COLECIONÁVEL
Goiânia, Novembro de 2012
Ano I - Edição 02
COMPARATIVO
Yamaha Drag Star 650 X Honda Shadow 750 Personalidade
Goiânia nas rodas do tempo Uma conversa muito agradável com um dos motociclistas pioneiros de Goiânia, o Coronel Nicola Limongi. Uma papo sobre o passado e o presente, e o que representa, para um homem como ele, ser um motociclista em Goiás. Pg. 03
Estradeira
HD Fat Boy: nos bastidores do mito Há motos que, além da beleza, trazem consigo certo encantamento, talvez pelo seu motor, talvez pela história ou um misto de tudo isso. É o caso da HD Fat Boy. Pg. 04
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Novembro de 2012
Editorial
Em primeiro lugar, gostaria de agradecer a todos aqueles que, ao conhecerem a primeira edição do Moto News, encheram o jornal de elogios, como também, de críticas construtivas. Isso acaba por acrescentar melhorias à publicação - e a intenção é melhorar cada vez mais. Nesta segunda edição, que é também um novo ponto de partida para o jornal (ou revista, como alguns têm se referido a esta publicação), damos início a um regionalismo maior, isto é, falar mais sobre nossa gente, nossas motos, nossos pilotos e, em outras palavras, como é ser um motociclista goiano. Começamos com um pioneiro do motociclismo local, o Coronel Nicola Limongi Filho, atual presidente do RPM, motoclube com bastante estrada na planilha, e também diretor financeiro da Agência Municipal de Trânsito (AMT). Ele falou do passado e também do autódromo de Goiânia, que está precisando mais cuidados. E como está! Há, também, o comparativo entre duas grandes estradeiras: a Yamaha Drag Star 650 e a Honda Shadow 750. Como segunda matéria, conheça a história da Harley-Davidson Fat Boy, um mito que virou artista de cinema. Obrigado, motoabraço e até a próxima edição. Mozart Fialho Jr.
Blog Louco por Motos:
www.loucomotos.blogspot.com
Rapidinhas
Por: Argus Wolf
Triumph traz 6 para o Brasil
A inglesa Triumph aportou no país tupiniquim e já está atraindo a atenção de muita gente. Na produção nacional, cuja montadora fica em Manaus (AM), já se encontram a tradicional Bonneville T100 (R$ 29.900,00 - foto abaixo), a super naked Speed Triple (R$ 42.900,00) e a Tiger 800XC (R$ 39.900,00), As importadas serão: a Thunderbird Storm (R$ 49.900,00), Tiger Explorer (R$ 62.900,00) e Rocket III Roadster (R$ 69.900,00). A Triumph Motorcycles Brazil aposta em cerca de 4 mil motos/ano a médio e longo prazos, segundo Marcelo Silva, gerente geral da filial brasileira.
Honda CBR 1000R: eleita a Moto do Ano 2013
Realizado pela revista Duas Rodas®, e contando com sete jornalistas especializados, testes com 48 motocicletas, de modelos, estilos e cilindradas diferentes. Os quesitos avaliados foram: motor, suspensões, freios, conforto, manobrabilidade, design e custo-benefício, conjunto do qual se beneficiou a CBR. Na categoria específica Design, a vencedora foi a MV Agusta F4, com nota 10 unânime. A Dafra também teve sua premiação: a Next 250 empatando no quesito “maior média custo-benefício”, pasme, com a CBR 1000R.
expediente
Avenida Paranaíba
delos Fazer 250, YBR 125 Factor e Crypton 115 com a mesma pintura, da campeã, que é azul-metálico com faixas brancas. Distribuídos entre os três modelos, serão comercializadas 6.700 unidades. Haverá um pequeno acréscimo no valor das motocicletas, que podem variar entre R$ 220 e R$ 350 (no caso da Fazer).
