Newsletter Museu do Douro // set 22

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museu do douro

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newsletter 25 ANO III, SETEMBRO 2022

índice FazEditorialfalta ColeçãoExposiçõessaberMuseu do Douro Património RDD Serviço Educativo MuseuDesafiode Território: colaborar e RedepartilhardeMuseus do Douro Loja do PrismaRestauranteMuseudovisitante 4420161248222931334546

Não sendo o propósito deste texto esclarecer tal conceptualização, pode -se abreviadamente dizer que a “paisa gem” não é tanto a vista, mas algo que se vive. Ela surge em função das pes soas que a habitam e da forma como o fazem, constituindo-se mutuamente.

O novo estatuto implicava uma vigilância atenta que garantisse a «gestão e sal vaguarda do bem», escolhendo-se um modelo de gestão territorial centrado nas questões agrícolas e no ordenamento do território. Esta é uma opção decorrente do próprio processo de patri monialização, que foi normativo, cor porizado pelos instrumentos de gestão impostos do exterior a quem faz esta paisagem. Esta dissociação resulta, em parte, do entendimento dos conceitos de “património” e de “paisagem”.

editorial ADV Douro 20 anos de paisagem Património Mundial: uma perspetiva da gestão do património

A inscrição da paisagem do Alto Douro Vinhateiro na lista do Património Mundial não foi um acaso. Foi fruto das rápidas mudanças da última década do século XX quer devido à mecanização do trabalho quer pela alteração dos processos e materiais de construção. Na ausência de normativos reguladores, este era um espaço vulnerável ao impacto de alte rações irreversíveis, sendo real o risco de perda de valores históricos. Com a classificação, o território, que era uma região vitivinícola, tornou-se uma pai sagem-património; o espaço agrícola, de trabalho, passou a ser um artefacto cultural, um bem patrimonial e, como tal, equivalente a monumento nacional de acordo com a legislação portuguesa.

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Já o “património” não é sobre o pas sado, mas muito mais sobre a utilização do passado no presente. O que preser vamos, porque e como o fazemos, são questões contemporâneas sobre a organização do passado. Ao selecionar parte da paisagem do Douro para a proteger, patrimoniali zando, fez-se uma escolha. Contudo, a população não foi envolvida nesta escolha, ainda que a classificação pretendesse ser uma homenagem e um ato de justiça para com o trabalho dos durienses. Por outro lado, não se tinha um real conhecimento do património classificado, isto é, definiu-se uma área mas sem aferir de forma sistemática a tipologia de bens a proteger. Lembremos que só se protege o que se conhece. Na paisagem cabem não apenas as formas de armação do terreno - os socalcos de pedra-, mas igualmente a arquitetura das quintas e dos povoados, a rede de caminhos, as vinhas, a floresta, as hor-

5tas,

os pomares, etc., assim como todo o património imaterial associado, como as tecnologias e saberes-fazer, os instru mentos, os modos de vida… Bens culturais desta natureza são geri dos a partir de um inventário museoló gico, que não foi realizado. Sem investigação aprofundada e um conhecimento baseado na experiência do terreno não é possível valorizar e fazer escolhas, até porque nem tudo o que é antigo deve necessariamente ser preservado, sob pena de não se deixar espaço ao presente e à criação. O património é sobre seleção e escolha. Sendo esta uma pai sagem feita por pessoas deve caber a estas, em grande parte, essa escolha, até porque a classificação do património é um compromisso entre a população e o bem. Implica aceitação, que resulta de uma ação formativa e não, simplesmente, impeditiva, com leis que a maioria das pessoas não entende.

editorial

Duas décadas volvidas, será já tempo de criar esses mecanismos de envolvimento e colaboração na região, de modo a tornar o património vivo e ativo, tal como a paisagem o é. Cada habitante da região, cada viticultor é um o fazedor de paisagem.

Por ser uma criação cole tiva, o artefacto paisagem «não poderá ser apreendido, gerido e protegido de outra forma que não com a participa ção daqueles que podemos chamar de público-ator» (HILAIRE, DELARGE, 1996: A31-32).inscrição na lista da UNESCO preten dia, em última análise, contribuir para melhorar o bem-estar e impulsionar o desenvolvimento das pessoas que vivem no e do território do Douro. Se olhar mos para os resultados preliminares dos últimos Censos de 2021 percebe mos que, efetivamente, tal não acon teceu. Seguindo a tendência geral de envelhecimento e diminuição da população no território nacional, e apesar de todo o investimento realizado na região, o Douro sofreu recuos ainda mais dra máticos, com variações que ultrapas sam 20% menos de população em alguns concelhos do ADV na última década. A mesma falha se sente na falta de empe nho em defender os interesses locais face aos interesses nacionais, que se manifesta nos investimentos estruturais ou na simples atribuição de isenção de IMI, consagrada no Estatuto de Benefícios Fiscais a todos os imóveis classifi cados como Monumento Nacional. Este é o único benefício direto da classifica ção para os proprietários, constituindo uma contrapartida ao cumprimento das regras de salvaguarda.

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O património devia contribuir para o desenvolvimento social e económico, mas é notória a desigualdade e a falta de desenvolvimento integrado do ter ritório, com falhas evidentes na fixação da população, que em muito se deve à desvalorização monetária do trabalho agrícola. Sem um pagamento justo, o setor não consegue reter os trabalhado res em idade mais produtiva e reprodu tiva, que emigram para os centros urbanos do litoral ou para fora do país. O recurso a mão-de-obra imigrante pode funcionar no imediato, para a manuten ção do negócio, contudo, em termos patrimoniais, não resolve a questão. O maior património do Douro são as pessoas e o seu conhecimento, transmitido no seio da família e da comunidade. Sem essa experiência necessariamente iremos criar outra paisagem. Por outro lado, a tendência para a monocultura da vinha conduz à perda do mosaico paisagístico, sendo funda mental equilibrar os vários espaços agrí colas e espaços florestais para fomentar e proteger a biodiversidade de todo o Esteecossistema.desequilíbrio é igualmente evidente no setor do enoturismo, sujeito à pressão da turistificação, exigindo uma reflexão sobre o rumo a dar ao turismo na Região.

