Diagramação village green

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ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO, MARKETING E COMUNICAÇÃO

Projeto de Graduação ESAMC

Turma: 10 Período | Noturno

Projeto apresentado na Disciplina de Projeto de Graduação ESAMC, sob a orientação do professor Marcelo Cunha como requisito básico para a apresentação do Trabalho de Conclusão dos Cursos de Administração,

Relações

Internacionais

Uberlândia | 2014

e

Comunicação

Social.



ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO, MARKETING E COMUNICAÇÃO

Projeto de Graduação ESAMC

Projeto: Condomínio Eco Eficiente

• Cibele Menezes • Luiz Otávio • Nathalia Godoi • Nubia Martins • Renatta Mamede • Sandro Garcia • Whabner Santos



ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO, MARKETING E COMUNICAÇÃO

• Cibele Menezes • Luiz Otávio • Nathalia Godoi • Nubia Martins • Renatta Mamede • Sandro Garcia • Whabner Santos

Este projeto foi julgado e aprovado no Curso de Administração, Relações In-

ternacionais e Comunicação Social da Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação de Uberlândia.

Uberlândia,........./.........../2014.

Prof. Esp. Marcelo Humberto de Paiva Cunha Coordenador do Programa de Graduação ESAMC

Professor

Professor Orientador

Professor

Professor

Uberlândia-MG, 03 de Junho de 2014.



AGRADECIMENTOS

Gostaríamos de agradecer a Deus em primeiro lugar, por nos ter dado a opor-

tunidade de estarmos aqui hoje, aprendendo e amadurecendo. Aos nossos familiares, que sempre estiveram ao nosso lado nos incentivando e nos dando força para que continuemos seguindo em frente. Aos professores e orientadores que nos ajudaram e nos ensinaram para que possamos realizar esse trabalho com disciplina,respeito ,persistência e ousadia,usando de tudo aquilo que nos foi ensinado.E aquelas pessoas que sempre acreditaram no nosso potencial e torcerão pela nossa conquista.

Muito obrigado.



EPIGRAFE

“Quem sabe concentrar-se numa coisa e insistir nela como único objetivo, obtém, ao fim e ao cabo, a capacidade de fazer qualquer coisa.”

Mahatma Gandhi



SUMARIO EXECUTIVO

A Bolshoi Consulting, uma empresa de consultoria empresarial, teve seu fo-

mento a partir da proposta de desenvolvimento de um plano de negócios a fim de trilhar os caminhos do Projeto de Graduação ESAMC (PGE). Tal projeto é desenvolvido em três etapas: Pré-Projeto, PGE I e PGE II.

A Bolshoi Consulting vem por meio deste, apresentar o plano de negócio de-

senvolvido, o qual trata-se de um condomínio eco eficiente. Onde casas serão projetadas e construídas de maneira a respeitar o meio ambiente, seguindo os princípios da sustentabilidade ambiental e garantindo o bem-estar dos moradores.

O condomínio eco eficiente é de extrema importância, pois ajuda na preservação

do meio ambiente e uso racional de recursos naturais. Além de apresentar benefícios para o meio ambiente, também trazem vantagens aos moradores como, por exemplo, redução de custos com energia elétrica e água, tendo também um ambiente residencial agradável.

A proposta desse projeto é planejar, construir e administrar o condomínio resi-

dencial na cidade de Uberlândia com o diferencial em casas eco eficiente. A Bolshoi apresenta o condomínio eco eficiente, Village Green!



1. APRESENTAÇÃO DA BOLSHOI CONSULTING

17

1.1 EQUIPE

17

1.2 DECLARAÇOES INSTITUCIONAIS BOLSHOI

18

1.3 FORMAÇÃO DA EQUIPE

18

2.CONCEITO DO NEGÓCIO

23

2.1 OBJETIVO

23

2.2 PRODUTO DO PROJETO

24

2.3 DECLARAÇÕES INSTITUCIONAIS

28

3. SETOR

31

3.1 CONSTRUÇÃO CIVIL

31

3.2 MERCADO DA CONSTRUÇAO CIVIL

32

3.3 CONSTRUÇÃO ECOEFICIENTE

35

3.4 MERCADO DE CONSTRUÇÃO ECOEFICIENTE

38

3.5 CONSTRUÇÃO CIVIL NO MERCADO DE UBERLÂNDIA

41

3.6 BOOM DA CONSTRUÇAO CIVIL

44

4. ANÁLISE MACROAMBIENTAL

48

4.1 AMBIENTE NATURAL

48

Missão Visão Valores

Necessidade atendida pelo projeto Justificativas Meio ambiente Missão Visão Valores

Exemplos de medidas de ecoeficiência Construção Ecoeficiente

Mercado Geográfico de Uberlândia

Variável ambiental crítica Por que essa variável é crítica? Histórico da variável Tendências e projeções Possíveis consequências para o setor Variável ambiental crítica Por que essa variável é crítica?

18 18 18

26 26 27

28 28 28

35 36

42

48 48 49 50 51 52 52


Histórico da variável Variável ambiental crítica Por que essa variável é crítica? Histórico da variável Tendências e projeções Possíveis consequências para o setor: Variável ambiental crítica Por que esta variável é crítica? Histórico da variável Tendências e projeções Possíveis consequências para o setor

52 53 53 53 54 54 54 55 55 57 57

4.2 AMBIENTE SOCIOCULTURAL

58

4.3 AMBIENTE ECONÔMICO

61

Variável ambiental crítica Por que essa variável é crítica? Histórico da variável Tendências e projeções Possíveis consequências para o setor Variável ambiental crítica Por que essa variável é crítica? Histórico da variável Tendências e projeções Possíveis consequências para o setor

Variável ambiental crítica Por que essa variável é crítica? Histórico da variável Tendências e projeções Possíveis consequências para o setor Variável ambiental crítica Por que essa variável é crítica? Histórico da variável Tendências e projeções Possíveis consequências para o setor Variável ambiental crítica Por que essa variável é crítica? Histórico da variável Tendências e projeções Possíveis consequências para o setor Variável ambiental crítica Por que essa variável é crítica? Histórico da variável Tendências e projeções Possíveis consequências para o setor Variável ambiental crítica Por que essa variável é crítica? Histórico da variável Tendências e projeções

58 58 58 58 59 59 59 59 60 60 61 61 61 62 62 62 63 63 63 64 64 64 64 65 65 65 65 66 66 66 67 68 68 69


Possíveis consequências para o setor Variável ambiental crítica Por que essa variável é crítica? Histórico da variável Tendências e projeções Possíveis consequências para o setor

70 70 70 71 71 72

4.4 AMBIENTE DEMOGRÁFICO

73

4.5 AMBIENTE TECNOLÓGICO

77

4.6 AMBIENTE POLÍTICO LEGAL

81

Variável ambiental crítica Por que essa variável é crítica? Histórico da variável Tendências e projeções Possíveis consequências para o setor Variável ambiental crítica Por que essa variável é crítica? Histórico da variável Tendências e projeções Possíveis consequências para o setor Variável ambiental crítica Por que essa variável é crítica? Histórico da variável Possíveis consequências para o setor Variável ambiental crítica Por que essa variável é crítica? Histórico da variável Possíveis consequências para o setor Variável ambiental crítica Por que essa variável é crítica? Histórico da variável Tendências e projeções Possíveis consequências para o setor Variável ambiental crítica Por que essa variável é crítica? Tendências e projeções Possíveis consequências para o setor Variável ambiental crítica Por que essa variável é crítica? Histórico da variável Tendências e projeções Possíveis consequências para o setor Variável ambiental crítica Por que essa variável é crítica? Histórico da variável Tendências e projeções Possíveis consequências para o setor Variável ambiental crítica

73 73 73 74 74 74 74 75 75 75 77 77 77 78 78 78 78 79 79 79 79 80 80 81 81 81 81 82 82 82 82 82 83 83 83 83 84 84


Por que essa variável é crítica? Histórico da variável Tendências e projeções Possíveis consequências para o setor

84 84 85 86

5. PESQUISA DE MERCADO

89

5.1 PRIMEIRA PESQUISA QUANTITATIVA DE MERCADO

89

Pesquisa Primária Objetivo Geral Objetivos Específicos Metodologia Tipos De Pesquisa Orçamento Universo Amostra Segmento Script Questionário Gráficos Frequências

89 90 90 95 95 96 97 97 98 98 99 100 105

5.2 PESQUISA FOCUS GROUP

111

5.3 SEGUNDA PESQUISA QUANTITATIVA DE MERCADO

115

6. CONSUMIDORES

133

Objetivo da Pesquisa Amostragem Guia da discussão Debate Questões introdutórias Questão de transição Questões chaves Principais descobertas Pontos Positivos Problemas Observados Conclusão da pesquisa Introdução Objetivo Geral Objetivos Especificos Questionário Frequências Gráficos

Comportamento de Compra Motivações de compra Critérios de compra Comportamento Pós-compra Fatores Influenciadores Papéis do Comprador

111 112 112 112 112 113 113 113 115 115 115 116 116 116 120 121 126 133 133 134 134 135 137


Processo de Decisão de Compra Comportamento de Compra Conclusão

137 138 138

7. ANÁLISE QUANTITATIVA DE MERCADO

141

8. ANÁLISE DE CONCORRENTES

146

9. FORNECEDORES

154

9.1 FORNECEDORES ESPECÍFICOS

154

9.2 FORNECEDORES GENÉRICOS

159

10. PARCERIAS

163

Análise de Mercado de Uberlândia Mercado Total Mercado Potencial Mercado Disponível Mercado Alvo

Concorrente Direto Elemental Construtora Concorrentes Indiretos C&A Conel Construtora Elglobal Construtora Realiza Construtora Mor Construtora Airaf Construtora Futura Construtora MRV Engenharia

Eco Casa NeoBambu CBI Madeiras Thermosol Aquecedor Solar Eco Máquinas Solar Triângulo Ação Moradia Uberlândia Eco flex Greca EcoTec Bamboo Santa Clara Eucalipto Tratado Leroy Merlin Telhanorte Irmãos Soares

Parcerias com empresas nas vendas de produtos EcoCasa NeoBambu Ecotec CBI Madeiras Thermosol EcoMáquinas

141 141 141 141 142 146 146 147 147 148 148 149 149 150 150 151

154 155 156 156 157 157 157 158 158 159 159 160 160 163 163 164 164 165 165 166


Solar Triângulo Greca Asfaltos Santa Clara Casa Verde Parceria Social Ação Moradia Parceria com Empresas Terceirizadas Brasil Brokers ElGlobal Conclusão

166 167 167 167 168 168 168 169 169 170

11. BENCHMARKING

173

12. MATRIZ SWOT E DISGNÓSTICO

184

12.1 MATRIZ SWOT

184

12.2 DIAGNÓSTICO

185

13. PROGNÓSTICO

189

14. ESTRATÉGIA EMPRESARIAL

195

14.1 DIRETRIZES ESTRATÉGICAS

195

14.2 DESAFIOS ESTRATÉGICOS

196

14.3 FATORES CHAVES DE SUCESSO

196

Fazenda Solar Apple Programa de redução de impactos ambientais em Duduque Bicicleta gera energia em hotel na Dinamarca Fachada de hospital no México filtra ar Usina Solar da China Arranha-céu ecoeficiente na Indonésia Uso do telhado verde em São Paulo Árvores solares de LED desenvolvidas na China Casa ecoeficiente na Alemanha

Cruzamento A: Mudanças climáticas x práticas sustentáveis Cruzamento B: Escassez de matéria-prima x práticas sustentáveis Cruzamento C: Inflação x disponibilidade de crédito Cruzamento D: Taxa de câmbio x Disponibilidade de crédito Cruzamento E: Inovações tecnológicas x investimento em tecnologias

Cenários Cenário Otimista Cenário Realista Cenário Pessimista

Core business Negócios complementares Core competence

Seleção de Parceiros Relacionamento com o cliente Diferenciação do produto

173 174 174 175 175 176 177 179 180

184 184 185 185 185

189 189 190 192

195 195 195

196 196 197


Profissionais qualificados Localização

197 197

14.4 ESTRATÉGIA GENÉRICA DE COMPETIÇÃO

197

14.5 PROPOSTA DE VALOR

198

14.6 ANÁLISE DE STAKEHOLDERS

200

14.7 TRADE-OFF

202

14.8 ANÁLISE DAS CINCO FORÇAS DE PORTER

202

14.9 GRUPOS ESTRATÉGICOS

208

14.10 MATRIZ ANSOFF

215

14.11 BALANCED SCORECARD

216

Design Diferenciado Maior Durabilidade Redução de Custos Ajuda ao Meio Ambiente Conclusão Clientes Fornecedores Funcionários Credores Administradores Órgãos Ambientais

As Cinco Forças de Porter Ameaça de Entrada de Novas Empresas Estímulos do governo no setor de construção sustentável Inovação Diferenciação de produto Retenção de talentos Conclusão Ações para reduzir as ameaças de novos entrantes Conclusão Barreiras de Saída

Barreiras de Mobilidade C&A X BOLSHOI BOLSHOI X MRV C&A X ELEMENTAL BOLSHOI X REALIZA FUTURA X BOLSHOI BOLSHOI X AIRAF BOLSHOI X CONEL Dimensões relacionadas com as barreiras Cruzamento das Dimensões Oportunidades Estratégicas

Perspectiva Financeira

199 199 199 199 200 200 201 201 201 201 201

202 203 203 203 204 204 204 205 207 207 208 209 209 209 209 209 209 210 210 212 214

216


Perspectiva Clientes Perspectiva Processos Internos Perspectiva Aprendizado e Crescimento

217 217 217

15. PLANO DE MARKETING BOLSHOI

221

15.1 O PRODUTO

221

15.2 PREÇO

251

Introdução do Produto Classificação do Produto Ciclo de Vida Ciclo 1 – Introdução Clico 2 – Crescimento Ciclo 3 – maturidade Ciclo 4 – Declínio Mix de produtos Itens Oferecidos Pelo Condomínio As casas eco eficientes terão: Tratamento biológico de esgoto doméstico Jardim Vertical Madeira Reflorestada Tijolos ecológicos Cimento Eco Eficiente Telhas ecológicas Aquecedor solar Paredes de isolamento térmico A iluminação interna artificial do ambiente Climatização Chuveiro Inteligente Torneira inteligente Asfalto de pneu Quebra molas que geram energia Passeios de grama Postes com iluminação solar autônoma Academia que geram energia através dos aparelhos Piscina natural com cascata Área Verde Árvores Coleta Seletiva Espaço Para Eventos Quadra Poliesportiva Espaço Zen Horta Áreas Externas Conectadas Moderno sistema de interfone Portão eletrônico ultra seguro Muros altos Cerca elétrica

Estimativa de Custo e Preço de Venda

221 222 223 223 223 224 225 225 226 226 230 231 231 232 233 233 234 235 236 237 237 238 239 239 240 240 242 243 244 244 245 246 246 247 248 248 249 249 250 251 253


15.3 PRAÇA

255

15.4 PESSOAS

256

15.5 PROVAS FÍSICAS

257

15.6 PROCESSOS

258

16.1 OVERVIEW (VISÃO GERAL)

261

16.2 PROCESSO DE COMUNICAÇÃO

261

16. PLANO DE COMUNICAÇÃO

261

16.3 OBJETIVO DA COMUNICAÇÃO

262

16.4 STAKEHOLDERS DA COMUNICAÇÃO

262

16.5 ESTRATÉGIA GERAL DE COMUNICAÇÃO

263

16.6 ESTRATÉGIA DE CRIAÇÃO

264

16.7 CONCEITO

264

16.8 AÇÕES DE COMUNICAÇÃO

265

16.9 CRONOGRAMA

280

16.10 ORÇAMENTO

281

17. PLANO OPERACIONAL

286

Comunicação Institucional Defesa da Marca Manual de Aplicação da Marca Peças Cronograma da Campanha: Comunicação Interna Ações de Lançamento Ações de Vendas Pré-venda Pós-venda Ações Anuais

Introdução Objetivo Modelo de transformação Análise dos recursos a serem transformados e de transformação Terceirização Fluxo de produção Análise da estratégia competitiva Objetivos de desempenho da produção O Condomínio As casas Qualidade

265 266 266 273 276 276 277 278 278 279 279

286 286 286 287 287 288 289 289 289 290 290


Rapidez Confiabilidade Flexibilidade Custo Análise do produto do projeto I) Processo inicial II) Baldrame III) Contrapiso IV) Alvenaria V) Laje VI) Telhado VII) Instalações VIII) Reboco IX) Esquadrias X) Piso e revestimento XI) Pintura XII) Montagens Cronogramas Imagens do produto Medidas das casas, em metros quadrados: Teoria dos Gaps Teoria dos Gaps aplicada à Bolshoi Consulting

291 291 292 292 293 293 294 294 294 294 295 295 295 295 296 296 296 296 298 302 302 303

18. PLANEJAMENTO DE VENDAS

307

19. RECURSOS HUMANOS

318

Temos alguns tipos de marketing: Marketing Interno Marketing Integrado Marketing Socialmente Responsável Marketing De Relacionamento O Marketing Holístico Plano de Marketing Estratégias de Vendas Diferencial Competitivo do Produto Localização Distribuição Terceirização Serviços Pós-Venda e Garantia Terceirização Elglobal-Empresa Terceirizada Recrutamento e Seleção Treinamento Análise de Cargos e Salários CARGO: Diretor Executivo CARGO: Gerente Geral CARGO: Analista de RH CARGO: Analista Financeiro CARGO: Analista de Projetos

308 309 309 310 310 311 311 311 311 312 312 312 314 318 320 321 321 322 322 323 323 323 324


CARGO: Analista de Marketing CARGO: Analista de Comunicação CARGO: Analista de Comercial CARGO: Analista de Processos CARGO: Supervisor de Serviços Gerais Organograma Política Salarial Incentivos Sociais Higiene e Segurança Do Trabalho Avaliação de Desempenho Conclusão

324 325 325 325 325 326 327 327 328 328 328

20. PLANO JURÍDICO

332

21. PLANO FINANCEIRO

345

22. CONCLUSÃO

364

BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS

367

Bolshoi Enquadramento Tributário Lucro Real Registro da Empresa: esfera nacional Registro do Contrato Social Cadastro do CNPJ: Cadastro Sincronizado Nacional: Alvará de Licença e Funcionamento: Cadastro na Previdência Social: Registro da Marca: Residencial Village Green Certificados a serem adquiridos: Certificação Aqua: Certificado PBQP-H Por que é relevante? Certificado IGBC: Terceirizada - Construtora Investimento Fonte de Recursos Financeiros Projeção de Receita Anual DRE Fluxo de Caixa Taxa Mínima de Atratividade Taxa Interna de Retorno Valor Presente Líquido Payback Retorno do Investimento Lucratividade Líquida Conclusão

Bibliografia Referências

332 332 333 333 333 336 336 337 337 337 338 338 339 340 341 341 341 345 348 349 351 355 357 357 358 359 359 359 360

367 367




1. APRESENTAÇÃO DA BOLSHOI CONSULTING 1.1 EQUIPE

A BOLSHOI CONSULTING foi criada em Agosto do ano de 2013, tendo como

objetivo principal a elaboração de um projeto de graduação da Faculdade ESAMC, no qual os componentes exercitarão as competências adquiridas no decorrer do curso, possibilitando aos integrantes a vivência de mercado. Compõem a BOLSHOI sete profissionais, sendo eles: Cibele Menezes, Luiz Otávio, Nathalia Godoi, Nubia Beatriz, Renatta Mamede, Sandro Garcia e Whabner Santos.

O conceito da marca foi desenvolvido em cima do nome Bolshoi. Essa palavra

é russa que significa grande. É a definição do que nossa empresa de consultoria pode proporcionar aos nossos clientes. Grandes ideias e objetivos, empreendedorismo e com o foco em atender os clientes da melhor forma e maneira possível deixando-os satisfeitos e se sentindo grandes.

As cores escolhidas para representar a marca Bolshoi foram cinza e vermelho.

A cor cinza é uma mistura entre branco e preto, está em um ponto entre as dualidades como o bem e o mal. Normalmente, vem acompanhado de outra cor, já que combina com a maioria, por ser uma cor neutra. A cor cinza transmite a sensação de autoridade, mentalidade corporativa, humildade, praticidade, respeito, estabilidade, humilhação e neutralidade. Para gerar equilíbrio com a cor cinza, foi escolhida a cor vermelha, que transmite, entre muitas sensações, as de ação, aventura, agressividade, energia, força e vigor.

28


1.2 DECLARAÇOES INSTITUCIONAIS Missão

A Missão da Bolshoi Consulting é a entrega de casas ecoeficientes no mercado

de Uberlândia, utilizando referências e tendências internacionais e matérias-primas que não afetam o meio ambiente.

Visão

Ser referência no desenvolvimento de projetos e construções ecoeficientes no

mercado brasileiro, contribuindo da melhor forma para a preservação do meio ambiente.

Valores

Ética, transparência, comprometimento e compromisso social e ambiental.

1.3 FORMAÇÃO DA EQUIPE

Gerente de Projeto: Whabner Santos

Atribuições: “O gerente de projetos é um profissional que trata do planejamento e controle de projetos. Gerencia um projeto, planejando sua execução antes de iniciálo e acompanhá-lo, com metas estabelecidas, tarefas a serem realizadas e o progresso destas, conforme os recursos necessários disponíveis. Controla um projeto, medindo o progresso e desempenho por um sistema ordenado preestabelecido (execução e encerramento do projeto). Identifica riscos, suas probabilidades e impactos para estudar formas de mitigá-los, para que se garanta o andamento do projeto pelos parâmetros estabelecidos, corrigindo ações sempre que necessário.”

Perfil: Tem espírito de liderança, competitivo, concentrado, senso crítico, auto-

controle, capacidade de trabalhar em grupo e inteligência aguçada.

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Analista Administrativo Financeiro: Luiz Otávio

Atribuições: “Gerencia informações de planejamento através de dados do faturamento, fluxo de caixa, custos, despesas, para a elaboração de relatórios. Acompanha e executa planejamentos de recebimentos e pagamentos.”

Perfil: Facilidade com números, contas e gráficos, concentrado, autocontrole,

reservado, autocrítico e ético.

Analista de Marketing: Renatta Mamede

Atribuições: “Coordenar serviços de marketing na empresa, através do desenvolvimento de projetos de novos produtos e serviços, propondo ações de venda interna e externa, elaborando projetos de microlocalização de pontos de atendimento, merchandising e programas de publicidade e propaganda. Analisar propostas de mídia e editoração de publicações internas e externas, preparando e selecionando matérias para publicação e divulgação em órgãos informativos, visando promover o consumo de produtos e/ou utilização dos serviços oferecidos pela empresa.”

Perfil: Criativa, proativa, focada, critica, responsável e dinâmica.

Analista de Processos: Sandro Garcia Santos

Atribuições: “Faz o levantamento das necessidades de melhorias dos processos produtivos ou de serviços, pertinentes ao negócio, por meio de um mapa de como eles são executados; propõe e implementa melhorias; executa o monitoramento dos processos, com intuito de melhorá-lo continuamente.”

Perfil: Detalhista, dedicado, comunicativo e com pensamentos inovadores.

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Analista de Comunicação: Cibele Menezes

Atribuições: “Assegurar a consecução dos objetivos da empresa, em termos de comunicações com o mercado e com os funcionários. Planejar e desenvolver peças publicitárias, definindo seu conteúdo e público-alvo, envolvendo a divulgação de produtos, ou mensagens institucionais da empresa, da forma mais eficaz.”

Perfil: Proativa, organizada, busca por ideias diferenciadas.

Analista de Recursos: Nathalia Godoi

Atribuições: “Supervisionar as atividades da área de recursos humanos, participar e/ou acompanhar negociações de acordo coletivos de trabalho, acompanhar os programas de treinamento e controlar serviços prestados por terceiros (assistência médica, restaurante, etc.). Não se esquecendo da segurança e da garantia de informações, envolvendo assuntos internos e externos à empresa”.

Perfil: Responsável, organizada, proativa, focada, possui autocontrole e bom

relacionamento interpessoal.

Analista Comercial: Nubia Martins

Atribuições: “Gerenciar as atividades de vendas relativas a estratégias e diretrizes para comercialização dos produtos da empresa. Desenvolver estudos sobre potencial de vendas por região, visando a ampliação do volume de negócios. Acompanhar as atividades dos concorrentes, para recomendar alterações dos objetivos, programas e políticas de vendas da empresa.“

Perfil: Organizada, comunicativa, prestativa e possui compromisso com a produtividade.

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2.CONCEITO DO NEGÓCIO

Trabalhar com ecoeficiência é uma busca constante pelo uso mais eficaz de

materiais e energia, a fim de reduzir os custos econômicos e os impactos ambientais. O nosso Plano de Negócios trará a Uberlândia e para todo o mercado nacional um condomínio de casas ecoeficientes. Esse produto possui inúmeros diferenciais como: economia de energia e água, reaproveitamento de materiais recicláveis e redução do impacto negativo ao meio ambiente. O condomínio apresenta características diferenciais que trabalham a sustentabilidade no processo da construção, sem descuidar da estética depois da concepção do projeto.

O porquê da elaboração do Plano de Negócios de um condomínio ecoeficiente?

Embasados em pesquisas, chegamos à conclusão que, devido ao descaso, aos inúmeros prejuízos e à degradação do meio ambiente e dos seus recursos naturais, necessitamos urgentemente de soluções para diversos setores no Brasil e no mundo. Um dos setores que mais contribui para os prejuízos econômicos e sociais dos impactos ambientais e humanos, e para a falta de conscientização é o setor da construção civil. Assim, o nosso projeto tornará a construção sustentável uma realidade, atendendo a uma necessidade, e não mais a um desejo.

2.1 OBJETIVO

O projeto visa como objetivo elaborar um plano de negócios para determinar

a viabilidade da construção de um condomínio residencial na cidade de Uberlândia, utilizando como matérias-primas os materiais sustentáveis. Tomando essa medida prática, a construção será comprovada como ecoeficiente até final do processo. Para o desenvolvimento do projeto, serão levadas em consideração todas as variáveis microambientais e macroambientais.

34


2.2 PRODUTO DO PROJETO

O produto a ser entregue ao final do Plano de Negócios será o projeto de um

condomínio horizontal. Ele será desenvolvido com materiais que o torne ecoeficiente, levando em consideração as referências e as tendências internacionais.

A proposta da Bolshoi Consulting contém quatro etapas, sendo elas: o plane-

jamento da construção do condomínio e das casas; a venda do empreendimento e da sua proposta; a contratação de uma empresa terceirizada para a construção do empreendimento; e o gerenciamento após a entrega para os seus clientes. A figura abaixo consegue representar melhor o produto do projeto.

Oportunidades do Projeto

Oportunidade é um acontecimento oportuno capaz de melhorar o estado atual

de um individuo ou sua situação onde traga benefícios.

A oportunidade de um novo projeto vem da oportunidade analisada no mercado,e

através dos aspectos externos temos:

• Benefícios para o cliente: O cliente terá uma solução para um problema

mundial,vivenciado no seu dia a dia,ele verá que o projeto é um meio dele contribuir para o meio ambiente,fazer sua parte, melhorar seu modo de vida,mudar hábitos e aprender a lidar com as necessidades do planeta e estar em dia com o mesmo.

35


• Benefícios para o fornecedor: Será uma troca que trará benefícios mútuos,tanto

para nós como para os fornecedores,tendo eles,expansão de mercado,credibilidade e aumento no faturamento.

• Benefícios para a terceirização: A empresa terceirizada que prestará o

serviço de construção do projeto terá credibilidade no mercado,por ser um projeto diferenciado,ganhará novos clientes e será visto como um diferencial em um empreendimento.

• Tamanho de mercado adequado: O nosso projeto estará contribuindo para a

resolução de um problema mundial,onde atenderá um numero significativo de famílias e sua credibilidade será vista não só na cidade de Uberlândia como em outras cidades.

• Potencial de lucratividade e rentabilidade: As casas adquiridas pelos con-

sumidores dará um retorno a longo prazo,para o bolso do clientes uma vez que ele terá economias,trazendo assim um retorno financeiro e com ele uma casa mais resistente,pelos matérias usados na mesma.

• Diferenciação/inovação: A ideia é resultado das buscas feitas em diversos

países, é uma junção de tudo que já vimos ate hoje que junta construção civil e a ideia de ser sustentável,gerando assim a eco eficiência,uma proposta diferenciada jamais lançada ate os tempos de hoje no mundo,trata se de uma mistura entre a necessidade,tecnologia,meio ambiente e economia.

As oportunidades do negocio tanto para quem compra,quem fornece,quem

trabalha,a cidade,a prefeitura,enfim todos os envolvidos são inúmeras,segue abaixo,o PORQUE de se investir em um condomínio eco eficiente:

1-Conscientização Ambiental

2-Qualidade de vida

3-Segurança

4-Retorno financeiro a longo prazo

5-Praticas sustentáveis

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6-Menor impacto ambiental 7-Praticidade 8-Maior durabilidade do empreendimento 9-Mudanças de hábitos 10-Expansão da ideia. 11-Crescimento cidade de Uberlândia; 12-Intervenção do governo no Setor; 13-Novas tecnologias. Necessidade atendida pelo projeto

A nossa principal necessidade é cuidar da conscientização dos consumidores

e da população sobre a importância do meio ambiente. O sucesso estará na escolha em adquirir uma casa em um condomínio ecoeficiente, que segue os princípios da sustentabilidade da construção civil, desde a escolha dos materiais até a moradia dos consumidores.

Justificativas

Há algum tempo, a Terra conseguia manter as necessidades humanas sem

se esgotar. Porém, o consumo de recursos naturais e o número da população foram aumentando, fazendo com que o “limite crítico” fosse atingido já nos anos 70. Sendo assim, essa “dívida ecológica” se mantém constante e crescente.

De acordo com a Global Footprint Netwart (ONG que prevê o dia em que o

gasto da humanidade dos recursos naturais extrapole a quantidade que a natureza consegue produzir), a humanidade conseguiu esgotar os recursos em menos de um ano, período que o planeta precisa para produzi-los.

Mediante tais fatos, a Bolshoi Consulting identificou uma oportunidade, aproveit-

ando esse nicho de mercado em desenvolvimento e, também, a necessidade de projetos que visam melhoria para o meio ambiente.

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Meio ambiente

Entende-se por meio ambiente o conjunto de condições e influências naturais

que cercam um ser vivo ou uma comunidade. Ele é formado por vegetação, animais, micro-organismos, solo, rochas, atmosfera, fenômenos naturais, recursos naturais e seres humanos. Para a Política Nacional do Meio Ambiente, trata-se de “conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.

O planeta Terra é composto de quatro esferas: a litosfera que corresponde às

rochas, a hidrosfera que corresponde à água, a atmosfera que corresponde ao ar e a biosfera que corresponde à vida no planeta. As rochas são constituídas por um ou mais minerais ou mineralóides, que constituem a litosfera, camada sólida da Terra.

As águas são compostas de hidrogênio e oxigênio e estão representadas na

Terra por oceanos, rios, lagos e lagoas. O ar é composto, principalmente, de nitrogênio, oxigênio e argônio. A vida no planeta Terra tem como componentes seres humanos, animais, plantas e microrganismos, que é formada por vários ecossistemas, que são constituídos por fatores bióticos (plantas, animais, microrganismos) e abióticos (água, luz, solo, gelo, vento).

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2.3 DECLARAÇÕES INSTITUCIONAIS

Missão

A missão da Village Green é oferecer residências ecoeficientes, que apre-

sentem menores custos aos clientes e menores danos ao meio ambiente, por meio de produtos especiais com design e conforto, juntamente com a preservação do planeta.

Visão

Uma empresa que visa causar menores impactos no ecossistema por meio de

inovações tecnológicas, tornando-se um condomínio referencial em ecoeficiência de Uberlândia e região.

Valores

• Excelência;

• Inovação;

• Honestidade e Integridade;

• Pioneirismo.

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3. SETOR 3.1 CONSTRUÇÃO CIVIL

Construção Civil é o nome dado a todo tipo de construção que interaja com

uma comunidade, cidade ou população. A construção civil é um dos fenômenos de maior representatividade no Brasil, o seu papel está diretamente ligado com o bemestar da população, abrangendo também princípios de cidadania como inclusão social e divisão entre espaços particulares e públicos.

O primeiro grande crescimento na construção civil brasileira aconteceu na dé-

cada de 1940, durante o governo de Getúlio Vargas. Essa década de 40 foi considerada o auge da construção civil no Brasil, devido aos altos investimentos no desenvolvimento e estruturação do setor. Em meados da década de 50, a construção civil no Brasil recebeu menos incentivos do Estado, deixando-a sob o domínio da iniciativa privada.

A presença do Estado com sua hierarquia voltou a tomar conta do mercado

de construção civil na década de 70, focando as construções em apartamentos e escritórios comerciais. Começa, então, a privatização das construções civis na década de 80 e, em 1990, aumenta a preocupação e a procura por produtos de alta qualidade, fazendo com que as construtoras qualifiquem a mão de obra usada em sua empresa. Ao analisarmos a história da construção civil no Brasil, percebemos que os papéis do Estado e da iniciativa privada se revezaram no topo da lista de investidores. O setor da construção civil no Brasil sofreu várias mudanças e ainda vem sofrendo esse fenômeno, que pode ser visto como um reflexo na mudança dos paradigmas vividos pelo setor no século XX. O momento atual da construção civil no Brasil deixam animados os profissionais da área. A entrada da classe C fez com que a economia do mercado de construções civis aumentasse e que tomasse as rédeas do mercado imobiliário nacional. O aquecimento no setor veio por parte da Classe C e pelo projeto do gov-

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erno federal, conhecido como “Minha Casa Minha Vida”, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, fazendo aumentar as oportunidades para que o Poder Público e a iniciativa privada invistam ainda mais com a construção civil no Brasil. Diante do cenário atual, podemos enxergar uma série de desafios no setor de construção civil do Brasil.

A construção civil precisa se adaptar a novas mudanças climáticas e escassez

de recursos naturais, exigindo novas formas de organização empresarial e política. O setor tende a buscar um novo modelo de negócio, desenvolvendo ainda a inovação e o uso e reuso equilibrado de recursos disponíveis.

O setor da construção civil tem papel fundamental para a realização dos ob-

jetivos globais do desenvolvimento eco eficiente. O Conselho Internacional da Construção (CIB) aponta a indústria da construção como o setor de atividades humanas que mais consome recursos naturais e utiliza energia de forma intensiva, gerando consideráveis impactos ambientais.

3.2 MERCADO DA CONSTRUÇAO CIVIL

No primeiro trimestre de 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) a preços de mer-

cado variou 0,6% na comparação com o quarto trimestre de 2012, na série com ajuste sazonal. Nesta mesma base de comparação, o Valor Adicionado Bruto (VAB) a preços básicos do setor da Construção apresentou variação negativa de 0,1%. No acumulado dos últimos quatro trimestres em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores, o PIB registrou crescimento de 1,2%, enquanto a Construção avançou 0,3%.

Os dados do Produto Interno Bruto (PIB), divulgados pelo Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE), em dia 30 de agosto de 2013, mostraram que o setor da Construção Civil cresceu 3,8% no segundo trimestre de 2013, na comparação com o trimestre imediatamente anterior. O desempenho foi superior ao registrado nos primeiros meses do ano (0,4%), foi o melhor apresentado no segmento industrial e surpreendeu positivamente o setor. As grandes obras que estão sendo construídas

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para a Copa das Confederações e do Mundo são motivos que podem ajudar a explicar o desempenho do setor no país neste período. No primeiro semestre de 2013, a construção civil cresceu 1,4% (na comparação com igual período de 2012). De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), as estimativas para o crescimento da Construção para este ano permanecem em cerca de 3%.

O desempenho da economia no segundo trimestre também surpreendeu, reg-

istrando incremento de 1,5% de abril a junho, na comparação com o período de janeiro a março, gerando uma estimativa de mercado, de 0,7% a 1,3%. A Agropecuária cresceu 3,9%, a Indústria 2,0% e os Serviços 0,8%. É importante lembrar que o Brasil precisa aumentar o seu investimento do PIB, para fortalecer o seu crescimento. Vários especialistas e analistas estimam que, para manter a expansão da economia, de forma ecoeficiente, o país precisaria de investimentos de cerca de 25% do PIB. Neste contexto, destaca-se a importância da construção civil.

A Pesquisa Focus, realizada semanalmente pelo Banco Central, em sua edição

de 30/08, estimou que a economia nacional apresentaria expansão de 2,32% em 2013.

O setor da construção civil gerou 6,5 mil vagas, em julho, o que representou

crescimento de 0,19% em relação ao mês anterior, segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. Em relação a julho do ano passado, o desempenho sofreu uma desaceleração, por esse motivo foram registradas 28,1 mil contratações, um aumento de 0,84%.

De janeiro a julho, o nível de emprego na construção civil registrou alta de

3,62%, com a contratação de 122,1 mil trabalhadores. No mesmo período do ano anterior, houve desaceleração, já que entre janeiro e julho de 2012 foi registrado acréscimo de 6,98%, com 221,5 mil contratações. No último ano (encerrado em julho), verificou-se uma baixa de 0,10%, o equivalente a 3.610 demissões. O enfraquecimento do crescimento do emprego é ainda mais flagrante se comparado ao desempenho registrado nos últimos 12 meses encerrados em julho de 2012, quando o setor acumulava

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alta de 6,41%, com 204,4 mil contrataçþes.

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3.3 CONSTRUÇÃO ECOEFICIENTE

Ecoeficiência é o uso inteligente dos recursos naturais. Surgiu na década de 80

e sua proposta é reduzir os impactos ambientais através da adoção de sistemas, que tornem a produção e seus gastos energéticos mais eficientes. Em termos gerais, é fazer mais com menos. Para tal, pressupõem-se alguns elementos fundamentais para a ecoeficiência:

• Minimizar a intensidade de materiais dos bens e serviços;

• Minimizar a intensidade energética de bens e serviços;

• Minimizar a dispersão de tóxicos;

• Fomentar a “reciclabilidade” dos materiais;

• Maximizar a utilização sustentável de recursos renováveis;

• Estender a durabilidade dos produtos.

Exemplos de medidas de ecoeficiência:

• Substituir equipamentos convencionais por produtos com fechamento au-

tomático ajuda a amenizar o problema de escassez da água;

• Optar por formas alternativas de geração de energia;

• Implantar sistema de iluminação automático, reduzindo gastos supérfluos de luz;

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• Substituir lâmpadas convencionais por lâmpadas de baixo consumo;

• Resíduos sólidos devem ser reduzidos, reciclados e reutilizados;

• Fazer a compostagem de lixo orgânico;

• Desenvolver ações sociais, envolvendo a comunidade local e, se possível,

expandir os programas a toda a sociedade;

• Políticas de reflorestamento.

A ecoeficiência permite uma real adequação das atividades humanas às ne-

cessidades do meio ambiente e busca, acima de tudo, utilizar uma ferramenta estratégica para a competitividade. O cuidado ambiental e a adequação à legislação vigente através do desenvolvimento de métodos e técnicas de produção mais limpas são preocupações que, a cada dia, cresce e se solidifica como o caminho mais seguro para se obter um melhor padrão de desenvolvimento. É uma ferramenta do desenvolvimento ecoeficiente, dentro do conceito do pensar globalmente agindo localmente, considerando de um lado o aspecto econômico, de outro o ecológico, ambos associados à visão social, onde a responsabilidade é de todos. Dos recursos extraídos da terra, 60% são consumidos nos edifícios, o que tem aumentado o uso de sistemas construtivos ecologicamente apropriados e materiais ecologicamente corretos, e em si só recicláveis e/ou reciclados.

Construção Ecoeficiente

Na busca de minimizar os impactos ambientais provocados pela construção,

surge o paradigma da construção ecoeficiente.

Na atualidade, as tendências do tema da construção ecoeficiente procuram

dois caminhos para traçar sua direção. Temos de um lado, a busca constante e o resgate de matérias e tecnologias vernáculas, tentando usar sempre terra crua, palha, pedra, bambu, entre outros materiais naturais, por parte do governo e da população. Do outro temos a aposta em “empreendimentos verdes”,por parte do gov-

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erno mais em sua maioria pelos empresários que buscam o selo verde,tanto em edifícios,empresa,condomínios e demais construções. Porém muitas dessas construções rotuladas como verdes refletem apenas pequenos esforços para se destacar com algumas ações verdes, como reduzir a energia incorporada ou a sua aparência de eco eficiente no processo construtivo.

Existem os selos verdes que dão ao produto a certificação de que o mesmo

apresenta o menor impacto para o meio ambiente. Estes possuem um alto grau de atuação temático nas construções eco eficientes.

O incentivo a esse tipo de construção podem ver de diversas partes,as pre-

feituras por exemplo podem incentivar e fomentar boas práticas eco eficientes por meio da legislação urbanística,incentivos tributários e convênios com as concessionárias dos serviços públicos de água, esgotos e energia. O Brasil também está incentivando essa pratica, em pelo menos 14 estados já existe uma lei que regulamenta o ICMS Ecológico, ou seja, uma parte do imposto estadual é repassada aos municípios, que distribuem parte dos recursos para quem preserva ou manter algum tipo projeto sócio ambiental.

Com a finalidade de diminuir o impacto no meio e melhorar a degradação am-

biental, as empresas estão procurando meios de funcionamento ecologicamente eficientes, mais produtivos, que consumam menos recursos e que reduzam a poluição, garantindo um diferencial no mercado. Mercado esse que, ao passar dos tempos, está chamando mais a atenção dos consumidores que se preocupam com o meio ambiente.

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3.4 MERCADO DE CONSTRUÇÃO ECOEFICIENTE

O Brasil é o quarto país onde mais se concentram construções ecoeficientes,

segundo dados da Agência Brasil de Construções Civis, tendo em primeiro lugar os Estados Unidos, logo em seguida a China e Emirados Árabes Unidos. A nossa posição de quarto lugar no ranking foi ajudado pelo programa habitacional “Minha Casa Minha Vida”, que obrigatoriamente faz com que todas as casas se utilizem de energia solar, essa etapa incluiu mais de 2 milhões de casas entregues em todo o Brasil.

O movimento gerado a partir desses eventos contou com a adesão natural da

geração Y, pessoas nascidas entre meados da década de 70 e meados da década de 90, que se mostra mais consciente da necessidade de se preservar os recursos naturais e a sobrevivência das próximas gerações. Os dados a seguir são de uma pesquisa da revista Business Week (Nov/2006).

