#71 Música & Mercado - Março/Abril 2014

MÍDIA SOCIAL

5 passos para você criar sua estratégia de marketing no Facebook

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ESPECIAL NAMM 2014 | MARÇO E ABRIL DE 2014 | Nº 71

MÚSICA & MERCADO

WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | MARÇO E ABRIL DE 2014 | Nº 71 | ANO 12

INFORMAÇÃO DE NEGÓCIOS PARA O MERCADO DE ÁUDIO, ILUMINAÇÃO E INSTRUMENTOS MUSICAIS

ESPECIAL Conheça as novidades apresentadas na feira que inaugura o ano para o setor e aproveite para renovar seu estoque com as propostas mais interessantes e que prometem vender muito em 2014 PÁG. 60

MARCAS LÍDERES Por que — e como — algumas poucas marcas dominam todo um mercado PÁG. 78

NÃO É TÃO SIMPLES QUANTO PARECE Aprenda, de fato, a incluir as despesas fixas no preço final do produto PÁG. 74

IMAGEM É TUDO

Dicas essenciais para ter a vitrine ideal e atrair mais clientes para a sua loja PÁG. 70 Baixe o app da M&M para o seu celular

SUPERSIMPLES E SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Aprovado o relatório final de mudanças que prevê a isenção da ST para as MPEs PÁG. 56 mm71_capa.indd 1

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SUMÁRIO

60 CAPA NAMM SHOW 2014

28 EDITORIAL 32 OPINIÃO Executivo internacional disserta sobre mercado de áudio e OEM 34 ÚLTIMAS Royal Music comemora 20 anos 40 ENQUETE Loja física ou virtual: músicos revelam o que preferem

Conheça as novidades apresentadas na feira e aproveite para renovar seu estoque com as propostas mais interessantes que prometem vender muito em 2014 MATÉRIAS

42 VENDENDO SEU MIX Para agregar à sua venda de gaita, viola e sanfona

46 MUNDO DIGITAL 5 passos para criar sua estratégia de marketing no Facebook

44 SETUP U2: O equipamento utilizado pela banda cotada para a Copa do Mundo

50 APRENDA JÁ! Investir ou não em publicidade? Eis a questão!

80 INOVAÇÃO Loog Guitars: um violão como você nunca viu 82 PRODUTOS Lançamentos e destaques 89 CONTATOS Nossos anunciantes você encontra aqui 90 CINCO PERGUNTAS Os principais desafios do varejo contemporâneo

48 INTERNACIONAL Latin Percussion faz 50 anos 54 PAPO RÁPIDO Deval amplia sua participação no mercado com a chegada da Proel 56 MERCADO As mudanças na Lei do Supersimples e na Substituição Tributária 68 DISTRIBUIÇÃO Beyerdynamic à procura de novos distribuidores no Brasil 70 PDV Dicas essenciais para ter a vitrine ideal e atrair mais clientes para a sua loja 72 BRANDING Michael revitaliza sua marca para se reposicionar no mercado 74 FINANÇAS Faça certo: como incluir despesas fixas no preço final dos produtos 76 EMPRESA Nova distribuidora na área: K2 Music e o seu modelo de gestão inovador

COLUNAS

58 COMO É BOM VENDER 5 conselhos infalíveis para você vender mais e melhor Por Luiz Carlos Uhlik

66 PDV Como a falta de

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reconhecimento pode criar um problema na cultura da sua empresa

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Por Joey Gross Brown

78 MARKETING & NEGÓCIOS Por que — e

como — poucas marcas dominam todo um mercado

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Por Alessandro Saade

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EDITORIAL

DANIEL A. NEVES CEO & PUBLISHER

STAFF

“A TECNOLOGIA MOVE O MUNDO.” — STEVE JOBS*

CEO & Publisher

Daniel A. Neves Diretora de Redação

Ana Carolina Coutinho (MTB: 52.423) Diretor de Arte

Dawis Roos Departamento Comercial (Brasil)

comercial@musicaemercado.com.br Tel.: (11) 3567-3022 Departamento Comercial (Internacional)

inter2@musicaymercado.com

Nova era Música & Mercado Durante os últimos dois anos, Música & Mercado vem se preparando para a mudança que ocorre em nosso dia a dia.

Estamos vivendo uma revolução digital que troca platafor-

mas, abre e fecha empresas, e recria conceitos estabelecidos, transformando rotinas, processos, crenças e hábitos.

Administração e Finanças

Rosângela Ferreira Revisão de Texto

Hebe Ester Lucas Assinaturas

assinaturas@musicaemercado.com.br Colaboradores

Alessandro Saade, Álvaro Mendoza, Ann Lévizon, Antônio J. Reina, Edson Rodriguez, Joey Gross Brown, Luiz Carlos Uhlik, Marta Rojas, Martin Ramos Monso, Miguel De Laet, Tom Coelho e Wanderson Bragança Impressão e Acabamento

Vox Gráfica e Editora Música & Mercado®

Caixa Postal: 2162 - CEP: 04602-970 São Paulo / SP / Brasil Tel.: +55 (11) 3567-3022 Autorizada a reprodução com a citação da Música & Mercado, edição e autor. Música & Mercado não é responsável pelo conteúdo e serviços prestados nos anúncios publicados.

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Tão profunda e impactante como a Revolução Industrial, ela atinge nosso comportamento diário, assim como a economia. E, como empresa do segmento editorial, ciente das circunstâncias, nós não poderíamos deixar de observar.

Implantamos, além da revista impressa em papel, dois apli-

cativos. Um para celulares com Android e iOS e outro para iPad. Alteramos as formas de trabalho com as redes sociais e agora lançamos um novo portal para as edições de Música & Mercado, em português e espanhol.

Os novos portais M&M trouxeram um dinamismo inédito para o nosso afiado editorial. Mais do que nunca, todas as notícias do setor podem ser acompanhadas também on-line.

Não importa o meio, a Música & Mercado deve estar atualizada e fazer chegar a comunicação — este é nosso objetivo e é pelo que lutamos já há 13 anos.

Em tempo: quer continuar a receber a revista em sua em-

presa? Já preencheu o Recadastro Anual da M&M? Em caso negativo, entre neste link: http://tiny.cc/mm-recadastro, e garanta também o recebimento da sua revista impressa.

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Abraços e nos falamos em breve!

Parcerias

* Steve Jobs (1955-2011) foi um dos homens mais revolucionários de nosso tempo. Inventor, empresário e magnata americano, foi cofundador da Apple. É considerado o grande transformador de seis indústrias: computadores pessoais, filmes de animação, música, telefones, tablets e publicações digitais.

Associados

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OPINIÃO

Marcas próprias são o caminho para a lucratividade?

NAS ÚLTIMAS DÉCADAS TÊM OCORRIDO ALGUMAS MUDANÇAS BASTANTE IMPORTANTES NA INDÚSTRIA DO ÁUDIO. UMA DELAS FOI O SURGIMENTO DE PRODUTOS OEM ORIUNDOS DAS FÁBRICAS CHINESAS, EM GRANDES QUANTIDADES E, ÀS VEZES, COM SURPREENDENTE QUALIDADE

E

ssa disponibilidade de novos produtos aliada à pressão causada pelos preços das lojas on-line estão fazendo com que muitos comerciantes e distribuidores criem suas próprias marcas.

A premissa essencial de se fundar uma marca própria é poder controlar a distribuição e, portanto, a rentabilidade e a lucratividade. Se você é varejista, por exemplo, isso significa poder promover um modelo a determinado preço sem temer que um concorrente, seja loja física ou on-line, baixe o preço e roube a venda; contudo, não é o caso em que os distribuidores disputam uma demanda limitada baixando os preços de produtos das marcas mais vendidas. Mas uma marca própria realmente proporciona os lucros e

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benefícios ‘a mais’?

Já estão longe os dias das grandes vantagens de se fabricar na China. Muitas marcas estão produzindo e obtendo produtos por lá e seus custos estão bastante alinhados com os da indústria em geral. Sim, ainda é possível comprar um microfone por 10 dólares e um cabo por 3, mas o valor de consoles, amplificadores e alto-falantes já se estabilizou a ponto de não se aceitarem mais barganhas entre as fábricas.

Então, se o custo é o mesmo, ainda é possível fazer uma boa margem?

Na ponta do lápis

Obviamente, o custo dos produtos OEM deve incluir transporte, seguro, direitos e honorários, mas também existem outras despesas adicionais para trazer o produto para o mercado. Entre elas, a promoção, por exemplo, pois o público ainda não conhece a marca; entram ainda o custo de armazenamento de peças de reposição; o gasto ao criar manuais para os usuários; e ainda investimento em assistência técnica e garantia. Com tudo isso, o preço pode aumentar de 10% a 30% ou mais.

Um valor ainda maior a ser calculado é o de quanto tempo os produtos serão armazenados, podendo variar entre semanas, meses ou, em alguns casos, até anos; porque comprar diretamente da fábrica sempre requer um pedido mínimo

e será necessário adquirir mais opções do que realmente precisa-se para a próxima quinzena ou mês.

Outro risco de manter seus próprios produtos armazenados está relacionado à liquidez. Em outras palavras, com que rapidez e a que custo se pode transformar o inventário em dinheiro? Lembre-se, produtos de marcas conhecidas podem ser vendidos mais rapidamente quando necessário, mas isso pode não ser o caso de marcas desconhecidas do público, pelas quais não há uma grande demanda.

Portanto, todo dinheiro investido para trazer e apresentar o produto ao mercado, mesmo com uma grande margem pensada inicialmente, tem retorno lento, resultando em menores benefícios no geral.

Existem dificuldades reais para ser pensadas por distribuidores e comerciantes que lutam para manter a lucratividade na indústria do áudio. Uma das soluções pioneiras nesse sentido surgiu há quase cem anos no varejo de eletrodomésticos, quando o segmento iniciou sua produção de marcas próprias, isolando os distribuidores de uma intensa e direta concorrência de preços. Por mais êxito que essa estratégia tenha tido historicamente, o surgimento de mais fabricantes, custos mais baixos na produção e a ampla disponibilidade de produtos têm feito, hoje, a marca própria menos viável que antes. n

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As mais recentes notícias do mercado de áudio, iluminação e instrumentos musicais

CURTINHAS Viajando A estratégia da Pearl Brasil de manter estreito contato com os proprietários das lojas tem funcionado. A marca japonesa de baterias mais que duplicou suas vendas desde a mudança de importadora. Porém, uma antiga reclamação continua: a fabricante japonesa privilegia os mercados norte-americano e europeu, causando falhas na distribuição para os países latinos.

Focusrite é Habro Desde o início do ano a distribuidora já está comandando a marca no Brasil.

Expandindo A inMusic, responsável direta pelas marcas M-Audio, Alto, Numark, entre outras, pretende contratar mais pessoas para o setor de vendas na América Latina. Definitivamente, a empresa não quer abandonar o mercado sul-americano.

Tecniforte de logo novo Fabricante de cabos, a Tecniforte lançou há pouco o seu reposicionamento e o logo novo.

Gope dá samba A Gope forneceu todos os instrumentos para as escolas Camisa Verde e Branco e Nenê de Vila Matilde no Carnaval 2014 de São Paulo, SP.

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NEWS

Royal Music comemora 20 anos

Fundada em 1994 por René Moura, a Royal Music sempre se destacou por sua atuação com Equipe da distribuidora comemora 20 anos marcas premium como Gibson, Monster Cable, Zoom, Epiphone, Music Man, Paiste, DiMarzio, Ernie Ball, Orange etc. Em outras épocas dir-se-ia que sua força vem daí, mas isso em outras épocas, pois há pouco mais de dois anos a empresa começou também a investir em marcas próprias — a Seizi e a Rockstar, conquistando mercados em outras categorias.

Ao longo dos 20 anos, o trabalho com artistas consagrados sempre foi um destaque. Nomes como Andreas Kisser, Kiko Loureiro, Edu Ardanuy, Pitty, Aquiles Priester, Leo Mancini, Felipe Andreolli, Samuel Rosa, Herbert Vianna, João Barone e muitos outros usaram as marcas da empresa. “Uau! Vinte anos de Royal Music!

Agradeço a Deus, ao maravilhoso time da Royal — que tornou isso possível —, à minha família sensacional, meus grandes amigos, nossos excelentes clientes e fornecedores, artistas supertalentosos que tive o prazer de conhecer e colaborar de alguma forma nesse período! Sinto que, além de vender instrumentos musicais, ajudamos os artistas a se inspirar e criar músicas que fazem parte da trilha sonora de nossas vidas. Valeu, galera!”, disse, feliz, Moura.

Remo irá investir na indústria de musicoterapia

Ao realizar sua convenção de vendas anual, que ocorre durante a Namm Show, a Remo revelou que irá Remo Belli, fundador e CEO explorar novos canais de venda, principalmente investindo na indústria da musicoterapia. Remo Belli, fundador e CEO da companhia, enfatizou que essa indústria está crescendo muito e há um grande potencial, “além de ser um trabalho significativo e um mercado que necessita de investimentos urgentes, por conta também de sua natureza, que é o auxílio”, enfatizou.

Juno Reeds já está disponível no Brasil

Com foco em iniciantes e estudantes, a Vandoren apresenta ao mercado brasileiro a sua marca Juno Reeds. Com produtos desenvolvidos e fabricados pela centenária marca francesa, as palhetas da Juno prometem resposta sonora imediata para tornar mais rica a experiência do estudante.

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Grupo D’Addario lança nova marca

Flora Tonelli e Cleber Monegatto, da ME, entre os diretores da On-Stage

On-Stage premia a Musical Express

Após quase dez anos de aquisição da Rico, o Grupo D’Addario muda a estratégia e cria a sua própria marca de sopro — a D’Addario Woodwinds. A partir de agora, a D’Addario Woodwinds desenvolverá e fabricará o seu próprio grupo de produtos de sopro, palhetas e outros acessórios, com foco nos segmentos intermediários e profissionais. Já a Rico focará em estudantes e iniciantes. “A marca D’Addario Woodwinds promete inspirar toda uma nova geração de músicos intermediários e profissionais”, disse o CEO do grupo, Jim D’Addario.

Durante a Namm 2014, ocorrida em Anaheim (EUA) de 23 a 26 de janeiro, a Musical Express foi homenageada por uma das marcas que distribui com exclusividade no País, a On-Stage, que concedeu à distribuidora o prêmio ‘Reconhecimento ao Distribuidor’. A láurea se deu em função do trabalho com marketing, criatividade e comprometimento com a marca executado pela distribuidora brasileira.

Anafima lançará novo comercial de TV para estímulo da música no Brasil

Em 2013, a revista Música & Mercado, em parceria com a Anafima (Associação Nacional dos Fabricantes de Instrumentos Musicais e Áudio) lançou o vídeo Hora de Fazer Música e teve ampla veiculação nas mídias indoor (metrô, ônibus, shoppings etc.) do Brasil e na internet. Em 2014, a publicação passou a atividade de promoção do vídeo para a Anafima, que irá veicular o novo vídeo Fazer Valer a Vida. Além do filme, a campanha terá versão para rádio e internet e também publicidade em veículos impressos.

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ÚLTIMAS

LOJAS

Venda Uli Behringer, CEO do Music Group (Behringer, Midas, Klark Technics, Turbosound) fez um comentário curioso. De acordo com ele, criador das mesas X32, sua maior concorrente deverá encerrar a linha de produção de consoles digitais.

Novas caixas A Prime Music recebeu um novo carregamento de caixas de bateria.

Casio quer expandir Depois dos resultados do trabalho de reposicionamento da marca com investimentos em marketing e a chegada de músicos conhecidos para o time de endorsers, a Casio pretende aplicar o modelo de gestão utilizado no Brasil em outros países da América Latina.

Promoção quer auxiliar maior giro de produtos

Começará neste mês de março a campanha ‘Fuhrmann é Brasil’, que dará um pedal a mais — estilizado com as cores brasileiras — a cada consumidor que adquirir quatro produtos da marca nas lojas participantes. O intuito da promoção é fortalecer a imagem da Fuhrmann como uma fabricante 100% brasileira e auxiliar o lojista a ter maior giro de produtos da marca. Lojistas interessados em saber quais são as condições de participação devem entrar em contato com o seu representante ou diretamente com a Fuhrmann pelo e-mail: vendas2@fuhrmann.com.br.

ILUMINAÇÃO Robe ilumina turnê de David Guetta no Brasil

Parceria AES e Abrip

Roland mais moderna Parece brincadeira falar isso, mas a Roland levou à Namm 2014 dezenas de novos produtos. Além do design renovado, a marca surpreendeu a todos.

Catálogo e produtos novos Recentemente, a Equipo lançou por meio da revista Música & Mercado seu novo catálogo com a marca Waldman. A edição virtual também está disponível para iPad, no aplicativo da M&M 71.

