JCIT #7 - Setembro 2013

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CURITIBA, 4 DE SETEMBRO DE 2013 | ANO 1 - Nº 7 | CIRCULAÇÃO MENSAL E GRATUITA

Passageiros pedem melhorias no Terminal Capão da Imbuia

A maior reclamação é quanto ao espaço físico. O pequeno terminal foi construído em 1982 e até hoje não foi ampliado. No local passam por dia cerca de 39 mil usuários em 13 linhas de ônibus. Pág. 3

Aberta licitação para projeto da nova sede do Instituto de Criminalística Pág. 5 Confraria Ideais do Ritmo abre as portas

Pág. 7

Volta ao trabalho A Obra da Rua da Cidadania Cajuru, que estava parada desde janeiro, é retomada

Pág. 5

Escola de educação especial busca apoio para construção de refeitório Pág. 5

Av. Victor Ferreira do Amaral, 1240 - Tarumã (em frente ao Colégio Militar de Curitiba)


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CURITIBA, SETEMBRO DE 2013

Social

Projovem Urbano oferece escola com bolsa de R$ 1.800 Estão abertas as inscrições para o Programa Nacional de Inclusão de Jovens – Projovem Urbano. São 400 vagas destinadas a jovens entre 18 e 29 anos, que não concluíram o ensino fundamental. O programa dá uma oportunidade para conclusão dos estudos e qualificação profissional. Além da formação, os estudantes recebem uma bolsa auxílio no valor de R$ 100 por mês. As matrículas podem ser feitas até 30 de setembro, das 8h às 12 horas e das 14h às 17 horas nas secretarias das escolas municipais Rachel Mader, Ruth Cardoso, Dona Pompília, Professora Augusta Gluck Ribas, Senador Enéas Faria e Professor Brandão. O valor integral da bolsa é de R$1.800,00, dividida em 18 parcelas, repassadas pelo governo federal, diretamente na conta bancária do estudante. Para a matrícula serão necessários a apresentação do Registro Geral (RG), Cadastro da Pessoa Física (CPF), comprovante de residência (cópia) e duas fotos 3x4. As atividades do Projovem Urbano terão início no dia 23 de setembro e serão realizadas numa parceria entre a Secretaria Municipal da Educação, Ministério da Educação e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

ANGELO NETO

Por feliz coincidência, vovô Erasmo completou 80 anos no dia dos pais (11/8) esbanjando saúde ao lado da família. Na foto, ele, os filhos e a esposa: Sílvia, Sheila, vó Ilda (que comemora 77 primaveras no dia 12 de setembro), vô Erasmo Rocha, Izilda, Val e Carlos. Os cinco filhos, seus 12 netos e 6 bisnetos lhes desejam toda felicidade do mundo!

Espaço do Leitor Mande sua mensagem para:

jornalcit@gmail.com O JCIT reserva-se ao direito de adequar o texto ao espaço e de não publicar artigos que contenham agressões pessoais.

Padre Joaquim

EXPEDIENTE

Praça Ivo Rodrigues, 43 Loja 1

Padre Joaquim e dona Wilma

Bairro Alto Curitiba/PR CEP: 82.820-300

Fone: (41) 3367-5874 Horário de atendimento:

Seg a Sex: 14h às 18h Sáb: 9h às 11h30

jornalcit@gmail.com www.facebook.com/jornalcit Diretor Angelo Garbossa Neto Jornalistas Responsáveis Ramon Ribeiro e Roberto Monteiro Diagramador/Repórter Everton Mossato Impressão: RBS Esta Edição: 8 páginas / 11.000 exemplares Artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal.

Estou muito feliz por estar recebendo o Jornal Capão da Imbuia e Tarumã todos os meses. Adoro ler e escrever. Por isso estou mandando uma frase escrita pelo saudoso padre Joaquim, lá de Matinhos: “Valorize-se. Curta o máximo sua vida no bom sentido. Você não passará por aqui outra vez. A vida só vai, não volta”. O padre Joaquim Raimundo Brás era muito famoso, animado, festeiro e muito meu amigo. Ele era um homem normal. Depois da missa ele tirava a batina e ia passear no calçadão com o povão. Nas festas de São Pedro, na Igreja Matriz de Matinhos, litoral do PR, ele reunia as mulheres da 3ª idade para dançar quadrilha e eu também participava todos os anos. Muitas pessoas daqui do Capão conheciam ele. Vinha gente de outros lugares para assistir a

missa e conhecer o padre pessoalmente. Mas, no dia 3 de junho de 2003 ele foi assassinado dentro da igreja. Depois da sua morte, o município de Matinhos nunca mais foi o mesmo. Só ficou a lembrança.

Festa animada na comemoração dos 90 anos da Vó Tili, com a família e muitos amigos, dia 8 de agosto. Na foto, Vó Tili com a filha Rosana (esquerda), Priscila e o filhoTito.

O sambista e artesão Moysés Ramos comemorou 59 anos neste dia 2 de setembro. A festa foi um dia antes, no domingo, durante a inauguração da Confraria do Samba. Ele festejou ao lado dos eternos amigos do Bloco Carnavalesco Ideais do Ritmo. Muita saúde e felicidade ao nobre amigo!

