Newsletter Museu do Douro // junho

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ANO II, JUNHO 2021

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índice Editorial Faz falta saber Atividades Biblioteca Museu do Douro Exposições Serviço Educativo Desafio Rede de Museus do Douro Loja do Museu Restaurante Prisma do visitante

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editorial As coisas grandes têm uma arquitectura grande e uma significação maior ainda... Doiro, rio e região é certamente a realidade mais séria que temos. Nenhum outro caudal nosso corre em leito mais duro... Miguel Torga, Portugal. O Doiro, 1950 A Comissão Instaladora do Museu da Região do Douro foi criada por despacho nº 13 945/98, publicada a 11 de agosto de 1998, pelo então Ministro da Cultura, Manuel Maria Carrilho. O objetivo nuclear de tal constituição foi, exatamente, o de fazer cumprir o que ficou estabelecido na Lei nº 125/97, de 2 de dezembro, que criou o Museu da Região do Douro, por aprovação unânime da Assembleia da República. É de realçar, nesta Lei, o facto de ser o primeiro museu criado em Portugal por disposição legal do órgão máximo de soberania, ainda por cima com a mais-valia incontestável de ter sido aprovada por unanimidade dos seus representantes parlamentares. Só este facto histórico, por si só, tem um significado de dimensões simbólicas de enorme alcance para a museologia portuguesa que não pode, nem deve, ser menosprezado ou minimizado. Dessa comissão instaladora, e para além do subscritor deste texto, que teve o gosto de a presidir, fizeram parte três personalidades que representavam, ao tempo, as diversas realidades e conhecimentos do território

duriense nas múltiplas e principais características e problemáticas a que este território está indissoluvelmente associado, a saber: uma dimensão de planeamento estratégico global, baseado essencialmente no conhecimento antropológico da região; uma vertente histórica e documental, a partir de uma visão diacrónica da sociedade que este território corporiza; e uma forte representatividade de natureza económica e social assente numa organização institucional da própria comunidade duriense; para além, evidentemente, da imprescindível dimensão museológica, que não poderia deixar de estar presente nesta comissão instaladora, já que se tratava, exatamente, de elaborar os documentos fundamentais para a criação do Museu da Região do Douro. Foram membros integrantes desta comissão instaladora os Professores Doutores Bianchi de Aguiar e Gaspar Martins Pereira, bem como a Drª Laudomira de Jesus, então presidente da comissão interprofissional da Região Demarcada do Douro. O objetivo legalmente estabelecido para o trabalho desta comissão decorreu do que estava estipulado na própria Lei que criou o museu. De facto, estabelecia o artigo 8º da citada Lei que, para se dar cumprimento ao desiderato legal, esta comissão deveria elaborar uma proposta de instalação da sede do Museu e uma proposta de diploma regulamentar do mesmo, o que foi escrupulosamente cumprido. Logo na tomada de posse da Comissão, tive oportunidade de expressar com absoluta veemência que este museu te-


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ria de contar a história do território duriense, “acompanhando o rio, nas duas direções – de e para a foz, expressando com a palavra, a imagem, o artefacto e o documento, essa diversidade cultural e natural que a própria Lei reconhece existir. Porque o Douro, embora homogéneo na leitura mais global que dele possamos fazer, é composto de diversidades que importa submeter a um minucioso tratamento museológico. São parcelas importantes que, se não se compreenderem e explicarem devidamente, levarão a que essa totalidade nunca possa vir a ser entendida corretamente. Daqui resulta também o acerto da decisão em conceber um museu do Douro como uma estrutura polinuclear.” Tive ainda oportunidade de definir, nesse discurso de tomada de posse, os parâmetros que obrigatoriamente nos iriam nortear em todo o processo elaborativo dos documentos acima referidos e que foram, na sua globalidade, exemplarmente respeitados. Dos trabalhos desta comissão instaladora, reteria então os principais temas e propostas que ficaram expressos como preocupação de todos os seus membros: (i) para além do enunciado histórico sobre os antecedentes da decisão parlamentar, (ii) reforçamos a importância da existência deste museu e (iii) analisamos os aspetos mais problemáticos da Lei que o criou, a saber: a sua estrutura polinuclear; a integração de coleções de arquivos no museu; o modelo de gestão; e a sua articulação institucional com a tutela. De seguida procedemos à análise das possibilidades de instalação da sede

