Relatório Parcial de Atividades 2017

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Relatório Anual de Atividades 2017 Museu Regional de São João del-Rei


Vista Panorâmica São João del-Rei, 1910 Foto: André Bello



Vista Panorâmica São João del-Rei, 2017 Foto: Acervo MRSJDR




sumário

1 Apresentação......................................................10 2 Exposições Temporárias...........................12 3 Eventos e Apresentações......................21 4 Visitações..................................................................35 5 Biblioteca.................................................................37 6 Comunicação......................................................39 7 Mediações e Educativo.........................43 8 Financeiro..................................................................44 9 Relações Institucionais...............................48 9 Equipe...........................................................................50


apresentação

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Estou diretora desta instituição há três anos e, desde então, trabalhamos o conceito da Sociomuseologia com os colaboradores, a comunidade como um todo e a função social é protagonista desta gestão estratégica. Refletindo sobre a simbologia do algarismo 3, observamos que na numerologia ele está associado com a comunicação, a expressão, a expansão, a criatividade e a sociabilidade. O produto da união entre 1 e 2 representa o relacionamento com o mundo exterior - após a individualidade, da união com o dois surge a interação com a sociedade. Partindo dessa premissa, e com confluências do algarismo 3, temos a satisfação de apresentar nosso terceiro Relatório Anual de Atividades. Aqui a expansão se fez presente por meio da comunicação e sociabilidade. No ano de 2017, firmamos importantes parcerias e realizamos célebres eventos. Concretizamos a exposição “Preservar pra que?”, que vinha sendo preparada pela equipe do Museu Regional há mais de um ano. Nela, procuramos questionar a importância da manutenção do patrimônio por meio da lembrança do conflito que quase pôs abaixo o Casarão do Comendador, há 70 anos atrás. Recebemos artistas consagrados internacionalmente, como o arquiteto holandês Paul Meurs na exposição “ReUso na Holanda” e o artista plástico colombiano Julio César Aristizabal na exposição Nativo Latino. Mantivemos a interação com a sociedade presente por meio de eventos como a “Acolhida ao Albergue Santo Antônio”, onde recebemos e visitamos pessoas que possuem uma longa história para contar. Outro evento marcante foi o “Natal com a Casa Lar”, no qual recebemos crianças de diversas idades para uma visita mediada ao Museu, sendo que elas também participaram de atividades culturais e todas receberam um presente doado pelo Papai Noel em parceria com a Rotaract. Outro momento significativo que merece ser destacado foi a “Semana de valorização da cultura afro-brasileira” em que, 10


através de uma parceria com a Associação afro-brasileira Casa do Tesouro (Ponto de Memória Batuques), consumamos o lançamento do “Calendário Axé”, que apresentou uma coletânea de imagens que realçam a beleza do Candomblé e da cultura afro-brasileira. Nesse ilustre momento, tivemos a honra de contar com a presença do grupo de congado Moçambique e Catopé Nossa Senhora do Rosário e São Benedito em nossas dependências. Enfim, contemplando as nossas realizações no ano de 2017, podemos perceber o quanto crescemos, algo que somente foi possível devido ao comprometimento dos colaboradores e as prósperas parcerias. E que esse crescimento se faça presente em todos os números subsequentes da nossa história. Rosiane Nunes – Diretora do Museu Regional de São João del-Rei Caroline Oliveira – Assessora de Comunicação do Museu Regional de São João del-Rei


exposições temporárias

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Aproveitando dos bons resultados obtidos em 2016, o Museu Regional repetiu sua estratégia e também lançou, em 2017, as “Normas e Recomendações para Envio de Propostas Artísticas e Culturais”. Dessa forma, demos continuidade à política de igualdade, gerando oportunidades iguais a todos que tiverem interesse em expor ou promover eventos no Museu. Essas regras, divulgadas em dezembro de 2016, instituíram um período para inscrições e envios de projetos, que chegaram de diversas partes do país. Uma comissão, formada por colaboradores do Museu, selecionou as propostas que, mais tarde, foram distribuídas ao longo do ano. Além destas propostas externas, o Museu ainda produziu exposições próprias e participou do calendário de eventos do Ibram – como a Primavera de Museus e a Semana de Museus. Ao todo, foram oito exposições temporárias ao longo de 2017, em duas diferentes galerias.

Artistas? Ainda Não - Ana Bello 09 de fevereiro - 02 de abril 33 Com o objetivo de incentivar o processo de desenvolvimento de cada um dos seus alunos através da demonstração e apreciação do espectador, a professora e curadora Ana Bello inaugurou no Museu a exposição “Artistas? Ainda não!”, apresentando pinturas de dez alunos do projeto de pintura artística realizado pelo Conservatório Estadual de Música Padre José Maria Xavier. O projeto foi elaborado e executado sobre a iniciativa da pintora e arquiteta Ana, que também é a professora da instituição. As aulas iniciais, de conhecimento teórico, foram realizadas por meio da linguagem de elementos visuais com análise e síntese de obras, despertando nos alunos o interesse 12


pela elaboração e criação. De caráter social e aberto a comunidade, a oficina foi oferecida durante três anos com aulas semanais. Após reunir um grupo heterogêneo de alunos, a mostra veio para o Museu, onde foram apresentados trabalhos carregados de significados pessoais.