80 anos, China e Chico

Agora vou contar uma outra história que ninguém vai acreditar. Dia 27 de julho �iz aniversário de 80 anos. Mesmo com a idade avançada minha memória é muito boa. Me lembro perfeitamente desde que tinha um ano de idade. Atualmente moro com dois cachorros, que encontrei abandonados na rua, eles são meus melhores amigos. Moro no mesmo endereço desde 1953. Como sou artesã, decorei toda minha casa e a casinha dos meus bichinhos. Eles são muito famosos e conhecidos no Capão da Imbuia. Abraços, Wilma Müller CHICO

CHINA

Quem também comemora idade nova em setembro é o jovem jornalista Everton Mossato. O rapaz fez 28 anos no dia 2 de setembro. Antes de sair para festejar seu dia, ele escreveu as últimas linhas que compõe este periódico. Muitas felicidades e sucesso ao nosso repórter! Faça uma homenagem a quem você gosta. Envie a foto com descrição para o e-mail jornalcit@gmail.com. Não há custo para publicação.


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CURITIBA, SETEMBRO DE 2013

Caos diário no Terminal do Capão da Imbuia

Terminal não passa por ampliação desde sua fundação, em 1982.

| Por Everton Mossato Não é novidade alguma que em Curitiba, assim como nas demais capitais do país, o transporte público é motivo de dor de cabeça para os que necessitam do serviço. As manifestações de julho, que teve seu estopim no aumento da passagem em São Paulo e em seguida se espalhou pelo Brasil agregando outras insatisfações do povo brasileiro, mostraram que o assunto afeta o cotidiano das grandes cidades. Na nossa capital, que um dia já foi exemplo em soluções para mobilidade urbana, o transporte coletivo deixa muito a desejar. Principalmente nos horários de pico. A situação caótica não é exclusividade do terminal de ônibus do Capão da Imbuia. Porém, por aqui, a insuficiente estrutura física provoca transtornos ainda maiores para os passageiros. No terminal circulam 13 linhas de ônibus e, por dia, recebe cerca de 39 mil passageiros. A insatisfação é recorrente aos que passam por ali. Artur, de

O aperto já começa na plataforma de embarque no terminal Capão da Imbuia

23 anos, que tem um comércio dentro do terminal, mesmo sem usar o transporte coletivo, observa diariamente a dificuldade enfrentada pelos passageiros. “Tem que melhorar bastante, tem que aumentar esse terminal. Em horário de pico é muito apertado para o pessoal.”, diz Artur. O comercian-

te aponta que os ônibus que fazem ligação com a região metropolitana, como o Maracanã / C. Imbuia, são os mais lotados. Deisiane Ferreira Damasio, de 24 anos, passa pelo terminal todos os dias. O que ela vê no local não é nada animador. “Para as pessoas que pegam os ônibus no horário

de pico é muito ruim. Para entrar no ônibus é um empurra-empurra. Às vezes o motorista fecha a porta nas costas de quem está entrando e chega a prender o braço das pessoas na porta ônibus”, conta. O jovem Daniel, de 21 anos, também usa com frequência o terminal do Capão da Imbuia. Além da reclamação do serviço nos horários de pico, o ele não vê com bons olhos a recente reformada feita no local. “É um terminal muito lotado nas horas de pico, o povo chega quase sair pelo ladrão. Fora isso tem os atrasos que fazem as pessoas lotarem mais ainda os ônibus”, diz. “Acho que a reforma que fizeram não vai adiantar. Foi algo temporário, só pra dizer que fazem alguma coisa por que tá chegando a Copa. Aqui tem que ser um terminal maior, com mais linhas e mais ônibus de cada linha. Só assim para melhorar”, observa Daniel. O terminal foi construído em 1982 e nunca passou por uma ampliação. Nas paradas dos ônibus biarticulados a situação é ainda pior. A plataforma que fica ao lado dos trilhos de trem possui apenas dois metros de largura. Além do desconforto de esperar o ônibus no estreito espaço, o aposentado Miguel Alves, enxerga na situação uma brecha para atos criminosos. “Pelo pouco espaço da plataforma, a aglomeração é certa. Então o espertinhos aproveitam essas horas para fazer furtos, principalmente roubando pertences das bolsas das mulheres sem que elas percebam”, alerta. A travessia dentro do terminal também é um problema. O local não dispõe de túnel ligando um lado ao outro e nem conta com travessia elevada para pedestres. Por isso os passageiros atravessam entre os ônibus.

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Saúde & Bem estar

CURITIBA, SETEMBRO DE 2013

Cleuza Nascimento lança livro: Ervas Medicinais Fonte de Saúde e Longevidade

O livro Ervas Medicinais – Fonte de Saúde e Longevidade é o resultado de quatro décadas de convivência, trabalho e estudo realizado por Cleuza Nascimento com as plantas medicinais. Muito mais que receitas de chás, Ervas Medicinais, é um guia para leigos e conhecedores do tema. Além de dar dicas de tratamentos com ervas, Cleuza conceitua e levanta reflexões sobre a Fitoterapia. A autora conta no livro como adquiriu seu conhecimento, fala dos contras e prós no uso das ervas, dos cuidados com a pele, propõe

região desprovida de medicamentos. Diante disso usar as ervas medicinais era um procedimento fundamental. Atualmente Cleuza conta com reconhecimento nacional e internacional e é tida como referência quanto o assunto é fitoterapia. Aos que lançam olhares duvidosos sob o seu trabalho Cleuza afirma: “Não podemos baixar a cabeça mais, a Fitoterapia é uma realidade”, tanto que no ano de 2005 foi regulamentada. A autora diz ter escrito o livro também pensando nos médicos, que “estão cada vez mais interessados em adotar a Fitoterapia”.

