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ANO III, MAIO 2022
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índice Editorial Faz falta saber Exposições Coleção Museu do Douro Serviço Educativo Desafio Património RDD Museu de Território: colaborar e partilhar Rede de Museus do Douro Loja do Museu Restaurante Prisma do visitante
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editorial O Museu do Douro está de Parabéns por fazer 25 anos de existência, mas essencialmente por, desde o início, se ter dedicado e bem, à divulgação do enorme património natural e humano da Região Demarcada do Douro. A ele devemos o conhecimento e estudo apurado desta região única no mundo e que muito justamente foi classificada como Património da Humanidade desde 2001. Tal estudo deve-se ao esforço de inúmeras pessoas que tiveram a lucidez de entender que algo teria de ser feito para defender e preservar esta região dum desenvolvimento turístico e não só, desenfreado e desregulado, que dá ao mundo um produto único - o VINHO do PORTO.
Não posso mencionar todos, mas não queria deixar de referir o Dr. Miguel Cadilhe, Teresa Andresen, Fernando Bianchi, Jorge Dias entre muitos. O Museu do Douro além de dar a conhecer o Alto Douro Vinhateiro, estende a sua exposição a outro Douro Superior, aonde se situa o Vale do Coa com as suas mundialmente conhecidas gravuras rupestres e que foram igualmente classificadas como Património Mundial. Felizmente o museu, agora dirigido por Fernando Seara, uniu na exposição permanente as duas regiões classificadas pela UNESCO. Os seus visitantes têm agora a oportunidade de, em pouco tempo, ter uma
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boa perceção das 2 regiões que o constituem, sendo incentivados a explorar o nunca visto. Para além do Vinho do Porto e da fabulosa paisagem, teremos de acrescentar o vinho DOC que nos últimos anos teve um enorme incremento, quer a nível qualitativo, quer quantitativo. Enfim, uma região dura de trabalhar com certeza, mas que responde brilhantemente ao esforço humano. Infelizmente estas nossas joias patrimoniais sofrem com a falta de condições de mão de obra e de quadros técnicos. Será que, por milagre, pingará algum PRR como presente de aniversário? João Nicolau de Almeida
editorial
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faz falta saber 18 DE MAIO - DIA INTERNATIONAL DOS MUSEUS
No âmbito das comemorações do Dia Internacional dos Museus, o Museu do Douro, pelas 16h00, apresenta ao público o catálogo de Armanda Passos na coleção Museu do Douro. Este catálogo dá a conhecer o espólio doado pela pintora Armanda Passos ao Museu do Douro, patente ao público no Espaço Armanda Passos desde 2021. A coleção inclui 84 obras, entre óleos, desenhos, gravuras, guaches e serigrafias, todas datadas das primeiras décadas de produção da artista, desde a época da ESBAP ao trabalho no seu Atelier. NO DIA 18 DE MAIO AS ENTRADAS NO MUSEU DO DOURO SÃO GRATUITAS.
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COLEÇÃO IVDP
Do espólio incorporado pertencente ao Instituto do Vinho do Porto, destaca-se o conjunto de obras da autoria de Joaquim Mirão. Joaquim Mirão foi o autor de centenas de desenhos que ilustraram as publicações do Instituto do Vinho do Porto ao longo de décadas, nomeadamente os Anais do IVP ou as Demarcações Pombalinas. Com formatos variados, os desenhos ilustram os procedimentos de limpeza de vasilhas e tonéis, bem como os usos de instrumentos do lagar e laboratório.
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exposição permanente Douro: Matéria e Espírito Douro: Matéria e Espírito foi concebida como uma síntese temporal e geográfica da Região Demarcada do Douro (RDD). Estruturada como a grande porta de entrada no Douro, apresenta as singulares características da geomorfologia da região, determinantes fatores históricos e o engenho do Homem que fundaram os alicerces da especialização deste território na produção vinícola. É a combinação de fatores naturais e humanos que Douro: Matéria e Espírito expõe. Todos os dias: das 10:00 às 18:00
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exposições
exposições temporárias Exposição temporária do museu do douro | patente até ao dia 23 de maio Exposição comissariada pelo Museu do Douro que pretende dar a conhecer a arte do barro negro de Bisalhães, reconhecida pela UNESCO como património imaterial da humanidade desde 2016. A mostra, e o respetivo catálogo, centra-se na comunidade de oleiros, testemunhando aspectos da sua vida e contexto familiar, associando-o a peças, objetos e imagens. As mãos de Bisalhães têm uma história, um percurso dentro da comunidade que se deve conhecer para melhor salvaguardar a arte, um saber-fazer ancestral que se faz e transmite com as mãos. Esta será igualmente uma oportunidade para o Museu exibir as peças de olaria de Bisalhães existentes na sua coleção.
