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Editorial
Faz falta saber Exposições Coleção Museu do Douro Património RDD Serviço Educativo Museu de Território: colaborar e partilhar Rede de Museus do Douro Loja do Museu Restaurante Prisma do visitante
editorial
Dois aniversários, duas décadas um só lugar: o Douro. Diria ainda, dois caminhos convergentes: uma paisagem cultural e um museu do território. Paisagem e museu são lugares de memória, arquivo, encontro e prospeção assim como luga res do tempo e da história. Entre luga res, como entre organismos, criam-se simbioses que se traduzem em intera ção. Por sua vez, a interação resulta dos atores de cada lugar.
Celebrar é um tempo de avaliar e perspe tivar, de festejar e reconhecer os resultados destas simbioses. Comemorar junta memória e ação para o futuro.
O momento de celebrar que pretende mos singularizar é dominado por um conjunto de incertezas que nos predispõe a questionar e a rever conceitos, a revisitar conhecimentos e práticas e a repensar o futuro. Por outro lado, as incertezas responsabilizam e obrigam a desconstruir e pensar novas políticas e dinâmicas.
A paisagem, como um livro que lemos,
transporta informação de vários tem pos. Numa mesma paisagem, independentemente da sua dimensão, coexistem sinais de tempos diferentes: pré-históri cos, romanos, medievais, modernos. As paisagens têm inscritas a abundância e a carência das comunidades que serviram e servem e são obras coletivas sujeitas a sucessivas alterações induzidas pela gestão humana dos recursos, ao sabor da adaptação resultante quer de conflitos humanos ou das alterações climáticas.
Diria que estes aniversários servem para repensar práticas e políticas públicas em modo adaptativo e desprendido,
assentes na vontade de reaprender e definir novos padrões de exigência e governança por parte dos atores do Alto Douro Vinhateiro e do Museu do Douro enquanto lugares de valor. Para béns, obrigada e bom trabalho!
faz falta saber
HORÁRIO DE INVERNO
>> De 1 de novembro a 28 de fevereiro das 10h00 às 17h30.
>> Encerra no dia 25 de dezembro e 1 de janeiro.
COMEMORAÇÃO DOS 25 ANOS DO MUSEU DA REGIÃO DO DOURO
Dia 2 de dezembro comemora-se o ani versário da criação do Museu do Douro com a aprovação da Lei nº 125/97.
Convidamo-lo(a) a vir participar no programa comemorativo que segue:
15H00 Inauguração da exposição “Um lugar de um mundo novo”, de Fran cisco Laranjo;
15H30 Inauguração do CRIVO Centro de Artes do Saber Fazer
No final será feito um Brinde ao Museu do Douro!
CONCURSO INTERNACIONAL DE FOTOGRAFIA 2022
Nesta edição de 2022, o concurso inse rido no projeto “Fotografia Contem porânea no Douro”, alia-se à celebra ção dos 20 anos da inscrição do Alto Douro Vinhateiro na lista do Património Mundial, numa parceria com a CCDR-N, tendo por âmbito geográfico a área clas sificada da UNESCO.
Compreender lugares (possivelmente) desconhecidos do território e promover um novo olhar sobre a fotografia são os principais objetivos deste concurso, inserido no protocolo mecenático cele brado entre o Museu do Douro e a EDP - Gestão da Produção de Energia S.A.
O tema pretende captar as mudanças/ persistências da paisagem evolutiva e viva duriense nos seus mais diversos
aspetos, numa leitura crítica do que representa o estatuto de Património Mundial e como este moldou a vida dos durienses.
