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WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | MAIO E JUNHO DE 2014 | Nº 72 | ANO 12
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INFORMAÇÃO DE NEGÓCIOS PARA O MERCADO DE ÁUDIO, ILUMINAÇÃO E INSTRUMENTOS MUSICAIS
A ADMINISTRAÇÃO MÓVEL
10 aplicativos gratuitos para você gerenciar processos diretamente do seu celular PÁG. 50
OCTAGON ESTÁ DE VOLTA
Grupo Multialloy, da Orion Cymbals, compra a marca e já está reinserindo os produtos no mercado PÁG. 86
Josef Valchar, cofundador da Robe
A TAGIMA NÃO PARA
Empresa lança sua linha de amplificadores e apresenta a distribuição exclusiva da Fishmann PÁG. 76
ROBE LIGHTING
ONDE SONHOS SE TORNAM REALIDADE Os cinco pilares que guiam Josef Valchar, cofundador da empresa de iluminação que alcançou sucesso inimaginável em apenas duas décadas PÁG. 64
PRA FRENTE, BRASIL! Uma seleção especial com dezenas
de produtos para você vender durante a Copa do Mundo PÁG. 80
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Eagle combina com educação Fornecer instrumentos musicais e acessórios, qualquer empresa pode fazer. Oferecer instrumentos com melhor ergonomia, resistência e qualidade sonora, desde os produtos mais acessíveis, somente quem se preocupa com o desenvolvimento do músico desde o início de sua formação até a sua maturidade profissional é capaz de fazer! A marca Eagle tem vocação educacional, e é por isso que nossos produtos são os mais recomendados pelos professores de música em todo o território brasileiro. Conheça nossos produtos e escolha o que mais combina com você. Afinal, temos opções para todos os estilos!
10 razões para investir em educação musical 1. 6. 2. 7 . 3. Melhora o comportamento.
A inteligência musical desenvolvida na infância ajuda na disciplina. Quando a musicalização é trabalhada em grupos musicais, o estudante aprende a respeitar uma hierarquia e saber a hora certa de se expressar musicalmente.
Cria pessoas mais inteligentes.
Mais que uma linguagem, a música desenvolve, além da percepção musical, as percepções matemática, temporal e espacial através de seus elementos rítmicos, melódicos e harmônicos.
Desenvolve a coordenação motora.
Concatenar movimentos dos dedos, pensar na articulação de mãos, braços e – em certos casos – de pernas é fundamental no aprendizado musical. Por essa razão, estudar música auxilia no desenvolvimento da coordenação motora.
4.
Aprimoramento sensorial.
O hábito de se ouvir música se torna mais apurado. Quando se tem estudo musical, o ouvinte consegue compreender de maneira mais clara as intenções apresentadas no decorrer da peça musical, além de ter um campo sensorial maior, sendo capaz de perceber o diálogo que acontece na música entre os instrumentistas (coisa que o ouvinte comum não consegue perceber).
5.
Estimula a paciência e a força de vontade. Quem deseja aprender a tocar
um instrumento musical, desde o primeiro contato, percebe que é exigido muito esforço e que não será algo para realizar da noite para o dia.
A percepção de que é necessário investir energia e tempo para conquistar as coisas é um dos grandes prêmios que a música dá ao ser humano.
Melhora o desempenho acadêmico.
A música aumenta o raciocínio matemático, a criatividade e a facilidade com a linguagem. Desta forma, jovens com formação musical possuem facilidade de se comunicar, de interpretar e de memorizar, garantindo um maior desempenho acadêmico.
Promove o autoconhecimento.
O estudante de música começa a conhecer melhor o seu corpo. Visualizar o que está fazendo e que parte do corpo precisa articular, sempre pensando numa forma de se aprimorar. Conhecer a si mesmo para interagir com o outro objeto, o instrumento musical, é outro ganho importante.
8. 9.
Reduz o estresse. A atividade
musical proporciona relaxamento por exigir concentração, fazendo com que o estudante se esqueça de todas as outras coisas.
Aumenta a satisfação pessoal.
Seja de forma técnica ou intuitiva, tocar um instrumento musical gera satisfação pessoal. Além de uma atividade cultural, a música diverte e ajuda na interação das pessoas.
10.
Promove a socialização.
Seja qual for a faixa etária do praticante, a música reforça o sentimento de convivência em grupo, proporcionando melhorias no relacionamento interpessoal.
Uma nova experiência com a música.
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O violão mais indicado e recomendado pelos professores do país para o estudo de violão. O modelo tem excelente acabamento, a melhor ergonomia da categoria e está disponível nas versões acústico e eletroacústico.
Considerado um dos melhores violões disponíveis do mercado. O modelo assinado pelo consagrado virtuose Alessandro Penezzi é construído totalmente com madeiras padrão AAA pelo luthier Clodoaldo Pirajá. Uma obra prima do atelier Eagle para você!
SA 501 É um dos saxofones mais tradicionais da linha de metais da Eagle. Ele se destaca pela qualidade de sua construção e pelos materiais que o compõe. Ajustadas manualmente, as chaves ergonômicas oferecem maior conforto, respostas rápidas e afinação precisa. Este modelo apresenta um belíssimo visual e uma excepcional sonoridade.
EGA 0348 Acordeon com 48 baixos, 03 registros, 26 teclas tipo piano, 2ª de voz, estojo Extra Luxo com puxador e rodas para facilitar o transporte. Com o corpo em diversas cores, seu fole com cores vibrantes é um destaque.
SAX 510 Saxofone alto premium laqueado, com gravuras no corpo, tudel e campana. Feito em bronze 85/15, possui chaves com microrregulagem de abertura em madre pérola. Sapatilhas Pisoni de pelica italiana e ressonador de metal. Um instrumento top de linha feito especialmente para músicos profissionais.
EGA 13120 Acordeon PROFISSIONAL com 120 baixos, 13 registros, 41 teclas tipo piano, 4ª de voz, estojo Extra Luxo com puxador e rodas para facilitar o transporte.
VE 244
VK 844
Os modelos VE estão entre os mais tradicionais da linha de arco. Trazem maior conforto para o músico e possuem um belíssimo visual. E para conservar e prolongar sua vida útil, são acompanhados de luxuosos estojos para seu acondicionamento.
Os modelos VK são os tops de linha da Eagle. Construídos artesanalmente com madeiras nobres e selecionadas, estes violinos possuem uma sonoridade invejável. São acompanhados de estojos térmicos com higrômetro que garantem um perfeito acondicionamento.
STS 001
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Necessita de uma guitarra que se encaixa bem em qualquer estilo musical? O modelo Strato é o ideal. Tremolo tradicional, chave de cinco posições para explorar diversos timbres e pegada confortável são as principais qualidades do modelo. Este modelo possui uma sonoridade macia. Além disso, são bastante leves, ideais para quem toca por horas e quer evitar dores musculares.
A família de guitarras Eagle aumentou! Chega ao mercado a linha Premium Master Series.. Construídas com madeiras selecionadas, captadores e ferragens topo de linha, as guitarras Master Series foram desenvolvidas para atender os músicos que necessitam de um instrumento de alta performance. Adquira a sua e tenha uma nova experiência com a música!
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Este clarinete da Eagle possui acabamento brilhante, com chaves niqueladas que lhe confere um visual elegante e maior resistência às condições de uso do músico. Ele se destaca pela qualidade de sua construção e pelos materiais que o compõe. Ajustadas manualmente, as chaves ergonômicas oferecem maior conforto, respostas rápidas e afinação precisa.
Criada com a colaboração de instrumentistas das principais orquestras do país, a nova linha de clarinetes da Eagle, Concerto Series, é dedicada a instrumentistas profissionais que desejam uma sonoridade superior. Confeccionado em jacarandá indiano (indian rosewood), o clarinete CLR 08 possui uma entonação precisa e uma sonoridade bastante rica, quente e orgânica.
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SUMÁRIO
64 CAPA ROBE LIGHTING
36 EDITORIAL 38 OPINIÃO “A Copa do Mundo é um bom produto para nossas empresas?” Por Sydnei Carvalho 40 ÚLTIMAS Câmara Setorial consegue redução da Substituição Tributária 46 VENDENDO SEU MIX O que vender para os músicos do público do hip-hop, samba e gospel
Os cinco pilares que guiam Josef Valchar, cofundador da empresa de iluminação que alcançou sucesso inimaginável em apenas duas décadas
MATÉRIAS
50 MUNDO DIGITAL 10 aplicativos gratuitos para ajudar na gestão de seu negócio
48 SETUP O gosto vintage nos instrumentos de Eddie Vedder, do Pearl Jam
52 INTERNACIONAL A próxima revolução da Avid
88 INOVAÇÃO A flexibilidade da caixa Anakonda Kan 200, da K-Array
58 EMPRESA Toda a tradição da Gope: um papo com Humberto Rodella
90 PRODUTOS Lançamentos e destaques
74 GESTÃO CRM: alavanca suas vendas, otimiza o relacionamento com o cliente, faz pós-venda, operacionaliza o marketing e tudo de maneira automática
97 CONTATOS Nossos anunciantes você encontra aqui
76 EXPANSÃO Tagima anuncia sua linha de amplificadores e a distribuição da Fishmann no Brasil
98 CINCO PERGUNTAS Sobre a 18ª edição da AES Expo 2014
80 ESPECIAL Copa do Mundo: uma seleção de produtos para você vender durante o evento
54 APRENDA JÁ! A arte de escolher o melhor veículo para fazer a sua propaganda
62 EDUCAÇÃO MUSICAL Prepare-se! Vem aí o Dia Nacional do Ensino da Música
COLUNAS
60 PDV “Tremeliques desnecessários. Será que está ruim mesmo?”
Por Joey Gross Brown
72 COMO É BOM VENDER
A relação de compra e venda vai muito além do simples oferecimento de produtos e de seu consumo
52
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Por Luiz Carlos Uhlik
84 MARKETING & NEGÓCIOS
Porque alguns empreendedores continuam insistindo e perdendo dinheiro com algumas ideias? Por Alessandro Saade
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EDITORIAL
DANIEL A. NEVES CEO & PUBLISHER
STAFF
“LIDERANÇA É AÇÃO, E NÃO POSIÇÃO.” — DONALD McGANNON* GANNON*
CEO & Publisher
Daniel A. Neves Diretora de Redação
Ana Carolina Coutinho (MTB: 52.423) Diretor de Arte
Necessidade de ação
Neste mês de maio, escrevi de forma bem coloquial quatro textos. Eles fa-
Dawis Roos
lavam sobre a forma como o presidente da Abemúsica vinha gerindo a associação.
Departamento Comercial (Brasil)
Denise Azevedo comercial@musicaemercado.com.br Tel.: (11) 3567-3022 Departamento Comercial (Internacional)
inter2@musicaymercado.com Administração e Finanças
Rosângela Ferreira Revisão de Texto
Hebe Ester Lucas Assinaturas
assinaturas@musicaemercado.com.br
Obviamente recebi críticas, poucas, é verdade. A maior parte, ao
todo mais de 240 compartilhamentos nas redes sociais, mostra que há mais aceitação. Você contrataria para dirigir a sua empresa alguém colocado publicamente como suspeito de ‘maquiar’ a parte financeira de uma instituição renomada como a Fundação Abrinq? Nós, do mercado da música, sim.
Alguns dos conselheiros da entidade questionaram o ‘tom’ de minhas críticas ou o ‘caráter pessoal’ com o qual escrevi, ou ainda a publicação de ‘números’ (disponíveis na internet); focaram na ironia, mas não nos pontos sérios propostos: melhor prestação de contas, transparência nas eleições, planejamento de ações e medição de resultados. De maneira sofista, transformaram o questionador (ou seria apenas um membro que quer informação?) em um ‘afrontador’. De onde tirei a questão de ‘maquiar’ números? Saiu no jornal
Alessandro Saade, Ann Lévizon, Antônio J. Reina, Costa Lakoumentas, Joey Gross Brown, Laís Jarruj Beliki, Luiz Carlos Uhlik, Marta Rojas, Miguel De Laet e Sydnei Carvalho
O Estado de S.Paulo (http://goo.gl/NaRr5X.): “A fundação [Abrinq] se afastou do foco na questão das crianças e adolescentes para se dedicar a números. E maquiados. Quando você olha de perto, os programas são ocos. E isso é um grande desperdício para o capital humano que a Abrinq construiu com muito esforço ao longo de 20 anos”, disse o presidente do Conselho Consultivo da época, o psicanalista Jorge Broide, com 15 anos na Abrinq.
Impressão e Acabamento
Na época, a grave suspeita da gestão financeira duvidosa
Colaboradores
Vox Gráfica e Editora Música & Mercado®
Caixa Postal: 2162 - CEP: 04602-970 São Paulo / SP / Brasil Tel.: +55 (11) 3567-3022 Autorizada a reprodução com a citação da Música & Mercado, edição e autor. Música & Mercado não é responsável pelo conteúdo e serviços prestados nos anúncios publicados.
por parte de Synésio Batista da Costa fez com que 23 de 28 membros do Conselho Consultivo pedissem desligamento — entre eles, o fundador, o empresário Oded Grajew, dois ex-presidentes da organização, Sérgio Mindlin e Hélio Mattar, e o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso.
A meu ver, a energia da Abemúsica deve ser colocada a serviço do mercado o ano todo, não somente no período da Expomusic. Nossos conselheiros na Abemúsica não estranham nada. Está tudo indo perfeitamente bem com a entidade e eu estou sendo impertinente.
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Preocupa-me também a caixa-preta das finanças da Abemúsica. Ninguém questiona uma auditoria e dão lugar ao fatalismo: “É assim mesmo, ninguém tem como tirar ele de lá”.
Parcerias
E eu só quero um mercado melhor para todos.
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* Donald McGannon (1920 - 1984) foi um executivo de broadcasting durante os anos de formação da indústria da televisão nos EUA. Foi um ativista com relação ao uso consciente da transmissão de informação e trabalhou assiduamente para melhorar os padrões de rádio e televisão.
Associados
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OPINIÃO Por Sydnei Carvalho
Guitarrista, filósofo e gerente de marketing e A&R da NIG Music. Contatos: www.facebook.com/SydneiCarvalho e www.sydneicarvalho.com.br
A Copa do Mundo é um bom produto para nossas empresas? SEMPRE QUE ASSOCIAMOS UMA MARCA A ALGUMA OUTRA, UM DOS OBJETIVOS PRINCIPAIS E MAIS IMEDIATOS DESSA ASSOCIAÇÃO É TRAZER VALOR E GERAR INTERESSE DOS CONSUMIDORES, CERTO?
P
ois bem, às vésperas de um dos eventos esportivos mais importantes do mundo e, sem dúvida, uma das maiores paixões nacionais, todos os departamentos de marketing e propaganda deste país devem ter, em determinado momento, questionado a possibilidade de ligar sua marca à Copa do Mundo. Afinal, é uma associação que pode ser feita sem custos. Teoricamente, quase todos os brasileiros gostam de futebol e, sendo o evento no Brasil, todos teriam grandes oportunidades de gerar negócios, não é? Talvez, mas não compartilho dessa posição. Primeiro precisamos refletir sobre quem é o nosso consumidor, o momento histórico e político que estamos vivendo e, acima de tudo, como queremos que nossa marca seja vista. Definitivamente, o consumidor dos produtos musicais é uma classe bastante diferenciada, e dentro desse segmento temos diversas tribos — aquele que comercializa instrumentos de percussão popular não pode usar a mesma linguaguem de
quem distribui ou fabrica cordas para instrumentos de orquestra; assim acontece com guitarristas, baixistas, bateristas e vocalistas, que, apesar de andarem sempre juntos, são indivíduos muito diferentes e devem ser tratados como tal, caso queiramos realmente atingi-los pelo marketing e pela propaganda de nossas empresas.
Você sabe?
O ponto importante a ser ponderado é, portanto, quem é o seu consumidor. Estaria ele realmente conectado de forma positiva ao futebol, em especial ao evento Copa do Mundo? Para responder melhor a essa pergunta, teremos de meditar sobre a classe sociocultural desse consumidor e o quanto ele está ligado à internet e às redes sociais. Nunca estivemos em um momento como este, em que as redes sociais são de extrema importância para a formação da opinião das pessoas. Sua empresa faz uso das redes sociais de forma ativa, diariamente, gerando conteúdo e mantendo relação direta com o cliente? Se faz, é possível saber
Devemos usar todas as ferramentas que temos para nos especializar em conhecer nosso consumidor ou erraremos ao falar com ele 38 www.musicaemercado.com.br
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a opinião deste consumidor em relação aos eventos políticos atuais e entender como ele tem enxergado o Brasil de agora. Como trabalhamos com um nicho de mercado bem pequeno — e dentro desse nicho cada segmento musical ainda tem o seu —, a última coisa que um departamento sério e inteligente de marketing deve fazer é generalizar. Devemos usar todas as ferramentas que temos para nos especializar em conhecer nosso consumidor ou erraremos ao falar com ele.
A força de um nome
Outro ponto tão importante quanto o anterior é saber exatamente o que queremos de nossas marcas. Saber como vamos construir esses nomes tão importantes, independentemente dos eventos passageiros e modismos momentâneos. A construção de uma marca é a garantia mais segura de sucesso e lucratividade ao longo dos anos. Identificadas essas questões, tenho de chamar a atenção de todos: nunca passamos por um momento político como este, em que os valores gastos para produzir a Copa têm causado náusea em muitas pessoas. Em que mesmo as classes mais humildes têm acesso à internet e ficam horrorizadas com a bandalheira que o governo tem feito com nossos impostos. Nunca ficou tão clara e vigente a falta de patriotismo dos
jogadores, do amor à camisa versus os milhões em salários e o interesse apenas pelos lucros. Soma-se a isso a situação dos serviços públicos, decadentes, a falta de moral dos políticos, os escândalos que não param de acontecer e uma inflação crescente. Não podemos ficar passivos quanto ao efeito real que ligar nossa marca à Copa do Mundo pode causar.