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© Via Estreita , Carlos Cardoso
exposições itinerantes
Via Estreita, de Carlos Cardoso Galeria das Artes | Vila Nova de Foz Côa » Até 15 de maio de 2022 Centro Interpretativo da Máscara Ibérica | Lazarim, Lamego » De 27 de maio a 5 de outubro de 2022
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Rui Pires na coleção Museu do Douro Exposição Interior | CITICA | Carrazeda de Ansiães » Até 26 de maio de 2022 Concurso Internacional de Fotografia 2020 | "Douro Património Contemporâneo” – Memória com Futuro Museu do Imaginário Duriense | Tabuaço » Até 29 de maio de 2022
exposições
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coleção Museu do Douro O Museu do Douro incorporou, no passado dia 7 de março, uma importante coleção doada pela Casa de St.º António de Britiande, na pessoa do Sr. Eng. António Carlos Pinto Ribeiro. Esta doação contempla objetos museológicos e um vasto espólio documental, reunidos pelas diferentes gerações da família. Do espólio documental destacamos o “Plano de reforma para a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro oferecido por lavrador do Douro“ que aborda a necessidade de uma reforma da Companhia para a proteção e valorização do vinho do Porto, e o “Novo método de fabrico dos vinhos generosos da região Douro: vinificação moderna”, que aborda as técnicas para a produção de vinho generoso. O acervo inclui também documentação associada à da atividade de Fausto de Magalhães Pinto Ribeiro enquanto presidente da Casa do Douro, compreendendo atas, balanços de contas, relatórios e correspondência recebida da referida instituição.
Os artefactos agora incorporados já se encontravam depositados no Museu desde 2004. Associados às práticas vitivinícolas, estes objetos são um excelente testemunho de instrumentos e alfaias das quintas do Douro. - Plano de reforma para a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro oferecido por lavrador do Douro. Lisboa: Tip. Nova Impressão da Viúva Neves e Filhos, 1821. - CARVALHAIS, Joaquim - Novo método de fabrico dos vinhos generosos da região Douro: vinificação moderna. Régua: Imprensa do Douro, 1937. (Estudos Durienses. Série C, 2). - SOUSA, António Teixeira de – A questão do Douro: discurso pronunciado na câmara dos Pares pelo Senhor Conselheiro António Teixeira de Sousa. Porto, Typografia da Empreza Guedes, 1907. - Estatutos para a Companhia Commercial e Agrícola dos vinhos do Douro. Approvados pela commissão preparatória para a sua constituição. Porto: Typografia do Braztisana, 1866.
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coleção Museu do Douro
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Bios Fronteira 2021 E 2022 | Histórias incompletas 5 concelhos | 5 grupos locais | envolvimento públicos locais. Ciclos oficinais em territórios de densidade populacional baixa. Santa Marta de Penaguião | Tabuaço | Alfândega de Fé | Carrazeda de Ansiães | Sabrosa O projeto BIOS fronteira 2021 e 2022 | Histórias incompletas propõe modos de ver, dar a ver e interpelar diferentes realidades territoriais, pensando e agindo com as pessoas e as paisagens. Este projeto assenta na dinamização do tecido associativo e de coletivos em territórios de baixa densidade populacional. O projeto assenta na criação de ciclos oficinais dedicados à voz, à palavra e ao som; à dança e teatro, ao vídeo à fotografia e à geografia, realizados com 5 grupos de trabalho em 5 concelhos da região demarcada do douro, a saber:
A execução do projeto tem em conta um ritmo de presença regular e sistemática nos concelhos referidos afastando-se da lógica de programações concentradas nos meses de Verão e permite a presença de mais e diferentes vozes nos programas do museu do douro. Parece-nos fundamental que a diversidade de práticas e experiências destes grupos culturais locais podem ter voz e devem ter voz na programação efetiva do Museu, além do seu espaço Sede. Para tal definimos os ciclos oficinais, as apresentações públicas, os encontros de pesquisa como motores de trocas culturais e simbólicas nestes 5 concelhos que têm densidades populacionais muito baixas. São territórios cujos grupos ou coletivos devem ser cuidados pela equipa do museu já que é no tecido associativo e cultural e nos grupos de educadores que se encontram gatilhos e motores fundamentais para a melhoria das dinâmicas da vida local no Douro.
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CAFÉ CENTRAL 2022
Todas as terras têm um (ou mais) Café Central.
No Douro, pesquisamos e procuramos os cafés que são centrais para a vida dos lugares onde existem. Os cafés são lugares de socialização e da vida quotidiana a que os museus são muitas vezes alheios. Este é um programa para estar presente, com as pessoas que nele estão em temporadas nos cafés do Douro.
Trata-se de um programa na área da fotografia, geografia e vídeo por Paula Preto com Marisa Adegas realizado com o apoio da equipa de educadoras e educadores do serviço educativo do Museu do Douro. De cada estadia da fotógrafa e videasta Paula Preto nos cafés centrais dos 5 concelhos indicados são realizados registos dos acontecimentos em suporte áudio, visual e audiovisual.
Café Central, Tabuaço. SE 2021
Santa Marta de Penaguião | Tabuaço | Alfandega de Fé | Carrazeda de Ansiães | Sabrosa
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Oficina de fografia e vídeo. AteliêrsVivos. Vivifivar. Alijó. SE2022_1
ViViFICAR OFICINAS DE FOTOGRAFIA E VÍDEO | ateliês vivos É possível ensinar-se a ver? “ Aprendizagem do olhar faz-se só” pelo que propomos ações gatilho que possibilitem o exercício do olhar, respeitando a diversidade de pontos de vista e na redescoberta do lugar que habitam. No decorrer da ação pretende-se que o processo esteja em partilha com os habitantes do lugar enquanto ficamos perguntamos o que há neste lugar?