PM intensifica blitzes
Você já deve ter notado, claro, que as blitzes feitas pela Polícia Militar estão cada vez mais frequentes e, com razão, não é? Isso se dá pelo aumento do número de assaltos na Grande Goiânia, nos quais os malas fazem uso das motocas para agilizarem a ação. Pilo-
Os encontros de motociclistas e apaixonados por duas rodas ocorridos nas quintas-feiras, na avenida Paranaíba, no Centro de Goiânia, por ora tende a ter seu movimento diminuído, devido ao período chuvoso que se inicia. Mesmo assim, quando possível, a galera ainda se reúne para falar de suas paixões, suas viagens e outras conversas que só servem para uma coisa: fortalecer a amizade e a paixão por motos.
Procura-se Motoclubes
O jornal Moto News deseja entrar em contato com representantes de motoclubes goianos, a fim de dar início a uma série de matérias a respeito deles. Interessados, envie seus dados para jmotonews@ gmail.com, para agendamento.
Yamaha aposta na série Racing Blue®
A série Racing Blue®, da Yamaha, foi inspirada na pintura da Yamaha M1, vencedora da categoria máxima da motovelocidade, a MotoGP. Das pistas para os trechos urbanos, a nipônica está comercializando, no Brasil, seus mo-
Diretor Geral
Departamento Comercial
Mozart Jesus Fialho
Karla Cristina Costa
(62)
9188-4042
9361-9456
Mozart J Fialho
(62)
8403-0594
Direção de Arte
Impresso por:
Argus Wolf
Gráfica Conceito Ltda.
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2ª Edição - Ano I - Novembro de 2012
tos e garupas são preventivamente revistados, com o objetivo de encontrar, principalmente, armas. A polícia não brinca em serviço.
Apoio:
Redação Alameda dos Buritis, 520 - F. 3941-5485 - Goiânia - GO www.loucomotos.blogspot.com
Distribuição gratuita na grande Goiânia e cidades do entorno.
Tiragem: 3000 exemplares
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Personalidade
Goiânia nas rodas do tempo Em conversa muito agradável, o Coronel Nicola Limongi, em suas lembranças, nos remete aos áureos e saudosos tempos do motociclismo goiano
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Foto: Internet - Wordpress.com
le é um dos pioneiros no motociclismo goiano. Desde sua infância, nutre sua paixão por motos, quando viu, pela primeira vez, uma corrida realizada nas avenidas centrais de Goiânia, nos idos de 1940-47. Seu nome? Nicola Limongi Filho, atual diretor administrativo da Agência Municipal de Trânsito (AMT) e presidente do motoclube Rodando pelo Mundo (RPM), com sede no setor Marista. Conversar com o Coronel Limongi traz uma sensação muito boa ao seu interlocutor, especialmente, quando lhe é perguntado sobre a Goiânia de ontem. No que tange ao automobilismo e motociclismo, então, a sensação é de estar frente a um enciclopedista, tal a quantidade de informações trazidas em sua memória. Goiânia sediava corridas importantes naquela época de ouro, mas, de caráter regional e, normalmente, em alguma comemoração festiva na cidade. Os pilotos, naquela época, nada mais eram do que homens apaixonados pelas suas máquinas de duas rodas. As corridas costumavam ocorrer “no centro de Goiânia, tendo, como trecho, grande parte das avenidas Anhanguera, Goiás, Praça Cívica e avenida Araguaia, ou Tocantins, formando vários circuitos de provas”, disse Limongi. Segundo ainda disse o Cel. Limongi, um dos maiores incentivadores dessas corridas era o próprio governador do Estado, Pedro Ludovico Teixeira, que era também um grande admirador do motociclismo. “Com sua saída do Palácio das Esmeraldas, em 1947, os eventos motociclísticos e automobilísticos também sumiram do público goianiense por quatro anos, voltando após 1951, até 1974, quando da inauguração do Autódromo, em 28 de julho. A partir daí, o cenário esportivo sobre rodas
Cel. Nicola Limongi: motociclista, sim, senhor. E com muito orgulho.
