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EXPEDIENTE Editor / Diretor
Daniel A. Neves S. Lima Direção de redação - MTB: 32.381
Priscila San Martin Redação
Rogério Nogueira
Mapex quer mais
Depto. Comercial
Confira como a empresa está desafiando as grandes do setor.
Eduarda Lopes Carina Nascimento Relações Internacionais
Nancy Bento
Administrativo/Financeiro
DANIEL NEVES
Carla Anne
Direção de Arte
Dawis Roos
Revisão de Texto
Hebe Ester Lucas Assinaturas
Barbara Tavares assinaturas@musicaemercado.com.br Colaboradores
Tom Coelho, Fabiano Brum, Yole Scofano, Luis Eduardo Vilaça, Renato Silva e Joey Gross Brown Música & Mercado®
Rua Alvorada, 700 – Vila Olímpia CEP 04550-003 – São Paulo – SP. Todos os direitos reservados. Autorizada a reprodução com a citação da Música & Mercado, edição e autor. Música & Mercado não é responsável pelo conteúdo e serviços prestados nos anúncios publicados. Publicidade
Anuncie na Música & Mercado comercial@musicaemercado.com.br Tel./fax.: (11) 3567-3022 www.musicaemercado.com.br E-mail: ajuda@musicaemercado.com.br M&M no Orkut www.orkut.com/ Community. aspx?cmm=4008784 Parcerias/Partners Frankfurt • China
Estados Unidos
Impressa no Brasil / Printed in Brazil
NUMA ÉPOCA DE TRANSIÇÃO, em que os meios digital e físico
disputam espaço, Música & Mercado continua e amplia suas ações na rede. Agora você pode ver todas as novidades on-line e ainda conferir as editadas somente para web. INICIO ESTE TEXTO AGRADECENDO OS TELEFONEMAS e e-
mails recebidos elogiando a última edição da Música & Mercado. Realmente foi uma revista muito gostosa de produzir e com matérias bastante interessantes. ESTE NÚMERO ESTÁ IGUALMENTE REPLETO DE SURPRESAS.
A matéria de capa traz a Mapex, marca pertencente ao grupo KHS, um dos maiores conglomerados de instrumentos musicais do mundo. M&M foi convidada para ir a Tianjin, na China, conferir como a empresa está desafiando as grandes do setor. Cá entre nós, a fábrica é impressionante e sugiro que entre no www.musicaemercado.com.br para ver as fotos que, por motivo de espaço, não foram publicadas nesta versão impressa. A PEDIDOS, INAUGURAMOS NESTA EDIÇÃO uma seção de análi-
se de equipamentos. De primeira, testamos um dos microfones da JTS, marca taiwanesa que surpreendeu a todos da redação. GENTE BOA DE PAPO, FOMOS ENTREVISTAR ÁLVARO HEVIA,
novo gerente de marketing da Krest Cymbals. A empresa, que passou por turbulências após o falecimento de seu diretor-geral, busca harmonia e trabalha para recuperar mercado. E se harmonia é a palavra, Joey Gross explica em um artigo descomplicado as diferentes formas de comissionamento — bom para lojistas e fornecedores. Esperamos que goste! Um grande abraço. DANIEL NEVES
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SUMÁRIO
SEÇÕES 20 24 38 46 50 116 118 122 130
EDITORIAL ÚLTIMAS ENQUETE LOJISTA VIDA DE LOJISTA TESTE PRODUTOS PAINEL DE NEGÓCIOS MIX DE PRODUTOS
56 O FUTURO DA MAPEX Empresa acerta Investindo no design de produtos
MATÉRIAS 68 Krest A reestruturação da empresa de pratos
para baterias e bandas de fanfarras 72 Leolar O magazine investe no segmento
de áudio e instrumentos musicais 74 Literatura Selecionamos 10 livros imperdíveis sobre negócios 80 Prime A distribuidora será a responsável pela Meinl no Brasil 82 Liderança Tudo o que você precisa saber
para se tornar um líder de sucesso 90 Equipo O novo sistema comercial da importadora 94 Frahm A experiência e a busca por novas tecnologias 98 Michael A empresa comemora 10 anos e lança novos produtos 104 Palm Expo 2009 Tudo que ocorreu na feira chinesa 108 Feiras da Música As novidades das feiras regionais
de Curitiba e Brasília 112 AES Brasil 2009 Com um novo espaço, o evento foi um sucesso
COLUNISTAS 40 Sobre como perder a venda
de um instrumento por Fabiano Brum 42 Da garagem ao sucesso
por Tom Coelho 54 Rumo à sustentabilidade
por Eduardo Vilaça 62 Uma oportunidade única
por Yole Scofano 64 Sonorização de ambientes:
muito mais que tecnologia por Renato Silva 86 Salário fixo ou comissão?
por Joey Gross Brown
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Para meninas
Novo website
A Dimusica, importadora curitibana, tem aberto mercado com instrumentos de cordas para mulheres, da marca Daisy Rock. O produto, sucesso nos Estados Unidos, pode até causar certa desconfiança nos lojistas mais tradicionais, mas atrai muito as meninas em fase escolar. É a quebra de paradigma e chama a atenção para lojas que trabalham com consumidores de perfil variado, não somente músicos ou pretendentes a tal.
Líder brasileira em baterias premium, a Odery lançou recentemente seu novo website: www. oderydrums.com.br.
Recicla
Decidida a estimular o mercado com ações positivas, a Orion Cymbals já realizou campanhas como Orion + Vida e há alguns meses a proposta passou para a reciclagem dos pratos. A campanha Seu Prato
Roland lança V-Piano Evento realizado pela Roland Brasil contou com a participação dos instrumentistas Jether Garotti Jr. e Caixote
Em 9 de junho, a Roland Brasil apresentou o ícone de uma nova geração de pianos digitais: o V-Piano. O equipamento, capaz de reproduzir fielmente um instrumento acústico, além de proporcionar sonoridades possíveis somente por
MusicWay
Agnaldo Bella, da Music Way de Limeira (SP), abriu mais duas lojas na região. Toma lá, dá cá
A Royal Music mostrou força ao pegar de volta o que mal tinha saído de suas mãos: a bateria DW. Velho Vale Muito estimula músicos que possuem pratos velhos de latão ou bronze de qualquer marca a trocá-los por descontos em novos produtos Orion. Vale a pena participar. Confira no www.orioncymbals.com.br/troqueseuprato.
meio da virtualização, encantou a plateia presente no Auditório Roland, na capital paulista. Sergio Terranova, gerente de produtos da Roland Brasil, iniciou o V-Piano Première detalhando o surgimento das séries “V” — VDrums, V-Accordion e V-Mixer, entre outras —, reconhecidas por emularem o ambiente e o universo de cada instrumento em sistemas únicos. Após uma breve explicação, ele demonstrou alguns recursos presentes no novo piano digital Roland, como o Progressive Hammer Action III, a terceira geração do consagrado mecanismo das teclas, que conta com um processador dedicado exclusivo para analisar o toque do músico; e o Sweet Spot, que permite selecionar uma região do teclado e modificar a resso-
Bem na fita
Pouco a pouco a Musical Express tem feito fama internacional. É uma das empresas citadas como revelação em marketing e distribuição no Brasil.
nância somente dessa área. O pianista, tecladista e arranjador Jether Garotti Jr. também participou do evento e apresentou os inúmeros ajustes de parâmetros que podem ser realizados com o V-Piano, além de dar um depoimento, como instrumentista, sobre o novo modelo. Após as apresentações, os convidados puderam experimentar o V-Piano e conferir uma breve apresentação de Caixote. O integrante da Banda Domingão utilizou diversos recursos presentes no novo piano digital Roland e encantou os presentes.
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ECONOLINHAS SELIC O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu cortar a taxa básica de juros (Selic) em 1 ponto percentual, de 10,25% ao ano para 9,25% ao ano, sem viés. A decisão foi tomada por seis votos a favor de 1 ponto e dois votos pela redução de 0,75 ponto percentual. É a primeira vez, desde que a Selic foi criada, em 1986, que ela fica em um dígito. BALANÇA COMERCIAL Até o fechamento desta edição, a balança comercial da terceira semana de junho de 2009 (dos dias 15 a 21), com cinco dias úteis, apresentou um superávit (diferença entre os valores exportados e importados) de US$ 1,131 bilhão (média diária de US$ 226,2 milhões). O valor decorre de exportações de US$ 3,435 bilhões (média diária de US$ 687 milhões) e importações de US$ 2,304 bilhões (média diária de US$ 460,8 milhões). A corrente de comércio no período foi de US$ 5,739 bilhões (média diária de US$ 1,148 bilhão).
IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem do segundo decêndio de maio para o segundo decêndio de junho: IPA, de –0,31% para –0,21%; IPC, de 0,33% para 0,15% e INCC, de –0,10% para 1,72%. DESEMPREGO O desemprego na região metropolitana de São Paulo caiu em maio. A taxa da pesquisa de emprego e desemprego realizada pela Fundação Seade/Dieese passou em maio para 14,8%, de 15% registrados em abril. PREVIDÊNCIA No mês de maio, o déficit da Previdência Social teve a primeira queda no ano. Segundo dados do governo, a arrecadação no
mês foi de R$ 14,4 bilhões, o melhor resultado mensal da série histórica, exceto a arrecadação do mês de dezembro. PIB O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil caiu 0,8% no primeiro trimestre de 2009, ante o quarto trimestre do ano passado, somando R$ 684,6 bilhões. FLUXO DE CAPITAL Segundo o relatório “Finanças em Desenvolvimento Global 2009: Traçando uma Recuperação Mundial”, a recessão econômica global e a crise nos mercados financeiros para emergentes fizeram cair em 41% o fluxo de capital privado para os países em desenvolvimento.
Variação da cotação do dólar (compra) no período:
VARIAÇÃO O IGP-M registrou, no segundo decêndio de junho, variação de 0,07%. Em maio, no mesmo período de apuração, a taxa foi de –0,14%. Os três componentes do Come quieto
Pearl
Tô nem aí
De escritório e armazém novos, a Sonotec tem ganhado espaço com as boas performances da Takamine.
Tudo indica que a marca japonesa de bateria terá novo distribuidor.
Há diversos lojistas pouco ou nada interessados nas mudanças tributárias. Aqueles atentos serão recompensados no futuro.
ProShows treina Nos EUA
Fender lançou um portal dedicado aos lojistas. Trata-se do www.fmicdirec.com, que permite às lojas um ampla visão sobre produtos, imagens, preços, inventários e logística.
A ProShows inicia sua etapa de treinamento no norte e nordeste do país. Os eventos têm a participação de profissionais de áudio e iluminação. Detalhes no www. proshows.com.br.
Errata Na edição anterior (42), página 60, publicamos erroneamente o nome do proprietário da Hosmil. O correto é Wagner Carneiro.
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Sabian
A marca está fazendo sucesso com novos modelos fora do País. Yamaha e Casa Cor
O tema da Casa Cor São Paulo 2009, em sua 23ª edição, foi “Sustentabilidade”. Para compor um dos ambientes principais da mostra de decoração e paisagismo, o Auditório Capela, foi utilizado um suntuoso piano Yamaha preto. O espaço criado pelo decorador Ricardo Rossi valorizou os detalhes e amplificou o tamanho do ambiente com a utilização inteligente dos objetos. O piano Yamaha teve posição importante, pois figurou entre as três peças principais do local. MDIC divulga balança comercial dos municípios
Os dados por município da balança comercial brasileira do período janeiro-abril de 2009 foram divulgados
Equipo avança
A Sennheiser, marca conceituada em áudio profissional, lançou sua linha de fones de ouvido Consumer no Brasil durante a Eletrolar Show. Preocupada em estar cada vez mais próxima do consumidor e antenada com as novidades de mercado, a distribuidora Equipo participou pela primeira vez da 4ª edição da feira, voltada para 8 mil executivos das redes de varejo, fabricantes, importadores, atacadistas, home centers, lojas de departamento, distribuidores, representantes comerciais e mercado corporativo. O evento ocorreu entre os dias 16 e 19 de junho, no Transamérica Expo Center. “Para nós,
pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Nos quatro primeiros meses do ano, 2.103 cidades brasileiras realizaram operações de comércio internacional, totalizando US$ 43,4 bilhões de exportações e US$ 36,7 bilhões de importações. No mesmo período do ano passado, os municípios brasileiros exportaram US$ 52,7 bilhões e importaram US$ 48,2 bilhões. No Estado de São Paulo, quatro cidades aparecem no ranking das dez principais localidades que mais exportaram no País. A capital paulista, com US$ 1,591 bilhão, vem liderando a lista, seguida por São José dos Campos, com US$ 1,517 bilhão. O município de Santos, na sétima colocação, obteve US$ 978,1 milhões em exportações e São Bernardo do Campo aponta na nona posição com US$ 840,2 milhões.
Nova apresentação no mercado As marcas Alba, Adah e os produtos distribuídos pela Dimusica (Daisy Rock, GEM, D’Andrea, entre outros) passam a ser distribuídos na cidade de São Paulo e parte do interior do Estado pela Direta Comercial, empresa de representação criada por Paulo Camargo, ex-gerente comercial das empresas StaffDrum e Adah. Para saber mais: (11) 2614-8349 ou www. diretacomercial.com.br. Novo representante
é uma grande satisfação representar no Brasil uma das marcas de maior visibilidade em pro áudio do mercado, sobretudo por poder expor seus produtos da linha de fones de ouvido Consumer nesta edição da Eletrolar Show, mostrando suas vantagens ao público consumidor”, afirmou o gerente de marketing da Equipo, Ricardo Abellan, sobre a grande influência que a Sennheiser projeta no segmento. Durante a Eletrolar foram apresentados produtos classificados como consumer goods, da Sennheiser. Especialista em fones de ouvido, a marca é famosa no mercado internacional e vem ganhando cada vez mais espaço no cenário brasileiro.
A Dimusica, distribuidora da D’Andrea e da Daisy Rock, entre outras, contratou Roberto, da Representasom, para o Estado do ES. Nik Huber Guitars celebra 10º aniversário com a Elixir Strings
Nik Huber Guitars entra em seu décimo ano de atividades com a introdução da guitarra Orca, que vem acompanhada de cordas Elixir. Produzida em edição limitada de apenas dez exemplares, a nova Orca foi construída com madeira rosewood brasileira de 50 anos e traz as cordas Nanoweb. Adah
A fábrica de baterias Adah recontratou Newton Souza para trabalhar no marketing da empresa.
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Mexendo os pauzinhos
A C.Ibañez está com o marketing ativo. Além de concursos para bateristas, a empresa ampliou sua comunicação via web e se conectou com as principais redes sociais. Endorsers
A Ibox divulgou sua lista de endorsees: Mozart Mello, Marcinho Eiras, Mr. Fabian, Marcelo Barbosa, Thomas Jay, Oswaldo Montenegro, Cláudio Morce, Marcos Popolo, Sinapse, Márcio Local e Grupo Sereno. Novo Portal Izzo
No mês de julho, a Izzo Instrumentos Musicais lança oficialmente seu mais novo e completo portal de no-
tícias e entretenimento do mercado da música. Concebido por meio de um novo conceito de usabilidade e navegação, o Portal Izzo proporciona um ambiente agradável, com informações rápidas e de alta interatividade, em que o internauta pode enviar dicas, vídeos e participar de promoções com premiações incríveis das melhores marcas de acessórios musicais do mundo todo. Outra novidade é a apresentação das marcas exclusivas, que será marcada por hotsites personalizados, com informações e detalhamentos técnicos de todos os produtos e seus artistas. Além disso, uma área de downloads e informações será disponibilizada para
lojistas e consumidores finais. Toda a tecnologia implementada no Portal foi pensada e desenvolvida por uma agência especializada na construção e produção de websites, portais e mídia eletrônica interativa. LL amplia
A fábrica LL ampliou recentemente suas instalações em Araras (SP). De acordo com Wagner Fanchioni, gerente comercial da empresa, a capacidade será dobrada com a nova estrutura. A empresa também iniciou a comercialização de uma série de novos produtos, entre eles mesas e caixas com entrada USB e a linha importada com a marca Donner.
REPRESENTANTES: DIRETO DA RUA Conheça as novidades contadas por representantes de todo o Brasil BAHIA LB Áudio
Foi inaugurada recentemente no município de Lauro de Freitas (BA) a filial da LB Áudio e Instrumentos Musicais, empresa sucessora da Eletrônica Pyramide. As duas lojas LB, junto com a Gospel Som, sob a direção de Aelson e sua esposa Gil, têm atingido gradualmente o perfil dos clientes de áudio e instrumentos musicais. Mídia Mil
Quem está indo de vento em popa e com toda a razão são Wilton e Joyce Oliveira, da loja Mídia Mil, da Praça da Sé, Salvador (BA). Após a abertura da filial, no mesmo ponto que, por quase 80 anos, abrigou a famosa A Primavera,
a diretoria tem conseguido o impossível no mercado local. Situada numa área privilegiada e com um espaço confortável, a Mídia Mil ocupa um prédio que relembra a cidade oitocentista, porém atualíssima em tudo o que se pensa em som e instrumentos musicais.
PARAÍBA Ambiente novo
PERNAMBUCO Loja nova
ALAGOAS
O Grupo Bartô Eletrônica (Band Music) está prevendo uma nova loja na Rua da Concórdia para agosto. A abertura coloca o grupo, que já conta com três lojas no centro da cidade, como o mais sólido no ramo de instrumentos musicais no Nordeste do País.
A Tocmix trouxe um astral mais jovem e leve e veio para fazer a diferença no atendimento em áudio profissional e instrumentos musicais na cidade de João Pessoa, com pouco tempo de existência.
Cobiçadas guitarras estão expostas na Cactus Music, uma das mais especializadas em instrumentos na região. A loja é uma das poucas no Nordeste onde se encontra uma gama de instrumentos inigualável.
Mais áudio
Fontes: Bahia - Raimundo José da Silva; Alagoas, Paraíba, Pernambuco - Gustavo Pedrosa
Em Caruaru, o grupo DT de Assis (Guibssom) entra de vez na distribuição de produtos profissionais de áudio.
* Representantes, enviem notícias para esta seção pelo e-mail: ajuda@musicaemercado.com.br
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Parceiros da música e dos músicos Com apenas oito anos de atuação, a NIG conquistou seu espaço no concorrido mercado musical investindo em tecnologia e, principalmente, em pessoas
U
ma empresa nova precisa trabalhar muito para garantir sua permanência no mercado musical. Mais do que isso, precisa saber como trabalhar e onde investir. A Rouxinol fez sua parte e um pouco mais. Resolveu montar a NIG e começar tudo do zero, mas com o know-how necessário na bagagem. Esse fator foi fundamental para que a nova fábrica conseguisse aliar qualidade e desenvolvimento, principalmente entre as pessoas mais importantes: os músicos. É isso que atesta Maju Ramos, diretora-geral da NIG, na entrevista a seguir. A NIG está no mercado há oito anos. Como a empresa conseguiu crescer em tão pouco tempo?
Com produtos de alta qualidade, trabalho muito próximo de músicos profissionais e investimento forte e bem direcionado da área de marketing e propaganda. A empresa fez parceria com a Rouxinol. Como surgiu essa oportunidade? Esta parceria ainda está ativa?
A NIG e a Rouxinol são a mesma empresa, porém com linhas de produtos e maquinário completamente diferentes. Ao juntarmos 50 anos de experiência na produção de cordas para instrumentos musicais e tendo uma ampla rede de distribuição bastante solidificada, a NIG já nasceu com uma base sólida para ser trabalhada no mercado. É claro que o proces-
so envolvido entre fabricar uma corda Rouxinol e uma NIG é completamente diferente e isso nos custou muito tempo e dinheiro. Mas a implementação dessa nova linha foi um sucesso. O investimento em tecnologia é uma das principais bandeiras da empresa. Como é feito esse trabalho?
Tecnologia não é uma bandeira a ser levantada, mas uma necessidade para quem quer manter uma empresa ativa em um mundo globalizado, onde as informações fluem em uma velocidade enorme. Quando o mercado abriu, as empresas que não tinham inteligência e lastros para investir morreram. O investimento em tecnologia e pesquisa é uma constante, lembrando que sempre é feito em máquinas e homens capazes de tirar o melhor delas. Hoje, a NIG possui grande variedade de cordas. Quais são os principais produtos vendidos pela NIG?
Temos uma linha completa, incluindo modelos e medidas exclusivas que ninguém mais fabrica no mercado, como as cordas de violino, cordas flat, medidas para guitarra 9½ e 10½, entre tantos outros produtos. Para conhecer toda a linha é só acessar www. nigmusic.com.br. Como surgiu a NIG Music e qual é a razão de investir no setor de eletrônicos?
Queríamos expandir nossos horizontes para algo além do que estávamos acostumados a fazer na empresa. Resolvemos que era a hora de criar um diferencial no mercado e, como já estávamos preparados e capacitados para iniciar uma linha de eletrônicos, demos o start no projeto NIG Pedals. Com o investimento no setor de eletrônicos, a empresa criou uma linha própria de pedais de butique, inédito no Brasil. Explique melhor o produto e quais os motivos que fizeram a NIG investir nele.
