#70 Música & Mercado - Janeiro/Fevereiro 2014

BALANÇO GERAL

Especialista analisa 2013 e revela tendências econômicas para 2014

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INFORMAÇÃO DE NEGÓCIOS PARA O MERCADO DE ÁUDIO, ILUMINAÇÃO E INSTRUMENTOS MUSICAIS

QUANTA OUSADIA E TECNOLOGIA | JANEIRO E FEVEREIRO DE 2014 | Nº 70

MÚSICA & MERCADO

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QUANTA: OUSADIA

E TECNOLOGIA

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Uma das distribuidoras mais prósperas do País mostra como venceu os preconceitos relacionados a seus produtos e conquistou uma trajetória vencedora e vendedora PÁG. 64

LOJA VIRTUAL

As 10 melhores plataformas e-commerce para você começar o seu negócio on-line já PÁG. 86

DEMARKETING

A estratégia usada pela Natura, Kinder Ovo e Toyota para você usar na sua loja PÁG. 58

POSSO AJUDAR? Dicas essenciais de abordagem para você vender muito mais PÁG. 52

ATENDIMENTO Guia prático para identificar o seu melhor vendedor e utilizá-lo como padrão mm70_capa.indd 1

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Também foi implementada a função “Set Spill”, que possibilita a criação de conjuntos de canais e facilmente mudar o Layout da console para posicioná-los na superfície. (previamente disponível apenas na SD7) Uma inovação na maneira de mixar monitores: Os Control Groups ( VCAs ) podem controlar as mandadas de auxiliar quando a mesa está em “sends on fader” ( flipada ).

E como se não fosse suficiente, junto com a nova versão “Supercharged”, a DiGiCo está oferecendo o “RackPack”, um sistema com 72 inputs físicos com um preço promocional.

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SUMÁRIO

32 EDITORIAL Ano-Novo e...

34 ÚLTIMAS Harman International adquire Duran Audio 42 ENQUETE Exportadores brasileiros falam sobre o mercado internacional 44 VENDENDO SEU MIX Para agregar à sua venda de conga, contrabaixo e microfone 46 SETUP Aerosmith: os garotos maus de Boston 90 INOVAÇÃO Vostok: as cordas criogênicas 92 PRODUTOS Lançamentos e destaques 100 CONTATOS Nossos anunciantes você encontra aqui 102 CINCO PERGUNTAS Especialista da FGV revela o que esperar da economia em 2014

64 CAPA

QUANTA OUSADIA E TECNOLOGIA — Uma das

distribuidoras mais prósperas do País, e a mais importante em tecnologia musical, mostra como venceu os preconceitos relacionados a seus produtos e conquistou uma trajetória vencedora e vendedora MATÉRIAS

48 MUNDO DIGITAL Guia prático de atendimento on-line para deixar seu serviço nota mil!

54 INTERNACIONAL Proel, quando design e qualidade se unem 58 APRENDA JÁ O que um recall de veículos, Kinder Ovo e os estojos de chá da Natura têm em comum e que você pode usar na sua loja?

78 EXPANSÃO Ibox amplia sua estrutura e se prepara para crescer além das fronteiras 80 VENDAS Identifique o melhor vendedor de sua loja e utilize-o como padrão de atendimento 82 MERCADO Anafima tem novo presidente e corpo diretivo. Conheça-os 84 EMPRESA FSA Cajons comemora cinco anos em meio ao sucesso 86 E-COMMERCE As 10 melhores plataformas e-commerce

COLUNISTAS

52 COMO É BOM VENDER

Dicas de abordagem para ajudar você a vender muito mais Por Luiz Carlos Uhlik

62 MARKETING & NEGÓCIOS

2014: Inclua ações novas para o seu negócio e sua comunidade

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54

Por Alessandro Saade

76 PDV Um tema diferente

na coluna, mais reflexivo e filosófico para celebrar 2014 Por Joey Gross Brown

88 GESTÃO & LIDERANÇA Identifique os sinais de desmotivação e... mude!

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Por Tom Coelho

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EDITORIAL

DANIEL A. NEVES CEO & PUBLISHER

STAFF

“A VIDA SÓ PODE SER COMPREENDIDA OLHANDO-SE PARA TRÁS; MAS SÓ PODE SER VIVIDA OLHANDO-SE PARA A FRENTE.” — SOREN KIERKERGA ARD**

CEO & Publisher

Daniel A. Neves Diretora de Redação

Ana Carolina Coutinho (MTB: 52.423) Diretor de Arte

Dawis Roos Departamento Comercial

comercial@musicaemercado.com.br Tel.: (11) 3567-3022 Administração e Finanças

Rosângela Ferreira Revisão de Texto

Ano-Novo e...

É muito comum as companhias se queixarem dos resultados obtidos. O mundo muda rapidamente e de forma constante, movimento que nunca cessa. Os hábitos dos consumidores também se transformam na mesma velocidade e, atualmente, são muito diferentes se compararmos a dez anos atrás, sendo, de fato, quase opostos. Exemplos?

Fitas de vídeo já não são alugadas, as Páginas Amarelas

Hebe Ester Lucas Assinaturas

assinaturas@musicaemercado.com.br Colaboradores

Alessandro Saade, Álvaro Mendoza, Ann Lévizon, Antônio J. Reina, Edson Rodriguez, Joey Gross Brown, Luiz Carlos Uhlik, Marta Rojas, Martin Ramos Monso, Miguel De Laet, Tom Coelho e Wanderson Bragança

são quase uma lembrança e o que dizer de revelar fotos? O mesmo acontece com a maneira de se ouvir música. Então, o que podemos fazer para sobreviver a tamanha voracidade? Simplesmente aceitar o novo.

Revistas em papel cada vez mais estão sendo obscurecidas

por versões digitais e aplicativos, e passar ao digital também é uma grande mudança para nós. Mesmo com nosso site e utilizando as redes sociais, se quisermos sobreviver teremos de ser mais eficientes que as outras empresas com as quais compartilhamos o setor e o público.

Estamos decididos e comprometidos a sê-lo e lhe ofere-

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Vox Gráfica e Editora Música & Mercado®

Caixa Postal: 2162 - CEP: 04602-970 São Paulo / SP / Brasil Tel.: +55 (11) 3567-3022 Autorizada a reprodução com a citação da Música & Mercado,

cemos a oportunidade de ser parte da Música & Mercado. Como? Enviando-nos suas notícias, produtos, novidades gerenciais. Contando-nos o que acontece em sua loja, distribuidora, fábrica. Lembre-se: estamos aqui para fazer a sua voz ser ouvida.

Faça parte de nossa aventura, seja a diferença conjunta-

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mente com a Música & Mercado. Baixe nossa revista digital para iPad e smartphones, bem como nossos aplicativos. Cada uma dessas mídias irá trazer-lhe as informações do setor de um jeito diferente.

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Feliz 2014! Esperamos ouvir notícias suas em breve.

edição e autor. Música & Mercado não é responsável pelo conteúdo e serviços prestados nos anúncios publicados.

Parcerias

* Soren Kierkergaard (1813-1855) foi um filósofo e teólogo dinamarquês de grande influência no pensamento contemporâneo. Escreveu livros utilizando-se de diversos pseudônimos que interagiam e criavam contrapontos aos seus próprios argumentos.

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As mais recentes notícias do mercado de áudio, iluminação e instrumentos musicais

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NEWS Harman International adquire Duran Audio

A Harman anunciou a compra da empresa de capital fechado Duran Audio.

A aquisição oferece acesso a tecnologias eletroacústicas e baseadas em softwares de controle de diretividade, incluindo sua consagrada linha de colunas ‘dirigíveis’. Fundada em Zaltbommel, Holanda, em 1981, por Gerrit Duran, a Duran Audio ganhou uma forte reputação com seus produtos Axys de áudio profissional, incluindo alto-falantes, amplificadores, processadores de sinal e dispositivos de rede. A empresa foi pioneira com os modernos alto-falantes beam steering, que direcionam o som para um local específico, e beam shaping, customizáveis para a utilização em eventos.

“A aquisição da Duran Audio reforça o compromisso assumido pela Harman para avançar com nossa liderança em tecnologia, tanto através de P&D como de aquisições”, disse Dinesh C. Paliwal, presidente e CEO da Harman.

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Sennheiser ganha importante prêmio de engenharia

DANIEL SENNHEISER E DR. ANDREAS SENNHEISER RECEBEM O EMMY PHILO T. FARNSWORTH

A Sennheiser foi homenageada com o prêmio Philo T. Farnsworth na última noite do 65° Prêmio Emmy de Engenharia em Hollywood, ocorrido em outubro de 2013. Este Emmy especial homenageia agências, companhias ou instituições cujas contribuições ao longo tempo têm impactado significativamente na tecnologia e engenharia da televisão. Frank Morrone, diretor de som da divisão da Academia de Artes e Ciências Televisivas — responsável pelos prêmios Emmy — parabenizou a Sennheiser durante a premiação: “Estou entusiasmado com o fato de a Academia ter reconhecido a Sennheiser como líder no desenvolvimento de produtos que contribuíram para o avanço na forma como a televisão é criada e produzida”.

Daniel Sennheiser e dr. Andreas Sennheiser receberam a estatueta do Emmy. “Em nome da apaixonada equipe Sennheiser, que tem ajudado na criação de produtos de áudio inovadores e tem oferecido um impecável serviço de atendimento ao cliente nas áreas de TV e de broadcasting”, disseram ao discursar.

Já está quase pronta a nova unidade do Music Group — Midas, Klark Teknik, Turbosound, Behringer e Bugera —, em Zhongshan, China. O complexo de 70 acres, cerca de 283 mil m2, irá abrigar cerca de 10 mil empregados da empresa e terá extensa área verde, polo industrial e todas as facilidades de uma cidade, como hospital, por exemplo. Foram investidos por volta de US$ 70 milhões na construção, incluindo um polo tecnológico e de distribuição altamente avançados.

“Há 24 anos fomos a primeira empresa do nosso setor a mudar as fábricas para a China. É interessante para mim que a maioria de nossos concorrentes tem terceirizado a produção, algo que nunca faria. Uma fábrica local é a única maneira de controlar e entregar uma qualidade consistente”, disse Uli Behringer, CEO do grupo e idealizador do projeto. Serão cem linhas de produção. O complexo tem inauguração prevista para meados de 2014.

ULI BEHRINGER, CEO DO GRUPO: INVESTIMENTOS DE US$ 70 MILHÕES

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Fundador da Condor em O Globo

COLUNA FOI PUBLICADA EM 5/12/2013 NO JORNAL CARIOCA

Com destaque, Cora Rónai, colunista do jornal carioca, fez uma crônica em homenagem a Carlos Cesar Medeiros.

Intitulada como ‘O moço de Benfica’, contou a trajetória no período em que Medeiros era luthier dos grandes flautistas brasileiros. “Os melhores luthiers, vindos das melhores escolas europeias, não consertavam uma flauta como ele. Graças a isso, muitas flautas antigas, já aposentadas, voltaram a cantar pelo Rio”, inicia o texto de Rónai. Leia a coluna integral em nosso site: http://bit.do/mmcarlosglobo.

REPRESENTAÇÕES ProShows com nova representação no Nordeste

Atuante no mercado há mais de dez anos, Edson Blues é o novo representante das marcas da ProShows para os Estados de Alagoas, Paraíba e Pernambuco. “Quero focar o fortalecimento e a consolidação da ProShows no mercado e ter um bom relacionamento com os clientes, oferecendo pós-venda junto com a distribuidora e com isso gerar um fluxo de consumo de nossos produtos”, disse Blues.

EDSON BLUES ATUARÁ EM AL, PB E PE

Zad Som lança catálogo

A distribuidora de acessórios para instrumentos musicais, que há mais de 20 anos atua na Grande São Paulo, Baixada Santista e região de Campinas, no interior paulista, lançou em dezembro o seu catálogo de produtos com mais de 600 itens de diversas marcas: Giannini, Rouxinol, LeSon, Torelli, Ibox, Liverpool e também produtos importados.

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ÚLTIMAS

LOJAS

Black Friday alcança setor

Promoção do Dia de Finados chama a atenção do mercado

No mínimo inusitado! Foi o que se pensou do banner que esteve no site da loja Gang Music promovendo as ofertas de produtos no Dia de Finados, 2 de novembro. A campanha ‘Afinados’ misturou a linguagem de cores e simbologia do Dia das Bruxas com diversos músicos famosos e já falecidos. Criatividade máxima com esse marketing que soube aproveitar bem a ocasião!

ENDORSERS NEWS

PlayTech, Akustica Musical e MilSons foram algumas das lojas pioneiras do setor que realizaram promoções na Black Friday deste ano, ocorrida no dia 29 de novembro. Em seus sites, ofereceram desconto e condições diferenciadas de pagamento neste dia que já é uma tradição nos Estados Unidos e que vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil.

Nova loja em Palmas, TO

A Acústica já está funcionando em Palmas, TO. A loja, fundada por Fernando Alves, empresário bastante conhecido na região e que já trabalhava no mercado há algum tempo, tem foco em áudio profissional. A nova loja está situada em 104 Sul, Rua SE 01, lote 29, sala 02.

Metalzone abre nova unidade

Com apenas três anos de atuação, a loja de Campina Grande (PB) abre sua primeira filial. O novo ponto já está funcionando na Rua Barão do Abiaí, 60 A, Centro. Seu diferencial é o foco em áudio e som e o trabalho com instrumentos musicais nas linhas semiprofissionais e profissionais.

Novos endorsers para o Grupo D’Addario

O grupo D’Addario anuncia quatro novos endorsers de suas marcas. Na Promark, por exemplo, o baterista Pedro Mamede é o novo artista da marca. Mamede é famoso por seu trabalho com Oswaldo Montenegro, Isabella Taviani, Sidney Magal, Marjorie Estiano, Milton Guedes, entre outros. Já na Evans, quem agora faz parte do time é Giba Favery, também conhecido por seu trabalho como coordenador do Instituto de Percussão e Tecnologia, o IP&T, uma divisão da EM&T (Escola de Música e Tecnologia). E na D’Addario, o baixista Andre Vasconcellos é o novo membro do time. Além de seu trabalho solo, Andre é conhecido por shows e gravações com Djavan, Maria Bethânia, Hamilton de Holanda, João Bosco, Ivan Lins, Elba Ramalho, Seu Jorge, Gabriel O Pensador e muitos outros. Na Planet Waves, Felipe Andreoli é o novo artista da marca. Baixista nas bandas Angra, Kiko Loureiro, Almah, Time Out e Bittencourt Project, Andreoli também acaba de lançar o DVD Live in San Francisco.

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ENDORSERS NEWS Coda Music faz comunicado de despedida de Alexandre Aposan

Ao encerrar a sua relação de endorsement com o baterista, a empresa enalteceu a parceria com o músico, tendo, inclusive, ajudado na sua transferência para a futura parceira de pratos do artista. Esta é primeira vez que se teve notícia de uma despedida formal e elogiosa da migração de um endorser para outra marca. Aposan ainda não divulgou o nome de sua nova parceira de pratos. O baterista é um dos principais nomes da música gospel brasileira e era endossado há bastante tempo pela marca de pratos Istanbul Mehmet, da qual a Coda Music é distribuidora exclusiva no País. O comunicado pode ser lido integralmente em nossa página da internet: http://bit.do/mmaposancoda.

FATO INÉDITO NO SETOR

Vox anuncia novos endorsers brasileiros

A Vox Amplification inaugura seu time de endorsers brasileiros com Luiz Carlini e Lupa Santiago. Carlini é considerado um dos grandes guitarristas brasileiros da história do rock, fundou a banda Tutti Frutti e gravou mais de 400 discos em participação. Já o jazzista Lupa Santiago gravou com diversos artistas internacionais e nacionais, tendo viajado pelo mundo em turnês. O músico também é coordenador pedagógico e vice-diretor da Faculdade Souza Lima/SP e autor de três livros (Improvisação Moderna I, Play Along de Métricas Ímpares e Dicionário de Acordes e Condução de Vozes), publicados também fora do País.

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ÚLTIMAS

PRODUTOS Pointe fazendo sucesso na AL e no Brasil

Após 15 anos, Metallica muda marca de microfonação da bateria

SHOW DE RICK MARTIN, NO GRAMMY LATINO, ILUMINADO COM O EQUIPAMENTO

Carlos Colina, designer de iluminação do prêmio Grammy Latino 2013, realizado em Las Vegas, EUA, decidiu destacar a participação ao vivo de Ricky Martin no evento utilizando 18 dos novos movings Pointe para usos múltiplos da Robe durante a interpretação de “Más y Más”, da estrela junto com o cantor e compositor Draco Rosa (que ganhou na categoria Álbum do Ano). Colina tem iluminado os Grammy latinos durante os últimos sete anos e foi a primeira vez que usou o Pointe da Robe. “São brilhantes, versáteis, os prismas são maravilhosos, as cores ótimas e simplesmente são fantásticos nas câmeras!”, comentou.

O equipamento também faz sucesso no Brasil. Para se ter ideia, no DVD de gravação do cantor sertanejo Léo Magalhães, o designer de iluminação e diretor de fotografia Carlos Nogueira utilizou 200 equipamentos da Robe, entre eles 60 Pointe.

BIG MICK, ENGENHEIRO DE SOM, COM A BATERIA DE LARS ULRICH

A bateria de Lars Ulrich, do Metallica, está com nova microfonação nos shows da banda, após 15 anos utilizando a mesma marca. A mudança ocorreu por escolha do engenheiro de som da banda, Big Mick (na foto com a bateria de Lars). O modelo escolhido pelo engenheiro foi o d:vote 4099, desenvolvido para microfonar sons de instrumentos. “Depois de 15 anos, fui finalmente convencido a testar os microfones DPA por Morten Uldbæk, distribuidor dinamarquês para consoles Midas”, diz Big Mick. “Tenho de admitir que nunca tinha considerado DPA como o tipo certo de microfone para rock ao vivo, mas depois de uma tentativa fiquei realmente impressionado com o seu brilho e nitidez.”

