A REVISTA DO SITE: MUSICAEMERCADO.ORG | JULHO E AGOSTO DE 2019 | Nº 103 | ANO 18
EXEMPLAR COM ENTREGA SIMPLES Assine e receba antes!
Daniel Reis, da CMV.SeBr, Sennheiser no Brasil e Ricardo Akira, da Hayamax
Iluminação LED na SGM
Há anos a SGM vem se especializando na criação de aparelhos de iluminação baseados na tecnologia LED. Veja aqui as novidades no trabalho da empresa. PÁG. 34
Taylor e WMS com foco nas lojas
A marca de guitarras e a distribuidora local estão realizando um cuidadoso movimento para dar mais apoio às lojas e seus clientes com uma melhorada experiência de compra. Confira. PÁG. 50
Handmade: Instrumentos e áudio
Conheça as empresas Royalty Hybrid Drums e Explend Amplificadores Valvulados e seus produtos feitos à mão. PÁGS. 60 E 64
Music Show Exp 2019
A nova feira da música do Brasil vem com muitas novidades, como uma área VIP para lojistas, política de diminuição de ruído e a entrega do Top Retailer 2019, prêmio para as lojas destacadas do ano. PÁG. 74
SENNHEISER REFORÇA PRESENÇA NO MERCADO COM A HAYAMAX Após a nomeação da CMV.SeBr, que trabalha diretamente com e para a Sennheiser, no Brasil, a reconhecida marca internacional anuncia parceria estratégica com a distribuidora Hayamax, de Londrina, Paraná, responsável pela distribuição em massa da linha varejo no segmento de instrumentos musicais. Nesta entrevista Daniel Reis, da CMV.SeBr, e Ricardo Akira, presidente da Hayamax, explicam como será o trabalho no País nesta nova era. PÁG. 40
E AINDA: Takto, Cajon Percussion, Dunlop, Mackie, Stay Music e mais!
O guitarrista
Luiz Carlini tambĂŠm utiliza e recomenda
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WE’RE HIRING REQUIREMENTS +
Proven experience as a business development manager, sales executive or a relevant role.
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Proficiency in English and Spanish; Portuguese advantageous.
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Proven sales track record.
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Market knowledge, experience and expertise working in the professional audio industry.
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Excellent communication and negotiation skills.
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Ability to build rapport.
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Time management, organisational and planning skills.
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Ability to prepare sales forecasts and report to head office in UK with detailed and concise updates on activities.
KEY RESPONSIBILITIES +
Develop a growth strategy through developing a distribution network in the LATAM region.
+
Conduct research to identify new markets and customer needs.
+
Arrange business meetings with prospective clients.
+
Promote the company’s products/services addressing or predicting client’s objectives;
+
Provide feedback and after-sales support;
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Build long-term relationships with new and existing customers;
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Achieved fixed sales targets to deliver measurable, sustainable business growth.
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EDIÇÃO LIMITADA
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EDITORIAL
40 CAPA
Sennheiser faz parceria com a Hayamax
SEÇÕES 22 EDITORIAL 24 ÚLTIMAS Notícias 28 SETUP O grande Eric Clapton 80 PRODUTOS Os lançamentos e destaques das melhores marcas do mundo
A Sennheiser, por meio da CMV.SeBr, começa uma nova estratégia no Brasil junto com a Hayamax, empresa que agora distribui seus produtos no País, prometendo melhores preços e mais suporte técnico para os usuários locais MATÉRIAS
84 INOVAÇÃO Sonogenic SHS-500 Keytar
30 MUNDO DIGITAL 4 passos para tornar o e-commerce mais competitivo
86 5 PERGUNTAS Formas de estimular vendas e fidelizar clientes
34 ILUMINAÇÃO O foco da SGM no desenvolvimento de produtos LED
32 EMPRESA Takto reforça ainda mais sua presença no mercado
36 LANÇAMENTO GigboxPop e AeroHat são os novos produtos
88 CONTATOS Os nossos anunciantes você encontra aqui
da Cajon Percussion
38 GESTÃO Stay Music aprimora sua fábrica 50 MERCADO Taylor e WMS reforçam seu trabalho no Brasil
COLUNAS
54 ANIVERSÁRIO Mackie comemora 30 anos e nomeia
68 O difícil recomeço
nova empresa representante na América Latina
por Joey Gross Brown
56 BIOGRAFIA Recordando Jim Dunlop
70 Que tal um pouco de espiritualidade nos negócios?
58 LOJA Multisom é vendida para a Rede Schumann 60 HANDMADE – INSTRUMENTOS Royalty Hybrid Drums
apresenta seus tambores híbridos
por Luis Carlos Rigoh Uhlik
62 LOJA VIRTUAL Piguitars disponibiliza marcas selecionadas
e até suporte técnico on-line
64 HANDMADE – ÁUDIO Explend mostra seus amplificadores
e alto-falantes feitos à mão
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66 IMPORTAÇÃO Desafios de começar a importar 72 MAKE MUSIC: Semana Nacional do Ensino da Música 2019 74 PRÉ-FEIRA Feira Music Show EXP premiará lojas
que se destacaram no ano
76 PÓS-FEIRA Grupo Renaer apresenta o
Áudio & Música Brasil 2019 Business
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78 PÓS-FEIRA ExpoPearl: Pearl Drums lança aplicativo
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de celular em evento de negócios fb.com/musicaemercado
EDITORIAL DANIEL A. NEVES
CEO & PUBLISHER
“A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende..”
STAFF
— Arthur Schopenhauer*
CEO & Publisher
Daniel A. Neves Diretora de Redação
Paola Abregú Diretor de Arte
Dawis Roos Departamento Comercial (Brasil)
Denise Azevedo comercial@musicaemercado.org Tel.: (11) 3567-3022 Trade Marketing e Novos Negócios
Thiago Henrique Ferreira trade@musicaemercado.org Administração e Finanças
Rosângela Ferreira
A MÚSICA NOS UNE
Parece uma frase clichê, né? Talvez pareça. Parece que estou sendo repetitivo o tempo todo falando a mesma coisa, né? Talvez pareça. Mas pense: Não é totalmente verdadeira essa afirmação? Tem festa na escola? Tem música. Tem aniversário? Tem música. Tem uma reu-
nião simples em casa? Tem música. Tem casamento? Tem música. Tem um barzinho? Tem música. Tem show em um estádio? Tem música, lógico. Tem um teatro? Tem música.
E é com muito prazer, alegria e orgulho que posso falar, mais uma vez, que essa frase foi ratificada no Make Music – Semana Nacional do Ensino da Música deste ano!
Revisão de Texto
Hebe Ester Lucas Assinaturas
assinaturas@musicaemercado.org Colaboradores
Ann Lévizon, Joey Gross Brown e Luiz Carlos Rigo Uhlik Impressão e Acabamento
Nywgraf Editora Gráfica Música & Mercado®
Caixa Postal: 2162 - CEP: 04602-970 São Paulo / SP / Brasil Tel.: +55 (11) 3567-3022 Autorizada a reprodução com a citação da
Música & Mercado, edição e autor. Música & Mercado não é responsável pelo conteúdo e serviços prestados nos anúncios publicados.
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Lojas, fabricantes, escolas de música e muitos outros se somaram à iniciativa.
Este ano as ações foram mais numerosas que as edições anteriores: workshops, shows, aulas presenciais e on-line. On-line? Claro que sim! As atividades on-line ganharam destaque nesta edição.
Obrigado, pessoal, por participar, pela organização e os eventos que realizaram em cada um dos estados do nosso querido Brasil. Espero que – e tenho certeza de que isso aconteceu ou acontecerá – os negócios para suas lojas e empresas aumentem graças ao Make Music, assim como a visibilidade dos seus comércios tenha crescido e que o público– desde crianças até idosos – se sinta ainda mais atraído pelos produtos e pela atenção de vocês. A música nos une, e isso também será demonstrado na Music Show Exp. Setembro está chegando. Falta pouco, pessoal! E cada vez somos mais os que apostamos e confiamos neste sonho, cada vez somos mais os que aportamos ideias novas para fazer deste o melhor evento para nosso segmento em nosso País.
Anuncie na Música & Mercado comercial@musicaemercado.org
Esperamos contar com a sua presença para continuar fazendo crescer o nosso
Parcerias
DANIEL NEVES CEO & PUBLISHER DE MÚSICA & MERCADO TWITTER/DANIEL_NEVES BAIXE NOSSO APP EM: WWW.MUSICAYMERCADO.ORG/IPAD-IOS-ANDROID/
Associados
* Arthur Schopenhauer. Filósofo alemão do século XIX.
lindo mercado. Obrigado e até breve!
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ÚLTIMAS
As mais recentes notícias do mercado de áudio, iluminação e instrumentos musicais
ÁUDIO
Soundvoice é a marca de áudio profissional da GB Musical A distribuidora e importadora de Minas Gerais, a GB Musical, está apresentando a sua marca Soundvoice, que oferece mais produtos de áudio para os usuários locais. A Soundvoice é a marca de áudio dentro do catálogo da GB Musical. Com desenvolvimento de produtos feito no Brasil e fabricação na China, a marca conta atualmente com um amplo portfólio de produtos, com destaque para as mesas de som, que estão apresentando uma alta aceitação no mercado nacional. “A Soundvoice vem se destacando no mercado de áudio profissional, oferecendo produtos inovadores que atendem necessidades específicas dos seus usuários. Com produtos desenvolvidos no Brasil e fabricados na China, a marca alia a necessidade do público brasileiro ao baixo custo de produção chinês,” comentou Victor Bionde, um dos diretores da GB Musical. A marca está trabalhando em um projeto de expansão grande para os próximos anos, incluindo o lançamento de mais novidades para aumentar sua linha de produtos.
Celestion apresenta o novo Suhr Cabinet Impulse Responses A fabricante de alto-falantes Celestion anuncia parceria com a Suhr para capturar os tons das suas caixas, apresentando os novos Celestion Suhr Cabinet Impulse Responses. Disponíveis para testar e fazer download a partir de CelestionPlus.com, os novos Impulse Responses permitem que os usuários possam replicar o tom real das caixas da Suhr no ambiente do software Wall of Sound, seja em casa, no estúdio ou tocando ao vivo no palco. A nova coleção Suhr Cabinet Impulse Responses, em formato de duas notas do Wall of Sound, inclui seis das suas caixas mais destacadas: Suhr Bella 1×12” com alto-falantes Celestion V-Type; Suhr Badger 1×12” com alto-falantes Celestion Vintage 30; Suhr Hedgehog 2×12” com alto-falantes Celestion G12-65; Suhr PT 2×12” com alto-falantes Celestion G12H-75 Creamback; Suhr 4×12” com alto-falantes Celestion G12M Greenback e Suhr 4×12” com alto-falantes Celestion Vintage 30.
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Harman PRO e a sonorização do Carnaval de SP As soluções da Harman PRO são Caixas no Anhembi usadas em vários sambódromos do Brasil. Um deles é o Anhembi, onde é realizado o Carnaval de São Paulo. Quer conhecer os sistemas de áudio por trás dessa festa? Então você não pode perder a minissérie que a empresa está disponibilizando no seu canal no YouTube. São quatro episódios contando detalhes da instalação, funcionamento e equipamentos utilizados da Harman PRO. Toda a montagem do sistema no Anhembi foi feita pela Tukasom. Veja mais em https://www.youtube.com/user/HarmanBrasil
QSC lança firmware v2.0 para o mixer digital TouchMix-30 A atualização de firmware v2.0 para o mixer digital compacto TouchMix-30 Pro foi lançada para satisfazer ainda mais as necessidades dos profissionals mais exigentes com uma série de características pedidas que incluem: nova função Custom Fader Banks com suporte para alocar três bancos de fader, cada um para oito canais, que são guardados como parte de uma Mixer Scene; capacidade de fazer interface com superfícies de controle externas de outras marcas com faders motorizados (a QSC conferiu operação com as superfícies iCon Platform M+, Behringer XTouch Compact e PreSonus FaderPort 8); 28 presets de instrumentos novos (cajon, acordeom, harmônica, ukulele, cello, clarinete, diferentes instrumentos de percussão e mais); e presets para a série de caixas amplificadas CP disponíveis diretamente no mixer.
Focusrite Pro anuncia suporte para Dante Domain Manager A Focusrite Pro mostrou na feira InfoComm, nos EUA, uma versão beta do RedNet Control 2.4, incluindo atualização de firmware para todos os produtos das linhas Red e RedNet, que agora trazem suporte para Dante Domain Manager.
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Novo material artificial bloqueia totalmente o som
#PitStopSG chega à 2ª edição
Pesquisadores da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, publicaram uma pesquisa mostrando que num futuro próximo será possível bloquear até 94% do som usando um aparelho que não corta o fluxo de ar. Essa nova tecnologia foi desenvolvida por Xin Zhang, professora da escola de engenharia da universidade, e por Reza Ghaffarivardavagh, Ph.D. no departamento de engenharia mecânica. Ambas as cientistas usaram dados matemáticos e uma impressora 3D para produzir uma estrutura anular que corta o som sem bloquear o fluxo de ar. Para o experimento, o metamaterial — material artificial modificado — foi calculado exatamente para que interferisse apenas nas ondas sonoras e sem afetar o fluxo de ar, impedindo que o som se difundisse em estruturas abertas. De acordo com os cálculos, o modelo mais eficaz para silenciar uma caixa de som seria um anel, então imprimiram uma estrutura de plástico que podia ser presa a um tubo de PVC. Em uma das extremidades do tubo, ficava o metamaterial e, do outro lado, a caixa de som conectada no nível máximo. Quando pressionaram o botão “play”, descobriram que nenhum som era emitido pelo buraco na estrutura de PVC, pois os 94% bloqueados pela peça foram suficientes para o som ser completamente imperceptível ao ouvido humano.
A SG Strings, da Izzo, realizará a segunda edição do #PitStopSG. No dia 14 de setembro, os clientes que comprarem um set de cordas SG receberão outro de graça. A iniciativa foi realizada pela primeira vez no ano passado, quando a SG Strings — marca de encordoamento de instrumentos musicais comercializada em mais de 32 países no mundo — decidiu “dar um presentinho” para seus clientes. Em 2019, o Pit Stop SG retorna dando aos consumidores a mesma oportunidade de ter duas cordas da SG pelo preço de uma. Para as lojas parceiras da SG Strings, haverá condições comerciais especiais na compra de um pack #PitStopSG para poder oferecer o evento em sua loja. Além das trocas de cordas, os clientes participantes que comprarem nas lojas terão a oportunidade de concorrer a um sorteio, ao final do evento, de um Gift Kit SG que contém uma camiseta, chaveiro, adesivos e um peg winder, além de concorrer a um violão Crafter no final do ano. Para participar, o consumidor precisa postar uma foto nas mídias sociais fazendo check-in na loja de eleição, marcando a SG Strings com a hashtag #PitStopSG.
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atendimento@takto.com.br
+55 (11) 4661-5067
(11) 9-9568-5939
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INSTRUMENTOS
Bass Fingers é o novo plugin da Waves Audio
Takto busca representantes A Takto está ampliando sua presença no País e procura mais representantes para a sua rede. Oferece um mix de produtos de qualidade na linha de percussão brasileira. A empresa busca por representantes comerciais para os estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, além das regiões Norte e Nordeste. Os interessados deverão entrar em contato pelo e-mail taktopercussão@gmail.com
Diretores da Anafima CBS articulam medida que impediria som ao vivo No cerco à poluição sonora, o som ao vivo em igrejas, hotéis e restaurantes, casas de show e automóveis foi tema de debate no mês de abril, na cidade de Presidente Prudente, estado de São Paulo. O Projeto de Lei Complementar n. 35/2017, de iniciativa do vereador José Geraldo de Souza, trata do controle da poluição sonora na cidade citada. “Apesar do argumento de que o projeto de lei viria a facilitar o trabalho da fiscalização e combate ao abuso, deixo bem claro que somos apoiadores dessas ações, ao mesmo tempo em que está explícita a redundância, pois já existem ferramentas dentro dos órgãos responsáveis para o combate às práticas ilícitas”, explica Raul Del Trejo, diretor-executivo da Associação Nacional da Indústria da Música (Anafima). É inegável que o projeto de lei complementar n. 35/2017 foi fundamentado na busca da tranquilidade nos bairros. Entretanto, ao buscar uma solução para o problema, desemprega mais de 3 mil pessoas que trabalham no setor neste município. Uma campanha de educação para os proprietários de som e produtores de evento deve ser estimulada.
ILUMINAÇÃO
Aplicativo MyETC: Photometrics da ETC A ETC oferece diferentes aplicativos móveis para dispositivos iOS e Android, para que você possa criar, configurar e controlar seus sistemas ETC onde quer que esteja. A função do app é extrair a fotometria da linha de produtos de iluminação e combiná-la em um aplicativo intuitivo para as necessidades de design e comparação de aparelhos. Você pode selecionar qualquer aparelho da ETC e sua matriz e obter informações resumidas da folha de dados.
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O plugin Bass Fingers da Waves oferece a mecânica, variações e dinâmica que um baixista cria. Projetado, gravado e editado pelo baixista Or Lubianiker (Marty Friedman, Gus G, Bumblefoot), é um instrumento virtual com uma ampla gama de articulação e controle sobre o som, desde cordas abertas, legatos naturais, release e decays até percussão realista, slides, ruídos mecânicos e outros efeitos naturais. Além disso, o Bass Fingers possui uma biblioteca contendo 14 GB de amostras de baixo feitas à mão. O Bass Fingers vem incluído na coleção Inspire Virtual Instruments da Waves.
Delegação da NAMM defende a educação musical nos EUA A missão da delegação da NAMM é oferecer apoio Educação no congresso para que todas as crianças em idade escolar tenham acesso a programas de educação musical integrais e de qualidade. Como parte da publicação anual Advocacy Fly-In, da Associação Nacional de Comerciantes de Música (NAMM), realizada recentemente, a delegação reuniu-se com congressistas e outros interessados diretos em Washington para reforçar a importância da música como parte de uma educação integral e instar o Congresso a financiar o programa Título IV de US$ 1,65 bilhão no ano fiscal de 2020.
Fishman anuncia a disponibilidade de instrumentos de guitarra MIDI para TriplePlay Agora disponível, a MIDI Guitar Instruments para TriplePlay é uma série de instrumentos MIDI especificamente para guitarristas, desenvolvida em conjunto por EastWest e Fishman. Em agosto do ano passado, anunciamos a colaboração entre o desenvolvedor de instrumentos virtuais EastWest e a Fishman, criadora do controlador de guitarra MIDI TriplePlay sem fio, com o objetivo de desenvolver uma série de instrumentos MIDI específicos para guitarristas. O resultado dessa união já está disponível. A EastWest MIDI Guitar Series foi lançada em cinco versões: Orchestra, Ethnic & Voices, Soundscapes, Guitar & Bass e Keys & Percussion.
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Izzo Musical oferece o Drum Circle Remo
John Fitzgerald ditou o workshop em São Paulo
Apresentado pela Remo e sua distribuidora no Brasil, a Izzo, o workshop visa capacitar pessoas para trabalhar com grupos e orientá-los por meio de jogos e atividades baseados no ritmo. O workshop, chamado VMC Art of Drum Circle Facilitation, tem como objetivo ensinar conselheiros, líderes comunitários, terapeutas, professores, pais e qualquer pessoa que trabalhe com grupos a facilitar e capacitar grupos com ritmos. Foi ministrado por John Fitzgerald, bacharel em artes e gerente de atividades de música recreativa da Remo, além de percussionista do Sesi Osasco, no qual as pessoas aprenderam habilidades para criar e desenvolver grupos pelo uso intuitivo de jogos e atividades baseados no ritmo.
