Newsletter Museu do Douro // agosto 22

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ANO III, AGOSTO 2022

© André Macedo

museu do douro

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índice Editorial Faz falta saber Exposições Identificar para conservar Coleção Museu do Douro Património RDD Biblioteca Museu do Douro Serviço Educativo Rede de Museus do Douro Loja do Museu Restaurante Prisma do visitante

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editorial Museu do Douro O pioneirismo e a audácia são atributos marcadamente durienses. É assim há séculos. A história do Vale do Douro e da sua região demarcada está repleta de episódios invulgares que exigiram de pessoas comuns, atos extraordinários. Certo é, que a têmpera dos melhores se reconhece pela sua resiliência e pela confiança inabalável nos seus objetivos. Século atrás de século, geração após geração, o Douro edificado a pulso foi sempre um caminho trilhado arduamente. E continua a sê-lo. Volvidos mais de 260 anos sobre a delimitação da primeira região demarcada e delimitada do mundo, famílias inteiras, jovens com formação, organismos de iniciativa público-privada, continuam a escrever a história desta região em capítulos que, nas últimas décadas, cruzam a viticultura com o turismo. O Museu do Douro sedeado no emblemático edifício da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro é, pois, há 25 anos um organismo vital para a estruturação deste maravilhoso território que combina magistralmente agricultura com ambições turísticas. A sua fundação, num contexto nacional adverso, foi um parto difícil. De novo a audácia e a teimosia durienses moveram montanhas de ceticismo e burocracia e o museu do território nasceu, apesar de

tudo, numa região de baixa densidade, ainda sem acessos convenientes e a braços com uma população envelhecida e um enorme êxodo demográfico. Tive a enorme honra, enquanto Deputado à Assembleia da República, de ter sido autor do Relatório e Parecer dos Projetos de Lei que levaram à criação do Museu do Douro, primeiro Museu português criado na sequência destes dois Projetos de Lei, aprovado por unanimidade. Recordo, com toda a justiça, os meus colegas e amigos António Martinho e Lino de Carvalho. Cresceu pelo território através de dois núcleos – o Museu do Pão e do Vinho e o Museu do Imaginário Duriense - espalhou-se transversalmente pelos 21 concelhos da região demarcada através de inúmeros projetos desenvolvidos com as autarquias, organismos regionais, associações, tecido empresarial e sociedade civil. Contribuiu sobremaneira para a elevação do Alto Douro Vinhateiro a Património Mundial, cinco anos depois e, em duas décadas, testemunhou e participou das grandes mutações do destino, sofrendo ele próprio as dores de crescimento. Casa da arte, da cultura e das tradições do vale duriense, foi distinguido este ano, pela 5ª vez consecutiva “Museu Cinco Estrelas 2022”. A sua extensa e intensa atividade não deixa ninguém indiferente.


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As suas exposições, serviços multidisciplinares e eventos repercutem o pulsar desta região nos mais variados tempos e espaços da sua existência: a paisagem duriense, o rio, as suas margens e encostas rendilhadas, as tradições rurais, os ambientes de quinta, a alquimia das uvas em vinho, as artes e ofícios seculares; a gastronomia, as celebrações religiosas, o património histórico e a herança cultural das suas cidades, vilas e aldeias. Espaço de memória, mas sobretudo lugar do Homem e da Mulher durienses. O carácter, modos de estar e sentir, vivências; as diferentes realidades sociais e a evolução económica da região; os artistas anónimos do quotidiano, os autores reconhecidos, os criadores ou as figuras ilustres imortalizadas pelos seus feitos, todos vivem no museu do território e na cada vez maior Rede de Museus do Douro. O Museu do Douro assume, pois, há 25 anos, um lugar especial na oferta turística da região. O seu legado, essencial para o conhecimento e compreensão da mais antiga região demarcada do mundo e o contributo para a promoção do Vale do Douro são absolutamente notáveis. Este mais recente galardão - importantíssimo, sobretudo por surgir da vontade expressa dos visitantes - orgulha toda a comunidade duriense e orgulha-nos a nós, entidade regional, pois assenta na autenticidade e na diferenciação, aumentando o sentimento de

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pertença de todos quantos vivem e trabalham no Douro e no destino Porto e Norte de Portugal. O assombro que esta região causa a quem a visita posiciona o Douro, enquanto destino turístico, num patamar superior, cuja sustentabilidade e manutenção está sempre à prova. O epíteto de «paisagem cultural, viva e evolutiva», Património Mundial da Humanidade, alcançado há 20 anos, impõe desafios constantes e todos temos de estar plenamente conscientes disso. Parabenizamos, pois, entusiasticamente, o Museu do Douro pelo excelente trabalho de mais de duas décadas, só possível - atrevo-me a escrevê-lo – graças à audácia, ao espírito precursor e à persistência dos seus fundadores, órgãos sociais, corpo técnico, administrativo e operacional que, sendo ou não durienses de gema, são-no seguramente de coração, tal os anos de labor, estudo e investigação dedicados à região, demonstrando a mesma resiliência histórica, mas sempre com os olhos postos na construção do futuro, como bem o comprova o audaz e disruptivo Centro de Artes do Saber Fazer “CRIVO” prestes a abrir portas.

