Mood Life 46

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Viver com estilo

23 misturafina

Off White, Indispensável nas estações mais quentes por mostrar todo esse frescor nas roupas

53 CASAestilo

Morar Mais Belo Horizonte encanta o público com projetos cheios de conforto, beleza e soluções de baixo custo

85 identidade

Nesta edição, Vox com a Primeira Dama de Campo Grande, Andreia Olarte. Em Atitude, Semy Ferraz fala de seu trabalho à frente da Seintrha. Em Perfil entrevistamos o empresário Alex Bachega e em Cases, Luiz Carlos Buainain conta a trajetória da rede São Bento, maior rede varejista de Mato Grosso do Sul.

Nº 46 R$ 10,00

Chris Flores

Em entrevista exclusiva para a Mood Life, ela conta os desafios de conciliar a maternidade e a casa com a rotina atribulada da televisão






Viver com estilo

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Mood Life chega a sua 46ª edição recheada de matérias especialmente feitas para nossos leitores mais fiéis. Para começar, em Cultura conversamos com importantes nomes da fotografia campo-grandense para saber como eles avaliam o salto evolutivo do “fotografar” nas últimas três décadas, da câmera analógica aos smartphones. Em personalidade, o elegante embaixador da Dior no Brasil, o espanhol Júlio Fernandez, fala-nos sobre os óculos da grife e o posicionamento de mercado da Dior no país. Em Estilo de vida conversamos com várias pessoas sobre a paixão de colecionar. De bonecas à máquinas de escrever, o que leva cada um a acumular tantos itens e criar um universo em torno desse hobby. E na entrevista de Capa, a jornalista e apresentadora, Chris Flores, abre suas histórias para a Mood Life, falando de carreira, celebridades, beleza, maternidade e família. Uma leitura imperdível. No caderno Casa e Estilo, trazemos a mostra que agitou Campo Grande no último mês, a Casa Cor MS 2014, com suas inspirações e tendências. Também em Décor, apresentamos a mostra Morar Mais BH, com o que há de mais moderno e chique, porém, que cabe no bolso. Em viagem, trazemos um resort em Barbados, com todo o conforto e luxo que nossos leitores merecem. E fechando Casa e Estilo, Gourmet traz os segredos de um bom corte de carne. E por fim, no caderno Identidade, importantes personalidades da nossa Capital, que trabalham para tornar Campo Grande cada dia melhor. Boa leitura!

Capa Chris Flores Foto Assessoria de Imprensa

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Produção Executiva Clarissa de Faria

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Casa Cor MS traz tendências de decoração e inovações em sua terceira edição

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Em meio ao paraíso, Coral Reef Club confere sofisticação e luxo aos seus hóspedes

Expediente Jornalista responsável Clarissa de Faria (MTB 854/MS) reportagem@moodlife.com.br Editor Odirley Deotti editor@moodlife.com.br equipe editorial Clarissa de Faria e Odirley Deotti Fotógrafos Estúdio Sim, Gilson Barbosa, Leandro Araújo Revisão Dáfini Lisboa dafini.lis@gmail.com Colaboraram nesta edição: Texto Adriana Estivalet, Carla Cecarello, Dr. César Benavides, Cidiana Pellegrin, Cleidi Hennes, Dirceu Peters, Douglas Mamoré Junior, João Humberto, Laís Camargo, Lúcia Coletto, Luciana Petelinkar, Mayara Sá e Thereza Christina Silva. diretores Iara Diniz, Marta Albuquerque Revista MOOD Life é uma publicação mensal. Rua da Paz, 1629. Santa Fé. Campo Grande/MS CEP 79102-210. Não nos responsabilizamos pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. As pessoas que não constam no expediente não tem autorização para falar em nome da Revista MOOD Life. Impressão e acabamento Idealiza Gráfica e Editora. Distribuição e assinatura Gabriela Galante atendimento@moodlife.com.br PARA ANUNCIAR LIGUE (67) 3222-7331 Gabriela Galante atendimento@moodlife.com.br



conteúdo

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24 gadgets Apple movimenta

setembro com os novos iPhones 6 e 6 Plus.

26 mistura fina Off White,

indispensável nas estações mais quentes por mostrar todo esse frescor nas roupas.

28 beauty Uma seleção de produtos para o cuidado do corpo e do rosto de quem tem bom gosto.

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30 equilíbrio Artigos esclarecedores sobre estética com o Dr. César Benavides.

Facebook/moodlife

Acompanhe nossos posts e fique por dentro das novidades da Mood

85 identidade

54 décor Morar Mais Belo

88 perfil Com vocação para

66 décor Tendências de

96 vox Andreia Olarte

Horizonte encanta o público com projetos cheios de conforto, beleza e soluções de baixo custo. decoração, inovações para casa e valor social são o legado da terceira edição da Casa Cor MS no Estado.

76 viagem Em meio ao paraíso, Coral Reef Club confere sofisticação e luxo aos seus hóspedes. 80 gourmet Os segredos da carne e como um bom corte faz toda a diferença na hora de assar e degustar.

revistamood

as pessoas, o empresário Alex Bachega optou por transformar e não apenas lucrar. é o símbolo da mulher contemporânea, cheia de energia e atitude para conciliar as diversas responsabilidades do dia a dia.

100 cases Luiz Carlos Buainain conta a trajetória da São Bento, maior rede varejista de Mato Grosso do Sul. 106 atitude Secretário

municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação em Campo Grande, Semy Ferraz, tem uma trajetória de vida permeada por muito estudo e militância política.

Acompanhe o dia a dia da nossa equipe de redação



achados

Fotos Divulgação

Por Luciana Petelinkar

TAPIOCARIA PERNAMBUCANA

mustang

50 anos Para muitos, o Ford Mustang pode significar sonho de consumo; o status da marca é algo que permanece até hoje. Cinquenta anos depois de seu lançamento, o Mustang continua reunindo admiradores que, agora, contam com uma linha de camiseta para comemorar seu aniversário, desenvolvida por cinco estilistas escolhidos ao redor do mundo. Em parceria com o e-commerce Gilt, Anna Sui, Pamela Love, Tomaso Anfossi e Francesco Ferrari, da Cote, Rogan Gregory e Scott MaCkinlay-Hahn, da Rogan, e a brasileira Paula Cadermatori, foi criada a coleção de camisetas “Mustang Unleashed”, que reúne três peças entre masculino e feminino de cada especialista, inspiradas na essência e personalidade do Mustang, resultando no total de 15 camisetas produzidas com materiais orgânicos e sustentáveis.

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Para adquirir sua camiseta, é só entrar no www.gilt.com, que a loja entrega no Brasil.

BRIGADERIA DELICIE Brigadeiros gourmet a preço acessível. Essa é a ideia da estudante de moda que decidiu comercializar mais de 12 tipos de brigadeiros a R$ 1,00 a unidade. Os sabores incluem o tradicional, chocolate ao leite, paçoquinha, beijinho, limão, maracujá, olho de sogra, amarula, cappuccino, vinho, pistache, brigadeiro com morango e Nutella. A Brigaderia Delicie, aberta há dois meses, funciona na casa da universitária, que vende desde os doces unitários como também o cento, deixando o valor ainda mais atrativo. Mais informações sobre a brigaderia pelos telefones (67) 9167-2600 e (67) 9996-0997, ou na fan page www.facebook.com/brigaderiadelicie21

O bar com tapioca e buchada de bode chama a freguesia pelo colorido na fachada, na Rua José Paes de Farias, n° 77, na Villa Jacy. As figuras dos cangaceiros estampadas na parede do prédio são apenas o começo. Dentro, há rede, santos, bandeirolas e outros elementos da cultura nordestina que transformaram a pequena tapiocaria em um ponto especial de Campo Grande. O dono, o “Pernambucano”, lá pelo meio da noite veste o chapéu de couro, pega a garrucha e sai pelas mesas oferecendo cachaça, além de dançar com uma boneca de pano. Tudo para entreter o cliente. A tapiocaria funciona de terçafeira a sábado. Informações no telefone 3381-3590



tomenota nacional

Fotos Divulgação

Por Luciana Petelinkar

eletrônica

show

ney

spirit of london

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No dia 4 de outubro, no Transamerica Expo Center, em São Paulo, acontece a 19ª edição da festa rave Spirit Of London. A atração recebe grandes nomes da música eletrônica nacional e internacional em pistas exclusivas, incluindo a tradicional Freedom, dedicada ao público GLS. Mais informações no site do evento www.spiritoflondon. com.br

desfile

Minas Trend

A 15ª edição do Minas Trend será realizada novamente no Expominas, em Belo Horizonte, de 7 a 10 de outubro, com desfiles e salão de negócios que reunirá, além do segmento de vestuário, os principais produtores de calçados, bolsas, acessórios, bijoux e joias do país. O Minas Trend lança mão do conteúdo e dos resultados abordados em suas últimas edições para definir o tema inspiracional da próxima temporada – Nós, Hoje, Sempre –, de forma a estimular a discussão sobre o entendimento do momento atual do mercado de moda e as possibilidades para atender às demandas futuras. Mais informações no www.minastrend.com.br

O cantor Ney Matogrosso – um dos artistas mais instigantes da música brasileira –, que vai receber o Grammy pelo conjunto de sua obra, apresenta-se em Curitiba no dia 25 de outubro, sábado, às 21 horas, no Grande Auditório do Teatro Positivo (rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 – Universidade Positivo). A consagração de seus 40 anos de carreira, com mais um reconhecimento internacional, serve como um estímulo a mais para o cantor subir ao palco e apresentar um show dançante e arrebatador, com sonoridade pop rock e sua sensualidade natural. Mais informações no www.diskingressos.com.br


40% até

IS DESCONTOS ESPECIA A inventora da mola ensacada, também considerada a segunda melhor marca de colchões do mundo, leva a Campo Grande uma qualidade excepcional na hora de dormir e garante bons sonhos a todos os campo-grandenses. Por isso, todos os produtos da linha Simmons estão em liquidação com até 40% de desconto nas compras à vista. Não deixe os bons sonhos passarem, aproveite.


tomenota nacional

Fotos Divulgação

Por Luciana Petelinkar

festa

Oktoberfest Blumenau

show

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despedida

Julio Iglesias irá se despedir dos palcos, mas em cima deles. Para encerrar sua carreira, o espanhol apresenta no país a turnê 1, nos meses de setembro e outubro. A passagem por Curitiba acontece no dia 1º de outubro, em única apresentação no Teatro Guaíra. Ainda haverá apresentações em Porto Alegre, no dia 3; Passo Fundo, dia 4; São José do Rio Preto, dia 8; e Ribeirão Preto, no dia 11. Aos 70 anos, Julio é um dos artistas mais aclamados e respeitados da música latina e tem mais de 300 milhões de discos vendidos, 80 álbuns lançados e diversos prêmios internacionais. Julio Iglesias interpretará os hits que já emocionaram mais de 60 milhões de espectadores em seus mais de 45 anos de carreira. No repertório do show, clássicos como “Manuela”, “Hey” e “Crazy” não ficarão de fora. Mais informações no www.julioiglesias.com

festival

BSOE 2014

Entre os dias 8 e 26 de outubro, em Blumenau, acontece a 31ª Edição da tradicional Oktoberfest, celebrando a tradição alemã. Para quem não sabe, a Oktoberfest não é só cerveja. É folclore, memória e tradição. Durante 19 dias de festa, os blumenauenses mostram para todo o Brasil a sua riqueza cultural, revelada pelo amor à música, à dança e à gastronomia típica, que preservam os costumes dos antepassados vindos da Alemanha, para formar colônias na Região Sul. Mais informações no www. oktoberfestblumenau.com.br

Entre os dias 9 e 12 de outubro, São Paulo recebe a 4ª Edição do BSOE, o Festival de Jazz Music e Lindy Hop. Este ano, a comunidade de Lindy Hop do Brasil se reúne para celebrar os 100 anos de Frankie Manning. No dia 26 de maio de 2014, quando Frankie Manning faria seus 100 anos, foi celebrado pela primeira vez o Dia Mundial do Lindy Hop. Desta forma, este ano o tema do BSOE não poderia ser diferente, será comemorado o centenário do embaixador de Lindy Hop e o primeiro ano do Dia Mundial do Lindy Hop, reunindo os lindy hoppers do Brasil e de outras partes do mundo, com aulas, festas, exposição e outras atividades voltadas para que todos conheçam um pouco mais com Frankie Manning. O evento acontece no Centro Cultural Rio Verde/Estúdio Anacã. Mais informações no www.bsoe.com.br


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tomenota Regional

Fotos Divulgação

Por Luciana Petelinkar

teatro

marco

eva em cena

3ª Temporada

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Eva Wilma estará no palco do Teatro Glauce Rocha em outubro, para falar da arte do teatro. No espetáculo "Azul Resplendor", com texto do peruano Eduardo Adrianzén, o ensaio de uma peça serve de pano de fundo para tratar sobre o tema e se aprofundar nesse mundo. A peça comemora 6 décadas de carreira de Eva Wilma, hoje com 80 anos. Serão duas sessões, no sábado (4 de outubro), às 21h, e no domingo (5), às 19 horas. Os ingressos devem começar a ser vendidos nesta semana, no quiosque da Pedro Silva Promoções, no Shopping Campo Grande.

exposição

Expocorte

Até o dia 3 de outubro, o Sesc Horto recebe a exposição Picturing America, viabilizada por meio da Esquina Americana (American Corner), parceria entre o Sesc MS e a Embaixada dos Estados Unidos. É a oportunidade para saber sobre a história, política e cultura norte-americana, do passado ao contexto atual. A exposição visa fortalecer o ensino, estudo e a compreensão da história e dos princípios fundamentais dos Estados Unidos. A visitação é livre e pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 9h às 22 horas. O Sesc Horto está localizado na rua Anhanduí, 200. Mais informações sobre a exposição podem ser obtidas pelo site picturingamerica.neh.gov.

Até o dia 12 de outubro, o Marco – Museu de Arte Contemporânea apresenta a 3ª Temporada de exposições 2014, com quatro mostras: “Deixa… o conceito” – pinturas, desenhos e esculturas, de José Abilio Escalante (MS); “Lastlândia” – instalação de Laerte Ramos (SP); “Dedicatórias” – pinturas de Hermano Luz (PE); e “Drama e Densidade” – gravuras de Vânia Pereira (MS). A terceira temporada está aberta à visitação de terça a sexta, das 12h às 18h. Sábado, domingo e feriado, das 14h às 18h, até o dia 12 de outubro. Para mais informações, ligue no telefone (67) 3326-7449. O Museu de Arte Contemporânea fica na Rua Antônio Maria Coelho, nº 6000, no Parque das Nações Indígenas.



cultura Por Cleidi Hennes

o OLHAR Fotográfico Conversamos com três grandes profissionais da fotografia em MS e, por mais que os equipamentos se aprimorem, para eles, importante mesmo é a sensibilidade.

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esde o primeiro registro fotográfico feito por Joseph Nicéphore Niepce, em 1826, o ato de fotografar passou por diversas transformações, especialmente nos últimos 30 anos. Das grandes caixas escuras aos atuais smartphones, sempre houve a busca, na tecnologia, por formas mais práticas e rápidas de registro, armazenamento e compartilhamento de imagens. Nesta reportagem, ouvimos três grandes profissionais de Mato

Grosso do Sul para saber suas opiniões a respeito de tanta evolução. Roberto Higa sempre viveu em Campo Grande. Com mais de 40 anos de atuação como fotógrafo profissional em fotojornalismo, materiais artísticos e comerciais, ele é referência tanto pelo exercício da profissão quanto pelo registro de fatos históricos. Entre os equipamentos utilizados por Higa, está uma Hasselblad do mesmo modelo levado

à Lua para fazer imagens, em 1969. Embora saudosista, o fotógrafo reconhece os benefícios proporcionados pela evolução dos equipamentos. “Quando comecei, os fotógrafos se aposentavam com cinquenta anos, pois a fotografia é visão e agilidade, e, com o tempo, são as primeiras coisas que se perde. Isso já não ocorre hoje, pois temos colegas com 70 anos que ainda estão trabalhando”, lembra. O tempo entre a produção


Fotos Acervo Roberto Higa

enfático: “As manipulações de imagem em excesso criam uma propaganda enganosa. Não existe problema em retocar uma imagem, e o Photoshop é o aprimoramento do que fazíamos com lápis, há 30 anos”, finaliza.

Pioneiro Roberto Higa foi o primeiro fotógrafo a produzir nu artístico em Mato Grosso do Sul. Efeitos de texturas na pele eram produzidos com vaselina líquida e pó de areia, que, combinados à iluminação ideal, resultavam em fotos surpreendentes. Graças à técnica e ao olhar do profissional, fotos realizadas há 30 anos se confundem com produções atuais.

