o produtor de moda defende a comunicação. “Todos possuem beleza. O que falta, em muitos casos, é informação para que esse belo seja bem aproveitado”, afirma. Em uma de suas entrevistas à Vogue, como num desabafo, o estilista Christian Lacroix dispara “é terrível dizer isso, mas, com muita frequência, as roupas mais empolgantes são as das pessoas pobres”. O que explica a perseguição dos cool hunters pelas favelas, boates, universidades, pelos guetos, estádios de futebol, porque, muito provavelmente, o que Lacroix classifica como empolgante não está nas vestes e nem na classe social, mas na intenção, no espírito, humor. Ai, se ele conhece minha mãe...


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Ilustração Efe de Queiroz


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Cruzando fronteiras Comercializado em mais de 70 países, Chevrolet Cruze melhora a cara da marca no Brasil

O

Chevrolet Cruze nasceu para ser um carro global. Desde o início de seu projeto, os centros de desenvolvimento em todo o mundo analisaram minuciosamente as necessidades de cada mercado e as apontaram para que o Cruze pudesse satisfazer aos anseios de consumidores da Europa, China, Estados Unidos, Brasil e de mais de 70 países onde ele é comercializado. Para o mercado brasileiro, o Cruze é vendido em duas versões, a LT e a LTZ, ambas equipadas com o novíssimo motor Ecotec6 e transmissões de seis marchas, tanto na versão manual como na automática. Em qualquer uma delas, o nível de equipamento e tecnologia transcende o que é oferecido atualmente no segmento. Durante uma semana, vimos do que é capaz a versão LT do carro. Com valor em torno de R$ 71 mil, o modelo é completo e chama muita atenção por onde passa, mesmo tendo sido lançado no ano passado.

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Pertencente ao segmento de sedãs médios, o Chevrolet Cruze estabelece novos parâmetros nesta categoria, em vertentes diversas, como o design – mantendo a linguagem de design global da marca – a qualidade e o refinamento da construção e, também, o comportamento dinâmico. Com toda essa tecnologia, o 1.8 Ecotec 6 do Cruze rende 144 cavalos quando abastecido com etanol e 140 com gasolina, em ambos os casos a 6.300 rpm. O torque máximo, com etanol, é de 18,9 kgfm e aparece já nas 3.800 rpm. Com gasolina, o torque é de 17,9 kgfm, na mesma rotação. E, além dos bons números, vale ressaltar que 90% do torque já está disponível nas 2.200 rpm. Traduzindo isso em números, o Cruze, na versão manual, vai de 0 a 100 km/h em apenas 10,8 segundos e atinge a velocidade máxima de 204 km/h, quando abastecido com etanol. Com gasolina, ele leva 11 segundos para chegar aos 100 km/h e chega aos 203 km/h de velocidade máxima.

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Novidades que fazem nosso desejo de consumo • Por Mário Salgado



gad g et s novidades que fazem nosso desejo de consumo

lego gigante

Trilha sonora Com o Zumreed X2 Hybrid Speaker Headphone, é possível ouvir música sem incomodar quem está do lado, ou dividir o áudio com as pessoas ao redor, já que ele possui dois alto-falantes na parte externa. Os fones pesam cerca de 350 gramas. Por US$160 www.acgears.com

Divertido, este mouse USB da Imaginarium deixa o ambiente irreverente. O produto, que lembra blocos coloridos para montar, é compatível com desktop e laptop, rodando Windows ou Mac. Disponível nas cores vermelho e azul. Por R$ 60 www.imaginarium.com.br

Na estrada Com o kit viva-voz MKi9200, da Parrot, você atende chamadas do celular, solicita um contato de sua agenda ao dizer o nome e ainda acessa músicas do seu aparelho ou de iPod, MP3 players e pen drives. O equipamento possui tela TFT em cores de 2.4" de alta resolução e controle remoto. Por R$ 1.389 www.zeppelinstore.com.br

De baixo d’água Que tal brincar de fotografar em baixo d’água? Com a caixa estanque Fisheye Submarine você pode mergulhar até 20 metros e registrar imagens bem focadas e cheias de cor, sem qualquer dano à sua câmera. Por R$ 217,00 www.surfacetoair.com.br

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9 vezes O Holga SLFT-IP4 é um acessório que proporciona efeitos especiais em fotografias especialmente desenvolvido para a câmera do celular Iphone. São nove filtros diferentes. Basta girar o disco até que a lente de sua escolha esteja posicionada sobre a câmera do celular. É só clicar e visualizar imagens com close temático. Por US$ 30 www.photojojo.com



Novidades que fazem nosso desejo de consumo

Aura

feminina Usar uma peça da linha Meduse, de Camila Klein, é ter a certeza de que será notada. São colares, anéis e pulseiras com ar delicado, feminino e poderoso. A coleção apresenta cristais e pérolas Swarovski oferecidos exclusivamente à designer, no Brasil. De R$ 438 a 1.430 www.camilaklein.com.br

Elegantes

Quer variar do tropicalismo que estampa todos os anos a moda praia? Já enjoou do animal print que reinou em roupas e acessórios e agora invade os looks de banho? Então, aposte em biquínis e maiôs com padronagem de grafismos geométricos. Marcas como Salinas, Triya, Lenny e Lança Perfume trazem opções coloridas que dão a energia desta estação e vão te deixar moderninha.

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Difícil não notar. A nova coleção de sapatos Yves Saint Laurent, criada pelo estilista italiano Stefan Pilate, apresenta mocassins coloridos de salto alto adornados por uma placa de metal dourada. O glamour também se estendeu aos modelos de chanel: alguns com plus de cristais ou versões em plataforma. O lançamento aconteceu na semana de moda de Paris, no fim de 2011. Sob consulta www.ysl.com

Fino olhar Óculos escuros estão entre os principais acessórios para dar um up no visual masculino. Homens que curtem o estilo clássico casual podem optar pelo modelo ck 2112S, da Calvin Klein, que tem armação em metal e ouro velho, ponteiras em acetato tartaruga e lentes em tom levemente verde. Por R$ 520,00 www.oticasdiniz.com.br



Novidades que fazem nosso desejo de consumo

Casual As novas sapatilhas da Ferrette, marca exclusiva da rede Anita Calçados, são perfeitas para esta estação. Coloridas e muito confortáveis, elas caem bem com shorts, calças, vestidinhos, saias e até mesmo com a moda dos longos. Sem esquecer, é claro, que podem compor um look color block cheio de estilo. Preço sob consulta www.anitaonline.com.br

Viagem no tempo A dinamarquesa Velorbis está entre as 10 top marcas de bicicletas do mundo. Ela produz bikes com design vintage extremamente funcionais e com charmosos acessórios. Entre eles estão a linha de bolsas de couro, agrupadas na lateral traseira do veículo, e os cestos, encaixados na parte frontal. Sete modelos chegaram pela primeira vez ao Brasil e estão à venda na loja Tag and Juice, em São Paulo. De R$ 3.000 a 6.000 www.tagandjuice.com.br

Design no papel Ter uma caderneta a mão dispensa aquele amontoado de papéis com anotações que vai se acumulando ao longo do dia. Sinônimo de praticidade, os “notes” de bolso estão cada vez mais estilosos e divertidos. A marca Od Design traz ótimas escolhas ao estilo Molesckini, oferecendo uma linha de papelaria estampada com temáticas que vão do retrô ao moderno. Opções românticas e coloridas também não faltam. De R$ 26 a R$ 30 www.besi.com.br

Reconhecida como uma das principais grifes gastronômicas do país, a Família Aquim criou um chocolate inédito a partir de amêndoas selecionadas manualmente. O nobre produto, intitulado como Q, carrega em seu sabor os aromas originais do cacau e tem design assinado por Oscar Niemeyer. Ele é vendido em uma caixa com três barras, várias pastilhas feitas com diferentes combinações do chocolate, um livro sobre o processo de elaboração e uma pinça de pontas folheadas a ouro, indicada para o momento da degustação. São oferecidas apenas 200 caixas para comercialização. Antes de comprá-las é preciso marcar um horário para experimentar o produto na loja Aquim, no Rio de Janeiro. Preço sob consulta. Rua Garcia D’Ávila, 149, loja B, Ipanema. Tel: (21) 2523-5090.

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SABOR INÉDITO



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Alma de samba

Integrante da nova linhagem de sambistas, o cantor e compositor Diogo Nogueira comprova que “força nenhuma no mundo interfere sobre o poder da criação” Por Cidiana Pellegrin

Fotos Alexis Prappas

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samba sempre esteve presente na vida de Diogo Nogueira, é algo que vem de berço. Forte personalidade entre a nova geração de sambistas, o músico carrega a imagem de um “malandro moderno”, reconhecido por cantar composições próprias e apresentar uma roupagem diferente dos clássicos do gênero. “Nos shows que faço percebo que os jovens aprenderam a gostar e respeitar a Velha Guarda como os grandes guardiões do samba“ confidencia. Filho de João Nogueira, um bamba dos anos 70 e autor de canções famosas como Espelho e Eu, heim, Rosa, conviveu desde criança com batuques e letras do samba de raiz. Era diversão acompanhar o pai em shows. Apesar de toda influência musical, cantar nunca foi prioridade. Diogo queria mesmo era ser jogador de futebol. Chegou a treinar em times de base do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, mas uma lesão no joelho acabou com o sonho, prestes a assinar seu primeiro contrato profissional. Jogaria como atacante no Cruzeiro de Porto Alegre, um pequeno e tradicional clube gaúcho. Mas o samba estava no DNA e não teve como fugir. Como diz Poder da Criação, um clássico da música popular brasileira feita pela dupla Paulo Cesar Pinheiro e João Nogueira, “força nenhuma no mundo interfere sobre o poder da criação”. A ligação com a música o fez tatuar o trecho da partitura em seu braço esquerdo. “Sempre tive uma admiração especial por essa canção e a gravei pela primeira vez no DVD de 40 anos da Beth Carvalho, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro,

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em 2005. Isso abriu muitas portas na minha carreira. Por isso, ela é tão especial para mim”, revela. Da informalidade ele decidiu se profissionalizar e, em 2007, Diogo Nogueira gravou seu primeiro CD com clássicos e sambas inéditos, ao lado de convidados como Marcelo D2, o cantor revelação Xande Pilares e o violonista Marcel Powell. O público pode ver o sorriso fácil, o jeito alegre e seguro que domina o palco. A carreira começou a deslanchar e logo foi convidado para estar a frente do programa “Samba na Gamboa”, que já está na terceira temporada, exibido todas as terças-feiras, às 23 horas, na TV Brasil. “Ser apresentador tem sido um grande aprendizado e vem me ajudando muito no palco. É uma experiência que vou levar para o resto da vida,” declara. Em 2009, veio “Tô fazendo a minha parte”, que ganhou o Grammy Latino na categoria melhor álbum de samba. No disco, ele incorporou a letra de “Sou eu”, um presente de Chico Buarque, que entrou nos instantes finais na impressão do CD. O nome da música também intitula o trabalho ao vivo, lançado em 2010. Hoje com 30 anos, Diogo é casado com Milena e pai de Davi. Na entrevista a seguir conhecemos um pouco mais desse artista carioca que sonhava com o futebol e hoje se realiza na música.