Luis Pedro Martins Presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal


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faz falta saber

faz falta saber 5ª GLOBAL PRINT 2022

1 de agosto a 30 de setembro Alicerçada na mais antiga região vinícola demarcada do mundo - o Douro, região laureada por dois patrimónios da humanidade atribuídos pela UNESCO e mundialmente reconhecidos, quer pela paisagem do Alto Douro Vinhateiro, quer pelo património arqueológico do Vale do Côa (o maior santuário de gravura paleolítica do mundo), o Douro é palco, também na contemporaneidade, dos maiores eventos de arte gráfica do mundo, reunindo assim, dentro de si, uma força e dimensão que ultrapassa as fronteiras do país e se projeta para horizontes infinitos. Perseguindo este propósito e ambição alcançada, a Bienal do Douro e a Global Print, têm vencido os desafios da interioridade, da crise económica, da crise cultural, da própria crise da gravura e tem sabido manter vivos os pressupostos da arte e a autonomia da gravura no contexto da arte contemporânea. Para tal, muito têm contribuído os tributos da gravura tradicional e suas alquimias seculares, mas não menos importantes,

das renovadas tendências da gravura digital e dos novos media ao seu dispor, no sentido de lhe conferir a autonomia que ela necessita para subsistir. O campo aberto à gravura pelas novas linguagens híbridas e técnicas não tóxicas, têm projetado o seu impacto de uma forma inovadora e com uma vitalidade há muito desejada nos seus domínios.


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CONCERTO DE GUITARRA CLÁSSICA “HARMONIAS” , PELA MÃO DO MÚSICO FRANCESCO LUCIANI | MUSEU DO DOURO » 5 DE AGOSTO | 16H00

Francesco Luciani cria esta experiência musical que cativa o público pela sua beleza e pelas suas “Harmonias” entre o popular e o erudito, a tradição e inovação na música ibérica para guitarra clássica a solo.

ENTRADA LIVRE.

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» 19 DE AGOSTO DIA MUNDIAL DA FOTOGRAFIA

Assinalando o Dia Mundial da Fotografia, José Pessoa, especialista em documentação fotográfica de museus e colaborador voluntário do MD, irá dinamizar o debate partindo da interrogação Porque escolhi ser fotógrafo? Link para inscrição: https://us06web.zoom.us/webinar/register/6816582439618/WN_2c5k_wqGQfaWAqRDeXexsw

faz falta saber


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exposição permanente Douro: Matéria e Espírito Douro: Matéria e Espírito foi concebida como uma síntese temporal e geográfica da Região Demarcada do Douro (RDD). Estruturada como a grande porta de entrada no Douro, apresenta as singulares características da geomorfologia da região, determinantes fatores históricos e o engenho do Homem que fundaram os alicerces da especialização deste território na produção vinícola. É a combinação de fatores naturais e humanos que Douro: Matéria e Espírito expõe. Todos os dias: das 10:00 às 18:00

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exposições

exposição temporária Práticas Cinegéticas no Douro Exposição comissariada pelo Museu do Douro onde se dão a conhecer as práticas cinegéticas no território duriense. Presente no território desde a Pré-história, a caça é parte integrante da identidade, estando presente quer na paisagem quer nas práticas das comunidades, cuja atuação contribui para a conservação da biodiversidade e o equilíbrio do ecossistema. Estes costumes constituem também o suporte de uma tradição gastronómica própria, muito característica da Região. Patente até ao dia 11 de setembro de 2022.


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exposições itinerantes Inaugura:

Continuam:

Mãos que fazem Bisalhães

CoaDouro - PhotoEspaña 2022

Centro Interpretativo do Território de Alfândega da Fé | Sambade

Armazém Nicolau de Almeida e Filhos | Vila Nova de Gaia

» De 11 de agosto até 19 de setembro

» Até 4 de agosto

Percursos pela Arquitetura Popular no Douro, de António Menéres Museu do Imaginário Duriense | Tabuaço » Até dia 11 de setembro *As datas apresentadas poderão sofrer alterações de acordo com a agenda do Museu do Douro e/ou dos locais mencionados.


exposições

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CoaDouro Posto de Turismo| São João da Pesqueira » Até 28 de setembro

Concurso Internacional de Fotografia 2018 “Douro Património Contemporâneo” – Arquitetura, Arte e Imagem Auditório Municipal | Santa Marta de Penaguião » Até 13 de outubro