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e a entrega das fotos é outro benefício da evolução dos equipamentos. "Agora, você confere na hora o resultado do clique. Antigamente, a gente levava em média seis meses para entregar um álbum de casamento. Além disso, antes, batíamos no máximo 120 chapas de um evento. Hoje, tem gente que faz 5 mil fotos na mesma ocasião”, compara Roberto Higa. Sobre o uso de programas para edição de imagens, Higa é


cultura

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Por Cleidi Hennes

A evolução dos equipamentos fotográficos também impactou os estúdios de revelação. Na Color Zoom, o empresário, fotógrafo profissional e apaixonado por equipamentos Nilson Carvalho implementou outras atividades, a fim de manter o empreendimento, que funciona há mais de 25 anos. Além de revelar e imprimir fotografias, a Color Zoom possui três estúdios fotográficos internos, produção exclusiva para mulheres, produz fotopresentes, recupera arquivos digitais, disponibiliza chácaras e casas mobiliadas para eventos, além da ótica que funciona dentro da loja. Conforme o empresário, o estúdio chegou a revelar mais de 700 filmes por dia. “A média caiu para um filme por dia. As pessoas já não imprimem fotos com frequência, porque a imagem é instantânea e, como elas já viram a fotografia, o material perde sua graça”, acredita Carvalho. Nilson Carvalho comenta, ainda, que as pessoas buscam o serviço de impressão pela necessidade de guardar a história. “A fotografia no papel não é deletada e é para o resto da vida. Temos vários casos de clientes que saem daqui chorando, porque perderam fotos de uma grande viagem, da formatura, ou do nascimento do filho. Além dos que ficam meses reunindo fotos, não salvam em outros meios e acabam perdendo o material. Então, é prudente ter a sensibilidade de cuidar muito bem desses arquivos até a impressão”, aconselha.

E o que os fotógrafos da nova geração pensam sobre isso? Priscila Mota começou a fotografar profissionalmente em 2009. Teve contato com câmeras analógicas durante a graduação e, embora seja admiradora de profissionais que realizam trabalhos com essas máquinas, reconhece que a produção é cara. Para ver seu trabalho impresso, ela desenvolveu estratégias para se adaptar ao gosto do cliente. “As pessoas não têm mais o hábito de imprimir fotografias, mas gostam de ter o material à disposição. Muitos clientes não querem pagar pelo álbum e, aos que optam por não adquiri-lo, eu entrego algumas fotos impressas em uma caixinha, como se fosse um presente”, revela Priscila.

Sobre a facilidade que se tem hoje no registro de imagens, ela considera interessante o fato de as pessoas usarem mais os celulares. “Percebo que todos registram mais fatos cotidianos. Muita gente se destaca e encontramos muitos novos e bons olhares nas redes sociais”, sugere a fotógrafa. Outra dica importante dada por Priscila é quanto à decepção que a ideia de abrir mão de um profissional em grandes eventos pode trazer. “Tem gente que não contrata um profissional, porque tem um parente que tem uma câmera e acha que ele vai registrar todo o evento. Geralmente, essas pessoas se decepcionam, pois o resultado não corresponde à expectativa”, finaliza.


Fotos Priscila Mota

“Vivian Maier – Uma fotógrafa de rua”

Fotógrafos nas redes no instagram

no facebook

Adam Ferguson: adamfergusonphoto

Sebastião Salgado facebook.com/SebastiaoSalgado

Ticiana Porto: ticianaporto Danny Zappa: dannyzappa Kato: kato78 Juliana Matos: dejumatos

Araquém Alcântara facebook.com/araquem.alcantara Thomaz Farkas facebook.com/farkascaravana German Lorca facebook.com/pages/German-Lorca/121735011209925 Walter Firmo facebook.com/pages/Walter-Firmo/107926359312905

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Fabs Grassi: fabsgrassi

Vivian Maier foi uma babá profissional que, entre os anos de 1950 e 1990, tirou mais de 100.000 fotografias pelo mundo – da França a Nova York, a Chicago e a dezenas de outros países – e não as mostrou a ninguém. As fotos são incríveis, tanto pela amplitude do trabalho quanto pela ótima qualidade das imagens bem-humoradas, comoventes e ásperas da vida urbana, na era dourada dos Estados Unidos do pós-guerra. Há alguns anos, John Maloof, um historiador local, comprou de uma casa de leilões de Chicago uma caixa com os negativos de Maier. Ele, então, começou a colecionar e a promover sua maravilhosa obra, que finalmente viu a luz do dia. “Vivian Maier – Uma fotógrafa de rua” reúne o melhor de sua incrível obra.


estante Por Rodney Júnior*

LITERATURA

Pai Rico, Pai Pobre / Robert Kiyosaki e Sharon Lechter

“Pai Rico, Pai Pobre” é o primeiro best-seller de Robert Kiyosaki e Sharon Lechter. Uma história bastante inspiradora para jovens empreendedores que almejam ter seu próprio negócio e usar táticas financeiras para enriquecer de forma coerente.

MÚSICA

Almir Sater – Ao vivo 1992 / Almir Sater

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"Lidere pelo exemplo, pois as suas atitudes falam mais alto que as suas palavras"

*Rodney Júnior, é Presidente Associação Sul-MatoGrossense de Startups (StartupMS) e Diretor de Marketing na Ego Criativo.

Sou fã desse cantor/compositor sul-mato-grossense e, principalmente, deste álbum, que tem as músicas “Tocando em Frente”, “Chalana”, “Um Violeiro Toca”, “Razões”, entre outras. A primeira nos faz refletir sobre a vida que levamos, bem como a serenidade que precisamos tanto.

CINEMA

De Volta para o Futuro / Robert Zemeckis

Aprecio filmes de ficção científica e entendo que, mesmo com o avanço tecnológico dos efeitos especiais, ainda é complicado fazer um filme desse gênero. Robert Zemeckis, que, aliás, é um dos cineastas que mais admiro, realmente merece os prêmios que ganhou, pois conseguiu superar qualquer problema de efeitos, com um roteiro divertido e envolvente. Elenco entrosado e competente, bem como uma história surpreendente! Um clássico que agrada a qualquer idade! Uma inspiração para mim.


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misturafina Gadgets Estilo Shop Beauty

24 gadgets Apple movimenta setembro com os novos iPhones 6 e 6 Plus. 26 shop Off White, indispensável nas estações mais quentes por mostrar todo esse frescor nas roupas. 28 equilíbrio Artigos esclarecedores sobre estética com o Dr. César Benavides.

makeebeleza novidades para a pele, cabelos e maquiagem!

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misturafina gadgets

Fotos Divulgação

Por Odirley Deotti

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Novas maças Setembro foi um mês movimentado em tecnologia. Sob o olhar do mundo todo, a Apple apresentou o novo iPhone, que vem em 2 versões, o iPhone 6, com tela de 4.7 polegadas, e o 6 Plus, com tela de 5.5 polegadas. O novo design é mais suave que os anteriores e conta com acabamento em alumínio; o botão na parte superior muda para as laterais, acima da tecla de volume. Ele também ficou mais fino, com 6.9 mm e 7.1 mm, respectivamente. As telas têm Retina HD, com resolução de 1334 x 750 pixels para o iPhone 6 e 1080p para o 6 Plus. Internamente, os aparelhos contarão com novo chip A8, 25% mais potente em relação ao A7, e com gráficos 50% melhores. A bateria, segundo a empresa, é 50% mais eficiente e promete 11 e 12 horas de navegação, 14 e 24 horas de conversação (para

os modelos 6 e 6 Plus, respectivamente). Quanto à câmera, o novo sensor de 8 megapixels possui tecnologia Focus Pixel, flash True Tone e gravação de vídeo em 1080p, com modos de câmera lenta de 120 FPS e 240 FPS.

Apple no pulso

E a gigante da tecnologia enfim apresentou seu smartwatch. Com seis modelos diferentes de pulseira, que podem se conectar com vários tipos de mecanismo de ajuste ao relógio, o Apple Watch chega em dois tamanhos (38 e 42 mm de largura), com as edições normal, sports (com carcaça de alumínio) e apple watch edition (em ouro 18 quilates). A tela em safira é resistente a choques e riscos, e conta com pelo menos quatro tipos diferentes de interação na sua interfa-

ce, além do touch. Ele pode ser gerenciado pela coroa na lateral, com acesso a aplicativos, e dar zoom em mapas, por exemplo; como também por comando de voz e gestos. Na parte traseira, existem sensores como pulsômetro, acelerômetro e giroscópio, para monitorar atividades, além de um conector MagSafe, para a recarga sem fio por indução. Vale lembrar que o desempenho ideal do Apple Watch depende da integração com o iPhone. O relógio usa a conexão Wi-Fi, 3G ou 4G e recepção GPS do smartphone, para ter acesso aos dados do sistema de geolocalização. Mas quem quiser ter um vai ter de esperar um pouco mais, já que o Apple Watch chega ao mercado só no início do ano que vem.



misturafina shop Por Clarissa de Faria

Off White

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Indispensável nas estações mais quentes por mostrar todo esse frescor nas roupas. O termo refere-se a um tom que possui um aspecto frio e que é puxado para o gelo apesar de lembrar o branco.

Giuliana Romano

Giuliana Romano


Fotos Divulga莽茫o

F贸rum

F贸rum

Wagner Kellieno

Alexandre Herchcovitch

Alexandre Herchcovitch 27

Colcci


misturafina beauty

Fotos Divulgação

Por Cidiana Pellegrin

Unhas

exuberantes

A nova edição limitada da Make B. Tropical Colors apresenta quatro opções de esmaltes que dão o tom das estações quentes. Exotic Coral, Exotic Lilac, Exotic Purple e Exotic Green proporcionam alta cobertura, brilho intenso e contam com fórmula 3 Free (livre de tolueno, formaldeído e dibutilftalato) – o que minimiza o risco de causar alergia. Por R$ 12,99, nas lojas de O Boticário, ou revendedoras da marca.

Alma Carioca

Quatro novos perfumes de O Boticário acabam de chegar às prateleiras. Rio que Encanta, Rio que Curte, Rio que Anima e Rio que Vibra formam a coleção Rio, Eu Te Amo, desenvolvida pela marca em parceria com as quatro mais importantes casas de fragrância do mundo – Firmenich, Givaudan, IFF e Symrise. Entre as famílias olfativas floral, oriental e fougère, cada essência retrata a liberdade, alegria e boemia que o Rio de Janeiro transmite. Por R$ 89, nas lojas de O Boticário, ou com revendedoras da marca.

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joias do mar

A MAC buscou inspiração no mar para criar a coleção Alludring Acquatic. Edição limitada, a linha chega ao mercado com embalagens charmosas, repletas de gotinhas em alto relevo. A coleção inclui pincel, nécessaire, batom, gloss, lápis de olhos, sombras, delineador, bronzing powder, dimension bronzer, blush e esmaltes em cores metalizadas e peroladas, que ressaltam o bronzeado e iluminam a pele. De R$ 63 a R$ 169, na loja da MAC no Shopping Campo Grande ou no e-commerce da marca: www.maccosmetics.com.br.


de cinema

Marcante e sofisticada, a Coleção Outono-Inverno 2014 Contém 1g tem como referência as divas do cinema das décadas de 40 e 50. A marca lança três novas cores de batons, quatro de sombra em pó e três de sombra compacta, além de um duo blush e um brilho labial, em tons de roxo, marrom, cinza e, claro, o vermelho, agregando ainda mais luxo à coleção. Preço sob consulta no quiosque Contém 1g, no Shopping Campo Grande.

proteção máxima

O novo Fluido Protetor Facial Ultraleve Tonalizante FPS 60, da Natura Chronos, é mais que um filtro solar com cor. Sua fórmula oferece proteção FPS 60 FPUVA 20 fotoestável, efeito tonalizante que reduz poros e olheiras, e também componentes para diminuir sinais de envelhecimento e a ação dos radicais livres. O produto é ideal para os dias quentes, pois hidrata a pele enquanto a deixa com toque seco. Disponível em dois tons: claro/médio e médio/escuro. Por R$ 64,80. À venda com consultoras Natura, ou no e-commerce www.rede.natura.net.

Sensual, intensa e vibrante são as marcas do perfume Invictus, de Paco Rabanne. A essência contém casca de pomelo, folhas de louros e um acorde marinho, que são responsáveis pelo toque de refrescância, complementados pela madeira de guáiaco, patchouli e um acorde de âmbar cinza, que conferem um toque quente e sedutor. A fragrância é combinada com um frasco em forma de troféu, para simbolizar a fantasia de homem invencível. Por 419,00, (150 ml), no site lojasrenner.com.br.

compactos

Amigos diários dos cuidados pessoais, os antitranspirantes ganharam uma nova versão da Natura. A marca lançou uma linha em aerossol, a Eco Compacto, em frascos menores, mas com o mesmo rendimento desses desodorantes em embalagens comuns. A solução reduz em até 48% o impacto ambiental. Inicialmente, as fragrâncias erva-doce e macadâmia chegaram ao mercado, mas já estão previstos nos próximos meses os aerossóis Kaiak, Senhor N e Natura Homem. Por R$ 15,90 no site www.rede. natura.net, ou com consultoras da marca. 29

Glamour

Conquistador


equilíbrio Por César Benavides*

Buscar ou não a cirurgia plástica? A

busca da beleza não se manifesta por motivos meramente estéticos. Sentir-se bem, correlacionar como se sente e como se aparenta (guardadas as devidas proporções), viver bem e por longo tempo, manter saúde plena, fazer o que gosta, estar com pessoas que gosta e estar em harmonia física e espiritual fazem parte de um amplo espectro de situações que refletem, em conjunto, o que se pode denominar de qualidade de vida. Quando perguntam a uma pessoa: “Você faria cirurgia plástica?” Algumas responderiam: “Sim, no corpo inteiro”, em tom de bom humor. Outras diriam: “Não acho que preciso mudar nada no meu corpo”. Na verdade, a resposta mais correta envolve muitos fatores, que nem sempre estão relacionados somente com o “querer”. O papa João XXIII dizia que “a beleza do corpo é a beleza da alma”. O respeitável Chico Xavier dizia que não podemos nos descuidar do corpo, que é o veículo que carrega a nossa alma ao longo dessa existência. A cada dia, um novo relato, uma nova descoberta nos mostra que o bem-estar físico externo reflete o bem-estar interno (saúde). Ser saudável é bonito ou o bonito é ser saudável? Independentemente do biótipo, cada ser humano possui uma beleza que lhe é peculiar e que se manifesta mais e melhor, à medida que se está bem de saúde física e emocional. Respeitar cada estilo de beleza faz parte do atual, moderno e politicamente correto. O Dr. Ivo Pitanguy costuma dizer que não há necessidade de cirurgia plástica quando, ao se olhar no espelho, cada um se tolera. Realmente é verdade, contanto que a “intolerância” com o próprio corpo não se torne algo patológico. Querer mudar o corpo para tentar mudar algum conflito indefi-

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"Independentemente do biótipo, cada ser humano possui uma beleza que lhe é peculiar e que se manifesta mais e melhor, à medida que se está bem de saúde física e emocional"

nido ou crescente, amoroso, profissional ou até psiquiátrico pode se tornar o caminho incorreto. Na época em que “transtorno dismórfico corporal” pode ser facilmente explicado por buscas na internet, cirurgiões passam a prestar cada vez mais atenção nos sinais que identificam tal transtorno. Pacientes adolescentes que entregam nas mãos de médicos a responsabilidade por cuidar das suas silhuetas, ao passo que nem começaram a degustar os benefícios da atividade física, dieta saudável, colocando de lado o hábito da “junk food”. Para ser submetido(a) a uma cirurgia plástica, não basta querer. Há de se ter maturidade para aceitar cicatrizes. Há de se ter paciência para atravessar o pós-operatório. Há de se ter reconhecimento dos limites e das diferenças, assimetrias que todos os seres humanos têm. Finalmente, há de se vislumbrar o trabalho da parceria entre paciente e equipe médica. Com ou sem a cirurgia plástica, o tempo não para. “Less is more”, uma frase cada vez mais pronunciada nesta década, seja nas artes, na ciência, comunicação, tecnologia ou política, na cirurgia plástica, torna-se um norte para o bom senso e a segurança. Bom senso e segurança incluem a avaliação por um cirurgião plástico certificado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

*Dr. César Benavides é Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Membro Internacional da American Society Of Plastic Surgeons. CRM4046 / RQE 2215



intimidade

A crise dos sete anos

Foto Shutterstock.com

Por Carla Cecarello

Seria a evolução a culpada por essa fase nos relacionamentos?