Partilhamos cartas, postais entregues de porta a porta com ideias, perguntas, reflexões sobre viver e ficar.
A implementação desta ação será consequência de uma escuta ativa dos acontecimentos, da diversidade do grupo e das características do lugar, pelo que o plano apresentado a seguir será adaptado ao longo da ação com os participantes sempre que necessário.
Decorrem aos sábados na Biblioteca Muni-
Estas oficinas estão divididas em 8 sessões e terminarão com uma exposição na qual existe uma identidade da ação [estrutura] que vive em comunicação com a criação de cada grupo e lugar [escuta].
cipal de Alijó, têm a orientação da arte educadora Paula Preto com a colaboração da equipa de educação do Museu do Douro.
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HISTÓRIAS QUE NUNCA CONTEI
DE LIVRO NA MÃO| Leitura encenadas
Trata-se de um programa na área da palavra e do teatro por Sandra Barros (atriz e arte educadora) e Lara Soares (arte educadora) realizado com o apoio da equipa de educadoras e educadores do serviço educativo. É um dispositivo performativo para criar, em tempo real, histórias com crianças e grupos seniores. Esta proposta permite aliar o momento especial do contar uma história ao imaginário das crianças e dos adultos de forma que a história se vá contando a partir das suas contribuições e do seu imaginário. Assim, a história criada e contada é sempre desconhecida e também única.
Partindo da História de um caracol que descobriu a importância da lentidão, de Luís Sepúlveda, e com recurso a um simples dispositivo cénico, De livro na mão é uma sessão permeável a quem escuta, às suas perguntas e comentários. Um momento que, mais que lido, se quer partilhado, como uma conversa entre amigos. Prevê-se a realização de 15 sessões deste ciclo oficinal percorrendo os diferentes grupos nos 5 concelhos indicados.
ERA UMA VES...PA |Leituras encenadas Lia é uma pequena vespa que não lê. Não lê porque é difícil e porque tem medo de o fazer. Com a ajuda dos melhores amigos Lia descobre enfim o prazer de ler, nas histórias viajar e por dentro crescer…e, sobretudo, aprende a não deixar o medo vencer. É um ciclo de trabalho a desenvolver especialmente com grupos mais desfavorecidos e/ou em risco de exclusão social.
» 9 de maio – BIOS 2021 e 2022 Histórias
Incompletas. Era uma ves...pa. Biblioteca Centro Escolar de Santa Marta de Penaguião.
» 10 de maio – BIOS 2021 e 2022 Histórias Incompletas. Era uma ves...pa. De Livro na mão Centro cultural José Rodrigues | Alfândega da Fé
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Público Comum. Oficina Corpo Paisagem. 1º ano do Centro Escolar Nº 1 de Lamego. SE 2020_02
PÚBLICO COMUM. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS LATINO COELHO Centro Escolar de Lamego, nº 1 Lamego Este programa experimental, promovido pela equipa de educação do Museu do Douro, possibilita a experimentação de abordagens mais democráticas aos espaços e equipamentos culturais, museus, teatros... O ano de 2022 o trabalho será articulado com os equipamentos culturais de Lamego: Teatro Ribeiro da Conceição e Castelo de Lamego e Mata dos Remédios.
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serviço educativo / desafio
Lerdebaixodeumaárvore. Plátano, Alijó.SE2021
LER DE BAIXO DE UMA ÁRVORE O programa propõe um mergulho na leitura (sempre que a meteorologia o permitir) em árvores importantes no caminho, nos lugares e para as pessoas. Que árvores existem no lugar onde vivemos, onde passamos, onde passeamos, onde estamos de férias? Habitualmente não reparamos nos lugares que ocupam os nossos dias, as árvores são um elemento constante nas nossas paisagens. - Que árvore está junto de casa? - Que árvores ladeiam as estradas, avenidas, rios, caminhos? - Que árvores vivem nas praças e parques das cidades? - Que árvores fazem sombra? Parar! Dar Tempo...
Escolher uma árvore, reparar nos seus pormenores, na sua dimensão, como é a sua forma e a sua textura, a que cheira. Deixar nela indicações: nome científico; registo da sombra a horas diferentes; nome comum; tipo de folha; curiosidades mais ou menos pessoais, algo que pode ter acontecido... Registar em fotografia, em vídeo, em palavras, em desenho... aproveitar para ler, dormir, ‘piquenicar’, abraçar...
Se nos quiser fazer chegar a árvores dos seus lugares, envie para: educativo@museudodouro.pt.
