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ANO III, ABRIL 2022
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índice Editorial Faz falta saber Exposições Coleção Museu do Douro Serviço Educativo Desafio Património RDD Museu de Território: colaborar e partilhar Rede de Museus do Douro Loja do Museu Restaurante Prisma do visitante
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editorial Fundação do Museu do Douro: Testemunho no 25.º Aniversário da Criação do Museu do Douro "Como tudo começou..." por: Luís Braga da Cruz Recordo-me das vicissitudes por que passou o Museu do Douro, quando foi criado, em 1997. Pedem-me que delas dê testemunho, o que faço com alguma nostalgia, tal foi a intensidade com que o Douro nos convocava nesses momentos criativos. O Douro experimentava um número crescente de visitantes, para os quais era necessário enriquecer culturalmente os conteúdos da visita. Era necessário explicar o Douro, contribuir para a compreensão da sua complexa realidade, permitir um melhor conhecimento da sua história e da sua paisagem, cujo valor excepcional e universal queríamos ver consagrado pela candidatura à UNESCO que, nessa altura, já estava em fase de preparação. Um Museu que exaltasse a história da estruturação dos vinhedos do Douro e que mostrasse como se produziam os
seus vinhos era uma necessidade reconhecida por todos. Esse equipamento cultural devia reunir um acervo representativo e revelar a génese das actividades agrícolas nas encostas do Douro, falar da gesta do homem duriense, da sua antropologia social. Também se tratava de mostrar a centralidade do rio, eixo estruturante dos transportes no vale do Douro e a sua permanente relação com a vitivinicultura. Um dia, em 1997, fui surpreendido pela notícia da criação de um novo museu nacional. Só que não fora o Governo a criá-lo, como era habitual. Tinha sido a Assembleia da República que legitimamente deliberara a sua constituição. Recordo-me que, de imediato telefonei à Presidente do Instituto Português dos Museu - Prof.ª Raquel Henriques da Silva - felicitando-a por ter acrescentado à sua responsabilidade mais um museu nacional. Para surpresa minha, ela não conhecia ainda a decisão. Soube-se depois que o Parlamento não se concertara previamente com o Ministro da Cultura - Manuel Maria Carrilho - e que este não teria gostado que o obrigassem a abrir os cordões à bolsa do seu
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ministério para custear os encargos dum equipamento cultural, criado de forma não programada. Foi o primeiro sarilho que o nascituro teve que enfrentar. Como se iria financiar? Mas havia mais. Que forma organizativa devia adoptar, dado que a Lei que o criara o definira como Museu da Região do Douro, como estrutura polinucleada e distribuído por toda a região do Douro, ou seja um museu de tipo diferente - um museu territorial que devia passar para a respectiva autarquia regional, quando esta fosse criada. A solução acabou por recair numa fundação pública de direito privado. Depois, no período que se seguiu, com a intervenção da troika, a vida das fundações ficou mais complexa, o que também teve reflexos na jovem fundação. Quanto à localização da sua sede, mesmo antes da lei a ter definido no Peso da Régua, já havia uma grande convergência sobre dever ficar no coração do Douro. De facto, a única sede de concelho localizada junto ao Douro, no troço interior do rio, é a Régua. Todos concordaram que o Museu do Douro deveria ter aí a sua âncora e que, dentro da Régua, teria de ser no simbólico edifício da Real
Companhia Velha que devia ficar alojado. Não foi fácil convencer a família Silva Reis, mas era evidente que aquele edifício histórico estava destinado a cumprir um desígnio público. Um bom projecto de adaptação arquitectónica encarregou-se de o tornar funcional. Restaram outras dificuldades: reunir um acervo e desenvolver o conceito de museu territorial e multipolar. Esta última tarefa reclamava capacidade diplomática, porque a rede de delegações, nos concelhos da região demarcada, obrigava a definir qual a especialização de cada pólo, a garantir coerência entre eles e, finalmente, concretizá-los. Os municípios compreenderam o que os sucessivos directores do Museu propuseram. Houve conciliação de interesses. Hoje, apesar das dificuldades iniciais, temos de reconhecer que o Museu continua a fazer o seu caminho e que o Douro se pode orgulhar dos resultados já alcançados.
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Lei n.º 125/97, de 2 de Dezembro. Decreto-Lei n.º 70/2006, de 23 de Março.
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faz falta saber 24 DE ABRIL | 16H30 | WINE BAR | MUSEU DO DOURO
Concerto no Museu do Douro | Quarteto Euterpe: Violinos: Bernardo Alcoforado Barreira e Margarida Costa Viola d’arco: Sara Moreira Violoncelo: Miguel Braz Costa Orador: Tiago Sousa Programa: » J. Haydn - Quarteto de Cordas op.76 nº2. » Ema Ferreira - hesitações de murmúrios para quarteto de cordas. » J. Braga Santos - Quarteto de Cordas nº1 em Ré.
