Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas: perspectivas para o cuidado

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Autores

Adrize Rutz Porto Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora da Faculdade de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Pesquisadora do Grupo de Estudo e Pesquisa em Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas (GEPPTELC/UFPel), RS. Aline Brenner de Souza Enfermeira. Mestre em Enfermagem Profissional. Coordenadora de Qualidade e Segurança no Hospital Moinhos de Vento. Porto Alegre, RS. Aline Costa Viegas Enfermeira. Mestre em Ciências. Aluna do curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Enfermeira Assistencial pelo Programa Melhor em Casa vinculado ao Hospital Escola da UFPel/EBSERH. Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas (GEPPTELC/UFPel), RS. Ana Cris na de Carvalho Barreira Médica. Mestre em Ozonioterapia. Especialista em Cardiologia, Geriatria e Endocrinologia. Vice-Presidente da Associação Brasileira de Ozonioterapia. Rio de Janeiro, RJ. Anaelí Brandelli Peruzzo Enfermeira. Estomaterapeuta. Coordenadora da Comissão de Pele do Grupo Hospitalar Conceição, Porto Alegre, RS. Andressa Hoffmann Pinto Enfermeira. Mestre em Ciências. Aluna do curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Es-


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Autores

pecialista em Atenção à Saúde Oncológica. Enfermeira da Prefeitura Municipal de Pelotas, RS. Ângela Raquel Wo er Dias Enfermeira. Aluna do curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Enfermeira da UTI Adulto do Hospital Escola UFPel/EBSERH. Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas (GEPPTELC/UFPel), RS. Bárbara Gonzales Jara Aluna do curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas (GEPPTELC/UFPel), RS. Camila Timm Bonow Enfermeira. Aluna do curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Par cipante do Projeto de Extensão Prá cas Integra vas e Complementares na Rede de Atenção em Saúde (Ambulatório para indivíduos/usuários e familiares/cuidadores vinculados ao Serviço de Atenção Domiciliar do Hospital Escola UFPel, RS. Carla Weber Peters Enfermeira. Aluna do curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), RS. Caroline Kroning Feijó Enfermeira. Mestre em Ciências. Enfermeira da Rede de Urgência e Emergência III do Hospital Escola UFPel/EBSERH. Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas (GEPPTELC/UFPel), RS. Cássia Teixeira dos Santos Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Aluna do curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora do curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário Metodista (IPA), Porto Alegre, RS. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Enfermagem no Adulto e Idoso (GEPECADI/UFRGS). Enfermeira do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Membro da Comissão de Prevenção e Tratamento de Feridas do HCPA. Porto Alegre, RS. Celmira Lange Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora da Faculdade de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Pesquisadora do Núcleo de Condições Crônicas e suas Interfaces (NUCCRIN) e do Laboratório de Pesquisa em Enfermagem e Promoção da Saúde (LAPEPS), RS.


Autores

Claudia Maria Brazil Gervini Aluna do curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), RS. Daniela Marques Herzer Enfermeira. Especialista em Saúde da Família e Gestão Hospitalar. Membro do Grupo de Pele do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (UFPel/EBSERH) e do Grupo de Estudo e Pesquisa em Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas (GEPPTELC/UFPel), RS. Dapine Neves Enfermeira. Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas (GEPPTELC/UFPel), RS. Denise Somavila Przylynski Castro Enfermeira. Mestre em Ciências. Aluna do curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Especialista em Atenção à Saúde Oncológica, RS. Diani de Oliveira Machado Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Integrante da Comissão de Pele do Hospital Nossa Senhora da Conceição, Porto Alegre, RS. Elaine Amaral de Paula Enfermeira. Mestre em Saúde Brasileira. Aluna do curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Enfermeira do Hospital Escola UFPel/EBSERH. Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas (GEPPTELC/UFPel), RS. Elenara Oliveira Ribas Médica. Especialista em Terapia Intensiva. Professora do curso de Pós-Graduação em Gestão de Riscos e Segurança Hospitalar da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), RS. Líder do Projeto Paciente Seguro Proadi-SUS, Ministério da Saúde com o Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre, RS. Elisangela Souza Enfermeira. Especialista em Saúde Pública, Saúde Mental e Administração dos Serviços de Enfermagem. Enfermeira assistencial do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), RS. Felipe Ferreira da Silva Aluno do curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Bolsista do projeto de ensino fortalecendo ar culação entre teoria e prá ca na formação em enfermagem. Membro do programa de treinamento em primeiros socorros para a comunidade e membro do Núcleo de Condições Crônicas e suas Interfaces (NUCCRIN). Membro do

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Autores

Grupo de Estudo e Pesquisa em Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas (GEPPTELC/UFPel), RS. Fernanda Sant'Ana Tristão Enfermeira. Doutora em Ciências. Mestre em Educação. Professora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Líder do Grupo de Estudo e Pesquisa em Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas (GEPPTELC/ UFPel), RS. Gabriela Botelho Pereira Enfermeira. Aluna do curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Especialista em Enfermagem em Intensivismo e Gestão Estratégica em Saúde. Coordenadora de enfermagem e chefe de unidade de cuidados intensivos e semi-intensivos adulto do hospital escola UFPEL/EBSERH. Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas (GEPPTELC/UFPel), RS. Helena Ribeiro Hammes Aluna do curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas (GEPPTELC/UFPel), RS. Jacqueline Fritscher Ramos Felix Moraes Enfermeira. Especialista em Enfermagem Pediátrica e Neonatal. Enfermeira assistencial da unidade de internação neonatal do Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA), RS. Janaina Bap sta Machado Aluna do curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas (GEPPTELC/UFPel), RS. Jefferson Sales da Silva Enfermeiro. Técnico de Enfermagem do Grupo de Pele do Hospital Escola UFPel/ EBSERH. Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas (GEPPTELC/UFPel), RS. Jéssica Rossales Aluna do curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas (GEPPTELC/UFPel), RS. Juliana Graciela Vestena Zillmer Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Pesquisadora do Grupo de Estudo e Pesquisa em Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas (GEPPTELC/UFPel), RS.