Soundcraft lança atualização gratuita para as mesas das séries Si e Vi

As mesas digitais Si Compact, Si Performer, Si Expression e Vi já contam com a atualização de seu aplicativo de controle via iPad. A versão 2.0.24 do software adiciona novas funcionalidades para os modelos da série Si, tornando mais fácil o controle para diversas aplicações. Para que o novo aplicativo funcione é necessário que as mesas sejam atualizadas para a mais nova versão. Download no endereço: http://www.soundcraft.com/ downloads/software.aspx.

O aplicativo pode ser encontrado gratuitamente na Apple Store: http:// itunes.apple.com/gb/app/soundcraft-visi-remote/id524627131?mt=8.

REPRESENTAÇÕES Gorgatti Representações anuncia novas marcas

Sob a batuta de Léo Gorgatti, a empresa de representação anuncia duas novas empresas para o seu portfólio: a Izzo Musical e a Someco (Novik Neo). Gorgatti irá representá-las na capital paulista e na Grande São Paulo, onde já atua com Tecniforte Cables, Jam Cases, Dean Markley, Wolf e outras marcas.

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EVENTOS Tagima na Estrada passou pelo interior de SP

Equipo e PlayTech fazem exposição

Durante o mês de novembro, a Equipo realizou exposição de produtos da marca Ibanez na loja PlayTech (Rua Teodoro Sampaio nº 727), em São Paulo. Em sua nova loja-conceito, a PlayTech promoveu a exposição desses modelos e realizou agressiva ação com grandes descontos. Em destaque estiveram as consagradas guitarras signature de Joe Satriani (JS20S), Steve Vai (JEM 7V e JEM555), Paul Gilbert (PGM401), entre outras guitarras, baixos e violões.

Levando produtos de todas as suas marcas, Tagima, Nagano, Custom Guitars e Tag Sound, o ônibus da marca rodou pelo interior de São Paulo em novembro, quando mais de 20 cidades foram visitadas. Desde 2012, quando foi lançado, o Tagima Bus já passou por mais de 50 municípios, com 4 mil quilômetros rodados. O objetivo é levar todo o universo Tagima para onde estão os consumidores e os lojistas, com informação e lançamentos de todas as marcas que compõem o portfólio da Marutec, empresa-mãe da Tagima, Nagano, Custom Guitars e Tag Sound, entre outras.

Pioneer DJ realiza workshop para profissionais do setor

Em dezembro, Pioneer DJ e Someco inauguraram a sua parceria com o seu primeiro workshop conjunto. O evento ocorreu em São Paulo, SP, e foi direcionado exclusivamente a profissionais do setor, contando, inclusive, com rodada de negócios e condições especiais.

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ÚLTIMAS

CURTINHAS Vem aí

A Tecniforte trocou sua equipe de marketing. Novos objetivos, mudança de rumos e promessas.

Não é só

De pouco em pouco a Santo Angelo vem se firmando como uma empresa de acessórios para instrumentos de cordas.

A mudança de posicionamento tem incluído até pedais.

Felizinha

A RMV e a Crafter colheram frutos do evento paralelo à Expomusic. A busca de empresas para se unir ao evento, capitaneado pela Crafter do Brasil, está grande.

Sem convocação

O ano se passou e não houve a convocação para aberturas de chapas para a eleição do novo presidente da Abemúsica, associação do setor que promove a Expomusic. Pelo estatuto deveria haver comunicados para a convocação da formação de chapas. Não houve informações por e-mail ou no site da associação.

Namorico e casamento

palco para mudanças positivas e negativas. Mas antes mesmo do evento, já tem importador entregando marcas e outros pegando. Vamos acompanhar.

Foco e pé no chão

Com a falta de venda instaurada, o mercado anda focado em ações positivas.

Arwel repensa

Tradicional distribuidora está fazendo algumas alterações em seu quadro. Querem retomar a participação que tinham no mercado.

Subfaturamento

Apesar de ainda alto, o subfaturamento no setor de áudio e instrumentos musicais, pouco a pouco, tem diminuído.

Giannini

Conservadora em 2013, Giannini fará mais ações em 2014.

Mais prato

A importadora Coda, responsável pelos pratos Istanbul Mehmet, quer ampliar sua participação nas lojas. Leonardo Perez, diretor da empresa, está avaliando novos representantes.

Depois de tanto namorico, a marca italiana Proel fechou distribuição com a Deval, importadora de Guarulhos, SP.

SAE Audio investe

Ponto positivo

Fica esperto

O presidente da Abemúsica, Synésio Batista da Costa, teve uma reunião junto a dezenas de dirigentes de outras associações para um pedido coletivo a Guido Mantega, solicitando maior atenção à classe empresária.

Troca-troca

A feira americana Namm, que ocorre em janeiro, é sempre

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A chinesa do áudio, a SAE, está investindo na revista Música & Mercado em espanhol.

Tem muito lojista não fazendo conta na hora de vender o produto. Estão esquecendo que imposto mal calculado causa desaforo na Receita Federal.

Água mole em pedra dura

João Prim, diretor da Liverpool e Meinl Cymbals e Percussion, deve apresentar novidades

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marcantes em breve.

Digital demais

Tem fornecedor que quer obrigar lojistas a serem mais digitais.

Até catálogos estão sendo racionados com o pretexto de que ‘lojistas têm de se atualizar’.

Nova importadora

Carlos Santos, profissional que teve passagem em diversas importadoras no Brasil, fundou a K2 Music. A empresa trouxe um mix que passa de painel de LEDs a instrumentos musicais.

Comendo tudo

O mercado de sopro profissional — que sempre foi subvalorizado— agora está fazendo a festa na mão da Musical Roriz.

Hering recebe homenagem

A Hering Harmônicas recebeu homenagem da prefeitura de Blumenau por seus 90 anos.

Tradição não paga conta

A Di Giorgio está colocando as manguinhas (positivamente) de fora. Depois de passar parte de sua manufatura para a Coreia, a empresa trocou a gerência de vendas. O objetivo é único: reconquistar mercado.

Só no Face

Alguns gerentes de marketing estão penando para trabalhar.

Falta investimento e o marketing tem se resumido a promoções e posts no Facebook e Twitter. Pode?

Educação musical é a chave

Maior evento de educação musical do mundo, o Isme será realizado em 2014 no Brasil.

Paralelamente haverá uma fei-

ra de instrumentos. A Anafima (Associação Nacional dos Fabricantes de Instrumentos Musicais e Áudio) e a Namm estão apoiando o evento.

Tagima comemora

A recessão tem feito muito fornecedor suar a camisa. Aqueles que investiram no passado têm colhido frutos. A Tagima é um exemplo.

ProShows

Diretores da Marshall estiveram recentemente no Brasil visitando a ProShows, sua nova distribuidora.

Microfone

Marca grande exige atenção.

Está rolando uma série de DRs (discussão de relação) entre marcas e distribuidoras.

Waldman cresce

Com persistência, a Equipo tem feito o impossível para fazer brilhar a marca Waldman. O produto tem ganhado espaço nas prateleiras.

Acordada

Marca forte de microfones, a Shure está buscando um responsável pelo marketing para cuidar da América Latina.

Attack de casa nova

Recentemente a nova fábrica de áudio Attack recebeu a visita de seus representantes e de alguns clientes. Equipamentos e processos produtivos de primeira. Boa!

Conservadorismo mata

Têm empresas que estão sendo tão conservadoras devido à crise que caíram no esquecimento.

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“Que a força esteja com você!”

Lançamentos: linha AL 1,3 ohms, agora nas versões 5.0, 6.4, 8.0 e 10k.

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ENQUETE

IZZO MUSICAL

izzomusical.com.br

A grama do vizinho é mais verde?

A REALIDADE DOS MERCADOS INTERNACIONAIS SOB A ÓTICA DE NOSSAS EMPRESAS EXPORTADORAS

N

a edição anterior (M&M 69) conver(M&M samos com executivos de empresas internacionais que atuam no Brasil para saber como está a nossa reputação frente aos olhos (e investimentos) estrangeiros.

Agora é a vez de executivos brasileiros falarem sobre a atuação de suas empresas em mercados fora do País.

Será que 2013 também foi um ano atípico para nossos vizinhos latino-americanos?

E o que dizer da Europa?

Será que ainda sente resquícios da crise?

Confira as respostas a seguir e conheça as principais novidades dessas companhias para o mercado doméstico em 2014.

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PERGUNTAS

1.

Quais são os mercados internacionais onde vocês atuam?

2.

3.

4.

Como está o mercado nesses países?

Qual é a estratégia para o mercado internacional quando a realidade doméstica não está bem?

Qual é a principal novidade de vocês para o mercado brasileiro?

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MAIKEL MARTIN BARROERO Coordenador de Comércio Exterior

A Izzo Musical atua nos cinco continentes e já exportou para mais de 34 países. Atualmente, nosso principal mercado é a Europa, onde trabalhamos com os principais distribuidores de instrumentos musicais em países como Alemanha e Reino Unido.

O mercado europeu ainda não se recuperou da recente crise internacional e essa situação se reflete, de certa forma, em nossas vendas. Enquanto países como Alemanha continuam aumentando os pedidos e não demonstram sentir os efeitos da crise, outros, como França e Espanha, estão mais sensíveis às condições macroeconômicas do bloco. Na América do Sul, nosso segundo mercado, conseguimos instaurar parcerias interessantes em países como Colômbia, enquanto que na Argentina, por tradição o segundo mercado do continente após o Brasil, a situação é instável devido aos problemas que as empresas daquele país encontram em conseguir autorizações para importar e comprar dólares para efetuar pagamentos.

Nossa principal estratégia é a expansão no mercado americano com a abertura de uma filial da Izzo na Flórida e a definição de parcerias locais para a venda e distribuição de nossos produtos no atacado e no varejo. Temos intenção também de atacar o mercado norte-americano com vendas on-line, trabalhando com parceiros consolidados no segmento do e-commerce. Na Europa e na América Latina, consolidar sempre mais nossas colaborações com os atuais distribuidores e definir parcerias de longo prazo e projetos OEM com empresas asiáticas, que é o que temos feito recentemente.

Nossa novidade é a linha Vulcan Cases — semicases para guitarras, baixos e violões, além de correias diferenciadas.

Produtos com tecnologia e resistência voltadas à segurança dos instrumentos, praticidade e conforto dos músicos.

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ODERY

RMV

odery.com.br

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MAURÍCIO CUNHA

ANSELMO RAMPAZZO

Diretor

Diretor

Estamos presentes em 20 países, como Chile, Venezuela, Itália, Espanha, e muitos outros, mas os principais mercados são Argentina, Alemanha e México.

Não está nada bom. A Argentina, por exemplo, sempre fazia grandes compras regulares, o que não aconteceu em 2013. Resultado da burocracia.

Após a entrada da guia de importação, precisa-se verificar se há similaridade do produto no país, aguardar liberação etc. Além disso, há a falta de dólares por lá, é uma barreira técnica/financeira.

México e Alemanha também não passaram por um bom momento e o mercado caiu bastante.

Sempre participar de mais feiras internacionais.

Também realizar mais contatos por Skype e telefone e ser mais flexível nas negociações, inclusive fazendo produtos específicos para esses locais. Mas o principal mesmo é ter mais participação nas feiras de negócios internacionais, buscando novos mercados.

Agora, quando o mercado doméstico está bom, não há tempo para nada.

Nossa primeira bateria eletrônica, a RS Drum, e o relançamento da linha Exclusive, ambas já disponíveis para o mercado. A RS Drum é uma parceria com a Staff Drum e tem garantia de um ano na parte eletrônica e de cinco na injetada. A Exclusive era uma linha antiga nossa, customizada e premium, que fazíamos só por encomenda.

Agora a relançamos, remodelada só com madeiras selecionadas e para pronta entrega.

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Oceania, Ásia, Europa, América do Norte e América do Sul. Alguns em crescimento, como a Inglaterra, a Argentina, o Chile, a Ucrânia e a China. Já outros estão em recessão, como a maioria da Europa.

A realidade doméstica está o.k. O ano de 2013 foi difícil, mas aconteceu dentro do possível. Externamente, continuamos crescendo devagar e com os pés no chão. Os investimentos vêm de acordo com o potencial de cada mercado e poder do representante local — sempre contamos muito com eles nos mercados internacionais.

Em 2013 lançamos a linha inRock, que são baterias mais acessíveis. Para 2014 temos dois projetos bem interessantes, mas ainda estão sendo finalizados.

Em abril lançaremos um e na Expomusic, outro, contudo não posso revelar neste momento por uma questão estratégica.

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MIX DE PRODUTOS

Vendendo seu mix

SELECIONAMOS ALGUNS ITENS PARA QUE VOCÊ AGREGUE COMO SUGESTÃO DE VENDAS DE UM PRODUTO. OS PREÇOS SÃO SUGERIDOS PARA VENDA AO CONSUMIDOR FINAL, UMA MÉDIA TIRADA DE TRÊS OU MAIS LOJAS. LEMBRE-SE, SÃO SUGESTÕES PARA QUE VOCÊ CONHEÇA TODAS AS COMBINAÇÕES QUE PODEM LEVÁ-LO A VENDER MAIS E MELHOR. INSPIRE-SE E MONTE UM KIT COM OS MODELOS QUE VOCÊ TEM NA SUA LOJA. VAMOS VENDER!

Conga

Contrabaixo

Microfone

Yamaha Contrabaixo RBX 270J R$ 800,00 Basso Correia especial em camurça DG-02 R$ 52,00

Luen Flat Conga com ferragem R$ 895,00

FSA Cajon Cajon inclinado Standard FS 2502 com captação dupla R$ 400,00 Timbra Timbal de madeira 8266 R$ 800,00

Adah Mesa de percussão com torre R$ 800,00

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Hayonik Cabo microfone player 1XLR (F) / 1XLR (M) /5MT R$ 30,50 Digitech Vocalist Live 5 R$ 2.200,00

Beyer Dynamic Fone fechado DT-250 R$ 730,00

Latin Percussion Kit de efeitos Matt Sorum com 3 peças e suporte R$ 899,00

C. Ibanez Carrilhão 36 notas com estantes R$ 270,00

Visão Pedestais Pedestal tipo girafa PE-2 R$ 48,00

D’Addario Cordas ELX 220 Baixo 4c 0.40 R$ 100,00 Pro-Lok Bag para contrabaixo Staner Júpiter B Amp combo para contrabaixo R$ 140,00 140W Rms BX 200 R$ 1.450,00

Torelli Pandeiro 10” com pele animal R$ 150,00

Sennheiser Microfone de mão dinâmico E-835 R$ 500,00

Behringer Equalizador FBQ 2496 R$ 1.495,00 Santo Angelo Afinador de clipe AT-300B R$ 55,00

Electro Harmonix Nanopedal Bassballs R$ 400,00

Power Click Monitor para vocalista MC01 R$ 350,00

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Entre em contato com a Condor e fique por dentro das Ăşltimas novidades. sac@condormusic.com.br 61 3028 8800

Felipe Andreoli

/condor.music

SETUP

Aerosmith

Os garotos maus de Boston ESTA BANDA DE ROCK AMERICANA, FUNDADA EM BOSTON (MASSACHUSETTS) EM 1970, É FORMADA POR STEVEN TYLER, JOE PERRY, TOM HAMILTON, JOEY KRAMER E BRAD WHITFORD, CUJOS INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS MUSICAIS EXPLORAREMOS NESTA EDIÇÃO

BRAD WHITFORD: Guitarra Guitarras: As preferências de Brad vão desde a Gibson Les Paul Goldtops (de diferentes anos); Stratocaster Vintage ’66, da Fender; Redmond Series, Floyd Rose; e a 2005 Tom Murphy Les Paul, da Gibson.

Amplificadores: Um dos protagonistas é o Brad Whitford, da 3 Monkeys. Brad é fundador da 3 Monkeys e sua influência é muito importante no desenvolvimento de seus amplificadores. O músico também usa o Super Champ, da Fender para gravar o álbum Honkin’on Bobo da banda.

Pedais e efeitos: Brad gosta de simplicidade quando se trata de efeitos e pedais, ainda que utilize a ampla gama de variedades dos pedais da TC Electronic, como o Flashback Delay, que oferece diferentes ecos, ou o TC Vortex Flanger, que proporciona um bom flanger e é capaz de cobrir outros terrenos. Ainda estão incluídos o pedal Chorus-Vib e o Echo Tap, da DLS Effects; o POG Polyphonic, da Electro-Harmonix; o Centaur, da Klon; e o UR-5 Wireless, da Samson.

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TOM HAMILTON: Baixo Baixos: Tom possui um arsenal de baixos bastante especial. Seu primeiro instrumento foi um modelo Precision, da Fender, e ao longo de sua carreira com o Aerosmith, ele usou um Jazz Bass e um ’51 Precision Bass modificado, da marca. A esses se somam um MusicMan, um Gibson Thunderbird e uma variedade de baixos Rodger Sadowsky.

Tom é endossado pela G&L e utiliza os instrumentos da empresa fundada por Leo Fender há mais de 20 anos, desde que comprou seu primeiro baixo azul com detalhes metálicos. Aliás, a G&L criou um modelo especial inspirado em Tom, o Asat Bass Tom Hamilton Signature Model.

Pedais e efeitos: Quando está em turnê com a banda, o músico não se desgruda de dois companheiros: o pedal Stereo Chorus, usado em quase todos os estúdios profissionais e presente nas pedaleiras de incontáveis guitarristas profissionais; e o processador multiefeito G-Major 2, ambos de TC-Electronic.

STEVEN TYLER: Voz O clássico SM57, da Shure, foi um dos melhores acompanhantes no processo de gravação do álbum número 14 da banda. A precisão deste microfone possui o dinamismo necessário para a dinâmica e precisa voz de Tyler, que aumenta sem medo os seus agudos respaldado pelo microfone que garante um grande som.

