Revista Especial Pecnordeste

Encartes Especiais FRUTAL COMEMORA 20 ANOS PROMOVENDO A FRUTIFLORICULTURA

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OFERECENDO CURSOS GRATUITOS QUE FORMAM E PROMOVEM O HOMEM DO CAMPO Anizio de Carvalho Jr

Superintendente do SENAR/CE

ESPECIAL AGRONEGÓCIO R$10,00

Edição N 118- Ano XVIII - Julho/Agosto 2013

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discute como viver bem no semiárido

Flávio Saboya

O grande articulador da pecuária cearense Use o leitor de QR Code e saiba mais informações.

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(15) 8186-5555 / (85) 9725-2020 fazendavital@fazendavital.com.br www.fazendavital.com.br

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Encartes Especiais FRUTAL COMEMORA 20 ANOS PROMOVENDO A FRUTIFLORICULTURA

Senar 20 anos

OFERECENDO CURSOS GRATUITOS QUE FORMAM E PROMOVEM O HOMEM DO CAMPO Anizio de Carvalho Jr

Superintendente do SENAR/CE

Esta publicação é Editada há 18 anos pela Editora Eventtus Ltda.

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Edição N 118- Ano XVIII - Julho/Agosto 2013

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sumário Edição 118 - Ano XVII - Julho/Agosto de 2013

CAPA

discute como viver bem no semiárido

Flávio Saboya

O grande articulador da pecuária cearense

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PRESIDENTE DA FAEC O grande articulador da pecuária cearense

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REVISTA CEARÁ E MUNICÍPIOS (85) 3264.3665 - 9662.1700 www.cearaemunicipios.com.br DIRETOR PRESIDENTE Italo Frota Catunda italofrotacatunda@icloud.com DIRETORA ADMINISTRATIVO FINANCEIRO Carmem Marfisa X. G. F. Boelen cmx22@hotmail.com EDITORA GERAL Jornalista Silvana Frota (653 JP) REDAÇÃO Jornalista Silvana Frota - MTB/CE - 432 silvanaxgfrota@hotmail.com

PECNORDESTE 2013

08 - Maior Evento do Nordeste 10 - PECLEITE 11 - III Congresso Brasileiro de Palma Forrageira 12 - Paulo Hélder - PECNORDESTE mostra novas possibilidades 14 - Medalha Prisco Bezerra 20 - Nove Segmentos da pecuária no PECNORDESTE 36 - Cristiano Maia traz Feira Nacional do Camarão

25 SENAR 20 ANOS 29 FRUTAL 2013 Encarte Especial

Editorial

Jornalista Polianna Uchoa - MTB/CE - 3016 poliannauchoa@gmail.com REVISÃO Silvana Frota Carmem Frota Boelen

DÍVIDAS DO SEMIÁRIDO

FOTOGRAFIA Arquivo Revista, Assessorias, internet.

ARTE/CRIAÇÃO Polianna Uchoa GERENTE DE CONTAS Michelle Fernandes municipiosdoceara@gmail.com COLABORADORES Assessores de comunicação IMPRESSÃO Pouchain Ramos TIRAGEM 10.000 exemplares E NOSSAS REDES SOCIAIS: municipiosdoceara Revista Ceará e Municípios

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Encarte Especial

Novidade

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A presidente Dilma Rousseff anunciou no início do mês de julho “medidas para renegociação de dívidas dos produtores rurais do Semiárido, que terão as execuções das dívidas e seus prazos processuais suspensos até dezembro de 2014”. Estão incluídas suspensão de ações contra compromissos não honrados; desconto para liquidação de operações de crédito rural contratadas até 2006 com recursos do FNE ou mistas com o FNE; linha de crédito para recomposição de dívidas contratadas até 2006; e autorização para renegociação das operações de crédito rural que estavam inadimplentes em dezembro de 2011, contratadas a partir de 2007.

Não deixa de ser um pequeno alento para os produtores rurais nordestinos, vítimas periódicas das secas que castigam a região em períodos curtíssimos. E a estiagem deste ano foi a maior dos últimos 50 anos. Certo é, porém, que estes heróis lutadores e sacrificados não têm como honrar empréstimos contraídos para empregar no campo, na produção de alimentos. O clima, a escassez das chuvas e uma série de fatores adversos têm sido adversários implacáveis. O próprio governo não

lhes oferece condições satisfatórias para que produzam e possam contribuir não apenas em benefício próprio mas da região, do país. Não seria o caso de haver um perdão da dívida neste momento tão crucial? Não seria o caso de tratar os nordestinos inadimplentes da mesma forma como foram tratados há pouco tempo países africanos incapazes de honrar seus compromissos para com o Brasil?

Este e outros temas serão tratados na edição especial que a Revista Ceará e Municípios apresenta mais uma vez, dando destaque ao agronegócio da pecuária, da agricultura e da fruticultura. Uma reportagem especial trata do semiárido brasileiro, enquanto o Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará-Faec, um dos que mais trabalhou pela recuperação da pecuária cearense, mostra os projetos da Federação, a luta pela renegociação das dívidas, pela igualdade de direitos entre pequenos e médios proprietários rurais. Já o coordenador geral do PECNORDESTE e da Expoece, Paulo Hélder de Alencar Braga, dá os detalhes sobre os dois eventos.

Leia os detalhes e muito mais.

Silvana Frota- Editora

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MINISTRO

1ª 7

DA AGRICULTURA ANUNCIA ZONA MÃO LIVRE DA AFTOSA NO PECNORDESTE

N

o dia 3 de setembro, o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade vem ao Ceará para anunciar a certificação do Estado de zona livre de febre aftosa com vacinação durante a abertura do PECNORDESTE 2013, no Centro de Eventos do Ceará.

O Ceará foi o quarto estado a ser visitado, e possui atualmente 2.696.538 de rebanho bovídeo. Para o Secretário de Desenvolvimento Agrário (SDA), Nelson Martins, a conquista do Ceará com status de zona livre de aftosa com vacinação é um avanço fundamental para o crescimento do setor agropecuário. “É um marco histórico, uma conquista que o Ceará vem tentando há vários anos”, conclui.

O Ceará cumpriu todas as exigências estabelecidas pelo Mapa nas últimas campanhas de vacinação.

“Agora vamos ampliar os negócios agropecuários e melhorar o padrão genético do nosso rebanho”, afirmou Nelson Martins. A conquista favorece a comercialização de carne, queijo e outros derivados de leite para outros estados.

Nelson Martins atribui à conquista o esforço coletivo com a participação de vários parceiros, dentre eles a Imprensa. “Ematerce, Faec, Fetraece, prefeituras e as rádios no Interior foram fundamentais”.

Para obter o status de zona livre

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com vacinação foi necessário alcançar altos índices de imunização contra a febre aftosa. Essa era a principal exigência do Mapa. Em 2012, o Ceará bateu todos os recordes e vacinou 93,99% do rebanho. Na primeira etapa deste ano, um novo recorde foi quebrado e 94,62% dos animais foram imunizados.

A meta estabelecida pelo Ministério era que, pelo menos, 90% do rebanho recebessem a vacina em 80% das propriedades do Estado.

Outros fatores também foram essenciais para essa conquista, segundo destaca o presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Ceará, órgão responsável pela sanidade animal e vegetal no Estado, Augusto Júnior. “O governo do Estado investiu na reestruturação da Adagri, ampliando de 25 para 40 postos e criando seis escritórios regionais da agência”, observou.

Para ampliar a fiscalização e o trabalho educativo no campo de conscientização dos criadores, o governo autorizou a contratação de 40 veterinários, 21 agrônomos e 79 agentes agropecuários. Um convênio com o Mapa possibilitou a compra de novos veículos e equipamentos para as unidades na Capital e no Interior. “Nós concluímos a sorologia em 14 mil cabeças de gado e não foi detectada a presença do vírus da febre aftosa”, frisou. “Intensificamos a fiscalização em eventos agropecuários e no trânsito de animais de produtos de origem animal para evitar que houvesse contaminação”.

Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade

Para o reconhecimento Nacional da Zona Livre de Aftosa, o Ministério da Agricultura montou um Plano de Metas com mais de 20 itens, dentre eles a de regulamentação da defesa agropecuária do Estado, melhoria de instalação, contratação de profissionais, e o Ceará foi o que atingiu os melhores resultados em relação a todos os itens analisados.

Maria Luisa Silva Rufino, superintendente de Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Ceará

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MAIOR EVENTO DA PECUÁRIA DO NE

PECNORDESTE DISCUTE COMO VIVER BEM NO SEMIÁRIDO N a busca constante pelo fortalecimento das cadeias produtivas do agronegócio da pecuária do nosso Estado, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará – FAEC, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Ceará – SENAR/CE, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Ceará – SEBRAE/CE e os Sindicatos dos Produtores Rurais promovem de 03 a 05 de setembro de 2013, no Centro de Eventos do Ceará.

O XVII Seminário Nordestino de Pecuária-Pecnordeste tem como tema central “VIVER BEM NO SEMIARIDO” que objetiva mostrar a necessidade do produtor estar preparado para enfrentar as adversidades climáticas características do Nordeste, mostrar que já temos tecnologias disponíveis e principalmente, aos pecuaristas que devem procurar fazer o armazenamento de forragem para o rebanho, disse Flávio Saboya, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará-Faec. A programação técnica envolve os seguintes segmentos do agronegocio da pecuária: bovinocultura,

Lançamento do PECNORDESTE no Agropacto com participação dos patrocinadores, organizadores e apoiadores

caprinovincultura, apicultura, avicultura, suinocultura, piscicultura,equinocultura e dois segmentos não agrícolas: artesanato e turismo rural, mas que impactam diretamente na renda da família, gerando mais empregos e renda.

A expectativa dos organizadores é que 35 mil pessoas visitem o PECNORDESTE, 4 mil produtores e 280 expositores.

Além da programação técnica, com palestras, minicursos, oficinas, seminários, mesas redondas e painéis, o evento conta com uma área de 10 mil m² para exposição, onde serão realizados a XVII Feira de Produtos e de Serviços Agropecuários e a II PECLEITE, estimulando a geração

EVENTOS PARALELOS •XVII Feira de Produtos e de Serviços Agropecuários •III Congresso Brasileiro de Palma e outras Cactáceas •Encontro dos Secretários Municipais de Agricultura •Festival Gastronômico da Tilápia e do Camarão •II Pecleite – Exposição Especializada de Bovinos e Caprinos Leiteiros

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de negócios nas áreas de máquinas e equipamentos, animais, insumos, produtos agropecuários, agroindustriais e artesanais, apoiando o setor produtivo na realização de investimentos, na comercialização de sua produção, na apresentação de serviços e incentivando às atividades não agrícolas no meio rural, principalmente, o artesanato e o turismo no espaço rural e natural.

PÚBLICO-ALVO Produtores rurais, micro e pequenos empresários e profissionais liberais ligados ao agronegócio; Estudantes, médicos veterinários, engenheiros agrônomos, zootecnistas, técnicos agrícolas e pesquisadores; Instituições Públicas Municipais, Estaduais e Federais, Associações, Sindicatos Rurais, Órgãos Governamentais, Empresas Privadas.

75 PALESTRAS Durante o Pecnordeste serão realizadas 75 palestras setoriais e mais 11 palestras dentro do III Congresso Brasileiro da Palma Forrageira. Tanto os temas como os palestrantes oferecem aos participantes as melhores informações técnicas, o que existe de mais moderno no mercado em todas estas áreas. A programação foi elaborada pela Comissão Técnico Científica que conta com o apoio de profissionais de vários órgãos e instituições como Sebrae, Ematerce, Empraba, Adece, Secretaria de Desenvolvimento Agrário-SDA e Sindicatos rurais.

E AINDA: •4 painéis •3 Reuniões Setoriais •Uma Palestra Magna •2 Minicursos •Clínicas •8 mesas redondas •7 Oficinas Tecnológicas

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Festival Gastronômico da Tilápia e do Camarão O Ceará é o maior produtor tilápia do Brasil e o segundo maior produtor de camarão em cativeiro, aproveitando este nicho de mercado, o PECNORDESTE realiza durante os três dias de evento-o Festival Gastronômico da Tilápia e do Camarão, numa parceria com a Aceaq-Associação Cearense de Aquicultores e ACC-Associação Cearense de Criadores de Camarão em Cativeiro. O festival acontece todos os dias a partir das 18 hs, no espaço do Pavilhão de Exposição, e será aberto a convidados.

Além disso, está prevista a realização da Vitrine dos Sabores Nordestinos, com capacitação de produtores sobre corte de

suínos, ovinos, peixe e degustação de produtos da culinária nordestina. Há dois anos consecutivos, vem sendo realizado com sucesso o Boteco do Suíno, com palestras, degustação de produtos da carne suína, dai a decisão de ampliar a ação para outros segmentos.

60 Caravanas de Produtores e Estudantes de Escolas profissionalizantes Pelo menos 60 caravanas de produtores de diversos estados do Nordeste, estão sendo esperadas no Pecnordeste. Segundo Nilza Luna, Chefe do Departamento Sundical da Faec, os sindicatos de produtores foram mobilizados através das Federações de Agricultura e Pecuária nos diversos estados e também pelos escritórios Regionais do Sebrae-CE, sob a coordenação do articulador de agronegócio, Paulo Jorge que assegurou a participação de micro e pequenos produtores rurais. Do Estado da Paraíba, sede da Associação

Brasileira de Palma Forrageira, já está agendada a participação de diversos técnicos de universidades, da Abps, haja vista a realização do III Congresso Brasileiro de Palma Forrageira e outras Cactáceas, dentro do Seminário.

A coordenação geral aguarda também uma boa participação de estudantes de escolas públicas, cuja ação está sendo desenvolvida junto às Escolas Profissionalizantes e Escolas de Primeiro Grau, numa parceria com a Secretaria de Educação do EstadoSeduc. É importante que as crianças e que a nossa juventude participem, para

que possam entender melhor como funciona por exemplo, a coleta do leite, que não sai simplesmente de dentro de uma caixinha,mas das " tetas" de uma vaca, disse Paulo Hélder, coordenador geral.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará IFCE participa com cerca de 300 estudantes de diversos cursos voltados para o agronegócio.

UECE presente em mais uma edição do PECNORDESTE A Universidade Estadual do Ceará (UECE) estará presente no XVII Seminário Nordestino de Pecuária (PECNORDESTE).

A UECE estará presente por meio de estande, professores palestrantes, certificação de minicursos, além da participação dos alunos da Universidade no evento.

No estande, serão apresentados projetos da UECE como o novo Hospital Veterinário, pesquisas e trabalhos desenvolvidos na Universidade, em especial, pela Faculdade de Veterinária (FAVET). Entre os professores que Revista Ceará e Municípios

ministrarão palestras, está a professora do curso de Química da UECE, Maria da Conceição Tavares Cavalcante. A palestra terá como tema “Produtos da própolis e seus derivados”. A certificação para os participantes dos minicursos acontecerá por meio da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX/UECE).

Estiveram presentes na reunião (foto) o reitor da UECE, Jackson Sampaio; o presidente da Câmara Setorial e coordenador da Apicultura do PECNORDESTE, Vinicius Araújo de Carvalho; o coordenador da Comissão

Técnico-científica do PECNORDESTE, Eduardo Queiroz; o primeiro secretário da Câmara Setorial do Mel, Guido José Alves Dias; a pró-reitora da PROEX/UECE, Lúcia Helena Grangeiro; e a diretora de Pesquisa da UECE, Célia Sampaio.

