(41) 3367-5874 / jornalcit@gmail.com
CURITIBA, 7 DE MAIO DE 2013 | ANO 1 - Nº 3 | CIRCULAÇÃO MENSAL E GRATUITA
Nos trilhos do futebol: Zinho Quintana e o celeiro de craques do Capão Imbuia Página 3
Todos por um bairro melhor
Nas reuniões do CONSEG comunidade e autoridades discutem os problemas e melhorias do Capão da Imbuia. Página 5
Miss entusiasmo do Capão da Imbuia Página 8
Alunos de cursos técnicos no Tarumã sofrem com descaso de professores e colegas Página 5
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CURITIBA, MAIO DE 2013
Social
Espaço do Leitor Mande seu texto para:
jornalcit@gmail.com
ANGELO NETO
O JCIT reservase ao direito de adequar o texto ao espaço e de não publicar artigos que contenham agressões pessoais.
Recebo muitos “jornais” em meu portão e confesso que dou uma olhada e lanço no lixo reciclável. Quando li o Jornal Capão da Imbuia e Tarumã, gostei do texto sobre cultura, a reportagem “A história do bairro na batida do samba” e agora “O futebol é minha vida”, sobre o Professor Pernambuco, que tive o privilégio de conhecer, pois treinou um de meus filhos no futebol. Li todo o jornal, gostei muito das crônicas e contos, pois assim como Werneck , penso que muitos desistem da leitura por causa da “linguagem culta” (risos). Também tenho certa nostalgia como Marco Polo, dos tempos em que Pais e Professores conheciam e podiam exercer seus papéis de educadores. Acredito que infelizmente, pessoas continuarão gerando filhos de maneira inconsequente, como comentou Roberto Monteiro. Verdadeiro o comentário de José L. Batista ao dizer que o Cristianismo está dividido por causa da soberba dos homens e espero que o João Triska continue nos informando sobre história. Suzete Maria Boschi de Campos Bortolanza
EXPEDIENTE
Praça Ivo Rodrigues, 43 Loja 1 Bairro Alto Curitiba/PR CEP: 82.820-300
Fone: (41) 3367-5874 Horário de atendimento: Seg a Sex: 14h às 18h Sáb: 9h às 11h30 e-mail: jornalcit@gmail.com Diretor Angelo Garbossa Neto Jornalistas Responsáveis Ramon Ribeiro e Roberto Monteiro Diagramador/Repórter Everton Mossato Repórter José Pires Impressão: RBS Esta Edição: 8 páginas / 10.000 exemplares Artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal.
Abrimos nossa coluna dando os parabéns à pequena Ana Beatriz Taborda Rodrigues,que vai fazer 8 aninhos dia 20 de maio. O pai coruja Celio Roberto Rodrigues e mâe Cintia Andreola Taborda desejam tudo de bom a sua linda filha!.
O metro quadrado mais disputado do Capão da Imbuia A visão é limitada e em cada passo o chão afunda. O povo se aglomera e anda como pode na tentativa de se aproximar das portas que estão prestes a chegar. O barulho do apito do trem que passa ao lado deixa a situação mais irritante. A grande lata vermelha se anuncia no horizonte e desperta ansiedade nas pessoas que estão no corredor elevado a 70 cm do solo. No desespero de não ter que esperar mais um Pinhais / Rui Barbosa, o povo se lança frenético em direção às cinco portas do biarticulado. Um para-peito segura os desequilibrados e os impede de cair na pista do expresso. Como formigas, as pessoas entram e saem do coletivo até que a porta fecha esmagando mais um pouco os que ousaram entrar. Mal há tempo para olhar os rebites expostos na plataforma quando encosta outro latão vermelho, desta vez é o Campo Comprido / Centenário que fará o usuário do transporte coletivo perder a educação e se acotovelar em busca do seu destino. Todo dia é asim! Everton Mossato
Foi notícia... MAIO DE 2000
Prefeitura diz que Belczak vai ter asfato até o fim - Depois da reclamação de que uma das principais ruas do bairro só teria asfato até metade, a prefeitura acatou o clamor público e prometeu o asfalto em toda a rua.
O mais novo membro da equipe AJBA, jornalista Everton Mossato, editor do Jornal do Capão da Imbuia e Tarumã, na manhã de colação de grau (22/04) na Unibrasil. Na foto com os irmãos Wellington, Fabiano (esquerda) e os pais, Norberto e Izilda, que dia 29 de maio completarão 37 anos de feliz casamento. Parabéns à família e sucesso ao jovem e competente escriba.
Super-máquina concreta Eixo Leste-Oeste - A avenida Affonso Camargo ganhou recapagem de concreto para receber os novos ônibus biarticulados.
A mulher de mil faces E
m abril recebemos a ilustre visita da folclórica Wilma Muller Szymaniak sede do jornal. Ela veio até o Bairro Alto para saber quem tinha colocado o nome dela na edição de abril do JCIT. Descobriu rapidinho. O que acontece é que todas as edições nós trazemos algumas noticias que circularam entre 1999 e 2001 no Jornal do Capão da Imbuia - periódico publicado entre 1999 e 2001 pela mesma equipe que hoje faz o Jornal Capão da Imbuia e Tarumã. A Wilma foi notícia em 2001 por sua personalidade folclórica. Hoje ela está com 79 anos e não perdeu a mania de se fantasiar. Todos os domingos, ela chama a atenção e provoca centenas de cliques dos turistas que visitam sua barraca na feirinha do Largo da Ordem. Cangaceira, Velha Surda (Praça é Nossa), Alemã, Polonesa... a lista de personagens é imensa e já se vão 37 anos na brincadeira de se fantasiar. “Hoje em dia não visto mais aquelas fantasias pesadas porque me canso muito, mas sempre vou com alguma coisinha pra feira”, conta Wilma.
