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UMA REVIS TA DO SEU MOD O Decoração Estilo Gourmet Viagem Consumo Nº 31 2013 R$ 10,00

Morar MOSTRA ARTEFACTO RIO DE JANEIRO TRAZ PARA A MORADIA DA CIDADE O ESTILO DA PRAIA E DO CAMPO 14 Comportamento UMA DOSE DE BOM HUMOR PODE ATRAIR CONQUISTAS E AFASTAR ATÉ DOENÇAS 40 Perfil FLÁVIA QUARESMA CONTA SOBRE SEU UNIVERSO GASTRONÔMICO 66

Marcelo Rosenbaum O DESIGN QUE UNE IDENTIDADE CULTURAL À CONSCIÊNCIA SOCIAL

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MARCELO ROSENBAUM

design que desperta consciência social

32 LEITORES

26 Tome nota Shows, teatro, música, gastronomia. Uma fina seleção de entretenimento e cultura 10 Décor Mostra Artefacto Rio de Janeiro traz para a moradia da cidade o estilo da praia e do campo 14 Feira Hype Ideias descoladas para vestir sua casa 24 Design Rejane Carvalho fala sobre suas peças belas, úteis, confortáveis e sem modismos 30 Comportamento Uma dose de bom humor pode atrair conquistas e afastar até doenças 40

54 Mistura Fina As novidades que fazem o nosso desejo de consumo 44 Trend Beauty As mais recentes novidades para a beleza do seu rosto e corpo 52 Perfil Flávia Quaresma conta sobre seu universo gastronômico 66 Cultura Festival América do Sul chega à 10ª edição em Corumbá 70 Cenário Feminino As melhores receitas e dicas do programa Cenário Feminino 94 Lounge "Sempre fui ligado em arte”, é o que nos conta o arquiteto Rubens Leles 98

DECORAÇÃO | ESTILO | GOURMET | VIAGEM | CONSUMO

112 Eu sou Nayara Morais Barbosa, uma mulher dinâmica e de bem com a vida 100 Vox José João Fonseca, presidente da Águas Guariroba, fala de como a empresa está ampliando os trabalhos na Capital 102 Vida de Artista Dagoberto Pedroso: Liberdade nos caminhos da arte 104 Portfólio A arte das peças recheadas de delicadeza e experiência de Rosinha Nasser 106 Viagem Lizard Island, um paraíso nos corais australianos 112

MANOEL CAMARA RASSLAN Tenho acompanhado as publicações da revista Mood e escrevo para parabenizá-los pela qualidade que se mantém a cada nova edição. Destaco a coluna de Maria Adélia Menegazzo que, com texto primoroso, aborda sempre temas que nos convidam e instigam a descobrir mais da arte e literatura. Parabéns! via email

CONTATO Envie comentários e sugestões para a seção informando o seu nome completo. A revista MOOD Life se reserva o direito de resumir e adaptar os textos publicados, sem alterar o conteúdo. editor@moodlife.com.br redacao@moodlife.com.br facebook.com/revistamoodlife www.moodlife.com.br



Expediente

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ossa casa é nosso refúgio, o aconchego a cada fim de dia, que tentamos deixar agradável e receptiva para nós e nossas visitas. Nesse assunto, que é deixar a casa ainda mais bela, a Mostra Artefacto acerta a mão todos os anos, com as melhores sacadas de decoração. Nesta edição da Mood Life, trazemos a primeira Artefacto em 2013, realizada no Rio de Janeiro. Também da arte de decorar e criar vive nosso convidado de Capa. Pela segunda vez nos honrando com sua presença em nossas páginas, o designer Marcelo Rosenbaum conta sobre seu novo trabalho que envolve a cultura indígena e a brasilidade. Tivemos a oportunidade de bater um papo com o artista em Milão, durante o Salão Internacional do Móvel. Em Comportamento, tentamos mostrar a importância do bom humor e alegria no dia a dia. Como um sorriso pode influenciar na sua vida e das pessoas ao seu redor. O que também influencia na qualidade de vida é comer bem, e isso quem fala é a renomada chef Flávia Quaresma, que contou-nos sobre sua carreira na gastronomia, que já se estende pela televisão e literatura. Um visual estonteando surge nas páginas de Viagem, com a beleza natural da grande barreira de corais australiana, onde se localiza o Lizard Island Resort, um luxuoso refúgio com apenas 40 suítes, em um conjunto de 3 ilhotas paradisíacas. Antenada, a Mood traz as novidades e tendências em beleza, estilo e gadgets para renovar seu lar e tornar a sua vida ainda mais feliz. Mood Life, uma revista ao seu modo, do seu jeito. Aproveite.

CAPA Marcelo Rosenbaum Foto: Rafael Tonetto Produção executiva: Cidiana Pellegrin, Iara Diniz e Rafael Tonetto

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Diretores Iara Diniz Marta Albuquerque Diretor Comercial Dirceu Peters Conselho Editorial Cidiana Pellegrin Dirceu Peters Eduardo Zeilmann Iara Diniz Linda Benites Luis Pedro Scalise Marta Albuquerque Odirley Deotti Jornalista responsável Cidiana Pellegrin (MTB 687/MS) redacao@moodlife.com.br Editor Odirley Deotti editor@moodlife.com.br Fotógrafos Estúdio Sim, Gilson Barbosa, Jean Vollkopf, Marcos Vollkopf, Rafael Tonetto Revisão Dáfini Lisboa dafini.lis@gmail.com PARA ANUNCIAR LIGUE (67) 3304-8504 Distribuição e assinatura Gabriela Galante atendimento@moodlife.com.br Colaboraram nesta edição Texto Adriana Estivalet, Alexandre Furquim, Carla Carvalho, Carlos Nascimento Jr, César Benavides, Cidiana Pellegrin, Douglas Mamoré Junior, Douglas Queiroz, Laís Camargo, Maria Adélia Menegazzo, Odirley Deotti, Paulo Cruz e Thereza Christina Silva. Ilustração Diogo Santiago Revista MOOD Life é uma publicação mensal. Rua Frederico Soares, 450. Santa Fé. Campo Grande/MS CEP 79021-250. A Revista MOOD Life não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. As pessoas que não constam no expediente não tem autorização para falar em nome da Revista MOOD Life. Impressão e acabamento Idealiza Gráfica e Editora.



to m e nota nacio n a l Uma fina seleção de cultura e entretenimento

TEATRO

REI LEÃO EM SÃO PAULO

Cat Power mata saudades do Brasil Em dezembro passado, a Popload destacou que a Cat Power estava de coração partido, com saudades do Brasil. Ela, que voltou à sua fase louquinha, lançou ano passado o ótimo disco “Sun”, aquele em que ela escreveu todas as músicas em fase deprê/nervosa, pós-fim de relacionamento, gravou tudo sozinha e até cortou o próprio cabelo para estrelar a foto de capa. Cat Power faz três shows no Brasil em maio. A cantora, compositora e musa indie leva a turnê de seu mais recente álbum, Sun, lançado ano passado, para o Circo Voador, no Rio de Janeiro, dia 18 de maio; Catamaran, no Recife, dia 19 de maio; e Cine Joia, em São Paulo, dia 21 de maio.

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LITERATURA

BORA PRA FLIP?! Ainda dá tempo de se programar! De 3 a 7 de julho acontece em Paraty (RJ) a maior festa literária do Brasil. É a Feira de Literatura Internacional de Paraty, a Flip, que este ano comemora 11 anos de sucesso e, de quebra, homenageia o autor Graciliano Ramos. Serão 4 dias de pura música, livros, teatro, gente interessante, sol, mar e poesia, tudo isso com os diversos cenários desta cidade histórica. O evento é famoso por trazer autores internacionais para interagir com personalidades do mundo da cultura, para mesas-redondas e conferências. A Flip conta também com uma ampla programação cultural, com shows, leituras dramáticas, debates, oficinas, filmes, além de uma programação especial para o público infantil e jovens leitores. TEXTOS CARLOS NASCIMENTO JR / FOTOS DIVULGAÇÃO

MÚSICA

Um dos musicais mais aguardados finalmente está em São Paulo. O Rei Leão fica na cidade por tempo indeterminado. O palco escolhido para a montagem é o Teatro Renault, que já recebeu musicais como A Bela e a Fera, O Fantasma da Ópera e A Família Addams. Encenada em 15 países e traduzida para oito línguas diferentes, a adaptação do filme O Rei Leão já arrecadou US$ 4,8 bilhões pelo mundo. As apresentações em São Paulo acontecem de quarta a domingo, com duas sessões por dia aos fins de semana. As entradas, que custam entre R$ 50 e R$ 280, podem ser adquiridas na bilheteria do Teatro Renault, pelo site da Tickets For Fun


SHOW

7X ROBERTO CARLOS Até dia 17 de maio Roberto Carlos, o eterno Rei, se apresenta no Espaço das Américas, em São Paulo, sete vezes. O repertório do show ainda é uma incógnita: não se sabe se Roberto vai cantar as novidades ou se vai seguir um roteiro mais convencional. A única certeza é que algumas noites já estão esgotadas e que o show será um sucesso. Para ingressos e mais informações acesse o site do cantor www.robertocarlos.com

GASTRONOMIA

GASTRONOMIA 2

FAMIGLIA MANCINI: PARADA OBRIGATÓRIA EM SÃO PAULO Uma das cantinas mais disputadas de São Paulo tem motivos para ser tão popular: seus pratos são deliciosamente bem servidos e poucos restaurantes tradicionais italianos têm o mesmo capricho na preparação da comida. Localizada na rua Avanhandava, essa propriedade de Walter Mancini é apenas uma das estrelas da rua, mas chama a atenção por suas duas horas de espera. O ponto alto é o bufê de antepastos, sempre fresquinhos, que oferece muçarela de búfala, presunto cru de Parma, azeitonas, berinjelas, diferentes tipos de queijo, desde o brie até o Grana Padano. No cardápio, as estrelas ficam por conta das diferentes massas e diversas opções de molhos. O "à la Mamma di Luca" é campeão: creme de leite, gorgonzola e iscas de filé mignon. Fica perfeito se preparado com fettuccine ou linguine. Uma refeição muito saborosa, em que a decoração, mais italiana impossível, traz à tona boas vibrações e um clima bem familiar.

SP Burger Fest A 2ª edição do “SP Burger Fest” já tem data marcada. O festival, que reúne receitas inéditas preparadas com hambúrguer, por diferentes restaurantes da capital paulista, será realizado de 14 a 28 de maio. Durante 14 dias, diversas casas especializadas na preparação do lanche vão oferecer menus especiais. Meats, PJ Clarke’s, Butcher’s Market e Z Deli Sanduíches estão entre os locais já confirmados. Acompanhe o festival pelo Facebook, na página oficial do festival

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t o me nota regio n a l Uma fina seleção de cultura e entretenimento

BALÉ MÚSICA

Pagode com Thiaguinho Pela segunda vez, a capital morena recebe no espaço Arena Green Hall o pagodeiro Thiaguinho. Dia 11 de maio o pagodeiro leva à Campo Grande o show Ousadia & Alegria. No set list, sucessos do seu primeiro trabalho solo e músicas inéditas do próximo disco, como “Mamão com Mel”, de Gonzaguinha, e “Buquê de Flores” (Thiaguinho/ Pezinho). Abrindo a apresentação, o público presente confere o talento dos grupos regionais Samba 10 e Casual. Ingressos a venda no Gugu Lanches e Legal Celular.

MS MUITO MAIS PRÓXIMA DE LONDRES Aos amantes do ballet, maio será especial. A rede Cinemark apresenta com exclusividade em Campo Grande o balé La Fille mal gardée, do Royal Ballet de Londres, com música de Ferdinand Hérold e coreografia de Frederick Ashton. O espetáculo conta a história de Lise, interpretada por Roberta Marquez, que está prometida pela mãe ao filho de seu vizinho rico, o jovem Colas (papel de Steven McRae). Para sessões, horários e ingressos acesse o www.cinemark.com.br e divirta-se.

ARTE

ATELIÊ MULTI USO Cada vez mais o Ateliê Ana Ruas está se tornando referência em arte na Capital. Às quartas-feiras, a artista oferece curso de pintura para adultos. Às sextas-feiras, com horários previamente agendados, recebe alunos do ensino fundamental de escolas públicas e privadas. E aos sábados, o ateliê abre as portas para oferecer a oficina “Educando o Olhar”, direcionada às crianças. Ambos os cursos são ministrados por Ana Ruas, que em sua trajetória como artista, utiliza a pintura para desenvolver sua poética visual. Para mais informações acesse www.anaruas.com.br

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PASSEIO

MARCO EM ALTA O Marco, Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul, está em alta na Capital. Tudo se deve às quatro exposições simultâneas que acontecem até 2 de junho, quando se encerra a primeira temporada de exposições no espaço. É uma ótima oportunidade para presenciar, simultaneamente, fotografias, videoarte, instalações, objetos, conceitos, desenhos, quadros, arte e cultura no mesmo local. Ficou curioso? Então visite as exposições: “Museu de História Ficcional”, de Yara Dewachter; "O Relógio Quebrado”, de Henrique França; “Dominus Tecum", do campo-grandense Evandro Prado; e “Trajetos Urbanos”, de Esther Casanova. O Marco fica na rua Antônio Maria Coelho, 6000, e funciona de terça-feira a domingo.


Ana Paula Novaes Escola Estadual Joaquim Murtinho

ESSA É UMA CONQUISTA DA ANA PAULA. E DE TODO MATO GROSSO DO SUL Nos últimos 6 anos, milhares de estudantes aqui do Mato Grosso do Sul conquistaram o direito a uma educação de primeiro mundo. O sonho de uma universidade de ponta está bem mais perto para os nossos jovens. Hoje, 290 mil alunos da rede estadual contam com apoio extra classe, escolas modernas, material escolar e uniforme gratuitos. A Ana Paula aprova as novidades, e sabe que está no caminho certo para ser uma grande arquiteta.


