Desenvolvimento de Tecnologias Cuidativo Educacionais

Desenvolvimento de tecnologias cuidativo-educacionais

Elizabeth Teixeira (Organizadora)

1a edição – 2017 Porto Alegre – RS

Os autores e a editora se empenharam para dar os devidos créditos e citar adequadamente a todos os detentores de direitos autorais de qualquer material u lizado neste livro, dispondo-se a possíveis acertos posteriores, caso, involuntária e inadver damente, a idenficação de algum deles tenha sido omi da.

Todas as fotos que ilustram o livro foram autorizadas para publicação e uso cien fico pelos pacientes e/ou familiares na forma de consen mento livre e informado, seguindo as normas preconizadas pela resolução 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde.

Diagramação e capa: Formato Artes Gráficas Revisão de Português: Annelise Silva da Rocha Revisão Bibliográfica: Juliana Chagas Moreira Capa: Shu erstock ID 171694061

1ª Edição – 2017 Todos os direitos de reprodução reservados para MORIÁ EDITORA LTDA. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios (mecânico, eletrônico, fotocópia, gravação, distribuição pela internet ou outros), sem permissão, por escrito, da MORIÁ EDITORA LTDA. Endereço para correspondência: Av do Forte, 1573 Caixa Postal 21603 Vila Ipiranga – Porto Alegre /RS CEP: 91.360-970 – Tel:51.98604.3597/99116.9298 moriaeditora@gmail.com www.moriaeditora.com.br

Dados Internacionais para Catalogação na Publicação CIP D451

Desenvolvimento de tecnologias cuida vo-educacionais / Organizadora: Elizabeth Teixeira. - Porto Alegre: Moriá, 2017.

262 p. : il.

ISBN 978-85-99238-26-4 1. Cuidados de enfermagem 2. Tecnologia educacional 3.

Educação em saúde I. Teixeira, Elizabeth NLM WY100 Catalogação na fonte: Rubens da Costa Silva Filho – CRB10/1761

Autores

Alexandre Aguiar Pereira Enfermeiro. Residente em atenção à saúde da mulher e da criança da Universidade do Estado do Pará (UEPA) /Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMP). Membro do grupo de Pesquisas Prá cas Educa vas em Saúde e Cuidado na Amazônia (PESCA).

E-mail: alexandre_ap22@hotmail.com Ana Carla Godinho Cardoso Enfermeira. Residente do programa de residência mul profissional em atenção à saúde da mulher e da criança da Universidade do Estado do Pará (UEPA) /Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMP).

E-mail: anacarla_godinho@hotmail.com Andressa Böck Enfermeira. Mestranda em enfermagem pelo programa de pós-graduação em enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Enfermeira da Irmandade da Santa Casa de Caridade de Alegrete /RS. Membro a vo do Grupo de Estudos e Pesquisas em Enfermagem e Saúde (GEPES) da UFSM. E-mail: bockandressa@gmail.com Ana Paula Pessoa de Oliveira Enfermeira. Mestrado em enfermagem na atenção à saúde do adulto e idoso pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Doutora em ciências da saúde

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Autores

pela Universidade Estadual de São Paulo (UNESP). Professora adjunto nível 3 da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). Atua nas áreas de cuidado ao idoso, cuidador familiar, promoção da saúde e qualidade de vida.

E-mail: enf.pessoa@hotmail.com Angélica Dalmolin Enfermeira. Mestranda no programa de pós-graduação em enfermagem a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), desenvolvendo trabalhos na área da enfermagem, estomias e tecnologias cuida vo-educacionais.

E-mail: angelica_dalmolin@hotmail.com Arinete Véras Fontes Esteves Enfermeira. Mestre em ciências dos alimentos pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Doutora em ciências, área de psicologia pela Universidade de São Paulo/ Ribeirão Preto (USP). Docente associada da UFAM, com ênfase em enfermagem pediátrica e neonatológica. Docente no mestrado associado em enfermagem na UFAM-Universidade do Estado do Paraná (UEPA). Coordenadora do comitê de iniciação cien fica do Programa Ins tucional de Bolsas de Iniciação Cien fica (PIBIC) da UFAM na área da saúde.

E-mail: arineteveras@bol.com.br Bárbara Lopes Paiva Enfermeira. Mestranda do programa de pós-graduação em enfermagem pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). Professora subs tuta da Universidade Federal do Pará (UFPA).

E-mail: barbaralopespaiva@gmail.com Bruna Alessandra Costa e Silva Panarra Enfermeira. Mestre em enfermagem pela Universidade do Estado do Pará (UEPA).

Especialista em enfermagem obstétrica e ginecológica pela Universidade da Amazônia (UNAMA). Especialista em saúde da família pela Universidade em Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Professora no curso de enfermagem da UNAMA. Membro do grupo de Pesquisa Prá cas Educa vas em Saúde e Cuidado na Amazônia (PESCA).

E-mail: bruna.baces@gmail.com Bruna Leão Vanzeler Enfermeira. Especialista em acupuntura integra va pela Faculdade Inspirar.

Enfermeira da secretaria municipal de saúde/unidade de pronto atendimento da sacramenta.

E-mail: brunaleaovanzeler@gmail.com

Autores

Bruna Vanessa Costa da Rosa Enfermeira. Mestre em enfermagem pelo programa de pós-graduação em enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

E-mail: brunavcr@gmail.com Camilla Cris na Lisboa do Nascimento Acadêmica de enfermagem na Universidade do Estado do Pará (UEPA). Diretora de extensão da Liga Acadêmica de Polí cas Públicas em Saúde (LAPPS). Membro do grupo de Pesquisa Prá cas Educa vas em Saúde e Cuidado na Amazônia (PESCA).

E-mail: camilla.nasc@gmail.com Cândida Caniçali Primo Enfermeira. Mestre em saúde cole va pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Doutora em enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Docente do curso de graduação e mestrado profissional em enfermagem da UFES. Coordenadora do CuidarTech: Laboratório de Tecnologias em Enfermagem.