Aberto a todos os fotógrafos, amadores e profissionais, nacionais e estrangeiros, as propostas devem ser apresentadas entre 1 de novembro e 1 de dezembro de 2022. Todas as informações de acesso ao concurso poderão ser consultadas no site do Museu do Douro. www.museudodouro.pt
Consultar Regulamento: https://www.museudodouro.pt/tpls/mu/ files/eventos/pdf/2022-cif-regulamento-pt.pdf
Inscrição: https://forms.gle/FhzhyUm5Qe2cxi7Y6
exposição permanente
DOURO: MATÉRIA E ESPÍRITO
Douro: Matéria e Espírito foi concebida como uma síntese temporal e geográfica da Região Demarcada do Douro (RDD). Estruturada como a grande porta de entrada no Douro, apresenta as singula res características da geomorfologia da região, determinantes fatores históricos e o engenho do Homem que fundaram os alicerces da especialização deste ter ritório na produção vinícola. É a combinação de fatores naturais e humanos que Douro: Matéria e Espírito expõe.
Todos os dias: das 10:00 às 17:30
exposições temporárias
FRANCISCO LARANJO: UM LUGAR DE UM MUNDO NOVO
» De 2 de dezembro de 2022 a 26 de fevereiro de 2023
Exposição de obras de Francisco Laranjo associadas à paisagem e ao território duriense, onde nasceu e com o qual sem pre se relacionou. O território impõe- se e subentende-se nas obras expostas. As pinturas a óleo e a pastel, bem como o exercício escultórico revelam a visão do artista sobre o Douro.
PAISAGENS TRANSGÉNICAS DE ÁLVARO DOMINGUES
» Exposição patente até 7 de dezembro de 2022
Álvaro Domingues | Interroga o sentido da paisagem enquanto código de reco nhecimento do território, propondo a transferência do conceito biológico de organismo geneticamente modificado, expondo assim a natureza compósita dos elementos que compõem a paisagem, as suas diferentes origens, linhagens, o modo como se associam em corpos dis tintos, instáveis, cruzados. Deslocada da ordem "natural" das coisas, a paisagem transforma-se num dispositivo estético e político que interroga a mudança e também as inquietações de quem olha e atribui sentidos vários e dissonantes sobre o modo como vemos o mundo.
exposições itinerantes do Museu do Douro
CONTINUA:
Douro, de Manuel Casal Aguiar Mirandela | Museu Municipal Armindo Teixeira Lopes » Patente até dia 31 de dezembro.
Rui Pires na coleção Museu do Douro
Vila Real | Museu de Arqueologia e Numismática de Vila Real » Patente até dia 15 de janeiro de 2023.
Concurso Internacional de Fotografia 2020 “Douro Património Contemporâneo – Memória com Futuro”
Mesão Frio | Biblioteca Municipal » Até 10 de janeiro de 2023.
INAUGURA:
©
Concurso Internacional de Fotografia 2018 “Douro Património Contemporâneo”
Freixo de Espada à Cinta | Auditório Municipal » De 6 de dezembro a 14 de março de 2023
Mãos que fazem Bisalhães
São João da Pesqueira | Museu do Vinho » De 14 de dezembro a 10 de janeiro 2023
*As datas apresentadas poderão sofrer alterações de acordo com a agenda do Museu do Douro e/ou dos locais mencionados.
coleção Museu do Douro
» “VINHOS COM ARTE”
Em 2003, o Museu do Douro lançou a primeira Coleção “VINHOS COM ARTE”, constituída por vinhos de excelente qua lidade da Região Demarcada (quatro vinhos de Porto Vintage e dois vinhos de mesa Douro Tinto), da colheita de 2000. Com esta iniciativa, o Museu do Douro pretendia associar o nome de enólogos de reconhecido mérito da região a auto res consagrados das artes plásticas e das letras.
Simultaneamente, constituiu uma home nagem à obra coletiva do Douro, criada pelos muitos anónimos que, ao longo dos séculos, contribuíram para fazer das vinhas do Douro um património singular da cultura portuguesa, cujo prestígio o mundo reconhece.
Francisco Laranjo, natural da cidade de Lamego e conhecido artista plástico foi convidado a criar o rótulo do Porto Nie poort Vintage 2000. O estudo para a produção deste rótulo, uma pintura a pastel, integrou a coleção do Museu do Douro no ano de 2002.