Exposição temporária “Artistas? Ainda Não” Foto: Acervo MRSJDR

Art’quitetura - Ana Bello 13 de abril - 28 de maio 33 Unindo arquitetura e design, a artista Ana Bello, que possui uma trajetória artística de mais de 30 anos, trouxe ao Museu a exposição “Art’quitetura”. Nela, foram apresentadas mais de 14 obras feitas a partir de ilustrações de revistas, jornais, fotos, desenhos e croquis com o objetivo de levar ao público uma observação mais detalhada do conteúdo expressivo da obra de arte. As obras foram feitas a partir de figuras cortadas ou rasgadas, distribuídas sobre um suporte laminado de superfície lisa, facilitando a colagem. Para o processo de criação, foi necessário à atenção a harmonia de cores, formas e 13


texturas para a distribuição equilibrada. A mostra quis evidenciar um processo artístico contemporâneo, de valorização da arquitetura e do design como uma linguagem artística, que, de uma maneira ou outra, trabalham numa engrenagem de funcionamento e estética.

Exposição temporária “Art’quitetura” Foto: Acervo MRSJDR

Preservar pra quê? - Museu Regional de São João del-Rei 17 de maio - presente 353 Elaborada pela própria equipe do Museu Regional, a exposição começou a ser produzida no início de 2016. Depois de um amplo processo de pesquisa que durou boa parte do ano em órgãos como o IPHAN, Biblioteca Municipal e o próprio acervo bibliográfico da instituição, iniciou-se a elaboração, montagem e concretização da “Preservar pra quê?”. O conflito que quase pôs abaixo o Casarão do Comendador, há 70 anos atrás, hoje é quase esquecido. Por meio da exibição de jornais, fotografias, quadros, maquete, telas, documentos e vídeos que ilustram os processos que constituem a história do 14


Casarão, o conceito da mostra foi muito além de que contar essa história tão rica e complexa. A intenção dessa exposição foi de questionar. Questionar os valores do passado e do presente. Questionar a importância da manutenção do patrimônio. Interrogar a cada um que redescobre essa narrativa: afinal, “Preservar pra quê?”.

Exposição “Preservar pra quê?” Foto: Acervo MRSJDR

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Entre Mares - Marcillene Ladeira 08 de junho - 30 de julho 120 Uma exposição híbrida e contemporânea que utiliza diferentes recursos para construir e apresentar ao público um trabalho fotorrealista - podemos descrever a exposição “Entre Mares” dessa maneira. A artista mineira Marcillene Ladeira reuniu pinturas realizadas em dois meios: manual e digital, além de objetos em cerâmica. Atravessada por questões sobre o consumo, os resíduos e o tempo; a mostra e a artista lembraram que o homem tem adotado um modelo de vida destrutivo, embalado por fortes relações de consumo que vem destruindo a capacidade dos ciclos biológico de auto renovarem – uma composição que arruína comunidades inteiras, causando efeitos em cadeia, e, consequentemente, trazem resultados catastróficos à condição de sobrevivência de vida na terra. Sua paleta de cores atravessou o vermelho, azul, verde, amarelo, branco, preto, laranja, roxo, cinza e marrom – matizes que embalam o “Código de Cores da Reciclagem” com respectivas variações tonais. São entre esses cromas e o elemento propulsor – “lata de alumínio” – que nasceu os trabalhos deste “entre mares”.

Exposição temporária “Entre Mares” Foto: Acervo MRSJDR

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Bate-papo com a artista Marillene Ladeira 20 de julho 15 Oficina da Fibra Real para adolescentes da Casa Lar 1 de agosto 16 Em parceria com o Museu, o Grupo Fibra Real realizou em nossas galerias a oficina de encadernação para adolescentes d’A Casa Lar de São João del-Rei. A intenção era capacitar os jovens para o desenvolvimento de cadernos. Ao fim do processo, cada um dos participantes produziu sua própria caderneta com capa de fibra e aprendeu o processo de corte, colagem e costuras das páginas. Esta foi a segunda oficina aplicada pela Fibra Real em parceria com o Museu.

Paisagens Externas e Internas - José Inchausti 14 de junho - 24 de setembro 36 O artista plástico José Renato Sartori Inchausti trouxe ao Museu sua exposição “Paisagens Internas e Externas”, que contou com 30 aquarelas e pinturas a óleo e apresentou distorções das paisagens, tanto de ambientes internos quanto das visões exteriores. Seus quadros retratam cidades históricas e litorâneas, através de ângulos pessoais do artista. Já a paisagem interior possui inserções de pontos geográficos específicos, que caracterizam e identificam o local ilustrado. Segundo Inchausti, suas “paisagens internas” possuem sempre uma “exposição frontal de algum sentimento humano”. O artista sanjoanense, que trabalha com artes plásticas há cerca de 40 anos, desenvolve em seu próprio atelier um trabalho estimulado pela ideia de abstração do sentimento através da paisagem. Bate-papo com o artista José Renato Sartori Inchausti 01 de setembro 17 Recebemos o artista plástico José Renato Sartori Inchausti para um bate-pa17


po sobre o seu trabalho, que envolve pinturas em aquarela e óleo. O artista fez considerações importantes sobre sua trajetória e contou como teve a inspiração para realizar este e outros trabalhos.