O7

Douro não é uma região de massas, exige tempo, espaço e silêncio. Valorizar o Douro e a autoestima das suas popu lações passa também pelo engrandeci mento do próprio território perante os outros: valorização do preço dos vinhos e restantes produtos agrícolas locais, em função dos tradicionais métodos de produção, tal como acontece em outros territórios de viticultura histórica, valori zar as unidades hoteleiras e o uso do rio, entre muitas outras medidas que permi tam gerar riqueza e estabilidade social.

A gestão normativa, através dos planos e legislação, tem funcionado no geral, mas falta-lhe uma gestão ativa, próxima do artefacto cultural e da comunidade que o faz, sendo fundamental a dinamização entre a comunidade e o seu património.

Sem pessoas autóctones e motivadas não há paisagem viva. Natália Fauvrelle

museu do douro · junho 8 faz saberfalta CONCURSO INTERNACIONAL DE FOTOGRAFIA 2022 Nesta edição de 2022, o concurso inse rido no projeto “Fotografia Contem porânea no Douro”, alia-se à celebra ção dos 20 anos da inscrição do Alto Douro Vinhateiro na lista do Património Mundial, numa parceria com a CCDR-N, tendo por âmbito geográfico a área clas sificada da CompreenderUNESCO.lugares (possivelmente) desconhecidos do território e promover um novo olhar sobre a fotografia são os principais objetivos deste concurso, inserido no protocolo mecenático cele brado entre o Museu do Douro e a EDP - Gestão da Produção de Energia S.A. O tema pretende captar as mudanças/ persistências da paisagem evolutiva e viva duriense nos seus mais diversos aspetos, numa leitura crítica do que representa o estatuto de Património Mundial e como este moldou a vida dos Abertodurienses.atodos os fotógrafos, amadores e profissionais, nacionais e estrangeiros, as propostas devem ser apresentadas entre 1 de novembro e 1 de dezembro de 2022. Todas as informações de acesso ao concurso poderão ser consultadas no site do Museu do Douro. www.museudodouro.pt Consultar Regulamento: https://www.museudodouro.pt/tpls/mu/ files/eventos/pdf/2022-cif-regulamento-pt.pdf Inscrição: https://forms.gle/FhzhyUm5Qe2cxi7Y6

9 faz falta saber © António Jaime Abrunhosa Vencedor do Concurso Internacional de Fotografia 2020, conjunto “Paisagens”

museu do douro · junho 10

NO CENTENÁRIO DA DIOCESE DE VILA REAL – MEMÓRIA FOTOGRÁFICA » De 16 de setembro a 30 de outubro Assinalando os cem anos da criação da Diocese de Vila Real, o Museu do Som e da Imagem criou uma exposição fotográ fica que pretende recuperar os diversos registos da vida diocesana que o tempo se encarregou de dar importância his Otórica.Museu do Douro junta-se a esta cele bração da memória do MSI dando desta que ao património móvel que se encon tra nas paróquias e nas casas particulares da Diocese, evidenciando a profunda marca da religiosidade católica no ter ritório duriense.

11 FORMAÇÃO EM PRIMEIROS »SOCORROSACONTECE NA MUD Ação de formação em Primeiros Socorros destinada a profissionais dos museus pertencentes à MuD, organi zada numa parceria entre o Museu da Casa Grande e o Projeto CLDS 4G Foz Coa Mais Perto. Dia 26 de setembro, Museu da Casa Grande, Freixo de Numão Inscrições através de https://forms.gle/owsMpwYMoxJY9HU79 faz falta saber

Todos os dias: das 10:00 às 18:00

museu do douro · junho 12

permanenteexposição

DOURO: MATÉRIA E ESPÍRITO Douro: Matéria e Espírito foi concebida como uma síntese temporal e geográfica da Região Demarcada do Douro (RDD). Estruturada como a grande porta de entrada no Douro, apresenta as singula res características da geomorfologia da região, determinantes fatores históricos e o engenho do Homem que fundaram os alicerces da especialização deste ter ritório na produção vinícola. É a combinação de fatores naturais e humanos que Douro: Matéria e Espírito expõe.

» Até 9 de outubro Rui Pires na coleção Museu do Douro –Exposição de exterior Espaço Público – Sta. Marta de Penaguião

Mãos que fazem Bisalhães Centro Interpretativo do Território de Alfândega da Fé – Sambade

AntónioCONTINUA:Menéres: Percursos pela Arquitetura Popular no Douro Museu do Imaginário Duriense - Tabuaço

» Até 13 de outubro

itinerantesexposições do Museu do Douro

INAUGURA: Douro, de Manuel Casal Aguiar Museu Municipal Armindo Teixeira Lopes –»MirandelaDe9de setembro a 31 de dezembro

Nove meses de inverno e três de inferno, de João Pedro Marnoto Galeria II, Casa Comum - Reitoria da Universidade do Porto » De 12 de setembro a 29 de outubro

António Menéres: Percursos pela Arquitetura Popular no Douro Museu Municipal de Resende » De 23 de setembro a 27 de novembro

*As datas apresentadas poderão sofrer alterações de acordo com a agenda do Museu do Douro e/ou dos locais mencionados.

