Jornal Moto News - 3ª Edição

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COLECIONÁVEL

Goiânia, Janeiro de 2013

Ano I - Edição 03

LANÇAMENTO

KAWASAKI NINJA 300

concebida para ofuscar Série Motoclubes - Parte I

Vikings MC

A série tem início com um dos motoclubes mais conhecidos e respeitados no meio. Uma conversa sobre amizades, viagens, clubes e, claro, sobre a paixão em comum: motos. Pg. 03

Scooters

Dafra Citycom 300i: o maxiscooter sinônimo de conforto Países como Espanha, França, Itália e, também, Estados Unidos, já comprovaram que conforto é a palavra-chave para definir o maxiscooter Citycom 300i, lançado no Brasil pela Dafra Motos, em parceria com a fábrica taiwanesa SYM. Pg. 08


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Janeiro de 2013

Rapidinhas

Editorial

Mozart J. Fialho

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ABS obrigatório

As vendas de motocicletas aumentaram 25,2% na primeira quinzena de dezembro, em relação ao mesmo período do mês anterior, passando de 54.801 para 68.612 unidades, segundo a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares). O resultado apresentado pela Abraciclo, apesar de positivo, ainda está muito abaixo dos níveis de 2011, quando foram vendidas 96.736 motocicletas. O volume de licenciamentos corresponde a uma retração de 29,1%.

Se beber, nem pense em pilotar

Mais uma vez, e não sem motivos, temos que alertar os pilotos (e motoristas, também) sobre as constantes blitzes realizadas na capital. As noturnas são as mais frequentes e querem pegar aqueles que bebem sua cervejinha, sua vodka ou whisky e saem por aí, achando que está tudo normal. Não, não está. O álcool, hoje, é responsável por um grande número de acidentes e atropelamentos que, em boa parte dos casos, provocam mutilações e mortes prematuras. Se você for pego em uma dessas blitzes e estiver com sinais de embriaguez, prepare sua paciência e seu bolso: para sair da cadeia (!), terá que pagar, no mínimo, a multa de R$ 1.915,40, valor que pode dobrar em caso de reincidência em 12 meses. Portanto, se beber, procure um canto pra passar a noite, ao invés de pilotar ou dirigir pela cidade.

Honda líder de vendas em 2012. Yamaha desce no ranking

Para a Honda, 2012 foi um ano muito positivo. Desde 2011, a marca avançou mais 1% em suas vendas, que totalizaram 1.193.409 unidades (por volta de 79,59% das motos vendidas no país, segundo a Fenabrave - Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Houve também aumento na participação de vendas das marcas: Shineray (de 0,60% para 0,97%), BMW (0,28% para 0,44%) e Harley-Davidson (0,21% para 0,42%). Já a Yamaha caiu cerca de 1% de 2011 para 2012, passando a cobrir apenas 10,51% do mercado. A Suzuki manteve-se estável, enquanto a Dafra e a Kasinski enfrentaram uma pequena queda (de 2,33% para 2,08% e de 1,61% para 1,42%, respectivamente).

Mozart Jesus Fialho (62)

expediente

Venda de motos em dezembro superam

Foto: Divulgação

Em alguns países da Europa, freio ABS será item obrigatório em motocicletas a partir de 125 cc. A decisão é do Parlamento Europeu, com aprovação do Conselho Europeu de Ministros, e passa a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2016. Já no Brasil, um projeto de lei do senador goiano Cyro Miranda (PSDB-GO), de número 195/2012, prevê a adoção do mesmo sistema a partir de 2014. Aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania no último dia 13 de setembro, o projeto inclui as motocicletas na resolução nº 380 do Contran, de 28 de abril de 2011, que determinava a futura adoção do sistema pelos automóveis, mas não mencionava veículos de duas rodas.