Autores

Lenir Severo Cauduru Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Especialista em Enfermagem Pediátrica e Neonatal. Enfermeira assistencial da unidade de internação neonatal do Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA), RS. Lisara Schacker Ellensohn Enfermeira. Mestre em Administração. Professora do curso de Enfermagem da Universidade Feevale, Novo Hamburgo, RS. Lisiane Ribeiro Bischoff Enfermeira. Especialista em Enfermagem Domiciliar, Programa de Saúde da Família e Enfermagem em Estomaterapia. Gestora do Programa de Assistência Complementar (PAC) da Secretaria Municipal de Saúde de Canoas, RS. Lucas Henrique Rosso Enfermeiro. Aluno do curso de Mestrado em Enfermagem do Programa de PósGraduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Integrante do Núcleo de Estudos do Cuidado em Enfermagem (NECE/UFRGS) e da comissão técnica da Revista Brasileira de Queimaduras, Porto Alegre, RS. Luiza Rocha Braga Enfermeira. Aluna do curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), RS. Maraísa Carine Born Enfermeira. Residente em Terapia Intensiva pelo Programa de Residência Mul profissional Integrada em Saúde da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (REMIS/UFCSPA), RS. Márcia Vaz Ribeiro Bióloga. Pós-Doutora em Fisiologia Vegetal, RS. Maria Elena Echevarria-Guanilo Enfermeira. Doutora em Ciências. Especialista em queimaduras. Professora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Editora cien fica da Revista Brasileira de Queimaduras. Membro da Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ). Pesquisador do Núcleo de Estudos e Assistência em Enfermagem e Saúde a Pessoas em Condição Crônica (NUCRON/UFSC), SC. Maria Elizete Nunes da Silva Enfermeira. Especialista em Estomaterapia, Saúde Pública e Administração Hospitalar. Responsável técnica do setor de estomias e incon nência urinária e fecal/cura vos de coberturas da secretaria de saúde do município de Santa Maria, RS. Marilu Correa Soares Enfermeira Obstetra. Doutora em Enfermagem em Saúde Pública. Professora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Líder do

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Autores

Núcleo de Pesquisa e Estudos com Crianças, Adolescentes, Mulheres e Famílias (NUPECAMF), RS. Marina Heinen Enfermeira. Especialista em Saúde da Criança pelo Programa de Residência Integrada Mul profissional em Saúde (RIMS) e Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA). Enfermeira assistencial da unidade de internação neonatal do Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA), RS. Michele Rodrigues Fonseca Aluna do curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas (GEPPTELC/UFPel), RS. Natália de Lourdes Diniz Menezes Aluna do curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas (GEPPTELC/UFPel), RS. Natalia Ferreira Maya Aluna do curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), RS. Natália Gonçalves Enfermeira. Pós-Doutorado e Doutora em Enfermagem. Especialista em Urgência e Emergência. Editora cien fica assistente da Revista Brasileira de Queimaduras. Membro da Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ). Membro do grupo Núcleo de Estudos e Assistência em Enfermagem e Saúde a Pessoas em Condição Crônica da Universidade Federal de Santa Catarina (NUCRON/UFSC), SC. Na eli Cavalheiro Viero Enfermeira. Atua na Rede de Urgência e Emergência II do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (UFPel/EBSERH). Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas (GEPPTELC/UFPel), RS. Neyla Cris na Carvalló Viana Enfermeira. Especialista em Terapia Intensiva Adulto e Pediátrica. Atua na unidade de terapia intensiva do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (UFPel/EBSERH). Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas (GEPPTELC/UFPel), RS. Nubian Jandira Piva Enfermeira. Especialista em Enfermagem Materno-Infan l. Atua no centro cirúrgico do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (UFPel/EBSERH). Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas (GEPPTELC/UFPel), RS.


Autores

Patricia dos Santos Bopsin Enfermeira. Mestre em Ciências Médicas. Especialista em Gestão de Riscos e Segurança Hospitalar. Professora do curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Inedi (CESUCA). Membro da Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente, Porto Alegre, RS. Patricia Turlicks Noguez Enfermeira. Doutora em Ciências. Mestre em Enfermagem. Professor da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Chefe da Divisão da Gestão do Cuidado do Hospital Escola UFPel/EBSERH. Pesquisadora do Grupo de Estudo e Pesquisa em Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas (GEPPTELC/UFPel), RS. Raquel Oliveira Pinto Enfermeira. Mestre em Saúde Cole va. Especialista em Saúde da Família e Comunidade pelo Grupo Hospitalar Conceição. Enfermeira Assistencial pelo Programa Melhor em Casa vinculado ao Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (UFPel/EBSERH). Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas (GEPPTELC/UFPel),RS. Sandra Marina da Silva Rosado Furtado Enfermeira. Pós-graduada em Estomaterapia e em Projetos Assistenciais de Saúde. Responsável pelo Programa de Assistência ao Estomizado e Incon nente do Município de Pelotas, RS. Silvia Justo Tramon ni Enfermeira. Especialista em Enfermagem Médico Cirúrgica e em Terapia de Casal e de Família. Enfermeira do serviço de saúde comunitária Barão de Bagé de Grupo Hospitalar Conceição, Ministério da Saúde. Integrante da Comissão de Pele do Grupo Hospitalar Conceição, Porto Alegre, RS. Soliane Scapin Enfermeira. Aluna do curso de Mestrado do programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Bolsista CNPQ pelo Programa de Pós-Graduação da UFSC. Enfermeira Especialista em Saúde da Mulher e da Criança. Membro do Grupo Núcleo de Estudos e Assistência em Enfermagem e Saúde a Pessoas em Condição Crônica (NUCRON/UFSC), SC. Stefanie Griebeler Oliveira Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Especialista em Acupuntura. Professora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Coordenadora do Projeto de Extensão Prá cas Integra vas e Complementares na Rede de Atenção em Saúde da UFPel, RS.

