Newsletter Museu do Douro // fev 2023

editorial

Importância do Museu da Região do Douro para o Município de Freixo de Espada à Cinta

O Museu da Região do Douro assume-se como um núcleo museológico de grande importância, não só para o Município de Freixo de Espada à Cinta, assim como para toda a região do Douro e para o País, já que é responsável pela guarda e preservação de documentos e peças de grande valor patrimonial, que urge preservar, promovendo, desta forma, a história desta Região e de todos os Municípios envolventes com quem desenvolve parcerias e cria variadas sinergias de trabalho.

No Município de Freixo de Espada à Cinta vemos a parceria que temos com este núcleo como essencial para o desenvolvimento conjunto da cultura e de afirmação do património histórico. Esta infraestrutura cultural é necessária para preservar, defender e honrar, não só no presente como na posteridade,

mulheres e homens que contribuíram para valorizar a identidade da Região e das comunidades populacionais que aqui residem e trabalham, apresentando-se, no nosso entender, como uma das melhores e mais completas formas de interpretar o território duriense e toda a sua riqueza multifacetada.

Assim como é linha de ação dos núcleos museológicos do concelho de Freixo de Espada à Cinta, entendemos as ações praticadas pelo Museu da Região do Douro como uma forma de revitalização dos saberes mais tradicionais e puros que estão na génese dos territórios e que se torna essencial preservar, para não caírem no esquecimento. Vemos também que, atualmente, as atenções estão novamente voltadas para o que é tradicional e, muitas vezes, único nas comunidades. E isso, para nós, é uma forma de educação, uma janela para o futuro inspirada em ações do passado. Tem sido esse um dos vários papéis desempenhados pelo Museu da Região Douro

ao longo dos últimos anos, um museu do território comum, polivalente e nuclear, que agrega toda a história e património da comunidade duriense, promovendo o envolvimento e a colaboração ativa com as instituições locais, regionais, nacionais e internacionais, assumindo o seu papel na formação dos valores culturais, na articulação ativa com as demais entidades, públicas ou privadas, cumprindo a sua função educacional de divulgação e contextualização da cultura e da história da região, proporcionando experiências capazes de motivar a participação e o envolvimento ativo de toda a comunidade.

Nuno Ferreira Presidente do Município de Freixo de Espada à Cinta.

faz falta saber

“DOURO, LUGAR DE UM ENCONTRO FELIZ”, DA AUTORIA DE ANTÓNIO BARRETO

No passado dia 18 de janeiro, foi inaugurada a exposição “Douro, Lugar de um Encontro Feliz”, da autoria de António Barreto, na Assembleia da República.

Na mesma ocasião o Museu do Douro representado pelo seu Presidente e Dire-

tor, Fernando Pinto e Fernando Seara respetivamente, homenageram António Barreto com a entrega da obra de arte que representa o estatuto de Fundador Honorário já lhe atribuido em 2018.

CONCURSO INTERNACIONAL DE FOTOGRAFIA 2022

Foram divulgados os resultados da edição de 2022 do Concurso Internacional de Fotografia inserido no projeto “Fotografia Contemporânea no Douro”.

De entre os trabalhos a concurso, os prémios foram atribuídos por unanimidade do júri:

1º prémio » Luís Miguel Proença, com o conjunto “Paisagens e Detalhes”

2º prémio » José Suzano Magalhães, com o conjunto “Alto Douro Vinhateiro”

3º prémio » António Jaime Abrunhosa, com o conjunto “Gentes, Trabalhos e Locais”

Aliando-se à celebração dos 20 anos da inscrição do Alto Douro Vinhateiro na lista do Património Mundial, numa parceria com a CCDR-N, a edição teve por âmbito geográfico a área classificada da UNESCO. Compreender lugares (possivelmente) desconhecidos do território e promover um novo olhar sobre a fotografia são os principais objetivos deste concurso, inserido no protocolo mecenático celebrado entre o Museu do Douro e a EDP - Gestão da Produção de Energia S.A.

Os resultados poderão ser consultados no site do Museu do Douro. www.museudodouro.pt

1º prémio - Luís Miguel Proença, com o conjunto “Paisagens e Detalhes”

2º prémio - José Suzano Magalhães, com o conjunto “Alto Douro Vinhateiro”

3º prémio - António Jaime Abrunhosa, com o conjunto “Gentes, Trabalhos e Locais”

exposição permanente

DOURO: MATÉRIA E ESPÍRITO

Douro: Matéria e Espírito foi concebida como uma síntese temporal e geográfica da Região Demarcada do Douro (RDD). Estruturada como a grande porta de entrada no Douro, apresenta as singulares características da geomorfologia da região, determinantes fatores históricos e o engenho do Homem que fundaram os alicerces da especialização deste território na produção vinícola. É a combinação de fatores naturais e humanos que Douro: Matéria e Espírito expõe.

