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1969 1972

É inaugurado O Arreda, em Cascais, espaço que José Pracana projectou e geriu até 1972, e no qual conviveu com algumas das maiores referências da história do Fado, designadamente Alfredo Marceneiro, Amália Rodrigues, Maria Teresa de Noronha, Raúl Nery, José Nunes e José Fontes Rocha. Estes três últimos por si respeitosamente considerados como seus mestres, ao longo de toda a vida.

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Edita o seu primeiro EP em nome próprio, com a etiqueta discográfica Alvorada, e que contém os temas Primavera Perdida, Porque Choraste em Mim, Pelas Ruas da Cidade e Saudades de Mil Lembranças.

Ainda no decorrer deste ano, foi um dos convidados do Zip Zip, o primeiro programa em formato talk-show da televisão portuguesa, apresentado por Carlos Cruz, Fialho Gouveia e Raúl Solnado.

Ano que marca o regresso de José Pracana a estúdio para gravar o seu segundo EP, Lenda das Rosas, produzido pela EMI Valentim de Carvalho. Há ainda a destacar a sua participação no LP Uma Noite de Fado em Cascais, gravado e distribuído igualmente pela EMI Valentim de Carvalho. Neste disco, interpreta o tema Saudades do Fado, com um arranjo musical da sua autoria.

Três anos volvidos e com muitas histórias para partilhar, José Pracana decide abandonar o projecto empresarial e artístico que encetou com O Arreda para ingressar na TAP, empresa na qual se estabeleceu profissionalmente. Não obstante, nunca se distanciou objectiva e emocionalmente do Fado.

José Pracana actua pela segunda vez em público, acompanhado por Carlos Rocha (guitarra) e José Carlos da Maia, Oeiras, 1964. Colecção José Pracana

No presente ano grava o EP A Ceia dos Intelectuais, editado pela EMI Valentim de Carvalho e que conta com a participação do Conjunto de Guitarras de Raúl Nery. Fado Mouraria, Ó Tempo Volta para Trás, Canoas do Tejo, Lisboa, Lugar Vazio e Milagre de Santo António são os temas que compõem este registo discográfico.

A série idealizada por José Pracana – Vamos aos Fados – é emitida em 1976 pela RTP.

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