”Faço meu trabalho com muita dedicação e honestidade e sinto que estou, aos poucos, conquistando o meu espaço“

Como foi a decisão de abraçar a música como carreira? No início foi difícil encarar que deveria seguir outro caminho, que não fosse o futebol profissional. Mas eu também gostava de cantar, então comecei a participar de algumas rodas de samba e o trabalho cresceu, até que formei a minha própria banda. Antes disso, eu também já tinha feito algumas participações especiais em shows do meu pai e de artistas como a Alcione, Beth Carvalho e do nosso saudoso Walter Alfaiate. Desse jeito, tudo foi acontecendo de forma natural. Quando comecei a cantar profissionalmente, parecia que o palco era um lugar já bem conhecido. Com seis anos de carreira você já alcançou muitas conquistas, como o lançamento de quatro CDs, dois DVDs e premiações. Esperava um sucesso tão rápido? Nunca imaginei que as coisas fossem acontecer nesse ritmo. Mas faço meu trabalho com muita sinceridade e honestidade. Quero consolidar cada vez mais o meu nome no Brasil, e

também ter o reconhecimento em outros países. Venho buscando o meu espaço da minha maneira e com a minha cara. É como diz a música, “tô fazendo a minha parte...” Em seus shows vemos um samba de raiz com elementos atuais, uma nova roupagem a esse estilo musical. Isso também aproximou o público mais jovem. Como se destacar ainda mais nesse cenário? Acho que o samba vive hoje um momento muito bom. Eu, por exemplo, gosto de gravar composições de novos artistas, mas também de resgatar composições mais antigas e apresentar para a garotada. Afinal, o samba não tem idade. Cantar com Marcelo D2 e Pitty fez parte da intenção de mostrar um samba diferente? O D2 é um grande amigo e já dedicou um CD inteiro dele para o meu pai, de quem ele era muito fã. Quando gravei meu primeiro DVD, o convidei para fazer uma participação

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”Meu pai é uma grande referência. Aprendi com ele a ser correto, ter humildade, a estar sempre de bem com a vida. São ensinamentos que procuro praticar em tudo o que faço“

especial. A Pitty é uma artista muito especial que sabe bem o que quer. Enfim, a música brasileira tem milhões de vertentes. A musicalidade no Brasil é muito rica. E essas misturas de ritmos trazem um “quê” de novidade nas músicas. Receber de presente um samba criado por Chico Buarque e Ivan Lins é para poucos. O prestígio dos compositores foi determinante para inserir Sou Eu no repertório? Essa história é engraçada. O disco já estava sendo prensado quando o Chico me ligou e disse: “Diogo, aqui é o Chico”. Perguntei: Que Chico? E ele respondeu: “O Chico Buarque, p...! (risos)”. Nós conversamos e ele me disse que tinha feito uma música que ficaria maravilhosa se eu a cantasse. Pedi a música, ouvi e liguei para meu empresário mandando parar a prensagem do CD, que já estava na fábrica quase pronto para ser lançado. Todo mundo gostou muito e gravamos a música em apenas dois dias, que ainda ganhou a participação especialíssima do próprio Chico. E na gravação do CD e DVD “Sou Eu”, tivemos a participação também do Ivan Lins e o resultado ficou lindo. Li que você não fica apreensivo quando comparado ao seu pai, e quando isso acontece é encarado com naturalidade. Escutei canções de seu pai e suas e realmente há um timbre de voz bem parecido. Não existe aí uma expectativa em ser tão bom quanto ele? Ser filho de uma pessoa maravilhosa como meu pai é, antes de tudo, um orgulho e um privilégio. A cobrança muitas vezes é maior sim, mas procuro não me preocupar com isso. Faço meu trabalho com muita dedicação e honestidade e sinto que estou, aos poucos, conquistando o meu espaço. As pessoas

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sempre comentavam a semelhança no timbre de voz quando eu cantava e realmente temos um timbre parecido, mas há diferenças na nossa maneira de interpretar e de fazer show. Qual principal herança do sambista e pai João Nogueira? Meu pai é uma grande referência. Aprendi com ele a ser correto, ter humildade, a estar sempre de bem com a vida. São ensinamentos que procuro praticar em tudo o que faço. A música está no sangue de sua família. Seu avô, pai e agora você. Pretende passar para seu filho? Ainda não sei se ele vai seguir por esse mesmo caminho. O Davi está muito pequeno e ainda tem muito tempo para decidir o que vai fazer no futuro. Você já tem parcerias com bambas do samba. Existe alguém que você ainda sonhe dividir o palco? Gostaria de cantar com o João Gilberto. Ele é um dos grandes cantores do país, que sempre gravou importantes sambas. Sem contar que ele é um mito vivo. Como é sua rotina em um dia comum? A música está sempre presente na minha vida, mas quando não estou trabalhando (o que é difícil) fico curtindo minha família, minha casa e meus amigos. Também gosto muito de ir à praia e pegar onda. Hoje o futebol continua tendo espaço na sua vida? Com certeza, sempre que posso ainda jogo uma pelada com os amigos, até no campo do Chico Buarque e continuo marcando meus gols. Sou flamenguista apaixonado.


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Você diz ser uma pessoa tímida, mas isso parece desaparecer no palco. Como isso acontece? Acho que quando estou no palco, ou fazendo um trabalho, como o “Samba na Gamboa”, me concentro para entrar no clima e tudo flui de um jeito tão tranquilo que passa essa impressão. O que esperar do Diogo em 2012? O ano vai ser curto para tantos projetos. Acabei de gravar um DVD em Cuba, chamado “Doc.Show – Ao vivo em Cuba“, com imagens do show que fiz em Havana e visitas que fiz a vários lugares da ilha. Será um documentário misturando o show com imagens de Cuba. Em abril, lançaremos o “Sambabook do João Nogueira”, em homenagem aos 70 anos do meu pai, com CDs e DVD, com suas canções gravadas por mim e por outros grandes artistas da nossa música, além de partituras das principais músicas dele. Ainda em 2012, vou lançar um CD de inéditas. Sem contar o programa “Samba na Gamboa”, que está na sua terceira temporada, todas as terças-feiras, às 23 horas, na TV Brasil.

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Você frequentava a Lapa quando criança e hoje ela virou um lugar mais cult. Quais locais do Rio de Janeiro você elege como preferidos? Gosto de muitos lugares no bairro. Tenho uma forte ligação por ter começado a tocar no “Sacrilégio”. Mas, atualmente, estando em turnê pelo Brasil, tem sido mais difícil de frequentar. Como adoro praia, gosto muito de ir à Prainha ou a Grumari.

PODER DA CRIAÇÃO Com três trabalhos no portfólio, várias participações em discos de outros artistas, Diogo Nogueira já ganhou sua primeira coletânea, intitulada Poder da Criação. O CD reúne seus melhores sucessos, inclusive os que foram tema de programas de TV. Entre os exemplos estão "Pra que discutir com madame", que estourou em 2011, na novela global Insensato Coração. Lançado pela gravadora EMI Music, o disco também traz gravações de projetos como Samba Social Clube Ao Vivo e outros destaques de sua autoria, que somados totalizam 15 faixas





AlterEgo Na dualidade entre as cores vibrantes e a poesia do dourado e prata, acessórios que enlouquecem e dão sanidade aos looks femininos dessa temporada Texto Melissa Tamaciro Foto Alexis Prappas

Juliana veste Biquini Lenny (Atletica) Anéis, brincos e corrente Ana Claudia Semi Jóias Bracelete My Gloss Thais veste Biquini Lenny (Atletica) Corrente, bracelete e bolsa My Gloss Pulseiras e anel Ana Claudia Semi Jóias

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THAIS veste Biquini Lenny (Atletica) An茅is e pulseira My Gloss Bracelete Ana Claudia Semi Joias juliana veste Camisa e tanga (Atletica) Brincos, pulseira e anel Ana Claudia Semi J贸ias Colar Katerine Prappas&Alice Lordelo

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juliana veste Biquini Lenny (Atletica) Colares My Gloss An茅is Katerine Prappas&Alice Lordelo Carteira Ana Claudia Semi J贸ias thais veste Biquini Lenny (Atletica) Colares, pulseiras, an茅is e carteira Ana Claudia Semi J贸ias

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juliana veste Top Valisére Tanga Lenny (Atletica) Anéis, brincos e pulseiras Ana Claudia Semi Jóias Carteira My Gloss thais veste Top Valisére Tanga Lenny (Atletica) Pulseiras, brincos e anel Ana Claudia Semi Jóias Bolsa My Gloss

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juliana veste Biquini Lenny (Atletica) Colar Ana Claudia Semi J贸ias

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thais veste Biquini Lenny (Atletica) Colar My Gloss Bracelete e anéis Ana Claudia Semi Jóias Sapatos Jorge Bischof juliana veste Anel Ana Claudia Semi Jóias

Fotografia Alexis Prappas

prappas.com

Produção de moda Michelly Andrino backstage47.com.br

Produção executiva Melissa Tamaciro Make up and hair Helder Marucci

heldermarucci.com

Modelo Juliana Rope

(Arena Models)

Thais Caceres (Arena Models)

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Balanço

Fashion As principais tendências do inverno 2012 apresentadas nas semanas de moda de São Paulo e do Rio de Janeiro Por Cidiana Pellegrin / Adriana Estivalet

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aneiro foi o mês da moda, o período dos dois eventos mais importantes do setor no país: a 20ª edição do Fashion Rio, onde 24 grifes lançaram suas interpretações sobre o tema “Sou Rio, Essa Bossa é Nossa”, e o 32º São Paulo Fashion Week, com 29 desfiles apresentados entre os dias 19 e 24. Diversas marcas nacionais renomadas apontaram nas passarelas as tendências que estarão nas vitrines de outono/inverno. As próximas estações prometem muito brilho, variações de tons terrosos, mistura de tecidos, texturas e reviews dos anos 1920, 1950, 1940, 1960 e 1990. A consultora de imagem Adriana Estivalet dá dicas de como aplicar esses conceitos na moda do dia a dia.