Recentemente, tanto em seu último álbum, Music from Another Dimension, como em sua última turnê, Global Warming Tour, a Shure também acompanhou Steven com o Axient de mão, um KSM9. Os sistemas Axient receberam diversos prêmios pelo mundo.

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*Atenção: nem todas as marcas citadas endossam os artistas, mas possuem instrumentos que eles apreciam, assim como nem todos os modelos citados são os da escolha dos músicos, mas são interessantes para você ter em sua loja, seja por sua popularidade ou preço acessível.

JOE PERRY: Guitarra e voz Guitarras: Autodidata, apesar de ser canhoto, Perry aprendeu a tocar a guitarra com a mão direita aos 6 anos e jamais teve aulas do instrumento.

O músico é conhecido por sua enorme coleção de guitarras (cerca de 600) e por sua preferência pelas Gibson Les Paul, em especial a famosa The Billie Perry Guitar, de cor branca com a imagem de sua esposa estampada no corpo. Para o músico esta é uma de suas melhores guitarras, porque pode conectá-la a qualquer amplificador e obter um grande timbre, até em grandes shows. Entre os seus principais instrumentos podemos encontrar sua Gibson Les Paul Joe Perry Boneyard; Gibson Custom Shop Les Paul Joe Perry Model; a Ampeg Plexi 2000 de Dan Armstrong; uma ’65 Telecaster Stratocaster, Fender; a Black Falcon, da Gretsch; dos anos de 1950, a Supro Ozarky; e a Jeff Beck Les Paul de Gibson.

Pedais: Holy Grail - Reverb e Micro POG, da Electro-Harmonix; Whammy, da Digitech; Centaur, da Klon; e Jimi Hendrix Signature Wah e CryBaby, da Dunlop.

Palhetas: 483 Classic Celluloid Heavy Guitar Picks, da Dunlop, muito usada por outros guitarristas de rock.

Amplificadores: Da Marshall, estão os Plexi Heads JTM45 Reissueamps e o Bluesbreaker, este uma homenagem à banda de John Mayall, The Bluesbreakers. Foi o primeiro combo da Marshall, descrito como o amplificador mais importante da companhia. O modelo foi utilizado pela maioria das bandas britânicas de blues-rock nos anos de 1960. Completando a lista, se unem o duo Showman Reverb e o Bandmaster, da Fender; 100 Watt Head, da Wizard, JCA20 Amp, da Jet City (usado em estúdio e com seu talk box ao vivo); Dirty Shirley, da Friedman; e o Verbmaster combo, da Budda.

JOEY KRAMER: Bateria Seu primeiro kit foi um set de três peças Kent, pelo qual vendeu sua minimoto para pagá-lo, abrindo caminho para uma grande carreira musical e conquistando o reconhecimento de ser um dos grandes bateristas da história da música. Atualmente Joey é endossado pela Ludwig, com a qual fez ainda um modelo limitado em parceria, o Ludwig Joey Kramer Model, com cascos tatuados com dragões. O músico afirmou que jamais usou outros pratos que não os da Zildjian, dizendo que eles possuem um som mais puro e limpo. Joey usa os modelos A Zildjian e Z Custom, junto a sua série de baquetas, a Joey Kramer Artist Series Drumsticks, também da Zildjian.

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MUNDO DIGITAL Por Martin Ramos Monso

É CEO de três sites com informações sobre o ambiente digital: infomercial.com, sitioexpress.com e ingenioinc.com

Guia para um atendimento on-line perfeito

QUANDO FALAMOS DE COMUNICAÇÃO COM OS NOSSOS CLIENTES, NÃO PODEMOS DEIXAR DE CONSIDERAR CERTOS ASPECTOS FUNDAMENTAIS. NESTA MATÉRIA, VAMOS EXPLICAR AS CARACTERÍSTICAS QUE AJUDAM A OFERECER UM EXCELENTE SERVIÇO

P

ara realmente ter um atendimento ao cliente de excelente qualidade na web, devemos perguntar, em primeiro lugar, o que os nossos consumidores esperam de nosso serviço on-line. Para estar presente na internet, seja pelo próprio site, redes sociais ou simplesmente e-mail, é necessário ter em mente os seguintes objetivos:

1.

Fornecer informações valiosas

Nenhum usuário entra em um site para perder tempo, mas está sempre à procura de algo de valor sobre o que lhe interessa. Por exemplo, no caso de uma loja virtual, é de vital importância construir confiança com o cliente em potencial para que ele compre, tendo produtos com várias fotos, descrição completa e precisa, perguntas frequentemente feitas por usuários anteriores, ou respostas a alguns problemas que o gerente da loja considera de valor para os usuários, como: política de troca, garantia, detalhes sobre a entrega do produto, privacidade de dados etc.

Muitas vezes me encontro com os empresários que querem melhorar a sua presença e resultados on-line. A maioria tem o mesmo problema: não oferecem conteúdo completo e atualizado. Se forem perguntados por que, simplesmente alegam falta de tempo e excesso de trabalho.

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A maior parte das lojas virtuais que não fornecem informações completas é afetada direta e negativamente, pois o usuário, em seguida, vai para outro site buscar as informações adicionais e, se consegue, tem mais confiança e acaba fazendo a compra lá.

Lembre-se: a lealdade do cliente está a apenas um clique de distância.

Se o nosso site tem informações completas, a percepção do cliente é muito melhor. Devemos lembrar que o cliente talvez esteja pela primeira vez em nosso site, e o fato de encontrar uma boa imagem com informações detalhadas é o passo fundamental para que sinta confiabilidade e dê o próximo passo: a aquisição do produto ou do serviço.

Você entraria em uma loja para comprar comida ou roupas para seus filhos em locais descuidados e/ou sujos? Certamente que não. Sites também são lugares, ainda que virtuais, e passam impressões da mesma forma.

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Algumas ferramentas que podem ajudar a melhorar seu ambiente digital:

C.

Tutoriais em vídeo

Webinnars

A.

Perguntas frequentes - FAQ

Ter este item em seu site ajuda o usuário a obter rapidamente a resposta à sua dúvida e serve para evitar que a empresa receba uma enxurrada de perguntas simples facilmente explicáveis e já publicadas. Todo esse tempo que gastamos para responder a questões seria mais bem gasto em outras ações de marketing para nossos clientes.

Os tutoriais em vídeo são um grande recurso, que além de produtos podem complementar o FAQ, permitindo explicar certos conceitos em que o cliente pode precisar de ajuda. Por exemplo, como pagar; em produtos, como usar determinada função, desembalar o produto, instalar, recursos etc. Vale destacar que os vídeos sobre produtos podem ser encontrados nos próprios canais de mídia da marca fornecedora. Para você, o trabalho é colocá-lo em seu site, somente.

B.

Chat

D.

Esta ferramenta nos permite conversar com os clientes em tempo real. Além disso, alguns desses softwares permitem ver que produtos o consumidor está visualizando, possibilitando que o próprio vendedor tome a iniciativa de uma conversa, estimulando o consumidor a comprár.

Os webinnars permitem oferecer outro ambiente de contato complementar pelo qual se pode fornecer um seminário virtual, com a vantagem de que cada pessoa participa de seu próprio computador, abrangendo um mundo sem fronteiras. Esta é uma excelente ferramenta para explicar a utilização

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MUNDO DIGITAL do produto, as aplicações etc., além de poder até fazer workshops com músicos consagrados pelo meio virtual. Já pensou nisao?

E.

Detalhes de contato, como telefone e e-mail

Embora possa parecer óbvio, devemos sempre nos lembrar de oferecer essas formas de contato de maneira clara, simples e em todas as páginas do site.

2.

Disponibilizar comentários

Quando publicamos conteúdo, devemos pensar sobre o contexto em que ele está inserido. Por exemplo, se buscarem um produto no Google e o nosso site estiver bem posicionado, pode ser que o usuário seja direcionadao diretamente à oferta em questão.

Esta página também deve ser capaz de ter elementos diferentes para promover a consulta, como um formulário para solicitar um orçamento ou para se inscrever e receber notícias do site.

Lembre-se de que o usuário pode entrar, olhar o produto e sair, provavelmente, não o comprando, por isso é muito importante capturar dados dele para realizar ações posteriores a fim de conquistá-lo.

3.

Responder rapidamente

Lembre-se: a lealdade do cliente está a apenas um clique de distância

eficiente? Certamente que não, imaginando que se demora a responder, demorará a entregar o produto...

Fazer um rápido contato com o cliente é uma experiência que valoriza o seu serviço e a sua marca.

4.

Manter contato

Ter um bom cadastro de clientes é ótimo para que ele sempre lembre que a sua loja existe e que você está disponível para realizar os desejos de compra dele. O mesmo ocorre com clientes em potencial, que talvez valorizem o fato de que você está entrando em contato para ajudá-lo em qualquer decisão a respeito de seus produtos e

Devemos ter em mente que os usuários da internet estão acostumados a obter informações de forma ágil, por isso é extremamente necessário que ao receber qualquer indagação a sua loja virtual esteja preparada para respondê-la rapidamente. Isso gerará satisfação e confiança ao cliente e, possivelmente, auxiliará no processo de fechamento da venda.

Pense por um segundo: se você solicitar um orçamento pela web e a empresa demorar mais de um dia para responder, você acha que a loja é

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serviços. Podem-se usar diferentes tipos de ferramentas on-line disponíveis no mercado, além de softwares de rastreamento (CRM - Customer Relationship Management), que permitem datar o número de vezes que o cliente liga, hora, detalhes da conversa, produtos preferidos, histórico de compras etc.

Se soubermos que um cliente nos pediu três estimativas em diferentes momentos e nunca comprou porque o preço lhe parecia alto, com certeza deve-se pensar em um desconto para o cliente ou considerar se o produto está bem posicionado com o valor do mercado.

5.

Conclusão

Levar o cliente ao seu site envolve um investimento considerável de tempo e recursos. É preciso se dedicar, estudá-lo, promovê-lo para direcionar o tráfego a ele, dispor de um conteúdo atraente para o consumidor...

Depois de todo esse trabalho, não desperdice, jamais, a visita de um internauta. Por isso é vital dispor de recursos que mantenham vocês dois em contato, registrar e-mail, enviar boletins informativos com notícias e promoções, e criar um vínculo de fidelidade que possa garantir muitas vendas futuras. n

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COMO É BOM VENDER

LUIZ CARLOS RIGO UHLIK

é um amante da música desde o dia da sua concepção, no ano de 1961. (uhlik@mandic.com.br)

Posso ajudar?

Não, estou só olhando...

DICAS ESSENCIAIS DE ABORDAGEM PARA AJUDAR VOCÊ A VENDER MUITO MAIS

S

abe aquela pessoa que fica na vitrine olhando avidamente os produtos expostos?

Quer algumas dicas para abordá-la e transformá-la em compradora? Então vamos lá... Vamos imaginar uma pessoa observando a sua vitrine, ou mesmo observando os produtos na sua loja.

Você se aproxima: — Posso ajudar?

— Não, não! Estou só olhando... É exatamente neste momento que surge a oportunidade para conquistar a atenção do cliente e, além de ampliar o interesse pelo produto, suscitar venda.

Vamos reforçar: ninguém perderia tempo observando algo que não lhe interessa! Diante dessa situação, como obter sucesso? Não existe uma receita completamente eficaz, é claro! Mas podemos usar algumas estratégias que, se observadas com disciplina e habilidade, poderão converter interesse em venda.

1.

Enxergue a oportunidade Perceba que se alguém observa um produto é porque tem interesse nele. É hora de você agir e demonstrar maturidade em ‘encantar’ o cliente.

2.

Seja positivo Não espere uma reação do cliente: aja! Vá ao encontro dele e inicie um processo de conversa e encantamento natural. Faça o ‘dever de casa’. Mas, pelo amor de Deus, não use o jargão: “Posso ajudar?”. Isso não ajuda, afasta. “Interessante essa bateria, não?

Normalmente é usada por músicos de

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rock.” Ou ainda: “O bacana do teclado arranjador é que ele disponibiliza toda a orquestra num único instrumento!”.

Pode ser também: “Só de olhar uma guitarra dá vontade de tocar, não é? Mesmo para quem não sabe tocar nada...!”. Busque inspiração para ‘entrar’ no mundo do produto que ele está observando.

3.

Tenha prazer em servir Se trabalhamos com música, com instrumentos musicais, quer ‘brinquedo’ mais divertido do que os que estamos vendendo? Então, curta a alegria de divulgar música, instrumentos musicais, envolvimento com a música, tudo o mais. Faça do atendimento ao cliente uma diversão para a sua vida e veja como é fácil prosperar.

4.

Tenha habilidade em vender É claro, abordar um cliente que está ‘só olhando’ um instrumento requer conhecimento na área musical.

Você não pode chegar diretamente para a pessoa, sem conhecê-la e dizer: “Essa guitarra é do car..., meu!”. Ou: “PQP, essa bateria é f... mesmo!”. Recorra à boa leitura, articule palavras normais antes da intimidade com o cliente. Aprimore seus conhecimentos, saiba o que está acontecendo no dia a dia da música. A prática faz a perfeição. Está esperando o que para iniciar a conversa informal com qualquer cliente que só está ‘olhando’?

5.

Taxa de fechamento Existem três maneiras de vender mais: aumentando a sua

taxa de sucesso nas abordagens, atendendo mais clientes ou a soma das duas coisas. Foque no fechamento, no sucesso, na eficácia. Aproveite todas as oportunidades de ‘encantamento’ e venda mais. Não podemos esquecer de que trabalhamos com música. Quer coisa mais fantástica do que conviver com música 24 horas ao dia? Ou você já se esqueceu de que vivemos do encanto e da alegria da música?

6.

Indicação Se você abordou alguém, deu certo e a venda aconteceu, não se esqueça de ampliar o seu potencial pelas indicações: “Tem algum amigo seu que quer um instrumento musical?”.

“Você poderia me indicar a alguém que também gosta de música?” Vender para ‘amigos’ é muito mais fácil do que vender para estranhos. Peça indicação, sempre.

7.

Seja humilde Aja com simplicidade, não complique as coisas. A humildade é o primeiro degrau da escala da sabedoria. Conquiste admiradores, não invejosos e inimigos. Valorize as pessoas que estão ao seu redor. Os seus gostos musicais são seus e talvez não se encaixem com os do cliente. Então, não confunda as coisas, não humilhe nem crie barreiras nas conversas com seu cliente. Ele é a ponte para a sua prosperidade.

Viu como é fácil garimpar oportunidades que na maioria das vezes pareciam perdidas? Não dê moleza para as oportunidades. A vida é agora! Aja agora! n

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INTERNACIONAL

Proel, quando design e qualidade se unem COMO A VISÃO INOVADORA DO FUNDADOR FABRIZIO SORBI LEVOU A ITALIANA PROEL, EM APENAS DUAS DÉCADAS, A ESTAR PRESENTE EM 120 PAÍSES E SER UMA DAS GRANDES COMPANHIAS DO MUNDO

J

á se passaram mais de duas décadas desde que Fabrizio Sorbi se lançou, junto com cinco pessoas, ao mundo dos cabos e conexões. A empresa se diversificou com diferentes produtos, ampliando também o número de mercados aonde leva o seu nome.

Em seu catálogo já são encontrados, além de produtos relacionados a cabos, conectores, microfones, amplificadores, mixers, subwoofers, instrumentos de corda e sopro e uma gama completa de sistemas de iluminação.

“Há alguns anos, a Proel era sinônimo de conexão. Hoje também somos conhecidos na área de sistemas de som graças ao tremendo sucesso de nossa linha de alto-falantes V Series, Axiom 2010 e os Flash Series”, conta Sorbi, CEO e atual presidente da Proel.

Entre os principais momentos da história da marca italiana está a criação de seu departamento de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), em 1997. A partir dali, a Proel se encarregou de desenhar e criar seus produtos, fazendo com que sejam únicos e dando uma resposta melhor às necessidades de seus clientes.

Todo o processo de criação acontece na Itália, sempre tendo em conta a importância da utilização de materiais

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Entrada principal da fábrica da Proel em Saint’Omero, Itália

Vista aérea das instalações da Proel com o edifício de logística ao fundo

Há alguns anos, a Proel era sinônimo de conexão. Hoje também somos conhecidos na área de sistemas de som fb.com/musicaemercado

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reciclados e processos sem danos para o meio ambiente, tanto nos produtos como em suas embalagens.

Junto ao P&D, a Proel conta com 15 mil m2 dedicados à logística e à distribuição de seus produtos em todo o mundo, incluindo um departamento responsável pelos temas relacionados à aduana, fundamental quando se sabe que a marca está presente em mais de 120 países.

Tais cifras podem fazer pensar que o componente humano fica renegado ao segundo plano. Contudo, Sorbi mostra que é justamente o contrário: “Em praticamente toda a produção de nossa marca, o pessoal envolvido tem um papel crucial. Não poderia ser de outra maneira, devido ao alto componente artesanal com o qual criamos os nossos produtos”.

Uma marca que se adapta

O mundo está em constante mudança e as empresas que desejam enfrentar essas transformações precisam não só

Fabrizio Sorbi, fundador, CEO e atual presidente da Proel

adaptar-se como também modificar sua maneira de produzir, vender etc.

“Muitas pessoas creem que a evolução de uma companhia é restrita a produtos ou à tecnologia utilizada. Acrescentaria que não podemos esquecer que os processos também mudam, e de

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uma maneira muito rápida. Os últimos investimentos da Proel, por exemplo, têm sido feitos em nossa página da internet. No DNA de cada empresa está impresso como ela faz para seguir as correntes dos mercados e a sua evolução. Tentamos incessantemente fazê-lo

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INTERNACIONAL

com nossos próprios recursos e, claro, com uma grande equipe”, explica o executivo.

Desde que a Proel começou a comercializar seus primeiros produtos vão-se mais de 20 anos e, sim, a empresa experimentou grandes transformações. Logo depois da criação do P&D, iniciou-se uma das mudanças mais radicais pelas quais passou a empresa: a aquisição de outras companhias.