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Autores

Sueine Valadão da Rosa Enfermeira. Mestre em Ciências. Especialista em Projetos Assistenciais. Professora na Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Enfermeira Técnica Administra va da UFPel, RS. Susana Cecagno Enfermeira Obstetra. Aluna do curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Mestre em Gestão da Qualidade dos Serviços de Saúde. Especialista em Obstetrícia, Neonatologia, Serviços de Saúde, Gestão do Trabalho e Educação em Saúde. Enfermeira obstetra da unidade materno-infan l do Hospital Escola (UFPel/EBSERH), RS . Suzana Grings de Oliveira da Silva Enfermeira. Especialista em Enfermagem Oncológica. Enfermeira assistencial do Ambulatório de Quimioterapia do Hospital do Câncer Mãe de Deus (HMD). Membro do Núcleo de Tratamento da Dor e Cuidados Integrais do HMD, Porto Alegre, RS. Teila Ceolin Enfermeira. Doutora em Ciências. Professora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), RS. Thiago Henrique Pereira Nunes Enfermeiro. Mestre em Medicina e Biomedicina. Especialista Terapia Intensiva do Adulto. Enfermeiro da unidade de unidade de terapia intensiva neonatal do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (UFPel/EBSERH). Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas (GEPPTELC/UFPel), RS. Vania Greice da Paz Schultz Enfermeira. Aluna do curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Especialista em Enfermagem Materno Infan l. Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas (GEPPTELC/UFPel), RS. Vanisse Borges Nunes Kochhann Enfermeira. Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente. Chefe de unidade de terapia intensiva pediátrica do Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA). Membro da Comissão de Prevenção e Tratamento de Feridas do HCPA, Porto Alegre, RS. Vilma Madalosso Petuco Enfermeira. Mestre e Doutora em Saúde Pública. Estomaterapeuta TiSOBEST. Membro Titular da Associação Brasileira de Estomaterapia (SOBEST),Santa Maria, RS.


Sumário

Apresentação .....................................................................................

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3 4 5 6 7 8 9

17

Modificações que ocorrem na pele no decorrer do ciclo vital e condições para a cicatrização ...................................

19

Prevenção e tratamento de lesões cutâneas no contexto assistencial: condições para a qualidade em saúde e segurança do paciente .............................................................

43

Processo de enfermagem como norteador para a avaliação, prevenção e tratamento de lesões cutâneas ..............................

65

Prevenção e tratamento de lesões cutâneas em recém-nascidos .....................................................................

81

Prevenção e tratamento de lesões cutâneas em crianças ..........

95

Prevenção e tratamento de lesões cutâneas na mulher no ciclo gravídico-puerperal ........................................................ 107 Prevenção e tratamento de lesões cutâneas em idosos ............. 119 Derma tes periestomias ............................................................. 153 Desafios na prevenção de lesão por pressão .............................. 179


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Fernanda Sant’Ana Tristão & Maria Angélica Silveira Padilha (Orgs.)

10

Avaliação e tratamento de feridas em membros inferiores: úlcera venosa e úlcera arterial ................................... 203

11

Estratégias para prevenir e tratar o pé com neuropa a diabé ca ................................................................... 215

12

Ozonioterapia no tratamento do pé diabé co ............................ 237

13

Avaliação e tratamento de lesões oncológicas ............................ 255

14

Avaliação e tratamento de lesões por queimaduras ................... 289

15

Cuidados de enfermagem voltados a pessoas com lesão de pele pós-trauma ..................................................................... 311

16

Singularidades do cuidado às pessoas com lesões cutâneas no contexto domiciliar ................................................. 325

17

Tecnologias disponíveis para prevenção e tratamento de lesões cutâneas ................................................... 343

18

Manejo da dor no tratamento de lesões cutâneas ..................... 367

19

Plantas medicinais no tratamento de lesões cutâneas ............... 391

20 Acupuntura e moxaterapia no tratamento de lesões cutâneas ..

405

21

Registro fotográfico de lesões cutâneas: considerações técnicas e é cas .......................................................................... 419

22

Protocolos clínicos de prevenção e tratamento de lesões cutâneas ...................................................................... 437

23

Organização e implementação de um ambulatório público especializado no tratamento de feridas crônicas ........... 453

24 Comissão de pele: organização e funcionamento .......................

463

Catálogo de Imagens Coloridas .......................................................... 473


1 Modificações que ocorrem na pele no decorrer do ciclo vital e condições para a cicatrização Fernanda Sant’Ana Tristão, Jefferson Sales e Jéssica Rossales

pele é considerada não apenas um tecido como também um órgão devido à diversidade de pos celulares e estruturas especializadas que congrega, propriedades sicas, químicas e biológicas de suas várias estruturas, e pelas diversas funções que executa.1 A pele é a estrutura que permite o contato do organismo com o mundo externo, o protege de impactos ambientais deletérios sicos, químicos, microbiológicos, e é crucial para manutenção de temperatura, eletrólito e equilíbrio de fluidos2, já que a barreira de permeabilidade epidérmica tem a função de controlar o movimento transcutâneo de água e outros eletrólitos, protege o organismo contra a radiação ultravioleta (UV) e tem algumas funções an oxidantes e an microbianas.3 É também um detector sensível de es mulos térmicos, químicos e mecânicos por oferecer uma variedade de aferentes neuronais que congrega, que transmitem e respondem aos es mulos sensoriais cutâneos.4 Além da função clássica da pele como barreira e órgão sensorial, ela funciona como uma estrutura altamente a va para a síntese, processamento e/ou metabolismo de proteínas estruturais, glicanos, lipídios e moléculas de sinalização. Atua também como um componente integral dos sistemas imunológico, nervoso e endócrino, com numerosas linhas de conversação cruzada entre esses sistemas estabelecidos intracutaneamente.2

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2 Prevenção e tratamento de lesões cutâneas no contexto assistencial: condições para a qualidade em saúde e segurança do paciente Patricia dos Santos Bopsin, Elenara Oliveira Ribas e Aline Brenner de Souza

QUALIDADE E SEGURANÇA DO PACIENTE

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os anos 90, os atributos da qualidade descritos por Avedis Donabedian, médico professor da universidade de Michigan, que criou um modelo que fornece um enquadramento para examinar os serviços de saúde e avaliação de qualidade, contribuíram para os cuidados de saúde, sendo definidos em: o mização, eficácia, efe vidade, eficiência, aceitabilidade, legi midade e equidade.1 Sobretudo, o InsƟtute of Medicine (IOM) incorporou em 2001 a segurança do paciente como um dos principais atributos da qualidade, juntamente com a eficiência, a equidade, a efe vidade, a oportunidade do cuidado e a centralidade no paciente.2 Problemas relacionados a qualidade e segurança dos pacientes foram evidenciados na publicação do relatório do IOM in tulado To err is human: building a safer health system, publicado em 19993, que demonstrou a ocorrência entre 44.000 e 98.000 mil mortes, que incidem anualmente nos Estados Unidos da América (EUA) em decorrência de erros médicos, ocasionados por eventos adversos – EAs (incidentes com danos) no sistema de saúde americano. Essa revelação preocupou o sistema de saúde mundial, o que mostrou a fragilidade do atendimento nos cuidados de saúde. Fa-