Esteban Risso, da Abrip, entre Walter Ulmann e Joel Brito, da AES Brasil

Show do DJ em São Paulo: iluminação é fundamental

A Robe não quis saber de férias e entrou em 2014 com destaque no Brasil. David Guetta, um dos DJs mais populares do mundo, esteve no País para realizar quatro shows e a Robe foi escolhida para iluminar o palco de São Paulo, SP. Com diversos modelos, o destaque foi para o Pointe, equipamento que já figura como um dos mais populares da marca. A distribuição dos produtos da empresa tcheca no Brasil é realizada pela NewArt Iluminação.

Uma das primeiras iniciativas da parceria entre a associação de áudio e a de iluminação será a exposição de mais de 50 marcas de iluminação na próxima edição da AES Brasil Expo. Também haverá uma série de palestras com foco nos profissionais da área durante a feira. Estarão presentes: ASL, Chromateq, Clay Paky, Clear Com, Cotech Filters, Digicabo, DTS, GDB, GE, Gobos do Brasil, HPL, iLED, Kupo, LDR, Le Maitre, LED Motor Ball, LightStar, LSC, Luci della Ribalta, Lumidesk, MA Lighting, Magic FX, Osram, Philips, Red Lighting, Robe, Robert Juliat, SGM, Stick, Sunlite, Trust, Unilamps e Viky.

Diretores das associações preveem iniciativas conjuntas ao longo de todo o ano para fortalecer o setor e ampliar a oferta de conhecimento.

Giannini apoia primeira orquestra italiana de choro A tradicional marca é uma das apoiadoras da Choro Orchestra, a primeira orquestra italia- Capa na de choro. O primeiro CD da ‘big band’ foi do lançado em 2013 com o título: Choro Orchestra 1.o CD da big - La Grande Musica Popolare Brasiliana. band 36 www.musicaemercado.com.br

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CONTRATAÇÕES E RECOLOCAÇÕES Di Giorgio tem novo diretor comercial

Jun Park, da Cort Guitars, visita o País

Os diretores Juliano e Everton Waldman, da Equipo, se reuniram em fevereiro com um Esq. para dir.: Jun Park, dos principais executivos da Cort, Jun Park, Gustavo Maurano, Juliano Waldman, que veio ao País pela primeira vez. Além de Diego Soares e Joey Gross Brown discutir algumas estratégias comerciais para a marca, o principal motivo de sua visita foi conhecer de perto a realidade do mercado brasileiro. Segundo a distribuidora, Park visitou um dos principais centros de comercialização de instrumentos musicais da cidade de São Paulo, ficou extremamente satisfeito com a exposição da marca e prevê novas ações de marketing no decorrer do ano.

Bünger entre Vera Machado e Yoko Terashima

O paulistano Guilherme Soricillo Bünger assumiu o departamento comercial da Di Giorgio em meados de 2013 e desde então vem definindo novas estratégias de marketing e trade marketing, alavancando as vendas e conquistando novos clientes e canais de distribuição. Além disso, Bünger está recuperando antigas parcerias, expondo mais a marca no mercado e planejando vários lançamentos de produtos. O profissional é formado em administração de empresas pela Faap, com MBA concluído em Barcelona pela EAE. Já passou por grandes empresas com foco em consumo, como Ambev, Lego, Lexmark, Helios, Motorola, Claro, TomTom, Grape e outras.

Novas recolocações da Marutec

Após cinco anos de empresa, Fábio Moya passa a supervisionar as vendas das marcas da Marutec. A empresa ainda anunciou seu novo representante para as marcas Tagima e Nagano nos Estados de Roraima e Amazonas: Alcy Neto.

Fábio Moya

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ÚLTIMAS

FEIRAS E EVENTOS Marutec realiza sua convenção e anuncia novidades em diferentes áreas

Equipo reúne representantes na sede da empresa

Eagle XP As inscrições do concurso que já virou tradição estão abertas até o dia 30 de março. A final será no dia 31 de maio em São Paulo, SP. DR Strings, Fuhrmann, Peavey, Santo Angelo e EM&T apoiam o evento da Eagle.

Gobos com nova marca A empresa está distribuindo a Powersoft no Brasil após acordo firmado com a ex-distribuidora, ProShows, e a fabricante de produtos de áudio italiana.

Dolphin investe em endorsers Famosa nos anos 90, depois de mudar seu design e dar uma repaginada, a Dolphin Guitars tem investido em endorsers. A marca fechou com a banda Tijuana e tudo indica que grandes nomes virão em breve.

Agora é Turbosound A Música & Mercado foi visitar a fábrica da Behringer, Turbosound e Midas, em Zhongshan, China.

A mensagem subliminar foi clara: Turbosound é a marca da vez.

Melhor em 2013 na AL A Sunset Music Import foi escolhida a melhor distribuidora da América Latina em 2013 pela Randall Amplifiers.

Presidente da Randall, Barry Ryan; Bruno Miranda e Marcio Bach, da SM Import; e Dee Tatum e Joe Delaney, da US Music Corp

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Evento ocorreu em Montevidéu, Uruguai

Todos os anos, a Marutec, empresa mãe das marcas Tagima e Nagano e irmã da Custom Guitars e N.Zaganin, realiza uma convenção para fazer um balanço do ano que findou e apontar as estratégias a seguir, fato que aconteceu de 31 de janeiro a 5 de fevereiro em Montevidéu, no Uruguai. Com representantes, prepostos e a equipe interna, a Marutec anunciou o aumento da produção dos instrumentos de cordas no Brasil, viabilizado com o novo maquinário, além de diversos lançamentos. Também foram revelados o novo local do Tagima Dream Team 2014 e a nova estrutura do departamento de marketing, agora sob a supervisão de Karen Nakandakare.

Houve premiação de representantes e o anúncio de duas grandes novidades, só reveladas aos participantes, que prometem sacudir o mercado em 2014.

Participantes da convenção da Equipo

Entre os dias 10 e 11 de fevereiro, a distribuidora realizou sua convenção com os representantes para alinhar as estratégias para 2014 das mais de 20 marcas sob sua tutela. Os gerentes comerciais da empresa, Joey Gross Brown e Adriana Ochoa, e os supervisores de representantes, Fernando Kao e Gabriela Flores, comandaram as reuniões. Durante a convenção também houve um treinamento da marca Waldman — sinalizando que ela será um dos focos neste ano —, além de reunião individual com cada representante. “2014 é um ano desafiador, focaremos marcas e direcionaremos os esforços em vendas através de planejamento, estratégia e execução. A equipe está preparada para superar as expectativas”, ressaltou Kao.

ANOTE AÍ: Próximas feiras 2014 Musikmesse e ProLight + Sound

12 a 15 de março

Centro de Exposições Messe Frankfurt

AES Expo Brasil

13 a 15 de maio

Expo Center Norte, São Paulo, SP

Infocomm

13 a 15 de maio

Centro de Exposições Imigrantes, São Paulo, SP

Palm Expo

26 a 29 de maio

China International Exhibition Centre, Pequim, China

Sound Check Expo

30 a 1º de abril

WTC, Cidade do México, México

Music Show/Isme

20 a 25 de julho

UFRGS, Porto Alegre, RS

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Sonotec realiza convenção com representantes

Clima otimista entre os participantes

Importadora da Takamine, Gretsch, Strinberg, entre outras marcas famosas, realizou a convenção com seus representantes. Profissionais de venda de todo o Brasil estiveram no evento, que teve como base passar diretrizes para o ano de 2014, treinamento em produtos e adiantar possíveis adversidades.

Entre os presentes, Marcelo Paiane, Sidmar Bento Ferreira, Cesar Augusto, Northon Vanalli, Vinicius Raminelli, Fernando Maturano, Rodrigo Bacarin, Nenrod Pereira e Renata Del Trejo. O clima foi de otimismo.

E-NEWS Furhmann faz primeiro anúncio interativo para iPad

Leitores da Música & Mercado no iPad já podem conferir a primeira publicidade digital interativa em uma revista do segmento de áudio, iluminação e instrumentos musicais. A iniciativa veio do departamento de marketing da fabricante de pedais Furhmann em parceria com a M&M. No anúncio, ao tocar cada um dos pedais da propaganda, o leitor poderá ouvir, de fato, o efeito musical que ele produz. “É a publicidade dos novos tempos e é um marco para o setor. Imagine aonde poderemos chegar!”, enfatiza o CEO da Tree Media, empresa detentora da Música & Mercado, Daniel Neves.

ProShows com estande no Planeta Atlântida 2014

Mais uma vez, a distribuidora esteve presente em um dos maiores festivais de música do País, com sua equipe de técnicos de áudio e de iluminação profissional. O estande da distribuidora no festival, ocorrido em janeiro e fevereiro, exibiu as mais recentes tecnologias das marcas Midas, Klark Teknik, Behringer, Avolites, Marshall e Proled, que também foram protagonistas em diversos palcos nos shows dos mais variados gêneros musicais.

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ENQUETE

MARCELO PACHECO

Quem tem medo do e-commerce?

MÚSICOS FALAM SOBRE O COMPORTAMENTO DE COMPRA E ASSEGURAM QUE A LOJA FÍSICA AINDA É FUNDAMENTAL

A

rivalidade entre loja física e virtual assombra os primeiros de maneira assustadora. Agora o comércio já um pouco mais habituado a essa realidade sabe, como afirmam especialistas, que quem não expandir o seu comércio para o ambiente virtual está fadado à extinção.

Para conhecer, de fato, o comportamento de compra de consumidores de instrumentos musicais, entrevistamos três músicos profissionais. As revelações foram surpreendentes e depois de lê-las, com certeza, você irá se perguntar: quem tem medo do e-commerce?

Ah, isso não significa que é para ficar fora dele, viu?

Para complementar a leitura, vá até a página 98 desta edição e confira a entrevista com o especialista em varejo Antonio Carlos Giuliani. n

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PERGUNTAS

1.

Quais são seus passos para comprar um instrumento/ acessório?

2.

3.

4.

Qual o principal motivo te leva a comprar em uma loja física em detrimento de outra?

Você compra produtos musicais pela internet?

Qual fator você leva mais em consideração na hora de comprar em uma loja virtual?

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Compositor, produtor musical e técnico de áudio profissional.

Ouço algum timbre interessante, pesquiso e, se for o caso, acabo comprando. Ou simplesmente percebo que preciso de algo para realizar um trabalho. Aconteceu agora, fiz um trabalho grande todo baseado em violão e voz. Percebi que precisava de timbres diferentes de violão para dar mais vida às músicas, então comprei outro violão e um guitalelê.

Ocorre bastante com equipamentos de áudio e plugins, pois trabalho com produção musical e tenho estúdio.

No meu caso, os principais motivos são preço, variedade e qualidade de produtos, e localização, esta última está muito relacionada à segurança também, pois algumas vezes compramos equipamentos caros e não queremos que aconteça alguma surpresa no caminho entre a loja e o carro!

Geralmente, em se tratando de sites como Mercado Livre, compro quando é algo mais específico, como algum instrumento que preciso e alguém está vendendo por um preço muito bom. Mas, em se tratando de instrumentos de corda, que são tão suscetíveis a problemas de construção, sempre testo antes. Prefiro ir a uma loja física, pois, além de testar com calma, também tenho garantia. Pela internet também costumo comprar plugins e biblioteca de samples, pois estão disponíveis via download.

Preço é algo fundamental, contudo o mais importante quando compramos pela internet é checar se a loja é confiável, pois às vezes vemos preços baixos e, pesquisando, descobrimos que a loja tem várias reclamações, gente que não recebeu... Quando eu não conheço a loja, sempre procuro em sites como o Reclame Aqui para saber a sua reputação.

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MÁRCIO LUGÓ

Violonista, baixista e compositor profissional

ROGÉRIO MAÇAN

Violonista, baterista e cantor profissional

Para comprar um instrumento é bem mais complicado. Primeiro pego referências com alguns colegas e é imprescindível tocar no instrumento. Mesmo os instrumentos feitos em fábricas são diferentes, então isso é muito importante. Já para os acessórios não tem tanto mistério.

Em loja física, a partir do momento que sei o que quero, o primeiro fator é o preço.

No Brasil os preços são muito inflados, não só por impostos e tudo mais, mas a margem que as lojas colocam de lucro também é grande. É normal conseguir bastante desconto se você tem uma boa relação com o atendente.

Não compro instrumentos pela internet; pois é necessário conhecer o instrumento em si; tocabilidade, som, etc. Agora, para comprar acessórios – corda, afinador, etc., costumo usar a internet pela praticidade. Sem contar que muitas lojas têm valores online melhor do que nas lojas físicas.

Pesquiso preços em sites de lojas de confiança e procuro marcas famosas no mercado.

O que me faz comprar é poder testar o instrumento, conhecer produtos novos, além de descontos.

Já comprei produtos musicais pela internet por causa da facilidade.

Nas compras pela internet levo mais em consideração o prazo de entrega e a vantagem de não ter que ir ate a loja.

O que mais levo em consideração é o preço e também o quão confiável parece o site da loja, se eu não conhecer a loja física. Isso não garante a segurança do site, mas é o primeiro passo para se sentir confortável para comprar. Sempre comprei pela internet e nunca tive problemas.

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MIX DE PRODUTOS

Vendendo seu mix

SELECIONAMOS ALGUNS ITENS PARA QUE VOCÊ AGREGUE COMO SUGESTÃO DE VENDAS DE UM PRODUTO. OS PREÇOS SÃO SUGERIDOS PARA VENDA AO CONSUMIDOR FINAL, UMA MÉDIA TIRADA DE TRÊS OU MAIS LOJAS. LEMBRE-SE, SÃO SUGESTÕES PARA QUE VOCÊ CONHEÇA TODAS AS COMBINAÇÕES QUE PODEM LEVÁ-LO A VENDER MAIS E MELHOR. INSPIRE-SE E MONTE UM KIT COM OS MODELOS QUE VOCÊ TEM NA SUA LOJA. VAMOS VENDER!

Gaita Hering Vintage Harp R$ 140,00

Viola

Sanfona

Rozini Tião Carreiro RV181ATN R$ 1.620,00

Hohner Bravo III 80 R$ 5.590,00

Presonus Amplificador Tube Pré V2 R$ 650,00

Suzuki Microfone para gaita MS 100 R$ 372,00 Hering Kit de manutenção MK 101 R$ 170,00

Solid Sound Correia para acordeom de couro. Cod. 252 R$ 90,00

D’Addario J82C Cebolão MI / Boiadeira R$ 37,00 On Stage Cabo para instrumentos 4,57 m R$ 35,00

Fama Estojo para acordeom 80 baixos luxo R$ 300,00

Frahm Amplificador Style 140 W R$ 450,00

Hohner Harmônica Holder R$ 74,00

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AKG Transmissor WMS 40 Pro Mini R$ 700,00

Zoom Pedal A3 R$ 1.080,00

Hohner Harmônica Belt com seis bolsas R$ 85,00

Black Bug Captador Pro Six Studio R$ 400,00

Planet Waves Limpador e lubrificante para cordas PW-XLR8-01 R$ 36,00

Todeschini Kit para limpeza R$ 23,00

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SETUP

U2: eles vêm aí?

BONO (voz e guitarra) ADAM CLAYTON (baixo) Em questão de instrumentos, Clayton prefere dois modelos da Fender: o Jazz Bass 1961 3-tone e o Precision Bass, de 1972, ambos Sunburst.

Na parte de amplificadores, o músico é endossado pela Ashdow Gear, marca especializada em acessórios para contrabaixos.

Apesar de estar presente em mais de 50 países, a Ashdown ainda não é distribuída no Brasil. O modelo preferido de Clayton é o premiado ABM 810 com o cabeçote ABM 900 EVO III. Para uso em estúdio, o modelo escolhido foi o combo ABM C410H-500.

THE EDGE (guitarras) Assim como é comum a guitarristas consagrados, a diversidade de modelos do The Edge é enorme. Para se ter ideia, em um show com 24 músicas, ele usa 21 modelos diferentes do instrumento, mas tem as suas preferidas: a multicolorida Gibson Les Paul Music Rising, série limitada criada para angariar recursos a artistas que sofreram perdas com a passagem do furacão Katrina, em New Orleans, EUA (as cores foram inspiradas no carnaval da cidade, Mardi Gras).

Também há a Gibson 1976 Natural Explorer, um ícone; a Gibson 1973 Cream Les Paul Custom (que foi doada e posteriormente a Gibson fez uma réplica); o violão Gibson Blonde Pete Townshend SJ-200; e ainda a Fender Telecaster 1994 Arctic White (japonesa) e o violão elétrico da Variax (Line 6), Acoustic 700.