Todos os dias:

das 10:00 às 17:30

exposições temporárias

FRANCISCO LARANJO: UM LUGAR DE UM MUNDO NOVO

» De 2 de dezembro de 2022 a 26 de fevereiro de 2023

Exposição de obras de Francisco Laranjo associadas à paisagem e ao território duriense, onde nasceu e com o qual sempre se relacionou. O território impõe-se e subentende-se nas obras expostas. As pinturas a óleo e a pastel, bem como o exercício escultórico revelam a visão do artista sobre o Douro.

exposições itinerantes do Museu do Douro

CONTINUA:

Nove meses de inverno e três de inferno, de João Pedro Marnoto

Museu Municipal de Resende

» De 26 de janeiro a 19 de março

Rui Pires na coleção Museu do Douro

Auditório Municipal de Freixo de Espada à Cinta

» De 22 de janeiro a 23 de março

© Manuel Casal Aguiar

Douro, de Manuel Casal Aguiar

CITICA – Carrazeda de Ansiães

» De 7 de janeiro a 18 de abril

Núcleo Museológico de Favaios Pão e Vinho

» De 5 de janeiro a 4 de maio

© João Pedro Marnoto

© Carlos Santos CoaDouro

©Rui Pires, Coleção Museu do Douro, MD/M-002372

Fotografia

2020 “Douro Património Contemporâneo”

– Memória com Futuro

Galeria das Artes – Vila Nova de Foz Côa

» De 19 de janeiro a 17 de maio

*As datas apresentadas poderão sofrer alterações de acordo com a agenda do Museu do Douro e/ou dos locais mencionados.

© Foto de João Galamba de Oliveira, Conjunto: Linhas do Douro Concurso Internacional de

coleção Museu do Douro

» CACHEPÔ (MD/M-568)

Peça decorativa pertencente ao espólio da Casa do Vale, fabricada em Eichwald, localidade da Baviera conhecida pela qualidade das suas faianças.

A taça é decorada com motivos vegetalistas em arabesco, que se prolongam pelo bordo, conferindo-lhe movimento, típico da linguagem arte nova do início do século XX. Este tipo de decoração enobrecia o interior das casas.

» DOAÇÃO CARLOS CABRAL

No final de 2022, o Museu recebeu uma importante doação do empresário brasileiro Carlos Cabral, colecionador apaixonado pelo vinho do Porto que, ao longo da sua vida, reuniu um vasto acervo associado a esta temática. Acima de tudo, esta é uma doação que nos enche de orgulho. Vivendo Carlos Cabral no Brasil, escolher o Museu do Douro para garantir a salvaguarda da sua coleção é para nós uma honra.

Além de uma biblioteca especializada, com 594 títulos, a doação inclui uma extensa e rara coleção de rótulos, cartazes e outro tipo de propaganda sobre o Douro e o vinho do Porto. Conta ainda com documentos de investigação e as versões provisórias das obras escritas pelo doador, nomeadamente do importante Dicionário Ilustrado do Vinho do Porto, editado em 2014 em colaboração com Manuel Pintão.

©2020, José Pessoa/MD

©2022, Susana Marques/MD ©2022, Natália Fauvrelle/MD

» OFERTAS À BIBLIOTECA

No final do ano de 2022 teve lugar na Fundação Champalimaud, Lisboa, uma exposição retrospetiva sobre a pintora Armanda Passos, comissariada por Fabíola Passos, sua filha. Desta magnífica e única exposição, onde figurou a obra Fabíola (MD/M-2865) da coleção Museu do Douro, resultou um catálogo e um desdobrável, que agora enriquecem a Biblioteca do Museu do Douro.

PASSOS, Fabíola - Armanda Passos: pintura a óleo em retrospetiva. Lisboa: Fundação Champalimaud, 2022.

©2022, Natália Fauvrelle/MD

» CONSERVAÇÃO - ACONDICIONAMENTOS

Durante a preparação da Exposição comemorativa do Centenário da Diocese de Vila Real tratámos um conjunto de objetos litúrgicos doados pela família Manta Mergulhão, provenientes do Casal Agrícola de Cever (Santa Marta de Penaguião). Os artefactos foram submetidos a uma intervenção de conservação que se centrou na sua limpeza.

De modo a garantir a sua correta salvaguarda no ambiente de Reserva foi criada uma caixa segmentada à medida de cada objeto, construída com cartão isento de ácidos.

Este acondicionamento visa minimizar os riscos de degradação, protegendo os objetos do pó, do contacto com poluentes, das variações higrométricas, da fotodegradação e do manuseamento abusivo. O objetivo é preservar este importante legado para que dele possam usufruir as futuras gerações.

Acondicionamento ©2022, Carlos Mota/MD

Coleção IVDP

» EMBARCAÇÕES DO DOURO

O Instituto do Vinho do Porto participou em diferentes exposições e feiras onde divulgava o vinho do Porto e a Região Demarcada, tal como definido na sua missão. Para um desses certames, provavelmente pelos anos 1940, foram executadas maquetas de diferentes embarcações que então navegavam no Douro.