Despojada e

CHIC

Mostra Artefacto Rio de Janeiro traz para a moradia da cidade o estilo da praia e do campo Por Cidiana Pellegrin

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brindo a temporada de eventos de decoração, a Mostra Artefacto Rio de Janeiro apresenta 27 ambientes assinados por 36 renomados profissionais da capital carioca. Anualmente, a marca – símbolo de sofisticação, tradição e bom gosto – lança seus produtos e novidades nas versões ambientadas, de lofts, quartos, livings, salas de estar e jantar, varandas e escritórios. Os espaços trazem a interpretação do bem morar e são assinados por arquitetos convidados. Em 2013, as apostas da Artefacto para o mercado de decoração envolvem móveis de junco, malaca e fibras naturais. Os estofados aparecem em tons neutros e quentes. Móveis de madeira com pintura e pátina provençal, itens de madeira de demolição e envelhecida propõem uma atmosfera de “casa com história”, e o toque contemporâneo encontra-se nas estantes laqueadas em diversas cores. “Nesses 36 anos de existência, o ‘estilo Artefacto’ se firmou como uma mistura da contemporaneidade dos italianos com o chique do francês, o minimalismo asiático, apimentado com o tempero brasileiro”, sintetiza Paulo Bacchi, CEO internacional da marca.

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Em 2012, o profissional Adriano Amado revelou seu gosto pelo estilo britânico ao idealizar o Loft Urbano na mostra. Este ano, a proposta é diferente, mas a fonte de inspiração continua sendo inglesa. Em seu Espaço Gourmet, ele traz ornamentos clássicos – como uma coleção de ânforas, louças chinesas, livros antigos, tapetes turcos em patchwork e outro em padrão Ikat, e tecidos em veludo adamascado, que se misturam à arte contemporânea de Bernard Pras, Raimundo Rodriguez, entre outros. O resultado é um mix de sofisticação e despojamento.

FOTOS EDISON GARCIA

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Apesar do clássico branco e preto, o Living de Praia, criado por Ana Lúcia Jucá, tem como destaque a pintura trompe-l’oeil simulando uma biblioteca, feita pelo artista plástico Benoît Gentil. O décor ainda contemplou mobiliário em diferentes estilos, misturando, com sofisticação, peças de design clássico – como o sofá – a itens mais despojados, como as poltronas Tiaret (lançamento da marca).

Cláudia Brassaroto quis resgatar o velho hábito de reunir toda a família durante as refeições. No espaço Sala de Jantar no Campo, ela uniu três mesas, formando um grande móvel com 4,50 m. Em torno dela, vários tipos de assentos: sofás, cadeiras com braços e poltronas. Dois grandes

bufês revestidos com espelho estão lado a lado em uma das paredes, que receberam pedras naturais irregulares, confirmando o estilo rústico e o clima da natureza.

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Acolhedor, íntimo e com uma atmosfera de paixão no ar. A arquiteta Joy Garrido apostou em uma ideia incomum, utilizou o vermelho como ponto central do Quarto do Casal. São 39 m² em tons naturais, fendi e, claro, o carmim na cabeceira e nos pequenos objetos. Sobre

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a cama, cinco telas unidas reproduzem a Baía de Guanabara no início do século. O requinte confere ao espaço o clima de “hotel 6 estrelas”.

Para aproveitar o pé direito de seis metros e aumentar os 43 m² do ambiente, Jorge Delmas construiu um jirau em madeira, destinado para ser o escritório do morador. O espaço não tem finalidade apenas profissional, mas guarda objetos pessoais do homenageado, o ator Tuca Andrada. Abaixo estão as salas de estar e jantar. Ao lado do sofá,

o aparador assume a função de um bar e, para relaxar, o profissional escolheu um confortável conjunto de poltrona e pufe. O espaço assume tons neutros que colaboram para a sensação de amplitude.


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Conforto e elegância se unem a obras de arte na sala de convivência familiar de Roseli Muller. O espaço é dividido em ambiente para leitura e outro para TV. Ao fundo, três estantes armazenam livros diante do confortável sofá, com três metros de comprimento, e mesas laterais servem de apoio, assim como os pufes em couro croco tabaco. Nas paredes, uma curiosidade: elas foram revestidas de espelhos que emolduram painéis forrados com papel de parede. Os nichos ainda foram criados especialmente para obras de arte.

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A Sala de Leitura, de Elaine Ramos, é pura sofisticação e dispensa o modismo. A arquiteta inspirou-se nos hotéis particulier – termo utilizado para os palácios construídos à nobreza e que, nos dias de hoje, têm finalidade urbana – na Provence Francesa, e incorporou peças que remetem a um passado romântico. Nas paredes, os arabescos do revestimento retratam o barroco, mas sem extravagância. A sala tem uma atmosfera emocional, em tons de madeira, branco, verde e cinza. Aconchego também é visto nas poltronas, e muito veludo nas almofadas.

Os espaços podem ser conferidos na loja Artefacto do CasaShopping, localizada na Av. Ayrton Senna, 2150 Bloco K – na Barra

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TEXTOS CIDIANA PELLEGRIN / FOTOS DIVULGAÇÃO

Ideias para você vestir sua casa

Confortáveis e afetivos Uma nostalgia envolve a nova coleção da indústria de mobiliário Schuster. Com o tema Híbridos Sonhos, a marca traz móveis produzidos a partir do estilo dos anos 50, 60 e 70, com livre inspiração afetiva. Assinando algumas peças está o designer e diretor de criação Jum Nakao, um convidado especial que utilizou a fisiologia dos vegetais como influência estética para suas criações. Além dele, outros profissionais também desenharam a nova linha. É o caso do estúdio Lattoog. Responsável por itens como a aconchegante Poltrona Ninho, os designers buscaram diversas referências. Para dar acabamento à sensação de abraço proposta pela peça, foi preciso trabalhar com o corte de uma sucessão de peças encaixáveis presentes na estrutura. Já a Luminária

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Corb, que faz homenagem ao arquiteto Le Corbusier, utiliza elementos Brises-Soleils, que impedem a incidência direta de radiação solar nos interiores dos edifícios. Com o mecanismo, que foi sistematizado pelo pai da arquitetura moderna, a peça realiza controle de luz do ambiente. Outra luminária elegante da coleção foi desenhada por Fernanda Brunoro. O móvel foi inspirado numa caixinha de surpresas, propondo-se, assim, que cada um imaginasse o que gostaria de encontrar dentro de sua caixinha. A base que sustenta a luminária também garante delicadeza ao produto. De R$ 2.038,00 a R$ 8.372,00. Mais informações no site www.moveis-shuster.com



Ideias para você vestir sua casa

Decora-som Irreverente, talvez, seja a forma mais apropriada de classificar o novo altofalante da B&O PLAY, marca da Bang & Olufsen. O modelo BeoPlay A9 Wireless vem com uma linha surpreendente de componentes dedicados, somados a um design que, de tão provocativo, conquista pela funcionalidade sonora e por ser uma peça decorativa. O A9 oferece conectividade AirPlay e DLNA para streaming de música, a partir do iPhone, iPad e aparelhos Android. Produzidos em madeira maciça, há opções de suportes nas espécies carvalho, faia e teca. R$ 9.875 - B&O Play, Shopping Iguatemi, SP.

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CARTEADA Lançada no Salão do Móvel de Milão, era o que faltava para as partidas de poker, truco, Black Jack, paciência e tantas outras ficarem mais divertidas. Trabalhada no “bom humor”, em MDF, nas cores azul e vermelha, a mesinha À La Carte, da Firma Casa, fica ótima como mesa de centro ou lateral. Até quem não joga nada se interessa pela peça, que tem conceito de um castelo de cartas, empilhável, e pode virar uma estante. Por R$ 707 no site Firma Casa (www.firmacasa.com.br)

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Ideias para você vestir sua casa

Come Come

Vai ter que amar muito o seu filhote para utilizar essas belezuras da Alessi como comedouros. Encantadores, como todos os objetos da marca italiana, difícil não cair na dúvida de deixá-los com os animais ou de alegrar o ambiente da casa. Conhecida por desenvolver produtos com tecnologia de ponta e alma artesanal, a Alessi oferece aos felinos o modelo Tigrito para gato, todo charmoso, produzido em metal e nas cores amarelo, azulclaro e cinza. Do mesmo material é o comedouro para cachorro. De R$ 389 a R$ 595 no site www.benedixt.com.br

Sustentável

Experimentação e sustentabilidade caracterizam a marca de móveis autorais Mameluca, que acaba de chegar ao mercado. Para a primeira linha de produção industrial, os designers Alessandra Clark e Nuno Franco de Sousa apresentam uma coleção que alia o lúdico e o funcional, com dez modelos desenvolvidos a partir do uso de materiais nobres e peças de composição simples. Todas são batizadas com nome tupi, como a Poltrona Apycaba, feita com bobinas de cabos elétricos, em madeira pinus e ferro. Por R$ 880 no site: www.mameluca.com.br

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NOVOS ARES

Atenta às demandas ambiental e econômica, a Arno lança o ventilador de teto Arno Ultimate. O aparelho economiza 35% mais energia do que os demais produtos no mercado, tem design inovador com as pás transparentes, quase imperceptíveis, e não possui ruído. Todo elegante, o ventilador traz um globo de iluminação com altura lateral significativa, que faz diferença decorativa no ambiente. O modelo inclui um controle remoto em formato slim, com funções que possibilitam a redução da rotação durante a madrugada e timer de até 8 horas. Por R$ 349,99 no site www.americanas.com.br


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Traços atemporais Da afinidade com a madeira a referências criativas. Rejane Carvalho fala sobre seu processo de criação de peças belas, úteis, confortáveis e sem modismos Por Cidiana Pellegrin

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etal, acrílico, fibra, alumínio, papelão, couro e tecido estão na lista de matérias-primas utilizadas por Rejane Carvalho na composição de seus produtos. “Mas o que me fascina é a madeira. Ela é viva, quente e imprevisível, nenhuma é igual à outra”, revela. Desenhando móveis e estofados com exclusividade para a indústria moveleira Schuster, do Rio Grande do Sul, ela cria peças que unem estética, conforto e design que ultrapassa gerações. Desde cedo, a gaúcha percebeu que gostava de projetar. A inquietude e curiosidade na infância a levaram a se profissionalizar em uma área que explorasse uma conectividade criativa com o mundo. “Encontrei na arquitetura e no design uma maneira de extravasar meus sentimentos de forma produtiva e prazerosa”, defende. A formação em arquitetura e urbanismo aconteceu em 1995, mas Rejane não se ateve aos projetos residenciais e comerciais, acabou seduzida pelo design ao sentir que queria desenhar a continuidade do uso dos espaços. Sua graduação garantiu um forte embasamento para analisar diferentes proporções, o que também favorece os arquitetos a atuarem como designers. “Percebi que poderia complementar meu trabalho se eu me dedicasse à criação de produtos em série. Assim, projetar para indústria passou a ser meu novo objetivo. Fui atrás de cursos de design e bati com o nariz na porta, pois não existiam”, explica a profissional. O caminho para a busca pelo conhecimento foi o exterior. Em viagens para a Itália – berço do design – iniciou uma parceria com o Studio Armato&Bua, em Firense. Para conquistar o mercado brasileiro, a estratégia foi montar um ambiente na mostra Casa Cor feito com móveis desenhados por ela, juntamente ao escritório italiano. O intuito de envolver as fábricas com uma produção em série deu certo e Rejane lançou sua primeira linha de móveis com a Schuster. “Encontrei uma empresa de mente aberta, querendo fazer diferente, enquanto os outros copiavam”, relembra.


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Atualmente, com seu escritório também focado em arquitetura, ela desenha e acompanha a prototipagem das peças, já que a produção e comercialização são feitas por empresas parceiras. No portfólio da designer, também estão linhas como a Tonino de Monocomando para a Meber Metais Sanitários; puxadores para fábrica Cioba, de Porto Alegre; estofados para Sava, de Minas Gerais, e outros produtos para Brasilpost, móveis em fibra e alumínio. Criatividade ela garante que não falta. Na hora de lançar suas propostas, as apresentações quase sempre vêm acompanhadas por brincadeiras e poesia. O banco Nina, por exemplo, rendeu com o verso: “de ninar, de cantar, de acalentar, de trazer em nossas lembranças o tempo de brincar”. Na mesa Piu, caricaturas de um pintinho foram usadas para demonstrar uma história divertida da peça. A fonte de inovação para tudo isso vem da arquitetura, da natureza, dos animais, da poesia, da música, da moda, do cinema e outras inúmeras situações e vivências do cotidiano. Nomes como Sérgio Rodrigues, Joaquim Tenreiro e José Zanine Caldas, que marcam a história do design nacional, estão na lista de referências da profissional, que também admira os irmãos Campana e designers internacionais como Patrícia Urquiola e Paola Navoni. No momento da produção, sua primeira preocupação é que a tipologia cumpra seu papel, agregando algum diferencial, sem perder a elegância nem o conforto. Para manter o mote, não só o feeling fala alto, mas seus valores profissionais entram em ação. “Melhorar a cada dia o espaço que nos cerca é a premissa do meu exercício diário. Seja projetando um restaurante ou uma cadeira, busco além das necessidades básicas algo que transmita algum tipo de emoção. Isto me realiza e faz me sentir útil. Posso dizer que este é um resumo da minha essência”, conclui.

"de ninar, de cantar, de acalentar, de trazer em nossas lembranças o tempo de brincar”

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OLHAR Brasileiro Marcelo Rosenbaum e o design que une identidade cultural à consciência social

FOTO RAFAEL TONETTO

Por Cidiana Pellegrin

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a beleza do nordeste aos grafismos indígenas, passando pelo tropicalismo, flores do cerrado, e fauna brasileira. Poucos designers encontraram na identidade nacional o motivo para suas criações. Não foi o caso de Marcelo Rosenbaum. Aos 45 anos, ele consolida seu trabalho inspirando-se na cultura popular, seja em um projeto de interiores ou no desenho de um produto para uma grande marca. Democrático, o profissional compartilhou suas experiências com os campo-grandenses no final de abril, quando foi convidado a palestrar na feira de decoração e construção Decon/MS sobre “Design Útil” - uma expressão adotada por ele para explicar o quanto seu trabalho vai além do senso prático e assume propósitos sociais. A passagem pela Capital ainda rendeu uma visita ao Memorial da Cultura Indígena. “Fui presenteado. Acho a cultura indígena riquíssima”, disse. A valorização das tradições e a forma de enxergar seu trabalho como despertador da consciência social deram vida ao “A Gente Transforma” (AGT), um projeto criado em 2010, que expõe a alma brasileira por meio do design. “O que fazemos é levar oportunidades, valorizar e validar o potencial que tem em todo lugar”, defende. Foi o que aconteceu com a aldeia Nova Esperança e Amparo, no Acre. Em sua terceira edição, o “A Gente Transforma” apresenta uma linha de luminárias criada

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“O que fazemos é levar oportunidades, valorizar e validar o potencial que tem em todo lugar” juntamente com os índios da etnia Yawanawá. No projeto, o artesanato local ganha potencial econômico através de uma estética e criação de uma marca ou parceria com uma empresa. “As pessoas vêem o preço de um produto feito à mão no Brasil e dizem: - Nossa que caro! Às vezes é uma toalha bordada que demorou um mês para ser feita. A marca Prada, por exemplo, é cara porque seus produtos são feitos artesanalmente e todo mundo valoriza. Então por que um produto feito no Brasil, que fala de identidade cultural, que fala de resgate de valores e sustenta uma família, não pode ser caro?” questiona. A primeira edição do movimento contemplou o Capão Redondo, uma das áreas mais violentas da Zona Sul de São Paulo. O projeto mobilizou os moradores que pintaram as casas da área, construíram um parque infantil com brinquedos, uma arquibancada para os jogos no tradicional campinho da região e uma churrasqueira, além de inaugurarem a pedra fundamental de uma biblioteca comunitária. Dois anos depois, Rosenbaum acionou novamente sua rede colaborativa para levar o AGT até uma das regiões com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país, a Chapada do Araripe, no interior do Piauí. O objetivo era transformar a realidade da pequena comunidade de Várzea Queimada, que vive do artesanato. Hoje as peças desenvolvidas em parceria com os artesãos da localidade são vendidas em Paris e mais de 15 lojas de design no Brasil.

