Mood Life 7

Decoração

Lifestyle

Gourmet

Viagem

Moda

Personalidade

Tecnologia

Consumo

U m a r e v i s ta d o s e u m o d o

EDIÇÃO Nº7 R$13,90

Gente Felipe Todesco Joana Moraes Mariana Baís Mujica Miralba Moraes Stella Maria Araújo

LifI Délicatesse As nuances de uma estética delicada e leve inspiram nosso caderno de Estilo

SPFW FASHION RIO As tendências da Temporada 2011 apresentadas nos eventos que ditam a moda de todo o país

Lifestyle

Do trabalho ao lazer O dia a dia e a personalidade da advogada Jane Resina

O básico de JOSÉ marques

A trajetória e as curiosidades do idealizador do Noiva Fashion e o rosto conhecido de Festas e Eventos TV

nome da seção

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TEXTO DE LEGENDA

Suave antigo As transparências e a suavidade de uma estética antiga inspiram o espaço decorado pelas arquitetas Claudia Arruda e Mariana Scardini e também a produção de moda assinada por Adriana Estivalet

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capa José Marques Conheça a trajetória e as curiosidades sobre o idealizador do Noiva Fashion e o rosto conhecido de Festas e Eventos TV

LIFESTYLE

A advogada Jane Resina abre as portas de sua casa e mostra como gosta de viver seu estilo de vida

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CASA E ESTILO A sustentabilidade e o bem-estar na última edição da CASA COR SP 2010.

O artista plástico e designer José Marton revela suas inspirações e a trajetória da sua empresa Marton + Marton. Aprenda como deixar sua casa perfumada e as fragrâncias mais indicadas para cada situação

MEU CANTO Mariana Bais Mujica fala sobre seu espaço favorito da cidade, o CineCultura 40 LOUNGE A exuberância e o otimismo de Stella Maria Araújo 42 VOX Miralba e Joana Moares dividem os desafios e as conquistas no escritório de arquitetura 46 ETIQUETA CONTEMPORÂNEA Saiba como se comportar com elegância e como evitar os erros mais comuns nos eventos 48

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Consumo

www.moodlife.com.br

N º 7 junho 2010

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ÍNDICE

Do tecnológico aos acessórios mais descolados se encontram em nossa seção MISTURA FINA (20).

Em FEIRA HYPE (74) as novidades em decoração para colorir e dar personalidade a sua casa. A Galeria Choque Cultural e o som de uma das bandas mais legais da atualidade, o Stop Play Moon estão na ESTANTE DA MOOD (104)

Fashion Rio SPFW As últimas tendências dos dois eventos que ditam a moda de todo o país

GOURMET

Os sabores simples e marcantes da chef carioca Roberta Subrack

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PERFIL A gestão empresarial de Carlos Ishikawa que alavanca os negócios do Grupo Seq 82 RECEITAS Torta de Granola é um dos destaques das receitas desta edição 84 NUTRIÇÃO Os benefícios da gelatina para uma vida saudável 86

EQUILÍBRIO Em Comportamento o amor mais saudável de todos– aquele que temos por nós mesmos (88). Para equilibrar-se em um bom ritmo, saiba os benefícios da dança de salão (92)

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VIAGEM

O fotógrafo Marcelo Buainain empresta seu olhar poético a nossa seção Olhar Peregrino ROTEIRO Se o destino é Londres não falta opção para divertir e agradar todos os sentidos 96

EVENTOS

A cobertura em diversos cliques da Feijoada África, Moulin Rouge e a inauguração da nova loja da WestCor 108

REVISTA MOOD LIFE. Diretores Responsáveis André Furquim andre@moodlife.com.br e Luis Pedro Scalise luis.pedro@moodlife.com.br Conselho Editorial Alexis Prappas, André Furquim, Carla Matsu, Eduardo Zeilmann, Lú Bigattão, Luis Pedro Scalise e Melissa Tamaciro Redação Carla Matsu e Lú Bigattão redacao@moodlife.com.br Jornalista Responsável Lú Bigattão (DRT 20/02/10V/MS) reportagem@moodlife.com.br Revisão Lu Tanno Arte Eduardo Zeilmann arte@moodlife.com.br Alexis Prappas Editor de Imagem alexis@ prappas.com.br Fotógrafos Alexis Prappas, Jean Vollkopf e Marcos Vollkopf Departamento Comercial atendimento@moodlife.com.br Alba Dalpasquale, Luciano Araújo e Rejane Moreira Para anunciar ligue (67) 3028-4377 Colaboraram nesta edição Texto ADRIANA STIVALLET Foto ERICH SACCO e Marcelo Buainain Diagramação e Tratamento de Imagem FAZ PUBLICIDADE Revista MOOD Life é uma publicação mensal da Furquim e Scalise Serviços Ltda-ME. Rua Bahia, 10- Centro. Campo Grande/MS CEP 79003-032. A Revista MOOD Life não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. As pessoas que não constam no expediente não tem autorização para falar em nome da Revista MOOD Life ou a retirar qualquer tipo de material se não tiverem em seu poder uma carta em papel timbrado assinada por qualquer pessoa que conste no Conselho Editorial. Impressão e Acabamento Idealiza Gráfica e Editora

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Lifestyle

Gourmet

Viagem

Moda

Personalidade

Tecnologia

Consumo

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N º 7 junho 2010

Editorial

mood ao nosso modo

No intuito de informar e cativar os leitores de uma forma leve e agradável, e por que não sensorial, trazemos os tons da delicadeza de uma estética antiga e doce para o MOOD desta edição. É exatamente essa estética que deu o tom do caderno Casa e Estilo, como no espaço criado pelas arquitetas Claudia Arruda e Mariana Scardini, que procuraram misturar vários estilos em busca de uma atmosfera poética. Os aromas e perfumes também estão detalhados em seus benefícios em uma matéria que ensina como deixar sua casa com cheiro de primavera todos os dias. Como não poderíamos dizer mais do mesmo sobre esse sentimento tão antigo chamado amor, fomos procurar novas soluções e teorias para este que você às vezes subestima e não cultiva: o amor-próprio, que é tema da matéria de Comportamento. Já o nosso Lifestyle documenta a rotina corrida da advogada Jane Resina e mostra os lazeres dessa mulher bem-sucedida. A matéria de capa revela a trajetória do empresário José Marques, o rosto conhecido pelo seu programa de TV Festas e Eventos. A consultora de imagem Adriana Estivalet ensina qual é a etiqueta mais apropriada em eventos e aborda as situações mais comuns que podem dar vazão a erros. A irreverência da chef de cozinha Roberta Sudbrack também se encontra em nossas páginas. Marcelo Buainain empresta a poesia do seu olhar novamente à seção Olhar Peregrino. Entre outras novidades, fomos atrás das últimas tendências reveladas pelo Fashion Rio e SPFW e traduzimos todo esse universo de moda para o seu cotidiano. E como a CASA COR SP 2010 também dita tendência, trazemos alguns dos projetos premiados desse evento que expressa nossa vontade em morar bem.

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José Marques FOTO Alexis Prappas PRODUÇÃO EXECUTIVA André Furquim PRODUÇÃO DE MODA Adriana Estivalet MAKE Claudir Fernandes Ele veste camisa Lacoste, sapato Metrópole, blazer e calça acervo AGRADECIMENTO Danilo Bachega

CONVIDADOS E COLABORADORES

mood ao modo delas CLAUDIA ARRUDA E MARIANA SCARDINI As arquitetas Cláudia Arruda e Mariana Scardini gostam de misturar estilos na busca de ambientes aconchegantes e requintados. Participaram da Casa Cor MS com o Quarto da Moça que chamou a atenção pela delicadeza e harmonia do projeto. Nesta edição da Mood, as profissionais criam um ambiente romântico e sugerem objetos para trazer poesia para dentro de casa e aquecer os corações.

Rejane Clair Moreira Pró-ativa, a publicitária Rejane Clair Moreira trabalhou em diferentes áreas antes de integrar a equipe do atendimento comercial da revista MOOD. Quando produtora cultural atuou com artes distintas, teatro, dança e cinema. Coordenou projetos de importância para empresas como Petrobrás e Brasil Telecom, levando o cinema itinerante para cidades do interior de Mato Grosso do Sul. Com os festivais América do Sul, Temporadas Populares e Festival de Cinema de Campo Grande, entre outros, aprendeu a não se limitar e estar sempre aberta a novas oportunidades e aprendizados. Carismática e inquieta, em pouco tempo Rejane já conquistou bons negócios para a revista MOOD Life.

Lyara Costa Inspirada, Lyara Costa faz de seus desenhos um universo à parte. Ilustradora e animadora, formou-se em Artes Visuais pela UFMS e Tecnologia em Multimídia pela Uniderp. Mas não parou por aí, recentemente terminou o Mestrado em animação com ênfase em 3D pela Pompeu Fabra de Barcelona, Espanha. Além de animação e ilustrações, Lyara edita vídeos, faz pinturas e se interessa pela fotografia, ilustração científica, jogos e stop motion. Nesta edição, é dela a ilustração amorosa que dá cor à matéria de comportamento sobre amor-próprio.

Fotos Alexis Prappas

COMENTÁRIOS E SUGESTÕES

A beleza e seus cuidados segundo os irmãos Kátia e Jardis Volpe, que foram capa da 6ª edição. Ana Leda Lopes estréia nossa seção Lifestyle e o editorial de moda mostra quais peças mais indicadas para investir no inverno

mood ao seu modo Parabéns pela 6ª edição! Está linda.

Andressa Sandri Recebi a revista e fiquei muito orgulhosa pelo trabalho. A qualidade está impecável. Não poderia esperar algo diferente. Os momentos que passamos com você, André, e sua equipe foram divertidos e especiais.

Parabéns a todos!

Kátia Volpe Obrigada pelo carinho e elegância com que fui retratada na revista. Foi uma honra e um prazer. Amei!

Ana Leda Lopes

CONTATO Quer deixar a MOOD do seu MODO? Faça comentários e sugestões.

Tel: (67) 3028-4377, de 2ª a 6ª feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h.

editor@ m oodlife.com .br Siga no Twitter

www.twitter.com/ rev is tam oodlife 16

Fotos Alexis Prappas

in the mood for

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IN THE MOOD F O R LOVE Ah,

o amor. Aquele sentimento oportuno que nos leva a cometer as maiores cafonices, que quando solteiros condenamos em nome do bom senso. Os clichês, os apelidos incomuns, os corações de pelúcia e as declarações exaltadas. Biológico em seu princípio e nobre em suas intenções, o amor romântico atravessa séculos e mantém inspirado poetas, músicos, artistas e até das pessoas mais realistas, como você mesmo. No amor somos ultrapassados, quando apaixonados vivemos à moda antiga, acreditamos nas tradições, mas agimos como adolescentes motivados. Seja ele eterno enquanto dure, seja ele a razão das taxas de nascimento aumentarem, há ainda sobre ele mistérios que a Ciência não deu conta de comprovar. No entanto é logo ela e pesquisas pelo mundo afora que trazem algumas colocações curiosas e controversas sobre esse sentimento que você nutre ou idealiza por alguém ao seu lado. Selecionamos algumas delas a seguir.

Segundo a Ciência, somos atraídos por parceiros mais simétricos. A simetria é o reflexo da formação de excelentes genes e um crescimento perfeito, ou seja, sem doenças. Logo, uma pessoa com traços mais simétricos seria, teoricamente, mais saudável.

A voz também tem importância na escolha de parceiros. Uma pesquisa feita nos Estados Unidos demonstrou que homens com ombros largos e mulheres de cintura fina, características essas consideradas atraentes em várias culturas do mundo, foram avaliados como os portadores de vozes mais sensuais.

Já ouviu falar na dança do acasalamento? Pois é, humanos têm dessa também. As pessoas dançam inconscientemente para mostrar equilíbrio e capacidade física na chamada competição sexual moderna.

Uma pesquisa realizada pela Universidade Emory, nos EUA, concluiu que fingir orgasmos diz muito sobre o amor. De acordo com os resultados, homens e mulheres tendem a fingir mais quando estão apaixonados.

Os gregos acreditavam que o amor verdadeiro só era possível entre pessoas iguais, isto é, mesma classe social, mesmo nível intelectual. Assim, só era possível o amor entre pessoas do mesmo sexo, ou seja, homens.

Vem da Grécia boa parte das definições sobre o amor. Se não fossem pelos gregos, talvez nem conheceríamos esse sentimento que inspira os mais melosos romances. É, inclusive, da cultura grega boa parte do dicionário amoroso atual: afrodisíaco, erotismo, ninfomania e poligamia.

POR CARLA MATSU LUSTRAÇÃO CHRISTIAN BENITES

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MISTURA FINA consumo + estilo + tendências + TECNOLOGIA Por CARLA MATSU

Disco ‘n’ style O

s acessórios da designer mineira Anna Boogie são aqueles sucessos instantâneos que cativam nove entre dez pessoas antenadas com as últimas tendências. Anna, que sempre trabalhou com moda, despertou para a criação de acessórios em um momento que ela define como ócio, mais precisamente o ócio criativo da gravidez. Foi durante o período de gestação, há três anos, que surgiram as primeiras peças, essas mais bacanas a cada coleção. Inspirada no gênero Disco Music, a coleção de inverno oferece acessórios fortes, dramáticos e sofisticados e é a própria criadora quem dá as caras na campanha da Byboogie. A curiosidade também fica por conta do nome da marca que nasceu de um apelido. O cenário era Belo Horizonte e a inspiração o filme “Boogie Nights- Prazer sem limites”.

Amante declarada da Disco Music, Anna saía com cabelo pantera e muito glitter, nascia aí o nome “Anna Boogie”.

Conheça mais em http://byboogie.tumblr.com Informações e vendas pelo email byboogie@gmail.com

Melissa et Circenses O rico universo circense com suas tradições, cores e personagens foi a inspiração para a coleção outono/ inverno 2010 da romântica Melissa. O aspecto nômade, o multicultural, os laços, estrelas, botões e detalhes metalizados, assim como as cores vermelho, azul, roxo, preto, dourado e prata são os denominadores dessa nova coleção que traz 48 modelos, incluindo peças para os pequeninhos pés de crianças e bebês.

Onde: www.melissa.com.br

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Keep Disturbing C

om referências que estão na infância hiperativa e no cotidiano urbano, a Storvo, Inc. se sobressai entre a banalização e a mesmice daquilo que é atual e entediante.

Com o espírito “mantenha-se perturbando” plugado, a Storvo é mais do que uma marca de camisetas, ela é inspirada em um conceito feito para despertar e instigar. Criada em meados de 2006 com o propósito de desenvolver camisetas de alta qualidade que não passem despercebidas, o principal alvo das criações é o chato discurso politicamente correto, onde ideias perturbadoras são mostradas em estampas irreverentes e sacadas ácidas, que são o grande diferencial da marca. O resultado são produtos conceituais que atiçam a curiosidade daqueles que questionam um mundo, no mínimo, chato.

Onde: www.storvo.com

Fotos Melissa e Byboogie (Divulgação). Storvo (Leo Cavallini)

Diga sim com glamour Locação de vestidos de noivas, 1ª locação, diversos modelos | Coleção Maggie Sottero |

Rua da Paz, 456 | Jardim dos Estados

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3026 4988

Estacionamento próprio

MISTURA FINA Por CARLA MATSU

Chique e versátil Feito de partes flexíveis de ouro amarelo e ouro nobre fresado, o colar Fluid Gold, da coleção Constanza Pascolato da H.Stern, pode ser usado como cinto, pulseira, colar longo ou curto em várias voltas. Sua fluidez representa a água, um dos quatro elementos da alquimia que influenciaram tal coleção. A peça ganhou destaque inclusive no segundo filme da trilogia Homem de Ferro, quando usado pela atriz Gwyneth Paltrow sobre um tubinho preto.

Onde: www.hstern.com.br

Trilha sonora sem complicações

C

om o novo Walkman MP3 da Sony ter uma trilha musical que acompanhe seu ritmo na academia ficou mais fácil. O leitor de música consiste em uma peça única que flutua confortavelmente na parte de trás do pescoço, o que permite deixar as mãos livres. Outro conveniente é a carga rápida de três minutos, que oferece até 90 minutos de duração da bateria. O suor também não é motivo de preocupação ao pequeno aparelho. Resistente à água, ele dá conta de atividades físicas intensas que fazem você transpirar muito.

Onde: www.sonystyle.com

Elegância despojada

H

á poucas estampas que conseguem ser tão atemporais quanto o xadrez.

Ele que sempre retorna com outras releituras da moda, voltou neste inverno com um ar mais extrovertido ainda. Em várias cores e tamanhos variados, o xadrez proporciona produções sofisticadas e sua personalidade varia de marca para marca, como é o caso da despojada New Order que traz para a coleção de outono/ inverno um xadrez bem jovem. O xadrez british, com tons em azul e rosa pálido está em bolsas de diferentes proporções e mochila e não fica restrito a temperaturas mais amenas, já que a estampa da marca também cai bem em produções com climas mais tropicais.