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Capão da Imbuia é meu limo... A história do bairro na batida do samba
Nos trilhos do futebol: Zinho Quintana e o celeiro de craques do Capão Imbuia
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por JOSÉ PIRES e EVERTON MOSSATO | Pesquisa MOYSÉS RAMOS
Jogador e treinador do ferroviário, seu Zinho revelou grandes talentos do bairro
S
eu Zinho Quintana desce devagar do carro que o trouxe. Na entrada da quadra de futebol encontra alguns amigos. Cumprimentos, abraços, reverências e antes que ele possa terminar de cumprimentar os demais surge a pergunta: “Seu Zinho, o senhor lembra da escalação do Ferroviário naquele torneio em 1965?”. “Paulista, Edemilson, Bira, Sérgio Luiz, Pedro Maringa, Eu, o Bananinha, o Alois, Armando, Adão e mais um que não me lembro agora”, reponde de pronto. Aos poucos a ‘velha guarda’ do futebol do Capão da Imbuia, bairro que foi durante muito tempo celeiro de atletas para diversos clubes do Paraná, se reúne na Praça Mansueden dos Santos Prudente, no dia 1° de maio para o torneio de futebol de areia em homenagem ao falecido Pernambuco e a Zinho Quintana. Seu Zinho, meio campo habilidoso nas décadas de 1950 e 60, veio morar no Capão em 1958. Funcionário da
Quem já foi rei nunca perde a magestade. Mestre Zinho, vestindo seu manto do Ferroviário, entrega o troféu para o time do Bar da Polaca, campões do Torneio em sua homenagem.
Rede Ferroviária não tardou em compor a meia cancha do extinto Clube Atlético Ferroviário. Aos 34 anos de idade ele se tornou técnico das categorias de base do time, aí o bairro teve sua chance de revelar grandes craques. Seu Zinho era uma espécie de líder da garotada, essa idolatria ainda é mantida e hoje, aos 81 anos de idade, Zinho Quintana é lembrado e cumprimentado por diversos moradores, seus filhos e seus netos que ouviram muitas
histórias sobre essa lenda viva do Capão da Imbuia. Enquanto os times disputam o Torneio de 1° de Maio os amigos cercam Seu Zinho. Nelson, Peru, Wilson Quintana (filho de Zinho) e Ernesto Carlos. Este último, segundo as histórias contadas a beira do campo, tinha talento para jogar em qualquer time do país. São muitas as lembranças. “Disputamos um torneio em que havia 72 times. Fomos para a final com os Taqueiros e na disputa por pênaltis eles não admitiam a derrota, se acertávamos a cobrança eles nos faziam cobrar de novo, nunca vi uma decisão durar tanto tempo”, conta Ernesto - que apesar de lhe faltar a visão de um dos olhos – era, segundo Seu Zinho e os demais, um talento impressionante. “O Ernesto era um craque, tinha futebol para jogar em qualquer time”, afirma Quintana, autoridade no assunto, afinal por ele passaram centenas de jovens, alguns jogaram entre os profissionais do Ferroviário, Internacional de Porto Alegre, São Paulo, Flamengo e um deles chegou a jogar na seleção brasileira de juniores. Aos 81 anos de idade Seu Zinho tem boa memória. Lembra que na época em que treinava o Ferroviário o time costumava
aplicar sonoras goleadas, e nem sempre isso era aceito pelos rivais. “Uma vez estamos goleando o União Pinhais, lá na casa deles, quando um sujeito entrou em campo a cavalo e com um chicote na mão batendo em todo mundo”, lembra. Mais do que companheiros de time os jogadores da época eram amigos, uma espécie de família. “Naquela época se jogava por amor ao futebol”, diz Peru, ganhador do troféu Chuteira de Prata na Copa Tribuna de 1971. “Realmente o amor pela bola era grande, em certa ocasião, tínhamos um goleiro que foi para a partida mesmo sabendo que seu pai estava a beira da morte. Durante o jogo ele era substituído e ia para casa ver o pai, voltava, jogava mais um pouco e corria para acompanhar os últimos momentos de seu velho”, relembra Quintana. Assim é Zinho Quintana, descobridor de craques e cultivador de longas amizades. As histórias facilmente renderiam um livro. Os amigos com tranqüilidade formariam dezenas de times. E o legado esta aí, continua vivo, na memória dos que viveram na época em que “o futebol andava de trem”. O TORNEIO - Enquanto Seu Zinho contava suas lembranças,
o Torneio 1° de Maio corria a todo vapor. Seis equipes fizeram o show para os presentes. Fênix, Pipinela, A.C. Recife, Galera da Praça, Bar da Polaca e Turma do Capão se enfrentaram na primeira fase. O Bar da Polaca levantou a taça, após bater o time do Pipinela na final. Em 3º lugar ficou o A.C. Recife e o time do Fênix ocupou a quarta colocação.
ESCOLINHA NA PRAÇA O Bloco Carnavalesco Ideais do Ritmo promove, a partir de junho, na Praça Mansueden dos Santos Prudente, a Escolinha de Futebol Zinho Quintana, comandada pelo professor Wilson Quintana. Todo sábado das 10h às 11h30 serão treinados meninos de 10 a 14 anos (nascidos de 1999 até 2003). As aulas são gratuitas e para a inscrição basta comparecer na praça a partir dia 18 de maio.