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Dizer ALTO DA RÉGUA AO PORTO DE BARCO RABELO] Teria os meus quinze anos, quando fui da Régua ao Porto de barco rabelo, metido num grupo de familiares e amigos, em passeio sonhado pelo meu pai, sabe Deus há quantos anos... Era Verão e manhazinha, quando partimos do cais da Régua por entre rabelos ancorados que me pareceram elefantes a chapinhar. O nosso barco era pequeno e logo nos deu a sensação de grande fragilidade, ao ser apanhado no meio do rio pela força da corrente. O arrais chamava-se passarada. Era um homem pequeno e magro, cor de castanho gretado, de idade indefinida como a da camisa aberta ate ao atilho das calças, arregaçadas um palmo acima dos pés descalços. Recordo a importância que lhe dei, ao vê-lo passarinhar na apegada de mãos firmes na espadela e olhar atento no rio, até ganhar a linha de água que mais convinha à navegação. Não tirámos os olhos da Régua, enquanto a pudemos ver. E quem os poderia tirar daquela terra linda, aconchegada a um chão de vinhedos sem fim, diante de um rio ainda sem bridão? Ninguém adivinhava nas entranhas da sua beleza a convulsão que viria a manifestar-se nos esgares de cimento que igualam todas as fealdades urbanas. Foi uma viagem de encantos e medos. Encantos e medos que da estrada ou do comboio ninguém podia suspeitar. Até Entre-os-Rios, onde pernoitámos, a viagem decorreu ao ritmo do coração invisível de um gigante adormecido. O rio, ora se estreitava entre despenhadeiros que quase se tocavam, ora se alargava em águas tão mansas que pareciam resolvidas a não continuar a correria. A sístole e a diástole em pleno peito de uma região forte, bela e poderosa.
Nos rápidos, que na linguagem ribeirinha chamam pontos, o barco gemia de humildade na fúria do cachão. As margens passavam como vertigens paralelas. E, quando a água lambia a borda do rabelo, os gritinhos das senhoras pareciam salpicar o silêncio pesado dos homens. Em certos pontos, porventura com história de naufrágio, apareciam na face de um rochedo recolhido pinturas ingénuas de figuração religiosa. Os barqueiros tiravam as boinas surradas para uns segundos de prece. Lá no alto, frágil como um pardalito, Passarada manobrava a espadela com precisão e coragem. Ainda me soam na memória, como um eco repetitivo, as suas ordens aos remadores: – Amó-lá-pá!... amó-lá-pá!... amó-lá-pá!... De um outro lado, depois das faixas mordidas pelo rio, as margens erguiam-se mais suaves ou mais escarpadas. Vinhedos desde o rio às matas da cumeada, pomares nos rechãos mais convidativos, povoados ribeirinhos e distantes, palácios arruinados e melancólicos, armazéns tristes e silenciosos na orla dos mortórios. Tudo se via do barco nessa paisagem rústica e humana marcada por crises e abundâncias ditadas pelo fatalismo. Depois de Entre-os-Rios o Douro não voltou a ser um rio de mau génio. Entre margens aprazíveis, as águas corriam largas e quietas como sangue de animal arrependido. Foi preciso remar sempre para não perder o fio da corrente e forte para chegar ao fim da viagem antes de anoitecer.
Camilo de Araújo Correia, Livro de Andanças - [2ª ed.] Régua: Graça Editores, 2000
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desafio 18 DE MAIO - DIA INTERNATIONAL DOS MUSEUS
“O poder dos Museus” O tema lançado pelo ICOM para o Dia Internacional dos Museus 2022 procura discutir o poder que os museus têm para mudar o mundo à sua volta através de três pontos de vista: o poder de contribuir para alcançar os desafios da sustentabilidade, o poder de inovar através da digitalização e acessibilidade e o poder de construir a comunidade através da educação. Este é um momento para refletirmos sobre o poder que o nosso Museu pode ter junto da sua comunidade, do seu território. Como pode o Museu do Douro contribuir para estes desafios? Qual o poder do Museu junto da comunidade, a ponto de ser escolhido para acolher as memórias físicas e imateriais de uma região? Faça-nos chegar o seu testemunho através do seguinte endereço de email: geral@museudodouro.pt
serviço educativo / desafio
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museu de território colaborar e partilhar Neste separador da Newsletter do Museu do Douro queremos dar a conhecer a nossa partilha e colaboração com e na Região Demarcada do Douro. Todas as saídas previstas poderão ser alteradas de acordo com a agenda e necessidade dos serviços do Museu e dos equipamentos/instituições que nos recebem e/ou solicitam. Aqui encontrará as datas, locais e ações em colaboração e partilha.