Em um momento em que a maioria corria para a China e compra-
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va coisas baratas para girar rápido, sem preocupação com marca, resolvemos trilhar o caminho inverso. Para uma empresa de família como a nossa, que já está entrando em sua terceira geração, continuar forte no mercado por mais dez gerações requer a construção de marcas sólidas. Este é um caminho mais longo para se atingir objetivos, mas também de longevidade muito maior. A NIG sempre caminhou na direção do refinamento. Os pedais de butique vieram confirmar a NIG como uma marca de ponta no mercado nacional e, apesar de ser uma decisão comercial difícil e corajosa vender produtos caros no Brasil, o mercado recebeu muito bem os nossos produtos.
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Outro aspecto bem difundido na empresa é o investimento em endorsees. Quais os principais artistas que possuem parceria com a NIG e qual a importância de investir nesse segmento?
Apoiar e investir em quem produz e ensina música é investir na continuidade de nossos próprios negócios. Além disso, nossos músicos também são nossos consultores em todos os desenvolvimentos de produtos que fazemos. Uma empresa que faz produtos para músicos e não tem bom relacionamento com eles não pode ser séria! Diferentes carreiras e músicos têm diferentes relações com a empresa. Trabalhamos com cerca de 30 músicos, entre patrocínios e apoios oficiais. Quem cuida desse departamento é o guitarrista Sydnei Carvalho, responsável pelo nosso A&R e de-
partamento de criação e marketing. Ele mantém íntima relação com a atividade musical, seus detalhes, peculiaridades, personagens e idiossincrasias, dentro e fora do País. Mas uma de nossas políticas é investir tanto em nomes com carreiras sedimentadas, como Juninho Afram, Roger Franco, Rafael Bittencourt, Frank Solari, o próprio Sydnei Carvalho, entre tantos outros, como também em músicos de futuro que ainda não saíram do anonimato. Crescer junto com carreiras de músicos faz sua marca crescer no mercado. Quais os planos para o segundo semestre? Pode adiantar alguns lançamentos?
Nada além de continuar trabalhando muito sério. Novos pedais e cordas farão sua estreia na Expomusic. Aguardem!
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Music China 2009 A maior feira musical da Ásia se prepara para fazer de 2009 sua grande edição e espera público recorde
A
edição de 2009 da Music China tem tudo para se tornar histórica. Pelo menos é assim que seus organizadores estão planejando a realização do evento, que irá ocorrer nos dias 13 a 16 de outubro, no Shanghai New International Expo Centre (SNIEC), em Xangai, na China. A tarefa é difícil. A feira, irmã asiática da europeia Musikmesse, contou em sua edição de 2008 com 43.238 visitantes, de 92 países. Foram seis corredores com mais de 1.100 expositores de 22 países do mundo todo (inclusive do Brasil). Mesmo assim, a expectativa é de crescimento, como afirma Evan Sha, diretor-geral da Messe Frankfurt Shanghai: “Tivemos um número recorde de visitantes e expositores na Music China 2008 e, apesar do atual clima econômico mundial, esta-
mos confiantes de que a edição 2009 atrairá pessoas do mundo inteiro interessadas em fazer negócios no país que mais cresce em consumo no planeta, a China”. Até o momento, as expectativas estão se concretizando, como revela Angel Ho, diretora de relações públicas da Musikmesse China: “Já temos mais de 700 exibidores confirmados de 19 países diferentes. São nove pavilhões internacionais, incluindo República Tcheca, França, Alemanha, Espanha, Taiwan, Holanda, GrãBretanha e Finlândia, sendo a
primeira vez que teremos um pavilhão finlandês na feira. A maioria requisitou um espaço grande, refletindo o potencial do mercado da indústria musical na China”. Grandes marcas do setor já confirmaram presença, caso de AXL, Roland, Steinway, Warwick e Yamaha. “As reservas antecipadas demonstram nossa certeza na grandeza da edição deste ano do evento. Mais de 97% dos expositores do ano passado disseram que irão estar presentes na edição de 2009”, completa Sha. “Não há evento maior, ou melhor, na Ásia, onde os exibidores possam capturar um pedaço desse porte no mercado de músicos e amantes da música”, acredita. Por conta disso, a Music China 2009 prepara uma série de atrações especiais, como revela Angel: “Estamos planejando diversos eventos para a feira, como o Drum Circle, cursos da Universidade Namm, fórum principal, workshop de luthieria de guitarras, seminários de educação musical e muitos shows ao vivo!”
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Força total Desde 2002 investindo pesado no setor de áudio profissional, a Etelj entra definitivamente na concorrência do mercado com planos de crescer muito mais
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s amplificadores de potência, mesas e mixers amplificados fizeram a Etelj conquistar um nome respeitável no setor de áudio profissional. Porém, a empresa, que atua nesse setor desde 2002, procura crescer ainda mais. De fato, isso já vem ocorrendo. Agora a fábrica pretende ampliar sua gama de produtos, assim como investir cada vez mais em tecnologia e na linha de amplificadores de potência. Acompanhe a entrevista realizada com Sérgio Marqui, diretor da empresa. A Etelj foi fundada em 1990 atuando no setor de telefonia rural sem fio. No entanto, somente em 2002 partiu para o ramo de sonorização com a criação da Etelj Áudio.
Quais foram os motivos que os levaram para este mercado?
Em meados de 2000, iniciamos uma pesquisa de mercado que apontou o setor de áudio profissional como muito promissor, pois não havia neste segmento, até então, produtos que atendessem plenamente às necessidades de demanda. Com a experiência da Etelj ao longo dos anos na indústria eletrônica para telecomunicações e automação industrial, restavam tão somente para o desafio do novo mercado investimentos em projetos, marketing e vendas, pois já tínhamos toda uma infraestrutura para produção. Os ventos sopravam pela viabilidade do projeto e a direção da empresa apostou no novo desafio. Sérgio Marqui, diretor da Etelj: “Nosso grande diferencial, além do produto, está na parceria com os lojistas”.
Em apenas dois anos, a Etelj Áudio já dava os primeiros passos. Iniciava em 2002 a produção e comercialização de amplificadores de potência, mesas e mixers amplificados e, desde então, fomos muito prestigiados pelo mercado, pois atendíamos à expectativa e ao propósito que desde o início almejávamos: produzir equipamentos com tecnologia de ponta e ser a melhor opção em custo-benefício. Quais são os principais produtos da empresa no setor?
Atualmente, produzimos em maior escala amplificadores de potência e em menor escala mixers amplificados. Em amplificadores de potência produzimos o modelo ESR, linha de médio porte, com potências que variam de 200 a 1.600 watts RMS, em 4 ohms. Em amplificadores de grande porte, lançamos recentemente a linha Slim, nos modelos Slim 1250, Slim 2500, Slim 4000 e Slim 6000, correspondendo respectivamente o modelo à potência em watts RMS, todos em 2 ohms Classe AB Puro. Já o modelo Slim 8000 apresenta 8.000 watts RMS em 2 ohms Classe D. Para a sonorização de pequenos ambientes, oferecemos a linha de mixers amplificados nos modelos CDMX 120, CDMX 240 e CDM 2000C.
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Além da fabricação de amplificadores e mixers, há planos de lançamento de novos produtos?
Em nosso planejamento estratégico de 2009 e 2010 não há previsão de lançamentos de novos produtos, razão pela qual mantivemos o foco apenas nos amplificadores de potência. Temos plena convicção de que revolucionaremos este produto no Brasil. Salientamos que a linha de mixer amplificado não será mais produzida. Como é o relacionamento da Etelj com os lojistas?
Nem precisamos citar que a razão de ser de um produto é a demanda de mercado. Contudo, nosso grande diferencial, além do produto, está na parceria com os lojistas. A Etelj, ao longo desses anos, vem se destacando ao valorizar a parceria fabricante/lojista. Esse relacionamento ocorre por meio de uma política de encaminhamento de negócios aos nossos parceiros. É muito comum, no dia a dia, o contato direto de consumidores finais com a fábrica. Ao identificar o perfil do cliente, oferecemos todo o suporte de encaminhamento deste contato para uma revenda mais próxima, sem deixar de lado a apresentação e a indicação do produto. Feito isso, contatamos a revenda passando todas as informações para a concretização da venda. Com este modelo de marketing de relacionamento, a Etelj consolida uma relação de fidelidade aos lojistas, que na maioria das vezes recebem suas vendas praticamente fechadas, bastando-lhes apenas
a negociação quanto ao preço e à forma de pagamento. Para envolver cada vez mais o cliente no nosso negócio, trazendo-o e mantendo-o na organização, utilizamos o Customer Relationship Management (CRM), sistema de gestão utilizado para incrementar as relações da Etelj com seus clientes, para retê-los e conquistálos. Com isso, colocamos o lojista no epicentro da equação do negócio, pois foco no produto e foco no cliente são fundamentais! Quais são os próximos passos da empresa, já que a Etelj está focada em amplificadores de potência?
Vamos galgar a passos largos! Está em fase final o projeto dos amplificadores Classe D, produzidos com 400, 600, 1.200, 1.600 e 2.100 watts RMS em 4 ohms e duas unidades de rack. Também no segundo semestre será lançado o modelo Slim 12000D em 2 ohms. Com esses lançamentos, nossa posição no mercado será definitivamente consolidada. Recentemente a Etelj lançou a Slim 8000 Classe D. Como foi a aceitação do mercado e qual o diferencial deste produto?
Toda a linha Slim teve uma ótima aceitação do mercado, pois conta com tecnologia, qualidade, segurança, durabilidade, eficiência e leveza. Tudo isso com preço justo, tendo vários diferenciais, se comparados com os amplificadores de concorrentes do mesmo segmento. Em se tratando de nossa linha Slim 8000, podemos resumir que,
em eficiência e sustentação nos subgraves, ela é absoluta! Como é um produto que atende o mercado a um preço justo, proporcionamos aos nossos lojistas grandes oportunidades de negócios, aumentando suas vendas com maior margem de lucro. A crise financeira atrapalhou os investimentos e lucros da empresa? Quais são os planos para driblar a crise?
É claro que uma crise financeira desta proporção nos preocupou muito. Desde a fundação da empresa, em 1990, a Etelj tem crescido ano a ano. No entanto, diante da gravidade desta crise, revemos nosso planejamento estratégico para o ano de 2009 a fim de ajustá-lo ao novo cenário econômico. Cremos que toda crise é sinônimo de oportunidades. Entre as muitas mudanças adotadas, intensificamos nosso investimento em projetos e marketing, antecipando alguns lançamentos que estavam previstos para o ano de 2010. Com certeza já driblamos a crise, pois nosso faturamento relativo ao mesmo período do ano passado já cresceu 61%, com perspectiva de crescimento total para o ano de 2009 de 85% em relação ao ano de 2008. Como funciona o cadastro para revendedores em sua página na internet?
A internet tem sido um meio bastante eficaz na prospecção de novos parceiros. De forma muito simples, qualquer lojista do ramo poderá deixar seu cadastro em nossa página que, depois de aprovado pelo nosso departamento comercial, irá constar em nosso banco de dados para contato posterior.
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Enquete
A SERENATA
A necessidade do fluxo de clientes Conversamos com quatro profissionais do ramo que opinaram sobre a importância de atrair mais pessoas à sua loja
Venda mais
C
onquistar cada vez mais clientes é fundamengtal para que sua loja cresça. Quanto mais pessoas visitarem seu estabelecimento, maiores serão as suas chances de venda.
Perguntas
1.
Qual a importância de possuir um fluxo de clientes?
2.
Qual a melhor maneira de criar esse fluxo?
3.
O que fazer para que esse fluxo se mantenha?
4.
Uma loja consegue se manter sem conquistar novos clientes?
Pollyanna Levi Gomes da Cunha A Serenata Belo Horizonte, MG O consumidor pode obter um produto ou serviço por diferentes meios. Entretanto, o fluxo de clientes na loja física ainda é considerado um dos canais mais relevantes para contribuição de resultados.
Desenvolver estratégias para fortalecer a imagem da empresa, criando situações para que o fluxo de clientes não seja apenas ocasional. Atrair o público e incentivar a compra. Ações promocionais reforçam a marca e, consequentemente, aumentam as vendas.
Apostar na excelência do atendimento, investir em fidelização de clientes, garantir variedade na grade de produtos, criar planos de comunicação direcionados e consistentes, instigando sempre a interação entre a empresa e o público.
Quando uma empresa se restringe a manter os clientes em um mercado tão competitivo, além de não obter o crescimento que poderia ter ao investir na prospecção de novos, arrisca-se a perder os que foram conquistados.
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FOXTROT
Gilson Santos Matos Foxtrot Salvador, BA
PLAYTECH
Marcelo Maurano PlayTech São Paulo, SP
Sem ele, o negócio não existe. Girar produtos e transformá-los em vendas é o que mantém a saúde da empresa. Abrir as portas da sua empresa diariamente sabendo quanto irá vender só é possível tendo fluxo de clientes.
É de extrema importância para qualquer loja. O contato do consumidor, mesmo em situações em que este não vá finalizar a compra, é fundamental neste processo. Além disso, uma boa fatia das compras é decidida nos pontos de venda.
Bom atendimento, conhecimento técnico, credibilidade, garantia dos produtos e preços competitivos são imprescindíveis para criar um fluxo de clientes.
Ter uma boa localização dentro do mercado é importante. Manter sua marca forte e suas lojas bem cuidadas é fundamental para atrair os clientes. No interior paulista, investimos em divulgação local para as regiões atendidas por essas lojas.
Possuir uma equipe de vendas formada por consultores e atendimento com exclusividade e competência. Investir na qualidade e variedade de produtos. Oferecer informações técnicas por meio de eventos corporativos e na pós-venda.
Isso deve fazer parte do dia a dia de uma empresa, pois temos que reconquistar nossos clientes a cada momento, de maneiras diferentes, para que continuem satisfeitos. Quando pensamos em crescimento, conquistar novos clientes é uma tarefa imprescindível.
A partir do momento em que o cliente entra em sua loja, é obrigação da equipe fazer com que se torne frequentador. Contar sempre com novidades, realizar promoções e campanhas que chamem o consumidor para a loja fazem parte dessa manutenção. Não. Principalmente uma empresa com intenção de crescer. A PlayTech se propõe a atender todo o Brasil e para isso estamos sempre em busca de novos clientes. A internet também ajuda bastante na conquista de clientes de outras localidades.
HENDRIX
Vladimir João Teixeira Hendrix Music São Paulo, SP Termos a possibilidade de vender para os mesmos, apesar de possuirmos hoje outras ferramentas de vendas. Acho muito importante ter um fluxo bacana de clientes na loja, pois isso é fundamental para alcançar nossas metas de vendas.
Diante do momento de crise, acho muito importante as lojas se juntarem para fazer campanhas e promoções, porque num polo como a Rua Teodoro Sampaio (São Paulo), não dá para fazer isso sozinho.
Temos de trabalhar o tempo todo com campanhas para atrair e manter os clientes existentes e captar novos clientes.
Acho muito importante a fidelização de clientes, mas para o nosso mercado, ou qualquer outro, também é muito importante a captação de novos clientes para aumentar a fatia do mercado.
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MOTIVAÇÃO FABIANO BRUM é conferencista nas áreas de Marketing, Motivação, Atendimento e Vendas, promove palestras, cursos e seminários, aliando seu conhecimento musical aos temas dos treinamentos. E-mail: contato@fabianobrum.com.br - Site: www.fabianobrum.com.br
SOBRE COMO PERDER A VENDA DE UM INSTRUMENTO NÃO PERCA UMA VENDA, MAS SIM TRABALHE PARA GERAR UMA SUCESSÃO DE CLIENTES FIÉIS
Muitas vezes precisamos fazer um pouco mais que o possível para resolver o problema do cliente.
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ecentemente, estava em uma cidade do Paraná para uma palestra em um importante evento quando ocorreu um fato que me motivou a escrever este artigo como uma provocação àqueles vendedores e empresas que apenas se prestam a fazer o óbvio, ou, como dizem, “Fazer o possível”. Em nossas palestras, abordamos temas relacionados à motivação, atendimento, vendas, empreendedorismo etc., utilizando a música como metodologia de comunicação. Por conta disso, usamos instrumentos musicais durante nossas apresentações. Quando fomos testar os equipamentos no início da tarde para o evento que seria à noite, percebi um problema de captação em meu violão. Fiquei bastante preocupado, pois como a palestra seria gravada em DVD, um problema como esse poderia prejudicar o resultado do nosso trabalho. Imagine você com uma grande plateia ávida por informações, uma equipe profissional contratada para gravar tudo em DVD e você ‘queimando o filme’ com um instrumento musical com problemas técnicos. Então decidi ir a uma loja de instrumentos musicais da cidade e comprar um violão novo para solucionar o problema.
Ao ser atendido por um dos vendedores da referida loja, contei meu problema e disse que gostaria de testar alguns instrumentos de linhas profissionais e escolher o que melhor se adaptasse às minhas necessidades. Encantei-me com um dos violões, mas percebi que a ação das cordas estava um tanto alta e eu precisaria me sentir confortável ao tocá-lo, pois era uma ocasião especial em que ocorreria a tal gravação do DVD. Comentei com ele: “Amigo, eu levo o violão e pago o preço combinado à vista, mas preciso que você abaixe a ação das cordas para eu fazer o teste final. Se puder fazer isso pra mim, volto aqui no final da tarde para pegar o instrumento e ir direto para minha palestra”. Ele comentou que sabia fazer a operação e que seria razoavelmente fácil, mas que teria de pedir autorização para o dono da loja antes de fazê-la. Passei-lhe o número do celular e disse: “Quero este instrumento, mas preciso ter certeza de que a ação ficará confortável antes de adquiri-lo”. Expliquei também que já possuía outros instrumentos e que só estaria adquirindo aquele violão pela urgência da situação.
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Motivação Fabiano Brum
O vendedor falou: “Vou fazer o possível”. Saí da loja e, passado algum tempo, como ele não tinha ligado, resolvi entrar em contato para saber o resultado da consulta. O vendedor explicou que o proprietário não tinha autorizado mexer no tensor do violão, pois se ocorresse algum problema teria complicação com a garantia. Como já não dava mais tempo de voltar à loja, agradeci e desliguei o telefone com a sensação de que eles poderiam ter feito algo a mais para me ajudar e enfrentando a dura realidade de continuar com o problema. Felizmente, consegui um instrumento emprestado com um músico local para deixar de reserva, caso o problema com meu violão voltasse a ocorrer durante a palestra, e pude cumprir meu compromisso. No dia seguinte, recebi a ligação do vendedor perguntando se eu não iria comprar o instrumento,
mas como todo bom profissional de vendas está cansado de saber, algumas negociações precisam ser fechadas na hora. Deixar para o outro dia pode ser ‘venda perdida’, e foi exatamente o que ocorreu. Vejamos algumas lições que os profissionais de vendas podem tirar desse relato: Muitas vezes, precisamos fazer um pouco mais do que o possível e resolver o problema do cliente. Em nenhum momento o cliente pediu desconto, reclamou das condições de pagamento etc. O que ele queria era ter certeza de que estaria levando o produto certo. Eles poderiam ganhar um cliente fiel e, inclusive, encantar com um atendimento acima do esperado, ganhando assim um divulgador. Quando você faz além do óbvio, provocando momen-
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tos mágicos, ganha não somente um cliente, mas um fã da sua empresa. O que o cliente precisa não é exatamente de um produto, mas sim resolver um problema que, nesse caso, seria o instrumento para aquele dia. Na urgência, o fator preço, prazo de pagamento etc. deixa de ser tão importante, pois a presteza do serviço passa a ser mais relevante. Sua equipe está preparada para ouvir as necessidades do seu cliente e aproveitar essas oportunidades para dar um show de desempenho, ou simplesmente fazem tudo de uma forma rotineira? É em momentos como esse que você consegue encantar o cliente, mas para isso é preciso atitude, esquecer a desculpa manjada “Vamos fazer o possível” e dizer “Vamos fazer”. Afine-se para o sucesso e dê um show no atendimento! n
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GESTÃO TOM COELHO é autor de Sete Vidas - Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional, pela Editora Saraiva, além de consultor, professor universitário e palestrante. Tem formação em publicidade pela ESPM, Economia pela FEA/USP, especialização em Marketing pela Madia Marketing School e em Qualidade de Vida no Trabalho pela USP, é mestrando em Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente pelo Senac. Diretor da Lyrix Desenvolvimento Humano, diretor estadual do NJE/Ciesp e VP de negócios da AAPSA. E-mail: tomcoelho@tomcoelho.com.br
DA GARAGEM AO SUCESSO
“EXISTEM TRÊS FASES: IMPOSSÍVEL, DIFÍCIL E FEITO.” — FRANK CRANE
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ano é 1975. A cidade é Cambridge. Dois jovens estudantes egressos de Harvard desenvolvem um sistema operacional para microcomputadores. Seus nomes são Paul Allen e William Gates, mais conhecido como Bill Gates. Anos depois fundariam uma empresa chamada Microsoft que viria, em 1981, a ser contratada pela IBM como fornecedora de software para seus computadores pessoais. O ano agora é 1978. A cidade é Brasília. O País vive o início da abertura política com a revogação do AI-5. Ao som de Sex Pistols, Ramones e The Clash, dois jovens se conhecem e descobrem de imediato
suas afinidades. Um é baterista e atende pelo nome de Felipe Lemos, ou simplesmente, Fê Lemos. O outro é baixista e guitarrista, e mais ainda, um grande compositor e vocalista. Trata-se de Renato Russo e a banda que viria a ser formada se consagraria, tempos depois, pelo nome de Aborto Elétrico. A Microsoft tornou-se uma das empresas mais valorizadas e lucrativas do planeta. Numa época em que todos apostavam suas fichas no hardware, Gates vislumbrou a hegemonia futura do software. O serviço em lugar do produto. A inteligência acima da máquina. O Aborto Elétrico foi extinto em 1982, mas
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Gestão Tom coelho
O caminho do sucesso é uma via não pavimentada. Carece também de sinalização e iluminação. aquela banda de punk rock viria a influenciar toda uma geração de músicos brasileiros. Fê Lemos e o Capital Inicial, Renato Russo e a Legião Urbana. Da garagem para o mundo. Do mundo para a história. Visto sob esse prisma, parece que tudo ocorreu de maneira linear, harmoniosa e previsível. Da simplicidade da garagem — onde eram os ensaios da banda e onde, madrugadas adentro, códigos binários eram combinados — ao sucesso, há certamente uma instigante ocorrência de eventos revestidos por angústias e frustrações, alegrias e conquistas. Escrever composições difíceis de serem ritmadas. Constituir uma banda que não será agenciada por qualquer empresário. Fazer uma fita demo que não será ouvida por qualquer gravadora. Tocar para plateias apáticas, talvez desinteressadas, talvez hostis, talvez simplesmente ausentes. Empreender um negócio incerto, intangível, talvez apenas um sonho que pode se transmutar em pesadelo. Enfrentar a falta de crédito e a descrença alheia. Errar, insistir, persistir, apostar. Saborear as pequenas vitórias. A estrada para o sucesso é uma via não pavimentada. Carece também de sinalização e iluminação. Botinas nos pés, uma bússola, uma lanterna e um guarda-chuva nas mãos, são poucos aqueles dotados da capacidade de se embrenhar por um terreno árido, pisar as pedras, queimar a face no calor do sol e permanecer na mesma trilha com determinação.