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Saúde & Bem estar Dra. Márcia Tkacz
VETERINÁRIA
Dra. Ketty Klagenberg*
CUIDE PARA SEU PET NÃO PARAR DE ANDAR
eu animalzinho está correndo e brincado. De repente, apresenta dificuldade para andar, levantar ou sinal de dor. Isso pode ser um problema muito grave. Muitas doenças ortopédicas e neurológicas apresentam sinais de dificuldade de locomoção, e no caso das neurológicas o tempo entre a identificação do problema e o início do tratamento é fundamental para que seu pet não fique paraplégico para sempre. Das patologias neurológicas a doença do disco intervertebral é a que merece maior atenção, ela causa uma compressão na medula, que impede a transmissão do impulso nervoso. Tem início rápido, e de um dia para o outro seu pet apresenta dificuldade para caminhar, chegando a parar de andar totalmente. Se não diagnosticada e tratada rapidamente, seu animalzinho poderá ficar paraplégico para o resto da vida, pois a medula não pode sofrer compressão por um período maior que 24 horas. Em alguns casos o tratamento é apenas clínico, onde a administração de medicamentos
para ver se melhora sozinho não é a melhor opção e pode levar a problemas ainda maiores. E, quando se trata de sistema nervoso, se o tratamento não for de emergência e rápido, as chances de recuperação se tornam bem pequenas. Para diminuir o risco de e cuidados em casa resolvem seu pet apresentar problemas o problema. Em outros, se faz de locomoção seguem algumas necessária a realização de tomo- dicas: grafia e cirurgia com urgência. Se o seu animal de estima• Não subir escadas ção começou a apresentar: dificuldades para caminhar; está • Não realizar movimentos mancando; não corre como bruscos antes ou chora quando tenta caminhar, deitar ou levantar con• Manter sua musculatura sulte imediatamente um Médidesenvolvida co Veterinário, pois isso não é normal, e muitas vezes aguardar • Mantê-lo no peso ideal
Você e seu pet podem usufruir de todos os nossos serviços com baixo custo mensal através do Plano de Saúde PETLUZ.
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OS TRATAMENTOS ESTÉTICOS FUNCIONAM?
A
variedade de procedimentos oferecidos por clínicas de estética aumenta mais a cada dia. Há alguns anos, eles deixaram de ser simples e complementares para agir como o procedimento principal. Certamente eles podem oferecer excelentes resultados, e a crescente procura destes serviços por homens e mulheres (não apenas os artistas e celebridades) confirma a sua eficácia. No entanto, é essencial um diagnóstico correto, buscando a finalidade e as indicações de cada tipo de tratamento para poder alcançar resultados com êxito. Confira algumas dicas para ter os me-
lhores resultados! TRATAMENTO INDIVIDUALIZADO: fatores como hábitos de vida, alimentação, alterações hormonais e medicamentos, influenciam na piora das disfunções estéticas. A correta avaliação de todos esses fatores pode evitar desperdício do seu dinheiro e tempo; CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL: O profissional com formação de qualidade é capaz de propor um tratamento com maior eficácia e segurança, além de realizar as técnicas com maior competência; APARELHOS ADEQUADOS: com boa qualidade e periódica manutenção
Dra Ketty Klagenberg - Fisioterapeuta pós-graduada em Dermato Funcional (Estética), formação em R.P.G, capacitação em carboxiterapia e peelings; especialização internacional em Drenagem Linfática Manual (Centro Vodder - Argentina) e certificação em Drenagem Linfática e ‘Lymph Taping’ (Ecole Virginia Cool - França); experiência em tratamentos estéticos e pós- operatório de cirurgias plásticas e reparadoras; constante atualização em novas técnicas e aparelhos. Desde 2007, juntamente com a sua equipe, o consultório destacase no bairro Capão da Imbuia como referência em qualidade de atendimento nas áreas de Estética e Bem-estar.
JOSÉ PIRES
Jacqueline Gabriel e sua equipe: profissionais que fazem a diferença para suas unhas, mãos e pés
s cuidados com as unhas, com as mãos e com os pés já não se resumem somente aos tratamentos básicos. As novidades trazidas pelo mercado de cosméticos, através de linhas voltadas aos cuidados para estas partes do corpo, mostram que ir à manicure ou reservar uma hora para cuidar das unhas em casa, passou a ser tão importante quanto escolher a composição da roupa
possibilitam o total aproveitamento; ASSOCIAÇÃO DE TÉCNICAS: ‘o que’ e ‘como’ associar faz toda a diferença; COLABORAÇÃO DO PACIENTE: Muitos pacientes utilizam o tratamento como um “sinal verde” para abusar na comida, ou como desculpa para faltar à academia, promovendo um verdadeiro “boicote” as suas próprias metas. Por isso, ATENÇÃO! Ao realizar um tratamento estético escolha um local de confiança com um profissional experiente e capacitado, siga as orientações e mexa-se... RUMO AO SEU OBJETIVO! Mais informações:
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Mulheres do Capão da Imbuia agora contam com loja especializada em cuidados das unhas
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CURITIBA, MAIO DE 2013
no dia a dia, pois o pigmento colorido virou um acessório de moda. Agora as mulheres do Capão da Imbuia têm, perto de casa, uma loja especializada em tratamentos para unhas, pés e mãos. A Esmalteria Like a Lady tem como objetivo oferecer muito mais do que apenas esmaltes. A loja traz ao bairro uma enorme variedade de esmaltes nacionais e im-
portados, artigos para decoração e produtos para cuidados das unhas, além de linhas de cosméticos voltados exclusivamente para mãos e pés. Aberta há dois meses a Esmalteria Like a Lady começa a se tornar uma referência em cuidados com unhas, mãos e pés. A loja também conta com uma completa linha de cosméticos de catálogo que oferece cremes, colônias, desodorantes, maquiagem e muito mais. No entanto as novidades da Like a Lady não param por aí. Sua proprietária, Jaqueline Gabriel, pensando na comodidade de suas clientes, oferece também um serviço de manicure e pé de cure feito por profissionais gabaritadas, prontas para atender as necessidades das mulheres. A loja trabalha com o que há de melhor em cuidados para unhas, mãos e pés. Entre as marcas oferecidas na
o Capão da Imbuia agora tem uma loja especializada em cuidados para as unhas
Esmalteria Like a Lady estão grandes nomes do mercado nacional e interncaional: Risqué , Colorama, Impala, Revlon, Ludurana, Latima, Jordana Boujois (Paris), Realce e muitas outras. Venha conhecer a Esmalteria Like a Lady e descubra que os cuidados com unhas, pés e mãos, vão muito além de simples esmaltes.
