(41) 3367-5874 / jornalcit@gmail.com
CURITIBA, 5 DE JUNHO DE 2013 | ANO 1 - Nº 4 | CIRCULAÇÃO MENSAL E GRATUITA
Nelson Forquilha Ciclovia abandonada traz riscos para ciclistas e pedestres
Quando ajudava no bar da Escola de Samba Colorado, a qual participou da fundação, Nelson ouvia muita história de malandro que tentava lhe “dobrar“. Esperto ele antecipava a conversa e dava uma Forquilha no malandro. A gíria da época virou seu apelido nas rodas de samba. E nesta edição, no mês de seu aniversário (um deles...) a coluna Capão da Imbuia é meu limo homenageia este baluarte do samba curitibano. Página 8
Presenteie seu Amor com uma tattoo de 150,00 e ganhe outra no mesmo valor GALERIA PINHEIRO LIMA - LOJA 17 PRAÇA TIRADENTES (Centro)
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Buracos no asfalto, ondulações no chão e a precariedade na manutenção colocam os ciclistas sob o risco de graves acidentes. Em alguns trajetos eles precisam dividir a calçada com pedestre ou mesmo se arriscar na canaleta do expresso. Leia mais na página 5
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Social
Espaço do Leitor Mande seu texto para:
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ANGELO NETO
O JCIT reservase ao direito de adequar o texto ao espaço e de não publicar artigos que contenham agressões pessoais.
Risco de desabamento preocupa moradores A reportagem [JCIT Edição 2 - abril] me chamou atenção pois sou estudante de gestão ambiental e me sensibilizei com o problema dos moradores. Conversei com um dos meus professores, que é funcionário de um órgão ambiental público, e ele me orientou sobre as providências que os moradores devem tomar para serem atendidos em suas reivindicações. Gostaria de saber se é possível conversarmos sobre isso, ou com alguém que esteja a frente dessa situação. Suzete B. NOTA DA REDAÇÃO: Suzete, obrigado pelo contato e preocupação com a situação destes moradores. Já lhe encaminhamos os contatos e esperamos que vocês possam auxiliar na resolução deste problema.
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Praça Ivo Rodrigues, 43 Loja 1 Bairro Alto Curitiba/PR CEP: 82.820-300
Fone: (41) 3367-5874
Este simpático e querido casal, Dona Ilda Grana Rocha e seu Erasmo Rocha, merece mais do que parabéns e felicidades porque dia 23 de julho completa 59 anos de uma feliz união, que frutificou em 5 filhos, 12 netos e 6 bisnetos. FOI NOTÍCIA... JUNHO DE 2000 Prefeito inaugura novo eixo detransporte na região - O Terminal do Capão da Imbuia e do Centenário foram reformados e o da Vila Oficinas realocado. A prefeitura chamou este feito de “revolução“ na época. As canaletas do expresso também receberam reformas. Moradores querem pegar pichadores do Bairro - Não há muro ou parede que se mantenha pintada por mais de um ou dois dias. Alguns moradore pensam em armadilhas para pegar os pichadores.
Os irmãos Kenndra e Heronn fazem a alegria do mês de maio para a família Rebuli, principalmente os pais Marco e Lana. Ela completou 18 anos (02/05) e ele 14 (09/05). Feliz, também, o jovem Paulo Jr. de Oliveira com quem comemorou, no mesmo dia, dois anos de namoro. Faça uma homenagem a quem você gosta. Envie a foto com descrição para o e-mail jornalcit@gmail.com. Não há custo para publicação.
ALCOOLISMO É DOENÇA A bebida está se tornando um problema na sua vida? NÓS PODEMOS AJUDAR!
Horário de atendimento: Seg a Sex: 14h às 18h Sáb: 9h às 11h30 e-mail: jornalcit@gmail.com Diretor Angelo Garbossa Neto Jornalistas Responsáveis Ramon Ribeiro e Roberto Monteiro Diagramador/Repórter Everton Mossato Impressão: RBS Esta Edição: 8 páginas / 11.000 exemplares Artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS Grupo Tarumã Reuniões Domingo às 18h
Rua José de Oliveira Franco, 2826 Anexo a Igreja Santa Bertila
Grupo Capão da Imbuia Só Vida Reuniões: Sexta às 19h30 e 20h30
Rua Benedito Conveição, 1691 Casa de apoio ao portador do HIV
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o pet realiza durante um minuto em descanso. Valores maiores que 30 no cão e 42 no gato são considerados anormais e o pet precisa ser avaliado. Para diminuir os riscos abaixo alguns cuidados:
• evitar exposição ao frio e oscilações bruscas de temperatura; • utilizar roupas quentes e que o protejam sempre que necessário, principalmente na região do tórax; • utilizar casinhas de PVC não viradas para o vento (casinhas de madeira retêm umidade e abriga microor-
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chegado o inverno e com ele uns dos problemas observados nos animais são as pneumonias. É muito mais comum do que se imagina, mesmo eles com excelente condição clínica e corporal. Poucos são os sinais clínicos que eles demonstram quando estão com pneumonia, com exceção dos casos avançados, onde o animal apresenta dificuldade respiratória, tosse, secreção nasal purulenta, perda de apetite e ficam mais quietos. Ela pode ser secundária a alergias, problemas cardíacos, viroses e tumores. A avaliação clínica e acompanhamento são primordiais para o correto diagnóstico e tratamento. O proprietário do pet deve estar atento a quaisquer sinais que o cão ou gato possa apresentar indicando um problema respiratório. Nem sempre os sinais são evidentes, então recomendo contar o número de respirações que
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ganismos que podem causar problemas respiratórios e de pele); • evitar aerossóis que possam irritar seu trato respiratório (produtos de limpeza, perfumes, fumaça de cigarro, poeira, etc.) • manter as vacinas de seus animais em dia, e ainda para os cães a de gripe canina; Devemos lembrar que todos os pets são susceptíveis a problemas respiratórios, mas cuidados maiores devem ser dados aos filhotes, raças braquicefálicas, animais de baixo peso corporal, idosos e aqueles que apresentam baixa resistência imunológica.