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do museu, que assumimos plural, tendo sido decidido propor três estruturas fundamentais para o bom sucesso do projeto: a Casa da Companhia, o Armazém 43 da Casa do Douro e o Teatrinho do Peso da Régua. Para cada um destinamos funções de natureza museológica, arquivística e de animação cultural, por entendermos que corresponderiam ao melhor desígnio missionário assente nestes três pilares fundamentais em que se devia basear todo este projeto museológico. Finalmente, propusemos um diploma regulamentar onde se definiam as componentes mais relevantes que iriam dar corpo ao projeto, e que foram as seguintes: a natureza jurídica e a definição conceptual da instituição; as suas principais atribuições; o regime tutelar a que deveria estar sujeito e uma proposta de estrutura orgânica e funcional. Nesta proposta de estrutura definimos os respetivos órgãos sociais e competências que lhes deveriam estar adstritas, no que à orgânica dizia respeito; e propusemos os serviços indispensáveis à boa prossecução da missão deste museu, no que à funcionalidade importava estabelecer. Sublinhe-se o inestimável contributo dado por esta comissão a este projeto museológico, na especial relevância de constatarmos que a quase totalidade da atual estrutura orgânica e funcional do museu assenta, precisamente, nos elementos formulados por esta proposta, reconhecendo-se facilmente os princípios e fundamentos que estiveram na origem da sua constituição. Da minha parte, confesso que tentei contribuir com o melhor do que sabia


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e fazia, à época, tanto na teoria como na prática museológicas (precisamente as áreas onde era suposto oferecer os maiores contributos), tendo esta grata tarefa merecido todo o meu empenho e envolvimento profissional e afetivo. E estou certo e seguro de que o mesmo aconteceu com todos os restantes membros desta Comissão. Assim, a tarefa que nos tinha sido solicitada foi cumprida na sua totalidade, e até mesmo ultrapassada a favor do enriquecimento proposicional, uma vez que, para além de termos apresentado os documentos que nos eram legalmente solicitados (Proposta de Instalação da Sede e Proposta de Diploma Regulamentar), ainda tivemos o ensejo de enriquecer o dossier desta comissão com um anexo dedicado à Criação do Arquivo Histórico do Vinho do Porto, por especial preocupação evidenciada por Gaspar Martins Pereira. Em maio de 1999 tínhamos cumprido e entregue os documentos em apreço ao Ministro da Cultura que nos tinha nomeado, Manuel Maria Carrilho. A partir daqui ainda teve de decorrer um largo período envolto em alguma confusão definitória do rumo que o projeto haveria de tomar, e de alguma resistência a nível central para se avançar definitivamente com a implementação deste projeto museológico.

nhecida de todos… Mas ainda que menos conhecida, ficará para sempre o legado desta Comissão Instaladora, que marcou, inquestionável e definitivamente, o percurso conceptual, orgânico e funcional deste importante projeto museológico que dá pelo nome de Museu da Região do Douro. E a verdade é que, tendo já sido feito muito do que nos propusemos realizar inicialmente, ainda há um imenso caminho a percorrer até que o Museu da Região do Douro cumpra integralmente o seu destino missionário. Este é um trabalho permanentemente inacabado e sempre desafiante, como deve ser um museu de região - sendo uma instituição de cultura, a sua especial natureza impõe que seja também um importante instrumento de desenvolvimento económico e social a favor do território e da comunidade que serve. Para isso tem vindo a trabalhar com o denodo e especial empenho de toda a sua equipa de trabalho, já que me é grato e justo reconhecer que o Museu da Região do Douro possui um conjunto de técnicos, colaboradores, responsáveis diretivos, gestores e administradores, nas diversas áreas onde têm vindo a intervir, que produzem trabalho cultural de grande qualidade e são absolutamente excecionais e competentes em tudo o que fazem, a todos os títulos! Parabéns a todos, para bem do Douro.

Estas resistências foram ultrapassadas graças às muitas e diversas intervenções, e legítimas pressões exercidas junto do poder central, onde orgulhosamente me incluo, até à criação da Unidade de Missão, em 2002. A partir daqui, não mais se interrompeu o caminho de consolidação do projeto, que culminou com a criação da Fundação Museu do Douro, a 23 de março de 2006. O resto da história já é bem mais co-

AGOSTINHO RIBEIRO 20 de maio de 2021



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faz falta saber dia internacional dos museus O passado dia 18 de maio - Dia Internacional dos Museus - foi um dia especialmente importante para o Museu do Douro. Durante a manhã houve reunião do Conselho Consultivo. Da agenda faziam parte a apreciação do plano de atividades para 2021 e do relatório de atividades e contas de 2020. Os dois documentos, de grande importância na vida desta instituição, foram aprovados por unanimidade e aclamação. Foi também aprovada, por unanimidade e aclamação, a proposta do Conselho Diretivo de atribuição do estatuto de membro Fundador Honorário, à Pintora Armanda Passos. Durante a tarde foram entregues as esculturas simbólicas do estatuto de membro Fundador Honorário – 2020 a: Eng.º Joaquim Gonçalves; Dr. Mário Carrega e Eng.º Ricardo Magalhães. Ainda durante a tarde, na presença dos Fundadores e restantes convidados, foi aberto ao público o Espaço Armanda Passos.


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espaço Armanda Passos Desde o passado dia 18 de maio, que o Museu do Douro tem disponível para visita o Espaço Armanda Passos, da artista plástica nascida em Peso da Régua. A coleção que agora se expõe no circuito de visita do Museu é composta por 84 obras (óleos, desenhos, tintas da china e obra gráfica) expostas permanentemente. Atualmente é a maior coleção visitável da pintora Armanda Passos. Esperamos a sua visita!