A visão da geração Y irá aumentar a demanda por itens ligados à ecoeficiência,

conforme os números abaixo:

1. 89% escolhem marcas associadas à ecoeficiência;

2. 74% prestam mais atenção a propagandas de marcas associadas à ecoe-

ficiência;

3. 69% compram de estabelecimentos com marcas associadas à ecoeficiência;

4. 66% recomendam marcas associadas à ecoeficiência.

A sociedade brasileira vive uma grande transformação. O reflexo mais claro

disso é a expansão do consumo. A indústria tenta atender a demanda econômica, que a cada dia cresce mais, apenas com o estoque de tecnologia, de produtos e de serviços disponíveis, que incorrerá o sério risco de comprometer o desenvolvimento ecoeficiente do país em médio e longo prazo. É necessário abrir espaço para a inovação, a criatividade e atuar com protagonismo, a fim de incorporar de forma ecoefi-

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ciente esses novos consumidores.

Estudos realizados pela Fundação Getúlio Vargas sobre o déficit habitacional

brasileiro indicam que, até 2009, o país necessitava de 5,81 milhões de moradias e, para o período entre 2010 e 2022, seria necessário à construção de 23,49 milhões de novas unidades. Essa é a meta a ser alcançada se o Brasil quiser acabar com a precariedade das habitações. Hoje, quase 85% da população do país se concentram em áreas urbanas, sendo que 23% dos habitantes estão nas cinco grandes regiões metropolitanas. Na infraestrutura, o país enfrenta ainda problemas graves que impactam diretamente no modo e na qualidade de vida de sua população, o que torna nossa economia menos competitiva.

Segundo pesquisa feita pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de

Construção (Abramat), a cadeia produtiva da construção, em nível nacional, representava, em 2009, cerca de 8,3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e empregava mais de 10 milhões de pessoas (considerando os empregos formais e informais). Só em 2010, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a construção foi responsável por um crescimento de 11,6% em seu PIB setorial, o melhor resultado dos últimos 24 anos, e pela geração de mais de 329 mil vagas formais no mercado de trabalho, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.

Por cadeia da construção entende-se todo o processo que começa na extração

de matérias-primas, passa pela fabricação de materiais, pela comercialização, por projeto/planejamento e financiamento e chega à ponta, na atividade da construção.

À medida que os desafios globais de crescimento, urbanização, escassez de

recursos naturais e mudanças climáticas induzem o surgimento de uma nova economia, a transformação que temos pela frente representa grandes oportunidades em um espectro amplo de setores da cadeia produtiva da construção. Além das questões estruturantes de saúde, educação e meio ambiente, as cidades brasileiras precisam mais do que nunca construir e ter hábitos e maneiras que busquem enfrentar os desafios de mobilidade, infraestrutura, ecoeficiência e coexistência.

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Valor dos imóveis que buscam o selo Leed, concedido pelo Green Building

Council, alcançou 8,3% do PIB de edificações, em 2012.

O mercado da construção ecoeficiente tem se destacado no setor da economia

do Brasil nos últimos anos. De acordo com um estudo realizado pela EY (antiga Ernst & Young), em 2012, os prédios verdes movimentaram R$ 13,6 bilhões no país.

A pesquisa feita a pedido do GBC Brasil, braço local do americano Green Build-

ing Council, entidade cedente do selo Leed de construção ecoeficiente, indica que o valor dos imóveis, que reivindicam a certificação alcançou 8,3% do total do PIB total de edificações em 2012, que foi de R$ 163 bilhões.

A demanda do consumidor por esse tipo de edifício e a crescente evidência

de que eles buscam vantagens e diferenciais de mercado vão desde a economia de energia e corte de custos operacionais à valorização imobiliária contribuem para a alta desse mercado.

A pesquisa levou em conta projetos registrada para o selo Leed. Mas além da

certificação americana, é possível pleitear o selo Água de construção ecoeficiente, concedido pela Fundação Vanzolini. Entre 2009 e 2012, o número de certificações ecológicas cresceu 412% no Brasil. Tendo entre as cidades com mais construções ecológicas: São Paulo, seguido do Rio de Janeiro e do Paraná.

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3.5 CONSTRUÇÃO CIVIL NO MERCADO DE UBERLÂNDIA

A construção civil é o setor econômico que mais cresceu em Uberlândia em

cinco anos, revela o estudo Cadastro Central de Empresas (Cempre), com dados de 2011, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2006, conforme a pesquisa, 626 empresas registradas atuavam no ramo na cidade e, em 2011, o número mais que dobrou, chegando a um aumento de 107% ao ter 1,3 mil empreendimentos trabalhando na área.

A taxa em Uberlândia também se apresenta maior que a média de desenvolvi-

mento registrada em cinco anos, para Minas Gerais e para o Brasil. No Estado e no país, os índices foram cerca de 80%. Mesmo com os dados do IBGE mostrando uma realidade que termina em 2011, aponta que o crescimento de novas construtoras pode ter continuado gradativamente nos anos seguintes.

Revelada pelo Cadastro Central de Empresas (Cempre) 2011, divulgado pelo

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expansão das construtoras em Uberlândia verificada no período de cinco anos reflete no aumento de emprego, aumento das construções, aumento no desperdício de materiais usados para construir, entre outros. Foram divulgados dados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mostrando que o setor contribui para o aumento de gerações de vagas no setor.

No último relatório, podemos tirar exemplos que mostram os resultados do

ramo de construção onde apareceu como um dos principais da cidade, oferecendo 327 novos empregos no mês.

O cenário de crescimento das construtoras em Uberlândia, no período de 2006 a 2011,

apontado por estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e, também, o número crescente de construtoras, ao longo dos anos, que adquirem áreas de Uberlândia para empreendimentos têm como consequência a especulação imobiliária.

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Cadastro Central de Empresas (Cempre) – Estudo do IBGE

Para medirmos o mercado de construção em Uberlândia, devemos levar em

consideração o fator alvará de liberação para construção. Segundo a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano de Uberlândia, em 2012, foram expedidos 4.147 alvarás de construção; e em 2013, somente até junho, o número já chegou a 4.600, refletindo um crescimento significante no mercado. Segundo entrevistas de alguns donos de construtoras e vendedores de imóveis como gerente da Rossi, o mercado continuará aquecido. “O déficit habitacional ainda é alto.

O volume financeiro de financiamentos imobiliários cresce a cada ano. Temos

convicção de que o setor ainda tem muito a caminhar”, afirma. Ele adianta que o plano financeiro da empresa para 2014 é investir R$ 4,5 bilhões em lançamentos por todo o Brasil, e Uberlândia está entre os alvos. Outro entrevistado pela revista Mercado sobre o mercado de construção em Uberlândia é o sócio-proprietário da El Global Construtora, Rogério Funaro, que acredita em mercado aquecido. “Em 2013, foram 22 obras executadas; já em 2014, a previsão é de13”, afirma. Para finalizar, o Secretário de Desenvolvimento e Habitação de Uberlândia, Felipe Attiê, garante que a cidade ainda tem muito crescimento pela frente.

Mercado Geográfico de Uberlândia

Segundo os dados do Sindicato da Habitação de Uberlândia (Secovi), a cidade

possui a terceira melhor economia de Minas, acomoda cerca de 16% de todos os seus moradores (que, segundo o último senso do IBGE, se aproximam de 700 mil habit-

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antes) em condomínios.

A concentração dos condomínios horizontais em Uberlândia encontram-se na

Região Sul, seguida da Região Leste, ao contrário dos condomínios verticais que se concentram na Região Central da cidade.

O fato da concentração de condomínios horizontais na Zona Sul dá-se pelo

maior desenvolvimento e a valorização dessa região em relações as demais. Podemos citar inúmeros empreendimentos nessa região: Praia Clube, um dos maiores clubes da cidade; o Uberlândia Shopping e os condomínios Vila do Sol, Bosque Karaíba, Condomínio Villágio da Colina, Condomínio Gávea Hill I, Condomínio Gávea-Paradiso, entre outros. Os lugares citados anteriormente são considerados os melhores para se morar em Uberlândia, devido à tranquilidade, tanto do bairro como do condomínio, proximidade à Região Central e Segurança.

Fonte: Secovi | Fonte: Revista Negócios

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3.6 BOOM DA CONSTRUÇAO CIVIL

Foi criado recentemente um termo que contradiz o mercado de construções,

chamado de “BOOM”, esse nome é utilizado para representar o crescimento desgovernado imobiliário, que envolve diretamente o setor de construções. Segundo alguns estudiosos sobre o assunto e o presidente Cooperativa da Construção Civil no Brasil, Otacílio Valente, isso se deu por várias causas, onde podemos citar como responsável direto as linhas de financiamentos criadas pelo governo, que contribuíram efetivamente para alavancar a economia.

Segundo esses especialistas, “as taxas de financiamento nunca estiveram tão

baixas e há opções para todas as classes, de A a D”, ainda completam: “a tendência é que, em 2015, esse crescimento continue e se estenda pelos próximos três ou cinco anos”. Visando apenas o aquecimento na economia, o governo se esquece para a economia continuar aquecida assim como o setor. Também são necessários outros requisitos além do crédito, como mão de obra, insumos e de equipamentos.

Diante do cenário atual, podemos enxergar uma série de desafios no setor de

construção civil do Brasil. Para contornar essas situações, o governo, juntamente com as empresas, vem tomando providências. No caso da mão de obra escassa, as próprias construtoras estão investindo em seus funcionários com curso e qualificações para que não tenham que ficar dependendo da disponibilidade do mercado. Em questão dos materiais e insumos, não é possível ter um controle direto, mas cabe à empresa procurar o melhor e com preços mais acessíveis, assim faz com que os demais tentem equiparar os preços para não perder os clientes. E sobre as inúmeras construções, a maioria delas sem planejamento, o governo está cada dia mais pensando no bemestar e no futuro das pessoas, isso está fazendo com que ele lance projetos e se organize no planejamento e fiscalização de construções, dando prioridade para aos espaços verdes ainda existentes.

Mesmo com todos esses déficits, a expectativa do crescimento do mercado de

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construções do Brasil é de 2,8% para o ano 2014, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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4. ANÁLISE MACROAMBIENTAL

“Uma empresa é constituída por atores e forças que estão fora do controle de marketing e

afetam a capacidade da administração da empresa em desenvolver e manter transações bem sucedidas com os consumidores que pretende atingir. Para ser bem-sucedida, uma empresa deve adaptar as suas ações de marketing às tendências e desenvolvimentos nesse ambiente.” (Philip Kotler)

A análise macroambiental resume as informações externas da empresa. São

variáveis que possibilitam identificar ameaças e oportunidades, que afetam o seu desempenho, influenciam as suas estratégias e o seu processo decisório. Faz parte da análise de ambiente, variáveis como o contexto econômico, demográfico, social, político-legal, tecnológico e natural.

4.1 AMBIENTE NATURAL

O ambiente natural inclui os recursos naturais, que os profissionais de market-

ing usam como subsídios ou que são afetados pelas atividades de marketing.

Variável ambiental crítica:

Disponibilidade de Energia.

Por que essa variável é crítica?

A geração de energia no Brasil ainda é comprometida pela ausência de inves-

timento. Como as mudanças climáticas estão mais aceleradas pela ação do homem e os recursos naturais, a cada dia se tornam mais escassos.

Caso haja um novo apagão no setor elétrico nacional, o custo de energia ficará

mais alto e trará consequências negativas para quem depende diretamente desse

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recurso. Essa baixa capacidade de oferta de energia elétrica elevará o seu preço, não só para a indústria, mas, também, para todas as pessoas que a utilizam para uso doméstico. Para a busca por fontes de energias alternativas é necessária.

Histórico da variável:

Desde a revolução industrial, o homem vem se preocupando em como con-

seguir energia. Essa foi a primeira grande alteração da matriz energética mundial, mas sem preocupações com o meio ambiente. No Brasil, estiagens e planejamentos inadequados fizeram com que em 2001 o país passasse por um “apagão”.

Nos anos de 2001 e 2002, o país enfrentou uma grave crise energética devido

à falta de planejamento do governo e da ausência de investimento em geração e distribuição de energia. Esse fato foi agravado pelos baixos índices de chuva. Com a escassez da chuva, os níveis dos reservatórios das hidrelétricas baixaram e os brasileiros foram obrigados a racionar energia. Diante deste cenário, o brasileiro, que já pagava muito caro pela energia elétrica, viu o preço dessa commodity sofrer um aumento, afetando tanto as pessoas quanto as indústrias que utilizam energia elétrica. Agora em 2014, sofremos novamente com o aumento das taxas e o perigo de apagões. Evolução da tarifa total de energia elétrica 1997-2006

Fonte: Aneel e DIEESE (Rede Eletricitários)

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Variação anual das tarifas médias de energia elétrica por classe de consumo:

Fonte: Aneel e DIEESE (Rede Eletricitários)

Os grandes consumidores de energia no Brasil sempre se preocuparam com a

atual situação do país. Com o crescimento econômico que o país vem apresentando nos últimos anos, a demanda por energia elétrica vem superando a oferta disponível atualmente. Não tendo como fugir desse cenário pessimista, o governo com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), prometeu, no período de 2007 a 2010, o investimento de 274,8 bilhões de reais no setor energético. Nesse programa, o governo prometeu a construção de novas usinas hidrelétricas, termelétricas e também a construção de uma usina nuclear.

Tendências e projeções:

A exploração de fontes alternativas de energia está crescendo. Tais fontes são

capazes de produzir energia sem causar mais danos à sociedade, ao meio ambiente e diminui a poluição. De acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico (FNDCT), foram projetados, aproximadamente, R$ 47 milhões para desenvolvimento de tecnologias de energia limpa.

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Em energia elétrica, os investimentos chegam a R$ 16,1 bilhões. O PAC já

ajudou a viabilizar 2.532 MW em usinas para geração de energia, 882 quilômetros de linhas de transmissão e três subestações. Os 2,5 GW de usinas são provenientes de quinze empreendimentos em operação, sendo quatro hidrelétricas (1.473 MW), onze termelétricas (809 MW), nove eólicas (216 MW) e duas pequenas centrais hidrelétricas (35 MW).

Ainda no setor elétrico, em 2011, foram iniciadas as obras de 44 usinas que de-

verão totalizar 15.419 MW. São seis hidrelétricas, que juntas vão somar 14.156 MW. Os destaques são Belo Monte (11.233 MW), com 1,2% de obras realizadas; Teles Pires (1.820 MW), iniciada em 22 de agosto; Santo Antônio do Jari (373,4 MW), 3% pronta; Colíder (300MW), com, 20% da obra realizada; e Ferreira Gomes (252MW), 14% concluída.

Possíveis consequências para o setor:

No caso deste alto investimento não ser concretizado, como também não haver

um planejamento por parte do governo e da iniciativa privada para o setor de energia elétrica, o país poderá reviver o drama do apagão. Se ocorrer um novo apagão, isso refletirá diretamente na indústria, que depende da energia elétrica. Com menos oferta de energia, ou um custo maior com energia elétrica, o preço final do produto e serviços também sofrerá um aumento, diminuindo assim sua procura.

Com o aumento do consumo de energia, será necessário mais energia, então,

as consequências serão: a criação de fontes de energias alternativas, mais consumo de energia, mais impacto ambiental, a criação de mais usinas hidrelétricas, desmatando a flora e contribuindo para a destruição e extinção dos animais selvagens existentes nesta região.

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Variável ambiental crítica:

Uso irregular da água.

Por que essa variável é crítica?

Atualmente, o Brasil possui, aproximadamente, 12% de água doce superficial

da Terra. Porém, essa água tem sido mal distribuída por todo o território nacional e, também, as grandes reservas estão geograficamente distantes das grandes cidades, onde o consumo de água é mais concentrado. E, juntamente a esse fato, a má utilização da água, em especial nas áreas muito urbanizadas tem trazido graves consequências desse recurso em condições apropriadas para o abastecimento populacional.

Histórico da variável:

Durante os séculos, as diferentes maneiras em que a água tem sido usada

pelos seres humanos aumentaram drasticamente, gerando, assim, poluição e degradação ambiental. As danificações das fontes de água estão ligadas ao aumento e à diversificação das práticas agrícolas, intensificação das atividades sobre as bacias hidrográficas e aço aumento da urbanização. Tendências e projeções:

O uso intenso, sem levar em consideração os cuidados, põe em risco o forne-

cimento deste recurso muito importante para a vida na Terra. O problema que é atual e, também, futuro de falta de água na maioria dos Estados, está ligado muito mais à qualidade que à quantidade de água. Por mais que a água exista, ela está sendo encontrada, cada vez mais, comprometida devido ao uso e gestão incorretos da mesma. Possíveis consequências para o setor:

Devido ao uso irregular da água, esse recurso está acabando, então, será difícil

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encontrar água potável, água com qualidade. O custo da água vai aumentar, ou seja, vamos pagar mais caro por ela. Terá mais demanda do que oferta dificultará o acesso à água, nível de degradação altíssimo.

Variável ambiental crítica:

Mudanças Climáticas.

Por que essa variável é crítica?

As mudanças climáticas estão diretamente ligadas ao aquecimento global, o

qual é agravado com a emissão de CO2 (dióxido de carbono) na atmosfera, que faz com que o planeta se torne mais quente cada vez mais, e não permitindo a liberação da radiação solar.

Histórico da variável:

Com as ações humanas sobre a Terra, alguns acontecimentos preocupantes

têm se destacado. Por exemplo: dentre os anos 1880 e 2012, tanto a Terra quanto os oceanos aumentaram sua temperatura em 0,85 graus Celsius; dentre 1901 e 2010, os oceanos subiram 19 centímetros; houve um aumento de 40% na concentração de CO2 entre 1750 e 2011; 90% da energia adicionada ao sistema climático que provocou o aquecimento dos oceanos entre 1971 e 2010; Além de fatores naturais que provocam o aquecimento global, o homem é responsável por 95% do mesmo; na Antártida, 30.000.000.000 toneladas de gelo derreteram, em média, por ano, entre 1992 e 2001; na Groelândia, 34.000.000.000 no mesmo período; no mundo, aproximadamente, 275.000.000.000 toneladas de gelo que derreteram por ano entre 1993 e 2009; a emissão de dióxido de carbono entre 1750 e 2011 foi de, aproximadamente, 2.000.000.000.000 toneladas, vindas da queima de combustíveis fósseis, produção

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de cimento, limpeza de terreno e desmatamento.

Fonte: www.ipam.org.br

Tendências e projeções:

Em decorrências dos grandes acontecimentos que vêm ocorrendo durante os

anos, as pessoas estão começando a entender a gravidade do problema e adaptar seus modos de vida, com o intuito de diminuir o impacto no meio ambiente. Grandes empresas estão começando a aderir às práticas ecoeficientes nos meios de produção e nas matérias-primas.

Possíveis consequências para o setor:

Uma das possíveis consequências das mudanças climáticas seria a instabili-

dade da matéria-prima. Mudança no habito das pessoas, que se tornarão cidadãos mais conscientes com o meio ambiente, poluindo menos, reciclando mais, etc.

Variável ambiental crítica:

Escassez de recursos naturais.

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Por que esta variável é crítica?

Em consequência do aquecimento global, os recursos naturais estão sofrendo

grandes percas na qualidade. Sendo assim, a quantidade que pode ser consumida está diminuindo.

Histórico da variável:

Durante a história, os recursos naturais foram sendo usados de forma que a

sobrevivência se tornasse mais fácil. E com a evolução durante os tempos, as maneiras como se utilizavam de tais recursos foram sofrendo alterações de acordo com as mudanças da sociedade em função de suas necessidades. Desse modo, é possível identificar três períodos em que o uso dos mesmos sofreu mudanças: pré-história, industrialização e a modernidade.

No primeiro período, a pré-história, os nômades migravam de uma área para

outra, assim que os recursos acabassem. Porém, a extração era de maneira natural, ou seja, apenas para a sobrevivência do grupo, com isso não havia desperdício de material. Durante os anos, com o crescimento dos grupos, começou a surgir a sociedade sobre a qual se estabeleceu um local fixo onde se desenvolveu, melhorando seus métodos sobre de plantio, domesticação de animais e agropecuária. Como resultado, as condições de vida melhoraram e a formação de tecnologias para aumentar a produção de alimentos.

O segundo período foi marcado pela industrialização, no qual começou a

evolução das tecnologias para aumentar, ainda mais, a capacidade de produção de alimentos, a fim de melhorar as condições de vida da sociedade. E como consequência, houve o aumento da população em alta escala. Com isso, a grande produção de alimentos provocou o mercantilismo, o qual estimulou a comercialização dos mesmos e a forma capitalista de governar. Com o capitalismo “no governo”, as fábricas extraíam os recursos naturais almejando não apenas para o consumo, mas tendo em

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foco o lucro em si, em outras palavras, apenas para suprir as necessidades da população consumista.

No terceiro período, a extração dos recursos naturais visa a fabricação de

produtos de bens de consumo, ou seja, comercializar objetos. Tal produção causa um desperdício enorme dos recursos como matéria-prima.

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Tendências e projeções:

Considerando o fato de que a população está aumentando e o consumo acom-

panha tal crescimento, a extração dos recursos se tornou absurdamente excessiva, gerando prejuízos que podem ser até irreversíveis ao planeta. Esse excessivo desperdício pode gerar grandes problemas para as futuras gerações, dado que alguns dos recursos podem vir a acabar com o passar dos tempos. Portanto, a população mundial começa a se conscientizar sobre recursos ecoeficientes para economizar recursos que farão falta no futuro.

Possíveis consequências para o setor:

Alteração na economia brasileira, por ser um país totalmente dependente de

recursos naturais, colocando em risco o desenvolvimento do Brasil. Difícil acesso à matéria-prima, causando o aumento do preço.

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4.2 AMBIENTE SOCIOCULTURAL

Os costumes, as crenças, os valores, os estilos de vida e as tradições fazem

parte do ambiente cultural e impactam nas análises e projeções feitas para o negócio.

Variável ambiental crítica:

Práticas ecoeficientes.

Por que essa variável é crítica?

As práticas ecoeficientes produzem impacto nos vários setores das sociedades.

Desse modo, essa variável crítica estimula a população e as empresas a valorizam ações que buscam o desenvolvimento e a ecoeficiência.

Histórico da variável:

O desenvolvimento sustentável/ecoeficiente foi considerado, em 1979, na ci-

dade de Estocolmo, um assunto de âmbito internacional. Pela a complexidade do assunto, há uma linha do tempo com movimentos políticos, tendências econômicas, inovações tecnológicas que englobam o conceito de práticas ecoeficientes.

Tendências e projeções:

As práticas ecoeficientes ganharam força na década de 80 e, a partir disso,

foram surgindo novos conceitos e novas ideias a cerca do tema. Diversas empresas colhem os frutos do investimento em práticas ecoeficientes.

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Possíveis consequências para o setor:

Como as pessoas estão cada vez mais preocupadas com o meio ambiente,

irá acontecer naturalmente uma melhoria no processo de criação de tecnologias e materiais ecoeficientes, como consequência a internacionalização das práticas ecoeficientes.

Variável ambiental crítica:

Responsabilidade Social.

Por que essa variável é crítica?

A preocupação com a saúde do planeta e a busca por atitudes que preservem a

vida têm levado sociedades e empresas a se tornarem mais responsáveis em relação à educação, moral e meio ambiente. Como consequência da opção de vida mais saudável e da ética nas relações com o próximo, a escolha por produtos e empresas que produzem, comercializam e distribuem sem prejudicar ambientes e que sejam socialmente responsáveis está mais intensa. A preferência por empresas que comprovem sua responsabilidade socioambiental se torna cada vez mais habitual. Com isso, as empresas devem se preocupar com o cuidado com o ambiente e com a sociedade.

Essa é uma das 16 tendências mundiais da economia apontadas por Faith

Popcorn, empresa de consultoria em marketing que monitora tendências culturais.

Histórico da variável:

Esta década será marcada por uma transição na direção dos investimentos

ecoeficientes, ou seja, o esforço do estabelecimento de processos inovadores que assegurem a passagem para uma sociedade diferente. Consumidores em todo o mundo

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estão cada vez mais preocupados com o processo de produção daquilo que consomem e deixam de comprar produtos que, de alguma forma, agridem ao meio ambiental e são socialmente injusto. Se isso já pode ser observado agora, nas próximas décadas será a razão para o sucesso e o fracasso de muitas empresas.

Tendências e projeções:

Uma pesquisa divulgada no Portal do Meio Ambiente mostra que 6% dos con-

sumidores estão dispostos a pagar mais caro por produtos ecologicamente corretos. Mais de 85 mil pessoas em mais de 100 países já adotaram este estilo de vida, caracterizado pelo consume de produtos ecologicamente adequados, que representem o respeito ao meio ambiente.

Possíveis consequências para o setor:

Como consequência da opção de vida mais saudável e da ética nas relações

com o próximo, a escolha por produtos e empresas que produzem, comercializam e distribuem sem prejudicar ambientes e que sejam socialmente responsáveis está mais intensa: a preferência por empresas que comprovem sua responsabilidade socioambiental se torna cada vez mais habitual. Com isso, as empresas devem se preocupar com o cuidado com o ambiente e com a sociedade.

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4.3 AMBIENTE ECONÔMICO

O ambiente econômico é composto por todos os fatores que influenciam o

comportamento do mercado de forma positiva ou negativa e que podem ser medidos de alguma forma. Pois, sabemos que o rendimento dos consumidores e os hábitos de consumo são os principais afetados pelas oscilações econômicas em todos os setores.

Variável ambiental crítica:

Disponibilidade de crédito.

Por que essa variável é crítica?

O crédito é um importante propulsor do crescimento, à medida que o aumento

do volume de mercado faz aquecer a demanda, atuando no Produto Interno Bruto de forma positiva. A disponibilidade de crédito altera os hábitos da classe C, seguido da classe D e E. Aumenta o poder de compra, diminui as taxas de juros e altera a imagem do mercado financeiro.

Histórico da variável:

No período de 2002 a 2007, houve um aumento no crédito de 150%, o que au-

mentou vigorosamente a aquisição de bens de consumo. Fato que antes não ocorria porque o financiamento era caro e escasso, passando a ser acessível a todos e farto.

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Tendências e projeções:

O sistema financeiro brasileiro passará por uma longa mudança de 2013 até

2022. Devido à crise financeira de 2008, o Brasil terá que se adequar ao novo modelo internacional que atende aos acordos de Basileia III. Esse acordo obriga todos os bancos a aumentar suas reservas de capital, fazendo os balanços financeiros se reorganizarem naturalmente. Pode ser que os bancos tenham menos dinheiro pra emprestar. O especialista em risco e regulação Marcus Manduca, acredita que essa exigência de aumento de reserva pode reduzir a disponibilidade de credito no país.

Possíveis consequências para o setor:

Com os juros mais baixos, será mais cada vez mais fácil o acesso de compra,

favorecendo as classes C, D e E e aquecendo a economia brasileira. Com a disponibilidade de crédito, irá favorecer todas as áreas como prestação de serviços, produtos e comércio, construções, etc. Ou seja, aumentará a demanda e a procura nestas áreas.

Variável ambiental crítica:

Taxa Selic.

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Por que essa variável é crítica?

A taxa SELIC é a taxa referencial da economia brasileira, é a taxa que remu-

nera os títulos públicos do governo, consequentemente, remunerando a poupança.

Histórico da variável:

Janeiro de 2009=12,75%; Janeiro de 2010=8,75%; Janeiro de 2011 11,25%;

Janeiro de 2012 10,50%; Janeiro de 2013 7,25%; Outubro de 2013 9,5%; Abril de 2014 + 11,0%.

Fonte: Agência Estado

Tendências e projeções:

Permanecem estáveis os juros mais curtos, que indicam os próximos passos

do banco central a perspectiva dos investidores. Ratificando assim, as apostas de que será encerrado o ciclo de aumento da Selic em novembro, tendo mais uma elevação da taxa básica de 0,50%. Selic: os economistas consultados pelo BC mantiveram a previsão para a taxa Selic no fim de 2014 em 11,25% ao ano. Há quatro semanas, a projeção era 11%. Para 2015, a mediana segue em 12% ao ano, há oito semanas.

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Possíveis consequências para o setor:

A estabilidade da taxa de juros gera boas consequências, fomenta a economia

e aumenta o nível de confiabilidade do país frente ao cenário internacional.

Variável ambiental crítica:

Financiamento BNDES.

Por que essa variável é crítica?

O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) é um banco que investe em

criação de emprego, renda, geração de divisas, também investe em pessoas físicas, seguindo alguns critérios que priorizam o desenvolvimento como inclusão social e empreendimentos de organizações. Haja vista que a própria BOLSHOI pode solicitar o financiamento, para aumentar seus recursos.

Histórico da variável:

Em 20 de junho do ano de 1952 foi criada a Lei nº 1.628, que deu início ao

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE). Banco que tem por objetivo ser executor da política nacional de desenvolvimento econômico e órgão formulador e da nova autarquia federal. O BNDES conta com condições especiais para iniciar o financiamento das empresas e taxas reduzidas, sendo mais atrativos que demais instituições de crédito.

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Fonte: http://www.bndes.gov.br/

Tendências e projeções:

Estima-se que a taxa de investimentos de 2013 e 2016 deva girar em torno de

R$ 3.807 trilhões. Esses investimentos são baseados na pesquisa sobre perspectivas do investimento do BNDES, que cobriu 57% dos setores responsáveis pelos investimentos na economia.

Possíveis consequências para o setor:

Com os financiamentos do banco BNDE, aumenta os investimentos no Brasil,

pois e um dos únicos bancos que oferece alternativa de crédito em longo prazo. Investimentos na área de fluxos sempre terão vantagens para quem está produzindo, sendo que esse é um dos maiores problemas enfrentados aqui em nosso país, com mais armazéns a produção poderá aumentar e as perdas por falta de espaço diminuir.

Variável ambiental crítica:

PIB.

Por que essa variável é crítica?

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O Produto Interno Bruto (PIB) representa a soma de todos os bens e serviços

finais produzidos numa determinada região, durante um período determinado, a diminuição PIB pode causar desemprego e perda do poder aquisitivo.

Histórico da variável:

2007= 6,1%; 2008= 5,2%; 2009= 0,3%; 2010= 7,5%; 2011= 2,7%; 2012= 0,9%

; 2014= 1,8%

Gráfico mostra terceiro ano de crescimento moderado da economia brasileira:

Fonte: http://www.em.com.br/

Tendências e projeções:

Para o ano de 2013, a estimativa do PIB é de 2,4% e para 2014 a projeção é

de 1,8%.

Possíveis consequências para o setor:

O aumento do PIB significa economia em crescimento, o que significa maiores

investimentos em grande parte dos setores, gerando aquecimento da economia e maiores incentivos ao consumo.

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Variável ambiental crítica:

Inflação.

A inflação é o aumento contínuo de preços de bens, produtos e serviços em

uma determinada região durante um período. Ao mesmo tempo em que os produtos se tornam mais caros, o poder de compra da moeda nacional diminui.

Por exemplo: em um país com inflação de 10% ao mês, um trabalhador com-

pra cinco quilos de arroz em determinado mês e paga R$ 10. No mês seguinte, para comprar a mesma quantidade de arroz, ele vai precisar de R$ 11. E assim sucessivamente. Como o salário deste trabalhador não é reajustado mensalmente, o poder de compra diminuirá paulatinamente. Após um ano, a remuneração dele terá perdido 120% do valor de compra.

A inflação é o aumento contínuo de preços de bens, produtos e serviços em

uma determinada região durante um período. Ao mesmo tempo em que os produtos se tornam mais caros, o poder de compra da moeda nacional diminui. Por exemplo: em um país com inflação de 10% ao mês, um trabalhador compra cinco quilos de arroz em determinado mês e paga R$ 10,00. No mês seguinte, para comprar a mesma quantidade de arroz, ele vai precisar de R$ 11,00. E assim sucessivamente.

Como o salário deste trabalhador não é reajustado mensalmente, o poder de

compra diminuirá paulatinamente. Após um ano, a remuneração dele terá perdido 120% do valor de compra.

Além de corroer o salário, a inflação elevada também encarece os produtos

nacionais, aumenta a demanda por importações e reduz as exportações, desequilibrando toda a balança comercial de um País. Para evitar uma crise econômica, governos são obrigados a adotar medidas para desvalorizar a moeda e, assim, frear as importações.

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Por que essa variável é crítica?

A Inflação está diretamente ligada ao poder de compra da população.

Histórico da variável:

A inflação no Brasil, antes do plano real, podia ser comparada com uma pes-

soa que sofre de hipertensão e não corta o sal de sua alimentação, aumentava de forma assustadora e devorava todo o esforço do trabalhador em forma monetária. Com o plano real e seu sucesso, uma inflação declinante passou a fazer parte da vida do brasileiro no período de 1995 até 1998. Porém, entre os anos de 1999 e 2003, a inflação voltou ainda mais forte e faminta. No ano de 2002 o IPCA registrou alta de 12,53%.

De 2006 até 2010, a inflação recuou para patamares normais, com o IPCA

controlado em 2,5% (limite inferior) e 6,5% (limite superior), de acordo com o sistema de metas de inflação do Banco Central. A única variação negativa da série ocorreu em 2009, quando o IGPM registrou deflação de 1,71%.

2009 = 4,31%; 2010 = 5,91%; 2011 = 6,50%; 2012 = 5,84%; 2014 = 5,11%.

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Tendências e projeções:

Conforme o documento divulgado pelo Banco Central, a projeção para o IPCA

de 2013 passou de 4,8% para 5,7% no ano de 2014, projeta-se uma elevação de 4,9% para 5,3% e, para 2015 a projeção é de 5,4%.

Em declaração à imprensa, no dia 23/5/12, o diretor de política econômica do

Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, informou através do Boletim Regional Trimestral de abril, que:

• A inflação está convergindo para o centro da meta de 4,5% para este ano e

isso deve continuar ao longo de 2012;

• BC projeta expansão de crédito de 15% neste ano;

• O nível de atividade apresenta tendência de aceleração no decorrer de 2012,

mesmo que a economia mundial enfrente um período de baixo crescimento generalizado;

• O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar este

ano em 5,21%;

• A expectativa de inflação para 2013 é mais alta, de 5,60%, ante 5,53% previs-

tos anteriormente;

• Os analistas mantiveram a projeção da Selic em 8% ao ano, no encerramento

de 2012. Para o final de 2013, a projeção foi alterada de 9,75% para 9,5% ao ano. Atualmente, a taxa básica está em 9% ao ano.

• Estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de

Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) passou de 4,55% para 4,62%, neste ano, e de 4,96% para 5%, em 2013;

• Expectativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI)

foi ajustada de 5,57% para 5,73%, este ano, e permanece em 4,9%, em 2013;

• Expectativa para Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), o ajuste foi de

5,42% para 5,48%, este ano. Em 2013, foi mantida a projeção de 5%.

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De acordo com os números apontados, as projeções são de que a economia

estabilizada e forte do país, permitindo um domínio melhor do governo sobre a inflação e sobre a economia como num todo.

Fonte: Banco Central (2012) Elaboração: Própria

Possíveis consequências para o setor:

Com o declínio da inflação é possível que a Bolshoi Consulting se beneficie do

poder de compra do consumidor.

Variável ambiental crítica:

Taxa de Câmbio.

Por que essa variável é crítica?

O regime de câmbio brasileiro é flutuante, ou seja, a taxa de câmbio não é fixa

e é definida pelo mercado, o que faz com que sua variação seja constante. A valorização cambial incentiva as importações e prejudica as exportações, a desvalorização provoca o oposto.

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Histórico da variável:

Ao longo dos anos, o Dólar tem sofrido várias alterações, como na última crise

financeira internacional, em 2008. Porém, essa moeda, como normalmente acontece, recuperou-se e voltou aos patamares positivos de mercado.

Fonte: Cedro Market & Finances

Tendências e projeções:

A tendência é que o Dólar, apesar de sofrer variações e oscilar em sua valori-

zação, atinja valores positivos, alcançando crescimento de modo estável e constante, beneficiando assim, as taxas de importação e exportação. As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central projetam que o dólar chegue ao fim do ano de 2013 com uma taxa de câmbio no valor de R$2,33. Já para o fim de 2014, estima-se um crescimento de R$2,40 por Dólar.

BRASÍLIA - A mediana das projeções para a taxa de câmbio no final de 2014

subiu de R$ 2,47 para R$ 2,48, nas estimativas dos analistas consultados na pesquisa Focus, realizada pelo Banco Central. Há quatro semanas, a projeção era de R$ 2,45. Para o fim de 2015, a mediana subiu de R$ 2,53 para R$ 2,55. Há quatro semanas estava em R$ 2,50.

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Possíveis consequências para o setor:

A variação do dólar aumenta o risco da moeda pressionar ainda mais a inflação

e, com o aumento das commodities, tender a subir. Os combustíveis e alimentos também sofrem essa influência, impactando diretamente na inflação. Para mexe com importações, esse aumento não é interessante, pois será pago mais caro em reais pelos produtos importados. Já para quem exporta, receberá mais pela venda dos mesmos produtos. As autoridades monetárias não se mostram preocupadas com a desvalorização, alegam que o câmbio é flutuante e que nunca irá se estabelecer. A situação é considerada normal e o governo manterá o foco nas exportações.

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4.4 AMBIENTE DEMOGRÁFICO

O ambiente demográfico deve ser o primeiro alvo das preocupações da área de

marketing, uma vez que os mercados são formados por pessoas. O perfil de comportamento da população, em termos de compra e consumo, apresenta elevado grau de mobilidade. Esse conjunto de possibilidades, por estar fora do controle da empresa, exige que a área de marketing antecipe tendências, desenvolva cenários e promova ajustes em suas estratégias de mercado. Muitas empresas relacionam-se com o mercado de forma rotineira, como se o ambiente demográfico não sofresse alterações, deixando, por essa razão, de aproveitar e desenvolver novas áreas de oportunidade.

Variável ambiental crítica:

Mobilidade Social.

Por que essa variável é crítica?

Segundo um estudo da FGV (Fundação Getúlio Vargas), na última década, as

mudanças no modelo econômico brasileiro têm produzido um novo desenho na sociedade. Algumas iniciativas dos últimos governos criaram algumas bases para novos tipos de investidores de longo prazo. Projetos sociais tiraram da miséria milhões de famílias que são a nova classe média e potenciais investidores.

Histórico da variável:

Houve ao longo do século XX dois momentos em que o Brasil expôs clara-

mente a ocorrência do fenômeno da mobilidade social ascendente. O primeiro se deu nas décadas de 30 e 40 e o segundo ocorreu na década de 70. Depois de vários anos, ouve-se falar, mas agora mais positivamente sobre esse “fenômeno”. De 2003

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pra cá, 31 milhões de brasileiros entraram para a classe média, 24 milhões saíram da pobreza absoluta e 13 milhões conquistaram um emprego com carteira assinada.

Tendências e projeções:

O ministério da fazenda projetou que a classe C chegará a 113 milhões de pes-

soas, em quatro anos. Em 2014, a classe C representará 56% de toda a população brasileira.

Possíveis consequências para o setor:

Esta mobilidade social só irá trazer benefícios para o crescimento econômico

do país. Quanto mais transição entre classes haverá, melhor, é sinal de que mais demanda irá existir, mais consumo e mais qualidade de vida. A classe D subindo para a classe C, por exemplo, irá consumir mais, se divertir mais, ter acesso a bens materiais e conforto.

Variável ambiental crítica:

Grau de Escolaridade.

Por que essa variável é crítica?

Na medida em que as inovações vão ocorrendo, elas requerem a superação

dos conhecimentos básicos. O nível de instrução de uma pessoa auxilia para entendimento e maior exigência para com um produto e/ou serviço. Quanto maior o grau de conhecimento de um indivíduo, mais ampla será sua visão do mundo, podendo, assim, questionar e exigir mais das empresas. O nível de escolaridade afeta diretamente a escolha e formas de participação na sociedade.

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Histórico da variável:

Em 2008, o brasileiro de 15 anos ou mais de idade, tinha em média 7,4 anos de

estudo. Na Região Sudeste, essa média atingiu 8,1 anos. Observa-se que, de 1999 para 2009, a proporção das pessoas economicamente ativas de 18 a 24 anos de idade com 11 anos de estudo quase dobrou, passando de 21,7% para 40,7%. Por outro lado, para o conjunto de pessoas economicamente ativas com 11 anos ou mais de estudo, os resultados foram de 7,9% passando para 15,2%. Para o segmento etário de 25 a 34 anos de idade, a proporção foi mais elevada para quem tinha 11 anos ou mais de estudo, sendo o crescimento de 12,8% para 21,1%. Em relação à educação continuada, aplica-se às pessoas de 25 e 64 anos de idade, que visa mensurar o acesso à escola da população adulta na busca da melhora de seu nível educacional. A proporção daqueles que continuam a estudar, em 2009, ficou em torno de 5,7%. Entre as mulheres, a proporção é mais alta 6,6%. O Brasil, dentre todos os países avaliados pelo Programa Internacional de Avaliação Estudantil, foi o terceiro.

Tendências e projeções:

O Brasil, dentre todos os países avaliados pelo Programa Internacional de

Avaliação Estudantil, foi o terceiro que mais evoluiu em qualidade da educação. Segundo Fernando Haddad, Ministro da Educação, até o ano de 2012, o Brasil estava no rumo certo. Apontou, também, que no Plano Nacional de Educação 2011-2010, o governo pretende que, até 2020, 7% do PIB seja investido em educação. O ministério está investindo, desde a creche até a universidade.

Possíveis consequências para o setor:

Com um nível maior de escolaridade, a população brasileira se torna mais exi-

gente, menos alienada, fazem mais pesquisas antes de consumir um produto ou es-

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colher um determinado serviรงo. Tornou-se mais seletivo, tem acesso a um trabalho mais digno, aumentando seu poder de compra, etc.

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4.5 AMBIENTE TECNOLÓGICO

O ambiente tecnológico representa as novas tecnologias, que proporcionam

valor e estimulam os investimentos e atividades econômicas. Sendo assim, essa nova tecnologia elimina algumas necessidades, mas acabam criando outras nesse novo mercado. Hoje, as empresas têm que estar antenadas e preparadas para novas mudanças, e aproveitar novas oportunidades que surgem ao decorrer do tempo. O profissional de marketing é quem tem a responsabilidade de observar as tendências tecnológicas. A variação dos orçamentos e desenvolvimento, a criação de algo novo aumenta o mercado, podemos afirmar que quem investe em desenvolvimento acaba tendo uma maior vantagem nesse setor.