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cores

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Brilho, metalizados e destaque para o dourado. Tons terrosos, como bege, laranja, amarelo, vinho e marrom, farão parte do inverno. O preto é outra cor que marca presença, além do roxo, o tom berinjela e o verde-esmeralda ou meio azulado

Tecidos O romantismo da renda continua, assim como a sensualidade das transparências. Ainda, dividem a atenção: cetim, couro, peles, pelos e veludo – também na versão molhada que andava meio esquecida. Aplicações, bordados e roupas de patchwork – técnica que mistura tecidos na mesma peça – também foram mostrados por várias grifes. Muito relevo e textura

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MODELAGEM As calças vão continuar skinny, cenoura, curtas e retas. Também são apresentadas opções mais confortáveis, com corte mais largo – chamadas de modelo pijama. Os casacos estão mais curtos e esportivos. E as jaquetas que ganharam mais expressão foram as de nylon acolchoado, semelhantes aos uniformes de esqui. Também apareceram trench coats sendo usados como vestido. Alguns fashionistas de moda apontam a peça como a mais democrática neste inverno. Pode ser esportivo ou mais glamoroso. As saias permanecem com opções curtas, pelo joelho, midi (o comprimento na canela) e longas. Destaque para a tradicional saia-lápis

referências Um passeio por várias décadas revelou uma mistura nas passarelas. Dos anos 1920, a era do jazz, trouxeram à tona os vestidos com silhueta rebaixada e as geométricas linhas déco. De 1950, veio a cintura alta e bem marcada e a saia godê. O tubinho de 1960, que evidencia a silhueta reta, também apareceu. Da década de 1990, estiveram presentes o espírito esportivo e os conjuntinhos lisos ou de uma única estampa

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estampas As estampas étnicas darão o colorido para o nosso inverno. Mas o xadrez, os florais em tons mais fechados, animal print – principalmente cobra –, formas geométricas e abstratas e padronagem estilo pijama também compõem a cartela de opções

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dicas » Após o reinado do paetê, o brilho agora vem dos tecidos metalizados. Adquira, pelo menos, uma peça para a nova estação; » O brilho é permitido durante o dia e o jeito mais fácil de usar sem ficar carregado demais é de forma pontual: um acessório ou uma peça de roupa com outra bem simples, como uma t-shirt de algodão; » Se a ordem antes era descombinar, para este inverno os conjuntinhos vieram com força. Tudo “combinandinho”, seja em estampas ou looks monocromáticos; » Jeans com jeans também estará em alta, o melhor jeito de usar é com peças em tons diferentes;

acessórios As bolsas diminuíram, estão estruturadas e em versões que mesclam duas cores na mesma peça. Maxi clutches estão em evidência. Os cintos, que vão marcar as silhuetas femininas, podem ser estreitos ou largos. No campo das bijus, a aposta é para colares grandes. Os pés ganharão destaque com escarpins altos e coloridos, assim como as ankle boots. Botas podem ter saltos grossos ou uma pequena plataforma

» As transparências dão um toque sexy e sofisticado. Use saias longas em tecidos transparentes com o forro mais curto, super in; » A calças curtas à la Audrey Hepburn são ótimas para valorizar aquele calçado super poderoso, invista num belo par; » Misture texturas: algodão com seda, lã com renda, couro com malha; » Invista em acessórios de peso: Maxicolares, bolsas estruturadas e bicolores e calçados arquitetônicos.

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sugestões e tendências em beleza

HOMEM

É mini

No final de 2011, a Natura apresentou uma linha de tratamento capilar específica para as mulheres com cabelos cacheados: a Natura Plant Cachos Marcantes. O produto foi lançado para a imprensa em um evento realizado em Brasília, onde jornalistas do Centro-Oeste, inclusive a equipe da Mood, puderam testar a novidade. A linha traz cinco itens - xampu, condicionador, máscara de hidratante, creme para pentear e fluido prolongador de cachos que vão nutrir, fortificar, modelar as madeixas por mais tempo e reduzir o frizz. Formulados com óleo de macadâmia, os produtos são absorvidos rapidamente pelos fios, deixando os fios leves e os cachos com efeito natural. De R$ 9,90 a 24,90. À venda por meio de consultoras Natura

Olhar

A americana Jafra Cosméticos ampliou a linha Royal Jelly e lançou Cápsulas com Geleia Real para Contorno dos Olhos. O cosmético tem propriedades que prolongam a aparência jovem da pele, deixando-a revitalizada e mais firme. A novidade contém, ainda, ativadores de sirtuínas, um exclusivo complexo da marca que ajuda a preencher imediatamente as linhas finas de expressão. Por R$ 199,00 no site www.jafra.com.br

Brilho e cremosidade

O lançamento Avon Shine Revolution une batom e gloss em um único produto. Sua aplicação promove cobertura intensa, textura acetinada e sedosa, e deixa os lábios com aparência de mais volumosos. Na cartela de cores são mais de 10 tonalidades, com variações de vermelho, rosado e coral. O cosmético também protege os lábios contra os raios nocivos do sol, por ter FPS 15. Por R$ 24,00. À venda por meio de consultoras Avon

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A depilação deixou de ser um hábito exclusivamente feminino. Além do rosto, os homens passaram a se livrar dos pelos em outras regiões do corpo. Uma solução caseira para dar fim à penugem é o Creme Depilatório Corporal Masculino Depil Homme, que remove os pelos do peito, costas, pernas, braços e axilas com uma aplicação. Por R$ 12,27 no site www.depilbella.com.br

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Cachos domados

A marca alemã Artdeco lançou a Ceramic Nail Lacquer Mini Edition, uma coleção de esmaltes de 4 ml. O mercado brasileiro recebeu duas tonalidades que marcam o país: amarelo Vivid Light e verde Sizzling Lemon. A versão mini do tradicional esmalte da marca é formulada com nanopartículas de cerâmica patenteadas, que proporcionam coloração e brilho intensos de longa duração. Por R$ 19,90 Sac 0800-7733450

Menos pelo



sugestões e tendências em beleza

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Puro Glamour

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A nova linha de maquiagem da Givenchy, Nuit Céleste, é composta por seis produtos inspirados nos intensos brilhos do céu e com foco no dourado. Uma coleção com produtos luxuosos, especialmente desenvolvidos para compor looks cheios de glamour. O destaque vai para o pó iluminador em spray: L´or Céleste. O item oferece um acabamento aveludado e textura fina e cintilante. Outro que chama atenção é a máscara para cílios Phenomen’Eyes Paillettes, disponível em três versões com partículas peroladas: preta, ameixa e dourada. O ouro também se encontra na sombra Phenomen´Eyes Pailettes Collection e no gloss Gelée D´Interdit. Para as unhas, o brilho é negro com o Vernis Please! - Noir Céleste, e os lábios se destacam com o vermelho sensual Rouge Interdit – Rouge Céleste. 1 Le Prisme Yeux Mono - Or Céleste nº20 - R$ 106,00. 2 Vernis Please! - Noir Céleste nº176 - R$ 68,00. 3 Rouge Interdit – Rouge Céleste nº53 - R$ 86,00. 4 Gelée D´Interdit – L´Or Céleste nº 16 - R$ 85,00. 5 Phenomen´Eyes Pailettes Collection R$ 128,00 cada. 6 L´or Céleste - R$ 299,00. SAC 0800-170506

Texto Cidiana Pellegrin / fotos Divulgação

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Alê Abreu Arte para crianças e informação para todos Por Thiago Andrade

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urante a infância, é quase unânime a aptidão que temos para os desenhos. Uns têm mais talento que outros, mas todas as crianças se divertem com lápis de cor, papel e a imaginação. À medida que se cresce, a brincadeira pode ser abandonada. Mas, para o ilustrador e cineasta Alê Abreu, tornou-se profissão. Hoje, aos 31 anos, ele é um dos grandes nomes da animação no Brasil e se prepara para retornar aos cinemas com o longa-metragem “Cuca no Jardim”, que tem previsão de estreia para 2013. A carreira começou cedo. Aos 13, Alê havia produzido seu début cinematográfico, “Memória de Elefante”, após um curso no Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS/ SP). Posteriormente, a graduação em comunicação social e mais curtas-metragens. Os livros infantis vieram depois. A trajetória foi de sucesso, até a chegada aos cinemas, com “Garoto Cósmico”, de 2007. Nesse tempo, Alê assistiu ao crescimento do mercado de animação no país. Se, por um lado, os desenhos falam às crianças, a produção de ilustrações e pinturas é capaz de diluir as referências que vão de Miró a Moebius, para criar um estilo próprio, que é lúdico e imaginativo. Enquanto se prepara para outro desafio, a produção de “Vivi Viravento”, desenho coproduzido pela produtora Mixer, TV Ontário, da Discovery Kids e da TV Cultura, Alê conversou com a Mood Life e contou um pouco sobre seu trabalho e sua vida.