E-mail: candida.primo@ufes.br Casandra Genoveva Rosales Mar ns Ponce de Leon Enfermeira. Mestre em enfermagem fundamental pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Professora assistente na Universidade de Brasília (UnB) e na Faculdade de Ceilândia (FCE). Atua na área materno-infan l, com ênfase na criança e adolescente. É membro do Grupo de Pesquisa na Atenção à Família (GPAF), onde tem desenvolvido trabalhos na área de tecnologias educacionais.

E-mail: casandra@unb.br Clareana Costa Campelo Cunha Enfermeira. Pós-graduada em terapia intensiva neonatal e adulto pela Faculdade Metropolitana da Amazônia (FAMAZ). Enfermeira assistencial do Hospital da Ordem Terceira.

E-mail: clareana.campelo@yahoo.com.br Cláudia Cris na Pinto Girard Enfermeira. Mestre em enfermagem pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). Especialista em enfermagem e obstetrícia pela UEPA. Especialista em educação profissional nas áreas da saúde: enfermagem, pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Especialista em programa de saúde da família pela Faculdade Integrada Brasil Amazônia (FIBRA). Especialista em Acupuntura pelo Colégio Brasileiro de Estudos Sistêmicos (CBES). Professora assistente da UEPA. Coordenadora do núcleo de apoio da saúde da família do município de Tucuruí-Pará.

E-mail: claudiarupali@gmail.com

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Autores

Cléton Salbego Enfermeiro. Mestre em enfermagem pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Especialista em enfermagem do trabalho pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas / SC (FACISA/CELER). Docente do curso de enfermagem da UFSM, campus Palmeira das Missões. Membro a vo do Grupo de Estudos e Pesquisas em Enfermagem e Saúde (GEPES), da UFSM. Atua nas áreas de enfermagem, educação, cuidado e educação com ênfase em tecnologias em enfermagem e saúde.

E-mail: cletonsalbego@hotmail.com Cris Renata Grou Volpe Enfermeira. Professora Adjunta da Universidade de Brasília (UnB). Mestre em ciências da saúde pela Universidade de São Paulo (USP). Doutora em enfermagem pela UnB. Desenvolve trabalhos nas áreas de enfermagem fundamental, médica e gerontológica, atuando principalmente nos seguintes temas: enfermagem em saúde do adulto e idoso, medicamentos, saúde cole va, semiologia/semiotécnica e processo de enfermagem.

E-mail: crgrou@unb.br Cris ane Cardoso de Paula Enfermeira pediatra. Doutora em enfermagem. Professora associada do departamento de enfermagem pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Bolsista de Produ vidade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cien fico e Tecnológico (CNPq).

E-mail: cris_depaula1@hotmail.com Daiani Cherubim Enfermeira. Mestranda do programa de pós-graduação em enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

E-mail: daiacherubim@hotmail.com Daiane Oliveira StraglioƩo Enfermeira. Mestre em enfermagem pelo programa de pós-graduação em enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Email: daiane.deoliveira@yahoo.com.br Darlisom Sousa Ferreira Enfermeiro. Doutorando em enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em Educação pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). Especialista em educação para saúde pela Universidade de

Autores

São Paulo (USP). Professor assistente na Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Diretor da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS). Membro do laboratório de pesquisa sobre trabalho, é ca, saúde e enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina (PRÁXIS/PEN-UFSC). Pesquisador e vice-líder do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Promoção e Educação em Saúde (GEPPES), atuando nas áreas de atenção integral à saúde, educação em saúde e tecnologias educacionais em saúde.

E-mail: darlisom@uea.edu.br Denise Silveira de Castro Enfermeira. Mestre e doutora em enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Docente do mestrado profissional em enfermagem da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

E-mail: dsmcastro@terra.com.br Diully Siqueira Monteiro Acadêmica de Enfermagem na Universidade do Estado do Pará (UEPA). Diretora de Comunicação da Liga Acadêmica de Polí cas Públicas em Saúde (LAPPS), Membro do grupo de Pesquisa Prá cas Educa vas em Saúde e Cuidado na Amazônia (PESCA).

E-mail: diullymonteiro38@gmail.com Eduardo Jorge Sant´Ana Honorato Psicólogo. Doutor em saúde da mulher e da criança, com ênfase em sexualidade e gênero, pela Fundação Osvaldo Cruz (FIOCRUZ). Especialista em saúde da família pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Docência Superior pela Universidade Gama Filho (UGF). Professor adjunto da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESA) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Docente permanente do Programa de Mestrado Profissional em Saúde da Família da Associação Brasileira de Saúde Cole va (ABRASCO-Fiocruz). Colunista da revista Psiquê Ciência e Vida (cinema) e autor do livro “Cinematerapia: Entendendo Conflitos”. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Promoção e Educação em Saúde (GEPPES), atuando nas áreas de cibercultura, saúde pública e HIV/AIDS, tecnologia e inovação em educação em saúde, vulnerabilidade, saúde mental e atenção psicossocial, sexualidade e gênero.

E-mail: ehonorato@uea.edu.br Elisama Brito de Jesus Enfermeira. Mestre em enfermagem pelo programa em associação ampla entre a Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e a Universidade do Estado do Pará (UEPA), onde desenvolveu estudos nas áreas de neonatologia, tecnologia

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Autores

educacional, validação, educação em saúde e acolhimento. Enfermeira estatutária da Secretaria Municipal de Saúde no município de Manaus/Amazonas.

E-mail: enfelisamabrito@gmail.com Elisabeta Alber na Nietsche Enfermeira. Mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina ((UFSC). Professora Titular do Departamento de Enfermagem da UFSM. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Enfermagem e Saúde (GEPES), da UFSM. Atua nas áreas de enfermagem, educação, cuidado e educação, tecnologia e tecnologia educacional.

E-mail: eanietsche@gmail.com Elizabeth Teixeira Enfermeira. Mestre em educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro Doutora em ciências socioambientais pela Universidade Federal do Pará (UFPA).