Pasteur dizia que a diferença entre o possível e o impossível está na vontade humana. Que essa vontade se manifeste em você pela iniciativa, pela perseverança, pelo comprometimento e pela autoconfiança. Que
seus desejos ganhem asas; seus olhos, brilho; seu rosto, sorriso. E que seus projetos se ampliem de poucos metros quadrados de uma garagem para as dimensões que o sucesso almejado demandar. n
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Lojista Dream Instrumentos Musicais
Sob medida
Após anos de experiência, o empresário Antônio Carlos de Miranda decidiu montar seu próprio negócio e aquecer o comércio local de Minas Gerais Por Priscila San Martin
O
segmento de áudio e instrumentos musicais está repleto de histórias de sucesso, sobretudo quando o assunto é montar um negócio e ser dono do próprio nariz. Porém, a experiência é um prérequisito para que o sonho se torne um êxito profissional. Muitas vezes, o vendedor faz uma extensa carreira no comércio, o que lhe rende boas chances para seguir adiante com sua própria loja. É o caso de Antônio Carlos de Miranda, que depois de 27 anos atuando como gerente, criou a Dream Instrumentos Musicais. O resultado foi um magazine bem equipado e com bons parceiros. Hoje ele tem duas lojas, uma em Pará de Minas e outra em Sete Lagoas, ambas no Estado de Minas Gerais. A Música & Mercado conversou com o proprietário.
Como surgiu a ideia de montar a Dream Instrumentos Musicais?
Trabalhei no segmento de instrumentos musicais e áudio durante 32 anos. Nesse período, foram 27 anos na gerência. Durante essa época foi nascendo e crescendo o sonho de ter o meu próprio negócio e a Dream foi a concretização desse sonho. Posso colocar em prática as minhas ideias, meus conceitos comerciais e a minha própria identidade profissional e, a partir dela, a empresarial. Por que escolheram Pará de Minas?
Desde a época dos bandeirantes, Pará de Minas era conhecida como ‘Parada de Minas’, pela sua localização central e de fácil acesso a outras regiões do Estado. Hoje é uma cidade polo no que diz respeito ao comércio e agronegócios. Além disso, toda a região apresenta uma vertente para o lado musical. O comércio da região é estruturado e diversificado, não deixando nada a desejar em relação à capital
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Lojista Dream Instrumentos Musicais
e a grandes cidades. Segue o conceito básico da descentralização do comércio, que elimina a necessidade de o consumidor ir até a capital. Em Pará de Minas está a maior casa de shows do Estado (a Girus Disco Shows) e uma das maiores do Brasil, fazendo da Dream o caminho mais curto entre o músico e seu instrumento. Quais foram as dificuldades do início do negócio? Na prática, as coisas foram como vocês pensavam?
Pela minha experiência no segmento, conseguimos diminuir essas dificuldades. Mas elas estarão presentes em qualquer segmento. O comércio é uma escola eterna, o importante é estar atento. Temos a cumplicidade de nossos colaboradores, a confiança e o respeito de nossos fornecedores e, principalmente, a aceitação, o carinho e a parceria da cidade e da região, que acreditaram no projeto Dream.
É possível praticar boas margens? Como é a concorrência na cidade?
Qual é a principal estratégia para o crescimento?
Hoje, com a internet, a concorrência não é só local. Quem dita as regras é o próprio mercado. Procuramos ter com nossos fornecedores a melhor condição de compra para poder repassar ao consumidor preços competitivos de mercado. A concorrência sempre existirá, não importa se é no mesmo quarteirão ou a quilômetros. Para se manter no mercado é preciso ter diferencial.
Aumento na grade de produtos de acordo com a demanda do mercado, mantendo junto com nossos funcionários um bom atendimento e atualização. Estamos trabalhando para atender melhor o nosso consumidor e expandir nosso mercado.
Qual é o perfil dos consumidores da Dream?
O consumidor do interior do Estado é diferente do da capital, mas o músico tem as mesmas exigências em matéria de qualidade e atendimento. Nossos consumidores são músicos-solo, duplas e bandas de baile, igrejas e empresas de sonorização. Qual é o diferencial da empresa? Como vocês conquistam o cliente?
Nosso diferencial foi ter acreditado em uma empresa fora da capital, com os mesmos produtos de primeira linha, geralmente encontrados somente em grandes centros comerciais. O fato de nosso cliente ser um artista faz dele uma pessoa mais sensível, que exige atendimento personalizado, mix de produtos variados, qualidade e segurança. Além disso, para divulgar e conquistar nossos clientes, levamos a loja até eles, pois mantemos uma equipe de consultores de vendas que visitam periodicamente as cidades da região. Como vocês se mantêm informados sobre as novidades e lançamentos?
Procuramos estar sempre em contato com sites atualizados pelos nossos fornecedores, feiras, revistas especializadas etc.
Pretende abrir outras lojas?
Hoje estamos com duas lojas (Pará de Minas e Sete Lagoas). Estamos nos estruturando para ingressar no mercado virtual. Após a solidificação do comércio pela internet, pensaremos em novos projetos. Qual é o produto que mais vende?
Nesses 32 anos de mercado, o violão continua sendo o campeão de vendas. Talvez seja o fator preço e também é o instrumento de iniciação musical, que vai fazer com que o usuário descubra sua verdadeira identidade musical. Qual é a participação dos produtos importados no mix da loja?
O importado tem uma participação significativa, de mais ou menos 70% em nosso mix de produtos. Como você avalia o mercado de áudio e instrumentos musicais atualmente?
Instrumentos musicais com preços mais populares apresentaram uma redução maior de preços, independentemente das taxas cambiais. Já os instrumentos considerados top apresentaram uma redução em razão da elevação das taxas cambiais. O mercado de áudio está sofrendo as consequências da mudança dos prefeitos, do excesso de chuvas no Estado, que acabou causando o cancelamento de vários shows, exposições etc. Como é feito o marketing do negócio?
Resti omnis ex eos est atur? Quis mint omniscia dolupta vellent, sernatem eos inItaquaspernam
Procuramos divulgar nossas lojas por meio de rádio, televisão e jornais das regiões em que estamos WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR
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Lojista Dream Instrumentos Musicais
instalados. E praticamos o chamado marketing direto, com nossa equipe de consultores de vendas externas, pois, independentemente de o cliente precisar de um orçamento, fazemos visitas periódicas a escolas, igrejas, bandas e pessoas físicas. Vocês estão trabalhando também com escolas de música e espaço para workshops? Como funcionam?
Trabalhamos intensamente em parcerias com escolas de música, oferecendo condições e atendimento diferenciados. Levamos a loja até as escolas. Em relação aos workshops, tivemos algumas experiências nos anos anteriores, mas estamos organizando e projetando realizações para o segundo semestre, pois queremos eventos específicos para cada perfil de consumo que as nossas lojas apresentam. Estão sentindo os efeitos da crise financeira mundial?
Não importa o tamanho da empresa, a crise afetou todo o mercado, principalmente porque trabalhamos com produtos importados. Mas temos de olhar pelo lado positivo. A crise está tornando o consumidor mais cauteloso, obrigando o lojista atento a ser mais criterioso na compra e nas vendas a crédito. Também estamos aprendendo com ela. Como é a parceria com seus fornecedores? Existe alguma dificuldade?
Temos um bom relacionamento com nossos fornecedores, pelo próprio tempo em que atuamos. Acreditamos que um bom produto precise de uma boa vitrine. O trabalho e o respeito existem de ambas as partes, esse é o significado de uma parceria. A única dificuldade é que os fornecedores não dão 100% de desconto (risos). Há alguma informação importante que você gostaria de acrescentar?
Nossa opção pessoal por este merca-
do se deu, primeiro, em razão da aleDa esquerda para a direita, Estevão Souza Miranda, Marcio gria e satisfação que temos de atuar Roberto Ribeiro, Geiziane de nele, e não pelo lado da lucratividade. Paiva Pereira, Jonatas Adriano Existem segmentos comerciais mais Ribeiro, Rodrigo Donate e lucrativos e com resultados mais ráRogério Gonçalves Dias pidos, mas não nos traria felicidade. Nessa nova caminhada, agora como empresários, Dream Instrumentos Musicais aproveitamos para agraProprietário: Antonio Carlos de Almeida decer aos nossos forneNúmero de funcionários: 14, somando as duas lojas cedores pela parceria, Metragem das lojas: Pará de Minas (200 m2), aos nossos clientes por Sete Lagoas (220 m2) acreditarem em nós, aos Endereço: Pará de Minas empresários do ramo que Rua Benedito Valadares, 591 - Centro estão nos apoiando e aos - Pará de Minas / MG - CEP 35660-000 nossos funcionários, que Tel.: (37) 3232.3115 nos ajudam a concretizar Endereço: Sete Lagoas o sonho. Rua Dr. Pedro Luiz, 643 Loja 2 - Centro - Sete Lagoas / MG CEP 35700-004 Tel.: (37) 3771.1816 Site: www.dreammusical.com.br
Participação Sopro - 8% Cordas - 33% Áudio - 22% Acessórios - 5% Percussão/baterias – 6% Teclados – 26%
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Vida de Lojista Garage Music ncias publicadas experiê Neste espaço são a. ntar uma loj vivenciadas ao mo e vie o depoimento en ia, tór Para contar sua his . do rca me sicae i) para texto@mu fotos (em 300 dp ta” jis sunto “Vida de Lo com.br, com o as
A loja também vende acessórios para o mercado de instrumentos musicais
Semmedo devencer
Superar as dificuldades é assunto comum para quem está começando um negócio. Veja como a Garage Music passou por essa fase
A
música sempre acompanhou os sócios Kleber Villa e José Augusto. Ambos não tinham loja, mas o primeiro era operador de som do cantor Daniel, além de ter tocado em algumas bandas de sua cidade. O segundo já trabalhava no comércio, estudou violão clássico e também tocava em bandas. Confira a história da Garage Music contada pelos dois proprietários. “Decidimos criar a Garage Music porque sentimos que no comércio local não havia uma loja especializada nesse segmento. A maioria dos músicos se deslocava para outras cidades da região para comprar instrumentos e acessórios. Outro fator que nos levou a abrir a loja foi a carência, no mercado local, de manutenção e regulagem de instrumentos e pequenos consertos. Nossa maior dificuldade foi ganhar a confiança do público, acostu-
mado a lojas tradicionais em outras cidades, com uma variedade de instrumentos. Nossas dúvidas referiamse à sustentação financeira da Garage Music e o nosso medo era conciliar os empregos com o dia a dia da loja, coisas que superamos com o tempo. Outro problema foi que as compras eram todas à vista, até os distribuidores começarem a liberar os prazos. E como não tínhamos muito capital para investimento, não fizemos loucuras. Montamos um pequeno negócio, de acordo com a quantidade de músicos locais. Lentamente
fomos aumentando as opções de produtos, conforme a procura. Antes da abertura da loja, fizemos um levantamento dos músicos da cidade e começamos a comprar acessórios, pensando na necessidade de cada músico e, assim, foi mais fácil vender esses produtos. A loja foi aberta na garagem de José Augusto, um espaço de 12 m2. Fizemos uma divisória, abrimos uma porta, colocamos um balcão e começamos. Depois de seis meses, ocupamos mais alguns cômodos da casa, como o quarto, a sala e o corre-
Outro fator que nos levou a abrir a loja foi a carência, no mercado local, de manutenção e regulagem de instrumentos e pequenos consertos.
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Vida de Lojista Garage Music
dor, onde temos uma oficina de reparos, num total de quase 50 m2. Mas já está faltando espaço. No início não tínhamos funcionários. Hoje, temos apenas um, que também é músico, conhece a linguagem dos nossos clientes e tem experiência no comércio, sabe vender. Decidimos abrir a loja justamente pela falta que sentíamos de produtos específicos e com qualidade para nós e para os consumidores da cidade. A partir disso tivemos a cer-
teza de que era o ramo certo para seguirmos adiante. Há muita concorrência na região, principalmente as lojas tradicionais, como a Jog, em Rio Claro, e a Sputinik, em Jaú. Mas temos nosso diferencial. Apostamos na prestação de serviços. Qualquer um pode abrir uma loja, basta ter alguma reserva financeira, mas comércio não é só isso. Nesse ramo, você tem de entender e gostar muito do que faz. Não é apenas venda de mercadorias, tem a preocu-
pação com os anseios dos clientes. Hoje enfrentamos a oscilação do dólar e, a partir de setembro, tivemos grandes mudanças de tributação. Nossas vendas são compostas de 40% de acessórios, 30% de instrumentos, 20% de áudio e 10% de outros itens. Com as mudanças no mercado, houve uma pequena queda em nossas vendas, mas o faturamento está estável ao longo do ano. Temos uma expectativa de crescimento moderado, aguardando o rumo do mercado. Gostaríamos de agradecer, do início até hoje, a ajuda, a confiança, o incentivo e a parceria de pessoas e empresas muito importantes, principalmente o sr. Luis, da Ciclotrom, que foi nosso grande incentivador e amigo, aconselhando-nos a olhar para o horizonte com a sabedoria que lhe é peculiar. E também aos grandes amigos do grupo Staner-Sonotec.”
Garage Music José Augusto de Mattos (Guto) e Kleber Villa Endereço: Rua Dois Córregos, 197, Bela Vista - Brotas / SP Tel.: (14) 3653.2022 Site: www.garagemusic.com.br Proprietários:
Além de vender instrumentos musicais, a Garage Music tem uma oficina em que a prestação de serviços é seu diferencial 52 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR
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PSICOLOGIA GERENCIAL EDUARDO VILAÇA é representante comercial, administrador de empresas, consultor em comércio exterior e mestre em Gestão do Conhecimento e Tecnologia de Informação pela Universidade Católica de Brasília. E-mail: edvilaca@uol.com.br
RUMO À SUSTENTABILIDADE A SOCIEDADE E A ECONOMIA ENVOLVIDAS NO AMBIENTE
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uitas pessoas, quando ouvem falar em sustentabilidade, fazem uma relação direta com o meio ambiente. Não que isso esteja errado, mas o termo sustentabilidade ou desenvolvimento sustentável é muito abrangente e não fica mais restrito às ações ligadas ao meio ambiente. O desenvolvimento sustentável está fortemente conectado aos sistemas sociais. Assim, as empresas que desenvolvem programas nessa área focam tanto na ecologia quanto na sociedade. A revolução industrial fez com que os aspectos econômicos ganhassem um poder imensurável. A economia virou o centro do mundo, deixando a natureza e a sociedade em segundo plano. Acreditava-se
que o crescimento econômico resolveria todos os problemas da sociedade, incluindo a injustiça social. Com o passar dos anos, constatouse que esse modelo industrial, além de não resolver a questão da pobreza, contribuía significativamente para a deterioração da natureza e da sociedade como um todo. Enfim, concluiu-se que, apesar dos enormes avanços tecnológicos alcançados, esse modelo era e continua sendo completamente insustentável. O desequilíbrio ecológico e social tornou-se evidente. Problemas como aquecimento global, escassez de água e poluição, somados ao crescimento do estresse social, demonstrado por meio da desconfiança, ansiedade, medo, raiva e violência, chegaram a um nível insuportável.
Felizmente as pessoas e as organizações começaram a perceber a necessidade de tratar com urgência esses desequilíbrios. Hoje temos vários exemplos de empresas que mudaram totalmente o seu modelo de produção e descobriram que o desenvolvimento sustentável, além de cuidar da saúde do ambiente e dos indivíduos, mostrou-se também um ótimo negócio. Muitas transformaram radicalmente o seu core business (negócio e missão principal). Algumas pesquisas demonstraram que poucas pessoas sentem-se mais seguras e felizes com o aumento do Produto Interno Bruto (PIB). E mais ainda, que os seres humanos, após terem as suas necessidades básicas atendidas, não relacio-
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Psicologia Gerencial Eduardo Vilaça Figura 1
Figura 2
Ambiente Economia
Sociedade
Economia Sociedade
Ambiente
nam a sensação de bem-estar com o aumento do conforto material. Nesse sentido, creio que precisamos mudar a nossa forma de pensar em relação ao nosso trabalho e à nossa qualidade de vida. Há uma forte tendência a nos declararmos impotentes frente a problemas tão complexos como estes que nos afligem atualmente. No entanto, existem várias ações que podemos tomar no sentido de alinharmos as nossas empresas ao desenvolvimento sustentável. Muitas vezes, pequenas medidas como redução de gastos com energia, com o desperdício de material ou com a utilização da água abrem os olhos de toda a organização para essa mudança de mentalidade. As experiências vivenciadas por algumas empresas confirmaram que os funcionários sentem um grande prazer em participar
de iniciativas como essas. Começam a perceber que podem fazer a diferença e saem daquele estado de conformismo para uma nova fase em que ganham uma motivação extra para o trabalho. Assim, diferentemente do passado, em que tanto o ambiente quanto a sociedade estavam submissos à economia (Figura 1), surge um novo tempo, no qual o sistema econômico encontra-se inserido em um grande sistema social, e o ambiente volta a ter a sua devida importância, englobando tanto a sociedade quanto a economia (Figura 2). Este sim é o verdadeiro mundo real, aquele que nos faz caminhar rumo à sustentabilidade. Bibliografía SENGE, Peter et al. The necessary revolution. Londres: Double Day, 2008.
Pequenas medidas como redução de gastos com energia, com o desperdício de material ou com a utilização de água, abrem os olhos de toda a organização. WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR
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Mapex acerta Empresa investe no design de produtos e se prepara para um futuro competitivo Por Daniel Neves
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Projetos: KHS se especializa em design de produtos
er vitorioso no segmento internacional de bateria é uma façanha para poucos. A Mapex, marca pertencente ao grupo KHS, foi uma das empresas que conquistaram o mercado global. Na recente história da companhia, hoje com pouco mais de 16 anos, a empresa entrou para competir em um território dominado por gigantes estabelecidos, como Tama e Pearl. E não foi fácil: a tarefa demandava seu posicionamento no mercado norte-americano como uma ‘nova’ marca importante. Um plano de marketing foi realizado e o nome de Billy Cobhan, um dos mais talentosos e respeitados bateristas, foi recrutado. A partir deste momento, a Mapex estabeleceu uma profissional campanha global para se incluir no hall dos mais importantes no mundo, combinando qualidade de produtos, acabamentos, ferragens criativas e um preço competitivo. Miles Chen, encarregado do marketing e relações com artistas e nosso guia na visita à fábrica, explica: “Com todas as novas instalações devemos satisfazer nossas necessidades de eficiência na produção”. Músicos foram entrando no time da empresa, hoje com nomes reconhecidos internacionalmente como Chris Adler, do Lamb of God’s, Will Calhoun, do Living Colour e os simpáticos Gregg Bissonette e Walfredo
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Reyes Jr. Some tudo isso a uma empresa com ampla produção e você terá a imagem atualizada da Mapex. É comum ter uma visão homogeneizada das fábricas asiáticas. Produção em massa, qualidade baixa e custo quase zero em mão de obra. Para ter uma ideia real do que é o grupo KHS, Música & Mercado foi convidada para alguns eventos da marca, como o Dealers Meeting, na NAMM 2009 (feira norteamericana de instrumentos musicais) e para a visita às fábricas do grupo em Tianjin, na China.
