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EDUCAÇÃO Alberto Teclados promove um mundo com música
LOJA BACKSTAGE MUSIC
BACKSTAGE MUSIC VISA O BOM ATENDIMENTO
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A empresa é uma rede formada por quatro lojas em diferentes cidades do Espírito Santo, oferecendo um mix de produtos parecido, mas o mesmo atendimento destacado ao cliente
Apessoa por trás dessa rede é Deybson Novelli, sócio-proprietário, que abriu sua primeira loja em 2008 na cidade de Santa Maria de Jetibá. “Comecei bem pequeno, em uma sala de 4 x 4 metros com meia dúzia de instrumentos e alguns acessórios. Minha primeira compra foi na Equipo, com meu grande amigo João Donizeti. Foi um pedido mínimo, metade era encomenda”, lembra.
“Sempre fui muito bem recebido, apesar da simplicidade e do pequeno tamanho da minha empresa. Tive muita ajuda dos representantes do nosso estado! Fui criado em uma família simples, com poucos recursos, mas muito trabalhadora. Tenho como grande exemplo a minha mãe, que sempre nos mostrou a importância do trabalho e da honestidade, e sou muito grato a Deus por todas as conquistas!”
Assim começou a carreira do Deybson com sua própria loja por dois anos. “Era recém-casado e nossa renda vinha da minha atividade como professor de música e do trabalho da Jennyfer, minha esposa. Trabalhava sozinho, almoçava atrás do balcão, para não fechar a loja! Foquei o estoque, queria ter uma loja completa. Com isso, em pouco tempo conseguimos ir para um novo ponto, com aproximadamente 60 m 2 . Hoje, 11 anos depois, somos quatro lojas em quatro cidades no Espírito Santo e uma equipe de 15 pessoas”, destaca. Correndo atrás dos sonhos A loja matriz ainda fica em Santa Maria de Jetibá. Em 2011, foi inaugurada mais uma loja em Santa Teresa, outra cidade pequena no interior do estado. Na época, ambas as lojas se chamavam Tocarte.
Em 2017 adquiriram a Backstage Music em Vitória, capital do estado. “Uma loja já tradicional, com um know- -how e um perfil que sempre sonhei em ter! Assumimos a loja e em seis meses triplicamos o tamanho dela”, disse Deybson. Em 2018 foi inaugurada a quarta loja, na cidade de Marechal Floriano, que, após um ano, foi transferida para a cidade de Domingos Martins. Foi então que resolveram unificar e coLoja em Vitória Loja em Domingos
Jennyfer e Deybsom
locar o mesmo nome em todas as lojas: Backstage Music.
“Essa disposição de ter mais lojas surgiu assim que meu irmão, Mayco Novelli, veio trabalhar comigo. Nos dividimos entre as lojas, conseguindo estar em todas elas semanalmente, e minha esposa assumiu o financeiro, me deixando mais livre e seguro para planejar. A família envolvida com certeza dá mais confiança para continuar”, enfatizou.
O mix de produtos muda um pouco de uma loja para outra, mas todos os itens — importados e nacionais — estão à disposição dos vendedores por meio do sistema de gerenciamento de estoque que a empresa usa.
A Backstage ainda não conta com loja virtual. “Gosto de balcão, mas sei da importância do mercado on-line hoje. Estou me preparando para isso, mas meu principal foco sempre será a loja física”, destacou Deybson. “Ouço de
Loja em Santa Teresa
Loja em Vitória
Loja em Jetibá
quase todos os fornecedores que não será possível sobreviver sem o canal on- -line. Uma boa alternativa então seria o fornecedor, em vez de colocar lojas não especializadas para vender os seus produtos no e-commerce, treinar as pequenas lojas especializadas que estão com dificuldade de se manter para fazer isso! Manteriam os pontos físicos e ainda assim venderiam no canal on-line.”
Mais do que venda Além da venda de produtos, a Backstage Music sempre ofereceu manutenção de instrumentos, instalação e projetos de sistemas. O proprietário da loja conta: “Por muito tempo fiz esse trabalho, hoje tenho uma equipe que faz isso. Mas também indicamos muitos profissionais parceiros. Loja física não dá mais para só vender produtos, temos de encontrar mais opções”.
A equipe das lojas também é um ponto destacado, com vendedores capacitados, formando um ambiente de boa relação e confiança. “Isso me dá segurança. Sem minha equipe atual, e todos que já passaram por aqui, não teria chegado aonde cheguei. Muitas vezes pensamos em ser um diferencial apenas para nossos clientes, isso é extremamente importante! Mas também quero ser um ‘chefe’ com diferencial, um cliente para meus fornecedores com um diferencial, e assim poder ganhar força para ser querido pelos meus
Antiga Tocarte
clientes”, declarou Deybson.
