museu do douro
www.museudodouro.pt newsletter 32 ANO IV, ABRIL 2023
índice Editorial Faz falta saber Exposições Coleção Museu do Douro Património RDD Serviço Educativo Museu de Território: colaborar e partilhar Rede de Museus do Douro Loja do Museu Restaurante Prisma do visitante 4 6 8 12 16 20 28 32 40 41 42
O Museu do Douro, criado em 2008, é uma estrutura que representa toda a região do douro e por isso possui uma forte ligação cultural com todos os concelhos, da qual o Município de Torre de Moncorvo não é exceção.
Esta estrutura tem cumprido de forma exemplar o seu desígnio de reunir, conservar, identificar e divulgar o vastíssimo património existente na região do Douro. A cultura tem sido uma das apostas deste executivo sendo esta parceria benéfica para Torre de Moncorvo e as suas gentes.
Várias têm sido as iniciativas realizadas, em Torre de Moncorvo, com esta instituição das quais destaco as atividades inseridas no projeto vivificar, sendo uma das mais relevantes o surgimento de três exposições resultantes de três projetos desenvolvidos por três artistas junto da comunidade das freguesias de Cardanha, Açoreira e alunos da Escola Secundária Dr. Ramiro Salgado.
Recebemos também várias exposições no nosso território, promovidas com a colaboração do Museu do Douro nomeadamente, a exposição itinerante de fotografia “Via Estreita” de Carlos Cardoso e “Nove Meses de Inverno, Três de Inferno”, de João Pedro Marnoto, constituída por várias fotografias e um vídeo que retratam as gentes da região do Douro e Trás-os-Montes. Durante o mês de março de 2023, em colaboração com a Fundação Museu do Douro, esteve patente a exposição “Celebrar o Douro: 20 escritores /20 anos do Douro Património da Humanidade”.
Destaco ainda o atual projeto de restauro e estudo quadro “Milagre da Bilocação de Santo António”, que está ao cuidado do serviço de conservação e restauro do Museu do Douro.
A colaboração com o Município de Torre de Moncorvo tem ido muito mais além, através da possibilidade de participação em várias formações online e oficinas.
museu do douro · março 4
editorial
Papel fundamental tem também a Rede de Museus do Douro, da qual fazem parte todos os núcleos museológicos do município de Torre de Moncorvo, entre eles o Museu do Ferro e da Região de Moncorvo e o Núcleo da Fotografia do Douro Superior, aos quais se juntaram, em julho de 2021, o Núcleo Museológico da Casa da Roda, o Museu do Castelo e o Museu de Arte Sacra. Esta rede muito contribui para a dinamização e divulgação destes espaços, que contam a história do concelho, das suas gentes e das suas tradições, aproximando ainda a oferta cultural das populações, dentro e fora da região, nomeadamente com uma divulgação sistemática das atividades dos seus membros através de uma rede de informação digital.
Esta parceria existente, que muito nos honra, tem contribuído para a divulgação da essência dos homens e mulheres do Douro, assim como para a preservação do forte legado deixado pelos nossos antepassados.
Um território é grande pelas suas gentes e o Douro é enorme. Um território de ALTA INTENSIDADE CULTURAL.
Nuno Gonçalves Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo
5 editorial
faz falta saber
CARLOS CABRAL: RÓTULOS DE VINHO DO PORTO | MUSEU DO DOURO
Abriu ao público no passado dia 23 de março, a exposição que pretende divulgar uma pequena parte do espólio doado ao Museu do Douro pelo colecionador Carlos Cabral, um dos maiores especialistas brasileiros na área do vinho do Porto.
Aqui se mostram alguns dos rótulos de vinho do Porto organizados originalmente pelo colecionador. Mantêm-se, por isso, os cartões e as legendas originais. A organização teve por base assuntos tão diversos como a saúde, os nomes femininos, personalidades históricas ou devoções, a importância da decoração como forma de afirmação comercial ou a ligação das casas exportadoras ao mercado britânico.
museu do douro · março 6
Rótulos da coleção Carlos Cabral.
FUNDAÇÃO MUSEU DO DOURO TEM NOVO PRESIDENTE
No passado dia 31 de março foi anunciado pelo Ministro da Cultura - Pedro Adão e Silva - durante a Reunião do Conselho Consultivo, os novos membros do Conselho Diretivo da Fundação Museu do Douro, dos quais se destaca o novo Presidente da Fundação Museu do Douro, Engenheiro António Saraiva.
António Lencastre e José Manuel Gonçalves são os vogais do Conselho Diretivo. Fernando Pinto, esteve quase 10 anos à frente da Presidência da Fundação do Museu do Douro: “Tudo na vida tem um momento, e agora que fiz 80 anos, achei que era altura de deixar esta função de presidente e de contribuir para que haja uma linha de sucessão para dar continuidade ao trabalho feito e um novo impulso à vida do Museu.”
