Newsletter Museu do Douro // agosto

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ANO II, AGOSTO 2021

museu do douro

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índice Editorial Faz falta saber Coleção Museu do Douro Exposições Serviço Educativo Desafio Rede de Museus do Douro Loja do Museu Restaurante Prisma do visitante

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editorial Para a História do MUSEU DO DOURO Pelo senhor Diretor do Museu do Douro, arq. Fernando Seara foi-me feito o repto de escrever, na qualidade de Delegado Regional da Cultura do Norte de então, sobre o «processo de negociação / aquisição do edifício da Real Companhia Velha para sede do Museu do Douro, bem como a importância desta aquisição para acelerar todo o processo de concretização do Museu da região do Douro». Nas duas newsletter anteriores (junho e julho) o Dr. Agostinho Ribeiro, na altura Diretor do Museu de Lamego e Presidente da Comissão Instaladora do Museu da Região do Douro, e o Eng. Ricardo Magalhães, da CCDR-N, duma forma brilhante e factual, escreveram sobre os princípios fundadores do Museu e as orientações que informaram toda esta difícil tarefa de concretizar o estabelecido na Lei n.º 125/97 de 2 de dezembro. Para que os nossos leitores se possam situar nos longos passos que tiveram de ser dados até ser concretizado o Museu do Douro convém recordar que a Lei foi aprovada por unanimidade na Assembleia da República em 1997 (2 de dezembro), sendo Primeiro-Ministro António Guterres e estando como Ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho (1995-2000). Seguiu-se o Ministro José Sasportes (12.07.2000 a 3.07.2001) e Augusto Santos Silva (3.07.2001 a 6.04.2002) no Governo presidido por António Guterres. Entretanto são convocadas eleições legislativas de 2002, que são ganhas por

José Manuel Durão Barroso, que escolhe para Ministro da Cultura Pedro Roseta. Não é, nesta crónica, que me compete fazer a análise dos contributos de cada um dos ministros anteriores e que já foram objeto de escrutínio, bem como o trabalho realizado pela referida Comissão Instaladora. Estava já no terreno a Estrutura de Missão do Museu do Douro, criada pelo Ministro Santos Silva (Março de 2002 a Abril de 2004), liderada pelo Professor Gaspar Martins Pereira, acompanhado pela Professora Teresa Soeiro, Dr. Luís Carvalho (contabilidade) e Sandra José (administrativa). Aqui chegados tive a honra de ser convidado pelo Senhor Ministro Pedro Roseta para ser o Delegado Regional da Cultura do Norte (DRCN), em junho de 2002. Na minha tomada de posse, para além das outras responsabilidades da maior delegação do país, o Senhor Ministro da Cultura referiu que uma das suas principais preocupações seria a de dar cumprimento à Lei 125/97, por ser um imperativo da Assembleia da República e que ele como democrata e, na altura, como deputado tinha votado, e queria que a DRCN desse um contributo fundamental nesse desiderato do Ministério da Cultura por si presidido. A tarefa não era fácil porque estávamos num período conjuntural de crise económica («o país está de tanga») e com a Senhora Ministra das Finanças, Dra. Manuela Ferreira Leite a aplicar uma série de medidas de austeridade e de correção das dificuldades do país. Mas era vontade e empenho firme do Se-


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nhor Ministro da Cultura, Dr. Pedro Roseta, de que o Museu do Douro fosse cumprido. Para não me alongar poderia aqui sintetizar o trabalho realizado neste período de quase três anos nos seguintes pontos: 1.º Decisão sobre o modelo do Museu do Douro - (Museu de território, Fundação, Museu Nacional) 2.º Sede do Museu do Douro 3.º Fundação – Quadro Jurídico, envolvimento e compromisso dos fundadores, autarquias, entidades públicas e privadas O primeiro assunto que mereceu uma reunião com o Senhor Ministro da Cultura foi a definição do modelo de Museu. Por parte da Comissão Instaladora e da Estrutura de Missão já se tinha chegado a um consenso com a definição de um Museu de Território polinucleado com a sede principal na cidade da Régua. Todavia havia uma discordância e oposição por parte da senhora Presidente do Instituto Português dos Museus, que pretendia um museu da Rede Nacional dos Museus, independente ou ligado ao Museu de Lamego. No dia 23 de julho de 2002 o Senhor Ministro Pedro Roseta convocou uma reunião com a presença da Diretora do Instituto Português dos Museus - Professora Raquel Henriques da Silva - o Professor Gaspar Martins Pereira e a Professora Teresa Soeiro pela Estru-

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tura de Missão, a adjunta do Senhor Ministro Dr.ª Ilda Saragoça da Mata e eu próprio como Delegado da Cultura do Norte (DRCN). Foi uma reunião longa e viva em que se falou do tipo de Museu, do financiamento, da sede, da estrutura institucional, da participação das autarquias da região Demarcada do Douro, das instituições nacionais ligadas ao Douro (CP,EDP, IPTM, IVDP, Casa do Douro) e de outras empresas do setor do vinho ou de outro ramo de atividade com potencialidade para integrarem uma futura Fundação. Por fim o Senhor Ministro Pedro Roseta concluiu que o Museu é consensual na região, há acordo das diversas forças políticas e há um desígnio nacional decorrente da Lei 125/97 e que já passaram 5 anos e por isso não se poderá perder mais tempo. Na sequência daquilo que foi tratado o Senhor Ministro decidiu concordar com a ideia de um Museu de Território e que a Fundação seria a melhor solução institucional e que haveria de se caminhar rapidamente nesse sentido. 2.º Sede – Nessa mesma reunião foi discutido o problema da sede tendo sido apresentadas duas propostas: uma que passava por uma construção nova no espaço da Milnorte, junto à barragem de Bagaúste, com uma área de 13 ha e que permitiria acabar com um “cancro” na paisagem e ficar-se-ia com espaço para várias atividades. As dificuldades seriam o custo de desmontagem do edificado, o tempo que levaria a construção e ser muito deslocado do centro da Régua.


