Música & Mercado #69

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E-COMMERCE

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MÚSICA & MERCADO

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INFORMAÇÃO DE NEGÓCIOS PARA O MERCADO DE ÁUDIO, ILUMINAÇÃO E INSTRUMENTOS MUSICAIS Baixe o app da M&M para o seu celular

ISME 2014

Maior evento de educação musical do mundo chega ao Brasil para colaborar com a formação de professores PÁG. 76

FEIRA POLÊMICA

Expomusic 2013 encerra sua 30ª edição dividindo opiniões sobre seus resultados PÁG. 88

MERCADO BRASILEIRO

Somos ainda a ‘menina dos olhos’ da América? PÁG. 42

EXCLUSIVO

A CAIXA-PRETA DA CONDOR O CEO Carlos Cesar revela tudo o que aconteceu nos últimos anos: “Gostaria de saber se as empresas continuariam, como nós, depois de tudo pelo que passamos” PÁG. 66

TOCANTINS Falta de investimentos do setor está minando o potencial da região mm69_capa.indd 1

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SUMÁRIO

32 EDITORIAL Nossos leitores movimentam a economia da sua empresa 34 ÚLTIMAS Ações da Anafima visam agitar o setor em 2014 42 ENQUETE Um olhar internacional sobre o mercado brasileiro 44 VENDENDO SEU MIX Sugestões completas para agregar às suas vendas 46 SETUP Os equipamentos usados por Steve Vai 102 INOVAÇÃO O piano-conceito da Tokai 104 PRODUTOS Lançamentos e destaques 112 CONTATOS Nossos anunciantes você encontra aqui 114 CINCO PERGUNTAS Como motivar a equipe em época de queda nas vendas

COLUNISTAS

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66 CAPA

CONDOR SOLTA O VERBO

E revela tudo o que aconteceu nos últimos anos. “Gostaria de saber se as empresas continuariam, como nós, depois de tudo pelo que passamos” MATÉRIAS

48 MUNDO DIGITAL E-mail marketing: nove perguntas que você precisa responder antes de enviá-lo 52 INTERNACIONAL Os 50 anos da FBT: ainda fabricando na Itália 58 APRENDA JÁ Marketing reverso é antipropaganda? 62 EMPRESA Yamaha Musical do Brasil: entrevista exclusiva com o presidente 76 EDUCAÇÃO MUSICAL Copa do Mundo de educação musical chega ao Brasil 80 E-COMMERCE 10 dicas para que não abandonem o seu carrinho virtual 82 MERCADO Falta de investimentos mina o grande potencial mercadológico do Tocantins 86 NAMM 2014 O que vem por aí na feira que inaugura o ano para o setor 88 EXPOMUSIC A feira encerra sua 30ª edição dividindo opiniões sobre seus resultados 94 TDT 2013 A solidificação da Nagano no mercado e os lançamentos exclusivos 96 MUSIC CHINA O diário de bordo da incrível viagem a uma das maiores feiras do setor no mundo

O lado negro da força: é hora de mudar de emprego? Por Joey Gross Brown

64 MARKETING & NEGÓCIOS

Personal music sales: por que não? Por Alessandro Saade

74 GESTÃO & LIDERANÇA

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Por que a felicidade não reside na ausência de problemas Por Tom Coelho

84 COMO É BOM VENDER

Sete dicas e nove razões para você acreditar no setor Por Luiz Carlos Uhlik

ERRATA: Confira o telefones corretos que saíram com erro na pág. de Contatos da ed. 68: Casio: (11) 5085-8090 e Mister Mix: (21) 3375-1063

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EDITORIAL

DANIEL NEVES

CEO & PUBLISHER

STAFF

“ACREDITO DEMAIS NA SORTE. E TENHO CONSTATADO QUE, QUANTO MAIS DURO EU TRABALHO, MAIS SORTE EU TENHO.” THOMAS JEFFERSON*

CEO & Publisher

Daniel A. Neves Diretora de Redação

Ana Carolina Coutinho (MTB: 52.423) Diretor de Arte

Dawis Roos Relações Comerciais

Denise Azevedo Relações Internacionais

Nossos leitores movimentam a economia da sua empresa Música & Mercado passa de 2013 para 2014 inovando

Nancy Rebelo Bento

e preparando-se para o presente. Sim, presente. A plataforma do nosso negócio, tal qual a de muitos lojistas, também tem se alterado devido ao cotidiano digital. Nossos aplicativos de celular têm sido um sucesso de download nas lojas Apple e Android e isso é motivo de muito orgulho para nós.

Vendas & Projetos

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Rosângela Ferreira

Por eles você pode obter todas as notícias do mercado rapidamente, além de serem excelentes forma para identificar as empresas mais ativas, as novidades e outras informações que medem a temperatura do setor: ‘devo comprar mais ou menos’, ‘quem serão meus parceiros’ e ‘como vou enfrentar a concorrência’.

Revisão de Texto

Hebe Ester Lucas Assinaturas

Bárbara Tavares Colaboradores

Alessandro Saade, Álvaro Mendoza, Joey Gross Brown, Miguel De Laet, Paola Abregu e Tom Coelho Impressão e Acabamento

Vox Gráfica e Editora Música & Mercado®

Caixa Postal: 2162 - CEP: 04602-970 São Paulo / SP / Brasil Tel.: +55 (11) 3567-3022 Autorizada a reprodução com a citação da Música & Mercado, edição e autor. Música & Mercado não é responsável pelo conteúdo e serviços prestados nos anúncios publicados.

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Muita coisa irá mudar no próximo ano. Investimentos já estão sendo questionados e associações que promovem eventos serão pressionadas a explicar se fazem bom uso do dinheiro arrecadado para geração de demanda. É o ciclo: associados fazem a feira. Lojistas vão a ela e compram. E o lucro do evento deve retornar ao setor em forma de ações para geração de demanda. Bons projetos fazem o mercado maior. É assim nos Estados Unidos, é assim que deve ser no Brasil. Quando esta ação não é realizada durante anos, temos resultados que se estabelecem ao acaso e o investimento nas feiras não retorna ao setor como deveria. O ano de 2013 também foi severo para a Condormusic. Carlos Cesar Medeiros, CEO da empresa, revela sua versão à Música & Mercado dos bastidores de tudo que vem ocorrendo nos últimos anos na companhia. É uma leitura interessante e esclarecedora. Temos as novidades do mercado, entrevistas, produtos, enfim, tudo que pode fazer você se informar mais sobre nosso setor. Bom 2014 a todos! *Thomas Jefferson (1743-1826) foi o terceiro presidente dos Estados Unidos e é considerado o principal autor da declaração da independência do país. Considerado um polímata (pessoa que possui grande conhecimento em diferentes áreas), foi filósofo, horticultor, líder político, arquiteto, arqueólogo, paleontólogo, músico e inventor.

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As mais recentes notícias do mercado de áudio, iluminação e instrumentos musicais

NEWS Anafima planeja ações para desenvolver o mercado em 2014

Studio R já está sendo distribuída na China

Equipamento da Studio R sendo demonstrado na China

Mais de 30 pessoas participaram do evento

A Associação Nacional dos Fabricantes de Instrumentos Musicais e Áudio, Anafi ma, realizou, no dia 30 de outubro, um encontro entre fabricantes, donos de marcas próprias e luthiers para discutir diversos aspectos relacionados ao setor. Mais de 30 pessoas estiveram presentes no Edifício Spazio JK, na capital paulista, debatendo sobre redução de impostos, desenvolvimento do mercado, projetos para expandir o setor em 2014, e também incentivos para empresas com intenção de explorarem o mercado internacional. Na ocasião, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, Apex, apresentou ainda um estudo feito sobre as tendências e economia de diversos países nos setores de áudio e instrumentos musicais. “Os assuntos abordados são de extrema importância para a sobrevivência do setor em nosso país. É fundamental que fabricantes e lojistas se unam para que as boas práticas voltem a acontecer”, disse Patrícia Lacerda, da loja Credilar Equipe Music, da cidade de Delmiro Gouveia (AL).

A distribuidora chinesa Dongguang SoundVision Audio Equipment é a responsável pela marca no gigante asiático. Esta é a primeira empresa brasileira de amplificadores pro-áudio no país. A estreia deu-se na Palm Expo (em junho), quando os produtos da marca foram oficialmente apresentados. De acordo com os executivos da Studio R, os “produtos serão usados no mercado interno chinês para concorrer com Labgruppen, Powersoft, Crown I-Tech e outros amplificadores de primeira linha do mercado mundial”.

FM3 Pro Audio se apresenta ao mercado com grandes marcas

Antiga Formusic, a FM3 Pro Audio entra no mercado Flávio Luiz, diretor com produtos de da empresa: “Produtos de alto marca própria, valor agregado” FM3 Pro Audio (com line arrays e caixas passivas), e grandes nomes em seu portfólio: Bose, LD Systems, Palmer, Solid State Logic, Scenario, Biamp e Hear Technologies. A empresa tem foco em produtos de alto valor agregado e veio para competir. A FM3 já trabalha com a rede de assistência técnica Tranquility Base, a mesma autorizada pela Yamaha.

Someco anuncia Pioneer DJ

Metasonica oficializa Moog

A Metasonica surgiu este ano com um propósito: representar e distribuir a Moog no País. Os produtos Moog são referência no mercado mundial e até hoje mantêm sua principal característica, sendo 100% analógicos. Na década de 1960 o inventor Robert ‘Bob’ Moog criou o primeiro sintetizador conhecido, dando origem a todos os sintetizadores que temos hoje.

Desde setembro a Pioneer DJ está com nova distribuição

Desde o início de setembro, a Someco é responsável pela comercialização e distribuição no Brasil da marca Pioneer DJ. Entre os diferenciais estão sendo oferecidos dois anos de garantia para os produtos. “Há muita oportunidade. É uma alternativa oficial a uma marca que tem uma grande demanda de consumo”, disse o diretor da empresa Marcelo Palacios. A Someco já representa a Pioneer em outros países da América Latina, tanto na linha DJ quanto na linha de Car Audio.

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Vale-Cultura poderá ser usado para a compra de instrumentos musicais

O cartão magnético pré-pago com valor de R$ 50 mensais, chamado de Vale-Cultura, já está começando a tomar corpo. Com a previsão de que chegue às mãos de 42 milhões de trabalhadores brasileiros, segundo o Ministério da Cultura, desde o dia 23 de setembro já está disponível o cadastramento das

empresas interessadas em oferecer o benefício aos seus funcionários. Qualquer pessoa jurídica que empregue trabalhadores com carteira as-

sinada pode participar se cadastrando pelo site do ministério. Será possível deduzir até 1% do imposto de renda para empresas de lucro real que aderirem ao Vale-Cultura. Além de cinema, espetáculos de dança, museus, festas populares e outras atividades, o Vale-Cultura também poderá ser gasto com aulas de música e para a compra de instrumentos musicais. Os créditos de R$ 50 são cumulativos.

Marcas no The Voice Brasil 2013

Os cases Solid Sound fabricados com exclusividade para o programa

A segunda temporada do The Voice Brasil — reality show musical de grande sucesso exibido pela Rede Globo — começou com altos índices de audiência, e a Equipo e a Solid Sound estão fornecendo produtos para ilustrar o cenário do programa. A Equipo, por exemplo, já participa desde a primeira edição fornecendo uma série de instrumentos musicais e equipamentos de áudio de suas principais marcas, entre elas, guitarras, baixos, violões Waldman, baterias Tama, fones de ouvido Koss, amplificadores Laney e Hartke e pratos de bateria Sabian. Já a Solid Sound participa pela primeira vez e a convite da emissora fabricou três cases de guitarra, customizados com o logo da atração (dois pretos e um vermelho).

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ÚLTIMAS

FEIRAS E EVENTOS

NEWS Nenrod Adiel, da Sonotec, é premiado

A 9ª Festa Nacional da Música, que ocorreu de 20 a 24 de outubro em Canela, RS, tem, tradicionalmente, como um de seus destaques Nenrod Adiel se emociona a premiação ao receber o prêmio a artistas e profissionais do setor musical. Neste ano, o gerente comercial da Sonotec, Nenrod Adiel, foi um dos homenageados, premiado por sua contribuição à música brasileira. “Receber este prêmio foi para mim a consagração do meu trabalho, respeito e dedicação. Estou muito feliz pelo reconhecimento do mercado. Tenho plena convicção de que só cheguei até esse ponto pela atenção que todos me deram. Pelo trabalho do qual nunca me furtei. Muito feliz e agradecido a todos os que estiveram comigo nessa jornada”, disse o executivo. A Festa Nacional da Música ocorre anualmente e reúne músicos, produtores, jornalistas, divulgadores, técnicos e executivos envolvidos diretamente na criação e difusão da música brasileira para debater sobre os rumos da indústria fonográfica e trocar ideias e projetos. A Mostra de Equipamentos desta edição da festa contou com Equipo, Izzo Musical, Sonotec e Roland apresentando seus lançamentos e realizando demonstrações de produtos. Ao lado de diversas entidades, a Abemúsica (Associação Brasileira da Música) também está patrocinando o evento, com investimento de R$ 280 mil, número não confi rmado pela associação.

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Feira Music Moscou foi incorporada pela Namm e Musikmesse na Rússia

Acaba de ser anunciada a fusão de grandes eventos do setor que ocorrem na Rússia: Namm Musikmesse Russia e Prolight + Sound Namm Russia e Music Moscou, que a partir de 2014 acontecerão conjuntamente. A finalidade é reforçar o crescente mercado russo de áudio, insEventos ocorrerão simultaneamente em 2014 trumentos, iluminação, partituras, tecnologias de palco e broadcasting em um evento simultâneo. A data já foi defi nida: de 11 a 14 de setembro. “Estamos muito satisfeitos com essa fusão, que não só fortalece nossas feiras em Moscou, mas também significa que podemos fornecer uma plataforma ainda mais atraente para o mercado de música na Rússia e na CEI”, disse Cordelia von Gymnich, vice-presidente da Messe Frankfurt Exhibition. O mercado russo está em franco crescimento. São 140 milhões de pessoas e cerca de 5 mil escolas de música no país, além do aumento expressivo do poder aquisitivo da população.

Rico apoia III Congreso Latinoamericano de Clarinetistas

Sediado em Brasília-DF, o III Congreso Latinoamericano de Clarinetistas foi palco para diversos artistas Rico, reunidos na programação que aconteceu entre os dias 29 de outubro e 1º de novembro. Representaram o Brasil os músicos Cristiano Alves e Daniel Oliveira, que além da realização de um recital, marcaram presença com uma apresentação de boquilhas e palhetas Rico. O congresso teve apresentações dos artistas, concursos e palestras. A Rico é distribuída no País, com exclusividade, pela Musical Express.

Tour Show Marshall, Eden e Washburn

Nos dias 28, 29 e 30 de outubro ocorreu o Tour Show Marshall, Eden e Washburn em três cidades do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Direcionado a lojistas e convidados, o evento trouxe executivos internacionais ao País para falar sobre novos produtos, tendências mundiais do setor, entre outros temas. A turnê executiva foi uma realização da ProShows, distribuidora exclusiva da Marshall, Eden e Washburn no Brasil.

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REPRESENTAÇÕES Dagson reformula seu site e traz diferenciais

A Dagson, representação para DF, GO, TO e Triângulo Mineiro, acaba de estrear o seu novo site. Reformulada, a página passou por diversas atualizações e ainda está em fase final de mudança, quando serão adicionados os formulários de pedidos via web, as tabelas para cada região e clientes, entre outros. Por ora, os internautas já podem conferir o novo logo, as marcas representadas e a lista (linkada) de todos os clientes da Dagson, além de vídeos interessantes das marcas parceiras. A Dagson é de propriedade de Dagmar Pereira e já atua há bastante tempo no mercado. Deval, Nig/Rouxinol, RMV, Rozini, Solid Sound, Stay e TSI são algumas das marcas de seu portfólio.

Nova representação no setor

O profissional Léo Gorgatti é bastante conhecido no mercado musical, tendo atuado em importantes empresas do setor. Há dois meses ele decidiu abrir o seu próprio negócio: a Gorgatti Representações. As marcas que a empresa já está representando para a cidade de São Paulo e Grande São Paulo são: Dean Markley (cordas), Pedaltrain (pedal boards), Allparts (hardware para instrumentos), Kyser (capotrastes), Tecniforte (cabos), Jam Cases e Wolf (violões e pedais).

Léo Gorgatti agora com a Gorgatti Representações

NEWS Musical Eletro lança Carnê do Músico

Aproveitando que novembro é o mês do músico a Musical Eletro criou uma promoção boa para capitalizar: o Carnê do Músico; quando os consumidores poderão financiar produtos em até 24 vezes.

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ÚLTIMAS

E-NEWS App da Música & Mercado para iPhone já está disponível

O aplicativo da Música & Mercado já está funcionando nos smartphones com Android e também no iPhone. Segundo a Tree Media, empresa detentora das marcas Music Show, Compre Música, Musictube e Música & Mercado, o app irá beneficiar o compartilhamento de informação sobre o mercado de uma maneira jamais vista no País. “A intenção com os aplicativos para celular é dar um passo definitivo para a grande disseminação das notícias sobre o setor”, afirmou o CEO do grupo, Daniel A. Neves. Entre as funcionalidades do aplicativo, estão: informações do setor de áudio, iluminação e instrumentos musicais; notícias; agenda e cobertura dos eventos e feiras internacionais e nacionais; contato dos fornecedores de equipamentos; vídeos de produtos, eventos e treinamentos; lançamentos e muitas outras ferramentas. Além dos leitores, as empresas citadas nas notícias também serão as grandes beneficiadas com a propagação em tempo real das informações relacionadas a elas: “O acesso ao público-alvo será instantâneo”, destacou Neves. Para fazer o download do aplicativo, vá até a Apple Store ou à loja do Android pelo celular e digite entre aspas “musica e mercado” na busca. O aplicativo é gratuito.

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LMG quer ampliar acesso ao seu e-commerce exclusivo para lojistas e representantes

Além de trazer a marca de captadores LR Baggs ao Brasil, outra novidade da LMG Comércio Internacional neste ano foi a implantação de uma loja virtual destinada à comercialização para lojistas. Assim, a importadora e distribuidora brasileira das marcas Cleartone, Crafter, Loxx, LR Baggs e Olympia Strings já está comercializando seus produtos via web para lojistas e representantes. “E-commerce B2B é o ramo que mais cresce e facilita muito o processo de compra”, explica Leonardo Gandra, diretor da LMG.

E-commerce B2B, facilidade para lojistas

Ao entrar na área exclusiva, o lojista põe sua compra no carrinho e está feito o pedido! “Inicialmente ainda não temos o pagamento por meio eletrônico, mas irá ocorrer em breve”, diz Gandra. Para o executivo, a possibilidade de se fazer o pagamento pela internet permitirá a aquisição dos produtos também por clientes negativados. Gandra conta que este ano o investimento foi direcionado à padronização de processos e ambiente digital.

ENDORSERS NEWS Lost Dog anuncia parceria com a banda Dr. Sin

FSA anuncia seu primeiro endorser europeu

Formado por três bateristas, o grupo mistura humor, percussão e performance

A banda de metal Dr. Sin também terá palhetas customizadas da Lost Dog. A empresa acaba de anunciar a parceria e ao lado do guitarrista Eduardo Ardanuy e do baixista Andria Busic, irá lançar palhetas em homenagem à banda e seus integrantes. Inicialmente serão quatro modelos de palhetas signature da banda e dos músicos: o modelo ‘jazz’, delrin, media e heavy, e o celuloide thin, escolha dos próprios artistas.

A FSA Cajons acaba de anunciar seu novo endorser: o grupo alemão Playmobeat. Criado em 2009, o grupo é formado por três bateristas que decidiram unir percussão, humor e performance em suas apresentações. Em maio, eles também estiveram no Brasil para shows em São Paulo, SP, e Curitiba, PR. A FSA Cajons é uma empresa 100% brasileira que vem crescendo e se solidificando no mercado. Entre suas inovações, por exemplo, está o pedal para cajon, fabricado artesanalmente.

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LOJAS Mil Sons inaugura loja focada em áudio e iluminação profissional

Uma das maiores redes de lojas de instrumentos musicais do Brasil trouxe mais uma novidade: desde 14 de agosto, já está funcionando a nova loja da Mil Sons em Porto Alegre, RS, especializada em áudio e iluminação. Localizada no antigo ponto da rede, a loja foi remodelada para focar nos segmentos da indústria da música que mais crescem no País: iluminação, áudio, vídeo e estúdio. Na loja, há um showroom com todos os produtos expostos para testes e comparações. “Todos que entram ficam admirados com o que encontram, principalmente pela oportunidade de conhecer e mexer em equipamentos de ponta”, conta Régis Couto, especialista em áudio da Mil Sons.

Harmonia Musical faz workshop com Billy Sheehan

No próximo dia 26 de novembro, a loja Harmonia Musical, de Goiânia, GO, fará um workshop de peso em uma de suas filiais: o famoso baixista Billy Sheehan irá demonstrar dois de seus produtos assinados (Atitude LTDII e BB714BS) e conversar sobre suas técnicas com o público presente. O evento é em parceria com a Yamaha Musical do Brasil, que endossa o músico.

Evento ocorre em parceria com a Yamaha Musical

Rede de lojas aposta nos segmentos que mais crescem no País

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ÚLTIMAS

CONTRATAÇÕES E RECOLOCAÇÕES Robe EUA tem novo CEO

Da esq. para a dir. Harry von Den Stemmen, diretor de vendas internacionais; o novo CEO dos EUA, Bob Schacherl; e Josef Valchar, CEO da Robe internacional

Uma das grandes fabricantes de equipamentos para iluminação do mundo, a fabricante tcheca Robe Lighting acaba de nomear Bob Schacherl como CEO da base de operações nos Estados Unidos. O executivo possui 28 anos de experiência no setor e chega à Robe para dar continuidade à expansão da filial norte-americana e consolidar a marca no país. Com pouco mais de dez anos de atuação, a Robe vem crescendo ano a ano, já sendo considerada uma das empresas mais respeitadas no segmento de iluminação. Inclusive, recentemente, abriu uma filial no Oriente Médio, em Dubai, mostrando que realmente deseja conquistar seu terreno em todos os lugares do mundo.

CURTINHAS Ano novo

Está delicada a participação de grandes empresas nas feiras mundiais. Com a queda das vendas globais, empresas como Yamaha, Hohner, Remo, Warwick, entre outras, avaliam rigorosamente se o investimento vale à pena. No Brasil, o movimento não é diferente.

Chineses querem mais

A agressividade comercial chinesa tem invadido a caixa postal de diversos lojistas e importadores. Nunca na história foi enviado tanto spam buscando clientes.

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Astor Silva é o novo gerente de vendas da Harman

Novo gerente comercial na Equipo

A marca é minha

cesso de canibalização de marcas. A próxima Namm, feira americana que ocorrerá na Califórnia/EUA, em Janeiro de 2014, dará muito o que falar.