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m nenhuma espécie de primatas a criança demora tanto tempo para se tornar pouco dependente dos pais. Entre nós, humanos, esse fenômeno é resultado, em parte, do tamanho do nosso crânio. Ele favoreceu, em termos evolutivos, as mães que têm partos mais curtos e filhos menores, que não colocam sua saúde em risco e que, em compensação, demoram mais para se desenvolver. Mas, quando a cria finalmente ganha autonomia, os seres humanos não se diferenciam tanto assim das espécies parecidas conosco: o homem quer ganhar o mundo, para continuar espalhando seus genes por aí. E isso costuma acontecer por volta dos sete anos de relacionamento, quando um eventual filho não precisa mais de tantos cuidados. De acordo com um levantamento da ONU, o índice de divórcios aumenta depois do terceiro ano e atinge o auge no sétimo. No Brasil, os homens se divorciam, em média, com 42 anos. As mulheres, aos 39 anos. Estatisticamente, a crise dos sete anos é uma realidade. E quem a supera aumenta as chances de ter um relacionamento mais duradouro. Para que os homens se conformem em passar esse período de tempo com uma única mulher, o

mecanismo hormonal faz os níveis de testosterona caírem ao longo do tempo, especialmente depois do nascimento da criança, quando a relação passa a depender essencialmente da produção de ocitocina e vasopressina (hormônio do vínculo). Acontece que é fácil romper o ciclo positivo do hormônio do companheirismo. Depois de anos de convívio, a pessoa se torna capaz de enxergar o parceiro como ele realmente é. É natural começar a perguntar o que raios você viu naquele ser que habita a sua cama.

*Carla Cecarello é Psicóloga e Sexóloga CRP-06/35.812-0 www.carlacecarello.com.br Tel.: 11 3884.2059 e 3887.5123 Acompanhe o quadro sobre sexualidade todas as terçasfeiras às 2h30min, no programa “Okay Pessoal”, do SBT.


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Por Clarissa de Faria

Foto Divulgação


Chris Flores A

nimada e sempre com um sorriso no rosto, a paulistana Chris Flores nasceu em 1977, é casada e mãe de Gabriel, de 6 anos. Formou-se em Jornalismo, pela PUC de São Paulo, e é pós-graduada em Jornalismo Internacional, pela mesma universidade; trabalhou em grandes empresas de comunicação, como editora Abril, Grupo Folha, SBT e Record. É apresentadora do programa “Hoje em Dia”, na Record, em que tem um quadro voltado para mães e pais, intitulado “De Pais para Filhos”, e o reality show "Mães: superando o primeiro mês". É autora do livro “Um Bebê em Casa” e é colunista da revista “Claudia Bebê”. Também apresenta o programa “Ressoar”, sobre terceiro setor, na RecordNews. Atualmente, dedica-se com afinco a um novo projeto, a TV Chris Flores, um canal aberto no YouTube, com conteúdo para mulheres ágeis e modernas.

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Em entrevista exclusiva para a Mood Life, ela conta os desafios de conciliar a maternidade e a casa com a rotina atribulada da televisão


capa Por Clarissa de Faria

Quando você teve a certeza de que havia escolhido a profissão certa para você? Descobri que queria fazer Jornalismo graças a um concurso de redação que teve na minha escola, o qual eu ganhei; e minha professora de Literatura disse: “Você precisa trabalhar com escrita, com comunicação, porque você consegue passar a mensagem e de uma maneira muito bacana”. Eu já tinha vontade de fazer Jornalismo, mas não havia ninguém na minha família nessa área e eu não sabia muito bem o que era; porém, prestei vestibular mesmo assim. Já no meu primeiro emprego, numa assessoria de imprensa, eu tive certeza que era aquilo que eu queria, porque comecei fazendo clipagem, lendo revistas e jornais para pegar o nome do cliente e, ali, eu descobri como era encantada com tudo aquilo, fui admirando os meus colegas e aprendendo muito com eles. Hoje, eu agradeço muito aos meus colegas por ter começado em clipagem, porque ali eu aprendi o que era um jornal, o que era uma revista, e, depois, fui fazer parte deles. Sou encantada com qualquer área do Jornalismo, eu gosto de prestar serviço. Está no meu sangue, no meu DNA, e o Jornalismo é isso.

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Você já compôs equipe com Ana Hickmann, Edu Guedes, Brito Junior, entre outros, na Record. Como foi o início dessa experiência? É sempre muito enriquecedor trabalhar com pessoas de origens diferentes, que vieram de vários lugares, estudaram e trabalharam em coisas diversas, porque você aprende com os outros, troca experiências, ganha telespectador. Fazer um programa em grupo tem um lado muito positivo, que é esse, essa troca, e você poder oferecer ao telespectador diversas visões, opiniões. A gente não é obrigada a concordar, mas a se respeitar e, o mais importante, respeitar o telespectador. É muito bom quando você soma, tem colegas que te recebem bem e te fazem acreditar que ali é o lugar certo para você. Eu sou muito grata a todas as pessoas que passaram por minha vida ao longo do “Hoje em Dia”. Você já passou por uma situação embaraçosa com alguma celebridade, por conta do quadro que fazia no “Tudo a Ver”? Nunca passei por uma situação embaraçosa com nenhuma celebridade, nem no “Tudo a Ver”, nem no “Hoje em Dia”, nem na Contigo, nem na minha novela, nem no SBT. Graças a Deus, eu procurei fazer o jornalismo de celebridade. Jornalismo, e não uma simples fofoca; checando, avisando a pessoa que

eu ia falar dela, ia dar matéria sobre ela, porque eu acredito que a pessoa não pode ser pega desprevenida, que ela tem o direito de saber que vai sair uma informação dela, boa ou ruim, e tem o direito de se colocar ali, naquela notícia, dar as aspas dela, a versão dela. Isso não impede você de publicar uma matéria, mas sim noticiar de uma maneira correta, que facilita isso e é obrigação do jornalista fazer. Então, graças a Deus, nem sempre eu dei notícias boas ou positivas, mas nunca levei um puxão de orelha. Pelo contrário, vez ou outra que dei uma notícia que não estava muito certa, que não era bem aquilo e eu não consegui falar com o artista, eles acabaram ligando depois, falando com a produção: “Olha, tal informação não é certa, é assim ou é assado”. Isso é muito legal, porque mostra a confiança do artista em você, no seu trabalho, e você também tem de admitir o erro. Todas as vezes que eu errei, eu fui para o ar e me retratei: “Olha, dei tal informação errada e estou me retratando agora, me desculpe fulano, me desculpe fulana”. E assim vai. Quando você se retrata, o artista percebe que foi um engano, que se cometeu um erro ali, mas que você está com a boa intenção de consertar. Trabalhar com celebridades e os fatos que norteiam a vida deles, como foi a primeira experiência com esse tipo de jornalismo? Sempre amei ler uma revista, uma coluna que fale de celebridade. Adoro uma fofoca, adoro uma matéria bem escrita sobre esse universo, até hoje. Eu sempre quis fazer isso, a minha primeira experiência para valer foi no jornal Agora. Eu entrei para trabalhar no caderno de variedades, “Agora é Show”, e cobria bastidores, escrevia capítulo de novela, o que ia acontecer, entrevistava famosos. E foi muito gostoso, porque nada como você trabalhar num jornal popular para você trabalhar sua linguagem, que é fácil, direta, objetiva. Isso me ajuda muito no ar quando eu preciso falar com o telespectador, com o povo brasileiro, que é tão querido, tão carinhoso com a gente. Você tem que passar a mensagem da forma mais simples possível, para que todo mundo entenda você, a ideia é essa. Então, minha primeira experiência foi lá. Depois, fui para a editora Abril, trabalhei na revista Contigo e na revista Minha Novela, fazendo parte de novelas, e na Contigo fazendo toda parte de celebridade, de bastidores de TV e, por isso, acabei indo para a Record, fazendo a mesma coisa. E lá estou até hoje, também falando de celebridade e entrevistando sempre.


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Ser mãe sempre foi um sonho seu, não é mesmo? Como foi, para você, conciliar a rotina de dois empregos com essa novidade? Foi uma loucura quando eu fiquei grávida do Gabriel. Eu estava na Contigo e no “Tudo a Ver”, na Record, e no final da gestação eu precisei ficar de repouso, era uma gestação de risco. Minha placenta estava com uma bolha de ar dentro, isso pressionava o cordão umbilical e ele poderia morrer dentro da minha barriga; então, eu tive de ficar em repouso, mesmo tendo dois empregos. Eu tive de me licenciar da Contigo, que era meu emprego com registro, e na TV, em que eu era colaboradora, meu marido me levava; fiquei de motorista, muito chique. Eu entrava no ar e, depois, voltava para casa e ficava deitadinha, quietinha e de pernas para cima. Eu fiquei dois meses assim, trabalhando desse jeito. Eu entrei em repouso no sexto mês de gestação, porque o Gabriel nasceu com oito meses. Mas eu consegui, ele nasceu bem saudável, um pouquinho antes do tempo, mas tudo bem, graças a Deus. Foi essa correria, foi essa loucura, mas eu não me arrependo de absolutamente nada, porque eu era muito feliz na Contigo, muito feliz na Record, e a maternidade é a maior felicidade da minha vida. Esse universo novo que é ser mãe rendeu frutos na profissão também, com o lançamento de um livro voltado para mamães. Como foi a concepção da ideia e como foi desenvolvê-la? O livro “Bebê em Casa” foi concebido da necessidade que eu percebi das mulheres que queriam ser mãe, 39

Hoje, você também é uma personalidade. Você acredita que a TV é o que garante esse status? Trabalhar na TV faz você ser lindo, gostoso, sexy. As pessoas confundem muito e acham você a coisa mais linda do mundo pelo fato de você estar na TV. A TV é um veículo que realmente te encanta e te aproxima de milhões de pessoas, mas ali tem toda uma produção de maquiagem, cabelo, roupa. A gente vai preparado para entrar no ar, porque é um dever nosso e um carinho com o telespectador. Então, as pessoas acham o máximo você estar no ar. Mas eu tenho consciência e pé no chão por ter trabalhado tantos anos nesse meio de celebridades – são 15 anos trabalhando nessa área – de que tudo isso pode acabar do dia para noite. Eu posso chegar amanhã na Record e me falarem: “Muito obrigada, você é muito legal, adoramos trabalhar com você, mas nossa parceria acaba aqui”. Me tiram do ar e acabou. Eu tenho essa consciência, tenho preparo psicológico, acho, para lidar com isso, porque eu sou jornalista e estou atuando como apresentadora. Mais importante para mim é continuar exercendo minha profissão, seja aonde for. Eu amo televisão, amo trabalhar nela, mas tenho de estar preparada para acabar em segundos, porque é isso que muitas vezes acontece. Por isso, vemos tanta gente desiludida, artistas que brilharam tanto e não brilham mais tanto assim e entram em depressão, usam drogas, chegam até a se matar. Por esse motivo, eu me preparo, até porque meu objetivo nunca foi ser famosa, mas exercer o jornalismo. A fama é uma consequência de trabalhar em televisão, e a gente tem de aprender a trabalhar com ela, mas ela não é o objetivo final.


capa Por Clarissa de Faria

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já estavam grávidas ou já tinham um bebezinho e estavam ávidas por informação. A gente tinha uma literatura muito grande sobre o bebê, o que fazer com o bebê, os cuidados, muito ligado à saúde, mas faltava um livro que reunisse os cuidados do bebê com os cuidados da mulher, o que ela pode e o que ela não pode fazer durante a gestação, como se preparar, como fazer o enxoval, vida sexual, depressão pós-parto, temas mais ligados a essa mãe, a essa mulher. Eu quis reunir num guia prático, de fácil leitura, de linguagem bem simples, informações para essa mulher que vai ter o primeiro filho e que precisa de um apoio. Muitas mulheres não têm a possibilidade de ficar indo ao ginecologista durante a gestação todas as vezes que elas gostariam, elas conseguem fazer um pré-natal mais simples, indo poucas vezes, principalmente pela rede pública. Então, a ideia era ter ali um apoio para uma hora de desespero ou mesmo de curiosidade. E foi muito bacana que as respostas que eu obtive das mães foram muito legais. Hoje, elas passam os livros delas para outras amigas também. Então, falar de maternidade foi muito importante para mim, e tem sido, porque a gente ajuda outras mulheres nesse mantra que eu tenho de vida, que é amar o nosso filho e cuidar da melhor maneira possível para formar novos cidadãos coerentes e que enfrentem todos os perigos e as adversidades da melhor maneira possível, quando eles saírem do nosso ninho, né, porque eles saem, não tem jeito, tem de se conformar com isso e criá-los para que isso aconteça de uma maneira bacana. De todas as dicas do livro, qual aquela que, para você, foi essencial? Acho que o livro passa uma mensagem que é o seguinte: ser mãe é a melhor coisa do mundo, é a maior experiência que você vai ter na sua vida e o maior desafio também. Nós erramos muito, mas erramos querendo acertar, querendo fazer o melhor, e a gente erra por amor. Então, o livro humaniza a figura da mãe explicando isso, que a gente pode errar, mas, lá na frente, acertar; que a gente vai tentar errar o menos possível, mas que os erros fazem parte desta trajetória e a mulher não precisa ser perfeita para ser mãe, ela precisa simplesmente ser mulher. Gosto muito do capítulo que fala da depressão pós-parto, porque muitas mulheres têm e nem sabem que têm. O livro ajuda você a perceber, porque chorar quando tem um filho é muito normal, muito comum, pois você se emociona, olha para aquele ser que veio de dentro de você e fala: “Nossa, como sou poderosa,

produzi um ser, concebi um ser”. Ao mesmo tempo, dá muito medo, muita angústia, é uma vida completamente nova que está começando ali, porque filho é para sempre. É um medo misturado com angústia, felicidade e, muitas vezes, a gente não sabe lidar com isso, a gente se sente muito sozinha. Assim, o livro ajuda a buscar esta mulher, e a extensão do livro é meu site, porque o livro é nesse período e, no meu site, a gente fala de maternidade de maneira geral. A gente fala da mulher, como ela pode se cuidar a partir do momento em que ela decide ser mãe, até quando ela está bem velhinha (risos) e já tem os filhos adultos e os netinhos, mas quer continuar se informando para ser uma mãe sensacional e uma avó espetacular. É perceptível uma mudança visual nesses últimos anos, em cabelo, figurino e, também, no amadurecimento como profissional. Essa renovação a cada ano, como mulher e jornalista, deve-se a quê? A mudança de visual foi percebida, muito comentada e aprovada. Apesar de sempre ter um ou outro que fala para voltar a usar chanel, voltar a usar óculos, que gostava do visual nerd. Para mim, eu estava dentro de uma redação, e o visual estava ok. Mas a televisão exige do visual da gente, as mulheres gostam de se inspirar naquilo que você usa, naquilo que você faz no cabelo, na maquiagem. É natural que você, que trabalha na TV, seja uma fonte de inspiração. E, como você trabalha com imagem, tem de estar bem -ajeitada, bem-arrumada para mostrar esse carinho para o telespectador, para dizer ao telespectador: “Olha, me arrumei para você”. Então, aos poucos, eu fui mudando o visual, mas por uma demanda mesmo. Quem corta meu cabelo é o Antônio Marco de Biaggi, e ele me disse para deixar o cabelo crescer, para fazer um corte super legal, sexy, capa de revista, naquele jeitão dele, e deu muito certo. O cabelo é muito comentado, eu não faço nada, não coloco aplique, mas o corte dele valoriza, e a equipe da Record sabe fazer tudo muito direitinho. A maquiagem e o figurino são trabalhos de uma personal stylist, a Andreia, que trabalha comigo ainda. A gente já está há quatro anos juntas, e é um trabalho de construção de imagem mesmo, adequação da maquiagem correta para o tipo de rosto. Eu não fiz plástica, não fiz nenhuma transformação impossível para as mulheres, só me adequei para valorizar meus pontos positivos. E quanto à roupa, também, fui buscar um estilo que é da Chris que é mãe, dona de casa, apresentadora, que tem um marido e tem 37 anos – vou fazer agora


em outubro. Enfim, é de acordo com que eu posso e que é legal para usar. Eu não tento estar na moda, simplesmente, porque a moda está agora ditando tal coisa. Se eu não gosto de tal coisa, eu não uso. Se eu coloco no meu corpo e não me sinto bem, também não uso. Mas a mudança de visual me trouxe muitas coisas positivas, me aproximou mais do público e me trouxe um retorno comercial importante, trouxe até mais credibilidade, então, é uma mudança de vida completa. O que é vaidade pra você? Vaidade é quando você descobre que você se ama e quer se cuidar para ficar melhor, para você se olhar no espelho e gostar de si ainda mais e fazer com que o outro te admire, porque é muito gostoso receber elogio e ser admirada pelos outros. O problema é quando a vaidade vira algo doentio, daí, você passa do limite e não consegue ser mais quem você é, você acaba sendo algo que você não é, você tenta ser alguém que não é você. A vaidade é boa quando você sabe adequar o que tem de melhor para você.

