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ANO III, FEVEREIRO 2022
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índice Editorial Faz falta saber Exposições Coleção Museu do Douro Serviço Educativo Desafio Património RDD Museu de Território: colaborar e partilhar Rede de Museus do Douro Loja do Museu Restaurante Prisma do visitante
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editorial O Alto Douro Vinhateiro é Património Mundial há 20 anos, momento que é também de aniversário da criação deste “Museu do Douro”. O 25.º! Um “museu do território”, simultaneamente símbolo e serviço públicos, comprometido com a comunidade e aberto ao país e ao mundo, cujo papel de mediador cultural não é estranho ao desenvolvimento regional e local verificado nas últimas duas décadas. Com efeito, a conquista do importante reconhecimento internacional da UNESCO sobre o singular valor deste património cultural, “evolutivo e vivo”, tanto quanto as transformações muito positivas que o Douro testemunhou nas duas últimas décadas – de que este Museu do Douro é exemplo – merecem ser assinaladas e debatidas. Existem seguramente motivos para comemorar o selo “Património Mundial” da UNESCO no Douro Vinhateiro, mas também para pensar coletivamente o futuro do território e da sua identidade, à luz dos desafiantes tempos que vivemos. Esta classificação ajudou a projetar na cena internacional o “reino maravilhoso” de que falava Miguel Torga. Conquista indesmen-
tível, que teve um efeito positivo também sobre os seus vinhos e sobre a afirmação de um novo e distintivo destino turístico em Portugal. Os investimentos que se realizaram desde então – na Cultura e no Património, na Educação e na Ciência, na modernização da atividade agrícola e enológica, na mobilidade, na água, na reabilitação urbana ou nas infraestruturas turísticas - criaram melhores oportunidades de vida para a população e argumentos nos desafios da sustentabilidade e atratividade. Os últimos 20 anos podem e devem animar uma esperança concreta. Nem tudo foi alcançado e novos problemas emergiram ou agudizaram-se, com a crise demográfica à cabeça, mas o Douro está melhor e mais preparado para um futuro à medida da sua importância. Futuro que nos responsabiliza hoje na salvaguarda desta “paisagem cultural”, assim como numa estratégia valorização inteligente que permita combater o despovoamento, radicar riqueza e tornar o território mais coeso. Porque queremos e precisamos de um Douro humano, inovador, sustentável.
editorial
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As comemorações do Douro Vinhateiro Património da Humanidade colocam, por isso, as pessoas no centro da sua programação. Devolver a conquista do “Douro Património Mundial” às populações e olhar o futuro do território, numa ação participativa, são as únicas formas de tornar relevante, justa e oportuna a celebração desta data. Uma iniciativa como a exposição de fotografia “CÔA DOURO – para uma memória futura”, promovida por este Museu e pelo seu “homólogo” do Côa, transmite esse pensamento e essa vontade, ao lado de outras como a “Ópera Mátria” – criada por durienses a partir da obra de Miguel Torga –, a campanha de marketing territorial “20 Histórias Douro” e o ciclo de conferências que organizaremos em 2022. Seja bem-vinda/o. António Cunha Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte
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RG_Mud: Reunião geral da MuD, 20 de janeiro de 2022
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faz falta saber
faz falta saber MUD | REDE DE MUSEUS DO DOURO
No passado dia 20 de janeiro foram realizadas as eleições para o novo Grupo de Trabalho MuD para o quadriénio 20222025. Nesta reunião estiveram presentes 14 tutelas representando 26 membros. Os oitos candidatos foram submetidos a sufrágio anónimo via plataforma zoom, tendo sido eleitos os seguintes candidatos: » Centro Interpretativo da Máscara Ibérica, Lazarim, Lamego, tutelado pelo Município de Lamego - Representado pela técnica superior Tânia Valverde Borges; » Museu Abel Botelho e Museu do Imaginário Duriense, tutelados pelo Município de Tabuaço - Representados pela vereadora Anabela Susana Paiva Martins Oliveira; » Museu da Casa Grande, Freixo de Numão, Vila Nova de Foz Côa - Representado pela técnica superior Sandra Naldinho;
» Museu da Seda e do Território de Freixo de Espada à Cinta, tutelado pelo Município de Freixo de Espada à Cinta - Representado pelo técnico superior Jorge Duarte; » Museu do Vinho e Museu Eduardo Tavares, tutelados pelo Município de S. João da Pesqueira - Representados pela técnica superior Bárbara Matias; » Núcleo Museológico Favaios, Pão e vinho, Favaios, Alijó, tutelado pelo Município de Alijó - Representado pelo técnico superior Mário Pinto; » Santuário de Panóias, Nogueira, Vila Real, tutelado pela DRCN - Representado pelo técnico superior da DRCN Orlando Sousa Damos as boas vindas ao novo G.T., desejando os maiores sucessos neste desafio.