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“Por que um produto feito no Brasil, que fala de identidade cultural, que fala de resgate de valores e sustenta uma família, não pode ser caro?” Luz que brilha em mim, brilha em você Em 2012, Marcelo Rosenbaum foi convidado a participar de um festival indígena no Acre. Imerso uma semana na aldeia, participando de rituais e conhecendo as mitologias, sentiu que ali era o local para a próxima edição do “A Gente Transforma”. “Fiquei tão enlouquecido com as histórias sobre o que é ser um índio brasileiro, os massacres, o esquecimento e eu chorei com o coração”, confidencia. Nesse período também surgiu a ideia do que seria produzido. “Tive uma visão de um jacaré gigante emanando luz e viajando para Milão. Interpretei como um sinal para voltarmos e criarmos uma coleção de luminárias”, diz. Em janeiro de 2013, juntamente com uma equipe de 30 pessoas, Rosenbaum e os designers do estúdio Fetiche Design e Nada se Leva, se reuniram com 78 artesãos da comunidade indígena Nova Esperança e Amparo. “A gente foi lá para escutar, sem ideia nenhuma. O processo partiu

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do entendimento do que é a cultura deles”, contou. Das histórias da tribo foram traçados elementos que conduziram a criação de nove peças. Como padronagem, as luminárias trazem os Kenês, grafismos que representam desenhos figurativos de animais e elementos da natureza. Os produtos serão lançados no segundo semestre pela La Lampe, marca especializada em iluminação. Para posicionar o artesanato indígena no mercado brasileiro e internacional de decoração, o projeto promoveu a exposição AGT Yawanawá – A Força da Floresta, durante a Semana de Design, que aconteceu paralelamente ao Salão Internacional do Móvel de Milão, na Itália. Foi no evento mais importante do design em todo o mundo, que a equipe da Mood Life pode conferir o novo trabalho de Rosenbaum, além fotografá-lo e entrevistá-lo com exclusividade para a revista.


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FOTO TRIBO LUCAS MOURA, FOTO LUMINÁRIA THIAGO CALAZANS

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FOTO RAFAEL TONETTO

Seu portfólio é misto, seja elaborando projetos para clientes com grande poder aquisitivo, ou criando linhas populares de produtos. Como é possível transitar entre dois públicos tão diferentes? Acho que isso é um grande privilégio. Transitar da mesma forma por esses dois mundos é o que mais me deixa feliz. Na verdade, eu vejo como um único mundo: o ser humano. A forma com que olhamos nosso trabalho é como forma de incluir, colocar um pouco de educação nos objetos. E educação todo mundo precisa. É uma troca: levar o conforto da elite para os menos favorecidos e levar a cultura dos menos favorecidos para a elite. Essa é uma ponte que a gente faz, de idas e vindas. Como você enxerga o design hoje? Design útil é a forma com que eu vejo o meu trabalho. Um design para um despertar da consciência social. Design é tudo. Você é design, a gente é design. Nós somos desenhados. Design também é desígnio. Planejar as coisas também é design. E eu vejo o design como uma forma de conectar as pessoas, de contextualizar um redesenho para um novo mundo. O que eu vejo hoje é algo além do objeto. A casa bonita, ou feia, é design. E como o estudo da arquitetura ajudou a construir esse design? Na verdade, eu larguei o curso de arquitetura no último ano. Comecei a trabalhar muito cedo, sou mão na massa, nunca tive muita paciência e me considero autodidata.

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Apesar de estar na faculdade, fui morar na Alemanha e fiquei o ano todo trabalhando no escritório de um arquiteto alemão. Na volta, não quis continuar a faculdade e comecei a trabalhar muito, o que resultou em um monte de projetos. No meu caso, foi bacana eu não ter me formado, pois me considero um eterno aprendiz. Que relevância tem a sustentabilidade em seu trabalho? Sustentabilidade é educação, é incluir o ser humano. E isso vem fazendo parte do meu trabalho. Em sua visão, o brasileiro consome o design do país? O brasileiro não assume a brasilidade de jeito nenhum. Existem, sim, designers brasileiros vendendo bastante e grandes designers com reconhecimento até internacional, mas isso não é identidade brasileira, são móveis comerciais bons. Acredito que o caminho vai ser natural. O Brasil é um país muito novo, misturado, e fica até difícil falar quem é o brasileiro. O que eu sinto falta é a valorização do artesanato. Você é um dos designers que mais valoriza a brasilidade. De onde veio isso? Foi um estímulo familiar? É intuição, é gosto, é desejo. Eu sou superbrasileiro. Para se ter uma ideia, meu avô é alemão, o outro, português. Uma avó é russa e a outra é italiana, e eu nunca ouvi falar que não era brasileiro. Nunca ouvi meu avô falando “o porta, o janela”, dizer que ele não “erra brasilerro”. Então, é essa mistura, essa diversidade, é essa colcha de retalhos que faz a gente ser brasileiro. Hoje, tenho 45 anos e posso dizer que não houve


FOTOS LUMINÁRIAS THIAGO CALAZANS

Para posicionar o artesanato indígena no mercado brasileiro e internacional de decoração, o projeto promoveu a exposição AGT Yawanawá – A Força da Floresta, durante a Semana de Design, que aconteceu paralelamente ao Salão Internacional do Móvel de Milão, na Itália.

um start (para a brasilidade), houve muito trabalho, tentativas e vontades, e as coisas foram dando certo. Você criou o movimento A Gente Transforma (AGT) para disseminar a inclusão do repertório da cultura brasileira na decoração, no design? O que me fez fazer isso foi o que eu acredito como design útil. Tenho paixão pelo artesanato, que é, na verdade, uma manifestação cultural. Então, o que cola todo o potencial do A Gente Transforma é a cultura. Quando você vai para uma comunidade esquecida e abandonada, a geração de renda vem atrás do artesanato. A partir do momento que você coloca o artesanato como manifestação cultural, você coloca a identidade cultural, a autoestima e o reconhecimento local. Para mim, isso é desenhar relações, possibilidades. Como o projeto viabiliza isso? Nessa terceira edição do projeto, uma dessas possibilidades foi trazer a La Lampe como um distribuidor e um parceiro para finalizar as luminárias. Uma parte é feita pela comunidade, chega à indústria e se transforma num objeto de design, que é comercializado pela própria marca. Podemos entender o AGT como um projeto social? Considero o A Gente Transforma um negócio social, e não projeto social, pois o prejuízo para a marca é zero e o retorno, institucionalmente, vai ser gigante. O que a La Lampe investiu já retornou, com certeza. Mas o que as empresas têm de entender é que esse investimento

é marketing. Não tenho pretensão de fazer desse projeto um plano social. Aqui, eu estou sendo ajudado, não com dinheiro, mas estou ganhando muita troca de experiências, enriquecimento cultural com isso. Como viabilizar comercialmente? Esse material, que vai falar de cultura brasileira, já entra no mercado por via do parceiro. É esse canal de distribuição, de cadeia produtiva, que queremos do A Gente Transforma. Inclusive, estar em Milão é uma estratégia para divulgar esse produto no Brasil. Pois é onde se lançam as tendências? Na verdade, é pelo motivo de que as pessoas rejeitam a cultura brasileira. Então, tivemos que vir para Milão, ser reconhecido aqui fora e aí, de repente, o brasileiro vai gostar. E como foi o feedback? As pessoas estão achando incrível. É um projeto que tem alma. Foi feito por 100 mulheres trabalhando, acreditando num potencial de futuro, de reconhecimento, de verdade. É um trabalho que resgata a dignidade de um povo que não é reconhecido, que é tido como exótico, mas é detentor de grande conhecimento e sabedoria. Essa é a verdadeira economia criativa brasileira.

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O remédio

É RIR Bom humor pode atrair conquistas e afastar até doenças Por Laís Camargo

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uando as coisas não andam bem, a tendência é resmungar pelos cantos e parece que tudo começa a desabar junto conosco. Porém, lembra aquela história de que “rir é o melhor remédio”? Então, da próxima vez que o pneu do carro furar, ou coisa parecida, experimente rir da situação. Segundo psicólogos e teorias energéticas, atraímos o que transmitimos. Portanto, rapidinho deve aparecer alguém educado para ajudar a trocar o pneu. Além disso, a sensação de felicidade é uma espécie de vacina para o corpo. “O bom humor é ótimo para a saúde. O sorriso estimula significativamente nosso cérebro, liberando serotonina e endorfina. Essas substâncias nos dão agradáveis sensações de prazer e felicidade, que fazem bem a saúde”, aponta a psicóloga Larissa Montier Onça. Isso significa que quem ri ganha uma força extra no organismo. “A endorfina ativa nosso sistema imunológico, ajudando a combater diversas doenças. Uma boa risada também age contra a depressão e o estresse, melhora a digestão, diminui dores e, também, diminui a pressão arterial”, enumera a psicóloga. Existe, ainda, o contraponto, os momentos de raiva e irritação. Quando estamos assim, nosso corpo libera hormônios que enfraquecem o organismo – como a adrenalina e o estradiol. “Por conta deles, o surgimento de doenças é muito comum. É óbvio que ninguém se sente feliz 100% do tempo, mas devemos aumentar os momentos de alegria de nossas vidas e diminuir o máximo que pudermos os momentos de tristeza, para estarmos em uma vibração, sempre atraindo coisas boas para nós”, argumenta Larissa.

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FOTO SHUTTERSTOCK


FOTOS ESTÚDIO SIM

Colocando em prática O assunto sorriso não consegue vir separado de pessoas marcantes por essa característica. Quando você começou a ler esta matéria, com certeza, pensou em alguém que vive sorrindo. A revista Mood Life encontrou logo um casal sorriso, Juliana de Lima Lupion Silva, 36, e Aristeu Germano da Silva, 42. Eles são pura alegria, inclusive, se conheceram por conta dessa característica. “A nossa história começa com um amigo em comum, que conhecia a Juliana e me conhecia, e ele notou que tínhamos as características de sermos tranquilos, calmos e sorridentes. Por meio dele que nos conhecemos, e ele é nosso padrinho de casamento, porque acabamos casando primeiro que ele. Isso em Presidente Prudente, São Paulo”, conta Aristeu. Além do sorriso, o casal tem a música como ponto em comum. “Trabalhei com banda, fazia sons ambientes em bares e nos conhecemos em um karaokê”, lembra Juliana, sobre

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o encontro oportuno. Ao chegarem a Campo Grande, Aristeu para trabalhar como representante de laboratório e Juliana como assistente social, o casal foi “acolhido” – como eles definem – por um centro espírita e, desde de 2002, trabalham com música na religião. “Isso nos faz muito bem, podemos até sair cansados para cantar, mas sempre voltamos melhores”, avalia Aristeu. Na música, o lado emocional fica mais evidente. “A gente consegue transmitir um pouco mais do nosso sentimento por meio da música, quando trabalhamos a interpretação, mas uma interpretação sincera, pois sai da gente a vontade gestual, de sorrir, você está se comunicando também. Eu sou muito tímida, mas a música vai me relaxando, soltando”, acredita Juliana. Como o casal trabalha com questões delicadas no cotidiano, o equilíbrio é importante. “Nosso trabalho é emocionante, trabalhamos com doenças, doenças em gestantes. Então,

são públicos muito sensíveis. A gente se sensibiliza muito, também, com as situações. A alegria é pra manter firme e forte”, enfatiza a assistente social. Casados há doze anos, o casal se completa. “A gente tem aprendido com essas pessoas que nos recebem com tanto carinho, que enxergam a vida que eles passam com dificuldade sob uma óptica mais positiva, e isso nos faz ver que temos muita coisa boa. É obvio que temos nossos altos e baixos, mas diante de tanta força que essas pessoas têm, como já vimos muito, crianças de 6, 8 anos, com câncer, e elas sorriem, então, a gente não tem direito de estar lamentando muito, só um pouco (risos)”, conclui Aristeu.


Caminhos da felicidade

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Vale lembrar que o riso em excesso nem sempre é benéfico para a saúde. “Muitas pessoas estão sempre sorrindo, mas, muitas vezes, elas não querem transmitir alegria, bondade, prazer. E, sim, querem demonstrar que estão bem consigo mesmos, ‘se fazendo de forte’, ou podem estar também debochando das pessoas que estão em sua volta”, atenta a psicóloga. Mesmo assim, ela afirma: “Podemos, sim, encontrar o equilíbrio para sermos felizes, fazendo o que gostamos, estar com quem amamos, para sempre estarmos em uma boa sintonia. Quando estamos felizes, tudo conspira a favor, as pessoas buscam nossa companhia e tudo tende a dar certo”, avalia Larissa.

Vários filmes, livros e músicas usam a felicidade como tema. A contradição é que a maioria deles arranca algumas lágrimas de emoção. “Em busca da felicidade”, protagonizado por Will Smith, é um exemplo de lição sobre a felicidade, mas em moldes trágicos até chegar ao desfecho.

O livro “O Segredo” teve sua explosão de “seguidores” propagando os bons pensamentos para atrair bom retorno.