passou a dar sinais positivos de expansão”, completou o Coronel. O cenário esportivo deu sinais de melhora quando foi inaugurado o Autódromo Internacional de Goiânia, em outubro de 1974. O público, na época, contou com a presença de um dos nomes mais conhecidos do automobilismo mundial, Emerson Fitipaldi, que teria declarado ser uma pista de alto desempenho, bastante segura e de gabarito profissional. Na verdade, a intenção era até uma pista mais simples, mas a visão dos homens envolvidos no projeto - Nicola Limongi, Fernando Rocha Lima (Nando), Marcus Veiga, Profº João Henrique e outros - fez do autódromo de Goiânia um dos melhores do país. O autódromo chegou ao seu auge entre os anos de 1986 e 1988, quando foi cenário dos campeonatos internacionais de motovelocidade naquela época. Pilotos como Randy Mamola, Eddie Lawson e Kevin Schwantz eram a sensação do motociclismo mundial e propiciaram momentos extasiantes ao público goiano. É verdade, também, que outros eventos, como stock car e fórmula Truck fazem a alegria da galera, mas, devido ao estado atual da estrutura do autódromo - necessitando de uma boa reforma -, tais eventos têm sido cada vez mais escassos. Concorda o Coronel Limongi que muitas estrelas goianas brilharam e ainda brilham nas pistas. Nomes como Edmar FerCampeonato de Motovelocidade em 1986, no Autóreira, Kurt Feichtenberger, dromo Internacional de Goiânia: casa lotada.
Roberto Boetcher, Antônio Lacerda, Otílio Santiago, Múcio Nascimento fizeram-se conhecidos por suas atuações nas pistas, especialmente, no autódromo goianiense, hoje, conhecido como Autódromo Internacional Ayrton Senna. Eles viveram as fases de ouro da pista, quando Goiânia ainda sinalizava que se tornaria uma das capitais mais importantes em provas de automobilismo e motociclismo. O fato é que, nos dias atuais, segundo o Cel. Limongi, nossa capital ainda tem demanda de bons pilotos, mas que falta mais incentivo para que eles possam realmente mostrar todo o seu
potencial. Edson Morales, Vinícius Maia e Kurt Rudolph, por exemplo, são feras goianas da atualidade que estão aí para dar continuidade ao motociclismo profissional de Goiás e, sem dúvida, personagens principais nessa corrida pela melhora do circuito. Sem falar, claro, do público, a parte mais interessada. O Cel. Limongi sempre foi um homem apaixonado por motos. Já possuiu vários modelos , desde a sua juventude, na década de 50. Hoje, esbanjando saúde e disposição aos 74 anos, o coronel tem, em sua casa, uma Suzuki Intruder 125, para o dia-a-dia, e uma Honda Shadow 750, com a qual sai para pequenos passeios com o motoclube RPM, o qual preside. “Até há pouco tempo, ainda passeava com minha esposa, mas, hoje ela não se sente mais tão segura na garupa, então, as viagens ficam mais restritas”, disse o coronel. Aos motociclistas e profissionais que utilizam a moto em seu cotidiano, uma mensagem: “(...) procurem andar de acordo com o fluxo do trânsito. Acompanhe o carro que está mais próximo de você e esteja sempre à vista, porque, nem sempre, o motorista está lhe vendo. Procure sempre rodar nos limites de velocidade estabelecidos para o trecho e atenção redobrada.” E ainda completou: “Nós, motociclistas, somos também ótimos motoristas, quando tomamos a direção de um carro. Isso, porque o motociclista, como tem sua atenção redobrada em seu veículo de duas rodas, quando entra em um carro, ele não perde essa perspectiva e sabe, mais do que qualquer motorista, o que poderá sofrer aquele motoqueiro que está ao seu lado”.
Largada da prova da cidade de Goiânia (1944). Acervo do Museu da Imagem e do Som de Goiás. Foto: Sílvio Berto.
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Estradeira
HD Fat Boy: nos bastidores do mito
HD FXRT Fat Boy, de 1984.