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Cuca no Jardim

Desde a infância, você esteve ligado ao desenho, às ilustrações e à animação. O que te atrai nessa forma de arte? A arte, por si só, já é bastante lúdica, onde a descobrir é intrínseco. Acredito que fazer arte é como inventar jogos e participar deles. No filme que estamos produzindo, “Cuca no Jardim”, uma criança é o elemento central. Busquei o visual do longa a partir de seu olhar. A infância é a possibilidade de enxergar a vida diante de um vazio onde tudo é possível, sem julgamentos e autocensura, e que nos permite ver nas coisas algo de novo, mais próximo da pura expressão. Você está preparando seu segundo longa-metragem, “Cuca no Jardim”. Como é produzir filmes de animação aqui no Brasil? No Brasil, os filmes de animação são produzidos a partir de leis de incentivo. Primeiro há todo o trabalho burocrático e de captação de verba. Isso já é bastante trabalhoso, mas é apenas o começo. Por outro lado, esse sistema nos dá certa independência artística, de certa forma, muito positiva. Estamos em um momento importante de criação de identidade do cinema de animação brasileiro. Tive retorno positivo de crítica com “Garoto Cósmico” e, nos cinemas, fizemos 120 mil espectadores. Suas animações e ilustrações dialogam com o público infantil, suas pinturas parecem se inserir em outro contexto. A maior diferença é que na pintura não há a narrativa. Sempre fiz muitas coisas ao mesmo tempo, pinturas, desenhos, ilustrações, filmes, e acredito que há um diálogo muito importante entre eles, fazendo com que um acabe contribuindo no processo do outro. No início, achava muito difícil conviver com resultados tão diferentes e que seria mais certo optar


ilustrações alê abreu / foto Divulgação

Ilustração do livro "Gagá- memórias de uma mente pirilampa", de Índigo, ed.moderna

por um deles. Com a maturidade, os resultados nos diferentes meios de expressão foram tornando-se cada vez mais próximos, em linguagem e poética. Existe uma relação entre o seu trabalho e o fantástico, ou mesmo certo surrealismo. Quais são suas principais referências? Tive diversos momentos com coisas diferentes a me inspirar. Atualmente, tem sido inspirador entender a relação entre os trabalhos de Paul Klee, Miró e Tápies, artistas que se influenciam um ao outro. Quem os conhece bem pode identificar algumas marcas em meu trabalho. Em minha formação, tive muita influência do Schulz – gosto do gesto em seu desenho – e de quadrinho europeu, como Bilal, Milo Manara, Moebius etc. Chega um momento, felizmente, em que você perde as influências, ou melhor, elas não ficam tão evidentes assim. Do seu primeiro longa, “Garoto Cósmico”, para o que será lançado no ano que vem, o que mudou? Quando iniciei a produção de “Garoto Cósmico” havia apenas sete longas-metragens de animação em toda a história do gênero no país. Naquela época, não havia tanto investimento do governo para o cinema em geral, e sequer editais específicos para animação. Atualmente, parece um pouco mais fácil reunir profissionais para fazer um longa. A evolução da informática tornou os computadores mais potentes e os programas estão melhores. Pessoalmente, também mudei, amadureci artisticamente. Além disso, é ótimo tentar mudar na produção de um segundo filme tudo o que não funcionou tão bem na primeira vez.

De onde vêm os temas que aparecem nos seus trabalhos? Faço anotações de tudo o que me interessa – sensações, ideias, esboços, desenhos, citações – e vou armazenando esses registros em pastas. Com o tempo, as ideias florescem, se aglutinam, decantam ou evaporam. As que sobrevivem possivelmente se transformarão em algum projeto. Costumo dizer que são os filmes que me encontram, e não o contrário. Quais são seus objetivos enquanto artista? A arte é um espaço sagrado, a alma do mundo que o homem criou. Absorvemos do mundo e devolvemos a ele o resultado de nossa contemplação e ação. Apesar de tudo do jeito que está, o consumismo absurdo da globalização e a falta geral de perspectiva, ainda acredito na força transformadora da arte. “Vivi Viravento” conseguiu um feito importante ao entrar no mercado internacional. Qual a importância disso para você e para a produção de animação no país? Vivi será produzida este ano. Uma coprodução da brasileira MIXER com uma produtora canadense, com participação da TV Ontário, da Discovery Kids e da TV Cultura, além de um canal Argentino. Estou muito feliz e apreensivo e sei que faremos um lindo trabalho! Vivi será mais uma marca de qualidade da animação brasileira no mundo. Como é a sua relação com as crianças? Não tenho filhos, mas vivo rodeado de crianças. São sete sobrinhos! A criança tem o incrível poder de saber quem é verdadeiro com elas. Ser sincero e tratá-las como igual. Isto é ser amigo.

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texto thiago andrade / foto Divulgação


» Com perspicácia, a fotógrafa Lenise Pinheiro registrou momentos únicos da história do teatro brasileiro, como acontece nesta foto em que os atores Fernando Torres e Fernanda Montenegro aparecem nos bastidores da peça “Dias Felizes”, de Samuel Beckett, em 1996. O retrato faz parte do livro “Fotografia de Palco”, publicado pelo Senac São Paulo e Sesc Edições, no qual estão reunidas imagens produzidas durante 25 anos de trabalho da fotógrafa. Fotografias de bastidores, camarins e espetáculos com os mais diversos atores, inclusive, produções renomadas de Pina Bausch e Kazuo Ohno.

“Fotografia de Palco”, Senac SP e Sesc Edições, R$ 164 www.editorasenacsp.com.br

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Vanessa Figueiró O bom da vida é ser feliz

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Por Carla Gavilan

Foto Alexis Prappas

omum nos dias de hoje é fazer e encontrar amigos nas redes sociais, mas com Vanessa Figueiró é possível tornar-se amiga pelo telefone. Não deixa passar um comentário sem alegria. O jeito brincalhão, irreverente e afetuoso está presente tanto na vida familiar quanto na social. Especialista em educação, dedica atualmente tempo exclusivo aos filhos. “Priorizei esse momento para estar com minha família, acompanhar o desenvolvimento deles e, também, dos meus enteados, pelos quais tenho um carinho imenso”, destaca. Responsabilidade e atenção que divide com o marido, Bertholdo Figueiró Filho, considerado seu grande companheiro. “Estamos juntos em tudo, com as crianças, compromissos do dia a dia, festas, de Harley-

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Davidson, viagens. Somos muito parceiros”, pontua. Outro grande interesse de Vanessa, que também surgiu por incentivo do marido, são os cavalos. “São animais dóceis, que transmitem paz e tranquilidade. Sempre tive essa paixão por cavalos, e o Bertholdo levou a sério me presenteando com a Soberana, minha égua branca”, explica. Alegria é receber os amigos em casa com uma especialidade: queijo. “Eu mesma quem faço, todos os nossos amigos já sabem e pedem. Aprendi e acho que é uma terapia, gosto muito”, conta feliz da vida.



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O peso de um nome Na lista de profissionais do INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial – Gian Crivellente foi o agente mais novo do país a receber credenciamento pelo órgão. Atualmente à frente da Remat marcas e patentes, empresa com 27 anos de mercado, o empresário mantém os valores que nortearam seus trabalhos desde o início da carreira, como a honestidade com os clientes, e defende o registro como um benefício tanto à empresa quanto aos consumidores Por Carla Gavilan

Foto Alexis Prappas

Qual a importância de uma empresa, nos dias de hoje, ter sua marca registrada? O registro é de fundamental importância, porque, além de proteger a propriedade intelectual com exclusividade, também protege os direitos que são adquiridos. É um investimento muito barato, se comparado aos danos que podem ocorrer por causa da falta de registro. Que tipo de prejuízo, por exemplo? Costumamos exemplificar com os gastos iniciais da abertura de uma empresa: a papelaria, cartões de visita, fachada e todo tipo de divulgação. O empresário vai e faz tudo isso sem ter o registro, ou seja, sem saber se o nome da sua empresa pode ser utilizado. Pouco tempo depois, descobre que esse nome já é registrado, quer dizer, tudo o que ele realizou com aquela marca será inutilizado, terá de refazer – o que implica gastos. Dessa forma, avalio que o registro também beneficia o consumidor. Quais orientações básicas você destaca durante o contrato de algum tipo de serviço? Com certeza beneficia o consumidor e, por isso, sempre orientamos que busque o histórico dessa empresa, veja se ela

tem sede própria, há quanto tempo está no mercado, quais os clientes que ela possui, as empresas que já trabalharam com ela, assim como os bons e os maus resultados já registrados. O registro de marcas e patentes tem sido uma preocupação aos empresários de MS? Vejo que sim. Isso é avaliado pelo comportamento, que temos observado, de muitos deles procurarem ter o registro antes de inaugurar a empresa, o que é um ótimo procedimento. Outro indicador é a demanda dos nossos trabalhos: de 2010 para 2011 tivemos um aumento de novos serviços de, aproximadamente, 80%, algo bastante significativo. O que é importante priorizar na relação com o cliente nesse tipo de trabalho? A honestidade. Não temos problema algum em dizer a um cliente que não vamos fazer um determinado trabalho porque não pode ser feito, uma vez que aquela marca que ele deseja registrar já foi registrada por outra pessoa. Tem de ser honesto, isso nós priorizamos desde o início da Remat.

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Poder e responsabilidade Superar os estragos provocados pelas chuvas está entre os objetivos atuais do prefeito Nelson Trad Filho

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uem se manteve alguns anos afastado de Campo Grande e hoje retorna, consegue ver claramente as melhorias realizadas em toda a cidade. Asfalto, drenagem, construção de Escolas e Ceinfs (Centro de Educação Infantil), Parques Lineares e novas avenidas interligando centenas de bairros, foram algumas ações concretizadas no decorrer dos quase oito anos de gestão do prefeito Nelson Trad Filho. O pacote de obras no valor de R$ 107 milhões, lançado no fim de janeiro, prevê melhorias de reordenamento viário, educação, infraestrutura e espaços para prática de lazer, necessidades para manter Campo Grande na rota da qualidade de vida. E os desafios não param. Campo Grande fechou o primeiro mês do ano com 369 milímetros de chuva, volume 75,7% acima do esperado para o período, segundo informações da Estação Meteorológica Uniderp/Anhanguera. Fomos conversar com prefeito Nelson Trad Filho sobre as metas alcançadas e o desafio de realizar as obras para conter enchentes.

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Por que ainda temos enchentes? Para explicar isso é preciso contextualizar. Campo Grande é cortada por 33 córregos no seu perímetro urbano. E, praticamente, em todas as regiões houve o desenvolvimento da pavimentação asfáltica com drenagem de águas pluviais. Na minha administração já investimos R$ 134,8 milhões em obras de controle de enchentes, drenagem e macrodrenagem, conforme indicação do Plano Diretor de Drenagem, desenvolvido em 2007, por um dos melhores profissionais do país na área, Carlos Ducci. Só no dia 26 de janeiro choveu 105 milímetros em 40 minutos. Diante de um volume de água desta proporção, é praticamente impossível evitar o surgimento de problemas pontuais. E as barragens de contenção? Por que uma se rompeu? Faltavam 30% para a obra de barragem de contenção do córrego Sóter ser concluída. Todas as cinco obras deveriam estar concluídas para que o sistema fosse eficiente, e esta ainda não estava. Das cinco obras previstas, três estavam prontas, uma estava em execução, e outra para ser executada. A força da tempestade no dia 26 de janeiro foi tão grande que levou o muro de concreto que estava em construção. A água foi tanta que passou por cima do muro de dois metros de altura. Se não fossem as barragens não dá para imaginar o estrago. Todos viram o que aconteceu, mas não pensaram no que deixou de acontecer.