Astor Silva, reconhecido Executivo será responsável por diversas divisões do profissional do grupo, incluindo Martin setor de áudio e tecnologia, é o novo gerente nacional de vendas da Harman do Brasil para as divisões de Touring (Sistemas JBL Vertec e VRX, Consoles Soundcraft linha Vi e Amplificadores Crown) e também a linha da Martin (Iluminação) além de atender os mercados de broadcast e estúdios profissionais. Silva possui larga experiência no setor e, anteriormente, era responsável pelas vendas da América do Sul da M-Audio/Avid. “Espero poder aumentar o market share da Harman no mercado de locação; acredito que sempre há espaço para todos e este é meu objetivo. Também pretendo ampliar a nossa participação no mercado de iluminação; para tanto, conto com uma equipe que esta bem treinada e que conhece muito bem nossas soluções”, explica Silva.

Apesar de tratarem muito bem (obrigado) as marcas globais, o direcionamento de marketing para as marcas próprias no Brasil bate recorde.

Cadê o mercado?

Onde está o investimento em geração de demanda que o mercado necessita? Há alguma organização que poderia tomar conta disto? Menos política e mais ação é necessário.

Farinha pouca....

Mercado recessivo tem iniciado o pro-

Joey Gross Brown foi anunciado para atuar ao lado de Adriana Ochoa na gerência comercial da distriJoey G. Brown, foco no buidora. O profissio- aumento do market share nal possui mais de 20 anos de experiência no mercado e entre suas principais atribuições na nova posição estão o planejamento estratégico de vendas e o aumento de market share das marcas da Equipo, assim como trabalhar na implementação da marca Waldman no tocante a branding, venda e distribuição em todo o Brasil. O executivo também á articulista e escreve sua coluna, PDV, bimestralmente, na Música & Mercado, já há alguns anos com o objetivo de auxiliar a comercialização de instrumentos, áudio e iluminação nas lojas do Brasil, América Latina e Espanha.

... meu pirão primeiro

Tudo indica que informações dirigidas para atacar grupos de distribuição irá imperar.

Prepara!

A profissionalização dos distribuidores tem chamado atenção de algumas marcas internacionais. M&M já ouviu elogios de gente que só criticava a postura de muitos...

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Ouvir música com potência acima de 85 decibéis pode causar danos ao sistema auditivo (Lei Federal no. 11.291/06)

Si Expression 2 24 faders

Si Expression 1 16 faders rackmounting

Si Expression 3 32 faders

Chegou a vez de ter o upgrade que você sempre quis. Faça a melhor escolha com a nova Si Expression. A expressão do controle de áudio traduzida em uma mesa:

POR MUITO MENOS DO QUE VOCÊ IMAGINA:

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+ CONECTIVIDADE - USE SEU IPAD + RECURSOS + POSSIBILIDADES DE EXPANSÃO + FLEXIBILIDADE + QUALIDADE/FIDELIDADE DE SOM + EFEITOS

harmandobrasil.com.br

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ENQUETE

Um olhar de fora sobre o Brasil MUITOS PERGUNTAM SE A ‘MAROLINHA’ VIROU TSUNAMI E SE FINALMENTE CHEGOU AO BRASIL. FATO É QUE O MERCADO ESTE ANO DECEPCIONOU EM VENDAS, REFLETINDO OS NÚMEROS DESFAVORÁVEIS DA ECONOMIA BRASILEIRA

O

Brasil, antes considerado a menina dos olhos do mundo, com investimentos nos mais diversos setores e oriundos dos quatro cantos, viu os investimentos estrangeiros esvaírem-se pelos oceanos. “Empresas estrangeiras reduziram em 58% o volume de dinheiro em fusões e aquisições no Brasil entre 2012 e o primeiro semestre de 2013, uma das maiores quedas em todo o mundo. O levantamento mostrou ainda que multinacionais investiram três vezes mais no México que no Brasil”, de acordo com dados da ONU e matéria do jornal Zero Hora. Fomos perguntar a quatro executivos que atuam no País, mas que têm sede no exterior, se essas estatísticas foram realidade para seus negócios e se o Brasil ainda é, ou não, a cereja do bolo.

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PERGUNTAS

1. 2. 3.

Como se comportaram os seus negócios no Brasil neste ano? Pode-se dizer que o Brasil ainda é a menina dos olhos na América?

4. 5. @musicaemercado

Quais são as oportunidades ainda a serem exploradas no Brasil?

STUDIO SOUND INTL

studiosoundintl.com

CHRIS ADAMS Presidente Orange County, CA, EUA Ruins. A grande dúvida é por que o mercado brasileiro se comportou assim. Há muitas desculpas: dólar/ real, desvalorização etc., e são as mesmas coisas que acontecem há anos. Não dá para imaginar que distribuidores e o próprio mercado não estejam acostumados a isso, né? Sim, com certeza e é o meu principal mercado. Sim, inúmeras. Mas primeiro precisa-se parar com as desculpas de que o mercado está mal. Para mim, ele nunca está; somente está para os distribuidores que não trabalham suficientemente forte e querem tudo na mão, sem investir, pondo margens muito grandes. E é ridículo para um mercado com tantos impostos ter distribuidores querendo ganhar 50% de margem ou mais. Além dos lojistas... É um tempo de mudança, mas o mundo é assim. Quem não se adaptar irá perder.

Qual é a sua análise geral sobre o mercado brasileiro?

As margens precisam baixar, senão mais produtos virão do Paraguai e todo o mercado interno perderá. Isso acontece há muitos anos, não pode continuar mais. É por isso que muitas marcas estão atuando diretamente e isso significa menos distribuidores. O potencial é gigante, é a mentalidade que deve mudar.

Como acha que o setor brasileiro irá se comportar nos próximos anos? Quais serão as principais mudanças?

O mercado será mais competitivo. No segmento da música, haverá mais volume, menos margem e mais trabalho. Todo o mercado deverá ser mais bem atendido, inclusive a região Norte. Ano que vem será muito melhor. Terá a Copa do Mundo, logo os Jogos Olímpicos etc. O potencial do mercado brasileiro sempre será grande, não importa o que esteja acontecendo. Em particular para a SSI, haverá muitos investimentos no País, já estou programado para ir aí quatro vezes em 2014.

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Brasil - www.audio-technica. com

SENNHEISER

sennheiser.com.br

PAULO DEL PICCHIA Diretor de marketing para a América Latina São Paulo, SP, Brasil

O mercado brasileiro de música se retraiu muito este ano e creio que todos os fabricantes sentiram isso. Tivemos uma onda positiva e muita expectativa para o Brasil no fim do ano passado, não refletidas nas vendas. E, no caso da Sennheiser, ainda sofremos com produtos piratas e o mercado negro vindo do Paraguai. Isso realmente mudou. Dividimos atenção com México, Argentina e Peru hoje em dia, mas mesmo esses mercados não estão bem. A América Latina está em crise.

AUDIOTECHNICA

audio-technica.com

italotrading.com

ALEXANDRE ALGRANTI Diretor de vendas e marketing para o Brasil

DANIEL SALOMÃO CEO

Da mesma forma que a dos meus principais concorrentes, mas prefiro não comentar por questões estratégicas.

Os negócios foram abaixo das expectativas. Tivemos resultados inferiores aos esperados. A lentidão de pagamento de clientes é um reflexo claro da situação econômica delicada que o País enfrenta.

Sim, mesmo com todos os problemas estruturais, é a melhor opção de investimento na região.

Sim. Essa análise é verdadeira para muitos donos de empresa nos Estados Unidos e na Europa. Na verdade pensa-se isso, pois poucos conseguem bons resultados no Brasil, então sempre se sonha com a ‘mágica’ de vender muito num país grande, porém poucas empresas estão dispostas a praticar ações e investimento no País.

Miami, FL, EUA

São Paulo, SP, Brasil

Claro. Estamos buscando abrir novos negócios para nossos distribuidores e não somente esperando o fruto do trabalho deles. Nossos gerentes de venda nunca trabalharam tanto.

Sim, e é exatamente o que estamos fazendo, pensando fora da caixa, buscando novos mercados e novos canais de venda. Mercado com grande potencial, forte componente musical na cultura.

Acho que foi vendida uma imagem mentirosa sobre possíveis investimentos no Brasil e a verdade está vindo à tona. O mercado está parado, mas as empresas que perceberem isso e forem atrás de novos negócios, de abrir caminho mesmo, podem se dar bem.

Ipsis litteris ao da economia como um todo: falta de renda discricionária, altos impostos, muita concorrência desleal. É um espelho da economia.

As empresas internacionais têm de enxergar o Brasil com os pés mais no chão. Temos um excelente mercado, mas não podemos salvar todos os investimentos que as empresas querem na América Latina. Creio que o setor brasileiro de música tende a melhorar, pois acho que essa queda no mercado foi um pouco cíclica.

Maior presença dos grandes fabricantes, alianças estratégicas com distribuidores, adequação de margens para compensar a alta de impostos e mais algumas coisas que não posso comentar.

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ITALO TRADING

Para nós, que vendemos de fora no Brasil, é levar produtos tecnológicos. O consumidor brasileiro quer coisas modernas e inteligentes. É errado tentar vender produtos genéricos no Brasil. Não funciona. Distribuidores regionais vão crescer e se tornar mais importantes para marcas estrangeiras. O mercado brasileiro não é para qualquer produto. Somente tecnologia de ponta tem espaço. O mercado é muito grande. Lojistas se tornarão distribuidores regionais importando direto e grandes distribuidores terão de abrir pontos de vendas diretos para recuperar a margem que estarão perdendo. O mercado vai amadurecer, tendo uma estrutura mais horizontal muito rapidamente. É irreversível.

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MIX DE PRODUTOS

Vendendo seu mix

SELECIONAMOS ALGUNS ITENS PARA QUE VOCÊ AGREGUE COMO SUGESTÃO DE VENDAS DE UM PRODUTO. OS PREÇOS SÃO SUGERIDOS PARA VENDA AO CONSUMIDOR FINAL. LEMBRE-SE, SÃO SUGESTÕES PARA QUE VOCÊ CONHEÇA TODAS AS COMBINAÇÕES QUE PODEM LEVÁ-LO A VENDER MAIS E MELHOR. INSPIRE-SE E MONTE UM KIT COM OS MODELOS QUE VOCÊ TEM NA SUA LOJA. VAMOS VENDER!

Bateria

Nagano Garage Rock 22 OC R$ 1.950,00

Violão

Pista DJ Eagle GL36 Ltd R$ 700,00

Pioneer Dj DDJ-ERGO R$ 2.490,00

NIG Corda N-500 R$ 18,00

Luen Kit Coated premium Standard R$ 299,00 Vic Firth 5A American Classic R$ 55,00

Auratec Kit Promocional Pista em X R$ 2.499,00

Dolphin Correia Rock In Rio R$ 49,00 Gator Bag R$ 145,00 RMV Suporte PSU 0040 R$ 89,00

Pearl Pedal de bumbo P- 902 R$ 990,00

Custom Guitars KFV 6 Kit com 6 peças R$ 120,00

Franchini Kit completo de abafador 10 peças R$ 189,00

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Behringer Headphone HPX 4000 R$ 219,00

Planet Waves NS Micro Headstock R$ 89,00

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Studio R SKY Sound 400 Fly (de cima) R$ 1.514,74 e SKY Sound BASS 1200 (de baixo) R$ 2.716,78 Alto Professional Mixer ZMX862 R$ 535,00

Orion Kit Revolution Pro R$ 1.159,00

Gibraltar Presilha Quick-Release para chimbal com gatilho R$ 158,00

MR Light Fumaça e estrobo DMX Detonator R$ 130,00

PLR Moving Head R$ 12.690,00

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SETUP NESTA NOVA SEÇÃO VAMOS APRESENTAR OS SETUPS DOS PRINCIPAIS ARTISTAS DO MUNDO, MOSTRANDO AS MARCAS QUE ELES USAM E ALGUNS DOS SEUS EQUIPAMENTOS: UM BOM ARGUMENTO PARA FINALIZAR A SUA VENDA*

Steve Vai

S

e na edição anterior falamos de uma das bandas mais reconhecidas do país, o Skank, desta vez vamos conhecer um ícone internacional, o guitarrista Steve Vai. Aclamado pelo público e pela crítica, Vai é considerado um dos maiores guitarristas do mundo, ao lado de Joe Satriani.

Comemorando os 25 anos da guitarra signature de Steve Vai, JEM, a Ibanez/EVO lançou em 2012 a nova JEM-EVO, uma obra de arte em termos de guitarras, baseada no alto artesanato japonês. Em vez de apenas modificar a já conhecida JEM, o novo modelo começou do zero, ou seja, com tudo novo. Na construção deste projeto foram mapeados todas as batidas e os arranhões da EVO atual. Steve considera que cada marca “caracteriza o instrumento e conta histórias”, de forma que cada uma delas seja importante o bastante para ter sido recriada no modelo comemorativo. Todas as marcas no corpo, o desgaste da fivela do cinto e os arranhões ao redor do jack estão presentes, assim como a EVO original que, por ter sido a guitarra principal de Steve Vai por 20 anos, apresenta rachaduras significativas no corpo. Assim, para preservar sua durabilidade, os arranhões da JEM-EVO são apenas uma réplica estética. Segundo sua distribuidora e importadora, a Equipo, e como não poderia deixar de ser, a guitarra Ibanez EVO foi um grande sucesso. Cada uma delas vem ainda com um certificado de autenticidade com a assinatura de Steve Vai. Características: • Madeira do corpo: alder. • Braço JEM-EVO. • Madeira do braço: maple. • Trastes: 25. • Ponte: Edge. • Hardware: CK. • Captadores: DiMarzio Evolution. • Controles: Volumes, Tone e chave de 5 posições. Fontes: vai.com, uberproaudio.com, premierguitar.com

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O músico fará três shows no País em dezembro, em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. Ele mora nos Estados Unidos e, é claro, possui um estúdio em casa, chamado The Harmony Hut. É lá que ele passa a maior parte do seu tempo e é lá também que existem mais de cem modelos de instrumentos, entre guitarras, baixos e violões, todos formando a sua coleção particular. Seu virtuosismo não se restringe a suas composições e forma de tocar, indo além e criando instrumentos incríveis junto com as empresas que o endossam, produtos que são sucesso de venda mundo afora. Há mais de 25 anos Vai é endossado pela Ibanez, para quem já criou mais de dez modelos assinados. Sua linha preferida é a JEM, pela qual assinou diversos modelos, incluindo uma de suas guitarras mais famosas, a EVO. Também desenvolveu com a marca alguns violões, como o Euphoria e o maravilhoso EP7. Os captadores usados por ele são Dimarzio, marca que ele endossa e que também contribui com produtos assinados, como o

Gravity Storm e o Evolution. A marca ainda fornece a ele o cabo para guitarra, desenvolvido em conjunto e devidamente assinado. Na parte de amplificação, Vai utiliza tanto em estúdio como em apresentações ao vivo o amps da linha Legacy, desenvolvidos por ele junto com a fabricante Carvin, da qual é endorser desde a época em que tocava com Frank Zappa, nos anos 80. No quesito cordas, Vai utiliza os seguintes modelos: Ernie Ball Cobalt, Ernie Ball RPS9 Slinky Custom Gauge e Ernie Ball Regular Slinky. Já em pedais, ele faz um mix bastante interessante com Ibanez, Boss, Digitech e Morley, este um modelo assinado, ‘Little Alligator’, para volume. Para finalizar, ele tem sua própria linha de palhetas ultrafinas, lançadas pela Ibanez. * Atenção, nem todas as marcas citadas endossam os artistas, mas possuem instrumentos que eles apreciam, assim como nem todos os modelos citados são os da escolha dos músicos, mas são interessantes para você ter em sua loja, seja por sua popularidade ou preço acessível.

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MUNDO DIGITAL Por Augusto Sorgi

Diretor de marketing da Splio do Brasil (www.splio.com.br), empresa especializada no envio e gestão de e-mail marketing. Além de escrever no blog da empresa onde atua, Sorgi é colunista do portal E-commercer News (ecommercenews.com.br), onde este artigo foi originalmente publicado.

E-mail marketing: perguntas que você precisa responder TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER ANTES DE ENVIAR A SUA MALA DIRETA DIGITAL E, MELHOR, GARANTINDO A EFICÁCIA DE SUA MENSAGEM

V

ocê está acostumado a enviar e-mail marketing? Caso venha fazendo isso já há algum tempo, está no piloto automático? Escrever, publicar, enviar? E se é novo, está um pouco inseguro sobre como ir de ‘eu quero fazer e-mail marketing’ para ‘isso sim foi uma campanha de sucesso’? Independentemente de se é a primeira ou a milésima vez que você envia um e-mail marketing, existem pontos para se pensar antes de clicar no botão. Portanto, antes de apertá-lo e riscar essa tarefa de sua lista, tenha um tempo para perguntar a si mesmo sobre os itens a seguir:

1.

Por que estou enviando esse e-mail?

O e-mail marketing é o resultado da decisão do que você quer dizer, por que quer dizer e quem deveria ouvir. Tão importante quanto isso é ser coerente com o seu e-mail marketing. Significa enviar regularmente e não às vezes ou quando você pensa em algo inteligente para dizer. É importante ter um porquê para cada e-mail que você envia. Se decidiu enviar campanhas semanais e a única razão pela qual faz isso é: “Porque eu disse que iria fazê-lo uma vez por semana”, então pare, não aperte o botão enviar e pense!

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Você pode querer vender um produto. Ou que as pessoas saibam sobre o seu próximo webinar (seminário on-line). Você pode querer compartilhar ideias ou um novo post com algumas informações que seus clientes precisam saber. Seja qual for o motivo, pense, não só antes de apertar o botão enviar, mas antes de compor o e-mail. Isso irá guiá-lo sobre como deve criar o conteúdo e irá manter seu marketing focado em um objetivo para que você possa se perguntar a próxima questão:

2.

Estou enviando para os clientes certos?

Você pode ter uma lista, mas

isso não significa que precisa enviar todos os e-mails para todo mundo. Na verdade, se está fazendo um marketing inteligente, então provavelmente não fará isso. Você pode segmentar sua lista por informações geográficas. Ou interesses. Ou seu relacionamento com a pessoa (isso pode ser chamado de ‘lugar no funil’). Na verdade, existem muitas opções declarativas e comportamentais para se aplicar na segmentação. Se uma operadora de TV a cabo irá fazer manutenção em sua rede em São Paulo e quer enviar um e-mail aos seus clientes para informá-los, não fará o menor sentido mandar para as pessoas

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do Rio de Janeiro ou do Amazonas. Mesmo que você tenha uma lista pequena, não tenha medo de segmentar por grupos de pessoas. Por que não enviar um e-mail marketing para uma única pessoa, se você tem aquele produto que sabe ser de preferência dela? Parece loucura, eu sei. Muitas pessoas pensam: “Minha lista é muito pequena. Eu não posso dividi-la”. Claro que pode. Tudo se resume à primeira pergunta e é por isso que você está enviando o e-mail, em primeiro lugar. Às vezes você pode ter ofertas, ideias ou informações que sejam relevantes para apenas algumas pessoas. Melhor enviar esse e-mail para poucos, mas relevantes, do que para muitos sem interesse. Você também terá menos descadastros dessa forma.

3.

Estou agregando valor ou apenas cumprindo a programação?

Esse é um complemento às duas perguntas anteriores. Mas vai além do saber por que e do quem: há algum valor real no seu e-mail? Você está simplesmente repetindo uma oferta ou enviando informações genéricas pensando apenas na primeira pergunta? Ou encontrou uma maneira de tornar o conteúdo relevante para seus

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Independentemente de se é a primeira ou a milésima vez que você envia um e-mail marketing, existem pontos para se pensar antes de clicar no botão ‘enviar’ leitores, algo que lhes dá um benefício? Marketing não é focar em você, é sobre a obtenção de sua mensagem, produto ou serviço lá fora, e geração de negócios. Mas quando um e-mail marketing atinge a caixa de entrada de seu cliente, ele precisa ser 100% sobre eles e o valor que você está fornecendo. Recebo muitos e-mails de empresas que repetem a mesma oferta, mais e mais. Este mês há uma promoção no Submarino. Eu sei disso porque recebi uma dúzia de e-mails lembrando-me de que há uma promoção. Isso não é valor. É só bater na minha cabeça com uma oferta, no caso de eu ser burro demais para lembrar se já comprei ou não nesse período de oferta.

4.

Minha linha de assunto fará as pessoas abrirem o e-mail?

Pouco importa o quão fantástico é seu e-mail se ninguém se preocupa em abri-lo.

Alguém pode querer receber seu e-mail, mas não irá lê-lo se estiver ocupado, se sua caixa de entrada estiver muito cheia ou se sua linha de assunto não parecer tão interessante. A boa notícia é que se você tem um bom porquê, escrever uma linha de assunto deve ser muito simples. Seja lá o que quer que as pessoas saibam, diga-o em sua linha de assunto para que elas tenham uma razão para abrir o e-mail.

5.

Eu incluí um ‘call-to-action’?

Você pode querer que as pessoas se inscrevam para seu webinar, mas forneceu um link para que pudessem fazê-lo? E um chamativo botão CLIQUE AQUI? Se você quer que alguém faça algo, precisa ser muito específico dizendo-lhe o que é e como fazer. ‘Clique aqui para se inscrever’ é um bom começo para esse exemplo. Se você quer que

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MUNDO DIGITAL alguém compre seu produto, não assuma que todos sabem como fazê-lo. E não estou supondo que seu público seja estúpido, estou apenas descrevendo a natureza dos seres humanos. Estamos ocupados. Tomamos um monte de decisões em um dia. Estamos cansados, distraídos. Muitas vezes, no piloto automático. Então, da próxima vez que quiser vender sua mercadoria, inscrever alguém em seu webinar, convidar alguém para um evento ou levá-lo a tomar medidas, faça uma declaração clara e objetiva sobre o que é a ação.

6.

Meu e-mail é bonito?

‘Bonito’ é subjetivo, então não vamos ficar debatendo se você usou o tom certo de azul ou verde para destacar sua barra lateral. Estou me referindo a se o seu e-mail está bem formatado, limpo, atraente e fácil para as pessoas lerem. Você pode enviar e-mails de texto simples e ainda torná-los atraentes se estiverem bem formatados, com espaço em branco, linhas divisórias e até mesmo com símbolos especiais para destacar partes importantes. Se estiver enviando um e-mail HTML com tabelas e imagens, é importante prestar atenção em como você está usando esses elementos para que eles não roubem a atenção do seu leitor em detrimento de seu conteúdo. Também é importante que as imagens sejam limpas e nítidas. Certifique-se de dimensionar e carregar as imagens corretamente para evitar desastres. E não use imagens apenas por usar. Às vezes nos sentimos obrigados a superembelezar, acrescentando mais cor, mais ‘pop’, mais elementos para se olhar. Contudo, muita informação visual pode prejudicar seu e-mail e distrair seus leitores, deixando-os sem saber muito bem para onde olhar. Eles podem até estar tão ocupados observando todas as coisas bonitas que per-

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dem o conteúdo principal. Mantenha-os simples e relevantes para que seu conteúdo importante brilhe. E se o importante no seu conteúdo é a imagem (talvez você seja um artista, fotógrafo, designer ou até mesmo uma loja de demonstração de produtos), então torne isso o ponto focal e evite longas e prolixas apresentações e explicações.

7.

Eu fiz a verificação ortográfica?

Você ficaria surpreso em ver quantas marcas conhecidas enviam milhões de e-mails com erros graves. Revise cuidadosamente seu conteúdo para garantir que ele esteja 100% correto e sem erros de gramática e grafia. Se puder, peça a outra pessoa para checar ou componha o conteúdo com antecedência para que você possa ter tempo de revisar com calma. Você também pode enviar a si mesmo um teste para ver o e-mail em contexto (em sua caixa de entrada). Isso pode ajudá-lo a pegar erros que de outra forma não poderia ter encontrado no seu programa de revisão.