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A outra alternativa seria o aproveitamento do edifício da Real Companhia, com o seu intrínseco valor histórico e bem no coração da cidade da Régua. Foi esta alternativa que foi mais consensual e, por isso, ficou acordado que o Ministério da Cultura deveria avançar com as diligências necessárias para a compra do edifício e a declaração do imóvel como edifício de interesse público bem como dotar o IPM (Instituto Português de Museus) ou a Delegação de Cultura do Norte das verbas necessárias no orçamento de Estado de 2003, que estava em preparação, e ainda a reafetar verbas do POC e ON Douro, do III Quadro Comunitário para as obras de reconstrução e adaptação para esse fim. O trabalho que se tinha pela frente era árduo, difícil e exigente. Mas a dedicação e entusiasmo de todos, desde o Gabinete do Senhor Ministro, a Estrutura de Missão, Delegação de Cultura, Associação dos Amigos do Museu do Douro, autarcas e alguns empresários ajudariam a ultrapassar os obstáculos. Já tinha havido alguns contactos com o proprietário da empresa Real Companhia Velha, a família Silva Reis, mas sem resultados palpáveis. Por isso, em 27 de fevereiro de 2003, o Senhor Ministro Pedro Roseta convoca uma reunião, no seu gabinete, no Palácio da Ajuda, cujo ponto da agenda era este negócio. Estiveram presentes as mesmas pessoas da reunião anterior, mais o Senhor Pedro Silva Reis e o advogado, Dr. Vítor Meirinhos, em representação da Real Companhia Velha,

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o eng. Jorge Dias por parte do IVDP, o Diretor-Geral do Património e a Dr.ª Helena Azevedo, do POC (Programa Operacional da Cultura), o responsável do Mecenato Cultural e o Gestor do Programa Agro, e a Chefe de Gabinete Dr.ª Maria José Neves. O Senhor Ministro da Cultura coloca em cima da mesa o interesse de toda a região em ter a sede do Museu do Douro na Casa da Companhia e por isso gostaria que se chegasse a um consenso em relação a esta matéria. Como em todos os negócios há propostas e contrapropostas que não cabem neste pequeno apontamento, mas que terminaram com a proposta final apresentada de, após a avaliação final por parte da Direção-Geral do Património e da Inspeção Geral de Finanças, o Estado, através da mesma Direção-Geral do Património, apresenta o valor de 342.000.000 de escudos (1.705.888,81 euros) para a compra do edifício Casa da Companhia. Por parte da família Silva Reis foram levantadas algumas reservas e ainda solicitadas algumas contrapartidas. O princípio de acordo foi realizado no final do ano, mas a sua concretização somente se realizou em janeiro de 2004. Com efeito o país vivia tempos difíceis e em dezembro de 2003, o Primeiro-Ministro Durão Barroso bem queria anunciar a compra da Casa da Companhia, na visita que fez à Régua, mas a Senhora Ministra das Finanças, Dr.ª Manuela Ferreira Leite, disse que tinha de encerrar as contas do Estado no final do mês e precisava de todos os tostões para cumprir o déficit aprovado no orçamento. No en-


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tanto assumiu o compromisso de que, nos primeiros dias de janeiro de 2004, descativaria a verba para se efetuar a compra. E cumpriu. No dia 2 de janeiro de 2004 fez um despacho de autorização da compra da Casa da Companhia. As verbas já tinham sido colocadas no orçamento de Estado e isso permitiu que o Conselho de Ministros tivesse aprovado a resolução n.º 102, publicada no DR II Série, n.º 102, de 15/04/2004, assinada pelo Primeiro-Ministro José Manuel Durão Barroso que aprovou a aquisição do edifício da Casa da Companhia, para sede do Museu do Douro, pelo valor acima referido de 1.705.888,81 euros, que seria paga em duas prestações: a 1.ª de 1 milhão de euros em 2004 no ato da escritura e a outra de 705.888,81 euros em 2005. Um mês depois, em maio de 2004, no Cartório Notarial da Régua, o Subdiretor-Geral do Património, Dr. Miguel Fernandes assinou a escritura que «foi testemunhada por S. Ex.a o Ministro da Cultura, Pedro Roseta, que também assina». O grande sonho da sede do Museu do Douro tornou-se irreversível. Mas não se acabaram aqui as preocupações como veremos. A Estrutura de Missão continuou o seu trabalho de agregar pessoas, recolher materiais, organizar exposições itinerantes, concretizar a exposição permanente no Armazém 43 e preparar o quadro jurídico da Fundação. Além disso foi criada uma programação re-

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cheada, que envolveu toda a região, dos quais destaco, a exposição permanente «Jardins Suspensos», o «Douro Faina Fluvial», o «Douro de Gracinda Marques», o «Filme de Manoel de Oliveira», o «Museu vai à Escola», «os Caminhos», o «Douro Leituras», o «Ciclo da Vinha», os vídeos sobre o Douro de João Botelho, a página Web do Museu do Douro, entre outros. Estes projetos contaram com o financiamento do Ministério da Cultura e da ON. Norte. 3.º Fundação ou Museu de Associação. Financiamento No dia 13 de setembro de 2002 aconteceu mais uma reunião com o Senhor Ministro Pedro Roseta para definir o modelo institucional que deveria presidir à gestão do Museu do Douro e também das fontes de financiamento. Seria um Museu de associação? Qual o património para além da sede? Quais as receitas? Teria muitos sócios? Seria uma Fundação? Nesta reunião também foram abordados os diversos aspectos de financiamento das obras de reconstrução da sede através da candidatura ao POC (cerca de 5 milhões de euros) e também dos custos de funcionamento (custos do pessoal, conservação e restauro com o cálculo de 1.250.000 a 1.500.000 euros) em que uma parte seria da responsabilidade do Ministério da Cultura e outra dos beneméritos e fundadores. Depois de se ter debatido muitas questões o Senhor Ministro propôs à Estrutura de Missão e à Delegação que se avançasse na definição institucional com uma proposta de estatutos em


