Nº57 Outubro R$12,90
A vida e todos os seus estilos
LifI Que Bonito,
Que beleza!
Bonito completa 67 anos consolidada como um dos principais destinos turísticos do Brasil.
Brincadeira
de Criança
No mês das crianças, que tal repensar as atividades que os pequenos praticam? Ao invés de internet e games, cross kids, balé e judô.
Caribe
Venezuelano
Dois amigos, uma Kombi e nenhum planejamento. Uma viagem que durou dois meses rendeu ótimas histórias e fotos de tirar o fôlego.
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Com mais de 35 anos de carreira e duas vezes vencedora do Grammy Latino, é ícone da música brasileira, e conquistou o mundo com seu carisma e talento
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Editorial
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este mês o mundo se colore para o Outubro Rosa, a campanha que chama a atenção para a realidade atual do câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce. Quem teve ou acompanhou alguém com câncer sabe a fragilidade e a dor da mulher, já que, além do medo e da ansiedade que o diagnóstico positivo gera, em casos de retirada, a autoestima da paciente vai embora junto com a mama e os cabelos que caem com a quimioterapia. Falo isso por experiência. Minha avó materna teve câncer de mama. O diagnóstico chegou como um soco no estômago de cada um na família e o cuidado com ela foi essencial para fazer o período ser o menos doloroso possível. Ainda que com o apoio dos filhos e netos, sei que foi um período bem difícil para ela. Se é difícil para quem tem a família perto, apoiando, imagina para quem não tem. É nesta necessidade que as voluntárias da Rede Feminina de Combate ao Câncer trabalham. Elas ajudam pacientes da capital e do interior do estado, que estão em tratamento no Hospital de Câncer Alfredo Abrão, com sensibilidade e amor, tentando minimizar o sofrimento e maximizar a esperança. Além de distribuir materiais de primeira necessidade como perucas, próteses externas, cestas básicas e acomodação para quem não mora na capital, as voluntárias apoiam, conversam, fazem orações, compartilham risos e choros com as pacientes. Essas mulheres deixam muito de si com as pacientes, e carregam com elas um sorriso e abraços acolhedores, além da certeza de que a melhor recompensa é o brilho nos olhos e o amor que recebem das pacientes. Todo mês, buscamos colocar na nossa seção Virtudes pessoas que fazem diferença na vida do próximo, dispondo tempo e dedicação para isso. Gente que é exemplo e que busca evoluir, lapidando constantemente seu papel no mundo, exercendo compaixão, altruísmo, amor e autoconhecimento. Exercer nossas qualidades e buscar melhorar como pessoa deveria ser um objetivo de todos, então, vamos nos desafiar?
Expediente Editor - Jornalista Responsável Odirley Deotti (DRT 122/MS) editor@moodlife.com.br Chefe de Redação - Luciana Petelinkar (MTB 934/MS) reportagem@moodlife.com.br Equipe editorial: Luciana Petelinkar, Odirley Deotti, Thaís Pimenta e Walter Gonçalves. Designer editorial - Guilherme Marconato arte@moodlife.com.br Fotógrafos - Cido Frota, Estúdio Sim, J J Cajú e Gabriel Gabino e Mota Junior. Revisão - Dáfini Lisboa dafini.lis@gmail.com Colaboraram nesta edição - André Nardo, Carla Cecarello, Douglas Mamoré Junior, Gabriel Gabino, Paulo Cruz, Rafael Belo, Sonia Caldart, Thereza Christina Silva e Tita Lemos. diretores EXECUTIVOS Daniel Albuquerque e Marta Albuquerque Revista Mood Life é uma publicação mensal da Mood Life Revista e Editora Ltda. Rua da Paz, 1629. Santa Fé. Campo Grande/MS CEP 79021-220. Não nos responsabilizamos pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. As pessoas que não constam no expediente não tem autorização para falar em nome da Revista Mood Life. Impressão e acabamento Gráfica Alvorada. Distribuição e assinatura paulo@grupoalbuquerque.com.br PARA ANUNCIAR LIGUE (67) 3222-7335 Uma publicação
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revistamood Acompanhe o dia a dia da nossa equipe de redação
Conteúdo
Elba
Ramalho
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Com mais de 35 anos de carreira e duas vezes vencedora do Grammy Latino, é ícone da música brasileira, e conquistou o mundo com seu carisma e talento.
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Cultura
Estilo de Vida
Equilíbrio
Na Estrada
A inquietude e a polêmica da arte de Evandro Prado
Fizemos uma seleção de atividades físicas pra tirar a criançada da frente da TV
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Fomos pra rua pra conhecer o dia a dia de quem escolheu trabalhar na noite
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Décor
Veja as novidades que marcaram a 21ª edição da mostra Casa Cor Minas
Gastronomia
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Negócios
No mundo do empreendedorismo, jovens estão fazendo a diferença em Mato Grosso do Sul
Mood In
Nosso fotógrafo, Gabriel Gabino, conta a aventura dele, um amigo e uma Kombi pela América do Sul
Nesta edição, novos bares e rastaurantes, além de uma entrevista divertida com o Master Chef Alessandro Dirienzo
Bonito completa 67 anos consolidada como um dos principais destinos turísticos do Brasil
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Boas Ideias Fotos Rodrigo Marques
Por Thaís Pimenta
oficina
Express S
abe quando surge aquela ideia inovadora na cabeça? Pois o empresário Marcel Manzoni, responsável pelo Centro Automotivo Unidas, teve um desses insights após ver o filme “Chef”. Nele, o personagem principal larga seu emprego fixo de chefe de restaurante e cria o próprio food-truck, o que lhe permite viajar trabalhando com o que gosta. No filme, a interação digital do negócio é constante, o Twitter é a principal ferramenta de comunicação com o cliente, divulgando onde o tal veículo está. Marcel trouxe a ideia do filme para sua realidade e, finalmente, pôs em prática o sonho de mais de 20 anos de sua família, o de criar uma oficina móvel que pudesse atender o cliente em sua casa ou até mesmo na rua, num daqueles momentos em que o carro pifa. Uma oficina totalmente equipada, higienizada e que está em todas as redes sociais – inclusive com site próprio. O projeto final conta com cinco vans, mas, por enquanto, apenas uma está pronta e já roda pelas ruas de Campo Grande. Os serviços oferecidos são muitos – troca de óleo inteligente, troca de filtro de ar, de cabine e de combustível, pastilhas de freio, baterias, elétrica em geral, instalações elétricas de reboque, higienização de ar-condicionado, limpeza de
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arrefecimento, aditivos, revisão de vistoria do Detran, remendo de pneu pit-stop, troca de vela, entre outros. “Caso a gente não consiga fazer o reparo com a Oficina Express, chamamos o guincho da nossa empresa, mas acredito que, de dez casos, só dois não conseguem ser resolvidos com a van”, explica ele. Inovador, o projeto demorou cerca de três meses para ser finalizado. Toda a adaptação no veículo foi feita por Marcel. “Todo mundo do Centro Automotivo ajudou a montar o nosso primeiro protótipo da Oficina. O Luiz Henrique Souza,
amigo meu de longa data, foi um superparceiro e ajudou a executar o projeto do início ao fim”, conta. Empresas renomadas de produtos de primeira linha, especificamente Bosch, Mobil Oil, Acdelco, Dunlop, Orbi e Soldamaq, também foram parceiras e patrocinaram o projeto.
Quer ser atendido pela Oficina? Acesse www.aeunidas.com.br www.facebook.com/autoeletricaunidas, ou ligue para 0800-643-1663 (67) 3342-1663.
Tome Nota
Fotos Divulgação
Por Thaís Pimenta
Roda de
SAMBA
A Roda de Samba que conquistou os campograndenses já tem data marcada e vai acontecer no dia 10 de outubro, às 22 horas, no OKA Brasil Hostel. Os grupos Bom de Fato e Chokito Sambista se apresentam na roda, além da cantora Juci Ibanez e de Cristiano Negão. O evento é open bar de cerveja, vodka, água e refrigerante. Para mais informações, acesse goo.gl/fWGV0i.
showdespedida Após 14 anos de carreira, a banda Forfun decidiu encerrar as atividades. Para celebrar essa transição e dar um merecido “até logo” a todo o público, o grupo fará uma pequena turnê de despedida, passando por algumas capitais do Brasil, incluindo Campo Grande, no dia 23 de outubro, no Hangar Live Music. Será um show especial, com um setlist mais completo, trazendo músicas de toda a carreira – desde o primeiro álbum, o “Teoria Dinâmica Gastativa”, ao mais recente, o “NU” –, já com a promessa de ser um dos shows mais inesquecíveis em toda a história da banda. Para mais informações, acesse goo.gl/stV79J.
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motoroad
O maior evento motociclístico do Brasil está confirmado de 15 a 18 de outubro, em Campo Grande, a calorosa Cidade Morena. Com seus 17 anos de sucesso, o festival retorna à sua cidade natal, desde sua última edição, em Florianópolis. Grandes atrações estão por vir! Aqueça os motores, chame os amigos e vá com tudo, rumo ao Moto Road 2015. Para mais informações, acesse motoroad.com.br/wp.
chuva
constante
Nos dias 24 e 25 de outubro, os atores Malvino Salvador e Augusto Zacchi apresentam a peça de teatro “Chuva Constante”, no Teatro Glauce Rocha. A peça foi um grande êxito na Broadway, com temporadas de sucesso no Rio de Janeiro e em São Paulo! Ingressos em www.compreingressos.com. Para mais informações ligue 3326-0105
Bar em Bar
hallobitch O Halloween está chegando e, com ele, a chance de caprichar na fantasia! Pensando nisso, a boate Daza Club apresenta a terceira edição da festa Hallobitch, com atrações de peso, decoração temática e surpresas ao longo da noite do dia 31 de outubro. Os convites serão vendidos a partir de R$ 45, podendo chegar até os R$ 60. Para mais informações, acesse goo.gl/CDxhC9.
Fotos Divulgação
O maior festival gastronômico do Brasil está de volta a Campo Grande. O Bar em Bar, promovido pela Abrasel, acontece do dia 5 a 22 de novembro, com o tema “Brasil, Mostra sua Rua”, nos principais bares e restaurantes da cidade. Para quem quer experimentar petisquinhos e porções diferentes, os estabelecimentos participantes terão um prato por R$ 15, que será avaliado pelos clientes, para eleição dos três melhores de MS. Para mais informações, acesse ms.abrasel.com.br.
BAZARDASminas
Que tal um bazar organizado por mulheres, visando a venda e a troca de artigos entre elas? É a proposta do Bazar das Minas, que acontece no dia 10 de outubro, na Orla Ferroviária. O projeto foi criado por um grupo feminista campo-grandense, que debate temas relacionados à vida feminina e ao feminismo. A ideia é que cada menina monte um pequeno cantinho com roupas que estão paradas no guarda-roupa e que ainda estão em ótimas condições. Além de roupas e acessórios, o espaço também vai contar com venda de livros, plantinhas e comida! Para saber mais, acesse goo.gl/41CJoP.
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Tome Nota Por Thaís Pimenta
pitty em
A cantora Pitty traz sua turnê “Sete Vidas” para Dourados, no dia 24 de outubro. A apresentação acontece no Armazém Music Dourados, casa especializada em shows musicais, que vem fomentando cada vez mais a cultura na cidade. Os ingressos podem ser adquiridos no site www.fasttickets.com.br, ou por meio do Disk Convites, pelo número (67) 98291870. Para mais informações, ligue (67) 9946-4423.
feapan2015
A Feira Agropecuária do Pantanal (Feapan) 2015 acontece em Corumbá, de 29 de outubro até 1º de novembro. A exposição será realizada no Parque de Exposições Belmiro Maciel de Barros e conta com leilões, palestras, provas de laço, expositores e shows nacionais! Uma realização do Sindicato Rural de Corumbá, em parceria com Abcdário Produções e apoio da Equipe Pantaneiro Nato. No dia 29, o Grupo Eco do Pantanal abrirá a feira; no dia 30, é a vez da dupla Brenno Reis e Marco Viola; no dia 31, o cantor Lucas Lucco se apresenta; e, fechando o evento, no dia 1º, a dupla Alex e Yvan. Para mais informações, acesse goo.gl/rabasL.
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Fotos Divulgação
dourados
exponan2015 De 8 a 12 de outubro, acontece a 34ª Exposição Agropecuária de Nova Andradina (Exponan), com diversas atrações musicais. No dia 10, Matheus e Kauan e Bruninho e Davi fazem show; e, no dia 11 de outubro, é a vez da dupla Victor e Léo! Os ingressos estão sendo vendidos no site www.fasttickets.com.br. Para mais informações acesse goo.gl/bFMIiX.
Na Estante
literatura música
Convidada Tita Lemos
Riding with the King B. B. King e Eric Clapton
Difícil dizer de uma única música, o CD inteiro é maravilhoso. Dois artistas, guitarristas de talento de sobra, os quais amo e que, quando escuto suas músicas, consigo relaxar e viajar nas notas musicais!
Os Filhos do Tempo Chaiene Barboza Santos
cinema
Nicolas achava ser apenas um estudante comum, que adorava a natureza. Tudo isso muda quando, em um passeio, ele é abduzido por pessoas com um discurso sobre a preservação da natureza. É então que Nicolas descobre que os seres que acabara de conhecer vieram do futuro, para dar um alerta aos seres do planeta Terra. Um alerta sobre a preservação da natureza, alegando que no futuro faltará oxigênio, comida, água e qualidade de vida para a humanidade, e começará, então, uma guerra por territórios habitáveis em outros planetas. O livro é cheio de tecnologia e, apesar de alguns personagens pertencerem ao futuro, percebemos que nem todas as doenças conseguiram cura, nem todos os preconceitos e racismos deixaram de existir.
Mad Men - Série Matthew Weiner – HBO
Tita Lemos
Publicitária. Vinte e cinco anos de carreira. No começo, como produtora e diretora de VT e audiovisual; participei de 2 novelas da Rede Globo, “Sonho Meu”, em produção de elenco (figurantes), e “A Próxima Vítima”, como assistente de figurinista. Retornei para Campo Grande e, desde então, trabalho em agência de propaganda como mídia e, agora, em atendimento ao cliente, novo desafio!
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Uma série sobre a qual você só ouve elogios e, mesmo assim, demora a assistir. Comigo foi exatamente assim com “Mad Men”. Quando resolvi assistir, eu me perguntei por que demorei tanto. A história gira em torno do diretor de criação de uma agência de propaganda nos anos 60, em Nova York. Por meio de seus personagens, “Mad Men” traça um panorama dos Estados Unidos daquela época, explorando temas como: tabagismo, alcoolismo, feminismo e homossexualidade. A direção de arte, o figurino e a caracterização da série são perfeitos, nós nos sentimos nos anos 60. São 7 temporadas e estou no final da 4ª, assistindo pelo canal Now da Net. Conclusão: fim de semana grudada na TV.
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Cultura Por Walter Gonçalves
meu
trabalho é sempre uma
provocação O
Fotos Acervo do artista
s estilos, as técnicas e as escolas podem ser diferentes, mas todo artista plástico tem um traço em comum: a inquietude e a polêmica, que levam para as telas e esculturas. É quase uma obrigação de quem exerce esse ofício ter um olhar mais crítico e incisivo sobre as coisas e pessoas mundanas. O campo-grandense Evandro Prado não é diferente. Em 2006, o artista, que em outubro completa 30 anos, provocou não só muita polêmica e ruído, mas também a ira contra ele, do então arcebispo de Campo Grande dom Vitório e de vereadores e deputados estaduais católicos conservadores, que se arrepiaram com o trabalho “Habemus Cocam”. Sob esse tema, nas telas, Prado associou o consumismo ao divino, pintando imagens do papa e de santos, junto ao refrigerante Coca-Cola. Na ocasião, ele afirma que recebeu quase 100 e-mails irados, com ofensas a ele e a sua família. E dois processos, sendo um criminal. “Lá se vão quase dez anos que isso aconteceu, e ainda tenho dificuldade em aceitar que pinturas tenham causado tamanha revolta”, recorda. Mas, após todos esses anos, o artista plástico vê esse fato como positivo para a visibilidade do seu trabalho e do Museu de Arte Contemporânea (Marco) – onde as telas estavam expostas –, que recebeu muito mais visitas. Evandro explica que a série “Habemus Cocam” não tinha nenhuma posição crítica à Igreja, e sim ao consumismo, capitalismo e à publicidade. “Só utilizei imagens católicas para construir metáforas visuais para falar de outro assunto. Depois, sim, apareceram várias
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Fotos Acervo do artista
críticas à religião, em outros trabalhos que realizei.” Apesar dessa pendenga com religião, Prado vê no papa Francisco, a quem acha “sensacional”, uma luz no fim do túnel para a Igreja Católica se modernizar e, com isso, não desaparecer. “Além de ter um pensamento moderno para dentro da Igreja, ele se porta como um verdadeiro estadista, fazendo política internacional como poucas autoridades”, ressalta o pintor, sobre o pontífice argentino. Morando hoje em São Paulo, para onde se transferiu em 2008, Evandro iniciou a carreira em 2001, aos 15 anos, na capital de MS, oportunidade em que realizou sua primeira exposição individual. Foi no Centro Cultural José Octávio Guizzo, e eram 13 pinturas de pontos turísticos de Campo Grande. Formado em Artes Visuais pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em 2006, Prado classifica o seu trabalho como arte contemporânea. “Acredito que o meu trabalho é sempre uma provocação, sempre espero uma reação do espectador, seja pelos temas que trato ou pela estética usada”, explica. A ida para um grande centro só somou na carreira do pintor sul-mato-grossense, o que provocou mudança em sua visão sobre arte. Em São Paulo, ele visita exposições, fez e faz cursos, e o reflexo desses contatos, segundo ele, está no amadurecimento conceitual do seu trabalho. “Esse amadurecimento é inquestionável”, diz. Em Sampa, Prado conheceu artistas, estudiosos e curadores, fez troca de informações, reciclagem fundamental a todo artista plástico. “Existe um mundo enorme no circuito de arte em São Paulo, em que as possibilidades são imensas”, comenta, com entusiasmo. Yara Dewachter foi uma das figuras com quem ele cruzou na Pauliceia, durante um curso de arte, em 2008. Hoje, os dois trabalham juntos e
gerenciam o Grupo Aluga-se, com outros artistas. Evandro tem circulado também pelo Rio de Janeiro, outro grande centro cultural. Depois que deixou Campo Grande, ele esteve, ainda, na Europa e nos Estados Unidos. “Informar-se é preciso. Na arte, isso é imprescindível.” Durante esse período, realizou vários trabalhos, e o mais recente aconteceu entre maio e junho deste ano, no Rio, chamado “Sýnodus Horrenda”, o qual trata de um episódio que se deu no ano de 897 (d.C.). Segundo a história, o papa Estevão VII mandou desenterrar o seu antecessor, o papa Formoso, para julgar o corpo putrefato em um tribunal montado dentro da igreja de São João de Latrão, em Roma. Ele explica que esse trabalho se constitui de uma instalação, uma pintura e alguns desenhos. A instalação, segundo Prado, era uma espécie de reprodução da fachada da igreja de São João do Latrão, feita de tijolinhos, como se estivesse afundando no chão. “Além disso, (a peça) extrapolava os limites da galeria e invadia o corredor, atravessando o vidro”, descreve o artista, que pretende levar para São Paulo e, talvez, trazer para Campo Grande, em 2016, uma versão maior dessa exposição. O artista plástico campo-grandense também teve suas obras negociadas no mercado aquecido de São Paulo. Além de alguns colecionadores, gente famosa, como a roqueira Rita Lee e a atriz global Maria Fernanda Cândido, adquiriram telas assinadas por Evandro Prado. Ele está entusiasmado também com o blog que criou há dois anos em seu site, o www.evandroprado.com. br. Em linguagem para leigos, ele escreve nesse espaço sobre arte contemporânea, “que às vezes parece ser tão esquisita”. O pintor revela ter ótima receptividade e que cada post no blog tem em torno de 300 visualizações.