A ideia, ao colocarem uma Fat Boy nas mãos do personagem de Schwarzenegger, foi justamente evidenciar as características da moto, por meio das cenas de ação. Robusta, motorzão de 1345 cc (naquela época), a sensação era de que aquela, realmente, era uma motocicleta que duraria por muito tempo. À exceção dos exageros promovidos pelo filme, a Fat Boy é, realmente, uma motocicleta para milhares de quilômetros e estradas. A origem da Fat Boy, e de toda a linha Softail, remonta de 1974, em uma garagem em St. Louis, Missouri, nos EUA. Bill Davis, o customizador que a criou, preferia a aparência dos quadros hardtail (também chamados, aqui, de “rabo seco” ou “rabo duro”, devido à falta de amortecimento, especialmente, na parte traseira da moto), mas também gostava muito de pilotar longas distâncias e sabia que a falta da suspensão traseira tornava esse tipo de viagem muito desconfortável.
Assim sendo, Mr. Davis desenvolveu um sistema que permitiu esconder o monoamortecedor embaixo do assento, o qual foi aplicado à Harley-Davidson Super Glide, modelo 1972. Ele continuou a trabalhar no sistema de suspensão, presenteando a Harley-Davidson em 1976. Após alguns anos de negociação, finalmente, a Harley-Davidson Motor Company revelou seu novo design na Softail 1984.
Em 1999, as famílias Dyna e ainda, que a cor original da moto, Touring, da Harley, foram agraciados cinza, era a mesma dos dois bombarcom um novo motor de 1450 cc, de- deiros envolvidos no ataque, o Enola nominado de Twin Cam 88. No ano Gay e o Bock’s Car. Posteriormente, seguinte, foi a vez da Fat Boy ganhar surgiu outro boato, dizendo que as rotambém seu novo motor, modelo Twin das de disco da Fat eram similares às Cam 88B, uma versão contrabalance- usadas nos bombardeiros. A Harleyada e montada diretamente no quadro, -Davidson, evidentemente, desmente também com 1450 cc. O modelo de esses boatos com veemência, pois só 2001 teve, como novidade, a injeção servem para denegrir a imagem da eletrônica. empresa. Ainda em Os primeiros anos 1999, a HarleyQuando a primeira Fat Boy pisou -Davidon lançou no chão de um showroom, em 1990, o programa CVO o sucesso foi instantâneo. Como o (Custom Vehicle modelo apresentado era da cor cinza, Operations), com já ganhou o singelo apelido de “The a finalidade de Grey Ghost”, ou “O Fantasma Cin- produzir modelos za”. A Fat Boy já mostrava um estilo de edição limitada único, incluindo rodas de alumínio da Harley. A Fat fundido, pedaleiras do tipo platafor- Boy só entrou nesma, um amplo tanque de combustí- se programa seis vel e garfos frontais mais robustos. A anos depois, em Harley-Davidson equipou a máquina 2005, sendo precom seu motor Evolution de 1340 cc, senteada com um HD FLSTF Fat Boy 2012: dá vontade de ter um “gordinho” cinco marchas e transmissão final por Twin Cam 103B, desses na sua garagem? de 1690 cc e com correia. 3 combinações de cores (duplas) disO que importa é que, no cinema O Twin Cam 88B poníveis. Desse modelo, chamado de ou na TV, a Fat Boy tem feito suas Screaming Eagle Fat Boy, aparições, sempre com alguma menforam fabricadas apenas sagem ou importância nas cenas. Veja 3.400 Fat Boys CVO. a relação de alguns: “O Exterminador do Futuro 2”, de 1991, sendo pilotaNos últimos anos da pelo ator Arnold SchwarzenegEm 2010, a Harley- ger, que fazia o papel de um cyborg; -Davidson lançou o mo- “Motoqueiros Selvagens “, de 2007, delo Fat Boy Lo. Ela tem com duas motos, uma pilotada por esse nome (Lo = Low = John Travolta e, a outra, por Tim AlBaixo) devido a um novo len; “Família Soprano”, produção da estilo do assento de sus- HBO, pilotada por John Costelloe; pensão mais baixa - aliás, “Seinfeld”, produção da NBC; e até dentre as Harleys, a Lo é mesmo em episódios e filme do seriaa que tem o nível do ban- do Os Simpsons, onde Homer tem a co mais próximo do chão. honra de pilotar uma Fat Boy. Outros Ela também trouxe a apli- seriados famosos, como “CSI Miami” cação de couro no tanque, e “Lei e Ordem” também já apresentajunto ao painel; rodas com ram essa gloriosa máquina. “buracos de bala” no disco e um visual mais “black” Fonte: http://www.allaboutbikes.com (ela está disponível nas cores Preto Vívido e Preto Frente da Fat Boy: detalhe dos “buracos de bala” Denim). na roda dianteira. O modelo 2012 da Fat Boy conta com um motor Twin Cam 103B de 1690 cc contrabalanceado de seis marchas, com sistema Cruise Drive Transmission, que permite uma troca mais rápida e macia das marchas, e usa injeção eletrônica. A Fat Boy na cultura popular
Motores usados na Fat Boy: o Evolution, com 1340 cc (1984) e o Twin Cam 88B, com 1450 cc (1999).
