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LifI

Viver com estilo

23 misturafina

Ah, o outono! Produções com couro, peles e tricô, que não podem faltar no seu closet

63 CASAestilo

Especial quartos: Mostra revela tendências para o espaço mais aconchegante da casa

91 identidade

Nº 41 R$ 10,00

Em Perfil trazemos o publicitário, educador e autodidata Josué Sanches. Em Vox, nossa entrevista é com Regina Ferro, diretora regional do SESC/MS. Já em Atitude, o convidado é o deputado federal Fábio Trad, que nos conta sobre as conquistas em seu primeiro mandato. A seção Cases vem com o sucesso de Celso da Silva Moreira e o Grupo Movstore. E em Lounge, a vez é da arquiteta e urbanista Izabella Mercante

Almir Sater

De alma serena e versos leves, o cantor, compositor e violeiro nos mostra sua essência.


Beleza, bom gosto, estilo e exclusividade. Não lembraM alguém que você conhece?

Arquitetura, decoração, design e tendências. As tintas Ibratin foram feitas para os ambientes de quem aprecia o melhor da vida. Pessoas que valorizam espaços diferenciados, como você. Visite nosso showroom: Campo Grande/MS Rua São Borja, 311-B, Cel. Antonino, Campo Grande, Mato Grosso do Sul (67) 3351-1314

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Viver com estilo 46A busca estilo de vida pelos sons e pelas

É

quase inevitável não fazer um balaço ao final do dia. Em algum momento vamos nos pegar pensando se nossa rotina fez sentido: com stress, barulho, trânsito, cobranças e o excesso de tarefas cotidianas. Nesta edição, apresentamos histórias de quem está na contramão desse estilo de vida. Pai e filho fugiram da cidade e encontraram em uma pequena propriedade rural, em Rio Verde, mais felicidade e calma, além de uma bela cachoeira para renovar as energias. São exemplos que nos convidam a experimentar, nem que seja por um final de semana, o sentimento de quem vive rodeado pela natureza. Dono de hábitos e versos simples, Almir Sater também se encaixaria como um personagem perfeito na reportagem de Estilo de Vida. Mas seu universo é revelado de outra forma, em nossa matéria de Capa. Foi curioso descobrir que sua música mantém uma essência rock’n roll, que sua canção preferida nasceu em um intervalo pré almoço e que não dá bola para os compositores da atual geração. Mais que um artista completo (cantor, compositor, instrumentista e violeiro) é também um agente transformador da comunidade pantaneira. Montou na própria fazenda uma escola integral para atender as crianças da região e é lá, em meio a natureza, que se conecta consigo e com a viola, pronto para novas composições. “Como cada um de nós compõe a sua história”, queremos lhe contar outros bons exemplos de vida. Múltiplo, o caderno Identidade traz o deputado federal Fábio Trad, a diretora regional do Sesc/MS Regina Ferro, o empresário do Grupo Movstore Celso Moreira e o publicitário Josué Sanches. A arquiteta Izabella Mercante embeleza nossa seção Lounge e abre vivências pessoais e profissionais, enquanto o coreógrafo Edson Clair comenta sua íntima trajetória com a dança na seção Vida de Artista. Abril também marca a recém chegada do outono e mudanças no clima são sinais de coleções novas nas vitrines. Para se vestir bem e antenada com as tendências, montamos produções para ampliar as opções do closet. É só se inspirar e viver com estilo. Boa leitura! Capa Almir Sater Foto Priscila Mota

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Produção Executiva Cidiana Pellegrin

emoções da natureza

80 viagem

China mostra seu lado contemporâneo em hotel 5 estrelas

26 mistura fina

Expediente Jornalista responsável Cidiana Pellegrin (MTB 687/MS) redacao@moodlife.com.br Editor Odirley Deotti editor@moodlife.com.br equipe editorial Clarissa de Faria, Cidiana Pellegrin, Odirley Deotti e Raul Delvizio (estagiário) Fotógrafos Estúdio Sim, Gilson Barbosa, Giulliano Gondim, Priscila Mota Revisão Dáfini Lisboa dafini.lis@gmail.com Colaboraram nesta edição: Texto Carla Cecarello, Dr. César Benavides, Dirceu Peters, Douglas Mamoré Junior, Lúcia Coletto, Marcelo Rezende e Thereza Christina Silva. diretores Iara Diniz, Marta Albuquerque Revista MOOD Life é uma publicação mensal. Rua da Paz, 1629. Santa Fé. Campo Grande/MS CEP 79102-210. Não nos responsabilizamos pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. As pessoas que não constam no expediente não tem autorização para falar em nome da Revista MOOD Life. Impressão e acabamento Gráfica Alvorada. Distribuição e assinatura Gabriela Galante atendimento@moodlife.com.br PARA ANUNCIAR LIGUE (67) 4063-9321 Gabriela Galante atendimento@moodlife.com.br e Fabiana Goering comercial@moodlife.com.br



conteúdo

23 63 misturafina CASAestilo

24 gadgets Abasteça o seu

64 design As belezas da Tora

26 ESTILO Nosso editorial vem

70 décor Mostra apresenta

lado geek com os mais recentes produtos tecnológicos.

pronto para o outono, com couro, peles e tricô que não podem faltar no seu closet.

38 beauty Nossa redação fez

uma seleção perfeita de produtos para o cuidado do corpo e do rosto.

Brasil e seu design autoral em madeira maciça.

tendências para quartos – cada estilo para um momento da vida.

80 viagem China mostra seu lado contemporâneo em hotel 5 estrelas, a um pulo de Xangai. 84 guormet Cozinha italiana e sofisticação brasileira dentro de um shopping carioca.

91 identidade

92 vida de artista Diretor e

coreógrafo Edson Clair conduz sua vida em movimentos de dança vivos e intensos.

94 perfil Da publicidade à

educação, Josué Sanches é um empresário que não cansa de se renovar.

100 VOX Dinamismo na gestão: Regina Ferro fala de sua atuação à frente da Direção Regional do Sesc/MS 108 atitude Deputado Federal

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Fábio Trad apresenta principais feitos no primeiro mandato e opina sobre situação emblemática entre PT e PMDB.

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achados

Foto Shutterstock

Por Raul Delvizio

Foto Divulgação

Foto Galvão Photo & Vídeo

madeira de lei

No ritmo da dança Perca peso e se divirta. Aqui, na Capital, as Oficinas de Dança de Salão Mônica Mougenot promovem isso e mais, inserindo o aluno no universo do bolero, chamamé, polca paraguaia, samba, salsa, tango e valsa. As aulas são para todos e acontecem nas segundas, terças, quartas e sextas-feiras, na Academia Via Mais Brasil. Horários pela manhã (particulares) e à noite (em grupo), das 20h às 22h. A novidade para abril é o ritmo do samba funkeado e as aulas aos sábados, das 15h às 18h.

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MOODlife

Rua Amazonas, 676, entre a Padre João Crippa e a José Antônio. Tel.: 67 3383.0024

pésdeBrasilidade Uma tendência para o mundo da moda é o uso de materiais reciclados. Garimpando peças de roupa usadas e utilizando um processo artesanal, a loja on-line Insecta Shoes faz sapatos femininos 100% exclusivos e pra lá de eco-friendly. São botas, oxfords e sandálias bem brasileiros, tanto em estilo quanto produção. A aposta vem das fundadoras da MAG-P Shoes e Urban Vintagers, que uniram forças para um mundo de cor e consciência. Confira em www.insectashoes.com

Seja na casa ou no escritório, a madeira é sempre bem-vinda. A matéria-prima dá um clima rústico ao ambiente e acrescenta um toque especial, principalmente quando misturada aos objetos contemporâneos. Em Campo Grande, a loja Pé de Cedro oferece móveis artesanais com o uso desse material milenar. Ainda, o estoque inclui diversos itens retrôs e bacanas na hora da decoração. Vale a pena conferir. Av. Rodolfo José Pinho, 51 Jardim São Bento. De segunda à sexta, das 8h às 18h. Tel.: 67 3044.0440



tomenota nacional

Fotos Divulgação

Por Raul Delvizio

música

exposição

Ayrton Senna

sempre

O Shopping VillaLobos de São Paulo faz uma homenagem ao grande piloto brasileiro, com uma instalação de artefatos, como macacões, capacetes e troféus, além da Lotus em que Ayrton conquistou seu primeiro título, em 1985. Imperdível.

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MOODlife

Até 21 de abril. Gratuito. Av. das Nações Unidas, 4777 Alto de Pinheiros

arte

Andy

WARHOL

A exposição no bistrô Brasserie des Arts, em São Paulo, traz 8 serigrafias do artista criador do movimento Pop Art. Entre elas, incluem-se as famosas representações de Mao TséTung e Marylin Monroe, disponíveis à venda, em vários tamanhos, no local. Até 24 de abril. Gratuito. Rua Padre João Manuel, 1231 - Cerqueira César. Tel.: 11 3061.3326

Shows Internacionais

Três atrações globais já confirmaram presença em shows pelo Brasil. A primeira delas é Demi Lovato, em São Paulo (22, 24 e 25 de abril, Citibank Hall), no Rio (27 e 28 de abril, Citibank Hall), em Brasília (30 de abril, Espaço Brasília), Belo Horizonte (1° de maio, Chevrolet Hall) e, por fim, Porto Alegre (3 de maio, Pepsi on Stage). Já a cantora canadense Avril Lavigne se apresenta no Citibank Hall de Sampa (29 e 30 de abril) e do Rio (2 de maio), além de Belo Horizonte (3 de maio, Chevrolet Hall). Para finalizar, a boy band One Direction também se apresenta no Rio e em São Paulo, respectivamente, no dia 8 (Apoteose), e nos dias 10 e 11 de maio (Estádio do Morumbi). Ingressos pelo site ticketsforfun.com.br


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A FEIRA As mais representativas empresas de construção, decoração e serviços estarão reunidas na DECONMS, a maior feira do setor no Centro-Oeste. Serão mais de 10.000m² de feira reunindo lojistas, expositores, representantes e profissionais do segmento em um único local, prontos para oferecer novidades, ofertas e condições especiais aos visitantes e profissionais de todas as regiões do Estado.

EVENTOS PARALELOS • Seminários Técnicos: Palestras ministradas pelos patrocinadores expositores

com foco na inovação e atualização tecnológica. Cronograma no site da feira. • Espaço cultural: Praça projetada e decorada pelos alunos do curso de arquitetura e urbanismo da Anhanguera Uniderp e Fundação Manoel de Barros.

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Palestra Principal | dia 11/04 | 19h30

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tomenota Regional

Fotos Divulgação

Por Raul Delvizio

fotografia

festa

expogrande A edição 2014 já está confirmada. A agenda de shows inclui: Victor e Matheus (24/4), Eduardo Costa (25/4), Humberto e Ronaldo (26/4), Jorge e Mateus (30/4), Bruninho e Davi (1/5), Turma do Pagode (2/5), Bruno e Marrone (3/5), e, finalizando, Turma da Mônica (4/5) para a criançada. O evento acontece no Parque de Exposições Laucídio Coelho (av. Américo Carlos da Costa, 320 – Jd. América).

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Venda de ingressos no Gugu Lanches da av. Afonso Pena. Outras informações pelo tel.: 3345.4200

marco

O Museu de Arte Contemporânea de MS abriu a 1ª Temporada de Exposições de 2014. São duas mostras gratuitas: “Nos Caminhos Afro”, com as fotografias do renomado antropólogo e fotojornalista francês Pierre Verger; e “Plano B”, intervenção da artista plástica Ana Ruas. Até 1º de junho, dentro do Parque das Nações Indígenas. De terça a sexta, das 12h às 18h. Fim de semana e feriados, das 14h às 18h. Mais informações pelo tel.: 3326.7449

eletrônica

UNDERGROUND

O estilo de música eletrônica Techno chega com força na Capital. Os internacionais Greencross (Espanha), Folker Zwart (Holanda) e Tom Hades (Bélgica) estreiam aqui com a turnê mundial da gravadora Different is Different. O time brasileiro também é de peso: Nik Ros, Jay-C e, para fechar a noite, André Garde comandarão a pick up. A festa acontece no dia 20/4 na Rodorama, segundo piso da antiga rodoviária (Rua Joaquim Nabuco, 200). Ingressos na loja HOPE (Rua Antônio Maria Coelho, 1290), pelos promoters e na hora. Doação de 1 kg de alimento não perecível dá 50% de desconto no convite. Mais informações no evento “TOM HADES – THE MISSING TOUCH” no Facebook ou pelo tel.: 67 8138.1934



tomenota especial

A viola de

Paulinho

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Representante da genuína música brasileira, Paulinho da Viola se apresenta em Campo Grande, no dia 30 de abril, uma quarta-feira véspera de feriado, às 21h30, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo. Filho do músico Cesar Faria, Paulinho é destaque nacional pelas canções

e composições de samba e choro, e é tido como um dos mais talentosos artistas brasileiros. Ainda, em sua vida profissional, foi parceiro de nomes ilustres, como Candeia, Cartola, Elton Medeiros, Pixinguinha, entre outros. Não dá para perder.

Venda de ingressos no quiosque Pedro Silva Promoções, no 1º piso do Shopping Campo Grande, ao lado da Riachuelo. Informações pelo tel.: 67 3326.0105

Fotos Divulgação

Por Raul Delvizio e Odirley Deotti



estante Por Marcelo Rezende*

LITERATURA

adoniran - uma biografia / Celso de Campos Jr

"A biografia de Adoniran Barbosa, escrita por Celso de Campos Jr., é fantástica. Com um texto bem solto, as histórias do menino que não era dado ao batente, e sonhava em ser artista, prendem o leitor do começo ao fim. A narrativa é bem-humorada e relata as inúmeras “papagaiadas” do cantor. Imperdível para fãs e admiradores do samba paulista."

"Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo"

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Raul Seixas

*Marcelo Rezende, é jornalista, professor e músico. Gosta de discos antigos, muita leitura e, nas horas vagas, monta maquetes de aviões da Segunda Guerra Mundial.

MÚSICA

Young Blue Eyes: Birth of the Crooner / Frank Sinatra

"Este álbum traz Frank Sinatra, no início de sua carreira, desde quando era crooner da orquestra de Tommy Dorsey, até o nascimento do mito. Todas as gravações foram registradas ao vivo, na rádio NBC, e datam entre 1940 e 1942, época áurea do rádio e das Big Bands. Uma edição histórica, com gravações nunca lançadas em CD. Obrigatório para fãs."

CINEMA

Rio Bravo - Onde Começa o Inferno / Howard Hawks

"Clássico de western, dirigido por Howard Hawks e estrelado por John Wayne, Dean Martin e Ricky Nelson. John T. Chance (John Wayne) é o xerife de uma cidadezinha, que tenta manter um criminoso na cadeia. O preso é irmão de um poderoso rancheiro, o qual faz de tudo para ajudá-lo, até matar quem estiver em seu caminho. Não é por menos que Tarantino o listou como um dos melhores filmes de todos os tempos."



cultura Por Raul Delvizio

Mais que leitura

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Quem disse que livrarias s贸 servem para compra de livros?


