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EDUCAÇÃO Plataforma School of Rock Play é lançada no Brasil para estudar música virtualmente
PLATAFORMA SCHOOL OF ROCK É LANÇADA NO BRASIL PARA ESTUDAR MÚSICA VIRTUALMENTE
A escola School of Rock apresenta plataforma que disponibiliza conteúdo on-line para que os alunos brasileiros continuem estudando música via streaming
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Aplataforma School of Rock Play foi criada para que os interessados em aprender música possam fazê-lo quando e onde quiserem, oferecendo conteúdo didático voltado ao ensino musical por meio de webstream.
A School of Rock está implantando uma nova faceta no País, que vai além das aulas presenciais. O foco será no streaming de educação, com atividades gravadas e ao vivo, webséries, programas de repertório e outros conteúdos, além das aulas. A escola atua no Brasil desde 2013, abrangendo todo o território com suas aulas on-line, outra novidade implantada pela escola. Com a School of Rock Play, a escola se adequa ao momento atual de pandemia, abrindo um leque de possibilidades para pessoas de todas as idades e níveis.
Além das aulas de instrumentos como guitarra, baixo, bateria, teclado, ukulele e canto, a School of Rock também conta com cursos extras profissionalizantes de produção e teoria musical, music business e atividades de musicalização infantil para pais e filhos.
O que encontrar na plataforma?
• Mais de mil aulas gravadas • Todos os instrumentos musicais inclusos • Curso de Teoria Musical • Curso de Produção Musical • Curso de Music Business • Lives e atividades extras ao vivo • Material didático em PDF • Avaliações para a sua evolução nas aulas • Repertório e exercícios • Atividades de musicalização infantil • Webséries e masterclasses • Certificado EM&T Online • Suporte técnico e de dúvidas A plataforma
O acesso ilimitado aos conteúdos da plataforma School of Rock Play tem valores similares aos dos mais populares serviços de streaming — R$ 39,90/mês, com desconto se fizer assinatura por seis meses ou um ano.
Nesta nova solução de educação, a School of Rock apresenta diversos músicos renomados, que fizeram parte ou integram a conceituada EM&T e a School of Rock. O método e todo o material disponível são aplicados aos mais diversos estilos musicais.
School of Rock
A Música & Mercado conversou com Paulo Portela, CEO da School of Rock Brasil, para conhecer mais um pouco sobre a plataforma, a escola e a educação musical no País.
Como tem sido a evolução da School of Rock no Brasil desde o início até hoje? A School of Rock iniciou suas operações em 2013 com duas escolas, uma em São Caetano e outra em São Paulo (bairro de Moema), ainda sem uma estrutura de suporte local. A master franqueadora (a School of Rock Brasil) só viria a iniciar suas operações no final de 2017, quando então tínhamos quatro unidades (uma segunda escola em São Paulo, no bairro dos Jardins, e uma em Campinas). A partir da instalação da master franqueadora, o crescimento foi muito forte. Em pouco mais de três anos, somos hoje 42 escolas distribuídas em seis estados e 20 municípios no Brasil. A metodologia inovadora, que promove o aprendizado musical focando a prática e a socialização, promove experiências inesquecíveis de vida para jovens e adultos, como shows nas principais casas de espetáculos do País, participação em festivais nacionais e internacionais, como Rock’n Rio, Lollapaloozza, Summerfest (Milwaukee), entre outros. Essa forma inovadora de ensino musical foi tão bem-aceita pelo mercado brasileiro que surpreendeu a todos e também à matriz americana, tanto que o Brasil já se tornou a segunda maior operação da rede School of Rock, presente agora em 13 países, em todos os continentes. Por conta disso, a School of Rock Brasil foi convidada a iniciar a implantação da School of Rock na Europa, começando por Portugal e Espanha, em cuja abertura da primeira escola foi no mês de abril. Nosso plano é chegar a 200 unidades no Brasil até 2030.