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E quais são os planos para 2015? Meus planos para 2015 são investir cada vez mais em conteúdo. Conteúdo para mulher, para mãe, para a maternidade. Assim, eu lancei uma TV própria no YouTube, a qual se chama TV Chris Flores, com conteúdo feminino, vídeos curtos, rápidos, com muito conteúdo, mas ágeis, para que a mulher moderna tenha informação, possa fazer tudo que a gente está ensinando ali sem perder tempo no seu dia a dia. Porque a mulher não quer mais perder tempo, ela quer ganhar tempo e, mesmo assim, ser uma boa mãe, boa esposa, ser uma boa profissional. O canal visa isso, a gente vai ter moda, beleza, culinária, maquiagem e, também, vamos ter especialistas em saúde, fitness, vamos ter pediatra, nutricionista, entrevistas com mulheres para falar de mercado de trabalho, especialistas nessa área. Enfim, TV para internet é meu grande desafio, é outra linguagem, com um público diferente e que todo mundo está aprendendo agora, e eu quero investir cada vez mais nessa área.




estilo de vida Por Clarissa de Faria

Arte

de colecionar O simples ato de reunir peças, colecionar, é uma mania de milhares de pessoas espalhadas pelo mundo afora. Gente que reserva parte de sua vida para, muito mais que ‘juntar algo’, preservar objetos e suas histórias.

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ania, vício ou hobby, o colecionismo é a prática de reunir objetos que satisfaçam os desejos de pessoas que buscam relaxar ou simplesmente investir. Quem nunca fez uma coleção, por menor que tenha sido? Sejam relógios, selos, bolachas de cerveja, notas de dinheiro, miniaturas, figurinhas, revistas em quadrinhos, souvenires etc. A lista de objetos de coleções comuns é tão extensa quanto a lista de razões que levam as pessoas a iniciarem ou ampliarem cada vez mais suas coleções. Geraldo de Andrade Ribeiro, filatelista – termo que advém da filatelia, que significa o estudo e o colecionismo de selos postais e materiais relacionados – e presidente da Federação das Entidades Filatélicas do Estado de São Paulo, mencionou em um dos seus artigos publicados

que a arte de colecionar é uma ciência e desenvolve o aprendizado, sendo uma prática cultural por excelência. “A história relata, em diversas etapas do desenvolvimento humano, uma série de pessoas, em diferentes locais, preocupadas em guardar, armazenar objetos, de modo a preservá-los. Se isto não tivesse ocorrido, não teríamos, hoje, o conhecimento que temos de nosso passado. Os grandes acervos, em todo o mundo, sejam particulares ou de museus, arquivos, etc., iniciaram-se, em sua maioria, por pequenas coleções particulares”. No mesmo material, Geraldo menciona um fato, que chamou muito sua atenção, na época. “Por volta de 1988, em São Paulo, ocorreu uma exposição de fotos e revistas esportivas, montada em local totalmente inadequado,

longe de tudo e mal divulgada. Lá estive e, para minha surpresa, o expositor, um velhinho de mais de 70 anos, humilde e de poucos recursos, apresentava sua coleção pela primeira vez, após anos e anos de trabalho, de forma amadora, mas apaixonada, sem nenhum apoio; porém, o seu material era simplesmente fabuloso, único, e ninguém até então havia lhe dado a devida atenção. Colecionara a memória esportiva nacional, particularmente a paulista, como ninguém, superando tudo que existia, superando até mesmo bibliotecas ditas ‘especializadas’". O Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo acolhe o Centro de Memória Filatélica, preservando fotos, catálogos, publicações, medalhas filatélicas, mantendo viva a memória deste segmento cultural.


Sobre os clássicos e raridades, ele conta que existem milhares que ainda quer adquirir. “Ultimamente, ando querendo comprar os discos de prensagem original, mas que são bem mais caros, o que dificulta um pouco para comprar todos que conheço e quero na minha coleção.” Sobre a maneira que adquire as peças, ele informa que a busca é feita no site www.discogs.com, uma enciclopédia para os amantes do vinil, em que encontra os discos que estão disponíveis à venda, em diversos lugares do mundo todo.

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Thiago Ferreira Silva, 33 anos, advogado e DJ, sempre teve adoração por discos de vinil, desde a infância. Na época, já havia começado sua coleção, mas ela se perdeu tempos depois, durante as mudanças de uma casa para outra. Em meados de 2008, retomou a coleção, primeiramente com os discos de reggae e, agora, em 2014, com os de MPB. Ao todo, são 330 discos, sendo eles de 12", 10" e 7" polegadas. Ele explica que todo mês garante um jeito de comprar um que seja. “Nunca vou parar de colecionar, já virou um vício, mas sadio. Vinil é arte e cultura”.

Fotos Leandro Araújo

Adeptos


estilo de vida Por Clarissa de Faria

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Para Katia Tavares, 29 anos, jornalista, a coleção foi consequência do amor à primeira vista. Em 2003, passou por uma banca e viu a primeira revista com a boneca Betty Boop, pela qual se encantou e começou a adquirir. “A bonequinha me encanta pelo charme, pela graciosidade e mistério que ela transmite, além de ser extremamente sexy e um ícone de glamour, independência e feminilidade”. Ela acredita, também, que a personagem que foi criada em 1930, pelos irmãos Dave e Max Fleischer, possa ter surgido para suavizar um momento delicado de crises financeiras que a sociedade ame-


Fotos Leandro Araújo

Sim, as coleções são eternas, não acabam nunca. Exemplo disso é a coleção de pouco mais de 2 mil corujas de Nelson Trad, que hoje, após seu falecimento, está aos cuidados da esposa Teresinha Mandetta Trad. Diariamente, as peças, que estão espalhadas por dois cômodos da casa, são limpas. O primeiro item da coleção foi um presente, logo que Nelson assumiu o cargo de deputado federal. “Ele ganhou de um amigo da política que, na época, residia em Brasília. Ele disse que era para dar sorte, já que a coruja é símbolo da sabedoria”. Te-

resinha relata que boa parte das peças foi presente de pessoas que sabiam do hobby dele. “Estão todas catalogadas com dia, mês e ano, e as que são de outros países, também”. O cuidado e apreço pela coleção do esposo são constantes, e ela garante que não terá fim. “Nossos filhos e netos, quando me visitam, acabam levando uma ou outra para dar sorte, também. Elas são as nossas paixões, fazem parte do legado que ele nos deixou”.

Enquanto isso, em Hollywood... Engana-se quem acha que a mania é para poucos anônimos. Alguns atores de Hollywood gostam dessas manias e colecionam objetos que despertam curiosidade. Johnny Depp é exótico até mesmo quando o assunto é coleção, já que junta Barbies. A personalidade adquiriu o hábito após o nascimento da filha, já que brincavam juntos com as bonecas. O ator Tom Hanks é colecionador de máquinas de escrever antigas. No fim dos anos 70, ele adquiriu a primeira. Hoje, cada uma delas possui um desenho diferente, além do som e das demais características. Recentemente, ele lançou um aplicativo que reproduz as sensações estéticas e visuais da digitação à moda antiga, o Hanx Writer.

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ricana passava. A cada duas semanas, uma nova revista “Betty Boop Show Collection” chega às bancas, cada uma com uma miniatura da bonequinha. Kátia já está à espera do fascículo n. 26. Mas a coleção não para por aí, já que, além da boneca, quando ela identifica alguma característica que admira em outro personagem, procura tê-lo. “A turma do Chaves, Chapolin Colorado e o Shrek, por exemplo, todas as vezes que esses personagens estão disponíveis para venda no Mac Lanche Feliz, nós de casa compramos”.



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Fotografia


PERSONALIDADE Por Clarissa de Faria

Júlio Fernandez O embaixador da Dior no Brasil esteve de passagem por Campo Grande para prestigiar o aniversário de 1 ano da Ottica Capri, a única a revender os óculos Dior na região de MS e MT. Júlio conta os desafios em desempenhar esse papel e como tudo começou.

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úlio Fernandez é espanhol, formado em jornalismo e com mestrado em relações internacionais, foi morar longe de casa ainda muito jovem, com 21 anos, passando por países como Estados Unidos, Itália e Austrália. A carreira se desenvolveu, em grande parte, no mundo do espetáculo, do cinema e da televisão. Trabalhou com várias produtoras conterrâneas, com trabalho focado em branding e marketing, passando boa parte do tempo desenvolvendo atividades nesse setor. A oportunidade com a Dior surgiu de forma casual, há dois anos, quando morava na Colômbia e desenvolvia um projeto voltado para o setor de luxo. O convite soou como um novo desafio e decidiu trocar Bogotá por São Paulo.

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Como se iniciou o seu trabalho dentro da Dior? Esse projeto de embaixador no Brasil é novo. A Maison Dior tem a Safilo como fabricante, distribuidora de óculos exclusivos, na qual existe uma figura representativa dentro da grande capital mundial, para tomar conta, cuidar e monitorar a performance e a visibilidade da Dior. Esse projeto já começou na Europa e nos mercados mais maduros, como Ásia, Estados Unidos, há 3 anos, com um grande sucesso. E agora que o Brasil apareceu no radar, como um mercado com potencial, eles decidiram enviar uma pessoa, dentro da Safilo, para tomar conta desta categoria. É uma iniciativa bem original para o mercado brasileiro e a América Latina. Aqui é novo, então? O Brasil é o primeiro mercado em toda a América Latina a contar com a figura de um embaixador Dior.

Esse trabalho que vem sendo desenvolvido com você, dentro da Dior, tem desdobramentos para outros produtos da marca ou são somente os óculos? Esta categoria existe exclusivamente para o segmento de óculos. De que forma os óculos, em sua opinião, ditam tendência no dia a dia. O que isso representa para você? Como é a sua relação com esse acessório? Os óculos passaram a ser, nos últimos anos, com certeza, um dos acessórios mais importantes. De um objeto que as pessoas usavam para se proteger, para dirigir comodamente, passam a ser um acessório tão importante como o relógio, a joia, ou como o perfume que estão usando. Eu acredito que os óculos falam muito de uma mulher. A gente tem uma coleção muito grande, com peças mais atemporais, mais clássicas, até peças bem ousadas. Você já vê a personalidade de uma mulher com os óculos Dior; mais ousada, mais atemporal, mais clássica, mais juvenil. Eu acredito que vai ganhando protagonismo cada vez mais. De fato, hoje em dia, é difícil que uma cliente da Dior tenha apenas um modelo. Elas têm 3, 4 óculos; muitos compradores e compradoras da Dior vão adquirindo novos óculos a cada campanha, a cada coleção. O que podemos conferir de diferente ou inovador, de novidade, realmente, no que se refere a esses últimos produtos que chegaram ao Brasil? Há um produto, dentre os ofertados pela Dior, que, inclusive nos planejamentos e nas perspectivas mais otimistas, não estava dentro dos números que estamos atingindo, não apenas no Brasil, mas como um fenômeno global.


São óculos em que dizemos o conceito, com uma divulgação bem seletiva, exclusivamente para um tipo Dior, de 4, 5 clientes selecionados, e que viraram um conceito comercial. Esses óculos, como você pode ver aqui, o modelo “So Real” – o qual a Ottica Capri é a distribuidora exclusiva de Campo Grande –, têm uma procura tão grande, que, quando chegam às lojas, nem sequer conseguimos colocar na vitrine. Isso se deve ao quê? Existe uma lista de espera interminável de clientes, no Rio, em São Paulo, mesmo aqui em Campo Grande, com a Ottica Capri, aguardando para receber esses óculos. Deve-se ao fato de que viraram óculos criadores de tendência, que estão mudando as regras do jogo. Não existia um conceito de óculos como o “So Real”, até que a Dior lançou este modelo agora. Como é, para você, trabalhar em uma das maiores grifes do mundo? Eu sinto uma responsabilidade muito grande, com certeza maior, com todo o respeito, do que se trabalhasse em outra empresa. Porque a Dior representa tudo que há no mundo da moda, dos grandes criadores de tendência, fundadores da alta-costura do mundo moderno. Primeiro, minha responsabilidade é grandíssima e, segundo, é o maior orgulho representar o Brasil, trabalhando para um time como a Dior.

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Como é esse posicionamento da marca aqui no Brasil, levando em consideração nossa cultura e, também, a típica mulher brasileira, que é bem diferente? Existia uma distribuição do produto Dior, na categoria óculos, a qual era, assim, mais democrática, em que redes comerciais, óticas de todo o país tinham acesso às coleções Dior. Isso mudou. A Dior quer tomar conta de seu produto, quer monitorar a performance, como

Fotos Gilson Barbosa

O que mais te encanta quando a gente fala de Dior? Tem alguma característica marcante, forte, dentro da marca como um todo, que encanta seus olhos ao ponto levá-lo a desenvolver esse trabalho dentro da grife? Para mim, o mais importante da Dior, se você me perguntar uma palavra, um conceito que representa a Dior muito bem, é que ela representa a feminilidade, como tudo o que eu já disse antes. Então, é uma grande responsabilidade e tenho muita satisfação de estar aqui presente para representar a Dior.


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seu produto está sendo vendido. Então, iniciamos um processo de distribuição seletiva no Brasil. O que quer dizer uma distribuição seletiva? Pegamos todos os clientes que trabalharam com a Dior, nos anos de 2012 e 2013, e iniciamos uma auditoria nesses pontos de venda, na qual considerávamos primeiro a localização dessa loja, se está em uma grande capital, se está numa cidade importante, se está num shopping classe A, que tipo de público está atendendo, que outro tipo de mercadoria está vendendo. E, com base em todas essas características, decidimos trabalhar com 180 lojas em todo o Brasil; passamos dos mais de 500 pontos de venda, para aproximadamente 180 em que estamos hoje. Óticas como a Capri formam uma rede de distribuição seletiva de 180 lojas. Além disso, a Capri faz parte de um grupo mais reduzido, de 20 clientes em todo o Brasil, que são considerados especiais, mais importantes, mais conceituais, os clientes que não necessariamente fazem um volume maior, mas que criam um conceito e que são fiéis à essência da pessoa. A Ottica Capri de Campo Grande forma parte desse grupo reduzido. Os óculos deixaram de ser um acessório indispensável e, hoje, são protagonistas do look? Para mim, eles são protagonistas, sim. E, dependendo da ocasião, se você for a um casamento, para a praia, para um coquetel, você vai escolher um perfume, uma roupa, um sapato, uma joia e vai escolher os óculos. Eu acho que os óculos fazem parte da personalidade feminina, e uma mulher, com um determinado tipo de óculos, faz uma comunicação, está falando para uma pessoa, criando essa situação de interlocutor. O produto está representando, está como uma metáfora dessa personalidade feminina. Então, realmente, é um acessório que ganhou muito destaque durante os últimos anos. E a nossa ideia é que continue sendo protagonista do público feminino. Pra você, o que a marca tem, para ser cobiçada por milhares de mulheres, de um vestido até uma maquiagem? Esta é uma pergunta interessante, porque, quando Christian Dior fundou a Maison, sua ideia era de que, quando uma mulher entrasse na Maison Dior, em Paris, na avenida Montaigne, ela comprasse o que ele falava de total look. Ele queria que ela entrasse e comprasse sapatos, comprasse vestidos. Para ele, não existia a ideia de vender apenas um produto Dior, ele queria que a Maison fosse um lugar em que as mulheres estivessem à vontade. Entrassem e compras-

sem tudo. De fato, foi um dos primeiros designers, senão o primeiro, a criar licença de seus produtos, da roupa ao perfume, às joias, luvas, os acessórios mais impensáveis na década dos anos 50. Christian Dior foi o grande visionário desse business e fez isso para que se cobiçasse seu produto. Você perguntou de um produto, e a resposta é total look. A mulher Dior é o modelo total look. Conte-nos um pouco sobre a parceria com a Capri. A Capri é a grande protagonista da minha visita aqui a Campo grande. É uma parceria que, ao longo de um ano, a Dior, a Safilo e a Capri conseguiram desenvolver. Não é fácil para uma loja que não fica nas grandes capitais do Brasil ter esse layout, esse patamar, e entrar nesta categoria dos especiais da Dior. Então, é uma grande satisfação pessoal, porque desde o começo eu adorei a proposta da Capri, gostei muito do trabalho que fizeram conosco e, inclusive, consegui que a Capri Campo Grande entrasse nesse radar da Dior, aqui no Brasil. Então, parabéns à Capri, em primeiro lugar, pelo primeiro aniversário que estamos comemorando. E, em segundo, do ponto de vista mais profissional, pelo trabalho que estão desenvolvendo aqui, neste um ano, e que tenho certeza, vai continuar por muito tempo.