Fotos Shutterstock

"A ideia é convergir na livraria tudo que seja ligado à cultura, por meio de atividades e disponibilidade de itens relacionados" Exemplos daqui

Em Mato Grosso do Sul, o movimento ainda é sutil. Mas dois espaços da Capital vão além da simples comercialização. Na Leparole, “o ambiente é agradável, o que torna tudo mais interessante. Posso folhear livros, ver lançamentos, encontrar novos títulos, participar de eventos e trocar conhecimento”, afirma Alfredo Barbosa, cliente fiel da livraria. Lá, acontecem lançamentos de obras, noite de autógrafos, reunião de fãs, contação de histórias infantis e o projeto Filosofia em Cena, parceria com a Universidade Católica Dom Bosco – UCDB, que propõe discussões mais reflexivas so-

bre literatura. “A ideia é convergir na livraria tudo que seja ligado à cultura, por meio de atividades e disponibilidade de itens relacionados”, assegura Luciane Damico, gerente do estabelecimento. Alfredo também participa do Espaço CHA, dentro da Leparole, iniciativa criada em 2011, que proporciona rodas de conversa, leitura compartilhada e sessões de cinema. O programa surgiu em parceria com Renata do Valle, para gerar bate-papos menos acadêmicos. “São grupos de 12 pessoas, de donas de casa a funcionários públicos. Conversamos e debatemos no mesmo nível, 21

Unir boas leituras a espaços dedicados ao hábito de ler. Em algumas livrarias, as pessoas podem, sim, tomar um café, escolher um livro, encontrar amigos e até participar de eventos culturais. Esta tendência reflete o comportamento de estabelecimentos de bairro, assim como de grandes bookstores. Cada vez mais, tornam-se locais de convivência entre os apaixonados por conhecimento. Para a Associação Nacional de Livrarias (ANL), “oferecer exclusividade aos consumidores reforça o incentivo à leitura”. Há oito anos, a instituição realiza diagnósticos, a fim de traçar um panorama de costumes e características no setor livreiro. Um exemplo nacional é a Livraria Cultura, com sede em São Paulo. Há 67 anos, é referência no Brasil, por oferecer gratuitamente atividades infantis, sessões de autógrafos e de cinema, cursos, palestras e exposições – além de uma cafeteria. Ainda, contém o Teatro Eva Herz, que promove espetáculos e shows musicais com uma pegada mais cult.


Fotos Shutterstock

cultura

Serviço Leparole Rua Euclides da Cunha, 1126 Jd. dos Estados Segunda a sexta, das 9h às 19h; sábados, das 9h às 17h Tel.: 3043.5100

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promovendo um escambo cultural”, diz a psicóloga. Outro espaço é a XD Comic Shop, que tem uma premissa diferente. A loja, que vende artigos do universo geek, como HQs, mangás, jogos de carta e tabuleiros, segue as tendências atuais. “Queremos que o cliente venha à loja e passe um bom tempo nela. Quanto mais à vontade se sentir, mais prazer terá ao comprar conosco”. Lá, o ambiente é informal, sem que haja nenhuma pressão à compra. “Fizemos espaços para leitura, carteado e competições, com horário flexível, inclusive aos fins de semana e feriados”, explica Rafael Garcez, um dos sócios-proprietários da loja. Recém-chegada a Campo Grande, a rede de livrarias Saraiva, no Shopping Bosque dos Ipês, oferece ao cliente uma área para leitura, com poltronas e uma cafeteria comandada pelo Firula’s Café. O mesmo ambiente é, também, usado para lançamentos de livros e sessão de autógrafos. Segundo a ANL, essas iniciativas tomarão conta de outros comércios. Por exemplo, as cafeterias darão suporte à prática da leitura e atividades educativas, principalmente aos consumidores de produtos culturais. Pela opinião de Alfredo, o mercado daqui já é crescente. “A cidade é grande, com muita gente culta e interessada. O caminho está aberto. Boas ideias são o que não nos faltam”. E no próximo tempo livre, que tal dar uma passada na livraria mais próxima?

Espaço CHA Dentro da Leparole (grupos limitados a 12 pessoas) Leitura compartilhada de livros: quartas, das 19h às 21h Rodas de conversa: quintas, das 19h às 21h; sábados (em inglês), das 16h às 18h Cine CHA: sábados, a partir das 16h Lê Livraria e Papelaria Rua Antônio Maria Coelho, 3862 Santa Fé Segunda a sexta, das 8h às 18h; sábados, das 8h às 12h Tel.: 3327.0004 Leitura Shopping Campo Grande Av. Afonso Pena, 4909 Segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos, das 14h às 20h Tel.: 3303.3500 Saraiva Shopping Bosque dos Ipês Av. Consul Assaf Trad, 4796 Segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos, das 14h às 20h Tel.: 3358.2800 XD Comic Shop Rua Professor Severino Ramos de Queiroz, 493 – Centro Todos os dias, das 14h às 20h Tel.: 3204.2915


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misturafina Gadgets Estilo Beauty

24 gadgets Abasteça o seu lado geek com os mais recentes produtos tecnológicos. 34 consumo Nossa redação fez uma seleção perfeita de joias e acessórios para encantar aos olhos. 38 beauty As melhores marcas e produtos para renovar a beleza. Novidades em perfumes, cabelos e maquiagem.

ah, o outono!

produções com couro, peles

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e tricô, que não podem faltar no seu closet.


misturafina gadgets Por Odirley Deotti

Eterna BIC

Bamboo Style

ou US$ 9 no amazon.com

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A Bic não vai se aposentar tão cedo. A marca acaba de lançar um novo modelo de sua clássica e famosa caneta, para uso em dispositivos touchscreen. A Cristwwal Stylus conta com uma ponta esferográfica convencional, com tinta para escrever em papel, mas a extremidade oposta é feita em material emborrachado, próprio para telas sensíveis ao toque. Atualmente, ela vem em duas aparências: no Reino Unido, é transparente como o modelo tradicional. Já nos Estados Unidos, a nova caneta chega mais moderna, na cor preta. Por £ 6.85 no site amazon.co.uk

A Motorola trouxe para o Brasil mais uma versão do seu smartphone top de linha, Moto X. A nova edição chega com acabamento feito em bambu. Como a madeira tem padrões únicos, cada aparelho terá um design exclusivo. O Moto X conta com processador dual core Qualcomm Snapdragon S4, 2 GB de memória RAM e opções com 16 GB ou 32 GB de armazenamento. Também vem com Bluetooth, NFC e 4G. Por R$ 1.499, no site

Na madeira A madeira natural empresta sua beleza e durabilidade na criação dos novos alto-falantes da Triple C Design. Não se engane com o tamanho, esse pequeno gadget produz som de alta definição e pode se conectar a diversos dispositivos via Bluetooth (smartphones, computadores, tablets, TV), distantes até 30 metros, além de contar com 7 horas de autonomia de bateria (recarregável via USB). Por US$ 65, no site

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Reforçada

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Fotografar enquanto se praticam esportes de aventura pode ser um grande risco para câmeras fotográficas convencionais, o que não é o caso da linha Pentax WG-4 e WG-4 GPS, da Ricoh. As compactas vêm com uma carcaça robusta, feita para suportar 14 metros de profundidade em mergulho, não quebrar em quedas de até 2 metros de altura e resistir a variações de temperatura de -10 °C a 40 °C. Ambas têm o espírito da ação, com sensor de 16,7 megapixels retroiluminado, que pode gravar vídeos em resolução de 1920 por 1080 pixels, com 30 quadros por segundo, ou 1280 por 720 pixels, com 60 quadros por segundo. A lente tem distância focal equivalente de 25 a 100 milímetros, com zoom óptico de 4 vezes. Além disso, elas contam com sistema de estabilização óptica, preparado para resistir a chacoalhadas, e acessórios para montá-las sobre pranchas, bicicletas. No site amazon.com, por US$ 330 (sem GPS) e US$ 380 (com GPS)

Fotos Divulgação



misturafina estilo Por Clarissa de Faria

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Camila Nantes veste Enjoy botas Schutz Acess贸rios Madamaita Thiago Dantas veste Roupas e sapatos Ellus Fotos Priscila Mota


Ah, o Outono!

A estação de transição entre o verão e o inverno sacode o closet de qualquer um. Uma infinidade de propostas e releituras transformam o mundo fashion, ditando moda de forma leve e sutil, fazendo com que homens e mulheres esbanjem elegância. Couro, peles, tricô e texturas retornam em tonalidades diferentes. As cores fortes e escuras predominam, mas sem esquecer do bom e básico branco, que cai bem em qualquer época do ano.

Camila Nantes veste Saga Meias Lupo Bota Schutz Acessórios Madamita

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Thiago Dantas veste Calvin Klein Coturno Ellus


misturafina estilo Por Clarissa de Faria

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Camila Nantes veste Saga Acess贸rios Madamita Bota Schutz

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Thiago Dantas veste Calvin Klein Coturno Ellus


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Por Clarissa de Faria

Camila Nantes veste Saga Meia Lupo Bota Schutz Acess贸rios Madamita Foto Priscila Mota


Fotografia Priscila Mota Produção de Moda e Executiva CLARISSA DE FARIA Make up and Hair carlos braga - galeria Roupas e acessórios Calvin Klein Enjoy Schutz Saga ELLUS Acessórios Madamita Modelos Camila Nantes Thiago Dantas

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Cenário haras iara diniz Criação de Paint Horse Contato 8171-9141




misturafina consumo Por Clarissa de Faria

Tribal

A Swarovski homenageia a arte na coleção Primavera/Verão de 2014/2015. Desde o artesanato tribal até a contemporaneidade, esta nova coleção é baseada em tons terra e cores primárias brilhantes. Joias focadas no conceito de “glamour tribal”, que traz o artesanato da África com um toque urbano. Algumas peças ganharam formas geométricas e contrastes entre o rústico e o sofisticado, presentes numa combinação de metal dourado, couro e cristais. Destaque para os pendentes (combinados com três cordões longos trançados, ou opções de correntes de metal), pulseira e brincos “Arty”, com grandes pedras de cristal centrais e lapidação exclusiva. Bracelete, R$ 651, e colar, R$ 689, no site www.swarovski.com

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Chiques e ecológicos

Fotos Divulgação

Os óculos de madeira Woodsies – marca escocesa de acessórios sustentáveis – possuem armações feitas à mão, a partir de cortes únicos de madeira controlada e acetatos ecológicos. O modelo Murphy é produzido manualmente, a partir de um corte único de madeira Zebrano, com design contemporâneo e lentes polarizadas UV400 gradiente, que oferecem 100% de proteção UVA e UVB, e uma maior sensação de conforto, em função do contraste. Entre os relógios, o modelo Bailey é um projeto náutico esculpido com um taquímetro decorativo e bússola. Artesanal, é feito em pau-rosa. Óculos Murphy, R$ 799,66, e relógio Bentley, R$ 429, no site www.woodsies.com.br



misturafina consumo Por Clarissa de Faria

pra todo uso

Com um conceito de facilitar a mobilidade urbana, proporcionando conforto e bem-estar, encontra-se no mercado a Sense Bike. Com três modelos exclusivos, a marca oferece produtos com máxima autonomia e potência. O conforto do sistema Pedal Assistido (Pedelec) faz com que o ciclista possa escolher a intensidade do auxílio nas pedaladas. Atingindo até 25km/h, as bicicletas são silenciosas e leves, por serem construídas em alumínio, material que confere ao produto leveza e resistência. Sua bateria de lítio, 4x mais leve dos que as tradicionais encontradas no mercado, são recicláveis. O tempo de recarga é de aproximadamente 6 horas e possui autonomia que varia entre 18 e 35 km, dependendo das condições de relevo, potência x velocidade e peso do usuário. Por R$ 3.490. Revendas no site www.sensebike.com.br

minimalistas

A Isla apresenta sua coleção de Inverno 2014 baseada no contraste entre as peças étnicas e o minimalismo, tanto para bolsas mais casuais como para modelos de festas, que misturam os estilos max e mini. Já no minimalismo, os shapes cleans, formas geométricas em modelos de metal com acabamento polido ou escovado, estão em evidência. Outro destaque fica por conta das franjas, que são o ponto forte da coleção. A marca aposta, também, em tons quentes como vermelho, alaranjado e terroso, além de versões em azul, que equilibram a cartela de cores. Rua Tomaz Gonzaga, 469 – CJ 6 – Lourdes – Belo Horizonte. Site: www.islabolsas.com.br SAC: Isla (31) 3291-6772

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Magrela

A Victorinox, tradicional marca suíça reconhecida no mundo inteiro, pela funcionalidade e qualidade de seus produtos, lança nova estampa para os canivetes Spartan e Classic. Os designs atualizados trazem a cruz e o escudo em diversas cores. O canivete Spartan possui lâmina grande e pequena, saca-rolhas, abridor de latas com chave de fenda pequena, abridor de garrafas com chave de fenda e desencapador de fios, punção escariador, pinça, palito e argola de chaves de aço inox, para evitar que o dono o perca. A partir de R$ 70, no site www.victorinoxstore.com.br

Fotos Divulgação


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equilíbrio Por César Benavides*

