Feira do Cante e das Tradições - Cuba Leader'19

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FEIRA do CANTE e das TRADIÇÕES CUBA LEADER 2019

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IMAGINE UMA FEIRA SEM RECINTO... Uma feira em que a ação se espalha pelas ruas da vila, num convite à descoberta do Património, dos Produtos Regionais, da Cultura, das Tradições… Abrem-se as portas de espaços fechados há anos, ocupam-se casões, adegas e largos, enquanto pelas ruas acontecem os espetáculos e desfilam a animação e o folclore da região, do país e até de além-fronteiras. Encontram-se as gentes, partilham-se os costumes, convivem as culturas. Tudo isto, pautado por um objetivo muito concreto: a promoção e a valorização daquilo que as regiões têm de melhor! Agrada-lhe a ideia? Então, aproveite as propostas da Feira do Cante e das Tradições. Nos dias 31 de maio, 01 e 02 de junho, em Cuba.

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INDÍCE FEIRA DO CANTE E DAS TRADIÇÕES

João Português, Presidente da CMC ............................................................... pág.03

FEIRA DO CANTE E DAS TRADIÇÕES

José Roque, Presidente da MODA ........................................................... pág.04

FEIRA DO CANTE E DAS TRADIÇÕES

Elsa Branco, Pres. da Terras Dentro ....................................................... pág.05

MAPA DA VILA

Espaços da Feira do Cante e Tradições ............................................... pág.06/07

DESTAQUES

Música e Espetáculos / Folclore e Animação Oficinas e Colóquios / Exposições .....................................págs.08/09/10

PROGRAMA

Dia-a-dia na Feira do Cante e Tradições ........................................... pág.11


// CUBA LEADER, FEIRA DO CANTE E DAS TRADIÇÕES

‘UMA FEIRA DE FUTURO QUE CELEBRA O PASSADO’ João Português, Presidente da Câmara Municipal de Cuba

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Feira Cuba Leader realizou-se pela primeira vez em 1993 e depressa se assumiu como uma marca diferenciadora para o concelho de Cuba. O seu carácter inovador, ao utilizar imóveis devolutos e a própria malha urbana da vila de Cuba enquanto recinto para a sua realização e o facto de ter congregado “na Cuba” o mundo rural,

consagrou-a como uma feira de futuro que celebra o passado e as manifestações culturais de todo o mundo rural, particularmente do nosso concelho e da nossa região, bem como o papel desempenhado pelas Associações de desenvolvimento local para a promoção e crescimento socioeconómico dos territórios. Mesmo após a interrupção da sua realização em 2001, a Cuba Leader permaneceu na lembrança daqueles que a vivenciaram e que fizeram questão de a perpetuar através da passagem das suas memórias às gerações posteriores. Não eram raras as vezes que os cubenses falavam “da Leader” com a saudade natural de quem acarinhou o evento como propriedade sua desde o primeiro momento. Quando em 2017 decidimos recuperar o seu formato através da Feira do Cante e das Tradições - Cuba Leader, enquanto iniciativa continuadora do espírito, fizemo-lo porque compreendemos a sua importância para a população que lhe reconhece potencial promocional da sua cultura, da sua forma de ser e estar e do território. A sua realização permite

dar a conhecer o nosso cante,

as nossas tabernas, os nossos vinhos, a nossa gastronomia, o nosso artesanato e as suas inovações, e a nossa forma de

bem receber, às quais se juntarão outras culturas nacionais e internacionais num diálogo intercultural, que concorre para a aproximação entre os povos e para a troca de experiências, com o objetivo de contribuir para a coesão social e consequentemente para a paz, através da convivência pacífica entre povos apesar das suas diferenças. A realização Feira do Cante e das Tradições é uma grande homenagem a homens e mulheres que deram e dão o seu contributo para a salvaguarda da nossa identidade, permitindo às gerações posteriores herdarem um património singular e distintivo. Cuba será por estes dias uma vila verdadeiramente cosmopolita onde poderá encontrar a cultura local e manifestações culturais provenientes de várias zonas geográficas. Aproveite. Descubra a vila e o concelho, sinta os traços culturais de um povo único.

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UM EVENTO COM MEMÓRIA... Testemunhos e reações em edições da antiga Feira LEADER

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ntre 1993 e 2001, foram dinamizadas no Concelho de Cuba algumas edições de um grande evento a que se chamou Feira Cuba Leader, financiados na altura pelo programa Leader e pela Câmara Municipal de Cuba. A essência do evento foi recuperada no ano de 2017 pela Câmara Municipal de Cuba que, em parceria com a Associação Terras Dentro e com a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, realizou a Cuba Leader – Feira do Cante e das tradições. Estava concretizada, assim, a reedição de um certame que chegou a ser considerado o maior ponto de encontro das iniciativas do programa LEADER, para além de ter deixado uma marca bem presente na memória coletiva da região e não só, motivando reações das mais diversas esferas da população, como é o caso dos textos que aqui recuperamos e recordamos.