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CATALOGAÇÃO DO ARQUIVO DIGITAL DO MD
Os Serviços de Museologia do Museu do Douro contam, desde novembro de 2021, com a colaboração de Ana Pereira, estudante do mestrado em Ciências da Cultura (UTAD), em regime de voluntariado. As tarefas realizadas abrangem as diferentes áreas da museologia, entre a conservação preventiva, o carregamento de dados nas bases de inventário de arquivo e biblioteca e a organização do arquivo digital de atividades do MD. Esta última tarefa passa pela identificação do conteúdo dos CD’S e DVD’S, posteriormente registado e acondicionado. O Museu agradece o apoio incondicional e o profissionalismo desta voluntária.
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exposição permanente Douro: Matéria e Espírito Douro: Matéria e Espírito foi concebida como uma síntese temporal e geográfica da Região Demarcada do Douro (RDD). Estruturada como a grande porta de entrada no Douro, apresenta as singulares características da geomorfologia da região, determinantes fatores históricos e o engenho do Homem que fundaram os alicerces da especialização deste território na produção vinícola. É a combinação de fatores naturais e humanos que Douro: Matéria e Espírito expõe. Todos os dias: das 10:00 às 18:00
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exposições
exposições temporárias Exposição temporária do museu do douro | patente até ao dia 23 de maio Exposição comissariada pelo Museu do Douro que pretende dar a conhecer a arte do barro negro de Bisalhães, reconhecida pela UNESCO como património imaterial da humanidade desde 2016. A mostra, e o respetivo catálogo, centra-se na comunidade de oleiros, testemunhando aspectos da sua vida e contexto familiar, associando-o a peças, objetos e imagens. As mãos de Bisalhães têm uma história, um percurso dentro da comunidade que se deve conhecer para melhor salvaguardar a arte, um saber-fazer ancestral que se faz e transmite com as mãos. Esta será igualmente uma oportunidade para o Museu exibir as peças de olaria de Bisalhães existentes na sua coleção.
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Via Estreita, Carlos Cardoso
exposições itinerantes
9 meses de inverno e 3 de inferno, de João Pedro Marnoto Galeria do Auditório Municipal | Vila Flor » Até 29 de abril de 2022
Via Estreita, de Carlos Cardoso Galeria das Artes | Vila Nova de Foz Côa » Até 15 de maio de 2022
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Rui Pires na coleção Museu do Douro Exposição Interior | CITICA | Carrazeda de Ansiães » Até 26 de maio de 2022 Concurso Internacional de Fotografia 2020 | "Douro Património Contemporâneo” – Memória com Futuro Museu do Imaginário Duriense | Tabuaço » Até 29 de maio de 2022
exposições
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Forma para frango. ©2021, Natália Fauvrelle/MD
FORMA PARA FRANGO
coleção Museu do Douro BISALHÃES NA COLEÇÃO MUSEU DO DOURO O Museu do Douro integra na sua coleção um variado número de peças da olaria de Bisalhães, das quais destacamos uma pequena amostra. O espólio contempla desde a tradicional “louça churra”, representada pelos alguidares e talhas, entre outra louça de uso doméstico, até à “louça fina”, com uma função sobretudo decorativa, que se destaca pela qualidade dos ornamentos brunidos e incisos. A cronologia destas peças estende-se entre o século XVIII e o século XXI, retratando a evolução de uma arte que faz parte do património da região.
Recipiente para confecionar o frango no forno, de formato circular, com cone perfurado ao centro. O Sr. Querubim contou com algum pudor que serve para fazer a receita de “frango paneleiro”. Encaixa-se o frango pelas coxas no cone, distribuindo batatas em redor; previamente coloca-se no orifício central vinho do Porto ou cerveja que, com a ação do calor, evapora no interior do frango aromatizando-o durante a cozedura. » Oleiro: Querubim Rocha, 2016 » Dimensões: Altura 19,7 x Diâmetro 38,2 cm » Inscrição riscada na base: BISALHÃES/ VILA REAL/OR/PORTUGAL/2016
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Alguidar. ©2021, Natália Fauvrelle/MD
coleção Museu do Douro
Chaleira. ©2021, Carlos Mota/MD
ALGUIDAR
CHALEIRA
Recipiente de formato troncocónico com fundo circular e boca larga ovalada com bordo ovalado. As paredes, interna e externa, estão decoradas com riscas gogadas. Usado para fazer arroz no forno.