Os doze exemplares da coleção, feitos com muita minúcia, representam, além do conhecido Barco Rabelo, destinado ao transporte das pipas de vinha, as barcas de passagem do rio, que cruzavam as margens com pessoas, animais e pequenas mercadorias; os “rabões” ou carvoeiros, destinados ao transporte do carvão; a barca da lenha, das padeiras, entre outras embarcações. Dado o desaparecimento da vida em torno do rio e das suas margens, associada ao trabalho e transporte, o detalhe destas peças constitui um importante documento da faina fluvial do Douro. Alguns destes exemplares podem ser vistos na exposição permanente do Museu do Douro.

Maqueta de barco rabelo. ©2014, Marco Aurélio Peixoto/MD

Maqueta de barca de passagem. ©2014, Marco Aurélio Peixoto/MD

Maqueta de barca das padeiras. ©2014, Marco Aurélio Peixoto/MD

Maqueta de barca da lenha. ©2014, Marco Aurélio Peixoto/MD

Património RDD

» ENTRUDO DE LAZARIM – IDENTIDADE DE UMA COMUNIDADE

Lazarim é uma freguesia rural, do concelho de Lamego, com cerca de 500 habitantes, conhecida pelo seu Entrudo, uma representação única de uma tradição associada à rivalidade entre os sexos e a alguma crítica social e conhecida também, pelas suas populares máscaras, esculpidas em madeira de amieiro.

De acordo com as descrições orais dos habitantes mais antigos sempre se brincou ao Entrudo, mesmo durante o período do Estado Novo, em que estas manifestações, de caráter pagão, eram proibidas. A comunidade procurava manter a tradição, mesmo à revelia da vontade do padre e do regedor que por vezes, chamavam a GNR e, em algumas situações, resultou na presença a tribunal e pagamento de multas por parte de alguns participantes.

Qualquer roupa velha servia para se vestirem e uma renda ou uma pele de coelho serviam para esconder a cara. O importante era não serem identificados, pois utilizavam esta oportunidade para fazer alguns “acertos de contas”. As máscaras de madeira terão surgido mais tarde. Existem descrições orais que referem a existência de máscaras de

madeira no início do séc. XX.

Até à década de 80 do séc. XX, o Entrudo era vivido apenas pela comunidade. Tendo sido nesta altura que o Entrudo de Lazarim passou do quase anonimato para conhecimento do público português e estrangeiro através dos meios de comunicação social. No passado, as festividades do Entrudo de Lazarim tinham inicio cinco semanas antes, com a chamada semana dos amigos, passando pela semana das amigas, dos compadres e das comadres, pelo Domingo Magro, pelo Domingo Gordo e terminavam no dia do Entrudo. Este período era marcado por tradições gastronómicas e pela presença de caretos a deambular pelas ruas e campos da vila. Atualmente, esses costumes começam a desaparecer e, neste período, a atividade centra-se, essencialmente, na realização de reuniões “secretas” para a elaboração dos testamentos, do “compadre” e da “comadre”, bem como de todos os preparativos para o dia da festa. A tradição manda que os rapazes e raparigas solteiras se reúnam em segredo para comporem os testamentos, textos onde se descrevem críticas ao sexo oposto, observadas ao longo do ano. É também neste período que

são esculpidas as máscaras e confecionadas as mais originais indumentárias, mantendo sempre um ambiente sigiloso. As festividades têm início no sábado anterior ao dia de Carnaval, em que os caretos saem à rua usando máscaras e trajes dos anos anteriores, a tradição dita que os novos trajes e máscaras sejam apenas exibidos no dia de Entrudo. Todos estes momentos são acompanhados com música.

No domingo decorre o desfile em que participam o Grupo de Caretos de Lazarim, Grupos de Caretos convidados e os dois grupos dos lugares de Lazarim, Padrão e Vila, que costumam recriar momentos de trabalhos agrícolas e da vida quotidiana, criando os seus próprios trajes.

Contudo, o dia mais esperado, é o dia de Entrudo. Os participantes no desfile são na sua maioria, pessoas da comunidade de Lazarim, que elaboram os seus próprios trajes e combinam com os artesãos o empréstimo de uma máscara. Durante a manhã da terça-feira gorda, discretamente, os participantes vão a casa dos artesãos buscar as máscaras para que possam usar nessa tarde. Ao início da tarde, de forma espontâ -

nea, das diferentes ruas e recantos da vila, começam a surgir os caretos, ostentando as novas máscaras e trajes. Organizam-se em desfile, até ao local onde vão ser lidos os testamentos preparados pelos rapazes e raparigas.

Realiza-se então, a leitura dos testamentos da comadre e do compadre, um ritual preparado em sigilo nas semanas que antecedem o Entrudo e que deixa em suspenso os rapazes e as raparigas solteiros devido à forte crítica social inscrita nos textos. Após a leitura dos testamentos, o compadre e a comadre, simbolicamente representados por bonecos, são queimados.

Seguem-se os concursos de melhor máscara e melhor traje. Atividade instituída recentemente com o objetivo de incentivar os artesãos e os fazedores de trajes a apresentarem os melhores trabalhos, embora o prémio seja meramente simbólico.