Festa da Padroeira Santa Madalena So�ia A Paróquia Santa Madalena Sofia promove grande festa de sua padroeira. No sábado, 25 de maio, os fiéis arriscam a sorte no grande Show de Prêmios. Domingo é dia de missa, um apetitoso almoço e mais prêmios. Confira a programação: Festa da Padroeira Sábado 25/5 : 20h – Show de Prêmios Domingo 26/5: 10h – Santa Missa 12h – Almoço (Costela Fogo de Chão) 14h – Show de Prêmios Local: Salão Paroquial – Pa-
A Esmalteria Like a Lady fica na Rua Del. Leopoldo róquia Santa Madalena SoBelczak, 817- loja 02. fia - Bairro Alto Capão da Imbuia. Fone: Mais informações: (41) 3501-6797 3367-8812 / 3152-0512
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Por um bairro melhor EVERTON MOSSATO
Membros do Conseg e comunidade buscam soluções para os problemas do Capão da Imbuia
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as reuniões do CONSEG (Conselho Comunitário de Segurança) a população discute os problemas do seu bairro diretamente com as autoridades. É uma oportunidade interessante para o exercício da cidadania. Aqui no Capão da Imbuia as reuniões acontecem sempre na última segunda-feira do mês e dura cerca de uma hora. Nestes encontros dezenas de pessoas, abrem mão de suas atividades cotidianas e se dedicam a pensar no bem coletivo. Os assuntos discutidos orbitam o tema da segurança e vão muito além de denúncias pontuais sobre a criminalidade. Ações da administração regional, sugestões de melhorias em diversos aspectos do bairro, relatos, desabafos e projetos formaram a pauta do último encontro do CONSEG Capão da Imbuia, ocorrida no dia 29 de abril no auditório do Colégio Estadual Professora Maria Aguiar. A assessora parlamentar Tânia Francischini, abriu a reunião fazendo a leitura de um texto sobre o princípio de autoridade. Em seguida os membros da mesa retomaram a ata
da reunião anterior, prestaram contas e passaram a palavra ao grande interessado da noite: os moradores da região. Os assuntos que mais prenderam a atenção dos presentes estavam relacionados à empresa ALL, administradora da ferrovia que corta o bairro. A reclamação é que a empresa vem realizando os testes dos freios das locomotivas às três da tarde, justamente no horário de aula e bem em frente ao Colégio Prof. Maria Aguiar. Segundo uma denúncia entregue à prefeitura, a situação ocorre há meses. No entanto, o pedido de mudança do local dos testes ainda não foi atendido pela empresa. O mato alto ao longo da ferrovia é outra questão que faz os moradores olharem torto para a ALL. Mas nem tudo é notícia ruim na reunião do Conseg. O projeto Vizinho de Olho, por exemplo, está retomando os laços de confiança e cuidado mútuo entre os moradores do bairro e tem proporcionado maior tranquilidade à comunidade. O CONSEG é composto por diversos setores da sociedade. As polícias municipal,
militar e civil, a prefeitura e a comunidade ficam lado a lado nas reuniões em busca de melhorias do bairro. O Fernando da Padaria, atual presidente do CONSEG explica a relevância das reuniões. “É de extrema importância este encontro. É aqui que a comunidade fala direto com as autoridades, que expõe seus problemas e são ouvidas por quem cuida da segurança do bairro”, diz o presidente. O próximo encontro do CONSEG Capão da Imbuia será no dia 27 de maio, às 20hs, na 4ª Igreja Quadrangular que fica na Rua Leopoldo Belczak nº 1303. Todos os moradores estão convidados a participar.
Thais fala do funcionamento e resultados do Vizinho de Olho
Alunos de cursos técnicos no Tarumã sofrem com descaso de professores e colegas P ara garantir um diploma, alunos de cursos técnicos integrados do Colégio Paulo Leminski no bairro Tarumã, em Curitiba, precisam enfrentar a precariedade no ensino gratuito. Os discentes reclamam que, além da falta de segurança e infraestrutura da instituição, as burocracias do Estado para admissão e demissão de profissionais desestimulam os estudantes. “Por ser gratuito, se releva muita coisa”, conta Glauco Leandro Ribeiro, 32 anos, aluno do curso técnico de Segurança do Trabalho. Ele é uma das pessoas que vieram de fora do Paraná para estudar no Colégio Paulo Leminski. Ainda em Santa Catarina, viu o curso como uma oportunidade para melhorar sua capacitação profissional. “Fiquei sabendo do curso e me mudei para cá. Admito que me decepcionei com a má qualidade no ensino e também pela dificuldade em achar um emprego ou estágio na área”, reflete Ribeiro. COMODISMO - Estudantes das regiões metropolitanas de Curitiba vêm de longe só para estudar no colégio Paulo Leminski. A maioria é dos municípios de Fazendinha, Piraquara, Colombo e Quatro Barras. Todos optaram pela instituição por questões econômicas (afinal, não têm condições financeiras para cursar numa instituição privada) e pelo suposto reconhecimento e capacitação profissional que as aulas poderiam proporcionar. Em consequência, mostram-se acomodados em relação à qualidade de ensino. Ao serem questionados, eles alegam que há problemas como a falta de domínio no conteúdo por parte dos professores. Mesmo assim, o curso tem pontos positivos. Outros contam que alguns alunos também não colaboram e até acham bom que o professor não
dê a matéria direito ou que não tenha aula e, assim, não precisam estudar. O Rafael Kampf, 27 anos, trabalha como Bike Messenger, afirma que se matriculou no curso técnico de Meio Ambiente e, ao se deparar com o descaso por parte dos professores e também dos alunos, começou a se desanimar. “Não coloco a culpa só nos professores, os alunos também não colaboravam. Por exemplo: se o professor mandasse prova e trabalho, eles reclamavam. Se o professor não fizesse nada, eles também reclamavam, mas não faziam nada a respeito”. Ele desistiu do curso depois de perceber o tempo que havia perdido. “Mesmo com esses problemas, eu ainda tinha ânimo em fazer o curso. Mas depois que os professores começaram a faltar sempre, resolvi largar”, diz.