território // colaborar e partilhar
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» 2 de maio – 2+1: Percurso. Centro Escolar da Alameda, Peso da Régua » 2 de maio – Oficina Fonteira. 11º e 12º anos Escola Secundária João de Araújo Coreia. Peso da Régua » 3 de maio – Público Comum. Centro Escolar Nº 2 de Lamego. Lamego » 4 de maio – Percorrer: Centro Escolar das Alagoas, RIO. Museu do Douro. Peso da Régua » 4 de maio – 2+1: Que Sons há neste lugar? Centro Escolar da Alameda. Museu do Douro. Peso da Régua » 6 de maio – ReLer. Biblioteca. 2º ano, Centro Escolar das Alagoas. Peso da Régua » 6 de maio – 2+1: Percurso. 1º ano, Centro Escolar da Alagoas. Cais da Junqueira. Peso da Régua » 7 de maio – ViViFICAR. Oficinas sobre fotografia e vídeo. Biblioteca de Alijó. Alijó » 9 de maio – BIOS 2021 e 2022 Histórias Incompletas. Era uma ves...pa. Biblioteca Centro Escolar de Santa Marta de Penaguião. » 10 de maio – Público Comum. Centro Escolar Nº 2 de Lamego. Teatro Ribeiro da Conceição. Lamego » 10 de maio – Percorrer: Centro Escolar das Alagoas, CIANOTIPIA. Museu do Douro. Peso da Régua » 11 de maio – Percorrer: Centro Escolar das Alagoas. São Tiago. Sedielos, Peso da Régua
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» 11 de maio – 2+1: Que Sons há neste lugar? Biblioteca Centro Escolar de Santa Marta de Penaguião. » 12 de maio – ReLer. Biblioteca. 8ºD, Escola Secundária João de Araújo Correia. Peso da Régua » 12 de maio – ReLer. Biblioteca. 8º 1, EB2,3 de Peso da Régua. Peso da Régua » 13 de maio – ReLer. Biblioteca. 8ºC, Escola Secundária João de Araújo Correia. Peso da Régua » 13 de maio – 2+1: Percurso urbano. Centro Escolar da Alameda. Peso da Régua » 14 de maio – ViViFICAR. Oficinas sobre fotografia e vídeo. Biblioteca de Alijó. Alijó » 16 de maio – Público Comum. Centro Escolar Nº 2 de Lamego. Mata dos Remédios. Lamego » 16 de maio – 2+1: Oficina do Rio. Centro Escolar da Alameda. Peso da Régua » 17 de maio – Público Comum. Centro Escolar Nº 2 de Lamego. Castelo. Lamego » 17 de maio – 2+1: Percurso. JI Santa Casa da Misericórdia. Peso da Régua » 18 de maio – Percorrer: Centro Escolar da Alameda, CIANOTIPIA. Museu do Douro. Peso da Régua » 18 de maio – 2+1: Que Sons há neste lugar? Biblioteca Centro Escolar de Santa Marta de Penaguião.
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» 19 de maio – 2+1: Percurso. JI Centro Escolar da Alameda. Peso da Régua » 19 de maio – 2+1: Percurso urbano. Centro Escolar da Alameda. Peso da Régua » 20 de maio – 2+1: Percurso. 4º ano, Centro Escolar da Alagoas. Cais da Junqueira. Peso da Régua
território // colaborar e partilhar
» 26 de maio – Público Comum. Centro Escolar Nº 2 de Lamego. Mata dos Remédios, Lamego » 26 de maio – Ler debaixo de uma árvore. Centro Escolar da Alameda. Peso da Régua » 27 de maio – Paisajar. Biblioteca Municipal da Mêda.
» 20 de maio – 2+1: Percurso. JI Centro Escolar das Alagoas. Peso da Régua
» 28 de maio – ViViFICAR. Oficinas sobre fotografia e vídeo. Biblioteca de Alijó. Alijó
» 21 de maio – Café Central. Tabuaço
» 30 de maio – BIOS 2021 e 2022 Histórias Incompletas. Era uma ves...pa. Centro Escolar de Sabrosa.
» 23 de maio – Público Comum. Centro Escolar Nº 2 de Lamego. Mata dos Remédios. Lamego » 24 de maio – Falar. Escola Secundária João de Araújo Correia. Peso da Régua » 24 de maio – 2+1: Percurso. JI Centro Escolar das Alagoas. Peso da Régua » 24 de maio – Práticas Partilhadas. Oficina a vida da semente ... abrir, sair, voar. EB/ JI Nº 3 Vila Real/ Corgo, Agrupamento de Escolas Diogo Cão. Vila Real » 25 de maio – Falar. Escola Secundária João de Araújo Correia. Peso da Régua » 25 de maio – Percorrer: Centro Escolar das Alagoas, CIANOTIPIA. Museu do Douro. Peso da Régua » 25 de maio – 2+1: Percurso. Centro Escolar da Alameda. Peso da Régua
» 30 de maio – BIOS 2021 e 2022 Histórias Incompletas. Era uma ves...pa. JI de São Martinho de Anta. Sabrosa » 30 de maio – Público Comum. Centro Escolar Nº 2 de Lamego. Mata dos Remédios. Lamego » 31 de maio – BIOS 2021 e 2022 Histórias Incompletas. Era uma ves...pa. Museu do Imaginário, Tabuaço » 31 de maio – 2+1: Percurso. JI Centro Escolar das Alagoas. Peso da Régua » 31 de maio – Ler debaixo de uma árvore. Centro Escolar da Alameda. Peso da Régua
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rede de museus do douro A Rede de Museus do Douro, ao unir diferentes tipos de espaços museológicos, pretende também contribuir para a sua divulgação junto das comunidades de visitantes. Seja aproximando a comunidade local dos seus espaços, seja divulgando estas estruturas a quem nos visita, esta publicação é também um incentivo para partir à descoberta do território duriense. Através de diferentes coleções, os espaços aderentes permitem conhecer outras facetas do Douro, um território cuja paisagem é património Mundial! Todos os meses divulgaremos neste espaço as atividades/ações que nos forem enviadas pelos núcleos aderentes e, de modo aleatório, será apresentado um núcleo museológico.
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em destaque Maio CENTRO INTERPRETATIVO DA QUINTA DE VENTOZELO.
