Música & Mercado #68

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Dez dicas para aproveitar ao máximo as feiras de negócios

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COMO SALVAR SUAS VENDAS | SETEMBRO E OUTUBRO DE 2013 | Nº 68

MÚSICA & MERCADO

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Por que precificar a sua mercadoria não é tão simples como parece PÁG. 74

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EDITORIAL

84 CAPA 42 EDITORIAL Quando a atitude vence a demagogia

44 OPINIÃO Emil Casseb,

da Yamaha: “Em tempos difíceis não dá para fazer o óbvio!”

COMO SALVAR AS VENDAS?

Um diagnóstico do mercado brasileiro de instrumentos, áudio e iluminação, com análises, contextualizações, opiniões, tendências e principalmente dicas para você levar o seu negócio ao futuro, sem traumas

48 ÚLTIMAS Fornecedores anunciam novas marcas

MATÉRIAS

56 ENQUETE Estratégia para épocas difíceis

58 VENDENDO SEU MIX Sugestões completas para agregar às suas vendas

60 SETUP O rider técnico detalhado do Skank

134 INOVAÇÃO Vibrato: o sax que pesa menos de 1 kg

64 MUNDO DIGITAL A melhor rede social para a sua empresa 70 INTERNACIONAL Gretsch: 130 anos fazendo música 74 APRENDA JÁ O que levar em conta para precificar corretamente a sua mercadoria

78 EXPANSÃO Rozini amplia a fábrica para crescer 20% 102 E-COMMERCE As características determinantes das lojas que conseguem se destacar perante a concorrência virtual

106 EMPRESA Hering Harmônicas faz 90 anos e mostra

136 PRODUTOS

Lançamentos e destaques

149 CONTATOS Nossos

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150 CINCO PERGUNTAS

A Expomusic de Wanira Sales, há 27 anos produzindo a feira

como está firme no mercado brasileiro e internacional

112 ESPECIAL GUITARRAS Saiba como as marcas

trabalham seus produtos nos segmentos iniciantes, médio e premium

126 EVENTOS PARALELOS Agende-se para os eventos que irão ocorrer fora do Expo Center Norte

128 LIGHTING WEEK 2013 Detalhes da feira de iluminação que ocorre simultaneamente à Expomusic

130 EXPOMUSIC 2013 Feira comemora 30 edições em meio ao mercado recessivo, mas mantém o otimismo com relação ao evento deste ano

COLUNISTAS

68 MARKETING & NEGÓCIOS

Dicas para utilizar novas tecnologias em favor das suas vendas Por Alessandro Saade

80 GESTÃO & LIDERANÇA Atitude advém muito mais do que de uma simples ação

78

Por Tom Coelho

100 PDV

Dez dicas para você aproveitar ao máximo as feiras de negócios Por Joey Gross Brown

110 COMO É BOM VENDER

Quem vende instrumentos musicais vende alegria. Quer maior motivação que esta?

112

Por Luiz Carlos Uhlik

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EDITORIAL

DANIEL NEVES

CEO & PUBLISHER

STAFF

“AQUELE QUE NÃO LUTA PELO FUTURO QUE QUER DEVE ACEITAR O FUTURO QUE VIER.” ANÔNIMO

CEO & Publisher

Daniel A. Neves Diretora de Redação

Ana Carolina Coutinho (MTB: 52.423) Diretor de Arte

Dawis Roos Relações Comerciais

Denise Azevedo

Quando atitude vence a demagogia

Relações Internacionais

Nancy Rebelo Bento Vendas & Projetos

Rodrigo Gagliardi Administração e Finanças

Rosângela Ferreira

O Brasil vive eternamente no berço da demagogia.

Revisão de Texto

É o velho estereótipo das bazófias momescas e demagogas que comandam os sistemas, para fazer prevalecer seus interesses mesquinhos. Isso ocorre na política, nos clubes e até nos mercados.

Hebe Ester Lucas Assinaturas

Bárbara Tavares Colaboradores

Alessandro Saade, Álvaro Mendoza, Joey Gross Brown, Miguel De Laet, Paola Abregu e Tom Coelho Impressão e Acabamento

Pancrom Indústria Gráfica Música & Mercado®

Caixa Postal: 2162 - CEP: 04602-970 São Paulo / SP / Brasil Tel.: +55 (11) 3567-3022 Autorizada a reprodução com a citação da Música & Mercado, edição e autor. Música & Mercado não é responsável pelo conteúdo e serviços prestados nos anúncios publicados.

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As manifestações públicas nas ruas do Brasil mostraram que o País já se cansou de promessas vazias e títulos que não geram frutos. Especificamente no setor da música, o respeito e o trabalho em conjunto entre empresas com interesses em comum não devem ser sobrepostos pelo orgulho ou lado pessoal. Isso pode valer para profissionais, lojas de uma região e até fornecedores.

O mercado precisa de mudanças. Se fizermos sempre o

mesmo, o resultado será idêntico ao de sempre ou teremos a variação baseada no acaso, que pode ser bom ou ruim.

Trabalhe! Pense! Por outro caminho, as mudanças estão ocorrendo: em 2014 haverá o maior evento de educação musical do mundo, sediado no Brasil. Trata-se do Isme 2014, uma espécie de ‘Olimpíadas’ da educação musical. Música & Mercado estará lá, apoiando e dando força. Comércio e educação musical andam de mãos dadas! Venha conosco, vamos juntos mudar o que está velho e

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acabado em nosso mercado. Por isso convidamos você a desfrutar desta edição, seja via impresso, tablets, site ou smartphones. Escreva para nós! Associados

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Boa leitura e #tamojunto!

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OPINIÃO

Vai pra rua!

GERENTE DE ÁUDIO DA YAMAHA, EMIL CASSEB MOSTRA QUE EXEMPLOS PODEMOS TIRAR DOS PROTESTOS NO BRASIL PARA FORTALECER O MERCADO EM NOSSO SETOR

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Emil Casseb é gerente do departamento de áudio da Yamaha Musical do Brasil

ecentemente ocorreram importantes episódios sem precedentes na história do Brasil. Jovens foram às ruas protestar, soltar a voz em alto e bom som contra coisas que sempre nos afligiram e nunca tivemos a bravura de rebater de maneira mais contundente. Traçando uma analogia desses episódios com o mercado da música, podemos considerar que uma provável inércia em nossas atitudes pode ser, em muitos casos, o agente de eventuais desalentos comerciais. Com o advento das redes sociais, a velocidade e a qualidade dos relacionamentos entre as pessoas, mesmo que sejam contatos meramente virtuais, ficaram muito mais simples. Assim, conseguimos propagar de um jeito bem eficiente o que nos causa indignação ou insatisfação. Até aqui, já compartilhamos via internet manifestos, abaixo-assinados,

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declarações e outros documentos clamando por mudanças. Pedimos a saída do pastor Marco Feliciano da presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, pedimos a saída de Renan Calheiros da presidência do Senado, pedimos que a presidente Dilma Rousseff barrasse o novo Código Florestal. Pedimos muitas coisas, mas nenhuma de nossas demandas foi atendida. Agora estamos fazendo história ao tirar nosso traseiro da cadeira e ir espontaneamente para as ruas.

Resultado parcial

Diferentemente dos últimos grandes movimentos populares, como as Diretas Já e o Fora Collor, não há um condutor ditando palavras de ordem, como partidos políticos e entidades estudantis, muitas vezes ansiando por resultados direciona-

dos ao próprio umbigo. Dessa vez, deixamos um pouco de lado o mundo virtual e nos aventuramos, decididamente, na realidade. O resultado parcial já contabiliza relevantes triunfos, sendo que outros ainda estão por vir. Até agora conseguimos: • Abater a execrável PEC 37. • Reduzir preços de tarifas de transportes públicos em diversas localidades. • Adiar o aumento do valor dos pedágios no Estado de São Paulo, que já tinham data marcada. • Mudar a opinião de figuras públicas, como jornalistas e políticos, que no início das manifestações desdenhavam os manifestantes e agora os elogiam. A lição que tiramos das manifestações é que, em tempos difíceis como esses, não basta fazer o óbvio. Isso serve tanto para os protestos

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populares como para o mercado da música. Temos que fazer mais, sair da nossa zona de conforto, o que invariavelmente acarreta mais trabalho, investimentos mais sucintos e, talvez, correr mais riscos. Ao levantar de nossas confortáveis poltronas e sair às ruas atendendo às necessidades de possíveis compradores ou a uma solicitação de pós-venda, iremos, no mínimo, demonstrar ao consumidor que temos atitude, que nos posicionamos a favor do cliente. Dessa maneira, transmitiremos a segurança necessária para que haja a esperada contrapartida: o fechamento da venda.

na do exigente consumidor — exatamente como os manifestantes atentam para a satisfação da população —, ganhando assim um novo aliado. Com essa conduta, podemos praticar preços justos com a sempre bem-vinda, merecida e indispensável lucratividade. n

A lição que tiramos das manifestações é que, em tempos difíceis como esses, não basta fazer o óbvio

Onde está o cliente?

Não podemos perder tempo e esperar resignados por ajuda de terceiros, como por tantos anos esperamos que partidos políticos, movimentos sociais e entidades estudantis se mobilizassem para mudar o País. Vamos fazer como os manifestantes de junho: traçar nossos caminhos com nossas próprias forças, sem dever favores a ninguém. O cliente está lá, nos esperando em algum lugar. Cabe a nós nos adiantar e partir ao encontro dele. Temos que localizá-lo de algum modo, sem depender apenas das tentadoras facilidades dos sites de relacionamento ou de ferramentas de busca da web. Vamos tomar os movimentos de junho como exemplo, evitando depredações na lucratividade e saques nos planejamentos futuros. Vamos para a rua vender produtos de boa qualidade somados à excelência dos serviços prestados, tendendo sempre à satisfação ple-

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As mais recentes notícias do mercado de áudio, iluminação e instrumentos musicais

NEWS

Pioneer Electronics com a Someco no Brasil

ProShows apresenta Eden e Gator

A ProShows agora é distribuidora exclusiva Eden no País. A marca, para amplificadores de contrabaixo, terá apresentação oficial na Expomusic 2013, quando a distribuidora levará, entre outros, os modelos da WTX Series para a feira. A ProShows também anunciou a Gator Cases como nova marca, da qual destacará diversos produtos, como o modelo vintage GW-SG-Brown.

K2 Music entra no mercado

Atuando no setor desde agosto, a K2 Music pretende estar em todos os segmentos musicais com produtos entry e mid level com o lançamento da marca Clark. Segundo a empresa, seu diferencial consiste na realização de parcerias em longo e médio prazos, pós-venda e atendimento personalizados, “e política comercial absolutamente coerente e de fácil compreensão, produtos com custo-benefício sem igual no mercado”, enfatizou o diretor Carlos Santos. A empresa promete ainda a entrega dos produtos em 24 horas para São Paulo e interior do Estado paulista.

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A Someco acaba de anunciar a importação e distribuição da Pioneer Electronics no Brasil. E já comercializa oficialmente a linha de controladores, players, mixers e fones de ouvido profissionais da Pioneer DJ. A empresa já representava a Pioneer em outros países da América Latina tanto na linha DJ quanto na linha de Car Audio. Além dos produtos Pioneer DJ, a empresa levará diversos lançamentos para a Expomusic, destacando o Headliner, amplificador para contrabaixo da Peavey, composto por cabeçote e caixa 4x10”.

Música & Mercado lança aplicativo para iPad e Android A Tree Media, responsável pela publicação da Música & Mercado, lançou sua versão para tablets. Já a partir deste mês, a publicação está disponível para iPads e sistemas Android. Um dos diferenciais do aplicativo é a interatividade com o leitor. Mais que um sistema estático, o app da Música & Mercado prevê interatividade, visualização de fotos em 360°, vídeos, contatos diretamente pelo aplicativo e toda funcionalidade que as grandes revistas nesse formato possuem. O aplicativo da revista está disponível para ser baixado no iTunes e na loja Android. A editora não prevê a cobrança de assinaturas até o final de 2013.

Rover Music divulga novo catálogo

A importadora e distribuidora já está distribuindo o catálogo 2013 dos Cases Rover. São dezenas de modelos.

NKS Audio: nova marca

A NKS estreia no setor de áudio com monitores, subgraves, ambiente, gabinetes multiuso, divisores de frequência e acessórios em geral.

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Musical Express anuncia Boomwhacker e Artec

A Musical Express já disponibiliza ao mercado os produtos de suas novas marcas: Boomwhacker e Artec. Os Boomwhackers já são bastante conhecidos fora do País. São tubos plásticos utilizados como instrumentos de percussão. Leves e coloridos, possuem afinações que variam com seu comprimento e cor. Já a Artec Sound é uma marca de acessórios conhecida do público brasileiro que fabrica centenas de produtos, como captadores, amplificadores para pedais de efeitos e afinadores.

Habro anuncia três novas marcas

A distribuidora irá oficializar a distribuição de três novas marcas durante a Expomusic 2013. Agora o grupo será responsável por comercializar a ddrum, de baterias; a Sit Strings; de cordas e a D’Andrea, de acessórios.

Fuhrmann com nova identidade visual

A fabricante brasileira de pedais renova seu logo e divulga o novo Manual de Identidade Visual Furhmann para orientar e especificar as formas de aplicação da marca. Nele estão o conceito da marca, exemplos, especificação das cores, entre outras informações importantes. Pensada estrategicamente, a nova identidade pretende exaltar a qualidade dos produtos, as possibilidades musicais de utilização dos produtos Furhmann e os valores modernidade, inovação e solidez. O conceito e desenvolvimento da marca institucional e o do manual de identidade foram realizados por Miguel De Laet. O manual está disponível na internet: http://migre.me/fHwWk.

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ÚLTIMAS Receita apreende 88 instrumentos com suspeita de falsificação

No dia 27 de agosto, a Receita Federal (RF) apreendeu 88 instrumentos de corda, entre guitarras e contrabaixos, suspeitos de falsificação em um dos centros de distribuição dos Correios em São Paulo, SP. Oriundos da China, os produtos estão retidos na capital paulista e posteriormente serão destruídos, como explicou um representante da RF. Os instrumentos eram destinados a pessoas físicas e suas marcas não podem ser divulgadas porque estão protegidas pelo sigilo fiscal que rege esse tipo de ação. Ainda segundo a Receita Federal, as pessoas destinatárias não serão investigadas, mas ‘observadas’ pela fiscalização. “Do total de guitarras retidas, 22 já apresentam o laudo de falsificação [que é dado pela importadora oficial da marca]”, disse comunicado oficial da entidade.

Next Proaudio é da Studio Brazil

A empresa portuguesa de áudio profissional anunciou em julho a sua distribuição no Brasil pela Studio Brazil. Desde a AES 2013 — ocorrida em maio —, a fabricante vinha procurando uma distribuidora brasileira para seus produtos. “Depois de um criterioso processo de avaliação, fomos sendo direcionados para o Grupo Studio Brazil, que nos apresentou uma proposta comercial e de marketing mais adequada”, disse o diretor Antonio Correia. A Next já atua em mais de 20 mercados internacionais. Entre os produtos que focarão para o Brasil, estão os sistemas de Line Array de alta potência LA212X, LA12, LA122 e LA8; e as séries PX e CX.

C. Borges quer realizar novas parcerias

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A Maxi, do mercado de eventos corporativos e culturais, acaba de inaugurar sua nova sede com 3 mil m 2 . Pensando em facilitar a logística, o espaço conta com uma área dimensionada para que os caminhões possam entrar no galpão; uma sala de aula para treinamento de sua equipe técnica; outra sala à prova de som para testes de equipamentos; e ainda um auditório para 50 pessoas que também pretende funcionar como um grande showroom. “Estamos envolvidos em grandes projetos, nacionais e internacionais. Assim, tínhamos que ter um espaço adequado e feito sob medida”, destacou o diretor da empresa, José Augusto Martins.

BSB Trading abre escritório no Japão

Nova empresa no mercado

A Mod chega ao mercado com o seu conceito diferenciado de pedaleira interativa. A Mod é uma pedaleira digital de plataforma aberta que atende a músicos e programadores. Além do hardware, o músico pode ter uma pedaleira apenas virtual, que é compartilhada na rede social dos clientes da marca. As combinações e criações podem ser infinitas e também aplicadas no hardware. A empresa participará pela primeira vez da Expomusic.

Maxi inaugura nova sede

A responsável pela distribuição da Mesa Boogie, Shecter, Kala Ukelele e RCF Audio no Brasil, entre outras marcas, espera fechar novas parcerias com lojistas revendedores na próxima Expomusic 2013. Além de apresentação e sessão de autógrafos de endorsers internacionais da Shecter (os guitarristas do Exodus, Gary Holt, e do Nevermore, Jeff Loomis), a C.Borges também levará diversos lançamentos ao seu estande na feira.

A empresa especializada em comércio exterior BSB Trading, dirigida por Eduardo Vilaça, acaba de inaugurar — em parceria com a DCT Enterprise — um novo escritório no Japão. Assim, o grupo possui bases de operação no Brasil, China, Coreia e Japão. Entre seus clientes, a empresa atende Wolf, Accord Music e Display Painéis.

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PRODUTOS Audio Leader lança painéis ativos

A Audio Leader lança a linha de painéis ativos de 200 W e 400 W. São três modelos: CA, com um canal de entrada, controle de volume, saída para caixa passiva; CM, com dois canais de entrada, controle de volume, de equalização geral, grave, médio e agudo, com saída para caixa passiva; e SB, com um canal de entrada, controle de volume e saída para caixa passiva. A empresa também antecipou, em primeira mão, o lançamento do painel de 600 W e anuncia outros novos produtos para breve.

Malogoli anuncia produção de humbuckers single

A Malagoli Captadores fez diversos lançamentos este ano, mas o maior certamente foi o Little HH777, que marca o início da produção nacional dos captadores humbuckers em formato de single. “Em setembro lançaremos novas cores para nossa linha de humbuckers, além de novos modelos de guitarra e violão”, anunciaram.

Não, você não viu nada parecido antes.

Robe ilumina visita do papa ao Brasil

A visita do papa Francisco ao Brasil, em julho, foi marcada por diversos eventos. O de Copacabana, por exemplo, teve os moving heads ColorWash 2500E AT e ColorSpot 2500E AT, da Robe, iluminando as cerimônias.

Fire prepara novidades para a Expomusic

O Novo Pedal G-Class da Gibraltar.

A Fire estará com seu time completo de endorsers na Expomusic 2013, entre eles Juninho Afram, Cacau Santos, Felipe Andreoli, Adson Sodré, Celso Machado e Edu Ardanuy, realizando workshops e apresentando seus setups e lançamentos da Fire — delay, pedal signature do Edu Ardanuy e um booster com A/B Box.

Novos recursos revolucionários. Diversos ajustes de performance. Design avançado. Em breve, versão Pedal Duplo!

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ÚLTIMAS

LOJAS Melodia Music Center inaugura novo showroom

Equipe da Melodia. No centro, o diretor Aldo Jr.

A loja Melodia Music Center, de Brasília, DF, acaba de inaugurar seu novo showroom. Com 280 m2, o novo espaço tem foco na demonstração de equipamentos de áudio e iluminação. A parceria com as empresas Remari e Auratec permitiu instalar sistemas completos de produtos. A criação de mais espaço também possibilitou a ampliação da exposição da área de instrumentos musicais. O mix de produtos, além de ficar mais diversificado, foi ampliado. Em áudio, a parceria com a Harman irá proporcionar um espaço exclusivo para produtos JBL e AKG. Foi criada ainda uma sala com tratamento e isolamento acústico para testes de instrumentos e equipamentos. O coquetel de inauguração aconteceu no dia 15 de agosto.

Mg Som faz aniversário e abre filial

A Mg Som, rede de lojas de Goiânia e região, está comemorando 38 anos de atuação no mercado. Para homenagear a data irá inaugurar mais uma loja na capital goianiense. A empresa também está focando nas redes sociais e na questão cultural, promovendo diversos eventos na região com o Palco Mg Som, que incentiva os músicos regionais.

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Natal Groove dobra seu espaço e anuncia nova parceria

Duetto Musical abrirá mais dois pontos de venda

Natal Groove, agora com o dobro de espaço

Após abrir a filial em Betim, MG, a Duetto Musical — originalmente de Contagem — rapidamente vem ganhando mercado e expandindo seus domínios na região. A empresa também anuncia a participação em uma das maiores feiras do setor gospel, a Fenagospel, que acontecerá de 15 a 19 de outubro em Contagem, MG. A grande novidade, porém, fica para 2014, quando pretende comemorar o seu terceiro aniversário, a abertura de mais duas filiais e lançar a sua loja virtual.

Música Mais estreia novo formato de site

Opsom Music Center com novas estratégias

Potencial firma parceria com Roland

PV Áudio firma parceria no Equador e na Colômbia

A loja de Natal, RN, acaba de finalizar a ampliação de seu espaço, praticamente dobrando a área de exposição da loja. A empresa ainda anunciou a parceria com uma nova marca, a Pearl. “Agora os produtos estão mais bem distribuídos, e também ampliamos o mix, diversificando-o ainda mais”, enfatizou o diretor Flavio Carvalho.

Baseado no modelo europeu de e-commerce, a loja virtual Música Mais irá estrear, em setembro, seu novo modelo de site. “Esse novo formato irá elevar o conceito de pesquisa e compra de instrumentos musicais e áudio profissional na internet. Além da nova estrutura, estamos ampliando nossa equipe de músicos e profissionais da área que entendam claramente esse conceito a fim de proporcionar aos clientes satisfação e segurança na aquisição do seu produto musical”, conta Lukaz Martinez, gerente de vendas web da empresa. A Música Mais faz parte do Grupo Spalla. www.musicamais.com.br

A rede de lojas de Rondônia Potencial Instrumentos Musicais acaba de anunciar a nova parceria com a Roland, cujos produtos irá distribuir em suas três lojas físicas (Rolim de Moura, Espigão do Oeste, São Miguel do Guaporé), além de na sua loja virtual.

A loja de Americana, SP, está investindo em diversos setores para alavancar as vendas, incluindo a inauguração de sua loja virtual e um showroom de iluminação, além de apoios a bandas e eventos em igrejas e divulgação em jornais. A empresa também está aproveitando para aumentar o estoque de produtos de alto giro e trazendo novas marcas, como os violões Godin. “Diante de certas situações não podemos ficar parados, na expectativa de que as coisas se resolvam naturalmente. Para tentar melhorar temos de fazer a nossa parte”, destaca o gerente comercial da empresa, Donizeth Corte.

A PV Áudio amplia sua atuação no mercado internacional e anuncia parcerias na Colômbia e no Equador. Recentemente, a empresa também nomeou novos representantes para os Estados do Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Distrito Federal.

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CONTRATAÇÕES E RECOLOCAÇÕES Novo gestor comercial na Cajon Percussion

Rodrigo Araújo acaba de ser anunciado como novo gestor comercial da Cajon Percussion e será o responsável pela área comercial da empresa como um todo, e também por dar suporte a representantes e lojistas, observar as tendências e necessidades do mercado, além de liderar as estratégias da marca no Brasil. Com a nova contratação, a empresa espera aumentar significativamente a participação de sua marca no mercado nacional.

Playtech tem novo coordenador de marketing

Ewerton Francisco Thomeu já atua como novo coordenador de marketing da rede de lojas Playtech. “Quero buscar novas formas de interação com os consumidores, entender seus desejos e aplicar ações diferenciadas de marketing, que outros segmentos já usam e que não vejo no mercado musical”, conta Thomeu.

Novo coordenador de marketing na Musical Express

Marcelo Jesuíno entrou para a equipe da Musical Express no cargo de coordenador de marketing. O profissional é formado em Publicidade e em Música, com especializações em ambas as áreas nos Estados Unidos.

Telesom aposta em instrumentos musicais

A loja, que tem 23 anos de atuação em Porto Alegre, RS, com equipamentos de áudio, anuncia que agora também está focada na venda de instrumentos musicais.

Foco também em instrumentos musicais

Nova loja em Feira de Santana, BA

Já está funcionando a Progresso Musical, nova loja em Feira de Santana, BA. O ponto de venda estreia com diversos parceiros, entre eles Antera, Staner, CSR, Ciclotron, Tagima, Prime, Alba, Orion, Oversound, SKP, Giannini e Di Giorgio.

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ÚLTIMAS

REPRESENTAÇÕES Nova empresa de representações no Tocantins

A Rox Representações começa a atuar no mercado já com grandes marcas. Além da Santo Angelo, a empresa irá representar as marcas do Grupo Habro no Tocantins. A Rox é liderada por Diogo Jucá, profissional de larga experiência no setor.

Mozart procura lojistas parceiros

A responsável por representar as marcas da distribuidora Roriz, como baterias Ludwig e linhas estudante e intermediária do grupo Buffet, em São Paulo, busca lojas para realizar parceria com as duas marcas. A empresa também estará no estande da Roriz na próxima Expomusic 2013.

Extreme Representações: novos profissionais em SC e RS

A Extreme Representações, atuante no RS e em SC com as marcas da Habro e Strike Music, além de Lyco, Hayonik, Alltech Pro, Vitória Capas, apresenta seus novos contratados: os representantes Clézio Fernandes (foto), para o mercado de todas as marcas no RS, e Alexandre Barrios, para representar a Lyco em SC.

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Camaleão Representações anuncia Cajón Pithy

Além de representar as marcas Fire, Antera e Impmusic no Sul do País, desde o mês passado, a Camaleão Representações é responsável pelas vendas da marca Cajón Pithy em todo o Brasil. Para tanto, conta com a ajuda dos parceiros Ariel Representações (SP), Lisboa Representações (DF/GO), João Saraiva (CE, PI) e Elidario (AL/PE/PB/RN).

Nicácio Representações amplia seu time

Com a chegada das marcas da ProShows à Nicácio Representações, empresa que atua no interior de São Paulo e Minas Gerais, a empresa contratou diversos profissionais para o seu time de vendedores. Segue a nova configuração da equipe: Nicácio G. Oliveira, Cleber Silva e Fernando Soares são representantes e vendedores; Tiago Oliveira é responsável pelo marketing e suporte ao lojista; e Luiz Augusto responde por vendas e suporte ao lojista.

Objeto Sonoro Representações com suporte ao cliente

A Objeto Sonoro Representações, de Minas Gerais, contratou Iolanda Moreira para dar suporte e atendimento ao cliente. A profissional atuará on-line pelo Skype (iolandaobjetosonoro@yahoo.com.br), e também será responsável pelas atualizações das redes sociais da empresa.