BUROCRACIA - Paulla Helena, coordenadora de Pedagogia das Faculdades Integradas do Brasil – UniBrasil e diretora de uma escola pública, explica que esses problemas não se encontram apenas nos cursos técnicos, mas, sim, no ensino público como um todo. “Se a base do ensino fundamental está ruim, os próximos anos também serão.” Isso ocorre, segundo ela, pela cultura do funcionalismo público do nosso país e pelas brechas nas leis que o próprio Estado dá. “Há burocracias que dificultam a troca de professores nas instituições. O professor fica 15, 20 ou 30 dias até ser dispensado. E, como ele também não está com vontade de dar aula, os alunos ficam sem estímulo”. Por Brunna Emyly e Virgínia Bastos da Midiabólicos, Agência Experimental de Jornalismo da Unibrasil
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Crônicas & Contos
Crônicas de ontem
Verso & Reverso
Marco Polo - Jornalista
Rui Werneck de Capistrano - Publicitário, poeta, contista, escritor, autor de NEM BOBO NEM NADA, romancérele de 150 capitulos do capeta.
Era feliz e sabia (reedição) Tinha um fusca e um violão. Ficava na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê. Tinha certeza que a nega não se chamava Tereza. Tomava Crush, Mirinda e gasosa. Fim de semana, cuba, samba e rabode-galo, no Terraço, na Iguaçu ou numa festinha americana. Domingo, passava o tempo no Passeio vendo onça, macaco e empregadinhas, se não houvesse festival no campo do Continental. No cine Curitiba trocava gibi, comia um xis no Tipiti, amava a guria no Patropi. Roubava uva, pera e caqui. Jogava bete, búrico e bolão. Brincava de médico, trinta-e-um, polícia-e-ladrão.
Cotidiano
Andava descalço, de perna-de-pau, carrinho de rolimã. Aproveitava todo o sol de cada manhã. Pulava cerca, valeta, caracol. Deixava bilhetes para as meninas da tarde no Estadual. Fazia coleção de Zequinha, aprendeu a fazer a carteirinha, completou um monte de álbuns de figurinhas. Soltava balão, raia e bidê. Apaixonava-se fácil pelas belas vizinhas. Nas noites, quentes ou frias, encostava portão com tantas Marias. Cutucava feitiço na esquina, bebia água debruçado na mina. Catava vidro, alumínio e osso. Ajudava o leiteiro a tocar as vacas pelos pastos de grama mato grosso.
Pescava lambari no Miringuava e no Iraí.Pegava barrigudinho, caçava passarinho. Ficava de ôlho na mulher do vizinho. Confesssava pro padre, ganhava um santinho. Seguia o carteiro pra ganhar Nosso Amiguinho. Tinha um fusca, tala larga com cibié e kadron, um violão giannini Trovador, cordas de aço de dar dor. Amava Beatles e Rolling Stones, cantava Help and Ticket to Right. Fazia tudo o que queria. Era feliz e sabia.
Roberto Monteiro - Jornalista
O que os idosos nos ensinam? Conviver com jovens ou idosos é igualmente uma forma de aprendizado sobre a natureza humana. Se com os primeiros percebemos como descobrimos o mundo e apreendemos conceitos, com os idosos temos uma demonstração dos efeitos de traumas, manias e hábitos, saudáveis ou não. Cresci perto dos meus avós, os quatro, e sempre ouvia meus pais dizerem que não queriam ficar tão teimosos como seus pais quando envelhecessem. O tempo foi implacável. Hoje só tenho minha mãe, com mais de 70 anos. Ela é adorável, mas não esconde uma certa teimosia. Acha que tem 30 anos e pode fazer tudo como antes, inclusive subir em escadas para alcançar armários ou fazer outras “artes” impróprias para alguém que já está com a
Para ler, ouvir e sentir
saúde fragilizada. Fico pensando no lado dela também. Afinal deve ser difícil perceber limitações para coisas tão simples como ir ao mercado, fazer uma caminhada ou não poder se alimentar de tudo o que de bom aparece a sua frente. Açúcar, leite, gordura... quase tudo faz mal. A perda, ainda que parcial da visão, pode tirar o prazer de assistir à novela ou qualquer besteira que esteja passando na TV. Haja otimismo para manter o humor. E, de uma hora por outra, ainda ter que ouvir um filho (a) dizendo que tem que ir ao médico, fazer isso e aquilo. Levar bronca de quem, até dias atrás, dependia dela para sobreviver. Essa fragilidade, física e emocional, torna o idoso alguém realmente especial. Que precisa de atenção constante. É necessário ficar atento às mudanças de comportamento por-
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que elas são sinais de que alguma coisa não está certa. E isso vale não só para aspectos físicos, como também psicológicos. Ondas de pessimismo ou desânimo podem ser sintomas de depressão. Irritabilidade, falta de apetite... tudo pode ser uma pista de que o idoso não está bem e precisa de ajuda, mesmo que ele não admita. Além de tudo, eles nos mostram que não somos super-heróis, que um dia sucumbimos e que essa fragilidade pode ser mitigada se tivermos gente amorosa e dedicada por perto. Eu estou de olho na minha mãe!