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Cirurgia plástica: trabalho conjunto entre médico e paciente, e a responsabilidade pela saúde pessoal Muitos são os motivos que levam os pacientes a procurar um cirurgião plástico. Desconfortos com as mais variadas partes do corpo, insatisfação com o aspecto geral do corpo ou, mais ainda, achar-se mais velho ou mais velha. Claro, excetuando-se os casos em que, comprovadamente, há necessidade de cirurgia reparadora, os pacientes devem ser avaliados de forma extremamente criteriosa. O momento do “Basta! Agora, tenho que fazer algo por mim, pela minha autoestima”, pode envolver muito mais aspectos do que aparentemente se imagina. Algumas pacientes, simplesmente, não aceitam a chegada da idade. Procuram conservar a forma de se vestir, hábitos de vida, atividade física, e realmente isso é muito positivo e válido, todavia, nem sempre o cirurgião plástico pode fazer com que cada paciente tenha a aparên"A vontade arraigada cia exata que deseja. Muitos falam: de voltar no tempo “Doutor, eu olho para o espelho e uma pessoa que não corresponexpõe pacientes a vejo de a como eu me sinto, mais jovem, padrões exagerados, ativa”. Essa não aceitação pode levar artificiais e, muitas pacientes a entrarem em verdadeiconflitos pessoais. Para casos vezes, antissociais" ros deste tipo, a cirurgia plástica, indicada de forma correta, pode ajudar a melhorar os aspectos que incomodam e suavizar as marcas do tempo, com o objetivo de manter a naturalidade da expressão. Aqui, falamos de face. Devemos lembrar que a vontade arraigada de voltar no tempo expõe pacientes a padrões exagerados, artificiais e, muitas vezes, antissociais. Há, também, pacientes com sobrepeso e até mesmo obesidade, que buscam na cirurgia plástica a solução de uma situação que vai além da simples mudança na aparência. Mas as possíveis e potenciais múltiplas alterações metabólicas, já presentes e ativas, expõem os pacientes a muitos riscos durante o ato operatório (além dos riscos já existentes) e, na verdade, a resolução correta dis-

so deve começar bem antes; muitas vezes, com a realização de um check-list alimentar, de hábitos de vida, alimentação correta, exercícios e “status” psicológico. Devemos entender que cada paciente deve ser avaliado de forma individual, que cada ser humano possui individualidades anatômicas que devem ser respeitadas, mas que, cada vez mais, cada um deve assumir a responsabilidade por sua saúde. Seguindo tais preceitos e com a compreensão, colaboração de cada um, o cirurgião poderá atingir melhores patamares na busca desta mudança para melhor. Ao longo da formação do cirurgião plástico, que envolve pelo menos 11 anos, desde o curso de medicina até a obtenção do título de especialista, pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, aprendemos, também, que saúde significa bem-estar físico, mental e social. Pacientes que não possuem momentos de lazer, descanso, harmonia, convívio com a família, na verdade, não gozam de saúde em sua plenitude. Pacientes “workaholics” dificilmente poderão seguir corretamente todas as orientações pós-operatórias, sem que haja verdadeiro comprometimento, sob pena de aumento de todos os riscos de complicações. Por isso, reafirmamos que fazer uma cirurgia plástica não é simplesmente ter o dinheiro e procurar um cirurgião plástico. Cada paciente deve ser avaliado como um todo. Deve haver empatia com a equipe cirúrgica. Medos, receios e falsas expectativas devem ser descartados. Deve haver sinceridade, parceria, de ambos os lados. E que, de preferência, em todos os casos, seja essa a ocasião na qual cada paciente assuma a responsabilidade pela própria saúde, o que só engrandecerá os resultados finais da cirurgia. *Dr. César Benavides é Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Membro Internacional da American Society Of Plastic Surgeons. CRM4046 / RQE 2215



intimidade Foto Shutterstock

Por Carla Cecarello

Algumas curiosidades para a hora da paquera O que não se deve fazer durante a paquera Aqui vão alguns perfis que afastam os homens e que poderiam ser evitados: - a professora: aquela que entende de tudo, sabe de tudo; - a “aproveitadora”, aquela que faz qualquer coisa para ser famosa, veste-se vulgarmente, gesticula muito, é inconveniente, oferecida, atirada; - a negativa, tudo para ela está ruim; - a bajuladora, puxa-saco, concorda com tudo o que ele diz; - a mãezona, aquela que é superprotetora; - a casamenteira, aquela que é carente, que sempre quer um homem ao lado; - a depressiva; - a mulher que bebe demais.

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Para conquistar alguém, é preciso acreditar que vale a pena estar com você; aprenda a mostrar o melhor de você. Estar sempre atenta a tudo que acontece em sua

vida, a cada momento, estar aberta de novo. Por exemplo, se você acabou de sair de um relacionamento e quer paquerar, esqueça o “ex” e nunca faça comparações entre seus parceiros. O primeiro contato deve ser agradável. Um erro fatal é tentar fazer do homem que você acaba de conhecer o seu terapeuta. Deixe os assuntos fluírem naturalmente, incentive-o a falar sobre si mesmo, porque esse é um jeito de você começar a conhecê-lo melhor. Seja sensível, ouça mais do que fale, aproxime-se sem ser agressiva, seja autêntica, mas sem ser mal-educada.

*Carla Cecarello é Psicóloga e Sexóloga CRP-06/35.812-0 www.carlacecarello.com.br Tel.: 11 3884.2059 e 3887.5123 "Envie a palavra SEXO para 77800 do seu TIM, CLARO ou VIVO e receba, diariamente, dicas sobre sexualidade da Dra. Carla Cecarello."



estilo de vida

Vida simples Por Clarissa de Faria

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A busca pelos sons e pelas emoçþes da natureza

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Foto Rafael Antunes de Arruda


Ao acordar e ao dormir, o som é indiscutível, a água corrente cai rapidamente sobre as pedras do rio, o olfato e a audição ficam mais aguçados ao tentar, a cada minuto, ouvir os diversos ruídos que esse ambiente proporciona. Não é preciso acordar com o cantar do galo, é mais que isso, é o cantar dos pássaros, é o assobio do vento, que, durante toda uma noite, ecoa na janela do quarto de quem vive em meio à natureza. O jeito simples de viver, sem muito luxo, com o básico e essencial para se ter qualidade de vida, é que faz com que muitas pessoas queiram abandonar a rotina agitada da capital. Outros optam por isso depois de trabalhar décadas na correria das grandes cidades. Já é muito mais comum nos depararmos com pessoas que queiram fugir para perto da natureza, como uma tentativa de encontrar mais feli-

cidade e calma. Na visão da psicóloga e doutora em comportamento humano Lara Scalise, "hoje, vivemos uma época em que o homem tem sofrido outra forma de escassez, muitas vezes, a necessidade de viver de forma mais tranquila, sem muita agitação como na cidade grande. Assim, existe uma tendência para esse estilo de vida, que é procurado por algumas pessoas, as quais acabam se deslocando, também, no desejo de buscar melhores condições de vida para elas". Lara explica que é possível fazermos uma analogia com os povos nômades, que tinham como característica a necessidade de se deslocar para procurar melhores condições para viver, provocada, principalmente, quando havia escassez de alimento; assim, buscavam um novo lugar para residir, à procura de suprimentos.

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Depois de 35 anos de trabalho, 20 como bancário, e aposentado desde 2004, Antônio Roberto Arruda, 64 anos, sempre alimentou um desejo antigo, de voltar às origens e adquirir uma propriedade no campo. Em 2005, iniciou a transição e, em 2007, o sonho se realizou, nasceu o Sítio Passarim, em Rio Verde de Mato Grosso-MS. "Durante essas décadas de trabalho, tive apenas 29 dias sem estar em serviço ativo. Sempre cumprindo os horários comerciais e, durante alguns anos, adentrando no trabalho noturno, quando ainda os sistemas não eram informatizados." Hoje, Antônio diz estar "aproveitando a apo-


estilo de vida Por Clarissa de Faria

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sentadoria e trabalhando com mais qualidade de vida". A rotina é praticamente a mesma todos os dias, acordando cedo, alimentando os pássaros, colocando ração no cocho para as seriemas, frutas para as cutias etc. "Vez ou outra, visitamos um vizinho bem cedinho para um café e um dedo de prosa." O sítio conta com diversas mudas de plantas ornamentais e do Cerrado, sendo quase 1 hectare de jardim em formação. No período da tarde, a dedicação é com as obras de alvenaria, ampliando as dependências da propriedade e fazendo adequações, já que o espaço se tornou ponto de encontro de amigos, da família e de demais pessoas que queiram um refúgio para se hospedar aos fins de semana e feriados. Nos intervalos dos trabalhos, o banho de cachoeira para alimentar a alma e dar sequência às atividades do dia a dia. "Na hora de dormir, é outro prazer. Ouvir a cachoeirinha é música."

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Foto Rafael Antunes de Arruda


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Há pouco mais de um ano, um dos filhos se mudou de mala e cuia para o sítio. "Hoje, dividimos as tarefas. Meu filho Rafael administra, comercializa e cuida do marketing. Eu faço a logística e manutenção." Rafael Antunes de Arruda, 29 anos, fotógrafo, conta que 2012 foi um ano complicado e conturbado. Em novembro, viajou para o Sul do País, hospedando-se em diversos hostels e pousadas. Quando voltou para Campo Grande, em dezembro, durante um encontro de família, surgiu a ideia de fazer do sítio uma pousada. "E deu certo, com o apoio de todos e, principalmente, do meu pai, que me fez mudar com tudo para Rio Verde." Rafinha, como é chamado por todos, diz que a proposta do pai soou como uma música. "Poxa, vou ter a oportunidade de construir algo com meu pai, lógico que vou." A vida em Campo Grande era preenchida pelos trabalhos com foto e de videomaker. Além das baladas, viajando com bandas locais para fazer registros. "Tive que sair de frente das câmeras e dos computadores para virar pedreiro (risos), porque dono de pousada não é nada fácil e nem leve (risos). Serviço pesado mesmo; mas já me acostumei, não me importo nem um pouco de cortar a grama do jardim, que tem quase 1 hectare, sabendo que tem uma cachoeira me esperando. Isso não tem preço". Recentemente, adquiriram uma máquina de fazer tijolos ecológicos. Dessa forma, vão dar início à construção de chalés ecologicamente corretos. Hoje, ainda sem filhos e sem esposa, Rafinha imagina assim seu futuro: "Viajando pelo mundo por mais alguns anos, talvez encontre uma mulher para morar comigo no meio do mato (risos). Há 1 ano e 4 meses, minha rotina é ser feliz e, assim, quero continuar".






capa

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Por Cidiana Pellegrin

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Foto Priscila Mota


Escutar as canções de Almir Sater é ter certeza de que palavras simples têm o poder de tocar a alma, de trazer mensagens que emocionam. É também conhecer parte da identidade desse campograndense que se entrega à natureza, que valoriza a serenidade, que aprecia uma pescaria e que não dispensa a vida no campo. Cantor, compositor, violeiro e instrumentista, aos 57 anos pode ser reconhecido como um dos artistas mais completos da música brasileira e um dos sul -mato-grossenses de maior respeito no cenário da cultura. Sua primeira apresentação foi aos 12 anos, junto com Gil Ourives, um amigo de longa data. “Tocamos ‘Do You Wanna Dance’ na rádio Cultura”, relembra, em tom de humor. Na juventude iniciou o curso de Direito, mas escolheu viver com a música, queria ser feliz. Nos 40 anos que se passaram, sua trajetória contempla 10 trabalhos lançados e incluiu também atuações em novelas

como Bicho do Mato na Record, O Rei do Gado, exibida pela Globo, e duas da extinta Rede Manchete: Ana Raio e Zé Trovão e Pantanal, no início dos anos de 1990. Todas as produções foram responsáveis por popularizar seu trabalho. Mais que um artista, Sater se revela um agente transformador ao investir na criação de uma escola pantaneira para atender a comunidade da Nhecolândia. “Uma das casas da fazenda mantém um posto avançado de ensino, uma parceria com a prefeitura de Aquidauana. Nossa intenção desde o começo é que os alunos pudessem ler, escrever e sonhar. O projeto vem dando certo há 11 anos. E consegui uma parceria de bolsas com uma universidade, inclusive”. Mesmo vivendo cercado pela natureza no interior de São Paulo, é no Pantanal que ele se refugia para compor. “E quando o violeiro toca” não são acordes sertanejos que saltam do instrumento. “Para mim, meu estilo é rock”, afirma. Contrariando o 55

Almir

sater

De alma serena e versos leves, o cantor, compositor e violeiro nos mostra sua essência


capa Por Cidiana Pellegrin

senso comum desse estilo, ele vai se apresentando pelo Brasil a fora, sem esquecer do Mato Grosso do Sul, onde se encontrou com nossa equipe de reportagem para o bate papo a seguir. Na juventude você se mudou para o Rio de Janeiro para cursar Direito. Aceitar a troca pela música não deve ter sido simples para seus pais, certo? Meu pai me deu 10 anos para me formar. Mas depois do segundo ano eu falei: Pai vou para a música, mesmo ele dizendo que isso não sustentava ninguém.

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E as dificuldades eram ainda maiores que hoje. Eu disse para meu pai que pelo menos seria feliz. Já tinha amigos na estrada, sabia que a vida deles era difícil. Mas a gente nunca sabe como será a nossa trajetória. E na música, além de dedicação, tive sorte, como o caso de receber o convite do Benedito Barbosa para fazer a novela Pantanal, que foi um divisor de águas na carreira. Você começou tocar no violão, mas sua real identificação aconteceu com a viola. Por quê? Porque a primeira vez que escutei esse instrumento era num radinho, que ficava na cabeceira

da minha cama. Sintonizava nas ondas curtas, ouvia nas emissoras de São Paulo os cantores ponteando a viola. Era um som muito diferente, meio roqueiro. Demorei até chegar a esse instrumento. Comprei dois violões, um com 12 cordas, mas ainda não era aquele som. Até que vi dois mineiros ponteando e aí me encontrei. Como você define seu estilo? Definiram como folk, prefiro que seja assim do que sertanejo. Para mim, meu estilo é rock. As pessoas acham gozado, mas gosto do Pink Floyd e do Tião Carreiro e Pardinho, que são dois violeiros roqueiros. Roqueiro é postura, é cheio de energia. Depois as pessoas acham o seu jeito de tocar e compor as próprias canções. As novelas foram grandes responsáveis por popularizar a sua música. Também analisa dessa forma? Elas popularizaram a minha imagem também. Chalana por exemplo, gravei para uma cena da novela Pantanal. Ficamos até tarde tomando chopp no Rio e às 8 horas do dia seguinte fui para o estúdio, peguei um violão emprestado e gravei sem muita expectativa. Era só para a ocasião mesmo. Depois disso comecei a trabalhar no Brasil in-

teiro, era tudo que queria fazer. Acabou sendo um sucesso e hoje está no meu show. Particularmente, admiro muito a música ‘Tocando em Frente’. Como surgiu essa composição com Renato Teixeira? Renato é meu parceiro, temos muitas músicas juntos. Num almoço em sua casa, naquele intervalo antes da refeição, eu peguei o violão do filho dele e fiz uma melodia, ele segurou uma caneta


Algum proveito disso? Às vezes, quando as coisas vêm muito fácil não damos valor. E quando você percebe que existe

muita ambição em algo, ele não acontece. É preciso estar leve, de alma aberta para as coisas acontecerem. Com certeza foi uma lição para mim. Compor é um processo fácil para você? É maravilho. Mas para isso é preciso estar em estado de composição. Você tem que ter tempo, estar sentado com uma viola ao lado. Nós vamos para o mato e ficamos lá um mês. De repente,

vem uma ideia e você pega o instrumento. Música em hotel, correria, e meio de shows não é minha característica.

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Hoje em dia você escuta compositores atuais? Recebo muitas canções para ouvir, mas confesso que não me empolgam. É porque sou um compositor, prefiro fazer as minhas músicas, tenho mais liberdade sobre elas.

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como se estive psicografando e fomos almoçar, nem demos bola. Cheguei em casa, toquei novamente e o pessoal disse que era uma das melhores músicas que havia feito até então. Aos poucos que fui tocando e as pessoas foram elogiando. Hoje percebo que ela é minha música.

Foto Priscila Mota

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Definiram como folk, prefiro que seja assim do que sertanejo. Para mim, meu estilo é rock.


capa Por Cidiana Pellegrin

Qual sua análise do Estado no cenário cultural do país? O governo tem ajudado promovendo festivais, mas isso não é decisivo. Talento não se compra, não se ensina. Você pode melhorar. Atualmente estamos numa entressafra de criadores. Temos excelentes instrumentistas, mas aquela geração com várias pessoas que do nada tiram uma nota que te emociona, isso eu sinto falta hoje. Essa geração de artistas sul -mato-grossenses impulsiona composições em redes sociais. Você se mantém muito tradicional na sua divulgação, sem nem mesmo um site institucional. Por quê? Recebo muitas críticas por isso. Eu não tenho talento para ficar falando de mim. As pessoas começam a dar muito pitaco e o mundo está ficando chato.

