Nº58 Novembro R$12,90
A vida e todos os seus estilos
LifI Jovem Guarda
50 anos
Campo-grandenses contam como o movimento musical influenciou os jovens da capital.
Super
Vitamina
Conheça os benefícios e funções da Vitamina D no seu organismo.
Templos do
Camboja Nosso convidado do mês conta sua aventura por templos e cidades do fantástico país asiático.
Sem
Filtro
Entrevistamos o comediante Rafinha Bastos durante sua passagem por Campo Grande. Confira!
JONAS
B LO C H
Ator, diretor e autor com mais de 50 anos de carreira, ele é um artista completo e apaixonado, que conquistou o Brasil e o exterior com sua arte.
CALÇADOS, ROUPAS E ACESSÓRIOS AIX-EN-PROVENCE BUENOS AIRES CANNES JOHANNESBURGO HOLYWOOD LAS VEGAS NICE ORLANDO PUNTA DEL ESTE RIO DE JANEIRO SÃO PAULO SHOPPING CAMPO GRANDE - SHOPPING BOSQUE DOS IPÊS
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Editorial
Q
uem vai cuidar de você quando a velhice chegar? Essa pergunta geralmente não faz parte das preocupações dos jovens, tão donos de si e que cultivam a enganosa ideia de autossuficiência. Também não está nas mais lembradas por quem já estabeleceu família e tem seus trinta e tantos anos. Mas a vida passa, e “passa voando”, e quem era forte se torna fraco, as doenças, antes raras, tornam-se mais presentes e a família começa a se preocupar. São despesas que aumentam com os cuidados médicos, são adaptações necessárias na casa para o idoso, ter alguém por perto para uma emergência. Em uma sociedade ideal, a família acolhe seu genitor, cuida e está sempre próxima. Numa sociedade ideal, diferente desta em que vivemos, em que todos os dias idosos são maltratados, jogados de um lado para outro por filhos que não os querem em casa, outros acabam abandonados em asilos, esquecidos. Sim, há quem considere os pais, avós, depois de idosos, descartáveis, como um aparelho com defeito. É triste e real. Porém, há sempre um raio de luz para trazer esperança, um pouco de conforto e dignidade para quem já deu sua colaboração na vida. Quem se dedique a cuidar da saúde, dar atenção e suporte a esses idosos que foram abandonados ou não tem parentes. São entidades, voluntários e “amigos” que doam seu tempo pelo bem do outro. Mas, mesmo essas pessoas e entidades precisam de suporte para atender seus “avôs” e “avós”, seja com atenção, afeto, doações materiais ou financeiras. Em Virtudes, trazemos nessa edição a situação atual do Recanto São João Bosco, que atende mais de 80 idosos da capital, passa por dificuldades e precisa de ajuda. Leia a matéria, pense a respeito, ensine seus filhos a valorizarem e cuidarem da família, assim talvez alcancemos uma sociedade ideal, mas enquanto isso, que tal lembrar desses idosos do São João Bosco e dar uma forcinha?
EXPEDIENTE Editor - Jornalista Responsável Odirley Deotti (DRT 122/MS) editor@moodlife.com.br Chefe de Redação - Luciana Petelinkar (MTB 934/MS) reportagem@moodlife.com.br Equipe editorial: Luciana Petelinkar, Odirley Deotti, Thaís Pimenta e Walter Gonçalves. Designer editorial - Guilherme Marconato arte@moodlife.com.br Fotógrafos - Estúdio Sim, Gabriel Gabino e Yngrid Corsini. Revisão - Dáfini Lisboa dafini.lis@gmail.com Colaboraram nesta edição - André Nardo, Carla Cecarello, Fernando Lino, Luciano Coppini, Mayckel Ulisses, Paulo Cruz, Rafael Belo, Sonia Caldart, Thereza Christina Silva e Tita Lemos. DIRETORES EXECUTIVOS Daniel Albuquerque e Marta Albuquerque Revista Mood Life é uma publicação mensal da Mood Life Revista e Editora Ltda. Rua da Paz, 1629. Santa Fé. Campo Grande/MS CEP 79021-220. Não nos responsabilizamos pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. As pessoas que não constam no expediente não tem autorização para falar em nome da Revista Mood Life. Impressão e acabamento Gráfica Alvorada. Distribuição e assinatura paulo@grupoalbuquerque.com.br PARA ANUNCIAR LIGUE (67) 3222-7335 Uma publicação
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Conteúdo
JONAS BLOCH
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nos deu uma aula sobre ser artista com toda sua experiência.
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Cultura
Este ano a Jovem Guarda comemora 50 anos e contamos como foi aqui
Motor
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Estilo de Vida
Fomos ao circo Maximos para conhecer a vida por trás dos artistas
Na Estrada
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Gastronomia
Nesta edição especial do Festival Bar em Bar, listamos alguns participantes
Entrevista
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Negócios
O boom gastronômico chegou em Campo Grande trazendo novas opções
Virtudes
O Jaguar XE chega ao Brasil com visual moderno e esportivo, e motor forte
Fernando Lino divide a experiência de sua viajem ao exótico Camboja
Sem papas na língua, Rafinha Bastos fala de sua carreira e seus projetos
O Asilo São João Bosco precisa de ajuda para superar uma crise financeira
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Boas Ideias Por Thaís Pimenta
LINGUIÇAS
GUARÂNIA
Foto Divulgação
Fundada em 2010, aqui em Campo Grande, a marca Linguiças Guarânia produz carne de primeira para os amantes de churrasco. Conhecida como a Carne Sustentável do Pantanal, as linguiças são feitas a partir da carne de novilhas selecionadas e criadas no Pantanal sul-mato-grossense, alimentadas sem uso de agrotóxicos, antibióticos, adubos químicos ou ureia. Além disso, a produção é semiartesanal e familiar. São feitos oito sabores de linguiça: tradicional, picante, pequi, palmito guariroba, queijo provolone, azeitona e bacon, cebola cristal e ponta de costela. É possível encontrar o produto semipronto, nas principais lojas da Rede Comper, Ki-Frutas, Supermercado Campos Carandá, Mercearia Minoru, ClickBeer, Zap Conveniência e outros estabelecimentos, os quais você pode conferir no site da marca. Também dá para experimentar a linguiça pronta nos restaurantes Casa do Cupim, Las 4 Vacas, Indez Bar e Restaurante, Aruanã Restaurante, Restaurante Tudo no Espeto e Restaurante Mais Sabor. Para saber mais sobre a Guarânia acesse www.guarania.com.br.
FAROFAMÓVEL Comodidade é tudo nos dias de hoje, concordam? Pensando justamente em oferecer mais conforto para seus clientes, Vilela, dono da Farofa Barbearia, criou o Farofa Móvel – barbearia e salão masculino que vai até a casa do cliente e conta, até mesmo, com um barzinho no veículo. “Vamos atender em pontos estratégicos e também em residências. Nas residências, após as 18 horas”, conta Farofa. Além desse trabalho, a barbearia também terá um lado social, “às segundas-feiras, vamos atender os Ceinfs da Capital, com trabalho gratuito”, finaliza. Para você saber onde a Barbearia estará parada acompanhe o Facebook do estabelecimento neste link: https://goo.gl/GRdhXO.
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Foto Divulgação
Tome Nota
Foto Divulgação
Foto Divulgação
Por Thaís Pimenta
ENGENHARIADOSOM Um evento totalmente voltado para o público alternativo da cidade acontece no dia 13 de novembro, em Campo Grande. É o Engenharia do Som Festival. Serão 48 horas de muita música eletrônica, rap, reggae, hip-hop e MPB. A grande atração nacional é o rapper Sandrão, integrante do grupo de rap paulista RZO, que se apresenta pela primeira vez aqui. Jerry Espíndola e a banda Santo Chico animam o público com MPB de qualidade. Para saber mais informações acesse https://goo.gl/OM2Y93.
XIV PARADA DA DIVERSIDADE E CIDADANIA LGBT A tradicional Parada da Diversidade e Cidadania LGBT, mais conhecida por Parada Gay, acontece na Capital no dia 14 de novembro, às 15 horas, na Praça Ary Coelho. Um evento democrático, que assiste a todos! Para saber mais acesse https://goo.gl/WJuIpg.
TIAGOIORC
Foto Rafael Trindade
O curitibano Tiago Iorc finalmente vem à capital sul-mato-grossense com sua turnê “Troco Likes”, para encantar a todos os fãs, no dia 13 de novembro, no Teatro Dom Bosco. “Troco Likes” é o quarto álbum de estúdio do cantor e compositor, foi lançado em julho deste ano. Este CD marca uma nova fase de Iorc, repleto de músicas em português – um fato inédito na trajetória do artista, que compôs em inglês desde que surgiu no cenário musical, em 2008. O primeiro single do álbum é a canção "Coisa Linda".
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Para mais informações sobre o evento entre no link: https://goo.gl/C44fSF.
Um festival que contará com grandes atrações, o Black Music Festival acontece no dia 21 de novembro, aqui em Campo Grande! O rapper Rael da Rima é a grande atração do festival! Além dele, a banda Maneva, a campo-grandense Chá Noise e outros artistas da Capital, como Marina Peralta, o projeto Vamo Apelá e o grupo Rockers Sound System, marcam presença. A festa começa às 16h30 e segue até a meia-noite, no Armazém Cultural.
Foto Divulgação
Para mais informações acesse https://goo. gl/6YmMdv.
Foto Divulgação
BLACK MUSIC FESTIVAL
OAMORVENCEU!
“O Amor Venceu” é o primeiro e um dos mais conhecidos livros de Zíbia Gasparetto. Tornou-se best-seller nacional, e o sucesso se repete no espetáculo, que é uma superprodução teatral inspirada na obra homônima, em cartaz há 20 anos. A peça chega a Campo Grande nos dias 14 e 15 de novembro, e será apresentada no Palácio Popular da Cultura. Uma realização Pedro Silva Promoções! Para comprar seu ingresso acesse o site www.compreingressos.com.
MAPLEBEAR
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Chega a Campo Grande a Maple Bear, escola bilíngue, com metodologia canadense de ensino. A metodologia canadense é uma das mais bemsucedidas do mundo, incentivando a experimentação, a descoberta, o raciocínio crítico, a solução de problemas, a tomada de decisões e a criatividade. O programa é inspirado em quatro elementos importantes para a completa aprendizagem: ensino do idioma, aprendizado ativo, atividades planejadas e prática em sala. A Maple Bear fica na Rodolfo José Pinho, 1.386, no Jardim São Bento, e o lançamento da escola está previsto para novembro, com as aulas começando em janeiro de 2016. Para outras informações, basta acessar o site www. maplebear.com.br ou ligue 3014-2939, 3015-2939, 9635-3153.
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Tome Nota
NANDOREIS No dia 28 de novembro, o cantor Nando Reis apresenta seu show “Nando Reis e os Infernais”, no Armazém Music, em Dourados. O evento vai contar com open bar de cerveja, vodka, citrus, refrigerante e água. Os ingressos estão sendo vendidos pelo site http://goo.gl/IVAeRh O músico também toca na capital Campo Grande, dia 27 de novembro, no Diamond Hall. Para garantir seu ingresso acesse: https://goo.gl/cXQesh.
FAGNER
Foto Divulgação
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Por Thaís Pimenta
Dourados recebe o cearense Fagner no dia 12 de dezembro, no Armazém Music! O show conta com área VIP e camarote com venda somente antecipada. Com sucessos que marcaram época, como “Borbulhas de Amor” e “Espumas ao Vento”, o cantor promete agitar o município. Os ingressos estão sendo vendidos pelo site http://goo.gl/YsugkA
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SEMINÁRIO EMDOURADOS
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Dos dias 18 a 20 de novembro, acontece em Dourados o “2º Seminário Regional: Diálogos Interculturais, Currículo e Educação de Fronteira Étnico-Racial: Por uma Pedagogia Crítica e Decolonial”, na Universidade Federal da Grande Dourados. O evento vai reunir grandes mestres especialistas no assunto, como Jeferson Mariano, do IBGE, e Lucimara Dias Rosa, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Para se inscrever acesse: https://goo.gl/Ds3KL6.
Na Estante
Kleber Lucas
Como todo publicitário que se preze, ouço a maioria dos ritmos. Mas, como músico e ministro de louvor que sou, dou preferência aos que tocam o coração. Aquelas músicas que mexem com você, te fazem refletir e te levam a pensar qual a verdadeira razão de existir. Uma dessas canções que me tocam chama-se “Pra Valer a Pena”, interpretada por Kleber Lucas.
Design para quem não é Designer Robin Williams
Livros, livretos, filipetas, tudo que é escrito por alguém, seja em milhares de páginas ou simplesmente em uma folha de caderno à mão, se isso vier fundamentado na experiência vivida ou assistida, é algo que com certeza deve ser lido. Confesso, não sou muito fã de livros, mas dos que já pude ler recomendo um que me ajudou muito no início, atuando como criativo de uma agência. É um livro muito prático, chamado “Design para Quem Não É Designer”, da autora Robin Williams.
cinema
Pra valer a Pena
literatura
música
Convidado Mayckel Ulisses
Do que as mulheres gostam Nancy Meyers
Voar entre os arranha-céus como se estivessem nivelados ao chão e ultrapassar obstáculos como se eles não existissem, esse é um dos tipos de filmes que me prendem. Tá bom, eu assumo, sou fã de super-heróis. HomemAranha é o meu preferido, mas o Homem de Ferro também tem o seu lugar. Já perdi as contas de quantas vezes assisti a cada um deles. Por quê? Por que não escolher um filme inspirador, como “À Procura da Felicidade”, com Will Smith, ou algo mais atual, como “A Rede Social”, que conta a história do criador da maior rede social do planeta, Jobs? Ok, ok! Como publicitário que sou, fico com algo que inspira e diverte ao mesmo tempo, o filme chamado “Do que as Mulheres Gostam”, de Nancy Meyers, protagonizado por Mel Gibson.
Mayckel Ulissesses Cristão, publicitário, designer e web developer, especialista em Marketing. Sócio-proprietário da Agência de Publicidade e Web Mulis em Dourados/MS.
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Cultura Por Walter Gonçalves
50 JOVEM GUARDA
ANOS
Festa de arromba também ferveu em Campo Grande
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D
ezesseis horas e trinta minutos do dia 22 de agosto de 1965, um domingo. Nessa data e hora, há 50 anos, inaugurava na TV Record de São Paulo o programa “Jovem Guarda”. A festa de arromba, capitaneada por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, foi ícone de um movimento que deu origem a toda uma nova linguagem musical e comportamental no Brasil. Sua alegria e descontração transformaram-no em um dos maiores fenômenos nacionais do século 20. Sua principal influência era o rock’n’roll do final da década de 1950 e início dos anos de 1960. Como antecessores, teve Celly Campello, Paul Anka, Neil Sedaka, Elvis Presley, entre outros. Grande parte de suas letras tinha temáticas amorosas, adolescentes e açucaradas – algumas eram versões de hits do rock britânico e norte-americano da época. Por essa inspiração, a Jovem Guarda tornou-se o primeiro movimento musical no país a colocar a música brasileira em sintonia com o fenômeno internacional do rock naquele período, catalisado principalmente pelos Beatles. Esse movimento, designado também de iê-iê-iê, em alusão à expressão yeah-yeah-yeah presente em sucessos da banda britânica, virou mania, espalhou-se por todas as regiões brasileiras. Mais do que um fenômeno televisivo, a Jovem Guarda impulsionou o lançamento de discos, roupas e diversos acessórios. Todo um comportamento jovem daquele período foi formatado a partir do programa e de seus apresentadores. Os cabelos longos e o modo de se vestir (calças colantes de duas cores, em formato boca
de sino, cintos e botinhas coloridas, minissaia com botas de cano alto), bem como as gírias e expressões. Campo Grande, ainda de Mato Grosso uno, também recebeu a influência dessa nova onda, e a garotada curtia as jovens tardes de domingo de olho na TV, para ver e ouvir Roberto mandar todo mundo para o inferno, a bordo do Calhambeque, além do Tremendão Erasmo Carlos, da Ternurinha Wanderléa e de vários outros cantores que desfilavam pela atração. A TV Morena retransmitia, em videotape, as edições do programa. A cantora Tetê Espíndola tinha 11 anos de idade quando o Jovem Guarda começou a ser exibido. Ela e os irmãos ficavam colados na TV, “maravilhados” com o desfile de estrelas do rock nacional. Tetê e a irmã Alzira recortavam pôsteres com fotos dos ídolos da Jovem Guarda, para decorar as paredes do quarto. Além do trio RobertoErasmo–Wanderléa, Tetê era fã de Silvinha e Eduardo Araújo, outros dois astros do programa. “Na época, eu já convivia com o rock, ouvia os Beatles e outras bandas internacionais. Chegou a Jovem Guarda e essa relação continuou. Só não podia ir a bailes e shows, pois era muito nova”, revela Tetê. Sobre a Jovem Guarda, a intérprete de “Escrito nas Estrelas” recorda que, certa vez, foi de férias para a casa da avó em São Paulo, que ficava próxima ao Teatro Record Centro, na avenida Brigadeiro Luiz Antônio, palco do programa. Como os tios eram amigos dos artistas, Tetê teve contato com a maioria deles. “O cantor Marcos Roberto, por exemplo, me pegava no colo.” Dos sucessos da Jovem Guarda,
TANTO A JOVEM GUARDA COMO A MPB E OS FESTIVAIS FORAM MOVIMENTOS IMPORTANTES, POIS REPRESENTAVAM A LIBERDADE E A REBELDIA. Tetê Espíndola
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Cultura Por Walter Gonçalves
os que mais marcaram Tetê foram “Como É Grande o Meu Amor por Você”, “Eu Sou Terrível”, e “Nossa Canção”, todas do Roberto Carlos. “Nossa Canção” aliás, foi um dos primeiros arranjos musicais da cantora, para craviola, instrumento que Tetê toca há 40 anos. No início da carreira como intérprete, ela soltava a voz em músicas da Jovem Guarda. Para Tetê, esse movimento abriu caminho para o surgimento de bandas de rock, a exemplo de Os Bizarros, criada por seu irmão Geraldo Espíndola e Paulo Simões. “Tanto a Jovem Guarda como a MPB e os festivais foram movimentos importantes, pois representavam a liberdade e a rebeldia”, ressalta a artista. Outra expressão da música regional de Mato Grosso do Sul, o cantor e compositor Paulo Simões credita ao movimento liderado pelo “Brasa” Roberto Carlos o gosto pela carreira de cantor e músico. Em 1965, no começo da Jovem Guarda, Simões, na época com 12 anos, ouvia as músicas por meio da Rádio Excelsior de São Paulo, que só captava à noite. Vibrava com os sucessos. Nas viagens a São Paulo e ao Rio, assistia ao programa na TV. Simões, hoje com 62 anos, conta que uma jovem que conhecia
naqueles tempos, Ivanize Leal, dublava Rita Pavone em festas no Rádio Clube. Foi então que ele se interessou por dublar cantores de rock. “Estudava no Colégio Pequenópolis, de uma tia minha. Propus a ela que, numa das festas da escola, eu iria dublar os Beatles, que eu adorava. Ainda não sabia tocar instrumentos. Em festas no Rádio Clube, eu dublava Roberto e Erasmo Carlos, na música “Festa de Arromba”. Ainda no ano do início da Jovem Guarda, Roberto Carlos veio a Campo Grande para dois shows. Paulo Simões pediu ao namorado de uma de suas irmãs que o levasse ao aeroporto. “Fui o único fã a receber o Rei. Pedi um autógrafo, e ele desenhou, em um papel, um calhambeque soltando fumaça”. Simões conta que aprendeu a tocar violão, só de assistir, escondido, às aulas que as irmãs recebiam. Em 1966, ele foi morar no Rio, e lá se envolveu com colegas que tocavam em bandas que surgiram por influência da Jovem Guarda. Ao voltar para Campo Grande, no ano seguinte, 67, Simões foi estudar no Maria Constância de Barros e, ali, junto de Geraldo Espíndola, Maurício Barros Almeida, James de Deus e Mário Martins, formou a banda Os Bizarros, com a qual
Foto Acervo do cantor
Foto Divulgação
FUI O ÚNICO FÃ A RECEBER O REI. PEDI UM AUTÓGRAFO, E ELE DESENHOU, EM UM PAPEL, UM CALHAMBEQUE SOLTANDO FUMAÇA. Paulo Simões
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ganhou prêmio no Clube Surian. “A Jovem Guarda foi importante para que eu iniciasse minha carreira. Fazia até serenata com as músicas”. E o figurino não poderia ser outro: calça boca de sino de duas cores, botinha e cabelos compridos. Nos bailes e nas brincadeiras dançantes que ferviam no Rádio Clube, no Surian e no Clube Libanês, às quartas, aos sábados e domingos, era um desfile da moda que imperava, em que a minissaia revolucionária dava graça às meninas. “Mas tudo era inocência, bem como era o espírito da Jovem Guarda”, ressalta o músico campograndense. “O Calhambeque”, “Quero que Tudo Mais Vá para o Inferno” e o “Negro Gato” são algumas das canções daquela fase do Roberto Carlos que mais marcaram Paulo Simões.