Uma lenda urbana diz que o nome Fat Boy foi tirado dos apelidos das duas bombas atômicas jogadas sobre o Japão, na II Guerra. As bombas eram chamadas de “Fat Man” (homem gordo) e “Little Boy” (garotinho). Para dar mais força a esta lenda, diziam,
Fotos: Divulgação
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ão há dúvidas de que várias são as motocicletas que mexem com os corações de qualquer pessoa, especialmente, claro, se essa pessoa for motociclista. Mas, há modelos que, além da beleza, trazem consigo certo encantamento, talvez pela potência de seu motor, talvez pela história ou, quem sabe, um misto de tudo isso. É o caso da Harley-Davidson Fat Boy, um objeto de desejo de milhares de motociclistas do mundo inteiro. É uma motocicleta histórica, que teve até participação no filme O Exterminador do Futuro 2, de 1984, com Arnold Schwarzenegger pilotando-a sem dó.
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Banco da Moto
O local onde todo motociclista gosta de estar. Peças paralelas Olá, pessoal! Curti muito o Moto News. Era o que estava faltando para os motociclistas goianos. Gostaria de saber se é aconselhável o uso de peças “paralelas” em minha Shadow 600. Valeu e abraço. Carlos A. Silva - Goiânia-GO
Olá, Carlos. Que bom que tenha gostado. Nossa intenção é continuarmos trabalhando no sentido de melhorar ainda mais essa publicação. Em resposta à sua dúvida, a palavra correta não seria “aconselhável”, mas “aceitável”. Não que peças paralelas não tenham certa qualidade, mas as originais oferecem maior garantia e, portanto, pendem para maior segurança, também. Mas, na falta de determinada peça, não havendo outra maneira, pelo menos, temporariamente eu não vejo problemas
nisso, mesmo porque, existem, no mercado, marcas secundárias que têm feito produtos com qualidade aceitável. Equipe MotoNews
MotoNews Queria dizer que o jornal ficou muito legal, com qualidade, com informação de primeira e, melhor ainda, de graça! Que continuem assim, trazendo as novidades do mundo das motos pra nós. Valeu! Eduardo Gonçalves - Ap. Goiânia
Obrigado, Eduardo! Vamos fazer de tudo para trazer sempre em primeira mão as melhores notícias de Goiás e do mundo do motociclismo para vocês. Motoabraço!
Equipe MotoNews
Adorei a primeira edição do Moto News. Na próxima, bem que podiam
trazer matérias sobre mulheres motociclistas, não é? Obrigada.
Ana Amélia Gomes - Goiânia-GO
Obrigado, Ana Amélia! Pode apostar que, em breve, sairá um especial sobre as mulheres motociclistas de Goiás. Afinal, vocês merecem, não é? Motoabraço.