Concurso Internacional de Fotografia 2020 | "Douro Património Contemporâneo” – Memória com Futuro Museu do Ferro e da Região de Moncorvo | Torre de Moncorvo » Até dia 9 de outubro

Rui Pires na coleção Museu do Douro Exposição Exterior | Espaço Público | Santa Marta de Penaguião » Até 13 de outubro


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Microscopia ótica, no laboratório HERCULES. ©2022, Sara Valadas, HERCULES

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identificar para conservar Estamos a trabalhar na obra do concelho de Vila Flor Deixai vir a mim as criancinhas. Trata-se de uma pintura a óleo sobre tábua, da coleção do Museu Municipal Dra. Berta Cabral, provavelmente datada dos finais do século XVI. Segundo Vítor Serrão será uma produção de oficina Flamenga. Para restaurar a obra com segurança científica e decidir o melhor caminho metodológico da intervenção, estamos a trabalhar com o E-RIHS.pt (Plataforma Portuguesa da Infraestrutura de Investigação Europeia em Ciências do Património), que conta com a parceria do laboratório HERCULES, da Universidade de Évora, Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e do Laboratório José de Figueiredo, onde estivemos durante a primeira semana do mês de julho. Foi utilizado equipamento de última geração que nos permitiu conhecer a fundo os materiais, as técnicas e as patologias desta pintura. Não podemos deixar de agradecer o apoio e contributos dos investigadores que nos acolheram, nomeadamente Ana Margarida, Sara Valadas, Helena Melo, António Candeias, António Santos Silva e Paula Menezes.

identificar para conservar


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Capa do álbum 3. MD/M-002930.030

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coleção Museu do Douro

coleção Museu do Douro Coleção IVDP - Coleção de Fotografia Alvão O papel do Instituto do Vinho do Porto na defesa da marca Porto nos diferentes mercados juntou-se também à necessidade de dar a conhecer a região produtora enquanto denominação de origem. É neste contexto que, logo após a criação deste organismo em 1933, a direção encomenda imagens para documentação e promoção da Região Demarcada do Douro. O trabalho ficou entregue à Fotografia Alvão, importante casa fotográfica da cidade do Porto, então liderada por Álvaro Azevedo (1894-1969), protegido e herdeiro de Domingos Alvão. São produzidas mais de um milhar de fotografias numa lógica de arquivo fotográfico, organizadas em álbuns cuja temática,

além do ciclo da vinha, abrange aspetos tão diversos da cultura da região, como o património edificado, os marcos da demarcação, a paisagem e as quintas, os lugares abandonados, a atividade do IVP, etc., imagens que serviram para promover a região ao longo do século XX e que, ainda hoje, fazem parte do imaginário da região. A coleção, já acondicionada em álbuns livres de ácidos, está a ser inventariada e descrita, de modo a disponibilizar ao público o maior número de dados sobre os locais captados pela lente de Álvaro Azevedo.


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património RDD LENDA DA PRINCESA ARDÍNIA Enquadramento histórico A Lenda da Princesa Ardínia, de longe a mais conhecida da região, e de onde advêm todas as lendas de mouras encantadas da tradição oral do país, tem um especial significado para a cultura e

património da Região, apresentando-se também como um elo de ligação entre vários elementos e símbolos populares do território. O pai da lendária princesa Ardínia era o rei de Lamego, Huim Alboácem, nome cujas variações se aproximam muito


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daquele que é tido como o Fundador de Boassas- Zidi Abolace. Já o cavaleiro por quem Ardínia se viria a apaixonar é D. Tedon (Thedon) – Tedo – é o nome de um rio da Região, afluente do Douro. O cenário da fatídica estória de Ardínia é o Mosteiro de S. Pedro das Águias, uma das jóias da arquitectura românica em Portugal, decretado Imóvel de Interesse Público (Decreto n.º 39175 – Diário do Governo n.º 77, de 17 de Abril de 1955) e cuja fundação, no século XI, se deve aos ascendentes dos Távoras, D. Tedon e D. Rausendo, cavaleiros cristãos na luta contra os mouros, netos de Ramiro II de Leão, que teriam mandado construir a igreja para albergar uma pequena comunidade de monges beneditinos, liderada por Frei Gelásio, o mesmo que viria a compactuar na conversão de Ardínia. Curiosamente, uma inscrição em latim no fecho do arco do portal axial pede ao “Deus dos Exércitos” que guarde a entrada e saída do templo. Ardínia era uma bela princesa moura, pouco mais que adolescente. O pai, “váli” de Lamego no Século X, guardava para o califa de Córdova (hoje Espanha) esta terra, mas verdadeiramente guardava-a para si das tentativas de conquista do rei leonês. Neste cenário de guerra desabrochou o amor no coração de Ardínia. No castelo contavam-se histórias de heróicos cavaleiros cristãos e de um melhor que todos – D. Tedon, que batalhava nas montanhas de nascente. Ardínia ouvia estas narrativas e sentia mais fervor por elas que pelas repetidas histórias das Mil e Uma Noites que as aias lhe contavam com os olhos de sono. E o seu coração prendeu-se ao cavaleiro cristão com o mais belo dos amores sem, no