Onde: loja New Order, Shopping Campo Grande- 1º piso

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Fotos Fluid Gold e Walkman MP3 (Divulgação), New Order (Alexis Prappas)

MISTURA FINA Por CARLA MATSU

Rápida e ecologicamente correta

A

Velocidade máxima

Mais ágil e potente, a nova geração da linha Cayenne 2010 fabricada pela alemã Porsche está visualmente mais atraente. A economia do combustível foi melhorada, bem como foram incorporadas mais opções de segurança passiva e ativa. Combinando dinâmica, segurança, conforto, praticidade e agilidade, os novos modelos Cayenne também foram desenvolvidos para condições extremas, como todo Porsche. A frente e a traseira foram completamente redesenhadas, com destaque para o contorno das rodas. Para aprimorar a aparência de força e esportividade do carro, o para-choque traseiro conta com um difusor e novo desenho do spoiler. Com todas essas e demais características, o novo Cayenne oferece ainda mais prazer de condução tanto on road e off road, combinado com maior qualidade de condução diária, maior conforto e elegância. Onde: www.porsche.com.br

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elétrica compacta YikeBike age como sua adorável bicicleta, mas com um porém útil- ela não exige nada de suas pernas. Nomeada pela revista Time Magazine como uma das melhores invenções de 2009, a YikeBike é a solução para os engarrafamentos estressantes. E não só isso. Além de não poluir o meio ambiente, ela pode ser dobrada até se tornar uma roda só. Colocada em uma bolsa, a bike pode ser levada dentro de ônibus e até mesmo no carro da carona. Sentado sobre a Yike, o apoio das mãos fica paralelo ao corpo, dando assim equilíbrio. Pesando 10 kg, ela promete ser a bicicleta elétrica mais leve que já se inventou e ainda proporciona um passeio seguro e sem dificuldades. Ela será comercializada a partir de junho de 2010, e a previsão é que custe aproximadamente €3,495 para países da Europa.

Saiba mais em: www.yikebike.com

Alta definição

A Sony Ericsson lançou o primeiro celular do mercado que produz e transmite vídeos em alta definição. O modelo Sony Ericsson Vivaz atrai usuários que precisam de versatilidade, já que ele engloba várias facilidades. Com uma tela de 3.2" touchscreen, saída de vídeo (VGA), A-GPS, conectividade Wi-Fi e rádio FM, o grande atrativo do Vivaz fica por conta da câmera com resolução de 8.1 MP com foco automático, estabilização de imagens e reconhecimento de faces e sorrisos. Com ele é possível gravar imagens e fazer upload com alta qualidade direto para o YouTube.

Além disso, o produto conta com fácil acesso às redes sociais como o Facebook e Twitter. R$ 1.399,00 em www.sonystyle.com.br

Fotos Divulgação

capa

Um homem de negócios A trajetória e as curiosidades do apresentador e empresário José Marques Por Carla Matsu FOTOS ALEXIS PRAPPAS

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essoalmente, José Marques é homem da fala corrida, da gargalhada sonora e dos olhos bem atentos. Na televisão, ele mostra seriedade e uma certa timidez, mas é atrás das câmeras, que o rosto conhecido pelo seu programa Festa e Eventos, no ar há mais de oito anos, transparece a extroversão fluida do empresário que tem 25 anos de história no comércio de trajes para locação. Casado com Suzy Ramos, consultora de Moda Noiva e pai de duas filhas, é ele também o idealizador do evento que completa 15 anos, o Noiva Fashion que movimenta profissionais e empresários dos setores de festas e casamentos. Inquieto, José Marques é empreendedor e um curioso eterno. Conta sempre estar disposto a aprender com todas informações que encontra, desde uma prosa mais espichada aos programas de televisão.

Antes mesmo da ideia de estar em um programa de televisão se concretizar, José Marques já contava com uma trajetória consistente no comércio, com o MR. SPENCER, especializado em locação de trajes para festas e casamentos. E foi justamente sua curiosidade e perspicácia que o levaram ao lugar em que ele se encontra hoje. Recém-formado em Direito em Mogi das Cruzes, SP, cidade onde nasceu, José se interessou pelo trabalho que estava por trás de uma loja de roupas para noivas. Foi ali, perguntando pelo proprietário da loja, que ele teria o diálogo que deu início a toda sua história como empresário. “Perguntei ao dono ‘você pode me ensinar como trabalhar com isso?’ Ele achou estranho e perguntou o porquê. Disse que estava me mudando de cidade e que gostaria de aprender como funciona esse negócio.

Ele concordou e me ensinou muita coisa e até hoje somos amigos”, relembra. E a convite da irmã, José veio apostar todo seu futuro em Campo Grande.

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capa

"O bom resultado de um negócio é a persistência e a sensibilidade de conhecer seu mercado.

Onde tudo começou Era ali, na Rua Anhanduí, número 45, próximo ao Mercadão Municipal, o primeiro local que deu origem a loja que José Marques abria em sociedade com a irmã. “Há 25 anos era muito estranho esse negócio de alugar roupas, apesar de ser um comércio muito antigo. Mas as pessoas daqui não estavam acostumadas com isso”. Próximo à loja de locação estava o escritório de uma personalidade importante e histórica para Campo Grande, o comerciante, banqueiro e pecuarista Naim Dibo. O grande fluxo de pessoas que entravam em seu escritório chamou sua atenção. “Eu me perguntava o porquê de tanta gente ir lá. Depois descobri que era para pedir empréstimo!”. José Marques entrou na fila, mas para pedir um conselho. “Na época eu tinha 25 anos e perguntei ‘como fazer para ganhar dinheiro’”. A resposta veio incentivar o negócio que Marques começava. “Acredito que qualquer negócio é pontual, cada um tem seu momento. Locação de roupas já foi muito bom no passado. Hoje tem muita concorrência. Essa história com o Naim Dibo foi muito legal, me ajudou a acreditar e a focar mais em meu trabalho”.

Da primeira lojinha ao evento Noiva Fashion, levou algum tempo e boa persistência. Com o objetivo de reunir em um só espaço todos os profissionais do segmento de festas, eventos e casamentos, acontecia, há 15 anos, sua primeira edição no Shopping Campo Grande. “Nosso slogan é ‘tudo que você precisa em um só lugar’. Temos o intuito de facilitar a vida de quem vai casar ou fazer uma festa. E o fundamental no Noiva Fashion é que os profissionais são todos de Campo Grande ou do estado, assim você fomenta o mercado local, isso é importante”, resume ele.

Além do evento, há também o Guia Noiva Fashion, que reúne todas as informações necessárias para quem vai casar, com opções que priorizam sempre as empresas regionais.

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O básico de JOSÉ marques Perguntamos algumas referências e um conselho ao empresário

Programa de TV Assisto de tudo. Gosto muito de ver documentários, assistir ao canal Discovery Channel.

O que dá orgulho?

O que meus pais me deram, educação, respeito.

Alguma curiosidade sobre você.

Eu era muito detalhista, hoje já não consigo mais ser. Graças a Deus consegui me livrar disso, a gente perde muito tempo sendo detalhista.

Uma lembrança afetiva Minha avó materna me traz recordações maravilhosas.

Bem, há 25 anos você pedia um conselho à Naim Dibo. Se um jovem fizesse o mesmo e lhe pedisse só um conselho, qual você daria?

Acreditar no que se está fazendo, não prejudicar ninguém.

Fazer aos outros aquilo que você gostaria que fizessem a você. E trabalhar muito, né! Aprendi também que as pessoas sempre têm um lado bom a oferecer. E o lado ruim, às vezes, é bom para os outros. Depende de como se vê. Então, curta o lado bom e administre o lado ruim.

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Sem nunca ter pensado fazer parte de um programa de televisão, muito menos de estar à frente dele, José Marques se viu diante de uma proposta que poderia agregar ainda mais a sua carreira. Em uma das edições do Noiva Fashion acontece o convite para produzir um programa que mostrasse festas e eventos de Campo Grande. “Eu queria mostrar o lado mais humano da sociedade, mostrar conteúdo. O programa tem essa preocupação com o lado cultural, com as ações que as pessoas fazem para ajudar as outras”. Transmitido pelo canal Band, canal 2 da NET, canal Boa Vida em Dourados e Nah! TV em Naviraí, o Festas e Eventos TV também se encontra no portal Midiamax. Os anos de televisão trouxeram aprendizados e um saldo positivo, segundo ele: “sempre ouço que o Festas e Eventos traz mensagens positivas”, e ensina que o bom resultado de um negócio é a persistência e a sensibilidade de conhecer seu mercado. “Se a gente não fizer algo, alguém vai fazer, então por que não eu?”, afirma entre risos.

LIFESTYLE

Do trabalho ao lazer Inquietude e determinação se aliam ao estilo de vida de Jane Resina Por Carla Matsu fotos alexis prappas

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É

num calmo condomínio de ruas estreitinhas e casas bem feitas que se encontra a aconchegante casa da advogada Jane Resina. Com cômodos que guardam conforto e acessibilidade, tudo ali tem sua função e nenhum ambiente é negligenciado, desde a academia ao Espaço Gourmet, inclusive, dois dos seus espaços preferidos. Dedicada e perfeccionista, seus minutos do dia parecem render mais do que os dias das demais pessoas. “Eu me programo. Todo ano faço meu plano de negócios, tanto para a vida profissional e pessoal. Esse ano mesmo já estabeleci minhas metas e estou indo!”, conta ela entre risos. Trabalho é a palavra-chave na rotina. Com horários que se cumprem no Resina e Marcon, escritório dela com a sócia Telma Marcon, Jane também vai frequentemente a São Paulo, capital, onde há outro escritório.

O perfeccionismo e a determinação foram ao encontro de uma profissão exigente. E não é que o Direito tenha sido o sonho de criança e nem a pretensão da família Resina. Mas ainda jovenzinha, a garota da interiorana Tupã, São Paulo, optou pelo curso com que mais se identificou, aquele que a levaria à advocacia. No entanto, o início reservou certas dificuldades. A conclusão do curso vinha em 1987 entre algumas mudanças. Casada aos 19 anos, Jane se mudou para Cuiabá antes mesmo de completar os 20, onde deu continuidade aos estudos. Mas foi em Campo Grande onde viria a se formar e hoje já são 26 anos em Mato Grosso do Sul. “Quando eu ia para Tupã e atravessava o rio Paraná eu pensava ‘ah, agora vou entrar no meu estado e chegar a minha cidade’. Agora não. Hoje sinto que é o contrário”, declara.

O início da profissão foi audacioso e interessante. Jane encontrou em uma simples lista telefônica os nomes de seus possíveis primeiros clientes.

"Ligava e me apresentava, dizia que eu era recém-formada e que estava começando a fazer serviço de cobrança e me oferecia para fazê-lo para a empresa. Claro, na maioria das vezes eles já tinham um advogado. Mas pedia que, se o advogado não conseguisse resolver todo o trabalho que o restante poderiam passar para mim", relembra. E deu certo. Jane, inclusive, mantém clientes daquela época quando fundou sozinha seu primeiro escritório.

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LIFESTYLE

Dos prazeres Se lhe sobra um tempo e até sobra devido ao planejamento, Jane o dedica a si mesma e a alguns interesses que são recorrentes no dia-a-dia. A academia em casa ganha vida quase todas as manhãs. Mas é ali, no amplo e arejado quintal, que a Gourmeterie ganha cheiros, sabores e pratos saborosos, feitos por ela mesma. A especialidade, pergunto à ela: frutos do mar. "Adoro!", exclama. E se há refeições tão bem feitas há amigos que vêm para degustá-las. E eles também se revezam com gosto na cozinha. Receber bem é uma das alegrias que dá razão aos domingos e dias brandos mais espichados na casa de Jane e do marido, o engenheiro Paulo Cézar de Oliveira. "A casa também não tem degraus porque pensamos nos nossos netos e pra quando a gente ficar velho", declara rindo. Quanto aos netos, Jane ganhou recentemente o primeiro deles. "Sou super avó coruja!"

O bom mesmo é conversar e estar perto das pessoas que a gente gosta, não é?

Construímos essa casa priorizando a área de lazer para os amigos aproveitarem bem e se sentirem à vontade

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LIFESTYLE

A última visita a Montreal, Canadá, onde mora atualmente uma das filhas, rendeu à Jane uma máquina fotográfica profissional. O interesse pela fotografia vem crescendo e há até uma foto em preto e branco de sua autoria emoldurada na sala de estar, a imagem relembra uma de suas viagens. Viajar também integra os planos constantes da advogada. "Eu trabalho para viajar", conta. E viaja bastante. O Brasil já foi bem explorado e o exterior também teve seus destinos. É, aliás, o Google Earth onde Jane navega virtualmente a procura de novos roteiros.

Uma das viagens recentes e, segundo ela, uma das mais especiais, foi ao lado do marido pelos canais de navegação da Escócia. Com paisagens bucólicas e o clima quase folclórico de uma Escócia cheia de histórias e lendas, o casal fez uma viagem alternativa, onde o transporte era um ‘barquinho-casa’ só para eles, lá eles dormiam e até cozinhavam as refeições. “Paramos em todas as cidadezinhas pequenas e não tínhamos horários, nem programação definida. Só tínhamos o dia para voltar”.

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Entre uma leitura e outra, entre os acessos e pesquisas na Internet, Jane parece não se contentar com o ócio. “Não gosto de ficar muito parada”. Atual e prática, tudo ao seu redor parece refletir o seu estilo de vida.

Desde a casa clean e funcional aos horários e planos bem programados.

Jane diz que segue um estilo de vida simples e comenta estar satisfeita com as escolhas que tomou: “hoje você tem que fazer de tudo e acho que é essa a essência da vida, conseguir fazer as coisas que você gosta e precisa sem excluir outras. Sinto-me feliz, pois faço o que gosto, trabalho com o que gosto e tenho uma família que amo. Sinto-me realizada porque consegui fazer um pouquinho de cada coisa sem excluir nada”.

a essência da vida, conseguir fazer as coisas que você gosta e precisa sem excluir outras.

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MEU CANTO

Paixão pela sétima arte Admiradora dos filmes alternativos, Mariana Bais Mujica escolheu o Cinecultura como um dos pontos mais atraentes da cidade POR LÚ BIGATTÃO FOTO ALEXIS PRAPPAS

O

CineCultura foi inaugurado em 2002, com a proposta de trazer para Campo Grande os filmes mais ousados, que ficam fora do circuito convencional. São os preferidos de Mariana Bais Mujica. “Gosto de filmes alternativos, que não são exibidos nas salas comerciais”, afirma. Comenta os filmes em cartaz, fala sobre o trabalho dos diretores e atores, mostrando que realmente entende do assunto. Identifica-se tanto com as histórias que são projetadas na tela do CineCultura, que considera o local o seu canto preferido.

A sétima arte é uma das grandes paixões de Mariana que a distrai e relaxa. Além dos filmes Cult, admira também as produções mais antigas. Ela cita dois que adora: Tarde Demais para Esquecer e Casablanca. Em termos de comédia, destaca Woody Allen e as sátiras dos Irmãos Coen. Além de ir ao cinema nas horas vagas, gosta de sair e encontrar amigos para jantar. Faz questão de cultivar amigos verdadeiros.

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Mariana é advogada e se formou há três anos. Já teve diversas experiências profissionais, entre elas no Tribunal de Justiça e num escritório de advocacia. Recentemente abriu seu próprio escritório. Trabalha muito, mas gosta do que faz. “Sou bem tranquila, caseira, não gosto muito de badalações”, diz. Quando tem tempo, sai para caminhar com a Mona, uma cachorra buldogue que é o xodó da família.

VISITE Cine Cultura Av. Afonso Pena, 5420- Pátio Avenida Sessões- De segunda a sexta às 19h e 21h Sábados, domingos e feriados- 17h, 19h e 21h Tel: (67) 3027-5858 www.cinecultura.com.br

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LOUNGE

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Stella Maria Araújo

advogada Stella Maria Araújo é uma mulher exuberante não apenas na aparência.

No trabalho e nas relações pessoais contagia a todos com sua vivacidade e entusiasmo pela vida. Procura não se preocupar apenas com a aparência, pois acredita que não existe forma sem conteúdo. “Temos que ter o que oferecer para os outros e para isso é necessário cuidar da cabeça, do corpo e da alma. Na vida é importante criar, construir, acrescentar. Não podemos ter preguiça”, exclama dizendo que seu dia começa antes das seis horas da manhã, quando acorda para malhar e depois de trabalhar o dia todo, ainda tem garra para ficar na aula até quase onze da noite. É muito dedicada à vida profissional. Já fez pós-graduação, três cursos de extensão e continua estudando muito- quer ser juíza. Atua como chefe da Divisão de Execução Fiscal da Prefeitura de Campo Grande. Segunda ela, um trabalho difícil, já que a lei prevê que as pessoas podem perder o imóvel, se não pagarem os impostos.