ZR Music Brazil anuncia Harmony

A ZR Music Brazil, representante para o interior de São Paulo das marcas Hiwatt, Samick, SKB, Fernandes, Punk’d, Montag, Jaguar, Keyblack, entre outras, acaba de lançar mais uma marca exclusiva de instrumentos musicais e microfones, a Harmony. São diferentes produtos e modelos, entre violões, violinos, cavacos, guitarras, saxofones, microfones e teclados.

Isme ocorrerá no Brasil em 2014

A 31ª Isme World (Conference on Music Education) irá acontencer no Brasil, em 2014, na cidade de Porto Alegre, RS, entre os dias 20 e 25 de julho. A ideia e articulação para trazer o evento ao Brasil foi feita pela vice-presidente da IMC (International Music Council), Liane Hentschke, uma das maiores autoridades do ensino da música no País. O objetivo da 31ª Conferência Mundial da ISME é estimular a compreensão e a colaboração global entre os educadores musicais de todo o mundo, compartilhando ideias sobre diferentes aspectos e temas da educação musical. Além da conferência, a indústria da música também terá espaço para exposição dos produtos com estandes dentro do evento. A Music Show, feira regional coordenada pela Música & Mercado, é responsável pela comercialização desses espaços, plataforma para quem deseja estar perto dos profissionais do ensino da música no Brasil. A Isme é uma organização mundial fundada em 1953 pela Unesco e representa uma rede internacional, interdisciplinar, de profissionais para compreender e promover a aprendizagem musical ao longo da vida. Possui, atualmente, 300 mil integrantes, entre sócios individuais e sócios de instituições associadas. É a primeira vez que o evento será realizado na América Latina.

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ENQUETE

SHOPPING DA MÚSICA

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Estratégia para épocas difíceis AS AÇÕES DOS LOJISTAS PARA TEMPOS DE QUEDA NAS VENDAS

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efletindo um encolhimento econômico do mundo, o Brasil também está recessivo. É um período difícil para o comércio no geral, contudo, o varejo de bens que não são de primeira necessidade, como o de instrumentos musicais, áudio e iluminação, é afetado ainda mais. Por isso, fomos ouvir diferentes lojistas para conhecer suas principais estratégias em épocas de queda nas vendas e sugestões de ações conjuntas para desenvolver o setor. Opiniões que compartilhamos agora com todo o mercado. Inspire-se!

Qual é a principal estratégia para manter o faturamento em épocas difíceis?

No atual cenário de recessão econômica, acreditamos que a principal estratégia seja a realização de promoções aliada à flexibilidade das condições de pagamento.

Como você se previne contra a inadimplência inerente a épocas recessivas na economia?

Trabalhar com cartões de crédito e débito é importante e ajuda a reduzir a inadimplência. No caso das compras à vista e a prazo com cheque é importante realizar um cadastramento completo do consumidor (documentos pessoais e comprovante de residência).

3. 4. 5.

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Frederico Westphalen (RS)

PREGUNTAS

1. 2.

ANTONIO CARDOSO Diretor

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Quais são as suas ações mais comuns para alavancar as vendas? Fazendo uma análise sobre a economia da atualidade, qual é sua expectativa para o comportamento do setor no segundo semestre? Que ações você acha que o setor deveria executar conjuntamente para lidar com épocas recessivas?

Intensificamos nossas ações de marketing em periódicos (jornais e revistas) e rádio. Trabalhamos também com mala direta e e-commerce. E ainda realizamos ações nas redes sociais e investimos continuamente na qualificação de nossos colaboradores. Percebemos que nos primeiros meses de 2013 o clima era de estagnação das vendas, porém, no decorrer do semestre o volume de negócios foi aumentando gradativamente. Acreditamos que esse crescimento deva continuar no segundo semestre do ano. Contudo, entendemos que períodos como esse servem para testar as estratégias das empresas. Traçar novas estratégias para atingir novas parcelas de mercado, trabalhar em conjunto com o setor público, investir em qualificação e, principalmente, elaborar campanhas que incentivem o ‘consumo da música’.

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ISAÍAS LACERDA Gerente

São José dos Campos (SP)

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Aumentar o foco no negócio e nos clientes. Gerir com cuidado e preparar a retomada.

Trabalhar mais enxuto, com uma linha mais popular e com poucas marcas.

Procedimentos e frieza para se não se iludir com negócio ‘lucrativo’.

Pagamentos apenas com cartão de crédito, à vista ou no débito. Cheques somente com financeira.

Melhorar a exposição da empresa no mercado. Bons produtos e preços. Eficiência no atendimento e muito comprometimento.

A principal é facilitar o pagamento em dez vezes sem juros. Também deixamos os preços expostos nos produtos e fazemos promoções.

O segundo semestre sempre vai melhor que o primeiro, todavia vale investir, treinar e inovar sempre.

Não vejo muita melhora, já que muita coisa é questão política. Só vai melhorar quando mudar o governo, que ainda trata instrumento musical como supérfluo, esquecendo-se de que não é, é cultura.

Estarem mais unidos, lojas e importadores. Criação de procedimentos por parte de grandes importadores, além de manter a calma. O sucesso de um trabalho vem com a frieza e o profissionalismo de encarar os problemas.

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Acho que o mercado ainda age de forma muito individual; então, a primeira coisa é se unir. Segundo, brigar por mais direitos, baixa nos impostos e nas taxas de bancos. E ainda fomentar a educação musical para ser um mercado sustentável.

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SELECIONAMOS ALGUNS PRODUTOS PARA QUE VOCÊ AGREGUE COMO SUGESTÃO DE VENDAS DE UM PRODUTO. OS PREÇOS SÃO SUGERIDOS PARA VENDA AO CONSUMIDOR FINAL. LEMBRE-SE, SÃO SUGESTÕES PARA QUE VOCÊ CONHEÇA TODAS AS COMBINAÇÕES QUE PODEM LEVÁ-LO A VENDER MAIS E MELHOR. INSPIRE-SE E MONTE UM KIT COM OS MODELOS QUE VOCÊ TEM NA SUA LOJA. VAMOS VENDER!

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SETUP

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NESTA NOVA SEÇÃO VAMOS APRESENTAR OS SETUPS DOS PRINCIPAIS ARTISTAS DO MUNDO, MOSTRANDO AS MARCAS QUE ELES USAM E ALGUNS DOS SEUS EQUIPAMENTOS: UM BOM ARGUMENTO PARA FINALIZAR A SUA VENDA*

Guitarras

Contrabaixos Rickenbacker 4003: Ain-

da não disponível na América Latina, a marca foi a primeira a produzir um contrabaixo estéreo, com duas saídas de áudio. Este é o modelo clássico, famoso pela sonoridade e usado por diversos músicos ilustres, como Geddy Lee, do Rush. O músico também tem baixos Music Man, Gibson e Fender. Amplificadores: Hywatt Lelo é endorser dos amplificadores Hywatt e possui equipamentos feitos sob encomenda, totalmente personalizados para ele. O Hiwatt 200 w Bass Head Lelo Signature possui duas entradas ‘normal’; duas entradas ‘brilliant’; controle de grave, médio e agudo; controle de volume por canal; máster volume; controle de presença e impedância de saída selecionável (4, 8 ou 16 ohms); 4 x KT88, 3 x ECC83 e 1 x ECC81.

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Bateria O artista usa baterias Pearl, baquetas Liverpool e pratos Zildjian, modelos A Custom e K Custom. Apresentamos aqui a linha ZHT, da Zildjian. Os pratos são fabricados com a nova liga B12, composta de 88% de cobre e 12% de estanho. Resposta rápida, harmônicos sibilantes e som marcante. Pratos adequados para todos os estilos e níveis de exigência. Possuem a renomada qualidade e durabilidade Zildjian e são uma boa pedida para quem quer adquirir os produtos da marca com preço mais acessível. Na foto, o modelo Zildjian ZHT8S – Splash.

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Teclados

Henrique usa os teclados Yamaha, como o Motif, por exemplo, um sintetizador que foi um marco na história dos workstations. A mais nova série dos Motif é a XF, com três modelos. Os Motif XF possuem nova interface, memória flash expansível em até 2 GB; arpejador com mais de 7 mil patterns e sampler interno com 128 MB de memória SD-RAM.

O guitarrista utiliza vários instrumentos. Entre suas guitarras estão os modelos Gretsch Country Gentleman e Tennesse Rose; Gibson DC Pro e Les Paul Custom; Rickenbacker 12 cordas; Baldwin e violão Yamaha CPX 15. Ele endossa as marcas D’Addario e Hywatt. Cordas: D’Addario EXL150, EXL110 e EXL115 Blues/Jazz Rock 11-49. Este modelo tem cordas com enrolamento de níquel de aço banhado a níquel e enroladas com alta precisão ao redor de uma alma hexagonal, resultando em uma corda com inconfundível timbre brilhante e excelente afinação. Hywatt: Esta é uma das marcas mais tradicionais de amplificadores no mundo. Para o guitarrista, a companhia inglesa fabricou amplificadores totalmente customizados, personalizados ao gosto do músico. O Hiwatt SSP103 Samuel Signature foi baseado no popular Head Custom 100 da marca, porém com mais ganho e melhor resposta no controle de equalização de graves e agudos. São quatro entradas com volumes independentes. Máster volume. Controle de grave e agudo. Impedância de saída selecionável (4, 8 ou 16 ohms); 4 x EL34 e 5 x ECC83.

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Luz: Entre as dezenas de equipamentos utilizados pela banda, o mapa de palco do Skank pede 12 Beam 300. Entre as marcas solicitadas para este produto estão a DTS, a SGM e a Robe. Na foto, o modelo Robin 300E Beam, da Robe. PA: Para dirigir o sistema de PAs, o Skank prefere o console digital Digidesign D-Show Profile. Este é um dos mais conhecidos consoles do mundo, utilizado por bandas como No Doubt, Maroom 5 e Michael Bublé, por exemplo. Como

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E

MARCAS LEGENDARIAS

diz seu próprio nome, o equipamento foi desenvolvido para utilização em grandes shows, oferecendo alto desempenho, equilíbrio e escalabilidade para som ao vivo. Microfones: Sennheiser. Os modelos utilizados da marca são para instrumentos e voz. Nesse caso, a preferência é o modelo e945, um dos tops de linha da Sennheiser. É um microfone profissional de alto desempenho supercardioide, com excelente rejeição à microfonia.

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Concebida após décadas de colaboração com os maiores e melhores músicos do mundo, as séries SIGNATURE da VIC colocam o toque pessoal dos artistas em suas mãos. Confira toda a gama de baquetas no site VICFIRTH.COM

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Monitores: A banda utiliza a mesa PM 5D RH da Yamaha para controle de seus monitores. Este console possui quatro entradas estéreo, quatro retornos de efeitos estéreo e oito processadores de efeitos. São 12 EQ gráficos de 31 bandas, 501 memórias de cena com backup em cartão Compact Flash, 25 teclas definidas pelo usuário para acesso rápido das funções, 24 mix buses, oito matrix e oito DCAs. *Atenção, nem todas as marcas citadas endorsam os artistas, mas possuem instrumentos que eles apreciam, assim como nem todos os modelos citados são os da escolha dos músicos, mas são interessantes para você ter em sua loja, seja por sua popularidade ou preço acessível.

1983

Projetada com um ombro e pescoço mais longos para criar o máximo de rebote. Ponta formato barril para um grande som nas gravações.

1989

Ombro e pescoço médios para o perfeito equilíbrio entre velocidade e progressão. A ponta cria um amplo som nos pratos.

2009

Comprimento, ombro e pescoço prolongados acrescentam progressão. A ponta “Taj Majal” é ideal para um trabalho mais sensível nos pratos.

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Depois de ter sido rejeitado pelo Jazz Ensemble da Universidade do Minnesota, Ethan se inspirou e decidiu ter aulas que o levaram, nos últimos tempos, a apresentações em todo o mundo.

Leia a história de Ethan e como ele conseguiu mudar o jogo e nos conte a SUA história!!! Você também pode ser um ganhador!

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“TRANSFORMANDO O FRACASSO EM SUCESSO” Tommy consegue o tão esperado trabalho na banda Blood Sweat and Tears com apenas 19 anos de idade. “A melhor coisa que poderia ter me acontecido tão jovem era falhar de forma tão espetacular e isso nunca mais aconteceu desde então.”

Assista Tommy contando toda a história. VICFIRTH50.com www.musicaemercado.com 63

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MUNDO DIGITAL Por Tracto

Empresa de consultoria, estratégia e produção em content marketing. Este artigo foi originalmente publicado em seu site: www.tracto.com.br

A melhor rede social para a sua empresa TWITTER, FACEBOOK, INSTAGRAM. ACREDITE OU NÃO, CADA UMA POSSUI FERRAMENTAS QUE PODEM SER MAIS ADEQUADAS PARA SEUS OBJETIVOS EMPRESARIAIS. ACOMPANHE ESTE GUIA DEFINITIVO E ‘BORA’ FAZER SEU PLANO ESTRATÉGICO DE MARKETING DIGITAL E MÍDIAS SOCIAIS

Q

ual é a melhor rede social para a sua empresa? Se alguém responder a essa pergunta de forma definitiva, apontando essa ou aquela rede social como a melhor para toda empresa, desconfie. Afinal, as necessidades de cada negócio são específicas. No entanto, é possível indicar as plataformas mais adequadas para cada empresa. Para isso, nos baseamos no infográfico criado pela Infographics em parceria com a Edge Media (empresa especializada em marketing digital), ambas com sede em Cingapura e atuação em diversos países. Quebramos o infográfico em pedaços para tornar este texto mais didático. E acrescentamos algumas informações e análises próprias.

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1. Tipo de mídia

Cada rede social comporta determinados formatos. O Twitter, por exemplo, abriga muito bem texto e foto, mas peca nos vídeos. É justamente o oposto do YouTube. O gráfico abaixo aponta quais plataformas trabalham com qua-

tro tipos de mídia: foto, vídeo, artigo (extenso) e texto (curto). Talvez more aí a explicação para a grande popularidade do Facebook. Ele agrega todas as opções. E é por esse mesmo caminho que tenta seguir o Google+.

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2. Benefícios

Que resultados você espera? A imagem a seguir analisa a eficiência de cada rede para quatro objetivos: • SEO, que é o bom posicionamento da marca nos resultados de buscas orgânicas do Google (destacado em azul). • Geração de tráfego para o site (verde). • Exposição da marca (amarelo). • Interação/engajamento do consumidor (vermelho). Perceba que nenhuma plataforma é completa. É por isso que a maioria das empresas utiliza uma variedade de táticas.

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MUNDO DIGITAL 3. Audiência

Não há dúvida de que o Facebook é a maior rede social do mundo hoje. A discussão gira em torno dos critérios adotados para as demais. Principalmente o Google+, que contabiliza usuários, por exemplo, do seu serviço de e-mail do Google, o Gmail. Para não esbarrar nessa interminável discussão, o estudo não fala em números absolutos, mas em alcance potencial. Assim, a ordem apresentada parece mais compatível com a percepção coletiva. Atrás da rede de Zuckerberg, vêm YouTube, Twitter, Google+, Linkedin e Instagram.

4. Faixas etárias

Qual é a faixa etária do seu público-alvo? Responda a essa pergunta e, então, localize-a no gráfico ao lado. Perceba que há uma razoável oscilação entre as redes.

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5. Habilidades

A figura parece confusa, mas não é. Atenha-se a uma única rede social e siga a linha correspondente para saber quais habilidades são requeridas. As opções são: redação, design gráfico, percepção de tendências, produção de vídeo e produção de foto. n

DIREITOS AUTORAIS DESIGN GRÁFICO TREND SPOTTING VIDEOGRAFIA FOTOGRAFIA

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Nova linha AKG Tiësto. Projetada exclusivamente para os melhores. Ouvir música com potência acima de 85 decibéis pode causar danos ao sistema auditivo (Lei Federal no. 11.291/06)

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MARKETING E NEGÓCIOS

ALESSANDRO SAADE

Baterista, administrador de empresas, pós-graduado em Marketing pela ESPM, mestre em Comunicação e Mercados pela Cásper Líbero e especialista em Empreendedorismo pela Babson School. Professor e coordenador do Master em Gerência e Administração da BSP, é autor e colaborador em diversos livros. Site: www.empreendedorescompulsivos.com.br

Tudo novo. De novo! A VELOCIDADE DAS MUDANÇAS TECNOLÓGICAS AFETA TODOS OS MERCADOS. SE VOCÊ NÃO ACOMPANHAR, JÁ SABE ONDE VAI PARAR... ACOMPANHE DICAS PARA INOVAR E USAR NOVAS TECNOLOGIAS EM PROL DAS SUAS VENDAS

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ada dura para sempre! A única grande certeza que temos é a da mudança! E muitas vezes somos nós mesmos que a provocamos, impelidos pelo desejo de crescimento, de evolução. Algumas vezes conscientes, em outros momentos de forma instintiva, no meio do turbilhão, trocando o pneu com o carro em movimento mesmo, é assim que acompanhamos as transformações que ocorrem ao nosso redor. Note que esta é uma característica do ambiente de negócios em que vivemos. Desde a última década do século 20, os ciclos se encurtaram e as mudanças passaram a acontecer em intervalos cada vez menores, principalmente com o avanço e o barateamento da tecnologia. O que aconteceu com a invenção da imprensa, da máquina a vapor, do carro, ou mesmo com o aparecimento dos computadores pessoais não é nada frente ao que vem acontecendo no mundo em torno dos telefones celulares inteligentes, os smartphones.

Disruptando

O economista Joseph Schumpeter criou o termo ‘disrupção’ para designar mudan-

ças radicais em determinado segmento, onde uma destruição criativa leve a uma mudança irreversível de padrão. Muito complexo? Imagine! Foi assim com o CD desbancando o vinil e com o MP3 desbancando o CD. Mudou, transformou de forma irreversível. Veremos cada vez menos computadores de mesa, cada vez mais tablets... A televisão virou computador, com acesso à internet e a vídeos por streaming. Para que preciso de uma videolocadora? Entendeu? Se focarmos somente nos smartphones, temos assunto para uma vida inteira. Hoje você compra os ingressos do show pelo celular, reserva a vaga do

O grande desafio é ser o identificador da tendência, da oportunidade, e seguir inovando, transformando o mercado 68 www.musicaemercado.com.br

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estacionamento, compra antecipadamente seu lanche e usa como lanterna para chegar até o seu lugar. Profissionalmente, ou semiprofissionalmente, ele já substituiu uma infinidade de ferramentas, como afinadores, decibelímetros, fotômetros etc… E a pobre máquina fotográfica digital, então? Estamos na missa de um ano de falecimento. Você tira a foto do ambiente, indica luminosidade e massa de áudio, localiza no GPS e envia tudo por e-mail para seus fornecedores e parceiros calcularem o que precisam de iluminação e potência sonora. Acha pouco? Pois entendo que não vai parar tão cedo!

A sua oportunidade

Tenho certeza de que muitos de vocês, leitores, possuem websites de suas lojas, alguns poucos têm aplicativos para celulares e tablets, mas a maioria, me perdoem, é de seguidores. O grande desafio é ser o identificador da tendência, da oportunidade, e seguir inovando,

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transformando o mercado. Um último exemplo — como provocação — vem da área de transportes, dos táxis. Em 2011 o mercado começou a receber testes com aplicativos que localizam o táxi mais próximo, validam a forma de pagamento e conectam motorista e passageiro! Não há necessidade de uma cooperativa, uma central telefônica ou outro intermediário que não o aplicativo. Pois essa simples ideia, que usa o GPS, SMS e e-mail do smartphone — tudo que já havia nele — está transformando radicalmente o setor de frotas e cooperativas de táxi nas grandes capitais do Brasil, Estados Unidos e Europa, cidades com trânsito complicado e alto volume de veículos. Pois algo parecido com isso está por acontecer em nosso mercado! Não sabe o que é? Ainda não percebeu? Então ligue o identificador de oportunidades do seu celular! n

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DISRUPÇÃO (OU DESTRUIÇÃO CRIADORA)

O economista austríaco Joseph Schumpeter (1883-1950) descreveu esse conceito em seu livro Capitalismo, socialismo e democracia, publicado em 1942. Bastante atual, Schumpeter profetizou a realidade de nosso tempo, quando novos processos, inovações e produtos destroem empresas antigas e velhos modelos de negócios. “Para Schumpeter, as inovações dos empresários são a força motriz do crescimento econômico sustentado no longo prazo, apesar de que poderia destruir empresas bem estabelecidas, reduzindo dessa forma o monopólio do poder”, descreve o artigo na Wikipédia. Segundo ele, a disrupção é inerente ao capitalismo, que não pode ser estático. Schumpeter estabelece cinco casos de inovação, sendo eles: ✓ A introdução de um novo bem. ✓ A introdução de um novo método de produção ou comercialização dos ativos existentes. ✓ A abertura de novos mercados. ✓ A conquista de uma nova fonte de matérias-primas. ✓ A criação de um novo monopólio. Ao descrever um empresário que confirme suas ideias, Schumpeter o delineia como “uma pessoa fora do comum para a sua vitalidade e pela sua energia, mesmo em face da incapacidade temporária”. Fonte: Wikipédia

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INTERNACIONAL

Gretsch, 130 anos fazendo música

UMA DAS ÚLTIMAS GRANDES EMPRESAS DE PROPRIEDADE FAMILIAR HÁ GERAÇÕES CELEBRA SEU 130º ANIVERSÁRIO E JÁ ESTÁ FAZENDO PLANOS PARA OS PRÓXIMOS CEM. ACOMPANHE UMA ENTREVISTA EXCLUSIVA COM FRED W. GRETSCH

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m 1883, o imigrante alemão Friedrich Gretsch iniciou o que se tornaria uma icônica fábrica americana de guitarras e baterias, por onde passam e passaram conhecidos artistas como Chet Atkins, George Harrison, Charlie Watts, Max Roach, Phil Collins, Chick Webb e Brian Setzer, entre muitos outros. De acordo com estudo recente realizado pelo Instituto Family Enterprise, dos Estados Unidos, existem 5,5 milhões de negócios familiares naquele país, contribuindo com US$ 8,3 trilhões, cerca de 57%, do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, empregando 63% da força de trabalho e sendo responsável por 78% da criação de novos empregos. A companhia Gretsch é uma sobrevivente de empresas que possuem gestão familiar, pois a maioria tem um ciclo de vida de 24 anos. Extraordinariamente, a Gretsch já está em sua quarta geração de executivos. Incluindo as mulheres, como a matriarca Dinah Gretsch, que atua de maneira bastante ativa nas operações da empresa e é atual vice-presidente executiva — seu marido, Fred Gretsch, é o presidente e o grande responsável por elevar a marca novamente à linha de frente em instrumentos musicais. Além disso, o futuro da Gretsch parece estar em boas mãos com a primogênita de Fred e Dinah Gretsch, que começou a trabalhar na empresa

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Fred e Dinah Gretsch, quarta geração da família no comando

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aos 12 anos, passando por diferentes cargos até chegar ao atual, no qual é conselheira e consultora. Há ainda muitos netos demonstrando interesse de administrar a companhia. “Os últimos 130 anos têm sido uma assombrosa viagem musical para a família Gretsch”, declara o presidente, Fred Gretsch. “E hoje a família está profundamente envolvida com os clientes,

fornecedores e artistas, assim como na produção, no mercado e nos negócios. Estamos orgulhosos de construir esse nível de conexão, orgulho e valor familiar em todos os grandes instrumentos que colocamos nas mãos dos músicos.” “Antonio Stradivarius também fez instrumentos incríveis de corda e teve vida próspera”, disse Gretsch, “mas sua família não se beneficiou de seu nome

Antonio Stradivarius também fez instrumentos incríveis de corda e teve vida próspera, mas sua família não se beneficiou de seu nome nem de seus inventos. E eu quero assegurar que a família Gretsch siga como peça-chave desta companhia pelos próximos cem anos

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nem de seus inventos. E eu quero assegurar que a família Gretsch siga como peça-chave desta companhia pelos próximos cem anos.” A empresa ainda comemora pouco mais de uma década de parceria com a Fender e a KMC Music, uma ousadia que só fez acrescentar mais valor à icônica marca Gretsch.

Entrevista com Fred Gretsch

Qual é a sensação de comandar uma companhia que está fazendo 130 anos? Sinto-me muito privilegiado em atuar nesta grande indústria por tantos anos [desde 1965] e estou orgulhoso de trabalhar para a companhia da minha família. Com 28 anos na indústria musical, formo parte da quarta geração da Gretsch, continuando os passos de meu bisavô, Friedrich, de meu avô Fred Gretsch, de meu pai Bill e de meu tio Fred Gretsch Jr.

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INTERNACIONAL Ainda sente a mesma pressão para criar novos produtos como sentia quando recuperou a empresa em 1985 e precisava fazer a Gretsch ‘ressurgir’ como marca de expressão no mercado? Somos afortunados em ter uma forte relação e companheirismo com a Fender e a KMC, que nos ajudam a criar novos produtos. Mas, sim. Sempre existe pressão para manter os padrões de alta qualidade que os fãs da Gretsch tanto apreciam em nossos produtos. Qual é o papel das mulheres na história da Gretsch? Minha esposa Dinah tem dirigido as operações e finanças de nossa companhia por mais de 30 anos, sempre trabalhando ao meu lado. Dinah é uma das mulheres de mais destaque na indústria da música atualmente. Além disso, é uma das principais incentivadoras da educação musical — em 2010 criou a Mrs. G’s Music Foundation para apoiar esta causa tão importante. Dinah é uma das muitas mulheres fortes Gretsch, que têm mantido a companhia e a família unida durante os momentos bons e ruins. Por exemplo, minha bisavó, Rosa Behman Gretsch, depois de saber do falecimento de seu marido, que estava viajando a negócios na Alemanha, em 1895, precisou guiar seu filho adolescente Fred, meu avô, no impressionante cargo de presidente da empresa. A companhia Gretsch não estaria aqui hoje se não fosse a determinação e independência de minha bisavó.