património RDD

entanto, nunca o ter sequer visto. Certa noite, juntamente com uma aia, Tesdália, fugiu do castelo. Seu amor levava asas e guiou-lhe os passos por caminhos e vales rochosos, difíceis de transpor. Foi junto ao despenhadeiro do rio Távora, em São Pedro das Águias, eremitério confundido com os rochedos, que encontrou Frei Gelásio, monge que encorajava os guerreiros e curava-lhes as feridas da alma e do corpo e a quem Ardínia contou o seu segredo. Por amor a D. Tedon, fez-se cristã e no Mosteiro de S. Pedro das Águias, sob a protecção e cumplicidade de Gelásio, Ardínia esperava o seu cavaleiro que, perdido nas lutas, demorava a tomar posse do seu coração. Enfurecido, o seu pai procurou Ardínia e ao encontra-la, foi duro no perdão: com as próprias mãos mistura o sangue mártir da filha com as águas inocentes do rio Távora. Quando o cavaleiro cristão chegou, só conheceu a tragédia. Prometeu então que nunca mais o seu coração havia de amar senão a memória do amor da jovem princesa moura. Hoje, o Mosteiro de S. Pedro das Águias, na freguesia da Granjinha, concelho de Tabuaço, sendo uma das jóias do românico é também o espaço que guarda, em silêncio, esta história de amor.


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Andor de Nossa Senhora do Socorro ©Noel Magalhães, Col. Museu do Douro, MD/M-2010 Programa das Festas de Nossa Senhora do Socorro. 1966. Oferta do Sr. Mário Joaquim. Biblioteca Museu do Douro, nº. inv. 2174


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biblioteca Museu do Douro As festas de Nossa Senhora do Socorro na coleção Museu do Douro A devoção a Nossa Senhora do Socorro em Peso da Régua será recente, tanto mais que o orago desta freguesia é S. Faustino. Contudo, esta é a grande festa popular da cidade, com honras de procissão e fogo-de-artifício junto ao rio. Conta-se que a imagem de Nossa Senhora do Socorro, que engrandece o andor na Procissão do Triunfo, foi oferecida à paróquia por Francisco Pereira da Costa, reguense que prosperou no Brasil. Além de venerar a sua Virgem protetora, homenageou a sua mulher, cujo rosto ficou perpetuado na imagem da santa. Na coleção do Museu, além das imagens captadas por Noel Magalhães, encontramos o programa das festas do ano de 1966. Além do programa detalhado das festas, o pequeno caderno tem também a publicidade das principais casas comerciais da cidade e de outros patrocinadores do evento.

biblioteca Museu do Douro


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serviço educativo eusoupaisagem – educação e território A base da ação assenta na pesquisa de relações de experiência entre as pessoas e as paisagens. Aposta-se na criação de contextos de experimentação, com caráter de continuidade, para a presença de crianças, adolescentes, jovens, adultos e seniores em atividades de experiência e conhecimento. Pesquisa-se com o território e a paisagem, com o corpo e o lugar, em diálogo e tensão com diferentes linguagens e falas. Interpelam-se as paisagens e as pessoas com o teatro, com a dança, com o vídeo, com a imagem animada, com a escrita, a geografia, a antropologia e a literatura, com a arquitetura paisagista e o cinema, com o desenho, com a fotografia e com o som. eu sou paisagem é, desde 2006, um convite, uma convicção e uma vontade para atuar e refletir sobre a educação neste território e nestas paisagens.

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Dizer ALTO As Festas do Socorro Não devem ser muito antigas as festas do Socorro. Devem datar do princípio do nosso século ou dos últimos anos do século passado. É crível que se tenham desenvolvido com o crescimento da Régua, vila moderna que tentou imitar Vila Real e Lamego, realizando festas semelhantes às de Santo António e às de Nossa Senhora dos Remédios. É natural que a Régua, situada entre dois burgos lendários, dissesse entre si: também eu nasci ontem, quero festas iguais às de Lamego e às de Vila Real. Iguais ou superiores… À parte a emulação, terá contribuído para engrandecer as festas reguenses a actual imagem da Virgem Nossa Senhora do Socorro. Dizem que a imagem antiga era tão pequenina, tão humilde, que mal se enxergaria se saísse à rua, como rainha da procissão, no dia 15 de Agosto. Foi preciso que Francisco Pereira da Costa, antigo caiador, regressasse do Brasil com dinheiro suficiente para oferecer à igreja da sua terra uma Nossa Senhora do Socorro nova. Ofereceu-lha como se lhe oferecesse o retrato de sua esposa. O rosto da Senhora é reprodução do rosto da Rosinha – mulher do caiador. O artífice repatriado quis perpetuar e divinizar, na obra encomendada e recomendada, as adoradas feições da sua companheira. De exemplo de amor conjugal confundido, em adoração, como amor à Virgem.