No final, para encerrar as comemorações do Entrudo é oferecido aos presentes, o caldo de farinha e a feijoada, ambos cozinhados pela comunidade, em grandes potes de ferro, nas fogueiras acesas nas praças de Lazarim.

Tânia Valverde Borges

serviço educativo

EUSOUPAISAGEM – EDUCAÇÃO E TERRITÓRIO

A base da ação assenta na pesquisa de relações de experiência entre as pessoas e as paisagens.

Aposta-se na criação de contextos de experimentação, com caráter de continuidade, para a presença de crianças, adolescentes, jovens, adultos e seniores em atividades de experiência e conhecimento.

Pesquisa-se com o território e a paisagem, com o corpo e o lugar, em diálogo e tensão com diferentes linguagens e falas.

Interpelam-se as paisagens e as pessoas com o teatro, com a dança, com o vídeo, com a imagem animada, com a escrita, a geografia, a antropologia e a literatura, com a arquitetura paisagista e o cinema, com o desenho, com a fotografia e com o som.

eu sou paisagem é, desde 2006, um convite, uma convicção e uma vontade para atuar e refletir sobre a educação neste território e nestas paisagens.

CAFÉ CENTRAL 2022

MOSTRA EM CARTAZES

MUSEU DO DOURO DESDE AGOSTO

Goujoim – Armamar | Favaios, Sanfins do Douro, São Mamede de Ribatua, Vila Verde, Vilar de Maçada – Alijó | Lagoaça, Ligares, Mazouco – Freixo de Espada à Cinta | Murça | Celeirós, Paradela de Guiães, Provesende, São Martinho de Anta – Sabrosa | Nagoselo do Douro, Trevões – São João da Pesqueira | Salzedas, Ucanha – Tarouca | Guiães, Nogueira – Vila Real | São João de Lobrigos – Santa Marta de Penaguião

Este é um programa para estar presente em diferentes lugares deste extenso território, com as pessoas que nele estão. Para conhecer as pessoas que cá vivem, os cafés são lugares que marcam as paisagens entre a casa e a rua, entre o público e o privado.

Os cafés são lugares de fronteira e de encontro. Que centralidades, que periferias?

Nesta mostra apresentamos uma primeira seleção das passagens pelos vários cafés realizadas ao longo de 2021, 2022 com a fotógrafa Paula Preto. Este é um convite a permanecer a estar nos espaços tão centrais que são os cafés nas vidas destes lugares. Procura-se questionar o que é centro e o que são as periferias, desmontar as lógicas de representação que são sempre redutoras das vidas do dia-a-dia que importa cuidar.

Café central é uma das frentes de ação do eu sou paisagem – programa de educação - Museu do Douro.

Fotografia| paula preto agosto 2022

© Café Central. Mostra em cartazes. SE2022

DOISMAISUM

PROGRAMA DE OFICINAS

Grupos do Pré-Escolar e 1º Ciclo do Centro Escolar da Alameda e das Alagoas | Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia | Peso da Régua

Grupos do Pré-Escolar e 1º Ciclo do Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião

Este programa propõe a cada grupo de crianças, jovens ou seniores um percurso pedestre (ou uma visita às exposições e aos espaços do edifício sede do Museu do Douro) + duas oficinas temáticas. Estas ações realizam-se em 3 momentos diferentes do ano e permitem que o grupo, como coletivo, possa ser colocado mediante linguagens e experiências para a escuta dos corpos e dos lugares.

Educação Pré-escolar | Ensino Básico | Ensino Secundário e Profissional | Asso-

BIBLIOTECAS. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOÃO DE ARAÚJO CORREIA

Oficinas em contexto do espaço da biblioteca escolar onde se constroem novos textos, novas oralidades, novos livros com os 5ºs e 9ºs anos da EB2,3 de Peso da Régua e Escola Secundária João de Araújo Correia.

Doismaisum – programa de oficinas, Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. SE 2022

Bibliotecas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. SE 2022

PÚBLICO COMUM.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS LATINO COELHO.

Centro Escolar de Lamego nº 1, Lamego

Programa em articulação com instituições pares: museus, teatros ou centros culturais da região para percorrer e conhecer diferentes espaços no território local e regional.

PRÁTICAS PARTILHADAS.

PRÉ-ESCOLAR DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DIOGO CÃO. VILA REAL.

As áreas de trabalho como a escrita, o movimento, o som, a palavra, o registo gráfico e o teatro permitem que os grupos possam ser colocados perante novas linguagens e experiências em articulação com o trabalho preparatório e de regulação com o grupo de educadoras da primeira infância do Agrupamento de Escolas Diogo Cão, Vila Real e serviço de educação do Museu do Douro.

Público Comum. Oficina experimental, Teatro Ribeiro da Conceição, Lamego. SE 2022

Práticas Partilhadas. Pré-Escolar do Agrupamento de Escolas Diogo Cão. Vila Real. SE 2022

TROVAR O POVO

Oficinas de voz e recolha etnográfica do folclore português. Organizadas pelo Aurum et Purpura, Núcleo de Criação Artístico com a colaboração do serviço de educação do Museu do Douro, 4ºs anos do Centro Escolar da Alameda, Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua.

