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ILUMINAÇÃO Decomac leva luz para a Igreja Reino Church

DECOMAC LEVA LUZ PARA A IGREJA REINO CHURCH

A Decomac forneceu equipamento para atualizar o sistema de iluminação utilizado pela Igreja Reino Church, localizada em Balneário Camboriú (SC)

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ADecomac foi indicada por Ricardo, proprietário da Vitória Som em Holambra, para realizar o projeto de iluminação da Igreja Reino Church, do pastor Eduardo Reis, em Balneário Camboriú (SC).

A empresa de São Paulo chamou Amândio Costa, reconhecido lighting designer brasileiro, com ampla experiência em igrejas, para fazer o projeto de iluminação, a programação e o treinamento do console NX Wing para o pessoal responsável pela iluminação nos cultos.

O projeto foi executado em três etapas. A instalação da primeira etapa foi feita pela empresa Cotempo, de São José (SC), que deu à Decomac uma ideia de como o projeto ficaria quando estivesse completo. As duas últimas etapas foram realizadas pela Front Fill Assessoria, empresa situada no Rio de Janeiro, sob o comando de Klayton.

“Não tivemos grandes dificuldades porque interpretamos muito bem a ideia do pastor Eduardo, que nos expressou sua vontade de que cada culto fosse um espetáculo e que os fiéis se sentissem dentro de um show. Respeitamos os ritos do culto e cuidamos dos detalhes de cores e ângulos para que a transmissão também fosse perfeita para streaming, dado que com a pandemia de Covid-19, muitos cultos seriam on-line, já que a igreja trabalha com a capacidade máxima permitida desde que abriu, cerca de seis meses atrás”, contou Guillermo A. Distéfano, sócio-diretor da Decomac Brasil.

O equipamento

Como o projeto da Reino Church fugiu do convencional pela quantidade e disposição dos equipamentos, ele foi realizado em três linhas de atuação: uma luz de frente de palco, uma luz de “contra” e outra afastada do palco, no centro da sala, para banhar o palco de fora e proporcionar distância para iluminar o púlpito e cada instrumento da banda.

Todos os equipamentos utilizados foram de LED de última geração, tanto nos moving heads como nos refletores, cuidando para que o custo total da obra não ultrapassasse um limite de gastos alto para uma igreja de 170 lugares.

“O resultado foi excelente, na opinião de todos os envolvidos com quem conversamos. Acreditamos que conseguimos realizar o desejo do pastor Eduardo para este momento, já que ele não para de querer inovar e com certeza já está com novas ideias para breve”, destacou Guillermo.

O equipamento instalado na igreja inclui 19 movings spot LED Lyon 600 da marca Ampro, quatro movings wash LED ION 710Z Tecshow da Ampro, 16 refletores Nebula 6 Tecshow da Ampro, dois refletores COB LED 200 da Ampro, um Elipsoled NEO 3100 Pro da Ampro e uma mesa NX Wing da Obsidian.

Mesa NX Wing da Obsidian

Movings e refletores Ampro instalados na igreja

Ampro e Obsidian

Sobre as marcas utilizadas no projeto, Distéfano contou que a Ampro é do grupo composto por Macaio Argentina, Macaio Chile e Macaio Europe, com várias submarcas dedicadas a segmentos diferentes. A Decomac importa produtos Ampro de diversos lugares do mundo há mais de 15 anos.

Já as mesas Obsidian entraram no mercado há cerca de três ou quatro anos e são fabricadas pelo ADJ Group, proprietário também da marca Elation. A Decomac é a representante dessas mesas no Brasil. “Como a marca Ampro abrange muitos produtos, a Decomac trabalha forte com as marcas NEO (na parte profissional de iluminação) e Tecshow, que são equipamentos mais econômicos, mas de excelente confiabilidade e estrito controle de qualidade, bem adequados para as igrejas onde se precisa de uma iluminação que cubra as necessidades do culto, da banda e, muitas vezes, de um coral e não pode ter um custo elevado. Por outro lado, estamos começando o trabalho com os consoles Obsidian agora e sabemos que podemos ter bons resultados para o futuro”, disse.