O 1º pós-doutorado foi na Universidade de Coimbra, Portugal e o 2º na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Livre Docente pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Docente tular pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). Tem livros e ar gos sobre tecnologias cuida vo-educacionais. Coordenadora da Rede de Estudos em Tecnologias Educacionais (RETE).

E-mail: e elipe@hotmail.com Ellen Pessoa Rocha Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) em associação com a Universidade do Estado do Pará (UEPA), área de atuação em saúde da criança, onco-hematologia, terapia intensiva e tecnologias educacionais.

E-mail: rocha.ellen2011@hotmail.com Gisele dos Santos Rocha Enfermeira. Mestre em enfermagem no contexto da sociedade amazônica na área de saúde do idoso pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

Professora da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), atuando nas áreas de saúde do adulto e do idoso e enfermagem perioperatória.

E-mail: grocha@uea.edu.br Gabriela Silva dos Santos Enfermeira. Doutoranda em enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em ciências

Autores

do cuidado em saúde pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense (UFF). Membro grupo de pesquisa saúde sexual e reprodu va dos grupos humanos que está inserido no Núcleo de Pesquisa em Enfermagem em Saúde da Mulher/NUPESM. Preceptora na residência mul profissional em saúde da mulher do Ins tuto de Atenção à Saúde São Francisco de Assis (HESFA) da UFRJ. E-mail: sisan.gabi@hotmail.com Horácio Pires Medeiros Enfermeiro. Doutorando em biologia parasitária na Amazônia pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). Mestre em enfermagem pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Membro do Grupo de Ensino, Pesquisa e Extensão Sobre o Envelhecimento e Saúde do Idoso da Amazônia (GESIAMA/UEPA). Pesquisador nas áreas de gerontologia, saúde da mulher, doenças crônicas, HIV/AIDS, tecnologias de cuidado em enfermagem e qualidade de vida. Docente da Faculdade Estácio de Castanhal.

E-mail: horacio_medeiros@yahoo.com.br Hugo Cristo Sant'Anna Designer. Mestre e Doutor em psicologia pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Docente do departamento de desenho Industrial da UFES. Coordenador do Laboratório e Observatório de Ontologias Projetuais (Loop).

E-mail: hugo.santanna@ufes.br Ivaneide Leal Ataíde Rodrigues Enfermeira. Doutora e Mestre em enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery (EEAN), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora adjunta da Universidade do Estado do Pará (UEPA) atuando nas áreas de enfermagem, tecnologia educacional, gerenciamento em saúde e doenças endêmicas da Amazônia.

E-mail: ilar@globo.com Ivone Evangelista Cabral Enfermeira pediatra. Doutora em enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Pós-doutorado pela McGill University, Montreal, Canadá. Professora tular no departamento de enfermagem materno infanl da Escola de Enfermagem Anna Nery da UFRJ. Bolsista de produ vidade em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cien fico e Tecnológico (CNPq).

E-mail: icabral444@gmail.com

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Autores

Iury Pedro Bento Barbosa Médico pela Escola Superior de Ciências da Saúde (ESA) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Atua na Unidade Básica de Saúde da Vila Campestre, no núcleo da Estratégia Saúde da Família, na periferia de São Paulo. Plantonista de Assistência Médico Ambulatorial (AMA) na região do Jabaquara, Hospital Dr. Arthur Ribeiro de Sabóya. Foi membro dos grupos de pesquisas subje vidades, povos amazônicos e processos de desenvolvimento humano; e grupo de estudos e pesquisas sobre promoção e educação em saúde. Foi bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cien fico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), desenvolvendo pesquisas na área de psicologia, antropologia, saúde mental e psiquiatria.

E-mail: iury_pedro@hotmail.com Jéssica Gonçalves Pereira Enfermeira. Graduada pela Universidade de Brasília (UnB).

E-mail: jessicagpereira@outlook.com Joseph Dimas de Oliveira Enfermeiro. Mestre em enfermagem. Doutorando do Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EEAN/UFRJ). Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cien fico e Tecnológico (CNPq).

E-mail: josephdimas@hotmail.com José Rober o Zaffalon Júnior Educador Físico e mestre em ensino em saúde na Amazônia pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). Doutorando em ciências da reabilitação pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Professor da UEPA e pesquisador do grupo mul disciplinar de pesquisa em educação, saúde e meio ambiente na Amazônia, atuando principalmente nas áreas de saúde na escola, atenção à saúde da criança e do adolescente e ensino em saúde.

E-mail: jrzaffalon@uepa.br Katylla Freitas Mar ns Enfermeira. Pós-graduanda em enfermagem neonatal e pediátrica pela Faculdade Laboro. Enfermeira assistencial no Hospital Brasília, atuando em unidade de pronto-socorro. É membro do Grupo de Pesquisa em Saúde, Cuidado e Envelhecimento (GPeSEn), onde tem desenvolvido trabalhos na área de tecnologias educacionais e envelhecimento humano.

E-mail: katyllafreitas2@hotmail.com

Autores

Laiane Medeiros Ribeiro Enfermeira. Mestre em enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Doutora em ciências pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP). Professora adjunta II na Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia (FCE/UnB). Docente do programa de pós-graduação em enfermagem da UnB. É líder do Grupo de Pesquisa na Atenção à Família (GPAF), onde tem desenvolvido trabalhos na área de tecnologias educacionais, com enfoque na simulação realís ca materno-infan l.

E-mail: lainha@gmail.com Larissa de Carli Coppe Enfermeira. Mestranda no programa de pós-graduação em enfermagem a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), desenvolvendo trabalhos na área da enfermagem e enfermagem de família.

E-mail: lari_decarli@hotmail.com Laura Maria Vidal Nogueira Enfermeira. Doutora em enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EEAN/UFRJ). Mestre em educação – docência superior pelo Ins tuto Pedagógico La no Americano e Caribenho (IPLAC). Professora adjunta da Universidade do Estado do Pará (UEPA), atuando nas áreas de enfermagem, saúde cole va, saúde indígena, prá cas integra vas em saúde e doenças endêmicas da Amazônia.