POVO PARA O POVO

Concerto pelo Aurum et Purpura, Núcleo de Criação Artístico com a colaboração do serviço de educação do Museu do Douro e os 4ºs anos do Centro Escolar da Alameda, Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua.

“Trovar o Povo” propõem-se a apresentar um programa de concerto que parte das recolhas etnográficas do folclore português, interpretando e reinventando-as num novo objeto artístico que une a interpretação etnográfica e histórica à criação e recriação musical.

PAISAJAR. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA LIXA, FELGUEIRAS.

Grupo projeto Erasmus+ "Escola Mais Inclusiva".

OFICINA/PERCURSO. GARGANTA, TOUÇAS

JI de São Martinho de Anta, Agrupamento de Escolas Miguel Torga,

Paisajar. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. SE 2022

Oficina/Percurso. Garganta, Touças, Sabrosa. SE 2022

Dizer ALTO

[BAILE DE CARETOS] (…)

Cristina teve de optar entre dois pretendentes e optou. O Zeca não tinha nada com isso, pois não, mas jurou vingar-se, escolhendo um momento azado do Entrudo, o baile de caretos que o Vespertílio organizava anualmente no salão de festas. O baile começava à meia noite e prolongava-se até às tantas da matina, sendo apenas interrompido às três da manhã para o leitão com batatinhas louras e grelos, oferta da casa, com champanhe à lagúrdia. Diga-se que o espumante era excepcionalmente oferecido pela adega da vila próxima, motivos de propaganda, claro. Só eram admitidos quarenta pares, com máscaras a gosto próprio, menos as de morcego, estas reservadas para os donos da casa, Cristina e o marido. Todos os bailantes tinham de envergar ainda um balandrau de capuz que nas costas exibia a legenda em redondo: Café-Restaurante Vespertílio – balandrau cedido pela casa apenas para o efeito. Foliões não faltavam, até faziam bicha à entrada do restaurante para a refeição das vinte horas servida a um preço acessível. O Zeca lá estava, aparentando a maior naturalidade possível. Quem servia à mesa eram jovens da aldeia, eles de lacinho ao pescoço e elas de lacinho no cabelo. Ouvia-se música. Tomou-se café. Palrava-se. Fumava-se. Saía-se à rua para reabastecer os bofes. E chegou um ilusionista o qual actuou, com intervalos avinhadinhos, até cerca da meia noite. Quando toda a gente

subia para o salão, guiada por Cristina, o outro reparou que o Vespertílio, raio de nome, continuava atrás do balcão a fazer contas. Mandou vir um pirolito e dois copos. Prontamente atendido, deitou nos dois quantidade igual, esperou que ele voltasse costas e num deles vazou uma carteirinha de pó. Começou por beber um golinho magicado – anda tu também beber, à saúde da prosperidade. O Cristino ainda hesitou, mas para não avivar coisas passadas fez-lhe a vontade. E o outro, logo que o viu pingar de sono, pifou-lhe a máscara de morcego que estava pendurada, deitou a sua ao fogão de lenha e num ápice voou para o salão. Devidamente enfarpelado, abeirou-se de Cristina com uma vénia que, ao ver o marido, prontamente acedeu ao convite. Logo nos primeiros passos deu conta de que ele a cingia pela cintura e ficou desconfiada, pois o marido sempre dançava com a mão esquerda subida. Desprendeu-se um pouco e disse-lhe ao ouvido, baixinho, que estava a ficar muito excitada. Pelo cheiro a carqueja, viu imediatamente de quem se tratava. Fosse ao quarto de banho, era urgente, tirasse a roupa toda menos a careta, oh a careta nem pensar – no dia de hoje? – que ela não tardaria. Ele foi logo; e ela também, mas, passado um minuto, ia abrir a porta – ocupado, disse ele de dentro, sou eu, ciciou Cristina com uma impostorice de nuvem franjada pelo sol, ele abriu, voltando-lhe as costas instintivamente, o que

veio a matar: enquanto o diabo esfrega um olho, rapinou-lhe toda a roupa do cabide e, deixando a porta aberta, levou a chave e precipitou-se para o piso de baixo. O marido ressonava atrás do balcão, com a cabeça apoiada num mocho. O aldrúbias foi descoberto por um careto que, apertadinho da bexiga, forçou a porta com violência – olá! Nu e exposto à gargalhada geral, o desinfeliz, cobrindo a pitorra com a careta de morcego, correu de escantilhão escada abaixo e pisgou-se para a rua, cambaleante, já sem consciência de si. Foi então que o morcego

da mascareta reclamou os seus legítimos direitos e voou com ele para uma lâmpada da iluminação pública à volta da qual o marmanjo teve de girar, abocanhando falenas. Moral da história – disse ao outro dia um inteligente lá do sítio, –décimo primeiro mandamento: não pifar a careta do vizinho. Já o aldrúbias tinha emigrado para um lugar desconhecido.