Em 1998, a Proel comprou a Tamburo. A aquisição da marca de instrumentos de percussão foi uma das chaves para a abertura do futuro da empresa, já que significava uma verdadeira ampliação e diversificação de seu portfólio.

Cinco anos mais tarde, a Sagitter e sua planta fabril também se uniram à Proel, fazendo com que a marca entrasse com força no mercado de iluminação profissional. As aquisições se sucederam e, em 2007, a empresa inglesa Turbosound foi convertida como parte do já extenso catálogo da Proel.

Sorbi resume da seguinte maneira: “Existiram muitas mudanças em nos-

Muitas pessoas creem que a evolução de uma companhia é restrita a produtos ou à tecnologia.

Acrescentaria que não podemos esquecer que os processos também mudam sa empresa, tanto na estrutura como nos processos, mas sempre tentamos colocar nosso conhecimento a serviço do cliente. Procuramos seguir as tendências do mercado e encaminhar, dessa forma, nosso setor de P&D, renovando cada vez mais rápido nossa gama de produtos e as tecnologias que os rodeiam. Também levamos muito a sério os detalhes, sempre oferecendo equipamentos em que a tecnologia, o design e a confiabilidade são o mais importante, tudo isso combinado com um bom serviço de pós-venda”.

Olhando para o futuro

Mesmo com os resquícios de crise na Europa, o CEO se mostra confiante sobre os próximos avanços da companhia: “No último mês de julho [2013] nos reunimos para planejar o futuro da Proel, o nosso futuro. Durante 2014 esperamos renovar totalmente nossas linhas de produtos Sound e Pro Audio. Temos feito o que deveríamos e agora teremos uma companhia preparada e competitiva para os mercados atuais, mas também para seguir evoluindo”.

E, sem dúvida, esse futuro passa pelo digital. A marca italiana não quer ficar para trás: “No último ano observamos um importante aumento da tecnologia digital em uma ampla gama de produtos. Obviamente, a Proel também vai nessa direção”, concluiu o executivo. n PROEL NO BRASIL

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Top 3 Proel

Wedge: Esta série de monitores está destinada a uma grande variedade de usuários, já que seu preço é bastante acessível e a tecnologia, bem abrangente, para uso amador e profissional.

V-Series: Esta é a nova geração de alto-falantes da Proel.

Facilmente transportável, procura oferecer alta qualidade no som aliada a um elegante design. Também podem ser usados como monitores.

Axiom AX2010 A: Criado para ser utilizado tanto em espetáculos itinerantes como em instalações fixas, este sistema vertical de line array faz parte da linha Axiom, concebida para oferecer a melhor qualidade com uma forma de usar muito simples.

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APRENDA JÁ

Demarketing: “Você quis dizer ‘de marketing’?”

MIGUEL DE LAET

Bacharel em música e especialista em publicidade pela Universidade de São Paulo (ECA/ USP). Atualmente é coordenador de comunicação e marketing da Golden Guitar Instrumentos Musicais Ltda. e responsável pelo marketing da Fuhrmann.

E-mail: migueldelaet@gmail.com

CLARO QUE NÃO! O QUE UM RECALL DE VEÍCULOS, KINDER OVO E OS ESTOJOS DE CHÁ DA NATURA TÊM EM COMUM E QUE VOCÊ PODE USAR NA SUA LOJA

N

a vida real, nem tudo Natura e o caso das caixas de imbuia são flores. As empresas Demarketing é usado em enfrentam dificuldaEra uma vez uma empresa que situações especiais cuja des na oferta de seus produtos, propagava a todos os cantos a seja devido a fenômenos climánecessidade de se pensar no demanda supera a oferta ticos, boicotes de funcionários verde, ter responsabilidade soou até mesmo quando ou ex-funcionários, greves, decial e ecológica, e que conquisfeitos em alguns equipamentos tou muitos fiéis consumidores a empresa precisa inibir utilizados na produção, problepelos seus valores. Como dito o consumo ou retirar mas no fornecimento de deterem sua apresentação instituminados produtos ou outras cional, a Natura tem o intuito o produto do mercado causas imprevistas que geram de criar valor para a sociedade momentaneamente uma queda na quantidade de como um todo, gerando resulitens oferecidos ao mercado. tados integrados nas dimenQuando isso acontece e a demanda chamamos de demarketing. E o que sões econômica, social e ambiental, pelo produto se mantém em seu nível seria isso? Etimologicamente, na ori- sempre buscando manter diálogo transnormal, o lojista geralmente aposta em gem da palavra, o prefi xo ‘de’ se refe- parente com os seus públicos. um caminho: o antimarketing, ou seja, re ao movimento de cima para baixo, Durante o mês das mães, a Natura o aumento do preço arbitrariamente dando a ideia de um movimento con- resolveu lançar um estojo de chás em com o intuito de fazer valer o seu po- trário do marketing convencional — madeira. Bacana, não? Afinal, madeira der de barganha sobre os seus clientes. que é aumentar a procura, maximizar dá um toque de ‘natural’, de conexão com Isso ocorreu, por exemplo, durante a lucros etc. Dessa forma, podemos di- a natureza, não é mesmo? Uma pena que grande enchente de Blumenau, SC, em zer que demarketing visa compatibi- a bióloga Ilka Fiovarante Altoé não inter2008, quando comerciantes de água lizar a relação entre os potenciais, as pretou dessa forma e resolveu, como fiel potável vendiam garrafas pelo quádru- necessidades e as expectativas, tanto consumidora da Natura — não apenas de plo do valor sem o menor pudor. Evi- da empresa como de seus consumidentemente essa postura pode man- dores, em situações espechar a imagem do estabelecimento e, a ciais cuja demanda supepartir do momento em que a situação ra a oferta ou até mesmo se normaliza, o jogo pode mudar de quando a empresa prelado e as perdas serem muito maiores cisa inibir o consumo que os ganhos imediatos. ou retirar o produto Por outro lado, é possível imple- do mercado momenmentar o processo estratégico que taneamente.

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seus produtos como também de seus valores —, confirmar se aquele pequeno artefato de madeira era confeccionado em imbuia, uma espécie vegetal ameaçada de extinção. Além disso, a consumidora também questionava a procedência da madeira, exigindo a certificação florestal emitida pelo Ibama. A empresa ainda foi alertada que, por manifestar publicamente seu compromisso com a conservação do meio ambiente, não poderia dar um mau exemplo como esse. Para a revista Exame, Ilka disse que havia deixado de ser consumidora da marca.

Quatro meses depois do ocorrido, ela foi procurada pela Natura. A empresa contratou uma ONG paulista, a Imaflora, para analisar todo o processo de extração das madeiras utilizadas em suas caixas de chá. Descobriram, dessa forma, que o fornecedor de madeiras não tinha controle sobre a origem das mesmas. A empresa resolveu parar de comprar as caixas de imbuia e destinou

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todos os recursos arrecadados com a venda dos produtos para projetos de reflorestamento e preservação dessa árvore, assim como o plantio de 10 hectares no Espaço Natura, em Cajamar, SP. A convite da Natura, Ilka e sua filha participaram do plantio simbólico de uma muda de imbuia no Espaço Natura. Feliz com as providências, Ilka voltou a consumir os produtos da marca e a empresa reforçou a sua imagem de ‘amiga da natureza’.

Toyota: é proibido dar carona no banco da frente!

Em abril de 2013, a Toyota iniciou um grande recall global que, apenas no Brasil, atingia quase 30 mil veículos do modelo Corolla, fabricado entre 2000 e 2004. A verificação preventiva era parte de um recall mundial que envolvia cerca de 3,39

milhões de veículos por problemas de airbag, envolvendo ainda as montadoras japonesas Nissan, Honda e Mazda. Isso porque o airbag dos carros dessas empresas foi produzido por um mesmo fornecedor, a empresa Tanaka. A Toyota alertou sobre a possibilidade de danos materiais e lesões físicas ao ocupante do banco de passageiro, onde havia sido instalado o equipamento com defeito. Assim, os consumidores que haviam adquirido os modelos indicados pela montadora não deveriam utilizar o banco dianteiro do passageiro para o transporte de pessoas até que o mesmo fosse verificado.

No mesmo ano em que anunciou esse recall mundial, a empresa foi considerada a marca de automóveis mais valiosa do mundo. Políticas comerciais que levam em consideração a transparência realmente valem a pena, não é mesmo?

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APRENDA JÁ Kinder Ovo: proibido no verão!

O italianinho que ganhou o mundo é sucesso em praticamente todo ele. Consiste em um pequeno ovo de chocolate que traz em seu interior um brinquedinho, uma das partes preferidas dos compradores, em especial as crianças. É produzido pela empresa Ferrero, que costuma praticamente retirar do mercado os seus produtos no alto verão, pois informam que as altas temperaturas podem comprometer a qualidade. Esse tipo de ação envolve a todos: não só a empresa como também os seus distribuidores e lojistas. Para o verão, a empresa lançou um produto chamado Kinder Joy, diferente do original, pois é um ovinho de plástico recheado de um lado com creme à base de cacau, avelãs e leite com duas bolinhas crocantes e do outro a tradicional surpresa.

QUANDO SE DEVE UTILIZAR O DEMARKETING

1.

2.

3.

4.

5.

Quando você não conseguir controlar a entrega dos produtos que oferta.

Quando você está atraindo um grupo massivo de clientes cujo estilo de vida, gosto ou forma de pagamento não combinam com as estratégias de sua loja.

Quando seus consumidores fiéis não estão mais comprando por conta de um novo grupo de clientes.

Quando se vê obrigado ou tentado a mudar o seu mix de produtos para atender clientes que não deveriam ser seus.

Quando você está com um grupo de clientes insatisfeitos que geram boca a boca negativo para o seu estabelecimento.

Fonte: Blog Marketing Strategy and Pricing (em inglês): http://tiny.cc/demarketing

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Esse tipo de ação envolve a todos: não só a empresa como também os seus distribuidores e lojistas Carrefour no caso “Pode ser Coca?”

Em artigo anterior comentamos sobre uma ação da Pepsi em que o consumidor que adquiria uma garrafa levava a segunda gratuitamente. A campanha ‘Pepsi em dobro’ tinha tudo para dar certo: foi divulgada em horário nobre na TV utilizando celebridades endossantes e teve apoio de grandes redes varejistas. Contudo, a própria empresa não acreditou no potencial e acabou gerando diversos problemas no varejo. A quantidade de refrigerantes ofertada estava muito abaixo da procura gerada pela promoção, levando dor de cabeça para muitos gerentes de supermercados. O Carrefour conseguiu rapidamente, por meio de uma manobra de demarketing, contornar a situação oferecendo Coca-Cola em dobro para os seus consumidores antes que houvesse quebra-quebra.

Pois é, amigo lojista! Por essa razão é importante estarmos atentos a todos os termos e processos estratégicos do mundo do marketing.

Concluindo

Pensar em desenvolver estratégias com o intuito de atender melhor a demanda é essencial para manter a fidelização do cliente. O lojista deve pensar em demarketing no caso daqueles produtos que têm difícil reposição — e sobre os quais muitas vezes o fornecedor não apresenta nem mesmo uma previsão de entrega — ou quando se recebe o feedback de problemas recorrentes de uma linha específica ou de determinada marca pelos clientes. Sempre lembrando que demarketing não significa queimar o produto, mas sim diminuir a intensidade da demanda por ele. É isso. Que venha 2014 pleno em vendas para todos nós! n

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MARKETING E NEGÓCIOS

ALESSANDRO SAADE

Baterista, administrador de empresas, pós-graduado em Marketing pela ESPM, mestre em Comunicação e Mercados pela Cásper Líbero e especialista em Empreendedorismo pela Babson School. Professor no Master de Empreendedorismo e Novos Negócios da BSP, é autor e colaborador em diversos livros. Site: www.empreendedorescompulsivos.com.br

Começando direito!

UM NOVO ANO JÁ CHEGOU E COM ELE A LISTINHA DO QUE SE DESEJA MUDAR E FAZER. APROVEITE E INCLUA AÇÕES NOVAS PARA O SEU NEGÓCIO QUE PODEM, ALÉM DE REFORÇAR A SUA MARCA, TAMBÉM AUXILIAR A SUA COMUNIDADE

2013

passou muito rápido! Já estamos no novo ano, com a nossa listinha de decisões e determinações na carteira: emagrecer, aprender outro idioma, ter mais tempo para a família, voltar a tocar com os amigos, se reaproximar da igreja, gerenciar melhor o tempo, ter uma vida saudável e ativa, contribuir com uma causa social. Eu sei: a sua é igual à do seu vizinho, à do seu primo, à da sua irmã e à de qualquer pessoa! Em qualquer país!

Pois quero propor-lhe uma nova forma de encarar o começo do ano. Reflita: qual foi a última vez que fez algo sem esperar nada em retribuição? Nada de volta? Funcionou? Você se sentiu melhor? Já percebeu que, ainda assim, sempre vem algo?

Empresas incluem nas suas estratégias mercadológicas uma verba para engajar os funcionários ou mesmo os seus clientes em grandes e úteis iniciativas.

Claro que querem o retorno de imagem e até um pouco mais de vendas. Mas estão

empenhadas em áreas bem distintas, buscando ‘devolver’ tudo que já receberam do mercado, de seus clientes e colaboradores, ou seja, da sociedade. Temos exemplos a fartar, a começar pela IBM. A empresa possui um projeto chamado Smart Ideas for Smarter Cities, que

Por que não adotar uma escola pública e dar aulas de produção de eventos ou iluminação aos alunos, capacitando-os e, ao mesmo tempo, gerando mão de obra? busca soluções para melhorar a vida das pessoas que moram em grandes cidades.

Já a Volkswagen criou o The Fun Theory, que pretende transformar a atitude das pessoas por meio de iniciativas divertidas para melhorar o estilo de vida e a atitude delas frente ao próximo. Outras empresas adotam praças, pessoas distri-

Saiba mais

Projeto IBM Smart Ideas for Smarter Cities http://youtu.be/Kug8b2wPFJo www.ibm.com/smartercities Projeto Volkswagen The Fun Theory http://www.thefuntheory.com/

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buem sopa aos moradores de rua, voluntários pintam a parede da escola pública, outros limpam as ruas do bairro, além de incontáveis iniciativas diferentes.

A ação certa para você

Proponho então que você vincule uma ação similar ao seu negócio. Precisa engajar as pessoas que orbitam à sua volta. Esta é a minha teoria! Por que não adotar uma escola pública e dar aulas de produção de eventos ou iluminação aos alunos, capacitando-os para ganhar seu próprio dinheiro e, ao mesmo tempo, gerando mão de obra capacitada para os clientes da sua loja?

Ou ainda oferecer um show mensal ao ar livre, na rua, no parque ou na praça do bairro de seu comércio, com seus clientes e amigos músicos?

Ou mesmo capacitar roadies para trabalharem nos próximos shows de seus clientes? Todos se engajam, se motivam, se divertem e também propagam a ideia, replicando-a na região onde moram, trazendo mais colaboradores e criando uma comunidade transversal que melhorará a região, a vida das pessoas e a sua também.

Acredite, faz um bem danado. Vai até ajudá-lo a cumprir a listinha do começo deste artigo. Pense sobre como pode desenvolver essa ideia no seu bairro, na sua rua, na sua cidade. Pode até parecer maluco no começo, mas os resultados serão extraordinários. Só depende de você dar o primeiro passo. É a sua vez. É a sua hora.

Faça a diferença na vida das pessoas! n

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CAPA Por Ana Carolina Coutinho

Quanta: ousadia e tecnologia UMA DAS DISTRIBUIDORAS MAIS PRÓSPERAS DO PAÍS, E A MAIS IMPORTANTE EM TECNOLOGIA MUSICAL, MOSTRA COMO VENCEU OS PRECONCEITOS RELACIONADOS A SEUS PRODUTOS E CONQUISTOU UMA TRAJETÓRIA VENCEDORA E VENDEDORA

A

Quanta é uma companhia que já nasceu à frente do seu tempo, trazendo tecnologia importada quando as fronteiras comerciais internacionais estavam se abrindo no País, na década de 1990.

Por sua ousadia, pagou seu preço, precisando se adaptar a um mercado essencialmente ingênuo não só para produtos de alta tecnologia, mas também na maneira de se trabalhar.

Com erros e acertos, cresceu ao lado do avanço tecnológico, adaptando-o à realidade brasileira, incluindo o custo Brasil. Venceu preconceitos e inovou também em processos gerenciais e administrativos que a levaram a se tornar a maior do setor no País. Trabalhando com mercados futuros na Bolsa, por exemplo, precaveu-se contra oscilações do dólar, pagando um preço por isso, pois se não se perde nessas operações, também não se alcançam altos lucros.

E se no início poucas lojas faziam parte da rede de revendedores da empresa, hoje são centenas, com compras mensais regulares. O crescimento de cerca de 20% nos últimos três anos mostra que as ações da empresa têm gerado resultados, e Augusto Gaia [marketing], Alexandre Baroni [administrativo] e Milton Lehman [comercial], os sócios

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da Quanta Brasil, querem mais. Este ano vão reforçar ainda mais sua presença no mercado. “A energia está em ir a campo para conhecer e entender para então conseguir atender”, disse Gaia.

A intenção é aumentar a capilaridade, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, e crescer entre 10% e 15%. O ano de 2014 também promete novas marcas e produtos inovadores.

Apesar dessa trajetória vencedora, os produtos Quanta e a própria empresa ainda despertam receio, notadamente por desconhecimento. Um dos principais desafios é desmitificar o mal-entendido de que algumas unidades da

Quanta concorrem diretamente com o varejo. Uma imagem falsa que Augusto Gaia esclarece na entrevista a seguir, assim como fala sobre tendências, popularização da computer music, price point, estratégias e muito mais.

Qual é a principal novidade da Quanta Brasil hoje?