E-mail: lauramavidal@gmail.com Liege Gonçalves Cassenote Enfermeira. Mestre em enfermagem pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Enfermeira assistencial do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). Membro a vo do Grupo de Estudos e Pesquisas em Enfermagem e Saúde (GEPES), da UFSM. Atua nas áreas de enfermagem, educação, cuidado e educação com ênfase em tecnologias em enfermagem e saúde.

E-mail: liege.gcassenote@hotmail.com Luciano Ramos de Lima Enfermeiro. Mestre em enfermagem pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás (FEN/UFG). Doutorando em ciências e tecnologias em saúde pela Universidade de Brasília (UnB). Professor assistente no curso de enfermagem da UnB, campus Ceilândia. É membro do Grupo de Pesquisa em Saúde, Cuidado e Envelhecimento (GPeSEn), onde realiza pesquisas na área da saúde do adulto e idoso.

E-mail: ramosll@unb.br

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Autores

técnica. Líder do Grupo de Pesquisa em Saúde, Cuidado e Envelhecimento (GPeSEn), onde realiza pesquisas na área do envelhecimento humano.

E-mail: marinamorato@unb.br Mateus Mar ns Barreto Enfermeiro. Graduado pela Universidade do Estado do Pará (UEPA).

E-mail: enfmateus2@gmail.com Nara Marilene Oliveira Girardon- Perlini Enfermeira. Mestre e doutora em enfermagem pela escola de enfermagem da Universidade de São Paulo (USP). Professora adjunta da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Vice-líder do grupo de pesquisa Cuidado, Saúde e Enfermagem, coordenadora do Núcleo de Estudos em Cuidado e Família (NECFAM), onde desenvolve trabalhos nas áreas de enfermagem, enfermagem de família, tecnologias cuida vo-educacionais.

E-mail: nara.girardon@gmail.com Paula Sousa da Silva Rocha Enfermeira. Mestre em saúde cole va pela Universidade Federal do Pará (UFPA).

Especialista em cuidado pré-natal pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Especialista em enfermagem pediátrica e neonatal pela Escola Superior da Amazônia (ESAMAZ). Professora da UFPA e da Faculdade Pan-Amazônica (FAPAN). Preceptora da Faculdade Metropolitana da Amazônia (FAMAZ).

E-mail: paularocha@ufpa.br Renata de Moura Bubabué Enfermeira. Mestre em enfermagem. Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EEAN/UFRJ). Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

E-mail: renatabubadue@gmail.com Rodrigo Koch Acadêmico de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESA) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Promoção e Educação em Saúde (GEPPES). Bolsista de iniciação cien fica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), desenvolvendo pesquisas nas áreas de saúde cole va, promoção da saúde, educação em saúde e saúde do homem.

E-mail: rodrigokoch.kun@gmail.com

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Autores

Selma Maria Borges Araújo Enfermeira. Graduada pela Faculdade da Amazônia (FAMAZ).

E-mail: selmamaria@hotmail.com Silvana Schwerz Funghe o Enfermeira. Mestre em enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutora em ciências da saúde pela Universidade de Brasília (UnB).

Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde da Universidade de Brasília, campus Ceilândia. Líder do Grupo de Pesquisa em Saúde, Cuidado e Envelhecimento (GPeSEn), onde tem desenvolvido trabalhos na área de tecnologias educacionais em saúde e envelhecimento humano.

E-mail: silvanasf@unb.br Tania Vignuda de Souza Enfermeira. Mestre e doutora em enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Docente do curso de graduação e pós-graduação em enfermagem da UFRJ. Membro do Grupo de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cien fico e Tecnológico (CNPq), no âmbito da saúde da criança - cenário hospitalar, e membro do Núcleo de Pesquisa de Enfermagem em Saúde da Criança e do Adolescente (NUPESC).

E-mail: tvignuda2013@gmail.com Ta ana Costa da Costa Enfermeira. Graduada pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Email: ta costafv@gmail.com Thais da Rocha Cicero Pinto Enfermeira. Mestre em enfermagem pela Universidade Federal do Espirito Santo (UFES). Membro do CuidarTech: Laboratório de Tecnologias em Enfermagem da UFES. Enfermeira assistencial da unidade de terapia intensiva neonatal o Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (HUCAM).

E-mail: thaiscicero@hotmail.com Tila Viana Fernandes Marques Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde da Universidade de Brasília (UnB), Campus Ceilândia Docente subs tuta do ensino básico, técnico e tecnológico - área enfermagem do Ins tuto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG), campus Águas Lindas. É membro do Grupo de Pesquisa em Saúde, Cuidado e Envelhecimento (GPeSEn), onde tem desenvolvido trabalhos na área de tecnologias educacionais em saúde.

E-mail: viana. la@gmail.com

Autores

Vanessa Mendes Calmont Enfermeira. Bolsista do projeto Validação de Tecnologia Educa va em Saúde para Prevenção do Alcoolismo e Promoção do Autocuidado entre Jovens Universitários. Fez parte do grupo ciências da saúde. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Promoção e Educação em Saúde (GEPPES). Foi bolsista de iniciação cien fica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), desenvolvendo pesquisas nas áreas de promoção da saúde e educação em saúde.

E-mail: vancalmont@gmail.com Vera Maria Sabóia Enfermeira. Mestre e doutora em enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Pós-Doutorado em enfermagem Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professora tular da Universidade Federal Fluminense (UFF). Vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Cuidado em Saúde (PACCS) da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa, da UFF. Membro efe vo do Interna onal Collabora on Health Research (ICPHR) e do Peer-educa on Engagement and Evalua on Research (PEER). Líder do Núcleo de Estudos em Fundamentos de Enfermagem (NEFE), atuando nas áreas de educação em saúde, educação popular em saúde, prá ca educa va, grupos populacionais, cuidado humanizado e pesquisa par cipante.