Concurso Internacional de Fotografia 2018 “Douro Património Contemporâneo” –Arquitetura, Arte e Imagem Auditório Municipal de Sta. Marta de »PenaguiãoAté13de outubro

» Até 11 de setembro

Concurso Internacional de Fotografia 2020 “Douro Património Contemporâneo” – Memória com Futuro Museu do Ferro e da Região de Moncorvo

13 exposições

» Até 11 de novembro CoaDouro Posto de Turismo de São João da »PesqueiraAté28de setembro

do douro · junho 14

temporáriasexposições

PRÁTICAS CINEGÉTICAS NO DOURO » Até 11 de setembro Exposição comissariada pelo Museu do Douro onde se dão a conhecer as prá ticas cinegéticas no território duriense. Presente no território desde a Pré-his tória, a caça é parte integrante da iden tidade, estando presente quer na paisa gem quer nas práticas das comunidades, cuja atuação contribui para a conserva ção da biodiversidade e o equilíbrio do ecossistema. Estes costumes constituem também o suporte de uma tradição gas tronómica própria, muito característica da Região.

museu

15 exposições

5ª GLOBAL PRINT 2022 » Até 30 de setembro Alicerçada na mais antiga região vinícola demarcada do mundo - o Douro, região laureada por dois patrimónios da huma nidade atribuídos pela UNESCO e mun dialmente reconhecidos, quer pela paisa gem do Alto Douro Vinhateiro, quer pelo património arqueológico do Vale do Côa (o maior santuário de gravura paleolítica do mundo), o Douro é palco, também na contemporaneidade, dos maiores even tos de arte gráfica do mundo, reunindo assim, dentro de si, uma força e dimen são que ultrapassa as fronteiras do país e se projeta para horizontes infinitos. Perseguindo este propósito e ambição alcançada, a Bienal do Douro e a Global Print, têm vencido os desafios da inte rioridade, da crise económica, da crise cultural, da própria crise da gravura e tem sabido manter vivos os pressupostos da arte e a autonomia da gravura no contexto da arte contemporânea. Para tal, muito têm contribuído os tributos da gravura tradicional e suas alquimias seculares, mas não menos importantes, das renovadas tendências da gravura digital e dos novos media ao seu dispor, no sentido de lhe conferir a autonomia que ela necessita para subsistir. O campo aberto à gravura pelas novas linguagens híbridas e técnicas não tóxicas, têm pro jetado o seu impacto de uma forma inovadora e com uma vitalidade há muito desejada nos seus domínios.

confessar...Lisboa:

do douro · junho 16 Cálice

Douro MD/M-1451 ©2021, José Pessoa/MD CARVALHO, António

Agrícola

Officina Typografica, 1779. Col.

| Col. Museu

museu da Capela do Casal de Cevêr, de Penaguião do Luiz de - Manual para a que se ensina a hum o modo para bem se Régia Museu do Viana Maria João Centenário/MD

confissão, em

Douro, Legado Irene

Pinto, 27-28 Car(FA) ©2022,

penitente

Santa Marta

praticamente

» ARTE SACRA NA COLEÇÃO MUSEU DO DOURO Fruto de diferentes doações, a coleção de arte sacra móvel do Museu centra-se sobretudo na prática da religião pelas famílias durienses. Exemplo disso são as alfaias litúrgicas pertencentes à antiga capela privada da família Manta Mergu lhão ou os missais e livros de horas da Casa do Vale. No Douro, as casas mais abastadas tinham capela privada, sinal da sua posição social e capacidade financeira. Outras tinham um oratório que ocupava uma divisão da casa mais reservada e onde a fé era praticada em privado.

Museucoleçãodo Douro

17 coleção Museu do Douro

museu do douro · junho 18

COLEÇÃO IVDP » COLEÇÃO DE FOTOGRAFIA Entre o espólio fotográfico do Instituto do Vinho do Porto encontra-se um interessante conjunto de oito negativos de vidro, oferecidos por Geoffrey Tait a José Costa Lima, presidente do Instituto nos períodos de 1935-1937 e de 19391958. As imagens, que parecem datar do século XIX, retratam sobretudo aspetos da paisagem e trabalhos agrícolas no Douro, destacando-se uma imagem do rio Douro na cidade do Porto, ainda com a ponte D. Maria II, mais conhecida por ponte Constatou-sePênsil.que esta imagem, juntamente com uma vindima, está publi cada sob a autoria de Emílio Biel. Jun tamente com o facto de G. Tait dar conta que usou os clichês para um livro e para palestras, pensamos que esta mos perante reproduções de imagens mais antigas, que chegaram até nós num suporte pouco comum. De facto, em alguns dos exemplares, é possível ver na ampliação da digitalização os pione ses que fixam as imagens originais, bem como uma margem branca, que aponta para uma publicação. As próximas investigações permiti rão recolher mais detalhes sobre este curioso grupo de imagens. Entretanto cuidaremos do seu acondicionamento, dada a fragilidade do suporte.

© Col. Museu do Douro / IVDP (MD/M-003117)

© Col. Museu do Douro / IVDP (MD/M-003117)

© Col. Museu do Douro / IVDP (MD/M-003117)

Considerando que os bens culturais móveis à guarda das instituições públi cas e privadas da RDD são «documen tos vivos», desenvolveu-se um projeto de conservação-restauro com o objetivo de sensibilizar e fomentar a preservação ativa desses mesmos bens.

O projeto plurianual Identificar para Conservar, iniciado em 2016, desenvol ve-se juntamente com os municípios da RDD, que identificam e selecionam bens cuja conservação é prioritária, ficando a cargo do MD a intervenção.

Até ao momento foram intervenciona dos onze objetos cuja síntese se apre senta no seguinte vídeo.