António Saraiva, que já fazia parte do Conselho Diretivo, mostrou-se satisfeito com a nomeação do governo e com as novas funções que vai assumir: “Eu já estou ligado a esta Fundação desde há 12 anos, ou seja, encaro esta oportunidade como uma continuidade do trabalho que tem vindo a ser feito. Conheço bem o organismo e as pessoas…”, disse. Já o Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, considerou que o Museu do Douro é um caso de sucesso, um verdadeiro museu do território, com as contas em dia: “É um museu da comunidade e isso deve-se, em especial, ao trabalho das diferentes direções presididas pelo pro-
fessor Fernando Pinto. Há, por isso, um lado de reconhecimento. Mas como o próprio disse, nem tudo está feito, há sempre uma ambição renovada, e temos agora uma nova direção que inicia um mandato integralmente novo, que tem como objetivo consolidar e tornar ainda mais sustentável o Museu, continuar a apostar na inovação e, muito importante, trazer mais apoios privados para a Fundação Museu do Douro.”
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faz falta saber
exposição permanente
DOURO: MATÉRIA E ESPÍRITO
Douro: Matéria e Espírito foi concebida como uma síntese temporal e geográfica da Região Demarcada do Douro (RDD). Estruturada como a grande porta de entrada no Douro, apresenta as singulares características da geomorfologia da região, determinantes fatores históricos e o engenho do Homem que fundaram os alicerces da especialização deste território na produção vinícola. É a combinação de fatores naturais e humanos que Douro: Matéria e Espírito expõe.
Todos os dias:
das 10:00 às 18:00
museu do douro · março
exposições temporárias
VIVIFICAR
» Até 30 de abril de 2023
Exposição final do projeto ViViFICAR, um projeto desenvolvido pela plataforma Ci.Clo, em colaboração com o Museu do Douro e quatro municípios da Região Demarcada do Douro.
ViViFICAR procura respostas criativas para o desafio da fixação populacional em quatro municípios de baixa densidade no Douro, baseadas na construção de diálogos com as comunidades e no aprofundamento de perspetivas sobre os contextos socioeconómicos, ecológicos e culturais dos territórios em questão.
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exposições
exposições itinerantes do Museu do Douro
CONTINUA:
Rui Pires na coleção Museu do Douro
Auditório Municipal de Freixo de Espada à Cinta
» Até 11 de abril
CoaDouro
Núcleo Museológico de Favaios Pão e Vinho
» Até 4 de maio
CITICA –
» Até 18 de abril
de
Concurso Internacional de Fotografia
2020 “Douro Património Contemporâneo”
– Memória com Futuro
Galeria das Artes – Vila Nova de Foz Côa
» Até 17 de maio
museu do douro · março 10
Douro, de Manuel Casal Aguiar
Carrazeda
Ansiães
© Manuel Casal Aguiar
© Carlos Santos
©Rui Pires, Coleção Museu do Douro, MD/M-002372
© Foto de João Galamba de Oliveira, Conjunto: Linhas do Douro
© Via Estreita, Carlos Cardoso Via Estreita, de Carlos Cardoso
Casa da Cultura de Mêda
» Até 22 de maio
*As datas apresentadas poderão sofrer alterações de acordo com a agenda do Museu do Douro e/ou dos locais mencionados.
INAUGURA:
© João Pedro Marnoto Nove meses de inverno e três de inferno, de João Pedro Marnoto
Auditório Municipal de Freixo de Espada à Cinta
» De 13 de abril a 8 de agosto
11 exposições
coleção Museu do Douro
» SE NÃO ESTIVER CÁ NINGUÉM… NINGUÉM VEM PARA CÁ
PROGRAMA DE ARQUIVOS VIVOS
Acompanhando o projeto Vivificar foi realizada uma recolha de arquivos visuais, valorizando a produção fotográfica local. A recolha / inventário foi realizada junto de casas comerciais de fotografia e de colecionadores dos concelhos envolvidos no projeto, nomeadamente Alijó, Lamego e Torre de Moncorvo.
Documentando as representações do comum nos lugares, este registo de memórias vivas do território resultou em exposições digitais disponibilizadas na plataforma Google Arts & Culture do Museu do Douro. Num leque que abrange cerca de um século de fotografia no Douro, podemos conhecer diferentes representações das casas comerciais a trabalhar nestes concelhos.
museu do douro · março 12
Sra. Miquinhas, Alijó. ©1978, Foto Morais
» IDENTIFICAR PARA CONSERVAR COLEÇÃO DE MINIATURAS HISTÓRI-
CAS DO IVP
NOTAS SOBRE A INTERVENÇÃO DE CONSERVAÇÃO
Estamos a trabalhar nas maquetas históricas de barcos do Douro, recentemente incorporadas na coleção do museu, provenientes do IVDP.
O seu estado de conservação é deteriorado, classificação certamente consequente de manuseamento e acondicionamento desajustados, mas também de carência de ações de manutenção e desadequação de condições ambientais de armazenamento, de que se destacam os ataques de insetos xilófagos e a presença de fungos.
O tratamento curativo destes objetos implica por isso o expurgo. Neste caso, optamos pelo método ecológico em que se emprega azoto, um gás totalmente inerte, não tóxico, numa atmosfera modificada. Os objetos infestados são colocados dentro de cápsulas estanques, construídas por medida, sendo os insetos eliminados por asfixia, numa atmosfera de 0,01 % de oxigénio, conjugada com parâmetros de humidade e temperatura controlados, ao longo de 6 semanas.