João Triska * Email: joãotriska@gmail.com www. myspace.com/joaotrikska
O Problema do Argumento Indutivo Na filosofia nos deparamos com um grande problema quando se trata de justificar nossas afirmações em relação ao que denominamos de argumento indutivo, quando induzimos que algo se segue de outro, por exemplo o que fazemos para justificar as relações de causa e efeito. Os argumentos querem expressar uma forma de conhecimento em geral, por exemplo: Se o Sol nasce pela manhã, e sempre foi assim, logo o Sol sempre nascerá pela manhã. Outro: Todos os políticos que conheci são corruptos, logo todo político sempre será corrupto. Essa afirmações indutivas se dão a partir de uma generalização que fazemos utilizando como fonte vários casos - ou objetos que pretendemos conhecer. O problema disso é que no fundo, nada justifica esse tipo de argumento, pois o fato de o Sol nascer amanhã e outros tipos de crenças que temos em relação ao futuro parece se dar por uma espécie de projeção de nossa imaginação. Encontramos aqui a palavra correta para essa experiência de indução: A Crença. Houve um filósofo inglês do século XVI chamado David Hume que buscou provar que essa induções que fazemos sobre as coisas, que está na base da própria ciência, vejam só, não passam de crenças que formamos pela força do Hábito! Acreditamos que tudo continuará sendo como foi até que algo nos prove o contrário. E o mais incrível é que como poderíamos viver sem acreditar por exemplo que o Sol vai nascer amanhã??? * João TriskaJoão Triska é curitibano, através dos versos vem expressando em palavras a fascinante e misteriosa experiência
de ser um cidadão e artista latino-americano. Além de escritor, é poeta, músico e compositor.
“Sempre me sinto estarrecido diante do poder que tem a literatura, a música, o desenho ou a dança de acabar com a tristeza, a decepção, a depressão ou a confusão. E não estou falando de entretenimento ou distração, mas da possibilidade de sair inteiramente desses estados por meio do ato de escrever, tocar, desenhar ou dançar. É um processo que lembra o que há de melhor na psicoterapia. Não fugimos ou evitamos o problema que está nos perturbando; ao contrário, nós o confrontamos, munidos de um novo referencial. A capacidade de personificar, mitificar, imaginar, harmonizar é uma das maiores graças concedidas à raça humana. Somos, portanto, capazes de conceituar os conteúdos desconhecidos da psique, de trabalhar com forças interiores que, se permanecessem
inconscientes, poderiam nos esmagar. Essa é a mágica da poesia — que usa palavras para comunicar aquilo que as palavras não podem comunicar. (…) Stephen Nachmanovitch É o que eu digo, leitornauta: essas coisas que antigamente eu chamava (tem gente que ainda chama) de arte, e hoje chamo de arghte!, servem pra mim, em primeiro lugar. Depois, em outra circunstância, podem servir pra você. Escrevo, pinto, desenho pra não endoidar, nem sair por aí dando milho pra bicicleta. Minha terapia muito íntima. A exposição é pura vaidade — coisa muito humana, né? Se alguma coisa te servir, ótimo. A feira das vaidades é feita de coisas caras pra mim e, talvez, úteis pra você. No mais, de lojinha de 1,99 o mundo está cheio.
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MINISTÉRIO DIVINA GRAÇA
Poder paralelo Durante um bom tempo ele foi a autoridade máxima da nação quando, entre outras coisas, favoreceu o enriquecimento ilícito de familiares e aumentou sua fortuna pessoal, manteve relações promíscuas com o poder estrangeiro agressor das liberdades individuais e, ao sair do cargo permaneceu comandando um poder paralelo onde ninguém fazia nada sem antes consultá-lo. Estamos falando de Anás sumo sacerdote de Israel no período de 6 a 15 DC cuja influência se manteve sobre os que o sucederam, Ismael, Eleazar e Caifás, seu genro. Evidência dessa intromissão anos depois de haver sido destituído do cargo pelos opressores romanos a quem cortejava é vista no irregular, ilegal e fraudulento processo iniciado às caladas da noite em que Jesus foi seqüestrado. O Cristo foi primeiramente levado à casa de Anás e o que aconteceu ali não está registrado em nenhum lugar, como convém aos que agem sorrateiramente, porque não foi permitida a entrada de pessoas para assistir ao interrogatório conforme facultava a lei judaica. A infecção do poder paralelo é catastrófica, invade todos os níveis de governo sustentada por homens subornáveis, afetos aos favores do Estado, discípulos de Judas, sempre solícitos a troco de 30 dinheiros. Quem se opuser é sumariamente banido ou assassinado como foi o
Cristo. A marca de Anás é filha legítima da volúpia do poder e mãe da opressão, esteve presente no passado, continua nos nossos dias e pretende se perpetuar na sua injusta escalada prenhe de ilegitimidade. Usa o nome e os anseios do povo mas na realidade somente favorece o vergonhoso círculo de canalhas que se locupleta das facilidades obtidas e pagas com o dinheiro alheio.A conta cobrada como conseqüência dos delírios megalomaníacos de Anás e seus cúmplices é sempre paga pelos inocentes. Trinta anos depois que os dirigentes corruptos de Israel assassinaram um homem autêntico Jerusalém e o templo que havia sido transformado em mercado eram destruídos pelos romanos e o sangue de um milhão e cem mil vítimas semeou a terra e lavou os escombros do lugar onde outrora Deus habitara. Toda nação que rejeita os preceitos divinos e confia cegamente da astúcia do homem perece vítima da própria insanidade. MARIA – O mês das mães é uma boa ocasião para lembrar o magnífico conselho que a mãe de Jesus expressou em Caná da Galiléia e que precisa ser escutado atentamente nos dias de hoje: “Fazei tudo o que ele vos disser”. (Evangelho de João, Capítulo 2, versículo 2b).
* joselbatista2004@ig.com.br - Cel. (41)99584921
Django (Jamie Foxx) é um escravo liberto e ao lado do caçador de recompensas alemão Dr. King Schultz (Christoph Waltz) busca os criminosos mais perigosos do sul dos EUA. Ele tem como objetivo encontrar e resgatar Broomhilda (Kerry Washington), sua esposa. A busca de Django e Schultz leva-os a Calvin Candie (Leonardo DiCaprio), o dono de “Candyland”, uma plantação famosa pelo treinador Ace Woody, que treina os escravos locais para a luta.
A Viagem
O filme mostra seis histórias que, apesar de ocorrerem em épocas e países distintos, possuem uma interligação. O filme vai e volta no tempo, com personagens que se cruzam, desde o século 19 até um futuro pós -apocalíptico, cada um deles narrador de sua história, de um simples viajante no Oceano Pacífico em 1850 a um jornalista durante o governo de Ronald Reagan na Califórnia. Tom Hanks strela o filme no papel do médico Henry Goose.