Nossa Senhora do Socorro não é padroeira da única freguesia que constitui a Régua ou, melhor dizendo, o Peso da Régua – nome oficial. Padroeiro da Régua é S. Faustino. Mas, ninguém quer saber de semelhante santo, ninguém lhe reza uma oração, ninguém lhe acende uma vela. Tem imagem na igreja, mas, essa imagem, só por grande milagre figura na procissão. É uma bela imagem, mas, esquecida à míngua de devotos e devotas. S. Faustino foi mártir. Não contentes com isso, os seus paroquianos prolongaram-lhe o martírio, condenando-o, depois de morto, à moderna pena do silêncio. Tanto, que só uma vez puseram nome de Faustino a um neófito. Abundam as Marias do Socorro, porque a Virgem do Socorro é, de facto, a padroeira da Régua. Quando sai à rua, bem vestida e bem ourada, provoca êxtases religiosos. (…) Correia, João de Araújo. (1966). Horas Mortas. Imprensa do Douro.


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Café Central 2022 Mostra em cartazes Museu do Douro a partir de agosto Goujoim – Armamar | Favaios, Sanfins do Douro, São Mamede de Ribatua, Vila Verde, Vilar de Maçada – Alijó | Lagoaça, Ligares, Mazouco – Freixo de Espada à Cinta | Murça | Celeirós, Paradela de Guiães, Provesende, São Martinho de Anta – Sabrosa | Nagoselo do Douro, Trevões – São João da Pesqueira | Salzedas, Ucanha – Tarouca | Guiães, Nogueira – Vila Real | São João de Lobrigos – Santa Marta de Penaguião

Nesta mostra apresentamos uma primeira seleção das passagens pelos vários cafés realizadas ao longo de 2021, 2022 com a fotógrafa Paula Preto. Este é um convite a permanecer a estar nos espaços tão centrais que são os cafés nas vidas destes lugares. Procura-se questionar o que é centro e o que são as periferias, desmontar as lógicas de representação que são sempre redutoras das vidas do dia-a-dia que importa cuidar.

Este é um programa para estar presente em diferentes lugares deste extenso território, com as pessoas que nele estão. Para conhecer as pessoas que cá vivem, os cafés são lugares que marcam as paisagens entre a casa e a rua, entre o público e o privado. Os cafés são lugares de fronteira e de encontro. Que centralidades, que periferias?

Café central é uma das frentes de ação do eu sou paisagem – programa de educação - Museu do Douro. Fotografia| paula preto agosto 2022


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ViViFICAR OFICINAS DE FOTOGRAFIA E VÍDEO | ateliês vivos É possível ensinar-se a ver? “Aprendizagem do olhar faz-se só” pelo que propomos ações gatilho que possibilitem o exercício do olhar, respeitando a diversidade de pontos de vista e na redescoberta do lugar que habitam. No decorrer da ação pretende-se que o processo esteja em partilha com os habitantes do lugar enquanto ficamos perguntamos? o que há neste lugar. A implementação desta ação será consequência de uma escuta ativa dos acontecimentos, da diversidade do grupo e das características do lugar, pelo que o plano apresentado a seguir será adaptado ao longo da ação com os participantes sempre que necessário. Partilhamos cartas, postais entregues de porta a porta com ideias, perguntas, reflexões sobre viver e ficar.

Estas oficinas estão divididas em 8 sessões e terminarão com uma exposição na qual existe uma identidade da ação [estrutura] que vive em comunicação com a criação de cada grupo e lugar [escuta]. Decorrem aos sábados no Núcleo Arqueológico Porta dos Figos, em Lamego, têm a orientação da arte educadora Paula Preto com a colaboração da equipa de educação do Museu do Douro.


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Mostra dos trabalhos coletivos das oficinas de vídeo e fotografia ] Entre Lugares [ 11.06 – 25.06.2022. Biblioteca Municipal de Alijó e Jardim Público Dr. Matos Cordeiro. SE 2022


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LER DE BAIXO DE UMA ÁRVORE O programa propõe um mergulho na leitura (sempre que a meteorologia o permitir) em árvores importantes no caminho, nos lugares e para as pessoas. Que árvores existem no lugar onde vivemos, onde passamos, onde passeamos, onde estamos de férias? Habitualmente não reparamos nos lugares que ocupam os nossos dias, as árvores são um elemento constante nas nossas paisagens. - Que árvore está junto de casa? - Que árvores ladeiam as estradas, avenidas, rios, caminhos? - Que árvores vivem nas praças e parques das cidades?