o envelhecimento sem ficar velho e coloca nas mãos do leitor um verdadeiro manual das ervas medicinais. “É um livro que ajuda a família”, resume Cleuza. Ela alerta os leitores que não se deve deixar de lado a medicina, e sim fazer um uso das terapias médicas juntamente com as possibilidades provindas das ervas medicinais. Foi com a avó que Cleuza deu os primeiros passos no manejo das ervas. “Minha avó era parteira, raizeira e benzedeira”, diz com orgulho. Na sua infância, em Porto Ubá (atual município paranaense de Lindianópolis) , a autora vivia numa

Dra. Ketty Klagenberg*

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Cuidados com a mulher após o nascimento do bebê

Na edição passada falamos sobre alguns cuidados com a saúde e beleza da mulher durante a gestação. Porém, é importante continuar com essa atenção após o nascimento do bebê. É uma fase de grande adaptação, tanto para o recém nascido quanto para o casal ou família que o está recebendo. Entre tantas atividades, novidades e poucas horas de sono a mulher facilmente negligencia cuidados com a sua própria saúde e bem estar; o que pode acarretar desde disfunções ortopédicas dolorosas à quadros de baixa auto-estima e depressão. Para estar realmente saudável e aproveitar plenamente todos os momentos

Dra. Márcia Tkacz

Tendo seu primeiro livro, Plantas e alimento, caminho para saúde, considerado a “Bíblia da Fitoterapia”, Cleuza Nascimento planejou este 5º trabalho, mais aprofundado, para ser manuseado exaustivamente. Por isso a obra ganhou uma capa resistente, folhas grossas e um acabamento de alta qualidade. O livro, de produção e edição independente, saiu da gráfica no dia 19 de fevereiro com 500 exemplares nesta 1ª edição. Ervas Medicinais – Fonte de Saúde e Longevidade está á venda na Rua Antonio Cândido Cavalin, nº 432, no Bairro Alto.

funcionamento desses tecidos. Essas alterações interferem inclusive em futuras dores nas costas, principalmente na região lombar. O tratamento é eficaz e já pode ser feito a partir da segunda semana pós o parto. Musculatura do períneo: principalmente nos casos de parto natural, ocorre uma lesão nessa musculatura (músculos que sustentam os órgãos como útero, bexiga e ovários) que altera o funcionamento da região, podendo evoluir para disfunções sexuais, incontinência urinária, entre outras. Orientação e exercícios específicos são a base do tratamento. O mais importante é lembrar que a mãe desta criança precisa estar se sentindo bem e confortável com o seu próprio corpo e com a melhor saúde possível. Assim, ela terá total condição de oferecer o melhor cuidado para o seu bebê.

desta nova fase da vida, veremos alguns aspectos que muitas vezes são esquecidos: Inchaço na mulher pós-parto: Em função da própria cirurgia, medicações, soro, etc, é comum o surgimento ou aumento abrupto do inchaço, principalmente nas pernas. A drenagem linfática manual normalmente pode ser realizada já no mesmo dia do nascimento do bebê, promovendo recuperação cirúrgica mais rápida e grande alívio e conforto para a mulher. Aderência da cicatriz (ceMais informações: sárea): em conseqüência do corte normalmente ocorre 3045-4584 / 9933-2728 uma cicatrização profunda www.kettyfisio.com.br Curta: Facebook.com/kettyfisio que retrai os tecidos moles Consultório: R. Arthur Ferreira (“camadas de pele até o úte- de Abreu,183 (piso superior) ro”), gerando alterações no Capão da Imbuia

*Dra. Ketty Klagenberg é fisioterapeuta pós graduada em Dermato Funcional (estética), com formação em R.P.G, capacitação em carboxiterapia e peelings químicos, experiência em pós- operatório de cirurgias plásticas e atendimento à gestantes e pós parto; acreditação em Drenagem Linfática Manual e Lymph Taping pela Escola Vodder (França), e constante atualização em novas técnicas e aparelhos . Desde 2007 destaca-se no bairro Capão da Imbuia como referência em qualidade de atendimento nas áreas de Saúde Estética e Bem-estar.