A primeira roda foi com o Grupo Samba na Feira
Timbra planeja trazer samba para o centro de São Paulo Kits de apresentação da Hyper.PRO estão disponíveis A nova marca de cordas no Brasil, a Hyper.PRO, está disponibilizando kits de apresentação para que as lojas revendedoras possam testar e conhecer sua linha de produtos. Todas as lojas interessadas podem ter acesso a esse material e conhecer os modelos disponíveis e a qualidade da marca. Para saber mais, entre em contato com o departamento comercial pelo e-mail barbara.simionato@MZF4.com.br
A marca de percussão da Izzo apresenta projeto sociocultural para promover o samba com a participação de diferentes grupos endorsees da Timbra. A Roda de Timbra planeja trazer a cultura do samba de volta para o centro da cidade de São Paulo, com rodas de samba que serão realizadas quinzenalmente na frente da loja Best Audio, localizada na Rua General Osório, com grupos de samba oficiais da marca Timbra Top Percussion. Além disso, a marca realizará um concurso para que outros grupos de samba possam se apresentar nesses encontros. Os grupos interessados, de até seis integrantes, podem se inscrever no site da promoção para ter a chance de tocar no Roda de Timbra, quinzenalmente, aos sábados.
SETUP: ERIC CLAPTON
O GRANDE ERIC CLAPTON
Chegou a hora de analisar o equipamento usado por uma das lendas do rock, Eric Clapton. Guitarrista, cantor e compositor britânico de rock e blues, ele tem deixado sua marca na história da música
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onhecido por seu apelido Slowhand, Clapton é o único músico que foi introduzido três vezes no Salão da Fama do Rock: uma como artista solista e as outras duas, separadas, como membro dos The Yardbirds e do Cream. Eric ganhou sua primeira guitarra como presente no 13º aniversário. Era uma guitarra acústica da marca alemã Hoyer, um pouco difícil de tocar devido à qualidade das cordas, o que o levou a perder o interesse. Dois anos depois, voltou a pegar a guitarra e começou a tocar sem parar por horas, até aprender a emular as músicas dos artistas de blues de que ele gostava. Clapton guardava as sessões de prática na sua gravadora portátil de fita Grundig, ouvindo-as várias vezes até sentir que tinha tocado bem. Woman tone é o termo utilizado para se referir ao Eric com uma de suas guitarras favoritas distintivo som de guitarra elétrica usada por Clapton de 1957, que posteriormente deu de presente para George no final de 1960 com sua Gibson SG, seu amplificador MarHarrison. A primeira Stratocaster foi a Brownie, que em shall a válvulas (às vezes) e seu booster de agudos baseado 1974 se tornaria uma peça importante para a criação da Blaem um transistor de germânio “Dallas Rangemaster”. ckie, a guitarra mais famosa de Clapton, que A escolha de guitarras de Eric Clapton tem sido foi leiloada em 2004 pela Christies por US$ diversa. Com The Yardbirds, Clapton tocou uma 959.500. A Fender tem criado desde então Fender Telecaster, uma Fender Jazzmaster e uma edições limitadas de réplicas da Blackie. Gibson ES-335 cor cereja de 1964. Em meados de Clapton também foi homenageado com 1965 virou usuário exclusivo das guitarras Gibuma série de guitarras acústicas fabricadas son, depois de comprar em uma loja de Londres pela C. F. Martin & Co. A Martin 1939 000-42, uma Gibson Les Paul Sunburst standard. A Gibque usou para seu álbum acústico Unplugged, son SG de 1964 com desenhos psicodélicos, que foi vendida em um leilão por US$ 791.500. recebeu o nome de The Fool, é sua guitarra mais Hoje ele usa uma Martin 000-ECHF. famosa da época Embora tenha tido uma ampla lista de com o Cream. guitarras durante as diferentes etapas Durante a em sua carreira musical, atualmente gravação da seu equipamento se limita a uma pemúsica “Whidaleira de efeitos Boss Chorus CE-3, um le My Guitar amplificador Leslie e um pedal wahGently Weeps”, -wah 535 Crybaby da Jim Dunlop, dos Beatles, usou além de cordas Ernie Ball Slinky e uma Gibson Les Super Slinky calibre .10 a .46. n Paul vermelha
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MUNDO DIGITAL
4 PASSOS PARA TORNAR O E-COMMERCE MAIS COMPETITIVO
Veja como fazer seu e-commerce mais competitivo com ferramentas de recomendação e personalização
POR ALAN PRANDO
CTO e cofundador da Biggy, plataforma especializada em Big Data e Inteligência Artificial, com foco em personalização e recomendação de e-commerce.
É importante investir em novas ferramentas
G
erar conversões deve ser o foco de todo e-commerce que deseja aumentar as vendas. É por isso que cada vez mais lojas investem em recomendação e personalização, ferramentas extremamente importantes para melhorar a experiência de compra na sua loja virtual. No entanto, existem outros benefícios que as ferramentas de recomendação e personalização proporcionam para as lojas virtuais. Quer conhecê-las? Vamos lá!
1.
Melhorar a usabilidade Uma das premissas da usabilidade é garantir que o usuá-
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rio entre na loja virtual e não encontre dificuldades para navegar e realizar o que deseja. Imagine entrar em um site, deparar com milhares de produtos e não saber como encontrar aquele tênis de corrida azul, tamanho 39, que tanto queria. A quantidade enorme de itens torna-se um obstáculo para a experiência de compra. O papel das ferramentas de recomendação é, também, melhorar a usabilidade do site ao reduzir as opções para aqueles produtos que o usuário mais tende a comprar.
2.
Valorizar cada cliente Pense que você está entrando em uma loja de eletrôni-
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cos no shopping. Então, o vendedor traz alguns celulares nas mãos e eles são exatamente o que você estava buscando. Assim, você se sente muito bem atendido, como se fosse o cliente mais importante do mês. Se você trouxer essa situação para o mundo on-line, é exatamente o que acontece em um e-commerce que adota a recomendação de produtos. O sistema já conhece cada usuário, sabe por onde ele andou na internet, o que pesquisou e o que comprou naquela loja. E, quando ele acessa a loja virtual, visualiza uma vitrine totalmente personalizada, com as ofertas e os produtos certos para ele. Dessa forma, o cliente se sen-
te único e valorizado. Como em qualquer relacionamento, isso é importante para fortalecer o vínculo e aumentar a fidelidade. No e-commerce, isso significa que esses consumidores tendem a voltar e, ainda, recomendar a compra para outras pessoas.
3.
Melhorar o branding
Quando o consumidor pesquisa uma geladeira para comprar, ele analisa o preço, o tamanho, a capacidade, a voltagem, entre outros atributos funcionais. Mas sabe o que pesa mesmo na decisão? A sensação que o produto ou a marca causam nele. Muito mais que as características, os aspectos emocionais são determinantes para a escolha. Por isso, as marcas precisam trabalhar o seu branding, com o objetivo de conquistar o coração dos consumidores ao transmitir a sua
Quando você utiliza ferramentas de recomendação e personalização, consegue despertar emoções positivas no consumidor essência e os seus valores. Em um e-commerce, o principal caminho para fazer isso é proporcionar a melhor experiência de compra, para mostrar como ele valoriza o seu cliente. Então, quando você utiliza ferramentas de recomendação e personalização, consegue despertar emoções positivas no consumidor. Essa é a sensação que ele vai associar à sua marca e que ficará marcada na lembrança.
4.
Ticket médio
Fazer crescer a taxa de conversão é importante, mas aumentar o valor gasto por cada cliente na loja também é essencial. As ferramentas de recomendação e personalização para e-commerce dispõem de diferentes recursos para sugerir produtos aos consumidores. Então, é possível adotar estratégias de up-selling (produtos alternativos de maior valor) e cross-selling (produtos complementares) para recomendar outros itens e aumentar o ticket da compra. Com recomendações mais precisas e relevantes, o e-commerce tende a satisfazer o cliente e aumentar a sua receita. Quanto melhor for a experiência de compra e quanto mais o usuário se sentir bem na loja, mais ele vai comprar. Por isso, o propósito de todas as estratégias sempre será a conversão. n
EMPRESA: TAKTO PERCUSSÃO
TAKTO REFORÇA AINDA MAIS SUA PRESENÇA NO MERCADO
A Takto Percussão trabalha em mais estratégias para aumentar sua visibilidade entre lojas e clientes e, como parte disso, participará da Music Show Experience pela primera vez
A
Takto, fabricante de instrumentos de percussão brasileira há mais de 25 anos, passou um longo período fornecendo instrumentos OEM para outras empresas, os quais eram revendidos com suas marcas próprias. Durante esse período, a Takto não realizou nenhum tipo de investimento na divulgação da marca. Mas a história mudou e a empresa está com uma ampla linha de instrumentos de percussão para oferecer a lojistas e consumidores finais sob a marca Takto. Para mostrar esses instrumentos ao público, a Takto Percussão volta a investir na participação em feiras do setor e este ano estará presente na Music Show Experience.
identificam com a marca e aprovam a sonoridade de seus instrumentos.
Presença na Music Show
Marcos Lopes Pereira
Mudanças na estratégia Várias coisas mudaram desde que Marcos Lopes Pereira assumiu o posto de diretor presidente da Takto em 2015, e esse investimento é uma delas. “Ao assumir a presidência da empresa, Marcos tomou consciência do aumento do número de marcas de percussão, inclusive importadas. Tendo em conta que os instrumentos fabricados pela Takto possuíam alto padrão de qualidade e que o nível de exigência dos consumidores estava cada dia mais elevado, decidiu enfrentar o desafio de introduzir a marca Takto no mercado, criando uma diferenciação com seus produtos, mas, essencialmente, oferecendo também benefícios emocionais
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e intangíveis: quem compra um produto da Takto passa a fazer parte da #FAMILIATAKTO, um grupo seleto, exclusivo e especial de músicos percussionistas que têm a garantia da satisfação com seu instrumento de percussão e a familiaridade e proximidade com seu fabricante”, contou Elizangela Martins, responsável pelo marketing da empresa. A empresa está investindo em mais divulgação nas mídias sociais, como Facebook, Instagram, YouTube e promoção e atendimento pelo WhatsApp. Outras mudanças na empresa incluem a contratação de equipes de vendas (interna e externa), confecção de material de apoio para vendas (folders, mostruários e brindes) e mais ações de endorsement e apoio aos músicos que se
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Pela primeira vez a Takto terá um atraente estande na feira Music Show Experience deste ano. “Estivemos na edição anterior somente como visitantes e gostamos muito do que vimos. Organização, divulgação, alto padrão de qualidade em todas as áreas”, explica Elizangela. Foi graças a isso que, após mais de uma década sem participar de uma feira do setor, a Takto acredita que a edição de 2019 será uma grande oportunidade para fazer negócios e alavancar a presença da marca no mercado. “Temos grandes expectativas com a participação na Music Show, apesar do momento difícil que o País atravessa. Os objetivos são reforçar a exposição da marca, encontrar e fidelizar seus clientes ativos, prospectar novos e ampliar a carteira de clientes, estabelecer parcerias, mostrar ao mercado que a Takto vem crescendo gradativamente e é hoje uma ótima opção para o lojista agregar em seu leque de produtos”, detalhou. Seguindo o plano de inovar sempre, a Takto levará vários lançamentos para a Music Show. Não perca a oportunidade e venha conhecê-los, de 19 a 22 de setembro, no São Paulo Expo. n Mais informações takto.com.br Takto.Percussao
ILUMINAÇÃO: SGM
H
á anos, a empresa SGM concentra seu trabalho na produção de aparelhos de LED e o estudo dessa tecnologia permitiu ter produtos cada vez mais especializados para diferentes segmentos do mercado. Ben Díaz, que anteriormente era responsável pelo mercado da América do Sul, agora é gerente de produto da SGM e conta vários detalhes interessantes nesta entrevista.
O FOCO DA SGM NO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS LED
A empresa focou principalmente o uso da tecnologia LED. Quais foram os avanços ou mudanças nessa tecnologia nos últimos anos? Ben: Para nós, o estudo do LED é
Ben Díaz, gerente de produto
Fachada da empresa na Dinamarca
Quais tendências da SGM você percebe no desenvolvimento de aparelhos de iluminação? Ben: Acho que o mercado de iluminação
está se movendo cada vez mais para parâmetros tecnológicos, em vez de se concentrar exclusivamente nos efeitos ou na constante renovação de produtos. Migramos das perspectivas iniciais nos anos 1970, quando tudo era novo e cheio de possibilidades, para uma situação na qual a premissa fundamental é tornar nossa indústria sustentável, sólida, adaptável. É aí que a tecnologia de alto nível tem peso e onde a SGM quer estar. Acho que seja um momento realmente fascinante. Pela primeira vez na história, todos no mundo da iluminação estão percebendo a importância de fabricar aparelhos com tecnologias bem projetadas, preparados para as necessidades reais de um mercado em constante mudança. Sentimo-nos confortáveis nesse ambiente de inovação e detalhes.
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Melhores processos, estudo detalhado da tecnologia LED, novos produtos e tendências. Veja mais nesta entrevista
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Alguma coisa mudou na linha de produção da SGM nos últimos anos que você possa destacar? Ben: Somos uma empresa bastante mo-
derna nesse sentido, pois nosso sistema de produção é totalmente modular e nossos operadores são treinados para desenvolver múltiplas tarefas de acordo com as necessidades. A SGM ama o equilíbrio entre dedicação humana e precisão robótica. Investimos em máquinas de alta precisão para tarefas específicas de vedação e usamos cada vez mais a impressão 3D para prototipagem. Adicionamos mais máquinas de teste em nossos processos, porque estamos especialmente interessados em prever o que pode dar errado no futuro. Estudamos cada vez mais o comportamento dos LEDs e componentes que montamos em nossas luzes, e temos mais túneis de calibração nas linhas de montagem para reduzir tempos e garantir o perfeito funcionamento de nossos algoritmos na cor.
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fundamental, pois não produzimos nenhum outro tipo de fonte de luz. Passamos muito tempo pesquisando a incidência do calor no LED, bem como sua manipulação precisa. Estamos interessados em tornar o LED cada vez mais controlável e eficiente, e acreditamos que a chave está no gerenciamento térmico, na seleção baseada em parâmetros confiáveis e no desenvolvimento de software. Como avanço do próprio LED, gostaria de destacar o fato de que os LEDs brancos estão se tornando mais poderosos e mais confiáveis, e, portanto, mais interessantes. A empresa continua fabricando tudo na Dinamarca ou tem dado passos em direção à China? Ben: Continuamos a projetar e fabricar
tudo na Dinamarca, sim. Mantemos todo o controle sobre peças e montagem, o que nos permite elevar continuamente os padrões, oferecer excelentes prazos de entrega sem reduzir os processos de qualidade e não depender de empresas externas. Eficiência e design funcional estão no DNA desse país. Há um grande senso de independência e isso permite que nossos funcionários ofereçam um desempenho enorme, além de um grande interesse em melhorar cada processo. Aprendemos com a nossa equipe todos os dias, pois os departamentos de pro-
dução e desenvolvimento estão intimamente relacionados. Todos esses fatores são muito valiosos para a SGM e dependem de que os produtos sejam projetados e construídos no mesmo local. Que produtos da SGM são os mais vendidos no mundo todo? Ben: Nossas vendas dos P-10, Q-10 e P-6
dispararam. Os usuários tradicionais da SGM entenderam suas possibilidades desde o primeiro dia graças ao impacto do P-5 e do Q-7 no mercado, e os novos usuários adoram ter tanto impacto quanto versatilidade. Nossos movings G-Spot e G-Profile Turbo continuam a vender de forma excelente, e vemos cada vez mais pedidos de G-4 Wash do mundo de broadcast. Mas, sem dúvida, o nosso catálogo de POI está fazendo a diferença. Somos cada vez mais populares no segmento arquitetônico.
Quais foram os mais recentes lançamentos da empresa? Ben: Recentemente começamos a pro-
dução do G-7 Spot, e tem sido um grande desafio para nós, pois estamos implementando tecnologias completamente diferentes de outros movings que temos em nosso catálogo. O G-4 Wash Motorized Barndoors tem sido o nosso grande lançamento para ambientes televisivos e teatrais, e nossos VPL impactaram fortemente instalações como fachadas interativas, cassinos ou cruzeiros. E, claro, o P-6, um wash que, a julgar pelas vendas, está destinado a ser nossa grande ponta de lança nos próximos anos.
No que a empresa está trabalhando atualmente? Pode adiantar alguma coisa? Ben: Apresentamos na feira Proli-
ght+Sound um moving diferente de tudo o que fizemos antes. Foi mostrado como um protótipo, então não posso confirmar seu nome definitivo ou suas especificações 100%. Mas estamos falando de um projetor móvel que combina um feixe de extrema coerência e longo alcance com um estrobo-blinder muito poderoso. Não estamos falando de um híbrido, mas algo além disso. Este produto não emula diferentes ângulos de feixe ou aplicações; literalmente tem duas fontes de luz completamente diferentes montadas no mesmo aparelho. A melhor maneira de imaginar o que você pode fazer é pensar em um refletor parabólico de grande abertura capaz de gerar efeitos diferentes através de um beam concentrado de alto contraste. Se você adicionar um estrobo no centro do refletor, com a mesma potência e ângulo que dois Q-7, mas em um espaço quatro vezes menor... então falamos de um efeito completamente diferente de tudo o que foi visto até agora. É provisoriamente chamado de “G-7 Beam” e temos certeza de que vai dar muito que falar.
Para onde você acha que irá o futuro da iluminação? Ben: Bom, continuamos insistindo
na confiabilidade dos aparelhos e o tempo provou que estamos certos. Quando a SGM falava sobre luzes IP65
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em 2011, nem todos entenderam sua função. Hoje ninguém fala de mais nada. Nos últimos dois anos, temos elevado o padrão até o IP66, e inventamos e desenvolvemos o conceito do desumidificador eletromecânico, que, em nossa opinião, é tão importante para a iluminação quanto a invenção da tecnologia LED aplicada. Vemos o futuro da iluminação focado na redução do consumo, aumentando eficiências e otimizando o gerenciamento térmico. Felizmente, estudamos esses processos desde 2009. E as telas LED? Ben: Acreditamos que a convergên-
cia entre luz e vídeo é praticamente inevitável. É algo que pode ser visto claramente na proliferação de instalações de iluminação nas quais o mapeamento de pixels ou a integração de imagens se tornam muito importantes. Achamos que também nesse sentido a confiabilidade dos sistemas desempenhará um papel fundamental. Projetamos nossos VPL para isso, e também para reproduzir fontes de vídeo, geradores de efeitos e parâmetros de iluminação sob o mesmo sistema modular. Será interessante ver para onde o desenvolvimento dessas tecnologias nos levará. n Mais informações sgmlight.com hotmachine.ind.br SGM.dk
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LANÇAMENTO CAJON PERCUSSION
GIGBOXPOP E AEROHAT SÃO OS NOVOS PRODUTOS DA CAJON PERCUSSION
FOTOS: PAT. REQ.