Como você analisa a educação musical em nosso país atualmente? Olha, temos muito a melhorar, mas estamos dentro de um processo de melhora. Meu pai era músico e professor de música em escola pública, quando Educação Musical era curricular. Com a mudança nos anos 1970 para Educação Artís-
tica, o ensino musical nas escolas praticamente acabou e ele teve de se reinventar para sobreviver. Continuou músico e professor no conservatório da minha cidade, Tatuí. Mas acabaram suas aulas nas escolas públicas. Virou diretor de escola. Essa pequena história pessoal de alguma forma é o reflexo da falta de foco na educação musical no Brasil. Já se vão 50 anos desde então, e nada mudou no ensino musical público, se é que não piorou ainda mais. Eu me considero privilegiado por viver numa cidade onde há um dos maiores conservatórios públicos da América Latina, mas essa não é a realidade para toda a população do Brasil. Acho que, sob a ótica do ensino fundamental e médio, o governo deveria voltar a estimular o ensino musical curricular, que afeta muito positivamente a parte cognitiva e emocional dos estudantes, promovendo socialização e aumento da criatividade. Mas como se criou este “vácuo”, o ensino musical passou a depender das escolas extracurriculares, as chamadas “escolas de ensino livre”. Elas se espalharam pelo Brasil e, efetivamente, ajudaram muitas pessoas a ter a oportunidade de aprender música, o que foi muito importante. Ao mesmo tempo, muitas careciam de uma metodologia única e comprovada, um padrão de ensino e atendimento em suas unidades e oportunidades de experiências de vida que transformassem o aprendizado teórico de sala de aula numa vivência em cima de um palco. Acho que estamos vivendo hoje um processo de profissionalização do ensino musical no Brasil, onde redes de ensino musical irão, gradativamente, substituir as escolas de bairro. Isso irá propiciar um ensino de alta qualidade, independentemente da School of Rock em que você se matricular — um atendimento agradável, profissional, professores pagos de forma justa e treinados em uma metodologia global, mas que se adaptam à riqueza da música brasileira. Enfim, eu vejo o panorama atual como “em plena transformação” e muito otimista com relação ao futuro. E a School of Rock pretende liderar esse processo de transformação.
Sobre a nova plataforma, esse serviço nasceu nos Estados Unidos? Na verdade, a plataforma on-line é uma iniciativa do Brasil e está sendo analisada e estudada para ser implantada nos Estados Unidos e em outros países. O Brasil é um país exemplo em educação digital e os outros países sempre estão de olho.
A plataforma School of Rock Play é uma evolução da união da EM&T Online com a School of Rock, em que tentamos juntar tradição e metodologia com recursos inovadores e uma experiência de navegação que se aproxima muito de um streaming de séries e filmes. A ideia é cada vez mais fazer com que a educação musical faça parte do costume dos apaixonados por música.
A aceitação no Brasil está sendo incrível e percebemos acessos em todos os horários do dia, reforçando a ideia de que a música começa a fazer parte do cotidiano dos alunos.
Qual é o valor para acessar a plataforma e os conteúdos? A plataforma tem o custo de R$ 39,90 por mês, com acesso ilimitado a cursos de guitarra, baixo, canto, teclado, bateria, violão, ukulele, produção musical, teoria musical e programas exclusivos da School of Rock e EM&T Online, como workshops, masterclasses, repertório e muito mais. São mais de mil conteúdos, além de atividades ao vivo toda semana com artistas e marcas do mercado. Temos descontos para planos semestrais e anuais, e quem quiser pode testar por sete dias grátis! Acha que o serviço vai ser bem recebido pelos estudantes locais? Acreditamos que sim, e já estamos vendo essa aceitação. Sabíamos que para concorrer com atividades de entretenimento, teríamos de apostar na navegação e experiência. Hoje não concorremos com outras escolas de música, mas sim com Netflix, Globo Play e outros serviços. Queremos conseguir um tempo do dia da pessoa para ela se concentrar em fazer música, e por isso a aceitação só acontece se for um serviço agradável.
O serviço também está disponível para os nossos alunos presenciais das escolas School of Rock de todo o Brasil em formato de Área do Aluno Virtual. Além das aulas em sala de aula, nossos alunos têm acesso ao conteúdo do streaming e também a conteúdos exclusivos para somar ao aprendizado na sala de aula e no estúdio!
O conteúdo será atualizado constantemente? O conteúdo é sempre dinâmico e é atualizado TODA SEMANA. Temos as nossas webséries musicais, com artistas e profissionais como Faiska, Alexandre Aposan e Carol Navarro, nas quais conversam sobre dicas de músicas e entretenimento, além de entrevistas. Toda semana temos conteúdo para todos os músicos, independentemente de nível técnico, estilo e idade.
Queria dizer que estou muito orgulhoso de como as escolas e os professores de música estão se virando e se reinventando nesse difícil momento que passamos. A busca por novos jeitos, novas tecnologias, novas experiências e novas metodologias só irá somar ao nosso ensino musical como um todo, e com certeza, quando tudo isso passar, estaremos com um ensino musical forte no Brasil. Nós, da School, que temos o DNA de inovação, estamos procurando sempre motivar e inspirar as pessoas para aprender e fazer música, e acreditamos que a plataforma nova, a área do aluno, o aplicativo e todas essas tecnologias podem posicionar o Brasil como um dos líderes de educação musical no mundo. n
Nova plataforma para continuar estudando on-line
Mais informações schoolofrockonline.com.br
(11) 3280-2449 (11) 99614-0285
coexbrasil www.coexbrasil.com.br
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