Diretor Geral

2ª Edição - Ano I - Novembro de 2012

Por: Argus Wolf

Foto: Mozart J. Fialho

Olá, caro amigo motociclista! É com grande satisfação que escrevo essas linhas do editorial, pois estamos alcançando a terceira edição de nossa publicação. E, se chegamos até aqui, é porque há mesmo a intenção de fazer o jornal crescer. Graças a você, o jornal está supreendendo, inclusive, na web. A partir desta edição, contamos com a colaboração de mais parceiros, o que irá trazer mais informações e bom conteúdo. O fato é que estas pessoas, além de tudo, estão confiantes de que podem assinar seus nomes no jornal, sem medo. Isso denota a seriedade com a qual nós, do Moto News, estamos levando essa publicação até você. Neste mês, foi lançado o concurso Musa da Moto, com o objetivo de divulgar marcas e também apresentar a beleza da mulher goiana, em sessões de fotos publicitárias feitas com a ganhadora do mês. Temos certeza de que vai abrir as portas para muita gente! Sobre lançamentos, falamos, sobre a Kawasaki Ninja 300, uma pequena com cara de superesportiva e que vai mexer com o mercado brasileiro. Falamos, também, sobre a Citycom 300i, um maxiscooter de respeito, lançado ano passado pela Dafra, no Brasil. Nesta edição, tem-se início uma série de matérias que vai mostrar quem são, o que fazem e como se comportam os membros de motoclubes, quase sempre discriminados pelo visual agressivo e por motos, às vezes, “fora dos padrões”. A série começa com os Vikings, um dos motoclubes mais antigos e respeitados de Goiânia. Nosso obrigado aos novos colaboradores, assim como, aos novos patrocinadores do jornal e, como não pode faltar, a vocês, leitores (motociclistas ou não), que são peças primordiais na vida do Moto News. Desejamo-lhes um excelente, proveitoso e próspero 2013, com muita saúde, hamornia e paz (inclusive, no trânsito). Motoabraço e até a próxima edição.

João Gabriel R. T. Brito (charges)

9361-9456

Direção de Arte Argus Wolf

Colaboradores Allysson Maia

Departamento Comercial Karla Cristina Costa

(62)

9188-4042

Mozart J Fialho

(62)

8403-0594

(revisão)

Impresso por:

Charles “Chuck” Saedt

Gráfica Conceito Ltda.

Apoio:

(dicas de mecânica)

Redação Alameda dos Buritis, 520 - F. 3941-5485 - Goiânia - GO www.jmotonews.wix.com/motonews - www.facebook.com/JornalMotoNews Distribuição gratuita na grande Goiânia e cidades do entorno.

Tiragem: 3500 exemplares


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Motoclubes - Parte I

Vikings MC Autêntico motoclube goiano está na ativa desde 1986

Reportagem e fotos: Mozart J. Fialho

U

m dos motoclubes mais conhecidos e respeitados de Goiânia, os Vikings são de uma época em que ainda havia muita discriminação por parte da sociedade. Naqueles meados da década de 80, as pessoas menos esclarecidas tratavam os grupos de motoqueiros mais como gangues do que como um grupo de amigos com um objetivo em comum, que eram suas motos. Está certo que, de lá para cá, não só o conceito acerca desses grupos mudou, mas também os próprios grupos, os quais procuraram evoluir em suas condutas, criando até mesmo regulamentos internos que acabaram por culminar em mais organização, melhores objetivos e respeito dentro do contexto social. Os Vikings, hoje com 26 anos de existência, contam com 8 integrantes, sendo: Popó (presidente), Thiago (vice-presidente); os “coletes fechados” Thales, Jailton, Saulo e Totó; e os prósperos Nilo e Pablo. Hà também o Reginaldo “Senhor do Anéis”, já em processo de para pegar o colete. A finalidade de se firmar uma bandeira séria em Goiânia, mesmo naqueles tempos em que os olhares para os motociclistas não eram dos melhores, é comum a todos os motoclubes atuais, com as mesmas características: rodar de moto, fazer crescer o espírito de irmandade e fazer novas amizades por onde viajar. E viagens é o que não podem faltar em qualquer motoclube que se preze. Para Popó, o presidente dos Vikings, muita coisa mudou, desde que seu clube foi fundado até hoje. Cuidar de

uma motocicleta era mais difícil. As peças, principalmente, só eram conseguidas nas concessionárias, geralmente, eram caras e havia, em comparação com os dias atuais, muito menos mão de obra especializada. Hoje, muitos são os motociclistas que conhecem e cuidam da própria moto, quando o caso não exige ferramentas e maquinário específico. Na década de 80 e, também, antes disso, o motoqueiro era aquele sujeito aventureiro, sempre com roupas sujas e que não queria saber muito da vida, segundo a visão da sociedade daqueles tempos. Devido, especialmente, ao que se noticiava sobre as gangues americanas, quando motoqueiros se juntavam, diziam que era para fazer arruaça, provocar brigas e atazanar a mulher alheia. Em cidades maiores, qualquer grupo de amigos em suas motos era visto com receio e desconfiança. Hoje, apesar de ainda haver um certo clima de mistério por parte dos menos informados, são muitas as pessoas que, mesmo não sendo do movimento, já compreendem melhor o que se passa na cabeça desses “motoqueiros com coletes e blusões de couro, botas longas e bandanas”: o gosto pela liberdade, pelo respeito próprio e ao próximo, assim como, pela amizade e fraternidade. E, com sua licença, não são motoqueiros, mas, motociclistas. E qual a diferença entre motoqueiros e motociclistas, já que os mesmos usam motos? Segundo Popó, e estamos todos de acordo com ele, “se você procurar no dicionário, verá que é a mesma coisa”. Mas, como tudo para nós deve ser rotulado, “o motoqueiro é aquele que usa a moto como instrumento de trabalho; já o motociclista