19 » IDENTIFICAR PARA CONSERVAR

https://youtu.be/YnNDysNXCx4

O Museu do Douro (MD), enquanto museu de território, inclui na sua mis são a preservação dos bens culturais da Região Demarcada do Douro (RDD).

património RDD

museu do douro · junho 20

RDDPatrimónio

» NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS “A ROMARIA DE PORTUGAL”

Um elemento fundamental do turismo cultural é o “consumo” de lugares que trazem recordações e memórias, que representam a história de um povo e Lamego é um povo com história. Determinados elementos da cultura, fes tas e festivais, foram convertidos em muitos casos em património cultural, e são os atrativos turísticos de algumas cidades e regiões, exemplo disso é a Festa de Nossa Senhora dos Remé ©Andor de Nossa Senhora dos Remédios ©Procissão Nossa Senhora dos Remédios dios, considerada a grande Romaria de APortugal.“ARomaria de Portugal”, Festa em Honra de Nossa Senhora dos Remédios 2022, regressa em força e apoteose à cidade de Lamego. Por esta altura, a cidade oferece aos seus habitantes e aos milhares de turistas que a visitam, um programa recheado de atividades populares e religiosas.

Tem como ponto alto da celebração a Grandiosa Procissão de Triunfo, na qual os andores ostentam imagens sagradas puxadas por juntas de bois, única no Órgão de comunicação da diocese de Lamego, P. Hermínio Lopes | Ano 2018. Órgão de comunicação da diocese de Lamego, P. Hermínio Lopes | Ano 2018.

a Marcha Luminosa, Batalha das Flores, a iluminação das principais ruas e avenidas da cidade e o deslum brante fogo-de-artifício, são momen tos especiais a não perder durante a novena em Honra de Nossa Senhora dos ARemédios.principal atração, mundialmente conhecida da cidade de Lamego, é o Santuário de Nossa Senhora dos Remé dios. Por isso, os recursos constituem a base do desenvolvimento turístico, por que são eles que determinam a atração de uma região e definem as suas potencialidades turísticas.

Mundo.21

O processo de candidatura a Património Cultural Imaterial da Huma nidade, neste momento, já está a decor Tambémrer.

Filipe Pereira

património RDD

educativoserviço

EUSOUPAISAGEM – EDUCAÇÃO E TERRITÓRIO

A base da ação assenta na pesquisa de relações de experiência entre as pes soas e as Aposta-sepaisagens.nacriação

com o território e a paisagem, com o corpo e o lugar, em diálogo e tensão com diferentes lingua gens e Interpelam-sefalas.

as paisagens e as pes soas com o teatro, com a dança, com o vídeo, com a imagem animada, com a escrita, a geografia, a antropologia e a literatura, com a arquitetura paisagista e o cinema, com o desenho, com a foto grafia e com o som. eu sou paisagem é, desde 2006, um convite, uma convicção e uma vontade para atuar e refletir sobre a educação neste território e nestas paisagens.

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Este é um programa para estar presente em diferentes lugares deste extenso território, com as pessoas que nele estão. Para conhecer as pessoas que cá vivem, os cafés são lugares que marcam as paisagens entre a casa e a rua, entre o público e o privado.

Os cafés são lugares de fronteira e de encontro. Que centralidades, que peri ferias? CENTRAL 2022 MOSTRA EM CARTAZES MUSEU DO DOURO DESDE AGOSTO Goujoim – Armamar | Favaios, Sanfins do Douro, São Mamede de Ribatua, Vila Verde, Vilar de Maçada – Alijó | Lagoaça, Ligares, Mazouco – Freixo de Espada à Cinta | Murça | Celeirós, Paradela de Guiães, Provesende, São Martinho de Anta – Sabrosa Nagoselo do Douro, Trevões – São João da Pesqueira | Salzedas, Ucanha – Tarouca | Guiães, Nogueira – Vila Real | São João de Lobrigos – Santa Marta de Penaguião

CAFÉ

museu do douro · junho 22

de contextos de experimentação, com caráter de continuidade, para a presença de crianças, adolescentes, jovens, adultos e seniores em atividades de experiência e conhe Pesquisa-secimento.

Café central é uma das frentes de ação do eu sou paisagem – programa de edu cação - Museu do Douro.   Fotografia| paula preto agosto 2022

23 serviço educativo © Café Central. Mostra em cartazes. SE2022 Nesta mostra apresentamos uma pri meira seleção das passagens pelos vários cafés realizadas ao longo de 2021, 2022 com a fotógrafa Paula Preto. Este é um convite a permanecer a estar nos espaços tão centrais que são os cafés nas vidas destes lugares. Procura-se questionar o que é centro e o que são as periferias, desmontar as lógicas de representação que são sempre reduto ras das vidas do dia-a-dia que importa cuidar.

O projeto BIOS fronteira 2021 e 2022

Este projeto assenta na dinamização do tecido associativo e de coletivos em ter ritórios de baixa densidade populacional. O projeto assenta na criação de ci clos oficinais dedicados à voz, à palavra e ao som; à dança e teatro, ao vídeo à fotografia e à geografia, realizados com 5 grupos de trabalho em 5 concelhos da região demarcada do douro, a saber: A execução do projeto tem em conta um ritmo de presença regular e sistemática nos concelhos referidos afastando-se da lógica de programações concen tradas nos meses de Verão e permite a presença de mais e diferentes vozes nos programas do museu do douro.

Parece-nos fundamental que a diversidade de práticas e experiências destes grupos culturais locais podem ter voz e devem ter voz na programação efetiva do Museu, além do seu espaço Sede.

museu do douro · junho 24 BIOS FRONTEIRA 2021 E 2022 | HISTÓRIAS INCOMPLETAS 5 concelhos | 5 grupos locais | envolvimento públicos locais. Ciclos oficinais em territórios densidade populacional baixa. Santa Marta de Penaguião | Tabuaço | Alfandega de Fé | Carrazeda de Ansiães | Sabrosa

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Para tal definimos os ciclos oficinais, as apresentações públicas, os encontros de pesquisa como motores de trocas culturais e simbólicas nestes 5 conce lhos que têm densidades populacionais muito baixas. São territórios cujos grupos ou coletivos devem ser cuidados pela equipa do museu já que é no tecido associativo e cultural e nos grupos de educadores que se encontram gatilhos e motores funda mentais para a melhoria das dinâmicas da vida local no Douro. Instalar Leituras. Tabuaço. SE 2022