8.

Os links estão funcionando?

Você sabe o que é pior do que não dizer a alguém como se cadastrar para seu evento? Dizer como se cadas-

trar, fornecer um link, mas o link não funcionar. Pode ser trabalhoso, especialmente se o seu e-mail tiver muitos links, mas você precisa clicar e testar cada um deles. E se já fez esse trabalho, então você também precisa testar as ligações auxiliares, como aquelas à sua página do Facebook ou do Twitter. A melhor maneira de testar os links é enviar um teste a você mesmo e clicar em cada link como se você fosse um de seus assinantes.

9.

Eu testei o e-mail em diferentes provedores?

Aqui está uma das realidades mais irritantes do e-mail marketing: seu modelo pode parecer incrível no Outlook, mas fica uma porcaria no Hotmail. Assim como os sites podem parecer diferentes em diferentes navegadores, e-mails podem parecer totalmente diferentes em diferentes provedores ou programas de e-mail. Se você está enviando e-mails em HTML, é importante testá-los em vários provedores e programas para ter certeza de que o que você acha que seus clientes estão vendo é o que eles estão vendo realmente. Você está pronto para apertar o botão ‘enviar’? Se perguntou e respondeu a estas perguntas importantes, em seguida, envie com confiança! n

Para lembrar antes de enviar

• É importante ter um porquê para cada e-mail que você envia. • Melhor enviar esse e-mail para poucos, mas relevantes, do que para muitos sem interesse. • Marketing não é focar em você, é sobre a obtenção de sua mensagem, produto ou serviço lá fora, e geração de negócios. • Pouco importa o quão fantástico é seu e-mail se ninguém se preocupa em abri-lo. • Se você quer que alguém compre seu produto, não assuma que todos sabem como fazê-lo. • Mantenha-os simples e relevantes para que seu conteúdo importante brilhe. • Você sabe o que é pior do que não dizer a alguém como se cadastrar para seu evento? Dizer como se cadastrar, fornecer um link, mas o link não funcionar. • Seu modelo pode parecer incrível no Outlook, mas fica uma porcaria no Hotmail.

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INTERNACIONAL

Por Marta Rojas e Ann Lévizon

Parabéns, FBT!

DESDE 1963, A FBT PROJETA E FABRICA PRODUTOS DE ÁUDIO DE ALTO NÍVEL PROFISSIONAL, COM O OBJETIVO DE MELHORAR A QUALIDADE DO SOM, SEGUNDO ELES, “PERMITINDO ASSIM QUE A MÚSICA CHEGUE AOS CORAÇÕES E ÀS ALMAS DOS OUVINTES”

A

gora que fez 50 anos, vamos relembrar um pouco da história desta empresa italiana de áudio que começou como mera oficina artesanal e agora é líder da indústria em nível nacional e internacional. A FBT tem uma longa experiência em diferentes produtos, desde sistemas de som profissionais de áudio, instalação até a distribuição de instrumentos musicais das melhores marcas. Com uma linha de produção totalmente made in Italy, cada etapa é feita na fábrica FBT, Italy uma estrutura que inclui laboratório de pesquisa e design, divisão eletrônica, carpintaria, oficinas mecânicas e de pintura, loja, serviços e pós-venda. A chave para o sucesso é a atenção meticulosa aos detalhes e uma grande vocação para a criação e o design, como dita a tradição italiana. Eles dizem que fazem parte do segredo a inovação aliada à tradição, o grande conhecimento acumulado ao longo dos anos, a engenharia altamente especializada e o ímpeto em descobrir novas fronteiras em áudio. Além disso, não se esquecem de sua equipe de especialistas, constantemente capazes de selecionar materiais inovadores em eletrônica e acústica. FBT é a abreviação de Fábrica Baldoni Tanoni, e os dois fundadores, Vinicius Tanoni e Bruno Baldoni, ainda trabalham lá, inspirando o futuro. Eles começaram com o amplificador de guitarra 500R e depois passaram décadas atendendo às demandas do mercado, criando amplificadores para órgãos eletrônicos e acordeões, mixers para estú-

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Sede da FBT em Recanati, na Itália

Etapas da concepção ao produto final. Toda a linha de produção fica na Itália

dio e palco, sistemas de áudio para casas noturnas e parques de diversão. Por isso a FBT se tornou referência no setor de áudio profissional, com produtos com-

pactos e elegantes com uma qualidade de som extraordinária. Entrevistamos, com exclusividade, Bruno Tatoni, cofundador e CEO da FBT. Acompanhe.

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Parabéns pelo 50º aniversário da empresa! Como se sente depois de todos esses anos tão bem-sucedidos?

Celebramos este aniversário sentindo-nos muito orgulhosos de ter sido bem-sucedidos por cinco décadas, começando com uma pequena oficina artesanal de eletrônicos e amplificação para guitarras até chegar aqui como uma empresa de áudio profissional. Ao criar novos produtos, você ainda sente a mesma pressão de antes?

Acho que podemos falar de uma pressão ‘boa’, na qual brilham novas ideias para criar um setor de áudio e de música mais envolventes. Sempre seguimos as tendências, mas também tentamos ir mais longe e encontrar novos produtos de som que deixem a nossa marca no mercado. É um desafio constante para a renovação, mas nós gostamos! Que tipos de produtos os clientes estão pedindo?

Temos distribuidores em cem países, por isso não é fácil entregar um produto ou uma gama de produtos que se encaixem em todos os mercados ao mesmo tempo. Sempre reservamos grande atenção aos comentários que vêm da indústria da música e dos pró-

prios músicos. Cada etapa do processo e da engenharia de produção está direcionada a oferecer às pessoas uma boa qualidade de som, e a preços razoáveis que elas esperam de nós. É um compromisso contínuo com estratégias de marketing e com pesquisas em tecnologia. Até agora, esse modus operandi nunca decepcionou e estamos tendo boas respostas, apesar desses anos de recessão econômica. Como analisa a indústria em todo o mundo? Quais tendências enxerga para o mercado de áudio?

O mercado está um pouco confuso neste momento difícil: há necessidades diferentes e as grandes empresas movem sua produção para a China, para manter os custos baixos. Esse comportamento é um fator deste tempo, mas continuamos com os nossos valores, fabricando nossos produtos na Itália. É a tradição e referência de nossa marca. Quanto às tendências do mercado de áudio, notamos duas grandes: alguns pa-

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INTERNACIONAL íses estão pedindo alto-falantes compactos, leves, line arrays e uma boa relação qualidade-preço; e outros países estão pedindo produtos de alta qualidade, especialmente os fabricados em madeira. Qual é a realidade da FBT na América Latina?

Desde a chegada de Luigi Paoloni [diretor de vendas para a AL] em 2008, que mudou as nossas estratégias de vendas e passou a oferecer produtos da FBT diretamente aos distribuidores da América Latina, as vendas aumentaram 58% nos últimos cinco anos na região. Qual é a sua visão do mercado latino-americano agora?

Produtos

Mitus 114 Caixa acústica passiva em madeira Lançamento Qube QSA 112 Sistema compacto ativo para line arrays que cobre grandes distâncias J Series Linha desenvolvida para DJs

As vendas da FBT aumentam a cada ano, mas podemos fazer muito mais em breve, com o lançamento de alguns novos produtos que estão bem adaptados para o mercado latino-americano. Essa região é a nossa terceira área mais importante no mundo, depois da América do Norte e da Europa. As taxas de crescimento são de 10% ao ano. Destacam-se países particularmente notáveis, como México, Brasil, Chile, Colômbia e Equador. Quais são as principais diferenças entre os mercados dos países latino-americanos?

Devo dizer que fatores financeiros e, às vezes, políticos. Isso reduz as chances de vendas. Esperemos que, pelo menos, os assuntos políticos melhorem em breve. No geral, a nossa meta é a realização de mais seminários e demonstrações da FBT e, especialmente, espero que haja cada vez menos as proteções FBT ELETTRONICA

Ano de fundação: 1963 Sede: Recanati, Itália Fábricas: duas em Recanati e dois escritórios internacionais, nos Estados Unidos e no Reino Unido Funcionários: 80 Página web: www.fbt.it

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nos direitos de importação em países como o Brasil ou Argentina. Quais são os produtos mais populares na América Latina?

Temos uma forte demanda por produtos feitos na Itália, fabricados com componentes de alta qualidade. Quando um cliente decide excluir o made in China quer mudar para maior qualidade e melhor preço. Cerca de 30% de toda a nossa produção vai para a América Latina. Quais são os planos de expansão da FBT na região?

Com certeza investiremos mais no mercado latino-americano. Há bastante espaço para melhorar, muitos seminários

e demonstrações, e vamos participar de todas as feiras. Nosso principal objetivo é aumentar as vendas da FBT a cada ano e trabalhar em estreita colaboração com nossos distribuidores. Temos expectativas muito positivas. Olhando para trás ao longo dos últimos cinco anos, vemos um aumento constante nas vendas da marca, não só na área de áudio profissional, mas também em instalação de sistemas e no mercado de locação. n FBT NO BRASIL

A HPL é a responsável pela distribuição dos produtos FBT no Brasil. Tel.: (11) 2088-9910 / 2088-9919 Site: www.hpl.com.br

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PONTO DE VENDA

JOEY GROSS BROWN

Especialista no mercado de áudio e instrumentos musicais. Pode ser contatado pelo e-mail: joey.grossbr@gmail.com

O lado negro da força EM MOMENTOS DE NÚMEROS BAIXOS, AS COBRANÇAS E PRESSÕES TENDEM A AUMENTAR E VOCÊ PENSA EM MUDAR DE EMPRESA OU DE ÁREA. SIGA ESTAS DICAS ANTES DE TOMAR A DECISÃO

N

esta edição quero poder desejar a todos um Feliz Natal e muita prosperidade e paz em 2014. Vou abordar um assunto que me incomoda e me assusta muito, pois todos sabemos que em nosso segmento a mão de obra especializada ou qualificada está cada vez mais escassa. No entanto, profissionais do setor vêm se mostrando cada vez mais abalados com uma pseudocrise criada a partir de boatos e interpretações nem sempre tão lúcidas assim. Pessoas: está tudo bem! Não há necessidade de sair correndo de seu emprego ou da sua empresa porque ela ainda não fez os números do ano passado. Não há razão para procurar nada em outro lugar, pois o outro lugar nada mais será do que mais do mesmo. Esse lado negro da força vai consumindo as pessoas de forma a manifestar uma inquietação difícil de gerenciar e que geralmente acaba fazendo com que larguem uma oportunidade de carreira palpável e a troquem por apenas uma promessa de sucesso. O.k. Recomeçar é difícil. A readaptação (a pessoas, ambientes e formatos de trabalho) é ainda mais. Entender seus novos gestores, superiores ou diretores também não é uma tarefa que acontece da noite para o dia. Mas

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pense em sua saúde: uma mudança radical que não lhe traga as devidas compensações e garantias não vale a ansiedade que você precisará administrar. Lembre-se de que, talvez, aquele velho cliente comprador que sempre lhe atendia, pois a sua futura-ex-empresa representava um alto percentual de fornecimento para ele, poderá não ser mais tão gentil ou ‘bacana’. E que os números que você obtinha junto ao mesmo poderão vir a ser pequeninas frações neste novo lugar. Por que sempre tentar uma nova oportunidade se ela pode estar onde você está? Para entender melhor e ajudá-lo a tomar uma decisão, segue um pequeno check list do que considerar antes de escolher o lado negro da força e seus mistérios e armadilhas:

1.

QUE POSIÇÃO EU OCUPO EM MINHA EMPRESA E COMO ELA É VISTA POR MEUS SUPERIORES. Nada mais é do que: quem é você e quanto acredita que seus colegas e superiores confiam em você. Caso chegue à conclusão de que aquilo que você diz tem sempre um impacto positivo em seus colegas e que eles lhe ouvem com atenção, você tem influência suficiente para resolver seus problemas conversando e discutindo às claras.

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Uma mudança radical que não lhe traga as devidas compensações e garantias não vale a ansiedade que você precisará administrar

logo O Catá to omple mais c e todos de mé s em ra partitu l e ho Espan uês Portug

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2.

O QUE EU FAREI (QUE CARGO OCUPAREI) SE EU MUDAR DE EMPRESA. Saber o que se pretende fazer é fundamental para tomar uma decisão de saída. Sair para assumir um cargo menor pode ser muito vantajoso, assim como para um cargo maior pode ser desastroso se você não tem a capacitação necessária para o mesmo. Muitas vezes vi excelentes profissionais de vendas se deixarem levar por uma posição de supervisão e uma vez lá não conseguirem executar ações e obrigações com a mesma efetividade e competência que o levaram até o cargo. Estar preparado é fundamental. Faça um teste, explore a nova função antes de sequer pensar em ocupá-la.

3.

DE QUANTO A MAIS SERÁ A REMUNERAÇÃO? Pessoalmente, este é um passo que não diz muito para mim, mas que precisa ser levado em conta em uma hora de decisão. Ao fazer a matemática (principalmente quem ganha por comissão), considere o real potencial dos números em jogo. Não é porque você vendia R$ 100 mil por mês que o mesmo vai ocorrer na nova função. Se você ganhava 1% de R$ 100 mil, é bom considerar que nesta nova jornada poderá ganhar 1,2% sobre apenas R$ 20 mil. E aí? O que você prefere?

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4.

AGARRE A SUA CHANCE. Seja ético, correto, transparente e saiba apontar suas dificuldades de maneira que seja do interesse de todos ajudá-lo a conquistar novas responsabilidades onde você já trabalha. Com o tempo as oportunidades começam a cair em seu colo, pois, além do aprendizado adicional que deve perseguir, você é o único que entende da cultura da empresa.

5.

NÃO SE ENTREGUE À TENTAÇÃO. Observe quem é quem dentro do seu próximo ‘novo’ lugar. Pode ser que você encontre mentores e também dissabores, o que pode limitar seu desempenho. Onde você já está todo mundo se conhece e você sabe como tudo se faz. Lembre-se de que em momentos de números baixos as cobranças e pressões tendem a aumentar. Responda com eficiência e trabalho e não jogue a toalha porque a grama do vizinho aparenta ser mais verde. Foco em sua carreira e em seu trabalho. Responda com números e nunca com palavras. Responda com positividade aos desafios que certamente vão estar seja onde for. Confie mais em você e comece 2014 com muita fé. Fé em Deus e fé em você! n

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APRENDA JÁ

Marketing reverso é antipropaganda?

MIGUEL DE LAET

Bacharel em música e especialista em publicidade pela Universidade de São Paulo (ECA/USP). Atualmente é coordenador de comunicação e marketing da Golden Guitar Instrumentos Musicais Ltda e responsável pelo marketing da Fuhrmann. E-mail: migueldelaet@gmail.com

SE VOCÊ ACREDITA QUE SIM, É MELHOR LER O ARTIGO, URGENTE! ASSIM VOCÊ SABERÁ COMO O MARKETING REVERSO PODERÁ AJUDAR A SUA EMPRESA A TER ESTRATÉGIAS SÓLIDAS PARA CHEGAR AO FUTURO

E

stou trabalhando há quatro anos em uma fabricante de instrumentos musicais. Todos os dias, recebo centenas de e-mails solicitando apoios e patrocínios, mas confesso que jamais havia recebido algum tão curioso como o que recebi no mês de outubro de um lojista que informava ter feito uma pesquisa e descoberto que uma das marcas que trabalhamos era a mais acessada em seu site. Seguia com uma solicitação de um patrocínio a uma ação promocional que desejava fazer em seu website. Curiosamente não veio nenhum anexo com a referida pesquisa ou qualquer outro tipo de material que pudesse fundamentar a solicitação, muito menos um projeto estruturado. De qualquer modo, aquele e-mail chamou a atenção por demonstrar que existem alguns lojistas que, apesar de não possuírem cuidado na apresentação de propostas de parcerias, se esforçam para trabalhar com o marketing reverso. E o que seria isso? Alguns desavisados podem acreditar que se trata de um marketing que visa “trazer o cliente para a empresa em vez de empurrar um produto para o seu público-alvo”. Caso isso fosse ver-

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dade, o marketing seria reduzido a uma ação comunicacional. Alguns internautas apresentam erroneamente o caso da campanha Real Beleza, criada pela Dove

como marketing reverso. Na verdade, na melhor das hipóteses, poderíamos enquadrá-la como antipropaganda por estar na esfera da comunicação. Podemos definir antipropaganda como aquela que se contrapõe — ou é contrária — a determinada propaganda; ou aquela que tem o objetivo de se opor a determinada campanha. No caso da antipropaganda Dove, são utilizadas belas mulheres do lugar-comum (gordinhas, magrinhas, com sardas ou manchas na pele, enfim, com formas físicas das mais diversas e mais próximas das características da maioria das mulheres) em vez de supermodelos com o intuito de vender a promessa de uma projeção de beleza. A campanha Real Beleza veio em um momento bastante crítico, em que muitos casos de bulimia e

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anorexia assombravam mulheres, gerando até mortes ao redor do globo. Por promover a aceitação do próprio corpo e a conscientização de que todas as formas são belas, a campanha foi muito bem recebida e comemorada pelo mercado.

Vende bem quem compra bem

Fachada da EM&T Jabaquara

Compreendido o que é antipropaganda, o que seria marketing reverso? É uma gestão estratégica que visa o mercado fornecedor! Muitos podem se espantar, mas a necessidade de desenvolver uma boa estratégia para esse público pode ser defendida na máxima já difundida pelos antigos: “vende bem quem compra bem”! Pois como garantir ter bons produtos para oferecer ao mercado sem uma boa matéria-prima, não é verdade? A EM&T (Escola de Música & Tecnologia) é um grande exemplo disso. Criada pelos parceiros Wander Ta-

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ffo e Celio Ramos, a escola de música é uma das maiores da América Latina, sendo grande referência em gestão do setor de educação musical. Quando Wander Taffo se reuniu com Celio Ramos para apresentar um projeto de Escola de Guitarra (o antigo IG&T), o músico (Taffo)

Não podemos nos mobilizar apenas no sentido de conhecer o nosso consumidor, mas devemos nos preocupar em ter uma relação muito boa com os nossos fornecedores e, por que não, trabalhar para atrair, motivar, identificar e selecionar potenciais fornecedores

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APRENDA JÁ recebeu uma aula de de causa, é importanmarketing reverso do te começar pelo básipublicitário (Ramos), co: marketing e proque ressaltou a impaganda são coisas portância de, antes de distintas. Vamos deitudo, convencer granxar claro que, quando des nomes da guitarra tratamos de markebrasileira a lecionarem ting, independentena escola. Afinal, uma mente de qual seja a é uma empresa norte-americana, a maior rede do grande varejo do planeta: escola só pode oferecer Walmart sua vertente, sempre atualmente emprega cerca de 2,2 milhões de funcionários em todo o mundo a excelência em cursos trataremos de um se tiver o poder de atrair excelentes pro- procura pelas aulas do instituto. Em conjunto de atividades, a saber: professores (sua matéria-prima), correto? suma, por meio do marketing reverso duto, preço, distribuição e comunicaO simples fato de escolherem am- o projeto se tornou um sucesso. Sendo ção (a propaganda entra neste último). plificadores Mesa Boogie para equipar assim, não podemos nos mobilizar apeNo caso do marketing reverso, você as salas de aula — em uma época em nas no sentido de conhecer o nosso con- deve se preocupar em: que eram raros os músicos que tinham sumidor, mas devemos nos preocupar Produto: convencer de que a relação o ‘privilégio’ de tocar com esse tipo de em ter uma relação muito boa com os comercial com o fornecedor é benéfica equipamento — serviu como chamariz nossos fornecedores e, por que não, tra- para ambas as partes com o intuito de para grandes guitarristas desejarem le- balhar para atrair, motivar, identificar e fortalecer a parceria para melhorar a qualidade dos produtos e serviços. cionar na escola, assim como para estu- selecionar potenciais fornecedores. Preço: é essencial passar a imagem de dantes de guitarra disputarem as vagas boa pagadora e de ser uma empresa jusna recém-criada escola batizada de Ins- Marketing reverso e fornecedor ta na negociação com seus fornecedores. tituto de Guitarra & Tecnologia (IG&T). Kiko Muller, filho de Celio Ramos, Como corrigimos a imprecisão de Distribuição: facilitar a logística dos chegou a dizer que não tinham nem esforçados blogueiros que difundem fornecedores, criando pontos adequados mesmo carteiras nas salas e já havia uma informação sem conhecimento de recebimento para os produtos adquiridos, pode ajudar a criar uma boa imagem de sua empresa para os fornecedores. Comunicação: com o intuito de buscar INDICAÇÃO DE LEITURA facilitar as negociações, é essencial criar Para saber mais sobre o assunto marketing reverso, sugiro o livro Marketing canais comunicacionais que busquem reverso: um novo conceito no relacionamento comprador-vendedor, de Mimelhorar a imagem da empresa frente chael Leenders e David Blenkhorn. aos fornecedores, seja na esfera admiO livro não é mais publicado no Brasil, contudo pode ser encontrado em nistrativa, comercial ou institucional. sebos. Entre os tópicos desenvolvidos estão: marketing reverso; a estrutura Com essas pequenas atitudes, a emdo marketing reverso; valor e preço; a tecnologia e o marketing reverso; preopresa terá condições de atrair o mercado cupações sociais, políticas e ambientais; os resumos do fornecedor, aumentando as possibilidasuprimento e o marketing reverso; o marketing reverso e des de escolher os melhores parceiros. o tamanho do fornecedor; conclusão. Um dos exemplos que temos é o traDuas frases retiradas do livro dão certo conhecibalho desenvolvido pelo Walmart, um mento sobre o que você irá encontrar: dos grandes players do grande varejo. A • “Quando e como as empresas devem programar e rede possui uma equipe de compradores antecipar compras garantindo qualidade, fidelidade e preparada e uma ação de marketing resegurança no fornecimento dos produtos básicos de verso muito bem articulada, desenvolprodução e vendas”. vendo todos os pontos apresentados aci• “O marketing reverso é orientado para o futuro e exima. O resultado? Uma melhor oferta de ge planejamento e pesquisa cuidadosa. Permite que se produtos em seus canais de venda que o alcancem objetivos aparentemente impossíveis em tercoloca como um dos principais players mos de qualidade, quantidade, preço, entrega e serviço”. dos grandes magazines. n

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EMPRESA

Yamaha celebra 40 anos de atuação no País OSAMU NAITO, PRESIDENTE DA YAMAHA MUSICAL NO BRASIL, FALA SOBRE O MERCADO NACIONAL COM EXCLUSIVIDADE À MÚSICA & MERCADO: “A INDÚSTRIA BRASILEIRA ESTÁ DESAPARECENDO”

A

gigante japonesa Yamaha chegou ao Brasil em 1973 e vivenciou as fases históricas e econômicas do País conjuntamente com suas diversas fases de atuação por aqui, iniciando com aulas de música, passando a importar órgãos e pianos e, depois, por ocasião da reabertura econômica, na década de 1990, finalmente fazendo chegar ao mercado nacional a imensa gama de produtos musicais que lhe deram fama no mundo. A marca Yamaha é referência em termos de gestão e qualidade de produtos, assim como em projetos para o incentivo do ensino e estudo musical, como o Sopro Novo e a Yamaha Musical School, que abriu a sua primeira fi lial no País em 2013. Todos os presidentes da Yamaha no Brasil são japoneses e possuem mandatos de dois anos. Sempre discretos, dificilmente falam com a imprensa, mas nós conseguimos e vamos apresentar para você o senhor Osamu Naito, atual ‘comandante’ da empresa, que já trabalhou em outros países na América Latina e esteve à frente da fi lial italiana da marca.