E-mail: verasaboia@uol.com.br Victor Liebich Gusmão Gigante Médico. Atua nas Unidades Básicas de Saúde Vitória Paz e Paricatuba, no município de Iranduba, na Região Metropolitana de Manaus. Atuou como médico emergencista no Hospital Eraldo Neves Falcão, no município de Presidente Figueiredo. Atua nas áreas de psiquiatria, urgência e emergência, medicina intensiva e cirurgia do trauma.

E-mail: victor_gigante@hotmail.com Wagner Ferreira Monteiro Enfermeiro. Mestre em saúde cole va pela Universidade Luterana do Brasil – (ULBRA). Especialista em saúde pública. Professor assistente da escola superior de ciências da saúde da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e do Centro Universitário Luterano de Manaus, da Universidade Luterana do Brasil (CEULM/ULBRA). Pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Promoção e Educação em Saúde (GEPPES). Tem experiência na área de saúde cole va, com ênfase em enfermagem em saúde da família e da cole vi-

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Autores

dade, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde da família e da cole vidade, HIV/AIDS e representações sociais em saúde.

E-mail: wfmonteiro@uea.edu.br Walterlânia Silva Santos Enfermeira. Mestre em enfermagem pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Doutorado em ciências da saúde pela UFG. Professora adjunta na Universidade de Brasília (UnB). Docente do curso de pós-graduação em enfermagem da UnB. Líder do grupo de pesquisa em atenção primária à saúde: gestão, gerência e cuidado.

E-mail: walterlania@unb.br

Sumário

PREFÁCIO ..................................................................................................

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APRESENTAÇÃO ........................................................................................

Elizabeth Teixeira

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Tecnologias cuidaƟvo-educacionais: um conceito em desenvolvimento ..........................................................

31

Cléton Salbego, Elisabeta Alber na Nietsche, Elizabeth Teixeira, Andressa Böck e Liege Gonçalves Cassenote

2

Jogo para adolescentes sobre hipertensão arterial: construção a parƟr de uma ação educaƟva .....................................

51

José Rober o Zaffalon Junior

3

Álbum seriado sobre fototerapia para acolher-educando familiares de neonatos ictéricos .......................................................

67

Elisama Brito de Jesus e Arinete Véras Fontes Esteves

4

Desenvolvimento parƟcipaƟvo com profissionais de saúde de um disposiƟvo sobre biossegurança............................................

Alexandre Aguiar Pereira, Camilla Cris na Lisboa do Nascimento, Diully Siqueira Monteiro, Ivaneide Leal Ataíde Rodrigues, e Laura Maria Vidal Nogueira

83

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Sumário

5

CarƟlha “Alimentação complementar da criança de 06 a 12 meses: o que é importante saber”.......................................

99

Lujhon Rodrigues Viana, Mateus Mar ns Barreto e Cláudia Cris na Pinto Girard

6

Manual para cuidadores e familiares com foco na pessoa idosa pós-neurocirurgia ................................................... 113 Gisele dos Santos Rocha e Ana Paula Pessoa de Oliveira

7

Consumo prejudicial de álcool entre universitários: co-criação de um manual informaƟvo .............................................. 127 Vanessa Mendes Calmont, Darlisom Sousa Ferreira, Vera Maria Sabóia, Eduardo Jorge Sant´Ana Honorato, Wagner Ferreira Monteiro, Rodrigo Koch, Iury Pedro Bento Barbosa, Gabriela Santos da Silva e Victor Liebich Gusmão Gigante

8

Jogo de tabuleiro para o ensino de conteúdos de semiologia e semiotécnica em enfermagem .................................... 141 Silvana Schwerz Funghe o, Katylla Freitas Mar ns, Marina Morato S val, Casandra Genoveva Rosales Mar ns Ponce de Leon, Laiane Medeiros Ribeiro, Walterlânia Silva Santos, Luciano Ramos de Lima, Cris Renata Grou Volpe, Tila Viana Fernandes Marques e Jéssica Gonçalves Pereira

9

CarƟlha para familiares e acompanhantes de crianças com leucemia linfocíƟca aguda sobre cuidados em isolamento protetor .......................................................................... 155 Ellen Pessoa Rocha e Arinete Veras Fontes Esteves

10 Construção de um vídeo sobre práƟcas integraƟvas e complementares em saúde ............................................................ 169 Bruna Leão Vanzeler, Bárbara Lopes Paiva, Ivaneide Leal Ataíde Rodrigues e Laura Maria Vidal Nogueira

11

CarƟlha “Promovendo qualidade de vida” para pessoas que vivem com doença renal crônica ............................................... 183 Luci Selma Ferreira de Freitas Farias, Selma Maria Borges Araújo, Maria do Socorro da Paixão Gomes e Horácio Pires Medeiros

12

Desenho animado educaƟvo sobre recepção e cuidados do prematuro no domicílio ............................................................... 193 Thais da Rocha Cicero Pinto, Denise Silveira de Castro, Maria Edla de Oliveira Bringuente, Hugo Cristo Sant’ Anna, Maria Cris na Ramos, Tania Vignuda Souza e Cândida Caniçali Primo

Sumário

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Construção parƟcipaƟva da história em quadrinhos “mãe, cadê o meu leite? ................................................................... 209 Ana Carla Godinho Cardoso, Clareana Costa Campelo Cunha, Marcia Helena Machado Nascimento, Bruna Alessandra Costa e Silva Panarra e Paula Sousa da Silva Rocha

14 Audiovisual para práƟcas educaƟvas com famílias de pessoas que vivem com colostomia ............................................ 225 Nara Marilene Oliveira Girardon-Perlini, Angélica Dalmolin, Larissa de Carli Coppe , Bruna Vanessa Costa da Rosa, Daiane Oliveira Straglio o e Ta ana Costa da Costa

15 Knowledge Transla

on – um caminho metodológico para converter resultados de pesquisa em práƟca de saúde e enfermagem.................................................................... 241

Ivone Evangelista Cabral, Renata de Moura Bubabué, Joseph Dimas de Oliveira, Cris ane Cardoso de Paula e Daiani Cherubim

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Prefácio

Esta é uma publicação que acalma a vida na esperança de tempos alvissareiros, apropriados a um lugar de destaque no que respeita o cuidar da saúde humana. Fica anunciada, em princípio, por este livro, a vida e saúde em cuidado neste século XXI, no seu enraizamento tecnológico.