Com o intuito de oferecer instrumentos de percussão mais compactos, a Cajon Percussion está lançando mais dois modelos: o GigboxPop e o AeroHat
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esde 2015 a Cajon Percussion vem pensando em um formato compacto alternativo à bateria convencional, que coubesse no porta-malas de um carro pequeno e que tivesse boa qualidade e sonoridade. Trabalhando com foco nesse conceito, a empresa lançou o Gigbox em agosto de 2018, um instrumento “que foi muito bem recebido pelo mercado e muito elogiado pelos consumidores finais, tanto que de um tempo para cá começamos a utilizar a hashtag #quemtemfalabem, que traduz a sensação de satisfação que queremos levar para o nosso público-alvo”, comentou Rafael Gomes, CEO da Cajon Percussion. Agora a empresa apreNovidades em destaque senta uma versão simplificada do Gigbox, o GigAinda dentro do mesmo conceito, boxPop, que já vem com parafusos de afinação padrão de bateria e caixa am- e com o objetivo de levar para o púbidestra, que pode ser utilizada tanto blico uma alternativa à bateria mais compacta e mais completa (com bumpor destros quanto por canhotos. “O GigboxPop foi concebido com bo, tom, caixa e chimbal), a empresa o objetivo de alcançar um número criou o novo AeroHat. O AeroHat é um hi-hat aéreo de maior de pessoas, por ter um valor de revenda menor que o Gigbox sem per- acionamento direto, feito para ser utilizado com pratos de 10’’ até 14’’. der na qualidade sonora”, explicou.
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A máquina funciona fixada a uma haste “L” que se conecta ao Gigbox por meio de uma caneca que já vem com o produto. O AeroHat pesa aproximadamente 1 kg e pode ser transportado no bolso da frente do bag do Gigbox. “A praticidade é o ponto forte desse produto que veio para facilitar a vida de quem faz trabalhos em igrejas, barzinhos, casamentos e outros eventos de menor porte. O kit é muito prático e fica pronto para tocar em poucos minutos”, adicionou Rafael. A concepção do AeroHat é do próprio Rafael. O desenvolvimento da ideia até o produto final demorou em torno de seis meses, e foi feito com a valiosa colaboração de Osmar Torelli, CEO da Torelli, onde são fabricados os hi-hats. Quer saber mais? Venha visitar a Cajon Percussion na Music Show Experience, de 19 a 22 de setembro, no São Paulo Expo. n Mais informações cajon.com.br CajonPercussion
GESTÃO: STAY MUSIC
STAY MUSIC APRIMORA SUA FÁBRICA
A Stay Music continua crescendo no Brasil e no exterior e, para acompanhar esse crescimento, a empresa realizou algumas mudanças em sua fábrica que ajudarão a melhorar ainda mais a produção
A
Stay tem sua fábrica no estado de São Paulo e anunciou várias novidades no edifício da empresa, como reformas, melhorias e a adoção de novos métodos de produção, mais eficientes e com equipamentos de melhor qualidade. Explicamos mais a seguir.
Automação
Nessa área, foram realizadas a substituição e a inovação de ferramentas manuais por pneumáticas; o processo de usinagem, que era feito por furadeiras de bancadas, foi substituído por dispositivos automáticos com programação em CLP. Como isso ajudou? Por exemplo, do chassi do Stay modelo Piano eram feitas 8 peças por hora. Com o novo sistema, são feitas até 40 peças por hora a fim de atender a demanda dos mercados nacional e internacional. Importante lembrar que a empresa fez sua primeira exportação em 2014 e, em apenas cinco anos, já está presente em 40 países ao redor do mundo!
Layout
Aqui foi trocada a montagem em bancada individual pela montagem em linha em formato de “U”. Com isso, conseguiram triplicar a produção. Além disso, “os estoques de componentes foram posicionados perto da linha em porta-paletes, evitando desperdícios de tempo causados por movimentos desnecessários dos operadores, melhorando a produtividade, a qualidade de trabalho e a ergonomia do colaborador”, explica Márcio Gregório, responsável pela linha de produção.
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Montagem em linha em formato “U”
Fluxo de trabalho melhorado
Qualidade
Mais novidades
Foi criado o quadro de gestão à vista para que todos tenham acesso às informações dos setores com mais rapidez. Também foi criado o sistema FIFO (sistema de armazenamento de produtos), melhorando o fluxo de matéria-prima e de produto acabado. A iluminação da linha de produção também foi trocada por luminárias de LED, e a empresa conseguiu reduzir em até 50% os índices de refugo, retrabalho e reclamações de clientes.
A empresa está trabalhando em mais novidades ainda, pois em breve anunciará novos produtos em seu catálogo. Quer conhecê-los? Visite a Stay Music no Encontro de Negócios, dentro da Music Show Experience, de 19 a 22 de setembro, no São Paulo Expo. n
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Mais informações staymusic.com.br StayMusic.BR
CAPA: HAYAMAX E SENNHEISER
HAYAMAX E SENNHEISER SELAM DISTRIBUIÇÃO
Uma nova era para a Sennheiser — Parceria entre a Hayamax e a Sennheiser no Brasil, CMV.SeBr, promete preços e suporte técnico
D
epois de anos atendendo o Agora, temos condição de oferecer mercado seletivamente e prio- isso ao lojista, com uma distribuirizando a linha de equipa- ção que atenda os canais do mercamentos profissionais, a Sennheiser do de M.I. (varejo de instrumentos volta a atender o varejo brasileiro musicais). Estamos seguros de que a por meio de uma parceria estratégi- Hayamax e seu time comprometido ca com a distribuidora Hayamax, de terão na mão o produto certo”, exLondrina, Paraná. plica Daniel Reis. Após a nomeação da CMV.SeBr, A Hayamax é uma das mais bem que trabalha diretamente com e para estruturadas companhias de acesa Sennheiser no Brasil, como ‘par- sórios e instrumentos, com um sisceiro de país’, equivalente a filial da tema robotizado de estocagem úniempresa em parceria com um nome co no mercado da música no Brasil. local, a Sennheiser poderá tomar ru- A empresa atua como canal exclumos mais positivos para seus merca- sivo dos acessórios Fender e instrudos. Um deles, foi o recente anúncio mentos da Harmonics, além de ser a da Hayamax como responsável pela maior parceira da Yamaha para sua distribuição em massa da linha va- linha musical no varejo. rejo — no segmento de instrumentos Para Marcos Sousa, gerente de musicais — da marca no País. vendas da Hayamax, “a partir de Após meses de intensas negocia- hoje, nossa linha de som profissional ções, Daniel Reis, da CMV.SeBr, sócio está muito mais forte. É um prazer da Sennheiser no Brasil, e Ricardo enorme termos uma marca com essa Akira, presidente da Hayamax, de qualidade, tecnologia de ponta e a Londrina, concluíram o acordo da paixão pelo som perfeito”. distribuição da linha de varejo da marca alemã de microfones Confira os destaques pela distribuidora paranaenda Sennheiser para lojas se. “A CMV.SeBr está otimista XSW-D Instrument set em relação à parceria firmada IE40 com a Hayamax. Uma empresa XS1 sólida, séria e com ampla capiXSW1-825 laridade”, enfatiza Reis. XSW2-835
Lojistas comprarão Sennheiser com a Hayamax “Nossa preocupação sempre foi com a margem saudável.
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E604 E835 E609 Novos fones HD100, HD300 (na foto) e HD400
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Daniel Reis, sócio da Sennheiser no Brasil, CMV.SeBr.
Distribuidora da Sennheiser do Brasil e sua capilaridade Com a direção brasileira da Sennheiser unificada na figura de Daniel Reis e sua parceria com Ricardo Akira, a marca terá uma chance ímpar de trazer ao mercado uma linha de ação modernizada, sem conflitos de importações e posicionada para um crescimento progressivo. A marca, que já esteve presente com outros grandes distribuidores, agora tem um cenário diferente do passado: uma economia em recuperação, outras marcas premium já estabilizadas no País, produtos OEM chineses em demasia, a mudança na plataforma e novos canais de consumo.
Daniel Reis, da CMV.SeBr, Sennheiser no Brasil e Ricardo Akira, da Hayamax
A Sennheiser sabe que a pressão pelo preço no ponto de venda posicionado corretamente é outro desafio. Com a gerência de Marcos Sousa, na Hayamax, e de Fausto Scifoni, no escritório da CMV.SeBr, Sennheiser no Brasil, a resolução de qualquer conflito nesse âmbito tende a ser mais ágil. A Sennheiser continuará atendendo diretamente o mercado de produtos de alto valor agregado, itens que não têm possibilidade de ser competitivos no varejo tradicional.
Quem ganha Para as lojas e consumidores, este novo posicionamento da Sennheiser deve ser positivo. A empresa, que, segundo sua diretoria, optou por ficar dois anos vendendo pelo comércio eletrônico com a finalidade de “limpar o mercado de produtos contrabandeados, falsificados e vendidos com preços desiguais”, entra no jogo com uma distribuidora com alta capacidade de investimento, distribuição e negociação para o varejo. Há muito mais detalhes interessantes que Ricardo Akira, da Hayamax, e Daniel Reis, da CMV. SeBr, Sennheiser no Brasil, contam nesta entrevista.
A Hayamax, forte na distribuição Ricardo, o que é a Hayamax hoje? Ricardo: A Hayamax é uma dis-
tribuidora e importadora de várias marcas. Temos os segmentos de informática, de instrumentos musicais e eletrônicos da linha doméstica, sendo os dois primeiros os dois segmentos principais atualmente. Esses são os nossos pontos fortes. Daniel, como foi o processo para escolher um distribuidor no Brasil? Daniel: Em janeiro, quando efeti-
vamos essa sociedade, entendemos www.musicaemercado.org 41
que precisávamos voltar para o mercado de instrumentos musicais, que é superimportante. Precisávamos de um parceiro sólido, que fosse realmente forte e gerasse confiança nos consumidores. Quando conheci o Ricardo, tentamos relaxar a mente, trocar ideias, nos entender, mas acho que o principal ponto é que a Sennheiser é uma empresa familiar, que tem cultura, princípios. Estamos há 75 anos no mercado e não queríamos um parceiro que fosse só atrás das vendas e do dinheiro. A Sennheiser tem, por trás do produto, uma filosofia, uma identidade. Quando conheci o Ricardo tivemos uma reunião informal, mas me identifiquei muito com ele. Independentemente da empresa, ele passa uma tranquilidade, uma segurança, uma energia amiga. Acho que isso é muito importante para a marca, e foi daí que começamos a conversar sobre como chegamos ao mercado de um jeito diferente, como negociamos de um modo diferente, como fazemos uma parceria de forma diferente. Não só para a fábrica poder ganhar, para a Hayamax poder ganhar, mas, principalmente para o consumidor ganhar; para o consumidor comprar um produto na loja por um preço justo, que ele tenha acesso a um produto premium sem estar pagando um preço absurdo por isso, pois sabemos que o Brasil tem uma carga tributária alta. Isso foi bacana. Realmente conseguimos entender o que precisávamos para chegar ao melhor resultado para o consumidor final, que é ter um preço justo, similar ao preço no exterior, com o qual o lojista possa ter também uma margem saudável. A Hayamax vende para o lojista, o lojista é nosso cliente, o lojista tem de estar supersatisfeito com a marca, com a Hayamax, com o lucro que a Hayamax pode dar para ele. Ricardo, como foi a engenharia de custos dentro da Hayamax para poder proporcionar um preço competitivo
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Vista aérea e fachada da Hayamax
para o lojista e, consequentemente, para o consumidor? Ricardo: Para a marca Sennheiser fize-
mos um paralelo com a Yamaha. Ambas são marcas mundiais, com produtos premium, e fizemos um comparativo entre ambas. Com a Yamaha conseguimos fazer um trabalho muito bom com a linha premium deles, como mesas digitais, sintetizadores de áudio, então, quando surgiu a oportunidade de trazer a Sennheiser para a Hayamax, já pensamos que lá na frente seria um sucesso, porque temos certeza de que temos a competência para desenvolver a marca Sennheiser no Brasil. Como a Sennheiser estava há muito tempo fora do País (na linha varejo), pri-
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meiro acreditamos na nossa capacidade de capilaridade, no nosso departamento de marketing e na nossa equipe comercial. Temos certeza de que vamos desenvolver um bom trabalho no Brasil.
Estratégia com a Sennheiser A Hayamax já é uma empresa consolidada, com uma estrutura madura, ainda há emoção quando se adquire uma marca nova? Ricardo: No caso da marca Sennhei-
ser, acho que foi uma grande satisfação. Sempre falo que a Hayamax tem vários divisores de águas. O crescimento da Hayamax veio quando começamos a trabalhar com a marca Philips (no segmento de fones, antenas, controles re-
motos). Iniciamos com um patamar de pequenos a médios clientes e fomos para os grandes clientes. Outro divisor de águas, já dentro do segmento de instrumentos musicais, foi a Yamaha. Fizemos um bom trabalho com essa marca e isso nos colocou dentro do mercado de instrumentos musicais, pois até então estávamos mais no setor de eletrônica, um segmento que depois praticamente desapareceu. Fomos migrando mais para instrumentos musicais e informática. Agora a Sennheiser veio praticamente como um divisor e um grande desafio por trazer uma marca premium para os clientes premium mesmo. Então, nos sentimos desafiados e honrados ao mesmo tempo, de ter uma marca como essa, mundialmente famosa. A equipe adotou o desafio de fazer a marca crescer no Brasil e, talvez, tenha chegado para reafirmar o fato de que a Hayamax realmente está no segmento de instrumentos musicais.
Departamento de vendas da Hayamax
Mas a competição será dura. Ricardo: Como dizia Roberto Campos,
o economista liberal, a concorrência é igual a um bêbado que sai na rua depois de ter tomado umas e vai caminhando e seguindo os postes iluminados. Ou você segue “as luzes” dos que os outros estão fazendo ou você é a luz a ser seguida.
Como vocês estão precificando os produtos Sennheiser para que eles sejam competitivos? Daniel: Fizemos a conta inversa; não
é quanto a empresa precisa ganhar, é quanto precisamos vender. Quando você faz uma conta inversa, entendendo as necessidades do mercado,
você olha se o negócio é viável ou não, dependendo da margem que sobra. Aí você aceita ou não essa margem que sobra, no lugar de simplesmente dizer: “Não, custa tanto, então tem de ter uma margem de tanto e chegar na loja por tanto. Empurra aí que o pessoal compra”. Você faz a margem inversa quando diz assim: “Eu preciso que meu cliente compre por tanto”, e você começa a entender se existe negócio ou não. Então, partimos desse princípio para primeiro identificar se o negócio era interessante para a Hayamax e para a Sennheiser e entender se sobrava margem, ou, se não sobrava, como é que a gente voltava para a fábrica — esse é um diferencial da CMV.SeBr, pois o Ricardo está lidando com a marca diretamente, não com um intermediário — e explicar o que temos de fazer. Fizemos um estudo de mercado para entender quais eram as necessidades locais. Acho que o foco maior é sempre o e-commerce, a internet está aí para todos. As marcas têm de entender que o Brasil é um país de volume, um país que é para a marca fazer uma margem muito menor do que faz nos EUA, na Europa, mas ganhar no volume. Foi o que grandes marcas premium começaram a fazer, então hoje, se você quiser uma carteira Prada, qualquer marca dessas aspiracionais, de luxo, você vai encontrar o mesmo preço lá de fora. Você vai hoje ao Shopping Iguatemi (São Paulo) e compra uma caneta Montblanc 20% mais caro do que nos EUA. Acho que a minha preocupação e do Ricardo foi ficar de olho nesse preço de fora e entender como é que achatamos um pouco a estrutura e o ganho para estar o mais próximo possível desse preço lá fora. Esta foi nossa conta reversa: quanto a mais que nos EUA precisamos vender no Brasil para o consumidor ficar em paz por pagar aquilo e como isso volta para o lojista, como isso volta para a Hayamax. 44 www.musicaemercado.org
Estoque da Hayamax: robôs fazem o trabalho de seleção dos produtos
Mas ainda assim, como será o comportamento do preço do produto para o varejo? Daniel: Se você comparar o que era
essa análise antes para o que é hoje, com o preço que a Hayamax sugeriu para o consumidor final, dado que aqui não pode ter preço mínimo anunciado como nos EUA, porque é proibido, arrisco a dizer que é metade do preço do que era antes. Só para você ter ideia, um microfone sem fio que eu vi antigamente na Santa Ifigênia por R$ 8 mil hoje talvez você encontre, com a mesma qualidade, por R$ 3 mil ou R$ 4 mil. Temos essa preocupação de que a Hayamax ganhe o dinheiro justo, a Sennheiser ganhe o dinheiro justo, o lojista também, mas quem ganhe mais — pagando menos — seja o consumidor. Acreditamos mais no volume do
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que na venda a preço alto. É muito melhor do que vender dois por mil, prefiro vender quatro por 500. Com a estrutura que existia antigamente entre fábrica e distribuidor, sem ter o relacionamento com a CMV.SeBr de hoje, os produtos já chegavam ao Brasil muito mais caros do que chegavam para o cliente. Como a Sennheiser tem uma presença no Brasil hoje, o lucro da empresa pode ser perfeito no País e isso faz uma diferença na cadeia de impostos. Também é bom para o Brasil porque o dinheiro fica no País. Vamos falar um pouco do passado da Sennheiser no Brasil, pois houve fases boas, outras conturbadas e de alguma maneira esse passado acabou gerando uma perda de confiança. Qual é a diferença dessas épocas para essa
nova fase com a CMV.SeBr? Daniel: Primeiro eu acho que seja uma
filosofia americana versus alemã. Isso mudou em janeiro de 2015, quando foi passado o bastão da segunda para a terceira geração na Sennheiser — o professor Jörg Sennheiser se aposentou em dezembro de 2014 e entraram como nossos CEOs Andreas e Daniel. Eles reestruturaram completamente a empresa. Na América Latina, que antes era dirigida pelo escritório da Sennheiser nos EUA — os distribuidores do Brasil compravam da Sennheiser nos EUA —, saiu o vice-presidente, que era americano, e entrou um vice-presidente alemão, direto dos escritórios centrais. Isso mudou completamente a filosofia de negócios para a região. Os EUA, até janeiro de 2015, pensavam só em números. O americano é muito agressivo, está perto de fechar o mês e ele quer vender! Então, não tinha
um trabalho específico no Brasil. Os EUA enxergavam o Brasil como um número e se alguém aqui estivesse comprando, já estaria bom. Se a pessoa estava sujando o nome da Sennheiser, era uma questão que sequer era trabalhada na empresa. Foi uma falha da Sennheiser e quando Jörk Meyerrose, que é o vice-presidente para a América Latina, assumiu, houve uma sinergia muito grande entre eu e ele. Eu estou na empresa desde 2009 e começamos logo a alinhar as ideias para o longo prazo. Queríamos entender a cultura alemã, os princípios da empresa, a filosofia de uma companhia familiar. Essa foi uma grande diferença e começamos a implementar isso, em 2016, pois passamos um ano conversando, avaliando ideias, desenvolvendo a estratégia. Como isso foi implementado no Brasil? Daniel: No Brasil, em dez anos, a Sen-
nheiser passou de mão em mão umas
quatro ou cinco vezes. Quando acontecem essas mudanças de distribuidor, a empresa anterior fica com um estoque guardado, aí queima o preço, bagunça o mercado e acaba não havendo uma estratégia. O Brasil é praticamente o único mercado do mundo que tem 100% de taxas de importação, então tem de ter uma gestão diferenciada. É por isso que tentamos de outras formas. Erramos bastante, não entendíamos muito a estrutura de importação. O Brasil não é para principiantes. Foi aí que a Sennheiser me disse que precisava de ainda mais comprometimento com o mercado local: “Vamos fazer uma sociedade, formar uma estrutura diferente para estarmos mais preparados”. Minha empresa já existia, mas foi aí que passou a ser uma S.A. (sociedade anônima) com capital fechado. Fizemos uma organização tributária, montamos uma estratégia de longo
direta e a distribuição por meio das lojas. Qual é a postura da Hayamax em relação ao canal de venda direta para os produtos da Sennheiser e o canal do varejo tradicional que vocês atendem muito? Ricardo: A princípio não estaremos
Marcos Sousa (ao centro), da Hayamax, e Fausto Scifoni (em primeiro plano), da CMV.SeBr, Sennheiser no Brasil, em treinamento com a equipe de vendas
prazo e marcamos o foco da CMV.SeBr: dar assistência, suporte completo em termos de assistência técnica e garantia; todo o suporte que a fábrica pode ter para que o consumidor nunca fique na mão, e dar essa assistência também ao distribuidor. A Sennheiser precisa da Hayamax porque ela tem experiência, conhece o mercado, tem capilaridade e nós estamos aqui para dar o suporte. Temos estoque para troca imediata, podemos resolver qualquer tipo de problema localmente. Fornecemos esse suporte para a Hayamax, além de todo o conhecimento de nossa equipe de treinamento e desenvolvimento. Graças a isso, vamos junto com a Hayamax visitar os lojistas para dar treinamento, expandir nossa experiência de marca e trabalhar bem perto do distribuidor, pois é ele que sabe fazer os negócios.