Histórias incompletas propõe modos de ver, dar a ver e interpelar diferentes realidades territoriais, pensando e agindo com as pessoas e as paisagens.

serviço educativo

HISTÓRIAS QUE NUNCA CONTEI

Trata-se de um programa na área da palavra e do teatro por Sandra Barros (atriz e arte educadora) e Lara Soares (arte educadora) realizado com o apoio da equipa de educadoras e educadores do serviço educativo. É um dispositivo performativo para criar, em tempo real, histórias com crianças e grupos senio res. Esta proposta permite aliar o momento especial do contar uma história ao imaginário das crianças e dos adul tos de forma que a história se vá con tando a partir das suas contribuições e do seu imaginário. Assim, a história criada e contada é sempre desconhecida e também única.

experimental de voz e som é realizado com grupos de jovens e adul tos dos diferentes concelhos. 6, 7 e 8 setembro – Instalar Leituras Coleja | Carrazeda de Ansiães

INSTALAR LEITURAS As palavras saem de casa e vão para a Estarua...ação

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Trata-se de um programa na área da voz e som por Inês Vicente (voz-encenação) e Frederico Serrano (musica e sonoplas tia) realizado com o apoio da equipa de educadoras e educadores do serviço Oeducativo.trabalho

instala leituras em diferen tes espaços dos lugares onde se vive, criando lugares de cruzamento entre vozes, palavras e pessoas.

Partindo da História de um caracol que descobriu a importância da lentidão, de Luís Sepúlveda, e com recurso a um simples dispositivo cénico, De livro na mão é uma sessão permeável a quem escuta, às suas perguntas e comentá rios. Um momento que, mais que lido, se quer partilhado, como uma conversa entre amigos. 17 setembro – BIOS 2021 e 2022 Histórias Incompletas. De Livro na mão Grupo Bagos Douro 5º e 6º ano. Sabrosa, Tabuaço, S. João da Pesqueira, Alijó, Armamar e Murça Museu do Douro setembro – BIOS 2021 e 2022 Histórias Incompletas. Era uma ves...pa De Livro na mão Pré escolar São Martinho de Anta Grupo 4º ano Centro Escolar de Sabrosa São Martinho de Anta e Sabrosa CAFÉ CENTRAL Todas as terras têm um (ou mais) Café Central. No Douro, pesquisamos e pro curamos os cafés que são centrais para a vida dos lugares onde existem. Os cafés são lugares de socialização e da vida quotidiana a que os museus são mui tas vezes alheios. Este é um programa para estar presente, com as pessoas que nele estão em temporadas nos cafés do Trata-seDouro. de um programa na área da fotografia, geografia e vídeo por Paula Preto com Marisa Adegas realizado com o apoio da equipa de educadoras e edu cadores do serviço educativo do Museu do Douro. De cada estadia da fotógrafa e videasta Paula Preto nos cafés centrais dos 5 con celhos indicados são realizados registos dos acontecimentos em suporte áudio, visual e audiovisual e apresentados nos cafés onde se realizam o ciclo de traba lho com Paula Preto. 6, 7 e 8 setembro – Café Central Coleja | Carrazeda de Ansiães

museu do douro · junho 26

ERA UMA LEITURASVES...PAENCENADAS

Lia é uma pequena vespa que não lê. Não lê porque é difícil e porque tem medo de o fazer. Com a ajuda dos melhores amigos Lia descobre enfim o prazer de ler, nas histórias viajar e por dentro crescer…e, sobretudo, aprende a não deixar o medo vencer. DE LIVRO NA MÃO LEITURA ENCENADAS

Partilhamos cartas, postais entregues de porta a porta com ideias, perguntas, reflexões sobre viver e ficar.

Oficinas de vídeo e fotografia . Mostra Lugar de Descostume . Lamego . Núcleo Arqueológico Porta dos Figos. SE 2022 serviço educativo

27 »VIVIFICAROFICINAS DE FOTOGRAFIA E VÍDEO | ATELIÊS VIVOS | MÊDA É possível ensinar-se a ver? “ Aprendi zagem do olhar faz-se só” pelo que pro pomos ações gatilho que possibilitem o exercício do olhar, respeitando a diver sidade de pontos de vista e na redesco berta do lugar que habitam. No decorrer da ação pretende-se que o processo esteja em partilha com os habitantes do lugar enquanto ficamos perguntamos – o que há neste lugar?

A implementação desta ação será conse quência de uma escuta ativa dos acon tecimentos, da diversidade do grupo e das características do lugar, pelo que o plano apresentado a seguir será adap tado ao longo da ação com os participantes sempre que necessário.

Estas oficinas estão divididas em 8 sessões e terminarão com uma exposição na qual existe uma identidade da ação [estrutura] que vive em comunicação com a criação de cada grupo e lugar Decorrem[escuta]. aos sábados na Biblioteca Municipal da Mêda , têm a orientação da arte educadora Paula Preto com a colaboração da equipa de educação do Museu do Douro.

Os lavradores andam contentes porque o ano foi farto. A sua felicidade tem um padrão exacto de medida e é por isso fácil de compu tar. Nestas bandas, para quem colhe o fruto da terra, as alegrias medem-se à pipa. (…)

Mendes, Manuel. (2002). Roteiro Sentimental Douro. Imprensa do Douro.