FEIRA LEADER Pedro Malandro, poeta popular cubense

A nossa Feira Leader Traz um passatempo lindo Tudo quanto se pode ver A todos seja bem-vindo! Por o povo espalhada Só aprecia quem quer Por boa gente formada Será sempre desejada A nossa Feira Leader. Tem um bom itinerário Com ele vamos seguindo Quinto mês do calendário Traz um passatempo lindo. Vêem-se lindos pavilhões Que cá vieram aparecer Com os seus belos “artesões” Tem várias opiniões Tudo quanto se pode ver. Lindos cantos, lindas danças Vêem-se com amor sorrindo Também se vêem as esperanças Os trabalhos das crianças A todos seja bem vindo. In Jornal Terras do Cante/Terras Dentro Cuba 22/05/1994

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EU NÃO SEI QUE TENHO EM CUBA AI, QUE CUBA ME ESTÁ LEMBRANDO… Se não foste a Cuba, naquela semana grande do Maio Florido, ó amigo! Perdeste o sonho de te reencontrares com a vida. Nos sítios espalhados pela Vila, em adegas e casões antigos, aí, podias ter sentido o bater do coração rural, do país e até do mundo, porque daqueles lugares vazios cada Associação de Desenvolvimento mostrou com afecto que o campo está vivo e que os homens que o amam, lutam para dar-lhe a dignidade que todos precisamos: respeito pela terra, carinho pelos homens, harmonia do desejo. O percurso sinalizado, estudado para nos fazer andar pelas ruas ao som da música popular, saída de altifalantes dependurados em muitas esquinas, obrigava as pessoas a encontros e reencontros, a entrar e a sair para ver, ouvir, beber e comer, ou para comprar o queijo e o enchido, o vinho, o presunto, os doces e compotas, o mel e os patês, a peça de artesanato, um mundo de delícia, a provar que quando o homem quer a obra nasce. Depois, quem andou por lá como nós, não perdendo pitada do que ia acontecendo, teve oportunidade de fazer amigos, porque festa é festa, e de exposição em exposição, de espetáculo em espetáculo, abraçámos aqui o poeta popular, ali o cantador de cante, além o taberneiro, que não tinha mãos a medir para satisfazer a fome de viver de cada qual, e fomos abraçados pela sinceridade da conversa acolhedora, pela alegria estampada nos rostos das pessoas e pela luz desse sentimento universal que se chama partilha, amizade. Disse o Presidente da Câmara de Cuba na abertura, que o alentejano é “gente que sabe dar sem pedir”, e é verdade, mas mesmo nada pedindo, quem ousa dizer que nada recebeu? Lá esteve a Banda Filarmónica Cubense, ou a largada de pombos no largo, e o grupo de tocadores e bailadores do Bazois, para o desmentir. Se o Alentejo deu, outro tanto recebeu, e foi assim a melhor maneira de se cumprir o prometido “Leaderar”. Alfredo Garras/Colaborador da Terras Dentro In Jornal Terras do Cante/Terras Dentro, Julho 1994


// CUBA LEADER, FEIRA DO CANTE E DAS TRADIÇÕES

CANTAR É DIZER O QUE NOS VAI NA ALMA! José Roque, Presidente da Associação do Cante Alentejano - MODA

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CANTE Alentejano, o “(can)to da (te)rra”, retrata a “ligação umbilical do trabalhador com a terra-mãe”, nasceu entre gentes das planícies, tornou-se a “marca identitária” da cultura do Alentejo. Cuba é por tradição uma Terra de Cante e de Cantadores. Por isso não se estranha que em cada esquina, em cada taberna, em cada espaço de confraternização, em cada momento, as vozes se juntem e a moda ecoe como grito da vida que tão nobremente e

majestosamente os alentejanos souberam e sabem retratar reportando-a para a escala dos tons. Em cada “moda” guarda-se um bocado do nosso ser coletivo e, e em cada interpretação, fazemos perpetuar parte significativa da alma de um povo que cantava e canta à terra, aos amores, à saudade... ao próprio trabalho que se lhe impunha tão sofredor. Escutando estas “modas” passamos em vista um conjunto de emoções que de forma assumida continuamos a chamar nossas, identificamos-nos com elas, fazem-nos sentir quem somos efetivamente.

Por cá, nesta “Terra com Alma” dizemo-nos “Catedral do Cante” não com uma postura altiva de quem acha que canta mais ou melhor, mas com a postura de quem aceita o Cante como herança e com a “crença” de quem tem o Cante como experiência quase religiosa, libertadora até. Na sua terra ou desterrados algures no mundo, os alentejanos reveem-se sentimentalmente nas suas “modas” e por isso, as cantam com paixão, quer na envolvência descontraída de um convívio, quer no aprumo dos Grupos Corais, onde, desde há muito se organizam, para cultivarem esta essência da sua tradição.

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evento realiza-se por ocasião da Feira do Cante e das Tradições e tem como objetivos: a procura de uma proteção e o reconhecimento do património cultural imaterial, abrangendo as expressões culturais e as tradições que um grupo de indivíduos preserva em respeito da sua ancestralidade, para as gerações futuras; promover as formas de expressão, as modas, e costumes do Cante Tradicional Alentejano, designadamente as arruadas; promover o cante como uma componente essencial e um repositório de diversidade cultural e da expressão criativa; contribuir para a divulgação cultural, a organização de encontros sociais e promover a interculturalidade e o interesse turístico da manifestação em si e homenagear os homens e as mulheres do cante enquanto intérpretes e transmissores desta forma de expressão que é a marca mais forte da nossa identidade cultural.