“A arte da felicidade – um manual para a vida”, da santidade Dalai Lama e de Howard Cutler, dá alguns puxões de orelha, mas ensina a ver a vida com extremo bom humor.

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O mestre Tom Jobim acredita que tristeza não tem fim, mas felicidade sim. Em “A Felicidade”, ele mesmo dá a dica para tornar a felicidade eterna: “A Felicidade é como a pluma/Que o vento vai levando pelo ar/Voa tão leve/Mas tem a vida breve/Precisa que haja vento sem parar”. Então, que haja vento sempre, nem que tenhamos que assoprar.


Novidades que fazem nosso desejo de consumo

ESTILO PRÓPRIO Nem é preciso ser fã de gravatas para concordar que a coleção da New Gents, uma nova grife brasileira de acessórios masculinos, é descolada e contemporânea sem perder a classe típica dessas peças. Revisitando o passado, a marca lançou uma linha composta de 10 modelos de gravata borboleta e nove no formato tradicional, produzidas artesanalmente e em número limitado. A escolha dos tecidos, modelagem e estampas foi feita de forma autoral, o que resultou em acessórios criativos – perfeitos para quem busca estilo próprio. De R$ 40 a R$ 120, no site www.newgents.com.br

BAGAGEM

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Nova estação Peças em couro, veludo e bordadas estão presentes no inverno 2013 da Le Lis Blanc. A marca apostou em quatro temáticas: Egeu (nos tons de verde e azul), New Barroco (vinho, nude e off-white), P&B (branco, preto, off-white e pink) e Animal Gold (off-white, preto e dourado) para criar looks que vão do elegante ao despojado. E, para completar o visual, bolsas, cintos, sapatos e bijus estão no portfólio de acessórios. Informações na loja Le Lis Blanc do Shopping Campo Grande.

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Qualidade, funcionalidade e design único são tradicionais atributos da grife suíça Victorinox. Em sua nova coleção de artigos de viagens, a marca apresenta modelos feitos em nylon Tedeolon 1500D com Versatek™, recurso que garante maior durabilidade e segurança à bagagem. São três tipos de malas em diferentes tamanhos, além da mochila – perfeita para passeios curtos. Os produtos estão disponíveis nas cores preto e vinho, um dos hits do inverno. De R$ 299 a R$ 1.099. Informações: (11) 2166-7522


Pa r a t o d o s os sonhos Um evento de sucesso envolve detalhes mínimos que fazem toda a diferença. O planejamento ideal faz do seu sonho a mais bela e inesquecível realidade. Para todos os sonhos pense, imagine e realize com a equipe Gil Saldanha.

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Novidades que fazem nosso desejo de consumo

Nobre docinho Arabescos Em sua nova coleção, exclusiva para o Dia das Mães, a grife Havaianas transportou as estampas de lenços para os pés. A grandiosidade e o detalhamento das obras do estilo barroco foram reeditados nos prints de arabesco das sandálias. A combinação das cores vibrantes e os detalhes luxuosos são um marco desse período, que retorna como alvo na moda internacional. Por R$ 36,90 no site www.havaianas.com.br

Depois de ultrapassar as mesas de festas infantis e ganhar status gourmet, o brigadeiro tornou-se motivo de inspiração para joias. O designer Pablo Lozano criou a segunda coleção com o doce mais famoso do Brasil, em parceria com o ateliê Maria Brigadeiro. Em alto relevo e no formato da guloseima, as seis peças da série são apresentadas em prata banhada a ouro e seis diferentes pedras. De R$ 465 a R$ 595. Informações: www. mariabrigadeiro.com.br

Divertidas

IT-BAG Cheia de personalidade, a nova bolsa Burberry The Blaze se destaca pelo design estruturado, os detalhes em couro de python e a incrível paleta de cores. O acessório pode ser encontrado em nove tonalidades, com versões revestidas em vinil transparente, cetim ou com o tradicional xadrez da grife. Inspirada nas antigas bagagens britânicas, a peça é feita por artesãos italianos e reúne classe com ares contemporâneos. Por US$ 2.995 no site www.burberry.com

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Fã de meias coloridas, Rodrigo Leme lançou a grife Seis e deu adeus de vez aos tradicionais modelos brancos. O designer criou opções do acessório em estampas exclusivas, que prometem deixar o visual mais divertido e despojado. Os temas quase sempre são geométricos, mas também há versões em tons lisos e vibrantes. Por R$ 19 no site www.meias6.com



gad g et s TEXTOS ODIRLEY DEOTTI FOTOS DIVULGAÇÃO

Novidades em moda, design e luxo que fazem nosso desejo de consumo.

Aventureira

INTELIGENTE

NOVIDADE A Dell acaba de lançar seu primeiro tablet com sistema Windows 8 no Brasil. O tablet Latitude 10 chega em três versões ao país: Lite (com recursos simplificados de conectividade), Standard (com opções de banda larga móvel e GPS) e Security (similar ao modelo Standard, com funções adicionais de segurança, como leitor biométrico). O aparelho possui tela sensível ao toque, de 10 polegadas, processador dual-core Atom Z2760 de 1,8 GHz, 2 GB de memória RAM e armazenamento SSD de até 64 GB. A Dell também oferece acessórios opcionais, como uma dock station com quatro portas USB, HDMI, Ethernet, conector de áudio e entrada de energia. O tablet Latitude 10 já está disponível na loja da Dell a partir de R$ 2.299 www.dell.com.br

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Se você pensa que uma balança só serve para ver quantos quilinhos “estão sobrando”, você está muito enganado. A Withings lançou recentemente a WS-50, que fornece informações como taxa cardíaca e ainda as envia a outros dispositivos. Além de medir seu peso, a balança inteligente mostra dados como taxa de gordura corporal, frequência cardíaca e níveis de gás carbônico no ar. As estatísticas são enviadas via Wi-Fi ou Bluetooth para um aplicativo gratuito que pode ser instalado em smartphones e tablets com iOS e Android. Com capacidade para armazenar 8 perfis diferentes (com ou sem senha), a WS-50 custa 150 dólares. www.withings.com

De olho no crescente mercado de turismo de aventura brasileiro, incentivado por atividades como mergulho, trekking e mountain bike, a Sony está lançando, neste mês, uma câmera perfeita para quem gosta de aventuras, a DSC-TF1. A nova câmera foi projetada para resistir a quedas de até 1,5 metro e temperaturas extremas (de -10°C a 40°C). Além disso, tem proteção contra poeira e é à prova d’água (até 10 metros de profundidade). O equipamento possui resolução de 16.1 megapixels, visor LCD de 2,7”, zoom óptico de 4 vezes, é capaz de gravar vídeos em HD e vem com tecnologia Stead Shot, que anula as chances de tremulação nas fotos. O modelo conta ainda com 12 modos de seleção de cena e quatro opções de efeitos do Menu Diversão. A DSC-TF1 chegará nas cores vermelha, azul e preta, acompanhada de cartão de memória de 8 GB, e custará R$ 699

ONDAS FAMOSAS As calçadas de Copacabana inspiraram a SanDisk. A empresa lançou recentemente o flash drive USB Cruzer Pop - Rio Edition, com o desenho das famosas ondas. Além de ser uma bela peça, o pen drive com capacidade de 8Gb é protegido pelo SanDisk SecureAcess, software de proteção criptográfica através de senha, garantindo total segurança do conteúdo. Outra vantagem do SecureAcess são os 2Gb de armazenamento na nuvem, que permite backup e acesso por qualquer navegador de internet. Por R$ 28,50 no site do Walmart - www.walmart.com.br



mo t o r Novidades que fazem nosso desejo de consumo • Por Paulo Cruz

Estrela rejuvenescida Mercedes lança novo Classe A no Brasil

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Mercedes-Benz está mesmo saidinha”, diria minha avó ao ver o clip “Passinho do Volante (Ah Lelek Lek Lek Lek Lek)”, usado para embalar o comercial de lançamento do novo Classe A, o mais “jovem” e mais em conta da marca no Brasil. O modelo chega mesmo para quebrar alguns conceitos que povoam a cabeça de quem vê uma estrela de três pontas presa no capô de um carro. Custando R$ 109.900 na versão Urban, a mais luxuosa e a que vale a pena investir, tem bom pacote de equipamentos e convincente motor 1.6 de 154 cavalos, e que leva o compacto aos 224 km/h, além de privilegiar a economia. O Classe A vai encarar os rivais alemães BMW Série 1 e Audi A1 e A3 numa briga muito boa e que, certamente, será vencida por pontos, e não por nocaute de qualquer um deles. A nova identidade deste modelo é marcada pelo desenho da grade que é independente do capô e está integrada ao amplo para-choque. As linhas frontais reforçam a esportividade, com destaque também para os faróis com luzes diurnas de LED, lâmpadas bi-xenônio e rodas de 17 polegadas.

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Equipado com um motor 1.6 turbo de 156 cavalos e um câmbio automatizado de dupla embreagem e 7 marchas, o novo Classe A faz de 0 a 100 km/h em 8,3 segundos e chega à velocidade máxima de 224 km/h. Internamente, a inspiração jovial e esportiva é evidenciada em vários detalhes de acabamento. Entre os destaques visuais mais marcantes, estão as entradas de ar inspiradas na SLS AMG, ponteiros dos instrumentos na posição seis e meia, e os bancos dianteiros integrais, além de um display central multifuncional com 11,4 cm, sensível ao toque. O modelo conta com um bom pacote de tecnologia de segurança embarcada, que inclui airbags até para o joelho, no total de sete, freios ABS, controle de estabilidade ESP, sistemas ATTENTION ASSIST, que detecta a fadiga do condutor, assistente e partida em rampa, entre outros. O novo Classe A só não é mais completo porque os sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, além do sistema de navegação por GPS, são acessórios e estão disponíveis apenas nas concessionárias da marca.


Luxo inglês O

ápice do luxo da Land Rover chega ao Brasil em duas únicas unidades da limitadíssima série Range Rover Evoque Victoria Beckham, versão extremamente exclusiva e sofisticada do modelo, que é o mais vendido da Land Rover no Brasil. A produção global é de apenas 200 unidades. A edição especial traz por fora uma carroceria na cor cinza e acabamentos pintados à mão, que contrastam com um tom lustroso da cor preta presente no teto, nas saídas de ar laterais e das rodas de 20 polegadas. Os quatro bancos esportivos foram revestidos em couro vintage marrom escuro, com detalhes de costura no estilo “baseball”. Para estacionar uma dessas duas preciosidades na garagem de casa, será necessário desembolsar R$ 385 mil.

O novo rugido do leão

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A Peugeot lançou no Brasil seu novo e moderno compacto 208, que promete ser uma referência no segmento. O preço é salgado, começa em R$ 39.990, mas o tempero do restante do conjunto é saboroso. O visual arrojado, bonito mesmo, é seu maior trunfo, mas não o único. A lista de equipamentos deixa muito carrão babando de inveja. Um deles é o sistema multimídia com uma generosa tela de LCD touch screen, que agrega navegador GPS de última geração, conexão Bluetooth para gadgets, rádio/CD e entradas auxiliar e USB. Além disso, o teto de vidro amplia a sofisticação do modelo. São duas opções de motor: 1.5 de 93 cv e o convincente 1.6 de 122 cv.

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Sugestões e tendências em beleza

MAIS BRILHO

O Boticário apresenta diversos lançamentos na linha Make B. Black Crystal Collection. Entre eles, estão os esmaltes magnéticos em tons de azul, rosa e prata envelhecido. Elaborados com componentes especiais, trazem um design exclusivo para unhas, quando em contato com um imã. Outra novidade da marca é o Kit Inglesinha. São dois vidrinhos pretos, um com efeito mate, e outro, brilhante. A coleção também lança outra linha de quatro cores – vermelho, dourado, roxo e prata – com brilho. De R$ 12,99 a R$ 24,99, nas lojas O Boticário

Explosão olfativa Apaixonada, sensual e maternal. Essa é a essência da mulher que inspirou o Dolce&Gabbana Pour Femme. O perfume promete uma experiência de contrastes, passando de um suave floral a um exaltado frutal, envolvendo framboesa e tangerina. Características adocicadas e sedutoras também compõem a fragrância, encorpada das notas de baunilha. De R$ 315 a R$ 400 (fracos de 50 e 100 ml), no site www.aazperfumes.com.br

COLORIDA TEXTOS CIDIANA PELLEGRIN FOTOS DIVULGAÇÃO

Vinho, laranja, azul, verde, vermelho e rosa. Tonalidades frescas e vibrantes caracterizam a nova coleção da NARS, totalmente inspirada nos anos 90. A marca traz sombras, blushes e batons para criar makes que exaltem a beleza da mulher – sejam em estilo ousado ou delicado. Apesar de privilegiar o efeito mate, a linha também apresenta alguns produtos com brilho comportado. De R$ 74 a R$ 145, no site www.sephora.com.br

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Para o dia mais especial da sua vida!

www. pa pelco n vite.co m E-mail: papelconvite@gmail.com Loja 1 . Fone: 18. 3221 7822 . Praça Coronel Goulart, 251 . V. Maristela (em frente à igreja) . Presidente Prudente . SP Loja 2 . Fone: 67. 3324 7822 . Rua Euclides da Cunha, 1621 . Campo Grande . MS


Sugestões e tendências em beleza

Pele oleosa

Make PRÁTICO

Para atender a pele das brasileiras que sofrem com oleosidade e acne, a Vichy lança o Normaderm Limpeza 3 em 1. O produto higieniza, esfolia e ainda serve como máscara, graças a uma associação de ativos com efeito “peeling”, com 25% de argila em uma textura creme. Sua fórmula é composta por zinco, ácido salicílico, ácido glicólico, ácido glicirretínico e água termal. Por R$ 58,90 (125 ml). Informações SAC: 0800 701 1552

A Benefit apresenta o versátil Fine-one-one, um trio para lábios e bochechas que apresenta duas tonalidades, além de iluminador. Pequeno e prático, o cosmético é perfeito para se ter na bolsa e vai auxiliar nos momentos de retocar a maquiagem. Aplicando nas maçãs do rosto, o resultado é um toque coral rosado. Na boca, a garantia é de um efeito especial pela mistura de cores. Por R$ 149 no site www.sephora.com.br

Para eles A DR. Jones, marca brasileira de cosméticos exclusivamente masculinos, chega ao mercado trazendo uma linha de produtos voltados para cuidados pessoais. No mix, estão sabonete facial microesfoliante, pós-barba com propriedades antiestresse, o prático xampu para cabelo – que também pode ser usado como sabonete corporal – e espuma de barbear. A marca ainda apresenta o Isotonic Hydra Spray, um hidratante de corpo com textura líquida e secagem rápida. De R$ 27,90 a R$ 99,90, no site www.corpoperfeito.com.br.