Tudo mudou

Apesar de ter assumido a presidência da Yamaha Musical do Brasil há pouco mais de seis meses, Osamu Naito já fala bem o português. É a sua segunda vez no País, situação que lhe oferece uma observação particular

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Osamu Naito, presidente da Yamaha Musical do Brasil

sobre o mercado: “Mudou quase tudo!”, afi rma com convicção. Na sua primeira visita ao Brasil, em 1994, veio conhecer a edição da Expomusic, e em comparação com a feira deste ano, o mais gritante, segundo ele, foi o desaparecimento de fabricantes nacionais, principalmente a ausência deles na feira. “Fritz Dobbert, RMV, Weril, eles não estão presentes. Naquela época, fabricantes nacionais tinham muita presença no mercado e havia poucas opções de instrumentos de teclas importados, como teclados arranjadores, pianos acústicos e órgãos eletrônicos”, disse o executivo, apontando que em 2013 só eles tinham

pianos acústicos no evento. Sobre sua atuação na Yamaha Musical do Brasil, Naito conta que pretende remodelar o sistema de trabalho com foco no crescimento contínuo, e não só no da Yamaha, mas do setor em si. “Nossa ideia é continuar a aumentar a demanda e crescer junto com a indústria. Este é um momento fundamental. Todos precisamos crescer juntos e a concorrência também é importante”, disse.

Crescer em três anos

Naito recordou que este não é o primeiro momento difícil do setor no País, nem o da Yamaha Musical do

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Brasil, “e sobrevivemos”, afirmou, lembrando os anos de 1998/99 e 2002. Por outro lado, a Yamaha vem se expandindo no País, sendo o setor de áudio profissional da empresa uma das principais bases para esse crescimento nos últimos anos, segundo o executivo. Para ele, o principal objetivo no comando da fi lial brasileira é a criação de bases sólidas que guiem a Yamaha Musical do Brasil a uma grande ascensão no mercado: “Vou preparar uma base sólida que permita um crescimento até o nível equivalente ao GDP (gross domestic products) da Inglaterra ou da França nos próximos três ou cinco anos”, enfatizou. Para consegui-lo, já estão sendo implantados novos procedimentos internos de trabalho, melhorias em TI e outras mudanças na estrutura de gestão da empresa. “Nossa matriz acredita muito no mercado brasileiro e, por isso, temos de nos organizar e nos preparar para o futuro. As medidas administraEMG_MM_Brazil_57-66_r2.pdf

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As formas de atender os consumidores realmente estão mudando em todo o mundo. Isso se deve ao fato de o consumidor estar cada vez mais bem informado e pelo fácil acesso às informações que são disponibilizadas nas redes sociais e websites. Mas uma coisa não mudará: o prazer de comprar jamais desaparecerá tivas que estão sendo tomadas agora visam proporcionar um crescimento ordenado e estável nos próximos anos.” Para fechar, Naito dá a dica para incentivar o consumo de instrumentos musicais e áudio no Brasil: “Creio que temos de pensar urgentemente

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em uma forma de financiar as compras dos consumidores finais, tornando-as mais acessíveis”, conclui. n YAMAHA MUSICAL Tel.: (11) 3704-1377 www.yamaha.com.br

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MARKETING E NEGÓCIOS

ALESSANDRO SAADE

Baterista, administrador de empresas, pós-graduado em Marketing pela ESPM, mestre em Comunicação e Mercados pela Cásper Líbero e especialista em Empreendedorismo pela Babson School. Professor e coordenador do Master em Gerência e Administração da BSP, é autor e colaborador em diversos livros. Site: www.empreendedorescompulsivos.com.br

Personal music sales DIZEM QUE A TECNOLOGIA TIRA EMPREGOS, MAS JÁ PAROU PARA PENSAR EM QUANTOS EMPREGOS CRIA? EM NOSSO SETOR ELA POSSIBILITA UMA IMENSIDÃO DE ESTRATÉGIAS PARA VOCÊ VENDER MAIS, QUER VER?

N

este segundo semestre de 2013 tenho viajado bastante, fazendo palestras em diferentes cidades nas mais diversas regiões do Brasil e até algumas fora dele. É incrível como os mercados caminham para uma consolidação, um alinhamento, mesmo que distantes e com volume de negócios distintos. Acredito que a tecnologia é a grande motivadora dessa intensidade. A cada dia podemos ver e conhecer mais coisas, não importando quão distantes estejamos. Seja por meio da internet, que nos

Esse conceito chega com força no segmento de música e entretenimento

Alessandro Saade faz palestra na Expomusic 2013 Colunista da Palestra foi na linha da coluna da M&M Música & Mercado há mais de três anos, Alessandro Saade realizou uma das palestras da Expomusic 2013. Com o tema ‘A Origem da Inovação nas Organizações e os Atributos das Empresas Inovadoras’, Saade conta que a apresentação foi na linha da coluna da revista. “Na palestra apresentei as grandes tendências para a década, oportunidades de curto e longo prazo, negócios promissores e outros decadentes, além de explicar como grandes negócios surgiram de grandes problemas... Afinal, se você nunca errou, você nunca viveu!”, disse. Saade também é articulista da Rádio Bandeirantes, realiza palestras com foco em inovação ao redor do Brasil (e fora dele), além de sempre palestrar na Semana do Empreendedor do Sebrae. Se você deseja baixar os slides que ele apresentou na palestra, acesse: http://tinyurl.com/saade-mm. (Redação)

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traz músicas, equipamentos e técnicas; seja pela redução do custo de produção de instrumentos e equipamentos. Tudo longe, mas integrado. Impressionante! E o mais interessante é que isso faz surgir novas profissões e serviços no mercado. Imagine a cena: um competente profissional de estúdio, produtor iniciante, pode começar a trabalhar como consultor para jovens músicos, artistas que precisem de produção no início de suas carreiras. Ou mesmo trabalhar como professor de aspirantes a operadores. Bem como os produtores mais experientes podem fazer o mesmo com os aspirantes a produtores musicais. O meu ponto é: a tecnologia permitiu que mais pessoas acreditassem que o sonho está mais perto, que o seu dom pode virar profissão, que agora pode ter acesso a bons instrumentos, bons equi-

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Você chama seus clientes para conhecer lançamentos? Faz periodicamente palestras ou workshops na sua loja sobre novos instrumentos, equipamentos e técnicas?

pamentos e bons professores. O mundo está ficando cheio de personais! Lembra do personal trainer? É passado! Hoje temos personal organizer, uma pessoa que cuida de sua casa, de seu closet, de seu home office e até de sua cozinha! Coach, para ajudar a cuidar da sua carreira. Personal stylist, para cuidar da sua imagem...

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Pois esta ideia também vem com toda a força para o segmento de música e entretenimento. E o mais legal é que gera uma grande integração. Por exemplo, o professor de música pode indicar uma loja e determinado modelo e marca de guitarra ou de microfone; o coach indica o melhor estúdio para você usar e por aí vai. É um pouco do conceito de sincronicidade, de Carl Jung, que define acontecimentos que se relacionam não por relação causal e sim por relação de sig-

nificado, como uma coincidência significativa. Não têm causa e consequência direta, mas estão intimamente ligados. Então se prepare para ficar mais próximo e conhecer melhor seus clientes, pois eles podem ser os impulsionadores das vendas da sua loja, de seu estúdio ou da locação de seu equipamento. Quer um exemplo? As personal organizers aumentam significativamente a venda de lojas que oferecem produtos para melhorar a configuração de prateleiras,

gavetas e armários. Mas aumentam muito mais as vendas de comércios que continuamente as chamam para fazer cursos, conhecer novos produtos e métodos. Você chama seus clientes para conhecer lançamentos? Faz periodicamente palestras ou workshops na sua loja sobre novos instrumentos, equipamentos e técnicas? Caso tenha respondido positivamente a pelo menos uma dessas perguntas, prepare-se. O universo vai conspirar a seu favor. E muito em breve! n

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CAPA Por Daniel A. Neves

Qual é o futuro da Condor? APÓS PERÍODOS TURBULENTOS, A DIREÇÃO DA EMPRESA DESABAFA, REVELA O QUE ACONTECEU E MOSTRA QUE ESTÁ DANDO A VOLTA POR CIMA: “O TRABALHO CONTINUA NÃO SÓ POR DINHEIRO, MAS POR PAIXÃO”

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e tivéssemos que definir rapidamente o perfil de Carlos Cesar Medeiros, CEO da Condormusic, empresa responsável pela marca Condor no País, seria: resiliente. Medeiros é uma pessoa calma, discreta e fala baixo. Nascido no Rio de Janeiro, o antigo luthier de flautas chegou a trabalhar com Tom Jobim, Hermeto Pascoal, Altamiro carrilho, entre outros, se aventurou em Boston e Nova York (EUA), forneceu flautas para grandes músicos brasileiros, é membro vitalício da NFA ((National Flute Association) e se transformou em um dos maiores importadores do Brasil. Distribuiu Washburn, PRS, D’Addario, LP, Kurzweil, Godin, Orange, Taylor, entre outras dezenas de marcas. Criou a Condor e foi um dos pioneiros a trabalhar com marca própria, brasileira e de fabricação asiática. Depois do delicado ano de 2011, devido a uma ampla fiscalização da Receita Federal, a empresa obteve mais uma baixa em 2013: a trading que importava os produtos Condor, além de outras grandes marcas do mercado da moda e automotivo, recebeu uma fiscalização que a deixou impossibilitada de trabalhar. “A situação somente começou a ser contornada após a chegada da deferida linha na

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empresa, na última semana de outubro de 2013”, explicou Carlos Cesar à M&M. Diferente do que as especulações insinuam, o que aconteceu neste segundo episódio foi algo totalmente à parte da estrutura da Condormusic, sendo de total responsabilidade da NDT Comex, trading contratada para cuidar da importação dos produtos para o Brasil. “É de minha total responsabilidade”, afirmou Marcos Pizzo, diretor da NDT. Ao longo dos últimos dez anos, Música & Mercado esteve diversas vezes em Goiânia, nas sedes das empresas para conversar com Carlos Cesar e Renato Caputo, responsável pelas importações da marca. O texto que você lê a seguir foi coletado em uma entrevista no final de outubro de 2013, junto com a chegada dos primeiros contêineres do ano à empresa.

A entrevista

O que define a história da Condor? Carlos: Sou luthier desde 1960. Entre 1960-70 eu consertava instrumentos de sapatilhas, de 1970 para a frente me dediquei à flauta. Em 1975 fui para Boston e trabalhei em diversas fábricas de flautas hand made (feito à mão). Mais tarde abri a importadora no Rio de Janeiro, sem capital, e, em 1984, criei a marca Condor, em Taiwan, também fabrican-

do flautas. Em 1986 peguei a marca Washburn e fomos até 1998. Desde então, começamos a fabricar instrumentos de corda, pois 50% do mercado brasileiro é de instrumentos de corda. Mais adiante abrimos um leque maior, com os acessórios. E, hoje, sentimos a necessidade de focar em um instrumento mais top. É em uma quantidade muito menor, mas que reforça o nome — algo que sempre quis e que era a minha ideia inicial, já que sou luthier e gosto de qualidade. Renato: Particularmente, tenho certeza de que a marca Condor apareceu realmente para o mercado em decorrência de uma série de problemas que fomos encontrando com a distribuição da Washburn. [Na época] O Carlos já não aguentava mais tantas reclamações e problemas de qualidade. Sentia-se mal com aqueles instrumentos e, por ser luthier, sabia como aquilo deveria vir e de que forma aprimorar. Isso foi incomodando-o de tal maneira que o encorajou a sair com a linha Condor made in Asia. Considerando todas essas mudanças que o mercado está passando — Ásia, tecnologia, internet, venda direta —, para onde vocês acham que ele está se dirigindo?

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Renato Caputo (responsável pelas importações) e Carlos Cesar Medeiros (CEO da Condormusic) @musicaemercado

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CAPA Carlos: Acho que você precisa acompanhar a modernidade do mercado. Hoje, por exemplo, temos a necessidade de colocar nossos instrumentos de outra forma, não só no atacado, mas também entrando no lado da competição de loja e de internet — evidentemente dando preços privilegiados aos varejistas. Renato: Importar diretamente está sendo a lei da sobrevivência, porque o caminho mais ético é o do passado: importador é importador; distribuidor vende para a loja... Foi o próprio mercado que começou a fazer essa bagunça. Lojista importa, mas revende pelo preço que uma importadora venderia, então, não existe uma política correta de preços. Sinto que o próprio mercado prejudicou a si mesmo. Na opinião de vocês, em todo esse cenário, quem será o principal responsável pela venda de instrumentos no futuro? Como será a concorrência? Carlos: O nosso mercado não sofre competição só no Brasil, basta entrar em sites no exterior. Isso não é exclusividade nossa; é uma facilidade, existe toda uma estrutura pronta em diversas empresas do exterior. É uma competição que existe em empresas de computadores, games, de telefonia, em tudo. O resultado fi nal acaba sendo custo-benefício com qualidade para o consumidor. E se isso não tivesse acontecido, estaríamos mais adiantados ou atrasados?

sim, porque fazemos o bom instrumento com o melhor custo. Carlos: Prefiro tirar parte do meu lucro e fazer o melhor produto. Nossa marca é OEM, mas eu trabalho nas fábricas. Não cuido da silhueta do instrumento, as silhuetas são iguais, os detalhes é que são diferentes. A qualidade, a proposta, é diferente. Porque o bom do instrumento não é hoje, é amanhã. A resposta para saber se ele vai descolar, se a pintura vai descascar, a qualidade, a durabilidade, isso tudo só com o tempo.

A marca continua, o prédio continua, a estrutura continua. Tudo continua. O importante é que os cães ladrem e a carruagem passe

Outra realidade do mercado hoje são as grandes marcas baixando seus preços. Marcas A fazendo produto B e até mesmo C para ganhar outras faixas de consumo. A Condor está fazendo o cenário inverso... Renato: Mas nem tão inverso as-

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TOP 5 CONDOR SD 10 O SD 10 é um violão da série intermediária da Condor que apresenta tampo em spruce, faixa e fundo em mahogany. É um violão versátil para ser utilizado em palcos ou em casa com os amigos. Tem um braço confortável, tarraxas resistentes e captação EQ CNT-10 4 Bands com afinador, que quando ligado deixa o timbre fiel ao instrumento.

Período turbulento em 2011

Em 2011, a Condormusic, empresa que na época era responsável pela distribuição da Condor, Kurzweil, PRS e outras marcas, foi alvo de intensa fiscalização. Você poderia falar um pouco dessa situação? Carlos: A fiscalização por parte da Receita Federal foi alheia à nossa vontade, e acho que naquele momento, usou-se muito mais emoção do que razão. Tudo que foi feito aqui dentro poderia ter sido diferente. Todos os produtos têm guia de importação, e essas guias viraram volumes, em que é preciso uma classificação-inspeção para cada item, e houve uma situação que nós, e nossos advogados, não entendemos. Por que essa situação tomou esse rumo? De tudo virar volume? Enfim, já passados dois anos, estamos aqui. Qual o volume da apreensão? Carlos: Trinta e dois caminhões, com 26 forças policiais aqui. Também não entendi o por-

CAX9 Violão de excelente custo-benefício. É um ótimo instrumento para quem decide mudar do náilon para o aço. Um de seus grandes diferenciais é a cartela de cores, em que são disponibilizados os tons: Natural, Pink Satin, Blue Satin, Caramel Satin, Black e Sunburst.

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quê da força policial. Ela poderia ter sido usada em outros lugares. Segundo estatísticas, Luziânia é a cidade número 1 em crimes do Centro-Oeste e Valparaíso é a número 2... Onde está essa mercadoria hoje? Carlos: Está no depósito da Receita Federal de Brasília. O que acontecerá depois, os produtos voltarão para vocês? Carlos: Temos um processo na justiça já averiguado e esperamos que a mercadoria volte, pois não há motivo para retê-la, as mercadorias foram importadas. Renato: Importadas e todas tributadas. Todas legalizadas.

Sempre havíamos sido corretíssimos com pagamentos de representação, de funcionários, e a situação mudou. Tivemos as nossas dificuldades, mas sempre honramos nossos compromissos com recurso e ganhamos uma decisão na qual nada mais pode sair do depósito da Receita sem que haja o completo julgamento da carga.

Qual é a posição atual do processo contra a empresa? Está encerrado? Renato: Encerrou-se a fase administrativa, em que a Receita manteve a decisão de impedimento de mercadoria; agora está na fase do judiciário. Nosso advogado, dr. Anísio Madureira, está tomando conta do processo e brigando

para reavermos as mercadorias. No início deste ano houve uma doação irregular de parte dos instrumentos. Havia uma lei que proibia qualquer tipo de doação desses produtos e que foi revogada de uma hora para outra para fazerem essa doação a instituições do Mato Grosso do Sul. Valor em torno de R$ 700 mil e só escolheram instrumentos ‘filé’, de uso profissional. Tomamos conhecimento de que vários desses instrumentos tentaram ser comercializados no mercado aqui em Brasília. Lojistas ligavam para a gente e diziam: “Olha, está chegando aqui um instrumento que vocês são os distribuidores”, que estava entre os produtos doados. Depois que aconteceu isso, nosso advogado entrou

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É uma guitarra com um visual bastante chamativo, principalmente na cor Tiger Eye. Seu top de flamed maple também faz jus ao visual, associado a uma boa pegada no braço. Os acessórios que a compõem são de qualidade indiscutível. Sua configuração de captadores HSH (Humbucker Single Humbucker) traz versatilidade à guitarra, tanto para tocar rock quanto para outros estilos.

Esta é uma novidade da linha de baixos da Condor. Possui corpo em swamp ash, braço e escala em maple, o que garante o realce no brilho do instrumento. Possui dois captadores humbucker modelo MM, que proporcionam um timbre reforçado nos graves do instrumento. Devido ao ângulo mais fino do braço, sua pegada se torna extremamente confortável.

Guitarra com apelo rock and roll, com top de flamed maple e Floyd Rose. Essa guitarra confere aos músicos bastante emoção na hora de sentir o som. Possui um timbre pesado e definido, tudo com uma pegada superconfortável.

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Sobre as especulações, quais foram as maiores inverdades que vocês ouviram? Carlos: Que a Condor iria fechar, que não iria aguentar... Para promover suas próprias marcas, as pessoas não precisam tripudiar nos outros, falar mal. Gostaria de saber se essas mesmas pessoas continuariam seu trabalho se passassem o mesmo que eu. Nós estamos aqui. E dando uma volta por cima com uma estrutura supertop, reiniciando com uma linha custom-premium.

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CAPA Renato: E outra coisa, são poucas as pessoas que querem dispor de seu patrimônio pessoal para reinvestir. O Carlos tirou grande parte de seu patrimônio pessoal para reverter em recursos para a empresa prosseguir, porque depois de 20 de outubro [quando ocorreu a apreensão], foi zero. Zero. Não teve mais nada. A empresa vem sendo bancada pelo patrimônio pessoal dele para dar prosseguimento e continuidade ao trabalho que é a paixão da vida dele. O que ele tem é suficiente para ele viver bem o resto da vida, ele não precisava mais da Condor. Eu mesmo fui uma pessoa que chegou para ele e falou: “Carlos, você vai continuar?”, e ele: “Vou”. “Mas, Carlos, você não precisa mais disso, não tem necessidade”. “Renato, isto é minha paixão. É minha vida. Então, vamos continuar, sim.” Enfrentamos, e temos enfrentado, muitos contratempos, mas estamos perto de sair de todos eles.

Porque o bom do instrumento não é hoje, é amanhã. A resposta para saber se ele vai descolar, se a pintura vai descascar, a qualidade, a durabilidade, isso tudo só com o tempo to da Taylor, PRS, Godin, Kurzweil no sentido de fornecimento de peças... Renato: ...de prestar assistência técnica. Um instrumento é passível de ter problemas após o uso. E o consumidor quer ter o produto dele funcionando bem. Então, na maioria das vezes, em função de não sermos mais importadores exclusivos e

Com relação à distribuição de marcas de terceiros, como ficou a relação da empresa com as marcas que a Condormusic detinha antes do episódio? Carlos: O que sobrou para a gente foi um problema de perda de marcas e pior ainda: a falta de respei-

Alguma dessas experiências foi mais traumática? Carlos: Especialmente com relação a crédito, a falta de profissionalismo da Kurzweil. Eles estiveram aqui em maio de 2012 e ficou tudo bem esclarecido. Tínhamos um crédito de US$ 55 mil em depósito de compra e eles leveram oito meses para retornar o dinheiro! Renato: E só retornaram diante de muito desgaste. Também prometeram mandar a carta de troca de distribuição para nos resguardarmos de qualquer problema. Quantas vezes cobramos essa carta? Inúmeras. A que

Realmente chegou um tempo que não dava para depender só da Condor, porque os representantes eram, e são comissionados 70 www.musicaemercado.com.br

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não termos chance de comprar peças, fomos atrás dessas empresas que o Carlos citou para solicitar uma carta dizendo que a responsabilidade no reparo seria da nova distribuidora. Mandamos inúmeros e-mails para elas sem ter ao menos um retorno, dizendo que forneceriam a peça, que a obrigação era da nova importadora... Nada. Simplesmente se negaram a prestar qualquer tipo de esclarecimento. E para não termos problemas com o Procon, recebemos o instrumento sem funcionar e isso retorna como crédito para o lojista. Quando tentamos mandar um instrumento para as novas distribuidoras, eles se recusam a fazer os reparos porque foram instrumentos vendidos por nós. Fizemos, realmente, um bom trabalho de distribuição, mas a parte ruim, que foram as assistências técnicas, sobrou para nós, algo que ninguém acabou respeitando.

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menos deu problema com assistência, eu acho que em função da própria qualidade, foi a PRS. Mas com Kurzweil, Godin e Taylor, realmente ficou a desejar.

Período turbulento em 2013

Recentemente, aconteceu uma fiscalização com a trading que importava a marca Condor. Isso culminou em nova apreensão e ausência de produtos no mercado. O que, de fato, aconteceu? Renato: Como já tínhamos passado por isso há dois anos, nosso problema se agravou um pouco mais. Desde aquela época houve uma cessão de direitos para outra empresa trabalhar com a marca Condor. Essa empresa trazia as cargas por intermédio de uma trading e a trading passou por um processo de fiscalização semelhante ao que tivemos no passado. Não perdemos a mercadoria, contudo, mais uma vez, fomos prejudicados. Havíamos pago para ir à Expomusic 2013 e, em função da mercadoria paralisada por conta da trading, não conseguimos comparecer. Estava tudo pronto, tudo certo para participar, demonstrando que a gente nunca teve interesse em se afastar do mercado. Infelizmente, houve mais esse contratempo, mas, se Deus quiser, ano que vem estaremos lá. O prejuízo foi de, aproximadamente, R$ 1.800.000. Em qual nível este novo acontecimento afetou a distribuição? Como vocês contornaram a situação? Carlos: Como já havíamos passado por uma situação semelhante há pouco tempo, afetou sobremaneira o posicionamento da marca no mercado, uma vez que sem a linha básica disponível para entrega não conseguimos mesclar a venda com outros produtos de valor agregado maior. A situação somente começou a ser contornada após a chegada da deferida linha na empresa, na última semana de outubro de 2013, quando estamos finalmente retomando os índices de venda.