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coleção Museu do Douro
©2023, Carlos Mota/MD
COLEÇÃO IVDP
» 10 DE ABRIL 1933
Assinalam-se os 90 anos do Instituto do Vinho do Porto, criado pelo Decreto n.º 22:461, de 10 de abril de 1933, diploma que completa a reforma do sector através de um modelo corporativo. Reconhecendo a importância do vinho do Porto para a economia nacional, e a necessidade de supervisionar a produção e o comércio deste produto, são criados a Casa do Douro e o Grémio dos Exportadores, ambos de inscrição obrigatória para produtores e exportadores.
O Instituto surge como o fiel da balança, representando o Estado que, além de orientar quem produz e quem vende, garante a defesa da marca, não apenas através da emissão de certificados de origem, mas igualmente através dos seus entrepostos e de uma ação de propaganda e expansão do consumo a nível mundial.
Desenvolve ainda um importante papel no que concerne o conhecimento do vinho do Porto através dos seus órgãos tecnológicos e científicos, encarregues de estudos tão diversos como os solos, as castas, métodos de vinificação, envasilhamento ou armazenagem dos vinhos. Foi legislado que esta informação seria publicada mensalmente num boletim, algo que se traduziu na publicação regular dos Anais e em outras publicações de caracter científico e histórico.
A sua atividade foi acrescida de responsabilidade em 2003, através de uma nova reforma do setor, dando lugar ao atual Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, mais consentâneo com a realidade do setor vitivinícola do século XXI.
museu do douro · março 14
15 coleção IVDP
Primeira página do Livro de Atas do IVP, com o auto de posse da primeira Direção (junho, 1933) e o orçamento do IVP para o ano de 1933/1934.
Património RDD
»
MAIS UM TERMINUS AUGUSTALIS
ROMANO EM ARMAMAR!
Terminus augustalis é a designação dada a um específico tipo de monumento epigráfico romano. Terminus significa «termo»; augustalis é «augustal, de Augusto», porque esses marcos só podiam ser implantados no terreno sob a autoridade do imperador romano, genericamente identificado como Augustus, nome do primeiro imperador que os demais não deixaram de adoptar.
Tem-se considerado a Lusitânia a região em que esse tipo de monumentos mais haverá sido adoptado, o que não é de admirar, se considerarmos que bravamente se bateram os Lusitanos para manterem a integridade dos seus domínios territoriais. Por isso, tanto o imperador Augusto como, sobretudo, o imperador Cláudio, que reinou de 41 a 54 d. C. não deixaram cair em saco roto as revindicações dos povos pré-romanos,
mormente os que ocupavam o espaço entre os rios Douro e Tejo. Povos dinâmicos deveriam ser. Haja em vista que se juntaram, por exemplo, para construir a ponte sobre o rio Tejo, para ligar a margem direita a Alcântara, sita do outro lado.
Entre esses povos figuram os Arabrigenses e os Colarni, de que já recentemente nestas páginas (nº 25, Julho 2022, pp. 30-31), demos conhecimento, por se haver encontrado um outro marco delimitativo dos seus territórios, em tudo idêntico ao que ora foi desenterrado.
E escrevemos «desenterrado», porque, na verdade, o seu achamento merece referência, pelas sintomáticas circunstâncias em que ocorreu. No quadro do projecto de levantamento do património do concelho de Armamar, José Carlos Santos andava pela povoação de Contim, freguesia de São Cosmado, à
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procura de pedras antigas com letras. Alguém lhe disse que já ouvira falar duma, mas não sabia exactamente onde estava. Era «por ali»… O investigador não descansou enquanto não encontrou alguém que lhe desse uma pista mais aproximada.
Encontrou.
Pouco estava à mostra. O suficiente, porém, para deduzir o que precisava de ver. Obtidas as autorizações do proprietário, conseguidos os necessários apoios logísticos camarários, o monumento foi desenterrado e posto à luz do dia.
Desta feita, ao contrário do que sucedera com os dois marcos já identificados, estavam praticamente intactas as faces laterais, onde constavam os nomes dos povos, os referidos Colarni e Arabrigenses. O marco estaria primitivamente
colocado – como hoje acontece com as placas que, nas estradas, delimitam freguesias ou concelhos – de forma que se soubesse que povo estava dum lado e qual o que estava do outro. Neste caso, por outras informações de que dispúnhamos, os Colarni estavam para oriente e os Arabrigenses para poente.
O terminus achou-se na margem de uma linha de água, a Ribeira de Leomil. Esta ribeira junta-se à Ribeira do Tedo (ou Tedinho) na povoação de Granja do Tedo (concelho de Tabuaço); a partir daqui, as respetivas linhas de água formam o Rio Tedo. O terminus de Goujoim está situado em encosta, na margem esquerda desse rio. A povoação de Arícera, onde foi encontrado o outro terminus, também está localizada na margem esquerda. Desta sorte, este rio e a Ribeira de Leomil separavam, de facto, os referidos povos.
