Casos Clínicos de Enfermagem em Terapia Intensiva

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Casos Clínicos de Enfermagem em Terapia Intensiva

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Nára Selaimen Gaertner de Azeredo

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Sofia Louise Santin Barilli Adriana Alves dos Santos Luis Joeci Jacques de Macedo Júnior

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1ª edição – 2019 Porto Alegre – RS


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Os autores e a editora se empenharam para dar os devidos créditos e citar adequadamente a todos os detentores de direitos autorais de qualquer material u lizado neste livro, dispondo-se a possíveis acertos posteriores, caso, involuntária e inadver damente, a iden ficação de algum deles tenha sido omi da. Todas as fotos que ilustram o livro foram autorizadas para publicação e uso cien fico pelos pacientes e/ou familiares na forma de consen mento livre e informado, seguindo as normas preconizadas pela resolução 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde.

Diagramação: Formato Artes Gráficas

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Capa: Álvaro Lopes Designer – alvarolopes.com.br Revisão de Português: Viviane Rodrigues Zeppelini – viviane.revisao@gmail.com

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1ª Edição – 2019 Todos os direitos de reprodução reservados para

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Endereço para correspondência: Av do Forte, 1573 Caixa Postal 21603 Vila Ipiranga – Porto Alegre /RS CEP: 91.360-970 – Tel:51.98604.3597 moriaeditora@gmail.com www.moriaeditora.com.br

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É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios (mecânico, eletrônico, fotocópia, gravação, distribuição pela internet ou outros), sem permissão, por escrito, da MORIÁ EDITORA LTDA.

Inclui bibliografia ISBN: 978-85-99238-45-5

Catalogação na fonte: Rubens da Costa Silva Filho CRB10/1761

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NLM WY154

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1. Enfermagem de cuidados crí cos 2. Enfermagem baseada em evidências 3. Cuidados de enfermagem I. Azeredo, Nára Selaimen Gaertner II. Barilli, Sofia Louise San n III. Santos, Adriana Alves dos IV. Macedo Júnior, Luis Joeci Jacques de

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Casos clínicos de enfermagem em terapia intensiva / editora: Nára Selaimen Gaertner de Azeredo; organizadores: Sofia Louise San n Barilli, Adriana Alves dos Santos, Luis Joeci Jacques de Macedo Júnior. - Porto Alegre: Moriá, 2019. il. 360 p.: il.


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Editora

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Nára Selaimen Gaertner de Azeredo – Enfermeira. Doutora e Mestra pelo Programa de Saúde da Criança e do Adolescente da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Coordenadora de Enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição – Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: naras@ghc.com.br

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Organizadores

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Sofia Louise SanƟn Barilli – Enfermeira. Mestra em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista em Terapia Intensiva (Residência Integrada em Saúde) pelo GHC. Especialista em Gestão da Atenção à Saúde do Idoso pela Escola GHC. Docente do Curso de Graduação e Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade do Vale do Rio de Sinos (UNISINOS). Docente do Curso Técnico em Enfermagem da Escola GHC. Membro do Departamento de Enfermagem da Sociedade de Terapia Intensiva do Rio Grande do Sul (SOTIRGS). Atua na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição - Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: sofi abarilli@gmail.com

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Adriana Alves dos Santos – Enfermeira. Mestre em Biociências e Reabilitação pelo Centro Universitário Metodista do InsƟtuto Porto Alegre (IPA). Especialista em Terapia Intensiva pela PonƟİcia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS). Docente do Curso de Graduação em Enfermagem do IPA. Membro do Departamento de Enfermagem da Sociedade de Terapia Intensiva do Rio Grande do Sul (SOTIRGS). Assistente de coordenação de Enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Nossa Senhora da Conceição - Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: adrianasts@terra.com.br

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Luis Joeci Jacques de Macedo Júnior – Enfermeiro. Especialista em Atenção ao Paciente CríƟco (Residência Integrada em Saúde) pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Atua na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição – Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: luisjoeci@ghc.com.br


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Colaboradores

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Adriana Alves dos Santos – Enfermeira. Mestre em Biociências e Reabilitação pelo Centro Universitário Metodista do Ins tuto Porto Alegre (IPA). Especialista em Terapia Intensiva pela Pon cia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS). Docente do Curso de Graduação em Enfermagem do IPA. Membro do Departamento de Enfermagem da Sociedade de Terapia Intensiva do Rio Grande do Sul (SOTIRGS). Assistente de coordenação de Enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Nossa Senhora da Conceição - Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: adrianasts@terra.com.br

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Alessandra Tomazi Franceschi – Enfermeira. Especialista em Terapia Intensiva (Residência Integrada em Saúde) pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Especialista em Gestão de Emergências em Saúde Pública pelo Hospital Sírio-Libanês. Atua no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) no município de Porto Alegre, RS. E-mail: alefranceschi@gmail.com

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Anaelí Brandelli Peruzzo – Enfermeira. Especialista em Estomaterapia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Coordenadora da Comissão de Pele do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) Enfermeira do Serviço de Estomaterapia do Hospital Nossa Senhora do Conceição – Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: panaeli@ghc.com.br

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Andréia MarƟns Specht – Enfermeira. Doutoranda e Mestra em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Espe-


Autores

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cialis em Enfermagem em Cardiologia pelo Ins tuto de Cardiologia/ cialista Fundação Universitária de Cardiologia (IC/FUC) e em Saúde da Família pela Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS) /Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Docente no Curso de Graduação e Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Atua na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição - Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: spechtandreia@gmail.com

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Anelise Ferreira Fontana – Enfermeira. Especialista em Auditoria em Saúde pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas (FACISA). Especialista em Ciências da Saúde: ênfase em Saúde de Família, pela Universidade La Salle. Atua na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição - Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: afontana@ghc.com.br

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Carolina Bulhões Weissheimer – Enfermeira. Atua na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição - Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: cakabw@terra.com.br