Recipiente de barro usado para fazer e servir café ou chá. De formato baixo e circular, com asa e bico em S, sobressai a decoração do corpo da peça, disposta em bandas separadas por linhas e pontos incisos. Os motivos são pétalas cordiformes que se organizam em sentidos opostos, dando grande movimento à composição. Registam-se pequenas “malhas” da cozedura.
» Oleiro: Cesário Martins, 2019 » Dimensões: Altura 10 x Profundidade 13 x Largura 21,3 cm MD/M-3036
» Doação de Manuel Martins, artesão de Bisalhães, S/D » Dimensões: Altura 228 x Largura 180 x Profundidade 155 mm MD/M-2979
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biblioteca Museu do Douro A olaria de Bisalhães, ao longo dos anos, tem sido alvo de inúmeros estudos e obras científicas algumas das quais podem ser consultadas na Biblioteca do Museu do Douro. » Bisalhães – A louça preta. Vila Real: Museu da Vila Velha, 2019. 10 Postais: p&b e color; 10x15 cm.
» Caruma, um olhar sobre Bisalhães. [S.l.: s.n., s.d.].
» Mãos que fazem Bisalhães. Peso da Régua: Fundação Museu do Douro, 2021.
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coleção Museu do Douro
» FERNANDES, Isabel Maria... [et. al.] - As mais antigas colecções de olaria portuguesa : norte. Barcelos; Vila Real: Museu de Olaria de Barcelos: Museu de Arqueologia e Numismática de Vila Real, 2012.
» FERNANDES, Isabel Maria... [et. al.] A louça preta de Bisalhães / The Black pottery of Bisalhães. Barcelos: M.O. - Museu de Olaria; Vila Real: M.A.N. Museu de Arqueologia e Numismática, 2009.
» FERNANDES, Isabel Mª; TEIXEIRA, Ricardo - A louça preta em Portugal: olhares cruzados. [s.l.]: CRAT Centro Regional das artes Tradicionais, 1997.
» Traz, zas, Taz! Vamos ver como o oleiro faz! [S.l.: s.n., 2020].
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serviço educativo CAFÉ CENTRAL 2022
Santa Marta de Penaguião | Tabuaço | Alfândega de Fé | Carrazeda de Ansiães | Sabrosa Todas as terras têm um (ou mais) Café Central. No Douro, pesquisamos e procuramos os cafés que são centrais para a vida dos lugares onde existem. Os cafés são lugares de socialização e da vida quotidiana a que os museus são muitas vezes alheios. Este é um programa para estar presente, com as pessoas que nele estão em temporadas nos cafés do Douro. Trata-se de um programa na área da fotografia, geografia e vídeo por Paula Preto com Marisa Adegas realizado com o apoio da equipa de educadoras e educadores do serviço educativo do Museu do Douro. De cada estadia da fotógrafa e videasta Paula Preto nos cafés centrais dos 5 concelhos indicados são realizados registos dos acontecimentos em suporte áudio, visual e audiovisual.
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OficinadeOfografiaevídeo. AteliêrsVivos. Vivifivar. Alijó. SE2022_4
ViViFiCAR OFICINAS DE FOTOGRAFIA E VÍDEO | ateliês vivos É possível ensinar-se a ver? “Aprendizagem do olhar faz-se só” pelo que propomos ações gatilho que possibilitem o exercício do olhar, respeitando a diversidade de pontos de vista e na redescoberta do lugar que habitam. No decorrer da ação pretende-se que o processo esteja em partilha com os habitantes do lugar enquanto ficamos perguntamos o que há neste lugar? A implementação desta ação será consequência de uma escuta ativa dos acontecimentos, da diversidade do grupo e das característi-
cas do lugar, pelo que o plano apresentado a seguir será adaptado ao longo da ação com os participantes sempre que necessário. Partilhamos cartas, postais entregues de porta a porta com ideias, perguntas, reflexões sobre viver e ficar. Estas oficinas estão divididas em 8 sessões e terminarão com uma exposição na qual existe uma identidade da ação [estrutura] que vive em comunicação com a criação de cada grupo e lugar [escuta]. Decorrem aos sábados na Biblioteca Municipal de Alijó, têm a orientação da arte educadora Paula Preto com a colaboração da equipa de educação do Museu do Douro.
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Pequenos Poemas Lá Fora. Trabalho com professores e outros educadores no âmbito do BIOS 2021 e 2022, Histórias incompletas. SE 2022 (1)
PEQUENOS POEMAS LÁ FORA Trata-se de um programa de oficinas e performances de curta duração, criados e coreografados por Marina Nabais a partir da fusão dos poemas “A Vida da Semente” e “Janela das Sensações”, que se desenrola com a componente participativa do público. Programa concebido por Marina Nabais dança associação cultural e com a equipa de educadores do serviço educativo Museu do Douro.