16 GRUPOS CORAIS ao longo do dia de SÁBADO, 01 JUNHO

// a partir das 13:00 // nos Restaurantes da Vila // nos Espaços Expositivos da fct // nas Tabernas da fct 5


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MAPA fct

PERCURSO DO COMBOIO

ESTAÇÕES

IGREJAS E ERMIDAS

SECRETARIADO fct / POSTO DE TURSIMO

MULTIBANCO


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16 - Casa Museu & Espaço Cultural Quinta da Esperança . 967 578 940 / 284 412 806

15 - Sede da Moda

14 - Monumento ao Cante Alentejano

13 - Eco Palacete Borralho Relógio

12 - Igreja Matriz de S. Vicente e Tesouro Artístico

11 - Parque Manuel de Castro . Espaço Cresce e Aparece

10 - Mercado Municipal

09 - Estádio Municipal

08 - Biblioteca Municipal

07 - Piscinas Municipais

06 - Centro de Saúde . 284 419 080

05 - Estação do Caminho de Ferro

04 - Posto da GNR . 284 415 104

03 - Bombeiros . 284 419 060

02 - Tribunal

01 - Câmara Municipal

MAPA DA VILA

D - CASA PAROQUIAL . (GAL Ribatejo Norte/Gouveia/Bragança/Pinhais do Zêzere) . ADIRN (Tomar) - Taberna Medieval . ADRUSE

C - SEDE DOS CEIFEIROS DA CUBA (GALs Alentejo/Ribatejo) . Terras Dentro . ADL . Al-Sud/Esdime . Alentejo XXI . Monte . Charneca Ribatejana . ADER-AL . Leader Sor . Aproder . Terras do Baixo Guadiana . Margem Esq. do Guad./Rota do Guadiana

B - POSTO DE TURISMO/SECRETARIADO Telf. 284 419 903

A - ECO - PALACETE BORRALHO RELÓGIO . GALs Internacionais . GAL du Pay de Saint Brieuc (França) . GAL ADERCO (Comarca de Olivenza/Extremadura Espanhola) . MOÇAMBIQUE / CABO VERDE . ARTESÃOS - Delfinarte . Dobadoira

/// ESPAÇOS LEADER

H - TABERNA DAS MANAS . Espaço “Raízes do Cante”

G - LUGAR DO FIDALGO . Finalistas 9º Ano

F - SOCIEDADE FILARMÓNICA 1º DEZEMBRO .(GALs A lgarve): - In Loco (S. Brás Alportel) - Vicentina (Costa Vicentina) - Ass. de Artesãos do Barlavento Algarvio

. Exposição da ACOS - «Quanto Tempo tem a Tradição» . ARTESÃOS - Mosaicos d’Alcaria //Feliciano Agostinho // Joaquim Serralha

​ E - CASÕES DO LOURENÇO

.CORANE . Pnhais do Zêzere (Pedrógão Grande) . ARTESÃ - Hermínia Gonçalves I - TABERNA DO ZÉ CANDEIAS

P - ARTE TRADICIONAL - MÁRIO GRILO

O - MUSEU CALUTA

N - TABERNA DA ADOSINDA

M - LOJA DO ABREU

J - ADEGA DO BARRETO .Exposição “Vila Alva - Terras de Vinho” L - CASINHA DO ZÉ DA TIA

6 - Taberna Casa do Primo

5 - Taberna Casa Canavial

4 - Taberna do Lucas

3 - Taberna do Manuel Rui

2 - Taberna do Arrufa

1 - Adega Monte Pedral

/// ROTA DAS TABERNAS


D E S TA Q U E S MÚSICA E ESPETÁCULOS D E S TA Q U E S MÚSICA E ESP E TÁ C U L O S M Ú S I C A

TRIO ODEMIRA

// SÁBADO, 01 JUNHO // 22:00 // PALCO POLIFONIAS om mais de 60 anos de carreira, é uma daquelas bandas do panorama musical nacional que dispensa grandes apresentações. O conjunto Dois Odemira surgiu em 1955, quando venceram um concurso de novos talentos promovido por um programa radiofónico. Tornaram-se Trio Odemira com a entrada de José Ribeiro que esteve 22 anos no grupo. O primeiro LP foi gravado em 1957 pela Valentim de Carvalho para a Columbia. Depois de duas décadas com atuações que os levaram de Portugal a países como Canadá, EUA, Inglaterra, Suécia, Hong Kong, Tailândia, Japão, entre tantos outros, foi na década de 80 que obtiveram grande sucesso com temas como “Maldita tu, Ana Maria” e “O Anel de Noivado”. Juca junta-se aos dois irmãos e é essa a formação que mantêm até hoje.