Você sabia que Curitiba é a cidade com o maior número de animais Atópicos? Assim como os humanos são alérgicos a ácaros, poeiras, produtos de limpeza e alimentos, os animais também são. E por possuírem maior consanguinidade, viverem no chão e terem contato com pulgas e outros insetos os expõe muito mais aos agentes que causam alergia. Cerca de 20% dos cães são atópicos. A atopia é uma doença alérgica (resposta exagerada do sistema imunológico a uma substância externa, que normalmente não causa problemas nos outros animais) e genética. É hereditária e não congênita, ou seja, a combinação genética dos pais leva ao nascimento de um animal atópico, mas os sintomas podem surgir em qualquer idade. A maioria apresenta início dos sintomas entre 6 meses e 3 anos de idade. Não é transmissível nem para humanos e nem para outros animais. Há comprovação que os animais atópicos apresentam defeito na barreira de proteção da pele, facilitando o seu ressecamento e a deixando exposta as substâncias que causam alergia e infecções. Os animais atópicos se coçam intensamente provocando inflamação e lesões na pele; e desenvolvem alergia aos ácaros do ar, esporos de fungos do ambiente, pólen de vegetais e outras substâncias que podem estar presentes na poeira

doméstica, sendo as mesmas que causam rinite alérgica no homem. A presença de pulgas e alimentos com flavorizantes e conservantes pioram ainda mais a sua pele. Um dos principais sintomas de cães atópicos é a lambedura constante do espaço entre os dedos e nos gatos a coceira na região da cabeça e pescoço. A doença não tem cura. Mas, com um tratamento adequado ele pode ter melhora de até 80% dos sintomas e viver com conforto e qualidade de vida. O seu tratamento deve ser contínuo, como o de um paciente que possui diabetes e necessita da insulina, um atópico necessita de medicações. Infelizmente não existe uma injeção que consiga curar a sua coceira, infecções bacterianas, fúngicas, hidratar e reconstituir a sua pele deficiente. A compreensão da doença e o comprometimento do proprietário são fundamentais para o sucesso do tratamento. Para diminuir os sinais

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clínicos da atopia deve-se: controlar poeira e ácaros; dar ração hypoallergenica; não deixar ter contato com produtos de limpeza e cheiros; controlar as infecções da pele; utilizar antipulgas e hidratar muito sua pele. Diminuindo a exposição a esses agentes diminui-se o prurido, mas mesmo assim é necessário o uso de medicações para que ele possa apresentar melhor qualidade de vida. Para atopia a frase de ordem é o controle dos sintomas e melhora da qualidade de vida, uma vez que não se podem eliminar as substâncias que causam este quadro. O acompanhamento do animal é necessário para que se evitem crises e transtornos oferecidos pelo tratamento, mas o proprietário deve estar ciente de que crises eventuais podem ocorrer e a parceria com o médico veterinário para identificar fatores desencadeantes assim como seguir rigorosamente o tratamento prescrito são fundamentais para que seu animal viva mais e melhor.

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CURITIBA, SETEMBRO DE 2013

Obra da nova Rua da Cidadania é retomada | Por Everton Mossato

Sem alarde os trabalhadores voltaram a assentar os tijolos na obra da Nova Rua da Cidadania do Cajuru. A obra começou em 2011, ainda na gestão Ducci, e tinha o prazo de entrega estipulado para dezembro de 2012, objetivo que passou longe de ser alcançado. Com a troca de governo municipal a obra parou. Entrou no bolo junto com diversos empreendimentos da cidade que pararam para uma análise, revisão do contrato e negociação da dívida. Pois bem, chegou julho e nada havia acontecido. Nenhum barulho se ouvia no canteiro de obra. Mas eis que em agosto os operários voltaram a bater seus pontos e pregos no local que vai abrigar a nova Rua da Cidadania do Distrito Cajuru. O prédio de 11 mil m² foi

Escola de educação especial busca apoio para construção de refeitório Após sete meses praticamente parado, canteiro de obra volta à rotina na Nova Rua da Cidadania

projetado para atender com serviços públicos, esporte, lazer e cultura 215 mil moradores de cinco bairros: Capão da Imbuia, Jardim das Américas, Guabirotuba, Cajuru e Uberaba. Situada na Av. Prefeito Maurício Fruet, esquina com a Rua Professor Nivaldo Braga, no Cajuru, a obra estava orçada

em R$ 11,1 milhões e tem financiamento captado pela prefeitura no Banco Interamericano de Desenvolvimento. Até o fechamento desta edição a prefeitura e a empresa responsável pela obra não se manifestaram para dar mais detalhes do empreendimento.

Aberta licitação para projeto da nova sede do Instituto de Criminalística

Já está aberta a licitação para o projeto da nova sede do Instituto de Criminalística do Paraná, em Curitiba. O prédio será erguido na Rua Paulo Turkiewicz, 195, Tarumã. O valor máximo para o projeto é de R$ 687,6 mil.

Com área estimada de 6,1 mil metros quadrados, o novo instituto terá ambientes específicos para confecção de retrato falado, hipnose forense, balística forense, perícias audiovisuais, identificação pericial, de documentoscopia e

Instituto chama ex-alunos do projeto de vôlei Rexona Ex-aluno, por onde você anda? Vocês se lembram do projeto Rexona que acontecia aqui em Curitiba? O técnico Bernardinho e o Instituto Compartilhar, entidade sem fins lucrativos que nasceu pelo sucesso do projeto, estão procurando pelos alunos que fizeram parte das aulas de voleibol! Se você foi um deles ou conhece alguém que fazia aulas, acesse a página do Instituto Compartilhar no facebook e responda a um questionário simples e fácil. Talvez você não saiba, mas o projeto Rexona ainda existe, porém mudou de nome e funciona no campus da Secretaria do Estado do Esporte. O projeto Núcleos de Iniciação ao Voleibol atende a crianças e adolescentes de 9 a 15 com aulas gratuitas de minivôlei!