Cordas: Comecemos pelas D’Addario com as EXL110 XL Reg Lite (10-46); EXL115 XL Blues Jazz (11-49); EXL116 XL Medium Top Heavy (11-52); EXL 140 Light Top/Heavy Bottom (10-52); Nickel Wound, 12-String, Regular Light (10-.46); EJ15 Phosphor Bronze, Extra Light (10-47) e EJ26 Phosphor Bronze, Custom Light (11-52). Já da Martin, Edge prefere os seguintes modelos para seus violões: MSP 4050 SP Phosphor Bronze Custom Light (11-52) e M500 Extra Light Acoustic Bronze 12 string (10-47). E, para finalizar, o encordoamento da Ernie Ball P02233 12-string Light Nickel Wound Electric (009-046).

Amplificadores: O seu já clássico Vox AC30TB 1964 é responsável por toda a base de seu som. Também conta com o mesmo modelo da Vox para os anos de 1970 e 1972. Utiliza ainda os modelos Tweed Deluxe de 1956, 1957, 1958 e 1959, da Fender, além do Fender Harvard 1956. Já para as gravações encontramos o Vox AC30TB Red Panel 1974, o cabeçote Marshall 2008 1987X de 50 watts e o gabinete de 4”x12” com alto-falantes Vintage da Celestion do Mick Ralph.

Pedais de efeito: Para seus shows, The Edge utiliza os seguintes pedais: SexDrive Distortion, da Durham Electronics; o CS-3 Compressor, o NS-2 Noise Suppressor, o pedal equalizador EQ GE-7 e o FET FA-1 Amplifier, todos da Boss. Também o Synth Wah, da Digitech; a distorção Harmonic Transformer, Fuzz Guny eSoundwave Breakdown, todos da Death By Audio. E ainda o POG (Electro Harmonix), o DM4 (Line6) e alguns outros. Isso sem contar a sua pedaleira, composta por: Skrydstrup SC1 + SC1 Extensions + Extension Plus Controller + Dunlop Crybaby Rack Wah Controller, Digitech WH1 Whammy Pedal, Peterson V-SAM Tuner.

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Microfones: Bono usa, há anos, o modelo Beta 58, da Shure, assim como sistemas sem fio da marca. No detalhe, o Red Beta 58 que a Shure fez especialmente para o cantor.

Guitarras: Nas últimas turnês da banda, Bono utilizou a guitarra Irish Falcon, da Gretsch, e também instrumentos já carimbados em antigos shows, como o violão Alvarez/Yairi – DY56, usado nos idos de 1980 com a turnê Joshua Tree. Além dos modelos citados, estão a Lead II, Telecaster, Telecaster Custom e Telecaster Deluxe, da Fender; 7593BK Black Falcon, da Gretsch; e os violões EA20 e EA40 Woodstock Festival, da Washburn.

LARRY MULLEN JR. (bateria) O set do Larry sempre foi formado por instrumentos Yamaha, que, com o passar do tempo, tiveram diferentes cores e configurações.

Nas suas últimas duas turnês mundiais, Larry usou o kit Yamaha Birch Custom Absolute Nouveau, na cor branca, com um bumbo de 24”x16”, tom-toms de 14”x10” e dois de 16”x16”. Para pratos, suas preferências vão para os modelos signatures da Paiste: são três power crash, 16”, 17” e 18”; um full crash de 18”; um power ride de 22” e um hi-hat de 14”. Baquetas ProMark 5A de carvalho japonês.

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A

lém de ser uma das poucas bandas de rock de vida longa (‘like’ a Rolling Stone’, esta mais velhinha), o U2 também é uma das mais rentáveis, sendo presença confirmada em listas de turnês que mais lucraram no mundo. Pois bem, a banda formada por Bono Vox, The Edge, Adam Clayton e Larry Mullen Jr está seguindo forte na primeira posição do banco de apostas para tocar no Brasil na Copa do Mundo. Especula-se que as negociações estão em andamento para a apresentação na abertura ou na festa de encerramento do evento. Confira os equipamentos usados pelos músicos e, se confirmado o retorno deles ao País, faça uma promoção incrível na sua loja com esses produtos.

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MUNDO DIGITAL Por Agustina Pessio

Publicitária e gerente de conteúdo da SocialTools.me, onde este artigo foi originalmente publicado

5 passos para criar

sua estratégia de marketing no Facebook SAIBA COMO UTILIZAR A REDE SOCIAL PARA ALAVANCAR SUAS VENDAS E GERAR MAIS TRÁFEGO NO SITE DE SUA LOJA VIRTUAL. AS DICAS SÃO DE UM DOS GRANDES ESPECIALISTAS EM MÍDIA SOCIAL DO MUNDO

O

especialista na criação de conteúdo de interesse no mundo digital e social media Jeff Bullas está na 11ª posição dos Top 50 Superinfluenciadores de Mídia Digital da lista divulgada pela Forbes em 2013.

Vamos compartilhar as suas ideias e dicas para criar um plano de marketing específico para o Facebook. O intuito é usar a rede social para criar mais tráfego ao seu próprio site, elevando suas vendas e o reconhecimento de sua loja.

Para Bullas, cinco passos são suficientes para criar uma estratégia de marketing no Facebook. Vamos a eles:

1.

Defina o alvo

Quando temos algo a comunicar, deve-se entender profundamente quem é a pessoa que você quer e precisa falar. O público-alvo é a base de todos os esforços de marketing. Começamos localizando nossos segmentos-alvo e nichos, que correspondem a certas características e enquadram-se em nosso propósito como uma marca e objetivos.

Pode-se basear a defi nição de alvo de forma geográfica ou demográfica.

Deve-se também acrescentar características intrínsecas que se relacionam com os interesses, atividades, atitudes, personalidade. Este último

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item nos ajudará a criar um perfi l, conhecer e nos comunicar de uma forma familiar, criando um vínculo de compreensão e de proximidade.

Se você tem uma loja específica de guitarras, pode se concentrar em uma página com posts sobre os melhores guiatrristas, dicas de como tocar, instrumentos que eles usam etc., com foco apenas nos clientes que têm esses interesses.

A meta define os conteúdos, cores e formas. Então, primeiro defina o seu alvo para continuar a criar uma estratégia de marketing coerente no Facebook.

2.

Determine metas e objetivos

Para estar em uma rede social é necessário encontrar uma necessidade não atendida que as pessoas desejam conhecer. Estar presente no Facebook só porque todo mundo está não é a resposta, assim, deve-se determinar o nosso propósito em metas.

Você pode querer aumentar as vendas de um produto, gerar mais tráfego para seu website, criando uma área de atendimento ao cliente, promoção de novos serviços, poupar

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dinheiro em marketing tradicional ou aprofundar o relacionamento com os clientes existentes fazendo branding.

Além disso, adicionar objetivos específicos e mensuráveis para trabalhar no conteúdo: aumento de vendas ou fãs em uma taxa estimada de acordo com seus objetivos. Seja qual for o seu objetivo, planeje-o claramente para obter a sua comunicação.

3.

Conceber, desenvolver e implementar táticas

Nesta etapa já se está pronto para agir sobre o que foi pensado nas fases anteriores. Sabemos quem está do outro lado da tela e o que devemos dizer para alcançar nossos objetivos.

Para Jeff Bullas, existem quatro tipos de atualização para uma estratégia no Facebook: • Conversa: Visa capitalizar o vínculo com os fãs por meio do diálogo.

Para conseguir, é necessário ‘estimular as respostas’ dos usuários com perguntas e envolvê-los no conteúdo postado.

Aqui você aprende um pouco mais sobre o seu cliente/alvo e capta informações úteis sobre ele e seu modo de ser.

• Imagens: Quando você tem a chance de mostrar o que faz ou como pensa com imagens, consegue maior aceitação dos fãs, porque eles estão a uma ‘curtida’ para dar um feedback do conteúdo postado. Isso gera um esforço mínimo para o usuário. Por meio de imagens você chama mais a atenção, podendo comunicar melhor a marca e fazer com que compartilhem o seu conteúdo. A visibilidade pode ser muito maior.

• Links: Ao postar links você pode levar o tráfego do Facebook a outros sites seus e redes sociais, como Twitter, YouTube, ou à sua loja on-line. O objetivo é que o Facebook se torne um trampolim para outros sites digitais de interesse dos fãs.

• Produtos: Podem ser lançados estrategicamente no Facebook para

O público-alvo é a base de todos os esforços de marketing obter feedbacks dos fãs. (Use de sua perspicácia: já imaginou quantas possibilidades de contato direto com os amantes — e consumidores — de instrumentos, áudio e iluminação você consegue pela página?). Jeff Bullas também sugere o envio de e-mail marketing como importante para convidar o mailing de seu banco de dados a participar da sua página no Facebook. E não se esqueça de criar em seu site um botão do Facebook para os novos visitantes, para que esses clientes iniciais curtam a sua página na rede social.

4.

Monitorar, medir e relatar

A avaliação do comportamento de sua página deve ser quantitativa e qualitativa para saber quais são os conteúdos que geram maior penetração e quais ajudam você a atingir os objetivos previstos no planejamento.

Considere os comentários positivos e negativos, crie respostas que satisfaçam o usuário. Você deve estar

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atento às necessidades de seus seguidores e complementar um diálogo eficaz. Por isso, deve estar atento ao que eles pensam e dizem.

Para mensurar os efeitos em relação aos números, Bullas aconselha a utilizar os seguintes instrumentos de medição: Facebook Insights, Google Analytics e AllFacebookStats.com.

Criar relatórios semanais ou mensais ajuda a enxergar melhor os resultados e gera ações específicas para capitalizar os acertos, solucionar problemas e corrigir os erros.

5.

Modificar, esclarecer e repetir

As táticas escolhidas podem ou não atingir seus objetivos. Por essa razão, logo após o quarto passo, você pode começar a busca de maior eficácia e estabilidade de seu conteúdo no Facebook. Inovar, estar atento às respostas dos fãs, considerar os conselhos, ver suas necessidades e mudar para crescer são a chave para estar atualizado e gerar uma página que não seja esquecida, alcançando o propósito da comunicação.

Jeff Bullas resume dizendo: “Adapte, teste e siga testando”.

Esteja certo de que, com apenas esses cinco passos, a sua empresa está pronta para criar uma página no Facebook muito profissional e eficiente. n

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INTERNACIONAL

Latin Percussion comemora 50 anos ENTRE AS COMEMORAÇÕES, DIVERSOS LANÇAMENTOS DE PRODUTOS COM EDIÇÃO LIMITADA. CONHEÇA UM POUCO MAIS DA HISTÓRIA DA EMPRESA E UM VÍDEO COM O FUNDADOR DA MARCA

A

ssim como ocorre na história de diversas companhias, a Latin Percussion, LP, nasceu pela necessidade de um músico norte-americano que não encontrava os instrumentos de sua preferência em seu país natal.

Amante da música latina, Martin Cohen, um jovem engenheiro mecânico e fotógrafo, viu restringidas as possibilidades de trazer instrumentos percussivos de Cuba, principalmente após a crise dos mísseis em 1962. Por isso, em 1964, fundou a empresa e passou a fabricar seus próprios produtos. Tudo deu mais que certo.

Em 2002, a LP foi comprada pela antiga Kamam Music — atual KMC e parte do grupo Fender. Contudo, muito antes disso já era considerada uma das principais companhias do mundo em percussão, notadamente no quesito inovação.

Produtos LP 50 anos

Lançados em homenagem ao meio século de vida da marca, as congas e bongôs surgem em edição limitada. Fabricados em hickory, pretendem proporcionar tons quentes com baixos ressoantes e uma afinação estável. “Para o nosso 50º aniversário quisemos fazer algo realmente especial”, disse Victor Filonovich, diretor de produtos da Latin Percussion.

“Escolhemos a hickory por suas belas tonalidades que lembram ouro, dando um visual diferente, além de som superior”, enfatizou.

Quando os instrumentos estão afi nados para tirar um som mais alto, a madeira proporciona sonoridade forte, nítida e seca. As peles são de couro cru natural, e os aros possuem a tecnologia exclusiva da marca Extended Collar Comfort Curve II.

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Vêm com o emblema do 50º aniversário. Borrachas evitam qualquer contato do aro com a madeira.

As congas estão disponíveis em três tamanhos: quinto, 11”; conga, 11-3/4”; e tumbadora, 12-12”. Já os bongôs, em dois: 7-1/4” e 8-5/8”.

Outro produto comemorativo é o incrível Black Beauty Cowbell revestido em pó de ouro, também com edição limitada. O cowbell é uma derivação do modelo tradicional e promete sons brilhantes com tons moderados. É construído com o aço premiado do modelo original.

No Brasil, a marca é distribuída pela Musical Express, que acaba de anunciar que os produtos comemorativos do cinquentenário já estão disponíveis para o mercado nacional. n MUSICAL EXPRESS

Tel.: (11) 3158-9105 www.musical-express.com.br

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APRENDA JÁ

Investir ou não investir?

Eis a questão!

MIGUEL DE LAET

Bacharel em música e especialista em publicidade pela Universidade de São Paulo (ECA/ USP). Atualmente é coordenador de comunicação e marketing da Golden Guitar Instrumentos Musicais Ltda. e responsável pelo marketing da Fuhrmann.

E-mail: migueldelaet@gmail.com

MARKETING E COMUNICAÇÃO SÃO ESSENCIAIS A QUALQUER EMPRESA INCLUSIVE ÀS VAREJISTAS. ACOMPANHE ESTE CASE E COMPREENDA MAIS A FUNDO COMO FAZER A SUA MARCA SE DESTACAR FRENTE ÀS DEMAIS

J

oão sempre sonhou em ter o seu próprio negócio. Durante anos trabalhou duro (seja de maneira formal ou informal) para juntar dinheiro, desenvolver um produto (ou serviço), contratar pessoas, enfim, investiu no seu sonho.

No entanto, o negócio não se desenvolveu como imaginava. Para ele, foi “culpa da situação do País, dos altos impostos, das dificuldades do mercado, de concorrentes desleais e ‘marqueteiros’, culpa dos fornecedores que não o ajudaram e, acima de tudo, das pessoas que não sabem comprar, pois se soubessem teriam optado pelo produto/serviço dele”.

Na verdade, João cometeu erros graves: não se preocupou em criar um plano de comunicação capaz de atrair potenciais consumidores, não pensou em desenvolver um produto com especificações adequadas aos clientes que apareciam em seu estabelecimento e não se preocupou em observar os aspectos que tornavam o seu negócio diferente daquilo que imaginava.

Além de João, existem outros personagens curiosos: aquele que acredita que o seu negócio está muito bem e que

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seu produto ‘vende sozinho’, ou o chamado ‘incrédulo’, que anuncia uma vez em determinado veículo e acredita que ‘marketing’ é perda de tempo, cometendo assim mais dois equívocos — confundir marketing com uma ação comunicacional isolada e anunciar sem ter ao menos um plano de comunicação.

Seja um fabricante, uma importadora ou uma loja, um estabelecimento comercial — como dito em artigos anteriores — possui traços de personalidade que irão gerar empatia em deter-

minado grupo de pessoas. Para gerar empatia é essencial se apresentar para o público. Esta é a razão para algumas empresas terem sucesso e serem reconhecidas pelo grande público. Afinal, nada pior do que ter a indiferença do consumidor e ser um produto/serviço desconhecido, sem expressão.

Para se apresentar ao público consumidor, inevitavelmente, a empresa deverá ser anunciada: pode ser por meio de uma faixa na frente do seu estabelecimento; com planfletos;

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enviando e-mails para potenciais consumidores; fazendo um anúncio em revista, rádio, TV ou outro meio comunicacional. Se houver inexistência de investimento nesse sentido, a empresa morre.

O investimento pode ser maior ou menor, pode ser planejado ou não, mas deve existir, sendo fundamental para definir quem será a empresa dentro do segmento em que atua.

O fenômeno coreano

Um dos grandes exemplos é a montadora Hyundai que, desde 1990, investiu pesado em ações de comunicação e marketing no mundo todo.

Nos Estados Unidos chegaram a dizer que a marca crescia tanto que corria o risco de ser multada por excesso de velocidade.

A frase fazia referência à agressividade da marca coreana em contraponto à postura acomodada das montadoras tradicionais, cujas vendas ficaram patinando por anos. No Brasil, a proposta agressiva não foi diferente. Depois de anos investindo em comunicação e marketing, a Hyundai já ocupa o quinto lugar em market share (só em 2013, cresceu 96,5% em um ano de queda para o setor automotivo), roubando mercado de marcas consagradas como Volkswagen e Ford.

Uma das ações de marketing fundamentais para conseguir tal façanha foi a seguinte: em 2011, a montadora, que já assustava as tradicionais, iniciou uma de suas estratégias mais ousadas: após um investimento de US$ 600 milhões, preparou o lançamento de um carro popular produzido em sua fábrica em Piracicaba, o HB20. O resultado foi a continuidade do crescimento meteórico da marca, desbancando inúmeras outras e se aproximando cada vez mais do grupo das quatros grandes (Volks, Chevrolet, Fiat e Ford).