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Carolina Correa Pinto de Farias – Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ). Especialista em Terapia Intensiva pela Universidade Federal Fluminense. Supervisora de Enfermagem do Hospital Copa Star. E-mail: carolinacpf@yahoo.com.br

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CáƟa Frigi DelevaƟ – Enfermeira. Especialista em Terapia Intensiva, com ênfase em Controle de Infecção Hospitalar e Oncologia pela Universidade Franciscana (UFN). Especialista em Formação Pedagógica pelo Sistema de Ensino Gaúcho (SEG). Atua na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição - Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: ca adeleva @yahoo.com.br

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ChrisƟan Negeliskii – Enfermeiro. Doutor e Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista em Terapia Intensiva Adulto. Especialista em Informação Cien fica e


Autoress

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Cléber Verona – Enfermeiro. Mestre em Biologia Celular e Molecular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS. Docente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Metodista do Ins tuto Porto Alegre (IPA). Atua na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição - Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: verona.cleber@gmail.com

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Tecnológica em Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz (FICRUZ). Docente ente no Curso de Enfermagem e Coordenador da Pós-Graduação em Terapia Intensiva da Universidade Feevale. Enfermeiro da Gestão de Risco Assistencial do Hospital Nossa Senhora da Conceição - Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: nchris an@ghc.com.br

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Daniel Labernarde dos Santos – Enfermeiro. Mestre em Enfermagem pela UFRGS. Especialista em Enfermagem em Emergência e Urgência e Neurologia Clínica e Intensiva pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Albert Einstein. Docente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Metodista (IPA). Atua no Hospital de Pronto-Socorro (HPS) de Porto Alegre. E-mail: daniel.labernarde@gmail.com

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Daniela de Oliveira Cardozo – Enfermeira. Especialista em Terapia Intensiva e Emergência pelo Hospital Moinhos de Vento. Especialista em Estomaterapia pela UNISINOS. Título de Enfermeiro Estomaterapeuta pela Associação Brasileira de Estomaterapia (SOBEST). E-mail: dd.cardozzo@gmail.com

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Daniela Zavarese Haygert – Enfermeira. Especialista em Terapia Intensiva pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). Especialista em Administração Hospitalar pelo Instituto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde (IAHCS). Atua na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição – Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: danizavarese@gmail.com

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Deborah Hein Seganfredo – Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista em


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Autores

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Atenç ao Paciente Crí co (Residência Integrada em Saúde) pelo Grupo Atenção Hospitalar Conceição (GHC). Atua na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição – (HNSC/GHC). E-mail: debhseg@gmail.com

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Dulce Ines Welter – Enfermeira. Mestre em Cardiologia pelo Ins tuto de Cardiologia – Fundação Universitária de Cardiologia (IC/FUC.). Especialista em Educação Profissional na Área da Saúde: Enfermagem pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Especialista em Terapia Intensiva Adulto pela Associação Brasileira de Enfermagem em Terapia Intensiva (ABENTI). Atua no Serviço de Terapia Intensiva Adulto do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). E-mail: dulce.welter@gmail.com

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Fernanda Braga Azambuja – Enfermeira. Mestra em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista em Terapia Intensiva pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). Atua na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição - Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: fernandabazambuja@gmail.com

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Fernanda Silva dos Santos – Enfermeira. Estomaterapeuta pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Especialista em Terapia Intensiva (Residência Mul profissional em Saúde) pela Pon cia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS). Atua no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre. Membro da Comissão de Cuidados da Pele e da Comissão de Terapia Infusional do HPS de Porto Alegre. E-mail: fesspoa@gmail.com

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Flavia Feron Luiz – Enfermeira. Mestra em Ensino na Saúde pela Universidade Federal de Ciências de Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Especialista em Terapia Intensiva (Residência Mul profissional em Saúde) pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Especialista em Enfermagem do Trabalho pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atua na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: flaviaferon@hotmail.com


Autores

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Flavia Giron Camerini – Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialista em Enfermagem em Terapia Intensiva pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Docente do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgico da Faculdade de Enfermagem da UERJ. Membro da Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (SOBRASP). E-mail: fcamerini@gmail.com

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Franciele Budziareck das Neves – Enfermeira. Mestra em Ciências pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). E-mail: fran.bnvs@gmail.com

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Gilnei Luiz da Silva – Enfermeiro. Mestre em Saúde Cole va – Gestão de Tecnologia e Inovação em Saúde pelo Ins tuto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês (IEPSL). Especialista em Terapia Intensiva pelo Ins tuto de Ensino e Pesquisa Moinhos de Vento (IEPMV). Especialista em Gestão da Clínica pelo IEPSL Coordenador de Enfermagem da Terapia Intensiva Adulta e Pediátrica do Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre. E-mail: gilneyenf@hotmail.com

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Gislaine Saurin – Enfermeira. Mestra em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista em Enfermagem em Emergência pelo Centro Educacional São Camilo do Sul. Atua na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição - Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: gislainesaurin@gmail.com

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Jeli Zorzo – Enfermeira. Especialista em Cardiologia (Residência Mul profissional em Saúde) pelo Ins tuto de Cardiologia – Fundação Universitária de Cardiologia (IC/FUC). Mestranda em Ciências da Saúde – Cardiologia pelo IC/FUC. Docente do Curso de Pós-Graduação de Enfermagem em Cardiologia e do Programa de Residência Mul profissional em Saúde: Enfermagem em Cardiologia do IC/FUC. Atua na Pesquisa Clínica do IC/FUC. E-mail: jeliadri@hotmail.com


Autores

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Jocie Gheno – Enfermeira. Especialista em Gestão da Atenção à Saúde Jociele do Idoso pela Escola do- Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Atua no Escritório de Gestão de Altas do GHC. E-mail: pita.gheno@hotmail.com