17 património RDD
Na face principal do marco, traz o letreiro a identificação do imperador com todos os seus títulos. Fazemos a leitura desdobrando siglas e abreviaturas:
TI(berio) · CLAVDIO / CAESARE
· AV[G](usto) / GERM(anico) ·
PONT(ifice) / MAX(imo) · TRIB(unicia)
· POT(estate) / 5 II (secunda) ·
/ IM[P(eratore) · II (bis)] P(atre)
P(atriae) · CO(n)S(ule) · / III (tertium)
· TERM(inus) · AVG(ustalis) //
[INTE]R COLAR(nos) // [I]NTER ·
AR(abrigenses)
O que quer dizer o seguinte:
Sendo Tibério Cláudio César Augusto Germânico, pontífice máximo, no 2º poder tribunício, imperador por duas vezes, Pai da Pátria, cônsul pela 3ª vez – término augustal entre os Colarnos entre os Arabrigenses.
É, por conseguinte, um marco do ano 43.
E este constitui mais uma prova de que houve da parte dos oficiais mandados pelo poder central o cuidado em bem delimitarem os territórios dos povos indígenas. Até ao momento, é este o testemunho mais acabado dessa intenção, atendendo a se haverem encontrado já quatro termini augustales com a mesma finalidade, para evitar contendas, nomeadamente, supomos nós, no âmbito da repartição das águas.
Demos conhecimento deste achado em «Uma questão de fronteiras há 2000 anos», artigo publicado em Duas Linhas, a 12 de Fevereiro, p. p.: https://duaslinhas.pt/2023/02/uma-questao-de-fronteiras-ha-2000-anos/ . O estudo epigráfico está no nº 242 de Ficheiro Epigráfico, revista do Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, inscrição nº 832: https://www.uc.pt/fluc/iarq/documentos_index/ficheiro
museu do douro · março 18
José Carlos Santos José d’Encarnação
19 património RDD
Fig. 3 - Face principal
serviço educativo
EUSOUPAISAGEM – EDUCAÇÃO E TERRITÓRIO
A base da ação assenta na pesquisa de relações de experiência entre as pessoas e as paisagens.
Aposta-se na criação de contextos de experimentação, com caráter de continuidade, para a presença de crianças, adolescentes, jovens, adultos e seniores em atividades de experiência e conhecimento.
Pesquisa-se com o território e a paisagem, com o corpo e o lugar, em diálogo e tensão com diferentes linguagens e falas.
Interpelam-se as paisagens e as pessoas com o teatro, com a dança, com o vídeo, com a imagem animada, com a escrita, a geografia, a antropologia e a literatura, com a arquitetura paisagista e o cinema, com o desenho, com a fotografia e com o som.
eu sou paisagem é, desde 2006, um convite, uma convicção e uma vontade para atuar e refletir sobre a educação neste território e nestas paisagens.
CENTRAL 2022
Todas as terras têm um (ou mais) Café Central.
Os cafés são lugares de fronteira e de encontro. Que centralidades, que periferias?
museu do douro · março 20
CAFÉ
Café Central. ©Paula Preto. 2021
ONDE FICA O INTERIOR?
MOSTRA EM CARTAZES
MUSEU DO DOURO MARÇO – ABRIL 2023
oficinas ou encontros? marcamos um ponto de encontro, conversamos sobre fotografia, sobre o lugar e saímos para andar com as câmaras... talvez com a câmara o olhar fique mais atento, vemos o lugar sobre diferentes olhares e perspetivas... questionamos. no regresso ao ponto de encontro, analisamos e voltamos a conversar sobre as imagens... pode ser sobre profundidade de campo, ou sobre o que nos faz falta no lugar, sobre a textura da madeira, o brilho da pedra, sobre ser mais velho, sobre ser jovem, sobre as políticas governamentais para fixar pessoas, ou a falta delas... voltamos a questionar, tenho de pertencer a algum lugar, alguém perguntou... a fixação é económica, alguém disse... o que não há neste lugar e te faz falta? perguntamos...
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serviço educativo
onde fica o interior? - Mostra em cartazes. ©Paula Preto. 2023
DOISMAISUM
PROGRAMA DE OFICINAS
Grupos do Pré-Escolar e 1º Ciclo do Centro Escolar da Alameda e das Alagoas | JI de Galafura | JI de Loureiro • Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia | Peso da Régua • Grupos do Pré-Escolar e 1º Ciclo do Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião
Este programa propõe a cada grupo de crianças, jovens ou seniores um percurso pedestre (ou uma visita às exposições e aos espaços do edifício sede do Museu do Douro) + duas oficinas temáticas. Estas ações realizam-se em 3 momentos diferentes do ano e permitem que o grupo, como coletivo, possa ser colocado mediante linguagens e experiências para a escuta dos corpos e dos lugares.