Refletindo sobre o difícil ano que o setor de eventos tem atravessado, Guillermo comentou: “O ramo de eventos em geral foi o primeiro a parar e infelizmente será o último a voltar, sem ainda enxergarmos um horizonte claro para isso. Todos os nossos clientes estão praticamente parados ou fazendo serviços menores e também não sabem como será a retomada pós-pandemia. Nós, da Decomac, fomos incursionando no ramo das igrejas e tivemos a sorte de conhecer o pastor Eduardo Reis, que tem ideias arrojadas em matéria de iluminação estética e cuidado do local. Foi ele, inclusive, o primeiro a incorporar o nosso Naipix Face ID, que é um controlador de acesso sem contato físico com medidor de temperatura por detecção facial que cumpre todos os protocolos exigidos para a abertura da igreja de forma segura para os fiéis e colaboradores. Isso demonstra que estamos no caminho certo em relação às igrejas. Já temos vários outros projetos em andamento, que logo divulgaremos para os leitores da Música & Mercado”. n

Mais informações decomac.com.br

DecomacBrasil

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O SILÊNCIO ENSURDECEDOR DE QUEM NOS OUVE

O mundo, em todos os níveis, sempre cobrou duas coisas das pessoas durante a vida: reação e resiliência

Às vezes somos incapazes de perceber que reação também é aguardar, e por vezes nada fazer fora do momento elucidativo, e às vezes a solução também é a passividade, mesmo que momentânea. O mesmo ocorre com a resiliência, que não se define só na capacidade de dobrar-se e voltar ao ponto inicial, mas de dobrar-se sem “quebrar”...

Nas relações de trabalho, o músico só é lembrado pela sociedade no momento do festejo, do júbilo, do cerimonial, e por incrível que pareça, muitos que ouvem música diariamente nos “meios moderninhos”, nos aplicativos de streaming, não se perguntam sobre a remuneração de seus artistas favoritos, ou mesmo de seus amigos que trabalham no mercado musical.

No próprio mercado musical temos pessoas que “são música” ou que “estão música”. Isso se deve ao fato de que muitos vivem a música por amor, em entrega absoluta, enquanto outros vivem de forma parasitária, como apenas um negócio, que, se der errado, eles param e começam a vender farinha importada, perfume, carne ou outra coisa qualquer, porque esse tipo em questão apenas “estava” pelo que lhe proporcionava o ganho mercadológico, não pela música em si. Nos meios profissionais, isso não é certo ou errado, apenas diferente, e com consequências diferentes.

Obviamente sofre quem está emocionalmente envolvido

Antes da pandemia eu já via uma situação gradual de excesso de virtualização, que transformava músicos em Uber (ou qualquer outra coisa) para sobreviver...

Tudo que se quer é que haja o findar de uma situação de dificuldade, de sensação de impotência, de se poder reagir sem ficar “em casa” esperando que políticos que parecem perdidos achem soluções que eles mesmos desconhecem, no acúmulo de benefícios que concedem a si mesmos em relação a direitos que esquecem que as pessoas têm.

Tudo muito doloroso, pois antes da pandemia havia pessoas DESESPERADAS no mercado musical, e agora eu teria que “inventar” uma palavra nova para descrever a situação.

Estamos no momento de aguardar curvados diante de uma situação que independe de nós, que atuamos no mercado musical, mas jamais em silêncio, e de mordaça.

A “estória” de que música em específico, e artes em geral, não são área de serviço essencial é de uma hipocrisia sem tamanho, porque a sociedade permanece quarentenada assistindo a filmes e ouvindo música em serviços de streaming, e quem afirma a “desimportância” dos préstimos da arte deveria ser privado de ver, ler e ouvir arte durante a pandemia, e aí, com certeza, mudaria de ideia, já que sua abstinência artística demonstraria a realidade.

Freud não gostava de música, mas era uma pessoa cujos traumas impulsionaram descobertas, e que chegou a incentivar a cocaína como terapêutica diária... Hoje estão mais que provadas as benesses para a saúde, a inteligência e o desenvolvimento advindas da música. Ele estava errado? Era apenas incapaz de sentir com essa intensidade, talvez incapacitado em alguma função cerebral, assim projetando sua régua de percepção sobre o mundo, esquecendo que talvez seu mundo pessoal fosse disfuncional.