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Minha concessionária, minha vida

Com o aumento da oferta no segmento automobilístico, o consumidor do século 21 é bem diferente daquele que tinha apenas quatro marcas para escolher, onde até espelho retrovisor do lado direito era ‘acessório’ e não item obrigatório de segurança. Atualmente, antes de chegar à concessionária, o consumidor pesquisou inúmeros carros pela internet, assistiu reviews no YouTube e sites especializados e, possivelmente, sabe mais que o próprio vendedor so-

Quando Franciel comprou um carro da Citroën, fez questão de comentar sobre o diferencial da marca com um programa de relacionamento que previa atendimento personalizado de reserva em hotéis, compra de ingressos para shows, entre outras coisas. O intuito foi ultrapassar os limites da relação da venda de um carro. Mas essas ações não são despesas desnecessárias?

Como medir o retorno

Nenhuma ação como a proposta pela Hyundai ou Citroën é executada na loucura. Toda ação de marketing é pensada. A importância do trabalho de marketing e coÉ essencial que o seu municação — ou seja, campagasto com marketing nhas publicitárias, press releatenha uma definição ses, relações públicas, criação de logotipos, slogans, jingles, embamuito clara de quais lagens, papelaria etc. — precisa serão os benefícios ser encarada como investimento, não como despesa. futuros, sua dimensão É um gasto ativado em função e a previsão de de benefícios futuros, diferente da despesa comum. Nesse aspecto, quando eles surgirão os US$ 600 milhões investidos pela Hyundai foram destinados bre as especificações do produto que para garantir um resultado futuro — que deseja comprar. Nesse caso, se não for aconteceu. Para que ocorra da mesma bem atendido, dá meia-volta e entra em forma com a sua empresa é essencial que outra concessionária, como Franciel o seu gasto com marketing tenha uma Martins, um representante comercial definição muito clara de quais serão os do Paraná, confessou que já fez. benefícios futuros, sua dimensão e a preAgem como Franciel outros inúmeros visão de quando eles surgirão. consumidores brasileiros, pois se tornaÉ assim que devemos encarar uma ram mais exigentes. Como se não bastas- série de anúncios em revistas, um trase, o preço dos carros está caindo se com- balho nas redes sociais, uma ação de pararmos os valores de 2008 aos de 2013. panfletagem pelo bairro, ou até mesmo Diante de tudo isso, as concessioná- ações como jornais e informativos inrias brasileiras estão voltadas a ações ternos para empresas com maior númais focadas no atendimento pós-ven- mero de colaboradores, entre outras. da. O intuito é ampliar o relacionamenEm casos de empresas que estão to para manter o cliente na marca e, se iniciando suas atividades, o investipossível, na própria concessionária. Di- mento deve ser bem pensado em duas zem que recuperar um cliente tem um etapas: a primeira terá o intuito de valivalor sete vezes maior do que ganhar dar o seu produto ou serviço; e a segunum novo, então mantê-lo é um excelen- da terá como foco o desenvolvimento/ te negócio, não é verdade? crescimento do seu negócio.

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APRENDA JÁ • Fase 1

A primeira fase deve ser marcada pelo cálculo do custo de aquisição de clientes. É feito geralmente um baixo investimento em ações de marketing e calcula-se quanto foi gasto para conseguir gerar cada venda.

Cálculo: O cálculo é feito comparando o recurso injetado no período inicial, definido pelo empreendedor, com a margem gerada pela venda, obtendo-se uma estimativa do retorno de investimento.

Resultado: Se o resultado for negativo

ou abaixo do esperado, devem ser feitas modificações para que haja um melhor retorno do investimento. Caso o resultado seja positivo, o produto ou serviço é validado e inicia-se a segunda fase, em que o investimento em marketing será ampliado projetando o crescimento da receita do negócio. Como assim?

• Fase 2

Simples: se foi diagnosticado que o retorno de investimento foi cinco vezes maior que o valor investido, a cada real

INVESTIMENTOS DA MARCA NO BRASIL 2005: O Grupo Caoa aposta em importar o modelo Hyundai Tucson para competir com os utilitários esportivos, desbancando veículos como o Honda CRV, que possuíam preços maiores. O sucesso se repetiu com os outros modelos da montadora apostando na combinação preço-qualidade com garantia de cinco anos (garantindo assim a fidelização do cliente em serviços na concessionária para que o mesmo fosse capaz de usufruir a garantia).

2008: A marca lança um anúncio adaptado para o português em que cita marcas concorrentes, afirmando que possui qualidades melhores por um preço menor: tinyurl.com/assista-aqui tinyurl.com/assista-aqui.

2009: A Hyundai foi a quinta empresa que mais anunciou no Brasil, com cerca de R$ 744,5 milhões em inserções em grandes revistas, jornais e emissoras de TV. Em um primeiro momento, manteve-se fiel ao conceito de citar grandes montadoras que são objeto de desejo para elevar o conceito de seu carro (veja neste link: tinyurl.com/assista-aqui2), no entanto, chamou a atenção do Conar e mudou o discurso. Os anúncios ganharam um perfil ‘pomposo e egocêntrico’, colocando os seus produtos como uma junção do que havia de melhor no mercado mundial: o design italiano, a tecnologia alemã, a perfeição dos luxuosos ingleses: tinyurl.com/assista-aqui3.

2011: Devido ao crescimento gigantesco da marca, a líder brasileira Fiat ignorou as outras concorrentes para direcionar o seu ataque à Hyundai: lançou uma série de vídeos satirizando o perfil da campanha da Hyundai com a apresentação de lançamentos ‘revolucionários’ e ‘dotados da mais avançada tecnologia’ que são mostrados quadro a quadro em ângulos incríveis para, no fim, serem revelados como um saca-rolhas, entre outros objetos. Acesse os links a seguir e confira: tinyurl.com/assista-aqui4 tinyurl.com/assista-aqui5 tinyurl.com/assista-aqui6 2012: Inaugura fábrica da Hyundai no Brasil e inicia a produção do modelo HB20, desenvolvido especialmente para o mercado local.

2013: A marca conquista a quinta posição no mercado brasileiro.

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investido eu conseguirei uma margem líquida em vendas de R$ 5. Se a minha meta, nesse caso, for de R$ 50 mil, o meu investimento deve ser de R$ 10 mil.

Lembrando que este é apenas um exemplo bem simplificado de como desenvolver um cálculo de retorno de investimento para um negócio em sua fase embrionária. Existem muitas variáveis que irão definir o retorno de investimento em marketing. De qualquer modo, é essencial desenvolver uma lógica numérica para planejar as ações de marketing e comunicação, tendo consciência de que todo investimento é projetado para benefícios futuros.

O investimento pode ser encarado como o combustível para o seu negócio. Assim como em um veículo, há um limite mínimo e máximo para injetar ‘combustível’ que precisa ser respeitado, sendo que o próprio produto/ serviço irá definir os limites através do cálculo do retorno de investimento. n

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PAPO RÁPIDO

A Proel é da Deval

A DEVAL DÁ UM GRANDE PASSO PARA AMPLIAR SUA PARTICIPAÇÃO NO MERCADO BRASILEIRO DE ÁUDIO E JÁ COMEÇA A TRAZER OS PRIMEIROS PRODUTOS DA ITALIANA PROEL

H

á 20 anos, a italiana Proel era sinônimo de conexão, com seus conectores e cabos, e hoje já conta com extensa diversidade de itens em seu portfólio, incluindo microfones, amplificadores, mixers, subwoofers, instrumentos de corda e sopro e uma gama completa de sistemas de iluminação.

A Deval, agora importadora e distribuidora exclusiva da Proel no Brasil, também iniciou seu trabalho no mercado musical há duas décadas, mas com a fabricação de tarraxas, da qual ainda detém o título de mais importante do País. Como a sua nova marca, a empresa também ampliou seu portfólio e fabrica outros acessórios para instrumentos, produtos que estão presentes na Europa, América Latina e Estados Unidos. Sob sua tutela, ainda detém a importação e distribuição da Phanton; Astel; da linha de metrônomos e afinadores Cherub; dos pedais de efeito Nux; e da linha de acessórios Alice.

Com a Proel, a empresa promete popularizar e fortalecer a marca no Brasil contando com a ajuda de sua rede de representantes e também com a política de preços que prevê valores honestos, focando na relação custo-benefício. É o que nos detalha o sócio-diretor da Deval, Alberto Batista Jr, neste ‘Papo Rápido’ sobre a aquisição da marca. Ele também promete novidades que irão cimentar de vez a expansão da empresa em 2014. Acompanhe.

Precisamos combater o produto barato, de baixa qualidade, que infesta o mercado nacional, e entendemos a Proel poderá nos ajudar da internacionalmente pela variedade e qualidade dos produtos que fabrica e comercializa em todo o mundo. Apesar do sucesso, a marca e a empresa Proel são pouco conhecidas no Brasil, razão pela qual iremos iniciar nosso trabalho através de uma campanha para divulgação e fortalecimento da marca Proel no País.

A Proel tem diversos segmentos de produtos. Com quais deles vocês pretendem trabalhar inicialmente?

O nosso acordo prevê a distribuição inicialmente de acessórios da linha Stage, juntamente com cabos de áudio e instrumentos musicais.

Quando chegam os primeiros carregamentos? De que forma a Proel irá influenciar o portfólio da Deval?

Nossa primeira importação deverá estar no Brasil no início de março. A expectativa é ampliar a oferta de itens para os nossos clientes, reforçando a nossa participação no segmento áudio.

Qual será o foco de trabalho com a Proel no Brasil?

Qual será a política de preços adotada para a marca? Por que a Proel?

A Proel é uma empresa com 20 anos de presença no mercado europeu, consagra-

Nossa política de preços será a mesma para as demais marcas que temos, sem-

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pre com o objetivo de oferecer o melhor custo-benefício ao nosso cliente. Em 1996 iniciamos a nossa participação no mercado internacional. Acompanhamos a evolução da Proel desde então e temos conhecimento do potencial desta empresa com relação ao mercado brasileiro. Precisamos combater o produto barato, de baixa qualidade, que infesta o mercado nacional, e entendemos que a Proel poderá nos ajudar.

Como foi o mercado em 2013 para a Deval? Quais novidades da Deval estão previstas para 2014?

2013 foi um ano de vendas difíceis, mas alcançamos nossos objetivos.

Neste ano estaremos lançando uma nova linha de pedais de efeito para guitarra e baixo, além de acessórios para áudio. A partir de abril poderemos detalhar nossos lançamentos. n DEVAL Tel.: (11) 2451-8699 Site: www.deval.com.br

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MERCADO Por Ana Carolina Coutinho

Mudanças na lei do Supersimples e Substituição Tributária FOI APROVADO O RELATÓRIO FINAL DE MUDANÇAS NA LEI DO SIMPLES NACIONAL QUE PREVEEM, ENTRE OUTRAS MEDIDAS, A ISENÇÃO DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA PARA AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

A

comissão especial criada pela Câmara dos Deputados para analisar projetos que modificam o Estatuto da Micro e Pequena Empresa (Lei do Supersimples - Lei Complementar 123/06) aprovou o projeto final — de Cláudio Puty (PT-PA) — que, entre outras medidas, isenta as micro e pequenas empresas (MPEs) optantes pelo Simples Nacional do pagamento da Substituição Tributária.

Outra medida aprovada no relatório fi nal promete desburocratizar a criação de novas MPEs e agilizar processos ao substituir as inscrições federais, estaduais ou municipais, com a criação do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

Os optantes pelo Simples ainda irão ganhar incentivos para entrar no mer-

cado internacional, com tratamento diferenciado nas exportações, e não só; um dos pontos do relatório é a exigência de que pelo menos 25% das compras governamentais obrigatórias sejam feitas de micro e pequenos empresários

Câmara Setorial de Instrumentos Musicais

A Câmara Setorial de Instrumentos Musicais foi criada dentro da Associação Comercial do Paraná, ACP, mas de acordo com seus idealizadores, não se restringe apenas a ações dentro do Estado.

Criada por Yuris Tomsons, da Tomsons, e Juliane Dal Prá, da Station Music, visa representar interesses do setor em nível nacional e convoca todos os interessados no desenvolvimento do segmento para participar. Associados de outras entidades têm, inclusive, desconto na afiliação. Para saber mais: jacqueline.caron@acp.org.br

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— gerando potencial para empresas que desejam participar de licitações para a Lei de Música nas Escolas.

E no Paraná

Em dezembro de 2013, pouco antes da votação do relatório final do projeto, foi criada na Associação Comercial do Paraná (ACP) a Câmara Setorial de Instrumentos Musicais para representar os interesses da área. A iniciativa foi comandada pelos empresários Yuris Tomsons, da Tomsons Representações, e Juliane Dal Prá, da Station Music, junto com outros colaboradores.

De acordo com Yuris, a criação da câmara foi em caráter de urgência para, justamente, pressionar o governo na aprovação do relatório final com a

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isenção da Substituição Tributária, atentando ainda para as peculiaridades do setor musical.

“Precisamos de gente que saia do ramo político e vá para a prática”, enfatizou o executivo.

Desde fevereiro último já começou a vigorar a Substituição Tributária também no Estado do Paraná. Os próximos passos da entidade são os de pleitear junto à Secretaria da Fazenda do Paraná a isenção de ST para o setor ou, no mínimo, para que seja pareada com Santa Catarina.

De acordo com Yuris, no Estado da capital Florianópolis, uma ação conjunta e representativa conseguiu diminuir em até 70% os índices da ST previstos originalmente para a região.

E agora?

A câmara setorial também pretende acompanhar de maneira ostensiva a implementação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa para garantir que a mesma não volte atrás na isenção de ST, prevista pelo relatório final. “Destacamos ainda que mesmo que a Lei seja aprovada com a atual redação, corre-se o risco que a isenção de ST passe a vigorar apenas em 2016”, enfatizaram os representantes da

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Uma ação conjunta e representativa conseguiu diminuir em até 70% os índices da ST previstos originalmente para SC. câmara, ensejando maior participação do setor.

Yuris Tomsons deseja congregar todo o mercado e entidades afins — como a Anafima (Associação Nacional dos Fabricantes de Instrumentos Musicais e Áudio) — em um objetivo comum, agindo para destacar as peculiaridades do segmento frente aos legisladores para criar leis de incentivo ao desenvolvimento do setor, pois além de representarmos um ramo significativo de nossa economia, somos ainda mais fundamentais no âmbito cultural.

O processo de aprovação do relatório final estava previsto para tramitar em fevereiro; contudo, até o fechamento desta edição não houve nenhuma novidade. Segundo a expectativa geral, o projeto deve ser votado ainda neste primeiro semestre. n

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COMO É BOM VENDER

LUIZ CARLOS RIGO UHLIK

é um amante da música desde o dia da sua concepção, no ano de 1961. (uhlik@mandic.com.br)

5 regras de ouro DICAS INFALÍVEIS PARA VOCÊ VENDER MAIS E MELHOR

V

ocê não pode se esquecer dos cinco “S” do bom vendedor de instrumentos musicais: Saúde, Sabedoria, Sucesso, Sinergia e Sorte. Agora, o mais importante é misturar essas cinco características com as cinco regras de ouro de vendas de instrumentos musicais:

1.

A sua identidade, o seu cartão de visitas. É fundamental não deixar nenhum cliente sair da sua loja sem algum tipo de informação sobre você e o seu negócio.

O mais interessante é que esse mecanismo precisa ser especial, único, com identidade, para marcar mesmo. Ao entregar o seu cartão de visitas, que ele tenha alguma frase de impacto: “Muito obrigado!”, “A Paz do Senhor!”, “A sua presença é uma honra!”, e assim por diante.

Não adianta entregar um cartão, um papel, um folder, um catálogo, qualquer coisa sem a sua identidade. Se o cliente perceber ‘personalidade’ no cartão ou papel que você entregar, ele não vai se esquecer disso.

2.

O setup de instrumentos para demonstração. Você precisa estar preparado para atender o cliente com eficiência e eficácia. Então, todo o setup de instrumentos para demonstração tem que estar pronto: a guitarra afinada e com encordoamento de primeira; as pedaleiras com a programação correta para impactar o cliente; todos os teclados prontos para impressionar em questão de segundos; os mixers e mesas digitais com cenas claras e impactantes para demonstração...

Resumindo: os melhores cabos, os melhores cubos, as melhores caixas acústicas, o melhor som, tudo o que você tiver de melhor para mostrar ao cliente.

Muitas vezes, imaginando pegar um coelho, você acaba caçando um elefante. E isso, por incrível que pareça, acontece. O cliente chega para comprar uma pedaleira e se encanta com os cabos, com o cubo, com a própria guitarra, também... Então, surpreenda!

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3.

Tempo. Sempre ouvimos esta frase: tempo é dinheiro! Portanto, você também precisa ‘fazer dinheiro’.

Para um cliente se surpreender com o produto são necessários de 5 a 10 minutos. Acima disso estamos perdendo tempo. “Então, significa que posso abandonar o cliente depois de 10 minutos se ele não comprar?”