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Com o avanço da tecnologia torna-se mais viável ter uma pele com essas características. Atualmente têm se falado muito sobre a RADIOFREQUÊNCIA, pois ela tem revolucionado os tratamentos estéticos faciais e corporais. As melhores máquinas de radiofrequência possuem alta e inovadora tecnologia, que emite corrente elétrica específica produzindo calor nos tecidos dérmicos, aquecendo-os rapidamente, mas de forma controlada. Como resultado, as fibras
colágenas se contraem e ocorre um aumento do novo colágeno (de melhor qualidade), irrigação sanguínea e descompressão dos tecidos tratados. Essa cadeia de processos provoca melhora na elasticidade e força tensora dos tecidos, gerando ótimos resultados no tratamento da flacidez tissular (pele) e rugas. Diversos estudos indicam que além dos resultados na face/pescoço/colo, a técnica pode ser uma potente arma contra outras disfunções estéticas como celulite, fibroses pós-cirúrgicas e gordura locali-
zada. Não é a toa que muitas famosas como Sabrina Sato, Ana Hickmann e outras, utilizam este tratamento em seus cuidados com a beleza do rosto e corpo. As aplicações são seguras e indolores, não atrapalhando a rotina diária do paciente. São indicadas no mínimo 4 sessões, com intervalos entre 7 e 21 dias entre elas (dependendo de cada caso e do objetivo desejado). Curta www.facebook.com./kettyfisio e saiba mais! * Dra Ketty Klagenberg, fisioterapeuta especialista em Fisioterapia Dermato-funcional. Mais informações:
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Por que Implantes Dentários? por Dra. Cassia Maciel*
Os simples prazeres da vida como se alimentar, sorrir e falar podem ser um grande problema para milhões de pessoas que sofrem com as perdas dos dentes permanentes. Homens e mulheres de todas as idades ficam constrangidos e inseguros ao se alimentarem devido às dentaduras removíveis ou fixas e, às falhas por perda dentária. Atualmente, grande parte da população está colocando um fim nesses problemas ao optar pelos implantes dentários, a forma revolucionária para repor os dentes ausentes. Os implantes dentários oferecem uma excelente alternativa às limitadas e antigas próteses removíveis, pontes e dentaduras. Os implantes estão mudando a maneira de viver das pessoas devolvendo a elas o conforto de comer e a confiança de falar, sorrir e aproveitar a vida. Por que escolher os implantes dentários? O interesse e a procura dos pacientes pelo tratamento reabilitador com implantes osseointegráveis tem crescido exponencialmente, principalmente pelos seguintes fatores: restauração da mastigação e fonética, melhora da aparência facial, ser funcional e esteticamente mais vantajosos e seguros do que as dentaduras convencionais por serem fixos e pelo fato de a absorção das cargas
mastigatórias serem similares aos dentes naturais e aproximadamente 11 vezes mais do que uma prótese convencional. O implante é basicamente a introdução cirúrgica de um parafuso de titânio no osso que irá substituir a raiz perdida do dente. É como se fosse uma raiz artificial e é nela em que é fixada a prótese dentária, com resultados muito naturais, proporcionando conforto e estabilidade, de forma bem similar aos dentes originais e preservando o equilíbrio e a funcionalidade de sua arcada dentária. O tempo de cicatrização do implante é de 3 a 6 meses, dependendo da região instalada, podendo ser instalado de duas formas: carga imediata ou carga tardia. O implante popularmente conhecido como carga imediata é um procedimento no qual, no
mesmo dia da instalação do implante, já é possível instalar um dente provisório apoiado no próprio implante. Assim, as pessoas podem fazer seu tratamento dentário de forma rápida e confortável. Porém, para que isso seja possível, é necessário que haja um travamento mínimo no osso quando instalado para conseguir absorver as cargas mastigatórias. Caso isso não ocorra, é necessário aguardar de 3 a 6 meses para a osseointegração do implante para então instalar a prótese sobre o mesmo, o que chamamos de carga tardia. Durante esse tempo de cicatrização o paciente utiliza próteses provisórias, sem contato com o implante, para não ficar sem dente no local. Os implantes com carga imediata são um grande passo dentro da área da implantodontia e, por isso, muito difundidos atu-
almente. Mas, infelizmente esse procedimento ainda não pode ser aplicado para todos os pacientes. O cirurgião dentista deve pedir exames que mostrem com segurança a quantidade e a qualidade óssea do paciente. Os implantes são indicados quando o paciente perde seus dentes por motivo de fratura, trinca, perfurações doença gengival e outros, desde que o crescimento ósseo do paciente esteja completo e suas condições de saúde geral adequadas para o procedimento. Qual a duração do tratamento desde o início até o final? O tratamento depende da estabilidade que é alcançada na colocação do implante. Hoje com muitos estudos podemos colocar a prótese definitiva sobre o implante imediatamente. Mas isso depende da qualidade óssea de ambas as arcadas dentárias, na maxila geralmente obtemos uma qualidade óssea mais porosa, no caso mais mole, e na mandíbula mais denso, no caso mais duro, geralmente é conseguido uma estabilidade melhor na mandíbula, mas isso é muito variável de paciente para paciente. Caso não consiga uma estabilidade adequada para colocação do implante imediato é esperado de 3 a 6 meses para a osseointegração, que é a formação de osso em vol-
ta do implante. Após esse tempo é feito uma reabertura e realizada a prótese definitiva. Durante esse tempo de espera, é colocada uma prótese provisória no local sem contato com o implante, repondo a falta do mesmo para que fique mais estético. Quanto tempo dura um implante? Pesquisas demonstram o sucesso a longo prazo há mais de 25 anos com um baixo índice de insucesso. Todo esse sucesso depende de uma meticulosa higiene bucal e visitas regulares ao dentist, as quais são essenciais para o sucesso a longo prazo de seus implantes. A cirurgia em si dói ? A cirurgia é bastante simples e de recuperação rápida. Você fica informado de todos os procedimentos corretos para uma recuperação eficiente e sem dor e em pouco tempo conquista de volta seu sorriso. Não dói, pois o paciente recebe anestesia local na região onde será feita a reposição do dente ausente. O paciente só deve tomar cuidados após a cirurgia fazendo devida higienização e tomando corretamente a medicação conforme a prescrição. Os implantes recuperam a função dos dentes e a beleza do sorriso, além de melhorar a qualidade da mastigação e frear
*A Dra. Cassia Maciel é Implantodontista formada pela UFPR, Pós-graduanda em Periodontia pela UNESP, Araraquara e realiza as cirurgias de implantes em sua clínica.