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E como se relaciona com o público jovem? O primeiro show que fiz esse ano foi em um festival de rock, estilo Woodstock, em uma fazenda. Só não toquei Chalana (risos). Puxei meu lado mais roqueiro. Me dou muito bem com o jovem, mas eu faço o que gosto em termos de arte, pois gravo disco para mim. Eu tenho amor pela música e ela me corresponde. Você mantém uma tradicionalidade de repertório dos shows. Por quê? As pessoas pegam no meu pé por isso. Mas são as minhas músicas e isso faz vinte anos. Às vezes sai

uma, entra outra, mas dificilmente faço um show que não canto Chalana, não é de minha autoria, mas as pessoas me pedem. Eu acho mais cômodo não criar expectativas. Fico feliz das pessoas poderem assistir e se emocionarem, mas primeiro eu gosto de estar feliz, tocando bem. Percebi que você é uma pessoa que gosta de viver o momento. Planejar não é algo que te deixa muito à vontade então? Para que planejar? Não tem como prever de que lado o vento estará, pois isso influencia na qualidade da música na hora do show. Se a apresentação for no teatro não há como saber a quantidade de público muito tempo antes, por exemplo. Tudo tem que acontecer naturalmente na sua vida? Em termos de música sim. Em outras questões você planeja. Um agricultor, por exemplo, prepara a terra, rega, planta e isso dá 99% de chance de germinar. Na arte não é assim. Por isso esse meu lado de agricultor me ajuda a colocar o pé no chão. Com a música não consigo determinar esse tempo e ainda não sei se a composição vai me emocionar. Então está sentindo uma pressão para um trabalho novo? Mais ou menos. Lá em casa a minha mãe pede (risos). Mas meu disco é para registrar meu trabalho, fazer experiências musicais. Eu nunca tive pressa de gravar, por isso um intervalo grande en-

tre um disco e outro. Mas preciso arrumar um tempo para me desligar e compor. Como equilibra a vida de produtor e de artista? Às vezes não durmo, às vezes não como (risos). Gosto muito de ficar no mato, mas nunca me achei em condições de ser um produtor rural. Quando fui morar no pantanal percebi que não podia ficar só compondo, então comecei produzir e fui aprendendo. Mas o meu trabalho é a música, é o que me sustenta. Com 40 anos de carreira, ainda pensa em conquistar algo diferente? Eu quero só fazer músicas novas. Acho que estou tendo pouco tempo para isso, vivo em correria de show, tenho a fazenda e isso acaba atrapalhando a composição. Tenho repensado minha postura, preciso voltar a me dedicar a criação de novas canções. Para finalizar, qual música que te traz boas lembranças? Com certeza as dos meus amigos. Quando escuto Quiquiô, de Geraldo Espíndola, lembro a primeira vez que a ouvi, ela cantada pela Alzira e Tetê, fiquei emocionado. Ela também desperta a lembrança de quando cheguei a São Paulo para tocar com a Tetê. Outra música é Semente, que foi a primeira canção que fiz com Paulo Simões. Tudo isso me transporta para uma época muito boa da música em nosso Estado, melhor do essa que vivemos hoje.


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Foto Priscila Mota

Eu tenho amor pela mĂşsica e ela me corresponde.


personalidade Por Raul Delvizio

daiane dos Santos

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Com 31 anos e 1,44 m, são muitas as histórias e conquistas pelos cincos mundiais e quatro olimpíadas que passou. Sua trajetória permeou talento e muita dedicação, alterando o quadro da ginástica olímpica brasileira e internacional, tornando-se um ídolo e um marco de sua geração. Viajou o mundo. Ela espera que tenha deixado um legado aos próximos ginastas. Se este for o caso, que continue presente por muito tempo. Atualmente, Daiane dos Santos está feliz e entusiasmada com a vida de esposa e seus novos projetos – que você confere na entrevista a seguir. Aos 11 você entrou na Associação dos Amigos do Centro Estadual de Treinamento Esportivo, de Porto Alegre (RS), pela indicação de Cleusa de Paula. Quando percebeu seu talento para o esporte? Eu não escolhi a ginástica – ela quem me escolheu. Aos poucos descobri o gosto pelo esporte. Fiquei na AACETE por um ano, e lá cheguei no nível máximo. Então, a professora me levou para o Grêmio Náutico União, onde o treinamento era bem mais forte.

“Eu não escolhi a ginástica – ela quem me escolheu” Em 2003, durante seu primeiro Mundial de Ginástica (Anhaheim, EUA), você fez história ao se tornar a primeira atleta brasileira a conquistar ouro no solo. O que me conta dessa data? Eu tinha uma certa experiência com competições, mas o Mundial foi bem diferente. Foi especial tanto para mim quanto para a equipe brasileira. É complicado falar em sentimento, pois foi um mix de emoções. Senti orgulho de estar lá, arrepio e ansiedade de dar tudo certo, felicidade quando houve mérito. Atingir o objetivo da competição é algo inexplicável. E por que a prova de solo? Comecei como uma boa saltadora. O cavalo foi meu primeiro aparelho. Com o tempo, fui para o solo, e me tornei uma boa competidora nessa prova. Consegui destaque. E isso aconteceu também com a equipe, que ficou forte nesse exercício.

O que passa na cabeça? A hora de pensar na série acontece muito antes. “Ligo” o modo automático. Penso milésimos de segundos antes do próximo salto acontecer. Procuro manter controle mental e na respiração. Antes da diagonal, já penso na parte acrobática mais difícil. O Oleg Ostapenko, meu técnico na época, me acalmava. Por ser aquariana, sou acelerada, apressada, ansiosa. O Dos Santos I e II são saltos que constam na Tabela de Elementos da Federação Internacional de Ginástica (FIG) com seu nome. Como foram criados? Eles surgiram como substituição de um outro elemento da minha série que, mesmo de pontuação máxima, machucava muito o meu joelho na chegada. Para melhorar a técnica, o Oleg sugeriu alterações. Ele sabia que nenhum desses saltos constavam na FIG. Eu não. O resultado foi tão positivo nos treinos que ele


disse para apresentar o Duplo Twist Carpado [Dos Santos I] no Mundial. Dois dias antes ele me contou a verdade, e que eu deveria acertá-lo, pois para validar um novo elemento deve ser exibido em uma competição importante. Mas eu me sentia segura, preparada. Já o Duplo Twist Esticado [Dos Santos II] foi um processo de aprimoramento. Você acredita ter deixado um legado à ginástica brasileira e internacional? Eu espero que sim. Se ele existe, que continue por muito tempo – para a nova geração, Rio 2016, e também para 2020, 2024, 2028 e sucessivamente. Não sou eu o legado, mas toda minha geração: Daniele Hypolito, Laís Souza, Camila, Jade Barbosa, Ana Paula...

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Foto Ricardo Bufolin - CBG

Além de ter determinação e esforço, manter o espírito de equipe, o que mais leva do esporte? A ginástica mudou minha vida. Sou uma outra pessoa. Aprendi a conviver com os outros, a entender e respeitá-los. Levo grandes amizades pelo resto da minha vida. Tenho orgulho por ter trabalhado com tanta gente boa. Aprendi que é bom ganhar, mas é preciso perder para crescer.


personalidade Por Raul Delvizio

App, Skype ou mensagens. Sempre que estamos na mesma cidade, damos uma brecha na rotina para nos encontrarmos. Tenho saudades do convívio diário com todos – meninas e guris.

Foto Ricardo Bufolin - CBG

Teve contato com a Laís Souza depois do acidente? Sim, por telefone. É um assunto difícil, até de entender. Deus sabe o que faz, e já está cuidando dela. Espero que ela volte logo ao Brasil, fazendo as palhaçadas com o seu humor incondicional. Eu tenho fé nisso. Discordo quando falam “onde já se viu uma ginasta treinar um esporte de inverno?”. Muito atletas já fizeram a mesma coisa, e conseguiram se adaptar bem. O caso dela foi o mesmo. Ela competiu em janeiro e garantiu uma vaga para Sochi 2014. Mas acidentes acontecem. Poderia ter sido até quando era ginasta. As pessoas tentam achar um por quê das coisas, e muitas vezes não existe um.

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Você viajou o mundo. Quais são suas melhores recordações? Conhecer novas culturas. É uma magia participar de uma olimpíada. É prazer e honra estar dentro de uma competição que é tão seleta. O que eu mais levo é orgulho, de ter feito parte de uma equipe forte, a brasileira. Você disse que fez amigos para a vida. Ainda os vê? Cada um tem sua vida, mas a gente sempre se fala pelo What’s

Sobre vida pessoal. Sei que está casada a quase dois anos com o lutador de MMA, Ramon Martins. Nosso namoro iniciou desde quando mudei de Porto Alegre para Curitiba, em 2001. Mas a distância complica – então terminamos. Ficamos assim por 9 anos, apenas como amigos. Depois nos reencontramos e voltamos. Decidimos morar juntos depois que voltei de Londres, em 2012.

Como encara essa nova fase? Como qualquer pessoa. O que muda é a maturidade. É muito bom ter alguém para poder contar, estar ao seu lado, dar risada. Além disso, sou professora de ginástica e empresária. O que anda fazendo? Tenho uma empresa que trabalha com esporte. O que estou mais empenhada é no projeto “Brasileirinhos” – levar a ginástica e artes circenses às escolas públicas e para algumas comunidades carentes pelo Brasil. Em 2014, já vamos aplicá-lo em São Paulo, Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul. A ideia é quebrar o paradigma que a ginástica é seleta. Vamos visar a sociabilização, o aprendizado, a questão nutricional. Estamos preparados para a Copa de 2014 e o Rio 2016? Podemos contar com nossos atletas? Em relação ao empenho deles, com certeza. Quanto à infraestrutura no país, eu acredito que tudo esteja pronto até lá. Que ambos os eventos sejam bem aproveitados e que deixem um legado ao esporte. E que mude essa política esportiva no Brasil, em termos de legislação, estrutura e condicionamento. Mas, no resto, que 2014 e 2016 sejam anos de chuva de medalhas.


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casaestilo Décor Arquitetura Design Gourmet Viagem

64 DESIGN As belezas da Tora Brasil e seu design autoral em madeira maciça. 66 FEIRA HYPE Móveis, objetos e ideias criativas para vestir seu lar. 80 viagem China mostra seu lado contemporâneo em hotel 5 estrelas, a um pulo de Xangai. 84 gourmet Cozinha italiana e sofisticação brasileira dentro de um shopping carioca.

Décor

especialquartos mostra

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revela tendências para o espaço mais aconchegante da casa.


design Por Cidiana Pellegrin

Arte da Natureza

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As belezas da Tora Brasil e seu design autoral em madeira maciça Criada em 2003, a marca paulista traduz uma paixão pela natureza e mantém em sua origem uma história curiosa. O engenheiro agrônomo Cristiano Ribeiro do Valle viveu um período na Amazônia e percebeu o potencial da madeira em seu estado natural. De volta ao Sudeste, trocou de profissão. Tornou-se designer e inaugurou sua empresa. “Eu não tive nenhuma experiência anterior com design. Além de gostar de desenhar e ter alguns momentos de prática em família, busco aprendizado nas viagens que faço à Amazônia e outras regiões”, revela. Hoje a Tora Brasil conta com uma equipe de 25 pessoas trabalhando na missão de produzir peças autorais de madeira maciça certificada.

A visão aberta ao empreendedorismo também contempla muita criatividade. Na hora de conceber uma peça, sua preocupação é unir funcionalidade ao design exclusivo, buscando uma personalidade luxuosa e com status de obra de arte. “A madeira é um material mágico, que você pode modificar à sua criatividade, tem um formato, é maleável”, afirma. E assim, em uma relação de cumplicidade com a matéria-prima, surgem coleções completas para vestir casa e qualquer ambiente comercial. A prateleira Jubá (página ao lado), por exemplo, brinca com pedaços de madeira de uma forma simples dando ao mobiliário um aspecto versátil. É só mover os sólidos, puxando-os como uma gaveta, para

“Eu não tive nenhuma experiência anterior com design. Além de gostar de desenhar e ter alguns momentos de prática em família, busco aprendizado nas viagens que faço à Amazônia e outras regiões”

ter diferentes formas. Sem perder a identidade rústica, Cristiano ainda emprega um olhar contemporâneo em bancos, mesas de centro, aparadores, cadeiras e outras criações, intercalando a madeira com acrílicos e metais, mantendo o acabamento artesanal. No DNA da Tora Brasil, o valor à sustentabilidade está muito além de ser uma simples tendência de mercado. “Desde o início sempre tivemos a preocu-


A prateleira Jubá, por exemplo, brinca com pedaços de madeira de uma forma simples dando ao mobiliário um aspecto versátil. É só mover os sólidos, puxandoos como uma gaveta, para ter diferentes formas

Rua Padre Leonardo, 504 Campo Belo, São Paulo - SP. Telefone (11) 3819-8001

Fotos Divulgação

serviço

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pação de usar madeira certificada via FSC (Forest Stewardship Council – um selo internacional que comprova que a matéria-prima utilizada é de origem de manejo responsável das florestas)”, diz. Formado pela ESALQ, em 1998, Cristiano sempre gostou do universo rural e da natureza. Trabalhou na BMF (Bolsa Mercadorias e Futuros) em São Paulo, em uma corretora voltada ao mesmo segmento e foi o idealizador de um site de agricultura que, em 2002, ganhou o prêmio Ibest. “Tenho saudade da agronomia, mas independente disso, até hoje, interajo com ela quando vou às florestas em busca de materiais para nossas produções”. Há uma década no design, os apreciadores de mobiliário rústico agradecem.


fEIRAhype Ideias para vestir sua casa. Por Cidiana Pellegrin

luz, design e madeira As luminárias da marca espanhola LZF são verdadeiras esculturas em folhas de madeira. As criações trazem a matéria-prima esculpida em recortes tridimensionais, como na coleção Air, desenhada pelo irlandês Ray Poder. Já o pendente Armadillo, projetado pelo designer espanhol Luis Eslava, tem aspecto mais artesanal que se assemelha a um mosaico. Quando aceso, as dezenas de recortes de madeira garantem um efeito de luz único. No Brasil, as peças podem ser conferidas na Novit Light Design, de Curitiba. Mais informações pelo telefone (41) 3667-0707, ou site da marca www.novit.com.br

Sinuosa

Fotos Divulgação

Uma das madeiras mais comuns no setor da construção ganhou novo status pelos designers Gustavo Martinez, Ari Almeida e Ibanez Razzera. A Pinus mostra sua flexibilidade e beleza na poltrona Be3, uma peça ousada e impactante, produzida pelo grupo Habitart, há mais de 15 anos no mercado produzindo mobiliários assinados por nomes como os irmãos Campana, Zanini de Zanine, Alain Blatchè, entre outros. Mais informações pelos contatos: habitart@habitart.com.br e (51) 3328-0623