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que fossem referidos os órgãos diretivos, Conselho de Administração, Diretor executivo, Assembleia Geral ou Conselho de Fundadores, mandato dos diversos órgãos, limitação de mandatos, admissão de fundadores, joia de entrada e quotas anuais. Estes aspectos foram posteriormente analisados e aprovados numa reunião posterior. Também dever-se-ia avançar com o convite ao Núcleo Fundador que deveria ser constituído por entidades públicas, empresariais e beneméritos. Finalmente dever-se-ia começar a preparar o concurso para o projeto de arquitetura pois o tempo para a realização da obra escasseava em razão dos prazos de candidatura ao quadro comunitário de apoio. Não faltavam tarefas a realizar para além das outras que estavam no terreno. Somente a capacidade e empenho de todos os que estavam ligados à Estrutura de Missão liderada pelo Professor Gaspar Martins Pereira, da Delegação de Cultura, das Câmaras Municipais, especialmente do Peso da Régua tornaram esta missão possível. Tratando-se de um Museu de Território e de um Museu polinucleado uma das tarefas principais foi definir os vários núcleos da rede e convencer os 21 Municípios do Douro a tornarem-se sócios fundadores e contribuírem financeiramente para o capital da Fundação e anualmente para a manutenção do Museu. Pouco a pouco todos foram aceitando e aprovando essas decisões nas reuniões de Câmara e levando as mesmas

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para ratificação nas Assembleias Municipais. Contudo a Câmara de Vila Nova de Foz Côa colocou a condição de que somente entraria desde que o Museu do Côa também pudesse avançar, o que foi conseguido com a proposta da construção do Museu do Côa também decidida pelo Senhor Ministro Pedro Roseta. Entretanto dão-se dois factos que vêm perturbar este caminho complexo e moroso: o fim de mandato da Estrutura de Missão do Douro com o regresso do Professor Gaspar Martins Pereira à Faculdade de Letras da UP e da Professora Teresa Soeiro ao novo Museu de Penafiel e a aceitação, pelo Primeiro-Ministro Durão Barroso, do convite para Presidente da Comissão Europeia que leva ao fim do XV Governo Constitucional em 17/07/2004. Segue-se o XVI Governo Constitucional, presidido por Pedro Santana Lopes e a saída do Dr. Pedro Roseta de Ministro da Cultura que foi substituído pela Ministra da Cultura Dr.ª Maria João Bustorff. Todas estas alterações foram um terramoto em todo este processo. Coube à Delegação de Cultura do Norte assumir a liderança de todo o processo. O grande objetivo era manter a equipa criada pela Estrutura de Missão a funcionar até à criação da Fundação. Não foi fácil. Faltava o enquadramento jurídico, havia muito desconhecimento na nova equipa ministerial e continuou a política de redução de custos. As orientações do Ministério é que seriam asseguradas verbas para paga-


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mento da 2.ª tranche da compra da Casa da Companhia, 300.000 euros para dotação da Fundação e 200.000 euros para o projeto. Entretanto o pessoal que estava ligado à Estrutura de Missão, com o fim desta, ficaram sem enquadramento jurídico. O grande objetivo da delegação de Cultura era manter as pessoas, com a sua experiência acumulada, até ser criada a Fundação. Somente em parte foi conseguido. A dotação atribuída para o funcionamento desta estrutura era pequena. Mas com boa vontade de todos e apoios de vários lados conseguiu-se manter a estrutura a funcionar, as exposições abertas ao público e o Museu a continuar presente. Refira-se que, neste contexto, foi importante a colaboração da Associação dos Amigos do Museu do Douro. Com intuito de promover o contacto direto da Senhora Ministra da Cultura, Maria João Bustorff com a realidade, a Delegação Regional da Cultura Norte propôs uma visita ao Douro, à exposição «Jardins Suspensos» e nessa visita uma reunião com os possíveis Fundadores da Fundação do Museu do Douro. Essa visita foi aceite e agendada para o dia 26 de janeiro de 2005. Entretanto a dissolução da Assembleia da República e marcação de eleições pelo Presidente da República Jorge Sampaio cancelou esta visita. Entretanto a Senhora Ministra da Cultura comprometeu-se deixar prontos todos os documentos necessários

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para que o próximo governo pudesse concluir o processo da Fundação e do concurso para o projeto de adaptação e reconstrução da Casa da Companhia, dada a urgência de aproveitar o quadro Comunitário em vigor, que exigia que a obra estivesse terminada em fim de 2008. Assim aconteceu. Em março de 2005 inicia-se o XVII governo presidido por José Sócrates, sendo Ministra da Cultura a Professora Isabel Pires de Lima, uma senhora do Norte e também Professora na Universidade do Porto, que bem conhecia o Douro, tendo a Fundação sido constituída em 23 de março de 2006, as obras começaram em 2007 e o Museu inaugurado em 20 de dezembro de 2008. Mas este período já não me diz respeito, pois, pedi a minha passagem à aposentação com a tomada de posse do novo governo. Não foi fácil! Mas valeu a pena todo o esforço e dedicação de muitas vontades e pessoas, não só do Douro, mas de todo o país e hoje, para gáudio de todos, temos o MUSEU DO DOURO ao serviço da população e de toda a região. 2021/08/02 JOSÉ FORTUNATO FREITAS COSTA LEITE


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faz falta saber

faz falta saber DIA INTERNACIONAL DA FOTOGRAFIA | 19 de agosto WEBINAR COM JOSÉ PESSOA {19 de AGOSTO 2021 | 10:30-12:30}

No Dia Internacional da Fotografia, propomos uma questão “escaldante”:

O acesso à sessão carece de inscrição prévia, dado que o número de participantes é limitado.