a perda óssea da região, preenchendo espaços de dentes ausentes, condenados ou com presença de próteses fixas ou removíveis que não mais agradem o paciente. Com a autoconfiança renovada, muitas pessoas redescobrem o prazer do estilo de vida ativo dividido com a família e amigos e a chance de falar de maneira clara e confortável com os colegas do trabalho. Por todas essas razões, pessoas com implantes dentários afirmam que: SENTEM-SE MELHOR, MELHORAM A APARÊNCIA E VIVEM MELHOR. Agende já sua avaliação!!!
5 Ciclovia do Capão da Imbuia traz riscos para ciclistas e pedestres
CURITIBA, JUNHO DE 2013
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uem usa a bicicleta como meio de transporte pela ciclovia da Avenida Presidente Affonso Camargo, no bairro Capão da Imbuia, precisa enfrentar as péssimas condições da via. Buracos no asfalto, ondulações no chão e a precariedade na manutenção colocam os ciclistas sob o risco de graves acidentes. O vendedor Cássio Rodrigues, 19 anos, é morador do bairro Capão da Imbuia e anda de bicicleta diariamente para ir ao trabalho, no bairro Cristo Rei. Ele reclama da péssima conservação na ciclovia e da falta de respeito por parte dos motoristas. “Às vezes, os buracos são tantos que não há como passar. Aí tenho que dividir a canaleta com os ônibus mesmo ou a rua com os carros. E os motoristas buzinam, falam mal. É bem difícil”, reclama. A ciclovia é paralela à canaleta de ônibus e longa. Começa acima do Batel, passa pela Avenida Sete de Setem-
Situação precária da ciclovia faz com que ciclistas se arrisquem na canaleta do expresso | Foto: Virgínia Bastos
bro, no Centro, e segue sentido leste pelo Cristo Rei, Botânico e Capão da Imbuia. O fim fica em Pinhais, região metropolitana de Curitiba. Perigo Muitos acidentes que envolvem bicicletas e ônibus são dentro das canaletas dos biarticulados. Próximo ao terminal do Capão da Imbuia, os ciclistas tem que pedalar na frente dos ônibus e carros, pois não há ciclovia. É o que conta o mú-
Mais cedo na escola Em abril deste ano foi aprovada a lei que em resumo institui a pré-escola pública. Em que todas as crianças de quatro anos poderão usufruir do ensino público. A rede estadual e municipal de ensino tem até 2016 para se adequar á nova legislação. No entanto este quadro já preocupa alguns pais e profissionais da área da educação. “Eu não tenho coragem de deixar meu filho numa escola pública com essa idade“, diz Graziela de Oliveira, mãe de Luiz Henrique, que hoje tem 4 anos. Graziela atualmente confia seu filho aos cuidados de uma creche particular. Segundo ela, na instituição privada se oferece melhores condições. Com o anúncio da nova lei muitas escolas particulares estão otimis-
tas. É o caso de Marcelo, proprietário da Escola Super Nova Kids, que fica no Capão da Imbuia. “A expectativa é grande de o movimento aumentar, porque sabemos que a fata de escola [pública] é uma realidade”, conta. A escola que já atende crianças de 0 á 5 anos diz estar preparada para o novo fluxo de alunos. Marcelo aponta algumas vantagens da escola particular: “ A rotina enfrentada pela criança na escola particular é mais fixa, segundo nossas pedagogas isso ajuda no desenvolvimento. Também trabalhamos com poucos alunos por turma, o que certamente não vai acontecer nas escolas públicas”. A equipe do JCIT entrou em contato com a Secretaria Municipal de educação, mas até o fechamento não obteve respostas.