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O CRIVO
Centro de Artes do Saber Fazer do Douro irá lançar nos próximos dias um concurso de ideias para a criação da imagem corporativa do projeto. Se és criativo e gostas de desafios apresenta a tua ideia. Mais informação em: www.museudodouro.pt https://www.facebook.com/museudodouro/
faz falta saber
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exposição permanente Douro: Matéria e Espírito Douro: Matéria e Espírito foi concebida como uma síntese temporal e geográfica da Região Demarcada do Douro (RDD). Estruturada como a grande porta de entrada no Douro, apresenta as singulares características da geomorfologia da região, determinantes fatores históricos e o engenho do Homem que fundaram os alicerces da especialização deste território na produção vinícola. É a combinação de fatores naturais e humanos que Douro: Matéria e Espírito expõe. Todos os dias: das 10:00 às 17:30
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exposições
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exposições temporárias CoaDouro – Para memória futura Exposição resultante da colaboração dos museus do Douro e Coa num projeto de recolha fotográfica com enfoque na paisagem e património dos territórios património mundial da Região Demarcada do Douro, Douro e Coa. Pensado com o objetivo de construir um arquivo de referência, em suporte digital, sobre o espaço e o tempo durienses. Conta com a participação dos fotógrafos Duarte Belo, Egídio Santos, Jaime António e Virgílio Ferreira.
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Imagem da exposição
exposições itinerantes
Concurso Internacional de Fotografia 2020 | "Douro Património Contemporâneo” – Memória com Futuro Museu do Imaginário Duriense | Tabuaço » De 2 de fevereiro a 29 de maio de 2022
Cor no Douro Natura Artis Magistra, de Leni van Lopik Casa da Cultura Mestre José Rodrigues | Alfândega da Fé » Até 13 de março de 2022
9 meses de inverno e 3 de inferno, de João Pedro Marnoto Galeria do Auditório Municipal | Vila Flor » De 2 de fevereiro a 18 de abril de 2022
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Via Estreita, de Carlos Cardoso Galeria das Artes | Vila Nova de Foz Côa » De 11 de fevereiro a 15 de maio de 2022 Rui Pires na coleção Museu do Douro Exposição Interior | CITICA | Carrazeda de Ansiães » De 15 de fevereiro a 26 de maio de 2022
exposições
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Imagem: Mónica Baldaque
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coleção Museu do Douro Durante o mês de janeiro o Museu do Douro integrou na sua coleção de arte um conjunto de 17 obras da pintora Mónica Bessa-Luís Baldaque, natural de Ariz, Peso da Régua. A incorporação resultou da doação de Natália Marinho Ferreira-Alves e Joaquim Jaime Ferreira-Alves, historiadores de arte e colecionadores com uma relação particularmente afetuosa com a nossa Região, a quem se agradece a confiança depositada no Museu para receber esta parte do seu espólio, resultante de décadas de dedicação à arte. As obras centram-se na paisagem do Douro e nos espaços frequentados pela artista ao longo de várias décadas, notabilizando-se pela técnica de sobreposição de cores e mesmo matérias.
coleção Museu do Douro
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Imagem: IVDP
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COLEÇÃO INSTITUTO DOS VINHOS DO DOURO E DO PORTO: IVDP O trabalho de incorporação da coleção do material e equipamento de laboratório do espólio do Instituto do Vinho do Porto (atual IVDP) prossegue, havendo particular cuidado com o seu acondicionamento em reserva. Depois de limpas, todas as peças são acondicionadas em local seguro e com níveis de temperatura e humidade estáveis, de modo a assegurar a sua longevidade nas melhores condições. A reserva é um espaço mais “escondido” do Museu, menos conhecido dos visitantes, mas a sua função é fundamental dado que garante a estabilidade dos materiais, funcionando como o primeiro passo na conservação preventiva dos bens, evitando intervenções mais profundas de restauro.
coleção Museu do Douro
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serviço educativo
Café Central. Lugares percorridos entre 2020 e 2021.