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José Melquiades Ramalho Neto – Enfermeiro. Mestre e Doutorando em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Titulado em Terapia Intensiva Adulto pela Associação Brasileira de Enfermagem em Terapia Intensiva (ABENTI). Atua como Intensivista do Hospital das Clínicas (HC/UFPB). Presidente do Departamento de Enfermagem da Associação Brasileira de Medicina Intensiva (AMIB). E-mail: melquiadesramalho@hotmail.com

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Lair Schaun – Enfermeira. Especialista em Administração dos Serviços de Enfermagem pelo Ins tuto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde (IAHCS). Especialista em Tecnologia da Informação em Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). E-mail: slair@ghc.com.br

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Luis Joeci Jacques de Macedo Júnior – Enfermeiro. Especialista em Atenção ao Paciente Crí co (Residência Integrada em Saúde) pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Atua na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição – Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: luisjoeci@ghc.com.br

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Mara Ambrosina de Oliveira Vargas – Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Docente da Graduação e Pós-Graduação em Enfermagem UFSC. Especialista em Enfermagem em Terapia Intensiva pela Associação Brasileira Enfermagem em Terapia Intensiva (ABENTI). Pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cien fico e Tecnológico (CNPq). Líder do Laboratório de Pesquisa PRÁXIS: Trabalho, É ca, Saúde e Enfermagem. E-mail: ambrosina.mara@ufsc.br

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Maria Antonieta Pereira de Moraes – Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde – Cardiologia pelo Ins tuto de Cardiologia – Fundação Universitária de Cardiologia (IC/FUC). Docente do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu de Enfermagem em Cardiologia do IC/FUC. Coordenadora do


Autores

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Maria CrisƟna Antunes – Enfermeira. Licenciatura em Enfermagem pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Especialista em Nefrologia e Estomaterapia pela UNISINOS. Especialista em Administração de Serviços de Enfermagem pelo Ins tuto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde (IAHCS). Formação Pedagógica em Educação Profissional da Área da Saúde – Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atua na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: chrispoa@terra.com.br

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Programa de Residência Mul profissional em Saúde: Enfermagem em Cardiologia do IC/FUC. Atua no Ensino e Pesquisa do IC/FUC. E-mail: antonieta_moraes@uol.com.br

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Michela Domingues Marques – Enfermeira. Especialista em Atenção ao Paciente Crí co (Residência Integrada em Saúde) pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Coordenadora de Enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Dom João Becker. Atua na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição - Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: mi_ac on2001@yahoo.com.br

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Michele Antunes – Enfermeira. Especialista em Saúde do Idoso (Residência Mul profissional Integrada) pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Atua na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição - Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: mixi_antunes@yahoo.com.br

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Micheline Gisele Dalarosa – Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista em Administração Hospitalar pelo Ins tuto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde (IAHCS). Especialista em Microbiologia pela Universidade de Caxias do Sul (UCS). Atua no Serviço de Controle de Infecção do Hospital Nossa Senhora da Conceição - Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: dmicheline@ghc.com.br

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Nára Selaimen Gaertner de Azeredo – Enfermeira. Doutora e Mestra pelo Programa de Saúde da Criança e do Adolescente da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Coorde-


Autores

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nado de Enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nosnadora sa Senhora da Conceição – Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: naras@ghc.com.br

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Nayma Brandão Gil – Enfermeira. Especialista em Enfermagem Psiquiátrica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista em Gestão de Serviços de Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Especialista em Tecnologia da Informação em Saúde pela Fiocruz. Atua na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição - Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: naymagil@gmail.com

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Patrícia Marques Lisboa – Enfermeira. Especialista em Terapia Intensiva (Residência Integrada em Saúde) pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Atua na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição - Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: patymlisboa@yahoo.com.br

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Rafaela dos Santos Charão de Almeida – Enfermeira. Especialista em Terapia Intensiva, Urgência, Emergência e Trauma pelo Ins tuto de Educação e Pesquisa do Hospital Moinhos de Vento (IEPMV). Atua na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição - Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: rafaela_charao@hotmail.com

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Raquel Lutkmeier – Enfermeira. Especialista em Cardiologia (Residência Mul profissional em Saúde) pelo Ins tuto de Cardiologia/Fundação Universitária de Cardiologia (IC/FUC). Atua na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição - Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: raquellutk83@gmail.com

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Renata Andréa Pietro Pereira Viana – Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Presidente do Conselho Regional de Enfermagem-São Paulo (COREN-SP), na Gestão 2018/2020. Diretora do Serviço de Terapia Intensiva do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo. Ex-presidente e membro fundador da Associação Brasileira Enfermagem em Terapia Intensiva (ABENTI). Ex-pre-


Autores

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Rennan Martins Ribeiro – Enfermeiro. Mestrando em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Titulado em Terapia Intensiva Adulto pela Associação Brasileira Enfermagem em Terapia Intensiva (ABENTI). Especialista em Neurologia e Neurocirurgia (Residência) pela UNIFESP. Coordenador de Enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neurológica do Hospital São Paulo da UNIFESP. Membro do Departamento de Enfermagem da Sociedade Paulista Terapia Intensiva (SOPATI) (2018-2019). Membro do Comitê de Enfermagem da Associação Brasileira de Enfermagem em Neurointensivismo (ABNI). E-mail: rennan1mar ns@hotmail.com

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sidente do Departamento de Enfermagem da Associação de Medicina cina Intensiva Brasileira (AMIB). E-mail: renata_pietro@yahoo.com.br

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Roberta Frantz de Almeida – Enfermeira. Especialista em Gerenciamento dos Serviços de Enfermagem pela Faculdade de Administração da Pon cia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS). Atua no Serviço de Controle de Infecção do Hospital Nossa Senhora da Conceição - Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: ralmeida@ghc.com.br