“Tenho muitos planos para crescer, e principalmente para me manter aonde cheguei, isso as vezes é esquecido por muitos. Não quero apenas crescer, quero não diminuir. Mas prefiro deixar esses planos só no meu criado-mudo nesse momento. Acho que quatro lojas está bom por enquanto! Ainda consigo deitar na minha rede aos sábados à tarde, curtir meus filhos e namorar com minha linda esposa. Não tem dinheiro nesse mundo que me faça abrir mão disso”, concluiu. n
Mais informações backstagemusic.com.br
BackStageMusic
HANDMADE INSTRUMENTOS: KLINGEN GUITARS KLINGEN GUITARS PLANEJA EXPANDIR SEU ESTOQUE E DISTRIBUIÇÃO
A Klingen Guitars está trabalhando para ampliar seu estoque para entrega imediata no Brasil e fez parceria com lojista em Nova York para distribuir suas guitarras feitas à mão nos EUA
Gustavo Konno, fundador da Klingen Guitars, começou a construir guitarras em 2001, quando fez o curso de luthieria da B&H em São Paulo. “Mantive a guitarra como hobby. Comprava muitas guitarras, vendia, restaurava e construía algumas, ainda sem marca. Acabei me interessando em fazer disso minha profissão. Foi então que decidi, em paralelo com meu trabalho ‘comum’, fundar a Klingen em 2015”, contou.
Foram 12 meses desenvolvendo o projeto, construindo, dando errado, tentando de novo, refazendo, até chegar ao conceito utilizado atualmente. “Implementamos como itens de série alguns recursos como buchas de metal em todos os parafusos, barras de fibra de carbono para reforçar o braço, tensor em aço inox, entre outros”, detalhou.
Hoje, a Klingen conta com seis modelos de guitarras desenvolvidos, dois baseados em strato (STT e STM), dois baseados em tele (TLT e TLM), um baseado em Jazzmaster (JMM) e um autoral (Shredder). Mas Gustavo revelou que “o foco daqui para a frente será em modelos autorais. As releituras dos clássicos foram de extrema importância para o nosso começo e devemos mantê-las em produção, mas queremos ser mais que isso”. Onde são feitas? A empresa tem uma fábrica em São Paulo com 450 m 2 , incluindo showroom, escritório, sala de montagem e sala de fotografia. A produção é de baixo volume. Uma guitarra de cada vez. Para ela, são utilizadas máquinas elétricas e computadorizadas para garantir que os instrumentos fiquem perfeitos em termos dimensionais. Já o acabamento é todo manual. Tudo feito só pelo Gustavo: Gustavo Konno, fundador da Klingen Guitars
“Nosso processo de fabricação é longo e pouco flexível. Cada modelo passa por um ciclo de desenvolvimento. Antes de ser produzido, fazemos o desenho técnico, a programação das máquinas, a fabricação de gabaritos, a construção de protótipos e aí, sim, disponibilizamos para venda”.
Ele destacou que a Klingen atua em um nicho fechado às novidades e por isso foi preciso usar uma estratégia especial no início da empresa: “Para entrar no mercado, desenvolvemos releituras de modelos clássicos, com algumas melhorias técnicas, componentes de melhor qualidade, fabricação mais rigorosa e com preço menor que um equivalente importado. As pessoas demoram um pouco para entender o que está acontecendo, mas assim que entendem, nos tornamos uma opção muito forte. Não é à toa que a grande maioria dos nossos clientes compra o segundo instrumento Klingen em menos de 12 meses”.
As guitarras são comercializadas apenas por venda direta. “Apesar de o produto ter um valor de venda alto, a margem de lucro é ridiculamente baixa, não comporta um intermediário. Temos um showroom e revendedor em Nova York também.”
Falando sobre isso, a empresa vem se preparando há algum tempo para exportar: abriram o pedido de registro de marca em outros países, foram selecionados pela Apex para o programa de incentivo à exportação do governo e tiraram toda a documentação para operar o Siscomex. “Recentemente participamos de uma exposição em Nova York (EUA), na qual fechamos com um revendedor para termos um showroom permanente da Klingen nessa cidade. Há muitas outras coisas acontecendo, mas nada concreto ainda”, enfatizou.
O que virá? Gustavo disse que os usuários estão demonstrando diferentes demandas em relação aos instru
mentos, que vão desde mais variedade de modelos até opções mais acessíveis em termos de preços. “Eu ainda trabalho sozinho e prezo por um crescimento sustentável. Muitos são os desafios, mas acredito que boa parte deles será completada”, comentou.
“Acho que está havendo uma pulverização da produção de instrumentos. Grandes fabricantes estão perdendo volume de vendas para pequenos fabricantes. Parece ser um movimento mais amplo que se vê também em outras áreas, como cervejas, cutelaria, chocolates finos, supermercados, entre outros. Pelo meu lado, espero este ano conseguir encher o showroom com pelo menos cem instrumentos para pronta entrega no Brasil e dez em NY”, concluiu. n
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