» 28 de abril Performance-oficina, duas apresentações: 10h00-12h00 e 14h00-16h00 » 29 de abril Performance-oficina, uma apresentação: 10h00- 12h00 » 30 de abril Performance-oficina | Famílias: 11h00 Local: Necrópole de Touças, São Martinho de Anta. Sabrosa Participação do 3.1 do Centro Escolar da Alameda, Peso da Régua e do 3oB do Cen- tro Escolar de Sabrosa com a Marina Nabais Dança Associação Cultural. São Martinho de Anta. Sabrosa
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Público Comum. Oficina Corpo Paisagem. 1º ano do Centro Escolar Nº 1 de Lamego. SE 2022
doismaisum- oficinasfronteira. IMPLICAR. Oficina RIO, 3º ano do Centro Escolar da Alameda. SE 2022
PÚBLICO COMUM. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS LATINO COELHO
DOISMAISUM. OFICINAS FRONTEIRA.
Centro Escolar de Lamego, nº 1 Lamego Este programa experimental, promovido pela equipa de educação do Museu do Douro, possibilita a experimentação de abordagens mais democráticas aos espaços e equipamentos culturais, museus, teatros...No ano de 2022 o trabalho será articulado com os equipamentos culturais de Lamego: Teatro Ribeiro da Conceição e Castelo de Lamego e Mata dos Remédios.
Este programa de oficinas envolve vários modos de interpelar as paisagens e o território com grupos de crianças e jovens, com especial enfoque na primeira infância e 1o ciclo de escolaridade. Abordam-se lógicas de oficinas sequenciadas e a presença mais cadenciada de grupos no espaço sede do Museu.
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serviço educativo / desafio
ProjetoRe[LER]. OficinaLivro, 6º ano da EB2,3 de Peso da Régua. SE 2022
ProjetoRe[LER]. OficinaLivro, 2º ano do Centro Escolar da Alameda SE 2022
PROJETO (RE) LER (RBE)
o mundo que nos rodeia, conhecer a obra de autores que escrevem sobre a nossa região, visitando e explorando os lugares e as pessoas envolvidas, trabalhar com diferentes autores a leitura em voz alta e a comunicação e trabalhar em parceria com agentes culturais e educativos.
"Respirar, Ler, Pensar" Rede Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Dr. João de Araújo Correia, Peso da Régua, em parceria com o Serviço de Educação do Museu do Douro e Biblioteca Municipal.
O projeto resulta de uma candidatura ao projeto (Re) Ler proposto pela Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), no âmbito do Plano "Escola 21/23": Recuperação de aprendizagens resultantes da situação pandémica. Pretende-se desenvolver a competência leitora, incrementando a formação cultural e socio afetiva, a reflexão crítica e ação sobre
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Dizer ALTO Agora
Primavera
Abre-te, Primavera! Tenho um poema à espera Do teu sorriso. Um poema indeciso Entre a coragem e a covardia. Um poema de lírica alegria Refreada, A temer ser tardia E ser antecipada.
Primavera que Maio viu passar Num bosque de bailados e segredos Embalando no anseio dos teus dedos Aquela misteriosa maravilha Que à transparência das paisagens brilha
Dantes, nascias Quando eu te anunciava. Cantava, E no meu canto acontecias Como o tempo depois te confirmava. Cada verso era a flor que prometias No futuro sonhado... Agora, a lei é outra: principias, E só então eu canto confiado. Miguel Torga, Diário X - Coimbra, 1995 Primavera
Sophia de Mello Breyner Andresen, Poesia 1944, Cadernos de Poesia, no1 - Coimbra, 3a ed., 1975
Promessa És tu a Primavera que eu esperava, A vida multiplicada e brilhante, Em que é pleno e perfeito cada instante. Sophia de Mello Breyner Andresen, Dia do Mar 1947 - Lisboa, Edições Ática; 3.a ed., 1974
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desafio PROVÉRBIOS DE ABRIL Abril, águas mil Abril chuvoso, maio ventoso e junho amoroso, fazem um ano formoso. Abril molhado, sete vezes trovejado. ... Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado. Abril frio: pão e vinho. Abril leva as peles a curtir. Abril, Abril, está cheio o covil. Abril, ora chora ora ri. Recolha oral, Maria do Céu, 77 anos. Peso da Régua
Se nos quiser fazer chegar um provébio envie para: educativo@museudodouro.pt