» RÓTULOS
Em 2004, António Barreto doou ao Museu do Douro a sua coleção de rótu los e cartazes dedicados à temática do vinho. A exposição
rótulos e cartazes e a produção do seu catálogo trouxe ao público parte dessa coleção.
Neste número destacamos os artefac tos dedicados à época natalícia.
» Rótulo Christmas Port | Hutchenson
11x11,8 cm | Offset | Relevo seco, ouro, cortante regular | Col. António Barreto, MD/M-3131
» Rótulo Christmas Port | Hutchenson
11x11,8 cm | Offset | Relevo seco, ouro, cortante regular | Col. António Barreto, MD/M-3130
» Rótulo Boas Festas | A.Pinto dos Santos Junior & Cª | 9x10,5 cm | Litografia | Relevo seco, ouro, cor tante regular com cantos arredondados | Col. Antó nio Barreto, MD/M-1055
Património RDD
»
DIPLOMA DE INSCRIÇÃO DO ALTO DOURO VINHATEIRO NA LISTA DE PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE UNESCO,
2001
Papel impresso: 340x510 mm
CCDRN, em depósito no Museu do Douro
Documento que, simbolicamente, teste munha a inscrição do Alto Douro Vinha teiro na lista do património mundial na categoria de paisagem cultural, evolu tiva e viva. Esta distinção da UNESCO, que significa na legislação nacional a classificação desta paisagem como monumento nacional, trouxe uma aten ção particular à região do Douro e ao seu património, mas igualmente aos seus vinhos. Desde 2001 que a região cresceu quer na diversidade quer na qualidade dos vinhos, conseguindo deste modo uma projeção mundial. Aos vinhos fortificados, que contam já com uma história de três séculos, jun taram-se os vinhos DOC Douro. Esta notoriedade foi seguida do desenvolvimento do enoturismo, impulsionado com um número cada vez maior de locais de referência e excelência, con tribuindo para a criação de postos de trabalho na região e o seu desenvolvi mento. A inscrição na lista da UNESCO pretendia, em última análise, contribuir para melhorar o bem-estar e impulsio nar o desenvolvimento das pessoas que vivem no e do território do Douro.
Coleção IVDP
Lista de Vinhos de 1950
Na sua atividade de promoção do vinho, o Instituto do Vinho do Porto criou o Solar do Vinho do Porto em Lisboa e no Porto, espaços pensados para divulgar e promover o vinho do Porto, como pre tendia a missão deste instituto. Anual mente, o IVP divulgava a lista de vinhos, à venda nestes espaços com o respetivo preçário. Estas casas, enriqueci das com diferente património associado ao Douro, representavam os inúmeros produtores de vinho, dando a conhecer ao público quase duzentas referências, algumas das quais verdadeiras raridades.
serviço educativo
EUSOUPAISAGEM – EDUCAÇÃO E TERRITÓRIO
A base da ação assenta na pesquisa de relações de experiência entre as pes soas e as paisagens.
Aposta-se na criação de contextos de experimentação, com caráter de continuidade, para a presença de crianças, adolescentes, jovens, adultos e seniores em atividades de experiência e conhe cimento.
Pesquisa-se com o território e a paisagem, com o corpo e o lugar, em diálogo e tensão com diferentes lingua gens e falas.
Interpelam-se as paisagens e as pes soas com o teatro, com a dança, com o vídeo, com a imagem animada, com a escrita, a geografia, a antropologia e a literatura, com a arquitetura paisagista e o cinema, com o desenho, com a foto grafia e com o som.
eu sou paisagem é, desde 2006, um convite, uma convicção e uma vontade para atuar e refletir sobre a educação neste território e nestas paisagens.