Quem viveu o tempo do splish splash deve se lembrar da banda Mini Boys, que agitava as brincadeiras dançantes, aos domingos, no Clube Surian, na avenida Mato Grosso. Eram cinco garotos, com idades entre 13 e 15 anos. Jaime Miguel Barrera, o Miguelito, então com 13 anos, era o baterista. Isso mesmo, o Miguelito do hoje Beatles Maníacos. Completavam os Mini Boys, Lucio Vall, José Charbel e os irmãos João Carlos e José Luís Maciel. A banda nasceu no mesmo ano em que eclodiu o movimento Jovem Guarda. E o grupo, que tocava as músicas de Roberto e sua turma, além de sucessos internacionais, como “Bus Stop”, do Hollies, “No Milk Today”, do Herman’s Hermats, e as canções dos Beatles, por indicação de um empresário local famoso na época, Nassura passou a acompanhar a maioria das estrelas da Jovem Guarda que vinha se
apresentar em Campo Grande. Com exceção de Roberto e Erasmo Carlos, os Mini Boys tocaram com outros importantes nomes, como Golden Boys, Marcos Roberto, Os Vips, Deny e Dino, Valdirene, A Garota Papo Firme, Martinha, Jerry Adriani, Wanderley Cardoso... “Eles não traziam banda, vinham sozinhos. Então, dias antes do show, eles mandavam a relação das músicas que iriam cantar, e a gente ensaiava”, conta o roqueiro, já sexagenário. Os shows desses artistas aconteciam no Cine Alhambra. E os bailes e brincadeiras dançantes, ao som dos Mini Boys, eram no Surian. Os Mini Boys chegaram a se apresentar no “Moacir Franco Show”, outro programa de destaque da Record. Mas, concomitantemente com o fim do Jovem Guarda na TV, em 68, a banda se desfez. Seus integrantes já não eram mais mini.
50 Foto ao lado Gabriel Gabino. Foto acima Acervo
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Cultura Por Walter Gonçalves
A professora, artista e advogada Marilene Coimbra viveu intensamente aquele período da Jovem Guarda, que ela descreve como sendo uma época mágica, de sonhos juvenis. “Época das paqueras”, comenta a artista, que não perdia as domingueiras no Rádio Clube, bailinhos que aconteciam nos domingos pela manhã. “Os pais nos acompanhavam e não deixavam que a gente dançasse no meio do salão. Tinha que dançar nas laterais, sob o olhar deles. E, de rosto colado, nem pensar”, conta. Entretanto, nas domingueiras do Rádio Clube surgiram muitos namoros, que terminaram em casamento. Marilene conta que ia bem produzida às domingueiras: vestido balão ou calça boca de sino. Ela curtia Roberto, Erasmo e os Beatles. “Os Beatles, sem dúvida”, assinala. As médicas Vera Gasparoto e Eliane de Oliveira Ribeiro, e a procuradora de Justiça Adalgisa da Silva Nery viveram intensamente os sonhos da Jovem Guarda. Adolescentes, elas assistiam ao programa na TV, sabiam de cor as músicas do trio Roberto-ErasmoWanderléa e iam aos bailinhos e domingueiras vestidas com o figurino da época, “na moda”. Vera até hoje tem rock nas veias. Nos tempos do “barra limpa”, tocava na banda The Japs, no Clube Okinawa. “O grupo era formado por mim, pelo Hélio Vasques, o Espirro, e
por quatro japoneses. Tocávamos Jovem Guarda e Beatles”, recorda. Eliane ia às domingueiras do Rádio Clube e, na presença dos pais, dava uma “bicada” no Cuba Libre. Usava minissaia, tubinho e vestido rodado, os modelos de plantão. Eliane adorava dançar e soltar a voz nas canções dos jovens ídolos. Já Adalgisa conta, com orgulho, de quando venceu, junto a um irmão, o concurso de twist no Clube União. E também do footing que frequentava na rua 14 de Julho, para exercitar a paquera. Para as três profissionais, aquele foi um momento mágico, de pureza e de amizades sinceras. E as paqueras? “Muitas, mas o cara tinha que batalhar muito pela garota”, diz Vera. “Quando o rapaz conseguia pegar na mão da menina, o coração dela quase explodia”, conta Eliane, que não consegue segurar o riso. Em meados de 1965, pouco tempo antes da estreia do Jovem Guarda na TV, Marilene Oliveira Lima, então com 18 anos, jovem da sociedade campo-grandense, classificara-se em segundo lugar no concurso Miss Brasil, no Rio de Janeiro, representando o então Mato Grosso uno. No mesmo ano, ela se elegera Miss Rádio Clube e Miss Campo Grande. Economista aposentada, Marilene mora em São Paulo. Mas, na juventude em Campo Grande, ela, a irmã Eliane e os irmãos frequentavam
as domingueiras do Rádio Clube, após o banho de piscina, e também as brincadeiras dançantes, nas festas de aniversário, em casa de parentes. Como toda jovem da época, Marilene se vestia com os modelitos sob influência das estrelas do Jovem Guarda, como a minissaia, que comprava no Rio, quando passava as férias na casa da avó. “Gostávamos do Roberto, do Erasmo e de bossa nova”, conta Eliane. Nos anos 60, além dos concursos de Miss, outra atração frequente eram os bailes de debutantes, quando as garotas, ao completarem 15 anos, eram apresentadas à sociedade. Maria das Graças Nuzzi Mendes debutou no Rádio Clube, em 1966. E, a partir daí, viveu aqueles momentos de magia: ia às domingueiras e aos bailes, ao som do Mini Boys. “Eram tempos saudáveis. Só diversão”, recorda. Maria das Graças fazia parte de um grupo de dez meninas que dançavam o hali-gali, dança de rock, posterior ao twist. “A gente se apresentava no palco do Rádio, em festas do clube”, afirma. As músicas de Roberto, Erasmo, Wanderléa e dos Beatles ainda ressoam na mente de Maria das Graças. Mas ela não se esquece também de sucessos como “Estúpido Cupido”, de Celly Campello, e de “Biquíni Amarelinho”, de Ronnie Cord.
OS PAIS NOS ACOMPANHAVAM E NÃO DEIXAVAM QUE A GENTE DANÇASSE NO MEIO DO SALÃO. TINHA QUE DANÇAR NAS LATERAIS, SOB O OLHAR DELES. E, DE ROSTO COLADO, NEM PENSAR. Marilene Coimbra
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Foto Gabriel Gabino
Era 1968, e Ciro de Oliveira, hoje jornalista e radialista, começava nas funções de programador e pesquisador musical na Rádio Educação Rural. Programava, é claro, as músicas dos artistas do Jovem Guarda, programa que vivia seus últimos momentos. Mas, muito antes do ocaso daquele movimento, Ciro acompanhava a atração via TV Morena. E, como todo jovem da época, seguia as tendências ditadas pela turma do Roberto e do Erasmo Carlos. Roupas arrojadas, o perfume Lancaster e brilhantina no cabelo para segurar o penteado. Ele, as irmãs e os amigos frequentavam os bailes e as brincadeiras dançantes que rolavam não só no Surian e no Rádio, mas também no Círculo Militar e no União dos Sargentos. Clubes à parte, as garagens das residências também viravam pista de dança para bailinhos. “Colocavase papel-celofane em volta da lâmpada, para virar luz negra. Era dança de rosto colado, ao som de discos vinis na vitrola”, conta. Atualmente, Ciro apresenta, aos domingos, dois programas musicais na Rádio Educativa 104. Um deles é o “Encontro de Gerações”, em que toca sucessos dos anos 60 (incluindo os da Jovem Guarda), 70 e 80, das 7h às 11h. Ele tem uma discoteca particular, com cerca de 5 mil discos, entre vinis e CDs.
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Cultura Por Walter Gonçalves
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DE TAPA-BURACO A FENÔMENO DE AUDIÊNCIA
O programa “Jovem Guarda” foi uma criação da agência de propaganda Magaldi, Maia e Prosperi, para a grade de programação da TV Record de São Paulo. A demanda veio com a proibição das transmissões ao vivo das partidas de futebol aos domingos. Os idealizadores do programa inspiraram-se em uma frase do revolucionário russo Vladimir Lenin, que dizia: "O futuro pertence à jovem guarda, porque a velha está ultrapassada". Eles vincularam a expressão com a imagem dos então emergentes cantores Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. Amparado por gravadoras
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e campanhas publicitárias, rapidamente o movimento repercutiu em termos de vantagens e de popularização dos seus ídolos. Fenômeno de audiência, o programa de auditório levava ao Teatro Record centenas de jovens, atraídos pelo trio Roberto-Erasmo-Wanderléa, além de artistas convidados. No ápice da sua popularidade, chegou a atingir 3 milhões de espectadores só em São Paulo – fora as cidades para onde chegava em videotape. No final de 1968, Roberto Carlos deixou o programa. Sem seu principal ídolo, a TV Record retirou a atração do ar. Desta maneira, o movimento como um todo perdeu força, até que desapareceu
no final da década de 60. A Jovem Guarda foi também a principal responsável pela introdução da guitarra elétrica e do órgão eletrônico em gravações de Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Wanderléa e a maioria dos artistas da Jovem Guarda, em seus discos com solo de órgão e também nos bailes, com seu conjunto. Na música brasileira, a guitarra elétrica foi incorporada definitivamente com a Tropicália.
As vozes da Jovem Guarda
Fotos Divulgação
OPOSITORES
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O movimento liderado por Roberto Carlos foi diversas vezes acusado de se manter afastado das discussões políticas que sacudiam o Brasil durante os primeiros anos da ditadura militar no país. Era considerada música alienada, pelo público engajado e por setores da crítica mais afeitos à Bossa Nova, primeiramente, e depois às canções de protesto dos festivais da emergente MPB.
Gírias da Jovem Guarda:
É uma brasa mora? – Muito bom, entende? Quadrado – Algo ultrapassado. Pra frente – Algo moderno. Vula – Algo muito veloz. Bicho – Forma de tratamento. Pão – Garoto bonito. Broto – Garota bonita. Carango – Carro bacana. Calhambeque – Carro velho. Coroa – Velho Cuca – Cabeça. Papo firme – Alguém muito legal. Barra limpa – Tudo bem.
Roberto Carlos Erasmo Carlos Wanderléa Wanderley Cardoso Jerry Adriani Eduardo Araújo Silvinha Martinha Ed Wilson Waldirene Leno & Lílian Deny e Dino Bobby Di Carlo Marcos Roberto Ronnie Von Sérgio Reis Golden Boys Renato & Seus Blue Caps Os Incríveis Os Vips The Fevers The Jordans Trio Esperança Tony Campello Celly Campello Ronnie Cord Cláudio Fontana Vanusa Demétrius Jean Carlo José Ricardo Cyro Aguiar Márcio Greyck Reginaldo Rossi
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Planejamento e execução de eventos de médio e grande porte; Realização de eventos corporativos; Comercialização e agenciamento de shows regionais e nacionais; Contratação e coordenação de equipe terceirizada.
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3326-8961 | Rua da Paz, 1629 • Santa Fé • Campo Grande/MS
Motor Por Paulo Cruz
JAGUARXE QUER BRIGAR COM OS ALEMÃES M
uito bem equipado, dono de um visual moderno e esportivo, com motor forte e ostentando uma marca que empresta muito prestígio para seu dono, o Jaguar XE chega ao Brasil com a missão de enfrentar o time de alemães, encabeçado por Mercedes-Benz Classe C, Audi A4 e BMW Série 3. Os preços do XE são atraentes nesse universo de luxo e sofisticação. Começam em R$ 169.900 na versão 2.0 Si4 Pure, com motor turbo de 240 cv e câmbio automático de 8 velocidades, mais que suficientes para uma tocada
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agressiva. Os preços vão subindo até chegar ao topo da linha, o XE S, com seu anabolizado motor 3.0 V6 Supercharger de 340 cv, que sai por R$ 299.000. Ele é mais caro que os rivais, só que entrega mais também. O visual do Jaguar se destaca pela frente com faróis estreitos que se estendem pela lateral, entradas de ar na parte de baixo do para-choques e vincos no capô que conferem uma certa musculatura ao esportivo. As luzes são em xenôn e contam com iluminação diurna em LED. Na traseira, lanternas bem horizontais, também em LED, e dupla saída
do escapamento, não deixando dúvidas de seu desempenho. O luxo está presente em seu interior, mas sem sobriedade. Toques de esportividade estão presentes. O painel é envolvente, e os bancos em couro são bastante confortáveis. Entre suas principais tecnologias, estão o sistema Stop/ Start, sistema de monitoramento de pressão nos pneus, sistema de navegação, sistema de som Jaguar com 6 alto-falantes e sensor de estacionamento traseiro. A versão XE S vem ainda com sistema Adaptive Dynamics
Fotos Divulgação
com amortecedores ativos e configuráveis, que a torna ainda mais dinâmica e conectada à pista. Acabamentos em fibra de carbono e Black Piano, soleira das portas com a inscrição “S”, os pedais em alumínio e o forro do teto na cor preta elevam a esportividade do modelo. Por fora, o para-choques dianteiro exclusivo tem entradas de ar maiores, para um melhor desempenho do motor V6 Supercharged. Essa versão tem aerofólio traseiro, detalhes em preto brilhante na traseira, pinças de freio na cor
vermelha, cobertas pelas rodas em liga leve de 19 polegadas. A versão traz o inédito HeadUp display, com tecnologia a laser, que proporciona maior definição na imagem projetada no parabrisa dianteiro. Além disso, vem equipada com Keyless Entry, sensor de estacionamento 360 graus, monitor de ponto cego com sensor de aproximação de veículos e detecção de tráfego em marcha a ré.
O VOLANTE Testamos essa fera inglesa em trecho de estrada do interior de São Paulo e no autódromo de Velo Città. O desempenho é digno de um esportivo, mesmo na versão mais “branda”, com motor de 240 cv. Pelas boas rodovias paulistas, o cuidado é para não abusar do acelerador, que, se cutucado, responde rápido e faz o XE disparar. A suspensão é firme, sem ser dura em excesso, e não deixa o carro na mão. A posição de dirigir é exata. Volante e bancos regulam em altura e profundidade, tudo eletricamente, e deixam o motorista encaixado atrás do volante. No autódromo, a brincadeira foi mais longe e pudemos acelerar com força. A versão V6 de 340 cv e 450 Nm de torque tem aceleração empolgante. Basta pisar mais forte no acelerador, que o corpo é pressionado contra o banco. A velocidade máxima é de 250 km/h, limitada eletronicamente, e o 0 a 100 km/h é feito em 5,1 segundos, a melhor marca nessa categoria.
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Gadgets Por Odirley Deotti
HÍBRIDO
A aposta da vez, na Toshiba, é o Satellite Click 10, um notebook híbrido com tela removível que se transforma em tablet. Com tela de 10.1’ (1920 x 1200 pixels), ele possui até 15 horas de autonomia e pode ser usado para entretenimento ou produtividade. Internamente, o 2 em 1 conta com processador Intel Atom, 2 Gb de RAM, 32 Gb de armazenamento eMMC (expansível via microSD de até 128 Gb), duas portas USB 2.0 no teclado e portas microUSB, microSD e microHDMI. Por $349.00, no site amazon.com.
TOQUEDECLASSE TUDOEMUM A LG continua investindo nos seus modelos All In One. Dessa vez, a empresa lançou o All In One 29V950, um computador com tela UltraWide curva de 29 polegadas, Full HD, com campo de visão 30% maior que os convencionais, Reader Mode que reduz em 84% o “blue light” que causa cansaço aos olhos e ainda é Instant-on TV. Por dentro, ele vem com processador Core i7 5ª geração 5500U, 2.40GHz, turbo até 3.00GHz, 8Gb de RAM, 1 Tb de armazenamento e conectividade USB 3.0 e Bluetooth 4.0. A partir de R$ 5.224 no site www.saraiva.com.br
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Pensando em quem tem um estilo mais clássico, a Fossil lançou recentemente quatro novos modelos de seus dispositivos wearables. Os dois mais simples, Q Reveler e Dreamer, são pulseiras quantificadoras que medem passos, distância percorrida em metros e outros parâmetros. Com design limpo, pouco lembra um dispositivo de tecnologia. Um pouco mais sofisticado, o Q Grant possui funções de quantificações escondidas dentro de um relógio analógico, com notificações e alertas através do LED de cores ou vibração. E por fim, o Q Founder, que é o mais completo. Esse dispositivo tem um relógio com Android Wear, esfera circular com botão central na borda, e o design de um relógio tradicional. Os valores são US$ 125 (Q Reveler e Dreamer), US$ 175 (Q Grant) e US$ 275 (Q Founder). Mais informações no site www.fossil.com.
Fotos Divulgação
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Mistura Fina Por Thaís Pimenta
LÁ VEM OVERÃO
Falta pouco – pouquíssimo – para o verão chegar às terras brasileiras! Tempo de praia, sol, piscina, tudo que a gente adora, não é? Agora é a hora certa para dar um up no corpo, cuidar ainda mais da saúde e da alimentação. Fizemos um apanhado de roupas e acessórios fitness para praticar atividades físicas, dá uma conferida. Camiseta Masculina Thermodry Shield Basic, da Track and Field. O tecido de microfibra de poliamida Amni é leve e com toque suave, proporcionando conforto ao corpo. Sua tecnologia facilita o transporte do suor para o ambiente externo e a respiração da pele, permitindo secagem rápida da peça. Por R$ 109, no link goo.gl/Hv7rH0.