O termo tecnologia, ora tratado na sua delicadeza, foi até certo tempo distanciado da linguagem co diana do cuidado humano na perspec va da enfermagem, e sua imagem ressoava com vibração em arestas, em agudeza tal que instrumentalmente re nia porquanto esse termo se restringia, conceitualmente, a processos e produtos duros, pesados, o que, supostamente, distanciava-se da leveza atribuída à essencialidade do cuidado humano.

Contudo, desde o final do século XX, desde a emergência de novos paradigmas, estudos vêm suscitando a presença de tecnologias compa veis com o cuidado da vida e saúde de pessoas, grupos e comunidades, em busca de bem estar no viver co diano.

No Brasil, um dos marcos dessa transição conceitual de tecnologia em cuidado obteve lugar com o desenvolvimento de pesquisas, e pode ser encontrado na referência ao desenvolvimento de projeto com apoio do CNPq, ao final do ano de 1990, levado a efeito na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), dando lugar a inauguração do grupo de pesquisa denominado “Grupo de Estudos e Pesquisas em Inventos e

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Adaptações Tecnológicas de Enfermagem”. Este grupo de pesquisa na UFSC cumpriu um estágio prévio ao existente atualmente na mesma universidade, o qual ampliou as condições dos estudos e pesquisas, principalmente pelas comunicações informa zadas e internacionais, em múl plos projetos tecnológicos mais recentes em saúde/enfermagem.

A par r deste registro histórico da entrada mais especializada de tecnologia de cuidados no campo da enfermagem brasileira, há que se reconhecer a existência de algumas outras frentes de estudos voltadas à tecnologia de cuidados à saúde humana, tanto na enfermagem como em outras profissões.

Este livro faz jus a uma das mais elogiosas referências pelas visíveis qualidades formais e não formais de sua construção. Na abertura de seus capítulos, os escritores nomeiam, conceituam e fazem destaque às tecnologias cuida vo-educacionais na ó ca de um conceito em desenvolvimento. O rigor desse conceito em desenvolvimento traz consigo a validação, avaliação e u lização de tecnologias cria vas, indo além dos limites de prá cas instrumentais, alcançando aspectos cien ficos e filosóficos, firmados por seus elos vinculados à práxis dos profissionais no campo da saúde. As discussões que se abrem com esta publicação perpassam questões epistemológicas, históricas e culturais, todas situadas na centralidade dos aspectos sociais e registradas no texto pela evocação de ideias de vários outros estudiosos do panorama tecnológico vigente na saúde/enfermagem brasileira.

O entrecruzamento do ato cuida vo em meio ao ato educa vo, ora em aperfeiçoamento, segue enfa zado, nesta textualidade, como potencial gerador de poder ao ser humano em circunstancias de cuidado de saúde. A reconhecida inerência da educação no processo de cuidar fica mais vitalizada a par r deste olhar tecnológico, de modo intencional, ao ficar sustentado que o uso de uma tecnologia que assiste e simultaneamente educa, indubitavelmente o faz carregando, em seu processo, a consciência do empoderamento do cuidar. Tratase, propositalmente, de um ato cuida vo, voltado para a pessoa que é alvo direto do cuidado, mas também para o seu acompanhante , para a sua família, e, eventualmente, para amigos próximos que sejam solidários à pessoa foco direto do cuidado.

Esta é, necessariamente, uma publicação que convida o leitor a ouvir muitos ecos culturalmente diferentes e, quem sabe, “sotaques”

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caracterís cos do es lo de cuidar de cada um deles. São autores que procedem de vários espaços territoriais brasileiros, que cobrem representações amazônicas, de estado paraense, amazonense, passam no nordeste pernambucano, percorrem a representação de universidade fluminense, e, assim, compõem um elenco de rara formação pelo interesse em tecnologia em saúde. Sejam seus autores e a organizadora desta obra, todos louvados pelo que inspiram, expiram e transpiram, a par r de intensivos estudos e prá cas tecnológicas-profissionais. Pelo reconhecimento ao valor dessas prá cas con das no texto em pauta, vale declarar que os estudos con dos neste livro desenham um voar inteligível, que decola e pousa no saber-fazer circunscrito à prá ca cuida vo-educa va, apropriada ao saber-poder na direção do desejável cuidado como produtor de bem-estar.

Como se não bastasse, esse mesmo elenco de autores não se compõe de membros de uma mesma profissão nos cenários de cuidado de vida e saúde. O ma z da convencional equipe de saúde na assistência às populações nesta publicação se redesenha pelo agrupamento desses autores. Essas variações de cobertura territorial dos autores por localização e diversidade de formação em saúde, dão margem a acréscimos e fortalecimento de valor é co, esté co, técnico e, com isto, um compa vel rol de autores que promovem estudos e pesquisas saúde, onde quer que se alarguem e onde quer que estejam, unidos na exploração da mesma temá ca. Isto traz aos textos um conjunto mais diversificado e contemporâneo em torno do conceito central de tecnologia, tal como tratado neste livro. Dessa maneira, educador sico, enfermeiro, psicólogo, médico, acadêmicos de várias profissões da saúde, todos no entorno de tecnologias cuida vo-educacionais, por um mundo mais saudável e até mais prazeroso, como indicam alguns processos e produtos criados, validados e avaliados, cumprindo com o propósito deste volume editado.