Variável ambiental crítica:

Inovações tecnológicas do processo de construção civil.

Por que essa variável é crítica?

Com o crescente aumento e desenvolvimento das tecnologias, inovações e

globalização, é possível identificar através dessa variável como a empresa está se comportando diante das inovações tecnológicas do mercado.

Histórico da variável:

Segundo dados do IBOPE, a tecnologia das construções civis tiveram mudan-

ças significativas a partir do final da década de 80. Essas mudanças ainda fazem a indústria da construção civil questionar métodos dos quais justifiquem os seus atrasos tecnológicos e na produção, e seu modo de agir e pensar no processo.

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Possíveis consequências para o setor:

Com as inovações na tecnologia de construção civil, ainda mais construtoras

poderão oferecer seu serviço/produto com maior agilidade, ou seja, sem atrasos nas entregas de imóveis para o seu cliente, deixando-os mais satisfeitos. Irão entregar não só serviço no prazo estabelecido, como também, um serviço/produto de qualidade.

Crescimento de inovações de tecnologias ecoeficientes na construção civil,

visando diminuir os impactos causados na natureza.

Variável ambiental crítica:

Inovações tecnológicas do processo de construção ecoeficientes

Por que essa variável é crítica?

Com o crescente aumento e desenvolvimento das tecnologias, inovações, a

globalização e a preocupação dos seres humanos com o meio ambiente, é possível identificar, por meio dessa variável, como a empresa está se comportando diante das inovações tecnológicas do mercado.

Histórico da variável:

Após a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvi-

mento, segundo dados do IBOPE, o aumento com os ecoeficientes vêm crescendo no Brasil. Junto com ele, cresce também a preocupação em estar com as inovações tecnológicas no mercado, acompanhando sempre essas mudanças, buscando prestar sempre um serviço inovador e diferenciado com a ajuda dos meios tecnológicos.

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Possíveis consequências para o setor:

Cada vez mais, as empresas irão seguir o modelo ecoeficiente e irão utilizar

essas novas tecnologias que estão surgindo, diminuindo, assim, os impactos ambientais, aumentando a qualidade de vida, a demanda por essas tecnologias será maior, ou seja, os preços serão mais acessíveis.

Variável ambiental crítica:

Investimento em tecnologia.

Por que essa variável é crítica?

Com os incentivos em programas de pesquisa que o Governo está oferecendo

às empresa, elas poderão inovar em seus portfólios com mais qualidade e ganhando preferências dos consumidores.

Histórico da variável:

Em 1951, foi criado Conselho Nacional de Pesquisa na época que o Eurico

Gaspar Dutra era Presidente do Brasil. O conselho tinha como objetivos: conceder recursos para pesquisa e formação de pesquisadores e técnicos; promover a cooperação entre as universidades nacionais e o intercâmbio com instituições estrangeiras, possibilitando a promoção e o estímulo à pesquisa cientifica e tecnológica no país. Em 1974, passou a ser chamado Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, com a mesma finalidade da pesquisa científica e tecnológica e o incentivo à formação de pesquisadores no Brasil. Desde então, os governantes têm dado continuidade ao incentivo para os estudantes e, consequentemente, as indústrias contratam esses profissionais mais capacitados para elaborarem pesquisas em todos os

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setores. Até 2015, a consultoria projeta que o mercado Brasileiro de TI experimentará taxa de crescimento anual de 9,9%. As companhias da América Latina vão investir 384 bilhões de dólares em TI até 2015, segundo o Gartner. O Brasil responderá por mais de 40% dos negócios. A visão global tecnológica do país propicia uma perspectiva melhor ao desenvolvimento de novas tecnologias e estimula a inovação no país. Os avanços tecnológicos tendem a melhorar a estrutura de produção e podem aumentar os preços relativamente de tecnologia aplicada no produto, tendo uma relação de custo x beneficio.

Tendências e projeções:

No cenário de investimentos em ciência, tecnologia e inovação, o Governo tem

apontado tendências de aumento dos investimentos privados em ciência, tecnologia e inovação, superando, inclusive, o gasto público. Mas para isso é necessário que o cenário econômico seja favorável. E é o que está acontecendo no Brasil nos últimos anos, a economia brasileira tem subido de posição com relação a outros países, o que leva a crer que não faltará investimento nos setores de indústrias. De acordo com Rodrigo Teixeira, há um projeto-piloto em andamento em que a meta é investir até R$ 90 milhões, até 2013, em projetos de inovação tecnológica, com recursos do governo.

Esse detalhe servirá para alavancar mais um terço de contrapartida econômica

das entidades de ciência, tecnologia e inovação, e as empresas vão colocar mais um terço no investimento para melhoria.

Possíveis consequências para o setor:

As consequências serão de um país cada vez mais desenvolvido, moderno,

com produção mais rápida e com vantagens no mercado competitivo.

91


4.6 AMBIENTE POLÍTICO LEGAL

O contexto político-legal designa um grupo de variáveis contextuais com in-

fluência no desempenho e na atividade, representando a situação política, princípios legais e condicionando a alocação de poder e providenciando o enquadramento legal da sociedade.

Na visão de KOTLER, (1996, p.153), “O ambiente legislativo é composto de

leis, órgãos governamentais e grupos de pressão que influenciam e limitam várias organizações e indivíduos na sociedade”.

Variável ambiental crítica:

Taxa de importação.

Por que essa variável é crítica?

A taxa de importação pode afetar na construção e no preço do condomínio

ecoeficientes, já que ele poderá utilizar-se de produtos de diversos países. Histórico da variável:

2008= 20%; 2009= 35%; 2010= 35%; 2011= 35%; 2012= 35%.

Tendências e projeções:

A tendência é que a taxa de importação se mantenha em 35%, para o ano de

2013 e 2014.

Possíveis consequências para o setor:

Aumentando a taxa de importação crescerão também os custos de todos os

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produtos, sendo difícil para os importadores, que terão que pagar mais caro. Portanto, aumentando assim o preço para o consumidor final, todos sairão prejudicados com o aumentando das taxas de importação.

Variável ambiental crítica:

Lei de Crimes Ambientais, ou Lei da Natureza (Lei Nº 9.605 de 13 de fevereiro

de 1998).

Por que essa variável é crítica?

Tratando se da representação da lei, o Brasil carece de mecanismos de fiscali-

zação e apuração dos crimes.

Histórico da variável:

Até meados da década de 1990, a legislação cuidava separadamente dos bens

ambientais de forma não relacionada. Atuam na fiscalização e na concessão de licença ambientais antes da instalação de qualquer empreendimento ou atividade que possa vir a poluí-lo ou degradá-lo.

Tendências e projeções:

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas.

Possíveis consequências para o setor:

Quanto mais leis ambientais, menos desmatamento e crimes relacionados ao

meio ambiente irão ocorrer. As consequências serão leis cada vez mais rigorosas,

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como, por exemplo, o aumento do valor das multas de quem comete crime ambiental, que poderá ser aumentada em até três vezes, poderá responder a processo administrativo ou penal. Assim, haverá menos desmatamento, crimes contra a flora e a fauna, menos qualquer tipo de poluição e outros crimes ambientais.

Variável ambiental crítica:

Política Nacional de Estímulo à Produção e ao Consumo Ecoeficientes.

Por que essa variável é crítica?

A preocupação das pessoas com o meio ambiente e sua preservação aos in-

centivos para a adoção de práticas de consumo e produção ecológica e economicamente ecoeficientes vem aumentando ainda mais.

Histórico da variável:

O projeto de lei criado pela deputada Jandira Feghali está sendo avaliado pela

câmara, que institui a Política Nacional de Estímulo à Produção e ao Consumo Ecoeficientes. O seu objetivo seria incentivar as empresas, indústrias e outros prestadores de serviços a adotar práticas de consumo economicamente ecoeficientes e produção mais ecológica. Seguintes regras serão ligadas com Política Nacional sobre Mudanças Climáticas, Política Nacional de Recursos Hídricos, Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Tendências e projeções:

De acordo com o projeto, até o dia 31 de dezembro de 2016, a indústria que

obtiver o selo de produção ecoeficientes – e que o mantenha durante todo o período

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de apuração – poderá receber desconto de 10% do Imposto de Renda. Esse desconto correspondente à parcela do lucro proporcional ao faturamento obtido com a venda dos produtos classificados com o selo de produção e consumo ecoeficientes, em relação ao faturamento total.

Possíveis consequências para o setor:

Mais estímulo à população em consumir apenas produtos que sejam produzi-

dos com base em processo ecologicamente ecoeficientes, criar maneiras de incentivara produção e ao consumo ecoeficientes, proteger e preservar a saúde pública, melhorando a qualidade ambiental, incentivar a redução de acúmulo de resíduos sólidos, maior incentivo às indústrias de reciclagem e mais uso de matéria-prima e insumos de materiais recicláveis. Produtos reciclados e recicláveis terão maior prioridade em contratações governamentais e nas aquisições.

Variável ambiental crítica:

Certificação de produtos.

Por que essa variável é crítica?

A certificação de produtos é a atestação dada por um Organismo de Certifi-

cação, com base numa decisão decorrente de uma análise, que comprova que a conformidade de um produto com os requisitos especificados foi demonstrada. Com isso, é percebida a necessidade da empresa adequar-se a certificação.

Histórico da variável:

A concessão da licença para o uso da Marca CERTIF (NOME), produto cer-

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tificado é da competência da CERTIF, de acordo com as metodologias definidas no documento DO.06. Essas metodologias são desenvolvidas garantindo que a certificação dos produtos é efetuada com a máxima confiança e no mais baixo custo para o fabricante. Para o efeito, a CERTIF dispõe de um conjunto de pessoas qualificadas, com experiência significativa na atividade de certificação de produtos e que está presente, acompanha e participa de uma forma ativa nos trabalhos de desenvolvimento da certificação de produtos a nível europeu e internacional, em diversas Comissões Técnicas de Normalização e nas reuniões promovidas pela Comissão Europeia relativa às Diretivas dos Produtos da Construção e da Baixa Tensão. Para a realização dos ensaios necessários à avaliação da conformidade dos produtos, a CERTIF recorre a laboratórios acreditados, nacionais e europeus, com os quais desenvolve uma cooperação estreita no sentido de conseguir a máxima eficácia na realização dos ensaios requeridos. Essa cooperação é essencialmente feita através da participação dos laboratórios nas Comissões Técnicas de Certificação e, quando necessário, na sua participação em projetos inovadores, que permitem o posterior desenvolvimento de novos esquemas de certificação. Para a realização das auditorias e das inspeções técnicas aos locais de fabrico, a CERTIF dispõe de um conjunto de auditores e peritos técnicos, com experiência e formação em auditorias e conhecimentos técnicos dos produtos e das normas de certificação. Essas avaliações são efetuadas de acordo com procedimentos desenvolvidos pela CERTIF, adaptados a cada categoria de produto, de modo a tornar mais eficaz essa avaliação e a transmitir maior confiança relativamente aos resultados alcançados.

Tendências e projeções:

A certificação de produtos é um instrumento que permite aos fabricantes

demonstrarem, de uma forma imparcial e credível, a qualidade, a fiabilidade e as performances dos seus produtos.

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Possíveis consequências para o setor:

Aumentar a qualidade do serviço oferecido, assim, os consumidores terão

certeza que irão adquirir produtos com mais qualidade e segurança, aumentando a satisfação dos clientes e fazendo-os consumir mais.

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5. PESQUISA DE MERCADO 5.1 PRIMEIRA PESQUISA QUANTITATIVA DE MERCADO

Segundo Philip Kotler, “pesquisa de marketing é a elaboração, a coleta, a

análise e a edição de relatórios sistemáticos de dados e descobertas relevantes sobre a situação específica de marketing enfrentada por uma empresa”, ela também consiste em escutar o consumidor e buscar respostas para indagações e problemas levantados. Temos vários tipos de pesquisas de mercado, porém, esses são os tipos de pesquisas utilizados:

• Pesquisa de dados secundários: Utilizados no levantamento de informações

sobre o mercado, o meio ambiente e suas tendências em diversos países do mundo. Para tal, foram utilizados livros e para a elaboração do plano;

• Pesquisa quantitativa: Utilizada em forma de questionários, visando identificar

a preocupação e os produtos de preferência dos compradores para o desenvolvimento do empreendimento;

• Pesquisa qualitativa: A pesquisa qualitativa, realizada por meio de grupo de

foco, estimulando os entrevistados a pensarem livremente sobre o produto de maneira espontânea.

Pesquisa Primária

O meio ambiente comumente chamado apenas de ambiente, envolve todas as

coisas vivas e não vivas que ocorrem na Terra, ou alguma região dela, que afetam os ecossistemas e a vida dos humanos. É o conjunto de condições, leis, influências e infraestrutura de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.

O conceito de meio ambiente pode ser identificado por seus componentes:

• Completo conjunto de unidades ecológicas, que funcionam como um sistema

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natural, mesmo com uma massiva intervenção humana e de outras espécies do planeta, incluindo toda a vegetação, animais, micro-organismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais que podem ocorrer em seus limites.

• Recursos naturais e fenômenos físicos universais que não possuem um limite

claro, como ar, água, e clima, assim como energia, radiação, descarga elétrica e magnetismo, que não são originados por atividades humanas.

Na Conferência de Estocolmo, organizada pelas Nações Unidas em 1972, que

abordou o tema a relação da sociedade com o do meio ambiente, sendo assim, a primeira atitude mundial a tentar preservar o meio ambiente, este foi definido como sendo “o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas”.

Objetivo Geral

Este trabalho tem por objetivo apresentar uma pesquisa realizada sobre a pre-

ocupação das pessoas na cidade na cidade de Uberlândia, Minas Gerais com relação ao meio ambiente. O objetivo da pesquisa é descobrir se as pessoas estão preocupadas com a preservação do meio ambiente e se elas praticam atos para preservar o mesmo.

Objetivos Específicos

• PESQUISA DA NECESSIDADE

1. Preocupação com o meio ambiente.

Por quê? Para saber se as pessoas estão preocupadas com o meio ambiente. Para quê? Para ter conhecimento de como estão a consciência da população quanto ao meio ambiente.

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2. Importância de cuidar/proteger o meio ambiente.

Por quê? Precisamos saber o grau de importância que o meio ambiente tem nas vidas das pessoas. Para quê? Para podermos ter noção do que elas estão disponíveis a fazer para ajudar o meio ambiente.

3. Melhorias na qualidade de vida, cuidando melhor do meio ambiente.

Por quê? Para descobrirmos se o meio ambiente altera na qualidade de vida. Para quê? Para sabermos se realmente o meio ambiente altera ou não a qualidade de vida das pessoas.

4. Economia de energia em casa.

Por quê? Para saber se as pessoas costumam economizar energia. Para quê? Para sabermos se as pessoas estão realmente economizando energia para ajudar o meio ambiente.

5. Opção por produtos que não agridem o meio ambiente.

Por quê? Para ter conhecimento se as pessoas utilizam produtos que não agridem o meio ambiente. Para quê? Para saber se elas preferem produtos que não agridem o meio ambiente a produtos que agridem.

6. Hábito de separar o lixo de casa.

Por quê? Para saber se as pessoas têm o hábito de separar o lixo de suas residências, por exemplo, o plástico do lixo orgânico. Para quê? Para termos conhecimento dos hábitos sustentáveis da população, se a maioria se importa em ajudar o meio ambiente ou não se importa.

7. Orientação e incentivo a familiares e amigos a cuidarem do meio ambiente.

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Por quê? Para sabermos se as pessoas realmente se preocupam com o meio ambiente. Para quê? Para sabermos se as pessoas estão tão preocupadas com o meio ambiente a ponto de incentivar e orientar seus familiares e amigos a cuidarem do meio ambiente.

8. Disposição da população em aderir ações para melhorar o meio ambiente.

Por quê? Sabermos a real disposição das pessoas que estão dispostos a fazer ações, com o objetivo de ajudar o meio ambiente. Para quê? Para sabermos quais são as ações adotadas pela população, a fim de melhorar o meio ambiente.

9. Significado de responsabilidade social.

Por quê? Para sabermos se as pessoas sabem realmente o significado de responsabilidade social. Para quê? Para sabermos o nível de conhecimento que a população em geral tem sobre este assunto.

10. Significado de Desenvolvimento Sustentável.

Por quê? Para saber se as pessoas sabem diferenciar os termos e, principalmente, o que é desenvolvimento sustentável. Para quê? Porque muitas pessoas falam sobre desenvolvimento sustentável e não sabem realmente o que significa.

11. Como é uma casa autossustentável.

Por quê? Para sabermos se as pessoas conhecem, sabem como é uma casa autossustentável. Para quê? É muito importante termos conhecimento do que as pessoas conhecem para o nosso projeto de um condomínio com casas autossustentáveis.

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12. Sua opinião sobre produtos recicláveis que não cause danos ao meio am-

biente. Por quê? É muito importante termos conhecimento da opinião da população, o que ela acha dos produtos que não afetem o meio ambiente. Para quê? Para saber se a população acha importante ou não, se faz diferença na vida delas.

13. Está disposto a comprar um produto sustentável.

Por quê? Para sabermos se as pessoas se importam, estão dispostas a comprar um produto sustentável ou até mesmo se o valor for superior a outro produto que não seja sustentável. Para quê? Para chegarmos à conclusão de até quando a pessoa está disposta a ajudar para a proteção do meio ambiente, adquirindo um produto sustentável.

14. Qual o maior problema do Brasil.

Por quê? Para sabermos a opinião da população sobre qual seria o maior problema do Brasil. Para quê? Para chegarmos à conclusão se a população é mais carente, sobre o que mais afeta a vida dela, do maior problema para elas, se é questão social, econômica, ambiental, etc.

15. Principais problemas ambientais no Brasil.

Por quê? É muito importante termos conhecimento dos principais problemas ambientais no Brasil, segundo a opinião da população. Para quê? Através do conhecimento desses dados, podermos diminuir os problemas através, utilizando o projeto ecoeficiente.

16. Quem seria o responsável por solucionar os problemas ambientais ex-

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istentes. Por quê? Para sabermos a opinião da população sobre quem seria o maior responsável por solucionar os problemas existentes ambientais, em nosso país. Para quê? Para chegarmos à conclusão em quem a população mais confia.

Em que bairro você mora? 1 ( ) Central Aparecida | Brasil | Cazeca | Centro | Daniel Fonseca | Fundinho | Lídice | Martins | Osvaldo Rezende | Tabajaras

2 ( ) Norte Cruzeiro do Sul | Distrito Industrial | Esperança | Jardim América | Jardim América II | Jardim Brasília | Liberdade | Maravilha | Marta Helena | Minas Gerais | Nossa Sª das Graças | Pacaembu | Residencial Gramado | Roosevelt | Santa Rosa | São José

3 ( ) Sul Campo Alegre| Carajás | Cidade Jardim | Granada | Jardim Botânico | Jardim Inconfidência | Karaíba | Lagoinha | Laranjeiras | Morada da Colina | Nova Uberlândia | Pampulha | Patrimônio | Santa Luzia | São Gabriel | São Jorge | Saraiva | Shopping Park | Tubalina | Vigilato Pereira

4 ( ) Leste Aclimação | Alto Umuarama | Alvorada | Custódio Pereira | Dom Almir | Jardim Ipanema | Joana Darc | Mansões Aeroporto | Morada dos Pássaros | Morumbi | Quintas do Bosque | Santa Mônica | Segismundo Pereira | Tibery | Umuarama

5 ( ) Oeste Canaã | Chácaras Tubalina | Dona Zulmira | Guarani | Jaraguá | Jardim das Palmeiras | Jardim Europa | Jardim Holanda | Jardim Patrícia | Luizote | Mansour | Morada do Sol

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| Morada Nova | Panorama | Planalto | Taiaman | Tocantins

Metodologia

Para desenvolver a pesquisa, utilizaremos o método de pesquisa quantitativa,

já que esta é utilizada, pois algumas tomadas de decisões exigem uma constatação mensurável do comportamento do consumidor, em relação a uma determinada categoria de produto.

O processo da pesquisa utilizará uma amostra da população da cidade de

Uberlândia de um universo de 438.292 pessoas. Essa amostra será de um total de 293.656 pessoas, dividas pelos setores norte, sul, leste, oeste e central, no intuito de não desfavorecer os demais bairros da cidade e ter uma visão macro a respeito das opiniões dos consumidores.

A abordagem deverá ser realizada somente com todas as pessoas da cidade

acima de 5 anos de idade e serão realizadas em locais de grande fluxo de pessoas nos 5 setores descritos acima.

Tipos De Pesquisa

A pesquisa de marketing tem por objetivo a coleta de dados e informações so-

bre determinadas características das pessoas ou mercado consumidor, que auxiliam a empresa em sua tomada de decisões.

Os métodos de pesquisas que serão utilizados são:

Pesquisa descritiva quantitativa: a fim de mensurar as preferências dos consu-

midores finais quanto ao novo produto e pesquisas secundárias para identificar dados inicialmente necessários para o desenrolara da pesquisa.

Exploratórias: É o entendimento sobre a natureza geral do problema, hipóteses

alternativas, variáveis relevante. A pesquisa exploratória permite pesquisar ideias e indícios sobre a situação.

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• Pesquisa de dados secundários: Pesquisas com base em dados já mensu-

rados, estejam eles na internet, livros, etc. Esta pesquisa nos proporciona uma base para fixarmos nosso universo, e baseia todas as direções da pesquisa primária.

• Pesquisa de dados primários: Por meio de um questionário, que nos fornecerá

dados ainda não coletados e tabulados.

• Pesquisa qualitativa: Estimulam os entrevistados a se expressarem livremente

sobre algo questionado, abrindo espaço para interpretação, por este motivo são pesquisas exploratórias.

• Descritivas: Procura descrever a situação em estudo, visando responder o

propósito da pesquisa. É um dos tipos de pesquisa mais utilizado no marketing.

• Pesquisa quantitativa: onde os dados serão padronizados, agrupados e pro-

jetados para o universo pesquisado.

• Causais: Obter evidência entre a relação de causa e efeito. Mostra que uma

variável causa (variáveis independentes) ou determina o valor de outras variáveis (variáveis dependentes).

• Experimento Mercadológico: é uma ferramenta de orientação para as de-

cisões das empresas.

Orçamento

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Universo

O Instituto Akatu é uma organização não governamental sem fins lucrativos e

trabalha pela conscientização e mobilização da sociedade para o consumo. Segundo um estudo que entrevistou 800 pessoas, a partir dos 16 anos de todas as classes sociais e as regiões do país, que diz respeito ao percentual de consumidores conscientes no Brasil. De acordo com o site da cidade de Uberlândia, a população acima dessa faixa etária é de 455.179 pessoas, divididas na seguinte quantidade nos 5 setores da cidade: Norte (79.705), Sul (91.964), Leste (90.065), Oeste (118.866) e Setor Central (74.579). Utilizando a mesma proporção identificada na pesquisa que foi de 42,9%, temos um universo de 195.272 de pessoas, divididas nos 5 setores da cidade: Norte (34.193), Sul (39.453), Leste (38.638), Oeste (50.994) e Setor Central (31.994).

Amostra

O cálculo para encontrar a amostra para aplicação dos questionários será feito

utilizando a fórmula descrita acima, considerando que o tamanho do universo é finito, onde n é o tamanho da amostra, o N é o total da população, z representa o grau de

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confiabilidade que será de 95% ou 1,96. O p é a probabilidade favorável ao evento, o q é a probabilidade desfavorável ao evento e o E é o erro que deverá ser de 5% ou 0,05. Considerando as informações acima, o tamanho da amostra é de 383 pessoas.

Segmento

Considerando a população de Uberlândia, calculamos qual o percentual cada

setor representa com relação ao todo (população de Uberlândia). Com o percentual calculado, foi estimado quantos questionários seriam aplicados em cada setor com relação ao tamanho da amostra.

Script

As entrevistas serão feitas com pessoas, identificadas por meio de uma per-

gunta filtro: “Você se preocupa com o meio ambiente?” e seguindo o script abaixo. Não há restrições com as características das pessoas entrevistadas, como renda,

109


idade ou grau de instrução.

As abordagens serão realizadas em locais de grande fluxo de pessoas, nos 5

setores da cidade: Norte, Sul, Leste, Oeste e Região Central.

Entrevistador: Bom dia/tarde!

Entrevistado: Olá, bom dia/tarde!

Entrevistador: Sou aluno da ESAMC e estamos realizando uma pesquisa para identificar a preocupação e comportamento das pessoas em relação ao meio ambiente. Importaria-se de responder algumas perguntas?

(Caso SIM): Entrevistador: Muito obrigado(a) e tenha um bom dia/tarde!

(Caso NÃO): Entrevistador: Muito obrigado(a), saiba que suas respostas nos ajudarão no desenvolvimento de nosso trabalho acadêmico. Utilizar a pergunta filtro do questionário: Você se preocupa com o meio ambiente?

(Caso NÃO): Entrevistador: Muito obrigado(a) pela sua atenção, mas a pesquisa será realizada apenas com pessoas que consomem algo após as refeições. Tenha um bom dia/tarde!

(Caso SIM): Entrevistador: Utilizar as perguntas do questionário.

Entrevistador: Muito obrigado(a) por sua cooperação e tenha um bom dia/tarde!

Questionário

Um questionário é um instrumento de investigação que visa recolher infor-

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mações, baseando-se, geralmente, no questionamento de um grupo representativo da população em estudo ou amostra. Para isso, são criadas uma série de questões que abrangem um tema de interesse para os investigadores, não podendo haver interação direta entre os pesquisadores e os questionados.

Gráficos

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FrequĂŞncias

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5.2 PESQUISA FOCUS GROUP

A pesquisa focus group, discussões de grupo ou, também, grupo de foco, é

uma técnica de análise de natureza qualitativa, que permite o levantamento de ideias e percepções dos clientes, para identificar motivações, barreiras de compra e percepções sobre determinados produtos, marcas e serviços.

O focus group lança discussões que medem a reação e os aspectos subjetivos

impossíveis de serem obtidos por meio de questionários, por se tratar de uma técnica que mistura pessoas de origens e experiências semelhantes, para discutir um tópico específico de interesse. Esse tipo de teste tem vários benefícios, entre eles: de organização rápida, custos relativamente baixos e possibilitar o teste de produtos ainda não terminados.

Objetivo da Pesquisa

O principal propósito da investigação é obter informações dos possíveis com-

pradores e pessoas ligadas ao meio ambiente. Informações tais como os hábitos de consumo, percepções e níveis de entendimento sobre um condomínio eco eficiente e principalmente seu entendimento em relação aos produtos que devem conter no mesmo.

A pesquisa foi realizada pela Bolshoi no mês de março /2014 e conduzida por

um moderador (ou facilitador), cuja função era de introduzir tópicos de discussões e

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auxiliar o grupo a participar do debate de modo espontâneo e interativo.

Amostragem

O número de pessoas que participaram da pesquisa foram nove. O principal

critério de seleção dos entrevistados foi o comportamento de compra/consumo – o que um condomínio de casas tem que ter para ser ecoeficiente – e que fossem residentes de Uberlândia.

Buscamos reunir uma mistura de pessoas com personalidades diferentes e

comportamento de compras também, porém, na mesma faixa etária (acima de 35 anos), casados, com ocupações e situações econômicas parecidas.

Guia da discussão

Este tipo pesquisa precisa seguir uma sequência mais flexível do que um for-

mato estruturado em perguntas e respostas, encorajando uma discussão dinâmica e rica, de modo a revelar atitudes e reações mais espontâneas do que respostas racionais advindas de uma série de questões lógicas.

Debate

Questões introdutórias

A primeira parte do focus group teve o intuito de aquecer a discussão, quando

os entrevistados foram encorajados a se conhecerem para que se sentissem confortáveis entre si durante o debate. Para isso, foi realizado um debate sobre ecoeficiência e construções civis, cujo objetivo inicial é que os entrevistados utilizassem um linguajar e expressões próprios sobre os dois temas propostos, antes de serem apresentados à ideia central.

123


Questão de transição

Pedimos aos entrevistados que respondessem uma pergunta em relação ao

seu conhecimento de produtos ecoeficientes de compra, como:

1. Quais produtos ecoeficientes eles consomem, consumiram ou consumiriam?

Questões chaves

Como último momento do focus group, foi apresentado aos entrevistados a

proposta do grupo um condomínio de casas ecoeficientes, na cidade de Uberlândia. Feito isso, questionamos eles sobre quais produtos devem conter nesse empreendimento para que o torne ecoeficiente.

Principais descobertas

Percepções sobre o Condomínio:

• Eles se referem ao condomínio como um diferencial, algo necessário para a

população e o meio ambiente.

Conhecimento sobre produtos relacionados:

• Conhecem diversas marcas e produtos que vendem produtos ecoeficientes.

Todos já compraram mais de um produto ecoeficiente, podendo citar lâmpadas de led, eletrodomésticos econômicos, entre outros. E todos continuaram comprando. Também comprariam novos produtos da linha ecoeficiente.

Conhecimento de produtos para o condomínio:

• Foram apontados inúmeros itens e produtos que devemos conter em um con-

domínio ecoeficiente e em suas casas, dentre eles citamos alguns:

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• Teto solar

• Energia eólica

• Energia fotovoltaica

• Energia Solar

• Piso de bambu

• Piso de cortiça

• Piso de madeira

• Telhado verde

• Vidros

• Isopor

• Reutilização de água

• Armazenamento de água e energia

• Tratamento biológico de esgoto doméstico

• Jardim vertical

• Tijolos ecológicos

• Cimento sustentável

• Telhas eco eficiente

• Chuveiro econômico

• Torneiras econômicas

• Caixa acoplada para descarga

• Asfalto de pneu

• Asfalto de borracha

• Postes com acendedor automático

• Lâmpadas de led

• Academia com aparelhos diferenciados

• Separação do lixo

• Reciclagem do lixo

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Pontos Positivos

• Reconheceram a necessidade do condomínio

• Reclamaram da poluição da cidade

• Deram fora e credibilidade ao projeto

• Lembraram da importância, diferencial e inovação

• Apoiaram a ideia

• Todos têm conhecimento dos produtos

• Sabem os produtos necessários para um condomínio ecoeficiente

Problemas Observados

• Preocuparam-se com o custo do projeto

• Da onde viram os produtos para o condomínio

• A quantidade de condomínios já existentes em Uberlândia

Conclusão da pesquisa

Esta pesquisa foi realizada com diversas pessoas que fazem parte do nos-

so público-alvo. Os achados e percepções devem ser vistos como de natureza exploratória e direcional. Essa pesquisa foi essencial para o desenvolvimento do nosso projeto, para que nos aprofundemos na compreensão do mercado.

5.3 SEGUNDA PESQUISA QUANTITATIVA DE MERCADO

Para o desenvolvimento da segunda pesquisa quantitativa, a Equipe Bolshoi

utilizou os mesmos dados de Metodologia, Orçamento, Universo, Amostra e Segmentação da primeira pesquisa quantitativa por se tratar do mesmo público.

126


Introdução

Por volta dos anos 90, casas e apartamentos, localizados em lotes urbanos

convencionais, eram as principais opções de moradia para a grande parte dos moradores de médios e grandes centros urbanos. A partir de então, começou a surgir novas modalidades habitacionais, especialmente nas grandes cidades e capitais, como Rio de Janeiro e São Paulo, propostas pelo mercado imobiliário para esta camada da população: os flats, os condomínios fechados, horizontais – de casas – e verticais – de apartamentos – , além dos loteamentos fechados, localizados não no perímetro urbano, mas nas proximidades e em municípios vizinhos.

Objetivo Geral

O objetivo desse trabalho é identificar, por meio da pesquisa, na cidade de

Uberlândia, Minas Gerais, as principais características de um condomínio eco eficiente, de acordo com os consumidores, para assim fornecer um diferencial e se destacar no mercado.

Objetivos Especificos

Viver em um condomínio de casas eco eficientes.

Por que: saber se as pessoas estão dispostas a morar em um condomínio Eco

Eficiente

Para que: para saber quantas pessoas estariam interessadas em morar em um

condomínio diferenciado, Eco eficiente.

Produtos considerados indispensáveis que devem ter na parte externa de um

condomínio Eco Eficiente.

Por que: para saber a opinião do consumidor de qual produto ele gostaria de

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encontrar na parte externa de um condomínio Eco Eficiente.

Para que: para chegar a conclusão de quais produtos devem ter, que são in-

dispensáveis apenas em condomínios Eco eficientes.

Produtos considerados indispensáveis que devem ter na residência de um con-

domínio eco eficiente. Por que: saber a opinião do consumidor de qual produto ele gostaria de encon-

trar na residência do condomínio Eco Eficiente.

Para que: para chegar a conclusão de quais produtos faz a diferença em sua

residência, que só e encontrada em residências Eco Eficientes.

Cor do muro do condomínio.

Por que: para saber o gosto dos consumidores do condomínio Eco Eficiente.

Para que: chegar à conclusão da melhor cor a ser usada no muro do con-

domínio segundo a opinião dos clientes.

Cor externa da residência do condomínio.

Por que: para saber a preferência de cor dos consumidores.

Para que: para podermos escolher a cor que os consumidores mais desejam

em sua casa no condomínio.

Para economizar agua, qual o principal produto que as casas devem conter.

Por que: para saber se os consumidores tem conhecimento de produtos que

economizam água.

Para que: para saber qual produto utilizar na residência, segundo a opinião dos

consumidores.

Para economizar energia, qual o principal produto que as casas devem ter.

Por que: para saber qual produto os consumidores mais gostariam e que dizem

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ser mais eficiente para economizar energia.

Para que: chegar à conclusão do melhor produto escolhido pela maioria dos

consumidores.

O que fazer com o lixo das casas do condomínio.

Por que: para saber a opinião dos consumidores de qual e a melhor forma de

se livrar do lixo orgânico.

Para que: para chegarmos a conclusão do que fazer com o lixo, segundo a

opinião dos consumidores.

Um diferencial em um condomínio.

Porque: o que os consumidores gostariam de encontrar que seria um diferencial em um condomínio.

Para que: para conhecer mais sobre o perfil do consumidor, o que eles con-

sideram diferente em um condomínio, para podermos aderir este produto, deixando o cliente satisfeito.

Importância de um condomínio eco eficiente em Uberlândia.

Por que: importante entender o porquê da importância de um condomínio Eco

Eficiente na cidade de Uberlândia.

Para que: chegar à conclusão de que seria viável um condomínio Eco Eficiente

em Uberlândia.

Diferencial de um condomínio de casas Eco Eficientes.

Por que: o que eles consideram diferente que poderia ter em um condomínio

Eco Eficiente.

Para que: para entender melhor o que os consumidores querem como diferen-

cial no condomínio.

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O que mais influencia na hora de comprar uma casa.

Por que: para entender o que mais influencia na hora do ato de comprar uma

casa.

Para que: para saber qual o grande fator influenciável na hora de detectar a

necessidade de comprar um imóvel.

E o que mais influencia na compra de uma casa em um condomínio.

Por que: para saber por que as pessoas escolhem morar em um condomínio.

Para que: para chegar à conclusão de qual diferencial as pessoas enxergam

em um condomínio, saber os principais motivos.

Setor, onde o consumidor reside.

Por que: para saber qual o setor na cidade de Uberlândia, a maioria dos con-

sumidores entrevistados residem.

Para que: para cumprir com a quantidade de questionários de acordo com o

setor.

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Questionรกrio

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FrequĂŞncias

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Grรกficos

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6. CONSUMIDORES Comportamento de Compra

Ter conhecimento de como se comporta seu consumidor e saber identificar os

seus aspectos mais importantes, o que ele mais considera, é essencial para ganhar a satisfação, oferecendo-lhe qualidade do serviço ou produto e, ao mesmo tempo, responder as expectativas da organização. Cada dia se torna mais complexo o comportamento dos consumidores, sendo que os profissionais de marketing precisam descobrir o que os conduzem a fazer certas escolhas, quais os serviços geralmente eles procuram e atendem sua necessidade e seus desejos.

Segundo Kotler: “O campo do comportamento do consumidor estuda como

pessoas, grupos e organizações selecionam, compram, usam e descartam artigos, serviços, ideias ou experiências, para satisfazer suas necessidades e desejos”. Portanto, a grande importância que os profissionais de marketing possuem é entender melhor o seu consumidor, entender melhor o perfil de quem tem interesse em morar em um condomínio ecoeficiente.

A análise dos consumidores do setor de compra de um imóvel em um con-

domínio fechado se pauta em uma investigação do comportamento de compra de seus atuais.

Motivações de compra:

1. Segurança oferecida pelo condomínio;

2. Conforto, lazer, tranquilidade;

3. Qualidade de vida;

4. Aprovação social;

5. Autoestima;

6. Satisfação em estar ajudando o meio ambiente;

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7. Incentivo de hábitos melhores.

Critérios de compra:

1. Tamanho e localização do condomínio;

2. Relação custo-benefício, ou seja, o valor que irá investir compensa a segu-

rança, o serviço oferecido;

3. Quantidade de moradores e o perfil dos moradores;

4. Serviços oferecidos de segurança;

5. Área de lazer como piscina, quadras, academias;

6. Ecoeficiência oferecida no condomínio;

7. Infraestrutura ecoeficiente;

8. Origem dos materiais.

Comportamento Pós-compra

Em um mercado cada vez mais competitivo e os clientes cada vez mais exigen-

tes, torna-se obrigatório entender e prever o comportamento desses consumidores.

É muito importante a equipe de marketing da empresa oferecer total assistên-

cia pós-venda, haja vista que os “consumidores-alvo” da Bolshoi são exigentes e com alto conhecimento e envolvimento. Pós-venda é nada mais que manter contato com o seu cliente para saber o grau de satisfação. No caso da Bolshoi, nos seguintes itens:

1. Satisfação com os serviços oferecidos pelo condomínio fechado;

2. O cliente está insatisfeito com o barulho, vizinhos, segurança, ou pequenos

detalhes que podem ser ajustados;

3. O condomínio está realmente atendendo as necessidades ecoeficientes;

4. A estrutura diferenciada da construção de casas ecoeficientes tem realmente

custo-benefício, tanto para o morador quanto para o meio ambiente, se compensou o investimento.

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Fatores Influenciadores

Os fatores influenciadores fazem o consumidor tomar a decisão de comprar/

consumir ou não. São fatores influenciadores:

Fator Cultural: é fortemente representado pelo convívio social, ideias, valores,

maneira de pensar, maneira de se vestir, sua idade, status, riqueza, estilo de vida, ou seja, características da sociedade que são muito importantes e que influenciam na forma de consumo. Existem vários tipos de culturas, alguns se preocupam mais com tecnologia, outros são muito consumistas, outros se preocupam com a beleza física, com a saúde, alimentos saudáveis, priorizam a qualidade de vida, o lazer. Atualmente, cada vez mais grupos estão mudando seu comportamento, estão mais preocupados com o meio ambiente, as pessoas estão mais atentas às mudanças climáticas, estão mudando seu comportamento e, portanto, procurando qualidade de vida, uma cultura voltando à questão social, procurando viver em um condomínio ecoeficiente, onde encontrarão outros grupos da mesma cultura.

Fator Social: é representado por aspectos que possuem alto poder de referên-

cia como a família, questão econômica e o status, que são altamente influenciáveis na decisão do consumidor.

As famílias que moram em condomínios fechados dão muito valor ao padrão

social do vizinho, pois quem compra uma casa em um condomínio fechado espera que os outros moradores tenham o mesmo nível econômico, os mesmos interesses.

A família influencia diretamente na compra, pois ela que mostra a necessidade

e vontade da compra. Família essa composta, na maioria das vezes, por pai, mãe e dois ou mais filhos. O líder da família tende a pensar sempre em proteger todos e, com isso, vê a necessidade de um condomínio, que traz segurança e tranquilidade para a sua família.

Existem os grupos de referência que são amigos, colegas, pessoas que estão

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ligadas diretamente ao consumidor, que influenciam e encorajam sua compra, expressando certos tipos de valores e satisfação que o produto trará a ele.

Fator Pessoal: este fator se refere às mudanças que acontece com o indivíduo,

cada fase de sua vida tem suas prioridades, seus interesses distintos, as suas decisões vão mudando, suas exigências são diferentes de acordo com a faixa etária, sua profissão, condição financeira e estilo de vida.

Um indivíduo pode conviver em determinado grupo, mas sua maneira de pensar

e agir pode ser totalmente diferente, pois ele tem suas próprias crenças, medos, particularidades, valores, estilo de vida, etc. Acontece também do indivíduo mudar suas opiniões através do tempo, através de influências, de suas necessidades, de conhecimento e de questões financeiras. Por exemplo, um indivíduo geralmente procura um condomínio para viver, em sua fase adulta, ou seja, quando suas necessidades mudam, quando está estabilizada financeiramente, quando ele começa a priorizar a sua segurança e de sua família, a tranquilidade, o conforto, tudo que um condomínio possa oferecer.

Fatores pessoais de ocupação e circunstâncias econômicas, vemos em Kotler

(2000, p. 190), que “a ocupação também influencia o padrão de consumo de uma pessoa”. Isso quer dizer que uma pessoa que tem uma profissão mais simples compra produtos também mais simples relacionados a sua ocupação e aos seus ganhos, assim como um alto executivo ostenta uma vida de luxo e riquezas.

Fator Psicológico: está diretamente relacionada com suas atitudes, sua manei-

ra de agir, conhecimento, motivação, crenças e percepções, todos esses elementos têm um grande papel na decisão de compra. Os fatores psicológicos incluem a motivação, a percepção, a aprendizagem, as crenças e as atitudes. A motivação baseia-se em um estado intrínseco, onde a compra se baseia, em sua maioria, pela busca de segurança e tranquilidade. Essa busca vem da necessidade que o consumidor sente de estar seguro “do mundo lá fora”. Ele procura um lugar seguro, que ele se sinta bem

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e confie para poder morar. Pois, com o aumento da violência, busca-se cada vez mais casa ou apartamentos em condomínios fechados. Temos, também, aqueles que se preocupam em levar uma vida saudável, que esteja voltada para o meio ambiente, conservação do mesmo e produtos, e que também estão preocupados em cuidar do meio ambiente. O conhecimento do consumidor também é fator condicionante. À medida que o conhecimento aumenta, o consumidor passa a fazer distinções mais seletivas em relação ao produto. Se for maior, mais seguro, mais tranquilo e melhor.