Os lados das correlações
Por último, mas não menos considerável, também temos a própria consciência quando chegamos a esse ponto em uma sociedade. De forma alguma sou contra ou tenho alguma crítica pessoal às pessoas que estão ligando suas marcas à Copa do Mundo, mas pessoalmente prefiro deixar as marcas que tenho a obrigação de fazer crescer e ser bem-vistas aos olhos dos consumidores fora de qualquer ligação com a Copa do Mundo e do que ela representa atualmente neste país. E faço isso porque conheço muito bem o meu consumidor, falo com ele diariamente e sei que não está ligado ao momento político brasileiro de forma positiva e, consequen-
temente, à Copa do Mundo. Sei que para ele é muito mais importante ter um bom e reconhecido músico profissional usando nosso produto do que associar a marca ao Neymar — um dos cachês mais caros do País para uma campanha publicitária. Também sei que relacionar meu produto à Copa do Mundo é dizer que sou a favor do desperdício do dinheiro público e a favor de trabalhar quatro meses do ano apenas para pagar impostos não revertidos para a nossa sociedade. Investir em educação musical e apoiar eventos nessa área significa muito mais para o meu consumidor direto e vai gerar respeito e carinho em relação à minha marca, enquanto que colocar as cores do Brasil em meu produto e aproveitar um momento em relação ao qual o resultado final é duvidoso e cheio de obscuridade pode causar o efeito contrário.
No travesseiro e nos negócios
A mais sutil dúvida do resultado de que usar a Copa do Mundo junto ao meu produto
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poderia gerar na mente do consumidor já é o suficiente para eu investir em ações nas quais essa dúvida não paira, garantindo que a minha marca sempre será lembrada como aquela que faz seu papel social e fomenta a arte, apoia o músico profissional e amador, patrocina eventos educacionais e boa música, especialmente as não veiculadas na grande mídia. Enfim, uma marca que ama a música e os músicos e cumpre sua função social de ajudar a construir carreiras e difundir a cultura musical. Copa do Mundo? Pode ser uma opção, mas sem dúvida com grandes riscos. Existe outra questão importante a ser considerada: quem está por trás das decisões de criação e investimento da empresa deve fazer vista grossa e não se importar com o momento político que vivemos? Deve tomar suas decisões única e exclusivamente visando a possibilidade de lucro e o crescimento financeiro? Se isso é possível para uns, é impossível para outros. Nem sempre o lucro e o ganho financeiro precisam estar contra nossas crenças pessoais e nossas posturas políticas, não é? Saúde e paz. n
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As mais recentes notícias do mercado de áudio, iluminação e instrumentos musicais
NEWS Câmara Setorial consegue redução de ST no PR A Câmara Setorial de Instrumentos Musicais (CSIM/ACP) conquistou no fim de abril uma de suas principais reivindicações: baixar os valores da Substituição Tributária (ST) para empresas optantes pelo Simples Nacional do Paraná, em vigor desde fevereiro de 2014. A conquista foi divulgada pelos fundadores da CSIM e articuladores das negociações, Yuris Tomsons, da Tomsons Representações, e Juliane Galle Dal Prá, da Station Music. “Foi uma grande luta, mas não pararemos aqui”, conta Dal Prá. Ela revela que já está aguardando votação no Congresso Nacional do projeto que estipula a isenção da ST para todas as micro e pequenas empresas optantes pelo Simples Nacional,
Juliane Dal Prá e Yuris Tomsons: a favor do desenvolvimento do setor
com votação prevista ainda neste primeiro semestre, além de estarem sendo articuladas ações para a criação de leis que proíbam a venda de produtos do setor sem CPF e CNPJ. “O dinheiro vai para o bolso de alguém, mas não para o setor”, enfatiza a executiva. A Câmara Setorial de Instrumentos Musicais foi criada dentro da Associa-
ENDORSERS NEWS Coda Music anuncia novo endorser para os pratos Istanbul Mehmet
CEO da Fender anuncia aposentadoria
Larry Thomas não é mais CEO da Fender desde 1º de maio, quando começou oficialmente a sua aposentadoria. O executivo ocupava o cargo desde 2010. “Estou extremamente orgulhoso do sucesso que conseguimos durante meu tempo na Fender”, disse Thomas. “Fizemos muito em apenas alguns anos e saio com o sentimento de que a mesa está posta para a futura direção da empresa. Foi realmente uma experiência maravilhosa. A Fender é uma grande marca e sou muito grato por ter desempenhado um papel na história da empresa.” Entre muitas de suas realizações na Fender, Thomas é conhecido pelo
ção Comercial do Paraná, ACP, e não se restringe apenas a ações dentro do Estado, mas em nível nacional. “Com essa conquista queremos também mostrar que o setor tem força, basta se unir e direcionar os esforços”, disse Juliane Dal Prá, convocando lojistas e demais interessados no desenvolvimento do segmento para participar.
Larry Thomas obteve excelentes resultados para a empresa
estilo de liderança com foco em liberar a criatividade e a inovação dos funcionários em todos os níveis da empresa. A ele também é creditado levar um forte espírito de orgulho Fender para as equipes que trabalhavam na fábrica. Até a definição de um novo CEO, Scott Gilbertson, executivo de operações, assume interinamente o cargo.
O mais novo baterista que utiliza os conceituados pratos Istanbul Mehmet é Marcelo Effori, da banda Os Nerds. A banda, sob a batuta de André Abujamra, faz a trilha ao vivo do programa Agora é Tarde, comandado por Rafinha Bastos na TV Bandeirantes.
Marcelo Effori é o novo artista da Istanbul Mehmet 40 www.musicaemercado.com.br
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inMusic adquire novas marcas
Uma das companhias mais inovadoras e promissoras em desenvolvimento de produtos com foco em tecnologia CEO do Grupo musical vem inMusic, Jack O’Donnell realizando esforços internos e adotando também uma das mais eficazes formas de crescimento empresarial: a aquisição. Depois da compra de grandes nomes — M-Audio, Sonivox e Air Software Group —, em 2012, o grupo inMusic acaba de anunciar mais uma grande aquisição para o seu portfólio: a divisão profissional da holding japonesa D&M, com as marcas Denon Professional, Marantz Professional e Denon DJ. “Ao adicionar essas marcas à nossa família, estamos fortalecendo nossa base de ativos para DJs, além de estender nossa atuação aos mercados profissionais de instalação e locação”, contou o CEO da inMusic, Jack O’Donnell. Ele afirmou estar animado com as tecnologias e produtos aos quais terá acesso, “além de estar ansioso para escrever o próximo capítulo da D&M Pro criando produtos inovadores para os consumidores”, concluiu. Desde 2011 a inMusic atua diretamente no Brasil.
Contemporânea: sucesso e exemplo
Pandeiros da marca com a bandeira do Brasil estão à venda nos free shoppings dos aeroportos do País. Não há conhecimento de outra empresa que tenha utilizado os mesmos pontos de venda para divulgar Repórter do CQC entrevista um produto tipicamente nacional e com foco no pú- Roberto Guariglia, em SP blico internacional. Roberto Guariglia, diretor da empresa, também vem fazendo o bem. Em matéria do programa CQC, exibido pela Rede Bandeirantes, sobre a migração de haitianos para o País, Guariglia foi entrevistado na igreja que assiste os imigrantes, auxiliando as pessoas que saíram desoladas de sua terra natal à procura de melhores oportunidades. Parabéns!
Solid Sound amplia sua sede
A Solid Sound finalizou as obras que ampliaram sua sede. O galpão próprio, localizado na Cidade Industrial de Curitiba, PR, totaliza agora 2.100 m2 de área construída. Essa ampliação foi realizada para acomodar parte da produção dos semicases. A dobra das chapas de aço era terceirizada e agora passa a ser feita na própria empresa.
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19/02/2014 17:23:50
ÚLTIMAS
FEIRAS E EVENTOS D’Addario reúne grandes nomes da guitarra para lançar sua nova geração de cordas
Para celebrar o lançamento da nova geração de cordas para guitarras, as NYXL, a D’Addario promoveu no dia 1º de maio um evento único que reuniu grandes ícones do instrumento. Os participantes puderam acompanhar as performances de Vernon Reid, Robben Ford, Oz Noy, Earl Slick, Alex Skolnick e Guthrie Trapp, além de conferir uma apresentação sobre as cordas pelo próprio Jim D’Addario. Para conhecer as características da corda que promete ter mais de 30% de força que suas antecessoras, vá até a página 91 desta edição e confira as características da NYXL. A Musical Express distribui a marca no País.
Someco realiza megafeirão
A distribuidora responsável pela Peavey, Pioneer DJ, Novik Neo, SKP Pro Audio e outras marcas realiza de 12 a 16 de maio um megafeirão em São Paulo, SP. Além de tradicionais descontos e condições especiais, o participante que comprar ganha prêmios. Não é sorteio, comprou, ganhou! Na promoção estão incluídas até TVs de 32”.
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Welcome Show para Alexandre Aposan
Musical Roriz, Conn-Selmer e Buffet realizam workshop no Rio de Janeiro
Realizado pela Musical Roriz em parceria com os grupos Buffet e Conn-Selmer, o Workshop Musical trouxe ao País importantes executivos internacionais, como o diretor de vendas do Buffet Group para a América Latina, Giancarlo Isoldi, bem como seu representante para a mesma região, Erwan Nedelec; e o diretor de vendas da Conn-Selmer para a AL, Sérgio Rocha.
João Paulo Roriz (Musical Roriz), Erwan Nedelec (Buffet Group), Giancarlo Isoldi (Buffet Group) e Paulo Sérgio Roriz (Musical Roriz)
O evento ocorreu no dia 9 de abril, no Hotel Windsor Guanabara, no Rio de Janeiro, RJ. Além dos executivos, que discorreram sobre aspectos técnicos e históricos de todas as marcas pertencentes aos grupos, o Workshop Musical contou com a participação dos músicos Silvério Pontes, Zé da Velha, Moisés Alves ‘Paraíba’ e Thiago Naguel.
O baterista oficializou sua entrada no time Sabian
O consagrado baterista Alexandre Aposan é o mais novo integrante do seleto time de artistas da Sabian, que conta com nomes como Chad Smith, Jack De Johnette, Mike Portnoy, Dave Weckel e, no Brasil, Vera Figueiredo, Albino Infantozzih, Cuca Teixeira, Maurício Leite, entre outros. Sua distribuidora exclusiva no Brasil, a Equipo, realizou em São Paulo, SP, no dia 9 de abril, o seu Welcome Show para dar as boas-vindas ao artista. O evento ainda contou com participação especial do baterista Mike Maeda — especialista sênior de produtos no Brasil das marcas Sabian, Tama e Vater, todas oficialmente importadas pela Equipo —, que fez a apresentação de abertura.
ProShows tem novo gerente de vendas
Roger dos Santos, que atuava na distribuidora há muitos anos como gerente de marketing, será, a partir de agora, gerente de vendas. Ele responderá pela Unidade de Negócios de Instrumentos Musicais (UNM) e pela Unidade de Negócios de Áudio (UNA), com as seguintes marcas: Behringer M.I., Benson, Bugera, Eden, Gator, Hohner, Legend, Marshall, Natal e Washburn; Áudio Technica,
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DBR, Behringer Studio e Lexsen. Gabriel Pinto continua como gerente de negócios de iluminação, assim como Silvio da Silva, que é responsável pela Behringer DJ e demais unidades da Behringer. Santos acumulará a função de gerente de marketing até ser anunciado um novo profissional.
CONTRATAÇÕES E RECOLOCAÇÕES Rozini tem nova representação para a Grande São Paulo
David Bispo acaba de ser anunciado pela Rozini como novo representante da empresa para a região da Grande São David Bispo atua há Paulo. Bispo mais de dez anos no setor possui grande experiência no setor, atuando há mais de dez anos em diferentes áreas do segmento. “Após mais de dez anos de experiência trabalhando no comércio de instrumentos musicais, dos quais os últimos cinco foram como gerente da tradicional loja Casa Vitale [SP], David Bispo coloca toda a sua experiência como músico, técnico de produto e relacionamento com o cliente a serviço da Rozini, como representante comercial, visitando e atendendo a região da Grande São Paulo, com muita eficiência e simpatia, atributos que lhe são naturais”, diz o comunicado oficial sobre a contratação.
E-NEWS
Hering Harmônicas tem novo site
O novo site está bem mais moderno e prático, segundo a empresa. “É um design funcional, que proporciona melhor navegação para nossos visitantes”, explica Nadine Coelho, gerente da empresa. Além de reunir informações completas sobre a marca e
seus produtos, o site traz dicas de conservação das gaitas, respiração, vídeos e uma página destinada aos endorsers. Visite: www.heringharmonicas.com.br
Chegaram as Promark Select Balance. Projeção ou rebote? Qual é a sua? Escolha entre cinco diâmetros diferentes o que melhor se adapta à sua maneira de tocar!
Prime Music faz mudanças em sua gerência comercial
Após cinco anos na gerência comercial da importadora Prime Music, de Londrina/PR, Silvio Tonelli deixa a empresa. “Chega-se num momento de repensar o futuro”, explica Tonelli, em comunicado ao mercado. “Eu e a Prime Music decidimos em comum acordo que este é o momento correto para seguirmos caminhos diferentes.” Até o fechamento desta edição, a diretoria ainda não havia anunciado quem assumirá o posto até recentemente ocupado por Tonelli.
Glenn Kotche | Wilco
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ÚLTIMAS
PAPO RÁPIDO Izzo Musical irá distribuir a Elixir em toda a AL
Há dez anos, uma das maiores e mais tradicionais empresas do setor musical no Brasil distribui a marca de encordoamentos Elixir no País. Seu trabalho, sempre reconhecido pela marca norte-americana, ganha novas dimensões: a partir de agora a Izzo Musical será a responsável pela Elixir em todos os países da América Latina. Quem conta os detalhes é a diretora da empresa, Priscila Storino:
Simone e Priscila Storino, diretoras da Izzo Musical
Qual será o modelo de trabalho da Izzo com a Elixir na América Latina? Quais países estão envolvidos? A Izzo será o distribuidor oficial Elixir para a América Latina. No decorrer dos anos, construímos uma história de sucesso com a Elixir no Brasil e queremos implantar nossa receita em outros países, ajudando o varejista a desenvolver as vendas da marca, já consolidada no mundo todo, mas ainda com muito espaço para crescer na América Latina. Nossa estrutura logística estará localizada em Miami e nossa equipe comercial, administrativa e de marketing será dividida nos escritórios do Brasil e em Miami. Essa estrutura servirá também como base para a expansão de nossas marcas próprias: Izzo, Timbra, SG, Vulcan e Dolphin para a América Central.
Quais serão as primeiras ações deste trabalho na América Latina? Estamos inicialmente mapeando os países de atuação e a partir dos resultados vamos criar um plano estratégico da marca que envolva ações de marketing, trading e comercial adequadas para cada país, onde os clientes poderão comprar os produtos Elixir de forma prática, segura e rápida. Nesse caso, estamos vendendo soluções para facilitar o atendimento aos clientes. Possuir estoque próprio nos Estados Unidos nos permite atender a todos com muita agilidade e prontidão.
O que você pode dizer da realidade atual da Izzo Musical, no geral? A Izzo é uma empresa que em breve completará 100 anos e que dispõe de um know-how incrível no segmento de instrumentos musicais e acessórios. Muitos nos conhecem somente como importador e distribuidor, mas somos exportador e fabricante de percussão e cordas, defendemos o ‘made in Brazil’ e nossos instrumentos são referência em diversos países no mundo: Alemanha, França, Inglaterra, Japão, entre outros. Nossa intenção é proporcionar aos parceiros a nossa experiência em construir cases de sucesso como fizemos com as nossas marcas no Brasil e no exterior.
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Anafima lança novo comercial de incentivo musical
Em 2013, a revista Música & Mercado, em parceria com a Associação Nacional dos Fabricantes de Instrumentos Musicais e Áudio, Anafima, lançou o vídeo Hora de Fazer Música, com ampla veiculação nas mídias indoors (metrô, ônibus, shoppings etc.) do Brasil e na internet. ‘Fazer valer a vida’ é o título — adaptado para o português — do novo comercial, agora sob comando integral da associação, para valorização da música no Brasil e no mundo. Além de vídeo, a campanha terá versão para rádio e internet, com banners e publicidade em veículos impressos. “Associados da Anafima buscam o mercado legalizado e o crescimento do mercado da música. Isso transita por estímulo, ações concretas e parcerias políticas. Nossos focos de atuação são a exportação, a promoção setorial e a redução da carga tributária”, explica Daniel Neves, presidente da entidade.
Anúncios em revistas e jornais são mais confiáveis
De acordo com consumidores ouvidos pela Nielsen nos Estados Unidos, empresa especializada em estudos sobre comportamento do consumidor, anúncios em mídia tradicional ainda são a forma mais confiável de mídia paga na América do Norte. Mais da metade dos entrevistados diz confiar mais em plataformas como jornais, revistas, TV, rádio e ou-
tdoor. Já as chamadas novas plataformas de mídias mencionadas na pesquisa, incluindo vídeo on-line, mídias sociais e banners on-line receberam uma classificação de confiança inferior a 50%. (Esta nota foi originalmente publicada no site adNews: www.adnews.com.br)
Equipo no programa musical Superstar
A importadora e distribuidora Equipo foi a responsável pelo fornecimento de todos os equipamentos do novo programa musical da TV Globo, o Superstar. Foram cedidos à emissora diversos instrumentos musicais, que formam uma banda completa. Entre eles, baixos e guitarras da Ibanez, amplificadores Laney e Hartke, além de bateria da marca Tama e fone de ouvido Koss. A Equipo também foi responsável pelo fornecimento de produtos para as duas edições do programa The Voice Brasil, realizadas em 2012 e 2013.
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MIX DE PRODUTOS
Vendendo seu mix
SELECIONAMOS ALGUNS ITENS PARA QUE VOCÊ AGREGUE COMO SUGESTÃO DE VENDAS DE UM PRODUTO. OS PREÇOS SÃO SUGERIDOS PARA VENDA AO CONSUMIDOR FINAL, UMA MÉDIA TIRADA DE TRÊS OU MAIS LOJAS. LEMBRE-SE, SÃO SUGESTÕES PARA QUE VOCÊ CONHEÇA TODAS AS COMBINAÇÕES QUE PODEM LEVÁ-LO A VENDER MAIS E MELHOR. INSPIRE-SE E MONTE UM KIT COM OS MODELOS QUE VOCÊ TEM NA SUA LOJA. VAMOS VENDER!