Lincoln
Baseado no livro “Team of Rivals: The Genius of Abraham Lincoln”, de Doris Kearns Goodwin, o filme se passa durante a Guerra Civil norte-americana. Ao mesmo tempo em que se preocupava com o conflito, o o 16º presidente norte-americano, Abraham Lincoln (Daniel Day-Lewis), travava uma batalha ainda mais difícil em Washington. Ao lado de seus colegas de partido, ele tentava passar uma emenda à Constituição dos Estados Unidos que acabava com a escravidão.
Conversar com Deus (?) Camata, política
Revista de moda de fama internacional
Moeda lançada no Governo Itamar
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de três pessoas. Para famílias com até duas pessoas o limite mensal de compras será de R$ 200,00. Estamos ampliando o limite de renda para que as famílias possam ir além da cesta básica e comprar outros produtos importantes na alimentação”, justificou o prefeito Gustavo Fruet.
Região dos atóis brasileiros (abrev.)
Ênio Figueiredo, técnico de vôlei Nome popular dado às briófitas (Bot.)
(?) eletrônica: agiliza as eleições
Aquela que ocupa (um lugar) à força Antiga cidade próxima a Jerusalém
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Ampliado limite de renda para comprar no Armazém da Família
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Cometem enganos
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Gol, em inglês Bastante; Dois minerais suficiente valiosos usados em joalheria
Tempero marinho Cervo da Lapônia
Bens concedidos a quem se casa (jur.) Alvos dos cuidados do podólogo
Cansativo Filha do filho ou da filha Letra dos genéricos
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As frases que expressam uma pergunta Deus, em Oriente "teocrata" (Geog.)
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Django Livre
Animais comuns na China Ação de terroristas Elimina a dor nas cirurgias
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O Impossível
O casal Maria (Naomi Watts) e Henry (Ewan McGregor) está aproveitando as férias de na Tailândia com os três filhos. Na manhã de 26 de dezembro de 2004, após uma linda noite de Natal, um tsunami atinge o local separando a família em dois grupos, a mãe e o filho mais velho de um lado e o pai e as duas crianças menores do outro. É quando eles começam a viver uma trágica lição de vida, movida pela esperança do reencontro e os mais diversos sentimentos.
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A Prefeitura anunciou um aumento no limite de renda mensal para comprar nos Armazéns da Família. O novo valor será de R$ 2.373,00, o que equivale a 3,5 salários mínimos. O valor máximo para compra também aumentou, de R$ 350,00 para R$ 400,00 por mês para famílias com mais
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Variedades
CURITIBA, MAIO DE 2013
Sede do IML será transferida para o Tarumã Em abril foi assinado o contrato que autoriza a construção do novo Instituto Médico Legal de Curitiba. O prédio está previsto para ser entregue em até 18 meses e deve custar cerca de R$ 17 milhões. A nova estrutura será construída no bairro Tarumã e vai substituir a atual unidade do IML, que funciona no Centro. Serão 7
mil metros quadrados de área construída, três vezes maior que o prédio atual. O IML de Curitiba é responsável por atender 39 cidades. A nova unidade deve garantir espaços mais adequados ao atendimento e reconhecimento de familiares, além de dar atendimento a crianças ou mulheres vítimas de abuso.
Bingo em favor do Recanto do Tarumã Dia 18 de maio será realizado no Lar dos Idosos Recanto do Tarumã o 1º Bingo Beneficente de 2013, em prol da Instituição Socorro aos Necessitados. Toda a verba arrecadada será utilizada para melhorias e na manutenção das unidades operacionais Lar dos Idosos Recanto do Tarumã e Centro Dia Recanto do Tarumã. Data e horário do Bingo: 18 de Maio. das 14hs às 17hs. Para entrega de doações: Rua Konrad Adenauer, 576. A coleta de doações pode ser agendada pelo telefone: 32663813. A entrada para o Bingo pode ser R$ 2,00 ou 1 litro de leite.
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CURITIBA, MAIO DE 2013
Miss entusiasmo do Capão da Imbuia T JOSÉ PIRES
odos os dias ela acorda às 6 da manhã. Se arruma e se maquia enquanto passa o café. Não sai para o trabalho por que há alguns anos já é aposentada. No entanto, a rotina monótona, tão comum às pessoas na Melhor Idade, não a atrai nem um pouco. Jandira Monteiro tem 69 anos, talvez 70, não lembra ao certo. Mora no Capão da Imbuia há três décadas. A senhora, que recebe nossa equipe de chapéu de palha e vestido de Chita na entrada do condomínio Araguaia, demonstra uma energia contagiante. Fala e gesticula enquanto mostra as faixas de campeã em concursos de beleza, as medalhas conquistadas em maratonas e as muitas fantasias usadas em desfiles de escolas de samba no carnaval de Curitiba e Antonina. Gaúcha de Porto Alegre aos seis anos tomou gosto pela música de sua terra natal. Começou a aprender acordeon com seu pai e na companhia das duas irmãs, uma tocando pandeiro e outra chocalho, formou um grupo de música gauchesca. A paixão pela sanfona só
A gaúcha Jandira toca acordeon desde os seis anos, ensinada pelo pai
crescia e na adolescência Jandira se formou em solfejo e teoria em institutos conceituados da capital gaúcha, o Verdi e o Palestrino. Depois se casou e veio morar em Curitiba. O marido, jóquei de renome no Paraná, ganhava a vida nas raias do Jockey Clube de Curitiba. Já Jandira trabalhava como funcionária pública no governo do estado. O longo casamento deu origem a três filhos e dez netos. Há sete anos, talvez oito, esta é outra data que teima em
fugir de sua memória, o marido faleceu. Desde então ela ocupa seu tempo com diversas atividades em grupos da Melhor Idade. “Faço aulas de canto e dança na regional do Cajuru. Me ocupo de manhã e também à tarde”, conta. No entanto, suas habilidades vão muito além do canto e da dança. Jandira Monteiro ganhou diversas medalhas como maratonista em circuitos promovidos pelo Sesc Paraná. Joga basquete, tênis e não dispensa nenhuma
prática que possa trazer melhorias a sua saúde. “Depois que comecei a praticar esportes minha saúde melhorou muito, tenho muita disposição, não me sinto cansada, pelo contrário, me sinto cada vez mais viva”. Mas a grande paixão de Jandira são os concursos de beleza. Rainha da Primavera, Miss Risadinha, 2° lugar no concurso de Miss Brega. As amigas, remoendo um pouco de inveja, comentam, “Lá vem você para ganhar mais um concurso”. Jandira adora. Sorri e arruma o cabelo enquanto mostra as fotos dos desfiles em algumas lojas de Curitiba depois que fez um curso de modelo e manequim. “Já recebi muitos con-
vites de trabalho como modelo e manequim, mas não aceitei, decidi não desfilar mais”, revela sobre sua carreira nas passarelas. O entusiasmo de Jandira pode ser fruto das práticas esportivas e da socialização que faz em meio a todas essas atividades. Estudos da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) comprovam os inúmeros benefícios dos exercícios e das práticas socializantes para idosos. Assim a Miss Primavera, sanfoneira, atleta e modelo segue a vida. Aproveita cada minuto, não se preocupa com o futuro, afinal o presente é o que importa. “Sinto-me muito feliz, realizada”.