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Roserley Burger – Enfermeira. Licenciada em Enfermagem pela Universidade Franciscana (UFN). Especialista em Administração Hospitalar e Auditoria pelo Ins tuto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde (IAHCS). Especialista em Enfermagem do Trabalho pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Atua na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição - Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: broserley@ghc.com.br

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SaƟ Jaber Mahmud – Médico. Mestre em Avaliação de Tecnologias em Saúde. Médico do Serviço de Atenção Primária à Saúde do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Coordenador do Programa de Atenção Domiciliar do Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Coordenador de Projetos Estratégicos da Gerência de Ensino e Pesquisa do GHC. E-mail: sa jaber@gmail.com


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Autores

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Shan Marques – Enfermeira. Especialista em Atenção à Saúde CardioShana metabólica do Adulto (Residência Integrada Mul profissional Hospitalar) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atua na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição - Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: shana.marques@hotmail.com

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Sofia Louise SanƟn Barilli – Enfermeira. Mestra em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista em Terapia Intensiva (Residência Integrada em Saúde) pelo GHC. Especialista em Gestão da Atenção à Saúde do Idoso pela Escola GHC. Docente do Curso de Graduação e Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade do Vale do Rio de Sinos (UNISINOS). Docente do Curso Técnico em Enfermagem da Escola GHC. Membro do Departamento de Enfermagem da Sociedade de Terapia Intensiva do Rio Grande do Sul (SOTIRGS). Atua na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). E-mail: sofiabarilli@gmail.com

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Thaise da Silva Nunes – Enfermeira. Atua no Escritório de Gestão de Altas do Grupo Hospitalar Conceição (GHC). E-mail: thaise_sol@hotmail.com

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Thieli Lemos de Souza – Enfermeira. Mestra em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista em Terapia Intensiva (Residência Integrada em Saúde) pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Especialista em Gestão da Atenção à Saúde do Idoso pela Escola GHC. Membro do Departamento de Enfermagem da Sociedade de Terapia Intensiva do Rio Grande do Sul (SOTIRGS) e do Grupo de Estudo sobre Mobilização Precoce da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição - Grupo Hospitalar Conceição (HNSC/GHC). Atua na Unidade de Terapia Intensiva do HNSC/GHC. E-mail: thielils@gmail.com

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Tiago da Silva Fontana – Enfermeiro. Atua do Centro de Tratamento de Queimados do Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre. Presidente da Comissão de Cuidados da Pele do HPS. Especialista em Cardiologia pelo Ins tuto Ado Mestre (AVM) Faculdade Integrada. E-mail: agodasilvafontana@gmail.com


Autores

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Vinicius Lovatto de Almeida – Enfermeiro. Especialista em Urgência, Emergência e Trauma pela Faculdade de Ciências Sociais Integradas (FACISA). Membro da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante Hospital de Pronto Socorro (CIHDOTT – HPS) de Porto Alegre. Atua como enfermeiro assistencial no HPS. E-mail: vinilovatto@gmail.com

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Vanúzia Sari – Enfermeira. Mestra em Enfermagem pela Universidade Fedeederal de Santa Maria (UFSM). Docente do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Colégio Politécnico da UFSM. Especialista em Terapia Intensiva (Residência Integrada em Saúde) pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC). E-mail: nuzia_sari@yahoo.com.br.

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Virgínia de Araújo Porto – Enfermeira. Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul). Especialista em Terapia Intensiva pela Universidade Guarulhos. Especialista em Formação Pedagógica pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Titulada em Enfermagem pela ABENTI. Docente dos Cursos de Pós-Graduação em Enfermagem da Especializa Cursos em Saúde. Coordenadora de Enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Materna do Instituto Cândida Vargas (ICV). Atua na UTI do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW). E-mail: virginiaaporto@gmail.com

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Sumário

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Apresentação ...............................................................................

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Prefácio ........................................................................................

1

29

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Enfermagem baseada em evidências e melhores prá cas: conhecimentos necessários na terapia intensiva................. Franciele Budziareck das Neves,

27

Mara Ambrosina de Oliveira Vargas e Daniela de Oliveira Cardozo

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2

Um olhar sobre a gestão na unidade de terapia intensiva ..

49

Lair Schaun, Nayma Brandão Gil e Roserley Burger

A história da enfermagem dentro da terapia intensiva ....... Renata Andréa Pietro Pereira Viana

Acidente vascular isquêmico no adulto crí co .................... Gislaine Saurin e Shana Marques

Assistência de enfermagem ao paciente ví ma de acidente vascular cerebral hemorrágico .............................. Rennan MarƟns Ribeiro

Trauma smo craniencefálico................................................ Daniel Labernarde dos Santos e Gilnei Luiz da Silva

99

O grande queimado em unidade de terapia intensiva ........ 111 Fernanda Silva dos Santos, Gilnei Luiz da Silva e Tiago da Silva Fontana

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73

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3


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Sumário

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Débito D cardíaco diminuído em paciente crí co com síndrome coronariana aguda ........................................ 125 Andréia MarƟns Specht, Jeli Zorzo, Maria Antonieta Pereira de Moraes e Raquel Lutkmeier

Insuficiência respiratória pulmonar aguda .......................... 143 Fernanda Braga Azambuja e Carolina Correa Pinto de Farias

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10 Assistência de enfermagem ao paciente com

hemorragia diges va alta ..................................................... 155

Alessandra Tomazi Franceschi e Michela Domingues Marques

al

11 Paciente com lesão renal aguda na unidade de

terapia intensiva ................................................................... 167

Deborah Hein Seganfredo e Rafaela dos Santos Charão de Almeida

ea

12 Cetoacidose diabé

ca ........................................................... 181

Sofia Louise SanƟn Barilli e Virgínia de Araújo Porto

13 Lesões por pressão em paciente crí

co ............................... 191

14 Síndrome compar

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Anaelí Brandelli Peruzzo, Maria CrisƟna Antunes e Michele Antunes

de

Luis Joeci Jacques de Macedo Júnior e Nára Selaimen Gaertner de Azeredo

a

mental abdominal em paciente ........... 207 com pancrea te aguda grave

15 Choque cardiogênico em paciente com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST ....... 215 Cléber Verona e Sofia Louise SanƟn Barilli