China, fabricação e políticas
A KHS possui sua própria fábrica de blindagem O diretor da fábrica da Mapex, sr. Pon
Walfredo Reyes, Jr. Dom Famularo, Gregg Bissonette e Aquiles Priester foram convidados para testar os novos produtos
A fábrica se situa a exatos 15 minutos de Pequim, via trem-bala, o equivalente a quase uma hora de automóvel. Nesse local está localizada grande parte das plantas de fabricação da Mapex e de outras marcas da empresa, como Hercules e algumas linhas da Júpiter. “Controlamos todo o Grande variedade de formas, sistema produtivo”, expliassim os consumidores podem ter as caixas ca orgulhoso Miles Chen. do tamanho que desejarem para seu setup “Isso é uma grande vantagem, pois muitas empresas utilizam política de trabalho dirigida aos funterceirizados, o que não diferencia cionários equivalente à brasileira. A o produto”, completa. De fato, são China anualmente cria alguma nova poucas as empresas na Ásia que de- regra para a defesa do trabalhador. têm o vasto controle da produção, Obviamente essas novas políticas do País não são apenas voltadas para além do design próprio. O sistema produtivo da KHS se o bem-estar da população. A China equipara às mais avançadas empre- sabe que as principais barreiras não sas do mundo. Métodos de controle tarifárias impostas pelos países do de qualidade, cuidado com o meio G7 têm como base o aspecto humano ambiente — com um sistema de e o meio ambiente. “Se uma empresa tratamento de afluentes resultante quer construir uma fábrica aqui, eles do processo de cromeação — e uma nos tratam como estrangeiros, mes-
O artesão corta a placa de madeira, que foi rigorosamente selecionada
Linha de produção diferenciada para caixas laqueadas: o número de série será marcado no interior do produto
mo Taiwan sendo parte da China. Então, as regulamentações são totalmente diferentes e mais restritas com o passar dos anos. Isso implica mais fiscalização, custo e processos”, explicou um dos funcionários, que preferiu não se identificar. O fato é que, com o sistema fabril adequado às regras internacionais, a KHS mira no futuro, onde será dificultoso para as empresas asiáticas sem certificação exportar para os países do Primeiro Mundo. WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR
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A DAMA DA BATERIA Com uma estrutura verticalizada, e novos produtos, a marca ganha terreno em meio à crise internacional Música e Mercado conversou com Agness Tsao, presidente de vendas da KHS/ Mapex. Confira! Com sua posição na KHS há tanto tempo, como analisa o mercado internacional atual?
Nos últimos 30 anos, o mercado de instrumentos musicais tem crescido constantemente, embora a estagnação da economia seja um fenômeno que ocorre nos países desenvolvidos (América do Norte e Europa), principalmente por conta da taxa de natalidade baixa. Por outro lado, nas regiões em desenvolvimento, como China e América Latina, devido ao crescimento na economia e por terem uma média populacional mais jovem, o uso de instrumentos musicais tem crescido de maneira relevante. Além disso, a abertura do mercado e o incremento da economia no Leste Europeu tiveram um impacto positivo na demanda de instrumentos musicais. Todos esses fatores positivos mantiveram o aumento da demanda de instrumentos musicais. Entretanto, desde 2008, o impacto causado pela crise financeira global e a desvalorização monetária do dólar americano na Ásia, Leste Europeu e América Latina tiveram uma enorme influência no mercado mundial em curto período de tempo. Deve-se considerar ainda que a desaceleração dramática ocorrida na América do Norte tornou a situação econômica mundial mais suave do que nunca. Isso, entretanto, terá um efeito de curto prazo. Após a recuperação da situação econômica, a demanda por instrumentos musicais certamente retornará ao crescimento contínuo. Aliás, a economia global não pode crescer o tempo todo. A má fase derrubará algumas companhias, mas a música nunca irá desaparecer. Após o período de economia lenta, as companhias que sobreviverem estarão mais fortes e irão oferecer serviços ao mercado melhores do que nunca. Nos últimos dez anos, devido ao rápido desenvolvimento da tecnologia e da internet, à mudança do padrão de negócios em outras indústrias e à aquisição entre em-
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presas — devido à situação de competição, toda companhia está cortando gastos —, a indústria musical tem sido afetada também. Importadores foram substituídos por distribuidores e as grandes lojas passaram por cima dos distribuidores e negociam diretamente com os fabricantes para abaixar seus custos. No passado, a indústria musical era um pouco conservadora se comparada a outros segmentos. Devido à mudança do pensamento econômico mundial, temos de melhorar nossa eficiência no gerenciamento do mercado interno e dos canais de venda. Do contrário, seremos chutados para fora do jogo. Quais são as perspectivas e desafios para a KHS na situação econômica atual?
Toda companhia encontra declínio em vendas devido à situação econômica mundial. Especialmente durante esse período, a KHS se uniu a distribuidores por meio de intensa comunicação, a fim de entender bem as mudanças de situação no mercado e reagir imediatamente junto aos distribuidores. Ao mesmo tempo, melhoramos a infraestrutura e a eficiência e lidamos com o ajuste requerido no fluxo de trabalho, assim como em relação ao pessoal, para nos manter saudáveis. Quando a recuperação econômica chegar, estaremos bem preparados para qualquer nova oportunidade de negócios. Sob o declínio das vendas, surgiu a necessidade de diminuir o tamanho da companhia e ter os gastos bem controlados. É uma grande oportunidade para usar a pressão surgida do ambiente atual a fi m de melhorar os meios existentes para nos solidificar mais do que nunca. O brilho do sol vem depois da chuva. As empresas que sobreviverem depois da tempestade certamente estarão aptas a agarrar as oportu-
nidades de negócios que virão após a recuperação. Qual é a estratégia global da KHS para se manter firme no mercado?
Entre as missões da KHS estão providenciar o melhor ambiente de negócios e lucro razoável para os canais de vendas e produzir instrumentos de qualidade satisfatória sob um preço aceitável para os consumidores finais. Portanto, é um conceito de coexistir e se sustentar, do mesmo modo que a longevidade cooperacional da KHS cresce junto a nossos distribuidores. A divisão de P&D da KHS trabalha de forma diligente para produzir seu instrumento em um caminho de custo eficiente para prover um produto de qualidade a um preço acessível aos músicos. Aumentamos o gerenciamento interno institucional e providenciamos todo o suporte para os distribuidores a fim de prestar o melhor serviço para o consumidor final.
Além de vender instrumentos musicais, a KHS é também responsável por promover e incrementar o mercado de instrumentos musicais. Que motivos pessoais reforçam sua vontade de continuar trabalhando com instrumentos?
A indústria musical é relativamente pequena, mas sua cobertura é bem abrangente e bem diversificada — da tradicional e conservadora música clássica à música moderna, rock e heavy metal, todos usam diferentes tipos de instrumentos. Consequentemente, sua cobertura é bem ampla. Música é uma expressão de arte. Para nós, que trabalhamos na indústria musical, o melhor elogio que podemos receber dos músicos é quando eles usam os instrumentos que fazemos para transportar sua arte para a audiência. Por amor à música é que aprecio fazer parte da indústria musical por tantos anos.
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Fabricação O que torna a KHS/Mapex especial é a vontade de vencer, bastante visível na apresentação da empresa e nos projetos em andamento. Dentro da Mapex notam-se as seguintes bases: estrutura preparada para a demanda global, produção organizada, controle, filosofia e direção. Tudo voltado à produção em massa, sem perder o caráter individual de cada linha. Isso se dá exclusivamente pelo trabalho do departamento de Pesquisa e Desenvolvimento, onde os produtos são criados em conjunto com as sugestões enviadas pelo Centro de Informações que a empresa possui no escritório localizado nos Estados Unidos. A nova série Meridian, que irá substituir as populares PRO M e M Birch — lançadas em janeiro e à disposição no Brasil em outubro de 2009 — é um exemplo disso. “Coletamos diversas informações pelo nosso escritório americano e fizemos uma bateria realmente funcional. Além disso, sempre trocamos informações entre os departamentos, após feiras como Musikmesse, por exemplo. Com essas informações em mãos, reestilizamos nosso tom-holder e mudamos o sistema de suspensão dos tambores, entre outros”, enfatiza Chen. De acordo com Miles, essas mudanças na Meridian deixarão a bateria versátil e prática para o músico colocar um novo tom-tom e um suporte de prato, pontos que estimulam o investimento neste setup e de acessórios. O olhar atento ao mercado fez a empresa lançar boas promoções no passado, como o setup que vinha com um tom-tom grátis, dois anos atrás. “Somos realmente guiados pela demanda. Isso deixa a fábrica, distribuidores, lojistas e clientes felizes”, completa. Quando perguntado sobre o que viria no futuro, Miles desconversa, mas revela: “Apenas posso falar que faremos um revolucionário pedal para 2010. Vocês verão”.
Confira a entrevista com Alec Haiat, diretor comercial da Habro Music, representante da Mapex no Brasil Como estão os negócios entre a Habro e a KHS (Mapex), principalmente após a crise financeira mundial?
As relações continuam fortes e este ano estaremos lançando o que há de mais inovador e avançado em baterias: a nova série Meridian, que será um divisor de águas na história da Mapex. Do seu ponto de vista, qual é a vantagem da Mapex em relação à concorrência?
A qualidade com o custo-benefício sem precedentes. A Mapex não para de inovar, e mesmo assim tem preços extremamente competitivos. Que produto da Mapex lidera as vendas no Brasil?
São muitos os produtos de sucesso, mas acho que pelo momento pós-crise, o destaque seria para o Quem é o KHS Group?
• Possui escritórios nos EUA, Japão, Taiwan, Alemanha e China • Proprietário das marcas: Mapex, Júpiter, Hercules, Sonor e outras
modelo Q Series, dada a quantidade de unidades. Quais são os desafios para 2009?
O desafio maior será recompor o mercado, para que as quantidades vendidas voltem a atingir nossos ideais. Que análise você faz do mercado de baterias e percussão brasileiro?
O mercado é bem servido e representado por empresas de peso, tendo todas as marcas internacionais posicionadas. Porém, destaco a Mapex como líder no segmento importado, posição que ocupamos há mais de 15 anos. Como é o atendimento de pós-venda da Mapex?
Muito bem realizado, até porque o produto não nos exige na pós-venda. Todos os itens são muito bem fabricados. São raríssimos os casos de retorno de produtos com defeito, daí o reconhecimento do consumidor pela qualidade da Mapex. • Detém o sistema completo de produção • Endorsa artistas renomados em todo o mundo • Compete diretamente com Tama e Pearl
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Acabamento manual antes do processo de polimento
Fabricação
Experiência de quase 40 anos na fabricação de pedestais, incluindo o período em Taiwan. A fábrica chinesa se estabeleceu em 1994. Capacidade de produção
A capacidade pode chegar a 4 milhões de pedestais por ano, trabalhando
Todos os tambores Mapex são 100% colados em ambas as séries Q e QR
Entrega no prazo e bons serviços de pós-venda são conhecidos por todos os distribuidores da KHS
com cerca de 600 empregados e 400 equipamentos completos de produção profissional. Estima-se que a JMS esteja entre as cinco maiores fábricas de pedestais do mundo, sendo proprietária das empresas OEM e Hercules. Domina cerca de 10% de todo o mercado mundial de pedestais, produzindo mais de mil modelos diferentes.
Fábrica da Mapex
A capacidade máxima da fábrica é de 9 mil sets. Quando se trata de hardware, o número aproximado é de 400 mil peças por ano. Junto com a fábrica de galvanoplastia, trabalham na empresa pelo menos mil funcionários. Antes de 1997, a fábrica ficava em Taiwan.
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s feiras representam a forma mais incrível de comunicação direta com potenciais compradores. Elas permitem acesso a expositores de todos os portes, desenvolvimento de negócios, clientes, vendedores de outros produtos, fornecedores, representantes e distribuidores, workshops, palestras, treinamentos, conhecimento ofertado das mais diversas fontes, além da oportunidade de se relacionar com fontes de mídia. Os resultados são surpreendentes, o cenário é rico, as pessoas envolvidas estão sempre sorrindo, felizes, bem-dispostas e solícitas a esclarecer suas dúvidas. Isso faz com que as oportunidades tornem-se cada vez mais atraentes. Trata-se principalmente da disponibilização de informação privilegiada, já que, por sua vez, a feira é um canal em que seus interesses se concentram fisicamente com uma audiência altamente qualificada. Seus visitantes podem conversar com aqueles que julgam especialistas, pessoas que em suas avaliações detêm mais conhecimento que um representante comercial. Representantes e lojistas podem discutir suas necessidades, examinar produtos,
questionar e fazer comparativos entre marcas, conhecendo as pessoas que estão por trás dos produtos. Atualiza-se a rede de relacionamentos. São fortalecidos vários benefícios: do lançamento de novos produtos até a construção de uma nova imagem da marca. Isso sem falar da manutenção das relações comerciais e da promoção do fortalecimento da aproximação entre você e seu cliente fi nal. Os visitantes perguntam, desafiam, criticam, elogiam e debatem. Geram, portanto, uma fonte de informações valiosíssima para a sua empresa e isso representa uma força potente para seus negócios. Um evento deste porte requer planejamento, dinamismo, completo envolvimento, conhecimento e paixão pelos seus produtos. A decisão de participar de uma feira é coisa séria e deve ser planejada minuciosamente. Precisa ser parte da sua estratégia de marketing e fortalecimento de sua marca. Na hora de avaliar sua participação em uma feira, pondere as possibilidades de geração de novos negócios. Afi nal, você pode alcançar uma grande fatia de mercado em um curto período de tempo. Se você não estiver presente, alguém estará lá fazendo
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Motivação Yole Scofano
isso e não será por você. Lembrese de que não basta ter capital para investir na participação em feiras, é preciso estar preparado para enfrentar a concorrência e aproveitar todas as oportunidades que os eventos oferecem. As feiras são fontes ricas de novas ideias e suas aplicações. Desempenham um importante papel, principalmente para aquele que representa a empresa. Além de todos os preparativos necessários para sua participação em uma feira — relacionados a produtos, estandes, material publicitário e todo o planejamento estratégico que deve ser seguido à risca — lembre-se de algumas dicas (ao lado) para se preparar e mergulhar de vez nessa atmosfera de encantamento que o envolve ainda mais junto à sua marca.
O PLANEJAMENTO DESTE PRODUTO CHAMADO VOCÊ
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rimeiro é necessário estar muito bem preparado, cuidando para que tudo permaneça a pleno vapor enquanto estiver ausente do seu ambiente diário. Prepare um check-list anteriormente à sua ausência. Reveja seus compromissos e delegue responsabilidades. Procure manter-se afiado e informado quanto aos seus produtos e também aos de seus concorrentes. Quando estiver em uma feira, perguntas não vão faltar e seus visitantes não irão perdoá-lo se você não tiver as respostas. Cuide de sua apresentação pessoal e, para isso, vale a dica que tem base em boas horas de sono, principalmente se precisou viajar na noite anterior ao evento. Portanto, nada de cair na tentação
de ‘dar uma relaxada’ junto com os colegas, tomar alguns chopinhos e exagerar em uma bela noitada. Isso pode fazer com que suas oportunidades de negócios viajem para o espaço. No dia seguinte, seu corpo irá exigir o máximo de sua energia. Você deverá estar atento, ágil e bem-disposto, pois o dinamismo que envolve uma feira é constante. Nesse momento, a empresa, mesmo que seja de porte internacional, com prédios imensos e milhares de colaboradores e representantes pelo mundo, caberá inteirinha no espaço de um estande. Será necessário que você compreenda essa responsabilidade e perceba que isso está em suas mãos. É um desafio para poucos, então saboreie-o. Boa sorte, boas feiras, ótimas vendas e até a próxima!
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SONORIZAÇÃO RENATO SILVA é diretor-presidente da Staner, empresa há 35 anos anos na liderança do segmento de áudio profissional. E-mail: rss@staner.com.br
SONORIZAÇÃO DE AMBIENTES: MUITO MAIS QUE TECNOLOGIA ENTENDA POR QUE ESSE MERCADO NO BRASIL É CRESCENTE E COMO ELE FUNCIONA
O
instrumento musical, hoje, é dono de uma representatividade indiscutível no aquecimento de vendas do áudio profissional. A parceria de sucesso é aquela que agrega valores para ambos, ou seja, a indústria tem de estar atenta às necessidades dos lojistas assim como de suas equipes de vendas. E é por conta dessa realidade que é imprescindível a aplicação constante de treinamentos intensivos que estimulam os vendedores a se profissionalizar, uma vez que o consumidor, a cada dia mais racional e exigente, espera sempre um atendimento de alto nível. De acordo com a Associação Brasileira da Música (Abemúsica), o setor de áudio profissional movimenta R$ 600 milhões. A cifra retrata a dinâmica dos negócios realizados em projetos de sonorização, comercialização de instrumentos musicais, som profissional como equipamentos em geral, além de acessórios e iluminação. Nesse universo há dúvidas que, apesar de consideradas simples por muitos, podem ser determinantes para a qualidade de um projeto de sonorização. Você tem a exata noção sobre quais potencialidades devem ser valorizadas quando se pensa em sonori-
O setor de áudio profissional movimenta mais de meio bilhão
O mercado de áudio detém um lado humano importante que, na verdade, é a essência de todo o trabalho: a sensibilidade auditiva. 64 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR
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Sonorização Renato Silva
zar um ambiente? E o que hoje é considerado indispensável para implantar um projeto de sonorização com excelência e valor qualitativo? Essas são algumas perguntas essenciais que integram o cenário do áudio profissional. Quando se contrata um serviço de sonorização, é preciso estar atento a detalhes preciosos. A primeira preocupação é orientar o cliente sobre o investimento a ser realizado. Dependendo do nível e da necessidade, deve-se inicialmente discutir não somente o custo, mas quanto o cliente está disposto a investir. Dessa forma, os esforços se concentram na identificação de um produto que se enquadre no valor permitido no orçamento da empresa e se o produto, adequado a esses recursos, poderá ou não atender às expectativas. Analisando o mercado nacional, o Brasil está caminhando de maneira positiva, com bom conceito no conhecimento sobre áudio. Assuntos que há anos pareciam impossíveis de se compreender hoje são tratados como procedimentos normais em nosso meio. O mercado de som tem muito a crescer no País e no mundo. O potencial brasileiro nesse segmento não se deve ao acaso. O setor religioso, por exemplo, é responsável por cerca de 50% dos investimentos em projetos de sonorização em nossos negócios. As igrejas são o principal nicho no que diz respeito à instalação de caixas acústicas e equipamentos de som profissional. Segundo a AES (Audio Engineering Society), sociedade mundial que estimula o estudo e o desenvolvimento do áudio, a cada dia é fundada uma igreja no Brasil. Outro setor responsável por consistentes investimentos em projetos de sonorização é o segmento esportivo. Estádios de fute-
Entre os clientes das lojas de sonorização estão as igrejas, eventos esportivos e casas de shows bol, ginásios e quadras representam a vice-liderança na procura por essa modalidade de serviço de áudio profissional. Já as casas de shows ocupam a terceira posição no ranking de sonorização. Em esferas mundiais, a Europa é o centro de informações. Inglaterra, Itália e Alemanha sempre foram países referências para o mercado de áudio. Os Estados Unidos também ocupam essa fatia. Mas, hoje, o Japão determina a tendência internacional na tecnologia digital. Para acompanhar essa dinâmica agressiva, cada vez mais impulsionada pela globalização, é preciso estar atento às tendências e levá-las ao conhecimento dos departamentos decisores da
companhia para possível alinhamento de estratégias de atuação. Vale ressaltar, ainda, que o mercado de áudio detém um lado humano importante que, na verdade, é a essência de todo o trabalho: a sensibilidade auditiva. Ou seja, não existe uma regra básica para se chegar ao melhor som. Em linhas gerais, pode-se fazer a analogia a um médico na hora de medicar seus pacientes. Cada situação exige uma solução única para a execução do projeto. No mercado de áudio profissional, as empresas procuram sempre indicar o que há de melhor. Ao idealizar um projeto solicitado, os melhores equipamentos são, na verdade, os medicamentos que nos oferecem recursos para o sucesso do trabalho.
Quando se contrata um serviço de sonorização, é preciso estar atento a detalhes preciosos. A primeira preocupação é orientar o cliente sobre o investimento a ser realizado.