CAFÉ CENTRAL 2022
MOSTRA EM CARTAZES MUSEU DO DOURO DESDE AGOSTO
Goujoim – Armamar | Favaios, Sanfins do Douro, São Mamede de Ribatua, Vila Verde, Vilar de Maçada – Alijó | Lagoaça, Ligares, Mazouco – Freixo de Espada à Cinta | Murça | Celeirós, Paradela de Guiães, Provesende, São Martinho de Anta – Sabrosa | Nagoselo do Douro, Trevões – São João da Pesqueira | Salzedas, Ucanha – Tarouca | Guiães, Nogueira – Vila Real | São João de Lobrigos – Santa Marta de Penaguião
Este é um programa para estar presente em diferentes lugares deste extenso território, com as pessoas que nele estão. Para conhecer as pessoas que cá vivem, os cafés são lugares que marcam as paisagens entre a casa e a rua, entre o público e o privado.
Os cafés são lugares de fronteira e de encontro. Que centralidades, que peri ferias?
Nesta mostra apresentamos uma pri meira seleção das passagens pelos vários cafés realizadas ao longo de 2021, 2022 com a fotógrafa Paula Preto. Este é um convite a permanecer a estar nos espaços tão centrais que são os cafés nas vidas destes lugares. Procura-se questionar o que é centro e o que são as periferias, desmontar as lógicas de representação que são sempre reduto ras das vidas do dia-a-dia que importa cuidar.
Café central é uma das frentes de ação do eu sou paisagem – programa de edu cação - Museu do Douro.
Fotografia| paula preto agosto 2022
TER MAIS TEMPO (T+T)
ter mais tempo (t+t) é a frase que nor teia o modo de atuar com as crianças, as/ os jovens e adultos e seniores com quem trabalhamos nos seus contextos geo gráficos e sociais dos concelhos onde operamos e estamos, ao longo destes 17 anos.
Fazemos perguntas e procuramos não soluções mas possibilidades de diálogo fundamental para o trabalho em conjunto, e, quando possível em comum. E para esta ação é preciso mais tempo. Para ouvir, para acompanhar as pessoas e os lugares e as mudanças que vivemos, a nível local, nacional e mundial. Apelando às diversas dimensões e práticas das artes e das questões premen tes destas paisagens e deste território que importa cuidar.
DOISMAISUM PROGRAMA DE OFICINAS
Grupos do Pré-Escolar e 1º Ciclo do Centro Escolar da Alameda e das Alagoas | Agrupa mento de Escolas João de Araújo Correia | Peso da Régua
Este programa propõe a cada grupo de crianças, jovens ou seniores um percurso pedestre (ou uma visita às exposições e aos espaços do edifício sede do Museu do Douro) + duas oficinas temáticas. Estas ações realizam-se em 3 momen tos diferentes do ano e permitem que o grupo, como coletivo, possa ser colo cado mediante linguagens e experiências para a escuta dos corpos e dos lugares. Educação Pré-escolar | Ensino Básico | Ensino Secundário e Profissional | Asso ciações Recreativas | Grupos Seniores
LER DEBAIXO DA ÁRVORE
Jardim da Alameda dos Capitães. Peso da Régua
1º ano, Centro Escolar das Alagoas e Cen tro Escolar da Alameda
O programa propõe um mergulho na leitura (sempre que a meteorologia o permitir) em árvores importantes no caminho, nos lugares e para as pessoas. Decorre nos dias dos solstícios e equinócios e, ao longo do ano, em função dos pedidos realizados.
PRÁTICAS PARTILHADAS.
Pré-Escolar do Agrupamento de Escolas Diogo Cão. Vila Real.
As áreas de trabalho como a escrita, o movimento, o som, a palavra, o registo gráfico e o teatro permitem que os grupos possam ser colocados perante novas linguagens e experiências em articulação com o trabalho preparató rio e de regulação com o grupo de edu cadoras da primeira infância do Agru pamento de Escolas Diogo Cão, Vila Real e serviço de educação do Museu do Douro.
COM_VIVER.
Programa em articulação com os 4ºs anos do Centro Escolar da Alameda. AEJAC
Queremos interrogar a vida deste território e das pessoas que vivem neste território. Que relações existem entre as pessoas e a paisagem?