16 Sepse no paciente crí

co ...................................................... 229

Adriana Alves dos Santos e José Melquiades Ramalho Neto

gi

17 Ven

lação mecânica ao paciente com síndrome de angús a respiratória aguda grave ................................... 239

18 E quando tudo parece ser o fim... a vida con

Vanúzia Sari e Nára Selaimen Gaertner de Azeredo

s

nua: decidindo de maneira compar lhada sobre os cuidados em fim de vida ....................................................... 257

na

Cléber Verona e Dulce Ines Welter


xxiii

o Sumário

19 Manutenção do potencial doador de múl

plos órgãos....... 277

20 Confusão aguda em paciente adulto com sepse em unidade de terapia intensiva .......................................... 289 Andréia MarƟns Specht e Thieli Lemos de Souza

21 Ressuscitação cardiopulmonar .............................................

303

Adriana Alves dos Santos, Carolina Bulhões Weissheimer e Sofia Louise SanƟn Barilli

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Luis Joeci Jacques de Macedo Junior e Vinícius LovaƩo de Almeida

22 Estabelecendo a cultura de segurança em unidade

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de terapia intensiva: erro na administração medicamentosa de alta vigilância ........................................ 319 CáƟa Frigi DelevaƟ, ChrisƟan Negeliskii e Flavia Giron Camerini

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23 A importância do cuidado de enfermagem nas medidas de bloqueio epidemiológico............................ 331

Anelise Ferreira Fontana, Micheline Gisele Dalarosa e Roberta Frantz de Almeida

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24 Quando a família também passa a ser cuidada dentro da terapia intensiva .................................................. 341

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Flavia Feron Luiz, Patrícia Marques Lisboa e Daniela Zavarese Haygert

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25 Desospitalização e transição de cuidados ............................

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SaƟ Jaber, Thaise da Silva Nunes e Jociele Gheno

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Prefácio

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Prezado leitor! Recebi, com grande honra e emoção, o carinhoso convite para prefaciar a obra “Casos clínicos de enfermagem em terapia intensiva” e agradeço imensamente aos enfermeiros da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Nossa Senhora da Conceição do Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Nára Selaimen Gaertner Azeredo, Sofia Louise San n Barilli, Adriana Alves dos Santos e Luis Joeci Jaques Macedo Júnior foram os responsáveis pela organização deste volume. Os autores, em sua maioria, são do GHC, e temos também colaborações de colegas de outras ins tuições. Acompanhei o nascimento deste livro e também do crescimento desse grupo de enfermeiros, por meio da colega e parceira Nára Azeredo, durante nossa longa caminhada associa va, incialmente no Departamento de Enfermagem da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) resultando na criação da Associação Brasileira de Enfermagem em Terapia Intensiva (ABENTI), no ano de 2003. Par lhamos com colegas de outros Estados do nosso Brasil conhecimento, experiência e a vivência de outros serviços de enfermagem intensiva do nosso país. Com isso, podemos dizer que conhecemos um pouco a realidade brasileira das nossas unidades de terapia intensiva. Também pudemos ter contato com outras realidades, graças às parcerias internacionais. Nossa enfermagem intensivista tem produzido excelentes obras ao longo desses úl mos anos. Este livro traz uma abordagem ancora-

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Ná Selaimen Gaertner de Azeredo (Editora) Nára So Sofia Louise San n Barilli, Adriana Alves dos Santos e Luis Joeci Jacques de Macedo Júnior (Orgs.)

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da na experiência de casos da vivência assistencial, com arcabouço da literatura cien fica baseada em evidências, por meio de Diagnós cos de Enfermagem e dos planos de cuidados para cada relato. Trata-se de um trabalho robusto, que contribui para nossa prá ca assistencial diária. O trabalho revelado nas páginas deste livro reflete um pouco deste grupo de enfermeiros e de sua grande potência assistencial, com capacitação profissional de excelência. Tenho grande orgulho desses colegas e do trabalho que desenvolvem nessa unidade de terapia intensiva 100% dedicada ao Sistema Único de Saúde (SUS), onde, muitas vezes, têm que enfrentar, com força e cria vidade, as dificuldades postas pelo sistema de saúde brasileiro. No entanto, eles fazem a diferença para a população assis da. Eles também par cipam de outros programas extramuros junto ao Ministério da Saúde, como a Força Nacional do SUS − outro diferencial dessa equipe. Espero que este livro seja um disparador para que a enfermagem intensivista a nja cada vez mais novos palcos e novos horizontes. Recomendo esta obra a nossos colegas enfermeiros, acadêmicos de enfermagem e a todos interessados em cuidar de nossa população com qualidade e segurança. Tenho certeza de que esta obra será um sucesso! Parabéns aos colegas! Boa leitura!

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Profa. Dra. Débora Feijó Villas Bôas Vieira

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2 Um olhar sobre a gestão na unidade de terapia intensiva

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Lair Schaun, Nayma Brandão Gil e Roserley Burger

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al INTRODUÇÃO

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As unidades de terapia intensiva (UTI) são definidas como áreas crí cas des nadas à internação de pacientes graves, que requerem atenção mul profissional especializada con nua, materiais específicos e tecnologias necessárias ao diagnós co, monitorização e terapêu ca, conforme a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n.º 7 de 2010.(1) Este conceito surgiu durante o conflito da Crimeia, quando Florence Nigh ngale, junto a 38 enfermeiros, atendeu soldados britânicos seriamente feridos, em Scutari na Turquia. Estes doentes foram agrupados e isolados em áreas com medidas preven vas para evitar infecções e epidemias, como disenteria e tétano, reduzindo a mortalidade.(²) Neste cenário, a gestão tem como desafios associar qualidade assistencial, gerenciamento de recursos e redução/controle de custos. Considerando gestão o conjunto de a vidades coordenadas para dirigir e controlar uma organização, os sistemas acabam sendo criados a fim de estabelecer polí ca e a ngir obje vos. Uma UTI deve ser sistema zada respeitando fundamentos como valorização de recursos humanos, qualidade centrada no cliente, foco em resultados, reconhecimento das pessoas, ação proa va e aprendizado con nuo.