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BAR em casa As festinhas repentinas em casa não serão mais um problema. A Cervejeira Consul Mais facilita a vida dos boêmios, pois tem capacidade para armazenar até 75 latinhas de 350ml sem congelar nenhuma unidade. Enquanto garante praticidade na hora de reunir os amigos, a compacta invenção, com design inspirado nas geladeiras de bares, também decora a varanda gourmet com muito estilo. Preço sugerido R$ 2199. Mais informações no site www.submarino.com.br



fEIRAhype Ideias para vestir sua casa. Por Cidiana Pellegrin

Essência

Nas mãos dos maiores designers do Brasil, a seringueira mostra que sua riqueza vai além do látex. Uma das árvores mais importantes da história do país virou matéria-prima para mesas, cadeiras, namoradeiras e outros móveis idealizados por Paulo Alves, Fernando Jaeger, Zanini de Zanine, André Cruz e os irmãos Sergio Fahrer e Jack Fahrer. A iniciativa de reaproveitar a espécie cultivada partiu da madeireira Madeibor, especializada no plantio e extração da seringueira. Mais informações na Marcenaria São Paulo. Tel.: 11 3032 4281

Fotos Victor Affaro

nativa

beleza

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Leve e contemporânea, a coleção Quintal, da Nova Marcenaria Brasileira, traz releituras de peças não convencionais, como criados -mudos, estantes, aparadores e até um espelho regulável, valorizando a funcionalidade e o design autoral. Alguns itens têm vida dupla, permitindo a ambientes pequenos mais utilidade com criatividade. Feita em madeira, a linha também mescla um ar moderno, pela pintura em laca branca, com toque retrô, dado pelos pés palito. Mais informações pelo telefone 54 3021 6614 e email contato@marcenarianova.com.br

Foto Divulgação

e funcionalidade



décor Por Cidiana Pellegrin

íntimos

e acolhedores

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Mostra apresenta tendências para quartos – cada estilo para um momento da vida Enquanto crianças, no período da adolescência, ou como recém-casados; cada fase que vivemos provoca transformações pessoais que refletem, também, em mudanças na nossa casa, mais precisamente, em nosso quarto. É lá que nos recolhemos, descansamos e nos conectamos. Para apresentar as tendências deste universo íntimo, a Quartos & Etc, empresa especializada em móveis de alto padrão para quartos, inaugurou oficialmente, no showroom de São Paulo, a sua tradicional mostra de decoração. Nesta edição, 20 profissionais, entre arquitetos e designers de interiores, projetaram 16 ambientes sob o tema Momentos da Vida. Os destaques são espaços voltados ao público jovem. Cada vez mais dinâmicos, eles aparecem com referências esportivas, incorporando soluções novas para armazenagem dos pertences, além de apresentar um pequeno ambiente para ler ou bater um papo com os amigos. Toques temáticos e um festival de cores aparecem, também, em alguns espaços. Selecionamos oito quartos para você conferir a decoração e, ainda, inspirar-se a transformar o próprio refúgio.

Luxuoso, delicado e requintado. O quarto Jovem Blogueira, criado pela arquiteta Christina Hamoui, foi inspirado na blogueira superstar Lala Rudge. No mobiliário em laca, nas paredes, no carpete e nos objetos decorativos, branco e creme foram usados com unidade, transmitindo ao ambiente sensação de aconchego e sofisticação


serviço www.qequartos.com.br

Tel: (11) 3085-2800

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De segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 10h às 14h

Fotos Divulgação

Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 1.742, Jd. Paulistano, São Paulo, SP


décor Por Cidiana Pellegrin

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Entrando na adolescência, o quarto dos meninos precisa ser transformado. O cômodo deixa de ser o espaço de brincar e passa a receber os amigos, ouvir música, jogar, estudar, navegar na internet e bater papo. Foi para esse perfil de morador que a arquiteta Marta Calasans criou o ambiente Território Livre. A ousadia fica por conta do grafite em uma das paredes e de alguns móveis alaranjados. A cama também é diferente, segue o estilo turco, com gavetões na parte inferior, que auxiliam na organização


Fotos Divulgação

Um quarto cheio de personalidade. Born to Be Wild, das arquitetas Ana Paula Seabra e Susana Fonseca, é inspirado em um garoto que curte esportes radicais. O skate foi o elemento chave da decoração, usado para cobrir uma das paredes. O ambiente também recebeu cinza como base, representando o concreto das calçadas e das pistas, e pitadas de amarelo e vermelho colaboraram para o aspecto jovial. Para dar a atmosfera de acolhimento digna desse cômodo, as profissionais apostaram na madeira em tom natural

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Amarelo, rosa e azul são cores que influenciam positivamente nosso organismo, segundo a cromoterapia. O trio domina o quarto Amante de Yoga, de 12 metros quadrados, criado pelas arquitetas Márcia Paixão e Rosangela Pacheco, pensando em uma jovem que aprecia esta filosofia de vida. Além de transmitir boas energias, o cômodo feminino e alegre apresenta uma solução simples para acomodar os pertences: um estrado assume funções de prateleira e cabideiro


dĂŠcor

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Por Cidiana Pellegrin


Fotos Divulgação

Acima - Uma Janela para Portugal, das decoradoras Suzana e Juliana Scherman, é quarto de casal idealizado na diversidade de cores e nas tendências do Porto, região lusitana conhecida mundialmente. Mobiliário clássico na cor branca, papel de parede com ilustrações dos tradicionais azulejos portugueses, armários com portas de cortinas e retratos da natureza são alguns elementos que remetem ao país europeu

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Ao lado - Sofisticado e atemporal, o quarto Momento de Descanso, da arquiteta Marina Linhares, é voltado ao casal contemporâneo que aprecia novidades e peças de alta qualidade. A sensação de conforto e aconchego é composta pelo uso de tons neutros, madeira natural e tecidos da cortina, do carpete e dos assentos. Um azul “desbotado” harmoniza com o ambiente e dá um toque urbano


décor

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Por Cidiana Pellegrin

Acima - O que uma adolescente pode querer em seu próprio dormitório? Privacidade e estilo estão entre as exigências dessa fase. Pensando nisso, as decoradoras Flávia de Brito Lopes e Rebeca Borin criaram o refúgio Meu Quarto, Meu Mundo. A seleção de tons trouxe uma referência querida da infância, em que o rosa é sempre a cor predileta. Aqui, ele aparece em nova leitura, mais ligado ao lado fashion, mesclado com branco e preto. Espaços para ler, curtir o próprio som e se dedicar aos estudos contemplam a funcionalidade do ambiente

Na página ao lado - A imagem pré-concebida de que todo espaço infantil deve ser colorido é derrubado pela arquiteta Alessandra Braggion. Sua Brinquedoteca, de 16 metros quadrados, é um quarto aconchegante, sóbrio e encantador. A diversão está associada a bonecas de tecido, ursos de pelúcia e uma área para tarefas e trabalhos manuais. O cômodo foi pensado para atender a todas as idades e os desejos infantis, sem deixar de lado soluções para receber os amiguinhos visitantes


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Fotos Divulgação




viagem Por Cidiana Pellegrin e Raul Delvizio

No outro lado do mundo 80

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China mostra seu lado contempor창neo em hotel 5 estrelas, a um pulo de Xangai


tel conta com 4 restaurantes – Feast, Yue, Starlight Kaiseki & Hot Pot e Lobster Tank –, de cozinha internacional, cantonesa, asiática e ocidental, respectivamente. Hóspedes possuem acesso ao espaço fitness, centro de bem-estar, shoppings na proximidade e opções de passeios às cidades vizinhas.

Fotos Divulgação

localizado em Huzhou, província chinesa de Zhejiang, 160 km de Xangai. O edifício, projetado pelo arquiteto Ma Yansong, traz inovação e contemporaneidade na sua geometria em formato de anel – carinhosamente chamado de “hotel rosquinha”. Ainda, pela proximidade com o lago Taihu, a paisagem se transforma em um grande espelho d’água. O complexo é imenso: são 321 quartos, 50 suítes e 39 vilas, com terraço privativo. Na parte gastronômica, o ho-

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Viagens fantásticas podem acontecer a um pulo de casa ou a mais de 17 mil km de distância. Neste caso, destinos exóticos oferecem um turismo – além de lazer – altamente cultural, histórico e de contato com a vivência local, principalmente para quem vai ao Oriente. Saiba que, em termos de hospedagem, os hotéis de lá oferecem ainda mais luxo e qualidade no serviço do que os daqui. Um dos exemplos é o Sheraton Huzhou Hot Spring Resort,


viagem Por Cidiana Pellegrin e Raul Delvizio

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O contraste entre o lago Taihu e a edificação contemporânea fica evidente pelo espelho d’água natural – principalmente à noite, com a iluminação externa do hotel. Ainda, embarcações chinesas a vela vagam pelas águas calmas, levando turistas a passeios na região – grande produtora de seda

No Sheraton Huzhou, há 4 opções de restaurantes. Um deles é o Yue, de gastronomia cantonesa – uma das oito culinárias tradicionais da cultura chinesa. Além de elegante, o local facilmente acomoda grandes grupos na sua sala de jantar privada


Fotos Divulgação

serviço Endereço: Estrada Taihu, 5858 | Huzhou 313000, China Reservas: 86 572 229.9999 ou reservation.3414@sheraton.com

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Todos os quartos oferecem vistas encantadoras: dentro, pelo design clean, conforto e luxo nos detalhes; externamente, pela paisagem bucólica do lago e do relevo provinciano


gourmet

Foto Pizza Fabio Rossi. Foto interior Berg Silva.

Por Cidiana Pellegrin e Raul Delvizio

FIAMMETTA Cozinha italiana e sofisticação brasileira dentro de um shopping carioca

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acima de 400°C; e preservação dos ingredientes e sabores da Itália. Uma das unidades, localizada no Shopping Casa & Gourmet, em Botafogo, traduz a ousadia da Fiammetta. Mesmo o menu sendo totalmente italiano, a criatividade fica numa pizza sofisticada, repleta de contrastes: geleia de pimenta e queijo brie, umas das mais pedidas da casa. Ainda, opções de antipastas, saladas, calzones, risotos, massas e sobremesas, feitos pela equipe da chef Val Santos.

Foto Bella Cardim

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Cardápio italiano, ambiente intimista. Esses são os pontoschave da rede de restaurantes carioca Fiammetta, que foi a primeira pizzaria do Rio a elevar o prato italiano para o nível gourmet. Utilizando o sistema DOC (Di Origine Controllata, denominação para “de origem controlada”) em sua produção, o restaurante tem status de autêntico, pois, nos pratos originais, respeita as normas napolitanas de manufatura: uso da farinha de trigo tipo 00, superrefinada e 100% natural; cozimento em forno a lenha, em uma temperatura


vinhos Por Douglas Mamoré Jr

Montes Alpha Carménère Vale de Colchagua /Chile O Montes Alpha Carménère desponta como uma das melhores opções desta que é a casta mais emblemática do Chile. Para Parker, trata-se de "uma soberba interpretação desta fantástica uva". Concentrado e exuberante, como os demais vinhos da linha Montes Alpha, mostra camadas de frutas maduras e especiarias. Carménère (90%) e Cabernet Sauvignon (10%). *Robert Parker: 91 pontos (safra 08)

serviço Endereço: Rua General Severiano, 97 Botafogo | Loja 220, 1º piso, Shopping Casa & Gourmet Fone: 21 2295.9096 Horário de funcionamento: diariamente, do meio-dia à meia-noite

Classificado com os máximos "3 bicchieri" do Gambero Rosso, reservados apenas aos melhores vinhos da Itália, este é um dos grandes ícones da região de Chianti Classico, produzido de maneira totalmente natural, com uvas cultivadas pela agricultura biológica. Com um estilo clássico e sofisticado, mostra notas complexas em um conjunto equilibrado e muito atraente. *Wine Spectator: 90 pontos (Safra 08)

Estes vinhos você encontra no tradicional restaurante do NOVOTEL, ou no delicioso restaurante de massas Giro na Itália.

*Douglas Mamoré Junior. Enófilo desde 2005, dedica-se exclusivamente ao universo dos vinhos douglas@mistral.com.br

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O projeto é assinado pelo arquiteto Miguel Pinto Guimarães, abordando contemporaneidade no emprego do forro de madeira, com desenho irregular e cores quentes. O centro das atenções fica por conta do forno de tijolos no fundo do ambiente, numa cozinha aberta, que possibilita ao cliente acompanhar o funcionamento do restaurante. O uso de espelhos no teto dá a impressão de que a fornalha é imensa, como uma torre medieval.

Chianti Classico Badia a Coltibuono Toscana/Itália


UD Dicas para incrementar sua cozinha. Por Cidiana Pellegrin

Fotos Divulgação

esportiva

queijo instantâneo

Preparar um sanduíche torna-se uma brincadeira com o cortador de queijo Polaroid Cheese Slicer, em formato de câmera fotográfica retrô. Basta manuseá-lo para frente e para trás, para conseguir fatias instantâneas, com muita praticidade e sem sujeira. Por UD$10, no site www.gamago.com

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design no grill

A churrasqueira Fyrkat, da Bodum, é realmente um convite para cozinhar ao ar livre. Cheia de estilo e compacta, é confeccionada em aço esmaltado, possui duas grelhas em níveis diferentes, além de já incluir acessórios para manusear os alimentos. Para quem se preocupa em deslocar o utensílio ainda quente, suas alças de silicone oferecem proteção ao calor e garantem segurança até aos chefes amadores. Por R$ 179,90 no site www.houzz.com

Fieis companheiras na prática de esportes, a squeezes também podem oferecer estilo para quem não abre mão da saúde. A marca Kor Water é especializada em garrafinhas para água, com opções feitas de material 100% sustentável e não-tóxico, além de serem livres de BPA, substância nociva presente principalmente em recipientes de plástico. O modelo Kor Delta, por exemplo, tem design moderno e alça ergonômica na própria tampa.

Charme no

fogão

Não só os eletrodomésticos podem dar aquele toque especial à cozinha. O conjunto de panelas Rochedo, assinado por Adriana Barra, traz um desenho exclusivo e ousado para os utensílios. Os itens são fabricados em alumínio de alta espessura, com revestimento interno antiaderente durável, resistente e fácil de limpar. A inspiração da estilista foi a artista Frida Kahlo, que adorava preparar banquetes para o Dia dos Mortos, festividade mexicana marcada também por artefatos coloridos e caveiras. 0800 169 933


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cadernoespecial Por Sonia Caldart Assista todas essas receitas acessando www.youtube.com/cenariofeminino Tire suas dúvidas, enviando e-mail para cenariofeminino@hotmail.com

culinária

quiche de cenoura light

Rendimento: 5 a 6 fatias

Ingredientes:

20 unidades de bolacha “água e sal” integral 2 colheres (sopa) creme de leite light 1 1/2 colher (sopa) de óleo de côco 1 1/2 colher (sopa) de queijo ralado 1 cenoura (200g) cozida 1 ovo grande 1 clara 2 colheres (sopa) de cream cheese 1/4 xícara (chá) de leite desnatado

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cebolinha, sal e pimenta do reino a gosto

Modo de fazer: Triture as bolachas no liquidificador com 1 colher (sopa) de queijo ralado e uma pitada de sal até virar uma farinha.

