1917_01_24 El Porvenir p-1

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L PORVENIR n U R l O 'NDEPeNOigNT^: DF, OA'^T G t N A

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XVn

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Número

corriente:

5 céntimos

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PATRIA; RAZA Y CULTURA

l o s EXPMDDBES DE ESPflíía /luGremmnio de mata Inatíiacléa en nueaira provínola. 'El Illa de ayer en Hlurcla.-OonalMuelón del Go! mMé Provincial.-Un hanquete.-La Fleaia de loa < Exploradorea Murclanoa.~£l Gobernador Civil prealde vestido de explorador.-CarIño a Garta' gena. A y e r q u e d ó cooatituido en Murcia el Comité Provincial de los E x p l o r a d o r e s . Los r e p r e s e a t a n t e s d e los Con• sejos de La Unión, San J a v i e r y C a r t a g e n a llegaron a la capital en el tren del medio día, siendo recibidos por las comisiones enviadas por los d e m á s comités de la provincia. Desde la estación se dirigieron los comisionados al Hotel Ámat, donde fueron obsequiados con un g r a n b a n q u e t e por el Consejo de ' Murcia. A las tres de la t a r d e se trasl a d a r o n a l cuartel que la t r o p a d e Murcia h a instalado en los ba• jos del Palacio del sefior Obispo, » carifiosamente cedidos por éste, ' q u e es m u y entusiasta de l a her' m o s a Institución, Los c o n c u r r e n t e s , e n u m e r a $/ dos por el orden d e antigUadad " d e los Consejos q u e r e p r e s e n t a ' b a n , fueron: T r o p a de C a r t a g e n a , Señores D o r d a Mesa y B a y o . T i opa de Águilas, Sres. Di, mas e Ichaurrandieta. T r o p a de Cieza, Sres. S e ñ a n tes y R u a n o . T r o p a de Murcia, Sres Cierva (D. Isidoro) F a r i ñ a s y Mendoza. T r o p a de L a Unión, Sres. G a r cía (D. Manuel) y Montoro. T r o p a d e L o r c a , Sr. Vüches. T r o p a de San J a v i e r , S r e s , Her r a i z y Marcos.

T r o p a de C a r a v a c n , Sr. Celdrán. T r o p a de Molina, señor L a marca. L u e g o de declarar cünstitnido el Cons/jo P r o v i n c i a l , picHÍdido por el Preaidanie de la tropa de la capital, como ordena el r e g l a mentó, se procedió a e x a m i n a r y resolver sobre numerosos asuntos relacionados con la m a r c h a y desarrollo de la Institución y c u y a e n u m e r a c i ó n detallada n e cesitaría todo este periódico. Sí hemos d e referirnos especialmente al a d m i r a b l e p r o y e c to de un C a m p a m e n t o que tend r á l u g a r por el mes d e J u l i o , q u e se c e l e b r a r á en los soberbios pinares q u e la repoblación forestal a t i e n d e en S i e r r a Espufla, y a cuya grandiosa jornada conc u r r i r á n todos los e x p l o r a d o r e s de la provincia, q u e por su aplicanióu y entusiasmos sean a c r e e doreíi de tan señalado p r e m i o . Al t e r m i n a r las t a r e a s d e su p r i m e r a j u n t a , los comísioDado8 recorrieron las dependencias c o n t i g u a s , en las q u e h a y i n s t a l a d a u n a exposición de trabajos m a n u a l e s hechos por los boyBcouts m u r c i a n o s . E'jtre las o b r a s p r e s e n t a d a s se ven cosas m u y notables, figur a n d o en e l<i8 una reproducción del P a r o de C u r r a , de O a r t a g e n a , iluminado e l é c t r i c a m e n t e . A laa 6 de la t a r d e dio comien-

MIÉRCOLES 24 ESERO DE : s i 7

zo en el salón do actos el r e p a r to de premios. ¿ La l l e g a d a del i^obernador civil Sr. Grijalba, que es f e r v o roíio entusiasta de la institución y concurrió vestido de explorador, fué acogida con u n a o v a ción d e l i r a n t e . •Piesidió el Sr. G r i j a l b a , t e niendo a su d e r e c h a a l alcalde de Murcia y a su izquierda a l Sr. Cierva, j u n t o a los q u e tomaron asiento los Sres. D o r d a Mesa y D i m a s , en representación de los Consejos más a n t i g u o s de la provincia. Los Sres. Cierva y G r i j a l b a pronunciaron inspirados y e l o cuentes discursos, que fueron m u y aplaudidos, como i g u a l mente la presentación de los exploradores p r e m i a d o s , c u y a m a no e s t r e c h a b a el Sr. G o b e r n a d o r . E n t r e los t r a b a j o s en p r o s a fig u r a b a n varios relacionados con C a r t a g e n a , y p r e c i s a m e n t e el l a u r e a d o con el p r i m e r p r e m i o reseñaba la e x c a r s i ó n de los murcianos a n u e s t r a c i u d a d . Su a u t o r el e x p l o r a d o r J o s é J o v e r F u i g c e r v e r , q u e fué a b r a z a d o por el presidente de n u e s t r a trop a el Sr, D o r d a Mesa, t e r m i n ó la lectura de sus cuartillas con vivas a C a r t a g e n a q u e el auditorio, formado por las m á s disting u i d a s familias de la capitalj contestó con cálido e n t u s i a s m o . E n r e s u m e n : u n a fecha inolvidable p a r a la historia de los e x ploradores de la provincia, q u e cori el Consejo constituido a y e r podrán realizar con u n a n i m i d a d , y por lo t a n t o muy eficazmente, su patriótica labor por la raza y por la c u l t u r a e s p a ñ o l a .

"LA

ESTRELLA"

Seguros de Accidentes Individtules RubdirecMánt Itaae Paral. 8 Oartagena

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Número

atrasado:

10 céntimos

I^taa varias: 8e encuentra enfermo en Uazarróa el fxülcalde D. José Esparza. —Continúa gravemente enferma la seRora doOa Dolores Sarcia viuda de Roblou. —Hamos saludado al i nitrado ma riño don Altonso Arriaga que ee baila son licencia, procedente de Tánger. —Entre las diatlacionea otorgadas por S. H. el Rey, con motiva de au santo, Agora la coDceaión de la banda de Dama Noble de la Real Orden de la Reina Haría Lalsa, a la ariatocrética dama cartagenera doDa Mercedes Boacb Blenert de Codornln, hiJI de aquellos inolvidables don Jaime y doCa Ana, que tanto hicieron en favor de Cartagena. Nuestra enhorabuena, — Mañana obaequiarli el eminente actor Enrique Borras, a loa crlticoi teatrales de la prensa cartagenera, con una comida'Intima. —Ha dado a luz felizmente la díatidguida eapoaa del Ingeniero de Minas O. Lula Halo de Molina y Fleo. —Nuestro distinguido amigo don Lula Rivera, ha ildo aacendido a capitán de {ragats. Reciba nueatra enhorabuena. —El teniente de navio D. Ramón OzAmIz pasa deatlnado al crucero cCarloe V«. —Han llegado: De MazarrÓD, D. Antonio Lacas, —Han marchado: A Calaaparra, deepaáa de paaar algunos diea en éeta, el joven D. Gregorio López López, Smoking:.

EL

2.íC±Sa?ZCO (SONETO)

A mi admirado amiío E. Borrís Al poder de tu genio extraordinario y al influjo de tu arte prodigioso, resurgió el desterrado que, amorato hito de su virtud triste sudario. Por ti vivió al morir el solitario cantor del Canigó, gloria olvidada por una sociedad idiotizada que no supo entender su breviario. Por ti lo ha conocido ti mundo entero; y al mirarte encamando su figura, mistico como él y enamorado, piensan muchos,no he sido yo el primero, que eres tú Mosen Sinto que perdura, porque tu genio lo ha resucitado.

Jetiúa da M e a r e s .

IX

Dos meses hace y a de la llegada al pueblo de Carlos N o m a r , el heroico coronel d e h ú s a r e s . Su vida, q u e desenvuelve junto a la de la bondasosa viuda del g e n e r a l , es vida de una tristeza profunda y de un p e s a r intenso: sus ilusiones d e a m o r h a b í a n sido m a l o g a d a s en un m i n u t o fatal ' de la Vida. Carlos en l a soledad del g a b i n e t e m i s m o d e la m u j e r q u e s o ñ a r a como ideal c o u p a ñ e r a , h a desarrollado en su m e n t e la película de todo un vivir de dichas, m u e r t a s por la m a n o infame de un h o m b r e crim i n a l : sus ojos, a n t e a q u e l l a visión cine m a t o g r á f i c a d e la lucha de su existencia, h a n s e i n y e c t a d o de l á g r i m a s , que se deslizan continuas sobre su rostro i n t e n s a m e n t e pálido. Muy profundamente l a m e n t a b a N o m a r q u e a q u e l p e d a n t e indigno de la nobleza

29 ,,orfebrería que e n c e r r a b a la colección g a l a n t e de tus otras misivas, y que d e s c a n e a b a sobre au b a t a vaporosa d e un purísim o azul t u r q u e s a . Apenas si a ú n h a b í a sido d i v u l g a d a por los periódicos la noticia . oficial d e la muerte..do don Luis, el m a l o g r a d o esposo, y y a el m a r q u é s de T e r r i s a , , q u e habiendo hecho un alto en el oligár • quico vivir de su existeucia r e q u i r i ó d e a m o r e s a L a u r a en tiempos, inició por las afueras de ln casa, atiabando desde la verj a m i s m a del j a r d í n , su cínico y p e d a n t e c o r t e j e a r . E l e x t r a ñ o verdor de las pupilas de sus ojos, h a b í a n o s infundido tal te r r o r , q u e a l i n s t a n t e de ser s o r p r e n d i d a s , y temerosas de a l g u n a n u e v a h a z a ñ a de semejante t r u h á n de l e v i t a , nos e n c e r r a mos en n u e s t r a s h a b i t a c i o n e s . Aquella t a r d e g r i s , de un día otoñal y lluvioso, p a r a ella la más dichosa de su vida, c o a o siemp r e c u a n d o hubo t e r m i n a d o el coloquio d e la lectura, m á s e m b a r g a d a que n u n c a por la p e n a del temor, y agobiados sus ojos p o r l á g r i m a s de m i e d o , m e dijo que v i v í a presintiendo u n a m a l a n u e v a desde q u e osó r e q u e r i r l a de a m o r e s a q u e l q u í d a m de la aristocracia, y que acentuábase tanto en sus convinciones a q u e l a u g u r i o p e s i m i s t a , c u a n t o m á s p r ó x i m a iba siendo la

Cartagena.

CARTAGENA

Sobre un abismo Maravillosa es la eabidurla de 1> naturaleza y maravilloso el orden y concierta de todas aue manlfestaclonea. y ai en cada una da ellaa brilla sato orden y concierto, luce con m6B expleudor en el hombre, alnteale y compendio de la naturaleza, ya que en él ae baya representado el reino mineral en loa &tomoa de au cuerpo; el vegetal en BU crecimiento y desarrollo, el animal en aus sentidoa y el angé ico en au eaplrlta, lazo de noióo de todo lo creado, antorcha di vina que ilumina au cerebro con el paoaamiento y pone en au pecho el fuego de amor. Y en lo que m&o brilla esta eabidurla y este orden es en el pronto castigo que ella misma infiere a los que quebrantan ana leyes. Da ordinario no bay que esperar a que la Juaticis Divina noa caatlgue; noBotroa miamoa aomoa nuestros verdugoa. Eo eate aentido resulta cierta la Iraae de que el cielo y el ioSerno •e encuentran en eate mundo. Pongamoa algunoa ejemplos. £ ' vanldoao busca la gloria efímera; ea liu delicia y ae adormece con el humo en

Kcii^J6n f idolnlstración

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UNA peseta al mes Aj)aacfut.IUol»mo* y Ot>iUBBlo»4< •

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AUM.

4.851

gsDoso del elogio y la llaonji. Puea bien; de ordinario el vanidoso que ae ez»jera su papel, lejos de encontraree con ia gloria ae atrae el ridiculo da Iqa que le conocen. £l que corre deaenfrenadamente traa los placerea auele encontrarae con el dolor; laa peores enfermedades proceden de loa abueoa que el hombre realiza. El perezoso pierde el tiempo; no adquiere en aus primerea aGoa loa conocimientos y aptitudes necesario»; el fin de eata conducta auele aer la pérdida del éxito aoclai; el arrastrar una vida doblemente azaroia aquel que peraeguia el deacanao. V como loa pueblos tienen loa miamos defectos que loa individuos,vemoa en aquéllos las mismas tristes conee cuenciae que en eatos. Revolviendo en mía adentros la materia de eate articulo, he penaado mucbaa vecea con trlateza en la eltuación de Cartagena. |Ayl que fuimoa perezosos, tardíos y negligentes en nuestra tarea de ciudadanoa laborlosoa que tegen BU prosperidad y au dicha, y por eao ahora leadremoa doble trabajo, por buacar el deacaneo, y nos sera coatoao recobrar el tiempo perdido y labrar un porvenir dlchoao. Porqne jcómo reunir de nuevo laa haeates deaengaDadas, ya que en lo que debió Ber colmena laboriosa ae Introdujo el zángano con cautela y lanzó ailboa suaviaimoade lemas encantadores que arrebataron el alma del pueblo sencillo para deapuéa de haberles hecho presentir la dicha hundirlos de nuevo en las sombras del deaengafio, poniendo luto en los pechoa y amargas quejas en loa labiocf Pero ha de aer ahora ya que no fué antea; qae ei el hombre puede redimirse y una hora de arrepentimiento eincero, con propóaito eficaz de la enmienda, borra un pasado de Igaomi nía y prepara un porvenir honrado, también loa pueblos y laa ciudades pueden sentir un dia el eatlmulo y el anhelo da su propio bien y lanzaras al trabajo digno y fecundo, de cortar de raíz los malea preaentea y poner en práctica las virtudes de ciudadanía que noa logren un porvenir de redención cartagenera, ¿Cuándo será ese dia? F. Rech M a n r e s a .

Una

dimisión

En U Alcaldía presentó ayer la dimisión del cargo, el concejal y teniente alcalde del décimo diatrlto don Manuel Ortiz Molla. Dicha dimiaión eatá relacionada con el incidente ucurrido en la última sesión del Ayuntamiento, entre dicho concejal y el alcalde, con motivo de haber éste declarado cesante sin cansa justificada al sereno de Los Dolores Gomo el cargo de concejal no es reEunciable, el Sr. Ortiz ha presentado una instancia participando que traelada BU reaidenci» a Madrid,

TUfRO-CÍRCÓ €Ei zapatero y el rey> del Inmortal Zorrilla fué representado anoche por el Sr. Borras y su compañía, alcanzando una buena interpretación nada más. El público que llenaba localidades y galerlaa eeperaba algo más de lo que vió, pero no siempre se reslizan las esperanzas. El eminente actor, deapuéa de la estupenda labor realizada en «La cena de laa burlaa», quiao deacanaar y ao!o en algnnos momentos de «El zapatera y el rey» moatró la garra dt leen, que tanto desea el público ver. IA>S demás artiataa cumplieron »!caaauente, aalvo la Srs. Caaala y el Sr. Cátala que trabajaron con acierto y fortuna. La mlaa en escena en cambio f oé excelente toda, como el vestuario,


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