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ANDRÉ CABAÇO

[MOÇAMBIQUE] //SEXTA-FEIRA, 31 MAIO // 00:00 // PALCO SONS DO MUNDO

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ndré Cabaço nasceu em Maputo, Moçambique, mas vive em Portugal há mais de 20 anos. Quando veio, procurou, para além de manter as raízes da sua terra, incorrer em novos géneros e estilos, nomeadamente no Funk e no Jazz. Ao lado de músicos portugueses e naturais dos países de expressão portuguesa, participou nos projectos “Sons da Fala” e “Sons da Lusofonia”, como representante de Moçambique.

MARIA INFANTE

E OS CAPRICHOSOS[Fado] // SÁBADO, 01 JUNHO // 18:00 // PALCO LEADER

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riundos da Amareleja (Moura – Alentejo), a banda teve como inspiração uma jazz-band existente naquela localidade nos anos 40 do século XX e que aí animava serões musicais e bailes, “Os Caprichosos d’Amareleja”. A sonoridade da banda é facilmente associada a uma brass band que interpreta músicas tradicionais portuguesas e neste concerto junta-se à voz da fadista Maria Infante para interpretar vários temas conhecidos do Fado.

SILVANO SANCHES [CABO VERDE]

// SÁBADO, 01 JUNHO // //00:00 // PALCO SONS DO MUNDO

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atural do bairro de Achadinha, na cidade da Praia, o jovem de cantor e compositor quer “marcar a diferença” no panorama musical, através da fusão de ritmos tradicionais cabo-verdianos como batuku, finason, morna, coladeira, tabanka e kola san-djon, com outros ritmos Africanos.

ALLMA [concerto de blues] // SEXTA-FEIRA, 31 MAIO // 22:00 // PALCO POLIFONIAS

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LLMA é All Music Attraction. Inspirada pela cultura Mo town, a banda de originais do Porto funde estilos como funk, blues, soul, rock e reggae. Fundados em Outubro de 2010, os ALLMA apresentam a sua música ao público numa atmosfera vibrante, emotiva e apaixonante. A formação composta por voz, guitarra, baixo, bateria, teclado e sopros transmite a sua real dimensão em palco, numa verdadeira viagem sonora, sem limites.


FÁBRICA DA MÚSICA

PALCOS fct

& FABRIKETA MUSICAL // DOMINGO, 21 JUNHO // 18:00 // PALCO LEADER

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Fábrica da Música e a Fabrikêta Musical, são dois projetos na área do ensino, que têm como objetivo fundamental o encontro e a partilha musical e criativa entre várias gerações, portadoras de vários saberes e interesses musicais. Estes projetos, assentam fundamentalmente em três pilares que para os promotores, são essenciais no crescimento e desenvolvimento de todos os seres humanos: educação social, educação criativa e educação musical. O concerto que apresentamos na Feira do Cante e das tradições, é essencialmente um resumo e o culminar de mais um ano de muita música, partilha, aprendizagem e de muitos sorrisos.

P. SONS DO MUNDO --- Igreja Matriz de Cuba --[P1 no mapa]

P. POLIFONIAS --- Mercado Municipal --[P2 no mapa]

P. LEADER ---- Pátio do Fidalgo ---[P3 no mapa]

EN’CANTE COM ALMA

HOMEM NUVEM

/DOMINGO, 02 JUNHO // 19:00 // TABERNA DO ZÉ CANDEIAS 19:30 // TABERNA DO BARRETO

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n’Cante com Alma” é um grupo coral e instrumental de música popular e, simultaneamente, uma homenagem ao Cante Alentejano e às suas raízes por 4 jovens da terra, que de forma espontânea se reúnem habitualmente para comemorar a sua cultura. Neste projeto propõem-se a cantar com alma as modas da “Catedral do Cante”, assumindo-as como uma herança de valor inestimável e que importa salvaguardar. Da “Menina Florentina” à “Minha Doce Jovenzinha” os “En´Cante com Alma” apresentam-nos a tradição com a irreverência da sua juventude.

// SÁBADO, 01 JUNHO //19:00 // PÁTIO DO ECO-PALACETE BORRALHO RELÓGIO

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dealizado por Simão Cerejo, natural do concelho de Cuba, o projeto propõe-nos a simbiose de um homem só com alguns instrumentos para o início de uma viagem não programada, com partida desconhecida e uma rota traçada pelo improviso, influenciada pelas várias latitudes do globo e pela música da região.

FILARMÓNICAS, CHOCALHOFONE E CANTE // DOMINGO, 21 JUNHO // 18:00 // PALCO LEADER

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ealização de um concerto conjunto da Banda da Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro de Cuba e da Banda da Sociedade União Alcaçovense, com a participação do Chocalhofone Alentejano (criação do maestro Christopher Bochmann na sequência da elevação da Arte Chocalheira a Património Imaterial da UNESCO) e do Cante Alentejano.

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VACA DE FOGO

D E S TA Q U E S F O L C L O R E ANIMAÇÃO D E S TA Q U E S FOLCLORE ANIMAÇÃO DESTAQUES

// SEXTA-FEIRA, 31 MAIO // 23:00 // SÁBADO, 01 JUNHO // 23:30 // LARGO CRISTOVÃO COLON

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s Vacas-de-Fogo, uma tradição bastante disseminada na região do Sousa, que consiste numa «espécie de caixa pirotécnica em forma de vaca, onde um homem a coloca às suas costas e percorre a avenida principal». Esta tradição, à semelhança de muitas, coloca o fogo como elemento central e purificador. O fogo como elemento ritual, quer na sua versão cristianizada (as velas acesas - luz da salvação de Cristo), quer na sua versão mais pagã (as fogueiras), cumprem um duplo sentido: ora como purificador, pois destrói o que é velho, ora como fecundador, pois permite um renascimento das cinzas resultantes (Javier Arévalo). Existem referências idênticas em Espanha sendo por lá chamada de “toro de fuego”.