Fotos Divulgação
Legging Hype Lion, da Track and Field. A força da África inspira a linha Lion, com uma imagem renovada e sutil do rei da selva. Pixels, listras e tons iluminados interferem na estampa de forma leve e descontraída, dando ar cool e fashion às peças. Por R$ 229, no link goo.gl/ JDZz9x e nas lojas físicas da marca.
Calção Trainer Laser Basic, da Track and Field. A linha do Básico da Track&Field reúne os melhores atributos para melhorar a sua performance com mais estilo. Além de tecnologia avançada, tem variedade de cores e modelos para combinar e criar looks originais. Por R$ 219, no link goo.gl/fEfudF.
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Top Gym Athletic Gráfico, da Adidas. Dê o máximo de si em seus treinos com este top, criado para oferecer suporte superior e ventilação enquanto se exercita. Ele tem bojos moldados para ajuste confortável e suave. A ventilação respirável climacool, na parte dianteira e posterior, mantém seu corpo refrescado onde mais importa. Por R$ 139,99, no link goo.gl/wZhTW5.
Legging Dream, da Track and Field. Intensa, a linha Dream tem estampa fluida e mística, em degradê, com cores fáceis de combinar e peças superfemininas. É ideal para ousar com sofisticação e na medida certa, no look esportivo. Por R$ 198, no link goo.gl/bSzwhj.
Mistura Fina Por Thaís Pimenta
Adidas Springblade Drive 2 Masculino, da Adidas. Com muita potência, as lâminas deste calçado Springblade para corrida oferecem retorno de energia explosivo. Com cabedal em mesh e sola resistente ADIWEAR™, o seu trabalho pesado será recompensado! Por R$ 999, no link goo.gl/kygisn.
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Tênis Nike Flyknit Max Cinza, da Nike. O Tênis Nike Flyknit Max cinza apresenta tramado diferenciado, acabamento em degradê e logo da marca. Conta com fechamento por cadarço para amarração. Por R$ 719, no link goo.gl/uinDPK.
Tênis Asics Gel Nimbus 17, da Asics. Corridas de alta performance com o Tênis Asics Gel Nimbus 17 - Feminino. Seu cabedal foi confeccionado em mesh e possui a tecnologia FLUIDFIT, que é um tecido stretch que oferece um calce mais personalizado e muito mais confortável. Por R$ 699,99, no link goo.gl/OWRFfw.
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Tênis Mizuno Wave Prophecy 4, da Mizuno. Esse tênis foi projetado com tecnologias revolucionárias, para garantir que a atleta alcance resultados superiores durante as corridas. Seu design moderno e robusto ainda promove maior destaque para todos os seus movimentos. Por R$ 1.099,99, no link goo.gl/Omez9Z.
INFOPUBLI
A top Toni Garrn
A top Adriana Lima
Toni Garrn, Mario Spaniol, Drew Barrymore, Monalisa Spaniol e Adriana Lima
NEW YORK
FASHION WEEK
A Luciana Gimenez, Drew Barrymore e Matheus Mazzafera
38 MOODLife Fabiana Justus, Sophia Alckmin e Camila Coelho
apresentação aconteceu numa ensolarada tarde de domingo, dia 13 de setembro, no Vanderbilt Hall Manhattan. Global como a marca, o desfile teve styling do alemão Pablo Patané e beleza a cargo da make-up artist israelense Einat Dan junto com Valeria Orlando, especialista em efeitos especiais. O salão nova-iorquino Fox & Jane foi o responsável pelos cabelos das modelos. Já na passarela, quem encantou convidados e jornalistas presentes foi a alegria da mulher brasileira. O destaque ficou para as estampas exclusivas e o animal print – marca registrada CS. Adriana Lima, nossa supertop que brilha pelos quatro cantos do planeta, foi o grande destaque da apresentação. Dividindo os flashes com ela, outra modelo: a alemã Toni Garrn. Ao final do desfile, a estilista da grife Monalisa Spaniol, entrou na passarela para receber os aplausos e confirmar que a CS foi mais que aprovada em sua primeira apresentação internacional. Para Mario Spaniol, diretor-presidente da label, “esse momento único da Carmen Steffens é só o início de uma nova temporada de muito sucesso”. Sem dúvidas...
Carmen Steffens 505 Lojas - 18 Países
Beauty Por Thaís Pimenta
BOCA
O Lip Crayon, da Océane, está disponível em cinco cores: Shine Pink, Matte Pink, Orange, Red e Dark Red. Tem longa duração, protege os lábios e ainda é fácil de aplicar. Lip Crayon, da Océane, por R$ 30. Disponível no link goo.gl/uVh5Jb.
Caneta Batom da Quem Disse, Berenice? São quatro opções de caneta batom pra escolher, uma cor mais linda que a outra! O formato facilita muito a aplicação, e a textura cremosa tem uma cobertura linda, que hidrata e protege os lábios. Por R$ 29,90 no link goo.gl/rnTk8f.
Velvetines, da Lime Crime, vem em variadas cores. Esse batom líquido seca na boca após um minuto. É recomendado passar duas vezes nos lábios, para um tom homogêneo. Por US$ 20 na loja goo.gl/dbmDKs.
Baby Lips, da Maybelline, por R$ 11. O protetor labial Baby Lips é indicado para todas! Ele pode ser utilizado diariamente, ajudando a resolver e prevenir o ressecamento dos lábios. Uma aplicação promove oito horas de hidratação! Use-o sempre e tenha lábios mais saudáveis. Disponível no link goo.gl/VN2vAg.
A fórmula do Make B. Batom Hidralip contém um complexo de ceramidas e ingredientes umectantes, que protegem e melhoram a textura dos lábios, deixando-os ultramacios. Possui também FPS 20 UVA++, com hidratação por até 24 horas, e vitamina E, que age contra os radicais livres e evita o desgaste precoce da pele. Make B. Batom Hidralip 3,6 g, de O Boticário, por R$ 31,99. Disponível no link goo.gl/91kDuP.
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O batom Cremesheen Lipstick contém pigmentos perolados e uma combinação com sérum hidratante, ótimo para hidratar os lábios no tempo seco. Cremesheen Lipstick Pretty Boy, da M.A.C, por R$ 69. Disponível no link goo.gl/XuveDI.
O produto essencial na make é o tal do batom! As mulheres pintam o corpo das mais diferentes formas há milênios, mas só há cem anos o americano chamado Maurice Levy, que trabalhava numa empresa de metalurgia, teve a ideia de colocar a pasta colorida num tubo metálico e retrátil. Potinhos, dedos e pincéis foram aposentados, e a forma como as mulheres trabalham a imagem e a autoestima mudou drasticamente. A Mood decidiu homenagear esse produtinho, fazendo uma seleção dos tons mais “in” do momento!
Fotos Divulgação
CORNA
Intimidade
HOMENS SEM DESEJO N
_ CARLA CECCARELLO
É psicóloga e sexóloga CRP-06/35.812-0 apresentadora de rádio e TV www.carlacecarello.com.br Tel.: 11 3887.5123
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ão é comum, mas também existem homens que gostam muito pouco de sexo. Devem somar pouco mais de 5% da população masculina. Eles preferem jogar cartas, praticar um esporte, ir ao cinema; enfim, qualquer coisa, menos namorar ou se envolver com uma mulher. Na verdade, são homens normais, sem graves conflitos, tampouco fantasias ou desejos ligados à homossexualidade. Apenas falta neles aquele impulso necessário para buscar a companhia da mulher. À medida que a parceira se conscientiza do problema, passa até a tomar iniciativas no sexo, mostrando-se muito mais carinhosa. No entanto, o sexo feito nessas condições se mostra mecânico, sem atrativos, puramente fisiológico, e ocorre de forma muito irregular, a cada 30/60 dias; às vezes, com um espaço de tempo maior. Em alguns períodos, a mulher chega mesmo a desconfiar que deve existir uma amante, mas os horários e o comportamento do companheiro não dão margem a dúvidas ou incertezas. Numa outra fase, passa a se considerar feia, acreditando ser incapaz de despertar o interesse ou o desejo sexual do companheiro. Isso gera crises isoladas de ciúme, mas sem um motivo real, pois o problema é a falta de desejo que ele sente em relação a contatos mais íntimos. O que às vezes confunde essas
mulheres e funciona como elemento complicador é que esses homens são bons companheiros para programas de viagens, passeios de fim de semana, saídas para tomar lanche ou jantar fora. No entanto, quando se trata de intimidade, estão sempre fugindo ou evitando o encontro. Mais ou menos parecido com algumas mulheres que passam pela mesma situação por sentirem pouco desejo. Apesar dos problemas na vida a dois, dificilmente esses homens procuram tratamento, mesmo quando a solicitação da mulher é constante. Às vezes, por causa da pressão e do medo da separação, passam a aceitar o tratamento psicológico, que em alguns casos pode melhorar esse quadro de baixo desejo. Também é importante avaliar se apresentam níveis baixos de testosterona no sangue, o que é pouco comum. Nesse caso, a reposição deverá ser feita quando a taxa estiver abaixo do normal. À mulher, por sua vez, cabe tentar compreender o homem com baixo impulso para o sexo, aceitando-o da maneira como ele se comporta. Para isso, um diálogo franco e aberto deve existir desde o início do relacionamento, para que o conhecimento entre os parceiros se aprofunde e essas questões possam ser enfrentadas.
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SORRIA! O mundo agradece
Venha sorrir com a gente! 44 MOODLife
Fotos Gabriel Gabino
Tudo começa com um sorriso. Ele aproxima as pessoas e melhora as relações. Sorrir é demonstração de felicidade, apreço e paz de espírito. Saiba que ter um sorriso bonito e saudável está ao seu alcance: a união da ciência, da tecnologia e da perfeição permite redesenhar seu sorriso. Durante sua primeira consulta no Instituto Trentin, vamos examinar seus dentes, a fim de encontrar soluções individualizadas para o seu caso. Você tem participação ativa em todo o processo de decisão, explicando os resultados que deseja alcançar. Permita que a nossa experiência renove seu sorriso com dentes mais claros, mais brancos, alinhados e com aparência natural. Experimente um tratamento indolor, eficaz e com resultados imediatos, por intermédio das lentes de contato dentais e das restaurações em porcelana. Elas são capazes de resistir a manchas e permitem um sorriso lindo e duradouro. Rua Jeribá, 720 Chácara Cachoeira Campo Grande/MS (67) 3026-2606 www.institutotrentin.com.br
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Equilíbrio Por Luciana Petelinkar
SUPERVITAMINA
Conheça os benefícios e funções da Vitamina D.
A
vitamina D, que na verdade é um hormônio, é essencial para o corpo humano, com papel fundamental na proteção óssea, melhora da imunidade, diminuição de doenças autoimunes, como artrite reumatoide e esclerose múltipla, além de auxiliar força muscular, redução de quedas em idosos e até prevenção da diabetes tipo 1. Ela é bastante conhecida, também, por ser a vitamina do Sol, já que a principal fonte de produção se dá por meio da exposição solar. Em crianças, a deficiência de vitamina D leva ao retardo do crescimento e ao raquitismo. A falta de vitamina D é um problema de saúde mundial, e o Brasil está inserido nesse cenário. O estilo de vida atual, de trabalhar em ambientes fechados, e a conscientização do uso do protetor solar têm contribuído para o crescente número de casos de deficiência de vitamina D, em todo o mundo. Isto é agravado pelo fato de nem todo mundo estar consciente de que pode ser deficiente dessa vitamina. Segundo o Dr. Alex Magno Coelho Horimoto, reumatologista, a vitamina D é bastante conhecida pela sua função no desenvolvimento e na manutenção do tecido ósseo, “bem como pela
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manutenção da homeostase (equilíbrio) normal do cálcio e do fósforo”. Ela também pode ser produzida em laboratório e ser administrada na forma de suplemento, quando há a deficiência, e para a prevenção e o tratamento de uma série de doenças. Segundo a endocrinologista e especialista em metabologia Dra. Flavia Tortul, a quantidade necessária de vitamina D para um adulto jovem é de 500 a 800 unidades por dia, já idosos necessitam de cerca de 1.000 unidades. Apesar de estar presente em alimentos de origem animal, estas comidas não possuem a quantidade de vitamina D que o organismo necessita. “Os alimentos têm quantidade ínfima de vitamina D, cerca de 50, 100 unidades. Onde tem bastante é no salmão selvagem, mas o de cativeiro, que nós consumimos aqui, não.” Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, 100 gramas de atum têm 227 unidades, que correspondem a 2,27% das necessidades diárias, a mesma quantidade de sardinha, 193 unidades, 1,93% das necessidades; e carne bovina, 15 unidades, sendo 0,15%. Um ovo tem 43,5 unidades, 0,43% do que o organismo precisa por dia. Cinquenta gramas de queijo cheddar têm 12 unidades, ou seja, 0,12%. A exposição ao sol a pino, aquele do meio-dia, seria a principal fonte de obtenção, pois é onde se tem mais raios ultravioletas. “Mas esse sol é muito cancerígeno, então, não recomendamos”, afirma a especialista. O principal benefício da vitamina D ocorre na prevenção de fraturas. Dr. Alex conta que “existe, atualmente, grande interesse na pesquisa dos outros efeitos da vitamina D, uma vez que estudos observacionais mostraram associação entre baixas concentrações de vitamina D com redução de mortalidade e complicações cardiovasculares, prevenção de diabetes e câncer, tratamento auxiliar de doenças autoimunes, melhora da função cognitiva, entre outros. Entretanto, no momento, ainda não é possível comprovar uma relação causa-efeito”.
Fotos Br.DollarPhotoClub
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Equilíbrio Por Luciana Petelinkar
GRUPOS DE RISCO O reumatologista afirma que os indivíduos com risco para a deficiência de vitamina D seriam os pacientes com quadro de raquitismo ou osteomalácia, pessoas com osteoporose, idosos com história de quedas e fraturas, obesos, grávidas e lactentes, pacientes com síndromes de má absorção (fibrose cística, doença inflamatória intestinal, doença de Crohn, cirurgia bariátrica), insuficiência renal ou hepática, hiperparatireoidismo, pacientes que fazem uso de SUPLEMENTAÇÃO medicações que interfiram no metabolismo da Os suplementos de vitamina vitamina D (anticonvulsivantes, glicocorticoides, D podem ser utilizados em casos de antifúngicos, antirretrovirais, colestiramina, constatação de carência da substância ou orlistat), ou pacientes com doenças no tratamento de algumas doenças. A falta do granulomatosas e linfomas. nutriente é constatada após exame de sangue. Os suplementos são utilizados de acordo com o nível da vitamina D do paciente. Em alguns casos, quando existe deficiência, são orientadas doses de ataque; ou seja, uma grande quantidade, para então entrar com as doses de manutenção. É importante ressaltar que os suplementos só podem ser tomados após a orientação médica para o consumo dessas doses extras. Além disso, “a única suplementação autorizada pelos órgãos brasileiros e americanos é a EFEITOS COLATERAIS via oral. Tem muita gente fazendo intramuscular, e Quando consumida dentro isso não é recomendado, porque não é possível das quantidades recomendadas, a saber o quanto vai elevar no paciente”, vitamina D não tem efeitos colaterais. alerta a endocrinologista. Porém, o Dr. Alex adverte que, “em dose excessiva, ela pode aumentar a quantidade de cálcio, elevando a pressão arterial e causando a formação de cálculos renais”. Por isso, é importante que o consumo desta vitamina, além do recomendado, seja feito com acompanhamento médico. 48 MOODLife
CAPA Por Luciana Petelinkar
Foto Gabriel Gabino
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M P
ESTRE
DOS
ALCOS
M
ais do que ator, diretor e autor, Jonas Bloch é artista. Um artista completo, por formação e por paixão. Já desenhou para escritório de arquitetura e fez esculturas – que chegaram a ser comercializadas em loja própria. Focou na carreira de ator, que começou ainda menino, na TV Tupi. Com mais de 50 anos de dedicação à arte, fez televisão, cinema e teatro, no Brasil e no exterior. Fez desde Shakespeare e
grandes produções cinematográficas, até comédias e novelas leves, mas sempre com empenho de um artista encantado com a profissão. Nesta entrevista, mais do que falar sobre sua vida e seu encantamento com a obra do poeta sul-matogrossense Manoel de Barros, a qual transformou em teatro, Jonas Bloch, no alto dos seus 76 – bem vividos – anos, com doçura e sabedoria, deu-nos uma aula sobre o que é ser ator e seu papel social.
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CAPA Por Luciana Petelinkar
Como foi seu início como ator? Eu comecei menino. Fiz escola de teatro da Fundação Brasileira de Teatro, da Dulcina de Moraes, e fazia Belas Artes também, na época era de manhã e o outro de tarde. Mas nesse tempo eu já estava fazendo televisão, um programa que eu estreei, que era o Câmera Um na TV Tupi ainda. Você se aventurou em outras áreas também? Meu primo tinha escritório de arquitetura quando eu resolvi sair do Rio de Janeiro para Belo Horizonte, onde morei por 10 anos. Eu já tinha trabalhado com decoração, fazia Belas Artes e fui trabalhar no escritório dele, ajudando nos projetos, aí fiz decoração também e tive muito sucesso. E você chegou a ter sua própria loja, certo? Eu tive várias coisas, já tive pousada, vendi. Depois eu tive a loja de artesanato, já que eu faço alguns artesanatos e esculturas. Mas não dá tempo e eu tive que fechar porque não tinha como tomar conta com gravações, teatro, cinema. Foram coisas que foram acontecendo. Durante seu período na Record você não fez tanto teatro e cinema, por quê? Eu sentia saudades, porque minha vida toda eu fazia cinema, teatro e televisão, mas eu não era contratado fixo da emissora, eu ia por obra. Então, quando acabava uma obra eu fazia, e assim eu fiz temporada e minissérie em Portugal, fiz muita coisa. Mas com a Record ficava muito difícil. Com os anos, o trânsito também ficou muito pesado para sair de uma gravação nos estúdios, que são distantes, e chegar no teatro era um estresse muito grande, então ficava difícil fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Fora que eu decorava texto a noite, e eu ficava com pouquíssimo tempo para isso e para descansar, o que acabou inviabilizando. Como foi seu encontro com a obra do Manoel de Barros? Foi durante um Festival América do Sul. Eu fui apresentador dos grandes shows por duas edições e o Carlos Porto me presenteou com um box com todos os livros, e eu fiquei apaixonado. Consegui os direitos e selecionei os textos que tinham mais haver com o teatro, que eram mais narrativas, coisas que cabiam mais teatralmente.