Quais as características de um “Fotógrafo Criador”? Iremos promover o debate a partir de depoimentos de grandes criadores da Arte Fotográfica.

As participações serão atribuídas seguindo a ordem de submissão das inscrições.

A inscrição deve ser feita através do link indicado abaixo. O mesmo link serve igualmente para acesso à sessão: https://us06web.zoom.us/webinar/register/7016256669296/WN__gP-cZPJS7OYSu72302jzw


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faz falta saber

INSPIRA DOURO, CULTURA & PATRIMÓNIO A Fundação Museu do Douro, a Fundação Côa Parque e o Município de S.J. Pesqueira promovem o projeto INSPIRA - programação cultural em rede no qual serão realizados 60 concertos (música e outras artes performativas) pela região do Douro. » 7 de agosto | Jardim do Museu do Douro | 22h | Ceifeiros de Cuba; » 10 de agosto | Museu de Lamego | 10h30 | Solistas da Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins;

» 10 de agosto | Esplanada do Museu do Côa | 18h30 | Solistas da Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins; » 13 de agosto | Praça Francisco António Meireles, Torre de Moncorvo | 10h | Bando das Gaitas;

» 13 de agosto | Esplanada do Museu do Côa | 18h30 | Guitarra e o Fado; » 15 de agosto | Largo General Claudino, Torre de Moncorvo | 21h30 | Ceifeiros de Cuba;

A entrada é livre em todos os espetáculos, mas o acesso será limitado ao número de espectadores permitido por recinto, de acordo com as normas de segurança sanitária definidas pela Direção-Geral de Saúde e pelo Governo de Portugal. A utilização de máscara é obrigatória.


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coleção Museu do Douro

© Carlos Cardoso/col. MD (MD/M-1331)

Coleção de fotografias Via Estreita, de Carlos Cardoso Conjunto de fotografias realizadas entre setembro de 2000 e junho de 2002, doadas pelo fotógrafo ao Museu em 2018. As imagens, que deram origem a uma exposição, centram-se nas estações de caminho-de-ferro que foram desativadas na zona de Trás-os-Montes e Alto Douro pertencentes aos quatro ramais de via estreita (bitola de 1 metro) da Linha do Douro e também às estações da linha do Douro entre o Pocinho e Barca d’Alva.

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©Umbelina Silva/MD

Visita técnica ao Museu Dra. Berta Cabral, Vila Flor Dar apoio às diversas instituições que salvaguardam o património duriense é uma parte muito importante da missão do Museu do Douro, enquanto museu do território. No passado dia 23 de junho, a equipa do arquivo do MD realizou uma formação de conservação de documentos gráficos no Museu Dra. Berta Cabral, de Vila Flor. Além de algumas noções básicas e materiais a utilizar para conservar os documentos gráficos, foi possível realizar a conservação preventiva da coleção de pergaminhos pertencentes a este museu, melhorando o seu acondicionamento.

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Conservação: Desinfestação por anóxia As máscaras de Lazarim são um património único da nossa região. Em parceria com o CIMI - Centro Interpretativo da Máscara Ibérica (Lamego), o Museu tem em curso a desinfestação por anóxia de uma máscara de Lazarim. Trata-se de uma ação de conservação preventiva baseada na sustentabilidade ambiental já que usamos um método ecológico em que se emprega azoto, um gás totalmente inerte, não tóxico. A peça foi colocada dentro de uma cápsula estanque, construída por medida, sendo os insetos eliminados por asfixia, numa atmosfera de 0,01 % de oxigénio, conjugada com parâmetros de humidade e temperatura controlados.

https://www.facebook.com/watch/?v=3827112940727052

coleção Museu do Douro


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exposição permanente Douro: Matéria e Espírito Douro: Matéria e Espírito foi concebida como uma síntese temporal e geográfica da Região Demarcada do Douro (RDD). Estruturada como a grande porta de entrada no Douro, apresenta as singulares características da geomorfologia da região, determinantes fatores históricos e o engenho do Homem que fundaram os alicerces da especialização deste território na produção vinícola. É a combinação de fatores naturais e humanos que Douro: Matéria e Espírito expõe. Todos os dias das 10:00 às 18:00

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exposições

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exposições temporárias COR NO DOURO Natura Artis Magistra de Leni van Lopik Exposição Temporária » Até 15 de agosto de 2021 Sala de exposições temporárias MD Quando nos mudámos dos Países Baixos para Portugal, em 2000, muito mais do que a nossa morada mudou. A mudança de ambiente foi muito importante: da grande cidade de Utrecht para o campo, vivendo entre vinhas e olivais, com vista para o maravilhoso rio Douro. A minha obra visual foi imediatamente inspirada pela abundância de formas que a natureza tinha para me oferecer. Tudo o que encontrei nas minhas caminhadas revelou-se útil e poderia ser processado em novos objetos. Foi assim que surgiu o meu método de trabalho atual. Leni van Lopik


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Douro e Outras Paisagens Exposição Temporária » A partir de 27 de agosto de 2021 Sala de exposições temporárias MD Exposição que fixa as paisagens do artista Manuel Casal Aguiar no Douro e pelo oriente. Do Douro ficam os momentos anotados em caderno de viagens nos anos 1990 durante um percurso pelo rio e quando preparava o mural de azulejo junto à estação de Peso da Régua. Em contraste estão as paisagens de Timor, marcadas pelo cromatismo e exotismo formal.