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casaestilo Décor Arquitetura Design Gourmet Viagem

60 FEIRA HYPE Móveis, objetos e ideias criativas para vestir seu lar. 66 décor Tendências de decoração, inovações para casa e valor social são o legado da terceira edição da Casa Cor MS no Estado. 76 viagem Em meio ao paraíso, Coral Reef Club confere sofisticação e luxo aos seus hóspedes. 80 gourmet Os segredos da carne e como um bom corte faz toda a diferença na hora de assar e degustar.

Décor

morar mais BH encanta o público

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com projetos cheios de conforto, beleza e soluções de baixo custo.


design Por Cidiana Pellegrin

Criatividade

Mineira

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Morar Mais Belo Horizonte encanta o público com projetos cheios de conforto, beleza e soluções de baixo custo

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Fotos Gustavo Xavier


sua oitava edição, o Morar Mais Belo Horizonte resgata os valores essenciais do bem morar com muita criatividade. Como todos os anos, o evento apresenta projetos com ideias originais e que atendam aos conceitos de sustentabilidade, brasilidade, inclusão social, customização e tecnologia e inovação, mostrando preocupação com a economia e revelando os custos de cada item. Aberta à visitação até 5 de outubro no bairro nobre de Belvedere, em Belo Horizonte, a mostra conta com quase 90 profissionais assinando 59 espaços. Arquitetos, decoradores, paisagistas e designers de interiores criaram quartos, banheiros, ambientes corporativos, restaurante, cozinha gourmet e outros projetos para inspirar quem vai construir, reformar ou apenas decorar a casa. Entre as propostas do Morar Mais BH que mais se destacam estão os espaços que valorizam a convivência. São diferentes estilos de sala que estimulam o resgae dos bons tempos em família, cercado de muito conforto e beleza. Confira nossa seleção de ambientes do evento.

O Espaço de Convivência (Página ao lado), assinado por Laís Albergaria, convida o morador a celebrar o bom da vida à mesa. O ambiente tem atmosfera rústica, com plantas distribuídas em vasos, tachos de cobre e cachepôs sobre diversos móveis. Como solução criativa e econômica, a profissional customizou arandelas com sacos de café, deixando o espaço mais autoral e com atmosfera aconchegante Ampla e versátil, a Sala de Estar é perfeita para ampliar o convívio com a família e amigos em casa. No projeto, Vivien de Casttro agregou muito conforto e praticidade, utilizando peças fáceis de serem remanejadas. A madeira está bem aparente - vigas do teto, prateleiras e mobiliário - convivendo com tecidos nobres e cores sóbrias e resultando em um espaço harmônico para conversar com tranquilidade

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Em


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Fotos Gustavo Xavier

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design

Por Cidiana Pellegrin


O Estar Noturno da Família (Página ao lado, embaixo), criado por Maina Harboe, é uma sala multiuso para jantares, vinhos, jogos ou qualquer outro motivo para um bate-papo. A profissional apostou na marcenaria e no reuso das sobras de mdf, além de toques de cor em dos lados. A combinação pontual entre azul e amarelo é cheia de estilo. No espaço também há samambaias dispostas em uma prateleira alta, bem como folhagens e orquídeas em cachepôs sobre bancadas e prateleiras

Design, sustentabilidade e arte são as palavras de ordem na Varanda Gourmet (Acima), assinada por Mauricio Bomfim. O ambiente incorpora área de estar com TV e também à bancada para os momentos de chef com os amigos. Para integrar os dois lados, o profissional utilizou um luxuoso painel dourado. Cordas, canos e cobogós assumiram novas funções em divisória de ambiente, dando toque despojado à varanda

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Criada por Marilda Andrade, Simone Fantini Mangini e Gláucia Monção, a cozinha denominada Confraria do Chefe (Página ao lado, no alto) mesclou materiais rústicos com elementos modernos. O trio priorizou a sustentabilidade incluindo uma parede com tijolos de demolição, armários laminados PET, granito Matrix e painel de quartzito nuage. O toque de regionalidade fica por conta das panelas de cobre, típicas da cultura mineira


design Por Cidiana Pellegrin

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Projeto Analu Guimarães, o Quarto da Filha tem um clima nostálgico da infância de uma ex-moradora do interior, mesclado com elementos modernos da protagonista depois da vivência na capital. Criativa e despojada, a decoração incorporou itens customizados como a mesa lateral da cama, feita com a base de máquina de costura, e um pendente de renda com a estrutura de uma roda de bicicleta Marcos Dias Reis transformou uma pequena área em um refúgio confortável, intimista e acolhedor. O Quarto do Casal possui elementos da natureza, como a madeira que traz textura e aquece, além de tons sóbrios e luz suave. Completando o projeto estão adornos decorativos, como almofadas, obras de arte, luminárias com design mais arrojado, garimpos de viagens e elementos que contem a história do casal



fEIRAhype Ideias para vestir sua casa. Por Cidiana Pellegrin

marinha

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A nova coleção de Sérgio J. Matos parece ter vindo direto do mar. Intitulada Corais de Acaú, a linha simula os recifes por meio de esculturas de arame envolvidas com fios de algodão. As criações cobrem a poltrona Balaio – criada pelo designer em 2012 – e também uma mesa lateral, em que são banhados por um verniz de cor intensa. Donas de uma beleza exótica, as peças ganharam valor sustentável, graças ao trabalho de moradoras da praia paraibana Acaú. Encomendas pelo e-mail sergio.dostum@hotmail.com. Mais informações pelo site www.sergiojmatos.blogspot.com.br.

Multifuncional

Linhas leves

Criada pelo escritório holandês Daphna Laurens, a luminária Sofalamp integra a versátil coleção Tafelstukken. Além acender o espaço, a peça serve como porta-objetos, ou mesa lateral, em razão do compartimento para armazenamento abaixo de sua lâmpada. O toque de personalidade é completado pelo design com atmosfera industrial. Preço sob consulta, na loja Micasa, em São Paulo. Informações no site www.micasa.com.br.

Assinada pelos irmãos franceses Ronan e Erwan Bouroullec, para a italiana Cappellini, a linha Butterfly representa um casamento perfeito de design minimalista, vintage e contemporâneo. A coleção traz três peças em tamanhos e cores diferentes, que podem ser usadas como estantes, aparadores, gabinetes, em qualquer local que o usuário desejar. Preço sob consulta, na loja Micasa, em São Paulo. Informações no site www.micasa.com.br.


A impressão digital, ou full HD, está se destacando entre cerâmicas e porcelanatos. A tecnologia remete com perfeição materiais como mármore, ladrilhos hidráulicos, granito, tijolo, pedras e outros elementos, refletindo o realismo até nas texturas. Outra vantagem é a sustentabilidade. É possível decorar o espaço com madeira, por exemplo, sem agredir a natureza. A linha HD pode ser conferida na Construir Pisos e Revestimentos, em duas lojas: Rua 13 de Maio, 606, telefone (67) 3317-5888; e Coronel Antonino, 2073, telefone (67) 3313-5885.

A Wood Design Marcenaria une design, criatividade, bom gosto e consciência ecológica em seus produtos. Hoje, 40% das sobras da produção (couro, MDF, madeiras e lâminas) são transformadas em novos móveis, como o gaveteiro Wood Less, que promete um toque de cor e estilo ao ambiente. Outras peças bacanas você encontra na Wood Design Marcenaria. Telefone: (67) 3025-5788; Facebook: Renato Leone Marcenaria. Mais informações pelo site www.wooddesignmarcenaria.com.br.

Fotos Divulgação

em revestimentos

e sustentável

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Novidades

Personalizado


Jardim Oásis fotos: gilson barbosa

A beleza exuberante de plantas tropicais e espaços para contemplação e convívio, dando ênfase à área de lazer são algumas características desse projeto. Além dos toques de rusticidade e ar contemporâneo vieram do desejo da integração do jardim com a arquitetura da residência, que possui o mesmo viés, sem perder a

elegância. Apesar de poucas áreas verdes, a cliente queria um jardim marcante. Realizar o desejo da cliente, o que foi muito fácil, pois rusticidade já é marca registrada dos projetos da Califórnia Mudas. Através da inovação reutilizando materiais comuns de diversas maneiras, onde a madeira tem proposta acolhedora e as pedras e o aço


Eliane de Oliveira e Renata Salmazo

corten são elementos para equilibrar o visual com suas texturas, e quanto à vegetação, a escolha foi baseada no clima de Campo Grande que é uma cidade quente e seca. Por isso foram utilizadas plantas resistentes ao clima e que trouxessem a sensação de sombra e frescor ao ambiente.

californiamudas.com.br

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(67) 3349-0302 | Campo Grande-MS

studiogilsonbarbosa.com.br |

(67) 3341-9828 |Campo Grande-MS (67) 9961-9303




décor Por Cidiana Pellegrin

CasaCorMS

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MOODlife

Tendências de decoração, inovações para casa e valor social são o legado da terceira edição da mostra no Estado


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Eleito no Prêmio Capa da Revista, o Living do Encontro, de Janete Padilha, resgata o convívio familiar, oferecendo uma área aconchegante, para deliciosas conversas e momentos de descontração. Na contramão de outros ambientes da casa, aqui a proposta foi a ausência de tecnologia e muito requinte. Com uma lareira em mármore, um grande jardim revestido em pedras negras da Indonésia e um canto para a leitura, é um espaço que nos faz um convite para se desconectar

e ambientes luxuosos e sofisticados a espaços despojados e com diferentes estilos de vida. A terceira edição da Casa Cor MS apresentou várias propostas de como decorar e inspirou os visitantes a renovarem suas residências. Foram 45 dias de funcionamento em Campo Grande, com a apresentação de 32 projetos, distribuídos em 6 mil m². Cinquenta e quatro profissionais – entre arquitetos, designers de interiores, decoradores e paisagistas – assinaram quartos, salas de estar e jantar, home, garagem, banheiro, loft, cozinha, brinquedoteca, jardim e até mesmo uma casa contêiner. Espaços comerciais também marcaram presença, como restaurante, bar e cafés com estética contemporânea, propostas modernas e que acolheram os visitantes com serviços de gastronomia. Em Mato Grosso do Sul desde 2009, a mostra realizou sua segunda edição em 2011, pautada sempre pela elegância, pelo conforto e pela funcionalidade. Este ano, além de projetos e novidades de mercado em móveis, cores e revestimentos, a Casa Cor MS assumiu um grande papel social, chamando atenção da sociedade para o Hospital de Câncer de Campo Grande – Alfredo Abrão, local sede do evento em 2014. O evento encerrou os trabalhos deixando benfeitorias como pisos, revestimentos e gesso nos pavimentos utilizados pela mostra. Vários ambientes foram premiados por um júri durante o evento. Confira os preferidos da Mood Life.

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Fotos Manoel Henrique Silva


décor Por Cidiana Pellegrin

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A Garagem da Casa Cor foi muito além de um espaço para carros. Os arquitetos Rafael Abuchahla e Renato Ferro idealizaram um projeto com características masculinas, descoladas e ao mesmo tempo sofisticadas, em que os amigos podem bater papo, jogar carteado, degustar vinho e curtir música. O espaço levou o Prêmio Sustentabilidade, em reconhecimento ao uso de madeira de reflorestamento na fachada, esculturas de sucata no interior, paredes em telhas de zinco reaproveitadas, tinta à base de água e iluminação em LED A Sala de Imprensa esbanja estilo, unindo tecnologia, design, sustentabilidade e conforto. Criado por Karina Sanchez e Jade Velasques, o espaço deu suporte aos jornalistas durante o evento e tem como destaque o revestimento em tecido estampado, que se assemelha a ladrilhos hidráulicos. O material, que normalmente forraria um sofá, foi usado na parede, no teto e piso. Automação foi outra tendência do ambiente, com todos os aparelhos controlados por simples comandos no tablet


O Estúdio do Jornalista, assinado por Sandra Madeira, faz uma homenagem aos 60 anos do jornal Correio do Estado. O espaço, que recebeu o troféu Casa Cor na categoria Destaque na Organização e Execução do Projeto, possui referências do universo dos profissionais da notícia e reflete a personalidade de um homem que gosta de ler e viajar. Produzir matérias, receber amigos ou curtir o jardim, esse ambiente atende com suprema sofisticação várias necessidades de seu morador O Loft do DJ Renato Ratier, assinado pela dupla Gabriela Pereira e Fernanda Fetter, foi o vencedor do prêmio Escolha do Visitante. Com uma decoração cheia de personalidade, o ambiente masculino mistura elementos naturais, rústicos e contemporâneos em 77 m² de área interna e 90 m² descobertos. O espaço traduz um estilo de vida cosmopolita, mas sem se esquecer de elementos do meio rural, os quais são familiares para o homenageado, que viveu em Campo Grande e é proprietário da casa noturna D-Edge, em São Paulo

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Fotos Manoel Henrique Silva


décor Por Cidiana Pellegrin

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O Living e Jantar é outro espaço que se destaca entre os 32 ambientes da Casa Cor MS. Idealizado por Sandra Madeira, o projeto é arrojado e aconchegante. Entre as ideias da arquiteta, está o contraste de cores fortes, nas paredes, com os tons mais sóbrios, no mobiliário. As obras de arte tornam o local mais elegante, enquanto a iluminação agrega muito aconchego

A mistura do estilo contemporâneo com peças clássicas marca o Estar Íntimo, criado por Thaysa Canale, Daiana Capuci e Marcia Ribeiro. O trio buscou inspiração no design italiano e combinou as cores preto e dourado, revestimentos em couro e o uso de tecidos animal print – referências do salão internacional do Móvel de Milão – em um projeto que busca oferecer tranquilidade ao morador. Destaque também para as paredes com a técnica de boiseries, típica na Europa, entre os séculos 17 e 18

Pensado para entreter os pequenos internos do hospital, o Estúdio da Criança, assinado por Kamala Escalante e Mirna Conti, encanta não só o público infantil, como também os adultos. Colorido e repleto de elementos que remetem ao mar, o ambiente promove um mergulho profundo de descontração. O espaço foi vencedor no quesito solução criativa


Atemporal e ousado, o Lounge Bar deslumbra o visitante com uma atmosfera diferente dos bares da cidade. As arquitetas Lara Cerantola e Isabella Lolli Ghetti uniram conforto, inovação e modernidade, em uma área operacional de 120 m². O projeto ganhou o Troféu Casa Cor na categoria ambiente funcional. A iluminação teve um papel importante para o clima de aconchego e, também, valoriza as obras de arte, como as gravuras do artista Juarez Machado Ana Cláudia Marcon e Laura Viana equilibraram com perfeição o lado feminino e masculino, na composição do Quarto do Casal. O refúgio contempla espaço para descanso, ler, trabalhar, sem se esquecer da praticidade, do conforto e da beleza. O casal ainda pode passar os momentos íntimos saboreando um bom vinho, graças à adega incorporada ao espaço. O projeto de iluminação completa o ambiente acolhedor Móveis de demolição, estofados de crochê, pisos em cimento queimado, madeira, ladrilhos de fundição e acabamento que valoriza os aspectos naturais resultam em uma estética apurada e autoral, criada pela dupla Rebeca Leal e Vanessa Quadros para o Restaurante da Casa Cor MS. O espaço valoriza o regionalismo sul-matogrossense, com a exposição das obras do artista plástico do Estado, Humberto Espíndola

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Fotos Manoel Henrique Silva


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viagem Por Luciana Petelinkar

Luxo no paraíso 76

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Situado no meio de doze hectares de jardins paisagísticos, na costa oeste calma de Barbados, o Coral Reef Club é a síntese da elegância das Índias Ocidentais.


A

CORAL REEF CLUB St James, Barbados Tel.: 0800 89 23567 E-mail: reservation@slh.com

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serviço

leste do Mar do Caribe, Barbados é uma nação insular independente, no oeste do Oceano Atlântico. Situada em 12 hectares, a acomodação é autêntica: balaústre de madeira, arabescos e janelas angulares para os belos jardins e com vista para as águas cristalinas do Mar do Caribe. Votado como o melhor hotel de luxo em Barbados, o Coral Reef Club espalha charme colonial e um serviço personalizado. Combine tudo isso com o clima quente e ensolarado do Caribe e você pode começar a entender por que tantas pessoas voltam ano após ano. O Coral Reef Club oferece uma experiência verdadeiramente única.


viagem Por Luciana Petelinkar

O resort é incrivelmente projetado e luxuosamente decorado. Existem 88 quartos, chalés e suítes júnior com grandes casas de banho, varandas ou terraços exclusivos, nomeados em homenagem às flores, frutas e árvores encontradas em volta do terreno. Todos os quartos são espaçosos e bem decorados, e os cinco chalés de luxo dispõem de uma sala de estar separada e piscina privada.