Papéis do Comprador

Durante o processo de compra de algum produto/serviço, o consumidor passa

por 5 papéis a seguir:

Iniciador: como o próprio nome diz, ele que inicia, é a primeira pessoa que

reconhece a necessidade e/ou o desejo da compra.

Influenciador: é a pessoa que influencia na compra, lhe indicando as melhores

alternativas para comprar, como as melhores marcas, onde comprar, preço, etc. A mulher é a principal influenciadora na compra de imóveis. Decisor: é a pessoa que toma a decisão de compra, ela que determina as necessidades que o produto ou serviço irá atender. Segundo pesquisa do site da MRV, em 70% dos casos, a mulher que dá a palavra final na decisão da escolha do imóvel. Comprador: a pessoa que definitivamente tem a autoridade para estabelecer os termos da compra. A pessoa que definitivamente compra o imóvel é o homem, o provedor da família.

Usuário: a pessoa que irá realmente usufruir do produto/serviço. Quem irá usu-

fruir do imóvel vai ser toda a família.

Processo de Decisão de Compra

Reconhecimento do problema: identifica a necessidade ou o problema (é a

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diferença entre o que quer para si mesmo e o que percebe de sua situação atual). A partir de uma fase da vida de um adulto, ele tem a necessidade de procura um lugar seguro para viver, pois moradia é uma necessidade fisiológica, é segurança, é o investimento mais alto de uma pessoa, e é uma necessidade.

Busca de informações: buscar informações para encontrar aquilo que satisfaça

a necessidade detectada. Geralmente, os consumidores que estão a procura de um imóvel em um condomínio buscam informações da empresa, do serviço, pesquisam a opinião de pessoas que conhecem, fazem uma consulta por internet, vão pessoalmente conhecer o local e a empresa, por anúncios em jornais, revistas, TV, etc.

Avaliação: procura as opções disponíveis em função da relevância de certos

atributos ou benefícios do produto ou serviço. Nesse caso, irão avaliar o custo/beneficio do lugar onde irão morar. As opções de mercado, de preço, os serviços oferecidos, a qualidade do serviço, a variedade; ou seja, irão avaliar todos os atributos importantes que um condomínio pode oferecer.

Decisão: realiza a compra e existem fatores que influenciam nesse momento,

como a facilidade e a rapidez para efetuar a transação. Na hora de comprar um imóvel, a decisão é bastante minuciosa, pois é um produto de alto valor.

Comportamento de Compra

Conclusão

Quando o consumidor está à procura de um imóvel em um condomínio, ele não

coloca a marca da imobiliária como prioridade. Geralmente, os consumidores estão altamente envolvidos na compra de um imóvel, pois possui alto valor. É considerada uma compra incomum e que envolve risco, mas tem pouca diferença entre as marcas.

A compra de um imóvel em um condomínio fechado se encontra na tabela de

Alto Envolvimento, ou seja, alto desembolso. Não é comum ficar comprando imóveis, é uma compra infrequentemente, tem proposição de valor tangível e física, e potencial de diferenciação baixo.

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7. ANÁLISE QUANTITATIVA DE MERCADO

A análise de mercado é em um processo em que a empresa estuda os merca-

dos em que esta inserida, no caso de suas características e suas tendências e desenvolvimento. Esta análise tem como finalidade aprofundar o conhecimento da empresa com relação ao mercado que atua avaliar possibilidades de segmentação de mercado e também avaliar a posição relativa da empresa com relação ao mercado.

Análise de Mercado de Uberlândia

Mercado Total

Segundo Kotler, o mercado total é o conjunto de compradores, que tem inter-

esse e poder de compra de uma oferta de mercado, neste caso, o mercado total será composto pela população de Uberlândia, que corresponde a 604.013 pessoas segundo censo IBGE, nesse total estão inclusas todas as pessoas que estão possíveis clientes de um condomínio eco eficientes.

Mercado Potencial

De acordo com as definições de Kotler, podemos entender que o mercado

potencial é o conjunto de consumidores que demonstram um nível de interesse por uma oferta ao mercado. Sendo nosso mercado potencial composto pela população de Uberlândia como demonstrado acima é de 604.013 habitantes que tem potencial para consumir o produto.

Mercado Disponível

Já o mercado disponível é o conjunto de consumidores que possuem renda,

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interesse e acesso a uma oferta específica. O mercado disponível neste caso é toda a população com faixa etária entre 35 a 45 anos de idade, que representa cerca de aproximadamente 45% entre homens e mulheres, por volta de 271.806 pessoas. Deste escolheremos as classes A e B para atendermos, que representa 8,85% da população segundo fonte IBGE/2010, os interessados são pessoas casadas, executivos, profissionais graduados, com maior poder aquisitivo e maior informação, em torno de 24.055 pessoas.

Mercado Alvo

O mercado Alvo é a parte do mercado disponível que a empresa decide concen-

trar seus esforços. No caso da Bolshoi será medido pelo ponto de equilíbrio econômico. Uma pesquisa feita pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) com preços de apartamentos anunciados pela internet revelou que nos últimos quatro anos a valorização dos imóveis, em todo o Brasil, ultrapassou 100%. Em Uberlândia, mesmo não sendo capital, o custo unitário básico do metro quadrado (CUB/m²) já alcançou R$ 2.783 segundo dados estatísticos do portal Trovit.com que analisa e apresenta dados sobre a construção civil de diversas cidades do País, pois o Sindicato da Habitação de Uberlândia (Sicovi) não possui estes dados para divulgação.

O mercado a ser atendido pela Bolshoi Consulting são famílias de alta renda

da cidade de Uberlândia, cujas residências consideradas de luxo, possuem tamanho maior ou igual a 250m². Uma casa com essa metragem construída, pelos dados apresentados acima, teria um custo aproximado de R$834.900,00. Porém segundo uma pesquisa realizada pela Revista EXAME o custo destas construções situam-se entre 1 a 7% maior. Na cidade de Uberlândia onde os custos de imóveis são próximos ao de uma capital, trabalharemos com um aumento de 7% no custo da obra, elevando o custo do imóvel para aproximadamente R$893.343,00.

O preço médio de venda das casas em condomínios em Uberlândia é de

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aproximadamente R$1.500.000,00. As casas no condomínio serão vendidas com um acréscimo de 50% no preço de custo, sendo 25% esperados de retorno e mais 25% para o subsídio da construção do condomínio, segundo práticas do mercado. Sendo assim o preço de venda da residência será de aproximadamente R$1.340.014,50.

Com base nos dados apresentados, o mercado alvo da Bolshoi será a venda

de 167 residências. O cálculo foi feito levando em consideração o custo total da obra que é de R$223.335.750,00, sendo 25% deste valor o custo da construção do condomínio, pelo valor de venda de cada residência conforme apresentado abaixo:

223.335.750,00 = 166,6633086; Logo, é equivalente à 167 casas. 1.340.014,50

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8. ANÁLISE DE CONCORRENTES

No ambiente de mercado, tão importante quanto conhecer a própria empresa

e seus objetivos, é saber quem são os seus concorrentes e como montar as suas estratégias, definições de seus focos, público-alvo, fornecedores, entre muitos outros fatores, que irão influenciar definitivamente sua entrada no mercado com maior segurança ou posicionamento mais adequado.

Sendo assim, obtendo-se maior conhecimento dos concorrentes, maiores são

as chances de sucesso, deve-se analisá-los e conhecê-los profundamente, porque, dessa forma, as ações tomadas terão um efeito melhor no mercado, no público-alvo, no produto ofertado, nas características, e também nos pontos fortes e fracos a se priorizar.

Os concorrentes são todas as empresas que atuam na área de construção

civil na cidade de Uberlândia, dentre eles temos: a empresa Elemental Construtora, C&A Construtora, Conel Construtora, Elglobal Construtora, Realiza Construtora, Mor Construtora, Airaf Construtora e a Futura Construtora, cada uma com as suas peculiaridades.

Concorrente Direto

Tratam-se de concorrentes diretos todas as empresas que disputam os mes-

mos clientes de forma direta, aqueles que oferecem o mesmo produto ou serviço.

Elemental Construtora

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A Elemental Construtora atua com empreendedorismo por iniciativa própria,

visando atender o mercado de construções de casas, com o melhor da evolução construtiva e da tecnologia. Tem por objetivo promover qualidade de vida e bem-estar por meio de construções ecoeficientes e rapidez.

Usando o sistema construtivo Wood Frame, é possível eliminar problemas

como orçamento, ter uma redução de ⅓ do tempo de construção e também excluir problemas como baixo controle de qualidade como os de construções convencionais. Para comodidade dos clientes, a Elemental oferece modelos de casas desenvolvidas pela sua marca e atende projetos personalizados de seus clientes, pois possui um suporte de profissionais dentro da empresa.

Concorrentes Indiretos

Concorrentes indiretos são concorrentes que, normalmente, não percebe-

mos objetivamente, pois eles são concorrentes no nível institucional, concorrem com produtos ou serviços similares aos oferecidos pela empresa.

C&A

A C&A Construtora atua há mais de 20 anos no setor de construção civil. Com-

posta por pessoas comprometidas, com qualidade da obra e prazo de entrega, o que tem feito da C&A uma das empresas mais conceituadas em construção na nossa região. Ela gera empregos e recursos, respeitando a natureza e com foco em responsabilidade social.

Além do padrão de acabamento ser superior, o que diferencia a C&A Constru-

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tora dos seus concorrentes são os benefícios dos móveis, como uma cozinha completa ou a climatização do imóvel adquirido, por exemplo. Compromisso com a qualidade C&A Construtora.

Conel Construtora

A CONEL construtora elabora e constrói empreendimentos em áreas industri-

ais, comerciais, de telecomunicações, habitacionais, supermercados, termoelétricas, shopping centers, silos, energia, BTS e outros.

A Conel conta com uma equipe de profissionais que estão sempre se atualizan-

do, com um alto grau de informatização de processos de execução. Tudo isso garante à CONEL uma posição sólida no mercado, conquistada junto aos seus clientes. Tem por objetivo buscar contínua melhoria do sistema de gestão de qualidade, atendendo os clientes com produtos e serviços e com preços justos.

Elglobal Construtora

A Elglobal Construtora atua no mercado de construção civil, executando obras

e empreendimentos residenciais, industriais, telecomunicações, comerciais, supermercados, infraestrutura, shopping centers, silos, entre outras. Tem por princípio investir na preservação dos princípios éticos e, também, na capacidade profissional, gerando o conceito: “Construindo com qualidade”.

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A construtora tem procedimentos padronizados e custos competitivos, respeita

os prazos e disponibiliza orientação, consultoria e assessoria completa de profissionais que compõe a equipe. A seriedade da empresa conquistou a confiança dos seus empreendedores, parceiros e investidores.

Realiza Construtora

A Realiza Construtora se diferencia de outras construtoras por meio da incorpo-

ração de novas tecnologias, trazendo, assim, melhorias técnicas e vários benefícios aos seus clientes. Obteve o Certificado de Qualidade BVQI, por cumprir todos compromissos assumidos. É reconhecida como uma empresa séria e confiável, mantendo a solidez do seu nome. A empresa tem foco em resultados, valoriza as pessoas e possui responsabilidade social.

Mor Construtora

A Mor Construtora começou no mercado de construção civil com a construção

de casas de alto padrão até casas do projeto do governo “Minha Casa Minha Vida”.

Preocupada em capacitar seus profissionais, manter os princípios éticos, criar

um ambiente interno agradável e respeito ao meio ambiente. Conseguiu se expandir em todo Triângulo Mineiro. Obteve com isso, o conceito em “Qualidade Mor em construção”, com a certificação da ISO 9001 – 2008, PBQP-H Nível A.

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Airaf Construtora

Atua no mercado de construção civil há 21 anos, em diversos estados e Uber-

lândia. Aprimora processos construtivos, realiza reforma e finalização de prédios comerciais, projetos e construções. A construtora executa e comercializa construções de condomínios residenciais, infraestrutura de loteamentos urbanos e saneamento básico. Já foram executados mais de 200 empreendimentos nesse seguimento com bastante seriedade, que é a referência na conquista dos investidores, parceiros e empreendedores. Através do aprimoramento de sua capacitação e tecnologia, alcançouse a qualidade AIRAF.

Futura Construtora

Fundada em 2006, a Futura Construtora se destaca no mercado por oferecer

bons imóveis aos seus parceiros e clientes, como corretores e imobiliárias, que comprovam o padrão de excelência da empresa. Através de uma engenharia criativa, a Futura tem um posicionamento de oferecer produtos diferenciados. Seus projetos favorecem a personalização dos imóveis, por meio de mudanças no acabamento e distribuição.

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MRV Engenharia

Desde 1979, no mercado imobiliário, a MRV Engenharia é a maior construtora

e incorporadora do país, oferecendo casas e apartamentos em 120 cidades do Brasil, em 18 estados brasileiros e no Distrito Federal.

A MRV integra o Novo Mercado da BM & F Bovespa e é negociada com o có-

digo MRVE3. Os ADRs são negociados no OTCQXInternational Premier do Mercado de Balcão (OTC), sob o código MRVNY.

A empresa tem seu foco na redução de custos, inovação e ética. E investe em

projetos sociais, ações ambientais e de incentivo ao esporte, proporcionando novas perspectivas de futuro para todos.

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9. FORNECEDORES

Um aspecto muito importante no processo da construção são os fornece-

dores. Logo, eles devem ser avaliados em seus produtos e processos. Sendo assim, a Abramat (Associação de Fabricantes de Materiais), a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Urbano de São Paulo), o CBCS (Conselho Brasileiro de Construção Sustentável), Editora Pini e a Anfacer (Associação de Fabricantes de Revestimentos) desenvolvem alguns passos para selecionar fornecedores e insumos, levando em consideração os critérios de ecoeficiência. A justificativa dada pelo Coordenador do Comitê de Materiais e Conselheiro do CBCS, Vanderley John, é a seguinte: “A expectativa a partir da utilização dessa ferramenta é que o setor dê um salto de qualidade, de maneira que a vida útil dos edifícios brasileiros aumente e que diminua a necessidade de reposição, e manutenção frequentes para evitar o uso de recursos naturais, minimizando os impactos ambientais, inerentes à própria atividade de construção”.

Para o desenvolvimento deste projeto, foi necessário dividir os fornecedores

em duas categorias: específicos e genéricos. Os fornecedores específicos são aqueles que vendem produtos, excepcionalmente, ecoeficientes; e os genéricos são aqueles que vendem quaisquer produtos voltados para a construção civil.

9.1 FORNECEDORES ESPECÍFICOS

Na análise de fornecedores específicos, identificamos que são aqueles que

fornecem apenas produtos ecoeficientes. Após uma busca completa, elencamos os que nos atenderão para a fabricação do condomínio ecoeficiente.

Eco Casa

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A empresa Eco Casa® está no mercado há 12 anos, firmada em responsa-

bilidade socioambiental, transparência e ética. A estratégia da empresa é embasada em marketing informativo e aspira viabilizar seus projetos e estimular o conhecimento como meio de aumentar sua participação no mercado de soluções eco eficientes. A Eco Casa® compreende que a realização de projetos ambientais deve desempenhar funções sociais, além de seu atributo funcional ao informar as pessoas sobre a relevância e ganhos desse sistema, tanto no ambiente doméstico e corporativo.

Seus produtos são produzidos no Brasil, respeitando a normas vigentes. A

empresa desenvolve soluções customizadas, tanto para projetos simples até projetos industriais e empresariais. Tais soluções são: aproveitamento de água de chuva, tratamento biológico de esgoto doméstico, reuso de água, tratamentos especiais para água e esgoto, aquecimento solar e a gás de água, energia fotovoltaica, energia eólica, tinta natural, cobertura verde, jardim vertical, madeira plástica, cisterna, airbest.

NeoBambu

A NeoBambu é uma empresa especializada em revestimentos com bambu,

preocupada com o atendimento, especificação exata do produto e, principalmente, fornecer inovação. Os produtos da NeoBambu oferecem qualidade, desde a matériaprima até a fiscalização final ocorrida com precisão e cautela.

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CBI Madeiras

A CBI Madeiras é uma empresa que vem investindo em reflorestamento, trata-

mento, comercialização, produção de madeiras destinadas a muitos propósitos. Essa empresa possui fazendas nas melhores regiões do país em reflorestamento, os processos foram verticalizados, tendo cuidado desde o viveiro até o plantio, dos tratos até o corte, do descasque até a secagem, do procedimento industrial até a entrega aos seus clientes, tudo isso por meio de máquinas, frota, equipamentos próprios, podendo, assim, fornecer segurança, pontualidade e qualidade em todas as fases.

Thermosol Aquecedor Solar

Criada em 2000, a indústria Thermosol Aquecedor Solar opera na produção

e revenda de aquecedores solares para todo território nacional, porém, o seu foco é a cidade de Uberlândia e o Triângulo Mineiro. A empresa busca fornecer aos seus clientes inovação nos seus produtos, com isso, ela fez parcerias com indústrias de vários ramos do setor de construção, dentre elas: indústrias de tubos, banheiras, conexões e metais sanitários; dessa forma é possível oferecer mais opções para seus compradores. Além de fabricar os aquecedores solares, a Thermosol presta serviços de instalação e assistência técnica aos seus clientes.

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Eco Máquinas

No que tange no segmento de equipamentos para produção de blocos, pisos

e tijolos, e prensas hidráulicas, a Eco Máquinas é caracterizada por ser a maior das Américas, localizada no Brasil, e ser responsável por 98% da produção desses itens. Esta empresa foca no desenvolvimento das indústrias, porém, levando em consideração uma proposta muito importante, favorecer as construções ecoeficientes.

Solar Triângulo

A Solar Triângulo é uma empresa especializada no fornecimento de bens e

serviços no segmento de lazer e aquecedores solares de água. Criada em 2001, a empresa busca oferecer o que o mercado fornece de melhor qualidade em tecnologias e métodos para satisfazer seus clientes.

Ação Moradia Uberlândia

A ação moradia é uma ONG que existe desde 2000. Ela foi baseada no progra-

ma chamado “Construção com Tijolos Ecológicos”. Juntamente com a Caixa Econômica Federal e com a Prefeitura Municipal de Uberlândia, essa ONG construiu 50 casas

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populares, em Uberlândia, sendo totalmente construídas pela comunidade, com mais de 500 mil tijolos ecológicos. A produção dos tijolos é composta por mulheres, a partir de 2009, e fabricam 1300 tijolos por dia, aproximadamente. Toda essa produção é destinada a Uberlândia e região, tanto para pessoas físicas e/ou jurídicas.

Eco flex Greca

O Grupo GRECA é especializado na produção de asfalto no Brasil, tendo mais

de 50 anos de atuação nesse mercado. Além de produzir, a empresa transporta e comercializa seus produtos, que possuem como finalidade a pavimentação asfáltica.

A empresa investe fortemente em pesquisas e tecnologias, tendo como resul-

tado uma grande linha de produtos para quaisquer tipos de pavimento. Esse grupo foi pioneiro na produção de Asfalto Borracha no Brasil, reciclando mais de 5 milhões de pneus que não possuem mais utilidade.

EcoTec Bamboo

A EcoTec Bamboo é uma empresa especializada em revestimentos em bambu

e está no mercado de construção civil desde 2010. A EcoTec possui a missão de ofertar produtos que possuam tecnologias modernas, que consigam fornecer conforto e simplicidade ao dia a dia, sempre levando em consideração o desenvolvimento ecoeficiente.

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Santa Clara Eucalipto Tratado

A Santa Clara está no mercado há 20 anos e comercializa eucalipto tratado

em autoclave. Possui sua cede em Contagem, e abrange todo o território nacional, destacando as regiões: Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Bahia e São Paulo. O produto oferecido pela Santa Clara possui qualidade e durabilidade, permitindo assim um melhor custo-benefício.

9.2 FORNECEDORES GENÉRICOS

Analisando os fornecedores genéricos, identificamos que são aqueles que

fornecem produtos diversificados e que complementam os itens necessários para a construção do condomínio. Após a busca completa, elencamos os fornecedores de Uberlândia, que nos atenderão para a fabricação do condomínio ecoeficiente.

Leroy Merlin

A Leroy Merlin, inaugurada em 1998 no Brasil, destaca-se pela grande varie-

dade de seus produtos e pelo fornecimento de assistência técnica para os clientes, voltada para a construção civil. Essa empresa faz parte do GROUPE ADEO, composto por empresas do mesmo ramo, e tem grande destaque no mercado europeu dentro do setor de construção.

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Telhanorte

Integrante do grupo varejista Saint-Gobain Distribuição Brasil, a Telhanorte é

multiespecialista no setor de construção e no segmento de reforma, fornecendo, no seu mix, mais de 50 mil itens. A empresa possui o serviço de Televendas destinado à pessoa jurídica; a loja Telhanorte é destinada a decoradores, designers e arquitetos; e duas lojas Pro Telhanorte, destinadas a profissionais no setor de construção civil.

Irmãos Soares

Considerada a maior rede de materiais para construção da região, a empresa

Irmãos Soares possui mais de 10 mil itens que vão do básico ao acabamento. Criada em 1966, a Irmãos Soares vem conquistando espaço no mercado de construção no Brasil, com várias filias espalhadas por todo o território brasileiro.

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10. PARCERIAS

“O componente Parcerias Principais descreve a rede de fornecedores e os par-

ceiros que põem o Modelo de Negócios para funcionar.” (Business Model Generation – Inovação em Modelos de Negócios).

Uma aliança estratégica ou parceira é a associação de duas ou mais empresas

que juntam recursos pra desenvolver uma atividade especifica, criando uma opção estratégica de crescimento. Pode ser utilizado para obter um novo mercado geográfico, adquirir novas competências ou ganhar dimensão crítica.

Portanto, no ramo de construção ecoficiente é importante ter parceiros para

ajudar nas vendas, na propaganda, e no processo da construção especializada em produtos ecoficientes.

Algumas empresas que são possíveis parceiros da Bolshoi Consulting:

Parcerias com empresas nas vendas de produtos

É importante fidelizar com as empresas que fornecem produtos para o Con-

domínio Eco Eficiente, com isso teremos mais credibilidade e segurança junto aos nossos clientes, tanto para o fornecimento do produto como na manutenção.

Com isso teremos mais credibilidade na entrega, programação na produção,

disponibilidade de informação, flexibilidade de volume. Esses critérios procuram medir o grau de habilidade e capacidade que as empresas devem possuir.

EcoCasa

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A empresa EcoCasa® está no mercado há 12 anos firmada em responsabili-

dade socioambiental, transparência e ética. A estratégia da empresa é embasada em marketing informativo e aspira viabilizar seus projetos e estimular o conhecimento como meio de aumentar sua participação no mercado de soluções sustentáveis.

A EcoCasa® compreende que a realização de projetos ambientais deve de-

sempenhar funções sociais, além de seu atributo funcional ao informar as pessoas sobre a relevância e ganhos dessesistema tanto no ambiente doméstico e corporativo.

Seus produtos são produzidos no Brasil, respeitando a normas vigentes. A

empresa desenvolve soluções customizadas tanto para projetos simples até projetos industriais e empresariais. Tais produtos são: aproveitamento de água de chuva, tratamento biológico de esgoto doméstico, reuso de água, tratamentos especiais para água e esgoto, aquecimento solar e a gás de água, energia fotovoltaica, energia eólica, tinta natural, cobertura verde, jardim vertical, madeira plástica, cisterna, airbest.

NeoBambu

A NeoBambu é uma empresa especializada em revestimentos com bambu,

preocupada com o atendimento, especificação exata do produto e, principalmente, e fornecer inovação. Os produtos da NeoBambu oferecem qualidade desde a matériaprima até a fiscalização final ocorrida com precisãoe cautela.

Ecotec

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A EcoTec Bamboo é uma empresa especializada em revestimentos em bam-

boo e está no mercado de construção civil desde 2010. A EcoTec possui a missão de ofertar produtos que possuem tecnologias modernas que conseguem fornecer conforto e simplicidade ao dia-a-dia, sempre levando em consideração o desenvolvimento sustentável.

CBI Madeiras

A CBI Madeiras é uma empresa que vem investindo em reflorestamento, trata-

mento, comercialização, produção de madeiras destinadas à muitos propósitos. Essa empresa possui fazendas nas melhores regiões do país em reflorestamento, os processos foram verticalizados, tendo cuidado desde o viveiro até o plantio, dos tratos até o corte, do descasque até a secagem, do procedimento industrial até a entrega aos seus clientes, tudo isso por meio de máquinas, frota, equipamentos próprios, podendo assim fornecer segurança, pontualidade e qualidade em todas as fases.

Thermosol

Criada em 2000, a indústria Thermosol Aquecedor Solar, opera na produção

e revenda de aquecedores solares para todo território nacional, porém seu foco é a cidade de Uberlândia e Triângulo Mineiro. A empresa busca fornecer aos seus clientes inovação nos seus produtos, com isso, a mesma fez parcerias com indústrias

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de vários ramos do setor de construção, dentre elas: indústrias de tubos, banheiras, conexões e metais sanitários; dessa forma é possível oferecer mais opções para seus compradores. Além de fabricar os aquecedores solares, a Thermosol presta serviços de instalação e assistência técnica aos seus clientes.

EcoMáquinas

No que tange no segmento de equipamentos para produção de blocos, pisos

e tijolos, e prensas hidráulicas, a Eco Máquinas é caracterizada por ser a maior das Américas, localizada no Brasil, e ser responsável por 98% da produção desses itens. Esta empresa foca no desenvolvimento das indústrias, porém levando em consideração uma proposta muito importante, favorecer as construções sustentáveis.

Solar Triângulo

A Solar Triângulo é uma empresa especializada no fornecimento de bens e

serviços no segmento de lazer e aquecedores solares de água. Criada em 2001, a empresa busca oferecer o que o mercado fornece de melhor qualidade em tecnologias e métodos para satisfazer seus clientes.

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Greca Asfaltos

O Grupo GRECA é especializado na produção de asfalto no Brasil, tendo mais

de 50 anos de atuação nesse mercado. Além de produzir, a empresa transporta e comercializa seus produtos que possui finalidade à pavimentação asfáltica. A empresa investe fortemente em pesquisas e tecnologias, tendo como resultado uma grande linhas de produtos para quaisquer tipos de pavimento. Esse grupo foi pioneiro na produção de Asfalto Borracha no Brasil, reciclando mais de 5 milhões de pneus que não possuem mais utilidade.

Santa Clara

A Santa Clara está no mercado há 20 anos e comercializa eucalipto tratado

em autoclave. Possui sua cede em Contagem, e abrange todo o território nacional destacando as regiões: Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Bahia e São Paulo. O produto oferecido pela Santa Clara possui qualidade e durabilidade, permitindo assim um melhor custo-benefício.

Casa Verde

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A Casa Verde está no mercado desde 1914, tem como missão tornar realidade

os sonhos e expectativas de nossos clientes, oferecendo produtos personalizados e serviços diferenciados, tudo com a mais alta qualidade, através de pessoas comprometidas com a eficiência, fidelidade à marca e rentabilidade do negócio. Suas vendas se localizam nos estados de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo.

Parceria Social

Parcerias com ONG da cidade de Uberlândia é de extrema importância, pois

realizar parceria social ajuda a fomentar o desenvolvimento da sociedade e da economia brasileira.

Ação Moradia

A ação moradia é uma ONG que existe desde 2000. A mesma foi baseada no

programa chamado “Construção com Tijolos Ecológicos”. Juntamente com a Caixa Econômica Federal e com a Prefeitura Municipal de Uberlândia, essa ONG construiu 50 casas populares em Uberlândia, sendo totalmente construída pela comunidade, com mais de 500 mil tijolos ecológicos. A produção dos tijolos é composto por mulheres, a partir de 2009, e fabricam 1300 tijolos por dia aproximadamente. Toda essa produção é destinada à Uberlândia e região, tanto para pessoas físicas e/ou jurídicas.

Parceria com Empresas Terceirizadas

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Uma das primeiras formas de parcerias vem da terceirização de atividades in-

ternas a uma empresa, ou seja, a transferência de atividades realizadas dentro da empresa a uma empresa terceira. Esse vínculo é muito importante pois além da redução de custo temos também o ganho em qualidade e produtividade, profissionais especializados no desempenho das atividades e o processo de terceirização lida com todas as necessidades de espaço de armazenamento pessoal e, assim, a empresa pode evitar problemas como a escassez de mão de obra e espaço ocioso durante horários de pico ou um excedente de trabalhadores e espaço durante períodos de baixas vendas.

Brasil Brokers

Maior e mais completo grupo de venda de imóveis do país. Formado por 25

imobiliárias líderes em 15 estados, contando com mais de 17 mil corretores credenciados altamente qualificados.

Um modelo de negócio diferenciado, onde os sócios fundadores das subsidiári-

as do grupo são hoje sócios da Brasil Brokers e também os principais executivos dessas empresas.

Brasil Brokers:

• O maior grupo de venda de imóveis do Brasil • Formada por 25 empresas imobiliárias • Atuante em 15 estados no Brasil e presente nas 5 regiões • Uma empresa com mais de 1.100 pontos de venda e mais de 17.000 corretores.

ElGlobal

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A Elglobal Construtora responsável pela construção foi escolhida por estar no

mercado da construção civil na execução de obras e empreendimentos industriais, comerciais, residenciais, infraestrutura, telecomunicações, shopping centers, supermercados, silos, entre outras, investe na capacidade profissional e na preservação dos princípios éticos. A construtora oferece o que há de melhor nas transações comerciais e know-how no mercado. Os custos são competitivos e os procedimentos padronizados. Os prazos são rigorosamente respeitados, além de disponibilizar assessoria completa, orientações e consultoria, marcas dos profissionais que compõem a equipe.

Conclusão

Em um mercado cada vez mais competitivo e com consumidores cada vez

mais exigentes, o estabelecimento de parcerias torna-se um importante aliado para as empresas que desejam um diferencial competitivo. Criando vínculos e parcerias saudáveis e duradouras, pois são elas que irão dar suporte ao crescimento sustentável da empresa.

Com isso a Bolshoi Consulting quer manter as parcerias com os fornecedores

pois isso fará de base para o crescimento do condomínio.

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11. BENCHMARKING

Benchmarking é um processo contínuo de comparação dos produtos, serviços

e práticas empresarias entre os mais fortes concorrentes ou empresas reconhecidas como líderes. É um processo de pesquisa que permite realizar comparações de processos e práticas para identificar o melhor do melhor e alcançar um nível de superioridade ou vantagem competitiva. As práticas e produtos ecoeficientes no mercado da construção civil ecoeficiente ou construção verde estão a cada dia ganhando mais espaço diante das construções civis no Brasil e no mundo.

Fazenda Solar Apple

Nos Estados Unidos, foi lançado um pacote ambiental do governo Barack Oba-

ma, que sancionou um plano que injeta US$ 20 bilhões para programas como o aumento da eficiência no uso da eletricidade, que visa poupar energia, incentivar o uso correto e reduzir as contas de luz.

Está sendo construída a Apple, uma nova fazenda solar, para fornecer energia

para a ampliação do centro de dados em Reno, em Nevada, nos Estados Unidos. De acordo com a empresa, todos os seus centros de dados são 100% alimentados por energia renovável, desde março de 2013. Na Carolina do Norte, um empreendimento de 40 hectares produz 167 mil quilowatts/horas.

Figura 02: Fazenda Solar Apple

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Programa de redução de impactos ambientais em Duduque

Também temos como exemplo a pequena Dubuque, no estado de Iowa. Tudo

começou em 2005, quando o prefeito Roy Buol convocou a população a participar de um programa para reduzir os impactos ambientais na região. O primeiro passo da iniciativa para poupar recursos foi dar aos moradores da cidade uma noção precisa de consumo. Isso foi possível graças à contratação de uma plataforma em nuvem, por meio da qual todos passaram a ter acesso, em tempo real, ao consumo de água nas residências. Ao chamar a atenção para o desperdício e alertar a população para vazamentos, a medida conseguiu reduzir em 7% o consumo de água.

Bicicleta gera energia em hotel na Dinamarca

Outro exemplo ao redor do mundo de práticas ecoeficientes em construções

é o de um hotel, na capital da Dinamarca, Copenhague, que oferece aos hospedes refeições pagas não com dinheiro, mas com o seu esforço e força, pedalam bicicletas elétricas que ficam em uma sala que toma o papel da academia, onde a força gerada se converte em energia. Para gerar 10 watts de energia é preciso pedalar o equivalente a 15 minutos em ritmo intenso. Esse esforço rende ao hospede um valor de US$ 44 a ser consumido, no restaurante ou no bar do hotel. É uma prática adotada para incentivar o exercício físico a consumo de energia limpa.

No Japão existe um projeto, para ser implantado neste ano de 2014, de uma ci-

dade verde, onde os telhados das casas possuirão uma tecnologia de painéis solares, que armazenarão energia para o próprio uso. Serão sensores de rede que controlarão a iluminação pública e eixo verde com parques e vegetação ao longo das estradas principais. Para cortar a poluição, os japoneses criaram um programa de bicicletas públicas, para diminuir a emissão de gases poluentes. Pagam uma taxa para adquirir o produto e se cadastrar, e um valor para usar o veículo por um período predeterminado de tempo.

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Fachada de hospital no México filtra ar

México, cidade considerada uma das mais poluentes do mundo possui um hos-

pital, com uma fachada que funciona como filtro de ar. Foi reconstruída com uma nova tecnologia de dióxido de titânio, que ajuda a filtrar os poluentes presentes no ar. Segundo seus criadores, a construção pode absorver a poluição gerada por até mil veículos.

Usina Solar da China

A China deu início à construção da maior usina solar do mundo, segunda

megausina fotovoltaica do país, que possui capacidade instalada de dez mil megawatts e será erguida na remota localidade de Xinjiang. O projeto levará quatro anos para ser finalizado, mas os primeiros painéis começarão a operar ainda em 2014, contribuindo para uma matriz energética mais sustentável em meio ao preocupante cenário de degradação ambiental encontrado no país asiático. O projeto foi anunciado no final do ano passado pelo governo chinês, que contratou a empresa nacional Trina Solar para construir a central de geração. Frente à dependência do país às fontes não renováveis de energia, as autoridades chinesas estabeleceram que a usina solar de Xinjiang comece suas atividades nos próximos meses, produzindo, inicialmente, 300 megawatts de eletricidade limpa, que serão distribuídos à população enquanto o projeto ainda não é concluído.Como a construção da mega central em Xinjiang é realizada por uma empresa nacional, a China se afirma cada vez mais à frente do mercado de energias renováveis. Assim, além da comercialização de equipamentos de geração (como painéis fotovoltaicos e turbinas eólicas), os projetos de usinas elevam a preocupação do país asiático com as fontes limpas. Entretanto, devido à grande extensão do território chinês e da dependência da queima de carvão mineral, especialistas acreditam que, dificilmente, a remota usina aliviará a poluição nos grandes centros urbanos.

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Arranha-céu ecoeficiente na Indonésia

Um arranha-céu ecoeficiente de 100 andares e 500 metros de altura será con-

struído em Jacarta, capital da Indonésia. O enorme edifício será capaz de gerar a sua própria energia, por meio de uma estrutura que capta os ventos e os direciona para as torres eólicas instaladas no próprio terreno. Além de possuir ambientes internos, o gigante edifício vai abrigar a sede da Pertamina, empresa de energia pertencente ao governo da Indonésia, que tem revelado preocupação com o meio ambiente. Segundo os arquitetos do escritório, responsáveis pelo projeto, o prédio indonésio será o primeiro arranha-céu do mundo a conquistar independência da rede elétrica, gerando sua própria energia por meio de um sistema inspirado na forma de um funil capaz de alimentar diversas torres eólicas.

A conclusão do arranha-céu está prevista para 2020, gerando emprego para

mais de 20 mil operários. Além da geração de energia eólica, a sede da empresa estatal também contará com painéis solares, que vão produzir eletricidade limpa para edifícios menores do terreno, como um auditório e uma mesquita. Os arquitetos do escritório SOM revelaram ao site FastCo. que o arranha-céu ainda poderá aproveitar o calor gerado nos vulcões da Indonésia para abastecer com energia geotérmica o arranha-céu. Como as formações vulcânicas são bastante comuns no país, este tipo de energia já é bem utilizado na Indonésia. Apelidado pelos arquitetos de “campus vibrante”, o arranha-céu sustentável também conta com diversas estratégias para a redução dos gastos com energia elétrica, sobretudo no sistema de ar-condicionado.

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Assim, a torre possui uma fachada especial que possui mecanismos capazes

de projetar sombras nos ambientes internos, aliviando, naturalmente, as temperaturas durante os dias mais quentes do ano.

Uso do telhado verde em São Paulo

O uso do telhado verde pode ser um instrumento importante para reduzir os

impactos de ilhas de calor formadas em grandes centros urbanos, segundo um estudo elaborado pela Universidade de São Paulo (USP). Ao comparar dois prédios da capital paulista, um com área verde e outro com laje de concreto, o geógrafo Humberto Catuzzo verificou que a temperatura no topo do edifício com a cobertura verde ficou até 5,3 graus Celsius (°C) mais baixa. Também aumentou em 15,7% a umidade relativa do ar.

“Se imaginarmos que está fazendo 25°C no prédio com telhado verde e, no de

concreto, 30°C, isso faz uma grande diferença dentro daquele microclima”, disse o pesquisador e autor da tese de doutorado com esse tema. Catuzzo destacou que não é possível definir exatamente o impacto que a iniciativa teria, se fosse expandida, mas observou que as diferenças de temperatura e umidade constatadas na experiência foram muito significativas.

“Poderia melhorar a questão climática ou ambiental da Região Central”, ressal-

tou. Os edifícios analisados foram o Conde Matarazzo, sede da Prefeitura Municipal de São Paulo, no Viaduto do Chá, e o Mercantil/Finasa, na Rua Líbero Badaró, cuja laje é de concreto. Os dois prédios, localizados à margem direita do Vale do Anhang-

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abaú, foram escolhidos por estarem sujeitos a condições atmosféricas e de insolação semelhantes. No topo dos edifícios, foram instalados sensores a 1,5 m do chão (padrão internacional), que, durante um ano e 11 dias, mediram a temperatura e a umidade relativa do ar na área dos dois telhados. De acordo com Catuzzo, a ilha de calor existente no centro de São Paulo eleva em até 10°C a temperatura na região durante o verão.

“O concreto, o pavimento, a grande circulação de veículos fazem com que essa

área tenha um aquecimento maior em relação a outras”, disse. O uso de telhados ecológicos solucionaria também o problema da falta de espaços no centro que pudessem abrigar áreas verdes. No estudo, Catuzzo comparou os dados do prédio da prefeitura com as informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Nesse caso, o telhado verde, mesmo estando em área central, apresentou menor aquecimento e maior umidade relativa do ar. A variação mais significativa foi 3,2°C mais frio e 21,7% mais úmido.

Segundo o pesquisador, essas áreas absorvem cerca de 30% da luz irradiada

pelo sol. “Parte da energia é retida pelas plantas, até pela questão da fotossíntese, e uma menor quantidade de calor é emitida de novo para a atmosfera”, disse Catuzzo à Agência Brasil. Sem a vegetação, o concreto recebe a energia solar, fica aquecido e emite novamente calor, ou seja, está aquecendo ainda mais. Além do ganho em termos climáticos, o telhado verde pode contribuir para a redução do uso de energia.

“Aumenta-se o conforto térmico no interior dos edifícios e, consequentemente,

reduz-se o uso do ar-condicionado”, exemplificou Catuzzo. Também melhora o escoamento pluvial, que é fundamental especialmente para uma cidade que sofre com enchentes.

“A água da chuva escoa mais lentamente para as galerias.” Para o geógrafo,

a expansão do uso desse tipo de telhado pode ajudar na formação de corredores ecológicos nas grandes cidades, interligando várias coberturas às áreas preservadas, como praças e parques. “No 14° andar de um prédio, existe vida. São pássaros, como sabiás e bem-te-vis. Há todo um ecossistema, mesmo que reduzido, funcionando per-

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feitamente. Ver a cidade mais verde significaria ganho de qualidade ambiental para a comunidade como um todo.” A instalação de um telhado verde, no entanto, não pode ser feita sem cálculos para verificação de qual o modelo mais adequado de acordo com as condições estruturais do prédio. “O da prefeitura, por exemplo, é um telhado verde intensivo, que tem um peso maior, com árvores de porte médio a alto”, explicou Catuzzo. Existem outros tipos de cobertura vegetal, como a extensiva, com o uso de grama; e a semi-intensiva, com plantas de porte arbustivo, além da grama.

Árvores solares de LED desenvolvidas na China

Com objetivo de popularizar o uso de energias limpas, um grupo de empresári-

os chilenos desenvolveu as árvores solares de LED, que utilizam os raios de sol para carregar celulares e iluminar ruas, praças e outros locais públicos, colaborando para o aumento da segurança nas cidades. Os equipamentos foram inspirados no formato das árvores, cujas folhas foram substituídas por painéis fotovoltaicos tridimensionais, capazes de produzir até 20% a mais de eletricidade do que as placas solares comuns.

Projetadas pela empresa chilena Tuboled, as árvores solares produzem a en-

ergia limpa por meio dos painéis de alto desempenho, e as pessoas podem encaixar seus celulares, tablets, notebooks e outros gadgets nas entradas USB disponíveis no equipamento. Quando chega a noite, as “folhas” de cada árvore já acumularam eletricidade o suficiente para acender os módulos de LED, que se integram ao sistema de iluminação pública da cidade, com mais eficiência e gastos mínimos. Uma das vantagens das árvores solares é levar energia limpa aos locais mais afastados por custos mais baratos que a rede elétrica convencional. Produzidos com material ultrarre-

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sistente, os sistemas de aproveitamento da luz do sol não requerem manutenção precisam apenas ser limpos uma vez por ano, e têm durabilidade estimada em dez anos. Equipamentos com a mesma função das árvores solares já foram instalados em outras partes do mundo. No ano passado, a praia de Atlântida, no Rio Grande do Sul, recebeu dois guarda-sóis fotovoltaicos, que carregaram os celulares dos banhistas, mas a iniciativa durou apenas dois dias. Como importante ferramenta de desenvolvimento sustentável, a árvore solar também poderá ser usada no futuro para abastecer veículos elétricos.