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ONDAS Cachos domados, macios, sem frizz e definidos por até 72 horas. Essas são as promessas da Curvaceous, a nova linha da Redken, composta por sete produtos: xampu, condicionador, máscara e produtos de finalização como o mousse, spray ativador de ondas, sérum creme e loção leave in definidora de cachos. De R$ 53 a R$ 92. Informações no site www.redkenbrasil.com



e quilíbri o Cirurgia plástica e o homem Mudanças comportamentais e a crescente preocupação com a estética masculina. Por Dr.César Benavides*

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medicina e a ciência a cada dia nos ensinam que os cuidados com o corpo devem se estender ao longo de nossa existência. Seja por meio da prevenção de doenças com uma alimentação regrada e saudável, seja pela realização de exercícios ou, também, pela medicina preventiva, com realização de exames periódicos de acordo com a idade. Abdome proeminente, nos dias de hoje, é considerado fator de risco para diversas doenças, como diabetes e doenças do coração. Estar acima do peso é também correr o risco de se tornar hipertenso, ou mesmo ter a chamada apneia do sono, afora as mais diversas doenças de articulações e coluna vertebral. O tabagismo, que antes era sinal de charme revelado por atores de faroeste e filmes como “E o vento levou” e “Casablanca”, atualmente constitui fator de risco para inúmeras doenças. Chegamos a um ponto cuja ampla conscientização faz com que saibamos, cada vez mais, algo de extrema importância: o que comemos e o que fazemos repercute, sim, sobre a nossa saúde e qualidade de vida. Quando se trata do assunto saúde, alguns aspectos estéticos desfavoráveis são apenas algumas manifestações do que é necessário mudar para melhorar nos cuidados com o organismo. E, claro, não somente mulheres têm se interessado por se manter bem, interna e externamente, mas cresce o número de homens em busca de recursos para melhorar sua aparência, de forma discreta e natural. Homem também pode fazer cirurgia plástica? A resposta é SIM. O homem pode ser submetido às mais diversas cirurgias plásticas, de acordo com seu desconforto, ou seja, o que o incomoda. E isso não diminui a masculinidade. Atenuar marcas do tempo, remover gordura localizada causadora de desconforto ou pele redundante de certas

áreas do corpo ajuda na melhora da qualidade de vida. Dentre as cirurgias realizadas nos homens, está a plástica de pálpebras, principalmente superiores, em que a possibilidade de aspecto jovial, natural e recuperação rápida faz com que seja uma das mais procuradas. O tratamento de ginecomastia (mamas crescidas) tem papel de destaque nos adolescentes. A lipoaspiração contribui para a melhor definição do abdome e da cintura nos pacientes que, apesar da musculação, ainda possuem as desconfortáveis gorduras localizadas. A plástica de nariz, eliminadora de constrangimento em alguns pacientes, por terem nariz em desarmonia com o resto da face, no homem, pode ser realizada a partir dos 17 anos. A cirurgia para tratamento de orelhas proeminentes (para alguns, orelhas de abano), a partir dos 5 anos de idade, ajuda a criança a aumentar a sua autoconfiança, mais ainda se for vitima de bullying. Inclusão de próteses de peitoral, plástica de face, abdome, braços e mesmo preenchimentos também podem ser realizados no homem. Destaca-se também a cirurgia de implante capilar, que, quando devidamente indicada, proporciona melhora do aspecto incomodativo para alguns, causado pela perda progressiva dos cabelos. Assim, a cada ano, cresce o espectro de procedimentos e cirurgias que podem ser indicadas para pacientes do sexo masculino. Comparado ao número de cirurgias realizadas em mulheres, as cirurgias plásticas realizadas no homem ainda têm número relativamente pequeno, porém, crescente. O preconceito tem dado lugar à preocupação com a saúde e com o bem-estar. Felizmente, saúde e bem-estar também têm sido assuntos abordados de forma exaustiva pelas mídias, e isso tem sido transferido para as novas gerações.

*Dr.César Benavides. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica CRM4046 / RQE 2215

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O paulistano Pedro Vilhena é fotógrafo profissional há cinco anos. Com formação em Direito e Música Popular, aproximou-se da fotografia ao trabalhar com marketing para eventos de artistas como Gilberto Gil e Nando Reis. Já fez o registro de festivais como Rock in Rio, Natura Nós e Natura Minas e shows de artistas da antiga e nova geração. “Esta foto da nova turnê "Atento aos Sinais", Ney Matogrosso ia para o fundo do palco fazer as trocas de roupa e pensei em aproveitar o espelho de alguma forma. Bati vários clicks até um momento em que o artista estivesse razoavelmente parado, e por sorte, foi também a ocasião em que a luz do show favoreceu o ângulo” revelou.

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Flávia Quaresma Experimentar significa descobrir

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abe aquele prato corrido de macarrão com molho de tomate e manjericão feito na pressa? Então, até ele tem uma história, valores nutricionais importantes e uma série de considerações sobre a procedência dos ingredientes. Pensar nisso é mergulhar no universo contido em cada prato, e a chef de cozinha Flávia Quaresma tem bebido de águas profundas no que se trata da função e história dos alimentos. Para ela, existe uma relação importantíssima entre a agricultura e a gastronomia, uma dependência extremamente sadia. “O cozinheiro não consegue fazer uma boa comida se não tiver à mão um produto de qualidade”, afirma. Atualmente, Flávia comanda o programa “Mesa para Dois”, no canal GNT. Seu aprofundamento na área do estudo da alimentação veio há três anos, quando conheceu Paulo de Abreu e Lima, um pesquisador de alimentos e selecionador de produtos de valor agregado. Um dos produtos que ele selecionava era azeite de oliva. “Eu me aproximei dos produtores e me encantei com as degustações profissionais de azeite. Ali estava o início de um novo projeto, que

Por Laís Camargo

começou a ganhar mais gás quando o tal pesquisador virou namorado. Criamos a marca de azeites de oliva Oito Origem e iniciamos todo o processo de pesquisa, desenvolvimento e criação dos nossos azeites. O namorado virou marido, nossos azeites chegaram ao Brasil há poucos meses e já estão em 30 restaurantes aqui no Rio”, conta. Flávia acredita que depois do idioma, sem dúvida, a culinária é a melhor forma de expressão cultural de um povo. Autora de dois livros, Flávia prepara outro atualmente e investe na difusão da marca de azeites que pretende tornar 100% brasileira. Conheça mais sobre a culinarista: Atualmente, suas atividades principais são o programa na GNT e a divulgação dos livros? Há quatro anos, dei uma grande mudada na minha vida quando resolvi fechar meu restaurante, o Carême Bistrô. A famosa crise dos 40 me laçou, senti necessidade de ter mais tempo para mim e precisava organizar a vida pessoal. A parada foi importante, mas, paralelo a isto, minha vida profissional seguia adiante. Continuei com as consultorias, aulas, palestras e

participações em festivais. Finalizei o livro “Saúde em Jogo”, em parceria com a dra. Jane Corona, e estou começando um novo projeto de livro com ela. Mas faltava um novo projeto que despertasse aquele brilho nos olhos. Quando morei na França, fiquei impressionada com a relação que os chefs mantinham com os produtores. Quando voltei ao Brasil, procurei criar este relacionamento com alguns produtores e, aos poucos, fui entrando no mundo orgânico. Cheguei a participar de várias edições da feira alemã Biofach, a maior feira de produtos orgânicos do mundo. É você quem cozinha em casa? Desde que fechei o restaurante, comecei a cozinhar em casa, o que raramente acontecia nos tempos do Carême Bistrô, pois mal parava em casa. Passei a curtir muito o prazer de cozinhar para a família e os amigos. Durante o dia, quem manda na cozinha da casa é a Fátima. Ela faz uma comida bem tradicional - feijão, picadinho, estrogonofe, frango assado e sempre tem espaço para uma boa farofa. Sou muito farofeira (risos). À noite e nos fins de semana, a cozinha fica sob meu comando. Acabo fazendo muita massa, porque eu e meu marido adoramos.

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“O cozinheiro não consegue fazer uma boa comida se não tiver à mão um produto de qualidade”

Mas o cardápio da casa é bem variado – indo da moqueca aos risotos, passando por assados e ensopados, até pratos bem tradicionais e clássicos da cozinha do dia a dia. Também somos formiguinhas e adoramos um doce. Tem sempre um bolinho em casa, um tiramisù, sorvetes, caldas, pudins... Como começou a paixão pela culinária? Quando criança, passava as férias no sítio dos meus pais, em Miguel Pereira, no interior do Estado do Rio de Janeiro. Meus avós maternos estavam sempre com a gente e tenho as melhores memórias dos bons tempos de infância. Minha avó morou durante muito tempo em Paris e, de lá, trouxe uma bela bagagem gastronômica, o prazer por comer bem e muitos livros de gastronomia. Era uma diversão ouvir as histórias da vovó Paula e ficar folheando livros e revistas francesas, mas a farra acontecia mesmo na cozinha.

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Fazíamos mousses, tortas, molhos e muitos clássicos da cozinha francesa, como as batatas dauphine e profiteroles. Até hoje uso o primeiro livro que ela me deu - A Cozinha de Paul Bocuse, indispensável em qualquer biblioteca gastronômica. Meu avô cozinhava muito bem, principalmente, as grandes comidas como feijoada, cozido, bacalhau à portuguesa... Cresci neste ambiente gastronômico, mas, naquela época, nem se falava em seguir carreira no mundo da gastronomia, era algo muito distante. Era uma cultura muito europeia. Eu sonhava em ser médica, como meu pai. O que a levou a ir para a França? Como foram os cursos por lá e o que mais notou de diferente entre o cotidiano das cozinhas francesas e as brasileiras? Após tentar engrenar em diferentes profissões, um belo dia não sabia mais o que poderia fazer. Minha irmã estava planejando passar dois meses em Paris para estudar francês nas férias e acabei indo com ela. Foi lá na Cidade Luz que

me apaixonei de vez por um hobby que tinha com a minha avó quando era criança: cozinhar. Encantada com as brasseries e bistrôs franceses, com os mercados e, principalmente, com a relação apaixonada que o francês tem com a comida, eu me apaixonei pela gastronomia. Visitei várias escolas de cozinha e comecei a trilhar uma nova história. Voltei para o Rio e fui atrás de cursos de cozinha. Porém, há 20 anos, nossa história gastronômica era bem diferente. Senti que o melhor a fazer seria mesmo procurar cursos fora do Brasil. O destino eu já sabia que seria a França, o curso optei pela tradicional escola Le Cordon Bleu, no coração de Paris, só faltava o dinheiro para bancar tudo isto. Trabalhei um tempo com meu pai para juntar dinheiro, mas sem a enorme ajuda financeira e apoio dos meus pais não seria possível realizar o sonho de estudar gastronomia no berço gastronômico. Eram tempos difíceis, nosso dinheiro era fraquinho


Neste livro Flávia Quaesma oferece receitas balanceadas, que associam sabor e saúde, e a médica nutróloga Jane Corona orienta como se alimentar para enfrentar as mudanças pelas quais o organismo passa em toda a vida, em especial as mulheres.

e a vida lá fora era caríssima para gente. Mesmo assim, lá fui viver dois anos espetaculares na maior capital gastronômica do mundo. Respirava este universo durante todo dia entre as aulas, demonstrações, degustações, estágios e meu trabalho de garçonete. Procurava aproveitar ao máximo tudo o que esta cidade poderia oferecer. Naquela época, tínhamos um cenário gastronômico no Brasil muito diferente do rigor e da seriedade das cozinhas francesas. A comida lá é quase uma religião. Os produtos e seus produtores são valorizados. Eles defendem suas riquezas gastronômicas como patrimônio cultural. Felizmente, a nossa gastronomia desenvolveu muito e, hoje, vivemos um verdadeiro boom gastronômico. Somos um país jovem e temos muito ainda para crescer. Atualmente, temos consciência de que a gastronomia pode movimentar vários setores, como o turismo, educação, agricultura e social, impulsionando a economia.

O que pensa sobre aquela frase comum: ‘se gosta de cozinhar, experimente fazer isso todo dia? Eu acho que a gente só faz bem e consegue ser feliz fazendo o que realmente gosta e nos dá prazer. Cozinhar pode e deve ser divertido e prazeroso. É maravilhoso saber que podemos levar conforto, prazer, alegria e felicidade com um prato que criamos ou preparamos. É fantástico poder aliar técnica e criatividade a um ingrediente que a natureza criou e o produtor aperfeiçoou, e transformálo num prato ou produto diferente. O que mais te encanta na questão do poder terapêutico dos alimentos? Os dois livros, “Saboreando Mudanças” e “Saúde em Jogo”, que fiz com a médica Jane Corona, foram dois momentos muito importantes para mim. Aprendi muito com ela e passei a enxergar o alimento de outra forma. Com ela, passei a ver a comida por mais um ângulo. Até então, a comida, para mim,

SAÚDE EM JOGO Partindo do conceito do livro Saboreando mudanças, que é levar o prazer da boa mesa a um estilo de vida mais saudável, a chef Flávia Quaresma e a médica nutróloga Jane Corona unem-se novamente para tornar a alimentação uma poderosa aliada na redução das manifestações do envelhecimento e na prevenção de doenças para o público masculino.

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SABOREANDO MUDANÇAS

tinha três ângulos: o de combustível para alimentar e fazer o corpo funcionar, o de sabor para alimentar a alma e transmitir prazer ao paladar e o da estética para encantar os olhos. Com a Jane, passei a ver o alimento como fonte terapêutica e isto fez com que minha forma de cozinhar mudasse bastante. Passei a pensar muito nas combinações dos alimentos para, por exemplo, propiciar mais conforto na digestão ou ter uma função benéfica para a saúde. O retorno deste trabalho é fantástico. É incrível saber que contribuímos para a saúde de uma pessoa, que conseguimos mudar a rotina alimentar de alguém e que levamos mais sabor e qualidade de vida para tanta gente.