Os integrantes do Vikings Motoclube. A partir da esquerda: Jailton, Saulo, Nilo, Totó, Pablo, Popó, Thiago, Thales e Reginaldo.

usa sua moto também para outros fins, como viajar e rodar com as esposas ou namoradas, além de, se for mais conveniente para ele, fazer o trajeto até seu local de trabalho”, completou Popó. Mas, o rótulo de “motoqueiro” é hoje aplicado de forma generalizada e, também, àqueles que usam suas motos para fazer gracinha nas ruas e, por um motivo qualquer, ou sem, fazem do vandalismo seu ponto de prazer, quebrando retrovisores, passando por radares acima da velocidade permitida (geralmente, há um garupa tampando a placa com as mãos ou algum objeto), só para serem fotografados etc. Por isso, os integrantes de motoclubes preferem que sejam chamados de motociclistas, justamente para se diferenciarem do rótulo geral e saírem do pejorativo. Em toda a história do motoclubismo, até mesmo em suas raízes americanas, sempre houve casos de motoclubes que não se batem, não podendo se encontrar em eventos sem haver ao menos um início de briga. Isso, infelizmente, espalhou-se pelo mundo, mas, não por se tratar de motociclistas ou, em especial, rivalidade entre gangues. O fato é que homens compõem os motoclubes e, entre os homens, historicamente, sempre houve conflitos. Em todos os setores da vida e em todas as classe sociais, sempre houve e sempre haverá conflitos. Mas, no Brasil, isso não é lá muito levado à mesa. Se um motoclube distinto e não tão amigo se depara com seu rival em um mesmo evento, o que mais acontece é, simplesmente, os dois se manterem afastados, para evitar, também, trazer qualquer

tipo de problema para os outros motoclubes que os recebem nestes eventos. O que acontece, na verdade, é que os integrantes dos motoclubes, em geral, são pessoas mais conscientes, seja pela sua antiga experiência no meio, seja por saber que essa rivalidade não passa de uma grande perda de tempo, pois, afinal, todos estão ali por motivos em comum. Os Vikings possuem amigos em vários outros motoclubes, não só na capital, assim como em cidades de fora, como Anápolis, Brasília, Rio, São Paulo, Curitiba etc. Com esse círculo de amizades, e isso é válido também para outros motoclubes, eles têm suporte em cada uma das cidades onde tiver uma bandeira amiga. Em termos de estradas, os Vikings já possuem muitos e muitos km’s rodados. Já viajaram por vários estados, de norte a sul do país, conheceram inúmeras cidades e pessoas durante todo esse tempo. Na concepção de seus integrantes, “a melhor viagem é sempre a próxima”. Há sempre ótimos acontecimentos, como há também aborrecimentos, mas, a cada novo obstáculo, uma nova experiência. E as viagens trazem muitas boas experiências, recheadas com boas e engraçadas histórias, no caso dos Vikings. Em uma delas, um grande amigo deles passou em um posto de combustível para abastecer sua moto e comer alguma coisa com a companheira. Assim que deixou o posto, já há mais de um quilômetro depois, sentiu que faltava alguma coisa em sua moto. Teve que voltar, pois havia esquecido a companheira. A frase que define os Vikings MC é: “Se eu vencer, siga-me; se eu perder, vinga-me; se eu fugir, mate-me!” Amigos, companheiros e, acima de tudo, motociclistas de respeito e com respeito pelas motos e pelas amizades, farão ainda muitos quilômetros de estrada, por saberem sintetizar e viver muito bem o motociclismo. E, para aqueles que têm intenção de entrar para um motoclube, segundo Popó: “ter responsabilidade e senso de companheirismo são características primordiais”.


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Janeiro de 2013

Lancamento

Kawasaki Ninja 300 concebida para ofuscar

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Motor

Segurança e conforto Foto: Divulgação

Como importante item de segurança, a Ninja 300 traz um sistema que evita o travamento da roda traseira em reduções bruscas de marcha - graças a um sistema chamado de “slipper clutch”, conhecido no Brasil como “embreagem antiblocante ou antideslizante” -, assistente de embreagem e freios ABS. Este dispositivo de freios é opcional e aumenta cerca de 2 mil reais no preço

fazem desta esportiva um modelo bastante desejado, não só aqui, em terras tupiniquins, como em todo o mundo.