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Hackathon Douro & Porto desafio #7 Consciencialização das alterações ambientais Memória com Futuro » Até outubro de 2021 Instalação audiovisual que explora os dados meteorológicos da Região Demarcada do Douro, desde o ano 2013 até aos dias de hoje, e pretende contribuir para uma maior consciencialização das alterações ambientais a que está sujeito este território. Esta região, com uma geomorfologia específica, possui um frágil ecossistema considerado protegido ao longo das últimas décadas. Ainda assim, podem observar-se ligeiras variações e por este motivo urge consciencializar a população para a fragilidade desta região de elevado valor histórico,

exposições

cultural e patrimonial.No vídeo em exposição são analisados e comparados os dados meteorológicos (temperatura, humidade relativa, radiação, precipitação, velocidade e direção do vento) recolhidos nas três zonas da Região Demarcada do Douro. É, também, apresentada uma análise comparativa entre os anos Vintage 2007, 2011, 2016 e 2017.


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© João Pedro Marnoto ©Cláudia Teixeira, 2021.

exposições itinerantes

Rui Pires na coleção Museu do Douro Exposição Interior| Posto de Turismo | São João da Pesqueira » De 7 de agosto a 13 de outubro de 2021 9 meses de inverno e 3 de inferno, de João Pedro Marnoto Museu do Ferro e da Região de Moncorvo | Torre de Moncorvo » Até 31 de agosto de 2021


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Via Estreita, de Carlos Cardoso CITICA - Centro de Inovação Tecnológica INOVARURAL | Carrazeda de Ansiães » Até 5 de setembro de 2021

Rui Pires na coleção Museu do Douro Espaço público | Murça » Até 12 de setembro de 2021

Percursos pela Arquitetura Popular no Douro, de António Menéres Centro Interpretativo da Máscara Ibérica (CIMI) | Lamego, Lazarim » Até 29 de setembro de 2021


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serviço educativo Dizer ALTO

– o sol, a lua e o amor: Anda o sol atrás da lua, a lua atrás do luare: atrás de ti ando eu, num consigo t’apanhare. (I,385) Luar branco, luar branco. Luar da Lua de Agosto; Muito gosto do luar Quando batre no teu rosto! (Avulsos) Altino Moreira Cardoso, Grande Cancioneiro do Alto Douro, 1.ª ed. Mem Martins, ed. do autor, 2006, p.1448. Se nos quiser fazer chegar um texto, gravado por si, em voz ALTA, envie para educativo@museudodouro.pt

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serviço educativo

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Café Central. Lugares percorridos entre 2020 e 2021.

eu sou paisagem Educação-Museu do Douro eusoupaisagem é mote e ação do programa de educação. Agir e pesquisar sobre as relações evidentes e menos evidentes entre os lugares e os seres humanos e não humanos que os habitam e que os constroem. Café Central 2021 Mostra em cartazes Museu do Douro a partir de 22 de julho Goujoim – Armamar | Favaios, Sanfins do Douro, São Mamede de Ribatua, Vila Verde, Vilar de Maçada – Alijó | Lagoaça, Ligares, Mazouco – Freixo de Espada à Cinta | Murça | Celeirós, Paradela de Guiães, Provesende, São Martinho de Anta – Sabrosa | Nagoselo do Douro, Trevões – São João da Pesqueira | Salzedas, Ucanha – Tarouca | Guiães, Nogueira – Vila Real | São João de Lobrigos – Santa Marta de Penaguião. Todas as terras têm um (ou mais) Café Central. Este é um programa para estar presente em diferentes lugares deste ex-

tenso território, com as pessoas que nele estão. Para conhecer as pessoas que cá vivem, os cafés são lugares que marcam as paisagens entre a casa e a rua, entre o público e o privado. Os cafés são lugares de fronteira e de encontro. Que centralidades, que periferias? Nesta mostra apresentamos uma primeira seleção das passagens pelos vários cafés realizadas ao longo de 2019, 2020 e 2021 com a fotógrafa Paula Preto. Este é um convite a permanecer a estar nos espaços tão centrais que são os cafés nas vidas destes lugares. Procura-se questionar o que é centro e o que são as periferias, desmontar as lógicas de representação que são sempre redutoras das vidas do dia-a-dia que importa cuidar. Café central é uma das frentes de ação do eu sou paisagem – programa de educação - Museu do Douro. Fotografia| paula preto Julho 2021 Obrigado à Branca, Mafalda, Marta, Paula, Teresa e Vera.


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de Goujoim. Armamar (2020, SEMD©)

As ruas... Percorremos as ruas dos lugares e fazemo-lo por muitos motivos, e estes levam-nos a fazer o mesmo trajeto de diferentes maneiras. Correr => Passar | Devagar => Observar | Passear => Experimentar

Continuamos a andar pelas ruas das cidades e pelas ruas das aldeias à procura dos NOMES que estes lugares escondem... nas placas, nos recados, nos anúncios, nas portas....


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serviço educativo

CAMINHAR {mata . vinha . ferro . estrada}

Estes são dias de ir. Ir para ver coisas que não foram vistas nos lugares que conhecemos e que vamos conhecer. Sem pressa percorrer os lugares: ver, caminhar e piquenicar são ações para estes dias mais quentes. Ir para conhecer melhor; ir e aproveitar um dia perto da água, ver as aves, as árvores e os arbustos; as ruas, os céus e as pessoas destes lugares por onde andamos.