Casa ecoeficiente na Alemanha

Na Alemanha, temos um exemplo de casa ecoeficiente, que apresenta tecno-

logias desenvolvidas de energias renováveis e de eficiência energética aplicáveis no setor da construção civil. “O projeto é uma combinação de arquitetura com técnica e visa despertar as noções de sustentabilidade e qualidade, expondo-as de uma forma integrada e engenhosa”, segundo Diretor do Departamento de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo.

A tecnologia de captação de energia solar empregada aproveita uma energia

gratuita, que existe em abundância na América Latina. Combinando técnicas passivas (low-tech) com técnicas ativas (high-tech), a Casa Alemã demonstra o alto potencial de eficiência energética possível de ser explorado em prédios e/ou residências. Também serão realizados eventos temáticos para profissionais interessados em aplicar tecnologias de eficiência energética e energias renováveis na construção.

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12. MATRIZ SWOT E DISGNÓSTICO 12.1 MATRIZ SWOT

Cruzamento A: Mudanças climáticas x práticas sustentáveis

O condomínio eco eficiente visa diminuir a poluição, desperdício e emissão

de gases agravantes do efeito estufa, onde o mesmo será construído com práticas sustentáveis. Promover ações com seus moradores que os levem a ter hábitos sustentáveis.

Cruzamento B: Escassez de matéria-prima x práticas sustentáveis

Em consequência do aquecimento global e do desperdício a matéria prima

usada para fabricação do produto esta sofrendo grande perca na sua qualidade e quantidade para o consumo, visando uma melhoria para o setor, o produto e o meio ambiente estamos buscando a melhor forma de utilizar essas matérias primas evitando o desperdício e aproveitando sua máxima capacidade.

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Cruzamento C: Inflação x disponibilidade de crédito

De um lado temos a inflação que traz um aumento dos preços dos produtos

usados na construção, que afetam diretamente o produto final, de outro temos a disponibilidade de credito que pode alavancar a comercialização do produto e trazer uma melhora ao setor, e conseguir contorna a alta taxa de inflação do produto.

Cruzamento D: Taxa de câmbio x Disponibilidade de crédito

A taxa de cambio é um fator que impede de certa forma que os matérias

necessários em sua maioria adentre ao país com certa facilidade, e isso eleva o preço do produto, por outro lado temos a disponibilidade de credito que visa facilitar a ascensão dos recursos financeiros.

Cruzamento E: Inovações tecnológicas x investimento em tecnologias

Os investimentos em tecnologia veem crescendo em ritmo acelerado, em

decorrência disso as inovações tecnológicas têm apresentado melhoras significativas. Sendo assim, muitas empresas estão buscando tais investimentos.

12.2 DIAGNÓSTICO

Através da matriz Swot, dos cruzamentos de oportunidades e ameaças, podem-

os perceber que o mercado analisado apresenta situações favoráveis ao negocio, mas também algumas que merecem ser monitoradas para que não prejudiquem o seu desempenho.

O crescimento do mercado de construção eco eficiente brasileiro, novas tec-

nologias para construções verdes, e a necessidade eminente de redução de recursos naturais não renováveis se apresentam como fatores positivos para a Bolshoi, por que

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esses são os fatores que influenciam na demanda do negocio.

Concluímos que o cenário atual do mercado brasileiro está em uma situação

favorável para o negocio, devido aos fatores citados acima, porém é necessário dispor de atenção no que se diz respeito ao desenvolvimento do produto que pode gerar um alto custo de desenvolvimento.

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13. PROGNÓSTICO Cenários

A construção de cenários é um método estratégico que visa prever o mercado

que a empresa encontrará e sugerir uma resposta para as situações encontradas, ou seja, critérios e medidas ligadas a preparação do futuro da empresa. Esses cenários tomarão como base os principais fatores que influenciam a empresa e permite que possam preparar-se estrategicamente para as diversas situações. Eles são analisados a partir de três perspectivas: Otimista: cenário em que as variáveis críticas se apresentam completamente a favor da empresa gerando uma situação de extremo favorecimento para a mesma;

Realista: cenário que mostra as variáveis comportando segundo as tendências

existentes. É o cenário que visa fazer com que a empresa observe o aspecto mais provável de realização quanto às variáveis; Pessimista: cenário em que as variáveis estão totalmente desfavoráveis às intenções da empresa gerando uma situação de dificuldades estratégicas para a mesma.

Cenário Otimista

Levando em consideração os dados levantados pela análise do macroambi-

ente, podemos perceber que a tendência do mercado, que tange as variáveis analisadas, venha trazer grandes benefícios ao setor.

Observando os dados estimados pelo IBGE, até o ano de 2040, a população

brasileira poderá atingir a faixa de 220 milhões de pessoas. Devido à isso, a procura pelo produto oferecido, trará como consequência, um aumento nas construções civis e sustentáveis. Mesmo que a composição da família, de acordo com a Pnad e divulgado pelo IBGE, se baseia em três componentes – influenciado por outros fatores – a

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quantidade de famílias aumentará e, como dito anteriormente, aumentará o numero de construções civis e sustentáveis.

O PIB (Produto Interno Bruto) está diretamente ligado ao tamanho populacional

–onde representa a soma de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região, durante um período determinado - Para o ano de 2013, a estimativa do PIB é de 2,4% e para 2014 a projeção é de 2,22%,mesmo com o baixo crescimento a tendência é que a renda das pessoas “aumentem”, isso ajudará a maior procura pelo produto e consequentemente o aumento significativo no mercado de construções civis e sustentáveis.

Em busca da otimização do produto, o setor tecnológico está recebendo incen-

tivos em programas de pesquisa oferecidos pelo Governo ás empresas que desenvolvem pesquisas de melhoria, criação e desenvolvimento, nesse cenário de investimentos em ciência, tecnologia e inovação o Governo tem apontado tendências de aumento dos investimentos privados em ciência, tecnologia e inovação, superando, inclusive, o gasto público, as mesmas poderão inovar seus portfólios com mais qualidade e ganhando preferências dos consumidores.

Cenário Realista

Vários artigos e reportagens mostram a realidade do mercado de construções

civis e sustentáveis nos últimos anos tanto no Brasil como em outros países. Em consequência do aquecimento global, os recursos naturais estão sofrendo grandes percas na qualidade, e quantidade, para consumo. Sendo assim, a quantidade que pode ser consumida está diminuindo.

O desenvolvimento sustentável foi considerado, em 1979 na cidade de Esto-

colmo, um assunto de âmbito internacional, desde então a preocupação com a saúde do planeta e a busca por atitudes que preservem a vida tem levado sociedades e empresas a se tornarem mais responsáveis em relação à educação, moral e meio ambiente.

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Os consumidores estão cada vez mais dispostos a pagar mais caro pelos

produtos ecologicamente corretos, o numero de pessoas que já adotaram este estilo de vida estão em mais de 100 países do mundo caracterizado pelo consumo de produtos ecologicamente adequados, que representem o respeito ao meio ambiente. Isso fará com que as pessoas busquem sempre uma empresa responsavelmente sustentável.

As praticas sustentáveis estão ganhando força no mercado, elas estão rep-

resentando estratégias de redução de custos e adaptação das realidades futuras. Estando sempre alinhado a essas praticas, podemos ter ganhos significativos.

Hoje o setor da construção civil é fundamental e um dos principais responsáveis

pela manutenção do crescimento da economia brasileira e vem ganhando destaque nos últimos anos principalmente com os incentivos do Governo Brasileiro e a criação de programas habitacionais destacando-se o Minha Casa Minha Vida.

Segundo projeção do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado

de São Paulo (Sinduscon-SP) a estimativa de fechamento do ano de 2013 é de um aumento de 3,5% a 4% em relação ao ano de 2012,esse aumento se dará pelas contratações das casas da primeira faixa do Minha Casa, Minha Vida II e a morosidade na concessão de licenciamentos imobiliários.

As praticas sustentáveis, estão sendo cada vez mais incentivadas pelo gov-

erno para que as empresas adotem práticas de consumo e produção ecológica e economicamente sustentáveis. Foi lançado um projeto onde a empresa que tiver o selo de produção sustentável até o dia 31 de dezembro de 2016, poderá receber desconto de 10% do Imposto de Renda, de acordo com a fiscalização e apuração do governo.

Essa é uma das formas de incentivo que o governo está tomando para fazer

a sua parte. Com esses incentivos tende se a melhorar a produção e a preocupação com o meio ambiente, buscando assim estar em dia com sustentabilidade e receber em troca alem de um planeta melhor, benefícios econômicos e sociais.

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Cenário Pessimista

Alavancamos fatores que podem influenciar negativamente o negocio como, a

crise econômica mundial que esta intensificando cada vez mais, afetando a economia brasileira causando o desequilíbrio econômico atingindo diretamente ao nosso negócio, pois com a economia instável, irá afetar no poder de compra das pessoas que pensarão bem antes de comprar um imóvel, pois não terão segurança ou condição financeira para investir/comprar um condomínio, junto com a crise econômica vem a inflação que aumenta os impostos, e o preço das matérias primas utilizadas nas construções, afetando assim toda a produção, aumentando assim seu valor final para o consumidor. A diminuição do PIB (Produto interno Bruto) que afetará gravemente o poder de compra do consumidor brasileiro.

Pode haver falta de matéria prima utilizada na construção, devido alguma pos-

sível catástrofe ambiental, como queimadas, alagamentos, desmoronamento de terra ou mesmo um crime ambiental.

Falta de incentivo do governo brasileiro com as questões ambientais, e o au-

mento das indústrias causando mais poluição e descontrole ambiental, e descaso das mesmas não importando com o grande impacto que elas causam ao meio ambiente.

Descaso também da população que não poderá se importar tanto em proteger

o meio ambiente, ou por falta de incentivo ou mesmo por falta de conhecimento, de informação, não se interessando em condomínios eco eficientes. O mesmo pode acontecer quando certa sociedade não poderá se importar tanto com segurança, qualidade de vida oferecida nos condomínios fechados.

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14. ESTRATÉGIA EMPRESARIAL 14.1 DIRETRIZES ESTRATÉGICAS Core business

Core Business é a parte principal de um negócio, é o ponto forte de uma em-

presa no qual deve ser trabalhada estrategicamente. Significa núcleo do negócio. Seu objetivo consiste em fazer com que a empresa explore sua maior vantagem competitiva.

O Core Business da nossa empresa é o desenvolvimento de projetos de con-

domínios residenciais ecoeficientes.

Negócios complementares

Os negócios complementares de uma empresa são os outros negócios em que

ela atua, esses negócios devem possuir sinergia com o Core Business da empresa, pois eles o completam. No caso da Bolshoi, a empresa não possui negócios complementares.

Core competence

O Core Competence está relacionado às principais competências de uma em-

presa, competências únicas e centrais de uma organização, portanto, são fatores importantes que conferem vantagens competitivas para o negócio da empresa.

• Utilização de materiais sustentáveis;

• Gestão do processo, desde o desenvolvimento do projeto até seu pós-venda.

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14.2 DESAFIOS ESTRATÉGICOS

O desafio estratégico é composto por barreiras encontradas durante a atuação

da empresa. Obstáculos que as organizações não vencem por não definir e executar bem a estratégia proposta. A Bolshoi Consulting acredita que o principal desafio a romper é a conscientização da população, quanto ao não desperdício e uso exacerbado de recursos naturais.

14.3 FATORES CHAVES DE SUCESSO

Fatores Chaves de Sucesso são atributos, fatores e condições, que a empresa

deve considerar essenciais para o plano institucional que alcançará o objetivo final da empresa. Consiste em uma ferramenta importantíssima e revolucionária, que ajuda a empresa a obter a manter clientes, fazer e aumentar seus negócios.

Seleção de Parceiros

A área de construção civil já é bastante delicada, minuciosa. Imagine a a área

da construção civil voltada para a sustentabilidade. Portanto, é essencial que tenhamos ótimos parceiros. Parcerias estratégicas são importantíssimas para a empresa, pois é através deles podemos conquistar maior credibilidade no mercado em que iremos atuar e ser mais eficiente.

Relacionamento com o cliente

Comprometimento com o nosso cliente é um dos fatores importantíssimos do

sucesso. O cliente procura uma empresa prestadora de serviços comprometida no qual entregue seu serviço ou produto, na data combinada, com o serviço desejado pelo cliente. Portanto, é de suma importância manter a qualidade, a confiança entre

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os envolvidos, como os dirigentes, diretores, gestores da empresa.

Diferenciação do produto

Fator chave de sucesso no qual sua empresa deve ser única e diferente para

o cliente. Oferecer um serviço ou produto com características únicas e melhores que façam com que o cliente sempre procure sua empresa e não os seus concorrentes.

Profissionais qualificados

Esse é um fator inquestionável de sucesso, principalmente na área de con-

strução civil sustentável, onde exige a entrega de um produto de grande responsabilidade. São necessários profissionais altamente qualificados, que estão dispostos a oferecer o melhor de si, estar totalmente integrado, utilizar todos os seus conhecimentos técnicos e científicos em prol de atender o objetivo da empresa e de seus clientes.

Localização

A concentração dos condomínios horizontais em Uberlândia encontra-se na

Região Sul, seguida da Região Leste, ao contrário dos condomínios verticais, que se concentram na Região Central da cidade. O fato da concentração de condomínios horizontais na Zona Sul se dá pelo maior desenvolvimento e a valorização dessa região em relações as demais. Condomínios já existentes nessa região são considerados os melhores lugares para se morar em Uberlândia, devido à tranquilidade, tanto do bairro como do condomínio, proximidade à Região Central e segurança.

14.4 ESTRATÉGIA GENÉRICA DE COMPETIÇÃO

Uma empresa definindo uma estratégia adequada pode aperfeiçoar seu de-

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sempenho, focalizando suas estratégias e esforços em aspectos importantes e valorizados pelo cliente, em vez de tentar ser superior em todas as dimensões estratégicas possíveis. Sendo assim, a Bolshoi adota uma estratégia de diferenciação com foco, abordando um segmento menor do mercado, atendendo melhor o segmento. Buscando, assim, liderança em diferenciação por meio de um único marketing mix com produtos específicos relacionados à ecoeficiência, que não são oferecidos pelos concorrentes.

14.5 PROPOSTA DE VALOR

Uma Proposta de Valor cria valor para um segmento de clientes com uma com-

binação de elementos direcionados especificamente para as necessidades daquele segmento. Os valores podem ser quantitativos ou qualitativos.” (Business Model Generation – Inovação em Modelos de Negócios).

A proposta de valor é o que a empresa faz para atrair a atenção dos clientes,

satisfazendo uma necessidade ou resolvendo um problema. Sendo assim, a Bolshoi Consulting apresenta abaixo os valores apresentados para o cliente, assim como seus benefícios:

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Design Diferenciado

A fim de buscar a praticidade, comodidade, redução de custos e auxílio ao meio

ambiente, as casas e a área externa do Condomínio Village Green possuirão produtos ecoeficientes como: telhados verdes, asfalto produzido por meio de pneus reutilizados, captação de água, etc. Como resultado da utilização desses produtos, as casas e o condomínio apresentarão um design diferenciado dos existentes ultimamente na cidade de Uberlândia.

Maior Durabilidade

Como citado no item anterior, o principal diferencial do condomínio em relação

aos concorrentes, são os produtos específicos ecoeficientes. Esses produtos têm uma durabilidade maior em relação aos demais utilizados comumente na fabricação de condomínios horizontais, com alguns apresentando uma durabilidade 40% superior, como o caso do asfalto de pneus reaproveitados.

Redução de Custos

Os produtos ecoeficientes utilizados na construção do condomínio trazem ben-

efícios financeiros em longo prazo aos usuários. Estudos aprofundados afirmam que o cliente tem redução de custos, principalmente nos itens água e energia. As reduções médias de energia chegam a 30%, reduções de água de até 50% e uma redução no custo operacional total de aproximadamente 9%. E também haverá uma valorização adicional média de 10% no momento da revenda.

Ajuda ao Meio Ambiente

Assim como redução de custos financeiros, o cliente contribui para que o meio

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ambiente seja menos desgastado e prejudicado com a construção eco eficiente. O descarte de resíduos gerados nas construções desse gênero sofrem redução de 50% a 80%. Redução em torno de 35% de emissões de gases causadores do efeito estufa, e a redução de desperdício de recursos naturais.

Conclusão

Em suma, a Proposta de Valor da Bolshoi Consulting é criar um ambiente tran-

quilo e seguro, melhorando a qualidade de vida dos moradores. Melhorando simultaneamente o meio em que vivem e reduzindo custos, que podem ser empregados no conforto e no lazer da família moradora.

14.6 ANÁLISE DE STAKEHOLDERS

O termo é utilizado por autores estrangeiros com sentido de identificar grupos,

que atuam direta ou indiretamente sobre as organizações. Percebe-se que os stakeholders formam um grupo que legitima as ações de uma organização. Sendo formados pelos funcionários da empresa, gestores, gerentes, proprietários, fornecedores, o Estado, credores, sindicatos e diversas outras pessoas ou empresas que estejam relacionadas com uma determinada ação ou projeto.

Clientes

O cliente é um fator muito importante para a organização, pode-se dizer que

o cliente é o termômetro do produto/serviço acabado. É através dos clientes que são identificados os ajustes, melhorias e o alcance do objetivo final, sendo essa a lucratividade para a empresa e a total satisfação do cliente.

211


Fornecedores

O relacionamento “empresa x fornecedores” deve sempre ser desenvolvido

para buscar uma parceria entre as duas partes. A Bolshoi precisa escolher os fornecedores que possuem o mesmo foco ambiental e ecoeficiente, para que o seu produto final atinja o objetivo de economia em um longo prazo, por meio dos produtos específicos oferecidos pelos fornecedores para ecoeficiência.

Funcionários

A maioria dos funcionários da Bolshoi contratados para a construção e ma-

nutenção do condomínio a ser construído serão terceirizados. Eles terão consciência do propósito da Bolshoi, que é relacionado a ecoeficiência.

Credores

A relação com os seus credores deve ser saudável, para que, caso haja ne-

cessidade de capital, prazos de pagamento sejam negociados de forma prática e rápida, socorrendo a empresa em casos de desconto de fluxo de caixa.

Administradores

Os administradores devem estar totalmente de acordo com a política da em-

presa, pois eles vão guiá-la para que alcance os objetivos propostos.

Órgãos Ambientais

Estes órgãos se tornam parceiros da Bolshoi, pois as liberações e documen-

tações necessárias para o funcionamento e certificações são emitidas por eles.

212


14.7 TRADE-OFF

Para Michael Porter (1985), “estratégia é fazer escolhas, sendo que a essência

é escolher o que não fazer”. Trade-off ou tradeoff é uma expressão que define uma situação em que há conflito de escolha. Ele se caracteriza em uma ação econômica que visa a resolução de problema, mas acarreta outro, obrigando uma escolha. Ocorre quando se abre mão de algum bem ou serviço distinto para se obter outro bem ou serviço distinto.

A Bolshoi deverá focar em três dos quatro pontos de seu objetivo que são:

desenvolvimento do projeto, construção, vendas e a gestão do condomínio. Os três pontos que devem receber o foco são:

1. Desenvolvimento do projeto do condomínio, por meio do qual definirá todas

as diretrizes, planos e objetivos a serem alcançados, analisando a atual conjuntura econômica e social do país.

2. Vendas, utilizando as estratégias especificadas no plano comercial, para a

venda das residências ecoeficientes do condomínio Village Green.

3. O terceiro e último ponto focal da Bolshoi, é a gestão do condomínio, cui-

dando de toda a parte de infraestrutura e manutenção após a entrega das residências.

O trade-off realizado pela Bolshoi será a terceirização da etapa de construção.

Este fato se deve à falta de expertise na área de construção, como engenharia e arquitetura.

14.8 ANÁLISE DAS CINCO FORÇAS DE PORTER As Cinco Forças de Porter

O mundo dos negócios cada vez mais competitivo requer a criação de estraté-

213


gias para a sobrevivência das empresas, fazendo com que os executivos se preocupem cada vez mais com o desenvolvimento de ações estratégicas e mercadológicas para se destacarem no mercado.

As estratégias de uma empresa são: a base do seu plano de ação, ações or-

ganizadas e voltadas para o mercado, com o objetivo de deixar a empresa à frente de seus concorrentes. A partir disso, foi desenvolvido por Porter o modelo das Cinco Forças, que é utilizado para que as empresas descubram os fatores influenciadores de sua gestão. As forças de Porter têm como objetivo gerar retornos de rendimentos para a empresa, variando de acordo com cada setor de mercado de uma empresa.

São elas:

• Ameaça de entrada de novas empresas (entrantes);

• Poder dos fornecedores;

• Rivalidade entre os concorrentes;

• Ameaça de produtos e serviços substitutos;

• Poder dos compradores (clientes).

Ameaça de Entrada de Novas Empresas

Estímulos do governo no setor de construção sustentável

A câmara dos deputados está investindo em um projeto que visa, até 2016, o

benefício para a indústria que obtiver o selo de produção sustentável de descontos no imposto de renda. O objetivo do governo é criar incentivos que gerarem práticas de consumo e produção, que sejam econômica e ecologicamente sustentáveis.

Inovação

A inovação no setor de construção chama a atenção dos clientes, quando

trazem benefícios em curto e longo prazos pelos novos produtos disponibilizados no

214


mercado. Essas inovações são desenvolvidas de acordo com as necessidades apresentadas pelos clientes e, no caso da construção, também com as do meio ambiente. Um fator que apresenta vantagem de inovação do setor são os materiais utilizados para reaproveitamento de água e energia, que estão sendo cada vez mais utilizados.

Diferenciação de produto

As construções não seguem um parâmetro predeterminado, pois não existem

especificações de igualdade. Existem também as construções verdes que têm uma grande diferenciação das construções comuns e entre as próprias construções verdes, pois existem diversos produtos sustentáveis com infinitas variações de combinações.

Retenção de talentos

A escassez de mão de obra qualificada e a grande concorrência pelos talentos

no mercado impactam diretamente no desenvolvimento das empresas do setor de construção. Diante disso, devemos estar atentos para que cada profissional altamente capacitado da organização deve ser preservado, a fim de ganhar com a experiência desse profissional e, de certa forma, não permitir que ele vá para um concorrente até a conclusão das obras.

Conclusão

Diante das ameaças apresentadas, há novos entrantes no setor de construção

com o desejo de conquistar fatias do mercado. Nas pesquisas realizadas, notamos que um grande número de empresas que estão no mercado investe cada vez mais no quesito sustentabilidade. Barreiras de entrada

A ameaça de um novo concorrente depende da presença de barreiras na sua

215


entrada e da reação das empresas já existentes. Se as barreiras são altas e o novo concorrente está preparado para uma forte retaliação da concorrência, a ameaça à entrada é considerada baixa.

A ameaça de um novo concorrente no setor é baixa, devido à complexidade do

processo de criação do produto e do capital necessário ser alto, o que faz com que as barreiras de entrada sejam altas. Quando a necessidade de capital for alta, o novo concorrente precisará fazer investimentos significativos de capital. Quando o mercado requerer tecnologias especializadas ou instalações e equipamentos especiais, pode haver relutância por parte dos novos concorrentes em adquirir ativos muito específicos, que não poderão ser vendidos ou convertidos em novos usos se a tentativa de entrada falhar.

Mesmo com a constante dinâmica das inovações tecnológicas no setor, as

barreiras à entrada no setor não estão se reduzindo, pois as inovações não mudam a base da construção, sendo elas apenas um aprimoramento dos produtos utilizados. As barreiras de entradas para as entrantes são baixas, no que tange as diversidades das inovações e a busca para atender nichos de mercado. A ponto de tornar fácil a identificação de uma nova empresa atuando no segmento. As empresas, para manter e aumentar o número de clientes, necessitam fortalecer os seus pontos fracos, pois são nesses pontos que os futuros entrantes estarão focando para se diferenciar no mercado.

Ações para reduzir as ameaças de novos entrantes

• Ao realizar parcerias com concorrentes de maior porte é possível aumentar

o market share da empresa. Parceiras com fornecedores também são válidas, pois agregam valor aos serviços prestados pela empresa e aumentam sua credibilidade;

• Investir em diferenciação do produto, inovando no processo de criação do

produto e utilizando a criatividade para atender a necessidade dos clientes de forma que os satisfaça. Os novos entrantes ficam em uma situação desfavorável quando

216


os concorrentes estabelecidos possuem um posicionamento forte de mercado, em fatores como: marca renomada, produtos de qualidade, bom sistema de promoção e relacionamentos sólidos com seus stakeholders;

• No intuito de reduzir as ameaças de novos entrantes é notório realizar parceri-

as para ter um maior número de contatos e através destes obter informações precisas do mercado de construção. Os produtos com maior investimento ganham mais força perante a concorrência e se destacam, para serem melhores e diferentes;

• O fortalecimento nos pontos fracos da empresa, seja com investimentos em

pesquisas ou em funcionários especializados, pode ser um fator diferencial para empresa;

• O fator de tempo no mercado proporciona maior segurança para a empresa

do que para os possíveis entrantes. As empresas precisam manter a qualidade oferecida, procurando atender as necessidades dos clientes de forma satisfatória.

Tabela 06: Poder dos compradores clientes. Fonte: Elaboração Própria

217


Conclusão

A ameaça de um novo concorrente no setor é baixa, devido à complexidade do

processo de criação do produto e o capital necessário ser alto, o que faz com que as barreiras de entrada sejam altas.

Barreiras de Saída

As barreiras de saídas foram identificadas como baixas. A empresa possui ap-

enas o investimento inicial para a construção do condomínio horizontal. A empresa possui um quadro de funcionários elevado, porém, com um contrato temporário, o que não implica em uma barreira de saída, mesmo os custos de acordos trabalhistas sendo altos, conforme gráfico abaixo:

Gráfico 02: Barreiras de Entrada X Barreiras de Saída. Fonte: Elaboração Própria.

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Gráfico 03: Cinco forças de Porter. Fonte: Elaboração Própria.

14.9 GRUPOS ESTRATÉGICOS

Grupo estratégico é um conjunto de empresas que adotam ações estratégi-

cas semelhantes e, por esse motivo, possuem participação de mercado semelhante. Abaixo os principais concorrentes:

• Elemental Construtora;

• C&A;

• Conel Construtora;

• Elglobal Construtora;

• Realiza Construtora;

• Mor Construtora;

• Airaf Construtora;

• Futura Construtora;

• MRV Engenharia.

Barreiras de Mobilidade

São as barreiras de entrada existentes entre os grupos no setor. O grupo criou

barreiras de mobilidade entre as empresas do setor. As principais barreiras analisadas

219


pelo grupo foram:

C&A X BOLSHOI

• Utilização de materiais ecoeficientes.

• Processo de construção ecoeficiente.

BOLSHOI X MRV

• Aumentar dimensões geográficas de atendimento.

• Ser uma empresa de capital aberto (ações negociadas na Bolsa).

• Market Share.

C&A X ELEMENTAL

• Maior nível de investimento em tecnologia eco eficiente.

• Processo de construção eco eficiente.

BOLSHOI X REALIZA

• Aumentar dimensões geográficas de atendimento.

• Posicionamento da marca.

FUTURA X BOLSHOI

• Utilização de materiais eco eficientes.

BOLSHOI X AIRAF

220


• Aumentar dimensões geográficas de atendimento.

BOLSHOI X CONEL

• Aumentar dimensões geográficas de atendimento.

• Diversificação de empreendimentos.

Dimensões relacionadas com as barreiras

As dimensões estratégicas são as ações estratégicas básicas utilizadas pelas

empresas para identificar os possíveis grupos estratégicos, com base em seu comportamento e atuação no mercado. Como dimensões estratégicas para a empresa a equipe listou:

• Práticas Ecoeficientes;

• Especialização em mercado geográfico atendido;

• Política de Preço;

• Personalização.

Para as dimensões escolhidas, foram criadas escalas de pontuação que serão

descritas a seguir:

• Personalização (casas com plantas dos clientes e modificações parciais nas

plantas da empresa):

221


• Práticas ecoeficientes

• Especialização em mercado geográfico atendido

• Política de Preço

Tabela 02: Dimensões. Fonte: Elaboração Própria.

222


Cruzamento das Dimens천es

223


224


Oportunidades Estratégicas

A elaboração de um grupo estratégico é uma forma de definirmos quais em-

presas possuem a mesma estratégia ou semelhante à empresa analisada, assim, podemos filtrar possíveis ameaças e empenharmos em oportunidades encontradas.

Após a construção do gráfico acima, analisando “barreiras x dimensões”, o

grupo chegou às empresas que estariam no mesmo grupo estratégico que a Bolshoi.

No primeiro quadrante, podemos identificar as empresas Bolshoi e Elemental

com destaque em práticas eficientes, porém, perdem pela reduzida especialização em mercado geográfico, onde as empresas que têm mais destaque são a Realiza e a Conel. A empresa MRV tem uma posição mediana entre as barreiras de mobilidade.

No segundo quadrante, onde é a avaliada a política de preço e a especiali-

zação em mercado geográfico, a Bolshoi tem uma boa posição referente à política de preço, mas perde por mercado atendido.

O terceiro quadrante avalia a prática coeficiente e a política de preço onde a

Bolshoi permanece distante dos concorrentes, por oferecer uma melhor política de preço juntamente com política de preço diferenciada. A empresa Elemental também permanece isolada, destacando-se pela prática ecoeficiente, porém, a política de preço não é destacada. As outras empresas permanecem em um grupo de política de preço de destaque, sem a prática ecoeficiente.

Referente à personalização dos serviços, podemos destacar a Bolshoi e a El-

225


emental. As demais concorrentes permanecem em grupos onde a política de preço tem maior destaque, no quarto quadrante.

No quinto e último quadrante foram analisadas as práticas ecoeficientes e a

personalização, onde é formado um grupo que permanece a Bolshoi e a Elemental.

Após as analises onde foram consideradas as dimensões práticas ecoefi-

cientes, especialização em mercado geográfico atendido, política de preço e personalização, conseguimos identificar três grupos estratégicos:

Grupo 1: Bolshoi e Elemental.

As empresas têm maior especialização em construções ecoeficientes e per-

sonalização na sua prestação de serviços.

Grupo 2: Realiza, MRV e El Global.

Neste grupo foram identificadas as empresas que têm uma melhor política de

preço em comparação aos seus concorrentes.

Grupo 3: C&A, Conel, Mor Airaf e Futura.

No grupo 3, identificamos as empresas com especialização em mercado ge-

ográfico e política de preço diferenciada.

14.10 MATRIZ ANSOFF

A Matriz Ansoff é um modelo de apoio ao planejamento estratégico, baseado

na expansão e diversificação empresariais através de uma sequência de decisões.

Ela tem como característica avaliar e determinar a oportunidade de crescimen-

to das unidades de negócio, deixando claro que as estratégias da organização terão um impacto significante a partir das ações tomadas. A matriz possui duas dimensões: produtos e mercados, e a partir dessas dimensões pode-se formar quatro estratégias: penetração de mercado, desenvolvimento de mercado, desenvolvimento de produtos e diversificação.

226


O projeto da Bolshoi apresenta um produto comum: um condomínio horizontal,

porém, com novos produtos que tornam diferente a usabilidade da casa. Produtos que utilizados em conjunto trazem benefícios em longo prazo para os moradores, em forma de diminuição de custos. E beneficiam o meio ambiente, diminuindo as consequências ambientais, pois serão utilizados menos recursos naturais.

14.11 BALANCED SCORECARD

O Balanced Scorecard materializa a visão e a estratégia da empresa por meio

de um mapa com objetivos e indicadores de desempenho, organizados segundo quatro perspectivas diferentes: financeira, clientes, processos internos e aprendizagem, e crescimento. Esses indicadores devem ser interligados para comunicar um pequeno número de temas estratégicos amplos, como o crescimento da empresa, a redução de riscos ou o aumento da produtividade.

Perspectiva Financeira

Na perspectiva financeira, os objetivos fornecem base para o estabelecimento

dos objetivos e das medidas, que resultarão na melhoria do desempenho financeiro. O objetivo da Bolshoi relacionado à perspectiva financeira é monitorar o faturamento mensal e a o recebimento dos financiamentos, referentes às vendas das casas ecoeficientes. Esse objetivo será monitorado por meio de relatórios de indicadores

227


econômicos e financeiros da empresa (rentabilidade, lucratividade, etc), e relatórios específicos sobre os financiamentos.

Perspectiva Clientes

Na perspectiva de cliente, o BSC permite identificar os clientes e o mercado no

qual a empresa competirá. Sobre essa perspectiva, o objetivo é melhorar o desempenho e a qualidade dos produtos da empresa, de acordo com as preferências dos clientes. Pois, no mercado de produtos ecoeficientes, a inovação é constante. Esse objetivo será medido por meio de avaliações de características, satisfação, retenção e fidelidade dos proprietários das residências do condomínio, e a avaliação de características dos clientes potenciais.

Perspectiva Processos Internos

Na perspectiva dos processos internos, será avaliada a eficiência dos proces-

sos internos da Bolshoi, dando ênfase à qualidade, ao tempo e ao custo, para que a qualidade dos produtos seja garantida. Desenvolvendo foco de processo de inovação por meio de pesquisas, melhoria no processo operacional, e processo de serviços pós-venda, desenvolvendo nesse tópico uma garantia e manutenção personalizada para os moradores.

Relacionado a processos internos elencamos também o monitoramento e a

otimização do desempenho dos funcionários da empresa, para que estejam de acordo com os valores de ecoeficiência propostos para o condomínio, pois a maioria desses funcionários será terceirizada.

Perspectiva Aprendizado e Crescimento

A última perspectiva analisada é a do aprendizado e do crescimento, que iden-

228


tifica o necessário para a empresa gerar crescimento e melhoria em longo prazo.

Nessa perspectiva, o objetivo é melhorar a estrutura da empresa, para aplicar

medidas que irão desenvolver o seu crescimento e desenvolvimento. Para mensurar esses objetivos será necessária a avaliação da capacidade e da estrutura da organização, a fim de mensurar a sua competência, para crescer e para aplicar o planejamento estratégico já determinado.

229




15. PLANO DE MARKETING BOLSHOI

Plano de Marketing é uma ferramenta estratégica usada para identificar as

fraquezas, ameaças, forças e oportunidades do mercado para o nosso plano de negócio, fazendo com que estimule o empreendedor a estabelecer metas, objetivos, conhecer as necessidades e desejos de seus consumidores e clientes. Segundo Philip Kotler, a utilização do plano de marketing é de suma importância, pois torna a empresa menos vulnerável à crises, podem superar concorrentes, estudando, pesquisando produtos e serviços que seu cliente necessita, o que reduz os problemas de comercialização e planejamento de produtos.

Mix de Marketing – 7 P’s

O mix de Marketing (ou composto de marketing) é o conjunto de ferramentas de marketing que a empresa utiliza para perseguir seus objetivos de marketing no mercado-alvo. Kotler, Philip, 10 edição

15.1 O PRODUTO

Segundo a definição de Kotler “um produto é algo que pode ser oferecido a

um mercado para satisfazer necessidades e desejos”. A Bolshoi Consulting tem como objetivo oferecer um condomínio Eco Eficiente e totalmente seguro.

Fazer com que as pessoas se sintam em um ambiente agradável, é tarefa da

Bolshoi Consulting, que por meio do Condominio Eco Eficiente, estimularemos os nossos moradores a sensações de segurança, lazer, tranqüilidade, qualidade de vida e conforto que nenhum outro condomínio de Uberlandia foi capaz.

Introdução do Produto

232


O nosso produto oferecido é um condomínio horizontal eco eficiente, classifi-

cado como produto tangível. Cada vez mais vem aumentando os impactos ambientais provocados pela tecnologia, indústrias, veículos, e até mesmo pela própria construção civil. Portanto, surge a ideia de um condomínio eco eficiente, onde o mesmo visa apresentar menor impacto para o meio ambiente. O condomínio eco eficiente é um projeto de alto padrão, onde oferece aos seus clientes não só soluções ambientais, mas também segurança, tranquilidade, qualidade de vida, lazer.

As residências do Condomínio serão de 250m² todas com cores e tamanhos

padronizados, contendo 3 quartos, sendo duas suítes, um banheiro social, um lavabo, jardim de inverno, sala de estar, sala de jantar, lavanderia, cozinha, 2 vagas de garagem, sendo um terreno com área total de 72.107, 45 m².

Classificação do Produto

Para traçar uma estratégia apropriada de mix de marketing,é necessário clas-

sificar os produtos da empresa, avaliando sua durabilidade, tangibilidade e uso, se é industrial ou de consumo. Desta forma, por se tratar de uma empresa de consultoria que oferece bem estar, segurança, a classificação do nosso produto é serviço, já que o nosso consumidor consome o produto durante a sua compra. De acordo com a classificação, os serviços podem ser de alto ou baixo contato:

Serviços de baixo contato: como o próprio nome diz, há pouco contato ou quase

nenhum contato com os colaboradores, o canal de distribuição pode ser eletrônico e as novas tecnologias podem reduzir o contato.

Serviço de alto contato: neste caso, os consumidores ficam nas instalações até

o momento da entrega, há um contato entre clientes e colaboradores, geralmente corresponde a serviços de processamento de pessoas.

Médio contato: a utilização acontece no momento da compra e, na maioria das

casos, é necessário o envolvimento das pessoas prestadoras do serviço.

233


Ciclo de Vida

O produto tem uma “vida” limitada e por isso, é muito importante identificar

cada estágio para aplicar as melhores estratégias em cada ciclo de vida. Seus estágios são: introdução, crescimento, maturidade e declínio.

Ciclo 1 – Introdução

A introdução é a fase em que o produto entra no mercado, neste momento o

marketing deve estabelecer uma identidade e comunicação clara e objetiva. Nesta fase há pouco crescimento de vendas e o lucro é muito baixo ou inexistente, além de encontrar maior resistência do mercado por não se conhecer bem o produto. Nesta fase é muito importante a determinação de alguns parâmetros como distribuição, comunicação e preço.

Desta forma, a Bolshoi Consulting decidiu adotar a estratégia de desnatamento

rápido pois o produto é novo em Uberlandia e é preciso fazer o conhecimento do mercado. Além disse o nosso produto é de alto valor. Nesta estratégia adota-se um preço competitivo e muita promoção.

Clico 2 – Crescimento

Essa fase é o aumento do reconhecimento e há uma rápida aceitação no mer-

cado, trazendo bons resultados no faturamento da empresa. Durante este estágio seria interessante investir em distribuição e redução dos custos variáveis por meio de um rigoroso controle. Tem-se como estratégias:

• Aumento na participação do mercado:

Consiste no aumento da extensão da linha de produtos para baixo ou para

cima: preços mais altos, produtos de maior qualidade, diversificação dos produtos de alta e media performance.

234


• Comunicação:

Utilizar a comunicação como meio de reforçar a identidade da marca e tornar-

se reconhecida pela qualidade para seus consumidores, comunicação voltada para novos clientes, pois estes esforços podem ajudar e muito para o aumento na participação do produto de mercado.

• Aumento na distribuição:

Um dos aspectos mais importante é a distribuição, portanto primordial investir

em maior investimento em logística de distribuição e analisar a possibilidade de atuação em outros lugares.

Ciclo 3 – maturidade

E a estabilidade das vendas do produto e, portanto, da taxa de crescimento.

Como neste ciclo o mercado alcança a saturação, torna-se necessário uma promoção mais forte. A maturidade necessita de esforços para manter seu lucro e é preciso diferenciar a oferta e entrar em novos segmentos de mercado afim de evitar o declínio do produto.

• Alcançar novos mercados:

Por meio da confiança e qualidade do produto

• Diferenciação do produto/serviços:

Sobre o Design, variedade, originalidade nos serviços oferecidos, diferen-

ciações que só nosso produto tem para oferecer, atendimento personalizado e pós venda.

• Identidade da marca:

Reforça para o consumidor, a originalidade da marca com a credibilidade dos

serviços oferecidos com sua qualidade.

235


Ciclo 4 – Declínio

E a etapa final de um produto, onde ocorre uma grande redução nos inves-

timentos e baixa nas vendas. Nesta fase, é muito importante promover uma reconfiguração da empresa e aumentar valor ao produto inicial. Em algumas situações a organização pode ter duvidas quanto ao que fazer, se mantem os esforços ou sair do mercado. E isso depende da área de atuação que a empresa opera. No caso do setor de Condominios Eco Eficiente, não é tão fácil uma reestruturação, mas não é impossível, as pessoas querem o novo, e neste caso, as organizações voltadas para esta área podem retardar a chegada do ultimo ciclo – o declínio.

E necessário adotar estratégias que ajudem a:

• Reestruturar a empresa:

Reduzir funcionários , fazer demissões, padronizar os processos de atendi-

mento e focar em um publico mais fidelizado.

• Revigorar os produtos:

Reduzir a linha de produtos,fazer mudanças nos produtos existentes, manter a

confiança e a qualidade do produto.

• Reestruturar a comunicação:

Dar o Maximo de atenção para a comunicação para o publico especifico ou mu-

dar de publico afim de chamar mais a atenção de clientes, comunicar todos os pontos fortes do produto mesmo com mix reduzido.

Mix de produtos

De acordo com Kotler, um sistema de produto é um grupo de itens, porém,

relacionados, que funcionam de maneira compatível.

Para ser possível definir o mix dos produtos, é preciso antes definir os quatro

236


principais itens que farão parte composição. São elas:

• Abrangência – linhas de produtos que a empresa terá;

• Extensão – numero total de produtos oferecidos por linha de produtos; Profun-

didade – opções que serão oferecidas por cada linha;

• Consistência do mix – é a curta relação entre as linhas de produtos em termos

de uso final.

Itens Oferecidos Pelo Condomínio

As casas eco eficientes terão:

• Teto solar

O investimento inicial do teto solar é mais alto comparando ao valor da energia

elétrica, mas os seus benefícios são bem maiores: deixa um design mais moderno, sustentável, não contribui para o aquecimento global, chuva acida, etc.

• Piso de bambu

É um recurso renovável diferenciado, no qual é colhido uma vez a cada seis

anos! É uma matéria prima muito popular nas industrias, pois utilizam menos energia para a colheita, é mais estável e durável em comparação com os outros pisos de madeira, é mais resistente, suas cores são naturais e próprias do bambu, texturas e diversos graus de rigidez atendendo diversos públicos exigentes.