Mas tenta encontrar uma saída para cada contribuinte. “Acabo virando psicóloga. É preciso parar e ouvir as pessoas. Observo muito e tenho sexto sentido que me orienta. Olhando para a pessoa consigo perceber como ela está no seu íntimo.

Os olhos são realmente o espelho da alma”, comenta Stella.

Não fica remoendo as dificuldades. Quando vê que alguma coisa não está indo bem, procura resolver logo. “O tempo é nosso aliado e precisamos confiar que os problemas vão passar. Pode ser que na hora não vemos saída, mas a solução sempre aparece”, profetiza. Para relaxar e buscar energia para continuar a caminhada, gosta de sair, ir a festas, dançar, curtir os amigos.

Sempre com otimismo e alegria.

uma mulher De atitude que contagia a todos com seu otimismo POR LÚ BIGATTÃO FOTO ALEXIS PRAPPAS

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PORTRAIT

Felipe TODESCO//

"a vida é importante demais para ser levada a sério". Oscar Wilde

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VOX

Em busca da harmonia Mãe e filha dividem o mesmo escritório de arquitetura e se completam nas idEias e na forma de encarar a profissão POR LÚ BIGATTÃO FOTO ALEXIS PRAPPAS

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Miralba Moraes se formou em arquitetura em 1984 na UNISINOS/ RS. Sua filha Joana começou a trabalhar no escritório com 15 anos, cuidando da área administrativa. Na hora de decidir a profissão, escolheu economia, mas acabou desistindo e foi cursar arquitetura. Formada há um ano e meio, divide as criações com a mãe. As duas garantem que a parceria tem dado bons frutos.

A profissão de arquiteto mudou muito desde que você se formou em 1984?

Miralba Quando me formei os arquitetos não tinham o reconhecimento que têm hoje. Nós éramos quase que um enfeite nas obras.

Quem tinha reconhecimento eram os engenheiros. Hoje as duas profissões se complementam. O campo de atuação aumentou, mas na época tinha pouco trabalho. Em Campo Grande tinha uns três ou quatro arquitetos de expressão e agora são dezenas que atuam e tem trabalho para todos.

Como foi o início da sua carreira?

Miralda Comecei a trabalhar numa empresa de engenharia como orçamentista e na fiscalização de obras. A experiência acabou me ajudando muito depois na hora de fazer os projetos, a colocar o pé no chão, ser mais prática e objetiva, a equalizar a imaginação com os custos. Não adianta fazer um projeto bárbaro, mas inviável economicamente. Acho que este é o maior desafio na profissão. Depois abri o escritório, primeiro com sócia, depois sozinha e hoje trabalho com a minha filha.

Você relutou para seguir a carreira de sua mãe e quase se tornou uma economista?

Joana A carga horária exaustiva de trabalho da minha mãe quase me afugentou da arquitetura. Cresci vendo-a trabalhar diariamente até tarde da noite e não queria aquilo para mim. Não tinha tempo para família e nem para o lazer. Comecei a cursar economia, mas a faculdade era em outro estado e sentia muitas saudades. Resolvi voltar e fazer arquitetura. Acho que tomei a decisão correta.

Comecei a atuar na área desde os tempos de faculdade. Tenho uma professora do meu lado 24 horas. Sei que ela nunca vai me negar

informações e vai me ajudar sempre. Minha mãe me abriu muitas portas, quando me formei já conhecia o mercado de trabalho.

Qual foi a contribuição de Joana no escritório?

Joana Acho que ajudei na organização. Antes, não tinha hora marcada e minha mãe trabalhava até tarde. Hoje eu cuido da agenda e procuro não marcar nada a noite nem nos finais de semana. Só em raros casos. Não é estrelismo. É que ela trabalhava 18 horas por dia, todos os dias da semana. Hoje ela tem vida social. Acho que minha função primeira foi organizar a vida dela.

Miralba Uma complementa a outra. Ganhei muito com a vinda da Joana para o escritório. Me organizei melhor e ganhamos na criatividade também. Temos mais ideias e inspiração juntas. Aprendo muito com minha filha. Eu aprendi a ser arquiteta, a base de muito estudo, feiras, livros e viagens. Acho que a Joana já nasceu pronta. O meu filho mais novo também está fazendo arquitetura e acho que ele vai surpreender. Talvez seja o mais talentoso da família.

Os projetos que vocês criam têm alguma marca, alguma identidade?

Miralba O nosso trabalho é bem diversificado, fazemos de tudo um pouco: residências, comércio, reformas, paisagismo, interiores.

Harmonia é a palavra chave, não importa qual o estilo do projeto. Tem cliente que gosta do rústico, outro de um ambiente mais clean.

Não podemos carregar em nenhum. Precisamos de uma harmonia para não deixar o clean frio, ou o rústico muito pesado. É importante buscar uma identidade na obra, seja residência ou loja. É preciso muita conversa com os proprietários para encontrar uma marca que seja sua. Busco realizar o sonho de quem está nos contratando, atender as suas necessidades. O projeto é para o cliente.

tros é mais importante a área de convivência.

Nós arquitetos temos que ouvir e respeitar as suas necessidades de cada um. A funcionalidade é diferente para cada família. Não ouvir o cliente é o maior erro do arquiteto.

Como desenvolver um projeto de interiores que atenda as necessidades do cliente?

Joana Tem muitos detalhes que vão determinar um projeto. Fazemos reuniões com pai, mãe, filhos e empregados. Projetar um quarto dá o mesmo trabalho que projetar uma casa inteira. Se a pessoa gosta da camisa dobrada ou pendurada no cabide, pode determinar o tipo de armário, por exemplo. Tem que prever todos estes espaços. São detalhes que vão determinar a funcionalidade de cada projeto arquitetônico.

Vocês acompanham todas as etapas do projeto?

Miralba As pessoas estão se dando conta que é melhor um profissional acompanhar todo o processo. Quando você pensa no todo é mais fácil de executar e pode baratear a obra. Muitos detalhes têm que ser criados juntos, pois são integrados, como por exemplo, o projeto luminotécnico e elétrico. Mesmo que sejam vários profissionais, eles têm que estar em sintonia, cada um fazendo a sua parte.

Na Casa Cor MS vocês trabalharam a sustentabilidade no espaço Club House. Como foi a repercussão do projeto?

Joana O projeto teve uma repercussão muito boa. Tivemos uma leva de clientes que vieram por conta da Casa Cor MS. No espaço que criamos usamos o tema “Reuse, Reutilize e Recicle” e percebemos que tem muita gente preocupada com o meio ambiente. Vários clientes querem ter o reuso da água no seu imóvel, mesmo que ainda seja mais caro.

Uma construção sustentável pode tornar a obra até 30% mais cara, mas muitos estão dispostos a pagar para preservar a natureza.

O que diferencia um projeto do outro?

Miralba Depende de quem vai ocupar o espaço. Cada projeto tem suas características específicas dependendo de cada família. Alguns gostam de ver televisão no quarto, para ou-

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ETIQUETA CONTEMPORÂNEA / POR ADRIANA ESTIVALET*

Atitudes elegantes

Conheça as regras do bom comportamento em festas e outros eventos

S

ão várias as formas de existência social que fazem parte do nosso dia a dia: casamentos, coquetéis, aniversários, happy hours. São acontecimentos que nos proporcionam a agradável oportunidade de estar com amigos, parentes, fazer novas amizades e até novos negócios. Preparamo-nos para essas ocasiões, marcamos na agenda, enviamos presentes (se assim for da natureza do evento), nos vestimos de forma adequada.

Tudo para não cometer gafes e transmitir a imagem de elegância.

Será que só isso basta? Muitas vezes as pessoas se preocupam tanto com a roupa que irão usar, a maquiagem, o cabelo, as joias, mas se esquecem de que suas atitudes, sua postura, compostura, enfim, seu comportamento serão notados e poderão tornar o evento muito agradável ou transformá-lo em um verdadeiro martírio. De nada adianta estar impecavelmente vestido sem atitudes elegantes. A roupa aliada à postura é a combinação ideal para alguém educado. E isso deve fluir naturalmente.

Há algumas situações comuns em eventos que podem parecer supérfluas, mas que deixarão sua marca registrada– dependendo da sua atitude. É o caso do convidado elegante, que preza a pontualidade. O limite de tolerância é chegar a um evento com 15 minutos de antecedência ou, no máximo, 15 minutos após o horário marcado. Ao chegar a uma festa, dê uma saudação geral; não custa nada e traz ótimos resultados. Por favor, não entre falando ao celular: é extremamente desatencioso. Também não entre no recinto arrumando o cabelo, o decote, a alça do sutiã ou retocando a maquiagem. Espere, para isso, a oportunidade de ir ao toalete.

O cumprimento, por sua vez, é algo que transmite, e muito, a sua personalidade. Ao apertar a mão das pessoas o ideal é pegar com firmeza, olhar nos olhos e dar um sorriso, tomando cuidado com a intensidade do aperto: muito forte, tipo “quebra ossos”, é extremamente desagradável e faz com que as pessoas fujam de você nos próximos encontros. Assim como a mão frouxa demais transmite a ideia de que você é inseguro ou está com receio de tocar a outra pessoa. Ficar balançando a mão do outro demais, abraçando demais, é uma invasão do espaço pessoal. Os beijos sociais devem ser feitos apenas com meio encontro das faces

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(mas nada de beijinhos no ar); encostar os lábios na face de alguém, somente com muita intimidade.

Apresentar duas pessoas só pelos nomes não proporcionará a elas a oportunidade de começar um bom papo, pontue alguma coisa a respeito de um e de outro como a profissão, um hobby, algo que possa estimular a conversa. Evite apresentar pessoas usando o prefixo ex: ex-marido, ex-senador. O que passou, passou. Nada pior do que aquela pessoa que pergunta: “Não se lembra de mim?” e ainda complementa: “Então, qual é o meu nome?”.

Somos apresentados a muitas pessoas diariamente e não somos obrigados a lembrar de todas, portanto não é gafe não lembrar de todo mundo. Se perceber que alguém não está se lembrando de você, fale logo o seu nome e não dê ênfase à situação.

A postura ereta (sem ser empinada) é o ideal e passa a imagem de uma pessoa animada com a vida, já o contrário, pessoas que ficam curvadas, dão a impressão de desânimo e cansaço, além de ficarem envelhecidas. Alguns hábitos devem ser controlados, como jogar o cabelo para lá e para cá, como se estivesse numa sessão de fotos (algumas mulheres adoram!), ou mesmo ficar balançando os pés e outras variações que desviam a atenção das pessoas para esse “tique” desagradável.

Há alguns gestos que são extremamente deselegantes e devem ser evitados, como: apontar, cutucar as pessoas, se coçar, espreguiçar e bocejar. Na hora de dançar, evite dar um “show” na pista ou fazer aquela coreografia que você viu na TV. Isso não quer dizer que você deva ficar como uma estátua nos eventos. Seja natural, mas evite essas atitudes em público: você está numa festa!

Monopolizar os anfitriões não é nada elegante, pois eles têm que cumprimentar a todos e ainda verificar se tudo está saindo bem na festa. Ser expansivo demais e aproveitar para fazer uma consulta gratuita com aquele médico que você acabou de conhecer na festa também é de profundo mau gosto. Se desejar consultá-lo, peça o cartão e entre em contato posteriormente.

O homem moderno não esquece algumas atitudes de cavalheirismo, como abrir portas, dar passagem, alcançar uma bebida, enfim, gentilezas que não morrem nunca. Existem algumas

Foto Alexis Prappas

frases chavões que são totalmente sem sentido e que as pessoas cismam em pronunciar: “Desculpe por alguma coisa” (desculpar pelo quê?– isso demonstra insegurança nas suas ações e palavras). Outro pecado, mas este cometido em detrimento à língua portuguesa é: “a janta”! Isso não existe. O correto é “o jantar”.

Ficar dando demonstrações de riqueza ou de intimidade com pessoas influentes, além de ser tolo, é cafona. Isso se aplica aquelas pessoas que ficam alardeando que estão vestindo tal grife (quem conhece, sabe o que os outros estão vestindo, e para quem não conhece, não terá efeito algum), ou que fulano de tal sempre convida você para esquiar nos Alpes.

Usar outros idiomas sem saber se os demais entendem é uma desatenção com os convivas que estão no seu grupo de conversa.

Se não tiver nada positivo para dizer, fique quieto, comentários do gênero: “Nossa! Como você engordou”, “Você está abatida”, são de doer. Os palavrões também não ficam bem na boca de ninguém.

Há pessoas que alegam ser muito autênticas, sinceras e que por isso falam o que lhes vêm à mente; isso é uma bela desculpa para a falta de educação e grosseria.

Beber demais em eventos é a forma mais rápida de sabotar a sua imagem. Ninguém gosta de ficar perto de pessoas que passaram da conta na bebida. Elas não falam nada com nada, repetem mil vezes a mesma coisa, ficam escandalosas, ou seja, são “mala sem alça”. Beber é para celebrar; se você quiser extravasar, beba em casa - e sem convidados! Não seja o primeiro a chegar e o último a sair, só se você for muito íntimo dos anfitriões. No dia seguinte, ligue ou envie um agrado (flores, bombons) aos anfitriões cumprimentando pela festa. É muito bom ser lembrado pela elegância ao se vestir, e mais ainda pela sua postura. É como uma bela embalagem com um conteúdo cheio de coisas agradáveis que sempre será lembrada para participar não só dos eventos, mas também para abrir oportunidades aos negócios que estes possam trazer.

* Adriana Stivallet é consultora de estilo e imagem

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estilo

Antecipando tendências SPFW e Fashion Rio mostram as novas apostas para a primavera-verão 2011

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Fotos Agência Fotosite

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ntre muitos números, passos largos, elegância, paetês, curtos, longos e muito salto alto, aconteceram as duas semanas de moda mais importantes do Brasil e da moda latino-americana, o Fashion Rio e o SPFW. Sob o tema “360° Cidade em Movimento” o Píer Mauá, no Rio de Janeiro, foi palco para as novas propostas de estilistas como Lenny, Walter Rodrigues, Isabela Capeto e Lucas Nascimento. A 17ª edição do Fashion Rio apresentou as criações de 34 grifes, com espaço também para as estreantes Triya e British Colony– e três marcas que retornam ao Rio depois de um período desfilando em São Paulo– Blue Man, Isabela Capeto e OEstudio.

A feminilidade foi a mensagem mais relevante para o próximo verão. Babados, plissados e estampas delicadas se reuniram nesta que foi uma das melhores edições do Fashion Rio. Já em São Paulo, os contornos projetados por Oscar Niemeyer foram o cenário para uma temporada lúdica e dramática. Um jardim de cata-ventos e uma enorme rodagigante montada dentro da Bienal deram o ar de ineditismo que o evento sempre traz. Durante os seis dias de SPFW mais de 100 mil pessoas circularam pelas instalações, sendo que dessas, 38 mil eram visitantes vindos de outros estados e países. Em sua 29ª edição, o calendário oficial da moda de São Paulo trouxe nomes estreantes como João Pimenta, Adriana Degreas e Fernanda Yamamoto. Ao todo, foram 39 desfiles e alguns se sobressaíram como unanimidade, foi o caso de Alexandre Herchcovitch, Neon e Glória Coelho. Vale lembrar que neste ano foram investidos R$ 13 milhões na produção do SPFW. Um setor que movimenta mais de US$ 50 bilhões por ano, num conglomerado que soma 30 mil empresas e representa 17% do PIB nacional.

E entre tantas cores, propostas e modelagens, a consultora de imagem Adriana Estivalet fez um balanço do que ela viu nos dois eventos de moda e aponta quais tendências deverão ser as mais pontuais da próxima estação.

Por Carla Matsu

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Estilo / POR ADRIANA ESTIVALET

Lucas Nascimento

Água de Côco

Isabela Capeto

TENDÊNCIAS PARA O VERÃO 2011 As

semanas de moda do Fashion Rio e São Paulo Fashion Week traçaram o perfil da moda brasileira para o próximo verão. O que vamos usar nos dias e noites quentes da estação e também em nossas paradisíacas praias, afinal a cidade do Rio de Janeiro foi eleita a capital mundial da moda praia. As marcas mais festejadas do país mostraram um verão bem democrático, para todos os gostos. Isso é ótimo! Dá mais liberdade de escolha e expressão. Confira o balanço a seguir:

Auslander

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Alexandre Herchcovitch

Isabela Capeto

Fotos Agência Fotosite

André Lima

Cores e Estampas Branco, preto (monocromáticos ou juntos), salmão e suas derivações, laranja, azul, azul turquesa claro (tom da embalagem da Tiffany), verde água, tons pastéis, tons terrosos (meio desbotados) e beges com cores fortes. Nas estampas, muito floral do grande ao miúdo no melhor estilo Liberty, abstratas, geométricas, étnicas e mistura de estampas também.