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Há pessoas que pensam: “Ah, mas a Sennheiser também vende direto”. Só vendemos direto para grandes artistas, quando são coisas muito específicas, quando são projetos de engenharia que precisam de um design especial. E o site da Sennheiser que vendia direto no Brasil? A parte de varejo passa para a Hayamax? Daniel: Existe um limite do que você
pode comprar no site. Na parte de instrumentos musicais para lojas, há uma mensagem “encontre a revenda”. Ainda estamos em discussão se vamos colocar as lojas principais de cada lugar ou o site da Hayamax, mas não tem um botão de “compre agora”.
Uma questão recorrente no mercado hoje é sobre o conflito entre a venda
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vendendo a marca Sennheiser. No futuro, talvez até possamos trabalhar com um preço de referência para que todos acompanhem (esse preço). Acho que seja uma tendência mundial. Todos os fabricantes estão na internet, era uma coisa até surreal na época, mas hoje é mais trivial. Por que as fábricas estão vendendo para as lojas? Acho que seja mais para ter uma referência de produto, mostrar o portfólio inteiro da marca, porque há muitas lojas que não têm todas as linhas de produto das marcas. Acho que isso abre as possibilidades para a marca se expandir, levar mais produtos ao consumidor final. Muitas vezes o consumidor final vai a uma loja e lá tem os produtos básicos ou os que todo mundo quer, mas aquele produto específico muitas vezes não vai encontrar numa loja, e sim no site. Daí o cliente pode ir à loja e falar: “Olha só, vi no site tal produto, você pode conseguir para mim?” Agora a loja vai poder responder: “Eu consigo, sim, pois tenho relacionamento com a marca”. Este é um bom movimento para o mercado. Acho que as marcas estão vendendo no site mais para fomentar o mercado. Acho que todo mundo sai ganhando, direta ou indiretamente. Só gostaria de agradecer a confiança da Sennheiser em nossa empresa para que possamos conseguir isso e muito mais! n Mais informações hayamax.com.br/sennheiser pt-br.sennheiser.com SennheiserBrasil
QUALIDADE E VERSATILIDADE COM O MENOR CUSTO
Bateria
495 M COD. 3014
545 M COD. 3015
595 M COD. 3016
Violoncelos
MP 199 COD. 28509
Caixas para baterias
Capotrastes para violões
CSR 1D COD. 29070
CSR 1CD COD. 29071
Amplificadores
CSR 3D COD. 29072
CSR 14D COD. 29073
Rontontom MD 12 COD. 2835
Mesa de Som - Mixer CSR 100 QD COD. 05136
CSR PA 2000 - COD. 05156
CSR PA 4820 - COD. 05157
RT 6810 COD. 28512
MP 8D COD. 2013
Microfones para violinos, saxofone, percussão
Garra para microfone de bateria
CSR 307 COD. 10329
SC400 COD. 1006
EM 711 COD. 10837 D 616 COD. 10241
Microfone profissional
Microfones para instrumentos musicais CSR 204X COD. 10296
YGM 130 COD. 10283
YGM 140 COD. 10284
DM 858 COD. 1070
YGM 180 COD. 10825
CT 02 COD. 1034
CSR SM 58 COD. 1056
Caixas acústicas amplificadas
CSR MT12A COD. 0522
CSR 4000A USB COD. 05225
EM 9600 COD. 10836
Caixa amplificada
CSR-5515A/USB COD. 05241
MERCADO: TAYLOR GUITARS E WMS
TAYLOR GUITARS E WMS REFORÇAM A EXPERIÊNCIA DO CLIENTE NAS LOJAS
A Taylor Guitars está focada em trabalhar com o distribuidor local, a WMS, para melhorar a experiência do cliente dentro das lojas
E
mbora a Taylor Guitars esteja estabelecida há muitos anos, na América Latina era uma marca boutique, conhecida por músicos estudiosos, e não uma marca conhecida pelo grande público. A WMS trabalhou para mudar isso desde 2013, implementando estratégias para ter maior introdução da marca e que as pessoas reconheçam mais a Taylor como um violão acústico de qualidade. “A Taylor USA e a WMS Brasil vêm se estruturando e adaptando para iniciar trabalhos com eventos em lojas/dealers no Brasil em diferentes formatos. A WMS já iniciou eventos específicos em determinadas regiões desde 2018, porém, estaremos ainda modificando o formato para o segundo semestre de 2019,” conta Luiz Fernando Valezin, diretor executivo da WMS.
Juan Lopera, da Taylor
A Taylor com a WMS no Brasil
juntamente aos nossos parceiros lojistas, firmam a forte presença da marca no Brasil”. Atualmente, a Taylor está presente em todo o País por meio de 85 parceiros, onde os clientes têm acesso aos instrumentos da Taylor, desde a linha montada na fábrica em Tecate, México (aproximadamente 40 minutos de distância da planta de El Cajon nos Estados Unidos) até a linha montada em El Cajon. “O mercado brasileiro já entendeu que não existe qualquer diferença de qualidade na fabricação dos itens montados na planta mexicana em relação à planta de El Cajon. A linha de fabricação/ montagem de Tecate é ainda maior para atender o grande volume de produção que compreende desde os Baby Taylor (BT1e, BT2e) até o modelo 214ce DLX. Itens de especial atenção no Brasil são os instrumentos BT1e, BT2e, Academy10e e 12e, além das séries 300, 500, 600,700 e 800,” detalhou Luiz Fernando.
A WMS Brasil vem distribuindo os produtos da Taylor Guitars Luiz Fernando Valezin, diretor executivo da WMS Brasil O mercado de violões desde o início de 2013. Luiz Fernando explica: “Nosso planejamento nosso mercado: desvalorização cambial, Juan Lopera, encarregado de desenvolinicial e resultado na atuação para o redução no poder de compra dos nossos ver negócios para a Taylor na América Brasil vem se realizando com sucesso consumidores, contrabando e contínua Latina, acredita que agora o mercado e com grande dedicação e esforço de ineficiência no apoio à cultura e redução de violões acústicos está aumentando todas as partes, mesmo considerando dos impostos a produtos importados. no mundo todo, apesar de o mercado todas as adversidades e variáveis de Nosso trabalho com a Taylor Guitars, das guitarras elétricas estar baixando
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um pouco. Isso poderia ser em razão de que os canais de redes sociais como YouTube estão proporcionando a oportunidade para que muitas pessoas mostrem sua música, algo que torna o violão acústico a parceira ideal e, por isso, é possível que mais pessoas estejam optando por violões acústicos em comparação com a guitarra elétrica. “Sempre há um boom e, atualmente, é o violão acústico”. Lopera disse que os músicos latinos estão optando por voltar ao formato acústico que impôs o MTV Unplugged e vêm fazendo mais concertos acústicos. “Sinto que, atualmente, as pessoas querem ver um pouco mais de realidade nas músicas”. Por essa razão, as estratégias que a Taylor está implementando nas lojas do mercado se baseiam em que, quando o cliente entre na loja, tenha uma boa experiência, que o vendedor esteja realmente treinado sobre a marca, que tenha vontade de conversar, de fazer as perguntas corretas, que possa guiá-lo durante a visita e oferecer as melhores opções. “Acho que um dos maiores problemas que temos na América Latina é que não concorremos com o serviço ao cliente, e essa é a estratégia da Taylor. A estratégia da Taylor frente a outros é simplesmente garantir que quando escolhemos um dealer, a equipe e a loja ofereçam o melhor estoque, o melhor merchandising, que os intrumentos estejam bem expostos, que tudo esteja perfeito, em bom estado, afinadas, que as cordas estejam limpas, que estejam prontas para serem testadas e isso, somado a um vendedor treinado que possa guiar o cliente, é igual a ter mais sucesso na sua loja. Temos que agir e sempre sermos competitivos”, expressou. “Para desenvolver o mercado local, a estratégia é proporcionar uma excelente experiência na loja”.
Foco na educação É por isso que entre os planos que a empresa tem para este ano é de investir ainda mais na educação dos usuários sobre os violões. A Taylor Guitars também está trabalhando com alguns artistas que estão ajudando a elevar o nome da marca e obter mais reconhecimento no mercado, entre os clientes. Por meio do programa “Taylor Roadshows”, a marca realizará eventos em diferentes lojas visando apresentar vários modelos de seus violões, assim como um profissional especializado nos produtos que possa demonstrá-los. Nesses eventos falaremos sobre as madeiras, sua sustentabilidade, de onde provêm e, também, sobre o projeto chamado “Ebony Project” que a marca tem atualmente em Camarões, onde se está reflorestando e garantindo que continuemos a obter madeira de forma sustentável para seus violões. Com essa iniciativa, pelo lado da WMS, o Luiz Fernan-
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Evento Taylor Roadshow em Electrónica 2001, El Salvador
Estande na feira NAMM Show 2019
do explica: “Seguindo a disponibilidade dos produtos Taylor para a região, a WMS Brasil realizou três eventos entre meados de 2018 e o segundo trimestre de 2019. Desde o início de nossa operação em 2013, nosso maior interesse tem sido o de apresentar os instrumentos Taylor, sua construção, características específicas, sempre com o intuito de responder as perguntas e dúvidas do público final, convidado pelo lojista em parceria com a WMS. Apresentamos em nossa linha desde modelos Academy10e e Academy 12e, até o modelo Grand Pacific / V-Class”. Além dos eventos realizados juntamente aos lojistas, dedicado ao público local, a WMS Brasil vem realizando desde 2016 constantes treinamentos para os produtos Taylor nas lojas em todo o território brasileiro, informando também nos canais de comunicação da empresa sobre a história da Taylor Guitars, os produtos existentes, os novos produtos e os cuidados com os produtos na loja, “garantindo uma ótima experiência junto ao cliente final”.
E tem mais! Isso não é tudo. A distribuidora local
Escritórios em El Cajon, Califórnia
está trabalhando ainda mais para continuar aumentando a visibilidade da marca norte-americana no território brasileiro. Luiz Fernando adianta: “A WMS vem trabalhando para estabelecermos espaços exclusivos da Taylor junto aos lojistas de todo o Brasil e que estejam dentro de determinada política de exposição da marca e seus modelos”. “Quem teve a oportunidade de visitar qualquer um de nossos espaços dedicados em feiras do segmento, puderam verificar que sempre prio-
Novos modelos disponíveis no Brasil Os modelos mais recentes que chegaram ao Brasil para alguns dos parceiros da WMS são os V-Class e a novo modelo Grand Pacific. O modelo apresentado, inicialmente, é o Taylor 317e, que traz alteração no desenho dreadnought na região do “ombro” do instrumento, tornando-o mais arrendondado, além de vir com a nova configuração V-Class. A Taylor desenvolveu o V-Class como um projeto inovador das longarinas e que mantivesse ou melhorasse a resistência e flexibilidade do tampo, com o intuito de conseguir maior volume, sustain e, ainda, permitindo maior precisão na reprodução de qualquer nota em todas as regiões da escala, traduzindo em uma ampla melhoria na performance do instrumento. “Sem dúvida uma grande revolução na construção dos violões Taylor, que já é muito conhecida e reconhecida por seu conforto e grande projeção de som,” adicionou Luiz Fernando.
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rizamos a qualidade, ‘linguagem’ e cuidado com a exposição dos violões Taylor, oferecendo total liberdade de acesso dos consumidores, garantindo a oportunidade de experiência junto aos instrumentos”. “Ou seja, claramente permitir que o cliente vivencie a mesma experiência de tocar diversos modelos Taylor nas
lojas parceiras, comparando, conhecendo cada modelo e, portanto, entendendo melhor a dinâmica de cada instrumento”. “Cada músico têm sua preferência. Como decidir sem experimentar e comparar?,” disse Luiz Fernando. “Temos outros projetos em andamento, mas ainda não podemos divulgar ao mercado, mas serão todos voltados a apoiar os lojistas e incrementar nossa presença com a marca no Brasil”.
Marcando a diferença Segundo Lopera, a diferença dos produtos da Taylor é a inovação que a empresa sempre está buscando como melhorá-los, que soem melhor e oferecer aos clientes uma ótima experiência. Já para o Luiz Fernando, a Taylor se diferencia das outras marcas, principalmente, pela performance, conforto, segurança e sustentabilidade, “esta última sendo um dos maiores fatores de orgulho por estarmos integralmente conectados a este valor”. “A Taylor é extremamente dedicada ao uso responsável da madeira na construção de seus instrumentos. Todos os modelos recebem tampo maciço. Para as linhas que utilizam laterais e fundos laminados, estamos ainda falando somente de madeiras, ou seja, sem substituir a madeira por outros tipos de materiais sintéticos”, conta. “Sendo assim, a maior preocupação da Taylor Guitars é de trabalhar na obtenção da madeira selecionada e de forma sustentável. Bob Taylor sempre diz que um de seus maiores desejos é trabalhar continuamente para que as futuras ge-
Trabalho artesanal nos detalhes
Para desenvolver o mercado local, a estratégia é proporcionar uma excelente experiência na loja rações continuem tendo a possibilidade de adquirir um instrumento de qualidade fabricado com madeira. Uma de suas famosas ações, em Camarões, permitiu seu reconhecimento e premiação em 2014 entregue pelo secretário de defesa norte-americano John Kerry”. “A preocupação com os trabalhadores locais e suas famílias, instalações e manuseio responsável na exploração do ébano faz parte de toda a filosofia e dedicação da Taylor Guitars com a sustentabilidade e perpetuação do uso da madeira e cuidado com o reflorestamento e o meio ambiente,” concluiu. Fique antenado, pois mais novidades vêm por aí. n
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made in Italy
ANIVERSÁRIO: MACKIE
MACKIE COMEMORA 30 ANOS E NOMEIA NOVA EMPRESA REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA
Marca reconhecida no mundo do áudio, a Mackie, parte do grupo Loud Technologies, está comemorando três décadas de criações que marcaram a história do segmento
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esde 1989, a Mackie tem criado produtos que se tornaram referência no mercado de áudio. O primeiro foi o mixer LM-1602, apresentado pela primeira vez no NAMM Show de 1989 e que custava US$ 399. Depois vieram outros clássicos, como o mixer CR-1604, o monitor de referência HR824, a caixa SRM450 e a superfície de controle MCU. A empresa entrou recentemente em mais segmentos de áudio com produtos como os fones de ouvido in-ear da série MP, os fones de ouvido da série MC e os alto-falantes Bluetooth da série FreePlay. Outra novidade vem pelo lado das caixas profissionais da série DRM, usando as mais recentes tecnologias. Como tudo começou? Pelas mãos de Greg Clark Mackie.
Os monitores entram na história
Início de sucesso A Mackie foi fundada por Greg perto de Seattle, nos Estados Unidos, com a ideia de fazer mixers de áudio profissional que fossem acessíveis e compactos. Greg era um ex-funcionário da empresa de aviação Boeing e fazia equipamentos de áudio e amplificadores de guitarra em seu tempo livre. Ele fundou a pequena empresa de mixers Tapco e depois a fabricante de processadores de home audio AudioControl, o que levou a mais uma fundação: a Mackie Designs Inc., atuando do seu departamento de
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O primeiro mixer: LM-1602
A era TAPCO
três cômodos, onde nasceu o LM-1602. Devido ao sucesso desse produto, a empresa mudou-se para uma fábrica “real” em 1991, para produzir e lançar o próximo modelo, o CR-1604, que obteve ainda mais sucesso e foi responsável por aproximadamente 48% do faturamento da Mackie naquela época. A partir daí, a empresa passou a crescer mais de 100% a cada ano, forçando-os a se mudar de novo e a expan-
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dir a produção anualmente. Por volta de 1994, a Mackie já ocupava uma fábrica de mais de 9 mil m2, com mais de 250 funcionários e uma receita de mais de US$ 35,5 milhões por ano. Em 1995, a Mackie comemorou o fato de ter vendido seu mixer #100.000 e se mudou para uma fábrica de mais de 27 mil m2. Em 1996, com a incorporação do designer Cal Perkins, a empresa deixou de ter os mixers como
foco e se diversificou, agregando ao seu catálogo amplificadores de potência, mixers amplificados e monitores de estúdio ativos. Em 1999, com a aquisição da italiana Radio Forniture S.p.A. — mais conhecida como RCF! —, a Mackie Designs apresentou o alto-falante amplificado SRM450 e, para 2001, 55% das vendas da marca vinham das linhas de alto-falantes. Em janeiro de 2003, Greg Mackie anunciou seus planos de vender sua participação na empresa. Também deixaria de ser o presidente devido às baixas vendas e à crescente dívida acumulada, em parte em razão da recessão econômica nos primeiros anos da década. Foi aí que apareceu a empresa de investimentos Sun Capital Partners Inc., de Boca Raton, na Flórida, que adquiriu 65% das ações da Mackie Designs, embora Greg tenha retido 3% e continuado como consultor por alguns anos. Pouco depois, a empresa mudou o nome para Loud Technologies, Inc. — agora conhecida como Loud Audio — para evitar confusão entre a holding e a marca Mackie. O que aconteceu com Greg? Depois de deixar a empresa, ele e o designer de mesas de mixagem Peter Watts formaram a M&W Pro Audio, uma empresa na qual trabalham até hoje. E a companhia Mackie? Continua a operar sob as asas da Loud Technologies, lançando novos produtos todos os anos para a indústria de áudio.
Novo representante na América Latina A Mackie anunciou a nomeação da Global Sales Management como sua representante de vendas na América Latina a partir de junho deste ano. A Global Sales Management trabalha na indústria desde 2003 e conta com escritórios em Miami, Flórida (EUA) e
A nova série DRM
Um dos produtos mais recentes é a linha de caixas amplificadas DRM, indicada para uma ampla variedade de aplicações, incluindo DJ móvel, bandas, instalação, centros religiosos, sistemas de locação e muito mais. Essas caixas fornecem potência de até 2.300 W através de amplificadores de classe D com proteção de sistema de próxima geração. As fontes de energia universais (100-240 V) possuem a tecnologia Power Factor Correction (correção do fator de potência), que regula a tensão de entrada para operação máxima, mesmo com energia CA instável. No centro de cada caixa da série DRM encontramos o DSP Advanced Impulse da Mackie, além de crossovers de processamento, alinhamento de tempo do transdutor e filtros FIR sintonizados com cuidado. Os modelos disponíveis são: DRM212 (1.600 W, 12”), DRM215 (1.600 W, 15”), DRM315 (2.300 W, 15” de três vias), DRM12A Array (2.000 W, 12”) e DRM18S Subwoofer (2.000 W 18”). Todos esses modelos também possuem versões passivas.