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Timbra Pandeiro 11” fórmica R$ 240,00
Gospel Rozini Cavaquinho Clássico RC02 R$ 650,00
Strinberg Correia CO4 Gospel Deus é Fiel R$ 31,00
Waldman Controlador MIDI Nitrogen R$ 580,00 Torelli Ganzá MPB 200 x 50 mm R$ 30,00 Roland Sintetizador Juno Di R$ 3.200,00
Sabian Pratos HHX Gospel Praise and Worship Pack PW2 R$ 4.220,00
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FSA Cajons Gospel FG 1501 R$ 480,00 Gope Repinique 30x10” alumínio R$ 210,00
Behringer Microfone dinâmico XM-1800 S R$ 190,00
Datrel Mesa de som MVX42T USB R$ 400,00
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Yamaha Sintetizador Motif XF7 R$ 13.500,00
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SETUP
Eddie Vedder solo
EM SEU PROJETO SOLO, O VOCALISTA, GUITARRISTA E LÍDER DO PEARL JAM EXPLORA COM FORÇA O SEU LADO COMPOSITOR, REFORÇA SEU CARISMA E APRESENTA LETRAS E MELODIAS DRAMÁTICAS, ALÉM DE OUSAR. SEU SEGUNDO ÁLBUM SOLO, UKELELE SONGS, TEM MÚSICAS ROMÂNTICAS COM A BASE DO INSTRUMENTO QUE LHE DÁ NOME. O PRIMEIRO, INTO THE WILD, FOI CRIADO COMO TRILHA DO FILME — UM SUCESSO — CHAMADO, NO BRASIL, DE NA NATUREZA SELVAGEM.
O
músico fará três shows no Brasil em maio, dois em São Paulo e outro no Rio de Janeiro, mas você confere primeiro aqui os equipamentos que ele poderá utilizar no palco e ainda algumas peculiaridades sobre o que Vedder usa ao gravar.
Microfone
Desde 1992, o músico utiliza o mesmo microfone em suas apresentações: o Audix OM-7. O modelo, dinâmico, foi desenvolvido para uso específico em shows que exigem sistemas de PA, proporcionando o máximo de ganho. Aqui, a Audix é distribuída pela Gobos do Brasil.
Guitarras
Como um músico que não tem acordo de endorsement com nenhuma empresa, o guitarrista pode optar pelos melhores modelos de todas as marcas que desejar. Guitarras Fender e Gibson, Mosrite, Schecter, entre outras, fazem parte do rol de instrumentos do artista, que gosta bastante dos sons dos modelos antigos. Confira alguns:
• Modelo Ventures de 12 cordas que pertenceu originalmente à incrível coleção do baixista do The John Entwistle • Mosrite Johnny Ramone Signature
Fender
• 1952 Fender Telecaster • 1963 Fender Telecaster Black • 1981 Fender Telecaster Black • Muitas outras Fender antigas ou reeditadas
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Mosrite
Gibson
• Gibson SG Gold Finish • Gibson SG Jr. Blue-Green Finish • Gibson SG Jr. Red Finish • Gibson SG Black Finish • 2001 Gibson SG Pete Townshend Signature
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Schecter
• 1985 Schecter Telecaster Black • 1996 Schecter Telecaster Gold
Outras marcas
• 1987 Rickenbacker 360 Black • 1998 Jerry Jones Electric Sitar Black
Ukelele
Todos os ukeleles do músico foram construídos especialmente para ele. O que ilustrou a foto do disco Ukelele Songs é da marca Devine Ukelele. Dizem as boas línguas que ele também possui: • Earnest Tululele, modelo Custom Tenor Uke também, pelo luthier Joel Eckhaus. • E o Mya-moe Striped Myrtle Tenor Classic
Violão
• Martin ‘0-18’ ou ‘0-17’, não há
consenso sobre qual dos modelos ele utiliza, contudo ambos são vintage e foram fabricados por volta de 1930.
Amplificadores
‘infinito’. Utilizada pelo músico, principalmente na canção “Rearviewmirror”. • Palhetas: Dunlop Tortex .60 mm
• Hi-Watt DR-504 50w cabeçote • Gabinete Marshall 1960B 4x12 • 4x10 Fender Super Reverb
Pedal
• Boss DD-5 Digital Delay. Preferido por boa parcela de músicos, possui até delay reverso.
Acessórios
Variados • E-Bow. Esse dispositivo é utilizado por diversos guitarristas. Ele cria um campo magnético que faz vibrar a corda, prometendo um sustain
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• Gaita Hohner Marine Band 1896 • Pandeiros: Vedder utiliza os modelos da linha para iniciantes da Latin Percussion, a Cosmis Percussion.
Cordas
• GHS Boomers (.010-.50) • Fender Bass VI Strings • No violão: Martin M150 Bronze Wound 80/20 Bronze Medium
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MUNDO DIGITAL
Conheça 10 aplicativos gratuitos para ajudar na gestão de seu negócio VOCÊ PODE AGILIZAR DIVERSOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS DIRETAMENTE DO SEU CELULAR. CONFIRA ALGUNS APPS TOTALMENTE GRATUITOS PARA CARREGAR NO BOLSO E GERENCIAR O SEU NEGÓCIO DE ONDE ESTIVER
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á se tornou redundante falar sobre as facilidades que a tecnologia pode proporcionar, e nesta fase da revolução digital, o que está bastante popular é o aplicativo. Melhor, os milhares de aplicativos para dispositivos móveis, seja para tablets e/ou celulares. Pois bem, listamos aqui dez deles, gratuitos, que vão ajudá-lo a administrar a sua empresa onde você estiver, na hora que quiser. Vamos a eles:
1.
Pai sites.ibpt.org.br/pai
Este app foi desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) para auxiliar negócios, estejam eles no início de sua vida comercial ou que precisem dar um up na gestão. Na verdade, o Pai (Programa de Assessoramento Intensivo) assessora sobre fluxo de caixa, controle de estoque, impostos por nota emitida, preço médio, projeção de gastos etc. Disponível para Android, iOS, Windows e outros.
2.
SamCard samcard.net
Famoso, este app permite
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que ao fotografar o cartão de visitas de alguém os dados sejam transferidos automaticamente para a agenda de telefone. Somente para iPhone. Também com versões gratuita e paga.
3.
BizExpense somente pela App Store
Com ele o executivo pode escanear recibos, fazer gráficos e exportar dados para o Excel, além de criar categorias personalizadas de acordo com suas necessidades. Para iPhone.
4.
Sendgine linkedin.com/company/ sendgine-com
Este é um organizador de e-mails. Organiza as mensagens, define os e-mails indesejados — e
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os inutiliza — e cria páginas de novos projetos, inclusive com calendários e aviso de prazos. Para iPhone.
5.
Dropbox dropbox.com
6.
Simulador de Importação bit.do/app-seb-imp
Bastante popular no mundo corporativo, permite compartilhamento de arquivos pesados, além de armazená-los na web. Permite sincronização com outros dispositivos e possui versões gratuita e paga, esta com mais recursos. Pode ser acessado por diversos sistemas operacionais.
Desenvolvido pelo Sebrae para auxiliar no comércio exterior das empresas, permite calcular o custo estimado das mercadorias compradas no exterior, mas não só. Também oferece os números estimados de lucratividade da operação. Para iPhone, Android e web.
7.
Intercom intercom.io
Este é um app para se comunicar e entender o cliente de maneira mais personalizada. O app fi ltra informações, disponibiliza facilmente os dados de seus clientes, autoriza negócios e cria interatividade. Permite ofertar de maneira customizada — como dizem no próprio site do app, “transformam o cliente em ser humano”.
8.
Evernote evernote.com
9.
AppMesh appme.sh
Armazena arquivos de toda ordem, de imagem a texto e áudio, além de permitir o compartilhamento e a sincronização com smartphones, tablets, PCs e Macs. Tem versões para diversos sistemas operacionais e seu principal slogan é “lembre-se de tudo”. Há versões paga e não paga. Quanto mais uploads você faz, mais recursos ganha.
Desenvolvido para ajudar o controle de vendas. Fácil de usar, congrega informações sobre os seus consumidores até no modo off-line. Também disponibiliza o compartilhamento de informações, entre outros recursos. É um CRM que você leva aonde quiser. Somente para iPhone.
10.
Validation Board leanstartupmachine. com/validationboard
Tem uma ideia para lançar um produto, fazer uma promoção ou uma ação que demanda planejamento,
estimativas, prazos etc.? Então este app precisa estar no seu dispositivo. Grosso modo, é um enorme calendário que gera inclusive estatísticas para você testar suas ideias em tempo hábil e saber se elas darão ou não retorno. A versão paga permite mais recursos. n * Fonte: Site PME Estadão: pme.estadao.com.br.
INTERNACIONAL Por Marta Rojas e Antonio J. Reina
A próxima revolução da Avid COMO NEM TUDO É O QUE PARECE, A SAÍDA DA MARCA DA NASDAQ TROUXE BURBURINHOS QUE NÃO CONDIZEM COM O QUE DE FATO ACONTECEU NEM COM A REALIDADE DA EMPRESA. PREPARE-SE PARA O QUE VEM POR AÍ
Os equipamentos da Solutions Architectes são soluções personalizadas para grandes clientes
P
Interior da sede da Avid em Burlington, Massachusetts
oucas empresas podem presumir ter a invejável posição de mercado ocupada pela Avid. Fundada em 1987, A empresa se baseia nas necessidades em poucos anos se conver- Prêmios recebidos pela Avid dos clientes na hora de desenvolver novos produtos teu em uma das principais companhias no universo do áudio e da encarregam das ações de comunicação um atraso da companhia em comuniedição profissional. E por quê? Porque, e marketing e também trabalham com car suas operações financeiras. E não, em certa medida, a empresa ajudou a a imprensa. Só se ocupam das grandes o ocorrido não está relacionado com mudar a maneira de se fazer as coisas. linhas de produtos, como consoles e os rendimentos da empresa, conforme E agora ela pretende revolucionar de mixers, e uma vez que os vendem, di- garantiram fontes seguras à Música novo com a Avid Everywhere, seu ideal gamos que se esquecem do produto. De & Mercado. Atualmente, a Avid está de solução integral para criação multi- outro lado estão os revendedores, uma atualizando seus dados, algo que está mídia. Conquistarão seus objetivos? rede chamada por eles de ‘Elite’ que é tomando muito tempo devido à quanÀ primeira vista, a organização responsável por instalar o produto, tidade de transações comerciais, conda empresa parece simples, com o de- atualizá-lo e dar o prosseguimento téc- tabilizando números de oito anos e partamento de áudio de um lado e o nico, com todo o pós-venda, ainda que meio (correspondentes a 5 milhões de de vídeo de outro. Contudo, a coisa se assistidos pelos especialistas da Avid. transações). E até meados deste ano, a complica um pouco quando falamos Essa complexidade, adicionada à Avid espera estar com todos os dados de como se estruturam as vendas. quantidade de transações que a em- atualizados para solicitar seu reinO departamento de vídeo tem ven- presa realiza anualmente, têm criado gresso às operações da Nasdaq. da direta, mas o de áudio funciona alguns problemas. No dia 25 de fevequase que exclusivamente com distri- reiro as ações da Avid deixaram de ser Muito caro? buidores e revendedores. Os distribui- vendidas na bolsa de valores de tecno- Todos sabem que o perfil de cliente dores, além de vender os produtos, se logia dos EUA, a Nasdaq, por conta de da empresa é composto por grandes
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grupos de rádio e televisão, estúdios de pós-produção de cinema e música, e clientes do segmento educacional, especialmente a partir de 2006, com a aquisição da Sibelius, marca de softwares musicais para aplicações profissionais. Em todo o processo, o preço é um fator relativamente importante. Para a empresa, simplesmente um efeito secundário da qualidade que distingue a marca, mas para alguns clientes é, às vezes, motivo de queixa. “Algumas pessoas se queixam de que precisam investir dinheiro quando chega alguma atualização, mas a tecnologia está em constante desenvolvimento e para inovar e estar à frente com a garantia de qualidade que nos caracteriza é necessário aplicar recursos e investimentos”, explica o executivo Sébastien Dehé.
Avid Everywhere
A maioria dos consumidores da Avid sabe que a qualidade tem um preço e é exatamente esse tipo de cliente que busca a empresa como principal fornecedora. A ousadia e a visão estratégica da companhia possuem forte poder de atração. Em 2012, por exemplo, desfez-se de sua divisão para consumidores ao vender a M-Audio. “Historicamente, a Avid tem sido uma empresa para profissionais, centrada no broadcast e na pós-produção, e a venda estratégica da M-Audio, na mesma linha que a da Pinnacle, indicou a nossa centralização nesses setores”, conta Dehé. Hoje a empresa está em uma posição perfeita para realmente ser a líder nesses setores. Em setembro de 2013 anunciou sua nova visão para atender os meios de comunicação e o setor de broadcast: a Avid Everywhere — com soluções atualizadas para produção em áudio, edição, distribuição de conteúdo multiplataforma, colaboração etc. O conceito da Avid Everywhere ex-
AMÉRICA LATINA EM FOCO O diretor de vendas para a América Latina, Pepe Reveles Gonzales, oferece alguns highlights da marca na região. Acompanhe. Quais países latino-americanos possuem maior volume de vendas? Brasil e México são as maiores economias que atendemos; portanto, representam maior volume de vendas. Entretanto, isso não quer dizer que outros países não estão tendo bons resultados e crescendo nesse último ano. Toda a região é muito dinâmica e de constante expansão. Da extensa gama de produtos da marca, qual é a que está alcançando melhores resultados? Sem dúvida, o Pro Tools é o nosso produto mais popular e é uma referência na indústria. No mercado de áudio ao vivo, os consoles Venue têm se tornado uma de nossas estrelas, sendo referência no segmento. Como você analisa a atualidade do setor audiovisual? A indústria está em expansão em toda a região, com constante aumento da demanda de conteúdos audiovisuais e de shows ao vivo de maior qualidade. É um momento interessante e cheio de oportunidades para os geradores de conteúdo e para quem desenvolve soluções que lhes permitam atingir os consumidores de forma mais rápida e eficiente.
pressa a nova estratégia: conectar os profissionais criativos e as organizações audiovisuais de uma maneira colaborativa, mais eficiente e rentável. Benjamin Desbois, um dos executivos de venda da marca, explica: “A Avid se transforma em um completo ecossistema que abarca cada um dos aspectos dos meios digitais, convertendo-se em algo muito mais direto, com soluções mais integradas e completas. Cada vez com mais conteúdos, mas, nesse sentido, ainda não há padrões e pensamos que este é o futuro, começar a criar esses padrões. Acreditamos que, por nossa experiência e história, estamos na posição certa para realizar essas mudanças”. E a colaboração chega a outro nível, o B2B. A empresa já está com uma as-
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sociação de clientes em que os grandes criadores de conteúdos multimídia a ajudam a identificar os problemas mais importantes enfrentados pela indústria audiovisual e colaboram, conjuntamente, para o desenvolvimento de novos produtos para sanar essas dificuldades. Após o Pro Tools, em 1999, e a abertura para uso com diversas interfaces com a versão nova do PT, em 2010, chega, enfim, a nova revolução da Avid. Segurem-se. n AVID
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Bacharel em música e especialista em publicidade pela Universidade de São Paulo (ECA/USP). Atualmente é coordenador de comunicação e marketing da Golden Guitar Instrumentos Musicais Ltda. e responsável pelo marketing da Fuhrmann. E-mail: migueldelaet@gmail.com
COMO INVESTIR EM MÍDIA: A ARTE DE ESCOLHER O MELHOR VEÍCULO PARA ANUNCIAR E TER BONS RESULTADOS
N
o artigo anterior ((M&M 71) tratamos da importância de se investir em um negócio. Afirmamos que investimento é um gasto ativado em função de benefícios futuros e, por essa razão, o investidor deve saber muito bem quais serão os referidos benefícios e prever quando os mesmos deverão se apresentar. Quando o assunto é comunicação e marketing, inevitavelmente, o investimento em mídia, cedo ou tarde, surgirá. Por essa razão, trataremos agora de um dos mais polêmicos e fundamentais assuntos: investimento em mídia. Quando falamos de mídia, as pessoas, de forma geral, imaginam um mundo onde vivem as celebridades, canais de TV, revistas e jornais. Pensando de forma grosseira, podemos dizer que está correto. Mídia é a forma aportuguesada de se grafar a pronúncia inglesa para media, que se refere ao plural latino de medium. Sendo assim, mídia está relacionado aos “meios” de comunicação. Geralmente classificamos os meios de comunicação em cinco grupos: mídia impressa (jornais, revistas), mídia eletrônica (rádio, TV, internet), mídia extensiva (busdoor, outdoor, placas, indoor, painéis etc.), new media (relacionado a novas formas e tecnologias comunicacionais) e no media (ações/ ativações em PDV, trade MKT etc.). Cada tipo de mídia tem seu aspecto singular para atrair público e, de certa forma, interagir com ele. Quando uma
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empresa, seja um fabricante, distribuidor ou lojista, deseja investir em mídia, é essencial ter consciência do que deseja com a ação, estudar qual tipo de mídia é o mais adequado para propagar a sua mensagem e saber de que forma irá utilizá-la. Em suma, quando tratamos de mídia, estamos falando de uma ação de alta importância estratégica que deve ser muito pensada para que o investimento seja capaz de gerar os retornos estabelecidos no plano de investimento.