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O Spa do Coral Reef Club, com suas quatro salas de tratamento, incluindo pavilhão de casal ao ar livre, uma sala de vapor de cristal e piscina de hidromassagem, mistura-se naturalmente com o jardim tropical que o cerca. As atividades no resort contam com três quadras de tênis iluminadas, sala de ginástica, barcos a vela, caiaque, esqui aquático, mergulho e windsurf. Além de dois campos de 18 buracos de golfe e pesca em alto-mar, mergulho e passeios a cavalo.


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A casa de pedra coral original apresenta um restaurante de renome, que conta com cozinha criativa e vinhos finos, com vistas ao ar livre para o Mar do Caribe. O elegante restaurante muda diariamente o menu à la carte, oferecendo opções de frutos do mar frescos e pratos que combinam a cozinha clássica com ingredientes e sabores do Caribe. O chef executivo, Graham Licorish, lidera uma equipe de cozinheiros profissionais com experiência em alguns dos melhores restaurantes da Europa e do Caribe.


GOURMET Por Clarissa de Faria

O sabor

Fotos Gilson Barbosa

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de um bom corte

Uma produção de dar água na boca, que revela os segredos da carne e como um bom corte faz toda a diferença na hora de assar e degustar


Tapa de Quadril

Um dos cortes que advêm da picanha

Bife Pantaneira

Uma criação exclusiva do Parrilla Pantaneira

Bife de Tira

Corte mais nobre da picanha

Ojo de Bife Início do contrafilé

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F

oi-se o tempo em que apenas uma carne de primeira poderia ser a melhor a opção na hora de degustar uma boa carne bovina. Mais que isso, entre os variados tipos de carnes, a diversidade em cortes é o que garante um prato saboroso, com a suculência e o marmoreio adequado. A qualidade do animal e o processo de abate são o ponto de partida que antecede o processo de preparo da carne; em seguida, inicia-se quase que um trabalho artesanal, originando carnes em diversos formatos e espessuras, com osso ou sem osso, garantindo, assim, uma surpresa em cada detalhe e na forma de assar, também. De acordo com o consultor de carnes Arildo Flores, a carne bovina atinge seis pontos na hora de assar; porém, no momento do preparo, em um restaurante, por exemplo, deve ser sinalizado para o cliente o ponto, de acordo com o corte de carne escolhido. “A mesma atenção vale para os acompanhamentos como as guarnições e a bebida, claro. Tudo deve estar harmonizado”. Convidamos o parrillero Fábio Cavalcante, responsável pelo preparo das carnes do restaurante Parrilla Pantaneira, para demonstrar alguns dos mais variados tipos de cortes, aqueles que são o carro-chefe do estabelecimento e que, também, possuem características curiosas durante a sua preparação.


GOURMET Por Clarissa de Faria

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Fábio ressalta que os cortes são realizados dentro do próprio estabelecimento, seguindo todas as normas de vigilância sanitária. Além disso, ele garante que a Parrilla – a grelha de origem argentina – é a responsável, também, pelo churrasco mais saboroso, assim como não contamina a carne com monóxido de carbono resultante da combustão, já que não existe fogo, e sim brasas sob a carne.

Prime Rib

Considerada a parte mais saborosa da costela


vinhos Por Douglas Mamoré Jr

Dicas

do mês

A dica deste mês é dedicada aos maravilhosos vinhos australianos, que têm como casta nacional a uva Syrah ou Shiraz, como eles dizem por lá. A Austrália consagrou-se nos últimos anos por produzir tintos e brancos de altíssimo nível, que, apesar de exuberantes, densos e encorpados, são também muito elegantes e de grande complexidade. O país ainda é a casa de um dos maiores tintos do mundo, o mítico “Grange” varietal, produzido 100% com uvas Shiraz desde 1951, verdadeira lenda do mundo do vinho.

Foto freefoodphotos.com

Este Shiraz com um leve toque de Viognier 1% é opulento e encorpado, mostrando riqueza de fruta e notas de especiarias e chocolate. Maturado em barricas de carvalho por 15 meses, combina maravilhosamente com carne vermelha, com molho condimentado.

*Douglas Mamoré Junior. Enófilo desde 2005, dedica-se exclusivamente ao universo dos vinhos douglas@mistral.com.br

Domaine Tournon Mathilda Shiraz 2012 M. Chapoutier Victoria/Austrália Na contramão dos Shiraz cheios de notas de madeira, o Mathilda Shiraz é maturado em tanques de concreto, combinando a fruta intensa e macia da casta com um admirável frescor, que lhe renderam nada menos que 91 pontos de Robert Parker na safra 2010.

Em Campo Grande, desfrute destes vinhos e de outros australianos no Parrilla Pantaneira e na Cantina Romana.

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Catapult Shiraz 2011 Wirra Wirra MacLaren Vale / Austrália


UD Dicas para incrementar sua cozinha. Por Cidiana Pellegrin

popart

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Sem esforço

O Moedor de Pimenta Elétrico vai dar sabor picante ao prato preferido, com rapidez e praticidade. Feito com alumínio e plástico, possui uma lâmpada de LED para se visualizar a proporção que está caindo no prato, sem errar a dose. Por R$ 66,41, no site www.loja.imaginarium. com

Juicer

Além de saudável, um copo de suco fresco é revigorante. Aliado na hora do café da manhã ou do lanche, o espremedor Bistro, da Bodum, aproveita o máximo da fruta para obter uma bebida rica em nutrientes. Com design moderno, a peça também pode estar sempre à vista no balcão, decorando a cozinha. Por UD$ 99.99, no site www.amazon.com

em qualquer lugar

Depois de adquirir a Churrasqueira Portátil Chef não haverá mais desculpas para não preparar uma deliciosa carne para o almoço. Pequeno e fácil de ser transportado, o utensílio conta com duas grelhas em diferentes alturas, mantendo os steaks no ponto e com muito charme retrô. Por R$ 237,41, no site www. loja.imaginarium.com.br

Fotos Divulgação

Batman, Superman, Mulher-Maravilha, Lanterna Verde, Flash e Capitão Marvel. O universo dos super-heróis foi a inspiração desse o conjunto de descanso de copos. São seis modelos estampados com as marcas dos personagens dos quadrinhos da DC Comics. Por R$ 54,90, no site www.lojamundogeek.com.br


Perfil

Entrevistas

Cidades

Política

86 vida de artista Leandro Perez conta um pouco de sua trajetória, gostos e projetos. 88 perfil Com vocação para as pessoas, o empresário Alex Bachega optou por transformar e não apenas lucrar. 96 vox Andreia Olarte é o símbolo da mulher contemporânea, cheia de energia e atitude para conciliar as diversas responsabilidades do dia a dia. 100 cases Luiz Carlos Buainain conta a trajetória da São Bento, maior rede varejista de Mato Grosso do Sul. 106 atitude Secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação em Campo Grande, Semy Ferraz, tem uma trajetória de vida permeada por muito estudo e militância política.

vanessaCristaldo

empresária e bacharel em direito, Fotografada por Gilson Barbosa.

portrait

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Eventos

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identidade


vida de artista Por Laís Camargo

Leandro

Perez

Sentindo a música no dia a dia.

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em teorias, cada nota do violão ou da guitarra sai com a propriedade de quem escuta e sente. Leandro Perez tem a música como parte de sua vida desde os 14 anos, quando formava bandas no Colégio Dom Bosco para tocar em pequenos festivais e nos intervalos. Hoje, aos 31 anos, formado em Publicidade, com MBA em Gestão de Marketing e sua própria empresa de propaganda, o violão continua sendo um fiel companheiro. Das bandas que já participou em Campo Grande, figuram Grass e A Zaga, ambas conceituadas no meio musical. Hoje, o trabalho continua na banda Sarravulho – que lançou seu primeiro CD em 2012 e trabalha para a gravação do próximo. “Desde o primeiro ensaio, quando fui chamado para fazer uma participação como guitarrista, já saímos

definindo vários arranjos e surgiu uma parceria bem bacana. Tivemos o prazer de conhecer Milton Nascimento e o temos como padrinho, recebemos um elogio escrito por ele – o que, para músicos, é algo sem dimensão”, afirma Leandro. A veia de compositor fala alto no artista, que agora trabalha na gravação de outros dois singles para alavancar seu trabalho solo. “Às vezes, escuto umas letras do Chico Buarque, Paulo Simões, os quais admiro, e penso se um dia vou escrever assim. Mas tenho que viver muito, ler muito e talvez nascer em outra época para escrever como eles”, emenda. Pensando sobre as letras que escreveu, Leandro chega à conclusão de que aquelas feitas sem pretensões acabam contendo ainda mais propriedade filosófica.

Responsabilidade social

“Acho que a música está em tudo, o artista tem várias funções sociais. A música está desde o videogame que você joga, a propaganda a que assiste, o que ouve no carro, numa festa. Existem essas populares, que têm como única finalidade o entretenimento, mas acho que há algo mais”, desabafa o músico, que admira compositores de peso na música brasileira. “O que me incomoda bastante é isso do mais do mesmo – o que está vendendo é falar de beber e sair, então, todo mundo faz isso. Aí, o artista deixa de cumprir uma função que é importante, porque ele forma opinião”, expõe. Apaixonado por Mato Grosso do Sul, sempre que pode Leandro viaja para o interior do Estado e arranja um tempo para compor. “Eu preciso da música, hoje consigo enxergar isso. Tenho alguns amigos que pararam de tocar, mas eu realmente preciso disso como válvula de escape, é uma hora de parar, pensar na vida, mostrar sua percepção da realidade. Assim como o contato com a natureza e as viagens”, comenta o músico, sobre como mantém a mente ativa para a constante criação.


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Foto Gilson Barbosa


perfil Por Mayara Sá

alex Bachega

Foto Gilson Barbosa

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Com vocação para as pessoas, o empresário optou por transformar e não apenas lucrar


Alex conta que começou a trabalhar cedo. Aos 16 anos já ajudava o pai na Rádio Ativa, ao mesmo tempo em que se dedicava ao automobilismo. “Eu era piloto de carro de corrida e ficava entre o automobilismo e o rádio. Até que tive que escolher. Ou eu ia para Europa correr ou voltava para Campo Grande”, conta. A escolha por Campo Grande se deu por amor. Perdidamente apaixonado, até hoje, pela mesma mulher, frisa, Alex ficou. E ao mesmo tempo, diz, ter percebido que tinha mais vocação para lidar com as pessoas do que com o mundo competitivo das corridas. Foi se inserindo cada vez mais nos negócios da família,

até que em 1999 tiveram que arrendar a rádio para cumprir compromissos firmados. “Meu pai fez um contrato e tinha que adquirir as parcelas dos sócios. Só que as parcelas eram atreladas ao dólar e a moeda explodiu. Então arrendamos a rádio para a Igreja Universal para honrar os compromissos”, lembra. Com a rádio arrendada, o dinheiro entrava, mensalmente, sem erro. Mas Alex não estava satisfeito. Não queria apenas lucrar, queria fazer diferença. E foi em um retiro jesuítico que entendeu seu chamado. “Eu não seria honesto se eu omitisse que a escolha da psicologia e a volta da rádio foram por uma ampla consciência espiritual. Eu tive uma oportunidade em 2004 de conhecer os exercícios espirituais de Nasser Loyola. Naquele ano fiz cinco retiros e capacitações para trabalhar com a espiritualidade. A partir daí que fui para a psicologia, a partir dai que decidi voltar com a rádio e fazer algo maior. Foi um divisor de águas”, completa. A ideia foi sendo fomentada até que em 2008 se desligou de tudo e foi preparar o projeto da Blink. Diferentemente do que era a Rádio Ativa, a Blink é voltada para as questões sociais e ambientais. “A Rádio Ativa tinha muito a transgressão como uma coisa bem pontuada. A Blink tem a conscientização”, pondera. Projetos como o “Eco Pedágio” e o “Guarda Sonhos”, que trabalham com a reciclagem e com crianças guardadas em

abrigos são algumas das propostas da rádio que tanto orgulham Alex. Ele conta que depois que começou a trabalhar com questões mais sociais percebeu que o mundo precisa é de pessoas que colocam as boas ideias em prática. “Tem gente que diz que falta educação. Não acho. O que falta é o fomento. Quando você abre a oportunidade, as pessoas fazem”, fala sobre o sucesso dos projetos. Inquieto, ele ainda está com dois projetos em andamento. Um é um livro de ficção juvenil. “Ele tem um estilo próprio e tem um sentido maior que é no da educação emocional para os jovens”, conta. O outro é um infantil que está concluindo com uns amigos. “Em outubro acho que a gente lança. Ele tem algumas composições autorais minhas junto com um amigo chamado Euler Coelho e outros amigos. Esse projeto vai ter músicas, clipes e livros educativos. São histórias sobre as grandes relações de pais e filhos. Cada historinha termina com uma música”, finaliza.

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roprietário da Blink, psicólogo, estudioso, ex-corredor de automobilismo, e um homem extremamente apaixonado por pessoas, pela esposa, e por projetos que transformam o mundo. Alex Bachega tem muitas qualidades, mas talvez, a maior delas seja ter percebido desde cedo que o certo é seguir o coração. Com olhos voltados para questões ambientais e sociais e pensamento nas pessoas, ele recriou a rádio Ativa e a transformou na Blink. Hoje, a rádio com maior aceitação e valor de marca do mercado. Mas antes teve que aceitar perdas e se manter firme em seu projeto de, muito mais que levar música às pessoas, fomentar mudanças em um mundo que tanto precisa delas.




lounge Por Laís Camargo

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Quandt de Oliveira Determinação que impulsiona o sucesso

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ão poucas as pessoas que conseguem manter a calma e a educação reclamando de injustiças na conta do cartão de crédito. O empresário e advogado Guilherme Quandt de Oliveira consegue. Com muita serenidade, talvez adquirida pelos 12 anos trabalhando na área de venda de colchões, ele atendeu a reportagem da revista Mood Life. Ele é o responsável pelas lojas 1/4, que definitivamente não vendem apenas colchões. “Assim como a febre das farmácias, não quisemos ser mais uma no meio das lojas de colchão. Então, fizemos de uma forma que os complementos de decoração fossem um chamariz bem grande”, avalia Guilherme. A “brincadeira” de vender colchões começou aos 16 anos de idade, nas férias escolares do Colégio Militar. “Sempre fui muito comunicativo, iniciei essa carreira e fui conhecendo mais. Então, optei pela faculdade de Direito, mas decidi investir em um negócio próprio. No começo, queria advogar paralelamente, mas foi crescendo tanto; abrimos outra unidade e, agora, meu tempo fica exclusivo para a loja”, afirma. Exclusivo em parte, pois, com muita organização, o comerciante estabeleceu uma meta de viajar o máximo que puder. “Já fui para o Canadá, para a África, os Estados Unidos e, agora, quero conhecer uma parte da Europa que ainda não fui. É ótimo conhecer o Brasil também, temos cidades encantadoras”, lembra.

Princípios e constante renovação Estampada na fachada da loja – que está sempre mudando –, a vontade de estar constantemente em movimento é evidente na vida do empresário. “Me perguntam mesmo se eu gosto de dormir, mas juro que só durmo o que é saudável. Sempre que posso, saio para caminhar, andar de bicicleta, mas nunca me prendo a uma atividade”, garante. Além disso, um dos hobbies de Guilherme é andar de moto, fazer viagens e participar de encontros. “São inspiradores esses momentos, você vê o quanto a pessoa andou para chegar lá, ajuda a enriquecer a paixão”, afirma. Aos 28 anos de idade, Guilherme se mostra firme em seus princípios. “Tanto faço valer meus ideais, que tenho essa preocupação pessoal de fazer do cliente um amigo, dar liberdade para ele. Tenho certeza de que tenho produtos de qualidade e tento deixar o ambiente o mais confortável possível”, enfatiza.