Produtos especiais 130 Anos

A empresa disponibilizou diversos produtos para comemorar o 130º aniversário da empresa. Com uma pegada vintage, eles relembram alguns dos exemplares de mais sucesso da marca ao longo de mais de um século de vida. Foram criados dois novos modelos de guitarras e cinco novos modelos de baterias, todos em edição limitada. Ainda não se sabe se alguns deles estarão disponíveis para o Brasil. ✓ US Custom 130th Anniversary Hollow Body Vem com um case de luxo imitando pele de crocodilo e uma correia de couro. Captação dupla TV Jones Filter’Tron Classic. Com certificado de autenticidade. Modelo single-cutaway de 2 ½ polegadas de profundidade e três camadas de maple. Acabamento laqueado de nitrocelulose com detalhes em ouro metálico. ✓ Guitarra G6 118T-LTV ✓ 130th Anniversary Limited Satin Birdseye Maple ✓ 130th Anniversary Limited Silver Satin Flame ✓ 130th Anniversary Limited Satin Vintage Cherry Burst ✓ 130th Anniversary Limited Gold Satin Flame ✓ 130th Anniversary Brooklyn Series Limited Pewter Sparkle Este kit de quatro peças vem pronto para tocar. O modelo possui uma camada especial de brilho, chamada pela empresa de Pewter Sparkle Nitro, para refletir as cores do ambiente e produzir diferentes tonalidades. As peles são Remo com o logo de 130 anos da Gretsch. Possui certificado de autenticidade.

Que recordação especial deseja compartilhar conosco neste aniversário? Esta recordação aconteceu com Henry Steinway [Steinway & Sons] e Chris Martin [Martin Guitars] nos anos 2000. Era a virada do milênio, quando cem anos se passaram desde a mudança para o século 20, quando nossos avôs dirigiam os negócios que levam os nomes de nossas famílias. São esses momentos que não acontecem de novo e precisam ser valorizados.

Qual momento você diria que foi o maior da companhia até agora? Nós o estamos vivendo agora, com nosso 130º aniversário. Muitos dos negócios familiares duram por volta de 24 anos... O valor de um nome associado a um produto é de enorme importância. As guitarras e as baterias Gretsch têm sido escolhidas por muitos músicos e artistas de renome ao longo de muitas gerações. Confio que a marca Gretsch seguirá conservando um valor especial e significativo sempre que o rock’n’roll, o jazz e a música country sigam existindo. n SONOTEC (baterias) Tel.: (18) 3941-2022 www.sonotec.com.br PRIDE MUSIC (guitarras) Tel.: (11) 2975-2711 www.pridemusic.com.br

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APRENDA JÁ

A história de Wladimilson

MIGUEL DE LAET

Bacharel em música e especialista em publicidade pela Universidade de São Paulo (ECA/USP). Atualmente é coordenador de comunicação e marketing da Golden Guitar Instrumentos Musicais Ltda e responsável pelo marketing da Fuhrmann. E-mail: migueldelaet@gmail.com

CONHEÇA A EXPERIÊNCIA DE NOSSO PERSONAGEM FICTÍCIO E SAIBA QUE PRECIFICAR A SUA MERCADORIA NÃO É TÃO SIMPLES COMO PARECE

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amos imaginar um sujeito fictício chamado Wladimilson. Ele começou a vender instrumentos musicais usados dos amigos. Daí começou a fazer rolo com algumas lojas para vender na região dele, ganhando 50 reais de cada produto que vendia. Legal, né? Wladimilson era muito feliz! Só que, um belo dia, ele resolveu abrir uma loja de instrumentos musicais. Wladimilson abriu seu negócio. Começou vendendo no Mercado Livre. Então ligou para fornecedores. Tinha agora um CNPJ. Começou a comprar instrumentos diretamente das importadoras, não precisava mais pedir produtos para os amigos que iriam para fora do país ou até mesmo instrumentos musicais usados que garimpava no ML. Só que Wladimilson continua com a mesma cultura. Compra um pedal a 120 e vende a 150! Ele é muito esperto! Como nunca ninguém pensou nisso antes?! Todo mundo vende a 230, a 280, mas Wladimilson não precisa de muito para sobreviver! Trinta reais já são suficientes para os seus planos! Mas Wladimilson não leu o artigo Aprenda já! Não sabe nada sobre encontrar o valor certo de venda. E não é só com ele que isso acontece. A mesma coisa vem ocorrendo no mercado. Para manter a sua loja — mesmo virtual —, o Wladimilson precisa ter em mente o Preço de Equilíbrio. Ele compra um produto por X e precisa

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calcular o lucro desejado — e deduzir do valor que vendeu, além do valor X, o custo de luz, aluguel, frete (caso ofereça frete grátis como diferencial), telefone, custos indiretos como sua alimentação, despesas de locomoção etc., e também impostos e despesas proporcionais de vendas que incidem diretamente sobre o produto comercializado por ele — que, afinal, quanto vale?

Uma história

Era uma vez um mercado muito promissor. No final da década de 1990, a indústria de tecnologia começou a expandir seus horizontes, transferindo suas vendas de lojas especializadas para os grandes magazines e enormes lojas de varejo — onde a maioria dos vendedores não tinha conhecimento

Quando temos um produto muito vendido sendo comercializado por um preço abaixo de seu potencial, o possível lucro que poderia ser adquirido deve ser encarado como perda

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nem incentivo para explicar a natureza diferenciada daquele tipo de produto. O risco de se resumir a experiência de compra a uma lista comparativa de especificações técnicas era iminente! Foi observando isso que Steve Jobs começou, no fim de 1999, a pensar em sua maior criação: a Apple Store. O próprio Steve Jobs chegou a afirmar que só era possível vencer na área da inovação se houvesse um jeito de se comunicar — sem ‘ruídos ou interferências’ — com os consumidores. E existe forma melhor de fazer isso do que controlar a experiência de comprar um produto numa loja, no ato do consumo? Assim, Steve Jobs garantiu que seu iMac — com preço mais alto — não fosse colocado na prateleira ao lado de produtos de outras marcas que não possuíssem como proposta entregar uma experiência única de consumo. Precificar um produto não é tarefa fácil. Existem inúmeros fatores para fazer com que um iMac seja ofertado,

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certas vezes, pelo dobro do valor de um concorrente com as mesmas especificações técnicas e ainda assim seja consumido por um bom público. Quando uma empresa lança um produto, uma das principais questões que se apresentam trata do preço com que ele será ofertado. Especialmente quando o fornecedor não trabalha com preço sugerido, o lojista precisa dominar muito bem a arte de precificar um produto, pois disso depende a sua sobrevivência no mercado. Afinal, o próprio Steve Jobs deu a pista de que o verdadeiro sucesso na precificação de determinado produto está na praça, dentro da loja: no atendimento. Para isso, é essencial pensar no que os especialistas chamam de Preço de Equilíbrio, definido a partir de fatores tangíveis e intangíveis, dependendo do peso relativo atribuído a cada um dos potenciais, das necessidades e das expectativas da companhia e do mercado a que se destina o produto (veja ilustração na pág. 76).

Qual é o preço do smartphone?

Já faz algum tempo que a Samsung vem liderando o mercado mundial de smartphones. Com um mix de produtos bastante diversificado, a empresa sul-coreana lidera com 30,4% do mercado — segundo a empresa de inteligência de mercado IDC. A Apple tem 13,1%, índice mais baixo dos últimos três anos. Empresas como LG e Lenovo despontam na lista das que ganham participação no mercado. Contudo, mesmo em queda, as duas empresas, Samsung e Apple, dominam o mercado com larga vantagem. Segundo especialistas, para fabricantes e varejistas os smartphones mais simples (até R$ 500) ou de sofisticação média (entre R$ 500 e R$ 1.000) são os produtos que mais colaboram em termos de receita, enquanto os aparelhos high (acima de R$ 1.000) possuem maiores margens. Sendo assim, quando observamos os resultados de uma Apple, uma das

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líderes do segmento, que trabalha apenas com produtos high, o seu resultado mercadológico se torna surpreendente, sendo possível diagnosticar que a precificação do produto foi realizada de maneira muito satisfatória, garantindo o lucro desejado pela companhia, além de boa margem para o lojista. Quando temos um produto muito vendido sendo comercializado por um preço abaixo de seu potencial, o possível lucro que poderia ser adquirido deve ser encarado como perda.

Guerra cega de preços

Família Nokia Lumia e um erro de cálculo

Apostar em um mix de produtos maior tem suas vantagens e desvantagens. Com o aumento de oferta é possível atingir públicos distintos. No entanto, se o preço for mal calculado, é possível correr o risco de canibalismo entre os produtos da linha. Foi o que aconteceu com a linha Nokia Lumia no mercado brasileiro com o celular Lumia 820. Localizado entre o modelo 720 e o 920, o modelo ofertado inicialmente pelo valor de R$ 1.450 teve seu preço reduzido para R$ 999. Isso porque o valor muito próximo do seu ‘irmão maior’, o 920, desestimulava sua venda. De qualquer modo, o valor muito próximo do 720 (R$ 969) pode também canibalizar sua venda caso não haja um trabalho de diferenciação conceitual entre os modelos.

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Em meio ao turbilhão emocional das vendas, alguns lojistas menos experientes acabam praticando preços abaixo da concorrência com o intuito de ganhar a venda. Trabalhar com margens saudáveis para garantir a continuidade do negócio é fundamental! Quando se tem um negócio, seja uma loja, uma importadora ou uma fábrica, por exemplo, é essencial ter em mente o lucro desejado, que nada mais é que a receita bruta menos as despesas, correto? Sendo assim, o preço de venda deve ser tal que, ao vender a quantidade projetada, seja capaz de garantir uma receita bruta capaz de pagar a despesa total e prover o lucro desejado. Isso parece simples, mas iremos esbarrar nos custos diretos e indiretos, assim como nas despesas proporcionais de vendas que, em se tratando de Brasil, podem variar de Estado para Estado pela grande e onerosa quantidade de tributos incidentes sobre a receita. Pensando nisso, não leve apenas o desejo cego de ter um produto mais em conta que o seu concorrente. Caso contrário, o seu negócio não conseguirá sobreviver!

Trabalhar ou não trabalhar com preço sugerido?

Um dos grandes problemas de mercado é quando se tem uma concorrência desleal. Em certos segmentos, muitos lojistas reclamam de práticas de concorrência desleal e de uma precificação ‘fora de mercado’ que alguns concorrentes desempenham. Quando isso acontece, muitas empresas começam a apostar na política de preço sugerido com o intuito de ‘moralizar’ o mercado. O benefício, nesse caso, é oferecido por meio de um markup (quanto o produto está acima de seu preço de custo) maior para determinado lojista — quando ele compra em maior quantidade, por exemplo. As penalidades para quem foge do preço tabelado podem ser advertência, suspensão e até mesmo a exclusão da lista de revendedores autorizados pela fabricante, assim como a diminuição do markup estabelecido. Quando o lojista aceita trabalhar com preço sugerido, além do benefício de se negociar um bom markup, capacitar a equipe de vendas é fundamental para conseguir proporcionar uma boa experiência de compra para o consumidor. n

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EXPANSÃO

Rozini amplia fábrica para crescer 20% A EMPRESA MOSTRA QUE VALE A PENA REFORÇAR SUA IDENTIDADE 100% NACIONAL E AMPLIA SUA ÁREA FABRIL, CONTRATA MAIS FUNCIONÁRIOS E ADQUIRE NOVO MAQUINÁRIO PARA CRESCER 20%

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om uma identidade 100% nacional, a Rozini mostra que apostar na produção nacional é uma estratégia que dá certo. Com esse perfil também nos instrumentos que fabrica — violas, cavaquinhos, violões, banjos, bandolins e seu exclusivo instrumento de percussão, o Tanajura —, a empresa não para de crescer, inclusive ampliando também a sua área física e estrutura. De acordo com o diretor-presidente da empresa, José Roberto Rozini, continuar a fabricar no Brasil é uma escolha que traz um importante diferencial competitivo. “É para atender a uma pequena, mas crescente demanda. O que mais ouvimos nas lojas, entre músicos e profissionais do setor, é a decepção com a qualidade da maioria dos instrumentos importados, especialmente os da China. Um ciclo de consumidores,

Telma Ruotolo (gerente de vendas) e José Roberto Rozini (CEO)

Papo rápido com José Roberto Rozini

Indo na contramão de todo o mercado, por que optou por continuar a produzir 100% no Brasil? Para atender a uma pequena, mas crescente demanda. O que mais ouvimos nas lojas, entre músicos e profissionais do setor, é a decepção com a qualidade da maioria dos instrumentos importados, em especial os da China. Um ciclo de consumidores, empolgados com baixos preços, está se fechando. Estamos vivendo um novo tempo de consumidores ‘escaldados’ com esses ‘ching-lings’. Agora, movidos pela decepção, aceitam investir um pouco mais em busca de qualidade e garantia de um ano — ambos predicados de nossos produtos. Qual é a estratégia de crescimento da Rozini numa fase de mercado tão recessiva? É justamente trocar quantidade por qualidade. Preferimos

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vender um violão de qualidade, que atenda às expectativas a um preço justo, do que dez medianos baratinhos. Com esse um violão, o fator de multiplicação é lento, mas sólido. Seu proprietário, satisfeito, irá indicar aos amigos. Os dez baratinhos irão fazer dez consumidores descontentes, que irão espalhar para um número incalculável de pessoas sua insatisfação, por meio de fóruns e redes sociais. Quais são as expectativas de crescimento da empresa? A Rozini pretende crescer em torno de 20% em 2013, o que já está próximo de ser atingido, tendo como referência o mesmo período do ano de 2012. Nos últimos sete meses, foram efetivados 12 novos funcionários no quadro, num total de 72. Em 2014, com a perspectiva de uma nova linha de produtos, a estimativa é atingir mais 20% de crescimento, abrindo mais vagas para atender a essa demanda.

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primeiramente empolgados com baixos preços, está se fechando. Estamos vivendo um novo tempo de consumidores ‘escaldados’ com esses ‘ching-lings’. Agora, movidos pela decepção, aceitam investir um pouco mais em busca de qualidade e garantia de um ano — ambos predicados de nossos produtos”, explicou o executivo. Rozini também destacou a importância da adoção dessa estratégia em um período recessivo do mercado: “Preferimos vender um violão de qualidade, que atenda às expectativas a um preço justo, do que dez medianos baratinhos. Com esse ‘um violão’, o fator de multiplicação é lento, mas sólido. Seu proprietário, satisfeito, irá indicar aos amigos. Os dez baratinhos irão fazer dez consumidores descontentes, que irão espalhar para um número incalculável de pessoas sua insatisfação, por meio de fóruns e redes sociais”, disse. Recentemente, a Rozini ampliou sua área fabril com um novo anexo de 1.200 m2, chegando a um total de 2.800 m2. Também adquiriu novas máquinas

A Rozini ampliou sua área fabril com um novo anexo de 1.200 m2, chegando a um total de 2.800 m2. Também adquiriu novas máquinas e contratou 12 novos colaboradores e contratou 12 novos colaboradores — número que tende a crescer, já que existem vagas a serem preenchidas. A empresa já possui em seu portfólio mais de 70 modelos de instrumentos, produzindo 150 peças por dia. Com a ampliação e a criação de uma nova linha de produtos em 2014, a Rozini planeja crescer 20% na produção e também em termos econômicos. “A Rozini pretende crescer em torno de 20% em 2013, o que já está próximo de ser atingido, tendo como referência o mesmo período do ano de 2012. Nos últimos sete meses, foram efetivados 12 novos funcionários no quadro, num to-

tal de 72. Em 2014, com a perspectiva de uma nova linha de produtos, a estimativa é atingir mais 20% de crescimento, abrindo mais vagas para atender a essa demanda”, destacou o diretor. Para a Expomusic, a marca irá lançar quatro novos modelos, entre violas, cavaquinho e violão. “São imensos a satisfação e o orgulho em não só resistir, mas ainda prosperar fabricando instrumentos de qualidade no Brasil”, conclui Rozini. n ROZINI Tel.: (11) 3931-3648 www.rozini.com.br

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GESTÃO E LIDERANÇA

TOM COELHO

Educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 17 países. É autor de Somos maus amantes – Reflexões sobre carreira, liderança e comportamento (Flor de Liz, 2011), Sete vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional (Saraiva, 2008) e coautor de outras cinco obras. Contatos pelo e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com

Atitude PARA MUDAR QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA É NECESSÁRIO TER ATITUDE E ELA ADVÉM MUITO MAIS DO QUE DE UMA SIMPLES AÇÃO

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m novo hobby, um novo empreendimento, uma nova parceria, um novo relacionamento. Qualquer que seja seu novo projeto, apenas mediante atitudes renovadas será possível cultivar resultados diferenciados. Afinal, se você trilhar o mesmo caminho, chegará somente aos mesmos lugares. Atitudes são constatações, favoráveis ou desfavoráveis, em relação a objetos, pessoas ou eventos. Uma atitude é formada por três componentes: cognição, afeto e comportamento. O plano cognitivo está relacionado ao conhecimento consciente de determinado fato, além de pensamentos e crenças pessoais. O componente afetivo corresponde ao segmento emocional ou sentimental de uma atitude. Por fim, a vertente comportamental está relacionada à intenção de permitir-se ser de determinada maneira com relação a alguém, alguma coisa ou situação, conduzindo a uma ação ou reação. Para melhor compreensão, tomemos o seguinte exemplo. Algumas pessoas têm o hábito de fumar. E a pergunta que sempre se faz aos fumantes é o motivo pelo qual não declinam dessa prática mesmo estando cientes de todos os malefícios à saúde cientificamente comprovados.

A maior descoberta da minha geração é que qualquer ser humano pode mudar de vida mudando de atitude.

— William James

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Analisando este fato à luz dos três componentes de uma atitude, podemos atinar para o que acontece. O fumante, em regra, tem plena consciência de que seu hábito é prejudicial à saúde. Ou seja, o componente cognitivo está presente. Porém, como ele não sente que esta prática esteja minando seu organismo, continua a fumar. Contudo, se um dia uma pessoa próxima morrer vitimada por um enfisema, ou ainda, o próprio fumante for internado com indícios de problemas cardíacos decorrentes do fumo, então a porta para acessar o aspecto emocional será aberta: ao sentir o mal ao qual está se sujeitando, o indivíduo decidirá agir, mudando seu comportamento, deixando de fumar. O mesmo princípio se aplica ao mundo corporativo. Sua loja demonstra retração nas vendas, o que é facilmente percebido ao término do mês, quando o faturamento é contabilizado e a última linha do balanço ganha um tom vermelho. Você tenta entender o porquê, sugere que seja em decorrência da atual conjuntura econômica ou de certa sazonalidade do

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mercado e decide aguardar por um mês melhor. Porém, após um semestre inteiro com resultados negativos, você sente a estabilidade de seu negócio colocada em risco e decide agir, lançando promoções, investindo em marketing, treinando melhor seus funcionários e buscando reduzir seus custos.

O que é atitude?

As pessoas acham que atitude é ação. Todavia, atitude é racionalizar, sentir e externar. E não se trata de um processo exógeno. É algo interno, que deve ocorrer de dentro para fora. E entre a conscientização e a ação, é necessário estar presente o sentimento como elo. Ou você sente, ou não muda. Atitudes, como valores, são adquiridas a partir de algumas predisposições genéticas e muita carga fenotípica, oriunda do meio em que vivemos, moldadas a partir daqueles com quem convivemos, admiramos, respeitamos e até tememos. Assim, reproduzimos muitas das atitudes de nossos pais, amigos ou de pessoas de nossos círculos de relacionamentos. As atitudes são bastante voláteis, motivo pelo qual a mídia costuma influenciar as pessoas, ainda que subliminarmente, no que tange aos hábitos de

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consumo. Das calças boca de sino dos anos 1970 aos óculos do filme Matrix na virada do século, modas são criadas a todo instante. Atitudes devem estar alinhadas com a coerência, ou acabam gerando novos comportamentos. Tendemos a buscar racionalidade em tudo o que fazemos. É por isso que muitas vezes mudamos o que dizemos ou buscamos argumentar até o limite para justificar uma determinada postura. É um processo intrínseco. Sem coerência, não haverá paz em nossa consciência e buscaremos um estado de equilíbrio que poderá passar pelo autoengano ou pela dissonância cognitiva. Se você está em fase de transição — e normalmente estamos, sem nos aperceber disso — aceite o convite para refletir sobre suas atitudes. E corra o risco de ter ideias criativas e inovadoras, além de livrar-se das antigas. n

Corra o risco de ter ideias criativas e inovadoras, além de livrar-se das antigas

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CAPA

Como salvar suas vendas

UM DIAGNÓSTICO DO MERCADO BRASILEIRO DE INSTRUMENTOS, ÁUDIO E ILUMINAÇÃO, COM ANÁLISES, CONTEXTUALIZAÇÕES, OPINIÕES, TENDÊNCIAS E PRINCIPALMENTE DICAS PARA VOCÊ LEVAR O SEU NEGÓCIO AO FUTURO, SEM TRAUMAS Por Daniel A. Neves

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a última reunião de pauta que fizemos antes desta edição, não havia meios de refutar o assunto desta matéria. Não somente porque a economia é um assunto de conversas habituais entre os fornecedores, representantes e lojistas do setor, mas também por estarmos em um momento em que há grande expectativa para o final do ano e 2014. Não iremos aqui carregar esta matéria com números e gráficos, mas trazer, à luz dos acontecimentos e pelas palavras dos líderes de mercado, informações e alternativas que possam ser úteis ao dia a dia do varejo, locação e distribuição de equipamentos.

do futuro, e completava, sarcasticamente: “Mas... só do futuro”. Os reflexos da desaceleração da economia pegaram quase todos de

Brasil, o país do futuro

Sempre que conversávamos, um grande importador de guitarras repetia, como um bordão, o título do livro de Stefan Zweig, Brasil, o país

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surpresa em 2013. Ao contrário do governo federal, os economistas não se mostram tão otimistas. No momento em que escrevia estas linhas, o dólar estava a R$ 2,34, alta de 14,4% no ano — mesmo com intervenções do Banco Central. A Petrobras está a um passo de aumentar o preço dos combustíveis (se até o lançamento desta edição já não o tiver feito), os juros estão altos e há disposição de uma instabilidade política dada a possibilidade de grandes escândalos pré-eleição. Enfi m, para meio entendedor a situação está posta. O que nos resta? Criar demanda e disputar com outros setores o dinheiro disponível no mercado — setores esses que dragam a atenção do consumidor.

Oportunidade para se renovar

Para o economista e coordenador

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da Unidade de Inteligência Comercial e Competitiva da Apex-Brasil, Marcos Lélis, o Brasil teve grande crescimento entre 2006 e 2010, mas em uma palestra realizada em maio deste ano para líderes de associações de todo o Brasil, na qual a Anafima (Associação Nacional dos Fabricantes de Instrumentos Musicais e Áudio) esteve presente, Lélis foi taxativo: “Não esperem um crescimento para os próximos anos como tivemos naquele período”. E não é somente uma crise econômica que deve ser observada, mas também uma alteração no padrão de consumo. Falamos da forma de consumir, das preferências por marcas, da maneira de obter informação sobre qual marca comprar, bem como uma nova cultura mais profissional de muitos fornecedores. Encarar algumas realidades é importante para o dono do varejo. Um bom exemplo é a sonegação fiscal ou repasse das tributações que são responsabilidade do lojista para o fornecedor. Durante anos a sonegação foi praxe para muitos e foram se esquecendo de fazer as contas. Atualmente, o governo brasileiro e os Estados têm todos os dados cruzados em seus sistemas. De pouco em pouco, o cerco está apertando e a sonegação, cada vez mais difícil. Seu fornecedor não pagará, por exemplo, a Substituição Tributária, sem colocar isso no custo da sua compra. Não seja ingênuo. Analisar os custos reais para manter seu negócio, além de deixar a sua empresa transparente do ponto de vista administrativo, lhe dará possibilidades de analisar todo o aspecto gerencial e evitar ‘ressacas’. Se o momento é propício para a reflexão das suas atitudes como empresário, é também de aproveitar a chance para mudar. Falar é fácil, alterar hábitos e cultura empresarial é difícil, nós sabemos. Mas de processo em processo você pode aprimorar suas atividades. A seguir listamos alguns pontos importantes a ser considerados em momentos de mercado recessivo.

As principais doenças do setor

Doença: Margenculite Aguda (Vulgo: Preço e concorrência) Este mal é causado por um desequilíbrio grave entre margem de mercado e margem praticada. Pode levar a loja a adquirir fama de careira e afastar clientes. Você se lembra quando era possível dizer “Ninguém manda na minha margem!”? Se ainda pensa assim, pode até não gostar das linhas a seguir, mas é bom começar a refletir. O mercado agora é que coordena a sua margem. Não é mais você ou o fornecedor, mas o pareamento de preços, e parte disso se deve à facilidade de consultar e comprar pela internet.

A opinião de quem respira música

MÚSICA & MERCADO BUSCOU OPINIÕES DE DIVERSAS PERSONALIDADES DO MERCADO DA MÚSICA. LEIA ABAIXO OS PENSAMENTOS DE QUEM TRABALHA NO SETOR.

1. Como criar demanda e aumentar as vendas nas lojas? 2. Como acha que o mercado irá se comportar no segundo semestre? Por quê?

Flávio Giannini

(Diretor de marketing, Giannini) 1. O mercado mudou, diminuiu e não temos mais o volume de anos anteriores. Desde setembro de 2012 vem caindo a cada mês. No primeiro semestre de 2013 ficou no patamar que acredito ser a realidade e a grande probabilidade de se manter para o segundo semestre do ano com um pequeno crescimento. Este cenário ao meu ver vem de diversos fatores como inflação, aumento do dólar, descapitalização dos varejistas devido a antecipação de impostos; falta de consumidores devido a redução do poder aquisitivo. Em resumo, o mercado de instrumentos musicais esta se comportando como a economia no geral. 2. O segundo semestre terá um pequeno crescimento sazonal em relação ao primeiro. Muitos se adequaram a realidade de mercado diminuindo as quantidades importadas, acredito que poderá haver falta de certos produtos no final do ano.

Paulo Cavalcanti (Gluck Pianos) 1. Economicamente falando, pianos acústicos se distinguem de outros instrumentos pois há pouca liquidez nos dias de hoje. Além disso, existe uma segmentação de mercado entre pianos acústicos e pianos digitais. No entanto, a produção cultural e artística no Brasil vem crescendo. As altas taxas de impostos sobre as importações dificultam a acessibilidade de instrumentos mais nobres. 2. Espera-se que haja uma estabilização do dólar, pois no que se refere aos instrumentos importados, a alta taxa de câmbio desfavorece a liquidez na compra e venda de pianos, principalmente das linhas mais acessíveis. Entretanto, e felizmente, devido às leis de incentivo fiscal, e a inserção da música cada vez mais comum na educação de jovens, o mercado para a música e para as artes deve crescer cada vez mais.

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CAPA 1. Como criar demanda e aumentar as vendas nas lojas? 2. Como acha que o mercado irá se comportar no segundo semestre? Por quê?