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Fernanda Sant’Ana Tristão & Maria Angélica Silveira Padilha (Orgs.)

e) Conduza e recompense uma cultura justa; f) Estabeleça expecta vas de comportamento organizacional. Considerando a qualidade nos sistemas de saúde em toda a sua complexidade é necessário avaliar a variação desnecessária do cuidado e do resultado. É importante entender porque uma ins tuição tem uma taxa maior de lesões cutâneas e LPP do que outra que trata pacientes com a mesma gravidade e complexidade, por exemplo. Para que este aspecto da qualidade seja avaliado, necessita-se de informações válidas. A tríade já citada de Donabedian37 é muito ú l quando se entendem os resultados em foco, como a interação da estrutura e do processo. Os indicadores são parte essencial do processo de qualidade e melhoria para entender a variação e acompanhar processos no tempo. São parte de programas de acreditação nacionais e internacionais, governamentais e de avaliação interna. Há, no entanto, um grande desafio na padronização de indicadores de qualidade que permita informações qualificadas e comparáveis. As LPP são consideradas muito sensíveis ao cuidado, ocupando um papel relevante nos eventos adversos evitáveis. Faz parte de campanhas de segurança do paciente em muitos países do mundo. Há indicadores com fichas técnicas padronizadas do PNSP no Protocolo de Prevenção de LPP, na biblioteca da Joint Commission InternaƟonal (JCI) e de vários grupos de comparação de resultados nacionais e internacionais. Os indicadores são tratados no decorrer do texto. Em 2015 a NPSF38 convocou especialistas para discu r o estado da segurança do paciente 15 anos após a publicação de To err is human (Errar é humano). Deste painel surgiram recomendações para um futuro sem danos: a) Garan r que os líderes estabeleçam e mantenham uma cultura de segurança; b) Criar supervisão centralizada e coordenada da segurança do paciente; c) Criar um conjunto comum de métricas de segurança que reflitam resultados significa vos; d) Aumentar o financiamento de pesquisa em segurança do paciente e na ciência da implementação;


3 Processo de enfermagem como norteador para a avaliação, prevenção e tratamento de lesões cutâneas Lucas Henrique de Rosso, Maraísa Carine Born e Cássia Teixeira dos Santos

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prá ca clínica assistencial de enfermagem deve ocorrer de forma sistema zada e con nua, pautada em princípios cien ficos com ações voltadas à promoção, prevenção e tratamento das necessidades dos indivíduos e sua cole vidade. A introdução de tecnologias na área da enfermagem com novas técnicas, instrumentos e recursos diagnós cos e terapêu cos, impulsionou avanços na profissão como disciplina social, cien fica e humanís ca, exigindo dos enfermeiros atualizações teórico-prá cas para o desenvolvimento de cuidados de qualidade à população1. Dentre os recursos tecnológicos considerados como ferramentas de trabalho que organizam e qualificam a assistência de enfermagem encontra-se o Processo de Enfermagem. O Processo de Enfermagem é considerado um instrumento metodológico que orienta o cuidado e a documentação da prá ca profissional, devendo ser organizado em cinco etapas inter-relacionadas e interdependentes: coleta de dados de enfermagem ou histórico de enfermagem, diagnós co de enfermagem, planejamento de enfermagem, implementação e avaliação de enfermagem2. Para as etapas do diagnós co de enfermagem, planejamento, implementação de intervenções e avaliação frente aos resultados esperados podem ser u lizados os sistemas de classificação3,que são ferramentas que facilitam o registro, a comunicação e a qualificação da assistência. Para descrever os diagnós cos de enferma-


Prevenção e tratamento de lesões cutâneas: perspectivas para o cuidado

Quadro 2. Exame sico de lesões cutâneas

Fonte:19,20,21,15

Além da realização do exame sico geral, o enfermeiro deve avaliar de forma minuciosa a lesão do paciente para que se tenha eficácia nas intervenções que visem ao processo de cicatrização. As lesões cutâneas apresentam barreiras as quais devem ser removidas com o intuito de preparar o leito da ferida para a efe vidade do processo cicatricial(14). Essas barreiras são retratadas na sigla TIME, onde cada letra representa uma barreira: T – Ɵssue (tecido inviável); I – infecƟon (infecção/inflação); M – moisture (desequilíbrio da umidade); E – edge (margem não avança)22. Observar estes princípios auxilia na decisão terapêu ca e na elaboração de ações que visem à progressão da cicatrização14. No exame sico podem ser u lizados instrumentos de avaliação inicial de lesões cutâneas. Dentre estes se destacam a escala de avaliação perineal de Nix, escala de avaliação de risco para o desenvolvimento de lesões decorrentes do posicionamento cirúrgico (ELPO) e para as lesões por pressão as escalas de Braden, Norton, Gosnell e Waterlow. Ressalta-se a importância do registro da anamnese e exame sico no prontuário do paciente, bem como as demais etapas do Processo de Enfermagem, para assegurar a con nuidade do cuidado e a comunicação entre os profissionais envolvidos.

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Fernanda Sant’Ana Tristão & Maria Angélica Silveira Padilha (Orgs.)

racterís cas definidoras) relacionados ao diagnós co de enfermagem; no caso, os mais acurados seriam Integridade da pele prejudicada e Integridade ssular prejudicada. Entre os resultados NOC possíveis para avaliar este paciente, já validados em estudo brasileiro, encontram-se: Cicatrização de feridas: segunda intenção, definido como “alcance da regeneração de células e tecidos em ferimentos abertos”, e o Integridade ssular: pele e mucosas, definido como “integridade estrutural e a função fisiológica normal da pele e mucosas”. Estes resultados estão presentes no domínio de saúde fisiológica II e na classe de integridade ssular29. Dentre os indicadores que poderiam ser selecionados para avaliação do resultado da Cicatrização de feridas: segunda intenção, estão: granulação, drenagem e eritema no tecido e ao redor da ferida. Dentre os indicadores escolhidos para avaliação do resultado Integridade ssular: pele e mucosas, estão: hidratação da pele, textura da pele, perfusão tecidual, lesões na pele, tecido cicatricial, eritema e necrose e endurecimento6. Assim, na escolha destes indicadores, é importante avaliar tanto o resultado da cicatrização da lesão, quanto a integridade da pele e do tecido da lesão e perilesão, pontuando cada indicador de 1 a 5 na escala Likert. Uma vez estabelecidos os resultados, o enfermeiro deve selecionar as intervenções de enfermagem prioritárias para se chegar à meta, a cicatrização da lesão6. A NIC sugere intervenções específicas para estes cuidados, sendo: Cuidado com lesões, definida como “prevenção de complicações e promoção da cicatrização de lesões”, e Cuidados com lesões por pressão, definida como “facilitação da cicatrização das Lesões por Pressão”, intervenções localizadas no domínio fisiológico complexo, classe controle de pele/feridas5.