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Cultura
Foto Gabriel Gabino
Por Luciana Petelinkar
Kalu sem artifício
O
cantor Kalu descobriu a música muito cedo em sua vida. Aos 14 anos, desinibido, gostava de imitar personalidades. Para começar a imitar cantores, foi um pulo. Com base sertaneja, esse foi o primeiro ritmo experimentado pelo cantor, que hoje varia de MPB a pop rock. A primeira experiência musical profissional foi com o grupo "Origens", com um primo. O grupo chegou a lançar um CD e fazer vários shows. Inquieto e com sede de coisas novas, Kalu tentou inserir outros estilos no grupo, mas acabou se desligando. A segunda experiência do cantor foi a banda-show “Sedução”,
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na qual ficou por quase quatro anos. Kalu então se juntou ao amigo Marquinhos, e começaram a tocar nos bares da cidade. A dupla, que durou quase seis anos, chamava-se “Dois da Noite”. A grande virada na carreira foi quando, já cantando sozinho, foi convidado para tocar em Bonito, em 2009. Foi tão bem aceito, que foi chamado para ficar mais uma semana, bem na época do Carnaval. “E eu fui ficando. Passava a semana lá tocando e voltava para Campo Grande, porque tinha contrato num bar para os fins de semana”, afirma. “Foi quando a cidade me ganhou. Eu olhava aqueles rios, aquele
cenário, e ficava pensando que dava para fazer um DVD lá”, conta. “Então, a Dayanna Abah me ajudou e conseguimos patrocínio. Aprovamos um projeto no Comtur e lançamos o DVD ‘Kalu ao Vivo em Bonito’, no Festival de Inverno deste ano, e foi um sucesso.” No DVD, Kalu conseguiu reunir um time de peso para a gravação, que foi inteiramente no Balneário Municipal de Bonito, cartãopostal da cidade. Com repertório recheado da mistura de samba rock, pop, reggae e MPB, Kalu mostra todo seu preparo neste trabalho.
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Novidades S
Germânicas
e a crise assusta no Brasil, na Alemanha, um país que tem quase as mesmas dimensões territoriais que o Estado de Mato Grosso do Sul, parece que a situação é outra. Pelo menos, foi essa a impressão que deixou o Salão de Frankfurt, maior evento automotivo do mundo e que teve um desfile de lançamentos, incluindo alguns supercarros. Nossa equipe visitou a mostra alemã nos dias 15 e 16 de setembro, quando o salão esteve aberto exclusivamente para jornalistas de todo o mundo. Ao todo, quase cinco mil profissionais da imprensa participaram do evento. As estrelas da festa estavam espalhadas em onze pavilhões diferentes. Alguns deles, exclusivos das marcas alemãs, como Audi, Volkswagen, BMW e Mercedes-Benz, que trataram de caprichar nas atrações e no visual dos estandes, muito bem
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produzidos e cheios de tecnologia. Entre os lançamentos, alguns interessam ao Brasil. A Ford mostrou as novas versões da picape Ranger e do SUV Edge. Mais modernos, os dois já carimbaram o passaporte e chegam às nossas ruas no ano que vem. A Ranger ganhou nova grade e mais requinte no interior. A motorização deve permanecer a mesma. Já o Edge é totalmente novo e muito mais atraente, tanto por fora quanto no interior, que também mudou por completo. Outro modelo anunciado para o Brasil é o Jaguar F-Pace, um utilitário esportivo que foi uma das vedetes do evento. No Brasil, terá três versões. Uma a diesel 2.0 de 180 cv, que custará perto dos R$ 300 mil, e outras duas equipadas com motor V6 a gasolina, de 340 cv e 380 cv. A chegada está prevista para o segundo semestre do 2016.
Fotos Divulgação
A Toyota apresentou a nova geração do híbrido Prius, que não é uma unanimidade quando o assunto é beleza. Mas seu forte é a eficiência e, nesse aspecto, ele dá show. Econômico e emitindo poucos gases pelo escapamento, deve começar a ser produzido no Brasil em 2018. Supercarros Como em todo bom salão, os superesportivos aparecem aos montes. E, no salão alemão, eles marcaram presença, esbanjando força. Um deles foi a nova Ferrari 488 Spider, o conversível mais potente já feito pela marca italiana. Com motor 3.9 biturbo de 670 cv, acelera de 0 a 200 km/h em 8,7 segundos. Além de toda a força, o superesportivo foi considerado um dos carros mais bonitos do salão. A Bugatti apresentou o conceito Vision, carro nascido para o jogo de videogame Gran Turismo 6 e que ganhou uma versão real. O modelo será o substituto do Veyron,
uma lenda da esportividade, e com visual agressivo. Dono de um motor de 16 cilindros em W, ultrapassa a barreira dos 400 km/h. Sua chegada às ruas ainda não tem data marcada. O que se sabe é que já há compradores interessados e que devem desembolsar alguns milhões de dólares para tê-lo na garagem de casa. Outra italiana presente na mostra, a Lamborghini, fez a avant première do Huracan LP 610-4 Spyder, outro conversível que tem muita força debaixo do capô. O motor central é um 10 cilindros em V, de 618 cv. As vendas começam no ano que vem, na Europa, por preço equivalente a R$ 800 mil. Quando chegar ao Brasil, esse valor deve dobrar, por conta dos altos impostos. A Audi, também em casa, mostrou, entre outros, o conceito Audi e-tron quatro, um utilitário de luxo, com apelo esportivo e propulsão totalmente elétrica e que será realidade muito em breve,
segundo executivos da marca. O conceito é alimentado por três motores movidos a eletricidade (um no eixo dianteiro e dois no traseiro), com potência que pode chegar a até 503 cv e mais de 81,5 kgfm de torque. A marca anuncia aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 4,6 segundos, com máxima limitada eletronicamente a 210 km/h. A bateria de íon-lítio fica posicionada no assoalho e garante autonomia de 500 km, podendo ser totalmente recarregada em apenas 50 minutos. A BMW, outra alemã, além do X1, modelo renovado que será fabricado no Brasil, mostrou o luxuoso Série 7. A sedã tem tecnologia de ponta, trazida do kinect, herdada do videogame Xbox, o que possibilita o controle de diversas funções do carro apenas com o movimento das mãos, semicerradas, sem tocar em nada.
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Motor Por Paulo Cruz
Suntuosidade
Fotos Divulgação
Além dos carros que chegam ao Brasil e dos esportivos, Frankfurt também trouxe modelos de alto luxo. A tradicional marca inglesa Rolls-Royce revelou o Dawn, descrito como o modelo mais "sexy" da marca já fabricado até hoje. O modelo apareceu no salão na cor azul escuro, com detalhes em laranja. O interior segue a mesma tonalidade e esbanja requinte. O motor é um V12 6.6, de 570 cv, o que impulsiona o carrão da imobilidade aos 100 km/h em 4,9 segundos. Por enquanto, a marca não fala em preço, mas certamente será um carro para bem poucos.
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Gadgets Por Odirley Deotti
De qualquer
ângulo
pra todos os lados Uma peça de decoração futurista? Não! A Wireless Audio 360 é a nova caixa acústica da Samsung, que, por meio de um sistema chamado Ring Radiator, propaga o som para todos os lados, equilibrando igualmente graves e agudos. A bela peça se conecta com dispositivos móveis ou televisões, por meio de Wi-Fi ou Bluetooth, permitindo a reprodução de serviços de streaming de música. Disponível nas versões preta e branca, a caixa começa a ser vendida no Brasil neste mês e deve custar R$ 2.199.
A batalha dos smartphones no Brasil ganhou há algum tempo mais uma concorrente, a Alcatel. Agora, para atrair mais usuários, a empresa traz para o país o OneTouch Idol 3. O aparelho conta com Android 5.0 Lollipop, suporte dual SIM, tela de 4.7 polegadas com vidro especial, acabamento premium e é mais leve que os concorrentes. Mas a grande sacada é ser 100% reversível, ou seja, ele pode ser utilizado a partir de qualquer ângulo. A interface gira de acordo com a sua necessidade, sem atrapalhar o acesso a funções e aplicativos, inclusive na hora de atender chamadas. Por dentro, ele traz processador quad-core de 1.2 GHz, 16 Gb de armazenamento e câmeras de 13 MP e 5 MP. A câmera frontal tem um ângulo com alcance de 84 graus, o que facilita selfies e gravações. A partir de R$ 949,05, no site www.americanas.com.
Espacinho a mais
Você quer sair e levar suas playlists e seriados para assistir pelo tablet ou smartphone, mas descobre que o cartão está cheio. Quem já se deparou com essa situação sabe que é de partir o coração ter que deletar músicas e vídeos. Das soluções existentes, a mais interessante é o recémlançado Seagate Wireless. Essa unidade de armazenamento é muito prática, fácil de carregar e armazena até 500 Gb de dados. Ela funciona via Wi-Fi e USB, e aceita diversas conexões, cada uma individualmente, funcionando como um servidor multimídia doméstico. Para quem precisa de mobilidade, é uma peça realmente interessante! A partir de R$ 776,81, no www.kabum.com.br. Fotos Divulgação
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Mistura Fina Por Thaís Pimenta
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mês das crianças
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O mês de outubro é mais que especial para os papais e as mamães, pois é o mês deles: dos pequenos. Coincidentemente, o clima começa a mudar nesta mesma data; por isso, renovar o guarda-roupa das crianças pode ser uma boa pedida. Confira nossa seleção de looks para presentear os pequenos, tudo extremamente confortável e fofo, como deve ser.
1. Capa de Chuva
Dinossauro Kidorable, da Ecameleca Kids, por R$ 142,90. Disponível no link goo.gl/M4ilxI.
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2. Conjunto Branco
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Marisol, da Marisol, por R$ 59,90. Disponível no link goo.gl/D9gNyx.
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Conjunto Branco Marisol, da Marisol, por R$ 79,90; Disponível no link goo.gl/XLF28el.
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Camisa Infantil Menino Manga Longa Xadrez Cinza Flanela, da Ecameleca Kids, por R$ 119,90. Disponível no link goo.gl/14xh9c.
5. Conjunto Infantil
Top e Short Espelho Poá, da Ecameleca Kids, por R$ 145,90. Disponível no link goo.gl/5V4ufa.
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Conjunto Rosa Lilica Ripilica, da Lilica Ripilica, por R$ 229,90. Disponível no link goo.gl/n8w5RO.
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Conjunto Azul, da Marisol, por R$ 119,90. Disponível no link goo.gl/7Fzhw9.
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Camiseta Infantil Casual Amarelo Fit, da Tigor T. Tigre, por R$ 69,90. Disponível no link goo.gl/4xdtHD.
Beauty Por Thaís Pimenta
Lançamentos de
Beauty Selecionamos os lançamentos do mundo da beleza que chegaram faz pouco às lojas brasileiras e gringas. Confira!
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1. Neovadiol
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concentrado, da Vichy, por R$ 225. Disponível no link goo.gl/KNeKD1.
Presente Natura Una, da Natura, por R$ 95,50. Disponível no link goo.gl/GWHnT2.
2. Ultimune Power
4. Blow-Styling,
Infusing Concentrate, da Shiseido, por R$ 620 (50 ml). Disponível no link goo.gl/1oJfx5
da Tangle Teezer, por R$ 105. Disponível no link goo.gl/vVcNr2.
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5. Shadow Stick
Goddess Velvet, da Nars, por R$ 149. Disponível no link goo.gl/3y5tkO.
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CK One Summer, da Calvin Klein, por R$ 199. Disponível no link goo.gl/1oJfx5.
resultam no espaço que é sinônimo de sofisticação, qualidade e requinte em presentes e peças de decoração.
Ana Rondon
Flávia Ocariz Pinheiro
Beauty Por Thaís Pimenta
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Turquatic Body Wash Wash and Dry, da M.A.C., preço sob consulta. Disponível na loja virtual goo.gl/1c5W7E.
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Óleo nutritivo para unhas e cutículas, L’Occitane en Provence, por R$ 85. Disponível no link goo.gl/b9WMTY.
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Palette de Blush Solar Radiance, de O Boticário, por R$ 67. Disponível no link goo.gl/pWLk3A.
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10. Shampoo Rêve de Miel, da Nuxe, por R$ 80. Disponível no link goo.gl/ulf6vr.
11. Leave in Motor
Mouth, da Bed Head, por R$ 149,90. Disponível no link goo.gl/DAaR6u.
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12. Diorskin Nude
Air Serum, da Dior, por R$ 259. Disponível no link goo.gl/m19z7f.
13. Pinga Patuá &
Moringa, da Lola Cosmetic, por R$ 25,80. Disponível no link goo.gl/zLyZBW.
Membro da sociedade ibero latino americana de transplante de cabelo
Rua Marcino dos Santos, 370 - Chรกcara Cachoeira II Campo Grande - MS
Intimidade
quandoa paixãoacontece
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paixão é um estado de euforia incomparável. Quem está apaixonado fica com o coração a mil, os olhos vivos, o corpo mais ágil. Não é à toa que os apaixonados são mais bonitos. O casal quer estar junto o tempo
_ CARLA CECCARELLO É PSICÓLOGA E SEXÓLOGA CRP-06/35.812-0 Apresentadora de rádio e TV www.carlacecarello.com.br Tel.: 11 3887.5123
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todo. Vive essa união de uma forma tão intensa, que o mundo ao redor não existe, e a presença de amigos e familiares até atrapalha. Há uma série de mecanismos inconscientes nessa atração intensa. Existem sentimentos que estão sendo resgatados, como o amor que se perdeu no passado, as carências não resolvidas, os desejos inconfessáveis. Às vezes, é possível alcançar um bom grau de sintonia e entrosamento, quando se encontra uma pessoa que tem interesses, objetivos e projetos semelhantes. Nos estados de encantamento e paixão, a química entre os amantes motiva essa “pseudoloucura”, e a presença do feromônio torna o desejo quase insaciável. A sexualidade nessa circunstância passa a ser uma fonte inesgotável de prazer, na qual praticamente não existe espaço para os problemas sexuais. Alguns autores dizem que a paixão tem um tempo de duração determinado: cerca de um ano. Outros afirmam que pode durar mais. Há, ainda, os que atribuem a ela um tempo máximo de seis meses. Deixando de lado o debate entre as diversas linhas de pensamento, o fato é que, nos primeiros dois anos de relacionamento, a atividade sexual é mais intensa, ou seja, há uma necessidade vital da presença do outro. Passado esse período, o casal não se enxerga mais pela lente cor-de-rosa da paixão. Gradualmente, começam a incomodar alguns aspectos que
provavelmente já existiam, mas não eram percebidos. Surgem, então, toda sorte de incertezas e inseguranças, que provocam um estado permanente de irritabilidade e intolerância, assim como levam à redução da frequência sexual. Na verdade, é possível comparar um romance à construção de um edifício. No decorrer da paixão, o relacionamento sobe 10, 15 andares de uma só vez, mas a base, formada por companheirismo, amizade, respeito, ainda não foi cimentada. Certamente, será preciso muito mais concreto para fortalecer a estrutura e, caso não haja sustentação suficiente, o prédio irá desabar. Muitas vezes, a paixão dura pouco por causa da projeção que a pessoa faz sobre o ser amado. O homem, por exemplo, pode achar que finalmente vai ser a pessoa mais feliz do mundo com a mulher bonita ou inteligente que acaba de conhecer. E ela, por sua vez, acredita que finalmente encontrará o sucesso por causa daquele homem que tem muito destaque no seu grupo social. Consciente ou inconscientemente, as pessoas se relacionam por suas carências. Veem no outro a solução. Mas a solução depende exclusivamente da própria pessoa e da sua capacidade de desenvolver atitudes de companheirismo e compreensão, para se relacionar com respeito e amizade. São esses ingredientes que vão sustentar a relação e manter a chama acesa por mais tempo.
Fotos Gabriel Gabino
INFOPUBLI
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Harmonize seu
Sorriso O
que é, para você, um sorriso perfeito? Certamente, você não imaginou dentes escuros, tortos, desgastados ou com falhas dentárias, não é mesmo? Pois bem. A odontologia moderna conta com inúmeras possibilidades para restabelecer a estética do sorriso, melhorar a função mastigatória e trazer mais qualidade de vida àqueles que necessitam. Técnicas avançadas, com materiais resistentes e belos, como o esmalte natural, garantem durabilidade e beleza aos tratamentos: dentes em porcelana, lentes de contato e implantes. Para quem perdeu dentes em decorrência de acidente ou por descuido, as técnicas avançadas com implantes dentários são uma excelente alternativa. Os implantes podem ser utilizados para repor um único dente ou, até mesmo, todos eles, substituindo as desagradáveis dentaduras. Atualmente, estas técnicas são bastante seguras e têm alto índice de
sucesso. Para aquelas situações em que se perdeu parte do volume ósseo juntamente dos dentes, as técnicas de regeneração e enxertia são empregadas conjuntamente com a instalação dos implantes. O Instituto Trentin se dedica à harmonização de sorrisos, sendo referência em odontologia estética, implantes e reabilitação oral, com o uso de soluções baseadas em ciência e experiência clínica. Os pacientes encontram a atenção que merecem, a melhor tecnologia e a segurança de resultados duradouros. Dr. Rodrigo Trentin é responsável pelo instituto: graduado em Odontologia, pela UFMS, atua nas especialidades de Prótese Dentária e Implantodontia, é mestre e doutor em Reabilitação Oral, pela USP, e estudou na Universidade de Minnesota/EUA, na área de Oclusão e Dores Orofaciais. Também é professor de especialização e extensão em Implantodontia e Prótese Dentária.
Rua Jeribá, 720 Chácara Cachoeira (67) 3026-2606 www.institutotrentin.com.br www.MoodLife.com.br 45
Equilíbrio Por Luciana Petelinkar
para
crianças
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Fotos Gabriel Gabino
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oje em dia, as crianças estão cada vez mais paradas. Para quem nasceu até os anos 90, era normal se encontrar com os amigos da rua e brincar a tarde toda, andar de bicicleta, jogar bets, futebol, pular corda e mais um monte de coisa que achávamos para fazer. Por causa da violência ou da invasão eletrônica dentro das casas, bem como da falta de acompanhamento dos pais, que muitas vezes passam o dia trabalhando, as crianças perderam a liberdade de ir brincar na rua e, com ela, algumas noções básicas, como pular, arremessar e correr. O que temos atualmente são crianças cada vez mais fora do peso ideal,
com tablets e celulares na mão e dificuldade de socialização. Vendo esse quadro crescente, a publicitária Priscila Domingos e o noivo, o educador físico Carlos Eduardo Kohl, investiram em um lugar que colocasse a gurizada para se mexer, mas de forma lúdica e atrativa. “São aquelas brincadeiras de quando éramos crianças. Tudo isso ajuda a construir e desenvolver coordenação motora, capacidade cardiorrespiratória e muito mais”, afirma o tio Kadu, como é conhecido entre a criançada. “A maioria das crianças que chegam aqui são aquelas que têm histórico de bullying no colégio, e aqui elas se encontram. Buscamos desenvolver a parte
de cooperação entre as crianças, e não a competição; trabalhamos a sociabilidade com elas”, conta Carlos Eduardo. O Cross Kids trabalha com bebês e com crianças de até 12 anos. “É de pequeno que se desenvolve o gosto pelas coisas, então, aqui eles criam uma rotina, um laço de amizade”, conta o educador, que explica que as crianças também são incentivadas a ter hábitos saudáveis. Outra atividade ainda bem procurada por mamães – a maioria, de meninas – é o ballet. Essa dança clássica estimula a imaginação das crianças, coordenação motora, disciplina, além de consciência corporal, musicalidade e trabalho em grupo.