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O Centro Interpretativo de Ventozelo foi pensado como um espaço de interpretação do território duriense tendo por ponto de partida a Quinta de Ventozelo. Os conceitos centrais da exposição permanente são o espaço – território da Região Demarcada e da Quinta – e o tempo – a história da construção deste território e da propriedade –, que aqui se cruzam com a dimensão sensorial que permite apreender a realidade de forma mais imersa e sensitiva. O CI está instalado na antiga casa principal da Quinta, edifício de construção vernacular do século XVIII, adaptado para o efeito. A exposição permanente do Centro Interpretativo da Quinta de Ventozelo encontra-se dividida em 4 núcleos. O 1º núcleo é dedicado ao espaço de Ventozelo enquanto terroir de vinho e de biodiversidade, presente na fauna e flora. A própria cenografia dá ênfase ao relevo e solos da região através de rampas e desníveis. O 2º aborda o tempo, contando a história de Ventozelo através de documentos e artefactos, ao mesmo tempo que disponibiliza uma aplicação com cronologias do Douro e da quinta, além de bases de dados com a diversidade de flora, fauna e castas. O 3º núcleo foca a quinta em diferentes dimensões, suportada quer por alfaias tradicionais quer por dispositivos que questionam as sensações que este lugar transmite ou a tela onde se reproduz o céu de Ventozelo. O último espaço, Cor, Corpo e Gosto, dedica-se a saborear aquilo que a quinta produz, desafiando os visitantes a descobrir os produtos da terra através das cores e aromas. Na sala inferior do Centro Interpretativo e Armazém 1840 é ainda possível visitar a exposição SENTIR A TERRA – VENTOZELO, da artista Graça Pereira Coutinho, em exibição até junho. Esta exposição encontra-se inserida no ciclo de exposi-
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ções organizadas no âmbito da associação Amigos de Ventozelo.
Artes & Ideias em Ventozelo: O que é em concreto?
Esta será a terceira exposição do programa “Artes & Ideias em Ventozelo” para o biénio 21-22, um projeto da associação Amigos de Ventozelo que tem como objetivo primordial a promoção, divulgação e defesa daquela Quinta e da Região do Douro, das suas belezas naturais, produtos e recursos.
O programa “Artes & Ideias em Ventozelo” divide-se em dois eixos específicos, que se pretende que sejam criativos e provocadores.
Com curadoria de Manuel Novaes Cabral e de Nuno Faria, este programa conta com um ciclo de seis exposições, que intercalam um artista plástico consagrado, que apadrinha de seguida o convite a um artista mais jovem. A primeira foi inaugurada em julho de 2021 pelo artista Sobral Centeno, que indicou para a exposição seguinte a multi-facetada artista plástica Luísa Mota. Na terceira exposição deste ciclo, a associação Amigos de Ventozelo apresenta mais um nome consagrado: Graça Pereira Coutinho.
Comecemos pelas “Artes”: entre 2021 e 2022 serão inauguradas seis exposições com curadoria de Manuel Novaes Cabral (que assume também a presidência da Direção da associação Amigos de Ventozelo) e de Nuno Faria. Estas deverão intercalar um artista plástico consagrado, que apadrinhará de seguida o convite a um artista plástico mais jovem. Para todas elas serão editados catálogos individuais, que posteriormente serão reunidos numa coleção conjunta final. A par das “Artes”, as “Ideias”, que se materializam na realização de sete debates “Conversas em Ventozelo”, relacionados com o Douro e o seu futuro. Para cada tema é convidada uma personalidade académica para relatar o “estado da arte”, abrindo-se depois o debate aos participantes convidados destas conversas, que se realizarão em Ventozelo.
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A síntese dos debates é da responsabilidade do Professor Luís Valente de Oliveira, que além do papel de coordenador e relator das Ideias, desempenha também as funções de Presidente da Assembleia geral da associação Amigos de Ventozelo. O resumo da discussão de cada tema levado a debate será depois publicado um caderno temático a ser distribuído pelo Jornal Público, sendo no final também produzida uma caixa que permitirá agrupar a coleção dos sete cadernos de Ideias. Temas dos debates “Conversas em Ventozelo”: » Porto e Douro – coexistência e governa-
ção das duas denominações de origem » Demografia e Desenvolvimento Regio-
nal – política de imigração para o Douro; » Património Mundial 20 anos depois:
História, Cultura e Património do Douro; » Ambiente e sustentabilidade do Douro; » Vinhos, turismo e gastronomia – o triân-
gulo virtuoso do enoturismo no Douro; » Promoção e Internacionalização das
marcas e do território do Douro; » Os desafios da nova economia para
o Douro.
//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » todos os dias das 10:00 às 20:00 Contactos: Email: hotel@quintadeventozelo.pt Tel.: 254 249 670 Bilhete: Hóspedes: Gratuito. Visitantes: 20€/ adulto e 10€/ crianças. A visita ao Centro Interpretativo está incluída no percurso ao Sítio dos Prazeres. Uma visita com áudio-guia que inclui, para além da visita do Centro Interpretativo, a visita à Adega-Armazém 1840, Capela, Alambique, Loja do Cereal, Pomares, Horta e a Coleção Ampelográfica de Ventozelo, a céu aberto, com 71 castas de videira. Termina com um prova de 3 vinhos - DOC Douro e Porto. Morada: Ervedosa do Douro | 5130-135 S. João da Pesqueira
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MUSEU MUNICIPAL ARMINDO TEIXEIRA LOPES Exposição “Helena Almeida: Habitar a obra” Será inaugurada no Museu Municipal Armindo Teixeira Lopes no dia 18 de maio e estará patente até 28 de agosto de 2022.