Reuso na Holanda: reciclagem de patrimônio histórico - Paul Meurs 09 de outubro - 22 de outubro 50 Direto da Holanda, recebemos a exposição do arquiteto holandês Paul Meurs, que procurou enfatizar que construções do passado podem ser preservadas de um modo criativo e benéfico. A exibição apresentou 15 painéis com informações sobre 12 projetos arquitetônicos de edifícios holandeses que, após abandono, foram recuperados e destinados a novos usos. Seu foco de trabalho foi a discussão do lugar do passado na paisagem urbana do futuro, propondo repensar a relação que habitualmente travamos com o nosso passado.. De acordo com o artista, trazer esse tema para a cidade de São João del-Rei foi de extrema importância e pertinência: primeiro, por tratar-se de uma cidade com grande número de bens tombados, e segundo por possuir exemplares de edifícios que perderam seus usos originais.

Exposição temporária “Reuso na Holanda: reciclagem do patrimônio histórico” Foto: Acervo MRSJDR

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Nativo Latino: exposição, ocupação e laboratório de pesquisa - Julio César Aristizabal 09 de novembro - presente 35

Exposição “Nativo Latino” Foto: Acervo MRSJDR

O artista colombiano Julio César Aristizabal propôs ocupar o Museu e o transformar em laboratório de pesquisa com sua exposição. Resultado de uma pesquisa pessoal que ele vem desenvolvendo há 15 anos a respeito da compreensão da identidade latina, a mostra apresentou uma busca por nossas origens latino-americanas, bem como uma tentativa de compreender nosso tempo por meio de reflexões acerca das referências ancestrais afro-indígenas que materializam-se em várias linguagens artísticas. Durante a mostra, o artista produziu e interagiu com os visitantes, propondo reflexões para discutir acerca de nossas reais necessidades e criando soluções para melhorar nossas condições de convívio e conhecimento, por meio de um diálogo direto entre o ancestral e o contemporâneo, como espaços de conexões onde transitam as ideias para questionar a produção artística proposta. 19


Bate-papo com o artista Julio César Aristizabal 07 de novembro 15 Recebemos Julio César Aristizabal para um bate-papo, onde ele dialogou com os presentes sobre a sua abordagem artístico-conceitual além de contar um pouco mais sobre sua carreira e compartilhar com os presentes o que ele esperava da mostra. Juntos, tivemos a oportunidade de construir conhecimentos da formação de nossa cultura.

Exposição temporária “Nativo Latino” Foto: Acervo MRSJDR

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eventos e apresentações

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Visita e acolhida ao Albergue Santo Antônio 27 de março 81

No ano de 2017, o Museu Regional deu início a uma parceria com o Albergue Santo Antônio, para receber e visitar a instituição. A iniciativa tem como propósito reviver a memória e as lembranças de pessoas que possuem uma longa história para contar. No dia 20 do mesmo mês, realizamos o primeiro encontro com o Albergue, em uma visita especial para os idosos que possuem problemas de locomoção e não podem sair da local. No dia 27, dentro da nossa própria instituição, realizamos diversas atividades envolvendo a temática da memória, com objetos exposição de curta duração “Memórias de Infância”. Além das atividades, foi promovido um café com os visitantes, com música e bate-papo.

Acolhida ao Albergue Santo Antônio Foto: Acervo MRSJDR

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Oficina de Dança Afrobrasileira 25 de abril - 30 de maio 26 Em parceria com a Associação Afrobrasileira Casa do Tesouro, realizamos a oficina de “Dança e Ritmos Afrobrasileiros” em duas datas distintas. O evento, orientado por Celina Batalha, com percussão de Lecinho Soares, se desenvolve entre atividades corporais e de memória, através de ritmos afrobrasileiros como samba de roda, jongo, coco e maracatu. Segundo Celina, a intenção foi de “resgatar a memória dos africanos escravizados em nosso país, através das tradições e da arte”.

Exposição temporária “Nativo Latino” Foto: Acervo MRSJDR

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Semana do Meio Ambiente - Caminhada Cultural Pinturas Rupestres 05 de junho 31 A Caminhada Cultural do Museu Regional foi uma excurção guiada e aberta ao público para subir a serra e fazer um passeio até as pinturas rupestres, que têm entre 2 e 8 mil anos de idade.

Caminhada na Serra do Lenheiro Foto: Acervo MRSJDR

Recital Órgão de Tubos e Cravo - Elisa Freixo e Thiago Tavares 15 de junho 72 O Museu Regional recebeu no feriado de 15 de junho,o recital de órgão de tubos e cravo, com Elisa Freixo e Thiago Tavares. Foram apresentadas obras solo e também de alguns artistas como William Byrd, J.S.Bach, D.Scarlatti, 23


G.F.Haendel e outros. O programa apresentou dois instrumentos de teclado, o órgão histórico que é peça do acervo permanente do Museu Regional e um pequeno cravo, de modelo italiano.