No momento, temos dois importantes projetos em andamento. O primeiro é a aliança estratégica da unidade Quanta Live e a empresa FZ, fabricante nacional de caixas acústicas. Para o segundo semestre de 2014, lançaremos uma linha de monitores ativos que serão oferecidos

aos revendedores pela Quanta Music.

E o segundo é da Quanta Educacional com o sistema e-SOM (educar – socializar – orientar – musicalizar), recentemente avaliado e pré-qualificado pelo MEC, fazendo parte do Guia de Tecnologias Educacionais 2013 para ser aplicado aos alunos do ensino fundamental II (6º ao 9º anos) em cultura digital e/ou cultura e artes para atender à lei que define a educação musical como conteúdo obrigatório nas escolas do ensino básico. O e-SOM é o primeiro sistema de educação musical com o uso da tecnologia digital do Brasil pré-qualificado pelo MEC. Qual conceito de gestão é adotado pelo Grupo Quanta?

A diretoria é formada por três diretores: Alexandre Baroni, Administrativo; Milton Lehmann, Comercial e Augusto Gaia, Marketing. Seguimos a ideologia corporativa da Quanta Brasil, buscando o consenso da diretoria na tomada de decisões com base nas informações coletadas internamente e externamente de forma democrática e colaborativa. Vale destacar que nesses 23 anos, um dos nossos diferen-

Temos a equipe de especialistas de produtos que atuam junto às lojas, bem como a equipe de vendas da Quanta Music que procura orientar o lojista na hora da compra Alexandre Baroni (administrativo), Milton Lehman (comercial) e Augusto Gaia (marketing), diretores @musicaemercado

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CAPA ciais competitivos tem sido manter uma equipe de profissionais responsáveis, competentes e comprometidos com o propósito da Quanta Brasil.

Qual é a história da criação das divisões do grupo? Como sua implantação contribuiu para o seu crescimento?

A criação das unidades foi uma estratégia adotada focada no perfil do consumidor, o que contribui para ações mais efetivas. A gestão é mais complexa, pois algumas lojas ainda não entendem esse modelo e acham que existe uma concorrência direta com outras unidades da Quanta Brasil, o que não é verdade.

Qual é a principal estratégia da empresa hoje?

Cada unidade tem a sua estratégia, seja de manutenção, expansão ou retração, conforme o mercado e as marcas e produtos envolvidos. Na visão macro, a estratégia é de expansão moderada.

E o principal desafio?

O mercado está muito competitivo e infelizmente com pesos e medidas desbalanceados, dessa forma, atender ao mercado agregando valor ao produto ou serviço para diferenciar do preço simplesmente é um desafio constante.

Assim, o maior desafio é cumprir a nossa missão, prosperando de forma sólida

Algumas lojas ainda não entendem esse modelo e acham que existe uma concorrência direta com outras unidades da Quanta Brasil, o que não é verdade A história do Grupo Quanta

Em 1990, Augusto Gaia, bacharel em Análise de Sistemas com vivência no desenvolvimento de sistemas para manutenção industrial, uniu-se ao pianista, e também bacharel do mesmo curso, Alexandre Baroni, para criar a Quanta. Era uma época de transformação no Brasil, com a abertura da economia para produtos importados. Pouco mais de dez anos depois, juntou-se a eles Milton Lehmann, guitarrista, administrador e empresário bem-sucedido do ramo de instrumentos musicais. Uma década depois, os três transformaram a Quanta Brasil não só em uma das mais importantes distribuidoras nacionais, como na principal empresa de

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tecnologia para instrumentos musicais e áudio do País. Gaia pontua os desafios, esclarece as adaptações e destaca as principais transformações dessa trajetória, com exclusividade para você, tim-tim por tim-tim.

Fundação

“Fundada em 1990 por mim, Augusto Gaia, e pelo Alexandre Baroni, com o nome de Quanta MIDI & Science Software, o modelo de negócio era de distribuição. Porém, encontramos

e rentável. Nossa missão é viabilizar soluções em produtos e serviços para o ensino, criação, produção e reprodução de música, áudio e vídeo; através de unidades de negócios sustentáveis com foco no bom uso das tecnologias.

Quais são os índices de crescimento do grupo nos últimos três anos? A que se devem esses números?

Considerando as expectativas de fechamento de 2013, a média de crescimento para os últimos três anos fica em torno dos 20%. O resultado é uma resposta natural de demanda do mercado. O mercado existe, o desafio é saber como atendê-lo para se manter nele.

Qual é o posicionamento da Quanta no mercado brasileiro?

Com 24 anos de atividade, acreditamos que conquistamos um lugarzinho ao sol que nos permite competir de forma saudável com empresas sérias e respeitadas atuantes em nosso mercado, e isso é muito bom. A Quanta criou uma

muitas dificuldades porque o negócio de tecnologia digital aplicada à música, ou computer music, era algo novo e por isso pouquíssimas lojas de instrumentos musicais acreditaram nos produtos de tecnologia — na época eram interfaces MIDI e softwares sequenciadores e de notação musical para a plataforma DOS [sistema operacional presente na maioria dos computadores entre 1981 e o surgimento do Windows 95].”

Primeira grande mudança

“Para a sobrevivência e viabilidade do negócio, a primeira mudança foi adotar o modelo híbrido, ou seja, o consumidor final era atendido por alguns revendedores e também diretamente pela Quanta. É muito importante destacar que desde o início houve uma atenção e

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CAPA forte referência com a tecnologia digital aplicada à música e ao áudio, tanto no mercado brasileiro como no internacional. Precisamos preservar isso.

que atuam junto às lojas disseminando esse conhecimento, bem como a equipe de vendas da Quanta Music, que procura orientar o lojista na hora da compra.

Qual é o potencial mercadológico de computer music no Brasil?

O potencial é enorme. Já estamos vivendo a era digital, em que essa tecnologia só tende a se expandir mais e mais. Porém, o como lidar com o mercado e com o perfi l do consumidor também requer mudanças, inteligência e muito profissionalismo.

Lojistas também acham os produtos de computer music caros. Isso é uma realidade?

Agora, para falar sobre o preço, primeiro já sabemos que nós, como consumidores, queremos o óbvio: bons produtos com bons preços. Segundo, não temos como fugir da realidade chamada custo Brasil. A carga tributária é muito alta, dessa forma, competir com o mercado informal ou com o mercado internacional considerando somente a comparação de preço realmente é injusto para as empresas que assumem responsabilidades junto ao mercado (fornecedor e consumidor). Por isso, o desafio é posicionar o produto, seja ele qual for, permitindo uma margem atraente ao lojista com um valor competitivo, em que o consumidor consiga enxergar o valor agregado oferecido pelo lojista, distribuidor e fabricante.

Você acha que existe preconceito dos lojistas com relação à tecnologia?

Primeiro, não consideramos que exista um preconceito à tecnologia pelos lojistas e sim a falta de conhecimento, que gera a falta de interesse em conhecer melhor como trabalhar com essa linha de produtos, que também demanda um conhecimento mínimo para a equipe de vendas. Como solução temos a equipe de especialistas de produtos

cuidado na geração de informação e na qualidade do pós-venda, na época muito bem-feito pelo Alexandre.”

Segunda grande mudança

“Foi em 1994, quando assinamos com a Digidesign, empresa criadora do famoso software Pro Tools, comprada pela Avid em 1995. Foi um passo arrojado porque era um produto sofisticado para um perfil de consumidor bem mais profissional.

Estávamos entrando na gravação não linear, na gravação de áudio digital.

Assim ficamos, por dez anos, com dois departamentos de vendas dentro da empresa: o de computer music, que atendia as revendas e o consumidor final, e o departamento de pró-áudio, focado no cliente profissional. Tudo era Quanta Music & Technology.”

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Terceira grande, e principal, mudança

“Em abril de 2004 realizamos a maior reestruturação na empresa, com a visão de transformá-la em uma organização com unidades de negócios com finalidades bem definidas e focadas no perfil do consumidor. Foi aí que mudamos a razão social para Quanta Brasil e lançamos as unidades Quanta AV-Pro (venda direta para projetos especiais profissionais), Quanta Music (distribuição, venda 100% pelo canal de revendas), Quanta Service (suporte, assistência técnica e treinamentos), Quanta Media (venda corporativa de desktop publishing, que seria um novo negócio), e a Quanta Inova (pesquisa e desenvolvimento de produtos). Dessas unidades, só três vingaram: a Music, a Service e a AV-Pro.” “Os desafios foram, por parte da Quanta

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As linhas de produtos oferecidas pela Quanta Music ao canal de revenda são exclusivas Além da popularização no consumo, existe uma tendência também a popularizar o valor desses produtos?

Os produtos já estão chegando ao seu limite de preço para atender às suas funções e benefícios. Entendemos que aspectos como qualidade, durabilidade, inovação, sofisticação, garantia, pós-venda e procedência influenciam o quesito valor. Para chegar ao price point que achamos justo ao mercado consumidor vários aspectos devem ser considerados: volume da demanda, impostos e margens praticadas pelo canal.

Music, parar em 100% o atendimento direto ao consumidor final e transferir esse atendimento para o canal de revendedores autorizados. A Quanta Service, de vender serviços; e a AVPro, de potencializar as vendas com os projetos especiais. Meses depois, foi feita a sociedade com o Milton Lehmann para desenvolver a unidade Quanta AV-Pro.”

Hoje

“Atualmente, outras três unidades fazem parte da Organização Quanta Brasil.

São elas: Quanta Educacional, Quanta Live e Quanta Store.”

As marcas da Quanta Music Avid, Avalon, IK Multimedia, Native Instruments, Nord, Sennheiser, Presonus e Tascam.

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Ouça a Diferença!

Mais de 45 anos de pura engenharia em cada produto que criamos aqui nos EUA. Desde1966, a Eminence tem sido um dos principais fornecedores de transdutores OEM e dispositivos HF personalizados para Áudio Profissional, Instrumentos Musicais, Sistemas Hi-Fi, Automotivos, e aplicações especiais. Cada produto é feito à mão e com qualidade, valor e dedicação em mente. Sabemos que o desempenho e o som fiel vêm do orgulho, paixão e atenção aos detalhes. Entre os usuários atuais e do passado dos produtos Eminence, temos a Fender®, Marshall®, Gibson®, Mesa Boogie®, Ampeg®, Crate®, Soldano®, Krank Amplification®, LD Systems®, Yorkville Sound, Peavey®, Yamaha®, B-52®, e Earthquake®.

Em 2000, a Eminence introduziu a linha Genuine Eminence de falantes de carcaça bruta, incluindo as séries Patriot®, Red Coat® e Legend para guitarra. A línha de produtos Genuine Eminence possui mais de 100 falantes profissionais para instrumentos musicais, assim como crossovers, drivers de alta frequência, cornetas, e software para projeto de gabinetes. Estes produtos se tornaram um padrão da indústria para os distribuidores, comerciantes, e consumidores em quase 80 países.

A Arte & Ciência do Som.

FABRICADO NOS EUA. DISTRIBUÍDO NO BRASIL POR:

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CAPA

Aspectos como qualidade, durabilidade, inovação, sofisticação, garantia, pós-venda e procedência influenciam o quesito valor

ECONOMIA

Que análise vocês fazem sobre a questão econômica no Brasil? Nesse sentido, qual é a expectativa para 2014?

O ano de 2014 recomenda cautela. Primeiro pela euforia da Copa do Mundo, que atrai a atenção do consumidor, seguido pelas eleições presidenciais, que podem proporcionar algum incentivo de consumo por parte do governo para criar um cenário de prosperidade econômica. Como trabalhamos com produtos importados, o dólar saiu da fase de estabilidade, indo para uma tendência instável de alta, e isso gera um impacto direto no custo dos produtos e também no custo de vida do consumidor. Sempre

pensamos de forma otimista e manter um crescimento próximo aos 10% para 2014 é uma meta realista.

Como vocês asseguram estabilidade no preço em épocas de dólar instável?

Essa é uma força da qual somos reagentes e a estratégia para esse período de oscilações com tendência de alta é recorrer ao hedge cambial [operação

Para você começar: best-sellers Quanta Music

1. Microfone E835, da Sennheiser 2. Interface Audiobox USB, da Presonus 3. Mixer Digital Studiolive 16.4.2, da Presonus 4. Interface Audiobox 1818VSL, da Presonus 5. Microfone XSW-35, da Sennheiser

em mercado futuro que assegura um valor, protegendo-o da possível oscilação da moeda]. É melhor administrarmos um custo extra, do que arriscarmos a ter uma surpresa desagradável em um período de instabilidade.

QUANTA MUSIC

Quais foram as mudanças mais pontuais dessa divisão?

A primeira foi em 2004, posicionando a Quanta Music como distribuidora e, com isso, fazendo a transição do atendimento ao consumidor final para o canal de lojistas, adequando a equipe comercial e as ações de marketing para fortalecer o canal de revendedores. E a segunda, em 2008, quando o Milton passou a fazer parte da Quanta Brasil, assumindo a diretoria comercial da organização e a gestão estratégica das unidades comerciais. Para a Quanta Music, a experiência do Milton contribuiu muito para o entendimento das necessidades e anseios dos revendedores.

Qual é a participação da Quanta Music no faturamento do grupo e para qual área desta unidade vocês estão direcionando mais esforços?

A Quanta Music contribui com 30% do faturamento da Quanta Brasil, sendo a segunda unidade em participação na organização. A energia está em ir a campo para conhecer e entender, para então conseguir atender.

Qual é o crescimento dos últimos anos e qual é a meta de capilaridade da Quanta Music?

A Quanta Music vem apresentando

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CAPA

O desafio é posicionar o produto, seja ele qual for, permitindo uma margem atraente ao lojista com um valor competitivo um crescimento médio na ordem de 10% nos últimos três anos. Isso se deu pela ampliação da oferta de produtos na linha de teclados e de áudio, como microfones, mesas, fones de ouvido e monitores, os quais agregam aos produtos de tecnologia. Acreditamos que as regiões Norte e Nordeste apresentam um bom potencial a ser desenvolvido.

Atualmente, qual é a política de preços adotada pela empresa? Há alguma mudança nesse sentido?

Procuramos praticar uma política de preços muito simples e eficiente para a Quanta e o revendedor. Na verdade, o preço não é o grande diferencial, em que os descontos são aplicados em escalas, chegando ao máximo de 10%, de acordo com a análise do nível de envolvimento e interesse comercial do revendedor.

Qual foi o principal impacto na empresa após as mudanças feitas pela Sennheiser no Brasil, quando a Quanta Music ficou encarregada da divisão de instrumentos musicais da marca?

O impacto no lado da oportunidade do negócio foi positivo, porque a Sennheiser é uma marca que agrega. Além disso, oferece produtos com maior poder de entrada no canal dos lojistas. Agora, todo negócio tem suas dificuldades, em que o impacto negativo é a concorrência de produtos no mercado paralelo e das cópias.

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Balanced Scorecard: uma das ferramentas da Quanta

“O mapa estratégico do BSC é dividido em quatro raias, de cima para baixo, chamadas de perspectivas, a saber: financeira | cliente e mercado | processos internos | aprendizado e crescimento.

Por exemplo, para conseguir um aumento de receita (perspectiva financeira), é necessário ter o cliente satisfeito (perspectiva cliente/mercado), mas para ter o cliente satisfeito, os processos que desenvolvem, produzem, distribuem e mantêm o produto ou o serviço comprado pelo cliente devem ser precisos e de qualidade (perspectivas de processos internos); e para os processos serem precisos e de qualidade, as pessoas devem estar satisfeitas com o que fazem e com o ambiente no qual trabalham. Devem ter as ferramentas adequadas para fazê-lo e precisam estar preparadas para realizar suas funções, ou seja, ter suas competências desenvolvidas (perspectivas de aprendizado e crescimento).

O resultado de desempenho positivo é constatado considerando que os acionistas interessam-se pela lucratividade e pela eficácia da empresa, incluindo seus custos; os clientes prezam a qualidade e a inovação de produtos, a eficácia e a produtividade da empresa; e os funcionários buscam a satisfação por meio da qualidade de vida no trabalho e da segurança.

A estratégia é simples, agregar valor. Agora o viabilizar é a parte boa.”

— Augusto Gaia

Existe alguma negociação em andamento para aquisição de uma nova marca? O que esperar da Quanta Music em 2014?

As novidades são a chegada da Genelec, com a linha M, e dos microfones da MXL. Em 2014, teremos oportunidades de bons negócios com excelentes produtos e presença física periódica junto ao canal de revendedores.

LOJISTA

Para um comerciante que nunca trabalhou com computer music, por onde ele deve começar?

Conhecer os produtos e visualizar o potencial da demanda para as linhas oferecidas. Existem os produtos best-

-sellers para cada linha, esses são inicialmente recomendados. Dedicar um espaço organizado para essa linha de produtos com no mínimo um funcionário apto a atender e orientar o cliente. E fazer o seu e-commerce acontecer, independentemente da linha de computer music.

Que suporte vocês oferecem para o lojista sem experiência em computer music?

Orientação na compra dos produtos, capacitação da equipe de vendas, suporte técnico, conteúdos de produtos em vídeo e website, workshops, campanhas cooperadas, visitas planejadas, identidade visual do ambiente.

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CAPA

O e-SOM é o primeiro sistema de educação musical com o uso da tecnologia digital do Brasil pré-qualificado pelo MEC

Quais são os critérios exigidos para que uma loja trabalhe com vocês?

Para obter os melhores preços e o apoio na promoção e venda dos produtos, o único critério é o desejo e o interesse efetivo de querer trabalhar e desenvolver as marcas oferecidas pela Quanta Music. Isso requer atenção na exposição e divulgação dos produtos, e principalmente a capacitação de ao menos um vendedor da equipe de vendas, ou seja, além do planejamento e do investimento financeiro, é necessário investir tempo.

O que o lojista precisa saber sobre a Quanta que talvez ele desconheça?