Foto: Divulgação

Special Edition

válvulas de aceleração duplas, tecnologia herdada de suas irmãs ZX maiores. Elas permitem combustão mais eficiente, elevam o desempenho geral do motor e, assim, gera economia de combustível (há versões somente a gasolina). Os pistões também são itens que influenciam no desempenho da moto. No caso da Ninjinha 300, eles estão mais leves, com topo plano, o que

final, mas, a versão com ABS ainda conta com grafismos diferenciados em sua pintura. Para adaptar-se bem aos terrenos irregulares de países como o Brasil, onde o asfalto, convenhamos, não é lá dos melhores, especialmente, em trechos urbanos, a Kawasaki trabalhou sistematicamente na suspensão e no chassi da nova Ninjinha. Em suma, graças aos nossos terrenos, a empresa recalibrou os amortecedores e redesenhou todo o sistema de suspensão, a fim de que pudesse levar ao consumidor uma motocicleta que não primasse somente pelo belo visual, ou pela velocidade, mas também pela segurança e conforto que ela deve proporcionar ao piloto. Injeção e desempenho Alimentada por injeção eletrônica, Ninja 300 tem capacidade para 17 litros em seu tanque de combustível, o que lhe rende cerca de 350 km de autonomia. Sem garupa ou peso extra, ela pode fazer facilmente 21 km/l. Isso se deve, especialmente, às novas

Foto: Divulgação

O motor da Ninja 300 é bicilíndrico e tem câmbio de 6 velocidades. Possui 296 cilindradas reais e desenvolve 39 cv de potência a 11.000 RPM, contra os anteriores 33 cv da de 250 cilindradas. Segundo o engenheiro chefe da Kawasaki, Kunihiro Tanaka, em entrevista ao portal G1, “(...) a maioria das pequenas esportivas são motos pequenas com cara de grandes. No caso da Ninja 300, é uma moto grande que foi diminuída, uma verdadeira esportiva”. E, nisso, ele tem razão, porque a nova Ninja 300 é, praticamente, uma escala diminuída das superesportivas ZX-10R e ZX-14R, ambas da marca japonesa. E não parou aí: itens eletrônicos e mecânicos baseados nas grandes também foram redesenhados para se ajustarem ao novo motor de 300 cilindradas.

Foto: Mozart J. Fialho

ano de 2013 já vai começar com uma grande novidade entre as pequenas esportivas, cujos motores rondam entre 250 e 300 cilindradas. A Kawasaki lançou no Brasil - agora, no finalzinho de 2012 - uma nova esportiva de 300 cc, pouco depois de ter lançado a 250 cc, que ficou conhecida como “Ninjinha” e já tinha conquistado um bom público. Segundo o próprio fabricante, a nova Ninja 300 foi concebida para ofuscar as demais motocicletas de sua categoria. Além do mais, ela foi especialmente projetada para atender às exigências do mercado brasileiro. Design agressivo e moderno, novas tecnologias e performance exclusiva

A Ninja 300 conta com quatro cores, sendo uma Edição Especial (a Special Edition, como a “verdinha” que ilustra esta página e foi utilizada como modelo para o lançamento do concurso “Musa da Moto”, promovido pelo Jornal Moto News). Seus faróis duplos, o para-brisas , bem como suas rodas de liga leve são parte do conjunto que eleva esta maravilha da Kawasaki ao nível de uma verdadeira superesportiva, porém, em menor escala. Sem sombra de dúvidas, irá mexer bastante neste mercado, pois vem brigar diretamente com as Hondas CBR 250R e CB 300, com a Yamaha Fazer 250, com a Kasinski Comet GT 250R e, também, com a Dafra Roadwin 250. Contudo, a Ninja 300, que é, sim, uma bela atualização da Ninja 250, sai na frente, inclusive, na briga dos preços.