Recital de Órgão de Tubos e Cravo Foto: Acervo MRSJDR

Inverno Cultural - UFSJ 26 - 28 de julho 189 Para esse ano de 2017, o Museu Regional renovou sua parceria com o Inverno Cultural da UFSJ. Nos dias 26, 27 e 28 apresentamos uma programação especial e direcionada para o evento, funcionando com horário especial para receber os visitantes que estiverem na cidade. A 28ª edição do Inverno Cultural da UFSJ teve como tema “Universidade, Arte e Resistência: A Cultura como Bem Comum”, que funciona como um chamado pela participação da cidade para uma arte democrática e inclusiva. Ocupe Arte funciona como uma expressão simples e direta. A arte de cada um. 24


No dia 26, Clebson Cunha apresentou “Mais um Trovador...” com canções da consagrada e inspiradora banda Legião Urbana. O evento teve como principal função rememorar a poesia musicada, que carrega o poder da atemporalidade, perpassando pelo tema mais geral da banda, as vivências humanas. Em um segundo momento, no dia 27, tivemos a participação de Elisa Freixo com o Recital de Órgão de Tubos. Professora de órgão em São Paulo e organista titular da Arp-Schnitger da Sé de Mariana (MG), estudou na Faculdade de Música Santa Marcelina e foi bolsista do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico e frequentou a Escola de Música de Hamburgo. Elisa se apresenta aproximadamente cinco vezes por ano no Órgão do Museu Regional, o qual foi produzido no final do século XVIII na região de São João del-Rei. O instrumento é o único de origem civil em funcionamento que foi confeccionado no Brasil com técnicas manuais e matéria-prima local. Para finalizar a programação especial, no dia 28, apresentamos “Rodas e Gingas”, pela Associação Afro-brasileira Casa do Tesouro – Ponto de Memória Batuques e Associação Meninos do Amanhã. O espetáculo, com direção de Celina Batalha, exibiu manifestações culturais afro-brasileiras através de danças em roda (samba de roda, jongo, coco, tambor de crioula) com a participação do público e conjunto musical voz, violão e teclado com repertório de MPB com temas de orixás.

Apresentação Musical no Inverno Cultural Foto: Acervo MRSJDR

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2º Arraiá do Zé Maria 10 de dezembro Visando a produção de um “arraiá cultural”, o Museu Regional se uniu a várias instituições (Orquestra Ribeiro Bastos, Escola de Música Cantabile, G.R.E.S. Mocidade de Santo Antônio, Confraria de São Gonçalo Garcia) onde apresentaram, no Largo do Rosário, a 2ª Edição do Arraiá do Zé Maria - evento que contou com música animada, danças e comidas típicas, bem como a participação da Bateria da Mocidade de Santo Antônio. Após o sucesso da festa no ano passado, as instituições pretendem colocar o Arraiá do Zé Maria no calendário de eventos da cidade. Esta segunda edição trouxe de volta a tradição das quadrilhas juninas e da cultura caipira, mas também abriu espaço para outras manifestações culturais. Além disso, a intenção também foi chamar o público para conhecer as instituições que promovem o Arraiá e, assim, fazer parte de suas demais atividades.

Exposição temporária “Nativo Latino” Foto: Acervo MRSJDR

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Musik Expedition 16 de agosto 117 Como parte da programação da Semana de Concertos MUSIK-Expedition, recebemos o concerto da Orquestra de Cordas formada especialmente para esta segunda edição do MUSIK-Expedition, sob a regência de Philipp Barth. O grupo é formado por dez estudantes de música do Christian-Ernst-Gymnasium da Alemanha. Além da apresentação da orquestra, tivemos ainda a palestra “Entre o Novo e o Velho Mundo: Os indígenas do Brasil em companhia de Spix e Martius”, com a profª e doutora, Leônia Chaves de Resende, do curso de História da Universidade Federal de São João del-Rei.

Musik Expedition Foto: Acervo MRSJDR

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3ª Semana do Folclore 21 - 25 de agosto 130 Pelo terceiro ano consecutivo, o Museu Regional realizou a Semana do Folclore. O evento trouxe contação de histórias e oficina para crianças, além de atividades que aproximam o público do folclore, valorizando esse tipo de manifestação como instrumento de educação e enaltecimento da diversidade cultural. Contamos com a parceria da Escola Estadual Ministro Gabriel Passos, Escola Municipal Bom Pastor e a professora Ana Paula Ferreira.

Contação de histórias para crianças Foto: Acervo MRSJDR

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Cine Museu 01 de setembro 50 De volta para mais um ano, o Cine Museu teve como tema dessa edição a Memória e sua importância para a sociedade. Debatemos o tema a partir da exibição do filme “Narradores de Javé” (Brasil, França, 2003). O evento fez parte da 11ª Primavera de Museus, organizada pelo Instituto Brasileiro de Museus - Ibram.

Cine Museu exibe o filme “Narradores de Javé” Foto: Acervo MRSJDR

Semana da Criança 03 - 06 de outurbo 180 Em Outubro, o Museu Regional de São João del-Rei abriu suas portas para receber mais de 190 crianças das escolas “Idalina Horta Galvão”, Escola Estadual “Inácio Passos” e Escola M. “Matheus Salomé” que participaram de 30


atividades da Semana da Criança. Foram realizadas contações de histórias, oficina de fantoches e um recital de órgão de tubos. Com as atividades, procuramos proporcionar para as crianças uma experiência musical com o recital de órgãos de tubo não apenas como uma peça de acervo; a oficina de fantoches como forma de incentivo a criação (desenvolvendo a criatividade) e aprendizagem sobre a cultura dessa prática; e usar da contação de história como forma de promoção dos nossos contos e lendas, como nosso patrimônio imaterial, além, é claro, de proporcionar um espaço de integração e diversão para os pequenos.