Educação Pré-escolar | Ensino Básico | Ensino Secundário e Profissional | Associações Recreativas | Grupos Seniores
BIBLIOTECAS. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOÃO DE ARAÚJO CORREIA
Oficinas em contexto do espaço da biblioteca escolar onde se constroem novos textos, novas oralidades, novos livros com os 5ºs e 9ºs anos da EB2,3 de Peso da Régua e Escola Secundária João de Araújo Correia.
museu do douro · março 22
Doismaisum – programa de oficinas, Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. SE 2022
Bibliotecas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. SE 2022
PÚBLICO COMUM.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS LATINO COELHO.
Centro Escolar de Lamego nº 1, Lamego
Programa em articulação com instituições pares: museus, teatros ou centros culturais da região para percorrer e conhecer diferentes espaços no território local e regional.
PRÁTICAS PARTILHADAS.
PRÉ-ESCOLAR DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DIOGO CÃO. VILA REAL.
As áreas de trabalho como a escrita, o movimento, o som, a palavra, o registo gráfico e o teatro permitem que os grupos possam ser colocados perante novas linguagens e experiências em articulação com o trabalho preparatório e de regulação com o grupo de educadoras da primeira infância do Agrupamento de Escolas Diogo Cão, Vila Real e serviço de educação do Museu do Douro.
23 serviço educativo
Público Comum. Oficina experimental, Antiga Escola Primária de Medelo, Lamego. SE 2022
Práticas Partilhadas. Pré-Escolar do Agrupamento de Escolas Diogo Cão. Vila Real. SE 2022
De seu nome Francisco Alexandre Lobo, o caseiro viera para a quinta numa roga de montanheiros dos lados de Jales. Na sua terra, a Cerdeira, tinha assistido à debandada dos rapazes da sua idade, desejosos de vida mais limpa, a governarem agora a vida na França e outros países onde o dia, dizem eles, só tem vinte e quatro horas. Assistiu a isso, enquanto se atolava nos leiros e olhava as estrelas, antes de romper o dia, umas cabras que se lhe punham a chocalhar a luz na testa como o rapaz da campainha à frente de um enterro. Vivia numa casa térrea, só com a mãe e o pai, dois tropeços resignados, e em Agosto ouvia o irmão, que regressava da estranja num bom automóvel e já tinha dinheiro para mandar fazer uma casa e comprar uma courelas para milho e batata com fartura, além de uma pipoca de morangueiro.
- Queres tu vir comigo, ó Chico? És um casmurro. Arranjava-te lugar na pedreira, em Cahors. Arranjava mesmo. Deixa lá o pai e a mãe, que não se perdem. Com nós os dois a mandar-lhes umas mas-
sitas, de quando em quando, olha que até podiam comer vitela, todos os dias.
Francisco olhava-o com olhos pingões, engulipava o rosé espumoso que lhe trouxera, entre outras coisas de brilho e cagança, e respondia-lhe com um sorriso mais de dentro do que de fora, ele que continha habitualmente os sorrisos, tolhendo-os de exuberâncias e rasgos palradores, sempre uma vara pronta no íntimo a enxotá-los, qua nada adiantavam fingimentos e cara alatada a quem de há muito tinha fixado a própria bitola e domesticado sonhos e ideias a andarem numa determinada direcção. Gostava do Zé, admirava-lhe o talento e a audácia, aquele sentido da aventura que o embriagava e – temperado pelo orgulho de não ceder a reparos alusivos à humilhação de dobrar constantemente a cerviz ante senhores de outra cultura, senhores que se banqueteavam nos salões com iguarias que lhe eram vedadas, a ele e a outros como ele, que num quintalório, ao lado da casota do cão, cultivavam meia dúzia de couves galegas, les choux de
museu do douro · março 24
Dizer ALTO
vaches, como os tais senhores malevolamente diziam, - se mantinha, apesar de tudo, porventura alentado com vinte diazitos de férias anualmente colhidas de onde desfalcava, em tainas e ostentação, algum do cabedal que o justificava. Ele, Francisco, não nascera para ser um simples monta-cargas, fosse de quem fosse, e para amealhar uns tostões não estava disposto a deambular pelas ruas de uma cidade estranha, como um cão vadio, a dormir num camião abandonado e a levar couces de um capataz
que tanto distinguia raças como nas nacionalidades. Isto o que ouvia dizer e lhe ressoava constantemente nos tímpanos. Quando servisse um patrão seria um da sua língua, que o entendesse bem, que nele confiasse a alma, se necessário, pois lha defenderia tão bem como os antigos aos castelos.
(…)
António Cabral, A NOIVA DE CANÁ –
Lisboa: Editorial Notícias.1995
25 serviço educativo
DizerALTO...Canelas. SE 2022
museu de território colaborar e partilhar
Encontre, aqui, as datas, locais e ações em colaboração e partilha.