Lufe Herlinger (Diretor, Lost Dog) 1. Desde o fim do ano passado as vendas caíram muito. Isso se deve ao endividamento da população e acredito que o impacto da ST também atrapalhou atrapalhou muito. Isso sem falar na alta do dólar. 2. Estou otimista! Realmente acho que o mercado tem força para se recuperar, pois já estamos sentindo uma melhora no ritmo de compras das lojas. Aos poucos, vamos nos adaptando ao novo regime de tributação da ST. Minha preocupação fica com a alta do dólar considerando que muitos dos produtos são importados e sofrerão alta de preços acima da inflação.

Luciana Chen (Diretora, Phoenix) 1. Normalmente, o primeiro semestre costuma ser mais fraco, mas sentimos que este ano foi atípico. Certamente o aumento dos impostos, as dívidas pendentes e a desaceleração do consumo frearam as vendas, entretanto, estamos otimistas. 2. Não temos dúvidas de que o segundo semestre será muito melhor, apesar do governo ter freado as vendas com o aumento da taxa de juros, percebemos a melhora das vendas no último mês.

Ney Nakamura (Diretor-presidente, Marutec) 1. Procuramos criar demanda através das nossas ações em todo o Brasil. O ônibus da Tagima já rodou por vários Estados brasileiros e felizmente tem sido muito bem recebido pelos lojistas e consumidores. Além do ônibus, são várias as ações de marketing que fazemos para o público e lojistas, tais como workshops com músicos formadores de opinião, o Tagima Dream Team (TDT) e a participação na Expomusic. 2. Naturalmente, o segundo semestre sempre foi melhor que o primeiro. Todos sabemos e sentimos como o mercado tem sido difícil nesses últimos meses, porém temos uma expectativa muito positiva devido às ações que iremos fazer.

Rodolfo Rocha (Elixir) 1. A ilusão, vendida pelo governo, de que a economia brasileira está ótima começa a ser derrubada. A realidade é mais cruel e todos os mercados estão sentindo. O setor musical, ainda muito amador no Brasil, está começando a destacar as marcas e pessoas que realmente o enxergam de maneira profissional. Só os melhores sobreviverão, não há espaço para aventureiros e profissionais despreparados. 2. A alta do dólar, que não deve ser freada tão cedo, impacta nas marcas importadas. Cenário bom para crescimento das nacionais? Seria, não fossem todos os obstáculos enfrentados pelo empresário brasileiro, bem como a falta de visão a longo prazo que muitos carregam. A tendência geral do mercado musical é que ele continue andando de lado: para que um ganhe espaço, outro irá perder.

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Sintomas: Afastamento do público, diminuição de receita. Age de forma invisível no organismo. A Margenculite Aguda vai levando seu faturamento para outra loja, magazine ou mercado negro. Como tratar: Pegue sua tabela de preços e analise seus principais produtos (e aqueles que estão cheios de poeira) com similares de lojas na internet. Não se esqueça de fazer um cálculo para o frete. Se sua primeira impressão foi de ignorar os preços on-line e achar que isso não interfere no seu negócio, repense. Você pode custar mais do que o varejo digital, mas pode não haver uma diferença tão compensatória para o cliente. Em outras palavras, reduza seu preço caso depare com uma grande diferença. Obs. 1: Se você não se convenceu, pergunte aos clientes que entrarem na sua loja se eles já compraram pela internet. Questione a razão, tipo de produto e se gostaram da experiência. Obs. 2: Se ainda assim você acha isto uma bobagem, faça um estudo sobre volume de compras dos anos anteriores e analise se o volume de itens/mercadorias vendidos aumentou ou diminuiu, bem como o número de pessoas que entra na sua loja mas não efetiva a compra. Doença: Semnovopúblico Austérus Esta é uma doença causada pelo vírus Comodismus Semfocus e, tal como a Margenculite Aguda, vai matando por inanição. Globalização, Ásia e tecnologia são alguns dos fatores que transformaram o mundo. Atualmente quase todos podem fazer qualquer coisa melhor do que se fazia antigamente. Um lojista pode importar, outro pode criar uma marca de áudio, o fornecedor pode abrir uma loja virtual. Tudo é possível graças à facilidade de se

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comprar, vender, achar serviços. O.k., e aí? Aí, o que isso tem a ver com a doença? É que muitas empresas foram buscar o mercado do ‘outro’, deixando de lado o que sabiam fazer de melhor. Obviamente, há exceções, mas isso ocorreu de forma geral. Como tratar: O tratamento consiste em buscar novamente o público-alvo. Muitos lojistas creem que somente deixar a porta da loja aberta é suficiente para chamar a atenção. Outros creem que workshops resolvem. É isso? Cientistas dizem que falta de marketing é a grande responsável por este mal. Ah! Você tem uma página no Facebook e pagou para alcançar mais de mil curtidas? Puxa, que legal, mas hoje em dia todo mundo faz o mesmo, então qual é a diferença? Do jeito que as coisas andam, daqui a pouco apertar a mão como cumprimento será o maior diferencial do marketing. Sugerimos alguns passos como os que vêm nas próximas linhas.

Posologia:

Para tomar todo dia: • Respeite o antigo consumidor Você se lembra da máxima “Quando um cliente gosta de você, ele fala para duas pessoas; quando não gosta, ele fala para sete”? Nos tempos de internet isso mudou. Acrescente mais três zeros depois dos números acima. Da mesma forma que sua fama pode aumentar, sua imagem pode ser estraçalhada. Atendimento excepcional e preço competitivo são obrigação nos tempos atuais. Nada é tão simples, nós entendemos, mas o lojista pode ser uma usina de transformação do mercado local. Vamos às sugestões do dia. • Traga o mercado para perto Faça a conta de quantos comerciais passam na televisão mostrando pessoas jovens. Nada é por acaso, são centenas de anúncios buscando o mesmo

Cleber Monegato (Gerente comercial, Musical Express) 1. De imediato, para aumentar as vendas nas lojas, devemos prestar mais atenção nos produtos premium. Não necessariamente os top de linha, mas produtos de um valor agregado maior. Em tempos de poucos consumidores nas lojas, talvez a estratégia de sempre oferecer “o mais barato” pode minguar a receita das mesmas. Que tal vender dois afinadores de R$ 50 em vez de três de R$ 30? O resultado final será surpreendente. 2. Iniciaremos um período pré-Copa, onde os eventos e preparativos devem se multiplicar, criando oportunidades de negócios em todas as regiões do Brasil e movimentando o setor de áudio, iluminação, instrumentos musicais e acessórios como um todo.

Wagner Fanchioni (Gerente comercial, LL Áudio) 1. Acreditar que os consumidores possuem diferentes necessidades é um grande começo. A partir disso, vender o benefício e a satisfação, e não o produto em si. Comodidade, inércia e ceticismo são características dos consumidores, e temos de lutar contra isso. Redes sociais, eventos, websites, enfim, vale tudo nessa guerra, lembrando que organização, pesquisa e conhecimento são essenciais. A ideia é magnetizar o consumidor! 2. Quanto ao segundo semestre, será sim melhor do que o primeiro, com mais negócios, mais vendas, mas não fruto de uma melhora no cenário econômico do País, e sim de um fato que é histórico — o segundo semestre é melhor do que o primeiro.

Everton Waldman (Diretor-presidente, Equipo) 1. Num momento de crise, acredito que a variedade de itens seja mais valiosa do que a quantidade dos mesmos itens. A falta de itens indica deficiência para o consumidor, forçando a uma maior pesquisa em lojas concorrentes. E a variedade de itens tem de estar diretamente ligada à variedade de precificação também, ou seja, o lojista tem de ter marcas variadas com preços variados, indo do bem barato ao médio caro. Produtos caros tendem a ficar nas prateleiras. 2. Normalmente, o segundo semestre se mostra melhor em vendas, mas em detrimento da cotação do dólar e da incerteza de como o Brasil sairá desse momento de protestos nas ruas, as expectativas ficam num patamar instável.

Rodrigo Kniest (Presidente, Harman do Brasil) 1. Criatividade é a ferramenta fundamental para atrair clientes e agregar valor à sua oferta para se destacar dentre os concorrentes. Para tal, conhecer muito bem o seu público-alvo e as tendências de mercado é o primeiro passo para definir os produtos e a estratégia de venda adequada. Produtos inovadores que venham a oferecer um benefício diferenciado ao usuário podem ser um chamariz para o fluxo de potenciais compradores. 2. A expectativa é de melhoria gradativa do mercado, apesar da forte pressão de custos devido à elevação da taxa cambial. Nosso mercado já passou por situações mais agressivas no passado e sempre encontrou alternativas para continuar crescendo. As empresas que conseguirem fazer melhor essa leitura poderão aproveitar este cenário turbulento.

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CAPA 1. Como criar demanda e aumentar as vendas nas lojas? 2. Como acha que o mercado irá se comportar no segundo semestre? Por quê?

Vladimir de Souza (CEO, ProShows) 1. É nos momentos não muito favoráveis de mercado que as pessoas e as empresas vencedoras se destacam. Acredito muito na lei da atração e na criatividade. Se falamos de crise todo o tempo, nós a vivemos a cada instante. Temos que falar e ver sempre as oportunidades que estão disponíveis no mercado. Em qualquer circunstância há sempre oportunidades. Tudo depende de como pensamos e agimos. 2. Acredito que será melhor do que o primeiro, pois sazonalmente isso sempre ocorre. Além disso, creio que todos os investimentos necessários para o segmento já foram excessivamente adiados, e parte desta demanda reprimida deverá finalmente despontar.

Petrônio Jr. (Diretor comercial, Auratec) 1. O mercado de entretenimento, como um todo, está no meio de uma grande revolução. As novas tecnologias estão mudando tudo, desde os processos de fabricação até o próprio uso dos produtos. A competitividade dos fabricantes asiáticos colocou o resto do mundo em xeque e os dispositivos eletrônicos ameaçam a sobrevivência dos instrumentos tradicionais de música, áudio e iluminação. 2. Acredito que o mercado deverá se aquecer, como é natural no segundo semestre, mas sem a euforia vista nos últimos anos. O brasileiro está mais exigente e endividado, e por isso não vai comprar de tudo. Mais do que nunca, aposto no sucesso de produtos de grande custo-benefício e na qualidade do atendimento ao cliente.

Hercules (Diretor, Black Import) 1. Acho que a criação de demanda terá que ser vista no dia a dia, pois não vejo o que fazer a curto e médio prazo. Literalmente é ‘matar um leão por dia’. Nosso principal problema é a inadimplência dos consumidores, e o maior concorrente não é a outra loja, mas sim celulares, videogames etc. 2. Acredito que o segundo semestre será mais fácil, pois a alta do dólar já estará na cabeça de todos e já terão se passado os “cinco meses que trabalhamos para pagar imposto” (risos). Não acredito em explosão de vendas, pois no ano passado as vendas foram boas para os fornecedores e a venda na ponta (lojas) não correspondeu. O negócio é ter o pé no chão.

Marino Rampazzo (Diretor, RMV) 1. Considero nossos maiores concorrentes o mercado de turismo, carros, eletrônicos etc. A RMV está buscando oferecer produtos com sensíveis vantagens aos seus consumidores, vantagens funcionais e de acabamento que os tornem irresistíveis em relação aos outros gastos concorrentes. 2. As margens estão baixas e o impacto do aumento cambial será integralmente repassado aos preços finais no momento em que ocorrer a reposição. Em seguida, assistiremos à oferta e venda de encalhes que foram comprados antes do aumento cambial, o que é interessante para organizar e reduzir as marcas e modelos disponíveis em nosso mercado. Isso ocasionará demanda ainda mais fraca para os distribuidores.

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consumidor que você. A solução é tomar a dianteira e trazer seus potenciais consumidores para junto da sua loja.

Malesin geralis: Rotinas para melhorar a saúde da sua empresa

Analisando o mercado Aqui está uma fórmula para você mapear seu mercado potencial. Faça e verá quanto de mercado potencial existe. Levante a quantidade de possíveis clientes analisando os itens a seguir: • Mercado direto: Levante quantas escolas e professores de música, casas de show, igrejas e eventos da região existem no seu bairro e nos bairros ao redor. No caso de lojas virtuais, escolha inicialmente localidades que facilitem o frete, seu Estado, por exemplo. • Ensino: Faça o levantamento de quantas escolas regulares, creches, faculdades existem no perímetro. • Saúde: A mesma coisa. Vale também para clínicas psiquiátricas, psicólogos, casas de repouso etc. • Demográfico: Tente levantar a média de quantos prédios e condomínios existem na sua região. Dados levantados, é hora de analisar e pensar no que se pode fazer em cada situação. Vamos deixar claro que lojas de instrumentos ou equipamentos de áudio não têm, necessariamente, como público principal somente o consumidor profissional, mas pessoas que querem se sentir pertencentes a esse universo. Da mesma forma, academias têm mais gente fora de forma do que pessoas com corpos esculturais, correto?

Para dar continuidade ao tratamento

Propondo novos negócios Sair da rotina e modificar hábitos certamente não são coisas fáceis. Mas funcionam! ✓ Igrejas Muitos varejistas já criaram um sistema de atendimento para igrejas

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com bastante resultado. Alguns, por exemplo, deixam as igrejas testarem o sistema de sonorização sem compromisso. Vão até o local, fazem toda a instalação. Se gostar, a igreja compra o material. De acordo com os lojistas com os quais conversamos, essa tática dá certo em 90% dos casos. ✓ Médicos À primeira vista pode parecer estranho, mas médicos podem ser uma ótima forma de criar novos clientes. Comumente, médicos receitam exercícios físicos e também podem receitar música. Como fazer? Após listar todas as clínicas médicas da região, crie um folheto simples com os benefícios de fazer música e peça para deixar nas clínicas. Faça este folheto em parceria com alguma escola de música. Baixe gratuitamente o modelo no site da Música & Mercado. ✓ Parcerias com escolas Repare que escolas e professores particulares podem guiar o público até sua loja — ou não. Já vimos escolas de música recomendando a compra em locais fora do perímetro da loja vizinha e, obviamente, fazendo com que esta deixasse de vender. Veja, tudo é uma teia de relacionamento. Escolas que possuem carteirinha ganham X% de desconto. Seu vendedor pode dividir a comissão com os funcionários dessas escolas, visto que a recomendação veio da escola. Ideias não faltam.

Dicas para manter sua loja saudável

Como se programar em tempos de crise ✓ Parcerias Com tanto tempo de loja você já sabe quem é quem e seus fornecedores também. Escolha fornecedores que respeitem parcerias. Estas podem figurar como exclusividade, ajuda de custo em marketing, vitrine na sua loja (física ou on-line), workshops, entre outros agregados. ✓ Diminua o número

João B. Prim (Presidente, Liverpool) 1. Na minha modesta opinião, o aumento de demanda nas lojas é decorrente sobretudo de relacionamentos de confiança entre fabricantes, lojistas e consumidores. E o reconhecimento de que o novo consumidor está atento a permanentes inovações, além de evidente, está relacionado com a forma de exposição dos produtos, promoções e embalagens inovadoras. 2. Historicamente, no segundo semestre de cada ano o ramo de instrumentos musicais tem sentido um incremento maior no volume de vendas. Isso ocorre principalmente no mês de setembro por conta da Expomusic e a proximidade do final de ano, que demanda maior número de shows musicais e as vendas de Natal.

Hélio Mestrello (Gerente Comercial, Stay Music) 1. Quando o desempenho das vendas cai, a primeira atitude das lojas é cortar as compras e vender o que está no estoque. Mesmo que o produto tenha giro satisfatório, essas medidas abortam a sequência de vendas e alteram o perfil de clientes. Diante dessas circunstâncias, o lojista tenta oferecer aquilo que lhe interessa vender e não o que o cliente procura. O lojista que quiser aumentar a demanda vai ter de usar critérios que não modifiquem o perfil dos seus próprios clientes, perdendo não só as vendas, como também os clientes. 2. Na minha opinião, o povo em geral está apreensivo diante de medidas políticas e sociais, sendo que a insegurança que o consumidor está sentindo vai retardando as suas compras para um momento mais oportuno. Porém, agora começa-se a notar uma pequena, mas contínua tendência de melhora, pois a necessidade de um equipamento ou instrumento é determinante para o fim de ano.

Mauricio Cunha (Diretor-presidente, Odery Drums) 1. A demanda vem com atendimento diferenciado, especialização, treinamento dos vendedores e um ambiente com boa energia. A loja deve ser também um ponto de encontro dos músicos, onde eles possam compartilhar ideias e se conectarem com as novidades do mercado. Os produtos devem estar bem expostos, limpos e dispostos de forma organizada. Isso torna o clima propício para a venda e aumenta a conexão cliente-vendedor-empresa-marca. 2. Com a economia brasileira de freio puxado, dólar alto e instabilidade comercial, acredito num mercado de certa forma retraído. Os índices econômico-financeiros sugerem cautela, porém o mercado é dinâmico e temos o fim de ano, que historicamente é um bom momento para o varejo. Então, acredito nas vendas moderadas e direcionadas às marcas consolidadas. Por esse motivo torna-se importante o planejamento financeiro-administrativo aliado à compras corretas, que é o que dará suporte para o acréscimo nas vendas com margem e segurança.

Eber Policate (Diretor comercial, Condor Music) 1. Acho que para esse momento o diferencial será o vendedor ter o conhecimento necessário para convencer o cliente de que aquele determinado instrumento é o que ele precisa e, neste momento, acredito que os instrumentos que tenham um bom acabamento e preço regular serão os mais vendidos. 2. Vejo um momento de cautela, pois com o dólar nessa variante não sabemos qual o preço exato a ser praticado. Para lojistas que estão com os estoques altos e compraram com um dólar menor, é o momento de fazer promoção e sair na frente dos demais, que estão com seus estoques baixos.

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CAPA 1. Como criar demanda e aumentar as vendas nas lojas? 2. Como acha que o mercado irá se comportar no segundo semestre? Por quê?

Priscila Storino (Diretor-presidente, Izzo Musical) 1. A adequação da loja quanto ao mix de produtos nas categorias essenciais, principalmente acessórios, assegura o atendimento aos consumidores que vão ao ponto de venda e querem encontrar o que procuram. 2. Ter um equilíbrio dos preços entre os produtos premium e de iniciantes completa a receita para promover o aumento das vendas.

Alayne Carvalho (Representante, Alca Inf. & Rep. Ltda) 1. Podendo fazer ações e sempre colocando algum item da loja em promoção. Toda semana a loja apresentaria um produto para promover, com sorteios e descontos. Por exemplo: Semana dos microfones; Semana das baterias; Semana do sopro; e assim por diante. 2. Creio que ainda um pouco morno. O mercado está muito retraído, a população, muito endividada. Acredito que só teremos um aquecimento em 2014.

Augusto Gaia (Diretor-presidente, Quanta Music) 1. Primeiro, esse é um trabalho que deve partir do efetivo interesse do lojista em fazer algo. Não existem milagres para se criar demanda e aumentar as vendas. Dessa forma, penso que o melhor a fazer é um bom planejamento, ou seja, definir uma meta a ser conquistada; verificar para quais produtos é possível criar promoções atraentes para o consumidor e para instigar os vendedores. Pode ser também um lançamento. 2. Com o aumento do dólar será inevitável o aumento de preços, que por sua vez pode gerar uma retração do consumidor durante o terceiro trimestre. Com um patamar estável (do dólar), o consumidor passa a ter mais confiança, mas tudo isso são previsões, das quais surgem boas oportunidades para o lojista aproveitar e fazer boas negociações de compra pensando no quarto trimestre e logicamente no seu planejamento de vendas para o Natal, o qual acredito que será aquecido, pelo fato de ser o último Natal até a sucessão presidencial, em 2014.

Adriano Santos (Gerente de marketing, Orion Cymbals) 1. É preciso entender como o seu consumidor se comporta, criar promoções de vendas em suas sazonalidades, fomentar o mercado de vários ângulos, criando um mix de comunicação (impressos, site, mídias sociais, parcerias com escolas e músicos influentes) que chame a atenção do consumidor. O ticket médio é tão importante quanto a criação da demanda. 2. Os sinais do mercado para o segundo semestre são positivos principalmente para a indústria nacional. Depois de um primeiro semestre com uma economia complicada por conta da inflação, o número do IPCA de julho mostra uma nova maré. A inflação foi zero; esse resultado pode levar o IPCA acumulado em 12 meses para perto de 6,25% e sair dos temerosos 6,7% registrados em junho. Já para os produtos importados, segue a pressão do dólar, que tem tendência de se estabilizar em alta, dificultando a competitividade desses produtos.

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Quem compra de todo mundo acaba não conseguindo bons preços. Muitos fornecedores representam dezenas de marcas. Seja prudente, mas selecione bem de quem você irá comprar e obtenha melhores descontos. ✓ Lucro, giro e imagem Faça um estudo de quais marcas representam mais lucro e quais giram mais. Existem aquelas que são mais difíceis de vender, mas trazem um público mais qualificado à sua loja. Foco e atenção nesse ponto. Tenha dois modelos de preço dentro da loja: um caro e outro para quem busca uma alternativa barata. E, antes de comprar, verifique os preços nas lojas on-line. ✓ Foco Entenda que a tendência do mercado mundial é o contraste: megavarejos genéricos x varejos muito especializados. Se você se considera especializado, trabalhe para ser reconhecido como o melhor, o mais técnico, o com mais informação. Busque ser grande mesmo dentro de nichos pequenos. Exemplo: a maior loja de instrumentos clássicos; a maior variedade de mesas de som e áudio; o maior especialista em áudio para igrejas etc. Resultado da Pesquisa Gallup/2013, produzida pela Namm (Associação Norte-Americana da Indústria da Música) indica que 85% da população estadunidense que não toca um instrumento gostaria de fazê-lo. Se este número puder ser reproduzido no Brasil, você tem muito a ganhar.

Evite

Eu sempre fiz assim e deu certo Conceitos como o da frase acima levaram muita gente à falência. Você pode e deve estar confiante de suas tomadas de decisões, mas não pode ser míope nos negócios. Fotógrafos profissionais diziam constantemente que a máquina digital era ruim. Amantes do disco de vinil criticavam o CD e torciam o nariz para o MP3; empresas de revelação confiavam na predileção do cliente pela foto


impressa. O mundo muda e, hoje, até perfumes se vendem pela internet (com o maior sucesso, diga-se de passagem). Em alguns lugares, as tendências chegam mais rápido que em outros. Quer saber se sua loja está deixando de ganhar clientes novos? Repare se o número de novos (e jovens) clientes tem diminuído. Em contrapartida, veja se há novos estudantes nas escolas ou professores particulares. Sem querer, você pode estar perdendo para a internet.

Prevenção: Presente e futuro do mercado

Como o mercado vem se comportando nas diferentes esferas do globo Muito se especula sobre a saúde do futuro do mercado de instrumentos musicais e áudio. Podemos ampliar a indagação para o varejo como um todo. Sem dúvida, a tecnologia já mudou a forma de fazer negócios e a cada ano essa mudança se intensifica. Quase 450 milhões de pessoas farão compras por smartphones e tablets no mundo em 2016, segundo a empresa de pesquisa Gartner, conforme publicado em matéria no jornal O Estado de S. Paulo, em janeiro de 2013. Para os diretores da startup Cloud Retail, também publicada no mesmo jornal:

José Luis Ferreira (Diretor-presidente, Meteoro Amps) 1. Produtos com máxima qualidade, fazer o público-alvo entendê-los através de propagandas, criar alternativas para que esse consumidor vá até a loja física e possa encontrar opções que satisfaçam seus desejos de consumo. Marcas de valor agregado. 2. Sempre fui muito positivo com relação ao nosso mercado. A música tem vida própria e nunca deixa de movimentar o mercado por si. O segundo semestre sempre reserva grandes novidades e lançamentos com a chegada da Expomusic, dando uma excelente motivação, tanto para lojistas como para músicos.

Paulo Pecenisk (Diretor-presidente, Solid Sound) 1. Prestando muito atenção ao estoque disponível. Muitas vezes, em visitas às lojas, encontramos produtos que poderiam estar expostos, mas acabam ficando “escondidos” nos estoques. Buscar sempre novidades para ser apresentadas aos consumidores finais. Criar eventos e motivos para trazer o cliente à loja, e assim gerar movimentação. 2. Penso que será melhor e mais movimentado, a inflação tende a se estabilizar e o segundo semestre tem histórico de maior volume em vendas.

Eloisio Macarini (Rep. Comercial, Base Representações) 1. Acredito que as soluções de demanda passam pela criatividade individual de cada ponto comercial. É relevante incentivar novos nichos de mercado, como escolas públicas e privadas, e o aprendizado da música como instrumento de abertura da criatividade intelectual da criança, do jovem e da terceira idade. Gostei muito do comercial da Namm adaptado para o Brasil e também do comercial Itaú. Esse tipo de material é ferramenta nas mãos de quem quer viver uma mudança. 2. A queda de faturamento do primeiro semestre gerou uma demanda reprimida, que um mínimo sinal de estabilidade pode liberar. Mas acredito que o dólar deve ficar instável, o que sugere que o lojista deve ter uma boa programação, distribuindo melhor sua verba entre fornecedores. Se todos se voltarem para preços por linha de produto mais baixos em uma feira, podem correr o risco de ficar sem o produto no estoque. Uma boa programação é fundamental.

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CAPA 1. Como criar demanda e aumentar as vendas nas lojas? 2. Como acha que o mercado irá se comportar no segundo semestre? Por quê?

Paulo del Picchia (Gerente de marketing, Sennheiser) 1. Creio que programas de incentivo a vendedores funcionem bem, mas o principal é chamar a atenção do cliente final. A Sennheiser tem um trabalho intenso de redes sociais, onde acreditamos que estão os nossos clientes. Material de ponto de venda, como displays e pôsteres, também é importante. 2. Acredito que não será muito diferente do primeiro. As pessoas falam em mudanças, mas eu vejo uma crise silenciosa no Brasil. Pode ser que aumente um pouco a demanda pelas vendas no Natal, mas a sensação que tenho é de que todos estão “esperando 2014”.

Marcelo Aziz (Diretor-presidente, Made in Brazil) 1. Acredito que a melhor forma para criar demanda é promoção no ponto de venda, workshop nas lojas, sempre em conjunto com uma campanha em mídias digitais. Fazer campanhas de incentivos de vendas juntamente com os fornecedores pode ajudar a aumentar as vendas. Também apoiamos alguns eventos ligados à música e escolas de música. 2. Não vejo um bom cenário para o segundo semestre deste ano. Tivemos um primeiro semestre com as vendas inferiores em relação a 2012. Também estamos enfrentando falta de alguns produtos de giro alto, devido à reprogramação de alguns importadores junto aos fabricantes.