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Bios Fronteira 2021 E 2022 | Histórias incompletas 5 concelhos | 5 grupos locais | envolvimento públicos locais. Ciclos oficinais em territórios de densidade populacional baixa. Santa Marta de Penaguião | Tabuaço | Alfândega de Fé | Carrazeda de Ansiães | Sabrosa O projeto BIOS fronteira 2021 e 2022 | Histórias incompletas propõe modos de ver, dar a ver e interpelar diferentes realidades territoriais, pensando e agindo com as pessoas e as paisagens. Este projeto assenta na dinamização do tecido associativo e de coletivos em territórios de baixa densidade populacional. O projeto assenta na criação de ciclos oficinais dedicados à voz, à palavra e ao som; à dança e teatro, ao vídeo à fotografia e à geografia, realizados com 5 grupos de trabalho em 5 concelhos da região demarcada do douro, a saber: A execução do projeto tem em conta um ritmo de presença regular e sistemática nos concelhos referidos afastando-se da lógica de programações concentradas nos meses de Verão e permite a presença de mais e diferentes vozes nos programas do museu do douro. Parece-nos fundamental que a diversidade de práticas e experiências destes grupos culturais locais podem ter voz e devem ter voz na programação efetiva do Museu, além do seu espaço Sede. Para tal definimos os ciclos oficinais, as apresentações públicas, os encontros de pesquisa como motores de trocas culturais e simbólicas nestes 5 concelhos que têm densidades populacionais muito baixas. São territórios cujos grupos ou coletivos devem ser cuidados pela equipa do museu já que é no tecido associativo e cultural e nos grupos de educadores que se encontram gatilhos e motores fundamentais para a melhoria das dinâmicas da vida local no Douro.
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património RDD
património RDD Olaria negra de Bisalhães A arte da olaria negra desenvolveu-se em alguns pontos da região e nas suas proximidades, distinguindo-se pela cor das suas peças adquirida através do processo de cozedura, próximo da soenga. Entre os diferentes centros oláricos na área de influência do Douro, destacam-se os do concelho de Vila Real, entre as aldeias de Mondrões, Vila Marim, Parada de Cunhos e Lordelo, cuja produção se vendia nos municípios limítrofes até ao rio Tua. A tradição da olaria neste território remonta à Idade Média, estando documentada no foral da honra de Lordelo, dado pelo rei D. Manuel, em 1519. Esta tradição da olaria persistiu até aos nossos dias apenas na aldeia de Bisalhães (Mondrões), onde ainda se mantêm técnicas e saberes-fazer ancestrais de trabalho e cozedura do barro, distinguidas pela UNESCO desde 2016 como património imaterial da humanidade. Enquanto património, esta é uma arte
criada e recriada pela comunidade, desde a extração do barro até à venda das louças produzidas. A arte destaca-se pelo uso da roda baixa, os motivos decorativos desenvolvidos pelas mãos femininas e o já referido processo de cozedura, revelando a prevalência de técnicas ancestrais e muito rudimentares. Cada um dos artesãos, e as suas famílias, fazem parte de um importante processo de preservação cultural, cada vez mais urgente dada a avançada idade de grande parte dos artífices. A manutenção da arte e a sua transmissão é a maior forma de salvaguarda, a par da sua valorização cultural, dentro e fora da comunidade. Os objetos de nada valem sem as pessoas e o conhecimento que acumulam. O património de Bisalhães, mais do que evidências físicas, materiais, é uma prática e saber-fazer, portanto imaterial, do qual as pessoas são os elos transmissores e, consequentemente, o elemento mais importante a preservar.
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museu de território colaborar e partilhar Neste separador da Newsletter do Museu do Douro queremos dar a conhecer a nossa partilha e colaboração com e na Região Demarcada do Douro. Todas as saídas previstas poderão ser alteradas de acordo com a agenda e necessidade dos serviços do Museu e dos equipamentos/instituições que nos recebem e/ou solicitam. Aqui encontrará as datas, locais e ações em colaboração e partilha.