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O uruguaio Jorge Drexler e Ana Carolina serão as principais atrações do festival

Uma década de mescla cultural Festival América do Sul chega à 10ª edição em Corumbá Por Laís Camargo

Durante cinco dias, a cidade de Corumbá (420 km da Capital) exala mais cultura do que nunca. Entre os dias 1º e 5 de maio, acontece a 10ª edição do Festival América do Sul. Com atrações gratuitas em todas as áreas das artes, o festival costuma atrair cerca de 10 mil pessoas por dia. “Este ano, demos uma direção diferente à questão dos homenageados. O rio Paraguai aparece como grande ícone e as pessoas homenageadas são as que têm uma sinergia com esse rio e tudo o que ele representa no âmbito cultural, econômico, social, geográfico e político. Não apenas para Mato Grosso do Sul, onde ele foi porta de

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entrada para um ciclo econômico importante, mas para todos os países que ele atravessa”, aponta o presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Américo Calheiros. Muita cultura regional e oficinas marcam o evento, mas o carrochefe são as atrações nacionais e internacionais da música. “Em 2013, temos a oportunidade de concretizar um sonho que corremos atrás há quase quatro anos, que é a vinda do uruguaio Jorge Drexler, um nome imbatível, de grande dimensão e importância para a América do Sul. Foi o primeiro latinoamericano a receber um Oscar por uma música. Além de Ana Carolina,

que em todas as pesquisas sempre aparece como o primeiro nome cotado”, elenca Américo. Nas primeiras edições, o festival costumava durar nove dias, mas foi condensado para agregar mais público e manter as atrações constantes, com menor espaço de tempo entre elas. Ou seja, de manhã, à tarde e à noite há muito o que se fazer e ver pela cidade. A abertura, no dia 1º, contará com os bambas das escolas de samba, como Neguinho da BeijaFlor, Noca da Portela e Adilson Bispo.


Diversos músicos, grupos teatrais e de dança regional se apresentam todos os dias do festival. A programação é vasta, incluindo teatro, circo, intervenções urbanas e várias manifestações culturais espontâneas também. “Corumbá tem uma característica diferenciada. O legado que o festival deixa para Corumbá é a participação da população, especialmente das crianças e adolescentes. De manhã, à tarde e à noite você irá vê-los circulando, fotografando com o celular, indo atrás dos artistas, conversando com os turistas”, enfatiza o presidente da Fundação de Cultura. “Isso me dá a convicção de que essa geração que vai fazer o festival futuramente já demonstra autonomia”, conclui.

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Artesanato, artes plásticas e visuais ficam em exibição constante Logo no primeiro dia de festival, o Pavilhão dos Países reúne Bolívia, Paraguai, Chile, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Uruguai e Argentina. Diversas peças de artesanato somam-se ao que é exposto nos estandes de Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Goiás. A maior parte da programação está concentrada na Praça Generoso Ponce, mas, no Centro de Convenções do Pantanal de Corumbá Miguel Gómez, os povos americanos se cruzam em temas e visões pelos olhares de diversos artistas. “Ano passado, tivemos uma oficina de artesanato e tinha gente de 10 estados brasileiros”, comenta Américo, sobre o alcance do festival.

Quebra-torto Literário é ponto forte do evento O Quebra-torto é um dos eventos mais marcantes do festival, reunindo a típica gastronomia pantaneira com discussões literárias em nível regional e nacional. Este ano, o evento trata principalmente de viagens, trazendo o autor Argus Caruso, inventor de uma bicicleta a vela com a qual deu a volta ao mundo, para ensinar crianças a fabricarem a invenção. “O evento ganhou um espaço significativo por conta da parceria com o Moinho Cultural, a cada ano fico mais empolgado com o alcance do Quebra-torto. O festival se consolidou, mas, para se firmar perante a América do Sul, ainda tem uma trajetória a cumprir”, pondera Américo.

SERVIÇO A programação completa, com datas, horários e locais, está no site: www.festivalamericadosul.com.br

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leit uras Espelhos do tempo Por Maria Adélia Menegazzo*

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falta de tempo dos nossos tempos se faz acompanhar de uma série de coisas que vamos deixando para trás. É praticamente impossível apreender tudo. É praticamente impossível considerar a todos. É como se dissesse repetidas vezes “por que ensinaste a clareza da vista, se não podias ensinar a ter a alma com que a ver clara?” (Ouvi pela primeira vez estes versos de Fernando Pessoa na voz de Maria Bethânia, nos meus anos dourados.) Em contextos muito diferentes, penso que as questões do poeta em “Ficções do interlúdio” ainda são cabíveis. O que pode nossa visão dentre tantas que nos são dadas, espontânea ou seletivamente? Como escolher o que ver? Como resistir ao apelo dos outdoors, dos painéis eletrônicos, digitais? E, principalmente, como ver e ver-se? Com os olhos da alma? Ainda da literatura portuguesa, recupero em Camões uma identidade que me toca: os olhos, o espelho e a alma – “se dentro nesta alma ver quiserdes como num claro espelho, ali vereis também a vossa, angélica e serena”. Uma diversificada tradição liga os olhos à alma e vem de muito longe. Na casa de minha avó, “psichê” era o móvel com espelho do quarto de dormir. Psyché significa o sopro original, a alma, um mito, mas também uma peça de Molière e um quadro de Ingres. Da mesma forma, enquanto mito é celebrado por Fernando Pessoa, no Cancioneiro, em que o Infante termina reconhecendo que “ele mesmo era a Princesa que dormia”, pois toda alma tem seu espelho, seu duplo. Não é à toa que, para ter uma compreensão melhor das coisas do

mundo, Alice tenha necessidade de atravessar e ver o que há de tão interessante do outro lado do espelho: os quadros com vida, o relógio que sorri, as peças vivas do jogo de xadrez. Já o documentário de João Jardim e Walter Carvalho, “Janela da alma”, dá voz a artistas, filósofos, cineastas, poetas e fotógrafos que possuem algum tipo de desvio de visão. Um dos entrevistados, o filósofo Eugen Bavcar, afirma que perdemos a capacidade de ver as coisas com o nosso íntimo, à distância, e de julgá-las. Cego, se diz um Narciso sem espelho, que vê tudo a partir de si mesmo. Win Wenders acredita que apenas em parte vemos com os olhos, pois podemos fazê-lo também com o estômago e com a alma. Prefere usar óculos para não ver demais, para selecionar, para enquadrar. No filme “Paris, Texas”, dirigido por Wenders, numa das cenas finais, a cena do peep-show, Travis (Harry Dean Stanton), usando o distanciamento da terceira pessoa, conta para Jane (Natassjia Kinsky) o que aconteceu com eles. Aos poucos, Jane toma consciência da situação e, então, o rosto de Travis se confunde com o rosto de Jane no espelho, como a mostrar que apenas lá se poderiam encontrar. No “Ensaio sobre a cegueira”, de José Saramago, a mesma ideia, de que somos cegos que vendo não vemos, persiste. “Dentro dos olhos é o único lugar do corpo onde talvez ainda exista uma alma”, diz a personagem. Nas “ideolágrimas” de Paulo Leminsky, lemos “no espelho/de relance/a cor do sonho/de ontem”. Como ver?

*Maria Adélia Menegazzo é Doutora em Teoria Literária com Pós-doutorado em Artes Plásticas, membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte e da Academia Sul-Mato-grossense de Letras

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Literatura

Música

Cinema

Amizade

Starman

Família

George e Lennie são dois amigos que viajam pelo sul dos Estados Unidos em busca de trabalho nas fazendas agrícolas, durante a recessão econômica americana da década de 30. Não param em emprego nenhum por conta das confusões arrumadas por Lennie, um sujeito grandalhão, desengonçado, mas ingênuo. George é mais franzino, porém, esperto e malandro, isso faz com que se completem e se tornem quase uma pessoa só. Em “Ratos e Homens”, o consagrado escritor John Steinbeck levou à maestria sua capacidade de compor personagens tão cativantes quanto realistas e de falar de sentimentos comuns a todos os seres humanos, como a solidão e a ânsia por uma vida digna. “Ratos e Homens” é uma história de amizade, companheirismo, sonho de uma vida melhor e lealdade ao extremo.

O talento parece ser uma das poucas coisas que resiste ao tempo. Ao menos é isso que acontece com David Bowie, que, aos 66 anos, lança um novo disco quando ninguém mais esperava. Após um autoexílio de 10 anos, The Nex Day é o primeiro álbum do cantor, 24º da carreira, e traz um rock cheio de classe e rico em instrumentos. A música que abre e dá o nome ao álbum, The Next Day, é como um aviso de que o camaleão retorna mostrando que está bem vivo. Na sequência, Dancing Out in Space e The Stars dão o tom épico e magistral que cerca a aura de Bowie.

Cindy e Jim Green (Jennifer Garner e Joel Edgerton) formam um casal ansioso para ter uma família, mas só podem sonhar sobre como seria o filho deles. Quando o jovem Timothy aparece na porta de sua casa em uma noite de tempestade, Cindy e Jim, e a pequena cidade de Stanleyville, descobrem que, às vezes, o inesperado pode trazer alguns dos melhores presentes da vida. Por R$ 39,90 www.submarino.com.br

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e tiqueta Grandes gafes nas redes sociais Por Adriana Estivalet*

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aro leitor, usuário das redes sociais, você já se questionou sobre que imagem passa para quem acessa o seu perfil? Você pensa antes de postar algo, ou posta por impulso? Se não, você pode estar correndo um grande risco de ter cometido, mesmo sem querer, uma gafe; ou pior: várias. Não se deve esquecer que, mesmo não estando frente a frente com as pessoas nesse ambiente virtual, trata-se de um relacionamento. E, como todo relacionamento, merece respeito. Por isso, deve-se tomar cuidado, pois, muitas vezes, uma publicação por impulso pode ser desastrosa. Eu, como usuária de diversas redes sociais, fico literalmente estarrecida com algumas publicações que vejo. Dentre as mais variadas gafes e conteúdos de extremo mau gosto, testemunho coisas como excesso de exposição, piadas de mau gosto, pala-vras de baixo calão, diretas e indiretas para pessoas com quem se teve algum entreve-ro, enfim, um festival de falta de educação. Parece que as pessoas se esquecem de que estão numa vitrine e que tudo o que postam pode ser visto por milhares de outras. Antes de postar algum conteúdo, pergunte a si mesmo: - Eu teria coragem de dizer isso pessoalmente? - Eu gostaria de ler ou ver isso se estivesse no lugar dessa pessoa? - O que estou escrevendo pode ser interpretado de forma preconceituosa? Como racismo, homofobia,

discriminação de qualquer natureza? - O que estou postando pode ser relevante para alguém? E, o mais importante: - Como este conteúdo vai afetar a minha imagem? Agora, vou listar alguns conteúdos que são considerados gafes ou até inade-quados nas redes sociais: - Fraudar a autoria de posts: ato completamente inescrupuloso. - Posts preconceituosos ou de invasão de privacidade: pode até virar processo judicial. - Conteúdo que possa comprometê-lo profissionalmente. - Palavrões. - Terminar relacionamentos pessoais. - Discussões: barracos on-line. - Cometer erros gramaticais. - Fotos não autorizadas ou constrangedoras. Esses são apenas alguns. Existem outras tantas situações praticadas nas redes ou mídias sociais que podemos chamar de “sem noção”, na melhor das hipóteses. O ambiente das redes é ótimo para conhecer pessoas, divertir-se, criar, namo-rar, exigir seus direitos, manifestar opiniões... mas é importante lembrar que aquilo que se posta pode ofender alguém ou prejudicá-lo pessoalmente. Lembre-se disso na sua próxima postagem.

*Adriana Estivalet é consultora Imagem Pessoal e Corporativa. www.adrianaestivalet.com.br contato@adrianaestivalet.com.br

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Receitas Assista todas essas receitas acessando www.youtube.com/cenariofeminino

SALADA TROPICAL NO MICRO-ONDAS Ingredientes: 3 berinjelas medias descascadas e em tiras; 1 pimentão verde, 1 vermelho e 1 amarelo em tiras; 3 cebolas médias em tiras; 2 dentes alho esmagados; 1/2 xícara (chá) azeitonas pretas sem caroço; ½ xícara (chá) de vinagre; 1/3 xícara (chá) de óleo; sal, pimenta do reino e orégano a gosto. Modo de fazer: Coloque os ingredientes em refratário fundo com tampa, leve ao micro-ondas por 15 minutos, mexendo a cada 5 minutos Ao retirar a tampa, proteja-se com a mesma, para não se queimar com o vapor. Sirva quente ou frio.

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Artesanato

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Rubens Leles A vida é um grande lazer

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Por Douglas Queiroz

eterminado e convicto de suas escolhas, Rubens Leles atua na área de projeto arquitetônico e arquitetura de interiores. Desde a infância, já sabia qual caminho queria seguir e aonde queria chegar, certezas que o influenciaram no sucesso profissional. “Aos oito anos, lia muito gibi e desenhava tudo o que via neles. Nessa época, eu já falava para minha mãe que gostaria de atuar na confecção de gibis e ela me orientou que, para trabalhar com desenho, deveria fazer arquitetura”, relembra. Atualmente, aos 31 anos, Rubens curte os prazeres e desafios da profissão, dedicando-se, há quase uma década, à realização de projetos. E o

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que mais lhe chama atenção é o poder de criação, transformação e inovação que a área lhe possibilita. A identificação com a pintura também se soma à lista. “Sempre fui ligado em arte”, conta. Buscar a valorização da imagem é algo comum para muitos profissionais que fazem seus trabalhos com amor. Rubens confessa que faz muito bem ao ego quando admiram seus projetos. “Sempre fui muito exibido e a arquitetura me entrega tudo isso. É sensacional você criar algo e poder observar as pessoas admirando ou criticando seu trabalho. A intenção sempre será provocar um sentimento, seja ele qual for,

mas prefiro a crítica, na maioria das vezes, ela é mais verdadeira”. Fora do ambiente de trabalho, o arquiteto gosta de se dedicar à família e aos amigos, além de praticar esportes – como corrida e ciclismo, sempre ouvindo rock'n'roll, seu estilo preferido. Rubens ainda revela o gosto em cozinhar, sonha em ter filhos, escrever um livro e realizar um trabalho na Europa. “Sei do que gosto e tenho minhas convicções. Meus planos são de continuar com uma boa saúde, poder concretizar tudo o que sonho, sempre fazendo mais, tendo bons projetos até ter um trabalho reconhecido no exterior”, finaliza.