- Que árvores fazem sombra? Parar! Dar Tempo... Escolher uma árvore, reparar nos seus pormenores, na sua dimensão, como é a sua forma e a sua textura, a que cheira. Deixar nela indicações: nome científico; registo da sombra a horas diferentes; nome comum; tipo de folha; curiosidades mais ou menos pessoais, algo que pode ter acontecido... Registar em fotografia, em vídeo, em palavras, em desenho... aproveitar para ler, dormir, ‘piquenicar’, abraçar...

Se nos quiser fazer chegar as árvores dos seus lugares, envie para: educativo@museudodouro.pt.


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rede de museus do douro A Rede de Museus do Douro, ao unir diferentes tipos de espaços museológicos, pretende também contribuir para a sua divulgação junto das comunidades de visitantes. Seja aproximando a comunidade local dos seus espaços, seja divulgando estas estruturas a quem nos visita, esta publicação é também um incentivo para partir à descoberta do território duriense. Através de diferentes coleções, os espaços aderentes permitem conhecer outras facetas do Douro, um território cuja paisagem é património Mundial! Todos os meses divulgaremos neste espaço as atividades/ações que nos forem enviadas pelos núcleos aderentes e, de modo aleatório, será apresentado um núcleo museológico.

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em destaque Agosto MUSEU DIOCESANO DE LAMEGO

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Em julho a MuD contou com a entrada de um novo membro: O Museu Diocesano de Lamego. Neste momento, a MuD conta com 60 membros. O Arquivo Museu Diocesano funciona na emblemática "Casa do Poço", um solar que pertenceu ao Morgado do Poço. O Solar possui um brasão em granito, na sua fachada principal, voltado para a Sé. O Solar foi Adquirido pela Diocese de Lamego em 192o, no qual funcionou o Seminário Maior de Lamego até 1961, e a Residência do Bispo. Em 2008, depois de profundas obras de restauro, foi inaugurado para servir de Aquivo e Museu Diocesano. A exposição, permanente, intitula - se Oração, Liturgia e Misericórdia. É constituída por Arte Sacra, sobretudo demonstra a história ao culto. Nas exposições temporárias, numa galeria própria, existem uma grande variedade de arte de acordo com as requisições dos expositores.


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//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » De terça a domingo:

09:00 - 13:00 | 14:00-18:00 Contactos: Email: amdl@diocese-lamego.pt Tel.: 254 666 195 Bilhete: 2€ Morada: Arquivo Museu Diocesano de Lamego, Casa do Poço, 5100-090 Lamego

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MUSEU DO IMAGINÁRIO DURIENSE (MIDU) Exposição de Percursos pela Arquitetura Popular no Douro, de António Menéres Patente no Museu do Imaginário Duriense (MIDU) até 11 de setembro.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » segunda a sexta: das 09:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30 » sábados, domingos e feriados: das 10:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:00 Contactos: Email: museum@cm-tabuaco.pt Tel.: 254 787 019 Bilhete: Gratuito Morada: Rua Macedo Pinto, 5120 Tabuaço


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NÚCLEO MUSEOLÓGICO DA CASA DOS MILAGRES DE PERAFITA No próximo dia 13 de agosto, pelas 10h30, serão inaugurados 12 painéis ilustrativos do património histórico da aldeia de Perafita no Núcleo Museológico da Casa dos Milagres, em Perafita, Alijó, conforme programa/convite em anexo.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » domingo: das 15:00 às 17:00 » segunda (exceto feriados): das 14:00 às 17:00 Contactos: Email: amigosdeperafita@gmail.com Tel.: 96 877 45 50 Bilhete: 1€ Passaport Mud: 20% desconto Morada: Rua da Igreja | 5070 – 555 Perafita


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Morais transfere para sua pintura. Como tantas das suas geniais *metamorfoses, essa invulgar representação, meio homem, meio animal, tornar-se-ia personagem de um dos monumentais cenários que realiza, em 1993, para a peça Os Biombos, de *Jean Genet, levada à cena pelo Teatro Experimental de Cascais. Não é, por isso, raro que esta *iconografia, especialmente as figurações de animais ou de figuras femininas como a *Vénus de Willendorf, habitem, como protagonistas, os seus desenhos e pinturas. Os exemplos são inúmeros, sobretudo nos trabalhos que realiza nas décadas de 1980 e 1990, particularmente das séries Mapas e o Espírito da Oliveira ou os Vieiros, que apresentara, em 1983, na XVII Bienal Internacional de Arte de São Paulo, no Brasil, e, posteriormente, nos Museus de Arte Moderna de S. Paulo e do Rio de Janeiro. MUSEU DO CÔA E PARQUE ARQUEOLÓGICO DO VALE DO CÔA GRAÇA MORAIS MAPAS DA TERRA E DO TEMPO A relação com a mais primitiva forma de arte, desconhecida ainda da menina que então rabiscava sobre as fragas do Vieiro, não só não é novidade no modo de desenhar e de pintar de Graça Morais, como tem sido, ao longo de mais cinquenta anos de vida artística, fonte geradora das mais diversas pesquisas formais e pictóricas. Com mais de 14 mil anos, a enigmática figura, conhecida pelo “homem-bisonte”, encontrada na caverna de Les Trois-Frères, em França, é uma das muitas referências da arte do *Paleolítico que Graça