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Equilíbrio
Fotos Gabriel Gabino
Por Luciana Petelinkar
O ballet clássico consiste em unir a técnica, a música e a atuação nos movimentos. São habilidades que as crianças vão adquirindo pouco a pouco, por meio de exercícios e posturas. Segundo a diretora da escola de ballet Isadora Duncan, Neide Garrido, “por meio de uma sequência de exercícios, as aulas seguem movimentos básicos, com exercícios de barra e de centro, que têm como meta desenvolver e fortalecer a musculatura das pernas, a postura do corpo e a coordenação motora”. O judô é outra atividade muito procurada por pais. Uma vantagem do judô para crianças não está apenas no fato de ser uma arte marcial japonesa com conceitos
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rígidos, mas em outros fatores ligados a aspectos educacionais e de formação do indivíduo. Segundo o sensei, ou professor, Cesar Jokura, normalmente crianças hiperativas e sem disciplina são encaminhadas para a Associação Mifune de Judô. “Aqui, elas precisam trabalhar com a instrução do sensei e a cooperação com as outras crianças”, explica Cesar. Durante o judô, as crianças aprendem a deixar de lado o egocentrismo. As lutas e as trocas de faixa, principalmente, fazem com que elas se graduem e percebam que devem ser exemplo para as crianças menos graduadas. A partir daí, criam o respeito pelo outro.
MAIS ATIVIDADES INTERESSANTES Além dessas atividades, na cidade existem outras opções para as crianças, como escolinhas de futebol, natação, atividades marciais diversas, tênis e muitos outros esportes. Nos altos da Avenida Afonso Pena, ao lado do Aquário do Pantanal, uma escolinha de rugby ensina o esporte para crianças de 5 a 13 anos, gratuitamente, todo domingo. Outra opção é a patinação artística. As aulas são durante a semana, em diversos horários e para várias idades. Mais informações na fanpage do grupo: facebook.com/ patinacaoartisticams.
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CAPA Por Luciana Petelinkar
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CAPA
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Por Luciana Petelinkar
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Nascida no sertão da Paraíba, de onde se mudou aos 12 anos para Campina Grande, o que você ainda carrega do sertão, na memória e na vida? Na verdade, o sertão está no meu DNA. Não se trata apenas da memória afetiva, tenho o Sol como testemunha de toda a minha infância. A luminosidade das paisagens, os períodos de seca e o próprio calor nos ensinam a valorizar a chuva e ver como a natureza é prodigiosa. Seu primeiro despertar para a música foi com seu pai, que era parte de uma orquestra, e posteriormente você virou baterista de uma banda de rock. Como foi esse caminho e como você chegou à sua sonoridade de hoje? Foi um longo caminho, mas se deu de forma natural. Eu não sonhava em ser cantora, sempre tive as artes junto comigo, mas eu queria ser atriz. Tive a felicidade de ter um pai músico, irmãos que gostavam de cantar, e a música sempre foi muito presente em minha casa. Tocar bateria foi um misto de ousadia com a vontade de entrar para uma banda, nos tempos de colégio. No teatro, eu cada vez mais gostava de atuar em musicais. Eu me considerava uma atriz que sabia cantar. Na “Ópera do Malandro”, o número que eu fazia com a Marieta Severo, cantando “O Meu Amor”, acabou entrando no disco do Chico. Naquele momento, eu começava a minha carreira de
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lba Ramalho é um ícone da música brasileira. Cinco vezes finalista do Grammy Latino e duas vezes vencedora, Elba já nasceu com música nas veias, mas o primeiro amor foi pelas artes cênicas. A então atriz participou de montagens das peças “Ministro do Supremo” e “Diálogo das Carmelitas”, e mudou o foco de sua carreira após participar da peça “Ópera do Malandro”, em que cantou a música “O Meu Amor”, junto a Marieta Severo. Chico Buarque inseriu a canção em seu disco, posteriormente, tornando-a um grande sucesso. Nordestina, ela carrega o sertão da Paraíba em seus ritmos, suas referências e sua religiosidade. Descoberta no final da década de 70, conquistou o Brasil e o mundo com seu estilo único e continua a atração máxima das festas de São João. Em seu 32º álbum, “Do Meu Olhar para Fora”, produzido por seu filho Luã, Elba apresenta canções inéditas, feitas por Dominguinhos, em parceria com Climério Ferreira, e por Arlindo Cruz junto de Zeca Pagodinho, além de músicas de Chico Science, Chico César, Lenine e outros. A sonoridade vai do rock ao manguebeat, com guitarras, baião, reggae e o tradicional forró pé de serra. Em meio a apresentações, viagens e shows, Elba respondeu nossas perguntas sobre sua vida e carreira de sucesso.
Foto Nana Moraes
cantora. A minha sonoridade de hoje certamente é diferente da de cinco anos atrás. Estamos em mutação e, tomara, em evolução também. Tem algum momento desse caminho que tem um lugar especial no seu coração? Com 35 anos de carreira, tenho muita história para contar. Tenho mais de 800 canções gravadas e já não sei nem dizer a quantidade
de shows que fiz. É difícil destacar uma situação específica, já cantei em dezenas de países, gravei dezenas de discos e tenho muito orgulho da minha trajetória. Tive a alegria de cantar no Rock in Rio, em quatro ocasiões. Participei dos maiores festivais de música pelo mundo. Participei das maiores festas de São João de todo o Brasil. Eu me tornei cantora por meio de uma peça de Chico Buarque,
convivi e gravei com Luiz Gonzaga e Dominguinhos. Definitivamente, eu me sinto privilegiada. Como foi o caminho do sertão ao Rio de Janeiro? Longo. Cheguei ao Rio de Janeiro como convidada do Quinteto Violado, para participar de alguns shows. Fizemos os espetáculos no Rio, o Quinteto retornou para o Recife, e eu fiquei na Cidade Maravilhosa,
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CAPA Por Luciana Petelinkar
"É muito importante e gratificante
saber que as pessoas saem do conforto de suas casas para assistirem ao meu show" Foto Divulgação
com a cara e a coragem. Sem conhecer ninguém. Realmente, foi um ato de coragem. O meio teatral me recebeu muito bem. Você no palco tem uma energia incrível. Como faz para manter essa chama no palco sempre acesa? Definitivamente, eu gosto de fazer o que faço. É muito importante e gratificante saber que as pessoas saem do conforto de suas casas para assistir ao meu show. Entendo que eu devo oferecer o que eu tenho de melhor para aquela plateia. O palco tem esse poder. A dor de cabeça passa, a indisposição desaparece, e o momento do show é de plenitude.
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Seu filho Luã seguiu seus caminhos e está construindo uma carreira na música, inclusive produziu seu último CD. Como foi trabalhar com ele? Foi um grande prazer. O que poderia ser melhor do que ter meu filho no estúdio comigo? Luã se preparou, estudou fora do Brasil, reformou todo o meu estúdio e, só quando se sentiu seguro, concordou em participar do trabalho. Ele me perguntou: “Mãe, você vai me tratar como filho, ou como produtor?”. Ele disse que seria exigente e que seria profissional. O resultado é ótimo, é só conferir no disco. Luã juntou forças com um produtor muito criativo, do Recife, que se chama Yuri Queiroga. São jovens antenados com tudo.
Você lançou em julho o seu novo CD, “Do Meu Olhar pra Fora”, como está a rotina de shows? Os meses de junho e julho são voltados para as festas de São João. O CD foi lançado em abril, e a crítica o recebeu muito bem. Embora estejamos no meio de uma grande crise política e econômica, sigo trabalhando bem. Acabo de chegar de uma viagem à África. Tem previsão para vir a Campo Grande? Boa pergunta. Faz tempo que não me apresento em Campo Grande, estou com saudades.
Foto Nana Moraes
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Estilo de Vida Por Luciana Petelinkar
NA CALADA da noite C
ampo Grande não é uma capital com muitas opções para quem está acordado depois da meia-noite. Apenas um supermercado da cidade fica aberto, posto de gasolina é uma raridade. Em alguns dos trajetos feitos para encontrar as pessoas que eu entrevistei nesta matéria, as conveniências e (alguns) bares foram o que eu mais encontrei em pleno funcionamento, com clientes bebericando madrugada adentro, em plena terça-feira.
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Achar pessoas dispostas a dar entrevista na madrugada foi difícil. Burocracia não faltou, greve também não. Existem muitas profissões que abusam deste turno, sim, mas que muitas vezes não vivem somente deste trabalho – eram destas pessoas que eu estava em busca! Eu me encontrei, primeiramente, com Leandro Eufigênio, 21 anos e já dono de uma empresa, que, majoritariamente, atende a noite com serviços de bartender. Trabalhando na noite há mais de
Foto Gabriel Gabino
dois anos, como hobby, Leandro viu a oportunidade e profissionalizou o serviço há sete meses. “Eu divido meu tempo entre a empresa e os estudos. Sou formando em Engenharia Sanitária e Ambiental. Nos eventos, abro e fecho o bar sempre, mas tenho uma equipe boa em que confio e me deixa mais tranquilo quando preciso.” Essa equipe é sempre formada por um chefe de bar e quantos bartenders necessários para atender bem o evento.
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“Eu comecei fazendo freelancer na noite. Passei por cerimonial, fazendo casamento, aniversário, formatura... Aí, comecei aqui e me contrataram”, descreve. Antes de trabalhar no bar, Dai era frequentadora do local; então, foi mais fácil se adaptar à correria que é atender as mesas. “É muito bom trabalhar aqui. Eu trabalho com amigos, sempre me encontro com gente conhecida aqui e dá pra trocar uma ideia, o clima é ótimo”, conta.
Foto Junner Schmidt
André Garde, 33 anos, é DJ. Promovia festas em sua casa desde 2001, foi promoter do saudoso D-Edge e fez o primeiro curso de DJ na cidade. Depois de três anos em Londres, voltou a Campo Grande, fez festas, passou por bares e, no começo do ano, abriu na Cidade Morena a Pantanal Underground, uma escola de DJ e produção, que também fazia agenciamento e servia de estúdio compartilhado. Bem, essa era a ideia principal... Aos poucos, o local virou ponto de encontro para festas que reuniam a turma do eletrônico e se tornou balada fixa. Infelizmente, por falta de alvará, a Pantanal Underground, que ficava em uma área residencial nobre, foi fechada. Agora, André está com novos projetos para a carreira, entre eles, um bar. “Eu acabei deixando minha carreira de lado para fazer a Pantanal dar certo e, agora, quero retomar”, afirma ele, que também quer engatilhar outro ponto de encontro para quem curte eletrônico. Uma das profissões mais queridas do público noturno, com certeza, é o garçom. Afinal, o que seria dos bares sem esse amigão? Conversamos com Daienny Lima, 25 anos, garçonete no Baraúna, barzinho descolado no bairro Monte Castelo. Dai, como é conhecida por todos ali, trabalha de terça-feira a sábado, entra às 17 horas e sai em torno das 2 horas da manhã. Ritmo puxado? Não para quem gosta mesmo da noite e não funciona direito quando o sol está a pico. “Eu nunca gostei de trabalhar de dia, sempre fui muito noturna, e acordar cedo era um sacrifício”, conta ela, que já trabalhou numa gráfica, mas cansou da rotina diurna e se encontrou no turno da noite.
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Estilo de Vida Por Luciana Petelinkar
"Eu não ligo de trabalhar quando está todo mundo dormindo.
Já na Central de Abastecimento (Ceasa), encontramos centenas de pessoas que trocam o dia pela noite. Chegamos lá por volta das 4 horas da manhã, e o ritmo já era acelerado. Marizete da Silva comanda uma banca há 18 anos, na qual vende, já embalados em porções, frutas e legumes que compra de pequenos produtores. O dia da empresária começa às 3 horas da manhã, quando acorda para se arrumar para o trabalho. “Eu não ligo de trabalhar quando está todo mundo dormindo. A gente se acostuma. Por volta das 9 horas, já estou em casa. Consigo fazer tudo que preciso e, depois do almoço, tiro um cochilo para aguentar o resto do dia”, relata, com um sorriso no rosto de dar gosto! Simpática e risonha, ela conta com uma ajudante na Marizete Embalados em Geral, já que tudo é embalado e arrumado ali na hora. “De dia, eu cuido de casa e de mim, né, sou mulher!”, ri a empresária, que consegue dar conta
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Fotos Gabriel Gabino
A gente se acostuma."
de tudo sem perder o bom humor. Marcos Antônio Beltrão também tem rotina puxada, que começa na Ceasa. O avô é produtor, e ele ajuda descarregando e mandando as hortaliças e leguminosas para os revendedores, além de fazer entregas no resto do dia. “A gente entrega em restaurante também. De manhã, eu entrego para os que funcionam no almoço e, de tarde, para os que servem jantar”, conta. Para ele, o único ponto negativo de trabalhar na madrugada é não conseguir sair de noite, já que tem que dormir cedo para aguentar o trabalho puxado. “Mas eu tiro folga a cada dois ou três meses; não pode ser sempre, porque aqui é como uma corrente: se falta alguém, desequilibra todo o resto.” A prova disso é que, durante a nossa entrevista, Marcos continuou descarregando e, a cada lote de produtos, falava para o ajudante para onde iria cada caixa, por nome, a cada revendedor.
já que tem que dormir cedo para aguentar o trabalho puxado."
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"o único ponto negativo de trabalhar na madrugada é não conseguir sair de noite
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Na Estrada Por Gabriel Gabino
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mais louco do que a
ois amigos, uma Kombi e nenhum planejamento. Pode parecer loucura e é exatamente o que parece. Uma viagem que rendeu quilômetros de histórias e seguiu em linha reta de Campo Grande até o Caribe Venezuelano, durante quase dois meses. Na intenção de fotografar e entrevistar mochileiros, Jodascil Lopes e eu, Gabriel Gabino, colocamos em prática essa ousada aventura, que rendeu muito mais que boas imagens. O fim do ano se aproximava, e eu observava meus amigos planejando mochilões. Nada disso me animava, Bolívia e Peru não me atraiam mais, e eu esperava, sem ânimo, por um final de ano em Campo Grande, curtindo mais do mesmo. Até que uma mensagem chega ao meu WhatsApp, dizendo: “Vamos alugar uma Kombi e dar um rolê pela América do Sul?”. Foi um choque, é o tipo de loucura que eu sempre sonhei fazer, só faltava um louco com os mesmos parafusos soltos que topasse isso, e este que me procurava não era um louco qualquer, mas sim um amigo daqueles que sempre está dividindo novos conhecimentos com você. Eu não podia negar, era como se eu pudesse viver “On the Road”, de Kerouac, e celebrar uma amizade que dura mais de 10 anos, dirigindo um clássico dos automóveis. Pedi demissão e carreguei as baterias das máquinas fotográficas; em poucas semanas, saímos de Campo Grande rumo a qualquer lugar do continente.
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Na Estrada Por Gabriel Gabino
Atravessamos Mato Grosso do Sul e Mato Grosso e, em alguns dias, já no início da viagem, tivemos a experiência de enfrentar quilômetros de estrada numa madrugada de neblina, desviando de crateras sem nenhum ponto de apoio, em meio a um mar de plantações. Uma estrada com péssima reputação e com cena de filme de terror. Pontes abandonadas e pessoas pedindo ajuda de forma suspeita. Não podíamos oferecer ajuda em um lugar tão sinistro quanto aquele. Minha sorte é que o Jodascil usava sua experiência no volante para guiar de forma segura; não tão rápido, pra preservar o carro, e nem tão lento, ao ponto de ficarmos à mercê dos bandidos que afamam a região. Contando com quase nada de gasolina, chegamos a uma cidadezinha tranquila, onde descansamos pelo restante da noite. Seguimos até Porto Velho, cruzando o estado de Rondônia. A cidade se assemelha a Corumbá, porém, é bem maior. O rio Madeira impressiona com sua dimensão, força e variedade de vida, como os botos cor-de-rosa. Com muita dificuldade, conseguimos subir a Kombi em uma embarcação que a deixaria em Manaus, pois, nos meses de chuva, a Rodovia Transamazônica fica intransitável. Seguimos em outro barco, que levava pessoas e muitas mercadorias, como frutas e sacas de grãos. Durante três dias, subimos o Rio Madeira e o Amazonas, dormindo em redes, amontoados com muitas outras pessoas, cada uma com suas histórias, as quais íamos conhecendo ao longo da travessia. Havia muitos ex-garimpeiros, pessoas mudando de cidade à procura de uma nova vida em algum novo lugar.
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Foto Gabriel Gabino
Alguns dias em Manaus, esperando pela Kombi, nos proporcionaram conhecer novas pessoas no Hostel International de Manaus. Conhecemos então um casal, ele suíço e ela francesa. Eles nos convidaram para acompanhálos até a cidade de Presidente Figueiredo, onde curtimos muitos rios, cachoeiras, cavernas, trilhas e tudo o que a incrível floresta amazônica pode apresentar. Conhecer a floresta de perto mudou muitos dos meus conceitos sobre preservação, sustentabilidade e, principalmente, sobre o modo de vida que levamos. É como quando você sai de um museu ou teatro com outra visão, só que em uma dose bem cavalar. Fizemos grandes amizades no Figueiredo Green Hostel, em que fomos muito bem recepcionados e participamos de algumas festas com churrasco para os estrangeiros que lá se hospedavam também.
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Na Estrada Por Gabriel Gabino
A Kombi aportou em Manaus e seguimos para o norte. Passamos por Boa Vista e chegamos à fronteira com a Venezuela. A Kombi foi barrada, então, seguimos adiante sem ela e com menos da metade da nossa bagagem. Atravessamos o país das mulheres mais belas do mundo, mas não encontramos só coisas belas. A Venezuela é, sim, um país repleto de paisagens bonitas, mas passa por um momento delicado. O que vimos foi muita violência, vandalismo, e um povo que não tinha muitos motivos para sorrir; por
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conta disso, era raro testemunhar um momento de alegria. Somente quando chegamos ao estado de Nova Esparta, onde fica a Isla Margarita e outras ilhas menores, é que pudemos testemunhar algumas cenas bem alegres. Mas não eram os venezuelanos que viviam do comércio, apenas as comunidades mais simples, que vivem de atividades como a pesca, o artesanato e o turismo, que pareciam não se abalar. Foi assim que pudemos observar um povo feliz como havia de ser, em um cenário tão maravilhoso e com uma cultura tão rica.
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Essa viagem foi memorável, pelo fato de eu ter um grande amigo como companheiro e sem muitos planejamentos. Talvez o destino não importe tanto quanto o tempo em que se passa praticando a amizade. A viagem foi batizada de “Mais louco do que a média”, em homenagem ao compositor Geraldo Roca. A Kombi foi batizada de “Bárbara Aventura”, como a personagem da música. Página no facebook facebook.com/maisloucodoqueamediatrip
Quer compartilhar aquela viagem incrível? Envie seu relato e suas fotos para reportagem@moodlife.com.br
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EM DOURADOS, A SUA ESCOLHA DE BEM ESTAR É NO GALES PARK HOTEL Com uma excelente localização (10 min do aeroporto), com um atendimento de excelência, visando superar as expectativas dos hóspedes e uma ótima relação entre custo e benefício. Idealizado para atender um público exigente, o Gales Park Hotel possui conforto, requinte e modernidade, oferecendo um serviço de alto padrão na cidade de Dourados e Região. Oferecendo aos seus hóspedes uma estrutura completa com: Estacionamento, Bar Executivo, Lounge, Sala Fitness, Internet Sem Fio nos Apartamentos e nas Áreas Sociais e um Excelente Centro de Convenções, sendo: 2 salões equipados com projetor multimídia - entrada HDMI, sistema de som, climatizador e cortinas blackout; 1 Sala de reuniões equipada com mesa única, cadeiras executivas, climatizador e cortinas blackout; Espaço aberto para eventos com: • Piscina; • Gramado; • Área de apoio para buffet; • Estacionamento privativo; Com um serviço de excelência, a equipe do Gales Park Hotel é preparada para atender os mais diversos perfis de eventos: corporativo, institucional e eventos sociais.