informática forense. Haverá novos laboratórios para física, ciências químicas e biológicas, e de genética molecular. “O novo Instituto de Criminalística para Curitiba é um divisor de águas, pois desde 1974 não houve aprimoramento na parte estrutural. A cidade cresceu e precisamos de investimentos para voltarmos a ser a melhor Polícia Científica do Brasil, com um prédio que acomode e valorize os peritos que ali atuam”, afirma o diretorgeral da Polícia Científica, Leon Grupenmacher. A nova estrutura da Polícia Científica do Paraná, que inclui a construção do novo prédio do Instituto Médico-Legal, no mesmo endereço, representa investimento importante depois de quase 40 anos sem melhorias na infraestrutura da instituição na capital. A licitação para o IML já está em andamento.

Local onde será construído o refeitório. A verba só deu para a fundação.

A Escola 29 de Março atende 105 alunos, todos cadeirantes portadores de alguma deficiência, de Curitiba e região metropolitana. | Por Everton Mossato No lugar planejado para receber mesas, pratos e panelas cheias de comida há uma poça d’água no chão de barro. Num dos cantos, onde se imaginou uma cozinha, um punhado de areia. Incrustado na terra, o concreto marca um quadrado no chão como a cal branca que delimita as linhas de um campo de futebol. O ferro que brota do cimento não segura parede alguma. Apenas indica que ali seria a base de uma construção cuja obra foi interrompida. O projeto do refeitório da Escola 29 de Março foi inscrito em 2012 no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comtiba) - órgão pertencente à FAS (Fundação de Ação Social de Curitiba) e recebeu verba para iniciar a construção. Porém, de acordo com a diretoria da escola, neste ano um entrave burocrático com a prefeitura fez com que o repasse de verba dos doadores fosse interrompido, parando a obra que atualmente é uma

das prioridades da escola. O Comtiba não é o único palanque de apoio ao trabalho da escola. Qualquer pessoa ou empresa pode fazer doações dedutíveis do imposto de renda. A escola A Escola 29 de Março fica na rua Laranjeiras, 72, à beira da BR 116, no Colina Verde. Ali cerca 50 funcionários atendem 105 alunos provenientes (em 90% dos casos) de famílias carentes. Um dos critérios para o ingresso na escola é ser cadeirante. Outro é ter entre 5 e 50 anos e ser portador de alguma deficiência. A escola é mantida pela instituição Ruth Schrank e também tem parcerias com a Secretaria de Educação do Governo do Paraná e com o SUS. Mesmo assim os recursos recebidos não são suficientes para demanda. Caso tenha interesse em conhecer melhor o trabalho da escola e descobrir como pode ajudá-los, entre em contato pelos fones 3205-6692 ou 3205-6694.


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Crônicas & Contos

Crônicas de ontem

Verso & Reverso

Marco Polo - Jornalista, editor do JBA

Rui Werneck de Capistrano - Publicitário, poeta, contista, escritor, autor de NEM BOBO NEM NADA, romancérele de 150 capitulos do capeta.

Modernidades antigas Bancos de couro, câmbio no volante, partida no botão. Alta tecnologia embarcada, como anunciam as fábricas de automóveis. E, tres-tres-tres-tres, lá ia a chimbica (ou seria ximbica ?) do tio Ivar, o fordinho bigode 39 cinza, balançando os paralamas pelas ruas de macadame, pela estradinha de saibro. Se por um ou outro motivo pifasse o motor de arranque ou arreasse a bateria, tinha a ignição alternativa que os carros modernos nem sonham: a partida a manivela. Duas ou três voltas, no braço, com aquele estrupício e, tres-tres-tres, o motorzinho pegava. Pura comodidade, porque empurrar

aquele troço era duro, só ladeira abaixo. E, antes que me contestem, o câmbio não era bem no volante, na base da “borboleta”. A alavanca ficava em cima, ao lado da direção (ou seria do volante ?). Qualquer Simca, DKW ou Gordine não me deixam mentir. O desenho dos carros sonhados pelos projetistas modernos não contempla um acessório então indispensável nos automóveis mais antigos: o bem bolado e eficiente quebra- vento, que mantinha os cabelos do motorista e do passageiro alinhados mesmo com a janela aberta. Carros que se comprava , zero, Chevrolet, na Casa

Cotidiano

Nickel, Ford,na Ancora, Volks, na Pavema (do Erondi Silvério) e na Voupar, DKW - motor dois tempos, roda-livre, na Igasa. Como se vê, o moderno de antigamente tinha funções e objetivos mais simples, porém eficientes ao seu tempo, como o bom rádio de ondas curtas, médias e frequência modulada, mas AM com antena de metal, algumas, de última geração, que subiam e se recolhiam a um simples comando interno, sem necessidade de se molhar o braço em dias de chuva. E logo veio a grande evolução com desejado toca-fitas, o TKR cara-preta, com rádio FM stéreo, sonho de consumo da juventude pra lá de transviada.