IMPLEMENTAÇÃO São colocadas em prá ca as ações ou intervenções que foram determinadas na etapa anterior2. Após a definição das metas propostas conforme o diagnós co de enfermagem estabelecidos para o paciente com lesão cutânea, é


4 Prevenção e tratamento de lesões cutâneas em recém-nascidos Marina Heinen, Lenir Severo Cauduro e Jacqueline Fritscher Ramos Felix Morais

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presente capítulo visa tratar os cuidados relacionados à pele do recém-nascido (RN) e da prevenção ao tratamento de lesões. Devido à amplitude do assunto, optou-se por trazer cuidados no banho; uso de umidificação em incubadora para recém-nascidos pré-termo; cuidados relacionados ao extravasamento de medicamentos e prevenção de lesões térmicas – no caso, de recém-nascidos subme dos à hipotermia terapêu ca (HT).

A PELE DO RECÉM-NASCIDO A pele do RN tem diferentes funções: sensorial, defesa sica, termorregulação imunológica, secreção endócrina e renovação. Com menos camada de estrato córneo em relação a indivíduos adultos, os recém-nascidos possuem uma defesa menos eficaz. Se considerarmos a pele do pré-termo – mais fina, gela nosa e propensa ao edema subcutâneo, o que ocasiona menor circulação sanguínea –, devemos ficar ainda mais atentos à preservação da integridade cutânea, devido à susce bilidade a ruptura, irritações, perda de elementos e entrada de toxinas e microrganismos que podem levar a uma infecção sistêmica.1,2


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perda da extremidade se o fluxo vascular esƟver obstruído. Portanto, contribuem para aumento do tempo de internação e de procedimentos cirúrgicos, corroborando em morbidade significaƟva associada. Danos importantes estão relacionados à administração intermitente ou prolongada de soluções intravenosas e medicamentos, ao uso de soluções hipertônicas e bombas de infusão.³ Recomenda-se o tratamento precoce para minimizar a duração da exposição e evitar necrose da pele no local da infusão. O fluido de acumulação exerce pressão mecânica sobre os vasos subdérmicos, criando potencial isquemia e lesões. Deve-se avaliar a imobilização das extremidades para possíveis compressões, formação de trações e feridas de pressão. A compressão dos tecidos circundantes por um grande volume de infiltrado pode resultar em uma síndrome aguda do comparƟmento do membro.³ Se o infiltrado for proveniente de um fluido vesicante, danos ao tecido subcutâneo podem ocorrer porque as células são "queimadas" pela infusão vesicante e começam a morrer. Esta consequência pode progredir despercebida por 48-72 horas após a infiltração.³ Algumas intervenções minimizam o risco de extravasamento, como o uso de disposiƟvos de acesso vascular feitos de materiais plásƟcos (abocath) em vez de agulhas de aço (escalpe); evitar colocar o acesso vascular em áreas diİceis; imobilizar o membro, especialmente nos acessos venosos nas áreas de flexão, em torno de tendões, nervos ou artérias. A escolha do local de inserção influencia fortemente a duração da terapia intravenosa (IV) periférica e o moƟvo da remoção do cateter. Quando possível, dar preferência por punção distal da extremidade do membro ou à parte da frente da cabeça, perto da face. A fixação do disposiƟvo deverá ser feita com curaƟvo transparente por ser a forma mais segura. Os curaƟvos adesivos transparentes permitem a visualização conơnua e ajudam a estabilizar o cateter para evitar seu movimento de entrada e saída. Deve-se atentar para os métodos de fixação, pois podem restringir o retorno venoso, especialmente nas extremidades, e comprometer o fluxo sanguíneo. As propriedades de uma solução ou medicação influenciam no extravasamento e nas condutas, ou seja, especificidades químicas, osmolalidade e pH.³


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CUIDADOS COM A PELE DO RECÉM-NASCIDO EM HIPOTERMIA TERAPÊUTICA A hipotermia terapêu ca é uma técnica neuroprotetora indicada para recém-nascidos com asfixia perinatal, a qual tem como obje vo reduzir a lesão cerebral e melhorar o desfecho neurológico após o insulto hipóxico isquêmico. Essa técnica está indicada para recémnascidos a termo ou perto do termo com evidência de asfixia perinatal e encefalopa a hipóxico isquêmica.13 Há diversos estudos empregando duas técnicas de resfriamento corporal. A hipotermia sele va da cabeça e a hipotermia corporal total. A temperatura de resfriamento deve ser entre 32 e 34°C, denominada hipotermia leve.14 Os cuidados de enfermagem com a pele do RN subme do ao tratamento de HT exige uma equipe capacitada e envolvida na assistência. A figura a seguir mostra o colchão de hipotermia ligado ao aparelho, onde o RN permanece por 72 horas. APARELHO E COLCHÃO DE HIPER-HIPOTERMIA

Figura 1. RN em protocolo de hipotermia terapêu ca.

O enfermeiro que atua diretamente no cuidado do RN em protocolo de HT deve implantar estratégias para prevenção de lesão cutânea por exposição térmica e para que não ocorra nenhum evento ad-


5 Prevenção e tratamento de lesões cutâneas em crianças Marina Heinen, Sueine Valadão da Rosa e Vanisse Nunes Kochhann

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ste capítulo tem por obje vo abordar as lesões cutâneas mais comuns em crianças hospitalizadas, assim como algumas formas de prevenção e tratamento.