Todas as saídas previstas poderão ser alteradas de acordo com a agenda e necessidade dos serviços do Museu e dos equipamentos/instituições que nos recebem e ou solicitam.
museu do douro · março 26
» 11 e 12 de abril - Café Central . Alfândega da Fé. [09h30 – 17h30]
» 17 de abril – Bibliotecas . Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 7ºs anos da Escola Básica 2º,3º Ciclos De Santa Marta De Penaguião. Biblioteca Escolar da Escola Básica 2º,3º Ciclos De Santa Marta De Penaguião. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião. [10h30 – 12h00]
» 17 de abril – Bibliotecas . Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 5ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Biblioteca Escolar da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [14h00 – 15h30]
» 18 de abril – Bibliotecas . Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 9ºs anos da Escola Secundária João de Araújo Correia. Biblioteca Escolar da Escola Secundária João de Araújo Correia. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [10h40 – 12h10]
» 18 de abril – Bibliotecas . Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 9ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Biblioteca Escolar da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [14h00 – 15h30]
» 18 de abril - Bilingue – Entre Gestos. Oficinas de experimentação, movimento, teatro, com alunos do 7º e 8º ano da EB2/3 de Peso da Régua. Parceria com escola EREBAS [Escola de Referência de Educação Bilingue de Alunos Surdos] – Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [15h45 – 17h15]
» 19 de abril – Público Comum . Oficinas de movimento, som… . 2º ano do Centro Escolar Nº 1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho. Teatro Ribeiro da Conceição, Lamego. [9h30 – 12h00]
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território // colaborar e partilhar
» 19 de abril – Bibliotecas . Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 9ºs anos da Escola Secundária João de Araújo Correia. Biblioteca Escolar da Escola Secundária João de Araújo Correia. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [10h40 – 12h10]
» 19 de abril – 2+1: Oficina. Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [14h30 – 16h00]
» 20 de abril – 2+1: Oficina . Centro Escolar de Santa Marta de Penaguião. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião. [10h30 – 12h00]
» 20 de abril – Bibliotecas . Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 7ºs anos da Escola Básica 2º,3º Ciclos De Santa Marta De Penaguião. Biblioteca Escolar da Escola
Básica 2º,3º Ciclos De Santa Marta De Penaguião. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião. [10h30 – 12h00]
» 20 de abril – 2+1: Oficina . Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [14h30 – 16h00]
» 21 de abril – Bibliotecas . Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 9ºs anos da Escola Secundária João de Araújo Correia. Biblioteca Escolar da Escola Secundária João de Araújo Correia. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [10h40 – 12h10]
» 21 de abril – 2+1: Oficina. Centro Escolar de Santa Marta de Penaguião. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião. [10h30 – 12h00]
museu do douro · março 28
» 24 de abril – Bibliotecas . Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 9ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Biblioteca Escolar da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [10h40 – 12h10]
» 24 de abril – 2+1: Oficina . Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [14h30 – 16h00]
» 26 de abril - Café Central . Cinfães. [09h30 – 17h30]
» 26 de abril – Bibliotecas . Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 9ºs anos da Escola Secundária João de Araújo Correia. Biblioteca Escolar da Escola Secundária João de Araújo Correia. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [10h40 – 12h10]
» 26 de abril – 2+1: Oficina . Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [14h30 – 16h00]
» 27 de abril – 2+1: Oficina . Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [10h30 – 11h30]
» 27 de abril – Bibliotecas . Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 9ºs anos da Escola Secundária João de Araújo Correia. Biblioteca Escolar da Escola Secundária João de Araújo Correia. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [14h00 – 15h30]
» 28 de abril - Práticas Partilhadas . Oficinas de movimento, som…. JI do Corgo, Vila Real. Agrupamento de Escolas Diogo Cão. Vila Real. [10h30 - 11h30 | 14h - 15h00]
29 território // colaborar e partilhar
museu do douro · março 30
A Rede de Museus do Douro, ao unir diferentes tipos de espaços museológicos, pretende também contribuir para a sua divulgação junto das comunidades de visitantes. Seja aproximando a comunidade local dos seus espaços, seja divulgando estas estruturas a quem nos visita, esta publicação é também um incentivo para partir à descoberta do território duriense. Através de diferentes coleções, os espaços aderentes permitem conhecer outras facetas do Douro, um território cuja paisagem é património Mundial!
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rede de Museus do Douro
rede de museus do douro
ADEGA DAS GIESTAS NEGRAS
Temos em vigor na nossa empresa, programas de visita guiada às nossas instalações de vinificação e envelhecimento, com degustação dos nossos vinhos. Temos também disponível visita guiada ao nosso museu - "Adega das Giestas Negras".
O museu - "Adega das Giestas Negras ", é uma adega de MDLXXV (1575), data gravada na padieira da porta, recuperada e adaptada a Museu em 2006, situado no coração da Quinta dos Mattos. Tem dois lagares (12 e 4 pipas) e uma dorna, todos em xisto, uma prensa de fuso, em madeira de castanho, com cerca de oito metros de comprimento, com mais de 300 anos. Aqui estão expostas muitas peças antigas, pertença da família, relacionadas com a atividade vitivinícola.
Informamos que a visita guiada ao museu "Adega das Giestas Negras" pode ser independente da visita à adega da empresa.