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eu sou paisagem Educação-Museu do Douro eusoupaisagem é mote e ação do programa de educação. Agir e pesquisar sobre as relações evidentes e menos evidentes entre os lugares e os seres humanos e não humanos que os habitam e que os constroem. Café Central 2021 Mostra em cartazes Museu do Douro Goujoim – Armamar | Favaios, Sanfins do Douro, São Mamede de Ribatua, Vila Verde, Vilar de Maçada – Alijó | Lagoaça, Ligares, Mazouco – Freixo de Espada à Cinta | Murça | Celeirós, Paradela de Guiães, Provesende, São Martinho de Anta – Sabrosa | Nagoselo do Douro, Trevões – São João da Pesqueira | Salzedas, Ucanha – Tarouca | Guiães, Nogueira – Vila Real | São João de Lobrigos – Santa Marta de Penaguião.
serviço educativo
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Café Central Trevões. (2021, Paula Preto©)
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Todas as terras têm um (ou mais) Café Central. Este é um programa para estar presente em diferentes lugares deste extenso território, com as pessoas que nele estão. Para conhecer as pessoas que cá vivem, os cafés são lugares que marcam as paisagens entre a casa e a rua, entre o público e o privado. Os cafés são lugares de fronteira e de encontro. Que centralidades, que periferias? Nesta mostra apresentamos uma primeira seleção das passagens pelos vários cafés realizadas ao longo de 2019, 2020 e 2021 com a fotógrafa Paula Preto. Este é um convite a permanecer e estar nos espaços tão centrais que são os cafés nas vidas destes lugares. Procura-se questionar o que é centro e o que são as periferias, desmontar as lógicas de representação que são sempre redutoras das vidas do dia-a-dia que importa cuidar. Café central é uma das frentes de ação do eu sou paisagem – programa de educação Museu do Douro. Fotografia | Paula Preto Julho 2021 Obrigado à Branca, Mafalda, Marta, Paula, Teresa e Vera.
serviço educativo
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Dizer ALTO [A QUEIMA DO JUDAS] Repicaram os sinos, rebentaram bombinhas e foguetes pelas ruas da aldeia. Aleluia! Aleluia! Vinha a garotada de roldão pela estrada abaixo. Chocalhos, sinetas, guisos, tudo servia para os excitar nos saltos e corridas. Abriam-se janelas e postigos para os ver passar. Faces de moças mostravam-se escarlates, como as flores dos craveiros das janelas. Iam atras deles risos cristalinos; era a saúde delas que vibrava. As frases eram as mesmas, ano a ano, e sempre despertavam gargalhadas; é que havia robustez, já o carneiro se estava a preparar à beira da lareira, e o sol de Abril vinha alegrar a festa, tradição respeitada em Paradela. Pós, catrapós, pinchava turbulento o bando de garotos. Todos acorriam para os ver. E o sacristão, contente por descerrar o luto da capela, não parava, o endemoninhado, de virar e revirar o sino!
trapo alinhavado nos virados do fraque. No alto da cabeça (bloco de serapilheira pintalgada, imitando feições) brilhava um chapéu alto de espantalho. – Olha onde este ano está o Judas! – Era melhor não o tirar de casa! Pegar-lhe o fogo mesmo numa sala! A baloiçar dum caibro, com os trinta dinheiros na garra de avarento! Cruzavam-se risadas chocarreiras.
Na Aleluia derramava-se pela aldeia uma onda de júbilo. O sinal partia da capela, no alto do povoado; e, por fim, implacavelmente, ia queimar-se o Judas.