Tecidos Os tecidos são a grande estrela da temporada, o mix de texturas nunca foi tão usado em coleções de verão e é ótimo para deixar qualquer produção monocromática interessante. Muita transparência em organza e tule, tramas vazadas, couro, camurça, algodão, tricô e claro muito tecido tecnológico.

Silhueta Soltinha, reta e algumas propostas mais ajustadas ao corpo, muita referência aos anos 60 e seus vestidinhos com formas tubulares, cintura alta e marcada, comprimentos do curto ao longo.

Forum Tufi Duek

FH Fause Haten

Moda praia Maiôs e biquínis elaborados, drapeados e vazados. As saídas de praia também são mais glamorosas– túnicas e caftãs longos e vaporosos.

Acessórios Chapéu na praia ou na cidade- será que a brasileira vai aderir? – maxicolares coloridos, braceletes, cinto fino em tom caramelo ou marrom, sandálias meia pata, abotinadas, anabelas com sola tratorada, detalhes em acrílico, os internacionais clogs (tamanco com solado de madeira e estilo holandês) e o modelo baixo mais usado foi o sapatinho Oxford em diversas texturas como couro, juta e plástico. Maxibolsas e os práticos modelos carteira continuam, só que bastante coloridas, com correntes, franjas e detalhes em neon.

Referências Anos 60, minimalismo dos anos 90, romantismo com inspiração nas bailarinas, balneário chic, brasilidade, esporte luxuoso, fauna e flora exóticas.

Adriana Degreas

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estilo

Cavalera

Mario Queiroz

Triton

São muitas as propostas, mas não se esqueça: Não seja uma vítima da moda, use-a a seu favor Iódice

A peça chave da estação é o vestido, em geral curto e com cintura marcada, para dar um charme extra à peça, paletozinhos curtos, casaqueto e colete tudo em tecido leve.

As calças mais vistas são em modelo cropped (largas em cima e afuniladas na barra) curtas ou com a barra dobrada. Bermudas na altura do joelho e muita saia evasê curtinha.

Blusinhas leves larguinhas e com detalhes em bordado, aplicações de plástico, transparência, enfeites.

Para os homens nada de muito novo: calças largas e afuniladas na barra, sobreposições, mistura de estampas, muito branco, bege e tons pastéis.

Cori

Dica fashion Certos detalhes dão um toque todo especial ao look. Algumas propostas interessantes das semanas de moda foram o uso de acessórios de forma não previsível, como o cinto de fivela usado amarrado como faixa, outra maneira de usar o acessório é usar dois ao mesmo tempo em tons diferentes; braceletes iguais nos dois pulsos e sapatinho Oxford, que é masculino, usado em looks bem femininos.

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TEXTO DE LEGENDA

ESTILO

Foto Alexis Prappas

Délicatesse A suavidade de uma estética antiga inspira a produção de moda assinada por Adriana Estivalet e também um espaço especialmente decorado pelas arquitetas Claudia Arruda e Mariana Scardini

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Lúdico feminino

Saiba quais peças agregam mais delicadeza ao seu estilo Por adriana estivalet

FOTOS alexis prappas

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ais do que uma simples forma de vestir, o romantismo do séc. XIX foi, sobretudo, uma manifestação cultural abrangendo o universo da literatura, da música, do teatro, da arquitetura, dentre outros; e a moda não poderia deixar de aderir a essa onda estética que invadiu a Europa na época. A imagem era de uma mulher meiga, frágil e encantadora.

Na atualidade esse referencial lúdico resgata uma mulher feminina, delicada e também sensual, mas sem os clichês batidos. Hoje a mulher que usa roupas românticas tem atitude, provando que ser sensual é uma qualidade que vem de dentro para fora sem a necessidade de mostrar tudo explicitamente.

Babados delicados, cores suaves como os tons rosados e do bege ao cru, estampas orgânicas, poás, flores, tecidos fluídos e formas livres– pouco marcadas são as características desse estilo. E, para não ficar com um ar infantil a dica é usar acessórios luxuosos com mais peso e coloridos, além disso, invista numa maquiagem forte para transmitir a imagem de uma mulher adulta e sedutora.

Jogue um pouco de romance nas suas roupas. Se esse não é o seu estilo, brinque com algumas peças ou acessórios que tem essa referência. Dê um tempo ao look básico ou pesado do dia-a-dia agregando um pouco de romance à sua vida.

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PRODUÇÃO EXECUTIVA André Furquim PRODUÇÃO DE MODA Adriana Estivalet Biombo (acervo), móvel e objetos Passado e Presente. Vestido curto Maria Amora; blusa de seda Madressanta; estola de pele, vestido longo e carteira de tecido Sidney Volpe, calçados Carmem Steffens, bolsa Madressanta

Vestido cinza Madressanta, blusa de renda Mariah Fashion; casaco de veludo Reserva Natural; blazer Maria Amora; vestido com babados Madressanta; bolsa Mariah Fashion; peep toe Carmem Steffens

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Suave mistura

Sofisticação e romantismo se encontram no ambiente criado por Claudia Arruda e Mariana Scardini

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ma mesa de jantar romântica. Este foi o conceito do espaço criado pelas arquitetas Claudia Arruda e Mariana Scardini, que usaram vários estilos em busca de uma atmosfera poética. ”Misturamos os materiais para não cansar. Essa mescla faz com que o ambiente não fique monótono”, explica Mariana.

A delicadeza é o ponto alto da decoração. São muitos objetos, mas as transparências dos materiais proporcionam leveza e suavidade ao conjunto. Os tons claros de rosa e violeta das flores ressaltam a tendência romântica e se harmonizam com o restante das peças.

Os espelhos venezianos, verdadeiras obras de arte, difundem e ampliam a luz. O lustre de cristal ajuda a compor o ambiente luxuoso. Para Cláudia Arruda o romantismo costuma fazer referência ao passado e se reflete na arrumação da casa. “O romantismo está dentro de cada pessoa, na maneira como cada um encara o amor e os seus relacionamentos e esses sentimentos podem ser ressaltados na decoração”, revela a arquiteta.

INSPIRE-SE Um estilo romântico não significa necessariamente uma decoração delicada e cor-de-rosa, mas a criação de ambientes confortáveis, capazes de inspirar e emocionar os moradores. As arquitetas Claudia Arruda e Mariana Scardini selecionaram pequenos objetos para ativar a sensibilidade.

O pingente em forma de coração é leve e gracioso. A delicadeza está presente na maioria das peças, como a caneca de porcelana com pintura romântica, as donzelas de vidro com as velas brancas e o abajur em madeira no estilo provençal. Outra sugestão é um belo arranjo em forma de guirlanda, para ser usada no centro de mesa, na porta ou sob um aparador.

Os travesseiros com fronhas brancas bordadas no estilo richelieu são singelos e aconchegantes. O nome faz referência ao Cardeal Richelieu, da corte de Luis XIII, que ordenou que as rendas da época fossem substituídas por este artesanato feito a mão. Outra sugestão é o portajoias em prata e espelho. Uma pequena flor no porta-guardanapo pode fazer a diferença na hora de servir a mesa. Pequenos detalhes capazes de aflorar os sentimentos.

Móveis e objetos Armazém Fornari

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casa e estilo

Casa perfumada

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Os aromatizantes personalizam os ambientes e agem sobre as emoções dos moradores Por Lú Bigattão FOTOS alexis prappas

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ssim como o corpo, a casa também merece ser perfumada.

Basta uma pequena borrifada e os cômodos se tornam mais aconchegantes com o cheiro agradável das flores, frutos e ervas.

Dependendo do aroma, pode prolongar a sensação de limpeza, dar um ânimo extra ou ajudar no relaxamento depois de um dia exaustivo de trabalho. É importante pesquisar e ser um pouco alquimista para escolher a essência certa para cada momento.

As fragrâncias indicadas para revitalizar a energia são alecrim, canela, menta, cravo, gengibre, laranja e chocolate. Para relaxar deve-se usar camomila, capim-limão, rosa, sândalo, cedro, lavanda e patchouli. E para deixar o cheiro de limpeza por mais tempo no ar existem os aromas cítricos, erva-doce e eucalipto.

A roupa de cama também pode ficar mais cheirosa. A gerente da MMartan, Fernanda Marques, comenta que o quarto pode ser personalizado com um cheiro marcante. O ambiente de trabalho é outro espaço que merece uma atenção especial. Solange Moreira Spengler, gerente da Le Lis Blanc, diz que os clientes reconhecem de longe o cheiro de alecrim da loja. “Um aroma especial é capaz de criar uma atmosfera marcante e inesquecível”, assegura.

Existem muitas opções de aromatizantes no mercado. O efeito do Home Spray (1 e 2) é muito rápido- basta pulverizar uma ou duas vezes e a fragrância se espalha rapidamente pelo espaço. A Acqua di Martan (3) é para ser usada nas roupas de cama. Outra dica são as velas aromatizadas (4), que exalam perfume quando são acessas. O difusor de aroma (5) tem a vantagem de manter o cheiro constante- as hastes colocadas dentro do frasco absorvem a essência e a espalham no ar. O pot-pourri (6) é um mix feito com flores secas, ervas e especiarias, que além de enfeitar, refresca delicadamente o ambiente. Para quem prefere um cheiro natural, nada melhor que um belo arranjo de flores.

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ENCONTRE M MARTAN Shopping Campo Grande- 1º piso. Tel. (67) 3326-5050 LE LIS BLANC DEUX Shopping Campo Grande- 2º piso. Tel. (67) 3326-1882

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Por Carla Matsu

Focada na sustentabilidade e bem-estar, Casa Cor São Paulo traz edição com mostras simultâneas

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Sua casa, sua vida

Projetos criativos e pautados pela sustentabilidade fizeram parte da CASA COR 2010, entre eles o Loft Sustentável, de autoria da arquiteta Fernanda Marques, homenageado com o Prêmio Casa Cor 2010 na categoria Projeto Sustentável

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Acima, Al Fresco, por Fabiana Sá. Ao lado, Saleta Íntima, por Clélia Regina

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ob o tema “Sua casa, sua vida, mais sustentável e feliz”, a CASA COR SÃO PAULO traz para essa edição algumas inovações e, como sempre, dita as últimas tendências em arquitetura, decoração, design e paisagismo. A maior feira de decoração da América Latina realiza quatro mostras simultâneas: CASA COR SÃO PAULO, CASA HOTEL, CASA KIDS e a inédita CASA TALENTO, esta que revela tendências da arte e do design, com a curadoria de Catherine Duvignau, uma das organizadoras da Cow Parade. No CASA HOTEL são apresentadas soluções para o setor de hotelaria e turismo, onde uma das grandes atrações são as suítes das celebridades, nas quais profissionais do elenco CASA COR criaram ambientes inspirados em personalidades brasileiras, como Ana Maria Braga, Daniela Mercury e Gugu Liberato. Ao mesmo tempo, o CASA KIDS traz tendências em decoração e arquitetura para toda a família. Jogos, filmes e atividades educativas prendem a atenção dos pequenos em ambientes especialmente elaborados, como o Suíte Menina, Quarto de Meninos, Quarto das Gêmeas, Brinquedoteca, Cyber Game Room, Terraço e Cine Kids. Ao todo, são mais de 105 ambientes em 54 mil m² de área que exemplificam nosso desejo pelo prazer em morar bem. A mostra também celebra o 50° aniversário de Brasília, com homenagem ao arquiteto e urbanista Lucio Costa, responsável pelo projeto da capital federal. Móveis, objetos, acessórios, iluminação e utensílios são outros exemplos que podem ser apreciados em uma área exclusiva do evento.

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Fotos Divulgação

Special Sale Os dois últimos dias, 12 e 13 de julho, serão dedicados ao Special Sale, período em que o público poderá adquirir objetos, produtos e móveis expostos na CASA COR, CASA HOTEL, CASA KIDS e CASA TALENTO, com descontos de até 70%.

CASA E ESTILO

Casa do Mirante de Debora Aguiar

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VISITE De 25 de maio a 13 de julho Onde: Jockey Club de São Paulo Av. Lineu de Paula Machado, 1075 Cidade Jardim– SP. Informações: (11) 3819-7955 www.casacor.com.br

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Irreverência e inspiração na arte Marton+Marton se destaca do mobiliário à cenografia de moda Por Carla Matsu

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uando José Marton, ainda criança, sentia o cheiro e as texturas da madeira na marcenaria de seu pai, mal sabia ele o que o futuro lhe aguardava. Hoje o artista plástico e designer soma 15 anos de trajetória com a Marton+Marton, empresa fundada por ele e o irmão, Fernando Marton. Voltada para a criação, desenvolvimento e execução de produtos das diversas áreas da arte, a empresa cria de telas, molduras e chassis de quadros até cenografias. E ela não se limita por aí, inclui sua identidade visionária em projetos especiais, assim como no mobiliário residencial e comercial. Com fábrica em Catanduva, interior de São Paulo, cidade onde Marton nasceu, a empresa se consolidou no mercado e hoje tem seu trabalho reconhecido internacionalmente. Se a arte era a primeira área de atuação de Marton, logo não demorou para ele inspirar outros cenários, como os de importantes passarelas nas semanas de moda do país. Entre eles estão Alexandre Herchcovitch, Cori, Neon, Andre Lima, Forum, Triton, Zoomp e Rocha Chá. Além disso, também assina showrooms de lojas como Avanti e Breton Actual, assim como a criação do conceito de arquitetura e identidade de lojas como Barbara Strauss, Clube M, Lacoste, Spicy, Lego, M, Missoni, Cori, Luigi Bertolli, Lool, VR, entre outros.

Determinado e incansável, José Marton anseia por novos projetos e é ele quem fala sobre a Marton+Marton na entrevista a seguir.

Como a Marton+Marton começava e como foi a decisão de ampliar as criações para outras áreas?

Meu pai tinha uma indústria de móvel em série, móvel popular. Então cresci cercado por essa movimentação de madeiras e mobiliário. E sempre tive vontade de trabalhar com desenho, de mexer com design. Vim para São Paulo, cursei Artes Plásticas na faculdade Santa Marcelina e comecei a atuar na área de artes, mas não com o meu trabalho autoral, e sim trabalhando para outros artistas, desde a consultoria deles, confecção de chassis até exposições em galerias.

Esse conhecimento acabou me levando para a área de moda, onde fui convidado a fazer cenários em desfile por já trabalhar com arte e por isso conseguir enxergar de outra maneira como poderia ser um cenário. Eu já tinha um escritório aqui em São Paulo, mas em 1995, meu irmão me convidou para abrir uma indústria de móveis, na qual

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somos sócios até hoje. Éramos ele, eu e mais dois funcionários. Hoje estamos com aproximadamente 100 funcionários. Essa questão de trabalhar com uma indústria sempre ao lado e ser artista e designer facilitou muito tanto a questão fabril quanto artística. Foi uma questão muito importante nesse processo. E no decorrer dele, eu comecei a participar de muitas reuniões na área de moda e passei a ver como funcionava internamente esse mercado. E atualmente o escritório é muito respeitado também na área de arquitetura de varejo.

Quando começou, a principal atuação da empresa na época era voltada para a arte?

Isso, fazíamos grandes exposições. Depois comecei a fazer cenografia de eventos, de desfiles, assim como lounges, lançamento de produtos, entre eles perfumes, acessórios, e vários outros produtos que têm uma ligação forte com moda e cenários. Depois a empresa começou a atuar na arquitetura de varejo, e de 2001 a agora na questão de design. Nossa fábrica também desenvolve e executa muitas coisas para o Estúdio ,Ovo. E hoje estou pra assinar um contrato para distribuir a coleção Entrelinhas em maior escala. Eles vão distribuir tanto no Brasil quanto lá fora.

Quanto a coleção Entrelinhas, ela foi a responsável pelo convite a participar da Maison Objet, em Paris. O que fez dela uma série tão especial?

Ela é uma série de luminárias e mobiliário feita de acrílico e ela tem uma sequência de cores que se repete. É uma padronagem única e exclusiva. Com essa repetição, o material cria uma ilusão de óptica, quando acesa a luminária que é listrada se torna xadrez, quadriculada. Essa técnica desenvolvida por mim é patenteada pela nossa empresa, e já está sendo representada lá fora.

E como surgem as ideias para a concepção de novos objetos?

Muita coisa de design, eu dividira de duas maneiras. Muitas vezes, o design acontece por uma necessidade. Você percebe que o mercado ou você mesmo tem a necessidade de um objeto. É como a televisão.