Caminhar. Percurso de mata, Sta. Leocádia, Tabuaço (2021, SEMD©)


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São Mamede de Ribatua, © Jacek Reszko, 2020

Arredores de Alijó, ©Jacek Reszko, 2020

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desafio RESPOSTA AO DESAFIO: Memórias de Hoje Fotografias enviadas por Jacek Reszko, fotógrafo polaco de 36 anos que se encontrava em S. Mamede de Ribatua durante o primeiro confinamento. «Venho ao Douro desde 2015 para visitar amigos. E confesso que me apaixonei por este lugar. Falei ao meu pai sobre Portugal, que é um lugar bastante agradável. Ele veio, gostou e acabou por se mudar para cá por volta de 2018. Foi assim que Portugal se tornou a minha “casa” de verão; no inverno costumo viajar. No início de março de 2020 regressei da minha última viagem e aqui fiquei, “de castigo”, a deambular pelo Douro e a tirar fotografias de tudo o que me interessa.»

desafio - resposta ao desafio


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desafio Memórias de Hoje Propomos este desafio à população em geral, mas igualmente às instituições envolvidas no terreno. Enquanto instituição de memória, e com um importante fundo arquivístico, o Museu do Douro pretende recolher documentos e testemunhos associados à vida dos durienses neste desconhecido tempo. Sejam de origem institucional, produzidos por Câmaras, Juntas de Freguesia, Escolas, sejam testemunhos na primeira pessoa, como fotos, vídeos, poemas, diários. A ideia é criar um fundo arquivístico que fique como memória para as futuras gerações, de como a região viveu este período: o confinamento, a necessidade de adaptação familiar, o teletrabalho, ensino em casa, continuar as atividades normais do mundo rural (a natureza não para), etc. Queremos documentar o confinamento mas igualmente os seus efeitos na vida da região. O que mudou, as práticas sociais, agrícolas, etc. » Envie o seu testemunho para: museologia@museudodouro.pt

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rede de museus do douro A Rede de Museus do Douro, ao unir diferentes tipos de espaços museológicos, pretende também contribuir para a sua divulgação junto das comunidades de visitantes. Seja aproximando a comunidade local dos seus espaços, seja divulgando estas estruturas a quem nos visita, esta publicação é também um incentivo para partir à descoberta do território duriense. Através de diferentes coleções, os espaços aderentes permitem conhecer outras facetas do Douro, um território cuja paisagem é património Mundial! Todos os meses divulgaremos neste espaço as atividades/ações que nos forem enviadas pelos núcleos aderentes e, de modo aleatório, será apresentado um núcleo museológico.

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em destaque Agosto CENTRO INTERPRETATIVO DA MÁSCARA IBÉRICA (CIMI) | LAZARIM, LAMEGO

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O Centro Interpretativo da Máscara Ibérica (CIMI) localiza-se na vila de Lazarim, uma freguesia rural, que dista 14 km da sede do concelho, Lamego. Em Lazarim celebra-se o Entrudo, em que a máscara tem especial destaque, tradição muito antiga, embora sem registo escrito, nem memória das suas origens. É considerado o entrudo mais genuíno de Portugal, tendo nos últimos anos proporcionado a projeção desta vila a nível regional, nacional e internacional. Pensado como um espaço cultural dedicado à Máscara, o Centro Interpretativo da Máscara Ibérica tem como principal objetivo a valorização, promoção e divulgação deste património cultural de importância, simbolismo e significado universalmente reconhecido. A forte presença da máscara e rituais a ela ligados justifica a existência de um centro interpretativo que procure envolver todas estas manifestações culturais, estudando e interpretando o seu significado, através do contacto com as populações e de pesquisas sobre as suas histórias e origens. Um espaço cultural rico em histórias e tradições que contam vivências de outrora, que ainda hoje insistem em se renovar, dando a conhecer rituais simbólicos cujas origens foram perdidas no tempo. Aquando da decisão para a construção do CIMI, o Município de Lamego optou pela aquisição de um edifício emblemático de Lazarim, o Solar dos Viscondes de Lazarim, representativo da arquitetura popular da região tendo sido sujeito a obras de reabilitação. Justaposto a este edifício existente, foi construído um novo edifício com dois pisos que interliga com o anterior, para albergar os restantes espaços e assim cumprir com o programa funcional. Este novo volume possui, exteriormente, um revestimento/estrutura em madeira com o objetivo de o relacionar com a imagem dos muitos espigueiros existentes na envolvente.


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A construção do equipamento viria a concretizar-se durante o ano de 2015, tendo sido inaugurado e aberto ao público a 31 de janeiro de 2016. Em termos expositivos, o CIMI promove exposições temporárias sobre os rituais e festividades com máscara da Península Ibérica, muito rico nestas tradições. E, também, exposições que embora não estejam diretamente ligadas a mascaradas, possuam ligação à terra e às gentes de território.

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Entrudo de Lazarim Lazarim é uma terra de Entrudo. Terça-feira Gorda. A praça da Vila está cheia de forasteiros que anseiam pelas máscaras novas. Dizem-nas brancas, de amieiro. Este ano não se sabe o que vai aparecer… diabos, por certo; reis, com certeza; senhorinhas também. Mas muitas outras de feitios e tamanhos diferentes, querendo trazer ao Entrudo a irreverência que fixa o rosto dos Caretos que começam a aparecer tímidos, mas também atrevidos, por entre as esquinas da praça. Há um burburinho de disparos das câmaras fotográficas. Ei-las, majestosas, intrigantes, maliciosas… brancas a cheirar a amieiro fresco. Amieiro fresco vestido de bogalhas,

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de caroços de milho, de bolotas, de castanhas, de giestas, de cascas de pinheiro… o Careto caminha com a majestade da Natureza que carrega em si.


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Durante o mês de agosto, no CIMI: » Exposição Máscara de Lazarim Identidade de uma Comunidade.