Diogo Jucá (Representante comercial) 1. Existem várias oportunidades para conter a sazonalidade do setor. É preciso ficar atento às experiências adquiridas em anos anteriores, sem torná-las os únicos parâmetros de percurso do atual. Investir em eventos, promover ações envolvendo produtos e serviços, criar programas de fidelidade são alguns exemplos de como agir para fazer algo diferente sempre. 2. Apesar da alta cotação da moeda americana, a expectativa é positiva devido a fatores que vêm impulsionando o mercado nesse período nos últimos anos. Datas comemorativas (Dia dos Pais, Independência do Brasil, Natal), feiras de negócios e a norma que obriga o ensino de artes nas escolas são agentes determinantes para contribuir com o crescimento habitual.

Jair Lazarini (Diretor-presidente, Foxtrot) 1. Alguns fornecedores e lojas promovem eventos, workshops, mas são ações isoladas, que muitas vezes nem chegam à mídia. Isso não é suficiente. O jovem hoje tem smartphone com acesso a gravador digital, afinador e até pedal de efeito. O ideal seria fazer propagandas institucionais em veículos que atinjam o público em massa, como televisão, por exemplo. Sei que não é fácil, mas precisamos mostrar para as pessoas que tocar um instrumento faz bem para a cabeça, para a alma e para o coração. Precisamos criar o desejo de aprender a tocar um instrumento. 2. Não estou otimista. A inflação é uma ameaça, ela inibe o consumo e o dólar não para de subir. Muitas lojas investiram muito no ponto de venda, há uma grande oferta de produtos, entretanto as vendas diminuíram.

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“Falamos de um cliente que procura um produto pelo celular voltando do trabalho e só fecha a compra em casa, diante do desktop. Ou de uma pessoa que pesquisa um produto no trabalho e fecha a compra pelo celular, no almoço. O desafio não é quantas empresas estão olhando para esse mercado e sim descobrir o que funciona. Uma coisa é certa: o futuro do varejo é on-line, e o futuro do on-line é o móvel”. De acordo com a National Retail Federation (Federação Nacional do Varejo, nos Estados Unidos), “ser autêntico” é uma saída excelente para se diferenciar da concorrência. Note que estar no Facebook ou Twitter não é mais sinal de autenticidade, como já citamos. Já o lojista que abusa da criatividade nas redes, fazendo promoções em dias comemorativos ou focadas em públicos seletos etc. tende a ter resultados mais concretos. Rapidamente, vamos observar a diferença entre o que anda acontecendo nos continentes. • América do Norte O comércio on-line se solidificou e gigantes do varejo, como Amazon, eBay e Walmart, entre outras, têm servido de plataforma (marketplace) também para empresas parceiras, de todas as categorias de produtos. Lojas de áudio e instrumentos estão vendendo pela Amazon, similarmente ao que faz o Mercado Livre. Grandes varejistas como Guitar Center e Sam Ash, que antes imperavam, agora sentem a competição da Amazon. Preços cada vez mais ajustados e sem variações tão discrepantes — como havia no passado —, além de agilidade na entrega são a regra. O trabalho do vendedor das pequenas lojas está mais direcionado a ser um assistente para a tomada de decisão. Parte das atividades das equipes de vendas está em colaborar, sugerir corretamente, mostrar detalhes dos produtos, evitando, dessa forma, que o

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consumidor utilize a loja apenas para testar e realizar a compra on-line. Um exemplo: imagine um cliente sentando em uma mesa, com um grande computador, e o vendedor atuando como um consultor personalizado. Pense que antes de ir para a loja, o consumidor já viu os modelos na internet e aparenta saber o que quer. O vendedor mostra a loja on-line e vai buscando saber mais sobre o estilo de música que o cliente toca, se tem banda, se faz show, quais marcas se aproximam do que ele está disposto a gastar e os acessórios que comporiam a venda. Depois, quanto custaria e em quantas parcelas pode pagar. A partir daí, o cliente vai para um test drive com todos os produtos e diferentes marcas. Você pode achar uma loucura, mas para evitar perda de clientes para o comércio eletrônico, algumas lojas nos Estados Unidos já executam esse tipo de venda. Principalmente porque dessa forma o cliente está interagindo com o site da própria loja. • Europa e Ásia Diferentemente do conceito americano, os países europeus e asiáticos apreciam mais os varejos pequenos e cuidadosos, atendimento personalizado, mas com

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Helio Garbin (Shure Regional Sales Manager, Garbin & CIA S/S) 1. Investindo em qualidade no atendimento ao cliente final. A capacitação e o treinamento da equipe de vendas e de suporte ao cliente envolvendo os novos produtos e as novas tecnologias deve ser parte do planejamento geral da loja para que mesmo em tempos de crise não existam flutuações significativas de demanda. 2. Esperamos um desempenho superior ao apresentado no primeiro semestre. A estimativa de crescimento do PIB para 2013 está girando ao redor de 2,3%, sendo que crescemos abaixo de 1% nos primeiros seis meses. Adicionalmente, o IGP-M (inflação) mostra sinais de desaceleração e isso traz benefícios importantes a toda a economia.

Marcelo Palacios (Diretor comercial, Someco) 1. Primeiro, as lojas têm de procurar ferramentas para incentivar o fluxo de clientes. Nesse sentido, ações promocionais que criem incentivos para a visitação ao PDV são fundamentais: workshops (de preferência com alguma contribuição em forma de ação social), jam sessions, datas específicas de megapromoções etc. 2. O País se prepara para receber dois grandes eventos em 2014 e 2016, que continuarão a mobilizar múltiplas iniciativas privadas envolvendo recursos que serão investidos no setor de sonorização. Acho que temos de estar confiantes no desenvolvimento do mercado musical brasileiro, que ainda está muito longe de atingir sua máxima expressão.

Enrique Carlesi (Diretor-presidente, Luen Percussion) 1. Displays, banners e outros informativos nos pontos de venda fomentam o interesse no consumidor, estimulando-o a comprar o produto naquele momento. Mas, infelizmente, nem todo lojista atenta para a importância dos materiais de PDV, descartando essa “venda por impulso” que eles podem gerar. 2. O mercado deve ter um aumento nos preços dos produtos importados ou que tem partes e componentes importados devido à alta do dólar, nos mais diversos produtos. Como a Luen usa poucas matérias-primas importadas em seus instrumentos, não teremos uma pressão significativa em nossos custos, contrariamente a muitas empresas concorrentes, que terão problemas maiores para manter seus preços.

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CAPA 1. Como criar demanda e aumentar as vendas nas lojas? 2. Como acha que o mercado irá se comportar no segundo semestre? Por quê?

Rogério Raso (CEO, Santo Angelo) 1. Criar demanda com as famílias endividadas, inflação em alta, aumento de impostos na ponta consumidora e lojistas descapitalizados foi quase impossível no primeiro semestre de 2013 e acredito que o será também no segundo. Creio que o momento é de prudência e constante vigília sobre como as autoridades decidirão regulamentar o ensino da musica nas escolas, esta sim uma ótima oportunidade para crescimento do mercado de instrumentos musicais e áudio. 2. Com as recentes medidas de aumento dos juros básicos da economia, além da alta da moeda norte-americana, tanto no mercado interno (remessa de dividendos e fuga de investimentos estrangeiros na Bovespa) quanto no externo (retirada de subsídios à economia americana), acredito que não haverá grandes mudanças no segundo semestre. Estamos vivendo um período geral de transição e quebra de paradigmas que deve anular todas as vantagens competitivas alcançadas pelos players do mercado e abrir novas oportunidades a quem estiver atento, preparado e capitalizado.

Thiago Cunha (Diretor, Harmonia Musical) 1. Nesse momento de crise, é importante manter o foco no seu mercado principal, procurando deixar a loja cheia, bem estocada, com variedade de produtos, mas com atenção para não elevar muito os níveis de estoque. Realizar eventos em parceria com fabricantes e importadores, como workshops, dias especiais de venda etc., investindo assim na proximidade e melhor relacionamento com o cliente, além de manter uma equipe de vendas bem treinada e motivada. 2. Apesar do cenário que se criou agora com o dólar mais alto, acho que o segundo semestre, como sempre, será melhor que o primeiro, pois não teremos mais uma oscilação tão grande no câmbio, que deve se manter alto, nessa faixa de R$ 2,30, pelo menos estabilizando os preços. Contudo, não teremos grande crescimento em relação ao ano passado.

Carlos “Pardal” Merussi (Marketing, Yamaha do Brasil) 1. Colocar as pessoas leigas em contato direto com instrumentos musicais através de exposições em locais de circulação intensa. Investir no funcionário, principalmente informando-o sobre relacionamento entre vendas e cliente. Lembrar que o cliente não está na sua loja fazendo o favor de visitá-la. 2. Acredito que com a alta do dólar o mercado deverá continuar como está atualmente. As pessoas estão um pouco mais contidas em seus gastos.

René Moura (Diretor-presidente, Royal Music) 1. Com o excesso de tributação e a economia mais desaquecida, as lojas precisam fazer ações de baixo custo, mas bem sacadas para atrair público e vendas. 2. Esperamos que as vendas aqueçam e que o dólar não dispare.

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ressalvas: há também uma frente de mudança. Varejos on-line como Thomann.de e MusicStore.de, ambos da Alemanha, têm servido o mercado europeu e sido um grande fator de mudança na região. Mais uma vez, quem não se adaptou às mudanças correu o risco de fechar ou efetivamente baixou as portas. • E no Brasil... Tudo indica que por aqui a situação não deixará de ser diferente do que vem ocorrendo em outros países. Há uma grande tendência de os maiores fornecedores internacionais abrirem filiais para cortar o custo do intermediário e/ou criar sociedades com empresários brasileiros. Tabelas de preços sugeridos (tão criticadas pelos lojistas) tendem a ser regra em muitos dos casos e a diferença entre os preços, cada vez menor. A compra direta da Ásia deve deixar de ser tão compensatória como ainda se faz hoje em dia. Isso porque os custos de transação estão subindo e o risco da compra é alto. Outro ponto é que as grandes marcas lançam cada vez mais produtos de baixo custo. Logo, ou as margens de importação ficarão mais estagnadas ou você terá de investir em marketing para alavancar vendas. Para finalizar Como se vê, a principal solução para melhorar a saúde de seu negócio é se adaptar às mudanças que estão ocorrendo no comércio mundial. Mitos, regras, soluções do passado servem como experiência, mas de nada adiantam se a sua empresa não se adequar à realidade atual. O comportamento do consumidor está mudando junto com a tecnologia, isso é fato. Mas, agora, o bom atendimento deve ser realizado sobre todos os meios de acesso ao público. Internet, telefones celulares e tablets são meios de venda, não inimigos do varejo tradicional. Seja amigo do futuro e garanta saúde eterna!

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CAPA

Confiança do mercado

OS RESULTADOS DE UMA PESQUISA ON-LINE, REALIZADA NO MÊS DE AGOSTO, REVELARAM O PENSAMENTO DE 251 ENTREVISTADOS, ENTRE LOJISTAS, FORNECEDORES E REPRESENTANTES COMERCIAIS. CONFIRA. Qual é o seu ramo de atividade? Opções de resposta

Em que região seu negócio está localizado? Porcentagem

Loja on-line

6,8%

Opções de resposta

Porcentagem

Sul

19,3%

41,4%

Sudeste

52,9%

Loja física e on-line

17,9%

Centro-Oeste

12,1%

Representante comercial

14,3%

Nordeste

12,8%

Fornecedor (Distribuidor, Fabricante)

19,5%

Norte

Loja física

2,9%

PRIMEIRO TRIMESTRE Em relação a 2012, que análise você fez sobre o faturamento de sua empresa neste primeiro semestre?

PREVISÃO SEGUNDO SEMESTRE Em comparação com o segundo semestre de 2012, você acredita que seu faturamento será:

Opções de resposta

Opções de resposta

Porcentagem

Porcentagem

Acima de 30%

4,4%

Acima de 30%

8,0%

até 30% a mais

4,8%

até 30% a mais

8,0%

até 20% a mais

11,6%

até 20% a mais

15,5%

até 10% a mais

14,7%

até 10% a mais

24,3%

Faturamento igual ao de 2012

18,3%

Faturamento igual ao de 2012

19,9%

10% menor

19,5%

10% menor

11,2%

20% menor

13,5%

20% menor

5,6%

30% menor

10,0%

30% menor

4,4%

40% a menos que 2012

3,2%

acima de 40% a menos que 2012

3,2%

Você acredita que 2014 será:

QUADRO GERAL Porcentagem dos entrevistados que preencheram os dados solicitados dos 251 entrevistados Opções de resposta

Opções de resposta

Porcentagem

Nome:

100,0%

Empresa:

100,0%

Endereço 1:

95,7%

Cidade/Município:

97,6%

Estado:

96,7%

CEP/Código Postal:

94,8%

País:

95,3%

Endereço de email:

98,1%

N° telefone:

96,7%

Porcentagem

Melhor que 2013

65,4 %

Igual a 2013

20,9%

Pior que 2013

13,7%

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Especialista no mercado de áudio e instrumentos musicais. Pode ser contatado pelo e-mail: joey.grossbr@gmail.com

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R

espire fundo. Sentiu? Não? Pois é, mais uma feira se aproxima e as promoções já podem ser sentidas em todos os lugares: Promo expo maravilha! Promo não tem para ninguém! E assim vai... E o que aprendemos ano após ano? A apenas fazer bons negócios e nada mais? Feira é o tempo de se planejar, de rever resultados frente a frente com seu fornecedor/cliente. Ao esperar fazer na feira o número ou a compra do ano, criamos uma linha perigosa de continuidade que compromete o restante do período. Mas como se preparar para uma feira? O que priorizar? Quantos dias? O que fazer? Caso você saia de seu Estado, cidade ou país para visitar esta edição da Expomusic, saiba que existem coisas além do que os olhos enxergam e que deveriam fazer parte de sua atenção. A simples visita rápida a seu fornecedor nem sempre é a melhor conduta. Você já parou para pensar que ele pode querer discutir coisas importantes? Ou lhe dar uma vantagem?

Pois bem, anote aí um roteiro com dez passos de preparação e ação para se considerar durante esta feira. Acredito que coisas muito importantes vão lhe chamar a atenção. Pronto? Malas, escova de dentes, documentos em mãos? Vamos lá!

1.

SAVE THE DATE! Ou reserve a data. Uma ida de dois dias não vai lhe trazer nenhuma vantagem

Não tenha medo de comprar se aquilo lhe parece bom. Pode ser um grande diferencial em sua loja ou revenda 100 www.musicaemercado.com.br

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além das já conquistadas nesse período de baixo movimento. Por algum motivo a feira tem cinco dias e devemos aproveitar cada minuto deles. Seja para fazer bons negócios ou abrir perspectivas de novos negócios no futuro. Use esse tempo!

2.

PRIORIZE E AGENDE-SE Visite seus principais fornecedores, de preferência marcando um horário. Curioso como quando visitamos uma feira no exterior deparamos com uma estrita agenda a ser cumprida. E ninguém nos recebe fora do horário. Não é só chegar e depois ficar chateado porque a devida

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atenção não lhe foi dada. Agende com seus principais contatos e chegue na hora marcada. Reserve uma hora por compromisso e estou certo de que a conversa e a recepção irão lhe chamar a atenção, estande após estande.

3.

SE BEBER, NÃO DIRIJA! Não creio que ir à feira para encher a cara seja a melhor maneira de se obter vantagens. Diversas vezes fui obrigado a ignorar um cliente devido ao seu estado alcoólico. E eram proprietários de empresas. Se você não costuma dirigir sua empresa num estado pré-coma, não obrigue ninguém a aturar suas histórias etílicas nem tente fazer negócios, pois sempre irá lhe parecer que está fazendo um mau e, quem sabe, você se torne inconveniente. A sua imagem (apesar de conhecer todo mundo) é o que você tem de mais importante para garantir boas negociações e a confiança de seus parceiros. Deixe a festa para depois.

4.

SIM OU NÃO Aceite ou recuse convites para apresentações paralelas ou festas conforme sua agenda permita e seja interessante para os seus negócios. Lembre-se de que, ao aceitar um convite, as pessoas contam com sua presença. Procure sempre verificar quais são os side-shows que acontecem durante a Expo e agende-se para visitá-los ou não conforme seus interesses.

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MEDO DO NOVO? Não tenha receio de olhar, perguntar e se informar sobre produtos desconhe-

cidos ou que lhe chamem a atenção durante o passeio pelos corredores. Se algo lhe interessar, marque uma reunião após seus principais compromissos e não tenha medo de comprar se aquilo lhe parece bom. Pode ser um grande diferencial em sua loja ou revenda.

6.

COMPRE NA MEDIDA DA RECÍPROCA Sair comprando em todos os estandes que vê pela frente pode lhe causar um aperto considerável no fluxo de caixa, independentemente de ter sido ou não um bom negócio. Compre de acordo com seu giro. Batalhe por uma manutenção das condições ali oferecidas e privilegie os fornecedores que mantêm uma conduta mais próxima do que realizará no restante do ano. Faça dessas compras um negócio de rentabilidade e lucratividade e não somente oportunidade.

7.

RESPEITE PARA SER RESPEITADO Em um momento em que tudo se encontra centralizado em você, tenha consciência de que a pessoa do outro lado da mesa não está fazendo jogo e não está disposta a ouvir que o produto dela é uma porcaria em comparação ao da marca do estande vizinho. Se você não deseja estar ali ou comprar aquele produto, simplesmente diga não. É mais fácil. Caso deseje comprar o que está sendo oferecido e acredita que a condição não seja satisfatória, argumente de maneira prática, baseando-se em posicionamento de

mercado e proporcionalidade de trabalho. Ouça os contra-argumentos, pois aí pode estar o segredo de como vender um produto.

8.

APROVEITE O BARULHO Geralmente, sábado e domingo todos voltam para casa, pois têm um compromisso inadiável como um churrasco ou ir à praia. Mas esses são os melhores dias para observar aquilo que cativa a atenção da parte mais importante de todo negócio: os consumidores finais. Sim! São eles que vão à sua loja gastar dinheiro! Observe quais produtos são os mais desejados e tente compor um mix deles em sua prateleira. Concorda que a possibilidade de sucesso é muito maior?

9.

CUMPRA SEUS COMPROMISSOS Não faça negócios somente para agradar a um fornecedor e na semana seguinte cancele-o devido a isto ou àquilo. Caso efetive um pedido, honre o compromisso e mantenha a sua posição.

10.

APÓS A FEIRA, Aproveite para manter contato com seus principais fornecedores e agentes de vendas deles. Um bom relacionamento pode lhe proporcionar um mapa da mina sempre com ofertas tentadoras e sendo privilegiado com boas dicas e informações. Boa feira e bons negócios. A gente se vê por lá! n

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E-COMMERCE Por Dailton Felipini

Lojas virtuais eficazes

É mestre e graduado em administração de empresas pela Fundação Getulio Vargas, em São Paulo. Professor de comércio eletrônico na Universidade Mackenzie. Pesquisador, especialista em e-commerce, consultor e editor do site www.e-commerce.org.br, onde este texto foi originalmente publicado.

CONHEÇA AS CARACTERÍSTICAS DETERMINANTES DAS LOJAS QUE CONSEGUEM SE DESTACAR DIANTE DA CONCORRÊNCIA VIRTUAL

U

m site eficaz é aquele que atinge o objetivo estabelecido já na sua elaboração. Na medida em que sites de e-commerce, conhecidos como ‘lojas virtuais’, têm como objetivo a venda de bens e serviços, lojas virtuais eficazes são aquelas que conseguem transformar uma parcela expressiva de seus visitantes em compradores. Mas, afinal, quais são as características determinantes das lojas que conseguem atingir esse objetivo?

Oferecer informações detalhadas sobre o produto

Diferentemente de uma loja na esquina, lojas virtuais não possuem vendedores. As informações relevantes são oferecidas por meio do texto. Portanto, é fundamental que ele forneça

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todas as informações possíveis sobre o produto, de forma objetiva, para que o visitante possa se convencer da conveniência de comprá-lo.

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Ajudar o visitante a tomar decisões

O consumidor on-line típico é bem informado, tem boa formação educacional e possui capacidade de discernimento para saber o que é bom para si. Mais do que tentar convencê-lo a realizar compras, é preciso fornecer o contexto e as informações que o ajudem a decidir. Eventualmente, o produto X é um bom produto, mas para determinado cliente, porém, o produto Y atenderia plenamente com uma melhor relação custo-benefício. O papel da loja virtual, então, é ajudar esse cliente a tomar a melhor decisão, explicitando as reais característi-

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O fato de seu visitante gostar do produto e considerar o preço compatível com o benefício que ele espera obter é necessário para a realização da compra, mas não é garantia de que ela seja realizada

cas de cada produto e seus benefícios, para cada necessidade específica. Na medida em que o objetivo não é apenas vender um produto, mas ganhar um cliente que vai retornar inúmeras vezes, o foco deve ser, sempre, maximizar o benefício oferecido.

Transmitir confiança ao visitante para realizar a transação

O fato de seu visitante gostar do produto e considerar o preço compatível com o benefício que ele espera obter é necessário para a realização da compra, mas não é garantia de que ela seja realizada. Muitas vezes, o cliente não se sente seguro para realizar a transação. A novidade da internet é por si só um inibidor. Comprar on-line demanda a aquisição de um novo hábito, tendo em vista que nascemos antes do surgimento do comércio eletrônico e estávamos habituados a fazer compras numa loja EMG_MM_Brazil_57-66_r2.pdf

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tradicional, sendo atendidos por uma gentil e solícita vendedora. O objetivo, então, é criar um ambiente de compras que transmita confiabilidade, e isso pode ser feito por meio de medidas como: clareza e honestidade nas informações; orientação com relação às medidas de segurança adotadas pelo site; seção de apoio ao usuário e esclarecimento rápido de dúvidas; garantia de devolução de produtos; depoimentos de clientes, entre outras.

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Assim como ocorre nas compras tradicionais, muitas vezes o cliente fica indeciso no momento de concretizar a transação, mesmo que esteja confiante com relação a todos os aspectos tratados acima. A indecisão é comum no consumidor on-line e, geralmente, existe uma propensão em postergar a compra para outro momento. Portanto, é importante que o site ofereça um es-

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Ajudar o visitante a romper a inércia e realizar a compra

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E-COMMERCE

tímulo ao usuário para que ele rompa a inércia e realize a ação desejada naquele momento. A recompensa pode ser um desconto especial, um outro produto de baixo custo ou qualquer outro tipo de prêmio que faça com que o visitante realize a ação esperada e clique na maravilhosa tecla ‘comprar’.

Concluindo

Estas são apenas algumas das inúmeras razões para a efetivação da compra na internet. Note que todas elas têm em comum a preocupação com o cliente e isso faz todo sentido na medida em que o atendimento às necessidades do consumidor é a razão da existência de qualquer loja, seja ela na esquina, no shopping ou na web. n

FAST DICAS

Para alavancar seu e-commerce, tenha: ✓ Clareza nos preços ✓ Credibilidade e segurança ✓ Exposição dos produtos com informações detalhadas ✓ Site de fácil usabilidade para o consumidor ✓ Cálculo imediato (com adição de frete e/ou outros produtos/descontos etc.) ✓ Bom mecanismo de busca dentro do site ✓ Opinião dos consumidores sobre comprar na sua loja ✓ Serviço ao consumidor, como atendimento on-line ou telefone exposto ✓ Direcionamento para redes sociais para que seus clientes compartilhem suas informações e sigam você. Fonte: Blog do E-commerce: www.blogdoecommerce.com.br

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EMPRESA

Hering Harmônicas: 90 anos EMPRESA FAZ ANIVERSÁRIO E MOSTRA QUE ESTÁ FIRME E FORTE NO MERCADO BRASILEIRO E INTERNACIONAL

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história da Hering Harmônicas começa após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), quando muitos imigrantes alemães optaram pelo Sul do Brasil como destino. Naquela época, um deles, amante de gaitas, não conseguia importar seu instrumento preferido para o País, decidindo fabricá-lo por aqui. Foi assim que Alfred Hering fundou a empresa que leva seu próprio sobrenome, a Hering Harmônicas, na cidade de Blumenau (SC), em 1923. “Acredito que a Hering tenha sido a segunda fábrica de harmônicas no mundo, a primeira e até hoje única em todo o continente americano. Algumas empresas surgiram nos Estados Unidos e no Brasil, mas encerraram suas atividades depois de curto espaço de tempo”, conta Alberto Bertolazzi, atual CEO e dono da Hering Harmônicas. Bertolazzi assumiu em 1996 — nas décadas anteriores a empresa havia passado pelas mãos até da própria Hohner — e desde então vivenciou todas as fases de um grande negócio, inclusive as más. Um dos períodos mais Alberto Bertolazzi, CEO da Hering Harmônicas difíceis, por exemplo, foi a enchente em Blumenau, no fim de 2010, que afetou a produção e fez surgir um boato de que a empresa estava falindo. Hoje a Hering está totaltribui também para fomentar o trabalho em sua região. “A mente recuperada e continua presente não só no mercado fabricação de harmônicas é extremamente artesanal até brasileiro, mas também em 30 países, incluindo a China. os dias de hoje e acredito que assim continuará por muito Sobre a exportação, Bertolazzi conta que atualmente tempo. Não se cria esse tipo de profissionais em curto pradestina 30% da produção ao mercado internacional, número zo. Além do mais, Blumenau tem uma vocação, depois de 90 que já foi de 60%. “No Brasil, a Hering é líder do mercado. Inanos, para esse tipo de produto. Temos hoje na fábrica netos ternacionalmente, para fazer frente à concorrência, nos dede antigos profissionais que vão passando os seus conhecidicamos apenas à exportação de harmônicas com alto valor mentos de geração para geração”, explica o executivo. agregado, o que torna a sua participação menor, mas muito Em termos econômicos, o mercado de gaitas é um pesignificativa entre o público especializado”, explica. queno nicho. Para se ter ideia, enquanto movimenta apenas US$ 30 milhões nos Estados Unidos, o mercado de guitarras Produção 100% Blumenau fatura por lá algo em torno de US$ 1,5 bilhão, conforme inA Hering é uma das poucas fábricas de instrumentos musiformou Bertolazzi. Mas isso não é problema: “Tenho certeza cais no Brasil com uma produção 100% nacional, que conde que esses guitarristas todos, no mínimo, têm uma gaita

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em casa. A harmônica é muito versátil. Em agosto, na comemoração dos 90 anos da fundação da Hering, realizamos um evento com cinco gaitistas brasileiros renomados. O público ficou deslumbrado com a diversidade de ritmos que foram executados, como o tango, o baião, o xaxado, o jazz, o country, músicas clássicas, e, claro, o blues. Talvez este, junto com a sua portabilidade, seja um dos grandes apelos para a sua utilização”, enfatiza.