» 1 de abril – ReLer. Biblioteca. Centro Escolar das Alagoas. Peso da Régua » 2 de abril – ViViFICAR. Oficinas sobre fotografia e vídeo. Biblioteca de Alijó. Alijó » 4 de abril – ReLer. Biblioteca. Escola Secundária João de Araújo Correia. Peso da Régua » 5 de abril – ReLer. Biblioteca. EB2,3 de Peso da Régua. Peso da Régua»
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território // colaborar e partilhar
» 6 de abril – Falar. Escola Secundária João de Araújo Correia. Peso da Régua
» 26 de abril – Público Comum. Centro Escolar No 2 de Lamego. Lamego
» 7 de abril – ReLer. Biblioteca. Centro Escolar da Alameda. Peso da Régua
» 26 de abril – BIOS 2021 e 2022 Histórias Incompletas. PEQUENOS POEMAS LÁ FORA. Centro Escolar da Alameda, Peso da Régua
» 8 de abril – ReLer. Biblioteca. Centro Escolar da Alameda. Peso da Régua » 9 de abril – ViViFICAR. Oficinas sobre fotografia e vídeo. Biblioteca de Alijó. Alijó » 12 de abril – BIOS 2021 e 2022 Histórias Incompletas. Café Central. Carrazeda de Ansiães. » 13 de abril – BIOS 2021 e 2022 Histó- rias Incompletas. Café Central. Trevões, São João da Pesqueira » 19 de abril – BIOS 2021 e 2022 Histó- rias Incompletas. PEQUENOS POEMAS LÁ FORA. Centro Escolar da Alameda, Peso da Régua » 20 de abril – Falar. Escola Secundária João de Araújo Correia. Peso da Régua » 20 de abril – Percorrer: Centro Escolar das Alagoas, Cais da Junqueira. Peso da Régua » 20 de abril - BIOS 2021 e 2022 Histórias Incompletas. PEQUENOS POEMAS LÁ FORA. Centro Escolar da Alameda, Peso da Régua » 22 de abril – Público Comum. Centro Escolar No 2 de Lamego. Lamego » 22 de abril – 2+1: Percurso. Centro Escolar da Alameda, Peso da Régua » 23 de abril – ViViFICAR. Oficinas sobre fotografia e vídeo. Biblioteca de Alijó. Alijó
» 27 de abril – ReLer. Biblioteca. Escola Secundária João de Araújo Correia. Peso da Régua » 27 de abril – Percorrer: Centro Escolar das Alagoas, Cais da Junqueira. Peso da Régua » 27 de abril – BIOS 2021 e 2022 Histórias Incompletas. PEQUENOS POEMAS LÁ FORA. Ensaio. Geral. Centro Escolar de Sabrosa, São Martinho de Anta, Sabrosa » 27 de abril – BIOS 2021 e 2022 Histórias Incompletas. PEQUENOS POEMAS LÁ FORA. Ensaio. Geral. Centro Esco- lar de Sabrosa, São Martinho de Anta, Sabrosa » 28 e 29 de abril – BIOS 2021 e 2022 Histórias Incompletas. PEQUENOS POE- MAS LÁ FORA. Performance-oficina | Necrópole de Touças. Participação dos 3os anos do Centro Escolar da Alameda e do Centro Escolar de Sabrosa com a Marina Nabais Dança Associação Cultural. São Martinho de Anta. Sabrosa » 29 de abril – 2+1: Percurso. Centro Escolar da Alagoas, Peso da Régua » 29 de abril – 2+1: Oficina. JI de Loureiro, Peso da Régua » 30 de abril – BIOS 2021 e 2022 Histórias Incompletas. PEQUENOS POEMAS LÁ FORA. Performance-oficina | Necrópole de Touças, aberto a famílias. São Martinho de Anta. Sabrosa
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rede de museus do douro 57 membros
A Rede de Museus do Douro, ao unir diferentes tipos de espaços museológicos, pretende também contribuir para a sua divulgação junto das comunidades de visitantes. Seja aproximando a comunidade local dos seus espaços, seja divulgando estas estruturas a quem nos visita, esta publicação é também um incentivo para partir à descoberta do território duriense. Através de diferentes coleções, os espaços aderentes permitem conhecer outras facetas do Douro, um território cuja paisagem é património Mundial! Todos os meses divulgaremos neste espaço as atividades/ações que nos forem enviadas pelos núcleos aderentes e, de modo aleatório, será apresentado um núcleo museológico.
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em destaque Abril FORMAÇÃO: DIGITALIZAÇÃO 3D
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No passado dia 21 de março de 2022 teve lugar no Museu do Douro o workshop, promovido pela Rede de Museus do Douro – MuD, dedicado ao tema digitalização 3D. A sessão destinou-se aos profissionais da Rede, tendo por objetivo dar uma introdução à digitalização tridimensional do património através do recurso à fotografia e a aplicações de licença livre.
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MUSEU MUNICIPAL ARMINDO TEIXEIRA LOPES De 9 de março até 30 de abril de 2022, estará patente no Museu Armindo Teixeira Lopes a exposição de desenhos "Animais Domésticos" da autoria da artista plástica Ema Serra. Ema Serra | Licenciada pela Faculdade de Arquitectura da UniversidadeTécnica de Lisboa Realizou o estágio Académico na Faculdade de Arquitectura no gabinete de Teoria da Arquitectura no ano de 2007 /2008. Estágio Profissional durante o ano de 2008/ 2009 no Atelier de Arquitectura MOA, onde colabora desde 2012 .