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Empresa Krest
Krest
de cara nova Após o falecimento de seu diretor, Tamas Ivan Fodor, a empresa passa por uma reestruturação Por Priscila San Martin
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Krest, fabricante de pratos para baterias e bandas marciais, é uma marca que tem um relacionamento de proximidade com músicos e clientes, tanto no sentido de apoios artísticos, quanto em ações comerciais. Isso trouxe resultados positivos para a empresa. Mas, com o falecimento de seu diretor, Tamas Ivan Fodor, a corporação teve de se reestruturar e traçar novos planos de mercado. Por enquanto, a informação quanto ao seu novo diretor ainda é sigilosa, mas a Krest já tem um novo foco de trabalho. Confira a entrevista com o responsável pelo marketing da fábrica, Álvaro Rodrigues Hevia.
Qual é a sua opinião sobre o segmento de bateristas e percussionistas?
Há um grande crescimento desse segmento de músicos. É notório o ingresso de jovens no universo da percussão. A bateria exerce uma “atração” sem igual, que realmente estimula muita gente a querer aprender a tocar um instrumento. A ação governamental em relação ao estudo da música nas escolas e o fenômeno da expressiva integração da música nas entidades religiosas e ONGs são fatores altamente favoráveis para o crescimento da cultura musical e incentivo à formação de novos músicos. Esse desenvolvimento cultural exige, em contrapartida,
um desenvolvimento técnico das empresas e seus produtos musicais, pois esse novo mercado, formado por jovens com mais conhecimento musical, será mais crítico e exigente. No ano passado, infelizmente, a empresa perdeu seu diretor, Tamas Ivan Fodor. Como ficaram os negócios após esse acontecimento? O que mudou na empresa?
Realmente foi um grande trauma para a empresa a perda do pioneiro e proprietário da Krest Cymbals. O sr. Tamas sempre cuidou da Krest com muito carinho e dedicação. A empresa era o sonho dele, sempre buscando o melhor para os seus produtos em
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Empresa Krest
todos os sentidos. Isso ficou evidente no mercado musical, por isso ele era uma pessoa tão querida e respeitada por todos. Basicamente, o que de mais importante se pode observar é a filosofia que o sr. Tamas transmitiu em relação ao desenvolvimento de produtos e que vem sendo realizada pelo sr. Samuel Sala, um dos mais experientes criadores e desenvolvedores de pratos do mercado. Como testemunho dessa filosofia está o mercado, que comprova o sucesso dos dois mais recentes produtos da Krest, a linha Fusion (voltada para o segmento de bateristas que precisam de volume — pelo estilo ou por tocar em grandes palcos) e o prato da linha KSignature Fernando Schaefer, que preenche as necessidades de quem procura uma condução totalmente definida e com volume. Mudou o marketing da Krest? Quais são suas principais ações?
Na nova forma de trabalho da Krest há uma grande integração entre marketing e comercial. A minha contratação para o marketing preencheu de forma muito harmônica a necessidade da Krest. Cheguei em um momento crucial, em que estavam sendo finalizadas as bases de um plano de ação muito abrangente e motivador, concebido pelo departamento comercial e pela diretoria da empresa. Materializar e dar uma cara a essas ações é o meu grande desafio. Um trabalho intenso de relacionamento e capacitação complementar do quadro de representantes tem sido o primeiro passo para atingir melhores resultados comerciais. Há todo um plano integrado de ações entre colaboradores diretos e indiretos da empresa. No âmbito da comunicação, uma nova linha de identidade visual está sendo adotada como parte
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em 2009. A Krest mudou, e muito, em toda a sua forma de trabalho conceitual e comercial, mas nada que desanime sua equipe. Pelo contrário, estão todos motivados e acreditando no sucesso. A Krest também atua no mercado internacional. Como estão os negócios fora do Brasil com a crise financeira mundial?
de um plano para consolidar ainda mais a imagem da marca Krest Cymbals. A imagem da marca e o conceito sonoro, ainda com mais identidade e relacionamento com o cliente, são a essência de todas as ações de comunicação a serem adotadas para conquistar e fidelizar nossos consumidores. Quais são as dificuldades da empresa em 2009?
Se há uma crise, a Krest a viveu em 2008, com a perda de seu diretor, Tamas I. Fodor. Em 2009, há um problema mundial que, de certa forma, atinge o Brasil. A retração do mercado e as mudanças decorrentes da implantação da substituição tributária são fatos que marcarão o ano. Mas estamos otimistas frente a esse panorama. Qualquer mudança cultural nos procedimentos de uma empresa gera imprevistos, resistências e outras adversidades. Este é nosso maior desafio
A Krest exporta para todos os continentes, mas não poderia ser diferente no que diz respeito à queda no volume de vendas que enfrenta o mercado mundial. Nossas vendas diminuíram algo como 60%. Antes e independentemente da crise, já tomamos algumas medidas, visando otimizar processos de fabricação e para ter realmente um custo mais competitivo, assim como a capacidade de atender a uma possível demanda sem prejudicar o mercado interno. Comente sobre as expectativas de vendas para 2009.
Apesar das condições do mercado e de todos os acontecimentos do último ano, que em particular atingiram a Krest, as expectativas são muito positivas. A Krest Cymbals inovou seu atual conceito de trabalho. Contratou uma representação comercial (a Bassani Representações SS Ltda.), dirigida pelo sr. Fernando Bassani, pessoa conhecida no mercado pela experiência e reconhecida carreira de sucesso em vendas. Podemos dizer que Álvaro Rodriguez Hevia os números atingidos pela Krest, mesmo com a retração do mercado, estão melhores se comparados com o mesmo período do ano anterior, o que se entende como sucesso. A nova estratégia de marketing, associada ao novo quadro comercial, nos faz acreditar em um 2009 melhor do que 2008, pois as condições
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que a Krest enfrentou no ano passado foram realmente muito difíceis. Agora, porém, estão superadas e os resultados são animadores.
ao relacionamento com o cliente e pós-venda. Que produto da empresa é o sucesso de vendas? Por quê?
A linha Fusion e a KSignature — assinada por Fernando Schaefer — são as de maior sucesso de venda da Krest. São Temos como filosofia respeitar projetos que desde 2007 vêm e tratar esse assunto com étisendo desenvolvidos pelo sr. Saca comercial, algo natural, sem muel Sala. Ele afi rma que essa nada de especial. Procuramos era a fi losofia de trabalho do traçar nosso caminho, observar senhor Tamas, que costumava o que há de bom e de mau e tirar dizer em reuniões da equipe: partido das oportunidades apre“Quem produz instrumentos Acima, Samuel Sala, desenvolvedor de sentadas pelo panorama. musicais precisa ter um bom pratos e gerente da fábrica, apresenta sua Para fi nalizar, o processo de ouvido e primeiro ouvir o mercriação: modelo da linha Fusion benchmarking (N. do R.: ações cado”. Outro produto de sucesque conduzem à maximização so lançado em 2008 é o prato da performance empresarial) está outros produtores de instrumentos ride KS22DR, com a maior cúpula de fato incorporado à rotina de tra- musicais — não necessariamente fabricada no Brasil e um timbre balho da nova gerência comercial fabricantes de pratos, mas de ou- totalmente defi nido — além de um e do marketing da Krest. Há mui- tros instrumentos na área musical visual único —, assinado pelo bateto que observar e aprender com os —, principalmente no que se refere rista Fernando Schaefer. Como é a concorrência para a Krest? Qual é a melhor maneira de lidar com ela?
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Empresa Leolar
Nome de peso Grupo Leolar investe no segmento de áudio e instrumentos musicais e abre novas lojas especializadas em música Por Priscila San Martin e Daniel Neves
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uando se fala em magazine no Sul e Sudeste do Pará e no Tocantins é difícil não se lembrar no grupo Leolar. Com 25 anos no mercado, a empresa decidiu mergulhar no ramo de áudio e instrumentos musicais. Segundo o gerente de compras Francisco Rodrigues, há dois anos a empresa abriu a Leolar Sound porque a região onde atua estava carente no segmento. O antigo espaço de 80 m2 transformou-se em uma loja de 500 m2. “Fizemos uma pesquisa e constatamos que a cada 30 dias são inauguradas cerca de dez igrejas evangélicas na região e que exigem sons profissionais. Antigamente, para a pessoa comprar uma boa guitarra, tinha de ir a São Paulo, Goiânia ou Belém. Hoje, temos todos os produtos em nossa loja.” Apesar de a Leolar ter departamentos com instrumentos musicais, o grupo percebeu a necessidade de ampliar seus serviços e abrir uma loja segmentada. Mesmo com experiência, a maior dificuldade na época foi conseguir material humano. Foi então que partiram para a busca de especialistas e investiram em profissionais e treinamentos. “Contratamos os músicos que trabalhavam na cidade. Também oferecemos palestras para eles se informarem sobre os produtos. Já para conseguir os fornecedores não foi difícil, devido à credibilidade do grupo no mercado.”
Público bem informado e profissionais treinados Ao entrar de vez no segmento de áudio profissional e instrumentos, Rodrigues se surpreendeu. Não imaginava como os clientes do Pará eram exigentes, mesmo em uma cidade pequena, com 198 mil habitantes. Segundo ele, quando as pessoas entram na loja, já sabem o que querem. “O pessoal quer produtos de linha e de ponta. Quando vão comprar na Leolar Sound, já sabem o que pedir”, comenta. Mas para o público chegar a essas informações, o marketing também foi importante. “Não vendemos sem esse serviço. As marcas que mais chamam a atenção dos clientes
são Tagima, Tama, Ibañez e Pearl.” Os treinamentos são prioridade para o Grupo. Rodrigues comenta que não entram produtos novos na loja sem o treinamento adequado para seus funcionários. “Temos um departamento só para isso. É um compromisso com nossos fornecedores para sabermos trabalhar e vender melhor. Também investimos em vendas e temos a confiança de nossos parceiros. Queremos que nossos profissionais tenham compromisso.” Apesar de o Grupo Leolar ser familiar, a empresa possui hoje 2.200 funcionários. Desses, 15 são da loja Sound. O público da loja é diferente daquele que entra nos departamen-
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tos do magazine. Ele procura por equipamentos de áudio profissional, P.A., cubo para guitarra etc. Devido à grande procura por instrumentos, a Leolar abrirá mais duas lojas este ano — uma no Tocantins e outra em Paroapebas, a terceira cidade do Pará. “Os gerentes estão saindo direto da Sound. Nosso maior patrimônio são nossos colaboradores. O desafio é tornar essas pessoas excelentes profissionais”, acredita Francisco Rodrigues, que prioriza a satisfação das pessoas com quem trabalha. Segundo ele, na região, é um dos grupos que pagam o melhor salário. Sobre a fiscalização, não é diferente de outras regiões do Brasil. “Não se ganha dinheiro sem gastar dinheiro”, afirma. Para a empresa dar certo, é preciso agir de acordo com as leis fiscal e trabalhista. Para vender mais, a Leolar Sound pratica o marketing, tem boas parcerias e deixa a loja sempre arrumada. Além disso, tem seu próprio crediário e sistema para pagamento com cartão de crédito. Os workshops com músicos também ajudam. “Temos uma parceria com a Fundação Casa da Cultura e um projeto para professores de música darem aulas dentro da loja. Essa é uma ação em que ambos se beneficiarão”, diz. Os instrumentos que mais vendem são os de cordas (violão, guitarra e baixo), depois percussão (baterias), os de teclas e os instrumentos de sopro. A empresa também se envolve em projetos sociais. O Grêmio Recreativo Leolar (Greo) — Meninos do Greo — atende crianças e adolescentes que estão em estado de risco nas ruas e oferece música, capoeira e dança para seus participantes. No momento, a loja está desenvolvendo seu projeto de vendas pela internet, já que o provedor da
cidade pertence à Leolar. O grupo também possui lojas de informática e franquias, como a Todeschini,
além de uma usina de ferro e uma fábrica climatizadora, ecologicamente correta.
Investimos em vendas e temos a confiança de nossos parceiros. Queremos que nossos profissionais tenham compromisso
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Matéria Literatura
10 Livros que você precisa ler Música & Mercado selecionou dez títulos sobre negócios e marketing para você aprimorar seus conhecimentos e melhorar suas vendas Por Rogério Nogueira
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ão existe hoje quem consiga crescer sem expandir seus horizontes. Mesmo os mais renomados e eficientes profissionais precisam se manter atualizados e acompanhar de forma constante a evolução de seu mercado, seja ele qual for. Um dos setores mais exigentes nesse sentido é o de vendas. Por suas próprias características, o setor comercial exige que seu profissional esteja à frente da concorrência e essa disputa pode ser vencida por meio de adaptação às novas tendências. Portanto, quem fica parado não evolui. O mercado exige cada vez mais que o lojista inove e tenha conhecimento do seu setor. Confira dez livros sobre negócios e marketing, do simples e direto ao elaborado e avançado, que podem fazer a diferença para você.
Título: Abrace seus clientes Autor: Jack Mitchell Editora: Sextante Nº de páginas: 192 Preço sugerido: R$ 19,90
O autor apresenta uma teoria interessante em vendas: buscar primeiro a satisfação do cliente e depois o lucro. Foi dessa forma que Mitchell, um dos proprietários do grupo Mitchells/Richards, duas das mais bem-sucedidas e elegantes lojas de roupas dos Estados Unidos, conquistou sua clientela, que já ultrapassa 115 mil pessoas. Para ele, ter clientes satisfeitos não é o suficiente. É preciso que eles se sintam extremamente satisfeitos. A partir daí, desenvolveu a chamada ‘cultura do abraço’, que consiste em fazer com que todos, do mensageiro ao presidente, se dediquem e se envolvam diretamente com os clientes. Para isso, o autor apresenta, por meio de relatos, duas regras básicas: primeiro, centrar o foco na criação de um forte relacionamento com o cliente, e não nas vendas. Segundo, criar um ambiente em que não existam limites para superar as expectativas do cliente, usando criatividade e bom senso.
Título: A arte da persuasão Autores: Mario Moussa e Richard Shell Editora: Campus Nº de páginas: 304 Preço sugerido: R$ 77,00
Este título relata histórias interessantes, como a de Charles Lindbergh, um piloto desconhecido do correio aéreo que se transformou, em menos de um ano, em celebridade internacional, e explica como Nelson Mandela usou a persuasão para convencer os carcereiros de sua prisão brutal e reinventou um país. O objetivo dos autores é demonstrar como os líderes empresariais de todas as áreas de atuação usam a persuasão diariamente para alcançar seus objetivos. Shell e Moussa apresentam métodos para você descobrir seus pontos fortes como persuasor e como empregar suas habilidades especiais no contato com as pessoas. O chamado ‘QI de Persuasão’ é resultado do conhecimento dessas habilidades e de seu uso na hora certa e com as pessoas certas.
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Matéria Literatura
Título: Como conduzir negociações Autor: Tim Hindle Editora: Publifolha Nº de páginas: 72 Preço sugerido: R$ 19,90
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Título: Controles financeiros e fluxo de caixa Autor: José Segundo Filho Editora: QualityMark Nº de páginas: 176 Preço sugerido: R$ 35,00
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omo conduzir negociações é um guia prático, com textos simples e diretos divididos em três partes: A Fase de Preparação, O Andamento da Negociação e O Encerramento e o Acordo. Para isso, apresenta exemplos práticos de como escolher sua estratégia, encontrar interesses comuns e fechar um acordo. Traz fotos, ilustrações, gráficos e diagramas que ajudam a preparar, executar e fechar a negociação passo a passo. Ao todo, são mais de cem lembretes que trazem dicas do que deve e não deve ser feito. O autor ensina como formular estratégias, em quais situações se devem fazer concessões e de que forma, como se comportar quando as negociações desandam e como apelar a terceiros para resolver impasses. Acompanha um teste exclusivo que lhe permitirá avaliar suas habilidades.
ste título procura ensinar de maneira didática e detalhada como implantar os controles financeiros e planejar e elaborar o controle do fluxo de caixa, com o auxílio de conceitos e exercícios no final de cada capítulo. O objetivo do autor é transformar o livro em uma ferramenta para orientação e planejamento. Aborda de maneira elaborada assuntos como fluxo de caixa na avaliação de investimentos, aplicação prática, fundamentos da matemática fi nanceira e avaliação de negócios.
Título: Como ser um vendedor de sucesso Autora: Linda Richardson Editora: Sextante Nº de páginas: 80 Preço sugerido: R$ 14,90
Título: O monge e o executivo Autor: James C. Hunter Editora: Sextante Nº de páginas: 144 Preço sugerido: R$ 19,90
Este título faz parte da série Desenvolvimento Profissional, da coleção Você S/A. Nele, a autora mostra a importância da maneira como você escuta o que os clientes têm a dizer, mais do que aquilo que você diz. Linda afirma que o modelo clássico de abordagem de vendas está ultrapassado — agora é preciso vender soluções em vez de produtos. O livro traz um programa de seis passos, testado na prática, que ensina como escutar os clientes e descobrir suas necessidades. Temas como agregar valor, apresentar novos enfoques e mostrar como o seu produto ou serviço atende, com rapidez e regularidade, à demanda do seu cliente são os destaques.
Este título já conquistou a fama de ‘clássico’ e até hoje consta em listas dos mais vendidos. O livro narra a trajetória de Leonard Hoffman, um famoso empresário que abandonou sua brilhante carreira para se tornar monge em um mosteiro beneditino. O foco está no fator liderança. Por meio das experiências narradas na história, pode-se aprimorar técnicas para fazer com que sua equipe dê o melhor de si no trabalho. O autor apresenta conceitos fundamentais para melhorar nossa capacidade de liderança e o convívio com os outros, ajudando a nos tornar pessoas melhores e abrindo caminho para o sucesso duradouro.
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Matéria Literatura
Título: 101 estratégias de marketing para empresas de serviços profissionais Autor: Troy Waugh Editora: Atlas Nº de páginas: 224 Preço sugerido: R$ 48,00
Título: De olho no cliente Autor: David Freemantle Editora: Sextante Nº de páginas: 144 Preço sugerido: R$ 19,90
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roy Waugh é o fundador da Rainmaker Academy, programa de liderança e negócios. Neste livro estão as estratégias vivenciadas e o knowhow do autor para dominar os três níveis da venda — desenvolvimento do relacionamento, processo de compra do cliente e processo de venda do profissional de serviços. Com seções completas sobre cada fase do processo de venda e capítulos curtos e objetivos, baseados na experiência bem-sucedida do autor em situações de venda, o livro foi escrito com o objetivo de ajudar os profissionais a captar a essência de cada tópico.
autor é fundador da Superboss, empresa de consultoria e treinamento na área de liderança que possui escritórios em Windsor, Inglaterra, e Makati City, nas Filipinas. Freemantle é conhecido e respeitado em todo o mundo por seus seminários e workshops sobre liderança, gestão de pessoas e atendimento ao cliente. Em De olho no cliente, ele discorre sobre como os pequenos gestos e os detalhes são a estratégia mais eficiente para conquistar clientes. Dividido em 50 dicas, o livro mostra como estabelecer um relacionamento agradável e produtivo, baseado em pequenas gentilezas, bom humor e competência.
Título: Estratégias de marketing para varejo Autores: Alexandre Las Casas e Maria Tereza Garcia Editora: Novatec Nº de páginas: 352 Preço sugerido: R$ 64,00
Título: Manual prático do vendedor lojista – A venda como ela é Autor: Marco Aurélio Gonçalves Editora: Juruá Nº de páginas: 98 Preço sugerido: R$ 19,90
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ivro especial para lojistas, trata de maneira abrangente o varejo, procura enfocar os diversos setores e formatos varejistas, bem como estratégias diferenciadas para cada situação, público ou necessidade. O título aborda aspectos como automação, promoção, comércio eletrônico, franchising, centrais de negócios, segmentação, endomarketing, entre outros. O foco é apontar tendências e estratégias diferenciadas em varejo de produtos e serviços, apresentando exemplos práticos, buscando oferecer aos profissionais do setor subsídios para reflexão e alinhamento de suas atividades.
este livro, o autor faz afirmações reveladoras: 40% das vendas são perdidas diariamente pela maneira errada de abordar o cliente; 80% de vendas adicionais são desperdiçadas pela maneira errada de tentar realizá-las; 35% das vendas deixam de ser efetuadas por não se ter o hábito de realizar vendas similares ou alternativas; 68% dos clientes que deixam de comprar na sua empresa é porque se sentem mal atendidos; 99% dos vendedores que ‘atendem mal’ o cliente fazem-no involuntariamente. É justamente nesses quesitos que o título procura focar, tanto do cliente de ser bem atendido, quanto do vendedor de saber atender bem e gerar resultados. O livro é fruto da experiência de Gonçalves em seus mais de 28 anos em vendas e em cinco anos de estudo, pesquisa e desenvolvimento dos profissionais do setor.