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E como ele te encantou a fazer a peça? O Manoel de Barros instiga as pessoas, com o que ele diz, a rever os seus valores e a prestar atenção em um outro olhar. De alguma maneira ele mostra que é possível ter um outro olhar para o mundo. Têm várias frases que falam isso, inclusive na peça. No final do espetáculo diz assim: “poderoso para mim não é aquele que busca o ouro, poderoso para mim é aquele que busca as insignificâncias da vida e as nossas. E por essa pequena sentença eu fui elogiado de imbecil e eu chorei porque eu sou fraco para elogios”. Ele tem uma ironia, um humor que é maravilhoso... Ah, se eu começar a falar eu não paro (risos). E não é um texto com rimas e métricas, mas é um texto tão instigante que tem pessoas que me dizem “eu perdi um pedacinho porquê você falou uma coisa forte, tão significativa que eu fiquei nela. Quero ver de novo”. Ou então as palavras que ele inventa, as pessoas comentam. A peça está sendo bem aceita? Muito! As pessoas escrevem na página do espetáculo. Eu as convido a falarem as impressões que elas tiveram. São opiniões muito emocionadas, entusiasmadas, o que me deu uma surpresa e alegria muito grande, porque eu não sabia qual era a resposta, eu estava esperando uma boa aceitação mas para um público restrito. Eu tive uma surpresa também, quando fiz em uma cidade onde eu tenho uma casa, lá no distrito de Ouro Preto, e dei convites para minha secretária e o marido dela e para mais pessoas nativas daquela região e eles adoraram e uma disse para mim que queria ver de novo. Para mim foi maravilhoso, foi uma surpresa fantástica, porque essa peça pega todo mundo. Na sua carreira você tem personagens fortes, inclusive vilões. Você é tão doce, de onde vem esse lado? O vilão sempre faz mais sucesso, porque ele tem mais ambições e o público tem uma coisa com o vilão muito forte. Eu fiz vários e tem um que foi há 25 anos e até hoje me falam dele, que era na Manchete ainda, numa novela chamada Corpo Santo. Era um personagem que o povão adorava, um bandido. Eu consegui um resultado, que nem eu sei como foi isso, através do processo de trabalho que um dia eu estava gravando e a atriz falou: “Jonas não olha assim para mim não que eu me sinto mal” (risos), porque o cara era muito barra pesada. O público gosta porque é um cara que apronta, que é cheio de gás para conseguir o que quer. Mas fiz muito moço bom também. E sou calmo algumas horas, se pisar no meu pé, desrespeitar eu viro Dr. Jekyll e Mr. Hyde.
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CAPA Por Luciana Petelinkar
Como professor você foi mais para vilão ou mocinho? Aí dependia da turma (risos). Tinha turma que eu tinha que dar duro, senão não entrava nos eixos. Mas normalmente meus alunos iam muito bem comigo. Eu fui professor de muita gente que está aí hoje no teatro, o Paulo Betti, Eliane Giardini... algumas pessoas.
E qual seria essa outra história? Definir isso é bem difícil (risos). Interpretar é dar uma visão de mundo, é dar seu olhar naquele fato. Você primeiro tem que encontrar a verdade daquele personagem, e a tua maneira de fazer o personagem carrega a tua visão de mundo. Se você é uma pessoa malinformada, alienada, você vai fazer aquilo da maneira mais estereotipada e clichê possível. Se você vai mais profundamente, vai trazer outro olhar e, às vezes, uma posição política. Aquele personagem que falei, por exemplo, o Russo do “Corpo Santo”, foi numa época em que se mostrava um marginal todo cheio de charme, com sua arma, e fazendo daquilo como se fosse uma
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Foto Gabriel Gabino
E como foi essa experiência lecionando? No caso do Paulo Betti e da Eliane Giardini, eu fui um professor convidado da USP; você ia trabalhar um semestre com os alunos, numa montagem, e por meio da montagem você ensinava. Depois, dei aulas na ECA também, em que havia alguns diretores que hoje estão lá em São Paulo. Eu dirigi “O Círculo de Giz Caucasiano”, do Bertolt Brecht, e o “Rastro Atrás”, do Jorge Andrade. E, por meio desse processo, você vai levando. Eu dei vários cursinhos em Portugal, em São Paulo, onde eu lecionava um conceito de teatro. Eu dava uma série de instrumentos para as pessoas saberem trabalhar seus papéis; mas, atrás disso, sempre havia um conceito. Eu sempre dizia, nas primeiras aulas: “Se você veio aqui para ficar famoso e entrar na televisão, pode esquecer, porque é o primeiro passo para o seu fracasso. Ou você quer fazer arte, ser um artista, ou você quer ser famoso. E, para isso, existem muitos meios. Não use isso aqui, não, porque você não vai aguentar a prática disso. Se não estiver apaixonado, você não aguenta”. Porque a profissão, para quem vê de fora, é muito charmosa, mas o “pão, pão, queijo, queijo” é outra história. São várias posturas e uma entrega que não é charmosa. Você tem que buscar a sua humanidade, lá dentro; e, no processo, você se modifica, entende a outra visão. Mas, claro, é uma arte muito apaixonante, não tem como não se encantar, ela mexe com todos os seus lados. E, se você quer fazer uma coisa para valer,
coisa charmosa. Eu fiquei com tanta raiva daquilo, que eu falei: “Vou fazer esse cara o mais nojento que eu conseguir, para mudar essa visão heroica que estão querendo dar para o cara que, na verdade, é um assassino”. E eu queria que tivessem nojo dele, teve gente que me falou que mudava de canal quando eu entrava. Isso é uma visão política, de participação social. Você dá o retrato daquela pessoa com o horror que ela é. O menininho da favela que acha que o bandido é o herói, de alguma maneira, vai olhar e pensar: “Esse cara não é tão herói assim, esse cara tem um lado nojento”. No fundo, vai bater uma coisa que vai mexer com o telespectador. E eu acho que essa é uma maneira de, por meio da sua interpretação, ter uma postura política.
TODA PROFISSÃO TEM O SEU PRAZER E SUA DOR, SEUS ALTOS E BAIXOS, MAS COM O TEMPO VOCÊ SE HABITUA, COMO QUALQUER OUTRA PROFISSÃO. ENTÃO EU SÓ POSSO ESTAR FELIZ COM A TRAJETÓRIA E ESTAR AINDA NA BATALHA. Jonas Bloch
Então, é mexer com a pessoa de alguma forma? Fazer a pessoa ampliar sua visão de mundo. Como na última novela em que eu participei, houve uma série de qualidades que a autora e os atores deram, que eu admiro. Por exemplo, você tratar o homossexualismo não como um tabu, mas com o conceito natural de a pessoa ver que não é uma opção como dizem, mas é natural; e você respeitar a outra pessoa como ela é, e não porque ela tem que seguir o seu padrão. Tem uma frase do Caetano, na música “Sampa”, que eu acho maravilhosa, e fala assim: “Narciso acha feio tudo que não é espelho”. Essas pessoas preconceituosas se acham e consideram que o padrão delas é um deus que todo mundo tem que seguir. Vá procurar sua turma! Quem disse que eu tenho que ser igual àquele boboca? Àquele panaca que não conseguiu se mover, aceitou todos os valores que puseram na cabeça dele e não quis saber quem ele é? Ele está seguindo um padrão imposto e não está seguindo a natureza dele, e assim são os fanáticos. Eles acham que, se você não seguir a religião deles, ou se você não seguir os valores deles, você está errado – quando, na verdade, ele está errado. E não em relação à gente não, mas em relação a ele mesmo, porque ele não se pergunta se essa é a natureza dele mesmo, se é assim que ele vai realizar sua vida com felicidade e com suas potencialidades. Ele é um robô que segue padrões, mecanismos preestabelecidos. E eu acho que isso é uma função em que a gente tem de apresentar personagens, outros universos que as pessoas não vão visitar. Então, quando você põe uma prostituta e seu universo, por exemplo, jamais uma pessoa de classe média vai conhecer. Ela tem a imagem do que é uma prostituta; mas, se ela descobrir o que levou a pessoa àquela vida e o que ela passa, ela começa a mudar seu valor. O teatro, a televisão e o cinema têm essa possibilidade. Eu digo o bom teatro, e não o filme americano, no qual, hoje em dia, o protagonista é um revólver e atrás dele tem um ator. Hoje em dia, filme americano soma quantas explosões, quantas perseguições, quantos vão matar e que desastre vai acontecer. Eu não estou falando dessa arte mercantilizada, estou falando da arte que te provoca e que te leva a se sensibilizar, a ampliar sua maneira de ver o mundo e se perguntar: “Como é que eu administro minha vida, como eu gerencio o meu futuro?”.
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CAPA Por Luciana Petelinkar
Foto Gabriel Gabino
Qual balanço você faz do início da carreira até hoje? Olha, no meu começo, só os loucos topariam entrar para o mundo do teatro, da televisão e do cinema, porque ninguém vivia disso naquela época, e você logo era chamado de homossexual ou de prostituta. Então, as pessoas sempre procuravam as carreiras de médico, advogado ou engenheiro, que davam dinheiro. Com os anos, isso mudou muito. Era preciso ser obstinado para se apaixonar pela profissão e topar uma coisa dessas, sabendo que você teria que ter outro emprego. Então, o fato de eu ter conseguido criar minhas filhas com a profissão pela qual sou apaixonado já foi um sucesso imenso, uma realização muito grande. O fato de a vida inteira sempre ter tido trabalho o tempo todo, nos três canais. Tem gente que fica marcada só pela televisão ou pelo teatro, ou só cinema, e eu fiz as três coisas. O fato de ter feito filmes e séries internacionais me deu muita alegria, foi um avanço, um reconhecimento muito grande. Então, eu não posso reclamar de nada. Como toda profissão, tem o seu prazer e sua dor, seus altos e baixos; mas, com o tempo, você se habitua, como em qualquer outra profissão. Então, eu só posso estar feliz com a minha trajetória e por estar ainda na batalha.
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Estilo de Vida Por Luciana Petelinkar
POR TRÁS DO
PICADEIRO
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Foto Gabriel Gabino
O
circo é um território mágico. Por onde passa, agrupa uma pequena multidão ao seu redor. É impossível não ficar impressionado ao ver a estrutura montada na cidade. Adultos e crianças se rendem ao espetáculo e se esquecem do mundo fora da lona. Já os artistas circenses, que vivem o circo 365 dias por ano, têm verdadeira paixão por este mundo. A maioria das pessoas que trabalham ali dentro já nasceu mágico, palhaço ou malabarista. São gerações de artistas, filhos seguindo os passos dos pais. Para entender um pouco sobre o ser humano por trás do artista, nós conversamos com o pessoal do Circo Maximus, que esteve no mês passado em Campo Grande.
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Estilo de Vida Por Luciana Petelinkar
Fotos Gabriel Gabino
Quem trabalha no circo vive naquele mundo. Junior Almeida, 44 anos, é nascido e criado no picadeiro. Apresentador, interage com a plateia e com os artistas durante quase todo o espetáculo. Casado e com um bebê de um ano, é firme em dizer que espera que o filho siga o mesmo caminho. “Quem nasce em circo não abandona. Está no sangue. O meu orgulho é o circo”, afirma. A vida dos artistas circenses é bem parecida com a de qualquer família com endereço fixo: eles cuidam de casa, as crianças vão para a escola e têm bichos de estimação. Algumas das diferenças estão na moradia, já que eles moram em trailers. Para Junior, o espaço não é um problema. "Nunca morei dentro de uma casa, nem sei como é. Também não posso dizer que tenho vontade, porque eu não tenho", conta. “Tudo que eu vivo e faço aqui não conseguiria em qualquer outro emprego.”
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“QUEM NASCE EM CIRCO NÃO ABANDONA.
Foto Gabriel Gabino
ESTÁ NO SANGUE. O MEU ORGULHO É O CIRCO”
José Moura Leite Junior também é de família tradicional circense. Trapezista, cresceu vendo o pai, que atuava no trapézio e no globo da morte. Com duas filhas, uma das meninas já participa do espetáculo com ele, e a mais nova, de nove anos, está em treinamento. No circo, todo mundo faz de tudo um pouco. Ao mesmo tempo em que o público vê os artistas no picadeiro, pode conversar com cada um na hora de comprar maçã do amor, pipoca ou qualquer um dos produtos que são vendidos durante o espetáculo. José Moura explica que existe uma lei para as crianças poderem dar sequência no ensino. “Em cada cidade que paramos, procuramos uma escola para as meninas irem. Dessa forma, não perdem nada”. “O circo é muito bom. Nunca vivi fora dele”, diz Benhur Vieira, neto de circenses que nasceu no Paraguai, quando seus pais estavam com o circo Linguiça, em Ponta Porã. Na época, segundo ele, a lona era um “pano de cueca; se chovesse, molhava tudo dentro”, relata, bem-humorado. Seu pai – o próprio palhaço Linguiça – tinha apenas um Fusca para divulgar seus números pelo país. “Meu pai era o cara. Era fera. Não tinha nada; mas, quando entrava, segurava a plateia. Até me arrepia”, conta. Após longos anos de atuação com o pai, há mais de 10 anos, Benhur montou seu próprio negócio, o Maximus, em homenagem ao primeiro circo a se tornar famoso, quatro séculos antes de Cristo.
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Na estrada Por Fernando Lino
BEM-VINDOS AO
CAMBOJA S
empre tive curiosidade em conhecer lugares diferentes das rotas tradicionais do turismo mundial, evitando, assim, grandes aglomerações e filas em momentos em que você deveria estar relaxando; afinal, viajar quase sempre é sinônimo de lazer. Por esse motivo, optei por ser um viajante independente, com mochila nas costas e um roteiro incerto; mas, não se engane, isso envolve muito estudo e planejamento anterior! Em 2012, tive a oportunidade de conhecer o sudeste asiático, em um período de três maravilhosos meses. Comecei a me preparar assim que adquiri minha passagem. Em torno de quatro semanas, comprei um guia de viagem e estabeleci um pré-
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roteiro, para não perder nenhuma atração e dinheiro, claro! Em março, começava minha aventura. Peguei um voo com um amigo até Bangcoc (Tailândia) e, de lá, fui por via terrestre até a fronteira com o Camboja. No caminho, encontramos dois outros mochileiros que se juntaram a nós. É sempre bom viajar em quatro pessoas, pois se torna possível negociar muita coisa, sobretudo transporte.
Siem Riep Siem Riep é uma das cidades mais visitadas de todo o Camboja, e não é à toa: muito próximo dali estão as famosas ruínas de Angkor Wat ou Templo de Angkor. De maneira geral,
Fotos Arquivo pessoal Fernando Lino
a cidade destoa; numa região, ficam grandes hotéis de alto padrão, e noutra, o resto. Eu me hospedei em um hotel “do resto”, onde poderia ter um contato maior com o dia a dia do Khmer (cambojano). Conforme meu surrado guia de viagem, é sugerido pelo menos três dias para se conhecer todo o complexo de templos. Confesso que havia muitos anos que sonhava em conhecer esse lugar e estava muito ansioso! No nosso primeiro dia em Siem Riep, alugamos bicicletas no hotel e pegamos o trecho até os templos, paramos no caminho para comprar os tíquetes, que são de um dia, três dias e uma semana. Os templos de Angkor são a mistura da ambição e devoção
espiritual de um povo antigo e muito poderoso, vários foram os reideuses (devaraja) que construíram seus templos nesse complexo. A era Angkoriana durou entre 802 a.C. até 1432. Em seu auge, chegou a um milhão de habitantes e, em seu “declínio”, foi construído o mais famoso deles: Angkor Wat. E claro, eu me programei para chegar antes dos grandes ônibus de turismo, para tentar fugir um pouco da muvuca – valeu a pena. O interessante é que todos vão para este específico templo e eu tinha a ideia que era “somente” aquele que existia inteiro no complexo. Para minha grata surpresa, nesses três dias de bicicleta conheci muitos templos, tão bonitos e intrigantes quanto.
Não à toa, o povo Khmer tem muito orgulho deste complexo. É interessante como cada templo tem sua particularidade, sempre remetendo ao período e a quem reinava. Angkor Wat, por exemplo, é o mais famoso, pois grande parte ainda está intacta, permitindo “ler” todos os seus detalhes, seja nas minuciosidades dos portais de entrada retratando deuses hindus, ou em desenhos encravados nos grandes blocos de pedra, contando histórias de guerras passadas. Não tão famoso, mas com sua importância, destaco o templo de Bayon, construído na era do lendário gênio criativo, e de ego mais do que inflado, rei Jayavarman VII, que mandou construir nada menos do
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Na estrada Por Fernando Lino
Fotos Arquivo pessoal Fernando Lino
que 54 torres decoradas com 216 faces sorridentes de Avalokiteshvara (o senhor que olha para o mundo). Todo o templo é decorado com imagens e formas hindu. Na época em que visitei, muitos templos estavam sendo reformados pela Unesco, mas sua visitação não foi comprometida. Foram três dias passeando de bicicleta no meio daquele gigantesco complexo, e não visitei todos os lugares, deixei para visitar na próxima oportunidade.
Vilas Flutuantes Próximo a Siem Riep está localizado o Tonlé Sap (o grande lago), onde algumas pessoas moram em verdadeiras vilas flutuantes, e existem vários passeios que levam os turistas para conhecer o dia a dia desse povo. Esse lago, que é o maior do Sudeste Asiático, possui normalmente 3.000 km²; no entanto, na época das chuvas, o rio Mekong sobe tanto, que força o Rio Tonlé Sap a correr no sentido contrário, aumentando o lago para 13.000 km². Por essa razão, este lago é um dos mais ricos em peixe no mundo. Sabendo disso, fica fácil descobrir a alimentação e ocupação dos
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moradores. A vila que visitamos é relativamente pequena, mas possui uma certa infraestrutura, tais como escola e médico. Ainda em Siem Riep, fomos informados que haveria um show cultural em um orfanato, na nossa última noite na cidade, em que as crianças encenariam uma história antiga do povo Khmer. Esse teatro envolvia música e apresentações, um mergulho na cultura local.
Phnom Penh Após Siem Riep, fomos à capital do Camboja, Phnom Penh. Não sabia o que esperar dessa cidade de quase 1,5 milhão de habitantes. Minha impressão foi de uma cidade esparsa, algumas poucas concentrações de áreas comerciais; no entanto, havia muitas feiras, dessas de rua mesmo, vendendo frutas, carne, legumes, verduras e tudo muito improvisado.
homenagem as vítimas, e nele se encontram cerca de 800 crânios e algumas roupas desenterradas de covas ali encontradas.
Aspectos Gerais
Confesso que o cheiro é muito forte, embrulhava o estômago com facilidade. A vantagem da capital era que não havia muitos turistas e, por isso, podíamos conhecer melhor a vida local.