Roberto Monteiro - Jornalista/Editor do JBA

Doce e silencioso perigo Tenho pânico de diabetes. Vi de perto meu pai sofrer todas as consequências da doença por não tomar os cuidados que o caso exigia. Ele descuidava da dieta, comia doce escondido, e era sedentário. Uma combinação que, decisivamente, não colabora com o diabético. Lendo um artigo do dr. Dráusio Varella, na Folha de São Paulo (25.08), fiquei sabendo que a Organização Mundial da Saúde calcula que existam 350 milhões de pessoas com a doença no mundo e no Brasil, segundo o IBGE, são 12 milhões de diabéticos. Ter diabetes não é uma condenação. Com uma dieta adequada e exercícios físicos rotineiros - ainda que seja apenas uma caminhada - pode-se

conviver com a doença tranquilamente. Mas para quem se descuida as conseqüências são graves, entre elas a ocorrência de infartos, AVCs, perda da visão e insufici-

ência renal. O que me incomoda é que as pessoas parecem dar pouca importância ao diabetes, até que a doença comece a dar os primeiros sinais. Muitos desses casos poderiam ser evitados com uma alimentação adequada. Evitar o açúcar é o primeiro passo, mas não o único. Admira-me também que nos programas de culinária, que dominam as manhãs na TV, ninguém fale do assunto. Nas prateleiras dos supermercados os “néctares de frutas” são tratados

como produtos “saudáveis”, mas são extremamente ricos em açúcar. Cada lata de refrigerante tem 150 calorias, ou 10 colheres (de chá) de açúcar. Não é à toa que haja tantos diabéticos. Hoje em dia os médicos já falam nos pré-diabéticos, pessoas que podem adquirir a doença se não mudarem seus hábitos alimentares. São aqueles que têm de 100 a 125 mg/ dL de glicemia em jejum. Então está feito o alerta. Cuide-se para não virar uma estatística da OMS ou do IBGE.

Todo Mundo Ólho pro ar, no fio negro que liga os postes vejo o pássaro. O amarelo me engole como o sol. Canário melodioso que só canta em liberdade. Já experimentou engaiolar um canário? Seu protesto é o silêncio. Depois de vinte anos vejo como tudo mudou. Não há mais alegria nas ruas, nem bolas nem bicicletas, nem crianças, nem paredes brancas e amarelas, nem terra marrom, nem casas sem muro, terreno sem grades, nem vizinhos na porta de casa; nem conversa fiada, nem sequer uma palavra que traduza a mudança (climática, carismática, dogmática, prática, fanática). O carrinho de feira agora é motorizado, a sacolona de compras agora é saquinho de plástico. A mercearia virou hipermercado, a fruteira virou uma prateleira com frutos fora de época. Melancias quadradas, mamões sem sementes, que papelada reciclável! Hoje tudo é reciclável! Nenhuma tradição vale tanto quanto o que é novo e o que está na moda. Ninguém vive pra contar história, pois todo mundo vive a mesma história, que ainda por cima é tediosa. Tudo repetição, todos os lugares do mundo tem coca-cola e drive-thru. Todo mundo vai pra escola, todo mundo fala a mesma língua, todos querem governar seu mundo, querem ser deus e suprimir suas alternativas. Todo mundo quer ser palhaço, vestir terno e gravata e ficar sentado olhando para um quadrado que pisca. Todo mundo quer ter, quer ter muito. Comprar, vender, roubar, crescer, destruir, rejuvenescer. Todo mundo quer ser feliz, vencer na vida, competir e lucrar com a propriedade. Todo mundo quer dizer que é bom, impor sua democracia tirânica, todo mundo quer proteger o que tem, e desejar o que não têm. Todo mundo quer todo o mundo!!! Quer saber? Cansei desse Todo mundo hipócrita! E você?Também quer ser igual a todo mundo?

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Nossa fascinação pelo grande tempo já se perdeu no tempo. Hoje queremos apenas saber de milionésimos de segundos. Pela medalha de prata na natação, a busca por baixar o tempo, treinando, em centésimos de segundos. Tantas angústias! Tantas noites mal dormidas. E viajaremos pelo espaço um dia! Em Marte, um ano dura 23 meses nossos. Em Júpiter levaríamos 560 meses para assistir a cada Copa do Mundo de Futebol (um ano lá tem 11 anos e 9 meses daqui!). Quem fosse morar em Saturno teria que suportar um ano durando o equivalente a 29 anos da Terra. Ah, mas não é só isso. Um dia lá dia apenas 10 horas e 15 minutos com temperaturas de – 160º C. Um garboso executivo que fosse enviado para Urano duraria menos de um ano. O planeta demora 84 anos, comparando com o nosso, pra dar uma volta no Sol. Em Netuno, antigo rei dos mares, ninguém viveria 10 meses! Um ano lá dura 164 anos. Nem vale a pena falar de Plutão – o pobrezinho está a cinco milhões e 870 mil quilômetros do Sol. Que frio, heim, mamacita?! Por que perambulo por todo esse espaço tão vazio e frio? Só para me lembrar de algumas coisas que Erich Fromm disse. A gente perdeu o poder de concentração. Queremos tudo agora já! Não queremos praticar escalas, queremos ser músicos já! Não queremos aprender a respirar, queremos ser arqueiros olímpicos em uma lição. Esquecemos disciplina, concentração, paciência. Um joguinho de computador difícil é abandonado. Concentração: ficar só consigo mesmo. Sem fumar, beber, ler, ouvir música. Dez minutos assim pareceriam um ano em Júpiter. E como saber amar sem praticar? Sem concentrar-se, sem ter paciência, sem disciplina? Temos atividades escapistas demais! Quantos ‘cursos’ você começou e não terminou? Quantas esteiras e bicicletas ergométricas jogadas pela casa? Quantos amores abandonados por falta de paciência? Leia mais no www.cartunistasolda.com.br Compre os livros de Werneck no www.agbook.com.br.