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inauguração da Toponímia do Parque Armanda Passos Dia 28 de maio Inauguração da Toponímia do Parque Armanda Passos pelo Ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes. Projeto desenvolvido pela Fundação Museu do Douro em parceria com a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo SA, e a Câmara Municipal de Peso da Régua. Estiveram presentes nesta cerimónia representantes de várias Instituições Fundadoras da Fundação Museu do Douro, o Escultor José Paiva (Coordenador do Projeto Parque Armanda Passos) entre outros.

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atividades

atividades WEBINAR COM JOSÉ PESSOA 7.ª Sessão do Curso de História da Fotografia e Identificação de Processos Fotográficos, por José Pessoa. {30 DE JUNHO 2021 ÀS 10:30}

De Stieglitz até Ansel Adams A Fotografia Americana até à II Guerra Mundial: vanguarda formal, testemunha social, denúncia e defesa do património natural, caminhos do novo retrato, meca nascente do novo cinema, precursora do cubismo, do abstracionismo e do surrealismo. A Fotografia, assumida como forma de Arte liderante.

Inscrições através: https://zoom.us/webinar/register/7616215221757/WN_hLZtOaaGRRaIXGxw_df54g


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FESTIVAL ENTRE CIDADES | A MINHA CIDADE NA TUA CIDADE

Programa para o mês de junho:

» Uma partilha entre as cidades de Braga | Matosinhos | Peso da Régua

19 de junho de 2021

» 19 e 20 de junho | 17 e 18 de julho O “Festival Entre Cidades” decorre em três fins-de-semana de maio a julho de 2021, e apresentará 81 espetáculos de Música, Poesia/spoken Word, Performance, Dança e Teatro em locais ao ar livre nas cidades de Braga, Matosinhos e Peso da Régua numa celebração comunitária através de diversas formas de expressão artística. A entrada é livre.

Local: Jardim do Museu do Douro Hora: 19h15 Artista: Familia Vroculis por Tin.bra (Teatro) Local: Jardim do Museu do Douro Hora: 20h10 Artista: Bala (Música)

20 de junho de 2021 Local: Jardim do Museu do Douro Hora: 17h00 Artista: Auto da Barca do Inferno por Companhia de Teatro de Braga (Teatro) Local: Jardim do Museu do Douro Hora: 18h30 Artista: Cody XV (Música) Local: Jardim do Museu do Douro Hora: 19h30 Artista: St. James Park (Música)

A entrada é livre em todos os espetáculos, mas o acesso será limitado ao número de espectadores permitido por recinto, de acordo com as normas de segurança sanitária definidas pela Direção Geral de Saúde e pelo Governo de Portugal. A utilização de máscara é obrigatória. Consulte o programa completo no www.festivalentrecidades.pt

site:


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biblioteca Museu do Douro A Biblioteca do Museu do Douro, localizada no edifício sede da FMD, é um espaço de conhecimento e cultura aberto a todos os cidadãos, permitindo o acesso e consulta de bibliografia especializada sobre a Região Demarcada do Douro. O acervo bibliográfico é constituído por monografias, publicações periódicas e material não livro, totalizando cerca de 5.000 títulos. Abrange as várias áreas do conhecimento, com destaque para a vitivinicultura. Preserva vários espólios bibliográficos, legados e doações feitas por famílias e outras entidades, dos quais se destacam o legado de D. Irene Amélia Viana Pinto e a doação dos herdeiros do Sr. Mário Joaquim com as primeiras edições autografadas de João de Araújo Correia.

A pesquisa e consulta na biblioteca pode ser feita presencialmente, mediante marcação prévia, nos seguintes horários: 2.ª a 6.ª feira: das 10:00 às 13:00 e das 14:00 às 17:00 (horário de inverno); »

2.ª a 6.ª feira: das 10:00 às 13:00 e das 14:30 às 17:30 (horário de verão). »


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biblioteca Museu do Douro


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exposição permanente Douro: Matéria e Espírito Douro: Matéria e Espírito foi concebida como uma síntese temporal e geográfica da Região Demarcada do Douro (RDD). Estruturada como a grande porta de entrada no Douro, apresenta as singulares características da geomorfologia da região, determinantes fatores históricos e o engenho do Homem que fundaram os alicerces da especialização deste território na produção vinícola. É a combinação de fatores naturais e humanos que Douro: Matéria e Espírito expõe. Todos os dias das 10:00 às 18:00