“A burocracia favorece a corrupção” Após dois anos da apreensão dos produtos da Condor pela Receita Federal em Brasília, DF, a marca passou por outra experiência traumática em 2013, quando novamente foram apreendidos alguns contêineres da empresa. O que aconteceu neste segundo episódio foi algo totalmente à parte da estrutura da Condormusic, sendo de total responsabilidade da NDT Comex, trading contratada para fazer a importação dos produtos para o Brasil. “É de minha total responsabilidade”, afirmou Marcos Pizzo, diretor da NDT. Com diversos clientes importantes, incluindo grifes de moda e também marcas automotivas, Pizzo vem sofrendo as consequências da investigação da Receita. Isso porque desde o início do processo (em fevereiro de 2013) ele foi impedido de operar. Já perdeu 80% de seus clientes, um prejuízo de R$ 25 a R$ 30 milhões. “Irei entrar com ação indenizatória”, revela, indicando seu próximo passo junto à Receita. “Um nome que venho construindo durante nove anos foi destruído”, reforçou com pesar. O executivo que atua em três Estados — Distrito Federal, São Paulo e Santa Catarina. Explica ainda que por conta desse procedimento da Receita recebeu multas milionárias por atraso no fornecimento de mercadoria e muitas outras implicações. “Sou responsável por 45 demissões diretas em meus clientes”, disse. A NDT ficou impedida de operar por conta do artigo 9º da Instrução Normativa 228/2002, uma regra bastante polêmica das operações aduaneiras, que, entre outras demandas, permite prorrogar o procedimento fiscalizatório de 90 dias por mais 90. Nesse período a empresa só pode operar mediante garantia caução, depósito financeiro de acordo com o valor da mercadoria apreendida. E se pelos instrumentos da Condor o valor foi de R$ 1.800.000 e o prejuízo da NDT foi de mais de 20 milhões, basta fazer as contas. “Esta instrução normativa é arbitrária. Interrompe as operações antes de apurar. Pune antes de julgar”, explica. Na conclusão da entrevista, Pizzo explicou que a marginalização dos importadores não é mera cisma da Receita Federal, mas se deve a maus importadores que ‘mancham’ o mercado. “A burocracia favorece a corrupção”, destacou. Responsáveis pela marca Condor disseram que irão continuar atuando com a trading, contudo, para Pizzo talvez não seja mais possível permanecer no mercado. “Tenho vergonha de ser brasileiro”, finalizou. (A.C.C.)

A Condor irá continuar a trabalhar com a trading? Carlos: Sim, mas também vamos realizar importações diretas por meio de nossa empresa. Diante do ocorrido, decidimos por não ficar apenas com uma opção. Hoje existe muita transparência. No site da Receita há vocês e seus concorrentes. Todos precisam passar pelo fiscal do porto,

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Prefiro tirar parte do meu lucro e fazer o melhor produto. Nossa marca é OEM, mas eu trabalho nas fábricas

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CAPA desembaraçar a mercadoria... E agora, qual é a meta? Renato: Reestruturar a empresa como um todo, não tem jeito. Sobre os contêineres apreendidos em 2013, isso gerou mais repercussão, além de muitos boatos e especulações. O que diriam para quem falou de vocês? Carlos: Que procurassem saber o porquê de aquilo estar acontecendo. Trabalhar sob a imaginação é estar fora da realidade. A marca continua, o prédio continua, a estrutura continua. Tudo continua. O importante é que os cães ladrem e a carruagem passe. Renato: Nosso trabalho continua não só por dinheiro, mas por paixão, então você não pode só se atinar à rentabilidade. É lógico que conseguir conciliar tudo isso é muito bom, mas acima de tudo está a paixão. Quem tem um instrumento e quem trabalha na Condor, realmente são pessoas apaixonadas pela marca. Apostaram que vocês iriam fechar... Renato: É que a gente incomoda muitas pessoas... Carlos: De certa forma é legal, porque você está sempre em destaque. Falem mal, mas falem de mim. Agora, será que as pessoas fazem aquilo que eu faço? Têm o cuidado que eu tenho? E não sei se elas se submeteriam à continuidade profissional sofrendo o que sofri, com os problemas que tive. Mas, mesmo assim, vamos lá. Não deixo de vir aqui [na fábrica] um dia. Nunca paramos um dia. Como os representantes lidaram com essa situação toda?

Sede da empresa é em Valparaíso, GO

Renato: Eles sofreram junto com a gente e muitos não possuíam só a Condor na carteira, o que os deixou um pouco mais tranquilos no aspecto financeiro. Realmente chegou um tempo em que não dava para depender só da Condor, porque eles eram, e são comissionados. Cada representante procurou a sua melhor alternativa para não se deixar vencer pela redução das vendas. Muitos deles se reconciliaram, mas muitos também se revoltaram. Mas o que aconteceu foi completamente contra a nossa vontade. Até então, sempre havíamos sido excelentes pagadores, corretíssimos com pagamentos de representação, de funcionários, e a situação mudou. Em nenhum momento deixamos de pagá-los. Tivemos as nossas dificuldades, mas sempre honramos nossos compromissos. Vocês estão apostando em novos produtos, frutos da parceria com o luthier Eliezer Lara. Quais são as principais características desses equipamentos e do direcionamento comercial? Carlos: Estamos muito direcionados em fazer da Condor uma marca com

Havíamos pago para ir à Expomusic 2013 e, em função da mercadoria paralisada por conta da trading, não conseguimos comparecer 72 www.musicaemercado.com.br

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A que menos deu problema com assistência, eu acho que em função da própria qualidade, foi a PRS um destaque maior no segmento. As madeiras são todas importadas, todo o equipamento é top de linha, captadores de butique. Nossa oferta de instrumentos que eu chamo de ‘bom, bonito e barato’ vai continuar, mas vai diminuir, pois nosso foco principal é uma linha mais top. Qual é o recado final que vocês querem passar ao mercado? Carlos: Isso [fiscalização] pode acontecer com qualquer outra empresa do segmento. Se a Receita Federal cismar que vai visitar algum importador de instrumento musical, ela pode chegar — usando muito mais a emoção do que a razão — e sair lacrando, carrega tudo e pronto. E depois a pessoa se defende... n CONDORMUSIC

Tel.: (61) 3028-8800 www.condormusic.com.br

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GESTÃO E LIDERANÇA

TOM COELHO

Educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 17 países. É autor de Somos maus amantes – Reflexões sobre carreira, liderança e comportamento (Flor de Liz, 2011), Sete vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional (Saraiva, 2008) e coautor de outras cinco obras. Contatos pelo e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com

Qual é o seu problema? SAIBA POR QUE A FELICIDADE NÃO RESIDE NA AUSÊNCIA DE PROBLEMAS E GARANTA O SEU SUCESSO

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inha trajetória é marcada por iniciativas empreendedoras. Aos 14 anos eu já trabalhava com meu pai. Aos 15, iniciei com um amigo um negócio de digitação de trabalhos acadêmicos. Aos 20, atuei como executivo na área de exportação de café. Após esta experiência, fiquei desempregado por sete intermináveis meses, o que me levou a novamente empreender — desta vez por necessidade, e não por oportunidade. Ao longo de 11 anos enveredei por negócios que transitaram de um bar a um comércio de semijoias, passando por uma construtora e uma metalúrgica. Em alguns, prosperei e me diverti. Em outros, capitulei e me entristeci. Falar sobre sucesso é relativamente simples e até fácil. Porém, pouco instrutivo. Embora a maioria dos livros, entrevistas e depoimentos procure sempre exaltar o êxito dos protagonistas, há lições inestimáveis oriundas das histórias de fracasso.

A lição do poço

Michael C. Jansen (professor de negócios da Universidade de Harvard) disse: “Felicidade não é ausência de problemas. A ausência de problemas é o tédio. A felicidade são grandes problemas bem administrados”. Concordo, mas divido os problemas em duas categorias: os bons e os ruins.

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Em minha metalúrgica experimentei o prazer de estar no topo e a dureza do fundo do poço. E notei que era a hora de parar e mudar quando problemas ruins passaram a habitar não apenas meu cotidiano e meus pensamentos, mas também meus sonhos. Nos tempos difíceis da empresa, quando eu saía de um momento privado, fosse uma reunião ou uma mera sessão de cinema, ao ligar o telefone ou acessar o e-mail eu sabia que problemas me aguardavam... Eram situações litigiosas, desagradáveis e até terríveis. Por isso, a angústia me visitava. Eu gostaria de não ligar o telefone, não atender o visitante, não olhar as mensagens. Mas essas não eram escolhas possíveis, pois minhas responsabilidades não permitiriam a omissão.

Pingos nos ‘is’

Hoje, é claro que continuo cercado por problemas. Mas são bons problemas. Como vou atender mais adequadamente os meus clientes para que obtenham amplos resultados com minha contratação? Como faço para envolver uma equipe de líderes voluntários que coordeno em prol de iniciativas sociais? Que tema irei abordar em meu próximo artigo de modo a proporcionar uma leitura útil e prazerosa aos leitores? Por isso, comece a refletir e a questionar seus próprios problemas. O que

O problema não está em não enxergar a solução, mas em não enxergar o problema.

— Charles Kettering

incomoda você? É a mobilidade urbana e o tempo que despende para ir e voltar ao trabalho? São as suas atribuições enfadonhas, insossas e desalinhadas de seus propósitos pessoais? É sua comunicação com seu líder ou equipe? São questões afetivas ou financeiras? Responda francamente: o problema está na empresa, nos outros ou em você? Lembre-se: todo problema tem solução, desde que bem identificado. E toda solução passa invariavelmente por sua decisão pessoal. Você controla seus pensamentos, amadurece suas emoções e decide sair da zona de conforto, abandonando o comodismo e o conformismo, buscando soluções em lugar de culpados. Dê aos problemas a dimensão que efetivamente devem ter. Seja flexível nos acordos, tolerante nas decisões, paciente com as respostas. E aprenda com cada nova experiência vivida. n

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Todas sĂŁo lojas que sabem ganhar dinheiro e todas sĂŁo lojas parceiras Studio R / Nashville!

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EDUCAÇÃO MUSICAL

Copa do Mundo de educação musical chega ao Brasil PELA PRIMEIRA VEZ, A CONFERÊNCIA MUNDIAL DA SOCIEDADE INTERNACIONAL PARA EDUCAÇÃO MUSICAL OCORRERÁ NA AMÉRICA LATINA, NO BRASIL, EM SUA 31ª EDIÇÃO. ALÉM DO INTERCÂMBIO CULTURAL E DA PROFISSIONALIZAÇÃO DOS EDUCADORES, O EVENTO PRETENDE APROXIMAR A INDÚSTRIA E A EDUCAÇÃO MUSICAL

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tuando em mais de 80 países, a Sociedade Internacional para Educação Musical, Isme (International Society for Music Education), é a principal entidade mundial no incentivo da educação musical. Bianualmente, a entidade realiza a sua conferência, que já ocorreu em mais de 20 países — a mais recente foi na Grécia, em 2012. Agora é a vez de o Brasil receber a 31ª edição da Isme. O evento irá ocorrer entre 20 a 25 de julho de 2014, em Porto Alegre, RS, e espera receber mais de 2 mil pessoas, oriundas de 70 países, entre músicos, educadores musicais e representantes da indústria. A iniciativa de trazer a Isme ao Brasil é da vice-presidente da IMC (International Music Council), Liane Hentschke, uma das maiores autoridades do ensino da música no País e coordenadora da Isme 2014. “Muitas escolas ainda não perceberam que precisarão cumprir a lei”, explica Liane. O evento prevê conferências, workshops, painéis, apresentações musicais e exposição de produtos. “A indústria pre-

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Apoio fundamental

Abertura oficial do evento ocorreu no dia 18 de outubro em São Paulo, SP

cisa estar mais em contato com o educador, com os cursos de formação, com as universidades, para conhecer a real demanda. Por outro lado, a academia não pode pensar de forma hermética, como se a indústria não existisse, pois todo educador musical utiliza instrumentos e outros materiais produzidos pela indústria”, reforça a educadora.

A Isme vem atuando ao lado da Associação Brasileira de Educação Musical, Abem, para implantar a lei de Música nas Escolas, sancionada em 2008 e obrigatória desde 2012. A conferência chega em um bom momento ao País, já que a implantação da música nas escolas tarda a se tornar efetiva e acontece sem fiscalização e padrões educacionais mais rígidos, no que tange à qualidade, apesar de esforços direcionados. Além da Abem, da Namm, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e de outras entidades, a Music Show é uma das apoiadoras do evento, ficando responsável pela feira comercial que acontecerá na Isme 2014. O objetivo da 31ª Conferência Mundial da Isme é estimular a compreensão e a colaboração global entre os educadores musicais de todo o mundo, fortalecendo relações e compartilhando ideias sobre diferentes aspectos e temas da educação musical e criar um diálogo mais próximo entre a indústria e as pessoas-chave para estimular a educação musical no Brasil.

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A Música & Mercado conversou com Liane sobre este importante evento e seus impactos para a educação musical no Brasil. Como e quais trabalhos desenvolvidos pela Isme impactam na geração do mercado da música no Brasil? A Isme é a maior sociedade internacional do mundo e tem atuado em mais de 80 países por meio de ações de seus sócios e com profissionais que participam de congressos e conferências da área ao redor do mundo. Toda essa vivência tem impactado nos educadores musicais, que fizeram um grande movimento, juntamente com o setor da indústria, Abem – Associação Brasileira de Educação Musical, para o retorno do ensino de música às escolas. Tudo isso acabou gerando uma movimentação nos diversos segmentos do mercado da música e tende a gerar mais produção, empregos, materiais didáticos, entre outros produtos. E o mais importante de tudo é atentar para a qualidade do que se produz no Brasil, para manter um bom nível de competitividade global. Na sua visão, quais são os maiores entraves que o Brasil possui no que tange ao desenvolvimento da educação musical? Muitas escolas ainda não perceberam que precisarão cumprir a lei. O conteúdo musical é hoje obrigatório em todo o território nacional e deve ser inserido de alguma forma no currículo ou em atividades extracurriculares. Nós já temos no Brasil muitos profissionais com formação em licenciatura, mestrado e doutorado em educação musical, um estoque de pesquisa na área comparada a muitos países desenvolvidos, congressos regionais e nacionais da Abem

É importante que academia e indústria estejam unidas, pois tanto um setor como o outro têm a ganhar, e, principalmente, o país como um todo e outras entidades, cursos de formação de professores em forma de EAD, entre outras ações. Não existe razão para deixar de oferecer música para as nossas crianças e jovens. Vale lembrar: por mais importante que seja a oferta do ensino de música em forma de oficinas e por projetos sociais, a escola é o espaço mais democrático e de acesso universal para que todas as crianças e jovens tenham acesso ao aprendizado de música.

cursos de formação, com as universidades, para conhecer a real demanda. Por outro lado, a academia não pode pensar de forma hermética, como se a indústria não existisse, pois todo educador musical utiliza instrumentos e outros materiais produzidos pela indústria. O que a Isme 2014 está planejando é montar uma feira da indústria dentro do espaço do congresso, uma forma excelente de se iniciar esse processo no Brasil.

Como a união das esferas que atuam no setor (instrumentos, áudio e ensino) poderia trabalhar para aumentar o mercado e valorizar a profissão do educador musical e dos músicos? É importante que academia e indústria estejam unidas, pois tanto um setor como o outro têm a ganhar, e, principalmente, o país como um todo. O essencial é o diálogo das associações de áreas específicas. A indústria precisa estar mais em contato com o educador, com os

O que a Isme 2014 trará de novo? A Isme 2014 é a grande novidade para o Brasil. Em 60 anos de existência da Sociedade, esta é a primeira vez que ela acontece em um país latino-americano. Esta conferência, a 31ª, será realizada em Porto Alegre entre os dias 20 e 25 de julho. Trata-se de evento bianual, promovido pela Isme, já tendo ocorrido em 30 países, tais como Itália, Malásia, Estados Unidos, Austrália, Espanha, Noruega, China, Canadá e Coreia do Sul, entre outros. A 31ª Conferência Mundial da

Objetivos da Isme 2014 • Promover o intercâmbio cultural, científico e artístico entre mais de 2 mil pessoas. • Possibilitar a articulação de pesquisadores que trabalham com temáticas afins. • Contribuir para a formação de professores de música, artistas e pesquisadores na área de educação musical. • Promover a socialização e o debate de pesquisas e práticas nos diversos campos da educação musical. • Aproximar a indústria da música da educação musical para tornar o setor autossustentável.

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EDUCAÇÃO MUSICAL Isme espera um público de músicos, educadores musicais, pessoas da indústria, de mais de 2 mil pessoas de aproximadamente 70 países. Haverá também um Festival de Música que vai ocupar diversos espaços da cidade de Porto Alegre, com mais de 50 grupos musicais do mundo. A programação inclui apresentação de trabalhos científicos, workshops, simpósios, concertos e feira comercial, além do envolvimento cultural da comunidade. No seu entender, quais são os principais benefícios que os participantes terão neste evento em 2014? Não há outro evento similar como as conferências da Isme, uma mescla de música, trabalhos científicos para formação de professores, exposição da indústria, do que é produzido aqui, além da experiência de conviver uma semana com pessoas vindas de diferentes partes do mundo. Uma verdadeira experiência multicultural de encher os olhos e ouvir aquilo a que não temos acesso no nosso cotidiano. A grande surpresa será a cerimônia de abertura, que irá mostrar a diversidade musical brasileira de uma forma criativa e dinâmica. Há uma coalizão das principais lideranças do setor da música em torno da Isme 2014. Que resultados a senhora espera deste evento? O evento já começou há dois anos. Nesse tempo temos feito campanha em prol do ensino e aprendizagem de música, tentando unir os diversos setores que trabalham com música. A partir de agora vamos iniciar uma campanha sobre a importância de crianças e jovens aprenderem música, mesmo que não queiram se tornar profissionais, pois os benefícios de se estudar música vão desde o desenvolvimento cognitivo, psicomotor, da criatividade, qualidades importantes para qualquer profissional nos dias de hoje, incluindo a capacidade de desenvolver relacionamento interpessoal, respeito aos colegas, professores e demais pessoas. É por isso que precisamos nos unir, artistas, indústria, acadêmicos, professores de música, para construir um Brasil com melhor qualidade de sua educação e paz nas escolas. n

Isme

Organização mundial fundada em 1953 pela Unesco que em 2013 comemora 60 anos. Representa uma rede internacional, interdisciplinar e intercultural de profissionais para compreender e promover a aprendizagem musical ao longo da vida. Possui, atualmente, 300 mil integrantes, entre sócios individuais e sócios de instituições associadas.

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Concebida após décadas de colaboração com os maiores e melhores músicos do mundo, as séries SIGNATURE da VIC colocam o toque pessoal dos artistas em suas mãos. Confira toda a gama de baquetas no site VICFIRTH.COM

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“REPROVADO NA AUDIÇÃO”

Depois de ter sido rejeitado pelo Jazz Ensemble da Universidade do Minnesota, Ethan se inspirou e decidiu ter aulas que o levaram, nos últimos tempos, a apresentações em todo o mundo.

Leia a história de Ethan e como ele conseguiu mudar o jogo e nos conte a SUA história!!! Você também pode ser um ganhador!

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APRESENTAMOS A TODOS O DESAFIO

MOMENTOS DE MUDANÇA.

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“TRANSFORMANDO O FRACASSO EM SUCESSO” Tommy consegue o tão esperado trabalho na banda Blood Sweat and Tears com apenas 19 anos de idade. “A melhor coisa que poderia ter me acontecido tão jovem era falhar de forma tão espetacular e isso nunca mais aconteceu desde então.”

Assista Tommy contando toda a história. VICFIRTH50.com

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E-COMMERCE Por E-commerce News

E-commerce News é um dos principais sites de notícias sobre comércio virtual no Brasil. Este artigo foi originalmente publicado em seu portal: www.ecommercenews.com.br

10 dicas para que não abandonem o seu carrinho virtual UM DOS GRANDES PROBLEMAS DE E-COMMERCE É A DESISTÊNCIA NA HORA DE CONCLUIR A COMPRA. VEJA AQUI OS CONSELHOS PARA QUE ISSO NÃO OCORRA MAIS NA SUA LOJA VIRTUAL

O

s abandonos de carrinhos de compras são um grande problema para as empresas de e-commerce. Estima-se que ele ocorra em 65% dos processos de pagamento. Além disso, no ano de 2010 o abandono de carrinhos causou um prejuízo na ordem de 18 bilhões de dólares em vendas perdidas, segundo dados da Forrester Research, empresa de pesquisa de mercado. A seguir, dez dicas para ajudar você a diminuir a ocorrência de carrinhos abandonados.

1.

Velocidade de carregamento de página

A maioria dos consumidores não vai esperar mais do que 10 segundos para as páginas de sua loja virtual carregarem. Muitos, nem a metade desse tempo. Identifique e evite elementos que retardam o carregamento de página, como imagens e scripts, e certifique-se de estar hospedado em um bom servidor.

2.

Usabilidade

Seu site precisa ser fácil de navegar. Lembre-se de que o objetivo é fazer com que os clientes se movam através dele. Disponibilize o recurso ‘comprar’ em todas as páginas e não coloque elementos inúteis aos clientes.

3.

Objetivo

Todas as ofertas de produtos devem ter linguagem clara e

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direta. Forneça todas as informações nos processos iniciais de venda.

4.

Disponibilidade

Assim que um cliente clica no botão para comprar determinado produto, ele precisa saber se está no estoque. Ele pode se aborrecer se ficar sabendo da indisponibilidade somente no final do processo.

5.

Custo de envio

Setenta e dois por cento dos potenciais clientes não compram pelos altos custos de frete. Considere oferecer frete grátis para seus consumidores ou pelo menos reduza o valor ao máximo que puder. Você deve ter em mente que oferecer entrega gratuita não é custo, é investimento — e um dos melhores em relação ao custo-benefício no e-commerce.

6.

Registro

Muitas pessoas simplesmente não querem ter de cadastrar muitas informações para comprar. 34% dos potenciais compradores abandonam seus carrinhos de compras por causa disso. Seria sensato oferecer opção de compras sem cadastros.

7.

Opções de pagamento

Você precisa mostrar as opções de pagamento ao longo

do processo e não apenas no check-out. Além disso, mostre símbolos que tragam confiança, como certificados de segurança.

8.

Ofertas adicionais

Quando o cliente está prestes a sair, lembre-o disso e faça uma oferta, como um desconto sobre os produtos que ele pôs no carrinho de compras. Isso pode ser apenas o impulso extra de que ele precisa para completar a venda.

9.

Mantenha o processo simples e curto

A rotina de venda deve ser curta o bastante para não haver tempo de o cliente repensar a compra ou ficar frustrado com a duração de seu processo e sair. Quarenta e um por cento dos compradores vão sair se o processo de compra for muito longo. Outros 27% dos compradores vão sair se o processo de compra for complicado. Por esse motivo, faça um projeto simples.