Animais Porquê animais? Inicialmente pretendeu-se uma análise da relação entre o espaço doméstico e aqueles que o habitam. O que é um animal domesticado e a relação que estabelece com quem o domestica. É assim que surge a ideia de representar os animais em contextos e espaços domésticos, espaços cuja escala está destinada ao homem e não ao animal. Assim surge a nossa interpretação simbólica de um Álbum de Família de uma suposta família de animais. Como que fotografados em diferentes contextos e ambientes. Posteriormente alarguei a animais em espaços variados
//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » segunda a sexta: das 9:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30 » sábados: das 14:30 às 18:00 » domingos e feriados: marcação prévia. Contactos: Email: museu@cm-mirandela.pt Tel.: 278 201 590 Bilhete: Gratuito Morada: Rua João Maria Sarmento Pimentel, n.º 161 | 5370 – 326 Mirandela
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SANTUÁRIO DE PANÓIAS, VILA REAL
Para além das inscrições, em latim e em grego, que se reportam às atividades culturais aí realizadas, são visíveis ainda as fundações de três pequenos templos, escadas e cavidades. Conhecido e documentado desde o século XVIII, continua a ser estudado e a revelar alguns mistérios. Em investigações recentes, usando novas tecnologias, descobriu-se que para além de ter sido dedicado a Serápis, também foi dedicado a Ísis. O culto egípcio a Serápis e a Ísis tornou-se popular no Ocidente entre os séc. II e III e terá sido por essa altura que o Santuário de Panóias terá sido construído. Venha sentir este sítio!
Classificado como Monumento Nacional desde 1910, é propriedade do Estado e está afeto à Direção Regional de Cultura do Norte.
//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » De quarta a domingo: 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h00 » Encerra às segundas e terças. Bilhete: 2€ Passaporte Mud: 50% Contactos: Email: panoias@culturanorte.gov.pt Tel.: 259 336 322 Morada: Rua de Panóias, Assento – Vale de Nogueiras, 5000 – 751 Vila Real
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MUSEU DO IMAGINÁRIO DURIENSE (MIDU)
MUSEU DE GEOLOGIA FERNANDO REAL
Exposição de Fotografia: “Rui Pires na coleção do Museu do Douro Concurso Internacional de Fotografia 2020 | “Douro Património Contemporâneo” – Memória com Futuro
A Exposição temporária “Oceano - Motor do Clima e Berço da Vida” ficará patente até ao dia 30 de novembro de 2022, na sala de exposições temporárias do Museu de Geologia Fernando Real.
Patente no Museu do Imaginário Duriense (MIDU) de 1 de fevereiro a 29 de maio de 2022.
//INFORMAÇÕES ÚTEIS:
//INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Horário de funcionamento: » dias úteis: das 09:00 às 17:00
Horário de funcionamento: » segunda a sexta: das 09:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30 » sábados, domingos e feriados: das 10:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:00
Contactos: Email: museugeo@utad.pt Tel.: 259 350 351 Passport Mud: 50% desconto. Visita guiada: 1€
Contactos: Email: museum@cm-tabuaco.pt Tel.: 254 787 019 Bilhete: Gratuito
Morada: Edifício Fernando Real, Quinta de Prados, 5001 – 801 Vila Real
Morada: Rua Macedo Pinto, 5120 Tabuaço
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MUSEU DO CÔA E PARQUE ARQUEOLÓGICO DO VALE DO CÔA Há mais de 100 anos (1921), realizou-se em Madrid, uma exposição pioneira a nível Mundial que marcou o início da difusão em larga escala da arte mais antiga criada pelos seres humanos. A mostra reuniu duas décadas de documentação e estudo realizado por investigadores espanhóis, franceses e alemães. Mas não foi apenas uma questão de dar visibilidade a uma investigação, muitas vezes levada a cabo com limitações com poucos meios e de uma forma heroica em grutas e lugares de difícil acesso. Também tentou transmitir a um público, que ainda não tinha descoberto o turismo cultural, a grandeza desta arte primitiva. Uma das primeiras consequências dessa exposição, foi a entrada da arte pré-histórica nos museus, primeiro através de representações que acabariam por evoluir para fórmulas mais complexas, procurando envolver o espectador no ambiente em que a arte foi criada. Em última análise, a exposição de Arte Pré-Histórica de 1921, foi considerada um marco na história da arte pré-histórica. Fez com que estas manifestações sejam hoje universalmente reconhecidas e muitas delas, distinguidas como Património Cultural da Humanidade. Esta exposição ficará patente até ao dia 15 de maio de 2022.