Os montes ficaram lavados, as árvores radian tes, de verde intenso, o céu limpo, no melhor do seu azul-ferrete, tão puro que dá gosto ver, e os dias parecem uma ininterrupta manhã, de claridade transparente, imponderável e cris talina, que mais realça a cor na grande beleza dos contrastes. A luz crua e também a atmos fera poeirenta do Estio, tempo que aqui no Douro arde como uma brasa, afogam tudo em tonalidades pardas, sujas, confundidas numa monotonia opaca. É por isso que as primeiras águas, quando o Outono as traz, são como o salutar banho da manhã. A paisagem des perta da moleza da cama, desanuvia-se do sono que fica ainda apegado ao corpo, e as chuvas parece que lavam também os mon tes e as árvores da remela da noite dormida em suores. Da(…) janela de casa, alcandorada no alto da aldeia; levanto os olhos e vejo a escarpa erguer-se quase a prumo, como uma escalada aos céus. No fundo, aconchegada na prega da montanha, nesta cavada ruga da velhice do mundo, fica o povoado de cor morena, com o casario sem reboco, aqui e além avivado de algum tração de ridente cal. Uma ponte arcaica atravessa o ribeiro – fio de água que desce da serra e nem na mais dura estiagem seca. Para cima, até meia altura da vertente degrau a degrau, passo a passo deste calvário, sobem os socalcos da vinha, por esta época do ano já de folha ensanguentada, depois distinguem-se manchas de olival, de um verde acinzentado, com reflexos metálicos de pura prata, e logo a seguir algumas pinceladas de tinta mais fresca, que é o verde claro dos cas tanheiros bravos. (…)

museu do douro · junho 28 Dizer ALTO A

1962 Caíram as primeiras chuvas do Outono e a terra brilha, exulta e rescende, consolada deste banho de frescura que já tardava. A vinha agradece e o lavrador terá disto o seu benefício, o que bem se nota no lagar.

Nesta sagrada quadra do ano, aqui, no cora ção do Douro, como mais ou menos por toda a terra portuguesa, a faina das vindimas faz redobrar a actividade do lavrador, põe o homem do campo em sobressalto. É quando vão recolher o produto do trabalho e das preo cupações de um ano inteiro de batalhação.

Quase que exclusivamente na vinha trazem os olhos postos, nela se consomem e dela espe ram a salvação, vivendo os seus transes, ao mesmo tempo como motivo de atemorizada esperança e alegria de orgulho também. (…)

As rogas descem das serranias mais miserá veis do Minho e da Beira, e enchem de súbito o Douro de um povo adventício, estranho, tocado ao mesmo tempo do seu q de pro fundamente dramático, que de terras paupérrimas vem aqui em busca de um salário irrisório, que não lhe mata nem de longe a endémica fome. (…)

Setembro,VIDIMA

Parar! Dar Tempo... Escolher uma árvore, re parar nos seus pormenores, na sua dimensão, como é a sua forma e a sua textura, a que cheira. Deixar nela indicações: nome cientí fico; registo da sombra a horas diferentes; nome comum; tipo de folha; curiosidades mais ou menos pessoais, algo que pode ter acon Registartecido... em fotografia, em vídeo, em palavras, em desenho... aproveitar para ler, dormir, ‘pi quenicar’, abraçar... Se nos quiser fazer chegar a árvores dos seus lugares, envie educativo@museudodouro.pt.para: Lerdebaixodeumaárvore. Plátano, Alijó.SE2021

reparamos nos lugares que ocupam os nossos dias, as árvores são um elemento constante nas nossas paisagens.

LER DE BAIXO DE UMA ÁRVORE O programa propõe um mergulho na leitura (sempre que a meteorologia o permitir) em árvores importantes no caminho, nos lugares e para as pessoas. Que árvores existem no lugar onde vivemos, onde passamos, onde passeamos, onde es tamos de Habitualmenteférias?não

- Que árvore está junto de casa? - Que árvores ladeiam as estradas, avenidas, rios, caminhos? - Que árvores vivem nas praças e parques das cidades? - Que árvores fazem sombra?

29 serviço educativo / desafio desafio

museu do douro · junho 30

31Encontre, aqui, as datas, locais e ações em colaboração e partilha. Todas as saídas previstas poderão ser alteradas de acordo com a agenda e necessidade dos serviços do Museu e dos equipamentos/instituições que nos recebem e ou solicitam. » 3 de setembro – ViViFICAR . Ofici nas sobre fotografia e vídeo. Biblio teca Municipal da Mêda. Mêda [10h00 – 13h00] » 6, 7 e 8 setembro - Bios Fronteira 2021 E 2022 | Histórias incomple tas - INSTALAR LEITURAS E CAFÉ CENTRAL - Coleja | Carrazeda de Ansiães » 17 setembro - Bios Fronteira 2021 E 2022 | Histórias incompletas . HIS TÓRIAS QUE NUNCA CONTEI | DE LIVRO NA MÃO| Leitura encenadas . Grupo Bagos Douro 5º e 6º ano . Museu do Douro » 24 setembro - ViViFICAR . Oficinas sobre fotografia e vídeo. Biblioteca Municipal da Mêda. Mêda . [10h00 – 13h00| 14h00 – 17h00] território // colaborar e partilhar museu de território colaborar e partilhar

museu do douro · junho 32

Rede de Museus do Douro, ao unir diferentes tipos de espaços museológicos, pretende também contribuir para a sua divulgação junto das comunidades de visitantes. Seja aproximando a comu nidade local dos seus espaços, seja divul gando estas estruturas a quem nos visita, esta publicação é também um incentivo para partir à descoberta do território duriense. Através de diferentes coleções, os espaços aderentes permitem conhe cer outras facetas do Douro, um territó rio cuja paisagem é património Mundial!