Oficina de Fantoches na Semana da Criança Foto: Acervo MRSJDR

Semana de valorização da cultura afro-brasileira 20 - 25 de novembro 176 Em parceria com a Associação afro-brasileira Casa do Tesouro (Ponto de Memória Batuques), o Museu realizou em novembro a “Semana de valorização da cultura afro-brasileira”. A comunidade de povos tradicionais de 31


matriz africana, no empenho da preservação de saberes e práticas ancestrais, lançou em nossas dependências o“Calendário Axé”. Com a ajuda de artistas plásticos, ilustradores e colaboradores, o Calendário apresentou uma coletânea de imagens que realçam a beleza do Candomblé e da cultura afro-brasileira. A programação completa trouxe exposição, palestra, oficina e exibição de filme que buscam a visibilidade e valorização social dos grupos envolvidos, bem como provocar reflexões e diálogos que enriqueçam o público. Por meio da democratização de acesso ao conhecimento, a proposta foi de se constituir um museu vivo e dinâmico que seja capaz de dar continuidade à cultura e religiosidade que os negros escravizado deixaram na nossa história.

Cortejo do grupo de Congada .... Foto: Acervo MRSJDR

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Capacitação sobre “Plano Museológico” 27 de novembro 30 Tivemos uma capacitação interna com os funcionários sobre o Plano Museológico. Procuramos, por meio de debate e planejamento, encontrar medidas para aperfeiçoar o funcionamento do Museu Regional no ano de 2018.

Cortejo do grupo de Congada .... Foto: Acervo MRSJDR

Projeto Museu do Barro 30 de agosto 20 Por meio do nosso Setor Educativo, realizamos uma parceria com o Museu do Barro (MB), projeto de extensão da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) no “Fortim dos Emboabas”. Os participantes foram os alunos da Escola Municipal Maria Tereza e o trabalho com o barro, se tornou uma forma de resgate histórico e também das memórias dos sujeitos envolvidos – como protagonistas da sua própria trajetória. Os alunos conseguiram, ao observar, modelar, desenhar e criar, assimilar novas visões de mundo. 33



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visitação

Entre janeiro e novembro de 2017, o Museu Regional recebeu 13.288 visitantes. Deste total, 3.577 vieram através de visitas escolares (agendadas ou não), enquanto o restante, 9.711, foi de público espontâneo.

O livro de registros, localizado na recepção do museu, fica à disposição dos visitantes para realização espontânea da pesquisa de público. No período entre janeiro e novembro de 2017, 3450 visitantes responderam ao formulário, tornando possível aferir uma amostragem do perfil do público. A seguir destacam-se alguns dos resultados:

superior médio fundamental

mulheres homens crianças

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Do total de público que preencheu o livro de registros na portaria do museu, cerca de 97,5% são de origem nacional, oriundos de todos os Estados brasileiros – sendo Roraima a única exceção. Outros 2,5% são de origem internacional, vindos de 22 países ao redor do mundo. O detalhamento de origem dos nossos visitantes pode ser conferido nos gráficos a seguir:

sudeste sul centro-oeste nordeste norte

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biblioteca

Faz parte do acervo do Museu Regional três Coleções: Acervo Museológico, Bibliográfico, Aquivístico e a Coleção de Fotografias do Conjunto Urbano de São João del-Rei. Esses acervos estão disponíveis para consulta, e o atendimento é feito ao público no espaço da Biblioteca.

A biblioteca do Museu consta de publicações de Arquivologia, Conservação, Arte, História da Arte, Design, História do Brasil, História de Minas Gerais, História de São João del-Rei, Educação Patrimonial e Museal, Museologia, Patrimônio, Conservação e Genealogia, Revistas, Hemeroteca e muitos outros temas. No total são mais de 1500 volumes. Em 2017, passaram pela biblioteca 79 pesquisadores: estudantes do ensino fundamental, ensino médio, universitários, arquitetos, historiadores, professores, artistas e genealogistas. Nosso arquivo fotográfico, a Coleção Conjunto Urbano de São João delRei, foi o mais solicitado ao longo do ano para pesquisas em arquitetura e história de São João del-Rei. Já a Biblioteca atendeu pesquisas sobre sociologia, espaços da cidade, música, cinema, história da infância, história da educação, história indígena, migração, arte.

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comunicação

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Em 2017, mantivemos as estratégias que foram bem sucedidas durante o ano de 2016. Priorizando a consolidação de nossa imagem diante da população, buscamos meios para ampliar nossa presença na mídia local e da região, além de formas de alargar nosso diálogo com a sociedade. Ao longo do ano, foram realizados 20 press releases, atualização do mailing list de jornalistas e órgãos de imprensa e diversos contatos com veículos de mídia de São João del-Rei, Juiz de Fora, Belo Horizonte e cidades do Campo das Vertentes, além de agendamento e acompanhamento de gravações de TV realizadas no museu. Nossa assessoria se preocupou em manter o excelente desempenho nas atividades de mídias sociais, sustentando e aperfeiçoando uma grade de publicações variadas. No Facebook, procuramos estreitar nossa relação com o público, tanto por meio de postagens informais (memes, curiosidades sobre a cidade, outros museus, nosso acervo, etc) quanto pela utilização do recurso de live (vídeos ao vivo) cobrindo nossos eventos em tempo real, criando um laço embasado em transparência e colaboração. Além disso, preservamos as usuais postagens sobre exposições e bate-papo com o artista, atentando-nos na importância de manter a comunidade informada. No Instagram, rede marcada pela instantaneidade, divulgamos alguns pequenos vídeos e fotos chamativas, tanto na linha do tempo quanto no stories, convidando o público a fazer parte dos nossos momentos e exibindo os bastidores, concebendo um vínculo marcado pela identificação. No Youtube, divulgamos teasers curtos, procurando aguçar a curiosidade dos interessados, mostrando uma prévia dos eventos sediados no Museu. No Flickr, expomos nossas imagens que vão desde visitas escolares até inauguração de eventos, onde cuidamos da fotografia e tratamento da mesma, para que 39


os presentes possam ter um registro de ocasiões vividas dentro de nosso espaço, guardando esse momento.