Coloque a mistura em uma tigela e junte o creme de leite e o óleo de côco. Misture com as mãos até obter uma massa. Se necessário, junte mais um pouco de óleo. Forre uma forma pequena (20cm de diâmetro) com papel manteiga e distribua a massa uniformemente no fundo e em parte da lateral da forma. Fure com um garfo várias vezes para a massa não criar bolhas e leve ao forno pré-aquecido a 180 graus por aproximadamente 10 minutos, para pré-assar. No liquidificador, coloque a cenoura cozida e o leite. Bata até virar um purê. Se achar necessário, coloque mais leite. Acrescente o restante do queijo ralado, o cream cheese, 1 ovo inteiro, sal, pimenta

e a cebolinha picada. Bata bem. Coloque em uma tigela e reserve. Na batedeira, bata a clara grande em neve (se necessário use 2 claras), até o ponto de neve firme. Incorpore delicadamente ao recheio da tigela. Deposite o recheio sobre a massa pré-assada e volte novamente ao forno médio por 20 a 30 minutos, ou até que o recheio esteja firme. Sirva quente ou frio, acompanhado de salada verde ou a seu gosto. Receita elaborada por Ana Carolina Pellegrini - esteticista em Los Angeles. Acompanhe o passo a passo no youtube.com/cenariofeminino ou no site cenariofeminino.com.br


Coelho porta ovos de Páscoa Materiais: E.V.A. amarelo, pele ou salmão; Caneta de CD preta; Cola instantânea; Cola quente; Ferro de passar ou sanduicheira; Fita de cetim alaranjada; Folha de moldes; Giz pastel; Maquiagem; Tesoura; Tinta acrílica branca; Modeladores de E.V.A.: Kit Bochechão.

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Eventos

Perfil

Entrevistas

Cidades

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identidade Política

92 VIDA DE ARTISTA Diretor e coreógrafo Edson Clair conduz sua vida em movimentos de dança vivos e intensos. 94 perfil Da publicidade à educação, Josué Sanches é um empresário que não cansa de se renovar. 96 LOUNGE “Vim ao mundo para ser feliz” é o lema da arquiteta e urbanista Izabella Mercante. 100 vox Dinamismo na gestão: Regina Ferro fala de sua atuação à frente da Direção Regional do Sesc/MS. 106 cases Celso da Silva Moreira: experiência e determinação foram fundamentais na concretização de um sonho, que hoje é o Grupo Movstore. 108 atitude Deputado Federal Fábio Trad apresenta principais feitos no primeiro mandato e opina sobre situação emblemática entre PT e PMDB.

karlaEstrela

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arquiteta e designer fotografada por gilson barbosa.

portrait


vida de artista

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Por Raul Delvizio


Edson Clair

Diretor e coreógrafo conduz sua vida em movimentos de dança vivos e intensos Dois anos depois, deu início ao MS Street Dance Fest, evento exclusivo sobre danças urbanas. Seu currículo inclui a função de conselheiro municipal de cultura e a execução do projeto “Efeito Hip-Hop”, ministrando aulas no interior, até hoje. “As pessoas olhavam com muito preconceito. Com o tempo, consegui colocar a dança de rua no mesmo patamar das outras danças no cenário daqui”, afirma. No momento, trabalha na criação e direção do novo espetáculo do Funk-se, “Temtrem?”, que conta o centenário da chegada da ferrovia na Capital. Ainda, planeja neste ano mais duas montagens para outros grupos e não pensa em passar o bastão. “Eu sou filho de ferroviário, exjogador de bola, e de uma dona de casa, pobre de marré, que de repente tem essa necessidade de se movimentar. A dança é quem nos escolhe. Quando se dá conta, você já é um artista – e a dança continua”.

Foto Giulliano Gondim

danças modernas. São Paulo virou seu destino de aperfeiçoamento. Em uma dessas viagens, participou de um curso de Street Dance com David Gray, coreógrafo da Madonna na época. “Fiquei maravilhado. Ao final da aula, a ficha caiu: era isso o que eu queria dançar”. Acabou retornando para Campo Grande em busca de novidades. Passou uma temporada no grupo Street Beep, dando aulas e participando de ensaios. Foi então que, em 1994, recebeu do Rádio Clube a proposta para dar aulas e formar um novo grupo. Surgiu, assim, o Grupo Funk-se. “A música de Gilberto Gil – “Funk-se Quem Puder” – é um convite à dança. Ela fala de ‘sentir o ímpeto, jogar as nádegas’”, comenta. Edson explica que a ideia do nome é a de, justamente, transparecer pela coreografia que é “imperativo dançar”. Em 2002, o artista lançou a Cia. Dançurbana e o Grupo Street Pop, fruto do envolvimento dos alunos em suas oficinas.

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Dança é seu segundo nome. E ele nem sabe dizer de onde veio o start. “Eu era o par que todas as tias queriam ir para a pista. Eu adorava. Uma vez, fui para uma festa com a perna engessada e dancei a noite toda. Nunca fui de ficar quieto”. Aos 14 anos, ganhou seu primeiro concurso e, como prêmio, teve direito a uma bolsa na academia Ballet Arte, de Sandra Maria Figueiró. Com as aulas de ballet e jazz, descobriu sua inegável veia artística para a criação e direção coreográfica – que permanece em exercício até hoje. Mas nem tudo foram flores. Seu pai o proibiu, pois jamais teria um filho bailarino. Passou-se um ano inteiro, e o sofrimento do jovem deu lugar à coragem: “Goste você ou não, eu vou continuar”. Mesmo sem apoio moral e financeiro, persistiu. Já dançarino formado, Edson mudou-se para Paranaíba, interior do Estado, e montou sua própria academia. Lá, dava aulas de ginástica, aeróbica e


perfil Por Cidiana Pellegrin

JOSUÉ SANCHES

Da publicidade à educação, um empresário que não cansa de se renovar

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Foto Giulliano Gondim

Se viver com múltiplas tarefas e buscar constantemente oportunidades de crescimento profissional são descrições da geração Y, Josué Sanches é mesmo um legítimo representante desse coletivo. No currículo, o sul-mato-grossense nascido em Batayporã, já reúne atuações como professor universitário, publicitário, palestrante, consultor de marketing, mestrando e empreendedor. A relação com o trabalho começou na adolescência por

exigência do pai, dono de uma madeireira na época. Sua experiência incluiu das funções mais simples até o setor administrativo da empresa. Aos 16, não havia mais cobrança familiar. Em um novo emprego, a motivação da dupla jornada – profissão de manhã e estudo à noite - era outra: ser mais independente e cursar o ensino superior. “Eu era atendente num comércio de queijos. Numa semana em que o proprietário viajou, deixando a empresa

sob minha responsabilidade, fiz mudanças no espaço, na maneira de apresentar o produto, o que acabou interferindo no modelo de negócio. Em dois dias vendi todo o estoque que era para a semana”, relembra Sanches. O jovem de atitude também era autodidata das ferramentas digitais. “Eu me virava para aprender, quando percebi estava fazendo cartões de visita”, revela. O primeiro despertar para a publicidade acabou maturado na


agência do primo. Com o novo salário já conseguia arcar com a graduação na área. Acadêmico dedicado na Faculdade Estácio de Sá, não demorou para que os professores passassem a indicá-lo para estágios. “Foi uma época de intensa dedicação. Investia tudo que podia no meu aprimoramento. Deixava de comprar itens pessoais para adquirir livros, e os trabalhos foram surgindo”, declara. A principal experiência nesse período contempla o departa-

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evoluída. De volta à Capital ingressou na Agência Diniz, onde foi sócio-diretor, ganhou expertise no marketing promocional com os jobs de corridas e criou projetos de destaque, como Carro na Mão e Visa Bazar, alavancados comercialmente em todo o Brasil pela diretora, Iara Diniz. “Nós acabamos virando uma agência especializada em projetos, nos diferenciamos no mercado”, afirma. O sucesso foi tamanho que a empresa sul-mato-grossense

com poucas pessoas onde todo mundo pode ensinar”, diz Josué. O planejamento da temporada de 2014 acontece no escritório coletivo, em meio à decoração descolada, referências criativas, livros, e claro, um bom café – fiel companheiro na hora do conhecimento. Ainda no reduto, ele elabora aulas para suas turmas de pós-graduação e programa as atividades de instrutor do projeto Senac Varejo, cargo assumido há poucos meses. No balanço dessa história é

Uma semana em que o proprietário viajou, deixando a empresa sob minha responsabilidade, fiz mudanças no espaço, na maneira de apresentar o produto, o que acabou interferindo no modelo de negócio. Em dois dias vendi todo o estoque que era para a semana" abriu filiais no Rio de Janeiro e São Paulo. Após quase nove anos de dedicação à Diniz, Josué se rendeu ao desejo de colocar em prática novas ideias. “Chegou um momento que eu queria ir além da propaganda”, confidencia. Em 2013, já com MBA em vendas e cursando o mestrado em marketing na Argentina, decidiu focar em projetos de inovação estratégica, pesquisando tendências de consumo e experiências de compra. Além de atuar como consultor do Sebrae/MS, criou – com duas sócias - o Caffeína Lab, escola de oportunidades de aprendizagem colaborativa. “É uma start up, pois temos uma base tecnológica, mas nossa proposta é promover encontros

fácil perceber que a educação está presente em vários capítulos, aliás, essa é uma paixão que pode ter vindo da mãe, pedagoga. “A gente sempre foi muito próximo, construímos uma relação de respeito existencial, ela me criou um cidadão consciente e me influenciou nessa habilidade de ser autodidata,” afirma. Procurando se destacar no cenário da economia criativa, Josué Sanches pode até não perceber que, aos 30 anos, já acumula experiências tão transformadoras que inspiram muito mais que sua geração.

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mento de marketing da empresa responsável pelo programa Bônus, citado pela revista Info Exame como o melhor software de controle financeiro do planeta, em 2006. Foram quase três anos ali até abraçar uma nova oportunidade: assumir o marketing de um grupo de educação que se expandia no interior do Estado. Não foi uma escolha acertada, já que a ampliação foi impedida por concorrência de mercado e de entendimento entre os sócios. O empreendimento acabou falindo. “A situação ficou difícil e passei a viver de dar cursos para associações comerciais de cidades pequenas,” completa. Em meio a altos e baixos, o curso de publicidade foi concluído e a bagagem de mercado muito mais


lounge Por Raul Delvizio

izabella Mercante

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“Projetar a casa das pessoas mexe com a vida delas – inclusive, a minha.” Quando a arquiteta e urbanista Izabella Mercante diz isso, é porque, mesmo com os desafios, seu trabalho é uma grande fonte de prazer. O dia a dia, de ir ao escritório, projetar ou visitar uma obra, é o que a faz feliz. Chegou a iniciar o curso de Engenharia, mas o apreço pelo visual, pelo estético, a transportou para uma nova área. Como boa virginiana, é perfeccionista – o que, para a arquitetura, é muito positivo: garante dedicação minuciosa na hora de compor um espaço. Porém, quando o assunto é família, ela transpira sentimentos. “Eu me sinto uma pessoa privilegiada por conseguir conciliar a vida familiar e o trabalho, minhas duas paixões.” De fato, o que lhe dá segurança no fim das contas é a sua prole, seus três filhos, além de

“Eu me sinto uma pessoa privilegiada por conseguir conciliar a vida familiar e o trabalho, minhas duas paixões.” seu marido – presente de Deus. “Antes de sermos parentes, somos todos amigos. É essa vida estruturada que me dá raízes”, afirma. Ainda que caseira, a arquiteta se permite uma casualidade: viajar. “Já fui a Londres, Nova Iorque, Itália, e conheço bem o Brasil. Adoro partir a passeios, mas amo voltar para o meu cantinho”, admite. Nessas aventuras, um parceiro que nunca falta é seu par de tênis. “A cada viagem, tento conciliar uma corrida com o destino. Sou uma cor-

redora amadora internacional”. Para se ter ideia, uma das últimas foi a Maratona de Boston, nos Estados Unidos. Um outro lado de Izabella é o de ser verdadeira consigo mesma. “Sou séria, pareço brava, mas sou amigável, confiável”, brinca, e logo se analisa: “São meus defeitos e qualidades que me fazem aprender algo novo todos os dias”. No mais, revela seu lema: “Vim ao mundo para ser feliz”. A escolha não poderia ser mais adequada.


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Foto Gilson Barbosa


etiqueta Por Adriana Estivalet*

Recebendo hóspedes

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Quem já não abriu as portas de casa para receber hóspedes? A experiência pode ser muito agradável, ou não, vai depender de como planejar e proceder a essa estadia. Existe uma recomendação básica para anfitriões e hóspedes, que diz mais ou menos assim: “O anfitrião deve fazer com que seu hóspede sinta-se em casa, e o hóspede deve se lembrar de que não está em sua própria casa”. De qualquer forma, sempre queremos que nosso hóspede se sinta confortável e que a sua estadia em nossa casa seja um momento especial. Mas, como disse anteriormente, o primeiro passo é planejar. Depois de confirmada a data, vem a escolha do quarto (que não precisa ser o seu); esvaziar o armário e as gavetas do ambiente é necessário, para que ele possa utilizá-los. Alguns detalhes básicos podem se tornar mimos, como a roupa de cama em composé com as toalhas, e estas bem dobradas ao pé da cama e até amarradas em uma fita, por que não?! Uma moringa com água toda noite e bombons na mesinha de cabeceira é um agrado a mais. Uma

cestinha para colocar miudezas também é muito bem-vinda, e chinelos, que, muitas vezes, são esquecidos. Preparar um kit de higiene pessoal é imprescindível: sabonete, pasta e escova de dente, xampu, lixa de unha... E, se o hóspede for mulher e você possuir um secador de cabelo a mais na casa, deixe à disposição dela. Para que a presença do hóspe-

"sempre queremos que nosso hóspede se sinta confortável e que a sua estadia em nossa casa seja um momento especial" de não tumultue o seu dia a dia, é importante que explique a sua rotina. Não é nada indelicado estabelecer regras de convivência nesse período, e o bom hóspede, com certeza, irá acatá-las. Transmita os horários das refeições, mostre onde estão as coisas, principalmente de alimentação, colocando a sua disposição a geladeira e comidinhas; também, como funcionam os equipamentos de TV, som, micro-ondas etc.