DANÇAS E CANTARES DA BRETANHA // TODOS OS DIAS //vários horários // Diversos Locais

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Bretanha é uma região no noroeste da França, de origem celta, cuja língua celta é o bretão, mas a língua oficial e falada por toda a população é o francês (cerca 11% falam também bretão). As suas danças têm influência celta e muitos começam a dançar desde cedo. Existem muitas danças em roda ou em cadeia (“roda aberta”), mas também em duplas, quartetos e em grupos. São danças socializantes e muito convidativas. Se os vir passar por si, junte-se à festa!

PAULITEIROS DE SÃO MARTINHO

// SÁBADO e DOMINGO, 01 e 02 JUNHO // vários horários // Diversos Locais

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a Terra de Miranda e em todo o Planalto Mirandês ainda hoje s e celebram com bastante pureza no seu ritualismo original, as festas solsticiais de Inverno. São rituais de profundo significado mitológico, ritos de iniciação, “mitos do eterno retorno” cuja origem teremos que procurar muito longe no tempo. A origem da dança dos Pauliteiros não reúne consenso entre os estudiosos que sobre ela se debruçaram. Esta terá nascido durante a idade do ferro, na Transilvânia, espalhando-se posteriormente pela Europa. O saudoso Dr. Pe Mourinho concluiu que: trata-se de uma dança comum à Península Ibérica; que há nela tradições militares dos povos autóctones, dos greco-romanos, medievais e outras; embora possa ter existido anteriormente terá vindo com os repovoadores do reino de Leão.

GIGABOMBOS DO IMAGINÁRIO SEXTA-FEIRA, 31 MAIO // 19:30h // ARRUADA PELA VILA

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um projecto de animação cultural criado em Abril de 2005 e que tem congregado ao longo deste período um interessante grupo de jovens praticantes. É uma proposta de aproximação das novas gerações a práticas musicais e artísticas inspiradas nas tradições culturais do povo português. Gigantones, cabeçudos, bombos e gaitas foram secularmente paisagem plástica e sonora de encontro festivo e prazer estético, enraizada na terra e num tempo longo que projecta a nossa identidade e memória. Os GigaBombos protagonizam uma atitude que encara as práticas culturais da tradição como forma de alicerçar o futuro. O grupo congrega crianças, jovens e graúdos que se encarregam das caixas, bombos e gigantones especialmente criados e construídos por membros do grupo e da equipa artística da associação em oficinas abertas de formação, a que se juntam vários instrumentos as gaitas-de-foles.

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CARETOS DE PODENCE N

// SEXTA-FEIRA, 31 MAIO // 23:00 // SÁBADO, 01 JUNHO // 23:30 // início no LARGO CRISTOVÃO COLON

a aldeia de Podence, perto de Macedo de Cavaleiros e a 40 km de Bragança, o Carnaval é um dos eventos mais importantes do calendário anual. É quando aparecem os famosos Caretos de Podence, figuras diabólicas que nesta altura do ano têm autorização para se exibirem. No Domingo Gordo e na 3ª Feira de Carnaval, os rapazes da aldeia encarnam misteriosas personagens vestindo trajes coloridos, feitos com colchas de franjas, e tapando a cara com máscaras de lata, madeira ou couro, de nariz pontiagudo. Prendem chocalhos e campainhas à cintura e cheios de energia percorrem a aldeia aos saltos e gritos, perturbando a calma diária. Um dos principais motivos das correrias é encontrar raparigas para dançar com elas e as “chocalhar”. Assim se divertem, protegidos pelo anonimato. Os rapazes mais novos que seguem e imitam os caretos são chamados facanitos e asseguram a continuidade da tradição. Na noite de Domingo Gordo realizam-se casamentos fictícios entre os rapazes e raparigas solteiros, numa cerimónia trocista. É um momento de humor, sem hipótese de reclamação por parte dos escolhidos. Na manhã do dia seguinte, a tradição manda que o rapaz vá visitar a rapariga que lhe calhou por sorteio, recebendo doces e vinho fino em gesto de agradecimento.

MILÍCIA TEMPLÁRIA DE TOMAR // TODOS OS DIAS // vários horários // Diversos Locais

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m 1099 Jerusalém é tomada pelos exércitos da segunda Cruzada à Palestina. Cerca de vinte anos depois, nove cavaleiros oriundos da França e da Borgonha constituem-se em irmandade com o propósito de protegerem os peregrinos nos perigosos caminhos entre o porto de Acre e Jerusalém. O seu mestre fundador, foi Hugo de Payens, da Borgonha, que com os demais cavaleiros assumem os votos monásticos de pobreza, castidade e a obediência. A queda de Jerusalém em 1291, marca o início da trágica história dos Templários que, perseguidos por Filipe IV de França, num processo iniciado em 13 de Outubro de 1307, culmina com a extinção da Ordem a 22 de Março de 1312 pelo Papa Clemente V e a morte na fogueira do último mestre templário, Jacques de Molay em Outubro de 1314. Porém, o processo de extinção teve um desfecho bem diverso em Portugal, pois o rei D. Diniz logra manter os cavaleiros e os bens dos Templários, sob o nome de uma nova ordem de cavalaria circunscrita ao seu Reino: a Ordem de Cristo.