Bobagem! Você pode perder o cliente com essa atitude. Seja claro: entregue um fone de ouvido, deixe o consumidor experimentando o produto tranquilamente, fale com ele sobre a necessidade que você

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tem de atender outra pessoa, outro cliente e deixe-o confortável com o produto. De vez em quando você volta até lá para saber se está tudo o.k.!

Simples, não? Clareza é o segredo. Seja claro com o seu cliente e você terá a confiança dele.

4.

‘Leilão’. Se você está atendendo um cliente e claramente percebe que ele tem preço melhor e que você NÃO vai fazer a venda, não o abandone.

Adquira confiança! Seja seguro.

Acompanhe-o até a porta da loja e, no momento em que ele colocar o pé fora da loja, pergunte: “Mas foi o preço que fez você não comprar comigo?”.

Se o cliente responder alguma coisa, anote e guarde a informação. Entretanto, o objetivo não é esse. O objetivo é fazer com que ele sinta confiança em você e saiba de sua preocupação com ele. Ao perguntar sobre o preço você o ‘desarmará’ e será capaz de promover a venda mesmo com preço maior.

“Hum... Esse ‘cara’ está se preocupando comigo.

Com certeza, no pós-venda, não vai me abandonar!”. E talvez, pensando assim, ele acabe comprando de você.

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Muitas vezes, imaginando pegar um coelho, você acaba caçando um elefante

5.

Networking. Não deixe o cliente sair da sua loja sem um cartão, um papel, qualquer coisa que associe você com o produto, com a loja, com a venda.

Agora, é extremamente importante que você também pegue os dados de seu cliente.

Um cartão, o telefone, um e-mail. O.k.! Estou com o cartão de visitas do cliente; irei guardá-lo em meu armário para entrar em contato com ele quando precisar. Grave erro!

Entre em contato agora mesmo. Este é o momento para fazer a diferença e vender. Não se esqueça: dia 20 é dia de vale e dia 5 é dia de pagamento. Nesses dias você precisa atrair o seu cliente.

Portanto, nada de deixar engavetados os dados de seus clientes. Entre em contato com eles sempre.

Boas vendas e muitas emoções! n

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CAPA

A prosperidade voltou?

NAMM SHOW 2014 REANIMA O SETOR E RENOVA AS ESPERANÇAS. CORREDORES CHEIOS, SALAS DE REUNIÕES OCUPADAS, FORNECEDORES E COMPRADORES OTIMISTAS: RESULTADOS QUE PROMETEM ANTECIPAR UM ANO MAIS PRÓSPERO PARA TODO O SEGMENTO

E

mais uma edição da Namm Show ocorreu em Anaheim, Estados Unidos, entre os dias 23 e 26 de janeiro. Mas desta vez algo diferente aconteceu. Após duas edições tímidas, o espírito de compra e venda fi nalmente voltou a reinar nos pavilhões da feira.

“A Namm é um resumo do que se passa nos mercados de todo o mundo”, disse Joe Lamond, presidente e CEO da Namm. “Graças às numerosas conexões e oportunidades, os participantes demonstraram um espírito completamente renovado para este ano. Creio que esta é a base do crescimento em 2014”, destacou.

Quem protagonizou esses sinais de recuperação na indústria foram os 1.533 expositores, representando mais de 5.010 empresas, e os 96.129 visitantes registrados na feira. Mais de 600 empresas expositoras eram de fora dos EUA, oriundas de 49 países, significando um aumento de 6% em relação a 2013. Do Brasil, Giannini, Odery Drums e Santo Angelo foram as marcas que representaram o país, todas com estande próprio e até lançamentos mundiais (veja box na pág. 64).

Novas categorias de produtos e marcas emergentes também fizeram desta edição uma das maiores e mais diversificadas da história. Para se ter uma ideia, até empresas de fora do setor também viram o mercado da música e entretenimento como potencial para seus negócios. Exemplo da GoPro, famosa marca de câmeras profissionais, que marcou presença no evento e ainda lançou produtos direcionados a músicos e

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Fachada do centro de exposições, em Anaheim, Califórnia (EUA)

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Recebemos compradores locais [EUA] e de 15 países interessados em nossos produtos, principalmente pelo sistema KillSwicht, que no Brasil é mais conhecido por cabos Santo Angelo Mute. Também fizeram sucesso os inovadores cabos ‘tatuados’ que utilizam conectores norte-americanos da marca GH da Abbatron.

A parte difícil começa agora, com nosso escritório localizado em Miami/FL tentando transformar tanto interesse em pedidos com lojistas locais e distribuidores internacionais. [...] Tivemos a impressão de que as grandes marcas se apresentaram com estandes menores quando comparadas com edições anteriores. No entanto, o marketing da associação sempre dá um show quando se trata de ensinar ao mercado mundial a seguir adiante nesses tempos de baixo crescimento da economia global — Rogerio Raso, Santo Angelo

à captação musical. “Decidimos lançar aqui nossa nova gama de produtos relacionados com o setor musical porque a indústria inteira está aqui”, contou Neil Dana, diretor internacional de vendas e música na GoPro. “Este é o lugar mais adequado para entrar rapidamente no mercado”, enfatizou.

A importância da feira Vale lembrar que a Namm não é a principal feira do setor, mas uma das principais, ao lado de Musikmesse, ProLight+Sound e Music China. Tudo depende de para quais regiões os fornecedores direcionam suas estratégias.

“Considerada a segunda feira de 2014 — elegendo a Music China a primeira, pois ela provê todas as compras OEM para o ano seguinte —, os planos, de fato, são feitos pelas empresas pós-Namm. É quando se decide quanto investir e quando realmente se tem a percepção de como será o ano corrente para o mercado”, explicou Daniel Neves, CEO da

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Tree Media — empresa que detém, entre outras, a marca Música & Mercado.

Neves esclareceu que os estandes estavam menos glamourosos do que costumavam ser, com investimentos menores, e alguns espaços do evento estavam vazios. Contudo, “a atmosfera estava incrível, maravilhosa, se comparada aos anos anteriores”.

A Namm Show 2014 cumpriu com o intuito divulgado pela organização meses antes por meio de comerciais de rádio e TV, publicidade em revistas e divulgação via web e newsletters: investiu no valor intangível, posicionando-se não apenas como um lugar para comprar e vender, mas para conhecer pessoas. Assim, nesta edição, efetivaram-se todos os seus objetivos e ainda com um plus: foi uma congregação de negócios e pessoas, além de dar novo fôlego para a indústria mundial em 2014. A prosperidade voltou e esperamos que seja permanente em 2014. Que venham a Musikmesse e a ProLight+Sound para confirmar!

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CAPA TEC Awards

Conheça os equipamentos vencedores do TEC Awards nomeados durante a feira, que se destacaram em seus segmentos no ano anterior, em áudio, vídeo e outras mídias do entretenimento. Vamos destacar os premiados em excelência técnica. Nesta edição, a grande vencedora foi a marca Solid State Logic (SSL), que levou três de 22 categorias. Outros destaques vão para Universal Audio e Sennheiser, que levaram dois prêmios cada.

• Equipamento auxiliar: iZotope, Insight Metering Suite • Aplicativos de áudio para smartphones & tablets: Yamaha, CL StageMix

O CL StageMix permite controlar remotamente as funções dos consoles CL Series. Os gráficos e interfaces simples e intuitivas permitem o acesso em qualquer lugar com wireless.

O software foi desenvolvido especificamente para ajustar as mixagens de monitoração das posições dos artistas no palco, controlando diretamente os parâmetros de mixagem pelo iPad, em vez de ter que depender de orientações verbais para um segundo engenheiro.

O processo é muito mais rápido.

• Hardware/Periféricos para smartphones & tablets: Apogee, Quartet • Pré-amplificador para microfone: Rupert Neve Designs, Portico 511 • Monitor de estúdio: Genelec, M Series

Os dois monitores ativos biamplificados vêm fazendo sucesso mundo afora.

Disponíveis em dois tamanhos, M030 e M040, são construídos com o exclusivo sistema Natural Composite Enclosure (NCE), desenvolvido na Finlândia, com

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fibra de madeira e material reciclável.

Ambos os modelos também utilizam o Laminar Integrated Port (LIP) para respostas exatas em baixa frequência e para minimizar a vibração da caixa.

• Dispositivo para gravação: Zoom, H6

São quatro cápsulas de input interconectadas — X/Y, MS, Shotgun e Dual XLR/TRS Combo —, com preamps avançados que proporcionam a melhor sonoridade possível.

Produto versátil que garante uma captação limpa até em shows ao vivo. Use, por exemplo, a cápsula X/Y para captar o som geral em estéreo, e em seguida utilize as outras quatro entradas para alimentação direta a partir da mesa de mixagem, ou microfones externos para pegar instrumentos específicos e o som ambiente.

• Amplificador/Pedais de efeitos para instrumentos: Eventide, H9 Harmonizer Stompbox • Hardware para amplificadores/ Reforço para estúdio e som: Sennheiser, HDVD 800 Headphone Amplifier/DAC • Hardware para computer audio: Universal Audio, Apollo 16 • Tecnologia para instrumento

musical/Hardware: Dave Smith Instruments, Prophet 12 • Tecnologia para instrumento musical/Software: Native Instruments, Komplete 9 • Tecnologia para processador de sinais/Hardware: Solid State Logic (SSL), 500 Series Buss Compressor • Tecnologia para processador de sinais/Software: Universal Audio, Teletronix LA-2A Classic Leveler Collection • Tecnologia para alto-falante: JBL Professional, PRX700 Series

Segundo a marca, a série PRX700 representa um passo evolutivo no uso eficiente da potência do amplificador. Promete durabilidade e maior versatilidade em um alto-falante autoalimentado projetado para níveis de ruído e alto volume do som no ambiente. Eles são os primeiros sistemas a usar a tecnologia Differential Drive, com drivers de ferrite de alta potência, grande largura de banda e baixa distorção. Versátil, escalável e fácil de transportar e instalar.

A Namm foi bem interessante.

Sentimos o mercado mais aquecido e a procura por produtos de maior valor agregado. Dá para sentir nitidamente a recuperação da confiança e o momento positivo que os Estados Unidos começam a viver. E como isso tem um grande reflexo no mundo, a tendência é o aumento das exportações este ano para a Odery — Maurício Cunha, Odery Drums

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• Tecnologia para microfone/ Sonorização: Telefunken, Elektroakustik M82 • Tecnologia para microfone/ Gravação: Royer Labs, SF-2 • Tecnologia para fone de ouvido: AKG, K712 Pro Headphones

Para uso profissional, promete conforto mesmo após horas de utilização. Segundo a marca, o modelo é referência na audição de mixagem e masterização, garantindo alta fidelidade sonora. Promete ainda bons resultados no desempenho low-end, em 3 dB. Fabricado artesanalmente na Áustria. Com conector profissional XLR mini para a rápida substituição do cabo, ainda traz mais um cabo e bolsa de transporte.

• Tecnologia wireless: Sennheiser, sistema Digital 9000

A Namm em 2014 demonstrou uma recuperação muito expressiva do mercado americano. Para a Giannini USA, foi a melhor feira dos últimos cinco anos. Para a Giannini Brasil, tivemos um crescimento de nossos negócios com nossos distribuidores — Flavio Giannini, Giannini pequeno porte: Rupert Neve Designs, 5060 Centerpiece • Tecnologia para console de grande porte: Solid State Logic (SSL), Duality Pro-Station

• Laney A1+, amplificador acústico

Lançamentos Namm 2014 • Hohner, Airboard Melodica

• Washburn, Parallaxe Series • Cort, contrabaixo Jeff Berlin • Ibanez, Kiko 10P, signature Kiko Loureiro

O receptor de áudio multicanal EM 9046 foi criado para se tornar referência. Com largura de banda de 328 MHz, abrange a faixa UHF entre 470 MHz e 798 MHz, incorporando até oito canais de recepção no próprio corpo do sistema. A interface em ícones é intuitiva, proporcionando uma visão completa.

A configuração é fácil, e não demanda nenhum cálculo de intermodulação.

Os módulos podem ser trocados para atualização e manutenção.

• Chauvet, Intimidator Spot 400 IRC • DPA, d:fine 66 e d:fine 88

• Elixir, HD Light Set

• Tecnologia para workstation (estação de trabalho): Avid, Pro Tools 11 • Sonorização, tecnologia para console: Solid State Logic (SSL), Live • Tecnologia para console de

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CAPA LANÇAMENTOS Brasucas

Giannini, Santo Angelo e Odery estiveram na Namm Show 2014 com estandes próprios, as duas primeiras com lançamentos mundiais.

• Santo Angelo: cabos Tattoo Inspirado em desenhos de tatuagens, o produto tem duas versões: uma com o tema Old School, para quem curte o traço retrô; e outra chamada Asina, com o tradicional dragão chinês. Cada um desses modelos utiliza um cabo de construção distinta, fazendo com que apresentem timbres diferentes. Também inauguram a parceria da Santo Angelo com uma empresa norte-americana de plugs, a GH. • Giannini: violão GNF-8R CEQ Os violões GNF-8R CEQ resgatam algumas características de outro modelo da marca que fez muito sucesso da década de 1980, cujos destaques principais eram a caixa levemente mais fina, qualidade de acabamento e projeção sonora.

Esse novo modelo contempla todas essas características com um design moderno e atual.

Disponível em três cores: Walnut (WS), Natural (NS) e Light Chocolate (LCS). Os modelos são equipados com o equalizador ISYS+, da Fishman, e possuem a leveza do corpo Thin.

• Orange: Dual Dark - Terror Series

Os novos modelos são uma série high-end para guitarra. Divulgados na feira como uma das grandes inovações da marca, possuem dois canais. O canal

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A traz uma sonoridade completamente nova, diferente de qualquer outra ouvida nos amps da Orange. Já o canal B tem a tradicional sonoridade dos modelos Terror Series. Os lançamentos são de 50 watts e de 100 watts, com controle atenuador, footswitch para mudança de canais, volume, ganho e muitos outros recursos. Ambos oferecem até quatro estágios de ganho.

• Fender: Três modelos comemoram 60 anos da Strato

No ano de 1954, Léo Fender lançou a primeira Stratocaster. São 60 anos de um instrumento que é copiado mundo afora, sendo inclusive referência para outras marcas que também têm a sua ‘strato’. A empresa lançou seis modelos para comemorar; conheça três deles: • 60th Anniversary American Vintage 1954 Stratocaster

É inspirada no modelo inaugural da Stratocaster e a edição limitada trará apenas 1.954 unidades do instrumento. Tudo é réplica, incluindo case, correia, cabo e flanela para limpeza, entre outros acessórios.

ca. São três captadores single coil, corpo em ash e diferentes acessórios.

• B&C Speakers lança o novo woofer 8NDL64

Possui um design diferenciado com rolo duplo e também utiliza uma capa de cobre de curto-circuito — para rendimento de alta frequência — e separação da bobina, ventilada para a redução de compressão de potência. Pretende oferecer baixíssima distorção, além de resposta de frequência entre 80-400 Hz e sensibilidade de 97 dB. O ímã de neodímio dá maior leveza ao produto.

• Roland: ME-80 efeitos múltiplos para guitarra

Sua principal característica é o hardware em ouro. Acompanha case especial e um livro comemorativo. É um instrumento premium. Corpo em alder e braço em maple. Visual vintage com acabamento inspirado na cor da ‘areia do deserto’ em nitrocelulose laqueada.

Unidade multiefeitos compacta, com interface simples em botões; são oito categorias de efeitos simultâneos, cada um com múltiplos tipos de efeitos. O equipamento seleciona tons com facilidade pelos pedais ‘stompbox’, de favoritos. Amplificadores Cosm de primeira linha, provenientes do GT-100. Modo de memória para alternar entre configurações de ‘patch’ completas. A seção de ‘delay’ inclui a função ‘Phrase Loop’ com 38 segundos de gravação. Interface áudio USB/MIDI integrada.

• 60th Anniversary Commemorative Stratocaster

• Evans: pele para caixa Heavyweight

Também com hardware em ouro, é inspirada no modelo lançado em 1954. “O melhor de ontem com o melhor de hoje”, como diz a comunicação da mar-

É a pele mais grossa de toda a linha Evans.

Projetada para ‘batidas pesadas’ e constantes, possui 23 ml

• 60th Anniversary Classic Player ’50s Stratocaster

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de espessura no centro. Enquanto peles mais grossas normalmente “sufocam o som” devido à espessura, a Heavyweight permite maior gama na dinâmica, pois o dot é flexível. Com tecnologia Level 360 na borda da pele, impede que ela fique ‘sufocada’ devido a sua espessura.

Para bateristas de pegadas pesadas.

cionalidade com estilo e complementa a estética do instrumento. Tem formato similar ao modelo anterior, adicionando uma peça superior separada com padrão cruzado que fixa a correia com maior precisão e estabilidade. De fácil uso e instalação. Em latão cromado.