sico Leandro Domingos Dias, 27 anos, que mora em Pinhais, mas trabalha no bairro Batel. Pelo menos três vezes por semana, ele prefere ir de bicicleta, pois chega até 30 minutos mais rápido do que de ônibus ou carro. Para o artista, o asfalto da ciclovia é seu maior desafio. “Tenho que parar totalmente a bike para desviar das raízes saltadas e que acumulam lixo nos buracos”, afirma. Ele também
diz que não há como evitar utilização da canaleta dos ônibus para se locomover por conta dos obstáculos encontrados na via, que se agravam no trajeto entre o Jardim Botânico e a rodoferroviária. “As ciclovias do Capão da Imbuia, além de serem ciclovias de lazer, são ruins e se misturam com a calçada para pedestres em vários pontos”, revela o enfermeiro Luiz Gustavo Freitas Bevilaqua, 22
anos. Morador do bairro Uberaba, sempre passa pelo Capão da Imbuia de bicicleta para ir ao Centro ou na casa de amigos no Cajuru e no Bairro Alto. A Administração Regional do Cajuru, responsável pelos bairros Cajuru, Capão da Imbuia, Guabirotuba, Jardim das Américas e Uberaba, esteve no local para análise e admitiu que a via está com má qualidade e pode trazer sérios riscos aos usuários. A solução apresentada para os ciclistas enquanto o problema não é resolvido, é usar o caminho alternativo pela Avenida Prefeito Maurício Fruet, melhor pavimentada, sinalizada e faz, praticamente, o mesmo trajeto. A prefeitura de Curitiba já foi informada sobre o caso e se comprometeu a tomar as devidas providências. por Virgínia Bastos da Midiabólicos, Agência Experimental de Jornalismo da Unibrasil
Em busca de um lar por EVERTON MOSSATO
A
nderson e a Madelene formam um jovem casal. Ele 27 e ela 23 anos. Sempre trabalharam duro e buscaram dias melhores para oferecer uma boa criação para a pequena Wally, de 3 anos. Com disciplina e muito suor construíram algo para se chamar de lar. Estava longe de ser uma casa de comercial de margarina, mas era um ambiente acolhedor que mantinha pai, mãe e filha unidos. Infelizmente, como na história infantil da Dona Aranha que subiu pela parede, a chuva forte veio e derrubou tudo o que pode na vida desta família. Três meses atrás Anderson pegou a pequena Wally no colo e recebeu um abraço forte de Madelene. Os três viram a água levar tudo o que tinham. Além de móveis, roupas e documentos, viram a casa (alugada) ruir. “Ficavámos fora o dia inteiro, trabalhando, algumas vezes chegamos em casa e tudo estava submerso, mas dessa vez a casa inteira caiu”, conta Anderson. Isso foi na Vila Autódromo, em Pinhais. A água também levou a união da família. Desamparados, Madelene voltou para casa da mãe, no Capão da Imbuia, Anderson teve que ir para um albergue e a pequena Wally foi morar com a avó de Madelene, devido às melhores condições que a bisavó oferecia para a pequena. Atualmente Anderson e sua esposa voltaram a morar juntos, se é que viver em um porão ao lado de ratos e
aranhas pode ser chamado de ‘morar’. O lugar foi cedido pela mãe de Madelene, mas ninguém sabe até quando. Com as condições insalubres do porão, o casal achou melhor não levar a filha para o local. Wally há três meses reclama, no colo da bisavó, a ausência dos pais. Atualmente a família só se reúne aos domingos na casa da bisavó da menina. Anderson e a Madelene deixaram a vergonha de lado e vieram até o jornal pedir ajuda publicamente. Suplicam o apoio de alguma alma caridosa. Eles se oferecem como caseiros, ou mesmo se dispõem a pagar um razoável aluguel (de 300,00 a 400,00 reais) se for direto com o proprietário, pois não tem documentos e nem fiador para alugar uma casa pela imobiliária. Por insistência e sorte, mesmo
sem os documentos, Anderson começou a trabalhar recentemente em uma obra. Sua esposa aindaamarga o desemprego. “Sem a carteira ninguém contrata, eu já dei entrada nos documentos, mas ainda não ficaram prontos, até lá não sei o que fazer”, conta a moça de 23 anos que tem experiência como vendedora e procura uma ocupação para voltar a ver sua filha todos os dias. Se você, leitor, pode de alguma maneira ajudar esta jovem família ligue direto para o Anderson no 9239-2407, pois os jovens já não agüentam mais conviver com os ratos e aranhas no porão. SEm contar que a distância da filha é uma tortura sem fim na vida do jovem casal. Quem sabe “o amor no ar“ que paira o mês dos namorados tragam boa sorte para eles.
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Crônicas & Contos
Crônicas de ontem
Verso & Reverso
Marco Polo - Jornalista, editor do JBA
Rui Werneck de Capistrano - Publicitário, poeta, contista, escritor, autor de NEM BOBO NEM NADA, romancérele de 150 capitulos do capeta.
Festival esportivo O piazinho desgranhento não tinha um minuto de sossêgo. Parecia galinha choca. - Que é que há, tá com bicho carpinteiro ? Intimava o velho pai. Seco, feito pau de virar tripa, era lazarento de bom com uma bola no pé, mas bola não dava pra isso. Jogava, sim, aqui e ali, num ou noutro festival esportivo, daqueles com barraquinhas de churrasco, pipoqueiro, dolezeiro e serviço de alto-falante (Santo Antonio, Record, Estrela), que desde cedo fazia soar pelas cornetas Delta a guarânia do momento: - A seguir ouviremos a belíssima página musical, “Aqueles olhos verdes”, com trio Irakitan, um gentil oferecimento do rapaz de calça brim coringa, Fa-
Cotidiano
rwest, camisa Volta ao Mundo branca e Conga azul marinho, à bela senhorita de vestido vermelho com bolinhas brancas que se encontra ao lado da barraca do churrasco, com provas de muito amor e carinho. E a guarânia velha rasgava o céu matinal de domingo, atravessava os campos e convidava a rapaziada pra ver os jogos e as meninas no festival esportivo. Entre guarânias, boleros e a sanfona de Mariozan, Belarmino e Gabriela cantavam o “Boa noite das Casas Lorusso, nosso boa noite também, muita felicidade, e os anjos que digam amém!”. Enquanto isso, o piá, com es-
pingardinha de rolha, acertava na pinha a carteira de cigarros Elmo na barraca de tiro-ao-alvo. E lá se ia o domingo de festival esportivo, que iria terminar com o nem tão fantástico Flávio Cavalcanti na TV descolorida, Colorado RQ. Depois, uma noite bem dormida, embalada pelo coaxar de um monte de sapos e o trilar dos grilos que habitavam qualquer canto do jardim iluminado por vagalumes na escuridão do verão. Segunda cedo, de guardapó, mala e lancheira, pegava o lotação até o grupo escolar pra recomeçar a semana. Domingo que vem tem outro festival esportivo no campo do Huracan.