O Melhor de Dourados Estรก Aqui! facebook.com/GalesParkHotel www.galesparkhotel.com.br
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Jardim America - Dourados/MS
Feira Hype Por Thaís Pimenta
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Combinação que não falha é o tal do preto e branco. No décor ou na moda, não importa se o estilo é clássico, casual ou contemporâneo, os detalhes nessas cores deixam qualquer ambiente charmoso e elegante. Brinque com outros tons mais fortes na composição dos ambientes, contrastando o preto e o branco com um pink ou amarelão!
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13 1. Luminária de Mesa
Vegaz Letra B, da Seletti, por R$ 2.683 (cada uma). Disponível no link goo.gl/esiy3L.
2. Luminária de
Mesa Letra W, da Seletti, por R$ 3.235 (cada uma). Disponível no link goo.gl/724zoZ.
3.
Toca Disco Vitrola Maleta Executive, da Classic, por R$899. Disponível nas lojas virtual e físicas do supermercado Walmart.
4.
Mesa Centro Quadra, da Fahrer, preço sob consulta. Disponível no link goo.gl/Nws7D0.
5. Jardim Mármore,
de Jader Almeida, preço sob consulta. Disponível no link goo.gl/kHXgnp.
6.
Globo Mundo, da Imaginarium, por R$ 218,41. Disponível no link goo.gl/xAqpFG.
Fotos Divulgação
10 9 14
11 12
15 7.
10. Luminária 85
8.
11. Cadeira Pantone Preta, da Seletti, por R$ 449. Disponível no link goo.gl/vIWTWR.
Almofada Star Wars Darth Vader, da Imaginarium, por R$ 66,41. Disponível nas lojas físicas e no link goo.gl/QHJLKC.
9.
12. Porta guarda-
15. Nogo Pollen Sofá
Besame Mucho, da Jacqueline Terpins, preço sob consulta. Disponível no link goo.gl/ALB2Va.
Poltrona Slick, da Fahrer, preço sob consulta. Disponível no link goo.gl/Nc6ZeT.
Estante Figa, da Fahrer, preço sob consulta. Disponível no link goo.gl/XMqdkR.
Lamps, do Arquivo Contemporâneo, preço não divulgado. Disponível no link goo.gl/vkxqpV.
chuva Umbrella New, da Seletti, por R$ 552. Disponível no link goo.gl/12tTwk.
13. Banco Industrial de
Metal, da Mart, por R$ 231 (cada um). Disponível na loja virtual goo.gl/CyUyzh.
14.
3 Lugares, da Tok&Stok, por R$ 2.150. Disponível nas lojas físicas e no link goo.gl/svBI2T.
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DĂŠcor Por ThaĂs Pimenta
Foto Daniel Mansur
Talento
Mineiro
Casa Cor MG esbanja beleza em 38 ambientes.
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Deck Spa da Lagoa
U
Exatamente na época em que a Casa Cor esteve de portas abertas ao público da capital mineira, representantes da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) cumpriram agenda em Belo Horizonte para vistoriar o complexo com vistas a seu reconhecimento como Patrimônio Cultural da Humanidade. O resultado do pleito da Pampulha a Patrimônio Cultural da Humanidade sairá em junho de 2016, em Bonn, na Alemanha.
m casarão na região da Pampulha mineira, em Belo Horizonte, recebeu este ano, dos dias 30 de agosto a 6 de outubro, a 21ª edição da Casa Cor Minas, abrindo portas para as múltiplas possibilidades do mundo da arquitetura, da decoração de interiores e do paisagismo. Um time formado por uma mescla de profissionais consagrados e por jovens premiados que já se destacam no mercado criou os 38 ambientes da edição 2015. Pautada na brasilidade, a proposta é valorizar elementos e materiais típicos da cultura e do design nacional e, ao mesmo tempo, celebrar o jeito brasileiro de morar e de receber. Um ponto importante é que, nesta edição, a mostra vai para a rua pela primeira vez, com atividades externas como um parklet e uma instalação na Lagoa da Pampulha.
Foto Jomar Bragança
CLOSET
Personagens históricas como Maria Antonieta inspiram o projeto de Sarah James. No ambiente, destacam-se o piso em pastilha hexagonal, que lembra pequenas colmeias de abelha em construção infinita, os armários e as prateleiras de design ultracontemporâneo e a penteadeira com releitura dos moldes clássicos, especialmente desenhada para o espaço. Tudo para proporcionar momentos de relaxamento.
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Décor Por Thaís Pimenta
BOX 16
Projetado pelo estreante arquiteto Felipe Soares para um loft de fim de semana, o Box 16 é uma moradia compacta, montada em um contêiner de 12 metros, mas possui todas as funções convencionais. Uma estante de 9 metros, projetada pelo próprio arquiteto, atravessa o espaço, que abriga cozinha, mesa, lavabo, armário e biblioteca. Também levam a assinatura de Felipe o sofá, a cama e o banheiro, criados exclusivamente para o ambiente da Casa Cor Minas. O tratamento termoacústico foi feito em lã de PET, a partir do reaproveitamento de mais de 12 mil garrafas.
CASA DE VIDRO
Fotos Jomar Bragança
O lema da Casa Cor 2015 – “O Brasil Visto por Dentro” – inspirou a premiada arquiteta Cristina Menezes a criar o ambiente de sua 10ª participação na mostra. Na Casa de Vidro projetada por ela, a relação com a exuberante natureza brasileira e a integração dos moradores com a área externa são o ponto forte. As paredes e o teto da casa são todos de vidro laminado, permitindo a quem estiver dentro do ambiente a total visão do que se passa lá fora. A proteção contra os raios UV é de 100%, e o isolamento térmico chega a 71%. A privacidade é garantida: quem está fora da casa não enxerga dentro. E se o assunto é integração, a sustentabilidade também deixa sua forte marca neste ambiente.
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gazebo e deck spa da lagoa
Em um espaço de 200 metros quadrados na frente da residência que abriga a Casa Cor Minas 2015, na Pampulha, Luís Fábio Rezende de Araújo projetou o charmoso Gazebo e Deck Spa da Lagoa, com vista privilegiada do principal cartão-postal de Belo Horizonte. A ideia foi fazer um espaço totalmente voltado para o relaxamento e o prazer de curtir os momentos do ócio e do descanso, depois de uma rotina pesada de trabalho na cidade grande. O gazebo foi todo construído em estrutura de madeira cumaru tonalizada. Uma escultura de Bruno Giorgi na entrada do espaço, fornecida pela Galeria Dotart, é um dos destaques. Também chama atenção o spa privativo, que se torna um espaço exclusivo ao ser fechado por belas cortinas em linho.
Foto Jomar Bragança
Foto Daniel Mansur
quarto do jovem descolado
Participando pelo terceiro ano da Casa Cor, o escritório Situar Projetos, formado pela designer de interiores Rosângela Brandão Mesquita e pelo arquiteto Eduardo Henrique Brandão, apresenta na edição 2015 da mostra o Quarto do Jovem Descolado, projetado para um jovem de 25 anos, moderno, que aprecia design, arte, cultura, moda e adora viajar pelo Brasil. As peças enriquecem o projeto e convivem harmoniosamente com outros elementos de destaque, como o revestimento de uma das paredes desenvolvido a partir de desenhos de Burle Marx, o piso de taco reaproveitado do projeto original da casa e o painel da cabeceira desenhado pela dupla, exclusivamente para a mostra.
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Décor Por Thaís Pimenta
sala de jantar contemporânea
A Sala de Jantar Contemporânea da arquiteta Ana Carolina Matos busca refletir o estilo de vida dos tempos atuais, em que o ato de receber em casa tornou-se mais despojado e informal. Hoje, os anfitriões participam da reunião com os convidados, mas também preparam a comida e servem os visitantes. Paralelamente a isso, exibem um show ou um vídeo, deixando as pessoas à vontade. O ambiente é constituído por uma grande mesa e seus apoios: um espaço dedicado ao preparo da comida e da bebida, com uma bancada, um cooktop, uma pia e um bowl de bebidas geladas. Uma adega vertical compõe a decoração e organiza as garrafas de vinho. Foto Henrique Queiroga
sala lounge e varanda
A experiente e premiada arquiteta Gislene Lopes projetou a Sala Lounge e Varanda pensando em alguém que curte seu tempo livre e que valoriza a cultura e arte brasileira. Tal inspiração aparece no ambiente por meio da escolha do mobiliário, de sua disposição no espaço e da iluminação e especificação de materiais. A mesa de centro em sucupira e pé em aço inox foi desenhada pelo escritório de Gislene, especialmente para a mostra, assim como o painel da varanda feito com chapas de ferro-carbono cortadas a laser, em tramas.
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Foto Jomar Bragança
PARCERIA
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Cantina Romana Na Cantina Romana, o tradicional se une ao novo mundo. Jovens e casais desfrutam a noite aconchegante e famílias domingueiras se reúnem completas, com seus avós, na intimidade de quem é da casa. Com uma adega moderna, antepastos, buffet para o almoço dos dias corridos, depois de 36 anos de história, as preferências continuam nos tradicionais: Tagliarini alla Cacciatora, Filletto alla Parmegiana e Cappelletti Gratinado, que estão em um cardápio com toda a culinária italiana. Outro queridinho dos clientes é o Penne con Pomodori Secchi e Zucchini. Com uma casa acolhedora e ambiente típico, partilham alegria em receber amigos e clientes. Rua da Paz, 237 Tel. (67) 3324-9777 www.cantinaromana.com.br
Mercearia
Casa
Beltrão
Um cantinho de Minas perto de você – esse é o slogan da loja e café Casa Beltrão, que existe desde 2013 em Campo Grande. Com um cardápio especificamente mineiro, os carros-chefes são os pães de queijo recheados e o café gourmet coado na mesa! A carta de cafés conta com nove tipos de grãos selecionados, além dos chás gelados e sucos. Na Casa Beltrão, você também encontra mercadorias mineiras, que vão desde queijos e goiabadas, até cervejas artesanais, móveis e artigos decorativos. Rua Euclides da Cunha, 1126, Jd. dos Estados (Sede Le Parole Livraria) Rua Cassilândia, 34 Jd. Autonomista Tel. (67) 3352-4565
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fb.com/CasaBeltrao
O Bar Mercearia traz todo o charme dos bares de décadas passadas para a cidade. Com cardápio bem pensado e vasta carta de cervejas, o bar ainda investe em eventos comemorativos, como o St. Patrick's Day e a Oktoberfest, que já virou tradição no Mercearia. Para este mês, o destaque do cardápio é o Eisbein Mit Sauerkraut, um joelho de porco assado e pururucado, acompanhado de salada de batatas, chucrute tradicional, um delicioso purê de maçã e as tradicionais mostardas alemãs amarela e escura. Um prato típico da Oktoberfest. Serve bem 2 pessoas. Rua 15 de Novembro, 1064 Tel. (67) 3384.9622 fb.com/barmercearia
Sushi Mania
Com sistema de rodízio e à la carte, o Sushi Mania é um dos poucos estabelecimentos que funciona o dia todo, justamente para atender aqueles que não conseguem almoçar no horário tradicional. Aberto das 11h às 0h, o restaurante conta ainda com um espaço kids. Com cardápio variado de sushis, baseado na culinária contemporânea, a casa trabalha com rodízio simples e completo. No completo, os sashimis de salmão, atum e polvo estão inclusos, além de oito tipos de temaki. O Sushi Mania também oferece os tradicionais sobá, yakisoba, frango xadrez e risotos variados. Rua Barão do Rio Branco, 2192 Tel. (67) 3213-4442 fb.com/SushiManiaCG
Dom Vermelho
Grill
A churrascaria Vermelho Grill trabalha com o sistema à la carte de carnes nobres, produzidas em uma fazenda própria do estabelecimento. O bife de chorizo é um dos mais pedidos no espaço, com 500 g de carne de primeira. A sugestão para acompanhamento é a porção de batatas rústicas, cortadas grosseiramente com casca, fritas em óleo e finalizadas com alho e alecrim, uma delícia! Horários Segunda a Sexta 11h30 – 14h30 / 19h00 – 23h30;
Pauligi A Dom Pauligi é uma das pizzarias mais antigas da cidade, funcionando desde 1984, além de ser pioneira no rodízio de pizza. São 60 sabores, passando pelos tradicionais, como calabresa, que é a mais pedida da casa, até as exóticas, como a de filé de avestruz. Com dois ambientes, a pizzaria prima pela excelência no atendimento e na qualidade, acima de tudo, e conta com o disk entrega e pedido on-line pelo site do local, além de contar com a opção de retirada no balcão. Rua Arthur Jorge, 933 Tel. (67) 3325.7885 www.dompauligi.com.br
Sábado 11h30 – 15h30 / 19h – 23h30;
Domingo 11h30 – 16h.
Avenida Afonso Pena, 6078 Chácara Cachoeira II Tel. (67) 3326-7813 www.vermelhogrill.com.br
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Seção Por Autor
Bom
Almoço
O restaurante Bom Almoço trabalha com dois tipos de serviço, self-service e a quilo. O espaço conta com um cardápio todo especial, light, com saladas, arroz integral, proteínas de soja e filé de frango grelhado. Na quarta-feira, é dia de peixes; na quinta, o cardápio é caipira, com galinhada e dobradinha; sexta é dia de rabada e, aos sábados, tem feijoada. De segunda a domingo, das 10h30 às 14h30. Rua Pedro Celestino, 1513 Tel. (67) 3321-2123 www.bomalmoco.com
Legenda de Preços ATÉ R$ 90,00 E ACIMA ATÉ R$ 90,00 ATÉ R$ 60,00 ATÉ R$ 30,00
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Shawarma
da Brima
O restaurante trabalha com dois tradicionais pratos árabes, o shawarma e kaftas. O shawarma é um sanduíche no pão árabe, com creme de alho, carne assada ou frango, batata frita, tomate, alface e cebola, e conta também com a versão vegetariana. As kaftas são servidas no prato, com opção de carneiro ou carne, e acompanham pão árabe, molho árabe e berinjela síria. O Shawarma da Brima abre todos os dias, das 17h às 23h30, na Avenida Bom Pastor; e na Feira Central, nas quartas, sextas, sábados e domingos, no mesmo horário, além de contar com o disk entrega, pelo telefone (67) 3025-4547. Loja 1 Feira Central Rua 14 de Julho Loja 2 Avenida Bom Pastor, 318 Vilas Boas Tel. (67) 3045.4547 shawarmadabrima.com.br
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Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, é uma entidade nacional, presente em 27 estados, criada há mais de 29 anos e dirigida por empresários de bares e restaurantes que concluíram que os grandes problemas de seus estabelecimentos e os demais do país podem ser resolvidos com qualidade, produtividade e associativismo. Representa hoje mais de um milhão de empresas, contribui com 6 milhões de empregos, tem uma participação de 26% da alimentação fora do lar.
fb.com/abraselms
@abraselms
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Seção Entrevista Por Autor Por Luciana Petelinkar
iL
Maestro
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Fotos Gabriel Gabino
O
italiano Alessandro Dirienzo, que tem o título de “Personal Chef e Cavaleiro da Família Real de Macedônia e Montenegro”, desde 2011, esteve em Campo Grande ministrando o workshop sobre “Culinária Mediterrânea Fusion”. Nomeado “Master Chef” pela Federazione Italiana Cuochi (FIC), “Maestro di Cucina” da Associzione Italiana Cuochi Professional (AICP), Dirienzo foi condecorado cônsul gastronômico da Accademia Italiana Gastronomia Storica (AIGS), na Perugia-Itália, além de ser chef executivo rotisseur (Chain of Rotisserie), em Nova Iorque, e chef executivo (WACS - World Society Academy Chef), em Chicago, ambas as cidades dos Estados Unidos. Com este currículo e mais de 40 anos de experiência, o master chef, que tem uma escola de culinária no Paraná, conta um pouco da sua história nesta entrevista. Confira:
Como começou seu envolvimento com a gastronomia? Meu pai era chef executivo no famoso trem de luxo Trans Europe Express, que fazia VenezaLeningrado (Rússia). Minha mãe era uma cozinheira caseira, dona de um restaurante na Sicília, onde nós morávamos. Ela cuidava do restaurante e meu pai viajava no trem. Eu cresci vendo isso. Quando eu tinha 13 anos, meu pai viu que eu estava muito interessado nesta área e me matriculou na mesma escola em que ele havia estudado quase 30 anos antes, a Universite de Culinary du Lac. Foram sete anos de estudo e estágio para me formar com notas máximas. E como foi o período de estágio? A escola me mandou por dois anos para fazer estágio em alguns países da Europa. Eu fiquei em cada país seis meses e morei na Inglaterra, Espanha, França e Alemanha, para aprender a culinária de cada país, além de seus idiomas, claro. Voltando desse estágio, decidi trabalhar em navios de cruzeiro. E como foi esse período? Eu fui a uma cidade da Suíça onde está a maioria das agências de navegação, para deixar meus currículos, e, quinze dias depois, uma das maiores companhias do mundo, que na época se chamava Princess Cruises Line, me contatou para trabalhar a bordo deste navio. Eu trabalhei por 13 anos na companhia, comecei como garçom, até chegar ao cargo máximo de hotel director. Então, eu mudei de companhia e fui a outro navio, para trabalhar na cozinha, que era o que eu queria. Aprendi tudo na parte de hotelaria, gerenciamento, operacional. Ninguém sabia quem eu era, fui
para uma companhia totalmente diferente, para trabalhar como primeiro cozinheiro, cortar verdura, fazer a preparação e nada mais. Três meses depois, descobriram quem eu era e eu pensei que fosse acabar minha felicidade e minha vida de cruzeiro. Mas eles gostaram muito que eu fui simples e humilde. Me perguntaram como um hotel director estava trabalhando na cozinha como cozinheiro, e eu falei que fiz isso porque eu queria aprender a verdadeira cozinha e que, se eu falasse minha posição, não iria começar por baixo, eu ia começar como, no mínimo, chef de cozinha, e não era o que eu queria, eu queria aprender. Então me passaram como segundo chef de cozinha, e eu comecei minha carreira, fiquei mais sete anos neste navio e cheguei ao topo, que era chef executivo. E como você veio morar no Brasil? No último ano de trabalho, eu conheci minha esposa, que é brasileira e me trouxe pra cá em 1995. Retornei para os Estados Unidos, que era onde eu morava na época, mas em 1997 decidi voltar definitivamente para o Brasil e estou aqui até hoje. Como foi seu envolvimento com a culinária brasileira? Quando eu cheguei, eu queria aprender a culinária daqui; então, comecei a estudar e viajar pelo país, para conhecer a culinária de cada região. Eu acho que, quando você mora num país diferente, você tem que aprender a culinária local, porque é bom para você. Eu moro no Paraná; então, primeiramente, eu aprendi toda a culinária de lá, e é uma mistura da gastronomia das pessoas que passaram por lá, vindas de Santa Catarina ou São Paulo.