10.

Minimize as distrações

Nas páginas do carrinho de compras, não coloque banners ou outras distrações ao processo de compra. Um anúncio com uma animação em flash pode quebrar a concentração do consumidor. n

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MERCADO

O que acontece no Tocantins?

UM MERCADO COM POTENCIAL PARA CRESCER É POUCO EXPLORADO PELOS FORNECEDORES NO BRASIL. CONTUDO, QUEM ESTÁ LÁ GARANTE: A REGIÃO ESTÁ CARENTE DE PRODUTOS DE ALTO VALOR AGREGADO E PODE — E DEVE — SER EXPLORADA

C

om a população estiO que o Tocantins mada em cerca de 1,5 tem de bom? milhão de habitantes, Jucá se esforça para que o vareo Estado do Tocantins possui jo reaja. Para mostrar o quanto 26 lojas ativas de instrumeno comércio de instrumentos tos musicais e áudio, em sua musicais pode crescer na remaioria concentrada em Palgião, ele exemplifica com o aumas e Araguaína. Contudo, a mento evidente do poder aquireclamação entre profissionais sitivo da população, refletido do setor é grande. Isso porque com a compra de veículos autoo ponto mais destacado é a falmotores. “Palmas e Araguaína ta de investimento das marcas possuem um número bastante e representantes no setor. expressivo, e em ascensão, de Lindomar Santos, da Timbre Musical: loja que está crescendo na região E não é só. Mesmo remotocicletas. Um dos maiores presentantes mais ativos do Brasil”, afirma. em suas visitas dizem que, Ele ainda destaca a facilià vezes, o próprio lojista não dade logística do Estado, que aceita fazer uma promoção faz divisa com outros cinco: sugerida por alguma marca. Bahia, Pará, Goiás, Maranhão “Teve caso em que o lojista se e Mato Grosso, lembrando que ofendeu e rejeitou a sugestão a Musical Roriz já está com de um workshop no seu esum centro de distribuição por tabelecimento, perguntando lá. Uma das lojas citadas pelo se eu estava achando que ele representante que vem mannão sabia trabalhar”, disse um empreJucá já era conhecido do setor, crian- tendo certa estabilidade diante do cenásário com representação na região. do a sua experiência no varejo. Ele explica rio negativo é a Timbre Musical, que fica É notório que o mercado brasileiro que essa realidade dificulta ainda mais o em Palmas, a capital tocantinense. este ano não resultou em vendas crescimento do mercado Diferentemente da realidade da que superassem os números de e dá os motivos: “Tivemos maioria, a Timbre Musical superou 2012, e com a falta de esforços um boom e todos aposta- suas metas para 2013. Nova loja, funpara o setor no Tocantins, o buraram, fazendo emprésti- dada em 2011, em pouco menos de um co foi ainda mais embaixo, como mo no banco e compran- ano precisou locar um ponto maior, revela o empresário Diogo Jucá, do. Como o mercado não podendo, assim, abrigar mais confordono da Rox Representações, que reagiu, a consequência tavelmente a sua expansão. atua exclusivamente no Estado. foi lógica”, diz. Fundada por três amigos, Orlei Fran-

Estamos um pouco desassistidos. As marcas trazem as novidades, mas seus representantes focam em Brasília ou Goiânia

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cisco Ribeiro Da Silva; Herbeth comprar em Goiânia e cria-se Vale a pena investir no Tocantins de Sousa Silva e Lindomar Sanuma cultura errada entre os • Mercado pouco explorado. tos, ex-profissional do varejo do próprios clientes. Além disso, • Demanda por produtos de alto valor agregado. setor, a Timbre se diferencia na falam que lá é mais barato, • Crescimento do áudio com abertura de novas igrejas. região por sua visão mais mouma inverdade”, destaca o • Aumento do poder aquisitivo da população. derna e ações estratégicas volempresário, que acrescenta as • Crescimento de grandes shows na região. tadas para o consumidor final, inúmeras solicitações por par• Abertura de locadoras para realização de eventos. como a Sexta Musical, quando te de seus consumidores para eles levam músicos consagraque tenha grandes marcas, dos na região para tocarem na frente da específicos para fortalecer a região. algo que ele já está fazendo. loja toda última sexta-feira do mês. Eles Estamos um pouco desassistidos. As Santos congrega os fornecedores a também investem em mídias sociais, ví- marcas trazem as novidades, mas seus pedirem que seus representantes tedeos com tutoriais sobre os equipamen- representantes focam em Brasília ou nham maior frequência de visita às lotos e em parcerias com escolas de música. Goiânia, e não têm interesse de visitar jas do Tocantins, para que possam coPalmas, até para aquela conversa infor- nhecer a realidade e saciar a demanda Existe segredo? mal, tão importante para o setor. Mas carente no Estado. Santos conta que desde sua fundação temos um ou dois profissionais mais Só não aproveita quem não quer eles vêm crescendo em uma média específicos que fazem esse caminho.” esse potencial mercadológico — e, anual de 65%. “Apesar de este ano terPara explicar a sua análise, Santos em um país continental como o nosmos tidos meses de quedas nas vendas, enfatiza que a maioria das marcas acha so, outros assim existem espalhados já recuperamos”, explica. Para ele não que em Palmas não existem clientes nas regiões. E como diz Diogo Jucá, há segredo no sucesso, pois o mercado exigentes, que buscam por qualida- por mais negativo que um cenário se ainda tem muito para crescer. “É pou- de e produtos de alto valor agregado. apresente: “Fique preocupado, mas co explorado. Precisamos de trabalhos “Assim os consumidores acabam indo nunca desmotivado”. n

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COMO É BOM VENDER

LUIZ CARLOS RIGO UHLIK

é um amante da música desde o dia da sua concepção, no ano de 1961. (uhlik@mandic.com.br)

Excelência no atendimento SETE DICAS E NOVE RAZÕES PARA VOCÊ ACREDITAR NO SETOR E, SOBRETUDO, EM VOCÊ E NO SEU NEGÓCIO. BORA PRA FRENTE!

E

sta é uma fase bastante interessante do mercado. Não adiantam falcatruas nem mesquinharias. Irá permanecer viva a empresa que estiver motivada, voltada ao cliente, com sede de ideias e oportunidades. Esqueça as fórmulas de grandes administradores e eminentes economistas. Pense simples, naquelas coisas que você pode desenvolver com os exemplos do dia a dia, principalmente aquelas que nascem da simplicidade e das pessoas humildes. Portanto:

1.

ADOTE UMA ATITUDE PROATIVA (ser proativo indica iniciativa, vontade própria e espírito empreendedor). Conversas paralelas de desânimo? Fuja delas. Este não é o momento...

2.

PADRONIZE A LINGUAGEM DE ATENDIMENTO. Observe, entre os seus colegas, a forma de approach dos melhores profissionais e determine qual deve ser adotada por todos. Essa hegemonia evita o formato de venda diferente em outros setores da empresa.

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“Pense simples, naquelas coisas que você pode desenvolver com os exemplos do dia a dia”

3.

5.

4.

VOCÊ PRECISA APRENDER, DE UMA VEZ POR TODAS, QUE É UM VENDEDOR... QUEM NÃO É? Quando você encontra um novo amor, está ‘se vendendo’ para ele. Quando pede ajuda de alguém, está vendendo

PREPARE-SE PARA A MOTIVAÇÃO, NÃO PARA O DESÂNIMO. Converse com pessoas e profissionais que motivem o seu negócio, as suas iniciativas. Faça cursos, leia artigos, amplie os seus horizontes.

O RELACIONAMENTO INTERNO DEVE SER COMPLETO. Nada de discussões e mesquinharias. Este é o momento de união, de manter o bom astral e melhorar o desempenho, apesar das dificuldades do mercado.

ATENDA AS PESSOAS DE FORMA HUMANA. Deixe os ranços e as lamúrias para o seu momento de meditação e melhora de atitude; só você, ninguém mais.

6.

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uma ideia, uma iniciativa, um projeto, um pedido. Então, entenda, o mundo vive de vendas. Você é um vendedor.

7.

PELO AMOR DE DEUS: APARÊNCIA. O marketing pessoal, nesses momentos, faz a diferença. Use suas melhores roupas, seus melhores sapatos, seu melhor sorriso, seu melhor cumprimento, sua melhor atitude, seu melhor empenho. Que crise o quê! Você quer algumas razões para eu estar otimista com relação à crise internacional? • As nossas reservas de mais 370 bilhões de dólares ainda não foram utilizadas. • Os nossos bancos são competentes, regulados, preparados para os calotes. Pagamos os mais altos juros do mun-

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Vamos incentivar o consumo do maior patrimônio intelectual do ser humano: a música do em função disso. Neste momento isso tem um valor impressionante. • Não estamos com problemas de crédito imobiliário. O setor está crescendo e não sofre as dificuldades dos mercados americano e europeu. • O nosso mercado interno está forte. As pessoas estão indo às compras, exigindo as regalias que a crise fomenta: descontos, pechinchas, preço. • Temos petróleo, minério e somos um país eminentemente agrícola. • Estamos com estabilidade política e a democracia é um patrimônio nacional. • Estabilidade econômica. Temos me-

canismos, como a redução de IPI, o adiantamento de devolução de Imposto de Renda, o adiantamento de pagamento de 13° para aposentados e outras atitudes que estimulam o poder de compra do mercado. • Somos o maior exportador de alimentos do mundo. • Os nossos clientes, no mundo, são diversificados e não dependemos do comércio com os Estados Unidos e a Europa, principais motivadores das crises e alta do dólar. Portanto, vamos incentivar o consumo do maior patrimônio intelectual do ser humano: a música! n

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PRÉ-FEIRA

Anaheim está de volta

DE 23 A 26 DE JANEIRO DE 2014 OCORRE A TRADICIONAL NAMM SHOW, COM NOVOS EVENTOS, LANÇAMENTOS DE PRODUTOS, EXPOSIÇÃO DE MAIS DE 5 MIL MARCAS E DEFININDO O RITMO DO ANO PARA O SETOR

T

oda a indústria musical já está preparando seus novos produtos, planejando eventos e ações de marketing... Todos com os olhos voltados para a Namm Show, que irá ocorrer no centro de Convenções de Anaheim, na Califórnia, EUA, de 23 a 26 de janeiro do próximo ano. Fabricantes, vendedores e profissionais de instrumentos musicais, iluminação e de áudio profissional dependem do evento para ampliar seus negócios e estabelecer as bases do ano que se iniciará. “A Namm 2014 contará, como sempre, com expositores do mundo todo, lançamentos de produtos incríveis, eventos educativos e música, concertos, festas e oportunidades de contato mais que nunca”, comenta Joe Lemond, presidente e CEO da Namm. “É, sem dúvida, a maior reunião da indústria musical do ano. Não posso imaginar que alguém decida perdê-la”, destacou. A feira também levará espetáculos ao Grande Plaza Stage, novos serviços e facilidades para os membros da associação, como o Member Center, o quiosque da fundação Namm (que é a Associação Norte-Americana da Indústria da Música, uma das mais antigas do setor no mundo) e uma apresentação especial no Museum of Making Music (uma divisão da Namm que procura incentivar a cultura musical em todos os seus aspectos).

Networking

A próxima edição da Namm Show multiplicará as oportunidades de desenvolvimento profissional, oferecendo ainda mais lugares para a realização de networkings. Como novidade, na noite de quarta-feira, os profissionais da indústria

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terão uma noite de festa de boas-vindas no Grande Plaza. Uma oportunidade ideal para estabelecer novos contatos aliada a uma festa com coquetel e música ao vivo, para relaxar após um dia de viagem. Cumprimentar velhos conhecidos, estabelecer novas relações e ajudar no desenvolvimento de novos negócios é central não só para a Namm Show, mas para todo o mercado. Nesta nova edição, as oportunidades serão ainda maiores, onde até o lobby do hotel foi projetado para realizar reuniões de empresários e profissionais, favorecer os negócios e estimular o relacionamento mais próximo entre os representantes da indústria.

TEC Awards

Agora a Fundação de Excelência em Áudio, TEC, faz parte da Fundação Namm, e sua 29ª premiação anual será a primeira sob o comando da Namm, dando um plus a uma das atrações mais esperadas da feira. A premiação celebra as inovações técnicas, individuais e de companhias por trás do som, das gravações, das apresentações ao vivo, filmes, televisão, games e outros, não só em seu aspecto

técnico como criativo. A entrega para os premiados acontecerá na sexta-feira, 24 de janeiro, no Hilton Pacific Ballroom.

Brasileiros

Este ano já estão ocorrendo as negociações entre Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e Anafima (Associação Nacional dos Fabricantes de Instrumentos Musicais e de Áudio) para levar as empresas nacionais ao grande evento em Anaheim. Na edição de 2013, por exemplo, oito fabricantes brasileiros estiveram expondo seus produtos na feira como resultado dessa parceria Apex/Anafima. Além disso, algumas empresas optam por expor diretamente os seus produtos, mas até o fechamento desta edição as marcas ainda estavam em negociação para garantir o seu estande na Namm 2014. n NAMM SHOW 2014

De 23 a 26 de janeiro Centro de Convenções de Anaheim, Califórnia, EUA www.namm.org/thenammshow2014

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FEIRAS

Expomusic encerra sua 30ª edição A MAIOR FEIRA DE EQUIPAMENTOS MUSICAIS DA AMÉRICA LATINA TEVE COMO GRANDE DESTAQUE A ENORME PRESENÇA DE CONSUMIDORES DE INSTRUMENTOS MUSICAIS

Estande da Giannini

Tagima leva seu ônibus para dentro do pavilhão

A

Expomusic, feira nacional de equipamentos musicais, encerrou sua 30ª edição dividindo opiniões sobre os resultados referentes às vendas realizadas no evento. Contudo, a grande festa, sem dúvida, foi a do público consumidor, que lotou o final de semana e boa parte dos outros dias. Ocorrida entre os dias 18 e 22 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo, SP, diferentemente do ano passado, esta edição não teve grande presença de executivos internacionais, mas profissionais da Numark, Tevelam, D’Addario, Meinl, Olso Colmenero, Fender e EMG, demonstrando que, apesar da economia recessiva no Brasil, ainda há interesse no mercado local. Rick Drumm, copresidente do grupo D’Addario, por exemplo, destacou a importância do incentivo ao estudo musical, já que a indústria da música não está crescendo, mas diminuindo, no mundo todo. “Desde 2008, o mercado de vendas

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A mais recente edição da Expomusic também teve o seguinte número destacado pelos seus organizadores: 53 mil visitantes — entre varejistas, compradores, músicos, DJs, profissionais e público pagante de baterias caiu 40%, o de guitarras, 20%”, disse com pesar. A saída? Aumentar o market share e/ou fazer aquisições. Mas ele também contou que ainda é possível expandir investindo em lugares para se tocar livremente. “No Brasil você tem campos de futebol em todos os lugares, como temos os de beisebol nos Estados Unidos, mas não existe isso para a música. E podemos crescer criando espaços públicos para se tocar instrumentos, em todos os lugares”, destacou.

O executivo ainda contou que a D’Addario abriu a sua própria distribuição, na Inglaterra e também na Austrália, sendo que nesta última ainda distribui marcas quer vão além das do Grupo D’Addario (Evans, Planet Waves, Rico, Puresound e Pro-Mark). “Na Austrália, nosso antigo distribuidor, com quem trabalhávamos há muitos anos, saiu do negócio, então decidimos fazer novos planos para lá, ficando também responsáveis pelas outras marcas

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Instrumentos licenciados de times da Waldman

Estande da Decomac

dele, como DW Drum e SKB Cases, por exemplo”, revelou Drumm. Quem também prestigiou a feira foi a delegação da Associação Chinesa de Entretenimento e Tecnologia (Ceta), que, além de seu presidente, Zhu Xincun, trouxe cerca de dez pessoas ao Brasil para conhecer e prestigiar o evento.

Comemoração e negócios

A 30ª edição da Expomusic trouxe novidades: sala exclusiva para representantes, palestras, um aplicativo de celular, sorteio de equipamentos e um amplo sistema de comunicação. Outro ponto importante foi a comemoração da 30ª edição da feira, que lembrou as empresas pioneiras deste evento que se tornou o maior da indústria. Para as empresas que esperavam vendas costumeiramente mais altas no segundo semestre, a Expomusic trouxe opiniões divergentes.

Espaço Washburn no enorme estande da ProShows

Piano-nave da Tokai, sucesso na feira

1º Soundbox Music Way

Este ano foi a estreia do Soundbox Music Way, idealizado para ocorrer paralelamente à Expomusic. Além da Soundbox, as marcas MRA/WLS, Takto Percussão, Natts e Equipamentos Soundbox no evento paralelo STS expuseram seus produtos e lançamentos no Hotel São Paulo Inn, no centro da capital paulista. Para Carlos Araújo, gerente de desenvolvimento da Soundbox, o 1º Soundbox Music Way foi um sucesso. “O volume de negócios foi surpreendente. Segundo informações das demais empresas, esse montante chegou à casa de R$ 320 mil. Porém, mais importante que as cifras foi a visibilidade das empresas perante lojistas de todo o País. Com a promessa das empresas que participaram desta edição do evento mais as eventuais parcerias com outras empresas que querem aderir ao projeto, para 2014 o evento promete ser mais grandioso e melhor estruturado”, contou. Para ele, tudo indica que o evento terá continuidade em 2014 e provavelmente em um local maior.

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Workshops fazem sucesso na Quanta

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FEIRAS

Diretoria da CSR, Constança e Rui Machado junto da Equipe de vendas da CSR Centro Sul

Zé Luiz, da Meteoro, Luiz Thunderbird, Canisso (Raimundos), e Kika Brandão, da Meteoro

Márcio Roberto, Baquetas Alva

Kiko Loureiro, René Moura, da Royal, e Seizi Tagima

Grande parte das fontes ouvidas por Música & Mercado manifestou descontentamento com os resultados comerciais. Outra parte, no entanto, comemorou e se disse satisfeita ou muito satisfeita. A verdade, no entanto, é que o ano começou com uma grande queda nas vendas no mercado brasileiro, aumento excessivo do dólar, além de uma crise de confiança na economia do País, não sendo justo apontar a feira como a responsável pelas baixas nos negócios. Outra reclamação foi o abuso do volume de som, tornando as negociações muitas vezes impossíveis de serem feitas. “Teremos de fazer cabines à prova de som para efetuar as negociações porque, do jeito que está, a feira se tornou inadequada para quem veio com o propósito de fazer negócios”, explicou um expositor que pediu para não ser identificado. Infelizmente também houve casos de roubos de câmeras e computadores.

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Roberto Pollo e Daniel Gordon, da Metasonica, apresentando a Moog

Novas marcas e outros destaques

Esta edição teve três grandes destaques em relação aos estandes. A Metasônica, por exemplo, chegou trazendo a Moog de volta ao mercado nacional. “É a primeira vez que a Moog possui um estande numa feira do setor no Brasil, podendo demonstrar todos os seus produtos”, disseram os diretores da Metasônica, Daniel Gordon e Roberto Pollo. “A prioridade é disponibilizar os produtos para o Brasil todo. Queremos fazer a melhor parceria possível com o lojista”, destacaram. Outra novidade foi o estande da Taylor, que já atuava no País, mas estreou na feira deste ano. Alexandre Medeiros, da WMS, empresa que representa a marca de violões, se disse satisfeito com o resultado. “Temos foco em uma só marca; assim, toda a identidade é trabalhada com bastante direcionamento”, ressaltou.

Já o Grupo Habro esteve presente com suas novas marcas: a Lag Guitars, de violões, a Mooer, de nanopedais, e a Sit Strings. Além disso, a distribuidora apresentou a linha de instrumentos Bob Sponja, com foco no público infantojuvenil, mas com instrumentos de verdade, com guitarras, ukeleles, amplificadores e outros produtos fabricados pela JHS, a mesma dos instrumentos de cordas Vintage. A empresa ainda anunciou a distribuição dos violões PRS SE e os modelos com preços mais atraentes das guitarras da PRS, que são resultado de uma união das produzidas na Coreia com as dos Estados Unidos, proporcionando um custo bem interessante para o lojista. A ProShows apresentou a Legend, marca tradicional de baterias artesanais argentina que agora está sendo produzida em grande escala pela também argentina Tevelam, empresa parceira da distribuidora, que também trouxe os ca-

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Lighting Week

Concomitante aos três primeiros dias da Expomusic (de 18 a 20 de setembro), em pavilhão vizinho, ocorreu a quarta edição da Lighting Week Brasil, que reuniu as principais marcas de iluminação profissional Para a Robe a feira foi bastante satisfatória e de espetáculos. Uma das atrações do evento foi o ciclo de palestras com os principais expoentes do mercado de iluminação profissional e de espetáculos do Brasil e do exterior, contabilizando 12 horas de apresentações concentradas nos dois primeiros dias do evento. De acordo com dados oficiais, entre os dias 18 e 20 de setembro, a Lighting Week Brasil recebeu cerca de 4 mil profissionais do setor. Número contestado, mas nem por todos. Para a Robe Lighting, por exemplo, o evento trouxe resultados bem expressivos. “Foi um show com muito sucesso. Um monte de clientes da Robe e profissionais da indústria visitaram o estande para ver os novos produtos”, disse Harry von den Stemmen, diretor internacional de vendas da Robe. De acordo com Estéban Risso, presidente da Abrip (Associação Brasileira de Iluminação Profissional) e diretor da Gobos do Brasil, a feira movimentou cerca de R$ 50 milhões em negócios imediatos e futuros — o equivalente a 40% do faturamento anual do setor, estimado em R$ 140 milhões para 2013. Contudo, durante o próprio evento foram ouvidos boatos de que a feira não irá ocorrer no ano que vem. Vamos aguardar.

ses Gator ao mercado brasileiro. E falando em cases, a Izzo Musical lançou a Vulcan, marca própria, com detalhes e reforços bastante diferenciados. Um grande destaque da feira foi o anúncio da Someco, que agora está representando a marca Pioneer DJ no Brasil.

Estandes

A Casio do Brasil, distribuída pela Izzo Musical, teve um espaço próprio desta vez, uma inovação entre as marcas e suas distribuidoras no País. “Assim conseguimos expor toda a nossa linha de produtos, fortalecendo a marca em conjunto com nosso distribuidor”, disse Eduarda Lopes, do marketing da Casio Brasil. A ação complementa a estratégia de solidificação da marca para o segmento profissional. A empresa japonesa, que possui grande penetração em outros países com a

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sua divisão de instrumentos musicais, busca o mesmo objetivo no Brasil e vem investindo agressivamente para alcançar a meta, formando um time de endorsers de peso — o mais recente é o tecladista do Capital Inicial, Robledo Silva, além de Sérgio Britto, do Titãs — e de produtos competitivos, como o Privia e a linha XW. Destaque também para a Michael, que reforçou sua presença com seu novo logo e reposicionando-se com um grande estande.