Regime do Khmer Vermelho Tive a oportunidade de conhecer a história recente do Camboja ao visitar os campos de Choeung Ek. Durante o final da Guerra do Vietnã, o Khmer Vermelho chegou ao poder no Camboja, implantando um dos regimes mais radicais e brutais que a sociedade já teve notícia. Em apenas alguns dias, toda
a população da capital foi forçada a trabalhar no campo, de 12 a 15 horas diárias. Usar óculos ou falar outra língua era razão suficiente para ser morto. Criaram a Lei do Khmer Vermelho e proclamaram esse dia como Ano Zero. Choeung Ek era um dos campos de extermínio, onde, para economizar munição, as pessoas eram estranguladas, e os bebês, arremessados contra as pedras do local. Essa brutalidade durou exatos 3 anos, 8 meses e 20 dias, com a libertação pelo exército vietnamita. Não se sabe ao certo quantos morreram, mas estimase que em torno de 1,7 milhão. Foi construído um templo em
O Camboja é um país para onde certamente voltarei, não tive a oportunidade de conhecer o norte, onde há várias reservas florestais, e nem o sul, que possui muitas cidades turísticas em razão das suas praias paradisíacas. A gastronomia tem sua particularidade comparada aos países vizinhos. Comi muita coisa nas ruas que realmente não sei o que era, seja pela quantidade de temperos ou simplesmente porque ninguém fala outra língua, mas vale uma ressalva: cuidado, eu que estava “acostumado” tive alguns problemas intestinais e meus amigos também. Talvez esse tenha sido o motivo de não termos passado mais tempo por lá, já que alguns dias de cama em Phnom Penh os deixaram um tanto quanto desapontados com o país. De maneira geral, eu me surpreendi com tanta beleza natural e pela simpatia do povo, mesmo sem entender nada que eu dizia, sempre estavam sorrindo, mesmo com tanta dificuldade que passam ali. O Camboja é um país pequeno, barato e potencialmente pode oferecer florestas, vida selvagem, muita história e cultura, lindas praias e uma gastronomia um tanto quanto “exótica”, um prato cheio para quem gosta de se aventurar por aí.
Quer compartilhar aquela viagem incrível? Envie seu relato e suas fotos para reportagem@moodlife.com.br
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Campo Grande ganha uma das melhores escolas de educação infantil e fundamental do mundo
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Feira Hype Por Thaís Pimenta
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Fotos Divulgação
NEWIN
MIRROR BALL GOLD, DO TOM DIXON. Essa luminária foi inspirada nos capacetes espaciais e nas bolas de discoteca. Um nível adicional de sofisticação é atingido no novo revestimento com ouro, criado pela vaporização de uma fina camada de metal puro sobre a superfície interna de um globo de policarbonato. Disponível em 50 cm, 40 cm e 25 cm. Para comprar, acesse goo.gl/RKspgA.
Fotos Divulgação
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Décor Por Thaís Pimenta
Fotos Assessoria de Imprensa
BRASILIDADE
O
Brasil vem sendo palco de grandes eventos mundiais desde o ano passado, a Copa do Mundo Fifa e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos são prova disso; portanto, é fácil concluir que estamos sob os holofotes de grandes potências! A Casa Cor sacou essa influência brasileira e escolheu, para todas as mostras do evento neste ano, o tema Brasilidade. Sem clichês de decoração, como um cocar na parede, o tema tem muito mais a ver com o 74 MOODLife
estilo de vida brasileiro e a nossa identidade cultural. “Este ano, a Brasilidade é uma referência para a Casa Cor São Paulo. Menos clichê e mais a celebração de nossa diversidade, descontração e generosidade. Ninguém abre a porta de casa de forma mais acolhedora que a gente”, explica a presidente da mostra, Lívia Pedreira. Um evento especial, o Casa Cor Stars aconteceu em setembro, em Campo Grande, e reuniu jornalistas, profissionais da arquitetura e nomes
importantes da própria organização do evento. Foi um momento oportuno para perguntar o que significava a tal Brasilidade para Lívia, para Gil Fialho, um dos mais conceituados paisagistas do país, e para Pedro Ariel, curador oficial da Design Weekend de São Paulo. Além da discussão, descobrimos também qual projeto brasileiro mais captou a essência da temática na opinião dos três profissionais!
LÍVIA PEDROSA Lívia é presidente da Unidade Arquitetura & Design do Grupo Abril, responsável pela Casa Cor e por todas as publicações e eventos da editora Abril no segmento de arquitetura, decoração e construção. Com uma bagagem no mundo da arquitetura, ela dirige as marcas Casa Cláudia, Casa Cláudia Luxo, Arquitetura & Construção e o portal casa.com.br. Foi justamente Lívia quem propôs que o tema da Casa Cor deste ano fosse a Brasilidade. “O Brasil encanta quem é de fora e, como consequência, estamos olhando mais para nós mesmos e reconhecendo o valor da nossa cultura. Na edição de Casa Cor, vimos a valorização de nosso design, nossa arte e nosso jeito de morar. Nosso país é bonito e está na moda, somos tendência e inspiração para o mundo”, diz. Para ela, o ambiente que mais captou a essência da Brasilidade foi o espaço “A Casa da Gente”, assinado pela arquiteta Marina Linhares, na Casa Cor SP 2015. “Casa Cor sempre capturou o espírito de sua época. Excesso é o sintoma de nossa era. Informação, imagens, população, por desejo ou necessidade, todos nós somos
impelidos a refletir sobre essa voracidade que assola nossos dias. Falta de espaço nas grandes metrópoles nos leva a pensar em morar em espaços menores. Mas há quem, tendo tudo, pode se dar ao luxo de ter apenas um pouso em algum lugar bem silencioso e tranquilo”, justifica ela. PEDRO ARIEL SANTANA Pedro Ariel escolheu o mesmo ambiente, “A Casa da Gente” – que tem assinatura de Marina Linhares. Uma casinha simples que existia ali inspirou a arquiteta a criar este espaço de 95 m², com 70 m² construído. O ambiente também possui um delicioso jardim. "Neste ambiente da Casa Cor SP, Marina soube fazer a leitura de nossas raízes caipiras com elegância e simplicidade. Ela mistura o requinte do nosso design e da nossa arte dos anos 1950 e 1960 com as tradições do sítio. Um fogão a lenha convive em perfeita harmonia com o trabalho sofisticado de Jorge Zalszupin", explica.
Fotos Assessoria de Imprensa
Pedro Ariel Santana assinou a curadoria de três exposições em Milão, durante a Semana de Design, e vai apresentar as novidades e tendências da última edição do Salão do Móvel de Milão.
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Décor
Foto Assessoria de Imprensa
Por Thaís Pimenta
GIL FIALHO Já Gil Fialho, um dos paisagistas mais conceituados do Brasil, escolheu um projeto feito por ele, em uma casa em São Paulo, para representar a brasilidade! “Neste projeto desenvolvido em uma residência projetada pelo Studio Arthur Casas, no jardim paulistano, em São Paulo, utilizei espécies tropicais úteis à avifauna, assim como materiais minerais, como lajes de granito, para fazer o caminho entre as plantas, convidando o usuário a ter um contato mais
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íntimo com a natureza e resgatar a valorização da brasilidade. Bancos de madeira reaproveitada, do Designer Hugo França, cercados de alpinias, orquídeas e sob a sombra de uma árvore brasileira, formam um cenário que remete às matas do nosso país”, conta. Ele completa: “Embora o espaço de paisagismo nesse projeto seja generoso, é possível que ele seja reproduzido em pequenos espaços, basta ter um terreno irrigado e rico em matéria orgânica”.
Gil foi vencedor dos prêmios America Property Awards 2013-2014, Wallpaper Design Award 2010, Leaf Award 2009 e Dead Award, pelo projeto Paraty House, com Arquitetura Marcio Kogan. É o primeiro paisagista brasileiro certificado pelo Green Building Council.
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PARCERIA
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BAR BAR EM
O Bar em Bar finalmente começou! Para os amantes da boa gastronomia, o evento é uma ótima oportunidade para degustar novos sabores a um preço justo, apenas R$ 15! O festival vai do dia 2 a 22 de novembro e conta com 34 estabelecimentos parceiros em Campo Grande, sete em Dourados e outros sete em Bonito. Depois de fazer um tour pelos restaurantes, você pode votar no seu prato predileto, pelo Facebook da Abrasel MS! Confira algum dos participantes:
LES AMIS
Sonata ao Luar, bolinho de pintado recheado com camarão. R. José Antônio, 644. Tel. (67) 3026-6444 https://goo.gl/IWGJri.
MADAME JAPÔ
Sushi Sophia, envolto de salmão recheado com camarão empanado e cream cheese, finalizado com o molho do chef. R. Vitório Zeola, 909. Tel. (67) 3306-4494 https://goo.gl/wOhn98.
MARACUTAIA
Mini Hambúrguer de Linguiça, Três miniburguers de linguiça, acompanhados de chips de banana-da-terra. R. 07 de Setembro, 1971. Tel. (67) 3222-2404 https://goo.gl/m5OKmq.
MASSERIA
Melanzane Parmegiana, berinjela, molho da casa, muçarela de búfala, croutons e manjericão gratinados. Av. Afonso Pena, 4311. Tel. (67) 3325-7722 https://goo.gl/LvM2K3.
SUDARÊ
Tartare Tropical, cubos de tilápia, abacate e tomate, com molho à base de limão, gergelim, pimenta e redução de garapa. R. Princeza Izabel, 390. Tel. (67) 3306-7713 https://goo.gl/9ilGn9.
BOCADITOS
Bocaditos Empanadas, cinco empanadas a escolha com 2 heinekens long neck. R. 15 de Novembro, 520. Tel. (67) 3253-6852 https://goo.gl/lSsGER.
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MAIS QUE PÃO
Pacu Baru, costelinha de pacu envolvida na castanha de baru, com chips de mandioca ao molho de mostarda.
Av. Eduardo Elias Zahran, 2269. Tel. (67) 3341-2004 https://goo.gl/RhuNRQ.
IMAKAY
Tiraditi Tai, lâminas de salmão selado e finalizado com molho do chef. Shopping Campo Grande, loja 1707. Tel. (67) 3326-5317 https://goo.gl/bJmnH2.
CLICK SUSHI
Tartar de Salmão com Maçã Verde e Creme Azedo de Wasabi, Cubos de salmão fresco e maçã verde picados na ponta da faca, com creme azedo de wasabi. R. 07 de Setembro, 1089. Tel. (67) 3384-3566 https://goo.gl/K8Hnjw.
DOM PAULIGI
DIVINO PRATO
Croquete de Costelinha de Pacu com salsa de tomate, elaborado com costelinha de pacu e massa de mandioca. Acompanha salsa de tomate artesanal. R. Brilhante, 2702. Tel. (67) 3044-6190 https://goo.gl/P2VskG.
Pizza Brotinho, com molho de tomate, muçarela, carne seca e vinagrete. R. Dr. Arthur Jorge, 933. Tel. (67) 3325-7885 https://goo.gl/52BO7I.
SABOR EM ILHAS
VILLA DA PIZZA
Mix de Canapés, de pizza servidos com peperone, abobrinha, muçarela de búfala e calabresa. Av. Afonso Pena, 4329. Tel. (67) 3042-3344 https://goo.gl/mKB2Kw.
Arroz Cremoso com Salmão e Alho Poró, salmão e alho poró salteados na manteiga incorporam o molho branco, dando cremosidade ao arroz branco, que é gratinado no forno com queijo parmesão. Av. Eduardo Elias Zahran, 1257. Tel. (67) 3323-4500 https://goo.gl/zOFKMI.
MAISON CHEESECAKE
Crepe Provençale, crepe recheado de presunto, queijo muçarela, tomate e ervas finas, com borda crocante de queijo parmesão. R. 15 de Novembro, 2621. Tel. (67) 3305-3122 https://goo.gl/25wylo.
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RECANTO DAS ERVAS
Petiscos da horta, mix de bolinhas assadas de batata doce recheadas com frango e queijo, empanadas com farinha de linhaça e mini pãezinhos de queijo com ervas decorados com brotos e flores comestíveis e palitos de cenoura. Acompanha molhinho de capim limão, gengibre e mel.
PARKS BAR
Bruschetta de pernil com mango chutney, porção de pãozinho francês cortado ao meio, com pernil desfiado e coberto com um delicioso mango chutney. R. Itacuru, 140. Tel. (67) 3382-4260 https://goo.gl/Nhy5UG.
HONG KONG
Gyoza, pastelzinho de origem chinesa, que hoje em dia se tornou uma das principais entradas nos restaurantes japoneses. Av. João Rosa Pires, 761. Tel. (67) 3324-3237 https://goo.gl/1nJx6W.
R. 13 de Junho, 1592. Tel. (67) 3027-2080 https://goo.gl/Gg2g75.
UNIVERSO DO CREPE
SESC MORADA DOS BAÍS
Traia Pantaneira, porção de bolinho frito com massa cozida de farinha de milho, queijo parmesão e cupim desfiado, acompanhado de molho campanha apimentado. Av. Noroeste, 5140. Tel. (67) 3311-4460 https://goo.gl/9zivpA. 80 MOODLife
Combo Universo, combo de Crepe francês, nos sabores Pantaneiro e crepe de chocolate com morango acompanhado de uma bebida (água ou refrigerante).
R. Conde de São Joaquim, 684. Tel. (67) 3027-2277 https://goo.gl/mWHGhe.
QUIOSQUE DA BRAHMA
Dadinhos de Tapioca com molho agridoce, com Shot de Gelatina, tapioca em cubinhos fritos com molho agridoce, acompanhado de um shot de gelatina de vodka. Av. Afonso Pena, 64. Tel. (67) 3326-7327 https://goo.gl/AlFyYQ.
BURGER & CO.
SAFARI HAMBURGUERIA
Mini Africante Picante, quatro miniburguers de ponta de costela, com molho africano picante à base de pêssego e gorgonzola. R. José Antônio, 1870. Tel. (67) 3044-0010 https://goo.gl/Ix3m8r.
CASA BELTRÃO
Pastel de Angu, uma iguaria tipicamente mineira à base de fubá. Porção com crocantes pastéis de angu com recheios de carne, frango, queijo, couve com queijo e linguiça com couve. Acompanha geléia de pimenta.
Porção de Calabresa à Italiana, calabresa sem gordura, com tomate seco, rúcula fresca, cebola gratinada, pão fatiado crocante e molho da casa.
R. Antônio Maria Coelho, 3463. Tel. (67) 3042-9292 https://goo.gl/bMkEeH.
R. Cassilândia, 34. Tel. (67) 3352-4565 https://goo.gl/6wEUDz.
LÁ NA MADÁ
Combinadinho da Casa Bolinhos fritos: feijoada, rabanada, almôndegas com provolone e pimenta recheada com carne-seca.
VELFARRE
Abóbora Velfarre, 8 unidades de bolinhos com massa de abóbora, fritos e recheados com carne seca. R. José Antônio, 1002. Tel. (67) 3026-2653 https://goo.gl/xiYI61.
BOLOTERIA
R. dos Andradas, 480. Tel. (67) 9802-3983 https://goo.gl/Uszskz
Brownie Bowls, brownie em formato de copo com sorvete, doce de leite e cobertura. Av. Ricardo Brandão, 1626. Tel. (67) 3204-1354 https://goo.gl/LbGN0n. www.MOODLife.com.br 81
TEMAKERIA
DOCES MOMENTOS
Snack de Calabresa, bolinhos de mandioca recheado de calabresa e bacon com geleia de pimenta com laranja. R. Abrão Julio Rahe, 795. Tel. (67) 3311-3400 https://goo.gl/djltCg.
LATIFE
Vietinamita Roll, enrolado em folha de arroz recheado com peixe branco, salmão, kani, pepino, pimenta dedo de moça, cebola roxa, limão, azeite com finalização do molho especial do chef. R. Marechal Rondon, 2322. Tel. (67) 3042-2679 https://goo.gl/aXvqzl.
FOGO CAIPIRA
Mezze, três pastas árabes conhecidas: quibe crú, húmus e qualhada seca e uma pasta de grão de bico com tahine servidas com pão sírio.
Mini Sopa Paraguaia, prato típico da cozinha regional. Bolo salgado à base de milho, cebola e queijo. R. José Antônio, 145. Tel. (67) 3324-1641 https://goo.gl/iq0bwc.
PASTEL D'OURO
Leitão com molho de laranja ao alecrim, 500 gramas de pernil suíno temperado, com alho, laranja e alecrim. Av. Tamandaré, 2957. Tel. (67) 3365-1794 https://goo.gl/MJkuzO.
BELLA PARMEGIANA
Frango a passarinho, porção de frango a passarinho feito com sobrecoxa e coxa. Shopping Campo Grande, loja 803. Tel. (67) 3326-5444 https://goo.gl/Drpi83.
Av. Primeiro de Maio, 323. Tel. (67) 3026-3534 https://goo.gl/6mauvx.
Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, é uma entidade nacional, presente em 27 estados, criada há mais de 29 anos e dirigida por empresários de bares e restaurantes que concluíram que os grandes problemas de seus estabelecimentos e os demais do país podem ser resolvidos com qualidade, produtividade e associativismo. Representa hoje mais de um milhão de empresas, contribui com 6 milhões de empregos, tem uma participação de 26% da alimentação fora do lar. 82 MOODLife
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Conheça também CANTINA ROMANA R. da Paz, 237. Tel: 3324-9777 www.cantinaromana.com.br
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Coluna do Chef Por André Nardo
O boteco N
_ ANDRÉ NARDO
É chef de cozinha formado pela escola Le Cordon Bleu de Londres, proprietário do restaurante Divino Prato e da cafeteria Letras Du Café e membro da ABRASEL-MS, Slow Food Conviviun Campo Grande e ACPP – AssociaçAo dos ~ Cozinheiros Profissionais do Pantanal.
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enhum lugar pode representar melhor o estilo de vida brasileiro do que o nosso amado boteco; afinal, quem não sonha com as 18h, para poder correr e pegar a melhor mesa daquele lugarzinho bem ao lado do trabalho, em que todos vão após o expediente? E digo que isso representa muito nós, brasileiros, pois sentamos, afrouxamos a gravata, dobramos a manga da camisa e pedimos a cerveja que estiver mais gelada, para amenizar o calor de nosso país. Nisso, vão chegando os colegas e as pessoas das outras empresas da região, e estes acabam virando os famosos “amigos de boteco”, pois vamos sempre nos mesmos dias e horários. Fora do Brasil, a coisa é mais polida, sem tanta festa, as pessoas vão mesmo ao bar pra beber! Isso mesmo! Nós, brasileiros, vamos ao bar para conversar, paquerar, espairecer, e não simplesmente para beber por beber; afinal, podemos fazer isso a qualquer hora, no conforto de nosso lar. Gostamos de festa, de abraço e beijo nos amigos, de falar alto e assistir futebol. A bebida é só um detalhe de todo esse ritual, tanto que inúmeras
pessoas que não consomem bebida alcoólica também são assíduas nesses lugares geniais. No final das contas, o boteco é nosso grande refúgio, nosso local seguro em momentos bons e ruins, onde podemos desabafar com estranhos sem sofrermos críticas ou qualquer tipo de julgamento. E aí começa outro grande motivo para frequentar nosso templo sagrado: NETWORKING! O bom e velho bate-papo sempre nos faz conhecer gente nova, e isso, muitas vezes, pode nos fazer conseguir uma entrevista, começar um negócio, conhecer a mulher (ou homem) dos seus sonhos, e tudo isso porque você decidiu sair do trabalho, parar no barzinho pra “tomar uma”. Sabe aquela máxima de que “nunca fiz amigos bebendo leite”? Faz total sentido. Afinal, vamos para os bares, e nada como uma cerveja gelada, uma caipirinha ou mesmo um coquetel de frutas para aproximar as pessoas e trocar ideias das mais variadas, transformando tudo aquilo em um grande multiplicador de ideias e projetos. Ainda bem que temos essa cultura de boteco, essas são nossas raízes e nos definem como brasileiros. Um grande viva a isso!