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exposição temporária COR NO DOURO Natura Artis Magistra de Leni van Lopik Exposição Temporária » Patente até 16 de agosto de 2021 Sala de exposições temporárias MD Quando nos mudámos dos Países Baixos para Portugal, em 2000, muito mais do que a nossa morada mudou. A mudança de ambiente foi muito importante: da grande cidade de Utrecht para o campo, vivendo entre vinhas e olivais, com vista para o maravilhoso rio Douro. A minha obra visual foi imediatamente inspirada pela abundância de formas que a natureza tinha para me oferecer. Tudo o que encontrei nas minhas caminhadas revelou-se útil e poderia ser processado em novos objetos. Foi assim que surgiu o meu método de trabalho atual. Leni van Lopik



exposições

exposições itinerantes Concurso Internacional de Fotografia 2018 “Douro Património Contemporâneo” – Arquitetura | Arte | Imagem Museu do Imaginário Duriense (MIDU) | Tabuaço » Até 20 de julho de 2021

9 meses de inverno e 3 de inferno, de João Pedro Marnoto Museu do Ferro e da Região de Moncorvo | Torre de Moncorvo » Até 30 de junho de 2021

Percurso pela Arquitetura Popular no Douro, de António Menéres Centro Interpretativo da Máscara Ibérica (CIMI) | Lamego, Lazarim » Até 29 de setembro de 2021

Concurso Internacional de Fotografia 2020 “Douro Património Contemporâneo” – Memória com Futuro Auditório Municipal| AUDIR | Peso da Régua » De 11 de junho a 25 de julho de 2021 Rui Pires na coleção Museu do Douro

Via Estreita, de Carlos Cardoso Centro de Interpretação do Território | Sambade, Alfândega da Fé

Exposição em Estruturas retro iluminadas no exterior | Espaço público em frente ao Posto de Turismo | Armamar

» Até 11 de junho de 2021

» Até 30 de junho de 2021

Via Estreita, de Carlos Cardoso CITICA - Centro de Inovação Tecnológica INOVARURAL | Carrazeda de Ansiães

Rui Pires na coleção Museu do Douro

» De 14 de junho a 5 de setembro de 2021

» De 1 de junho a 31 de julho de 2021

Exposição Interior| Galeria d’Artes | Vila Nova de Foz Coa


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serviço educativo eu sou paisagem Educação-Museu do Douro eusoupaisagem é mote e ação do programa de educação. Agir e pesquisar sobre as relações evidentes e menos evidentes entre os lugares e os seres humanos e não humanos que os habitam e que os constroem. Associação Zíngaros de Carrazeda de Ansiães [2018], Paula Preto Carrazeda de Ansiães dedicado ao Senhor Aníbal dos Reis No ano de 2018 Paula Preto acompanhou, a Associação Zíngaros de Carrazeda de Ansiães nos seus ensaios e festivi-

dades. Daí resultou um documentário em vídeo, realizado para o programa O que é singular num coletivo? | projeto Bios - Biografias 20132017 Municípios do Douro e Trás-os-Montes | Serviço Educativo Museu do Douro em parceria com a Fundação EDP. A base do Bios Biografias – municípios do Douro e Trás-os-Montes assentou na pesquisa, indagação e conhecimento de relações de experiência entre as pessoas e as paisagens, procurando modos de contar histórias singulares de uma pessoa, de um ser, de uma coisa que perten-

ça aos lugares onde se vive. Mais que números ou públicos propomos e procuramos pessoas e coletividades para fazermos algo em comum. Para em comum procurarmos o que há de singular num coletivo. Bandas . Associações . Escolas Associação Musical de ALFÂNDEGA DA FÉ | Oficina de Teatro de Favaios, ALIJÓ | Associação Zíngaros de CARRAZEDA DE ANSIÃES | Associação Banda 25 de Março, MACEDO DE CAVALEIROS | Associação para o Estudo e Proteção


serviço educativo

O que é singular num coletivo? Documentário em vídeo Zíngaros (2017, Paula Preto©)

do Gado Asinino, MIRANDA DO DOURO | EB2 de Sendim, MIRANDA DO DOURO | Palombar, VIMIOSO | Escola Profissional de Arte de MIRANDELA | Banda Filarmónica A. H. Bombeiros Voluntários de MOGADOURO | Banda Marcial de MURÇA | Projeto Arqueológico da Região de MONCORVO | Centro Social e Paroquial de TORRE DE MONCORVO | EB2,3/S de VILA FLOR

Ao longo do mês de junho Zíngaros [17:19] estará disponível na plataforma de vídeo Vimeo.com https://vimeo.com/557149019/f020c4e339


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Programa Sítios, o lá fora… Lamego 41.058209, -07.866886 (2021, Carla Teixeira©)

Soleira da Porta o lá fora

Dizer ALTO O Caminho de Casa

Nestes dias, a liberdade de sair ou de ficar em casa é nos muito evidente. Convidamos todas as pessoas, que se quiserem juntar, a registar esse momento em que podemos pôr o pé na soleira da porta para sair, trabalhar, caminhar, ver pessoas, estar nos lugares e continuar a ver as nuvens e os céus...: à frente da soleira fica o lá fora.