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Nayara Morais Barbosa Mulher dinâmica e de bem com a vida Por Douglas Queiroz

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paixonada pelo que faz, a empresária Nayara Barbosa trabalha com assessoramento de noivas há quase dez anos, dos quais sete estão voltados para a Vis a Vis Noivas. Com experiência no ramo de confecção, Nayara, no fim de 2006, aproveitou a oportunidade para a aquisição do ateliê. No início, o trabalho desempenhado estava atrelado a atribuições administrativas, entretanto, com o passar do tempo, ela se envolveu mais e mais com desenhos e vestidos. Atualmente, com muita dedicação e profissionalismo, cuida pessoalmente de cada detalhe da Vis a Vis: “Encarei o desafio e logo me apaixonei pela arte de entender este mundo mágico que é vestir uma noiva”, comenta. A empresária trabalha com o mundo mágico da criação e confecção do traje de noivas sob medida, com o objetivo de atender os desejos de mulheres de todo o Estado. Em meio ao atendimento, surgem confidências de como o sonho do vestido de casamento está presente desde a

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infância. Nayara salienta que sua motivação no trabalho é pelo fato de fazer parte de um momento tão importante e feliz na vida de uma mulher: “Aprendi a amar esta profissão e cuido como se fosse vestir uma das minhas filhas”, diz. Mãe de Mariana (21), Gabriel (17) e Vitória (11), e esposa de Mauricio Strang, Nayara ama ficar em casa ao lado da família, ser a anfitriã para os amigos e, também, sempre que possível, busca na natureza a tranquilidade para o dia-a-dia, pois, como ela mesma gosta de se denominar: “Sou uma mulher dinâmica, de bem com a vida, gosto de tudo o que faça rir”, revela. Assim, sobre ambições e crescimento, a empresária salienta que almeja contribuir para o Estado com tudo de melhor que possa existir em tendências e moda de noivas, bem como buscar, continuamente, a realização profissional pessoal e dos filhos: “Quero deixar um legado de conhecimento para minha sucessão”, conclui.



Compromisso renovado À frente de uma das 150 melhores empresas para se trabalhar do Brasil - segundo o ranking do Guia Você S/A, da Revista Exame - José João Fonseca, presidente da Águas Guariroba, fala de como a empresa está ampliando os trabalhos na Capital. O principal deles é a implantação do Sanear Morena III, um investimento de R$ 636 milhões que vai proporcionar o acesso ao serviço de coleta e tratamento de esgoto para toda população, até 2025. Por Cidiana Pellegrin

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Como era a realidade de Campo Grande quando assumiu a presidência? Que desafios você teve que enfrentar? Quando fui contratado para a holding, em 2007 - não como presidente - houve algumas necessidades mais pesadas. Além da implantação do projeto de esgoto, o sistema de água estava sucateado. Então trouxemos uma tecnologia de ponta para cá. Paralelo a isso, colocamos em prática o maior programa de investimento em saneamento em uma cidade do Brasil, que é o Sanear Morena. Hoje queremos ser uma das primeiras a ter 100% de água, 100% de esgoto coletado e tratado. Em 2013, concluiremos a segunda etapa e ano que vem daremos início à última. Como era a realidade de Campo Grande quando assumiu a presidência? Que desafios você teve que enfrentar? Quando fui contratado para a holding, em 2007 (ainda não era presidente), houve algumas necessidades mais pesadas. Além da implantação do projeto de esgoto, o sistema de água estava sucateado. Então trouxemos uma tecnologia de ponta para cá. Paralelo a isso, colocamos em prática o maior programa de investimento em saneamento em uma cidade do Brasil, que é o Sanear Morena. Hoje queremos ser uma das primeiras a ter 100% de água, 100% de esgoto coletado e tratado. Em 2013, concluiremos a segunda etapa e ano que vem daremos início à última. Em algumas declarações, você mencionou o desejo de adiantar esse prazo de conclusão da terceira etapa. Não é audacioso? Sim, mas o que estamos concluindo em 2013 seria terminado em 2026. Ou seja, nós antecipamos em 13 anos. Se tivermos

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condições técnicas e, logicamente, financeiras, vamos acelerar, assim como fizemos com os outros marcos contratuais. Vocês implantam a tecnologia para proporcionar qualidade de vida ao campo-grandense. Mas como lidar com o morador que burla o hidrômetro, que não contrata a rede de esgoto, por exemplo. Que ações vocês fazem para conscientizá-lo? Campo Grande tem, por exemplo, um grande número de fossas construídas incorretamente, o que acarreta na contaminação do lençol, gerando diversos danos de saúde. Sobre esses e outros problemas tentamos educar a população com alguns programas. Um deles é de visita à empresa, onde as escolas, universidades e a sociedade organizada vêm até aqui para entender um pouco melhor nosso trabalho. Isso também acontece com os formadores de opinião e, às vezes, tentamos levá-los a uma estação de tratamento de água e esgoto. Outro programa, o Saúde Nota 10, tem uma equipe que vai até uma escola e fica uma semana educando as crianças sobre como algumas ações podem prejudicar a população. No último dia sai uma disputa saudável e quem faz a melhor redação é premiado. Algum projeto com as comunidades? Temos também o projeto Afluentes, onde tratamos só com as lideranças comunitárias. Eles sabem de ações, cronogramas e investimentos nas regiões deles. Também levamos atendimento itinerante até os bairros e buscamos uma relação direta com essas comunidades carentes. Temos plena consciência de que as pessoas não vão ficar sem nosso serviço.


A Águas Guariroba foi eleita como uma das 150 melhores empresas para se trabalhar do Brasil, segundo o ranking do Guia Você S/A, da Revista Exame. A que você atribui essa conquista da sua gestão? Essa conquista é o meu maior orgulho, representou uma escolha dos funcionários, o que tem muito valor para nós. Isso porque a concessionária não tem patrimônio, tudo que é investido aqui, ninguém mais leva, é da cidade. Então nosso patrimônio é a equipe. O que mais me deixou feliz foi a nota dos funcionários. Ficamos entre as cinco empresas que os colaboradores mais aprovam seus líderes, e que acreditam ter desenvolvimento, estão motivados e se identificam com a empresa. Isso foi o motivo de estarmos nesse ranking.

O valor ao capital humano acaba sendo o diferencial de vocês? Aqui temos um ponto que faz parte dessa satisfação dos funcionários. Somos um centro de formação de profissionais para o resto do grupo. Nos últimos dois anos levamos 42 pessoas para trabalhar em outros locais do Brasil. Nossos colegas sabem que se despontarem em suas funções, certamente terão oportunidades. Outro exemplo, parte da tecnologia daqui, que foi desenvolvida por pessoas de Campo Grande, já está indo para 18 cidades do Mato Grosso. Então esse desempenho de reconhecimento resulta também esse contexto.

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“Cheguei ao Estado em 83, logo após a divisão com Mato Grosso. Era pouca gente que fazia arte e todos se conheciam. O pessoal do ‘Pantanália dança’, os músicos, Geraldo Espíndola, Celito. Era todo mundo muito unido”

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Dagoberto Pedroso Liberdade nos caminhos da arte Por Laís Camargo

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oucas pessoas podem desfrutar da liberdade de criação, ainda mais quando essa liberdade está relacionada ao trabalho. Alguém que atingiu esse ideal foi Dagoberto Pedroso, nascido em São Paulo, em 1959, ano em que o regime militar privava os artistas e a população de exercerem essa liberdade. “Com uns 15 anos, comecei a ir sozinho ao teatro. O movimento teatral em São Paulo estava sendo retomado nessa época, era o final do período da ditadura”, conta. Hoje, é difícil descrever o trabalho de Dagô, como é conhecido, dizendo que são artes plásticas – o artista domina a estética em diversos níveis, tendo feito iluminação, cenografia, quadros, artes computadorizadas e vários outros trabalhos. “Na minha vida artística, tudo foi sempre muito misturado, ao mesmo tempo em que eu fazia artes plásticas, fazia dança. Aqui, em Mato Grosso do Sul, até hoje há essa abertura de poder trabalhar em várias áreas da arte ao mesmo tempo. Em São Paulo, por exemplo, você tem de se dedicar muito a uma área só”, avalia. Durante 16 anos, o artista trabalhou na Fundação de Cultura do Estado, fazendo desde curadoria de exposições em museus até cuidar da portaria do Centro Cultural José Octávio Guizzo: “Tinha épocas na Fundação que o quadro de funcionários era reduzido, todos trabalhavam onde precisava”. “Essa possibilidade de atuar em vários campos proporcionou isso que sou hoje, esse artista que faz um pouco de tudo”, acredita. Dagô cursou cinco anos de jornalismo na USP, mas não chegou a concluir o curso devido à efervescência cultural da cidade, que o atraía mais. O apreço pela natureza foi um dos fatores que o fez ficar em Mato Grosso do Sul após a mudança para o Estado, em razão da carreira militar do pai. “Sempre viajei muito, gosto de praia deserta, de montanha, essas coisas. Cheguei ao Estado em 83, logo após a divisão com Mato Grosso. Era pouca gente que fazia arte e todos se conheciam. O pessoal do ‘Pantanália dança’, os músicos, Geraldo Espíndola, Celito. Era todo mundo muito unido”, lembra. Atualmente, Dagô desenvolve a peça “Luz e Magia”, premiada pelo Prêmio Rubens Corrêa. “Desenvolvemos uma proposta de pesquisa no teatro de bonecos, para realizar um projeto fora dos padrões, um espetáculo para espaços alternativos”, pontua. A peça fala de preservação e integração do homem com a natureza, bem como da harmonia entre os seres, usando do imaginário popular nas figuras de Iara, Boitatá e Curupira. Em artes visuais, Dagô realiza uma pesquisa de computação gráfica, misturando esculturas clássicas greco-romanas e renascentistas com imagens de natureza. “São para painéis de grandes formatos, para fazer interferências urbanas, para sair da sala de exposição e atingir o público de maneira mais enfática”, explica.

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Rosinha Nasser Referência no mercado de festas sul-mato-grossense, a empresária mostra o acervo de peças decorativas e fala sobre a produção de forminhas especiais para doces Por Carla Carvalho

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eças recheadas de delicadeza e experiência. Em formatos variados – de bichinhos, flores e objetos – as forminhas são resultado de conhecimentos distintos na área das artes, que Rosinha Nasser acumulou em diferentes momentos. “Tudo o que fiz, aprendi, produzi, estudei em minha vida, eu fui somando”, destaca. A primeira graduação foi no curso de música, em que recebeu forte influência do universo da arquitetura, artes plásticas e folclore. “Com a música, pude avaliar a transformação da arte por meio dos séculos e o processo criativo de cada vanguarda. Tudo me encantava”, pontua. Formou-se, ainda, em Designer de Interiores e Designer Floral, pela Escola Holandesa de Design Floral, tendo cursado, também, MBA em Gestão Administrativa. A bagagem possibilitou à Rosinha gerenciar uma loja de aluguel de peças decorativas para eventos, em Campo Grande, e estar à frente da empresa Florminhas Brasil, que fabrica forminhas

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para doces, caixas para cupcakes, porta-guardanapo e itens decorativos. A produção atende atualmente todo o Estado, por meio de um catálogo disponibilizado nas redes sociais. As peças são confeccionadas em tecidos artesanalmente tratados e, também, em papéis especiais, com corte feito a laser. “São itens delicados que, cortados a laser, permitem a fidelidade do acabamento e do desenho proposto”, explica. Para conferir destaque e elegância à mesa de doces de uma festa, segundo Rosinha, é necessário conhecer o estilo do cliente, pois as opções de cores e formatos das forminhas são variadas. “Hoje, com a democratização da moda, tem espaço para todos os gostos. Podemos usar o clássico, neoclássico, o moderno, retrô. Mas, certamente, devemos ter noção de composição. Por exemplo, ao definir as cores das forminhas, já sabemos o tamanho e o tipo de bandeja a ser utilizada para os doces, se será de porcelana, prata, vidro ou rattan. Seja como for, o importante é criar uma harmonia”, finaliza.



O mar não está para peixe Escassez de peixes nos rios e mares chama atenção para novas formas de cultivo e preservação

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egundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o consumo mundial de peixes passou de 17 quilos per capita em 2010, e é um número que vem crescendo anualmente. Com essa franca ascensão no mundo, os recursos dos nossos mares e rios tendem a se esgotar nas próximas gerações. E, para suprir essa demanda, a criação de peixes e frutos do mar em cativeiro aparece como solução, capaz de fazer frente à pesca predatória em grande escala, a maior vilã desse mercado. Exemplos de peixes criados em grandes tanques, ou em fazendas marinhas, estão cada vez mais presentes na nossa mesa. O salmão, popular nos sushis e sashimis, costuma ser importado do Chile. A tilápia, de águas chinesas. Noruega e Vietnã são outros grandes fornecedores das pescarias brasileiras, ainda que nosso consumo seja bem menor do que a média mundial. Esses países investem fortemente na criação de pescados. Aqui no Brasil, já temos bons resultados na produção em água doce. Peixes amazônicos e pantaneiros, como tambaqui, pirarucu e pintado, romperam fronteiras de seus rios e entraram em cardápios de restaurantes da região Sul e Sudeste pela produção em viveiro. Em pescados marinhos, o Brasil ainda engatinha nesse cultivo, estamos atrasados na pesquisa de peixes do mar. Para se chegar a uma escala comercial, são necessários grandes investimentos, que vão desde a produção de alevinos até a compra de gaiolas e ração. Há também a burocracia da concessão da área do mar pelo governo. Agora, para muitos chefs de cozinha, o difícil é aceitar esses pescados de cativeiros. Muitos questionam a forma como os peixes são alimentados, já que muitas rações são compostas por proteína de frango. Outros não aceitam seu sabor, bem distinto da versão selvagem. Mas há aqueles que conseguem ver as vantagens de consumir espécies cultivadas de maneira sustentável. O importante é saber que é possível saborear o melhor que o rio e o mar têm a oferecer, sem entrar em conflito com a natureza.