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Seção Entrevista Por Autor Por Luciana Petelinkar
Depois de conhecer o Brasil, você tem um prato preferido? Eu não posso dizer que tenho um prato preferido, porque a culinária brasileira é muito vasta. Mas, se você pensar, na realidade, todos os pratos são iguais; por exemplo, a cozinha da Amazônia é um pouco diferente da cozinha do Pará, que é diferente da mineira, que é diferente da paulista e que é diferente da carioca; mas, na realidade, os insumos são sempre os mesmos. Eu sou apaixonado pela comida mineira. Ultimamente, tive a honra de degustar a comida do Pará, que é maravilhosa, diferente, pesada. Eu adoro comida baiana, mas é muito picante. No Pará, meu prato preferido é o barreado paranaense, que é um dos pratos típicos da região. Eu gostei muito da comida sul-matogrossense, porque tem bastante peixe de rio, que foi uma novidade para mim. Claro que eu conhecia, mas a variedade que tem aqui é impressionante, como no Amazonas, que também tem peixes fantásticos. Como você vê essa onda de interesse repentino pela gastronomia? Você tá tocando num ponto crucial. Nos últimos 10 anos, a gastronomia cresceu tanto, que todo mundo quis ser chef. Acho que está virando glamouroso e, na verdade, não tem nada disso. Cozinhar não tem glamour. Cozinhar 18 horas por dia, sete dias por semana e não ter tempo para família, amigos, para os filhos, não tem glamour nenhum. Eu acho que foi uma repercussão desses programas de TV, dos seriados de culinária que tem em todo canal com gente com cara de modelo, mas que não sabe fazer nada. As receitas que vejo executando estão erradas. Eles
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"ESSA COISA DE MASTER CHEF É PURA TITULAÇÃO, NÓS SOMOS COZINHEIROS!" copiam de outras pessoas que já fizeram errado. Isso vai ser um problema enorme, porque os chefs verdadeiros, que trabalham quase 20 horas por dia, não podem enfrentar esses programas de televisão. Você gosta de preservar a culinária, vamos dizer, original? Eu fiquei conhecido por preservar a culinária italiana, ganhei vários prêmios por isso aqui no Brasil e na Itália também, porque eu sou um dos antigos chefs que a metodologia de cozinhar tem que ser pratos originais, senão eu não faço. Aí, eu vejo muitos problemas na nossa culinária, como na brasileira, porque não preservo só a culinária do meu país de origem, mas também a do Brasil, porque eu sou embaixador gastronômico. E, quando eu vejo um prato errado, eu fico bravo. Estão abrindo escolas de culinária como formigas, todo mundo hoje quer ser chef, e aí abrem uma
escola sem saber como é o estudo num lugar assim. Você não pode formar uma pessoa em oito meses ou um ano, é absurdo; eu levei sete anos para me formar e, hoje, me vejo como cozinheiro, e não chef. Essa coisa de master chef é pura titulação. Nós somos cozinheiros. Mas, agora, é meio ridículo esse cara que sai fresquinho da escola, com a roupa toda limpinha, escrito chef na jaqueta. Não tem glamour. Trabalhar na cozinha, se você não trabalha porque ama, não faça, porque a gastronomia é totalmente diferente do que se pensa, é algo muito cansativo. O segredo, então, para aguentar a rotina fechada é amor? Faz 42 anos que faço isso, mas eu sempre consegui não misturar família, amigos e gastronomia. A gastronomia é meu primeiro amor, eu sempre falo isso para minha esposa e ela fica brava (risos). Mas o que eu falo para os novos e futuros cozinheiros é para preservar esse amor. Não queira ser chef com um ano de escola, precisa de uma experiência muito longa para ser um verdadeiro chef de cozinha, ainda que chef seja pura titulação – somos todos cozinheiros. Mas sempre vai ter alguém que vai assumir o cargo de chefia e, por isso, será chamado de chef. A verdadeira paixão de um cozinheiro é a alma da gastronomia; se você não tem isso, não faça.
Coluna do Chef Por André Nardo
A arte de
comer bem H
_ ANDRÉ NARDO
É CHEF DE COZINHA FORMADO PELA ESCOLA LE CORDON BLEU DE LONDRES, PROPRIETÁRIO DO RESTAURANTE DIVINO PRATO E DA CAFETERIA LETRAS DU CAFÉ E MEMBRO DA ABRASEL-MS, SLOW FOOD CONVIVIUN CAMPO GRANDE E ACPP – ASSOCIAÇÃO DOS COZINHEIROS PROFISSIONAIS DO PANTANAL.
á mais de 15 anos vivo o dia a dia da indústria da alimentação e, em todos os lugares onde estive e estou até hoje, o maior objetivo sempre foi encantar os clientes. Mas como fazer isso? Qual o segredo? Uma das coisas que mais me intrigam é o tão famoso “comer bem”, um assunto que, à primeira vista, parece banal; porém, quando olhado por diferentes pontos de vista, torna-se incrivelmente complexo. Deixe-me explicar... Enquanto uma pessoa adora carne bem malpassada, outra gosta da carne já sem líquido algum, outra gosta só de frango, e outra nem de carne gosta. Garanto que todos nós conhecemos pessoas que se encaixam nesses perfis e que todas elas afirmam que gostam de comer e que comem bem. Diante de todo esse cenário caótico-apaixonante-desafiador, aparecem empresários e cozinheiros dispostos a investir tempo, dinheiro e suas carreiras no maior dos desafios, que é agradar a todas essas pessoas, em apenas um cardápio, em apenas uma refeição, e ainda gerar o lucro desejado. Quando digo que temos que agradar à pessoa em toda sua expectativa, em apenas uma refeição, isso se deve ao fato de
que, se ela não ficar contente naquele momento, certamente não irá proporcionar uma nova visita para você se redimir de qualquer erro que tenha acontecido e, ainda, comentará sua “experiência negativa” para vários outros amigos e em suas redes sociais. Comer bem, no final das contas, é comer algo que você goste, que te faça sorrir durante a refeição, que gere em você e em quem estiver com você boas lembranças e boas experiências. Não está necessariamente ligado ao que se come, mas com todo um contexto de o que, quando, onde e com quem. Então, coma bem! Dedique, nem que sejam pequenos momentos de seu dia, para apreciar seu alimento e as companhias. Sempre que puder, reúna pessoas ao redor de uma mesa e fique horas comendo, bebendo e sorrindo. Seremos sempre mais felizes dessa maneira.
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Seção Cervejas Por Autor Por Odirley Deotti
NA TERRA DA
OKTOBER
P
rosseguindo com nossa viagem pelo Brasil cervejeiro, neste mês apresentarei uma seleção feita com carinho especial, vinda das terras catarinenses, que tanto aprecio. Um estado encantador, seja pelas belezas naturais, pela gastronomia, ou pelas festas e pessoas. Tratando-se de cervejas artesanais, Santa Catarina é um dos mais tradicionais centros produtores do país, um dos motivos é a forte influência cultural dos imigrantes europeus, principalmente alemães e
italianos. Inclusive, acontece neste mês, em Blumenau, a Oktoberfest, que dispensa apresentação! Dessa terra boa, vou destacar alguns rótulos que chamam atenção. Há quem vá reclamar de que as indicações são comuns ou curingas, mas a intenção aqui é atender quem está começando a conhecer o universo das cervejas artesanais e que não sabe onde buscar. Assim, indico marcas e rótulos fáceis de encontrar e apreciar.
SCHORNSTEIN INDIA PALE ALE
SAINT BIER STOUT
BIERLAND VIENNA
A cervejaria Saint Bier é bastante conhecida no sul do país. Além de ser aberta à visitação e ter um pub com restaurante em seu interior, é de lá que sai a famosa “Duff Beer - BR” (fábrica sob contrato), aquela do seriado “Simpsons”. Mas, falando dos estilos da marca, destaco a Stout, pela presença que tem. Tanto no aroma como no sabor, é forte a sensação de café, chocolate amargo, malte torrado e cacau em pó. No copo, a negrura é marcante e profunda.
Mais uma “clássica” catarinense. A Bierland é uma dessas marcas que devem ser lembradas sempre que nos sentamos em um bar. A Vienna, especialmente, por ser uma genuína representante do estilo criado na Áustria. De cor acobreada e levemente turva, ela é feita com três tipos de malte de cevada. Seu sabor, de início leve e adocicado, termina com um levíssimo amargor, vindo do lúpulo.
Encontrada em várias casas especializadas e bares de Campo Grande, esta IPA é uma das nacionais que mais aprecio. Seu aroma é caracteristicamente floral. No copo, a cor âmbar se destaca e o amargor moderado está lá, presente, para autenticar o estilo. Uma IPA saborosa até nos dias mais quentes.
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EISENBAHN STRONG GOLDEN ALE Essa vem de Blumenau, a cidade da Oktoberfest. Entre os vários estilos que a Eisenbahn produz, selecionei esta por ser uma Belgian Golden Strong Ale de sabor excelente. De cor alaranjada e turva, é bonita no copo. No aroma, é possível sentir cravo, banana e mel. Para quem gosta de cervejas mais adocicadas, é uma boa pedida.
Neozolandeses A
lguns países têm importantes regiões vinícolas em seus territórios; no caso da Nova Zelândia, muito embora algumas regiões sejam mais famosas que outras, pode-se dizer que o país inteiro é uma grande região vinícola, com vinhedos de alto nível plantados de norte a sul. Mesmo um pouco isolado geograficamente, possui uma produção vinícola de classe mundial bastante reconhecida, seu clima predominantemente frio e úmido o credencia naturalmente para os vinhos brancos. É consagrado por produzir um dos melhores Sauvignon Blanc do mundo – a casta corresponde a 42% dos vinhedos plantados em todo o país, em que Riesling e a Chardonnay também têm grande importância. Com dez regiões vinícolas principais de clima e solo específicos e variados, os tintos também se destacam, embora com produção menor que os brancos; surpreende muito a qualidade das castas Merlot e Cabernet Sauvignon, plantadas em regiões menos frias da ilha norte: Northland e Auckland. Destaque para o Pinot Noir, que se adaptou muito bem ao terroir do país, mais cultivado em regiões frias da ilha sul, como Malrborough, Canterbury e Central Otago; embora mais potente e concentrado, rivaliza até com grandes Borgonhas. Em todas as regiões, são gerados tintos muito finos e muito saborosos.
SELENI CELLAR SELECTION SAUVIGNON BLANC l SELENI STATES l NEW ZELAND Verdadeiro achado, este delicioso branco de Sauvignon Blanc é elaborado com uvas da famosa região de Marlborough. Sem nenhum contato com a madeira, mostra grande exuberância de fruta e boa elegância. Ele possui o clássico aroma de frutas cítricas e tropicais, típico dos vinhos neozelandeses da cepa, com ótimo frescor e presença de boca.
KUMEU RIVER VILLAGE CHARDONNAY l KUMEU RIVER l NEW ZELAND Elaborado pelo genial enólogo Michael Brajkovich, o Master of Wine responsável pelos Chardonnay de Kumeu River, os melhores da Nova Zelândia. Rico e classudo, com ótima profundidade de fruta. Sempre recebe excelentes notas da imprensa especializada. Foi indicado como Top Value do país pela Wine Spectator, recentemente.
TE TERA PINOT NOIR l MATINBOROUGH VINEYARD l NEW ZELAND
_ DOUGLAS MAMORÉ JUNIOR
ENÓFILO DESDE 2005, DEDICA-SE EXCLUSIVAMENTE AO UNIVERSO DOS VINHOS douglas@mistral.com.br
Um excelente segundo vinho de Martinborough Vineyards, o exuberante Te Tera mostra grande classe e elegância, como só os melhores Pinots da Nova Zelândia conseguem mostrar. Amadurece por 10 meses em barrica de carvalho francês e sofre uma leve clarificação antes do engarrafamento. www.MoodLife.com.br 87 www.MoodLife.com.br www.MOODLife.com.br 87 13
Seção UD
Por Autor Por Thaís Pimenta
R H O A DO LANCHE Seja na escola ou na faculdade, um lanchinho caseiro sempre vai bem! Por isso, separamos algumas opções de lancheiras e marmitas que vão dar aquela mãozinha na rotina, conservando a temperatura do alimento! Lindas e práticas, dá uma conferida!
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Bag, da Bento Store, por R$ 158. Disponível no link goo.gl/cNPLsO.
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Cachorro, da Bento Store, por R$ 110. Disponível no link goo.gl/WzR4Sg.
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Palhaço Porta Recados • 1 Folha de E.V.A. nas cores: Arco íris, azul claro, branco, pele, vermelho, verde, amarelo; • Cola instantânea nº2; • 1 Espiral; • 1 CD (para colar o palhaço); • Tesoura grande; • Caneta permanente preta; • 1 Palito de churrasco; • 1 Bola de isopor nº60; • 1 Par de olhos verdes de plástico médio; • Tinta relevo branca; • Giz pastel vermelho. O passo a passo de como fazer a montagem você encontra em nosso site cenáriofeminino.com.br Suzana marques Professora de artesanato Tel. (67) 9223-4848 suarteseva@hotmail.com.br
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Cenário Feminino
Chipa que a criançada adora!
Ingredientes: • 1 ½ kg de polvilho doce; • ½ kg de polvilho azedo; • 1 kg de queijo fresco; • 500gr margarina com sal; • 7 colheres (sopa) de açúcar; • 1 ½ colher (sopa) de sal; • 24 ovos inteiros; • 1 colher (sopa) fermento. Modo de fazer: • Misture todos os ingredientes com as mãos, menos o fermento.
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ROSANIA CRISTINA CORRÊA Padeira Tel. (67) 9113-9356
• Depois adicione o fermento e sove a massa. Coloque em um saco plástico e leve à geladeira, para facilitar a moldagem das chipas. • Coloque em assadeira untada e leve ao forno pré aquecido a 180º. Passo a passo você encontra em nosso site www.cenariofeminino.com.br
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Toalha
Bate Mão Materiais: • 34 cm x 44 cm de Tricolini; • 34 cm x 44 cm de tecido atoalhado (felpudo); • Retalho estampado para aplicação; • Retalho poá para a joaninha; • Retalho preto para a cabeça da joaninha; • Antenas de linha grossa preta; • Intertela para a parte superior; • Viés vermelho; • Tesoura; • Máquina de costura;
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Seção Feminino Cenário Por Autor
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Estojo de
Retalhos
Materiais: • Retalhos diversos para montar o estojo na medida 22 cm x 22 cm; • Manta resinada dos 2 lados; • Cursor para zíper; • Tesoura; • Linha • Máquina de costura; • Pé de zíper; Assista como montar em nosso canal no Youtube. www.youtube.com/cenariofeminino
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Foto casal - Alexis Prappas. Foto sanduiche e capuccino - Elis Regina. Foto torta - Leonardo França
INFOPUBLI
Um pedacinho da França, bem aqui A
brir o próprio negócio juntos sempre foi um sonho de Alain le Cornec e Thais Basso Amaral. A vontade logo virou ideia e, então, eles transformaram a paixão de ambos pela gastronomia, em particular pelo cheesecake, que era sempre requisitado em festas de amigos e família, em negócio. Foi assim que surgiu a Maison Cheesecake. Aproveitando os conhecimentos gastronômicos do tempo em que viveram na França, Alain e Thais deram um toque francês à receita, que garantiu um sabor especial ao cheesecake. “Maison” significa “casa” em português, e para os empresários é um pedacinho da França em Campo Grande.
O espaço combina decoração retrô com cardápio francês, é o lugar ideal para um bate-papo entre amigos, acompanhado de muito sabor. “Por meio deste ambiente, queremos partilhar com nossos clientes um pouco do que vivemos e do que gostamos”, conta Thais. Atualmente, são mais de 25 sabores de cheesecakes, além de especialidades francesas, como os seis sabores de quiches e onze sabores de crepes feitos “à francesa”, como na região da Bretanha, onde surgiu o prato. Há, ainda, os deliciosos croques, que são sanduíches gratinados no forno. Para acompanhar os pratos, são várias as opções de cafés, chás, vinhos,
espumantes, cervejas artesanais e sidras irlandesas. Os preços são bastante atrativos, sendo possível comer bem gastando de R$ 15 a R$ 25.
A Maison Cheesecake
funciona de segunda a quarta-feira, das 11h às 20h, e de quinta-feira a sábado, das 11h às 21h.Encomendas podem ser feitas pelos fones (67) 3305-3122 ou (67) 9905-3131. facebook/maisoncheesecake instagram/maisoncheesecake www.maisoncheesecake.com
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INFOPUBLI
Preço justo e Qualidade A
pós se formar em turismo e fazer especialização em uma das escolas de gastronomia mais importantes do mundo, a Le Cordon Bleu de Londres, o paulistano André Nardo dos Santos decidiu que se mudaria para Campo Grande para montar o restaurante Divino Prato, que seria uma ampliação de outro negócio pertencente a ele, a cafeteria Letras Du Café. Localizado no Hipercenter Brilhante, na Rua Brilhante, o estabelecimento se destaca pela excelência ao lidar com o alimento e, claro, pelo sabor da comida servida! O Divino Prato funciona com bufê por quilo para almoço, com mais de 50 opções, entre saladas, pratos quentes e grelhados (11h às 14h, em dias de semana; 11h às 15h, nos fins de semana e feriados); e com cardápio à la carte (após esse horário), com pratos executivos, sanduíches artesanais e porções. “Elaboramos nosso cardápio de acordo com o melhor frescor dos ingredientes da época, além de prezar por opções vegetarianas, veganas, variados tipos de grãos, legumes, carnes, aves, peixes e massas”, explica André. O grande diferencial do restaurante é que todos os produtos são elaborados por eles, justamente para assegurar a máxima qualidade de produção e armazenamento. O
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lema do Divino é servir um alimento justo, limpo e com o melhor preço, sempre aliado à qualidade. Se depender da iniciativa e da experiência de André, o restaurante só tende a melhorar. “Queremos manter nossa linha de produtos e serviços mesmo durante esse período de incertezas políticas e econômicas”, conta ele. Outro ponto importante é a formação dos profissionais que lá trabalham. “Eles passam por uma formação nossa, para que se tornem cada vez mais capacitados; além disso, buscamos sempre desenvolver novos produtos e serviços,
para que nossos amigos e clientes possam frequentar nossa casa com suas famílias, propiciando grandes momentos de lazer e diversão”, diz. Já os projetos pessoais de André envolvem conhecer a fundo os produtos típicos daqui, para desenvolver receitas sustentáveis. “Quero também atender nossos clientes diretamente em suas casas, por meio de encomendas dos nossos pratos ou mesmo cozinhando para eles, no conforto de seus lares, proporcionando uma grande experiência gastronômica, além de desenvolver o mercado de alimentação fora do lar, em Campo Grande”, finaliza.
Ficou interessado em conhecer o restaurante? saiba que, em média, uma pessoa gasta r$ 25 em uma refeição com um copo de suco de laranja natural, feito na hora do pedido. r. Brilhante, 2702 tel. 067 3044-6190 tel. 067 9979-4910 www.facebook.com/divinopratorestaurante Rua Jeribá, 720 Chácara Cachoeira (67) 3026-2606 www.divinopratorestaurante.com.br
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Foto Gabriel Gabino
Foto Gabriel Gabino 3 www.MoodLife.com.br 95
Entrevista Por Walter Gonçalves
a
democratização do
conhecimento Fundação Getúlio Vargas abre, a todo o País, a sua produção de saber
A
Fundação Getulio Vargas (FGV), uma das maiores instituições públicas de ensino do país, na área de administração de empresas, por meio da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP), está democratizando o seus conhecimentos e pesquisas. A FGV está disponibilizando para todo o país tudo aquilo que produz, por entender que o Brasil não se resume ao eixo Rio-São Paulo. Para tanto, mantém convênios com instituições de vários estados (inclusive MS), que ministram o curso de MBA da fundação. Outra forma de democratizar o conhecimento desenvolvido pela instituição é o fato de ela estar captando alunos de escolas públicas e privadas em todas as regiões brasileiras, para o seu curso de graduação em Administração de Empresas. De acordo com o professor Luís Henrique Pereira, 50 anos, coordenador do Master in
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Business and Management (MBM), a Fundação Getulio Vargas tem o propósito de formar lideranças capazes de conduzir processos de transformação do país.
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Entrevista Por Walter Gonçalves
A FGV está captando alunos nos estados, para o curso de graduação de Administração. Como é esse processo? Em Campo Grande, quantos alunos já conseguiu? A Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas (EAESP), visita escolas privadas e do sistema público de ensino em cidades de todas as regiões do país. O vestibular é realizado atualmente em 15 cidades (São Paulo-SP, Rio de Janeiro-RJ, Brasília-DF, Fortaleza-CE, Salvador-BA, Londrina-PR, Ribeirão Preto-SP, Porto Alegre-RS, Florianópolis-SC, Campo Grande-MS, São José dos CamposSP, Goiânia-GO, Uberlândia-MG, Recife-PE e Belém-PA). Em MS, em especial, a EAESP tem visitado escolas em Campo Grande e Dourados. Atualmente, entre cerca de 2 mil alunos matriculados nos cursos de graduação em Administração Pública e de Empresas, há 27 alunos provenientes de MS; a maioria cursou Ensino Médio em Campo Grande. Há, aliás, uma crescente presença de alunos provenientes do CentroOeste participando dos processos seletivos. Como há ótimas escolas na região, esse resultado era esperado.