GAMBOZINOS & COMPANHIA

[Animação de Rua - Artelier!] // SEXTA-FEIRA, 31 MAIO // SÁBADO, 01 JUNHO // // ARRUADA PELA VILA

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um universo de ficção , uma Brincadeira antiga transformada em Humor e animação de Rua. Uma comédia Pirilâmpíca de rua! Em Cuba, os nossos caçadores munidos da poção mágica do vinho de Talha ,usam ainda uma arma local para a caçada , um Par de Chocalhos com que organizam as batidas ao pirilampo e fugidio ser. Ao Público a quem são dadas, as sacas , as cordas e os apitos, compete entrar na brincadeira e participar nas actividades “fingidoras”. Além de um STAND EM MOVIMENTO pelas ruas, onde o Público encontra curiosidades e passatempos e uma decoração rigorosamente gambuzinica , a animação , trás ao vivo um autentico Gambuzino Andarilho pelas ruas, um especialista teatral pirilampico , e o Jogo da caça ao Gambuzino com direito a corda, saco de estopa e um KIT chocalho e apito para dar arranque á caça… Na Loja do Gambuzino móvel, e ao som de Musicas Gambuzinicas podem ainda pescar Gambuzinos ou assistir a conferencias apalhaçadas sobre este importante recurso , a imaginação! De forma a aproveitar esta espécie multi-variada a artelier?, vem propor um conjunto de animações onde Pirilampos e Gambozinos são os personagens de enredos e fantásticas intervenções desiguais em torno destes míticos seres que sendo fruto da imaginação , quanto mais se caçam , mais se reproduzem.

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CONCORDU LUSSURZESU [Cantares da Sardenha]

// SÁBADO, 01 JUNHO // a partir das 19:30h // vários espaços da Feira

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ais do que qualquer outra zona italiana, a Sardenha, ilha montanhosa italiana, preserva as suas tradições. É conhecida pelas ricas tradições polifónicas dos seus tenores. A Sardenha conserva uma estrutura musical arcaica. As suas tradições polifónicas estão bem vivas. Cantu a tenore (também conhecido na Sardenha como ‘su tenore’, ‘su cuncordu’, ‘su cuntrattu’, ‘su ‘ussertu’, ‘s’agorropamentu’, ‘cantu a proa’) é um estilo de canto polifónico popular e profano característico da região de Barbagia, parte central da ilha da Sardenha.

O ‘cantu’ a tenore desenvolveu-se dentro da cultura pastoral da Sardenha. É feito por um grupo de quatro cantores que cantam em pé e em círculo. Cada cantor tem um papel distinto: o oche é a voz solo, o mesu oche ou mesu boche, o meia voz, o contra e o bassu (a voz baixo). Quer o ‘oche’ quer o ‘mesu oche’ cantam com voz normal, enquanto que o contra e o bassu cantam também com a laringe. O oche canta um texto poético, que pode ser épico, histórico, satírico amoroso ou de protesto. Uma características do canto é o timbre profundo e gutural do ‘bassu’ e do ‘contra’. O cantor solo canta um pedaço de prosa ou um poema e as outras vozes formam um coro que o acompanha. Para ser capaz de ouvir simultaneamente a sua própria e as vozes dos outros cantores e atingir toda a harmonia, os cantores tapam um dos ouvidos. Segundo a tradição popular, o mesu oche imita o som do vento, o contra balido de ovelhas e o bassu mugido de vaca. Atualmente o ‘cantu a tenore’ é apenas realizado por homens, mas historicamente sempre participaram mulheres, pois a sociedade sarda é de base matriarcal. Os cantores são geralmente acompanhados por launeddas, um instrumento de sopro também conhecido como flauta tripla ou clarinete triplo, feito de três tubos. É um instrumento polifónico : um dos tubos imita um forte zumbido e os outros dois são responsáveis pela melodia. As ‘launeddas’ são também usadas durante procissões religiosas ou para acompanhar ‘su ballu’ (danças populares). O canto é muitas vezes é realizada espontaneamente em ‘su zilleri’ (bares), mas também em ocasiões mais formais, como casamentos ou festividades religiosas.

COMO VER TUDO E PERCORRER A VILA? APROVEITE A ‘BOLEIA’ DO NOSSO COMBOIO! PERTO DE UMA DEZENA DE ‘ESTAÇÕES’ ESPALHADAS PELA VILA, PARA QUE POSSA DESLOCAR-SE COMODAMENTE E NÃO PERDER ‘PITADA’ DA FEIRA DO CANTE E DAS TRADIÇÕES.