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Assistência de enfermagem ao paciente vítima de acidente vascular cerebral hemorrágico Rennan Martins Ribeiro

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al DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS

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L.G., 85 anos, branco, casado, dois filhos, motorista aposentado, católico. Mora com esposa.

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HISTÓRIA DE SAÚDE PREGRESSA E HISTÓRICO FAMILIAR

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• Hipertensão arterial sistêmica (HAS) desde 1996. • Infarto agudo do miocárdio (IAM) com angioplas a (2003). • Pai com HAS. • Medicamentos em uso: ácido ace lsalicílico (AAS) 100mg uma vez ao dia e enalapril 25mg a cada 12 horas.

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HISTÓRIA ATUAL

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Paciente jantava com familiares, quando subitamente apresentou mal-estar associado a quadro de vômitos, rebaixamento do nível de consciência, dificuldade de fala e diminuição de forca motora em hemicorpo à esquerda. Família solicitou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), e o paciente foi encaminhado à unidade de emergência. À admissão, pressão arterial (PA) 175×105mmHg, frequência cardíaca (FC) de 102bpm, ritmo irregular (fibrilação atrial),


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7 O grande queimado em unidade de terapia intensiva

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Fernanda Silva dos Santos, Gilnei Luiz da Silva e Tiago da Silva Fontana

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al DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS

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Paciente do sexo masculino, 62 anos, trabalhador no ramo de obras. HISTÓRIA DE SAÚDE PREGRESSA E HISTÓRICO FAMILIAR

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Hígido previamente. Sem alergias medicamentosas. Não lembra quando realizou vacina an tetânica. Peso atual es mado: 96 kg. Altura recumbente: 1,70 m.

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HISTÓRIA ATUAL

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Paciente trazido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), procedente de Gravataí (RS), ví ma de queimadura por choque elétrico de alta voltagem. Relata que trabalhava em cima de telhado, quando encostou um instrumental na rede elétrica de alta tensão. Não houve relato de queda. No atendimento pré-hospitalar, recebe 4L de solução de Ringer Lactato, 1,5L de soro fisiológico (SF) 0,9% e analgesia com 3 mg de morfina.


Síndrome compartimental abdominal em paciente com pancreatite aguda grave Luis Joeci Jacques de Macedo Júnior e Nára Selaimen Gaertner de Azeredo

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al DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS

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J.K.S., 49 anos, sexo feminino, branca, procedente de Alvorada (RS), divorciada, com dois filhos, Ensino Fundamental completo e profissão atendente de loja. HISTÓRIA PREGRESSA E HISTÓRICO FAMILIAR

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HISTÓRIA ATUAL

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• Diabetes mellitus (DM). • Pólipos intesƟnais. • Apendicectomia há 26 anos.

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Paciente com pancreaƟte aguda grave, constatada após realização de tomografia computadorizada, evidenciando necrose pancreáƟca infectada, sendo o causador de choque sépƟco com foco no abdômen. Nas úlƟmas 8 horas, foram administrados 3L de solução fisiológica 0,9% e 4L de Ringer Lactato, tendo também sido iniciada noradrenalina. Atualmente, recebe sedação e analgesia, e, conforme a Escala de Agitação e Sedação de Richmond (RASS, do inglês Richmond AgitaƟon-


211

Casos clínicos de enfermagem em terapia intensivaa

TRATAMENTO

Tabela 4. Medidas para o tratamento da síndrome compar mental abdominal (SCA)

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O tratamento clínico é baseado no aumento da complacência abdominal, na redução do conteúdo intraluminal abdominal e na manutenção da pressão de perfusão abdominal (PPA).(1) As medidas terapêu cas são listadas na tabela 4.

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Conduta Manutenção de balanço hídrico zerado ou nega vo (com uso de diuré co se necessário) Instalação de sonda nasogástrica aberta em frasco Administração de agentes pró-ciné cos

Mo vo Hipervolemia e reposição volêmica em excesso leva ao edema intracelular (edema de alças intes nais) Reduzir conteúdo intes nal intraluminal

Fonte: Kirkpatrick et al.(1)

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Reduzir conteúdo intes nal intraluminal, pois gastroparesia e íleo paralí co ocorrem comumente na SCA Realização de enemas (se cons pação) Reduzir conteúdo intes nal intraluminal Adequação de sedação e analgesia Melhorar complacência da parede abdominal Elevação da cabeceira elevada em aproxima- Melhorar complacência da parede abdominal damente 20° (considerar posição de Trendelemburg reverso) U lização de bloqueador neuromuscular (se Melhorar complacência da parede abdominal necessário) U lização de droga vasoa va (se necessário) Manter pressão de perfusão abdominal >60mmHg para preservar perfusão dos órgãos intra-abdominais

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Após a realização e a o mização das estratégias do tratamento clínico, espera-se a redução da PIA de forma progressiva. Caso ocorra o contrário, com o aumento das pressões de forma sustentada e/ou redução da perfusão dos órgãos intra-abdominais (PIA >25mmHg e/ ou PPA <50mmHg), associados a disfunções orgânicas (renal, pulmonar, cardiovascular ou gastrointes nal), está indicado o tratamento cirúrgico para descompressão abdominal.(1)

Diversas formas de mensuração da PIA vêm sendo descritas ao longo do tempo. Como marco histórico, o primeiro relato ocorreu em 1984

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COMO MENSURAR A PRESSÃO INTRA ABDOMINAL


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15 Choque cardiogênico em paciente com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST Cléber Verona e Sofia Louise Santin Barilli

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al DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS

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M.C.L., 63 anos, sexo feminino, viúva, costureira aposentada. HISTÓRIA DE SAÚDE PREGRESSA E HISTÓRICO FAMILIAR

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• Hipertensão arterial sistêmica. • Diabetes mellitus. • Ex-tabagista. • Obesidade (índice de massa corporal de 30,8 kg/m2).