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rede de Museus do Douro

Todos os meses divulgaremos neste espaço as atividades/ações que nos forem enviadas pelos núcleos aderen tes e, de modo aleatório, será apresen tado um núcleo museológico. rede de museus do douro

museu do douro · junho 34 CENTROSetembroINTERPRETATIVO DA CEREJA em destaque © Centro Interpretativo da Cereja, fachada principal. Arquivo fotográfico do Museu Municipal de Resende

MUD

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Este espaço museológico, instalado no edifício de uma antiga escola primária é alusivo à temática da Cereja. Permite ao visitante conhecer os principais centros produtores de cereja a nível nacional, bem como as prin cipais freguesias do concelho de Resende com maior produtividade deste fruto. Permite também conhecer e compreender os estados fenológicos da cereja, identificar as variedades da cereja mais representativas na região do Douro, conhecer os festivais da cereja realizados neste concelho, saber algumas curiosidades e admirar um pomar de cerejas existente no exterior deste edifício com vista privilegiada do interior atra vés de um “cubo de vidro” que dá acesso ao exterior. Este Centro é também um ponto de interesse para quem visita o concelho de Resende, pois sendo o mesmo atualmente um dos maiores produtores de cereja nacional, onde este fruto faz as delícias de quem aprecia as primeiras e melhores cerejas da Europa, torna-se num espaço de visita e paragem obrigatória, sendo também um dos espaços culturais contemplados na rota “da flor à cereja” promovida pelo Município de Resende, entre março e junho.

Situado em S. Martinho de Mouros, territó rio fronteiriço com a Região Demarcada do Douro, os cerejais dominam a paisagem e daqui se avistam as primeiras videiras que produzem o vinho generoso.

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Rota Turística da Flor à Cereja O Município de Resende promove visitas guiadas e a realização de uma rota turística, entre março e abril, na altura da cerejeira em flor e de seguida, em maio e junho, quando a cereja se encon tra amadurecida, permitindo aos visitan tes conhecer dois espaços culturais de referência do concelho: O Museu Municipal de Resende e o Centro Interpretativo da Cereja e percorrer as freguesias com maior produção de cereja através de um passeio turístico com as cerejeiras em flor ou já com as cerejas amadurecidas. Entre maio e junho, os visitantes podem também experienciar a apanha da cereja num dos pomares de cereja do conce lho recetivos a receber pessoas/grupos. Festival da Cereja No mês de maio (5.º fim de semana) ou junho (1º fim de semana) realiza-se o Festival da Cereja, numa mostra que pretende trazer os turistas ao concelho, apresentando-lhes o precioso fruto, sem esquecer a animação da música popular, um cortejo temático alusivo à cereja, a boa comida e os bons vinhos da região do Douro. Certificação da marca cerejas de Resende O Município e a CER Resende - Cerejas de Resende, Associação de Promoção, encontram-se a desenvolver o processo de qualificação da cereja, com o objetivo © Cerejeiras em flor – José Vicente

de37 modernizar e conjugar a produção e a comercialização, nacional e internacional, alcançar a certificação do produto final com o selo da Indicação Geográ fica Protegida da Cereja do concelho e promover a marca registada da Cereja de Resende. MUD //INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: Todos os dias, sob marcação prévia através do Museu Municipal de Resende. Bilhete: gratuito Email: museu@cm-resende.pt Tel.: 254 877 200/92 650 92 76 Morada: Vila de Cova, n.º 102, 4660-386 São Martinho de Mouros – Resende © Caixas de cereja de Resende – Daniel Veiga, fotógrafo

museu do douro · junho 38 MUSEU DO IMAGINÁRIO DURIENSE (MIDU) Exposição de Pintura: Património Imaterial do Douro: Contos, Lendas e Mitos » Patente até 31 de dezembro de 2022 Exposição Daniel nome de Poeta Patente até 30 de outubro de 2022 //INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » segunda a sexta: 9:00 às 12:30 | 14:00 às 17:30 » sábados: 10:00 às 12:30 | 14:00 às 17:00 » domingos e feriados: mediante marcação prévia Bilhete: gratuito. Email: museum@cm-tabuaco.pt Tel.: 254 787 019 Morada: Rua Macedo Pinto, 5120 Tabuaço NÚCLEO MUSEOLÓGICO DE FAVAIOS PÃO E VINHO Durante o mês de setembro, além da exposição permanente, sobre o Mos catel de Favaios e o afamado Trigo de quatro cantos, também estará patente ao público a exposição da Global Print. A exposição estará patente até 30 de setembro de 2022. //INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » segunda a domingo: » Inverno: 10:00 às 17:00 » Verão: 10:00 às 18:00 Bilhete: 2€ Passaport Mud: desconto 20% Email: museu.favaios@cm-alijo.pt Morada: Rua Direita, 21 | 5070 – 272 Favaios Tel.: 259 950 073

39 MUD MUSEU DO CÔA E PARQUE ARQUEOLÓGICO DO VALE DO CÔA Ciência Viva no Verão Conta com atividades em todo o país até 15 de setembro! Estão disponíveis para consulta no www. cienciaviva.pt/verao/2022/ as ações que integram a edição deste ano. Selecione as suas favoritas. Graça Morais | M apas da Terra e do Tempo » Patente até 25 de setembro 2022 A relação com a mais primitiva forma de arte, desconhecida ainda da menina que então rabiscava sobre as fragas do Vieiro, não só não é novidade no modo de desenhar e de pintar de Graça Morais, como tem sido, ao longo de mais cin- quenta anos de vida artística, fonte gera- dora das mais diversas pesquisas formais e pictóricas. //INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » todos os dias: das 09:00 às 17:30 Bilhete: 6€ Passaporte Mud: 20% desconto Email: museugeral@arte-coa.pt Tel.: 279 768 260 Morada: Rua do Museu | 5150 – 620 Vila Nova de Foz Côa