Os colossais *telões que concebe, em 1995, para a cenografia da peça Ricardo II, de *William Shakespeare, para o Teatro Nacional D. Maria II (que pela escala foi impossível apresentar nesta exposição), são também sucedâneos das múltiplas leituras tomadas à arte ancestral. Não apenas pela forma como cita e se apropria de cores e texturas, mas sobretudo pelo modo como transfigura os animais que ressaltam das paredes das famosas cavernas de *Chauvet ou de *Altamira. No entanto, esta sintonia com arte do *Paleolítico sobressai sobretudo no seu virtuoso desenho, visível na sobreposição de linhas e formas, na interrupção abrupta do traço ou a aglomeração dos elementos, onde a relação com as gravuras do Côa, não só salta à vista, como é transversal ao conjunto de trabalhos,


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alguns deles inéditos, criteriosamente reunidos para esta exposição. Curadoria: Jorge da Costa *Paleolítico: primeiro período da História da Humanidade *metamorfose: processo de transformação para que alguns animais passem à fase adulta *Jean Genet: escritor e dramaturgo francês (1910-1986) *iconografia: linguagem que usa imagens para apresentar um tema *Vénus de Willendorf: estátua de calcário de uma mulher com características físicas exageradas para representar a fertilidade; tem 11 cm *telões: tela grande que serve de cenário *William Shakespeare: escritor britânico (1564-1616) considerado o poeta nacional; conhecido, por exemplo, pelas peças Hamlet, Macbeth e Romeu e Julieta *Caverna de Chauvet: localizada no sul de França, tem as paredes decoradas com cerca de 435 pinturas de animais *Caverna de Altamira: situada na Cantábria, em Espanha, tem pinturas de diversas cores que representam animais, figuras humanas e desenhos abstratos. Esta exposição ficará patente até ao dia 25 de setembro de 2022.


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» Entre ruínas e castelos no dia 20/07; » Pelas ruas do Centro Histórico no dia

27/07; » Sonhe, Explore e Descubra Torre de

Moncorvo nos dias 26/07 e 04/08; » Por Terras de Riba Côa no dia 6/09

» Para Conhecer e Viver a Rota dos Templários no dia 07/09; » Teatro e História na Cidade Falcão no

dia 24/07; CIÊNCIA VIVA NO VERÃO Conta com atividades em todo o país de 15 de julho a 15 de setembro! Já estão disponíveis para consulta no www.cienciaviva.pt/verao/2022/ as ações que integram a edição deste ano! Selecione as suas favoritas! As inscrições abriram no passado dia 11 de julho às 15.00. Nas férias, a ciência sai à rua em todo o país com centenas de ações, organizadas por centros Ciência Viva, instituições científicas, autarquias, empresas e associações científicas. O Património Arqueológico e Arquitetónico é o ponto de partida para uma aventura pela ocupação do território. Depois de percorrermos o património edificado, percorreremos o céu nas sessões de Astronomia em cada um dos concelhos do Parque Arqueológico do Vale do Côa.

» “À descoberta do céu do Côa”- Via-

gem pelo céu noturno às mãos do astrónomo José Matos em Castelo Rodrigo no dia 08/08; » “À descoberta do céu do Côa”- Viagem

pelo céu noturno às mãos do astrónomo José Matos em Cidadelhe no dia 09/08; » “À descoberta do céu do Côa”- Via-

gem pelo céu noturno às mãos do astrónomo José Matos no Museu do Côa no dia 10/08; » “À descoberta do céu do Côa”- Viagem

pelo céu noturno às mãos do astrónomo José Matos em Longroiva no dia 11/08; » “À descoberta do céu do Côa”- Viagem

pelo céu noturno às mãos do astrónomo José Matos na Quinta da Ervamoira no dia 25/08.