Roberto Monteiro - Jornalista/Editor do JBA
“Curitibanices” Sou contrário à maioria das tradições que tanta gente cultua. Não sei ao certo porque elas me incomodam, talvez porque acredite que elas perpetuem preconceitos. Uma delas é a imagem de certos tipos que sempre me deixam com um pé atrás. Não acredito que baiano seja descansado, nem que o gaúcho seja um eterno brigão. Talvez porque tenha convivido com pessoas que desmitificaram esse modelo. Por isso, e outros motivos, não aceito as imagens do “curitibano” tradicional. Poucas vezes vi esse ser mitológico que muita gente gosta de divulgar como o típico morador da capital paranaense. Quase todas as pessoas que eu conheço gostam de conversar e só precisam vencer a timidez inicial para adquirir confiança no seu interlocutor. Isso acontece em Curitiba e em qualquer lugar. Porém, devo admitir que há
certos comportamentos que só encontro por aqui. Nunca botei reparo se eles ocorrem em outros lugares. O primeiro deles é uma seriedade excessiva que impede o cidadão de responder a uma brincadeira no mesmo tom. Você faz uma piada e a pessoa acha que é sério. Outro dia vi uma cena que não sei se veria em outro canto.Vários torcedores de um time da capital comemoravam um título nas ruas. O pessoal fazia a maior algazarra. Eu estava saindo do supermercado e ao atravessar a rua vi uma fileira de carros e todo mundo com a mão na buzina. O que me chamou a atenção era que alguns motoristas não esboçavam qualquer expressão. Só a mão na buzina.Não gritavam, não colocavam a cabeça para fora do carro. Impassíveis. Mas contribuiam com o ruído, fazendo de conta que era uma comemoração efusiva. Achei apenas um “ruído formal”.
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Outra mania que só vejo aqui é o costume de não reconhecer pessoas com as quais não se tem intimidade. Há pessoas que vejo todo dia, no mercado ou na academia. Nunca conversei com elas, mas quando as vejo fico olhando para cumprimentá-las. Porém, solenemente elas ignoram qualquer reconhecimento. Baixam os olhos, respondem muito baixo quando as cumprimento ou fazem de conta que não me viram. Não acho que elas o fazem por se sentirem superiores, ao contrário, acho que são timidas ou caipiras. Resquícios de uma cidade interiorana na capital.
O Problema da Alteridade e o racismo europeu Somos herdeiros, em nossa grande maioria, de uma tradição de pensamento européia, denominada aqui por nós de Metafísica Ocidental, Esta tradição de pensamento tem como uma de suas características peculiares o advento da Ciência e da Filosofia, e ao mesmo tempo, de forma quase irônica, possui uma imensa dificuldade de pensar e de se relacionar com o Outro, com o não branco, com o estrangeiro, enfim, de lidar com a Alteridade. A forma mais enfática e marcante desta peculiar atitude de negação do outro, da negação da “humanidade” de outrem é conhecida pelo nome de Racismo. Como descrevem Gilles Deleuze e Félix Guatari na obra Mil Platôs: “Do ponto de vista do racismo não existe exterior, não existem pessoas de fora. Somente existem pessoas que deveriam ser como nós, e cujo crime é o não serem. A cisão não se passa mais entre um dentro e um fora, mas entre um modelo ideal (que é o rosto do homem branco) e as suas desvianças ( um judeu, um árabe, um negro, um louco)”. O racismo pretende sutilmente aniquilar aquilo que não tem condições de identificar - a Alteridade. Não foi nem tem sido a toa todos os processos de “colonização” em que os negros foram escravizados e o índios exterminados no intitulado “nosso” continente. Tudo isso é fruto de um pensamento metafísico que desde os primeiros não conseguiu e continua sem reconhecer a humanidade do outro. O racismo europeu, que pode ser chamado também de Antropocentrismo Cultural, reivindica apenas para si o estatuto da dignidade humana. Porque para ele (ou nós?) nada pode ser tão humano quanto o homem branco, e enquanto ninguém é reconhecido como Outro, não pode existir real Alteridade, pois para que exista Alteridade, primeiro deve existir um Outro. Agora se nem mesmo um Outro é reconhecido enquanto tal, enquanto Outro, o que existe então??? *
Levamos para as casas no campo a tecnologia da cidade. E para a cidade trazemos as pretensas delícias do campo. Vivemos o conflito. Queremos expiar uma culpa ancestral: a da migração desenfreada para a urbe, onde a luz elétrica atraía moscas, mariposas, abelhas e pessoas. O lampião a querosene faz uma fumaça nostálgica que embevece os corações mais renhidamente impregnados de fumaça de automóvel. Encontramos garrafas de plástico no meio da mais verde relva e, no centro da cidade, pessoas compram singelos adornos rurais para seus apartamentos. Um carro passa com buzina imitando berrante. No pasto, no rebolo da bosta da vaca, baila um maço vazio de caros cigarros. Um ovo caipira é festejado na mais rica mesa citadina. Essas imagens ambulantes montam o espetáculo da dissipação com enredo baseado na cisão consumada do homem, correspondente à abstração generalizada da sociedade atual. Multifacetada, estilhaçada e hipnotizada. O paraíso ilusório é construído em forma de mosaico tanto na cidade quanto no campo. A mercadoria impera. O homem do campo é o mesmo dos tempos imemoriais. Porém, um aparelho de som de última geração o joga no liquidificador do consumo absolutamente separado do seu mundo. O homem da cidade é tecnológico de nascença. Nasceu com telefone, com televisão e micro. Mas ornamenta sua cabeça com chapéu de couro e calça botas mostrando que é a mercadoria seu patrão e senhor. A revolução da mercadoria é a mais forte manifestação atual da sociedade. Não há nada literocultural, nada filosófico, nada sociológico em evidência. Há apenas garrafas vazias boiando em rios de merda, entupindo bueiros, provocando enchentes. (Comentário: quando o poder da unificação mercadológica habita todas as regiões, o nivelamento acontece pela parte mais baixa. Chegaremos à igualdade pela força do que nos quer mais desiguais: o capitalismo.)