Existe a confusão ou a compreensão equivocada de que a Quanta Music oferece os produtos para as revendas, mas também vende direto ao consumidor através das outras unidades. En-

tão aproveitamos a oportunidade para esclarecer como funciona: a Quanta Brasil, através de suas unidades Quanta AV-Pro, Quanta Live e Quanta Store, vende diretamente ao consumidor final outras linhas de produtos. As linhas de produtos oferecidas pela Quanta Music ao canal de revenda são exclusivas.

Existem pequenas exceções, produtos comercializados pela Quanta AV-Pro e/ ou Quanta Store apenas e que, a pedido dos revendedores, viabilizamos a comercialização também para o canal de revendas pela Quanta Music. É importante destacar que, se no início eram poucas as lojas que trabalhavam com a Quanta Music, hoje são centenas de

As unidades da Quanta Brasil Quanta Music: distribuição de produtos para o canal de varejo, concentrado em lojas de instrumentos musicais e de equipamentos de áudio.

Algumas lojas de informática e grandes redes também são atendidas, porém em menor proporção.

Quanta AV-Pro: venda direta de soluções customizadas em produtos e serviços para o consumidor profissional corporativo, broadcast, instituições de ensino e governo.

Quanta Live: venda direta de solução em sistemas de áudio para locadoras, instituições religiosas, corporativo e músicos profissionais.

Quanta Store: comércio eletrônico de produtos para o consumidor com esse perfil. Os produtos oferecidos não conflitam com o canal de revendedores da Quanta Music.

Quanta Service: análise de viabilidade técnica dos projetos, instalação, assistência técnica, suporte e treinamentos para os usuários finais dos produtos comercializados pelas nossas unidades.

Quanta Educacional: desenvolvimento dos sistemas de ensino, como o CMS e o e-SOM, oferecidos respectivamente para escolas de música e escolas do ensino básico, públicas e privadas.

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lojistas por todo o Brasil que mantêm a regularidade nas compras mensais.

O que tem sido feito para que comerciantes entendam com mais facilidade o que desejam transmitir com seus produtos?

Estamos investindo nos especialistas de produtos como ‘evangelizadores’ para disseminar o conhecimento e ajudar os vendedores das lojas a venderem.

PRODUTOS

Qual é a principal tendência em produtos de computer music?

A tendência está na portabilidade e na flexibilidade de uso.

Produtos de computer music estão convergindo cada vez mais para uso em dispositivos, a tendência móbile, como você citou. Assim, novos consumidores também são criados pelas facilidades com os aplicativos musicais. Quais são as apostas da empresa nesse segmento?

Sem dúvida, a mobilidade é algo que está sendo exigido hoje e as principais empresas do setor estão ligadas nessa demanda.

No exterior essa demanda está maior do que aqui. Uma empresa que merece atenção, porque foi uma das primeiras a sair na frente com produtos para atender esse segmento, é a italiana IK Multimedia.

Como as mudanças internacionais da Avid impactaram nos negócios de vocês?

Apesar da perda da M-Audio, que era uma marca forte para o negócio da Quanta Music, o impacto foi bem absorvido porque os produtos best-sellers se mantiveram com a marca Avid e a linha de produtos que migrou com a M-Audio tinha baixa participação nos resultados

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da Quanta Music, com exceção da linha de controladores. Em paralelo, estávamos começando a desenvolver o trabalho com a Presonus, que oferece excelentes produtos para computer music e áudio digital. Isso também ajudou na redução do impacto.

A mobilidade é algo que está sendo exigido hoje e as principais empresas do setor estão ligadas nessa demanda

Com quais produtos Avid a Quanta ainda trabalha após a venda de algumas divisões da companhia?

Por uma estratégia comercial, a Avid vendeu as marcas M-Audio e Pinnacle, ambas responsáveis para atender os mercados de áudio e vídeo com produtos entry-level. Em nosso caso, para a linha computer music, a Avid manteve as linhas Fast Track e Mbox, com os produtos: Fast Track Solo, Fast Track Duo, Mbox Mini, Mbox 3 e MBox Pro. Ter um produto Avid é sinônimo de qualidade e inovação.

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Como vocês enxergam os produtos de computer music daqui a dez anos?

Se eu soubesse responder a essa pergunta, pode ter certeza de que estaria sentado à frente dos principais CEOs do nosso mercado. O que para nós está latente é a inversão dos pesos, pois a balança ainda pende mais para o lado do hardware do que para o lado do software; mas esse desequilíbrio demonstra ter seus dias contados, pois o software está começando a ser mais valorizado pelo consumidor.

Os produtos analógicos competem ou convergem? A tecnologia irá suprimir os instrumentos analógicos ou a música orgânica?

A tecnologia digital agrega porque oferece o produto de meio, a interface para a criação e o registro musical. Dessa forma, os produtos analógicos convergem e complementam, já que o instrumento musical, seja ele analógico, eletrônico ou orgânico, é o input da criação. n QUANTA BRASIL

Campinas, SP: administração, TI, marketing, logística.

Unidades: Service, Store e Educacional.

São Paulo, SP: comercial das unidades Quanta Music, Av-Pro e Live.

Tel.: (11) 3061-0404 • quanta.com.br

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PONTO DE VENDA

JOEY GROSS BROWN

Especialista no mercado de áudio e instrumentos musicais.

Pode ser contatado pelo e-mail: joey.grossbr@gmail.com

Um ano diferente PARA CELEBRAR TAMBÉM UM TEMA DIFERENTE NA COLUNA DESTA EDIÇÃO, MAIS REFLEXIVO E FILOSÓFICO, E COM O DESEJO SINCERO DE UM ANO SUPERPOSITIVO PARA TODOS NÓS

F

eliz 2014 a todos! E por falar em felicidade, desta vez vou me aventurar por um ambiente diferente do corporativo e testar sua paciência de leitura (risos). risos).). Quem pode viver sem fé? risos Será possível tal coisa? Não estou falando de Deus ou algo maior, mas sim apenas de ter fé, seja em algo, alguém ou, simplesmente, em você mesmo.

O ano começa e todos acreditamos ter um recomeço. Baterias recarregadas e prontas. Mas e o nosso sexto sentido?

Sim! Todos temos esse bicho inexplicável e em algum momento percebemos que algumas situações futuras podem ser controláveis por esse mesmo bicho, evitando que façamos ou digamos algo ou nos encorajando a encarar diferentes posturas de atitude e comportamento. Mas por que tendemos a esperar o pior? Já pensou nisso? Sempre desejamos amor, paz e felicidade, mas não conseguimos fazer isso conosco! Por quê?

Escolha bem seus pedidos. Peça forças para realizar e não espere que nenhuma entidade faça as coisas para você. Mantenha-se certo de que a escolha dos caminhos a serem tomados depende mais de você do que das vozes do além. Tenha fé em você mesmo e peça aquilo que lhe move e lhe motiva.

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De volta ao assunto fé, faço uma confissão: em tudo (tudo mesmo) que eu faço, peço ajuda a Deus (o nome que eu dou ao Criador — e realmente não importa aqui a religião). Peço apenas discernimento, sabedoria e paciência para executar minhas tarefas e minhas obrigações de maneira justa com os outros e verdadeira para comigo. Pode soar até meio brega, mas é exatamente isso que eu faço; todo dia de manhã e, por consequência, todo Ano-Novo, meus pedidos de sabedoria se tornam ainda maiores. Sou supersticioso, sim. Poucos sabem, mas todo último dia do mês eu uso a cor laranja.

E até agora nunca falhou!

Por essa razão, apesar de absolutamente off topic, divido com você uma rotina de preces, autoconfiança e fé, pois acredito que juntas se tornam elementos poderosos na conquista de resultados almejados. Pronto para uma viagem diferente?

Escolha bem seus pedidos. Peça forças para realizar e não espere que nenhuma entidade faça as coisas para você. Mantenha-se certo de que a escolha dos caminhos a serem tomados depende mais de você do que das vozes do além. Tenha fé em você mesmo e peça aquilo que te move e te motiva.

Cada um tem sua maneira particular de se relacionar com a fé e também deve ter a linguagem própria, pois a grande energia celestial está lá, aguardando o seu chamado, não importa se através de orações ou de uma simples conversa. Pratique apenas a rotina de pensar muito ao pedir algo.

Agradeça! Cada momento, bom ou ruim, é um ensinamento, uma lição e uma consequência daquilo que foi pedido e feito. Agradeça por pior que seja a situação (ou que você acredite ser a pior possível). Agradeça por poder reparar e consertar o errado, agradeça pelos melhores momentos desfrutados, agradeça por tudo que a vida te apresenta e pelos desafios que

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estão por vir. Mas, fundamentalmente, agradeça por ter sido ouvido.

Em 2014, peça com fé, deixe tudo mais leve sem carregar um peso extra — seu ou de outros —, trabalhe, realize sonhos, saboreie vitórias pessoais, aprenda com os erros e agradeça sempre: o Universo conspira a seu favor e mostra caminhos que você nunca imaginou que fossem se abrir. Aí, meu amigo, a escolha é toda sua. Seja muito feliz! n

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EXPANSÃO

Ibox em pleno crescimento

ALÉM DE AMPLIAR A PLANTA FABRIL EM 2 MIL M2, A EMPRESA ESTÁ INVESTINDO EM NOVO MAQUINÁRIO, REFORMULANDO PRODUTOS E UTILIZANDO MATERIAIS MAIS MODERNOS. TUDO PARA EXPANDIR SUAS CIFRAS EM 2014

C

om investimentos da ordem de R$ 1 milhão em sua nova planta fabril, a Ibox está adicionando cerca de 2 mil m2 às suas instalações em Bauru, SP. A partir de abril, o novo prédio irá abrigar o setor administrativo e a parte da fábrica responsável pela manufatura das dezenas de linhas de suportes de instrumentos musicais, seu principal core business ao lado das correias.

A empresa, que também fabrica bags e outros acessórios, foi fundada há mais de 26 anos por Ismael Moretti e, principalmente desde 2007, tem adotado posturas mais agressivas e feito maiores investimentos para crescer. Dessa forma, vem angariando números bastante satisfatórios, crescendo a olhos vistos, não só em cifras como também em portfólio, capilaridade e inovação.

O ano de 2014 promete

Para este ano também está prevista a reformulação de linhas antigas de suportes consagrados da marca, quando se fará a migração definitiva de matéria-prima, do plástico PP para o náilon, o que aumenta a vida útil do produto em mais de 50%.

“Os produtos serão modernizados. Esta matéria-prima tem uma resistência muito maior, além da vantagem de ser mais leve e ter um visual bem mais bonito”, conta Adriano Moretti, diretor da Ibox.

O executivo revela que irá impulsionar ainda mais as suas ações de marketing e comerciais, incluindo sua própria permanência fora do escritório, em visitação a lojistas de todo o Brasil.

“Iremos começar já em janeiro. Seremos ainda mais agressivos para avançar entre 10% e 15% em 2014.”

Adriano Moretti, diretor da Ibox

A expansão também prevê a conquista de outros territórios, indo além das fronteiras que cercam o País. “Com o novo prédio nosso objetivo é aumentar a produção, já pensando em exportar, começando pelos nossos parceiros do Mercosul”, afirmou Moretti.

Moretti revelou mais detalhes sobre essas novidades, como você lerá a seguir. Contudo, uma coisa é certa: 2014 será um ano-chave para a Ibox, que vem com tudo para competir.

Quais são as principais novidades da Ibox hoje?

Hoje estamos remodelando alguns produtos que já estão no mercado, passando a ser mais atraentes sem deixar de lado a qualidade, proporcionando aos nossos clientes mais segurança e satisfação. Como o modelo SRG de suporte para guitarra, que era todo em ferro soldado e agora estará disponível em náilon, com um visual muito mais bonito.

A nova sede será uma ampliação ou uma substituição da fábrica?

A nova fábrica é uma ampliação. Teremos mais de 2 mil m2 de área construída. Hoje temos duas unidades: metalúrgica, com 1.200 m2, e costura, com 800 m2, onde são fabricadas as correias. No fim de janeiro lançaremos novas linhas de correias.

Como irá ficar a empresa após abril: estrutura mais moderna

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Como ficará dividida a fabricação de produtos? Qual é o ritmo de produção atual e o objetivo com o novo prédio?

Como vocês avaliam 2013 para o mercado? E para a Ibox, em particular?

A fábrica de correias continuará no mesmo local, e a metalúrgica e o administrativo ficarão no novo prédio. O prédio antigo ficará somente para prestação de serviços. Hoje atendemos todo o mercado nacional. Com o novo prédio, nosso objetivo é aumentar a produção, já pensando em exportar, começando pelos nossos parceiros do Mercosul.

O ano de 2013 foi sazonal, alguns meses com bons resultados e outros nem tanto. Porém, em um contexto geral, conseguimos um crescimento de 4%.

Para se ter uma ideia, em 2012 crescemos cerca de 30%, número real, sem maquiagem. Agora, 2013... Em uma semana se vendia bem, na outra não.

Mês sim, mês não... Foi um ano de muita instabilidade.

Top 3 Ibox 1. X30: Suporte em ‘x’ para teclado

2. SRG: Suporte para instrumentos de cordas com apoio para o braço

3. BX2: Suporte em ‘x’ para dois teclados ou pianos digitais, capacidade para 100 kg

Qual é a realidade da exportação dos produtos Ibox?

No momento nosso foco é atender com maior qualidade o mercado nacional. Com a ampliação, nossos projetos serão voltados não somente para o mercado nacional, mas também visando à exportação. n IBOX

Tel.: (14) 3366-6355 www.ibox.ind.br

Sucesso nunca vem sozinho “O sucesso da Ibox só se dá pela parceria com nossos amigos lojistas, distribuidores e músicos de todo o Brasil que, há mais de 25 anos, vêm nos prestigiando, apoiando e divulgando a nossa marca e produtos.

Agradecemos a todos!”

— Ismael Moretti, fundador

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VENDAS Por Edson Rodriguez

É consultor em treinamento de vendas e autor do livro Por que alguns vendedores vendem mais que os outros? (www.porquealgunsvendedores.com.br). É sócio da Thomas Brasil (www.thomasbrasil.com.br) e do Your Life (www.yourlife.com.br ). Este artigo foi originalmente publicado no portal www.administradores.com.br.

A diferença entre atender e vender EXPERIÊNCIA RELATADA POR ESPECIALISTA EM VENDAS MOSTRA COMO IDENTIFICAR O MELHOR VENDEDOR DE SUA LOJA E UTILIZÁ-LO COMO PADRÃO EM ATENDIMENTO PARA OS DEMAIS

V

ou relatar a experiência que tive em uma rede de lojas de roupas no Rio de Janeiro. O trabalho era identificar as razões pelas quais alguns vendedores vendiam mais que os outros.

Assim, fui às lojas, acompanhar os vendedores. Como o sistema de atendimento era de rodízio, acompanhei todos até ter dez atendimentos de cada um. Esse sistema pressupõe que todos os vendedores deverão ter chances iguais de resultado. Para sumarizar, falarei apenas de três deles, do melhor, ou vendedor A, do regular, ou vendedor B e do pior, ou vendedor C. Os resultados foram os seguintes:

Vendedor A: em dez abordagens, vendeu para sete clientes. Sua característica principal era ser simpático; não

falava muito, entretanto, instigava o cliente a falar. Em algumas ocasiões, percebeu oportunidades de venda de outros produtos na conversa com o cliente.

Um dos clientes que ele atendeu havia entrado apenas para comprar uma calça. Esse vendedor então lhe apresentou os modelos e, enquanto fazia isso, de um modo aparentemente displicente foi combinando em cima do balcão algumas opções de camisas e cintos.

O cliente se interessou por uma camisa de viscose e por um cinto. Na sequência lhe foi mostrado um par de mocassins que ele também comprou.

Durante a conversa, o cliente mencionou que iria viajar para o Nordeste em férias, e o vendedor lhe mostrou uma linha de camisetas e bermudas. Nessa venda, no total foram dez itens diferentes para um cliente que havia entrado

A variação entre as notas datas pelos clientes é pequena se comparada com a variação nos resultados. A percepção dos clientes quanto ao que foi um bom atendimento tem pouca variação 80 www.musicaemercado.com.br

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somente para comprar uma calça.

Ao final dos dez atendimentos, o ticket médio desse vendedor foi de quatro itens por cliente. Seus clientes deram notas com média 9,2 para ele.

Vendedor B: em dez abordagens

vendeu para quatro clientes. Sua característica principal era a animação. Falava muito. Sua taxa de venda adicional foi de 1,5 item em média. Observamos que ele não ofereceu sistematicamente produtos casados em todas as abordagens, somente em duas. Nessas, o que ele ofereceu vendeu. Os clientes consideraram o atendimento do vendedor B muito simpático, simples e correto, e a média das notas foi 8,4.

Vendedor C: em dez atendimentos, converteu apenas dois. Não houve venda adicional. Curiosamente esse vendedor era o mais bem apessoado entre os três aqui mencionados. Seu estilo era quieto e a partir do clássico “Posso ajudar?”, ele se limitava a mostrar o que o cliente pedia, não respondendo às objeções nem oferecendo alternativas ou produtos casados (venda adicional). Os atendimentos fo-

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ram rápidos e a média foi de um item por compra. Os clientes que compraram levaram apenas o produto pedido inicialmente. A sua média de notas dadas pelos clientes ficou em 8.

Vamos analisar os escores desses três vendedores: Vendedor

Número de conversões

Ticket médio

Média de notas

A

7

4

9,2

B

4

1,5

8,4

C

2

1

8

A variação entre as notas datas pelos clientes é pequena se comparada com a variação nos resultados. A percepção dos clientes quanto ao que foi um bom atendimento tem pouca variação. É no resultado final que a verdadeira diferença aparece.

O que aprendemos

1. Há uma relação clara entre o perfil do vendedor e o resultado.

Nota da redação Apesar de a experiência ter sido feita em uma loja de outro segmento, ela é válida para o varejo da indústria musical. Por essa razão, a Música & Mercado dispõe da seção Vendendo seu Mix (pág. 42) para que você tenha conhecimento de produtos que agreguem o interesse do consumidor ao entrar em sua loja para comprar um item. Veja que, no texto, o vendedor A, com uma abordagem diferente, que deixava o cliente falar (para que descobrisse seus interesses), conseguiu se sobressair de forma bastante superior aos demais colegas.