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» Exposição António Menéres: percursos pela arquitetura popular no Douro

//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » terça a domingo: Das 10:00 às 17:00 Contactos: Email: cimi@cm-lamego.pt Tel.: 254 090 134 Bilhete: Gratuito Morada: Rua José de Castro | Lazarim | 5100-582 Lamego


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EXTENSÃO DOURO

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

A Extensão do Douro do Museu da Cidade, anteriormente conhecida como Museu do Vinho do Porto, expande doravante o seu programa ao escrutínio do Douro.

Horário de funcionamento: » terça a domingo: Das 10:00 às 17:30

Douro-rio que transborda para as margens, tornando-se também nome de uma região. Do seu longo curso [cerca de 900 km], é aqui – entre Barca d’Alva na fronteira com Espanha até Barqueiros quase a desaguar no Porto – que o Douro é nome de um encontro de água, pedras, plantas, animais e pessoas, e a chave por trás do qual este encontro pela primeira vez, e também a última, se dá.

Contactos: Email: museudacidade@cm-porto.pt Tel.: 226 057 005 Bilhete: 4€ Passaporte Mud: Não aderiu.

Douro, região e rio, simultaneamente, cuja complexidade não pode ser abarcada por um só olhar. Por essa razão, o espaço que agora reabre, com a nova montagem Douro: terra e atmosfera irá assumir posteriormente um ritmo sazonal, em harmonia com os ciclos da vinha, sendo reativado, com novas exposições, nos meses de março e de setembro. A sua missão, situada em plena Ribeira, enquanto embaixada ou posto avançado do Douro no Porto, será afinada a partir de um programa desenvolvido em conjunto com o arquiteto Pedro Jervell, ponto de encontro privilegiado para, a partir dos contributos de vários saberes, inventar um olhar esclarecido e poético sobre uma região árida e generosa, onde desde há muitos séculos homem e natureza se reinventam um ao outro. Na estação 11 provamos um vinho com o rio no horizonte, mas também descobrimos o Gabinete do Vinho, que abrirá em breve, um lugar para tertúlias. Aqui, desconstrói-se a ideia de que o Porto é mera alfândega, mas antes um lugar onde o vinho matura e repousa. Um convite que é também um ponto de partida para a descoberta desta região demarcada.

» encerramento: segundas e feriados

Morada: Rua da Reboleira 33-37 | 4050-492 Porto


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MUSEU DA OLIVEIRA E DO AZEITE Situado na cidade de Mirandela, tem como atração principal um lagar de Azeite hidráulico com mais de cem anos. Rico em temáticas associadas ao Azeite, conta também com a Sala do Lagar, o Pátio da Oliveira, a Sala do Campo e do Fruto, os Sons do Olival, a Sala da Laboração e Transforamção da Azeitona, e a Sala do Azeite e seus usos.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » terça a domingo: Inverno: 10:30 às 17:30 Verão: 10:00 às 18h:00 Contactos: Email: moa@cm-mirandela.pt Tel.: 278 993 616 Bilhete: Gratuito Facebook: com/moa.mirandela Morada: Travessa D. Afonso III, 48, 5370516 Mirandela

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MUSEU DE GEOLOGIA FERNANDO REAL

trá-los, como explorá-los.​

A Exposição temporária O Mundo dos Minerais em Selos será exposta no Centro Interpretativo das Minas de Argozelo a partir do dia 24 de agosto, com uma palestra proferida por Maria Elisa Preto Gomes - O Uso dos minerais pela Sociedade.

Biografia do Professor: Frederico Pedro Baptista Sodré Borges nasceu em Coimbra a 20 de fevereiro de 1942.

O MUNDO DOS MINERAIS EM SELOS Exposição concebida pelo Museu deGeologia Fernando Real da UTAD, a partir da coleção de selos do Professor Doutor Frederico Pedro Baptista Sodré Borges, Professor catedrático aposentado da Universidade do Porto. Uma coleção e um texto que são a união de duas paixões: a paixão pelos minerais e a paixão pelos selos. O encontro deu-se em Londres, em 1974. Uma emissão de 14 selos de minerais do Botswana, anunciada no Sunday Times desencadeou o enlace. Seguiu-se-lhe uma busca pelos catálogos e a surpreendente descoberta de algumas mais emissões de selos de todo o mundo, representando minerais. A pouco e pouco, ao longo dos anos, foi crescendo uma coleção temática centrada na mineralogia. Ao mesmo tempo, foi-se consolidando uma segunda surpresa: a riqueza temática dos selos que não se limitavam a representar belos cristais ou amostras minerais. Ora se ilustravam estruturas cristalinas, ora modelos cristalográficos; ora propriedades físicas dos minerais, ora composições químicas; ora se ilustravam métodos de estudo, ora mineralogistas e congressos geológicos; ora técnicas de prospeção, ora métodos de exploração. Assim, nasceu a ideia de escrever uma mineralogia breve, em palavras simples, ilustradas por selos. Assuntos tratados: Conceito de mineral, mineraloide, polimorfismo, designação de um mineral, os minerais no desenvolvimento da humanidade, usos atuais, como estudar os minerais, como encon-

Licenciou-se em Geologia na Universidade do Porto - Faculdade de Ciências, em 1963; doutorou-se na Universidade de Londres - Imperial College, em 1978; fez provas de Agregação na Universidade do Porto, em 1983. Na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, de 1963 a 2003 exerceu funções de Assistente, Professor Auxiliar, Professor Associado e Professor Catedrático. Na mesma instituição foi Diretor do Museu de História Natural de 1996 a 2002. É autor reconhecido de numerosas publicações científicas e didáticas.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » Dias úteis: Das 9:00 às 17:00. Contactos: Email: museugeo@utad.pt Tel.: 259 350 351 Visita Guiada: 1€ Passaporte Mud: 50% desconto. Morada: Edifício Fernando Real, Quinta de Prados – 5001 – 801 Vila Real