Exposição "SEM TÍTULO"
Fotografia: © Filipe Braga, Fundação de Serralves, Porto Imagem: Helena Almeida, Pintura Habitada, 1975. Col. Banco Privado Português, S.A. – Em Liquidação, em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte contemporânea, Porto.
//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » segunda a sexta: das 9:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30 » sábados: das 14:30 às 18:00 » domingos e feriados: marcação prévia. Contactos: Email: museu@cm-mirandela.pt Tel.: 278 201 590 Bilhete: Gratuito Morada: Rua João Maria Sarmento Pimentel, n.º 161 | 5370 – 326 Mirandela
Na renovada exposição do Museu Armindo Teixeira Lopes, a inaugurar no dia 22 de maio de 2022, pelas 15h, algumas das peças expostas, especificamente as “Sem Título”, têm associadas um QR Code que permite ao visitante tomar notas da experiência com cada uma destas, podendo, inclusivamente, sugerir um título para as mesmas e receber no e-mail as fichas das obras com as anotações feitas. Esta iniciativa do Museu Armindo Teixeira Lopes (MATL), integra-se, por um lado, na comemoração do Dia Internacional do Museus (18 de Maio), este ano subordinado ao tema «O Poder dos Museus» - na transformação do Homem, da sociedade e do mundo para melhor –, por outro, no PalavrArte – Festival Literário de Mirandela, centrado na promoção das artes que usam a linguagem na transmissão de valores, ideias, reflexões, sentimentos e experiências, manifestações definidoras do Ser Humano e fundamentais para o nosso crescimento e desenvolvimento enquanto espécie. https://sites.google.com/view/mnemosis
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MUSEU DE GEOLOGIA FERNANDO REAL
Nelson Campos. » 18 de maio | Dia dos Museus | “O poder dos Museus” – Museu e Jardim Geológico – Central do Biel – UTAD | Orientação: Elisa Gomes, Vítor Nogueira e Carlos Silva. » 21 e 22 de maio | Morfologia Granítica no plutão de Valpaços | Orientação: Elisa Gomes, Juan Romani Vidal, Luís Sousa, Martinho Lourenço.
Programação do mês de maio: » Exposição temporária “Oceano - Motor do Clima e Berço da Vida” ficará patente até ao dia 30 de novembro de 2022, na sala de exposições temporárias do Museu de Geologia Fernando Real;
» 22 de maio | Dia da Biodiversidade | A Biodiversidade suportada pela geodiversidade | Orientação: António Crespi e João Baptista. //INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » dias úteis: das 09:00 às 17:00 Contactos: Email: museugeo@utad.pt Tel.: 259 350 351 Passport Mud: 50% desconto. Visita guiada: 1€ Morada: Edifício Fernando Real, Quinta de Prados, 5001 – 801 Vila Real
» 25 e 26 de maio decorrerá a 23ª Feira de Minerais da UTAD; » 25 (quarta feira) pelas 17h30 decorrerá na sala B2.57, uma conferência que versará o tema muito atual e relevante "Los metales críticos, cambio climático y tecnologias limpias" e será proferida pelo Professor Juan Llamas Borrajo, Catedrático de Engenharia de Minas da Universidade Politécnica de Madrid; À descoberta da Geologia – O Mundo é teu para explorar: » 7 de maio | Dia do Geólogo 2022 – Águas Frize – Falha da Vilariça – Foz do Sabor – Museu e Minas do Ferro de Moncorvo – Barragem do Sabor | Orientação: Elisa Gomes e
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SANTUÁRIO DE PANÓIAS, VILA REAL
Para além das inscrições, em latim e em grego, que se reportam às atividades culturais aí realizadas, são visíveis ainda as fundações de três pequenos templos, escadas e cavidades. Conhecido e documentado desde o século XVIII, continua a ser estudado e a revelar alguns mistérios. Em investigações recentes, usando novas tecnologias, descobriu-se que para além de ter sido dedicado a Serápis, também foi dedicado a Ísis. O culto egípcio a Serápis e a Ísis tornou-se popular no Ocidente entre os séc. II e III e terá sido por essa altura que o Santuário de Panóias terá sido construído. Venha sentir este sítio!
Classificado como Monumento Nacional desde 1910, é propriedade do Estado e está afeto à Direção Regional de Cultura do Norte.