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Distribuição Prime Music
Prime distribui Meinl no Brasil
Após dois anos de negociações, a distribuidora traz a marca de pratos e percussão com uma boa política de preços Por Priscila San Martin
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Prime Music tem em seu portfólio produtos de baterias (com as linhas América, Europe Birch e Europe Maple) e instrumentos de sopro. Agora, a empresa trará para o mercado brasileiro os pratos da Meinl e, em breve, todo o material de percussão da marca. Segundo o diretor comercial Silvio Cezar Tonelli, após um am-
plo estudo, percebeu-se que o Brasil tem um mercado latente e com crescimento exponencial. “A Meinl está entre as melhores marcas do mundo em pratos e percussão. Essa parceria veio ao encontro de nossas expectativas: aliar-se a marcas bem posicionadas e conceituadas no mercado mundial e que possuam em seus planejamentos perspectiva O primeiro lote de pratos chegou em maio e está disponível para os clientes
de altos índices de crescimento.” Tonelli acredita que o mercado de percussão divide-se em dois segmentos: o das linhas de instrumentos de samba e pagode — em que as fábricas brasileiras são líderes mundiais e produzem os melhores produtos; e o de música latina — em que predominam os ritmos cubanos e latinos. A Prime pretende trabalhar com os produtos da Meinl em ambos os segmentos, mas com foco maior nesse último, devido ao potencial do mercado ainda pouco explorado. Para colocar em prática as ações da empresa, o diretor comercial comenta que existe um planejamento de marketing bem estruturado e com objetivos claros de venda e distribuição. “Temos uma equipe altamente capacitada de representantes em todo o Brasil. Estamos focados não apenas nas vendas, mas em detectar continuamente as necessidades do mercado, para que possamos atender plenamente nossa deman-
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Distribuição Prime Music
da.” Segundo Tonelli, os produtos já estão disponíveis em grandes lojas do setor de instrumentos musicais de diversas capitais e em algumas cidades expressivas do interior do Paraná e de São Paulo. Apesar disso, a empresa tem novos projetos para ampliar a participação em todo o País. “Buscamos estabelecer boas parcerias com nossos dealers, visando um atendimento de excelência ao nosso cliente final”. “Toda a rede de distribuição possui um papel estratégico para o crescimento da empresa. É parte da política da Prime que todos ganhem nas parcerias. Nosso objetivo de distribuição é que nossos produtos estejam acessíveis ao público”, fi naliza Tonelli.
Temos uma equipe altamente capacitada de representantes em todo o Brasil. Silvio Cezar Tonelli
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Matéria Liderança
Um exemplo a ser seguido Segurança, paciência, controle e motivação são algumas características para se tornar um líder de sucesso Por Priscila San Martin
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uando se fala em liderança, logo vem à mente a figura do chefe rígido, sisudo, sem meias palavras. Porém, o pensamento é extremamente equivocado. Para estar em um cargo de liderança, principalmente no setor comercial, é preciso ter jogo de cintura. Segundo Fabrizio Quirino, gerente de comunicação da Associação Comercial Empresarial do Brasil (Aceb), o papel do líder é manter a ordem para que seja mais fácil chegar aos seus objetivos. O líder promove a motivação entre as equipes de trabalho, fazendo com que haja sinergia entre elas. É aquele que tem o poder de influenciar positivamente os seus funcionários.
“Um bom líder precisa ter serenidade acima de tudo, assim fica mais fácil obter outras peças fundamentais para a sua gestão. É necessário ter paciência e respeito com todos os funcionários; deve ser racional e ágil em suas decisões; aprender a importância em delegar tarefas e, por fi m, sempre acreditar em seus projetos, transmitindo confiança para todos que estejam à sua volta.”
Como motivar e liderar Não existem passos exatos na hora de comandar uma equipe, tudo dependerá do perfil dos funcionários. Não há um modelo para ser seguido. A motivação, por exemplo, ocorre de diferentes maneiras e tem distintos
resultados, que podem ser de curto ou longo prazo. “Os perfis devem ser estudados para que possam ser encontradas maneiras eficazes de motivá-los e se tornarem um processo contínuo”, comenta Quirino. Existem várias formas de liderar. Apesar de todos os líderes terem a mesma essência, eles são diferentes, porque cada um recorre ao seu jeito de liderança. É primordial atentar ao segmento de sua empresa e ao tipo de sua gestão para que possa moldar com mais segurança seu próprio estilo. Uma das formas mais comuns de liderança é aquela em que o líder avalia sua equipe a fim de descobrir formas de treinamento eficazes para
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Matéria Liderança
aquele determinado perfil, pensando em melhorar suas competências. O guru americano John C. Maxwell, em entrevista à revista Você S/A, comentou que qualquer um pode ser líder, independentemente do cargo em que atua. “Um líder com caráter e competência seria influente em qualquer que fosse a sua posição. Competências interpessoais, habilidade de comunicação e atitudes grandiosas sempre destacarão um líder. É importante ressaltar que liderança não é um cargo ou uma posição. A posição não faz o líder, o líder é que faz a posição.”
Para lidar com a crise Para driblar uma crise, a melhor saída é planejar. O ideal é colocar tudo no papel e, caso seja necessário, mudar as estratégias. Para o gerente da Aceb, é importante controlar com rigor os gastos e pensar em outras medidas que sejam pertinentes para a situação atual da empresa. “O empresário precisa procurar estímulos que o faça, juntamente com seus funcionários, passar pela crise sem serem afetados diretamente. Esse é um momento de preparo e de atitudes bem pensadas que farão a diferença”, orienta. Para o funcionário acreditar na empresa em que trabalha, primeiro o líder deve fazer com que ele se sinta satisfeito com seu trabalho. Nada adianta se ele estiver insatisfeito, pois não desenvolverá bem suas atividades. “Quando desenvolvemos as tarefas de que gostamos, produzimos melhor e, como consequência, passamos a acreditar na empresa, evidenciando nosso potencial”, diz Quirino.
Líderes e vendas Para o setor comercial, qual é a melhor técnica para motivar os vende-
dores? São as recompensas obtidas ao alcançarem as metas. Segundo Fabrizio Quirino, o vendedor fica estimulado ao conseguir atingir a meta estabelecida. Isso faz com que os dois lados ganhem: a empresa e o funcionário. “Cada vez mais ele sente-se motivado por saber que seus esforços serão recompensados.” Também existem diferenças no modo de liderar. São situações específicas dentro de determinada empresa. Cada uma deve ser encarada
de maneira especial, ou seja, deve ser trabalhada especificamente para aquele tipo de situação. As pequenas empresas têm menos funcionários e, consequentemente, menores grupos. A atenção deve ser presente a cada dia. “Todos nós podemos trabalhar o espírito de liderança. Para nos tornarmos bons líderes, devemos praticar nossos conceitos e procurar métodos que possam nos auxiliar, por exemplo, cursos, palestras, workshops etc.”, finaliza o gerente.
O que eles pensam sobre a liderança “Um bom líder está sempre querendo ouvir as ideias das outras pessoas. Costumo dizer que qualquer grande ideia é apenas uma coleção de boas ideias consolidadas numa ideia maior. Um bom líder ouve e é seguro o suficiente para implementar ideias que vêm dos seus subordinados.” — John C. Maxwell, guru americano “Saber interagir com a equipe é fundamental para quem deseja ser um bom líder. Para isso, é preciso dedicar parte do seu tempo a essa missão.” — Effron Marc Effron, norte-americano responsável pela área de liderança da consultoria de recursos humanos Hewitt Associates
“Liderança tem a ver com caráter: 99% das falhas de liderança são falhas de caráter. E o que é caráter? O seu compromisso de fazer o melhor, mesmo quando você não deseja.” — James C. Hunter, autor do livro O Monge e o Executivo “O líder tem de ser humilde e perceber que há outros modos de fazer e pensar. Outra virtude da liderança é diferenciar os modelos de gestão e produção que não passam de modismos (a novidade) daqueles que revolucionam e são perenes.” — Mario Sérgio Cortella, filósofo e palestrante
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VENDA MAIS JOEY GROSS BROWN é diretor da Trading Post — consultoria internacional de negócios voltada ao mercado de instrumentos musicais e áudio profissional. É também membro do conselho da BCB (Business Central Brazil), empresa voltada a vendas de produtos em geral para o grande varejo. E-mail: joey.grossbr@gmail.com
SALÁRIO FIXO OU COMISSÃO VEJA COMO FAZER SEU VENDEDOR RENDER MAIS
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urante anos, pude perceber as diferenças de empresa para empresa. No entanto, uma coisa sempre me chamou a atenção: quase todas para quem já trabalhei instituem o rendimento variável para seu departamento comercial, alegando que isso é um fator motivador e que permite alcançar resultados maiores. Concordo em parte. Uma empresa que remunera seus funcionários do departamento comercial (tem ainda aquelas que incluem o departamento de marketing neste formato e outras que fazem da remuneração variável a forma de rendimentos de toda a empresa) com um salário fi xo de baixo piso e comissões sobre resultado, pode não perceber que em vez de aumentar o resultado, está restringindo o planejamento estratégico desejado e quase sempre nunca cumprido. Por quê? É fácil. Ao contratar um profi ssional de vendas, esperamos que ele seja dinâmico, proativo, ambicioso, responsável e comprometido. Após alguns meses, esse profi ssional percebe que vender os produtos X e Y é mais fácil e engorda seus rendimentos de maneira acelerada. Como resultado, ele se vicia na venda desses produtos apenas. No entanto, a empresa possui um abecedário de produtos que também necessita ser comercializado. O erro mais comum dos empresários é atribuir diferentes departamentos ou praticar uma ‘setorização’ em que produtos de menor giro são atirados e um vendedor designado para fazer o departamento acontecer. Empresas que carregam diferentes linhas ou marcas não podem planejar cada setor como se tudo fosse uma coisa só. Cada setor, linha ou marca deve ser tratado com um plano de negócios apropriado. Não adianta colocar o melhor vendedor do mundo para vender produtos de baixo giro que isso não funcionará. O funcionário se desgastará caso compare seus resultados com aqueles que gostam de vender somente X ou Y e acabará deixando a empresa. O alto turnover de vendedores deveria preocupar os empresários, mas incrivelmente isso não ocorre. Parte-se do princípio de que esses funcionários querem apenas mais salário e não possuem qualquer comprometimento. 86 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR
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Venda Mais Joey Gross Brown
Ao centralizar 80% a 90% dos ganhos em situações variáveis, permite-se colocar o vendedor contra a parede a cada semana que passa, reduzindo a qualidade da venda e o total descumprimento do plano de negócios. Por outro lado, o salário fixo simples e puro não oferece perspectiva de aumento de rendimentos em curto prazo. E também não exige do vendedor comprometimento, uma vez que, caso um mês seja ruim de resultado, não haverá nenhuma consequência para o trabalhador. O salário fixo teria de ser relativamente alto para segurar o empregado e exigir seu comprometimento. Isso em alguns casos
faz com que os produtos vendidos fiquem fora de posicionamento de mercado, obrigando a empresa a rever as margens. Não existe o funcionário eterno. Cedo ou tarde, oportunidades vindas do mercado ou até um avassalador sentimento de empreendedorismo acaba tomando conta do funcionário do setor de vendas e ele se vai. Nesses casos, algumas empresas se preocupam em manter o funcionário contratando-o como prestador de serviços — os famosos representantes
comerciais. Nesse estágio não há remuneração garantida para o vendedor e ele sobrevive apenas da comissão gerada pelas vendas. Tributos, impostos, encargos sociais são outros fatores determinantes para a escolha de muitos pela remuneração variável. Sob uma ótica mais profunda, percebemos que as vantagens são eliminadas ao longo do tempo, pois nada acaba garantindo um futuro e, o que é pior, a comprovação dos rendimentos na declaração do Imposto de Renda (IR) se torna impossível. Ninguém pensa nisso até cair na malha fina. O vendedor costuma contrair dívidas que não sabe se irá conseguir pagar quando é comissionado e, quando isso acontece, seu nervosismo, ansiedade e irritabilidade são divididos com todos na empresa. Cria-se um clima muito desmotivador para toda a equipe. À frente de uma das empresas onde trabalhei, minha maior preocupação era o bem-estar dos vendedores. Nunca deixei de cobrar os resultados de maneira pragmática, mas sempre considerei as dificuldades financeiras da minha equipe como ponto principal de preocupação gerencial. Ajudei a criar diversas formas e fórmulas de remuneração, proporcionando ao vendedor ganhos reais maiores quando os resultados eram atingidos. Também foi possível observar e analisar os vendedores de apenas X e Y e encorajá-los a vender o resto do abecedário. Como também era eu o elo entre a diretoria e minha equipe, a fórmula encontrada tinha de ser adequada para o igual benefício da empresa. Estabeleci então um plano de comissões de três variáveis que envolviam os resultados atingidos pelos departamentos, o resultado individual do vendedor e o resultado global da empresa. Funcionou bem e, como as va-
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riáveis eram iguais, permitiam uma cobrança informal entre todos na equipe, tornando o ambiente mais interativo e reeducando os vendedores de poucos produtos a vender mais. Porém, ainda havia a desmotivação quando atravessávamos crises, a falta de mercadoria ou as intempéries do mercado. Sob esse prisma, não havia como equalizar o descontentamento e este era então geral. A seguir, listo o que acredito ser uma alternativa de remuneração justa e ações a serem tomadas que garantem à empresa e ao vendedor uma situação de igual responsabilidade e satisfação:
1. 2.
Regras claras na contratação. A informalidade tem perigos invisíveis para ambos, empresa e funcionário. Remuneração fixa maior e compatível com os rendimentos mínimos necessários para a sobrevivência do vendedor e não apenas como ‘ajuda de custo’. Explicando me-
lhor: caso um vendedor possua uma garantia de rendimentos que amortize 50% de seu custo fi xo, ele certamente trabalhará com mais afinco para garantir o valor necessário para sua total sobrevivência, sem a carga alta de estresse.
3.
Implantação de sistema de bônus ou prêmio, por meta atingida, diretamente relacionado aos rendimentos variáveis. Ao estipular metas baseadas no estudo do plano de negócios, o empresário tem assegurada a correta atenção para os objetivos da empresa. O vendedor tem como missão atingir a meta para obter rendimentos maiores e uma composição salarial desejável.
4.
Submetas cumulativas. Para a composição das metas, não basta estipular o valor que tem de ser vendido. É necessário o estudo do que tem de ser vendido, com que volume e em quanto tempo. Sem esse cálculo é impossível compor a meta principal. Não adianta
vender todo o estoque de produtos que giram rápido e depois não ter esses produtos para vender. O custo envolvido na manutenção de um alto volume de estoque de baixo giro é tão mais alto do que a divisão desses custos com a equipe a título de prêmios ou bonificações. Incentivar sua equipe por meio de submetas que compõem a meta principal é mais que simplesmente atrelar valores a resultados — significa incentivar o comprometimento do funcionário com as necessidades reais da empresa. A remuneração variável deve ser feita a partir do conjunto de submetas atingidas.
5.
Motive sua equipe a se automotivar. É fundamental que, com o sistema devidamente explicado em seus mínimos detalhes no momento de sua implantação, a equipe tenha perspectiva de crescimento realmente possível. Com isso, ao fim do período estipulado (trimestral, semestral ou anual), uma gratificação deve ser oferecida caso a empresa atinja os objetivos. Particularmente sou fa-
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vorável a gratificações trimestrais, pois motivam ao mesmo tempo que permitem recuperar um resultado mensal não adequado.
6.
Não funcionou? O vendedor não se adaptou? Simples: apesar de haver poucos profissionais de vendas com qualificações profissionais disponíveis no mercado, troque. Às vezes é melhor ficar com um a menos na equipe do que ter um vendedor que não vende e torce pelo fracasso dos outros.
7.
Eduque sua equipe. A maior falta de comprometimento da equipe se dá pelo fato de ela não ter noções comerciais ou de negociação no varejo ou atacado. Proporcione cursos e palestras que ajudem seu funcionário a entender suas necessidades.
8.
Pague em dia. Não há nada pior do que não saber o dia do recebimento. Seja claro quanto à política de vales ou adiantamentos e explique-a ao funcionário no ato de sua contratação.
9.
Faça um contrato de trabalho. Muitas empresas ainda contratam de maneira informal e se veem em situações desagradáveis quando um detalhe não é bem compreendido por um funcionário. Faça
um contrato de trabalho em que cada detalhe das regras, remuneração, política de férias coletivas, desconto por atrasos, motivos para cartas de advertência, utilização do sistema e de TI e horários esteja coberto.
10.
Valorize seu funcionário. Uma das piores coisas em uma empresa é não ser reconhecido. Muitos poucos atentam para esse fator. Alguns ainda acreditam que o simples fato de pagar em dia metas e salários e de ter feito um contrato detalhado e explicado tudo é suficiente. Poucos notam que um funcionário reconhecido luta junto com a empresa e não contra a empresa, apenas esperando um convite para sair. O mais importante em um sistema não é o sistema e sim o que o ele contém. Seu funcionário é seu ativo mais importante.
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Empresa Equipo
O momento é Importadora Equipo reorganiza sistema comercial e traça novo parâmetro de trabalho Por Priscila San Martin
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uem disse que não se mexe em time que está ganhando? Para a Equipo, o sucesso requer mais sucesso e a empresa não fica parada quando o assunto é renovação. O mundo muda a todo momento. As empresas estão mais globalizadas e competitivas. Requerem mais cuidados e muita informação. A legislação também necessita de mais foco após os novos sistemas de substituição tributária e nota fiscal eletrônica. Quem não acompanhar o ciclo do mercado poderá ficar para trás. Música & Mercado foi conversar com o gerente de vendas Sérgio Cruz para entender as mudanças da Equipo. “Existiram alguns ciclos em nosso mercado, principalmente no que diz respeito às importações de instrumentos musicais. Acredito que estamos passando por mais um desses ciclos e posso falar com propriedade, pois estou no mesmo meio há quase 18 anos. Tudo isso nos remete à necessidade de algumas mudanças estruturais, que
acredito impactarem numa melhora considerável nos já excelentes resultados de nossa empresa”, comenta. Confira a entrevista na íntegra. A Equipo alterou seu sistema comercial. Isto implica de alguma forma no foco da empresa?
Depende do que você entende por foco da empresa. Se pensarmos na Equipo para o mercado, não, pois continuaremos a oferecer um excelente atendimento, com propostas de bons produtos e prazos que proporcionem sempre um ótimo negócio para os nossos clientes. Agora, se pensarmos na Equipo para dentro, sim. Isso porque daremos foco em marcas e produtos que estiverem dentro da nossa curva ABC. Focaremos na representatividade de vendas para que possamos executar um trabalho mais apurado e mais especializado. Com tantas mudanças fiscais (substituição tributária e nota fiscal
eletrônica) e com a crise financeira mundial, estamos percebendo que o mercado tem se dirigido apenas aos best-sellers e mesmo assim não existe mais a cultura de se estocar grandes quantidades nas lojas. Desde a sua entrada, o que mudou?
Muitos dizem que “em time que está ganhando não se mexe”, mas se mexe sim, para continuar ganhando. Existiram alguns ciclos no nosso mercado, principalmente no que diz respeito às importações de instrumentos musicais. Acredito que estamos passando por mais um desses ciclos e posso falar com propriedade, pois estou no mesmo meio há quase 18 anos. Novidades no sistema de informação nos proporcionarão um controle muito mais apurado dos resultados e dos objetivos a serem atingidos. Mudaremos também o departamento comercial, seja a estrutura do nosso atual sistema, como de marcas, produtos e até mesmo de pessoas
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o é agora! em diferentes áreas de atuação. Renovaremos também a política comercial, implementando resultados por metas e premiações dos mais variados tipos. Aflorar a transparência e a lealdade tanto dentro como fora da empresa. Mesmo reduzindo o mix, ainda é grande a quantidade de marcas. Como lidar com tamanha gama de produtos?
Uma das estratégias é justamente dar foco às nossas principais marcas e produtos. Com isso podemos especializar melhor nosso time de vendas, uma vez que terão menos SKUs1 para vender e assim fazer um melhor trabalho nos produtos de foco. Vamos trabalhar com vários canais de distribuição no mercado de MI. Outra é migrar para novos mercados, o que não é novidade para nenhum fabricante ou distribuidor. Faremos uma expansão com outros produtos para um mercado diferente das lojas de instrumentos musicais a
que estamos acostumados. Um mercado menos especializado, em que a demanda se baseia muito em preço. Quais são as expectativas para 2009?
Somos muito realistas e, se houver o crescimento do mercado de consumo, como planejado, acreditamos num ano de 2009 semelhante ao de 2008. Porém, temos expectativas muito positivas em relação a todo tipo de mudanças que serão implementadas. Atingiram as metas desses primeiros meses do ano?
Difícil falar em metas neste primeiro semestre, depois de tantas mudanças e de tantas variáveis. Posso dizer que alcançamos resultados fantásticos se levarmos em consideração tudo o que tem ocorrido no mundo e no nosso mercado. Devo muito desse resultado — e aproveito para agradecer — ao grande empenho do meu time de vendas, aliado ao excelente trabalho do nosso departamento de marketing
Empresa Equipo
e, logicamente, aos lojistas e clientes, cada vez mais parceiros da empresa. Estão com alguma novidade? Distribuirão novas marcas? Quais?
Sim, a partir do segundo semestre poderão contar com a marca de captadores Lace Sensor. Muitas mudanças nos departamentos comerciais das empresas podem ser boas interna e externamente ou gerar confusão e desagrado. Como esta alteração no comercial da Equipo poderá ser diferente sob a ótica do lojista?