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odos os Povos têm a sua história indubitavelmente associada a datas marcantes e o Povo da Cuba ficou definitivamente com a sua história ligada a este facto histórico. Reza a narrativa que aquando da passagem do primeiro comboio pela estação de Cuba, a 15 de fevereiro de 1864, o Povo em festa ali afluiu para ver passar o transporte do futuro que, esperava-se, traria o progresso através de uma ligação mais rápida com a metrópole. Com a chegada da locomotiva a vapor, e perante a surpresa ao observarem no corpo da máquina as gotículas de água que escorriam, alguém terá gritado: “Joguem-lhe a manta que ele vem suado!” – prática habitual para evitar as constipações após um momento de transpiração. Assim surgiu a história que uniu para sempre um Povo e um dos seus maiores orgulhos, a estação e a ligação de caminho-de-ferro que daí em diante marca obrigatoriamente o desenvolvimento do concelho de Cuba.

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D E S TA Q U E S COLÓQUIOS EXPOSIÇÕES D E S TA Q U E S COLÓQUIOS EXPOSIÇÕES DESTAQUES

VILA ALVA, TERRAS DE VINHO // TODOS OS DIAS // // Patente na ‘ADEGA DO BARRETO’ //

A exposição retrata a evolução do vinho da talha e das adegas no Baixo Alentejo desde a época romana até os dias de hoje. A mostra detalha ainda as particularidades das talhas, como se fabricavam, o que motivou a multiplicação de adegas no início do século XX naquela terra alentejana e como se ligam hoje o cante alentejano e o vinho da talha.A exposição, uma organização da XXVI Talhas, foi elaborada pelos pesquisadores e produtores de vinho Daniel Parreira e João Taborda, e o design dos painéis composto por Samuel Pernicha.

QUANTO TEMPO TEM A TRADIÇÃO

// TODOS OS DIAS // // Patente nos ‘CASÕES DO LOURENÇO’ //

Esta mostra convida-nos a refletir sobre a tradição. Aquela que nos surge em forma de peças artesanais e que encerra técnicas ancestrais do saber-fazer. O tempo, os ciclos da natureza, a matéria-prima, são basilares no processo construtivo, e ditam a essência e a genuinidade destes objetos que nos acompanham desde a nossa existência.E o tempo da tradição começa na natureza, nos seus diferentes elementos, animal, vegetal e mineral, no seu estado mais puro. E é neste estado que o saber-fazer tradicional começa até nos apresentar peças trabalhadas por mãos sábias. Será que quando pegamos num prato de barro, nos damos conta da consistência da terra e deste saber? Quando sentimos a rugosidade polida de um cucharro de cortiça nos questionamos sobre a sua idade? Quantas ovelhas se despiram para vestirmos o nosso casaco de lã? E será que pensamos em quanto vale o tempo de quem dedica o seu tempo para nos preparar estes objetos intemporais? É esse o desafio que queremos lançar aos visitantes. Que dediquem a sua atenção e cedam um pouco do seu tempo ao olharem para estes objetos. Que os analisem e que voltem a olhar, e a pensar de onde vêm, quem os faz, como o fazem, em quanto tempo os fazem, e como os trazem até nós. Pois estes objetos só são verdadeiramente valorizados quando lhe dedicamos o nosso tempo e valorizamos o seu tempo e o tempo de quem os faz. (Exposição cedida pela ACOS)

“TRADIÇÕES E PATRIMÓNIO” // Patente na TABERNA DAS MANAS // TODOS OS DIAS Exposição fotográfica, da responsabilidade da Junta de Freguesia de Cuba, que compila uma série de imagnens da autoria de diversos fotógrafos. Foca a temática das tradições e do património Alentejano.

“MORNAS DE CABO VERDE” // Patente no ECO-PALACETE BORRALHO RELÓGIO // TODOS OS DIAS Exposição dedicada à Morna, um género musical e de dança de Cabo Verde, que reflecte a realidade insular do povo de caboverdiano, o romantismo intoxicante dos seus trovadores e o amor à terra (ter de partir e querer ficar). Uma mostra cedida pela Embaixada de Cabo Verde.

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// COLÓQUIO

“COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL”

// SEXTA-FEIRA, 31 MAIO // 14:30 //Biblioteca Municipal de Cuba

Sessão de abertura - Terras Dentro - Elsa Branco - Presidente da Câmara Municipal de Cuba - João Português - Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo -Roberto Grilo | Presidente PAINEL Qual o papel da economia no desenvolvimento da região ? - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo Hélder Guerreiro | Vogal da Direção

Contributo do DLBC/LEADER para a competitividade empresarial - Federação Minha Terra - Maria João Botelho | Presidente

O treinador na empresa - “A atitude faz a diferença!” Team Work Consultores - Jorge Henriques | Vice-Presidente

Metodologia Ferreira Empreende - GAL AL-SUD - Isabel Benedito | Coordenadora

Moderação: Catarina Portas | A Vida Portuguesa | CEO

Quem não arrisca não petisca - AgroInsider - Mário Luís | Sócio-Gerente

Sessão de Encerramento Maria do Céu Albuquerque | Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional

Debate

Degustação alentejana

// COLÓQUIO

“POLIFONIAS DO MEDITERRÂNEO” // //

SÁBADO, 01 JUNHO 10:00 //Taberna do Arrufa

INTERVENÇÃO DE ABERTURA - João Português Presidente da Câmara Municipal deCuba ORADORES - Paolo Scarnecchia . Musicólogo, crítico, jornalista . Professor de História da Música . Diretor Artístico de Vis Musicae . Universidade de Roma (Itália)

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- José Rodrigues dos Santos . Professor, Investigador Centro Interdisciplinar de His tória, Culturas e Sociedades – CIDEHUS . Autor do Projecto Dinâmicas do Cante na Cultura Popular Alentejana Universidade de Évora (Portugal) - António Caixeiro . Músico . Fundador do Grupo Bafos de Baco . Leciona Cante nas Escolas

- José Francisco Pereira . Comissário do I Congresso do Cante Alentejano . Autor da Obra “Corais Alentejanos” . Colabora na Empresa Faialentejo(Açores) MODERAÇÃO - José Roque Dirigente Associativo Moda – Associação do Cante Alentejano1


P R O G R A M A D I A - A - D I A PROGRAMA DIA-A-DIA PROGRAMA DIA-A-DIA PROGRAMA

FEIRA DO CANTE E DAS CUBA TRADIÇÕES LEADER 2019

SEXTA-FEIRA 31 MAIO

SÁBADO 01 JUNHO

14.00h - Colóquio “Competitividade Empresarial” | Biblioteca Municipal Cuba

10.00h - Colóquio sobre Cante “Polifonias do Mediterrâneo” | Taberna do Arrufa

9.00h - Abertura do Certame - Desfile do Grupo Coral Os Ceifeiros de Cuba (apresentação do novo fardamento) | Largo Cristóvão Colon

13.00h - II Maratona do Cante | Roteiro pelos Restaurantes da Vila

19.30h - Arruada pelo grupo de Bombos “Gigabombos” da Associação Cultural do Imaginário

14.00h - Desfile dos Grupos Corais | Travessa Cândido dos Reis - Espaço Cresce e Aparece Comemorações do Dia da Criança | Parque Manuel de Castro

20.30h - Arruadas da Milicia Templária de Tomar e do Folclore da Bretanha | Início no largo C. Colon

16.00h - Abertura da Feira; II Maratona do Cante | Roteiro pelos Espaços expositivos do evento

22.00h - Concerto ALLMA | Palco das Polifonias

17.00h - Desfile dos Grupos Corais | Travessa Cândido dos Reis

23.00h - Encerramento dos espaços expositivos

18.00h - Maria Infante e os Caprichosos + Pequena arruada | Palco Leader

23.30h - VACAS DE FOGO | Largo do Tribunal 00.30h - Concerto ANDRÉ CABAÇO - Moçambique | Palco Sons do Mundo // Igreja Matriz 03.00h - ‘Fora de Horas’ - Ao Romper da Bela Aurora | Sede do Sporting C. Cuba

19.00h - Concerto Homem Nuvem | Eco Palacete Borralho Relógio 19.00h - Arruada da Milicia Templária de Tomar e do Folclore da Bretanha | Início no largo C. Colon 19.30h - Cantares da Sardenha CONCORDU LUSSURZESU | Vários espaços da Feira 20.00h - II Maratona do Cante | Roteiro pelas tabernas 21.00h - Arruada dos Caretos de Podence | Início no largo C. Colon 21.00h - Desfile dos Grupos Corais | Travessa Cândido dos Reis

22.00h - Concerto TRIO ODEMIRA | Palco das Polifonias Mercado Municipal 23.00h - Encerramento dos espaços 23.30h - VACAS DE FOGO | Largo do Tribunal 00.00h - Concerto SILVANO SANCHES Sons de Cabo Verde | Palco Sons do Mundo - Igreja Matriz 03.00h - Ao Romper da Bela Aurora Sede do Sporting Clube de Cuba

DOMINGO 02 JUNHO 16.00h

- Abertura da Feira - Arruadas: Milicia Templária de Tomar; Folclore da Bretanha; Pauliteiros de Miranda | Início no largo C. Colon

18.00h - FÁBRICA DA MÚSICA & FABRIKETA MUSICAL | Palco Leader - Pátio do Fidalgo 19.00h - “EN’CANTE COM ALMA” | Taberna do Zé Candeias | Taberna do Barreto (19:30h) 22.00h - Concerto conjunto das Bandas de Cuba e Alcáçovas + Chocalhofone e Grupos Corais | Palco Polifonias - Mercado Municipal 23.00h - Encerramento da Feira

ECO-PALACETE BORRALHO RELÓGIO

Venha descobrir um segredo bem guardado ao longo de 140 anos - o eco Palacete PBR, renovado em 2015, permite agora que sejam apreciados os seus ricos detalhes de Arte Nova. Mais uma razão para visitar Cuba e disfrutar de uma escapadinha ao Alentejo. Mais do que palavras, na requalificação realizada foram asseguradas as melhores practicas ecológicas para a sua conversão em eco Palacete. Visite este espaço gratuitamente durante a Feira do Cante e das Tradições.

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FEIRAdo CANTE e das TRADIÇÕES CUBA LEADER 2019

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