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//INFORMAÇÕES

MUSEU MUNICIPAL ARMINDO TEIXEIRA LOPES EXPOSIÇÃO DOURO, de Manuel Casal Aguiar Será inaugurada no Museu Municipal Armindo Teixeira Lopes no dia 08 de setembro e estará patente até 31 de de zembro 2022. Dois exemplos de PAISAGENS marcam esta exposição: O DOURO observado através de peque nos apontamentos registados durante uma viagem através do rio , recriações abertas sobre a paisagem num discurso livre de intenso cromatismo e,exemplos da paisagem humana duriense perma nentemente vivida e desenhada nas imensas viagens pela Linha do Douro. Mais tarde, suporte para o desenvolvimento de um projecto de painel de azulejos situado no muro exterior da Es tação de Caminhos de Ferro da Régua. ÚTEIS: Horário de funcionamento: » segunda a sexta: das 9:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30 » sábados: das 14:30 às 18:00 » domingos e feriados: marcação prévia. Bilhete: Gratuito Email: museu@cm-mirandela.pt Tel.: 278 201 590 Morada: Rua João Maria Sarmento Pimen tel, n.º 161 | 5370 – 326 Mirandela No todo, a permanente procura do “es sencial” através de meios e instrumentos simples do desenho e da pintura como reflexo de um profundo encantamento provocado pela paisagem e gentes do Douro. Manuel Casal Aguiar

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PROVA DE VINHOS WINE DÉGUSTATIONTASTING A ROSA Marcação / booking / reservátion: » 10:00 - 16:00 - segunda a sexta-feira / monday to friday / du lundi au vendredi » sábado por reserva / saturday by reserva tion / samedi sur reservation © site CM Peso da Régua //INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » segunda a sexta: Das 9:30 às 17:00; » Aos fins de semana sob marcações Bilheteprévia;: 5€, inclui visita e prova de vinho do Porto Passaporte Mud: 20% desconto Contactos: 254 920 214 | 965 519 991 Email: coimbrademattos@gmail.com Morada: Casa da Calçada, n.º 65 | 5050 – 042 Galafura MUD

Temos em vigor na nossa empresa, pro gramas de visita guiada às nossas insta lações de vinificação e envelhecimento, com degustação dos nossos vinhos. Te mos também disponível visita guiada ao nosso museu - "Adega das Giestas NeOgras".museu - "Adega das Giestas Negras ", é uma adega de MDLXXV (1575), data gravada na padieira da porta, recuperada e adaptada a Museu em 2006, situado no coração da Quinta dos Mattos. Tem dois lagares (12 e 4 pipas) e uma dorna, todos em xisto, uma prensa de fuso, em madeira de castanho, com cerca de oito metros de comprimento, com mais de 300 anos. Aqui estão expostas muitas peças antigas, pertença da família, relacionadas com a atividade vitivinícola. Informamos que a visita guiada ao mu seu "Adega das Giestas Negras" pode ser independente da visita à adega da empresa.

ADEGA DAS GIESTAS NEGRAS

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Até 18 de setembro, no Museu Municipal de Resende poderá visitar a exposição temporária de pintura, da artista plástica, Isabel Mota - No Douro me inspiro. Dia 23 de setembro, pelas 17h será inau gurada a exposição de fotografia: “Ar quitetura popular no Douro”, de António Menéres. Exposição itinerante do Museu do NosDouro.dias23, 24 e 25 de setembro – Jor nadas Europeias do Património - consul tar programa em www.cm-resende.pt.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » de terça a sexta: das 9h00 às 12h30 e das 13h30 às 17h00; » sábados, domingos e feriados: das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00. Bilhete: Gratuito Email: museu@cm-resende.pt Site: www.museuderesende.pt Tel .: 254877200 | 254878111 | 926509276 Morada: Rua DE GEOLOGIA REAL Durante o mês de setembro o Museu de Geologia Fernando Real tem patente ao público a exposição Elementos da Tabe la Periódica com ocorrências em Trás -os-Montes, no Centro Interpretativo das Minas de Argozelo De modo a assinalar, os 150 anos da Tabela Periódica, a Universidade de Trás -os-Montes e Alto Douro (UTAD) criou esta nova exposição, que de acordo com Maria Elisa Preto Gomes, professora e responsável pelo museu de geologia da UTAD, tem por objetivo dar a conhecer os elementos da tabela periódica, que tinham e têm, maior relevância na região de Trata-seTrás-os-Montes.deumamostra didática que visa dar a conhecer aos visitantes os elemen tos químicos nos minerais, existentes na região de Trás-os-Montes

Dr. Amadeu Sargaço, n.o 238 4660 – 238 Resende MUSEU

MUSEU MUNICIPAL DE RESENDE

FERNANDO

43 MUD ESPAÇO MIGUEL TORGA Programação para setembro: 10 de setembro | 15:00h | Homenagem a Manuel Hermínio Monteiro – Concerto Poetry Ensemble 24 de setembro | 18:00h | Solstícios e Equinócios. //INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: 1 de abril a 31 de outubro | terça a sexta: 9:00 às 12:30 | 14:00 às 17:30 » sábados e domingos: 10:00 às 12:30 | 14:00 às 18:30 1 de novembro a 31 de março | terça a domingo: 9:00 às 12:30 | 14:00 às 17:30 » Encerrado às segundas e feriados. Bilhete: gratuito.: Email: geral@espacomigueltorga.pt Tel.: 259 938 017 Morada: Rua Miguel Torga | 5060 – 449 S. Martinho de Anta //INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » Dias úteis das 9:00 às 17:00 Visita guiada: 1€ Passaport Mud: 50% desconto Morada: Edifício Fernando Real, Quinta de Prados | 5001 – 801 Vila Real Email: museugeo@utad.pt Tel.: 259 350 351

museu do douro · junho 44 loja museu do douro Novidades de setembro na Loja do Museu do Douro. http://loja.museudodouro.pt/

45 arestaurantecompanhia //MAIS INFORMAÇÕES: » Facebook: acompanhia.ptwww.facebook.com/ » Através do e-mail: info.acompanhia@gmail.com » Contacto: 93 215 01 01 loja museu do douro & restaurante

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53 museu do douro newsletter geral: (+351) 254 310 190 | loja: (+351) 254 310 193 e-mail: geral@museudodouro.pt website: www.museudodouro.pt Rua Marquês de Pombal 5050-282 Peso da Régua

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