DERMATITE DA ÁREA DAS FRALDAS A derma te da área das fraldas abrange um grupo de dermatoses inflamatórias que acomete a área do corpo coberta pelas fraldas, englobando as lesões cutâneas relacionadas ao contato direto com as fraldas, quais sejam a derma te irrita va primária e a derma te alérgica, as derma tes exacerbadas pelo uso da fralda, entre elas a psoríase e a derma te seborreica e as derma tes que acometem a região coberta pelas fraldas, mas que não possuem uma relação causal direta com o uso da fralda, como a his ocitose de células de Langerhans, a acroderma te enteropá ca, entre outras.1-3 A derma te irrita va primária da área das fraldas (DIPF) é a apresentação mais comum na criança, es mando-se que 25 a 65% das crianças irão apresentar essa forma de dermatose em algum momento, sendo os dois primeiros anos de vida o período de maior ocorrência.1, 4, 5 Clinicamente, a DIPF apresenta-se como uma erupção eritematosa, descama va, com ou sem pápula, erosão ou ulcerações, acome-


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Um importante aspecto no processo de desbridamento é a escolha da cobertura a ser u lizada. Ela deve promover a remoção do excesso de exsudato; permi r a troca gasosa e remoção sem causar trauma; fornecer isolamento térmico; ser impermeável a bactérias, água e fluídos; hipoalergênica e isenta de par culas tóxicas.32, 35 Todavia, devem ser consideradas as evidências e a viabilidade econômica de cada cura vo ou material u lizado. Comumente u lizam-se os à base de petrolato e de parafina. Já em nível de prevenção, os materiais mais u lizados são o hidrocolóide e a espuma.

CONSIDERAÇÕES FINAIS As lesões cutâneas em sua maioria são evitáveis. Nesse sen do, devemos priorizar os mecanismos de prevenção. Todavia, realizar uma prá ca baseada em evidências garante melhores resultados e traz segurança ao profissional. Portanto, uma avaliação permanente e dinâmica por toda equipe de saúde e o inves mento em coberturas para prevenção de lesões reduz custos em longo e médio prazo, além de melhorar a qualidade de vida das crianças.

REFERÊNCIAS 1. Fernandes JD, Machado MCR, Oliveira ZNP. Fisiopatologia da derma te da área das fraldas – Parte I. An Bras Dermatol 2008;83(6):567-71. 2. Coughlin CC, Eichenfield LF, Frieden IJ. Diaper Derma s: Clinical Characteris cs and Differen al Diagnosis. Pediatr Dermatol 2014 nov;31(1):19-24. 3. Carvalho VO, Uber RRM, Abagge KT, Marinoni LP, Presa JGL. Diaper rash: what else besides irritant contact derma s?Arch Dis Child Educ Pract 2014;0:1-2. 4. Bau AEK, Arruda ACM, Markus JR, Mello MEA, Carrera MC. Derma te da Área das Fraldas –Diagnós co Diferencial.Documento Cien fico do Departamento Cien fico de Dermatologia. Sociedade Brasileira de Pediatria 2016 out;1. 5. Shin HT. Diagnosis and Management of Diaper Derma 2014;61:367-382.

s Pediatr Clin N Am


6 Prevenção e tratamento de lesões cutâneas na mulher no ciclo gravídico-puerperal Marilu Correa Soares, Susana Cecagno, Luiza Rocha Braga e Vania Greice Schultz

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s práƟcas de cuidado à saúde estão em conơnua transformação visto que a construção do conhecimento é dinâmica e requer dos profissionais de saúde aprimoramento e atualização. Na atenção à saúde da mulher, o ciclo gravídico-puerperal consƟtui um período de importantes e significaƟvas mudanças na vida da mulher e de seus familiares. Diante das modificações e adaptações que as mulheres precisam experenciar durante a gravidez, parto e puerpério, as lesões cutâneas específicas do ciclo gravídico-puerperal podem representar abalo na autoesƟma da gestante e/ou puérpera, podendo comprometer seu papel de mãe e mulher. Os profissionais de saúde, em especial, os enfermeiros, podem ajudar no processo manifestando seu apoio, avaliando as lesões e principalmente invesƟndo nas medidas de prevenção destes agravos com ações resoluƟvas voltadas para as demandas específicas de cada mulher. O objeƟvo deste capítulo é abordar as lesões cutâneas mais frequentes no ciclo gravídico-puerperal com ênfase no tratamento, prevenção e papel do enfermeiro no contexto do cuidado à mulher.

LESÕES DERMATOLÓGICAS MAMILARES As lesões dermatológicas mamilares são traumas frequentes que acometem a mama puerperal, sendo importante fator relacionado ao


7 Prevenção e tratamento de lesões cutâneas em idosos Fernanda Sant´Ana Tristão, Caroline Kroning Feijó, Daniela Marques Herzer e Helena Ribeiro Hammes

números países do mundo passaram pelo processo de transição demográfica, no qual, populações jovens e adultas tornaram-se populações envelhecidas.1Essa dinâmica de crescimento da população teve início no Brasil, nos anos de 1940. Intensificou-se após a década de 1960, com o declínio nos níveis de fecundidade, a atenuação na taxa de crescimento populacional e a mudança na pirâmide etária, que sinalizou para menor número de nascimentos e aumento ininterrupto da população idosa. Tal mudança foi determinada por vários fatores, dentre eles, os avanços da medicina, o processo de urbanização e o desenvolvimento de novas tecnologias e polí cas públicas de saúde.2 Este processo de transição segue num con nuo e nas próximas décadas mostrar-se-á ainda mais acelerado, especialmente em países, que como o Brasil estão em vias de desenvolvimento, fato este que tem como consequência o aumento con nuo da população idosa no país. Es ma-se que entre os anos de 2000 e 2025, a proporção da população com mais de 60 anos passe de 8% para 15%, e que no ano de 2050 alcance 24%, cerca de 66,5 milhões de idosos.3 É importante destacar que o envelhecimento vai além da elevação do efe vo aumento da idade de determinada população, ele é caracterizado como um processo con nuo, que leva o corpo a sofrer diversas alterações de ordens morfológicas, bioquímicas, psicológicas, sociais, que vão reduzindo a reserva funcional do organismo, levando