Eu sou músico e vivo da música, e você?

O que podemos fazer?

A ausência de empatia pelo músico e pela música advém do fato de que na sociedade poucos enxergam o trabalho do músico, inclusive achando que basta chegar ao lugar e sair tocando, sem conhecer a obra, sem estudo ou ensaio, ação ilusória tão romântica em filmes com “personagens descolados”.

Quantas vezes não se pede ao músico que toque algo que desconhece, e o leigo acha absurdo quando o músico não o atende. Essa ação não cessou, apenas se virtualizou, com os tais haters, que reclamam no anonimato de um pseudônimo...

O músico jamais será “alforriado” da servidão à “modinha”, ao momento social, e da ignorância de quem se apega ao comportamento de colmeia.

E nisso tudo prosseguimos, tocando enquanto o Titanic afunda, para que aqueles que estão nos botes tenham uma boa viagem, sem termos salvaguarda, nem garantias. Gostaria realmente que se lembrassem do músico na mesma intensidade em que o músico se lembra do mundo.

Mas se o músico está invisível, que dirá os engenheiros de som, iluminação, roadies, casas de show, empresários da área de eventos, que não têm sequer para onde direcionar esforços.

A pandemia nos ensinou que as pessoas são imediatistas, e que se lhes é ocultado um problema humano, ao raciocínio desses, ele não existe. É fundamental, ao mercado musical como um todo, observar a necessidade de que a base de consumo da pirâmide, no quesito produtos e formação de mercado futuro, não sucumba diante das adversidades, pois a desprofissionalização da música já caminha a passos largos. É imprescindível a união das marcas em geral por um futuro menos virtual, ou haverá a derrocada de todo o setor, pois a virtualidade é um meio, não um fim.

Há de se observar as tais plataformas de música que enriquecem à custa do músico, sem sequer lhes reconhecer os méritos, e pagando misérias em remuneração...

É necessário aguardar, mas não na ausência do pensamento crítico, nem da resiliência que nos colocará em pé novamente. n

VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA O PÓS-PANDEMIA?

Perante o cenário que estamos vivendo, deixo aqui algumas reflexões sobre o que pode acontecer no nosso mercado quando a pandemia acabar

Quer coisa mais desagradável do que trabalhar ao lado de alguém que está com gripe, tossindo, espirrando, assoando o nariz o tempo todo? Pronto! Está aí a conscientização de que precisávamos.

Muita gente passou de forma despercebida em relação a esses problemas que envolvem saúde, principalmente quando se tratava de uma simples gripe. Hoje, sabemos que gripe mata e que as medidas que estão sendo usadas para a contenção da pandemia deveriam ter sido adotadas há muito tempo. Portanto, temos uma vitória: a conscientização sobre a nossa saúde e os cuidados que devemos ter nos ambientes de trabalho, familiar e social. Assim, gostaria de sugerir uma boa reflexão em relação ao que podemos esperar, em termos de mercado, do pós-pandemia.

1.Prevenção Depois dessa experiência, sabemos quão importante é a prevenção. Portanto, mesmo no ambiente empresarial, na loja ou em reuniões de negócios, mantenha o distanciamento, adote o uso de máscaras, evite aglomeração, reforce atitudes que valorizem a higiene pessoal e, por que não dizer, do próprio ambiente de trabalho.

Seria interessante todo bom negócio ter, assim como acontece com a Cipa – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, uma equipe voltada para a avaliação de risco.

2.Home office Teve de acontecer uma pandemia para que as empresas percebessem como é importante valorizar o trabalho remoto, o home office.Trânsito, espaço empresarial amplo, agitado e caro, reuniões e mais reuniões, eventos em cima de eventos, tudo isso sempre proporcionou um desgaste muito grande, principalmente emocional e financeiro.

Em casa, com disciplina, com a digitalização, tudo é possível. E o melhor: com desempenho e eficácia bem mais favoráveis para os bons resultados. Aliás, só para reforçar: a empresa que quiser vencer terá que se adaptar ao ambiente digital e às vendas on-line. Simples assim!