Cervejas Por Odirley Deotti
Paulistinha! O estado de São Paulo, meu eleito pra novembro, produz algumas cervejas muito saborosas, principalmente no interior, onde ficam microcervejarias de respeito, como a Dama Bier, de Piracicaba, e a Invicta, de Ribeirão Preto. Também de Ribeirão é a famosíssima Colorado, que há pouco tempo passou a fazer parte do império AB InBev. Então, sem perder tempo, vamos ao que interessa: a nossa lista do mês!
JÚPITER PALE ALE ALEMÃ
INVICTA BOSS Minha segunda preferida da Invicta, ficando atrás apenas da 6 O'Clock. Premiada nacional e internacionalmente, esta Imperial IPA é bem lupulada, com sabor intenso, aroma muito floral e aquele amargor no final, característico de uma autêntica IPA. Tem notas de maracujá, mas discretas.
Para experimentar essa tem que correr, ela foi lançada em julho e faz parte de uma série limitada da Júpiter American Pale Ale. Separei essa, por ela trazer em sua receita o Hull Melon, Hallertau Blanc, Mandarina Bavaria e Polaris, todos lúpulos alemães com notas de frutas tropicais, florais e mentoladas.
COLORADO BERTHÔ DAMA ESB Extra Special Bitter, esse é o estilo dessa típica inglesa produzida em Piracicaba. Gosto bastante do sabor dela, com seu malte acentuado e a presença nítida do lúpulo. No final, tem um amargor leve, que a deixa ainda melhor.
Forte e levemente escura, essa belíssima Double Brown Ale, com 8,0 % de teor alcoólico, é adocicada no início, com traços de caramelo e chocolate. No aroma, os maltes tostados são sentidos e instigam mais um gole. É o tipo de cerveja que se bebe calmamente, para senti-la e apreciá-la.
BAMBERG RAUCHBIER Como um amigo fala, quando você a bebe, logo sente sabor de churrasco. Isso acontece pois ela é uma cerveja defumada, uma Rauchbier tradicional da cidade alemã de Bamberg. Além do sabor “de churrasco”, estão presentes toques amadeirados e um leve amargor. Uma experiência para os sentidos.
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UD Por Thaís Pimenta
SERVIDOS? Estamos no clima do “Bar em Bar” na cidade; por isso, que tal entrar na onda e se deliciar com vários petisquinhos saborosos em casa e, depois, fazer um tour pelos restaurantes e bares participantes do evento? Para te ajudar a servir queijos, salames, azeitonas e bolinhos em casa, selecionamos utensílios próprios para os petiscos. Confira!
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1. Kit Faca e
2. Kit Queijo
3. O Pequeno
5. Kit Queijos
6. Jogo Garfos
7. Petisqueira
Queijo na Mão, da Imaginarium, por R$ 66,43. Disponível no link goo.gl/NltN1f.
e Vinhos, da Imaginarium, por R$ 85,41. Disponível nas lojas físicas e no link goo.gl/Wub9op.
Combina com Tudo, da Imaginarium, por R$ 94,91. Disponível no link goo.gl/jrR3UJ.
para Petisco Vacun Vin 8 peças, da Full Fit, por R$ 90,99. Disponível no link goo.gl/puFX3Y.
Príncipe tigela, da Tok&Stok, por R$ 30,50. Disponível no link goo.gl/vfYKF6.
Melamine Redonda Dc Batgirl, da DC Comics, por R$ 27,90. Disponível no link goo.gl/WHgKQ0.
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4. Fast&Good
Petisqueira, da Tok&Stok, por R$ 30,50. Disponível no link goo.gl/EpUMqz.
8. Petisqueira
Giratória Atlanta 30 cm, da Welf, por R$ 199,99. Disponível no link goo.gl/ib28nn.
Bolo de Cenoura com recheio de brigadeiro Ingredientes da massa: • 2 xícaras (chá) de açúcar; • 2 ½ xícaras (chá) de farinha de trigo; • 4 ovos; • 3 cenouras médias picadas; • 1 colher (sopa) de fermento em pó. Ingredientes da cobertura: • 1 lata de leite condensado; • 1 colher (sopa) de manteiga ou margarina; • 5 colheres (sopa) de achocolatado em pó. Ingredientes do brigadeiro: • 1 lata de leite condensado; • 1 colher (sopa) de manteiga; • 4 colheres (sopa) de achocolatado em pó; • farinha de trigo para passar os
PRE LIMA Cantora e Compositora Tel. (67) 9921-6851
brigadeiros para o recheio; • chocolate granulado.
jogue a cobertura e decore com chocolate granulado.
Modo de preparo da massa: • Bata o óleo, os ovos e a cenoura no liquidificador por 10 minutos; • Coloque a mistura na batedeira de bolo, acrescente açúcar, a farinha de trigo e o fermento, bata até obter uma massa homogênea; • Coloque em forma untada com manteiga e farinha; • Disponha sobre a massa crua, brigadeiros passados na farinha de trigo; • Leve ao forno pré-aquecido a 180ºC por 45 minutos aproximadamente, faça o teste com o palito. • Desenforme o bolo quente,
Modo de preparo da cobertura: • Misture todos os ingredientes, leve ao fogo e quando a manteiga derreter, deixe mais 2 minutos, mexendo sempre. Modo de preparo do brigadeiro: • Misture os 3 primeiros ingredientes, leve ao fogo mexendo sempre, até começar a desgrudar do fundo da panela; • Quando esfriar, faça bolinhas e passe na farinha de trigo para colocar sobre a massa crua. Veja o modo de preparo em nosso site cenariofeminino.com.br
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Cenário Feminino
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Materiais: • 1 folha de E.V.A. nas cores: verde, amarelo, cor de pele, branco, laranja, azul escuro, vermelho de poá e azul claro de poá; • Aviamentos; • Giz pastel oleoso; • Tinta PVA branca; • Pinta bolinhas; • 1 par de olhos pequenos; • 2 estrelas douradas pequenas e 1 média (ou a gosto); • Tesoura; • Cola instantânea número 02; • Caneta permanente. Passo a passo você encontra em nosso site www.cenariofeminino.com.br
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Ceviche
Equatoriano Ingredientes do ceviche: • ½ cebola roxa cortada em meia lua; • ½ xícara (chá) de suco de limão; • 1 ½ tomate cortado em cubos pequenos; • 160g de camarões rosa (médios) sem casca; • 1 colher (sopa) de ketchup; • 1 colher (sopa) de mostarda; • 6 folhas de coentro picadas; • ½ xícara (chá) de suco de laranja; • 1 colher (café) de sal; • 1 pitada de pimenta do reino (opcional).
Nota: • Coloque em uma panela água e sal, quando levantar a fervura, despeje os camarões e deixe ferver por 1 a 2 minutos no máximo, escorra e reserve a água, resfrie os camarões em água gelada para interromper o cozimento, retire a cauda dos camarões logo após.
Guarnição: • 2 xícaras (chá) de pipoca estourada; • Chips de banana verde. Modo de preparo: • Cozinhe os camarões e reserve a água; • Misture o limão com a cebola e deixe pegar gosto por alguns minutos; • Coloque em uma tigela a cebola com o suco de limão, o tomate picado, o suco de laranja, misture bem e coloque os camarões cozidos; • Acrescente a água do cozimento dos camarões, o ketchup, a mostarda e o coentro, misture e leve à geladeira de por 10 a 15 minutos antes de servir.
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Cenário Feminino
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Porta Celular Materiais • Papel cartão para transferir o molde; • 1 folha de E.V.A. de 2 mm para o sapato, cor a sua escolha; • 1 folha de E.V.A. de 5 mm para a sola, cor a sua escolha; • Cola Tec Bond 2; • Tesoura; • 1 cd usado, papelão ou plástico duro para a plataforma; • Cinhaninha ou qualquer decoração que sua imaginação criar. Assista como montar em nosso canal no Youtube. www.youtube.com/cenariofeminino
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Entrevista Por ThaĂs Pimenta
Foto Assessoria de Imprensa
SEM FILTRO 92 MOODLife
Jornalista por formação, jogador de basquete e youtuber, o humorista Rafael Bastos, mais conhecido como Rafinha, bateu um papo com a Mood sobre sua trajetória no humor, seus futuros projetos na televisão e as polêmicas que envolvem seu nome. Uma conversa sem filtro, com uma pessoa sem papas na língua, confira! Rafinha, você passeou do jornalismo televisivo para o basquete; em seguida, ousou no YouTube e voltou a trabalhar no Brasil com TV e stand-up. Depois de tantas experiências, qual mais te nutriu profissionalmente? É difícil dizer a que mais me fez feliz. Acho que todas essas experiências me fizeram ser o humorista que eu sou hoje. Eu sou jornalista por formação, porque sempre quis trabalhar com televisão. Mas acho que, se for para falar onde me sinto mais confortável, com certeza, é no YouTube e na internet. Fui o primeiro a criar um canal de humor lá e é uma plataforma mais livre, sem bloqueios. Você fez do humor um negócio extremamente rentável. Já era sua pretensão desde o início viver dele? Sim, as coisas foram acontecendo. Eu tive sorte. Eu me formei jornalista em uma região onde essa profissão não é reconhecida e paga-se muito mal o profissional de comunicação, no Sul do país. Só de ter conseguido conquistar casa própria e uma estabilidade financeira para minha família já me basta. Agora, estou desempregado, né? (risos) Mas tenho projetos futuros e estabelecimentos focados no stand-up, em São Paulo. Como funciona seu processo criativo? Cara, eu tenho um caderno de piadas. Testo elas com minha
esposa, sempre que dá, antes de apresentar ao vivo. A piada nasce da minha convivência com as pessoas, das histórias que presencio, ou que leio na internet. Às vezes, também acontece de soltar uma piada inédita nas apresentações. Aqui em Campo Grande, eu fiz 7 minutos de piadas que nunca tinha testado antes com ninguém, isso é muito difícil de ser feito ao vivo com o teatro lotado, mas deu certo. Acontece também de a plateia não achar engraçado, então, aí eu pulo para outra mais certeira. Você está fazendo uma série de shows junto a Marcelo Marrom pelo Brasil, que servirão de base para um programa de humor no Multishow. Como será esse novo programa? O programa estreia em 2016 e passará no canal Multishow. A ideia é visitar 20 cidades em turnê e, em cada uma dessas, iremos conhecer alguns pontos turísticos e estudar um pouco sobre a cena política e a história desses lugares. Essa vivência está servindo para criar as piadas que são contadas em cada apresentação por mim, pelo Marcelo e por um convidado surpresa. Esse “bloco” de piadas é inédito e, na realidade, é uma competição entre a gente: quem ganhar mais aplausos ganha o episódio! Viajamos, nós, humoristas, e mais uma equipe bem grande do canal, para filmar tudo.
É uma correria, mas o resultado final vai ficar muito bacana. Em 2011, em uma entrevista à Rolling Stone, você disse que era um cara cheio de preconceitos e que isso ficava exposto no seu texto. Hoje, você pode se considerar ainda um cara preconceituoso? Isso é totalmente fora de contexto. Não tenho preconceitos de nenhum tipo, nem racial, nem de gênero, muito menos de sexualidade, tenho um café gay em São Paulo, inclusive. O que acontece é que tenho coragem de falar para os outros algumas coisas que eu penso e não são preconceitos, são piadas, zoeiras. O que eu disse a essa reportagem foi tirado do sentido que eu quis expressar. Em sua opinião, nenhum assunto é sagrado? Existem assuntos que não me interessam. Eu, por exemplo, não faço piada sobre a Dilma, porque não é uma coisa que me faz rir, que não me interessa mesmo, sabe? Mas realmente nenhum assunto é sagrado. Quais são seus projetos futuros? Por enquanto, estou com meu canal no YouTube e tenho esse projeto do programa no Multishow.
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Negócios Por Walter Gonçalves
UMA
“BABILÔNIA”
DE SABORES
A
gastronomia pegou os campograndenses pelo estômago. Mesmo em meio a um cenário de crise econômica nacional, a cidade experimenta um boom neste segmento, com a chegada de grandes redes e empreendimentos autorais, na área de alimentação. Os números refletem essa expansão. De acordo com a Junta Comercial do Estado, de janeiro a agosto deste ano, foram abertos 514 novos estabelecimentos neste ramo, na Capital, entre restaurantes, bares e lanchonetes. O número é relevante, uma vez que, durante todo o ano passado, foram constituídas 701 empresas com essas características, na cidade. Há uma verdadeira “Babilônia” de sabores, que atende a todos os gostos. Só o Shopping Campo Grande reúne no 1º piso, fora de sua praça de alimentação, três expoentes dessa expansão gastronômica: os restaurantes Imakay, Outback e Madero. O Imakay é o único dos três empreendimentos que não pertence a uma rede de restaurantes.
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Fotos Gabriel Gabino
Seus idealizadores são sul-matogrossenses. Especializada na cozinha peruana e oriental, a chamada culinária Nikkei, que é uma fusão do Peru com o Japão, a casa foi inaugurada em fevereiro deste ano. Eduardo Rejala, 30 anos, o chef, conta que a ideia de abrir o restaurante com essa especialidade nasceu depois de viajar a São Paulo e conhecer várias casas de comida peruana, que estão fazendo sucesso por lá. Já experiente no ramo de sushi – é proprietário também do restaurante Madame Japô, na Capital –, Eduardo tratou de conhecer a culinária peruana e, junto ao sócio Leonardo Merjan, instalou o empreendimento, com um investimento de R$ 900 mil. Mas há público em Campo Grande para iniciativas dessa natureza, de alta gastronomia? Para Rejala, Campo Grande tem potencial, sim. Ele diz que esse perfil de consumidores costuma viajar para São Paulo e o Rio, e frequentar esse tipo de restaurante, onde se come bem. “É um público exigente. Por isso, não brincamos em serviço e buscamos o melhor para a formação do Imakay, como uma comida saborosa”, explica. Conforme o chef, o fato de a Capital não contar com grandes atrativos para lazer torna a gastronomia, o ato de sair para comer, o hobby do campograndense. “Há muitos rodízios na cidade, mas quem come bem prefere o à la carte, a comida sofisticada, que é preparada na hora”, ressalta. De acordo com Rejala, crise econômica se combate com criatividade. “Não podemos ser iguais à concorrência, temos que ser diferentes”, comenta. Pensando dessa forma, o chef
esteve em Lima, Peru, em setembro, onde visitou 14 restaurantes. As novidades que viu por lá já estão no cardápio do Imakay desde outubro. “O Peru é hoje um dos principais destinos turísticos, e sua culinária está entre as mais procuradas”, destaca Rejala. Para construir o novo cardápio do restaurante, em vigor desde o mês passado, Eduardo reforçou o time de chefs. Trouxe de São Paulo David Rodrigues, além de um profissional japonês e outro de Portugal. O próprio Rejala teve o interesse pela gastronomia despertado quando passou alguns anos em Portugal e trabalhou em restaurantes, onde “fez de tudo um pouco”. Lá, conheceu a culinária oriental. Por isso é que ele acredita que esse avanço da gastronomia, em Campo Grande, deverá sofrer uma seleção natural, e só os bons permanecerão. “Muitas pessoas abrem restaurante ou lanchonete, mas nunca atuaram no meio.
Então, fracassam”, explica. Também inaugurado este ano (agosto), o restaurante Madero chegou a Campo Grande dentro de um projeto de expansão. A grife está nas principais capitais do país, e uma pesquisa que a matriz do grupo em Curitiba realizou, para viabilizar o empreendimento por aqui, registrou que o campograndense tem o perfil Madero, que significa um público exigente e que gosta de comer bem. E, à luz desse levantamento, a empresa resolveu trazer para a Capital os seus produtos de qualidade e o serviço de excelência, marcas do restaurante. Por essa razão é que Marcos Paulo Pereira, 30 anos, gerente de Abertura do Madero, não tem dúvida de que o projeto terá sucesso na Cidade Morena. “Já está dando certo”, assinala. Ele explica que o cardápio atende a todos os gostos e bolsos, por isso mesmo, serve a todas as classes sociais. A comissão de frente do
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Negócios Por Walter Gonçalves
cardápio do Madero é formada pelo trio: palmito assado, o premiado cheeseburger Madero, considerado o melhor do mundo, com cinco versões; e a sobremesa petit gâteau de doce de leite, com sorvete artesanal e calda de frutas vermelhas. O doce de leite da sobremesa está longe de ser enjoativo. O palmito vem de Guarapuava (PR) e tem apenas 90 calorias, uma novidade saborosa. Já o cheeseburger é elaborado a partir de carnes selecionadas, pão crocante, assado na hora e no próprio restaurante, alface americana, tomates frescos, cebola grelhada e queijo cheddar. Há ainda a opção que leva bacon, o dobro de carne e também o Madero Junior.
com pães, farofa, arroz branco, salada, fettuccine na manteiga e fritas. Também há maionese caseira. “Tudo é feito artesanalmente, produtos frescos e sem conservantes”, ressalta Marcos Paulo. Quanto às carnes, ele diz que o cliente pode escolher entre cinco pontos. Na instalação da unidade em Campo Grande, foram investidos R$ 4,5 milhões, incluindo aí o custo com treinamento em Curitiba, dos 42 funcionários contratados aqui, na Capital. Alguns deles, segundo Marcos Paulo, eram trabalhadores rurais e nunca haviam tido contato com a gastronomia. “Ganharam a oportunidade”, diz o gerente. Ele mesmo começou na empresa como churrasqueiro. Antes, passou
DESCOBRIMOS O QUE O PÚBLICO DESEJA: COMIDA DE QUALIDADE E BOM ATENDIMENTO. Marcos Paulo Pereira
Um dos importantes diferenciais dessa grife gastronômica é a produção, que é toda artesanal. Desde os pães, hambúrgueres, bacon e carnes, até as saladas e sobremesas. “Produzimos tudo, não terceirizamos nada”, acrescenta o gerente. Além desse trio de peso, o cardápio Madero conta ainda com outras opções em iguarias saborosas: a Picanha Super Premium e o Bife de Chorizo, grelhados na churrasqueira e servidos com salada e com molho chimichurri; e o Filet Mignon, servido com várias opções de molhos. Nos grelhados, os acompanhamentos são à parte,
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alguns anos em Portugal, onde trabalhou em cafés e restaurantes. A capacidade de atendimento do Madero é para 148 lugares por vez. O restaurante já chegou a receber 890 clientes num só dia. Para o gerente de Abertura do Madero, a crise econômica por que passa o país é combatida pelo grupo, com criatividade. “Descobrimos o que o público deseja: comida de qualidade e bom atendimento.” Dos três, o Outback foi o primeiro a chegar a Campo Grande. Em agosto passado, o restaurante completou 1 ano na cidade. E a leitura sobre essa
primeira temporada de atividades é bastante positiva, segundo o sócio regional do empreendimento, Naldo Barbosa, 56 anos. “Estamos contentes e satisfeitos com a resposta do público campograndense, que, antes de chegarmos à cidade, já conhecia o Outback e pedia a vinda dele”, comenta o sócio regional. Entretanto, ele não revela de quanto foi a média de clientes no restaurante, durante este primeiro ano. “Só posso dizer que está atendendo às nossas expectativas.” Para Naldo, não surpreende Campo Grande estar vivenciando um boom gastronômico. Segundo o empresário, o campo-grandense viaja muito e, com isso, conhece novas marcas. “Está mais informado sobre as novidades que surgem”, opina. Barbosa acha saudável a concorrência com o Madero e o Imakay. De acordo com ele, isso agrega mais clientes para o polo gastronômico instalado no Shopping Campo Grande: “Essa concorrência nos obriga a buscar novidades para os clientes”. Nesse sentido, o restaurante está disponibilizando à sua clientela dois tipos de vinho – um tinto e outro branco –, exclusivos do Outback. A produção é em parceria com vinícolas de Mendoza, na Argentina. Naldo adianta que estão sendo ofertadas, ainda, duas novas opções em cerveja, além de novos aperitivos. Lanches à base de hambúrgueres também são novidades à disposição dos frequentadores, que continuam contando com os pratos famosos do restaurante, como a cebola dourada, a "Bloomin' Onion", com molho bloom, e as "Ribs on the Barbie" (costela de porco defumada e grelhada, regada com molho barbecue e servida com fritas), entre outras iguarias.