Equipe MotoNews
Parabéns, Moto News! Pelo que vejo, é uma publicação séria e que poderá trazer muita informação local. Boa sorte pra vocês! Daniel Luís - Goiânia
Daniel, nosso objetivo, com esse jornal, é trazer, principalmente, informações sobre o motociclismo goiano, mas com vistas também a lançamentos dentro e fora do país. Tudo para agradar a quem interessa ao jornal, que é o leitor. Obrigado e boa sorte pra você também.
Equipe MotoNews
Sinais usados no motociclismo O sinais usados pelos motociclistas durante suas viagens e passeios em grupo
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uando se anda em grupo, ou no chamado “trem” ou, ainda, “comboio”, quanto mais motociclistas juntos, maiores são os cuidados a serem tomados para evitar acidentes ou outros imprevistos que atrapalhem a excursão. Neste caso, como é difícil haver outro meio de comunicação - apesar de já existirem rádios que permitem a comunicação entre os motociclistas -, é comum usarmos sinalizações por meio de gestos com as mãos e braços. À esquerda, estão descritos os principais sinais, sabendo que os mesmos são padronizados entre motociclistas de quase todo o planeta. O melhor é decorá-los. Boa viagem.
O que você quer nos dizer? Envie seu e-mail* com suas dúvidas, opiniões ou sugestões para a nossa redação, para que sejam publicadas na sessão Banco da Moto. jmotonews@gmail.com *Somente serão aceitos e-mails certificados com nome completo, endereço, telefone e RG.
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Novembro de 2012
Comparativo
Yamaha Drag Star 650
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Fotos: Divulgação
Honda Shadow 750 Uma, estilo chopper e já fora do mercado. A outra, de estilo mais clássico e mais nova, segue firme. As duas, no entanto. são estradeiras de respeito.
T
anto a Honda Shadow 750 quanto a Yamaha Drag Star 650 são motos de entrada para as customs de altas cilindradas, e ambas rendem momentos maravilhosos aos seus pilotos, especialmente, nas estradas. Aqui, faremos um rápido comparativo entre elas, de forma a ajudá-lo numa possível escolha. São duas motocicletas que, no estilo e na aparência, parecem ser iguais em praticamente tudo. Mas, a começar pelas marcas e cilindradas, possuem, sim, detalhes que fazem a diferença. Uma das diferenças que pesam no quesito estilo é o ângulo do cárter, que na Drag Star é mais aberto. Sua roda dianteira, de 19 polegadas, em conjunto com o pneu de 100 mm, contra 17” da Shadow e pneu 120 mm, permitem melhor retomada nas curvas para a estradeira da Yamaha. No entanto, conforto para o passageiro é algo também passageiro, se me permitem o trocadilho. Na Drag Star, o banco do passageiro é mais fino do que o da Shadow, e acompanha a curvatura feita pelo para-lama, o que faz perder um pouco do contato de superfície entre o bumbum e o banco. Na Shadow, o banco é mais largo e reto, o que proporciona melhor assento à
passageira ou passageiro. A Drag Star puxa mais para o estilo chopper de ser, tanto que seu monoamortecedor traseiro fica escondido, o que proporciona ainda mais a sensação de hardtail (rabo duro). A Shadow possui dois amortecedores traseiros externos, promovendo maior absorção dos impactos e um visual do tipo custom, e não chopper, como na Drag. A Shadow é também 10 cm mais baixa do que a Drag Star. Isso pode fazer com que, em determinadas curvas, e a forma com que for feita, o pedal poderá raspar no chão, o que exige atenção e destreza do piloto. A transmissão de ambos os modelos se dá por cardã. Na Shadow, esse elemento é coberto por um tubo de metal e, na Drag, ele fica descoberto, devido especialmente à largura de seu pneu traseiro, que é de 180 mm (contra 170 da Shadow). O farol da Shadow é do tipo automático, que se liga assim que a chave é girada. Além disso, ela não possui o botão lampejador do farol alto, o que já é original na Drag Star (apesar de, alguns anos atrás, a Yamaha ter dispensado tal botão, ela teve que voltar atrás, dada a reclamação de seus consumidores). Em relação à capacidade de seus tanques de combustível, a Drag Star comporta 16 litros, contra 14,3 da Shadow. Em termos de autonomia, a Drag alcança 288 km e a Shadow viaja sem se reabastecer 293 km. Por volta dos 80 km/h, a Drag faz 18 km/l e a Shadow 20,5 km/l. É só fazermos as contas. As diferenças mais notáveis
Motores das estradeiras da Honda (em cima) e da Yamaha.