Plano de mídia
Certa vez conversei com um fabricante de acessórios que afirmava: “Gastar com anúncio é perda de tempo, pois não gera retorno”. Fiquei interessado e pedi para que me explicasse como ele chegou àquela conclusão. Olhando para uma revista dedicada ao universo guitarrístico, ele disse: “Anunciei uma vez nessa revista, por exemplo, e não gerou nenhum resultado. Vendi a mesma coisa que no
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mês anterior”. Quando perguntei se ele havia anunciado apenas naquele veículo de comunicação e apenas em uma edição, a resposta foi afirmativa. Evidentemente a ação de anunciar apenas uma vez em um único veículo de comunicação não geraria retorno no curto prazo. Afinal, foi uma ação isolada sem o mínimo planejamento. Isso sem investigar se a linguagem e a arte aplicada no anúncio estavam alinhadas à marca e ao público da referida revista. Muitas vezes a velha história de que “eu já investi em anúncio e isso é uma bobagem, pois não gera retorno” mostra que o erro foi ter anunciado de forma errada, na hora errada e, talvez, no local errado. O plano de mídia é a forma como é organizada a divulgação da campanha publicitária nos veículos que sejam mais relevantes para o público-alvo do seu produto ou serviço. Quando iniciamos um plano de mídia, antes de pensar nos diversos tipos
de meios que podemos utilizar, devemos levar em consideração o quanto temos de recursos para investir. Por essa razão, também teremos uma classificação midiática de acordo com o envolvimento da empresa e o investimento necessário. Vejamos, a empresa pode desenvolver um trabalho de mídia própria, em que a marca possui total controle de sua comunicação e o respectivo direcionamento (site, mídias sociais). Também pode ser desenvolvido um trabalho de mídia adquirida, em que a marca se torna pauta de discussões em diversos veículos da impressa e eletrônicos, por exemplo (exposição espontânea, buzz, assessoria de impresa), quando a marca não precisa de nenhum investimento financeiro e pode ter lucros que chegam à casa dos milhões de reais. Além de, é claro, a mídia paga contratada pela empresa.
Um exemplo de campanha bem-sucedida: publicidade do Boticário que mexe com a autoestima das pessoas
Mão na massa
Um bom plano de mídia segue estratégias que indiquem qual o veículo de maior influência para o público-alvo da marca, tendo como base diversas informações, como o estilo de vida, hábitos e comportamento, renda e os desejos desse público. Seja mídia impressa ou eletrônica, o tipo de público que se quer atingir é um dos principais fatores que devem ser observados. Apresentadas as possibilidades de mídia, conhecendo o produto e para quem se destina, feitas as pesquisas sobre o cenário mercadológico onde foram mapeadas as ações da concorrência, levantamos os objetivos que podem estar relacionados ao posicionamento de marca, engajamento do público-alvo, aumento do volume de vendas, entre outros fatores. A partir disso, iremos desenhar a estratégia, em que selecionaremos de forma criteriosa os meios e os veículos de comunicação conforme o potencial de consumo do público-alvo. Por exemplo, tenho uma loja dedica-
da a vender acessórios de instrumentos de sopro. Terei um resultado satisfatório se anunciar em uma revista de guitarra com o intuito de realizar uma campanha de promoção de vendas? Possivelmente, não. Caso eu anuncie em sites especializados em produtos de sopro, fóruns de discussão na internet dedicados a instrumentistas de sopro e veículos de comunicação dedicados a esses instrumentistas, meu resultado será melhor. O meio eletrônico, neste caso, gerará mais retorno para a loja, pois o impacto da mensagem nesse tipo de mídia é imediato, muitas vezes dire-
cionando automaticamente o músico para a loja. Um anúncio em um veículo impresso não garante a velocidade necessária para uma promoção de vendas, ainda mais se for um veículo dedicado a outro instrumento. Após definir estrategicamente os meios, surge a preocupação com a tática, quando iremos observar a utilidade de cada veículo de comunicação na campanha, sempre aliado com o objetivo traçado. Seguindo o exemplo anterior, se o lojista especializado em instrumentos de sopro que deseja anunciar em uma revista dedicada ao universo gui-
APRENDA JÁ tarrístico pensasse em uma campanha de médio e longo prazo com o intuito de apresentar aos guitarristas o benefício de também tocar instrumentos de sopro, por exemplo, sua campanha estaria alinhada ao objetivo traçado. Finalizadas as ações da campanha, chega o momento do post-buy, em que confrontaremos o resultado efetivo da campanha com aquilo que foi planejado, fundamental para a elaboração do relatório.
Quanto custa?
Para saber se o custo é alto ou baixo pelo anúncio, assim como é importante saber calcular a aquisição de cada cliente, é importante conhecer o custo do alcance do veículo. Geralmente os veículos impressos apresentam valores de tiragem. O ideal é solicitar o número de circulação. Caso não desejem informar e o veículo seja distribuído em banca, calcu-
le cerca de 30% do número de tiragem. Em geral, temos de três a quatro pessoas lendo a mesma revista. Calculando 30% do número de tiragem e multiplicando esse número por quatro, você obtém o alcance médio do veículo. Divida o valor do alcance médio por mil. Após isso, divida novamente pelo preço do anúncio e você terá o que chamamos de custo por mil (CPM). No caso das campanhas de internet, é mais fácil fazer esse cálculo, pois é comum o próprio veículo oferecer o pacote do anúncio baseado no CPM. De qualquer modo, é importante criar mecanismos para calcular. Outro aspecto importante: geralmente há dispersão de público. Por essa razão, veículos de comunicação dirigidos a um público segmentado possuem um valor acima da média, pois têm menor índice de dispersão. Tudo isso deve ser levado em consideração na hora de elaborar o seu plano de mídia.
ANÁLISE E SELEÇÃO DE VEÍCULOS: Adequação de público-alvo. De maneira geral, os veículos são pensados para uma determinada faixa de público. Mesmo dentro de um veículo segmentado, existem diferentes segmentações. Podemos observar isso na programação de um canal de TV, por exemplo: programas de auditório, entretenimento, séries, jornalismo etc. Em revistas podemos observar as seções que dividem a publicação por temas. Podemos ver também a segmentação por sexo em programas esportivos (masculino) e programas de variedades (feminino). Por essa razão, temos propagandas de aparelhos de barbear associados a esporte, e produtos de beleza em seções de variedades e programas ligados ao universo feminino. Adequação editorial. O conteúdo editorial do veículo e o produto a ser anunciado precisam estar relacionados. Anunciar instrumentos de sopro em veículos dedicados ao universo guitarrístico pode não ser a melhor escolha. Níveis de audiência. Se existe uma meta de audiência muito alta, o veículo de comunicação precisa seguir alinhado ao plano de mídia. No caso de canais da TV aberta, por exemplo, o nível da audiência tem impacto direto no alcance da meta de GRP (pontos de audiência bruta) do plano de mídia. Verba. É o principal fator que irá limitar as opções midiáticas. É por isso que a análise da relação custo-benefício (por exemplo, realizada pelas análises de CPM, custo por mil — veja no texto principal) são de grande importância.
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E o anúncio?
Não adianta criar um bom plano de mídia se o seu anúncio não é bom. Uma chamada criativa, um bom texto, imagens atraentes e chamativas, identificação da marca e produto com um bom slogan são essenciais para a sua campanha fazer sucesso. No setor musical são raros os casos de empresas contratarem agências de comunicação para desenvolver campanhas. No entanto, é essencial ter noção daquilo que se está fazendo para ter bons resultados. A agência AlmapBBDO criou uma série de anúncios muito bem alinhados ao novo slogan ‘você pode ser o que quiser’ explorando belas jovens caracterizadas de personagens de contos de fadas e um texto dando um tom contemporâneo, enaltecendo a capacidade de os produtos de beleza da marca ajudarem as mulheres a ser poderosas, irresistíveis, sensuais. No anúncio, em que temos uma mão segurando uma maçã e uma jovem caracterizada de Branca de Neve, há o seguinte texto: “Era uma vez uma garota branca como a neve, que causava muita inveja não por ter conhecido sete anões, mas vários morenos de 1,80 m”.
Conclusão
Investir em anúncios é essencial para propagar o seu produto ou serviço, mas toda ação deve ser pensada e planejada. Se o produto é novo, apenas um anúncio publicado em um veículo não resolverá o problema. Uma programação de longo período é fundamental para o potencial consumidor se envolver com a marca. A escolha do melhor tipo de mídia e do melhor veículo, associada ao melhor período de veiculação para a sua campanha, deve ser feita com cuidado. Além disso, não adianta ter todo o cuidado na hora de decidir qual o melhor veículo se o anúncio for ruim. Desenvolva um anúncio atraente e que desperte o interesse do consumidor. n
EMPRESA
A tradição da Gope JÁ SE VAI MAIS MEIO SÉCULO DE HISTÓRIA. DO ACORDEÃO, PASSANDO PELO SOPRO, BATERIA E CHEGANDO À PERCUSSÃO, CONHEÇA A HISTÓRIA DA GOPE E UM POUCO DO CONHECIMENTO DE SEU FUNDADOR, HUMBERTO RODELLA
A
história da Gope remonta à Itália há duas gerações passadas, quando o avô de Humberto Rodella, fundador da marca, criava acordeões no país, ofício que continuou a realizar ao migrar para o Brasil. O pai de Humberto, outro grande luthier, era especializado em instrumentos de sopro, mas por forças do destino criou sua primeira bateria artesanal: o primeiro produto de grande sucesso da marca. Foi com as baterias que a Gope alçou fama, principalmente após estas se tornarem o instrumento oficial das apresentações musicais nos festivais da Record na década de 1960. Inclusive, alguns consideram esse acordo como o primeiro contrato real de merchandising na história da televisão brasileira. Na época, os negócios também já haviam sido ampliados e a empresa fabricava alguns instrumentos percussivos para bandas de escolas de samba da região em que ficava a sede da companhia, na capital paulista. Com o sucesso de seus produtos, a empresa foi ampliando também sua área fabril e já há alguns anos está em pleno funcionamento em
um espaço de mais de 10 mil m2 em Embu-Guaçu, na Grande São Paulo. As baterias já não são mais fabricadas, sendo o core business atual da empresa os instrumentos e acessórios de percussão, com centenas de produtos em seu portfólio. O marketing, assim como foi no começo, ainda é um aspecto levado a sério. Além de uma boa política de endorsement — nomes como Olodum, Oswaldinho da Cuíca, Dudu Nobre, Douglas Las Casas, Leandro Sapucahy, Grupo Trio Preto, Nenê Brown e outros fazem parte desse time —, a empresa realiza workshops e apoia casas de shows, sambistas mirins, diversas escolas de samba, além de incentivar encontros entre os sambistas, abertos ao público, com rodas de samba semanais em seu showroom, no centro de São Paulo. A tradição com a marca é tanta que o fundador Humberto Rodella é chamado no meio musical de Papa da Percussão. Oficialmente, o ano de fundação da empresa é 1962; de lá para cá mudanças no País e no comércio foram pontuais também na história da Gope. Quem conta é
Nossa origem é nosso maior valor [...] Tradição é a transmissão de práticas ou de valores de geração em geração. Esse é nosso lema 58 www.musicaemercado.com.br
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INSTRUMENTOS GOPE EM BANDA MARCIAL
o próprio diretor-presidente da empresa, Humberto Rodella, que também oferece seu conhecimento com a experiência adquirida em meio século de mercado. Qual foi a mudança mais importante na história da Gope? Deixar de fabricar as baterias foi uma grande mudança da empresa e o redirecionamento do negócio para a área de percussão. Mudou-se a área de foco, porém permaneceram a qualidade e o objetivo de sempre oferecer o melhor aos seus clientes. Qual é a principal novidade da empresa hoje? A forma como os instrumentos são fabricados. A Gope sempre busca inovações e
aprimoramentos em sua área de produção. Novas pesquisas e desenvolvimentos surgem a cada dia e isso é sempre incorporado em nossa indústria. Somos pioneiros na percussão. Sempre temos novos projetos e lançamentos a caminho. Este é o nosso estilo e modo de ser. O seu negócio é o samba? Ainda é o período do carnaval o mais importante para a Gope? Não. Temos uma demanda distribuída ao longo do ano. O carnaval é apenas o período de maior visibilidade do negócio no mercado em geral, mas não representa mais o melhor período como antigamente. Na sua visão, qual é a grande diferença do mercado de hoje para o dos anos iniciais da Gope? No geral, piorou muito. Antes a concorrência era menor. Hoje o preço é que dita regras. Qual é a principal peculiaridade do mercado de percussão? Procuram preço, não qualidade. Procuramos oferecer o que a Gope tem de melhor, qualidade, tradição, sonoridade e respeito pelo seu público. Preço não é o nosso foco e sim a garantia da satisfação daquele que adquirir a marca Gope. Claro que sempre com competitividade. Qual é a realidade da Gope hoje, tanto para o mercado doméstico quanto para o internacional? É estável com pequeno crescimento. A Gope tem grande penetração e reconhecimento no mercado internacional, o que tem facilitado o aumento nas exportações. Como o senhor analisa a indústria brasileira hoje? Quais são os principais desafios da produção nacional? Muito dividida com a entrada de produtos chineses. A produção nacional tem o
AS BATERIAS ERAM O CORE-BUSINESS DA EMPRESA EM SEU COMEÇO, HÁ MAIS DE 50 ANOS
SEDE DA EMPRESA EM EMBU-GUAÇU, SÃO PAULO
desafio de manter a qualidade, manter-se ativa e não se deixar levar pela pressão do mercado em abaixar preços e fazer cair o padrão de seus produtos. Com preços tentadores via OEM, por que o senhor optou por manter a fabricação no Brasil? Não nos deixamos levar pela pressão externa. Nossa origem é nosso maior valor. Sempre prezaremos por nossa tradição. Tradição é a transmissão de práticas ou de valores de geração em geração. Esse é o nosso lema. Vocês têm concorrentes com o mesmo perfil de fabricação nacional e fortes no segmento. Como lidam com a concorrência? Há mercado para todos que sabem trabalhar direito e se respeitam. Com trabalho e dedicação, cada um ocupa o seu espaço. A concorrência é sempre bem-vinda. Qual é o diferencial da Gope? Estabelecida há mais de 50 anos, mantém hoje o status de tradição e qualida-
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de. Quem busca Gope não quer apenas um produto e sim tudo que essa marca traz agregado: um estilo diferente de ser, um quê especial, um modo de vida todo próprio. Isso se traduz pelo slogan atual da marca: ‘Só quero Gope’. Qual é a expectativa para o mercado em 2014? Contamos com a organização governamental do País. Sempre com expectativas favoráveis. Qual é o futuro da percussão no Brasil e no mundo? Sempre visamos o crescimento com flexibilidade para adaptação ao que o meio nos oferece. Este é o segredo do sucesso ao longo de nossa história. n GOPE Tel.: (11) 4661-7000 gopepercussion.com.br
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PONTO DE VENDA
JOEY GROSS BROWN
Especialista no mercado de áudio e instrumentos musicais. Pode ser contatado pelo e-mail: joey.grossbr@gmail.com
Tremeliques desnecessários SERÁ QUE ESTÁ RUIM MESMO? SERÁ QUE A CULPA É DO DÓLAR? A CRISE PODE SER OCASIONADA EM FUNÇÃO DE NOSSAS AÇÕES? SIM, PODE
E
lá vamos nós novamente: a crise está absurda, a crise é isso, a crise é aquilo... Todo ano a mesma coisa. Já acredito que devemos escolher uma data para trocar ‘presentes de crise’ e assim todos ficamos felizes nesse dia, sem fazer nada a respeito dos verdadeiros problemas. Hmmmm... parece ótima ideia! Gostei. Dia da Crise! E assim caminhamos a um consenso de que somos incompetentes para lidar com tempos difíceis e desafiadores de criatividade corporativa, e, por que não dizer, coletiva. Somos incompetentes, sim! Ao admitir que a crise é a única culpada de tudo, nada temos a acrescentar. Esperamos a caridade de nossos interlocutores e uma estabilidade do dólar como solução para todos os problemas — aqui apenas atesto que mesmo a indústria nacional sugere que a culpa de o mundo estar errado é sempre do dólar: quando favorável, a culpa é da mão de obra, dos sindicatos e de outros fatores complicados demais para explicar aqui. Já quando o momento não lhes é favorável, simplesmente toda competição é desleal, não ética, canibal e outros milhões de adjetivos. Ninguém menciona a incompetência interna. Engraçado, não? Do outro lado da moeda (e a moeda é sempre o dólar...), temos aqueles que chiam porque a dólar sobe, chiam porque o dólar abaixa, chiam porque o
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A liberdade é boa quando se sabe o que fazer com ela dólar se encontra estável, ou seja, apenas chiam por qualquer coisa e culpam concorrentes, fornecedores, pais de santo e até o pastor da igreja pelo momento ‘difícil’ que estamos passando.
Encontre a causa e achará a solução
O.k., sem hipocrisia, estamos vivendo um período econômico de menor volume, sim. Mas também é justo aceitar que sempre lutamos por essa flutuação econômica e sempre dissemos que ‘lá fora’ era diferente e mais livre. Liberdade é boa quando se sabe o que fazer com ela. Já que nossos governantes insistem em uma linha que não nos empurra a um período de maior consumo ou estabilidade, não podemos apenas ficar olhando e esperando que as coisas caiam do céu. Várias empresas de nosso segmento vêm mostrando competência admi-
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nistrativa e crescendo neste período acima da expectativa e bem acima do que o mesmo período do ano passado. Isso é porque elas enxergam no horizonte um ano de 2014 de desafios, sim, mas também de muitas oportunidades. E não estou falando de Copa. Copa do Mundo sem a tradicional seleção do Paraguai para mim é como cerveja sem álcool... esquece! (momento fi losófico e patriótico do autor). O que é importante fazer é identificar a tal ‘crise’ dentro de cada estabelecimento e analisar se não somos nós que a criamos para justificar incompetências ou a preguiça de fazer algo diferente. Ao constatar a verdadeira causa, devemos nos apressar em apresentar soluções palpáveis que não sejam também simples teorias e filosofias, mas ações coerentes e praticáveis. Em tempo de ‘crise’, trabalhe dobrado! O resultado vem! Quer apostar? Até a próxima! n
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EDUCAÇÃO MUSICAL
21 de junho: Dia Nacional do Ensino da Música NO ANO PASSADO CERCA DE 180 LOCAIS FORNECERAM AULAS DE MÚSICA GRATUITAS, LEVANDO CENTENAS DE PESSOAS A TEREM CONTATO COM INSTRUMENTOS MUSICAIS. O QUE VOCÊ ESTÁ ESPERANDO PARA PARTICIPAR?