Outra dica valiosa é a do “Posso ajudar?”. O vendedor que utilizou essa abordagem-chavão foi o que menos vendeu. Este tema também é assunto de nosso colunista Luiz C. Uhlik, na seção Como é Bom Vender, na pág. 50.

Confira e tenha certeza de que a Música & Mercado é escrita para ajudá-lo a tornar as suas práticas cada vez melhores e mais eficazes. (A.C.C.)

2. Existe um enorme potencial para aumento de vendas, que permanece oculto nesse processo. Basta imaginar o seguinte: “E se os vendedores B e C tivessem um desempenho similar ao de A?”.

Mas como usar isso? Simples: basta levantar quais são os melhores ven-

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dedores, identificar quais os pontos em comum que têm entre si e usar essas informações para: • Contratar novos vendedores com o perfil igual ao desses melhores.

• Treinar os demais para que se comportem de modo similar aos melhores. n

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MERCADO

Anafima tem novo presidente e corpo diretivo A ELEIÇÃO CONFIRMOU DANIEL NEVES COMO O NOVO PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO. TAMBÉM FOI ESCOLHIDO TODO O CORPO DIRETIVO DA ENTIDADE. CONHEÇA A NOVA GESTÃO

Corpo diretivo 2014-2015 DIRETORIA EXECUTIVA Presidente Daniel Neves - CEO (TreeMedia) Vice-presidente Sílvio Dutra - Advogado (Dutra Associados) Secretário Maurício Adorno Cunha (Odery) Tesoureiro Anselmo Rampazzo (RMV) CONSELHO FISCAL Marcelo Lima de Freitas (Bravox) João Roberto Ferreira (Alba) Enrique Carlessi (Luen) CONSELHO GESTOR Rogério Raso (Santo Angelo) Roberto Guariglia (Contemporânea) Simone Storino (Izzo)

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Da esq. para a dir.: Roberto Guariglia, Silvio Dutra, Daniel Neves, Edgar Bastos e Rodrigo Gagliardi

A

nova gestão da Anafi ma (Associação Nacional dos Fabricantes de Instrumentos Musicais e Áudio) já está formada. Desde o dia 1º de janeiro de 2014, Daniel Neves assumiu como novo presidente da entidade. “Se hoje estou aqui é porque foi feito um trabalho sério anteriormente, no sentido de que todos os ex-presidentes deram contribuições valiosas para que a entidade se fortalecesse. Respeito-os muito”, disse Neves.

A chapa, formada por integrantes do mandato anterior, irá dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos ao longo de 2013. “Na gestão de Sílvio Dutra [ex-presidente] realizamos movimentos importantes e inéditos no mercado,

como a realização e negociação de veiculação do comercial para estímulo à prática musical; a parceria com o Dia Nacional da Música — que resultou em 700 horas/aula de música gratuitas em todo o País; a participação ativa junto ao núcleo de apoio parlamentar e entidades que impulsionaram a musicalização nas escolas — como o GAP; o lançamento e produção do Isme, o maior evento de educação musical do mundo, que será realizado no Brasil em 2014; esforços diretos para a redução da carga fiscal do setor, entre outros”, explica Neves.

Ações para 2014

Entre as primeiras ações do novo corpo diretivo está a criação de comissões com departamentos

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Mas não podemos diminuir o setor.

O mercado de entretenimento se pauta na música específicos para os setores de áudio, percussão, corda e varejo, cuja criação de estratégias será independente para realizar ações mais direcionadas de incentivo e abrir um diálogo de destaque frente a órgãos competentes para o incentivo de seus mercados.

Aliás, direcionar esforços para se aproximar mais do governo será um dos focos da nova gestão. “Nosso mercado é enorme. Anteriormente era considerado ‘menor que o mercado de ração’, diziam, mas não podemos diminuir o setor. O mercado de entretenimento se pauta na música”, destacou o novo presidente.

Duplicação de membros associados

Outro objetivo é duplicar o número de

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Como se associar O empresário que deseja se associar à Anafima deve solicitar e preencher o requerimento de interesse, que pode ser feito pelo site ou pelo e-mail: gerentedeprojeto@anafima. com.br. Uma vez preenchido e entregue esse formulário, existem requisitos básicos de admissão que deverão ser atendidos pelo solicitante. Atendidos esses procedimentos, no prazo máximo de 48 horas a empresa já passará a fazer parte da Anafima.

associados, atualmente em cerca de 35, que cresceu 30% na gestão anterior.

“Daremos continuidade a esse trabalho.

A Anafima foi construída de forma democrática e é uma associação de todos; não somente para quem fabrica, mas também para quem tem marca própria e está sintonizado com a ideia de que o desenvolvimento do mercado favorece a economia como um todo e reforça nossa presença como um importante alicerce cultural e econômico para o Brasil”, enfatiza o novo presidente.

Neves fez questão de ressaltar a afinidade de trabalho com Sílvio Dutra.

“Temos uma personalidade comple-

Gestões anteriores, segundo Daniel Neves ✓ A Anafima nasceu com o objetivo de promover a exportação de instrumentos musicais com Alberto Bertolazzi, da Hering Harmônicas. ✓ Com Anselmo Rampazzo, a associação foi muito pautada pelo combate ao subfaturamento e no incentivo de práticas legais dentro do mercado. ✓ Com Sílvio Dutra, o nível de arrecadação de nosso setor subiu mais de 40% para o governo, resultando em melhor competitividade para quem trabalha legalmente.

mentar, então trabalhamos em pontos complementares. As estratégias que criamos são eficazes porque abrangem todos os aspectos. A Anafima trabalha para o mercado e, como todos os seus membros, é focada na música. Não dividimos nosso tempo”, concluiu. n

ANAFIMA

Tel.: (11) 2087-2389 www.anafima.com.br

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INTERNACIONAL

A comemoração da FSA Cajons

Foto: Henrique Perama

MARCA COMEMORA 5 ANOS DE ATIVIDADE, INOVAÇÕES E SOLIDIFICAÇÃO NO MERCADO

U

ma caixa que faz um zada em Araçatuba, SP, no dia ‘baita som’. Esta é a 3 de dezembro. O evento reuniu primeira impressão funcionários da empresa e seus que as pessoas têm quando familiares, fornecedores, repreescutam e veem um cajón sentantes, lojistas, endorsers, pela primeira vez. Instrue um dos cajoneros mais renomento de origem peruana, mados no cenário mundial, o pouco a pouco foi tendo suas peruano Rafael Santa Cruz. vendas expandidas no Brasil Tão logo o evento foi iniciagraças à influência da música do, Victor Menezes convidou flamenca. Depois de ter conao palco da festa os primeiros RAFAEL SANTA CRUZ (ESQ.) quistado o coração e os ou- OAOCAJONERO parceiros que acreditaram na LADO DO FUNDADOR DA FSA, VICTOR MENEZES vidos de percussionistas em marca FSA. Foram homenatodo o mundo, hoje o cajón geados o primeiro endorser, O meu primeiro grande pedido o Acústico D3; o primeiro refaz parte do mix de produtos de centenas de lojas no Brasil. presentante comercial, Marifoi uma encomenda de 250.

Em meados de 2008, o Peixoto; a primeira loja Hoje comercializamos por mês valdo saxofonista Victor Menezes de instrumentos musicais a entre 1,4 e 2 mil cajóns foi fazer uma apresentação comercializar os cajóns FSA, a em um bar no interior de São Audiotech, de Presidente PruPaulo e teve o primeiro contato com o mos, ninguém construía cajón com dente (SP), representada pelo seu gereninstrumento. Empreendedor nato, sua este tipo de captação, hoje já se tornou te, José Aparecido Galiciano Pedro; e, em energia para negócios transformou o que padrão de mercado”. nome de Durval Costa Junior, gerente da era curiosidade em produto. Após cinco FSA, todos os funcionários. anos, a FSA Cajons é um dos sinônimos Festa de 5 anos Por fim, o diretor da empresa chamou deste instrumento no País, além de já Várias ações foram realizadas para co- ao palco o cajonero Rafael Santa Cruz, ter iniciado as primeiras exportações e memorar os 5 anos da marca. Entre elas, por sua importância no cenário musical aparições em feiras no exterior, como a a criação de um estúdio completo na do cajón, por sua amizade e por ter aceito Musikmesse, na Alemanha. fábrica para gravações de vídeoaulas e o convite para prestigiar a festa. “No iníA quebra de paradigma foi um dos para os endorsers mostrarem o seu tra- cio os desafios foram grandes, mas a cada grandes desafios de Menezes, pois o balho. Tudo será exibido no canal da FSA um deles, encontrei um jeito de vender instrumento somente estava exposto no YouTube. Um modelo especial de ca- os meus cajóns. O meu primeiro grande em lojas que faziam acordos com lu- jón também foi elaborado. Chamado de pedido foi uma encomenda de 250. Hoje thiers. Além do mais, a plataforma de Cajon 5 anos, terá edição limitada de 50 comercializamos por mês entre 1,4 e 2 mil venda de cajón era amplamente ba- unidades, já disponíveis no mercado. En- cajóns”, contou, feliz, o empresário. n seada em sites como Mercado Livre e tre os diferenciais, a captação da Shure.

Facebook. “Nosso primeiro diferencial Para destacar ainda mais as comemoFSA CAJONS Contato: (18) 3101-9053 foi a captação dupla”, explica Menezes rações e celebrar o aniversário da marca, www.fsacajons.com.br à Música & Mercado. “Quando inicia- a FSA preparou uma grande festa, reali-

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E-COMMERCE Por Wanderson Bragança

É desenvolvedor web, além de atuar em construção de sites e sistemas. Também é consultor SEO. Seu site, onde este artigo foi originalmente publicado, é o wbraganca.com.

As 10 melhores plataformas e-commerce PROMESSA DE ANO-NOVO: COLOCAR A MINHA LOJA ON-LINE NO AR JÁ!

Q

uando se trata de plataformas grátis para e-commerce, existem várias opções para escolher. Aqui, vamos dar uma olhada de perto nas dez mais badaladas, que devem ajudá-lo na direção certa. Lembrando que não é uma tarefa fácil encontrar uma plataforma perfeita; cada uma tem seu próprio conjunto de prós e contras, e foram criadas para diferentes tipos de público. O cadastro de produtos e a personalização de sua loja podem ser muito demorados, por isso certifique-se de ter estudado as indicações a seguir antes de tomar uma decisão final para integrar em seu site.

1.

Magento

magentocommerce.com

É só você olhar para a lista de clientes Magento para perceber o que é uma excelente plataforma e-commerce.

Samsung, The North Face, Stussy e Nespresso a usam em suas lojas on-line.

Mais de 30 mil comerciantes utilizam essa plataforma, considerada a que mais cresce no mundo. Há a versão gratuita e as pagas, como a Enterprise, que traz mais recursos e apoio técnico. Em inglês.

2.

osCommerce

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osCommerce atende muito bem às necessidades da maioria das pessoas.

Não é surpresa,

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considerando-se como é fácil de configurar e executar. Ela é muito popular, utilizada por mais de 200 mil lojas on-line.

Tal popularidade traz uma desvantagem, que é se destacar frente a tantas outras lojas similares. A plataforma oferece os add-nos, anúncios pagos, para quebrar a sua desvantagem. Site em português: www.ptcommerce.net/ecommerce/ oscommerce-templates-1.html

3.

OpenCart

opencart.com

Você pode criar um número ilimitado de categorias, vender um número ilimitado de produtos, aceitar várias moedas, usar vários idiomas e escolher entre mais de 20 métodos de pagamento e oito de transporte. É fácil de usar e modificar. Não é tão popular como osCommerce, mas tem uma aparência melhor e é mais fácil de personalizar. Para traduzir para o português, acesse aqui: http://tiny.cc/opentradu.

4.

PrestaShop

prestashop.com

PrestaShop é outra solução robusta e de qualidade profissional.

No back-end da aplicação, você vai usar vários recursos para gerir o seu negócio on-line (incluindo estoque, pedidos, transporte e clientes) em tempo real.

Pagamentos de seus clientes são enviados diretamente para sua conta bancária utilizando as mais recentes tecnologias de segurança. Em português.

5.

Zeuscart

zeuscart.com

A melhor coisa sobre Zeuscart é a sua interface com o usuário, que é rica, atraente, fácil de usar e, geralmente, menos chata do que a maioria. Projetada para pequenas e médias empresas, os usuários podem fazer mais uso de URLs amigáveis (endereços virtuais das páginas), cartões-presentes, descontos, e-mail modelos etc. Em inglês.

6.

AFCommerce

afcommerce.com

Se você quer manter sua plataforma de comércio eletrônico muito, muito simples, então AFCommerce pode ser uma opção. Não é particularmente bonita, nem no cliente nem do lado administrativo, mas é ideal para iniciantes. Em inglês.

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7.

Zen Cart

zen-cart.com

Fácil de instalar, fácil de personalizar e fácil de gerenciar, Zen Cart é perfeita para aqueles que querem uma plataforma de comércio eletrônico direta, sem ser espalhafatosa. Ela vem com um gerenciador de newsletter, cupons de desconto, certificados de presente e todas as características básicas que você esperaria de um bom e-commerce. Os usuários podem tirar o máximo partido dos inúmeros add-ons disponíveis para personalizar sua loja e tornar a sua experiência de administração um pouco mais fácil. Em inglês.

8.

CubeCart

cubecart.com

CubeCart é grande. Ela se integra

muito bem em todos os tipos de sites e parece muito profissional pelo ponto de vista dos clientes. Tem as versões grátis (demo) e paga. Na internet você encontra para baixar em português.

9.

SimpleCart (JS) simplecartjs.org

SimpleCart (JS) 2.0 não é mais apenas para Paypal. Uma plataforma open source em Java Script, ela agora trabalha também com o Google Checkout — forma de pagamento on-line. Você pode reorganizar os itens, mudar as palavras-chave HTML, fazer o que quiser para mostrar o seu carrinho de compra como quiser. Nenhum banco de dados, nenhuma programação, sem dores de cabeça. Um carrinho de compras que você pode

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configurar em poucos minutos. É leve, rápido, simples de usar e totalmente personalizável. Tudo que você precisa saber é HTML básico, mas não se assuste, é muito fácil mesmo de usar.

10.

StoreSprite

storesprite.com

Oferece muitos recursos que você esperaria encontrar apenas em plataformas pagas. Estes incluem pontos de fidelidade, avaliações e opiniões dos clientes, notificações de status, controle de pedidos e ofertas especiais etc. A principal desvantagem da plataforma é que sua loja ficará com aviso visível StoreSprite de direitos autorais, a menos que você pague para removê-lo. Em inglês. n

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GESTÃO E LIDERANÇA

TOM COELHO

Educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 17 países. É autor de Somos maus amantes – Reflexões sobre carreira, liderança e comportamento (Flor de Liz, 2011), Sete vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional (Saraiva, 2008) e coautor de outras cinco obras.

Contatos pelo e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com

Sinais de desmotivação IDENTIFIQUE AS CARACTERÍSTICAS E, CASO SE ENCAIXE, APROVEITE ESTE ANO-NOVO PARA MUDAR. SÓ DEPENDE DE VOCÊ

O

entardecer do domingo oferece uma sensação de angústia diante do início de mais uma semana de trabalho que se avizinha. Você logo imagina o desconforto de se levantar cedo e encarar um pesado trânsito — ou transporte público lotado — até sua empresa, onde reencontrará colegas com os quais mantém um relacionamento superficial, caixa de entrada cheia e reuniões intermináveis que parecem não levar a ações concretas.

Um almoço insípido, alguns telefonemas e uma eventual discussão podem completar uma rotina que se estenderá até a sexta-feira ou o sábado, quando finalmente a alegria se manifestará com uma pausa em suas atividades profissionais.

Se você se identifica com o cenário acima é porque sinais de desmotivação bateram à sua porta. Você se sente desanimado com tudo, sem notar que animus representa o princípio espiritu-

al da vida, do latim anima, ou o sopro de vida. Assim, estar desanimado é estar sem alma, sem espírito, sem vida...

Basicamente, essa situação pode decorrer de um aspecto interno, a falta de entusiasmo, ou externo, a falta de reconhecimento.

As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam.

— George Bernard Shaw

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De dentro para fora

A perda de entusiasmo é um processo endógeno, ou seja, inerente a você.

Ela parte de dentro para fora e pode ser consequência de diversos fatores.

Primeiro, de um trabalho desalinhado com seus propósitos, em especial missão e visão. Se a sua atividade não guarda sinergia com os objetivos que você determina para o seu futuro, é natural que gradualmente o interesse se desvaneça, porque você não enxerga sentido no que faz.

Além disso, há que considerar a influência do ambiente de trabalho — coisas e pessoas. Uma infraestrutura inadequada, formada por equipamentos ultrapas-

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sados, que comprometem um bom desempenho profissional, associada a um clima de trabalho tenso em virtude de desarmonia com os colegas, certamente prejudicam seu estado emocional.

Outra variante possível é o que denomino de ‘síndrome da cabeça no teto’. Isso acontece quando, mesmo dispondo de boa infraestrutura, clima organizacional favorável e atividade sintonizada com seus objetivos pessoais, a empresa mostra-se pequena para o seu potencial. Nesse contexto, você se sente maior do que a estrutura que lhe é oferecida e percebe que seu crescimento está ou ficará limitado.

Todas essas circunstâncias conduzem a um crescente desestímulo. A apatia floresce, o desalento toma conta de seu ser e o entusiasmo se despede. E quando nos remetemos à raiz grega da palavra entusiasmo, que significa literalmente ‘ter

Deus dentro de si’, compreendemos a importância de cultivá-lo para alcançar o sucesso pessoal e profissional.