© António Cabral - Todos os direitos reservados. Ler mais em: https://www. antoniocabral.com.pt/baile-de-caretos/

CABRAL

museu de território colaborar e partilhar

Encontre, aqui, as datas, locais e ações em colaboração e partilha.

Todas as saídas previstas poderão ser alteradas de acordo com a agenda e necessidade dos serviços do Museu e dos equipamentos/instituições que nos recebem e ou solicitam.

» 01 de fevereiro – 2+1: Oficina . Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua . [14h30 – 16h00]

» 02 de fevereiro - Práticas Partilhadas . Oficinas de movimento, som… . JI do Corgo, Vila Real. Agrupamento de Escolas Diogo Cão. Vila Real . [10h30 - 11h30 | 14h - 15h00]

» 03 de fevereiro - Práticas Partilhadas. Oficinas de movimento, som… . JI das Árvores, Vila Real. Agrupamento de Escolas Diogo Cão. Vila Real . [10h30 – 11h30]

» 03 de fevereiro - Práticas Partilhadas . Oficinas de movimento, som… . JI de Lordelo, Vila Real. Agrupamento de Escolas Diogo Cão. Vila Real . [14h00 – 15h00]

» 06 de fevereiro – 2+1: Oficina . JI Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua . [10h30 – 11h30]

» 06 de fevereiro – Bibliotecas. Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 5ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Biblioteca Escolar da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua . [14h00 – 15h30]

» 07 de fevereiro – Bibliotecas. Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 9ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Biblioteca Escolar da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua . [10h40 – 12h10 | 14h00 – 15h30]

» 08 de fevereiro – Público Comum . Oficinas de movimento, som… . 2º ano do Centro Escolar Nº 1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho. Teatro Ribeiro da Conceição, Lamego . [9h30 – 12h00]

» 08 de fevereiro – 2+1: Oficina. EB1 de Assento. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião. [14h30 – 16h00]

» 09 de fevereiro – Bibliotecas. Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 5ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Biblioteca Escolar da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua . [10h40 – 12h10]

» 09 de fevereiro – 2+1: Oficina . Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua . [14h30 – 16h00]

» 10 de fevereiro - Práticas Partilhadas . Oficinas de movimento, som… . JI de Lordelo, Vila Real. Agrupamento de Escolas Diogo Cão. Vila Real . [10h3011h30 | 14h - 15h00]

» 13 de fevereiro – Bibliotecas. Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 9ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Biblioteca Escolar da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua . [10h40 – 12h10 | 14h00 – 15h30]

» 13 de fevereiro – Bibliotecas. Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 5ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Biblioteca Escolar da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua . [10h00 – 15h30]

» 14 de fevereiro – Público Comum. Oficinas de movimento, som… . 1º ano do Centro Escolar Nº 1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho. Teatro Ribeiro da Conceição, Lamego . [9h30 – 12h00]

» 14 de fevereiro – 2+1: Oficina . EB de Fontes. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião . [14h30 – 16h00]

» 15 de fevereiro - Práticas Partilhadas. Oficinas de movimento, som… . JI Nº 2 de Vila Real, Vila Real. Agrupamento de Escolas Diogo Cão. Vila Real . [10h3011h30 | 14h - 15h00]

» 15, 16 de fevereiro – Trovar o Povo – oficinas de voz e recolha etnográfica do folclore português. Organizadas pelo Aurum et Purpura, Núcleo de Criação Artístico com a colaboração do serviço de educação do Museu do Douro, 4ºs anos do Centro Escolar da Alameda, Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [14h30 - 16h00]

» 16 de fevereiro – Público Comum. Oficinas de movimento, som… . 2ºs anos do Centro Escolar Nº 1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho. Lamego . [9h30 – 12h00]

» 17 de fevereiro – 2+1: Oficina . EB de São João. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião . [14h30 – 16h00]

» 18 de fevereiro – Concerto do Povo para o Povo , pelo Aurum et Purpura, Núcleo de Criação Artístico com a colaboração do serviço de educação do Museu do Douro e os 4ºs anos do Centro Escolar da Alameda, Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua Wine- Bar do Museu do Douro [18h00]

» 20 de fevereiro – Paisajar. Grupo projeto Erasmus+ "Escola Mais Inclusiva", Agrupamento de Escolas da Lixa, Felgueiras . [10h00 – 12h30]

» 23 de fevereiro - Práticas Partilhadas . Oficinas de movimento, som… . JI Nº 2 de Vila Real, Vila Real. Agrupamento de Escolas Diogo Cão. Vila Real . [10h3011h30 | 14h - 15h00]

» 24 de fevereiro – Bibliotecas. Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 9ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Biblioteca Escolar da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua . [14h00 – 15h30]

» 27 de fevereiro – 2+1: Oficina . Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua . [14h30 – 16h00]

» 28 de fevereiro – Bibliotecas. Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 9ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Biblioteca Escolar da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua . [10h40 – 12h10]