I
magine um dia com aulas de música gratuitas em todo o País, foi o que ocorreu em 2013, no Brasil e na Inglaterra, durante o Dia Nacional do Ensino da Música. Ao todo, mais de 400 horas de ensino da música foram dadas Brasil afora, com aulas que iam da flauta ao piano. Em 2014, o evento ocorrerá no dia 21 de junho e tem como meta chegar ao mínimo de 500 horas de aulas grátis. A ideia de trazer o evento ao Brasil veio ao assistir uma apresentação de Paul McManus, diretor da associação da indústria da música do Reino Unido e criador do National Play Day (Dia Nacional para Aprender
21 de junho
Sugestões de ações para o Dia Nacional do Ensino da Música ✓ Faça parcerias Além de realizar uma parceria com o professor de música de sua região, você pode ir além e iniciar sua própria escola. ✓ Faça promoções O intenso fluxo de clientes e interessados em música nos dois dias de evento é uma ótima oportunidade para você realizar uma promoção bacana, fortalecendo a sua marca e o relacionamento com clientes antigos e novos. ✓ Se já tem escola de música na loja Aproveite para familiarizar os professores e as aulas ministradas com toda a sua região. É uma ótima forma de incentivar o estudo musical.
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a Tocar) em um seminário nos EUA. Daniel A. Neves, presidente da Anafima (Associação Nacional da Indústria da Música) adaptou o modelo e o trouxe para o Brasil. “Foi um sucesso. Ver os profissionais da área de música, escolas de ensino fundamental, professores, igrejas e até o Sesc incentivando o apredizado musical. Emocionante”, explica Neves. O Dia Nacional do Ensino da Música é uma ação coletiva que visa aproximar crianças, adultos e terceira idade para a prática musical. “Está provado que o ato de fazer música melhora a so-
cialização, a memória, a reabilitação motora, além de ser uma excelente forma de desestressar. Com essa vivência musical esperamos que haja maior valorização e consciência dos benefícios da música, bem como dos profissionais de ensino no País”, enfatiza o presidente. Como no ano passado, a ação já tem adesão de professores, músicos, musicoterapeutas, ONGs, lojistas, escolas de música, conservatórios, entre outros, que oferecerão aulas de música gratuitas e voluntárias (presenciais e/ou on-line) em suas comunidades (Brasil e Portugal). Até o fechamento desta edição, cerca de 150 locais já haviam confirmado a oferta de aulas em seus estabelecimentos.
Como fazer?
O formato é completamente livre, ficando sob a adequação mais conveniente para cada loja. Por exemplo, um estabelecimento pode contratar um professor de bateria e outro de violão por duas horas. Essas duas horas não precisam ser contínuas, podendo ser quebradas em quatro miniaulas de 20 minutos cada, duas para adultos e duas para crianças. Para ter um resultado eficaz, o lojista também
precisa divulgar as aulas grátis em sua região. A Música & Mercado irá auxiliar as lojas participantes divulgando em seu site o nome da loja com o horário das aulas. É só se programar e participar. No Brasil, o movimento foi organizado pela Anafima e Música & Mercado com apoio de Felipe Radicetti, principal líder do GAP (Grupo de Apoio Parlamentar Pró-Música), um dos responsáveis pela organização da sociedade civil para a implementação da Lei 11.789, de música nas escolas; do III Salão Gospel; do movimento Quero Educação Musical nas Escolas; do Sindimúsica; e da associação norte-americana da indústria da música, Namm. n DIA NACIONAL DO ENSINO DA MÚSICA
Assim que suas aulas estiverem programadas, envie para dia@musicaemercado.com.br. Assim a Música & Mercado irá ajudar a divulgar a sua loja. Vamos transformar esse dia em tradição!
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CAPA
Por Antonio J. Reina
Celebrando 20 anos de trabalho duro EM SEU 20º ANIVERSÁRIO, ENTREVISTAMOS JOSEF VALCHAR, COFUNDADOR DA ROBE, EMPRESA COM BASE NA REPÚBLICA CHECA DEDICADA A TRAZER PARA A REALIDADE SONHOS DE DESIGNERS DE ILUMINAÇÃO DO MUNDO TODO
É
difícil acreditar, mas a existência da Robe se deve ao descontentamento de importadores de equipamentos de iluminação que, insatisfeitos com a qualidade dos produtos, decidiram, eles mesmos, fazer melhor. “Quando conheci Ladislav Petrek [cofundador], ele tinha sua própria companhia de importação de scanners e luzes de efeito, além de trabalhar como DJ. Entrei na empresa dele como chefe de vendas, em 1992, e depois de alguns anos nos demos conta de que poderíamos fazer equipamentos com uma qualidade muito maior que a que estávamos importando. E assim foi como tudo começou”, contou Josef Valchar, o outro fundador. Ele ainda destacou: “Trabalhamos como fabricantes para grandes marcas europeias até que, em 2002, a Robe foi lançada como a marca que é hoje em dia”. Conversando com Valchar sobre a evolução e o crescimento da marca, ele nos revelou que “a família Robe”, como ele mesmo a chama, é baseada em cinco elementos de igual importância:
1.
Tornar realidade os sonhos dos designers de iluminação. Se deseja que
sua empresa seja lembrada por seus clientes potenciais, precisa dar-lhes a possibilidade de que seus produtos
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Profissionais do setor de iluminação da América Latina visitam a fábrica na República Checa
Por dentro da fábrica
Os fundadores: Ladislav Petrek e Josef Valchar
possam levar a cabo qualquer projeto de iluminação em que trabalhem, não importando quão difícil possa parecer. “É necessário ouvir o usuário final, ele é o criativo cujas visões devem ser levadas à prática.”
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2.
A sorte do planejamento. Nos ne-
gócios, a maior parte do sucesso de uma empresa ou marca depende do trabalho realizado pelas pessoas que estão envolvidas nela, mas também existe a sorte. “Temos a sorte de lançar os produtos certos, no momento exato e enquanto isso é, em parte, uma questão de sorte, há também uma grande quantidade de estudo e planejamento.”
3.
Ser uma família.
Uma grande ideia é mais fácil de ser colocada em prática se existe gente que te ajuda. “Sempre colocamos um grande esforço em encontrar as pessoas certas para trabalhar, que sejam leais e dedicadas. Pessoas realmente boas em suas atividades.”
4.
Estar sempre presente.
De nada serve ter o melhor produto se o público não sabe que ele existe. “Desde o primeiro momento fizemos importantes campanhas de marketing para ter a certeza de que o público conhecesse a Robe.”
5.
Parte da linha de produção e detalhe do depósito da fábrica
Todo o feedback possível.
Na hora de criar ou melhorar um equipamento é ótimo ter um grande departamento de Pesquisa & Desenvolvimento, mas o segredo é escutar as pessoas que vão usar aquele produto. “Dedicar tempo para entender como os profissionais trabalham e como eles usam os seus aparelhos; entender também as diferenças culturais e do meio ambiente é outra chave para nossa estratégia. Nossos produtos não são projetados por uma comissão de especialistas que pensam saber o que os clientes precisam e desejam; foram,
sim, fabricados depois de considerarmos pontos de vista de um grande número de pessoas, de diferentes trabalhadores de todas as áreas da indústria de iluminação.”
A central europeia Com uma equipe dedicada, não admira que a marca tenha quase 70 patentes registradas ao longo de 20 anos, tudo graças aos engenheiros que compõem o seu departamento de Pesquisa & Desenvolvimento. Essa equipe trabalha em tempo integral e de maneira muito próxima com os departamentos técnico e de vendas, todos controlados em sua sede europeia, em Valasske Mezirici, na República Checa. Nessa sede se realiza o processo completo, desde a concepção até a fabricação, passando pelos testes dos protótipos. Também é de lá que a Robe nutre a sua rede de distribuidores, em 90 países. “A sede europeia é muito importante para a gente. Temos muito orgulho de nossos produtos serem fabricados dentro da Europa, na República Checa”, declara Valchar.
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Menor, mais leve e mais brilhante Se existe algo que a crise europeia ensinou a todos os profissionais, sem importar o setor em que atuam, é que os recursos econômicos, por mais amplos e inesgotáveis que pareçam, cedo ou tarde acabam. O executivo nos revelou que agora a maioria das empresas mudou a sua política econômica interna, gastando o dinheiro de maneira muito mais inteligente. “Uma das novidades é o aluguel compartilhado entre as empresas”, exemplifica o cofundador da Robe. Contudo, o que os clientes mais pedem à marca? Qual é a primeira e mais importante de suas demandas? Segundo o executivo, atualmente a indústria de iluminação passa por uma fase em que tudo tende a ser “menor, mais leve e mais brilhante”. “É uma tendência que também se vê em outras indústrias. Vide, por exemplo, o conceito ecofriendly. A tendência de serem cada vez mais verdes e mais conscientes das emissões de carbono definitivamente vai crescer”, finalizou.
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CAPA
A distribuição da Robe no Brasil
Há 12 anos a Robe atua no País com a mesma empresa, a importadora e distribuidora NewArt. No início, inclusive, a empresa vendia para o varejo, mas ao longo do tempo mudou a estratégia e passou a atender, exclusivamente, a companhias de locação, teatros, produtores de shows, estádios etc. Além do foco em soluções profissionais de iluminação, com a Robe, a empresa também atua com painéis de LED, com a NewLed, e ainda na área de comunicação sem fio, com a Lummen Radio. O diretor da NewArt, Francisco Pinheiro, revela um pouco mais sobre as peculiaridades da Robe no Brasil e sobre seu trabalho junto à marca.
Do início desse trabalho aos dias de hoje, quais foram as principais transformações no mercado brasileiro que impactaram em estratégias previamente estipuladas da Robe para o País? Houve mudanças tanto no mercado como com a marca. No início, o principal mercado eram as danceterias e pequenos shows, hoje esse mercado quase não existe para nós.
Qual é a posição da Robe no mercado brasileiro de iluminação? Líder do mercado profissional de iluminação.
Como o sr. avalia o potencial para os produtos da Robe no País?
Como o mercado profissional de iluminação no Brasil é tão exigente quanto o de países do Primeiro
Mundo, o nosso potencial é muito grande devido à alta tecnologia existente nos produtos Robe. Com isso, a aceitação é praticamente de 100% dos locadores e riders internacionais.
Qual é o objetivo com a marca neste ano?
Consolidar a marca com o maior número possível de shows durante a Copa do Mundo.
Em sua opinião, a ocorrência da Copa do Mundo se refletiu, de fato, nas vendas? Crê que acontecerá o mesmo com os Jogos Olímpicos em 2016?
Até o momento, a expectativa da economia do País é maior do que a expectativa dos eventos para o Mundial. Com relação aos Jogos Olímpicos, ainda é cedo para termos uma ideia.
Qual é o impacto da instabilidade do dólar para a marca no País? Como driblar os aspectos negativos desse cenário? Sem dúvida, é um fator negativo porque clientes com desejo de comprar acabam aguardando um momento melhor para investir em novos aparelhos. Essa situação não tem como ser driblada, pois se trata de produto importado.
O varejo brasileiro também trabalha com moving heads e diversos equipamentos de iluminação. Por que escolheram não fazê-lo?
No início chegamos a vender no varejo, mas hoje é praticamente impossível, porque a tendência é que os produtos profissionais sejam cada vez mais comercializados por menos pessoas e estas sejam cada vez mais capacitadas.
Qual é o produto Robe mais vendido no Brasil? Há algum motivo especial para isso? Robin Pointe. O produto é sem dúvida maravilhoso e possivelmente o equipamento de iluminação mais completo do mercado.
Cite-nos três produtos essenciais da Robe para o mercado brasileiro e por que o são.
Pointe, LEDWash 600, MMX Spot: tudo o que um iluminador precisa para fazer o show dos sonhos. (A.C.C.)
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Três produtos essenciais para o mercado brasileiro Robin Pointe
Esta é a grande estrela da marca desde seu lançamento na ProLight+Sound de 2013. Luminoso, rápido e com um facho paralelo definido que corta caminho no ar e atravessa projeções de vídeo com facilidade. Pode projetar gobos de vidro fixo ou rotatório para produzir imagens precisas no ar e em superfícies com plano focal uniforme. Com um zoom fechado ou até 20°, a saída é nítida e brilhante. Também inclui prisma de seis faces linear ou oito faces circular para criar efeitos de amplo alcance em qualquer tipo de montagem. Aplicando o filtro frost e usando qualquer uma das 13 cores intensas, cria-se um uniforme efeito wash. O Pointe possui uma saída muito maior em tamanho, qualidade e potência do que aparenta ser possível pelo seu pequeno tamanho e pouco peso graças à eficiente lâmpada de descarga de arco curto de 280 W e à configuração óptica da Robe. Esse aparelho com nova tecnologia pode ser eficientemente transportado em case de quatro unidades e satisfazer todas as suas necessidades, como Beam, Spot e Wash.
Conheça os principais eventos realizados no Brasil com o produto: • Reinauguração do Estádio Beira-Rio 2014 • Festival de Verão em Salvador 2014 • Camarote Salvador, Carnaval na Bahia 2014 • Turnê Brasileira David Guetta 2014 • DVD Anitta 2014 • Primeiro DVD de Lucas Ferreira 2014 • Turnê Brasileira Elton John 2014 • Show Hardwell em São Paulo • Miss Ribeirão Preto 2014 • Especial Roberto Carlos 2013 • Festa do Peão de Barretos 2013 • Primeiro DVD de Diego & Diogo 2013 • Festival Villa Mix 2013 • DVD 10 Anos de Léo Magalhães 2013
Robin LEDWash 600
O pequeno Robin 600 LEDWash apresenta 37 LEDs multichip RGBW de 10 watts com saída de cor variando desde tons pastel suaves até as cores saturadas mais ricas. Dispostos em três anéis concêntricos, os LEDs oferecem possibilidades únicas para criar efeitos de alto impacto de cores e padrões que impressionarão a audiência, além de fornecerem uma cobertura wash
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perfeitamente uniforme e ampla. Esse sistema coloca o LEDWash 600 acima de qualquer outro produto wash com LEDs, tornando-o uma unidade verdadeiramente ‘de usos múltiplos’, equipada com zoom motorizado extremamente versátil de 15° a 60°, estrobo potente e rápido e efeitos de estrobo-pulso pré-programados.
Robin MMX Spot
O MMX Spot é um aparelho com uma nova tecnologia que possui um output de luz similar à maioria dos equipamentos de 1.200 W existentes. A unidade usa como base o design completamente novo de tecnologia avançada da série Robin, que fornece aparelhos mais brilhantes, mais eficientes, mais leves e de menor tamanho nunca antes possíveis. O MMX Spot inclui a característica de controle de lâmpada hot-spot, exclusiva da Robe, que permite ajuste remoto de uniformidade de facho ou hot-spot de potência de facho. Sua característica principal é o Disco de Gráficos Duplo: duas placas contrarrotantes totalmente controláveis que podem ser posicionadas em qualquer lugar através do sistema óptico para produzir efeitos visuais únicos.
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CAPA
Novos produtos
Dada a magnitude de uma empresa como a Robe, sua presença nas grandes feiras de negócios sempre gera bastante expectativa porque a companhia, anualmente, apresenta algum
item novo e nunca se sabe quando chegará o próximo produto que revolucionará o mercado. A seguir, as novas apostas da marca. Alguma delas conseguirá converter-se em um produto indispensável para os designers de iluminação?
Robin 1000 LEDBeam
Com uma programação realmente rápida e simples, o novo aparelho da série Robin já se desenha como novo êxito para a Robe. Ideal para grandes cenários, alcança projeção a grande distância ou palcos teatrais extralargos.
Cronologia da
Desde que, em 1994, seus dois fundadores se conheceram e começaram a trabalhar juntos, passaram-se 20 anos, período em que a empresa mudou completamente. Tanto que Josef assegura que não seria capaz de reconhecer a marca hoje baseando-se apenas no início da mesma.
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LiteWare HO
Este equipamento possui bateria integrada para 12 horas de uso com controle DMX dinâmico e com LED RGB completo. Graças à sua grande autonomia, pode-se dizer que é uma unidade totalmente independente.
Nasce a Robe. Josef Valchar e Ladislav Petrek deixam de trabalhar para outras marcas e começam a criar e produzir os primeiros produtos da empresa. Sua grande experiência no setor os faz triunfar rapidamente.
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A Robe lança a família de um dos produtos que traria grande alegria à marca: a série Robin. A feira ProLight+Sound, celebrada em Frankfurt em 2009, testemunha uma prévia dos primeiros Robins com lâmpada de plasma. No mesmo ano, a série cresce com cinco novos modelos durante a feira inglesa Plasa.
LiteWare Satelite
Robin ParFect 100
Podendo ser controlado remotamente, permite movimentos de 360° de pan e 180° de tilt, permitindo focar qualquer direção. Uma peculiaridade permite aumentar bastante as suas aplicações e possibilidades de uso: possui um pedestal extensível em seu interior que pode elevar o alcance da luz entre 1,7 e 2,6 metros.
Esta é a versão estática do popular LEDBeam 100 com as suas principais características. Seu valor é bastante acessível. Inclui suporte para ser utilizado no piso ou suspenso. Possui diferentes opções com diferentes custos.
CycFX 4
Dando sequência ao caminho aberto pelo CycFX 8, esta versão oferece quatro LEDs multichip RGBW de 15 W controlados individualmente e linearmente dispostos em seus 500 mm de comprimento.
ROBE LIGHTING www.robe.cz Contato: NewArt (Brasil) Tel.: (11) 3904-5892 • 3906-0587
Novamente, outro lançamento marca um ponto importante na empresa. A LEDWash Series entra no mercado com grande êxito. Hoje já são 13 modelos diferentes para a linha.
No ano passado, também na ProLight+Sound, a Robe apresenta o Pointe, atualmente a estrela da marca e um dos produtos mais requisitados do mundo para criação de projetos de iluminação.