237


• Telhado verde

São várias as vantagens de se obter telhado verde em uma residência: ajuda

a diminuir a poluição, ameniza o calor gerado pelo sol, tornando o ambiente interno mais agradável, facilita na impermeabilização e drenagem da cobertura, a residência onde possui o telhado verde fica com aspecto mais bonito e colorido, diminui a necessidade da utilização de recursos de refrigeramento, é bom para a saúde, pois as plantas ajudam a controlar a umidade do ar, pois as mesmas possuem um papel bastante importante na “purificação” do ar.

• Residência com bastante vidros

Investir em uma residência com iluminação natural é muito lucrativo para a

saúde, pois o ser humano necessita de luz solar em doses moderadas que faz muito bem a saúde, e ao bem estar, e além de tudo ajuda o próprio bolso e o meio ambiente, economizando energia elétrica e seguindo as regras sustentáveis.

238


• Tinta ecológica

À base de água, a tinta ecológica reduz em 85% a emissão de compostos

orgânicos voláteis ( que são compostos orgânicos que tem alta pressão de valor que vaporiza rápido e entra na atmosfera), sua composição é formada por matérias primas naturais, não possui elementos sintéticos ou derivados de petróleo. O custo das tintas são um pouco superior às tintas convencionais, mas o impacto causado à natureza são bem menores,ou seja, o custo beneficio vale muito a pena.

• Reutilização ou reuso da água e armazenamento de água

Técnica bastante antiga, mas pouco utilizada atualmente, a reutilização da água

é um processo muito simples, mas muito importante para a economia da água tanto para o consumidor, quanto para o planeta no qual só nos resta apenas 3% de água doce. O processo consiste na “reciclagem” da água, no qual ela poderá ser utilizada novamente e seu armazenamento será uma forma de segurança, caso falte água no futuro ou mesmo para diminuir os gastos. Servirá também para regar canteiros, plantas, jardins, limpeza de pisos, calçadas, veículos (representa 50% do consumo de

239


água nas cidades), descargas de sanitários (a cada uma descarga consome 7 litros de água), e lavagem de roupas.

O sistema de aproveitamento de água de chuva é formada por áreas de cap-

tação, reservatório de acumulação e tubulação de distribuição. Dependendo da finalidade da água, se precisa ser potável ou não, a água irá receber diferentes tipos de tratamento. Este processo geralmente acontece (área de captação) nos telhados das residencias. É preciso fazer um estudo de pluviometria da área para ver se a quantidade de água é suficiente para a demanda. As vantagens deste sistema são a economia financeira, aspectos ambientais, e a redução de utilização da água potável para usos não tão importantes, e consciência e educação ambiental.

Já o reuso da água do banho para o vaso sanitário de casa térrea será usado

uma bomba de água manual. Neste projeto a água utilizada ao tomar banho será guardada em um reservatório que ficará instalado abaixo do nível do ralo do Box que poderá estar localizada (dependendo da residência) no quintal, garagem ou jardim que fique próximo ao Box ou abaixo do próprio Box e sendo reutilizada para as descargas no vaso sanitário. Bastante importante este acesso deve ser fácil e seguro, para manutenções periódicas. Abaixo a figura ilustra este processo de reuso da água do banho.

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Tratamento biológico de esgoto doméstico

Tratamento biológico de esgoto doméstico é uma forma de tratar o esgoto

no local onde é gerado e o transforma em água tratada e desinfetada, que pode ser devolvida sem risco ao meio ambiente ou reaproveitada, economizando água potável para ser utilizada em processos mais importantes.

O tratamento de esgotos é uma maneira de tirar os poluentes através de difer-

entes métodos. O esgoto domestico apresenta composição formada por 0,1% de micro-organismos e materiais sólidos e 99,9% de água, portanto o métodos biológico se torna tão eficiente e sustentável no tratamento de esgoto residencial. Este método consiste em um sistema no qual uma massa biológica se desenvolve, formando flocos, e a partir deste estágio, seguidamente recirculada em contato com a matéria orgânica e com o oxigênio, ou seja, aeróbico. Este processo é biológico e aeróbico, onde são misturados e aerados o esgoto bruto e o lodo ativo nos tanques de aeração.

Depois é enviado o lodo para o decantador secundário, onde separa a parte

solida do esgoto tratado. O lado sedimentado volta para o tanque de aeração u tem outra finalidade para outro tipo de tratamento.

241


Jardim Vertical

Processo onde as plantas crescem de maneira vertical, em uma parede ou

muro, sendo implanta tanto em ambientes externos quanto internos, pequenos ou grandes espaços não tendo limite de tamanho, altura. E importante pois serve como um isolante térmico, no qual reduz os gastos de energia elétrica, sendo uma excelente opção para ajudar o meio ambiente e na economia de gastos de energia.

Madeira Reflorestada

São madeiras que são desenvolvidas para um determinado fim, ou seja, não

são aquelas madeiras proveniente das arvores nativas, evitando o desmatamento e a extinção de alguns tipos de arvores, e contribui para a redução do nível de CO2 na

242


atmosfera. Além de tudo, este material reduz os desperdícios na obra, é rápida para montar, versátil, econômica além de proporcionar mais conforto e beleza.

Tijolos ecológicos

O tijolo ecológico se diferencia dos demais tijolos por utilizar um material difer-

ente que é o solo telhas ecológicas que é uma terra retirada da superfície, que não causa danos ambientais, utiliza também cimento e água, enquanto o tijolo normal é produzido através de solo argiloso, ou seja, um processo que danifica as margens dos rios. São varias as vantagens que podemos analisar a utilizar tijolo ecológico:

• oferece o dobro da segurança em sua estrutura, pois é feito um esqueleto

dentro das paredes distribuindo melhor o peso da casa.

• 30% a menos de tempo em uma obra, evita gastos com massa de assenta-

mento pelo sistema de encaixe dos tijolos.

• 50% de economia em ferragens. Colunas são distribuídas pelas paredes.

• Fácil acabamento, não precisa rebocar e pintar (opção de cada pessoa),assim

pode economizar. Esses tijolos já possuem um bonito acabamento, podendo apenas ser rejuntado e envernizado.

• Obra mais limpa e sem entulhos.

• Termo-acustica, ou seja, casa com clima interno mais confortável em qualquer

época do ano, e diminui ouvir os barulhos externos, pois estes tijolos possuem uns furos que formam câmaras que impedem a passagem do som e de calor.

243


Cimento Eco Eficiente

O cimento eco eficiente foi desenvolvido na UPS, fazendo com que o nosso

país se torne referencia mundial no cimento Ecoeficiente. Os pesquisadores criaram uma fórmula que substitui grande parte do material responsável pela emissão de CO2 na fabricação do produto. Essa é uma forma de contribuir para o meio ambiente alem de ter menor poluição ele ter maior durabilidade e menor custo.

Telhas ecológicas

As telhas são compostas por garrafas pets, alumínio, Polietileno Polinylon,

todos reciclados de inúmeros descartes que acontecem todos os dias no Brasil e no mundo, é uma forma de diminuir a poluição com o reaproveitamento dos produtos,ela reduz em ate 85% da temperatura do ambiente, tornando o mais fresco alem de ser

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também mais resistente. As telhas de Pet são encontradas de várias cores, sua durabilidade pode ser ate 5 vezes mais do que a telha tradicional. Atualmente com o altíssimo consumo de refrigerantes em PETs, a telha plástica tornou-se uma grave ameaça ao meio ambiente, com sua reciclagem pode controlar o problema da poluição além de ajudar a dar emprego para as pessoas carentes que trabalham em cooperativas e associações de catadores de lixo, podendo ajudar em sua fonte de renda para famílias pobres ou desempregadas e como outra vantagem, também reduz os custos da fabricação dos produtos.

Aquecedor solar

Originada do sol a energia solar é captada por painéis solares e sendo transfor-

mada em energia elétrica ou mecânica e para aquecimento da água.

Vantagens: economiza até 70% de energia elétrica, valorização do imóvel,

evita inundações de 56 metros quadrados para geração de energia elétrica, economiza 66 litros de diesel por 12 meses, 55 quilos de gás de cozinha por ano, além de economizar gasolina, evitar o uso de usinas termo elétricas e de energia nuclear, e além de ser uma forma de energia renovável, inesgotável e limpa e não agride o meio ambiente.

O aquecedor solar tem durabilidade de 15 a 20 anos.

Desvantagens: só funciona durante o dia, enquanto o sol esta no céu, assim

aquecendo, portanto ela é considerada uma forma de energia complementar.

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Paredes de isolamento térmico

As paredes com isolamento térmico são muito importantes para evitar perdas

e desperdício de energia e a longo prazo causar economia na conta de luz. Existem desde as soluções mais simples, como o uso de isopor entre as paredes de concreto, até as mais diversificadas (depende do estilo do morador) que podem utilizar camadas de fibra de celulose, lâminas de madeira compensada, painéis revestidos de alumínio para conter luz e calor, varias camadas de vidros nas janelas para auxiliar a manter a temperatura interior.

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A iluminação interna artificial do ambiente

Feita com a técnica de LED, possui um sensor inteligente que regula a quanti-

dade de luz de acordo com a claridade que vem do lado de fora.

Eficientes, grande durabilidade e iluminação forte, as fitas de LED é a solução

versátil para iluminar diversos ambientes. São muito flexíveis e possuem uma camada adesiva que torna bastante fácil e rápida sua instalação. Existem 3 tipos de fitas LEDs: a branca quente que oferece o tom amarelado (pode substituir uma lâmpada comum); a branca fria; e as que tem varias cores podendo ser escolhidas através do acionamento de um controle remoto, que funciona até 10 metros.

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Climatização

A climatização de uma casa garante a qualidade e o conforto do morador, para

se tornar essa climatização eco eficiente iremos utilizar a ventilação natural. A ventilação natural ajuda a regular a temperatura no interior da casa como ajuda a melhorar a qualidade do ar, diminui a presença de gases tóxicos e diminui riscos de alergias e doenças respiratórias. Nosso país é privilegiado e nos permite a utilização desta ventilação natural como fonte para climatizar ambientes, elevando a qualidade de vida dos moradores e também reduzir o consumo de energia e os impactos ao meio ambiente.

Como funciona: quando o ar quente e leve sobe, e o frio e pesado desce,

quanto maior a diferença das temperaturas, mais o ar irá se movimentar, e ventilar o ambiente.

As residências do condomínio Eco Eficiente será formada por várias janelas

e portas amplas, grelhas de ventilação espalhada por toda a casa. As janelas serão oscilo batentes, ou seja, que possuem dupla abertura, permitindo ventilação total.

Chuveiro Inteligente

O chuveiro é a causa de muito consumo de água e energia, pois tem uma

potencia elevada, e levando em consideração que a maioria das pessoas nao tem o hábito de desligar o chuveiro enquanto se ensaboam. Buscando uma solução para

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acabar com o desperdício de energia e água, a casa Eco Eficiente terá o chuveiro inteligente, que funciona apenas quando uma pessoa estiver no rumo do sensor, além de se tornar mais pratico o ato de tomar banho. E um processo muito pratico e acessível.

Torneira inteligente

Funciona com um sensor, que é capaz de parar ou liberar água apenas quando

o sensor sentir a presença de movimento do corpo humano. Ela possui intervalos de tempo, ou seja, a água poderá ser liberada durante 4, 8, 30 ou 60 segundos. Em toda a residência Eco Eficiente será composta por estas torneiras.

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Itens que o condomínio oferecerá

Asfalto de pneu

Os pneus usados/velhos passam por uma transformação até se transformarem

em pó e este pó de borracha é misturado ao piche resultando em asfalto. As suas vantagens são: causam menos poluição sonora e menos spray (liquido que é expelido dos pneus quando chove), as intervenções na pista podem ser mais espaçadas e devido a sua durabilidade é mais econômico tanto no desgaste quanto financeiramente, a borracha do pneu contém antioxidantes que tornam sua liga mais densa, por isso este tipo de asfalto dura muito mais, e ajuda na reciclagem, pois diminui muito o lixo acumulado no planeta.

Quebra molas que geram energia

Este é o mais novo conceito que permite que os carros produzam energia

renovável quando passam pelas famosas “tartarugas”. O quebra-mola gera energia no momento que o carro passa em cima dele, gerando movimento. Com isso, o dispositivo pega a energia desperdiçada e guarda em uma bateria instalada próximo ao local e conectada a ele, portanto quando a bateria estivesse carregada, a fonte de energia pode ser utilizada para alimentar outros aparelhos, como por exemplos, os postes de iluminação.

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Passeios de grama

Utilizar grama no passeio não é uma pratica muito comum no Brasil, mas em

países desenvolvidos como Estados Unidos e Canadá essa pratica é muito comum. A grama além de deixar o passeio mais bonito, contribui para melhora na qualidade de vida, qualidade do ar, além de dar mais tranqüilidade no local, mais harmonia. Um aspecto negativo: aqui no Brasil o preço do metro quadrado da grama não é muito atrativo.

Postes com iluminação solar autônoma

Estes postes tem iluminação através de luz de Led de grande potência e ali-

mentada através da energia solar, auto sustentável, ecologicamente correto e de alta

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durabilidade, é um equipamento de tecnologia moderna. Suas vantagens são diversas: não precisa de instalação elétrica, não gasta energia da rede elétrica convencional pois utiliza o sol como fonte de energia, fácil de instalar e barato,custo zero de energia, alta durabilidade e confiabilidade, baixo custo de manutenção, não precisa da troca de lâmpadas, só fixá-lo ao solo em um lugar onde tenha sol. Cada poste tem seu próprio painel solar, alto retorno de investimento em pequeno prazo, bateria e um sistema controlado para carregar a bateria, ligar a noite e desligar durante o dia.

Esse tipo de lâmpada funciona constantemente, acendendo e desligando sem-

pre automaticamente, não precisa do controle humano e não tem gasto de energia, o painel solar cria a eletricidade, quando exposto a luz e esta luz é guardada em uma bateria especial, toda essa bateria quando acumulada permite que o poste ilumine por toda a noite. Sua vida útil chega a mais de 11 anos, se aceso por 12 horas por noite.

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Academia que geram energia através dos aparelhos

Nosso condomínio terá esta tecnologia de ponta, uma academia de ginástica,

onde enquanto nosso morador faz exercícios físicos. Essa tecnologia é formada por aparelhos que permitem que o morador enquanto estiver pedalando, fazendo abdominal e outros exercícios sejam transformados em energia que pode ser usada para os eletrodomésticos de sua casa. Além de incentivar o morador a manter uma vida saudável, e não sedentária, também proporciona economia e ajuda o meio ambiente.

Um exemplo, para gerar 10 watts de energia é preciso pedalar durante 15

minutos em ritmo intenso, quanto mais pedala, melhor pra saúde e para o bolso. O kit é constituído de madeira, e suas paredes de material transparente, facilitando a entrada de luz, é de fácil reprodução, e de baixo custo,ou seja, é uma estrutura autossuficiente.

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Piscina natural com cascata

Item obrigatório no condomínio Eco Eficiente, tornando o ambiente mais

agradável, refrescante, um lugar de lazer onde pode encontrar os amigos, família ou mesmo sozinho, quando estiver em altas temperaturas.

A nossa piscina terá dois diferenciais, além da cascata, não utilizaremos cloro e

outros produtos químicos para a sua limpeza, terá um sistema de purificação natural, onde as plantas especificas irão fazer a filtragem da água naturalmente, deixando a piscina mais saudável, econômica, e eco eficiente.

Já outro diferencial, será é a cascata, que a torna mais bonita e com o barulho

da água caindo, traz sensação de relaxamento, de paz, harmonia sem claro agredir o meio ambiente. Sua água utilizada na queda da cascata é a mesma da piscina, sendo reaproveitada a todo momento, é formada por materiais de alta durabilidade e resistência que se parece muito com pedras naturais, é usado imitação das pedras, para não precisar tirar pedras dos rios e encostas, portanto ajudando na preservação da natureza, além de serem facilmente implantada em qualquer projeto e espaço, são muito mais leves que as pedras naturais e de fácil manuseio e instalação.

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Área Verde

As vantagens de uma residência que possui ao seu redor área verde, são di-

versas. Cada vez mais pessoas estão a procura de qualidade de vida, de uma vida mais saudável, e a área verde formada por árvores, plantas, flores, gramas, lagos, etc, proporcionam varias vantagens e uma melhora significativa na qualidade de vida das pessoas. Uma área verde proporciona melhor qualidade do ar, pois o ar fica mais puro, diminui a poluição sonora, traz paz de espírito, melhora a saúde física e mental das pessoas, diminuindo a ansiedade, depressão e ataques cardíacos.

Árvores

As árvores são muito importantes para o paisagismo do condomínio, ajudam

a diminuir o calor com sua sombra sobre telhados e paredes, diminuir o gasto de energia elétrica, pois não irá precisar utilizar ar condicionado no verão, tem um custo muito baixo na manutenção das árvores, diminui a poluição suspensa no ar. As folhas das arvores produzem fotossíntese libera oxigênio, deixa o lugar mais bonito, mais harmônico, e aumenta muito a qualidade de vida.

Em nosso condomínio encontraremos arvores sombreiras e também irá possuir

árvores frutíferas para incentivo de uma boa alimentação, um ambiente vivo, ingredientes frescos, recém-colhidos sem agrotóxicos e com muito valor nutritivo. Teremos arvores de manga, goiaba, acerola.

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Coleta Seletiva

O condomínio disponibilizará de latões para separar o lixo reciclado incenti-

vando os moradores a manter o hábito da coleta seletiva, que ao mesmo tempo que ajuda o meio ambiente, ajuda as entidades carentes, pois a coleta do material recolhido no condomínio acontecerá uma vez por semana, todas as quartas feiras, e será doado para uma instituição carente, para arrecadar dinheiro, que ganham na maioria das vezes com pets e latinhas de refrigerantes.

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Espaço Para Eventos

O espaço para eventos em nosso condomínio terá com capacidade para 150

pessoas com o tamanho de 250 metros quadrados. O espaço será voltada para festas de crianças e reunião de família, espaço arejado, seguro, com churrasqueira, suporte para sons, mesas, cadeiras, karaokê, com disponibilidade de um freezer, e fica mais afastada das residências devido ao barulho, para não atrapalhar o sossego dos vizinhos. Para o uso deste espaço será necessário informar com antecedência a data, o dia do evento para ser possível reservar o local, após a festa, a limpeza e a organização fica a critério do próprio morador que reservou o espaço.

Quadra Poliesportiva

Em um condomínio a área de lazer são um dos principais atrativo, é primordial

nosso condomínio possuir um, pois oferece mais qualidade de vida aos moradores, fazendo com que eles possam interagir com seus vizinhos, mantendo uma relação saudável dentro do condomínio, além das outras vantagens que o esporte oferece. A nossa quadra poliesportiva terá a dimensão de 14x28x5.5m, ou seja, considerada um tamanho médio de uma quadra, será aberta, não será coberta. Principais revestimentos que requerem baixa manutenção, segurança e resistência aos agentes atmosféricos: grama sintética, concreto cimentado (de pneu) e pintado, piso sintético flexível em manta de borracha, piso de borracha inter travado, etc.

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Espaço Zen

Cada dia mais as pessoas estão mais preocupadas em cuidar do corpo e da

alma, procurando varias maneiras de relaxamento para se livrar do stress, pensando nesta grande tendência do século XXI, nosso condomínio terá um diferencial, que será a disponibilidade de um pequeno espaço no jardim para seu morador relaxar, fazer yoga, meditar, contemplar, etc. ficará localizado perto do lago, onde o barulho da cascata ajude a relaxar, será composto por uma pedra, areia, uma iluminação especial noturna. O morador poderá frequenta-lo a qualquer momento.

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Horta

O condomínio disponibilizará de um espaço que seja possível que seu morador

plante sua própria horta e mais próximo a natureza, cultivando alimentos orgânicos e saudáveis. Na horta geralmente pode-se plantar de tudo, exemplos de agrião, almeirão, alface, cebolinha, pimenta, coentro, hortelã, manjericão, orégano, rúcula, salsinha, rabanete, etc. a horta terá ao todo 3,6 metros quadrados, e ficará em um local que deve ter sol por pelo menos 6 horas por dia, não pode ter insolação, onde tenha ventos, arvores, muro e água potável próxima a horta.

Áreas Externas Conectadas

Atualmente mais de 74 milhões de brasileiros estão conectados a internet, pen-

sando nisso, nosso condomínio eco Eficiente oferecerá acesso a internet em toda a parte externa, tornando assim mais prático o uso para seus moradores. O morador por exemplo, poderá trabalhar debaixo de uma das arvores do condomínio, ou mesmo assistir um filme em contato direto com a natureza, estar conectado na piscina, na sala de eventos, relaxar em uma rede e sempre estar conectado via celular ou pelo seu notebook. A parte externa, ou seja no jardim, terá um roteador com velocidade de 10 mega.

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Moderno sistema de interfone

Outro método bastante importante para a segurança de todos os moradores

do condomínio é um moderno sistema de interfone onde é possível ver a imagem da pessoa que tem a intenção de entrar no condomínio, através de uma guarita blindada, juntamente com um banco de dados com todos os nomes, veículos, empregados, documentos pessoais dos funcionários, proprietários, etc. e este banco de dados ficam arquivadas virtualmente e somente uma pessoa responsável teria acesso a este banco de dados.

Portão eletrônico ultra seguro

Indispensável nos dias de hoje, o portão eletrônico ajuda tanto para propor-

cionar mais conforto no caso de dias de chuva ou frio, quanto na segurança dos moradores ao entrar e sair do condomínio, em comparação com o portão manual, o eletrônico é muito mais seguro, pois evita do morador sair do seu veículo, e se expor a roubos e assaltos. Enquanto um portão eletrônico convencional possui apenas um motor e leva de 10 a 15 segundos para abrir/fechar, pensando na segurança de nossos moradores e para diminuir o tempo do funcionamento de um portão eletrônico, nosso condomínio irá ter portão eletrônico com dois motores, um motor de cada lado,

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dividindo a carga com o motor tradicional, para evitar que nosso morador esteja expostos a riscos esperando o portão, principalmente aqueles que vão entrar.

Muros altos

Nosso condomínio terá toda sua área em volta por muros, pois aumenta a

discrição e segurança dos moradores, pois impede a visão de fora pra dentro e assim dificulta informações por parte dos bandidos, ou seja, nosso morador terá mais privacidade, pois além dos muros dentro do condomínio haverá arvores, e muita vegetação que dificulta a visibilidade. Quanto mais alto o muro, mais seguro, o muro do condomínio terá 2,5 metros.

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Cerca elétrica

Para oferecer ainda mais segurança a todos que moram e frequentam o con-

domínio, em toda a extensão do muro será equipado com cerca elétrica, que impede que alguma pessoa tente entrar no espaço de proteção. Terá sua instalação feita por uma empresa credenciada na montagem do sistema de segurança, essa empresa prestadora do serviço de segurança tem todo o acordo com toda a legislação, que a mesma seja cumprida para não causar problemas futuros com a lei, no caso de um incidente. A cerca elétrica estará ativada 24 horas por dia, e é resistente ao sol e a chuva. Qualquer aproximação na cerca, a cerca será acionada, e a central de segurança será ativada.

15.2 PREÇO

O P de preço é bastante abrangente e muito sensível, pois causa efeito direta-

mente na receita e no lucro da organização. Este elemento engloba muitas variáveis, ou seja, incluem todos os custos dos produtos até o preço final para o cliente. O preço, afinal, é o elemento que trará a receita para a empresa e, portanto, diversos fatores precisam ser considerados e analisados até se chegar ao preço final.

Muitas empresas deixam que o custo e o mercado definem o preço de seus

produtos e serviços, portanto a Bolshoi Consulting acredita que a precificação deva ser utilizada como uma ferramenta estratégica que potencialize os resultados. O preço

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é o elemento que trará a receita para a empresa, e vários fatores necessitam ser analisados até chegar ao preço final. Para a precificação das residências Eco Eficientes, adotamos a seguinte metodologia formada por 6 passos:

A. Objetivo da precificação

B. Determinação da demanda

C. Estimativa de custo

D. Método de precificação

E. Preço final

É muito importante saber como posicionar a oferta de mercado e determinar os

objetivos que nossa empresa quer seguir na precificação para facilitar no momento da decisão do preço. Como a Bolshoi Consulting objetiva ter um diferencial em sua oferta, seu objetivo é liderar na qualidade do produto, oferecendo o Condominio formado por casas Eco Eficientes de alta qualidade, alto padrão com um preço que, apesar de alto, não está fora do alcance dos consumidores. Sendo possível realizar seu sonho. Portanto a Bolshoi Consulting deseja oferecer uma comunicação própria sobre a perspectiva de valor do Condomínio Eco Eficiente, trabalhando o preço junto com os elementos do mix para que o valor oferecido, adequado e publicado, impulsione o preço e forneça uma base para a aplicação da estratégia do preço Premium.

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Cada preço terá demandas diferentes, ou seja, quanto maior for o preço,

menos será a quantidade de demanda, agora a relação inversa do preço e demanda não necessariamente será uma regra, pois vários fatores de consumidores devem ser minuciosamente analisados. Um exemplo claro disto é que alguns consumidores só acreditam na qualidade do produto quando o produto é relativamente caro. Outro exemplo, é que um produto pode ser um bem de necessidade considerado básico e cuja demanda é pouco sensível a elevações do preço. Principais determinantes da elasticidade preço/demanda:

a) Disponibilidade de bens substitutos: quando existe bens que satisfaçam os

mesmos desejos do consumidor, perante o aumento do preço, e mais fácil ser substituído.

b) Essencialidade: a quantidade de consumido de bens importantes é pouco

influenciado pelo preço. Exemplo: açúcar é um bem no qual sua procura é pouco sensível ao preço.

c) Percentagem da renda gasta no bem: quanto maior for o investimento, maior

será o incentivo ao consumidor procurar por substitutos, ou seja, terá maior sensibilidade perante as variações de preços.

d) Restrição de mercado: Mercados muito restritos, apresentam mais concor-

rentes com bens parecidos, portanto esses bens são sensíveis ao preço. Bens de mercados amplos, tem menos substitutos, e são insensíveis ao preço.

e) Horizonte de tempo: quanto mais tempo o consumidor possui, mais lhe per-

mite que encontre outras formas de substituir o produto, quando seu preço aumenta. Estimativa de Custo e Preço de Venda

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15.3 PRAÇA

A praça ou distribuição de um produto é um dos mais importantes P’s no Mix

de marketing. Depois de produzido o produto e o seu preço ajustado, ele precisa ser distribuído no mercado em seus pontos de vendas. É a partir da distribuição que os clientes terão acesso ao produto. Esse processo inclui pontos de vendas, horários, dias de atendimento, quais são os melhores canais de distribuição, tamanho, área geográfica, etc. O melhor canal de distribuição para o nosso projeto será de Nível zero, ou seja, teremos contato direto com o cliente, não haverá intermediários na negociação. São 200 residências em nosso condomínio Eco Eficientes. Utilizaremos dois tipos de estratégias para atingir o nosso publico alvo estratégia Pull e estratégia Push.

A estratégia pull: Pull vem de “puxar”, caracterizada pelo investimento em co-

municação e publicidade que caso deem certas,farão com que o consumidor procure pelo produto, porque estão interessados em saber mais sobre o mesmo. Trata-se de trazer o consumidor até ao produto, motivá-lo a procurar diretamente esse produto ou serviço. Assim ele alicia o consumidor a compra.

A estratégia push: Push vem de “empurrar “ desde o Fabricante, pelos Vende-

dores e Distribuidores, até ao Cliente. Caracterizada pela tentativa de venda ao consumidor, onde o mesmo pode ou não ter conhecimento desse produto ou serviço,são utilizada quando se trata de um novo produto ou serviço porque existe a necessidade de o tornar conhecido e familiar, aos olhos do mercado alvo. Podemos considerar essa característica por ser a que desenvolve estratégias promocionais , orientadas para os canais de distribuição, levando-os a promover os seus produtos.

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O ponto de distribuição do Condomínio será feito em Stand localizado na en-

trada do condomínio ,onde o cliente terá acesso direto a construção, que funcionará das 8 da manha até as 21 horas de segunda a sexta feira, e aos finais de semana, sábados e domingos das 9 da manhã até as 17 horas, formado por vendedores altamente capacitados e informados.

15.4 PESSOAS

O nível de desenvolvimento das pessoas que estão envolvidas no serviço/

produto é um fator importantíssimo de diferenciação, é impossível existir serviços sem pessoas. São os funcionários que interagem diretamente com o cliente. Em nosso projeto temos como principal diferencial a minuciosa seleção de parceiros e profissionais altamente qualificados.

Em nosso projeto, a pessoa que estará diretamente com o cliente será o vende-

dor, que disponibilizaremos vendedores de alto padrão para atender nossos clientes, formados em qualquer curso superior que esteja voltado à vendas empresarias. Nossos Vendedores são totalmente informados sobre todo o processo das residências, como produtos utilizados, tempo, data de entrega, com ótimo relacionamento com a produção, com engenheiros, arquitetos, enfim, são capazes de manter um ótimo

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relacionamento com todos envolvidos na construção do condomínio. Vendem com entusiasmo, simpatia, cordialidade, humildade, pró atividade, possuem postura e boa aparência. São sensíveis ao compreender as necessidades de seus clientes, atendem da melhor forma e maneira possível, com alto poder de persuasão, alto jogo de cintura para negociação, são flexíveis a horários e locais de atendimento.

Além de vendedores possuímos também outros funcionários que são muito

importantes para a manutenção do Condomínio e que estará diretamente ligado com o nosso consumidor. São eles:

15.5 PROVAS FÍSICAS

Devido a intangibilidade dos serviços prestados, se torna mais difícil para os

consumidores avaliarem com objetivo a qualidade durante a negociação, quando os clientes ainda estão analisando a opinião sobre a marca/empresa/produto, portanto eles dependem de evidências tangíveis sobre o serviço oferecido para ajudá-los na tomada de decisão.

A tangibilidade do nosso projeto será realizado da seguinte maneira:

• Stands com demonstração de uma residência no seu designer interior com ar

condicionado, com música de fundo que remete a tranqüilidade e o bem estar que o condomínio irar proporcionar;

• Amostra em maquetes eletrônica e física tangibilizando o condomínio em um

todo, mostrando seu paisagismo e ambiente circundante, seu design exterior;

• Cartões de visita;

• Própria aparência dos funcionários;

• Uniformes padronizados;

• Amostra para clientes dos diplomas e licenças dos arquitetos e engenheiros

envolvidos no projeto;

• Certificados de cursos de capacitação e cursos superiores de todos os fun-

cionários envolvidos, demonstrando que todos são altamente capacitados;

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• Licença do CREA, da prefeitura para construir.

15.6 PROCESSOS

Em serviços em que não possui muito contato com o consumidor, no qual ele

não está envolvido no processo de produção, o produto portando é definido com menos atributos.

É imprescindível que o cliente sinta-se e esteja próximo da empresa. Portanto

nossos funcionários irão atender de forma direta nossos consumidores, sendo que todos são muito informados e capazes de oferecer todas as informações que descreve todo o fluxo de atividades que produzem a construção do condomínio Eco eficiente. Irão acompanhar o cliente em seus primeiros contatos com a empresa detalhando todos os procedimentos necessários para a negociação, lhe dando toda a atenção possível, o envolvimento do mesmo durante todo o processo de elaboração do serviço, e portanto, fechando este ciclo dizendo como é feito o relacionamento de pós-venda e/ ou execução do serviço.

Após fechar o negocio com o cliente, o vendedor irá marcar um dia escolhido

pelo consumidor para lhe mostrar todos os detalhes, os diferenciais, que só um condomínio Eco Eficiente possui, como se fosse um manual, só que pessoalmente, para sanar todas as dúvidas e dar total suporte para o cliente.

O pós-venda será feito através de uma central de atendimento via telefone e

pessoalmente. O vendedor irá ligar para o cliente, para saber se ele está satisfeito, o que está faltando, se ele necessita de alguma ajuda, ou tem alguma dúvida técnica, etc. O pós-venda também pode ser feito periodicamente pessoalmente, onde o vendedor irá dar suporte ao consumidor em sua própria residência.

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16. PLANO DE COMUNICAÇÃO “O marketing moderno exige mais do que desenvolver um bom produto a um preço atraente e torna-lo acessível. As empresas precisam também se comunicar com as partes interessadas atuais e potenciais e com o público em geral.” (Kotler, Philip. Administração de Marketing. 12 ed. – pg. 532)

16.1 OVERVIEW (VISÃO GERAL)

No período em que vivemos a crescente preocupação global, o desgaste am-

biental tende a influenciar diversas atitudes de consumidores, como por exemplo, ter maior fidelidade a uma marca que se preocupa com suas responsabilidades sociais e ambientais. Mesmo a legislação brasileira dando amparos à natureza, muitas organizações não têm responsabilidade socioambiental. Esse fator afeta a imagem da marca e, consequentemente, suas vendas, já que o consumidor está cada vez mais interessado em buscar empresas ecologicamente responsáveis.

Empresas com apelo sustentável, por muita das vezes, possuem produtos/

serviços custando um maior preço final. Porém, consumidores potenciais tendem a buscar por produtos de qualidade e buscam não só o melhor produto, mas, sim, um produto de qualidade que tenha sua sustentabilidade atestada.

16.2 PROCESSO DE COMUNICAÇÃO

A comunicação possui vários processos que levam ao consumidor uma propos-

ta conceitual de um benefício do produto/serviço ofertado. Sendo eles:

• Emissor: O responsável pela promoção da informação que será emitida;

• Receptor: A definição do target que deve ser alcançado;

• Mensagem: A ideia, o conceito a ser passado;

• Canais: Os meios a serem utilizados para comunicar o produto/serviço, em-

presa ou um conceito;

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• Decodificação: O que o receptor entende da mensagem que foi passada;

• Compra: A resposta positiva do receptor.

16.3 OBJETIVO DA COMUNICAÇÃO

Diante de um cenário vasto de produtos e marcas em constante ascensão,

comunicar-se efetivamente com o público-alvo se tornou indispensável para a consolidação de um negócio. Para isso, é preciso desenvolver ações, que estejam de acordo com as necessidades corporativas e que sejam financeiramente viáveis para a marca.

O objetivo do Plano de Comunicação da Bolshoi, partindo dos processos de co-

municação, é elaborar um cronograma de ações realizadas durante um ano, ao prazo final de 2015, visando inserir e consolidar o Village Green e seu posicionamento no mercado. As ações conscientizarão o target da sua importância, inovação, atributos, benefícios e diferenciais em relação à concorrência. Assim, gerará influência sobre a fidelidade do consumidor ao empreendimento, utilizando o apelo principal: o conceito de casas ecoeficientes.

16.4 STAKEHOLDERS DA COMUNICAÇÃO

Muitas empresas preferem usar os termos públicos internos e externos, para

uma melhor compreensão geral de todos os interessados dentro da organização. Para Bowditch e Buono (1992), stakeholders são todos os grupos ou pessoas identificadas que uma organização depende para sobreviver. Sejam eles acionistas, funcionários, clientes, fornecedores, concorrentes, a comunidade que a empresa está inserida e o próprio meio ambiente, são considerados stakeholders a partir do momento que exista interação com a marca.

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No capítulo dos consumidores, identificamos os emissores da mensagem como

sendo famílias pertencentes das classes A e B, compostas por pais na faixa etária de quarenta (40) anos e com, em média, dois ou mais filhos. Suas preocupações são destacadas por maior segurança familiar, tranquilidade e melhor qualidade de vida. Contudo, por ser um empreendimento com casas ecoeficientes, a Village Green tem como stakeholders a população em geral, a fim de alertar sobre os malefícios da falta de proteção à natureza, e a própria mídia local sendo utilizada para gerar relacionamento.

16.5 ESTRATÉGIA GERAL DE COMUNICAÇÃO

Com base nos processos de comunicação mencionados por Kotler, seguire-

mos as seguintes etapas:

• Conscientização: fazer com o que o público esteja ciente da existência da

marca, por ser nova no mercado;

• Conhecimento: após o público estar consciente da existência da marca do

condomínio Village Green, é hora de apresentar o posicionamento e gerar reconhecimento do que o condomínio tem a oferecer;

• Simpatia: criação de boas relações com o público, para gerar opinião positiva

quanto à marca;

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• Preferência: apesar da possibilidade do público gostar do produto/serviço,

poderá ter preferência por outra marca. Aqui, trabalharemos a conquista da preferência do consumidor, ressaltando o valor, a qualidade, desempenho, entre outras características;

• Convicção: desenvolver convicção e intenção de compra entre os consumi-

dores interessados, pois eles podem preferir a marca, mas não estarem convencidos da compra.

• Compra: por fim, as campanhas serão elaboradas de forma que os consumi-

dores tomem a iniciativa de adquirir a compra final. Seguindo o processo de comunicação por etapas, comunicaremos ao público em geral a existência do primeiro condomínio de casas ecoeficientes da cidade, oferecendo como diferencial principal a construção sustentável dos empreendimentos a serem lançados.

16.6 ESTRATÉGIA DE CRIAÇÃO

Para facilitar a associação da marca Village Green em relação ao consumidor,

as campanhas deverão seguir um padrão de mensagens a serem transmitidas nas peças. Aparecerão predominantemente apelos transformativos, que podem descrever experiências resultantes do uso da marca e estimular as emoções que vão motivar a compra. Como exemplos, entre outras ferramentas, estão o marketing sensorial e mensagens com apelo emocional que estimule a simpatia entre o cliente e a marca do condomínio.

16.7 CONCEITO

O conceito aplicado vende sustentabilidade, referindo-se à responsabilidade

ambiental que chama a atenção de um número cada vez maior de consumidores. As peças levarão ao público-alvo a mensagem de que toda família merece viver em uma

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boa casa, mas que nossa verdadeira casa é o meio ambiente (em alusão às casas ecoeficientes e ecossustentáveis que são construídas).

16.8 AÇÕES DE COMUNICAÇÃO

Para planejar melhor as ações, o plano foi dividido em três etapas:

1. Introdução da marca Village Green no mercado;

2. Ações promocionais;

3. Ações anuais.

Introdução da Marca Village Green no Mercado

Tem o objetivo de criar conscientização e apresentar a marca ao público interno

e externo.

Comunicação Institucional

• Ação 1: Confecção do logotipo.

Segundo Márcia Lupetti, “marca é um nome, um sinal ou uma combinação de

ambos, cujo objetivo é identificar bens e serviços e diferenciá-los dos concorrentes”. Portanto, a criação da marca é muito importante para diferenciá-la das demais, de forma prática e eficiente. Com isso, conseguimos fixar a marca no mercado e estreitar

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relacionamentos.

Defesa da Marca

O estilo de tipologia utilizado para a escrita da marca do condomínio facilita a

leitura e remete ao comprometimento e à seriedade. O verde tem uma forte afinidade com a natureza e nos conecta com ela, afirmando a escolha das várias tonalidades dessa cor, que representa estabilidade e possibilidade. O símbolo é composto por três elementos iguais que valorizam os 3 Rs da sustentabilidade: reduzir, reutilizar e reciclar. A reunião das três folhas expressa a coletividade em prol de um pensamento comum. A disposição delas demonstra crescimento, vitalidade, e confirma a harmonia entre a sociedade e meio ambiente.

Manual de Aplicação da Marca

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• Ação 2: Folder e portfólio impresso.

Tem como objetivo identificar um primeiro contato com possíveis clientes e es-

treitar os laços entre eles. Será distribuído para corretores/representantes da construtora.

Especificações:

Tamanho: 60x32cm (aberto)

Cores: 4x4

Papel: Couche 350gr

Acabamentos: x

• Ação 3: E-mail Marketing.

Sendo a ferramenta mais ágil no envio e na avaliação de retorno, será estabel-

ecido um mailing do público, que conterá possíveis compradores para apresentação institucional da marca.

282


• Ação 4: Criação de Website.

Na era de avanços da tecnologia, considera-se fundamental a criação de ferra-

mentas de marketing digital. Para isso, será contratado serviço de empresa especializada em website para a criação, tanto em plataforma web como mobile. O conteúdo trará informações institucionais sobre o empreendimento, detalhes sobre as casas, espaço para entrar em contato com o condomínio e uma parte voltada apenas para soluções sustentáveis. A última parte citada será atualizada diariamente e foi pensada para sensibilizar e conscientizar moradores e colaboradores sobre o consumo responsável de água, energia, papel, copos plásticos e outros tipos de materiais recicláveis, além de trazer inovações do “mercado verde”.

• Ação 5: Criação de Mídias Sociais.

Ainda pensando nos avanços da tecnologia e na necessidade de criação de

ferramentas de marketing online, serão páginas nas mídias sociais (Facebook e Instagram), para interação e maior engajamento por parte do público com a Village Green. O conteúdo será muito parecido com o do portal, porque, na verdade, o objetivo é direcionar os seguidores dessas páginas para o site.

• Ação 6: Propagandas.

Propagandas institucionais serão realizadas durante um mês antes do lança-

mento da marca, apresentando a empresa e focando na mensagem do diferencial que são as construções ecologicamente corretas. Veículos de mídia: TV (Integração, Vitoriosa, Band e Paranaíba), Rádio (Patrocínio Cultura FM), Outdoor, Revista (Cult) e Mídias Sociais.

283


Peças:

• WebSite

• FanPage

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• Anúncio Revista

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• Outdoor - Aplique

Perspectiva:

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Cronograma da Campanha:

Comunicação Interna

• Ação 1: Uniforme.

Tem a função de contribuir para o fortalecimento da identidade visual da marca,

é um diferencial no atendimento e identifica de maneira padronizada os colaboradores da empresa.

• Ação 2: Sinalização interna e externa.

Toda a linha de sinalização será personalizada. Serão utilizadas placas sinali-

zadoras (banheiro, sala da diretoria, entre outros) dentro do espaço de vendas das casas e na fachada, para facilitar a localização.

• Ação 3: Quadros de Avisos.