» 28 de fevereiro – Oficina/Percurso Garganta , Touças. JI de São Martinho de Anta, Agrupamento de Escolas Miguel Torga, Sabrosa [14h00 – 16h00]

A Rede de Museus do Douro, ao unir diferentes tipos de espaços museológicos, pretende também contribuir para a sua divulgação junto das comunidades de visitantes. Seja aproximando a comunidade local dos seus espaços, seja divulgando estas estruturas a quem nos visita, esta publicação é também um incentivo para partir à descoberta do território duriense. Através de diferentes coleções, os espaços aderentes permitem conhecer outras facetas do Douro, um território cuja paisagem é património Mundial!

rede de museus do douro

ADEGA DAS GIESTAS NEGRAS

Temos em vigor na nossa empresa, programas de visita guiada às nossas instalações de vinificação e envelhecimento, com degustação dos nossos vinhos. Temos também disponível visita guiada ao nosso museu - "Adega das Giestas Negras".

O museu - "Adega das Giestas Negras ", é uma adega de MDLXXV (1575), data gravada na padieira da porta, recuperada e adaptada a Museu em 2006, situado no coração da Quinta dos Mattos. Tem dois lagares (12 e 4 pipas) e uma dorna, todos em xisto, uma prensa de fuso, em madeira de castanho, com cerca de oito metros de comprimento, com mais de 300 anos. Aqui estão expostas muitas peças antigas, pertença da família, relacionadas com a atividade vitivinícola.

Informamos que a visita guiada ao museu "Adega das Giestas Negras" pode ser independente da visita à adega da empresa.

PROVA DE VINHOS WINE TASTING DÉGUSTATION A ROSA

Marcação / booking / reservátion:

» 10:00 - 16:00 - segunda a sexta-feira / monday to friday / du lundi au vendredi

» sábado por reserva / saturday by reservation / samedi sur reservation

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento:

» segunda a sexta:

Das 9:30 às 17:00;

» Aos fins de semana sob marcações prévia;

Bilhete: 5€, inclui visita e prova de vinho do Porto

Passaporte Mud: 20% desconto

Contactos: 254 920 214 | 965 519 991

Email: coimbrademattos@gmail.com

Morada: Casa da Calçada, n.º 65 |

5050 – 042 Galafura

© site CM Peso da Régua

NÚCLEO MUSEOLÓGICO DE FAVAIOS

Durante o mês de fevereiro além da exposição permanente, sobre o Moscatel de Favaios e o afamado Trigo de quatro cantos, também estará patente ao público a exposição CoaDouro

Visite o Núcleo Museológico de Favaios e aproveite para conhecer esta exposição patente até dia 4 de maio de 2023.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento:

» segunda a domingo:

» Inverno: 10:00 às 17:00

» Verão: 10:00 às 18:00

Bilhete: 2€

Passaport Mud: desconto 20%

Email: museu.favaios@cm-alijo.pt

Morada: Rua Direita, 21 | 5070 – 272 Favaios

Tel.: 259 950 073

MUSEU MUNICIPAL DE RESENDE

Exposição itinerante "Nove meses de inverno e três de inferno, de João Pedro Marnoto".

» Patente de 26 de janeiro a 19 de março

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento:

» terça a sexta:

9h00 às 12h30 | 13h30 às 17h00

» domingos, domingos e feriados: 10h00 às 12h30 | 14h00 às 17h00.

Bilhete: gratuito.

Email: museu@cm-resende.pt

Tel.: 254877200, 254878111 e 926509276

Morada: Morada: Rua Dr. Amadeu Sargaço, n.º 238 | 4660 – 238 Resende www.museuderesende.pt

MUSEU DO IMAGINÁRIO DURIENSE (MIDU)

Exposição de Pintura: Património Imaterial do Douro: Contos, Lendas e Mitos

» Patente até 17 de fevereiro de 2023

Exposição Rancho Folclórico da Granja do Tedo.

» Patente até 17 de fevereiro de 2023

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento:

» segunda a sexta:

9:00 às 12:30 | 14:00 às 17:30

» sábados:

10:00 às 12:30 | 14:00 às 17:00

» domingos e feriados: mediante marcação prévia

Bilhete: gratuito.

Email: museum@cm-tabuaco.pt

Tel.: 254 787 019

Morada: Rua Macedo Pinto, 5120 Tabuaço

MUSEU DO CÔA E PARQUE ARQUEOLÓGICO DO VALE DO CÔA

vimento local. Os embaixadores poderão futuramente de forma voluntária, recorrendo às suas vivências ou em lendas locais e/ou utilizar os seus conhecimentos como “contadores de histórias” em visitas e/ou formar outros intervenientes.

A Fundação Côa Parque está a participar num projeto piloto Europeu da Textour co-financiado pela Horizon 2020 e que visa desenvolver políticas e estratégias de Turismo Cultural que gerem um impacto positivo no desenvolvimento socioeconómico territorial.