Em que lugares gostamos de estar? E quais são os que nos colocam mais des conforto? Que caraterísticas têm estes diferentes lugares? Onde é que gostamos de correr, de caminhar, de sentar, de parar, de ver e olhar, de contemplar?
BILINGUE
Programa sequenciado de encontros de experimentação e cruzamento entre Língua Gestual Portuguesa (LGP) e Educação Artística, assentando entre o cruzamento de diferentes linguagens e línguas da percussão com o movimento, o teatro e a LGP. Parceria com programa EREBAS – Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia – Régua
VIVIFICAR
» OFICINAS DE FOTOGRAFIA E VÍDEO | ATELIÊS VIVOS | TORRE DE MONCORVO
É possível ensinar-se a ver? “Aprendiza gem do olhar faz-se só” pelo que pro pomos ações gatilho que possibilitem o exercício do olhar, respeitando a diver sidade de pontos de vista e na redesco berta do lugar que habitam.
No decorrer da ação pretende-se que o processo esteja em partilha com os habitantes do lugar enquanto ficamos perguntamos – o que há neste lugar?
A implementação desta ação será conse quência de uma escuta ativa dos acon tecimentos, da diversidade do grupo e das características do lugar, pelo que o plano apresentado a seguir será adap tado ao longo da ação com os participantes sempre que necessário.
Partilhamos cartas, postais entregues de porta a porta com ideias, perguntas, reflexões sobre viver e ficar.
Estas oficinas estão divididas em 8 sessões e terminarão com uma exposição na qual existe uma identidade da ação [estrutura] que vive em comunicação com a criação de cada grupo e lugar [escuta].
Decorrem aos sábados no Auditório do Museu do Ferro e da Região de Mon corvo, têm a orientação da arte educa dora Paula Preto com a colaboração da equipa de educação do Museu do Douro.
Dizer ALTO
[OITO DIAS DE NEVOEIRO]Continuamos sob o nevoeiro mas sabemos que o sol anda na serra e encosta a face morna à virgindade das coisas, tocando-a com um hálito muito doce.
Aqui estamos sob um tecto mole, chumbo respirado ou a carne dum mostro espacial. Os lavradores assobiam para dentro e os mais necessitados engolem os projectos com a saliva.
Claro que ninguém tem culpa. Assim fosse no resto. Mas custa estar, há oito dias, sob esta pata viscosa, esta enorme sanguessuga que chupa até os tegumentos da alma.
É como se estivéssemos debaixo dum telhado prestes a cair. As crianças arqueiam os ombros; põem as mãos nos bolsos, à semelhança de isqueiros avariados nas gavetas; passam indiferentes pelos gatos, pelos pardais, e entristecem. Ontem sabemos que um avião deslizou por cima do visco.
Era uma voz coada, nasal, proveniente dum outro mundo, dum mundo que suavemente se consome nas imensas fogueiras da luz.
Um avião passou sobre as nossas cabeças. Paris? Amesterdão? Londres? Berlim? Passou, talvez, para outro nevoeiro.
Mas passou, e lá dentro Havia, pelo menos, a certeza de que o nevoeiro é um fenómeno
tão natural como duzentos contos ganhos na assinatura dum contrato. Nós aqui mal respiramos, nesta rampa inclinada para o rio; nesta rampa onde os músculos não obedecem à vontade.
Aqui o nevoeiro é a vontade. Pouca gente trabalha. Os pardais e as crianças andam tristes. Valha-nos Deus e um caldinho de cebola quente.
António Cabral, Antologia dos poemas durienses. – Chaves: Tartaruga, 1999
museu de território colaborar e partilhar
Encontre, aqui, as datas, locais e ações em colaboração e partilha.
Todas as saídas previstas poderão ser alteradas de acordo com a agenda e necessidade dos serviços do Museu e dos equipamentos/instituições que nos recebem e ou solicitam.