Fase de ajustes

A Hering possui mais de cem modelos de gaitas, entre cromáticas, diatônicas, oitavadas e trêmolos, portfólio comparável apenas ao da Hohner, segundo informa o CEO: “Acredito que somente a Hering e a Hohner produzam, com qualidade, todos esses tipos de harmônicas, o que é um grande diferencial para o mercado”. Ele ainda destaca o cuidado com o qual os produtos são feitos, com base em pesquisas e desen-

Oferecemos aos lojistas, já há algum tempo, a possibilidade de fazer treinamento com seus vendedores, tornando-os conhecedores mais bem informados sobre os produtos, realizando assim mais e melhores vendas volvimento apurado. “Não lançamos produtos ao acaso. Os lojistas estão perdendo negócios ao não oferecer essas novas harmônicas”, afirma. Para Bertolazzi, o mercado não está em crise, mas “sofrendo ajustes”, naturais em períodos pós-abundância, quando recursos não foram muito bem aplicados. Ele frisa que essa época não irá impedir o crescimento do mercado musical, pois o homem valoriza mais a sua qualidade de vida, tem horários

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de lazer maiores e vive mais, indo em busca de sonhos após a aposentadoria, incluindo aí dedicar-se àquele instrumento musical que deixou de lado na juventude. “Além disso, estamos em uma época em que o homem se volta mais para o seu lado espiritual. Tudo isso me faz crer que o mercado da música crescerá no mundo e, claro, o Brasil seguirá essa tendência”, diz. A empresa irá comemorar os seus 90 anos com lançamentos em produtos, in-

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EMPRESA cluindo uma versão da Membi — modelo produzido pela empresa na década de 1950 que foi atualizado tecnologicamente —, além de realizar diversos shows com músicos nacionais e estrangeiros. Para finalizar, Bertolazzi revela a sua gratificação pessoal no comando da Hering Harmônicas: “Depois de

quase 30 anos no mercado financeiro, sendo inclusive um dos pioneiros no mercado de leasing, me envolvi com a música através da Hering Harmônicas. Mas é uma longa história. O importante é que hoje gosto do que faço, me envolvo com a criação de novos produtos, me realizo quando uma nova gaita é

bem-aceita no mercado. Os empregados da empresa formam um time fantástico, todos têm amor pela empresa e pelo seu trabalho”. n HERING HARMÔNICAS Tel.: (47) 3337-3756 www.heringharmonicas.com.br

Além das gaitas tradicionais

Hering Blues DeLuxe Uma harmônica diatônica com placa de cobertura ergonômica, corpo em polímero preto (mesmo material utilizado pela Nasa, devido à sua estabilidade), palhetas de latão, chapas de vozes 1,20 mm. Disponível nas afinações: A, B, Bb, C, D, E, F e G.

As novas harmônicas têm um valor agregado maior que os modelos tradicionais e poderiam representar melhores lucros nas vendas

Free Note É um instrumento especialmente ajustado e revisado por luthiers de alta qualificação com o objetivo de obter qualidade e precisão. Encontra-se disponível com 48 ou 64 vozes. Placa de cobertura banhada a ouro. Corpo em polímero preto. Palhetas de latão. Chapas de vozes 1,10 mm. Afinação C.

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Vintage Harp A Vintage Harp é uma harmônica diatônica. Possui placa de cobertura ergonômica, corpo em madeira, palhetas de latão, chapas de vozes 1,10 mm. Disponível nas afinações: A, Ab, B, Bb, C, D, Bb, E, Eb, F, F# e G.

Lumina Esta harmônica diatônica é produzida com matéria-prima diferenciada, destinada àqueles que apreciam uma sonoridade agressiva e alto volume. Com placa de cobertura ergonômica, corpo em alumínio, chapa de vozes em 1,10 mm. Disponível na afinação C.

See See Rider Esta harmônica cromática é um instrumento com 12 orifícios e 48 vozes. Placa de cobertura com pintura eletroestática. Corpo em polímero branco. Disponível na afinação C. Possui o sexto grau da escala maior disposto no quarto e no oitavo orifícios, possibilitando outras formas de execução de melodias, bem como a formação de novos acordes, como o C6 e o Am7, no modelo em C, impossíveis nos modelos comuns.

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Suporte

TOTAL Tecnico

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COMO É BOM VENDER

LUIZ CARLOS RIGO UHLIK

é um amante da música desde o dia da sua concepção, no ano de 1961. (uhlik@mandic.com.br)

Como é bom vender instrumentos musicais! QUEM VENDE INSTRUMENTOS MUSICAIS VENDE ALEGRIA. QUER MAIOR MOTIVAÇÃO QUE ESTA?

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ais do que a ação de efetuar a troca do produto por dinheiro, vender é uma arte maravilhosa. Faz parte do nosso dia a dia, independentemente da nossa atividade. Vendemos a nossa imagem, vendemos as nossas ideias, vendemos os nossos sonhos e desejos, vendemos bens, serviços e produtos. Portanto, não tem como negar: você é um vendedor nato! O que mais encanta na nossa atividade é que vendemos um produto ímpar: instrumentos musicais. Se você olhar além deles, muito além dos instrumentos musicais que negocia, vai perceber que vende sonhos, realizações, fantasias, independência. Vou provar para você que música é um gênero de primeira necessidade. Você já parou para pensar em necessidades humanas? Em primeiro lugar, as necessidades fisiológicas descritas pelo psicólogo Abraham Maslow: fome, sede, sono, sexo, excreção, abrigo... Também não posso me esquecer das necessidades de subsistência expostas pelo economista Manfred Max-Neef: afeto, proteção, entendimento, participação, ócio, criação, identificação e liberdade. Entretanto, esqueça as necessidades básicas. Elas são comuns para todas as pessoas.

ção; afinal, música é revelação. Para ser feliz, o ser humano necessita de:

1.

REALIZAÇÃO Empreendimento — a necessidade de realizar feitos difíceis; de exercitar habilidades ou talentos.

7.

INDEPENDÊNCIA A necessidade de aparecer, de ser visto pelos outros, de revelar a sua própria identidade, de virar notícia.

3.

8.

2.

RECONHECIMENTO A necessidade de ser aclamado, receber recompensas sociais, ser notório; mostrar sua superioridade.

4.

DOMINÂNCIA A necessidade de ter poder, exercer autoridade ou ter influência sobre as pessoas.

5.

AFILIAÇÃO A necessidade de pertencer, de ser afiliado a algum tipo de organização onde se sinta aceito e, ao mesmo tempo, possa contribuir para alguma coisa.

Vou mencionar as necessidades humanas levando em consideração a revela-

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NUTRIÇÃO A necessidade de acalentar alguém, alguma coisa ou causa, ajudar no progresso e desenvolvimento de outros. SEXUALIDADE A necessidade de identificar-se sexualmente e de exercer atração, de receber e prover satisfação sexual, de manter alternativas sexuais sem necessariamente executá-las, de evitar condenação por apetites sexuais.

Para ser feliz

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6.

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Revelação

Você toca algum instrumento musical? Se toca, você se revela através da música. Você se realiza, tem independência, passa a ser reconhecido por suas habilidades, domina ou exerce poder sobre as pessoas, faz parte de uma ‘tribo’, ajuda os outros a se revelarem (ou a se

NOVIDADE OU INOVAÇÃO A necessidade de mudanças e diversidade, de experimentar o diferente, de realizar novas tarefas e aprender coisas novas, de mudar de ambiente. Repare que entre as necessidades humanas, todas, sem exceção, fazem parte do dia a dia do músico e do profissional de vendas de instrumentos musicais. Em suma: quem vende instrumentos musicais vende alegria. Quer maior motivação do que esta para encarar as vendas com bravura e dedicação? n

emocionarem), atrai as pessoas, está atento ao que acontece no meio musical. Essas ‘necessidades’ é que realmente importam; e o mais importante, realizam o homem. As outras necessidades, básicas e de subsistência, já são comuns à raça humana. Revelação. Você vai ler muito sobre isso nos meus textos... revelação... revele-se!

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ESPECIAL

Guia prático das guitarras SAIBA COMO AS MARCAS TRABALHAM SEUS PRODUTOS NOS SEGMENTOS INICIANTES, MÉDIO E PREMIUM

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e contarmos todos os modelos, de todas as marcas e seus segmentos, são mais de mil disponíveis. E cada marca tem o seu posicionamento para trabalhar no mercado, que segue três segmentos básicos: o entry level, como instrumentos de entrada, mais acessíveis financeiramente e bastante procurados por iniciantes; o intermediário, para quem já estuda e quer utilizar um instrumento de maior valor agregado, sem gastar muito, contudo com recursos mais avançados tecnologicamente; e o premium, com produtos de alto valor agregado, fabricados em matéria-prima de alta qualidade, e que ainda carregam valor de marca e status. O que diferencia uma categoria de outra são, principalmente, os materiais utilizados, o acabamento e o sistema de fabricação. Para entender como as marcas disponíveis no Brasil defi nem esses três segmentos e quais são os instrumentos mais atraentes dentro deles, conversamos com os principais fornecedores para fazer o primeiro Guia de Guitarras do mercado, com as principais marcas, defi nições e formas de trabalho. Este é um especial para você usar e abusar em suas estratégias. * As marcas que você não vê nesta matéria optaram por não participar.

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ENTRY LEVEL

Seizi VisionWorn Black

Por que é legal: Por ser criada pelo luthier Seizi Tagima, com toda a sua expertise e talento. Especificações: Corpo em basswood e braço em maple. Escala em rosewood. Três captadores KZ single, com sonoridade vintage. Ponte com alavanca Strat style e chave deslizante de cinco posições. Três knobs: um volume e dois tones, 22 trastes. Escudo e ferragens pretos.

Royal Music Esta distribuidora de grandes marcas tem uma das principais do mundo em guitarras, a Gibson, e sua irmã, Epiphone. Já há algum tempo, a Royal Music vem investindo também em marcas próprias, rapidamente ganhando sua fatia no mercado, principalmente por ter o luthier Seizi Tagima como responsável pelas guitarras Seizi. Paulo Faysano, gerente de marketing, falou à Música & Mercado. Que faixa de preço das guitarras de categorias entry level, intermediário e premium sua empresa utiliza? Entry level, entre R$ 599 e R$ 799, por exemplo, Seizi Vision e Epiphone Les Paul Special. Intermediário, de R$ 800 a R$ 2.999,

INTERMEDIÁRIO

Epiphone G-400 Pro

Por que é legal: Homenageia a histórica guitarra SG, com um dos designs mais originais do rock, além de ser sucesso de vendas no mundo inteiro. Especificações: Com ferragens niqueladas, tem corpo e braço em mogno. Escala em rosewood, com 22 trastes e marcação trapezoidal. Captadores humbuckers Epiphone alnico classic PRO 4-wire. Ponte: LockTone Tune-O-Matic, stopbar tailpiece.

por exemplo, Epiphone Les Paul Standard. E premium, de R$ 3.000 em diante: modelos Gibson Custom Shop. De forma prática, qual é a principal característica que o lojista deve levar em conta para avaliar de maneira eficiente o custo-benefício do instrumento? Vários fatores influenciam o custo-benefício de um instrumento. Por exemplo, quem está começando não necessita de um instrumento top de linha; uma guitarra mais básica pode muito bem atender às expectativas. Já um músico profissional, que precisa de um instrumento mais top

PREMIUM

Gibson LP J Series e SG J Series

Por que é legal: Porque são exemplares Gibson com um preço bacana. Especificações: Com ferragens pretas, possuem as costas do corpo em mogno e o tampo em maple. Madeira do braço também em maple. Escala em rosewood com 22 trastes e marcação trapezoidal. Captadores: Gibson Modern Classic 490R no braço e 498T na ponte, que é Gibson USA Tune-O-Matic, stopbar tailpiece.

para suas performances, necessita de uma configuração diferente. Tudo depende da finalidade para a qual o instrumento será usado. Fatores como design e marcas, assim como o estilo de som que o consumidor procura, também devem ser levados em conta. Um bom termômetro para os lojistas são os fóruns especializados ou comunidades no Facebook, onde se pode acompanhar a opinião dos músicos e sentir que produto está tendo mais procura no mercado.

ROYAL MUSIC Tel.: (11) 5535-2003 www.royalmusic.com.br www.musicaymercado.com 113

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ESPECIAL

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INTERMEDIÁRIO

STT1 Intuner

Por que é legal: Porque vem com afinador embutido e está disponível em diversas cores. Especificações: Corpo em basswood. Ponte: tremolo standard. Escudo: sandwich perolado. Braço em maple, com 22 trastes e escala em rosewood. Três captadores single-coil. Tarraxas: die-cast cromadas. Um controle de volume, dois tones e chave de cinco posições. Afinador cromático.

Les Paul LP6

Por que é legal: Ela soa como ‘gente grande’, tem um som forte como uma Les Paul deve ter, braço colado, acabamento impecável e preço muito acessível. Especificações: Tampo em flamed maple e corpo em basswood. Ponte: Tune-O-Matic cromo. Escudo standard. Braço em maple com 22 trastes e escala em rosewood. Dois humbuckers vintage cromo na captação. Tarraxas: die-cast cromo. Nos controles, dois tones, dois volumes e chave com três posições.

Phoenix A empresa brasileira Phoenix Instrumentos já possui mais de 30 anos de atuação no mercado. Este ano obteve uma grande conquista, disponibilizando sua primeira linha de instrumentos licenciados Disney. Com diversos modelos de guitarras, a empresa trabalha nos três segmentos. Alan Domingues, coordenador de produtos da marca, falou sobre as guitarras Phoenix. Que faixa de preço das guitarras de categorias entry level, intermediário e premium sua empresa utiliza?

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Trabalhamos com quatro categorias: iniciante, intermediário, profissional e custom. Iniciante, de R$ 240 a R$ 290; intermediário, entre R$ 760 e R$ 1.100, e a linha profissional e custom, entre R$ 3.000 e R$ 3.900. De forma prática, qual é a principal característica que o lojista deve levar em conta para avaliar de maneira eficiente o custo-benefício do instrumento? É importante analisar a qualidade e os diferenciais do instrumento — acabamento,

PREMIUM

Malibu Custom A.D.

Por que é legal: Para ter uma guitarra com a mesma qualidade de acabamento, timbre e madeiras, o consumidor teria de gastar o dobro do valor que ela custa, lembrando que o acabamento feito artesanalmente é um diferencial que a torna única! Especificações: Corpo em mogno e tampo com acabamento em abalone colocado artesanalmente peça a peça. Ponte: Tune-OMatic dourada. Escudo standard. Braço em mogno com 22 trastes e escala em rosewood. Na captação: dois Seymor Duncan Blackouts Ahb-01. Tarraxas: die-cast douradas. Controles com dois tones e dois volumes e chave de três posições.

construção, tocabilidade e sonoridade. Somente após conhecer o produto deve-se fazer as comparações de preços, sem se esquecer de colocar os diferenciais na ‘balança’. Música envolve muito mais do que valores financeiros. Trabalhamos com o sonho de milhares de pessoas — beleza, qualidade e preço justo são fundamentais para o sucesso da venda.

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ENTRY LEVEL

Pacifica 012

Por que é legal: Modelo com preço baixo e características de modelos premium. Especificações: Com medida de escala de 648 mm; disponível com corpo em agathis ou nato. Dois captadores single-coil e um humbucker. Braço em maple e escala em rosewood com 22 trastes. Estilo de ponte vintage com alavanca. Chave de cinco posições.

Yamaha Uma das gigantes japonesas de instrumentos musicais, a Yamaha trabalha com praticamente todos os nichos de mercado de instrumentos, com centenas de modelos em seu portfólio, e em todos os segmentos — entry, intermediário e premium. Para falar sobre as guitarras, Anderson Carvalho, supervisor de marketing da Yamaha Musical do Brasil, conversou conosco. Que faixa de preço das guitarras de categorias entry level, intermediário e

INTERMEDIÁRIO

RGX220DZ

Por que é legal: Um dos melhores braços para execução de frases rápidas. Esse instrumento é opção certa para músicos de heavy/rock. Especificações: Guitarra com microafinação equipada com dois humbuckers. São 24 trastes. Escala em rosewood. Corpo em alder. Braço em maple. Ponte Double Lokinhg Tremolo. Pickup Switch com três posições e ponte Wilkinson VS50-6.

premium sua empresa utiliza? Na faixa de entry level, nos situamos entre R$ 500 e R$ 700. Na categoria intermediário, de R$ 1.000 a R$ 2.500; e na premium, a partir de R$ 5.000. De forma prática, qual é a principal característica que o lojista deve levar em conta para avaliar de maneira eficiente o custo-benefício do instrumento?

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PREMIUM

PAC1511 Mike Stern Signature

Por que é legal: Por ser desenhada por um dos mestres do jazz moderno. Especificações: Corpo em ash, braço e escala em maple com exclusivo Radius de 7¼”, proporcionando uma tocabilidade marcante. Na parte dos captadores, foram utilizados Seymour Duncan ‘59 no braço e Hot Rails na ponte.

A melhor direção seria: > qualidade > procedência > rede de assistência técnica > garantia > preço. Em uma relação de custo-benefício, o preço deve ser sempre o último parâmetro a ser analisado. Acreditamos que pontos fortes como qualidade e procedência merecem atenção especial.

YAMAHA MUSICAL Tel.: (11) 3158-3105 www.yamaha.com.br

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ESPECIAL

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INTERMEDIÁRIO

G-102 SBK/BK

Por que é legal: Porque tem uma diversidade de combinação de cores e escudos que só possuíam em linhas intermediárias, incluindo acabamento fosco. Especificações: Corpo em basswood. Tarraxas blindadas, cromadas. Braço em maple, com tensor. Escala em rosewood, com 22 trastes em alpaca. Dois humbuckers na captação. Controles: chave seletora de três posições, um de volume e duas de tonalidade. Ponte: standard cromada com tremolo. Acabamento: verniz brilhante no corpo e verniz fosco no braço.

Craviola

Por que é legal: Porque é um modelo exclusivo. Especificações: Disponíveis em três cores. Além do formato exclusivo, entre seus principais diferenciais destacam-se os dois captadores Wilkinson. Seu corpo é feito em mahogany com maple flamed top, o braço é em cedro, escala em rosewood e tarraxas blindadas cromadas.

Giannini

Com mais de 100 anos, a Giannini é uma das mais tradicionais fabricantes brasileiras do setor de instrumentos. Desde o ano passado, retomou a fabricação de seus modelos de guitarras de enorme sucesso nos anos de 1970 — a Craviola e a semiacústica Diamond, tecnologicamente repaginadas e relançadas na Expomusic em 2012. Luiz Petian, gerente de desenvolvimento de produtos da Giannini, fala sobre esses e outros modelos de guitarras da empresa.

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Que faixa de preço das guitarras de categorias entry level, intermediário e premium sua empresa utiliza? Cada tipo/modelo de guitarra possui sua faixa de entry level, intermediário e premium. Dentro desse contexto, trabalhamos para a linha de entry level a Strato, com faixa de preço para lojistas por volta de US$ 120. Para a categoria intermediária temos a exclusiva Craviola e a semiacústica Diamond, com faixa de preço para o lojista por volta de US$ 500. De forma prática, qual é a principal

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Diamond

Por que é legal: Porque, além do visual e das cores disponíveis, utiliza madeiras nobres na sua fabricação. Especificações: Corpo em birch e braço em cedro. Escala em rosewood e marcação retangular em madrepérola. Captadores: dois Classic STD humbuckers. Chave seletora de três posições, dois controles de volume e dois de tones. Ponte: fi xa standard. Acabamento: verniz brilhante.

característica que o lojista deve levar em conta para avaliar de maneira eficiente o custo-benefício do instrumento? Primeiro, o lojista ou o comprador deve ter o mínimo de conhecimento de instrumentos, sobre os pontos a se levar em consideração. Entre esses pontos de relevância estão a marca, o preço e a qualidade do produto.

GIANNINI Tel.: (11) 3065-1555 www.giannini.com.br

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(Basic Line)

CRX10

Por que é legal: Guitarra totalmente equilibrada e ótimo custo-benefício. Especificações: Corpo em basswood e braço em maple. Escala em rosewood com 22 trastes. Tarraxas cromadas. Ponte: Condor tremolo (cromo). Três single-coil cerâmicos na captação. Controle: um para volume e dois para tones. Chave de cinco posições.

Condor A X Music, detentora da marca Condor, está atuando de forma efetiva no setor, com reestruturações para a marca de instrumentos de corda que vão de site e novos produtos a realizações de campanhas de divulgação direcionadas e parcerias estratégicas, como a do luthier Eliezer Lara. Adriano Lima, gerente de marketing da empresa, falou à Música & Mercado. Que faixa de preço das guitarras de categorias entry level, intermediário e premium sua empresa utiliza?

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(Standard Line)

CLP II

Por que é legal: Por sua ótima qualidade de acabamento e preço imbatível; feita nos padrões Gibson, mas com custo bem inferior. Especificações: Corpo em basswood com frisos em marfim. Braço em maple parafusado. Escala em rosewood com inlays trapezoidais — trastes médio jumbo. Tarraxas cromadas e blindadas. Ponte fixa, estilo Tune-O-Matic cromada. Dois humbuckers com cover de metal na captação. Controle: dois para volume e dois para tones. Chave de três posições.

Temos preços que vão de R$ 180 para as mais baratas; na faixa de R$ 400 para as medianas; e de R$ 800 a R$ 1.200 para as guitarras top custom. Basic line, standard e custom. De forma prática, qual é a principal característica que o lojista deve levar em conta para avaliar de maneira eficiente o custo-benefício do instrumento? Hoje temos várias marcas no Brasil, e muitos lojistas só focam no preço, mas essa cultura está mudando, pois os consumidores finais estão aprendendo

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PREMIUM

(Premium)

JNF1

Por que é legal: Semiacústica assinada pelo guitarrista, violonista, compositor e arranjador Nelson Faria. Especificações: Guitarra semiacústica com corpo em maple laminado, com braço em maple e escala em rosewood, 20 trastes. Tarraxas Wilkinson Ez Lock. Ponte em rosewood. Captação: um humbucker neck. Controle de volume e tone.

muito sobre o custo-benefício de um bom instrumento, com construção legal e bom material. Em um futuro breve todos os importadores terão de se adequar a isso, pois hoje encontramos muitos instrumentos sem controle de qualidade total, e isso prejudica as empresas que trabalham sério e focadas na qualidade.

CONDOR Tel.: (61) 3028-8808 www.condormusic.com.br

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ESPECIAL

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Vogga VCG601

Por que é legal: Pela qualidade do timbre, da construção e do acabamento do produto. Especificações: Modelo Les Paul. Com corpo em madeira sólida (basswood) e braço e escala em hard maple, a VCG601 possui três captadores single-coil, chave seletora de cinco posições e tarraxas cromadas. Chaves de regulagem e cabo acompanham o instrumento.

Michael GM755

Por que é legal: Possui circuito exclusivo de captação MX3 e dois captadores humbucker vintage de alnico. Especificações: Modelo Les Paul. Tampo com flamed maple, corpo robusto com maior projeção de sustain, circuito exclusivo de captação MX3 e cores metálicas.

Grupo Classic O Grupo Classic é atualmente um conglomerado de seis empresas que atuam no setor, entre elas a rede de lojas Serenata e as marcas de instrumentos Michael e Vogga. Com gestão independente, estratégias detalhadamente praticadas e muito trabalho, o grupo se consolidou como uma referência no mercado de instrumentos musicais no Brasil. Rodrigo Dabés, diretor, e Blarth Piassi, especialista em cordas, falaram sobre os seus produtos.

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Que faixa de preço das guitarras de categorias entry level, intermediário e premium sua empresa utiliza? A Vogga tem guitarras na categoria entry level, a partir de R$ 390, e a Michael trabalha com guitarras nas categorias entry level — a partir de R$ 227, e intermediário, na média de R$ 755. Atualmente, estamos desenvolvendo novos produtos na categoria premium. De forma prática, qual é a principal característica que o lojista deve levar em conta para avaliar de maneira eficiente o

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Michael GM237

Por que é legal: Modelo Strato. Possui circuito exclusivo de captação MX7, dois captadores single e maior poder de ganho com um captador humbucker. Especificações: Seu sistema MX-7 possibilita a combinação dos captadores do braço e ponte, criando sete tipos de timbragens diferentes. São dois captadores single-coil e um humbucker. Corpo em solid basswood e braço em hard maple. Acompanha capa, cabo e chaves de regulagem.

custo-benefício do instrumento? A qualidade de afinação do instrumento, a madeira utilizada, captadores, funcionamento dos controles e outros recursos, como tarraxas, tensor, alavanca (se houver), acabamento dos trastes (extremidades), além da regulagem básica do instrumento (sobretudo quanto à altura de cordas).

GRUPO CLASSIC Tel.: (31) 3306-9356 www.grupoclassic.com.br

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Por que é legal: Excelente opção para iniciantes, por possuir ótima relação custo-benefício, com versão para canhotos. Especificações: Corpo em basswood e braço em maple. Escala em rosewood com 22 trastes e marcações brancas. Nut (capotraste) de 42 mm. São três single-coil na captação. Controles: chave de cinco posições, um controle de volume e dois de tonalidade. Ferragens cromadas, tarraxas blindadas.

T-735 S Gold Ash

Por que é legal: É a linha importada desenvolvida por Márcio Zaganin, seguindo todos os seus critérios e orientações. Especificações: Corpo em ash, braço em maple. Escala em rosewood com 22 trastes e marcações em abalone. Nut (capotraste): osso 42,5 mm. Captadores: três single-coil standard Wilkinson. Controles: chave de cinco posições, um controle de volume e dois de tonalidade. Ponte tremolo dourada. Tarraxas douradas e blindadas. Na cor natural fosco com escudo, captadores e botões brancos.

Tagima Uma das principais marcas de instrumentos de cordas do País, a Tagima faz parte do Grupo Marutec. Trabalha com as linhas Memphis, Tagima Special, Tagima Brasil, Signature e Premium. Para criar, desenhar, desenvolver e gerenciar a qualidade dos instrumentos de cordas, tem como parceiro o conceituado luthier Márcio Zaganin. Fabio Moya, supervisor regional da empresa, conversou com a Música & Mercado. Que faixa de preço das guitarras de categorias entry level, intermediário e premium sua empresa utiliza?