*Formado em Marketing e Gastronomia, Alexandre Furquim atua no ramo de restaurantes

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Por Alexandre Furquim

Benefícios do peixe A produção consciente de pescados é uma preocupação da atualidade, porém, é importante também destacar os benefícios que a inclusão de peixe na alimentação diária proporciona, os principais são: Fonte de aminoácidos essenciais; Auxilio na formação de proteínas; Ajuda no crescimento; Fonte de ferro, vitamina B12 e cálcio; Prevenção de doenças cardiovasculares, neurológicas e inflamação dos olhos; É um alimento com baixo teor de gordura; Fonte de ômega 3; Apesar de todos os benefícios descritos acima, é preciso ter cuidado na hora de escolher os peixes, preferindo aqueles provindos de cativeiro, como Salmão ou Pintado. Para prepara-los escolha os pratos grelhados, ensopados e cozidos, evite as frituras. Os peixes devem estar sempre presentes na alimentação dos idosos pois previnem o mal de alzheimer e o cansaço mental, proporcionando uma melhor qualidade de vida para esses indivíduos.


vinhos O que dizem os críticos sobre o vinho A opinião de profissionais é importante, mas a sua é fundamental

Exemplo de vinhos excepcionais ainda não avaliados pela crítica internacional

Por Douglas Mamoré Jr

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prudente supervalorizar o que diz a crítica especializada sobre o vinho que você bebe? E aquele rótulo simples que você adora? Você seria capaz de arriscar e definir uma escala de valor para este vinho específico? Acredite! O valor pessoal que você atribui a ele, as características aromáticas e gustativas, além das boas sensações que o vinho lhe passa, tem muito mais relevância do que a pontuação definida pelos críticos. Evidentemente, estamos falando de bons produtores e rótulos de qualidade. Seja no restaurante ou em casa, sempre considere a pontuação obtida pelo vinho como uma referência, porém, confie mais na sua própria impressão. Muitas vezes, um vinho bem pontuado pode não encantar seu paladar. Conheço pessoas que confiam tão cegamente na crítica especializada que baseiam a sua escolha apenas na pontuação obtida pelo vinho. Com isso, perdem a oportunidade de provar rótulos maravilhosos, que poderiam surpreender. É evidente que a opinião dos críticos é importante para categorizar e orientar o consumidor nesse enorme mercado de blends* e estilos de vinhos disponíveis. O sistema de pontuação varia muito, porém, o mais divulgado é o sistema de 50* a 100 pontos, utilizado, por exemplo, por Robert Parker (RP) e a revista Wine Spectator (WS). Existem outros, de 12 a 20 pontos, como é o caso da inglesa Jancis Robinson Master of Wine*, e uma variação para Stephen Tanzer’s International Wine Cellar*, de 70 a 100 pontos. Importante também é a italiana Gambero Rosso, que utiliza uma curiosa pontuação de 0 a 3 Pontos, “Bicchieri” (taças, em italiano). A maior influência, porém, cabe ao americano Robert Parker, que é o mais respeitado crítico de vinhos da atualidade. Apaixonado por vinhos, começou a escrever suas opiniões e enviar aos amigos, no início dos anos 70. Já em 1978, resolveu transformar suas observações em um jornal, lançando o “The Wine Advocate”, um trocadilho para sua formação em Direito. Sua previsão certeira sobre os vinhos de Bordeaux de 1982, que ele classificou como “soberba”, contrariando críticos franceses que não acreditavam na safra, consagrou a sua publicação – fato que alavancou definitivamente a carreira de Parker. No entanto, mesmo alguém altamente especializado e com profundo conhecimento sobre vinhos também é influenciado por seus gostos pessoais e editoriais, que podem, eventualmente, não bater com o seu. Como tudo que gera dinheiro e poder, existem tendências e muitos interesses envolvidos. A melhor proteção é um pouco de conhecimento pessoal. Atualmente, em Campo Grande e no Estado, já contamos com bons restaurantes investindo em serviços, conhecimento e informação sobre vinhos. Sorte nossa! A dica é escolher o seu vinho sem neuras e muito bom senso. Ciro Lilla, da Importadora Mistral, está correto em dizer: “Não é todo dia que bebemos um grande vinho”. No entanto, podemos beber, sim, vinhos corretos, saborosos e de preços honestos, sem nos prendermos tanto à pontuação da crítica. Assim, sobra tempo para prestar mais atenção no ambiente, na harmonização e, é claro, na companhia com a qual você divide o seu vinho.

VALLONTANO RESERVA CABERNET SAUVIGNON 2005 Rio Grande do Sul/Brasil Elaborado somente nas safras excepcionais, o Vallontano Reserva Cabernet Sauvignon é um dos melhores e mais autênticos exemplos desta casta elaborados no Brasil, combinando aromas generosos de fruta madura e madeira bem integrada, com elegância e tipicidade. Perfeito para acompanhar comida, fica ainda melhor se decantado.

VALLONTANO ESPUMANTE EXTRA BRUT LUIS H. ZANINI 2008 Rio Grande do Sul/Brasil Grande lançamento da Vallontano, este novo espumante Extra Brut é elaborado a partir de um corte clássico de uvas Chardonnay e Pinot Noir da safra 2008, com dois anos de autólise. É o primeiro espumante artesanal brasileiro de autor. Elaborado pelo tradicional méthode champenoise, este vinho-ícone da Vallontano é assinado pelo poeta vinhateiro Luís Henrique Zanini, em uma quantidade limitadíssima de 2.500 garrafas. Você encontra alguns destes fantásticos vinhos na Pausada Caiman, em Miranda, ou no Vermelho Grill, em Campo Grande.

*Desde 2005, o enófilo Douglas Mamoré Jr. dedica-se exclusivamente ao universo dos vinhos. Seu e-mail é douglas@mistral.com.br

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UD Sugestões para incrementar sua cozinha

DIVERSÃO NA COZINHA

TEXTOS CIDIANA PELLEGRIN

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Preparar delícias gastronômicas vai ficar mais divertido com a linha La Pasticceria, da Tramontina. São diversos utensílios de confeitaria com design suave, cores delicadas e estampas características de granulado e cupcakes. Entre os itens, estão formas para cupcakes, bolos, tortas e brioches, além de panelas e assadeiras. As peças são feitas de alumínio e, para evitar que os alimentos grudem, o revestimento interno é antiaderente, em cinco camadas. Além disso, os cabos e as alças são em baquelite antitérmico, o que garante maior segurança durante o manuseio. A coleção ainda é formada por concha, colher e xícaras medidoras, jogos de cortadores em vários formatos, manga e bicos para confeitar, espátulas, batedor manual, minirralador, pincel e peneira, feitos essencialmente de silicone e de aço inox. Na parte de acessórios, luva, pegador e avental completam o conjunto.

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No paraíso

DOS CORAIS Por Carla Carvalho

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título de maior ecossistema marinho do mundo, conferido à Grande Barreira de Corais, na Austrália, não é por menos: são 2.900 recifes, 600 ilhas continentais e 300 ilhotas de corais. Paisagem cinematográfica que a maioria dos mortais já desejou consumir. E é nesse recanto, caprichado pelos deuses, que repousa, no extremo norte da Barreira, em Queensland, o parque nacional de Lizard Island. O cenário é formado por três ilhas menores, que ficam bem próximas, chamadas Palfrey, Sul e Bird. Nelas, a diversidade da fauna e flora explica a fama paradisíaca do local. Habitada por mais de 40 espécies de aves terrestres e marítimas, Lizard Island é abrigo de uma variedade de lagartos, águias e andorinhas, que enchem de cor as acácias, manguezais e florestas de eucalipto. Para quem deseja desfrutar de uns bons dias desse complexo exótico, uma alternativa cobiçada é o hotel que atende pelo mesmo nome do paraíso.

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Premiado por diferentes categorias de serviço, o Lizard Island Resort possui 40 suítes de luxo, instaladas em praias de areia branca, e oferece uma série de atividades ecológicas, como expedições, pesca, caminhadas e mergulhos. Alguns quartos possuem piscina privada. Com predomínio de clima tropical e temperatura média de 27º C durante a maior parte do ano, a estrutura tem botes motorizados, catamarans, barcos com fundo de vidro, paddle esquis e pranchas a remo.

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A experiência no Lizard Island pode ser ainda mais reservada, se a estadia for em uma das suítes situadas na extensão da praia. Com via privada ao mar, a acomodação dispõe de rede, que fica estirada em uma espaçosa varanda. Algumas opções de instalações dão acesso a praias isoladas, com vegetação nativa, onde os turistas costumam fazer piqueniques, passeios curtos de barcos, caminhadas e meditação.

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Entre as opções de acomodação no Lizard Island, está a dos quartos com planejamento rústico, decoração serena e varanda privada. Todos climatizados e com fácil acesso às praias. Um ar romântico cobre os cômodos do modelo Garden, localizados em um jardim tropical. O quarto é dividido em dois ambientes com instalações de tons mínimos e terrosos para não ofuscar o cenário espetacular do oceano, que contorna o espaço. A madeira australiana é vista por todos os cômodos, na composição dos ambientes. No terraço, a matéria-prima local aparece nas espreguiçadeiras, muito usadas no fim do dia para prestigiar as cores do pôr do sol.

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As refeições no Lizard Island Resort são feitas em amplo salão descontraído, aberto todos os dias. No cardápio, sucos tropicais, café, chá, cervejas australianas e importados. O bar trabalha com uma extensa lista de vinhos australianos e neozelandeses, além de licores e coquetéis feitos a base de produtos frescos locais. O resort é conhecido por uma experiência gastronômica especial: o hóspede escolhe uma das tantas paisagens para desfrutar de um jantar privado. Antes, a pessoa se encontra com o chef da ilha para discutir o menu de degustação, que inclui 7 pratos, e a seleção de vinhos correspondentes. Mínimas interrupções de serviço garantem a privacidade e uma noite inesquecível na Grande Barreira de Corais.

SERVIÇO lizardisland.com.au Tel.: +61 3 9426 7550

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a s t ra l Como conquistar os signos Conhecer um pouco sobre cada um pode ser o primeiro passo Por Thereza Christina Silva*

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xiste sempre uma grande curiosidade a respeito de como conquistar uma pessoa de tal signo. Vale ressaltar que conquistar é apenas o começo de tudo, manter um relacionamento respeitando as diferenças é o grande desafio. Contudo, mesmo sabendo que existe todo um caminho, dicas astrais são preciosidades que ajudam muito! Áries: os arianos gostam de ação, de gente direta, que tem energia. Evite ser sentimental demais, eles odeiam ceninhas. Seja desafiador, sem ser difícil demais; arianos gostam de conquistar, mas têm pouca paciência. Lembre-se de nunca dar o doce todo, já que eles enjoam rapidinho. Dica: são práticos, então, se não quer, desocupa a moita. Touro: este signo gosta de gente estável, segura de si. O taurino precisa de chão, e assim também é nos relacionamentos. Evite indecisões. Saiba que nunca irá mudar a opinião de um taurino. Evite assuntos polêmicos. Nunca saia mal-arrumado, bom gosto para eles é questão de vida ou morte. Dica: adoram boa comida, boa música, arte e luxo. Gêmeos: tenha assunto, geminianos adoram pessoas antenadas, conversas, e ser instigado intelectualmente. Não seja grudento nem faça ceninhas, odeiam pessoas carentes e valorizam a independência. São inconstantes, mudam de ideia rapidamente, então, seja dinâmico. Dica: estimule-o mentalmente, nada de pegar no pé e, se puder, deixe-o inseguro. Câncer: sentimental, apegado e sensível, precisa de acolhimento. O importante é estabelecer uma conexão emocional, ele precisa se sentir em casa. O canceriano muda de humor fácil, evite desestabilizá-lo. Costuma gostar de pessoas mais convencionais e gosta de estar juntinho, é família. Dica: abrace, ame tudo da família e fale sempre bem da mãe! Leão: para conquistar leoninos a dica é só uma: elogie! Leonino adora se sentir importante. Invista no glamour de uma boa sedução, bons lugares, o melhor vinho, afinal, ele é o máximo. Adora pessoas alegres e de bem com a vida, baixo-astral não é com ele. Dica: faça-o se sentir importante. Virgem: são pessoas que têm organização em tudo, evite ser prolixo. Gostam de ordem e praticidade, não fazem rodeios. Apreciam

boas conversas e gente bem resolvida, odeiam sentimentalismos. São bons para conselhos e gostam de se sentir úteis. Dica: não seja bagunceiro e não ligue para as críticas, é apenas a maneira deles verem as coisas, não é pessoal! Libra: pessoas deste signo adoram sedução e precisam de companhia constantemente. Românticos, apreciam coisas boas. Não se mostre desleixado, elegância é fundamental. São sociáveis e educados, portanto, fuja de discussões e conflitos. Instigue sua curiosidade, faça surpresas. Dica: paciência com sua indecisão é fundamental. Escorpião: não é uma tarefa fácil! Evite falar do seu passado ou entregar seus pontos fracos, escorpianos gostam de mistério. Não pergunte muito da vida deles e nem fure compromissos, odeiam pessoas inseguras, preferem gente bem resolvida e constante. Eles precisam de estabilidade emocional, então, nada de ficar olhando para os lados. Dica: se quer sua atenção, mostre respeito e confiança. Sagitário: alto-astral sempre. Gostam de pessoas leves, divertidas, aventureiras. Com sagitarianos, não tem tempo ruim, são sempre companheiros. Mas não os faça se sentirem enclausurados. Falam tudo na lata. Dica: adoram viagens e culturas diferentes, mostre seu interesse por este lado! Capricórnio: seriedade e prudência, capricornianos não gostam de pessoas aventureiras. Encantam-se com pessoas ativas, independentes e bem-sucedidas. Odeiam sentimentalismos e são exigentes. Cuidado com o que fala, pois se eles não sentirem firmeza, caem fora. Dica: fale do seu trabalho, mostre entusiasmo com sua independência, seja pontual. Evite se mostrar inseguro. Aquário: deixa rolar! Aquarianos odeiam compromissos, agendas e protocolos. Gostam de lugares informais e estão sempre com os amigos. Evite cobrança e seja solidário aos seus idealismos. É um signo difícil para conquistas, porque tem uma liberdade atípica. Dica: Seja autêntico e não tenha medo de ousar, eles gostam. Peixes: sensível e carente, ofereça proteção. Busque a sintonia espiritual e seja doce. Piscianos apreciam coisas bonitas, adoram ser presenteados. Estimule a confiança e abuse do romantismo. Peixes é um signo complexo, indeciso, sentimental, tem de ser paciente. Dica: nunca seja grosso, bruto ou intolerante, piscianos são delicados demais!

*Thereza Christina Silva é jornalista, astróloga, taróloga e professora. E-mail: tecaemaju@hotmail.com Twitter: Teca_Astro Facebook: Tecaemaju

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