Foto: Mozart J. Fialho

A mais nova Ninja tem estilo, perfomance e tecnologia para liderar a sua classe. Possui sistema de embreagem semelhante ao das motos de competição e injeção eletrônica de combustível. Concebida para ofuscar todas as outras motos da sua classe, a nova Ninja 300 oferece um maior desempenho, emoção, e conforto durante a pilotagem.

reduz o peso final. O revestimento de cada pistão é em alumínio, o que o torna ainda mais durável. Junto com os pistões, ajudam também no desempenho: a composição dos cilindros (de alumínio fundido, ficou mais leve) e das juntas, bem como o escapamento, com duas saídas em uma. Ele está mais comprido e com diâmetro maior do que sua antecessora, a 250, com silenciador mais curto e mais eficiente. Instrumentos e tecnologia O painel de instrumentos não foge ao estilo esportivo, contudo, traz bastante modernidade em seu design e também em suas funções. Trata-se de um painel com mix de analógico (como o conta-giros) e digital, em LCD de multifunções: velocímetro, relógio, nível de combustível, parciais, odômetro e modo de pilotagem econômica. As luzes em LED garantem maior visibilidade durante a noite. A Kawasaki Ninja 300 tem preço sugerido de R$ 17.990,00 para o modelo convencional e de R$ 19.990,00 para o modelo com ABS. Em relação à sua concorrente mais barata, que é a Dafra Roadwin 250, a diferença é de cerca de 65%; em relação à CBR 250R, da Honda, essa diferença fica em torno de 25% (o preço sugerido da Honda é de R$ 15.490,00). Contudo, o consumidor tem que ter na cabeça de que está levando para casa uma moto mais nova, tecnologicamente, e com 50 cc e um pouco de potência a mais.


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Banco da Moto

O local onde todo motociclista gosta de estar.

Peças substitutas das originais

Foto: Mozart F. (c) 2006

A coluna, agora assinada por Charles “Chuck” Saedt, traz uma relação de peças paralelas que podem substituir satisfatoriamente as originais, começando pela Honda Shadow 600

O

lá, galera! Analisando a dúvida descrita na edição anterior do Moto News, nos deparamos com um problema bastante comum na vida dos motociclistas, principalmente, em se tratando de determinados estilos de moto, para os quais temos baixa oferta de peças. Muitas vezes, simplesmente, não existe a peça à venda, ou, quando existe, custa um preço exorbitante, apenas porque se trata de um componente de uma cruiser / custom. Pensando nisso, estreio nesta coluna com um assunto que interessa a todo motociclista: a substituição de peças por suas similares, sejam do mesmo fabricante ou não, ou de outro modelo ou marca de moto que, na verdade, compartilha o fornecedor de determinada peça. Eventualmente, vamos sugerir alguma adaptação, sem prejuízos ao funcionamento de seu motor. Este último passo é para quem quer economizar, não se importando com a “originalidade” da motocicleta. Sem deixar de lado o fato de que a motocicleta pode ter algum problema durante uma viagem. E aí? O que você faz? Ou procura uma adaptação, ou cancela a viagem... A primeira motocicleta escolhida foi a Honda Shadow 600, por ser, sem sombra de dúvidas, o modelo mais vendido no segmento custom. w Coroa e Pinhão VAZ ou Riffel Nacional para Sha-

dow. w Corrente - Universal DID (original)/ KMC / CIC - Passo 520H, com retentores. w Pneu Dianteiro – Pirelli Mandrake CB400/450. w Cabo de Velocímetro – Scherer CBX 750 Indy (7galo). w Flexível Freio – Nissin (original) Ténéré 600 w Placa Motor de partida – XR 200/CBX 250 Original. w Relê Pisca – CBX 250 Original. w Relê Partida – CBX 200 / CG 125 Original. w Vela Ignição – NGK DPR8EA-9 – CG 125/CBX200/Fazer/etc... w Embreagem – CB 400/450 Original. w Rolamento Roda Dianteira – Nachi 6004 (Original Shadow- sem caixa Honda). w Filtro Gasolina - Fram 8mm w Coxim Radiador (prende o radiador ao chassi) – Passat AP. w Bomba de Gasolina – Inútil, deixe sem. w Pastilha de Freio – CBR450. w Regulador de Voltagem – CB 400 / NX 400 Original. w Agulha do Carburador – DT 180 Original. w Interruptor Freio Traseiro – CBX 200. w Rolamentos Caixa Direção – NX 400 Original (NACHI). w Filtro de Óleo - Fram PH6017a. (Palio Fire). w Reparo Cilindro Freio – CG 150 Original (Nissin). w Filtro de Óleo – Eksim CB 500/CBR900/CBX750/ FZR600/FZR1000/Vulcan 500/Vulcan 750. w CDI – CB 400 Original. (adaptação). w Retentores de Bengalas – RTO / Sabó Shadow. w Elemento Filtro de Ar – Fiat TIPO + Adesivo Silicone(adaptação. Fica ótimo). Bom galera, ficamos por aqui, espero ter ajudado a economizar e sair do “prego”, quem sabe... Até a próxima edição, com as compatibilidades de outra motocicleta. *Charles Saedt é membro do Forasteiro’s M.C. e um especialista em motos.