O Festival de Ciência Viva do Vale do Côa, que vai já na 3a edição, enquadra-se na missão da Agência Ciência Viva em promover o acesso generalizado à cultura científica para o exercício pleno da cidadania, e pretende-se que seja um momento de celebração da ciência e da sua ligação à sociedade. Dirige-se a escolas e a famílias, e inclui diversas atividades ligadas à educação de ciência, como oficinas ou conversas com cientistas, fomentando a ligação entre a ciência e as comunidades locais, bem como o contacto entre jovens e investigadores e outros profissionais ligados à ciência. Dia 25 de Abril: 14h00 às 21h Dia 26 de Abril: 9h00 às 17h30 » Público: público escolar e público em
geral » Lotação: sem limite, consoante dimensão da sala. » Local: Vários pontos da cidade de
Pinhel O nascimento da arte 19 de Abril | Museu do Côa (Auditório) | 18h30 – Público em Geral Um projeto de António Jorge Gonçalves e Filipe Raposo FASE 1_ÁLBUM DA FAMÍLIA HUMANA
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Masterclass com exibição dos webisódios A partir do visionamento público dos webisódios – utilizando a metáfora de Álbum de Família - os artistas abrem-se ao diálogo com os participantes, lançando questões e auscultando perspetivas sobre a presença da criação artística na vivência humana. Duração: cerca de 1h30 Público: dos 7 aos 77 Lotação: sem limite, consoante dimensão da sala. Local: Auditório do Museu do Côa Horário 10h00 – Público Escolar 15h00 – Público Escolar 18h30 – Público em Geral
//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » todos os dias: das 09:00 às 17:30 Contactos: Email: museugeral@arte-coa.pt Tel.: 279 768 260 Bilhete: 6€ Passaporte Mud: 20% desconto Morada: Rua do Museu | 5150 – 620 Vila Nova de Foz Côa
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Fotografia do Núcleo Museológico de Favaios - Facebook
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NÚCLEO MUSEOLÓGICO DE FAVAIOS PÃO E VINHO
No núcleo museológico de Favaios Pão e Vinho pode visitar a exposição permanente sobre o Moscatel de Favaios e o afamado Trigo de quatro cantos.
//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » De segunda a domingo: inverno: das 10:00 às 17:00 verão: das 10:00 às 18:00 Bilhete: 2€ Passaporte Mud: 20% Contactos: Email: museu.favaios@cm-alijo.pt Tel.: 259 950 073 Morada: Rua Direita, 21, 5070 – 272 Favaios
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ESPAÇO MIGUEL TORGA Programação para abril:
1 de abril » 15:00 | Filipe Raposo | Cineconcerto “Um piano afinado pelo cinema” | Público escolar | Espaço Miguel Torga.
29 de abril » 21h00 | Concerto Viola Amarantina “Rui Fernandes Quarteto”| Espaço Miguel Torga.
» 21h00 | Filipe Raposo | Cineconcerto “Steamboat Bill Jr. (O Marinheiro de água doce) | Público em geral | Espaço Miguel Torga.
29 e 30 de abril e 1 de maio » Curso Intensivo em Sistemas de Informação Geográfica e Análise Espacial em Arqueologia a desenvolver pela AHAS.
2 de abril » Atividade Cultural “Pelos Trilhos das Touças: arqueologia, património e ambiente” a desenvolver pela AHAS | Polo Arqueológico de Garganta. 8 e 10 de abril » Curso de Olaria Pré-romana a desenvolver pela AHAS | Polo Arqueológico de Garganta. 9 de abril » 16h00 | Abertura da Exposição “ANIMALÍTICA” de Emílio Remelhe | Espaço Miguel Torga.
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//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » 1 de abril a 31 de outubro | terça a sexta: 9:00 às 12:30 | 14:00 às 17:30 » sábados e domingos: 10:00 às 12:30 | 14:00 às 18:30 » 1 de novembro a 31 de março | terça a domingo: 9:00 às 12:30 | 14:00 às 17:30 Encerrado às segundas e feriados. Contactos: Email: geral@espacomigueltorga.pt Tel.: 259 938 017 Bilhete: Gratuito Morada: Rua Miguel Torga | 5060 – 449 S. Martinho de Anta
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loja museu do douro Novidades de abril na Loja do Museu do Douro. http://loja.museudodouro.pt/
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restaurante a companhia Apresentamos a nossa nova carta! //MAIS INFORMAÇÕES:
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prisma do visitante
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