PROVA DE VINHOS WINE TASTING DÉGUSTATION A ROSA
Marcação / booking / reservátion:
» 10:00 - 16:00 - segunda a sexta-feira / monday to friday / du lundi au vendredi
» sábado por reserva / saturday by reservation / samedi sur reservation
//INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Horário de funcionamento:
» segunda a sexta:
Das 9:30 às 17:00;
» Aos fins de semana sob marcações prévia;
Bilhete: 5€, inclui visita e prova de vinho do Porto
Passaporte Mud: 20% desconto
Contactos: 254 920 214 | 965 519 991
Email: coimbrademattos@gmail.com
Morada: Casa da Calçada, n.º 65 |
5050 – 042 Galafura
museu do douro · março 32
© site CM Peso da Régua
NÚCLEO MUSEOLÓGICO DE FAVAIOS PÃO E VINHO
Durante o mês de abril além da exposição permanente, sobre o Moscatel de Favaios e o afamado Trigo de quatro cantos, também estará patente ao público a exposição CoaDouro.
Visite o Núcleo Museológico de Favaios e aproveite para conhecer esta exposição patente até dia 4 de maio de 2023.
//INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Horário de funcionamento:
» segunda a domingo:
» Inverno: 10:00 às 17:00
» Verão: 10:00 às 18:00
Bilhete: 2€
Passaport Mud: desconto 20%
Email: museu.favaios@cm-alijo.pt
Morada: Rua Direita, 21 | 5070 – 272 Favaios
Tel.: 259 950 073
MUSEU DO CÔA E PARQUE ARQUEOLÓGICO DO VALE DO CÔA
Exposição Dark Safari, uma iniciativa conjunta entre a Direção Geral do Património Cultural, Fundação Côa Parque e o Município de Vila Nova de Foz Côa. A mostra inaugurou no dia 17 de fevereiro no Museu do Côa e no Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa e estará patente até dia 30 de Julho.
A mostra com curadoria de Sara & André e de Manuel João Vieira, integra mais de 40 obras de autores nacionais e internacionais.
Dark Safari parte das aquisições recentes da Coleção de Arte Contemporânea do Estado e de obras já presentes no seu acervo, contrapondo e refletindo em simultâneo, o contexto e localização da presente mostra, e em particular a proximidade das gravuras rupestres do Vale do Côa.
//INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Horário de funcionamento:
Todos os dias das 09:00 às 17:30
Bilhete: 7€
Passaport Mud: 20% desconto.
Email: museugeral@arte-coa.pt
Tel.: 279 768 260
Morada: Morada: Rua do Museu | 5150 – 620
Vila Nova de Foz Côa
33 MUD
MUSEU DO IMAGINÁRIO DURIENSE (MIDU)
Exposição de Pintura:
RIOS DE PORTUGAL: Távora, Tedo, Torto e Douro | Patente no Museu do Imaginário Duriense (MIDU).
» Até 30 de junho de 2023.
Exposição de Pintura: Lendas, Mitos e Histórias do Concelho de Tabuaço.
Patente no Museu do Imaginário Duriense (MIDU).
» De 1 a 30 de abril de 2023.
//INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Horário de funcionamento:
» segunda a sexta:
9:00 às 12:30 | 14:00 às 17:30
» sábados:
10:00 às 12:30 | 14:00 às 17:00
» domingos e feriados: mediante marcação prévia
Bilhete: gratuito.
Email: museum@cm-tabuaco.pt
Tel.: 254 787 019
Morada: Rua Macedo Pinto, 5120 Tabuaço
museu do douro · março 34
MUSEU DA SEDA E DO TERRITÓRIO DE FREIXO DE ESPADA Á CINTA
Durante o mês de abril continuam as visitas guiadas ao Museu da Seda e do Território de Freixo de Espada à Cinta.
SED(A)uzir
Visita guiada ao Museu da Seda e do Território de Freixo de Espada à Cinta para conhecer a história do território e do último reduto em Portugal a trabalhar a seda de forma 100% artesanal. As peças centrais da exposição patente no Museu são as colchas de seda e as salas onde laboram as artesãs, constituídas por teares todos em madeira. No espaço convivem ainda um pequeno tear, para além de uma série de trabalhos realizados pelas artesãs (em seda de 1.ª e em “maranhos” ou seda de 2.ª). A Oficina proposta procura recuperar a tradição e o saber-fazer associado ao fabrico das peças em seda e, igualmente, ensinar a fazer, de um simples casulo, uma “flor-de-seda”. As atividades serão dinamizadas pelas artesãs que trabalham diariamente no Museu da Seda e do Território, pretendendo-se, com esta visita e esta oficina, sensibilizar para a importância desta arte manual, ecológica e sustentável.
HORÁRIO DE VISITAS GUIADAS/ DEMONSTRAÇÕES COM ARTESÃS:
Quinta-feira: 09h00 às 17h30
Marcação prévia obrigatória
Custo da atividade: gratuito
//INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Horário de funcionamento:
» terça a domingo: 10:00 às 12:00 | 14:00 às 18:30.
» Encerra às Segundas-feiras; Sexta-feira
Santa; Dia de Ano Novo
Bilhete: gratuito.