O que você quer nos dizer? Envie seu e-mail* com suas dúvidas, opiniões ou sugestões para a nossa redação, para que sejam publicadas na sessão Banco da Moto. jmotonews@gmail.com *Somente serão aceitos e-mails certificados com nome completo, endereço, telefone e RG.

Motonegócios Drag Star 06/06 - cor prata, excelente estado de conservação, tudo original, com 52 mil km. Tr. fone: (64) 9983-3196. Chopper 600/98 - motor Shadow 600, quadro reforçado, cor azul-escura. Tr. c/ Sandro. 9604-1454. Este espaço é gratuito. Envie os dados de venda de sua moto para jmotonews@gmail.com, com ou sem foto, para que possamos publicar o anúncio para você. No entanto, não podemos garantir o anúncio imediatamente, devido ao espaço ser limitado. Por isso, seja um dos primeiros a enviar. O Jornal Moto News não entrará em qualquer negociação, servindo somente de veículo de informação entre o interessado e o proprietário da motocicleta.


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Janeiro de 2013

Concurso Musa da Moto

e beleza

Moto, moda

Concurso lançado pelo Jornal Moto News objetiva divulgar marcas e destacar beleza da mulher goiana Reportagem Mozart J. Fialho Fotos Djane Franco

G

oiânia e as cidades do entorno são privilegiadas, entre outras coisas, por habitarem belas mulheres. Em todos os lugares que se vai, há um grupo delas. Em cada casa, em cada loja, ou mesmo nos shoppings espalhados pela grande Goiânia, é muito fácil reconhecê-las, mesmo porque, a beleza feminina parece ser um dom que, naturalmente, o clima do cerrado ajuda a desvendar. E toda essa beleza deve ser destacada, evidenciada, para que novas gerações se inspirem e continuem a deixar seu legado nessa terrinha de sol brilhante e calor humano. Pensando nisso, o Jornal Moto News lança, com exclusividade, o Concurso Musa da Moto. O objetivo do concurso é divulgar marcas, não só de motos, como também de roupas e acessórios condizentes com o conceito de liberdade e aventura. Mas, além disso, o concurso quer também evidenciar essa beleza feminina que há em Goiás, especialmente, na capital e nas cidades mais próximas, onde o jornal circula. Aliás, não só em termos de circulação da versão impressa, como também, fazer a divulgação por meio do website, para que o resto do mundo saiba o que o nosso estado tem de melhor. Na sexta-feira, dia 21 de dezembro, mesmo sob a longínqua previsão maia, lá estávamos, uma equipe de profissionais reunidos no Autódromo Internacional de Goiânia, a fim de produzir o material de lançamento oficial do concurso, que começa já a partir de janeiro de 2013. A equipe contou com pessoas de gabarito, como: a fotógrafa especialista em moda, Djane Franco; a produtora Lorena Cantanhede, da M. Fashion Pocket; a modelo Lize Schulz (Agência VMM), que acabou de fazer um trabalho na França e também em São Paulo; a booker Kelly Flávia, que acompanhava a modelo; o make-up contou com as mãos de Rubens Vaz. As fotos, além das que ilustram esta matéria, podem ser conferidas no site do jornal

que, apesar de estar em fase de testes, já é funcional e tem bastante informação para os visitantes. Visite o site em http://www.jmotonews.wix.com/motonews, ou vá conferir a página também no Facebook: http:// www.facebook.com/JornalMotoNews. A moto utilizada para a produção do novo anúncio do concurso foi uma Kawasaki Ninja 300 ano 2013, o novo lançamento da marca japonesa que promete angariar uma boa parte do mercado das pequenas esportivas. A moto, além de muito bonita, tem tecnologia de ponta, oferece um bom status, tanto pela marca em si, quanto pela sua aparência - parece ter cilindrada maior do que realmente tem. Veja mais sobre a Kawasaki Ninja 300 na matéria desta edição, ou em nosso site. Os agradecimentos vão à Voar Kawasaki, representante da marca aqui em Goiânia, que nos cedeu a motocicleta, bem como os acessórios - capacete, luvas e jaqueta.