3. Melhor desempenho e adaptação da cadeia de suprimentos e logística

Com fronteiras fechadas, todo bom empresário teve de pensar nas soluções locais. Se elas não existem, certamente são a alavanca para novos empreendimentos e oportunidades.

A dependência do Oriente ficou evidente. Crises como esta somente reforçam a necessidade de criar novos caminhos para conseguir suprimentos. O transporte, igualmente, sofreu um grande impacto no início da pandemia. Rapidamente, soluções foram pululando aqui e ali e, com a grande capacidade de adaptação que temos, conseguimos vencer a barreira das entregas em tempo recorde. Somos ou não somos um país de empreendedores resilientes?

Mercado pós-pandemia: o que pode acontecer?

4.Otimização de processos Não houve outra solução senão a de cortar gastos desnecessários e otimizar processos.Um novo fluxograma teve de ser engendrado, dando vazão a um conjunto de ações para mapear, monitorar e compreender melhor a execução de tarefas.

O empreendedor que, de cara, alterou o fluxograma, deixando de lado ego e status, ganhou, agilizou o seu empreendimento e abriu espaço para melhorar o desempenho do seu negócio no mercado. Lembra-se daquelas reuniões em que, na maioria das vezes, se resolvia nada ou coisa alguma? É! Elas acabaram e estão fadadas a não mais existir.

5.Marketing digital Reparou como as plataformas, as boas plataformas, estão mais limpas, ágeis, com acesso aos produtos de forma clara e ordenada? A pandemia forçou tudo isso.

Temos, hoje, maior agilidade na aquisição de produtos, no controle de estoque, na capacidade logística e no processo de venda on-line.

6.Industrialização renovada e revigorada Consequência do item 3 (suprimento e logística). Naturalmente estão surgindo novos gargalos para a produção de insumos que irão beneficiar o seu negócio. Aliás, não somente insumos, mas, igualmente, de produtos e equipamentos que eram fabricados do outro lado do planeta.

Na verdade, há uma certa “desglobalização”, permitindo que as empresas optem por produtos regionais, aqueles que estão próximos da gente e que às vezes negamos e desvalorizamos.

7.Entretenimento Certamente, o setor mais afetado pela pandemia. Tudo parou. Praticamente 7,5 milhões de colaboradores diretos, indiretos e terceirizados perderam a capacidade de sustentar suas famílias e o seu negócio. O que fazer no pós-pandemia? Não é necessário esperar esse momento, basta observar as ações que já estão sendo feitas e que estão gerando bons resultados: lives, home studio, stand-up, a volta do drive-in, do show drive-in, das alternativas digitais que o setor de entretenimento pode, e deve, abraçar.

Plus. Qualidade de vida

Lar, doce lar! Família em primeiro lugar. Talvez este seja o melhor projeto para o pós-pandemia.

Estamos tão preocupados com os afazeres, principalmente as cobranças profissionais, que esquecemos da família, das pessoas que amamos. Certamente este será o ponto alto do pós-pandemia. Voltamos para casa, trabalhamos em casa e passamos a conhecer melhor as pessoas que estão ao nosso redor.

O melhor de tudo isso: você pode estar na praia, no motor-home, na sala, no quarto, em outro país, “em outra dimensão”, que todo mundo estará conectado a você. Não é fantástico?

Ainda mais

Não vou me delongar sobre o que esperar do pós-pandemia. Mas não posso de deixar de citar pontos importantes para futuras reflexões: • Fortalecimento de parcerias. • Fortalecimento do governo, que começou a ter mais controle sobre a movimentação da população. • Os consumidores começaram (meio que na marra) a dar prioridade aos produtos locais. • A atenção à terceira idade, que passou a consumir muito mais aquilo que amamos: instrumentos musicais. • As formas e a facilidade de pagamentos, sobretudo os pagamentos digitais, sem contato físico. • Prioridade é o ser humano. • Estudar em casa. • Maior consciência do consumidor no que tange a ajudar o planeta. • Valorização do que realmente importa.

Reparou como pandemia não é sinal, somente, de desastre, morte e destruição?

Precisamos urgentemente modificar o nosso modo de pensar sobre a vida, as pessoas, a sociedade, a empresa, os negócios e tudo o que diz respeito ao nosso dia a dia. n

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