Na Drag, os amortecedores dianteiros são hidráulicos, com tubos expostos, tipo Ceriani, curso de 140 mm e conta, ainda, com um pequeno protetor contra as pedras nos caminhos. Na Shadow, os amortecedores hidráulicos têm uma capa protetora e o curso é de 117 mm. Em ambas, os escapamentos têm duas saídas, porém, na Shadow, elas se juntam em um só terminal. Seus motores têm a mesma arquitetura
V2, mas na Yamaha é arrefecido a ar, com ângulo de 70º entre os cilindros, duas válvulas por cilindro e pintado de preto fosco com a tampa do comando cromada. Já, na Honda, o motor é arrefecido a líquido e pintado de alumínio, com três válvulas por cilindro e tampas cromadas. O ângulo entre os cilindros é de 52º. A potência desenvolvida na Drag é de 40 cv a 6.500 rpm e torque de 5,2 Kgf.m a 3.000 rpm. A Shadow 750 desenvolve potência de 45,8 cv a 5.500 rpm e torque de 6,42 kgf.m a 3.000 rpm.
Os dois modelos trazem seus painéis no tanque de combustível. Esse pertence à Drag Star.
Enquanto a chave da ignição da Drag é na coluna de direção, junto com a trava do guidão, a Shadow tem a chave na lateral esquerda em local de fácil acesso, mas a trava do guidão é separada. E ela conta, ainda, com um sistema codificado de segurança (apesar da reserva, é bastante aconselhável não perder a chave. Uma nova cópia não é barata e só se consegue na concessionária). As duas motos possuem freio a disco dianteiro e tambor traseiro, além de terem comportamentos muito parecidos durante a frenagem. A maior diferença está no fato de que, na Drag Star, tem-se a sensação de um freio “mais duro”, mas nem por isso, menos eficiente. Em termos de velocidade final, a Shadow 750 se deu melhor: primeiro, pelo próprio motor, que é de 100 cilindradas a mais. Segundo, devido ao cabeçote de três válvulas e ao seu limitador de giros. A velocidade final
da Drag, em testes, foi de 153,5 km reais; na Shadow, foi de 165,8 km.
Detalhe do eixo cardã e do amortecedor traseiro da Shadow
Em se falando de valores, evidentemente, que a Shadow é mais cara, mesmo porque, a Drag só é encontrada com, no mínimo, 3 anos de uso, pois, em 2009, a Yamaha inseriu, no lugar dela, a Midnight Star 950. A Shadow tem um preço que assusta, se você comparar com motos maiores de outras marcas, como as da Harley-Davidson (contudo, a manutenção desta última é mais cara). De qualquer forma, são duas motos espetaculares. Sem sombra de dúvida, qualquer uma que você adquirir trará ótimos momentos e grandes pilotagens. Só dependerá de outros fatores que você mesmo definirá. Na dúvida, faça um test-drive nas duas motocicletas e converse bastante com o pessoal da loja, amigos, enfim, pessoas cujas opiniões sejam também importantes para você. E motoabraço!
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Agenda F.M.G.