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PECLEITE

MOSTRA O MELHOR DA PECUÁRIA LEITEIRA

A atividade leiteira envolve, diretamente, 120 mil pessoas em 83.000 estabelecimentos, sendo o leite o 5º produto mais importante, onde entorno de 75% é proveniente da pequena produção com média diária de 50 litros, por fazenda.

Durante os três dias do evento haverá uma Exposição Especializada de Animais Bovinos e Caprinos de Leite - PECLEITE- onde será realizado um concurso leiteiro e o julgamento de animais de diversas raças, com juízes especializados, os primeiros lugares em várias categorias receberão prêmios em dinheiro e troféus no estacionamento do Centro de Eventos.

Este é o segundo ano do PECLEITE, que foi uma das principais atrações do evento de 2012, uma inovação que atraiu grande número de pessoas, foi uma das áreas mais visitadas pelo público de um modo geral, especialmente por crianças e jovens. Cem animais participam novamente este ano.

Só o rebanho constituído pelas vacas representa um ativo vivo do Ceará, com valor estimado em mais de 1,25 bi de reais, cujo estágio de desenvolvimento decorreu de algumas dezenas de anos de trabalho contínuo e persistente em pleno semiárido.

São essas vacas as propulsoras da sustentabilidade humana no semiárido, que gerou em torno de 430 milhões de reais no ano de 2009.

Do rebanho leiteiro, aproximadamente, 1.500 mil são fêmeas, sendo 50% vacas aptas a reprodução e à produção de leite, representadas por 750 mil cabeças.

CONCURSO LEITEIRO

As grandes campeãs de cada raça: •Raça Jersey •Raça Holandesa •Raça Pardo Suiça •Raça Simental

Campeãs leiteiras •Raça Jersey -Categorias jovem e adulta •Raça Pardo Suico -Categoria adulta •Raça Guzolando Na espécie caprina, •Raça Simental •Categoria cabra jovem -Categorias Jovem e •Categoria cabra adulta Adulta

Alguns dos ganhadores de 2012

QUEM VAI EXPOR NA PECLEITE Participam da exposição os seguintes produtores e ou fazendas:

BOVINOS

•PARDO SUÍÇO: Eulino Filho, Gilvan Sabino, Walfrido Monteiro; •JERSEY: Leopoldo Vasconcelos, Luiz Landim,

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Teoberto Landim; •SIMENTAL: Fazenda Vital, Luiz Landim; •HOLANDÊS: Bessa Junior; •GUZOLANDIA: Fazenda Teotônio

CAPRINOS

•Daniel Pimentel •Tufi Said •Emanuel Ricarte da Silva •Clauber Rocha •Francisco Eugênio

Vasconcelos •Wagner Cassiano Teles •Ricardo Willame •Amadeu •Jonatas Brito de Alencar

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III Congresso Brasileiro de Palma e outras Cactáceas

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III Congresso Brasileiro de Palma e outras Cactáceas será realizado este ano no Ceará, durante o PECNORDESTE. O evento é promovido pela Associação Brasileira de Palma e outras Cactáceas-ABOCac, com sede no Estado da Paraíba e a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará, terá ainda o apoio do Senar-Ce Sebrae-Ce, e Secretaria de Desenvolvimento Agrário.

A abertura do Congresso será dia três de setembro, às 17 horas, com a presença do Presidente da Associação Brasileira de Palma Forrageira, Mario Borba, que é Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba, seguindo-se nos dias 4 e 5, as palestras, oficinas, mesas redondas e outras ações técnicas. O evento já começa de fato as 13h30min, de terça-feira, dia 3, com uma palestra sobre Manejo e Produção de Palma Forrageira no enfoque do controle da cochinilha do Carmim.

Segundo o Chefe do Departamento Técnico da Faec e coordenador do evento no Ceará, Jorge Prado, os objetivos do Congresso são o de promover a atualização de conhecimentos técnicos dos profissionais atuantes na produção, utilização e manejo, do agronegócio e ecologia da palma e outras cactáceas, bem como congregar, em nível nacional profissionais do ensino, pesquisa, agroindústrias, órgãos governamentais, assistência técnica publica, e privada. Objetiva ainda, fomentar a divulgação dos mais

recentes resultados gerados pela pesquisa na área de Cactáceas, promovendo a discussão de técnicas, metodologias e conhecimento desenvolvidos e ou adaptados.

A expectativa dos organizadores é de um público estimado de 350 participantes, e visa reunir pesquisadores, professores, profissionais da área de ciências agrárias, produtores rurais. Na ocasião será lançado um livro sobre a palma forrageira. Já está acertada a participação de uma caravana do Estado da Paraiba e Pernambuco, e várias caravanas de produtores do Ceará.

BANQUETE DA PALMA VAI RECEPCIONAR CONVIDADOS Na abertura do Congresso, será servido aos convidados e autoridades, um banqueta à base de produtos da palma forrageira, utilizados na alimentação humana. A organização do banquete foi feita pela equipe do SENAR-CE. Segundo a coordenadora Ana Kely Cláudio, serão servidos vários tipos de pratos, entre salgados (cochinha, pastel, canudinho, bolinhos de palma com macaxeira, cubinhos de palma à milanesa. Além de bolos, tortas e pães recheados com palma, patê de palma agridoce, suco de palma com hortelã, com abacaxi, licor de palma e palmaroska.

No dia 05 de setembro, a partir das 10 hs, e prosseguindo na parte da tarde, a partir das 13h30 min serão realizadas oficinas sobre Palma na Alimentação Humana, e sobre Fabricação de cosméticos à base de palma, todos ministrados pela equipe do Senar-Ce.

FAEC/SENAR JÁ ATUA COM PRODUTORES DE PALMA

Segundo Jorge Prado, coodernador técnico da FAEC e do Congresso, desde 2006 que o Sistema Faec/Senar e o Sebrae-CE tentam incentivar através de dias de campo, palestras e seminários a implantação de novas tecnologias para a melhoria da produção e da produtividade da palma no Ceará. Já foram realizadas ações em quase todos os municípios do Estado, especialmente nos municípios de Jaguaretama, Quixadá, Milhã e Jaguaribe.

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A PALMA

A Palma é uma cactácea originária das regiões áridas do Continente Americano, mais especificamente, do México. Hoje é encontrada em países como a Espanha, Itália e em todo resto da Europa, assim como na África, Ásia, Oceania e América do Sul. Foi introduzida no Brasil, em meados de 1880, em Pernambuco, para produção de corante carmim.

Porém, por pouco tempo foi explorada para tal objetivo. Após longa seca, a palma foi descoberta como excelente alternativa forrageira.

Apresenta-se como uma alternativa para as regiões áridas e semiáridas do nordeste brasileiro, devido à sua capacidade de adaptação às condições adversas da seca.

Estima-se que hoje exista cerca de 600 mil hectares de Palma forrageira no Nordeste, principalmente nos estados de Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte e Bahia, onde o cultivo da planta para alimentação animal já é largamente utilizado pelos agricultores e o interesse pelos outros modos de utilização da palma, vem crescendo continuamente.

Mundialmente, a Palma forrageira, além de utilizada na alimentação animal, vem sendo utilizada na alimentação humana (seu fruto e também como verdura), como fonte de energia, na medicina (tratamento de diabetes, gastrite e obesidade), na indústria de cosméticos, na proteção e conservação do solo, dentre outros usos como fabricação de adesivos, colas, fibras para artesanato, papel, corantes, mucilagem, antitranspirantes e ornamentação.

A grande diversidade de usos e aplicações da palma demonstra a versatilidade dessa planta, que apesar de cultivada no semiárido brasileiro, não tem sua potencialidade explorada plenamente: sua importância na contribuição para o desenvolvimento das regiões áridas e semiáridas, por meio da exploração econômica da planta.

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PAULO HELDER

PECNORDESTE MOSTRA NOVAS POSSIBILIDADES DE SOBREVIVÊNCIA NO SEMIÁRIDO

A

ideia do evento é da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará – FAEC, desde a gestão do então presidente José Ramos Torres de Melo, e este ano chegamos a 17a. edição, mesmo com a pior seca dos últimos 50 anos. Como federação representamos os produtores rurais, por isso temos o dever e a responsabilidade de dar continuidade a esta ação, que tem como finalidade promover a melhor convivência destes com as adversidades climáticas e a introdução de novas tecnologias. A grande questão a ser discutida no Centro de Eventos onde ocupamos uma área de 10 mil metros² é “Como viver bem no semiárido”. “É nesse momento de crise onde se aprende mais”, ressalta o coordenador geral do Seminário, Engº Paulo Helder de Alencar Braga, que é o primeiro vice-presidente da Faec.

Temos uma parceria muito forte e exitosa com o Sebrae-Ce, que além de nos ajudar na formatação técnica, participa com seus instrutores, organiza com nossos sindicatos e seus escritórios, as caravanas de produtores, uma ação das mais importantes, que permite a transferência dos conhecimentos acumulados em vários órgãos de pesquisa. Contamos ainda, com o grande apoio do Governo do Estado do Ceará, do Ministério da Agricultura, Pecuária e AbastecimentoMAPA, Banco do Nordeste, Banco do Brasil, várias empresas que participam através de estandes mostrando seus

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produtos na Feira de Serviços e Produtos Agropecuários, inclusive no final da feira, nós premiamos os melhores estandes.

Especialistas com novas ideias, novos conhecimentos e novas tecnologias trazem ao evento uma forma de facilitar a vida do pecuarista cearense e nordestino.

Uma das grandes novidades deste ano, é que a parte de assistência técnica e extensão rural passará a ser prestada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR-CE, dando melhor atendimento ao produtor rural. “É por isso que a senadora Katia Abreu lançou o Programa “Sertão Empreendedor-Como viver bem no semiárido” na Paraíba e Bahia e em breve o Ceará também fará parte, sendo este um trabalho que a CNA vem fazendo junto com suas federações que vai dar uma maior condição aos criadores, produtores rurais de conviver no semiárido”, explica o coordenador do evento.

A cada ano o Seminário Nordestino da Pecuária vem melhorando as atividades durante os dias de exposição com novidades à fim de melhorar a qualidade de vida da população rural. Este ano os organizadores conseguiram trazer o III Seminário Brasileiro de Palma Forrageira.

“É preciso valorizar o homem do campo, pois mesmo com o sofrimento da seca, ainda está produzindo para colocar alimento na mesa da população.”

Paulo Hélder Dentro do PECNORDESTE acontece ainda a II Exposição Especializada de Bovinos e Caprinos Leiteiros – PECLEITE

com concurso leiteiro e de raças, o III Congresso Brasileiro de Palma que é uma cactácea onde possibilita ao nordestino a reserva para a alimentação do rebanho, pois ela mantém-se viva, mesmo sem chuva e pode ser usada também na alimentação humana.

Na abertura do Congresso teremos o “ Banquete da Palma”, onde a equipe do Senar -Ce vai apresentar pratos salgados e doces a base de palma, para degustação entre todos os convidados do evento.

NOVE SEGMENTOS Ao todo são nove segmentos participando do PECNORDESTE, sendo 7 deles ligados diretamente a pecuária e 2 não agropecuários mas que impactam diretamente na vida das famílias que habitam a zona rural. São eles: apicultura e meliponicultura, aquicultura e pesca, avilcultura, bovinocultura, caprinovinocultura, equinocultura, suinocultura, artesanato e turismo no espaço rural e natural, respectivamente.

Um dos segmentos que foi bastante atingido pela seca com uma redução de 20 a 30% foi o de apicultura, com produção de mel no Estado do Ceará, pois se não tem floração, não tem como a abelha alimentar-se, então é necessário neste período o apicultor fazer uma alimentação artificial feita com açúcar ou o mel da cana, para que não perca o seu enxame, e este assunto será um dos temas do Pecnordesfte, explica Paulo Hélder.

A carcinicultura segundo o coordenador do PECNORDESTE também foi atingida em parte pela seca, pois a grande preocupação dos produtores é com a diminuição das águas nos Revista Ceará e Municípios

açudes, o que acarreta a diminuição na produção. Toda a cadeia de produção foi atingida pela falta de chuva, menos os produtores em cativeiro que tem uma reserva que não afeta a criação, cuja atividade será cada vez mais incentivada pelos promotores do PECNORDESTE. ASCE LANÇA CAMPANHA CARNE SUÍNA É 10 Na suinocultura, mais uma vez o Boteco do Suíno traz o melhor da culinária cearense e será lançada a campanha da Semana Nordestina e Nacional da Carne Suína, onde restaurantes estarão fazendo esta campanha para a Copa de 2014. A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos, e a Associação dos Suinocultores do Ceará lança no PECNORDESTE a campanha: “Carne suína é 10”.

Governador visita Boteco do Suíno

VITRINE DOS SABORES NORDESTINOS Este ano o PECNORDESTE uma das novidades é a Vitrine dos Sabores Nordestinos, que terá a capacitação tanto na parte de corte, como na parte de degustações, onde será mostrada a qualidade de cada produto, trabalhando o corte da carne suína e os pratos com carne suína, para que os visitantes possam ver e degustar. No segmento da piscicultura também haverá a vitrine com tilápia e camarão e o festival gastronômico da Tilápia e do Camarão.

“Nós não podemos combater a seca, e sim, aprender a conviver com ela.”

Paulo Hélder Paulo Hélder é o coordenador geral do PECNORDESTE, primeiro vice-presidente da Faec e presidente da Associação dos Criadores do Ceará, que promove com a SDA a Expoece.

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MEDALHA PRISCO BEZERRA

A

diretoria Plena da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Ceará- SEBRAE e os Sindicatos dos Produtores Rurais, escolheram as três personalidades que serão agraciadas com a Medalha do Mérito Rural Professor Prisco Bezerra que em 2013 chega a sua décima segunda edição.

Prisco Bezerra que dá nome a Medalha instituída pela FAEC, foi um dos mais conceituados engenheiros agrônomo da Universidade Federal do Ceará; é o avô do atual prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio Rodrigues Bezerra.

Agraciados em 2013: Categoria Política e/ou Administração Pública: Senador Eunício Oliveira Categoria Produção e/ou Liderança Classista: Luiz Prata Girão Categoria Cientifica, Econômica, Tecnológica ou de Ensino: Sebrae -CE

SEBRAE NACIONAL

Empresário Luis Girão

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) é uma entidade privada sem fins lucrativos criada em 1972. Tem por missão promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos empreendimentos de micro e pequeno porte.

Por meio de parcerias com os setores público e privado, o Sebrae promove programas de capacitação, estímulo ao associativismo, desenvolvimento territorial e acesso a mercados.

Trabalha pela redução da carga tributária e da burocracia para facilitar a abertura de mercados e ampliação de acesso ao crédito, à tecnologia e à inovação das micro e pequenas empresas.

Parte deste esforço ganhou visibilidade com a aprovação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06). A lei estabeleceu um ambiente que favorece o crescimento dos pequenos negócios. A legislação contabiliza avanços especialmente no Simples Nacional (Supersimples) e no incentivo à formalização do Microempreendedor Individual (Lei Complementar 128/08).