//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » De quarta a domingo: 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h00 » Encerra às segundas e terças. Bilhete: 2€ Passaporte Mud: 50% Contactos: Email: panoias@culturanorte.gov.pt Tel.: 259 336 322 Morada: Rua de Panóias, Assento – Vale de Nogueiras, 5000 – 751 Vila Real
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MUSEU DO IMAGINÁRIO DURIENSE (MIDU) Exposição de Fotografia: “Rui Pires na coleção do Museu do Douro Concurso Internacional de Fotografia 2020 | “Douro Património Contemporâneo” – Memória com Futuro Patente no Museu do Imaginário Duriense (MIDU) até 29 de maio de 2022. //INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » segunda a sexta: das 09:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30 » sábados, domingos e feriados: das 10:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:00 Contactos: Email: museum@cm-tabuaco.pt Tel.: 254 787 019 Bilhete: Gratuito Morada: Rua Macedo Pinto, 5120 Tabuaço
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MUSEU DO CÔA E PARQUE ARQUEOLÓGICO DO VALE DO CÔA Há mais de 100 anos (1921), realizou-se em Madrid, uma exposição pioneira a nível Mundial que marcou o início da difusão em larga escala da arte mais antiga criada pelos seres humanos. A mostra reuniu duas décadas de documentação e estudo realizado por investigadores espanhóis, franceses e alemães. Mas não foi apenas uma questão de dar visibilidade a uma investigação, muitas vezes levada a cabo com limitações com poucos meios e de uma forma heroica em grutas e lugares de difícil acesso. Também tentou transmitir a um público, que ainda não tinha descoberto o turismo cultural, a grandeza desta arte primitiva. Uma das primeiras consequências dessa exposição, foi a entrada da arte pré-histórica nos museus, primeiro através de representações que acabariam por evoluir para fórmulas mais complexas, procurando envolver o espectador no ambiente em que a arte foi criada. Em última análise, a exposição de Arte Pré-Histórica de 1921, foi considerada um marco na história da arte pré-histórica. Fez com que estas manifestações sejam hoje universalmente reconhecidas e muitas delas, distinguidas como Património Cultural da Humanidade. Esta exposição ficará patente até ao dia 15 de maio de 2022.
//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » todos os dias: das 09:00 às 17:30 Contactos: Email: museugeral@arte-coa.pt Tel.: 279 768 260 Bilhete: 6€ Passaporte Mud: 20% desconto Morada: Rua do Museu | 5150 – 620 Vila Nova de Foz Côa
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//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » De segunda a domingo: inverno: das 10:00 às 17:00 verão: das 10:00 às 18:00 Bilhete: 2€ Passaporte Mud: 20%
NÚCLEO MUSEOLÓGICO DE FAVAIOS PÃO E VINHO Durante o mês de maio além da exposição permanente, sobre o Moscatel de Favaios e o afamado Trigo de quatro cantos, também estará patente ao público a exposição Concurso Internacional de Fotografia, Douro Património Contemporâneo, Arquitetura | Arte | Imagem 2018. Este conjunto de fotografias tem como tema as Barragens do Douro e pretende evidenciar e relação existente entre a arquitetura e o seu contexto, materializado também naquilo que é a sua implantação. Aqui poderá ver o resultado de “três olhares” que revelam um outro modo de interpretar o património. A exposição estará patente neste espaço até ao final do mês de julho
Contactos: Email: museu.favaios@cm-alijo.pt Tel.: 259 950 073 Morada: Rua Direita, 21, 5070 – 272 Favaios
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MUSEU DA SEDA E DO TERRITÓRIO
//INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Este Museu é dos únicos centros de todo o Trás-os-Montes e provavelmente do País, que mantém viva e ativa a tradição da criação do bicho-da-seda. A promoção de trabalhos artesanais é feita permanentemente em pleno Museu e em exposições, feiras e certames no país e estrangeiro.
Horário de funcionamento: » Todos os dias: 9:30 às 12:30 e das 14:30 às 17:30
Durante o mês de maio além da exposição permanente terá lugar a atividade da criação do Bicho da Seda, da eclusão do ovo até ao encasulamento, atividade que dura sensivelmente 30 a 32 dias.
Bilhete: gratuito Contactos: Email: museu.seda@cm-fec.pt Tel.: 279 658 163 Morada: Largo do Outeiro n.º 13 | 5180 – 188 Freixo de Espada Cinta
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MUSEU MUNICIPAL DE RESENDE Atividades previstas para maio no Museu Municipal de Resende: » Visitas guiadas às exposições tempo-
rárias do Museu Municipal de Resende:
» "Carta Patrimonial de Resende";
» "Diáspora" - exposição coletiva mista
de pintura e escultura dos artistas: Joana Antunes e Fernando Barros.
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Além das visitas guiadas às exposições temporárias poderá contar com visitas guiadas às exposições permanentes do Museu - "sala de Etnografia; sala do rio Douro; sala de Arqueologia; sala Edgar Cardoso e as pontes no Douro". » No dia 27 de maio | Teatro para famílias
| Projeto: "Escrita em cena", promovido pela CIM do Tâmega e Sousa - 21h30, no Auditório Municipal de Resende
» No dia 28 de maio | Inauguração das
exposições de escultura e desenho artístico da artística plástica Ana Sousa Santos "Esboços do corpo" e "O corpo arrasa-se no tecido cru", no Museu Municipal de Resende, pelas 15h30.
//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » De segunda a sexta: 9:00 às 12:30 e das 13:30 às 17:00 » Sábados, domingos e feriados: 10:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:00 Bilhete: gratuito Contactos: Email: museu@cm-resende.pt Tel.: 254 877 200 Morada: Rua Dr. Amadeu Sargaço, n.º 238 | 4660 - 238 Resende
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loja museu do douro Novidades de maio na Loja do Museu do Douro. http://loja.museudodouro.pt/
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restaurante a companhia //MAIS INFORMAÇÕES:
» Facebook: www.facebook.com/ acompanhia.pt » Através do e-mail: info.acompanhia@gmail.com
» Contacto: 93 215 01 01
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prisma do visitante
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