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fotos alexis prappas


Mas esse foi o único problema para a enchente na Via Parque? O segundo fator que contribuiu para o alagamento foi o transbordamento do Lago das Nações Indígenas, que não suportou o volume de água. Quando foi concebido, estava prevista a construção do Lago e mais duas outras barragens de contenção. Essas duas barragens, mais o lago, em seu pleno funcionamento, são instrumentos eficazes para evitar que aconteçam alagamentos. Mas para isso é preciso desassoriar o lago, e as duas barragens precisam estar prontas. Como lidar com as críticas dessas enchentes? A cidade cresce e se desenvolve, isso é um grande desafio. Quem for prefeito vai ter que encarar isso como a gente encarou, com responsabilidade, sem dar ouvido a gozações. As pessoas dão palpite sem saber o que estão falando. Tudo isso que eu fiz é em cima de projeto técnico, de pessoas que entendem. Não temos a mesma gravidade que essas chuvas provocam no resto do Brasil. Normalmente, há muitos desabamentos, desmoronamentos, casas destruídas. E foram tomadas medidas para que isso não acontecesse por aqui? Sim, nós retiramos quase três mil famílias que viviam no entorno dos córregos e demos casa e lugar seguro. Foi o que aconteceu no Imbirussu-Serradinho, Cabaças, Segredo, Lagoa, Bandeira e Sóter. O que a cidade recebeu em obras de controle de enchentes? Já fizemos investidos em obras que somam mais de R$ 160 milhões e que incluem melhorias importantes para a cidade, como a revitalização da Júlio de Castilhos e ruas adjacentes, além de intervenções nos córregos Cabaças, Areias e no Rio Anhanduí, que receberá recomposição e urbanização das margens.

Qual a orientação do Plano Diretor? Resolver os problemas relacionados às águas. Na área dos

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bairros Santa Fé e Giocondo Orsi, por exemplo, fizemos a drenagem desde o Clube Estoril. As águas caem atrás do Shopping Campo Grande, em um piscinão que já está pronto. Na ocasião foram investidos R$ 10 milhões. Outra medida foi sobre o Sóter. O leito do córrego tem caixa, ou seja, ele tem um largo espaço para poder segurar a água. Por causa disso, o indicado foi construir cinco barragens de retenção. Em março começam as obras de drenagem, urbanização e infraestrutura nas regiões da cidade que são cortadas pelos córregos Cabaça e Areias e Rio Anhanduí. A previsão é que em 18 meses esteja pronta a recomposição e urbanização das margens do Rio Anhanduí e o reforço da drenagem nos bairros Jockey Clube e Marcos Roberto. O projeto inclui, ainda, o controle da erosão que ameaça invadir a rua Spipe Calarge na altura do Radio Clube Campo. Outra frente de serviço é o prolongamento da Via Morena até a avenida Três Barras. O que Campo Grande ainda receberá para melhorar a qualidade de vida da sua população? Recapeamento nas principais vias, revitalização do centro da Capital, troca das luminárias em, praticamente, toda a cidade, reformas de praças e inserção de academias ao ar livre. Nós reformamos mais de 200 praças, e as academias viraram febre entre a população. Há bairros que priorizam a praça com academia antes do asfalto ou posto de saúde. E sobre o asfalto, quais bairros serão atendidos? A pavimentação asfáltica está sendo feita em quase 100% das linhas de ônibus de Campo Grande. Pretendemos entregar as obras concluídas até o final de 2012. Os bairros atendidos são: Jardim Noroeste, Vivendas do Parque, Inápolis (Indubrasil), Jardim das Nações, Nova Serrana /Serraville, São Conrado, Nova Campo Grande, Parque Dallas, São Caetano, Jardim Beija Flor / Sírio Libanês, Rancho Alegre II, Jardim Cerejeiras, Avenida Oceania, Jardim Ouro Preto, Danúbio Azul, Jardim Indianápolis, Portal do Panamá, Vila Futurista, Morada do Sol, Nova Jerusalém, Jardim Manaíra, Residencial Barra da Tijuca, Vila Oeste, Jardim Vilas Boas, Jardim São Pedro, Dona Dedé e Izabel Garden.


Qual a solução para acabar com o problema definitivamente? Podem acontecer mais enchentes em Campo Grande? Não está tudo pronto, ainda. Estas são ações e obras que fazem parte para melhorar todo o manejo de água pluvial da cidade. Isso significa que, quem for meu sucessor tem que continuar investindo pesado, como eu fiz nestes sete anos de gestão. A prefeitura de Campo Grande investiu só neste período quase R$ 140 milhões. A solução? Tem que continuar investindo cada vez mais para poder melhorar o sistema. Não adianta falar que o próximo prefeito vai conseguir acabar com o problema, que não vai...Com certeza ocorrerão novas enchentes, isso não vai parar, isso é uma constatação, pois está chovendo cada vez mais. O principal nós fizemos, que foi tirar quase três mil famílias da área de risco e garantir que fiquem à salvos.

”A cidade cresce e se desenvolve. Quem for prefeito vai ter que encarar isso como a gente encarou, com responsabilidade, sem dar ouvido a gozações.“

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Othon Barbosa “Um prazer acompanhado de uma grande responsabilidade”, assim é como Othon Barbosa define hoje seu momento profissional Por Carla Gavilan Foto Alexis Prappas

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dministrar o próprio negócio não é uma novidade para ele, que atua no setor mobiliário há seis anos, mas, com certeza, estar à frente de uma marca internacionalmente renomada é uma ousadia. “Sempre fui ensinado por meus pais a ter zelo pelo nome, pois você precisa do seu nome para avançar na vida. Esse cuidado e respeito eu tenho em dobro com a marca que trabalho atualmente”, pontua Othon Barbosa. A preocupação não é por menos, há pouco mais de cinco meses, o empresário assumiu a marca Dell Anno, franquia de móveis planejados que está entre os nomes consagrados quando o assunto é luxo e sofisticação, além de ser patrocinadora oficial da São Paulo Fashion Week, maior evento de moda realizado no Brasil. No show room da loja, é possível conferir o quanto a indústria tem se preocupado em aliar tecnologia à produção de conforto. Segundo Othon, o setor vem se transformando a partir da demanda dos últimos anos e com as mudanças no perfil do consumidor. “Hoje, é possível ter luxo tanto em uma residência grande quanto em uma pequena. Já oferecemos, por exemplo, uma porta de correr com uma televisão acoplada, que auxilia tranquilamente uma pessoa ou família que precisa otimizar o espaço da casa”, comenta.

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Referências de uma marca que tem ensinado muito ao empresário formado em administração, com experiência também na área rural, pelo período em que gerenciou as atividades pecuárias da família – atuação que lhe conferiu gabarito nos negócios. “Priorizo a confiabilidade. É importante que o cliente adquira o produto com confiança, pois, se trabalho com a realização de sonhos, que é mobiliar uma casa, não posso permitir que vire um pesadelo”, ele explica.

“Sempre fui ensinado por meus pais a ter zelo pelo nome, pois você precisa do seu nome para avançar na vida. Esse cuidado e respeito eu tenho em dobro com a marca que trabalho atualmente”



Juliana Zorzo No tempo do mundo

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Por Carla Gavilan

Foto Alexis Prappas

apo tranquilo e cheio de vida. Nem de longe Juliana Zorzo parece uma pessoa com agenda lotada, braço direito do pai nos negócios e com um doutorado em andamento. Diversão para ela é aproveitar bem as horas do dia. “Sempre tive uma vida esportiva intensa, fiz natação, basquete, tênis. Nos esportes, já fiz de tudo um pouco”, detalha. E nem a esgrima escapou, atividade física que decidiu fazer durante o período em que morou na Espanha. “Aproveitei que estava em Salamanca, por causa do doutorado, para aprender esse esporte que acho muito bonito. Adorei”, ela destaca. Atualmente, dedica seu tempo livre ao vôlei e à musculação. Em poucos minutos de conversa, Juliana é capaz de pontuar uma lista de lugares e curiosidades de diferentes cantos do mundo. Não é à toa, já que tem na bagagem 33 países e 3 intercâmbios, o primeiro aos 16 anos e bem fora da rota norte-americana, como de costume. “Fui para Índia. Tinha muita vontade de conhecer e decidi que seria o primeiro país. Sempre gostei de viajar, conhecer lugares novos. Depois, veio o Canadá e, em seguida, a Alemanha. Lugares fantásticos”, recorda. Com essa disposição toda, o que é capaz de incomodála? “Ah, dormir. Não gosto, eu sinto que estou perdendo tempo”, ela destaca.

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O melhor da agenda social e cultural de MS

« Prêmio Morena de criação publicitária A TV Morena anunciou a 16ª edição do concurso que reconhece os melhores trabalhos publicitários de Mato Grosso do Sul. A festa de lançamento do Prêmio Morena de criação publicitária aconteceu no dia 1º de fevereiro, em comemoração ao Dia do Publicitário. O evento reuniu cerca de 200 pessoas entre os profissionais da área, donos de agências e representantes do canal.

« Fatboy Slim O dia 27 de janeiro foi reservado para um grande evento promovido pela Move Club. Norman Cook, mais conhecido como Fatboy Slim, esteve pela primeira vez na Capital e protagonizou uma festa que reuniu mais de 13 mil pessoa.

« Aniversário duplo Conhecida por organizar eventos gastronômicos à moda europeia, a empresária Mara Ceolin comemorou seu aniversário no dia 25 de janeiro, com evento realizado no espaço Casa do Park. A festa aconteceu em conjunto com a amiga Neiva Marcon, que também celebrava mais um ano de vida. A balada, que contou com a presença de amigos e familiares, foi animada pelos DJs Breno Cacha, Marcelo Natureza, Diogo Bac e Tony.