Para garantir o atendimento às micro e pequenas empresas, o Sebrae aposta na atuação em todo o território nacional. Onde tem Brasil, tem Sebrae. Além da sede nacional, em Brasília, a instituição conta com escritório nas 27 unidades da Federação, com quase 700 pontos de atendimento, 382 próprios e 312 de parceiros. No Ceará ele já existe há 41 anos.

Atualmente, Luis Girão é símbolo da pecuária leiteira nordestina.

Administrador de empresas por profissão e pecuarista por paixão, é o precursor de uma das maiores marcas de laticínios do Nordeste, a Betânia. Com quase 40 anos dedicados à agropecuária cearense, sua história se confunde com a da própria marca. Como faz questão de frisar, foi aluno de grandes mestres da administração e da economia, mas relata que foi na lida diária da fazenda, junto ao homem do campo, onde aprendeu a arrear cavalos, laçar bois e cuidar do rebanho que reconheceu o valor da atividade pecuária, aliás, considerada por ele, a principal base da economia cearense.

Mais conhecido como “Luizinho da Betânia”, ele chegou à Câmara dos Deputados, nas eleições de 1990. Naquela casa, o “Federal do Sertão” foi o segundo parlamentar que mais proferiu discursos, sempre em defesa de sua terra e de sua gente. Independentemente da política, mas sem dela se afastar, Luiz Girão contribuiu e vem contribuindo de maneira efetiva para transformar o Ceará de importador para exportador de leite e seus derivados. Também se tornou exportador de frutas regionais para o exterior, gerando empregos e riquezas para o Ceará. Criou alternativas de sobrevivência para o homem do campo e para o criador bovino.

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Revista Ceará e Municípios

EUNÍCIO OLIVEIRA

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evido a grande contribuição ao Estado do Ceará, dentro do Senado Federal, Eunício Oliveira foi escolhido pela diretoria Plena da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará - FAEC, para receber no PECNORDESTE 2013 a Medalha Prisco Bezerra na categoria Política e/ou Administração Pública.

O senador Eunício Oliveira, como ele próprio faz questão de ressaltar, “é por demais gratificante poder sentir a receptividade do povo cearense às atividades que têm marcado o exercício de seu mandato no Senado federal”.

Eleito em primeiro lugar pela revista Veja, na edição de retrospectiva 2012, como o Senador de maior destaque no Congresso Nacional, Eunício teve a MP da Seca aprovada por unanimidade no Senado. O Projeto de Lei de Conversão (PLV 17/13), de autoria do senador traz importantes medidas de auxílio aos municípios que sofrem com a seca.

De acordo com o dispositivo inserido por Eunício,

Revista Ceará e Municípios

RECEBE MEDALHA PRISCO BEZERRA

todos os produtores da região Nordeste e de abrangência da SUDENE, com contratos de até R$ 35 mil, serão renegociados dentro das mesmas regras do PRONAF, com juros que variam entre 0,5% e 3,5% ao ano.

Dívidas originais de até R$ 15 mil terão descontos de 85%. Entre R$ 15 mil e R$ 35 mil, o desconto será de 75%; já para dívidas entre R$ 75 mil e R$ 100 mil, o abate será de 50%.

Nas demais localidades da região Nordeste, os abates são de 65%, 45% e 40% para os mesmos valores contraídos.

O Senador Eunício lidera a bancada do seu partido PMDB - a maior naquela Casa do Congresso Nacional.

Recebeu recentemente o título de Cidadão Cratense, e o troféu Clóvis Rolim, maior comenda do comércio cearense, evidenciam este reconhecimento. É também um dos senadores que faz parte da “ala econômica do Senado”, pois não utilizou a cota parlamentar de 2012.

Tivemos grandes avanços, ampliando para todos os agricultores o benefício da renegociação das dívidas agrícolas”.

Senador Eunício oliveira ao informar aos prefeitos cearenses reunidos em Brasília, sobre o que foi aprovado no seu relatório e atendeu justos pleitos desses prefeitos.

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FLÁVIO SABOYA O grande articulador da pecuária cearense

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ntre outubro de 2012 a abril de 2013 foram quase 30 viagens a Recife( Sudene) e a Brasília, junto à Conab, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento-Mapa-Confederação da Agricultura e Pecuária do BrasilCNA, Congresso Nacional, participação em mais de 15 reuniões de trabalho, sempre batendo na mesma tecla: tomar uma medida imediata para proteger o rebanho cearense da seca, da falta de alimento, através da oferta de uma maior quantidade de milho, melhorar a logística de entrega do produto e propondo a dispensa de licitação, bem como a produção imediata de forragem, como suplemento alimentar, utilizando áreas improdutivas dos perímetros irrigados do Estado.

Esta foi a rotina do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará, Flávio Viriato de Saboya, que somente agora, passados um ano e dez meses, teve um pequeno alivio, ao assistir finalmente a chegada da quantidade de milho reivindicada pelos produtores e ver também, que o projeto de alimentação animal elaborado e proposto pela Faec, foi aceito pelo governo do Estado e pelo governo federal.

Essa mobilização que fizemos com o apoio dos nossos sindicatos rurais e produtores de forma pacífica e democrática foi aceita pelos nossos representantes governamentais, disse Flávio Saboya, que participou ainda

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de audiência pública sobre a seca no Nordeste, na Câmara Federal em maio último, onde apresentou um protesto duro contra a discriminação que vem ocorrendo com os médios produtores rurais, com o tema : A revoltante discriminação, destacando “ que o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF é uma iniciativa elogiável, que merece o aplauso de todos. Sua implementação veio em boa hora, corrigir um período onde as políticas públicas eram, muitas vezes, direcionadas aos grandes produtores rurais.

“O castigo imposto a centenas de pequenos produtores não é justo, pois suas realidades econômicas e sociais não diferem dos pronafianos, que são os privilegiados”.

Flávio Saboya Por outro lado, a discriminação imposta aos pequenos produtores rurais, já há alguns anos não inseridos no paraíso das políticas destinadas à agricultura familiar, chega a níveis revoltantes.

Submetidos a duas secas consecutivas, o pequeno produtor rural do Nordeste não se encontra, devidamente, amparado pelas medidas do governo federal. E, em certo momento indaga: Mas, qual é, efetivamente, a diferença entre dois pequenos agricultores de mesma renda,

vizinhos de cerca, com imóveis, muitas vezes, de “igual área”, submetido sà mesma seca? Apenas uma. O agricultor familiar tem a Declaração de Aptidão PRONAF, inacessível ao pequeno, por detalhes. Só no Ceará, estima-se em torno de 130.000 de pequenos produtores, de um universo de 381 mil incluídos na mesma política dos grandes produtores.

O castigo imposto a centenas de pequenos produtores não é justo, pois suas realidades econômicas e sociais não diferem dos pronafianos, que são os privilegiados. Lamentavelmente, esqueceram que no meio rural tem uma pequena produção, suporte da agropecuária nordestina, todavia, carente de uma política governamental, diz Saboya.

A mesma posição ele colocou na Comissão Especial da Seca, na Assembleia Legislativa do Ceará, onde foi convocado para apresentar as propostas de convivência com a seca, junto aos parlamentares. Anteriormente, esteve na Comissão de Agropecuária da Câmara Federal, a convite do deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDBCe), participou de reunião do Conselho de Representantes da Sudene(Condel), representando as Federações de Agricultura e Pecuária do Nordeste, e integrou o Pacto das Secas, criado pelo governo do Estado do Ceará. Isto, sem esquecer os vários debates promovidos dentro do Pacto de Cooperação da Agropecuária Cearense- AGROPACTO, envolvendo inclusive a bancada federal Revista Ceará e Municípios

nordestina e discutindo temas voltados para ajudar o produtor a sair da crise em que se encontra com o segundo ano consecutivo de seca.

RENEGOCIAÇÃO DAS DÍVIDAS Outra batalha travada pelo presidente da Faec, com o apoio da Federação Cearense de Trabalhadores na Agricultura- Fetraece, tem sido com relação a renegociação das dividas dos produtores rurais nordestinos.

Foi ele que teve a coragem de pedir anistia para os produtores nordestinos e mostrar que a divida não era tão absurda como se propaga, ou seja, ela representa apenas 14 bilhões em 30 anos, enquanto a indústria automobilística, devia mais de 30 bilhões e foi perdoada.

Assiste-se, nesse momento, a um pequeno produtor rural contar, nesta seca, com a possibilidade de renegociação de suas dívidas vencidas e a vencerem, com início de pagamento já em 2015, enquanto o agricultor familiar, somente em 2016. O massacre, ainda, determina que, para o pequeno, na hora do pagamento, obrigatoriamente, não terá nenhum desconto pela pontualidade.

Todavia, para o agricultor familiar, pela mesma pontualidade, ele pagará somente 20% do valor previsto da parcela. É como imaginar que a seca só atinge o agricultor familiar, destaca Flávio Saboya.

Mais recentemente ele disse que surgiu uma luz no fim do túnel, através do senador Eunicio Oliveira, nomeado relator da Comissão que analisa a PEC da renegociação das dividas dos produtores, tendo inclusive colocado à disposição do senador um especialista no assunto, o técnico da CNA/FAEC - Edvaldo Santos Brito, que acredita em uma solução viável para todos os endividados.

“Lamento que o Governo Federal não tenha incluindo no Plano Safra do Semiárido o seguro alimentação animal, pois a Segurança Alimentar do homem está resolvida, mas a do animal não”.

Flávio Saboya Revista Ceará e Municípios

“O produtor nordestino ainda é resistente a inovações tecnológicas, mesmo quando as novas práticas visão um melhor preparo contra à seca”.

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ARTIGO A revoltante discriminação O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF é uma iniciativa elogiável, que merece o aplauso de todos. Sua implementação veio em boa hora, corrigir um período onde as políticas públicas eram, muitas vezes, direcionadas aos grandes produtores rurais.

Por outro lado, a discriminação imposta aos pequenos produtores rurais, já há alguns anos não inseridos no paraíso das políticas destinadas à agricultura familiar, chega a níveis revoltantes.

Submetidos a duas secas consecutivas, o pequeno produtor rural do Nordeste não se encontra, devidamente, amparado pelas medidas do governo federal.

Assiste-se, nesse momento, a um pequeno produtor rural contar, nesta seca, com a possibilidade de renegociação de suas dívidas vencidas e a vencerem, com início de pagamento já em 2015, enquanto o agricultor familiar, somente em 2016. O massacre, ainda, determina que, para o pequeno, na hora do pagamento, obrigatoriamente, não terá nenhum desconto pela pontualidade.

Todavia, para o agricultor familiar, pela mesma

pontualidade, ele pagará somente 20% do valor previsto da parcela. É como imaginar que a seca só atinge o agricultor familiar.

Mas, qual é, efetivamente, a diferença entre dois pequenos agricultores de mesma renda, vizinhos de cerca, com imóveis, muitas vezes, de “igual área”, submetidos à mesma seca? Apenas uma. O agricultor familiar tem a Declaração de Aptidão ao PRONAF, inacessível ao pequeno, por detalhes.

Só no Ceará, estima-se em torno de 130.000 de pequenos produtores, de um universo de 381 mil incluídos na mesma política dos grandes produtores.

O castigo imposto a centenas de pequenos produtores não é justo, pois suas realidades econômicas e sociais não diferem dos pronafianos, que são os privilegiados.

Lamentavelmente, esqueceram que no meio rural tem uma pequena produção, suporte da agropecuária nordestina, todavia, carente de uma política governamental.

Também, não é possível imaginar que o Governo Dilma, com suas políticas voltadas, para

o campo, não deseja que os atuais agricultores familiares possam um dia galgar um melhor estágio econômico e social, atingindo a categoria de pequeno ou médio produtor, haja vista que passam para a categoria dos pequenos desprestigiados, significando perdas de políticas vantajosas e específicas aos pronafianos.

Será que a essa valorosa categoria de agricultor familiar está imposta a eterna estagnação econômica decorrente das vantagens significativas sobre os portes superiores (pequeno, médio e grande)?

Todo ser humano almeja atingir um melhor patamar social e econômico, que lhe permita oferecer a sua família uma vida de crescentes melhorias.

Não chegou a hora de corrigir essas distorções e aceitar que o desejo de crescer não é pecado e que todos merecem?

Flávio Saboya

Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará – FAEC

A PEREGRINAÇÃO DE SABOYA Como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará, Flavio Saboya vem trabalhando por uma maior assistência ao produtor rural atingido pela seca desde novembro de 2012, quando apresentou pela primeira vez, na condição de Conselheiro do Conselho Deliberativo da SUDENE (Condel) um plano estratégico de forragem animal utilizando áreas improdutivas dos perímetros irrigados do DNOCS, que a partir daí passou a ser a bandeira de trabalho defendida pela FAEC em todos os órgãos governamentais, que resultou agora no mês de julho, na aprovação pelos Governos Federal e Estadual de áreas para a produção de forragem e abertura de crédito junto ao Banco do Nordeste e Banco do Brasil para financiamento da produção. Esteve ainda por mais de 30 vezes em audiências com os representantes da CONAB e do MAPA no Ceará e em Brasília, tratando da vinda do milho-balcão para o Estado do Ceará.

APRESENTAÇÃO NO PACTO DAS SECAS DAS PROPOSTAS NO AGROPACTO

Representou a Federação e os produtores em diversas reuniões promovidas pela SDA, inclusive no Pacto das Secas

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No dia 25 de abril apresentou no Agropacto as propostas e estratégias de convivência com a seca elaboradas em conjunto com 70 sindicatos de produtores rurais

NA COMISSÃO DE AGRICULTURA DA AL

Expôs o Plano de Alimentação Animal e o Seguro Forragem Revista Ceará e Municípios

Os bovinos precisam de volumoso, capim, para fazer a digestão e, por isso, defendemos o projeto de plantio de forragem em áreas de perímetros irrigados e particulares. O governo federal cedeu cerca de dois mil hectares na Chapada do Apodi para a produção de forragem e milho. Esperamos que até setembro já possa haver produção nessa área.

Flavio Saboya - presidente da FAEC, na chegada do milho no Porto do Pecém.

NO PLENÁRIO DA AL COM A BANCADA FEDERAL

Mostrou aos presentes as propostas e estratégias de convivência com a seca resultado de um documento elaborado pela FAEC

NA COMISSÃO DE AGROPECUÁRIA E NA CÂMARA FEDERAL EM BRASÍLIA

O Presidente da Faec, Flávio Viriato de Saboya Neto, participou em Brasília, no último dia 8 de maio, de audiência pública na Comissão de Agricultura da Câmara Federal ocasião em que apresentou um relato sobre a a questão do endividamento rural. Quando ele defendeu o médio produtor rural e solicitou mais estoque de milho para o Ceará. No mesmo dia esteve no Congresso Federal.

FINALMENTE, A CHEGADA DO MILHO NO PORTO DO PECÉM No dia 14 de junho ao lado do 1º vice-presidente da FAEC, Paulo Hélder, Flavio Saboya conferiu a descarga de 30 mil toneladas de milho no Terminal de Múltiplo Uso (Tmut) do Porto do Pecém.

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PECNORDESTE 2013 ENVOLVE 9 SEGMENTOS DO AGRONEGÓCIO Presidente da FAEC, Flávio Saboya, Diretor Técnico do SEBRAE-CE, Alci Porto, Superintendente do SENAR-CE, Anizio de Carvalho e o coordenador do PECNORDESTE, Paulo Hélder

O seminário oferece 75 palestras em nove segmentos; bovinocultura, apicultura, avicultura, Caprinovinocultura, equinocultura, aquicultura e pesca, suinocultura, artesanato e turismo no espaco rural e natural,, 8 mesas redondas, quatro painéis, três reuniões setorias das câmaras setoriais do mel, camarão e da Tilápia, e ainda promoverá um encontro de Secretários municipais de Agricultura, tudo com a finalidade de levar novas informações aos produtores. Confira a programação.

APICULTURA O Ceará já foi o maior produtor de mel do país, e pelo menos até o primeiro semestre deste ano ainda mantém- se no ranking da pauta de exportações, embora tenha tido com um dos agravantes a seca, que há dois anos afeta diretamente o crescimento das plantas, e como consequência a alimentação das abelhas, fazendo-se necessário um plano de suplementação alimentar,

incluindo a ideia de criação de um pasto apícola irrigado no semiárido. Já a meliponicultura, que é a cultura de abelha sem ferrão é outra atividade que será discutida dentro do XVII Seminário Nordestino de Pecuária - PECNORDESTE. O tema será tratado em oito palestras e cinco clinicas tecnológicas, durante toda a programação do evento, com palestras sobre: a Importância do uso de dietas artificiais como suplementação proteica para manutenção de colônias de abelhas apis melindra, manutenção dos enxames Segundo dados da Adece, no primeiro semestre deste ano, as exportações de mel de abelha alcançaram US$ 2,1 milhão. Em 2012, o Ceará exportou em mel de abelha, US$ 8 mil .

no semiárido, produção de rainhas selecionadas no semiárido, produção de propelis, panorama da apicultura nacional e internacional, RIIPOAnova legislação, método de multiplicação de enxames, registro de instalação para processamento de mel, caracterização e controle do mel de abelha sem ferrão, processamento e comercialização de mel de meliponídeos, meliponicultura como alternativa sustentável e a ultima palestra sobre animais vocacionados para o semiárido.

As clínicas tecnológicas versam sobre: recuperação e manejo de enxames no semiárido, polinização da Mini-melancia por abelhas nativas em ambiente protegido, importância das abelhas nativas

e as perspectivas futuras da sua utilização na polinização em cultivo protegido, produtos da própolis e seus derivados, pasto apícola irrigado no semiárido.

REUNIÃO Itinerante No dia 4 de setembro, ocorre a Reunião Itinerante da Câmara Setorial do Mel -Csmel, do Ministério da Agricultura, Pecuária e AbastecimentoMapa, com a participação de representantes do Mapa de Brasília, Secretária Executiva, Coordenação Geral de Apoio as Câmaras Setoriais e Temáticas.

Foi criado em julho deste ano a Frente Parlamentar da Apicultura e da Cajucultura na Câmara Federal que tem como principal objetivo estimular a produção e a comercialização de produtos das cadeias produtivas da apicultura e da cajucultura.

Criador do Pecnordeste destaca pujança do evento O vice-presidente e diretor de infraestrutura e logística da CNA, José Ramos Torres de Melo Filho (foto) participou como convidado especial do Agropacto do dia 13 de agosto ultimo, quando foi lançado o XVII PECNORDESTE e a 2Oª Frutal.

“Tive o prazer de constatar que o PECNORDESTE e a Frutal continuam com o mesmo vigor, ficamos felizes de verificar que algo que é bom precisa ser mantido”, disse Torres de Melo. Para ele, o presidente da Faec, Flávio Saboya é um homem de caráter ilibado, tem uma capacidade de liderança

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invejável e também tem a capacidade de conquistar as pessoas.

Sabemos que tanto o PECNORDESTE como a Frutal são dois eventos exitosos, onde estão à frente dois homens obstinados e criativos.

Sobre a infraestrutura logística do país, ele lamentou que ainda esteja muito atrasada e vislumbrou que somente dentro de 10 anos teremos melhorias que virão através da Transnordestina, Transposição das Águas do São Francisco e do Canal da Integração.

Revista Ceará e Municípios

ASCE inicia o ano com reforma completa para atender as demandas da suinocultura INAUGURAÇÃO REFORMA DA SEDE ASCE A ASCE comemorou a inauguração de reforma de sua sede, na qual foram realizados várias benfeitorias, dentre elas: troca de todo o material permanente e eletrônico, pintura geral, placa nova de localização.Nesse evento, esteve presente todos os associados e representantes de entidades parceiras, como ABCS, SEBRAE-CE, BNB, FAEC e SENAR-CE. A ASCE homenageou seu atual presidente, Paulo Helder de Alencar Braga e o ex-presidente da entidade, o Sr. Helio Chaves Bastos como Sócios Beneméritos pelos serviços prestados a Suinocultura Cearense.

HOMENAGEADOS COMO SÓCIOS BENEMÉRITOS DA ASCE Hélio Chaves Bastos, sócio e ex-presidente da ASCE e Paulo Helder Braga, atual presidente da ASCE, homenageados da noite. As placas foram entregues aos homenageados pela Sra. Maria Luiza Rufino,superintendente do MAPA e o Sr. Wanderilo Pessoa, diretor secretário da ASCE.

REUNIÃO DA POSSE DA NOVA DIRETORIA DA ABCS

José Celestino Junior, representante do Superintendente do BNB, Paulo Helder Braga, Presidente da ASCE, Tércio Sobral, articulador BNB e Paula Braga, gestora PNDS Ce

Fabiano Coser, Diretor Executivo ABCS, Paulo Helder Braga, Presidente da ASCE e Flavio Viriato Saboia, Presidente FAEC

CAPACITAÇÃO PARA COLABORADORES E GERENTES DE GRANJAS

O programa tem como objetivo principal capacitar produtores, gerentes de granjas e chefes de setor nas atividades diárias desenvolvidas no dia a dia, abrangendo todos os métodos e processos, a fim de capacitar e promover continuamente a reciclagem e disseminação de conhecimentos, além do aprimoramento dos procedimentos operacionais padrão nas granjas. A ASCE realizou 03 PCT’S em parceria com as empresas amigas do PNDS: DB DANBRED, ZOETIS E OUROFINO. Foram capacitados mais de 60 produtores e profissionais da área.

PARTICIPAÇÃO ASCE NO III WORKSHOP DE GESTORES PNDS

A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) elegeu em 11 de junho de 2013, sua nova presidência, membros das diretorias e os conselheiros fiscais em Assembleia Geral Ordinária, realizada em Brasília/DF. Marcelo Lopes foi reeleito para ocupar novamente o posto de conselheiro presidente pelo próximo biênio. O Sr. Paulo Helder de Alencar Braga, presidente da ASCE, foi eleito Conselheiro Administrativo da ABCS para o biênio de 2013 à 2015).

Para selar a atuação dos profissionais que atuaram diariamente no projeto, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) realizou o III Workshop de Gestores, nos dias 18 à 20 de março em Brasília.

O encontro reuniu mais de 50 participantes, entre gestores de associações afiliadas, Sebraes estaduais e parceiros, foram homenageados idealizadores e parceiros ativos do PNDS.

Paulo Jorge Leitão, Gerente de Agronegócio do Sebrae-Ce, Paulo Helder Braga, Presidente da ASCE e o Sr. José Celestino Junior, representante do Superintendente do BNB

MISSÃO TÉCNICA PARA XV SEMINÁRIO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA SUINOCUTURA A Associação dos Suinocultores de Ceará marcou presença no XV Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (SNDS) com sua comitiva de produtores.

O Seminário aconteceu entre os dia 31 de julho à 02 de agosto de 2013, em Gramado/RS e colocou em pauta os assuntos mais importantes para a suinocultura brasileira, tendo como foco a discussão dos temas políticos, econômicos e de mercado que afetam a produção de suínos. Além de palestras voltadas para o Marketing da Carne Suína.

Francisco Cordeiro, 2º vice- vresidente ASCE, João Wanderilo, diretor secretário ASCE, Paulo Helder Braga, presidente ASCE e Paula Braga, gestora PNDS CE

João Wanderilo, diretor secretário ASCE , Francisco Cordeiro, 2º vice- vresidente ASCE, Marcelo Lopes, Presidente ABCS, Paulo Helder Braga, Presidente ASCE.

Rubens Valentin, Livia Machado, coordenadora nacional PNDS, Paulo Helder Braga, presidente ASCE, Roberto Simões, presidente do Conselho deliberativo Sebrae Nacional e seu assessor.

Gestoras PNDS das estaduais

SUINOCULTURA LANÇA “CARNE SUÍNA É 10” NO PEC NORDESTE

A Associação dos Suinocultores do Ceará – ASCE em parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Serviço de Apoio a Micro e Pequenas Empresa do Ceará (SEBRAE), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-CE) e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) trará para o PEC Nordeste 2013 uma programação imperdível. Com um grande leque de ações que atenderá tanto a produtores quanto ao público consumidor de carne suína, a entidade leva Revista Ceará e Municípios

para o PEC palestrantes renomados que tratarão os aspectos técnicos e de gestão com foco na sustentabilidade. Além do conteúdo técnico, a ASCE apresenta ao Ceará o Estande Boteco “ A CARNE SUÍNA É 10!”, base da entidade no evento, onde serão servidos petiscos deliciosos á base de carne suína, oferecerá informações aos suinocultores e passantes da feira a respeito das ações desenvolvidas na suinocultura cearense.

A CARNE SUÍNA É 10! é título da nova campanha promocional da carne suína da ABCS em parceria com

o grupo Pão de Açúcar que propõe oferecer o produto em quantidade, qualidade e versatilidade em todas as lojas do Grupo no Brasil no período de 02 a 16 de Outubro. A ASCE também participa dessa iniciativa e trouxe as ações da Semana Nacional também para o Ceará e para o PEC. Confira a programação e PARTICIPE dos cursos de cortes suínos e oficinas gastronômicas a base de carne suína que serão oferecidos por meio da inédita VITRINE DA CARNE. Contamos com a sua presença para saborear o melhor da carne suína, não fique de fora!

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BOVINOCULTURA

O segmento de BOVINOCULTURA abordará temas da maior importância para o crescimento do agronegócio da pecuária de leite no Estado através de várias palestras, e de uma exposição especializada de animais de leite-bovinos e caprinos.- Pecleite, com a realização de um torneio leiteiro e de concurso de várias raças. Um painel central enfoca a Produção de Forragem no Ceará: uma nova abordagem, tema que foi levantado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará-Faec, e que já foi incorporado pelo Governo do Estado,através da Secretaria de Desenvolvimento Agrário.-SDA.,quando as duas instituições apresentarão seus projetos. Haverá ainda uma ação especial de campo, na Fazenda Flor da Serra, na cidade de Limoeiro do Norte.

O Coordenador da Comissão Técnico Cientifica, Engº agronomo Eduardo Queiroz que coordena também o setor de bovinocultura, chama a atenção para o tema do PECNORDESTE deste ano “Viver Bem no Semiárido”, informando

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que serão cerca de 145 palestrantes dentro dos nove segmentos, todas elas focadas nesta temática central como é o caso do segmento de bovinocultura que está trazendo palestras realmente voltadas para a convivência com o semiarido, professores da Universidade Federal de Viçosa -MG, pesquisadores da Embrapa Semiárido, Embrapa Gado de Leite e Embrapa Caprinos, o programa Balde Cheio, uma experiência exitosa desenvolvida no Paraná, na melhoria da produção e da qualidade do leite que está sendo implementada aqui no Ceará, nos municípios de Iguatu, Quixadá e Quixeramobim.

Dois palestrantes de renome nacional vão passar dois dias conosco, aqui no Estado, e no dia 6 o PECNORDESTE promove um dia de campo, na Fazenda Flor da Serra, onde o empresário Luiz Girão implantou um sistema de produção de leite utilizando a tecnologia da irrigação e que triplicou sua produção de leite, disse Eduardo Queiroz.

DIA DE CAMPO EM LIMOEIRO DO NORTE No dia 6 de setembro, sexta-feira, após o encerramento das atividades normais do Pecnordesfe, será realizado um dia de campo, sobre produção de silagem: saiba como melhorar a qualidade, na Fazenda Flor da Serra, localizada na Chapada do Apodi, no município de Limoeiro do Norte.

A fazenda é de propriedade do Grupo Betânia do empresário Luis Girão (foto) e é considerada um modelo em termo de produção de forragem utilizando a tecnologia da irrigação, o que triplicou a produção de leite.

Dentro do segmento da suinocultura, os organizadores do PECNORDESTE programaram a realização de oficinas para ensinar corretamente os tipos de cortes da carne suína. Os participante terão a oportunidade de aprender com a instrutora de culinária do Senac, Nilza Mendonça, a fazer pratos da culinária cearense, utilizando a carne suína, com degustação desses pratos após a aula.

“A oficina de corte e de gastronomia irá demonstrar a versatilidade da carne suína no cotidiano do consumidor”, afirma Paula Braga, gestora do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) no Estado.

De acordo com o 1º vice-presidente da FAEC, Paulo Helder Braga, que preside a Associação dos Suinocultores do Ceará, o objetivo do PNDS é aumentar o consumo per capita da carne suína em 2kg, tanto a nível estadual como nacional. Hoje o consumo no Estado é de 5,5kg por pessoa, no País este consumo chega a 14,5 kg per capita por ano.

O Boteco do Suíno faz parte de uma campanha do PNDS que foi encetado em todo o país, com vistas a ampliar a participação da carne suína na mesa do brasileiro, onde já se vislumbra alguns resultados positivos.

Entre eles, Paulo Helder destaca o aumento do consumo per capita nacional que era de 13 kg, e hoje é de 14,5 kg por pessoa. No PECNORDESTE oito palestras e três oficinas discutirão assuntos como a sustentabilidade ambiental, melhoramento genético, gastronomia e biossegurança na suinocultura.

SUINOCULTURA

Revista Ceará e Municípios

CAPRINOVINOCULTURA

O Estado do Ceará possui um plantel de caprinos de 1.024.594 e de 0vinos da ordem de 2.098.893, sendo uma atividade peculiar no semiárido nordestino, no entanto, há uma constante preocupação em melhorar a produtividade do criatório, principalmente no tocante a produção de leite, o que vem sendo feito há vários anos, pela Embrapa, através do Centro Nacional de Pesquisa de Caprinos-

CNPC, localizado na cidade de Sobral - Ce, que disponibiliza uma série de tecnologias apropriadas à Região. Muitos produtores vendem leite de cabra para o governo do Estado, que tem um programa especial nesse sentido e que é distribuído gratuitamente com algumas famílias carentes.

Pensando nisso, os organizadores do Pecnordeste, programaram para o segmento uma mesa redonda sobre os Rumos da Caprinovinocultura Leiteira no Nordeste. Estão previstas ainda palestras sobre: melhoramento da produção de caprinos e ovinos no semi-árido,a experiência de Cabo Verde na produção de queijos de cabra, vermes e vermífugos - mitos,lendas e verdades,correção de solo para o melhor desempenho na produção de volumosos, forragem hidropônica, cenários e desafios para a Caprinovinocultura no semi-árido.

SAIBA MAIS Ceará: Plantel de Ovinos - 2.098.893 cabeças Plantel de Caprinos - 1.024.594 cabeças Nordeste: Plantel de Ovinos - 9.857.754 cabeças Plantel de Caprinos - 5.898.578 cabeças Brasil: Plantel de Ovinos - 17.380.581 cabeças Plantel de Caprinos - 9.312.784 cabeças Ranking Caprinos: Bahia - 2.847.148 cabeças Pernambuco - 1.735.051 cabeças Piaui - 1.386.515 cabeças Ceará - 1.024.594 cabeças Paraíba - 600.607 cabeças Rio Grande do Norte - 405.983 cabeças Maranhão - 373.144 cabeças Paraná - 181.984 cabeças Minas Gerais - 118.572 cabeças Rio Grande do Sul - 103.009 cabeças

Tecnologias relacionadas ao leite de cabra

Iogurte adicionado de frutas tropicais A Embrapa desenvolve iogurtes de leite de cabra adicionados de frutas tropicais, obtidos pela fermentação com cultivos de bactérias probióticas, reconhecidas por propriedades nutritivas, medicinais e terapêuticas. Nesta linha, há iogurtes com polpas de tangerina, cajá, tamarindo, graviola, sapoti e maracujá, todos produtos naturais, sem adição de conservantes.

Queijo caprino probiótico tipo coalho Com base na tecnologia de fabricação do queijo de coalho de leite de cabra,

e utilizando a cultura comercial de Lactobacillus acidophilus La5 (Christian Hansen), reconhecidamente probiótica, foi desenvolvido um processo para a produção agroindustrial de queijo caprino probiótico em pequena escala.

Se consumidos regularmente e em quantidades adequadas, o L. acidophilus contribui para o equilíbrio da microbiota intestinal.

Queijo coalho de leite de cabra adicionado de óleo de pequi obtido da biodiversidade brasileira A tecnologia merece destaque quanto

Fonte IBGE 2010

a inovação por utilizar um produto disponível na Biodiversidade Brasileira, o Pequi, por oferecer oportunidade de melhoria de renda aos catadores do fruto e aos que extraem o seu óleo, mesmo que ainda de forma artesanal, além dos produtores de leite de cabra possibilitando agregação de valor e incremento do consumo de lácteos caprinos.

E AINDA: •Queijo coalho caprino maturado e defumado •Queijo caprino cremoso probiótico •Queijo minas frescal probiótico Fonte: Embrapa Caprinos e Ovinos

EQUINOCULTURA

Revista Ceará e Municípios

A criação de cavalos no Estado é uma atividade que vem crescendo a cada dia, são inúmeros os criadores,colecionadores que hoje chega a 138. 346 animais, segundo dados do IBGE (2010). Assim sendo, a equinocultura desperta a atenção dos criadores para a questão da identificação e resenha de equinos, quando será realizado no PECNORDESTE, não só palestras como minicurso com aula prática. Outra palestra trata da importância do tratamento dentário nos equinos, seguindo-se também aula prática sobre o assunto.

19 cavalos são sacrificados por contrair mormo Alerta na vigilância agropecuária do Estado: de setembro de 2012 até o último dia 13 de abril, 19 cavalos foram sacrificados no Ceará vítimas do mormo – doença infectocontagiosa que atinge o sistema respiratório do equino e não existe medicamento ou prevenção, ele tem que ser eutanasiado. Os dados são da Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri), que assumiu o controle da sanidade de equídeos (cavalos, burros e jumentos) no Estado desde setembro do ano passado.

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AVICULTURA

O segmento de avicultura será discutido dentro do PECNORDESTE 2013, através de três Painéis. O primeiro será sobre Avicultura Industrial e de Corte no dia 3 de setembro, terça-feira, a partir das 14 hs, sobre o tema: Variáveis de

AQUICULTURA E PESCA Preocupados com o rumo do agronegócio da aquicultura e pesca, o segmento que hoje lidera o ranking na produção de tilápia no Brasil e está em segundo lugar na produção de camarão em cativeiro, programou para os três

Custo na Produção de frango s de corte, Influência na Nutrição e colonização Intestinal Neonatal nos Parâmetros Produtivos e Sanitários das Aves e na parte da tarde, estrutura e manejo em aviário de pressão negativa.

Já no dia 4 de setembro, a partir das 8 hs, o Painel será sobre” Mercado de Produtos Avícolas e Insumos”, com destaque para a importância do ovo na saúde da pulaçãoovo não é mais o vilão. Os estudos científicos e o que fazer com o tabu. Ainda pela manhã,haverá outra palestra

sobre Comportamento do mercado de insumos- grãos e Análise estrutural da cadeia produtiva de frango da Região Nordeste., seguindo-se debates.

No dia 5, dentro do “Painel Avicultura Industrial de Postura”, serão ofertadas três palestras, iniciando-se a primeira a partir das 8h30min palestra sobre Manejo sanitário de pequenas granjas comerciais de biosegurança em granjas informais, influencia do mycroplasma na produção de poedeiras comerciais, gestão da avicultura com foco em resultados, encerrando com os debates.

dias do Pecnordeste uma serie de quatro( 4) mesas redondas, para discutir com o setor privado e o público os problemas enfrentados e as perspectivas futuras. Mostrando sua força no mercado, os organizadores vão realizar também durante os 3 dias(3 a 5 de setembro) o Festival Gastronômico da Tilápia e do Camarão que ocorrerá todas as noites, com a participação de 10 restaurantes locais.

Nesses três dias será cumprida uma extensa pauta de discussão sobre temas que estão em pauta e que preocupam como a comercialização do camarão

argentino no Brasil. Logo durante a abertura do seminário, a partir das 13 hs, haverá uma reunião da Câmara Setorial da Tilápia e do Camarão, com a participação de representantes do setor e o público.

No dia seguinte, 4, a partir das 8h30min uma mesa redonda aborda o tema: Perspectivas do MPA e SPA para o desenvolvimento da Pesca e Aquicultura no Nordeste e Ceará, seguindo-se outra mesa redonda sobre “ Tanques de redes de grande volume, custos e produção sustentável da tilapicultura”, com palestra sobre

TURISMO NO ESPAÇO RURAL E NATURAL

ARTESANATO

Embora sejam temas transversais mas que fazem parte da renda do produtor rural e de sua família, o PECNORDESTE,vem estimulando há vários anos o Artesanato e o Turismo no Espaço Rural e Natural como atividades complementares, que geram renda e emprego no campo .Os resultados já se mostram alvissareiros, diz o coordenador

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geral do evento que a cada ano, recebe novas adesões de pessoas que querem mostrar seus trabalhos.

Na programação do Artesanato haverá oficinas e uma palestra no dia da abertura do evento sobre a Importância do designer na inovação da produção artesanal.

Nos dias seguintes, 4 e 5 de setembro, serão ofertadas duas oficinas: uma sobre Couro de Tilápia(dia 4 - de 10h às 12 hs e 14h às 17 hs) e no dia 5- sobre Recomposição de Retalhos ( de 10h as 12 hs e de 14 às 17 hs).

Todos os dias haverá exposição de trabalhos artesanais.

Já o Turismo no Espaço Rural e Natural vai discutir o estímulo as Boas Praticas de Manipulação de Alimentos, o Associativismo

Em 2012, o setor movimentou US$ 7,7 bilhões. Para 2013, a projeção é de crescimento de 3% desse total.

O setor de avicultura gera 10.000 empregos diretos e 40.000 empregos indiretos.

Normatização da Aquicultura nacional com ênfase na tilápia e no camarão; no período da tarde, outra mesa redonda sobre “ Nova legislação e suas implicações com ênfase na carcinicultura”.

Sanidade na Aquicultura, será o tema da Mesa Redonda do dia 5, que começa as 08h30min,seguindo-se outra Mesa Redonda sobre “ Gestão na Piscicultura através de softwares,com uma palestra sobre o “ Panorama da carcinicultura e da tilapicultura no Ceará, e a ultima Mesa Redonda discutirá o mercado estadual e nacional da Tilápia e do camarão.

como indutor do crescimento empresarial,- o Caso Aceter-Associação dos Emprendedores de Turismo do Ceará, onde o Sebrae pode me ajudar -Programas e Projetos, arocuradoria associada ao turismo rural-Caso : a cachaça de alambique, Fazenda Trabalhada- O processo de implantação do turismo rural,o desenvolvimento rural sustentável, a PARTID da implementação de políticas públicas voltadas ao fortalecimento da Agricultura familiar, a prática do agronegócio no semiárido- a cargo da Adece, Por que capacitar meus funcionários é fundamental para o sucesso da minha empresa? E finalizando, uma palestra sobre as Ações da Setur -Ce que contemplam o turismo rural e natural do Estado.

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Encarte Especial

Oferecendo cursos gratuitos que formam e promovem o homem do campo Ao profissionalizar e oferecer ações e atividades no meio rural, o SENAR contribui, efetivamente, para o aumento da renda e para a integração e ascensão social das pessoas a partir dos princípios da sustentabilidade, da produtividade e da cidadania, colaborando, também, para o desenvolvimento socioeconômico do país.

Anizio de Carvalho Jr Superintendente do SENAR/CE Revista Ceará e Municípios

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20 ANOS - SENAR/CE

Encarte Especial

Conhecendo o SENAR O que é o SENAR

MISSÃO:

O SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural é uma entidade privada, e administrada pela Confederação Nacional da Agricultura – CNA, com sede em Brasília.

O SENAR Administração Regional do Ceará foi instalado no dia 20 de abril de 1993 e está vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará – FAEC. É um órgão de ação descentralizada, com ações de Formação Profissional Rural – FPR e de Promoção Social – PS, atuando diretamente ou em parceria com diversas instituições públicas e privadas.

Conheça os Superintendentes do Senar 1º

Antonio Bernardino de Carvalho

2º

Flávio Viriato de Saboya Neto

3º

Anízio de Carvalho Júnior

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Desenvolver ações da formação profissional rural (FPR) e atividades da promoção social (PS), voltadas às pessoas do meio rural, contribuindo para a sua profissionalização, sua integração na sociedade, melhoria da sua qualidade de vida e para o pleno exercício da cidadania, no Estado do Ceará.

VISÃO DE FUTURO:

Ser reconhecida como instituição de excelência no cumprimento de sua missão marcada pelos relevantes e inovadores serviços prestados às pessoas com eficiência, eficácia, efetividade e humanismo, em conformidade com a realidade e demandas do meio rural do Estado do Ceará.

OBJETIVOS:

•Organizar e executar, em todo território do Estado do Ceará, a Formação Profissional Rural e a Promoção Social do produtor rural, do trabalhador rural e suas famílias.

•Assistir as entidades empregadoras na programação e elaboração de programas educacionais no próprio ambiente de trabalho.

•Estabelecer e difundir metodologias da Formação Profissional Rural e da Promoção Social.

•Coordenar, supervisionar e fiscalizar a execução dos programas e projetos da Formação Profissional Rural e da Promoção Social.

•Assessorar o Governo Estadual em assuntos relacionados à Formação Profissional Rural e à Promoção Social.

QUEM É ANÍZIO DE CARVALHO JÚNIOR Anízio de Carvalho Junior é engenheiro agrônomo, formado pelo Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará-UFC, com especialização em Extensão Rural e Desenvolvimento Rural, pela UFC. Experiência Profissional: 17 anos no Serviço de Extensão Rural do Ceará onde exerceu os cargos de Extensionista Agrícola, Coordenador Regional de Projetos, Supervisor Regional, Assessor Técnico Estadual, Assessor Especial da Diretoria e Diretor Técnico.

19 anos no Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR/ CE onde exerceu os cargos de Supervisor, Coordenador de Supervisão e atualmente é o Superintendente.

Participação em Conselhos Fóruns e Comitês: •Conselho Estadual do Trabalho •Conselho Deliberativo do SEBRAE/CE •Conselho Estadual de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará •Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural – CEDER •Conselho Gestor do Fundo de Inovação Tecnológica do Estado do Ceará - COGEFIT •Conselho Gestor da Ematerce •Fórum Cearense de Mudanças Climáticas e de Biodiversidade •Comitê Estadual de Prevenção, Monitoramento, Controle de Queimadas e Combate a Incêndios Florestais - PREVINA

Plenário Câmara Federal renegociação dívidas rurais

Recebendo Missão de Africanos

Cultivo de melão

Com os superintendentes do Maranhão, Piauí e Pernanbuco na RIO + 20

Gabinete Presidente do Senado renegociação dívidas rurais

Visita Projeto Irrigação Tabuleiro de Russas

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20 ANOS - SENAR/CE

Encarte Especial

D

A 20 anos oferecendo cursos gratuitos que formam e promovem o homem do campo

urante o PECNORDESTE, no Pavilhão de Exposição do Centro de Eventos, o Senar/CE - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, que está comemorando 20 anos de atuação no Estado do Ceará, mostra através de painéis as principais ações e programas do Sistema.

O SENAR é o braço educativo da Faec e atua na capacitação do produtor rural e sua família, e segundo o superintendente Anízio de Carvalho Júnior, será um momento especial de mostrar os resultados alcançados pela Instituição em duas décadas. O espaço terá uma área de 139 metros quadrados, onde haverá demonstrações das práticas exitosas, incluindo os principais programas de capacitação profissional e de promoção social.

Entre os programas sociais em destaque estão o Agrinho e o Útero é Vida.

Vários painéis especiais irão mostrar as ações e programas que o SENAR desenvolve no Ceará, como o Produzir, realizado em convênio com o Ministério da Integração Nacional e a FAO, no açude Orós, trabalhando a capacitação na área da piscicultura, com resultados altamente satisfatórios em termos de

ARTIGO ESPECIAL

O terceiro da direita pra a esquerda o Superintendente do SENAR - CE, Anízio de Carvalho Junior ao lado dos novos instrutores do SENAR

melhoria da produção, lembra Paulo Remigio, o primeiro servidor do Senar. Outro destacado foi o Programa de Educação Profissional de Trabalhadores Rurais sem escolaridade, que promoveu a alfabetização de jovens e adultos,com um total de 1.040 turmas, com mais de 18 mil agricultores alfabetizados e qualificados por esse programa, feito em parceria com o Ministério do Trabalho, Sudene e Sebrae que foram os parceiros financeiros desse programa, realizado em 1997. O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego- Pronatec, lançado pelo governo federal através do MEC, tem

no Ceará uma forte parceria com Senar-Ce, que que está oferecendo mais de 50 cursos de formação inicial e continuada - FIC- em vários municípios do Estado, através de pactuação com a Secretaria de Educação do Estado, com o Ministério da Pesca e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS).Agora em 2013, por iniciativa da senadora Katia Abreu, Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil -CNA, o Senar inicia uma nova era, oferecendo prestação de assistência técnica aos pequenos e médios produtores rurais.

SENAR – 20 ANOS CONTRIBUINDO COM O DESENVOLVIMENTO RURAL CEARENSE

Vinculado à Federação da Agricultura e pecuária do Estado do Ceará - FAEC e criado pela Lei 8.315/91, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural teve implantada sua Administração Regional do Ceará, em julho de 1993, mês em que realizou o seu primeiro curso, “Trabalhador na Operação e Manutenção de Tratores Agrícolas”, no município de Tamboril, em parceria com a New Holland e o Sindicato Rural daquele município.

Com a missão de desenvolver ações de Formação Profissional Rural e atividades de Promoção Social voltadas para o homem do campo e sua família, contribuindo para a sua profissionalização, integração na sociedade, melhoria da sua qualidade de vida e, consequentemente, dotando-o de condições para o pleno exercício Revista Ceará e Municípios

da cidadania, o SENAR-CE, ao longo dos seus 20 anos, vem realizando cursos e treinamentos nas áreas da agricultura, pecuária, aquicultura, mecanização agrícola e administração rural.

Ciente de que somente através da aplicação de modernos processos tecnológicos, boas práticas gerenciais e respeito ao meio ambiente, será possível alcançar a lucratividade sustentável, necessária ao desenvolvimento econômico e social do meio rural.

Passadas duas décadas de existência, o SENAR - CEARÁ contabiliza o atendimento a 318.667 pequenos produtores (as), trabalhadores (as) e jovens rurais, por meio de 17.024 cursos e treinamentos, em 744.693 horas/aula, reforçado por diversos Programas Especiais que vão desde o atendimento

específico às mulheres rurais – como o programa Útero é Vida – até aqueles destinados às crianças e jovens, como é o Programa Agrinho, voltado para a formação cidadã da juventude rural.

Sob a égide da parceria. Desde a sua criação o SENAR - CE tem se utilizado de parcerias para viabilizar suas ações, quer na formação de instrutores (Escolas Agrotécnicas e os Colégios Agrícolas) e na implementação de cursos (com os Sindicatos Rurais como principais parceiros), quer participando com outras entidades na realização de eventos destinados ao setor agropecuário, como é o caso da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará - FAEC, no AGROPACTO e no Seminário Nordestino de Pecuária

– PECNORDESTE, destacando, também, a parceria com o SEBRAE na gestão dos negócios rurais e no empreendedorismo.

Sendo um dos mais novos integrantes do “Sistema S”, o SENAR – CE, uma escola sem sala de aula que leva o conhecimento até onde o produtor e o trabalhador rural atuam e busca, incessantemente, aprimorar e fortalecer sua atuação junto ao agricultor e à sua família, tendo por visão de futuro ser reconhecida como entidade de excelência em Formação Profissional, no meio rural cearense.

Anizio de Carvalho Jr

Superintendente do SENAR/CE

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PROGRAMAS ESPECIAIS DO SENAR

São atividades e eventos desenvolvidos especialmente para atender demandas especificas do público rural nas áreas da educação, gestão e/ou empreendedorismo, podendo, também, ter ações com foco social nas áreas de saúde, educação, esporte, cultura e lazer.

COM LINCENÇA VOU À LUTA Noções de administração e gestão para as mulheres do campo, visando aumentar a participação feminina no sucesso da empresa rural.

MÃOS QUE TRABALHAM Leva informações sobre as exigências da “Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde do Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração e Aquicultura (NR-31)”.

EMPREENDEDOR RURAL Ensina a calcular custos do processo produtivo e a elaborar projetos para que os alunos passem a administrar suas propriedades com eficiência.

TODOS OS CURSOS SÃO GRATUITOS E VOLTADOS PARA OS HOMENS E AS MULHERES DO CAMPO

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Revista Ceará e Municípios

Encarte Especial

Euvaldo Bringel

O grande idealizador da Semana Internacional da Fruticultura, Floricultura e Agroindústria A FRUTAL realiza este ano, a sua 20ª edição, trazendo em seu histórico com 560 mil visitantes de todo o Brasil e de vários países, aproximadamente 20.000 produtores capacitados com especialistas do país e cerca de 4.000 produtores em caravanas por evento.

Desde 1994, sendo organizada pelo Instituto Frutal, como promotor e realizador dos eventos desde 1999, com belo histórico, sequencial e ininterrupto que tem à frente desde o início o empresário Euvaldo Bringel.

Nascido em Saboeiro-CE, Euvaldo Bringel foi pioneiro no estado quando resolveu investir em pleno semiárido cearense na agricultura irrigada. E em pouco tempo, os resultados de seu investimento e de sua busca constante pelo conhecimento o tornaram referência no setor. O que o levou a fundar em 1994 o Sindicato dos Produtores de Frutas do ceará –SINDIFRUTAS e após 62 dias de sua fundação, organizar a 1ª Semana Cearense da Fruticultura – FRUTAL. Ao longo destas duas décadas, a FRUTAL consolidou-se como um dos mais importantes eventos do setor do agronegócio brasileiro, apresentando crescimento de expositores internacionais e se firmando como referência na atração de investimentos e conquistas de novos mercados para o Estado do Ceará.

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20 ANOS - FRUTAL 2013

Encarte Especial

Construímos uma petrolina no Ceará

Em entrevista especial concedida à Revista Ceará e Municípios o presidente do Instituto Frutal Euvaldo Bringel destaca as conquistas e as dificuldades enfrentadas nestes 20 anos para a realização da FRUTAL, além da evolução da fruti floricultura no Ceará. Confira os detalhes.

Revista Ceará e Municípios: Faça um balanço desses 20 anos da Frutal e as principais conquistas do setor graças a este evento.

Euvaldo Bringel: A “FRUTAL 20 anos” é a semente que brotou e transformou as terras e a vida dos cearenses. Desde 1994, unimos todos em busca de um mesmo sonho: disseminar o conhecimento e as novas tecnologias. A partir desse sentimento, fundamos o SINDIFRUTA (Sindicato dos produtores de frutas do Estado do Ceará), em seguida, o INSTITUTO FRUTAL, e então realizamos a 1ª Semana Cearense de Fruticultura - FRUTAL. Este movimento provocou mudanças culturais profundas que apenas tiveram início nos quase 600 mil participantes nas edições do FRUTAL. Os vários cursos, palestras técnicas, visitas à feira e também os 233 trabalhos técnicos já publicados até hoje, atingiram a população em proporções muito maiores. Além disso, as missões técnicas à regiões mais evoluídas e a participação em feiras internacionais foram o grande motor que impulsionou a transformação do Ceará da seca, sem oportunidades, numa pujante nova economia no mercado de frutas e flores, com inclusão de milhares de produtores.

Em função deste sucesso, fomos convidados a assumir a vice presidência da

Euvaldo Bringel

FAEC (Federação de Agricultura do Estado do Ceará) e lá coordenamos a criação do PECNORDESTE, evento pensado e desenvolvido dentro destas premissas de unir o setor e propiciar a disseminação do conhecimento. Da mesma forma, fomos convidados pelo estado do Pará, onde realizamos a FRUTAL AMAZONIA/ FLOR PARÁ, e no Rio Grande do Sul, realizamos o FRUTAL CONE SUL. Todos esses eventos aconteceram pelo incontestável sucesso da fórmula do evento FRUTAL. R.C.M.: No 1º semestre deste anos, as frutas continuaram liderando as exportações no Nordeste, isso é resultado de que?

E.B.: É resultado da união, da democratização do acesso às tecnologias e o contínuo trabalho de colocar o Ceará no centro dos negócios do segmento fruticultura. É resultado da infraestrutura promovida pelo Governo do Estado, pelas instituições de pesquisa que trazem inovações a cada ano e também é consequência do trabalho de mais de 200 (duzentos) pesquisadores que vem ser palestrar e debater na Frutal.

E o mais importante, a liderança nas exportações é resultado da valorização do homem. A caravana dos pequenos produtores, por exemplo, democratizou o acesso às informações e ao saber científico. As parcerias nacionais impulsionaram reflexões críticas, e as políticas setoriais e a participação em feiras e congressos internacionais abriram portas para que as frutas do Ceará rompessem as fronteiras mais resistentes.

Complementando a capacitação,

2000- VII SEMANA NACIONAL DA FRUTICULTURA E AGROINDÚSTRIA -30 mil visitantes -Lançamento do Programa Nacional de Desenvolvimento da Fruticultura -Implantação das Rodadas de Negócios

R E S U LTA D O S D A F R U TA L

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conseguimos outras conquistas importantes: equidade dos incentivos fiscais, a redução da tarifa de energia para os pomares irrigados, linhas de crédito específicas, melhorias na infraestrutura hídrica, portuárias e na logística. A internacionalização da Frutal com abertura de novos mercados, consolidando a viabilização do setor e a transformação das adversidades climáticas em vantagem competitiva.

R.C.M.: Dentre os fatores abordados na Frutal que proporcionam o crescimento da fruticultura, a irrigação é um forte componente? Como poderia ser aplicado neste Estado?

E.B.: O Estado do Ceará passa por transformações aceleradas, em 20 anos construímos uma Petrolina no Ceará. Saímos de um estado sem nenhuma tradição em irrigação, com ínfima participação nas exportações do país (de 0,5% e menos de um milhão de dólares) para mais de 15% das exportações brasileiras e 108 milhões de dólares em exportação em 2012. Mudamos definitivamente a cultura do cearense e nos transformamos numa referência mundial em frutas tropicais.

A base deste crescimento foi o desenvolvimento do homem, atração de investidores, políticas adequadas ao setor e a evolução da infraestrutura hídrica do Estado como a conclusão das primeiras etapas dos projetos Tabuleiro de Russas, Baixo Acaraú, Jaguaribe Apodi e Araras Norte, castanhão e os projetos interligação de bacias que deram a base física a este crescimento e teremos muito mais com a chegado das águas do

1994- I SEMANA CEARENSE DA FRUTICULTURA -4.800 visitantes -Palestra no Pacto de Cooperação sobre oportunidades da Fruticultura -Criação do Sindifruta e do Comitê da Fruticultura -Elaboração de um plano de Fruticultura para o Ceará

1997-IV SEMANA NACIONAL DA FRUTICULTURA E AGROINDÚSTRIA -18.600 visitantes -Energia mais barata -Isenção para a comercialização de frutas a nível interestadual -Participação em novas feiras como a Mercovale, em Petrolina e o II Encontro Brasil – Chile em Santiago

2001-VIII SEMANA INTERNACIONAL DA FRUTICULTURA, FLORICULTURA E AGROINDÚSTRIA -32 mil visitantes -Realiza o projeto comprador da APEX -Introduz na programação o segmento da floricultura -Criação de 6 agropolos pelo Governo do Estado -I Simpósio de Inovações Tecnológicas

1995-II SEMANA CEARENSE DA FRUTICULTURA -10.500 visitantes -Isenção do ICMS sobre importação de equipamentos -Criação do Comitê de Frutas em cada região do Ceará Elaboração do Cadastro de Produtores

1998- V SEMANA NACIONAL DA FRUTICULTURA AGROINDÚSTRIA -21 mil visitantes -Sindifruta lança Plano de Ação da Fruticultura -Aprovação de 4 áreas demonstrativas de frutas

E

2002-IX SEMANA INTERNACIONAL DA FRUTICULTURA, FLORICULTURA E AGROINDÚSTRIA -34 mil participantes -Lança programa de modernização de equipamentos agrícolas -Lança pesquisa de Manejo sustentável da Mata Atlântica sob as linhas de transmissão de energia -Participação de caravanas do Chile, Israel, Espanha e Itália.

1996-II SEMANA NACIONAL DA FRUTICULTURA E AGROINDÚSTRIA -14.700 visitantes -Ampliação do horário irrigante -Isenção do ICMS para comercialização de hortifrutas dentro do Estado -Participação em Feiras de São Paulo, Petrolina (PE), paris (França) e Londres

1999- VI SEMANA NACIONAL DA FRUTICULTURA E AGROINDÚSTRIA -26 mil visitantes -Criação do Troféu Mérito da Fruticultura -Seis projetos de pesquisa em parceria com a EMBRAPA dirigidos a fruticultura -Incentivo à pesquisa sobre a industrialização da água de côco

2003- X SEMANA INTERNACIONAL DA FRUTICULTURA, FLORICULTURA E AGROINDÚSTRIA -35 mil participantes -Exportações de flores que não existia, chegou ao montante de US$447 mil, em 2002 -Encontro Nacional de Organizações de Cooperativas

Revista Ceará e Municípios

20 ANOS - FRUTAL 2013

Encarte Especial

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O semiárido somado aos recursos hídricos e irrigação é o melhor do mundo para fruti e floricultura.

Euvaldo Bringel

trazendo para o Brasil a ACORBAT – o maior evento científico mundial sobre banana com 45 países inscritos. É a segunda vez em 40 anos que ela se realizará no Brasil. Portanto, Fortaleza será a capital mundial da tecnologia da banana.

E a Frutal abordará a seca mostrando alternativas e contribuindo com o desenvolvimento humano onde mostraremos em parceria com a SDA (Secretaria de Desenvolvimento Agrário) e Emarterce as melhores experiências que estão tendo resultados na seca e a seleção e capacitação de 600 produtores para multiplicar estes bons exemplos. Na outra dimensão, estaremos reunindo COGERH, Min integração, e DNOCS para discutirmos qual a infraestrutura hídrica que queremos para o semiárido nos próximos 20 anos, de forma planejada e, é claro, tratadas obras de interligação com o São Francisco que deveria ser tratado como obra emergencial. Já que todo o semiárido nordestino encontra-se em estado de emergência, não se justifica a mais importante obra de suporte de água não ser tratada da mesma forma.

Já estamos correndo um risco e se 2014 também for um ano de seca? É uma ação do Governo Federal que precisa ser revista para

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São Francisco no Cariri, interligada com o Cinturão das águas que abrirá outras grandes perspectivas de crescimento em regiões hoje excluídas.

R.C.M. Você assumiu recentemente a Câmara Setoria da Fruticulticultura. Como está seu trabalho neste inicio de gestão?

E.B.: A Câmara Setorial da Fruticultura do Ceará é um exemplo de como o diálogo é importante para o Ceará. Se trata de um fórum do qual participam todas as instituições de desenvolvimento do setor e é sempre presidido por um empresário. É um grupo motivado que contribui muito para o Ceará, eu tenho a honra de suceder nomes como João Teixeira da Frutacor, Carlos Prado e Tom Prado da Itaueira, Edson Brok da Banesa e Nordeste Tropical, nomes que tem uma história de contribuição ao setor.

Meu trabalho é de animador deste processo, estamos elaborando, em parceria Instituto Frutal e ADECE, o diagnóstico da Fruticultura Irrigada no Estado para apresentar sugestões que sirvam de base para as politicas de desenvolvimento da fruticultura. Este vai ser, com certeza, o maior legado da minha administração à frente da Câmara.

R.C.M.: O Ceará apesar da seca ainda consegue manter-se firme na produção de frutas e flores. Na sua visão o semiárido é viável para a fruticultura? O que mais preciso ser feito?

E.B.: O semiárido somado aos recursos hídricos e irrigação é o melhor lugar do mundo para fruticultura de alta tecnologia e qualidade. E a floricultura também tem suas oportunidades. O que precisamos é ter a atitude de produzir tecnologia própria para a região, melhorar nossa competividade, encarar o nosso sol como uma dádiva, este é um presente de Deus, que nos deu em abundância. Nós temos uma das maiores incidências de sol do mundo e isto tem que ser visto como um privilégio.

R.C.M.: Como será a programação dos 20 anos da FRUTAL? Alguma novidade especial?

E.B.: A grande novidade é que estamos

evitar sofrimentos e prejuízos maiores.

R.C.M.: O Instituto Frutal irá lançar um livro de memórias. Quem são os principais atores desta história?

E.B.: O principal ator, o motivo de tudo são as frutas e as flores. Vamos buscar mostrá-las em uma edição bem elaborada, valorizando sua forma e o bem à saúde e, lógico, iremos contar um pouco da história do movimento Frutal e dos outros grandes atores neste processo de fazer do Ceará o grande centro de negócios da fruticultura.

O livro contará ainda a história da grande união das instituições e pessoas em torno do sonho de tornar o Ceará competitivo, e mostrará um pouco os empresários que fazem isto acontecer de fato.

Na verdade, é a história de todos que contribuíram e contribuem para a melhoria da vida do sertanejo e pela mudança sócio econômica do Estado e do país, através da educação, da disseminação do conhecimento, geração de oportunidades e inclusão do homem do campo. É um agradecimento aos pesquisadores, líderes, produtores e a todos que com dedicação e trabalho constroem um mundo melhor.

2004- XI SEMANA INTERNACIONAL DA FRUTICULTURA, FLORICULTURA E AGROINDÚSTRIA -35 mil visitantes -Lançamento da Feira Virtual para aquisição e de produtos e serviços e do Guia de Compras para expositores -Participação de 20 países

2007-XIV SEMANA INTERNACIONAL DA FRUTICULTURA, FLORICULTURA E AGROINDÚSTRIA -45 mil visitantes -I Seminário de Agricultura Familiar -II Frutal Amazônia -O Estado já lidera o ranking de exportações de rosas no país

2010-XVII SEMANA INTERNACIONAL DA FRUTICULTURA, FLORICULTURA E AGROINDÚSTRIA -20 estandes montados -R$ 27 milhões negociados -220 palestrantes nacionais e estrangeiros -38 mil visitantes -investidores de 18 países

2005-XII XI SEMANA INTERNACIONAL DA FRUTICULTURA, FLORICULTURA E AGROINDÚSTRIA -38 mil participantes -Participação de seis grandes empresas de irrigação da Espanha, Israel e Estados Unidos -Participação do Programa AI-Invest – Programa da Comissão Européia 2006-XIII SEMANA INTERNACIONAL DA FRUTICULTURA, FLORICULTURA E AGROINDÚSTRIA -40 mil visitantes -Lançamento da Frutal Amazônia e o VI Flor Pará (Feira Internacional de Flores e Plantas Ornamentais) -Copa nacional de Artes Florais

2008-XV SEMANA INTERNACIONAL DA FRUTICULTURA, FLORICULTURA E AGROINDÚSTRIA -38.000 visitantes - Ocupou 15.000m² de área do Centro de Convenções -Feira com 300 estandes

2011-XVIII SEMANA INTERNACIONAL DA FRUTICULTURA, FLORICULTURA E AGROINDÚSTRIA -38.000 visitantes -R$ 30 milhões em negócios realizados -Seminário de Coco e Caju; -Seminário de Coco e Caju; -Representantes de 05 países da África; -Lançamento do Anuário Cearense “Fruti Floricultura”;

2009-XVI SEMANA INTERNACIONAL DA FRUTICULTURA, FLORICULTURA E AGROINDÚSTRIA -38.000 visitantes - Feira de produtos e serviços -Encontro de Negócios -23 milhões em negócios -Cerca de 200 técnicos e dirigentes de órgãos/instituições envolvidas na programação técnica

2012-XIX SEMANA INTERNACIONAL DA FRUTICULTURA, FLORICULTURA E AGROINDÚSTRIA -39.000 visitantes -Seminário Internacional da Banana -Festival de Frutas e Polpas -2.500 caravanas de produtores do Ceará -1.500 participantes das palestras técnicas

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20 ANOS - FRUTAL 2013

Encarte Especial

A nata da ciência na cultura do banana no Ceará foi na Colômbia. O evento contará com 15 conferências internacionais em quatro idiomas. Após o evento os participantes vão conhecer a experiência das maiores empresas produtores de banana no Ceará: Fruta Cor Apodi e Tabuleiro de Russas, Tropical Nordeste no Vale do Jaguaribe e ainda farão uma excursão técnica a um produtor no Sítio Santana no município de Itapajé que produz banana orgânica certificada pelo IBD e de lá farão uma visita ao Porto do Pécem, mostrando assim as potencialidades do Estado na questão da logística.

Durante o evento mais de mil congressistas e expositores, provenientes de mais de 40 países filiados à organização estarão presentes neste encontro no qual se compartilha avanços técnicos e científicos no mundo das Musáceas. A XX Reunião Internacional da Acorbat 2013 garante uma excelente oferta acadêmica,

conferencistas de renome mundial, apresentações de trabalhos (orais e em pôster) e uma grande e variada exposição comercial.

Dentre os palestrantes estão os gerente Técnico de Banana da Bayer Costa Rica e Diretor Global de pesquisa pra Fungicidas Bayer na Alemanha, Alvaro Segura e Andreas Mehi, além do Gerente Comercial SAS e Consultir SAS Nordeste, Carles Zanuy Fontanet e Waner da Silva Junior, dentre outras autoridades.

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Nós conseguimos com a Bayer e a BASF patrocinadoras da ACROBAT oferecer palestras científicas comerciais abertas ao público depois das 18 horas.

Erildo Pontes

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A

Associação para a Cooperação em Pesquisa e Desenvolvimento Integral das Musáceas (bananas e plátanos) e o Instituto Frutal promovem em conjunto com a participação de pesquisadores, cientistas, produtores, comerciantes, empresários, engenheiros agrônomos e técnicos na XX Reunião Internacional da ACORBAT 2013. Estará presente o presidente da Acorbat Iternacional, o colombiano Gabriel Elejalde e toda a junto directiva da Acorbat Internacional, além de delegados internacionais de todos os países que a Acorbat tem representação.

Segundo o diretor técnico da FRUTAL, eng. Agrônomo Erildo Pontes, o ACORBAT é a maior conquista da FRUTAL nesses 20 anos que realiza suas reuniões a cada dois anos em um país diferente, o último

Diretor Técnico da FRUTAL

BANANA

fruta de maior consumo no mundo Segundo o diretor técnico da Frutal, Erildo Pontes, a banana é a fruta mais consumida in natura no mundo. O Ceará atualmente é referência nacional em banana irrigada de alta produção. Os países que se destacam na produção da fruta, são a Costa Rica, Colômbia e Equador que ficam na Ámerica Central.

A empresa Tropical Nordeste, é a maior produtora cearense de banana tem a frente o empresáio Edson Brok que já atua na fruticultura e na área da logística de transporte produz 18 mil toneladas/ano. O empresário João Teixeira da Fruta Cor é outro que produz banana em grande quantidade no Vale do Jaguaribe. As Serras de Uruburetama, Baturité e Ibiapaba também são grande produtoras de banana.

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Revista Ceará e Municípios

20 ANOS - FRUTAL 2013

Encarte Especial

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SECRETÁRIO DIZ QUE FRUTAL PROMOVE O DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL

ste ano acontecem simultâneamente três grandes eventos no Estado do Ceará dentro da 20ª FRUTAL, o ACORBAT 2013, o XV AGROFLORES e II EXPOFOOD 2013, todos no Centro de Eventos do Ceará nos dias 09 a 12 de setembro.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Agrário do Ceará, Nelson Martins, “a exportação de frutas para o Ceará, cresceu bastante com o trabalho da Frutal. Mas há uma integração muito boa entre o agronegócio e a agricultura familiar. A SDA vai trazer mais de 400 agricultores familiares do interior para participar da Frutal, haverá varias capacitações e a divulgação de experiências exitosas em várias cadeias produtivas, portanto tanto a Frutal como a Pecnordeste, tem uma concepção estruturante e revolucionária, que é fazer a atividade produtiva para o desenvolvimento rural sustentável”.

O presidente do Instituto Frutal, Euvaldo Bringel, disse que além das 25 palestras internacionais, haverá também um grande debate sobre água durante o Frutal que contará com a participação de Francisco Teixeira, Secretário Nacional de Infraestrutura Hídrica; Emerson Fernandes, diretor-geral do Dnocs; presidente da Codevasf , Elmo Vaz e o presidente da Cogerh, Francisco Rennys Aguiar Frota. “Nós vamos discutir a água que nós precisamos para os próximos 20 anos”, explica Euvaldo. O Frutal, segundo Bringel, é o maior evento do País no segmento de frutas e mais uma vez está se consolidando como o pólo mais importante na comercialização de frutos no País.

A FRUTAL 2013 e a XV AGROFLORES Revista Ceará e Municípios

são as únicas feiras com frutas, flores e agroindústria realizada em uma capital do Nordeste, com a facilidade de maior número de voos, mais opções de hospedagem, com público qualificado do Ceará e de outros Estados. Em todas as 19 edições anteriores o Instituto Frutal que é o promotor do evento, realiza durante quatro dias de feira, cursos técnicos, palestras, somado à tradição e qualidade do evento FRUTAL, com mais de 35.000 visitantes na última edição, em 2012.

A EXPOFOOD 2013 é organizada em parceria da ABRASEL e outras instituições do segmento alimentício, abrangendo toda cadeia de serviços, equipamentos, espaço gourmet e alimento. Em sua primeira edição dentre os expositores estavam os grandes grupos do mercado local – fornecedores de equipamentos, empresa do Estado do Amazonas e de Portugal.

Este ano, paralelamente ocorrerá ainda ACORBAT BRASIL 2013 que é um evento científico internacional, captado pelo INSTITUTO FRUTAL e EPAGRI, com 20 anos dedicados à cultura da banana, onde participantes de mais de 50 países, concomitantemente existirá uma feira específica do setor – EXPOACORBAT. Dentro do evento serão lançados oito clones da laranja e da uva no Seminário sobre Citricultura. A Central de Frutas do Perímetro Irrigado de Tabuleiro de Russas organizada em parceria pelo Sebrae-CE também vai lançar a goiaba do chapadão.

PROGRAMAÇÃO TÉCNICA Para comemorar os 20 anos de FRUTAL, a Semana Internacional da Fruticultura, Fruticultura e Agroindústria trazem diversos cursos, palestras, painéis, mesas redondas, seminários e oficinas de diversos temas.

Na temática de frutas e agroindústria cursos técnicos sobre irrigação, produção de frutas orgânicas são alguns dos assuntos. As palestras discutem com os presentes sobre os avanços na produção de frutas de clima temperado, o manejo de resistência da fungicidas nas frutas com a integração de biológicos, além da produção de banana para exportação no semiárido do Nordeste, dentre outros temas. Um painel sobre comercialização de frutas no Mercado Nacional e Internacional traz a visão de grandes empresas que tem atuação no Ceará.

Esta temática apresenta também um mesa redonda com o FUNCAJU, e seminários setoriais da CFrutar, da infraestrutura hídrica no Semiárido para os próximos 20 anos, a citricultura e a gestão e sustentabilidade na produção de banana.

Já na temática de flores e plantas ornamentais o curso técnico será sobre a implantação e manutenção de gramados esportivos, além de palestras técnicas sobre as tendências de apresentação e padronização de flores e plantas ornamentais, aspectos técnicos da produção de orquídeas e os estilos paisagísticos utilizados no Brasil. Conta ainda nesta temática com três seminários setoriais sobre a comercialização de flores e plantas ornamentais, o setor da floricultura e o paisagismo urbano e ainda tem diversas oficinas florais com artistas locais em dois ambientes.

A agricultura familiar também tem destaque na programação da 20ª Frutal. Os cursos de capacitação trazem aos produtores casos de cooperativas mostrados por especialistas que darão exemplos de boas práticas de gestão em relação a vários casos exitosos no Semiárido. Além de curso sobre produção irrigada e o PAA e PNAE.

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Encarte Especial

expofood

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20 ANOS - FRUTAL 2013

A FEIRA ESSENCIAL DE ALIMENTOS

urante três dias, profissionais de todos os segmentos deste mercado – restaurantes, lanchonetes, bares, redes de fast- food, padarias, sorveterias, supermercados, empresas de catering e de refeições coletivas, hotéis, cozinhas industriais, buffets, entre outros – terão oportunidades de conhecer as novidades do setor de alimentos e serviços e participar de feira, transferência de tecnologia, seminários, palestras, capacitação, oficinas e encontro de negócios.

Apresentará também além das frutas, flores e processados tradicionais, os principais lançamentos do mercado, na área de alimentos e serviços, com destaque para as inovações em design de embalagens, rótulos e etiquetas, tecnologia de ponta em automação industrial, logística, matérias-primas, equipamentos laboratoriais e para produção individual; veículos de

armazenagem; refrigeração industrial e tratamento de efluentes.

Espaço do Chef Um ambiente descontraído, montado no centro da feira, para concursos gourmet, apresentação de palestras e capacitação, além de difusão de novas alternativas para a culinária. Será oportunidade única em que empresas expositoras e decisores de compras do setor têm de ficar frente a frente para ampliarem a rede de relacionamento e fechar bons negócios.

Setores de destaque Frutas frescas e processadas, café, chocolate, azeite, vinho, cachaça, gourmet, doces, camarão peixe, restaurantes, conveniências, alimentos funcionais, sorvetes e tortas, lácteos, alimentação fora de casa e cozinhas industriais.

Setores transversais Logística, refrigeração, equipamentos, embalagens, insumos, serviços, inovações tecnológicas, apoio

PROGRAMAÇÃO DO EVENTO SOLENIDADE DE ABERTURA Dia: 09 de setembro/2013 Horário: 19h30 VISITAÇÃO NA FEIRA Dia: 09 de setembro/2013 | Horário: 18h às 22h Dias: 10, 11 e 12 de setembro/2013 | Horário: 14h às 22h

CAPACITAÇÃO TÉCNICA Dias: 10, 11 e 12 de setembro/2013 Manhã: Cursos Técnicos | Horário: 8h às 12h (Inscrições Abertas) Tarde/Noite: Palestras, seminários, painéis, eventos paralelos, mesas redondas etc. | Horário: 14h às 20h (Entrada gratuita no local/dia)

institucional e capacitação.

Feiras de negócios Cada vez mais a área de alimentos cresce em qualidade e sofisticação, amplia o número de restaurantes e de chefs de grande fundamentação teórica e prática formados nas melhores escolas do mundo. Alimentação é o segmento que mais cresce com o aumento da renda e a melhoria educacional.

Uma grande oportunidade para o setor de alimentos do Ceará na aliança em torno da viabilização de um evento anual e impactante, na mídia, nos negócios e no desenvolvimento do setor, melhorando a profissionalização e ampliando o consumo.

NÚMEROS DA FRUTAL EM 20 ANOS •560 mil visitantes •19.200 produtores capacitados em cursos

•73 cursos rápidos •4.100 produtores em caravanas

FILHOS DA FRUTAL FRUTAL AMAZÔNIA: 6 edições com a participação de sete estados do Norte, Mato Grosso e parte dop maranhão, atingindo 206 mil visitantes e 37 mil

pessoas.

FRUTAL CONE SUL: Realizada em 2009, envolveu os Estados do Rio Grande do Sul, o Paraguai e o Chile.

FESTIVAL DE FRUTAS E POLPAS

No setor da fruticultura terá um espetáculo de texturas, cores e sabores, onde os expositores estarão recebendo os visitantes e oferecendo-lhes além das tecnologias mais avançadas, degustações de frutas in natura, sucos e polpas nos sabores mais variados e típicos da diversidade tropical brasileira.

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Revista Ceará e Municípios

CEARÁ Encarte Especial

MAIOR EXPORTADOR DE FRUTAS DO NE

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urante o primeiro semestre deste ano, o Ceará mesmo com a pior seca dos últimos 50 anos conseguiu ser o maior exportador de frutas frescas do Nordeste. De janeiro a junho foram cerca de 55 mil toneladas somando US$ 37,5 milhões, um incremento de 11,7% sobre os US$ 33,6 registrados em igual período do ano passado.

Com esse crescimento na exportação, o Ceará ocupa a primeira posição no ranking de exportação de fruticultura no Nordeste e a segunda colocação entre todos os estados brasileiros. De acordo com a Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado (Adece), na região, o desempenho do Estado vem seguido pela Bahia, com US$ 30,4 milhões. Depois Rio Grande do Norte (US$ 27,5 milhões) e Pernambuco (US$ 15,6 milhões). Já em âmbito nacional, São Paulo figura em primeiro lugar, com US$ 47 milhões exportados.

MELÃO CONTINUA NO TOPO Segundo dados da Adece divulgados em julho deste ano, o melão continua liderando as exportações no setor cearense de

fruticultura. De janeiro a junho de 2013, já foram embarcados US$ 24 milhões (31 mil toneladas), o que representa um aumento de 20,7% sobre os US$ 19,9 milhões vendidos em igual período de 2012. Já a banana, saltou de US$ 5,5 milhões para US$ 8,2 milhões (18,5 mil toneladas) representando um aumento de 48,3% - quase o total das exportações durante todo o ano de 2012 (U$ 9,8 milhões). Em seguida, em menores quantidades, vêm a manga (US$ 1,9 milhões) e a melancia (US$ 1,4 milhões).

PORTO DO PECÉM De acordo com Euvaldo Bringel, a expansão nas exportações também se deve a infraestrutura do Porto do Pecém, que continua sendo a principal porta de saída dos produtos do Estado, com escoamento de 38 mil toneladas de frutas frescas de janeiro a junho deste ano. "O Pecém representa mais de 30% da exportação de todo o País, ou seja, quase metade de tudo que saí do Brasil passa pelo porto. Isso gera uma cadeia de emprego e de negócios muito boa para o Ceará", comenta o presidente da Frutal.

OPINIÃO DO ESPECIALISTA Para o empresário e vice-presidente de irrigação existentes e os recursos

da Federação das Indústrias (FIEC), Carlos Prado que é ainda sócio majoritário da Itaueira, “o Estado do Ceará, pela pequena disponibilidade de terras aptas e pelo clima semiárido tem grande limitações para a produção de grãos, razão por que os projetos Revista Ceará e Municípios

hídricos disponíveis precisam ser utilizados em culturas para as quais o Estado se encontra vocacionado como frutas, flores e ortaliças”.

“A Fruticultura e a Floricultura prosperaram no Ceará graças às pesquisas científicas e tecnológicas

20 ANOS - FRUTAL 2013

EXPORTAÇÕES 1º SEMESTRE

Melao ões US$ 25 milh

Manga

es US$ 1,9 milhõ

Mamao US$ 412 mil

Banana

ões

US$ 8,2 milh

Melancia es

US$ 1,4 milhõ

Coco

US$ 30 mil

Abacaxi US$ 15 mil

INTERNACIONAL Dentre os locais que mais importam as frutas produzidas no Ceará, estão os países europeus. Entre janeiro e junho deste ano, a Holanda foi responsável por 35% das exportações da fruticultura que saíram pelo terminal portuário do Pecém. Em seguida, vêm a Inglaterra, com 28%, e os Estados Unidos, com 13%.

CÂMARA SETORIAL TEM NOVO PRESIDENTE Luiz Roberto Barcelos, sócio-presidente da Agrícola Famosa, maior produtora e exportadora de frutas do Ceará, foi eleito por unanimidade presidente da Câmara Setorial da Fruticultura da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).

Ele foi indicado por Carlos Prado, da concorrente cearense Itaueira, que deixa a função após uma elogiada gestão de quase quatro anos.

que as próprias empresas custearam”, afirma Carlos Prado.

Vice-presidente da Federação das Indústrias (Fiec), o empresário paulista Carlos Prado, que mora em Fortaleza há 40 anos recebe dia 6 de setembro o titulo de cidadão cearense da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, proposição de autoria do deputado Tin Gomes.

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CRISTIANO MAIA traz Feira Nacional do Camarão e Tilápia para o Ceará

A

cadeia produtiva da criação de camarão em cativeiro gera 18 mil empregos diretos em mercado crescente. Por isso a Associação Cearense dos Criadores de Camarão- ACCC tem investido na divulgação da aquicultura cearense.

Um exemplo disto é a Feira Nacional do Camarão e Tilápia que este ano aconteceu no mês de junho em Natal e ano que vem será em Fortaleza, no Centro de Eventos revelou o presidente da Câmara Setorial da Carcinicultura do Ceará e presidente da ACCC, Cristiano Maia.

Ainda este ano, Cristiano promoveu pelo 6º ano seguido o Congresso Cearense de Aquicultura que reuniu em Aracati representantes e produtores de pescado do nosso Estado e de outras regiões discutindo as necessidades do setor.

Na aquicultura, a criação de camarão em cativeiro no Ceará tem mostrado grande crescimento nos últimos anos.

Ano passado, a carcinicultura cearense teve um crescimento de 20%, em relação ao ano anterior. A produção fechou 2012 com 35 mil toneladas do produto. Em 2011, este número foi de 32 mil toneladas.

Toda produção é voltada para abastecer o mercado interno que cresceu bastante nos últimos cinco anos, 20% do que é produzido fica no mercado cearense, os outros 80% segue principalmente para região Sudeste.

Toda cadeia produtiva, só no Ceará, gera em torno de 18 mil empregos e

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Solenidade de abertura do Congresso Cearense de Aquicultura de 2013

movimenta R$1bilhão anualmente.

Atualmente, a cultura possui 456 criadores, atuando numa área total de 7,4 mil hectares, afirma Cristiano Maia. Destes, 80% são pequenos, que se instalam principalmente na região litorânea do Estado. Nos últimos anos, 200 novos criadores se instalaram na região do Rio Pirangi, entre os municípios de Fortim e Beberibe, intensificando a criação.

Para o presidente da Associação Cearense dos Criadores de Camarão (ACCC), Cristiano Peixoto, o setor no Estado tem crescido rapidamente, devido à qualidade do crustáceo, fazendo com que o consumo interno aumentasse significativamente “Não estamos conseguindo abastecer todo o mercado interno. Há pedidos que entregamos com 30 dias de atraso porque não estamos produzindo o suficiente. Precisamos de apoio para ampliar a produção, garantindo

mais emprego e renda para a população”, afirma.

Sobre os impactos ambientais, Cristiano explica que a ACCC realiza o Plano de Monitoramento Ambiental nas principais fazendas do Estado. A atividade está sendo acompanhado pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace).

Uma das discussões do Congresso, foi a liberação do camarão argentino para o Ceará, além do desempenho e a representação comercial da carcinicultura no Brasil como negócio do futuro, produção alternativa com tilápia (cultura crescente no Estado), Legislação Ambiental, Código Florestal, Uso e Manejo, Carcinicultura comunitária, propostas e inovações para o setor, entre outras questões. Aconteceram ainda exposição de máquinas, insumos, equipamentos e exposição de peixes ornamentais.

Revista Ceará e Municípios

CAMARÃO ARGENTINO gera preocupação a carcinicultores

O

s criadores de camarão estão preocupados com a abertura do mercado para importações do camarão vindo principalmente da Argentina.

Além de causar impacto na produção local, Cristiano afirma que há um risco de que a produção estrangeira contamine a criação cearense. “A própria Argentina tem dados de que 10% da população de camarão de lá está doente. Com as importações, há risco de contaminar nossa produção, já que o nosso Estado não apresenta a doença”, explica.

Segundo uma publicação técnica feita pelo Instituto Biológico de São Paulo, a Síndrome de Mancha Branca (White Spot Syndrome - WSS) é uma doença causada pelo vírus de mesmo nome, WSSV, que atinge uma grande variedade de crustáceos como camarão e lagosta.

Ela não é considerada uma zoonose (não representando perigo para o ser humano na ingestão do animal contaminado), porém sua presença causa impactos negativos para o comércio, devido à aparência do animal doente.

Cristiano dá conta de que houve casos em que fazendas inteiras são dizimadas diante da presença da doença.

“Nosso objetivo é impedir essa norma que o Ministério adotou (que autoriza a importação), sem ter as análises de risco em termos técnicos e científicos consistentes”, garantiu.

A importação de camarão é proibida no Brasil desde 1999. Mas em dezembro do ano passado uma Análise de Risco à Importação (ARI) para a espécie pleoticus muelleri, conhecido como camarão vermelho, abriu espaço para entrada do produto originário da Argentina.

Por enquanto, os requisitos sanitários ainda estão em análise. A Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC) teme a introdução de doenças no mercado brasileiro. “As consequências seriam desastrosas para o setor pesqueiro brasileiro, em especial, da carcinicultura, pois os riscos de introdução de doenças virais são reais e catastróficos”, diz o presidente da entidade, Itamar Rocha.

Segundo ele, o Equador e o México já fecharam suas portas para as importações de camarão e pescado desses países,

Camarões com a doença da macha branca

incluindo o Brasil, exatamente pela decisão de importar camarão da Argentina, que por sua vez importa pescado da Tailândia.

Rocha também questiona a capacidade dos técnicos responsáveis pela Análise de Risco de Importação. Segundo ele, nenhum possui experiência no trato com crustáceos.

PERCA DE 10 TONELADAS NO RN No dia 23 de julho último, a fazenda de Roldão Teixeira em Canguaretama, no litoral sul do Rio Grande do Norte. teve 10 toneladas de camarão infectadas pela mancha branca.

Segundo a Cooperativa dos Criadores do Rio Grande do Norte, 40% da produção da região foi perdida nos últimos três meses. Roldão diz que perdeu muitos camarões e que a situação está difícil.

VI Congresso Cearense de Aquicultura

Revista Ceará e Municípios

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ASCAJU

DESTACA CRIAÇÃO DO FUNCAJU

O

agronegócio do caju passa por um período muito critico tendo como um dos grandes gargalos a baixa produtividade, a senescência dos pomares, a falta de assistência técnica, o grande endividamento e a descapitalização do produtor de caju, bem como a severa incidência de pragas e doenças com foco hoje no oidio do cajueiro.

Para isso foi realizada uma audiência pública no mês de julho deste ano em Brasília, onde o presidente da ASCAJU e da Câmara Setorial do Caju, o eng. agrônomo Francisco José de Sousa - Franzé Sousa (foto) junto com o 1º secretário da ASCAJU Wagner Jucá, apresentaram os gargalos, as ameaças, as oportunidades e as prováveis soluções para o setor da cajucultura.

Após a sanção da Presidente Dilma Rousseff em junho, o Projeto de Lei do Senado (PLS 163/2000) que cria o Fundo de Apoio à Cajucultura (Funcaju) poderá resolver em breve alguns dos problemas do produtor de caju. Algumas das principais propostas que ganharam destaque na audiência pública em Brasília, requerida pelo deputado federal cearense, Raimundo Gomes de Matos, são a de substituição da copa dos cajueiros comuns, a renovação dos mesmos com clones genéticos superiores desenvolvidos pela EPACE e EMBRAPA do cajueiro anão precoce, além do plantio de novas áreas com o cajueiro anão através de apoio do Governo do Estado do Ceará.

Para se ter ideia da importância do

cajueiro anão precoce, o presidente da ASCAJU destaca que em média a sua produtividade gira em torno de 1.500 kg à 2.000kg por hectare, enquanto que o o cajueiro comum ou gigante, produz apenas 256 kg por hectare.

APROVEITAMENTO DO CAJU Considerando o grande desperdício que ainda ocorre com relação ao pseudo-fruto ou pedúnculo do caju, a ASCAJU aposta que o aproveitamento e beneficiamento do pedúnculo para a fabricação de doces, sucos, polpas, cajuínas, hambúrguer de caju, fibras e mel de caju proporcionará maior renda ao produtor e consequentemente dará o tão sonhado desenvolvimento sustentável da cajucultura no Estado.

O eng. agrônomo Franzé Sousa, alerta para a implementação de um plano de desenvolvimento da Cajucultura de Estado e não de Governo, para que esta cultura genuinamente brasileira e nordestina não venha a desaparecer como aconteceu com a carnaúba, o algodão, e a oiticica.

Lembra ainda, que a cultura do caju além da vertente social significativa, ela é uma ótima opção de produção agrícola no Estado, pois tem uma grande amplitude ecológica e é a que melhor se adapta as condições edafo-climático do Ceará e da Região, tendo sendo ideal para a convivência do homem na Região semiárida, haja vista que 60 a 70% de seus produtores são de pequenas propriedades cuja produção e receita acontecem exatamente no período de entresafa das culturas de sequeiro e subsistência.

Fundo de Apoio à Cajucultura

No senado, o relator da matéria para a criação do Fundo de Apoio à Cajucultura (Funcaju) foi o líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), que comemorou bastante a conquista para o setor. O texto começou a tramitar no senado em 2000, quando o ex-senador, Luiz Pontes apresentou a iniciativa.

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O relatório formulado por Eunício, que não teve nenhum dispositivo vetado pela presidente, autoriza o Executivo a criar um Fundo de Apoio a Cultura do Caju com a finalidade de desenvolver o financiamento e a modernização da agroindústria do setor, fortalecer a exportação, promover a defesa

do preço do mercado interno e externo, garantir os direitos e melhorias para o trabalhador rural, incentivar o aumento da produtividade bem como o desenvolvimento de pesquisas relacionadas à qualificação e aumento da produção do caju.

“O FUNCAJU será a redenção do Nordeste. ”

Presidente ASCAJU e da Câmara Setorial do Caju, Franzé Sousa

ASCAJU

A Associação dos Cajucultores do Ceará - ASCAJU, entidade fundada em 2003 e vinculada a Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará–FAEC tem com objetivo congregar, apoiar e organizar os produtores de caju dos cinco polos da cajucultura do Ceará, que representam uma área plantada de 450 mil ha. gerando na ordem de 100 a 120 mil postos de trabalho evitando o êxodo rural através da fixação do homem do campo.

NÚMEROS DO CAJU A Cadeia Produtiva da cajucultura no Ceará, está presente hoje em 60 municípios zoneados localizados nos cinco polos de produção de caju no Ceará, Pacajus, Aracati, Itapipoca, Acaraú e Cariri. O Nordeste representa 99% da produção nacional de amêndoa de castanha de caju - acc, sendo o Ceará (53%) com o maior percentual, com uma área plantada/colhida de 450ha. No campo/período de entressafra: o setor emprega em torno de 100.000 trabalhadores e na indústria entre empregos diretos e indiretos 18.000 trabalhadores.

O Ceará concentra 99% do Parque Industrial gerando divisas na ordem de 200 milhões de dólares sendo ainda 2º lugar na pauta de exportação do estado. No aproveitamento do pedúnculo na época da safra as pequenas/ médias industrias processam 100 milhões litros de suco eRevista néctares Ceará de caju.e Municípios

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