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HISTÓRIA ATUAL

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Paciente proveniente dos consultórios clínicos, chega à emergência com queixa de dor precordial em aperto, irradiada para a região cervical mesmo em repouso. Refere ter senƟdo a mesma dor na noite anterior, quando teve cessação rápida, porém não sabe precisar especificamente o tempo.


Ná Selaimen Gaertner de Azeredo (Editora) Nára So Sofia Louise San n Barilli, Adriana Alves dos Santos e Luis Joeci Jacques de Macedo Júnior (Orgs.)

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mento do IAM de maneira precoce, com a realização da reperfusão coronariana com a máxima brevidade, os dados de mortalidade nos pacientes que apresentam choque cardiogênico con nuam rela vamente altos. Estudo norte-americano mostrou que, entre os anos 2003 e 2010, a mortalidade hospitalar diminuiu de 45% a 34%.(10)

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BALÃO INTRA AÓRTICO

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Por mais de duas décadas, o BIA vem sendo u lizado como suporte mecânico associado a drogas inotrópicas nos casos de IAM complicados com choque cardiogênico. Consiste de um cateter vascular que contém um balão na extremidade distal. É inserido na artéria femoral, por meio de punção, de maneira retrógrada. A ponta distal deverá ficar situada na aorta torácica descendente, imediatamente após o surgimento da artéria subclávia esquerda (Figura 1). Esse posicionamento deve ser confirmado por radiografia de tórax. O balão, insuflado com gás hélio, é sincronizado com o ciclo cardíaco (insuflado durante a diástole e desinsuflado durante a sístole), resultando em aumento do fluxo coronariano e sistêmico durante o pico diastólico (BIA insuflado), há redução da póscarga e do consumo miocárdico de oxigênio (efeito vácuo), coincidindo com a desinsuflação rápida do BIA no início da sístole.(11)

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Figura 1. Inserção e localização do balão intra-aór co. Fonte: Thomaz et al.(11)


Ná Selaimen Gaertner de Azeredo (Editora) Nára So Sofia Louise San n Barilli, Adriana Alves dos Santos e Luis Joeci Jacques de Macedo Júnior (Orgs.)

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vaƟon Tool (CPOT): 0; pupilas isocóricas e reagentes. Em VM sob modo de pressão controlada com pressão posi va expiratória final (PEEP): 14 cmH2O; pressão acima de PEEP: 22cmH2O; fração inspirada de oxigênio (FiO2): 100%; frequência respiratória (FR): 20mpm; saturação de oxigênio (SpO2): 92%. Com cateter venoso central (CVC) recebendo midazolam a 10mL/hora (0,14mg/kg/hora), fentanil a 10mL/hora (1,14mcg/kg/hora) e noradrenalina a 0,1mcg/kg/min. Pressão arterial (PA) de 100/48mmHg; ritmo cardíaco regular com frequência cardíaca (FC) de 105bpm. Com sonda nasoenteral (SNE) fechada para o transporte; abdômen depressível. RHA+. Glicemia capilar de 168mg/dL. Sonda vesical de demora (SVD), diurese clara, 350mL. Extremidades aquecidas e perfundidas. Pele íntegra. Escala de Braden: 10. Acompanhada pela sogra. Inicialmente foi ajustada VM (protetora) e an bio coterapia, porém evoluiu com piora ven latória e da relação P/F 116, sendo subme da à posição prona na tarde seguinte. Não houve resposta favorável, sendo, então, no mesmo dia, após 14 horas, colocada em oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO).

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Medidas insƟtuídas JusƟficaƟva Manutenção de via aérea ar ficial por meio de Proteger via aérea após indução anestésica/ VM intubação orotraqueal e VM Manutenção de cateter venoso central Administrar drogas com extremos de pH e/ou osmolaridade, volume Instalação de linha arterial Monitorizar PA de forma invasiva Manutenção de sonda nasoenteral Administrar dieta e drogas enterais Manutenção de sonda vesical de demora Monitorar volume de diurese/ balanço hídrico Manutenção de decúbito em prona por 14 horas Melhorar relação P/F (<150 com VM protetora) Instalação de índice biespectral (BIS) Monitorizar nível de sedação Instalação de ECMO venovenosa Melhorar hipoxemia refratária ao suporte ven latório máximo, sem resposta ao decúbito prona, permi r melhora da injúria pulmonar Instalação de termômetro esofágico Controlar temperatura

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• Gasometria arterial pré-prona: pH: 7,12; pressão parcial de dióxido de carbono (PaCO2): 59mmHg; bicarbonato: 18,4mEq/L; pres-

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EXAMES RELEVANTES


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21 Ressuscitação cardiopulmonar

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Adriana Alves dos Santos, Carolina Bulhões Weissheimer e Sofia Louise Santin Barilli

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al DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS

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F.F.S., 60 anos, sexo masculino, branco, pedreiro, procedente de Viamão (RS). HISTÓRIA DE SAÚDE PREGRESSA E HISTÓRICO FAMILIAR

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Hipertensão arterial sistêmica (HAS) há 5 anos. • Diabetes mellitus há 2 anos em acompanhamento na unidade de saúde. • Pai e mãe com história de HAS (já falecidos). • Infarto agudo do miocárdio prévio (2016).