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Vigésimo aniversário da marca: a empresa prepara mais um grande lançamento para destacar suas duas décadas de vida.
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COMO É BOM VENDER
LUIZ CARLOS RIGO UHLIK
é um amante da música desde o dia da sua concepção, no ano de 1961. (uhlik@mandic.com.br)
Varejo: um dos assuntos mais extraordinários que existem! A RELAÇÃO DE COMPRA E VENDA VAI MUITO ALÉM DO SIMPLES OFERECIMENTO DE PRODUTOS E DE SEU CONSUMO, COMPREENDENDO UMA SÉRIE DE QUESTÕES QUE DEVEM SER LEVADAS EM CONSIDERAÇÃO PELOS PDVS
Loja Carneiro Music, no Shopping Mestre Álvaro, em Serra, ES
V
arejo nada mais é do que a atividade de venda de bens e serviços ao consumidor final. Simples e objetivo. Entretanto, a visão curta de muitas empresas do nosso ramo as impede de definir e balizar, adequadamente, a grandiosidade do varejo. Conclusão? Ainda estamos engatinhando no que se pode definir como varejo. Por trás desse conceito simples, há uma complexidade de regras e mecanismos que são estudados pelo
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marketing e que fazem a diferença entre o fracasso e o sucesso, entre o armazém de secos e molhados e as grandes lojas de departamentos. A grande maioria dos empresários está preocupada com a rotina da loja, com o pagamento de contas, com os pedidos e o estoque, com o fluxo de caixa, com a contratação do pessoal de vendas. Em síntese, está preocupada com o produto e o seu negócio, mas não está dando a devida atenção ao cliente. Digo cliente não especificamente
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para aquele que adquire um instrumento com certa regularidade; falo, também, daquele que sempre sonhou em ter um instrumento musical, tocar, cantar, encantar, e que ainda não adquiriu o seu bem. O varejo é coordenado pelos 4 Ps do marketing: produto, preço, praça, promoção. De uma forma mais sofisticada, podemos transformá-los em 10 Ps: ponto, público-alvo, produto, preço, promoção, aPresentação, propaganda, posicionamento, pessoas, planejamento.
Perguntas essenciais
Quando se fala em varejo e nas muitas técnicas disponíveis para encantar o cliente e fazê-lo consumir os nossos produtos (instrumentos musicais), algumas perguntas ficam evidentes: 1. O que é design gráfico e design de ambiente? 2. Como planejar a marca e o ambiente comercial? 3. Como desenvolver o conceito de uma marca e de uma loja? 4. O que significa ‘visibilidade da loja’? 5. Como identificar a loja pela fachada? 6. O que é aplicação externa da marca? 7. Você compreende a importância da vitrine? 8. Você tem uma entrada da loja que recepcione o cliente? 9. Você conhece os fatores que estimulam os sentidos dos clientes dentro da loja (imagens, sons, temperatura, fragrâncias, texturas) e que o fazem se sentir bem e consumir mais? 10. E com relação às cores dentro da loja? 11. Iluminação? 12. Que tal mapear a exposição dos produtos? 13. Determinar o melhor layout? 14. Aproveitar melhor as paredes? 15. Utilizar o teto como uma forma de influenciar o seu cliente? 16. Ter um piso como diferencial? 17. Você sabe o que significa identidade pela comunicação visual? 18. Enfim, quais são as tecnologias que influenciam o seu cliente?
A grande maioria dos empresários está preocupada com o produto e o seu negócio, mas não está dando a devida atenção ao cliente Então? Estamos ou não estamos engatinhando? Você imaginou que existissem tantos itens que influenciassem a decisão de compra de um cliente? Observe a maior parte das lojas de instrumentos musicais, das mais simples e humildes às mais sofisticadas, e vai perceber que a maioria das indagações expostas ao lado fica sem resposta. Não podemos nos esquecer de que grande parte dos produtos de sucesso, hoje, no varejo, não tem mais do que 15 anos de existência. E nós vendemos instrumentos musicais que, na sua grande maioria, tem séculos de existência. Precisamos ou não precisamos melhorar as nossas técnicas de varejo? n
GESTÃO: CRM
Quem tem medo do CRM? CONHEÇA A ESTRATÉGIA QUE ALAVANCA SUAS VENDAS, OTIMIZA O RELACIONAMENTO COM O CLIENTE, FAZ PÓS-VENDA, OPERACIONALIZA ESTRATÉGIAS DE MARKETING E O MELHOR: TUDO DE MANEIRA AUTOMÁTICA
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ocê já pensou em qualificar, contabilizar e ter um banco de dados completo sobre seus clientes e sobre sua forma de atuar com eles, incluindo poder oferecer-lhes escolhas personalizadas, antecipando desejos de compras e até mesmo respondendo anseios com relação a seus produtos e serviços? Parece complicado, mas não é. Existe uma estratégia que envolve tecnologia (com softwares), processos (com análise) e pessoas (com vendas e cultura organizacional) que já é bastante popular em outros segmentos, mas no de instrumentos musicais, áudio e iluminação ainda está longe de sê-lo. Estamos falando do CRM (Customer Relationship Management), que pode ser traduzido como Gestão de Relacionamento com o Cliente. “O CRM é uma estratégia de negócios que tem como abordagem principal o relacionamento com o cliente. Por meio dessa estratégia o importante não é apenas vender, mas
“Por meio dessa estratégia o importante não é apenas vender, mas sim vender sempre.”
sim vender sempre e tornar o cliente fiel à empresa”, explica Silvio César, CEO da Wiki consultoria, empresa especializada em CRM. Entre algumas das vantagens de se usar um CRM estão a atração do
O que o CRM permite a você saber
✓ Quais são os hábitos de consumo de grupos específicos? ✓ Quais clientes são ou poderão ser fiéis e lucrativos? ✓ Quais são as taxas de suas campanhas publicitárias? Onde você deve anunciar? ✓ Qual é a maneira mais eficiente de atingir seus consumidores? Quais mensagens? Quais canais? ✓ Quais partes do seu site seus clientes visitam?
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cliente de baixo custo, o aumento na percepção de valor no atendimento, redução nos custos de atendimento e vendas, retenção e fidelização do cliente e melhoria da reputação da empresa, gerando, assim, indicações boca a boca. “Em segmentos muito específicos como o musical, observamos que o público e os meios publicitários segmentados são sempre os mesmos, mas sair da mídia especializada é muito caro e não gera os resultados esperados. Então, uma estratégia de CRM marketing acoplada a uma mídia segmentada eficiente permite todos esses resultados”, explica César.
Encantamento e fidelização
É senso comum a obviedade de que a satisfação é o primeiro passo para se buscar a fidelização do cliente, mas “só é possível deixar um cliente satisfeito entregando-lhe um alto valor naquilo que ele procura. Por isso entender sua percepção de compra é tão importante; sabendo do perfi l do cliente, a empresa pode direcionar seus esforços para um determinado grupo ou, até mesmo, para um cliente individual, personalizando seus produtos/serviços, buscando seu encantamento e sua fidelização”, esclarece um artigo acadêmico da Universidade Federal de Santa Maria. É exatamente isso que o CRM faz por seu negócio. Uma estratégia CRM bem implantada congrega dados que tornam seus clientes únicos. Digamos que seria uma ‘rede social’ em que cada um de seus consumidores tem uma página e nela está todo o perfi l dele, preferências, comportamento de compra, desejos etc. E, de maneira automatizada, você monta um plano de satisfação personalizado para garantir junto a ele os seus objetivos fi nais: a venda e a fidelização. O CEO da Wiki Consultoria exemplifica: “Para uma empresa de varejo que precisa falar com todos os clientes que compraram hoje o produto X, sete dias depois para oferecer o produto Y, demoraria muitas horas para extrair as listas do sistema, montar os relacionamentos e em seguida ligar para cada uma delas, além de também necessitar de várias posições de atendimento e muito gasto com telefone. Já usando o CRM, os usuários não precisam fazer nada, basta vender, que com sete dias da venda 1, o sistema enviará um SMS ou e-mail com a promoção indicada em nome do vendedor que o atendeu anteriormente, criando proximidade e relacionamento, sendo tudo automatizado”.
Wiki Consultoria
A Wiki Consultoria atende a empresas de diferentes portes, desde aquelas que estão começando com três pessoas até grandes grupos empresariais, com mais de mil usuários. Entre seus clientes, a rede Drogaria Araujo, de Belo Horizonte, com mais de 120 lojas, e a Mitsubishi Motors, que está implantando o CRM em mais de 180 concessionárias, além da Caterpillar, Volvo e outras empresas. A Wiki já atua há mais de cinco anos e é especializada em CRM, com ferramentas, processos e treinamento voltados para gestão de relacionamento com clientes. Informações, produtos, cases e técnicas sobre CRM marketing podem ser acessados no site da empresa: www.wikiconsultoria.com.br
Quanto custa o CRM
“Se alguém lhe disser que CRM é caro, complicado e demorado, está mentindo”, disse o articulista Ronald Carvalho em texto para a View, revista do segmento ótico. Sim, é verdade, empresas de qualquer porte podem implantar o sistema. A Wiki Consultoria, por exemplo, utiliza dois tipos de ferramentas CRM: o ZohoCRM e o SugarCRM. O primeiro tem, inclusive, versão gratuita. “Ele provê a automação de processos desde empresas muito pequenas até grandes grupos. Suas versões vão de grátis até uma com pagamentos mensais, sem contrato, sem multas e sem perguntas. A fidelidade é conquistada com a eficiência em serviços. Já o Sugar é voltado para as grandes corporações que necessitam de processos mais complexos, desenvolvimentos específicos, customizações de interface, utilização de bancos de dados próprios etc.”, explica César. Portanto, preços e condições de implantação variam. O especialista, contudo, dá uma dica: a de se fazer algumas perguntas para identificar o possível retorno de investimento no projeto CRM, entre elas: Quantas pessoas trabalham na área de vendas e atendimento e quanto do tempo delas é usado para vendas mesmo ou para
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outras atividades (e-mails, planilhas, telefonemas, papéis, retrabalho, reuniões etc.)? Quantas vendas são feitas por dia, semana, mês e quantas horas são gastas em cada uma? Qual é o ticket médio de cada venda e qual a frequência de compra média por cliente? É com base nessas informações que se torna fácil identificar ganhos de produtividade, aumento de faturamento e eficácia de estratégias para aumento de lucratividade com a implantação de um projeto CRM. “Segundo o nosso histórico de projetos, em média, os projetos de CRM se pagam antes dos seis meses, com o aumento de receita ou ganho de produtividade”, ressalta César. O executivo é endossado por estudos que apontam para um aumento médio de produtividade de 25% e de eficiência em vendas em torno de 30% com a utilização do CRM. Já se perguntou se vale a pena? A tecnologia veio para ajudar, não para complicar. A sua adoção em processos gerenciais é inevitável, inclusive ao lidar com o ser humano. Com o CRM seus clientes humanizam-se ainda mais, possuindo gostos, preferências e desejos, e o melhor, você está apto a atendê-los em todos esses anseios e de forma automática, garantindo um lugar de destaque para a sua empresa no mercado. Afinal, quem tem medo do CRM? n
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EXPANSÃO
A Tagima não para ESTRATÉGIA ADOTADA PELA TAGIMA FORNECE BASES SEGURAS PARA CRESCER MESMO EM TEMPOS DE CONGELAMENTO DO MERCADO. AGORA A EMPRESA AMPLIA SUAS LINHAS, LANÇA SUA FAMÍLIA DE AMPLIFICADORES E APRESENTA A DISTRIBUIÇÃO EXCLUSIVA DA FISHMANN NO BRASIL
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ma das maiores marcas de instrumentos musicais no Brasil não dá passos incertos em busca de um futuro de crescimento constante. Desenvolvimento este, aliás, que ocorre desde 1996, quando Ney Nakamura comprou a marca e levou à empresa toda a sua experiência gerencial decorrida de anos trabalhando na indústria automobilística. Adicionar, há dez anos, Marco Vignoli em sua
equipe de vendas, assim como Márcio Zaganin pouco tempo depois — e já então respeitado luthier — trouxe diferentes atributos para levar os instrumentos e a marca a outros níveis competitivos no Brasil, tanto em termos comerciais como de qualidade. Assim, quando guitarras e violões alcançaram um espaço de destaque e de liderança no mercado, eis que surge a Nagano, marca de bateria da Marutec
Tagima Amplifiers
A Tagima Amplifiers inicia seu trabalho no mercado com sete modelos de combos: quatro para guitarras, chamados de Black Fox; e três para contrabaixo, a linha Uranio. Suas indicações variam desde para uso do estudante, com 20 W, até o amplificador de 100 W, para uso com guitarra. E de baixo, de 30 até 200 watts. Estão previstos diversos outros modelos até o fim do ano. Confira as características de dois modelos da linha.
Black Fox 100 (Guitarra)
✓ Alto-falante 12” ✓ 100 watts ✓ Saída de linha ✓ Footswitch ✓ Canal limpo equalização independente ✓ Canal drive equalização independente ✓ Reverb de mola
Uranio Bass 30 (Contrabaixo)
✓ Alto-falante 8” ✓ 30 watts ✓ Saída para fone de ouvido ✓ Entrada passiva ou ativa
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— empresa-mãe que congrega todas as marcas ligadas à Tagima —, que a cada dia está garantindo o seu lugar ao sol. Não se engane, nada é feito de maneira impulsiva. Tudo é meticulosamente estudado, medido, analisado, projetado e colocado em ação com foco em marketing e agressividade. Isso porque nem citamos a N.Zaganin (empresa de instrumentos custom em sociedade de Nakamura e Zaganin), a Custom Guitars (marca de acessórios da Marutec, com sociedade de Vignoli, Nakamura e Zaganin) e Tag Sound, de microfones e produtos eletrônicos. Agora a empresa dá outro passo e disponibiliza ao mercado a sua família de amplificadores, a Tagima Amplifiers. “Um diferencial é que não estamos entrando com um modelo, mas uma linha. Já de início, hoje, para pronta entrega, eu tenho sete modelos”, conta Vignoli. Nakamura também aponta outro importante diferencial: “O bacana é que os amplificadores da Tagima são feitos no Brasil, em São Paulo, no processo OEM”. Para eles, além dos benefícios óbvios de fornecimento do produto, a fabricação no Brasil possibilita melhor pós-venda e assistência técnica. “Tudo isso dá uma segurança tanto para o lojista quanto para o consumidor fi nal”, destaca Vignoli.
A posição é clara
Sobre posicionamento no mercado, ambos os executivos são claros: os amplificadores não competirão com os pro-
dutos mais baratos disponíveis. Nesse quesito, Nakamura foi enfático: “Não é o amplificador mais barato do mercado e não será, assim como a Nagano não foi a bateria mais barata do mercado — e nunca será. Para os amplificadores a ideia não é concorrer com produtos muito baratos — porque aí não se leva a uma construção de marca, somente à construção de preço”. Atrás da ideia de fazer um OEM no Brasil existe ainda uma ‘sacada’ de Ney Nakamura, que não descarta uma produção internacional, mas deixa clara a sua visão estratégica, de quem conhece a dinâmica de um mercado dependente de oscilações cambiais: “O que ocorre com as grandes marcas internacionais? Elas mantêm uma produção em seus países de origem e também produção internacional. Fabrica-se onde se têm melhores condições”.
CNC para instrumentos musicais
E a produção brasileira das marcas promete ser maior, inclusive, nos instrumentos de corda. Já estão sendo realizados os primeiros testes de fabricação com a CNC, sigla para Computer Numeric Control, algo como Controle Numérico Personalizado, máquina de usinagem de precisão que promete triplicar a produção — alguns falam em quadruplicação. Nela serão feitos os modelos signature e premium, mais os instrumentos Tagima Brasil, além de estarem sendo previstas novas criações e lançamentos, que pretendem dobrar o número de modelos. Além da CNC, mais 36 máquinas novas já estão montadas na fábrica, em São Bernardo do Campo, SP. “Estamos investindo muito na parte do Brasil. Importei o maquinário com o dólar a R$ 1,65; já pagamos. Paguei faz tempo. Então é ótimo trazer produto e maqui-
Apesar de todo o indicativo de ser um ano conturbado, com algumas turbulências, nós não iremos ficar esperando o que vai acontecer, iremos atrás do resultado
MUNDO DIGITAL nário. É o momento certo de trazer as duas coisas, dando importância para o nosso luthier, Marcio Zaganin, e para a fábrica. É uma identidade da Tagima que também vamos ter com os amplificadores”, conta o CEO da Tagima.
De volta à distribuição
Um das mais tradicionais marcas de captadores do mundo, a Fishmann agora será comandada e gerida no Brasil pela Marutec. O trabalho já foi iniciado e a empresa irá distribuir a linha completa dos produtos da marca, que também fabrica preamps, pedais e outros acessórios. “É um nicho de mercado, mas é um produto de excelente qualidade, mundialmente conhecido, e tem a ver com os produtos que vendemos. Acredito que possamos fazer um trabalho tranquilo”, diz Nakamura. Ao ser perguntado sobre a experiência de distribuição com a Bose, Vignoli explica: “Se há algo que podemos rever é saber que precisamos trabalhar no mercado em que somos bons, aquele que nós conhecemos”. Nakamura acrescenta: “A maturação de vendas para produtos da Bose é completamente diferente; o time é diferente”. E tempo é algo que a Fishmann dará. “Essa questão foi muito conversada com o pessoal da Fishmann. E as coisas precisam de tempo. O sucesso da Tagima está no tempo também. São 18 anos de trabalho”, destaca Ney. Além de a relação entre Marutec e Fishmann ser próxima (eram parceiros há muitos anos), ambas sabem que o produto é de nível superior e deve ser trabalhado assim, “não se refere a itens com os quais você entra no mercado e fica derramando o produto”, como disse o CEO da Tagima. Os executivos avisam que com a Fishmann os valores serão reajustados em relação aos que eram praticados
Ney Nakamura (CEO) e Marco Vignoli (gerente comercial)
Otimistas demais? Sim e não. O negócio da Marutec é fazer o mercado girar. É trilhar os próprios caminhos em vez de esperar circunstâncias que a carreguem. “Não é nada fácil. A gente sente a dificuldade do mercado, mas não tem jeito, tem de partir para a ação. É preciso desenvolver o setor, por isso no ano passado o ônibus rodou bastante; fizemos mais de 50 workshops só da Nagano. Se não trabalhar o mercado, você não tem frutos para colher”, afirma Ney. Marco acrescenta: “Acho que o que mais preocupa é a margem, e isso não tem de ser uma preocupação só da Marutec ou dos fornecedores, precisa ser do lojista também. De ter um negócio que realmente consiga trazer lucratividade”. Como disse um dos primeiros presidentes dos Estados Unidos, Thomas Jefferson (1743-1826): “Eu acredito demais na sorte. E tenho constatado que, quanto mais duro eu trabalho, mais sorte eu tenho”. n
A gente não tem artimanhas, rolinhos, não temos nada disso, somos comerciantes, fabricantes. Compramos, vendemos, recebemos
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no antigo distribuidor. “Eram preços completamente fora de mercado e da realidade. E não tinha impostos. Agora que a coisa será feita de maneira séria e correta, o mercado vai sentir uma diferença no preço. Mas é questão de tempo e o preço vai se adequando, porque as pessoas sabem que o produto é excelente”, explica Vignoli.