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Foto Gilson Barbosa


etiqueta Por Adriana Estivalet*

Onde mora o respeito

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ico cada vez mais perplexa com a agressividade e a falta de respeito das pessoas. Estamos em plena era digital, com acesso a todo tipo de informação e, consequentemente, mais cultura (se compararmos a tempos passados). Mas vemos muita gente agindo como se estivéssemos em tempos jurássicos. Tantos episódios de raiva, fúria e discriminação, como aconteceu recentemente com um jogador que foi exaustivamente ofendido e chamado de macaco, nos campos de futebol. Nas redes sociais, não "Temos que prestar é diferente: as pessoas se ofenatenção ao que dem muitas vezes falamos e fazemos gratuitamente, com os outros no criticam, xingam, humilham... meu nosso dia a dia. Onde está o Mesmo que não se Deus! respeito? façam coisas tão Será que estamos desenvolagressivas, podem vendo mais tecacontecer pequenos nologias e pouco desrespeitos aos humanismo? Esquais não se presta tamos em uma selva com feras atenção." emocionalmente ignorantes? Ou em uma guerra em que a arma é o verbo usado para aniquilar o outro? Temos que prestar atenção ao que falamos e fazemos com os outros no nosso dia a dia. Mesmo que não se façam coisas tão

agressivas como as citadas acima, podem acontecer pequenos desrespeitos aos quais não se presta atenção. Vou citar algumas situações descorteses que presencio quase que diariamente e gostaria, caro leitor, que se despisse de qualquer sentimento de orgulho e se questionasse se não anda deixando acontecer alguma delas: • Não cumprimentar as outras pessoas quando adentra num recinto; • Não dar atenção quando alguém fala com você (porque, muitas vezes, está no celular); • Falar alto (é feio para quem fala e ainda atrapalha quem está em volta); • Chegar atrasado aos compromissos (é falta de consideração com quem está esperando); • Mexer ou pegar objetos alheios sem autorização (invasão do espaço pessoal dos outros); • Usar palavras de baixo calão ou brincadeiras preconceituosas, principalmente racistas e homofóbicas. Sem falar nas críticas negativas que muitas pessoas fazem questão de expressar sem a menor cerimônia. Perguntas e observações constrangedoras, tipo: “Você fez plástica?”, “Quanto pagou por isso?”, “Se separou por quê?”, “Como você engordou!”. Outra situação que é de extremo mau gosto é não respei-

tar as opiniões alheias. Algumas pessoas agem como se o posicionamento delas diante da vida e os seus valores fossem os únicos corretos e como se os outros fossem completamente equivocados; assim, acabam defendendo isso de forma rude e desrespeitosa. Podem até estar corretas em suas convicções, mas cada um deve fazer a sua escolha e respeitar a do outro, isso é civilizado. É aí que a etiqueta entra para equilibrar as relações. Atualmente, a etiqueta tem como escopo o respeito pelo outro, a inclusão social, que são regras de bemviver. Não é nada pernóstico ou artificial. Vamos ficar atentos no nosso dia a dia para não machucar as pessoas. Afinal, na maioria das vezes, recebemos aquilo que oferecemos.

*Adriana Estivalet é consultora pessoal e corporativa em Estilo e Imagem contato@adrianaestivalet.com.br www.adrianaestivalet.com.br



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Foto Gilson Barbosa

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Uma criança superativa, uma jovem atuante, uma mulher empreendedora

Natural de Votuporanga-SP, Andreia comemora 16 anos de um casamento feliz ao lado do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte. Seus filhos, Higor e Eloá, têm em casa o exemplo de uma mãe dedicada e cuidadosa. Andreia fundou sua empresa, a Casa da Esteticista, atualmente referência em todo o Estado, e, logo após, formou-se em estética. Como foi sua trajetória, do interior de São Paulo até Campo Grande? O que me guiou a Campo Grande foi o coração. Vim para casar com meu grande amor, Gilmar Olarte,

e, depois que cheguei, passei a amar também essa cidade, onde constituí família, construí uma empresa, fiz amizades, fortaleci minha fé e, agora, tenho a oportunidade de retribuir a acolhida que Campo Grande me deu, trabalhando ainda mais pelo seu crescimento e prosperidade. Você comemorou 16 anos de casamento com o atual prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte. Como foi quando ele resolveu tornar-se político? Você o incentivou de imediato ou ficou receosa com a mudança que estaria por vir? Toda mudança causa insegurança, mas era algo inevitável. Ele é um político nato, líder em todas as causas que abraça, e se tornar político foi uma consequência. Toda nossa família o apoia e apoiou sempre, porque sabemos do seu comprometimento e da capacidade de trabalhar pelo próximo. Ser o prefeito de uma capital como Campo Grande é, além de uma grande responsabilidade, um grande orgulho. Estou feliz por ele e disposta a ajudá-lo em tudo o que for preciso. Como primeira-dama, você tem um importante papel à frente das causas sociais da prefeitu-

ra. Como tem sido estar envolvida com tantos projetos? Uma das minhas atividades na igreja era atender as famílias, desenvolvendo projetos de recuperação de jovens e orientação familiar. Esse contato prévio facilitou minha atuação na área social junto à prefeitura e foi uma forma de ampliar o que, de certa forma, já era do meu interesse. Estou ciente das responsabilidades que tenho; primeiro, como cidadã e, agora, neste momento, como primeira-dama e presidente de honra do FAC, das ações que devo tomar. Estou mais do que preparada e tenho certeza que a população irá me ajudar nesse trabalho, unindo forças e trabalhando juntos num pacto de amor por Campo Grande. Como presidente do FAC (Fundo de Apoio à Comunidade), uma das ações que você implementou foi a parceria com a Fundac (Fundação Municipal de Cultura), que agora terá espaço reservado para receber a doação de alimentos não perecíveis. Conte mais sobre seu trabalho por ele e quais ações futuras você já pode nos revelar. Nossa população, principalmente nas periferias, é carente tanto de 97

Andreia Olarte é o símbolo da mulher contemporânea, cheia de energia e atitude para conciliar as diversas responsabilidades do dia a dia, cuidando da família, do trabalho, dos projetos e do próprio futuro. Ainda na juventude, o interesse e envolvimento nas atividades sociais da escola, no esporte, na música, no grêmio estudantil e na liderança de classes já preparavam Andreia para uma vida de múltiplas funções e grandes atos.


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bens materiais quanto emocionalmente. Nas várias vezes em que percorri alguns bairros, pude perceber essa demanda, em que, inclusive, muitas vezes, tudo o que eles querem é simplesmente conversar, receber um abraço, serem ouvidos. Essas ações de arrecadação servem para amenizar e contribuir, mesmo que somente um pouco, para melhorar a qualidade de vida dessas famílias. A ideia é levar essas campanhas de arrecadação do FAC para os eventos promovidos pela prefeitura e, futuramente, receber mais produtos além dos alimentos, como fraldas, brinquedos, roupas, entre outros. Também estamos na fase final da elaboração da programação para o Outubro Rosa, iniciativa de extrema importância para a conscientização sobre a saúde da mulher. E como você consegue conciliar tudo isso com a vida empresária, mãe de família e esposa? A mulher moderna está acostumada a desempenhar várias funções, temos que ser multifuncionais. Só é preciso definir prioridades. No meu caso, não abro mão de almoçar com a minha família. É um momento sagrado, no qual nos desligamos um pouco e voltamos a atenção para nós sabermos como estamos. Primo demais por esses momentos de qualidade. Esse é o caminho para uma família feliz e uma vida saudável. As atividades da igreja continuam quase normalmente, pois a maioria é realizada no período noturno. Quanto à loja, eu tento acompanhar o máximo possível, mas sei que a equipe está bem

encaminhada. Tento me reorganizar constantemente e estar bem preparada para assumir as novas responsabilidades sem prejudicar as outras. Em casa, também tenho um marido com a agenda cheia de domingo a domingo, então, nos esforçamos em conjunto para aproveitarmos bem nosso tempo e sermos bem-sucedidos em todas as tarefas. Você também é muito ligada ao lado musical, assim como o prefeito, toca vários instrumentos, não é mesmo? Como isso começou? Nasci em uma família evangélica, e a música é a arte de manifestar os sentimentos da nossa alma por meio do som. Ainda na infância, meus pais me encaminharam para o estudo do piano, instrumento que estudei por 8 anos. Nossa família é muito musical, eu toco piano clássico; Eloá, saxofone; Higor, violão; meu genro toca guitarra; e Gilmar, violão, trompete e outros instrumentos. Sempre incentivamos nossos filhos e amigos a se interessarem por música, pois sensibiliza e transforma as pessoas. Muitos projetos sociais são bem-sucedidos por intermédio da música. Como se diz, “ao lado de um grande homem sempre há uma grande mulher”. Sabemos que você está em todos os momentos acompanhando seu marido. Quais são os desafios que Campo Grande ainda há de enfrentar? Todas as áreas precisam de atenção, mas tenho me dedicado em especial à saúde e à assistência social. Um dos focos agora é na

implantação do hospital para atendimento da criança. Quero que seja um local com condições especiais, com decoração e equipes especialmente capacitadas para atender as crianças e inclusive os pais, para superarem o momento de dificuldade. Outro ponto é a implantação de Centros de Atendimentos aos Idosos no padrão do Vovó Ziza, referência na Capital. Nesse sentido, desejamos construir um local dedicado ao atendimento do idoso, bem como o Recanto do Idoso, para acolher e abrigar as pessoas com mais de 65 anos. Em Campo Grande, existem muitas famílias carentes e, por isso, temos muito trabalho a fazer para tentar atender todas. Tenho lutado incansavelmente para mudar esse quadro. Independentemente disso, constatei, após visitar vários locais e bairros, a carência de contato de muitas pessoas. Muitas delas vinham simplesmente falar comigo, não pediam nada, simplesmente atenção e um abraço. É uma carência emocional. Qual o conselho que você daria para as mulheres batalhadoras da Cidade Morena? A Bíblia tem um versículo que fala sobre o valor da mulher: “Mulher virtuosa, quem a achará, o seu valor excede ao de rubis”. E é justamente com isso em mente que a administração do prefeito Gilmar Olarte prioriza as mulheres, aliando essa sensibilidade feminina nas ações desenvolvidas para a população, tanto que possui mulheres titulares em várias pastas primordiais de Campo Grande. Nunca desistam dos seus


sonhos, falo por experiência própria, de quando me mudei para cá. Trabalhei duro para conseguir chegar onde estou agora, ter minha loja como referência em todo Estado. E tenham certeza que o prefeito Gilmar Olarte trabalha muito para proporcionar a todos os campo-grandenses melhores condições de vida. Em seis meses de gestão, é perceptível a mudança no semblante das pessoas e no ambiente da Capital, que se mostra cada dia mais feliz e próspera, e esse é o foco da sua administração. Sabemos que ainda existe muito a ser feito, vários projetos e ações a serem desenvolvidas e estamos trabalhando diariamente para colocarmos isso em pratica. Nosso ritmo é dobrado para fazer em 2 anos o que seria feito em 4.

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Foto Gilson Barbosa

Qual é o legado que você deseja deixar? Ser uma primeira-dama que vai atrás dos projetos sociais que envolvam saúde, idosos, crianças, drogas, mulheres, enfatizando como primeiras prioridades o ser, o amor e a humanização. Amparar as famílias, conscientizar todas as classes sociais, cuidar do bom encaminhamento dos nossos jovens, primar pela educação e amor ao próximo. Isso me faz lembrar o provérbio “Ainda que eu falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria”.


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Por Mayara Sรก


Rede São Bento, estratégia e eficiência para continuar líder À frente da parte comercial da rede São Bento, Luiz Carlos Buainain conta a trajetória da maior rede varejista de Mato Grosso do Sul

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rede de farmácias São Bento começou como muitos grandes negócios. O primeiro estabelecimento abriu as portas, de forma despretensiosa, na rua 14 de Julho, esquina com a Marechal Cândido Mariano Rondon, em 1948. A empresa tinha como missão prestar serviço de saúde para a população, que, na época, era muito carente de tudo. Campo Grande não era nem capital ainda, mas Adib Buainain enxergou aqui o início da maior rede varejista de Mato Grosso

do Sul. “Meu pai começou em 1948 com a primeira São Bento. De lá para cá, passaram-se 66 anos e, ainda hoje, temos o mesmo CNPJ, a mesma inscrição estadual, o mesmo endereço, o mesmo nome fantasia, o mesmo dono”, orgulha-se Luiz Carlos, do patrimônio construído em família. Hoje, a rede São Bento conta com 80 lojas, 52 delas em Campo Grande; outras seis em Mato Grosso; e mais 22 espalhadas pelo interior de Mato Grosso 101

Foto Gilson Barbosa


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Por Mayara Sá

do Sul. Aquidauana, Corumbá, Costa Rica, Chapadão do Sul, Coxim, Fátima do Sul, Dourados, Naviraí, Ponta Porã, Três Lagoas, Sidrolândia e muitas outras cidades têm pelo menos uma São Bento para atender a população. Mas para crescer como cresceu e se manter na liderança foram precisos vários ajustes, inclusive, diminuir o número de lojas. E, por incrível que pareça, Luiz Carlos conta que, apesar de ter menos filiais, o faturamento tem aumentado. Para se ter uma ideia, a São Bento é responsável por 62% do mercado varejista de medicamentos em Mato Grosso do Sul. E 99,8% das pessoas, quando pensam em farmácia no Estado, pensam na rede São Bento, revela Luiz Carlos, de acordo com pesquisa do Datafolha. Mas para alcançar esses números foram muitos anos de trabalho duro, adequações e observações no andamento do mercado. Dedicado, Luiz Carlos conta que sempre buscou participar de entidades representativas, saber o que acontece fora daqui e trazer as novidades. A primeira drugstore de Campo Grande, aquelas farmácias que vendem de remédios a picolés, seguindo o modelo americano, foi trazida para cá pelo grupo Buainain. “Quando começou no Brasil o negócio de drugstore, nós fomos para os EUA e trouxemos isso também para a São Bento. Somos clientes número 1 da Kibon e da Coca-Cola no varejo. Hoje, 5% do faturamento da Adams, do Trident, está dentro da São Bento”, revela.

Quando as redes de farmácias nacionais começaram a dominar o mercado, eles não se desesperaram. Ao contrário, prepararamse e foram para o enfrentamento. “Para nós, foi bom as concorrentes virem. Antes de eles chegarem, começamos a expandir para os bairros e para o interior. Foi uma estratégia para se manter na liderança e ter o market share de mercado”, pontua. E apesar da forte concorrência, ele diz que a mudança foi boa, pois balançou as estruturas e fez com que eles também se movimentassem. “Depois que eles vieram para cá, nós fechamos seis lojas. E, por incrível que pareça, nosso faturamento continua aumentando. Quando eles vieram, fomos reavaliar processos, melhoramos, reformamos lojas, colocamos estacionamento, que já era tendência, trocamos mobiliários. Padronizamos piso, forro, jalecos. A concorrência foi excepcional para nós”, finaliza. Sempre em família A primeira mudança na São Bento ocorreu em 1975, quando os irmãos Adib e Yussef terminaram a sociedade. Yussef ficou com imóveis e Adib com a farmácia. “Meu pai ficou 27 anos em sociedade com meu tio. Era uma farmácia só. Aí, dividiram os negócios, meu tio ficou com os imóveis e meu pai foi para o varejo. Ele gostava muito de se relacionar com as pessoas”, conta. À frente do negócio, Adib decidiu expandir. E logo abriu novas farmácias. “Aí, quando dividiu, ele montou mais três farmácias”, conta Luiz Carlos. E o projeto de expansão nun-

ca parou. Aos poucos, a rede São Bento foi crescendo, crescendo, e com a expansão da empresa também ocorria o crescimento dos filhos de Adib. Luiz Carlos, Tádea, Paulo, Mônica, Flávio e Mário Márcio, ao mesmo tempo em que queriam ajudar o pai, queriam alçar seus próprios voos. E, até que eles viessem para a empresa da família, tiveram negócios paralelos. Luiz Carlos conta que ele, por exemplo, foi estudar engenharia, porque sonhava saber como poderia um arranha-céu ficar em pé em cima de concreto, ferro e pedras. “Passei em três cursos. Aí, o pai falou: ‘O que você quer?’. E eu falei que queria ficar aqui, porque eu gostava de ir a São Bento com ele, mas o meu sonho era ver os arranha-céus erguidos. E fui para Ribeirão Preto”. Lá, Luiz Carlos fez engenharia e depois administração de empresas. A segunda faculdade foi sugerida por um professor que ele admirava. “Meu professor Eduardo, que era mestre, disse que um bom engenheiro tem que saber administração. E como tinha muitas meninas bonitas no curso, fui fazer”, brinca. Durante a faculdade, foi estagiar em uma distribuidora de medicamentos. Ficou encantado com as rotinas e os processos que lá existiam. “Era um monte de relatório maravilhoso. Aqui, a gente era muito amador. Era tudo no conhecimento do meu pai, que, apesar de não ter se formado, era um homem muito inteligente. Lia muito. Mas não tinha processos, era uma tecnologia muito incipiente”, diz.