A minha avó trazia o cântaro e enchia vagarosamente os púcaros com água. E eu ficava a olhar e por um instante acreditava que não havia mundo fora dos muros do pátio e que o estrangeiro era uma invenção dos que perdem as chaves ou o caminho de casa.

Partilhe connosco esse momento Enviar para: educativo@museudodouro.pt

JOSÉ CARLOS BARROS, in “O Uso dos Venenos”. Lisboa, Língua Morta, 2014 Se nos quiser fazer chegar um texto, gravado por si, em voz ALTA, envie para educativo@museudodouro.pt. https://soundcloud.com/user-220040628/o-caminho-de-casa


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Árvores que são sítios Que árvores existem no lugar onde vive, onde passa, onde passeia, onde está de férias? Habitualmente não reparamos nos lugares que ocupam os nossos dias, as árvores são um elemento constante nas nossas paisagens. Que árvore está junto de casa? Que árvores ladeiam as estradas, avenidas, rios, caminhos? Que árvores vivem nas praças e parques das cidades? Que árvores fazem sombra?

Pare! Dê tempo... Escolha uma árvore, repare nos seus pormenores, que dimensão tem, como é a sua forma e a sua textura, a que cheira? Registe em fotografia, em vídeo, em palavras, em desenho... Aproveite para ler, dormir, ‘piquenicar’, abraçar.


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Coleção de Coisas... {QUE FAZEM A PAISAGEM} NUVENS

O céu oferece-nos todos os dias um espetáculo inesquecível: pelo céu viajam as nuvens. É do céu que chega a chuva, é pelo céu fora que sopra o vento e se formam pequenas e grandes tempestades… Como é o seu céu,visto de sua casa, do seu caminho, do seu local de trabalho? E como estão as nuvens? Partilhe connosco as suas nuvens e os seus céus. Enviar para: educativo@museudodouro.pt https://vimeo.com/533984097

Programa Sítios. Coleção de coisas que fazem a paisagem... #nuvens. Santa Marta de Penaguião. 12 de maio. (2021, Carla cabral ©)


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Coleção de Coisas... {QUE FAZEM A PAISAGEM} #AZUL

Continuamos a interrogar a vida deste território e das pessoas que vivem nele. Que relações existem entre as pessoas e a paisagem? Há muitos elementos que constroem uma paisagem... quantas cores encontramos? Procuramos o AZUL fora de casa, nos caminhos, a partir do local de trabalho... Partilhe connosco as suas fotografias: educativo@museudodouro.pt

https://vimeo. com/533983924

Programa Sítios. Coleção de que fazem a paisagem... Armário, Coleja, Carrazeda siães (2021,

coisas #azuis de AnSEMD©)


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desafio Memórias de Hoje À semelhança do ano anterior, propomos este desafio à população em geral, mas igualmente às instituições envolvidas no terreno. Enquanto instituição de memória, e com um importante fundo arquivístico, o Museu do Douro pretende recolher documentos e testemunhos associados à vida dos durienses neste desconhecido tempo. Sejam de origem institucional, produzidos por Câmaras, Juntas de Freguesia, Escolas, sejam testemunhos na primeira pessoa, como fotos, vídeos, poemas, diários. A ideia é criar um fundo arquivístico que fique como memória para as futuras gerações, de como a região viveu este período: o confinamento, a necessidade de adaptação familiar, o teletrabalho, ensino em casa, continuar as atividades normais do mundo rural (a natureza não para), etc. Queremos documentar o confinamento mas igualmente os seus efeitos na vida da região. O que mudou, as práticas sociais, agrícolas, etc.O que mudou, as práticas sociais, agrícolas, etc. » Envie o seu testemunho para: museologia@museudodouro.pt

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rede de museus do douro A Rede de Museus do Douro, ao unir diferentes tipos de espaços museológicos, pretende também contribuir para a sua divulgação junto das comunidades de visitantes. Seja aproximando a comunidade local dos seus espaços, seja divulgando estas estruturas a quem nos visita, esta publicação é também um incentivo para partir à descoberta do território duriense. Através de diferentes coleções, os espaços aderentes permitem conhecer outras facetas do Douro, um território cuja paisagem é património Mundial! Todos os meses divulgaremos neste espaço as atividades/ações que nos forem enviadas pelos núcleos aderentes e, de modo aleatório, será apresentado um núcleo museológico.