Surpresa

A Equipo reservou uma grande surpresa para a feira, apresentando mais de 20 linhas de produtos de sua marca Waldman, finalizando a união de antigas marcas próprias sob a égide Waldman, que promete vir com tudo. Presente em quase todos os segmentos do mercado, além de áudio, todas as gamas de ins-

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FEIRAS

Baixista Michael Pipoquinha, endorser DR Strings e Aguilar Amplification, lota estande da DR String

Alexandre Medeiros, da WMS/Taylor

Everton Waldman, Equipo

Paulo e Fausto Peceniski com o músico Marcelo Arado

Claudia Tonelli, da Musical Express, e o co-presidente da D’Addario, Rick Drumm

Daniel Salomão, Italo Trading, e equipe de vendas da Powersoft

5º Encontro de Negócios

Este já é um evento esperado todos os anos. Congrega as marcas RMV, Crafter, Power Click, Krest, Onerr, Dimusica e Scorpion Music e, em 2013, estreou em novo local, mais perto Evento teve resultado positivo da Expomusic, no Mercure SP Norte Hotel, além de também oferecer hospedagem. Segundo os organizadores, foram cedidas cerca de 200 hospedagens, contudo, a quantidade de visitantes foi o dobro deste número. “Os clientes se disseram muito satisfeitos com a localização, com o atendimento e as facilidades do evento”, contou Danielo Ferreira, da Ddesign, empresa que organizou o encontro. Para Leonardo Gandra, da Crafter, apesar de o mercado estar mais recessivo este ano, o resultado foi positivo. “Os negócios vão indo mais devagar, mas o balanço é muito positivo, pois o evento é bem assertivo, mais focado”, concluiu.

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Samuel Cimirro, da Casio

trumentos musicais, incluindo sopro, a marca ainda mostrou seus produtos licenciados (forte tendência no setor) prevendo a Copa do Mundo, mas não apenas com o Brasil nas estampas, e sim de times. Sim! São guitarras, violões, microfones e fones de ouvido com o ‘time do coração’ — São Paulo, Flamengo e a grande maioria dos que compõem o Brasileirão — estampando os produtos. Everton Waldman, diretor da Equipo, conta sobre a abrangência desses produtos, que leva um consumidor diferente às lojas de instrumentos musicais: “Vimos a oportunidade de levar um novo público ao varejista de instrumentos musicais. Aquele torcedor que não toca, mas ao ver os fones, microfones e instrumentos de

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corda em uma loja entra e compra, pelo carinho que tem por seu time”. Sobre instrumentos licenciados, a surpresa ficou também para o estande da Phoenix Instrumentos, com os violões licenciados da Disney. “O primeiro contêiner foi completamente vendido”, contou Luciana Chen, diretora da empresa.

Números oficiais

A mais recente edição da Expomusic também teve os seguintes números destacados pelos seus organizadores: 53 mil visitantes — entre varejistas, compradores, músicos, DJs, profissionais e público pagante. Desse total, 7 mil eram exclusivamente lojistas e compradores corporativos. De acordo com a Abemúsica, “a projeção de faturamento do setor no Brasil para este ano é de R$ 700 milhões, 12% a mais que em 2012”. O balanço divulgado gerou bastante polêmica entre os participantes da feira e os números

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foram contestados entre diversos executivos que conversaram com a Música & Mercado. Entretanto, a presença massiva de consumidores finais pôde ser observada por todos, tendo sido o grande destaque desta edição. A Expomusic é o maior evento para consumidores da indústria da música no Brasil, quiçá da América Latina. Isso é fato. A feira deve ser prestigiada e continuar fazendo o papel de reativar a atratividade do setor. Além de negócios, a feira propiciou mais de 500 horas de atrações nos estandes, entre pocket shows, workshops e sessões de autógrafos, além das 30 horas do Music Hall. n

Luciana Chen, da Phoenix

EXPOMUSIC 2013

Quando: 18 a 22 de setembro Onde: Expo Center Norte – São Paulo, SP Visitantes: 53 mil Edição 2014: De 17 a 21 de setembro Onde: Expo Center Norte, São Paulo, SP

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FEIRAS

As novidades exclusivas da Tagima ALÉM DE LANÇAMENTOS EXCLUSIVOS DA TAGIMA ANTES DA EXPOMUSIC, A SUA MARCA IRMÃ, NAGANO, MOSTRA QUE EM UM ANO CONSEGUIU SE SOLIDIFICAR NO MERCADO. CONHEÇA OS LANÇAMENTOS

O

Os lançamentos da feira: marca lançou dezenas, muito bem recebidas pelos lojistas

Tagima Dream Team ocorre Sound, Orion Cymbals, LL Audio, dor ver que todos estamos aqui para tradicionalmente na véspera NIG/Rouxinol), estiveram bastante investir no mercado”, disse contente. da abertura da Expomusic e movimentados ao longo do dia. assim foi este ano, quando no dia 17 Os comentários eram recorren- Lançamentos de setembro o Palácio das Convenções tes: “Este é um evento dedicado aos Um dos grandes destaques da Tagido Anhembi, em São Paulo, SP, estreou negócios, focado”, disseram diversos ma foi a edição limitada assinada por como novo local do evento. Juninho Afram, JA-1, com apenas 20 participantes. Junto de diversas marcas parNey Nakamura, CEO do Grupo unidades. Detalhe: todas foram vendiceiras, a Marutec, empresa-mãe da Marutec, agradeceu: “Graças a Deus, das em uma hora e meia! Algumas das Tagima, Nagano e Custom Guitars, apesar da crise, tivemos a presença lojas que garantiram o seu exemplar além de associada da N.Zaganin, de- maciça de lojistas. É muito encoraja- foram: Music Master (Brasília, DF), monstrou toda a sua força a Spalla (São José dos Campos, mais de cem lojistas de todos SP), Sonkey (Londrina, PR) e os cantos do Brasil que estiveMusical Roriz (Goiânia, GO). Empresas parceiras ram prestigiando o evento. Ainda na parte de guiparticipantes da edição 2013 Além do espaço dedicado tarras foram lançadas a • Auratec • Baquetas Alba às marcas da Marutec, todos CS-1 e a CS-2, de Cacau San• Basso Straps • LL Audio os outros, das marcas partos, a RF-1 e a RF-2, de Roger • Luen • MR Light ceiras (Luen, Santo Angelo, Franco, além da série Woo• NIG/Rouxinol • Orion Cymbals MR Light, Auratec, Basso dstock Series. • Santo Angelo • Solid Sound Straps, Baquetas Alba, Solid Na parte de violões, a no-

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À esquerda, consumidores finais testam instrumentos. Corredores e espaços das marcas parceiras sempre cheios

À esq. Erivan Costa, da Sonic Som, Ana Caroline e Marco Vignoli, da Tagima. No centro: Ney Nakamura, CEO da Tagima e o músico Juninho Afran. Por último, Mauricio Leite, desenvolvedor da Nagano

À esq. a edição limitada em 20 peças de Juninho Afran: todas vendidas. No centro, os kits de ferramentas para violão da N. Zaganin. Para finalizar, Ivan Busic faz workshop com a Nagano, marca que o endorsa

vidade foi a série Canadá, com quatro modelos: Ottawa, Vancouver, Quebec e Montreal. E em contrabaixos, o CP1 e o CP-2, assinados por Celso Pixinga. Já a N.Zaganin lançou as ferramentas para manutenção dos instrumentos, que podem ser adquiridas em kits ou individualmente. Práticas, auxiliam o dono do instrumento a apertar as tarraxas, trocar as cordas e outras finalidades, superinteressantes. A Custom trouxe antifeedback para violões, com três tamanhos para serem disponibilizados ao mercado.

Nagano

Após um ano de lançamento, a marca de baterias mostra que realmente veio para ficar. “Desconheço uma marca que em um ano conseguiu tamanha penetração no mercado como a que conseguimos.

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Nossas baterias são usadas por músicos de todos os segmentos, incluindo os profissionais. Assim confirma seu slogan, uma ‘Bateria pra Bateristas’”, destaca Maurício Leite, desenvolvedor da Nagano. Entre os lançamentos da marca, a Work Acrilyc foi um dos grandes destaques, com seus tambores sem emenda, sistema de suspensão DMS, aro de bumbo em acrílico e caixa com aro die-cast. E também teve a Maple Die-Cast, 100% em maple. Aliás, o die-cast está presente na maioria dos modelos da marca, incluindo as caixas avulsas, redesenhadas e com canoas ‘tube lug’, para melhor ressonância do casco. A marca também aproveitou para apresentar o seu Dream Team Nagano que, além de Maurício Leite, tem Ivan Busic e muitos outros artistas compondo a equipe de endorsers.

Sorteio

Já pela terceira vez, a Tagima sorteia um carro aos lojistas que participam e realizam negócios no evento. O sortudo de 2013 foi Mauricio Calixto, da Tocmix, de João Pessoa, PB. Além do carro, foram sorteados mais de 20 passeios panorâmicos de helicóptero por São Paulo, oferecidos pela Tagima e também pelas empresas parceiras. Ney Nakamura já antecipou que em 2014 o TDT irá ocorrer no mesmo lugar, o Palácio das Convenções do Anhembi, que tem muitos pontos positivos, como a logística, o maior espaço e a praticidade. n TAGIMA

Tel.: (11) 2915-8900 www.tagima.com.br

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FEIRAS MUSIC CHINA

Especial para Música & Mercado, por Miguel De Laet

Music China: uma experiência maior que uma feira de música LEIA O DIÁRIO DA INCRÍVEL VIAGEM A UMA DAS MAIORES FEIRAS DO SETOR NO MUNDO E SAIBA COMO O PRINCIPAL PARQUE INDUSTRIAL DO PLANETA ESTÁ SE TRANSFORMANDO NO NÚMERO 1 EM DEMANDA COMERCIAL

Q

uando surgiu o convite de escrever um diário sobre a Music China, uma das maiores feiras do mundo, não tinha ideia de que seria uma experiência tão única e pessoal. De qualquer modo, fui convencido a registrar minhas impressões pessoais. Antes da viagem não fazia o menor sentido. Afinal, a Música & Mercado é uma revista B2B e não um guia de viagens. Acontece que a relação comercial na China é extremamente pessoal. O Centro de Exposições se transforma no “quintal da casa” dos expositores que, literalmente, almoçam na frente dos visitantes sem constrangimento algum. Já conhecia o fato de o oriental ter um ritmo diferente de negociar e a relação comercial muitas vezes se confunde com uma relação sentimental, em que as duas partes vão amadurecendo a confiança mútua para depois fecharem negócio, mas não estava preparado para o que eu iria viver em quase uma semana em Xangai.

Dia 1

Antes de tudo, é essencial registrar a necessidade de se fazer um bom planejamento antes de embarcar em uma viagem ao Oriente. O fato de pensar em ir a um local com um emaranhado cultural tão distante do nosso sem ter o mí-

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nimo de cuidados necessários para a viagem não se tornar um pesadelo acabou salvando minha vida.

Visto com feriado

Tudo começa com a obtenção do visto. É evidente que checar a validade do passaporte já é item obrigatório, não necessitando de lembrete, não é verdade? Sendo assim, nossa aventura começa seguindo em direção ao consulado mais próximo. Comprar passagens e reservar o hotel pouco antes da feira Music China tem os seus obstáculos, e o principal deles é o pouco tempo para conseguir o visto chinês, já que na primeira semana de outubro o consulado fecha devido a um feriado. Com inúmeras

feiras acontecendo, despachantes com centenas de passaportes para dar entrada no visto e o feriado próximo, a procura se torna grande e o resultado disso são filas intermináveis que fazem com que inúmeras pessoas voltem para casa sem ser atendidas no consulado, que inicia seu atendimento às 9 horas da manhã e encerra no melhor estilo inglês, ao meio-dia. A solução é acordar às 4 horas da manhã, levar um banquinho e esperar. Mesmo chegando muito cedo, acreditem, não fui o primeiro da fila. Havia mais seis pessoas na minha frente. Um deles era um menor de idade contratado por uma empresa que iria mandar uma pessoa substituí-lo às 9 horas. Antes de iniciar o atendimento, os seguranças do consulado registram o nome das pessoas que estão na fila com o intuito de organizar a demanda. Ao ser atendido, tudo é rápido e

A China é um mercado completamente diferente do brasileiro. As pessoas têm uma fome de consumo muito grande. O Brasil passou por isso quando abriu o mercado de importações fb.com/musicaemercado

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simples. Conferem a documentação, as passagens e a reserva de hotel, questionam a razão de visitar a China e entregam um papel para o pagamento da taxa do visto. Paga a taxa, basta retornar no dia marcado para a retirada do passaporte com o visto.

Preparação com hotel

Com passaporte e visto em mãos, começamos a fase de preparação da viagem em si separando roupas, itens de higiene pessoal, laptop, máquina fotográfica, smartphone, localizador da passagem impresso — assim como as reservas de hotel —, solicitação na operadora de cartão de crédito para uso em território estrangeiro e dinheiro, pois não são todos os lugares que aceitam cartão de crédito. Vale ressaltar que, se você tem mais de 1,80 m como eu, não viaje de classe econômica. Qualquer quantia paga a mais por alguns centímetros para você poder se acomodar o mínimo possível vale (e muito) a pena em uma viagem que dura mais de 24 horas e bagunça a sua cabeça devido à grande diferença de fuso horário. Mesmo passando pela ordália de me manter em um ambiente tão hostil como uma poltrona de classe econômica, encontrar brasileiros como Luis Fernando de Oliveira, da Matrix Music, e seu irmão com a camisa do Masembe (clube que eliminou o Internacional no Mundial de Clubes) foi muito agradável. Eles foram com o intuito de visitar a feira de áudio e iluminação profissional que acontece paralelamente à Music China.

Money, money

Como é possível o cartão de crédito ter problemas, é sempre bom garantir que você terá condições de pagar as contas

A grande qualidade de Xangai é ser similar a uma encruzilhada, onde se encontram o presente e o passado, a modernidade de arranha-céus com prédios históricos, a vida dinâmica de um centro comercial com o tradicionalismo de uma herança milenar de estadia e alimentação em dinheiro, lembrando que o pagamento do hotel é antecipado. Além disso, é sempre solicitado um depósito maior para garantir imprevistos, como o hóspede incendiar o quarto, por exemplo. Mesmo fazendo a reserva, o informe do cartão de crédito em sites de reservas é para a garantia do pagamento que é realizado quando se dá entrada no hotel. O ideal é se preparar e levar consigo ao menos a quantia do hotel, caso contrário as chances de ficar dormindo ao relento são grandes. No meu caso, o cartão não passou (a atendente informou que era a internet lenta). Para não ficar esperando tantas tentativas, acabei pagando em dinheiro a diária de RMB $ 500,00. Depois disso, foi subir para o quarto e descansar para conhecer a cidade no dia seguinte.

Dia 2

Alguns podem dizer que o que vem a seguir ‘não tem nada relacionado à Music China’, mas, como a Música & Mercado me orientou a embarcar no universo de Xangai, o segundo dia foi dedicado a isso e, curiosamente, descobri um dos principais ingredientes da feira asiática organizada pela Messe Frankfurt. Xangai é uma cidade extremamente segura e fácil para um turista se localizar, pois é muito bem sinalizada em inglês e muitas pessoas, em especial as que atendem o grande público

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em locais turísticos, falam o idioma britânico com desenvoltura. A cidade impressiona pelo tamanho e por todos os lados que os seus olhos percorrerem encontrarão prédios gigantescos em construção. É uma gigante que continua a crescer e que deseja ser ainda mais grandiosa.

Caminhos cruzados e café

De qualquer modo, a grande qualidade de Xangai é ser similar a uma encruzilhada, onde se encontram o presente e o passado, a modernidade de arranha-céus convivendo com prédios históricos, a vida dinâmica de um centro comercial com o tradicionalismo de uma herança milenar, o luxo e a grandiosidade dignos dos países ocidentais ricos com a simplicidade, o cuidado e a cordialidade do povo chinês. Visitar o Park Hyatt Shanghai, tomar um café observando a cidade do alto e, após isso, comer os tradicionais bolinhos do Din Tai Fung — sendo recepcionado por um simpático senhor taiwanês

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MUSIC CHINA que trabalha há muitos anos em Xangai, que inclusive agradeceu a minha estada no restaurante com um “muito obrigado” — são coisas que fazem Xangai ser a escolha certa para uma feira internacional de música. Que as outras feiras me perdoem, mas Xangai proporciona muito mais que uma visita a expositores: uma aventura fantástica de aprendizado, cultura, entretenimento e, por que não, bons negócios!

Dia 3

O primeiro dia da feira! Para quem está acostumado com a Expomusic, a feira assusta pelo volume de visitantes. Agora, quem visitou a Namm ou a MusikMesse — e está acostumado com o grande número de público — apenas terá a sensação diferente de encontrar mais rostos orientais que o convencional. Afinal, estamos na China! O que impressiona mesmo é a organização. Quebrando o protocolo, resolvi seguir sozinho ao centro de exposição internacional de Xangai. Chegando à Music China, o visitante passa por um detector de metais, parecidíssimo com os encontrados em aeroportos, e muitos seguranças. Com o número elevado de pessoas desejando entrar, é possível imaginar um caos, correto? De algum modo tudo é muito rápido e o visitante passa com facilidade pela entrada. Depois disso, ilhas com canetas e formulários de preenchimento estão espalhadas por um grande hall — para conseguir uma credencial, basta entregar o formulário com um cartão de visita. Tudo muito rápido e simples. Resumindo: uma aula de organização.

Para não se perder: roteiro

São poucas as atrações de músicos se compararmos à Namm ou até mesmo à Expomusic, mas a quantidade de fabricantes e distribuidores que apresentam seus produtos é infinitamente superior. Além disso, por contar com visitantes de diversas nacionalidades e fabricantes de diversas partes do mundo, podemos dizer, sem sombra de dúvida, que se trata de uma Feira Internacional. Outro destaque é a facilidade que um comprador tem de encontrar desde componentes eletrônicos até o mais requintado instrumento musical fabricado (como alguns produzidos artesanalmente na Itália, Alemanha e, é claro, na China — podem acreditar!). É tanta coisa sendo ofertada que se o visitante não cria um roteiro pode perder algo.

Como a Prolight & Sound é proporcionalmente menor que a Music China, fui conferir o que havia de interessante por lá. Logo de início, o que chamou a atenção foram os painéis e estruturas de LED com formas customizadas que reproduziam conteúdo em alta definição e alguns aparelhos que trabalham com holografia.

Music China é a 3ª maior feira do setor

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Dia 4

O dia de encontrar brasileiros em Xangai. Percorrendo os corredores dos inúmeros pavilhões da Music China e Prolight & Sound, encontrei diversos brasileiros que foram conferir as novidades apresentadas e realizar negócios.

Brasucas da feira

Além dos visitantes, duas marcas brasileiras estavam presentes como expositoras. Uma delas é a Meteoro, que participa pelo segundo ano consecutivo da Music China. Segundo o presidente da empresa, José Luiz, é uma das melhores feiras internacionais em que a empresa expõe, pois o alcance de público é maior, visto que a Namm recebe um público das Américas do Norte e Central, e a MusikMesse, dos países europeus. Para José Luiz, a Music China, além de receber visitantes de diversos

Estou muito feliz com a feira e para a Meteoro é muito legal porque vou expandindo a minha marca. Isso é o que mais quero nesse momento

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países asiáticos, tem a vantagem de contar com participantes de todas as partes do mundo. “Estou muito feliz com a feira e para a Meteoro é muito legal, porque vou expandindo a minha marca. Isso é o que mais quero nesse momento”, completa. A segunda empresa é a Odery. Para Maurício Cunha, a feira veio como complemento do trabalho que já havia sido iniciado com um grande festival com mais de 800 bateristas presentes e workshops com artistas parceiros. Além disso, recentemente a Odery fechou uma parceria firmada com uma grande rede de ensino que também possui lojas em cerca de 140 pontos da China. “A China é um mercado completamente diferente do brasileiro. As pessoas aqui têm uma fome de consumo muito grande. O Brasil passou por isso quando abriu o mercado de importações, mas o povo daqui ainda vem passando por essa fase. A gente sente que as pessoas [na China] têm uma gana enorme por novidades, informação e esse tipo de coisa. No nosso caso, uma empresa brasileira com produtos construídos com madeira brasileira parece que atrai muito o olhar do oriental”, diz Maurício Cunha.

Marmitinha...

De qualquer modo, ele também ressaltou a dificuldade de se conversar na feira pela falta de regulamento no que se refere à emissão de ruídos, assim como a falta de profissionalismo por parte dos expositores que não se incomodam em comer na frente dos visitantes, por exemplo, como se fosse

5 dicas para visitar a Music China

1.

Feriados na China

Qualquer consulado é uma extensão de seu país de origem; assim, quando é feriado no país, o consulado fecha. Na China são muito comuns feriados longos; por isso, ao saber que vai para lá, informe-se a respeito dos feriados e tire seu visto assim que possível. Consulado da China em São Paulo: http://saopaulo.china-consulate.org/pl/

2.

Reserva de hotel

Reserve seu hotel com antecedência. Um dos sites interessantes para guiá-lo na escolha é o Booking (www.booking.com), disponível também em português, com diversas referências de localização e avaliação de pessoas que já se hospedaram no local.

3.

Dinheiro

Vale a pena levar uma quantia em dinheiro na viagem, caso ocorra alguma eventualidade. Lembre-se ainda de autorizar seu banco para saques internacionais (na China há muitos caixas 24 horas internacionais), assim como alertar a sua operadora de cartão de crédito sobre a viagem, autorizando o seu uso fora do País — caso não o faça, você não terá acesso ao cartão de crédito.

4.

Idioma

A maioria dos chineses mais novos fala inglês, ao menos nos grandes centros, como Pequim e Xangai. Se o seu inglês não é perfeito, não se preocupe, o deles também não é. Contudo, prepare-se, via Google Translate, para pegar táxi (traduza onde quer ir), entre outras palavras úteis. Lembre-se de sempre andar com o cartão do hotel onde está hospedado, garantindo o retorno para casa em caso de algum problema.

5.

Ouse

Já dizia a sabedoria popular, se está na chuva, molhe-se. Experimente a culinária chinesa (nem tudo é exótico demais), conheça os pontos turísticos, pegue metrô, faça amizades. Para começar, aprenda o ni hao, cumprimento que significa olá! Boa viagem!

uma “extensão da casa deles”, como ele mesmo observou. Os produtos oferecidos para o mercado chinês serão os mesmos que estão no catálogo da empresa, com pequenas alterações no que se refere à configuração de peças. Nada fora do usual, pois os produtos fabricados no Brasil são customizados. O próprio catálogo distribuído é o mesmo utilizado em mercados internacionais confeccionados em inglês. O próprio distribuidor dos produtos Odery no mercado chinês recomendou que fosse feito dessa forma, pois os chineses compreendem o inglês e preferem consumir um produto importado.

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Dia 5

Um dos dias mais intensos durante a visita à Music China. Passando pelos inúmeros pavilhões da área E, um dos principais destaques fica para uma novidade já apresentada na Namm e que também

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MUSIC CHINA

Se antes o mercado chinês era o parque industrial do planeta, atualmente é o principal target, pois estão cada vez mais encantados com as marcas e produtos estrangeiros

O evento sempre leva grandes marcas a Xangai

esteve presente na Expomusic: instrumentos musicais construídos com material sintético. Os visitantes podiam conferir instrumentos de sopro como flautas, clarinetes, saxofones, trombones e até mesmo pianos produzidos com materiais como policarbonato, plástico ou acrílico, abusando sempre de cores vibrantes. Porém, nem tudo estava na mesma sintonia. Muitos fabricantes chineses disseram que a feira não teve o mesmo movimento do ano passado, e pelo menos metade dos visitantes estrangeiros não foi à feira para encomendar produtos.

sar suas estratégias e criar alternativas para cortar custos operacionais e seguir a tendência de outros segmentos. De qualquer modo, para as grandes marcas, assim como para as representantes brasileiras, a feira foi uma excelente oportunidade para se aproximar do público que forma o maior mercado consumidor da Terra. Se antes o mercado chinês era o parque industrial do planeta, atualmente é o principal target, pois estão cada vez mais encantados com as marcas e produtos estrangeiros, assim como o Brasil esteve na década de 1990.