Índices: acima e avante
A Marutec tem crescido em torno de 10% ao ano. Eles traçam metas distintas para cada marca e a expectativa é de que a Nagano, por exemplo, aumente seus números em 20%. “Para amplificadores, a mesma coisa. Mas a ideia é crescer uns 200%, estamos saindo do zero. No caso da Tagima, é em torno de 10%”, conta Marco.
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TAGIMA Tel.: (11) 2915-8900 www.tagima.com.br
Nova linha de caixas para contra baixo da Bugera agora com a premiada tecnologia Turbosound.
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ESPECIAL: COPA DO MUNDO
Pra frente, Brasil!
E FALTAM POUCOS DIAS PARA UM DOS MAIORES EVENTOS ESPORTIVOS DA TERRA: A COPA DO MUNDO. SE VOCÊ AINDA NÃO MONTOU SEU ESTOQUE DE PRODUTOS COM APELO VISANDO A VENDAGEM DURANTE O EVENTO, AINDA DÁ TEMPO. A SEGUIR, CONFIRA A NOSSA SELEÇÃO PARA QUE VOCÊ NÃO PERCA A OPORTUNIDADE
Waldman
A Waldman possui cinco produtos oficiais da Seleção Brasileira, licenciados pela CBF. São eles: fones de ouvido Soft Gloves, Screamin’Buddy e Super Fan, violão de aço Acoustic Uniform e cavaquinho Uniform. Possuem design exclusivo com as cores e o símbolo do Brasil. Todos estão disponíveis em duas cores: azul e amarelo.
Fone Soft Gloves Waldman/CBF 1
Possui espumas macias e alças retráteis. Especialmente projetado para bloquear os ruídos ao redor e impedir a dispersão do som. Driver de 40 mm, extremamente sensível.
Fones Screamin’Buddy 2 e Super Fan 3
Possuem alto-falantes potentes que, aliados a um design intra-auricular, permitem excelente vedação, tornando-os capazes de oferecer som de qualidade sem interferência de ruídos externos. Suas espumas se ajustam perfeitamente ao ouvido para proporcionar o máximo de conforto.
Linha Acoustic Uniform violão de aço/CBF 4
Corpo e escala em plywood, braço e cavalete em birch. Seu braço possui encordoamento de aço que se adapta perfeitamente às mãos. Tarraxas cromadas e pino para correia. Instrumento acústico 38”.
Cavaquinho Uniform da Waldman/CBF 5
Instrumento de brilhante sonoridade e de bom custo-benefício para que os músicos iniciantes desenvolvam suas habilidades e técnicas de samba, pagode e diversos outros gêneros. Fabricado com plywood selecionado, reproduz os melhores sons e tem ótimo timbre. Contato: (11) 2199-2999 • www.waldman-music.com
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Liverpool
Além das tradicionais baquetas e vassourinhas com as cores do Brasil, a Liverpool amplia o portfólio e apresenta agogôs e ganzás.
Agogô duplo pequeno 1
Instrumento musical idiofônico com duas campânulas — a maior com 14,5 cm e a menor com 13,5 cm — em aço e ligadas entre si pelos vértices com acabamento na cor verde. Acompanha baqueta em madeira. Disponível nas cores verde e também amarela.
Baqueta Série Copa do Mundo 2
Confeccionadas em madeira marfim nos modelos 5A e 7A com ponta de madeira nas cores do Brasil, o cabo na cor verde, o corpo na cor amarela e a gravação em azul.
Ganzás 3
Indicados para ritmos como samba, pop, rock, reggae, MPB. Sonoridade sensivelmente mais abafada. São três tamanhos: GBR 090, 38 mm x 90 mm; GBR 160, 38 mm x 160 mm; e GBR200, 50 mm x 200 mm.
Espaguetes 4
Baqueta para tamborim tipo espaguete produzida em polipropileno. Pretende oferecer muita projeção e boa definição nos toques. São dois modelos: ES 80, espaguete dupla, e ES 81, espaguete tripla. Comprimento de 375 mm para os dois modelos. Contato: (47) 2107-3253 • www.baquetasliverpool.com.br
RMV
A fabricante brasileira lançou duas séries especiais para o evento, com três modelos de pandeiro e três de tamborins estilizados com a bandeira do Brasil. A RMV usou uma nova tecnologia para impressão.
Pandeiro - PPA 0214 1
Pandeiro de 10” com corpo ABS e pele Brasil.
Pandeiro - PPA 0310 2
Pandeiro de 10” com corpo de madeira revestido interna e externamente com fórmica branca e pele Copa.
Pandeiro - Light - PPA 0182
Pandeiro de 10” com corpo de madeira revestido interna e externamente com fórmica branca e pele Brasil.
Tamborim - PTA 0070 3
Tamborim 6”, em aço inox, com nove afinadores e pele Brasil.
Tamborim PTA 1180 4
Tamborim 6”, em aço inox, com nove afinadores e pele Copa.
Tamborim PTA 1155 5
Tamborim 6”, em ABS e pele Brasil.
Contato: (11) 2404-8544 • www.rmv.com.br
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ESPECIAL: COPA DO MUNDO
Luen
Já há quase um ano, a fabricante brasileira de produtos de percussão disponibilizou 27 modelos de pandeiros com motivos inspirados na fauna, flora e pontos turísticos do Brasil. A empresa ainda ampliou sua área de atuação e já vende os produtos para lojas de presentes e suvenires. Entre os 27 modelos, três são os campeões de venda: o do Cristo Redentor, o da bola de futebol e o do azul e verde com o nome do País. Destaque também para o pandeiro licenciado do Pelé, que leva a assinatura do Rei do futebol.
Pandeiros do Brasil
Todos os 27 modelos são de 10”, fabricados em ABS e com pele dupla.
Contato: (11) 4448-1160 • www.luen.com.br
Gope
A cinquentenária fabricante de percussão Gope já está comercializando sua linha exclusiva de instrumentos de percussão com as cores da bandeira do Brasil.
Kit Copa
O set personalizado vem com os instrumentos mais populares na percussão: surdo, rebolo, repinique, pandeiro com pele holográfica, tamborim, agogô, entre muitos outros, além de acessórios como talabarte e baquetas. Contato: (11) 4661-7000 www.gope.net
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Izzo Musical
A Izzo é a única empresa do setor que tem o instrumento oficial da Copa do Mundo 2014, a caxirola. O produto foi anunciado como instrumento oficial dos jogos esportivos em 2011, com direito à cerimônia e à certificação pelo Ministério do Esporte, juntamente com outros 96 projetos que pretendem promover a cultura e os costumes do Brasil neste ano.
Caxirola
Inspirada no tradicional caxixi, a caxirola é um instrumento percussivo criado pelo músico Carlinhos Brown. Fabricada em polímero ecofriendly, produz um som de chocalho de volume médio, podendo ser utilizado dentro e fora dos estádios.
Phoenix
Contato: (11) 3797-0100 www.izzomusical.com.br
A marca brasileira disponibilizou ao mercado três produtos com apelo de venda durante o maior evento mundial de futebol: um maracá e dois modelos de pandeiro, incluindo um profissional, de madeira.
Maracá 1
Fabricado em plástico, o produto pesa 175 g e tem altura de 24 cm, com largura e comprimento de 7 cm.
Pandeiros 2
São cinco modelos disponíveis, em madeira e em acrílico – o primeiro com opções de 10”, 11” e 12“, e o segundo com tamanhos de 10” e 12”. Os de acrílico possuem garras simples, enquanto o de madeira, para uso profissional, tem como diferencial suas garras duplas. A pele é holográfica com a bandeira do Brasil para todos os modelos. Contato: (11) Tel: 3340-8888 www.phoenixinstrumentos.com.br
Leticce
Com processo de fabricação baseado nos modelos europeus, a Leticce faz acordeões há dez anos utilizando somente componentes italianos. Inspirada no evento futebolístico, a empresa disponibiliza o modelo Mega 6ª L.
Mega 6ª L
Em 4ª de voz com duplo cassoto, este modelo possui 13 registros e 120 baixos. Com design que pretende expressar sofisticação e elegância, oferece os melhores recursos e conta com as melhores vozes italianas fabricadas à mão, segundo a marca. Exemplar comemorativo, com a bandeira estampada no fole.
Contato: (83) 3335-5114 • www.leticce.com.br *Atenção, nem todos os produtos com foco para a venda durante a Copa do Mundo estão participando porque, apesar dos esforços da equipe M&M as empresas não enviaram em tempo hábil até o fechamento da edição.
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MARKETING E NEGÓCIOS
ALESSANDRO SAADE
Baterista, administrador de empresas, pós-graduado em Marketing pela ESPM, mestre em Comunicação e Mercados pela Cásper Líbero e especialista em Empreendedorismo pela Babson School. Professor no Master de Empreendedorismo e Novos Negócios da BSP, é autor e colaborador em diversos livros. Site: www.empreendedorescompulsivos.com.br
Você sabe a hora de parar? POR QUE ALGUNS EMPREENDEDORES CONTINUAM INSISTINDO E PERDENDO DINHEIRO COM ALGUMAS IDEIAS?
É
curioso como muitos empreendedores simplesmente ficam inebriados com suas criações! O fato é que ideias maravilhosas, mesmo em mercados promissores, nem sempre dão certo. E o mais curioso é que é algo recorrente, independentemente da época ou do país. Aquela sacada para ganhar dinheiro com a Copa do Mundo de Futebol, a grande ideia para aumentar as vendas durante aquele grande festival de música, ou mesmo a nova modalidade de venda ou de atendimento que você criou para se diferenciar da concorrência. Mudança, inovação, coragem sem-
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pre estiveram presentes no DNA do empreendedor, do empresário arrojado. O risco é que o excesso de coragem, de arroubo, de confiança, o torne míope e prejudique a correta avaliação do resultado da estratégia recém-implementada. Tão importante quanto saber criar e ter a coragem de tentar é saber perceber que é hora de mudar de rumo, ajustar a estratégia ou até desistir e parar. Mesmo tendo muita certeza de que vai dar certo! É aquele momento em que o empresário fica se perguntando: “E se eu tentasse só por mais três meses? E se logo depois que eu parar, alguém começar e der certo? E se eu investir só mais um pouquinho?”...
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O valor da obstinação
Pois este pouquinho pode lhe obrigar a vender o carro para pagar as contas da sua teimosia. Pode custar um ano de lucro. Pode até mesmo lhe tomar a casa onde mora! Assustador? Pois a realidade é exatamente esta. Ainda mais quando estamos falando de empresas de médio e de pequeno porte. Não pense que estou aqui para desmotivá-lo ou desestimulá-lo quanto à criação e à mudança. Ao contrário! Acredito fortemente: a mudança é o que mantém as empresas vivas, o mercado aquecido e os clientes e empresários felizes.
Entretanto, a velocidade só tem utilidade na direção certa. Correr na direção contrária só o afastará mais e mais do seu objetivo. E pior do que gastar tempo e dinheiro é gastá-los sem nenhum retorno para a empresa. Ou pior, gastá-los e piorar o resultado! A relação com o cliente se constrói em longo prazo, mas o resultado da nova ideia vem rápido. Ou não vem! A máxima para novos negócios também vale para novas ideias e estratégias: modelagem é o segredo. Simule a ope-
A mudança é o que mantém as empresas vivas, o mercado aquecido e os clientes e empresários felizes
ração em pequena escala e teste se dá certo. Entenda e corrija rapidamente os erros, eles servem para fortalecer o seu negócio. E só então aumente a operação, e seja agressivo nessa fase. Portanto, ajuste a sensibilidade do seu radar, seja mais crítico antes de co-
Prêmio
locar uma ideia no ar, tenha controle, acompanhe todo o processo e tenha a coragem de mudar ou mesmo parar a operação se entender que os esforços não estão trazendo resultados. Você está esperando o quê? Vamos mudar! n
A Academia da Estratégia & Co., empresa especializada em coaching, da qual Alessandro Saade é o diretor de conteúdo, recentemente foi eleita por revista especializada uma das maiores empresas da América Latina no fornecimento de informações sobre serviços de Treinamento e Desenvolvimento. A Música & Mercado parabeniza o colunista, que há anos também fornece conteúdo útil e inteligente para os profissionais que atuam nos segmentos de instrumentos musicais, áudio e iluminação. (Redação)
MERCADO
Octagon está de volta! GRUPO MULTIALLOY, DA ORION CYMBALS, COMPRA TODOS OS DIREITOS DA MARCA DE PRATOS E PRETENDE REINSERIR SEUS PRODUTOS A PARTIR DE JUNHO POR TODO O TERRITÓRIO NACIONAL
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ara quem sentia saudade, uma novidade arrebatadora: a Octagon está de volta. O responsável por trazer os produtos da marca para o mercado é o grupo Multialloy, detentor da Orion Cymbals. À primeira vista pode parecer estranho, mas a estratégia é válida, pois, por mais que tenham competido no passado, nesta nova etapa as empresas pretendem satisfazer públicos diferentes, mesmo que em algumas linhas possam rivalizar: “Elas podem concorrer em algumas linhas específicas, que já estão no teto do market share pela líder de mercado. Já a Octagon Cymbals pode conquistar o espaço de outros players. Em outras linhas elas não concorrem entre si, elas se complementam, pois têm características bem diferentes”, explica o gerente comercial da marca, Davi Siqueira. Alguns produtos da marca já estão sendo distribuídos em alguns estados (PR, SC, MT e MS), e a partir de junho estarão disponíveis para todo o mercado brasileiro. Todos os detalhes você confere a seguir, na entrevista exclusiva com Davi, e também com o gerente de marketing da marca, Adriano
Santos, coordenadores fundamentais — ao lado de outros membros da equipe do Grupo Multialloy — da reinserção da marca no mercado. Por que comprar a marca da Octagon? Adriano Santos: A aquisição da marca Octagon Cymbals foi decidida por uma questão estratégica. Detectamos a existência de uma demanda latente no mercado e sem dúvida queríamos essa fatia. A marca já tem força, prestígio e tradição, não poderíamos deixá-la ser executada por outro grupo. Quais são os direitos de uso da Octagon pela Multialloy? A.S.: Adquirimos os direitos totais da marca Octagon Cymbals e das linhas que, como apontadas por nossos estudos, são primordiais para o crescimento do grupo Multialloy no segmento de instrumentos musicais. Essas linhas serão lançadas gradativamente.
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Quais serão os passos para a reinserção da marca no mercado? Davi Siqueira: Os passos foram iniciados em outubro de 2013, quando realizamos pesquisas exploratórias, observatórias e qualitativas. Após detectarmos o potencial da marca, desenvolvemos dois projetos piloto com estratégias comerciais diferentes e em regiões específicas, a fim de verificar a aceitação dos produtos, a repetibilidade fabril, a aceitação do target intermediário (lojistas) e do público final. Ao final do projeto piloto fizemos um alinhamento de todos os possíveis problemas, adaptações e variáveis que até então não tinham sido identificados. Com isso tomamos uma base para fazer um lançamento nacional. Qual será o portfólio da Octagon? D.S.: Nossa projeção é que esse portfólio ganhe massa com o passar do tempo até que possamos chegar aos 60 SKU’s. Neste projeto piloto lançamos a Tasmann e a OC2000
e vamos inserir até junho mais duas linhas: F Signature e Groove. Essas quatro linhas complementam uma concorrência genérica saudável e traz pontos específicos para algumas carências.
A marca tem o seu público fiel, que não migrou para as principais marcas concorrentes, e é nele que estamos de olho
Qual será o principal conceito da marca? A.S.: A marca Octagon já possui um conceito e o público final a entende como uma marca tradicional brasileira, mais artesã, sem a conotação de produtos em série. É esse espaço que nos interessa, a marca tem o seu público fiel, que não migrou para as principais marcas concorrentes, e é nele que estamos de olho. Não a enxergamos como uma marca que vai explorar altas tecnologias ou até a inserção de produtos em ligas B20, o que acontece na outra marca do grupo, e sim continuar com o seu espaço tradicional e artesão. Precisamos criar alternativas para o consumidor, e que essas alternativas venham do Grupo Multialloy. E qual é a definição para a política de preços? D.S.: A política de preços é um fator importantíssimo para a companhia. A marca já tem um posicionamento de preço e ele será mantido. Fora isso, terá uma
escala menor de fabricação, trazendo como parâmetro a líder de mercado. Com essas variáveis, temos as estratégias de volume, valor e linhas. Assim conseguirá ter um preço competitivo e, mirando no médio prazo, chegar à vice-liderança em market share. Qual será a ligação da Octagon com a Orion Cymbals? A.S.: A ligação será apenas por se tratar do mesmo grupo, as estratégias e formatos são totalmente diferentes. O Grupo Multialloy já trabalha em vários segmentos dessa forma. Alguns departamentos são do grupo e não de uma marca específica, sempre com a visão 360°. Qual é a principal característica desses produtos? A.S.: As duas linhas básicas de latão (Tasmann) e bronze (OC2000) têm como principal características sua versatilidade e custo-benefício. Já a linha F Signature
apresenta pratos versáteis com ótima definição e os harmônicos bem equilibrados. A Groove tem um som mais explosivo e agudo, trazendo uma vertente mais roqueira.