• Gibraltar pedal duplo G-Class: novos modelos para canhotos e destros

Este novo kit da marca é original tanto em som quanto em visual. Versátil, é ideal para gêneros musicais como hip-hop, jazz, acoustic ou pop music. Foi desenvolvido para pequenos estúdios e pode ser utilizado em espaços menores em comparação a um setup normal. Pode ser completamente guardado em apenas duas bags, deixando explícita sua portabilidade.

As novidades para o G-Class são a versão dupla (9711GDB) e a versão dupla para canhotos (9711G-LTFD). A série pretende combinar potência, velocidade e estilo. Possui sistema para fácil ajuste da tensão de mola, sistema de montagem Helix para o aro de bumbo, pesos magnéticos para customização de peso do batedor, além de ajustes independentes entre sapatas e batedores.

• D’Addario: cordas para baixo FlexSteels

São consideradas as cordas mais avançadas da marca. Pretendem oferecer uma combinação única de sensação de flexibilidade, som profundo, timbre redondo e quantidade certa de punch e bite que é ideal para — mas não apenas — slap e fingerstyle. Mistura uma liga de aço com um revestimento precisamente formulado para dar flexibilidade e vida longa.

• Planet Waves: roldana elíptica rotativa

Projetada para prender a correia à guitarra dispensando qualquer hardware de tamanho perceptível, combina fun-

• Tama: Silverstar Cocktail - Jam Kit

• Behringer: mixer digital X32 V2.0

A marca aperfeiçoa a sua mesa digital de maior sucesso dos últimos tempos liberando o firmware 2.0 da X32. As melhorias trazem melhor gerenciamento de patches, permitindo armazenar e recuperar canais individuais ou grupos de configurações para um nível granular. A versão 2.0 também traz mais variantes FX com modelos DSP do compressor Fairchild 670, Pultec EQ e compressores LA e Teletronix, além do próprio Combinator Behringer.

• Audio-Technica: ATH-M50x

Este modelo substitui outro de grande sucesso da marca, o ATH-M50. O novo ATH-M50X herda a identidade sonora de seu antecessor, mas, agora, com cabos destacáveis. Suas

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principais características são isolamento sonoro e a construção robusta. Disponível em três cores: preto, branco e azul.

• Marshall: linha Tattoo

Esta é uma edição limitada da marca, que convidou cinco tatuadores famosos no Reino Unido para customizar o visual dos amps. Entre gabinetes, combos e cabeçotes, três modelos da premiada série JVM foram escolhidos para os artistas trabalharem: JVM1H, JVM215C e JVM410H. A linha Tattoo estará disponível só até o fim do ano.

• Samson: Xpedition 106w

Este é um PA portátil com bluetooth que recebeu o prêmio “Gotta Stock It” (você precisa ter em seu estoque, em tradução livre). Com USB, wireless, tem diversas outras características, sendo controlado inclusive por smartphones ou tablets. Sua bateria recarregável dura até 20 horas. Woofer de 6” e amplificador de 100 watts, classe D. • Ibanez: guitarras de nove cordas

Lançamentos aguardados desde a Namm de 2013, quando foi apresentado o protótipo com nove cordas da marca, a Ibanez apresentou dois modelos de nove cordas: RG9 e RG90BKPISH. Ambos foram umas das grandes sensações do estande da marca na feira. n PRÓXIMAS EDIÇÕES DA NAMM

Em 2014, a Summer Namm ocorrerá de 17 a 19 de julho no Music City Center, em Nashville (EUA).

E a Namm Show do ano que vem já está agendada, voltando a Anaheim de 22 a 25 de janeiro de 2015.

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PONTO DE VENDA

JOEY GROSS BROWN

Especialista no mercado de áudio e instrumentos musicais.

Pode ser contatado pelo e-mail: joey.grossbr@gmail.com

Memória curta: um mal da humanidade QUANDO AS AÇÕES POSITIVAS DE FUNCIONÁRIOS SÃO ESQUECIDAS OU NÃO RECONHECIDAS, CRIA-SE UMA CULTURA DE DESMOTIVAÇÃO NA EMPRESA QUE RESULTA EM MAIOR AFASTAMENTO ENTRE OS LÍDERES E COLABORADORES DE UM IDEAL CONJUNTO NECESSÁRIO AO SUCESSO

T

oda crise tende a gerar inquietação nas mais altas esferas de uma empresa. Essa inquietação é então repassada em cascata para alguns funcionários que, por sua vez, devem se encarregar para ela não chegar às linhas de base de qualquer departamento.

Muitas vezes, utilizando malabarismos motivacionais e planos de mudança de formato ou estrutura, gerentes conseguem, ao menos, minimizar o impacto das cascatas de ansiedade.

Por isso, muitos CEOs ou presidentes se confundem ao acreditar que tudo está perfeito nas camadas inferiores.

Ao contrário, sempre que uma solução é trazida por gerentes ou diretores e se mostra efetiva em curto prazo, a tendência geral é a de esquecer quem é o autor do movimento ou estratégia que permitiu a realização dos resultados positivos colhidos. E sempre, sempre mesmo, os louros acabam sendo entregues às mais altas esferas. Isso não é justo.

Saindo do Brasil

Em outros países, os créditos por ações positivas são escancaradamente atribuídos a seus verdadeiros autores, independentemente de a pessoa ainda estar ou não no quadro de colaboradores. Em geral, também são acompanhados de alguma premiação ou reconhecimento.

Essa conduta permite que exista um relacionamento de verdade entre empresa e empregado, em que os êxitos são enaltecidos e os fracassos compreendidos como lições a evitar.

Já em terras tupiniquins, continuamente vejo entrevistas na mídia em que todos os louros são absorvidos por outros que não os verdadeiros autores – e sem qualquer citação a nenhum membro de sua equipe de profissionais

O reconhecimento é fundamental para que o moral da tropa se mantenha alto.

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ou ex-profissionais que foram os verdadeiros ‘pais da criança’.

Sim, meus colegas, a memória é curta e geralmente incoerente.

E isso nos leva a uma segunda parte ainda mais complicada: reconhecimento, palavra difícil de ser assimilada por alguns e quase impossível de ser colocada em prática por outros. Mas o reconhecimento é fundamental para que o moral da tropa se mantenha alto.

Motivação funciona e vem desde os antigos ensinamentos de Sun Tzu no eterno livro A Arte da Guerra até as modernas políticas aplicadas pela Google, onde geralmente o criador dá nome ao programa ou plataforma (vide o Orkut).

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Reconhecimento não se pede, conquista-se

Nada mais justo que reconhecer aquele que nos mostrou um caminho ou realizou um case de sucesso que possa ser multiplicado na cultura interna fazendo com que resultados maiores sejam alcançados. Isso é bom para o profissional e melhor ainda para a empresa, que se mostra profissional e se torna o ideal de trabalho para muitos profissionais que buscam uma colocação. Feliz da empresa que pode escolher entre muitos CVs em tempos de baixa de mercado e escassez de boa mão de obra.

Enfim, quero deixar muito claro que este texto não trata de uma experiência pessoal ou algo parecido. Trata-se apenas de um alerta a todos em função de este mercado já carecer de bons profissionais. Essa mão de obra, quando não reconhecida ou enaltecida por merecimento, pode vir a procurar outros segmentos de mercado, demonstrando parte de sua frustração. E isso não é bom para ninguém.

Reconhecer é parte de um processo de humildade e empatia, características de verdadeiros líderes e exímios profissionais. n

Conheça Orkut Büyükkökten

Mr. Orkut Büyükkökten foi o engenheiro projetista chefe da rede social do Google fundada em 2004 e que levou seu nome a dezenas de países, principalmente Brasil e índia, onde o Orkut fez mais sucesso.

Büyükkökten nasceu em 1975, em Konya, Turquia, e tinha apenas 29 anos quando desenvolveu a plataforma.

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DISTRIBUIÇÃO

Beyerdynamic com novas estratégias para o Brasil COM O FECHAMENTO DA IMPMUSIC, A MARCA ESTÁ À PROCURA DE NOVOS PARCEIROS COM QUEM DESEJA ALINHAR A ESTRATÉGIA DE DAR PASSOS PARA SE FIRMAR EM LONGO PRAZO

S

urgida em 2011, a Impmusic acaba de anunciar que está encerrando suas atividades. A empresa era responsável pela distribuição exclusiva no País das marcas beyerdynamic, Pro-lok, Prodipe, Saga, violões Bluedridge, dobros Regal, banjos Rover e mandolins Kentucky. Segundo executivos da Impmusic, o motivo é centralizar os esforços na outra companhia dos donos da empresa, focada no varejo.

O encerramento das operações pegou o mercado de surpresa. Apesar da tentativa de falar com as marcas envolvidas, a única que respondeu até o fechamento desta edição foi a beyerdynamic. Assim, conversamos com Javier Ocampo, gerente de vendas para a América Latina da empresa que confirmou estar em busca de um novo parceiro, tanto para sua linha consumer quanto para a de pro audio no País — uma novidade, já que antes ambos os setores eram atendidos pela Impmusic.

Ocampo destacou que o plano de trabalho para o Brasil inclui a realização de

workshops, clínicas profissionais, assistência técnica rápida e eficiente, relação direta com os engenheiros de som e algo muito importante: comunicação acessível e direta. “Com tudo isso esperamos fazer da beyerdynamic não a maior ou a marca mais vendida do Brasil, mas sim uma das mais reconhecidas, respeitadas e que irá avançando a passos firmes para um relacionamento de longo prazo com o usuário e também com o nosso futuro distribuidor de pro audio.”

Procura-se

O perfil dos novos parceiros também foi abordado: “Beyerdynamic é uma marca com reconhecimento mundial, de modo que o distribuidor deve ser uma empresa que abrange um plano de ação principalmente focado em marketing desde a par-

Divisão atual da beyerdynamic

Pro Audio: Fones de ouvido e microfones para palcos, estúdios de gravação, TV e rádio. Distribuidor no Brasil: a definir.

Consumidor: Fones de ouvido para o segmento consumer hi-fi, amplificadores fixos e portáteis para fones. Distribuidor no Brasil: a definir.

Conferência: Sistemas para conferência, sistemas para votação, para tradução simultânea e microfones para instalações profissionais.

Distribuidor no Brasil: Seal Telecom. www.sealtelecom.com.br

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te educacional. Nossos produtos devem ser acompanhados de um conceito de marca, suporte, serviço e, mais importante, do complemento. O complemento é alcançado quando o distribuidor lida com um conjunto de marcas que são aproveitadas do mesmo modo e se estimulam entre si, além de terem similar gama de qualidade e resultados”, afirmou.

O executivo ainda se lembrou das mudanças pelas quais a empresa vem passando nos últimos anos, principalmente no design dos produtos, agora desenvolvidos com um visual mais moderno e atrativo e que vêm alcançando ótimos índices de vendas em países da América Latina. “Com essas mudanças, estamos mirando no México e no Brasil em 2014, pois queremos que também se juntem a essa nova fase de desenvolvimento e avanço que temos tido em outros países latinos. Posso concluir destacando que somos uma empresa que está completando 90 anos em 2014 no mundo, e no Brasil estamos a ponto de nascer!”, finalizou. n

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PDV Por Mário Rodrigues

Vendedor profissional, treinador de vendas e diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas). Atua com foco na formação profissional de vendedores e gestores de vendas. www.ibvendas.com.br

Erros que lojistas cometem em vitrines

APONTAMOS PARA VOCÊ NÃO FAZER E ATRAIR MUITO MAIS CLIENTES PARA DENTRO DE SEU ESTABELECIMENTO, AUMENTANDO AS SUAS POSSIBILIDADES DE VENDA

1.

Desorganização

Uma vitrine desorganizada não desperta interesse e não atrai o cliente em potencial. Por ser uma amostra do interior da loja, quando não passa organização, transmite uma imagem negativa aos compradores, que fatalmente buscarão a solução na loja ao lado.

2.

Falta de estratégia na montagem

Muitos lojistas ainda não entenderam que o cliente está com o tem-

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Fotografia André Hirae

I

nstrumento para a prospecção de novos clientes, a vitrine tem a função de despertar o interesse e fazer uma conexão entre os produtos vendidos na loja e as necessidades que o consumidor busca suprir. Seu lugar é estratégico, uma vez que, ao ficar na entrada, o potencial cliente a olha e identifica se aquele estabelecimento é capaz ou não de satisfazer seus desejos.

O lojista deve usá-la de maneira inteligente para definir qual o público-alvo do estabelecimento, fornecendo informações sobre o estilo, a faixa média de preço dos produtos e as novas tendências do mercado. Por isso, saber montar a vitrine é algo fundamental para atrair novos e antigos clientes, já que ela diz muito sobre a loja. Entretanto, é muito comum os lojistas deixarem de utilizá-la da melhor maneira. Para que isso seja evitado, listo abaixo alguns dos erros mais recorrentes:

po cada vez mais reduzido para fazer uma compra e deixam de utilizar a vitrine para passar a mensagem que é interessante para o estabelecimento. Colocar o que há de melhor, mais atrativo, o que eu realmente quero que meu cliente entre e compre é uma estratégia básica, que deve sempre ser adotada.

3.

Propaganda enganosa

A vitrine deve expor os produtos condizentes tanto com o que existe no interior da loja quanto com o que os clientes target da loja procuram. Não adianta oferecer na vitrine uma coisa que o cliente não encontrará ao entrar na loja ou que não esteja acessível ao público-alvo. Isso gera uma frustração no comprador e ocasiona o efeito inverso ao desejado.

4.

Fora das tendências

Lojas que não entendem as tendências passam uma imagem de desatualizadas ou antiquadas.

Os estabelecimentos devem ter o estilo de seu público: o que mais lhe agrada o levará a olhar para a vitrine.

Todo vendedor deve entender que a vitrine tem de ser a ‘fotografia’ do sonho de consumo do cliente, tem que despertar o desejo pela compra em um curtíssimo tempo.

Mantê-la organizada, montada estrategicamente, condizente com o que a loja, de fato, tem a oferecer ao consumidor e de acordo com as tendências são alguns dos fatores que atraem o comprador para fechar negócio dentro de sua loja. n

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BRANDING

O rebranding da Michael COM NOVA IDENTIDADE VISUAL, MARCA REVITALIZA SUA IMAGEM PARA TRANSMITIR MELHOR SEUS VALORES E SE COMUNICAR MAIS EFICAZMENTE COM OS SEUS PÚBLICOS

E

m setembro de 2013 nasceu uma nova Michael, incluindo não só uma renovada identidade visual, mas também com lançamentos de produtos, parcerias com artistas e melhor comunicação com as revendas e consumidores. Tudo isso foi apresentado desde a última edição da Expomusic, quando o grupo Classic, do qual a Michael é uma divisão, mostrou as novidades em um grande estande na feira destacando o novo logo e o visual dos produtos, e reforçando a identidade divulgada em publicidade nos veículos de comunicação.

“Os resultados foram imediatos e têm superado nossas expectativas. Tivemos uma ótima aceitação dos lojistas e consumidores. A nova marca facilita o processo de comunicação e reflete melhor a nossa essência”, contam o diretor e gestor de marcas do grupo, Rodrigo Dabés, e a coordenadora de marketing, Priscila Nunes.

Essa revitalização da Michael é um processo conhecido como rebranding e pode-se dizer que é um upgrade que renova a marca não só perante os anti-

gos consumidores, mas também facilita o ganho de novos públicos. “Renovar o poder visual da marca de uma empresa é buscar se encaixar no novo mercado consumidor. É se preparar para sobreviver ao imenso e concorrido processo de conquista do cliente”, explicou o publicitário Rogerio Novaes, em artigo sobre o tema no portal Administradores.com.

Mudar a imagem de uma marca não é uma tarefa simples. Demanda bastante pesquisa para conseguir colocar em um símbolo os principais valores que

A mudança da identidade visual da Michael faz parte do processo de posicionamento da marca, plenamente alinhada à sua proposta de valor 72 www.musicaemercado.com.br

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a marca deseja transmitir para quem vai consumi-la. “A mudança da identidade visual da Michael faz parte do processo de posicionamento da marca, plenamente alinhada à sua proposta de valor. O estudo foi todo baseado em uma profunda pesquisa de mercado com o efetivo envolvimento de toda a empresa.

Quanto à parte gráfica, contratamos um escritório que está entre os principais destaques internacionais de design da atualidade para a criação da nova identidade visual”, revelaram os executivos.

Ousando

O reposicionamento da Michael surgiu em um momento delicado para o setor, o ano de 2013, considerado de retração para o mercado. De qualquer forma, a marca foi em frente com seu projeto, investiu e conseguiu resultados satisfa-

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A nova identidade visual da Michael

De acordo com a empresa, “a nova identidade visual da marca Michael foi desenvolvida a partir de associações com a palavra ‘música’ e seu conceito universal. A música permite a comunicação de maneira universal e intuitiva com qualquer pessoa, ou seja, a música nos permite falar a mesma língua.