Foto Gabriel Gabino Fotos Divulgação
A diversificação da gastronomia na Capital abre espaço também para quem não entende de culinária, mas quer dar uma de chef em casa. Duas chefs de cozinha e uma chef confeiteira – as irmãs Juliana e Fernanda Duarte Veiga, e a tia delas, a portuguesa Lourdes de Figueiredo – são sócias no Le Petit Gourmet, um ateliê gastronômico que funciona há quatro meses, na Rua Barão do Rio Branco. Com o ateliê, elas trazem para a Capital um conceito europeu, que é o de aproximar o chef dos clientes, dando oportunidade de estes acompanharem o profissional produzindo a comida, receber as informações e até participar da feitura do prato. Juliana, a chef confeiteira, mora na Suíça, onde a sogra dela tem uma escola de gastronomia em que esse conceito é desenvolvido. Dentro dessa proposta, o ateliê atende vários serviços de buffet, tanto para encontros corporativos
como também festas privadas, com o cardápio que o cliente determinar: desde uma comida tailandesa, até sushi. “Temos condições de atender qualquer pedido”, diz Fernanda Veiga. Funciona assim: uma empresa pretende dar uma festa e contrata o ateliê. Se o evento for na própria empresa, ou em outro local, as chefs do Le Petit Gourmet planejam o evento com o número de pessoas informado e assumem toda a organização. Da comida, aos talheres e louças. Mas, caso o cliente prefira realizar o evento no espaço do ateliê, os convidados poderão, além de se divertir, observar de perto o trabalho das chefs, perguntar qualquer coisa sobre aquilo que está sendo feito e podem até cozinhar também. A capacidade de atendimento do Le Petit é para eventos com até 100 pessoas. No cardápio, à escolha do cliente, pode haver uma entrada, um prato principal, salada e uma
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Negócios Por Walter Gonçalves
sobremesa. A festa acaba virando um workshop de comida, uma vez que os convidados aprendem, entre outras coisas, a finalizar, decorar e até servir um prato. O mesmo conceito é levado para as festas privadas, como casamentos, aniversários... Segundo Juliana, não há mais espaço para festas de casamento para duzentas pessoas. Hoje, estão na moda os miniweddings (casamentos reduzidos), com cerca de 80 a 100 convidados. Conforme a proposta do Le Petit, de democratizar o conhecimento sobre gastronomia, as profissionais ministram workshop para interessados. Realizam em torno de três oficinas por semana, a cada mês, no período noturno. O mix do que é ensinado nos workshops é vasto: vai desde risotos até hambúrguer gourmet, bolos e brigadeiros. Ou seja, da cozinha básica até a sofisticada. Uma das especialidades das chefs são os finger foods (comida de dedos). São salgadinhos, aperitivos servidos de forma gourmet; portanto, mais sofisticados, que são consumidos
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sem uso de talheres. Nesse caso, o cliente pode solicitar como entrada os aperitivos, mais os pratos principais. Como chef confeiteira, Juliana Veiga traz as novidades da Suíça (onde tem um ateliê de confeitaria): bolos, doces e tortas finos, bem como biscoitos daquele país, serão produzidos no Le Petit. E vários dos produtos do ateliê, como biscoitos, cappuccino e chocolates, também estarão à venda no local. Elas lançaram, no mês passado, uma barra de chocolate com brigadeiro, uma iguaria de dar água na boca. Há projeto, ainda, de servirem comida gourmet pelo sistema delivery. Para as irmãs Juliana e Fernanda Veiga, é em razão da alta demanda de restaurantes na cidade que se encaixa o conceito da Europa trazido por elas. A oportunidade de as pessoas não só consumirem a comida, mas também acompanharem como é feita e até participar de sua elaboração. As chefs campo-grandenses investiram R$ 100 mil no empreendimento.
Essa “Babilônia” gastronômica de Campo Grande não tem limites. Uma bela sacada está funcionando há cerca de seis meses, em um terreno localizado em frente à Uniderp Ceará. Tratase do Nômade Food Park. A novidade foi trazida de São Paulo, onde existem os food-trucks, pela empresária Isabela Blanco, proprietária e idealizadora do Food Park, o primeiro do Estado. “Vi a experiência de comida de rua em São Paulo, os food-trucks, e, com algumas adaptações, trouxe isso para Campo Grande. É um projeto diferente”, explica Blanco. São tendas, trailers e food-bikes, que oferecem comidas, lanches e doces de várias partes do mundo, com ingredientes de qualidade, a preços acessíveis, que vão de R$ 5 a R$ 25. De acordo com Isabela, os empreendedores do Food Park são, em sua maioria, “marinheiros de primeira viagem”, que abriram o seu primeiro negócio. Além da qualidade e do bom preço, a exigência para participar do Nômade, segundo
sabe do Nômade, então, vamos trabalhar mais na divulgação”, adianta o publicitário/empreendedor. E para quem gosta de doces, é proibido não passar pela food-bike de Mel Nassif, que oferece 75 sabores de brigadeiros gourmet, produzidos por ela mesma, artesanalmente. Mel utiliza um dos melhores chocolates do mundo, o belga, para a produção dos brigadeiros. E os sabores variam, desde aqueles com abóbora, paçoca, café e nozes, até com capim-santo, morango e banana, entre outros. Para quem compra seis brigadeiros, a criativa empreendedora oferece uma “caixa de remédio” contra TPM, estresse das provas (para estudantes) e do trabalho. “Combata esses males comendo chocolate”, Mel brinca. Os investimentos variam de acordo com o equipamento utilizado por cada um dos empreendedores: se trailer, tenda, food-bike... Em média, vão de R$ 6 mil a R$ 30 mil. Para os comerciantes do Food Park, essa alternativa gastronômica já está pegando.
Fotos Gabriel Gabino
a idealizadora do espaço, é o empreendedor “trazer um produto original, ou que tenha um plus, algo diferente para o consumidor”. Em um ambiente bastante agradável e cordial, o espaço conta com brinquedos para as crianças e eventos como shows musicais e exposições de arte. O Food Park funciona de teça a domingo. De terça a quinta-feira, das 18h às 23h; às sextas-feiras, das 18h à meia-noite; aos sábados, das 16h à meia-noite; e aos domingos, das 16h às 23h. O publicitário Adriano Stralioto, 27 anos, é um dos empreendedores do Food Park. Em meados de setembro, ele instalou um trailer, no qual serve o Gyro, lanche grego que ele adaptou para o nosso mercado. É feito com carne bovina, no corte especial, no pão sírio, e com molho à base de coalhada seca e especiarias mediterrâneas. Há também a versão com frango. Apesar de apresentar bom movimento de consumidores, principalmente nos fins de semana, “ainda tem muita gente que não
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Carreira
DOPLANEJAMENTOÀAÇÃO
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erta vez, um executivo soube que seria promovido e, como a maioria dos profissionais que recebe esse tipo de notícia, ele comemorou. A alegria era tanta, que começou a fazer planos e imaginar formas de conseguir atingir os resultados pelos quais ele sabia que seria cobrado. No momento seguinte, ele elaborou um discurso direcionado à sua nova equipe e cuidou para que a carga emocional fosse bem caprichada; afinal, ele sabia que precisava incentivar as pessoas para que elas dessem o máximo de si. Ele acabou investindo cerca de duas horas nesse discurso e concluiu o último parágrafo confiante de que ali estava a ferramenta mais poderosa para um gestor garantir seus resultados. Quando chegou, finalmente, o dia em que ele assumiria o novo cargo, ele pôde fazer seu discurso de maneira enfática, provocando aplausos estrondosos de todos os membros de sua nova equipe. Foi um discurso perfeito. Mas, depois de algum tempo, ele constatou que os resultados não estavam aparecendo, e sua equipe estava confusa sobre a
_ LUCIANO COPPINI
É psicólogo, consultor de empresas; especialista em coaching de carreira e gestão de pessoas, atuando há muitos anos no desenvolvimentos de profissionais que buscam o sucesso. luciano@portalcoppini.com.br
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estratégia adotada por ele. Nem todos compreenderam ao certo como fazer para alcançar os resultados que ele esperava. Não faltava envolvimento das pessoas e nem mesmo a motivação para se trabalhar, mas eles não conseguiam resultados de forma sistemática, como era necessário. Ele sentiu na pele o que muitos empresários e líderes sofrem ao longo de sua carreira, que é a dificuldade de transformar o planejamento em ação, e a ação em resultados. A maioria das pessoas tem boas intenções, mas tem dificuldade de se autoavaliarem e determinar o que falta para o resultado surgir. Um gestor que pretende trazer sucesso ao seu negócio precisa entender que essas dificuldades estão presentes nas melhores empresas e nas melhores equipes; então, a saída ideal é aprender a lidar de frente com essas dificuldades. A motivação é parte fundamental para a realização de objetivos e cumprimento de metas, pois lida com o desejo do ser humano. Mas estar junto da equipe, acompanhando e auxiliando, de modo a contribuir com o desempenho de cada um, é que garante o sucesso.
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O POVO
CONTRA A CORRUPÇÃO MPF coleta 1,5 milhão de assinaturas para projeto de iniciativa popular, com dez medidas de combate ao desvio de recursos públicos
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ato Grosso do Sul está respondendo positivamente à campanha nacional do Ministério Público Federal (MPF), lançada em 20 de março deste ano, em Curitiba (PR), para colher em todo o País, 1,5 milhão de assinaturas para apresentar ao Congresso Nacional, projeto de lei de iniciativa popular de combate e prevenção à corrupção. Com a campanha, o MPF está propondo dez medidas para evitar o desvio de recursos públicos. No Estado, o movimento começou em de 18 de julho e, em meados de setembro, MS já havia cumprido e até ultrapassado em mais de 400%, a cota de assinaturas, que é de 0,3% do total de 1,8 milhão de eleitores, e que somaria 5,4 mil assinaturas. Entretanto, até aquele período, já haviam sido colhidos 16,4 mil apoios à iniciativa do Ministério Público Federal. “Apesar de parecer um número pequeno de assinaturas (16,4 mil), isso representa que ultrapassamos muito além do mínimo exigido para o Estado. A participação dos cidadãos de Mato Grosso do Sul tem sido fantástica”, observa a procuradora da República do MPF-MS, Damaris Baggio, uma das entusiastas da campanha.
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Mesmo tendo já cumprido a sua cota, a procuradora alerta que MS precisa continuar aderindo à campanha, para auxiliar no cumprimento da meta nacional de assinaturas. Não há um prazo definido para se conseguir esse número de apoios. Mas, conforme a procuradora, o quanto antes a meta for atingida, mais cedo a matéria será apreciada pelo Congresso. “Quanto mais demorar, mais tarde as alterações legislativas poderão acontecer”, explica. Para manter a população informada sobre os números nacionais da campanha, foram criadas três fases, espécie de marcos. A primeira fase se deu na Semana da Pátria; a segunda, será neste mês, por ocasião da Proclamação da República, no doía 15; e, a terceira fase, ocorrerá no dia 8 de dezembro, durante a Semana da Justiça. Entretanto, a coleta de assinaturas poderá continuar no próximo ano, caso a meta nacional não se complete ainda este ano. Damaris Baggio é otimista quanto a obtenção da meta em um prazo bem menor de como ocorreu com o projeto da Lei da Ficha Limpa, também de iniciativa
Foto Assessoria de Imprensa
popular, quando se levou cerca de três anos para juntar o mesmo número de assinaturas. Já a iniciativa do MPF conseguiu, em um período de apenas 1 mês e meio após o lançamento, aproximadamente 230 mil assinaturas em todo o País. “O nosso objetivo é que essas assinaturas sejam colhidas em um período muito menor. Mas, só teremos uma estimativa mais clara (um balanço mais amplo), na terceira fase, em dezembro”, informa a procuradora, que acredita que no máximo em 1 ano, a meta deverá ser atingida. Além dos postos do MPF, outras instituições estão também envolvidas na campanha, colhendo apoios. Conforme Damaris, são parceiros no Estado, o Ministério Público Estadual, maçonarias, Ongs, entidades de classe, e até uma transportadora, que adesivou as 240 carretas de sua frota, com o emblema do movimento. Baggio prevê que, se a campanha repercutir bastante na imprensa e nas mídias sociais, e se a sociedade deixar claro que anseia por essa alteração, e pressionar pela mudança, senadores e deputados federais dificilmente deixarão de apreciar o projeto. De acordo com ela, o atual sistema de investigação e punição contra atos de corrupção, é muito fraco. “Os escândalos do Mensalão e do Lava Jato, mostram que este sistema é fraco”, ressalta Baggio. Sobre as dez medidas de combate e prevenção ao malfeito com recursos públicos, propostas pelo MPF, Damaris diz que estas se basearam na experiência de procuradores da República, que trabalham só com crimes de corrução, lavagem de dinheiro,
sistema financeiro, há mais de dez anos, e que detectaram quais são os pontos falhos da nossa legislação. Para elaborar essas medidas, o Ministério Público Federal se inspirou também no exemplo de Hong Kong que, entre as décadas de 50 e 70, era considerado um dos países mais corruptos do mundo. “Mas, graças a providências adotadas, algumas delas inseridas nas nossas propostas, Hong Kong hoje figura como o 17º país mais
honesto do mundo”, revela Baggio. Para a procuradora sul-matogrossense, as dez medidas sugeridas pelo MPF podem não abranger tudo, “mas certamente trarão um impacto significativo”. Damaris entende que todas as dez medidas são importantes nessa cruzada contra a corrupção no País. Porém, ela destaca algumas que, necessariamente, deveriam ser aprovadas no Congresso. Uma delas, se relaciona ao excesso de recursos,
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Transparência Por Walter Gonçalves
que a procuradora considera como sendo uma grande falha do sistema penal, pois possibilita apresentar sucessivos recursos, postergando indefinidamente uma decisão judicial, impedindo que o réu vá para a cadeia, forçando uma prescrição. “É preciso reduzir esse número de recursos”, defende. Outra medida indispensável, na avaliação de Damaris, diz respeito às penas. Para a procuradora, é preciso aumentar as penas, pois estas hoje não desestimulam a corrupção, aponta. Atualmente, a pena mínima para crimes de corrupção, é de dois anos de prisão. “E numa condenação por quatro anos, que é muito usual, esta pode ser substituída por penas alternativas. Isso não gera o caráter necessário de repressão, de temor nas pessoas de voltarem a praticar esse crime”, comenta. Na Operação Leva Jato, a Petrobras reconheceu o desvio de R$ 6,2 bilhões. Com os acordos firmados entre o Ministério Público Federal e os envolvidos no escândalo, já foram recuperados aos cofres públicos, R$ 1,7 bilhão.
Os interessados em apoiar a iniciativa, devem procurar a unidade do MPF mais próxima de seu domicílio para assinar a ficha de apoiamento, coletar dados e assinaturas e depois entregar em uma sede do MPF ou enviar pelo correio para o endereço da Força-Tarefa Lava Jato em Curitiba: Procuradoria da República no Paraná, Rua Marechal Deodoro, 933 Centro, Cep 80060-010 - Curitiba/PR.
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Negócios
Foto Assessoria de Imprensa
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PRÊMIO À AUSTERIDADE FISCAL
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edidas de austeridade fiscal e de governança, adotadas pela gestão do prefeito Murilo Zauith (PSB) a partir de 2011, ainda durante o mandato-tampão de dois anos, refletem hoje no equilíbrio das contas públicas. Graças a isso, Dourados passa quase ilesa à crise econômica que o país enfrenta. Em razão desse esforço, o município conquistou o primeiro lugar no prêmio instituído pela revista Isto É, “As Melhores Cidades do Brasil”, entre as cidades médias, na categoria “Indicadores Fiscais”. A cerimônia de premiação aconteceu em meados de setembro, em São Paulo. O levantamento que resultou no ranking foi feito pela Austin Rating a pedido da Editora Três, que edita a revista. Um feito importante para a cidade, e essa outorga vem coroar um trabalho que possibilitou a retomada do desenvolvimento econômico do município, que não para de crescer. Mas que ações foram implementadas, para se chegar a esse equilíbrio financeiro, com reflexos no crescimento da economia douradense? Entre as medidas adotadas, que modernizaram a gestão fiscal, agora premiada, estão: o fim do orçamento fictício (equilíbrio entre o previsto e o arrecadado); atualização da Planta Genérica de Valores; a aquisição de imagem de satélite atualizada da zona urbana do município; cadastramento de novas áreas; e atualização dos
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dados cadastrais de imóveis. Outra providência tomada são as campanhas para incentivar os contribuintes a saírem da dívida ativa e para evitar atraso no pagamento das parcelas de impostos. Para incentivar o pagamento em dia dos tributos, o programa “Bom Pagador” dá desconto para as pessoas que nunca atrasam. Ao mesmo tempo em que atua na questão fiscal, a prefeitura também cria meios para incentivar os negócios na cidade e, com isso, gerar emprego e renda. Um dos programas implantados é o “Alvará em 5 Dias”, que facilita a vida do empresário ao abrir um negócio no município. O orçamento municipal também mudou. Foram retiradas da previsão de receitas as emendas parlamentares inseridas em anos anteriores. Dessa forma, a peça orçamentária foi ajustada somente com arrecadação própria, projetos de operações de créditos e emendas autorizadas. Assim, a meta de aplicação do orçamento subiu de 69% em 2011, para 89% em 2014, e com estimativa de 95% neste ano de 2015. Todas as medidas implantadas fizeram crescer também a arrecadação da prefeitura. Sendo assim, o prêmio recebido em São Paulo não deixa de ser um presente antecipado aos 80 anos de fundação de Dourados, a serem comemorados no próximo mês.