Email: museu.seda@cm-fec.pt
Tel.: 279 658 163
Morada: Largo do Outeiro n.º 13 | 5180 – 188
Freixo de Espada Cinta
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MUD
Exposição “Segunda Pele” de Balbina Mendes | Patente até 1 de maio no Museu Municipal Armindo Teixeira Lopes
A série de pinturas A Segunda Pele resulta do fascínio pela máscara, símbolo do outro, ou dos inúmeros que habitam cada ser humano. Assim, a máscara pode ser percepcionada num ícone ancestral, num poema, nas camadas de tinta sobrepostas, ou no plexiglass que se sobrepõe a um rosto. A Segunda Pele são as múltiplas máscaras que ocultam e denunciam, obliteram e revelam... No caso do plexiglass, camada exterior que se introduz nesta série, só por si funciona como dupla máscara. É como um filtro que, por um lado, distancia o espectador da superfície da tela; por outro, adiciona uma nova imagem e grafismo à pintura. Simultaneamente, o reflexo do plexiglass convoca o observador a interagir com a obra,
ao ver a sua imagem projetada para além do rosto que observa, adicionando-lhe uma nova máscara, uma outra pele.
//INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Horário de funcionamento:
» segunda a sexta:
9:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30
» domingos e feriados: mediante marcação prévia
Bilhete: gratuito.
Email: museu@cm-mirandela.pt
Tel.: 278 201 590
Morada: Rua João Maria Sarmento Pimentel, n.º 161 | 5370 – 326 Mirandela
museu do douro · março 36 MUSEU MUNICIPAL
LOPES
ARMINDO TEIXEIRA
CIMI | CENTRO INTERPRETATIVO DA MÁSCARA IBÉRICA
Durante o mês de abril pode visitar no CIMI, além da exposição permanente das salas de Lazarim, estarão também patentes ao público as seguintes exposições:
» Exposição do 1º Raid Fotográfico "Caretos de Lazarim na Alcaria de Mazes";
» Exposição "Máscara de Lazarim Identidade de uma comunidade";
» Exposição "Entrudo de Lazarim - Domingo-gordo e Terça-feira Gorda";
» Exposição "Festividades com Máscara da Península Ibérica";
Serviço educativo/Eventos:
» Atuação do Grupo de Cantares de Lazarim
» “A Encomendação das Almas” - Igreja Paroquial de Lazarim
A Encomendação das Almas ou o Cantar das Almas, é um dos mais antigos rituais da religião popular característico da Quaresma. Em Portugal, esta tradição, torna-se bastante distinta de região para região. Em alguns locais, nas noites da Quaresma, um grupo de populares reúne-se para percorrer as casas, entoando cânticos com o intuito de condoer os habitantes a efetuar donativos e orações pelas almas do purgatório. Noutras localidades, como é o caso de Lazarim, o canto efetua-se em locais centrais, para que os paroquianos o escutem e orem pelas almas. Hoje em dia, são poucas as localidades que mantêm esta tradição. Em Lazarim, este ritual religioso, foi recuperado em 2018 por Amândio Lourenço com o Grupo de Cantares de Lazarim.
Como forma de dar a conhecer e preservar esta tradição, irá realizar-se no próximo dia 2 de abril, pelas 17h00, na Igreja Paroquial de Lazarim, uma atuação do Grupo de Cantares de Lazarim que apresentará os cânticos da "Encomendação das Almas". Tendo em conta que o Património é a essência de um local e indissociável da sua identidade e, visto que o CIMI tem um papel fulcral na preservação das várias tradições culturais, é de grande importância manter o contacto com a comunidade envolvente auxiliando na sua divulgação, - Dia Internacional dos Monumentos e Sítios - 18 de abril
No próximo dia 18 de abril, comemora-se o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios cujo tema é "Património e Mudança".
Para assinalar este dia, além de visitarem as exposições, os nossos visitantes serão acompanhados até ao local onde se encontram Amieiros (árvore utilizada para a elaboração das Máscaras de Lazarim) e será também proporcionada uma visita à oficina de um ou mais artesãos da máscara de Lazarim (dependente da disponibilidade dos artesãos).
//INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Horário de funcionamento:
» terça a domingo:
10:00 às 17:00
Bilhete: gratuito.
Email: cimi@cm-lamego.pt
Tel.: 254 090 134
Morada: Morada: Rua José de Castro 5100584 Lazarim
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MUD
museu do douro · março 38 loja museu do douro Novidades de abril na Loja do Museu do Douro. http://loja.museudodouro.pt/
restaurante a companhia
//MAIS INFORMAÇÕES:
» Facebook: www.facebook.com/ acompanhia.pt
» Através do e-mail: info.acompanhia@gmail.com
» Contacto: 93 215 01 01
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loja museu do douro & restaurante
© Maria João Centenário
prisma do visitante
museu do douro · março 40
41 prisma do visitante
museu do douro · março 42
Ficha técnica:
Título: Museu do Douro
Subtítulo: Newsletter
Nome do Editor: FUNDAÇÃO MUSEU DO DOURO
Periodicidade: mensal
URL: https://issuu.com/museudodouromd ISSN 2795-5877
43 prisma do visitante
museu do douro newsletter
geral: (+351) 254 310 190 | loja: (+351) 254 310 193
e-mail: geral@museudodouro.pt website: www.museudodouro.pt
Rua Marquês de Pombal 5050-282 Peso da Régua
museu do douro · março 44