Além disso, em quase todos os idiomas, a palavra música começa com a letra M (assim como Michael): Música, Musiek, Muzike, Musik, Musiqi, Musika, Music, Mizik, Muziko, Muusika, Musique, Misikk, Muzyka, Muzika, Muzyca, Muzik... Quanto ao novo símbolo gráfico criado para a marca MICHAEL, a base são dois sinais de ‘play’, que, fundidos, estilizam a letra M”.

tórios. “O ano de 2013 foi de muito trabalho e dedicação no processo de posicionamento da marca Michael. Também foi uma época de muita pesquisa e estudos de mercado. Não há como negar que o segmento passou por dificuldades. O comércio esteve em baixa em praticamente todos os setores. Mesmo assim, nossos resultados foram positivos e encerramos o ano bastante animados com as perspectivas de 2014”, informaram.

Dando continuidade ao reposicionamento, a marca está trazendo grandes novidades, a começar pela reformulação das linhas de bateria, já disponíveis para o mercado, e, em breve, de violões e guitarras, além de um time de endorsers que promete ser essencial nesta nova etapa.

Os executivos ainda garantem que o projeto não se limita apenas à parte visual e prevê ações de relacionamento com lojistas, músicos e consumidores, além de demandar investimentos em canais de atendimento e comunicação.

“A grande meta da Michael em 2014 é estreitar relacionamentos com seus clientes e consumidores finais”, destacaram.

Como disse a especialista em branding Ana Couto: “Toda marca corre o risco de ficar associada a ideias antigas ou não acompanhar as expectativas e desejos das novas gerações. Revitalizar uma marca é partir de sua essência para vê-la sob uma nova perspectiva. A partir dessa nova visão, a marca é capaz de ser essencialmente a mesma, mas transmitir um discurso relevante para todos os seus públicos”. É o que a Michael está fazendo. n

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FINANÇAS PME

Como incluir despesas fixas no preço final?

PODE PARECER ÓBVIO, MAS NADA NA ECONOMIA É TÃO SIMPLES ASSIM. VEJA COMO CALCULAR E TENHA MAIOR CONTROLE DAS FINANÇAS DE SEU NEGÓCIO

P

arece óbvio, mas os empresários do comércio não devem se esquecer de incluir os valores das despesas fixas nos preços dos produtos e, ainda assim, manter preços competitivos.

Dois caminhos são apropriados aos pequenos comerciantes:

1.

Distribuir as despesas fixas no custo utilizando como base o volume de vendas. É preciso apurar quanto as despesas fixas representam das vendas. Isso é feito assim: total anual de despesas fixas + total anual de vendas x 100. Essa con-

ta indica o percentual que as despesas fixas representam das vendas.

Quando aplicado sobre o preço de venda, encontra-se o valor (em reais)

Recomendações para a formação do preço de venda ✓ Ao definir o preço de venda, devem ser levadas em conta as particularidades do segmento de atuação. ✓ É preciso ter um bom planejamento, com metas claras de lucratividade e dimensionamento de capacidade de vendas. ✓ Não vale a pena entrar no jogo dos concorrentes predatórios, que não conseguem se diferenciar e derrubam os preços. É melhor investir em diferenciais. ✓ Os estoques podem ser minimizados aumentando a linha de produtos. ✓ O giro deve ser maximizado. Deve ser dada preferência aos itens que complementem a atual linha trabalhada, aumentando assim as vendas e o giro dos produtos. ✓ Vale investir em comunicação. Os clientes devem ser informados sobre os novos itens vendidos, que devem ser expostos de forma mais atraente, facilitando a aceitação dos consumidores. ✓ A linha de produtos deve ser mantida. A interrupção resulta em perda de credibilidade junto aos consumidores. ✓ A falta de produtos tem de ser evitada. Se necessário, eles devem ser substituídos por similares.

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que poderá ser somado aos demais custos e despesas para chegar ao custo total das mercadorias. Você também poderá decidir se aplicará esse mesmo percentual em todas as mercadorias ou se irá aplicar percentuais diferentes para determinadas mercadorias. Isso depende das estratégias de preços ou de vendas que a empresa adota.

Vamos ver um exemplo: valor total das despesas fixas (anual) = R$ 36.000.

Valor total das vendas (anual) = R$ 240.000. Despesas fixas sobre as vendas = (R$ 36.000 + R$ 240.000) x 100. Despesas fixas sobre as vendas = 15%.

Esse percentual indica quanto deverá ser considerado no preço de venda da mercadoria para ajudar a pagar as despesas fixas. Porém, por questões de concorrência de preços, pode ser necessário aplicar 13% em algumas mercadorias e 17% em outras. É a estratégia da empresa no momento que determina por quanto cada mercadoria será vendida. Sobre a formação do preço de venda, você pode procurar o Sebrae para mais orientações.

2.

Distribuir as despesas fixas no custo, utilizando como base o valor dos custos das mercadorias.

Primeiro é preciso determinar quanto as despesas fixas representam do valor total estocado e depois atribuir o resultado ao valor de custo unitário das mercadorias. Portanto, a conta fica assim: total anual de despesas fixas + valor total anual de estoques x 100.

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Por exemplo: Valor médio em estoque (anual) = R$ 200.000. Valor médio das despesas fixas (anual) = R$ 36.000.

Despesas fixas sobre o valor de estoque = (R$ 36.000 + R$ 200.000) x 100. Despesas fixas sobre o valor de estoque = 18%.

O valor do estoque é igual à quantidade de mercadorias estocada multiplicado pelo valor de custo de cada uma delas.

Assim: valor de custo da mercadoria + % das despesas fixas sobre valor de custo (valor em estoque).

Fique atento

Em qualquer um desses caminhos que demonstramos para distribuir o valor das despesas fixas aos preços das mercadorias, tanto o valor de estoque quanto o valor das despesas fixas têm de estar muito bem administrados. Se isso não ocorrer, podem ficar comprometidos os valores de custos das mercadorias e, por consequência, os respectivos preços de venda.

As empresas que estão iniciando ou que ainda não têm como apurar o total anual de despesas fixas e dos estoques precisam fazer projeções de vendas, compras e volume de estoques para chegar ao valor e também prever em orçamento o valor total das despesas fixas.

Os meses em que as vendas são normais em quantidade e valor devem contribuir para pagar todos os custos do mês e ainda proporcionar sobra suficiente de recursos para ajudar a pagar os custos dos meses em que as vendas diminuem.

Outra questão importante são os in-

Para melhorar a empresa

A biblioteca do Sebrae é excelente fonte para aumentar seus conhecimentos sobre gestão. No site da instituição existe uma parte do portal chamada ‘Como Melhorar a Minha Empresa’, com artigos e ferramentas desenvolvidos por especialistas para auxiliar no aperfeiçoamento de seu negócio.

Além do tema de formação de preços, você pode ler sobre atendimento, planejamento, comunicação, promoção e outros assuntos afins. Este texto foi originalmente publicado no site do Sebrae. É tudo gratuito, acesse pelo endereço: www.sebrae.com.br.

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vestimentos na aquisição de equipamentos, móveis, veículos, computadores, instalações do prédio e vitrines etc. Do valor total desses investimentos, já pagos ou não, também é necessário apurar o valor mensal, que será considerado como depreciação, relativo ao desgaste pelo uso.

O valor da depreciação mensal deve ser somado com o total das despesas fixas para ser aplicado ao custo total das mercadorias. Isso é necessário para ter nos preços de venda um valor que possibilite a reposição desse investimento quando já estiver sem condições de uso. n

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EMPRESA

Nova distribuidora na área A K2 MUSIC ENTRA NO MERCADO COM UMA PROPOSTA DIFERENCIADA E AGRESSIVA: POLÍTICA DE PREÇOS ESCANCARADA E TRANSPARÊNCIA TOTAL NA POLÍTICA DE COMERCIALIZAÇÃO

A

K2 Music nasceu em agosto de 2013 com a ideia de não cometer erros vivenciados por outras distribuidoras. Fundada pelos sócios Carlos Santos e Edilson Toledo Rodrigues, tem como premissa se diferenciar pela transparência completa, inclusive deixando a política de preços escancarada. “Conta boa é conta fácil. Temos três faixas de descontos com base no volume financeiro dos pedidos e um desconto adicional para pagamento à vista, só; simples assim”, explica Santos. Ele acrescenta: “Trabalhamos com uma margem de lucro baixa e justa. Pretendemos ganhar no volume de venda, porém trabalhando muito mais que a maioria dos distribuidores que costumam financiar os lojistas, pois para nós prazo é

OS SÓCIOS-PROPRIETÁRIOS DA K2 (DA ESQ. PARA A DIR.): EDILSON TOLEDO RODRIGUES E CARLOS SANTOS

igual a preço. Os lojistas sabem disso, não temos o que esconder. É só visitar as feiras internacionais e comparar nossos preços, somos coerentes”.

Atuando no segmento intermediário, trabalha nas seguintes frentes: áudio, instrumentos, iluminação e LEDs screens com a marca-chefe da empresa, a Clark. Contudo, quem manda mesmo é o consumidor e será ele que norteará as próximas estratégias da empresa.

“Essa é uma receita cara, pois contamos com o erro programado e calculado nas compras, mas, por outro lado, em curto espaço de tempo teremos a linha mais enxuta e um histórico realista dos produtos mais bem-aceitos

Trabalhamos com uma transparência sem igual, tanto nos preços quanto na forma de comercialização, clara, sem aqueles descontos cumulativos por trimestre, volume proporcional por marcas, desconto no dólar, sabe-se lá mais o quê, aquelas contas que no fundo os lojistas sabem que estão sendo ludibriados em um jogo de números

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pelo mercado”, destaca Santos.

Acompanhe a entrevista com os executivos da K2 Music e conheça mais detalhes desta visão inovadora. Afinal, como eles mesmos destacaram, “ninguém chega em primeiro lugar seguindo fórmulas já utilizadas anteriormente”.

Como vocês definem a K2 Music?

A K2 Music é uma empresa com conceitos administrativos e comerciais bastante atualizados e em sintonia com a situação de mercado, onde o know-how das experiências anteriores dos dirigentes e do corpo de vendas nos norteia a não cometer os mesmos erros do passado vividos em outras distribuidoras. Com o intuito de proporcionar mais qualidade aos nossos parceiros, decidimos contar com uma assistência técnica, com um telefone 0800 gratuito para todo o Brasil e com uma rede nacional nas principais capitais. Nossos produtos são diferenciados, pois não queremos “mais do mesmo”, mas inovar com equipamentos desenvolvidos e/ou customizados. Então, temos absoluta certeza de que podemos proporcio-

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nar a melhor relação custo x benefício do mercado. Não temos projetos de ascensão meteórica, mas um crescimento ponderado e pautado na evolução constante e o fortalecimento de parcerias duradouras e muito lucrativas.

Quais são as marcas da K2 Music, seus conceitos, segmentos e públicos?

Clark Acessórios, Clark LED, Clark Guitars, Goldman by Clark Wind Instruments, Nolan by Clark Guitars e K2 Áudio. Temos por base atuar em um segmento mid-level. Não trouxemos e não traremos produtos do nível ‘bonitinho, mas ordinário’; todos obedecem a um padrão de qualidade que não ultrapassa o limite de 1% de quebra ou defeito, o que nos garante uma relação fornecedor/ lojista saudável e rentável, bem como reconhecimento ao longo do tempo de maturação das marcas pelos consumidores.

Qual é o posicionamento adotado para as marcas da empresa?

Trouxemos a maior variedade possível dos itens nos segmentos predeterminados e deixamos nossos chefes (os consumidores) nos direcionar em relação a quais modelos devemos focar. É uma receita cara, mas por outro lado, em curto espaço de tempo teremos a linha mais enxuta e um histórico realista

TOP 3 K2 MUSIC

Mixer K2 Audio KM 2406 USB. Preço: R$ 1.569* Guitarra Nolan by Clark NST-H-SB. Preço: R$ 593* Mixer K2 Audio KM 12.2 FX. Preço: R$ 342*

*Somente para lojistas

dos produtos mais bem-aceitos pelo mercado. Para nós, o mercado se divide assim: instrumentos musicais, 40%; áudio profissional, 30%; iluminação, 20%; e LED screens, 10%. Essa base nos norteia sobre onde serão os próximos investimentos, bem como a mensurar o mercado de forma realista.

Qual é a política comercial adotada pela K2 Music?

Conta boa é conta fácil. Temos três faixas de descontos com base no volume financeiro dos pedidos e um desconto adicional para pagamento à vista, só; simples assim. Trabalhamos com

Política comercial K2 Music DESCONTO POR VOLUME Pedidos acima de R$ 2.000,00

2% de desconto

Pedidos acima de R$ 5.000,00

5% de desconto

Pedidos acima de R$ 10.000,00

10% de desconto

DESCONTO ADICIONAL Pagamento à vista

5% de desconto extra

PRAZO DE PAGAMENTO Pedidos até R$ 2.000,00

30 dias (valor mínimo R$ 500,00)

Pedidos acima de R$ 2.000,00

30 / 60 dias

Pedidos acima de R$ 5.000,00

30 / 60 / 90 dias

Pedidos acima de R$ 10.000,00

30 / 60 / 90 / 120 dias

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prazos curtos se comparados a outras empresas do segmento, preferimos não repassar o custo financeiro aos preços e assim ser agressivos e competitivos.

Qual é a sua análise sobre os primeiros meses de atuação da K2 Music?

Desde novembro de 2013, a K2 Music alcançou seu ponto de equilíbrio e as despesas já são cobertas pela receita. E mais, quase dobramos o faturamento mês a mês, em um mercado instável e com uma empresa nova. Isso é tudo que queríamos para sustentar um crescimento gradual e aumentar nossa estrutura de acordo com a realidade de faturamento.

Isso significa que o mercado reconhece e aprova nossa forma de trabalho.

O que o mercado pode esperar da K2 Music?

Tenho certeza de que no biênio 2014/2015 nos firmaremos como uma das três principais empresas importadoras/distribuidoras no mercado de instrumentos musicais, áudio profissional, iluminação e imagem no cenário brasileiro. n K2 MUSIC Tel.: (11) 2268-4622 www.k2music.com.br

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MARKETING E NEGÓCIOS

ALESSANDRO SAADE

Baterista, administrador de empresas, pós-graduado em Marketing pela ESPM, mestre em Comunicação e Mercados pela Cásper Líbero e especialista em Empreendedorismo pela Babson School. Professor no Master de Empreendedorismo e Novos Negócios da BSP, é autor e colaborador em diversos livros. Site: www.empreendedorescompulsivos.com.br

Marcas líderes!

POR QUE – E COMO – ALGUMAS POUCAS MARCAS DOMINAM TODO UM MERCADO

V

ocê já se perguntou por que poucas marcas dominam todo um mercado? Quais as marcas mais vendidas de guitarra? Quais os fabricantes de bateria mais admirados?

Quais os amplificadores mais desejados?

Estratégia? Sorte? Paciência? Inovação? Qual o segredo? Arrisco dizer que temos uma conjunção de fatores que levam empresas e marcas a liderarem mercados e segmentos. Mas todas elas passam por um ponto, alcançado de forma planejada ou mesmo inconsciente: elas atendem em cheio a determinada necessidade dos consumidores.

Os estrategistas mercadológicos pregam a necessidade de se escolher o mercado onde atuar, conscientemente, abrindo mão de uma parcela de consumidores. Da mesma forma, ao escolher esta fatia de mercado, é imprescindível saber falar a língua deste público e orbitar os ambientes, reais e virtuais, que ele frequenta. Incluindo manter contato frequente e intenso, nos canais corretos, para transmitir os principais benefícios e diferenciais do produto ou serviço.

Mais do mesmo

Entretanto, nada disso tem utilidade se o seu produto é apenas mais um. O mais do mesmo, da mesma forma, não garante sucesso para nenhuma empresa. É nessa hora que você para e começa a lista de justificativas para si mesmo ou para mim: mas tal marca está no mercado há muito tempo! E tal empresa, caiu nas graças deste ou daquele instrumentista! E aquela, então, que ficou sozinha

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no segmento por um tempão?

Sinto informar que suas justificativas só reforçam o meu ponto de vista.

E isso acontece de várias maneiras. As marcas podem compartilhar o mercado, como Fender e Gibson, ou Zildjian e Paiste. O mesmo vale para mesas, amps, iluminação, e tudo mais. Claro que quem está há muito tempo fazendo coisa boa tem muita vantagem.

Mas temos muitos outros caminhos e o mesmo raciocínio de marcas da indústria serve também para o varejo, para o canal de vendas.