» 02 de dezembro – EREBAS . Oficinas de experimentação e cruzamento entre Língua Gestual Portuguesa (LGP) e percussão, movimento, tea tro e literatura infantil. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua . [11h00 – 12h30]
» 03 de dezembro - ViViFICAR . Ofi cinas sobre fotografia e vídeo. Audi tório do Museu do Ferro e da Região de Moncorvo. Moncorvo . [10h00 –13h00| 14h00 – 17h00]
» 05 de dezembro - Práticas Partilhadas . Oficinas de movimento, som… . JI Nº2 de Vila Real, Vila Real. Agru pamento de Escolas Diogo Cão. Vila Real . [10h30 – 15h00]
» 07 de dezembro – Público Comum . Oficinas de movimento, som… . 2ºs anos do Centro Escolar Nº 1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho. Teatro Ribeiro da Con ceição, Lamego . [9h30 – 12h00]
» 09 de dezembro – TER MAIS TEMPO . Pojeto Educativo. Universidade Sénior, Peso da Régua . [15h00 – 16h30]
» 10 de dezembro - ViViFICAR . Oficinas sobre fotografia e vídeo Audi tório do Museu do Ferro e da Região de Moncorvo. Moncorvo . [10h00 –13h00]
» 10 de dezembro - ViViFICAR . Café Ci.Clo. Mêda . [14h30 – 17h30]
» 12 de dezembro – 2+1 : Oficina. JI Centro Escolar da Alameda, Peso da Régua . [10h30 – 11h30]
» 13 de dezembro – 2+1 : Oficina. JI Centro Escolar das Alagoas, Peso da Régua . [10h30 – 11h30]
» 22 de dezembro - Práticas Partilhadas . Sessão com professores – voz, narrativas, texto. Grupo de Educadores do Pré-Escolar. Agrupamento de Escolas Diogo Cão. Vila Real . [09h00 – 13h00]
rede de museus do douro
A Rede de Museus do Douro, ao unir diferentes tipos de espaços museológicos, pretende também contribuir para a sua divulgação junto das comunidades de visitantes. Seja aproximando a comu nidade local dos seus espaços, seja divul gando estas estruturas a quem nos visita, esta publicação é também um incentivo para partir à descoberta do território duriense. Através de diferentes coleções, os espaços aderentes permitem conhe cer outras facetas do Douro, um territó rio cuja paisagem é património Mundial!
MUSEU DO IMAGINÁRIO DURIENSE (MIDU)
Exposição de Pintura: Património Imaterial do Douro: Contos, Lendas e Mitos » Patente até 31 de dezembro de 2022
Exposição Daniel nome de Poeta Patente até 30 de outubro de 2022
//INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Horário de funcionamento:
» segunda a sexta: 9:00 às 12:30 | 14:00 às 17:30
» sábados: 10:00 às 12:30 | 14:00 às 17:00
» domingos e feriados: mediante marcação prévia
Bilhete: gratuito.
Email: museum@cm-tabuaco.pt Tel.: 254 787 019
Morada: Rua Macedo Pinto, 5120 Tabuaço
MUSEU
MUNICIPAL ARMINDO TEIXEIRA LOPES
EXPOSIÇÃO DOURO, de Manuel Casal Aguiar » Patente até 31 de dezembro 2022.
Dois exemplos de PAISAGENS marcam esta exposição: O DOURO observado através de pequenos apontamentos registados durante uma viagem através do rio , recriações abertas sobre a paisagem num discurso livre de intenso cromatismo e,exemplos da paisagem humana duriense perma nentemente vivida e desenhada nas imensas viagens pela Linha do Douro. Mais tarde, suporte para o desenvol vimento de um projecto de painel de azulejos situado no muro exterior da Es tação de Caminhos de Ferro da Régua. No todo, a permanente procura do “es sencial” através de meios e instrumentos simples do desenho e da pintura como reflexo de um profundo encantamento provocado pela paisagem e gentes do Douro. Manuel Casal Aguiar
Poderá, ainda, contar com a exposição foto gráfica “Peregrinar... nos Caminhos de San tiago”, de António Soares Men- des, patente, em simultâneo, em Frei- xeda, São Salvador, Mirandela, Chelas e Miradeses, patente até 31 de dezembro.
//INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Horário de funcionamento:
» segunda a sexta: das 9:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30
» sábados: das 14:30 às 18:00
» domingos e feriados: marcação prévia.
Bilhete: Gratuito
Email: museu@cm-mirandela.pt Tel.: 278 201 590
Morada: Rua João Maria Sarmento Pimen tel, n.º 161 | 5370 – 326 Mirandela
NÚCLEO MUSEOLÓGICO DE FAVAIOS PÃO E VINHO
Durante o mês de dezembro além da exposi ção permanente, sobre o Moscatel de Favaios e o afamado Trigo de quatro cantos, tam bém estará patente ao público a exposição de pintura “Douro Telúrico” da autoria de Raul Coutinho.
Raul Coutinho, 73 anos, aposentado, natural de Alijó e residente em S. Martinho de Anta, desde cedo sente uma paixão pelo dese nho, pintura e natureza. Pinta por inspiração, sobretudo a natureza e a riqueza de cores, principalmente da região do Douro.
Visite o Núcleo Museológico de Favaios e aproveite para conhecer a obra deste pintor, exposta até 31 de dezembro 2022
//INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Horário de funcionamento:
» segunda a domingo:
» Inverno: 10:00 às 17:00
» Verão: 10:00 às 18:00
Bilhete: 2€
Passaport Mud: desconto 20%
Email: museu.favaios@cm-alijo.pt
Morada: Rua Direita, 21 | 5070 – 272 Favaios Tel.: 259 950 073
MUSEU
DO
CÔA E PARQUE ARQUEOLÓGICO DO VALE DO CÔA
OFICINA DE CIANOTIPIA
“Deixa a tua marca no Vale do Côa” | 21 e 22 de dezembro | horário sob consulta | Entidade proponente: Museu do Côa-Centro Ciência Viva
“A cianotipia, descoberta em 1842, é um dos primeiros processos de impressão fotográfica. Através da mistura de alguns sais de ferro ob temos uma substância que, depois de exposta à luz solar, se transforma em azul ciano. É um método de impressão simples e que permite criar belas imagens em tons de azul."
A cianotipia é um processo fotoquímico com origem no final do séc XIX. Foi um dos primei ros processos utilizados na transformação de um negativo fotográfico em um positivo, além de ter sido utilizado em diversos livros dedica dos à botânica. É um processo muito simples, de fácil compreensão e utilização, requerendo poucos materiais e capaz de produzir resulta dos de rara beleza. O nome cianotipia vem do forte azul ciano que se obtém, sendo um tom pouco fácil de obter recorrendo a pigmenta ção.
O participante poderá deixar a sua marca (gravura rupestre) através deste processo que
consiste na sensibilização de papel de aqua rela com uma mistura em partes iguais de duas soluções aquosas, uma de ferrocianeto de potássio e outra de citrato de ferro amo niacal. Depois de seco o papel assim sensibilizado, deve ser coberto com o negativo que se deseja converter em positivo, ou um outro material com o qual se deseje produzir uma cianotipia, e exposto à radiação ultravioleta por aproximadamente 5 minutos. A revelação da imagem dá-se lavando o papel numa tina com água, onde se colocam algumas gotas de água-oxigenada, até que se veja a imagem desejada e com um profundo tom de azul. Com exceção da fase de exposição à luz, todo este processo deve ser feito numa sala colo cada na penumbra, onde não haja luz direta do sol nem iluminação artificial. No final, o participante poderá levar o traba lho como registo da oficina.
No âmbito da classificação da Arte do Côa na lista do Património Mundial da UNESCO, poderá contar com o lançamento do catálogo
da exposição da Graça Morais e o Concerto do Pedro Caldeira Cabral “O Fado da Cítara Portuguesa” - a ter lugar dia 2 de dezembro às 18h00 e 21h30, respetivamente, no Audi tório António Guterres do Museu do Côa.