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As novidades foram trazidas para cá, e a empresa foi se profissionalizando mais. Porém, em 1992, o Plano Collor pegou a família de surpresa. O anúncio do plano governista caiu como um golpe nos Buainain, que tinham neste tipo de investimento todo o dinheiro reservado para pagamentos de fornecedores. “Passamos por uma fase muito difícil. Tínhamos fornecedores para pagar, iam vencer duplicatas, e o dinheiro estava preso. Entramos em desespero. Não ia ter como pagar. Meu pai já não sabia o que fazer”, conta Luiz. Foi quando Luiz tomou a frente dos negócios e pôs em prática todo o conhecimento que foi adquirindo não só na empresa, mas nos bancos de faculdade. “Fiz uma mudança estratégica na ocasião. Vendi dois carros, em vez de ter representante que ia ate Corumbá, por exemplo, faturar pedido, eu montei um televendas. Aí, faturava os pedidos e mandava entregar”, conta. Com a mudança, veio economia, agilidade e recuperação financeira. E, aos poucos, novas lojas foram sendo abertas, para conquistar mercado.


PESSOAS E NEGÓCIOS Por Lúcia Coletto*

Como está o índice de felicidade dos seus colaboradores? As empresas estão preocupadas com o bem-estar dos seus colaboradores e também com o ambiente de trabalho, mas você sabia que agora temos um líder que irá se preocupar com o nível de felicidade nas empresas? É isso mesmo: um CHO (chief happiness officer), ou melhor, um diretor de felicidade. A ideia vem do Google e se tornou uma febre no universo empresarial. Temos uma visão equivocada de que vida pessoal precisa ser separada da vida profissional; sinto muito esclarecer, mas isso é impossível nos dias de hoje. Sabem por quê? A tecnologia, as redes sociais, os celulares e aplicativos tornaram nossa comunicação muito mais ágil e fácil, e isso tem nos deixados mais ansiosos e insatisfeitos também. Ansiedade gerada por falta de tempo e insatisfação pela busca incansável por consumo de bens e serviços tão acessíveis. O resultado disso? Infelicidade pessoal e profissional. Inevitavelmente, passamos mais tempo no ambiente de trabalho do que em nossas casas,

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"Ser feliz virou uma obrigação atualmente, temos muito pouca tolerância às frustrações e ao fracasso"

daí a necessidade de as empresas monitorarem o nível de felicidade dos seus colaboradores. O diretor de felicidade faz um diagnóstico pessoal de cada funcionário e ajusta a relação de cada um com a empresa, promovendo, assim, pessoas mais felizes no ambiente organizacional. Mas como podemos ajustar esse modelo à nossa realidade? Num contexto mais simples, não precisamos ter o diretor de felicidade, mas pessoas que trabalhem no Departamento de RH empenhadas em ouvir as reclamações, sugestões e críticas, porque, dessa forma, podemos fazer com que esse colaborador de sinta “parte” da empresa e não somente mais um na lista. Ser feliz virou uma obrigação atualmente, temos muito pouca tolerância às frustrações e ao fracasso, e talvez essa seja uma forma de potencializar as habilidades de cada um dentro da equipe e saber o que realmente o incomoda no ambiente de trabalho, o que, muitas vezes, exige pequenas mudanças internas organizacionais ou comportamentais. Mas será que isso pode ser considerado uma invasão de privacidade e ter o efeito contrário? Em tudo que começamos, seja

na vida pessoal ou profissional, existe o risco de sermos bemsucedidos ou não. Iniciativas positivas sempre tendem a dar resultados positivos, então, por que não experimentar? Afinal, a felicidade não é um ponto de chegada, mas um caminho a ser perseguido todos os dias, no trabalho e em casa.

*Lúcia Coletto é Coach e Consultora Organizacional Especialista em Gestão de Pessoas e Empresas E-mail: consultoria@aghil.com.br



atitude Por João Humberto

Semy Ferraz

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De empacotador das lojas Pernambucanas, em Paranaíba, a secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação em Campo Grande, Semy Ferraz tem uma trajetória de vida permeada por muito estudo e militância política. Numa conversa com a Mood Life a respeito de suas ações à frente da pasta e, também, sobre sua saída da secretaria, ele conta quais são seus planos daqui para frente.

Semy Alves Ferraz nasceu em 1958, na fazenda Cachoeira, em Paranaíba-MS, tendo sido alfabetizado ali mesmo. Começou a trabalhar aos 13 anos como entregador de jornal e, aos 14, teve assinada a carteira de trabalho como empacotador das lojas Pernambucanas. Aos 19 anos, mudou-se para São Paulo para estudar e trabalhar, época em que teve a oportunidade de conhecer de perto os movimentos culturais e de luta pela democracia. Em 1978, iniciou o curso de engenharia civil na Faculdade Veiga de Almeida, no Rio de Janeiro, e depois se transferiu para a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). No Estado, integrou a comissão que organizou a criação do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da UFMS, tendo sido eleito seu primeiro presidente. Participou da fundação do PT (Partido dos Trabalhadores) no Estado. É casado com Socorro e, juntos, eles têm três filhos: Ludmila, Semy Filho e Igor.


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Foto Gilson Barbosa


atitude Por João Humberto

À frente da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), quais foram os principais projetos idealizados e realizados na sua gestão? Elaboramos a reestruturação da Seintrha, preparando-a para os desafios do futuro. Não por acaso, as grandes realizações foram, em minha opinião, a retomada das obras do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), conclusão e entrega de duas Unidades Básicas de Saúde da Família, conclusão e entrega de cinco Centros de Educação Infantil, recapeamento das avenidas das Bandeiras e Spipe Calarge, e a revitalização da Avenida Guaicurus. Recentemente, o governo federal fez, por meio do Ministério das Cidades, a liberação do PAC 2 Mobilidade Urbana, no valor de R$ 180 milhões, e do PAC 2 Pavimentação e Qualificação e Vias Urbanas, no valor de R$ 311 milhões. No PAC 2 Mobilidade Urbana, está prevista a implantação de 62 quilômetros de corredores exclusivos de ônibus, quatro novos terminais e 500 abrigos de pontos de espera. Já no PAC 2, Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas, será atendida a região do Imbirussu/Segredo, com drenagem, asfalto e calçadas em mais de 60 bairros. Nestes locais, a Águas Guariroba fará a rede de esgoto.

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No início da sua gestão, o senhor disse que Campo Grande ficaria com uma ‘cara nova’. Ficou? Trabalhei com muito afinco nestes 20 meses de intensos

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Como estão a infraestrutura, o transporte e habitação em Campo Grande? Temos muito que melhorar em relação à infraestrutura de Campo Grande. Necessitamos de recapeamento das vias públicas e melhor sinalização horizontal, vertical e de orientação. A principal necessidade de Campo Grande é a pavimentação asfáltica. Temos mais de 1.500 quilômetros de ruas sem asfalto. Também temos problemas graves com inundações e precisamos viabilizar recursos para obras de drenagem e combate a enchentes. Campo Grande pode ser considerada uma capital modelo nas áreas de infraestrutura, transporte e habitação? Temos uma bela cidade, que muito orgulha os campo-grandenses, mas precisamos avançar muito para nossa Capital ser uma cidade modelo. Há belas avenidas, como a Afonso Pena, mas existem problemas críticos em alguns bairros. Com a implantação do Centro de Gestão Integrado de Transporte e Mobilidade Urbana e a conclusão do PAC Mobilidade Urbana, seremos, no fim de 2016, uma capital modelo no que diz respeito a transporte e mobilidade urbana.

Como está a pavimentação asfáltica em Campo Grande? A nossa cidade é muito carente em relação à pavimentação asfáltica. Temos 2.800 km de vias pavimentadas, das quais mais de 1.400 km necessitam de recapeamento. Ainda há mais de 1.500 km de vias públicas não pavimentadas. Com o PAC 2 Pavimentação e os recursos das emendas parlamentares, a gestão do prefeito Gilmar Olarte vai pavimentar em torno de 400 km. Continuaremos com a necessidade de pavimentar 1.100 km. A Seintrha comanda as principais obras de investimento do PAC em Campo Grande. Qual o montante previsto, quanto e em que obras o dinheiro será investido? A prefeitura vai concluir as obras do PAC 2, que incluem a canalização e urbanização do Córrego Anhanduí/Avenida Ernesto Geisel, investindo R$ 67 milhões. Pelo PAC 2 Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas, estamos investindo R$ 311 milhões. Pelo PAC Mobilidade Urbana, serão investidos R$ 180 milhões. Já foram selecionados R$ 35 milhões para o PAC 3 de pavimentação. Se considerarmos o investimento de R$ 100 milhões em esgotamento sanitário pela Águas Guariroba, totalizamos um investimento de R$ 773 milhões. Não podemos nos esquecer da fundamental parceria do governo federal na viabilização destes investimentos.

Comente seu pedido de demissão da Seintrha. Prefiro não entrar em detalhes sobre o meu pedido de demissão da secretaria, foi por questões pessoais. Continuo torcendo pela administração do prefeito Gilmar Olarte. Acredito em Campo Grande, na população campo-grandense e, sobretudo, na capacidade de superação da cidadania. Quais são seus planos a partir de agora? Sou um cidadão que gosta de ser servidor público, de trabalhar em equipe e acredita no trabalho coletivo. Posso dizer, com toda a sinceridade, que não sou dos que lutam – e nunca lutarei – contra, mas sempre a favor de projetos ousados, generosos, quase utópicos, em favor das maiorias, dos excluídos. Não tenho pretensão de ser candidato a cargo eletivo. O nosso estado necessita de um governo que cuide do bem-estar de nosso povo hospitaleiro e acolhedor, que faça desenvolvimento com inclusão social – governo sem perseguição, sem ódio e rancor.

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e sucessivos desafios, e a nossa equipe da Seintrha continua trabalhando para mudar Campo Grande. Sou consciente de que ainda falta muito, mas tenho convicção de que os primeiros e mais difíceis passos foram dados.


ágora Cidadania, política e urbanismo. Por Dirceu Peters*

Independência, será?

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Sete de Setembro de 1822 foi o fechamento de um processo que passou pela Inconfidência Mineira e por outras revoltas, que tinham como objetivo a Independência do Brasil. A Revolução Industrial na Inglaterra, a Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa, cada uma a seu modo, moldaram um novo pensamento que viria substituir os antigos costumes coloniais, os quais tinham o comércio como única forma de praticar o capitalismo. Podemos dizer, no entanto, que a Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822, deu-se mais no aspecto político, pois, nas questões socioeconômicas, houve continuidade do antigo modelo baseado no trabalho escravo e no latifúndio, com exportação de produtos primários e importação de produtos industrializados. A forma de o Brasil se relacionar com os outros países passou por períodos de maior ou menor dependência econômica, variando conforme o governante, pois tanto a Indepen"Podemos dizer que dência não trouxe mudanças finalmente nos tornamos na economia, como também, no início da República, não independentes, houve ruptura do modelo. ou continuamos a No início do século 20, com a industrialização, expansão urser independentes bana e a classe operatória mais exclusivamente na organizada, aconteceu a Revode 1930, que culminou política? E politicamente, lução no rompimento com a Velha somos independentes?" República, também chamada de “café com leite”, pela dominação das elites paulista e mineira. A Revolução de 1930 teve Getúlio Vargas como seu chefe de Governo até 1934, permanecendo presidente até 1937, quando deu um golpe de Estado, chamado Estado Novo, instalando-se como ditador até 1945. A era Vargas, como é chamado esse período, rompeu com o modelo anterior, e a industrialização passou a ser o foco, tendo a classe operária conquistado muitos direitos que permanecem até

hoje. Com a derrubada de Vargas em 1945, de seu novo governo e passando pelo governo de Juscelino Kubitschek, a industrialização se acentuou, inclusive, acontecendo o movimento nacionalista do “petróleo é nosso”, que contou com a participação de inúmeras personalidades. JK adotou o modelo de transporte rodoviário para atender à indústria automobilística, que traz reflexos negativos em nossa logística de transporte até hoje. A renúncia de Jânio e a ascensão de Jango, em 1961, trouxe uma nova tentativa de mudança na economia, com a estruturação das reformas de base que não prosperaram pela instalação da ditadura militar, a partir de um golpe em 1964. Essa nova fase trouxe um crescimento da indústria, aumentando a renda dos trabalhadores, mas, ao mesmo tempo, gerando uma concentração de renda causada pela defasagem dos salários mais baixos. Até 1985, quando terminou esse ciclo dos militares no poder, a economia teve altos e baixos, com o excessivo aumento da dívida externa, o que aumentou nossa dependência do Fundo Monetário Internacional (FMI). A partir da década de 1990, a abertura comercial proporcionou a melhora de produtos produzidos no Brasil, possibilitando o incremento na exportação e a estabilidade da moeda; formou-se, assim, um ambiente com melhoria na renda das classes mais baixas e, finalmente, com a unificação de programas de distribuição de renda (Bolsa Família), houve a incorporação de novos contingentes de pessoas ao mercado consumidor, culminando em uma redução na desigualdade social no país. Com todos esses percalços passados por nossa economia, podemos dizer que finalmente nos tornamos independentes, ou continuamos a ser independentes exclusivamente na política? E politicamente, somos independentes?

*Dirceu Peters, arquiteto e urbanista, entusiasta das causas político-sociais.



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Sua saúde em 1º lugar. Otorrinolaringologia Perda de audição | Zumbido | Tontura | Otite | Rinite | Sinusite Ronco | Apneia do sono | Rouquidão Dr. Milton Nakao CRM - MS 107 Dr. Leonardo Nakao CRM -MS 6430 Dr. Bruno Nakao CRM - MS 6160

Odontologia Dentística Restauradora | Clareamento dental Aparelho intraoral para ronco e apneia Priscila Nakao CRO -MS 3096

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Clínica Nakao

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astral Por Teca Silva*

Os feios que me perdoem, mas beleza é fundamental! L

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ibra é do elemento ar, signo masculino, regente Vênus. O libriano é aquele que deseja conciliar tudo, odeia injustiça, mas tem uma dificuldade muito grande em tomar decisões, justamente porque prima pela harmonia geral. É o povo da beleza, que adora tudo bonito, arrumado, cheiroso, combinando, até no casual tudo tem de estar em sintonia. Copo quebrado, roupa amarrotada, cabelo desarrumado é, para eles, a ideia do inferno na Terra. Librianos odeiam ficar so"Se quiser conquistar zinhos, adoram casar, ter namoum libriano, jamais rado, companhia fique relaxado, jamais pra shopping, barzinho, presirva vinho com copo cisam de gente de requeijão, é o fim para tudo. Necessitam aprender para eles" com o signo oposto, Áries, que, para sermos dois, antes é necessário ser um. Como primam pela beleza, são a turma da estética, então, adoram cremes, tratamentos para perder gordura, banho de lama, ou seja, fazem de tudo e mais um pouco para serem sempre belos! Adoram seduzir e sabem como ninguém. Cuidado com a

conversinha suave, porque, para eles, é natural, mas tomar a decisão de assumir algo é outra coisa; enquanto pensam sobre isso, já estão admirando outras belezas por aí. Não é por mal, é porque são venusianos e adoram joguinhos de sedução. Outra coisa, bom gosto e sofisticação são fundamentais. Se quiser conquistar um libriano, jamais fique relaxado, jamais sirva vinho com copo de requeijão, é o fim para eles, não toleram. São excelentes anfitriões, mestres de cerimônia, organizadores de festa. Eles cuidam de todos os detalhes, arrumam, enfeitam e sabem muito bem recepcionar as pessoas. A educação libriana é maravilhosa. Tudo bem que no fundo existe, neles, um tremendo medo de rejeição: e se o outro não gostar? O seu espelho sempre será a reação alheia. Então, não medem esforços para agradar. Costumam ser ciumentos, pois existe em Libra uma insegurança muito grande, são muito bons para os outros. Se aprontar com um, não espere barracos ou coisa assim, é o povo do salto alto; só que, depois, eles argumentarão como ninguém e te fa-

rão se sentir um bandido. Sabem ver todos os lados da questão e colocá-los com grande sensatez, não é à toa que tem muito advogado com este signo.

Dedico este texto aos maravilhosos librianos: Flávio Regis Wanderley, Mariane Todesco, Vanessa Rocco, Ary Sortica e Lays Amanda.

*Teca Silva é astróloga e taróloga. Twitter: Teca_Astro Facebook: facebook.com/Tecaemaju E-mail: tecaemaju@hotmail.com




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