Seu traço é sofisticado, limpo, com cores sutis. Traço que sabe onde começa e onde deve acabar. Seus personagens são o retrato da zona sul do Rio de Janeiro. Já vimos muitos deles por aí, fazendo compras num shopping center da Gávea ou tomando expresso no Leblon. Bruno retrata uma sociedade de traços finos e cores harmônicas. Bruno é herdeiro da elegância de J. Carlos, o desenhista de O Tico-Tico, Fon Fon e Careta. Estuda suas figuras a lápis e depois desenha tudo no computador. Mas não pensem vocês que existe uma tecla “desenha” no teclado, porque não existe. Bruno faz uma a uma as linhas de seus personagens. Um trabalho duro, pra chinês nenhum botar defeito. Sujeito bacana o Bruno. Merece o título de seu livro.
C LÁ U DIO PAIVA _ CA R TUNISTA DE O GLOBO E R O TEI R I S TA DA R EDE GLOBO
Copyright © Bruno Drummond Todos os direitos desta edição reservados à MV Serviços e Editora Ltda.
R. Teotônio Regadas 26, 904 – Lapa – Rio de Janeiro www.morula.com.br | contato@morula.com.br
Para Gabriel, Gustavo e Daniela, sempre.
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AGOSTO 2015 PÓLEN BOLD 80G/M2 DUO DESIGN 300G/M2 ROTAPLAN
BRUNO DRUMMOND é cartunista e centroavante. Mestre em Antropologia da Arte pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, ilustrou para diversas editoras no Brasil e na Inglaterra, incluindo o jornal The Guardian. É criador dos cartuns Gente Fina, premiados no Festival Internacional de Humor do Rio de Janeiro e semanalmente publicados na Revista do Jornal O Globo. Gente Fina é seu segundo livro.
Bruno trata sempre do mesmo grupo de personagens, com temas recorrentes, mas a multiplicidade de abordagens que realiza consegue dar mostra de que a futilidade não tem limites. Mais do que um livro de cartuns: Gente Fina é uma crônica de um mundinho que carece de deboche. E D U A R D O N A S I _ UNIV ERSO HQ
9 78 8 5 6 5 6 7 9 2 4 4
ISBN 978856567924-4
Com seu traço fino e elegante, sem firulas nem frescuras, Bruno debocha das dondocas com amantes, da filha baladeira, do corrupto, das patricinhas que amam escova progressiva, das cantadas baixas em gente que não vale a pena. Nesse mundo, só a futilidade não discrimina: não importa sexo, idade ou raça.