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e ve n t os INAUGURAÇÃO ROTA 67 HARLEY-DAVIDSON Em 10 de dezembro de 2011, foi inaugurada a 1ª concessionária Harley-Davidson® de Mato Grosso do Sul: a Rota 67 H-D. A solenidade de abertura contou com mais de 350 convidados, que presenciaram o descerramento da placa comemorativa e receberam o tradicional brinde. Logo depois, os harleyros saíram em motocarreata rumo a grande festa comemorativa. Mais de 800 convidados entre harleyros, autoridades e sociedade local que celebraram a chegada da Rota 67 H-D no melhor estilo rock`n roll. Rota 67 H-D Av. Afonso Pena, 4548 Tel.: (67) 3311.0600 I www.rota67.com.br Fotos Marcos Vollkopf e Marcos Miatelo

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e ve n t os Morar Mais por Menos em Cuiabá No dia 24 de janeiro aconteceu o pré-lançamento da mostra de decoração Morar Mais por Menos, edição Cuiabá. O evento recebeu mais de 200 convidados, entre arquitetos, empresários do ramo da construção civil e decoração, empresários e personalidades locais. A comemoração aconteceu no auditório da Todimo Lar Shopping e contou com os idealizadores da mostra, Ligia e Sandro Schuback, do Rio de Janeiro. O evento começará no dia 25 de maio de 2012, na sede do Clube Dom Bosco, localizado no centro da capital de Mato Grosso. 1 auditório. 2 Fernanda Ticianel, Márcia Baziqueto e Isabella Mamprim. 3 Eleazar Dias e Carlos Roberto Pereira. 4 Carlos Roberto Pereira e Rafael Dias. 5 Lucimar Trindade Bigolin e Neila Curvo. 6 Margareth Busetti e Luis Bustti. 7 Lívia Lima, Laura Dorileo, Lyessa Barcelos e Helen Ribeiro. 8 Liara Busetti, Laruistela Guimaraes, Ligia Schuback e Oscemário Daltro. 9 Carla Barbosa e Bruno Oliveira. 10 Dona Naná. 11 Erika Queiroz. 12 Claudio Miranda, Nicacio Lemes e Mardio Silva. 13 Ligia Schuback, Claudia Chou, Rafael Dias e Liara Busetti.

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e ve n t os inauguração do restaurante shitake

O empresário André Luiz Brachini inaugurou, no dia 7 de fevereiro, seu primeiro restaurante de culinária japonesa em Campo Grande, um ambiente agradável e aconchegante que promete ser referência na capital. No comando do sushi bar, um profissional com mais de 25 anos de experiência, capacitado nas melhores casas de São Paulo. Além de uma variedade de pratos deliciosos e drinks, o Shitake Restaurante oferece música lounge com DJ durante todo o final de semana. Euclides da Cunha, n° 119. 1 Shitake. 2 Convidados. 3 André Brachini, Dácio Corrêa e Michel Eduardo Lopes Ibraim. 4 Deise Bigolin e o empresário Tiago Nogueira, proprietário da Construtora NNG. 5 Fabi Guimarães e amiga. Fotos Marcos Vollkopf 1

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Texto Cidiana Pellegrin / fotos Divulgação

e ve n t os especi a l

Ensaio cultural Música e cinema se unem em evento de sucesso entre os cariocas. Em 2012, Campo Grande receberá um festival com mesmo molde

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alor, sol, areia e mar. Uma junção perfeita de um belo verão. E que tal adicionar agito musical ou uma sala de cinema em um local de paisagens naturais estonteantes? Assim, a diversão se completa. Oferecer esse conjunto de atrações é a proposta de um evento que acontece pela segunda vez no Rio de Janeiro, o Verão do Rio. Durante dois fins de semana, os cariocas e os visitantes da cidade puderam aproveitar essa deliciosa mistura na arena do empresário Eike Batista, localizada em um dos pontos turísticos da Cidade Maravilhosa, a Marina da Glória. Entre as organizadoras desse pré-carnaval está a Inffinito – empresa especializada em festivais que unem música e cinema – que acaba de se associar ao Grupo DNZ em Mato Grosso do Sul. A parceria tem a finalidade de promover eventos culturais em Campo Grande ainda este ano. Para animar a capital carioca, quatro atrações foram programadas por dia: um documentário nacional seguido de um DJ, que segurava a noite até que um artista da MPB subisse ao palco. O encerramento ficou por conta de um bloco de carnaval ou bateria de escola de samba. Entre os DJs que se apresentaram estão Hellen Sancho, Boteco Eletro, Paulo Sattamini, Negralha e MAM. Na ala dos principais estiveram artistas importantes, como Preta Gil, Fundo de

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Quintal, Beth Carvalho, Diogo Nogueira e Mart’nália. No cronograma de filmes, uma oportunidade para conhecer produções que dificilmente estão na rota dos cinemas comerciais. A lista incluiu filmes como "Mentiras Sinceras", de Pedro Asbeg; "Batidas do Samba", de Bebeto Arantes; "A Era dos Campeões", de Cesário de Mello Franco; "Casa 9", de Luiz Carlos Lacerda; e "Marcelo Yuka no Caminho das Setas", de Daniela Broitman.

Grupo Fundo de Quintal



Toque de gentileza O serviço atencioso merece uma gratificação Por Adriana Estivalet

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uem não gosta de ser bem tratado, paparicado, de receber todas as atenções? Acho que a maioria de nós gosta, não é? Quando vamos a um salão de beleza, então, queremos todos os mimos que temos direito. No final, na hora da conta, vem a dúvida se já estamos pagando pelo serviço: será que ainda devemos dar uma gorjeta? E se resolvemos conceder, fazemos isso diretamente a quem prestou o serviço? Quanto devemos dar? Se houve atendimento por várias pessoas, corremos o salão distribuindo gratificação? Bem, o profissional tem a obrigação de prestar um serviço de qualidade por aquilo que já está sendo remunerado. Mas a gorjeta, a gratificação, é muito mais do que o valor, é a certeza, para o profissional, de que o cliente ficou satisfeito. Acho que devemos, sim, agradar aquela moça gentil que lavou nosso cabelo e fez uma massagem maravilhosa, a manicure que foi além do esperado e assim por diante. E não é só no salão de beleza: garçons que atendem bem, camareiras em hotéis, lavadores de carro em lava-jatos. Nos navios, a gorjeta é obrigatória e, geralmente, já é cobrada no ato da compra do cruzeiro. Mas, se você foi atendido com toda a dedicação por um tripulante, porque não dar-lhe uma gorjeta por fora? O importante é não pedir coisas inconvenientes ou fora do regulamento do navio, porque aí fica difícil e, com certeza, você não será atendido. Com relação a valores e a forma de entregar, você deve oferecer diretamente ao profissional, assim que terminar o serviço. Discretamente, sem ostentação, entregue o valor que achar justo e que esteja dentro de suas possibilidades, ou coloque discretamente no bolso do jaleco que costumam usar.

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Se preferir, você também pode deixar na recepção determinado valor para cada profissional, dentro de envelopes com o nome da pessoa e um cartãozinho seu agradecendo o atendimento. Você pode, também, demonstrar a sua satisfação ao dono do estabelecimento, mas não por meio de gorjetas e, sim, um mimo que pode ser um souvenir trazido de uma viagem ou, até, aquela guloseima que ele (ou ela) falou que adora. Tudo é questão de carinho e atenção a quem lhe presta um serviço. Agora, se você foi mal atendido, deve reclamar, sim. A reclamação é um meio para que profissionais e estabelecimentos melhorem. Mas sem “rodar a baiana”, por favor. Converse com o dono ou responsável pelo local e conte o que aconteceu; ao final, comunique que você não retornará mais se o incidente ocorrer novamente. Todo mundo gosta de ser agradado, mimado. Inclusive você, não é mesmo?

*Adriana Estivalet é consultora de estilo e imagem. Seu e-mail é adriana@adrianaestivalet.com.br


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Thiago de Barros Os novos caminhos das artes plรกsticas em MS Por Thiago Andrade

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Foto Alexis Prappas


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ntre diversas possibilidades, as artes plásticas sempre tiveram liberdade para brincar com os signos, construindo ou desconstruindo mitos e ícones da sociedade contemporânea. O trabalho do diretor de arte Thiago de Barros presta referências a Andy Warhol e reconhece o papel subversivo que a pop art ainda carrega. Na série de quadros exposta no Salão de Arte de Mato Grosso do Sul – “Be Stupid”, “MAU” e “Vivo” – fama, consumo e totalitarismo são algumas das palavras que vem à mente quando nos deparamos com as três obras. Por meio da serigrafia, técnica também utilizada por Warhol, Thiago imprime as telas que, antes de tudo, são pensadas digitalmente com auxílio do computador. Da tela do monitor, elas são transferidas para as telas de um metro quadrado e sofrem inserções do artista. “É um processo caro e muito trabalhoso. Gostei do material que criei e os ganhos cobriram os gastos”, explica Thiago, que desde os 18 anos trabalha com publicidade e propaganda, tendo depois se graduado. Mas, ele lembra que por pouco não escolheu o curso de artes plásticas. O curso de publicidade e propaganda lhe permitiu cultivar a veia artística, assim como também ofereceu formas para manter-se financeiramente. “Em razão da minha

profissão, eu sempre consumi muita produção artística. Quando viajo, sempre tento visitar os museus para conferir novidades. Com a internet, fica ainda mais fácil descobrir novos artistas e buscar referências”, considera. Thiago expôs seu trabalho artístico pela primeira vez em 2010, com a série “Incondicional”, na qual trabalhava com questões religiosas como o sincretismo, tão presente na cultura brasileira. Aos 30 anos, Thiago mantém o espírito jovem, seja na forma de se vestir ou no jeito de conversar. Numa manhã de janeiro, em vez de conversar na sala onde trabalha, ele preferiu a pequena praça em frente à empresa para a qual presta serviços. “Ela vai ser revitalizada ainda este ano”, logo comentou. Sobre o motivo de ter esperado tanto para começar a expor, Thiago contou que a vontade demorou a aparecer; e “havia um pouco de medo”, acrescentou. “Com o tempo, isso passou e, quando me dei conta, eu tinha bom material para expor”. As três obras expostas no Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul deixam claro que se trata de um trabalho com fôlego, que se junta aos novos artistas de relevância no Estado.