Para isso, utilizará ferramentas de TIC e inovação social, com as quais trabalhará em 8 pilotos de turismo cultural em áreas desfavorecidas (Crespi D’Adda; Itália, Narva -Estónia; Umgebindeland - Alemanha, Via Regia -Ucrânia, Bielorrússia, Polónia, Alemanha, França, Espanha; Trebinje Bósnia, Croácia, Montenegro; TarnowskieGóry - Polónia; Vale do Côa e Siega Verde -Portugal/Espanha e AnfehFikardou - Líbano e Chipre).

A ação consiste na formação de residentes dos concelhos desde Torre de Moncorvo a Siega verda (jovens-idade compreendida entre os 12 e os 25 anos e séniores acima dos 60 anos de idade) como embaixadores do Côa.

A formação consistirá na realização de 2-3 workshops e abordará as seguintes temáticas: património, história do Vale do Côa e comunicação, sensibilizando os Embaixadores para a singularidade do lugar, para a necessidade de preservação e para a forma como o turismo cultural sustentável pode ajudar o desenvol-

A exposição “Dark Safari” - inaugura a 17 de fevereiro no Museu do Côa e no Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa. A mostra com curadoria de Sara & André e de Manuel João Vieira, integra mais de 40 obras de autores nacionais e internacionais, pertencentes à Coleção de Arte Contemporânea do Estado. A exposição integra obras de Andy Warhol, Fernão Cruz, Helena Almeida, Hugo Canoilas, Jimmie Durham, João Fonte Santa, Joaquim Rodrigo, Kiluanji Kia Henda, Luís Lázaro Matos, On Kawara, Tiago Alexandre, Tiago Baptista, entre outros. Esta exposição resulta de uma parceria entre a Direção-Geral do Património Cultural, a Côa Parque – Fundação para a Salvaguarda e Valorização do Vale do Côa e o Município de V. N. de Foz Côa."

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento: Todos os dias das 09:00 às 17:30

Bilhete: 6€

Passaport Mud: 20% desconto. Email: museugeral@arte-coa.pt Tel.: 279 768 260

Morada: Morada: Rua do Museu | 5150 – 620

Vila Nova de Foz Côa

© João Krull | Facebook Côa Douro

MUSEU MUNICIPAL ARMINDO TEIXEIRA LOPES

Atividades em fevereiro.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento:

» segunda a sexta:

9:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30

» domingos e feriados: mediante marcação prévia

Bilhete: gratuito.

Email: museu@cm-mirandela.pt

Tel.: 278 201 590

Morada: Rua João Maria Sarmento Pimentel, n.º 161 | 5370 – 326 Mirandela

MUSEU DE GEOLOGIA FERNANDO REAL

A exposição ”Ocorrências Minerais em Trás-os-Montes” foi produzida pelo Museu de Geologia da Utad - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro - em parceria com o Departamento de Química da mesma Universidade, que aportou informações sobre as caraterísticas dos elementos químicos.

Conhecer os elementos da Tabela Periódica, que tinham e têm, maior relevância na região de Trás-os-Montes. O níquel, cromo, platina, paládio, lítio, bário, tungsténio, ferro, cobalto, ouro, cobre, zinco e muitos outros elementos químicos, encontram-se nos minerais do subsolo. Nas minas de Argozelo, Vale das Gatas e em muitas outras por exemplo, explorava-se o volfrâmio (ou tungsténio), o estanho e o arsénio. Já nas minas de Tresminas e Jales explorou-se o ouro nos tempos dos romanos e

no século passado. Outras ocorrências nunca foram exploradas, mas são muito raras e interessantes como a platina, o paládio, cobalto, níquel , que nunca forma exploradas.

Revelar quais os elementos químicos que existem nos minerais e quais são as suas caraterísticas, são os objetivos da nova mostra temporária patente no Centro Ciência Viva de Bragança entre janeiro e julho de 2023. Qualquer material que usamos, seja um telemóvel, um automóvel, energias renováveis, ou tudo o que usamos no dia a dia como umas sapatilhas, botas e até a roupa, são feitos com metais extraídos dos minerais.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento:

» Dias úteis das 9:00 às 17:00

Visita guiada: 1€

Passaport Mud: 50% desconto

Morada: Edifício Fernando Real, Quinta de Prados | 5001 – 801 Vila Real

Email: museugeo@utad.pt

Tel.: 259 350 351

restaurante a companhia

//MAIS INFORMAÇÕES:

» Facebook: www.facebook.com/ acompanhia.pt

» Através do e-mail: info.acompanhia@gmail.com

» Contacto: 93 215 01 01

prisma do visitante

Ficha técnica:

Título: Museu do Douro

Subtítulo: Newsletter

Nome do Editor: FUNDAÇÃO MUSEU DO DOURO

Periodicidade: mensal

URL: https://issuu.com/museudodouromd ISSN 2795-5877

museu do douro newsletter

geral: (+351) 254 310 190 | loja: (+351) 254 310 193

e-mail: geral@museudodouro.pt website: www.museudodouro.pt

Rua Marquês de Pombal 5050-282 Peso da Régua