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Mundial de Superbike

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Super Sport 300

Super Sport 300

Complicado e perfeitinho

Texto Leonardo Marson

Fotos Divulgação

Omaior questionamento feito pelos fãs do Mundial de Superbike era sobre quando Jonathan Rea e a Kawasaki seriam derrotados. A parceria entre o norte-irlandês e a equipe japonesa venceram seis campeonatos consecutivos, mas acabaram batidos pela Yamaha e por um piloto de nome quase impronunciável: o turco Toprak Razgatlioglu.

O piloto, que chegou à Yamaha depois de passar pela Kawasaki e ser companheiro de equipe de Rea, demorou para engrenar na temporada, vencendo apenas na corrida 2 de Misano, a terceira etapa do campeonato. Neste período, o hexacampeão venceu quatro vezes entre corridas oficiais e classificatórias, enquanto Scott Redding, da Ducati, também faturou suas vitórias.

Fato é que, após vencer pela primeira vez, Razgatlioglu demonstrou uma regularidade assombrosa: só esteve fora do pódio em três oportunidades quando terminou as corridas, e abandonou outras três vezes. Mais do que isso, o turco soube pontuar quando Rea se mostrava mais forte, como na “varrida” aplicada na quinta etapa, em Assen.

Já líder do campeonato, Razgatlioglu abriu vantagem no Algarve, quando venceu uma das provas e foi sexto na prova de classificação, enquanto Rea, vencedor da segunda prova, caiu nas duas primeiras disputas. Dois triunfos em Villicum deixaram o turco em condições de administrar a liderança em Mandalika, na Indonésia. Mesmo batido por Rea nas duas provas, o piloto da Yamaha pôde celebrar o título.

A campanha de Razgatlioglu foi impressionante, com 12 vitórias em 37 corridas, sempre somando as provas principais e as classificatórias, além de 30 pódios na temporada. Rea até venceu mais vezes, 13, mas pagou por triunfar seis vezes nas corridas classificatórias, que pagam menos pontos. Redding não conseguiu acompanhar os dois adversários, terminando a temporada em terceiro, também acima dos 500 pontos conquistados.

Razgatlioglu chegou a ter propostas para migrar para a MotoGP, mas renovou contrato com a Yamaha para seguir no campeonato das motos de produção preparadas para competição.

Complicado e perfeitinho Toprak Razgatlioglu quebra hegemonia de Jonathan Rea e é o novo campeão do Mundial de Superbike

Toprak Razgatlioglu

Toprak Razgatlioglu

Jonathan Rea

Chocolate suíço!

Texto Leonardo Marson

Fotos Divulgação

Dominique Aegerter vence dez corridas e domina temporada do Mundial de SuperSport

Se teve um campeonato em que não houve concorrência na temporada 2021 do motociclismo mundial, este foi o da SuperSport. Dominique Aegerter demonstrou força a partir da segunda etapa e seguiu para vencer a categoria intermediária do Mundial de Superbike, e se tornou campeão, em um ano do qual ficou com a segunda posição na MotoE.

Apesar de toda a facilidade, a temporada deu a impressão de que teria outro piloto dominante. Steven Odendaal venceu as duas primeiras corridas do campeonato, em Aragón, e a primeira das duas provas no Estoril. A partir daí, Aegerter demonstrou força, vencendo a segunda corrida em Portugal e “varrendo” as etapas de Misano e Assen.

Odendaal ainda venceria mais uma vez, na primeira corrida da etapa de Most, que teve Aegerter triunfando na segunda corrida. O suíço, então, varreu mais uma etapa, em Navarra, e triunfou na primeira prova de Magny-Cours. Tal desempenho permitiu ao piloto não correr em Barcelona, quando esteve na MotoE na mesma data, e venceu na única corrida em Jerez. Mesmo sem vencer a partir daí, o suíço conquistou o título em Villicum.

Ao contrário do que se pode pensar, o grid não era exatamente fraco, e contava com alguns nomes que passaram pelo Mundial de Motovelocidade. Nesta lista estão Phillipp Ottl, Can Oncu e Niki Tuuli. Outros pilotos conquistaram vitórias na temporada, como Manuel González, Jules Cluzel e Raffaele de Rosa.

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