A garotada rodeou o poste. Chegaram lume a um pé bamboleante, e o fogo ateou-se de repente. Propulsionado pelo ar aquecido, o boneco subia no espaço, agitava-se na corda em que pendia; e as abas do fraque, muito negras, abriam para os lados, semelhante asas de milhafre. Dançava-se em redor. Eram pulos de batuque, acompanhando chufas e insultos. Bombas saltando do peito do apóstolo, vieram rebentar sobre o magote que se empilhava à roda. Houve fugas, risadas, atropelos; gritos aflitos das mulheres, gargalhadas soezes dos rapazes, que as perseguiam simulando medo. O recheio era demasiado seco. Breve o fogo cessou. Não chegou a queimar-se a vestimenta. E ali ficou o fraque baloiçando no extremo da corda, enquanto a mocidade se espalhava, a cantar e dançar, e o pobre chapéu alto projectado longe, por bomba explodida na cabeça, andava de roldão, como bola de jogo, lançada pelos pés da garotada.
Lá estava o poste plantado ao virar da rua, junto à casa do Chico. Já desde a noite o Judas baloiçava. Era um boneco enorme, recheado de palha; vestia um fraque velho, calça de farrapos mal cerzidos; a camisa era um
Mário Bernardes Pereira, Escravidão. - Porto: Tipografia Gonçalves e Nogueira, 1942
Eram de arromba, em Paradela, os festivais da Semana Santa. Desde a missa de Ramos, em que a aldeia desfilava no adro da capela com palmas ou verdes enfeixados, todas as atenções se concentravam nesse desenrolar dos festivais. Sermões na velha nave enegrecida, procissões em que todos caminhavam exibindo seu luto e gravidade, as cerimónias seguiam-se, dia-a-dia, num programa que era sempre o mesmo, e sempre, em todos, despertava interesse.
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desafio PROVÉRBIOS DE FEVEREIRO Bons dias em janeiro, pagam-se em fevereiro. Em fevereiro chuva, em agosto uva. Fevereiro quente, não o vejas tu nem o teu parente. Em fevereiro, frio ou quente, chova sempre. Recolha oral, Maria do Céu, 77 anos. Peso da Régua
Se nos quiser fazer chegar um provébio envie para: educativo@museudodouro.pt
serviço educativo / desafio
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Bios Fronteira 2021 E 2022 | Histórias incompletas 5 concelhos | 5 grupos locais | envolvimento públicos locais. Ciclos oficinais em territórios de densidade populacional baixa. Santa Marta de Penaguião | Tabuaço | Alfândega de Fé | Carrazeda de Ansiães | Sabrosa O projeto BIOS fronteira 2021 e 2022 | Histórias incompletas propõe modos de ver, dar a ver e interpelar diferentes realidades territoriais, pensando e agindo com as pessoas e as paisagens. Este projeto assenta na dinamização do tecido associativo e de coletivos em territórios de baixa densidade populacional. O projeto assenta na criação de ciclos oficinais dedicados à voz, à palavra e ao som; à dança e teatro, ao vídeo à fotografia e à geografia, realizados com 5 grupos de trabalho em 5 concelhos da região demarcada do Douro, a saber: INSTALAR LEITURAS
As palavras saem de casa e vão para a rua... Esta ação instala leituras em diferentes espaços dos lugares onde se vive, criando lugares de cruzamento entre vozes, palavras e pessoas. Trata-se de um programa na área da voz e som por Inês Vicente (voz-encenação) e Frederico Serrano (musica e sonoplastia) realizado com o apoio da equipa de educadoras e educadores do serviço educativo. O trabalho experimental de voz e som é realizado com grupos de jovens dos diferentes concelhos.
serviço educativo
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Caminhar. Percurso de ferro, Linha do Corgo (2021, SEMD©)
Caminhar mata • vinha • ferro • estrada Estes são dias de ir. Ir para ver coisas que não foram vistas nos lugares que conhecemos e que vamos conhecer. Sem pressa percorrer os lugares: ver, caminhar e piquenicar. Ir para conhecer melhor; ir e aproveitar um dia perto da água, ver as aves, as árvores e os arbustos; as ruas, os céus e as pessoas destes lugares por onde andamos.