Mudanças de um modo geral tendem a causar certo desconforto inicial, no entanto acreditamos que nesse caso isso passará rápido, pois seguimos uma tendência indicada pelo próprio varejista. Quando foram criados os departamentos na Equipo, adotouse um critério para a separação dos mesmos que parecia bastante lógico, mas na prática se mostrou pouco cla-
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ro para o lojista. Demorou um certo tempo até que a dinâmica funcionasse como deveria. No entanto, desta vez resolvemos adotar um padrão diferente. Em vez de determinamos essa divisão internamente, buscamos entender como o cliente busca o que quer comprar e concluímos que o melhor critério ainda é por marca (comparado ao “por uso”, que era o critério que tínhamos anteriormente). Compradores ainda têm grande afinidade pelas marcas e entendem melhor esse critério de divisão e por isso acreditamos que essa mudança não será um grande problema, pois é apenas uma adaptação do que já tínhamos, para atender a uma solicitação do mercado. Deixar marcas já estabelecidas não é um passo perigoso?
A conclusão de que deveríamos abrir mão de marcas (e abordar outras de forma diferenciada) não surgiu do nada. Foi baseada em intensa pesquisa e avaliações internas profundas feitas em conjunto pelo comercial e marketing, no que diz respeito a volumes e representatividade das marcas no faturamento da empresa. Outro fator importante para a tomada dessa decisão foi seguirmos, novamente, uma tendência ditada pelos varejistas: o espaço para novas marcas (ou marcas de menos expressão) dentro das lojas está cada vez menor e a situação econômica atual não propicia o crescimento desse espaço. Além disso, o nível de exigência de quem compra aumentou, portanto nada mais natural que se foque em trabalhar com excelência as marcas e linhas de produto que têm maior representatividade ou relevância estratégica para a empresa do que investir recursos em algumas possibilidades que talvez não vinguem, devido ao momento que vivemos. Vale ressaltar que a Equipo ainda vai trabalhar com um mix gran-
Sérgio Cruz (gerente comercial), João Carlos Verona (gerente financeiro/ administrativo) e Ricardo Abellan (gerente de marketing)
de e completo, e que nossa força de vendas vai poder entender melhor as necessidades dos clientes e oferecer melhores soluções, pois terão nas mãos um catálogo menor e, portanto, poderão se aprofundar nele, o que não era possível antes.
que é realmente relevante continuarmos investindo. Devido ao tamanho desse portfólio, tal imersão será um desafio enorme para os departamentos comercial e de marketing.
Qual é a principal razão para esta reestruturação comercial?
É inegável que o prazo é um dos principais diferenciais da Equipo e é assunto sensível para nós. No entanto, não é novidade para ninguém que a crise econômica aumenta o risco de insolvência e isso também é pauta das nossas discussões sobre prazo. Estamos estudando um meio-termo interessante que favoreça a loja e concomitantemente diminua nosso risco. O resultado desse estudo entrará na nova política comercial que pretendemos que vigore a partir de 2010.
O mercado mudou muito drasticamente nos últimos meses e temos certeza de que ele nunca mais será como antes — note que não disse se será melhor ou pior, mas com certeza não será igual—, e para serem eficientes num novo cenário, as empresas terão de promover mudanças culturais e de gestão. A reestruturação no comercial é parte dessa nossa empreitada de readequação. Gostaria que você falasse mais dos desafios desta mudança?
Existem vários, mas como principais podemos destacar: • A redução do tempo de assimilação do novo modelo por parte dos clientes, que apesar de acreditarmos que será pequeno, sabemos que vai existir e que faz parte de nossa missão diminuí-lo. • A redução do mix de produtos das marcas. Além do número de marcas, mergulharemos fundo em nosso portfólio para reavaliar em
Como a Equipo irá trabalhar a questão dos prazos para pagamentos?
Vocês reajustaram a tabela em outubro, posteriormente voltaram atrás. O que ocorreu? Os preços irão subir novamente esse ano?
Mantivemos descontos e seguramos condições para nos manter competitivos num momento difícil. Quando se é importador, precificação é sempre um tema difícil, pois dependemos de muitos fatores completamente alheios à nossa influência para compor preço. Honestamente, não temos como responder com certeza se sim ou se não.
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Entrevista Frahm
Inovação e tradição Com quase 50 anos de atividade, a Frahm alia a experiência com a busca por novas tecnologias Por Rogério Nogueira
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voluir sem esquecer o passado. É dessa forma que a Frahm concilia os aprendizados de quase meio século de existência antenada com a constante evolução do setor. Assim, caminha a passos largos no desenvolvimento tecnológico de seus produtos, mas sem abandonar o valor humano, prática iniciada pelo fundador Norberto Frahm. A Música & Mercado conversou com o diretor comercial da fábrica, Dirceu Kniess, que explicou melhor o modus operandi da empresa e adiantou as novidades para o setor. A empresa teve início em 9 de junho de 1961 com rádios transistores fabrica-
dos pessoalmente pelo fundador, Norberto Frahm. Como surgiu a necessidade de ampliar a gama de produtos?
Um dos lemas da Frahm é o trabalho coletivo. Como isso se aplica no dia a dia da empresa?
Ao longo de seus 48 anos, a Frahm acompanhou grandes transformações nas formas de ouvir música, do rádio ao vinil, à fita cassete, ao CD, ao DVD e, atualmente, aos players de MP3. A ampliação e a adequação do mix de produtos são determinantes para o sucesso da empresa.
Isso vem desde nosso fundador, que sempre acreditou e valorizou o trabalho em equipe. Nossa empresa constrói e mantém as relações internas e externas nos detalhes. Existe envolvimento e valorização das pessoas, independente da área de atuação.
O consumidor de hoje procura praticidade e portabilidade nos produtos que adquire. É isso que a Frahm traz para o mercado.
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Entrevista Frahm
A fábrica da Frahm fica em Rio do Sul, Santa Catarina. Como a empresa contribui para a economia da região?
Nesses quase 50 anos de existência, muita coisa mudou na empresa, na região e na cidade. É preciso inovar, transformar para acompanhar essas mudanças. A empresa
Dirceu Kniess, diretor comercial
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foi crescendo. No início, eram apenas dez funcionários, hoje são 400. Esse número representa muito bem como a empresa auxilia a economia local e a responsabilidade que tem com as 400 famílias que diretamente recebem seus salários e investem na região, contribuindo para seu desenvolvimento e fazendo a economia girar.
Hoje a empresa é especializada em sonorização. Como anda o mercado desse setor?
A Frahm é líder no mercado brasileiro de sonorização de ambientes. Tem nome forte nesse segmento, e isso, aliado a bons produtos e serviços, contribui para o crescimento e novos investimentos no setor. O mercado da construção civil
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Entrevista Frahm
Há momentos em que devemos fazer escolhas e tomar decisões sem medo, com coragem. cresceu nos últimos anos, criando demanda para a sonorização de muitos ambientes. Para a empresa, o que tem feito a diferença nesse mercado são as novas tecnologias agregadas aos seus produtos. A Frahm possui um amplificador — SLIM 2000 USB — para sonorização de ambientes com entrada USB, controle remoto e volume inteligente. A Frahm foi pioneira em trabalhar com a tecnologia USB para o setor de sonorização. Quais são as vantagens dessa tecnologia?
As formas de ouvir música foram se transformando ao longo dos anos. As pessoas também. O consumidor mudou. Hoje ele quer ouvir somente suas músicas favoritas, ter sua seleção especial. Os players de MP3 tornaram isso possível e a Frahm ‘amplificou’ essa possibilidade. Podemos dizer que a Frahm tornou possível levar suas músicas favoritas para serem escutadas a qualquer hora e em qualquer lugar. E melhor ainda, sem que um fio atrapalhe essa possibilidade. Nas caixas Frahm você não precisa de fio para conectar um player de MP3, bastando que este player tenha conexão USB. A Frahm, além de ser a primeira fabricante brasileira a lançar caixas com conexão USB, foi a primeira a implantar em suas caixas uma bateria interna de 12V, com a qual você não fica limitado a um ambiente que possua uma tomada para curtir sua seleção. Essas são as vantagens das novas tecnologias que a Frahm trouxe em primeira mão ao mercado brasileiro. A empresa possui laboratório próprio e trabalha com diferentes tecnologias, como controle remoto, voltagem automática, volume inteligente, entre outros. Como funcio-
na esse trabalho?
O consumidor de hoje procura praticidade e portabilidade nos produtos que adquire. É isso que a Frahm vem trazendo para o mercado. Aumentar ou diminuir volume, trocar as músicas, entre outras aplicações, é bem mais prático com controle remoto. Ligar a caixa sem ter a preocupação de mudar a voltagem ou baixar a música automaticamente quando você está falando são tecnologias que trazem praticidade ao dia a dia. Na linha de sonorização, a Frahm oferece uma grande quantidade de opções. Quais são as novidades e o que pode destacar?
Nosso mix é bem completo para quem procura e tem necessidade de realizar uma sonorização de ambiente. As últimas novidades que lançamos nesse segmento e que estamos colocando no mercado são as caixas de injeção plástica e amplificador com mecanismo USB, controle remoto e volume inteligente. Além dos amplificadores e da linha de sonorização, a empresa produz suportes, trafos, transformadores e potenciômetros. Como está a produção desses produtos?
A Frahm busca oferecer soluções completas para uma boa sonorização. Por isso, além das caixas e amplificadores, disponibiliza um mix completo, o que facilita a vida do instalador. Esses acessórios foram muito bem recebidos pelo mercado e os clientes podem adquirir de uma única empresa todo o material necessário para uma boa sonorização. Planejamento e novos produtos com tecnologias agregadas têm sido fundamentais na condução saudável de nossos negócios.
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Empresa Michael
10 anos de Michael
Neste ano, a empresa comemora uma década, investe em instrumentos para musicalização infantil e ainda reforça o segmento de tecnologia da música Por Priscila San Martin
A empresa ocupa uma área com cerca de 10 mil m²
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ólida no mercado, a Michael sai na frente quando se fala em investimento. Em 1999, a corporação lançava uma enxuta linha de produtos para músicos iniciantes e profissionais. Foi necessário um forte trabalho de relacionamento junto aos lojistas, músicos e consumidores para que investissem na marca e ganhassem mercado. Porém, o momento chegou. A empresa, hoje, é uma das maiores fornecedoras de instrumentos e acessórios do Brasil. Para alcançar esse posto, a corporação tem uma ampla gama de produtos, modelos, cores e acabamentos diferenciados, com opções de equipamentos de qualidade. Seu departamento comercial agres-
Acima, o lançamento Teclado Controlador
sivo também fez a diferença. Com uma equipe de vendas bem treinada, dividida por regiões e estruturada para atender aos mais de 1.500 lojistas brasileiros, a Michael criou diferenciais competitivos. Confira a entrevista com Daniel Soares, gerente de marketing.
Que balanço a empresa faz desses dez anos no ramo de instrumentos musicais?
Certamente um balanço muito positivo. A Michael é uma empresa que surgiu da experiência de profissionais que já atuavam no mercado musical, aliada a um planejamento
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Empresa Michael
de negócio realizado nos EUA em 1999, cujo foco principal era proporcionar a todos os tipos de músicos, dos iniciantes aos profissionais, a realização de seus sonhos. Com todas as dificuldades estruturais de uma empresa que está iniciando sua operação, a Michael avançou e conseguiu conquistar mercado em um curtíssimo período de tempo. Podemos resumir nossa trajetória em duas palavras: compromisso e realização.
Acima, Daniel Soares, gerente de marketing; e os acionistas Daniela, Marco Aurélio e Rogério Bousas
Quais dificuldades a empresa teve de superar para se firmar no mercado?
Apesar dos dez anos de vida, a marca Michael é relativamente jovem. Conquistar o reconhecimento junto a lojistas e consumidores foi e continua sendo o grande foco da empresa. No processo de estruturação não possuíamos os mesmos recursos de pessoal, estrutura e marketing que temos hoje. Foi necessário um forte trabalho de relacionamento junto aos lojistas, músicos e consumidores para que investissem na marca. Outro desafio para uma empresa que está iniciando suas atividades é cobrir um país com uma extensão do tamanho do Brasil, e ainda conseguir atender às diferentes exigências, costumes, gostos e particularidades de cada região. Como a Michael se tornou uma grande fornecedora de instrumentos e acessórios do Brasil?
O principal fator foi o crescimento planejado e estruturado, passo a passo. Uma grande preocupação e, consequentemente, diferencial da Michael, é com relação ao seu mix de produtos. Com a filosofia de atender às necessidades e desejos de todos os consumidores, desde o seu início, a empresa procurou oferecer aos músicos brasileiros uma ampla gama de produtos, modelos, cores e acabamentos diferenciados. WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR
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A qualidade de seus instrumentos é outro diferencial. Enquanto algumas empresas se preocupam em oferecer o menor preço para o mercado, a Michael se preocupa em oferecer o melhor custo-benefício. Por isso, oferece faixas de instrumentos que atendem do músico iniciante ao profissional, porém priorizando a excelência no acabamento e a escolha das matérias-primas. Um departamento comercial agressivo também sempre fez a diferença. Com a equipe de vendas bem treinada, dividida por regiões e estruturada para atender aos mais de 1.500 lojistas brasileiros, a Michael criou diferenciais competitivos que refletiram em diversos prêmios de vendas nesses dez anos. A logística na Michael também pode ser considerada responsável pelo sucesso da marca. Ao longo dos anos, a empresa investiu na profissionalização dos processos, aliada à inserção das tecnologias de controle de estoque, como WMS, radiofrequência, códigos de barra, entre outros. Tais investimentos resultaram no aumento da quali-
dade dos serviços e altíssima acuracidade de estoques. A empresa começou com uma linha de violões, foi ganhando mercado e expandindo seu mix. Que produtos são mais comercializados hoje?
Atualmente, o carro-chefe da empresa são as baterias, que tiveram um grande investimento em desenvolvimento e divulgação desde o seu lançamento, seguidas pelos violões acústicos e acordeons, produtos em
Bateria Sparkle
que a Michael é líder de vendas isolada no mercado. Recentemente também vimos um grande crescimento nas vendas da linha de sopro da Michael, com ênfase nos saxofones, e na linha orquestral, com os violinos. Voces mudaram a empresa para uma area estruturada, que privilegiasse o sistema logistico.Conte como é esta estrutura atualmente.
Há praticamente dois anos a Michael fez um grande investimento em estrutura física, transferindo-se para uma área com cerca de 10 mil m², onde está localizado seu Centro de Distribuição Logística. Também estão localizados nessa mesma área o departamento comercial e os demais departamentos de suporte da empresa, como administrativo, financeiro, recursos humanos, marketing, tecnologia da informação, desenvolvimento de produtos, importação, controle de qualidade e assistência técnica. O quadro de colaboradores da Michael também recebeu investimentos e praticamente triplicou nesse mesmo período para acompanhar o crescimento da empresa e das demandas. No último ano, a empresa incorporou à equipe diversos gesto-
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res e profissionais com experiências prévias em grandes grupos nacionais e internacionais de diversos setores. São realizados treinamentos e reciclagens periódicas em todos os departamentos, com grande ênfase em 2009 na gestão de pessoas. Como voces analisam a importância do marketing? Quais as proximas ações?
Os investimentos iniciais em divulgação ocorreram nas próprias embalagens dos produtos. Nos lançamentos, sempre houve um grande cuidado no treinamento dos lojistas e no formato de apresentação dos instrumentos nos pontos de venda (visual merchandising). Hoje são realizados investimentos tradicionais, como anúncios em mídias (revistas) especializadas, internet, parcerias com escolas e participação em feiras e demais eventos ligados à música. Além disso, a Michael foi uma das pioneiras a trabalhar seu relacionamento com o cliente em todos os canais de new media, como sites de
relacionamento (Orkut) e blogs. Em 2009, todos os investimentos de marketing da Michael visam consolidar a imagem da marca como uma das maiores empresas de instrumentos musicais do Brasil, além de mostrar para o mercado que a empresa está há dez anos ao lado dos músicos. Houve um novo direcionamento e reposicionamento da linguagem institucional abordada em peças publicitárias, e investimentos estão sendo realizados para aumentar a interação e a experiência do consumidor com a empresa em todos os seus canais. Ano passado a empresa surpreendeu o mercado com o lançamento dos pianos e o reposicionamento das linhas de produtos. O que podemos esperar para o breve futuro?
No último ano, a Michael disponibi-
lizou ao mercado mais de 90 lançamentos, a maioria com ênfase nas categorias Premium e Semi-Professional. Foram criadas novas linhas de instrumentos, infantis e teclas, com lançamento de pianos acústicos, pianos digitais e teclados. Com todo esse investimento, a Michael ganhou em 2008 o prêmio Top of Mind Orquestral da revista Música & Mercado, além de figurar entre os três primeiros lugares em diversas outras categorias avaliadas na pesquisa do Instituto Synovate. Para 2009, a Michael continuará em ritmo acelerado no lançamento de novos instrumentos. Em breve teremos mais novidades na linha de instrumentos para musicalização infantil, e um investimento grande no segmento de tecnologia da música, com lançamentos na linha de teclados controladores e arranjadores. Para 2010 a Michael já começou a trabalhar diversos desenvolvimentos nas suas linhas de violões, guitarras e baterias.
Ao lado, o piano acústico M228 e o violão All Solid Cedar Dreadnought
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Feiras Palm Expo 2009
Feira chinesa aumenta número de expositores e se prepara para 2010 Por Daniel Neves
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equim, China, 28 a 31 de maio de 2009. Depois da entrada da China como fornecedor mundial de marcas conhecidas e outras nem tanto do setor de áudio, iluminação e instrumentos musicais, pouco se pode falar sobre o problema associado à origem do produto. Há dez anos, um item vindo da Ásia era considerado fora de padrão e indicado somente para mercados emergentes. Mas os asiáticos (China, Taiwan, Indonésia) aprendem rápido, mais rápido do que muitos que ainda têm preconceitos. As feiras nessa região também têm tomado forma, seja a Music China, realizada anualmente no mês de outubro, em Xangai, e capitaneada pelo grupo alemão Messefrankfurt ou pela Palm Expo, que acontece em maio, na capital Pequim, para a qual a revista Música & Mercado foi convidada.
Palm Expo 2 Primeira impressão
A 18a edição da Palm Expo está consideravelmente melhor em estrutura e divisão dos pavilhões. “Este ano, preferimos separar o pavilhão de áudio e iluminação dos instrumentos musicais”, explica Juri Tan, gerente-geral da exposição. De fato, comparando com os anos anteriores, esse detalhe fez a diferença. Ao atingir a maioridade, a coordenação da feira fez um esforço para torná-la mais forte. Em ano de crise mundial não se brinca e esse recado foi dado claramente pela organização, por meio da parceria com a Se104 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR
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Feiras Palm Expo 2009
Palm Expo e a crise financeira mundial Embora a crise financeira ter deixado o mercado estressado e em alerta, os últimos acontecimentos não interferiram diretamente na feira. O pacote de ajuda financeira do governo chinês ajudou o setor — um estímulo 586 bilhões. “A grande demanda da indústria despertou a paixão de expositores e profissionais. Apesar de achar que a influencia da crise no mercado não terminará em breve, estamos confiantes para a Palm de 2010”, explica Chen Zhengang, diretor do CETA.
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cretaria de Cultura de Pequim, que cedeu o Centro Nacional Agrícola de Exposição para a montagem dos pavilhões de instrumentos. Segundo Kaury Zhang, diretora de mídia da Palm Expo, este ano a feira teve 1.100 expositores em uma área de 85 mil m2, 20% a mais que no ano anterior. Só para se ter ideia, foram 180 mil pessoas por hora no evento. “O público visitante também estava mais profissional.” Mesmo com uma diferença notável e para melhor, a feira deixou a desejar no controle do som. Imagine todos os estandes tocando ao mesmo
tempo. A solução encontrada por alguns foi a utilização de fones canceladores de som na tentativa de reduzir o estresse causado pelas horas e horas vendo as novidades. Basicamente, os produtos lançados na NAMM e Musikmesse foram apresentados pelas grandes empresas mundiais. Poucas exceções das grandes marcas, como a Behringer, que trouxe dois novos modelos do amplificador produzido para concorrer com marcas já estabelecidas. Um dos modelos, de acordo com o gerente de vendas Ian Flowers, faz o timbre perfeito do Slash, ex-Guns N’ Roses, e muito mais. A Meinl estava na feira com uma grande parede de pratos de bateria e percussão, assim como a Tycoon
Percussion. Desconhecida por muitos, a Reaper apresentou pedais de efeito muito simpáticos com um acabamento imitando amplificadores. A Palm Expo atende principalmente o mercado local. É uma feira aberta ao público, o que pode irritar compradores habituados com a exclusividade das demais feiras internacionais. Mas vale dizer que com chinês não se brinca e é evidente que o governo local apoia a feira e pretende investir na sua internacionalização. O crescimento de 20% no número de expositores mostra também a disposição e sinaliza que em 2010 mais novidades virão. Entretanto, o mercado interno chinês não pode ser deixado de lado e a Palm Expo sabe disso. Qual será o futuro da feira? Eles sabem. WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR
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Feiras Palm Expo 2009
Empresas como Behringer, Superlux, Takamine e Meinl marcaram presenรงa na feira. Foram 1.100 expositores em uma รกrea de 85 mil m2
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Feiras Palm Expo 2009
O setor de áudio e iluminação profissional também foram destaque da Palm Expo deste ano.