João Triska * Email: joãotriska@gmail.com www. myspace.com/joaotrikska

Para ler, ouvir e sentir

CURITIBA, SETEMBRO DE 2013

João Triska é Bacharelado em Filosofia pela UFPR, Músico e Compositor.

MINISTÉRIO DIVINA GRAÇA

José Luiz Batista (*)

Lições que não queremos aprender No deserto, Deus ofereceu ao povo uma escolha: benção ou maldição; obediência ou não. A escolha é pessoal (Deut.28). Um dia, Jetro, que não era hebreu, aconselha Moisés a repartir tarefas com uma equipe de gerentes (Ex. 18). Moisés concorda e estabelece normas de organização do trabalho válidas até hoje (Deut. 1.918). Para derrotar Jabim, rei de Hagor, funcionou outra vez o trabalho de equipe onde estavam Baraque, Débora e Jael, a midianita (Juízes 4). Nada mais clássico em Administração do que a estratégia usada por Neemias na reconstrução dos muros de Jerusalém. No Novo Testamento, o discurso de João Batista e a prática do Messias defendem o povo da tirania das autoridades judaicas empanturradas de riqueza e poder custeado com a exploração dos pobres. O apóstolo Paulo nunca impôs sua autoridade. Liberalmente, ele recomenda inúmeros cristãos, homens e mulheres, como colaboradores do seu ministério num tempo em que a Igreja só tinha um diretor, o Espírito Santo de Deus. O grande exemplo de liderança está na parábola do bom pastor João 10). O líder conhece a cada um dos seus liderados pelo nome, e estes o conhecem pela voz, e o seguem. Jamais seguirão a um estranho que não entra pela porta, mas invade pela janela. Nesses tempos de aparente

conscientização popular que está a mexer com estruturas até hoje consideradas intocáveis, convém rever a frase, “... e conhecereis a verdades, e a verdade vos libertará” (João 8.32). O líder cristão é obrigado a caminhar nos passos do Mestre: na Galiléia, confundir-se com o povo, sentir suas necessidades e estimular mudanças; na montanha, atualizar velhos costumes que nos mantém atados a idéias opressivas e a opressores sem idéias. Finalmente, em Jerusalém, depois de anunciar a esperança, separar os poucos que restarem, chamando-os, não de irmãos, mas, de amigos, lavarlhes os pés em sinal de humildade e serviço, coisa que muita gente ainda não sabe o que é, e conferir-lhes o dom da missão que é o alvo de todo cristão. Diante do trono branco a apresentação é individual, pessoal, medida pela qualidade, nunca pela quantidade do que se fez. Muitas são as vidas que por algum motivo confiam e seguem líderes cristãos, esperamos que não estejam sendo apenas usadas, mas ajudadas a desenvolver sua individualidade, e assim, libertas dos freios humanos, crescendo espiritualmente, possam se apresentar diante de Deus com a alegria e a certeza dos justos. São lições que algumas instituições que se dizem cristãs se recusam a aprender, e a praticar.

* joselbatista2004@ig.com.br - Cel. (41)99584921


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CURITIBA, SETEMBRO DE 2013

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

www.coquetel.com.br Compositor, cantor e pianista, gravou "Começar de Novo" Deixar (o recinto)

© Revistas COQUETEL 2013

(?) Cícero, santo da Igreja Católica Apostólica Brasileira Esteve sujeito a

Condição jurídica de vários jogadores brasileiros que "Novo", em Proprie- atuam no exterior "neologia" tário

Ato que infringe a lei Instrumento usado em escavações

Última parte do intestino delgado

Hélio de (?) Peña, humorista carioca

Enfeita Local para alojar soldados

Gaivota (bras.) Sílaba de "guri"

Conjunto que canta em missas (pl.) Iodo (símbolo)

A história do bairro na batida do samba

Confraria Ideais do Ritmo

A de Sam Mendes é o Cinema

Anísio Teixeira, educador baiano Prover os recursos para um evento

Diz-se do crime premeditado

Capão da Imbuia é meu limo...

Com, em francês O país com Tritura alto nível com os de desen- dentes volvimento

(?) à baiana, prato brasileiro O bife de InespeDado do primeira, rados envelope por sua Capital do da carta textura Sergipe

Cartaz publicitário em vias públicas

"Meu (?)", sucesso dos Paralamas Constelação do equador celeste

Característica do pleonasmo (Gram.) Dispositivo de sintonia do rádio (?) América, líder dos Vingadores (HQ)

(?) Morrow, ator do seriado "Combate" (TV)

Indicador da economia nacional (sigla)

Local de embarque em navios Entidade do folclore amazônico

Poupada (p. ext.) Narra a fuga dos hebreus do Egito (Bíb.)