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Os fatores intrínsecos que levam ao envelhecimento têm como consequência à diminuição da espessura da derme, e o resultado observado é o surgimento de flacidez, rugas, atrofia, proeminência dos vasos sanguíneos, perda de elas cidade e aumento da fragilidade cutânea. Os fatores extrínsecos provocam alterações na pigmentação da pele, levando à ocorrência de manchas e rugas profundas, além do ressecamento e telangiectasias.14 Durante o envelhecimento, alterações na pele são esperadas, pois os tecidos cutâneos, com a evolução da idade, perdem a elas cidade, a capacidade de regulação às trocas aquosas, como também a eficácia na replicação da camada basal, ou germina va, responsável pela renovação epidérmica. Tais alterações aumentam a suscep bilidade da pele, podendo levar à ampla gama de problemas como a colonização por bactérias patogênicas, diminuição da coesão e hidratação do estrato córneo, ocasionando o aparecimento de alterações como ressecamento e prurido14-15. Devidos as alterações relacionadas ao funcionamento orgânico e ao metabolismo que ocorrem no processo de envelhecimento, as pessoas idosas são mais susce veis à ocorrência de alterações cutâneas. Fatores como doenças agudas e/ou crônicas, clima, coloração da pele, nutrição, uso indevido do tabaco e álcool também contribuem significa vamente para o surgimento de alterações na pele.15-17 As alterações patológicas encontradas na pele do idoso podem ser classificadas em dois grupos: doenças da pele não relacionadas à luz solar e as doenças resultantes da ação cumula va das radiações solares.18 Algumas delas serão abordadas a seguir.

ALTERAÇÕES DA PELE NÃO RELACIONADAS À AÇÃO CUMULATIVA DAS RADIAÇÕES SOLARES Xerose Xerose, palavra derivada do grego xērós que significa seco, é uma das condições mais comuns nos idosos. Estudos apontam que nos países da Europa, América do Norte e Ásia, a xerose pode ser evidenciada


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drocloro azida, amiodarona, anestésicos. Manifestações: derma te de contato alérgica, eczema, fotoderma te (reação causada pela luz ultravioleta ou pelo espectro visível da luz). Não classificada: Não iden ficado como único. Drogas: penicilinas, sulfas, an -inflamatórios, an convulsivantes. Manifestações: exantema morbiliforme (máculo-pápulas avermelhadas), outras. Sinais clínicos cutâneos de alerta para as reações graves adversas à droga: eritema confluente >60%, dor ou ardência, edema facial, necrose, púrpura palpável, bolhas ou destacamento epidérmico, edema da língua ou úvula, sinal de Nikolsky posi vo (pressão feita próxima às lesões – sinal posi vo: a pele desliza livremente das camadas subjacentes quando esfregada – área abaixo é rosada e úmida e friável), erosões das membranas mucosas.43 Os an bió cos, an -inflamatórios, quimioterápicos e os psicotrópicos são os grupos de medicamentos que mais causam farmacodermias, que podem ocorrer pelo excesso da dose, efeito colateral, efeito tóxico, reação individual, por interação com outros medicamentos em uso ou por reação alérgica.44-45 As reações alérgicas a medicamentos podem envolver qualquer órgão ou sistema, no entanto, a pele é o órgão mais afetado e um mesmo fármaco pode desencadear mais de um po de reação cutânea.41-42 As lesões podem a ngir a pele, mucosas, cabelos e unhas, podendo se apresentar de várias formas: erupção acneiforme (pápulas foliculares e pústulas), eritema polimorfo (lesão mucocutânea, bolhosa e ulcera va), eritema nodoso (erupção cutânea nodular, dolorosa que a nge principalmente membros inferiores), eritrodermia (placas eritematosas descama vas), erupção liquenóide (lesões elevadas, planas de cores variadas), eritema pigmentar fixo (mancha redonda ou oval, bem delimitada), necrólise epidérmica tóxica (lesões cutâneas iniciais são de po macular, de contornos irregulares e com o centro mais escuro), entre outros.18 As lesões podem apresentar-se em locais, dentre os quais, a boca e órgãos genitais. Quando se apresentam na boca, podem a ngir os lábios, língua e gengivas e manifestarem-se em forma de bolhas com conteúdo hemorrágico ou purulento que, ao romperem-se, formam erosões que são recobertas por uma crosta, já que o tecido é al-


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As farmacodermias em pacientes idosos internados são uma causa importante de morbidade e morte. Es ma-se que de 10 a 17% das hospitalizações de idosos são por farmacodermias, e grande parte dos medicamentos foi prescrita desnecessariamente ou eram contraindicadas.50 É importante destacar que as caracterís cas fisiológicas e funcionais específicas de cada pessoa são mais importantes do que a idade na predição de resultados adversos associados a terapias específicas de drogas.51-52 Todos os casos de reações de hipersensibilidade suspeitas associadas ao uso de drogas em qualquer faixa etária devem ser subme dos a uma inves gação diagnós ca com o obje vo de iden ficar o ga lho e o mecanismo patogênico subjacente e avaliar o risco para novas reações assim como orientar para este risco.41 É importante que os profissionais da área estejam atentos ao uso concomitante de vários fármacos por parte dos idosos, já que esse é o principal fator que leva ao surgimento de farmacodermias nesse grupo populacional. A anamnese e o exame clínico são ferramentas que devem ser u lizadas para uma minuciosa avaliação e iden ficação de problemas para o planejamento de ações mul disciplinares que possam auxiliar na resolução ou melhora do quadro.

Lesão por pressão (LPP) De acordo com o NaƟonal Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP), Lesão por Pressão (LPP) é definida como um dano localizado na pele e/ou tecido mole subjacente, geralmente sobre proeminência óssea, ou pode ainda estar relacionada a equipamentos médicos ou outro po de disposi vo. A lesão pode apresentar-se como pele intacta ou como úlcera aberta, podendo ser dolorosa. Além disso, ela corre como um resultado de intensa e/ou prolongada pressão ou de pressão combinada com cisalhamento. A tolerância do tecido mole para a pressão e cisalhamento também pode ser afetada pelo microclima, nutrição, perfusão, doenças associadas a condição de tecido mole.53 As lesões por pressão são categorizadas para indicar a extensão do dano ssular, portanto, no ano de 2016, o NPUAP anunciou a mudança na terminologia úlcera por pressão para lesão por pressão, e a atualização da nomenclatura dos estágios do sistema de classificação.