Querer agradar demasiadamente pode deixar você estressado com a visita e é desnecessário. Não abra mão de seus hábitos. Não fique “em cima” o tempo todo do seu hóspede, querendo arrumar algo interessantíssimo para ele fazer. Deixe um guia com a programação do que está acontecendo na cidade e organize alguns passeios que você acha interessante. O mais importante é demonstrar carinho e certo esmero na preparação para recebê-lo. O resto fica por conta de muito bate-papo, passeios e excelentes refeições.

*Adriana Estivalet é consultora pessoal e corporativa em Estilo e Imagem contato@adrianaestivalet.com.br www.adrianaestivalet.com.br



vox Por Clarissa de Faria

Dinamismo

na gestão

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Líder, empreendedora, economista e mãe, Regina Ferro está à frente da Direção Regional do Sesc/MS, desde novembro de 2011. Anteriormente, participou ativamente da gestão do Senac, de 1991 a 2002. É mestre em Desenvolvimento Local pela Universidade Católica Dom Bosco, com especialização em Administração Financeira e Auditoria. O Sesc se destaca em suas ações, por promover a educação, sempre, seja na sala de aula ou fora dela. Qual o diferencial da entidade, no sistema de ensino, que a intitula dessa forma? A missão do Sesc MS é educar para a conquista da qualidade de vida. É conjugar, com os nossos associados, capacitação em todas as áreas. A ideia é que as pessoas usem os serviços do Sesc em MS que proporcionem qualidade de vida. É uma questão de consciência. É a mesma coisa quando começamos uma atividade física nova: se você não introjetou que é necessário continuar isso para a sua saúde, sua vida, isso não lhe dará total qualidade. O diferencial educativo da nossa Instituição é esse: dar consciência. O Sesc é uma escola muito diferente, pois além do currículo normal, oferece ainda acesso à odontologia – às crianças aprendem como escovar os dentes, bochechar, por exemplo. Temos também um programa sobre a obesidade infantil, incluindo toda a família, na escola. A cantina é um local de lanches saudáveis, assim como o almoço em família. As mães e os pais são orientados a ter uma alimentação saudável. Em tudo se vê a qualidade de vida. E você só consegue atingir isso por meio da consciência. Na lei de diretrizes e bases da educação, já no primeiro capítulo, ela afirma que a educação é composta de um tripé: sociedade, família e escola. O Sesc envolve muito a família

nesse contexto. E por meio da cultura, também a sociedade. A criança que vive conosco na escola tem acesso à cultura – não simplesmente a um espetáculo, um desenvolvimento de dramaturgia ou de música, etc., mas a inserimos na discussão do contexto. A gente vai numa peça, geralmente de humor, ri bastante, mas não discute o contexto, as mensagens são subliminares. Aqui no Sesc, há esse teor educativo do Sesc. Corumbá será a primeira cidade do Estado a receber o centro cultural do Sesc. Como este centro funcionará? Existem outros municípios já traçados para receber esse centro? Corumbá já aspirava ser uma sede do Sesc. É uma das cinco primeiras cidades do Estado. Precisávamos estar lá. Quando decidimos levar as nossas cinco áreas, estudamos o perfil do município e vimos que a vocação é grande. Corumbá respira cultura. Tem eventos de extrema importância, que aglutinam pessoas de fora da cidade, ou até mesmo de outros países. Por isso, surgiu essa parceria com a prefeitura do município, para tornar o centro de convenções um espaço cultural. Este ano, faremos todas as intervenções necessárias. Entre as ações previstas para o Centro, está o cinema – Corumbá ainda não tem –, e o Sesc não seria um cinema comercial. É aquele jeito Sesc de ser: é um cinema educativo, com laboratórios, além do espetáculo. Queremos ensinar as pessoas a fazerem curtas etc. Terá espaço, também, para a dança. É um centro cultural como tem que ser. Achamos que Corumbá já está no circuito da cultura. Temos projetos que correm o Brasil inteiro – Sonora Brasil, Palco Giratório, etc. Depois de Corumbá, o centro cultural também vai estar presente em Campo Grande. E como capital, ela tem um diferencial para a cultura.


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vox Por Clarissa de Faria

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A cultura é um dos principais pilares do Sesc, senão o maior. E como você disse, o Sesc busca informar a plateia, formar novos artistas. É, também, uma forma de não somente atender um público seleto, mas uma população que necessita de cultura? As duas coisas. O Sesc trabalha a favor dos artistas, dando oportunidade de se apresentar, ilustrar, colocar no mercado. Essas peças que trazemos ou levamos passam por uma curadoria nacional. Os artistas se preparam, esmeram-se para conquistar esse lugar. Quando oferecemos para a população – e aí entra o lado da informação e formação –, tem-se o hábito de achar que o que é bom é o que está na TV – principalmente, nos canais de maior audiência. Ano passado, nós trouxemos o ganhador do prêmio Shell de Iluminação. Um espetáculo fantástico, com simulações de diversas situações, por meio da iluminação. E melhor: foi gratuito. Só não vai quem não quer. Os veículos de imprensa do Estado sempre divulgam essas opções. Basta que a gente olhe. Mas volto a falar: precisamos trabalhar com essa formação, essa cultura. Às vezes, a gente quer sair para um barzinho. Por que, antes, não ver um espetáculo? Depois, segue para o bar, ou jantar, relaxar. Temos a proximidade com a divisa de São Paulo e eu ouço muito essa comparação: por que o Sesc daqui não é igual/parecido com o de lá? Primeiro, pela proporção. Ainda, as demandas são maiores. Porém, nós temos, proporcionalmente, as mesmas demandas aqui, não com toda essa frequência de lá, mas temos acesso cultural. A gente quer ofertar perenidade, e se as pessoas começam a saber que toda sexta-feira, todo sábado, todo dia tal tem espetáculo, elas vão lá – pelo menos pra ver o que tem. A chegada desses eventos culturais possibilita isso.

Foto Gilson Barbosa

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Temos tantos eventos, mas as pessoas continuam a dizer que não existem opções. E o melhor: ou é gratuito ou muito acessível. E aí tem o Sesc, os governos municipal, estadual e federal, com muitas ações dessa natureza. O que precisamos é despertar a população para isso, educar-se para isso. E o Sesc vai entrar incisivamente nessa questão: formação de plateia e de artistas.


São perceptíveis algumas mudanças e novos investimentos na área de turismo social do Sesc. Quais são esses novos projetos e investimentos, e qual é a necessidade, hoje, de impulsonar esse setor na entidade? O Sesc tem um mar de projetos, um deles é o turismo social. É uma delícia de ver, pois proporcionamos viagens para pessoas com até três salários mínimos, que podem conhecer outras paisagens, culturas, mundos, por meio do turismo social. Desde o ano passado, locamos um quiosque no Shopping

Norte Sul Plaza para termos mais visibilidade. É um projeto de um ano, depois, voltaremos para a unidade da avenida Afonso Pena com o mesmo foco de trabalho: mais viagens, possibilidade de conhecer outras culturas, principalmente do Estado. Queremos fomentar o turismo daqui e proporcionar às pessoas descanso, lazer, entretenimento e conhecimento. Tudo isso é nossa missão: qualidade de vida pela alimentação saudável, lazer, passeios e conhecimento cultural. E viajar tem muito disso: acelerar a aprendizagem. Diz-se que se conhece um povo com o que se come. Então, quando uma pessoa viaja, ela conhece a gastronomia local, comportamentos e hábitos. São esses detalhes que ampliam nossa cultura, ampliando-a. Os alunos do Sesc também tem a aprendizagem pelas aulas-passeio, e a gente vê o quanto de ganho se tem. Uma coisa é estudar o bioma do Pantanal, outra é você chegar lá, ver, sentir. Aprende-se sem perceber. Existe alguma dificuldade que o setor ainda enfrenta ao proporcionar mais qualidade de vida aos seus dependentes? Tudo é desafiante. Quando nós alteramos o cardápio do restaurante, por exemplo, temos um impacto daquela oferta diferente. Todas as áreas têm aderido bem às mudanças. Qualquer interferência que tenhamos feito – tanto na área da escola quanto na de lazer e gastronomia – foi positiva. O desafio maior fica na cultura mesmo. Existe uma oferta grande no Estado, em termos de opções, mas não de público. É esse o desafio da cultura: público. Fazemos essas intervenções com o intuito de nos aproximarmos mais das pessoas. Toda vez que o público rejeita ou não comparece a determinado espetáculo, voltamos e paramos na estaca zero: o que devemos fazer? Não é aquela frase pronta “não temos cultura para isso”. O buraco é mais embaixo. Queremos educar para a cultura. Sempre, nos finais dos espetáculos, há um pouco de discussão, de conversa. Assim, vamos formando uma plateia assídua, crítica. Não queremos o “ver por ver”, queremos a agregação de pessoas, cultura, críticas.

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São 20 anos de trabalho no Sistema Fecomércio, antes à frente do Senac, hoje no Sesc. Quais são os novos desafios, objetivos e metas? No Senac, foi um trabalho primoroso, num longo cenário. Eu vim com essa bagagem de gestão de lá. Aqui, tive que aprender as outras áreas, principalmente a cultural – a que mais me desafiou. Estudando, trabalhando, conhecendo, a gente vai se aproximando tanto do trade quanto dos documentos internos, da burocracia. Hoje, o Sesc tem bons parceiros que ajudam muito na oferta. Como exemplo, podemos citar a ampliação da interiorização. Estamos saindo de quatro para quatorze unidades até 2015. É o Sesc mais próximo da população, dos comerciários – nossa “população” alvo. O esmero fica na qualidade. Nós nos desafiamos, para que todas as áreas ofertem produtos de qualidade. Ano passado, conquistamos o prêmio de gestão pelo MS Competitivo, fruto da nossa caminhada. Ofertar para que o comerciário perceba a qualidade de vida. Além dos espaços físicos, estamos investindo em tecnologia, tanto na parte educacional (material didático) quanto em nosso sistema operacional. Nossa academia está passando por uma modernização, uma intervenção de reforma e troca de todo o equipamento. Acredito que será a maior, e até a melhor, academia de Campo Grande, pois existem dois ginásios de esporte dentro dela, além da lanchonete e das salas de musculação, pilates, spinning, lutas, quadra de vôlei, duas piscinas, hidrobike. E isso acontece, também, em todas as outras unidades, que até 2015 terão passado por reforma, proporcionando melhores instalações e mobiliário novo. Então, as metas são grandes em termos de gestão para a excelência na estrutura e na tecnologia.


PESSOAS E NEGÓCIOS Por Lúcia Coletto*

A importância do endomarketing nas empresas

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Muito se tem falado a respeito de como podemos melhorar a motivação das equipes de trabalho, mas pouco se tem praticado no dia a dia das organizações. O que se percebe é um aumento importante no estresse organizacional e, ainda, muito pouco “cuidado com as pessoas”. Mesmo aquelas empresas que possuem programas de endomarketing ativos estão correndo o risco de não conseguirem alcançar resultados positivos, pois cometem alguns “erros de projeto” que mais desestimulam do que efetivamente motivam suas equipes. Entre os erros mais comuns, podemos destacar, primeiramente, a falta de alinhamento dos programas de endomarketing com as reais necessidades dos funcionários, em seguida, a pouca divulgação das políticas de recursos humanos. O sucesso ou fracasso de um programa de endomarketing permeia, principalmente, na falta de estratégias que aproximam os funcionários da empresa (BRUM, 2003). A pergunta que não quer calar: como criar programas mais atrativos? Pergunte diretamente ao funcionário! Esse é o grande diferencial das empresas que conseguem bons retornos, em percentual de participação dos

colaboradores nos programas de endomarketing. Mas isso dá muito trabalho, requer tempo e dedicação, pois, para implantar um projeto de endomarketing, a etapa mais importante é o diagnóstico, e será necessário ir a campo, identificar as reais necessidades, mas, sobretudo, entender o “jeito de ser” daqueles que compartilham o dia a dia da organização.

"Mas lembremse, as pessoas compram somente aquilo que elas acreditam ter valor para elas." Após os programas serem estabelecidos, o próximo passo é a divulgação. A própria informação que é disseminada dentro da empresa pode ser meramente informativa ou bastante atrativa sob o ponto de vista do colaborador. De acordo com Brum (1994), uma das funções do endomarketing é aumentar a visibilidade das informações, lembrando, sempre, que em todo o processo de mudança é necessário um acelerado processo de

comunicação. Mas lembrem-se, as pessoas compram somente aquilo que elas acreditam ter valor para elas. Por isso, os programas internos que buscam atrair os funcionários e fidelizá-los precisam, além de serem planejados e disseminados, traduzir, estrategicamente, credibilidade e benefício percebido. Isso, sim, é comunicação que faz a diferença! Um programa de endomarketing desenvolve-se em longo prazo e por meio de inúmeras ações. Por esse motivo, o grande segredo de sucesso, talvez, seja a persistência. O profissional que irá atuar nessa área precisa estar preparado para as resistências que ocorrerão. Mas, acima de tudo, estar motivado e pronto para encarar constantes desafios.

*Lúcia Coletto é Consultora Organizacional Especialista em Gestão de Pessoas e Empresas E-mail: consultoria@aghil.com.br



cases Por Clarissa de Faria

foco

no mercado moveleiro

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Experiência e determinação, duas características essenciais na concretização de um sonho, que hoje é o Grupo Movstore

“Não basta querer, é preciso saber onde se quer e deve investir”. A frase soa até como ensinamento, sinônimo de sabedoria traduzido na Movstore. Por duas décadas trabalhando como representante comercial no setor de móveis, Celso da Silva Moreira, 50 anos, formado em engenharia mecânica e extensão em marketing pela FGV/SP, resolveu colocar em prática o sonho antigo de abrir um negócio relacionado a vendas de mobiliário. “Entre viagens por todo o estado de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul, também visitei centenas de lojas, ajudando e colaborando com o desenvolvimento de cada uma. Claro que a dificuldade em conquistar mais mercados e a necessidade de expandir foram a mola propulsora para ter um negócio próprio dentro desse segmento.”

Com o apoio da família e da esposa Vera Lúcia, que acompanhou de perto toda a trajetória e foi a grande incentivadora de toda essa transição, nasceu, em 2008, a Movstore. “Desde então, buscamos aliar parcerias com as melhores fábricas de móveis e poltronas. Nosso objetivo sempre foi oferecer produtos que aliassem design e preço condizente ao nosso mercado.” Celso acredita que empresas modernas e dinâmicas nunca param. “Penso que o sucesso só vem antes do trabalho no dicionário.” Hoje, a loja, que nasceu do anseio em empreender no setor moveleiro, deu nome a um grupo de empresas, garantindo ao mercado de Campo Grande e de todo o Estado a revenda de móveis, do residencial ao corporativo, por meio de marcas renoma-

das e conhecidas, dentro e fora do país. O constante trabalho durante esses anos fez com que o negócio prosperasse a cada ano, e, hoje, o Grupo Movstore já atua em três segmentos distintos, que se completam: A Movstore Home Office, que, em função do mais recente negócio do Grupo, está mudando seu perfil e vai atuar mais fortemente no segmento de móveis residenciais; a Finger Móveis Planejados, uma franquia que há mais de 30 anos atua no mercado de planejados; e o terceiro pilar, e o mais novo, no segmento de mobiliário corporativo, a loja exclusiva Marelli, que está presente no mercado há 31 anos e, atualmente, é uma das principais referências do setor, com a maior rede de lojas espalhadas pelo país.


