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Refúgio preservado em Alagoas

O município de Porto de Pedras preserva muitas de suas características e oferece atrativos aos viajantes, com suas piscinas naturais em praias rodeadas por coqueiros como a do Patacho, um centrinho cheio de charme e a hospitalidade de uma população sorridente e acolhedora

Um pouco antes de ouvirmos falar de pandemia, meus pensamentos e meu radar por destinos já tinham se voltado para conhecer a região de Porto de Pedras e a Praia do Patacho. Veio a pandemia, o mundo mudou, e eu também. Naquela época eu era uma editora de revista de turismo com um filho, e hoje eu sou a editora da mesma revista, só que com três filhos, ou seja, meu tempo vale ouro. E foi neste destino que achei que valia a pena investir o meu tempo e retomar minhas viagens para conhecer lugares novos e contar tudo aqui.

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Grande incentivador e apaixonado pela região de Porto de Pedras, o empresário e advogado Luciano Caribé foi quem me contou um pouco mais do destino e instigou a minha curiosidade para conferir tudo aquilo com meus próprios olhos.

E em março deste ano embarquei para Alagoas. Para situar todos os leitores, o distrito de Porto de Pedras fica a 125 km de Maceió, capital de Alagoas, e onde fica localizado o aeroporto mais próximo. Outra opção é voar para Recife e de lá também são cerca de duas horas até o destino.

Ao chegar, você se depara com um vilarejo bem rústico e preservado, com muita mata nati- va com coqueirais em abundância e o mar circundando tudo isso. Uma paisagem típica nordestina, mas ainda preservada. O centro de Porto de Pedras, ou melhor, a colorida vila de Tatuamunha, é pequena, mas está tudo muito bem organizado. Uma pequena rua guarda dos dois lados restaurantes, bares, cafés e lojas de artesanato e outros itens feitos pelos locais. Uma loja mais charmosa que a outra. Ali também fica a Associação PeixeBoi, que cuida de preservar a espécie na região. Fazer esse passeio guiado de barco até as proximidades do criadouro de peixes-boi e também onde eles se readaptam para voltarem à natureza é quase obrigatório e, principalmente, entender como se dá a preservação desta espécie ameaçada de extinção no Brasil para a continuidade na re-

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