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Ler debaixo de uma árvore. Tília, Museu do Douro, (2021, SEMD©)
Ler debaixo de uma árvore Cais da Junqueira. Peso da Régua | 1º ano, Centro Escolar das Alagoas O programa propõe um mergulho na leitura (sempre que a meteorologia o permitir) em árvores importantes no caminho, nos lugares e para as pessoas. Decorre nos dias dos solstícios e equinócios e, ao longo do ano, em função dos pedidos realizados.
serviço educativo
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Termas_SLourenco: Vista das Termas de S. Lourenço, 2010. ©Susana Marques, Museu do Douro
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património RDD Escondidas no vale do rio Tua, as termas de S. Lourenço situam-se a 3 km do centro de Pombal de Ansiães, freguesia pertencente ao concelho de Carrazeda de Ansiães. Datadas do século XVIII, a referência mais antiga aos seus benefícios surge no Aquilegio Medicinal (1726), da autoria do Doutor Francisco da Fonseca Henriques, médico do rei de Portugal D. João V natural de Mirandela. Nesta publicação, as termas são descritas como: «(…) uma fonte de água sulfúrea, com calor moderado, despenhando-se pela serra abaixo em grande quantidade, onde o zelo do Padre António de Seixas […] mandou fazer um tanque, ainda que humilde e de pedra tosca, no qual se tomam banhos em todo o tempo do ano, e servem para curar debilidades de nervos, e juntas tolhidas […]. São também eficacíssimos estes banhos a curar sarnas, chagas antigas, e lepra». Inicialmente procurada pelos habitantes da região, tornou-se também conhecida além-fronteiras. Depois de décadas de degradação, até pelo seu isolamento, as termas sofreram obras de remodelação em 2018, tendo as condições adequadas para receber os termalistas.
património RDD
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museu de território colaborar e partilhar Neste separador da Newsletter do Museu do Douro queremos dar a conhecer a nossa partilha e colaboração com e na Região Demarcada do Douro. Todas as saídas previstas poderão ser alteradas de acordo com a agenda e necessidade dos serviços do Museu e dos equipamentos/instituições que nos recebem e/ou solicitam. Aqui encontrará as datas, locais e ações em colaboração e partilha.
» 1 de fevereiro | Tabuaço | Museu do
Imaginário Duriense | Itinerância.
» 1 e 2 de fevereiro | São João da Pes-
queira, Trevões | Café Central.
» 3 de fevereiro | Lamego, Centro Esco-
lar Nº 2 | Público Comum.
» 4 de fevereiro | Peso da Régua, Esco-
lar das Alagoas | 2+1: Centro
território // colaborar e partilhar
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» 7 de fevereiro | Peso da Régua, Santa
» 18 de fevereiro | Peso da Régua, Cen-
» 7 de fevereiro | Peso da Régua, Cais da
» 18 de fevereiro | Peso da Régua, Cen-
Casa da Misericórdia | 2+1.
tro Escolar das Alagoas | 2+1:
Junqueira, Centro Escolar das Alagoas | Ler debaixo de uma árvore,
tro Escolar da Alameda | 2+1
» 8 de fevereiro | Peso da Régua, Centro
Galafura | 2 +1.
Escolar das Alagoas, | 2+1.
» 9 de fevereiro | Lamego, Centro Esco-
lar Nº 2 | Público Comum.
» 10 de fevereiro | Peso da Régua, Centro
Escolar da Alameda | Percorrer.
» 10 de fevereiro | Peso da Régua, Cen-
tro Escolar da Alameda, | 2+1.
» 11 de fevereiro | Lamego, Centro Esco-
lar Nº2 | Público Comum.
» 11 de fevereiro | Peso da Régua, Cen-
tro Escolar das Alagoas | 2+1.
» 11 de fevereiro | Vila Nova de Foz Coa
| Galeria das Artes | Itinerância.
» 12 de fevereiro | Tabuaço, Santa Leo-
cádia, Associação Bagos D’Ouro | Caminhar: Percurso de Mata. » 14 de fevereiro | Peso da Régua, Cen-
tro Escolar das Alagoas | 2+1.
» 15 de fevereiro | Carrazeda de Ansiães
| CITICA | Itinerância
» 21 de fevereiro | Peso da Régua, JI de
» 22 de fevereiro | Peso da Régua, Santa
Casa da Misericórdia | 2+1.
» 23 de fevereiro | Peso da Régua, Centro
Escolar das Alagoas | Percorrer.
» 23 de fevereiro | Peso da Régua, Cen-
tro Escolar da Alameda | 2+1.
» 24 de fevereiro | Peso da Régua , JI de
Loureiro | 2 +1.