Monitores in-ear da série MP
Entrando no segmento in-ear, a Mackie lançou no final do ano passado a série MP, que se destaca pelo conforto e isolamento sonoro graças a cápsulas ergonômicas de baixo perfil, drivers dinâmicos e balanceados especialmente selecionados, cabos removíveis e de alta fidelidade equipados com conectores MMCX. Os monitores vêm com três tipos de pontas (cada uma em três tamanhos diferentes), para ver qual se adapta melhor ao usuário, e inclui um estojo rígido para transporte seguro. Os modelos são: MP-120, com um único driver dinâmico; MP-220, com dois drivers dinâmicos em cada monitor, e MP-240, com dois drivers híbridos, ou seja, em vez de dois drivers dinâmicos como no MP-220, esse monitor muda um para um driver com bobina balanceada e um crossover personalizado que divide as frequências entre os dois drivers.
Cabo Frio, no Brasil, de onde atua como representante de vendas para diferentes marcas de áudio. A empresa será responsável pelas vendas e desenvolvimento de negócios da Mackie, dando suporte de marca local e realizando esforços de marketing em toda a região. “Estamos muito felizes por nos associarmos a uma empresa de representação como a Global Sales Management”, disse Henri Cohen, vice-presidente de vendas globais da Mackie. “O suporte, os recursos e a experiência que eles proporcionam beneficiarão os
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distribuidores e comerciantes da Mackie em toda a América Latina.” “Júlio Ferreira e eu, junto com a equipe da Global Sales Management, estamos entusiasmados com a oportunidade de representar a Mackie na América Latina”, disse Ralph Quintero, diretor de desenvolvimento de negócios da Global Sales Management. “Esperamos continuar a expandir o alcance da Mackie por meio de novas iniciativas e dos nossos relacionamentos de longo prazo, que foram desenvolvidos por mais de 20 anos na indústria de áudio profissional.” n Mais informações mackie.com globalsalesman.com habro.com.br
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BIOGRAFIA: JIM DUNLOP
RECORDANDO JIM DUNLOP
Aos 82 anos, morre Jim Dunlop, fundador da Dunlop Manufacturing e inovador criador de palhetas, capos e outros acessórios para guitarra
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ascido na Escócia em 1936, Jim viajou para o Canadá quando era novo, em busca de novas oportunidades. Foi quando conheceu sua namorada e depois mãe dos seus filhos, Bernice, e juntos foram para a Califórnia procurando um clima mais cálido — lugar onde ainda hoje fica a companhia. Na década de 1960, ele tinha começado uma família e atuava como maquinista, antes de trabalhar como engenheiro mecânico na área da baía de São Francisco. Fora das horas de trabalho, direcionou seu interesse de toda a vida pela música para criar acessórios para guitarristas. O espírito audaz e inovador de Jim o levou a transformar seu passatempo em meio de vida, e em 1965 fundou a Dunlop Manufacturing, Inc. Encontrando sucesso local com capos feitos à mão, tomou a decisão de se tornar um fabricante de palhetas de guitarra. Sua obsessão pela precisão o levou a criar palhetas de guitarra calibradas por sua verdadeira grossura. Jim Dunlop comprometeu-se pessoalmente a ampliar as opções disponíveis para os guitarristas da época, introduzindo um estrito controle de qualidade e uma variedade mais ampla de calibres. Combinou o conselho dos músicos com sua precisa intuição de engenharia, experimentando numerosas formas e materiais para que os músicos pudessem encontrar a escolha correta e tirar o máximo proveito dela. Um dos maiores triunfos provenientes dessa experimentação foi a linha Tortex Picks. Na década de 1980, Jim entrou audaciosamente no mercado dos efeitos, formando uma equipe de engenheiros e garantindo peças de alta qualidade. Adquiriu marcas queridas no mercado, como Cry Baby e MXR, e expandiu suas ofertas enquanto se manteve fiel a seus legados. A eletrônica abriu a porta à compa-
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A primeira participação em feira de Jim Dunlop, em Nevada
Jim junto ao caminhão que levaria sua primeira exportação para a empresa Moridaira Musical Inst. Co., do Japão
Jim entregando ao ícone do blues Stevie Ray Vaughn um Cry Baby Wah coberto em ouro. O Dunlop Cry Baby foi uma criação de Jim; trata-se de um inovador pedal wah-wah para guitarra elétrica que ainda hoje é #1 em vendas
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nhia de Jim, o que levou a colaborações com a família de Jimi Hendrix e com numerosos artistas, como Eddie Van Halen, Dimebag Darrell e Slash. Hoje, a Dunlop Manufacturing é uma das maiores e mais reconhecidas companhias de pedais do mundo. Sempre atento às necessidades dos guitarristas, Jim viverá nos muitos produtos que criou para fornecer às pessoas uma experiência melhor na hora de tocar. Jim ficou viúvo em 2001 e deixou Linda, sua esposa durante os últimos sete anos; sua filha Jasmin Powell, casada com Glenn; seu filho Jimmy Dunlop, casado com Elizabeth; e seus netos Alyssa Powell, Krista Powell e Max Dunlop. Em lugar de flores, seus parentes
Em 2015, Jim recebeu o prêmio NAMM Milestone Award, comemorando 50 anos no mercado de instrumentos musicais (Imagem postada no Facebook da Jim Dunlop Guitar Products)
recomendaram fazer contribuições comemorativas à MusiCares em nome de Jim, como homenagem. n
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LOJA: MULTISOM
MULTISOM É VENDIDA PARA A REDE SCHUMANN
Mercado de instrumentos musicais questiona o direcionamento do grupo referente ao segmento de instrumentos musicais e áudio em seu portfólio
O
mercado foi surpreendido na noite de 29 de maio com a notícia da aquisição das lojas Multisom pela rede de móveis e eletrodomésticos Schumann, de Chapecó (SC). A Multisom recebeu o comunicado da aquisição da Schumann por volta das 18h. Funcionários se mostraram surpresos positivamente e ainda não haviam tido nenhuma instrução clara ou direcionamento até o fechamento desta matéria. “Acreditamos que isso venha em breve, com a reunião que teremos com os novos proprietários”, explica um funcionário da Multisom, em conversa com a Música & Mercado. A gaúcha Multisom, que atua com produtos de instrumentos musicais, som e eletrônicos, possui 80 lojas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, 800 empregados e faturou mais de R$ 400 milhões em 2018. Com a aquisição, a empresa fundada e presidida por André Schumann passa a ter o dobro do número de lojas — 160 unidades — e 1.800 colaboradores diretos. O valor da operação não foi revelado.
Instrumentos musicais e áudio Interlocutores do mercado mostraram-se preocupados com a possibilidade da mudança de mix de produtos da empresa, diminuindo ou eliminando linhas de instrumentos musicais e áudio. A aposta, entretanto, é que com as 160 lojas pertencentes ao grupo a compra de produtos do mercado se amplie. Kika Brandão, gerente comercial da Tecniforte, fábrica de cabos premium para instrumentos musicais,
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Da esq. para a dir.: Claudir Balbinot e Claudiomiro Chiela, do setor administrativo da Schumann, Francisco Novelletto, André Schumann, o advogado Márcio Carpena e Leonardo Schumann, filho mais velho de André
pontua: “A Multisom é uma das mais tradicionais redes de varejo nacionais a sua aquisição traz novos ares. Esperamos que energize e dê aquela sacudida necessária no mercado. Estamos na torcida!” Um representante comercial da região comentou sobre a competição entre a Schumann e a rede Berlanda, também de Santa Catarina: “Eles (Berlanda) atuam com violões de entrada, não devem ter nenhuma mudança no mix”. Para um competidor da região, que pediu sigilo sobre sua identificação: “O mercado de instrumentos musicais está cada vez mais na mão de pequenas empresas que, por questões tributárias, têm mais vantagem e repassam isso para o consumidor”.
A Multisom De Porto Alegre, a Multisom, fundada e presidida pelo catarinense Francisco Novelletto, vinha passando pelas dificuldades clássicas do varejo em transformação, comércio virtual, guerra de preços entre lojas on-line e físicas e as
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discussões públicas sobre manter lojas em shopping centers devido aos aluguéis caros neste momento de crise. De acordo com o site NSCTotal, entre as razões que motivaram a compra está, principalmente, “o fato de a marca Multisom ser muito consolidada no Rio Grande do Sul e em boa parte de Santa Catarina. Também pesou o fator geográfico, ou seja, as unidades da Multisom não se sobrepõem ao mercado da Schumann. São complementares”, explicou André Schumann, fundador e presidente da rede. Segundo Schumann, existem muitas sinergias entre os dois negócios. A estimativa é de uma economia mensal de R$ 1,5 milhão. A empresa aposta na diluição dos custos de operação, logística, infraestrutura e performance. O impacto da aquisição ainda fortalece a empresa para melhores condições de compra junto a fornecedores. n Mais informações multisom.com.br
HANDMADE: INSTRUMENTOS
ROYALTY HYBRID DRUMS APRESENTA SEUS TAMBORES HÍBRIDOS
A Royalty Hybrid Drums se soma ao grupo de fabricantes handmade brasileiros e pretende inovar com seu conceito de tambores híbridos para reverter o preconceito contra as baterias eletrônicas
A
Royalty Hybrid Drums foi fundada por Guilherme Pereira, amante de música e baterista há cerca de 20 anos. “Com o passar dos anos morei em diversas cidades e países, principalmente em apartamentos, então, como a paixão pela bateria sempre foi enorme, tive que migrar da bateria acústica para a bateria eletrônica visando a prática do instrumento sem incomodar a vizinhança”, começou a contar. “Os produtos disponíveis no mercado, além de caros, muitas vezes não têm um visual atraente. Como exemplo temos os pads pequenos, de borracha, barulhentos e que mais parecem brinquedos. Além do visual, esses tipos de pads não possuem um rebote próximo à experiência de tocar tambores acústicos convencionais, por isso desenvolvemos tambores que remetam a tambores convencionais, com ótimo rebote, sendo silenciosos quando utilizados como eletrônicos, dando ainda a possibilidade de utilizá-los como acústicos para ensaios, shows e gravações”, explicou o diretor e proprietário da Royalty Hybrid Drums. Assim, o cliente, na realidade, está adquirindo praticamente duas baterias em uma. “Nenhuma marca no mercado oferece esse diferencial”, enfatizou. “Já faz cerca de cinco anos que estamos desenvolvendo nossos sistemas eletrônicos e aprimorando o acabamento acústico dos tambores. Após alcançar um nível
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Guilherme Pereira
extremamente profissional, registramos a empresa e oficialmente iniciamos a comercialização da nova fase no início de 2019, apesar de já termos vendido centenas de tambores desde 2017.”
Tambores híbridos A empresa se destaca pela criação de tambores híbridos. São tambores que funcionam tanto como bateria eletrônica quanto como bateria acústica, daí o nome. Quando utilizados como eletrônicos, devem ser conectados a módulos de sons enviando sinal eletrônico e gerando o som que o baterista programar. Os tambores da Royalty Hybrid Drums são compatíveis com praticamente qualquer marca disponível no mercado, como Roland, Yamaha e
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Alesis, entre outras. Quando utilizado como bateria acústica, basta trocar a pele muda/mesh head por peles acústicas convencionais, podendo ser afinado normalmente como qualquer bateria acústica convencional. Nessa linha estão disponíveis bumbos, caixas, tons e surdos, com variadas dimensões. Os produtos são fabricados em Niterói/RJ pelo próprio fundador da empresa, em oficina própria, contando com todas as ferramentas e matéria-prima necessária para fabricar os tambores com alto padrão de qualidade. “Faço todo o processo desde o início, ou seja, furação de cascos, revestimento com mais de 15 opções de cores, instalação das ferragens, fabricação de sistema eletrônico, acabamento, instalação de
peles mudas e instalação de borrachas atenuadoras de ruídos. Todos os nossos tambores são devidamente testados e aprovados antes do envio para os nossos clientes”, detalha Guilherme. A empresa também oferece a possibilidade de customizar a cor e o tamanho dos tambores que o cliente deseje, bem como fornece sistemas eletrônicos de acordo com o sistema do módulo de som do cliente-parceiro.
Comercialização dos produtos Para espalhar a voz sobre seus produtos, a Royalty Hybrid Drums está utilizando as redes sociais como Instagram, Facebook e YouTube, bem como o website oficial, com fotos e vídeos demonstrativos dos tambores sendo utilizados na prática, além de atendimento direto por WhatsApp. “Temos intenção de trazer endorsees para o nosso time em diversas regiões do País.” Atualmente, é por meio do site, das redes sociais e de atendimento pelo WhatsApp que a empresa realiza vendas diretas, mas, atenção, Guilherme adiantou que “já estamos desenvolvendo canais com lojas físicas parceiras”. “Sinceramente, hoje conseguimos atender todas as lacunas não atendidas até meses atrás, quando as maiores demandas eram: visual acústico, opções de cores e dimensões variadas, peles mudas na cor branca, sistema eletrônico estéreo e possibilidade de reverter o tambor entre eletrônico e acústico, sempre mantendo a portabilidade. Nossa intenção é expandir nossa linha de produtos para fabricação de pratos eletrônicos, também com visual e dimensão de pratos acústicos, mas mantendo um nível baixo de ruído”, revelou. Ele também destacou que havia muito preconceito contra baterias eletrônicas até pouco tempo, “pois os sons dos módulos eram muito artificiais e os pads pareciam brinquedos, mas agora, com o avanço da tecnologia, os módulos e softwares samplers estão geran-
do sons reais de baterias gravados em estúdio. Em paralelo, nós, da Royalty Hybrid Drums, oferecemos baterias também reais atrelando visual e tocabilidade, portanto, estamos aos poucos diminuindo tal preconceito”.
Presença na Music Show Experience A empresa estará participando pela primeira vez do setor Handmade, dentro da Music Show Experience. “Acho fantástico no sentido de dar abertura a empreendedores pequenos que não tinham espaço até pouco tempo, podendo trazer inovações e soluções bacanas para nossos músicos parceiros. Algo realmente inovador no Brasil, e espero que continue sempre dessa forma. Parabéns aos realizadores e idealizadores desse projeto importantíssimo para o nosso mercado e indústria”, Guilherme opinou. Com essa participação, a Royalty Hybrid Drums espera principalmente demonstrar aos amigos, músicos e clientes suas soluções inovadoras e permitir que possam testá-las, tocá-las e tirar dúvidas sobre os tambores. “O mais importante para nós é a aproximação com nosso público e consumidor final. Paralelamente, expandir nosso networking e apresentar nossas inovações para lojistas e a indústria”, adicionou. Na feira serão expostos vários tambores híbridos em diversos tamanhos (bumbos de 16” e 18”, caixas, tons e surdos de 10”, 12”, 13” e 14”) e diversas cores que poderão ser testados como bateria
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eletrônica em conjunto com o módulo de som Pearl Mimic Pro, e como bateria acústica com peles convencionais (Remo, Evans, Luen ou RMV). “Nossa missão é reverter o preconceito contra as baterias eletrônicas e demonstrar na prática que é, sim, uma experiência muito prazerosa, com visual bacana, mantendo o nível de ruído baixo e ainda oferecendo a possibilidade de utilizar como bateria acústica convencional. Estamos ansiosos e aguardando os amigos músicos em nosso estande. Será um prazer!”, finalizou. Visite a Royalty Hybrid Drums no setor Handmade, dentro da Music Show Experience, de 19 a 22 de setembro no São Paulo Expo. n
A empresa estará no setor Handmade da Music Show Experience
Mais informações royaltyhd.com.br RoyaltyHybridDrums @RoyaltyHybridDrums
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LOJA VIRTUAL: PIGUITARS
PIGUITARS DISPONIBILIZA MARCAS SELECIONADAS E ATÉ SUPORTE TÉCNICO ON-LINE
A loja on-line Piguitars quer se destacar pelo serviço prestado a clientes e marcas, demonstrando que é possível, sim, fazer um bom trabalho no ambiente virtual
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tualmente a loja Piguitars tem três sócios: Márcio Maeda, Francisco Mancini e Marcos Kleine, e até o trabalho entre eles é virtual, pois Kleine mora em São Paulo e Márcio e Francisco, em Brasília. O trabalho deles é feito totalmente on-line, e raras vezes se encontram pessoalmente. Mesmo assim, isso não é impedimento para ter uma empresa altamente organizada, responsável e capaz de prestar um serviço destacado para seus clientes e as marcas com que trabalham. A ideia da Piguitars surgiu da vontade e do gosto do sócio Márcio pela música, principalmente guitarras elétricas. Aos 15 anos, ele decidiu se mudar para o Japão, onde realizou seu sonho de ter uma guitarra. Quando retornou ao Brasil, 20 anos depois, percebeu que a dificuldade de comprar um instrumento — além do preço — era ainda maior. “O que tornava os preços tão caros no País? Não seria possível cortar intermediários e custos, facilitando o acesso do grande público a produtos de qualidade? Será mesmo que a única maneira seria por baixo dos panos, escondido, sonegando? Hoje estamos mostrando que há, sim, possibilidade de fazermos tudo direito, tornando o negócio acessível e lucrativo”, comenta Márcio.
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Marcos Kleine, Márcio Maeda e Francisco Mancini, sócios da Piguitars, com Cliff Chase, presidente da Fractal Audio
On-line é possível Os custos fixos de se manter uma loja física no Brasil levaram os sócios a desenvolver a loja on-line. “Acreditamos que o virtual seja o futuro. Netflix, Uber, iFood… por que não a Piguitars? O objetivo sempre foi atingir o maior público possível, vendendo para todo o Brasil. Com uma loja física, apenas o público de certa localidade seria atendido. Custo elevado para pouca saída”, explicam os sócios. A empresa conta com estoque suficiente para poder oferecer produtos em pronta entrega, com prazo de preparação e postagem curto, ponto que consideram fundamental para as vendas virtuais. A loja virtual não só permitiu a redução de custos internos para a empre-
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sa, como também oferecer aos clientes preços competitivos, variedade de produtos e alcance do público-alvo.
Marcas disponíveis Na Piguitars, os consumidores podem encontrar seis marcas: a Bare Knuckle (captadores para baixos e guitarras), a DiMarzio (captadores e acessórios para guitarras e baixos), a Fractal Audio (processadores de efeitos para guitarra), a Gotoh (partes para instrumentos de corda), a Iconic Guitars (guitarras e baixos customizados feitos nos EUA), a Matrix Amplification (amplificadores leves feitos nos EUA) e a Music Maker (fabricante brasileira de guitarras, baixos e captadores customizados feitos à mão). Cabe destacar que a Piguitars é re-
presentante e importadora exclusiva da Fractal Audio no Brasil, bem como representante exclusiva da Iconic Guitars e da Matrix Amplification, além de dealer oficial da Bare Knuckle, da DiMarzio e da Gotoh. Sobre a Music Maker, os sócios comentam: “Ela é referência no mercado nacional. Só quem não conhece, nunca tocou, ainda não se apaixonou. São instrumentos feitos à mão pelo luthier Ivan Freitas, com madeiras únicas, captadores DiMarzio, Bare Knuckle e Seymour Duncan, hardware Gotoh. Não ficam passo algum atrás dos concorrentes estrangeiros, com a vantagem dos preços inferiores!” “Os brasileiros, como qualquer público consumidor, procuram o melhor produto com
Hoje estamos mostrando que há, sim, possibilidade de fazermos tudo direito, tornando o negócio acessível e lucrativo
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o menor preço possível. Felizmente as marcas que comercializamos já possuem certa relevância no mercado, o que facilita a confiança do consumidor em relação à expectativa de qualidade do produto, minimizando a impossibilidade de se ‘tocar’ fisicamente sua ‘embalagem’,” concluem.