João Triska * Email: joãotriska@gmail.com www. myspace.com/joaotrikska
Para ler, ouvir e sentir
CURITIBA, JUNHO DE 2013
João Triska é Bacharelado em Filosofia pela UFPR, Músico e Compositor.
MINISTÉRIO DIVINA GRAÇA
José Luiz Batista (*)
Um deus sem graça Há o Deus criador de tudo o que existe, “nele vivemos, e nos movemos, e existimos... porque dele também somos geração”. (Paulo aos atenienses em Atos 17.16-31). É o Deus de Abraão, Pai compassivo que nos assiste nas nossas necessidades e nos perdoa a desobediência. Há um deus em cujo nome os homens são mantidos na ignorância, acorrentados a dogmas, doutrinas, teologias, filosofias, religiões manipuladas por aqueles que não sabem, e sabendo, não querem conduzir o povo à Verdade mediante a clara exposição da Escritura, a honesta pregação da mensagem e a aplicação na vida prática dos ensinamentos divinos. É sempre oportuno lembrar a figura de Paulo de Tarso quando se fala de viver o que se prega. De origem rica, deserdado após a conversão, educado na cultura judaicogreco-romana, cheio do Espírito de Deus, o que o faz respeitado até hoje porque não usou a fé como um meio de enriquecimento material, mas como um instrumento de transformação do mundo. Por causa de homens como ele a igreja primitiva cumpriu no tempo e no espaço a ordenança prevista em Atos 1.8. Desde então indivíduos cheios de soberba dividiram o projeto do Messias em incontáveis seitas, nem todas bem intencionadas, distantes da fidelidade aos primeiros anos. Hoje convivemos com o deus da cobiça empenhado em sufocar o grito da alma que
busca liberdade. Seus sacerdotes não apresentam o Cristo dos Evangelhos, não anunciam a mensagem de salvação, não ensinam a “guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mateus 28.18-20). Ávidos por dinheiro nas suas sinagogas de satanás praticam tudo aquilo que dizem condenar agindo como denuncia Judas nos versículos 12 e 13 de sua epístola. Não apresentam a Cristo porque o reino deles é deste mundo, não anunciam a salvação porque, sendo materialistas não crêem na vida após a morte, não ensinam porque para eles é mais lucrativo destruir a alma do povo (Oséias 4.6a). Concluímos com a palavra do pastor Alexandre Faria no blog “Papo de Teólogos”: Você está procurando uma igreja séria? “Uma igreja séria ensina a palavra sem rodeios; separa o maior tempo para a palavra de Deus e não para pedidos de dízimos e ofertas, procura comunhão entre todos os irmãos e não comunhão entre grupinhos; busca a Deus porque ele é Deus e não para conseguir benefícios financeiros; tem um pastor que vive para as ovelhas e não da lã das ovelhas. Procure um lugar onde o convidado especial é Jesus e não o artista porque o dia em que não tiver artista você vai achar o culto sem graça. Procure uma igreja que te ensine ser discípulo e não um comprador de benção”
* joselbatista2004@ig.com.br - Cel. (41)99584921
cerca de 60 km/h no asfalto e sofreu várias escoriações, ficando com algumas cicatrizes pelo corpo e fazendo toda semana sessões de fisioterapia e isso já faz um ano. O único equipamento que usava naquele momento era o capacete. Embora ninguém espere cair, o motociclista deve estar preparado para tal quando se senta na motocicleta, portanto, ao pilotar uma motocicleta, o piloto ( e também o garupa) precisam estar devidamente equipados, mesmo em trechos urbanos, pois é nestes que ocorre a maioria dos acidentes. Precisamos sempre ter a consciência que nossa vida não tem preço e nosso corpo é um sistema muito complexo e que em alguns casos não tem conserto. Ao longo desse ano iremos abordar temas muitas vezes esquecidos por motociclistas e de muita importância, equipamentos de segurança, qual o melhor capacete para seu uso ( abs, fibra de vidro, fibra de carbono), que tipo de jaqueta deve-se utilizar, diferença de cordura,couro, jeans . Esperamos colaborar esclarecendo dúvidas e auxiliar na escolha do melhor equipamento para você, sugestões são sempre bem vindas. Pilote sempre equipado, vem com agente e não se acidente!
© Revistas COQUETEL 2013
"Nacional", em BNDES Etapas do processo judicial Estado em que a economia não cresce Abastada
Tipo de piercing que liga a orelha de um lado a outro Vidente
Letra sempre seguida pelo U
Monograma de "Rita"
Que não é perene
Contam uma história
O mais leve dos metais (símbolo)
Alberto Valério, piloto da Stock Car
O "combustível" das cordas vocais
A
V
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Completa O pior time do mundo (PE)
Caranguejo, em inglês
VENDO SOBRADO EM MATINHOS
Conjunto de leis trabalhistas (sigla) Chapéu, em inglês Estuda (o texto)
Vestimenta indígena contra o frio (RS) Que fere mortalmente
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Data: 29/06/2013 Horário: 8h às 12h Local: Paraná Esportes – Rua Pastor Manoel Virginio de Souza, 1020
Abreviatura de "Academia", em siglas
Classificação zoológica da cacatua
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Convidamos toda comunidade do Capão da Imbuia a participar da 8ª Conferência Local de Saúde da Unidade de Saúde Iracema, no qual serão discutidos assuntos relevantes para nossa Comunidade.