Como participar do concurso As garotas que se interessarem em participar do concurso, o que é muito simples, poderão se inscrever, seguindo estes passos (têm que ser maior de 18 anos): 1. ler o regulamento disponível no site: http:// jmotonews.wix.com/motonews#!concmotomusa/c1ti4 2. ir ao endereço do jornal no Facebook (http:// www.facebook.com/JornalMotoNews)e curtir a página; 3. enviar, por e-mail, seus dados - nome completo, data de nascimento, medidas (altura e peso), fotos de rosto e em pé (convencionais ou feitas em estúdio) - e responder “Por que mereço ser a Musa da Moto?”; 4. esperar pelo resultado. Caso não seja a escolhida deste mês, poderá ser no mês seguinte, pois continuará a concorrer de forma automática. Caso queira desistir do concurso, basta enviar a solicitação por escrito, para o e-mail jmotonews@gmail.com. Caso seja selecionada, a candidata do mês ganhará as fotos e um book eletrônico, além, é claro, de um dia muito especial, que é uma sessão de fotos de caráter publicitário, e seu portfólio prático,

Detalhe do eixo cardã e do amortecedor traseiro da Shadow

que é ser garota da capa de uma publicação. No final do concurso, que será o mês de dezembro de 2013, haverá a escolha da Musa do Ano, que comporá o pôster-calendário de 2014. O jornal não possui vínculos com nenhuma agência de modelos, nem mesmo seleciona as candidatas para nenhum outro evento ou viagem. O intuito é puramente publicitário, já que evidenciará, a cada edição, a moto ao lado da qual a candidata posará, assim como o vestuário e os acessórios. As fotos poderão ser usadas, tanto pelo jornal, quanto pela candidata vencedora, para uso profissional e/ou curricular. Não é permitida a participação de menores por motivos éticos e legais.


Janeiro de 2013

História

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Lendas do Motociclismo

E

m todos os “setores da vida”, sempre temos um herói, alguém para ter como espelho. E os heróis variam muito, ou seja, cada um tem seu tempo, mas, jamais deixam de existir nas lembranças das pessoas. Exemplo disso é Ayrton Senna, brasileiro tricampeão de Fórmula 1, cuja garra, perfeccionismo e caráter jamais deixou de existir, mesmo depois de sua morte, em 1994, na curva Tamburello, em Ímola (It). Até hoje, é tido como um dos maiores nomes do esporte brasileiro e um dos maiores pilotos da história do automobilismo. Mas, esse heroísmo não está só no automobilismo, nem mesmo só no Brasil. No motociclismo mundial, há muitos pilotos que, mesmo ainda vivos, carregam em si o rótulo de “lenda” - não só pelas suas vitórias, como também pelos seus feitos nas pistas mais importantes do mundo. Aqui, vamos falar sobre alguns destes motociclistas que, desde os tempos clássicos, fizeram e marcaram história. Tazio Nuvolare

Nascido aos 16 de novembro de 1892, Nuvolare começou sua carreira “tardiamente”, aos 28 anos de idade. Ainda no início de sua carreira, no GP de Monza, teve um acidente durante os treinos, no qual quebrou as duas pernas. Apesar dos conselhos médicos, entrou na corrida no dia seguinte amarrado em sua moto. Ele pediu aos mecânicos que apenas o segurassem na largada e o agarrassem na chegada. O rótulo de lenda foi-lhe dado neste mesmo dia, ao chegar em primeiro lugar - com as pernas quebradas e amarrado à moto. Considerado um dos melhores e mais rápidos pilotos de todos os tempos, foi campeão europeu

e 500cc. Ángel Nieto

Especializou-se em pequenas cilindradas, ganhou 13 títulos mundiais: seis na 50cc (1969, 1970, 1972, 1975-1977) e sete na 125cc (1971, 1972, 1979, 1981-1984). Mesmo não tendo muitos resultados nas classes superiores, seus contemporâneos, como Barry Sheene, o consideravam como um dos melhores pilotos de todos os tempos.

categorias de 250 e 350cc, sendo tricampeão consecutivo na primeira (1974-1976) e campeão na última, também em 1976. Foi contratado pela Harley-Davidson, quando esta comprou uma parte da fábrica da Aermacchi, com o objetivo de produzir uma série de motores, dos 125 cc aos tradicionais V-Twins.

Tazio Nuvolari: italiano, pioneiro no motociclismo e automobilismo

(1925) da categoria das 350 cc, mas começou a dedicar-se ao automobililsmo no início dos anos 30, onde sagrou-se, também, como um dos melhores pilotos. Gary Stuart Hocking

Gary teve uma carreira relâmpago, de apenas cinco anos, mas foi tempo suficiente para dar trabalho aos adversários de pista. Logo na estreia, em 1958, terminou em Nürburgring apenas atrás das MV Agustas oficiais. No ano seguinte, graças à sua performance na Ilha de Manx, recebeu um convite da MV e foi vice campeão da 250cc. Em 1960, a MV Agusta o contrata e, no final do ano, é vice nas 125cc, 250cc e 350cc. Com a saída de John Surtees em 1961, Hocking passa a ser o piloto número 1 da MV Agusta e domina os campeonatos da 350cc

Walter Villa: lenda italiana que veio a ser contratado pela Harley-Davidson

Jim Redman Ángel Nieto: apenas cinco anos nas pistas, mas um grande piloto.