Imprensa Até o final de Novembro de 2017, o Museu Regional obteve 45 inserções em veículos de mídia impressa (jornais), eletrônica (TV e rádio) e online (blogs e sites), numa média de 4 publicações por mês. As publicações, em sua maioria, foram desenvolvidas a partir dos releases enviados por nossa assessoria de comunicação. O evento mais noticiado, até então, foi a exposição “Art’quitetura”, da artista plástica Ana Bello, com 8 inserções na mídia. A “Nativo Latino” (exposição de Julio César Aristizabal), “Preservar pra que?” e “Artistas? Ainda não” (mostra realizada realizado pelo Conservatório Estadual de Música Padre José Maria Xavier) vieram logo em seguida, com respectivamente 6 e 5 inserções cada. Além dos veículos locais e regionais, o Museu emplacou matérias em âmbito estadual, com publicações no portal G1. Em âmbito nacional, diversos veículos online de turismo, cultura e eventos, de vários estados do país, publicaram matérias sobre.

Mídias Sociais Facebook Nossa página do Facebook manteve um conteúdo diversificado durante o ano de 2017. Nossas publicações seguiram com um design clean e temas de interesse tanto do público interno quanto externo da cidade, abordando não apenas fatos relacionados ao Museu, mas também à cidade e à região, além de reforçar a temática cultural e histórica da instituição. O número de postagens permaneceu entre 5 e 10 publicações semanais. Até Novembro, houve um crescimento de 489 pessoas no número de seguidores da página do Museu Regional, totalizando 8.469 fãs, provenientes de 45 países. Desse total, 61% são mulheres e 39% são homens, sendo a maior 40


parte deles entre 25 e 34 anos de idade. A publicação de maior engajamento foi dentro do nosso especial “Você sabia?”, sobre a primeira madrinha de bateria ter surgido no carnaval de São João del-Rei, feita em 28 de fevereiro que atingiu 18.327 pessoas, gerou 1.180 reações e foi compartilhada 161 vezes. Instagram O perfil do Instagram do Museu Regional foi inaugurado em 15 de dezembro de 2015. Desde então, foram feitas 47 publicações que retratam, em sua maioria, os bastidores dos eventos do museu. Até Novembro de 2017, contabilizamos um total de 305 seguidores e 663 curtidas em publicações uma média de 14.1 curtidas por foto - aumentando 8.5 em relação ao ano anterior. TripAdvisor A página do Museu Regional no portal TripAdvisor conta com 123 avaliações até Novembro de 2017, sendo classificadas em: 38% excelente, 48% muito bom, 13% razoável, 1% ruim e nenhuma horrível. A nota geral é de 4 em 5 estrelas, classificando- nos como a 10ª atividade de 42 cadastradas na cidade, além de um Certificado de Excelência. Os comentários, de forma geral, contêm elogios sobre nosso vasto acervo e a excelência em primar pela preservação da história. Youtube Nosso canal do Youtube foi inaugurado em 30 de dezembro de 2015 para servir como um banco de vídeos público, registrando as atividades audiovisuais do Museu Regional - já que a divulgação de nossos teasers é feita, principalmente, pelo Facebook. Em 2017, o Museu Regional prosseguiu seu grande investimento na produção audiovisual, elaborando teasers de suas exposições e atividades. Vídeos de curta duração foram publicados próximo ao lançamento de vários eventos 41


da instituição, como maneira de divulgar nossa programação e ter uma melhor interação com o público internauta. Ao longo do ano, conquistamos 5 inscritos e foram publicados 2 vídeos, atingindo 12 visualizações no Youtube. Nos 11 vídeos vídeos compartilhados também no Facebook durante 2017, incluindo as lives, totalizamos 8.595 visualizações. Flickr Em Dezembro de 2015 debutamos nossa página no Flickr, uma comunidade online que oferece serviços de armazenamento de imagens. Até o presente momento, contamos com 2,8 mil visualizações, 12 álbuns e 254 fotos. Acreditamos que, com a cobertura fotográfica completa de exposições e eventos que ocorrem em nossa instituição, nos aproximamos da comunidade transmitindo, por meio de imagens, uma sensação de pertencimento e identificação quando todos têm a chance de verem a si mesmos, parentes e amigos dentro no Museu. Assim, além de funcionar como nosso próprio arquivo pessoal, possibilitamos que os frequentadores se enxerguem como parte fundamental de nossas realizações.

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mediações e educativo

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Durante o ano de 2017 o Museu Regional atingiu o número de aproximadamente 3587 alunos. Do total desse público, 47,7% são de escolas estaduais; 10,9% de escolas municipais; 35,6% de escolas particulares e 5,8% de escolas federais. Para recebê-los, o setor educativo junto aos demais colaboradores do museu, realizou mediações, oficinas, palestras e outros eventos. Foram realizadas as visitas os professores, junto aos estudantes, preencheram o Formulário de Visitação, o que nos ajuda a conhecer o perfil do nosso público e reavaliar as nossas práticas. Os 75 formulários registraram que a maioria dos grupos escolares tinham por objetivo conhecer o acervo do museu, pesquisar, participar de exposições, como a de Memória de Infância, e eventos, como: Semana do Folclore, Semana do Meio Ambiente, entre outros. Com a análise desses documentos, verificou-se que alguns dos grupos escolares também estiveram no museu pela primeira vez. Esse foi o fruto do planejamento contínuo, realizado em equipe, para ampliar as relações com outras instituições. O trabalho com as redes de ensino também foram fundamentais para a ocupação do museu como espaço pedagógico em 2017, tornando as escolas parceiras das atividades proporcionadas pela instituição.