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ADEGA DAS GIESTAS NEGRAS A Adega das Giestas Negras encontra--se atualmente em remodelação. Está disponível para visita do público o Museu das Giestas Negras e a realização de provas de vinho. //INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: - De segunda a sexta das 9:00 às 13:00 e das 14:00 às 17:00; - Aos fins de semana sob marcação prévia e para um mínimo de 8 pessoas; Contactos: Email: coimbrademattos@gmail.com Tel.: 254 920 214 | 965 519 991 Bilhete: 5€, inclui visita e prova de vinho do Porto Passaporte Mud: 20% desconto Morada: Casa da Calçada, n.º 65 | 5050 – 042 Galafura

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Museu do Ferro & da Região de Moncorvo Até ao final do mês de agosto, pode visitar no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo a exposição “Nove meses de Inverno e Três de Inferno”, de João Pedro Marnoto, organizada pelo Museu do Douro e em itinerância pela Rede MuD.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » Inverno: Das 09:30 às 12:30 | 14:00 às 17:30 » Verão: Das 10:00 às 12:30 | 14:00 às 18:00 Contactos: Email: museu-ferro@hotmail.com Tel.: 279 252 724 Bilhete: 1€ Passaporte Mud: 20% desconto Morada: Largo Dr. Balbino Rego, n.º 9 5160-241 Torre de Moncorvo


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Núcleo Museológico da Casa dos Milagres de Perafita Este núcleo guarda uma das maiores coleções de ex-votos que foram oferecidos como agradecimento ao Senhor dos Milagres. Neste núcleo interpretativo e museológico pode encontrar:

» Bibliografia diversa sobre Perafita,

nomeadamente o livro Santuário do Senhor de Perafita, da autoria da Prof. Natália Ferreira Alves, o Catálogo da Inauguração da Casa dos Milagres, Tábuas de Salvação, e o Catálogo Tábuas Votivas, do Arquivo Distrital de Vila Real.

» Um vasto conjunto de Ex-Votos, no-

meadamente 93 Tábuas Votivas e diversas Peças de Cera, as arcas e a balança, onde se efetuava o peso dos peregrinos e das oferendas. Painéis relativos a Anta da Chã (Vila Chã), Igreja da Senhora da Boa Morte (Pópulo), Santuário da Senhora da Piedade (Sanfins do Douro) e Castro do Pópulo. »

» Exibição do Vídeo da RTP, Douro,

da Autoria do Prof. José Hermano Saraiva.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » Domingo: 15:00 às 17:00 » Segunda (exceto feriados): 14:00 às 17:00 Contactos: Email: amigosdeperafita@gmail.com Tel.: 968 774 550 Bilhete: 1€ Passaporte Mud: Desconto 20% Morada: Rua da Igreja | 5070 – 555 Perafita


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Museu do Côa e Parque Arqueológico do Vale do Côa

Para saber mais visite: www.cienciaviva.pt

Atividades previstas para o mês de agosto e patentes nas salas de exposições temporárias:

» 11º aniversário do Museu do Côa e

» Exposição “João Cutileiro: Gravuras

25º aniversário do Parque Arqueológico do Vale do Côa

Recentes e Outros Riscos” | patente até 26 de setembro de 2011.

Ao longo do verão vários eventos irão celebrar estas duas efemérides.

Parcerias: Fundação Côa Parque/ Centro de Arte João Cutileiro/ Direção Regional da Cultura do Alentejo

Acompanhe a programação na página do Museu do Côa - www.arte-coa.pt - ou na nossa página de Facebook - www. facebook.com/museudocoa/

Apoios: Art Works e Lusitânia Seguros A exposição é o último projeto do escultor e, formalmente, o primeiro desenvolvido pelo Centro de Arte João Cutileiro, entidade criada para promover a salvaguarda e divulgação do legado artístico deste extraordinário artista. Trazer ao Côa as suas gravuras sobre pedra foi uma ideia entusiasmante para João Cutileiro, que tinha um particular fascínio pela produção artística do Vale do Côa. Admirava a modernidade, a força e a energia telúrica dos artistas do Côa e a forma como, intencionalmente, riscaram a vida nas pedras. Gravuras sobre pedra, desenhos sobre papel e um conjunto de guerreiros foram selecionados em estreita ligação com o escultor para o espaço extraordinário do Museu do Côa. Procurou-se essencialmente estabelecer relação com a envolvente e mostrar trabalhos com representatividade no contexto da obra de João Cutileiro, fortemente marcada pela presença feminina. » Ciência Viva de Verão Este ano, as propostas para a Ciência Viva no Verão do Museu do Côa - Centro de Ciência Viva convidam os participantes a explorarem a região. Os percursos propostos dão a conhecer o Património Cultural e Histórico da região com visitas a museus, sítios arqueológicos, centros históricos e castelos. O Património Natural é assinalado com visitas a estruturas de cariz científico e com sessões de astronomia.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » Todos os dias: Das 09:00 às 17:30 Contactos: Email: museugeral@arte-coa.pt Tel.: 279 768 260 Bilhete: 6€ Passaporte Mud: 20% desconto Morada: Rua do Museu | 5150 – 620 Vila Nova de Foz Côa


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loja museu do douro As novidades que chegam com o mês de agosto à Loja do Museu do Douro. http://loja. museudodouro.pt/


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restaurante a companhia Nova carta. Venha experienciar os nossos novos pratos.

//MAIS INFORMAÇÕES:

» Facebook da Companhia: www.facebook.com/ acompanhia.pt » Através do e-mail: info.acompanhia@gmail.com companhia.regua@gmail.com

» Tel.: 932 150 101 932 150 100

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prisma do visitante

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prisma do visitante


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geral: (+351) 254 310 190 | loja: (+351) 254 310 193 e-mail: geral@museudodouro.pt website: www.museudodouro.pt

Rua Marquês de Pombal 5050-282 Peso da Régua


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