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Paciente internado na UTI cirúrgica por quadro de síndrome coronariana aguda com necessidade de realização de cirurgia de revascularização do miocárdio, na qual é realizada ponte de artéria torácica interna esquerda, também denominada mamária, para artéria descendente anterior. O procedimento cirúrgico dura aproximadamente 8 horas e tem 90 minutos de circulação extracorpórea. No pós-operatório imediato (terceira hora), apresenta sangramento considerável, necessitando de

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Casos clínicos de enfermagem em terapia intensivaa

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Após RCE, o paciente apresenta-se em regular estado geral, sedado com midazolam e fentanil, e com estra ficação de RASS em -4, pupilas mió cas, isocóricas e fotorreagentes. Em ven lação mecânica, modo assis do-controlado, pressão posi va expiratória final (PEEP) 6cmH2O, pressão sobre PEEP 16cmH2O, volume de ar corrente de aproximadamente 450mL), fração inspirada de oxigênio (FiO2) 60%, FR 20mpm, tempo inspiratório 1,2 segundo. Satura 97%. Hemodinamicamente compensado com droga vasoa va, mantendo pressão arterial média (PAM) em 65mmHg. Ausculta cardíaca demonstra ritmo regular, em dois tempos, com bulhas normofoné cas. FC de 140bpm – sinusal ao scope. Ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares presentes e uniformemente distribuídos. Abdômen normotenso, ruídos hidroaéreos diminuídos. Cateter de duplo lúmen em veia subclávia interna direita, para infusão de noradrenalina a 0,2mcg/kg/minuto em via distal, midazolam a 2,1mg/kg/hora e fentanil a 1,7mcg/kg/hora em via proximal. Glicemia capilar de 150mg/dL. Diurese por sonda vesical de demora com débito de 50mL/hora. Evacuações sem anormalidades. Extremidades frias, mal perfundidas e sem edema. Sem condições de visualizar o dorso devido à instabilidade hemodinâmica.

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EXAMES RELEVANTES

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Exames

Dia 1

Ureia

30mg/dL

Crea nina

1,8mg/dL

0,6-1,1mg/dL

Potássio

6,3mEq/L

3,5-5,0mEq/L

Sódio

152mEq/L

135-145mEq/L

Hemoglobina

9,0 g/dL

12-16g/dL

Valores de referência 10-50mg/dL

34%

38-45%

Leucócitos

13.000mm3

5.000-10.000/mm3

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Hematócrito

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• Gasometria sem anormalidades. Eletrocardiograma (ECG) sem anormalidades significa vas, elevação de onda T. • A possível causa de PCR foi hipercalemia, devido ao nível sérico de potássio elevado.


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22 Estabelecendo a cultura de segurança em unidade de terapia intensiva: erro na administração medicamentosa de alta vigilância

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Cátia Frigi Delevati, Christian Negeliskii e Flavia Giron Camerini

DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS

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Paciente M.P.V, 68 anos, sexo feminino, 72kg, professora aposentada e residente na capital. HISTÓRIA DE SAÚDE PREGRESSA E HISTÓRICO FAMILIAR Hipertensão arterial sistêmica (HAS). Diabetes mellitus (DM). Insuficiência cardíaca (IC) fria e congesta (fração de ejeção de 39%). Edema agudo de pulmão.

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HISTÓRIA ATUAL

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Paciente procura a emergência de hospital da capital com o quadro clínico de insuficiência respiratória aguda (dispneica, taquicárdica − 134bpm −, taquipneica − 36mrpm − e com dessaturação − 78%), com presença de secreção rósea em vias aéreas superiores, necessitando de acesso venoso para administração de medicamentos (seda vos, aminas vasoa vas e diuré cos), intubação orotraque-


Casos clínicos de enfermagem em terapia intensivaa

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nistração de medicamentos devem estar claras e fluir no decorrer da assistência, visando a resultados benéficos e seguros ao paciente. Além da capacitação profissional, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) recomenda a divulgação periódica da lista de medicamentos potencialmente perigosos ou de alta vigilância, que constam na relação de medicamentos selecionados na ins tuição. A listagem deve indicar as doses máximas desses medicamentos, a forma de administração (recons tuição, diluição, tempo de infusão e via de administração), a indicação e a dose usual.(6) Assim, recomenda-se que as ins tuições assistenciais criem protocolos ou manuais de diluições de medicamentos injetáveis, que sejam vinculados às prescrições médicas e fiquem disponíveis a todos os profissionais da assistência, principalmente a equipe de enfermagem. Além disso, a criação de centrais de preparo de medicamentos é uma excelente opção para proporcionar maior segurança na administração de aminas vasoa vas, seda vos, soluções de reposição de eletrólitos e de soluções de diálise.(6) A cultura de segurança do paciente é um conjunto de valores, a tudes e comprome mento individual dos profissionais, que não se constrói da noite para o dia, pois requer estratégias con nuas e em longo prazo.(13) Entre os diversos pontos discu dos, destacam-se a prescrição verbal, o uso de eletrólitos concentrados e o preparo de medicamentos intravenosos sem protocolos de diluição. Estes são descritos como pontos de fragilidade em muitas ins tuições e sabe-se que são apenas algumas das inúmeras a vidades co dianas na UTI que devem ter maior confiabilidade, a fim de garan r um sistema de saúde integrado e seguro. O caso descrito, apesar de fic cio, representa o quanto ainda precisa-se avançar para construir uma cultura de segurança forte e solidificada nas unidades de terapia intensiva. O plano de cuidados refere-se ao estabelecimento das prioridades e obje vos da assistência, baseado no processo de enfermagem. Cabe ao enfermeiro assegurar que os registros dos cuidados sejam realizados aos pacientes. Acrescenta-se que o plano deve promover a comunicação entre a equipe de enfermagem, direcionando o cuidado e sua documentação, de ser u lizado para avaliar, pesquisar e registrar, a fim de cumprir com as questões legais.(14)

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