Ela não é mais uma peça que só transmite imagens e que tem um desenho e formato horríveis. Hoje a TV faz parte do design da casa, ela tem uma função assim como tem estética, se adequando a nossa vida contemporânea. Aí você tem outras peças de design que ficam entre a

arte e o design. Estou fazendo uma série de mobiliário que agora vai para uma feira, e elas têm essa questão do utilitário, mas também é uma peça completamente híbrida, pois desmontada se torna quatro peças, mas reunida fica como um objeto de arte. Quanto às inspirações, eu busco no meu cotidiano, o que eu vejo nas ruas. Às vezes, um movimento simples ou uma folha podem me inspirar a fazer um objeto. Ontem mesmo um diretor de indústria pediu que eu pensasse em um objeto que tivesse a minha cara. Ele queria que esse objeto tivesse a minha essência, é como aquele espremedor do Phillipe Starck (Juicy Salif), aquele espremedor tem a cara dele! Essas coisas, de pensar, de discutir e de instigar a criar uma peça também servem como inspirações para eu criar.

A Marton+Marton trabalha com essas quatro frentes- design, arquitetura de varejo, moda e arte. Com qual delas você sente mais prazer trabalhando?

Eu gosto muito de uma coisa que é a arte. Tudo que eu faço, desde dirigir a empresa até a criação de um cenário faço sempre com muito coração. Prefiro não pegar um projeto a não fazê-lo com coração. A arte é um fio condutor do nosso trabalho. E arte também porque trabalhamos com artistas, desenvolvemos e executamos projetos para a exposição deles. A moda também me atrai porque eu acho uma delícia estar envolvido com cenografia. Quanto ao desafio de criar uma loja, você mexe com a percepção dos cinco sentidos, isso também acontece no mobiliário. Mas eu posso te falar com certeza que a moda é o carro chefe da empresa, no sentido de faturamento, por exemplo.

E ela acontece de seis em seis meses, então é algo rápido. Um projeto de arquitetura de uma loja acontece também rapidamente. E lá fora tudo é muito rápido. A moda em si é muito rápida. A arquitetura de uma loja, por exemplo, precisa ter flexibilidade de três a quatro anos para se remanejar. Se você olhar algumas lojas que o escritório fez você vai se perguntar ‘nossa, é do mesmo arquiteto?’ E não é pra ser.

O escritório não busca criar a identidade do designer e sim a identidade da marca, como fizemos com a Cori, Barbara Strauss e outras redes que têm características muito singulares uma das outras. Isso é identidade, você percebe claramente que são marcas diferentes, assim como life styles diferentes. E criar isso é muito gostoso.

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E como você vê as diferenças entre criar peças que vão vestir uma casa, como objetos e mobiliário e um cenário todo para a coleção de um estilista?

Quando você cria uma peça dessa coleção Entrelinhas, por exemplo, você sabe que algumas pessoas vão se identificar com o estilo, com o meu trabalho pessoal e penso no aproveitamento de material, mas também penso no aproveitamento de material e no design quando vou fazer um cenário porque ele ser único para aquela coleção, para aquele estilista. O que sobra disso é um exercício muito grande, você exercita acertos e erros num tempo muito curto. A diferença entre eles e o design é que eu opto por ter uma cadeira específica. Já com o cenário e a identidade da marca entra aí uma questão até psicológica.

Para entender o que a pessoa quer e transformar isso em um cenário que vai ser visto em oito minutos ao contrário da loja que é mais atemporal, ela tem que ser como uma casa, que vai vestir o estilo de vida da marca, e isso deve ser transposto na arquitetura. E também tem que ter valor agregado de bem-estar, isso é importante e é uma cultura que está começando a ser valorizada aqui.

Parece-me que você também tem interesse em colecionar obras de arte e que o seu apartamento é praticamente uma aula de arte contemporânea, assim como seu atelier. É verdade, foi um marketing na época porque eu precisava divulgar meu trabalho e comecei assim a apurar o meu olhar. Comecei a trocar a primeira peça em 1991 e hoje tenho umas 400 peças entre vídeos, esculturas, quadros. Agora virou mais um trabalho, antes era um hobby, porque eu tenho a intenção de montar uma fundação para ter todo esse acervo e tudo que a gente pensa de moda e arte dentro dela.

Essa fundação então estaria entre seus projetos para o futuro?

Isso. É um projeto que já está escrito há uns 14 anos. Ele começou a ser escrito logo que a empresa iniciou. Um grande sonho também é ter uma loja de design, onde o consumidor final possa comprar minhas peças diretamente. E desenhar peças para empresas internacionais. Tenho vontade de desenhar pra Cartel, Magis... [risos] É um desejo meu.

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FEIRA HYPE Para vestir e inovar a sua casa Por CARLA MATSU

Alto padrão

A tradicional Mac, fábrica mineira de móveis de alto padrão para área externa, completou 30 anos e lançou recentemente sua nova coleção para 2010. Móveis de design sofisticado com pintura eletrostática e cores fortes representam a atual coleção de quase 60 novos produtos, onde a linha de destaque é o mobiliário em alumínio resistente a intempéries. A empresa também lança uma confortável linha de sofás e chaises em madeira certificada e fibra sintética.

Onde: Vila Mac Movéis. Tel (11) 3897-4800

Paredes de estilo Puff Lua Material Estrutura em Alumínio Grau Marítimo, revestido por fibras de resinas especiais e tampo em madeira maciça.

R$ 1.382,00 Poltrona Cecin 44 Material Estrutura em madeira maciça (cumaru) com assento em alumínio com pintura eletrostática. Encosto em fibra de resinas especiais.

R$ 3.504,00

Fundada em meados dos anos 60, a Bobinex é atualmente a única empresa no Brasil que ainda industrializa o papel de parede com materiais e mão-de-obra 100% nacionais. Com 300 produtos e cerca de 500 cores diferentes, a variedade de opções agrada tanto aos clientes mais clássicos quanto aqueles que desejam imprimir um ar mais arrojado aos ambientes. Este ano a empresa lançou a coleção Classique, uma linha completa de papéis de parede inspirada em tecidos e revestimentos naturais. Palhas, listras, florais e estampas, com cores que vão das mais intensas às mais sóbrias, são opções na composição dos ambientes confortáveis, aconchegantes e que fogem do minimalismo. Outra coleção singular é a assinada pelo arquiteto Marcelo Rosenbaum.

A coleção Grafismo vem com cores e estampas que expressam alegria e certa nostalgia, como a linha Azulejo em forma de pipa, de flor e de drops. Os papéis são convencionais, com uma durabilidade aproximada de quatro anos e sua aplicação é feita com cola em pó a base de água.

Onde: www.bobinex.com.br Rone Decorações R. Padre João Crippa, 2133 Tel. (67) 3324-0510 Sofá, cortinas e Cia Av. Mato Grosso, 3211 Tel. (67) 3326-3611

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FEIRA HYPE Para vestir e inovar a sua casa Por CARLA MATSU

Autênticos e gloriosos Ir ao Estúdio Glória é quase como fazer uma visita a casa da querida avó. Os móveis antigos estão lá, assim como o conforto da sensação de estar-se em casa. O lugar em si é um charme à parte e um convite a viajar no tempo. A loja, que nasceu de um hobby de garimpar peças bacanas e transformá-las em exclusivas, traz objetos de decoração, inclusive móveis das décadas de 1920 a 1980 descobertos em viagens.

Tudo é restaurado, repaginado e cada peça é única. O resultado são móveis de estilo, cheios de história que criam ambientes autênticos. A ideia de proporcionar um lugar agradável ao cliente também se estende para um serviço bem

apetitoso. Além de conhecer a loja, o cliente ainda pode aproveitar o imenso gramado, conhecer a horta e saborear, à beira da piscina, as opções do cardápio que se dividem em macarronada com frango assado, risoto de frutos do mar, feijoada, virado à paulista, entre outros. Tudo isso no melhor estilo caseiro. São duas opções de pratos por fim de semana e o cliente pode ter acesso visitando o site da loja- www.estudiogloria. com.br. Caipirinhas de diversas frutas, cervejas, sucos, refrigerantes e vinhos também fazem parte do cardápio assim como diversas opções de sobremesas. Onde: Rua dos Engenheiros, 410.

Cotia Tel. (11) 4703.6751

Gecko adesivos

O

nome que dá identidade aos adesivos de parede e outras peças decorativas, criações do designer gráfico e de produto Leonardo Conrado e da designer gráfica Gabriela Rocha, não poderia ser mais preciso: Gecko é a tradução para lagartixa em diversas línguas, como inglês, francês, alemão e espanhol. Os adesivos, que grudam em superfícies como simpáticas lagartixas, decoram simples paredes com graça, cor e humor. A história da marca, que começava em 2007 com apenas 20 desenhos criados pelos dois designers, foi tão bem recebida entre os amigos que ambos decidiram fundar a Gecko. Atualmente o catálogo possui mais de 160 desenhos, incluindo produtos decorativos (desde mesinhas à abajures e relógios). E além de continuar vendendo para os amigos, a Gecko agora vende para o mundo inteiro, assim como desenvolve projetos customizados de ilustração e design sob medida para cada cliente. Onde: www.geckostickers.com.br

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FEIRA HYPE Para vestir e inovar a sua casa Por CARLA MATSU

Móvel do improviso Lá se compra e se vende de tudo. Flores, plantas, panelas, sapatos, roupas e até animais se encontram na tradicional Feira Livre de Caruaru, em Pernambuco, uma das maiores do Brasil. É inspirada nela e em seu improviso que o escritório Rosenbaum® lançou recentemente a linha que leva o seu nome. Na Linha Caruaru o desenho dos móveis resgata os fundamentos construtivos e formas dos mobiliários de exposição da feira. A coleção é formada por 18 itens, entre mesas, poltronas, bancos e cadeiras. Em algumas peças foram usadas cordas em fios de pet reciclados.

Onde: À venda exclusivamente na loja Micasa, em São Paulo.

Alquimista do reciclável

O

designer e artista plástico Nido Campolongo vai além quando o assunto é criar o inusitado a partir de materiais tão simples. Papel, papelão e outros resíduos industriais, assim como garrafas PET, são matérias-primas para luminárias, mobiliário, piso e até cenários inteiros.

As primeiras produções se desenvolveram num ambiente que sempre lhe foi familiar: a empresa de tipografia de seu pai. Lá, letras, cores e o cheiro de papel cativaram sua atenção, o que resultou hoje em um trabalho reconhecido até na Europa. Mas foi só quando Nido concluiu o curso em desenho e gravura, que ele decidiu assumir suas criações. “Assumi o papel de designer na área gráfica fazendo meus primeiros logotipos e projetos gráficos. E minha pesquisa em novos materiais, combinada ao desenho, culminou num trabalho de um produto bem particular”, explica. A partir daí, Nido tornava seu trabalho ainda mais palpável, dando a ele o volume da escultura. O bidimensional ganhava então a forma tridimensional a partir de tecidos de papel, esses que revestiam estruturas de papelão, que viraram, por sua vez, mesas e cadeiras. Com uma carreira que somam mais de 30 anos, o trabalho de Nido é visto como uma referência à sustentabilidade. “Na área de reciclagem, a diferença é o acabamento. É aí que entra o papel do designer. Acredito que faço um bom aproveitamento de materiais, preocupado com a estética, durabilidade e os detalhes no acabamento”, resume ele que projeta hoje ambientes inteiros a partir de material reciclado.

Acima à direita, Pufe Balanço, confeccionado com anéis de papelão. Ao lado, mesa feita de cones de papelão

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Fotos Rosenbaum® (Fran Parente), Nido Campolongo (Divulgação)

gourmet dicas

O melhor do simples Movida pela emoção, Roberta Sudbrack não tem cardápio fixo, define o que vai servir de acordo com que os pescadores trazem do mar POR LÚ BIGATTÃO

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xigente e obsessiva, Roberta Sudbrack se dispõe a percorrer quilômetros entre serras, praias e cidades atrás de novos sabores. Tudo lhe serve de inspiração para aprimorar o modo de lidar com os alimentos. Na literatura já buscou referências na obra de Rolland Barthes, no tropicalismo de Caetano e nos sertões de Guimarães Rosa. Inventiva que é, adora desafios. Com a filosofia de explorar o “melhor do simples”, construiu uma sólida carreira, sendo considerada uma das melhores e mais premidas chefs brasileiras do momento. Sua fama veio quando assumiu a cozinha do Palácio do Planalto. Foi a primeira mulher a preparar as refeições do presidente da república e dos seus ilustres convidados.

“Nunca fui boa na escola”, declara Roberta, e diz que só conseguiu ser estudiosa de verdade na cozinha. Autodidata, aprendeu observando, lendo, assistindo televisão, filmes e tudo que fizesse referência à cozinha. “Assim aprendi a cortar, descascar, me posicionar na cozinha”, escreveu ela no seu blog, que mantém sempre atualizado, afirmando que é adepta ao empirismo e tudo que sabe veio de sua vivência e experiência pessoal.

O restaurante Sudbrack, uma casinha laranja à beira do canal, foi aberto em 2005 e não tem cardápio fixo. Os pratos que serão servidos no dia, só são definidos depois de saber o que os pescadores trouxeram do mar. “Não sou eu que decido qual peixe será servido, e sim o mar e o pescador. Danço conforme o ritmo das marés”, assegura.

A chef, que gosta de frisar que é uma cozinheira antes de mais nada, valoriza os pequenos gestos e detalhes, o contato com o alimento, a troca de energia, os cozimentos lentos, capazes de ressaltar o sabor natural de cada produto. Gosta da convivência com a equipe no cotidiano da cozinha. Preza o contato com o pescador, o feirante, o produtor. Não sabe explicar de

onde vêm suas inspirações, alegando que a sua criação é anárquica e nunca avisa quando vai chegar. “Num certo momento, tudo fica claro, a energia flui e a emoção fala mais alto. Um instante único, lúcido e pessoal”, celebra Roberta.

Resistente às modernidades, faz questão de manter o jeito artesanal de preparar as refeições. “Trabalhamos com forno seco, chapa de ferro fundido e grelha com pedra vulcânica– coisa do passado”, confessa. Sempre movida pela emoção e pela vontade se superar, explica que as suas refeições necessitam de cadência, de respiração, entrega e contemplação.

Gosta de exaltar as possibilidades escondidas de cada alimento, de resgatar a sua história e tradição cultural, mesmo que seja traduzindo isso com bastante modernidade: “Procuro buscar outras dimensões não só de gosto, mas de textura, de sensações e de pensamento. A gente se acostuma a pensar no maxixe só de um jeito, no chuchu só de outro, em minha opinião, o grande barato é buscar sensações inusitadas sem o uso de pirotecnia ou máquinas mirabolantes, mas simplesmente através de técnica, humanidade e muita reflexão”.

A sua cozinha é a junção entre imaginação infinita e técnica precisa. Com grande senso de brasilidade, gosta de usar os ingredientes regionais, principalmente os frescos, resgatando os que são pouco valorizados. Prepara rituais gustativos e sensoriais, combinando texturas e sabores.

Lembra que leva horas e horas para preparar um prato que vai proporcionar alguns minutos de prazer a quem vai degustá-lo.

SAIBA MAIS Quem quiser saber um pouco mais sobre Sudbrack pode visitar seu restaurante ou ler um de seus livros: “Uma Chef, um Palácio”- onde narra como modernizou o cardápio da cozinha presidencial e “Bom Pra Cachorro: Gastronomia Canina”, com receitas que criou para ajudar na recuperação de seu cão, quando ele adoeceu.

ONDE Restaurante Roberta Sudbrack Rua Lineu de Paula Machado, 916 Jardim Botânico. Rio de Janeiro- RJ Tel. (21) 3874-0135

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gourmet perfil

Carlos Ishikawa Com organização e gestão, o Grupo Sabor enQuilo se tornou o maior empreendimento no ramo de restaurantes de Mato Grosso do Sul Por Lú Bigattão foto erich sacco

O

empresário Carlos Massashi Ishikawa deixa transparecer seus traços orientais, não apenas na aparência física, mas na sua conduta. Concentração, disciplina, determinação e respeito às tradições são alguns valores que assimilou dos pais e aplica na sua vida e carreira. Como quase todo filho de pais japoneses nascido no Brasil, sofreu na infância o choque pela diferença cultural dos dois países. Com sabedoria, transformou os problemas em aprendizados e construiu uma carreira de sucesso.

O empresário soube fazer a diferença quando assumiu o cargo ao lado do pai na empresa da família. Ampliou, diversificou e consolidou os negócios. Tudo começou timidamente em 1999, quando o Grupo SEQ- Sabor EnQuilo, com mais de 20 anos no ramo de restaurantes, sofreu uma cisão. A empresa foi dividida e a família do empresário ficou com a cozinha industrial, quando isso era novidade no Estado. Carlos Massashi Ishikawa tinha acabado de se formar em Direito e sua intenção era fazer concurso público, mas a responsabilidade de filho mais velho lhe fez mudar os planos. Era necessário ajudar na formação de suas três irmãs, então optou por trabalhar na empresa, ao lado do pai.