Há livros que anunciam a sua vida aligeirada pelo esquecimento. Este, ao contrario, é fadado a servir como um crescente recurso na educação e na assistência, pelo projeto que nele se insere, ou seja, um grato futuro no conceito tecnológico de cuidado à saúde e, par cularmente, ao cuidado con nuado de enfermagem e saúde humana.

Drª Lygia Paim

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Apresentação

O Grupo de Pesquisa Prá cas Educa vas em Saúde e Cuidado na Amazônia (PESCA) foi cer ficado pela Universidade do Estado do Pará (UEPA) e registrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cien fico e Tecnológico (CNPq), em novembro de 2007, com duas linhas de pesquisa: Laboratório de Prá cas Educa vas em Saúde-Doença (LAPED) e Laboratório de Tecnologias Educacionais (LATED). Em 2009, o primeiro projeto de construção e validação de tecnologia educacional foi aprovado pelo programa de iniciação cien fica da UEPA, sendo desenvolvido por acadêmicos do curso de enfermagem do Campus XII – Santarém. E foi assim que tudo começou.

Até o ano de 2015, os “pesqueiros” se envolveram em inúmeros projetos relacionados ao LATED, e, assim, nos fortalecemos juntos, produzimos em parceria, estudamos uns com os outros, ampliamos nossos conhecimentos e socializamos em ar gos, capítulos de livro, trabalhos de conclusão de curso, dissertações, livros e outras produções o que aprendemos-ensinamos entre nós. Foi exatamente neste ano que fechei meu ciclo acadêmico na UEPA e iniciei um novo momento na faculdade de enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). No ano seguinte, exatamente em junho de 2016, criei a Rede de Estudos sobre Tecnologias Educacionais (RETE),

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reunindo vinte e seis par cipantes envolvidos em estudos, orientação e produção nesse âmbito. E foi assim que demos con nuidade ao que iniciamos no PESCA. A RETE é um grupo, criado no aplica vo WhatsApp, e, enquanto, “rede” nos possibilita trocas de saberes, referências e informações; nos integra, nos liga, nos entrelaça; assim como, na perspec va complexa, nos possibilita tecer junto, pensar junto, produzir junto, e nos ins ga à palavra, numa verdadeira polifônica de ideias, mul dimensional e plural. E foi assim que emergiu esse livro.

Boaventura de Sousa Santos afirma que a reforma cria va, democrá ca e emancipatória da universidade pública e seus protagonistas decorre de um conjunto de princípios orientadores. Um desses princípios é enfrentar o novo com o novo: “a resistência tem de envolver a promoção de alterna vas de pesquisa, de formação, de extensão e de organização que apontem para a democra zação do bem público universitário”1.

Acredito que o que aqui conseguimos reunir aponta para uma alterna va de pesquisa, para a produção-validação-aplicação de tecnologias cuida vo-educacionais, sendo um processo de “inves gação para intervenção”, que também democra za o bem público universitário, pois os produtos apresentados nos capítulos são viáveis e adequados para mediar processos educa vos com indivíduos e famílias nos serviços de saúde. Urge o novo na educação em saúde, que não se sustenta com “palestras” e intervenções pontuais; urge ações permanentes, em que se realizem travessias de saberes entre redes de afetos, que favoreçam a criação de vínculos entre profissionais e indivíduos e famílias, a favor da autonomia, do cuidado de si, do empoderamento.

Enquanto “primeira obra cole va”, este livro tem um significado muito especial para todos os membros da RETE. Quando apresentei a proposta, em maio de 2017, foi rapidamente aceita, e, quando lancei o cronograma de trabalho, com prazos “apertados”, ninguém abandonou o projeto. Esse projeto nos mobilizou e nos aproximou mais ainda; nos fez fazer escolhas, “pensar juntos” as partes e o todo. Enfim, nos integrou numa tessitura que tem muito do individual de cada um e também do cole vo que somos. * SANTOS, Boaventura de Sousa. A universidade no século XXI: para uma reforma democrá ca e emancipatória da universidade. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2017.

Desenvolvimento de tecnologias cuidativo-educacionais

O livro reúne 64 autores de quatro regiões: Norte (33), Centro Oeste (10), Sudeste (12) e Sul (9). Dos 15 capítulos, dois são teórico-reflexivoconceituais e treze são inves gações, envolvendo a construção-validaçãoaplicação de tecnologias cuida vo-educacionais. As temá cas relacionam-se diretamente à experiência de cada um dos autores, os quais as trouxeram para compor este “livro-em-rede” tendo em vista a possibilidade de socialização do que já produziram e a ampliação do debate sobre tecnologias na enfermagem; a obra é também uma contribuição ao ensino-pesquisa-extensão na universidade e para além dela.

Elizabeth Teixeira Organizadora

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1 Tecnologias Cuidativo-Educacionais: um Conceito em Desenvolvimento Cléton Salbego, Elisabeta AlberƟna Nietsche, Elizabeth Teixeira, Andressa Böck e Liege Gonçalves Cassenote

INTRODUÇÃO A promoção de discussões acerca do desenvolvimento, validação, avaliação e uƟlização de tecnologias nos diversos cenários de atuação em saúde tem ganhado ampla conotação na atualidade, transcendendo meramente barreiras teóricas e práƟcas instrumentais, com o intuito de alcançar proporções cienơfico-filosóficas alicerçadas na práxis dos profissionais. Percebe-se que tais discussões devem ter seu ponto de parƟda considerando aspectos epistemológicos, históricos, culturais, sociais, dentre outros, que envolvem o desenvolvimento da civilização moderna. Pensar em tecnologias em saúde, seja a parƟr da sua concepção, ou mesmo sua uƟlização, deve estar embasado considerando o ponto de vista conceitual, objeƟvos esperados, análise sistemaƟzada do contexto a que se direciona o bem ou serviço, assim como os impactos da incorporação da tecnologia na práxis dos profissionais e serviços de saúde.

Inserida neste processo construƟvista, a enfermagem vem intensificando esforços na produção e socialização de conhecimentos que contribuem para uma melhor compreensão desta temáƟca, abarcando os múlƟplos entendimentos das tecnologias na área da saúde.