De baixo custo, servem para organizar a comunicação visual do local de ven-

das das casas. As cores do empreendimento serão utilizadas no layout, para torná-lo mais atrativo. O objetivo é manter um canal para divulgação de programas institucionais, administrativos e operacionais. Os conteúdos serão divididos em: avisos internos importantes, promoção de eventos e reuniões, projetos, anúncios de venda das casas, datas comemorativas e atualização sobre o mercado sustentável, promovendo a troca de informações, gerando e compartilhando informações. A atualização será feita semanalmente.

• Ação 4: Treinamento de funcionários.

Investimento em treinamentos bimestrais, cursos online, dinâmicas, palestras

287


para preparar o funcionário, de modo que ele transmita em suas relações com os clientes a mensagem exata que a empresa deseja comunicar, visando que a empresa não vende apenas casas e sim, casas ecossustentáveis. Além disso, haverá acompanhamento e observações pessoais dos coordenadores.

• Ação 5: Reuniões.

Ferramenta utilizada para discussão de resultados e feedbacks entre a direto-

ria e os colaboradores. As reuniões serão trimestrais para definição de novas metas, aperfeiçoamento e apresentação de inovações sobre conceito sustentável.

Ações de Lançamento

• Ação 1: Confecção e envio de convite para evento de lançamento.

Será direcionado, duas semanas antes do lançamento, ao público de pessoas

influenciadoras e consumidores (fornecedores, imprensa, formadores de opinião, possíveis consumidores). Será solicitada a confirmação de presença, para contribuir para o planejamento do evento.

• Ação 2: Envio de press kits para a imprensa.

Serão enviados press kits para a impressa duas semana antes do lançamento,

a fim de estreitar o relacionamento. Conterá produtos ecologicamente corretos, como agenda, calendários e lápis ecológicos.

• Ação 3: Contratação de profissionais de eventos.

Contratação de profissionais para organização do evento. Buffet contratado

para cuidar do cardápio, decoração, mesas, cadeiras, talheres, forros de mesas, copos, garçons e cozinheiros, profissionais para cobertura de vídeo e fotográfica, som e iluminação, segurança, hostess, limpeza.

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• Ação 4: Evento de lançamento da marca.

Evento de lançamento para o público citado anteriormente, das 19h às 23h, em

local a ser definido.

Ações de Vendas

Tem como objetivo chamar a atenção de possíveis consumidores e, conse-

quentemente, aumentar o número de vendas antes do lançamento (ações de prévenda) e fidelizar os clientes após a entrega dos imóveis (pós-venda).

Pré-venda

• Ação 1: Stand de vendas em shoppings.

Será instalado stand de vendas no Center Shopping e no Uberlândia Shopping,

dois grandes centros comerciais da cidade, com objetivo de facilitar a locomoção do consumidor para conhecer o empreendimento e efetuar uma possível compra. Os stands contarão com maquete do empreendimento.

• Ação 2: Circuito sensorial no stand.

Nos stands de vendas, serão instaladas TVs de led com sistema de circuito

sensorial, onde o consumidor poderá fazer uma visita virtual ao empreendimento, como se fosse um simulador de parque de diversões. Na experiência, através da tela, podem ser vistas imagens 360° com alta resolução de todo o empreendimento, tanto a parte externa como interna, a fim de fazer com que o consumidor se sinta mais

289


próximo da realidade das instalações do imóvel.

Pós-venda

• Ação 1: Visitas às etapas das construções.

Como forma de permitir com que o cliente se sinta mais próximo e com grande

participação no desenvolvimento do imóvel que escolheu, a construtora agendará visitas mensais com os compradores para apresentar o andamento das obras. Pode ser acompanhado de um coffee break.

• Ação 2: Evento após a entrega do imóvel.

Assim que o imóvel for entregue, será feito um evento (coffee break), para

proporcionar a interação e a aproximação dos clientes, realizado no próprio espaço para eventos do empreendimento.

• Ação 3: Brinde sustentável para os compradores.

Após a entrega dos imóveis, a empresa enviará como brinde para os com-

pradores uma muda de árvore para plantar em um espaço destinado a isso no empreendimento, a fim de incentivar a preocupação com o meio ambiente e relacionar a sustentabilidade, que é o principal diferencial do condomínio.

Ações Anuais

O objetivo das ações anuais é fixar a marca no mercado utilizando peças pub-

licitárias.

• Ação 1: Campanhas Sazonais.

Dia Mundial do Meio Ambiente:

*Outdoor;

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*Cartilha de meio ambiente;

* Mídias sociais;

* Website;

* Anúncio na Revista Cult;

* Brinde ecológico (Ecobag e Blocos de Anotações);

* Anúncio na TV.

Final de Ano:

* Outdoor;

* Redes Sociais;

* Website;

* Anúncio na Revista Cult;

* Anúncio na TV.

• Ação 2: Campanhas Esporádicas.

Ações em casos de lançamento de novos empreendimentos e/ou aniversário

da empresa.

* Outdoor;

* Website;

* Anúncio na Revista Cult;

Obs.: Essas ações não entrarão no cronograma/orçamento, por serem es-

porádicas e não haver previsão de data para a campanha.

16.9 CRONOGRAMA

O início do cronograma da campanha está previsto para o mês de agosto do

ano de 2014, com término em julho do próximo ano conforme tabelas abaixo:

291


16.10 ORÇAMENTO

292


293


294




17. PLANO OPERACIONAL Introdução

Um plano operacional é um documento no qual os agentes responsáveis de

uma determinada organização compõem os objetivos que querem que sejam cumpridos e estipulam os prazos que devem ser seguidos. O plano operacional indica por meio de documentação as estratégias idealizadas pelos gerentes com objetivo de cumprir as diretrizes estabelecidas que devem ser seguidas pelos funcionários e subordinados nas suas respectivas tarefas.

Objetivo

O objetivo do presente plano operacional é estabelecer um método pelo qual

deve acontecer o processo produtivo do condomínio.

Operações, Cadeia de suprimentos, construção e logística.

Modelo de transformação

“A produção envolve um conjunto de recursos de input usado para transformar

algo ou para este algo ser transformado em outputs de bens e serviços” (SLACK, 2002, p.36).

No processo produtivo da construção civil, destaca-se o seguinte modelo de

transformação:

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A operação é a construção civil, sendo assim os recursos de input são os ma-

teriais de construção, os operários que participarão do processo de transformação, as máquinas e ferramentas que serão usadas para transformar os materiais em outputs. O processo de transformação consiste nas etapas da construção, do alicerce ao acabamento, tendo como output a obra finalizada.

Análise dos recursos a serem transformados e de transformação

Os recursos transformados são aqueles tratados, ou convertidos de alguma

forma.

No caso da Bolshoi Consulting são os materiais de construção convencionais e

os materiais eco-eficientes, pois se trata de uma construção civil em que a obra finalizada é o principal produto.

Os recursos de transformação, por sua vez, são os que agem sobre os trans-

formados, e as duas vertentes que formam a estrutura de toda transformação são instalações e funcionários.

Na empresa as instalações são relevantes, pois novas máquinas são desen-

volvidas para facilitar e trazer melhorias aos processos de produção. Porém, o que mais importa, dentro do ramo da construção civil, são os funcionários, os quais estão envolvidos diretamente no processe produtivo.

Terceirização

Após análises feitas no decorrer do projeto, a Bolshoi Consulting acredita que

298


por meio da terceirização de seus processos será capaz de se destacar no mercado e se diferenciar diante de seus concorrentes através dos métodos adotados em sua produção. A terceirização permite que as empresas se concentrem no que pretender fazer de melhor. Ao terceirizar as necessidades de construção, a empresa não precisa se preocupar com os processos produtivos do condomínio. Sendo assim, isso permite à mesma, tempo de focar em ações como a comunicação e venda do produto. Além disso, o custo de manter uma estrutura própria é geralmente alta. Já com a terceirização, não há despesas com capital, além dos custos fixos incorridos em suas atividades serem rateados através de múltiplos clientes e projetos, efetivamente tornando estes custos baixos. Com isso, a empresa só pagará pelos serviços específicos que realiza.

Fluxo de produção

O ciclo de transformação atual é realizado da seguinte forma:

299


Primeiramente, a empresa procura o melhor local para a realização da obra.

Para isso, é necessária a autorização da prefeitura municipal. A Prefeitura sinaliza as possíveis regiões onde possa ser realizado o projeto, levando em consideração aspectos como densidade demográfica, perfil de renda e distribuição geográfica do município.

Com o conhecimento de quais regiões estão aptas a receber o projeto, a em-

presa entra em negociação com os detentores dos terrenos, sendo escolhido o que possui o melhor custo/benefício para a empresa.

Após a definição do local e elaboração do projeto, o mesmo é enviado ao Ban-

co do Brasil para aprovação do financiamento.

Com o projeto aprovado, é dado início às obras, são feitas a limpeza do terreno

e a infraestrutura básica, por exemplo, definição do número de lotes, da disposição das ruas, estruturas de água e esgoto até a realização da obra em si.

Durante todo o período de realização dos serviços, haverá inspeções mensais

de modo a garantir o pleno cumprimento do cronograma proposto em contrato.

Ao fim das obras, as casas são entregues aos clientes.

Análise da estratégia competitiva

Modelo dos cincos objetivos estratégicos de desempenho de produção.

Objetivos de desempenho da produção

Os cincos objetivos de desempenho que uma organização tenta alcançar, os

quais sempre estão relacionados aos anseios, às necessidades e à satisfação de pessoas, ou grupos de interesses ligados a ela, são: qualidade; rapidez; confiabilidade; flexibilidade; e custo, que serão apresentados e analisados na Bolshoi Consulting.

O Condomínio

300


O condomínio de casas,será de direito de todos que moram nas casas construí-

das no mesmo,podendo assim usarem todos os itens pertencentes ao mesmo,como academia,piscina etc.Como vimos na parte de produto ele contará com diversas áreas de lazer e esporte,garagem,portão eletrônico,interfone e muro com cerca elétrica,podendo assim todos os moradores desfrutarem dos mesmos.

As casas

As casas pertencentes ao condomínio serão diferenciadas em duas

plantas,podendo assim o comprador escolher o modelo que mais se enquadra a seu gosto,segue:

CASA 1: Garagem menor,Casa maior,mais janelas,menos vidros,terá um quar-

to a mais.

CASA2: Garagem maior,Casa menor,menos janelas,mais vidros,terá um quar-

to a menos.

Qualidade

Fornecer bens e serviços isentos de erros, de modo que seus consumidores

fiquem satisfeitos, isso significa proporcionar vantagem de qualidade para a empresa.

No objetivo qualidade, o diferencial da Bolshoi Consulting é o selo verde, ISO

14001. Esse selo é o principal da série ISO 14000, e determina uma estrutura de controle para um Sistema de Gestão Ambiental contra as organizações serem certificadas por terceiros.

301


Rapidez

Minimizar o tempo de processamento de pedidos considerado como o lead

time de fornecimento. Dessa forma, a empresa aumenta a disponibilidade de seus bens e serviços e consegue a vantagem em rapidez.

As principais matérias-primas utilizadas na obra são acordadas com o fornece-

dor desde o início do projeto, a partir disso, são programadas datas para as entregas dos pedidos, de forma que o material chegue à obra próximo a sua utilização. Mesmo com datas programadas, alguns fatores externos tais como: tipo de material, qualidade pedida, disponibilidade e demanda de mercado, etc., podem causar atraso na entrega atrapalhando o progresso da obra. Para que não aconteça tal problema, a empresa buscará trabalhar com forncedores que manterão uma relação de confiança, garantido que as etapas sejam efetuadas no menor prazo possivel.

Confiabilidade

Segundo Slack (2002, p. 74) significa os consumidores receberem seus bens e

serviços prometidos.

302


No objetivo confiabilidade, a Bolshoi Consulting cumprirá todos os contratos

estipulados aos seus clientes. O projeto visa o retorno financeiro, sendo assim, os contratantes buscam sempre um prazo menor de tempo para a entrega. Essa característica influi na necessidade do cliente, no preço da obra, no material utilizado, porém de acordo com a vontade do contratante no decorrer da construção, o que faz com que prazos sejam estendidos ou encurtados, por isso não há no contrato índice de cumprimentos de prazo.

Flexibilidade

É a capacidade de reagir ao inesperado e estar preparado para alterar a pro-

gramação de produção, mantendo tratamento único e individualizado ao consumidor. Com isso, a empresa possui a vantagem de flexibilidade.

O acompanhamento constante da execução das obras da empresa e a capaci-

dade de antever alterações que sejam necessárias para o pleno cumprimento dos prazos evitarem retrabalhos, que encarecem a construção e atrasam o cronograma. Durante o trabalho, serão analisadas as possíveis alterações que devem ser pequenas e fáceis de ser executadas para que o gasto estipulado não seja alterado, por isso é importante que o projeto inicial seja bem estruturado.

Custo

Executar a obra com a qualidade desejada e com o menor custo possível, as-

segurando retorno financeiro à organização. Quando essa atitude é tomada, a empresa conquista a vantagem de custo.

A empresa buscará trabalhar sempre no limite das especificações exigidas

para cada obra realizada, de forma a manter o melhor nível de qualidade possível ao menos custo exigido, garantindo assim o retorno financeiro à empresa.

Além disso, para que se mantenha a certificação ISO 14001, diversas ações do

303


processo produtivo, do processo de compra, da qualidade dos produtos, entre outras, devem ser executadas e monitoradas, assegurando a excelência na execução das obras, que resulta em ganhos, por exemplo, evitar o retrabalho e diminuir a geração de resíduos.

Análise do produto do projeto

Para o pleno funcionamento do processo produtivo é necessário que se faça

um ordenamento das operações a serem executadas, e adapte o produto à etapa de produção evitando desperdícios e serviços adicionais, já que uma obra é um produto complexo que deve seguir um fluxo operacional. Lembrando que o processo de construção será terceirizada.

Como cada obra tem seu fluxo operacional, de acordo com as especificações

e necessidades exigidas, segue o modelo de transformação:

I) Processo inicial

1. Limpar o terreno;

2. Corrigir desníveis com aterro;

3. Instalar o ponto de luz

4. Contratar uma empresa especializada em sondagens de terreno;

5. Comprar os materiais necessários;

6. Definir com o mestre de obra como fazer o barracão.

7. Definir os espaços de cada terreno.

8. Asfaltar as ruas internas do condomínio.

9. Definir os locais “públicos” do terreno (área de lazer, piscina, entrada, aca-

demia, quadra esportiva).

304


II) Baldrame

1. Comprar os tijolos;

2. Marcar onde ficarão as esperas de água, esgoto, telefone, TV e energia;

3. Comprar os ferros para as vigas e também para a metade de cada coluna;

4. Conferir e discutir com o mestre de obra os níveis da casa em cada cômodo;

5. Conferir as esperas das ferragens para a construção das colunas.

III) Contrapiso

1. Comprar toda a tubulação de esgoto que corre pelo piso;

2. Comprar material de eletricidade;

3. Conferir, previamente, o posicionamento dos quadros de energia, telefone,

comunicação e antenas, para passar os eletrodutos subterrâneos que forem necessaries;

4. Definir os desníveis de separarão os cômodos.

IV) Alvenaria

1. Conferir, ou definir, a altura de cada cômodo;

2. Conferir o local exato e o tamanho das esquadrias, inclusive o posiciona-

mento e tamanho das vergas e contravergas.

V) Laje

1. Encomendar a laje ainda durante a fase de alvenaria;

2. De material elétrico, comprar as caixinhas octogonais de altura dupla;

3. Comprar escoras de madeira;

4. Impermeabilização da laje.

305


VI) Telhado

1. Comprar madeiramento com pelo menos três dias de antecedência, duas

brocas longas para madeira, um disco de serra para madeira e um para ceramic, disco de lixa, barra rosqueada do diâmetro da broca com as respectivas arruelas e porcas, pregos para as ripas, telhas, cumeeiras das telhas.

VII) Instalações

1. Comprar material bruto de água quente e fria;

2. Comprar tubos de esgoto, colunas de ventilação;

3. Comprar as caixinhas de interruptores, caixinhas octogonais para iluminação

de parede, mais conduítes se necessário, quadro de distribuição de energia e quadro de telefone;

4. Definir com o mestre de obra e com o instalador onde ficarão as tomadas, in-

terruptores e suas respectivas iluminárias, saídas de antena de TV e telefone, pontos de interfone e alarme;

5. Definir locais exatos das saídas de água, principalmente a altura delas;

6. Definir localização das saídas de esgoto nas paredes;

7. Conferir na planta a altura e o alinhamento vertical das saídas e torneiras de

chuveiro.

VIII) Reboco

1. Nesse passo, é necessário que toda a parte de instalação esteja bem defi-

nida para que não tenha que reparar erros, pois é aqui que o pedreiro aplica as massas.

IX) Esquadrias

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1. É nessa fase que são instaladas as janelas e portais, ou são feitos os en-

quadramentos.

X) Piso e revestimento

1. Comprar as soleiras das portas;

2. Antes de ser colocado o piso da cerâmica, é feito um segundo contrapiso;

3. No caso de piso de banheiro, é preciso não apenas fazer um rebaixo de pelo

menos 1,5cm na área do chuveiro, é preciso também definir que tipo de fechamento será usado.

XI) Pintura

1. Impermeabilizar as paredes antes da pintura definitiva.

2. Pintar a casa.

XII) Montagens

1. É a fase de terminar a casa. Nessa fase coloca-se as portas, as janelas, as

louças do banheiro, as torneiras, entre outras.

Cronogramas

Considerando que o primeiro passo “Processo Inicial” é um processo que

acontecerá apenas uma vez, segue o seu cronograma:

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Nesse passo, apenas a entrada será contruída juntamente ao “Processo Ini-

cial”.

Assim que esse primeiro passo seja cumprido, iniciam-se os outros. Tais eta-

pas se repetirão a cada casa que for construída, logo o cronograma a seguir tem por base uma residência:

Juntamente com a construção das primeiras casas, serão construídas os

seguintes lugares: área de lazer, piscina, academia e quadra esportiva.

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Imagens do produto

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Medidas das casas, em metros quadrados:

Teoria dos Gaps

Teoria dos Gaps (em inglês, Gap) ou Teoria das Lacunas, baseia-se no con-

ceito de que, no diagnóstico dos problemas de qualidade, podem ocorrer falhas, ou lacunas entre percepções.

Gap 1: Especificações do consumidor versus (vs) Especificações da operação:

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ocorre quando o produto da empresa não está em conformidade com as necessidades do cliente.

Gap 2: Conceito vs Especificação: ocorre quando um produto está em desa-

cordo com o conceito proposto pelo mesmo.

Gap 3: Especificação de qualidade vs Qualidade real: quando a qualidade é

mensurada em algum valor, que não é a real.

Gap 4: Qualidade real vs Imagem comunicada: é o gap da propaganda enga-

nosa, quando é prometido algum benefício ao cliente e não é cumprido.

Teoria dos Gaps aplicada à Bolshoi Consulting

Gap 1: Especificações do consumidor versus (vs) Especificações da operação:

Devido à empresa realizar a obra, a partir de um projeto pré-elaborado entre

as partes, é necessário que fique claro ao cliente como será a sua entrega, a fim de solucionar todas as dúvidas e evitar futuras reclamações.

Gap 2: Conseito vs Especificação:

Há clientes que esperam que em suas obras sejam aproveitadas ao máximo,

a incidência de luz natural, a diminuição de ruídos e a ventilação do ambiente, para isso no projeto inicial deve ser analisado o melhor local para a colocação de janelas, entradas de ar, colocação de telhas, etc.

Gap 3: Especificação de qualidade vs Qualidade real

Para evitar este gap, a empresa utilizará matérias-primas especificadas e com

registro PQS (Programa de Qualidade Setorial), para evitar que, após realizada a obra, não existam problemas como: capacidade de peso de lajes, resistência térmica de paredes, entre outros.

Gap 4: Qualidade real vs Imagem comunicada

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A principal ação nesse Gap é cumprir o cronograma estipulado. Como as es-

pecificações da obra serão pré-estabelecidas, dificilmente há inconformidade entre o prometido e o entregue. Se há algum problema, seria o não cumprimento da promessa de entrega, que gera a insatisfação do cliente. Para evitar acontecimentos dessa natureza, no contrato são estabelecidos prazos de controle do trabalho e da entrega, passíveis de punições pré-determinadas.

Porém, uma ocorrência constante nos últimos anos, devido à recessão do mer-

cado que gerava concorrência muito forte, era a inconformidade entre a data prometida e a da entrega da obra, sobretudo no mercado de obras comerciais/industriais. Por se tratar de um investimento que visa lucro, nesse modelo os contratantes esperam a realização do projeto no menor tempo possível, e, em alguns casos, em tempos impossíveis de serem realizados, para que possam obter o retorno financeiro sobre o investimento. As construtoras aceitam o prazo pedido pelos clientes, mesmo sem condições de honrá-los para não perdê-los. Com a obra em mãos a empresa se mantém produtiva, e no período da obra são feitas as correções necessárias do prazo de entrega.

Com o desenvolvimento atual no mercado da construção civil, as empresas

voltaram a ter problemas com o cumprimento de prazos. Agora não mais por concorrência no setor e exigência excessiva dos clientes, mas por escassez de mãode-obra, que com o aumento da procura tem diminuição da oferta, principalmente a especializada, e certas matérias-primas que possuem disponibilidade limitada no mercado. Para diminuir a incidência de tais fatores, a empresa trabalhará em parceria com fornecedores e empreiteiros, para garantir que suas necessidades sejam atendidas da melhor forma.

315




18. PLANEJAMENTO DE VENDAS

Antes, a estrutura das empresas era bem decidida. Os departamentos atenta-

vam às suas atribuições, procurando desenvolver o melhor trabalho possível, desenvolvendo um conjunto bem-sucedido. O próprio organograma da empresa ditava a separação das responsabilidades para cada departamento e promovia a divisão das tarefas. Esse sistema persistiu até as empresas perceberem que seus departamentos deviam trabalhar de forma integrada, para atingir um objetivo comum. Um conjunto atuante, com sinergia, sistemático, no qual uma área depende das demais, do qual o trabalho de um impacta sobre o desempenho dos outros. O departamento de vendas é o órgão vital de uma empresa, possibilita seu crescimento sustentado. Contudo, para chegar neste objetivo, é imperativo o apoio de todos os demais setores, em especial do marketing.

O marketing tem a responsabilidade de construir relações, conquistando e

preservando os clientes. Fazendo parte de um instrumento chamado de planejamento estratégico, iniciando com várias pesquisas para conhecer o perfil e as expectativas dos consumidores, determinando foco e posicionamento. Não se esquecendo da concorrência, buscando e adequando o produto, ou serviço prestado pelo produto, para ser notado seus atributos. O objetivo é incutir um componente psicológico na formação do preço, elevando o valor percebido pelo consumidor e a rentabilidade do negócio.

O marketing ainda age sobre a logística, com o intuito de garantir o acesso ao

produto para quem tem interessados em adquiri-lo. E, evidentemente, sobre sua comunicação, através de instrumentos como a propaganda e o merchandising. Note que todo este trabalho será em vão se não for referendado pelo êxito na área comercial. Daí a importância de uma ação integrada de marketing e vendas. A Bolshoi Consulting acredita que dentro destas ações podemos fazer:

1. Reuniões conjuntas.

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Reuniões do marketing, convidando sempre um profissional de vendas para

participar e vice-versa, conferindo voz ativa ao convidado. Isso garantirá um ponto de vista diferenciado nos debates e promoverá a sinergia entre os grupos.

2. Compartilhar experiência é relevante, assim, será escolhido um profissional

do marketing como ouvinte ao visitar clientes. Isso lhe dará uma nova visão do consumidor, diferente daquela manifestada nas pesquisas de opinião. Em troca, utilize um vendedor como ouvinte em uma reunião de atendimento de marketing, para que haja entendimento de como surgem as demandas e como nascem as campanhas publicitárias.

3. A comunicação deve ser estimulada para evitar as divergências que surgem

devido às confusões de comunicação truncada. Serão implementados canais de diálogo, como cafés da manhã ou eventos de integração. E aproximaremos geograficamente os dois setores, mantendo-os no mesmo andar ou em salas juntas, a fim de favorecer o encontro entre eles.

4. As remunerações cruzadas são interessantes desenvolvendo instrumentos

de remuneração variável que sejam comuns a vendas e marketing para que ambos possam convergir metas.

5. O pós-venda deverá promover a união. A formação de uma equipe multi-

disciplinar para trabalhar as ações de pós-venda é fundamental para o marketing na fidelização dos clientes, mas também de interesse do vendedor que deverá ser o responsável por implementá-las.

Temos alguns tipos de marketing:

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Marketing Interno

É a tarefa de contratar, treinar e motivar funcionários capazes que queiram

atender bem aos clientes. Profissionais de marketing inteligentes reconhecem que as atividades de marketing dentro da empresa podem ser tão importantes quanto às atividades de marketing dirigidas para fora da empresa, se não mais importante. Não tem sentido prometer um serviço excelente antes que a equipe esteja pronta para fornecê-lo.

Marketing Integrado

A tarefa do profissional de marketing é delinear atividades de marketing e mon-

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tar programas de marketing totalmente integrados para criar, comunicar e entregar valor aos consumidores. O programa de marketing consiste em numerosas decisões quanto às atividades de marketing de aumento de valor a serem usadas.

Marketing Socialmente Responsável

O marketing holístico incorpora o marketing socialmente responsável e a com-

preensão de preocupações mais abrangentes, assim como os contextos éticos, ambiental, legal e social das atividades e dos programas de marketing. As causas e os efeitos do marketing vão claramente além da empresa e dos clientes, para englobar a sociedade como um todo. A responsabilidade social também requer que muitos profissionais de marketing analisem cuidadosamente o papel que desempenham e poderiam desempenhar em termos de bem-estar social.

Marketing De Relacionamento

Um dos principais objetivos de marketing é, cada vez mais, desenvolver rela-

cionamentos profundos e duradouros com todas as pessoas ou organizações que podem, direta ou indiretamente, afetar o sucesso das atividades de marketing da empresa. O marketing de relacionamento tem como meta construir relacionamentos de longo prazo mutuamente satisfatórios com partes-chave, clientes, fornecedores, distribuidores e outros parceiros de marketing, a fim de conquistar ou manter negócios com elas. Ele constrói ligações econômicas, técnicas e sociais entre as partes. O marketing de relacionamento envolve cultivar o tipo certo de relacionamento com o grupo certo. O marketing, que deve executar não só a gestão do relacionamento com o cliente, como também a gestão do relacionamento com os parceiros. Clientes, funcionários, parceiros de marketing (canais, fornecedores, distribuidores, revendedores, agências) e membros da comunidade financeira (acionistas, investidores, analistas).

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O Marketing Holístico

“Pode ser visto como o desenvolvimento, o projeto e a implementação de pro-

gramas, processos e atividades de marketing, com o reconhecimento da amplitude e das interdependências de seus efeitos. Ele reconhece que no marketing tudo é importante - o consumidor, os funcionários, outras empresas e a concorrência, assim como a sociedade como um todo - e que muitas vezes se faz necessária uma perspectiva abrangente e integrada. Portanto, Holístico, será a qualidade dada a algo que considera a totalidade.” (Kotler e Keller, 2006)

Plano de Marketing

O Plano de Marketing é forma de como vender seu produto ou serviço aumen-

tando a demanda de acordo com a estratégia escolhida. Tendo em mente os métodos de comercialização e diferenciais do produto ou serviço.

Estratégias de Vendas

Tenha em mente o público-alvo ao qual o produto ou serviço será encaminhado

e como será apresentado para a venda. É aqui que a empresa deve apontar o argumento central de venda que irá abraçar, ou seja, o que será destacado em seu produto ou serviço como ponto possante, para que ele seja atrativo ao seu público-alvo. Podendo apontar o fator preço, qualidade, marca, garantia, benefícios potenciais etc.

Diferencial Competitivo do Produto

O diferencial do produto ou serviço deve ficar claro, qual o valor ou benefícios

adicionais escolherem sua empresa a da concorrência. O consumidor deve sentir os benefícios e esforços que a empresa faz para aumentar a demanda e se tornar líder

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em qualidade, estilo e tecnologia. Saiba o que a empresa faz de melhor para atingir as áreas certas.

Localização

A concentração dos condomínios horizontais em Uberlândia, encontram-se na

Região Sul, seguida da Região Leste, ao contrário dos condomínios verticais que se concentram na Região Central da cidade. O fato da concentração de condomínios horizontais na Zona Sul, dá-se pelo maior desenvolvimento e a valorização dessa região em relações às outras. Condomínios já existentes nessa região são considerados os melhores lugares para se morar em Uberlândia, devido à tranqüilidade, tanto do Bairro como o do condomínio, proximidade à Região Central e segurança.

Distribuição

A empresa tem que ter em mente quais os canais de distribuição para disponi-

bilizar o produto ou serviço no local. Atendendo, assim, da melhor maneira o consumidor, alavancando a marca, valor agregado, satisfação e lealdade dos clientes. Como o nosso produto, que é um condomínio de casas ecoeficientes, nós não temos canais de distribuição.

Terceirização

A terceirização ou outsourcing é praticada regularmente pelas empresas que

visam ao aumento da qualidade nas suas atividades, podendo ser empregada na atividade-meio e atividade-fim. É forma de redução de custos com os trabalhadores das atividades-meio, atuando no fornecimento da força de trabalho. É usada regularmente em larga escala por grandes corporações. Pequenas e médias empresas

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também se beneficiam dessa prática, uma vez que eliminam as burocracias internas com as atividades-meio. A Bolshoi Consulting irá terceirizar toda a parte da venda do nosso produto com a empresa Brasil Brokers, que tem grande experiência no ramo de vendas de condomínios, tanto de casas como de prédios, é uma empresa idônea e confiável em tudo o que faz. A Bolshoi Consulting acredita que essa parceria trará mais confiabilidade e valor ao nosso produto.

Maior e mais completo grupo de venda de imóveis do país, formado por 25

imobiliárias líderes em 15 estados, contando com mais de 17 mil corretores credenciados altamente qualificados. Somente em 2011, mais de 1,2 milhão de clientes foram atendidos, mais de 74 mil imóveis foram comercializados e as vendas alcançaram R$ 19,3 bilhões.

Em 2012, o grupo completou cinco anos de expertise em fechar bons negócios.

Para conquistar a posição de liderança e a confiança do cliente e de seus parceiros, ela investe no que há de mais avançado em ferramentas de pesquisa e inteligência imobiliária, no treinamento para a sua força de vendas e na implementação das melhores práticas operacionais do mercado.

Um modelo de negócio diferenciado, onde os sócio-fundadores das subsidiári-

as do grupo são hoje sócios da Brasil Brokers e também os principais executivos dessas empresas.

Esse é o jeito de ser da Brasil Brokers. Jovem, inovador e com foco nos resul-

tados.

Brasil Brokers:

• O maior grupo de venda de imóveis do Brasil;

• Formada por 25 empresas imobiliárias;

• Atuante em 15 estados no Brasil e presente nas 5 regiões;

• Uma empresa com mais de 1.100 pontos de venda e mais de 17.000 corre-

tores.

Endereço eletrônico: www.brasilbrokers.com.br

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Serviços Pós-Venda e Garantia

Podemos apontar os serviços pós-venda e de garantia que a empresa oferece

para seu cliente. Esse serviço pode ser percebido de maneira positiva pelo cliente, ele é um importante canal de comunicação da empresa com seu ambiente de negócios, com isso ter valiosas informações de mercado que poderão orientar o aprimoramento do produto ou serviço.

O Poeta Drummond citava: “Entre a raiz e o fruto, há o tempo.” Relacionamento

é cultura e cultura não se constrói em alguns meses de árduo trabalho. A cultura do relacionamento da Bolshoi vem sendo desenvolvida com o envolvimento de toda cúpula da empresa. Os resultados obtidos neste período são mensuráveis em termos quantitativos, no entanto, o maior ganho que estamos obtendo é de construção em um capital intangível amarrado pelo forte reconhecimento.

A Bolshoi desenvolverá pesquisas realizadas junto aos clientes da empresa,

para medir a satisfação e se indicariam a Bolshoi para amigos, parentes e familiares. Pesquisas como essas justificam e dão credibilidade à estratégia adotada. Os investimentos em mídia vêm decrescendo nos últimos dois anos, em virtude da forte indicação de clientes. Em 2015, estamos prevendo que 25% das vendas serão por indicação de clientes. Assim como a dinâmica do mundo dos negócios é intensa, as expectativas dos clientes seguem a mesma tendência.

No início desta década, os clientes se contentavam com atendimento. Depois,

passaram a demandar relacionamento e, agora, estão querendo “solucionamento”. Nas eras do atendimento e relacionamento, a estrutura e os processos bem articulados atendiam as expectativas, agora, na era do “solucionamento”, o que absolutamente fará a diferença são as pessoas. Em último caso, quem resolve os problemas são elas. Os clientes querem soluções fornecidas por pessoas e não máquinas.

Pela primeira vez na história do mundo dos negócios, somos reféns de pes-

soas. Treinar já não é mais o suficiente, mais do que isso, a empresa tem que, constantemente, manter essas pessoas motivadas e, sobretudo, engajadas na solução

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de problemas que se renovam diariamente.

A Bolshoi entendeu muito bem este novo ambiente, faz investimentos em várias

frentes relacionadas à questão “pessoas”. A rotatividade nos últimos três anos foi de aproximadamente 5%, considerada muito baixa para os padrões da construção civil brasileira. Esse indicador facilita muita a consolidação do trabalho de relacionamento que estamos construindo e permite à empresa crescer de uma forma sustentável.

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19. RECURSOS HUMANOS “Administração de recursos humanos é uma associação de habilidades e métodos, políticas, técnicas e práticas definidas com objetivo de administrar os comportamentos internos e potencializar o capital humano. Tem por finalidade selecionar, gerir e nortear os colabodores na direção dos objetivos e metas da empresa.” (CHIAVENATO, 2002)

Como qualquer tipo de organização ou corporação, uma empresa conta com

uma missão, uma razão de existência. Esse objetivo funciona como um norte comportamental, que canaliza todos seus esforços, desde os financeiros, tecnológicos e mercadológicos, chegando aos humanos, que não apenas estão alinhados a esse objetivo maior, mas têm como primeira tarefa manter o foco de todas as outras áreas nessa missão. Esse processo tem seu início na admissão, em que são procurados os mais aptos a se juntarem à missão da empresa. Ao RH compete gerenciar todo o processo de transmissão das informações e conhecimentos necessários ao bom desempenho das responsabilidades. Outra importante atribuição da área de Recursos Humanos é manter um bom equilíbrio no processo de submissão entre lideres e liderados, para que ambos trabalhem satisfeitos e da melhor maneira possível. A avaliação dos funcionários também é função dessa área, e tem como objetivo anular as situações de intromissão ou omissão, em que interesses pessoais podem destoar dos da empresa. A área de Recursos Humanos visa sempre o desenvolvimento do capital humano da empresa, culminando em maior nível de eficiência, eficácia e, consequentemente, lucratividade. Sendo assim, a importância de toda área de RH pode ser resumida em: contribuir para que a organização atinja sua missão, qualquer que seja.

Terceirização

Terceirização é a contratação de serviços por meio de empresa, intermediária

entre o tomador de serviços e a mão-de-obra, mediante contrato de prestação de

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serviços. A relação de emprego se faz entre o trabalhador e a empresa prestadora de serviços, e não diretamente com o contratante destes.

A Bolshoi Consulting contratará uma empresa de construção civil, Elglobal

Cosntrutora, terceirizada na cidade de Uberlândia, que será responsável por toda a parte da construção do condomínio ecoeficiente até a sua entrega final.

A terceirização permite que as empresas se concentrem no que pretendem

fazer de melhor. Ao terceirizar as necessidades de atendimento, a empresa não precisa se preocupar com questões relacionadas a armazenamento, recebimento e movimentação de inventário físico, embalagem e expedição de encomendas, etc. Isso permite à empresa mais tempo de focar em ações como a comercialização dos produtos, aumentando as vendas, e expansão de seu negócio. Além disso, o custo de se manter uma estrutura própria geralmente é muito alto, sendo estes de armazenagem, imobilizados, impostos, seguros, dentre outros. Já com a terceirização, não há despesas com capital, além dos custos fixos incorridos em suas atividades serem rateadas através de múltiplos clientes e projetos, efetivamente tornando esses custos baixos.

A empresa só pagará pelos serviços específicos que realiza, como: armaze-

namento, embalagem e transporte. Isso faz com que as suas despesas de estoque sejam mais previsíveis e melhore o controle de estocagem, caso seus projetos não sejam frequentes ou estejam em alta.

O processo de terceirização lida com todas as necessidades de espaço de

armazenamento pessoal e, assim, a empresa pode evitar problemas como a escassez de mão de obra e espaço ocioso durante horários de pico ou um excedente de trabalhadores, e espaço durante períodos de baixas vendas.

Este é um grande benefício para a maioria das empresas, especialmente para

empresas novas no mercado e que procuram expandir.

A Elglobal Construtora, responsável pela construção, foi escolhida por estar no

mercado da construção civil na execução de obras e empreendimentos industriais, comerciais, residenciais, infraestrutura, telecomunicações, shopping centers, supermercados, silos, entre outras. Ela investe na capacidade profissional e na preservação

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dos princípios éticos. A construtora oferece o que há de melhor nas transações comerciais e know-how no mercado. Os custos são competitivos e os procedimentos padronizados. Os prazos são rigorosamente respeitados, além de disponibilizar assessoria completa, orientações e consultoria, marcas dos profissionais que compõem a equipe.

Elglobal-Empresa Terceirizada

A Elglobal Construtora, responsável pela construção, foi escolhida por estar no

mercado da construção civil na execução de obras e empreendimentos industriais, comerciais, residenciais, infraestrutura, telecomunicações, shopping centers, supermercados, silos, entre outras. Ela investe na capacidade profissional e na preservação dos princípios éticos. A construtora oferece o que há de melhor nas transações comerciais e know-how no mercado. Os custos são competitivos e os procedimentos padronizados.

Os prazos são rigorosamente respeitados, além de disponibilizar assessoria

completa, orientações e consultoria, marcas dos profissionais que compõem a equipe.

A mesma fará o planejamento/projeto,o desenho do condomínio e suas casas,eles

também passaram a nós a lista de material necessário para que nós possamos efetuar a compra,enfim todo o planejamento que envolve a construção da obra, será responsável por executar as obras do projeto incorporado de acordo com as especificações técnicas, o memorial descritivo e o prazo contratual, dentro das normas vigentes prezando pela melhor técnica. Todos os riscos inerentes à construção serão de responsabilidade da construtora como os acidentes do trabalho, o atraso nos pagamentos das medições por parte da incorporadora, execução de atividade fora de norma ou especificação que, no futuro, vai gerar reparos ou retrabalhos, pagamento de impostos sobre a mão-de-obra, responsabilidade técnica, etc.Ela será 100% responsável pelo planejamento,construção e entrega da obra,todo e qualquer problema acontecido em relação a obra tanto durante e depois da mesma será de sua inteira responsabilidade,tendo a mesma que arcar com sua responsabilidade.

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Recrutamento e Seleção

Recrutamento e seleção são processos que fazem parte da rotina de preenchi-

mento das vagas em aberto no quadro de pessoal e que necessitam de ser preenchidas. Devem ser desenvolvidas de acordo com estratégia de negócios da organização.

A Bolshoi Consulting selecionará os seus colaboradores de acordo com cada

cargo. Tradicionalmente, a candidatura será feita através de um formulário de candidatura ou pela apresentação do seu currículo vitae e referências. Será feito uma filtragem básica, como experiência e as qualificações e também haverá uma avaliação de informações mais qualitativa, obtida com formulários de candidatura. Após a filtragem, será feita a entrevista e os recursos humanos fazem a aprovação final.

Treinamento

“Treinamento é o processo educacional, aplicado de maneira sistêmica, através

do qual as pessoas aprendem conhecimentos, atitudes e habilidades em função de objetivos definidos.” (CHIAVENATO, 2002).

Um processo de treinamento planejado e sistemático pode dar uma importante

contribuição para auxiliar uma organização a melhorar suas capacidades e para alcançar seus objetivos da qualidade. A Bolshoi Consulting, após a seleção e recrutamento dos colaboradores, terá um treinamento específico sobre a empresa, funções de cada um e sobre a ecoficiência.

O treinamento será feito em sala de aula com a presença do colaborador, onde

técnicos farão com que os treinandos possam trocar e vivenciar as experiências ocor

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ridas, com instrutores preparados e qualificados.

O treinamento a distância também será aplicado após um período que o colab-

orador estiver na empresa, para ter uma reciclagem e revisão. Os recursos utilizados para o treinamento serão: vídeos, cartazes, retroprojetor, apostilas, quadros negros e computadores.

Para auxiliar o instrutor na realização do treinamento, será feito um plano de

aula, com tema central do treinamento, assuntos abordados, horários, técnicas e recursos didáticos.

Os instrutores são aquelas pessoas que irão atuar na transmissão do conteúdo

e prático do programa de treinamento da Bolshoi Consulting. Para definir um corpo de instrutores, serão pessoas qualificadas, que tenham perfil e habilidades para transmissão de conhecimento.

Ao investir em treinamento, espera-se que haja aumento de produtividade, mu-

danças de comportamento, melhoria do clima humano na organização, redução de custos e de acidentes, rotação de pessoal e outros resultados.

Análise de Cargos e Salários

“Administrar cargos e salários pressupõe conhecer profundamente cada fun-

ção do conjunto de cargos da empresa, no que diz respeito aos requisitos mínimos estabelecidos para poder atribuir, com segurança, um valor relativo que se traduza em valor absoluto justo, compatível com a estrutura de cargos da empresa suas disponibilidades e com o mercado de trabalho concorrente.” (CARVALHO; NASCIMENTO, 1992).

Para a organização, o cargo constitui a base da aplicação das pessoas nas

tarefas organizacionais. Para a pessoa, o cargo constitui uma das maiores fontes de expectativas e de motivação na organização.

CARGO: Diretor Executivo

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SETOR: Diretoria/Presidência

NÚMEROS DE FUNCIONÁRIOS: 1

DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO: Verificar e elaborar estratégias, traçar diretrizes da

empresa, representar a empresa e supervisionar departamentos.

MÉDIA SALARIAL: R$ 4.500,00

CARGO: Gerente Geral

SETOR: Administrativo

NÚMEROS DE FUNCIONÁRIOS: 1

DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO: Assegurar a obtenção dos resultados definidos nos

planos operacionais e administrativos, em confirmação da missão da Bolshoi, seus princípios e a filosofia de negócios, dentro das diretrizes estratégicas e operacionais estabelecidas, por meio da coordenação geral de todas as áreas da empresa.