Hoje, onze anos depois, o Grupo SEQ é o mais forte do Estado no ramo de restaurantes com atuação no Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Entre as empresas administradas pelo Grupo estão o Sabor Enquilo, voltado para o setor industrial, Sabor em Ilhas que reúne os restaurantes comerciais, All Line Foods que

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agrega os restaurantes corporativos, atendendo as grandes multinacionais. Tem ainda o Faça & Leve, que trabalha com famílias e empresas de menor porte, oferecendo refeições acondicionadas em marmitas e marmitex.

Para se ter uma ideia da estrutura alcançada, o grupo é capaz de montar em 24 horas, um restaurante pronto para servir até 10.000 refeições por dia. Mas chegar neste porte exigiu muito profissionalismo e dedicação. Poucos grupos têm uma administração tão controlada como o SEQ. “Apenas 3% das empresas do Brasil possuem um sistema de gerenciamento desde a aquisição da matéria prima até o consumo final, como o nosso”, orgulha-se o empresário, explicando que quando ingressou no grupo, sentia que era necessário ter um maior controle para evitar desperdícios e sobras. Aos poucos, fez as planilhas e criou um sistema próprio de gerenciamento que é o segredo do sucesso do Grupo SEQ, que comemora uma nova conquista- até o final do ano inaugura uma nova matriz, com área construída de 3.500 metros quadrados.

O grande orgulho de Carlos Ishikawa são os projetos sociais que desenvolve. Na infância, passou por dificuldades que deixaram marcas. “Não cheguei a passar fome, mas diversas vezes tive vontade de comer mais do que tinha disponível e essa lembrança alimenta o meu desejo de ajudar os mais carentes”, revela. Agora faz questão de doar alimentos para quem precisa e está sempre atrás de parcerias para ampliar o atendimento social.

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gourmet pRATOS

Crepe de couve recheado com abóbora e cottage Ingredientes Massa 1 xícara (chá) de óleo de milho 1/2 litro de leite Sal a gosto 4 ovos 4 folhas de couve-manteiga sem os talos 3 xícaras (chá) de farinha de trigo Azeite de oliva para untar a frigideira Recheio 1/2 abóbora cabotchan cozida em água salgada 1 cebola pequena picada 2 dentes de alho picados Sal, tomilho e segurelha a gosto 1 xícara (chá) de queijo cottage

Leveza e sabor Atualmente, nos restaurantes ditos 'naturais', os ingredientes não são mais eleitos exclusivamente por seu valor nutricional, seu baixo teor de gordura nem seu alto conteúdo de fibras. São explorados também os pontos de cozimento, os cortes e as texturas e introduzidos temperos que suscitam harmonizações inusitadas. Sem falar na apresentação dos pratos, que mudou radicalmente. Os pratos, ensinados a seguir, são do restaurante Nutrisom Naturalmente, frequentado por um público que não soma nem 5% de vegetarianos. Mais uma prova de que, independentemente do número de pessoas que vêm aderindo ao vegetarianismo, o que há, com certeza, é muita gente interessada em uma culinária que trabalha corpo a corpo o sabor e a saúde.

Por MONICA MORTARA*

Vegetais Thai Ingredientes 1 xícara (chá) de azeite de oliva 1 pimentão verde picado 1 colher (sopa) de gengibre cortado em fatias finas 1/4 de abóbora descascada e cortada em cubos pequenos 2 abobrinhas cortada em cubos pequenos 2 berinjelas descascadas e cortadas em cubos pequenos 5 tomates sem pele cortados em cubinhos 1 xícara (chá) de tofu cortado em cubos pequenos 1/2 maço de espinafre (folhas inteiras) 1/2 xícara (chá) de molho de soja 1 xícara (chá) de leite de coco light 2 colheres (sopa) de açúcar mascavo 1 colher (sopa) de manjericão picado 1/2 xícara (chá) de cebolinha picada 1 colher (café) de páprica doce 1 colher (café) de páprica picante 400 g de macarrão de arroz Modo de preparo Aqueça o azeite e refogue o pimentão e o gengibre. Junte a abóbora e misture bem. Acrescente duas xícaras (chá) de água, abafe a panela e deixe cozinhar até que a abóbora fique al dente.

Acrescente as abobrinhas, as berinjelas e os tomates. Alguns minutos depois, acrescente o espinafre. Em seguida, coloque o molho de soja, o leite de coco, o açúcar mascavo, o manjericão, a cebolinha e as pápricas. Finalize com o tofu e misture o preparado com o macarrão (cozido em água salgada e escorrido)

Montagem 2 1/2 xícaras de molho de tomate temperado 3 colheres (sopa) de queijo parmesão Modo de preparo Coloque no liquidificador o óleo, o leite, o sal, os ovos e a couve e bata tudo até a mistura ficar homogênea. Acrescente, então, a farinha, bata por mais dois minutos e transfira a massa para uma tigela. Deixe descansar na geladeira por cerca de uma hora. Depois, unte uma frigideira pequena antiaderente com azeite e disponha pequenas porções de massa, girando a frigideira já aquecida para espalhá-la e dourando os lados de cada crepe. Reserve-os. Em seguida, passe a abóbora cozida pelo espremedor de batatas, refogue a cebola no azeite e junte o alho. Cozinhe mais um pouco e acrescente o purê de abóbora.

Acerte o sal e tempere com tomilho e segurelha secos. Ao final, junte o queijo, misture tudo e desligue o fogo. Recheie as panquecas. Coloque a metade do molho de tomate em uma assadeira e distribua os crepes sobre ele. Cubra com o molho restante e salpique o parmesão. Leve ao forno para gratinar por aproximadamente cinco minutos a 200 ºC.

Dica O macarrão de arroz pode ser adquirido em casas especializadas em produtos orientais

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*Texto: Mônica Mortara / FolhaPress. Imagem: FolhaPress

Torta de ameixas e amêndoas Ingredientes Massa 3 xícaras (chá) de farinha de trigo 1 ovo 1/2 xícara (chá) de água gelada 1 pitada de sal 4 envelopes de adoçante Cobertura 1 caixa de creme de leite light 1 ovo 1 colher (sopa) de farinha de trigo 1 (chá) de leite desnatado 4 envelopes de adoçante 1/2 xícara (chá) de amêndoas cortadas em lâminas 300 g de ameixas secas picadas

Torta de GRANOLA Modo de preparo Misture todos os ingredientes da massa com as mãos até obter uma mistura homogênea. Reserve na geladeira. Ao montar o doce, abra a massa em uma forma de aro removível e asse por sete minutos em forno médio. Retire e reserve. Para o recheio, bata o creme de leite, o ovo, a farinha, o leite e o adoçante no liquidificador. Coloque essa mistura sobre a massa e finalize com as amêndoas e as ameixas. Leve novamente ao forno médio (160 ºC) por 25 minutos.

VOCÊ SABIA Os vinhos brasileiros já são exportados para países como Japão, Angola, Vietnã e muitos outros. A novidade é o acordo firmado recentemente na feira de alimentação de Tallin: a Vinícola Aurora exportará seus produtos para a Estônia. Se não estamos ainda nos quatro cantos do mundo, estamos em três deles!

Ingredientes 8 bananas 2 xícaras (chá) de granola 100 de flocos de aveia 2 1/2 xícaras (chá) de açúcar mascavo 1 caixinha de creme de leite light Modo de PREPARO Descasque as bananas e as corte ao meio no sentido do comprimento. Dissolva meia xícara de açúcar mascavo em duas colheres (sopa) de água.

Leve ao fogo até formar uma calda. Em uma assadeira, despeje a calda e disponha as bananas por cima e leve ao forno médio até as frutas dourarem. À parte, misture a aveia com a granola. Adicione o creme de leite e o açúcar mascavo restante. Sobre as bananas, coloque a mistura de granola e creme.

Leve a torta novamente ao forno médio por aproximadamente 25 minutos. Retire do forno, deixe esfriar e desenforme.

Restaurante Nutrisom Naturalmente R. Ramos Batista, 443, Vila Olimpia Tel. (11) 2639-5799 http://www.nutrisom.com.br

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EQUILíBRIO nutrição

Gelatina ajuda a manter beleza da pele e dos cabelos

Os

vegetarianos preferem as originárias de algas. Porém, as mais consumidas são as de origem animal. Não importa a fonte, as gelatinas são ricas em proteínas e colaboram para a manutenção das estruturas da pele, das unhas, dos cabelos, dos ossos e dos músculos. "A de algas, conhecida como ágar-ágar, é a favorita daqueles indivíduos que buscam uma alimentação natural. Já pele, cartilagens e ossos bovinos servem de material para a produção de gelatina animal. Eles são ricos em colágeno, a principal proteína estrutural dos tecidos e dos ossos. Ajuda a manter a elasticidade da pele e a diminuir a fragilidade também de tendões e cartilagens", afirma a nutricionista Madalena Vallinoti, diretora do Sinesp (Sindicato dos Nutricionistas do Estado de São Paulo). Segundo a especialista, a gelatina também é uma opção interessante para quem quer controlar o peso. "A maioria não contém gorduras nem colesterol e praticamente nada de carboidrato", explica.

Para se beneficiar do consumo desse alimento, é preciso escolher as opções corretas: "As que geralmente compramos para o uso diário, coloridas e flavorizadas, não são eficientes para se obter os benefícios", alerta Madalena. Assim, não basta apenas ser livre de açúcar para fazer bem à saúde. Em alguns casos, é importante atentar para outras questões. "Os diabéticos que devem optar pelas diet, quando usadas em doces. Também devem ter cautela ao ingerir gelatina pessoas com intolerâncias a aditivos usados na industrialização [corantes, por exemplo] e com indicações de restrições no consumo de proteínas, como no caso de portadores de insuficiência renal", complementa a especialista Lúcia Chahestian, conselheira do CRN (Conselho Regional de Nutricionistas).

Ambas especialistas ressaltam que as proteínas encontradas na gelatina são de qualidade inferior das de outras fontes desse nutriente, como as carnes, o leite e seus derivados e a soja, por exemplo. "É importante lembrar que não há milagres, a alimentação saudável e nutricionalmente equilibrada ainda é um dos melhores recursos para ajudar o organismo a se manter saudável clínica e fisicamente", ensina Madalena."A gelatina pode entrar na composição da dieta, mas sem a expectativa de um benefício diferenciado", completa Lúcia.

SAIBA MAIS Quantas calorias tem a gelatina? Depende. As mais comuns, com açúcar e sabores artificias, têm, em média, 30 calorias por porção individual (em que é usada cerca de 8 g de gelatina). Já a versão diet costuma ter nove calorias (porção individual) Qual o principal nutriente encontrado nela? Seja de fonte animal, seja originária de algas, é composta basicamente de proteínas Quais os principais benefícios do seu consumo?

Por ser pouco calórica, não conter gordura nem colesterol, é uma boa opção para quem não quer engordar. Também auxiliam na manutenção das estruturas da pele, dos ossos, das cartilagens, dos cabelos e dos tendões Há casos em que a ingestão de gelatina não é recomendada? Sim. Pessoas que sofrem de insuficiência renal devem ter cautela. Já quem tem alergia a corantes alimentares deve ficar atento a qualquer sinal de reação, após consumi-la.

TEXTO MARIANA GARCIA / Folha Press

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EQUILíBRIO comportamento

Eu (me) amo

Se é o amor próprio o melhor e mais ideal dos amores, por que não apaixonar-se por si mesmo?

Por Carla Matsu ILUSTRAÇÃO lyara costa

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m tempos de romantismo um tanto esquecido, quando os relacionamentos andam enfraquecidos e superficiais, manter uma boa relação consigo tornou-se essencial, no mínimo, necessária. E não é que você precise gritar aos quatro ventos um dos mandamentos do pensamento moderno, o "amar a si mesmo sobre todas as coisas" ou ainda dizer a si diante do espelho um "eu me amo" matinal. Mas assim como amar ao próximo, o amor-próprio implica em gentilezas e alguns cuidados, mas com um acréscimo talvez mais econômico- dispensa os chocolates em forma de coração, a conta do restaurante e a luz de velas. Mas vez ou outra requer um presentinho a você mesmo.

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No entanto, sentir-se a última bolachinha chocha do pacote- aquela que ninguém mais quer comer - pode ter razões, porquês e princípios que estão além do nosso vão entendimento. Fora isso, somam-se as implicações na própria qualidade de vida e os problemas que podem se acumular quando você parece não mais amar aquela companhia diária e insistente: você. Segundo Olga Tessari, psicóloga, escritora e autora do www. olgatessari.com, autoestima é a capacidade que uma pessoa tem de confiar em si mesma, de sentir-se capaz de poder enfrentar os desafios da vida, é saber expressar de forma adequada para si e para os outros as próprias necessidades e desejos. “Em suma é saber

que você tem o direito e merece ser feliz”, completa Olga. E para buscar essa felicidade é preciso aprender a aproveitar e apreciar o melhor de si mesmo.

Meu primeiro amor Ok. Se você não é um apaixonado por si mesmo e a sensação é de que ninguém poderia fazer isso por você, saiba que alguns dos responsáveis por esse sentimento têm nome e podem morar no quarto ao lado. Pais e familiares mais próximos quando muito críticos em relação à criança, podem, sem perceber, prejudicar a autoestima dela que crescerá com valores equivocados sobre si mesma. Logo, os filhos não se sentem ama-

TEXTO DE LEGENDA

dos e valorizados. Olga ensina que os pais precisam apoiar seus filhos e aprová-los para que eles tenham uma boa referência de si e cresçam seguros e confiantes. Tal apoio nada mais é que respeitar as limitações e valorizar cada acerto. “Isso não significa que os pais não devam apontar os erros, mas isso deve ser feito de forma que os filhos entendam que errar faz parte, e que o importante é consertar e aprender com os erros, sendo fundamental que os pais valorizem os acertos quando as crianças conseguem acertar”, defende a psicóloga.

Mas é claro, se você tem problemas com sua autoestima isso não significa dar-se ao direito de apontar o dedo na cara dos pais

ou avós quando não se está em paz com o espelho. Há outras e variáveis causas que podem abalar os julgamentos que temos a nosso respeito. Segundo a psicóloga Rebeca Fischer, instrutora da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística- SBPNL e especialista em Programação Neurolinguística, o que afeta nossa confiança, geralmente, é a insegurança que é gerada muitas vezes por fatores externos como uma doença, divórcio, perda de emprego, morte em família, etc, e por fatores internos, como diálogo interno muito negativo, focar no que está dando errado ao invés de focar no que está dando certo.

Segundo ela, podemos até fortalecer nossa autoestima com fatores externos, como uma

realização no ambiente profissional, mas o amor-próprio está diretamente ligado ao nosso autoconceito. “Posso até ser uma profissional bem-sucedida e ter um conceito negativo ao meu respeito. Isso vai gerar baixa autoestima”, explica Rebeca.

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EQUILíBRIO comportamento

Espelho, espelho meu Nem todos têm a forte convicção de seu reflexo quanto à bruxa da Branca de Neve que eternizou o bordão: “espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu?”.

Mas se você corre o perigo de se afogar em um rio como Narciso, que era um apaixonado por si mesmo na Mitologia Grega, saiba que excesso de confiança pode ser confundido com egoísmo e prepotência, mas nunca com autoestima elevada. “Não existe excesso de autoestima”, enfatiza Rebeca. Segundo ela, quem tem amor-próprio sabe das qualidades e capacidades que tem e não precisa ficar divulgando isso através de um megafone. E muito pelo contrário, aquele amigo seu que parece andar com rei na barriga pode sofrer assim como você, que não tem nenhuma realeza no estômago. “As pessoas que agem dessa forma são altamente inseguras e precisam ficar dizendo que são maravilhosas para elas mesmas acreditarem. Isso confunde muito as pessoas quando dizem que fulano não precisa de mais autoestima, pois já são arrogantes o suficiente. Arrogantes têm baixa autoestima!”, ressalta Rebeca Fischer.

Olga Tessari também defende o mesmo pensamento: “a linha entre amor-próprio e egoísmo, em alguns casos, é muito tênue”. Para ela, pessoas que se amam, são altruístas, não querem prejudicar ninguém quando buscam a sua felicidade, ao contrário dos egoístas. O interessante e, a princípio um tanto incoerente, é que pessoas que possuem todos os atributos- beleza, sucesso profissional e pessoal- para serem confiantes de si mesma acabam se autoafirmando como o contrário.

Pessoas assim também estão suscetíveis a sua própria baixa autoestima e buscam, ao se menosprezarem, atenção, amor e aprovação alheia.

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“Quem tem boa autoestima fica feliz consigo mesma e ponto final, se as outras pessoas gostarem, ótimo.

Senão, ela não se importará com os comentários negativos” ABC do Amor Se o primeiro e eterno amor é aquele que temos por nós mesmos, melhorar a visão e o apreço pela própria companhia é um dos melhores agrados e motivações que podemos fazer pela nossa qualidade de vida, já que autoestima está intimamente relacionada à felicidade.