Qual será o público da Octagon? A.S.: O público-alvo desta marca está entre homens e mulheres de 14 a 40 anos, das classes B1/B2/C1/ C2 que estejam ou queiram iniciar sua entrada no universo musical. Este público está cada vez mais exigente, mais antenado nas novidades, tem muito mais acesso às informações, e espera que as marcas estejam junto dele. Anseia se identificar com os valores das marcas, que elas estejam e representem o que ele é para a sociedade. E nós vamos deixar isso muito claro com a Octagon Cymbals, por ser uma marca tão tradicional e brasileira.
Qual será a estrutura logística e organizacional para administrar a marca? D.S: Esta marca será gerida como um todo pelos líderes do grupo Multialloy, ramificando para pessoas específicas em contato com target. Em termos fabris, temos duas unidades na companhia, em que cada marca tem sua administração. Qual é a meta para a marca, no geral e para este ano de 2014? A.S.: O objetivo é que marca volte a ser procurada pelo consumidor, visto que ela está há dois anos fora do mercado. Então, a nossa projeção é que em 12 meses ela já esteja atingindo 1,8% de market share, com uma estratégia de praça bem específica e direcionada para regiões onde a marca tem melhor aceitação. n OCTAGON CYMBALS
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Anakonda Kan 200, da K-Array
ESTA É A PRIMEIRA CAIXA DE SOM FLEXÍVEL DO MUNDO, INCLUSIVE PREMIADÍSSIMA NO QUESITO INOVAÇÃO E DESIGN EM DIVERSOS PAÍSES
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Anaconda é uma inovação da italiana K-Array, já famosa por prezar o design e ser vanguardista na criação de produtos. Com 2 metros de comprimento, a Anakonda é totalmente flexível e foi projetada para atender a necessidades acústicas e estéticas diferenciadas, como um local onde uma caixa de som tradicional jamais pudesse ser utilizada. A versatilidade do produto está aliada ao peso de 1,4 kg e 150 W de potência, SPL de 96 dB contínuos e 102 dB de pico, com cobertura horizontal de 160° e vertical de 10°; tudo em poucos centímetros de largura. O produto já ganhou dezenas de prêmios pelo mundo e desde 2013 está disponível no País por intermédio da Gobos do Brasil, distribuidora exclusiva da K-Array. n
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PRODUTOS
SELMER
Saxofone AS42
O produto marca a primeira colaboração de Henri Selmer Paris com a Selmer EUA em um saxofone profissional. O Selmer AS42 foi fabricado com uma construção com nervuras, sapatilhas Pisoni em couro com ressonadores de metal, molas de aço temperado (blue steel) e gravura à mão. Conta também com todel e boquilha Henri Selmer Paris, fabricados na França.
STUDIO R
Sistema line array SR212-p
O sistema foi desenvolvido para suprir demandas colossais de sonorização em termos de área e público, mas de forma versátil e simples de montar e transportar. Leve e compacto, possui ótima relação entre preço e desempenho — para amplificar um total de 16 elementos SR212-P bastam três amplificadores Série X da Studio R ligados ao processador dedicado SR212-P. Contato: (11) 5015-9600 • www.studior.com.br
PR
Moving PR XR 200 Beam Este moving head de 189 w, de alta performance, é a junção da mais alta tecnologia do mundo da iluminação com a poderosa lâmpada Phillips MSD Platinum 5R (8.000 k), segundo a empresa. Produz um feixe de luz superconcentrado com potência de 67.765 lux a 20 metros. Pequeno, leve e fácil de transportar. É ideal para shows ao vivo, eventos televisivos, performances e concertos.
Contrabaixo jazz bass GBJB
Apostando em instrumentos de qualidade com valor acessível, a Cort traz o jazz bass GBJB. Entre seus diferenciais, escalas em rosewood para um timbre muito mais grave. Fabricado em agathis para o corpo e maple para o braço, o instrumento é parafusado. Ponte EB16 (4) e captação: EB1B (braço) + EB1B (ponte). Disponível em duas cores, Black e Sunburst.
JBL
Alto-falantes VTX F Series
DI GIORGIO
Violão eletroacústico Havana Black
Este é um violão eletroacústico, destro, com cordas de náilon, em formato slim cutaway. É preto com escudo. Possui escala em pau-ferro com 19 trastes em alpaca. Tensor bilateral com chave Allen para ajustes. Equalizador ativo de três bandas (já acompanha a bateria 9 V). Com soft bag. Contato: (11) 4443-1600 www.digiorgio.com.br
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CORT
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Esta linha premium de alto-falantes de duas vias multiuso foi projetada para somar ao desempenho dos VTX Series line arrays da JBL. A F Series inclui três modelos: os alto-falantes full-range F12 e F15, e o subwoofer F18S. Os alto-falantes F12 e F15 apresentam o diafragma de duplo driver JBL D2. Todos os modelos da F Series também apresentam a tecnologia de transdutores leves e de alta potência JBL Differential Drive. Contato: (51) 3479-4067 www.harmandobrasil.com.br
PHOENIX
Violão Folk J. White AH-106BKM-4
YAMAHA
Pianos de cauda CX Series
Sucessora da linha CFX, a CX Series traz melhorias e inovações. O back frame dos pianos, por exemplo, tem espessura cerca de 20% superior à dos similares no mercado, resultando em um apoio significativamente melhor no toque dos timbres mais potentes. São seis modelos: C7X (foto), C6X, C5X, C3X, C2X e C1X, em quatro opções de cores: mahogany, ébano, branco e nogueira americana.
Construído com madeiras nobres e com design inovador, o J.White é uma violão anatômico que proporciona melhor acomodação do seu braço com o instrumento. Vem equipado com o EQ da marca B.Band o T65, e os pickup B-Band R série UST (Under Saddle Transducer) rastilho, e B-Band Acoustic Soundboard Transducer (AST 1470) no tampo. Contato (11) 3340-8888 phoenixinstrumentos.com.br
Contato: (11) 3704-1377 • www.yamaha.com.br D’ADDARIO
Cordas para guitarra NYXL
Após dois anos de pesquisas, a D’Addario apresenta as NYXL, divulgadas como as cordas mais fortes de todos os tempos, com 6% a mais de permeabilidade magnética. Elas são 30% mais fortes do que qualquer uma das antecessoras da marca, podem ser afinadas rapidamente e mantêm a afinação por mais tempo. Disponíveis em dois modelos: 09/42 e 10/46. Contato: (11) 3158-3105 • www.musical-express.com.br
PRODUTOS TORELLI
Estante para tablet HET80
A fabricante nacional apresenta sua estante para tablet com suporte para pedestal. Suporte em metal com pintura eletro estática, pretende oferecer segurança e comodidade ao músico que utiliza o seu tablet em estudos e apresentações. Não acompanha pedestal.
KARSECT
Kit microfones para bateria K-7C
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O kit vem com sete microfones, desenhados no padrão 3/8 ou 5/8 para todos os tipos de suporte de microfones e também com conector XLR. São quatro microfones para tom/caixa (dinâmico), um para bumbo (dinâmico) e dois para pratos (condensador). Acompanha ainda quatro clamps, dois windshields e dois cachimbos. Com case.
EAGLE
Violão folk EMD 660
Construído com o tampo maciço em red cedar, lateral, fundo e braço em mogno, e escala em rosewood. Possui um design mais clean, com as marcações em bolinha na lateral da escala, e acabamento acetinado. É equipado com o sistema de captação ProMix (desenvolvido pela própria Eagle) com microfone interno e piezo, proporcionando maior variedade de timbres.
Contato: (18) 3941-2022 www.sonotec.com.br
GIANNINI
Violão GSF-1R CEQ
A Giannini apresenta o novo seu violão minijumbo cutaway eletroacústico aço. Possui tampo, faixas e fundo em linden, com filete marfim na faixa, Braço em nato com tensor. O equalizador é o Giannini G3T (três bandas, com tuner) com os controles de Volume, Bass, Middle, Treble com chave Phase e Tuner. A saída é P10. O violão possui acabamento brilhante e a cor é Dark Blue Burst (DBB). Contato: (11) 3065-1555 www.giannini.com.br
NOLAN
Guitarra NST-HH-BK
Este modelo Nolan by Clarck possui braço em maple canadense e corpo em alder. Tarraxas blindadas tipo die-cast. Destaque para o escudo três camadas em preto perolado. A captação é H-S-H e a ponte é em estilo vintage. Instrumento parafusado. As cordas são D’Addario. Contato: (11) 2268-4622 www.k2music.com.br
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Cases linha Trip
A linha Trip é fabricada em rip stop super-resistente e impermeável, com EVA de alta densidade (30 mm). Tem fundo emborrachado, safe look — proteção anti-impacto com suspensão para o headstock. Diversos compartimentos, inclusive ocultos. Alças alongadas com sistema canguru e clipe mosquetão. Disponível para modelos Strato, Tele, Les Paul; violões folk, jumbo, clássico e flat; e baixos jazz bass, PB e ativo 4 e 5 C.
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AS EMPRESAS LISTADAS ABAIXO SÃO OS ANUNCIANTES DESTA EDIÇÃO. USE ESTES CONTATOS PARA OBTER INFORMAÇÕES SOBRE COMPRAS E PRODUTOS. MENCIONE MÚSICA & MERCADO COMO REFERÊNCIA.
Instrumentos
Arwel ............................................................................ 11 3326-3809 arwel.com.br • 96 Di Giorgio .............................................................11 2592-1169 digiorgio.com.br • 61 Eagle ..................................................................................... 11 2931-9130 eagle.com.br Equipo ................................................................11 2199-2999 equipo.com.br • 16,33 Giannini ........................................................... 11 3065-1555 giannini.com.br • 24,37 Izzo Musical .................................................. 11 3797-0100 izzomusical.com.br • 21 K2 Music ...................................................... 11 2268-4622 k2music.com.br • 68,69 Musical Roriz .............................................62 3095-2737 musicalroriz.com.br • 14 Novitá Music .............................................. 11 2614-8349 novitamusic.com.br • 57 Phoenix .................. 11 3340-8888 phoenixinstrumentosmusicais.com.br • 5 Rozini ............................................................................... 11 3931-3648 rozini.com.br • 8 Royal ..............................................................11 5535-2003 royalmusic.com.br • 100 Stagg ........................................................................ 41 3209-5505 portone.com.br • 6 Sonotec ..................................................................18 3941-2022 sonotec.com.br • 11 Tagima ...................................................................... 11 2915-8900 tagima.com.br • 15 Torelli Musical ........................................ 11 2408-2027 torellimusical.com.br • 95 Washburn ..........................................................11 3527-6900 proshows.com.br • 17 Yamaha ................................................................ 11 3704-1377 yamaha.com. br • 99
Amplificadores / Áudio Profissional
ASK........................................................................................ 24 2251-7050 ask.ind.br • 12 D’Addario.............................................. 11 3158-3105 musical-express.com.br • 3 Gator Cases .................................................... 11 3527-6900 proshows.com.br • 89 Gibraltar .................................................11 3158-3105 musical-express.com.br • 7 Ibox ..................................................................................... 14 3366-3655 ibox.ind.br • 97 Juno .................................................................. 11 3797-0100 izzomusical.com.br • 91 NIG ......................................................................... 11 4441-8366 nigmusic.com.br • 47 On Stage Stands ............................ 11 3158-3105 musical-express.com.br • 51 Planet Waves ......................................11 3158-3105 musical-express.com.br • 9 Santo Ângelo ........................................... 11 2423-2400 santoangelo.com.br • 77 Solid Sound.................................................. 41 3596-2521 solidsound.com.br • 63 Tecniforte ......................................................... 11 2748-5433 tecniforte.com.br • 29 Tiaflex ......................................................................... 11 2966-9095 tiaflex.com.br • 94
Bateria e Percussão
Evans ...................................................11 3158-3105 musical-express.com.br • 45 FSA Cajons ..................................................... 18 3301-9053 fsacajons.com.br • 20 Fuhrmann ............................................................. 3653-7020 fuhrmann.com.br • 73 Istanbul ................................................................. 2476-1072 codamusic.com.br • 94 Latin Percussion ............................ 11 3158-3105 musical-express.com.br • 41 Luen ..........................................................................11 4448-7171 luen.com.br • 49,85 Octagon .................................................... 11 3871-6277 orioncymbals.com.br • 31 Pro Mark .............................................11 3158-3105 musical-express.com.br • 43 RMV.................................................................................. 11 2404-8544 rmv.com.br • 27 Sabian ............................................................................. 11 2199-2999 sabian.com • 28
Outros
Vip Soft ......................................................................11 3393-7100 vipsoft.com.br • 32
Feiras / Eventos
AES Brasil .......................................................... 11 2226-3109 aesbrasil.com.br • 20 Music China ......................+54 11 4514 1400 18 musikmesse-china.com • 18 Palm Expo ................................................+82 138 1063 2581 palmexpo.com • 22
smMAX
Behringer ......................................................... 11 3527-6900 proshows.com.br • 25 Bugera ............................................................... 11 3527-6900 proshows.com.br • 79 Datrel ........................................................................... 14 3471-3598 datrel.com.br • 96 Eco Som Brasil ...................................... 54 3342-1755 ecosombrasil.com.br • 95 Frahm ....................................................................... 47 3531-8800 frahm.com.br • 23 Kadosh .........................................................21 3657-3005 kadoshmusic.com.br • 4 JTS ...................................................................................... +4 2493 8803 jts.com.tw • 30 Lexsen ............................................................... 11 3527-6900 proshows.com.br • 93 Martín Rush........................................51 3479-4000 harmandobrasil.com.br • 19 Martin Áudio ..............................................+1 519 747 5853 martinaudio.com • 26 Meteoro.............................. 11 2443-0088 amplificadoresmeteoro.com.br • 35 Power Click ......................................................21 2722-7908 powerclick.com.br • 2 Randall ........................................................... 13 3219 7766 randallamps.com.br • 13
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CINCO PERGUNTAS
18ª edição da AES Expo 2014 CONVERSAMOS COM O PRESIDENTE DA AES BRASIL PARA CONHECER AS PRINCIPAIS NOVIDADES DA FEIRA E CONVENÇÃO EM 2014
E
ste ano a feira promete surpreender. E um dos principais fatores para isso é a adição da Lighting Week, resultado da parceria com a Associação Brasileira de Iluminação Profissional, Abrip, que levará cerca de 50 marcas do setor ao pavilhão amarelo do Expo Center Norte. Mas não só. Armando Baldassara, atual presidente da entidade, antecipou que a área externa, com a demonstração de grandes equipamentos de áudio, está de volta. Além disso, várias outras novidades estão previstas, também na parte da convenção. Armando Baldassara, ou Tuka — como é conhecido pelo mercado onde atua há mais 30 anos — é o fundador da Tukasom, uma das maiores empresas de locação de sistemas de áudio do País, hoje já desdobrada em mais três unidades de negócios independentes. A edição do ano passado da feira foi a grande prova de Tuka, que havia assumido a presidência da AES no início de 2013. Saiu dela ileso e com louros, já que a feira cresceu 10%, número que ele pretende manter nesta AES Expo, como conta a seguir. A feira sob seu mandato teve grande sucesso, mesmo com a economia mais recessiva. Ao que o sr. atribui os números positivos? Crê que os jogos mundiais que ocorrerão no Brasil influenciam diretamente ou outras circunstâncias também contribuem? Entendo que a AES vem crescendo com consistência nos últimos anos e no período em que estou à frente da sociedade ela somente acompanhou essa tendência. Talvez os grandes eventos que estão por vir tenham influenciado de certa forma, mas não acredito que sejam o fator preponderante de crescimento e desenvolvimento. A vocação didática da AES, por meio de palestras e workshops, a meu ver, é o principal atrativo de nosso evento, e como a exposição caminha em conjunto, também se torna um dos fatores primordiais de nosso crescimento. A AES, hoje, já não pode mais ser vista somente como uma convenção, mas sim como uma grande feira de negócios. Qual é a principal novidade para a AES Brasil 2014? A volta das demonstrações ao ar livre de sistemas de áudio, sempre muito procuradas pelo nosso público. Teremos também um curso ministrado pelo grupo Harman, com a presença de vários ícones do áudio; a volta do seminário da SynAudCon; a presença do presidente mundial da AES; e a nossa nova parceria com a Abrip, que, certamente, estará agregando muito valor à nossa exposição.
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Armando Baldassara preside a associação desde 2003
Teremos ainda um aplicativo para dispositivos móveis que já está disponível e pode ser baixado. Com relação aos expositores, que análise o sr. faz dos números? São satisfatórios? Sim, os números são expressivos, com crescimento de espaço e público — em média de 10% — e certamente atendem à expectativa do nosso expositor, que, em sua maioria maciça, encontra mais do que volume de público: qualidade nos profissionais e nos formadores de opinião que frequentam o nosso evento. Há alguma grande nova tecnologia anunciada para esta edição? As fábricas e seus representantes não trazem com muita antecedência os seus lançamentos, fazendo-o somente na feira. As novas tecnologias estão incorporadas nos produtos que estão sendo lançados e demonstrados. Novos consoles de mixagem, caixas acústicas com componentes extremamente modernos, dotados de tecnologia de ponta, protocolos de comunicação fantásticos, entre diversas outras técnicas. Tenho certeza de que nesse quesito nossa exposição irá surpreender. Que análise o sr. faz sobre seu mandato? A gestão não é somente minha porque, principalmente, dei continuidade àquela que Joel Brito, Aldo Linhares, José Ancelmo Paulista, José Carlos Ginner e tantos outros vieram realizando com tamanha competência todos esses anos. n
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AES BRASIL EXPO 2014 Quando: De 13 a 15 de maio Pav. Amarelo Expo Center Norte, SP, SP Site: www.aesbrasilexpo.com.br