Identificação do usuário de PCs

I V S A I N L I A N S

PA

V D O N O

D E DA

D E U P A L R NA T A E C I O N A L I

Nas bancas e livrarias.

R R I O C I O C T A I O S

de Dante em 100 eNigmas

D E N L E I O T O C A O S E O R D AN O X D E I A U L

iNferNo

Solução D E P I R I T E N C A A S O R G U E U B I T S A C I O E D U N P I T Ã A D P R O V I O I B E R C

Uma viagem fantástica pelo

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M A R C A C A J T U

BANCO

Saudação comum no dia a dia

3/vic. 4/avec — dial. 5/órion. 7/outdoor. 8/picareta. 18/dupla nacionalidade.

Mal que vitimou Álvares de Azevedo

ALCOOLISMO É DOENÇA A bebida está se tornando um problema na sua vida?

NÓS PODEMOS AJUDAR!

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS Grupo Capão da Imbuia - Só Vida Reuniões: Sexta às 19h30 e 20h30 Rua Benedito Conveição, 1691 Casa de apoio ao portador do HIV

COMUNICADO IMPORTANTE Caros moradores do Tarumã, comunico a todos que na próxima reunião do Conseg Tarumã, que será dia 16/09/13 teremos um assunto importante para resolver. É a renovação da diretoria do Conseg Tarumã, onde finalizamos o período de dois anos a frente da comunidade e, de acordo com o estatuto do Conseg Paraná, não poderemos mais nos reeleger. Sendo assim, as chapas deverão ser apresentadas na próxima reunião. Caso não existam chapas, não poderemos continuar as atividades e o Conseg Tarumã ficará inativo. O que é uma grande pena, pois o que foi obtido neste período de 21/09/2011 até hoje foi muito importante e todos da comunidade ganharam com este trabalho. Fica a ressalva a todos, pedimos que estabeleçam pelo menos uma chapa para continuar este trabalho. Antonio Carlos Moura - Presidente do Conseg Tarumã conseg.taruma@gmail.com

A velha geração junto com os jovens do Capão da Imbuia na inauguração da Confraria Ideais do Ritmo. A roda de samba aconteceu embaixo do pé de louro para trazer sorte à Confraria

Grandes sambas surgiram nos quintais das casas dos bambas. Em momentos de confraternização com os amigos. É nesse clima que nasce a Confraria Ideais do Ritmo. Idealizada por um dos líderes do Bloco Carnavalesco Ideais do Ritmo, Moysés Ramos, o local almeja ser o reduto não só do samba, mas também da cultura e memória da história do Capão da Imbuia. No dia 1ª de setembro, mês da chegada da primavera, os antigos componentes do Bloco Ideais se reuniram para brindar o aniversário do nobre amigo Moysés. O samba ficou por conta do Capim, sua esposa Regina, o antigo músico diretor da bateria do Bloco, Paulo Honório, Léo e Dani, Daltinho, Fernandinho, Raquel, Moysés, Neusa e seus filhos e muitos outros que contribuíram cantando os clássicos do gênero . A ocasião foi propícia para exercitar a memória dos “dinossauros” do Bloco, que narraram causos impublicáveis, e também muitas lembranças que merecem preencher as páginas das próximas edições deste jornal. A Confraria Ideais do Ritmo fica na Rua Leopoldo Belczak, no mesmo local do Ateliê Art D’toco, do artesão Moysés Ramos. “A ideia da Confraria é mostrar que o bairro tem uma forte raiz de artistas e de cultura. Este espaço será para reunir a comunidade e

resgatar o sentimento de amizade dos moradores do bairro. Algo que está sendo esquecido hoje em dia”, explica Moysés. A criação da Confraria traz também a volta das atividades do Bloco Carnavalesco Ideais do Ritmo, fundado pelo lendário mestre Chocolate. Ações de intervenção no bairro e revitalização de praças é uma das metas do Bloco. “Buscamos ir além da música. Queremos o contato e a união dos artistas, velhos e novos, do bairro. Por exemplo, tem o pessoal do grafite que faz um trabalho bacana e nós apoiamos”, diz. 1ª Feijoada – A Confraria Ideais do Ritmo abrirá suas portas a cada 15 dias e já está marcada para o dia 14 de setembro a primeira feijoada da Confraria. Moysés convida todos os amigos do bairro e amantes do samba para conhecer o espaço e desfrutar de uma ótima feijoada, preparada aos

cuidados de quem já passou por muitas rodas de samba nos melhores redutos do país. “Essa feijoada já foi aprovada lá na Bahia, onde morei por muitos”, conta Moysés. “Eles olhavam pra mim e falavam: Esse polaco não sabe fazer feijoada coisa nenhuma. Mas bastava uma garfada e que eles perceberem que no sul também tem feijoada de primeira”, diz. O artesão também já provou a iguaria no Rio de Janeiro, em Vitória, no Recife e em muitas outras cozinhas aqui da nossa cidade. “Conhecer este prato que representa tão bem o nosso pais em diversas regiões do Brasil me dá segurança para servir uma feijoada com a cara do povo brasileiro”, explica Moysés. Confraria Ideais do Ritmo Rua Leopoldo Belczak, 2338 – Capão da Imbuia | Mais informações no 9936-3342 (Moysés)


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CURITIBA, AGOSTO DE 2013


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