Enxofre (símbolo) O pintor como Kandinsky, por seu estilo
(?)-Geral, cargo do Brasil colonial
Encher o (?): abastecer o carro
Ordem dos Advogados do Brasil (sigla)
BANCO
8ª Conferência Local de Saúde
Ajuda financeira obrigatória em casos de separação de casais com filhos menores
Inclinar (a embarcação) para o lado
Lampejo Blusa de larga e descarga comprida elétrica
Grupo de Convivência e Artesanato “Amizade Criativa” Funciona todas as segundas feiras, das 14h30 às 16h30 no Espaço Saúde da US Iracema. Em todos os encontros são realizados palestras interativas com a equipe do NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família) composta por nutricionista, psicóloga, farmacêutica, fisioterapeuta e educador físico. São abordados temas relacionados à saúde. Várias técnicas de artesanato são executadas numa troca de experiências entre os participantes. O grupo é aberto à comunidade e após as atividades de artesanato, no horário das 16h30 às 17h é realizado no mesmo espaço um grupo de Alongamento e Ginástica com o educador físico Elton. Endereço: US Iracema - Rua Nivaldo Braga esquina com a Rua Osmário de Lima
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Solução P A D E S N S A Ç ÃO B A S A L T I R A M A V E T N O I TI B C I I I A S A
Diferente dos automóveis, as motocicletas possuem uma baixa segurança passiva ( proteção aos ocupantes em caso de acidente). Ao contrário do motorista que dentro de seu automóvel, fica protegido em uma “caixa de metal”, fixo ao banco com o cinto de segurança, barras de proteção laterais, air bags frontais, laterais, de cabeça, enfim, já o motociclista, quando ocorre a queda ou acidente, esta totalmente exposto e os danos sofridos poderão ser grandes. Daí a importância de andar sempre equipado a fim de minimizar os “estragos” Dependendo de como o motociclista estiver equipado, por menor que seja a velocidade, uma queda pode provocar grandes escoriações. Um tombo a 50 km/h no asfalto já é suficiente para deixar “belas” marcas pelo corpo. A aspereza do asfalto é muito mais dolorida do que se imagina. Já para a mesma situação, se o motociclista estiver usando equipamentos de segurança básico e adequados, certamente sairá ileso. É impressionante o número de motociclistas que acha que não precisam pilotar com equipamentos completos porque consideram que não andam em alta velocidade ou a baixa cilindrada da motocicleta dispensa o uso de equipamentos. Tenho um amigo que caiu a
Destino de Ivete Sangalo após sua saída da Banda Eva Semelhança
TU A N I D I T E C R A G N O A S VE R R N AR T A A D O H O R C L L E R T
A importância de pilotar uma motocicleta devidamente equipado
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CURITIBA, JUNHO DE 2013
Grupo de atividades �ísicas da Melhor idade Cei Eva da Silva Dia: Toda quarta feira Horário: das 8h30 às 9h30 Endereço: Rua Frederico Standler Junior, 670
ARRAIÁ NO CEI EVA DA SILVA
Convidamos você a participar do Festerê, no dia 8 de junho, das 13h às 18h. Teremos muitas guloseimas, brincadeiras, danças e concursos. Você não pode faltar. Sua presença deixará a festa muito mais animada. Rua Frederico Stadler Júnior, 1670 - Capão da Imbuia.
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Capão da Imbuia é meu limo... A história do bairro na batida do samba
CURITIBA, JUNHO DE 2013
Nelson Forquilha, nosso baluarte do samba Escrito por EVERTON MOSSATO | Pesquisa de MOYSÉS RAMOS
É
sexta feira. Nelson forquilha coloca sua melhor beca. Calça de linho, devidamente passada e engomada, nos pés um sapato branco impecável e na cabeça um chapéu de impor respeito por onde passa. Debaixo do braço carrega o pandeiro e nos bolsos meia dúzia de bombinhas. Distante uns 50 metros da casa de seu inseparável amigo, o violonista Velho Arcírio, ele acende o artefato, ouve o barulho e em alguns minutos vê o homem sair em trajes semelhantes aos seus. Sob os ombros Arcírio traz o violão. A dupla de sambistas parte para mais uma jornada boêmia, tocando de bar em bar e onde mais o samba os levar. Juntos Nelson Forquilha e Velho Arcírio demonstravam um sintonia e cumplicidade magistral. “Só de olhar um pro outro a gente já sabia o que fazer. O tempo, o contratempo... não tinha erro”, conta Forquilha. Os amantes do samba bem tocado adoravam ver os dois juntos. Quem não gostava eram as esposas dos bon-vivants. Elas sabiam que quando se juntavam tinham hora para sair mas nunca para voltar. Para não dar as caras e arriscar levar uma bronca da patroa do amigo, eles criaram o sinal com bombinhas. Mas como mulher é bicho que fareja malandragem de longe, o código um dia foi quebrado. “Acendi a bombinha e fiquei esperando ele sair, aí senti um tapinha de leve nas minhas costas. Quando olhei era a patroa dele. Já tá esperando Pé de Anjo? Ela me perguntou”, Forquilha lembra da história e dá rizada. Nelson Cordeiro, chamado de Forquilha nas rodas de samba, é um dos baluartes do carnaval de Curitiba. Junto com seu irmão, Maé da
No Bar do Ademir sempre tem a roda de samba. Acima: Nelson Forquilha, Ki-suco, Cid, Ademir e Moysés. Em baixo: Moysés, Léo, Edenilson (cavaco), Niterói (violão), Ki-suco (marcação) e Nelson.