No varejo

Vamos ilustrar? Por que a Guitar Center é uma unanimidade mundial? Será pela experiência do consumidor na loja? Ou seria a capilaridade, sua presença nos principais centros consumidores dos Estados Unidos? O ponto é que sem um diferencial que agregue valor, que atenda a esta necessidade dos consumidores, sua empresa está fadada a ser mais uma, somente. Ouso dizer que o mesmo pensamento serve para você, no seu país, seu estado ou sua cidade. Por que a sua loja não é a preferida ou não está entre as

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mais admiradas da sua região?

Migrando o pensamento para a arena estratégica, falando especificamente das lojas, podemos usar dois conceitos fortes que agregam e transmitem valor fortemente percebido para os clientes.

O primeiro é um conceito de evolução.

Toda loja precisa de Continuidade, Consistência e Comprometimento.

• Continuidade é manter sua loja sempre abastecida, com o mix de produtos correto.

• Consistência diz respeito à sua capacidade de escalabilidade, de crescer de acordo com a demanda. Pode ser por uma questão temporária, como um grande evento na cidade, ou uma questão estruturada, como a obrigatoriedade do ensino de música nas escolas, antes inexistente.

• Comprometimento, por fim, está ligado ao seu radar. Como você acompanha e percebe o mercado, seu ritmo

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As empresas que estão no topo têm total consciência de que o mercado é dinâmico e mutante. Sabem que o que as levou até a liderança não as levará adiante e suas tendências. Você está pronto para uma grande guinada nos seus negócios, se o mercado assim exigir?

O segundo conceito é uma equação matemática simples: o valor percebido pelo cliente é igual ao benefício oferecido, dividido pelo preço (percepção = benefício/preço). E seu cliente jamais perceberá valor se você não entregar os benefícios que ele deseja.

Contudo, muitas vezes ele não sabe que aquilo que você está oferecendo pode ser de grande valia para ele. Por isso é tão importante ter uma equipe supercapacitada e permitir a interação do cliente com o produto. Isso define a diferença entre fechar ou não a venda.

Não se iluda

Conhecer o consumidor e os produtos que ele deseja é imprescindível. E isso só se consegue com muita determinação, lendo revistas, relatórios, manuais, assistindo a shows, participando de eventos e feiras, filtrando tudo o que vê e lê. Converse, pergunte, duvide, divida, compartilhe.

E não se iluda. As empresas que estão no topo têm total consciência de que o mercado é dinâmico e mutante. Sabem que o que as levou até a liderança não as levará adiante. Por isso estão em constante movimento. Portanto, mexa-se. A oportunidade sempre ronda os mais preparados. Esteja pronto quando ela aparecer! n

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DESIGN E INOVAÇÃO

Meu filho é uma estrela QUANDO, EM 2010, O URUGUAIO RAFAEL ATIJAS COMEÇOU SEU PROJETO DE CRIAR UM VIOLÃO QUE PERMITISSE ÀS CRIANÇAS APRENDER A TOCÁ-LO DE MANEIRA MAIS RÁPIDA E FÁCIL, ELE JAMAIS HAVIA IMAGINADO QUE ALCANÇARIA TAMANHO SUCESSO COM A EMPREITADA

A

Loog Guitars tem um conceito simples: seu violão é reduzido para tornar o uso muito mais acessível.

O instrumento foi pensado para os ‘jovenzinhos’, mas a empresa garante que ele também é perfeitamente útil para qualquer interessado que deseje começar a tocar.

Ainda que tenha apenas a metade de cordas de um violão tradicional — são apenas três —, o violão da Loog Guitars permite tocar qualquer música. Obviamente o som não é o mesmo, contudo os resultados são bastante satisfatórios.

Inovação também no financiamento Para financiar seu projeto, Rafael optou por usar o Kickstarter (www.kickstarter.com), um site de crowdfunding (financiamento coletivo), cujos internautas apoiam financeiramente os projetos em que têm interesse de que mais gostam – no Brasil, o catarse.me é um dos mais conhecidos.

O objetivo do empreendedor era conseguir US$ 15 mil, en-

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tretanto, arrecadou mais de US$ 65 mil. Um bom começo.

O violão é vendido desmontado, ficando ao cliente a responsabilidade de unir as peças. Nada complicado, sendo perfeitamente possível fazê-lo em 15 minutos com a ajuda de uma chave de fenda.

Estão disponíveis três modelos de violão, diferentes no formato do corpo (violão tradicional, triângulo e retângulo) e um de guitarra elétrica, em várias cores.

A empresa também vende acessórios para os seus produtos, além de peças, correias e afinadores.

Ainda não há distribuição no Brasil, mas vale ressaltar que a empresa já está atuando no Canadá, Japão, Coreia do Sul e Nova Zelândia. n PARA SABER MAIS: www.loogguitars.com

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Superioridade em dobro

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• O primeiro moving head no Brasil com duas saídas de Luz. • Moving head tipo Beam de Led • Elegante, portátil, leve e prático.

• 300W de potência em cada lado • Um show de luminosidade

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PRODUTOS MAGIA DAS JOIAS

ASK

X10S Linha FIT

Coleção Artes

Mais uma opção vem se juntar à linha FIT, que propõe suportes mais leves e tecnológicos.

O lançamento, o suporte para teclado X10S, tem como principal característica a qualidade aliada ao preço acessível, segundo a marca.

Fabricado em aço e plástico, pesa pouco menos que 3 kg (2,870).

Suporta até 30 kg. Com regulagem de altura.

São modelos de anéis, brincos e pingentes na forma de instrumentos e símbolos musicais: instrumentos de corda, sopro, clave de sol etc. Todos fabricados em prata 950. A empresa oferece apoio total ao lojista, incluindo fornecimento de display, como etiquetas, embalagens, certificado de garantia, flanela especial para limpeza, além do sistema de trocas periódicas a cada seis meses.

Contato: (24) 2251-7050 ask.ind.br

Contato: (11) 2092-5200 • magiadasjoias.com.br

CAJON PERCUSSION

Cajon Balacobaco Eletro CJ 304

Os modelos da linha Unic, da qual o CJ304 faz parte, vêm com ilustrações exclusivas assinadas por artistas consagrados. Este modelo tem tampa de 3 mm em pau-marfim, caixa de ressonância em paricá, esteira regulável de 24 fios, dois microfones internos e assento almofadado.

Contato: (62) 3549-6452 • cajon.com.br

IBOX

Caixa acústica compacta full-range para vocais. Utiliza alto-falante de 12” ES312W, driver de compressão com faixa estendida e um processador interno ESMON12. Com resposta de frequência de @ –6 DB 80 HZ ~ 20 KHZ e dimensões de (AxLxP) 370 x 605 x 435 mm, pesa apenas 15 kg. Vem com suporte para pedestal e alças para transporte.

Contato: (54) 3342-1755 • ecosombrasil.com.br

Microfone VMM-100

Inspirada no nacionalismo que tomará conta do Brasil nos próximos meses, a fabricante brasileira Ibox lança a correia CP04. Para guitarra, contrabaixo e violão, a correia profissional linha Print traz a bandeira do Brasil estampada. As peças são fabricadas em náilon com ponteiras de couro duplo.

Uma das principais novidades da marca para 2014, o microfone é indicado para púlpitos e plenários, como igrejas e câmaras legislativas. O modelo, de bancada, é de cor preta com base fi xa e controle liga/desliga, cápsula condenser e LED Power — que acende uma luz vermelha quando ligado. O pescoço do VMM-100 é articulável em dois pontos, para melhor ajuste de captação.

Contato: (14) 3366-6355 iboxmusical.com.br

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Contato: (18) 3941-2022 sonotec.com.br

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DI GIORGIO

CLARK

Violão eletroacústico destro com cordas de náilon em formato slim cutway e preto com escudo.

Escala em pau-ferro com 19 trastes em alpaca. Tensor bilateral acompanha chave Allen para ajustes. Equalizador ativo de três bandas (vem com bateria 9V). Acompanha capa.

A K2 Music traz para o mercado uma nova linha de pedais que reduzem o volume físico do equipamento sem comprometer a qualidade dos oitos modelos e efeitos disponíveis. O conceito da linha de pedais Clark Nano EFX é o de manter a qualidade máxima de processamento analógico, respeitando a sonoridade do instrumento.

Violão Havana Black

Contato: (11) 4443-1600 digiorgio.com.br

Minipedais Nano EFX

Contato: (11) 2268-4622 • k2music.com.br

KURZWEIL

Piano digital SP4-8

O SP4-8 é um instrumento elegante, leve e extremamente simples de operar. Com 88 teclas de velocidade ajustável, display LCD, polifonia de 64 vozes e 128 programas, extraídos dos sons do aclamado PC3. E ainda 64 MIDIs setup.

Diversos efeitos e controles. Com saídas analógicas. E USB com funcionalidade MIDI. Pesa 17,7 kg.

Contato: (11) 2199-2999 • equipo.com.br

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CONTATOS AS EMPRESAS LISTADAS ABAIXO SÃO OS ANUNCIANTES DESTA EDIÇÃO. USE ESTES CONTATOS PARA OBTER INFORMAÇÕES SOBRE COMPRAS E PRODUTOS. MENCIONE MÚSICA & MERCADO COMO REFERÊNCIA.

Instrumentos

Gibraltar

Arwel

Ibox ................................................................................. 14 3366-3655 ibox.ind.br • 86

...................................................................... 11 3326-3809 arwel.com.br • 86

....................................... 11 3158-3105 musical-express.com.br • 37

11 2592-1169 digiorgio.com.br • 29

Juno ............................................................. 11 3797-0100 izzomusical.com.br • 41

Eagle ............................................................................ 11 2931-9130 eagle.com.br • 8

Lost Dog ......................................................... 11 4702-5564 lostdog.com.br • 87

Equipo ................................................................. 11 2199-2999 equipo.com.br • 25

NIG.......................................................................11 4441-8366 nigmusic.com.br • 33

Hohner

Planet Waves ............................ 11 3158-3105 musical-express.com.br • 73

Di Giorgio .....................................................

........................................................ 11 3527-6900 proshows.com.br • 71 ......................................... 11 3797-0100 izzomusical.com.br • 19

Pro-Lok ............................................. +1 305 740 7454 tropicalmusic.com • 24

K2 Music ............................................... 11 2268-4622 k2music.com.br • 20, 21

Santo Ângelo......................................11 2423-2400 santoangelo.com.br • 35

Musical Roriz ...................................... 62 3095-2737 musicalroriz.com.br • 2

Tecniforte

Rozini ....................................................................... 11 3931-3648 rozini.com.br • 61

Tiaflex ...................................................................... 11 2966-9095 tiaflex.com.br • 96

Izzo Musical

Royal Music

.................................................. 11 2748-5433 tecniforte.com.br • 69

......................................... 11 5535-2003 royalmusic.com.br • 92

Sonotec.............................................................18 3941-2022 sonotec.com.br • 43

Bateria e Percussão

Tagima ................................................................... 11 2915-8900 tagima.com.br • 11

Cajon Percussion .....................................

Torelli Musical

.............................. 11 2408-2027 torellimusical.com.br • 84

Evans ............................................... 11 3158-3105 musical-express.com.br • 39

............................................................ 11 3704-1377 yamaha.com.br • 91

FSA Cajons .................................................. 18 3301-9053 fsacajons.com.br • 9

Yamaha

62 3549-6452 cajon.com.br • 85

Fuhrmann ................................................... 18 3653-7020 fuhrmann.com.br • 79

Amplificadores / Áudio Profissional

Gope ................................................................................. 11 4661-7000 gope.net • 88

Behringer ................................................... 11 3527-6900 proshows.com.br • 53

Istanbul .........................................................11 2476-1072 codamusic.com.br • 83

Datrel ...................................................................... 14 3471-3598 datrel.com.br • 84

Latin Percussion

Digico ..................................................................+44 0 1372 845 600 digico.biz • 18

Luen ......................................................................11 4448-1160 luen.com.br • 59, 75

Eco Som Brasil ..............................54 3342-1755 ecosombrasil.com.br • 96

Odery ..................................................................... 19 3277-0306 odery.com.br • 16

Eden Amplificadores

.................... 11 3527-6900 proshows.com.br • 31

Orion ...................................................... 11 3871-6277 orioncymbals.com.br • 23

Eminence ........................................................11 2206-0008 cvaudio.com.br • 22

Pro Mark ...........................................11 3158-3105 musical-express.com.br • 5

Focusrite/Novation .....................+44 014 9446 2246 focusrite.com • 26

RMV ............................................................................. 11 2404-8544 rmv.com.br • 27

Frahm

Sabian

................................................................... 47 3531-8800 frahm.com.br • 49

................. 11 3158-3105 musical-express.com.br • 67

.................................................................. 11 3797-0100 sabian.com.br • 14

Martín Rush ............................... 51 3479-4000 harmandobrasil.com.br • 15 Martin Áudio ...................................... +1 519 747 5853 martinaudio.com • 12

Iluminação

Meteoro ......................... 11 2443-0088 amplificadoresmeteoro.com.br • 55

PLS

.................................................................. 11 3527-6900 proshows.com.br • 81

Power Click ........................................... 21 2722-7908 powerclick.com.br • 57 Randall ....................................................... 13 3219-7766 randallamps.com.br • 7

Outros Vip Soft ..................................................................11 3393-7100 vipsoft.com.br • 99

Acessórios ASK ...................................................................................... 24 2251-7050 ask.ind.br • 4

Feiras / Eventos

D’Addario

AES Brasil ........................................................ 11 2226-3109 aesbrasil.com.br • 6

....................................... 11 3158-3105 musical-express.com.br • 3

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CINCO PERGUNTAS

O varejo contemporâneo ESPECIALISTA REVELA OS PRINCIPAIS DESAFIOS DA RELAÇÃO DE COMPRA E VENDA NOS DIAS DE HOJE E OFERECE DICAS PRÁTICAS PARA QUEM QUER SE MANTER ATIVO NO SETOR VAREJISTA DOS NOVOS TEMPOS

A

ntonio Carlos Giuliani, o entrevistado desta edição, acaba de lançar o livro Administração de Varejo para Pequenas e Médias Empresas Empresas, da Paco Editora, cujo conteúdo propõe soluções imediatas para os pequenos e médios gestores do comércio enfrentarem com sucesso os desafios contemporâneos do setor. Giuliani tem conhecimento de causa; além de atuar há mais de 25 anos como consultor no varejo, também coordena a pós-graduação em Administração da Universidade Metodista de Piracicaba e é professor convidado do curso Master em Administração e Mercado, na Universidad Madero, no México. Nesta breve entrevista, apresentamos algumas das conclusões resultantes das 428 páginas da publicação.

“Esse é o momento de repensar novos caminhos para o varejo. O novo consumidor emerge com disponibilidade de renda e desejos para adquirir produtos e, com mais informações, isso acarreta a necessidade para o pequeno e médio varejo de profissionalizar-se nas principais funções: financeira, comercial, comunicação e diferenciação pelo oferecimento de serviços”, destaca Giuliani.

Quais são as principais falhas de gestão que você identifica em pequenas e médias empresas?

Inexperiência do empresário, dificuldade em lidar com altas taxas de impostos e de conciliar fluxo de caixa com a gestão do portfólio de produtos.

Qual é o principal foco que o lojista deve ter em mente para conseguir crescer sem traumas?

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Ter um planejamento do seu negócio e saber trabalhar com ações promocionais para aproveitar oportunidades de vendas durante o ano. Compreender que os resultados obtidos devem ser investidos no próprio negócio. Não misturar as finanças da empresa com as pessoais. Ter clareza de que o fator preço não deve ser o fator competitivo principal e sim buscar no que pode ser diferente, fugir da commodity de produtos. Priorizar atendimento e relacionamento face to face.

Qual é a principal tendência no pequeno e médio varejo hoje?

Concentração e foco no mix de produtos, e conciliar vendas — de lojas físicas e virtuais — como grande tendência. O varejo precisa estar atento ao multicanal, estar presente de várias formas na prospecção do cliente, através de loja física, virtual e com vendedores capacitados para atuar como consultores.

Como o pequeno e o médio varejista podem competir com os lojistas virtuais? O que eles devem destacar como diferencial?

Hoje, todo varejo precisa ter uma loja

física e canal virtual de contato e venda com seu público. Sendo o varejo de pequeno e médio porte, competir com os grandes lojistas virtuais no quesito preço não é fácil em virtude da economia de escala que adotam em suas compras e na logística de distribuição. O pequeno e médio empresário deve compreender que o diferencial concentra-se em saber atender o cliente da melhor forma, priorizando seu perfi l e características, oferecendo produtos com serviços adicionais, em que os serviços devem extrapolar as expectativas do cliente, fazendo com que o fator preço não seja decisivo.

Qual é o seu principal conselho para o pequeno e médio varejista contemporâneo?

Minha principal orientação ao pequeno e médio varejo é saber lidar com os desafios do dia a dia, ter planejamento de suas ações, não tomar decisões sem informações, ter perseverança, dedicação e disposição ilimitada para com o negócio. n

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