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Feiras Curitiba e Brasília
A vez de Curitiba e Brasília As regiões Sul e Centro-Oeste do País prestigiam a Feira da Música e atraem comerciantes do setor de áudio e instrumentos musicais Por Priscila San Martin
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oitava e a nona edições da Feira Regional da Música foram um sucesso. O segundo e terceiro eventos deste ano, organizados pela Música & Mercado, ocorreram em Curitiba (PR) e Brasília (DF), nos dias 25 e 26 de abril, e 16 e 17 de maio, no Centro de Eventos Novo Batel e no Brasil 21 – Centro de Convenções, respectivamente. Ao todo, 800 visitantes puderam ver de perto as novidades do setor de áudio e instrumentos musicais. Entre os distribuidores estavam Izzo, Tokai, Onerr, Meteoro, Florence, Áudio, Sparflex, Tagima, Equipo, Performance, Santo Ângelo, Musical Express, Weril, Frahm, Superlux, Contemporânea, Bends, Adah, Dimúsica e Moug. Segundo o organizador Daniel Neves, foram cerca de 2 milhões de negócios fechados em transações. “As feiras regionais fortalecem o segmento local, transformando a cidade em centro comercial. São excelentes eventos para quem procura novas oportunidades e deseja oferecer seus produtos.” Talita Gonçalves Baldi, consultora de vendas da Contemporânea, concorda: “Fizemos novos contatos e negócios. Recebemos em nosso estande a visita de clientes dos Es-
As feiras regionais fortalecem o segmento local, transformando a cidade em centro comercial. São excelentes eventos para quem procura novas oportunidades e deseja oferecer seus produtos.
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Feiras Curitiba e Brasília
tados do Paraná e Santa Catarina. Atendemos todos com o máximo de atenção e obtivemos elogios dos nossos clientes”. A oportunidade está disponível para todos, até mesmo para quem acaba de chegar ao ramo, como é o caso de Sidnei J. C. Rocha, da Soul
Music Instrumentos Musicais. “A feira superou as expectativas. Nossa empresa é recente no mercado e, como todos sabem, no início sempre surgem dificuldades. Eventos desse tipo são uma forma de incentivo.” O proprietário fechou bons acordos com uma variedade de produtos
Sucesso: as feiras Música & Mercado impulsionam a economia da região e garantem ofertas e melhores negociações às lojas da região
para seus clientes. Jessica S. Bastos, da Mult Music, também ficou satisfeita, pois lojistas e músicos puderam conhecer os lançamentos, com a possibilidade de testá-los para saber o que venderão. “Fizemos compras com novos fornecedores, como a Bends, e pudemos fechar já um primeiro pedido.” Para Simone Storino, diretora de marketing da Izzo, a feira de Brasília foi muito boa. “Fizemos ótimos negócios. Em termos de resultados de vendas, foi a feira em que mais tivemos retorno em relação às outras.” Para a empresa Hering Harmônicas, essas feiras têm sido de grande valia: “Por suas características regionais, cria-se a oportunidade de um estreitamento de relacionamento com os clientes. Com a exposição de lançamentos de produtos a serem comercializados, temos tido gratas surpresas com relação aos negócios futuros”, comenta a gerente comercial Iolanda Loth. Quem também participou da feira de Brasília foi a Solid Sound. “Foi positiva nossa participação. Marcamos presença junto aos clientes, fortalecendo a nossa marca e nos colocando como opção de fornecedor da linha de bags e cases. Fechamos pedidos num volume razoável para o tamanho e alcance da feira, sendo atingido o montante esperado”, diz o diretor Paulo Peceniski. Outros destaques do evento foram as palestras. A consultora Yole Scofano discutiu estratégias sobre como vender mais — a gestão de equipes e o papel do líder; processos para o autoconhecimento e a concorrência. Já o palestrante David Kadooka falou sobre como realizar vendas de alta qualidade, ampliar os resultados e a rentabilidade da sua loja. Um completo e dinâmico workshop de reciclagem. WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR
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Feiras Curitiba e Brasília
Equipo: guitarras foram destaques nas duas feiras
Contemporânea: apresentando novidades
Onerr: pedais conquistam lojistas
Estande da Izzo: diversas marcas e muita procura
Daisy Rock: para mulheres
Nig / Rouxinol: variedade
Weril: procura pelos metais da fábrica
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Feiras Curitiba e Brasília
Sparflex: Eric e Sérgio, da Sparflex e Francisco, da Leolar
Santo Angelo: Flora e André mostrando Musical Express: D’Addario, flautas Yamaha e bateria Pacific para o mercado a linha de produtos da marca
Florence Music: Roger (esquerda) no estande da importadora
Octagon: Cubano (centro) em negociação no estande
Dimúsica: presente nas duas feiras
Habro: marcando presença em Brasília Solid Sound: muitos contatos e vendas
Superlux: estande sempre cheio
Condortech: Tiago Sus, Ludemila de Oliveira, Djalma Santana e Fermando Batista
Hot Music, Gustavo (esquerda): pratos foram boa opção para lojistas
Tagima: diversidade de modelos
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Feiras AES
AES Brasil 2009
reúne feras do mercado de áudio mundial O evento atraiu mais de 5 mil pessoas, contou com mais de 50 palestrantes nacionais e estrangeiros e 50 expositores
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tema central foi “Áudio para HDTV e sua Evolução”. Este ano a diretoria da AES Brasil ampliou o evento em tamanho e visibilidade. A feira foi sediada em novo espaço, maior, e instalou-se pela primeira vez no Palácio de Convenções do Anhembi.
Foram três dias de grande sucesso. Para oferecer uma infraestrutura adequada ao crescimento da demanda, estimada em 100%, foram ocupados 36 mil metros quadrados do Palácio e disponibilizados dois auditórios, quatro salas e uma área de exposição de produtos, com even-
tos para profissionais dos mercados de shows ao vivo, estúdios de gravação, TV aberta e por assinatura, rádio, cinema, Internet, indústria, igrejas e residencial. Também foi ocupada uma área externa, de 20 mil metros quadrados, para abrigar demonstrações ao ar livre, com seis
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Feiras AES
sistemas de sonorização instalados. A contabilização de mais de 5 mil visitantes passando pelo Anhembi transformou a cidade de São Paulo na capital da engenharia de áudio nos três dias do evento (de 26 a 28 de maio), com a realização da edição 2009 da AES Brasil – Áudio Engineering Society, o Congresso de Engenharia de Áudio e a Conferência Latino-Americana da entidade, pela primeira vez no Brasil.
Palestras e competições No congresso deste ano foram debatidos cenários, tendências, lançamentos e atualidades. Entre as dezenas de temas listados, foram discutidas técnicas de gravação e reprodução, áudio em alta definição, eletroacústica, alto-falantes e monitoração, acústica de ambientes e efeitos, transformação e edição de áudio. Este ano, a AES Brasil teve um número recorde de palestras, atingindo a marca de 40 temas debatidos, e contou com mais de 50 palestrantes nacionais e internacionais. Para Phil Ramone, lendário produtor musical, frequentador assíduo dos eventos realizados pela AES ao redor do mundo e um dos palestrantes mais aguardados, “este é um momento especial, que proporciona o agrupamento de pessoas que têm objetivos comuns e aproveitam para trocar experiências e aprender”. Ramone diz que “não importa o tamanho do evento, mas como isso é feito é que determina a qualidade da AES”. Ele reforça que “as palestras foram muito boas, e o próprio tema da convenção — ‘Áudio para HDTV e sua Evolução’ — aponta para a transição das mídias de música e como isso se reflete na indústria de entretenimento. Joel Brito, presidente da AES Brasil, diz que diretores da entidade realizaram cerca de 30 viagens nacionais e internacionais, todas envolvendo detalhes de organização, além
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de 30 reuniões presenciais e outras 50 em videoconferência. “Tive a honra de orquestrar esta edição do evento e, sem falsa modéstia, acredito que fomos bem-sucedidos”, diz Brito. Ele reforça que “todo este trabalho só fez sentido porque conseguimos perceber o envolvimento do público, com auditórios lotados de jovens e profissionais do setor, mergulhando fundo e aproveitando ao máximo as informações sobre novidades, tendências e a troca de experiências com os palestrantes e expositores”. Um dos palestrantes convidados, Alejandro Osses, que abordou o tema
“Análise Espectral em Bandas Críticas Usando a Técnica de Waping de Frequências”, diz que o que mais o estimulou a vir participar da AES Brasil 2009 foi a qualidade das palestras programadas, e ainda aproveitou para trocar ideias com outros palestrantes e profissionais que circularam pelos corredores do evento. Para Nelson Albert, coordenador de Marketing da Quanta AV Pro, o Congresso impulsionou a AES Brasil 2009, e o evento como um todo teve uma ótima visitação. “Fechamos negócios com empresas de sonorização e estúdios, e acreditamos
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Feiras AES
que vamos continuar concretizando vendas ao longo do ano, geradas pelos contatos feitos aqui”, comemora.
Profissionalização da feira Na opinião de Fernando Fernandez, da área de vendas da Royal, o evento foi muito bom, a localização excelente, com ótimo espaço e geração de negócios satisfatória. “Ficamos surpresos com o nível dos visitantes, teve até lojistas e técnicos latino-americanos”, diz. Segundo ele, “foi uma das melhores AES até agora, com alto nível de palestras e de palestrantes. A organização está de parabéns”, conclui. Outro expositor que se mostrou satisfeito com os resultados alcançados foi a Yamaha. “Nossa expectativa era de uma participação mais institucional, fazer contato com os técnicos, que tiveram oportunidade de mexer nos equipamentos e trocar informações. As palestras que ministramos foram um sucesso. Nosso foco não era a venda neste evento”, explica Carlos Alberto “Pardal” Ferrari Merussi, executivo da empresa, que também se mostrou muito satisfeito com o resultado alcançado. Para Alan Leder, gerente de marketing da Selenium, a AES é uma feira extremamente técnica. “Nosso grande foco é divulgar novidades no mercado de áudio e som. Existem alguns formadores de opinião no segmento de áudio, são pessoas respeitadas e renomadas e que estão presentes nesta feira. Nosso objetivo na AES é conversar com essas pessoas e divulgar nossos produtos.” Segundo Roger Santos, diretor de marketing da ProShows, é a primeira participação na feira como expositor. “Decidimos investir mais na linha de áudio. A ProShows começou a trabalhar com iluminação nos últimos dois anos e investiu pesado em áudio também. É uma feira com um público mais selecionado.” Rogério Raso, diretor da Santo 114 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR
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Feiras AES
Ângelo, também se surpreendeu com a feira deste ano. “Participamos da AES há muitos anos, mas estou abismado com o nível de profissionais em que se transformou este evento. É uma feira de altíssimo nível. Nosso objetivo foi mostrar nosso conceito. O mercado é muito competitivo, cheio de concorrentes. Ter um produto que ninguém tem levanta uma marca. A tendência do mercado é optar por sistemas digitais e resistentes. A feira serve para confirmar uma marca.” E não são apenas os mais experientes que fizeram sucesso na AES Brasil. A DSPro, empresa do Sul do País, também mostrou seu valor. Apresentou seu produto Digital Snake, um sistema para substituir um multicabo (extremamente pesado), que é difícil de instalar e carregar. O novo digitaliza as entradas de palco e transmite para um cabo de rede até a mesa de mixagem. Oferece vantagem num sistema de até 80 canais em um único cabo. “Esta feira é muito importante para divulgar nosso produto. Conseguimos muitos contatos importantes. Está bem profissional, com um público seleto”, comentam os diretores Rafael Lopes Susin e Paulo Dalla Santa. A mudança de endereço também foi um ponto positivo da AES. Sérgio Bianchini, do departamento comercial da Sparflex, achou que o evento deste ano está bem mais organizado. “Recebemos visitas das regiões Sul e Sudeste do Brasil (entre lojistas, representantes e consumidores fi nais). A política da Sparflex foi institucional. Divulgamos a marca e os produtos, e informamos os consumidores sobre as características técnicas.” Para Robson Stipancovith, técnico de áudio da Meteoro, a feira este ano se renovou. “Os temas das palestras foram mais específicos e objetivos. O público estava mais profi ssional do que o do ano passado”, fi naliza. WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR
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TESTES
JTS US-8001D e CX-516W VERSATILIDADE em um sistema wireless de captação sonora Por Miguel De Laet
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uando se trata de captar o som do instrumento, geralmente optamos pelas marcas tradicionais. Talvez pelo medo do ‘novo’, nossa atitude conservadora visa, de alguma forma, preservar o nosso imaculado som. Inevitavelmente, pagamos um preço alto por isso na maior parte dos casos. Quando temos a oportunidade de pesquisar e testar produtos, muitas agradáveis surpresas surgem. Uma delas é a JTS, empresa taiwanesa que, segundo informação no site, desenvolveu a cápsula D-88 que, por exemplo, equipa os lendários SM-58 Shure.
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O produto testado serve muito bem como exemplo de um excelente produto de uma jovem marca que merece voto de confiança. O produto JTS testado é um sistema wireless PLL (PhaseLocked Loop) que inclui um receiver US-8001D, operado em UHF, equipado com um filtro SAW que serve para reduzir a presença de ruídos. No painel frontal encontramos a chave liga/ desliga, um pre-set de 16 canais de frequência selecionáveis, indicadores de áudio e o controle de volume. Logo acima, as antenas. Na traseira, encontramos as duas saídas, uma XLR balanceada e outra P10. O gabinete, por ser construído de peças de plástico, pode dar a impressão de que é frágil, mas basta começar a operá-lo para nos convencermos do contrário. Completa o kit um transmissor PT-850Bmi e um PS-500, que funciona no kit como um ‘minimixer’ com controles de volume individuais para utilizar os dois microfones tipo condensador CX-516W simultaneamente. Não existe nada de muito complexo na montagem do equipamento e seu uso é praticamente intuitivo. Sem ler o manual, o usuário consegue se achar e conectar cabos e peças facilmente. Destaque para a base do microfone, que pode ser acoplada ao corpo do instrumento por um composto adesivo sem deixar resíduos. O sistema JTS surpreende pela qualidade do sinal, garantindo um
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FICHA TÉCNICA áudio com alta definição. Geralmente o que assombra os usuários de sistemas sem fio são as comuns interferências de sinal. Testado em diversas situações, o equipamento se mostrou muito confiável, surpreendendo por não apresentar nenhum sinal de interferência. O microfone CX-516W é ideal para microfonar instrumentos. O fabricante informa que é destinado a amplificar acordeom e instrumentos da família dos metais e madeiras. De qualquer forma, podemos pensar em instrumentos que trabalham analogamente em termos de frequência. Utilizado para captar um Giannini C4, por exemplo, o CX-516W teve um desempenho primoroso, podendo ser utilizado tranquilamente em apresentações de forma prática. Utilizamos diversas configurações de posição. As posições em que conseguimos melhores resultados foram com apenas um microfone direcionado ao 12º traste do instrumento, e outra mantendo o microfone apontado ao 12º traste e incluindo o segundo microfone na parte interna da caixa de ressonância. A segunda configuração, além de captar o timbre do instrumento de maneira fiel, garantiu bastante corpo. Com a facilidade de se controlar o volume individualmente dos dois microfones através do PS-500, conseguir um som amplificado de qualidade foi questão de minutos. Pela facilidade de uso e qualidade do produto, resta indicá-lo a instrumentistas exigentes que têm necessidade de amplificar o som do seu instrumento da forma mais fiel possível, de maneira prática e sem a dor de cabeça de fios e cabos pelo palco. Nada impede que o sistema também seja utilizado em trabalhos de estúdio.
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CGR MUSIC INSTRUMENTOS MUSICAIS Cleide Guimarães Av. Nelson Cardos, 905 - Loja 312 - Unicenter II - Taquara CEP: 22730-001 • Rio de Janeiro / RJ E-mail: cgrmusic@uol.com.br Tel.: (21) 2435.2518 / 2435.2916 Cel.: (21) 9461.4765 / 9463.4625 / 8395.6854
MC BORGES REPRESENTAÇÕES Claudia Av. Nilo Pessanha, 1977 - Parque Lafaiete CEP: 25015-001 • Rio de Janeiro / RJ E-mail: claudia2077@hotmail.com Tel.: (21) 3652.2329 • Cel.: (21) 9526.3407 • ID: 84*60374
SS DANTAS REPRESENTAÇÕES Silvio
LUCY E LUIZ REPRESENTAÇÕES Lucy Bento ou Luiz Antonio Av. Nelson Cardoso, 905 - sala 212 - Jacarepagua CEP: 22730-001 • Rio de Janeiro / RJ E-mail: lucyluiz.repre@globo.com Tel.: (21) 2423.4561 • Cel.: (21) 7830.4703
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MIX DE PRODUTOS A pesquisa é feita por meio de nosso telemarketing/e-mail para lojas aleatórias. Pesquisa realizada no mês de maio de 2009.
PAINEL DO LOJISTA
Esta pesquisa utiliza-se de respostas instantâneas, sem nenhuma interferência da revista Música & Mercado, por meio de indicação ou sugestão. Por vezes, alguns lojistas mencionam marcas regionais e, em alguns casos, trocam categorias (ex.: fabricantes por importadores). Música & Mercado opta por não interferir nas respostas dadas.
CANAL DA MÚSICA
MIDI HOUSE
CURITIBA (PR) • Miguel Carnaval
BRASÍLIA (DF) • Benivaldo do Nascimento Júnior
Sopro
Arena, Waldman, Weril
Sopro
Yamaha
Violão
Takamine, Eagle, Tagima
Violão
Yamaha, Takamine, Strinberg
Guitarra
Ibanez, Tagima, Epiphone
Guitarra
Yamaha, Epiphone
Contrabaixo
Washburn, Tagima, Squier
Contrabaixo
Yamaha, Shelter, Epiphone
Viola
Rozini, Giannini
Viola
-
Case/bags
Gator, SKB, Solid Sound
Case/bags
-
Efeitos (guitarra/contrabaixo)
Boss, Line 6, Marshall
Efeitos (guitarra/contrabaixo)
Line 6
Amplificadores (guitarra/baixo)
Meteoro, Hartke, Laney
Amplificadores (guitarra/baixo)
WarmMusic, Appotek
Amplificadores multiuso
Attack, Ciclotron, Frahm
Amplificadores multiuso
Appotek
Bateria
Pearl, Mapex, RMV
Bateria
Yamaha, Odery, Staff Drum
Peles
Remo, Evans, RMV
Peles
-
Baquetas
C. Ibañez, Vic Firth, Pro Mark
Baquetas
-
Pratos de bateria
Paiste, Sabian, Octagon
Pratos de bateria
Paiste, Ufip
Percussão
LP, Contemporânea, Izzo
Percussão
-
Teclado
Yamaha, Roland, Korg
Teclado
Yamaha
Suporte de microfone/instrumentos
Saty, Stay, RMV
Suporte de microfone/instrumentos
ASK, RMV, Vector
Cordas
Elixir, D’Addario, NIG
Cordas
-
Processador de áudio
Behringer, Alto, Mackie
Processador de áudio
Yamaha
Potência
Crown, Attack, SKP
Potência
Peavey, Staner, Crown
Caixas acústicas
Attack, Leac’s, Sellenium
Caixas acústicas
JBL, Peavey, Staner
Mesa de som
Behringer, Yamaha Roxy
Mesa de som
Soundcraft
Cabos
Santo Ângelo, Sparflex, Wire Conex
Cabos
Inpaf, Santo Ângelo
Microfones
Shure, AKG, Samson
Microfones
AKG
Surpresa*
Eagle
Surpresa*
AKG
EM % DE FATURAMENTO, QUANTO VOCÊ VENDE:
EM % DE FATURAMENTO, QUANTO VOCÊ VENDE:
5% 15%
Guitarras/Baixo
Teclados
Violão
Bateria/Percussão
Áudio profissional
Sopro
30% 15% 20%
Guitarras/Baixo
Teclados
Violão
Bateria/Percussão
Áudio profissional
Sopro
FINANCIADORAS
Credipar, Losango, GVI
Visa
PRINCIPAL IMPORTADOR
PRINCIPAL IMPORTADOR
Equipo
Yamaha
DISTRIBUIDOR DE ACESSÓRIOS
DISTRIBUIDOR DE ACESSÓRIOS
Izzo
Attack
5% 5%
5%
30% 50%
15%
FINANCIADORAS
FABRICANTE
5%
"O acabamento está cada vez melhor, sem que o preço dos produtos da marca aumente."
FABRICANTE Odery
"Ótimos Ótimos equipamentos e descontos. descontos."
*Surpresa se refere a algum produto ou marca que chamou a atenção do dono da loja por venda ou algum outro motivo
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