ficar mais animado Nelson pegou seu pandeiro e, com a sutileza de sempre, puxou um velho samba. Mal as notas ressoaram e o garçom do local o fez parar. “Aqui não pode tocar não”, disse categórico. Pois bem, num bar ao lado sentaram-se e encontraram no reduto meia dúzia de entusiastas da boa música. Dois sambas depois, se viram rodeados de uma multidão animada e a mesa farta de tudo quanto é petisco. Tinha cerveja que não deixava garganta alguma seca. Depois de muito tocar, beber e comer (sem pagar um tostão é bom lembrar) Nelson e Cid saíram do recinto. Na rua se depararam com o olhar desolado do garçom do bar vizinho, o antimusical, que olhava com inveja para o concorrente abarrotado de clientes e ele, em silêncio tocando as moscas do bar. elson Cordeiro nasceu no dia 20 de junho de 1930 em Paranaguá e veio ainda criança para Curitiba, porém seu registro consta a data de 17 de setembro, homem de sorte comemora aniversário por dois e envelhece por um. Neste ano o sambista comemora 83 anos de idade. A música o acompanha há 75 anos, mas este nunca foi seu ganha-pão. Durante duas décadas Nelson foi auxiliar na tesouraria do Sindicato dos Bancários. E por lá também fazia uma roda de samba. Mas sua outra ocupação é que chama mais atenção. Nelson Cordeiro, acreditem, foi árbitro. Apitou durante 21 anos pela Federação Paranaense de Futebol. Começou nos jogos entre juvenis e foi subindo de status até chegar aos grandes jogos do Estado. “Em Curitiba apitei em todos os campos, os que ainda estão de pé e muitos que já não existem
N
Cuíca - falecido no início deste ano – ajudou a fundar a Histórica Escola de Samba Colorado em 1945, na Vila Taci, berço do samba em Curitiba. “Dos fundadores acredito que sou o único vivo”, reflete. Nelson foi criado no meio da música e aos oito anos “já tinha instrumento na mão. Pandeiro, surdo, tamborin... a gente se defende como pode”, diz. O sambista tocou com muita gente boa. Janguito (Regionais do Janguito) e os saudosos Arcírio e Zé Pequeno são alguns nomes. Porém, a lista é imensa, afinal são 75 anos de música. Até mesmo na orquestra já tocou seu pandeiro. Foi um dos primeiros percussionistas da All Star. Nelson lembra com saudades de Zuzu e do grupo que formavam
para fazer um samba de alto nível. O grupo não tinha nome. “A gente se juntava e tocava”, conta. Mas um dia, diante de um recibo para assinar - referente a um dos raros cachês que ganhavam - Nelson batizou o conjunto com o nome “Baba de Quiabo”, disse ele ao pagador. Forquilha e seus amigos sempre fizeram música por prazer. Eles tocavam onde os chamassem ou onde queriam e se alguém não gostasse azar. Azar e arrependimento dos antimusicais. Certa vez, Nelson Forquilha e seu amigo Cid desceram para praia num Fusca Azul e rodando na beira mar viram um barzinho que pensaram ser aconchegante. Sentaram e pediram uma gelada. Para o papo
mais”, conta. Na época (década de 60 e 70) um copinho d’água não tirava mando de campo de ninguém. E os jogadores e árbitros enfrentavam, por vezes, pedradas dos torcedores insatisfeitos. Nelson já viu até tiro dentro de campo, isso lá para os lados do norte pioneiro. Mas o ponto alto de sua carreira foi o dia de sua aposentadoria dos gramados. Em 1977, aos 45 anos, ele teve o prazer de apitar a partida da Seleção dos Milionários, o time formado por jogadores recém aposentados. Neste dia, no Estádio Belfort Duarte (hoje Couto Pereira), correu ao lado de Garrincha, Djalma Dias, Belini e outros grandes nomes do futebol brasileiro. “Se algum dia perguntarem por mim diz que eu fui por aí. Em qualquer esquina eu paro. Em qualquer botequim eu entro e se houver motivo é mais um samba que eu canto”, as palavras compostas por Zé Keti ilustram a vida de Forquilha e de muitos sambistas. Com o velho amigo Arcírio o palco ia além das mesas dos botequins, a rua também recebia os acordes da dupla de bambas. Numa madrugada, voltando de uma jornada da boêmia, eles pararam na frente da casa do saudoso Manteiga, grande cantor e baterista, e decidiram fazer uma serenata para o nobre amigo. Arcírio colocou o pé na cerca para fazer apoio do seu violão. Mas antes mesmo de soltar o primeiro bordão o fiel escudeiro da casa agarrou-lhe o sapato numa mordida de curar o mais inebriante porre. O cão atravessou o samba e a dupla deixou a serenata pra depois. O Capão da Imbuia tem a honra de abrigar na Rua Pastor Manoel Virgílho de Souza, há mais de 40 anos, este baluarte do samba. E os amigos do Bar do Ademir ainda hoje ouvem suas histórias e escutam a batida do seu pandeiro. É ali que a velha-guarda se encontra para fazer um som e apreciar a Borboleta da Costela assada divinamente pelo Taylor.
No mês de julho a coluna Capão da Imbuia é leu limo fará um homenagem ao Mestre Chocolate, que completaria 82 anos de vida neste ano. Taylor, essa figura carismática do Capão também será lembrado.
FESTA DO PINHÃO COM GAITA No sábado, dia 8 de junho a partir das 12h, o Bar do Ademir promove a festa do Pinhão com Gaita. Frango assado com farofa de pinhão acompanhada de muita música boa.