Programa "Alvará em 5 Dias" gera mais empresas e empregos em menos tempo. Uma das iniciativas que levaram Dourados a receber o Prêmio Isto É, como a melhor cidade em gestão fiscal, foi o programa “Alvará em 5 Dias”, instituído no início de 2012. Com a medida, a prefeitura desburocratizou e modernizou a abertura de empresas no município, por meio de investimento em tecnologia. Com isso, para um empresário que pretende abrir um negócio na cidade, o alvará, que antes levava 60 dias para sair, é liberado em apenas cinco dias, com o programa. A ação foi adotada também para agilizar o processo de geração de emprego. Ou seja, quanto mais rápido uma empresa começar a funcionar, mais cedo ela iniciará as contratações. A burocratização na abertura de empresas de antes, além de demorada, envolvia muitos papéis. Uma solicitação percorria vários departamentos da administração, até a liberação do alvará. Esse expediente atrasava e muito a geração de empregos. Hoje, o trâmite dos dados é feito on-line. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, de abril a setembro deste ano, mais de 500 empresas foram abertas no município, e houve mais de mil consultas por parte de futuros empreendedores, interessados em abrir um negócio, graças ao programa “Alvará em 5 Dias”.
eventos Fotos DIÁRIO MS
Casamento de
Joydi & Willy
A paixão do jovem casal foi a marca da cerimônia religiosa que uniu Joydi e Willy, celebrada por padre Marcos na Paróquia Santa Terezinha, em Dourados. Ela é filha de Valdete dos Santos Mota e Joílson Barbosa Corrêa. Ele é filho de Lena e Laudir Munaretto. Familiares e amigos se emocionaram com o romantismo dos noivos. A gastronomia foi especialmente preparada pelos pais do noivo, que criaram um cardápio que teve frutos do mar, iguarias árabes e oriental em ilhas diversas, jantar e, na madrugada, até mini carreteiro com fritos, além de bolo e saborosa mesa de doces. www.MOODLife.com.br 109
Negócios Por Walter Gonçalves
FALTAVA UM SHOPPING
Fotos Divulgação
ELE CHEGA EM UM ANO
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cidade que sedia o maior polo de celulose do mundo vai ganhar o seu primeiro centro de compras e entretenimento, um shopping, até o fim do próximo ano. Está prevista para novembro de 2016 a inauguração do North Shopping Três Lagoas. Para tanto, o ritmo das obras, que andava devagar por conta da crise econômica, foi acelerado a partir do início do mês passado, conforme o dono do empreendimento, Jeferson Jorge Salomão. O shopping está sendo construído em uma área de 26,3 mil metros quadrados, localizada em região privilegiada da cidade, na BR158, próximo ao aeroporto, ao distrito industrial e a grandes condomínios. Atualmente, as obras
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de construção estão em 30%. Projetado para ter apenas um piso, o empreendimento deverá abrigar um hipermercado, 141 lojas (131 lojas satélites, 7 âncoras e três megalojas), cinema com quatro salas, sendo uma com tecnologia 3D, boliche e praça de alimentação, que deverá reunir 17 fast-foods e quatro restaurantes. O estacionamento contará com mais de mil vagas. De concepção arquitetônica moderna e arrojada, aliada a conforto e segurança, o North Shopping Três Lagoas contemplará, ainda, iluminação natural. Além de Três Lagoas, o shopping irá atender às demandas da região em seu entorno: Água Clara, Brasilândia, Inocência, Selvíria e Andradina.
TRÊSLAGOAS
Foto Assessoria de Imprensa
COSTA LESTE
NO CAMINHO DOS
ESPANHÓIS
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or ser o maior polo de celulose do planeta, é natural que Três Lagoas entre na mira de investidores internacionais. Em meados de outubro, um grupo de 15 empresários da região da Galicia, na Espanha, esteve na cidade para conhecer as potencialidades econômicas, tanto do município quanto da região Costa Leste. Os empresários espanhóis, ligados à Confederação da Madeira de Galicia (Confemadera Galiza), pertencem a diferentes setores do segmento florestal, como serrarias e biomassa, entre outras atividades, e têm interesse em investir nessas áreas, na região, de acordo com o presidente da Agência de Desenvolvimento da Costa Leste (Adeleste), Diógenes Marques, 32, que também é diretor de Indústria e Comércio, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico.
Conforme Marques, os empresários madeireiros europeus ficaram impressionados com a infraestrutura local e foram convidados a voltar em 2017, quando será realizada a 3ª edição da feira Três Lagoas Florestal. Entretanto, Diógenes Marques acredita que os espanhóis deverão retornar antes disso, já no próximo ano, para tornarem real a intenção de investir nessa parte de Mato Grosso do Sul. O presidente da Confemadera, Elier Ojea Ureña, declarou, na oportunidade, que a intenção é “levar um testemunho, de tudo que vimos aqui, para a nossa terra. Ficamos muito contentes com o que vimos e ouvimos”. De acordo com a Confemadera Galicia, os empresários vieram ao Brasil (eles estiveram também em São Paulo e no Paraná) para aprender mais sobre o setor florestal. Segundo
dados divulgados pela própria entidade, o Brasil é o segundo país do mundo com maior área florestal, perdendo apenas para a Rússia. Somente a região Costa Leste possui 870 mil hectares de florestas plantadas (eucalipto), dos quais 54% concentram-se em Três Lagoas, Água Clara e Ribas do Rio Pardo. Três Lagoas, aliás, tem 202 mil hectares, mais as duas maiores fábricas de celulose do mundo, em fase de ampliação, e ainda a fábrica de papel International Paper.
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eventos Fotos YNGRID CORSINI
Um Ano de
Studio Asca
No dia oito de outubro aconteceu o evento de comemoração de um ano do Studio Asca. A celebração contou com a presença das blogueiras e youtubers Evelyn Regly, Fabi Santina e Thaiane Lopes. Uma noite de muito estilo e beleza! Confira o que rolou por lá.
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1. Diego; 3. Studio Asca; 4. Funcionรกrios Asca; 5. Johnny, Flรกvia, Diego e Rosangela; 6. Evelyn, Silvio, Thaiane e Fabiane; 7. Edmilson, Vivi , Isabela e Carla; 8. Ana Paula e Junior; 9. Ya e Isa; 10. Evelyn, Jan, Thaiane e Fabiana; 11. Christiane, Amanda, Micheli, Evelyn, Flavia, Thaiane, Ana Paula e Fabiana; 13. Stefani; 14. Aline; 15. Roberta, Barbara e Sara; 16. Maria Alice e Karoline; 17. Evelyn, Flavia, Thaiane, Diego e Fabiana.
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eventos Fotos DIVULGAÇÃO
Best Drive
Novo Up! TSI
No dia 03 de outubro aconteceu o BestDrive do novo up! TSI, da Volkswagen, no estacionamento do Shopping Bosque dos Ipês. O evento contou com a participação do público em geral, quando foi apresentada toda tecnologia e eficiência do novo up! TSI, que alia economia com potência real em motor 1.0 flex. Os visitantes puderam sentir a sofisticação e os 105 CV de potência do carro em provas de arrancada. Novo up! TSI. Venha conhecer em uma concessionária Volkswagen mais próxima!
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eventos Fotos ESTÚDIO CARLOS BRANDÃO
Integração do Grupo Albuquerque No dia 2 de outubro aconteceu o evento de integração de todos os colaboradores do Grupo Albuquerque no buffet Dreams Festas. Um super evento organizado pela Coppini Estratégias Humanas e decorado por Natasha Sainz!
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eventos Fotos YNGRID CORSINI
Um culto ao Colégio Estadual
Em um clima de década de 1960, 50 anos depois, ex-alunos e professores, promoveram no dia 3 de outubro, o “Reencontro dos Amigos do Estadual”, ou Colégio Estadual Campo-grandense, hoje EE Maria Constância de Barros, a que foi projetada pelo arquiteto Oscar Niemayer. A festa foi no Rádio Clube Cidade, ao som de músicas da Jovem Guarda e de sucessos do rock internacional da época. Afinal, o reencontro reuniu os “amigos do Estadual”, de a partir de 1965. Gente que cursou o ginásio e o científico na escola, que praticava o melhor ensino na cidade. Jovens sonhadores de outrora, os ex-alunos e alunas, agora de cabelos brancos, mostraram na festa, o mesmo encanto de cinco décadas atrás: alegria, entusiasmo. Provando, que juventude é uma questão de espírito: “Forever young!” Esse grupo formado por cerca de 250 pessoas daqui, e por outras vindas de fora, especialmente para o reencontro, são hoje, médicos, engenheiros, procuradores de Justiça, advogados... Profissionais que fazem sucesso em suas carreiras e, que por isso mesmo, além do reencontro com antigos colegas, para formalizarem uma comunidade do Estadual, organizaram o evento para também cultuarem e homenagearem a escola que os formou. De forma unânime, ex-alunos e alunas ressaltaram a importância que o Estadual teve na formação deles, tanto profissional como de cidadãos. “Além do ensino qualificado, os professores pensavam além do seu tempo, e nos passaram ideias modernas, nos ensinando ainda a termos censo crítico”, resumiu o sentimento de todos ali, o médico Marcos Chaves, 60 anos, para quem foi “uma honra ter estudado lá”. Após os atos de homenagem e o almoço de confraternização, os velhos moços do Estadual dançaram, como se estivessem nas jovens domingueiras do Rádio Clube.
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Inauguração
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Armazén Santa Graça
No último dia 07 de outubro foi inaugurado o Armazén Santa Graça, loja que é sinônimo de sofisticação em presentes e objetos de decoração. Na oportunidade prestigiaram o evento amigos, clientes e parceiros.
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1. Ana Rondon, Flávia Ocariz e Sergio Muritiba. 2. Fernanda Ferraz, Eva Rondon, Flávia Ocariz e Ana Laura Gabinio. 3. Flávia Ocariz, Onofre Pinheiro, Ana Rondon e Rubens Rondon. 4. Márcia Gabinio, Bernadete Pinheiro, Flávia Ocariz e Maria Rita Murano. 5. Veronique Cortada e Ana Rondon. 6. Carlos Alberto Ocariz Filho, Flávia Ocariz, Dr.a Azalea Ocariz e Dr. Carlos Alberto Ocariz. 7. Lourdinha Loureiro e Flávia Ocariz. 8. Mirian Miranda e Ana Rondon. 9. Equipe Armazén Santa Graça.
eventos Fotos RAFAEL DUARTE
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Melhor da Noite
Acompanhando a nova tendência, a Valley Tai retorna com o projeto no seguimento restaurante balada. A casa une o melhor da culinária asiática e contemporânea de grandes chefs em um lounge gastronômico, e nas sextas estendendo-se na madrugada com o melhor da e-music, DJs e eventos inéditos na capital.
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Virtudes Por Luciana Petelinkar
SOS H
á mais de 81 anos, o Recanto São João Bosco busca oferecer dignidade para idosos que não podem estar ao lado de suas famílias. As histórias são as mais diversas: gente que não tem condições financeiras, idosos que são localizados sozinhos, em situação de vulnerabilidade, e até gente que foi deixada lá por um familiar que nunca mais voltou para visitar. Segundo Wagner Jone de Souza Fernandes, superintendente executivo voluntário, o viés da casa é atender aquele que está profundamente ferido na sua dignidade, que está abandonado, que por algum motivo a família deixou. “Já tivemos caso de a família vir com o idoso para se informar, deixá-lo aqui e não voltar nunca mais. E aí não
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dá para deixar o avô na rua.” Casos como esse são mais comuns do que podemos imaginar. Gente que não tem paciência e amor com quem se doou a vida inteira. Os 85 idosos, carinhosamente chamados de vô ou vó, que vivem no asilo, são felizes e bem cuidados. No dia que fomos fazer a matéria, havia grupos jogando cartas, outros conversando e fazendo fisioterapia. Mantido com doações da população e parte das aposentadorias e pensões dos idosos, além de convênios com governo municipal e estadual, o asilo já passou por paralisações neste ano, quando os funcionários fizeram greve para receber seus salários atrasados. O convênio municipal ajuda na parte da enfermaria. “A prefeitura nos
dá R$ 15.000,00 em materiais, todos os meses; só que, se não tem nos postos, não tem para nós também. Acaba saindo do nosso bolso.” O custo com os idosos acamados é alto. Cerca de R$ 4.600,00 mensalmente, por cada um. Nessa conta entram fraldas, alimentação especial, medicamentos e até máquinas de respiração artificial. Segundo Wagner, hoje a principal necessidade do asilo é justamente dinheiro para colocar as contas em ordem. “A sociedade colabora muito com fralda, alimentos, medicação, mas hoje nosso passivo é muito alto”, explica. O asilo tem um gasto médio mensal de 460 mil reais e receita de 260 mil reais. “Esse deficit grande vai aumentando o passivo com o tempo.”
Foto Gabriel Gabino
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Virtudes Por Luciana Petelinkar
São cerca de 140 funcionários, divididos entre administração, telemarketing, técnicos e auxiliares de enfermagem, cuidadores de idosos, motoristas, porteiros, cozinheiras, lavanderias e o pessoal de serviços gerais. Existem ainda voluntários. Mas fixos são somente cinco pessoas. A maioria é de acadêmicos que vão uma vez por semana e não conseguem acompanhar os idosos com frequência, por conta das aulas. “Já fizemos contato com as universidades, e eles estão se adequando para estar aqui, no mínimo, 45 horas por semana, para realmente acompanhar”, afirma. Para tentar mudar o quadro financeiro, o asilo tem feito campanhas para arrecadar doações e trazer empresas para ajudar com as despesas fixas. Hoje, as doações que mantêm a instituição são de R$ 5,00, majoritariamente vindas da periferia. “As classes média e alta contribuem pouco. É o borracheiro, a doméstica, quem separa seus cinco reais mensais para doar”, conta o superintendente. Para ajudar a pagar a dívida, o
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asilo retomou o aluguel do salão ao lado para eventos, o Bazar de Móveis, além dos churrascos beneficentes. “Nós estamos apelando para todo o lado, gritando aos quatro cantos para conseguir ajuda. Se não fizermos dessa forma, não vamos conseguir reestruturar a instituição.” Além da dívida, a preocupação do asilo é com o Marco Regulatório para ONGs, o qual determina que as casas de prestação de serviço para atendimento de idosos não podem ultrapassar 20 pessoas. Este marco foi suspenso por mais 562 dias. “É o que nos deu um fôlego”, mas o que acontecerá com os idosos quando entrar em vigor?
Quer ajudar o Recanto São João Bosco? Para fazer doações, entre em contato com a instituição pelo telefone 67 3345-0500
Fotos Gabriel Gabino
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Astral
ASTROLOGIA
KARMICA É
_ TECA SILVA
É astróloga e taróloga. Twitter: teca_astro facebook.com/tecaemaju tecaemaju@hotmail.com
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preciso esclarecer bem que toda astrologia é kármica, porque tudo tem um passado, um antes, e somos todos frutos de uma história. O assunto já é, em si, bastante contraditório e polêmico, porque também acaba envolvendo algumas crenças. O karma funciona como um ingresso a uma universidade: se você passou em todas as disciplinas, muda de ano; se não, terá que cursar de novo aquelas em que reprovou. Você pode até não acreditar no karma, mas terá que concordar que todos nós trazemos um DNA familiar. Temos características que se perpetuam com o tempo e são passadas de gerações pra gerações. E são estes registros que a análise kármica irá trazer à tona, porque muitas vezes você não irá conseguir visualizá-los nesta existência. E você pode até achar papo de doido, mas astrologia não é assunto para quem é cético e não quer abrir a mente. O mapa kármico irá falar da alma, daquela bagagem que você trouxe até hoje. O objetivo desta leitura não é ficar especulando quem você era, e sim abrir sua consciência e fazer com que você entenda seu verdadeiro propósito de vida, respeitando sua essência. Toda alma escolhe seu mapa, sua família e seu caminho evolutivo, ninguém é vítima de nada; ainda que você nasça na extrema pobreza, você fez esta escolha. Não existe julgamento nas análises, não existe nada bom ou ruim. O que
existe é um arquivo de ações que você acumulou nessas existências; se estas trouxeram algo que te incomoda ou te impede de avançar, aí sim podemos dizer que isso é um karma. E, a partir desta constatação, você se abre para outro universo, tendo consciência daquele “nó” que precisa desatar. Aí, então, cumpre seu mapa natal, entendendo a verdadeira missão do seu signo solar. A leitura de um mapa kármico é parecida com a de um tradicional, porém, terá enfoques em alguns pontos e planetas. Não espere sair de uma consulta achando que foi Cleópatra ou Napoleão. Como falo acima, não é este o objetivo, mas aposto que você entenderá onde está a raiz de seus problemas e como conduzi-los nesta vida. Preste atenção em alguns sinais que a vida te envia. Por que será que, muitas vezes, você chupa a laranja e dá no mesmo bagaço? Nesta era em que estamos, aquele que não abrir sua consciência para um caminho mais espiritual estará cada vez mais sujeito à infelicidade, doenças e catástrofes. Netuno, quando entrou no signo de Peixes, seu domicílio, veio exatamente dar esse recado: está na hora de expandir sua mente para uma nova percepção de vida. Por isso, toda astrologia é kármica, porque ela irá abrir o registro das andanças de sua alma, e você poderá, então, decidir o seu destino. Maktub!
Pensando Bem
C U I D AA N ND DO O N
ão há limites para a juventude nem idade cronológica, isto são coisas de outros tempos. Assim como a inspiração do movimento Jovem Guarda (1965) não caracteriza sua ideologia. O nome foi inspirado em uma frase de Lênin: “O futuro do socialismo repousa nos ombros da Jovem Guarda”... Porém, outros tempos ainda não passaram. O iê-iê-iê abrasileirado dos yeah-yeah-yeah dos Beatles segue inspirando gerações neste meio século, com alegria e descontração, mesmo em meio às críticas da bossa nova e, depois, dos festivais de MPB dos primeiros anos da ditadura de Castelo Branco (1967 a 1969). A autoconfiança e a diversão são um legado deixado e cantarolado por aqui e aí totalmente necessários para nosso equilíbrio; afinal, como viver sem bom humor? Melhor nem sair para tomar sol se não for capaz de lidar com as piadas da vida, e este líquido solar tem que ser sorvido aos poucos, em goles, às vezes sofridos, outras nem tanto; mas precisamos rir, nos divertir, isto alimenta e liberta a alma, ainda mais em tempos de
_ RAFAEL BELO
É jornalista, escreve desde criança e passou a postar fotos e textos de sua autoria em 2008 no blog olharesdoavesso.blogspot.com que completa sete anos.
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crise generalizada... Mas a graça de um pode não ser a de outro, e a tal esportiva pode resultar em descrença e o oposto da intenção. Aliás, sempre houve imposição e cobrança sobre a “fé verdadeira” e esta ideia de não discutir religião. Sem fé não há continuidade. Crer é uma questão de necessidade da alma. Não importa qual origem de sua fé. Fé é amor, acolhimento e respeito sem qualquer tipo de julgamento. Como podemos questionar algo só possível de acreditar? Julgar ser esta certa e aquela errada? Somos seres humanos tortos, e tudo bem; no entanto, precisamos tomar cuidado em nossas vidas... Não, eu não quis dizer cuidar, porque cuidar apenas de nós mesmos é se esquecer dos outros em um caminho solitário... Você sabe a origem da palavra cuidado? Vem do latim cogitare (pensar, conceber, preparar), ou seja, nós vamos nos (eu e o outro) permitir ser melhores do que fomos ontem, nos preparando, concebendo e pensando a cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz...