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Apolo

Autor: Helena Vaz

Portugal, 1980

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Barro, madeira, tecido

No trimestre em que se apresenta no Museu da Marioneta a peça Orpheus, pensámos em duas peças da Coleção do Museu, - Calíope e Apolo -, pais de Orfeu. São marionetas de manipulação à vista, criadas por Helena Vaz nos anos 80 do século XX para o espetáculo da Companhia de São Lourenço e o Diabo, A Vida do Grande D. Quixote de la Mancha e do Gordo Sancho Pança, baseada na obra homónima de António José da Silva, onde estas figuras mitológicas também tinham o seu papel. Calíope, coroada de ouro, para além de ser mãe de Orfeu, é considerada a mais sábia das nove musas do monte Olimpo. A deusa serve de inspiração na literatura e na ciência. Por isso, Helena Vaz a desenhou assim:

“ é a musa que pela sua enorme inspiração se encontra com a boca desta maneira tão aberta…” Apolo, também habitante do Olimpo, era o deus do sol e da juventude. Costuma ser representado com o seu cabelo encaracolado, apresentando-se, geralmente, nu ou coberto com um manto. Helena Vaz representa-o sério e austero, numa expressão de recolhimento e reflexão.

Helena Vaz é artista plástica e ceramista. As suas marionetas, integralmente feitas por ela, têm corpos de tecido, cabeças em barro cozido e adereços nos mais diversos materiais do quotidiano, como a coroa de Calíope feita em pequenos abanos de palha.

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