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//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » todos os dias: das 09:00 às 17:30 Contactos: Email: museugeral@arte-coa.pt Tel.: 279 768 260 Bilhete: 6€ Passaporte Mud: 20% desconto Morada: Rua do Museu | 5150 – 620 Vila Nova de Foz Côa


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museu do douro · agosto

Fotografia: © Filipe Braga, Fundação de Serralves, Porto

MUSEU MUNICIPAL ARMINDO TEIXEIRA LOPES Imagem: Helena Almeida, Pintura Habitada, 1975. Col. Banco Privado Português, S.A. – Em Liquidação, em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte contemporânea, Porto. Até 28 de agosto, estará patente neste espaço a exposição temporária de Helena Almeida, "Habitar a obra".

//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » segunda a sexta: das 9:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30 » sábados: das 14:30 às 18:00 » domingos e feriados: marcação prévia. Contactos: Email: museu@cm-mirandela.pt Tel.: 278 201 590 Bilhete: Gratuito Morada: Rua João Maria Sarmento Pimentel, n.º 161 | 5370 – 326 Mirandela


MUD

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NÚCLEO MUSEOLÓGICO DE FAVAIOS PÃO E VINHO

Durante o mês de agosto além da exposição permanente, sobre o Moscatel de Favaios e o afamado Trigo de quatro cantos, também estará patente ao público a exposição da Global Print. A exposição estará patente até 30 de setembro de 2022.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » De segunda a domingo: inverno: das 10:00 às 17:00 verão: das 10:00 às 18:00 Bilhete: 2€ Passaporte Mud: 20% Contactos: Email: museu.favaios@cm-alijo.pt Tel.: 259 950 073 Morada: Rua Direita, 21, 5070 – 272 Favaios


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museu do douro · agosto

© Site do Município do Peso da Régua

ADEGA DAS GIESTAS NEGRAS

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Temos em vigor na nossa empresa, programas de visita guiada às nossas instalações de vinificação e envelhecimento, com degustação dos nossos vinhos. Temos também disponível visita guiada ao nosso museu "Adega das Giestas Negras".

Horário de funcionamento: » De segunda a sexta das: 9:30 às 17:00;

O museu - "Adega das Giestas Negras", é uma adega de MDLXXV (1575), data gravada na padieira da porta, recuperada e adaptada a Museu em 2006, situado no coração da Quinta dos Mattos. Tem dois lagares (12 e 4 pipas) e uma dorna, todos em xisto, uma prensa de fuso, em madeira de castanho, com cerca de oito metros de comprimento, com mais de 300 anos. Aqui estão expostas muitas peças antigas, pertença da família, relacionadas com a atividade vitivinícola. Informamos que a visita guiada ao museu "Adega das Giestas Negras" pode ser independente da visita à adega da empresa, conforme descrição:

» Aos fins de semana sob marcações prévia; Contactos: Email: coimbrademattos@gmail.com Tel.: 254 920 214 | 965 519 991 Bilhete: 5€, inclui visita e prova de vinho do Porto Passaport Mud: 20% desconto Morada: Casa da Calçada, n.º 65 | 5050 – 042 Galafura


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ova de vinhos / Wine tasting Dégustation

PROVA DE VINHOS WINE TASTING DÉGUSTATION A ROSA Marcação / booking / reservátion:

ão /booking /réservation - 16:00 - segunda a sexta-feira / -16:00»monday h10:00 segunda a sexta-feira / monday to friday / du lundi au vendredi to friday / du lundi au vendredi por reserva/ saturday by reservation /samedi sur reservation

» sábado por de reserva saturday by reserva18522 /768749 - Coimbra Mattos,/Lda; Rua da Calçada nr 65, Galafura, Portugal; telefone: +351254920214; telemóvel 968507693 tion / samedi sur reservation


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MUSEU MUNICIPAL DE RESENDE Durante o mês de agosto, e até 18 de setembro, no Museu Municipal de Resende poderá visitar a exposição temporária de pintura, da artista plástica, Isabel Mota - No Douro me inspiro. //INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » De terça a sexta: das 9h00 às 12h30 e das 13h30 às 17h00; » Sábados, domingos e feriados: das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00. Contactos: Email: museu@cm-resende.pt Site: www.museuderesende.pt Tel.: 254877200 | 254878111 | 926509276 Morada: Rua Dr. Amadeu Sargaço, n.º 238 4660 – 238 Resende Bilhete: Gratuito


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museu do douro · agosto

loja museu do douro Novidades de agosto na Loja do Museu do Douro. http://loja.museudodouro.pt/


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restaurante a companhia //MAIS INFORMAÇÕES:

» Facebook: www.facebook.com/ acompanhia.pt » Através do e-mail: info.acompanhia@gmail.com

» Contacto: 93 215 01 01

loja museu do douro & restaurante


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prisma do visitante

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geral: (+351) 254 310 190 | loja: (+351) 254 310 193 e-mail: geral@museudodouro.pt website: www.museudodouro.pt

Rua Marquês de Pombal 5050-282 Peso da Régua


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