MÉDIA SALARIAL: R$ 3.200,00

CARGO: Analista de RH

SETOR: Recursos Humanos

NÚMEROS DE FUNCIONÁRIOS: 1

DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO: “Supervisionar as atividades da área de recursos

humanos, participar e/ou acompanhar negociações de acordo coletivos de trabalho, acompanhar os programas de treinamento e controlar serviços prestados por terceiros (assistência médica, restaurante, etc.). Assim como a segurança e a garantia de informações, envolvendo assuntos internos e externos à empresa.

MÉDIA SALARIAL: R$ 2.200,00

CARGO: Analista Financeiro

SETOR: Financeiro

NÚMEROS DE FUNCIONÁRIOS: 1

DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO: Gerencia informações de planejamento através de

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dados do faturamento, fluxo de caixa, custos, despesas, para a elaboração de relatórios. Acompanha e executa planejamentos de recebimentos e pagamentos.

MÉDIA SALARIAL: R$ 2.000,00

CARGO: Analista de Projetos

SETOR: Administrativo

NÚMEROS DE FUNCIONÁRIOS: 1

DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO: O gerente de projetos é um profissional que trata do

planejamento e controle de projetos. Gerencia um projeto, planejando sua execução antes de iniciá-lo e acompanhá-lo, com metas estabelecidas, tarefas a serem realizadas e o progresso destas, conforme os recursos necessários disponíveis. Controla um projeto, medindo o progresso e desempenho por um sistema ordenado preestabelecido (execução e encerramento do projeto). Identifica riscos, suas probabilidades e impactos para estudar formas de mitigá-los, para que se garanta o andamento do projeto pelos parâmetros estabelecidos, corrigindo ações sempre que necessário.

MÉDIA SALARIAL: R$ 2.200,00

CARGO: Analista de Marketing

SETOR: Administrativo

NÚMEROS DE FUNCIONÁRIOS: 1

DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO: Coordenar serviços de marketing na empresa,

através do desenvolvimento de projetos de novos produtos e serviços, propondo ações de venda interna e externa, elaborando projetos de microlocalização de pontos de atendimento, merchandising e programas de publicidade e propaganda. Analisar propostas de mídia e editoração de publicações internas e externas, preparando e selecionando matérias para publicação e divulgação em órgãos informativos, visando promover o consumo de produtos e/ou utilização dos serviços oferecidos pela empresa.

MÉDIA SALARIAL: R$ 2.200,00

335


CARGO: Analista de Comunicação

SETOR: Administrativo

NÚMEROS DE FUNCIONÁRIOS: 1

DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO: Assegurar a consecução dos objetivos da empresa

em termos de comunicações com o mercado e com os funcionários. Planejar e desenvolver peças publicitárias, definindo seu conteúdo e público-alvo, envolvendo a divulgação de produtos, ou mensagens institucionais da empresa, da forma mais eficaz.

MÉDIA SALARIAL: R$ 2.200,00

CARGO: Analista de Comercial

SETOR: Administrativo

NÚMEROS DE FUNCIONÁRIOS: 1

DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO: Gerenciar as atividades de vendas relativas às

estratégias e diretrizes para comercialização dos produtos da empresa. Desenvolver estudos sobre potencial de vendas por região, visando a ampliação do volume de negócios. Acompanhar as atividades dos concorrentes para recomendar alterações dos objetivos, programas e políticas de vendas da empresa.

MÉDIA SALARIAL: R$ 2.200,00

CARGO: Analista de Processos

SETOR: Recursos Humanos

NÚMEROS DE FUNCIONÁRIOS: 1

DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO: Faz o levantamento das necessidades de melho-

rias dos processos produtivos ou de serviços, pertinentes ao negócio, por meio de um mapa de como eles são executados; propõe e implementa melhorias; executa o monitoramento dos processos, com intuito de melhorá-lo continuamente.

MÉDIA SALARIAL: R$ 2.200,00

CARGO: Supervisor de Serviços Gerais

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SETOR: Área externa do condomínio

NÚMEROS DE FUNCIONÁRIOS: 1

DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO: Coordenar as atividades de manutenção predial e

serviços de apoio administrativo, visando garantir o estado de conservação da infraestrutura física das instalações e a qualidade dos serviços de apoio administrativo.

MÉDIA SALARIAL: R$ 1.600,00

Organograma

O cargo é composto de todas as atividades desempenhadas por pessoas, que

podem ser englobadas em um todo unificado e que ocupam posições formais no organograma da organização. Para desempenhar suas atividades, a pessoa que ocupa um cargo deve ter uma posição definida no organograma. Dentro dessa concepção, um cargo deve constituir uma unidade da organização e consiste em um conjunto de deveres e responsabilidades, que o tornam separado e distinto dos demais cargos. “A posição do cargo no organograma define seu nível hierárquico, a subordinação, os subordinados e o departamento ou divisão onde está situado.” (CHIAVENATO, 2002).

Assim, temos o organograma da Bolshoi Consulting:

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Política Salarial

“O salário pago em relação ao cargo ocupado constitui somente uma parcela

do pacote de compensações que as empresas costumam oferecer aos seus empregados. A remuneração geralmente é feita por meio de muitas outras formas além do pagamento em salário: uma considerável parte da remuneração total é constituída em benefícios sociais e de serviços sociais.” (CHIAVIANATO, 2002).

É o instrumento pelo qual a empresa determina os parâmetros que deseja im-

primir, fixando condições e normas para serem seguidas ao longo de toda a estrutura organizacional.

A intenção da empresa é praticar uma política salarial que esteja de acordo

com a média encontrada no mercado, investindo em profissionais qualificados, remunerando os funcionários em diversos níveis, tanto pela habilidade e quanto pela competência

Incentivos Sociais

“A remuneração dos funcionários pode ser direta (valores pecuniários) ou in-

direta, isto é, vantagens e benefícios concedidos pelas empresas como pagamento adicional aos salários, independentemente do cargo ocupado pelo colaborador.” (CHIAVIANATO, 2010). Denomina essa remuneração indireta de “benefícios sociais”.

A Bolshoi Consuting propõe os seguintes benefícios sociais a serem implanta-

dos na remuneração dos funcionários:

• Vale alimentação ou cesta básica;

• Vale transporte;

• Convênio médico;

• Seguro de vida;

Deverá se observar também as exigências feitas pelo sindicato da categoria, o

qual a empresa filiar seus funcionários, que em muitos casos impõem alguns benefí-

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cios sociais.

Higiene e Segurança Do Trabalho

Higiene e segurança do trabalho é um conjunto de normas e procedimentos,

que visa a proteção da integridade física e mental do trabalhador, preservando-o dos riscos de saúde, inerentes às tarefas dos cargos e ao ambiente físico onde são executadas. Possui o papel de garantir condições pessoais e de materiais de trabalho, com o intuito de manter certo nível de saúde dos empregados.

Como medida de segurança, a Bolshoi Consulting utiliza os seguintes equipa-

mentos de proteção individual (produtos de uso individual, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde do no trabalho): Botas de segurança, luvas de látex e uniforme de camisa e calça.

Avaliação de Desempenho

“Avaliação de desempenho é uma apreciação sistêmica do desempenho de

cada pessoa no cargo e do seu potencial de desenvolvimento futuro. Toda avaliação significa um processo de estimar ou julgar o valor, a excelência ou as qualidades de alguma pessoa.” (CHIAVENATO, 2010)

A fim de avaliar o desempenho dos funcionários, serão realizadas avaliações

periódicas que irão ser cumulativas e fator determinante para as decisões relativas às promoções ou desligamento de funcionários da empresa. Esses julgamentos serão realizados mediante uma consultoria de recursos humanos.

Conclusão

De acordo com as análises realizadas, a Bolshoi irá contratar a empresa tercei-

rizada de construção civil, a Elglobal Construtora, que se encarregará de toda a parte

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da construção do condomínio ecoeficiente. O RH será responsável por toda a sua estrutura organizacional adequada, desde o recrutamento até a avaliação de desempenho.

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20. PLANO JURÍDICO

Com o objetivo de nortear o investidor no momento de abertura da empresa, a

Bolshoi desenvolveu um plano jurídico. Todavia, a equipe Bolshoi ressalta que é preciso buscar um profissional do direito, para auxiliar e acompanhar durante o processo de abertura da empresa.

A Bolshoi irá desenvolver o projeto, construir, vender e gerenciar o condomínio

Village Green. A Bolshoi será constituída sob a forma de uma sociedade limitada, pois reunirá no mínimo dois sócios para explorarem as atividades econômicas. Os sócios responderão de forma limitada ao capital social da empresa, pelas dívidas contraídas no exercício da sua atividade perante aos seus credores.

Essa forma jurídica de constituição é uma sociedade de pessoas a quem os

sócios poderão, na confecção do contrato social, imprimir certos contornos e características da sociedade de capital. Dentre as cláusulas opcionais, eletivas ou acidentais, reside aquela na qual poderá prever no contrato social a regência supletiva da sociedade limitada pelas normas da sociedade anônima (art. 1.053 cc/02). Mas, no silêncio do contrato, serão aplicados os preceitos da sociedade simples, para disciplinar os casos de omissão legal ou contratual. Todavia, a utilização supletiva da lei n°. 6.404/76 não poderá contrariar a natureza contratualista da sociedade limitada.

Bolshoi

Enquadramento Tributário

O Planejamento Tributário tem mostrado-se uma ferramenta extremamente

importante para as empresas, com o objetivo de diminuir o ônus tributário devido à elevada carga tributária, que as empresas brasileiras enfrentam. Expondo o conceito de planejamento tributário, é possível enxergar a importância de se planejar e, conse-

343


quentemente, minimizar os custos tributários e maximizar os seus resultados de forma lícita (elisão fiscal).

Lucro Real

A empresa encontra-se enquadrada no lucro real, tem os impostos pagos sobre

o lucro (IRPJ e CSL) e serão calculados de acordo com o lucro real obtido pela empresa, ou seja, a receita debitada dos custos e despesas.

Vantagens: Caso haja prejuízo, a empresa não será tributada, e utilização dos

créditos do PIS e COFINS.

Desvantagens: Caso haja picos de lucro, a empresa pagará mais impostos.

Outro ponto relevante é o nível de exigência nos controles e na contabilidade, pois algumas despesas não são consideradas como dedutíveis para o cálculo do lucro real.

Registro da Empresa: esfera nacional

O registro legal da Bolshoi Consulting será efetuado na Junta Comercial do

Estado de Minas Gerais; esse passo é equivalente à obtenção da certidão de nascimento de uma pessoa física. A partir desse registro, a empresa existe oficialmente o que não significa que ela possa começar a operar. Para fazer o registro é preciso apresentar uma série de documentos e formulários. No caso da empresa aqui apresentada, essa será registrada junto à JUCEMG, na cidade de Uberlândia.

Registro do Contrato Social

O contrato social é o instrumento mais importante no início da empresa e nele

devem estar definidos claramente os seguintes itens:

• Interesse das partes;

• Objetivo da empresa;

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• Descrição do aspecto societário e a maneira de integralização das cotas.

Abaixo, veja alguns pontos do contrato social que devem ser debatidos entre os sócios:

1. Qualificação completa dos sócios: (art. 997, I, do CC/2002);

2. Indicação do tipo jurídico da sociedade: sociedade limitada;

3. Nome empresarial: (art. 997, II e art. 1.158, CC/2002);

4. Endereço comercial da sede e de filiais declaradas: (art. 997, II, CC/2002)

Tipo e nome do logradouro, número, complemento, bairro/distrito, município, UF e CEP;

5. Objeto social (art. 997, II, CC/2002);

6. Capital social (art. 997, III e IV, CC/2002);

7. Responsabilidade dos sócios (art. 1.052, CC/2002);

8. Prazo de duração da sociedade (art. 997, ll, CC/2002);

9. Administração (art. 997, VI, art. 1.060, art. 1.061, 1.062, art. 1.063 e 1.064

todos do CC/2002);

10. Cessão de quotas (artigos 1.003 e 1.056, CC/2002);

11. Falecimento/interdição de sócio (artigos 1.028 e 1.031, CC/2002);

12. Data de encerramento do exercício social: indicar a data do término de

cada exercício, para a elaboração do inventário, do balanço patrimonial e do balanço do resultado econômico (art. 1.065, CC/2002) e a referência ao julgamento das contas no primeiro quadrimestre seguinte ao término do exercício social pelos sócios (art. 1.078, CC/2002) e à colocação desses documentos à disposição dos sócios não administradores, até trinta dias antes da reunião ou da assembleia de sócios (art. 1.078, § 1º, CC/2002);

13. Participação dos sócios nos lucros e perdas: indicação da participação

proporcional dos sócios nos lucros se outro ajuste não for estipulado (art. 997, Vll, CC/2002);

14. Cláusula de inexistência de impedimento para o(s) administrador(es) se

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não apresentada essa declaração em separado (art. 1.011, CC/2002);

15. Foro: indicar o domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrig-

ações deles resultantes (arts. 53, III, “e” do Dec. 1.800/96);

16. Inserir cláusulas facultativas desejadas;

17. Local e data (dia, mês e ano);

18. Assinatura dos sócios ou dos seus procuradores no fecho do contrato so-

cial, com a reprodução de seus nomes;

19. Visto de advogado: visto/assinatura de advogado, com a indicação do nome

e do número de inscrição na OAB/Seccional (esse visto é dispensado para o contrato social de microempresa e de empresa de pequeno porte). (art. 1º, § 2º, da Lei nº 8.906, de 4.7.94 e art. 6º, parágrafo único, da Lei nº 9.841, de 5.10.99);

20. Rubricar as demais folhas não assinadas (inciso I, art. 1o, Lei 8.934/94).

Observação: o documento não pode conter rasuras, emendas ou entrelinhas sem expressa ressalva dos sócios.

Para ser válido, o contrato Social deverá ter o visto de um advogado. As micro-

empresas e empresas de pequeno porte são dispensadas da assinatura do advogado, conforme prevê o estatuto da micro e pequena empresa. Ainda na junta comercial ou em cartório, deve-se verificar se há alguma outra empresa registrada com o nome pretendido. Geralmente, é necessário preencher um formulário próprio, com três opções de nome. E se tudo estiver correto, será possível prosseguir com o arquivamento do ato constitutivo da empresa, quando serão necessários os documentos:

• Contrato Social ou Requerimento de Empresário Individual ou Estatuto, em

três vias;

• Cópia autenticada do RG e CPF do titular ou dos sócios;

• Requerimento Padrão (Capa da Junta Comercial), em uma via;

• Ficha de Cadastro Nacional (FCN) modelo 1 e 2, em uma via;

• Pagamento de taxas através de DARF.

Os preços e prazos para abertura variam de estado para estado. Para isso,

consultaremos o site da JUCEMG com seis meses de antecedência, para verificar se

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houve qualquer tipo de modificação. Registrada a empresa, será entregue aos proprietários o NIRE (Número de Identificação do Registro de Empresa), que é uma etiqueta ou um carimbo, feito pela junta comercial ou em cartório, contendo um número que é fixado no ato constitutivo.

Cadastro do CNPJ:

Com o NIRE em mãos, a empresa será registrada como contribuinte, ou seja,

o CNPJ da Bolshoi Consulting será obtido. O registro do CNPJ é feito exclusivamente pela internet, no site da Receita Federal, por meio do download de um programa específico. Os documentos necessários, informados no site, são enviados por sedex ou pessoalmente para a secretaria da Receita Federal, e a resposta é dada também pela internet. Ao fazer o cadastro no CNPJ, é preciso escolher a atividade que a empresa irá exercer. Essa classificação será utilizada não apenas na tributação, mas, também, na fiscalização das atividades da empresa.

Cadastro Sincronizado Nacional:

O cadastro sincronizado nacional é a integração dos procedimentos cadastrais

de pessoas jurídicas e demais entidades no âmbito das administrações Tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como de outros órgãos e entidades que fazem parte do processo de registro e legalização de negócios no brasil. Um dos pilares do cadastro sincronizado nacional é a utilização do número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), como identificador em todas as esferas de Governo.

Desde 02/07/2007, para solicitar serviços prestados pela Secretaria de estado

de Fazenda de Minas Gerais (SeF-MG) relativos a cadastro de contribuintes, o interessado deve utilizar o aplicativo de coleta de dados do cadastro sincronizado nacional. O nome do aplicativo é “Programa Gerador de Documentos (PGD)”. Ele está disponível na internet, no portal da Receita Federal do Brasil (RFB).

Como solução compartilhada entre os mais diversos órgãos envolvidos no reg-

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istro e formalização de empresas e demais entidades, o cadastro sincronizado nacional não é um cadastro único e, sim, uma sincronização entre os diversos cadastros existentes. Todos passam a refletir as mesmas informações cadastrais, respeitandose as demandas dos órgãos e entidades (convenentes) em relação à necessidade de informações específicas de cada um.

Alvará de Licença e Funcionamento:

O Auto de Licença de Funcionamento, conhecido popularmente como Alvará

de Funcionamento autoriza o funcionamento de atividades comerciais, industriais, institucionais, de prestação de serviços e similares pretendidas pelo interessado. Todo e qualquer imóvel que terá uso não residencial deverá ser licenciado mediante o Auto de Licença de Funcionamento. E o órgão expedidor é a Coordenadoria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano das Subprefeituras. Como a Bolshoi Consulting se situa em Uberlândia, a Secretaria Municipal de Finanças disponibiliza a emissão de alvarás de funcionamento pela internet, para todos os contribuintes inscritos e estabelecidos no município. Sua validade é vitalícia.

Cadastro na Previdência Social:

Após a concessão do Alvará de Funcionamento, a empresa já está apta a entrar

em operação. No entanto, ainda faltam etapas fundamentais para o seu funcionamento. A primeira é o cadastro na Previdência Social, independente da empresa possuir funcionários ou não. Para contratar funcionários, é preciso arcar com as obrigações trabalhistas sobre eles. Ainda que seja um único funcionário, ou apenas os sócios inicialmente, a empresa precisa estar cadastrada na Previdência Social e pagar os respectivos tributos. Assim, o representante deverá dirigir-se à agência da Previdência Social de Uberlândia, para solicitar o cadastramento da empresa e seus responsáveis legais. O prazo para cadastramento é de 30 dias após o início das atividades.

Registro da Marca:

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A Marca Bolshoi Consulting e Village Green são sinais distintivos visualmente

perceptíveis, não compreendidos nas proibições legais, nos termos do artigo 122 da lei 9.279/1996 – lei da Propriedade industrial (LPI)–, registrada no Instituto Nacional da Propriedade industrial (INPI).

Assim, a marca Bolshoi Consulting, registrada no INPI anteriormente a um

nome empresarial, dentro da sua atividade, concede ao seu titular a exclusividade de uso em todo o país, isso significa que, em regra, nenhum outro signo distintivo poderá utilizar aquela expressão registrada como marca, dentro do mesmo ramo de atividade. No mesmo sentido, o nome empresarial, quando constituído anteriormente a uma marca, e as empresas possuem atividades iguais ou afins, deve o nome empresarial prevalecer sobre a marca.

Residencial Village Green

Certificados a serem adquiridos:

ISO 14001

A ISO 14001 é uma norma elaborada pela International Organization for Stand-

ardization, com sede em Genebra, na Suíça, que reúne mais de 100 países, com a finalidade de criar normas internacionais. Cada país possui um órgão responsável por elaborar as suas normas. No Brasil, temos a ABNT; na Alemanha, a DIN; no Japão, o JIS, etc. A ISO é internacional e o processo de elaboração das normas é muito lento, pois leva em consideração as características e as opiniões de vários países membros.

A ISO 14000 – Sistema de Gestão Ambiental – Especificações com Guia para

uso, estabelece requisitos para as empresas gerenciarem seus produtos e processos, para que eles não agridam o meio ambiente, que a comunidade não sofra com os resíduos gerados e que a sociedade seja beneficiada num aspecto amplo. Para obter esse certificado, a empresa deve ter: política ambiental, aspectos ambientais, exigências legais, objetivos e metas, Programa de Gestão ambiental (PGA), estrutura organizacional e responsabilidade, conscientização e treinamento, comunicação, doc-

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umentação do Sistema de Gestão Ambiental, controle de documentos, controle operacional, situações de emergência, monitoramento e avaliação, não conformidade, ações corretivas e ações preventivas, registros, auditoria do Sistema da Gestão Ambiental, análise crítica do Sistema de Gestão Ambiental (SGA).

Certificação Aqua:

“Os certificados de sustentabilidade, já estabelecidos há anos internacional-

mente, funcionam para os locatários e moradores como segurança de uma habitação confortável, correta com o meio ambiente e com valores de gasto de energia e água menores”, explica.

O coordenador executivo do Processo Aqua na Fundação Vanzolini, Prof. Ma-

nuel Carlos Reis Martins, explica que com um lar certificado como sustentável, o comprador sabe que terá uma habitação mais saudável e confortável, com valorização patrimonial, além de menores custos no consumo de água, energia e conservação.

Para um edifício ou conjunto habitacional conseguir um certificado como o Pro-

cesso Aqua (Alta Qualidade Ambiental) Habitacional, da Fundação Vanzolini, precisa cumprir itens que controlam, inclusive, se há espaço na cozinha para os eletrodomésticos e se a pia e bancada estão na altura correta. O Processo AQUA avalia ainda o conforto acústico: se vaza muito barulho da rua; higrotérmico (temperatura e umidade); visual, iluminação e olfativo da habitação, pensando na qualidade do ar e de odores.

São 14 categorias previstas no Processo Aqua, que resultam em: reaproveita-

mento de água; controle com vista à redução de consumo de energia e ao conforto ambiental; utilização de energia solar; adoção de produtos e materiais recicláveis, entre eles, madeira certificada, pisos sustentáveis, telhas de material reciclado, entre outros. Além disso, o certificado exige que seja cumprido o Sistema de Gestão do Empreendimento (SGE), que controla o projeto em todas as fases, incluindo avaliação por auditoria presencial independente. O certificado de nível internacional é emitido

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pela entidade em cada uma das três fases do empreendimento (programa, concepção e realização) e visa demonstrar a alta qualidade ambiental das edificações.

Nas áreas externas dos empreendimentos, vários fatores devem ser evidencia-

dos, como locais para coleta de resíduos, por exemplo. A produção de água quente precisa obedecer aos requisitos de distância (no máximo 10 m), entre a fonte de calor e pontos de alimentação, para que haja eficiência e economia. As caixas de descarga têm de ter capacidade de seis litros ou menos, além de dispor de mecanismos de duplo acionamento e de interrupção. Os metais sanitários necessitam contar com componentes economizadores de água. Os medidores de consumo de água devem ser individualizados e com determinadas características presentes na norma. A instalação de produção coletiva de água por aquecimento solar deve ser precedida de estudo técnico detalhado, inclusive com garantia de resultados.

Certificado PBQP-H

O Governo Federal criou o Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade

do Habitat (PBQP-H), com o intuito de organizar o setor da construção civil em torno de duas questões principais: a melhoria da qualidade do habitat e a modernização produtiva. Criado em 1991, o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade tem como finalidade difundir os novos conceitos de qualidade, gestão e organização da produção, indispensáveis à modernização e competitividade das empresas brasileiras.

O Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras

da Construção Civil (SiAC) do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H) tem como objetivo avaliar a conformidade de Sistemas de Gestão da Qualidade em níveis adequados às características específicas das empresas, do setor de serviços e obras atuantes na construção civil, visando contribuir para a evolução da qualidade no setor.

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Por que é relevante?

É adequado a empresas de todos os portes que atuam no setor de execução

de obras e elaboração de projetos para empresas publicas e privadas. O certificado SiAC é um pré-requisito exigido por instituições como a Caixa Econômica Federal e outros bancos, para a concessão de financiamentos habitacionais. Alguns Governos Estaduais e Prefeituras Municipais exigem o certificado SiAC (PBQP-H) para a participação em licitações.

Certificado IGBC:

O IGBC classifica como fábrica verde aquela que usa menos água, otimiza a

eficiência energética, conserva os recursos naturais, gera menos desperdícios e providencia espaços mais saudáveis para os seus utilizadores, comparativamente com uma fabrica convencional.

Terceirizada - Construtora

Documentos que a empresa terceirizada deve fornecer para ser contratada:

• Certidões Negativas de Débitos Municipais, Estaduais e Federais, especial-

mente as expedidas pelo INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social).

• Dificilmente uma empresa, principalmente as de médio e grande porte, com

muitos funcionários, não apresentará em sua ficha um a ou outra ação trabalhista ou de recolhimento de impostos. O limite para avaliar se a empresa é idônea e confiável ou não é o bom senso.

• Contrato Social, ou Documentação Societária, atualizado do prestador de

serviços.

• Certidões dos Distribuidores de Processos Cíveis, Criminais e Trabalhistas,

tanto da pessoa jurídica como dos sócios ou proprietários das empresas de prestação

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de serviços.

• Certidão do Distribuidor de Processos Federais, tanto da pessoa jurídica como

dos sócios ou proprietários das empresas de prestação de serviços.

• Lista dos clientes da empresa, para consulta dos serviços oferecidos.

• É importante visitar alguns clientes da empresa, para medir a satisfação com

os serviços prestados e identificar eventuais problemas com a prestadora.

• Carta de Referência emitida por alguns clientes do Prestador de Serviços,

informando, entre outros, o período dos respectivos contratos e vigências.

• Verifique se as empresas são filiadas a sindicatos ou associações e peça at-

estados de idoneidade da mesma a essas entidades.

• Peça cartas de referência a entidades bancárias, com atestado de idonei-

dade.

Após a contratação:

• A cada três meses, peça um atestado do INSS com a comprovação dos paga-

mentos trabalhistas dos funcionários.

• Coloque no contrato que o pagamento das faturas só deve ser efetuado me-

diante a comprovação dos olerites de pagamento dos funcionários e das guias de recolhimento de tributos individuais dos mesmos.

• É aconselhável que a empresa prestadora apresente ficha cadastral e de an-

tecedentes criminais de todos os funcionários colocados à disposição do condomínio.

• Busque, também, periodicamente, informações sobre a situação da empresa

contratada junto às entidades de classe.

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21. PLANO FINANCEIRO

O planejamento financeiro estabelece o modo como os objetivos podem ser

alcançados. Ele é fundamental na composição de qualquer análise de projetos, principalmente quando pretende-se fazer um investimento. Os principais elementos de sua composição são as projeções financeiras, indicadores e técnicas de investimentos, trazendo todas as informações sobre as finanças do negócio ao longo dos anos posteriores à análise.

O principal objetivo da análise financeira é minimizar riscos. Também, a análise

financeira permite oferecer ao investidor a melhor opção de fonte de dinheiro para o investimento. Muitas vezes, recorrer a dinheiro de terceiros é mais barato do que utilizar capital próprio.

Investimento

O primeiro passo para fazermos qualquer análise de investimentos é identificar

o investimento inicial total. Para um novo negócio é necessário elencar tudo referente a capital de giro, móveis, utensílios, equipamentos e construção civil. Conforme já mencionado, o objetivo deste projeto é a construção de um condomínio horizontal eco eficiente. Sendo assim, a maior parte do investimento está relacionado a construção das 200 casas, assim como as obras do condomínio. Também, será necessário investir no mobiliário do escritório da Bolshoi, assim como na comunicação da marca, tanto da consultoria quanto do Green Village Residence. As tabelas abaixo detalham os investimentos necessários para a constituição deste projeto.

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Desta maneira, a tabela Resumo demonstra de maneira sintĂŠtica o investi-

mento que a Bolshoi precisarĂĄ.

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Fonte de Recursos Financeiros

A partir do momento que foi definido o montante total necessário para o projeto

é hora de voltar a atenção para a fonte dos recursos financeiros. Existem duas fontes de recursos financeiros: capital próprio (investidores) e capital de terceiros (bancos e instituições de fomento).

Por conta do alto valor do investimento, a Bolshoi precisará recorrer aos recur-

sos de ambas as fontes, visto que dificilmente será possível angariar 100% do montante junto a bancos e instituições de fomento.

A principal diferença entre capital próprio e capital de terceiros está ligada ao

custo do mesmo. Como recorreremos às duas fontes, é necessário fazer um cálculo ponderado para determinar o custo efetivo do capital. Este cálculo é denominado “Custo Médio e Ponderado de Capital (CMPC)”. Temos a composição do capex para o projeto, assim como o custo efetivo do montante necessário para investir neste empreendimento.

De acordo com a tabela acima, o custo do capital próprio é de 20% a.a., ou

seja, este é o percentual mínimo de retorno que os investidores se propõem a aceitar para investirem no projeto. Por outro lado, o custo do capital de terceiros é significativamente mais baixo, e é por este motivo que 73,5% do capex necessário será advindo desta fonte de recursos.

O financiamento a longo prazo feito junto às instituições financeiras na ordem

de aproximadamente R$83,2 milhões será pago utilizando o Sistema de Amortização Contínua (SAC), sendo este o sistema mais utilizado para este tipo de transação. Optamos por um financiamento de apenas 24 meses, uma vez que este é o período que planejamos ser necessário para vender todas as 200 casas do Village Green

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Residence.

A taxa de juros cobrada pela instituição financeira é de 13,08% a.a. Além disso,

desfrutaremos de um período de carência de três meses. Neste período, pagaremos somente os juros sobre o valor base. A tabela abaixo detalha o montante a ser financiado e, posteriormente, pago.

Projeção de Receita Anual

A Bolshoi contará com duas fontes de receitas. A primeira delas é a gestão do

projeto de construção do Village Green e, posteriormente, a venda das casas do condomínio. A segunda fonte de receita é a administração do condomínio. Portanto, as

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fontes de receita serão advindas de uma relação de causa e efeito: primeiro constróise o condomínio eco eficiente e, com ele, cria-se a necessidade de uma administradora de condomínios com know-how e expertise para gerir o mesmo.

Assim sendo, trataremos das projeções de receita separadamente, facilitando

nossa análise e entendimento da composição da mesma.

A Bolshoi acredita que todas as 200 casas serão vendidas durante o período

de construção. O prazo de entrega é de 24 meses. Deste modo, é mostrada a distribuição de venda das casas durante este período (2015 e 2016).

A partir do momento que as casas forem entregues aos seus proprietários, a

Bolshoi começará a receber o condomínio. A de receita demonstra a mensalidade do condomínio e a receita total advinda deste serviço, no período de 2017 a 2019. Vale ressaltar que o valor do condomínio terá um reajuste anual de 7%.

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É importante mencionar que a evolução do faturamento referente à adminis-

tração do Village Green é dada exclusivamente em virtude do reajuste do valor do condomínio. Futuramente, a Bolshoi pode buscar novos clientes, visando aumentar sua base de clientes e, consequentemente, a receita.

DRE

A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apre-

sentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente de doze meses. Desta maneira, com base na projeção de faturamento, custos, despesas e suas respectivas evoluções ao longo do tempo podemos visualizar abaixo a projeção do DRE com seus respectivos gráficos, que melhoram a visualização das informações.

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363


De acordo com o DRE, a receita nos dois primeiros anos é advinda exclusi-

vamente da venda das casas do Village Green. Este fato desencadeia uma série de impactos no DRE, como por exemplo, os impostos, que são de ordem milionária em 2015 e 2016, enquanto que a partir de 2017 o valor despenca. Neste aspecto, é importante informar que o regime de tributação utilizado é o lucro real (apuração trimestral) com as alíquotas de 9% (CSLL), 15% (IRPJ) e mais 10% sobre o IRPJ de imposto adicional.

Outra grande dedução sobre a receita existente nos dois primeiros anos são as

comissões. A Bolshoi contará com uma parceria com a Brasil Brokers para efetuar a venda das casas a uma comissão de 5% sobre o preço de venda de cada casa.

Além disso, nos dois primeiros anos não teremos despesas de manutenção do

condomínio, uma vez que ele estará em construção. Desta maneira, estamos orçando os valores a este respeito somente a partir de 2017.

Em relação às demais despesas recorrentes, as mesmas foram reajustadas a

uma taxa anual de 6%, que é a projeção da inflação do Brasil para os próximos anos.

Em termos de resultado, projetamos um ganho líquido de aproximadamente

R$42,7 milhões ao final dos cinco anos, sendo que o resultado líquido dos dois primeiros anos é responsável por 98% do ganho total do projeto. O abaixo evidencia esta afirmação.

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É notável que o projeto proporcionará uma margem líquida de aproximada-

mente 30% ao final de 2019, sendo esta uma taxa muito atrativa. Vale destacar que esta margem líquida é resultado da receita deduzindo todas as despesas operacionais, depreciação, pagamento dos juros à instituição financeira, impostos e comissão sobre vendas.

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Fluxo de Caixa

O regime de fluxo de caixa nos mostra toda a movimentação efetiva da em-

presa, ou seja, todas as entradas e saídas de dinheiro observadas. O fluxo de caixa na análise de investimentos é importante, pois ele nos mostrará se a empresa terá ou não dinheiro suficiente para cumprir suas obrigações ao longo do período projetado.

Abaixo, temos o fluxo de caixa projetado da Bolshoi.

366


Conforme o fluxo de caixa projetado apresentado anteriormente, observamos

que o negócio se sustenta ao longo dos anos. Inicialmente iremos injetar R$100 mil de capital de giro, que será utilizado para garantir o pagamento das dívidas dos primeiros três meses de operação. Este capital de giro aliado à carência do financiamento contribuirá bastante para o start positivo do negócio.

Assim como já demonstrado no DRE, nos em 2015 e 2016 não teremos desp-

esas referentes à manutenção das áreas comuns do Village Green, uma vez que o mesmo estará em fase de construção. Lembramos também que os reajustes anuais de despesa seguiram a mesma linha de cálculo utilizada no DRE.

No fluxo de caixa tratamos as entradas e saídas efetivas de dinheiro da em-

presa. Sendo assim, a depreciação não é contemplada no fluxo de caixa, somente no DRE, haja vista que a depreciação não exige desembolso, mas sim uma “reserva” ou um “aprovisionamento” de determinada quantia referente ao desgaste das áreas comuns do condomínio.

Nos dois primeiros anos notamos uma alta geração de caixa, que reflete positi-

vamente e significativamente nos anos posteriores. O sobre saldo acumulado mostra a evolução do saldo final (acumulado) de caixa projetado para os próximos cinco anos.

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Devido à receita de vendas das casas que ocorrerão nos dois primeiros anos,

a Bolshoi contará com uma altíssima alavancagem operacional, deixando a empresa com muito dinheiro em caixa. Além disso, o saldo líquido de caixa do projeto será de aproximadamente 26%, percentual bastante atrativo para os investidores. Desta maneira, identificamos uma grande oportunidade para a Bolshoi investir em novos projetos futuramente, contribuindo para a perpetuidade do negócio e, quem sabe, ampliando a o portfólio de serviços ofertados.

Taxa Mínima de Atratividade

A Taxa Mínima de Atratividade (TMA) é uma taxa de juros que representa o

mínimo que um investidor se propõe a ganhar quando faz um investimento, ou o máximo que um tomador de dinheiro se propõe a pagar quando faz um financiamento. Desta maneira, utilizamos a taxa proveniente do cálculo do CMPC (Custo Médio e Ponderado de Capital) como a TMA deste projeto, ou seja, a TMA utilizada nos cálculos dos indicadores de viabilidade é de 14,9% a.a.

Taxa Interna de Retorno

A taxa interna de retorno (TIR), é a taxa necessária para igualar o valor de um

investimento (valor presente) com os seus respectivos retornos futuros ou saldos de caixa.

Abaixo, temos o cálculo da TIR do presente projeto.

368


A TIR por si só nos informa o retorno de determinado investimento. Quando

comparamos a TIR com o CPMC, podemos chegar à conclusão se o projeto trará retorno financeiro a uma taxa que compense o esforço ou não.

Conforme tabela, a TIR deste projeto (16,7%) é maior do que o CMPC (14,9%).

Isso quer dizer que captando recursos (próprio e de terceiros) a um custo médio de 14,9% a.a. e aplicando-os a este projeto, teremos uma expectativa de retorno de 16,7%a.a. Ou seja, é um investimento que cobrirá o custo de capital de terceiros, cobrirá o custo de capital próprio e ainda proporcionará um excedente de retorno. Este excedente indica que o projeto é criador de valor. Valor Presente Líquido

O VPL determina o valor presente de pagamentos futuros descontados a uma

taxa de juros apropriada, menos o custo do investimento inicial. Basicamente, é o calculo de quanto os futuros pagamentos somados a um custo inicial estariam valendo atualmente.

A tabela abaixo nos mostra o cálculo do VPL do projeto da Bolshoi.

Levando em consideração o conceito de VPL descrito acima e a tabela anterior,

podemos concluir que o projeto é financeiramente viável, ou seja, transpondo todos os valores futuros para o presente, teríamos o montante de pouco mais de R$65 milhões. Conceitualmente, quando o VPL é superior a zero (como no caso deste projeto), podemos concluir que o empreendimento é rentável, pois, além de “se pagar”, ele é capaz de gerar caixa. No nosso caso, ele gera um caixa bastante positivo, que pode

369


futuramente ser utilizado para novos projetos de investimento.

Payback

Payback é o tempo decorrido entre o investimento inicial e o momento no qual

o lucro líquido acumulado se iguala ao valor desse investimento. No caso da Bolshoi, o payback estimado (levando-se em conta a projeção do fluxo de caixa descontado) é de 3 anos e 3 meses.

Retorno do Investimento

O Retorno do Investimento (ROI) mede o percentual de retorno financeiro (lu-

cro líquido) do empreendimento em relação ao seu investimento inicial.

Conforme demonstrado, o retorno do projeto é positivo e tem um percentual

interessante de retorno, reforçando ainda mais a viabilidade do projeto.

Lucratividade Líquida

Enquanto o ROI faz uma relação entre lucro líquido e investimento, a lucrativi-

dade líquida nos informa o lucro líquido percentual com base na receita.

A lucratividade líquida da Bolshoi está apresentada na tabela abaixo.

370


Comumente, uma lucratividade líquida considerada boa gira em torno de 10%.

A Bolshoi prevê uma lucratividade líquida de aproximadamente 26%, tornando o projeto bastante promissor aos olhos dos investidores.

Conclusão

Para chegar a conclusões corretas sobre a viabilidade de determinado projeto,

é necessário analisar os cenários do mesmo. É comum que nem tudo ocorra conforme o planejado, e é justamente por este motivo que analisar o ponto de ruptura da empresa é de vital importância.

Os elementos do plano financeiro apresentados até aqui compõem o cenário

realista. Neste cenário o projeto se mostra plenamente viável e interessante aos olhos dos investidores. O projeto salda suas obrigações ao longo do tempo e gera dinheiro em caixa, montante este suficiente para investir futuramente em novos projetos. Conforme demonstrado, todos os índices financeiros obtiveram resultados bastante favoráveis, assim como os indicadores de viabilidade.

Nos últimos meses muito se especula sobre uma possível bolha imobiliária,

principalmente em Uberlândia onde os imóveis valorizaram absurdamente nos últimos anos. Conforme já mencionado, as casas do Village Green serão vendidas por R$3.200,00/m². Portanto, no cenário pessimista a bolha imobiliária se rompe e, com isso, os imóveis deixam de valer o que valem atualmente ou deixam de valorizar o que podem valorizar. Neste cenário, avaliamos a venda das casas do Village Green por R$2.900,00/m², aproximadamente 10% menos do que o preço proposto no cenário realista. Com estas premissas, o VPL permanece positivo (cerca de R$8 milhões), assim como o ROI (25,16%) e a lucratividade líquida (18,9%). Porém, a TIR (2,3%) fica bem abaixo do CMPC, ou seja, o projeto possui retorno financeiro, mas um retorno pouco atrativo por estar abaixo da expectativa dos investidores.

No cenário otimista a zona sul de Uberlândia continua valorizando, propiciando

a venda das casas do Village Green por R$3.500,00/m² (10% de aumento). Neste

371


cenário, os índices que já eram satisfatórios no cenário realista ficam consideravelmente melhores. Com isso, o VPL (R$121 milhões), ROI (50,4%) e lucratividade líquida (31,7%) disparam. A TIR aumenta para quase 29%, ou seja, mais que o dobro do CMPC, tornando o investimento extremamente viável.

Portanto, a Bolshoi acredita que o este projeto é viável e trará o desejável

retorno financeiro, bem como contribuirá para o desenvolvimento social da cidade, incentivando o pensamento e comportamento ecologicamente correto.

372




22. CONCLUSÃO

Um plano de negócio visa sanar uma necessidade existente ou aproveitar

uma oportunidade em um mercado onde busca se cada vez mais, produtos com valor agregado.

Sendo assim, neste plano de negócio, foi trabalhado e desenvolvido um

produto que tem como base o meio ambiente e sua preservação, que provavelmente seja uma das maiores preocupações do mundo nos tempos atuais e para o futuro do Planeta. A Bolshoi utilizou as últimas ferramentas e tendências de criação de negócios somadas a estas nuanças. A beleza deste plano está no emaranhado de parceiros e estratégias que foram utilizadas e que mostram ao investidor que é possível criar uma empresa sólida.

Estamos na era digital, na era da experiência e do compartilhamento de

informações, em que há uma rápida velocidade na troca destas. Hoje a tendência de uma empresa que quer manter-se viva é a cooperação, e não a concentração dos processos e das estratégias. A fórmula é simples: o condomínio eco eficiente somado às estratégias digitais, à estrutura do empreendimento e às pessoas que conseguem interligar todo esse emaranhado de forma lógica e eficaz, tangibilizando uma ideia nova e diferenciada de tudo que já vimos em relação a construção civil em Uberlândia, uma ideia que propõe não só entregar um produto, mas sanar a real necessidade que o consumidor e o meio ambiente tem e ainda agregar valor a este ato.

Observando a existência da necessidade de reparação em nossos atos com

relação ao meio ambiente, a Bolshoi, depois de observações cuidadosas, chegou à conclusão que o mercado está favorável e contribuindo para a criação do nosso empreendimento. Um empreendimento que visa além de tudo que já citamos acima, entregar uma experiência e uma contribuição para melhoria de vida e mudança de hábitos, não só dos compradores mais de toda a população de Uberlândia.

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BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS Bibliografia

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380



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