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financeiro

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O setor é responsável pela aquisição de bens, contratação de serviço, entre outras atividades, por meio da elaboração dos Projetos Básicos (PB) do museu. Ao longo de 2017, foram elaborados vários projetos, segue alguns deles: Purificadores de água Prezando pelo bem estar e saúde dos funcionários e visitantes do Museu Regional, bem como a questão econômica, foram adquiridos 3 purificadores de água. Além dos custos serem mais baixos que galões de água, os aparelhos atuais apresentam baixo consumo de energia, característica fundamental diante do cenário atual. Também são equipamentos eficientes na retenção de partículas, eficiência bacteriológica e redução de cloro.Vale ressaltar que a durabilidade do galão é de três anos, e a sua decomposição demora cerca de cem anos, o que é extremamente degradante para o meio ambiente. Essas características associadas a economia justificam o investimento em purificadores de água modernos. Arquivo deslizante No ano de 2017, o IBRAM concedeu um arquivo deslizante ao Museu. Os arquivos convencionais, geralmente contendo 4 gavetas ou prateleiras fixas, exigem um espaço muito grande para acomodação. Sistemas desse porte resultam em demasiada ocupação do ambiente local, assim sendo, ocasionando em desperdício da estrutura física. Por sua vez, os arquivos deslizantes possuem um sistema composto de armários 44


que deslizam através de trilhos, dessa forma eles apenas necessitam de um único corredor, facilitando o acesso para os colaboradores – em relação a todo o material que é necessário para desempenhar o trabalho. Termohigrômetro Um equipamento muito útil em nossa tarefa de conservação do acervo é o Termo-Higrômetro – dispositivo que possui um sensor de umidade e proporciona leituras em seu display, da temperatura e umidade simultaneamente. A presença ou ausência de umidade no ar influencia os processos físicos, químicos e biológicos. Dessa forma, as medições de umidade são muito importantes para garantir a qualidade do nosso Museu, bem como a saúde e a segurança. Contratação de Grupo Teatral Tendo em vista a função social do museu e seu objetivo de ser uma instituição que proporcione o desenvolvimento social através de ações educativas, torna-se necessário o estreitamento de laços com a comunidade em seu entorno. Dessa forma, propomos a contratação do grupo de teatro Calanguê para apresentação do espetáculo “Louve e Joe”. A escolha desse grupo para a apresentação de um musical para crianças, com caráter lúdico e educativo, deve-se ao fato de possuírem experiência de sucesso em apresentações de espetáculos em São João del Rei e região. Sua última peça intitulada “O pequeno cavalheiro andante” foi apresentado em diversas escolas públicas da cidade, obtendo sucesso junto ao público infantil e aprovação dos educadores. A importância dessa apresentação dá-se pelo fato da peça trabalhar questões como autoestima e enfretamento de medos com coragem e suavidade. Ao mesmo tempo proporciona, ainda, a interatividade, o aprendizado para a vida trabalhando a musicalidade, o que trará um público infantil e adulto que não estão habituados a visitar museus - o que vem de encontro aos desejos do MRSJDR. 45


Dedetização Tendo em vista a missão institucional do MRSJDR de prestar serviços à sociedade através do resgate, valorização e reconhecimento do patrimônio cultural nacional, é essencial que o imóvel onde abriga o museu esteja em perfeito estado de conservação. A contratação de uma empresa para a prestação de serviço de dedetização é essencial ao desenvolvimento de nossas atividades. É necessário um ambiente de trabalho permanentemente saudável e limpo, livre de insetos e roedores, proporcionando ao público interno e externo condições mínimas de higiene e conforto, além da manutenção e conservação do bem público. Aquisição de equipamento de informática Um dos nossos maiores objetivos é dotar o Museu Regional de São João del-Rei de uma infraestrutura mínima de equipamento para o setor de comunicação e divulgação, facilitando a rotina diária dos servidores da área. A ideia é de possibilitar ao ramo de artes gráficas e divulgação uma melhor infraestrutura para criação de artes visuais e design gráfico para divulgação de seus eventos. Aquisição de desumidificador A alta variação dos índices de Umidade Relativa do Ar na cidade de São João del Rei, onde o Museu está localizado, pode provocar danos ao acervo museológico de responsabilidade da instituição, seja de sua propriedade ou em comodato temporário. Também pode acarretar ressecamento, quebra, deformação, abaulamento, instabilidade de reações químicas no material e muitos outros danos ao acervo museológico e bibliográfico, possibilitando inclusive a ação de fungos e bactérias. A aquisição dos desumidificadores de ar para as salas de exposições e para a Biblioteca, onde é recorrente o mofo por excesso de umidade, é de extrema necessidade a fim de evitar que danos irreparáveis aos acervos e aos equipamentos possam ocorrer. Esse pro46


Esse projeto visa à segurança e à conservação preventiva dos acervos do museu que se encontram desprotegidos em salas aonde os índices de umidade chegam a 95% e também à saúde dos servidores que permanecem nas salas de trabalho sujeitas ao mofo.