A FGV quer democratizar o conhecimento, tudo aquilo que ela produz, para o restante do país, e não ficar só no eixo RioSão Paulo. De que forma isso vem sendo feito, e quais são os produtos da fundação disponíveis? A FGV tem cursos que podem ser realizados on-line e há, também, as conveniadas da fundação, que oferecem curso de MBA em todo o Brasil, com cerca de 60 unidades. A FGV é a maior escola de negócios da América Latina e a que tem maior alcance e abrangência nacional. Na graduação da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas, pode-se dizer que o curso é orientado a formar lideranças capazes de conduzir processos de transformação do país, rumo ao elevado desenvolvimento humano, e que isso seria impossível se não tivéssemos diversidade socioeconômica e regional em sala de aula. Consideramos ser imperativo buscar talentos em todo o Brasil, de forma a permitir que, em sala de aula, haja a incorporação de retratos dos diferentes contextos verificados no país, e que os alunos, das diferentes regiões, exercitem sua capacidade de diálogo
com outros Brasis. Sem que tal capacidade seja exercitada, que liderança estaríamos criando? Com visão restrita ao Brasil do Sudeste? Sem capacidade de diálogo com o resto do país? Por outro lado, garantimos que temas relevantes ao desenvolvimento nacional estejam presentes em sala de aula. Há disciplinas eletivas que tratam, por exemplo, de agronegócio. De que forma pessoas e instituições podem ter acesso a esses conhecimentos, que incluem também pesquisas? A FGV oferece, como dito anteriormente, centenas de cursos que podem ser realizados de forma presencial ou on-line. No que se refere às pesquisas, são todas realizadas por professores e pesquisadores da FGV, e publicadas no site da Fundação (portal.fgv.br/pesquisa). A FGV conta com um MBA para jovens com pouco tempo de formados e que desejam dar um salto na carreira, porém, não têm formação adicional para isso. Esse curso de MBA traz que tipo de especialização? O Master in Business and Management (MBM) é um curso de
Atualmente, entre cerca de 2 mil alunos matriculados nos cursos de graduação em Administração Pública e de Empresas, há 27 alunos provenientes de MS; a maioria cursou Ensino Médio em Campo Grande.
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Consideramos ser imperativo buscar talentos em todo o Brasil, de forma a permitir que, em sala de aula, haja a incorporação de retratos dos diferentes contextos verificados no país, e que os alunos, das diferentes regiões, exercitem sua capacidade de diálogo com outros Brasis.
especialização em Administração para jovens profissionais (0 a 3 anos de formados). Nele, também há noções de marketing, de como a pessoa deve se comunicar. A fundação tem parceiros nos estados, para cursos de MBA. Como funcionam essas parcerias? Há previsão para expansão? Temos conveniadas em vários estados do Brasil. Em Campo Grande, temos um parceiro. A ideia no momento não é expandir, mas consolidar as parcerias, para que possamos oferecer cursos com mais qualidade. O empreendedorismo está em alta hoje. E a FGV conta com uma incubadora para esse setor. Como funciona? Quais os requisitos para ter acesso a essa assessoria? Nós temos um projeto de incubadora sendo iniciado. Ainda não temos empresas incubadas, mas estamos fazendo a seleção. A ideia é dar suporte técnico a empreendedores que estejam em processo de criação de suas startups e auxiliálos no período de lançamento da empresa. Para ter acesso à assessoria, a empresa tem que passar pelo processo seletivo. O departamento responsável pela incubadora é o Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios (FGV CENN), que é coordenado pelo vice-diretor acadêmico da EAESP, prof. Tales Andreassi. A incubadora trabalha junto a cooperativas populares. Em uma de suas atividades (publicada no site fgvnoticias.fgv.br/pt-br/noticia/ incubadora-da-fgv-promovecurso-de-empreendedorismosocial), em parceria com o Instituto Amani e o Social Entrepreneurship Education Network (Seen), realizou
o Programa Internacional de Empreendedorismo Social, no qual tratou da criação de projetos sociais, por meio de atividades práticas, além de ferramentas como Design Thinking, Business Model Canvas e Pitching. No encerramento do programa, os participantes apresentaram a um júri modelos de negócios sociais de impacto. A incubadora, segundo a FGV, tem como missão assessorar negócios inclusivos, como estratégia de combate à pobreza, a partir de uma nova forma de organizar a economia. Sua visão é se tornar um centro de desenvolvimento e reaplicação de tecnologias sociais de incubação. A incubadora tem capacidade para quantos projetos? Empreendedor de qualquer localidade do país pode participar desse serviço? Esse número ainda não foi definido, e não deveremos ter um número limitado. Depende muito do projeto. Sim, empreendedores de qualquer local do Brasil poderão participar. Professor, as startups também estão na moda. Qual é o seu conceito sobre esses negócios na internet? A definição mais adequada, em minha opinião, é a que diz que uma startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza. Não acho que uma startup tenha que ser necessariamente um negócio de internet, mas é verdade, é lá que elas estão surgindo com mais força.
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Neg贸cios Por Walter Gon莽alves
Foto Gabriel Gabino
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Jovens e empreendedores mandando ver
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rês garotos do Instituto Federal criaram, e vão comercializar, uma estação meteorológica para pequenos produtores No mundo do empreendedorismo, jovens também estão fazendo a diferença em Mato Grosso do Sul. Três garotos – Lucas Moraes e Pedro Otávio Liberato Rocha, ambos de 17 anos, e Eduardo da Silva Campos, 19 – que, atualmente estão na fase de estágio do curso técnico de Informática, que concluíram no Instituto Federal em Campo Grande (que equivale também ao Ensino Médio), criaram um projeto que já recebeu prêmios nacionais e internacionais, do alto de suas poucas idades. Loucos por robótica, os três conheceram uma placa mãe, a Arduino, e a partir dela, queriam montar um robô para competirem no Olimpíada Nacional de Robótica. Só que não conseguiam imaginar o que inventar. Foi então que consultaram o professor do Curso Técnico, Jiyan Yari. Este, sugeriu um projeto voltado para a área rural, ainda inexistente. Tratase de uma estação meteorológica para auxiliar pequenos produtores a planejarem as suas lavouras. Tendo Yari como orientador, os três abandonaram a ideia da robótica e mergulharam fundo no projeto da estação meteorológica, a Agri-Weather, nome da engenhoca. Iniciaram os trabalhos em 2013, e já no ano passado, eles mostraram
a que vieram, e apresentaram a estação em feiras técnicas no Rio Grande do Sul e nos Estados Unidos, onde foram premiados e receberam menções honrosas. A Agri-Weather é composta de sete sensores responsáveis por coletar nove tipos de dados: temperatura, umidade relativa do ar, pressão atmosférica, altitude, luminosidade, detecção de chuva, umidade do solo, temperatura do solo e velocidade do vento. De acordo com o Eduardo e Lucas, os dados são armazenados em um cartão de memória. E através de uma aplicativo androide, que os garotos desenvolveram, o cartão é colocado no celular, passando então a gerar gráficos. Para testar o funcionamento, eles levaram o aparelho até a estação meteorológica da Uniderp Agrárias, e o colocaram junto a esta estação. Na comparação dos dados, constatou-se que, estatisticamente, estes eram iguais. “A diferença, é que a estação da Uniderp coleta dados em um raio de 20 quilômetros com precisão, é no global. Já os nossos dados são pontuais”, diz Lucas Moraes. Ele explica[U1] [U2] que, ao coletar os dados em uma propriedade rural, os resultados serão somente os daquela área. “Portanto, são mais precisos, pois a temperatura registrada pela estação da Uniderp, que é mais ampla e global, pode não ser a mesma daquela propriedade, por uma série de fatores”, acrescenta Eduardo Campos. Com essa precisão, segundo os jovens empreendedores, o pequeno agricultor, foco desse projeto, poderá planejar a sua produção, desde a escolha da semente. “No caso do cultivo de hortaliças, por exemplo:
se o produtor tiver problema de alta incidência de luminosidade, mostrada pelos dados da estação meteorológica; ele então poderá providenciar uma cobertura, reduzindo a luminosidade, e assim não ter prejuízos”, expõe Lucas. Para testar o equipamento no campo os garotos, em parceria com a incubadora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, vão agora aplicar os dados em cooperativas agrícolas de dez municípios do Estado. Em sendo aprovada, os três jovens empreendedores pretendem patentear a estação, e cogitam abrir uma empresa para comercializarem o equipamento em escala, para pequenos produtores. A versão final da estação meteorológica, que teve quatro etapas, custou R$ 600. É esse, mais ou menos, o valor que pretendem cobrar dos interessados em adquirir. Empolgado com a iniciativa, o orientador do grupo, professor Jiyan Yari, conta que o projeto já recebeu 17 prêmios nacionais e internacionais – uma dessas láureas ocorreu este ano, nos Estados Unidos. Mais: os meninos deverão participar no ano que vem, de um evento mundial, em Londres, onde serão apresentados os mais importantes projetos selecionados.
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Negócios Por Walter Gonçalves
Foco na gestão
sucesso
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uem aprecia um bom vinho em Campo Grande, certamente já ouviu falar ou até frequenta o Território do Vinho Adega Gourmet, casa especializada nessa bebida e na cozinha italiana, e que faz sucesso, apesar dos poucos cinco anos de atividades no mercado. À frente do projeto, um jovem empreendedor, Diogo Wendling, 35 anos. O gosto pela gastronomia e pelo vinho veio quando mudouse para os Estados Unidos, em 2006, para trabalhar e cursar inglês. Foi parar na cidade de Napa Valley, na Califórnia, a principal região vinícola do país. Ao trabalhar como ajudante de garçom em restaurantes, despertou nele o interesse em se especializar na culinária italiana e nos vinhos. Observou que o vinho estava sempre presente na mesa do americano e, depois de conversar com amigos que trabalhavam na produção de vinho, se apaixonou pela atividade. Na universidade local, Diogo estudou viticultura e enologia, que ensinam desde a colheita até a produção e o engarrafamento do vinho. A veia empreendedora manifestou-se em, 2009, quando elaborou projeto juntamente com
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um sócio americano, voltado para a produção de vinho, com rótulo próprio, em alguns países, e vender no Brasil. De volta ao País, em 2010, ele tentou viabilizar investimentos via parceiros, mas não conseguiu. A iniciativa tinha custo alto. “Foi então que um amigo me convidou para um projeto de abrir uma adega de vinhos. Assim nasceu o Território do Vinho”, lembra o empreendedor. Depois, o empreendimento se transformou no hoje restaurante e adega. Mas a ideia de produzir vinho, segundo o empresário, só está adormecida. No momento oportuno, Diogo garante que pretende retomar o projeto. Mesmo Campo Grande sendo uma cidade de clima quente, o empresário disse que o mercado do vinho vem crescendo, graças também ao trabalho que o seu Território, e outros comerciantes do ramo, vêm fazendo já há algum tempo, para aumentarem o consumo da bebida na cidade. Essa iniciativa, de acordo com Diogo, passou pela educação do consumidor para a degustação de vinho, e pelo serviço oferecido, de forma mais descontraída. “Hoje, aqui no Território, a cada
duas mesas, tem uma garrafa de vinho”, exemplifica o empresário, para demonstrar o aumento na demanda, acrescentando que, apesar das altas temperaturas na cidade, a adesão ao vinho tem mesmo crescido. “O gosto pelo vinho aumenta aqui e em todo o país, na ordem de 20%. As pessoas viajam mais e têm muito contato com vinho. E adquirem o hábito”, explica. Quando era só adega, Diogo comercializava o vinho para outros estabelecimentos. Agora, que o Território é mais restaurante que adega, o vinho é vendido só ali, à noite. Empreendedor, o empresário não para de atualizar-se. Principalmente na área de Gestão e, nesse campo,
Foto Gabriel Gabino
costuma buscar as técnicas mais modernas, por meio de cursos, treinamentos, visita a feiras e viagens ao exterior, em busca de novas tendências na gastronomia e no mercado de vinho. Diogo é formado em Administração e, agora, está concluindo NBA Executivo. Todo esse esforço, para tocar a empresa dentro das mais inovadoras técnicas de gestão empresarial. “É pensar globalmente, não só localmente”, ensina. Laureado com o Prêmio Nacional de Inovação, no ano passado, e com o Prêmio NBE Brasil este ano, o Território do Vinho conta com 35 funcionários e, além da cozinha italiana (que predomina em 85%
dos pratos), a carta de vinhos coloca à disposição dos clientes, iguarias de 12 países, como Argentina e Chile, e os de procedência europeia. “Nós chegamos a este estágio, graças à profissionalização da gestão”, comenta o empresário. De 201O, quando abriu a adega até agora, o hoje restaurante Território do Vinho, cresceu 300%, mesmo nesses tempos de crise na economia, reflexo dessa gestão eficiente, lembra Diogo. O jovem empreendedor dá dica para quem pretende abrir o seu próprio negócio. Ele enumera algumas providências para que o futuro empreendedor obtenha sucesso. “Saber o que ele mais se identifica,
e focar no que ele é bom, não no que acha que é bom. Feito, isso, ele deve estudar o mercado, ir atrás dos melhores exemplos, e focar na gestão, ser um bom gestor. E é claro, ter paixão por aquilo que faz”. Outra orientação, é o futuro empreendedor se preparar para temporadas de baixa, e saber administrar nesses períodos. Como projeto de expansão, tendo como base o Território do Vinho, Diogo elabora um plano de negócio para ser desenvolvido em outros estados, porém o modelo ainda está sendo trabalhado. “Mas vai sair”, garante o empreendedor.
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INFOPUBLI
Madri
Comunicação Completa
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á um ano e meio no mercado, a Madri Comunicação Completa trouxe a Campo Grande uma nova visão de comunicação e eventos. À frente da agência estão as publicitárias Adriana Tozzetti e Mariana Guimarães, desenvolvendo trabalhos sólidos e de sucesso, com estratégias de produção, criação e gerenciamento de conteúdo para diferentes plataformas. Quando o assunto é propaganda, a agência é responsável pela criação e veiculação de peças publicitárias, institucionais e promocionais. Já em relação às mídias sociais, a equipe produz textos e fotos personalizados para postagens diárias nas redes, além de relatório mensal para cada um dos clientes, mostrando a evolução de seu negócio no mundo virtual. Na agência, também são desenvolvidos conteúdo editorial para revistas, relatórios anuais, apresentações, newsletters e apostilas. São realizados, ainda, serviços de assessoria de imprensa, com a produção de releases, clipping, além da organização de
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coletivas e agendamento de entrevistas, credenciamento e recepção dos veículos durante eventos. Outro nicho que a Madri Comunicação Completa vem se destacando é a produção de grandes eventos na Capital, como o show de Julio Iglesias, Festival Villa Mix e o mais recente, Roberto Carlos em Campo Grande e em Dourados. É lá também que a equipe Madri está ganhando espaço, produzindo shows como: Roupa Nova, RPM, Sérgio Reis, Zé Ramalho, entre outros.
Entre os clientes da Madri Comunicação Completa estão a Grand Cru, Hot n’ Rolls, Trokar, Espaço D Buffet, Âncora Hotel, Polo Play, Escola Feliz Idade, Capodarte e muitos outros.
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Transparência Por Walter Gonçalves
Observatório Social
antídoto à corrupção
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m tempos de Operação Lava Jato, que está colocando na prisão empreiteiros e políticos, acusados no escândalo de desvio de dinheiro da Petrobras, um organismo apartidário e a favor do cidadão, existente em 96 cidades brasileiras, ajuda no combate à corrupção, com um trabalho de prevenção por meio do acompanhamento de licitações abertas por prefeituras, para contratação de bens e serviços. Trata-se do Observatório Social, criado a partir de entidades, associações de classe e voluntários. Em Campo Grande, essa entidade surgiu em 2011 e funciona nas dependências da Associação Comercial e Industrial (ACICG), uma de suas integrantes. O Observatório Social é uma espécie de antídoto à corrupção, e sua atuação é no âmbito municipal. O grupo trabalha na educação fiscal e no controle social. A educação fiscal é feita por meio de orientações a crianças e adolescentes das escolas da rede municipal de ensino. Nessas ações, os estudantes tomam conhecimento sobre o porquê e para que existem os tributos, a fim de que passem a cobrar das autoridades o bom uso
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desses recursos. Por controle social, entende-se o acompanhamento dos gastos públicos. “Nosso objetivo é evitar o desvio público”, ressalta o vice-presidente do Observatório Social de Campo Grande, Hugo de Oliveira, fiscal da Receita Federal, 67 anos. De acordo com Hugo, esse acompanhamento se dá por meio da análise dos editais, desde o seu lançamento pela prefeitura. Em seguida, o Observatório marca presença nos pregões. Oliveira adianta que é intenção da entidade fiscalizar também a entrega dos bens, para se evitar o desvio. “É que, depois que o desvio acontece, fica difícil.” O vice-presidente explica que, após análise do edital, se tudo estiver em ordem, a licitação segue em frente. Mas, se os membros do Observatório detectarem algo que possa vir a comprometer o certame, o prefeito é instado a corrigir o erro. Porém, se este não tomar providência, Oliveira diz que a Câmara Municipal é alertada. E, se o Legislativo também nada fizer, aí o Observatório Social comunica o Ministério Público. O dirigente da entidade destaca que a presença de seus integrantes em pregões já conseguiu inibir
possíveis irregularidades. “Houve casos de alguns participantes nos pregões que, quando perceberam que havia representantes do Observatório Social no local, saíram e foram embora”, conta. Oliveira cita um outro caso, ocorrido em um pregão sobre merenda escolar. Um dos participantes fez um lance para fornecimento de frango sem osso. Como ele havia apresentado um preço bem baixo, mudou e disse que era para frango com osso e, com isso, levar vantagem. “Mas, ao perceber a presença do Observatório no pregão, o homem acabou se corrigindo. Com isso, evitamos o problema”, disse. Hugo vê importância, ainda, de o Observatório passar a acompanhar a entrega dos bens pelos fornecedores do município. “Digamos que a prefeitura adquiriu, por meio de licitação, cadeiras com almofada. Entretanto, o fornecedor entrega cadeiras de madeira. Fica claro, aí, o desvio e, consequentemente, o prejuízo aos cofres públicos. Nós ainda não estamos fazendo esse acompanhamento, mas pretendemos fazer”, revela o vice-presidente. Nesses quatro anos de trabalho, o Observatório Social de Campo Grande conseguiu aumentar o número de participantes em licitações nas quais, geralmente, apresentam-se duas ou três empresas concorrentes. De acordo com Hugo de Oliveira, no ano passado, em um certame para compra de alimentos, concorreram mais de 40 empresas. “Isso já é resultado do nosso trabalho. Quanto mais empresas concorrendo, mais o poder público irá conseguir melhores preços e dificultar a ocorrência de desvios”, explica Hugo. Para conseguir um maior número
de empresas participando de licitações, o Observatório criou um aplicativo, o Sistema Informatizado de Monitoramento (SIM). Nesse sistema, que é nacional, os Observatórios Sociais cadastram o maior número possível de empresas fornecedoras e prestadoras de serviço para o poder público, as quais, a cada edital de licitação lançado, são consultadas via e-mail, se desejam participar. O Observatório Social está fomentando também a participação de pequenas e médias empresas nos pregões. Em todo certame para compras de até R$ 80 mil, é obrigatória a presença de pequenos e médios fornecedores, segundo Oliveira. Entre grandes, médias e pequenas empresas, o Observatório Social de Campo Grande tem 406
cadastradas, que podem participar de pregões em qualquer praça em que há um Observatório Social, uma vez que o aplicativo SIM é nacional. “E as empresas dessas localidades, cadastradas, poderão igualmente concorrer aqui na Capital”, esclarece Oliveira. As empresas interessadas em se cadastrar no Observatório, para participar de licitações, poderão fazê-lo por meio do site da Associação Comercial de Campo Grande (www.acicg.org.br). Outro reflexo positivo da intervenção do Observatório Social de Campo Grande até aqui se dá em relação à economia que a prefeitura vem obtendo nas compras, com base nos certames públicos, ou seja, na diminuição dos desvios. Um exemplo dessa redução é o relatório do terceiro quadrimestre
“Houve casos de alguns participantes nos pregões que,
quando perceberam que havia representantes do Observatório Social no local, saíram e foram embora”.