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em destaque Junho MUSEU MUNICIPAL ARMINDO TEIXEIRA LOPES

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O Museu Armindo Teixeira Lopes foi inaugurado em 1981 e está instalado no Centro Cultural de Mirandela. Os herdeiros do seu patrono, o artista plástico mirandelense Armindo Teixeira Lopes, doaram um importante legado artístico que se encontra neste espaço e que constitui o seu fundo permanente, paralelamente com outras ofertas pontuais e compras efetuadas pelo Município. O acervo do museu é constituído por obras de arte contemporânea, fundamentalmente do século XX, na sua maioria portuguesa. A colecção é composta por cerca de 547 peças abrangendo essencialmente as áreas da pintura, gravura, desenho e escultura, e outras menos representativas como a fotografia e a medalhística. Este espólio ilustra vicissitudes, inquietações e esperanças de Portugal que espelham a multiplicidade das tendências artísticas desenvolvidas desde o século XIX até aos nossos dias. Estão representados no museu artistas do maior prestígio nacional e internacional sendo de destacar, entre outros, os seguintes nomes: Armindo Teixeira Lopes, Gil Teixeira Lopes, Hilário Teixeira Lopes, Nadir Afonso, Júlio Resende, Júlio Pomar, João Hogan, Graça Morais, Malangatana, Manuel Cargaleiro, Mário Cesariny, João Abel Manta, Antoni Tàpies, Almada Negreiros, Artur Bual, Vieira da Silva, José Rodrigues e Ângelo de Sousa.


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O Patrono | Nota Biográfica Armindo Teixeira Lopes nasceu em Abreiro, uma aldeia do concelho de Mirandela, em 1905 e morreu em 1976. Foi casado com D. Ofélia do Patrocínio de quem teve três filhos, uma rapariga e dois rapazes. Os dois filhos, os pintores Hilário Teixeira Lopes e Gil Teixeira Lopes foram os principais impulsionadores do museu tendo doado ao mesmo todo o seu espólio. Armindo Teixeira Lopes foi autodidata. Possuía a instrução primária mas isso não o impediu de ampliar os seus conhecimentos em vários campos: geografia, biologia, química, literatura e francês. Foi pintor, desenhador e poeta. Como pintor, retrata a paisagem urbana, Lisboa antiga e outras terras

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(Tomar, Porto, Silves, Tavira, etc.). Usa cores quentes (vermelhos, laranjas, ocres, amarelos, castanhos claros), geometricamente bem estruturados, talvez influências dos trópicos (Brasil e Angola). Os filhos Hilário e Gil, também pintores, foram para ele os seus mestres, segundo dizia. No seu conceito, “arte” era tudo aquilo que um espírito sensível queria, onde possa encontrar-se beleza, ou que, de qualquer modo, possa transmitir os sentimentos e estados d`alma do homem, não só singular mas também coletivamente. Está representado em diversos museus e galerias, bem como coleções nacionais e estrangeiras, nomeadamente EUA, Canadá, França, Inglaterra, Brasil, Turquia e África do Sul.


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Breve Cronologia

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1935-1948 | Funcionário público em Mirandela.

Horário de funcionamento: » segunda a sexta: 9:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30 » sábados: 14:30 às 18:00 » domingos e feriados: marcação prévia.

1948-1965 | Funcionário público em Lisboa no Tribunal de Recursos de Avaliações. Exerceu atividade artística em Belo Horizonte, no Brasil, durante alguns anos, decorando palacetes e casas de senhores abastados.

INFORMAÇÕES ÚTEIS

Contactos: Morada: Rua João Maria Sarmento Pimentel, n.º 161 | 5370 – 326 Mirandela

1967 | Parte para Luanda (Angola) com uma bolsa de IICA (Instituto de Investigação Cientifica de Angola).

Email: museu@cm-mirandela.pt

1968 | Esteve em Moçambique.

Bilhete: Gratuito

1972 | Volta para Lisboa.

Tel.: 278 201 590


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© Museu da Oliveira e do Azeite

MUSEU DA OLIVEIRA E DO AZEITE

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Situado na cidade de Mirandela, tem como atração principal um lagar de Azeite hidráulico com mais de cem anos. Rico em temáticas associadas ao Azeite, conta também com a Sala do Lagar, o Pátio da Oliveira, a Sala do Campo e do Fruto, os Sons do Olival, a Sala da Laboração e Transformação da Azeitona, e a Sala do Azeite e seus usos.

Horário de funcionamento: » terça a domingo: Inverno – 10:30 às 17:30 Verão – 10:00 às 18:00 Contactos: Email: moa@cm-mirandela.pt Tel.: 278 993 616 Bilhete: Gratuito Morada: Rua João Maria Sarmento Pimentel, n.º 161 | 5370 – 326, Mirandela facebook.com/moa.mirandela


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© Centro Interpretativo da Máscara Ibérica (CIMI)

CENTRO INTERPRETATIVO IBÉRICA (CIMI)

DA

MÁSCARA

Durante o mês de junho no CIMI pode visitar as seguintes exposições: Exposição: Máscara de Lazarim Identidade de uma Comunidade. Exposição António Menéres: Percursos pela arquitetura popular no Douro. //INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento: » terça a domingo: Das 10:00 às 17:00 Contactos: Email: cimi@cm-lamego.pt Tel.: 254 090 134 Bilhete: Gratuito Morada: Rua José de Castro | Lazarim | 5100-582 Lamego