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Campeonatos agitam autódromo
A
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pesar de alguns entraves que colaboram para a demora na reforma do Autódromo Ayrton Senna, em nossa capital, ele tem recebido excelentes pilotos e máquinas cada vez mais potentes, em disputados pegas, quilômetro a quilômetro, de sua pista de 3.835 metros. Nos dias 20 e 21 de outubro passado, o público goianiense pôde acompanhar, respectivamente, as provas do Campeonato Goiano de Supermoto e do Campeonato Goiano de Motovelocidade 2012. A Supermoto é, praticamente, nova por aqui, mas mostra força e caminha para se tornar uma das principais categorias, já que usa pista mista - asfalto e terra, incluindo alguns morretes e belos saltos. Entre os nomes goianos mais importantes dessa categoria em fase de crescimento são Kurt Rudolph e Kleber Justino, ambos, fortes candidatos ao posto de melhores da categoria. No dia 02 de dezembro próximo, no autódromo, a partir das 10 da manhã, haverá outro show dos campeonatos goianos de Motovelocidade e Supermoto (anúncio nesta página). Não dá para perder, mesmo porque, chegando no final da reta, a disputa será acirradíssima.
Modelo no stand da Auto Motors, durante o Campeonato de Motoveloci-dade, no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia.
No podium da Super Bike: Vinícius Maia (2º lugar) , Edson Morales (1º lugar) e Buana (3º lugar).
A categoria Supermoto promete trazer ainda mais emoção, com o uso de pista mista e destreza dos pilotos.
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Big Trail
Yamaha XTZ 1200 Super Ténéré é consagrada bicampeã do prêmio Moto do Ano
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m funç ã o de sua versatilidade, tecnologia embarcada e excelente custo-benefício, a Yamaha XT 1200Z Super Ténéré foi eleita a Moto
do Ano 2013 na categoria bigtrail, repetindo o feito do ano passado. Iniciativa da revista Duas Rodas, uma das mais importantes publicações do segmento, a cerimônia com a entrega do troféu aconteceu dia 24 de Outubro, no Espaço Museum, Zona Sul de São Paulo (SP). Em sua 15ª edição, o “Moto do Ano” premiou os melhores lançamentos nacionais em 12 categorias a partir de
uma votação realizada no site da revista, e avaliações realizadas no Campo de Provas da Pirelli, em Sumaré, interior de São Paulo. Ao todo, 48 modelos de motos foram avaliados por 7 jornalistas de renome. Um dos lançamentos mais festejados de 2011, a Yamaha XT1200Z Super Ténéré chegou para quebrar paradigmas no segmento das bigtrails. O modelo, que apresenta motor de grande capacidade cúbica e torque, é ágil e preciso no fora-de-estrada, além de oferecer muita segurança, praticidade e conforto em longas viagens, com fôlego de sobra para transportar piloto, garupa e bagagem. Em abril deste ano, a XT 1200Z Super Ténéré já havia sido condecorada com outra conquista: o prêmio “Moto de Ouro”, da Editora Motorpress Brasil, no qual foi a grande campeã na categoria Maxtrail. A premiação fez parte do “Motorcycle Of The Year”, a maior eleição de motocicletas do mundo, realizado pelas revistas do Grupo Motorpress espalhadas por 12 países: Alemanha, França, Itália, Espanha, Holanda, Suíça, Portugal,
Croácia, República Checa, Hungria, Polônia e Romênia. Ainda no ano passado, logo que desembarcou no País, a aventureira da Yamaha também foi eleita a “Melhor Compra 2011”, na categoria On/ Off para motos acima de 1000cc, pela revista Quatro Rodas Moto. A XT 1200Z Super Ténéré se destaca por ser a única a possuir tantos itens exclusivos e de alta tecnologia: Controle de Tração (TCS) com 3 níveis de ajuste; Sistema D-Mode, que altera o comportamento da potência do motor e podem ser acionadas mesmo em movimento; um exclusivo Sistema de Freios ABS unificado, que aciona o freio traseiro automaticamente ao frear somente o dianteiro; Computador de Bordo, com sistema completo que mostra as opções selecionadas de D-Mode e TCS, monitora a temperatura do líquido do radiador e da entrada de ar, calcula o consumo médio e instantâneo do combustível. Mais informações, você encontra no site da Yamaha. Fonte: http://www.yamaha-motor.com.br