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Transparência Por Walter Gonçalves
do ano passado. Naquele período, o valor proposto pela prefeitura em editais foi de até R$ 48 milhões. Mas o valor contratado somou R$ 19 milhões – uma economia, portanto, de R$ 28 milhões, ou 58% de redução. “Isso é consequência da maior presença de empresas na concorrência e do trabalho do Observatório Social”, ressalta o vice-presidente da entidade. Para Hugo de Oliveira, as ações que o Observatório Social realiza visam assessorar as prefeituras. Segundo ele, vários prefeitos no país têm acatado as sugestões da entidade e corrigido erros em licitações. Em Campo Grande, o Observatório envia as demandas para a prefeitura, mas ninguém no Executivo municipal tem se comunicado com o grupo. “O que nós notamos é que houve uma melhora na atualização das informações no Portal da Transparência da prefeitura, em especial no que tange às licitações”, comentou. Para desenvolver suas atividades e cobrir os custos, o Observatório Social recebe ajuda financeira das entidades que dele participam. E necessita também do apoio de voluntários. Os interessados podem candidatar-se pelo e-mail campogrande@osbrasil. org.br. Detalhe importante: o voluntário não pode ser filiado a nenhum partido político. Participam do Observatório Social de Campo Grande, entre outras entidades, a Associação Comercial e Industrial, Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, Fecomércio-MS, Grande Loja Maçônica de Campo Grande, Sindifisco-MS e a OAB-MS.
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“Ensinar a criança a virar um adulto consciente” Como parte do trabalho de orientação aos jovens, em apoio à iniciativa da Controladoria-Geral da União (CGU), que está realizando um concurso nacional de desenhos (para estudantes do Ensino Fundamental) e um de redação (para alunos do Ensino Médio), com o tema “Pequenas Corrupções”, o Observatório Social de Campo Grande promoveu um concurso também, nas escolas da Capital. O prazo para a entrega dos trabalhos encerrou-se no dia 31 de agosto. O Observatório premiará os vencedores locais, e a entrega será
em dezembro, junto à dos prêmios nacionais da CGU, durante a Semana Nacional de Combate à Corrupção. Para Hugo Oliveira, vicepresidente do Observatório da Capital, entende-se por pequenas corrupções o fato de a criança e o adolescente colarem na prova, furarem fila no cinema, ou verem o pai estacionar na vaga do idoso e não fazerem nada a respeito. “As pessoas vão se acostumando com as pequenas corrupções e, quando chegam à grande corrupção, que corrói os cofres públicos e o bolso dos cidadãos, passam a aceitar esses delitos”, comenta Hugo. Conforme ele, é imperativo que se eduque as crianças, a fim de que elas venham a cobrar os pais e façam também o controle social. “Assim, quando forem adultas, terão consciência de que elas têm obrigação de combater esse mal”, completa.
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Especial corumbá Por Luciana Petelinkar
Por terras
corumbaenses S
e você já foi a algum Festival América do Sul, você vai entender o que eu vou falar. Se você ainda não foi, espero que, com este texto, você fique com tanta vontade de ir, que no próximo ano vai se programar para não perder. O que mais me encanta em eventos como esse não são os shows principais que acontecem à noite, mas a riqueza da programação diurna, cheia de vida. Tem dança, teatro, filmes, exposições. E eu não perco nada disso.
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A cidade fica diferente na época do festival. Mesmo com tudo funcionando normalmente e os moradores seguindo com sua rotina, é impossível ficar alheio ao que acontece nesses dias. É como se tivesse um clima especial, todo mundo entra na dança. Este ano, a 12ª edição do Festival teve o Pantanal incorporado no nome. Deste modo, o agora Festival América do Sul Pantanal deu visibilidade a este bioma único, que tem sua maior parte no nosso Estado.
Fotos Luciana Petelinkar
corumbá
Consequência da crise em que vivemos, o evento foi menor, porém, não menos rico. A diversidade cultural e toda a integração com a natureza que Corumbá oferece são os pontos altos deste festival. A programação variada envolve não só os turistas, mas a população, sobretudo jovens, que aproveitam a oportunidade, como as oficinas de viola de cocho e siriri – o instrumento típico da região e a dança que compõe este universo. Eu tive a oportunidade de observar
um pouquinho e saber que essa cultura tão rica está sendo passada adiante, além de ver o interesse dos alunos em aprender, algo que é de encher os olhos e tocar o coração. Outra atração do festival que atrai moradores é o QuebraTorto com Letras. No dia em que participei, o tema foi “Soltando os Bichos e as Palavras”, e escritores do Estado puderam apresentar suas obras. As crianças presentes ficaram encantadas com o que foi apresentado. Confesso que
eu também. Não há quem não ria quando cultura popular vira brincadeira em forma de história, animais ganham trilha sonora, e tweets que, no começo, eram para superar um romance malsucedido, viram um livro com lindas poesias de até 140 caracteres. Lógico que, depois de toda essa conversa, tivemos a oportunidade de apreciar o famoso quebra-torto pantaneiro, com arroz de carreteiro, mandioca, feijão, batata-doce e mais uma fartura de comidas.
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Especial corumbá Por Luciana Petelinkar
O Sesc Corumbá ficou de portas abertas durante o festival, com mostras permanentes de Humberto Espíndola, Roberto Higa, além da exposição “Minha Terra Querida” e “Casarios do Porto”. As apresentações cinematográficas foram concentradas lá também. Tudo no festival é bem dividido e, para achar as apresentações, palestras, danças e demais atividades, o livreto com a programação é fundamental, assim como dividir seu tempo para participar de tudo que te interessa e, lógico, calçar um sapato confortável e usar protetor solar. Porque em Corumbá é fácil andar. Você precisa de um carro para as apresentações
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em Ladário (cidade vizinha) e Puerto Suárez, na Bolívia, mas só se você quiser conhecer mesmo, pois os espetáculos apresentados lá se repetem em algum momento da programação em Corumbá. Um dia antes de o festival acabar, passei o final de tarde no Porto Geral. Um monólogo em espanhol, apresentado pela Compañía de Teatro Fernán Cardama, da Argentina, não prendeu a atenção somente das crianças (que era o público principal), mas cativou minha atenção e de muitos outros adultos que passavam por ali também. Sapatos ganharam vida e histórias próprias. No final do dia, a apresentação
Fotos Luciana Petelinkar
corumbá
de viola de cocho e siriri encantou os presentes no porto. Logo após, a Orquestra Corumbaense de Viola Caipira do Sesc executou alguns clássicos, como “Chalana”, “Eu, a Viola e Deus”, “Comitiva Esperança” e “Tocando em Frente”. Por fim, lógico que todos os presentes têm que ter a experiência de presenciar o sol se pondo no Porto Geral, um espetáculo à parte, que reúne gente como eu, que só se senta e observa, em silêncio, aquela bola laranja se perder no horizonte e aqueles que querem tirar milhões de fotos para guardar esse momento majestoso em um clique.
Fegasa
Paralelamente aos eventos do Festival América do Sul Pantanal, aconteceu o Festival Gastronômico Sabores da América (Fegasa), que contou com alguns nomes bem conhecidos da gastronomia nacional e regional. Jimmy McManis, o Jimmy Ogro do quadro do programa “Mais Você”, da Rede Globo, foi um dos convidados, além dos chefs Vera Chaves, Marcílio Galeano, Eduardo Rejala, Paulo Machado, Gustavo Helney, Vanessa Taba e, ainda, o sommelier Ivan Alves. Em sua quarta edição, o festival contou com 15 oficinas, como cozinha regional, cozinha contemporânea, cozinhas peruana e japonesa, confeitaria e harmonização de queijos e vinhos. Fotos Mota Junior
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Negรณcios Por Walter Gonรงalves
A forรงa
do design de interiores
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DOURADOS
Demanda crescente, resulta na criação do curso pela Unigran
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mercado que não para de crescer na região da Grande Dourados é o do design de interiores. Nos últimos cinco anos, o setor mantém-se aquecido e, por conta dessa demanda crescente, a Unigran local criou, este ano, o curso de graduação em Design de Interiores, nível tecnológico. A primeira turma conta com 90 alunos, e a duração é de quatro semestres, ou dois anos. O curso é regulamentado pelo MEC e, após a formatura da primeira turma, este será reconhecido. De acordo com a coordenadora do departamento, Sílvia de Toledo Gomes, o formando em Design de Interiores tem trabalho garantido, em função da grande procura por parte dos clientes em Dourados e na região. A coordenadora acrescenta que o aluno, após se formar, poderá atuar como profissional, tanto em residências como em lojas e indústrias, bem como na montagem de cenários para ambientes de eventos. “O campo para atuação dos profissionais de design de interiores é amplo”, observa Sílvia. Sílvia admite que o surgimento de uma nova classe média, a chamada Classe C, ocasionou um impulso considerável no setor. “Todas as classes sociais têm procurado um designer de interiores, mas, sem dúvida, a nova classe C provocou um aquecimento na atividade”, comenta a professora universitária. Segundo ela, os clientes buscam conforto e estética para os seus ambientes interiores, utilizando
também componentes tecnológicos, que são os eletrodomésticos mais modernos. Outros itens muito requisitados são gesso, cortinas, papel de parede e mobiliário planejado. Isso tudo requer planejamento, conforme Sílvia de Toledo. O profissional de design de interiores presta serviços variados: desde a consultoria, passando pelo planejamento e gerenciamento da obra, e até no auxílio ao cliente na aquisição dos materiais. A coordenadora diz que a mídia influencia as pessoas e, por conta disso, é comum clientes solicitarem uma decoração em suas residências semelhante à de uma casa ou apartamento que viram numa determinada novela na TV, em que morava certa personagem com a qual se identificam. “Isso acontece sempre”, confirma. A arquiteta Juliana Saraiva, de Dourados, que tem forte atuação no ramo de design de interiores, é testemunha da expansão dessa atividade na cidade e região. Ela, que intervém tanto em residências como em estabelecimentos comerciais, revela que, de 2012 até agora, a procura pelos serviços de designer de interiores cresceu 50%. Também, para ela, o planejamento é tudo na hora de decorar ambientes. “É necessário planejar tudo o que vai ser feito, de forma correta, o que gera economia no custo da obra”, orienta Juliana. Para a arquiteta, o profissional de design é quem pode dar esse direcionamento. Juliana dá como exemplo a
intervenção em um banheiro. Sem a orientação de um designer, a obra pode começar pela colocação do piso, o que é errado. E irá resultar em um enorme prejuízo para o proprietário. Primeiro, deve-se cuidar da iluminação; em seguida, vem o revestimento da parede; depois, o forro de gesso; aplicação da massa corrida e a primeira mão de tinta no gesso. “Só depois se coloca o piso. Se fizer o contrário, o andaime para o profissional que for fazer o forro, a iluminação, vai riscar o piso, sujar, fica feio. É só prejuízo”, ensina Juliana. A arquiteta revela que o serviço que mais executa em residências é a decoração da área social da casa: salas e espaço gourmet. Juliana conta que há clientes que, influenciados por ambientes de novelas, pedem poltronas ou mesas de jantar iguais às do folhetim da TV. Designer de interiores, está aí uma profissão em alta. Fica a dica.
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INFOPUBLI
Karen Gaigher – sócia-proprietária do escritório Gaigher Arquitetura
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ma casa bonita e confortável ou um local de trabalho elegante e funcional é o desejo de muitas pessoas, mas realizar este sonho de forma inteligente é o grande desafio dos especialistas no assunto, arquitetos e designers de interiores. Oferecer conforto e beleza são os dois objetivos básicos da arquitetura e do design de interiores. Nem sempre o cliente sabe o que quer e por isso contrata um especialista para captar
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Jornalista: Mônica Dau suas necessidades e ideias, a fim de surpreendê-lo com um projeto exclusivo e sob medida. Para compor um ambiente ideal, o profissional também servirá de outros indispensáveis artifícios, como projeto de iluminação, estudo de cores utilizadas no ambiente, marcenaria e a escolha mais adequada de móveis e objetos decorativos, tudo de acordo com o estilo e orçamento do cliente. Um projeto profissional de
interiores traz inúmeros benefícios para o espaço em que vivemos. Além de deixar o imóvel mais bonito e valorizado, a decoração tem o poder de traduzir o estilo de cada pessoa. Neste contexto, o papel do designer de interiores é fundamental. Para falar mais sobre este tema, convidamos a arquiteta Karen Gaigher, especialista em arquitetura de interiores, sócia do escritório Gaigher Arquitetura, em Dourados/MS.
Qual a fórmula para que um projeto de interiores seja um sucesso? Não existe mágica, e sim muita dedicação e estudo! Design é comportamento. Trabalhamos de forma dinâmica, pois, para que o projeto resulte em um bom trabalho, precisamos ouvir as necessidades do usuário, considerar a arquitetura do imóvel, elaborar projeto com proposta conceitual, preservar a história e o estilo de vida de cada cliente (se o cliente é corporativo, preservar a história do produto ou serviço), entender qual será a logística
DZM, parceria com a arquiteta Christianne Fuganti.
da casa ou da empresa e estimar o valor a ser investido. Decorar lares não me parece uma tarefa tão fácil. Existem regras na hora de decorar uma casa? As pessoas possuem modos diferentes de morar, de acordo com o ritmo de vida e costumes, portanto, não existem regras para decorar. Espaços bonitos e bem resolvidos podem ter diferentes estilos, como conter peças de viagens ou que tenham valores sentimentais e familiares, além de culturais. É uma grande realização pessoal reformar e decorar seu próprio imóvel para que ele corresponda exatamente às expectativas esperadas, trazendo personalidade e renovação para o ambiente. Uma decoração combina ideias, funcionalidade e estética. É o que dá harmonia ao ambiente, tornando-o
agradável aos nossos sentidos. A tendência são imóveis cada vez menores. Como um projeto de interiores pode beneficiar quem vive em um apartamento ou casa pequena? Diferentemente das enormes casas de tempos atrás, hoje as residências tendem a ser menores, independentemente das razões. O aproveitamento do espaço está cada vez mais presente no cotidiano da casa, portanto, integrar ambientes e torná-los multifuncionais são necessidades em busca de maior conforto e praticidade. Eliminação de paredes e cômodos é comum, principalmente em pequenos apartamentos. O conceito de integração dos ambientes proporciona amplitude e favorece a comunicação. Para se obter boas soluções, cabe ao profissional procurar saídas inteligentes em materiais
e formas para o melhor aproveitamento e organização funcional. O conforto atrela-se ao modo de morar, e não ao tamanho do ambiente, em vista disso, o importante está em analisar o uso dos espaços de acordo com o estilo de vida e a rotina do usuário. Quando se trata de uma empresa. Como a arquitetura de interiores pode melhorar a rentabilidade do negócio? Tudo que o cliente vê ou vivencia em um espaço comercial ajuda a formar a percepção que ele tem da empresa, de sua marca e das pessoas que nela trabalham. Tal experiência vivenciada pelo cliente é determinante na hora da decisão de compra, fazendo do item “preço” um fator secundário de escolha. A arquitetura de interiores está totalmente relacionada com o marketing; ou seja, um bom projeto, além de ajudar a
vender mais, ajuda a preservar ou até a construir uma imagem empresarial. Hoje, os projetos comerciais precisam, acima de tudo, propiciar resultado financeiro positivo, despertando a curiosidade e mantendo os consumidores por mais tempo nas lojas. Projetar empresas exige, além de técnicas específicas, conhecimento de marketing, entendimento sobre dinâmica de vendas e comportamento dos clientes.
Gaigher Arquitetura
(67) 3021-1087 | (67) 8151-2742 Rua João Cândido Câmara, 816 Sala 06 - Centro - Dourados/MS www.gaigherarquitetura.com.br contato@gaigherarquitetura.com.br
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Negócios
Foto Cido Frota
Por Walter Gonçalves
Feira de Orgânicos
sinônimo de qualidade de vida em DouraDOS
P
róxima de completar 80 anos de fundação, no dia 20 de dezembro, Dourados conta desde o dia 1º de setembro com a Feira de Orgânicos, os chamados produtos agroecológicos. A iniciativa da Secretaria Municipal de Agricultura e Economia Solidária veio para ficar, será permanente e funciona todas as terças-feiras, das 17h às 21h, no Parque dos Ipês, área central da cidade. A feira reúne cerca de 35
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pequenos produtores da agricultura familiar, entre assentados, quilombolas e indígenas do município, que comercializam os seus produtos orgânicos, muito mais saudáveis, direto ao consumidor. Por isso, eles podem oferecer preços acessíveis à população, pois não há atravessadores. De acordo com o secretário Landmark Ferreira, na feira, os consumidores adquirem hortaliças, hortifrútis, produtos derivados do
leite e peixes. “É uma oportunidade que favorece os dois lados: a população, que compra produtos sem agrotóxicos, e os produtores, que conseguem uma renda com esse negócio”, explica. Para o secretário, a Feira de Orgânicos já é um sucesso junto ao público consumidor, preocupado em ingerir alimentos mais naturais. Qualidade de vida está na ordem do dia das pessoas.
eventos
DOURADOS
Fotos DIÁRIO MS
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eventos Fotos DIVULGAÇÃO
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DOURADOS
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Ponta Porã Por Walter Gonçalves
Foto Br.DollarPhotoClub
Black Friday
positivo
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alta do dólar não foi o temido obstáculo que os organizadores previam. Mesmo com a moeda norte-americana nas alturas, foi bastante positivo o resultado da 4ª edição do Black Friday, realizada no início de setembro, em Ponta Porã e Pedro Juan Caballero. “Foi positivo, felizmente. O resultado oxigenou o comércio. Os comerciantes dos dois lados da fronteira ficaram satisfeitos com o balanço desta edição”, comemorou o presidente da Câmara de Comércio de Pedro Juan, Pedro Bondiman, 59 anos. Os descontos de até 50% no preço dos produtos foram os responsáveis pelo bom desempenho nas vendas, segundo Bondiman, acrescentando que os hotéis e restaurantes também sentiram os reflexos desse movimento de consumidores. O entusiasmo não é para menos. Durante os quatro dias do evento (de 4 a 7 de setembro), 70 mil
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pessoas foram às compras, a maioria turistas, que gastaram cerca de US$ 50 milhões (R$ 190 milhões). Mas, dessa vez, os eletroeletrônicos não foram os campeões de vendas, pelo menos do lado paraguaio. Ao contrário. Com o dólar caro, os consumidores, especialmente os brasileiros, acharam mais vantagem comprar esses produtos no Brasil, onde podem adquiri-los a prazo. Dessa forma, os itens mais procurados no Black Friday foram perfumes, bebidas e acessórios para carros, conforme o presidente da Câmara de Comércio paraguaio. Quem também está rindo à toa é o presidente da Associação Comercial de Ponta Porã, Eduardo Gaúna, 42 anos. Do lado brasileiro, os negócios com eletrodomésticos durante o Black Friday passaram longe da crise. Televisor de LED, 48 polegadas, que custa por volta de R$ 3,6 mil, foi vendido por R$ 2,1 mil. Segundo Gaúna, teve comerciante que, nos quatro dias do
evento, vendeu 30% a mais do que conseguiu no Natal do ano passado. “Um restaurante em Ponta Porã lucrou R$ 7 mil só no fim de semana da promoção. Superpositivo”, ressalta. Agora, os dois representantes do comércio na fronteira estudam promover uma nova campanha, em novembro, para incrementar as vendas de fim de ano no setor das duas cidades. Entretanto, eles não pensam em lançar uma nova edição do Black Friday, para não “queimar” a marca. “Seria outro tipo de campanha. Mas, antes, nós vamos consultar os comerciantes para saber se aprovam a ideia”, adiantou o presidente da Câmara de Comércio de Pedro Juan Caballero.