Segundo Rebeca Fischer, pessoas com amor-próprio fortalecido são pessoas positivas e próativas. “Elas raramente adoecem e quando isso acontece, se recuperam rapidamente. Por isso mesmo, acredita-se que a autoestima é o coração do sistema imunológico. Essas pessoas se cuidam, aparentam saúde, brilho nos olhos. De longe se percebe que elas ‘se gostam’”, define Rebeca. Vale ressaltar que amor-próprio não é sinônimo de boa aparência ou estar de acordo com alguns padrões de beleza. No entanto, pessoas que não se apreciam, acreditam que se a aparência estiver agradável aos olhos dos outros, ela será mais amada e aceita. “Em geral, quando uma pessoa cuida de sua aparência, é natural que ela fique feliz com os resultados obtidos. E aqui vem a diferença: quem tem boa autoestima fica feliz consigo mesma e ponto final, se as outras pessoas gostarem, ótimo. Senão, ela não se importará com os comentários negativos”, afirma Olga Tessari.

Mas quando seus dias estão sendo arrastados e o amor-próprio parece querer viver para sempre debaixo das cobertas, como então prosseguir? A melhor saída é dar início ao autoconhecimento, como aconselha Olga: “se há algo em você que você não gosta ou não aceita, pense: o que eu posso fazer para melhorar? É possível melhorar ou não? Se sim, aja para mudar: se não, aceite esta limitação e procure conviver bem com ela”. A especialista em PNL, Rebeca, indica um exercício que ela chama de “alfabeto da autoestima”, que consiste em encontrar uma qualidade que comece com cada letra do alfabeto. “Eu sou Amiga, eu sou Bonita, eu sou Carinhosa, Determinada, e assim por diante até chegar a Z. Reinicie depois com duas qualidades para cada letra”, ensina Rebeca que ressalta que tal exercício não quer dizer que você esteja autopromovendo suas qualidades. É somente uma forma singela e secreta de tratar com carinho alguém que sempre esteve e estará por perto: você mesmo.

TEXTO DE LEGENDA

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EQUILíBRIO terapia

ENTRE NO RITMO A dança de salão ajuda a manter a forma física, além de ser uma ótima opção de lazer Por Lú Bigattão FOTO ALEXIS PRAPPAS

SERVIÇO Dança de salão Rádio Clube Terças e Quintas- 20hs email- dancenoradio@gmail.com Tel. (67) 8404-0504

A

dança de salão teve origem nos bailes das cortes reais europeias. A modalidade atravessou séculos e faz sucesso até hoje. Claro que o ritmo que embala os casais mudou muito. A música medieval deu lugar a uma infinidade de outros ritmos e os passos foram ficando cada dia mais elaborados. Mas nada que não se possa aprender. Os professores afirmam que todos podem dançar- cada um do seu jeito e no seu ritmo. Não tem contra indicação e pode ser praticada por pessoas de todas as idades. Talvez por ser tão democrática a dança de salão conquiste cada vez adeptos.

São quase vinte ritmos que animam os casais nas pistas. No Brasil, os mais populares são o forró, samba de gafieira, lambada e maxixe. Os sons regionais mais tocados nos salões são a polca, vanerão e chamamé. Tem ainda as danças clássicas como valsa e Fox. Os ritmos latinos são os mais indicados para quem busca condicionamento físico. A salsa, rumba, merengue, bolero, tango e cha-cha-chá são mais agitados e exigem mais dos dançarinos.

A empresária Juliana Furtado encontrou na dança de salão todos os benefícios que buscava numa atividade física- ajuda a manter a forma, trabalha a coordenação motora, ativa a circulação, queima calorias, ajuda a corrigir a postura, e acima de tudo melhora autoestima e é divertida. “Se eu estou nervosa com algum problema, basta dançar e já me sinto outra pessoa. É minha válvula de escape”, assegura a empresária, revelando que a atividade faz bem para o corpo e alma, deixando-a mais centrada e feliz.

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Juliana sempre dançou- começou fazer ballet aos cinco anos de idade e só parou quando entrou na faculdade. Mas explica que a dança de salão é diferente, pois aproxima as pessoas e melhora a vida social. ”O meu grupo é unido. Nos tornamos amigos e saímos sempre prá dançar”, diz ela, confessando que está tão envolvida que resolveu competir. Está treinando bastante com seu inseparável parceiro Daniel Fil, para um evento de dança esportiva em São Paulo Quem despertou a paixão de Juliana pela dança foi o professor Ivan Souza. Ele explica que dança de salão tem algumas técnicas e regras que a enquadram no esporte e que há um intenso trabalho para que o comitê a insira nos esportes olímpicos. São dez ritmos usados nas competições, cinco latinos e cinco clássicos. O bailarino forma uma dupla com a mulher Dani Barilli. O casal é pioneiro na dança esportiva no estado.

Ivan Souza é presidente da Asdanças- Associação Sul-MatoGrossense de Dança de Salão, fundada há um ano. O objetivo é unir os profissionais e as escolas para expandir a modalidade. Ele diz que a dança de salão nunca saiu de moda, mas depois que “A Dança dos Famosos” começou no programa Domingão do Faustão, as academias ficaram lotadas. O aprendizado é feito em módulos e depois de três meses de aulas o aluno já entra no ritmo e consegue executar pelo menos nove ritmos diferentes. São inúmeras academias, com vários horários e preços. Só não dança quem não quer.

EQUILíBRIO

dicas

Pílulas de informação para o bem-estar POR CARLA MATSU

Beleza vintage

Nutrição em grão

Com embalagens que mantêm a estética vintage, a tradicional Granado mantém o charme nostálgico que o passado confere, mas se renova com linhas de produtos bem atuais. É o caso da Manteiga Corporal Calêndula. Com propriedades calmante, purificante e de fácil aplicação, é composta por manteigas de cupuaçu, murumuru e karité, óleo de castanha do Brasil e vitamina E. A associação dessas substâncias confere ao produto a propriedade de "função barreira da pele", impedindo a perda de água, e consequentemente uma hidratação profunda e com toque aveludado. Já o Difusor Vintage Superfino contém líquido aromático para perfumação do ambiente e imprime um ar romântico a ele. A loja virtual da Granado disponibiliza todos seus produtos online.

Qualificada como o melhor alimento de origem vegetal para consumo humano pela Academia de Ciências dos Estados Unidos, a Quinua Real é um grão com altíssimo valor nutritivo. Composto por vários aminoácidos essenciais que o corpo não produz e rico em Ômega 3 e 6, a Quinua é o cereal sagrado dos Incas e nasce apenas em um lugar do mundo, no deserto Uyuni- altiplano Boliviano. Por conter substâncias que previnem enfermidades crônicas como osteoporose, câncer de mama e outras alterações femininas ocasionadas pela falta de estrógenos durante a menopausa, é extremamente recomendado às mulheres. Além disso, atua na redução de danos gastrintestinais, e, entre tantos outros benefícios, combate anemias problemas de fígado. A Quinua Real se encontra em forma de grãos, flocos e farinha, barra com frutas, granola e também cookies. Tudo sem glúten e orgânico.

Onde: www.granado.com.br

Onde: supermercados.

Mais informações em www.quinuareal.com.br

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viagem

Decifre Londres entre o sisudo e o hilário Museus que são instituições e eventos insólitos concorrem pela atenção dos visitantes da metrópole POR SILVIO CIOFFI e PRISCILA PASTRE-ROSSI*

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*Texto e Imagens FolhaPress

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ndependentemente de quantas vezes você já foi à capital britânica, há um mundo de atrações permanentes para rever e outras tantas, sazonais, para descobrir. Algumas programações são tão inglesas e tão insólitas que só poderiam mesmo acontecer lá.

Digno do melhor humor britânico, a corrida de patos artificiais no Tâmisa, em 5 de setembro, às 13h30, em Molesey Lock, perto do palácio de Hampton Court, levanta fundos para caridade. Batendo recordes, o evento sui generis lança 205 mil patos de plástico no rio. Depois de 1 km, o vencedor é premiado no Sherriff Boat Club (www. thegreatbritishduckrace.uk). Alguns participantes vestem fantasias e há um prêmio de £10 mil para o pato vencedor. Adotar um custa £2; torcer na competição não tem preço. Se esses programas não são o seu sonho de consumo, leia a seguir o que a Londres menos extravagante tem para mostrar agora e em qualquer época do ano.

Em Southwark, na margem sul do rio Tâmisa, vista noturna da roda-gigante London Eye, de 135 m de altura e que recebe 10 mil visitantes diariamente

Conhecida como Big Ben, a torre do relógio das Casas do Parlamento homenageia Benjamin Hall, o homem que instalou seu maquinário em 1858

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VIAGEM

NAS ALTURAS Feitas na França, as 32 cápsulas envidraçadas da London Eye comportam 20 passageiros casda uma; uma volta completa na roda-gigante que foi montada com peças inglesas, alemãs e tchecas, que pesa 1,900 toneladas dura meia hora, a 0,26 metro/segundo

Surfar na internet ajuda antes da viagem Sites, revistas com roteiros e pequenos guias gratuitos dão panorama do que está acontecendo na cidade

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o emaranhado das atrações multiculturais e dos passeios históricos de Londres, o visitante deve ter em mente um roteiro levando em conta o fio da meada que mais combine com seu gosto pessoal, com o tempo que tem à disposição na cidade, as exposições permanentes dos museus e a agenda dos dias em que se hospeda em Londres– e que pode levar com conta o site do Visit Britain (www. visitbritain.com e www.visitbritain.com. br), publicações como as revistas Where London e Time Out e pequenos guias gratuitos, como o London for all Seasons (www.vi sitlondon.com) e o London Visitors Guide. Os mais "tecnológicos" podem tentar o site wheretraveller.com, acessível pelo iPhone. Na dúvida, mesmo quem não é marinheiro de primeira viagem na capital inglesa deve cogitar fazer um tour num ônibus circular que passa pelas principais

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avenidas e monumentos e custa cerca de £25. Pode parecer prosaico demais, mas não é. Duas empresas oferecem esses passeios em ônibus de dois andares conversível: a The Big Bus Company (www. bigbustours.com) e a The Original Tour (www. theoriginalotour.com).

Os trajetos completos duram três horas e 45 minutos e os tours, que acontecem entre 9h e 19h30, são o que se chama "hop-on/hop-off", o que significa que, com o mesmo ingresso, ao longo de 24 horas, é possível subir e descer. Como o tour não é barato, convém aproveitá-lo ao máximo, começando cedo. A partir de certa hora, quando anoitece, o ônibus não faz mas paradas até o ponto final. As principais estações do metrô têm paradas ou prospectos desses ônibus e, durante o trajeto, há narração da história dos locais avistados no percurso em português de Portugal,

inglês, francês, espanhol, italiano, russo, alemão e japonês. Eventualmente, o passeio dos ônibus conversíveis oferece visitas à atrações com descontos ou de forma gratuita durante o percurso– e essas promoções constam do mapa distribuído a bordo.

Vá de Oyster Uma dica para economizar com transporte é comprar o Oyster (www.oystercard. com), cartão que se carrega com créditos que podem ser usados no metrô, nos ônibus regulares e trens de subúrbio e em alguns barcos da rede pública de transporte que singram o Tâmisa. A vantagem do Oyster é que ele custa menos do que os bilhetes esparsos do metrô e tira o visitante das filas infinitas. Mas atenção: evite o metrô londrino nas horas de rush, cedo e ao fim do expediente, pois uma multidão desce

ROTEIRO CVC

Natal, a Cidade do Sol Natal tem um litoral realmente único, com praias urbanas, mirantes e onde é possível praticar a pesca oceânica a apenas 11 km da costa. Este paraíso é responsável por boa parte da economia da cidade, principalmente pelo turismo, já que milhares de pessoas mundo afora vão visitar as encantadoras praias desse litoral.

ESTAIADA A ponte Hugerford vista do alto da roda-gigante London Eye; emblemática da regeneração urbana que modificou Southwark, é uma ponte ferroviária que ganhou passarelas para pedestres durante o Jubileu de Ouro do reinado de Elizabeth 2ª, em 2002; ela liga as estações de trem de Waterloo e Charing Cross

Natal também é aprendizado e cultura Assim como a maioria das capitais nordestinas, Natal possui muita influência cultural dos índios, negros e europeus, que foram marcantes durante a colonização do Brasil e no período das construções das cidades, como no caso da capital potiguar. Toda essa rica história está presente na arquitetura e também nos museus locais. Portanto, reserve um tempo em sua viagem para conhecer a fundo um pouco mais sobre a fascinante Natal.

aos subterrâneos do chamado Underground (ou 'Tube'), que, como pode ser visto no seu diagrama clássico, tem 11 linhas de cores diferentes que são geralmente operadas das 5h às 0h30 (de segunda a sábado) e das 7h30 às 23h30 (aos domingos).

Na chegada Outra sugestão: ao chegar a Londres no aeroporto de Heathrow, evite usar a linha Piccadilly do metrô, que para muito, e vá até o terminal 5 para pegar o trem Heathrow Express (heathrowexpress.com).

Por tarifas que variam de £16,50 (Express Class) a £26, esse trem faz em 20 minutos a ligação até a estação de Paddington, de onde há ponto de táxi e estação de metrô.

Quem tem menos pressa pode pegar o trem Heathrow Conect, que é mais lento e mais barato– custa a partir de £7,90.

Texto e Imagem Divulgação

Detalhe de estátua no alto da galeria Tate Britain, diante do píer Millbank

Dica CVC Antes de embarcar, confira com sua companhia aérea qual o tamanho máximo e o peso limite de sua bagagem. Em caso de transporte de objetos grandes- como bicicletas, pranchas, esquis, entre outros artigos esportivos-, verifique se a companhia aérea cobra alguma taxa extra para levar este tipo de bagagem.

A CVC oferece dicas de roteiros para você aproveitar ao máximo a sua viagem. Consulte seu agente de viagens.

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VIAGEM

Obsessão londrina é virar referência gastronômica Veja onde comer bem na cidade, que só no bairro de Mayfair tem 18 endereços estrelados pelo Michelin

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ondres está numa categoria única de cidade: a de capital mundial de tendências e vertentes, nicho no qual só tem duas concorrentes: Paris e Nova York. Mas os londrinos sempre se ressentiram por possuir uma culinária pobre e limitada. A cena mudou com os primeiros restaurantes étnicos, ainda na década de 1970, mas só virou febre mesmo nos anos 2000. E agora virou obsessão. Londres almeja o título de capital gastronômica. E tome cada vez mais espaços diferenciados e da moda. Entre os endereços que ganharam três estrelas no guia de gastronomia Michelin, a cidade tem dois nomes– cinco vezes menos que Paris. Mas o esforço para se superar é visível: apenas no bairro de Mayfair há 18 restaurantes que vão de uma a três estrelas na edição 2010 do Michelin.

Não deixe de fazer seu giro gastronômico sob o risco de perder o que a cidade tem mostrado de mais interessante. Se você já conhece Londres, há sempre endereços novos; se vai pela primeira vez, avalie o tamanho do bolso e escolha entre aquele vietnamita ainda desconhecido ou um restaurante renomado em que a brincadeira com bebidas pode ficar perto das £100 por cabeça.

CLÁSSICOS DA VELHA ESCOLA North Sea Fish Próxima à Russell Square, essa tradicional casa de peixes surgiu no fim dos anos 70. Quer se aventurar em um legítimo fish'n'chips? Este é o lugar. Entradas a partir de £3,55 e pratos principais entre 9 e 20. Confira: 7-8 Leigh Street, WC1H 9EW; horário: de seg. a sáb., almoço e jantar www.northseafishrestau rant.co.uk Rules Tido como o mais antigo restaurante em Londres (é de 1798), a graça está mais no ambiente, da mobília aos talheres, que na comida. Para não errar, fique nas caças. Tem perdiz, faisão, lebre, pato selvagem... Os pratos saem entre £21 e £27. Abre todos os dias para almoço e jantar. Confira: 35 Maiden Lane, Covent Garden, WC2E 7LB www.rules.co.uk CHEF CELEBRIDADE Jamie's Italian e Fifteen Seu amigo moderninho vai torcer o nariz, porque falar de Jamie Oliver para ele será como falar de Ofélia.