Foto Gilson Barbosa

“Apostamos muito nesse segmento de mobiliário para empresas, pois, além do setor público, que é um grande comprador, nosso Estado está em plena fase de transformação, com vários investimentos no setor industrial e, principalmente, no mobiliário dedicado ao uso comercial. O momento não poderia ser melhor e, com toda essa expansão, temos a certeza de que, em breve, a Loja Marelli será, também, referência.”

Para Celso, o Grupo entra em um novo ciclo, e a meta, daqui para frente, é consolidar as três empresas e expandir sua atuação para o interior do Estado. Sobre os resultados conquistados nesses últimos sete anos, ele acredita que “pensar grande, ser perseverante, acreditar no trabalho que se desenvolve, ter excelentes colaboradores e planejar e controlar cada etapa são as verdadeiras chaves para o sucesso permanente”. 107

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Nosso objetivo sempre foi oferecer produtos que aliassem design e preço condizente ao nosso mercado"


atitude Por Cidiana Pellegrin

FábioTrad

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Deputado Federal apresenta principais feitos no primeiro mandato e opina sobre situação emblemática entre PT e PMDB

Membro de uma das famílias mais tradicionais de Campo Grande, Fábio Trad conviveu com a política desde menino, enquanto via o pai – ex-deputado federal Nelson Trad – construir uma sólida trajetória na vida pública. Acabou seguindo o caminho do Direito, tornou-se advogado, professor universitário, fundou o Instituto Meritum – organização jurídica que tem por objetivo a formação de núcleos pensantes em Direito Penal no Estado - e conquistou um dos cargos de maior prestígio no segmento, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em âmbito estadual. Aos 40 assumiu o desafio de deputado federal - eleito com 82.121 votos - ou como ele define, entregou-se “à vocação de ajudar ao próximo como um dever de consciência”. Já em Bra-

sília, a intimidade com as leis lhe proporcionou cargos importantes em algumas comissões e sua assiduidade nas sessões ordinárias da Câmara Federal chamou a atenção até mesmo de veículos importantes como O Globo, que o mencionou como um exemplo a ser seguido por seus pares. “Estar presente é a única forma de participar do processo de elaboração das leis que vão reger a vida das pessoas”, afirma. Sobre seus principais feitos no primeiro mandato e situação emblemática entre PT e PMDB já que a aliança nacional entre os partidos foi quebrada e regionalmente ambos são rivais na disputa do governo - ele nos conta a seguir. Mesmo como deputado federal, ainda se dedica à área jurídica? Não há impedimento, mas a dedicação à política restringe minha disponibilidade. Porém, todos os dias reservo algumas horas para estudar o Direito porque é uma paixão da qual não consegui me desvencilhar. Em 2010 o senhor foi eleito Deputado Federal. Qual foi a es-

tratégia para conseguir penetração e relacionamento na Câmara Federal dos Deputados, já que era um novato na casa? O Parlamento brasileiro é a expressão mais veemente da pluralidade representativa. Ao me ver em meio a 512 deputados federais de todos os recantos do país, confesso que tive a sensação de que seria diluído no caldeirão, mas encontrei os espaços certos onde pude apresentar meus pontos-de-vista sobre diversos temas e, aos poucos, fui conquistando novos espaços nos quais venho exercendo importantes funções para o país. Qual seu trabalho como vice-presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania? A comissão integra o núcleo diretivo que decide quais as proposições legislativas que serão votadas e eventualmente se transformam em leis. Além disso, na ausência do Presidente, dirige os trabalhos e coordena as ações político-institucionais do órgão. Enfim, é a principal comissão do legislativo federal.


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Foto Gilson Barbosa


atitude Por Cidiana Pellegrin

Você presidiu a comissão especial que elaborou o novo Código de Processo Civil, além de assumir como vice-presidente da comissão de revisão do Código Penal. O que significou esse trabalho? Ser deputado é ser legislador, e quando se tem a oportunidade de influir como presidente de comissão na elaboração de leis tão importantes que atingem todos os brasileiros, como o Código de Processo Civil e o Código Penal, o sentimento nos arrebata a ponto de querer cada vez mais corresponder com as esperanças do povo.

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Em sua opinião, por qual motivo o Congresso Nacional não faz a reforma política que o país reclama? Porque os temas são variados e complexos e cada deputado e senador têm a sua própria receita. Além disso, muitos beneficiários dos vícios do sistema ocupam espaços importantes de poder e dificultam, propositalmente, a viabilização da reforma. Por isso, defendo que se faça um referendo ou plebiscito sobre a reforma, pois só o povo terá liberdade e condições de fazê-la. O senhor é autor de um projeto que trata da questão dos motoristas pegos dirigindo bêbados. Explique esta proposta. Entre os vários projetos de lei que apresentei, um deles diz respeito à punição mais rigorosa para motoristas embriagados. A ideia é fazê-lo perder o veículo como forma de inibir, prevenir e reprimir esta prática.

Recentemente a Câmara aprovou um conjunto de projetos que aperfeiçoam a Lei Maria da Penha, o senhor poderia dar detalhes. Foi na Comissão de Justiça, da qual sou vice-presidente indicado pelo PMDB. De fato, são projetos que visam garantir a igualdade de gênero, combatendo a discriminação contra a mulher. Aperfeiçoamos a Lei Maria da Penha para que a violência não continue na invisibilidade e possa ser melhor combatida. Agora, qualquer ameaça ou lesão corporal contra a mulher, a ação penal será obrigatória e não poderá ser mais retirada. Estou lutando também para que a mulher não seja discriminada economicamente, como quando recebe salário inferior ao dos homens que ocupam o mesmo posto de trabalho. Isso precisa acabar. O senhor também encabeçou a luta pela duplicação da BR-163? A duplicação da BR-163 é uma grande conquista para o nosso

Estado. Venho lutando por ela desde quando exercia a função de presidente da OAB-MS, em conjunto com as três potências maçônicas. A duplicação favorecerá o escoamento de nossas riquezas e contribuirá para diminuir o número de acidentes. O esforço da bancada federal, do governador André e de lideranças do Estado foi decisiva. Falando da Capital, a seu ver, a cassação do prefeito Alcides Bernal foi coerente? Bernal foi cassado pelos ilícitos praticados e por erros políticos graves que culminaram nesta lamentável crise. Ganhar sozinho é possível, mas governar sem o auxílio de forças políticas é impossível. O novo prefeito já percebeu que governar bem é compor uma equipe competente, delegando funções e tendo apoio parlamentar. Na disputa pelo Governo do Estado, PMDB e PT se enfrentam.


Fotos Gilson Barbosa

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Desejo intensificar a luta para fazer do MS o melhor Estado para se viver,

e esta pretensão me estimula porque sou daqueles que acredita que o Brasil só será rico de verdade quando as oportunidades forem distribuídas com igualdade para todos.

Como está essa situação? Há sinais de que aliança será refeita? O PMDB tem muitas dificuldades, no plano federal, de sentir-

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se pertencendo a um governo que assume toda a paternidade pelas políticas públicas adotadas. A percepção nossa é de que somos usados pelo PT em razão do tempo de TV, mas para governar mesmo, o partido é posto de lado. Isso é ruim e agrava a crise. Como vice da bancada, como lidar com a situação em MS, caso a parceria seja retomada? Neste caso, manterei minha posição partidária, mas sempre em tom crítico na perspectiva de defender os espaços que cabem a um aliado, afinal ser aliado não é ser capacho.

O senhor vai se candidatar novamente a Deputado Federal? O que a população pode esperar de novidade e propostas para um novo mandato? Estou focado no mandato porque ainda pretendo dar novas boas notícias ao Estado sobre nossa luta em Brasília. Desejo intensificar a luta para fazer do MS o melhor Estado para se viver e esta pretensão me estimula porque sou daqueles que acredita que o Brasil só será rico de verdade quando as oportunidades forem distribuídas com igualdade para todos.

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Na Câmara Federal a aliança entre os partidos está sendo reavaliada, e hoje o PMDB se declara independente. As eleições regionais em outros Estados são alvo dessa crise política? PT e PMDB precisam reavaliar a qualidade da aliança política. As disputas regionais os colocam em pontos opostos, contribuindo para tensionar a relação. Defendo mais diálogo nesta relação. A aliança deveria ser programática e não pragmática.


ágora Cidadania, política e urbanismo. Por Dirceu Peters*

Gol... contra Quando foi sondado sobre a possibilidade de o Brasil sediar a Copa de 1986, João Figueiredo, um dos Presidentes mais impopulares da história do Brasil, respondeu a João Havelange, então Presidente da Fifa: “Você conhece uma favela no Rio de janeiro? Você já viu a seca do Nordeste? Você acha eu que vou gastar dinheiro com estádio de futebol?” Quando Lula, um dos Presidentes mais populares da história, apoiou a candidatura para que o Brasil sediasse a Copa de 2014, a Pátria toda vestiu chuteiras, salvo alguns que se mantiveram reticentes, alertando para o custo desse evento. O tempo foi passando, as sedes foram definidas e Campo Grande ficou fora por várias razões discutidas a época. O que mais se apontou foi que as sedes escolhidas ficariam com um grande “legado”, que seriam as obras de infraestrutura e mobilidade urbana, principalmente. Estamos no início de Abril (a Copa começa em Junho) e o que ouço e leio em nada lembra aquela época de euforia. Do “legado” praticamente ninguém fala, sendo o assunto somente os custos da Copa. O gasto previsto em 2007, quando ocorreu a escolha, era de 2,5 bilhões de reais que seriam obtidos, na maior parte, por meio de financiamento privado. Hoje, somente com a construção ou reconstrução dos 12 estádios, onde serão realizados os jogos, foram consumidos 9,1 bilhões de reais. Além do custo ter aumentado exponencialmente, 94% desse valor vem de impostos pagos por nós e de contratos a juros baixíssimos com o BNDS, longe dos financiamentos privados do início. De onde vem tanto descontrole? Isso já aconteceu nos jogos Pan-americanos de 2007, no Rio de Janeiro, e corre sério risco de acontecer também nos jogos Olímpicos de 2016. Nós arquitetos defendemos que as obras deve ser licitadas precedidas do projeto completo, proporcionando um orçamento muito próximo do custo final, pois todos os serviços e materiais estarão relacionados, diminuindo a zero os imprevistos. Por incrível que possa parecer, o custo final não se resume a 9,1 bilhão de reais, pois as estruturas provisórias como centro de imprensa, estacionamento, equipamento de segurança, geradores de energia, que serão usados somente durante a Copa, vão custar mais de 400 milhões de reais, fazendo o montante se aproximar de 10 bilhões de reais, bem distantes dos 2,5 bilhões previstos inicialmente. O “legado “praticamente inexiste, o que vai ficar dessa Copa são 3 estádios que pertencem a clubes e 9 outros que pertencem aos governos estaduais, alguns que não se sustentam, tendo como propostas para o futuro sua demolição. Podemos concluir dizendo que esses 12 estádios foram construídos com dinheiro público? Quem paga essa conta? Está aí uma conta que não fecha... vamos torcer para o Brasil ser campeão, pois esse parece ser o único “legado” que restará... tenho dito.

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"Vamos torcer para o Brasil ser campeão, pois esse parece ser o único “legado” que restará"

em alta O vencedor do Prêmio Pritzker de 2014 é o arquiteto japônes Shigeru Ban. O Pritzker, concedido anualmente, é considerado o prêmio Nobel de Arquitetura. Diferente de outros premiados, Shigeru Ban foi contemplado por desenvolver projetos de habitação executados com tubos de papelão, voltadas as vítimas de catástrofes no Japão, China, Índia, Turquia, Haiti e outros lugares atingidos.

em baixa A Petrobrás, maior empresa nacional, após ser questionada por seu constante prejuízo, sofre agora com a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que pretende investigar a compra de uma refinaria em Pasadena, Texas, USA. Os congressistas querem saber detalhes da operação que pode ter causado mais de 1 bilhão de dólares de prejuízo para o Brasil.

*Dirceu Peters, arquiteto e urbanista, presidente do IAB-MS e entusiasta das causas político-sociais.



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astral Por Teca Silva*

É pra ontem

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Como o coelho apressado do conto de Alice no País das Maravilhas, assim é o ariano. Rapidinho, para já, anda depressa, impaciente, esquentadinho e muito centrado em si mesmo. Na verdade, por ser do elemento fogo, precisa de agito, de estímulos; quem gosta de nadar em águas mais calmas é Peixes, o signo anterior. Ariano se define numa frase: é para ontem! Arianos são infantis, afinal de contas, são as crianças do zodíaco, o primeiro signo. Em Áries, temos o começo, o início; portanto, eles estão sempre querendo o pódio. É o povo inflamado, que briga por qualquer coisa, até jogo de bolita. E, como eles não têm paciência, colocar uma linha na agulha pode provocar seu estresse máximo. O planeta Marte rege Áries e, por isso, são tão bons de briga, implicam por qualquer coisa, mas esquecem rápido, tipo birra de criança. Emocionalmente, são até ingênuos, costumam acreditar nas pessoas, apaixonam-se com uma grande facilidade; porém, como são movidos a desafios, se a relação fica morna, partem para outra. São grandes conquistadores, vão atrás e odeiam joguinhos, gente enrolada. Sempre serão diretos e rápidos, e gostam de

intensidade. Assim como o fogo, ariano gosta de arder. Egocêntrico, o ariano pensa nele primeiro, não suporta esperar ninguém, gente lenta é o fim para ele. E vive com pressa, ansiedade é seu principal defeito, por isso mesmo, é sempre muito desastrado. Você pode perceber que o ariano está sempre batendo a cabeça em algum lugar, ele não olha para nada. É impressionante como as pessoas deste signo são impacientes. Essa mesma pressa é que faz com que desis-

dado neste quesito, não diga o que eles têm de fazer. Lembrese, sempre: dentro de um ariano existe uma criança birrenta e pronta para fazer escândalo fora de hora! Dedico este texto aos adoráveis arianos: Ana Carolina Saldanha, Alberto Rabenhorst, Henrique Hoslbach, Rita Fontoura, Marcelo Pettengil, e eu, ascendente em Áries!

"Sempre serão diretos e rápidos, e gostam de intensidade. Assim como o fogo, ariano gosta de arder"

tam rápido, eles começam, mas, no meio do caminho, podem desistir justamente por isso. Porém, são encantadores, originais, diretos; se você quer uma companhia que topa tudo e sem rodeios, seja amigo de um ariano. Eles não costumam se atrasar, muito pelo contrário, chegam antes. São excelentes para mandar, aliás, muito cui-

*Teca Silva é astróloga e taróloga. Twitter: Teca_Astro Facebook: facebook.com/Tecaemaju E-mail: tecaemaju@hotmail.com


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