Negócios
TRÊSLAGOAS Fotos J J Caju
Por Walter Gonçalves
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xplorar as potencialidades turísticas de Três Lagoas é o tema de audiências públicas que o vereador Nilo Cândido (PDT), 50 anos, vem promovendo na Câmara Municipal. O objetivo é criar um Plano de Desenvolvimento Turístico para a cidade e, com isso, carrear investimentos privados, locais e de fora, para o setor. Mostrar que, além de grande polo industrial, Três Lagoas também tem seus encantos, que devem ser revelados ao mundo. Pontos turísticos para atrair visitantes não faltam no município. No ano passado, o vereador promoveu uma audiência pública, quando foram elencados vários locais que poderão ser atrativos aos turistas. No dia 1º deste mês, uma nova audiência pública foi realizada, em que se discutiu o Plano de Desenvolvimento e os investidores. Na lista de áreas com potencial turístico e aptas a receber investimentos, levantadas na audiência em 2014, estão os rios
de ser grande no turismo que banham a cidade: o Sucuriú e o Paraná. Navegáveis, os rios poderão servir também para passeios de barco. Pensando nisso, o vereador já faz gestões para que empresas que produzem pequenas embarcações se instalem na cidade. O turismo rural e o histórico também estão na mira desse projeto de desenvolvimento da atividade em Três Lagoas. O primeiro diz respeito às fazendas da região, que hoje só produzem eucalipto, mas que contam com sedes antigas, verdadeiros casarões como atrações. No histórico, um tour pelos bairros que contam a história do município, como o Jupiá, o primeiro na formação da cidade, local de pescadores, situado às margens do Rio Paraná. O Jupiá é famoso por seus bares e restaurantes, que servem o pescado fresco do rio. Outro filão turístico é o de negócios. E não poderia ser diferente. Com a presença das gigantes da indústria do papel e da celulose
– International Paper, Fibria e Eldorado –, esse perfil de turista estará sempre presente na cidade. Nilo Cândido defende, ainda, a criação de um balneário de águas quentes. A ideia se baseia no fato de existir, na saída para Campo Grande, um poço profundo, perfurado pela Petrobras para prospecção de petróleo. O ouro negro não foi encontrado, mas sim água quente, a uma temperatura de 40 graus, que, por anos, abasteceu Três Lagoas. Em março deste ano, a empresa lacrou o poço. Sendo assim, o vereador acredita que, se perfurar a área próxima desse poço, a uma profundidade de mil metros, é bem possível que se encontrem águas termais. “Pode-se instalar ali um balneário de águas quentes, outro chamariz de turistas”, reforça o vereador. Agora, é partir para a ação.
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Especial bonito67anos Por Walter Gonçalves
Bonito. Ou deveria chamar-se Natureza?
Cidade faz 67 anos, em linha direta com o turismo
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om apenas 67 anos de fundação, completados no dia 2 deste mês, Bonito, este jovem ecomunicípio, é um dos 65 destinos indutores do turismo brasileiro e, no ano passado, foi premiado pelo Ministério do Turismo, por ser um dos mais competitivos em cooperação regional e atrativos turísticos. Em média, por mês, desembarcam na cidade 20 mil visitantes, oriundos principalmente de São Paulo. No primeiro semestre deste ano, Bonito recebeu 85,7 mil visitantes. Essa movimentação gerou receita de R$ 102 milhões à cidade, conforme boletim divulgado pelo Observatório do Turismo de Bonito, centro de pesquisas criado pelo Bonito Convention & Visitors Bureau. O turismo, aliás, pelas características do município, é uma das suas principais forças econômicas, com faturamento anual de R$ 210 milhões. O setor gera cinco mil empregos. De acordo com o boletim do Observatório, a maior taxa de ocupação dos hotéis ocorreu em janeiro (81%), quando o valor médio das diárias era de R$ 480. A maior parte dos visitantes veio de São Paulo
(33,3%) e do Rio de Janeiro (14,8%). Já em relação aos visitantes estrangeiros, os paraguaios lideraram o ranking, seguidos por norte-americanos e argentinos. Atrativos não faltam aos turistas de Bonito, município de pouco menos de 20 mil habitantes, fundado em 1948. Localiza-se no sudoeste do Estado, é a principal cidade turística da Serra da Bodoquena. A gruta do Lago Azul, as flutuações e o rapel do Abismo Anhumas são os principais destaques do universo de belezas ecológicas locais. Por falar na gruta, após percorrer uma trilha conhecendo diversos espeleotemas, pode-se visualizar o famoso lago de águas intensamente azuis e com mais de 80 m de profundidade. Por sua beleza e fragilidade, a área da gruta foi transformada em Monumento Natural, garantindo sua preservação. Já o Abismo Anhumas é uma das cavernas mais sensacionais do Vale do Anhumas. Da entrada até a base da caverna, são 72 metros de descida vertical em rapel, uma técnica totalmente segura de descida em cordas. Todo o processo é feito com monitores e instrutores
Fotos Sectur/BonitoMS
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Especial bonito67anos Por Walter Gonçalves
altamente treinados para garantir a segurança. Ao final do rapel, chegando à base da caverna, o turista encontrará um deck flutuante construído sobre um espelho de águas cristalinas. Este lago límpido atinge 80 metros de profundidade. Na noite anterior à descida, é realizado um treinamento de rapel, para que o visitante se familiarize com o equipamento e a segurança que envolve esta aventura. Entre os balneários da cidade, o Municipal é um dos mais frequentados. As águas cristalinas do Rio Formoso permitem uma visão nítida de peixes de cores e tamanhos variados. O Balneário Municipal dispõe, ainda, de quadra de vôlei de areia, lanchonetes e sorveteria. Chamam também atenção os passeios ecológicos. Entre eles, o Bike Tour no Rio Sucuri. Realizado na Fazenda São Geraldo, o passeio dura aproximadamente duas horas em meio à mata fechada. É possível observar animais da região e, no final do percurso, há uma parada para um refrescante banho de cachoeira. Outro passeio à disposição dos turistas é o Boca da Onça Ecoturismo. A atração é composta de uma caminhada por trilha pela mata preservada, passando por cachoeiras cristalinas, pelo cênico Rio Salobra, por pontos de banhos em piscinas naturais e pela mais alta cachoeira do Estado: a Cachoeira Boca da Onça, com 156 metros de altura. Para os praticantes e apreciadores radicais, o rapel de 90 metros é pura aventura. A cavalgada no Rio Sucuri está entre os passeios mais concorridos. O percurso possui aproximadamente 3 horas de duração. É um passeio para sentir o clima de fazenda, respirar o ar puro e se deixar levar pelo balanço do cavalo, passando por mata fechada, beirando o Rio Formoso, com trilhas para apreciação da fauna e flora da região. Bonito conta com infraestrutura à altura da importância que possui como destino turístico no País. A rede hoteleira conta com mais de 80 hotéis e pousadas, e mais de 20 pontos de gastronomia, entre restaurantes, bares e lanchonetes. OUTRAS ATIVIDADES A atividade econômica de Bonito conta, ainda, com um forte setor pecuário, cujo rebanho para corte soma 560 mil cabeças de gado e faturamento anual de R$ 526 milhões. Na agricultura, predominam as lavouras de soja e milho. E, no setor industrial, há duas fábricas de calcário.
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Fotos Sectur/BonitoMS
bonito
O sacro e o pagão, as festas da cultura bonitense Eventos culturais e religiosos também são outro traço marcante da vida de Bonito. Neste mês de outubro, por exemplo, no dia 12, data da Padroeira Aparecida, acontece a já tradicional Romaria do Sinhozinho, que, anualmente, arrasta milhares de devotos até a capelinha construída por este místico personagem, próximo ao Rio Mimoso. Os fiéis rezam, acendem velas e fazem ou pagam promessas para esse homem, devoto de Nossa Sra. Aparecida, o qual a cultura popular local conta que promovia curas. Sinhozinho apareceu em Bonito na década de 1940. Homem simples, usava um manto, sob o qual escondia um dos braços. Em todas as atividades, utilizava somente o outro braço. Mantinha sempre um terço no pescoço, e era mudo. Comunicava-se por meio de sinais. Nas curas dos enfermos, utilizava rezas, ervas medicinais e um copo com cinza e água benzida. A vida de Sinhozinho era um mistério. Alimentava-se de frutas, peixe, que ele mesmo pescava, mandioca e mel. Suas curas e histórias são contadas de geração em geração, o que mantém até hoje a fé das pessoas nesse personagem, uma espécie de Antônio Conselheiro em terras de Bonito. Reza a lenda que Sinhozinho conseguiu prender para sempre, em um morro ainda existente no município, uma enorme serpente que vivia aterrorizando moradores de fazendas da região. E, caso a cobra um dia consiga escapar, ela destruirá a cidade. Os turistas que fazem o caminho até a capela construída por Sinhozinho ouvem dos guias turísticos, durante o trajeto, os causos envolvendo o místico. Ficam sabendo que o curandeiro um dia desapareceu por encanto. Mas há quem diga que ele pode ter sido eliminado fisicamente por autoridades da época, preocupadas com a ascendência dele sobre a população e, também, muito possivelmente, por farmacêuticos, cujos negócios provavelmente estavam sendo prejudicados pelas curas promovidas pelo profeta de Bonito. Outra grande festa religiosa do calendário da cidade é a de São Pedro, padroeiro do município, que acontece todo ano, no dia 29 de junho. A festa, além de ser religiosa, é uma expressão da cultura popular bonitense. O evento conta com missa campal, alvorada festiva, queima de fogos e a cavalgada de São Pedro, entre outras atrações. Mas o calendário cultural de Bonito tem outros destaques, além das festas religiosas. Entre o final de julho e o início de agosto, o município atrai a atenção dos turistas do País e do exterior. Trata-se do Festival de Inverno, que reúne, nos quatro dias de duração, música (com apresentações de artistas nacionais de renome), poesia e oficinas de artes plásticas, atrações que reúnem milhares de visitantes, um público bem diversificado. Este ano, foi realizada a 16ª edição. Ainda em julho, só que no início do mês, no período de 8 a 11, Bonito lançou outro arrojado evento cultural. Foi a 1ª Feira Literária (FLIB), que contou com a presença de renomados autores e artistas, nacionais e regionais. É que a feira teve ainda música, teatro, dança e oficina. Todas as atividades concentraram-se na praça da Liberdade. Tomara que essa iniciativa tenha chegado para ficar.
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Virtudes Por Luciana Petelinkar
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APOIO
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O
câncer é uma doença que assusta muito. O tratamento não é fácil. Cirurgia, radioterapia ou quimioterapia são os métodos utilizados para acabar com as células doentes. E passar por esse processo, desde a descoberta até a possível perda dos cabelos, pode ficar mais fácil com o apoio de algumas mulheres que estão, diariamente, no Hospital do Câncer Professor Dr. Alfredo Abrão, prontas para confortar, conversar e apoiar quem passa por isso. A Rede Feminina de Combate ao Câncer é uma entidade beneficente sem fins lucrativos, vinculada ao hospital. Em uma sala, as voluntárias organizam suas atividades, como a distribuição de um café da manhã composto de chá e pão com manteiga, para quem está na fila ou em tratamento. Ali dentro, elas também mantêm um bazar com renda revertida para a entidade. “Eu já era voluntária em outro hospital, e aí uma amiga, que é voluntária aqui, me chamou para fazer parte”, conta Rosana de Aguilar Andrade Macedo, presidente da Rede. E essa história se repete. Cada mulher que cede seu tempo e seu amor ali foi chamada por outra amiga. “O trabalho aqui é duro, mas a recompensa é grande. Saímos daqui felizes. Muitas vezes, você reclama que está com dor de cabeça, que não está bem... Aí você chega aqui e vê que não tem nada, é uma lição de vida”, afirma Maria Maura Bentos, que, depois de aposentada, juntou-se a essa turma que distribui amor, esperança e autoconfiança. Carmem Facione é voluntária há 20 anos e, quando descobriu um
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Virtudes Por Luciana Petelinkar
na vida dos pacientes.” A Rede ajuda os pacientes de câncer de diversas formas, além do lanche: visitas à enfermaria, distribuição de kits de higiene pessoal, doação de sutiãs e próteses mamárias externas, cestas básicas, além de emprestar perucas para as mulheres. Quando a mulher enfrenta um câncer de mama e perde o seio, mais do que a doença é tirada do corpo. A autoestima fica prejudicada, e a feminilidade, perdida no meio do medo e da estranheza à própria forma. Quem opta ou não pode fazer a
reconstrução da mama logo após a mastectomia pode contar com próteses de tecido, que, colocadas no sutiã, devolvem à mulher um pouco daquilo que o câncer tirou. Essas ações recuperam a autoestima da mulher e trazem esperança e possibilidade de seguir a vida sem a dificuldade de encarar, diariamente, os estereótipos e a diferença que atrai olhares, curiosidade e um turbilhão de sentimentos a quem está passando pelo câncer.
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câncer em si mesma, apegou-se ainda mais ao trabalho. Ela fica um turno no bazar dentro do hospital. Ali, recebe e vende, a um preço bem baixo, peças de roupa e acessórios. “Para ser voluntária, é necessário ter carinho pelos pacientes, pois estamos aqui por eles. Muitas vezes, o que eles precisam é de um abraço, um sorriso, atenção, alguém para rir e para chorar com eles.” Carmem conta que muitos pacientes pedem uma oração, dividem a aflição de uma cirurgia e o resultado conquistado após a operação. “São pequenos gestos que fazem muita diferença
Rede Feminina de Combate ao Câncer As atividades tiveram início em 1956. Atualmente, o grupo é formado por 50 voluntárias que trabalham para a prevenção e o tratamento de pacientes com câncer e que mantêm a Casa de Apoio Carmem Prudente, a qual hospeda pacientes do interior de Mato Grosso do Sul, que vem à Capital para tratamento. A Rede funciona com voluntárias e é mantida por meio da renda de eventos, doações e arrecadações.
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Astral
Libras& Escorpião
_ teca silva É astróloga e taróloga. Twitter: teca_astro facebook.com/tecaemaju tecaemaju@hotmail.com
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Librianos são doces, delicados, antenados com a moda, com as artes em geral, e simplesmente adoram namorar e casar. Ficar sozinho é, sim, um problema para eles. Sedutores, regidos por Vênus, sabem como ninguém a arte de encantar. Mas, como nem tudo são flores: decisões não são com eles. Enrolam, ficam em cima do muro, floreiam, maquiam, mas nada de decidir. Atestam que não são ciumentos, mas são, e muito. Ai daquele que ousar mexer com o que é do libriano e, neste caso, o “objeto” em questão é o ser amado. Outra coisa muito legal das pessoas deste signo é que estão sempre arrumadinhas, odeiam coisa feia e mixuruca, tudo tem que estar lindo. Efeitos do planeta regente, que não gosta de economia no quesito beleza. Apaixonantes, mas irritantes, primeiro porque estão sempre fazendo aquela politicagem para não ficar mal com ninguém. Segundo, porque conquistam e somem, em virtude da questão venusiana de sedução. Adoram justiça e, por essa razão, são capazes de brigar, e muito. A maioria dos advogados tem um pé em Libra. Enquanto Libra quer ficar de bem com todo mundo, Escorpião
quer mais é ver o oco e colocar todos os finais. Escorpianos não suportam melação; para eles, o lema é: se tem que ser feito, faça. Aliás, são experts na arte dos segredos, são os mais estratégicos, porque agem nos bastidores. Não se fazem de simpáticos quando não gostam. Sempre muito autênticos. São bruxos, também, uma cisma de Escorpião é quase uma vidência. Este signo tem o dom de farejar o que está por baixo do pano. Portanto, tome cuidado, mentir para eles é péssimo negócio. Ciumentos, possessivos, e não basta o corpo, tem que ter a alma também. Em compensação, sua fidelidade é impressionante. E tem mais um detalhe, escorpianos são vingativos: se fizer com eles, terá troco. Segundo os próprios, é para sentir na pele o que eles sentiram, tipo um toma lá da cá. São sensíveis demais, embora pareça o contrário. Lembre-se de que não entregam o jogo nunca. E ranhetas, brigam por qualquer coisa, efeitos de Marte, seu corregente. É um signo sempre adoravelmente difícil, porém, esse é o seu charme.
Pensando Bem
Necessidades das
Suposições N
ão sei você, mas fico olhando ao meu redor, procuro os olhos das pessoas nas ruas e imagino a quantidade de problemas de cada um. Percebo o quanto evitamos olhar para aqueles em situação bem pior e, para isso, olho para o chão. Por onde pisamos, dormem e sofrem seres humanos... Por alguma forte eventualidade acabaram, ou melhor, estão naquela situação precária. Estão porque, assim como na política, é – deveria ser – uma posição transitória. Estamos em trânsito nesta vida e precisamos ter consciência disto. Como – para a maioria – um trabalho noturno alterando todo o
_ rafael belo É JORNALISTA, ESCREVE
DESDE CRIANÇA E PASSOU A POSTAR FOTOS E TEXTOS DE SUA AUTORIA EM 2008 NO BLOG olharesdoavesso.blogspot.com QUE COMPLETA SETE ANOS.
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nosso organismo pela necessidade de um salário, pelo pão de cada dia... É passageiro... Não importa a cor... Do mês, já estamos em outubro, que se veste de rosa para a conscientização do câncer de mama (culpado pela morte de muitas), mas foi (e é) vitrine para que a força, a valentia, a coragem e a guerreira viva nas mulheres, desperte ainda mais para a garra de viver e agarrar a vida de todas as maneiras possíveis. Para tanto, a prevenção é uma necessária forma do querer viver e impedir a morte precoce. Falando em algo prematuro, outubro também exala infância e invariavelmente chove. Quantidade e tempo contam muito. Se chove muito, em pouco tempo alaga; se chove pouco, em muito tempo alaga... Ser criança também é assim. Se a pequena interage só com adultos, vai transbordar um autorretrato deste precocemente; se interage pouco, transborda de falta de referência. Por isso, vêm mais “SEs” por aqui. Se não saímos do celular, do computador, notebook, videogame ou qualquer forma tecnológica para estar com o futuro presente, não estamos iniciando a corrupção? A corrupção da infância é ignorar a interação com a vida, com o toque, com outras crianças, com as árvores, a terra, o asfalto, a sujeira... Não corríamos,
caíamos, levantávamos, subíamos em árvores, éramos polícia e ladrão, vivo ou morto, elefantes coloridos, pega-pega, piqueesconde, queimada, estátua, brincávamos de bets e soltávamos pipas? Os melhores exercícios físicos colorindo com risadas... Esta cor é mais visível desde o dia 23 de setembro deste ano, pouco antes da seis da manhã, quando a primavera chegou aqui, prometendo a volta das pancadas de chuva no fim da tarde e início da noite. É um período de transição entre estação seca e chuvosa (e virão novos alagamentos)... Nossa(o) também, afinal, o ano voou e ainda não sabemos o motivo do sofrimento e de tudo passado por nós. Supomos ser para crescermos, ou melhor, nos preparar para o porvir. Cada dor, erro e circunstância em nossa vida são como um treino secreto, escondido até de nós mesmos. Quantas vezes reconhecemos que, se não tivéssemos passado por algo, não suportaríamos o momento atual? Precisamos reconhecer nossa transitoriedade e equilibrar nossas distrações tecnológicas com as necessidades fisiológicas (e emocionais e racionais) de interagir com o que seremos e o que serão nossas sementes agora plantadas, precisando da nossa atenção.
FINALISTA DO PRÊMIO MÉRITO LOJISTA É o reconhecimento da dedicação que temos com cada aluno. Contamos agora com o seu voto para sermos os grandes campeões!
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