» 24 de fevereiro | Peso da Régua, Cen-
tro Escolar da Alameda | 2+1.
» 25 de fevereiro | Peso da Régua, Santa
Casa da Misericórdia | 2+1.
» Fevereiro | Vila Flor | Itinerância.
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rede de museus do douro A Rede de Museus do Douro, ao unir diferentes tipos de espaços museológicos, pretende também contribuir para a sua divulgação junto das comunidades de visitantes. Seja aproximando a comunidade local dos seus espaços, seja divulgando estas estruturas a quem nos visita, esta publicação é também um incentivo para partir à descoberta do território duriense. Através de diferentes coleções, os espaços aderentes permitem conhecer outras facetas do Douro, um território cuja paisagem é património Mundial!
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em destaque Fevereiro MUSEU DO VINHO | S. JOÃO DA PESQUEIRA
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ENCONTRO MARCADO COM O MUSEU DO VINHO Antes de se entrar pelos portões das quintas seculares, cada vez mais investidas na oferta de experiências únicas, em S. João da Pesqueira a aventura dos sentidos tem início no Museu do Vinho – uma das mais interessantes pontes sobre o Douro. Tendo completado sete anos a 14 de dezembro – simbolicamente no dia em que se assinala também o aniversário da classificação do Douro Património Mundial da Humanidade pela UNESCO –, este imponente e premiado edifício assinado pelos arquitetos Anabela Coelho e João Abreu constitui um álbum de memórias da região duriense, erguido naquela que é a artéria principal da vila que é o Coração do Douro. O Museu do Vinho conta a história de um território de ilustres – passear pelos recantos de S. João da Pesqueira é contabilizar casas brasonadas, é ouvir dos Távora e de Marquês de Pombal, de Marquês de Soveral e do Barão de Forrester –, e dos desafios colocados pelo “rio de mau navegar” que continuadamente desafiou a habilidade dos arrais, mestres do icónico barco rabelo que inspirou a arquitetura do espaço museológico.
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Em destaque neste museu que contempla três núcleos expositivos, um wine-bar, uma loja de produtos locais, uma sala de provas, um espaço reservado à equipa do serviço educativo e uma sala de exposições temporárias, estão também as paisagens da vinha do território desenhado com a cabeça na serra e os pés no rio e, ainda, uma incursão aos lugares do vinho, com visita obrigatória aos lagares centenários que ali se encontravam e foram devidamente integrados na construção. Sete anos depois da abertura de portas, a sorte dita que se agende em 2022 uma visita ao Museu do Vinho e que nele se brinde ao concelho que é o maior produtor de Vinho do Porto
//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » de segunda a domingo: das 10:00 às 18:00 Contactos: Email: mvp@sjpesqueira.pt Tel.: 254 489 983 Bilhete: 4€ Passaporte MUD: 20% de desconto Morada: Avenida Marquês de Soveral, n.º 79 | 5130 – 321 S. João da Pesqueira
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MUSEU MUNICIPAL ARMINDO TEIXEIRA LOPES De 7 a 25 de fevereiro de 2022 estará patente no Museu Municipal Armindo Teixeira Lopes a exposição “Mercadoria Humana" (Fotografia e Artes Plásticas). Terão, ainda, lugar outras atividades relacionadas com a temática desta exposição.
//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » segunda a sexta: das 9:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30 » sábados: das 14:30 às 18:00 » domingos e feriados: marcação prévia. Contactos: Email: museu@cm-mirandela.pt Tel.: 278 201 590 Bilhete: Gratuito Morada: Rua João Maria Sarmento Pimentel, n.º 161 | 5370 – 326 Mirandela
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MUSEU DE GEOLOGIA FERNANDO REAL
//INFORMAÇÕES ÚTEIS:
A Exposição temporária “Micromundo das rochas e minerais” será exposta no Centro de Ciência Viva de Bragança a partir do dia 5 de fevereiro.
Horário de funcionamento: » dias úteis: das 09:00 às 17:00 Contactos: Email: museugeo@utad.pt Tel.: 259 350 351 Visita guiada: 1€ Passaporte MUD: 50% desconto Morada: Edifício Fernando Real, Quinta de Prados – 5001 – 801 Vila Real
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SANTUÁRIO DE PANÓIAS, VILA REAL
Para além das inscrições, em latim e em grego, que se reportam às atividades culturais aí realizadas, são visíveis ainda as fundações de três pequenos templos, escadas e cavidades.