Esqueça. No endereço londrino do Jamie's Italian a comida é ótima e a frequência é majoritariamente local. Restaurante italiano dos bacanas, num ambiente entre o despretensioso e o festivo. Peça meia pasta como primeiro prato (£6) e carne ou peixe como principal (entre £11 e £16). Outra opção para provar os pratos de Jamie é ir ao Fifteen, um de seus projetos sociais, em que ensina e emprega jovens carentes. Confira: (Jamie's Italian) Churchill Place Mall, Canary Wharf, E14 5RB www.jamieoliver.com/italian Confira: (Fifteen) 15 Westland Place, N1 7LP www.fifteen.net

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APOSTA IRRESISTÍVEL Bibendum Descubra a história da casa nas paredes, que expõem fotos bem interessantes sobre a casa Michelin, onde fica o restaurante Bibendum. Se conseguir reunir alguns conhecidos, peça a entrada de escargots de Bourgogne, por £11,75, que serve até seis pessoas. Como prato principal, o coelho com polenta sai por £23. Confira: Michelin House, 81 Fulham Road, Chelsea, SW3 6RD www.bibendum.co.uk Reserve uma noite para jantar em um endereço estrelado Para provar o que Londres tem de melhor na gastronomia, nada como visitar os restaurantes estrelados pelo guia Michelin. Hora de se preparar para gastar– e para comer– bem. A reportagem listou três opções, começando pelo Hisbiscus, onde vale pedir a degustação de sete pratos da cozinha de Claude Bosi. No Hakkasan, redescubra a culinária chinesa com o menu do chef Tong Chee Hwee. No Maze, do conglomerado gastronômico de Gordon Ramsay, aproveite a hospitalidade para conhecer a cozinha.

JANTE NUM ESTRELADO Hibiscus O restaurante comandado pelo francês Claude Bosi tem duas estrelas no Michelin.

O chef prepara um menu degustação de sete pratos por £90.

Desembolse mais £65 se quiser também harmonizar cada prato com vinhos. Acredite: vale cada centavo. O restaurante, aberto em 2000 em Ludlow, está em Londres há menos de três anos. Para uma visita menos dispendiosa, dá para experimentar o menu degustação do almoço. São seis pratos por £75. Há uma versão de três pratos por £29,50. Confira: 29 Maddox Str., Mayfair, W1S 2PA www.hibiscusrestaurant.co.uk Hakkasan Não espere ficar morrendo de fome para descobrir o caminho até o Hakkasan, que ostenta desde 2003 uma estrela do Michelin. Ele fica um tanto escondido para os não iniciados nas ruas de Londres. No bar, aproveite para observar o cenário escuro e dividido por belos biombos vazados. Na mesa, prepare-se para redescobrir a culinária chinesa. A porção de arroz de jasmim (£2,50) vai bem com o sha cha seafood toban, um prato de peixes que vem com camarão, lula, soja e tempero de vegetais em conserva, que custa £29,50. Confira: 8 Hanway Place, W1T 1HD www.hakkasan.com

Maze Pertencente ao conglomerado gastronômico do chef celebridade Gordon Ramsay, tudo impressiona neste restaurante: a decoração, o serviço, a comida. Se puder, vá à noite e peça o menu do chef. Seis pratos saem por £65. Você entenderá logo o porquê da estrela Michelin. Confira: 10-13 Grosvenor Square, W1K 6JP www.gordonramsay.com/maze Restaurantes com cardápios étnicos convidam à comilança Londres tem perto de 12 mil restaurantes e, apesar da onda de sofisticação que tomou conta da sua cena gastronômica, com chefs que viraram sirs– caso de Gordon Ramsay e de Terence Conran–, há lugares anônimos que preparam pratos étnicos e que são um convite à comilança. Se você tem predileção pela comida chinesa, há um endereço que não fica em Chinatown. O Mandarin Kitchen, na 14-16 Queensway, é simples e concorrido, apesar de pouco frequentado por turistas. Para evitar filas, convém fazer reservas antecipadamente.

Era o preferido do escritor Guillermo Cabrera Infante, cubano radicado em Londres, que sempre pedia lá 'razor clams', mariscos brancos semelhantes às vieiras, e, também, o macarrão transparente com lagosta. Os frutos do mar são especiais no Madarin Kitchen, mas há de tudo, do arroz embrulhado na folha de lótus, que parece defumado, ao crocante pato de Pequim, que se come embrulhado em panquequinhas acompanhadas de molho adocicado, cebolinha e pepino.

Chinatown Para estômagos mais aventureiros ainda, o bairro de Chinatown, e, em particular, a sua rua pedonal, Gerrard street, tem dezenas de outros restaurantes chineses. É ocioso mencionar algum nome, pois o melhor é zanzar em busca de um cardápio que combine com sua fome. Domingo até meio dia, muitos deles servem os dim-sum, que são bolinhos cozidos no vapor e cujo recheio pode ser variado: de vegetais, carne de porco, camarões etc. Quem gosta de pato laqueado deve escolher o que mais lhe apetece na vitrine, onde também são penduradas outras carnes feitas desse modo. Os mercadinhos orientais das redondezas vendem de frutas e cogumelos frescos a caranguejos vivos.

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O LHAR PEREGR IN O

MAR CE LO B U AIN AIN

Bahia. Saga e Misticismo A

presença do negro no Brasil foi de fundamental importância na formação do brasileiro, através da herança racial, da cultura e crenças religiosas.

Na década de 90, antecipando às comemorações dos 500 anos da chegada dos europeus ao Brasil, propus ao Centro Português de Fotografia desenvolver um trabalho autoral sobre o estado da Bahia. Foi a partir deste projeto que durante sete meses peregrinei por diversos recantos baianos à procura de imagens que pudessem revelar a riqueza e diversidade cultural afrobrasileira.

Ambas fotografias foram realizadas em Santo Amaro da Purificação, terra da centenária Dona Canô, progenitora de Caetano Veloso e Maria Bethânia.

Expresso na página da direita, há mais de 500 anos, carregando as cicatrizes da escravidão, o negro, ainda forte, nobre e delicado, em manifestação de fé e esperança empunha a bandeira branca do amor e da devoção, simbolizando a ternura do universo e o cuidado humano.

Ao lado, a presença desta jovem durante a tradicional festa do mês de fevereiro, onde um número de devotos se reúne para a lavagem das escadarias da igreja da Nossa Senhora da Purificação.

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NA ESTANTE DA MOOD Por CARLA MATSU

PLAYLIST

Stop Play Moon

Delicadeza Progressiva

As

Onde: http://www.myspace.com/stopplaymoon

Um

Arte urbana

músicas do Stop Play Moon caem bem para aquelas festinhas dançantes onde você seleciona quem entra pela porta da sua casa. É algo mais íntimo e doce do que a maioria dos sons que preenchem ambientes que só ganham vida em noites específicas. Stop Play Moon é envolvente e não deixa os pés parados, mas também vai bem quando os ouvidos pedem por algo mais calminho. Formada por um trio cheio de estilo, a banda de fato não passa despercebida, seja pelo visual, seja pelo talento musical. Geanine Marques, a front woman de rosto forte e voz suave é também modelo e inspiração confessa de estilista bem inspirado: Alexandre Herchcovitch.

Paulo Bega, sintetizadores e guitarra, já tinha sua trajetória na fotografia antes do Stop, hoje vive do processo de produção musical e continua atrás de suas lentes. O designer gráfico e ilustrador Ricardo Athayde, baterista e sintetizador, há muito participa do underground musical nacional participando de bandas e projetos de diversos estilos musicais. Os três se conheceram através da moda e das artes visuais, e se aproximaram pela música.

Mesmo antes de lançar o primeiro álbum (que vem aí), a banda já rodou um bocado pelo mundo. A primeira tour pela Europa rendeu apresentações em cidades como Paris e Londres. Em 2008, o trio foi convidado para abrir os shows da banda franco belga Vive La Fête, com shows no Rio e São Paulo. Recentemente tocaram na Clash, abrindo para "The Golden Filter" de NY, sendo elogiados pela crítica e procurados pelos mesmos produtores da banda novaiorquina. Quanto à estética musical do Stop: crua e delicada ao mesmo tempo, com combinações de diferentes beats, distorções de vozes e melodias progressivas. Os vocais ultrafemininos de Geanine aliados ao backing masculino de Paulo e Ricardo e as sínteses de timbres conferem coerência e leveza ao som final da banda. É um sopro de delicadeza que a gente sempre espera num início e final de noite. O primeiro álbum homônimo da Stop Play Moon está previsto para o final de julho. No entanto, a banda já disponibiliza algumas músicas em seu Myspace.

projeto a longo prazo, inspirador e bem estruturado, onde um dos principais objetivos é atender o crescente interesse de sua jovem audiência pela a arte. A galeria Choque Cultural é como um choque na estabilidade e na visão, e claro, vanguardista quando o assunto é arte contemporânea e suas novas linguagens. Sediada em São Paulo, desde 2003 e mantida pelos curadores Baixo Ribeiro, Eduardo Saretta e Mariana Martins, a Choque Cultural inspira energia e inquietude de parede à parede. Baseado em exposições, residências, workshops, publicações e edições especializadas, o projeto prioriza também o intercâmbio dos artistas que representa. A galeria conta com dois espaços distintos, o da Rua João Moura, 997, em Pinheiros, onde a maioria dos artistas intervém desde as paredes, móveis da galeria até a fachada, criando instalações. A sensação é de estar imerso no universo de cada artista. Já o Acervo da Choque Cultural à Rua Medeiros de Albuquerque, 250, na Vila Madalena, acomoda o acervo da Choque Cultural, além de uma sala de exposições que abriga mostras individuais de seu time de artistas. Outra proposta diferenciada é a preocupação em propor workshops e intercâmbios culturais, tanto para a formação do artista quanto para interessados em conhecer melhor esta nova safra da arte contemporânea.

O site também disponibiliza uma lojinha online que comercializa xilogravuras e outras publicações.

Mais informações em: www.choquecultural.com.br

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Fotos Divulgação

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No último dia 13 de maio, arquitetos de Mato Grosso do Sul se reuniram para comemorar a 3ª Edição do SENSES da Formaplas. As arquitetas Eloísa Vicari e Izabella Kassar foram as vencedoras do programa em 2009 e ganharam uma viagem para participar da Feira de Milão. Leticia Fornari e Christini Zeni foram premiadas com uma viagem para o nordeste. A equipe da Formaplas recepcionou os convidados e lançou o SENSES 2010. Em abril do ano que vem, o arquiteto mais atuante vai ganhar uma viagem para França, região da Baviera. FOTOS MARCOS VOLLKOPF 1. Eloísa Vicari e Izabella Kassar, arquitetas premiadas pelos SENSES 2009 da Formaplas 2. Leticia Fornari e Christini Zeni ganharam uma viagem para o nordeste 3 As arquitetas Giovana S. Andrade, Gabriela Pereira e Patrícia Georges também prestigiaram o evento

EXPOSIÇÃO

Em busca do paraíso As

pinturas de Pietrina Checcacci podem ser vistas no MARCO- Museu de Arte Contemporânea. A mostra “Em Busca do Paraíso” é centrada no lirismo e sensualidade do corpo, focados nos detalhes, nos mais diversos ângulos, perspectivas e deformações. Pintora, desenhista, gravadora e escultora de renome internacional, veio da Itália para o Brasil em 1954 e fixou-se no Rio Janeiro. Detentora de diversos prêmios, com quase duzentas exposições, entre individuais e coletivas, em diversos países.

Pietrina está num momento de maturidade e desprendimento, imprimindo em suas telas cores vibrantes e imagens marcantes. “Sempre soube que queria ser uma artista, que nasci velha, descrente, dura. Aos poucos, a terra me mostrou a sua doçura e beleza, deslumbrando com suas possibilidades e fantasias. Em minha velhice sou finalmente criança que pode abraçar, rir descontroladamente, dizer tudo que faltou e voar livre, em paz”, escreve a artista. A exposição faz parte da 2ª Temporada de Exposições 2010 do MARCO e vai até 20 de agosto.

Por Lú Bigattão FOTO ALEXIS PRAPPAS

MARCO- Rua Antônio Maria Coelho, nº 6000, Parque das Nações Indígenas Visitas: de terça a sexta das 12h às 18h Sábado, domingo e feriados das 14h às 18h.

Informações: tel. (67) 3326-7449.

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Feijoada África N

o dia 22 de maio, em homenagem ao país sede dos jogos da Copa do Mundo, aconteceu uma mega feijoada, com mais de 600 pessoas que foram prestigiar a dupla Furquim e Scalise. Na recepção do Golden Class, um grupo performático recebia os convidados que já entravam no clima da festa, entre alegorias de jacarés, cobras e girafas. Na decoração das mesas foram usadas orquídeas e bromélias em arranjos altos de mesa, dando um visual surpreendente ao salão. Uma mesa de doces de mais de 12 metros foi uma das grandes sensações da festa, onde máscaras africanas e cabeças de leão e zebra deram um toque todo especial.

Atrações como o grupo de pagode Rominho e Banda, Escola de Samba, Grupo Funk-se e mais a animação do DJ Danilo Bachega foram outro diferencial do dia. A feijoada do Buffet Paladar, que estava deliciosa e arrancou elogios de todos, foi servida ao meio dia, exatamente na hora que os convidados começaram a entrar no salão e só acabou quando a última pessoa foi embora. Uma tarde inesquecível, que vai ficar gravada na memória de todos.

FOTOS MARCOS VOLLKOPF

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1 Maria Olga, Ana Leda, Kinha, Lilia e Vera 2 Celina e Abdala Jallad 3 AndrĂŠ Furquim e Luis Pedro 4 Rita, Ronaldo e sua filha Juliana 5 Dep. Paulo Duarte, Maria Clara e Tatiana 6 Ver. Rose e Dep. Rinaldo

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1 Rafaela e Fabricio 2 Dione Anache e Jo達o Henrique 3 Jo達o e Bruna Freire 4 Paquera e Heda Medeiros 5 Djan e Ana Barros

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1 Neca e Fernando Bumlai 2 Gerson e Mônica 3 Sebastião Teixeira e André Furquim 4 Marcelo e Josi Giglio 5 Dayane e Gustavo Sucoloti

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1 Valéria, Elba e Duda 2 Marisa Mujica, Procurador Paulo Alberto de Oliveira e Desembargadora Tânia Borges 3 Marilene e Carlos Alberto Coimbra 4 Luis Antônio e Deise com o filho Lucas 5 Adelina e Eduardo Spengler 6 Paulo César, Regina e Fernando Caneppele e Jane Resina

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1 Lize e Dom Dico 2 Regina e Edson Ferro 3 Ricardão e Karen 4 Equipe MoodLife: Lú, Gisele, Rejane e Carla 5 Adriano e Estevon 6 Jaceguara e Paulo Passos

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EVENTOS

Moulin Rouge O

Dia dos Namorados é uma data muito especial e merece ser comemorada em grande estilo. O Golden Class abriu suas portas para mais um evento realizado pela dupla Furquim e Scalise- a festa Moulin Rouge, que recebeu 500 convidados para uma noite de magia e glamour. Foi montado um verdadeiro cabaré francês. Desde a entrada o toque foi de criatividade, com muitos espelhos, bombés, tapetes vermelhos e com a figuração de muitos artistas que representavam os bailarinos do show.

No salão, rosas vermelhas e pink misturadas com plumas foram o ponto alto da festa. Um show foi preparado para a ocasião, tendo como destaque a belíssima apresentação da dançarina Márcia Lima. Ainda participaram do show o Ballet Isadora Duncan, os bailarinos Ivan Souza e Dani e o Grupo Funk-se. O DJ Beto deu o tom da festa animando a pista até altas horas da madrugada. Uma noite romântica e ousada.

Fotos Marcos Vollkopf

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1 Luis Pedro e André Furquim 2 Selma e Marco Antônio 3 Rosana e Danilo Costa 4 Márcia Lima, Estela Trad e Adriana Estivalet 5 Lenize e Alvaro 6 Edgar e Telma Marcon 7 Luis Carlos e Kinha Feitosa

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nome da seção 1

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1 Ana Arminda e Comandante Davi 2 Eliane de Oliveira e Lício 3 Regina e Fernando Canappele 4 Karina e André Scaff 5 Denise e Arlindo 6 Dolzan e Mara

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1 Alexis Prappas e Melissa 2 Mauren e Jo ĂŁo RĂşbio 3 Marcelo e Laurita Tonigni 4 Roneu e Solange Brum 5 Luciano e Vanessa Auto 6 Iara Diniz e Henrique Medeiros

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EVENTOS

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INAUGURAÇÃO

A WestCor inaugurou sua terceira loja, sendo duas em Campo Grande e uma em Cuiabá. Ela já se confirmou como a melhor loja de tecidos e tapetes do Estado, com grande diversidade e qualidade de seus produtos. Sempre antenados com as tendências no Brasil e no mundo, o casal Nelson e Ligia Farias recebeu mais de 400 convidados entre arquitetos, decoradores e clientes, que foram conhecer esse novo espaço de estilo e muito bom gosto. FOTOS MARCOS VOLLKOPF 1 Emori Razuk, Leila e Camila Coelho 2 Vereador Silveira e Fátima 3 Os anfitriões Jade, Nelson, Lucas e Ligia 4 Eliane e André Furquim 5 Cristina Carvalho e Luis Pedro 6 Interior da loja 7 Adilson e Adriana 2

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THE NEXT MOOD

Quarto Mundo O universo particular que dorme em nossos quartos

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PROJETO Alessandra Ribeiro FOTO Alexis Prappas