Crescer ainda mais testes...
e reviews
Com boas marcas, disponibilidade de estoque e produtos diferenciados, a Piguitars cresceu passo a passo. A evolução da empresa também foi diretamente proporcional ao investimento feito em publicidade: site reformulado, criação de perfis e canais em redes sociais, investimento em promoções, confecção de vídeos tutoriais e outros. Tanto nas redes sociais quanto no canal de YouTube, a loja oferece interessante material para os visitantes. Destacam-se principalmente os reviews de produtos em formato de vídeo, feitos na maioria pelos próprios proprietários
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da loja e por músicos parceiros. Outro ponto importante que faz a Piguitars se destacar é o investimento no pós-venda. “Cremos que seja um diferencial. Pelo fato de serem produtos de características e recursos complexos, oferecemos suporte técnico a qualquer dúvida que nossos clientes tenham, para um melhor uso do equipamento”, explicam. Para seguir crescendo, os sócios pensam continuar investindo na produção de conteúdos acerca dos produtos comercializados, bem como na promoção dos canais da empresa na internet. “É preciso ficar atento ao melhor uso de cada ferramenta virtual que é lançada, procurando-se obter o melhor proveito possível.” n Mais informações piguitars.com.br PiGuitars PiGuitars @PiGuitars
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HANDMADE: AUDIO
EXPLEND MOSTRA SEUS AMPLIFICADORES E ALTO-FALANTES FEITOS À MÃO
Há mais de dez anos a Explend fabrica amplificadores e alto-falantes artesanais e agora prepara três modelos novos que serão apresentados na Music Show Exp
A
Explend Amplificadores Valvulados foi fundada por José Ap. P. Silva, mais conhecido como Zezinho, e é o resultado de duas paixões: música e eletrônica. “A ideia de fabricar amplificadores a válvula já vinha de muitos anos, mas foi em 2008 que nasceu nosso primeiro amplificador, o Model One”, conta Zezinho. Desde então a empresa vem fabricando diferentes amplificadores valvulados para guitarra e alto-falantes, que são feitos na sua sede em Jundiaí (SP). “É uma estrutura muito enxuta, onde fazemos praticamente 100% dos nossos produtos. Tudo é artesanal, as únicas exceções são a pintura eletrostática e o silk screen dos painéis. Fabricamos nossos chassis em alumínio, cortados com uma fresadora CNC (router), enrolamos nossos próprios transformadores em uma bobinadeira
Zezinho mostrando alguns dos amplificadores
Router e bobinadeira
CNC, mas a montagem é totalmente manual”, explicou.Cada produto é desenvolvido a partir de sugestões de músicos e pesquisas feitas pela empresa. Depois de finalizado, a única opção de customização está no acabamento.
Venda direta A Explend está usando seu site e perfis nas redes sociais para promover seu trabalho e produtos. A venda é feita diretamente ao consumidor final por
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encomenda, sem representantes ou lojistas. “Estamos nos estruturando para pronta-entrega e para poder usar mecanismos de vendas como loja on-line no Mercado Livre”, comentou Zezinho. Entre os usuários atuais, a empresa percebe uma demanda por produtos mais portáteis e de qualidade, e, lógico, mais baratos. “A procura por equipamentos mais compactos e leves é um destaque hoje, principalmente para os músicos que pegam estrada”, adicionou.
Na Music Show Exp Este ano a fabricante usará mais uma ferramenta para promover seus equipamentos, pois a Explend estará presente na feira Music Show Exp, no setor Handmade. O fundador da empresa conta sobre o evento: “Achei muito interessante e chamou a atenção para a importância que está sendo dada aos pequenos empresários no segmento. Temos grandes expectativas com a nossa participação. É o nosso primeiro ano como expositor, e também coincidirá com o lançamento de alguns novos produtos”. E assim será, pois a empresa está desenvolvendo três produtos novos que serão lançados durante a feira. Além dessas três novidades, a Explend estará expondo os amplificadores Diamond Drive 50 watts valvulado, Model One 50 watts valvulado, EXP-30 30 watts valvulado, K2S 50 watts valvulado, Cappuccino 50 watts valvulado e Epicus 15 watts valvulado, além de um alto-falante de 12” 75 watts para guitarra e um alto-falante de 10” 75 watts também para guitarra. O estande da empresa contará com a participação de alguns endorsees e parceiros. Não perca a oportunidade e visite a Explend no setor Handmade, dentro da Music Show Experience, de 19 a 22 de setembro no São Paulo Expo. n
Diamond Drive
O Diamond Drive possui um painel com três seções: pré amp, overdrive e power amp, que na prática são dois canais com equalização compartilhada. O footswitch tem três botões, para troca de canais, acionar o boost e alternar o modo Jazz/Rock. Com o Diamond Drive, é possível tirar sons limpos complexos e timbres crunch e overdrive que possuem aquela frequência média procurada para destacar na mixagem. Potência: 50/25 watts Válvulas de potência: 2 x EL34 Válvulas de pré: 3 x 12ax7 Effect loop: Sim, serial Canais: 2, normal e overdrive Footswitch: Sim Alimentação: Bivolt, 127/220 volts Versões: Head ou Combo (1x12” ou 2x12”) Falantes: Explend (versão combo)
Model One
O Model One é um amplificador que nos leva ao mais clássico dos timbres britânicos. Extremamente versátil, e com apenas um canal, o usuário pode viajar desde o hard rock, blues, heavy metal anos 1980, podendo passear numa onda até mais pesada, já que o Model One casa perfeitamente com a maioria dos pedais e os controles separados de pré e master permitem isso. Uma das características do Model One é a presença de graves. Potência: 50/25 watts com atenuador Válvulas de potência: 2 x EL34 Válvulas de pré: 3 x 12ax7 Effect loop: Sim, serial Canais: 1, com entradas de alto e baixo ganho Footswitch: Não Alimentação: Bivolt, 127/220 volts Saídas: 4 ohm, 8 ohm, 16 ohm Versões: Head ou Combo (1x12” ou 2x12”) Falantes: Explend (versão combo) Controles: Presence, Bass, Middle, Treble, Master e Pré-Amp
Mais informações explendamplificadores.com.br ExplendAmplificadoresValvulados
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IMPORTAÇÃO
DESAFIOS DE COMEÇAR A IMPORTAR
No início, qualquer atividade pode ser desafiadora e, com a atividade de importação, não é diferente
E
mpreendedores que nunca adquiriram produtos no exterior têm receio de dar o primeiro passo, mas ao mesmo tempo estão limitando suas possibilidades e isso pode impactar, ou até inviabilizar, um produto ou projeto. Em 2017, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), de 43.063 empresas que importaram algum tipo de produto, 10.107 não tinham feito nenhuma importação no ano anterior. Ou seja, mais de 23% das empresas estavam iniciando, ou reativando, suas operações de importação. Esse volume expressivo ocorre porque a oferta global de insumos, produtos acabados, equipamentos a preços competitivos com tecnologia avançada e qualidade de ponta é uma realidade. Outro dado interessante é o aumento no volume de importações de insumos e produtos intermediários, aqueles destinados à produção ou revenda. Ao avaliarmos os produtos intermediários da indústria química, por exemplo, nos meses de janeiro e fevereiro de 2017, e compararmos com os mesmos meses de 2018, identificaremos, por meio de dados da Receita Federal, um aumento de, aproximadamente, 23,3% em valor de importação. O número deve-se a empresas importadoras que, com a retomada da economia, estão mais confiantes e investindo em sua produção ou estoque para revenda.
Já que isso é uma realidade para quem importa, deve ser encarado como uma oportunidade para quem ainda não começou a explorar essa modalidade. É importante lembrar que riscos existentes em compras locais também são uma realidade nas compras internacionais. É prudente, em uma primeira aquisição de um fornecedor desconhecido, fazer uma visita presencial, buscar referências de outros compradores ou mesmo comprar um lote inicial menor para testes.
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Existem ainda mecanismos que um comprador internacional pode utilizar para não ter surpresas. Por exemplo, em vez de efetuar um pagamento antecipado ao fornecedor, é mais interessante negociar uma Carta de Crédito para pagamento das mercadorias, ao menos ao longo de um período de reconhecimento entre as partes. Com essa modalidade, um banco é colocado como intermediário na operação e só libera o pagamento ao exportador (fornecedor) quando este cumprir requisitos predefinidos pelo
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Sócio-diretor da Razac Trading, empresa brasileira que atua no desenvolvimento de projetos personalizados na área de comércio exterior.
importador (comprador) e aceitos por ele próprio, tais como a apresentação de documentos que comprovam o embarque das mercadorias, o cumprimento do prazo-limite para efetuar o embarque, se os embarques podem ser parciais ou não, entre outros.
Atenção! Nesse sentido, para que essa experiência seja produtiva e não traumatizante, é importante atentar para alguns aspectos: • Atenção ao cronograma: além do tempo de produção do insumo, produto ou equipamento, existe o prazo do trânsito internacional, seja aéreo, marítimo ou rodoviário, além do prazo de liberação das mercadorias na alfândega. Esse tempo deve ser adicionado ao trânsito total para que seja definido o momento correto de colocar o pedido junto ao fabricante, evitando atrasos e imprevistos. • Câmbio: a variação cambial talvez seja o item que mais assusta os empresários na hora de importar. A incerteza do custo final do produto importado impacta o planejamento como um todo. Quando a opção de importar se deve a tecnologia e qualidade, esse fator fica menos relevante, mas se a motivação de importar é o custo baixo do produto, é importante que no momento da decisão exista uma folga para que, no caso de uma subida repentina do câmbio, o impacto possa ser absorvido. Vale lembrar que o câmbio tam-
É importante lembrar que riscos existentes em compras locais também são uma realidade nas compras internacionais Carta de crédito
POR DAN TURKIENIEZ
bém pode cair, gerando um resultado positivo na operação. • Impactos tributários e jurídicos: infelizmente, vivemos em um ambiente de alta insegurança jurídica e com um dos piores sistemas tributários do mundo, mas isso não é “privilégio” das empresas importadoras. Todas as empresas e empreendedores sofrem com isso. A importância de ter conhecimento em tributação, não somente na importação, mas também nas cadeias posteriores de venda, pode ser a diferença entre ter, ou não, resultado na operação. • Parceiro especializado: ter o suporte de profissionais experientes no comércio exterior é necessário para começar a importar. Existem diferentes prestadores de serviços, como despachantes, tradings e empresas de transporte internacional, que oferecem soluções
para cada tipo de demanda e são parceiros fundamentais para o sucesso inicial e futuro das operações.
Dados adicionais
Ao longo dos últimos anos e principalmente por conta de questões internas, o Brasil ficou fora da cadeia global de fornecimento de produtos de valor agregado e boa parte da nossa indústria ficou defasada em relação à tecnologia e à produtividade. Muitas vezes, a taxa de câmbio é apontada como a principal culpada por esse processo, mas o fato é que para o país ser inserido como um fornecedor global de produtos acabados ou semiacabados, o empreendedor precisa de um ambiente mais favorável a investimentos de médio e longo prazo. Ao menos a taxa de juros real no Brasil entrou em um processo de re-
dução, mas o país ainda precisa de um contexto mais completo, com custo de energia competitivo, mão de obra qualificada, taxa de câmbio estável, segurança jurídica e um sistema tributário mais simples e eficiente para que essa inserção se torne uma realidade. Além disso, esses fatores não podem ser passageiros. Devem fazer parte de um plano de governo de longo prazo e sustentável, apesar das diversas vertentes políticas com que convivemos em um ambiente democrático. Nesse contexto, existirá espaço para oportunidades, mas para aproveitá-las, o empreendedor precisa abrir os olhos (e a cabeça) para os benefícios que o comércio internacional pode gerar e aceitar os riscos (calculados) de comprar insumos, produtos acabados e equipamentos mundo afora. Com certeza, o esforço inicial será recompensado. n
ARTIGO: JOEY GROSS BROWN
O DIFÍCIL RECOMEÇO
JOEY GROSS BROWN
O País está passando por um momento difícil, todos sabemos disso, mas, além de criticar, o que estamos fazendo para estabelecer a ordem e começar de novo?
Senior Associate da Forecast Capital Participações, especialista em vendas e marketing corporativo. Atua como Liason e Project Manager para back offices, projetos de captação de capital e aquisições & fusões (A&M), tendo 24 anos de experiência em gestão no mercado musical.
Em minha opinião, estamos formando um dos países mais fortes e poderosos do planeta
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lgumas pessoas me escrevem com elogios, críticas e perguntas que nem sempre posso responder. Há pouco, uma pergunta me chamou muito a atenção pela simplicidade e, por que não, certa inocência. “Joey, como você vê o mercado do Brasil? O que você acha que vai acontecer?” Puxa. Se eu soubesse o que vai acontecer provavelmente ganharia muito com isso. Certeza ninguém pode ter. Porém, opinião e especulação, todos podemos arriscar. Prefiro fazer uma analogia curiosa e realista. Eu vejo o Brasil como um casamento de muitos anos em que um dos cônjuges acaba sendo infiel e descoberto pelo outro. Ou seja, existe um relacionamento, existe amor, mas talvez tenha existido insatisfação, cansaço e até
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mesmo liberdade excessiva. Mas, agora, também existe muita decepção. E o casamento então começa a desmoronar. Mas nenhum dos dois quer isso. Houve, sim, uma falha, mas não é motivo para um fim. É necessário um recomeço. Creio que de certa maneira houve uma grande traição ao povo brasileiro por governantes anteriores. A maneira esdrúxula, corrupta, desleal e manipuladora como o País vinha sendo conduzido nos levou a um ponto de exaustão. Sem entrar em ideologias ou polemizar com frases politizadas, o período é bem complicado. E, em tempos assim, querer mexer nas feridas às vezes causa muito mais dor. Então, vamos ao ponto em questão: a reconstrução de algo intangível se dá à medida que o esforço coletivo
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é posto em prática. Nada existe além da boa vontade de querer reconstruir e se empenhar nisso. Vejo empresários apostando e confiando na mudança, mas, melhor ainda, vejo empresários comprometidos em fazer isso acontecer, mesmo após terem perdido quase tudo e estarem afogados em questões fiscais e tributárias. O cidadão de esquerda ou de direita, e o que mais estiver aí no meio, tem de sobreviver. Tem de ter uma fonte de renda (seja qual for), tem de comer, alimentar seus filhos, prosperar e por isso é hora de ter uma DR com este País. No momento, parece que estamos na fase de “você é isso, você é aquilo, você fez isso, você fez aquilo”, ou seja, apenas acusações sem sentido que não vão devolver a paz necessária para a recons-
trução. E não haverá uma única solução. Isso tem que ficar claro. Serão diversas mudanças que teremos de atravessar: a maneira de agir, de pensar. Parar de procrastinar o que deve ser resolvido! O curioso são os fanáticos. Puxa! Parecem sogras tentando minar uma relação com a qual nunca concordaram. Acordem! Este casal necessita de vocês ou, que tal, os netos são seus! Ajudem-nos.
De dentro para fora A crítica, bem elaborada e sem partido, é um instrumento de medida quanto ao que temos de reconstruir. Não podemos continuar inertes vendo o que acontece. E convenhamos, passeatas ou serenatas não trazem de volta seu amor. Nem videntes ou esotéricos que prometem tal coisa. Mais ainda, mobilizar 200 milhões de pessoas não é tarefa fácil, e qualquer manifestação com 10 mil pessoas parece vazia quando analisamos o tamanho deste país. Somos um país rico, somos um país de pessoas de bom coração. Mas criamos a ruptura e sucumbimos ao desejo de ser quem não somos. Tornamo-nos indiferentes e nos nivelamos por baixo. Igual à parte que traiu. Sentimo-nos grandes por ilusão e agora temos de lidar com o fracasso. Olhe adiante. Planeje sua reconquista. Dê-lhe flores ou agrados novamente. Procure ver o amor à pátria e não ideologias passageiras, seja do lado que for. Sejamos práticos e responsáveis. Maduros para encarar a situação de maneira madura. Aprender com o erro e fazer valer nosso voto a cada eleição. Ao depositar nossos votos em uma relação até que a morte nos separe, devemos exercer o direito de mudar o que aí está. Lutar por um país que é gigante, que muito orgulho me dá pelas belezas e alegria de sua gente. Somos fortes e persistentes. É o que dizem (e muitos bradam com a mão no peito). Mas no momento de contribuir e apostar, preferimos tirar a mão do peito e apontar
para aqueles que pensamos ser a causa do fim. Isso não traz de volta a união. O passado se foi. Ou aprendemos com ele ou não. Fim da questão. O presente aí está e o futuro nos aguarda, juntos ou não. Faça sua parte. Proteste ou se manifeste, mas procure melhorar de dentro para fora. Ajude a educar. Persista em seu objetivo. Crie, inove. Busque juntar os opostos, tente relevar detalhes. Não procure defeitos, busque paz.
Ah! Quanto ao que vai acontecer: em minha opinião, estamos formando um dos países mais fortes e poderosos do planeta. Não! Não por causa deste ou de outro governo qualquer, é porque quando dói, fazemos de tudo para parar de doer. A lição foi dada a este adolescente de 520 anos. E quando pensamos assim… quantas provações mais ainda teremos pela frente? Mas vamos superá-las. Tenho certeza. n
ARTIGO: LUIZ CARLOS RIGO UHLIK
QUE TAL UM POUCO DE ESPIRITUALIDADE NOS NEGÓCIOS?
LUIZ CARLOS RIGO UHLIK
É um amante da música desde o dia de sua concepção, no ano de 1961 uhlik@mandic.com.br
Estamos vivendo um momento único: o momento da incerteza! Neste campo, o Campo da Incerteza, reside o caminho das infinitas possibilidades
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ncerteza! Veja, que incrível! A insegurança gerando segurança; a dúvida gerando certezas! Você não entendeu, ainda, no ponto a que quero chegar? Então, vamos lá! Em nosso estado essencial, somos Consciência Pura; somos uma parte inseparável do campo de todas as possibilidades, que é a fonte última de toda ideia, de todo ato criativo e tudo que vemos no Universo, inclusive o empreendedorismo. Quando não temos certeza sobre as nossas ações, sobre o que fazer, estamos alinhados com a Mecânica Quântica, a mesma mecânica que gera tudo no Universo.
O Princípio da Incerteza O Princípio da Incerteza reza que você não pode determinar onde estará uma partícula em determinado momento. E é exatamente neste campo, no campo da incerteza, que você procura (e acha) as melhores soluções para os seus negócios... Quanto mais inseguros estamos, mais cuidado tomamos nos nossos passos, mais atenção damos a tudo o que estamos fazendo. Ao contrário, quando temos certeza sobre algo, descansamos, relaxamos, não damos importância aos detalhes. Dada a nossa criatividade inerente, o que nos impede de expressar plenamente e aproveitar nosso potencial criativo?