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MUSEU DO FERRO & DA REGIÃO DE MONCORVO Até ao final do mês de junho, pode visitar no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo a exposição “Nove meses de Inverno e Três de Inferno”, de João Pedro Marnoto, organizada pelo Museu do Douro e em itinerância pela Rede MuD.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » Inverno: 9:30 às 12:30 | 14:00 às 17:30 » Verão: 10:00 às 12:30 | 14:00 às 18:00 Contactos: Email: museu-ferro@hotmail.com Tel.: 279 252 724 Bilhete: 1€ Passaporte Mud: desconto 20% Morada: Largo Dr. Balbino Rego, n.º 9 | 5160-241 Torre de Moncorvo

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Núcleo Museológico de Favaios Pão e Vinho Durante o mês de junho além da exposição permanente, sobre o Moscatel de Favaios e o afamado Trigo de quatro cantos, também estará patente ao público a exposição fotográfica Briófitas e Líquenes do Vale do Tua, criada no âmbito do Projeto Vale da Biodiversidade.

Até 30 de junho de 2021, na Casa Museu Mauricio Penha, pode visitar a exposição de micro-fotografia de Edson Macalini O que há nos paredões.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento de Segunda a Domingo: Inverno: Das 10:00 às 17:00 Verão: Das 10:00 às 18:00

Horário de funcionamento: » Dias Úteis: Das 09:00 às 12:30 e das Das 14:00 às 17:30, mediante marcação prévia.

Contactos: Email: museu.favaios@cm-alijo.pt Tel.: 259 950 073 Bilhete: 2€ Passaporte Mud: desconto 20%

Contactos: Email: cmuseumpenha@gmail.com Tel.: 259 686 133 Bilhete: Gratuito

Morada: Rua Direita,21, 5070-272, Favaios

© Núcleo Museológico de Favaios Pão e Vinho

Casa Museu Mauricio Penha

Morada: Rua Fonte de Baixo, n.º 5 | 5070-367 Sanfins do Douro


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ADEGA DAS GIESTAS NEGRAS A Adega das Giestas Negras encontra--se atualmente em remodelação.

Museu do Imaginário Duriense (MIDU) No Museu do Imaginário Duriense estará patente ao público, até ao dia 20 de julho a exposição Concurso Internacional de Fotografia 2018. //INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » Segunda a Sexta: Das 09:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:00 » Fins-de-Semana e Feriados: Das 10:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:00 Contactos: Email: museum@cm-tabuaco.pt Tel.: 254 787 019 Bilhete:Gratuito Morada: Rua Macedo Pinto | 5120 – 418 Tabuaço

Está disponível para visita do público o Museu das Giestas Negras e a realização de provas de vinho. //INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: - De segunda a sexta das 9:00 às 13:00 e das 14:00 às 17:00; - Aos fins de semana sob marcação prévia e para um mínimo de 8 pessoas; Contactos: Email: coimbrademattos@gmail.com Tel.: 254 920 214 | 965 519 991 Bilhete: 5€, inclui visita e prova de vinho do Porto Passaporte Mud: 20% desconto Morada: Casa da Calçada, n.º 65 | 5050 – 042 Galafura



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Núcleo Museológico da Casa dos Milagres de Perafita Este núcleo guarda uma das maiores coleções de ex-votos que foram oferecidos como agradecimento ao Senhor dos Milagres. Neste núcleo interpretativo e museológico pode encontrar: » Um vasto conjunto de Ex-Votos,

nomeadamente 93 Tábuas Votivas e diversas Peças de Cera, as arcas e a balança, onde se efetuava o peso dos peregrinos e das oferendas. » Painéis relativos a Anta da Chã

(Vila Chã), Igreja da Senhora da Boa Morte (Pópulo), Santuário da Senhora da Piedade (Sanfins do Douro) e Castro do Pópulo. » Exibição do Vídeo da RTP, Douro,

da Autoria do Prof. José Hermano Saraiva.

» Bibliografia diversa sobre Perafita,

nomeadamente o livro Santuário do Senhor de Perafita, da autoria da Prof. Natália Ferreira Alves, o Catálogo da Inauguração da Casa dos Milagres, Tábuas de Salvação, e o Catálogo Tábuas Votivas, do Arquivo Distrital de Vila Real.

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//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » Domingo: 15:00 às 17:00 » Segunda (exceto feriados): 14:00 às 17:00 Contactos: Email: amigosdeperafita@gmail.com Tel.: 968 774 550 Bilhete: 1€ Passaporte Mud: Desconto 20% Morada: Rua da Igreja | 5070 – 555 Perafita


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Museu do Côa A Fundação Côa Parque irá organizar o Anthropocene Summit 2021, entre os dias 15, 16 e 17 de junho. O Fórum debruçar-se-á sobre a necessidade de uma agenda inclusiva da UE para enfrentar os desafios que surgem num mundo em rápida mudança, promovendo o conhecimento crítico, a inovação sustentável e um novo paradigma educacional. Contará com a participação dos mais destacados especialistas mundiais no debate sobre a época geológica do Antropocénico, recentemente enriquecido pelo Human Development Report 2020, difundido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD): “The next frontier. Human development and the Anthropocene”.