Classificado como Monumento Nacional desde 1910, é propriedade do Estado e está afeto à Direção Regional de Cultura do Norte.
Conhecido e documentado desde o século XVIII, continua a ser estudado e a revelar alguns mistérios.
//INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Em investigações recentes, usando novas tecnologias, descobriu-se que para além de ter sido dedicado a Serápis, também foi dedicado a Ísis. O culto egípcio a Serápis e a Ísis tornou-se popular no Ocidente entre os séc. II e III e terá sido por essa altura que o Santuário de Panóias terá sido construído. Venha sentir este sítio!
Horário de funcionamento: » De quarta a domingo: 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h00 » Encerra às segundas e terças. Bilhete: 2€ Passaporte Mud: 50% Contactos: Email: panoias@culturanorte.gov.pt Tel.: 259 336 322 Morada: Rua de Panóias, Assento – Vale de Nogueiras, 5000 – 751 Vila Real
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MUSEU DO IMAGINÁRIO DURIENSE (MIDU) Exposição, patente Concurso Internacional de Fotografia 2020 | “Douro Património Contemporâneo” – Memória com Futuro Patente no Museu do Imaginário Duriense (MIDU) de 2 de fevereiro a 29 de maio de 2022. //INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » segunda a sexta: das 09:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30 » sábados, domingos e feriados: das 10:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:00 Contactos: Email: museum@cm-tabuaco.pt Tel.: 254 787 019 Bilhete: Gratuito Morada: Rua Macedo Pinto, 5120 Tabuaço
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NÚCLEO MUSEOLÓGICO DE FAVAIOS PÃO E VINHO
Durante o mês de fevereiro além da exposição permanente, sobre o Moscatel de Favaios e o afamado Trigo de quatro cantos, também estará patente ao público a exposição fotográfica “Borboletas Noturnas do Vale do Tua”, criada no âmbito do Projeto Vale da Biodiversidade. O projeto VALE DA BIODIVERSIDADE do Parque Natural Regional do Vale do Tua (PNRVT) está a realizar uma série de exposições fotográficas itinerantes que pretendem contribuir significativamente para melhorar a consciencialização pública, para a valorização e a compreensão das componentes da biodiversidade do Parque Natural, assim como para as ameaças que estas enfrentam na atualidade. Este projeto visa a implementação de iniciativas e mecanismos para melhorar o conhecimento do património natural existente nesta Área Protegida recentemente classificada, assim como promover ativamente a sua conservação. As Borboletas Noturnas do PNRVT fazem parte da elevada biodiversidade deste parque e enfrentam ameaças à sua conservação, talvez por serem amplamente desconhecidos do público em geral.
A exposição agora patente no Núcleo Museológico de Favaios – Pão e Vinho revela-nos algumas das mais de 900 espécies de borboletas noturnas encontradas no Vale do Tua, sendo uma das áreas mais ricas de Portugal para estes insetos, tornando-as num recursos alimentar importante para outros animais, principalmente aves e morcegos. Venha conhecer o maravilhoso mundo destes insetos, as suas cores, formas e padrões, numa exposição fotográfica muito apelativa para o visitante e que estará patente neste espaço até ao final de março.
//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » De segunda a domingo: inverno: das 10:00 às 17:00 verão: das 10:00 às 18:00 Bilhete: 2€ Passaporte Mud: 20% Contactos: Email: museu.favaios@cm-alijo.pt Tel.: 259 950 073 Morada: Rua Direita, 21, 5070 – 272 Favaios
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loja museu do douro Novidades de Fevereiro na Loja do Museu do Douro. http://loja.museudodouro.pt/
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restaurante a companhia Reserve até dia 13 de fevereiro! //MAIS INFORMAÇÕES:
» Facebook: www.facebook.com/ acompanhia.pt » Através do e-mail: info.acompanhia@gmail.com companhia.regua@gmail.com
loja museu do douro & restaurante
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geral: (+351) 254 310 190 | loja: (+351) 254 310 193 e-mail: geral@museudodouro.pt website: www.museudodouro.pt
Rua Marquês de Pombal 5050-282 Peso da Régua