Prevenção e tratamento de lesões cutâneas: perspectivas para o cuidado

Figura 5. Metodologia indicada para reconhecer as manifestações dos três Ɵpos de câncer pele: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma. Fonte: adaptada de Sociedade Brasileira de Dermatologia45.

Carcinoma basocelular O carcinoma basocelular (CBC), também denominado basalioma ou epitelioma basocelular, é a neoplasia maligna cutânea mais frequente em seres humanos. Embora raramente resulte em doença metastáƟca, pode causar grande morbidade devido à invasão e destruição de estruturas anatômicas.75

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19 Plantas medicinais no tratamento de lesões cutâneas Teila Ceolin, Márcia Vaz Ribeiro e Camila Timm Bonow

Brasil ocupa quase metade da América do Sul e em seu território é encontrado a maior biodiversidade do mundo (aproximadamente 20% do número total de espécies do planeta)1. Associada a esta biodiversidade, existe também rica diversidade étnica e cultural, fruto da miscigenação resultante da história de ocupação do país. Esta mistura cultural proporcionou um valioso conhecimento associado à tradição e costumes, relacionado ao uso de plantas medicinais no cuidado à saúde2. São consideradas plantas medicinais as espécies vegetais, cul vadas ou não, u lizadas com propósitos terapêu cos3. Para que este conhecimento seja u lizado de forma correta e segura, o Ministério da Saúde implementou diversas ações direcionadas à u lização das plantas medicinais no Sistema Único de Saúde (SUS). A Portaria GM nº 971, de 3 de maio de 2006, aprovou a Polí ca Nacional de Prá cas Integra vas e Complementares (PNPIC), que contempla as diretrizes e ações para inserção de serviços e produtos relacionados à medicina tradicional chinesa/acupuntura, homeopa a, plantas medicinais e fitoterapia, assim como para observatórios de saúde do termalismo social e da medicina antroposófica, promovendo a ins tucionalização dessas prá cas no SUS. Em 22 de junho de 2006, também foi aprovada a Polí ca Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF), na forma do Decreto Presidencial nº 5.813, a qual traz como obje vo garan r à população brasileira o acesso se-

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Prevenção e tratamento de lesões cutâneas: perspectivas para o cuidado

consistência menos rígida tais como folhas, flores, inflorescências e frutos, ou com substâncias a vas voláteis. Para plantas amargas, a infusão deve ser com água fria3,16,17. Para cada 10 g são usados 200 ml, caso queira um infuso a 5%. Proporção: 1 a 5g / 100ml19. Maceração com água: preparação que consiste no contato da droga vegetal com água, à temperatura ambiente, por tempo determinado para cada droga vegetal. Esse método é indicado para drogas vegetais que possuam substâncias que se degradam com o aquecimento3. Colocar a planta amassada ou picada, depois de bem limpa, mergulhada em água potável à temperatura ambiente, de 24 a 48 horas, dependendo da parte u lizada. Folhas, sementes e partes tenras até 24 horas. Talos, cascas e raízes duras, 48 horas. Após o tempo determinado, coa-se. Para 200 ml de água à temperatura ambiente, 10 g de raízes, ou seja, 5 g para cada 100 ml18. Medidas de referência de acordo com a RDC 10/20103: – colher das de sopa: 15 mL / 3 g – colher das de sobremesa: 10 mL / 2 g – colher das de chá: 5 mL / 1 g – colher das de café: 2 mL / 0,5 g – xícara das de chá ou copo: 150 mL – xícara das de café: 50 mL – cálice: 30 mL

PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS NO TRATAMENTO DE LESÕES, REGULAMENTADAS PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE PELA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA No quadro 1, são abordadas as 21 plantas medicinais, indicadas na RDC 10/20103, com efeitos que auxiliam no processo de cicatrização, sendo que sete também estão presentes no Memento Fitoterápico7 e uma está entre os 12 fitoterápicos dispensado no SUS6.

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Prevenção e tratamento de lesões cutâneas: perspectivas para o cuidado Figura 17. Ver no catálogo de imagens coloridas na pág. 486. As folhas de Salvia officinalis (sálvia) são u lizadas de forma tópica para inflamações da boca e garganta, gengivites e a as, aplicando no local afetado por meio de bochechos e gargarejos, a infusão de 3,5 g em 150 mL de água, 1 ou 2 vezes ao dia3.

Foto: Márcia Vaz Ribeiro

Figura 18. Ver no catálogo de imagens coloridas na pág. 486. A casca Schinus terebinthifolia (aroeira-vermelha) é u lizada de forma tópica para inflamação vaginal, leucorreia (corrimento vaginal), hemostá ca, adstringente e cicatrizante, u lizando por meio de compressas e/ou banhos de assento a decocção: 1 g em 1 litro de água. Aplicar na região afetada 2 vezes ao dia3.

Foto: Gustavo Heiden

Fotos: Mauricio Mercadante

Figura 19. Ver no catálogo de imagens coloridas na pág. 486. A casca do Stryphnodendron adstringens (barba mão) é u lizada de forma tópica como cicatrizante e an ssép co da pele, em mucosas tanto bucais quanto genitais, aplicando no local afetado a decocção de 3 g em 1 L de água, de 2 a 3 vezes ao dia3,7.

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Figura 2. G a ulo a pe iesto a de t a ueosto ia. Cap. 5 – pág. 100.

Figura 3. Les o ela io ada ao disposiivo a guito de p ess o. Cap. 5 – pág. 102.

Figura 4. Les o ela io ada ao disposiivo de o i et ia. Cap. 5 – pág. 103.


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Figura 5. De aite po C dida ál i a s. Cap. 8 – pág. 167. Fo te: á uivo Pessoal E f.ª ET Sa d a Ma i a da Silva Rosado Fu tado, E f.ª ET Ma ia Elizete Nu es da Silva, espe iva e te.

Figura 6. Les o Pseudove u osa. Cap. 8 – pág. 169. Fo te: á uivo Pessoal E f.ª ET Sa d a Ma i a da Silva Rosado Fu tado.


Prevenção e tratamento de lesões cutâneas: perspectivas para o cuidado

Figura 2. F atu a de í ia. Cap. 15 – pág. 315.

Figura 3. F atu a de otovelo. Cap. 15 – pág. 316. Fo te: a uivo pessoal dos auto es.

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