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O maior obstáculo é a certeza Quando estamos certos de que já sabemos todas as respostas, nos convencemos de nossas limitações e temos certeza do que é e do que não é possível, evitamos o surgimento de novas possibilidades. Às vezes, especialistas ou autoridades são os mais
A autora J.K. Rowling foi rejeitada pelos editores em 12 editoras antes de seu primeiro manuscrito de Harry Potter ser finalmente aceito pela Bloomsbury Publishing. Reparou como é bom estar inseguro? A insegurança não permitiria que esses “empreendedores” desprezassem talentos do nível de Beatles, Jobs/Wozniak e J. K. Rowling.
Quanto mais inseguros estamos, mais cuidado tomamos nos nossos passos, mais atenção damos a tudo o que estamos fazendo vulneráveis à armadilha da certeza. Considere os seguintes “casos” de especialistas e experts. Em 1962, a Decca Records recusou os Beatles após uma audição, declarando: “Não gostamos do que escutamos e bandas de guitarristas estão em baixa”. Na década de 1970, a Hewlett-Packard e a Atari Corp. rejeitaram as ideias de Steve Jobs e Steve Wozniak para o primeiro computador pessoal do mundo. Jobs e Wozniak fundaram a Apple Computers — a empresa que mais cresceu na história dos negócios nos EUA.
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O campo de todas as possibilidades
A incerteza, então, daria espaço para o campo de todas as possibilidades. Preste atenção: eventos extraordinários, ideias e coincidências entram em nossas vidas todos os dias. Se estamos atolados em padrões e crenças de pensamento condicionados, não podemos reconhecer e aproveitar essas oportunidades. Só observamos oportunidades em retrospectiva e na mão de outras pessoas, principalmente concorrentes. Portanto, aí vai a nossa dica: em vez de se agarrar rigidamente ao que lhe é comum e familiar, abrace o desconhecido. Quando você tem um novo sentimento, um pensamento edificante, uma percepção sobre a qual você nunca agiu, permita que essa força venha à tona. Isso, sim, é espiritualidade; e espiritualidade aplicada ao empreendedorismo! n
1979
2016
Fundada em 1979 por Ronald Pereira da Silva (in memorian) e Eduardo Manoel Marques Pereira, a orquestra, ao longo destes 36 anos, já se apresentou por todo o Brasil e pelo exterior (Argentina, Canadá, Paraguai e Estados Unidos). Hoje é formada por 7 harmonicistas e 3 músicos de base.
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MAKE MUSIC: SEMANA NACIONAL DO ENSINO DA MÚSICA 2019
EVENTO: MAKE MUSIC BRASIL 2019
Uma nova edição do evento internacional Make Music Day, que no Brasil foi estendido para uma semana, se apresentou de 16 a 22 de junho e foi um grande sucesso mais uma vez!
Atividades na loja Pro Music de Belém
Houve muitos eventos na EM&T (Escola de Música e Tecnologia) em São Paulo
No Shopping Ibirapuera (SP) houve uma exposição interativa de instrumentos, além de diferentes pocket shows para adultos e crianças
Concerto com bate-papo na Evento na Arte Maior, Musical Trade – Escola de em Joinville, junto com a Música, Loja, Estúdio, Consertos Evento da Alberto Teclados em Brasília/DF Michael instrumentos Musicais e Luthieria de Osasco/SP
Pearl Music fez aulas on-line, por exemplo, essa com o endorsee Giu Dolivo
Michael Instrumentos Musicais — Débora Ildêncio em uma live especial sobre violão
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Crianças em uma apresentação lúdica na Escola Municipal Profª. Severina Barbosa de Faria, promovida pela AMI em Ilhabela
Alunos em Ilhabela experimentando instrumentos
Instrutores do Cifra Club realizaram palestra com transmissão ao vivo pelo YouTube
Make Music é uma iniciativa criada, originalmente, na França e se espalhou gradativamente por todo o mundo, atingindo países de diferentes continentes. Na América Latina, o Brasil foi o primeiro, graças à organização da Anafima, com recursos da NAMM Foundation dos Estados Unidos, e este ano foi apresentada uma edição repleta de atividades de norte a sul!
Equipe da Harman do Brasil
Em Barra do Piraí, no Rio de Janeiro, a escola de música Newlife, produziu eventos diários para a população
Shows ao vivo, aulas grátis, aficionados e profissionais, crianças e adultos fizeram parte da ação. Foram mais de 150 eventos em 60 cidades brasileiras, totalizando mais de 600 horas de atividades relacionadas com a música. Por essa razão, o Brasil foi o segundo país com maior número de participantes, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Daniel Neves, presidente da Anafima e um dos organizadores do
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Aula de gaita on-line pelo Beto Laureano na Barra Music TV (RJ)
evento, comentou: “Centenas de músicos mostraram, em uma das mais importantes manifestações sobre a música, a importância de tocar um instrumento musical”. Deixamos aqui algumas imagens para ilustrar tudo o que aconteceu. n Mais informações MakeMusicBrazil
PRÉ-FEIRA MUSIC SHOW EXPERIENCE
FEIRA MUSIC SHOW EXP PREMIARÁ LOJAS QUE SE DESTACARAM NO ANO
A nova feira da música do Brasil, a Music Show EXP, traz novidades em 2019. O evento será realizado de 19 a 22 de setembro, no São Paulo Expo, contará com uma área VIP para lojistas e premiará as lojas destacadas
“O
s lojistas que se destacaram em um ano tão difícil devem ter seu reconhecimento”, explica Fábio Mascotto, diretor da Music Show EXP e da Cenna Stands, nova feira de música que ocupou o lugar da tradicional Expomusic. Para o diretor do evento, a Music Show EXP tem, entre outras, a missão de premiar os lojistas que vêm se destacando em 2019 e com isso dar exemplos positivos ao mercado. “Como forma de premiação, esses lojistas de destaque, dos pequenos aos grandes, serão convidados, com passagem e hotel pagos pela produção”, explica Mascotto.
Lojas convidadas para o maior prêmio do mercado da música no Brasil! A premiação Top Retailer 2019 tem como objetivo indicar os varejistas que vêm se sobressaindo no mercado de áudio e instrumentos. Feito com votação da publicação Música & Mercado, expositores da Music Show EXP e representantes parceiros, os critérios para a escolha das lojas são: performance de compra, venda, manejo de estoque, atitude positiva no mercado, marketing e votação popular. “Nossa preocupação é com o indicador positivo do comércio, mostrar os
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bons exemplos”, explica Daniel Neves, diretor da Music Show EXP e da Música & Mercado. “Estamos estimando mais de 300 finalistas, vindos de 26 Estados mais o Distrito Federal, com passagem e hotel pagos pela feira. Ao final, será eleita uma loja de cada localidade.”
com Adriano Santos, diretor do Grupo Era e a Music Show possibilitou que a empresa de gestão e marketing para o mercado da música fizesse o convite e o booking das lojas finalistas do Prêmio Top Retailer (Varejo).
Grupo Era em parceria com Music Show EXP
Lojistas finalistas do prêmio Top Retailer 2019 serão custeadas para a feira
A Music Show EXP vem demonstrando a execução de mudanças desde o ano passado, quando a feira fez sua estreia. Recentemente, um acordo
A Music Show EXP trará as lojas finalistas do Prêmio Top Retailer 2019, prêmio exclusivo para os lojistas que se destacaram ao longo do ano em suas atividades.
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Evento aprimora o conforto e diminuirá o ruído A Music Show EXP teve aprimoramentos para garantir a melhoria do evento em 2019. “Mudamos nossa política de construção de estandes, retiramos os palcos internos e trouxemos o evento mais para perto da entrada do pavilhão”, explica Fábio. “Basicamente, olhamos de frente tudo que tinha para ficar melhor e melhoramos”, enfatiza Mascotto. A feira também anuncia a contratação de uma empresa especializada em controle de ruído. “Estamos trabalhando em um novo conceito, baseado no futuro do mercado. Os participantes sentirão a diferença”, finaliza Neves.
Grupo Era fará agendamento de lojistas para a Music Show EXP O Grupo Era, empresa de marketing e vendas no setor e parceira da Music Show EXP, fará o agendamento dos lojistas de acordo com a lista de finalistas do prêmio, votada pelos fornecedores expositores. “Devemos referenciar para o mercado os melhores exemplos de gestão e
desenvolvimento do comércio de áudio e instrumentos musicais. Os finalistas do Prêmio Top Retailer 2019 serão os indicadores das boas ações no mercado”, destaca Daniel Neves. De acordo com Adriano Santos, diretor do Grupo Era, a empresa “vai potencializar a presença das lojas na Music Show EXP 2019 com base na votação dos expositores. Iniciamos os convites no dia 28 de maio. Estamos comprometidos em fazer da Music Show EXP um grande sucesso!”. “A participação do Grupo Era no agendamento dos lojistas dará agilidade ao cadastramento das passagens e hotel. É a empresa escolhida por nós pela sua ética e transparência”, explica Mascotto, da Music Show EXP. n Mais informações Music Show Experience: A nova feira de música do Brasil Data: 19 a 22 de setembro Local: São Paulo Expo Rod. dos Imigrantes, km 1,5 musicshowexp.com.br Grupo Era: grupoera.com.br
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PÓS-FEIRA: ÁUDIO & MÚSICA BRASIL 2019 BUSINESS
GRUPO RENAER APRESENTA O ÁUDIO & MÚSICA BRASIL 2019 BUSINESS
Tradicional evento do Grupo Renaer iniciou com lançamentos de novas linhas, marcas e mostra força da empresa perante o setor
D-One
O
Eros Alto-Falantes
reconhecido evento do Grupo Renaer teve sua edição de 2019 de 10 a 15 de junho, no Club Med Lake Paradise, em Mogi das Cruzes / SP, e trouxe muitas novidades. Este ano o evento foi chamado Áudio & Música Brasil 2019 Business. “O conceito business veio de várias necessidades. O mercado está com um sentimento de excesso de eventos e decidimos voltar ao formato das primeiras edições do Áudio & Música Brasil: um evento mais enxuto em questão de quantidade de dias, porém mais direto. Continuamos dividindo em duas turmas e focamos mais o objetivo do evento: os negócios”, comentou Raúl del Trejo, diretor do grupo.
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Strinberg
O Grupo Renaer apostou mais uma vez na realização do evento com a expectativa de criar mais negócios depois do fechamento do primeiro semestre do ano, esperando “uma ativação que não aconteceu depois do Carnaval”. A empresa também estará como uma das maiores participantes na Music Show Experience, a nova feira de música do Brasil, que será realizada de 19 a 22 de setembro.
Produtos novos No evento foi apresentada uma série de produtos novos e clássicos das marcas que compõem o grupo — Staner, AudioAmérica, Eros Alto-Falantes, Sonotec Music & Sound e Musimax.
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As novidades foram pensadas com o intuito de oferecer ao mercado produtos que tragam tecnologias diferentes. Dentro da marca Staner, o grupo lançou a linha Star Sound de produtos portáteis, com bateria recarregável, voltada a um público de entry-level. Também nova é a linha STR Amps de amplificadores de baixo e guitarra premium, dentro da AudioAmérica, com recursos e características totalmente diferentes dos encontrados até então nos produtos da Staner. Mais um lançamento, dessa vez da Sonotec/Musimax, é a marca Vivace. Trata-se de uma linha de instrumentos de cordas friccionadas que inicia seus trabalhos com três séries distintas:
Takamine
Mozart (entrada), Beethoven (intermediária) e Strauss (profissional). “Todas as séries Vivace contam com violinos, violas eruditas e cellos de alto padrão de qualidade, com excelente aca- Karsect bamento e timbres aprovados por músicos profissionais, inclusive o lançamento foi muito bem-aceito pelos lojistas no evento”, adicionou Raúl. A Zeus Cymbals reforçou sua linha de acessórios, Pratos Vintage com baquetas de diversos modelos já lançadas em 2018 e modelos de pratos novos. Entre as novidades da Zeus, encontramos a série Heritage que conta com martelamento e finalização handmade em seu processo de fabricação; a série Vintage, totalmente natural na parte superior e torneado na parte inferior; a série Legend com martelamento e finalização handmade em seu processo de fabricação; e a Zeus Mute, linha de pratos de bateria com liga especial de metal com alumínio A Karsect, representada pela Sonotec/Musimax também trouxe novida-
Nova marca: Latin Percussion
Pratos Zeus
Pratos Legend
Nova marca: Star Sound
Nova marca: Vivace
Pratos Heritage
des, pois a marca renovou toda a linha de produtos e suas embalagens. A marca de guitarras, baixos, violões e demais instrumentos de cordas da Strinberg foi completamente renovada. “A Strinberg entrou com a Black Series Guitars, totalmente redesenhada, novos acabamentos, tudo novo”, comentou Northon Vanalli, gerente de marketing da Sonotec. Outros nomes presentes foram as baterias D-One, os acordeões Cadenza, as harmônicas Orleans, a Class Guitars, além de instrumentos das internacio-
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nais Gretsch e Takamine, e uma nova marca que se soma à lista das representadas: a Latin Percussion, a mais reconhecida fabricante de percussão afro-cubana do planeta. n Mais informações renaer.com.br staner.com eros.com.br sonotec.com.br musimax.com.br GrupoRenaer
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PÓS-FEIRA EXPO PEARL
EXPOPEARL: PEARL DRUMS LANÇA APLICATIVO DE CELULAR EM EVENTO DE NEGÓCIOS
A PBR Music, distribuidora das baterias Pearl no Brasil, reuniu lojistas e artistas para o lançamento do app Pearl Mania, seminário e produtos
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os dias 17, 18 e 19 de maio, aconteceu no Hotel Panamby, em Guarulhos, SP, a quarta edição da ExpoPearl, evento realizado pela PBR Music, distribuidor Pearl do Brasil. A ExpoPearl é um evento de negócios que reúne os proprietários de lojas que revendem Endorsees da marca oficialmente baterias e acessórios da Pearl Drums, além de artistas e fãs da marca. A empresa capitaneada por Ricardo D’Apice, André Jung, Athos Costa e Mario Julio Vicente foi vanguardista no lançamento de eventos desta categoria e agente ativo da promoção da bateria no País. No ExpoPearl 2019, a em- Público conhecendo as novidades presa apresentou os planos da PBR Music, anunciou produtos e apro- azeitar os canais por onde flui o camiveitou o canal para escutar o merca- nho desde a produção até o momento do: “Trocar experiências, sintonizar e em que o equipamento chega na mão do artista”, explica o release enviado pela distribuidora.
App Pearl Mania abre canal com bateristas “Na década de 1990 a Pearl era a única empresa do segmento que provia uma carteira para fãs da marca,
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além do Pearl News, um jornal próprio da Pearl”, explicou André Jung, diretor da empresa. “Vamos lançar o primeiro aplicativo voltado à bateria que provê descontos, novidades, serviço de atendimento e outras novidades”, comenta Jung. O app também inclui a gamificação, na qual cada compra de um novo item Pearl gera pontos que podem ser trocados por uma gama de prêmios, como camisetas, jaquetas, bonés, mochilas, casacos e outros mais. Por meio do aplicativo, o baterista documenta sua compra, controla sua pontuação e escolhe seus prêmios. “No evento, lojistas tiveram a oportunidade de testar funcionalidades do aplicativo e concordaram ser uma ferramenta agregadora de valor e de geração de receita para as lojas”, disse Jung. Ainda em versão beta, o app estará com todas as funcionalidades prontas no segundo semestre de 2019, consolidando a grande comunidade de fãs da marca e estabelecendo o canal de comunicação direta. n Mais informações pearldrumbrasil.com.br PearlBrasil
A R I E F A V O N A OS NSTRUMENT
I DE ÁUDIO E S DO BRASIL MUSICAI
A T A D A E V R E RES 19-22 SETEMBRO, 2019 SÃO PAULO EXPO Rod. dos Imigrantes, km 1,5.