Tudo muda, o tempo todo

Último dia na China, chegou a hora de conferir as atrações musicais. Diferente do que acontece nas outras feiras internacionais, são poucos os nomes de músicos conhecidos do grande público internacional. Mesmo assim podemos destacar que são inúmeras as apresentações que acontecem simultaneamente nos estandes e nos diversos palcos localizados na parte externa do Centro de Exposições de Xangai.

De fato, é possível observar algumas mudanças que não são exclusividade do nosso setor: muitas das grandes fabricantes, pelo aumento do custo da mão de obra chinesa, estão apostando em outros países asiáticos — como Vietnã, Malásia, Tailândia e Filipinas — para instalar as suas indústrias. Além disso, é inegável que enfrentamos um período de recessão mundial, o que força alguns players importantes a repen-

Dia 6

NÚMEROS MUSIC CHINA 2013

Quantidade total de visitantes: mais de 68 mil, de 86 países Expositores: 1.680, de 29 países Número em relação à edição anterior: crescimento de 14%

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Boa parte dos músicos é de artistas ocidentais, recebidos calorosamente pelo público asiático. Aliás, é muito comum alguns asiáticos pedirem para tirar fotos conosco (ocidentais), mesmo quando não somos artistas. O simples fato de ser ocidental torna a pessoa exótica, mesmo em uma cidade cosmopolita como Xangai. É inegável a transformação que sofremos quando visitamos a China pela primeira vez. E isso não está relacionado apenas ao contato com uma cultura de mais de 5 mil anos.

Muito além dos negócios

A imagem que fazemos da China como um país comunista com uma paisagem próxima do século 20 cai por terra quando deparamos com uma cidade futurista, com uma infraestrutura invejável e com uma boa parcela da população endinheirada. Ficamos com a impressão de que a China tem muito a nos ensinar. Se você, caro leitor, tiver a oportunidade de visitar a Music China em 2014, vá! Certamente será uma experiência que irá além dos negócios. n

MUSIC CHINA 2014

Quando: de 10 a 13 de outubro Onde: New International Expo Centre Xangai, China Informações: www.musikmesse-china.com

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Piano-conceito da Tokai ESTE PIANO-NAVE, TD-Y01, É O PRIMEIRO MODELO DE UM NOVO CONCEITO DE DESIGN DA EMPRESA, QUE PREVÊ A PERSONALIZAÇÃO DO INSTRUMENTO AO GOSTO DO CLIENTE. CONHEÇA A INOVAÇÃO

O TD-Y01, apelidado de piano-nave, inaugura o novo conceito de design da empresa: serviço customizado

A

fabricante brasileira de pianos Tokai apresentou na Expomusic 2013 um piano digital jamais visto. Apelidado de piano-nave, o TD-Y01 veio inaugurar o novo conceito de design da empresa, que prevê a possibilidade de criar, praticamente sem limites, o desenho de um piano. “Aproveitamos a feira para mostrar um exemplo do serviço de customização de instrumentos que a Tokai está oferecendo. O cliente pode escolher cor, formato, potência e até mesmo encomendar um modelo exclusivo, projetado e construído apenas para ele. Uma peça única no mundo”, disse Juliano Hayashida, diretor da Tokai. A base da tecnologia veio da linha de pianos TP-88 da marca e, para cada novo modelo, conforme seu formato e tamanho, é projetado um sistema de áudio especial. O segmento de instrumentos musicais personalizados e customizados vem conquistando cada vez mais espaço e clientes no mundo inteiro. “Percebemos que muitas pessoas olham para alguns instrumentos musicais

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com desejo, com sentimento. Muitas vezes nem é para tocar, mas para enfeitar um ambiente ou impressionar e receber os amigos que tocam. Este novo piano digital da Tokai vem com este conceito, o da customização”, salienta Tibor Yuzo, coordenador de desenvolvimento de produtos customizados da Tokai. O modelo apresentado pela Tokai na Expomusic é apenas uma ideia que resume a possibilidade de personalizar a estrutura do corpo de um piano digital. É acreditando nessa tendência que a empresa está investindo e inovando. A personalização de produtos já está presente em diversos setores e ganha cada vez mais adeptos que desejam exclusividade em suas aquisições. n TOKAI DESIGN Tel.: (11) 3714-4417 Site: www.tokaidesign.com.br

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BOOMWHACKERS

Power Kit

Projetado para o mercado da música recreativa, é indicado para rodas de percussão, composições de músicas criativas, danças coreografadas, arranjos de movimento e performances. O combo inclui um kit Escala Diatônica de oito tons BWDG, duas tampas de oitava grave, CD de áudio ‘Whack Tracks’ e um DVD informativo com entrevista e fi lmagem de apresentações do principal grupo de performance do mundo com esses instrumentos, o Plastic Musik.

ALTO PROFESSIONAL

Caixas wireless TS112W e TS115W Tanto a TS112W, com falante de 12”, como a TS115W, com falante de 15”, possuem 800 watts classe D, duas vias e são wireless. Ambas possuem Bluetooth A2DP, driver de neodímio de 1”, duas entradas combo mic/line com controles independentes de volume e saída XLR. Montáveis em tripé ou suspensas, podem ser utilizadas como caixas tradicionais ou monitor. Contato: (11) 3209-1558 www.altoprofessionaldobrasil.com.br

Contato: (11) 3158-3105 • www.musical-express.com.br NIG

Pedal Amp Simulator

FOCUSRITE

Interface de áudio Liquid Saffire 56

Sua tecnologia Liquid combina com a comunicação FireWire Saffire Pro para proporcionar uma gama de autênticos preamps, integração completa de softwares, flexibilidade de endereçamento e estabilidade de driver praticamente infalível. Entradas de linha, microfones e instrumentos. Saída para fones de ouvido. Contato: (11) 3527-6900 • www.proshows.com.br

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Um dos modelos mais vendidos da marca, o pedal Amp Simulator, além de um simulador capaz de reproduzir os sons dos principais amplificadores do mercado, tem ainda um booster independente, que pode ser acionado tanto junto ao efeito como com o som limpo. Seus recursos possibilitam 27 tipos diferentes de regulagem. Contato: (11) 4441-8366 • www.nigmusic.com.br

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D’ADDARIO

ASK

Encordoamentos EXL110BT e EXL220BT

Clamp B10

Contato: (11) 3158-3105 • www.musical-express.com.br

Contato: (24) 2251-7050 • www.ask.ind.br

As novas cordas foram matematicamente otimizadas para obter uma tensão equilibrada de uma corda para outra. Combinadas com o timbre brilhante das cordas XL Nickel Wound, cada encordoamento oferece maior controle de dinâmicas e promete melhor execução, além de prezar pelo conforto. São dois novos modelos: para guitarra, EXL110BT (foto), e para contrabaixo, EXL220BT.

LUDWIG

Baterias Accent Series

Linha indicada para iniciantes e intermediários, oferece custo acessível com desempenho assegurado pela centenária Ludwig Drums. Configuração: bumbo 16”x20’’; surdo 14”x14’’; tom 8”x12’’; tom 8”x10’’; caixa 5”x14”. Vem com estante para caixa para hi-hat e cymbal crash, pedal de bumbo e banco. Acompanha também os pratos 16’’ crash e 13’’ hi-hat. Disponível em branco, azul, vinho e preto.

Contato: (62) 3095-2737 • www.connselmerbrasil.com.br

METEORO

Amplificador para guitarra MG-10

Este amplificador compacto pesa apenas 3,8 kg. Possui uma entrada/conexão para guitarra com sensibilidade de 100 mV (alta impedância). Com 10 watts de potência RMS, tem falante de 6”; dois canais, Clean (Limpo) e Drive (Distorção). Chave 127v/220v e as dimensões 280 x 160 x 263 mm.

Contato: (11) 2443-0088 • www.meteoro.com.br

O Clamp B10 é uma evolução do produto B9, redesenhado com o auxílio do músico Junior Moraes. O Clamp B10 é versátil, prático e funcional, e pode ser utilizado em cajon, tumbadora, rebolo, repinique e diversos outros instrumentos de percussão, além da bateria. Fabricado em plástico para não danificar os aros. Pequeno, é discreto e de fácil transporte e armazenamento.

ECO SOM BRASIL

Monitor ESM12 Ativa 600

Caixa acústica compacta full-range para vocais. Com alto- falante de 12” ES312W, driver de compressão com faixa estendida e processador interno ESMON12. Com resposta de frequência @ –6 DB 80 HZ ~ 20 KHZ e dimensões: 370 x 605 x 435 mm. Com suporte para pedestal e alças para transporte. Também disponível na cor branca (sob consulta). Pesa 15 kg. Contato: (54) 3342-1755 • www.ecosombrasil.com.br BENSON

Guitarra Recon STR

Este modelo conta com corpo em alder, braço em maple, escala em rosewood, com 22 trastes e ponte Wilkinson TR-3B. A guitarra é equipada com três captadores H-S-H cerâmico e chave seletora de cinco posições. Acabamento disponível em Satin Rede Frosted. Boa relação custo-benefício. Instrumento desenvolvido para atender a todas as expectativas dos músicos dos mais variados estilos. Contato: (11) 3527-6900 www.proshows.com.br

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PRODUTOS SANTO ANGELO

DAS AUDIO

Cabo Samurai

Line Array Aero 40A

Fabricado com liga de cobre OFHC na bitola de 0,30 mm2 e conectores P10 de latão (liga de cobre e zinco) niquelados e blindados com termo contrátil na cor amarela, os cabos Samurai possuem capa externa em PVC emborrachado para aumentar a resistência mecânica sem perder a flexibilidade.

Contato: (11) 2423-2400 • www.santoangelo.com.br

Este sistema tem uma configuração autoamplificada de três vias com um amplificador de 1000 W LF, 500 W MF e 500 W HF, todos Classe D terceira geração. Seu DSP possui fi ltros FIR Brickwall e vem equipado com o sistema de monitoramento DASNet. Possui alto-falantes de 12” e 8” com circuito magnético de neodímio, mais dois drivers de compressão M-75N com 1,5’’ de saída. Com conectividade para monitoramento e controle remoto. Contato: (11) 3333-3174 • www.decomac.com.br

AKG

Fone Q701

Idealizado em parceria com o grande produtor Quincy Jones, o modelo promete garantir a maior fidelidade sonora encontrada no mercado. O Q 701 usa tecnologia de bobina de voz de fio achatado, diafragma multicamada patenteado Varimotion e o sistema de ímã de neodímio AKG para rastreamento de sinal de alta frequência brilhante e uma resposta de graves sem distorção. Tudo combinado com um verdadeiro cabeamento duplo na montagem do motor. Contato: (51) 3479-4067 • www.akgaudio.com.br

VOGGA

Linha de violões VCA

A empresa disponibiliza sua nova linha de violões, a VCA. São quatro novos modelos: dois em aço, VCA 101 e 102; e dois em náilon, VCA 103 e 104. São violões 38”, com Nut de 48 mm para facilitar a tocabilidade; corpo em linden e braço em basswood, com tensor bidirecional. A empresa promete condições imperdíveis de lançamento.

Contato: (31) 3306-9300 • www.vogga.com.br NAGANO

Garage Rock 22 OC

Controlador DDJ-ERGO

Contato: (11) 2915-8900 • www.tagima.com.br

Contato: (11) 2795-4190 • www.someco.com.br

PIONEER DJ

Kit completo com bumbo 22”x16”, destaca-se pelo ‘kick’ definido com um grave macio e controlado. Caixa 14”x6,5” para uma pegada mais cheia e pesada, ton-tons de 10”x8” e 12”x9”, apresentando um som definido e sem sobras de harmônicos, e um surdo de 16”x16”. Madeira hard poplar. Vem com máquina de chimbal, pedal e banco.

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Controlador DJ para Virtual DJ LE, Traktor, djay, Serato DJ Intro e outros. Com entrada USB. Vem com software Virtual DJ LE. Com laptop dock e função ‘pulse control’, que oferece uma representação visual da performance do DJ através do uso de LEDs em faders e Jog Wheels. Ganhador do Prêmio iF Product Award Design 2012. É compatível com Windows e Mac. Opções de cores: branco e cinza.

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PLANET WAVES

EAGLE

Correias Joe Satriani

Violão GL36 LTD

Contato: (11) 3158-3105 • www.musical-express.com.br

Contato: (11) 2931-9130 www.eagle.com.br

O guitarrista Joe Satriani e a Planet Waves lançam três novos modelos para a série assinada do músico: Strap Ghost, Strap Drops e Strap Relic. Os desenhos são feitos à mão pelo próprio músico, inspirados em suas guitarras e antigos rascunhos. As correias possuem as extremidades em couro trançado, com 50 mm.

Para comemorar os 15 anos do modelo GL36, o top-seller da empresa recebeu uma série limitada. Foram produzidas apenas cem unidades do modelo equipado com o inovador circuito de captação ProMix (híbrido). O violão tem tampo em solid sitka spruce, braço em nato e fundo em mahogany. São 22 trastes em alpaca, roseta em abalone, tarraxas Groover blindadas e cordas em aço D’Addario.

LUEN

Flat Conga

A Flat Conga da Luen tem entre seus diferenciais a fabricação em madeira nobre. Disponível nos tamanhos (polegadas) padrão de congas: 10,5”, 11,5” e 12,5”. Leve, portátil, resistente, com alto volume, sonoridade encorpada, projetada para ter excelente equilíbrio e não balançar se usada com o pedestal original da marca. Contato: (11) 4448-7171 • www.luen.com.br

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CONTATOS AS EMPRESAS LISTADAS ABAIXO SÃO OS ANUNCIANTES DESTA EDIÇÃO. USE ESTES CONTATOS PARA OBTER INFORMAÇÕES SOBRE COMPRAS E PRODUTOS. MENCIONE MÚSICA & MERCADO COMO REFERÊNCIA.

Instrumentos

Condor Music ...................................................... 61 3028 8800 condormusic.com.br • 13,103 Eagle ................................................................................................... 11 2931-9130 eagle.com.br • 73 Equipo .............................................................................................. 11 2199 2999 equipo.com.br • 55 Hohner ......................................................................................11 3527 6900 proshows.com.br • 11 Izzo Musical..........................................................................11 3797 0100 izzomusical.com.br • 17 Michael ..................................................................................31 2102 9250 michael.com.br • 28, 29 Musical Roriz ...................................................................62 3095-2737 musicalroriz.com.br • 19 Rozini .................................................................................................... 11 3931-3648 rozini.com.br • 2 Sonotec ........................................................................................ 18 3941 2022 sonotec.com.br • 45 Tagima ............................................................................................. 11 2915 8900 tagima.com.br • 27 Torelli Musical.............................................................11 2408 2027 torellimusical.com.br • 108 Vogga ................................................................................................ 31 3306 9300 vogga.com.br • 51 Yamaha ..................................................................................... 11 3704-1377 yamaha.com.br • 115

Amplificadores / Áudio Profissional

Adam Hall......................................................................................+19547898400 adamhall.com • 4 Audio Technica ..................................................................11 3527 6900 proshows.com.br • 101 Beyerdynamic .............................................................11 3064-1188 beyerdynamic.com.br • 61 Eco Som Brasil..........................................................54 3342-1755 ecosombrasil.com.br • 109 Eminence ................................................................................... 11 2206-0008 cvaudio.com.br • 24 Focusrite/Novation ......................................................+44 014 9446 2246 focusrite.com • 12 Frahm .............................................................................................. 47 3531-8800 frahm.com.br • 31 Soundcraft ................................................................51 3479 4000 harmandobrasil.com.br • 41 Leac’s .................................................................................................. 11 4891-1000 leacs.com.br • 59 Marshall ....................................................................................11 3527 6900 proshows.com.br • 87 Martin Áudio ....................................................................... +1 519 747 5853 martinaudio.com • 8 Mister Mix............................................................................. 21 3375 1063 mistermix.com.br • 108 Meteoro ....................................................11 2443-0088 amplificadoresmeteoro.com.br • 21 Power Click ......................................................................... 21 2722-7908 powerclick.com.br • 47 Studio R ........................................................................................ 11 5015-3600 studior.com.br • 75

Acessórios

ASK...............................................................................................................24 2251-7050 ask.ind.br • 15 Borb Oliver .................................................................................13 3302 9431 borboliver.com • 111 D’Addario ................................................................... 11 3158-3105 musical-express.com.br • 3 EMG .................................................................................... +1 707 525 9941 emgpickups.com • 63 Gibraltar ....................................................................... 11 3158-3105 musical-express.com.br • 9 SG Strings............................................................................11 3797 0100 izzomusical.com.br • 49

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Ibox ...........................................................................................................14 3366 3655 ibox.ind.br • 110 Lost Dog ....................................................................................11 4702-5564 lostdog.com.br • 109 NIG............................................................................................... 11 4441-8366 nigmusic.com.br • 25 Planet Waves ............................................................ 11 3158-3105 musical-express.com.br • 5 Rico ............................................................................. 11 3158-3105 musical-express.com.br • 37 Santo Ângelo ................................................................11 2423-2400 santoangelo.com.br • 116 Solid Sound ......................................................................... 41 3596 2521 solidsound.com.br • 91 Tiaflex ..............................................................................................11 2966-9095 tiaflex.com.br • 110 Tropical Music ...........................................................+1 305-740-7454 tropicalmusic.com • 22 Visão Musical ...................................................................... 11 2059-2287 visaomusical.com • 33 Wittner ................................................................................ +49 7562 7040 wittner-gmbh.de • 107

Bateria e Percussão

Evans ............................................................................ 11 3158-3105 musical-express.com.br • 9 FSA Cajons .............................................................................18 3301 9053 fsacajons.com.br • 81 Fuhrmann ............................................................................... 18 3653 7020 fuhrmann.com.br • 83 Istanbul ....................................................................+1 213-622-1670 istanbulcymbals.com • 85 Luen ............................................................................................... 11 4448-1160 luen.com.br • 53, 93 Meinl .........................................................................47 2107 3253 baquetasliverpool.com.br • 14 Pro Mark ................................................................... 11 3158-3105 musical-express.com.br • 35 Vic Firth ......................................................................... 11 3797-0100 izzomusical.com.br • 78,79

Iluminação

Oso Colmenero .......................................................+1 361 288 5687 osocolmenero.com • 65 Aura-Tek / Mr. Light ............................................................. 11 3933.8870 aura-tek.com.br • 23 PLS ................................................................................................ 11 3527 6900 proshows.com.br • 7

Outros

Carisch .........................................................................................+34 673 886 445 carisch.com • 57 Digico ..............................................................................................+44 0 1372 845 600 digico.biz • 6 DPX Editorial................................................................... 11 2202 4007 dpxeditorial.com.br • 111 IK Multimedia ................................................................ +1 954 846 9101 ikmultimedia.com • 10 Studio Sound International ........................ +1 949 460 9069 studiosoundintl.com • 112 Vip Soft ..........................................................................................11 3393-7100 vipsoft.com.br • 113

Feiras / Eventos

AES Brasil ..................................................................................11 2226 3109 aesbrasil.com.br • 26 Music China ........................................ 11 3034-4100 ramal 229 musicchina-expo.com • 16 Namm ............................................................................................... +1 760 438 8007 namm.org • 18 Palm ................................................................................... +82 138 1063 2581 palmexpo.com • 20

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CINCO PERGUNTAS

Motivação sempre ESPECIALISTA MOSTRA COMO É POSSÍVEL MOTIVAR A EQUIPE EM ÉPOCA DE QUEDA NAS VENDAS

E

m tempos de poucas vendas é difícil manter o otimismo. A tensão alcança todos da equipe, de empresários a departamentos administrativos, mas, sobretudo, os vendedores, que se sentem os principais responsáveis por manter a saúde financeira da loja. E é para dar uma guinada contrária a esse pessimismo que conversamos com o especialista em vendas e motivação Erik Penna. Selecionado entre os 25 maiores nomes em vendas e motivação do Brasil pela revista VendaMais, Penna é graduado em Economia com pós-graduação em Marketing e MBA em Gestão de Pessoas pela Fundação Getulio Vargas. Escreve matérias e artigos para revistas e sites da área, é palestrante, diretor da Equilibria Treinamentos, coautor dos livros Gigantes da Motivação e Gigantes das Vendas Vendas, e autor dos livros Motivação Nota 10 e A Divertida Arte de Vender Vender. Veja as diversas dicas motivacionais dadas pelo especialista nesta entrevista. Qual é o principal conceito hoje para a motivação de funcionários? Motivação é o combustível, a mola propulsora do ser humano, é o que faz as pessoas despertarem diariamente com o desejo de querer fazer e acontecer. Contar com profissionais engajados e motivados é uma grande vantagem competitiva para as empresas. Lévy-Leboyer já escreveu: “Sem motivação, os dons mais raros permanecem estéreis”. Como o varejista pode motivar seus vendedores além da comissão?

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A remuneração variável é um dos requisitos que podem fazer os vendedores se desdobrarem para aumentar as vendas. No entanto, ao observar a Teoria RAP, desenvolvida pelo norte-americano David McClelland, é possível identificar três grupos de pessoas, e cada um se automotiva de uma forma diferente: • Realização: pessoas que adoram desafios, são apaixonadas por recordes, desejam constantemente superar as metas estabelecidas e precisam sempre de fatos novos. • Afiliação: grupo que valoriza o relacionamento, o trabalho em equipe, a sinergia onde trabalha e faz de tudo pelas pessoas que ama. • Poder: pessoas que agigantam seus resultados quando são elogiadas e reconhecidas pela liderança. Quais são os principais erros que você identifica na motivação dos funcionários ao observar empresas em geral? Líderes que não tratam com respeito sua equipe, que permitem que o trabalho vire uma rotina desinteressante. Há empresas que não desafiam seus vendedores, gestores que se esquecem de reconhecer as conquistas obtidas, organizações que não celebram as vitórias alcançadas. Existe algum roteiro básico para que o empresário tenha a sua equipe sempre motivada? Ele deve estar sempre atento aos fatores motivacionais apresentados na teoria RAP, partilhar os objetivos da empresa com os colaboradores, incentivar a participação e opinião dos funcionários e propor ações que tirem a equipe

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da zona de conforto, dando sempre o exemplo como líder e propondo novos desafios periodicamente. Qual é a dica para que os varejistas motivem sua equipe em épocas recessivas nas vendas? • Inovação. Em momentos difíceis é preciso ousar, pensar e agir fora do padrão. • Qualificação. Treine cada vez mais sua equipe, o capital humano é o principal diferencial de qualquer empresa. Gosto muito de uma frase do campeão mundial de golfe Tiger Woods, que disse: “Quanto mais eu treino, mais sorte eu tenho”. • Otimismo: Não se deixe levar pelos pessimistas de plantão. Acorde para vencer, contagie positivamente sua equipe todos os dias e lembre-se desta frase do Walt Disney: “Eu gosto é do impossível porque lá a concorrência é menor”. n SAIBA MAIS EM www.erikpenna.com.br

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