Serviços gráficos Visando cumprir uma das suas funções mais importantes, que é a produção de conhecimento, contribuindo para ampliar o acesso a vários públicos e efetivar uma divulgação mais eficiente focada na democratização do saber, o Museu procura a contratação de gráfica, para executar serviços de impressão de catálogos/livro. Esse tipo de serviço têm objetivo de sistematizar, materializar e disponibilizar em forma de catálogos as pesquisas realizadas pela equipe do Museu para a produção de exposições temporárias.

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relações institucionais Parcerias com Instituições

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Fibra Real A parceria com a Fibra Real trouxe para o museu uma série de oficinas para criação de objetos usando fibra de bananeira. Uma das oficinas aconteceu com alunos do Colégio Colibri, de Belo Horizonte, e outras duas com crianças e adolescentes da Casa Lar. Albergue Santo Antônio Fundada em 1912, a instituição se dedica ao cuidado de idosos e desvalidos. Em uma parceria inédita, o museu levou até o albergue uma apresentação sobre o acervo e realizou sessões de música ao vivo e dança com os internos do lugar. Depois disso, recebemos os idosos no Museu, durante a exposição Memórias da Infância. Associação Afrobrasileira Casa do Tesouro Foram várias as parcerias entre o Museu Regional e a Associação Afrobrasileira Casa do Tesouro ao longo de 2017. Sob a organização de Celina Batalha, o Museu recebeu oficinas de danças africanas. UFSJ A parceria formada com a UFSJ deu-se durante a Mesa Redonda Patrimônio em questão, que ocorreu na inauguração da exposição “Preservar pra que?”, onde a professora Liziane Mangili representou a Universidade. Além dessa, também tivemos uma parceria com a instituição no projeto Museu do Barro. A Universidade Federal de São 48


21 de abril de 1987 como Fundação de Ensino Superior de São João del-Rei (FUNREI). No ano de 2002 foi transformada em Universidade. Hoje, a UFSJ está presente em 5 municípios e Seus cursos estão distribuídos em 6 unidades educacionais. Grupo de Congado Moçambique e Catopé Nossa Senhora do Rosário e São Benedito Semana da Valorização da Cultura Afro-brasileira A Casa Lar Natal com a Casa Lar, Oficina de Fibra Parcerias com Pessoas Físicas Luiz Miranda Presente na Mesa Redonda “Preservar pra que?” E na Caminhada Cultural à Serra do Lenheiro Elisa Freixo Recitais de Órgão e curso de iniciação ao órgão de tubos Silvia Maria Sena Contação de histórias na Semana da criança Ana Paula Ferreira Contação de Histõria na Semana do Folclore Claudio Márcio do Carmo Palestra na Semana da Valorização da Cultura Afro-brasileira

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equipe Direção Rosiane da Silva Nunes

Aline Maria Rodrigues Andreson Carlos de Rezende Clebson Marcio da Cunha Cristiano de Jesus Levindo Clebson Marcio da Cunha Cristiano de Jesus Levindo Daniel Luiz Resende Fábio Sidney da Silva Vale Luzinaldo Alexandre de Lima Magno de Souza Gomes Mark Lane Rios de Carvalho Roberto Carlos Tavares Samuel Claudio do Nascimento

Chefe de Serviços Diego Felipe Garcia

Servidor Agente Administrativo Maria de Fátima Loureiro Vasconcelos

Servidor Assistente Administrativo Sandra Maria Sivero Lopes Leandro

Recepção João Victor Vilas Boas Militani Saulo Framil Lobo Bernardino Santos Jésssica Mariana de Souza Sara Cândido Prado Silva

Servidor Analista Administativo Carlos Roberto Menezes Tânia Maria de Freitas Barcelos

Servidor Assistente Técnico Lilian Maria Pereira

Servidor Agente de Vigilância Walquimedes de Alcântara Moreira

Limpeza Edílson Reinaldo Luiz Gabriel da Silva Rosane de Freitas Vieira Rosimeire Conceição Silva Santos Silvano Ribero dos Santos Fátima Rodrigues Dias Silva Valeria Aparecida da SIlva

Vigilância Adauri da Páscoa Rios Alexandro Geraldo Barbosa dos Santos

Estagiários de Comunicação João Victor Vilas Boas Militani

Servidor Pedagogia Ana Maria Nogueira Oliveira

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Lays do Carmo Vieira Silva Caroline Peres de Oliveira

Museóloga Andréia da Fonseca Rodriguez

Estagiária de Arquitetura Deoris Andrade

Estagiária de Pedagogia Juliana Teixeira Valle Marlon de Oliveira Gouvêa Séfora Semiramis Sútil Moreira Paolla Andrade Vilela

Estagiária de Ensino Médio Guilherme Resende Silva Carlos Henrique Santos Medeiros


PUBLICAÇÃO Pesquisa e Textos joão victor vilas boas militani lays do carmo vieira silva caroline peres de oliveira

Projeto gráfico e diagramação deoris andrade

Revisão textual paolla andrade vilela

Tiragem XXXX Exemplares

Edição 2017

Todas os direitos dessa publicação estão reservados a museu regional de são joão del-rei

Rua Marechal Deodoro, 12 Centro São João del-rei, MG 36300-074

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