PRODUTOS: ÁUDIO, INSTRUMENTOS E ILUMINAÇÃO
Next Pro Série Nano CVT
ATK Speakers WF300-4600B
O WF300-4600B é um dos alto-falantes de 12” que fazem parte da linha de produtos da ATK Speakers, projetado para ser utilizado principalmente em competições. “O transdutor possui baixíssima distorção e compressão dinâmica com alta potência”, explicou Adriano Lopes, da ATK Speakers, marca da Attack. “O elevado grau de exigência e o controle de qualidade na seleção dos materiais e na montagem proporcionam excelente linearidade.” Esse modelo utiliza uma bobina de 100 mm de diâmetro (4”) e um cone impermeabilizado resistente, montados em um conjunto magnético otimizado. A carcaça em alumínio injetado, com pintura eletrostática texturizada na cor preta, assegura um visual elegante com alta resistência mecânica. Contato: (43) 2102-0100 • attack.com.br
TSI BR-7000
No ano do seu 28º aniversário, a empresa TSI apresenta vários modelos novos. Um deles é o microfone BR-7000, com corpo de metal, acompanhado por um receptor true-diversity. O modelo possui controles de volume analógico de potenciômetro chaveado e um sistema diferenciado de escaneamento por toda a faixa de frequência. Contato: (11) 2672-3440 • microfonetsi.com.br
Soundvoice MS202 eux
Com o intuito de “revolucionar o mercado de áudio profissional”, a Soundvoice está desenvolvendo uma vasta linha de produtos focados em atender às demandas específicas do mercado brasileiro. Dentro dessa linha, encontramos a nova mesa de som MS202 eux, equipada com 20 canais mono tipo combo (entradas balanceadas XLR e de linha P-10), processador de efeitos digital e equalizador gráfico de sete bandas. Além disso, possui Bluetooth, leitor de MP3 embutido para reproduzir música em vários formatos e ainda fazer gravações direto via USB. A marca é distribuída no Brasil pela GB Musical. Contato: (38) 3224-3002 • gbmusical.com.br
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A Série Nano CVT (Constant Voltage Transformer) vem para complementar a consagrada Série Nano de amplificadores digitais da Next Pro. A nova série é composta por transformadores para instalação em linha de tensão constante de 70,7 V e 141 V. Os transformadores são projetados por meio de modelagem matemática estrutural e proporcionam rendimento “nunca antes visto, com perdas por inserção de apenas 0,2 dB, enquanto que produtos consagrados do mercado exibem perdas de quase 3 dB”, comentou Marcelo Barros, CEO e diretor de pesquisa e desenvolvimento da empresa. Por exemplo, em uma aplicação típica de 10 W, os transformadores Nano CVT conseguem transferir 9,5 W para o alto–falante, enquanto que o competidor top de mercado alcança apenas 5,8 W. Contato: (19) 3327-7101 • amplificadoresnextpro.com.br
Power Click RK8
A Power Click lança o monitor de áudio RK8 para oito headphones estéreo, possibilitando ouvir com qualidade e diminuir as microfonias e o som no ambiente. O RK8 é um monitor standard de áudio, em formado padrão rack 19”, de simples manuseio e alta eficiência. Com preço acessível, é o produto Power Click ideal para monitorar áudio em igrejas, shows, estúdios e uso geral. O RK8 oferece economia, som de qualidade e ocupa pouco espaço. Possui duas entradas (conectores P10): Right e Left (o Left tem também função mono), distribuindo o som igualmente para oito headphones, todos com volume independente. Já vem com power supply interno, com comutação automática 110/220 V e é oferecido como “a solução perfeita para oito músicos, com a audição perfeita da Power Click!”. Contato: (21) 97924-8324 • powerclick.com.br
Tiaflex Estante para partitura 9800-20
Modelo: SPT, estante para partitura articulável. Embalagem: 1 unidade. Composição: liga metálica (aço) de alta resistência para maior durabilidade. Acabamento: nailon reforçado. Altura: 64 – 127 cm. Ajuste de angulação de apoio. Tripé retrátil e placa: dobrável de fácil montagem e transporte. Placa: 50,5 cm (largura) – 29 cm (altura). Preços especiais de lançamento. Contato: (11) 2966-9095 • tiaflex.com.br
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Bose DesignMax
Martin Audio WPS
Behringer MS-101
Legend Classic e One
A linha é composta por 12 novas caixas, disponíveis em uma ampla variedade de opções (modelos para teto e superfície, nas cores branco e preto, e até opções de subwoofer). As caixas vão de 2” de baixo perfil até 8” com driver de compressão com alto SPL e opções para instalação em exteriores. Os drivers usados são próprios da Bose e não requerem DSP nem equalização. Os logos da marca instalados na grade das caixas pode ser removido para satisfazer determinados detalhes visuais. Os modelos permitem tempo de instalação reduzido com o sistema de montagem QuickHold patentado. Contato: (11) 3158-3105 • musical-express.com.br
A empresa ProShows anunciou que em breve estará recebendo o sintetizador MS-101 da Behringer, lançado no começo do ano. Trata-se de um modelo analógico que conta com 32 teclas, 3.340 VCO e quatro formas de onda simultâneas. Algumas características: sintetizador monofônico com 3.340 osciladores analógicos para criação de música; 32 teclas de tamanho completo; rota de sinal analógica baseada nos designs VCO, VCF e VCA para recriar o rendimento de som clássico; oscilador com quatro formas de onda que podem ser mixadas simultaneamente: saw, triangle, square/pwm e octave-divided square sub-oscillator; VCF ressonante que pode ser modulado com ADSR, LFO, keyboard tracking e bender controller; seis fontes FM que permitem modulação VCF criativa e mais. Contato: (11) 4083-2720 • proshows.com.br
TC Electronic BrainWaves
A ProShows, importadora oficial da TC Electronic no Brasil, apresenta o pedal BrainWaves, destacado não só por sua cor, mas também por suas características. Expanda suas notas em uma faixa tonal de até quatro oitavas com o BrainWaves da TC Electronic. Com duas vozes individualmente programáveis, você decide se as vozes ficam abaixo ou acima do sinal original. Subida de oitava ao estilo Whammy, modo detune e muito mais. Tem um formato compacto para se adaptar a qualquer montagem e opera sem problemas com sinais de loop de efeitos e guitarra. Criado e fabricado na Dinamarca. Contato: (11) 4083-2720 • proshows.com.br
O WPS é um sistema passivo de três vias que conta com dois drivers LF de 8”, quatro drivers MF de 4” e quatro drivers de compressão HF de 1”, junto com uma buzina HF moldada que ocupa toda a largura da caixa, definindo o padrão de cobertura e diretividade constante horizontal de 100° das seções de altas e médias frequências. O WPS foi projetado para trabalhar com o subwoofer cardioide SXC118 e sua variante SXCF118, que pode ser montado pendurado no array. O novo modelo começará a ser distribuído mundialmente em setembro de 2019. Contato: (11) 4368-8291 • gobos.com.br
A Legend, fabricante argentina de baterias, está com dois novos modelos, disponíveis agora pela ProShows. As novas baterias Legend Classic e One possuem fabricação dos tambores em WTCS (sistema de madeira termoendurecível com cobertura). São seis camadas de madeira para todos os tambores, caixa e bumbo. Todas as sete folhas são moldadas juntas, sendo uma camada exterior de cobertura laminada de alta pressão. Conta também com ferragens reforçadas de 25,6 mm de duplo apoio com juntas fundidas e pés de bumbo telescópicos ajustáveis. Contato: (11) 4083-2720 • proshows.com.br
IK Multimedia UNO Drum
O UNO Drum é o mais novo membro da série UNO e foi desenhado em colaboração com a especialista em analógicos italiana Soundmachines. O modelo oferece uma vasta paleta sonora que combina sons analógicos com a flexibilidade e a conveniência digital. Contém uma seleção de recursos e controles para programação e performance ao vivo pensada para facilitar que músicos, produtores e DJs adicionem grooves de bateria às suas músicas. Seis sons de bateria analógicos — dois bumbos diferentes mais caixas, claps e hi-hats — formam o kit. Elementos PCM adicionais (com 54 samples para escolher) oferecem mais variedade sonora, incluindo toms, aros, cowbells, pratos ride e crash. Até 12 elementos podem ser usados no total, entre sons analógicos e digitais, com 11 vozes de polifonia disponíveis. Contato: (11) 2385-3370 • audio5.com.br
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Gibson Joe Perry “Gold Rush” Les Paul Axcess
Representa a visão do guitarrista do Aerosmith de uma guitarra Les Paul, com um sentimento e som de rock ‘n’ roll. É baseada em uma Les Paul Axcess padrão, por isso usa o perfil de braço grosso ‘59, favorito do Joe, além de captadores para ponte simples 498T humbucker (4-Conductor), um divisor de bobina push/pull, controle de volume e tom, e um sistema de tremolo de mola de dois pontos Wilkinson/Gotoh VS100N para uma ampla variedade de sons. Cada uma das guitarras Joe Perry “Gold Rush” Les Paul Axcess foi pintada em Antique Gold e envelhecida à mão na oficina Gibson Custom Shop para obter um visual desgastado e quebrado, a pedido de Perry. A série de instrumentos consiste em 25 modelos assinados e 125 modelos sem assinatura. Contato: (11) 5535-2003 • royalmusic.com.br
Possui corpo oco e single-cut com hardware Bigsby dourado e braço de pau-rosa, além de acabamento Cadillac Green. Construção totalmente oca (hollow body) que é complementada por uma voz Filter’Tron. Acabamento clássico verde Cadillac Green com hardware dourado, incluem dois captadores humbucker Black Top Filter’Tron, controles melhorados de volume principal contendo circuito bleed, orifícios em forma de F de grande tamanho e articulações envelhecidas de múltiplas camadas. Também tem uma cabeça menor G6120, de finais de 1950, ponte Adjusto-Matic fixada com base de pau-rosa, porca NuBone da Graph Tech, inlay nacarado Neo-Classic sobre a escala, vibrato Bigsby B60 e botões G-arrow. Contato: (11) 2975-2711 • gretsch.com.br
Edição limitada e renovada do JC95. Vem com acabamento na cor preta e design personalizado, baseado na tatuagem tribal de orca de Jerry Cantrell, incluindo a letra da música “Rainier Fog” para Alice in Chains na parte inferior. A ideia era voltar às raízes da Seattle do mestre do riff. É por isso que seu acabamento preto desgastado evoca as vibrações visuais do álbum Rainier Fog, de Alice in Chains, enquanto o design personalizado do pedal é baseado na própria tatuagem tribal de orca de Jerry, criada pelo artista Joe Wilson, de Costa Salish. Estará disponível em edição limitada de apenas 500 unidades. Contato: (11) 3797-0100 • izzomusical.com.br
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A Martin, da Harman, traz seu novo aparelho de luz e vídeo híbrido, o VDO Atomic Dot, que está disponível nas variantes de temperatura de cor WRM e CLD. O VDO Atomic Dot combina um estrobo compacto, um pequeno blinder e um spot de videopixel. Com esta nova luz, os designers de iluminação têm a combinação de um aparelho Aura controlado por vídeo e um estrobo/blinder no mesmo equipamento. O design compacto do VDO Atomic Dot permite colocar o aparelho em diferentes locais e possam usar maiores quantidades. O suporte integrado para P3, DMX, Art-Net e sACN elimina a necessidade de caixas de interface adicionais e o P3 integrado ajuda no mapeamento de pixels e no uso como uma luz estrobo controlada por vídeo. Contato: (51) 3479-4000 • harmandobrasil.com.br
Vari-Lite VL6500 Wash
Gretsch Electromatic G5420GT Limited
Dunlop Jerry Cantrell Cry Baby Wah
Martin VDO Atomic Dot
Permitindo difusão de feixe de 6° a 30°, o moving VL6500 Wash combina o feixe do modelo VL 6000 com o sistema de fusão dicroica da lente frontal da luz VL 5. Esse sistema de fusão dicroica faz parte da história da Vari-Lite. Possui uma lâmpada de descarga de 1.500 W e CMY-CTO, utilizando filtro Frost localizado na parte frontal do moving, que dá um ângulo de 6° a 30°. Em sua apresentação ao mercado, o moving VL6500 Wash foi acompanhado pela luz VL10 BeamWash, que contém uma nova lâmpada Philips 25R Platinum de 550 W, redução de feixe mais estreita de 0,7°, uma lente frontal de 180 mm, frost de 1° variável, várias opções de cores, mistura de cores CYM + disco de cores fixo, faixa de zoom de –2,2° a 48°, além do sistema de disco de animação VL*FX, que cria um efeito de projeção no ar. Contato: (11) 2909-7844 • hotmachine.ind.br
PR Lighting 580 BWS
Parte da série Aqua, o moving Aqua 580 BWS tem uma lâmpada Philips MSD Platinum 25R (550 W) (com Osram Sirius HRI550W XL opcional) e também contém um disco de cores com 12 filtros coloridos (mais open), efeito de arco-íris bidirecional em velocidades diferentes, troca de cor stepping/linear, sistema de mistura de cores CMY (com macro) e ajuste de temperatura de cor individual 0-100%. Possui um disco de gobo fixo com 18 gobos (mais open), girando bidirecionalmente em velocidades variáveis, e um disco giratório de gobos com sete gobos mais open (gobo substituível). Contato: (11) 4083-2720 • proshows.com.br
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PORQUE O
SOM PERFEITO ESTÁ
NA
HARMONIA
DE SUAS NOTAS
CONFIRA A LINHA DE SOPRO HARMONICS O INSTRUMENTO IDEAL PARA QUEM PROCURA QUALIDADE!
SONOGENIC SHS-500 KEYTAR
INOVAÇÃO: YAMAHA
Novo instrumento da Yamaha: pensado para que todo tipo de amante da música possa tocar facilmente
O
Sonogenic SHS-500 é um novo tipo de instrumento da Yamaha que se apresenta como opção para que músicos de todos os níveis — inclusive as pessoas que gostam de música, mas não sabem tocar um instrumento — possam participar da criação de música. Seu nome, Keytar, vem de “key”, de teclado + “tar”, de guitarra. Assim dá para ter uma ideia do que se trata: um teclado musical que você pode segurar como se fosse uma guitarra. Para facilitar ainda mais a reprodução de música, pode ser usado junto com o aplicativo gratuito Chord Tracker, da Yamaha, que analisa a livraria musical no seu celular ou tablet e depois envia informações diretamente ao instrumento por meio de MIDI wireless via Bluetooth, de modo que as teclas do SHS-500 reproduzam só os acordes e notas corretos. Isso é realizado no modo Jam. Sem importar as teclas que a pessoa toque, serão mostradas as notas que correspondem à música escolhida automaticamente.
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Também pode ser usado para controlar de forma wireless sintetizadores baseados em software e instrumentos virtuais em um computador ou dispositivo móvel. Vem com 30 vozes (incluindo piano, sintetizadores e dois sets de bateria) para atuação solista. Rodas e botões ao longo do braço fornecem funções como pitch-bend, modulação, divisão em oitavas, transposição de teclas e controle de playback, entre outras. Conta também com um botão atribuível que permite controlar uma ampla variedade de efeitos. O instrumento é fácil de transportar, pesando menos de 2 kg, e pode funcionar a bateria. Disponível em duas opções de cor, o Keytar recebeu um prêmio Best in Show durante o recente NAMM Show. n Mais informações br.yamaha.com YamahaMusicalBR
Drivers para cada uso Atualize os sistemas de PA dos seus clientes com os alto-falantes que os profissionais usam A performance, confiabilidade e relação qualidade/preço fazem com que os drivers da Celestion sejam a escolha de cada vez mais marcas de PA renomadas. Quando seus clientes precisarem de compressores de qualidade superior ou alto-falantes profissionais, conte para eles sobre os alto-falantes que os profissionais usam.
celestion.com
5 PERGUNTAS
FORMAS DE ESTIMULAR VENDAS E FIDELIZAR CLIENTES
Agilizar processos de pagamentos, investir em marketing móvel e utilizar dados de análise fazem parte da estratégia. Confira!
A
s vendas no varejo brasileiro avançaram 2,3% em 2018, segundo informações divulgadas pelo IBGE. E, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o varejo caminha para o segundo ano de expansão no seu faturamento real. Para 2019, a projeção é de aumento de 5,2%. Segundo a ShopperTrak, empresa de inteligência de tráfego de clientes no varejo, os empresários devem aproveitar o momento para atrair consumidores. “E o melhor caminho é conhecer esses clientes e acompanhar as tendências do mercado, como investir em multicanais”, afirma Marcelo Quaiatti, diretor da empresa no Brasil.
Qual o primeiro ponto que poderia destacar?
Prestar serviço de qualidade. Os clientes esperam e merecem uma boa experiência de consumo. Nas lojas físicas, a disponibilidade de equipe e de suporte ao consumidor gera ganhos. A falta de assistência, por exemplo, pode acabar com uma venda em poucos segundos. Alinhar as escalas da equipe aos horá-
Marcelo Quaiatti, diretor da ShopperTrak no Brasil
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rios de picos de tráfego de pessoas é essencial, e os dados de fluxo asseguram otimização dos recursos das lojas e satisfação do consumidor. Detalhes como receber o cliente na entrada ou oferecer uma bebida também fazem a diferença. É importante agilizar os processos de pagamentos?
Sim! Um dos pontos que mais incomoda o consumidor é o tempo de espera para o pagamento. Portanto, é preciso garantir o bom funcionamento dos caixas, um excelente preparo da equipe e velocidade no processamento dos pagamentos. Implementar terminais Epos que se conectam a dispositivos móveis, como iPads, pode ser um bom investimento. A equipe pode obter informação imediata a partir do inventário e processar pagamentos em qualquer ponto da loja. Usar os dados de tráfego para saber os horários de pico também ajuda a equipe a se ajustar a esses períodos. É possível se aproximar dos clientes usando marketing móvel?
Claro que é! Os consumidores estão constantemente conectados a seus smartphones e dispositivos portáteis e, portanto, uma boa campanha de marketing móvel maximiza a possibilidade de interação. Um aplicativo é uma excelente forma de o varejista apresentar seu negócio e suas oportunidades. Além disso, mensagens de texto enviadas para os clientes podem proporcionar uma boa experiência. Outra opção é medir o aumento do tráfego gerado pelas campanhas de marketing e entender como a taxa de conversão se comportou
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durante esse período. Esses dados irão fornecer maior riqueza de informações e ajudarão a planejar campanhas futuras. Recomenda utilizar dados de análise de interior para planejar ações?
Mais uma vez, sim. Os varejistas anseiam por lojas movimentadas, mas essa realidade pode ser frustrante ou mesmo desconfortável para os consumidores. Organizar as lojas para que a experiência de consumo seja conveniente e intuitiva fará com que os clientes tenham uma boa experiência e voltem ao local. A análise de interior dará informações preciosas sobre as zonas da loja com maior concentração de clientes nas horas de pico e quais são as menos visitadas. Dessa forma, o varejista pode indicar onde se encontram os itens em promoção, destacar suas melhores ofertas e garantir uma boa acessibilidade a essas áreas. E os itens que não estão em promoção?
Têm de ser valorizados! Um visual de loja atrativo aumenta o tempo de permanência dos consumidores e chama a atenção dos visitantes. Ao expor os itens que não estão na promoção nos pontos de maior movimento, o varejista poderá gerar interesse nos clientes, aumentando os valores médios por transação. Com a análise de tráfego, é possível identificar quais lojas estão fazendo maiores conversões e adaptar a estratégia de preços à procura local. Ações desse tipo podem reforçar a marca e fidelizar o cliente. Para se diferenciar da concorrência, é importante oferecer um serviço alinhado à informação estratégica disponível. n
CONTATOS
AS EMPRESAS LISTADAS ABAIXO SÃO OS ANUNCIANTES DESTA EDIÇÃO. USE ESTES CONTATOS PARA OBTER INFORMAÇÕES SOBRE COMPRAS E PRODUTOS. MENCIONE MÚSICA & MERCADO COMO REFERÊNCIA.
Instrumentos
Arwel....................................................... 11 3326-3809 arwel.com.br • 37 Benson.............................................51 3034-8100 proshows.com.br • 90 CSR .......................................................... 11 2711-3244 csr.com.br • 48,49 Izzo ...........................................................11 3797-1000 izzo.com.br • 11,29 Eagle .........................................................11 2931-9130 eagle.com.br • 39 Harmonics .....................................43 3377-6600 hayamax.com.br • 83 Hal Leonard ..................................................halleonard.com/latam • 6 Hering........................................................... 47 3327-0008 shg.art.br • 71 Vivace .................................................. 18 3941-2022 sonotec.com.br • 33
Amplificadores / Áudio Profissional
Attack .....................................................43 2102-0100 attack.com.br • 15 Audio Technica .........................11 2975-2711 pridemusic.com.br • 18 B&C Speakers ..............................51 3103-1539 bcspeakers.com • 53 Celestion ..................................................................... celestion.com • 85 Eminence .................................... 47 3342-4886 (Bless Technology) • 12 Eros...............................................................18 3902-5455 eros.com.br • 7 Focusrite ..........................................51 3034-8100 proshows.com.br • 8 Frahm ..............................................47 3531-8800 frahm.com.br • 13,73 Leem ProAudio ...................(201) 519-0299 studiosoundintl.com • 51 Next Pro.....................19 3327 7101 amplificadoresnextpro.com.br • 69 Oversound Group ................... 12 3637-3302 oversound.com.br • 21 Quick Easy ..................................... 19 3902 4405 quickeasy.com.br • 92 Shure ........................................................ 11 3215 0186 br.shure.com • 19 Sheldon ...............................................11 3971 3534 sheldon.com.br • 57 SoundCraft .........................51 3479 4000 harmandobrasil.com.br • 91
SoundVoice ................................. 38 3224-3002 gbmusical.com.br • 45 TSI .................................................................... 11 2672-3440 tsi.ind.br • 9
Acessórios
D’Addario.............................. 11 3158-3105 musical-express.com.br • 3 Elixir ............................................................ 11 3797-1000 izzo.com.br • 87 Fuhrmann .................................... 18-3652-1667 fuhrmann.com.br • 27 Hyper Pró............................ 11 2351-3340 hyperprostrings.com.br • 47 Mancini Cabos .....................11 2070-2300 mancinicabos.com.br • 43 NIG .......................................................11 4441-8366 nigmusic.com.br • 23 Sparflex ............................................. 11 2535-8900 sparflex.com.br • 67 Tiaflex ...................................................... 11 2966-9095 tiaflex.com.br • 2 Vic Firth .................................................... 11 3797-1000 izzo.com.br • 31
Bateria e Percussão
Antares ............................................... 18 3941-2022 sonotec.com.br • 90 Luen ............................................................ 11 4448-7171 luen.com.br • 17 Odery......................................................... 19 2512 7600 odery.com.br • 59 Rico .......................................... 11 3158-3105 musical-express.com.br • 5 Takto .......................................................... 11 4661-5067 takto.com.br • 25
Feiras e Eventos
Music China .............................................. musikmesse-china.com • 16 Music Show Exp ............... 11 3567-3022 musicshowexp.com.br • 79
Outros
Big Box Media ......................................................... bigboxmedia.it • 14 Sound Check............... (55) 52-40-12-02 soundcheckexpo.com.mx • 2 Vip Soft ................................................. 11 3393-7100 vipsoft.com.br • 10
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