BISARMAS
3 de dezembro I 16h I Museu do Côa
“Nas estórias contadas à lareira em tempos frios, foram-nos apresentados seres mágicos que refletiam vontades humanas, valores mo rais e elementos naturais. Ao longo do tempo, os gambuzinos, os lobisomens e as bisarmas ganharam tamanha dimensão que hoje são parte da memória coletiva duriense e trans montana.
Neste espetáculo é contada a ‘verdadeira’ estória destes seres, reconhecendo-lhes a im portância e valor que tiveram numa relação próxima com os lugares e connosco.”
© Pedro Caldeira Cabral 2022
Para este programa, Pedro Caldeira Cabral apresenta os recursos expressivos caracterís ticos da Cítara Portuguesa numa viagem pela história deste instrumento único.
//INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Horário de funcionamento: » todos os dias: das 09:00 às 17:30
Bilhete: 6€ Passaporte Mud: 20% desconto Email: museugeral@arte-coa.pt Tel.: 279 768 260
Morada: Rua do Museu | 5150 – 620 Vila Nova de Foz Côa
ADEGA DAS GIESTAS NEGRAS
Temos em vigor na nossa empresa, progra mas de visita guiada às nossas instalações de vinificação e envelhecimento, com degusta ção dos nossos vinhos. Temos também dispo nível visita guiada ao nosso museu - "Adega das Giestas Negras".
O museu - "Adega das Giestas Negras ", é uma adega de MDLXXV (1575), data gravada na padieira da porta, recuperada e adapta da a Museu em 2006, situado no coração da Quinta dos Mattos. Tem dois lagares (12 e 4 pi pas) e uma dorna, todos em xisto, uma prensa de fuso, em madeira de castanho, com cerca de oito metros de comprimento, com mais de 300 anos. Aqui estão expostas muitas peças antigas, pertença da família, relacionadas com a atividade vitivinícola.
Informamos que a visita guiada ao museu "Adega das Giestas Negras" pode ser inde pendente da visita à adega da empresa.
PROVA DE VINHOS WINE TASTING DÉGUSTATION A ROSA
Marcação / booking / reservátion:
» 10:00 - 16:00 - segunda a sexta-feira / monday to friday / du lundi au vendredi
» sábado por reserva / saturday by reserva tion / samedi sur reservation
//INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Horário de funcionamento:
» segunda a sexta: Das 9:30 às 17:00;
» Aos fins de semana sob marcações prévia;
Bilhete: 5€, inclui visita e prova de vinho do Porto
Passaporte Mud: 20% desconto
Contactos: 254 920 214 | 965 519 991 Email: coimbrademattos@gmail.com Morada: Casa da Calçada, n.º 65 | 5050 – 042 Galafura
ESPAÇO MIGUEL TORGA
Programação para dezembro:
10 de dezembro (18:00h) | Novas Can ções da Montanha | Espaço Miguel Torga | São Martinho de Anta.
21 de dezembro (21:00h) | Recital de An tónio Francisco Ferreira | Espaço Miguel Torga | São Martinho de Anta.
17 de dezembro (18:00h) | Solstícios & Equinócios | Espaço Miguel Torga | São Martinho de Anta.
//INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Horário de funcionamento: 1 de abril a 31 de outubro | terça a sexta: 9:00 às 12:30 | 14:00 às 17:30
» sábados e domingos: 10:00 às 12:30 | 14:00 às 18:30
1 de novembro a 31 de março | terça a domingo: 9:00 às 12:30 | 14:00 às 17:30
» Encerrado às segundas e feriados.
Bilhete: gratuito.:
Email: geral@espacomigueltorga.pt Tel.: 259 938 017 Morada: Rua Miguel Torga | 5060 – 449 S. Martinho de Anta
loja museu do douro
Novidades de setembro na Loja do Museu do Douro. http://loja.museudodouro.pt/
almoço/jantar de Natal.
prisma do visitante
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