Geoff Duke

Uma das lendas da década de 1950, Duke reinou no período, sendo bicampeão na 350cc (1951 e 1952) e tetracampeão na 500cc (1951, 1953, 1954 e 1955). Além disso, obteve seis vitórias na Ilha de Manx.

No começo da carreira, em 1959, chamou a atenção da Honda, que o contratou, e onde ficou até se aposentar, em 1966. Ganhou duas vezes na 250cc (1962 e 1963) e duas na 350cc(1962 e 1965). Em 1964, no GP da Holanda, foi o primeiro piloto na história a ganhar as três categorias (125cc, 250cc e 350cc) no mesmo dia, feito só repetido por Hailwood em 1967. Venceu na Ilha de Manx cinco vezes, e após um acidente na prova belga de 1966, se retirou das competições.

Walter Villa

Mais uma lenda italiana, já em sua primeira corrida, aos 13 anos, chegou em terceiro, batendo um futuro mito das duas rodas, Giacomo Agostini. Villa seguiu carreira nas

Jim Redman: outro grande nome do automobilismo mundial Fonte: www.petrolhead.com.br


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Janeiro de 2013

Scooters

Dafra Citycom 300i

o maxiscooter sinônimo de conforto

P

aíses como Espanha, França, Itália e, também, Estados Unidos, já comprovaram que conforto é a palavra-chave para definir o maxiscooter Citycom 300i, lançado no Brasil pela Dafra Motos, em parceria com a taiwanesa SYM. Além disso, é muito bonita, tem um porte médio respeitável e possui um ótimo desempenho, especialmente, nos perímetros urbanos. Em termos de concorrência direta, pode-se dizer que o maxiscooter Suzuki Burgman 400 é a mais próxima. Contudo, não evidenciando os detalhes de cada um, mas, sim, o preço, o da marca japonesa custa pouco mais que o dobro, portanto,

acaba ficando isolado, devido a concorrer com motos de alto padrão, como a Harley-Davidson 883, por exemplo, cujo valor está na mesma faixa do Burgman. Em suma, a Dafra encontra-se em uma zona de conforto, com o Citycom 300i. O maxiscooter possui um bom currículo: é bem aceito em países com nível de exigência maior que o nosso, tem preço bastante acessível e foi bem em praticamente todos os quesitos testados, quando chegou ao país, por volta do ano de 2010. O Citycom 300i possui transmissão é automática (CVT) e motor monocilíndrico horizontal de quatro válvulas e 263,7 cm3,

com torque de 2,4 kgmf e potência de 23 cv. Só para efeito de comparação, um scooter como o Burgman 125 possui torque de 1 kgmf e, o de 400 cc possui torque de 3,7 kgmf. A Yamaha Fazer, mesmo não pertencendo à classe dos scooters, mas por possuir um motor de 250 cc, tem torque de 2,1 kgmf e 21 cv. É alimentado por injeção eletrônica, o que faz da economia a palavra de ordem do Citycom. Com capacidade total para 10 litros de combustível, incluindo 1,5 litro da reserva, este maxiscooter tem uma autonomia de até 290 km, isto é, 29 km com um litro de combustível. Em testes, o Citycom atingiu os 120 km/h rapidamente, o que denota um motor que dá boas respostas aos chamados do piloto. Conta com quadro tubular de aço, tipo “underbone” e balança de alumínio e, ao contrário do que se poderia pensar, o Citycom deu conta da buraqueira de nossas ruas e estradas. Seu sistema de

suspensão (na frente, telescópica, com curso de 100 mm e, na traseira, bi-amortecida, com curso de 91 mm) é firme e possui ótima frenagem. Em relação a isso, deve-se ter o cuidado com freadas bruscas, especialmente, em terrenos lisos e escorregadios, pois o freio traseiro mostrou-se tão eficiente, que fez com que o scooter jogasse a traseira. Taí, um ponto, não negativo, mas que merece maior atenção por parte de quem o pilota. De qualquer forma, para quem quer mais agilidade no trânsito e, especialmente, conforto, o maxiscooter Citycom 300i, da Dafra, é o pedido certo. Para mais informações a respeito, acesse http://www.daframotos. com.br/modelos/index/8/citycom-300i.html.


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