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» Jornadas Europeias da Arqueologia

» Local de partida: Aldeia de Algo-

18, 19 e 20 de junho

dres, junto à Igreja Matriz

» No Rasto dos Caçadores Paleolíticos

» Ponto de encontro: 9:30

do Vale do Côa » Duração da visita: cerca de 3 horas » 19/06, sábado, 09:30

A investigação arqueológica realizada ao longo dos últimos anos no Vale do Côa apontam para a presença, no Paleolítico Superior, de grupos humanos, que se deslocariam sazonalmente, instalando-se em acampamentos ora no fundo do vale, ora nas áreas planálticas para onde partiam em busca de caça. É esta ocupação do território que o percurso No Rasto dos Caçadores Paleolíticos e a Oficina de Arqueologia Experimental com que a visita termina, pretendem ilustrar. Com partida do centro da aldeia de Algodres, o percurso reconstitui os trilhos pelo vale e planalto que os caçadores paleolíticos do Vale do Côa fariam há 25 000 anos atrás. A visita inicia-se com vista sobre o Vale do Côa, onde se observa o sítio da Cardina, acampamento do Paleolítico superior que foi objeto de escavações arqueológicas. O percurso segue ao longo de um curso de água, a Ribeirinha, visitando-se um local escavado, a Olga Grande, com ocupação humana no Paleolítico superior. Aqui, é realizada uma oficina de arqueologia experimental reconstituindo-se os gestos destas comunidades de caçadores recoletores.

Atividade gratuita mas de inscrição obrigatória com limitação de participantes de acordo com o Plano de Contingência da Fundação Côa Parque e das diretivas da DGS em vigor no dia da atividade. // PARA MAIS INFORMAÇÕES E INSCRIÇÃO

CONTACTAR: e-mail: museugeral@arte-coa.pt Telefone: (+351) 279 768 260


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» Visita ao Núcleo de Arte Rupestre de Vale José Esteves » 20/06, domingo, 09:30

O Vale de José Esteves é um dos vales adjacentes ao Museu do Côa. O núcleo de arte rupestre de Vale de José Esteves não se encontra no conjunto de sítios que o Parque Arqueológico do Vale do Côa faz visitas guiadas, sendo esta uma visita excepcional a alguns dos painéis decorados. A arte rupestre deste vale caracteriza-se pelos motivos que pertencem à segunda fase da arte paleolítica do Vale do Côa, de cronologia Magdalenense (que se estende até 10 000 antes do presente) e são obtidos por incisão filiforme o que requer o acompanhamento por um guia especializado para uma interpretação cuidada. Figurações mais tardias, datadas da Idade do Ferro, são de mais fácil visualização.

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» Local de partida: Museu do Côa » Ponto de encontro: 9:30 » Duração da visita: cerca de 2 horas Atividade gratuita mas de inscrição obrigatória com limitação de participantes de acordo com o Plano de Contingência da Fundação Côa Parque e das diretivas da DGS em vigor no dia da atividade. // PARA MAIS INFORMAÇÕES E INSCRIÇÃO CONTACTAR: e-mail: museugeral@arte-coa.pt Telefone: (+351) 279 768 260


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» 1 de Junho dia da criança - Oficina para crianças de 3º ano Ensino Básico. Álvaro Pereira, Elisa Gomes​

MUSEU DE GEOLOGIA FERNANDO REAL

» 5 de Junho (sábado) dia do AmbienteSaída de campo- O ambiente em harmonia com o ciclo das rochas Orientação: Anabela Reis, Álvaro Pereira

Horário de funcionamento: Dias úteis: das 9:00 às 17:00

» 12 de Junho (sábado) Visita “A utilização da pedra em Vila Real: passado e presente” Igrejas românicas em Vila Real, pedreiras históricas, gliptografia e patologias. Orientação: Luís Sousa, David M. Freire-Lista » 26 junho (sábado) Noite no Museu - palestra a confirmar tema e orador

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Morada: UTAD | Edifício Fernando Real | Quinta de Prados | 5001 – 401 Vila Real Contactos: Email: museugeo@utad.pt Tel.: 259 350 351 Visita guiada: 1€ Passaporte Mud: desconto 50%




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loja museu do douro As novidades que chegam com o mês de junho à Loja do Museu do Douro. Visite a nossa loja. http://loja. museudodouro.pt/


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restaurante companhia Reabrimos com uma nova carta. Venha experienciar os nossos novos pratos. //MAIS INFORMAÇÕES:

» Facebook da Companhia: www.facebook.com/ acompanhia.pt » Através do e-mail: info.acompanhia@gmail.com companhia.regua@gmail.com

» Tel.: 932 150 101 932 150 100

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geral: (+351) 254 310 190 | loja: (+351) 254 310 193 e-mail: geral@museudodouro.pt website: www.museudodouro.pt

Rua Marques de Pombal 5050-282 Peso da Régua


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