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Entry level a partir de R$ 420, com a linha Memphis. Intermediário, a partir de R$ 620, com as linhas Tagima Special, Tagima Brasil e Tagima Signature. Premium a partir de R$ 2.600, com a linha Tagima Premium. De forma prática, qual é a principal característica que o lojista deve levar em conta para avaliar de maneira eficiente o custo-benefício do instrumento? O lojista deve levar em consideração produtos que atendam às expectativas dos consumidores, que possuam qualidade e preço justo. No caso dos produtos da

PREMIUM

TG-7350 Premium

Por que é legal: Porque é fabricada à mão no Brasil, como todas da categoria premium da marca, e segue todas as especificações do luthier Márcio Zaganin. Especificações: Corpo composto por 22,5 mm de cedro e 22,5 mm de ash. Braço em maple. Escala em ébano e marcações em madrepérola, com 22 trastes Gotoh. Lock Nut (trava): 43 mm. Captadores Seymour Duncan: 1’59 Model (braço), 1 SSL-1 (meio), 1 JB (ponte). Chave de cinco posições, um controle de volume e um de tonalidade. Ponte: Gotoh floyd rose System dourada. Tarraxas: Gotoh SG 360 douradas. Cores: honeyburst, sunburst. Escudo: tortoise.

Tagima, além do custo-benefício, o lojista deve considerar know-how, confiabilidade e tradição que a marca proporciona, além das inúmeras ações de marketing voltadas diretamente ao consumidor final. Outro fator muito importante é o suporte de nossa assistência técnica, reconhecida pelos nossos clientes lojistas como uma das melhores do Brasil.

TAGIMA Tel.: (11) 2915-8900 www.tagima.com.br

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ESPECIAL

ENTRY LEVEL

INTERMEDIÁRIO

Eagle - EGP10

Por que é legal: Por ser uma linha com grafismos, atrai bastante o público jovem, além de ser ergonômica. Especificações: Corpo em basswood. Braço em maple com escala em jacarandá (rosewood) com 22 trastes em alpaca. Ferragem cromada. Ponte tipo vintage com tremolo. Captadores: três single-coil. Controles: um de volume e dois tones. Chave com cinco posições. Cordas D’Addario e acabamento em verniz brilhante. Tarraxas die-cast (blindadas).

Golden GSH 560

Por que é legal: Ganhou o prêmio Equipo de Ouro da revista Guitar Player. Especificações: Tampo em maple e corpo em mogno. Braço em maple (colado). Escala e cavalete em jacarandá (rosewood). Marcação: block inlay, 22 trastes em alpaca. Tarraxas die-cast, blindadas. Ponte: Tune-O-Matic com stopbar. Dois humbucking Wilkinson na captação. Controles: dois volumes e dois tones com chave de três posições. Cordas D’Addario. Acabamento em verniz brilhante.

Eagle

Nos anos 80, a empresa teve grande sucesso com a venda de guitarras Golden, que eram referência na época e as mais desejadas pelos consumidores. Nos anos 90, introduziu a marca Eagle; contudo, como a maioria das marcas nacionais, perdeu terreno com a abertura de mercado para importação. Mas, há três anos, trabalhando forte no marketing e focando em qualidade, vem reconquistando terreno. Miguel De Laet, coordenador de comunicação e marketing, respondeu às perguntas sobre seus instrumentos.

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Que faixa de preço das guitarras de categorias entry level, intermediário e premium sua empresa utiliza? Entry level, entre R$ 350 e R$ 550. Intermediário, de R$ 700 a R$ 1.300. Premium, acima de R$ 1.500. E em breve teremos uma linha custom, acima da linha Master Series, nossas atuais guitarras premium. De forma prática, qual é a principal característica que o lojista deve levar em conta para avaliar de maneira eficiente o custo-benefício do instrumento? O material utilizado na construção e, é claro,

PREMIUM

Eagle - STX 775

Por que é legal: É o modelo que tem a melhor configuração oferecida pela marca. Especificações: Corpo em alder, braço em maple, ferragens Gotoh e captadores Seymour Duncan (JB, SSL e Little 59). Escala em maple, com marcações de bolinhas pretas, 22 trastes em alpaca. Ferragens Black. Ponte floyd rose Gotoh. Controles: um de volume e dois tones. Chave de cinco posições e cordas D’Addario.

a construção do instrumento. Não adianta nada ter a melhor matéria-prima utilizada na construção de uma guitarra que está com o braço torcido, empenado ou que não afina por falha de construção e/ou erro de cálculo, por exemplo. É sempre bom contar com um comprador experiente e que conheça instrumentos musicais para não ficar com produto encalhado na loja.

EAGLE Tel.: (11) 2931-9130 www.eagle.com.br

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ESPECIAL

ENTRY LEVEL

INTERMEDIÁRIO

Strato STR – Benson

Por que é legal: Um visual bacana com preço acessível e diversas cores. Especificações: Corpo em basswood e braço em maple com 22 trastes. Ponte tremolo e tarraxas blindadas em die-cast com hardware cromado. Chave de três posições para controle de volume e tom. Captadores com três pickups single-coil.

HB-17CB - Washburn

Por que é legal: Modelo cutaway, traz um conceito moderno a guitarras semiacústicas. Especificações: Guitarra semiacústica com tampo, corpo e braço em mahogany, frisos laminados, escala em rosewood, ponte ajustável em rosewood, tarraxas Grover Rotomatic, ferragem preta-fosca, dois humbuckers com um volume e uma tonalidade e chave seletora de três posições. Cor: preto-fosco, acompanha gig bag.

ProShows Uma das principais distribuidoras e importadoras do Brasil, a empresa disponibiliza ao mercado brasileiro duas marcas de guitarras: a Benson, com a qual trabalha nos níveis de entrada e intermediário; e a Washburn, que possui instrumentos com foco nos segmentos intermediário e premium. Roger Santos, gerente de marketing, e Marcel Lavorat, gestor de vendas da distribuidora, responderam às questões e falaram sobre os seus instrumentos.

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Qual é a principal característica que o lojista deve levar em conta para avaliar de maneira eficiente o custo-benefício do instrumento? Ele deve procurar uma guitarra completa, equipada com captadores versáteis (no caso das guitarras Washburn, elas já vêm com Seymor Duncan), ter um visual bacana, com linhas suaves e um conforto sem igual. O preço deve ser compatível com a proposta de valor do instrumento.

PREMIUM

X-50 PRO QWB - Washburn

Por que é legal: Além do aspecto visual e dos recursos técnicos, tem um preço bastante atraente para um instrumento top de linha. Especificações: Corpo e braço em mahogany, corpo e braço Set Neck”, top em quilted maple, escala em rosewood, ponte Tune-O-Matic, tarraxas Grover® Exclusive, captação Seymour Duncan® Custom Bridge/Seymour Duncan® ‘59 neck, equipada com push pull, desenvolvida com o sistema Buzz Feiten. Cor: quilted wine burst, acompanha gig bag.

Que faixa de preço das guitarras de categorias entry level, intermediário e premium sua empresa utiliza? Entry level, a partir de R$ 290. Intermediário, a partir de R$ 800. E premium, a partir de R$ 2.000. São preços sugeridos ao varejo.

PROSHOWS Tel.: (11) 3527-6900 www.proshows.com.br

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ddesign.ppg.br Fotos apenas para efeito ilustrativo. A bateria não acompanha pratos.

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Produzida com a mesma tecnologia de fabricação das séries Concept e Exclusive, a Road Up apresenta resolução equilibrada de timbre, ataque e ressonância. Agora a Road Up oferece desempenho superior com as ferrangens Hard Tech, antes usadas na linha Concept. As ferragens Hard Tech têm rolamento nos calcanhares e tubos de aço com pintura Epoxy, resistente à oxidação e maresia. A RMV oferece 5 anos de garantia nos cascos e ferragens.

Cores Cedro brilhante Cod.: 01

Cereja brilhante Cod.: 05

Cedro acetinado Cod.: 11

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EVENTOS PARALELOS

Em paralelo CONHEÇA OS EVENTOS QUE IRÃO OCORRER ANTES OU PARALELAMENTE À EXPOMUSIC E AGENDE-SE

C

omo é tradicional em setembro, além da Expomusic diversos eventos paralelos acontecem antes ou durante os dias da feira. Entre os mais tradicionais desses encontros estão o Tagima Dream Team e o Encontro de Negócios, o primeiro já

em sua oitava edição e o segundo em sua quinta. Ambos levam dezenas de marcas para exporem seus produtos a uma centena de lojistas, fazendo o mercado aquecer ainda mais. Neste ano, outras empresas também farão eventos similares. Te-

Tagima Dream Team

O TDT 2013 acontecerá no Palácio de Convenções do Anhembi no dia 17 de setembro. Entre as novidades desta edição estão o maior número de marcas parceiras e o espaço exclusivo dedicado aos bateristas com a Nagano Drums. Os lojistas convidados também terão hospedagem ao lado do evento, facilitando a logística. Além do sorteio de um carro zero quilômetro, a Tagima anunciou o sorteio de um passeio de helicóptero entre os lojistas que fizerem negócios durante o evento. As marcas que irão participar são: Alba, ASK, Auratec, Basso Straps, Custom Guitars, FSA Cajons, Formusic, LL Audio, Luen Percussion, MR Light, N. Zaganin, Nig/Rouxinol, Orion Cymbals, Santo Angelo, Solid Sound e Tag Sound. A EM&T e a Música e Mercado também vão participar. A equipe da M&M está preparando ações diferenciadas com o lojista durante o evento e convoca todos a visitarem o seu espaço no TDT 2013. O público final ainda poderá fazer test drives e assistir a workshops e apresentações dos músicos endossados pelas marcas — basta levar 2 kg de alimento não perecível.

TDT 2013

Onde: Palácio de Convenções do Anhembi - São Paulo/SP Av. Olavo Fontoura, 1209 Quando: 17 de setembro Horário: Das 9h às 23h Informações: (11) 2915-8900 www.tagima.com.br

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remos o 1º Soundbox Music Way e ainda o Mendes Original Day — o primeiro evento da Mendes Luthieria em São Paulo. Todos irão ocorrer na capital paulista. Acompanhe os detalhes de cada um deles.

Mendes Original Day

Este será o primeiro evento da Mendes Luthieria em São Paulo. Com foco mais direcionado ao consumidor final, a empresa — especializada no desenvolvimento, construção e conserto de instrumentos de cordas — levará à unidade Jabaquara da EM&T diversos workshops de seus endorsers, incluindo Celso Pixinga e Ronaldo Lobo. O Mendes Original Day também contará com demonstração de produtos, como dos instrumentos Dolphin by Mendes, do amplificador para fone de ouvido HPAM e do circuito Preamp OM3EQ, ambos da Mendes Tech. Interessados deverão trocar 2 kg de alimentos por seu ingresso.

Mendes Original Day

Onde: EM&T – Unidade Jabaquara Av. Eng. George Corbisier, 100 São Paulo/SP Quando: 16 de setembro Horário: Das 19h às 22h Informações: (11) 5012-2777

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5º Encontro de Negócios

1º Soundbox Music Way

Ficando mais perto da Expomusic, o 5º Encontro de Negócios passa a ocorrer este ano no Mercure SP Norte Hotel. O evento acontecerá de 18 a 20 de setembro e contará com translado para o Expo Center Norte. As marcas participantes desta edição são: Crafter, Dimúsica, Krest, Power Click, RMV e Scorpion Music. As empresas irão apresentar seus lançamentos em produtos e pretendem negociar com condições especiais aos visitantes. É oferecida uma hospedagem ao lojista convidado, que precisa confirmar presença para garantir a sua acomodação.

A empresa de áudio Soundbox, junto de mais quatro marcas, irá realizar entre os dias 18 e 20 de agosto, no centro da capital paulista, o 1º Soundbox Music Way. O evento contará com lançamentos de produtos das marcas participantes e oportunidades exclusivas para negociação. Além da idealizadora Soundbox, as outras empresas que irão demonstrar seus produtos são: MRA/WLS, de caixas injetadas; a Takto Percussão; a Natts, de alto-falantes; e a STS, de pedestais, suportes e estruturas. Para os visitantes que desejem se hospedar no Hotel São Paulo Inn, onde ocorrerá o evento, os organizadores garantem desconto de mais de 50%.

5º Encontro de Negócios

1º Soundbox Music Way

Onde: Mercure SP Norte Hotel Av. Luís Dumont Villares, 400 São Paulo-SP Quando: De 18 a 20 de setembro Horário: Das 8h às 19h Informações: http://tinyurl.com/5evento E-mail: 5evento@ddesign.ppg.br (confirme sua presença)

Onde: Hotel São Paulo Inn - São Paulo/SP Largo Santa Ifigênia, 44-A, Centro Quando: De 18 a 20 de setembro Horário: Das 10h às 17h Informações: (11) 4661-1014 contato@soundboxbrasil.com.br www.soundboxbrasil.com.br

Chegou a bateria infantil da Turma da Mônica! ‘’A batelia que é Lock’n’Loll’’ Consulte um de nossos representantes ou ligue: (11) 4448 7176

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FEIRA LIGHTING WEEK

4ª edição ocorre em meio a crescimento do setor de iluminação FEIRA DE ILUMINAÇÃO PARA ESPETÁCULOS DEVE MOVIMENTAR MAIS DE R$ 50 MILHÕES EM NEGÓCIOS MARCAS PARTICIPANTES • ASL • Audix • Chromateq • Clear-Com • Cotech Filters • Digicabo • DTS • FBT • GDB • Gobos do Brasil • Highlite • HPL • Iled • K-Array • Kupo • LDR • Le Maitre • Led Motor Ball • Light Star • LSC • Luci Della Ribalta • Lumidesk • Magic FX • Red Lighting • Robe • Rock Bit • SGM • Stick • Sunlite • Unilamps • Viky

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A

4ª edição da Lighting Week Brasil pretende movimentar mais de R$ 50 milhões em negócios, segundo a Associação Brasileira de Iluminação Profissional, Abrip. O evento irá ocorrer simultaneamente à Expomusic, entre os dias 18 e 20 de setembro, no Expo Center Norte, pavilhões vermelho e verde. A feira acontece em meio ao crescimento do setor, com a popularização dos equipamentos com LED, aumento de participação no varejo e expectativa com os eventos mundiais em 2014. Para a Abrip, dos R$ 700 milhões previstos para este ano para o setor de instrumentos musicais, áudio e iluminação, cerca de R$ 140 milhões, mais ou menos 20% do montante, serão destinados ao setor de iluminação. Estaban Risso, presidente da associação, revela também que a feira é responsável por 40% dos negócios do setor no ano: “Quando entra o segundo semestre, o mercado restringe as compras de equipamentos de iluminação para aguardar os lançamentos da feira”. Segundo ele, espera-se que o evento movimente por volta de R$ 50 milhões.

Palestras

Estão sendo esperadas mais de 30 marcas na feira, que é realizada com parceria entre a Abrip e a Francal Feiras. Entre os equipamentos, as em-

presas irão levar aos pavilhões suas novidades e soluções em lâmpadas especiais, iluminação residencial, comercial, arquitetônica e de espetáculos, decoração e automação, projeções, painéis e fitas em LED, mesas de controle de luz, refletores, balizadores, ecolâmpadas e canhões de luz, entre outros. O evento conta ainda com um ciclo de palestras e workshops gratuitos com renomados profissionais da área, como ocorreu nas edições anteriores. Com vagas limitadas, as inscrições podem ser feitas antecipadamente pelo site da Lighting Week. n

LIGHTING WEE BRASIL 2013

4ª Feira Internacional de Iluminação Profissional Quando: 18 a 20 de setembro Horário: 13h às 21h Local: Expo Center Norte Site: www.lwbr.com.br Entrada: Gratuita, restrita aos profissionais do setor

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FEIRAS

Os desafios da Expomusic 2013 FEIRA COMEMORA 30 EDIÇÕES EM MEIO AO MERCADO RECESSIVO, MAS MANTÉM O OTIMISMO COM RELAÇÃO AO EVENTO DESTE ANO

E

ntre os dias 12 e 17 de junho de 1984, no prédio da Bienal, em São Paulo, SP, ocorria a Abrim, considerada a primeira feira de instrumentos musicais, com 23 expositores do setor misturados a dezenas de outros do ramo de brinquedos. Na ocasião, o evento chamava-se Feira Nacional de Brinquedos e Instrumentos Musicais, e foi o primeiro passo do que viria a se tornar a Expomusic, a quarta maior feira do setor no mundo (as três primeiras são Musikmesse, Namm Show e Music China, nessa ordem). Idealizada por Giorgio Giannini (Giannini), Roberto Weingrill (Weril) e Reinaldo Di Giorgio (Di Giorgio), o even-

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to foi inspirado nas feiras internacionais do setor, como Namm Show e Musikmesse. Aliás, naquela data de 1984, as três empresas haviam participado como as únicas brasileiras a expor na feira alemã, em Frankfurt. O sr. Roberto Wein-

grill lembra-se da ocasião: “Foi lá que conversamos e decidimos fazer a feira no Brasil. Lá as pessoas podiam pegar os instrumentos, testá-los... era algo incrível poder mostrar a qualidade do produto e oferecê-lo para venda”.

Comparando Feiras

Abrim 1984

Expomusic 2013

Expositores

Cerca de 110 — 23 de instrumentos musicais

Cerca de 150: instrumentos musicais e áudio

Movimentação do setor R$ 150 milhões

R$ 700 milhões

Local

Prédio da Bienal

Expo Center Norte

Área de exposição

3 mil m2

Cerca de 30 mil m2

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Segundo ele, no Brasil havia-se ensejado uma feira para o setor, contudo sem permitir a participação de músicos. “Imagine, uma feira de instrumentos musicais sem a participação do público que mais interessa! Absurdo”, disse Weingrill. O executivo foi, inclusive, um dos principais responsáveis pela separação da feira de instrumentos musicais da de brinquedos, o que ocorreu em edições posteriores. O sr. Giorgio Giannini endossa a opinião: “Queríamos implantar no Brasil uma feira profissional. Já tínhamos experiência em outras feiras internacionais. A ideia era trazer as experiências vivenciadas nessas feiras para o mercado nacional. E conseguimos. Todos colheram os frutos dessa iniciativa, uma vez que a Expomusic — que nem sempre foi chamada assim — possui, hoje, reconhecimento mundial”, enfatiza.

E é verdade

A feira brasileira é uma das principais do setor no mundo, sendo referência como termômetro do mercado. Para lembrar, no ano passado, a edição movimentou R$ 250 milhões em negócios, com cerca de 50 mil pessoas visitando a feira, que, como é tradicional, também apresentou novas marcas e empresas. Contudo, para este ano a famosa ‘dança das cadeiras’ está mais tímida, quase inexistente, reflexo da economia. A quantidade de expositores também caiu, com cerca de 40 empresas a menos, refletindo em eventos paralelos (veja pág. 126). Mas o otimismo ainda vigora. “A oportunidade de agendar programações para o final do ano também agita o setor, que mesmo em tempos mais difíceis mantém a expectativa de bons resultados. Estamos preparados para atender à demanda maior do último trimestre, impulsionada pela Expomusic e a expectativa de melhora do cenário econômico brasileiro”, lembra Cleber Monegatto, gerente comercial da Musical Express.

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FEIRAS Novos desafios

Além da questão econômica pela qual passa o País, a feira tem outros desafios. Um deles é se manter com foco comercial. “No início, as feiras tinham o foco em vendas. Não tínhamos toda essa facilidade de comunicação que temos hoje. Então, era ‘o’ momento em que podíamos estar mais perto dos lojistas e músicos. Era na feira que os pedidos de vendas eram feitos, inclusive com programações para o ano inteiro”, lembra Giorgio Giannini. O executivo acrescenta: “Atualmente, o contato com o lojista é mais fácil. Temos aí tantas tecnologias que facilitam essa aproximação — celular, e-mail, catálogos virtuais, site. Os meios de transporte são mais acessíveis e rápidos, possibilitando a visita às lojas e às regiões do País... Isso faz com que a feira, hoje, seja bem mais institucional. Ainda assim, é um evento importantíssimo para a confraternização entre as partes, com a finalidade de renovar o contato, lançar novos produtos, inovações tecnológicas e tendências para os próximos anos”, destaca Giannini. A feira também está mudando e vale destacar a importância dos últimos dias, dedicados ao consumidor final. As empresas devem pensar na demonstração de seus produtos e marcas e os lojistas devem estar atentos ao que chama a atenção do público consumidor nesses dias. São os olhares destes que devem ser seguidos como intenção de compra [como bem frisou o nosso colunista Joey Gross Brown em seu texto desta edição; veja pág. 100] Um reflexo dos novos tempos, quando ter uma marca reconhecida e valorizada envolve tecnologia, marketing, sociabilidade, inovação e outras tantas características para as quais muitas marcas ainda não estão preparadas e talvez não sobrevivam caso não se profissionalizem.

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Expositores da primeira feira de instrumentos musicais, em 1984 • Arwel • Atlas Instrumentos Musicais • Biancard • Casa Pinguim Instr. Musicais • Carlos Gomes • Contemporânea • Cordas Musicais São Gonçalo • Del Vecchio

• Di Giorgio • Digitone • Galasso Instr. Musicais • Giannini • Guitarra Status • Harpa Dourado • Horst John e Cia • Imprima

• Palmer • Piano Essenselder • Pianofatura • Primata • Rampazzo & Del Valhe • Scala • Spark • Weril

O grande julgamento

De acordo com os organizadores da feira, na década de 1980 o evento movimentava R$ 150 milhões. Hoje, a previsão é de que, se mantiver os números do ano passado, fique em R$ 700 milhões. É aqui que reside outro grande desafio. Enquanto a economia dos Estados Unidos dá sinais de recuperação, estamos na mão contrária, inversamente proporcional. O dólar baixo incentivou a economia no Brasil e ajudou a impulsioná-la; ao mesmo tempo, a produção industrial do setor migrou quase de forma definitiva à produção via OEM. E agora a marolinha, que tanto demorou a chegar, veio como tsunami mesmo, alarmando os setores econômicos do País de forma geral. da estimula o consumo O governo ainda e faz manobras para deixar a variação cambial sob controle, mas qualquer um sabe que o primeiro semestre não se desenhou com o otimismo de outros tempos. Enfim, a Expomusic 2013 irá dar o veredito final, para o bem ou para o mal. n

EXPOMUSIC 2013

Quando: 18 a 22 de setembro Onde: Expo Center Norte – São Paulo, SP Horários: De 18 a 21: das 11h às 21h • Dia 22: das 11h às 19h Obs.: Dias 18 a 19 restritos a profissionais do setor (com credenciamento). De 20 a 22, aberta ao público, com o custo de R$ 20 por pessoa

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INOVAÇÃO

Vibrato: o sax de plástico DEPOIS DO PBONE, CHEGA AO BRASIL MAIS UMA INOVAÇÃO PARA OS INSTRUMENTOS DE SOPRO

Confira os vídeos com o Vibrato A1S no canal da empresa no YouTube: http://tinyurl.com/vibratoA1S

G

anhadores de prêmios, os sax da Vibrato são os primeiros do mundo fabricados em policarbonato — termoplástico. Quem está trazendo com exclusividade ao País é a Dakapo, empresa especializada em sax e acessórios para iniciantes e intermediários. A Vibrato é uma empresa da Tailândia surgida em 2010 que já criou quatro modelos para o produto — todos sax-altos —e ganhou diferentes prêmios pela inovação. No Brasil, o primeiro modelo disponível é o A1S, que pesa menos de 1 kg, conseguindo manter boa sonoridade e projeção. Além do peso, o sax Vibrato A1S possui diversas opções de customização com a troca dos pads, ficando com a cara do músico. Confira as características: • Vem com boquilha de policarbonato branca.

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• Branco com pads de silicone de autonivelamento laranja. • Os pads podem ser facilmente trocados e há opções de diversas cores para personalização. • Material não tóxico e macio para garantir uma boa vedação. • Inclui correia na cor laranja e embalagem de poliestireno. • Pesa 850 g. • Resistente à água. • Opcional: Vibrato Gib bag. A Dakapo informou que até o fim deste ano já terá todos os modelos Vibrato disponíveis para o mercado brasileiro. n DAKAPO Tel.: (11) 2667-8378 Site: www.dakapo.com.br

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PRODUTOS

GIBRALTAR

Pedal G-Class KADOSH

Microfone K-1001M

Este microfone wireless conta com o sistema HDS (alta definição de som) com maior amplitude de frequências, sendo 1.680 frequências ajustáveis em UHF, livres de interferência. Possui operação totalmente amigável, além de contar com comando de equalização e de checagem de som integrado. Seu sistema permite grande versatilidade para todos os estilos musicais e tipos de apresentações. Produto homologado pela Anatel.

Contato: (21) 3657-3005 • www.kadoshmusic.com.br

O novo pedal G-Class da Gibraltar combina potência, velocidade e estilo. Seu design exclusivo elimina qualquer tipo de complexidade, facilitando ajustes minuciosos para garantir maior rapidez e precisão. Possui ajustes independentes entre batedor e sapata, além de exclusivo angulador no batedor. Tem três pesos magnéticos de 5,2 g inclusos no pedal, com os quais o baterista pode customizar a sua ‘pegada’ ao tocar. Acompanha bag.

Contato: (11) 3158-3105 • www.musical-express.com.br

MASTER AUDIO

MICHAEL

Amp GT15USB

Guitarras GM227 e GM237

Este amplificador para guitarra de 15 watts RMS possui um canal de entrada USB com volume independente. Permite inserir acompanhamentos e vem com falante de 6”, equalização ativa de três vias, uma saída para headphone. Com chave de distorção. Está disponível em preto, laranja-tangerina e rosa. Suas dimensões são: 29 cm de largura, 29 cm de altura e 18,5 cm de profundidade.

Os modelos da Michael ganham novas cores e agora contam com preto metálico, vermelho metálico e o chamado ‘All Black’ metálico. Uma inovação desses lançamentos é o circuito MX-7, que permite combinar o uso dos três captadores, oferecendo novas possibilidades de timbres. Os novos timbres são obtidos a partir do potenciômetro controlador MX-7, criando interessantes texturas de sons entre os captadores.