Na mesa da sala mostra sua trajetória através dos prêmios que ganhou
Escola CENTRAU é excelência no ensino de surdos há 25 anos
Nascida do sonho de proporcionar uma educação de excelência aos portadores de deficiência auditiva, a escola CENTRAU chega aos 25 anos de existência com uma história de garra, luta e muito amor | por EVERTON MOSSATO
C
om um sorriso no rosto e muito o que contar, Lize Mari Gronke Moratore, a diretora, recebeu nossa equipe na sede da Escola CENTRAU. Não há pessoa melhor para falar do assunto. Como suas colegas de trabalho mesmo dizem: “ela é a história viva, a alma da escola”. Lize participou da fundação da instituição e atualmente é a única das pioneiras na ativa. Quase três décadas atrás, em novembro de 1987 Lize, junto com um grupo de aproximadamente 20 pessoas, composto por pais de alunos e profissionais especializados na educação de crianças surdas, resolveram criar a escola CENTRAU. “É CENTRAU com AU mesmo, de auditiva” ela ressalta. Na época os fundadores contavam apenas com um projeto nas mãos. Eles buscaram órgãos públicos e parceiros para viabilizar o que planejaram. A primeira sede foi numa
casa alugada, não tinham mobiliário e dividiam os cômodos para ter mais salas. “Nossa! O começo foi na garra, foi na luta”, lembra Lize. Com dedicação, o apoio de parceiros e a realização de eventos beneficentes a escola foi tomando forma. ESTRUTURA – Nos cerca de 1.200 m² a Escola CENTRAU atende, pedagogicamente, em período integral, alunos surdos com perda auditiva de leve à profunda na faixa etária de 6 a 14 anos. Os alunos são atendidos por níveis, de acordo com o grau de desenvolvimento, com a complexidade da deficiência e com o grau de escolaridade dentro dos programas de Estimulação Precoce, Maternal I e II, Jardim I e II, Período Preparatório, Escolaridade do 1º ao 5º Ano e LIBRAS (Linguagem de sinais). A entidade, que é privada, mantém convênios de cooperação técnica com o governo municipal, estadual. Tam-
A estrutura física da escola é invejável, são cerca de 1.200 m² à disposição
dos alunos e da equipe docentes.
bém tem parceria com o Governo Federal, empresas e com a comunidade. A construção da sede atual foi obra do Governo Federal, inaugurada no ano de 1996. Da prefeitura e do governo do estado recebe apoio com o fornecimento dos profissionais e o repasse de uma verba para manutenção da estrutura. A Associação Santa Terezinha de Reabilitação Auditiva, ou seja, a ASTRAU, é quem mantenedora da escola. No mesmo
terreno a Associação mantém o setor de avaliação auditiva. Ali são feitos atendimentos tanto aos alunos quanto à comunidade. A escola tem capacidade para abrigar 150 crianças em período integral. A CENTRAU conta com 50 funcionários. Entre eles professores especializados em surdez, assistentes sociais, fonoaudiólogos, pedagogos, psicólogos, um médico otorrinolaringologista e equipe de limpeza.
Surdo fala? Sim, com estímulo adequado as crianças com deficiência auditiva chegam a falar. O uso do aparelho auditivo e a capacidade de fazer leitura labial os permite manter um diálogo normal. Foi o que vimos com as alunas Eduarda e Samara que nos contaram como foi o seu final de semana e o que estavam estudando na escola. O grau de habilidade falar varia de acordo com o nível de trauma sofrido pelo sistema auditivo e também com a condição de funcionamento do aparelho utilizado pela criança. PARCEIROS – A escola CENTRAU vê como fundamental a participação de empresas e parceiros para desenvolver suas atividades e preparar os alunos para a vida, de realmente integrá-los à sociedade. “Se não fossem os amigos e parceiros a escola não teria se mantido”, conta a diretora. Ao longo do ano são diversos os passeios realizados pela escola. Visita a estádio de futebol, exército, capitania dos portos e viajem ao litoral são exemplos das diversas atividades que a CENTRAU proporciona para as crianças. A integração com a comunidade também é muito forte. Sua Mostra Cultural tem uma organização invejável que fascina os que a visitam. Teatro, dança e até um telejornal compõe a programação do evento. Bazar da Escola CENTRAU Toda Quinta das 8h às 14h. R. José Veríssimo, 220 – Tarumã. Mais informações: www.ctacentrau.seed.pr.gov.br.