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Por Thiago Andrade

Música

Cinema

Literatura

Nascidos para morrer

Amor em crise

A baleia na piscina

Entre o pop e o indie, Lana Del Rey nasceu para o hype. Mas, com um olhar irônico sobre sua própria geração, a cantora nova-iorquina parece não ter medo de rir da fama. “Born to Die”, seu primeiro álbum, acaba de ser lançado e, com ele, jornalistas, críticos e o público podem saciar a sede criada por um ano de especulações sobre a cantora. Estão lá as canções que a colocaram no mainstream, como “Video Games”, “Blue Jeans” e “Diet Mountain Dew”. Vale lembrar que este não é, realmente, seu primeiro disco. Em “Lana Del Rey A.K.A. Lizzy Grant”, lançado em 2010, a cantora debutou para o mundo, mas não foi bem recebida pela crítica. Os produtores deram um jeito de fazer o álbum desaparecer das prateleiras.

Ryan Gosling e Michelle Williams protagonizam um conto de amor às avessas em “Namorados para Sempre”. A tradução do título original, “Blue Valentine”, pode dar deixas para uma comédia romântica, mas o longa-metragem se aprofunda nas dores e desgostos dos relacionamentos amorosos já desgastados pelo tempo. Cindy e Dean estão casados há anos, criaram uma criança, mas precisam lidar com uma série de incertezas antes de decidirem se devem ou não continuar juntos. O diretor Dereck Cianfrance lança um olhar excruciante sobre a vida conjugal destes dois jovens adultos.

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A escrita pode ser pontuada por silêncios? Talvez. Em “Cachalote”, o escritor Daniel Galera e o desenhista Rafael Coutinho parecem ter a intenção de contar uma história por meio dos silêncios que surgem diante da solidão. No graphic novel, cinco histórias paralelas se desenrolam, tendo como único ponto em comum o isolamento de seus protagonistas e, por vezes, o absurdo que lhes circunda. Seja um jovem praticante de shibari – fetiche japonês que consiste em amarrar a outra pessoa – ou um escultor que se torna ator, os personagens centrais das histórias parecem ter de lidar com o deslocamento e a angústia. Uma história que não poderia ser contada de outra forma, senão pelo casamento da narrativa literária e as imagens em preto e branco que ilustram o livro. Por R$ 46,00 na loja virtual da Companhia das Letras (www. companhiadasletras.com.br)



Os leitores e os poemas “Para ler poemas é preciso estar disposto, com a alma aberta tanto quanto os olhos” Por Maria Adélia Menegazzo*

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om frequência, pessoas me perguntam: Quem, afinal, lê poemas? O que leva alguém a procurar por este tipo de texto? Gostaria de ter respostas prontas para estas perguntas, mas elas seriam tão variadas que provavelmente não haveria espaço suficiente para apresentá-las. Assim sendo, vou me restringir a um aspecto da questão: o que entendo por este tipo de texto. O poema como o silêncio aflito da página em branco de Mallarmé, de Drummond, de Gullar. O leitor que em geral prefere revistas e jornais associa o termo “poema” àquele objeto literário decorrente da prática tradicional de forma fixa e do esquema de rimas, passível de ser decorado e repetido à exaustão, como “batatinha quando nasce espalha a rama pelo chão e a menininha, quando dorme, põe a mão no coração”. Simples assim, poucos hão de querer uma poesia que apenas rima alhos com bugalhos. Na base de toda esta história reside, evidentemente, a busca pelo prazer decorrente da leitura. Num ensaio famoso dos anos 1970, O Prazer do Texto, o filósofosemiólogo francês Roland Barthes estabelecia a diferença entre texto de prazer e texto de fruição. O texto de prazer, afirmava, é aquele que nos alegra porque não rompe com aquilo a que estamos acostumados: “Que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure!” Conforta. Faz bem ao coração. Já o texto de fruição põe em dúvida nossas bases históricas, nossa tradição. Acaba com nosso conforto de reconhecer o que está escrito. Destitui a linguagem de suas normas mais comuns subvertendoas: “Minhocas arejam a terra, poetas, a linguagem”. Não se estabelece com essa diferença, valores. Se o leitor já reconheceu, sabe que Vinícius de Morais não é melhor que Manoel de Barros e vice-versa. Mas o poema de Vinícius, o Soneto da fidelidade, tem sido lido, relido, dito, cantado e decantado há décadas. Daí o prazer e o conforto: sabemos cantar e podemos jurar que “De tudo ao meu amor serei atento”. É, praticamente, sinônimo de poesia. Ninguém nega. Já o verso de Manoel de Barros aponta para outra

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direção. É diferente, porque raramente é referencial e tem a linguagem como tema; diferente de Vinícius que, exagerando, fazia um poema para cada caso de amor. Para Manoel, “há pessoas que se compõem de atos, ruídos, retratos. Outras de palavras. Poetas e tontos se compõem de palavras.” Por isso, “o sentido normal das palavras não faz bem ao poema”. Daí a surpresa, o desconforto e a fruição. Para alguns, o abandono da leitura. Para ler poemas é preciso estar disposto, com a alma aberta tanto quanto os olhos. “Tudo será difícil de dizer: a palavra real nunca é suave”, profetiza Orides Fontela, poetisa que se recusa ao diálogo repetitivo do dia a dia, impondo novas imagens e relações. Cria, deste modo, uma outra escritura, ao lado da contemporânea poesia de invenção, escrita, segundo o também poeta Cláudio Daniel, na “zona de sombra, no espaço à margem” das palavras. Lau Siqueira, um desses inventores, alerta aos predadores da utopia: “dentro de mim morreram muitos tigres/os que ficaram/no entanto/ são livres”. Então é isto. Tudo é possível no campo da poesia. Todas as formas são possíveis ao poema. Ao leitor cabe fingir que sente, ou procurar “em alguma parte alguma” a “amarga marca na paisagem escura”, com o premiado Jabuti de Ferreira Gullar. O livro está aberto.

*Maria Adélia Menegazzo é Doutora em Teoria Literária com Pósdoutorado em Artes Plásticas, membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte e da Academia Sul-Mato-grossense de Letras



Neve em alto estilo Nos Alpes Franceses, Hotel Le Strato imprime eleg창ncia, exclusividade e conforto

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texto cidiana pellegrin / fotos Divulgação

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os Alpes Franceses, uma estação de esqui envolta por adjetivos como sofisticação, requinte e luxo se destaca: Courchevel 1850. O local situa-se em Les Trois Valleis (os três vales), região onde se pode desfrutar de mais de 600 quilômetros de pistas com diferentes graus de dificuldade de iniciantes a esportistas profissionais. Além disso, a estação francesa é glamorosa, reúne restaurantes comandados por chefs premiados e lojas com as mais desejadas grifes. Em meio a este cenário se encontra Le Strato, um hotel inaugurado em 2010 que se assemelha a um grande chalé com atmosfera chique, apelo esportivo e muito conforto. O nome do empreendimento cinco estrelas homenageia o ski Strato, um dos grandes inventos da história do esporte. O primeiro equipamento era feito de fibra de vidro pela marca Rossignol, que pertenceu por mais de meio século à família Boix-Vives, proprietária da hospedagem de alto padrão.

O empreendimento cinco estrelas tem apenas 25 quartos, todos com terraço sobre o vale e clima aconchegante. Destaque também para a decoração: o mobiliário foi desenhado especialmente para o local, criando uma identidade particular e exclusiva. Peças contemporâneas convivem com antiguidades como pinturas clássicas. Tons de bege, café e cinza harmonizam-se com detalhes em violeta, laranja e prata, tornando o espaço nada monótono e revelando luxo sem ostentação

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Um grande diferencial do Le Strato é a sala de esqui. O local reúne equipamentos produzidos de forma artesanal que podem ser alugados e mantém um grupo de funcionários à disposição para ajudar os visitantes a colocar botas, luvas e outros adereços do esporte. O espaço também incorpora um bar de champanhe para animar os hóspedes antes de praticar o contato com a neve. Outro atrativo é o acesso direto às pistas, dispensando o uso do teleférico e as filas

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Relaxamento e descanso estão garantidos no spa equipado com duas saunas, jacuzzi e quatro salas para tratamento de beleza e terapias alternativas, além de uma enorme piscina interior aquecida, rodeada por grandes janelas com vista para a neve. Para os que não dispensam a malhação nem durante as férias, o local também reserva um centro de fitness.

Serviço

Para saborear refeições, drinks e curtir momentos de convivência sem hora marcada, bar e restaurante prometem boas experiências comandadas pelo chef francês Jean-André Charial, proprietário do L’Oustau de Baumanière, premiado com duas estrelas no guia Michelin. A cozinha prioriza a culinária mediterrânea com opções como cordeiro de leite, queijos beaufort, lagosta cozida em folha de castanheiro e legumes com trufas negras. Para se deliciar, a casa oferece uma extensa carta de vinhos, com 500 sugestões.

Diárias de € 880 a € 9.180 Duas horas de carro dos aeroportos de Genebra e Lyon. Endereço: Route de Bellecôte, 73120, Courchevel 1850 – França Tel.: +33 (0) 4 79 41 51 60 info@hotelstrato.com www.hotelstrato.com

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Grandes expectativas 2012, uma safra excelente de vinhos para você Por Douglas Mamoré Jr.*

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ciclo interminável do tempo prossegue. Mais um ano se vai, e outro se apresenta em nossas vidas... 2012 começa com esperanças renovadas e grandes expectativas! Se você, leitor desta coluna, já é um enófilo experiente, ótimo, você pode continuar a contribuir muito com comentários e sugestões durante o ano. Mas, se você fez um desembarque recente nesse mundo fascinante, parabéns! Seja bem-vindo a um novo ano de descobertas! Em 2011, falamos de muitas coisas importantes e destacamos um aspecto fundamental do bom enófilo, sobre o qual continuaremos alerta este ano: a qualidade oferecida pelos grandes produtores, item fundamental ao apreciarmos vinhos, seja em alguma data especial, ou mesmo no dia a dia. Seu paladar agradece e merece esse cuidado. É com satisfação que percebemos o interesse cada vez maior dos campograndenses sobre o assunto. Cursos, eventos e degustações ocorreram durante o ano todo, além da definitiva percepção dos restaurantes de que os apaixonados por vinhos chegaram para ficar! Proprietários investem em conhecimento, treinamento, desenvolvem projetos de adegas próprias. Estamos longe ainda da cultura e do consumo das maiores capitais do país, mas, voltando os olhos para o passado recente, percebemos que avançamos muito e que, atualmente, o vinho já tem o seu lugar de destaque em Campo Grande. Também, em algumas cidades do Estado, estamos aprendendo a tomar vinhos, temos motivos de sobra para comemorar. Uma ótima dica para quem quer aprender rápido e deseja provar mais rótulos em 2012 são as feiras de vinho. No Brasil, essas feiras são ótimas e de alto nível. É possível, em poucos dias, provar vinhos de muitos países e diferentes regiões. Sem esses eventos, levaria muito tempo e investimento, inclusive, para conhecer excelentes vinhos nacionais de pequenos produtores, que, sem a força comercial das grandes propriedades, são pouco conhecidos. Oportunidade única para participar de oficinas, conferências, conversar com os próprios produtores, além de debater os aspectos de seu interesse com grandes profissionais. Separe um tempo em sua agenda e não deixe de aproveitar. Algumas feiras no Brasil estão entre as melhores do mundo, reúnem mais produtores do que muitas feiras na Europa – como o Encontro Bienal da importadora Mistral, considerado o maior evento do setor no país. E, assim, durante este ano, continuaremos com determinação, divulgando o vinho na sua melhor forma, na companhia dos bons amigos, profissionais e entusiastas que contribuem para que o vinho esteja cada vez mais presente na mesa dos sul-mato-grossenses, criando maiores e melhores oportunidades para apreciarmos essa bebida tão surpreendente. Saúde!