De fora para dentro

Já a falta de reconhecimento é uma vertente exógena, ou seja, dada de fora para dentro. Em maior ou menor grau, todas as pessoas precisam de doses de reconhecimento. Aqueles dotados de uma autoestima mais elevada conseguem saciar essa necessidade individualmente. Porém, em especial no mundo corporativo, espera-se que nossos pares, e mais ainda, os superiores hierárquicos, demonstrem reconhecimento por nossos feitos, seja como

identificação ou por gratidão.

Esse reconhecimento pode vir travestido por um sorriso ou um abraço fraterno, congratulações públicas ou privadas, recompensa financeira ou promoção de cargo. Mas é fundamental que se demonstre, pois funciona como combustível a nos mover em direção a novas realizações, maior empenho e satisfação.

Em regra, note que aplacar os sinais de desmotivação depende exclusivamente de você. A princípio, esteja atento para identificar esses sinais. Em seguida, procure agir para combatê-los. Isso pode significar mudar ou melhorar o ambiente de trabalho, buscar relações mais amistosas com seus colegas, alterar sempre que possível sua rotina, perseguir novos desafios, estreitar o diálogo com seus supervisores.

E, num extremo, até mesmo mudar de organização se preciso for, planejando sua saída com consciência e racionalidade. n

Aplacar os sinais de desmotivação depende exclusivamente de você

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INOVAÇÃO

Cordas criogênicas DIRETAMENTE DA RÚSSIA, AS CORDAS VOSTOK SÃO UMA ‘FRIA’ INOVAÇÃO PARA GUITARRAS

O

s encordoamentos Vostok levam ao mercado cordas congeladas para competir com o que creem ser seu grande diferencial: maior durabilidade e brilho — além da curiosidade sobre o seu processo de fabricação.

Que frio!

A criogenia é um método pelo qual se submete algo a um frio muito intenso com o objetivo de preservá-lo, uma espécie de congelamento. Tem diversas aplicações, sendo usada desde a conservação de tecidos ou células até a experimentação de supercondutores.

Moléculas bem apertadas

Vostok, a empresa que fabrica estas cordas, tra-

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tou de criar maior densidade em seus produtos.

A 196°C negativos, as moléculas se alinham perfeitamente e ficam bastante apertadas, ganhando uma força maior que a habitual.

O resultado: as cordas ficam muito mais duras e resistentes, aptas para suportar todos os usos e ‘fritações’ que o guitarrista deseje dar a elas.

Com o preparo criogênico, não apenas diminui a capacidade de desgaste, como também há grandes ganhos nos timbres e maior projeção sonora, segundo a fabricante.

São três modelos: Extra Light, Light e Medium.

A marca ainda não tem distribuidor no Brasil. n MAIS INFORMAÇÕES http://www.vostokstrings.com

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PRODUTOS

MICHAEL

Guitarras GM227 e GM237

IBOX

Correias Synthetic Desenvolvidas em couro sintético, as novas correias da Ibox têm ponteira de couro duplo para garantir maior segurança. Disponíveis em dois tamanhos, 5 e 7 cm de largura, podem ser personalizadas direto na fábrica. A linha Synthetic está disponível nas cores preta e marrom, com tratamento interno para menor absorção de umidade e conforto para o músico.

Contato: (14) 3366-6355 • www.ibox.ind.br

Os modelos da Michael ganham novas cores e agora contam com preto metálico, vermelho metálico e o chamado All Black metálico. Uma inovação desses lançamentos é o circuito MX-7, que permite combinar o uso dos três captadores, oferecendo novas possibilidades de timbres. Os novos timbres são obtidos a partir do potenciômetro controlador MX-7, criando interessantes texturas de sons entre os captadores.

Contato: (31) 2102-9250 www.michael.com.br

VULCAN

Cases linha Trip

ISTANBUL AGOP

KIT ART 20

A linha Trip é fabricada em rip stop super-resistente e impermeável, com EVA de alta densidade (30 mm). Tem fundo emborrachado, safe look — proteção anti-impacto com suspensão para o headstock. Diversos compartimentos, inclusive ocultos. Alças alongadas com sistema canguru e clipe mosquetão.

Disponível para modelos Strato, Tele, Les Paul; violões Folk, Jumbo, Clássico e Flat; e baixos Jazz Bass, PB e Ativo 4 e 5 C.

O kit é composto por hit-hat 14’’, crash 16’’ e ride 20’’.

Os pratos são feitos à mão em liga de bronze B20 com acabamento brilhante.

Seu som combina clareza, profundidade e projeção.

Supermartelado.

Sonoridade profissional.

Indicado para todos os níveis.

Promete overtones mais equilibrados e sutis.

Contato: (11) 3797-0100 www.izzomusical.com.br

Contato: (11) 3018-3300 www.strikemusic.com.br

WASHBURN

STRINBERG

Guitarra J3

Com este modelo acústico, a marca promete ao músico som rico e timbres clássicos. A J3 faz parte da Jazz Serie da marca. Seu corpo acústico produz um som aveludado com personalidade, características da série. Esta versão possui corpo em maple e escala rosewood com 20 trastes. É equipada com dois captadores humbuckers metal top com chave de seleção de três posições.

Contato: (11) 3032-5010 www.proshows.com.br

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Guitarra CLG-92

Os modelos da linha CLG da marca são instrumentos mais leves e versáteis, com corpo mais anatômico, madeiras leves e mais diversidade na captação, como os modelos da linha CLG Strinberg.

A CLG-92 possui frente em flamed maple, corpo e braço em mahogany e escala em rosewood, com tarraxas cromadas e captadores 2HB com controles 1V e 1T e três posições.

Contato: (18) 3941-2022 www.sonotec.com.br

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FRAHM

RØDE MICROPHONES

Caixa PSA800 Bluetooth 12V USB FM

Microfone iXY

Contato: (47) 3531-8800 • www.frahm.com.br

Contato: (11) 2605-0563 www.pinnaclebroadcast.com.br

A Frahm lança no mercado uma caixa com gabinete plástico que possui todas as funções no painel frontal, oferecendo praticidade e portabilidade. Com Bluetooth, é possível reproduzir as músicas, sem fio, diretamente do celular ou de qualquer outro aparelho.

Conexões USB e SD card e rádio FM. Com controle remoto e bateria de 12 V recarregável.

Vem com carregador, alça e compartimento para guardar os acessórios.

Com uma gravação de até 24 bit/96 k e uma conversão A/D on-board altamente fiel, as gravações com o iXY são ricas, suaves e precisas, segundo a fabricante e em alguns testes disponíveis na internet.

São dois microfones cardioides apontados para lados distintos, unidirecionais, que prometem isolar o ruído externo. A empresa ainda disponibilizou um aplicativo na Apple Store que permite gravar, editar e compartilhar os podcasts.

PLANET WAVES

Microafinador NS

Pode ser acoplado na parte de trás da cabeça do instrumento, permitindo ao músico a visualização total da tela enquanto o afinador permanece praticamente invisível para a plateia.

O software melhorado do NS garante reconhecimento mais rápido das notas e precisão maior do que seus antecessores. Usa um sistema piezo ultrassensível. Inclui um metrônomo visual para praticar.

Contato: (11) 3158-3105 • www.musical-express.com.br CONDOR

Guitarra CLP II S Zebrawood

A linha Condor CLP2 S, modelo Les Paul, é fabricada na China, seguindo o padrão de qualidade determinado pela equipe da Condor no Brasil. A CLP II S Zebrawood possui corpo e braço em mogno e escala em jacarandá. A ponte é Tune-o-Matic, com dois humbuckers do tipo PAF de alnico, tarraxas blindadas Grover e largura da pestana de 43 mm. Com ornamento na cabeça em madrepérola, o que confere um ar de sofisticação e personalidade ao instrumento.

Contato: (61) 3028-8800 www.condormusic.com.br

AKG

Linha de fones DJ Tiesto

Voltados para DJs profissionais, semiprofissionais e até mesmo para quem trata a música como hobby, os dois modelos, K67 e K267, podem ser utilizados em aplicações de gravação, monitoramento, mixagem e masterização, oferecendo qualidade inigualável sem descuidar do visual. São dois fones de ouvido de alto desempenho com foco em uma ampla gama de usuários, de engenheiros de estúdio a artistas, fãs e o próprio Tiësto.

Contato: (51) 3479-4000 • www.akgaudio.com.br SOLID SOUND

Case ABS para teclado

Esta inovação da marca traz o case ABS com interior modular. Disponível em três tamanhos — para 61, 76 e 88 teclas —, possui rodinhas para auxiliar na locomoção. Apresenta ótima resistência e durabilidade. Interior com espuma de alta densidade, modular para diferentes tamanhos. Fabricado em plástico ABS, material leve, que não propaga chamas.

Fechos borboleta e três alças de mão.

Contato: (41) 3596-2521 • www.solidsound.com.br

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PRODUTOS EAGLE

SANTO ANGELO

Baixo EGB 5000

Linha de nanopedais X-Killer

De olho no crescimento mundial do uso de pedais de efeitos, compactos e analógicos, a Santo Angelo já disponibiliza ao mercado brasileiro a sua linha de pedais: a X-Killer. Com tamanho reduzido e preços mais acessíveis, a proposta da empresa é permitir o acesso de mais guitarristas a esses equipamentos, diminuindo peso e espaço no Pedal Board. São seis modelos: Distortion, Overdrive, Heavy Metal, Delay e Chorus, além do prático pedal Afinador.

Contato: (11) 2423-2400 www.santoangelo.com.br

Esse instrumento de cinco cordas é construído em ash com estrutura neckthrough body — em que o braço vai do headstock até a parte central do corpo — e corpo colado nas laterais da peça. A captação é feita pelos captadores E-Plus, da própria Eagle. Os diferenciais desse contrabaixo ficam por conta do visual, apresentando sustain e timbre encorpado e consistente.

Disponível em quatro cores.

Contato: (11) 2931-9130 www.eagle.com.br GRETSCH

Bateria Energy

BEHRINGER

Mixer Xenyx UFX 1604

Promete qualidade de som e alto desempenho. Com interface USB/Firewire de 24 bits/96 khz integrada, proporciona gravação com baixíssimo ruído. De fácil manuseio e máxima versatilidade, possui gravador USB de 16 trilhas integrado que permite gravações instantâneas do seu estúdio até shows ao vivo com apenas um pen drive com conexão USB. Equipado com oito preamps Xenyx de última geração para microfones e chave de recurso Phantom Power individuais.

Contato: (11) 3032-5010 www.proshows.com.br

GIBSON

Indicada para músicos iniciantes e semiprofissionais. Como os modelos top da linha, ela apresenta características tradicionais da marca, como cinco afinações nos tambores de 10” e 12”. Os tambores da Energy são feitos em poplar, com bordas de 30 graus e os pés do bumbo possuem modelo telescópio.

Disponível nas cores preto (BLK), branco (WH) e grey steel (GST). Com jogo completo de ferragens, incluindo pedal e máquina de chimbal.

Contato: (18) 3941-2022 www.sonotec.com.br MARTIN PROFESSIONAL

Les Paul Slash Signature Vermillion

Luminária de efeitos MAC III AirFX

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Aparelho de iluminação soft extremamente brilhante e altamente versátil, segundo sua fabricante, a Martin Professional. Com 1.500 watts, o produto promete trazer um novo conceito que combina forte focalização, efeitos midair e excelente banho de luz. As projeções dos gobos podem ser ajustadas ao longo da faixa de zoom, permitindo grande variedade.

A nova Les Paul do Slash tem acabamento em Vermillion, nitrocelulose avermelhado que deixa à mostra toda a beleza do seu tampo em flamed maple. São dois humbuckings Seymour Duncan Slash Signature, ponte TonePros Tune-o-Matic e cavalete stopbar, corpo em mogno e braço em mogno com dimensões especificadas pelo Slash.

Detalhes ainda incluem o símbolo do músico no headstock e no case.

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SELMER

Saxofone AS42

Este é o primeiro produto feito em colaboração entre Henri Selmer Paris e a Selmer EUA em um saxofone profissional. Fabricado com uma construção com nervuras, sapatilhas Pisoni em couro com ressonadores de metal, molas de aço temperado (blue steel) e gravura à mão, conta também com todel e boquilha Henri Selmer Paris, fabricados na França.

Contato: (62) 3095-2737 www.musicalroriz.com.br

RMV

Bateria eletrônica RS Drum A primeira bateria eletrônica da marca pretende aliar garantia e confiabilidade com elegância, tecnologia e design. A tecnologia dos novos sensores Eledrum aplicada nos pads proporciona uma performance natural, permitindo a sensação de tocar uma bateria acústica. Acessível e prática, é indicada para shows, gravações, treino e aprendizagem. O produto traz entre seus diferenciais diversos afinadores e inaugura a parceria entre a RMV e a Staff Drum.

Contato: (11) 2404-8544 • www.rmv.com.br

NIG

HAYONIK

Cabo para microfone Player

Com blindagem em alumínio em espiral com 80 x 0,10 mm e 95% de fator de proteção, foi desenvolvido para evitar ruídos e interferências na transmissão.

O cabo possui comprimento de 5 metros, revestimento em PVC 6,0 mm, AWG de 24, condutor interno de 2 x 0,22 mm. Disponível na cor preta.

Seu fio de cobre por condutor é de 28 x 0,10 mm e isolamento do condutor em polietileno de 1,4 mm.

Contato: (43) 3377-9800 • www.hayonik.com

STANER

Amplificador para baixo BX 200

A linha Stage Dragon, à qual o BX 200 pertence, propõe um design inovador aliado à potência, que neste modelo é de 140 W RMS. Possui alto-falante de 15”, saída pré, três bandas de equalização, controle de ganho e volume, e saída externa para caixa acústica. Alimentação de 127 ou 220 V AC, 50 ou 60 Hz. Pesa 23 quilos e tem 520 mm de altura, 560 mm de largura e 370 mm de profundidade.

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Este é o primeiro pedal de contrabaixo da marca.

Caixa acústica compacta fullrange, de aplicação geral. Utiliza um alto-falante de 8” ES258MB; um driver de compressão com faixa estendida; e um divisor passivo interno ES302TI. Disponível também na cor branca (sob consulta). Com suporte para pedestal e alças para transporte. Pesa 10kg e tem as seguintes dimensões: Altura de 400 mm, largura de 540 mm, e profundidade de 380 mm.

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CINCO PERGUNTAS

2014 chegou, e agora?

E LÁ SE FOI MAIS UM ANO. CONTUDO, NÃO FORAM 365 DIAS COMUNS. MAL ESTÁVAMOS NOS ACOSTUMANDO ÀS BENESSES DE UMA ECONOMIA PRÓSPERA E EM PLENO CRESCIMENTO E O BAQUE VEIO, E VEIO FORTE

O

ano de 2013 foi instável em vendas, surpreendendo as previsões mais otimistas e deixando pouca margem para elas. Por isso conversamos com o professor de cursos MBA da Fundação Getulio Vargas (FGV) e coordenador do Analista FGV, Ricardo Teixeira, para saber como a economia irá se comportar em 2014. Uma das surpresas das respostas é que, para Teixeira, o ano de 2013 não foi de todo ruim, foi até meio bom. Confira o porquê a seguir.

O ano de 2013 foi considerado ruim, economicamente, para o Brasil. Como essa realidade afetará 2014?

Não foi um ano bom, mas também não foi ruim. O problema é que o crescimento total da economia foi bem aquém do esperado. O governo não conseguiu fazer com que os seus investimentos pre-

vistos para o ano fossem executados.

Vide o episódio dos leilões, que só ocorreram no fim do ano. Como as famílias já estão, de maneira geral, bastante endividadas e o governo não alavancou a economia com investimentos, a indústria reduziu seus investimentos e, consequentemente, seu crescimento.

Quais são as tendências econômicas para o Brasil em 2014?

Teremos uma situação melhor, mas não muito diferente. Com os Estados Unidos reduzindo seus incentivos à própria indústria, o capital internacional voltará a ser direcionado para aquele país, em detrimento de outros. A previsão para o Brasil é de crescer por volta de 2,5%. Poderá crescer bem mais, caso o governo consiga tirar seus projetos do papel e colocá-los em andamento. É preciso priorizar investimentos, em detrimento das despesas. Só assim será possível acelerar o crescimento da economia, estendendo seus efeitos a médio e longo prazos.

Existe alguma conjuntura econômica prevista para 2014 a que os empresários do varejo devem dar mais atenção? Por quê?

A primeira coisa que qualquer empresário precisa fazer é conhecer bem o seu negócio para decidir com sabedoria onde deve investir. Analisar bem as oportunidades. Há aqueles que, pela natureza dos seus negócios, devem formar estoques de produtos de mais alta tecnologia. Outros devem voltar-se para produtos comoditizados,

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sem diferenciais e, consequentemente, mais baratos. O varejo terá um bom espaço para crescer.

O Brasil não está atraindo mais investimentos internacionais.

Quais seriam as ações corretas para reverter essa questão frente aos investidores estrangeiros?

Existe uma percepção internacional de enfraquecimento do potencial de crescimento em curto prazo de nossa economia. O governo vem tentando desmistificar essa questão. Bons exemplos são as parcerias público-privadas e os leilões. É fato que alguns dos leilões que ocorreram há alguns meses não tiveram bons resultados. Contudo, os últimos foram mais bem recebidos pelo mercado, pois nos três últimos meses do ano o governo flexibilizou o modelo e direcionou os esforços para atrair o interesse de investidores internacionais.

Existe uma nova ordem econômica mundial?

Não, porque os principais players continuam sendo os mesmos: EUA, União Europeia, o eixo asiático Japão/China e os países que gravitam em torno de todos eles. Há alguns anos até se imaginava que os BRICs poderiam mudar essa situação. Mas, hoje, já está comprovado que não, principalmente se pensarmos em curto prazo. A China é o país que mais se destaca entre os BRICs e, em 2014, continuará assim. A Rússia, recentemente, assumiu a posição antes era reservada ao Brasil, de segunda economia mais promissora no referido grupo de nações. n

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