Contato: (31) 2102-9250 www.michael.com.br

Contato: (14) 3406-2905 www.masteraudio.ind.br

FSA CAJON

Pedal FSA para Cajon

CONCERT

Corneta Si bemol CCO-420

Com portfólio de instrumentos de sopro cada vez mais diversificado, a marca Concert apresenta a sua corneta, que vem afi nada em Si bemol, com acabamento laqueado e case. As válvulas são em aço inoxidável. Calibre de 11,7 mm e campana de 120 mm. Gatilhos: primeira e terceira pompas, e botões perolizados. Contato: (19) 3941-2022 www.sonotec.com.br

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O FSA é um pedal a cabo, 100% artesanal. A sapata é toda em alumínio, com aderência para diversos tipos de calçado. Seu batedor possui uma espuma especial que não agride a pele do cajon, somada a uma regulagem que permite inclinar a ponta do batedor, adaptando-se a diferentes tipos de cajon. Pedal para cajon a cabo de alta qualidade, desenvolvido para propiciar mais conforto e mobilidade. Especialmente projetado para não prejudicar a pele de ressonância, mas sem perder a precisão no toque.

Contato: (14) 3406-2905 • www.fsacajons.com.br

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VIC FIRTH

Fone SIH1

Fone de ouvido especialmente desenhado para reduzir drasticamente os sons externos que alcançam os ouvidos do músico. Procura oferecer uma valorosa proteção contra danos potenciais aos canais auditivos. O SIH1 é um fone de ouvido estéreo de alta qualidade que reduz os ruídos em 24 decibéis. Contato: (11) 3797-0100 • www.izzomusical.com.br

EDEN

GIANNINI

Violão GF-1R CEQ

A Giannini apresenta o novo seu violão folk cutaway eletroacústico. Esse modelo possui tampo em spruce, faixas e fundo em linden, com fi lete cor marfim na faixa, braço em nato com tensor e escudo em tortoise. O equalizador é o Giannini G3T (três bandas, com tuner) com os controles de volume, bass, middle, treble com chave phase e tuner. A saída é P10. O violão possui acabamento brilhante e a cor é natural.

Contato: (11) 3065-1555 • www.giannini.com.br

Amplificador WTX 264

A Eden chega ao Brasil com diversos lançamentos, incluindo a linha de amplificadores WTX, que utiliza uma moderna tecnologia para reduzir seu peso e tamanho, preservando a potência de saída de 260 W @ 4Ω. Controle de tonalidade de três vias com troca de médios, boost de graves dinâmico, controle de realce, loop de efeitos. Com entradas auxiliares, DI com aterramento, saída de fones e saída para afinador. Contato: (11) 3527-6900 • www.proshows.com.br

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PRODUTOS

MARTIN PROFESSIONAL

CONDOR

Luminária de efeitos MAC III AirFX

Guitarra CLP II S Zebrawood

Aparelho de iluminação soft extremamente brilhante e altamente versátil, segundo a sua fabricante, Martin Professional. Com 1.500 watts, o produto promete trazer um novo conceito que combina forte focalização, efeitos mid-air e excelente banho de luz. As projeções dos gobos podem ser ajustadas ao longo da faixa de zoom, permitindo grande variedade.

A linha Condor CLP2 S, modelo Les Paul, é fabricada na China, seguindo o padrão de qualidade determinado pela equipe da Condor no Brasil. A CLP II S - Zebrawood possui corpo e braço em mogno e escala em jacarandá. A ponte é Tune-O-Matic, com dois humbuckers do tipo PAF de alnico, tarraxas blindadas Grover e largura da pestana de 43 mm. Com ornamento na cabeça em madrepérola, o que confere o ar de sofisticação e personalidade ao instrumento.

Contato: (51) 3479-4000 • www.harmandobrasil.com.br

Contato: (61) 3028-8808 • www.condormusic.com.br LEACS

LOST DOG

Display Lost Dog

A Lost Dog está lançando uma nova linha de displays aramados. Prático e compacto, o display pode ser fixado no painel de canaletas, na parede ou no próprio balcão. As palhetas vêm acondicionadas em packs com quatro unidades em uma nova embalagem que acompanha um minicatálogo da linha de produtos. Disponível em diferentes configurações da linha Lost Dog, Gospel ou Clayton. O display é gratuito a partir de 96 packs (384 palhetas).

Contato: (11) 4702-5564 • www.lostdog.com.br

Caixa Ativa Pulps USB 950

Entrada USB que lê arquivos de áudio em MP3 e WMA, e leitor de cartão SD/MMC. Com FM e controle remoto. Possui cinco tipos de equalizações predeterminadas. Entrada de microfone e de linha, ambas com conector combo Neutrik e com controle de volume independente. Quatro vias de equalização Hi-Mid, Low-Low com controle de +/15dB. Também possui saída para conexão de uma Pulps passiva. Dimensões: 1.090 mm de altura x 457 mm de largura x 425 mm de profundidade. Pesa cerca de 35 kg. Contato: (11) 4891-1000 • www.leacs.com.br

DOLPHIN

Guitarra Rocket S Ambar Esta guitarra possui customização moderna, acabamento especial e headstock estilizado. Seu corpo é sólido em mogno, tampo flame top, braço colado em mogno, escala indian rosewood. Tarraxas e ponte fi xa dourada, knobs vintage cream, marcação em madrepérola. Acompanha soft bag customizado. Contato: (11) 3797-0100 www.izzomusical.com.br

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RICO

Correia para sax

Segundo a empresa, a correia surgiu por solicitação de vários músicos. Vem com um robusto gancho de segurança plástico, projetado para garantir um encaixe seguro e mais rápido no saxofone. O produto pode ser utilizado em todos os comprimentos de sax: soprano, alto e tenor/barítono. Disponível na cor preta. Contato: (11) 3158-3105 www.musical-express.com.br

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YAMAHA

Clavinovas CVP-600

Ao harmonizar três elementos de um piano — som, toque e pedais —, a nova linha de clavinovas CVP-600 chega ao mercado para demonstrar que é capaz de reproduzir a sensação de tocar um piano de cauda. Os modelos que compõem a linha, CVP-601 (foto), 605 e 609, permitem ao músico a capacidade expressiva de um piano de concerto e a ressonância dramática de um subwoofer profundo, além de um rico suprimento de vozes que fornece performances incrivelmente originais e som mais realista. Contato: (11) 3704-1377 www.yamaha.com.br

SHURE

Microfone 98AMP para bateria

Com a haste flexível, o microfone se adapta a qualquer configuração dos tons, caixa e percussão. A tecnologia desenvolvida pela Shure, com um pré-amplificador integrado XLR, além do microfone Universal A75M, permite uma captação limpa, minimizando ruídos indesejáveis. Indicado para uso em estúdio e para complementar a captação de apresentações ao vivo. Contato: (11) 2975-2711 www.pridemusic.com.br

EAGLE

Baixo EGB 5000

Esse instrumento de cinco cordas é construído em ash com estrutura neck-through body — onde o braço vai do headstock até a parte central do corpo — e corpo colado nas laterais da peça. A captação é feita pelos captadores E-Plus, da própria Eagle. Os diferenciais desse contrabaixo ficam por conta do visual, apresentando sustain e timbre encorpado e consistente. Disponível em quatro cores.

Contato: (11) 2931-9130 www.eagle.com.br

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PRODUTOS

NUMARK

Controlador e DJ mixer N4

VOGGA

Hard-cases

A Vogga acaba de disponibilizar ao mercado sua nova linha de hard-cases. Com modelos para guitarras Strato e Les Paul, e violões folk e clássico, os cases possuem amplo compartimento interno, corpo fabricado com madeira resistente, revestimento em tecido sintético e interior revestido em veludo preto.

Contato: (31) 3306-9300 • www.vogga.com.br

KORG

O Headtune é um afinador clipon com um design exclusivo, baseado na forma do headstock de uma guitarra, baixo ou ukulele. Criado para facilitar o processo de afinação, possui amplo ângulo de visualização e LEDs — oferecendo maior visibilidade. Compacto e leve. Com clipe que se prende com firmeza ao headstock e função Auto Power-Off para economia de bateria.

Contato: (11) 2975-2711 • www.pridemusic.com.br ECO SOM

Monitor ESM12 - ATIVA 600

Contato: (54) 3342-1755 • www.ecosombrasil.com.br

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Pedal SFX-04 Heavy Metal

Este nanopedal foi criado especialmente para guitarristas que desejam tirar o som de heavy metal. A Santo Angelo desenvolveu o modelo SFX-04, que pretende agregar ganhos poderosos ao sinal gerado pelos captadores, proporcionando altas distorções e prolongando o efeito de sustain. Com controle de volume, distorção e tone para equalização do pedal. Acompanha manual e está disponível na cor preta.

Contato: (11) 2423-2400 • www.santoangelo.com.br

NIG

Caixa acústica compacta full-range para vocais. Utiliza um alto-falante de 12” ES312W, um driver de compressão com faixa estendida e um processador interno ESMON12. Disponível também na cor branca. Com suporte para pedestal e alças para transporte. Com dimensões (AxLxP): 370 X 605 X 435 mm; e pesa 15 kg.

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Contato: (11) 3209-1558 • www.djnumark.com.br

SANTO ANGELO

Afinador Headtune HT-G2

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Com quatro decks para controle de software, possui também um mixer interno que pode ser usado com ou sem um computador. Concebido para DJs que querem funções diversificadas em um pacote leve e portátil. Pratos grandes sensíveis ao toque, quatro decks de controle de software com controles de loop e efeitos, uma interface USB de áudio embutida e um mixer completo com controles EQ e ganho. O N4 vem com Serato DJ software Intro e uma versão de quatro decks do Virtual DJ LE.DDRUM.

Pedal Bass Shaper - BSH

Com efeito bypass 100% analógico e direcionado aos baixistas, o Bass Shaper traz um pré-amp com equalização de três bandas, botão shape; overdrive com modo super; noise gate; saída balanceada (XLR) com controle pré/pós e recurso ground lift; saída para fones de ouvido e booster independente. Este é o primeiro pedal de contrabaixo da marca.

Contato: (11) 4441-8366 • www.nigmusic.com.br

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SOUNDCRAFT

MOOG

Sintetizador Sub Phatty

Este sintetizador analógico traz a alma e a funcionalidade dos instrumentos Moog ‘vintage’ com um som completamente novo e agressivo. Equipado com 25 teclas (com tamanho e ação completos), 16 presets de memória (mais o modo ‘painel’, em que o som reflete a posição absoluta de cada knob, como no Minimoog original) e um painel com 31 knobs, o controle é o clássico da Moog.

Contato: (21) 3495-3044 • www.metasonica.com.br

Console Si Expression

Este mixer de som ao vivo tem efeito Lexicon FX, processador de sinal BSS, dbx e Studer, e controle remoto ViSi para iPad. Considerado um dos consoles digitais mais avançados em sua categoria e com bom custo-benefício. A mesa foi projetada para ser utilizada em diversas aplicações de mixagem, bandas, teatros e templos, entre outras. Uma de suas principais qualidades é a operacionalidade: com todos os canais e busses apresentando um conjunto completo de processamento, não há necessidade de configurar o equipamento. Sua interface é totalmente intuitiva e acessível. Contato: (51) 3479-4000 • www.harmandobrasil.com.br

SENNHEISER

Fones Momentum On-Ear

Apostando no design, este modelo está disponibilizado em cinco cores. Feito com aço inoxidável e alcântara, promete alta durabilidade. Som estéreo em toda a gama audível. O design supra-aural reduz o ruído de fundo ao mínimo, mesmo nos ambientes mais ruidosos. Conecta-se a produtos Apple e possui controle e microfone integrados ao cabo. Com estojo. Dois anos de garantia oferecidos pelo fabricante. Contato: (11) 2171-8180 www.linkdobrasil.com.br

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PRODUTOS FRAHM

Caixa PSA800 Bluetooth 12V USB FM

BEHRINGER

A Frahm lança ao mercado uma caixa com gabinete plástico que possui todas as funções no painel frontal, oferecendo praticidade e portabilidade. Com Bluetooth, é possível reproduzir as músicas, sem fio, diretamente do celular ou qualquer outro aparelho. Conexões USB e SD card e rádio FM. Com controle remoto e bateria de 12V recarregável. Vem com carregador, alça e compartimento para guardar os acessórios. Contato: (47) 3531-8800 • www.frahm.com.br

Amplificador iNUKE NU12000DSP

Oferecendo grande potência de saída inversamente proporcional ao seu peso, os amplificadores iNUKE ganham um novo modelo, o NU12000DSP. Disponível com conexão USB para endereçamento. Possui conversores integrados DSP de 24 bits/96 kHz para garantir a integridade de sinal com um alcance dinâmico muito amplo. Vem com efeitos delay, crossover, EQ (oito paramétricos, dois dinâmicos) e processamento dinâmico com configurações de segurança traváveis por senha. Com display de LCD no painel para facilitar o uso. Contato: (11) 3527-6900 • www.proshows.com.br

MEINL

Travel Didgeridoo

CONN-SELMER

Trompete em Bb TR710

O modelo TR 710, Prelude by Conn-Selmer, vem com o tradicional bocal americano Vincent Bach 7C. É fabricado sob rígidos padrões de qualidade e pretende proporcionar ao músico brasileiro a oportunidade de adquirir um instrumento de construção resistente, com acabamento reforçado e ótima projeção sonora por um valor acessível.

Também conhecido como didjeridu, esse instrumento aborígene está cada vez mais famoso no mundo da percussão. E o Travel Didgeridoo by Meinl é pequeno em tamanho, mas enorme no som. Design internamente projetado em zigue-zague para poder oferecer fidelidade ao som do instrumento aborígene original. Com apenas 21 x 13 cm, o produto estimula a portabilidade. Em mogno.

Contato: (62) 3095-2737 • www.musicalroriz.com.br

Contato: (47) 2107-3253 www.baquetasliverpool.com.br

ISTANBUL AGOP

PV AUDIO

KIT ART 20

Drivers de Titânio

Contato: (11) 3018-3300 • www.strikemusic.com.br

Contato: (54) 3566-2626 www.pvaudio.com.br

O kit é composto por hithat 14’’, crash 16’’ e ride 20’’. Os pratos são feitos à mão em liga de bronze B20 com acabamento brilhante. Seu som combina clareza, profundidade e projeção. Supermartelado. Sonoridade profissional. Indicado para todos os níveis. Promete overtones mais equilibrados e sutis.

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A empresa apresenta nova linha de drivers de titânio, a família é composta por quatro produtos que vão de 160 até 240 watts de potência. A linha foi desenvolvida com compostos de titânio de alta eficiência. Nos drives de alta potência são utilizadas bobinas de três polegadas e imã de 190mm para garantir a qualidade da marca.

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CONTACTOS LAS EMPRESAS LISTADAS ABAJO SON LOS AUSPICIANTES DE ESTA EDICIÓN. USE ESTOS CONTACTOS PARA OBTENER INFORMACIÓN SOBRE COMPRAS Y PRODUCTOS. MENCIONE MÚSICA & MERCADO COMO REFERENCIA.

Instrumentos

Benson ...............................................................................11 3527-6900 • proshows.com.br • 105

SG Strings ......................................................................11 3797-0100 • izzomusical.com.br • 101

Casio ...............................................................................................11 5095-8090 • casio.com.br • 121

Ibox .......................................................................................................14 3366-3655 • ibox.ind.br • 148

Cajon Pitty ..............................................................................11 4508-5958 • cajonpitty.com • 146

Lost Dog .................................................................................. 11 4702-5564 • lostdog.com.br • 147

Condor Music .................................................... 61 3028-8800 • condormusic.com.br • 7, 143

MCM Custom Parts ................................................ 47 3384-3718 • mcmcustom.com.br • 81

Eagle .................................................................................................. 11 2931-9130 • eagle.com.br • 19

NIG............................................................................................. 11 4441-8366 • nigmusic.com.br • 16

Equipo ........................................................................................... 11 2199-2999 • equipo.com.br • 13

On Stage...............................................................11 3158-3105 • musical-express.com.br • 131

Habro ................................................................................. 11 3018-3300 • habrogroup.com.br • 21

Planet Waves ...............................................11 3158-3105 • musical-express.com.br • 39, 45

Hering Harmônicas ......................................47 3337-3756 • heringharmonicas.com.br • 75

Rico ..........................................................................11 3158-3105 • musical-express.com.br • 49

Hohner .................................................................................. 11 3527-6900 • proshows.com.br • 29

Rouxinol .................................................................................... 11 4441-8366 • rouxinol.com.br • 37

Izzo Musical.................................................................... 11 3797-0100 • izzomusical.com.br • 111

Santo Ângelo ............................................................. 11 2423-2400 • santoangelo.com.br • 139

Michael ...............................................................................31 2102-9250 • michael.com.br • 46, 47

Solid Sound ......................................................................41 3596-2521 • solidsound.com.br • 93

Musical Roriz .................................................................62 3095-2737 • musicalroriz.com.br • 97

Sparfl ex ..................................................................................11 2521-4141 • sparfl ex.com.br • 152

Rozini ................................................................................................11 3931-3648 • rozini.com.br • 30 Sonotec ............................................................................. 18 3941-2022 • sonotec.com.br • 98, 99 Tagima .........................................................................................11 2915-8900 • tagima.com.br • 33 Torelli Musical .........................................................11 2408-2027 • torellimusical.com.br • 144 Vogga .............................................................................................31 3306-9300 • vogga.com.br • 27 Yamaha .................................................................................... 11 3704-1377 • yamaha.com.br • 151

Tiafl ex ..............................................................................................11 2966-9095 • tiafl ex.com.br • 71 Tropical Music .........................................................+1 305-740-7454 • tropicalmusic.com • 34 Visão Musical ...............................................................11 2059-2287 • visaomusical.com.br • 41 Wittner .............................................................................+49-7562-7040 • wittner-gmbh.de • 137

Bateria e Percussão

Washburn ...........................................................................11 3527-6900 • proshows.com.br • 133

Evans ..........................................................................11 3158-3105 • musical-express.com.br • 9

Amplificadores / Áudio Profissional

FSA Cajons ..........................................................................18 3301-9053 • fsacajons.com.br • 43

Adam Hall................................................................................ +1 954 789 8400 • adamhall.com • 8 Audio Leader .................................................................17 3442-2830 • audioleader.com.br • 31 Audio Technica ..............................................................11 3527-6900 • proshows.com.br • 109 Beyerdynamic ........................................................ 11 3064-1188 • beyerdynamic.com.br • 23 Behringer ..............................................................................11 3527-6900 • proshows.com.br • 17 Eco Som Brasil........................................................54 3342-1755 • ecosombrasil.com.br • 147 Eminence ................................................................................. 11 2206-0008 • cvaudio.com.br • 36 Focusrite ............................................................................11 3527-6900 • proshows.com.br • 135 Focusrite/Novation focusrite.com .................+44 0 149 446 22 46 20 • focusrite.it • 20 Frahm ............................................................................................ 47 3531-8800 • frahm.com.br • 77 InMusic ...............................................................................11 3209-1558 • inmusicbrands.com • xx Soundcraft .............................................................51 3479-4067 • harmandobrasil.com.br • 67

Fuhrmann ............................................................................ 18 3653-7020 • fuhrmann.com.br • 95 Gope .......................................................................11 4661-7000 • gopepercussion.com.br • 145 Istanbul ................................................................+1 213-622-1670 • istanbulcymbals.com • 141 Latin Percussion .............................................11 3158-3105 • musical-express.com.br • 2, 3 Luen ............................................................................................ 11 4448-1160 • luen.com.br • 65, 95 Meinl ......................................................................47 2107-3253 • baquetasliverpool.com.br • 28 Nagano Drums ....................................................... 11 2915-8900 • naganodrums.com.br • 91 Pro Mark .................................................................11 3158-3105 • musical-express.com.br • 53 RMV ..............................................................................................11 2404-8544 • rmv.com.br • 6, 125 Vic Firth ...................................................................... 11 3797-0100 • izzomusical.com.br • 60, 61

Iluminação

Oso Colmenero ........................................................ +13612885687 • osocolmenero.com • 79

Leac’s .............................................................................................11 4891-1000 • leacs.com.br • 107

Aura-Tek / Mr. Light ........................................................ 11 3933-8870 • aura-tek.com.br • 4, 5

Lexsen .................................................................................. 11 3527-6900 • proshows.com.br • 35

PLS .......................................................................................11 3527-6900 • proshows.com.br • 129

Master Áudio ................................................................14 3406-2905 • masteraudio.ind.br • 144

Outros

Marshall ................................................................................11 3527-6900 • proshows.com.br • 25 Martin Áudio .................................................................. +1 519 747 5853 • martinaudio.com • 26 Metasonica .................................................................... 21 3495-3044 • metasonica.com.br • 73 Mister Mix...............................................................................xx xxxx-xxxx • mistermix.com.br • 146 Meteoro ................................................. 11 2443-0088 • amplifi cadoresmeteoro.com.br • 57

Carisch ...................................................................................... +34 673 886 445 • carisch.com • 63 Digico .......................................................................................... +44 0 1372 845600 • digico.biz • 10 DPX Editorial...............................................................11 2202-4007 • dpxeditorial.com.br • 145 IK Multimedia .............................................................+1 954 846-9101 • ikmultimedia.com • 18

PV Audio .................................................................................51 3566-2626 • pvaudio.com.br • 123

Mozart Representação Comercial .............................................................. 14 98128-5005 • 96

Power Click .......................................................................21 2722-7908 • powerclick.com.br • 69

SolutionShop ............................................................19 3495-1807 • solutionshop.com.br • 148

Studio R.........................................................................................11 5015-3600 • studior.com.br • 15

Studio Sound International ........................ +1 949 460 9069 • studiosoundintl.com • 59

Shure .................................................................................. 11 2975-2711 • pridemusic.com.br • 119

Vip Soft ..........................................................................................11 3393-7100 • vipsoft.com.br • 38

Acessórios

Feiras / Eventos

ASK.................................................................................................... 24 2251-7050 • ask.ind.br • 82, 83

Expomusic ....................................................................... 11 2226-3109 • expomusic.com.br • 14

D’Addario ................................................................11 3158-3105 • musical-express.com.br • 11

Lighting Week Brasil .................................................................. 11 2226-3109 • lwbr.com.br • 22

Elixir .................................................................................... 11 3797-0100 • elixirstrings.com.br • 55

Music China ................................................ 11 3034-4100 r. 229 • musicchina-expo.com • 32

EMG ................................................................................+1 707 525 9941 • emgpickups.com • 103

Namm ............................................................................................. +1 760 438 8007 • namm.org • 16

Gibraltar .................................................................. 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 51

Palm ..................................................................................+82 138 1063 2581 • palmexpo.com • 24

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CINCO PERGUNTAS

A Expomusic de Wanira

UMA DAS EXECUTIVAS RESPONSÁVEIS POR TRANSFORMAR A EXPOMUSIC NO GRANDE EVENTO QUE É HOJE REVELA AS HISTÓRIAS DA FEIRA, CONJUNTAMENTE COM A EVOLUÇÃO DO MERCADO

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anira Salles é conhecida no mercado. Há 26 anos comanda a produção da Expomusic e é uma das responsáveis por transformar o evento na quarta maior feira de instrumentos musicais e áudio do mundo. A executiva, hoje gerente de negócios da Francal Feiras, iniciou seu trabalho em 1987, quando o nome do evento ainda era Feira Nacional de Brinquedos e Instrumentos Musicais. “Eu tinha acabado de entrar na empresa e não sabia nem o que estava fazendo direito. Entrava no mundo dos eventos e feiras somente com a vontade de acertar e ouvindo atentamente o que me ensinava João Batista de Lima, meu gestor e orientador. Foi uma escola e tanto”, contou. Wanira, ano a ano, acompanhou a evolução do setor e revela nesta entrevista exclusiva o que só os seus olhos puderam ver. Como era a feira em seu início? Os primeiros quatro anos foram juntos com a indústria de brinquedos; 70% do setor era de expositores de brinquedos e 30% de instrumentos musicais e alguns poucos equipamentos de áudio. Alguns deles estão na feira e no mercado até hoje: Giannini, Weril, Di Giorgio, Izzo Musical e Pianofatura Paulista. Em sua quinta edição, quando passou a se chamar Feira Nacional da Música, 55 empresas expuseram. Mais tarde, no final dos anos de 1990, é que passou a se chamar Expomusic. Quais foram as principais histórias que vivenciou durante as edições da Expomusic? Ver o mercado crescer e evoluir com

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vitalidade e qualidade. O que mais me impressionava eram os teclados, que tinham um chip grande, e hoje são minúsculos... Também montar o espaço Music Hall, há 14 anos, um espaço absolutamente institucional, com objetivo cultural para dar oportunidade a novos talentos. Ver as empresas crescerem através da feira e a cada ano se apresentarem renovadas, com produtos cada vez mais surpreendentes. São histórias de alegrias, tristezas, gentilezas, falta de educação, muito trabalho. Enfim, o melhor foi e é observar os músicos deste país que chegam a abrir os braços quando entram no pavilhão. Eles sabem que aquele espaço é deles, então o trabalho vale muito a pena. Quais foram os momentos mais dramáticos ligados à feira, ao setor e à economia? Foi o plano Collor. Infelizmente um momento delicado, quando todos tivemos de fazer muitos sacrifícios, mudanças e novos planejamentos. Por outro lado, foi no mesmo governo que abriram as exportações e os mercados, alavancando o setor. Os empresários viajavam bastante para trazer novidades, aprenderam muito e isso colaborou para o crescimento de todos.

cais e equipamentos de áudio. Também temos grandes empresas importadoras no mercado. Hoje os músicos não precisam mais viajar para comprar instrumentos das grandes marcas mundiais. Quais serão as ações em comemoração aos 30 anos da feira? No primeiro dia, 18/09, teremos um evento para convidados e homenagens a empresas e personalidades que se destacaram nesses 30 anos de realização. O espaço Music Hall terá 30 horas de música, com participantes cuidadosamente escolhidos. O encerramento, no domingo, terá a participação de Marcinho Eiras, Kiko Loureiro e Pepeu Gomes. Pela primeira vez, teremos a Sala do Representante Comercial, montada com equipamentos de tecnologia, mesas para reuniões e café, para receber confortavelmente esses profissionais, além da Bolsa de Oportunidades, programa com novas oportunidades de trabalho. n

Como você avalia o setor de instrumentos musicais e áudio hoje? Espetacular é a palavra! Quem viu o que havia no mercado há 26 anos nunca imaginaria que hoje estaríamos tão antenados e evoluídos. Nossos produtos têm qualidade internacional e são bastante conhecidos lá fora, tanto que nossas indústrias exportam instrumentos musi-

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