*Desde 2005, o enófilo Douglas Mamoré Jr. dedica-se exclusivamente ao universo dos vinhos. Seu e-mail é douglas@mistral.com.br

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Para conhecer ExpoVinis

A ExpoVinis Brasil é uma grande oportunidade para os apreciadores de vinhos. Além de ser o maior evento do segmento nas Américas e uma referência no mercado mundial, ocupa posição de destaque na rota do “Wine Business” sendo um dos 10 eventos mais importantes do mundo para o setor.

Serviço ExpoVinis 16° Salão Internacional do Vinho De 24 a 26 de abril Expo Center Norte (Pavilhão Azul) - São Paulo



Bahia de todos os sabores A cozinha que já foi cantada em versos e prosas por diversos poetas e conquista com sua mistura de sabores Por Alexandre Furquim*

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star na Bahia é como mergulhar num mundo diferente, onde religião, cultura e gastronomia se fundem, formando uma deliciosa mistura de sabores; aonde você chega e aquela magia se confunde com o aroma de dendê. A cozinha típica baiana, influenciada pela cultura, ingredientes e temperos vindos da África – como o quiabo, a pimenta malagueta e o azeite de dendê – consegue formar pratos de grande requinte e surpreender com o inusitado na culinária, agradando diversos paladares. Influenciada, também, pelos hábitos alimentares dos índios brasileiros e pela cozinha portuguesa, bastante notória, a comida baiana assimilou essa cultura africana e montou um vasto e delicioso cardápio, com quase 50 tipos de pratos diferentes. O candomblé trouxe para a mesa delícias como o acarajé, o caruru, o mugunzá e o bobó, adaptações de comidas sagradas dos orixás que chegaram às mesas dos bares e restaurantes. A gastronomia baiana é um atrativo à parte para os turistas que frequentam aquele estado. Em visita à Bahia, não pude deixar de conhecer toda essa atração turística que embala e acaricia nosso estômago; apreciar essa comida, que já foi cantada em versos e prosas por diversos poetas. Dentre os vários locais que visitei, não posso deixar de citar alguns que valem a pena conhecer e saborear para quem estiver em Salvador. No Rio Vermelho, bairro boêmio, você se depara com uma multidão de pessoas se aglomerando para saborear o acarajé da Dinha, uma fila de mais de trinta metros para provar a iguaria. Mas, não se preocupe, aguardar esse tempo para ser atendido é garantia de uma surpresa fantástica. Outra grande surpresa foi conhecer um restaurante que fica afastado dos pontos turísticos da capital baiana. Chegar até lá e saborear os pratos foi uma aventura no mundo da gastronomia. O restaurante Paraíso Tropical, comandado pelo chef Beto Pimentel – que já recebeu vários prêmios e tem seu restaurante no Guia Quatro Rodas como a melhor comida do Brasil – é simplesmente indescritível. Chef Beto mistura os sabores da região, como a moqueca, com temperos e frutas cultivados em seu pomar particular. Além de você se encantar com os sabores, ainda é brindado com uma sacola farta de frutas frescas para levar para casa, tudo trazido do pomar. É claro que não pude deixar de conhecer essa pessoa encantadora que é o Beto, com quem tive uma aula de culinária baiana antes de saborear os pratos. Portanto, se você estiver em Salvador, fica a dica para provar o que a Bahia tem de melhor.

*Formado em Marketing e Gastronomia, Alexandre Furquim atua no ramo de restaurantes

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Você precisa conhecer Restaurante Paraíso Tropical Rua Edgar Loureiro, 98 – Cabula, Salvador Tel.: (71) 3384.7464 Acarajé da Dinha Largo de Santana - Rio Vermelho Salvador



UD dicas para incrementar sua cozinha

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1. vaquinhas - Com estampa divertida e formato de úbere, a caneca extragrande da Vaca&Cia vai deixar seu café da manhã mais prazeroso. Com volume de 500 ml, ela é ideal para saborear o cereal pela manhã. Por R$ 39,90 no site www.vacaecia.com.br 2. Fervendo - Com design levemente retrô, a chaleira-bule da francesa Staub vai enfeitar sua cozinha e reter o calor da água com eficácia, por ser de ferro fundido. Disponível em diversas cores. Por R$ 481,88 no site www.doural.com.br

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3. cobertura espumante - Não só na apresentação, mas também no sabor: tomar um cappuccino com aquela espuminha de cobertura faz muita diferença. E, para não perder a qualidade no preparo da versão caseira, utilize o batedor Bodum. Com ele, é possível atingir uma textura lisa e sedosa do leite. Por R$ 49 no site www.bodum.com 4. PURA POLPA - Quer servir morangos prontos para serem saboreados? O extrator Stem Gem Chef’n tem a função de retirar folhagens e talos da fruta com facilidade: aperte o botão verde, insira a ponteira no morango, gire e puxe. Por R$ 32,90 no site www.pepper.com.br

6. tempos da vovó - Elas lembram a cozinha da vovó e adicionam um ar delicado e romântico ao cômodo. Com estas latas de metal, é possível armazenar biscoitos ou o que mais você desejar. Por £ 22 no site www.notonthehighstreet.com

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Texto Cidiana Pellegrin / fotos Divulgação

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5. omelete - Utensílios com design criativo, como o Batedor de Ovos Lula, são sempre bemvindos. Este tem cabo confortável e resistente, além de possuir um anel que une as hastes para ocupar menos espaço na gaveta. Por R$ 38 no site www.osegredodovitorio.com.br



Pegar carona numa cauda de cometa “Liberdade é o lema de Aquário” Por Thereza Christina Silva*

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egido por Urano e co-regido por Saturno, elemento ar, este signo costuma ser irreverente, independente, ousado, futurista. Conviver com aquarianos é um exercício de desapego, pois não dão espaço para muita intimidade. Avessos a agendas e protocolos, são sempre muito individualistas na sua maneira de agir, fazem o que dá na telha e são muito “mentais”. O pensamento de um aquariano está sempre à frente da época atual. Odeiam estar no centro das atenções e amam os grupos e as turmas, porque, por meio do coletivo, eles se misturam; essa coisa de ficar aparecendo demais é característica leonina, seu signo oposto. Leão ama palco, aquário gosta de bastidores, anonimato, inclusive, porque odeia ser cobrado. Liberdade é o lema de aquário: se tentar prender, ele se afasta. Por isso, para ficar em paz com um aquariano, deixe-o livre, se voltar... É um signo bastante “mental”, inteligente, pensa muito e, por isso mesmo, tem essa dificuldade de estabelecer intimidade até com ele mesmo. Ansioso demais, apressado, ele tem outro timing, tudo pra ele é lá na frente, então, ele vive adiantado. Sabe aquele povo ligado na velocidade máxima? Assim são os aquarianos, antenados, plugados, as ideias não param, o tempo não para e, assim, eles seguem com sua vibe futurista. Emocionalmente, não é muito fácil entender um aquariano. Primeiro, porque ele não consegue estabelecer compromisso; segundo, porque ele quer ir e vir e, até decidir que vai ficar, vai deixar muito cabelo em pé. Então, haja paciência! Por ser um signo do elemento ar, precisa circular. A sensação de estar preso a alguma coisa, e até mesmo a alguém, é sufocante; o engraçado é que costumam ser mais próximos daqueles que estão fora do seu

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convívio, justamente para não ter de estabelecer vínculo. Odeiam regras pré-estabelecidas, tudo o que é certinho, igualzinho, bonitinho, e outros “inhos” mais. Costumam fazer suas próprias regras, tudo deles é diferente, é do jeito deles, é a turma da vanguarda, do excêntrico. Uma coisa muito peculiar no signo é que, se você marcar um compromisso e determinar o horário, o aquariano vai dar um jeito de ir na hora dele, quando ele quiser. É a turma do contra, conhece? Falou isso, ele vai dizer aquilo, vive na contramão e adora chocar. Mas, em contrapartida, ele te dará toda a liberdade do mundo, não vai fazer questão que você mude, vai respeitar o seu espaço como ninguém, vai entender coisas que até Deus duvida. Por isso, nos ensina grandes lições. Adora o companheirismo, mas tem de ter o espaço dele: gente grudenta e chiclete é a morte; o aquariano não cede a chantagens emocionais. É necessário ser desprendido para estar com um aquariano, este signo não funciona bem individualmente, é o verdadeiro cidadão do mundo. Aventure-se na cauda do cometa!

Dedico este texto à amiga aquariana Danielle Vasconcelos (sempre vê lá na frente) e a minha filha, Maria Júlia, que tem o ascendente em aquário e adora contrariar – acho lindo!

*Thereza Christina Silva é jornalista, astróloga, taróloga e professora tutora Ead. E-mail: tecaemaju@hotmail.com Twitter: Teca_Astro Facebook: facebook.com/Tecaemaju


O ESSENCIAL PODE SER INCOMPARÁVEL.

Incomparável é não ter limites. É criar livremente. É deixar tudo com o seu estilo. Incomparável é ter mais de 45.000 possibilidades de personalização em nossas cozinhas e dormitórios e compreender que isso ainda pode não ser suficiente. Por isso, desafie-nos. Permita-se viver de forma incomparável, com a Formaplas.

Campo Grande - Av. Fernando Corrêa da Costa, 1094 - Centro - (67) 3382 7096 - crg@formaplas - formaplas.com.br

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