Destacam-se, neste universo, dois modos primários de conceber as

2 Jogo para Adolescentes sobre Hipertensão Arterial: Construção a partir de uma Ação Educativa José Rober o Zaffalon Júnior

INTRODUÇÃO A Educação Física (EF), como parte do currículo escolar, tem como um de seus pilares o cuidado com o corpo, o incen vo a prá cas espor vas e a vidades sicas, em prol de melhorias na qualidade de vida e na saúde dos alunos. Percebendo a EF como uma das estratégias u lizadas pelas escolas para promover uma maior atenção e cuidado com a saúde dos alunos, se torna interessante abordar esse prisma voltando-se a um grande foco de preocupação da saúde pública brasileira: a Hipertensão Arterial (HA) em crianças e adolescentes.

A HA é uma doença de alta prevalência no mundo moderno e as elevadas taxas de obesidade, aliadas a outros fatores de risco, associados ao sedentarismo e má alimentação, dissipam cada vez mais essa doença em quan dades expressivas em todo mundo. A prevalência de HA no Brasil está es mada entre 22% e 44% da população adulta, isso representa, em números, aproximadamente 21 a 42 milhões de portadores da doença (1).

Entre os fatores de risco para a HA está o sedentarismo e a falta de informação sobre prevenção e tratamento. Contudo, há uma crescente preocupação quanto a este fato no Brasil, e já se busca uma

6 Manual para Cuidadores e Familiares com Foco na Pessoa Idosa pós Neurocirurgia: Validação de Conteúdo e de Aparência Gisele dos Santos Rocha e Ana Paula Pessoa de Oliveira

INTRODUÇÃO As Doenças Cerebrovasculares (DCBV), juntamente com o Trauma smo Crânio Encefálico (TCE), encontram-se entre as dez causas líderes das taxas de mortalidade humana no Brasil. Sendo que o Acidente Vascular Encefálico (AVE) é a doença neurológica que mais afeta a população idosa e a que mais causa incapacidade sica nessa população. Em muitos casos, há a necessidade de intervenção cirúrgica como tratamento imediato para essas doenças ou traumas (1,2).

Porém, mesmo após o tratamento cirúrgico, geralmente é comum que as pessoas idosas apresentem um certo grau de incapacidade, por conta das sequelas neurológicas que comprometem suas a vidades de vida diária. Dessa maneira após a alta hospitalar, faz-se necessário a con nuação de cuidados de saúde que garantam sua recuperação ou manutenção no dia a dia em seu domicílio, favorecendo sua qualidade de vida (3).

Neste sen do, o enfermeiro e os demais membros da equipe de saúde devem agir como facilitadores para o entendimento e o esclarecimento de todo o processo a ser vivenciado pela pessoa idosa e seus familiares no período peri operatório, estendendo-se após a alta hospitalar. O processo da alta deve ser planejado pelo enfermeiro de

10 Construção de um Vídeo Sobre Práticas Integrativas e Complementares em Saúde Bruna Leão Vanzeler, Bárbara Lopes Paiva, Ivaneide Leal Ataíde Rodrigues e Laura Maria Vidal Nogueira

INTRODUÇÃO Na contemporaneidade, os serviços de saúde, sobretudo a enfermagem, têm lançado mão de tecnologias educacionais para melhorar, orientar e subsidiar as ações de saúde, essencialmente na Atenção Básica em Saúde (ABS). E é no bojo da ABS que são melhor desenvolvidas as Prá cas Integra vas e Complementares em Saúde (PICS), conhecidas há vários séculos e amplamente u lizadas como medicina tradicional em diversos países. Essas prá cas são caracterizadas por Hill (2003), como técnicas que visam à assistência à saúde do indivíduo, seja na prevenção ou seja no tratamento, considerando-o como um todo: corpo/mente/espírito, e não como um conjunto de órgãos ou partes isoladas.

Seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2006 o Ministério da Saúde (MS) do Brasil publicou a Políca Nacional de Prá cas Integra vas e Complementares (PNPIC), com o obje vo de melhor orientar o acesso da população brasileira às PICS por meio da ampliação de oferta destas no Sistema Único de Saúde (SUS) (ALMEIDA, 2012). Ao atuar nos campos da prevenção de agravos e da promoção, manutenção e recuperação da saúde baseada no modelo de atenção humanizada e centrada na integralidade do indiví-

13 Construção Participativa da História em Quadrinhos “Mãe, Cadê O Meu Leite?”

Ana Carla Godinho Cardoso, Clareana Costa Campelo Cunha, Marcia Helena Machado Nascimento, Bruna Alessandra Costa e Silva Panarra e Paula Sousa da Silva Rocha

INTRODUÇÃO Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a amamentação deve se iniciar na primeira hora de vida, e permanecer como aleitamento materno exclusivo (AME) sem inclusão de qualquer outro po de líquido ou alimento sólido ou semissólido até os seis meses de vida, e somente a par r dessa idade deverá ser introduzida uma alimentação complementar adequada, e con nuando a amamentação por dois anos ou mais (1). A amamentação protege os bebês (prematuros e não prematuros) contra doenças e morte, independentemente de terem nascido em um país desenvolvido ou depauperado, em uma família rica ou pobre, e é uma das medidas mais eficazes para prevenir a morbidade e a mortalidade (2,3).

A porcentagem de bebês em AME até os seis meses de vida cresceu no Brasil, entretanto, esses índices por região ainda são baixos. O comportamento do AME nas capitais e regiões brasileiras mostra-se heterogêneo.

Registra-se a maior prevalência na região Norte (45,9%) e a menor na região Nordeste (37,0%), de acordo com a II Pesquisa de Prevalência de AME nas capitais brasileiras e Distrito Federal em 2008. A capital com maior prevalência de AME foi Belém, PA, (56,1%); seguido do Rio de Janeiro, RJ, que apresentou prevalência de 40,7%, e a menor prevalência foi encontra-